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4 6 # Startups? Uma empresa iniciante e que com pouquíssimo investimento consegue atingir muita gente. Esse pode ser o resumo de uma startup. Mas como assim, atingir muita gente? Lá vamos nós ao Facebook. Imaginem quando o Mark Zuckerberg criou esta incrível rede social: em uma plataforma única e com muito pouco investimento ele conseguiu atingir milhões de pessoas. Por isso, muitas vezes as startups são relacionadas à área da tecnologia, pois tem custos de manutenção baixos e oferecem possibilidade de rápida e consistente geração de lucros. Sacou? Justin Sulivan/AFP/CP Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, que é um exemplo clássico de startup. A ideia, mesmo sendo diferenciada, se ergueu e virou a maior rede social do mundo graças ao aporte financeiro de um investidor-anjo comportamento música cultura internet carreira cinema moda agito PORTO ALEGRE, SEXTA-FEIRA, 1º de junho de 2012 TU PODE eu não posso? Na coluna do Alf PÁG.2 ESTREIA do Falando umas Verdades PÁG.3 VERDE no Dia do Meio Ambiente PÁG.4 Imagine você, que ainda está na faculdade ou dando adeus às salas de aula, entrando no merca- do de trabalho com uma ideia inovadora e genial. Melhor que isso; tem todo gás para colocá-la em prática e mão de obra superprofissional. O cená- rio seria perfeito, se muitas vezes não faltasse um agente indispensável para fazer todo esse negócio fervilhar: o dinheiro. Mas calma. O mercado sabe disso e hoje existem muitas opções para quem pre- cisa de aporte financeiro para dar aquele fôlego na empresa, bem como investidores que estão loucos para apostar em uma ideia inovadora. Um desses ambientes criados para facilitar a vida de ambos os lados já existe em Porto Alegre. Ide- alizado pelo empreendedor Guilherme Masseroni, o #empreenDrinks caracteriza um formato já muito conhecido pela turma ligada ao empreendedorismo. A reunião mensal é simples e prática. Em um lugar descontraído são reunidos investidores, também chamados de “anjos”, dispostos a aplicar um bom di- nheiro em um negócio inovador. Do outro lado, estão as startups (saiba mais no box), que já estão inseridas no mercado, mas precisam de um empurrãozinho. No local, os representantes das empresas apresen- tam a ideia e se algum investidor se interessar, ele vai ao encontro da startup. No caso do #empreenDrinks em específico, Masseroni salienta que é direcionado a empresas que já estão com sua cara no mercado. “Nesse caso, a startup precisa estar com seu produto rodando, sendo rentável, à procura de um investidor para crescer e fazer a diferença”, acrescenta. E não fica restrito só em investimento. O ne- tworking e a troca de informações inclusive na capta- ção de mão de obra qualificada, também fazem parte do encontro. “As empresas têm abertura para solicitar sócios, o espaço dado é para apresentar alguma de- manda”, explica. E engana-se quem está pensando que o foco é apenas na área da tecnologia. Nesse mo- delo, o conceito principal é justamente tirar do even- to a imagem de que é só para um nicho específico. “Queremos misturar as tribos. Um bom programador nem sempre é um bom gestor de negócios ou de áreas como marketing. Da mesma forma, noto que muitos administradores, publicitários, biólogos, entre outros profissionais possuem projetos encantadores, porém, não são envolvidos com tecnologia. No momento, tudo, ou quase tudo, deve estar ligado à tecnologia, sendo ela um site, um sistema, um aplicativo”, conclui. Estourou no Brasil Essa é a décima edição do #empreenDrinks na Capital e é um modelo que está dando certo no Bra- sil, mas que já conquista adeptos nos Estados Unidos há tempos. Empresas como Apple, Google e a mais re- cente agora, o Facebook, são exemplos que receberam aporte financeiro de investidores-anjos. No Brasil, se- gundo Masseroni, a economia e a demanda da classe C estão subindo e sustentam esse crescimento. Leia mais na página 2 Startups preparadas para o sucesso Anjos famosos Bono Vox, vocalista do U2, é um dos maiores exemplos de investidor-anjo do mundo dos famosos. O investimento mais conhecido dele e que recheou ainda mais a conta bancária do astro foi no Facebook. Em três anos, ele viu seu aporte de $ 90 milhões pular para um bilhão de dólares. Outros exemplos são os astros Justin Bieber e Ashton Kutcher. No Brasil, os anjos mais conhecidos são Luciano Huck e Angélica, sócios de vááárias empresas iniciantes. #empreenDrinks Para quem já tem seu negócio e se identificou com o #empreenDrinks, ainda dá tempo de se inscrever e participar. O formulário deve ser preenchido até amanhã, pela Internet, na página do encontro no endereço facebook.com/empreendrinks. O evento ocorre no dia 5, terça-feira, às 19 h, no Palermo Bar (Silva Jardim, 298). Divulgação/CP Susi Borges [email protected]

