MAIS PREZA 10-08

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Do sertanejo ao pagode Já imaginou Michel Teló, Thiaguinho, Sorriso Maroto e Gusttavo Lima juntos, em um só dia, num só show? É o que vai acontecer em Porto Alegre no dia19/9 no Arena Pop, que rola no estacionamento da Fiergs. Os ingressos custam de R$ 45 a R$ 300 e já estão à venda. Mais informações no site hte.com.br. Entrevero Funk em Gramado Semana que vem todos os caminhos levarão à Serra gaúcha. Uma das festas que irão movimentar Gramado será o Entrevero del Funk, promovido pela revista Void, dia 18. A função começa às 16h, com pocket show da Comunidade Nin-Jitsu. Os ingressos já estão à venda. Passa lá no facebook/revistavoid para saber mais! Editora: Susi Borges [email protected] Paulo Nunes Fernanda e suas capinhas: coruja, fita-cassete, anjinho, até camiseta para o celular. Exemplo de quando o estilo supera até mesmo a praticidade do celular O look do dia Descubra qual a sua tribo (pela capa do celular) Apito profissional No último domingo, o Grê- mio foi beneficiado com a arbi- tragem. Na semana passada, ti- nha sido prejudicado. Na última quarta, o rolo foi no jogo do Co- lorado. O baixo nível dos juízes e auxiliares brasileiros é gritante e isso tem uma explicação sim- ples: eles não são profissionais. Confesso a vocês que não tenho este dado exato, mas diria que 80% dos árbitros que apitam no Brasil têm outras atividades extra-apito. Concluo, que o que ganha um “profissional” para trabalhar numa partida que envolve tanto dinheiro não é o suficiente para ele exercer exclu- sivamente esta função. Aí está o ponto. Vejam quantas pessoas são envolvidas no “negócio” fu- tebol (nem vou entrar no pon- to da paixão que tem em jogo), quantos milhões, quantas mar- cas e o cara que tem o poder de mudar um jogo na mão ganha mal, é despreparado, não tem uma formação correta. Uma conta rápida: com 50 juízes acho que o quadro está bem servido para as séries A e B. Se cada juiz ganhar R$ 20 mil teremos um custo mensal de R$ 1 milhão por mês. Amigos, esse dinheiro não é inviável perto do que o futebol se permite. É questão de priori- dade. Com um salário desses, tu pode cobrar, tu pode demitir, tu vai ter fila de profissional que- rendo se qualificar para ter este cargo. Sei que não é simples, mas tem que ter um jeito, como está não pode mais ficar. Guilherme Alf [email protected] Hey! Você já parou para pensar o que ensinou para o seu pai? A redação aqui do Mais Preza sim. Por isso, invertemos os papéis e fomos atrás de uma galera com essa pergunta. Quer saber a resposta? Tá lá no blog: maispreza.com.br @maispreza /maispreza Você já andou pelas ruas e viu alguém falando por meio de um celular-porco? Ou, quem sabe, pegou alguém tirando foto no Parcão com um Game Boy em vez de câmera fo- tográfica? Calma, as pessoas não en- louqueceram – ainda. Só estão usan- do uma capinha um pouco diferente para o “brinquedinho” de quem tem mais de 20 anos, o iPhone (aquele smartphone que manda e-mail, tem acesso à Internet, tira foto, tem jogui- nho e, claro, recebe e faz ligações). As capinhas dos celulares, tam- bém chamadas de case, sempre exis- tiram, mas agora adquiriram status de companheiras indispensáveis, tipo bolsa. As duas amigas publici- tárias, Fernanda Amaral, 27, e Sophia Catalogne, 26, se divertem com os acessórios que importam de sites da China, há mais de um ano. Sophia começou o vício de leve, comprando apenas uma com o formato de anjo. Hoje, ela já possui mais de 15 cases, todos muito irreverentes: de porqui- nho, coelhinho, a imitações de cla- quete de cinema e até um à prova d’água. “Eu comprei o primeiro mais para proteger o aparelho, mas depois acabei usando para me divertir mes- mo”, conta. Objetos de luxo Ainda tá achando que capinha de celular é frescura? Pois saiba que aos poucos esse acessório está virando objeto de luxo. Já existem empresas que trabalham com um material es- pecial, que não descasca ou desbota, com os mesmos produtos utilizados nos capacetes da Nasa. Já pensou? Agora resta esperar para saber qual será a próxima febre de quem não desgruda de seu smartphone por nada nesse mundo! Básicas: são as mais simples, pretinhas, transparentes, no máximo tem alguma estampa mais discreta, sem muita extravagância. A galera que usa esse tipo é da turma low profile. Animal Lovers: esse tipo é 8 ou 80. Você ama ou odeia. Tem de porco, coruja, até de coelho com rabinho. Quem gosta desse estilo tá nem aí para a opinião dos outros, não é mesmo? Hipster: todas que remetem a alguma coisa que já não existe mais: pode ser câmera fotográfica analógica, minigame dos anos 80, imitação de telefone da avó... Nerds: são capinhas com referência à fantasia, séries de ficção, quadrinhos. De Stars Wars a Power Rangers, passando pelos heróis da Marvel, Game of Thrones e até Pokémon. Autoestima higher: não satisfeitos em só postar autorretrato no Instagram, a galera dessa tribo ainda tem na capinha a própria foto! Né, Justin? Além de importar capinhas do outro lado do mundo, tem um outro jeito de se ter um smartphone original: mandar personalizar. Já existem empresas que trabalham com a customização, em que o cliente pode mandar colocar a imagem que quiser. Vale foto do cachorro, do na- morado, e até de si mesmo. A estudante de Artes Visuais da Ufrgs, Patrícia Guter- res, 20, selecionou as melhores fotos da sua formatura do Ensino Médio e pagou R$ 129 por uma capinha totalmente per- sonalizada. “Eu tenho outras duas mais básicas, só com ilustrações, mas essa é a que faz mais sucesso”, conta Patrícia, que por estudar Artes, já pensa na possibili- dade de mandar confeccionar uma com o desenho de sua autoria. Look do Dia - A publicitária geralmente sele- ciona a capinha como quem escolhe a roupa do dia. Se ela vai ter uma rotina mais puxada, a eleita é uma tipo jeans e camiseta, mais básica e prática, que não incomode na bolsa. Caso o dia esteja mais leve e role um happy hour com os amigos, ela opta por uma capinha mais divertida. Já Fernanda, ape- sar de ter na coleção cases de coruja, fita cassete e até camisetinha que “veste” o celular, ainda não superou o recorde da amiga, pois não aguenta a longa espera da entrega dos sites chineses. “Você paga até $ 2 por uma capinha, o que é muito legal, mas às vezes leva até três meses para chegar, e eu não aguento”, brinca. Quando reclamam da demo- ra com o site, elas chegam até a receber algumas repetidas que logo viram presentes para os amigos. Merchan - O empresário Cassiano Villar, 25, teve uma ideia mais ousada. Se dá para expressar a personalidade no case do smartphone, por que não também fazer um merchandising? Ele mandou imprimir na sua capinha miniflyers de al- gumas festas que já produziu, como se fosse um portfólio (currículo com amostra de trabalhos). “Eu ando com o celular para cima e para baixo, estou sempre com ele na mão, achei que utilizando uma capa com a divulgação das minhas festas ia fazer um marketing espontâneo”, explica. Faça você mesmo

