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Já ouviu falar em troll? Termo muito popular para os in- ternautas, em sites de verbetes e blogs, troll é definido como a clássica pegadinha dos tempos da escola, só que com pro- porções muito maiores pelo fato de agora estar ao alcance de milhões de pessoas através de computadores e smartphones com acesso à Internet. Lembra quando você colocava uma tachinha na cadeira do colega? Agora imagine colocar essa mesma tachinha, gravar pela câmera do celular e colocar no YouTube? Bom, aí temos uma boa de uma trollada. Assim como nos tempos da escola, a trollagem tem um limite, senão pode virar bullying sério e motivo de processo. Para o advogado e especialista em propriedade intelectual na Web, Roberto Azevedo, no momento em que a pessoa se sentir ofendida, é cabível buscar auxílio legal. “Se a brincadei- ra avança para a humilhação ou causar constrangimentos injustificados, pode haver responsabilização legal. Tal qual fora da Internet”, afirma. As acusações mais graves são as que envolvem fotos em teor sexual – o caso recente da atriz Carolina Dieckman está aí como exemplo –, e que podem ser ainda mais agravadas se envolverem menores. Mas esses não chegam nem perto de se encaixar numa trollada, são muito mais dignos de bullying ou uma humilhação sem graça do que uma brincadeirinha na Internet. Entendendo bem... Na sema- na passada, uma trollada de uma revista de Porto Alegre que segue uma linha editorial ir- reverente com uma produtora que promo- ve festas jovens na Ca- pital, rendeu um certo burburinho. No Facebook, a galera da revista com- partilhou um vídeo produ- zido pela produtora, que pro- movia uma de suas baladas, classificando-o como “bizarro”. Resultado: foi o assunto do dia, gerando posts intermináveis para ambos os lados. O que era para ser uma trollada, na visão da revista, virou bullying, na visão da produtora, “em nenhum mo- mento o vídeo era para ser visto como uma megaprodu- ção, a ideia era ser simples e caseiro. Mas o objetivo com o vídeo foi atingido, a noite lotou e todo o público da pro- dutora elogiou a ação. Para mim, isso é o que importa”, defendeu o proprietário da produtora, Thiago Grandi. Já a revista argumenta que em nenhum momento houve ofensa pessoal, “a gente achou o vídeo engraçado e bizarro, apenas nos posi- cionamos sobre a qualida- de do material divulgado no YouTube”. Sendo uma trollada ou uma falta de respeito, o episódio rendeu assunto para as mesas de bar. Por isso, é sempre importante analisar o contexto de cada si- tuação e levar em consideração o perfil do trollador. Nem toda divergência de opinião ou discórdia pode ser consi- derada como uma trollada ou um bullying. “É claro que isso fica atenuado se a brincadeira ocorrer em um contex- to justificado, como no caso dos humoristas”, explica Aze- vedo. E quando for mesmo considerada uma ofensa, ape- sar do anonimato que a Internet oferece, é muito mais fácil identificar o autor de um trollador na rede do que no “mundo real”. “Quem cria um site ou publica um post no Facebook ridicularizando um colega pode ser mais fa- cilmente identificado do que quem picha alguma ofensa num banheiro de escola ou circula um bilhetinho entre a turma. Na Internet, os ofensores e aqueles que repassam o conteúdo sempre deixam rastros. E todos esses podem ser responsabilizados”, finaliza. Leia mais na página2 4 3 # Arte Luciano Braga / Especial / CP A ilustração é do redator publicitário e cartunista Luciano Braga. Para quem quiser conhecer mais o trabalho do Luciano, é só acessar o bragacomics.com, onde ele publica uma série de tirinhas bacanas comportamento música cultura internet carreira cinema moda agito PORTO ALEGRE, SEXTA-FEIRA, 11 de maio de 2012 Internet, sua engraçadinha MÃE na coluna do Alf PÁG.2 EXPOSIÇÃO de moda no Bazaar PÁG.3 TABOO do Black Eyed Peas PÁG.4 #trollagem O “verbo” trollar é usado nas redes sociais como um sinônimo de zoação. Tipo um “bullying light”. A expressão tem duas origens possíveis: para uns veio da palavra troll, que é uma espécie de duende, para outros, da expressão “trolling for suckers”, traduzido para algo como “jogar isca para trouxas”.

