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39 # comportamento música cultura internet carreira cinema moda agito PORTO ALEGRE, SEXTA-FEIRA, 13 de abril de 2012 Já pensou em chegar à aula e ser convidado a dar uma banda no cemitério? Pois ficar íntimo de vidas já acabadas e de suas histórias foi o objetivo proposto aos estudantes do segundo semestre de Jornalismo da ESPM, que é vizi- nha do maior complexo de cemitérios de Porto Alegre (lo- calizado nas imediações da avenida Oscar Pereira). Os nove futuros jornalistas tinham como missão in- verter a ordem dos fatos: falar da vida, partindo da mor- te. Motivados pela professora da disciplina Oficina de Redação – Impresso, Patrícia Specht, a gurizada encarou esse projeto sem medo algum, pelo contrário, teve toda a motivação e a curiosidade que um verdadeiro jornalista precisa. “A decisão foi conjunta e empolgou o grupo. Eles queriam fazer algo que envolvesse os cemitérios vizinhos da faculdade”, conta Patrícia. Além disso, para a professo- ra, o trabalho envolveu os alunos em muitos aspectos que ultrapassavam as exigências de um bom texto, por exem- plo, “foi um baita exercício de investigação e de humildade: os estudantes entrevistaram amigos, vizinhos e parentes para conhecer e recontar as trajetórias das nove pessoas. Não foi fácil”. O trabalho da gurizada, realizado durante todo o semestre, resultou na primeira edição do jornal da faculdade, o Blog de Papel. Além desse registro impresso, os alunos-escritores (que contam na página 2 como foi participar de tudo isso) alimentaram durante a confecção das matérias o blog espmblogdepapel.blogspot.com.br. No dia 4 de abril, quando aconteceu o lançamento do projeto, foram distribuídos 2 mil exemplares na rua Padre Chagas e no colégio Unificado da sede da Nilo Peçanha. A edição também está disponível na sede da ESPM, na Capital. Na prática... Foi assim: cada um escolheu o personagem de uma mor- te-vida pra mergulhar de cabeça basicamente no unidunitê. “Escolhido o ponto final, nosso desafio era recontar o início e o meio. E isso veio das formas mais diversas: a Internet e o Face- book davam pistas, indicavam nomes relacionados, amigos, museus, registros. Tudo era válido”, explica a professora. Após a definição da pauta e sobre quem cada aluno iria escrever, começaram a se revelar as histórias, como a do jovem estu- dante de Medicina que morreu em um campo de batalha. Tatiana Reckziegel, que se deparou com o epitáfio que dizia: “Morreu assassinado na horrenda noite de 14 de julho”, ficou pasma quando se ligou, no meio da sua pesquisa, que o ativis- ta de 24 anos foi assassinado no chamado “Massacre de 14 de julho”, abordado, inclusive, no clássico romance “O Tempo e o Vento”, de Erico Veríssimo. Leia mais na página 2 E se o dono da lápide estivesse vivo? Essa foi a surpresa que Thais Drummond teve ao pesquisar sobre o dono da lápide que escolheu. A estudante se interessou à primeira vista pelo jazigo com uma estátua de um paraquedista e seu cão. A lápide sem data de morte era, na verdade, de uma pessoa que está vivinha da silva e esbanjando saúde. O militar aposentado de 89 anos, que mora a poucas quadras do cemitério, já preparou inclusive um lugarzinho pra sua amada. O casal teve a ideia de deixar o túmulo pronto em um uma viagem que fizeram a Paris, quando visitaram o mausoléu chamado Pantheon que abriga restos mortais de importantes cidadãos franceses. “Fiquei um pouco receosa pelo fato de o meu personagem estar vivo e fugir um pouco do propósito do trabalho, mas com o incentivo da professora Patrícia, fui atrás”, contou Thais que foi a única entre os nove colegas que pode passar tardes a fio com o seu personagem. Gabriela Kliemann Dias/Divulgação/CP A turma de alunos da ESPM se engajou durante um semestre inteiro no projeto que envolveu o maior complexo de cemitérios de Porto Alegre cemitério? cemitério? Da sala de aula para o PIT BULL na coluna do Guilherme Alf PÁG.2 O BAIRRISTA e o drama da sexta-feira 13 PÁG.3 MODA NY em Porto Alegre PÁG.4

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Correio do Povo

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c o m p o r t a m e n t o m ú s i c a c u l t u r a i n t e r n e t c a r r e i r a c i n e m a m o d a a g i t o

PORTO ALEGRE,SEXTA-FEIRA,13 de abril de 2012

Já pensou em chegar à aula e ser convidado a dar uma banda no cemitério? Pois ficar íntimo de vidas já acabadas e de suas histórias foi o objetivo proposto aos estudantes do segundo semestre de Jornalismo da ESPM, que é vizi-nha do maior complexo de cemitérios de Porto Alegre (lo-calizado nas imediações da avenida Oscar Pereira).