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Correio do Povo

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Startups?Uma empresa iniciante e que com

pouquíssimo investimento consegue atingir muita gente. Esse pode ser o resumo de uma startup. Mas como assim, atingir muita gente? Lá vamos nós ao Facebook. Imaginem quando o Mark Zuckerberg criou esta incrível rede social: em uma plataforma única e com muito pouco investimento ele conseguiu atingir milhões de pessoas. Por isso, muitas vezes as startups são relacionadas à área da tecnologia, pois tem custos de manutenção baixos e oferecem possibilidade de rápida e consistente geração de lucros. Sacou?

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Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, que é um exemplo clássico de startup. A ideia, mesmo sendo diferenciada, se ergueu e virou a maior rede social do mundo graças ao aporte financeiro de um investidor-anjo

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Imagine você, que ainda está na faculdade ou dando adeus às salas de aula, entrando no merca-do de trabalho com uma ideia inovadora e genial. Melhor que isso; tem todo gás para colocá-la em prática e mão de obra superprofissional. O cená-rio seria perfeito, se muitas vezes não faltasse um agente indispensável para fazer todo esse negócio fervilhar: o dinheiro. Mas calma. O mercado sabe disso e hoje existem muitas opções para quem pre-cisa de aporte financeiro para dar aquele fôlego na empresa, bem como investidores que estão loucos para apostar em uma ideia inovadora.

Um desses ambientes criados para facilitar a vida de ambos os lados já existe em Porto Alegre. Ide-alizado pelo empreendedor Guilherme Masseroni, o #empreenDrinks caracteriza um formato já muito conhecido pela turma ligada ao empreendedorismo. A reunião mensal é simples e prática. Em um lugar descontraído são reunidos investidores, também chamados de “anjos”, dispostos a aplicar um bom di-nheiro em um negócio inovador. Do outro lado, estão as startups (saiba mais no box), que já estão inseridas no mercado, mas precisam de um empurrãozinho. No local, os representantes das empresas apresen-tam a ideia e se algum investidor se interessar, ele vai ao encontro da startup. No caso do #empreenDrinks em específico, Masseroni salienta que é direcionado a empresas que já estão com sua cara no mercado. “Nesse caso, a startup precisa estar com seu produto rodando, sendo rentável, à procura de um investidor para crescer e fazer a diferença”, acrescenta.

E não fica restrito só em investimento. O ne-tworking e a troca de informações inclusive na capta-ção de mão de obra qualificada, também fazem parte do encontro. “As empresas têm abertura para solicitar sócios, o espaço dado é para apresentar alguma de-manda”, explica. E engana-se quem está pensando que o foco é apenas na área da tecnologia. Nesse mo-delo, o conceito principal é justamente tirar do even-to a imagem de que é só para um nicho específico. “Queremos misturar as tribos. Um bom programador nem sempre é um bom gestor de negócios ou de áreas como marketing. Da mesma forma, noto que muitos administradores, publicitários, biólogos, entre outros profissionais possuem projetos encantadores, porém, não são envolvidos com tecnologia. No momento, tudo, ou quase tudo, deve estar ligado à tecnologia, sendo ela um site, um sistema, um aplicativo”, conclui.

Estourou no BrasilEssa é a décima edição do #empreenDrinks na

Capital e é um modelo que está dando certo no Bra-sil, mas que já conquista adeptos nos Estados Unidos há tempos. Empresas como Apple, Google e a mais re-cente agora, o Facebook, são exemplos que receberam aporte financeiro de investidores-anjos. No Brasil, se-gundo Masseroni, a economia e a demanda da classe C estão subindo e sustentam esse crescimento.