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Edição 10/08 do Mais Preza

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Do sertanejo ao pagodeJá imaginou Michel Teló, Thiaguinho, Sorriso Maroto e Gusttavo Lima juntos, em um só dia, num só show? É o que vai acontecer em Porto Alegre no dia19/9 no Arena Pop, que rola no estacionamento da Fiergs. Os ingressos custam de R$ 45 a R$ 300 e já estão à venda. Mais informações no site hte.com.br.

Entrevero Funk em GramadoSemana que vem todos os caminhos levarão à Serra gaúcha. Uma das festas que irão movimentar Gramado será o Entrevero del Funk, promovido pela revista Void, dia 18. A função começa às 16h, com pocket show da Comunidade Nin-Jitsu. Os ingressos já estão à venda. Passa lá no facebook/revistavoid para saber mais!

Editora: Susi [email protected]

P a u l o N u n e s

Fernanda e suas capinhas: coruja, fita-cassete, anjinho, até camiseta para o celular. Exemplo de quando o estilo supera até mesmo a praticidade

do celularO look do dia

Descubra qual a sua tribo (pela capa do celular)

Apito profissionalNo último domingo, o Grê-

mio foi beneficiado com a arbi-tragem. Na semana passada, ti-nha sido prejudicado. Na última quarta, o rolo foi no jogo do Co-lorado. O baixo nível dos juízes e auxiliares brasileiros é gritante e isso tem uma explicação sim-ples: eles não são profissionais. Confesso a vocês que não tenho este dado exato, mas diria que 80% dos árbitros que apitam no Brasil têm outras atividades extra-apito. Concluo, que o que ganha um “profissional” para trabalhar numa partida que envolve tanto dinheiro não é o suficiente para ele exercer exclu-sivamente esta função. Aí está o ponto. Vejam quantas pessoas são envolvidas no “negócio” fu-tebol (nem vou entrar no pon-to da paixão que tem em jogo), quantos milhões, quantas mar-cas e o cara que tem o poder de mudar um jogo na mão ganha mal, é despreparado, não tem uma formação correta. Uma conta rápida: com 50 juízes acho que o quadro está bem servido para as séries A e B. Se cada juiz ganhar R$ 20 mil teremos um custo mensal de R$ 1 milhão por mês. Amigos, esse dinheiro não é inviável perto do que o futebol se permite. É questão de priori-dade. Com um salário desses, tu pode cobrar, tu pode demitir, tu vai ter fila de profissional que-rendo se qualificar para ter este cargo. Sei que não é simples, mas tem que ter um jeito, como está não pode mais ficar.