Os nove futuros jornalistas tinham como missão in-verter a ordem dos fatos: falar da vida, partindo da mor-te. Motivados pela professora da disciplina Oficina de Redação – Impresso, Patrícia Specht, a gurizada encarou esse projeto sem medo algum, pelo contrário, teve toda a motivação e a curiosidade que um verdadeiro jornalista precisa. “A decisão foi conjunta e empolgou o grupo. Eles queriam fazer algo que envolvesse os cemitérios vizinhos da faculdade”, conta Patrícia. Além disso, para a professo-ra, o trabalho envolveu os alunos em muitos aspectos que ultrapassavam as exigências de um bom texto, por exem-plo, “foi um baita exercício de investigação e de humildade: os estudantes entrevistaram amigos, vizinhos e parentes para conhecer e recontar as trajetórias das nove pessoas. Não foi fácil”. O trabalho da gurizada, realizado durante todo o semestre, resultou na primeira edição do jornal da faculdade, o Blog de Papel. Além desse registro impresso, os alunos-escritores (que contam na página 2 como foi

participar de tudo isso) alimentaram durante a confecção das matérias o blog espmblogdepapel.blogspot.com.br. No dia 4 de abril, quando aconteceu o lançamento do projeto, foram distribuídos 2 mil exemplares na rua Padre Chagas e no colégio Unificado da sede da Nilo Peçanha. A edição também está disponível na sede da ESPM, na Capital.

Na prática...Foi assim: cada um escolheu o personagem de uma mor-

te-vida pra mergulhar de cabeça basicamente no unidunitê. “Escolhido o ponto final, nosso desafio era recontar o início e o meio. E isso veio das formas mais diversas: a Internet e o Face-book davam pistas, indicavam nomes relacionados, amigos, museus, registros. Tudo era válido”, explica a professora. Após a definição da pauta e sobre quem cada aluno iria escrever, começaram a se revelar as histórias, como a do jovem estu-dante de Medicina que morreu em um campo de batalha. Tatiana Reckziegel, que se deparou com o epitáfio que dizia: “Morreu assassinado na horrenda noite de 14 de julho”, ficou pasma quando se ligou, no meio da sua pesquisa, que o ativis-ta de 24 anos foi assassinado no chamado “Massacre de 14 de julho”, abordado, inclusive, no clássico romance “O Tempo e o Vento”, de Erico Veríssimo.

Leia mais na página 2

E se o donoda lápide estivesse vivo?

Essa foi a surpresa que Thais Drummond teve ao pesquisar sobre o dono da lápide que escolheu. A estudante se interessou à primeira vista pelo jazigo com uma estátua de um paraquedista e seu cão. A lápide sem data de morte era, na verdade, de uma pessoa que está vivinha da silva e esbanjando saúde. O militar aposentado de 89 anos, que mora a poucas quadras do cemitério, já preparou inclusive um lugarzinho pra sua amada. O casal teve a ideia de deixar o túmulo pronto em um uma viagem que fizeram a Paris, quando visitaram o mausoléu chamado Pantheon que abriga restos mortais de importantes cidadãos franceses. “Fiquei um pouco receosa pelo fato de o meu personagem estar vivo e fugir um pouco do propósito do trabalho, mas com o incentivo da professora Patrícia, fui atrás”, contou Thais que foi a única entre os nove colegas que pode passar tardes a fio com o seu personagem.

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A turma de alunos da ESPM se engajou durante um semestre inteiro no projeto que envolveu o maior complexo de cemitérios de Porto Alegre

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Da sala de aula para o

PIT BULL na coluna do Guilherme AlfPÁ

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acharamO queEsses são alguns dos alunos da ESPM que participaram do projeto Blog de Papel

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Incubadora RaiarTer a sua própria empresa faz parte dos seus planos? Imagina então se você pudesse colocar o seu projeto em uma incubadora aconchegante e quentinha pra que ele crescesse forte e feliz! Essa é a oportunidade que a incubadora Raiar da PUCRS tá oferecendo. As vagas são destinadas aos alunos com propostas de base tecnológica ou inovação. Ao todo são 10 vagas e as inscrições podem ser feitas até o dia 30. Quer participar? Então vai agora no site pucrs.br/raiar e fica por dentro do lance.

