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Mais de 22 mil estudantes se inscrevem para o Programa Estágio de Férias. A edição de julho de 2015 do Programa Estágio de Fé- rias da Odebrecht Infraestrutura bateu novo recorde. Fo- ram 22.387 estudantes inscritos, um crescimento de 114% em relação à edição anterior. No total, foram mais de 188 mil visualizações, isto é, de consultas ao site para obter in- formações e detalhes do programa. Na distribuição geográfica, o estado de São Paulo foi o responsável pela maioria das inscrições, seguindo a proporcionalidade da população e do número de univer- sidades. Assim, foram 8.473 inscritos, seguido pelo Rio de Janeiro (4.042), Minas Gerais (3.499), Bahia (1.608) e Pernambuco (1.082). Há até 98 estudantes estrangei- ros, de 30 países, como Alemanha, Afeganistão, Angola, China, Cuba, Estados Unidos, França, Japão, Peru e Rús- Recorde de inscrições PESSOAS sia. Entre os inscritos, há 117 pessoas com deficiência. Para o responsável por Pessoas na Odebrecht Infraestrutura, Carlos Armando Paschoal, “esses números comprovam a atratividade da Odebrecht em relação aos jovens que de- sejam iniciar carreira profissional, sendo vista como uma empresa de engenharia que promove o desenvolvimento profissional e que estimula a inovação”. Esta é a 10ª edição do programa, que representa a porta de entrada para os futuros estagiários regulares e jovens parceiros (JP) na Odebrecht Infraestrutura. Ele é aberto a estudantes de Engenharia, Administração, Con- tabilidade e Economia. O estágio ocorrerá nas férias de junho/julho, de acordo com o calendário escolar das uni- versidades, nas obras espalhadas pelo Brasil. Edição 2 maio | 2015 www.odebrechtemacao.com.br Estagiários de 2014 na Ampliação do Sistema de Água do Rio Manso.

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1ODEBRECHT INFRAESTRUTURA EM AÇÃO | maio 2015

Mais de 22 mil estudantes se inscrevem para o Programa Estágio de Férias.

A edição de julho de 2015 do Programa Estágio de Fé-rias da Odebrecht Infraestrutura bateu novo recorde. Fo-ram 22.387 estudantes inscritos, um crescimento de 114% em relação à edição anterior. No total, foram mais de 188 mil visualizações, isto é, de consultas ao site para obter in-formações e detalhes do programa.

Na distribuição geográfica, o estado de São Paulo foi o responsável pela maioria das inscrições, seguindo a proporcionalidade da população e do número de univer-sidades. Assim, foram 8.473 inscritos, seguido pelo Rio de Janeiro (4.042), Minas Gerais (3.499), Bahia (1.608) e Pernambuco (1.082). Há até 98 estudantes estrangei-ros, de 30 países, como Alemanha, Afeganistão, Angola, China, Cuba, Estados Unidos, França, Japão, Peru e Rús-

Recorde de inscriçõesPESSOAS

sia. Entre os inscritos, há 117 pessoas com deficiência. Para o responsável por Pessoas na Odebrecht Infraestrutura,

Carlos Armando Paschoal, “esses números comprovam a atratividade da Odebrecht em relação aos jovens que de-sejam iniciar carreira profissional, sendo vista como uma empresa de engenharia que promove o desenvolvimento profissional e que estimula a inovação”.

Esta é a 10ª edição do programa, que representa a porta de entrada para os futuros estagiários regulares e jovens parceiros (JP) na Odebrecht Infraestrutura. Ele é aberto a estudantes de Engenharia, Administração, Con-tabilidade e Economia. O estágio ocorrerá nas férias de junho/julho, de acordo com o calendário escolar das uni-versidades, nas obras espalhadas pelo Brasil.

Edição 2maio | 2015

www.odebrechtemacao.com.br

Estagiários de 2014 na Ampliação do Sistema de Água do Rio Manso.

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CAPA

“Nós trabalhávamos com uma meta ousada, de su-perar as inscrições de janeiro de 2015, quando registra-mos 10.466. Mas superamos todas as expectativas com esse novo patamar de conquista, que aumenta nossa responsabilidade na gestão do programa”, disse Ana Clara Bastos Ribeiro, responsável pelo Estágio de Férias.

Entre os inscritos, 55% são do sexo masculino e 45% são do sexo feminino, sendo que a maioria tem entre 18 e 26 anos.

O programa foi criado em 2011 e é um importante vín-culo entre a Odebrecht, os jovens e as universidades. A boa relação com os universitários é uma tradição na em-

presa, que sempre priorizou a contratação de estudantes recém-formados. A maior parte dos atuais executivos começou sua vida profissional na construtora dessa for-ma. Um exemplo é o Líder Empresarial Benedicto Junior, que foi contratado como estagiário em 1985 e preside a Odebrecht Infraestrutura desde 2008.

Nesta edição, o público-alvo foi estudantes com pre-visão de formatura entre dezembro de 2016 e dezembro de 2017. O processo de seleção envolve também agora testes de conhecimentos gerais/atualidades, inglês, por-tuguês e raciocínio lógico. Os finalistas passarão ainda por uma etapa de apresentação pessoal e avaliação do histórico acadêmico. A fase final é a entrevista, que será feita à distância, por Skype. Aliás, outra inovação desta edição é que todo o processo será feito online. Os apro-vados serão conhecidos no início de junho.

Sucesso entre os jovens

EXPEDIENTE EM AÇÃO é uma publicação da Odebrecht Infraestrutura.

Coordenação: Ana Carolina Martins Diagramação: Taynée MendesFotografias: Banco de imagens

Distribuição interna. Não jogar este impresso em vias públicas.

Troca de experiências

SUSTENTABILIdAdE

O comitê de Segurança do Traba-lho da Odebrecht Infraestrutura visitou em abril a UHE Santo Antônio. Com o objetivo de promover a troca de ex-periências e disseminar boas práticas, os visitantes conheceram iniciativas bem-sucedidas realizadas no canteiro de obras, e deram consultoria sobre o que poderia ser melhorado.

Coordenador do comitê, Luiz Cláu-dio Lyrio lembrou que a relação entre as partes é de interesse bilateral. “Tra-zemos o máximo de experiência que temos e compartilhamos com o Con-trato, mas também recebemos conhe-cimento das ações locais que deram certo”, disse.

Gestão de espaço confinado e operação de máquinas e equipamen-tos; o programa Sempre Seguros; o novo TdSSTMA; o controle de capa-citação de integrantes; e sinalização e sistema fixo de fornecimento de ga-ses foram algumas das boas práticas apresentadas.

UHE Santo Antônio recebe comitê de Segurança do Trabalho.

“O trabalho do comitê é de gran-de importância. Apesar de estarmos no caminho certo, precisamos con-seguir melhores resultados cada vez mais”, ressaltou délio Galvão, diretor de Contrato.

Comitê de Segurança do Trabalho visita a obra.

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Reconhecimento por trabalho social no Corredor D. Pedro I.

O Consórcio Corredor Dom Pedro I recebeu a certificação de empresa Top Equo Social do Instituto Passo a Passo, localizado em Itatiba (SP). O reconhecimento é dado a empresas que realizam a tríade: contribuição financeira ao instituto, trabalho vo-luntário e contribuição de pessoas físicas. O certificado comprova o en-volvimento do consórcio com a enti-dade e mostra que a participação da empresa vai além da ajuda financeira,

SUSTENTABILIDADE

Sonho olímpico

COMUNIdAdE

Atletas apoiadas por um projeto da Marinha e Odebrecht conquista-ram títulos inéditos para o esporte brasileiro, durante o Campeonato Mundial Infantojuvenil de Levanta-mento de Peso realizado no dia 8 de abril em Lima, no Peru.

Aos 15 anos, a carioca Aline Fac-ciola conquistou medalha de ouro no arranco até 48kg na categoria Sub-17. Aos 17 anos, a fluminense de Nova Iguaçu Emily Figueiredo le-vou o bronze duas vezes no Mundial Juvenil, na categoria até 44kg, um pelo arranco (85kg) e outro pelo geral (145kg).

A única medalha do Brasil em mundiais da categoria havia sido conquistada em 2010. “A sensação é indescritível, a melhor coisa para um atleta é ser reconhecido pelo seu esforço”, diz Emily.

Emily e Aline fazem parte do Projeto Olímpico Marinha do Bra-

sil – Odebrecht, parceria formada a partir do PROSUB, programa para construção e montagem de cinco submarinos, base naval e estalei-ro naval em Itaguaí, no estado do Rio de Janeiro. A meta do proje-to, iniciado em 2010, é descobrir e desenvolver atletas de ponta em esportes individuais. São três mo-dalidades olímpicas apoiadas pela parceria: atletismo, boxe e levanta-mento de peso.

Atletas cidadãosHoje, o projeto conta com dez

atletas provenientes de famílias de baixa renda que estão alojados no Centro de Educação Física Almiran-te Adalberto Nunes (Cefan), onde

já que muitos integrantes lá realizam trabalhos voluntários. O Instituto Passo a Passo é uma associação que oferece gratuitamente equoterapia para crian-ças e jovens com deficiência cognitiva ou motora. Equoterapia é um método terapêutico que utiliza o cavalo como principal agente na estimulação de ga-nhos físicos, psicológicos e educacio-nais em pessoas com deficiência e/ou necessidades especiais.

de acordo com Fernando Ribeiro,

diretor do Contrato, a meta para este ano é aumentar a participação dos integrantes. “Além disso, queremos contribuir para que a entidade se tor-ne autossustentável e envolver nos-sos fornecedores para que também ajudem de alguma forma”, destaca. Entre as ações já realizadas pela em-presa no instituto estão a instalação de placas de indicação e de sinali-zação e a doação de uniformes para alunos e funcionários da entidade.

Atletas apoiadas pela Marinha e Odebrecht conquistam medalhas e se preparam para a Olimpíada.

estudam e recebem acompanha-mento permanente por uma equi-pe multidiscipl inar que, além dos preparadores técnicos e físicos, inclui médico, dentista, nutricio-nista e psicólogo. Os jovens ainda têm direito a plano de saúde e uma bolsa-auxíl io de até três salários-mínimos.

Além da avaliação desportiva, uma das condições para permanên-cia no programa é o desempenho escolar. “O efeito vai além do es-porte, estamos formando cidadãos, que servirão de exemplos para suas comunidades”, diz Marie Bendelac, coordenadora do projeto, que for-mou desde seu início 40 atletas e conquistou 394 medalhas.

Emily levou o bronze e Aline, o ouro no levantamento de peso.

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No dia Internacional da Saúde e Segurança do Trabalho, 28 de abril, foi lançada a campanha Tolerância Zero – Zero Acidentes, promovida pela área de Sustentabilidade da Engenharia & Construção pela área de Sustentabilidade da Engenharia & Construção e pela Comunicação da Odebrecht S.A. O objetivo é reforçar a importância do tema nas obras.

“É preciso mudar o paradigma de que na Indústria da Construção sempre ocorrem acidentes. Nenhum acidente grave é aceitável. Temos que mudar isto com resultados”, diz Benedicto Junior, líder empresarial da Odebrecht Infraestrutura.

A data foi escolhida porque no dia 28 de abril de 1869 houve uma explosão em uma mina nos Estados Unidos, onde dezenas de trabalhadores perderam a vida. Para evitar acidentes como esse, é fundamental a disciplina. “devemos focar na educação por meio da disciplina operacional, com o compromisso de eliminar todos os acidentes graves”, explica Luiz Gabriel Azevedo, diretor de Sustentabilidade da Engenharia & Construção.

A campanha será dividida por temas e contará com e-mails animados, vídeos, alertas e mensagens por WhatsApp e SMS.

Quatro Contratos recebem turmas do Pronatec.

Começaram em março as turmas do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) nas obras da Odebrecht Infraestrutura. Até o momento, 329 pessoas participam de cursos técnicos nos canteiros das obras do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) e na Transolímpica, no Rio de Janeiro, na BR-163, no Mato Grosso, e no projeto Inova-BH, em Minas Gerais.

desse total, 37 estão inscritos nos cursos de Requalificação, voltado para integrantes da empresa em busca de aperfeiçoamento, e 292 nos cur-sos de Qualificação, para pessoas da comunidade que necessitam de capa-citação inicial, e podem ter a oportunidade de trabalhar na empresa. “Essa parceria agrega muito ao nosso negócio e à comunidade, tanto pela forma-ção de um iniciante na carreira, quanto pelo aperfeiçoamento daqueles que iniciaram em suas profissões informalmente. Cada vez que investimos em programas de qualificação estamos investindo em profissionais melhores, e isso impacta diretamente na nossa produtividade. É uma iniciativa que cola-bora para elevarmos o nível dos profissionais nos nossos canteiros e, con-sequentemente, nos resultados obtidos”, explica Silvana Sacramento, P&O responsável pela parceria.

Entre os cursos contemplados pelo programa na Odebrecht Infraestru-tura estão: auxiliar administrativo, pedreiro de alvenaria, eletricista, ajudan-te de obra, operador de escavadeira hidráulica, operador de motoniveladora, operador de pá carregadeira, operador de retroescavadeira e operador de trator. Os cursos têm, em média, duração de quatro meses.

Capacitação de mão de obra PESSOAS

SUSTENTABILIdAdE

Nas obras, o Pronatec conta com o apoio do Senai.

Saúde e Segurança do Trabalho são temas de campanha

Selo da campanha.

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Orquestra Criança Cidadã, de Recife, faz sucesso em São Paulo.