Leia mais na página 2

Startupspreparadaspara o sucesso

Anjos famososBono Vox, vocalista do U2, é um dos maiores

exemplos de investidor-anjo do mundo dos famosos. O investimento mais conhecido dele e que recheou ainda mais a conta bancária do astro foi no Facebook. Em três anos, ele viu seu aporte de $ 90 milhões pular para um bilhão de dólares. Outros exemplos são os astros Justin Bieber e Ashton Kutcher. No Brasil, os anjos mais conhecidos são Luciano Huck e Angélica, sócios de vááárias empresas iniciantes.

#empreenDrinksPara quem já tem seu negócio e se identificou com o #empreenDrinks, ainda dá tempo

de se inscrever e participar. O formulário deve ser preenchido até amanhã, pela Internet, na página do encontro no endereço facebook.com/empreendrinks. O evento ocorre no dia 5, terça-feira, às 19 h, no Palermo Bar (Silva Jardim, 298).

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Minha ideia nomercado

´Semana Acadêmica do Químico

Semana Acadêmica do Químico que acontece na UPF, oferece vários minicursos pros estudantes de Química. Com o tema Sustentabilidade, a função acontece de 4 a 9 de junho. Te interessou? Então corre até o Diretório Acadêmico do Instituto de Ciências Exatas e Geociências e faz a tua inscrição. E não te amarra, porque ela só pode ser feita até hoje.

Música

A partir de hoje a gurizada da área da música pode se inscrever no 27º Festival Internacional de Inverno da UFSM. O evento conta com oficinas de música e concertos abertos ao público (e de graça!). O festival acontece entre os dias 29 de julho e 5 de agosto, mas se tu curtiu a ideia, corre, as vagas são limitadas. Saiba mais em ufsm.br/festivaldeinverno.

Cinema + Televisão

A Famecos tá promovendo aulas de Assistência de Direção para Cinema e Televisão. Conceitos e técnicas através da análise de situações práticas serão o foco das aulas que duram quatro dias e começam no dia 11 de junho. Curtiu? Então entra no site pucrs.com.br na parte de Educação Continuada e te inscreve!

Tu pode, eu não posso?

Um dos assuntos que mais rendeu nessa semana foi a tal Marcha das Vadias. Pra quem não acompanhou aí vai um resumo: inspiradas num protesto que já acontece no exterior, mulheres se reuniram no Parque da Redenção (lugar de circulação público e familiar) defendendo a ideia de que roupas curtas ou provocantes e danças sensuais não as tornam disponíveis para serem abusadas. Ninguém, atenção, ninguém em sã consciência acha que uma mulher que usa uma saia curta tem que ser estuprada. Aliás, vamos esclarecer: estupro ou abuso é um dos crimes mais violentos e nojentos praticado pelo ser humano.

Porém, alguns formadores de opinião manifestaram algumas ressalvas quanto à marcha. Eu não vi, ouvi, nem li NINGUÉM dizer que a causa da marcha não era válida. O que se foi levantado era a maneira como o tema foi abordado. Enfim, choveram manifestações pelas redes sociais contra alguns comunicadores. Muitas com xingamentos pessoais.

Desculpa, mas quem faz isso é muito ignorante. Começa sendo ignorante pelo simples fato de não ter o respeito à opinião contrária. Segundo problema: falta de interpretação do que está sendo dito. Terceiro: ataques e xingamentos pessoais. Vou parar nesses três. Todos temos nossas opiniões, visões, valores e invariavelmente alguns não vão bater com o pensamento dos outros e o mundo precisa urgente aprender a conviver em paz com isso. Para o João da Silva a melhor maneira de fazer um protesto contra estupro é juntar 500 meninas e todas andarem de preto, com os rostos tapados. Já para a Maria da Silva a melhor maneira é usar saia curta e seios de fora no meio de um parque em pleno domingo. Eu, como comunicador, posso entender que a melhor maneira é a do João e escrever isso nesta coluna, elencando os motivos pelos quais, PARA MIM, a tática da Maria está errada. É certo, só porque eu discordo da Maria, eu ser xingado? É certo me acusarem de diversas coisas (sem nem me conhecer)? É justo julgar o meu caráter por discordar da Maria?