Se preparando pro Vida

O Vida Urgente, da Fundação Thiago Gonzaga, está preparando para esse findi uma super Capacitação de Voluntários. A função acontece amanhã e domingo na rua Botafogo, 918, no Menino Deus, a partir das 8h30min. As vagas são limitadas e as inscrições gratuitas. Corre e chama todo mundo pra fazer parte desse time que salva vidas! Informações: [email protected] ou (51) 3231-0893.

Tua arte no Unirriter

O UniRitter tá promovendo um concurso para revestir os planos de vidro do Atelier de Moda, do laboratório de materiais e da porta de uma sala de aula. Sabe como isso tudo vai ser feito? Com as artes gráficas dos próprios alunos. Através de imagens, grafismos, fotografias, desenhos ou letreiros, não importa. A ideia é fazer uma brincadeira temática que tenha a ver com a as salas dos cursos. O vencedor, além de ter seu trabalho exposto vai ganhar (olha que tudo!) uma viagem para Milão! Podem participar estudantes de Design, Arquitetura e Urbanismo e Publicidade e Propaganda. As inscrições são gratuitas e estão abertas até esta segunda, 16. Te liga no site: uniritter.edu.br e não perde essa!

Tá a fim de te mandar?Irlanda e Estados Unidos são os destinos dos intensivos de inglês no exterior que a Universidade Feevale tá propondo pra galera. Esse é um programa voltado pro pessoal que se pilha em aperfeiçoar um idioma, mas que não tem muito tempo disponível para um intercâmbio com maior duração. As inscrições podem ser feitas até o dia 20. Qualquer dúvida: feevale.br.

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“Estávamos muito intrigados por es-tudar ao lado do maior

complexo de cemitérios da Capital e precisávamos fazer algo relacionado a isso. O jornal veio a calhar justamente porque

juntou nossa vontade de contar histórias a fazer algo relacionado ao cemitério. O

respeito pelo personagem retratado e pelas fontes são coisas que eu vou le-var pra minha vida. Me senti muito honrada de saber que utilizei de for-ma ética e respeitosa as informações que me foram confiadas.”

Caroline Pinheiro, 19

O pit bull, o vigilan-te e o protesto

Um fato: na semana passada, um cachorro pit bull foi morto com um tiro por um vigilan-te. Ele alega autodefesa. Os donos do cachorro dizem que ele foi executado. Vamos esclarecer algumas coisas, antes de mais nada. 1) Bruno e Mariana (donos do cachorro), nunca tive ca-chorro, por isso realmente não tenho a dimen-são do que a morte da Artêmis causou em vo-cês. Mesmo assim, não gosto de ver ninguém triste, logo, torço para que vocês superem. 2) Não sou a favor da violência de um modo geral, é um valor pessoal muito forte. Isso se estende a animais. 3) Essa coluna não é para julgar ninguém, pois não me sinto no direito. Somente quem estava lá ou quem REALMENTE INVESTIGAR pode ter esse direito. Bom, vamos analisar (e não julgar) o caso.

O pit bull é um animal violento. Isso é um fato. Façam o seguinte teste: no Google, joguem duas frases “pit bull ataca e mata pes-soa” e depois “pessoa mata pit bull”. Porém, toda regra tem sua exceção e sim, eu acredi-to que existam cachorros dessa raça que não sejam violentos. Porém, os cachorros não vêm com identificação “VIOLENTO” ou “DÓCIL”. O senso comum nos faz temer essa raça, certo? Não podemos esquecer dos casos em que o dono diz, após um ataque, que o animal era dó-cil. Separei dois casos: “Tratávamos aquele ca-chorro como um bebê, a gente dava até banho. Adoramos animais. O ataque é inexplicável”, la-menta Ester, esposa de um senhor atacado por seu cão. Mais um: “A avó da criança, morta pelo pit bull e dona do cachorro, afirmou que não en-tende como pode acontecer algo assim. Segun-do Maria de Lourdes, o cão nunca havia atacado ninguém e era extremamente dócil”. Então, in-dependente de como Artêmis era com os seus donos, não seria eu um louco em pensar que as pessoas têm sim medo de pitbull, certo?