A Orquestra Criança Cidadã, proje-to apoiado pela Odebrecht Infraestru-tura em Pernambuco, está realizando a sua primeira turnê nacional. Em março, as crianças da comunidade do Coque, um dos bairros mais violentos e de menor Índice de desenvolvimento Hu-mano (IdH) de Recife, se apresentaram pela primeira vez na Sala São Paulo, na capital paulista.

O concerto fez parte da Turnê Bra-sil da Orquestra Cidadã, patrocinado pelo Banco Nacional de desenvolvi-mento Econômico e Social (BNdES). As próximas apresentações serão Brasília (dF) e Caruaru, no interior de Pernam-buco, tendo já passado pelo Rio de Ja-neiro e Festivais de Jazz de Garanhuns e Recife. O projeto tem o objetivo de oferecer alternativas profissionais para crianças que vivem em áreas de risco, por meio de inclusão social pela música.

Antes mesmo de desbravar outras cidades do Brasil, as crianças já haviam experimentado uma viagem inusitada: em outubro do ano passado, a orques-

Inclusão pela músicaCULTURA

O projeto atende 170 jovens.

tra se apresentou ao Papa Francisco, no Vaticano. Elas foram convidadas para participar da programação da 16ª Con-ferência Internacional da Fraternidade Católica.

Em São Paulo, o grupo trouxe ao palco toda a regionalidade nordestina, executando ritmos como frevo e músi-ca armorial. A Sala São Paulo está entre as dez salas específicas para concertos com a melhor acústica do mundo.

No programa, as obras “Concertino para Violino e Orquestra de Câmara”, de Clóvis Pereira; “Lamento Sertanejo”, composição de dominguinhos; e “Mou-rão”, de Guerra-Peixe foram apre-sentadas - mas os destaques ficaram mesmo para os muitos frevos, aplaudi-dos de pé. Regente da Orquestra, Nilson Galvão Jr. conduziu os adolescentes e recebeu as participações especiais do solista Clóvis Pereira Filho e do Maestro Spok, que fez o público ir ao delírio com a música pernambucana.

A Superintendência da Odebrecht Infraestrutura em Pernambuco é res-

ponsável pela coordenação, sem custo, do projeto de engenharia da constru-ção da nova sede e da Sala de Concer-tos da Orquestra. Futuramente fará, de forma voluntária, a supervisão técnica da construção desse novo comple-xo cultural. A empresa liderou o apoio voluntário de fornecedores parceiros para desenvolver os projetos, que es-tão na fase de captação de recursos pela Associação Beneficente Criança Cidadã (ABCC), entidade sem fins lu-crativos responsável pela gestão da orquestra. O orçamento previsto é de R$ 44 milhões. Quando estiver pronta, colocará Recife no roteiro internacional de concertos de orquestra. O projeto prevê a construção do primeiro teatro totalmente acústico das regiões Norte e Nordeste, com capacidade para 816 lugares. O novo complexo musical, com a construção das salas de ensino, vai dobrar o atendimento das crianças da comunidade do Coque. Atualmente o projeto atende 170 jovens.

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Visão de futuro: artigos de Emílio e Marcelo Odebrecht

opinião

dei tempo ao tempo, mas com a di-vulgação do balanço da Petrobras deci-di romper o silêncio e manifestar minha opinião sobre fatos que têm causado tantos prejuízos, tangíveis e intangíveis, aos brasileiros. Refiro-me ao assunto que há quase um ano ocupa o nosso dia a dia: a corrupção e a falta de uma agenda cla-ra de crescimento com desenvolvimento para o Brasil.

A corrupção é problema grave e deve ser tratado com respeito à lei e aos prin-cípios do Estado democrático de direi-to, mas é fundamental que a energia da nação, particularmente das lideranças, das autoridades e dos meios de comu-nicação, seja canalizada para o debate do que precisamos fazer para mudar o país. Quem aqui vive quer olhar com otimismo para o futuro –que não podemos esque-cer–, sem ficar digerindo o passado e o presente.

O balanço da Petrobras tem uma di-mensão simbólica quando atribui o valor de R$ 6,2 bilhões a perdas causadas pela corrupção e R$ 44,6 bilhões a erros de gestão –estratégicos, gerenciais e ope-racionais.

São números sobre os quais não me cabem comentários, mas os utilizo para ilustrar a urgência de nos livrarmos das duas pragas, porque tanto corrupção como má gestão são ralos por onde es-coam riquezas, energia, dinheiro público e valores morais, drenando compromissos, possibilidades e esperanças.

Pagamos um preço muito alto por falta, protelação e erro nas decisões. Pa-gamos um preço muito alto pelo custo

Brasil, que encarece nossos produtos e serviços e desestimula a competitivida-de do país. Pagamos um preço muito alto pelos orçamentos sem projetos e pela in-terferência política na gestão das nossas empresas públicas.

Por isso, precisamos nos mobilizar para a causa do crescimento com desen-volvimento, renovando nossas percep-ções e comportamentos e propondo uma agenda de futuro, compartilhada com a sociedade, em um processo de mudança para o qual os meios de comunicação têm muito a contribuir.

Aliás, o indispensável pacote de ajuste fiscal não poderia ocorrer sem a definição clara de onde, como e quando quere-mos chegar, atrelado, portanto, aos pila-res dessa agenda que o momento exige. Nossos desejos e intenções devem ser transformados em objetivos e priorida-des definidos com clareza com os res-

EMÍLIO ODEBRECHT, presidente do Conselho de Administração da Odebrecht S.A.

Uma agenda para o futuro

ponsáveis por fazê-los acontecer.Poucos brasileiros têm noção de

quanto uma obra ou um investimento são onerados quando paralisados várias vezes durante a sua implementação. Mo-bilizam-se trabalhadores, equipamentos, recursos. depois desmobilizam-se. Aí mobilizam-se novamente, e assim por diante. Quem paga essa conta?

A falta de planejamento e de decisão prévias acabam sendo também gerado-res de custos elevadíssimos para o país porque quando não se faz o que é preciso no tempo certo, fazê-lo de maneira aço-dada e, não raro, sem os projetos prontos e recursos financeiros necessários, sai muito mais caro.

Não podemos esquecer dos prejuízos causados por instituições responsáveis por fiscalização, auditoria, aprovações ambientais etc. quando decidem pror-rogar ou paralisar empreendimentos necessários ao país –não raro por mo-tivação política ou ideológica, em muitos casos também com a ajuda dos respon-sáveis por atender suas exigências, que não se antecipam e não as atendem nos prazos e nas condições estabelecidos.

O enfrentamento da corrupção é ne-cessário. Como também é necessário que a sociedade, os meios de comunicação e as lideranças ajam para que o Brasil deixe de tolerar a incompetência, a irresponsa-bilidade e o despreparo na gestão pública. Porque a causa que é comum a todos nós é a construção de um país melhor para as gerações futuras.

Fonte: Folha de S. Paulo 03/05/2015

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opinião

O Valor, com sua cobertura equili-brada, tornou-se nos últimos 15 anos termômetro de referência e leitura obrigatória para o empresariado. Con-tribuindo para a consciência do quão de-safiador é o contexto atual, mas também de que os desafios atuais não são maio-res do que os do passado.

Em 2000, quando foi criado o Valor, a Odebrecht sofria com a crise dos paí-ses emergentes. Éramos pouco mais de 20 mil integrantes, e faturávamos R$ 8 bilhões. O Brasil, por sua vez, tinha uma projeção econômica e geopolítica limita-da. Estávamos, contudo, sem saber, no início de um virtuoso ciclo de crescimen-to. A Odebrecht, com uma sólida cultura empresarial e pessoas integradas e mo-tivadas, estava posicionada para captu-rar os ganhos do crescimento que viria. O Brasil, por sua vez, tinha feito o dever de casa, com instituições e indicadores macroeconômicos sólidos.

O Brasil de hoje, que acompanhamos pelas páginas do Valor, tem outro porte, e melhores indicadores sociais. E nós fo-mos juntos. Atuamos em vários setores como infraestrutura, petroquímica, am-biental, óleo e gás, agroindustrial, defe-sa e transportes, em 21 países. Somos quase 200 mil integrantes, faturamos mais de R$ 100 bilhões, e temos mais de 20 milhões de usuários/dia em nossas concessões. Tornamo-nos referência em sustentabilidade com a inovação do plástico verde, com a maior operação de água de reuso da América Latina, e com projetos reconhecidos como modelos de responsabilidade social e ambiental. E, com forte presença em Miami e Cuba, nos sentimos até partícipes dos novos rumos da geopolítica mundial.

Por outro lado, nunca vivenciamos dores do crescimento tão fortes. O Brasil precisa mais que nunca fazer suas re-formas estruturais (Política, Trabalhista, Tributária e Previdenciária). Reformas, que precisam ser feitas olhando o futuro, em pró da sustentabilidade das futuras gerações, que devem ser influenciadas, mas não definidas, pelos fatos e dese-jos do presente. Neste contexto, temas, por exemplo, como doações eleitorais, inseridos na necessária reforma política, não podem ser criminalizados de modo tão sensacionalista. Acabar ou enfra-quecer o lícito e o legítimo, não é solu-ção para acabar com o ilícito, muito pelo contrário, é o caminho para incentivar os meios escusos e ilegais. Ademais, desejos legítimos de passar o Brasil a limpo, não devem permitir o surgimento de iniciativas oportunísticas, que ras-guem nossos direitos, tão duramente conquistados, como cidadãos de um país democrático. Sob a justificativa de que o fim justifica os meios, não pode-mos comprometer nosso futuro. Nes-tas discussões, contamos com o Valor, na defesa de nossos valores, e não nos deixando ser manipulados, por mais tentador que possa parecer.

Precisamos focar no nosso capital humano — educação — e físico — lo-gística, energia, água, saneamento e mobilidade urbana. Nosso mercado de capitais também precisa se fortalecer para permitir investimentos de lon-go prazo. Precisamos dar um salto em nossa competitividade. E o Valor e seus leitores devem ter um papel ativo nes-tas mudanças.

Não importam as indefinições. Nos-sa confiança no futuro continua inaba-

Nunca vivenciamos dores do crescimento

tão fortes. O Brasil precisa mais

que nunca fazer suas reformas

estruturais (Política, Trabalhista, Tributária

e Previdenciária). Reformas, que

precisam ser feitas olhando o futuro,

que devem ser influenciadas, mas não definidas, pelos fatos e

desejos do presente.”

MARCELO ODEBRECHT, diretor-presidente do Grupo Odebrecht

Mais do que nunca, país precisa de reformas

lável, como demonstra o investimento de R$ 11 bilhões que faremos em 2015. Nossa Organização e seus integrantes, dos quais muito me orgulho, continuarão perseverando para entregar os resulta-dos esperados, sempre sonhando o so-nho de nossos clientes.

O artigo acima foi escrito por Marce-lo Odebrecht em comemoração aos 15 anos do jornal Valor Econômico e publi-cado no último dia 04 de maio de 2015.

Fonte: Boletim de Notícias

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Área de Sustentabilidade lança indicador de desempenho social.

Sinergia de açõesSUSTENTABILIdAdE

Neste ano, os resultados sociais dos Contratos serão monitorados por uma nova plataforma de indicadores. O In-dicador de desempenho Social (IdS) apresenta e valora a atuação das equipes e as estratégias de gestão implemen-tadas, fornecendo parâmetros para o processo de melhoria contínua, além de subsidiar o planejamento de ações pre-ventivas e corretivas.

Lançado em abril 2015, o IdS substituiu as seções sociais do Indicador Socioambiental (ISAM). “Antes con-siderava-se primordialmente o investimento em progra-mas sociais como dado relacionado à atuação social dos nossos Contratos, agora queremos entender também o desempenho social do negócio, incluindo a administração de impactos e riscos, adequação das medidas mitigatórias, estratégias de engajamento, provocando um estreitamen-to da relação entre os programas sociais e a operação ”, ex-plica Michelle Shayer, responsável pelo projeto.

Disseminação de boas práticasA revista Juntos, uma publicação da área de Susten-

tabilidade do âmbito da Engenharia & Construção, já está

em sua terceira edição e tem como objetivo estimular a disseminação de boas práticas na área social.

Juntos surgiu do contato frequente com as equi-pes de Sustentabilidade durante o processo e apoio aos Contratos e nos encontros da Comunidade do Conheci-mento. “Toda a revista é feita de forma colaborativa. É definida uma pauta e os responsáveis por Sustentabili-dade de cada Contrato enviam sugestões de projetos”, explica Miúcha Andrade, jornalista responsável pela pu-blicação.

Na próxima edição, prevista para ser circulada em junho, será inaugurada uma seção especial para o tema sinergia. “A ideia é abordar projetos sustentáveis que envolvem mais de uma empresa da Organização, pro-movendo assim o alinhamento interno e a redução dos custos”, diz Miúcha. O tema da próxima edição é a oti-mização de recursos.

Edições anteriores da Juntos estão disponíveis na página de Sustentabilidade no Portal Odebrecht. Caso queira incluir integrantes para receber o informativo, escreva para [email protected].

Programa Alimento Justo, desenvolvido no Estaleiro e Base Naval (Prosub).

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Dados personalizadosINOVAÇÃO

Em fevereiro, a área de Sistemas de Engenharia lançou o SisForm, um sistema de formulários que tem o objetivo de apoiar a gestão de proces-sos e pode ser implantado em qualquer setor da Organização. A solução permite a criação personalizada de formulários que podem conter campos flexíveis para o gerenciamento de diversos tipos de informações como datas, textos, anexos, lista de valores e outros.