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Correio do Povo

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Já ouviu falar em troll? Termo muito popular para os in-ternautas, em sites de verbetes e blogs, troll é definido como a clássica pegadinha dos tempos da escola, só que com pro-porções muito maiores pelo fato de agora estar ao alcance de milhões de pessoas através de computadores e smartphones com acesso à Internet. Lembra quando você colocava uma tachinha na cadeira do colega? Agora imagine colocar essa mesma tachinha, gravar pela câmera do celular e colocar no YouTube? Bom, aí temos uma boa de uma trollada.

Assim como nos tempos da escola, a trollagem tem um limite, senão pode virar bullying sério e motivo de processo. Para o advogado e especialista em propriedade intelectual na Web, Roberto Azevedo, no momento em que a pessoa se sentir ofendida, é cabível buscar auxílio legal. “Se a brincadei-ra avança para a humilhação ou causar constrangimentos injustificados, pode haver responsabilização legal. Tal qual fora da Internet”, afirma. As acusações mais graves são as que envolvem fotos em teor sexual – o caso recente da atriz Carolina Dieckman está aí como exemplo –, e que podem ser ainda mais agravadas se envolverem menores. Mas esses não chegam nem perto de se encaixar numa trollada, são muito mais dignos de bullying ou uma humilhação sem graça do que uma brincadeirinha na Internet.

Entendendo bem...

Na sema-na passada, uma trollada de uma revista de Porto Alegre que segue uma linha editorial ir-reverente com uma produtora que promo-ve festas jovens na Ca-pital, rendeu um certo burburinho. No Facebook, a galera da revista com-partilhou um vídeo produ-zido pela produtora, que pro-movia uma de suas baladas, classificando-o como “bizarro”. Resultado: foi o assunto do dia,

gerando posts intermináveis para ambos os lados. O que era para ser uma trollada, na visão da revista,

virou bullying, na visão da produtora, “em nenhum mo-mento o vídeo era para ser visto como uma megaprodu-ção, a ideia era ser simples e caseiro. Mas o objetivo com o vídeo foi atingido, a noite lotou e todo o público da pro-dutora elogiou a ação. Para mim, isso é o que importa”, defendeu o proprietário da produtora, Thiago Grandi. Já a revista argumenta que em nenhum momento houve

ofensa pessoal, “a gente achou o vídeo engraçado e bizarro, apenas nos posi-cionamos sobre a qualida-de do material divulgado no YouTube”.

Sendo uma trollada ou uma falta de respeito, o episódio rendeu assunto para as mesas de bar. Por

isso, é sempre importante analisar o contexto de cada si-tuação e levar em consideração o perfil do trollador. Nem toda divergência de opinião ou discórdia pode ser consi-derada como uma trollada ou um bullying. “É claro que isso fica atenuado se a brincadeira ocorrer em um contex-to justificado, como no caso dos humoristas”, explica Aze-vedo. E quando for mesmo considerada uma ofensa, ape-sar do anonimato que a Internet oferece, é muito mais fácil identificar o autor de um trollador na rede do que no “mundo real”. “Quem cria um site ou publica um post no Facebook ridicularizando um colega pode ser mais fa-cilmente identificado do que quem picha alguma ofensa num banheiro de escola ou circula um bilhetinho entre a turma. Na Internet, os ofensores e aqueles que repassam o conteúdo sempre deixam rastros. E todos esses podem ser responsabilizados”, finaliza.

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A ilustração é do redator publicitário e cartunista Luciano Braga. Para quem quiser conhecer mais o trabalho do Luciano, é só acessar o bragacomics.com, onde ele publica uma série de tirinhas bacanas

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PORTO ALEGRE,SEXTA-FEIRA,11 de maio de 2012

Internet,sua engraçadinha

MÃE na coluna do AlfPÁ

G.2 EXPOSIÇÃO

de moda no BazaarPÁG

.3 TABOO do Black Eyed PeasPÁ

G.4

#trollagemO “verbo” trollar é usado nas redes sociais como um sinônimo de zoação. Tipo um “bullying light”. A expressão tem duas origens possíveis: para uns veio da palavra troll, que é uma espécie de duende, para outros, da expressão “trolling for suckers”, traduzido para algo como “jogar isca para trouxas”.