Guilherme [email protected]

Hey! Você já parou para pensar o que ensinou para o seu pai? A redação aqui do Mais Preza sim. Por isso, invertemos os papéis e fomos atrás de uma galera com essa pergunta. Quer saber a resposta? Tá lá no blog: maispreza.com.br @maispreza /maispreza

Você já andou pelas ruas e viu alguém falando por meio de um celular-porco? Ou, quem sabe, pegou alguém tirando foto no Parcão com um Game Boy em vez de câmera fo-tográfica? Calma, as pessoas não en-louqueceram – ainda. Só estão usan-do uma capinha um pouco diferente para o “brinquedinho” de quem tem mais de 20 anos, o iPhone (aquele smartphone que manda e-mail, tem acesso à Internet, tira foto, tem jogui-nho e, claro, recebe e faz ligações).

As capinhas dos celulares, tam-bém chamadas de case, sempre exis-tiram, mas agora adquiriram status de companheiras indispensáveis, tipo bolsa. As duas amigas publici-tárias, Fernanda Amaral, 27, e Sophia Catalogne, 26, se divertem com os acessórios que importam de sites da China, há mais de um ano. Sophia começou o vício de leve, comprando apenas uma com o formato de anjo. Hoje, ela já possui mais de 15 cases, todos muito irreverentes: de porqui-nho, coelhinho, a imitações de cla-quete de cinema e até um à prova d’água. “Eu comprei o primeiro mais para proteger o aparelho, mas depois acabei usando para me divertir mes-mo”, conta.

Objetos de luxoAinda tá achando que capinha de

celular é frescura? Pois saiba que aos poucos esse acessório está virando objeto de luxo. Já existem empresas que trabalham com um material es-pecial, que não descasca ou desbota, com os mesmos produtos utilizados nos capacetes da Nasa. Já pensou? Agora resta esperar para saber qual será a próxima febre de quem não desgruda de seu smartphone por nada nesse mundo!

Básicas: são as mais simples, pretinhas, transparentes, no máximo tem alguma estampa mais discreta, sem muita extravagância. A galera que usa esse tipo é da turma low profile.

Animal Lovers: esse tipo é 8 ou 80. Você ama ou odeia. Tem de porco, coruja, até de coelho com rabinho. Quem gosta desse estilo tá nem aí para a opinião dos outros, não é mesmo?

Hipster: todas que remetem a alguma coisa que já não existe mais: pode ser câmera fotográfica analógica, minigame dos anos 80, imitação de telefone da avó...

Nerds: são capinhas com referência à fantasia, séries de ficção, quadrinhos. De Stars Wars a Power Rangers, passando pelos heróis da Marvel, Game of Thrones e até Pokémon.

Autoestima higher: não satisfeitos em só postar autorretrato no Instagram, a galera dessa tribo ainda tem na capinha a própria foto! Né, Justin?

Além de importar capinhas do outro lado do mundo, tem um outro jeito de se ter um smartphone original: mandar personalizar. Já existem empresas que trabalham com a customização, em que o cliente pode mandar colocar a imagem que quiser. Vale foto do cachorro, do na-morado, e até de si mesmo. A estudante de Artes Visuais da Ufrgs, Patrícia Guter-

res, 20, selecionou as melhores fotos da sua formatura do Ensino Médio e pagou R$ 129 por uma capinha totalmente per-sonalizada. “Eu tenho outras duas mais básicas, só com ilustrações, mas essa é a que faz mais sucesso”, conta Patrícia, que por estudar Artes, já pensa na possibili-dade de mandar confeccionar uma com o desenho de sua autoria.

Look do Dia - A publicitária geralmente sele-ciona a capinha como quem escolhe a roupa do dia. Se ela vai ter uma rotina mais puxada, a eleita é uma tipo jeans e camiseta, mais básica e prática, que não incomode na bolsa. Caso o dia esteja mais leve e role um happy hour com os amigos, ela opta por uma capinha mais divertida. Já Fernanda, ape-sar de ter na coleção cases de coruja, fita cassete e

até camisetinha que “veste” o celular, ainda não superou o recorde da amiga, pois não aguenta a longa espera da entrega dos sites chineses. “Você paga até $ 2 por uma capinha, o que é muito legal, mas às vezes leva até três meses para chegar, e eu não aguento”, brinca. Quando reclamam da demo-ra com o site, elas chegam até a receber algumas repetidas que logo viram presentes para os amigos.

Merchan - O empresário Cassiano Villar, 25, teve uma ideia mais ousada. Se dá para expressar a personalidade no case do smartphone, por que não também fazer um merchandising? Ele mandou imprimir na sua capinha miniflyers de al-gumas festas que já produziu, como se fosse um portfólio (currículo com amostra de trabalhos). “Eu ando com o celular para cima e para baixo, estou sempre com ele na mão, achei que utilizando uma capa com a divulgação das minhas festas ia fazer um marketing espontâneo”, explica.

Faça você mesmo