“O sistema traz maior autonomia e agilidade ao dia a dia dos negócios, uma vez que elimina os controles por planilhas independentes, proporcio-na uma distribuição controlada de informações, fornece determinadas informações apenas a usuários específicos, e também permite o acom-panhamento da evolução dos processos por meio de fluxo de trabalho configurável”, destaca Luis daniel dos Santos, da equipe de Sistemas de Engenharia.

Com base em um levantamento prévio e o uso da solução nativa, o tempo de implantação do SisForm é de um a três dias por área de negócio. Para solicitar o sistema ou saber mais informações, envie um e-mail para Guilherme Fischer dreossi ([email protected]).

Novo sistema de formulários apoia a gestão de processos.

Educação em dez meses

Um novo conceito construtivo está sendo utilizado no projeto Fábrica de Escolas do Amanhã, para dar mais rapi-dez e eficiência na construção das 136 unidades escolares. Toda a estrutura das novas escolas é formada por peças pré-moldadas de concreto.

A metodologia construtiva adota-da, que possibilita que as escolas sejam construídas num prazo de menos de um ano – em dez meses a edificação está concluída – permite a redução do des-perdício de materiais nos canteiros de obras, uma vez que todos os compo-nentes são fabricados em parques fabris e levados diretamente às futuras unida-des escolares. As peças são construídas de forma customizada, de acordo com as necessidades do projeto. desta for-ma, não há desperdício de materiais ou geração de resíduos e entulho.

Tempo integral Uma das principais metas da Prefei-

tura do Rio de Janeiro é ter 35% dos alu-nos da cidade em Turno Único, com sete horas de aulas, até o final de 2016. Entre as ações para alcançar a meta, a Prefei-tura criou a Fábrica de Escolas do Ama-nhã Governador Leonel Brizola, quatro espaços que serão responsáveis pelo armazenamento, logística e construção de 136 novas unidades da rede municipal de ensino em um investimento de cerca de R$ 1,8 bilhão. O programa homena-geia o ex-governador Leonel de Moura Brizola, que de 1983 a 1987 e entre 1991 e 1994 construiu 515 Centros Integrados de Educação Pública (Cieps) em todo o estado, 101 dos quais estão atualmente sob a administração do município.

INOVAÇÃO

SAIbA MAIS SObRE O SISFORM:

Segurança: baseada em autenticação e autorização, com permissões definidas para grupos de usuários;

Multiusuário: Vários usuários em trabalhos simultâneos, e em tempo real;

base de dados: Provida em nuvem para atender às demandas em um tempo compatível com as atividades da obra;

Pesquisa: Realizada em tempo real, em toda a base de dados dos documentos do projeto, independentemente da autoria;

Self-service: Configuração e manutenção dos campos do formulário são feitas pela equipe do empreendimento.

No Rio, o uso de pré-moldados agiliza obras da Fábrica de Escolas do Amanhã.

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Gestão aprimorada de 27 mil itens na UHE Santo Antônio.

Responsável pela montagem ele-tromecânica na UHE Santo Antônio, a Odebrecht Infraestrutura adotou um novo modelo de gestão no setor de ferramentarias do canteiro, que tem a função de realizar a entrega, o contro-le e o armazenamento das ferramen-tas rotativas utilizadas na obra. Com a adequação do número de pontos de atendimento, elas foram centralizadas. de 31, passaram a existir apenas nove pontos em lugares estratégicos para atender às necessidades das frentes de serviço. Junto com a unificação, uma série de mudanças foi aplicada. A ideia de implantar uma nova gestão nas fer-ramentarias é uma iniciativa da área de Suprimentos, por meio do programa Nós Fazemos a diferença Juntos, que apontou a necessidade de aprimorar o desempenho do setor.

Ferramentarias de cara novaINOVAÇÃO

Para Lilian, a parceria com outras áreas foi fundamental para a readequação do setor.

A distribuição, que operava de forma manual, recebeu um sistema para administrar o estoque de equi-pamentos, gerar termo de responsa-bilidade e acompanhar o histórico de movimentação de cada ativo. Os fer-ramenteiros, integrantes que atuam no local, foram capacitados para operar o sistema, manter a organização e co-nhecer melhor os mais de 27 mil itens presentes no setor.

Os atendimentos ganharam di-namismo e agilidade, realizados em um terço do tempo gasto no formato antigo. As informações do histórico de uso dos equipamentos aprimorou o controle de calibração, garantindo a qualidade e a segurança nas frentes de serviço. As ferramentas, facilmente identificadas em campo, também pas-saram a ter manutenção programada.

Mediante os dados do sistema, tornou-se possível administrar com eficiência o giro dos itens, e incenti-var a rotatividade entre as equipes, além de economizar em novas aqui-sições. “Hoje existe uma preocu-pação maior em prestar contas das ferramentas, armazená-las de forma adequada e mais segura, bem como de garantir a otimização do seu uso em campo”, enfatiza Lilian Rezende, gerente do departamento Financeiro e de Suprimentos.

O mecânico Leandro Araú-jo aprovou a novidade: “O processo tornou-se mais organizado, todos os dias devolvo tudo que peguei em-prestado, pois outras pessoas po-dem precisar também.”

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11ODEBRECHT INFRAESTRUTURA EM AÇÃO | maio 2015

No dia 18 de abril, um grupo de mo-radores conheceu de perto a cons-trução da Estação Jardim de Alah, no Leblon. Antes da visita guiada, acom-panhada por engenheiros e técnicos da obra da Linha 4 do Metrô do Rio de Ja-neiro, os participantes receberam expli-cações sobre os métodos construtivos e tecnologias utilizadas na construção da estação.

Campanha “Totô do Totó” donos de estimação e passeadores

de cães de Ipanema e Leblon ganha-ram um lembrete sobre a importância de recolher as fezes de seus animais, durante o passeio à rua. A obra da Li-nha 4 Sul ampliou a campanha “Totô do Totó” para o entorno dos canteiros da Nossa Senhora da Paz e Praças Antero de Quental, onde estão sendo cons-truídas duas das seis estações da nova linha. Os tapumes receberam placas de conscientização, lixeiras e bobinas com saquinhos plásticos. No Jardim de Alah, a nova praça dos cachorros tam-bém já está equipada. A campanha foi criada em agosto do ano passado, no entorno do canteiro que fica na esquina das avenidas Visconde de Albuquerque com Ataulfo de Paiva, e fez tanto suces-so entre os moradores que o consórcio expandiu a ideia.

Terminal de passageiros do Aeroporto de Goiânia está 92% concluído.

O novo terminal de passageiros do Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, está 92% concluído. A construção é feita pelo Consórcio Aero-porto Goiânia formado pela Odebrecht Infraestrutura e Via Engenharia.

Com capacidade para 6,3 milhões de passageiros por ano, o terminal conta com 34,1 mil m² de área construída, quatro pontes de embarque (fingers) sendo três fixas e uma móvel, 11 elevadores, quatro escadas rolantes. Os usuários terão mais comodidade com estacionamento que dispõe de 682 vagas e praça de alimentação com 244 lugares.

O cuidado com recursos naturais é uma importante marca do em-preendimento. Um tanque de termoacumulação foi construído para armazenar em compartimentos específicos a água potável para o ae-roporto, a água de reúso originária da chuva, de chuveiros e pias, e água de circulação do sistema de ar-condicionado. O tanque é considerado o maior entre os aeroportos do Brasil.

O aeroporto será entregue quando as obras de infraestrutura esti-verem prontas, em abril de 2016. As atividades de infraestrutura inicia-das este mês consistem na implantação de vias de acesso, das pistas de taxiamento, do pátio de aeronaves, das redes de ligações externas a exemplo de energia, água e esgoto e também dos sistemas elétricos de sinalização e de balizamento. O investimento para esta etapa é de R$ 211,5 milhões (base janeiro/2013).

Reta finalAVANÇO

COMUNIdAdE

Entrada principal do Aeroporto de Goiânia.

Visitantes ilustresMoradores visitam obras da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro e participam de campanha.

Campanha é ampliada após aprovação de moradores.

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O governador Geraldo Alckmin visitou no dia 13 de abril as obras de escavação e contenção do Poço VSE (Ventilação e Saída de Emergência) Tietê, da Linha 6 Laranja do Metrô de São Paulo, localizado na Avenida Otaviano Alves de Lima, na Freguesia do Ó, região noroeste da capital. O VSE Tietê é um dos mais importantes poços de ventilação da linha, porque por ele entrarão os dois shields (“tatuzões”) que serão utilizados na escavação dos 15,3km desse novo trecho do metrô. As obras são de responsabilidade do Consórcio Expresso Linha 6, compos-to por Odebrecht Infraestrutura, Queiroz Galvão e Constran. Na oportunidade, o go-vernador iniciou de forma simbólica os tra-balhos de escavação. Os dois “tatuzões” já encomendados para o projeto iniciarão seus trabalhos a partir desse poço. Um de-les vai escavar cerca de 10km de túnel em direção à Estação São Joaquim, no centro da cidade, enquanto o outro completará os cinco quilômetros restantes em direção à Estação Brasilândia, na zona noroeste.

O governador de São Paulo participou do evento que iniciou os trabalhos de escavação.

Linha 6 do Metrô de São Paulo inicia escavações.

15 km de trabalhos pela frenteAVANÇO

Este é um dos maiores empreendi-mentos do tipo Parceria Público-Privada (PPP) em execução no país atualmente. A Move São Paulo é a empresa da Odebre-cht TransPort responsável pelo projeto. Além de coordenar a construção da linha, responderá pela manutenção e operação do sistema, que contará com investimen-tos de R$ 9,6 bilhões. Com entrega pre-vista para 2020, as obras terão 32 frentes de trabalho, divididas em 15 estações, 17 postos de ventilação e um pátio de

trens. Totalmente subterrânea, a Linha 6 Laranja envolve alta complexidade de engenharia. “Por isso, teremos aqui um time de profissionais altamente quali-ficados e equipamentos de última ge-ração”, diz Arnaldo Cumplido, diretor de Contrato do empreendimento. Quando ficar pronta, a nova linha vai transpor-tar 633 mil pessoas por dia, reduzindo o percurso que hoje é feito em uma hora e meia para apenas 23 minutos.

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Tapumes grafitados isolam área das obras do Complexo Viário Itapaiúna, evitam pichações e cumprem uma função decorativa.

Os motoristas que transitam pela avenida marginal do rio Pinheiros, sentido Santo Amaro, altura do Centro Empre-sarial, zona sul da capital, têm a visão atraída por um longo painel colorido que isola o canteiro avançado de obras do Complexo Viário Itapaiúna. O painel é formado por 324 ta-pumes que contornam o canteiro nos limites da avenida e da ciclovia que margeia o rio. Perfilados numa extensão aproxi-mada de 300m, os tapumes foram pintados em vermelho e branco e, em primeiro plano, com silhuetas de profissionais em atividades da construção civil.

O trabalho artístico foi encomendando a daniel Rodri-gues Cardoso, 31 anos e quase 12 atuando com grafitagem, pintura em tela, peças comerciais e decoração. Ele utiliza esmalte sintético aplicado com uma pistola de pintura (aeró-grafo) para criar. Primeiro faz um esboço em papel, para ser aprovado, e depois parte para a execução, a mão livre.

Da transgressão para a artedaniel desenvolveu seu talento com a prática. Aos 13

anos já se demonstrava hábil e sensível nos traços e no uso das cores, mas arriscou-se no caminho das pichações urba-

Paisagem moderna no canteiroINOVAÇÃO

O grafite foi produzido pelo artista daniel Rodrigues Cardoso.

nas. Um dia passou por um susto que mudou seu trajeto. Foi surpreendido pela polícia e seus pais foram chamados. “Foi um grande vexame, mas esse episódio mudou minha vida”, relembra. desde então, passou a refinar seu talento, come-çou a fazer grafites autorizados na cidade e se tornou um profissional requisitado no mercado. Além disso, faz um tra-balho social voluntário, ensinando sua técnica aos jovens e divulgando a arte como um caminho para a cidadania.

Grafite ou pichação?GRAFITE: expressão artística popular com grandes pinturas coloridas feitas no espaço urbano, geralmente com tintas spray. Seu objetivo é embelezar e valorizar edificações, muros e outras construções, sob autorização dos proprietários ou de autoridades, quando se trata de patrimônio público.

PIChAçãO: não tem conteúdo artístico, é feita de forma clandestina, causando poluição visual e danificando construções e monumentos públicos com mensagens e símbolos agressivos. É uma atividade considerada criminosa e passível de prisão.

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Astronomia divertida

Música, histórias e aventura no espaço estiveram na programação dos sábados dos meses de março e abril na Estação Educativa, um pro-jeto cultural para crianças no Plane-tário da Gávea. A Estação Educativa promoveu eventos para dinamizar as sessões de cúpula e visitas guia-das no Planetário e foi realizada em parceria com o Consórcio Construtor Rio Barra (CCRB), responsável pelas obras da Linha 4 do Metrô (Barra da

CULTURA

Saneamento em Campinas

AVANÇO

A segunda fase da Estação Produ-tora de Água de Reúso (EPAR) Capivari II, em Campinas, já está em funciona-mento. Trata-se de um sistema de co-leta de esgotos domésticos, que após sofisticado processo de tratamento são transformados em água de reúso para fins industriais. Sua capacidade é de tratar 182 litros por segundo, o que garante ao sistema mais 360 litros por segundo, se somada a capacidade da primeira fase do projeto, inaugurada em abril de 2012.