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2 S e x t a - f e i r a , 1 1 d e m a i o d e 2 0 1 2

Tipos de trolls

Trollador assumido

´

Amor de mãeExistem vários tipos de amor. Tem aquele

amor para casar. Tem o amor pelos amigos de fé. Tem o amor pela família. Tem o amor pelo time de futebol, o amor pela profissão, por animais e até mesmo amor por uma banda. Mas tem um amor que cada um sente de um jeito. Aquele amor que todos nós achamos que o nosso é o maior possível. Aquele em que duvidamos que os nossos irmãos podem ter um amor maior que o nosso. Eu tô falando do amor de mãe. Os pais (inclusive o meu) que me desculpem, mas nada é mais puro, verdadeiro, sincero e lindo do que amor de mãe.

Esse sentimento começa a ser construído lá na barriga. Isso, na gestação mesmo. Ok, não vou negar, eu não lembro direito (!), mas eu sei que foi. Aliás, tu quer algo mais genial do que o poder que a nossa mãe tem de saber de tudo sobre a gente? Quantas vezes você não viu aquela frase “mãe sabe de tudo”. Acho que elas têm um “décimo sexto“ sentido, não é possível. Lembra quando você chegou em casa triste, mas antes de abrir a porta segurou a onda, fez cara de normal, entrou em casa e ela largou “tá tudo bem filho?”. Comigo já aconteceu tantas vezes. E quando você tem um problema, uma decepção, algo que tá te consumindo, não pensou direto em “queria um abraço da minha mãe”. Já perdi a conta de quantas vezes quis isso (e sempre tive).

Engraçado que não tem idade o amor de mãe. Tu pode ter 30 anos (tipo eu) e quando se tem um problema de saúde é pra ela que a gente quer ligar. Provavelmente ela vai dizer que tu tem que ir no médico (e, sim, tu sabia disso antes de ligar), mas ouvir dela faz toda a diferença. Sei lá, parece que absolutamente tudo que ela faz é genial. A minha nem cozinha tão bem (desculpa aí te entregar mãe), mas quando é ela que faz eu fico tão feliz e como com muito prazer. A gente pode até achar que ela não sabe das coisas do coração, que no tempo dela era diferente, que hoje os tempos são outros, mas quando toma aquele pé na bunda ela vira nossa melhor amiga.

Amigos, eu sei por que tudo isso acontece. Eu tenho a explicação de por que nossas mães são tão geniais. A explicação é simples: o amor que elas sentem pelos filhos. Esse amor delas para com a gente é tão grande, tão intenso, tão bonito, que nos faz sentir tudo de volta. Ninguém no mundo nos quer melhor do que elas. Eu realmente não sei qual o limite de uma mãe para ver um filho feliz. A gente vive e sente esse amor delas em tudo o que elas fazem. E devolve (há exceções) na mesma moeda. É uma troca de amor e uma relação que dura pelo resto de nossas vidas. Mães, obrigado!

(Alice, tu é a melhor mãe do mundo)

Esse texto foi originalmente publicado no blog de Guilherme Alf (guilhermealf.com.br) e o seu conteúdo é de responsabilidade do autor.

Guilherme [email protected]

Fakes – as populares contas ou perfis falsos estão por toda a parte. Usados na Internet pra tirar sarro de alguém, são supercomuns em redes sociais como o Facebook, o quase finado Orkut e o Twitter. Normalmente, os trollados nesse caso são famosos ou até personagens de filmes que são retratados de forma caricata.

Blogs/Tumblrs – o tipo mais comum de trolls hoje em dia, os blogs ou Tumblrs engraçadinhos, são ilustrados com fotos, montagens ou gifs hilários de alguma personalidade, alguma situação engraçada ou, simplesmente, de alguém que é trollado na roda de amigos.

Quem acompanha o Twitter certamente em algum momento já se deparou com este perfil: @e001. O twitteiro anônimo que responde por trás desse “código numérico” hoje é um dos perfis mais trolladores do RS e jura que, no início, quando criou o perfil, era para ser uma conta pessoal e nada mais. No entanto, o espírito troll falou mais alto e ninguém passa ileso. Até uma Starbucks (multinacional americana de cafeteria) já foi criada por ele em Porto Alegre. Tudo mentira, mas na Internet a brincadeira se disseminou tão rápido que até hoje tem gente jurando que Poa tem uma filial da cafeteria. “Eu gosto quando conseguimos enganar bastante gente, como no caso da Starbucks, quando o pessoal entende o espírito e, principalmente, consegue levar apenas para o lado da piada, da brincadeira. Hoje qualquer besteira vira bullying ou preconceito”, reclama. Para ele, que nunca se arrependeu de nenhuma mentirinha, o limite de uma trollada até se tornar algo mais sério é o bom senso, já que na Internet tudo se propaga muito rápido. “Recomendo pensar muito bem antes de partir para ofensas pessoais. Tento responder e provocar sempre com humor. Não é muito simples encontrar o limite.”

