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Boletim informativo das Associações de Moradores SABABV e SAJAPE ANO 1 – NÚMERO 2 – JULHO DE 2008 acao mais Abaixo, da esquerda para a direita: Mário Graf, Cida Victor, vereador Jatene e Sidney A. Victor, nosso patrocinador especial Parque do Cordeiro ganha o seu Ponto de Encontro O Ponto de Encontro do Parque do Cordeiro foi inaugurado com festa que contou com a presença de dois grandes patrocinadores das associações: Sidney Anversa Victor, da CONGRAF, e Alberto Martinho, do Colégio e Faculdades Magister, responsáveis pela impressão de nosso jornal e nossos boletins, respectivamente. Leia na p.4 Nosso jornal já tem nome e identidade A proposta escolhida foi apresentada pelo morador Márcio Curia que, além do nome, produziu também o logotipo. Mais ação remete ao nome anterior do jornal da SAJAPE SAJAPE em Ação —, conferindo ao jornal a amplitude que resulta da união das duas entidades: SABABV e SAJAPE. Veja a entrevista com o autor da idéia. Leia na p.2 Encontro discute problemas ambientais de São Paulo A preservação do meio ambiente foi o foco da pré-conferência Produção Mais Limpa, realizada no dia 28 de março, na sede do Ciesp-Sul. Organizado pelo vereador Gil- berto Natalini (PSDB), o encontro discutiu alternativas para os problemas ambientais da cidade, em especial em relação à po- luição do ar. Para o vereador, é essencial realizar mu- danças no trânsito da capital, já que a frota paulistana é responsável por boa parte das emissões de poluente. Natalini acredita que medidas como a ampliação do transporte público e a construção de ciclovias ajudam, mas também defende o uso do etanol como combustível alternativo, especialmente para veículos movidos a diesel. Durante o evento, Nina Orlow, represen- tante da Agenda 21, destacou a importância da criação de políticas públicas que integrem as várias questões da cidade e apresentou Na mesa, da esquerda para a direita: Nina Orlow, representante da Agenda 21; Cristina Antunes, diretora de Relações Institucionais da SAJAPE; vereador Gilberto Natalini; e Álvaro Stefani, do CIESP uma outra opção para a substituição do diesel como combustível. “Os óleos vegetais podem ser produzidos nas pequenas pro- priedades e enfrentam grandes dificuldades para entrar no mercado”, explicou. Convidada a participar da mesa de deba- tes, Cristina Antunes, diretora da SAJAPE, ressaltou que algumas ações da adminis- tração pública atrapalham a preservação do meio ambiente e dão espaço para que haja uma degradação ainda maior. “A Pre- feitura fala da importância da permeabili- dade do solo, mas aprova empreendimentos imobiliários que são uma afronta ao meio ambiente”. Cristina também lembrou da necessidade de implantação de usinas de reciclagem de entulho em todas as regiões da cidade. “Elas não custam tanto e têm ótimos resultados”. Procura-se jornalista O ano de 2008 tem sido um tempo de mudanças. Nosso jornal ganhou mais fôlego e mais páginas com a cooperação entre SABABV e SAJAPE. Entretanto, nossas jornalistas também partiram para projetos mais ambiciosos e não podem, no momento, dedicar-se mais ao nosso jornal. Diante dessas mudanças, estamos apelando para a comunidade: se houver algum(a) jornalista disposto(a) a participar de nossa equipe de comunicação, por favor, entre em contato com nossas associações para marcar uma entrevista. 5532.1367(SABABV) • 3854.7372 (SAJAPE)

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Mais Ação n. 2

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Boletim informativo das Associações de Moradores SABABV e SAJAPE ANO 1 – NÚMERO 2 – JULHO DE 2008

acaomai

s

Abaixo, da esquerda para a direita: Mário Graf, Cida Victor, vereador Jatene e Sidney A. Victor,

nosso patrocinador especial

Parque do Cordeiro ganha o seu Ponto de EncontroO Ponto de Encontro do Parque do Cordeiro foi inaugurado com

festa que contou com a presença de dois grandes patrocinadores das associações: Sidney Anversa Victor, da CONGRAF, e Alberto Martinho, do Colégio e Faculdades Magister, responsáveis pela impressão de nosso jornal e nossos boletins, respectivamente. Leia na p.4