Isso acontece toda hora com jornalistas. Não somos os donos da verdade, tampouco estamos sempre certos, mas temos opinião e nosso trabalho é expô-las nos veículos. O leitor/telespectador/ouvinte pode não concordar, mas não tem o direito de sair xingando. Na semana passada a nossa editora recebeu mais de 50 e-mails (e não sei nem quantas menções nas redes sociais) xingando, atacando e ofendendo ela por conta de um post onde ela critica determinada banda. Quer dizer então que João e Maria tem direito de não gostar de uma banda, mas a Susi, por ser jornalista, não tem esse direito também?

É muito importante para o crescimento do veículo a opinião e a troca de ideias com o seu público, mas desde que isso seja um diálogo, uma discussão, um bate-papo coerente, certo?

Falamos!

Esse texto foi originalmente publicado no blog de Guilherme Alf (guilhermealf.com.br) e o seu conteúdo é de responsabilidade do autor.

Guilherme [email protected]

“Iniciamos a empresa no final de 2010, abrindo as vendas três meses depois, em março de 2011. Trabalhamos com viagens práticas rápidas para sair da rotina, mais conhecidas como “escapadas”. Tivemos a ideia após ter percebido uma lacuna no mercado brasileiro, em relação a empresas americanas e europeias, que serviram de benchmarking (espécie de estudo de exemplos bem-sucedidos em determinado ramo). Eu tinha 21 anos e meu sócio 22.

Estamos no processo de busca de investidor para o aporte na empresa, para tanto, participamos de eventos e nos mantemos atualizados via blogs e portais especializados. Desde o início optamos por operar no modo bootstrapping, quando os empreendedores iniciam o negócio com recursos próprios, normalmente escassos. Fechamos o primeiro ano com resultados dentro da expectativa e queremos crescer ainda mais!”

Rodrigo Noll, 23 anos

Os jovens que ilustram esta página têm muitas características em comum, mas uma delas se faz especial: deram a cara a tapa e se jogaram no mercado de trabalho cedo, desde muito cedo, apostando na ideia deles.

As empresas dessa turma aqui são startups, tudo que a gente explicou na capa. Dá uma conferida e veja se a sua não se enquadra nesses exemplos e se já não tá na hora de correr para o abraço!

“Comecei minha primeira empresa aos 18 anos, quando estava no segundo semestre da faculdade. A primeira deu errado e tentei mais duas, até fundar a atual, que hoje se transformou em uma empresa de sucesso nacional. Ela nasceu a partir de cada uma das experiências anteriores, depois de errar e aprender bastante. O investimento inicial foi do investidor-anjo mais comum: a família. Hoje, atuo como investidor através da holding MobiGroup, que acelera empresas inovadoras

focadas em mobilidade. Minha empresa começou em 2003, no porão da casa do meu sócio. O investimento foi baixo, mas necessário para dar os primeiros passos. De lá pra cá, ela cresceu mais de 100% ao ano. Hoje, é líder do mercado de SMS Corporativo no Brasil. Escolhemos um mercado que permitia ganho em escala, fomos agressivos na estratégia de preços, atendemos muito bem os clientes e mantivemos a operação enxuta. .”

Cassio Bobsin Machado, 31 anos

“Abrimos a empresa com o objetivo de torná-la uma grande agência de eventos, que atendesse os clientes com o mesmo fluxo de uma agência de publicidade, porém entregando um evento ao invés de uma mídia como produto final. Eu era trainee em uma grande empresa e estava na época com 23 anos. Depois de um ano de empresa revi muitas estratégias e convidei uma amiga e meu noivo para serem meus sócios. Chegamos à conclusão de que o dinheiro que tínhamos não era suficiente

para arcar com o planejamento que havíamos montado e resolvemos reformular o nosso plano de negócios. Um dos nossos amigos estava querendo investir em algo diferente e foi aí que fechamos a sociedade. O investimento alavancou muito os nossos negócios. Antes, apenas organizávamos alguns eventos por demanda, hoje temos clientes fixos que nos pagam uma mensalidade e temos muitas parcerias sólidas.”