Esta é a primeira estação desse porte na América Latina a utilizar a moderna tecnologia de biorreatores e membranas (MBR) para tratamento de esgoto doméstico. O processo utiliza um tipo de tratamento já adotado em países europeus, nos Estados Unidos e no Japão, que emprega membranas de ultrafiltração de elevada complexidade e eficiência, fabricadas pela GE Water & Process Technologies.

Capivari II localiza-se no bairro de Campina Grande e beneficia tam-bém os moradores de outros bair-ros, como Bandeiras, Santa Lúcia, Vila Mimosa, Campos Elíseos, Parque Canadá, Ouro Verde, Marajó e Itajaí. Atende a uma população de qua-se 317 mil pessoas, com capacidade para atender até 352 mil em 2025. Construído para a Sanasa, a empresa de saneamento de Campinas, o sis-tema vai melhorar o Índice de desen-volvimento Humano (IdH) da região, aumentar a valorização dos imóveis e desenvolver economicamente os bairros atendidos. O projeto conta com linha de recalque e redes de tu-bulação num total de 12.800m.

Tijuca – Ipanema), a Fundação Plane-tário, a Prefeitura do Rio de Janeiro e a Secretaria Municipal de Cultura.

No projeto, as crianças puderam ver a astronomia de uma maneira divertida e inesquecível. A aventura começava com a distribuição de mochilas espa-ciais, feitas de garrafas PET. Com uma linguagem lúdica e adequada para a fai-xa etária de 3 a 7 anos, atores e músi-cos mostraram às crianças o quanto a ciência é importante e como está pró-xima do seu dia a dia. Entre as ativida-des, foram realizadas oficinas de artes, pinturas com bolhas de sabão, conta-

ção de histórias sobre a origem da Via Láctea, mitologia grega e o surgimen-to das estrelas.

durante a implantação da Linha 4 do Metrô, uma obra do Governo do Estado do Rio de Janeiro que repre-senta a execução, de uma só vez, da mesma extensão de metrô sub-terrâneo implantada nos últimos 30 anos no Rio, o CCRB desenvolve um conjunto de boas práticas e in-centivos a projetos culturais com a certeza de que é possível contribuir também para o desenvolvimento cultural da cidade.

Capivari II trata esgotos e produz água de reúso.

Desenvolvimento econômico e social

No que diz respeito a programas de sustentabilidade, a obra Capivari II participou do Projeto Trabalho Cida-dão, que foi instituído a partir do ter-mo de convênio entre a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo e a Odebrecht, em 27 de março de 2012. O objetivo do proje-to foi viabilizar a inserção profissional de apenados e egressos do sistema prisional paulista, a partir da disponi-bilização de um ambiente digno que priorizasse a educação pelo trabalho, para a diminuição dos índices de rein-cidência criminal e obtenção de renda para família.

A tecnologia utilizada no projeto já é adotada em países europeus, nos Estados Unidos e no Japão.

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Linha 4 inicia primeira ponte estaiada para metrô no Rio de Janeiro.

Suspensa por 52 conjuntos de cabos de aço, denomi-nados estais, a primeira ponte estaiada para metrô do Rio de Janeiro começa a ganhar forma sobre o canal da Barra da Tijuca. Este é o único trecho onde os trens da Linha 4 do Metrô poderão ser vistos fora do subterrâneo. A ponte ligará os túneis do Morro do Focinho do Cavalo à Estação Jardim Oceânico. As rampas de acesso foram finalizadas e já estão conectadas à Estação Jardim Oceânico.

Agora, o elevado – trecho inclinado e em curva que se vê da Avenida Armando Lombardi, na Barra – está em execução e se conectará com o tabuleiro da ponte que co-meça a ser construído entre os acessos de veículos exis-tentes em direção ao Itanhangá. Serão 320m de trecho elevado e suspenso, entre a rampa de acesso e o túnel já escavado.

Com 13,9m de largura, a ponte terá duas vias, uma para as composições que seguirão no sentido Barra da Ti-juca, na zona oeste, e outra em direção à zona sul carioca.

Ao todo, mais de 5.500m de estais serão fixados em dois pilones de 72m de altura. Em construção, ultra-passam os 14m no momento. A metodologia construtiva para esses pilones utiliza a forma autotrepante, um sis-tema de pistões hidráulicos que eleva toda a estrutura de apoio conforme a necessidade da obra. Esta é a primeira vez na América Latina em que pilares inclinados de uma

Ponte para trilhosAVANÇO

Maquete da ponte estaiada.

ponte estaiada são executados desta maneira. As vanta-gens são o ganho de tempo na conclusão do trabalho, a segurança para a equipe de serviços em altura e a possi-bilidade de manter o trânsito de veículos e pedestres sob a construção.

Para o avanço da ponte de concreto, o Consórcio Construtor Rio Barra, responsável pelas obras entre a Barra da Tijuca e a Gávea, vai utilizar mantas específicas e telas de proteção para acúmulo do resíduo da obra, pre-servando as águas do canal.

Curiosidades:É a primeira ponte estaiada para metrô no Rio de Janeiro.

Serão 210m de comprimento no tabuleiro da ponte (trecho estaiado), com duas vias.

dois pilones de 72m de altura vão fixar 26 pares de estais.

Mais de 12 mil metros cúbicos de concreto serão utilizados no projeto, equivalente a quase cinco piscinas olímpicas.

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Recorde corintianoAVANÇO

No dia 16 de abril, o Corinthians confirmou o primeiro lugar no seu grupo da Copa Libertadores, na Arena Corinthians, numa noite em que também comemorou a inau-guração do novo telão do estádio. Agora, em maio, o clube se prepara para estrear o segundo telão. A exibição do primeiro telão, o maior do mundo em um estádio de futebol, foi motivo de orgulho para os 41.100 torcedores que lotaram a arena e garan-tiram um novo recorde de público na casa corintiana, em jogos do clube.

Instalada atrás do gol da arquibancada norte, a primeira peça, com 30m de comprimento por 7,5m de altura (225m²), é maior do que os telões dos está-dios de Wembley, em Londres, do Allianz Parque (Palmeiras) e do Maracanã, os dois últimos, até então, os maiores do Brasil. O segundo telão tem as mesmas dimensões e está sendo montado no lado oposto. Apenas estádios da NFL, a liga profissional de futebol americano, têm telões maiores, como o AT&T Stadium, do dallas Cowboys, o maior do mundo, com 60m de largura por 25m de altura.

Os telões usam tecnologia de última geração, fabricada por uma empresa de Hong Kong. A alta resolução das imagens é garantida por 10 mil pixels por m² de tela, uma quan-tidade maior, por exemplo, do que o supertelão dos Cowboys. Um pixel é o menor ele-mento em um dispositivo de imagem, seja monitor ou telão, cada qual com uma cor. Nos telões do Corinthians, cada pixel é composto por quatro LEds, ou um conjunto de luzes coloridas (duas vermelhas, uma verde e uma azul), que, combinadas, formam as imagens captadas pelas câmeras instaladas na arena. Esse sistema é capaz de exibir milhões de tonalidades de cores, o que também contribui para a emissão de imagens absolutamente perfeitas. Cada um desses dois telões tem na verdade duas faces, uma do lado de dentro do estádio e outra do lado de fora, ambas capazes de transmitir as imagens programadas pelos técnicos. A externa tem uma resolução de imagem de 2.500 pixels por m².

Na estreia do telão também funcionou o painel de LEd com 150m de compri-mento, montado na fachada da arquibancada inferior oeste. O painel idêntico do lado leste já funcionava, transmitindo propaganda e mensagens publicitárias e de incentivo ao time e à torcida. Nesse dia também foi testado com sucesso o siste-ma de iluminação das esplanadas que circundam o estádio, por onde os torcedo-res têm acesso aos seus lugares. Até o final do mês serão encerrados os serviços de colocação dos vidros nas pontas das coberturas dos lados leste e oeste. As obras finais da Arena Corinthians continuam avançando e já se aproximam da sua conclusão, transformando o sonho da Fiel em realidade.

Arena Corinthians estreia os maiores telões do mundo em estádios de futebol.

Morar Feliz já beneficia 30 mil pessoas em Campos

Cerca de 30 mil pessoas que mo-ravam em áreas ou em situações de risco já foram contempladas pelo programa Morar Feliz da Prefeitura de Campos, executado pela Odebrecht Infraestrutura, considerado o maior programa habitacional do interior do país. Ao todo, quase seis mil famílias receberam moradias construídas em 18 condomínios. dois deles já rece-beram nomes, bem como as respec-tivas ruas. E os beneficiados já estão recebendo os títulos de legitimação de posse.

Quem conseguiu a sua casa não se esquece do passado, mas a cada dia agradece pela nova vida em locais seguros, sem riscos de enchentes ou desabamentos e com toda infraes-trutura. Este é o caso, por exemplo, da diarista Marta Josefa Pereira da Silva, 38 anos, moradora no Morar Feliz Lagoa das Pedras. Ela conta que prejuízos fizeram parte de sua vida, mas desde quando mudou de ende-reço pôde recomeçar com tranquili-dade. “Onde eu morava era uma área de risco e quando chovia forte a água entrava na minha casa. Já perdi tele-visão, geladeira, cama e um monte de móveis. Mas desde quando mu-dei para cá, os problemas acabaram. Trabalhando, comprei tudo de novo. Hoje vivo sem riscos”, comemora dona Marta.

O Programa Morar Feliz é com-posto de um total de 10 mil unidades habitacionais. Até 2014 foram entre-gues 9.830 casas aos beneficiários. durante 2015, as chaves de mais 170 unidades serão entregues a pessoas que moram em áreas e situações de risco.

SUSTENTABILIDADE

Telão da arquibancada norte tem 30m de comprimento por 7,5m de altura.

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Uma alteração na construção dos canteiros tem garantido mais segurança, conforto e eficiência aos integrantes que trabalham nas obras do Consórcio Cor-redor D. Pedro I, na região de Campinas (SP). O novo modelo contempla todas as diretrizes ambientais, com telhas reciclá-veis, torneiras econômicas de pressão e sistema de captação de água de chuva para reaproveitamento. Agora, as obras que permanecerão abertas por um longo período têm estrutura própria, em madei-ra. É o caso do recém-inaugurado cantei-ro do Trevo do Galleria, no km 131 da d. Pedro I (SP-065).

Cada um dos canteiros conta com 35 chuveiros, 20 banheiros e armários ex-clusivos para cada integrante, além de refeitórios climatizados com capacidade para 100 lugares, área de lazer com jogos e salas que atendem as necessidades das lideranças, diminuindo assim desloca-mentos desnecessários ao canteiro cen-tral, contribuindo para redução de custos.

“definimos utilizar este modelo em canteiros que ficarão erguidos por um período mínimo de um ano. Estes locais já recebem mais de 300 operários e servem de apoio para os canteiros menores”, ex-plica Hélcio Santana, RP Administrativo e de Suprimentos do Corredor d. Pedro I. Quando essas obras forem encerradas, praticamente todas as estruturas pode-rão ser transportadas para outros locais.

Além dos canteiros, existem frentes de serviço avançadas, com pequenas estruturas montadas em obras de me-nor porte, como na instalação de dis-positivos de segurança. Em abril, outra novidade beneficiou ainda mais os in-tegrantes: todos os operários, inclusive aqueles que atuam em locais mais dis-tantes, passaram a ter as refeições nos canteiros.

Obras do Canal do Sertão concluem mais uma etapa no interior de Alagoas.

A equipe responsável pelo trecho IV do Canal Adutor do Sertão Alagoano concluiu mais uma etapa para a passagem de água que vai atender a popula-ção do semiárido alagoano, cerca de um milhão de pessoas.

Foi concretada a última parede do Canal Retangular 09, que possui 1.270m, sendo o maior canal retangular do projeto executado até o momento. Foi também finalizada a parte de concreto da interligação entre esse canal e o canal trapezoidal 32. Com isso, já são 5.600m de canal em sequência aptos para a passagem de água e mais de 9.200m de canal prontos.

“Alagoas é o Estado brasileiro com a maior densidade de pessoas ha-bitando o semiárido e por isso é importante manter a regularidade da exe-cução e entregar a obra para o cidadão”, explica Alexandre Biselli, diretor de Contrato.

A Odebrecht Infraestrutura é responsável pela construção do trecho IV, com extensão de 30,47km, entre os municípios de Senador Rui Palmeira e São José da Tapera. O Canal do Sertão terá uma extensão total de 250km, divididos em nove trechos. Em um primeiro momento, o Governo do Estado de Alagoas licitou a obra até o Km 150. O projeto faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, mas a execução é da Secretaria de Infraestrutura do Estado de Alagoas.

É a maior obra de infraestrutura hídrica do PAC em Alagoas. Compreende um megassistema de abastecimento – um canal adutor de água do rio São Francisco e seus diversos sub-ramais – que atenderá 42 municípios do se-miárido alagoano.

O destaque do projeto está na promoção do desenvolvimento susten-tável da região, garantindo melhores condições de vida, maior renda, maior nível de emprego e, consequentemente, a permanência da população, redu-zindo a migração para os grandes centros urbanos.

Infraestrutura hídrica no semiárido alagoano

AVANÇO

INOVAÇÃO

O trecho IV terá extensão de 30,47km.

Segurança e eficiênciaCanteiros das obras do Corredor D. Pedro I têm novas estruturas próprias e sustentáveis.