Mesmo entendendo que essa raça é vio-lenta, acho que eles não precisam ser executa-dos em frente aos seus donos. Bruno e Maria-na têm sentimentos com o animal, pelo que li (e ouvi relatos de colegas de faculdade), ambos se esforçaram - e muito - para cuidar da Artê-mis, inclusive tendo custos financeiros eleva-dos para a recuperação do animal. Levando em conta o fato de que para a maioria da socie-dade os pit bulls são cachorros violentos, não poderiam eles: 1) Evitar que o animal ficasse solto onde estivessem outras pessoas (o vigi-lante é uma pessoa, lembram?). 2) Se optassem por deixar ela brincar solta, que fosse usando a fucinheira, não?

E, por fim, diversos estudantes fazendo um protesto contra a violência contra o cão. Gente, o fato é, no mínimo, discutível. E se o cão realmente fez menção em atacar? E se o vigilante ficou com medo e teve uma reação de autodefesa? E se o cão tivesse atacado, mor-dido apenas a perna e o cara ficasse sem poder trabalhar por isso, iria rolar uma passeata em defesa ao trabalhador atacado? Não iria. En-tendo a indignação de vocês contra a violência aos animais, mas não banalizem o protesto. Esperem as investigações. O rapaz já esta sen-do considerado culpado e, me desculpem, mas ninguém ainda pode afirmar isso.

Falamos!

Esse texto foi originalmente publicado no blog de Guilherme Alf (guilhermealf.com.br) e o seu conteúdo é de responsabilidade do autor.

Guilherme [email protected]

“Esse projeto, com certeza, sinaliza um grande

início de carreira profis-sional. Me ajudou a ter ideia dos desafios que terei que enfrentar no jornalismo. Mas, aci-ma de tudo, eliminou as dúvidas que tinha sobre minha identifica-ção ou não com a profis-são. Hoje, posso garantir omeu amor pelo jornalismo e dizer que tenho a certe-za de que estou no caminho certo. Foi muito gratifi-cante mergulhar de corpo e alma na história.”

Marcelo Farina, 25

“Foi muito legal, ainda mais por ter sido junto com

os meus colegas! Acabei conhecendo pessoas maravilhosas e aprimorando

minha técnica de en-trevista. O que era

pra ser um sim-ples trabalho de faculdade acabou viran-do um grande projeto!”Thais

Drumond, 18

“Participar disso tudo foi muito im-p o r t a nt e

pra mim porque demandou um envol-vimento com as famílias dos per-sonagens, o que fez com que eu aprendesse muito sobre o jornalis-mo. Cada conquista e cada perda durante o processo era um ensi-namento que nos trazia alegria e tristeza, mas, principalmente, vontade de continuar com aquela história. Eu aprendi muito com tudo isso e quando tive o resultado em mãos foi uma sensação inexplicável.”

Desirée Ferreira, 18

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Bazar + Balada no Beco

Reabertura do C688

Hoje rola a reabertura da bombadíssima casa do Centro, o Club688 (Siqueira Campos, 688). Pra marcar o descontrole, o duo paulista Database chega com tudo, acompanhado do residente Fran Piovesan e do convidado João Sobis. Os ingressos antecipados estão sendo vendidos na Convexo do Shopping Moinhos de Vento e custam R$ 30 feminino e R$ 40 masculino no primeiro lote e R$ 40 feminino e R$ 50 masculino no segundo.

Uma noite pra lá de bacaninha, onde você pode fazer compras e curtir uma balada ali, no mesmo lugar. Assim vai ser a festa hoje no Beco (Independência, 936) com a MAGMAG. O primeiro andar da casa vai receber uma seleção de marcas que vão apresentar suas novidades e tendências em um bazar exclusivo. Enquanto isso, no som, The Crayons Sisterhood, Schutz e Flávio Lerner. Das 20h às 23h, a entrada para o Bazar é free, e a partir daí fica R$ 20 com nome na lista no site do beco203.com.br e R$ 25 na hora.

Festa do Chapéu

Comemoração de aniversário em grande estilo da Festa do Chapéu, que acontece amanhã no DNA (Dona Laura, 196). A festa é democrática e tá valendo desde o boné até o mais elaborado dos chapéus. No som, DJ Guto. O valor do ingresso é R$ 15, e uma informação importante, galera: a casa não aceita cartões, somente dinheiro ou cheque.