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TV – com a popularização de programas de humor escrachado, cada dia se vê mais o pessoal sendo trollado em matérias nas quais atores e políticos são colocados em situações um tanto quanto embaraçosas.

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5º Concurso Universitário de Fotografia

A revista Fotografe Melhor, em parceria com a Canon, tá promovendo mais uma edição do “Concurso Universitário de Fotografia”. A competição tem como tema o olhar sobre o Brasil e vai premiar os três primeiros colocados com câmeras da marca e assinaturas de qualquer revista da Editora Europa. Pode participar todo mundo que gosta de fotografia e que esteja matriculado em qualquer curso de graduação ou pós-graduação do país. Corre e te cadastra em concursouniversitario.com.br/home até o dia 15 de junho.

Iniciação Científica na UCS

O pessoal que tá a fim de investir na carreira não pode perder o programa de Bolsas de Iniciação Científica, Tecnológica e de Inovação na UCS. Pra participar, basta ter disponibilidade de 20 horas semanais pra se dedicar às atividades. Além de ser uma boa experiência que engorda o currículo, os alunos escolhidos vão receber um auxilio de R$ 360. Os formulários de inscrição estão disponíveis no site ucs.br até o dia 25.

Pra saber mais sobre música Você se amarra em música e quer se aprofundar no assunto? Então se liga porque a Feevale tá promovendo um Projeto Instrumental que é uma superoportunidade de pesquisa, execução, ensino e aprendizagem em música de vários gêneros do Brasil e da América Latina. Há vagas disponíveis para estudar bateria, percussão, flauta, clarinete, saxofone, trompete, trombone, violino, viola, violoncelo, contrabaixo, guitarra elétrica, violão, baixo elétrico, teclado/piano e vocalistas. Curtiu? Então liga pra (51) 3586-8800 e agenda a tua entrevista até o dia 31 de maio.

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Extensão de conhecimento

De 9 a 27 de julho, a unidade da Uergs em Bagé vai promover o programa de extensão conhecido como “Mostra de Trabalhos de Estágio Supervisionado”. Palestras da professora Mirna Susana Vieira de Martinez, de alunos formados e de estudantes do 7º semestre vão tratar de trabalhos realizados por eles em estágios. Durante a semana do evento, os alunos poderão inscrever seus trabalhos para participar da mostra na exposição de painéis. Todos os estudantes de Pedagogia da universidade estão convidados! Saiba mais: (51) 3288-9000.

Sustentabilidade em pauta

O curso de Administração da Ulbra Canoas está promovendo a palestra “Gestão de Qualidade – Interpretação da Norma de Gestão Ambiental ISO 14001”. O objetivo do evento é qualificar profissionais das áreas de Administração, Meio Ambiente, Engenharias e Biologia sobre o selo que tenta preservar os recursos naturais. Além desse, outros assuntos relacionados com a chamada gestão sustentável serão discutidos. A função ocorre no dia 19, das 9h às 12h e das 13h às 16h, no prédio 6 da Ulbra Canoas. Informações: (51) 3477-9103.

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Pelo preço das mensalidades, sócios gremistas poderão escalar o time

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Chegou a hora! Los Hermanos em Porto Alegre O dia mais esperado de 11 entre dez indies chegou: a turnê comemorativa dos 15 anos do Los Hermanos finalmente desembarca em Porto Alegre. O primeiro show é amanhã, às 23h (e com ingressos esgotados), e o segundo, no domingo, às 22h, no Pepsi on Stage (av. Severo Dullius, 1995). Para quem ainda não tem ingresso, dá tempo de correr para o site ingressorapido.com.br ou para as lojas My Tickets, na Andradas, 1425 (no interior da Multisom), e na Padre Chagas, 327 (loja 6), a partir das 9h. Até o fechamento desta edição ainda havia ingressos para pista no terceiro lote por R$ 80 e mezanino, também no terceiro lote, a R$ 140, para o show de domingo.