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Cidade do interior do Ceará é a ganhadora do Prêmio Prefeito Nota 10.

A cidade de Brejo Santo, município de 47 mil habitan-tes, localizada no sertão do Cariri, Ceará, foi a vencedora do Prêmio Prefeito Nota 10, realizado pelo Instituto Alfa e Beto (IAB), com patrocínio da Odebrecht Infraestrutura. A entrega do troféu aconteceu no auditório do jornal Folha de S. Paulo, dia 29 de abril, em São Paulo. O prefeito Guilherme Sampaio Landim, 29 anos, levou para a pequena cidade, além do “or-gulho pela honraria”, o prêmio de R$ 200 mil.

O objetivo do Prêmio Prefeito Nota 10 é estimular a munici-palização, a melhoria da qualidade, a equidade e a continuidade de políticas públicas bem-sucedidas no Ensino Fundamental. No de-correr da avaliação, é identificada a rede municipal de ensino com melhor desempenho na Prova Brasil – exame federal que avalia estudantes da 4ª e 8ª séries (quinto e nono anos) da rede pública, e cujas médias de desempenho subsidiam o cálculo do Índice de desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Criado em 2007, o Ideb representa a iniciativa pioneira de reunir em um só indicador dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da edu-cação: fluxo escolar e médias de desempenho.

Brejo Santo, que fica a 510km de Fortaleza, conseguiu que seus alunos do Fundamental tenham desempenho escolar duas vezes e meia superior à média do país. “Não é um projeto mágico. Só fazemos com amor, focados na aprendizagem da criança”, diz a secretária de Educação, Jaqueline Braga Mendes. Segundo ela,

Incentivo à educaçãoEVENTO

A premiação contou com um vencedor nacional e três menções honrosas.

os professores planejam e sabem qual o objetivo de cada aula, fazendo com que “todas as classes de uma mesma série traba-lhem com igual rotina”.

O feito conquistado por Brejo Santo, de acordo com Guilherme Landim, pode ser estendido a outros municípios. “Se nós consegui-mos, todos podem também ter uma educação melhor. Basta usar de forma inteligente os recursos disponíveis, mobilizar, capacitar e responsabilizar os agentes. Tendo o aprendizado dos alunos como foco, é possível alcançar educação de qualidade”, ressalta o prefeito.

Concorreram ao Prefeito Nota 10 somente cidades com mais de 20 mil habitantes, em que ao menos 80% dos alunos tivessem participado da Prova Brasil. desses, 70% tinham de provar que sa-biam o que se esperava deles. Nenhuma cidade, nem mesmo Bre-jo Santo, preencheu esse último critério. O IAB chegou então a 12 municípios com resultados destacados e apontou os melhores em cada região do Brasil. Na solenidade, foram elogiados trabalhos re-alizados pelos prefeitos de Lucas do Rio Verde (MT), Cerquilho (SP) e Sapiranga (RS), que conquistaram menção honrosa por também terem criado redes de ensino com padrão de qualidade.

Antes da entrega do prêmio, houve debate sobre fe-deralismo e educação com a presença dos pesquisadores Fernando Abrucio e Fernando Rezende, ambos da Fundação Getúlio Vargas, e Mariza Abreu, representante da Confedera-ção Nacional dos Municípios.

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Ganhos em prazo, custo, segurança e produtividade em Santo Antônio.

A Odebrecht Infraestrutura, responsável pela monta-gem eletromecânica da Usina Hidrelétrica Santo Antônio investiu nos últimos dois anos aproximadamente R$ 1 mi-lhão em projetos inovadores, que são desenvolvidos em cadeia, e contam com a participação e a criatividade de várias equipes. As ideias surgem, na maioria das vezes, nas frentes de serviço a partir das necessidades encontradas em campo.

Um exemplo é o dispositivo de ancoragem e movimen-tação do nariz do bulbo (componente do gerador, responsá-vel pelo resfriamento das unidades geradoras). Instalada na parte inferior do nariz do bulbo, a novidade permite o recuo da peça dentro do poço de montagem, liberando espaço para a instalação dos itens acessórios, sem ter que espe-rar o término do acoplamento dos demais componentes, uns nos outros. É no setor de engenharia que essas ideias são formatadas. depois de tudo projetado e calculado, o momento é de testar. A oficina industrial fabrica o primeiro protótipo para avaliação. Só depois de aprovados, os novos equipamentos vão ao campo.

“O uso do equipamento otimiza o processo de mon-tagem, permitindo várias atividades em paralelo. O resul-tado é a redução do tempo total dos trabalhos realizados nas unidades geradoras”, ressalta o gestor de montagem, Erminio Stamoglou. A ideia partiu do encarregado de Mon-

Trabalho com mais qualidade INOVAÇÃO

Josemar da Silva, encarregado de Montagem.

tagem, Josemar da Silva. “Inovar é enxergar além. Essa foi uma ideia simples que deu resultados positivos”, diz ele.

Outra inovação é o dispositivo para realização do tes-te de isolamento dos polos do rotor do gerador (que possui 72 polos, cada um é responsável pela criação de um campo magnético para a geração de energia). Antes, para verificar o perfeito funcionamento, a equipe da Qualidade realizava tes-tes individuais em cada um dos polos. Agora, com o disposi-tivo, que utiliza conceitos elétricos, vários polos podem ser avaliados ao mesmo tempo, sem perder a confiabilidade nos resultados. A tecnologia consiste em dois condutores isola-dos conectados ao megômetro (aparelho utilizado na análi-se) com ramificações de cabos que se conectam aos polos.

Segundo Paulo Arthur Pinheiro, engenheiro da Qua-lidade, os ganhos são em produtividade, uma vez que o tempo dos ensaios foi reduzido em 75%. O que antes era feito em aproximadamente quatro horas, hoje acontece em 48 minutos.

Os projetos fazem parte do Programa Odebrecht de Inovações Tecnológicas (POIT), que estimula o desenvolvi-mento de ideias inovadoras por meio de incentivos fiscais. Nos dois últimos anos, o contrato obteve um retorno de R$ 250 mil. “Acredito que somos um dos contratos mais inova-dores da Odebrecht”, diz Paulo Arthur, explicando que a área da Qualidade identifica e inscreve as inovações no POIT.

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20ODEBRECHT INFRAESTRUTURA EM AÇÃO | maio 2015

Medidas sustentáveis

SUSTENTABILIdAdE

O Consórcio Construtor Galeão (CCG) vem adotando ações sustentá-veis desde o início da obra de reforma e expansão do Aeroporto Internacio-nal Tom Jobim. dentre as medidas co-locadas em prática estão a construção de canteiros com sistema steel frame, o uso da tecnologia BubbleDeck para ampliação do edifício garagem, o reúso de concreto e madeira, o reúso de água e a prática da coleta seletiva.

“Os benefícios dessas ações são inúmeros. Além da redução dos custos da construção civil, seja pelo reúso ou pelo não descarte de materiais, pode-mos destacar, por exemplo, os ganhos ambientais devido à redução da gera-ção de resíduos e do uso de recursos naturais”, destaca Pedro Moreira, dire-tor de Contrato.

O sistema construtivo steel frame, segundo Renata Villegas, responsável pela área de Meio Ambiente, foi esco-lhido pela rapidez na execução da obra e pela redução de geração de resídu-os. “Esse método gera em torno de 1% de resíduos, quantidade insignificante quando comparada à alvenaria que gera até 15%. Além disso, diminui o consumo de água em torno de 41% e tem baixa emissão de CO2”, explica. O steel fra-me também apresenta benefícios em relação à sua vida útil. “Esse sistema é facilmente reciclável ou desmontado e pode ser reutilizado em outro empre-endimento”, completa Renata.

Outra tecnologia também bastante inovadora e adotada na obra é a Bubb-leDeck. Para ampliar o Edifício Garagem do Terminal 2, que ganhará quatro pi-

sos e mais de duas mil novas vagas, o consórcio escolheu esse sistema por proporcionar maior agilidade e menor custo e impacto ambiental. O método opta por esferas de plástico no lugar do concreto que não desempenha fun-ção estrutural. “dessa forma, a quan-tidade de concreto utilizada na obra é 25% menor e as lajes construídas, mais leves, porém com a mesma re-sistência de uma laje maciça. Com isso, conseguimos reduzir em aproximada-mente 2.025 toneladas a emissão de CO2”, destacou Renata.

Reaproveitamento de materiaisAlinhado com as diretrizes e políti-

ca de Sustentabilidade, o CCG também se preocupa em reduzir o consumo de madeira por meio de seu reúso e da escolha de processos construtivos que minimizam a necessidade do material. Além disso, segundo a bióloga, todo o resíduo gerado na obra é centralizado na área de reúso de madeira, onde são selecionadas as peças viáveis para re-aproveitamento. Com essas peças são confeccionados, entre outros, estacas para marcação topográfica, formas para reúso de concreto e cabideiros para capacetes.

O concreto residual oriundo das be-toneiras também é reutilizado para a

Reaproveitamento de materiais, reúso de água e coleta seletiva estão entre as ações adotadas nas obras do Galeão.

fabricação de pré-moldados tais como meio fio, base para suporte de placas e piso. “Além desses dois trabalhos, pra-ticamos também o reaproveitamento da água. Por meio de um sistema de calhas no telhado das áreas de vivência dos canteiros, captamos a água da chu-va, que é armazenada em caixas d’água e depois utilizada para limpeza de pisos e irrigação”, destaca Renata, acres-centando que na usina de concreto da obra a água do sistema de decantação é reutilizada para lavagem dos balões dos caminhões betoneiras. “Após pas-sar por todo um tratamento, a água do último tanque do sistema é bombeada e reaproveitada para lavagem dos ca-minhões e do piso da usina”, completa.

Coleta seletivaA conscientização sobre coleta se-

letiva faz parte da rotina dos integrantes do CCG. Além de campanhas e materiais informativos, a equipe de Meio Ambien-te participa dos Treinamentos diários de Trabalho com o objetivo de cons-cientizar a todos sobre a importância da iniciativa. “Hoje, reciclamos, em mé-dia, 80% dos materiais gerados na obra. dessa forma, reduzimos o impacto am-biental e a destinação de resíduos para os aterros”, conclui Renata.

Com o Bubbledeck, a quantidade de concreto utilizado na obra é 25% menor.

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21ODEBRECHT INFRAESTRUTURA EM AÇÃO | maio 2015

Túneis do Novo Joá alcançam 490 metros de escavação em quatro meses.

No Rio de Janeiro, as obras de escavação dos dois novos túneis das obras de amplia-ção do Elevado do Joá já somam 490m, dos 650m, de escavação e envolvem o trabalho contínuo de 200 integrantes. Para realizar este processo são adotados alguns procedi-mentos importantes a fim de garantir a segurança das pessoas envolvidas no projeto.

As atividades de detonação acontecem duas vezes ao dia, às 14h e às 21h45h, de segunda-feira a sábado (exceto feriados). O processo de detonação dos túneis envol-ve o trabalho de uma equipe especializada e sempre com a supervisão de dois profis-sionais habilitados na Polícia Civil/Exército.

Para dar início ao trabalho, a Prefeitura do Rio de Janeiro, com o apoio de profissio-nais da Odebrecht Infraestrutura, realizou um trabalho extenso para comunicar a todos os moradores do entorno pessoalmente sobre o período de detonações e prover todo o apoio necessário para esclarecer quaisquer dúvidas, deixando um canal aberto para que os interessados pudessem se comunicar com os responsáveis pela obra.

Um dos encarregados pela frente de trabalho do novo túnel do Joá, o operário José Magalhães, de 38 anos, atua desde 1996 no processo de escavação de túneis e já participou de importantes obras na cidade do Rio de Janeiro. Ele, que não se incomoda em passar sete horas do seu dia em ambientes subterrâneos, é o responsável, entre outros pontos, pela liberação das detonações, após fazer as minuciosas avaliações e verificar que o procedimento pode ser realizado com total segurança. Entusiasmado, José não esconde a alegria em participar de uma obra que faz parte da agenda olímpica e revela: “Meu nome está na história dessa cidade, minha filha sabe que ajudei a cons-truir obras importantes e isso é a minha maior alegria.”

As escavações dos túneis seguem em ritmo acelerado. Após quatro meses do início deste trabalho, o túnel do Pepino está com 200m escavados, o que representa 90% da primeira etapa de escavação concluída, e o túnel do Joá com 290m escavados, o que representa 71% da primeira etapa de escavação concluída.

Nova ponte na barrinhaA nova ponte da Joatinga, parte integrante do projeto de ampliação do Elevado

do Joá, também já começa a aparecer na região da Barra da Tijuca. Em torno de 225 integrantes trabalham na construção da ponte, que deverá utilizar cerca de 3 mil m³ de concreto para sua montagem completa, quantidade equivalente a 250 cami-nhões caçamba cheios. A tecnologia adotada é a do “balanço sucessivo”, indicado por causar menos impacto à rotina dos moradores da região e para vencer vãos em áreas onde há dificuldade para montagem de escoramentos.

Equipe especializadaAVANÇO

Mais de 200 operários trabalham diariamente na escavação, que envolve minucioso processo de segurança.

Educação à distância

A equipe de apoio de Sistemas de Engenharia deu início, em fe-vereiro, ao primeiro treinamento e-learning de SISENG em portu-guês. O treinamento conta com 12 módulos, onde serão abordados os temas de planejamento, orça-mento e controle de custos. Além da parte operacional do sistema, o treinamento contempla os concei-tos e boas práticas de trabalho das três áreas envolvidas.