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Que Foo Fighters, que Foster the Peo-ple, que filas o que! O assunto do momento e que deu o que falar no Lollapalooza Brasil – festival de música que rolou no último fi-nal de semana em São Paulo – foi o topetão arrumadinho com muito gel do muso voca-lista da banda inglesa Arctic Monkeys, Alex Turner. O visual rockabilly do moço dividiu opiniões e foi o assunto em muitos blogs de música e, veja bem, de moda. Até porque o topete não é só uma tendência James Dean nos palcos, mas promete ser a cara do inver-no 2012 nas cabeças dos guris mais antena-dinhos, como sugeriram as passarelas dos últimos desfiles em SP e no RJ. Mas e por aqui, hein, será que essa moda pega? Vamos descobrir! Corre lá pro nosso blog (maispre-za.com.br), dá uma olhada no visual de uma galera e deixa teu comentário!

Paulo Borges & Constanza Pascolato

O Bairrista é uma coluna de humor com conteúdo do portal “obairrista.com”, que é uma enganação, um portal de mentira, totalmente fictício. Se tu, tua empresa ou teu CTG se sentirem ofendidos ou difamados por qualquer conteúdo inventado pelos nossos gênios gaudérios, entre em contato imediatamente pelo e-mail [email protected].

por Susi Borges@susiborges

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evil

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Sexta-feira 13 na República Rio-grandenseHoje é sexta-feira 13, gauchada! Tido por muitos como um dia de azar, o mito ficou bem popular em filmes de Hollywood que retrataram de maneira caricata a fobia e os possíveis eventos de má sorte ocorridos na sexta. Mas, nós do Bairrista, num esforço de reportagem, recolhemos e agrupamos algumas dicas para que a tua sexta-feira 13 seja mais tranquila que água de poço.Dica 1 – Evite passar por baixo de escada sem uma cuia de chimarrão na mão. É muito comum ver a gauchada desviando de escadas postas em vias públicas, principalmente sem uma cuia na mão. Quem explica o fato é o caçador de mitos baguais Arnaldo Fagundes: “A cuia e a erva-mate têm um poder neutralizante para más vibrações, mas, para funcionar, a água deve estar bem fervida”. Portanto, se tu tiveres andando por aí e não tiver com teu chimarrão por perto, desvia da escada.Dica 2 – O que fazer quando avistar um gato preto? Essa é um pouco mais difícil de resolver. Os felinos da cor preta na sexta-feira 13 podem ser malignos se for noite de Lua cheia. Para os gaúchos que tiverem este infortúnio, a receita é simples. Encontre a primeira capivara que encontrar e faça carinho nela

durante 5 minutos. Exatos 5 minutos é o tempo que leva pra tirar o azar do gato preto.Dica 3 – Evite abrir um guarda-chuva dentro de casa. Essa é bem simples de resolver. Pra que tu vai abrir um guarda-chuva dentro de casa, vivente? Bueno, se tem muita goteira na tua casa, daí tá liberado. Mais azar do que ter goteira tu não vai ter.Dica 4 – Não deixe os sapatos virados. Todo mundo sabe que sapato virado é sinônimo de azar. Ainda mais numa sexta 13. Nesse caso temos duas soluções: não deixe os calçados virados ou use alpargatas e deixe como quiser. A alpargata é o único calçado que não influi em superstição nenhuma.Dica 5 – Carregue consigo um amuleto. Importante é ter sempre por perto um amuleto, no bolso ou dentro da carteira. Pode ser uma miniatura do Laçador ou um pedaço da letra do “Canto Alegretense”. Alguns separam um pouquinho de erva-mate e colocam dentro de um saquinho para carregar pendurado no pescoço.Tchê, essas foram as dicas pra passar bem a sexta-feira 13. Mas não te esquece que tu já teve a maior sorte desse mundo que é nascer gaúcho. Então não te apoquenta e aproveita bem o dia e amanhã já é findi. Oigalê!