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ModaUma exposição bem bacana e curiosa tá rolando na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre. “A

Voz da Roupa” apresenta ensaios fotográficos de trabalhadores comuns, gente como a gente, em dois momentos diferentes: na labuta e no estúdio. Os looks que os modelos por ocasião estão usando nas imagens são de estilistas gaúchos convidados para o projeto. As fotos serão colocadas lado a lado, contrastando as duas realidades. Os modeletes selecionados para o ensaio foram lixeiro, garçom, doméstica, policial, palhaço de circo, entre outros. A exposição inaugurou ontem e encerra no dia 10 de junho com entrada franca. Visitação de terça a domingo, das 9h às 21h. Foi?

O Bairrista é uma coluna de humor com conteúdo do portal “obairrista.com”, que é uma enganação, um portal de mentira, totalmente fictício. Se tu, tua empresa, ou teu CTG se sentirem ofendidos ou difamados por qualquer conteúdo inventado pelos nossos gênios gaudérios, entre em contato imediatamente pelo e-mail [email protected].

por Susi Borges@susiborges

O melhor colunista do Rio Grande. E do mundo também!

O sangue deÉ fã de Amy Winehouse? Então saiba que neste

momento um leilão com uma tela feita pelas próprias mãos e sangue (!!!) da cantora está acontecendo na Internet. A ideia é do ex-vocalista do Libertines, Pete Doherty, que deve estar numa situação nada fácil pra inventar essa história. Além da tela da amiga Amy, ele inventou de leiloar boa parte do seu acervo pessoal – entre eles um violão de estimação, seus casaquinhos militares e uma série de telas pintadas por ele. O leilão encerra a exposição do cantor, que ficou em cartaz por dez dias na Cob Gallery, em Londres. Se quiser arriscar e dar seu lance, o endereço é i-bidder.com.

e seuscontrastes

Amy Winehouse

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Reintegrado, Jô quer dar festa de arromba para agradecer a confiança da diretoria

O cronograma com os valores das mensalidades para ser sócio do Grêmio no novo estádio assustou a torcida tricolor. De acordo com o novo plano, os valores para quem é sócio, exceto o espaço da Geral, em todos os setores do estádio, serão reajustados. Uma cadeira sairá por, no mínimo, 120 pila. No primeiro anel, mais perto do campo, a mensalidade chega aos incríveis 269 pila.– Pra quem tem mais de um sócio na família, fica complicado. É quase a prestação de uma chácara em Taquara – revela o torcedor Eduardo Martins.Mas se engana que a alta nos preços signifique apenas um lugar no novo estádio. De acordo com Eduardo Antonini, presidente da Grêmio Empreendimentos e principal

dirigente gremista na questão da Arena, com os valores mais altos os sócios terão mais presença nas decisões do clube.– Por exemplo, o sócio que irá pagar 220 pila para acessar as cadeiras laterais no primeiro anel poderá jogar nos campos de treinamento em Eldorado. Quem pagar o valor mais alto, 269 pila, terá o direito de se meter na escalação do time e ainda ganha uma massagem – revela Antonini.O plano foi desenvolvido entre a Grêmio Empreendimentos e a OAS, responsável pela construção do estádio, e quer trazer o sócio para dentro do clube.– A ideia é que ele se sinta parte do time e saia relaxado, mesmo com um possível fracasso. Mas pra isso vai ter que pagar – finalizou Antonini.

O atacante colorado Jô, envolvido na polêmica que o tirou da viagem para a partida contra o The Strongest pela Copa Libertadores, falou com a imprensa após o treino preparatório para a final do maior campeonato de futebol do mundo, o Gaúcho.Agradecido pela nova oportunidade dada, Jô disse que espera poder retribuir à direção a confiança depositada nele. Mas não com gols.– Tô muito feliz por estar de volta ao plantel do Inter. E como forma de agradecimento, vou dar uma festa de arromba para o Luigi, para o Fernandão e para o Anápio – disse Jô.Preocupados, os vizinhos do atacante já estão de saída da rua. De acordo com um deles, que não quis se identificar, a última festa durou 12

dias.– Foi quando ele não viajou. A festa não terminava nunca – disse um dos vizinhos.O presidente Giovanni Luigi agradeceu, mas revelou certo temor em relação à ideia do atacante.– Nós o suspendemos justamente por muita festa, e ele quer nos agradecer com uma? Ele entendeu tudo errado – revelou o surpreso presidente.O atacante contou que já encomendou dez barris de chope e mandou matar um boi para o churrasco.– Mas não vai ter só carne de boi. Uns amigos ficaram encarregados de levar outras “carnes” – disse um sorridente Jô.