O treinamento é feito total-mente à distância, com videoaulas e materiais de estudo. Semanal-mente, às sextas-feiras, são re-alizados encontros virtuais para sanar dúvidas e discutir os concei-tos e práticas abordados durante o módulo em estudo. Os partici-pantes ainda fazem uma avaliação semanal, com exercícios práticos e teóricos acerca do sistema e dos conceitos explanados.

As aulas à distância, além de diminuir os custos com hospe-dagem e deslocamento, possibi-litam aos participantes adequar os horários de estudo à sua dis-ponibilidade.

O treinamento conta com 76 participantes inscritos, de oito pa-íses e seis negócios diferentes. O encerramento do treinamento está previsto para a primeira quin-zena de maio.

PESSOAS

Começa o primeiro treinamento e-learning do SISENG em português.

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À margemAVANÇO

Abril marcou o início da remoção da ensecadeira LR2, localizada à jusante (rio abaixo) das casas de força 4 e 5 da UHE Santo Antônio, em Porto Velho (RO). Os trabalhos fazem parte dos preparativos para o enchimento dos recintos do leito do rio, que permitirá a entrada em ope-ração, até o final de 2015, das primeiras unidades geradoras instaladas no quarto grupo gerador da usina.

“Para a equipe este é um momento de grande motivação. Todos os inte-grantes são fundamentais nesse pro-cesso, pois vamos precisar do apoio e contribuição de cada um para conse-guirmos alcançar juntos mais esse ob-jetivo”, diz Wendel Oliveira, responsável por Terra e Rocha.

São 650 mil metros cúbicos de ma-terial a serem retirados da ensecadeira constituída de solo, transição e rocha. As atividades, que devem durar cerca

UHE Santo Antônio inicia remoção de ensecadeira.

de quatro meses, contam com o apoio de 30 caminhões e sete escavadei-ras com peso entre 30 e 40 tonela-das. “Vamos movimentar cerca de oito mil metros cúbicos de rocha por dia, o equivalente a 800 viagens de caminhão todos os dias. Neste processo, a segu-rança do trabalho é a nossa prioridade”, destaca Wendel.

barragem é interligadaA remoção das ensecadeira só

foi iniciada graças à interligação das estruturas definitivas da usina, fi-nalizadas em abril. depois de quase sete anos de construção, a barragem da Usina Hidrelétrica Santo Antônio foi totalmente interligada no leito do Rio Madeira. As casas de força 4 e 5, junto com o extravasor de troncos e a barragem de gravidade da margem esquerda, atingiram a extensão e as

A interligação completa da barragem sinaliza a reta final das obras civis.

cotas definitivas previstas no projeto, permitindo a conclusão dessa etapa.

A usina teria, inicialmente, 44 uni-dades geradoras divididas em quatro casas de força, com várias frentes de serviço nas margens direita e esquer-da, em etapas construtivas distintas. As unidades geradoras entraram em operação de forma gradativa, à medida que cada grupo gerador foi sendo con-cluído. Hoje, a UHE Santo Antônio con-ta com 50 unidades geradoras (32 já operando comercialmente), resultado da iniciativa de ampliação, que ganhou mais seis máquinas adicionais.

O responsável pelo Programa de Produção Civil, diego Lage, ressalta a importância dessa etapa: “É mais uma entrega realizada nas datas pactua-das, além de termos conseguido bons resultados em segurança do traba-lho”, diz ele.

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Girafão do bRTEQUIPAMENTOS

depois do Tatuzão é a vez do Girafão. Este é o apelido dado pelos operários que trabalham nas obras do BRT Transbrasil para o equipamento de injeção de cimento no solo, que terá a função de estabilizar os solos moles com muito mais agilidade e, no caso da Avenida Brasil, com mais segurança.

Inédito em obras públicas de mobilidade no Rio de Janeiro, este tipo de tratamento já inseriu 1.340 colunas para consolidação do trecho por onde passará o BRT. O Girafão hoje pode ser visto trabalhando na Avenida Brasil, entre a passarela de número 2, em Manguinhos, e a passarela 6, que fica na Maré.

MobilidadeO BRT Transbrasil integrará o ciclo dos

modais do Rio de Janeiro e levará mais mobilidade urbana ao trecho entre os bairros de deodoro e do Centro. A nova via expressa será criada na Avenida Brasil, exclusiva para o tráfego dos ônibus, onde se unirá ao BRT Transcarioca (Barra da Tijuca/Aeroporto Internacional) e ao BRT Transolímpica (Recreio dos Bandeirantes/deodoro). O usuário poderá também fazer integração com o metrô e o trem.

O BRT Transbrasil não terá sinais de trânsito e beneficiará cerca de 900 mil pessoas por dia. Uma das diferenças para os outros BRTs da cidade é o uso de duas faixas exclusivas para circulação, que seguirão até o Trevo das Margaridas, a partir de onde funcionará em uma faixa por sentido. Novas passarelas serão construídas na via para facilitar o deslocamento da população. A Transbrasil também contará com novos viadutos que vão cortar a Avenida Brasil.

Equipamento inédito em obras de mobilidade no Rio de Janeiro agiliza obras da Transbrasil.

O novo equipamento pode ser visto na Avenida Brasil, entre as passarelas 2 e 6.

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Projeto Grafite

COMUNIdAdE

Na primeira semana de abril, os mora-dores da cidade do Rio de Janeiro puderam conferir os primeiros registros do Projeto Grafite para o BRT Transolímpica. Quatro pilares do Viaduto da Av. Mal. Fontenelle foram cobertos por desenhos que reme-tem aos Jogos Olímpicos e receberam, no dia 7, a visita dos moradores do entorno.

O projeto, que tem como objetivo principal impedir atos de vandalismo nas Obras de Arte Especial (OAE), substituin-do pichações por intervenções artísticas, conta com a inclusão de grafiteiros da re-gião na produção artística, despertando o sentimento de pertencimento da comu-

nidade perante o patrimônio deixado pela obra do BRT Transolímpica.

A ação, gerida pela Concessionária Via-Rio, conta com o apoio da equipe do Consór-cio Construtor Transrio (CCT), que oferece todos os treinamentos, logística e equipa-mentos de segurança para as equipes de grafiteiros captados pela ONG Reprodutora Ritmo e Poesia. A ONG promove o inter-câmbio dos grafiteiros locais com artistas plásticos e grafiteiros de referência no Rio de

Quatro pilares da Transolímpica foram cobertos por desenhos que remetem aos Jogos Olímpicos.

Janeiro, estimulando a contemplação da arte urbana, agregando valor ao espaço público.

Espera-se que a intervenção deste pro-jeto alcance sete das vinte e duas OAEs da Transolímpica, que inclui viadutos e pontes, envolvendo um público direto de 15 grafitei-ros por viaduto, totalizando 105 grafiteiros, além de moradores, membros de Associa-ções de Bairro, igrejas e escolas.

Obra de arte especial No dia 15 de abril, foi entregue a 9ª Obra

de Arte Especial da Transolímpica. Equipes de Produção e apoio responsáveis pelo cor-redor BRT Transolímpica concluíram o lança-mento das últimas vigas e suas respectivas lajes do Viaduto da Estrada do Boiúna, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro.

A estrutura, que tem dois vãos de 33m cada, passa sobre a Estrada do Boiúna, im-portante acesso para a zona oeste, na região de Jacarepaguá. durante a operação, que aconteceu na madrugada, a estrada foi inter-ditada para veículos e pedestres. Como me-dida de segurança, casas que ficavam dentro do raio de movimentação do guindaste fo-ram evacuadas.

O objetivo é substituir pichações por intervenções artísticas.

Trecho finalConcluída escavação do trecho da expansão da Linha 4 do Metrô para o Recreio.

AVANÇO

O trecho final da Estação Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, que vai permitir a expansão do sistema metroviário para o Recreio dos Bandeirantes, já está completamente escavado. Conhecido como rabicho, esta área tem 350m e também servirá como área de manobra dos trens da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro. A construção do rabicho possibilita que, no futuro, as obras de ex-pansão do metrô em direção ao Recreio sejam feitas sem inter-romper o funcionamento da Estação Jardim Oceânico. Ao concluir a escavação do rabicho, os integrantes do Consórcio Construtor Rio Barra (CCRB) terminam a impermeabilização das paredes e concretagem do piso neste trecho.

A Estação Jardim Oceânico é uma das seis estações da Linha 4 e está 100% escavada. Conectada à estação do sistema BRT, ela vai beneficiar cerca de 90 mil por dia. Em fase de acabamentos, o acesso de passageiros na esquina da Rua Fernando de Matos (sentido zona sul) já recebe as estruturas metálicas de cobertura. Integrantes finalizaram o piso de granito e instalam pastilhas nas paredes. O mezanino da estação segue em construção, inclusi-

ve na área de conexão ao sistema BRT. As escadas do acesso de passageiros e de chegada à plataforma também estão prontas, assim como as salas técnicas.

Estação sustentável

A área externa da estação estará integrada ao novo pro-jeto de paisagismo da Avenida Armando Lombardi. No cantei-ro central das pistas haverá um gramado florido, que cobrirá toda a extensão da Estação Jardim Oceânico com vegetação e mudas de árvores. O teto da construção é curvo. No ponto mais alto do trecho elevado, a mais de cinco metros do nível da calçada, ficará o “ecotelhado”, que tem a vantagem de pro-mover isolamento térmico no subsolo e garantir um diferencial estético e ambiental. Neste gramado, aberturas de vidro de tamanhos diferentes complementam o trabalho de paisagis-mo, servindo como pontos de captação de luz para o interior da estação. Sua lateral, de vidros, terá fendas para promover a ventilação natural.

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25ODEBRECHT INFRAESTRUTURA EM AÇÃO | maio 2015

AVANÇO

O Tunnel Boring Machine, “Tatuzão”, voltou a construir os túneis do metrô no subsolo da zona sul do Rio de Janeiro em abril. O equipa-mento deixou a Estação Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, onde passava por uma manutenção programada, e segue sob o leito da Rua Visconde de Pirajá em direção ao Jardim de Alah. A previsão das obras da Linha 4 do Metrô entre Ipanema e Gávea é de que a máquina chegue à Estação Jardim de Alah na segunda quinzena de agosto.

O “Tatuzão” chegou à Estação Nossa Senhora da Paz no final de fevereiro, quando atravessou uma parede de estação pela pri-

meira vez. Lá, o equipamento passou por uma manutenção pro-gramada para lubrificação, limpeza e reparos com solda e trocas das peças principais, responsáveis por escavar o solo e transpor-tá-lo para o interior da máquina. No cronograma de operação do “Tatuzão” há paradas programadas em todas as estações e ou-tras ao longo do percurso de escavação dos túneis para esta ma-nutenção preventiva.

Amplamente utilizado em obras de metrô nas principais me-trópoles do mundo, como Nova York, Londres e Frankfurt, o “Tatu-zão” foi fabricado na Alemanha, sob medida para o solo do Rio de Janeiro. O equipamento tem 2,7 mil toneladas e 120m de compri-mento por 11,5m de diâmetro, o equivalente a um prédio de quatro andares. Ao mesmo tempo em que escava, a máquina instala as aduelas, anéis de concreto que formam os túneis. Todas as 2.754 aduelas necessárias para a construção do túnel entre Ipanema e Gávea já foram produzidas e estão estocadas na Leopoldina.

Sistema dinâmicoA UHE Santo Antônio implantou, em

março, o sistema de Gestão Integra-da de Afastamento do Trabalho (GIAT), software destinado ao acompanha-mento dos integrantes afastados do ambiente de trabalho. O GIAT pode ser utilizado por meio de computadores de qualquer lugar com acesso à internet, basta que o usuário tenha login e senha cadastrados. O sistema permite, por exemplo, visualizar datas de perícias e retorno ao trabalho de cada trabalhador. “Vamos ter informações com mais dina-mismo”, comenta o médico do Traba-lho do canteiro de obras, dr. José Walter Pissolato. O sistema está em operação há três meses, e foi criado pela área de Tecnologia da Informação da Odebrecht. Para utilizar a nova ferramenta, integran-tes das áreas de Saúde e Recursos Hu-manos foram capacitados pela equipe do dr. Valter de Almeida Campos, do Núcleo de Afastados da Odebrecht, e por Nelson Andrade, encarregado de Administração Pessoal do Núcleo e responsável pelo desenvolvimento do software. de acor-do com Nelson, o objetivo do GIAT é ser mais eficaz na assistência aos afastados, “além de padronizar a gestão dos casos em todos os setores da Organização Odebrecht”.

INOVAçãO

De volta ao subsolo

Nova unidade das Escolas de bh é inauguradaAVANÇO

Construídas pela Odebrecht Infra-estrutura e administradas pela Inova BH, empresa da unidade de Negócios Properties, as escolas da Parceria Pú-blico-Privada (PPP) com a prefeitura de Belo Horizonte não param de ser inauguradas – a média é de duas por mês. Ao todo serão 51 unidades, das quais 31 já estão prontas.

Em março, foi a vez da Unidade Municipal de Educação Infantil (Umei) diamante, inaugurada à mesma épo-ca que a escola Cinquentenário. As-sim como todas as unidades da PPP,

que têm 1.100m² de área construída, a diamante é composta por 10 salas de aula, biblioteca, berçário, fraldário, cozinha, refeitório, dentre outros es-paços. O que difere uma das outras são os detalhes da decoração feita pelos educadores. Na Cinquentenário, a diretoria caprichou no tema da água e nos versos. Na Umei diamante, a equipe de professores trabalhou ma-teriais recicláveis: anéis de lata, rolos de papel higiênico e fitas se transfor-maram em borboletas e balões.