Manoela Barreto, 25 anos

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Viagens

Eventos

Mobile

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Volta Orkut!Mark Zuckerberg não curtiu isso

Vai dizer que tu não sente falta do Orkut? Aquela página azul (que podia ficar rosa, era só clicar no link), com aquele logo sem graça, moldou nosso caráter na Internet. Muito antes de xingar-muito-no-Twitter, virarmos os justiceiros do Facebook e ficarmos mais bonitos pelos filtros do Instagram, a gente podia se divertir de boa com todos os nossos amigos e paqueras. Imagina um mundo roots onde as celebridades chatas ainda não estavam na Internet pra encher o nosso saco? Bom, no Orkut, esse mundo era possível. E a gente era muito mais feliz. E não sabia.

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Vida de modeloSe você já ouviu mil vezes falarem que você “leva todo jeito pra modelo”, mas nunca quis levar a história adiante porque está longe das principais agências do Estado ou algo do tipo, seus problemas acabaram. Tirando o final da frase de merchan clichê, porém verdadeiro, curte essa ideia: a Mega RS lançou o primeiro concurso digital de modelos. Basta ir lá na página Facebook/modelrs, curtir e mandar suas fotos lindas. Assim, bem fácil e simples. Por meio do aplicativo Like Mega Model, são feitas as seletivas. Desde outubro do ano passado, quatro candidatos são classificados, a cada mês, como finalistas. Um casal é escolhido pelo público e outro pela agência, resultando em 40 modelos na disputa pelos prêmios da grande final, que acontece na capital gaúcha em setembro. Os escolhidos pelo júri especializado vão ganhar um book fotográfico e contrato de trabalho por cinco anos com a agência. O valor do contrato do vencedor é de R$ 50 mil e da vencedora é de R$ 100 mil, mais um automóvel zero-quilômetro. Já pensou??? Então leva a sério os elogios e se joga!

O Falando Umas Verdades é a reunião de um pouco de tudo que a galera da redação do Mais Preza pensa, abordado de um jeito divertido e bem humorado. Até porque a gente acredita que bom humor não faz mal a ninguém. Aproveita e passa lá no blog que todo dia tem um post novinho pra você se divertir e ficar bem informado, de um jeito preza! (maispreza.com.br)

por Susi Borges@susiborges

Só add com scrap

O mural de recados, ou scraps, não era só um lugar pra deixar mensagens para os nossos amigos e receber gifs animados das nossas tias. Era uma fonte sem fim de material pra investigação e análise. Dava pra sacar o passado e futuro do flerte atual por meio das infinitas páginas de recados. Por isso que muita gente era adepta do “leio, respondo e apago”, tudo em nome da própria “segurança”. Aham, sei...

Álbum ‘momentos’

No começo, só era possível fazer um álbum de 12 fotos! Aí, pelo menos, o pessoal maneirava e não ficava postando foto dos pratos de comida, 180 fotos do churras da faculdade de Administração e cliques de biquinho para o espelho com trecho de poema do Fernando Pessoa ou música do Jason Mraz. E ainda não existia a temida marcação: o risco de as nossas fotos péssimas da balada virem a público era bem menor.

100% sexy

O Orkut era o único lugar onde dava pra ser 100% sexy, não importando o nível de baranguice.Também dava pra ser 100% gelo. Ainda dava pra ter milhões de fãs. Com capacidade pra mil amigos em cada perfil, os verdadeiros trendsetters tinham seus 3, 4, 5 perfis e por aí vai.

Me deixa um depoimento!!!

Hoje em dia tudo é like, mas, antigamente, pra demonstrar amor, era preciso escrever os famosos testimonials, ou depoimentos. A Internet nunca foi tão cheia de declarações melosas e a galera brigava pra ver quem ficava no topo da página do amigo/amor/peguete casual. E ainda tinham os depôs-bafos: uma fofoca quentíssima que nunca poderia ser passada por scrap. Geralmente, vinham com o final em capslock NÃO ACEITA. Claro que sempre tinha um mangola que aceitava, pondo fim a vários casamentos.