Arte e balada no Ocidente

Amanhã, o Bar Ocidente abre suas portas para a Pickles Art Store, uma pequena loja de arte que irá reunir desenhos, fotos, pinturas, acessórios e livros, estimulando a produção local. O bazar estilosinho rola das 11h às 22h (com almoço e bar à disposição), a entrada é franca e quem for conferir ainda vai poder ficar para a festa Pulp Friction, que rola em seguida, a partir das 22h. O Ocidente fica na Osvaldo Aranha, 960.

Festão do Zé na Hebraica

Amanhã também rola mais uma tradicional Festa do Zé. A balada que rola no Teatro Hebraica (João Telles, 508) traz nessa edição os DJs Beto Lewin e Zé Starostana, que prometem agitar a pista com hits de todas as épocas, de Fabio Jr. a David Guetta. Os ingressos antecipados por R$ 40 podem ser adquiridos nas lojas Akol do Iguatemi e Andradas, 1651, no Studio A do Praia de Belas e no Z Café da Padre Chagas, 314. Para reserva de mesas e mais informações [email protected].

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colaboração:

Bibiana Bolson

Em apresentação na capital gaúcha com um projeto solo, Taboo, um dos integrantes do Black Eyed Peas, apresenta músicas brasileiras no repertório

Atração principal na última terça-feira da casa noturna Kiss&Fly, em Porto Alegre, Taboo expôs características já espe-radas: coordena as pick-ups, dança, faz rap, interage de forma frenética com o público, e, se fosse necessário, faria até acroba-cias. Porém, não foram esses os aspectos que mais chamaram atenção durante a noite, mas, sim, as músicas brasileiras no

repertório de Taboo: “Ai Se Te Pego”, de Michel Teló, e “Morro do Dendê”, do Mc Cidinho e Doca.

Os dois sucessos no set list comprovam duas situações. Em pri-meiro lugar, significa que o Brasil passou de importador de hits para exportador. A mídia vem relatando esse processo de ascensão de artis-tas nacionais com cachês de cifras altas. Mas, mesmo assim, ainda cau-sa surpresa quando um rapper que integra a sétima banda mais bem paga do planeta, canta e dança Michel Teló e Mc Cidinho e Doca.

Além disso, a inclusão dos dois hits na apresentação de Taboo mostra que a versatilidade de ritmos são os fatores consagradores do Black Eyed Peas, como também da própria performance solo dele, pois o público responde positivamente a esses experimentos. Nos quatro minutos de “Ai Se Te Pego” com batidas eletrônicas, cerca de 600 pessoas cantaram em coro.

Se o Black Eyed Peas é uma máquina de fazer dinheiro, a fama, o assédio inevitável de fãs e da imprensa parecem in-comodar Taboo. O músico concederia uma entrevista ao final da apresentação, mas já exausto de tanto pular e muito pro-vavelmente cansado da frequente superexposição, disse que

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exportandoBrasil Nos últimos dez anos...

# Conquistou todos os prêmios da música# Emplacou nas paradas das principais rádios# Se apresentou nos maiores eventos do entretenimento global# Perguntou ao mundo “Where Is the Love?” em uma clara mensagem endereçada ao terrorismo# Relançou e consagrou a canção “The Time”, tema do filme “Dirty Dancing” da década de 80# Fez parcerias com o brasileiro Sérgio Mendes com um remix de “Mas Que Nada”# Vendeu milhões de cópias e embolsou milhões de dólares

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música... o Black Eyed Peas:

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Natasha Torres e Marcela Souza

Mariana Pessin e Fernanda Telles

Tamires Martinez

Camila de Carvalho e Maria Agustina Del Sastre

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exta e sábado é dia de fazer festa boa, certo? Os guris da Hi5 Produtoraque o digam. Na sexta, eles organizam a balada de Hip Hip “Queens” e nosábado é dia de se jogar na pagodeira do “SambahRio”. O Mais Prezadeu uma passada nas duas noites e encontrou muita gente bonita. Confere aí...

não falaria mais. “I don’t wanna talk, I wanna party!”, em portu-guês, “Eu não quero falar, eu quero fazer festa”. Como o ditado popular, para um bom entendedor, meia palavra basta. O recado foi dado, Taboo é de poucas palavras, mas de muita atitude.

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