“Tatuzão” chegará à Estação Jardim de Alah em meados de agosto.

Na PPP de Belo Horizonte, a decoração é o que difere uma escola de outra.

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26ODEBRECHT INFRAESTRUTURA EM AÇÃO | maio 2015

EBN constrói edifício para recarregar baterias dos submarinos.

Energia renovadaSUSTENTABILIdAdE

O Estaleiro e Base Naval (EBN) da Marinha do Brasil, em construção pela Odebrecht Infraestrutura e Odebrecht En-genharia Industrial em Itaguaí, município do estado do Rio de Janeiro, está colocando de pé uma edificação com 544m² de área e 15,44m de altura. O prédio, que faz parte do comple-xo Estaleiro de Manutenção, será o local onde os submari-nos convencionais, também chamados de diesel-elétricos, serão recarregados. Essas embarcações têm como fonte de energia, tanto para propulsão quanto para o uso a bordo, um conjunto de baterias. depois que a energia das baterias se esgota, o submarino precisa vir à superfície para recarre-gá-las. Esse processo será realizado na Oficina de Ativação de Baterias, em construção no EBN desde fevereiro de 2015.

O complexo do Estaleiro de Manutenção foi projetado para receber estruturas metálicas. O arquiteto Moisés Ca-valcanti explica que para alcançar vantagens como rapidez no tempo de execução e redução de desperdícios na obra,

o sistema construtivo em aço apresenta benefícios signifi-cativos sobre o convencional. “Contamos com montagem sequencial, redução de entulhos e desperdícios, limpeza das peças e menor prazo de execução”, diz ele.

O último dos quatro módulos de cobertura foi suspen-so e afixado na tarde do dia 25 de março, numa operação que levou aproximadamente dez minutos e obedeceu a to-dos os padrões de segurança. Atualmente, cerca de 20 in-tegrantes trabalham nas atividades de fechamento lateral do prédio, calhas, além da instalação de pipe racks (esteiras metálicas por onde passam tubulações).

de acordo com Gabriela Valle, engenheira civil respon-sável por estruturas metálicas, o dinamismo do projeto é um dos destaques. “O processo construtivo das estruturas até o fechamento das telhas não demandará muito tempo. Foi iniciado no dia 25 de fevereiro e trabalhamos para con-cluí-lo até 30 de maio”, prevê.

Guindaste eleva estrutura metálica da Oficina de Ativação de Baterias.

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27ODEBRECHT INFRAESTRUTURA EM AÇÃO | maio 2015

Auditoria realizada na UHE Santo Antônio pelo Bureau Veritas Certifi-cation recebeu recomendação para manutenção da certificação nas nor-mas ISO 14001 e OHSAS 18001, que estabelecem diretrizes para a eficácia dos sistemas de gestão em Saúde, Se-gurança do Trabalho e Meio Ambiente. Foram auditados, pelo quinto ano con-secutivo, o contrato das obras civis, representado pelo Consórcio Santo Antônio Civil (CSAC), e o contrato de montagem eletromecânica, ambos re-presentados pela Odebrecht Infraes-trutura.

“Nos orgulhamos pelo reconheci-mento do Bureau Veritas e pelo des-tacado trabalho que nossas equipes vêm realizando, sempre com foco e prioridade em Segurança do Trabalho, Saúde e Meio Ambiente”, ressalta An-tônio Sérgio Barbin, diretor de Contra-to do CSAC.

Conhecimento ao alcance de todos

SUSTENTABILIDADE

Em abril, a equipe de Sustentabi-lidade lançou uma nova ferramenta com informações sobre Segurança do Trabalho. Trata-se da Biblioteca Virtual, desenvolvida com objetivo de divulgar e compartilhar mate-riais de interesses comuns sobre o tema. Na biblioteca estão disponíveis apresentações, cartilhas, manuais e vídeos produzidos pelos Contratos e de outras fontes no idioma de ori-gem do arquivo (português, espa-nhol e inglês). Atualmente, mais de 100 documentos estão disponíveis no sistema e poderão ser consulta-dos por meio de pesquisa por temas ou datas. Além de consultar o con-teúdo da biblioteca, os interessados poderão também compartilhar ar-quivos e interagir com a equipe do projeto, agregando conhecimento aos profissionais da área. Acesse a Biblioteca Virtual em bibliotecasus-tentabilidade.odebrecht.com

PRêMIOS & RECONHECIMENTOS

Prioridade no canteiroSanto Antônio mantém certificações ISO 14001 e OHSAS 18001.

O contrato foi auditado pelo quinto ano consecutivo.

durante uma semana, os audito-res do órgão certificador estiveram no canteiro de obras, acompanhando pro-cessos, conversando com trabalha-dores e equipes de Sustentabilidade. Entre os benefícios do processo de au-ditoria, Cristiano duarte, responsável por apoio corporativo em Segurança do Trabalho, destaca que o processo permite melhorar o desempenho em sustentabilidade “não só no empre-endimento, mas em toda Organização Odebrecht, além de aumentar a cons-cientização”.

A auditoria é voluntária. Uma vez que a empresa recebe a certificação, o processo de recertificação ocorre a cada três anos. Nesse período, a em-presa submete-se a uma auditoria anual de manutenção, para verificar se a certificação está sendo mantida.

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28ODEBRECHT INFRAESTRUTURA EM AÇÃO | maio 2015

Em parceria com a Cooperativa de Catadores de Rondonópolis (Cooper-cicla), a Odebrecht Infraestrutura vem realizando trabalho de educação am-biental junto aos integrantes da obra de duplicação da BR-163, em Mato Gros-so. A ação tem por objetivo provocar mudança de comportamento quanto à geração e separação de resíduos da construção. Atualmente, o índice de materiais destinados a reciclagem che-ga a 98%. A coleta seletiva resulta no beneficiamento de resíduos por meio de 17 cooperados.

“Ao promover a sustentabilidade por meio de um parceiro ambiental-mente legal, aculturado, adiciona um importante pilar às nossas iniciativas. Podemos inclusive, com nossas boas práticas, qualificar ainda mais o trabalho da cooperativa”, diz Gabriel Soalheiro, responsável pela área de Meio Ambien-te da obra.

A Coopercicla já promove no muni-cípio a iniciativa Empresa Cidadã, Re-cicla Rondonópolis, a partir da doação de resíduos de empresas e indústrias locais. As participantes da ação fazem a gestão dos resíduos e levam os que são passíveis de reciclagem até o espaço da cooperativa.

O contrato já destinou 20 toneladas de resíduos para posterior beneficia-mento.

Instaladas peças fixas dos equipamentos hidromecânicos de Santo Antônio.

A Odebrecht Infraestrutura, responsável pela montagem eletromecânica na UHE Santo Antônio, concluiu, em abril, a instalação das peças fixas dos equipa-mentos hidromecânicos da casa de força 5, completando a instalação dos itens nas 50 unidades geradoras. Formado por grades e comportas ensecadeiras à montante (rio acima) e comporta vagão à jusante (rio abaixo), o sistema tem a função de proteger a casa de força de objetos sólidos, bem como isolar as uni-dades geradoras do fluxo da água do rio durante o processo de montagem ou manutenção.

As peças fixas são chapas de aço dobradas, soldadas e embutidas na es-trutura de concreto, que funcionam como suporte de encaixe para as grades e comportas. Após a instalação, a frente passa pelo processo de concretagem, re-alizado pelas obras civis. Ao término desta parte civil, as atividades são retoma-das pela área de Montagem para realizar a instalação dos demais componentes do sistema hidromecânico, prevista para ocorrer este mês.

O encarregado Geral, Candido Oliveira de Andrade, liderado pelo engenhei-ro Renato Alonso, está no empreendimento desde 2010. Ele é um dos respon-sáveis pelas frentes de serviço de montagem, e explica que são cinco anos de dedicação, realizando trabalhos com produtividade, segurança e qualidade. “Eu e a minha equipe estamos orgulhosos por termos iniciado os serviços nos hi-dromecânicos da obra e por estarmos participando da fase final das tarefas. Está sendo um grande aprendizado, que vamos levar para vida e para outros contra-tos futuros”, diz Candido.

Pré-montagem

Paralelo aos serviços realizados nos equipamentos hidromecânicos da casa de força 5, a equipe dedica-se à pré-montagem dos painéis da comporta tipo segmento do extravasor de troncos, em construção no leito do rio. A previsão é que a partir deste mês, os primeiros painéis sejam lançados na estrutura, que terá a função de verter os troncos de árvores em suspensão no rio Madeira.

Etapa completa AVANÇO

SUSTENTABILIdAdE

A casa de força 5 é o último conjunto de unidades geradoras da usina a ser concluído.

Coleta seletiva

A ação beneficia 17 cooperados.

Obra da BR-163 recicla 98% dos resíduos.

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29ODEBRECHT INFRAESTRUTURA EM AÇÃO | maio 2015

Parque Olímpico lança maquete tátil em comemoração aos 500 dias para os Jogos Paralímpicos.

Uma obra para todosPESSOAS

Em comemoração aos 500 dias para os Jogos Paralímpicos de 2016, a Prefeitura do Rio e a Concessioná-ria Rio Mais, liderada pela Odebrecht Infraestrutura, lançaram, no dia 26 de abril, a maquete tátil do Parque Olím-pico. O objetivo é permitir que todos, sobretudo os deficientes visuais, por meio do toque, possam sentir e co-nhecer de perto as arenas, as instala-ções, as diferentes formas e, com isso, gerar mentalmente uma imagem do coração dos Jogos Olímpicos.

A ideia surgiu após uma visita de deficientes visuais às obras do Par-que Olímpico quando identificou-se a dificuldade do grupo em entender como é o local e a sua dimensão. No

O exemplar em miniatura ficará exposto por um mês no Instituto Benjamin Constant, aberto à visita do público.

dia 27 de abril, a maquete foi apre-sentada pela primeira vez aos alunos do Instituto Benjamin Constant - tra-dicional instituição de ensino para deficientes visuais.

O evento contou com a participa-ção de atletas e do presidente do Co-mitê Paraolímpico Andrew Parsons; do secretário executivo de Coordenação de Governo, Pedro Paulo; do presiden-te da Empresa Olímpica Municipal, Jo-aquim Monteiro, do diretor-presidente da Concessionária Rio Mais, Fernando Pacheco; e do diretor-geral do Insti-tuto Benjamin Constant, João Ricardo Figueiredo. “Este projeto é de grande importância uma vez que permite aos deficientes visuais ter a real noção da

magnitude do Parque Olímpico. Além disso, vai facilitar a localização e a lo-comoção deles durante os jogos.”, dis-se Fernando Pacheco.

Projetada pela Papi Maquetes, do arquiteto Flavio Papi, a maquete tem escala utilizada de 1 para 750 e 1,3m2, e foi produzida em dois meses. Estão representadas todas as estruturas do Parque: as Arenas Cariocas 1, 2 e 3, o Centro Principal de Imprensa, o Centro Internacional de Transmissão, o hotel e o Live Site, além das instalações que não fazem parte do escopo da Rio Mais (Velódromo, Estádio Aquático, Centro de Tênis, Arena de Handball, o Parque Aquático Maria Lenk e a Arena Rio).

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30ODEBRECHT INFRAESTRUTURA EM AÇÃO | maio 2015

AcessibilidadeComeçou a contagem regressiva para o início dos Jo-

gos Paralímpicos. Para garantir que todos possam apro-veitar Jogos, a acessibilidade é fundamental, seja para os atletas das nove modalidades paralímpicas, como tam-bém para o público em geral que acompanhará um dos maiores eventos esportivos do planeta. Por isso, a Con-cessionária Rio Mais, responsável por parte das obras do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, da qual a Odebrecht Infraestrutura é líder, está garantindo a acessibilidade to-tal das instalações e vias de acesso.

Uns dos destaques do projeto são as rampas. de acordo com a norma brasileira NBR 9050, as novas cons-truções no país devem ter inclinação máxima de 8,33%. O Comitê Paralímpico Internacional e o Comitê Rio 2016 propõem uma inclinação abaixo dos 8,33%. A Via Olímpi-ca, principal acesso às instalações do Parque Olímpico, foi projetada com inclinação de até 3,9°, abaixo da exigência legal, para garantir o acesso com conforto aos espectado-res, sobretudo, as pessoas com deficiência.

“A pessoa com deficiência poderá entrar no Parque Olímpico, percorrer todos os espaços e chegar às arenas. Rampas, corrimãos, parapeitos, elevadores, banheiros, ves-tiários e sinalização, tudo isso está sendo construído com o máximo cuidado para garantir acessibilidade a todos”, expli-ca Mário Bagé, arquiteto da Concessionária Rio Mais.

Outros itens específicos também serão essenciais para um Parque Olímpico para todos. Os banheiros cole-tivos serão adaptados para pessoas de baixa estatura e com pouca mobilidade. Nos banheiros e vestiários exclusi-vos para pessoas com deficiência – totalmente acessíveis – haverá ainda botões de segurança, para a solicitação de ajuda e sinais sonoros e visuais.

Nas arquibancadas das Arenas Cariocas haverá assentos especiais para pessoa com deficiência, garantindo mais con-forto, segurança e autonomia. As escadas terão piso antiderra-pante e faixas de contraste visual para ajudar as pessoas com baixa capacidade visual e, com isso, diminuir o risco de aciden-tes. Além disso, as arenas terão piso e mapa táteis, bem como sinalização em braile e placas com letras em alto relevo.