Os mais gatos e gatas do Orkut

Onde mais a gente poderia participar de um grupo de pessoas que dão boa noite ao William Bonner e dividir as agruras de acordar cedo? No Orkut, claro. Além dessas duas que eu já falei, tinham as clássicas (“Tua inveja faz a minha fama”), as óbvias (“Amo meu pai e minha mãe”) e as geniais (“Aprendi inglês com a Gretchen”). Ainda dava pra usar as comunidades que a pessoa participava como critério da paquera. Ah, e não esquecendo as narcisistas, tipo “As mais gatas do orkut”, onde quem soubesse dar mais truques nas fotos era capa; e os fã-clubes “Amamos muito o sorriso da Laurinha”, ou “odiamos”, no caso de a Laurinha ser uma biscate.

Sorte do diaSacada de mestre do Orkut, a sorte do dia foi o horóscopo dos anos 2000. Por

mais falcatrua que fosse, não tinha quem não parasse pra ler aquela frasezinha cafona e sem sentido, do tipo “todos ganham presentes, mas nem todos abrem o pacote” (oi?) ou “você vai ganhar roupas novas”(oi??). Era uma mensagem feliz de superação para aquele dia sofrido.

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DirtyJob Especial Rock GaúchoUma das festas mais roqueiras do Cabaret (Independência, 590) recebe um convidado ilustre na edição de hoje: Beto Bruno, vocalista da Cachorro Grande, vai encarar as pick ups da festa. Junto a ele, os DJs residentes Nat C, Uruguaio e Duba vão tocar o melhor do rock gaúcho e claro, os grandes clássicos do rock internacional. A entrada custa R$ 25 ou R$ 20 com nome na lista do site cabaretpoa.com.br.

Marisa MonteA diva da MPB, Marisa Monte, volta a Porto Alegre com a novíssima tour “Verdade, uma Ilusão”. Essa é a primeira turnê da cantora em cinco anos. Os shows acontecem nos dias 7, 8, 9, às 21h, e dia 10 de junho, às 20h, no Teatro do Sesi (av. Assis Brasil, 8787). Os ingressos custam R$ 290, plateia baixa, R$ 270, plateia alta, e R$ 240, o mezanino, e podem ser adquiridos pelo site ingressorapido.com.br, pelo Telentrega Ingresso Show (51) 8401-0555, ou nas bilheterias do Teatro do Bourbon Country ou do Teatro do Sesi.

BalonêA tradicional festa Balonê está de volta amanhã lá no Ocidente (av. Osvaldo Aranha, 960). Os DJs Tais Scherer, Adriana Banana, Roger Lerina, André Ozzone e Jairo Fernandes vão relembrar os grandes hits dos anos 80. Os ingressos antecipados custam R$ 30 e podem ser encontrados nas lojas Chilli Beans dos shoppings Iguatemi, Praia de Belas, BarraShoppingSul e Total; na Quincy Store, que fica na 24 de Outubro, 506, e no próprio Bar Ocidente durante o horário do almoço. A festa começa às 22h.

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Estilo que vem do lixoEstão vendo esses óculos estilosos aí? Pois eles são muito, mas muito mais que estilo. Além de serem lindões, a matéria-prima utilizada pela marca australiana Holloway é a mais sustentável possível: material de demolição, skates quebrados e móveis velhos. São óculos de sol e grau feitos com um design muito a cara da galerinha antenada. Eles trazem toda essa bagagem pró-meio ambiente que ainda deixa a atitude muito mais interessante. Aproveitei a dica porque, além de achar demais (quero!), cai como uma luva pra semana que está por vir, com a comemoração do Dia do Meio Ambiente. Logo aqui, na próxima página, a gente reuniu mais toques legais supersustentáveis e moderninhos que são a cara da galera Mais Preza. ;)

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coolSustentáveis por acaso?

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Diego Bertolini

Na última terça-feira rolou em Bento Gonçalves, um workshop sobre Mídias Sociais. Cinco palestrantes falaram para um pouco mais de cem jovens e o Guilherme Alf esteve lá representando o Mais Preza, sendo o mediador das palestras! Deu pra sentir que cada vez mais os universitários estão ligados e preocupados com a importância das redes sociais na carreira. Confira um pouco da galera que esteve por lá!

As comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente, que acontecem no Brasil esse ano, tem como tema “Economia Verde: Ela te Inclui?”. E foi fazendo essa pergunta

que o Mais Preza percebeu que várias atitudes sustentáveis estão incluídas no dia a dia da galera muito por acaso.

Bicicletas – As velhas bikes estão por toda a parte e todos os dias. Ir trabalhar de bicicleta é cada vez mais comum. Além de ser um transporte sustentável e não poluente, nos lugares mais engarrafados é mais rápido chegar aos destinos de bike do que de carro.

Alpargatas – Cada dia a gente vê mais e mais gente usando as tradicionais

alpargatas. Elas deixaram de ser coisa exclusiva de gaudério pra ser

uma peça de tendência. As verdadeiras, por serem de

corda e lona, são ecologicamente corretas porque não têm borracha e,

normalmente, são feitas de materiais mais rústicos que exigem menos preparação, gastando menos energia na confecção.

Download – Já pensou quantos CDs, DVDs e livros você deixou de comprar – e jogar no lixo – nos últimos anos? Ainda que digno de críticas para muitos, a popularização do download é uma forma mais sustentável de consumir conteúdo cultural hoje em dia.

Ecologicamente curioso

Um hotel na Dinamarca oferece um generoso vale-refeição pra quem pedalar durante 15 minutos nas bicicletas que ficam no saguão. As bikes são ligadas a um gerador de eletricidade e cada hóspede deve produzir pelo menos 10 watts/hora de eletricidade. Na mesma onda da bici, uma casa, digamos, de “diversão adulta”, dá desconto pra quem chegar de forma sustentável. Aqueles que forem ao local pedalando ou que provarem ter utilizado um meio de transporte público recebem 5 euros de desconto.

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Dentro da ideia da reutilização, as trocas feitas pelas gurias do Brick de Desapegos ajudam as amigas e o meio ambiente

Lela Zaniol e Diego Fabris, do Destemperados

Vagner Montemaggiore e Fabiane Manara Lilia Carvalho

SustentabilidadeDá pra acreditar que já tem gente pensando em acabar

com a necessidade do papel em impressões? Melhor que isso só se não usasse tinta também, né? Pois foi assim mes-mo que o inventor da chamada Prepeat pensou e – melhor – fez. A impressora do futuro é térmica e usa um plástico especial em lâmina no lugar do papel. O calor do aparelho apaga o que estava impresso na folha e logo já faz a nova impressão. A lâmina especial pode ser reutilizada mais de mil vezes (imagina!).

Tá, mas e por que a gente começou o texto falando dis-so? É que o mundo vai ficar com um ar muito mais verde na próxima semana, já que terça-feira, 5, é o Dia Mundial do Meio Ambiente. E nessa pegada, a gente catou aqui e ali e encontrou ideias bem legais e diferentes que estão muito à frente do tempo e que a gente nem sonha!

Moda - No círculo da moda muita coisa tem sido reinventada. E não estamos falando de tecido, mas sim em atitude. É só pensar: qual a maior tendência? (A) com-prar sem parar ou (B) reutilizar? O número de brechós pelas cidades ou mesmo pela Internet respondem a questão.

Foi com esse objetivo que a relações públicas Sara Cado-re e a amiga Natália Guasso, ambas de Porto Alegre, criaram o Brick de Desapegos. No início as meninas queriam promo-ver uma troca de roupas entre conhecidas, mas o que era pra ser um encontro pequeno se transformou em um grande evento. “O brick surgiu de um leve surto relacionado à quan-tidade de coisas que eu tinha acumulada no armário, nas cadeiras, nas araras... Não tinha nem como entrar mais no quarto! Além de tudo, eu me sentia superculpada com tanta roupa acumulada, algumas que eu nunca tinha usado”, con-ta Sara. O brechó, além de convidar várias expositoras, per-mite que as amigas/clientes levem em uma sacolinha tudo o que não querem mais e troquem entre elas. Assim como essa prática das meninas, várias outras atitudes verdes são hábito pra muita gente que às vezes nem percebem que es-tão ajudando o mundo.

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