O BairristaO melhor colunista do Rio Grande. E do mundo também!Cabelinho

like James Dean

Atenção fashionistas, gente moderna! Quem gosta de moda tem quatro dias de puro deleite em Porto Alegre. É que nesta se-gunda (16) começa mais uma edição do Moinhos Preview, que traz nada menos que Paulo Borges e Contanza Pascolato dentre as atrações. Na programação, que se estende até quinta (19), o proje-to ffwMAG! Fashion Tour apresenta uma exposição que leva um pouco das passarelas para dentro do shopping e também lança a revista ffwMAG!. Na segunda-feira o evento é para convidados, mas a partir de terça está aberto ao público, no terceiro andar do Moinhos Shopping, às 19h30min, com Adriana Bechara e André Passos falando sobre jornalismo e fotografia de moda, estilo e mercado editorial. Na quarta, Regina Guerreiro lança Ui!, livro que é relato de 40 anos de carreira, e fala sobre essas quatro décadas e, quinta, Samuel Cirnansck aborda identidade, estilo x tendências, alta-costura no Brasil e comenta seu elogiado desfile de inverno na SPFW, mostrando looks ao vivo.

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OWari Club reabriu suas portas especialmente para o último feriadão. Quem

esteve por Xangri-Lá no sábado, 7, pode conferir o melhor da House Music e os hits que bombaram nas pistas do verão 2012 com os sets do DJ André Sarate e do Sax&Phone. Confere aí quem curtiu a festa!

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gaúchono invernoUm pouquinho de NY

A Mauren Motta todo mundo conhece. Sempre mega-atualizada, super por dentro de assuntos focados em tendência e comportamento. Hoje ela dirige sua produtora de brand content que atua nos segmentos de moda, beleza, comportamento, mulher e público teen. E o Mais Preza aproveitou todo esse know how da jornalista – que esteve em Nova Iorque há pouquíssimo tempo – e pediu pra ela nos contar tudo o que ela viu de lindo e belo

Nova Iorque me é como uma segunda casa. Adoro a ci-dade. Aliás, a primeira vez que fui, com 11 anos, gostei tanto que decidi que um dia era lá que eu iria morar. Decisão to-mada em 1997, me mudei de mala e cuia. Largar NY não foi fácil. Entretanto, a vontade de fazer carreira no jornalismo falou mais alto e eu voltei para o Brasil. Passados os anos, as visitas na cidade são espera-das e inspiradoras. Na última, agora em fevereiro, foram dias mágicos e de muito trabalho, mas, como sempre, dá para tra-balhar + aproveitar. Confere aí!

Regra número 1 em NY:

atenção aos passantes de do-wntown. Superfashionistas, as pessoas que circulam pelas ruas de lugares como o Soho, Nolita, Lower East e Village podem inspirar por suas pro-duções de moda. A moda de rua em NY ferve!

Cores, muitas cores. Tanto nas roupas como nos acessó-

rios as cores aparecem vibrantes. As bolsas neon do tipo school bag são sensação. Aposte para dar leveza ao look e complementar as pro-duções pesadas de inverno. Já os metalizados também estavam por toda parte.

Lenços, turbantes, cha-péus de feltro e

ares retrô. Na cabeça das novaiorqui-nas eles viraram mania no último in-verno. Clima parecidinho com o nosso, aposte sem errar.

Renda-se às rendas.

Nos looks do povo que frequentou a semana de moda de Nova Iorque, vestidinhos em renda não faltaram. Aliás, essa coisa de usar muita roupa parece não pegar em NY nem mesmo fazendo -5º! A combinação peças leves + casacos pesados é bossinha geral!

Golas e mais golas. As golas over size arrematam com estilo

qualquer look. De diferentes texturas e mate-riais, elas tomaram as ruas de NY no último in-verno. Para ficar quentinha com estilo, as de lã de ovelha com tramas manuais são perfeitas!

no coração da megalópole e que vai fazer a cabeça das gaúchas estilosas. Quer ver só?

Aliás, numa noite no Pastis – restaurante sempre

badalado no Meatpacking –, dei de cara com uma senhorinha daquelas de cair todos os butiás do bolso: Rollerina. Ba-ladeira megamontada que fez a história da noite de NY nos anos 70, ela era fi-gurinha carimbada na pista do lendário Studio 54. Sempre em cima dos patins, Rollerina fazia a festa bombar. Quando a encontrei de mantô tigrado e óculos de gatinho com pedrarias percebi que ela abafa tanto quanto antes. Viva a de-mocracia fashion de NY!

Ana Paula Franz, Hiasmim Schäffer e Gabriela Markus

Os DJs da noite, André Sarate e Lê Araujo

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