As Arenas Cariocas 1, 2 e 3 representadas na maquete tátil.

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Abrindo as portasCOMUNIdAdE

O Parque Olímpico é uma das obras que mudará a paisagem do Rio de Janeiro e deixará um grande legado para os cariocas. Buscando abrir espaço para a população e estimular o desenvol-vimento dos jovens, no dia 15 de abril, a Concessionária Rio Mais, responsável por parte das obras do Parque Olímpico, recebeu aproximadamente 40 crianças e jovens da ONG Onda Solidária para uma visita a obra.

Os visitantes foram recepcionados com um lanche no mirante, de onde é possível ver toda a extensão do terreno. Foi apresenta-do o projeto de construção do coração dos Jogos e os benefícios que ficarão para a população após 2016, como o bairro projetado e o parque público na margem da Lagoa de Jacarepaguá. No final, eles fizeram um tour pela obra, conhecendo de perto onde as maiores estrelas do esporte mundial pisarão no próximo ano.

“É muito importante termos os jovens envolvidos com os pre-parativos para a Olimpíada. Trabalhamos com a inclusão por meio do esporte, mas nem sempre o jovem vai ser um atleta. O que procuramos mostrar a eles é que existe toda uma indústria por trás, gerando emprego e aumentando as oportunidades”, desta-

Parque Olímpico recebe a ONG Onda Solidária.

40 jovens da ONG Onda Solidária visitaram o contrato.

Acreditar Júnior visita obraJovens conhecem a UHE Santo Antônio e ambiente de trabalho de seus familiares.

PESSOAS

Mais de 300 jovens aprendizes da décima turma do Progra-ma Acreditar Júnior visitaram, em abril, o canteiro de obras da UHE Santo Antônio, em Rondônia. A visita teve como propósito permitir que conheçam atividades realizadas pela empresa da qual fazem parte, além de mostrar a grandiosidade do empre-endimento construído por seus familiares. O Programa Acre-ditar Júnior é uma iniciativa da Odebrecht, em parceria com o Senai, destinado a filhos, enteados, irmãos, netos e sobrinhos de trabalhadores do Consórcio Santo Antônio Civil (CSAC) e do contrato da montagem eletromecânica. desde 2009, já formou nove turmas, totalizando 1.558 jovens capacitados para o mer-cado de trabalho.

Acompanhados por monitores e Técnicos de Segurança do Trabalho, os visitantes conheceram as três casas de for-ça e vertedouros em operação, além das estruturas que ain-da estão em processos construtivos no antigo leito do rio. de acordo com Anderson Ferreira, responsável pelo Progra-

ma, para os aprendizes é interessante conhecer a realidade de seus familiares. “Assim eles entendem a importância de fazer parte de um grande projeto, e que para isso é necessá-rio ter qualificação profissional”, disse.

A visita terminou com almoço no restaurante da margem esquerda do Rio Madeira. Lá, pais e filhos se encontraram e conversaram sobre a experiência. Jânia Mota de Oliveira, auxiliar de cozinha, ficou emocionada ao ver o filho caçu-la, Lauro, entrar no refeitório. “Estou feliz de ver meu filho aqui no canteiro. Com o Acreditar Júnior ele terá um futuro melhor”, ressaltou. Lauro, matriculado no curso para assis-tente de Produção, disse que sempre quis cursar o Acreditar Júnior. “O Programa é uma grande oportunidade para que a gente possa construir uma carreira profissional”. O adoles-cente ficou impressionado com o tamanho da obra. “É tudo muito grande e também muito organizado”, observou.

cou o presidente da Onda Solidária, Ricardo Calçado. Um dos presentes foi Guilherme Silva, 10 anos, ficou impres-

sionado com o tamanho do Parque Olímpico e falou da expectati-va para os Jogos. “Quero muito vir aqui durante a Olimpíada. Está tudo muito bonito. Acho que vai ser uma grande festa na cidade”, entusiasmou-se Guilherme.

A ONG Onda Solidária tem como objetivo promover a inclu-são social e gerar oportunidades em comunidades de baixa renda. Além de estimular a conscientização e a participação de indivídu-os em diversas partes do mundo para a construção de uma socie-dade global, mais justa e solidária.

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Monumento e instalação de canteiros dão novos contornos ao Porto Maravilha

Mudança de visualAVANÇO

Com a derrubada da Perimetral, o sol volta a bri-lhar na Praça Mauá. O espaço, que há tempos recebia um olhar tímido dos cariocas, começa a ganhar novas cores e contornos para voltar a figurar como um ponto de referência de lazer da cidade. Quem passa por essa área do Porto Maravilha já nota algumas mudanças, como o retorno do monumento ao Barão de Mauá e a instalação de um novo jardim na Frente Marítima.

No dia 27 de fevereiro, a estátua de 2,6m de altu-ra, feita em bronze, em homenagem ao Barão que dá nome à Praça, foi recolocada. A obra de Rodolfo Ber-nadelli, que tinha sido removida em 2011 para as obras do Túnel Rio450, foi inaugurada em 1º de maio de 1910 e representou um marco da cidade.

Sete novos canteiros também fazem parte do novo cenário. Espalhados na Praça Mauá e na saída do Túnel Rio450, eles compõem o projeto de revitalização

do Porto Maravilha. Para essa primeira fase, cerca de 2.915 m² receberam uma área verde composta por 22 árvores de diferentes espécies. O novo espaço conta com um inovador sistema de irrigação automatizado.

Jardins sustentáveis, que contribuem para o de-senvolvimento ecologicamente equilibrado e a pre-servação do ambiente, estão sendo implementados. Os jardins sustentáveis são elaborados replicando as características de um ecossistema vivo, procurando favorecer a biodiversidade. dentre as características, destacam-se a utilização de plantas nativas, buscando a atração de diferentes espécies, o consumo racional de água e energia, manutenção preventiva e a utiliza-ção de águas de reúso. Além disso, todas as árvores que compõem os novos canteiros foram escolhidas de acordo com as espécies aprovadas pela Fundação Par-ques e Jardins.

Novidades na Praça Mauá já chamam a atenção dos cariocas.

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Linha 5 do Metrô de São Paulo mantém ritmo com fábrica de anéis.

A moderna fábrica de anéis de concreto, instalada na zona sul da cidade de São Paulo, vem ajudando as equipes responsáveis Lote 7 da Linha 5 – Lilás do Metrô a manter as obras no ritmo planejado. desde a terraplenagem até a execução do primeiro anel, a fábrica de pré-moldados foi instalada no tempo recorde de quatro meses. Sua capacidade de produção será de 3.400 anéis. As peças são transportadas à noite (devido às restrições de tráfego) por carretas a uma distância de 15km, desde a fábrica até o VSE Bandeirantes, por onde o “Tatuzão” começou a operar. Ao mesmo tempo em que executa a perfuração do túnel de 5,8km de extensão, a tuneladora também instala os anéis, que serão compostos por 34.000 peças no total. desde que a má-quina começou a operar, em setembro de 2013, até agora, já foram executa-dos mais de 2.400m de túnel.

Sob responsabilidade do Consórcio Metropolitano 5, liderado pela Ode-brecht Infraestrutura, essa linha é uma das mais importantes entre as que são construídas pela Companhia do Metropolitano. Vai ligar o bairro de Santo Ama-ro, a partir do Largo 13 de Maio, à Estação Klabin, região centro-sul, com uma demanda estimada em cerca de 780 mil passageiros/dia.

Ritmo planejadoAVANÇO

A fábrica tem capacidade de produzir 55 peças por dia.

Segurança em alta no Parque Olímpico

Para seguir trabalhando com efi-ciência e, acima de tudo segurança, a Concessionária Rio Mais, responsável por parte das obras do Parque Olím-pico, realizou entre os dias 6 e 10 de abril a Campanha de Segurança com PTA (Plataforma de Trabalho Aéreo), onde foi iniciado um projeto piloto para automação das máquinas, além de diversas ações de conscientiza-ção para o uso correto da plataforma.

Buscando garantir que cada PTA seja operada apenas pelo profissional habilitado para a atividade, duas má-quinas foram automatizadas. desta forma, somente o operador com o crachá poderá ter acesso ao equi-pamento. Além disso, a automatiza-ção permite que sejam monitorados os operadores, quantas horas foram trabalhadas, o cumprimento dos pla-nos de manutenção e as inspeções programadas. Foi realizado também um curso de atualização para operar a plataforma com o instrutor Ivanildo da Conceição Mariano, formado pelo órgão internacional que certifica os instrutores para uso de PTA.

“Nesta fase da obra teremos uma grande quantidade de atividades com uso da PTA, por isso intensificamos a campanha e criamos o projeto pilo-to para automatizar as plataformas. Nossa função é garantir a segurança de todos na obra e, para isso, o mais importante é a prevenção”, afirmou o engenheiro de Segurança do Traba-lho, Accacio Nunes.

A campanha contou ainda com a inspeção e adesivação de todas as PTAs, vídeos explicativos na TV Rio Mais e o alerta para a necessidade de atenção ao trabalho em altura.

SUSTENTABILIDADE

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34ODEBRECHT INFRAESTRUTURA EM AÇÃO | maio 2015

Inovações tecnológicas do Centro Administrativo do Distrito Federal reduzem em 35% consumo de concreto.

Soluções sustentáveis no Distrito FederalAVANÇO

O Centro Administrativo do Distrito Federal (CAdF), nova sede do governo local, é o primeiro pro-jeto do Brasil a utilizar a tecnologia BubbleDeck em 90% do empreendimento. diferentemente de outras lajes, essa tecnologia utiliza esferas de polipropileno que são inseridas entre duas telas de aço, nos espaços onde o concreto não desempenha função estrutural. “É uma inovação dinamarquesa trazida para o Brasil pela Odebrecht”, explica André Araújo, diretor de Con-trato do projeto.

A redução do consumo de concreto chegou a 35%. Houve diminuição também no peso das lajes e no tem-po de construção. Nos métodos convencionais são necessárias nove horas/homem trabalhadas por me-tro quadrado. Com o uso da Bubbledeck esse número caiu para aproximadamente quatro horas. Este sistema construtivo já é utilizado em mais de trinta países e ganhou diversos prêmios europeus em razão do alto grau de inovação e sustentabilidade.

Nessa metodologia, há redução também do uso

de escoramento em relação a um projeto tradicional. O produto tem a mesma resistência de uma laje maciça, porém é mais leve. A obra é composta por 16 prédios em uma área construída de 182 mil m², com cronogra-ma de produção de 1.000 m² de painéis BubbleDeck por dia. A concretagem das pré-lajes foi realizada no Pátio de Produção, espaço desenvolvido para auxiliar à execução do método. Os pré-moldados, quando con-cluídos, foram fixados nas estruturas dos prédios por meio de gruas e guindastes.

Todo projeto foi criado para diminuir impactos ambientais e otimizar a utilização de recursos natu-rais, como iluminação e águas pluviais. Inovações no projeto básico e práticas sustentáveis desde o início da obra até a operação do CAdF foram implantadas de acordo com as normas previstas pela Leadership in Energy and Environmental design (LEEd), organização não governamental internacional que incentiva ações sustentáveis em projetos, obras e operação de edifi-cações.

O Bubbledeck é composto por esferas de polipropileno inseridas entre duas telas de aço.

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Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro já tem 10,5km de túneis escavados.

Túneis em rochaAVANÇO

Os 10,5km de túneis em ro-cha da Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro, que vão ligar a zona oeste à zona sul carioca, estão comple-tamente escavados. Neste trecho está o maior bitúnel entre estações de metrô do mundo, entre a Bar-ra da Tijuca e São Conrado, que foi aberto com uma quantidade de ex-plosivos capaz de fazer 68 festas de Réveillon em Copacabana. No local já foram instalados 9.602m de tri-lhos. Os túneis também passam de-baixo da Pedra da Gávea, com uma cobertura de 840m de maciço, e sob as casas da comunidade da Rocinha.

depois de concluir a instalação de trilhos, a Linha 4 começa a po-sicionar os dormentes e soldar os trilhos no túnel que seguirá de São

Conrado para o Leblon. Os 5 mil me-tros da via permanente – por onde os trens vão passar – estão completos: com passarelas de emergência, ele-trocalhas e câmeras de segurança. No Leblon, os túneis vão se conectar àquele que está sendo construído pelo “tatuzão”, equipamento alemão usado em todo o mundo e fabricado sob medida para o solo da zona sul carioca.

Andamento da obraTambém foi concluída a execução

da laje de teto e os operários se con-centram, no momento, na armação e concretagem da laje de acesso e na escavação até a laje de fundo (nível onde os trens passarão). Os acessos de passageiros situado na esquina da

O trecho entre a Barra da Tijuca e São Conrado é o maior bitúnel entre estações de metrô do mundo.

Av. Ataulfo de Paiva com a Rua Almi-rante Pereira Guimarães já está aberto e, no outro acesso, finaliza-se o tra-tamento do solo com Jet Grout (inje-ções de calda de cimento).

Na segunda quinzena de março, a Estação Jardim de Alah bateu recorde de escavações de toda a obra da Li-nha 4, com aproximadamente 1.700m3 de areia em um único dia de trabalho. Para se ter uma ideia, a quantidade do material escavado é o dobro em um dia comum de escavação no corpo da estação. O recorde anterior pertencia à Estação Antero de Quental, no Le-blon, que, em janeiro, alcançou mil m3 em um único dia.

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