Nosso jornal já tem nome e identidadeA proposta escolhida foi apresentada pelo morador Márcio

Curia que, além do nome, produziu também o logotipo.Mais ação remete ao nome anterior do jornal da SAJAPE

— SAJAPE em Ação —, conferindo ao jornal a amplitude que resulta da união das duas entidades: SABABV e SAJAPE.

Veja a entrevista com o autor da idéia.

Leia na p.2

Encontro discute problemas ambientais de São Paulo

A preservação do meio ambiente foi o foco da pré-conferência Produção Mais Limpa, realizada no dia 28 de março, na sede do Ciesp-Sul. Organizado pelo vereador Gil-berto Natalini (PSDB), o encontro discutiu alternativas para os problemas ambientais da cidade, em especial em relação à po-luição do ar.

Para o vereador, é essencial realizar mu-danças no trânsito da capital, já que a frota paulistana é responsável por boa parte das emissões de poluente. Natalini acredita que medidas como a ampliação do transporte público e a construção de ciclovias ajudam, mas também defende o uso do etanol como combustível alternativo, especialmente para veículos movidos a diesel.

Durante o evento, Nina Orlow, represen-tante da Agenda 21, destacou a importância da criação de políticas públicas que integrem as várias questões da cidade e apresentou

Na mesa, da esquerda para a direita:

Nina Orlow, representante da Agenda 21; Cristina

Antunes, diretora de Relações Institucionais da

SAJAPE; vereador Gilberto Natalini; e Álvaro Stefani,

do CIESP

uma outra opção para a substituição do diesel como combustível. “Os óleos vegetais podem ser produzidos nas pequenas pro-priedades e enfrentam grandes dificuldades para entrar no mercado”, explicou.

Convidada a participar da mesa de deba-tes, Cristina Antunes, diretora da SAJAPE, ressaltou que algumas ações da adminis-tração pública atrapalham a preservação do meio ambiente e dão espaço para que haja uma degradação ainda maior. “A Pre-feitura fala da importância da permeabili-dade do solo, mas aprova empreendimentos imobiliários que são uma afronta ao meio ambiente”. Cristina também lembrou da necessidade de implantação de usinas de reciclagem de entulho em todas as regiões da cidade. “Elas não custam tanto e têm ótimos resultados”.

Procura-se jornalistaO ano de 2008 tem sido um tempo de mudanças.

Nosso jornal ganhou mais fôlego e mais páginas com a cooperação entre SABABV e SAJAPE. Entretanto, nossas jornalistas também partiram para projetos mais ambiciosos e não podem, no momento, dedicar-se mais ao nosso jornal.

Diante dessas mudanças, estamos apelando para a comunidade:

se houver algum(a) jornalista disposto(a) a participar de nossa equipe de comunicação, por favor, entre em contato com nossas

associações para marcar uma entrevista.

5532.1367(SABABV) • 3854.7372 (SAJAPE)

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Expediente

Associação de Moradores dos Jardins Petrópolis e dos Estados – SAJAPEAssociação de Moradores do Bairro Alto da Boa Vista – SABABV

REdAçãoConselho editorial: Cristina Antunes, Cecília Carneiro de Oliveira, Olga Saias, Cida Teixeira e Mônica Hamada.Tiragem: 4.000 exemplaresJornalista responsável

Cida Teixeira (MTb 12.571)e-mail: [email protected]

Carol MonterisiProjeto gráfico e diagramação

Ampel Produções EditoriaisTel.: (11) 5535.2589e-mail: [email protected]

EndEREço PARA coRRESPondênciAR. das Sempre-vivas, 77 – 04704-030 – São Paulo – SP

contAontAont toAtoASAJAPE:

Fone/Fax: (11) 3854.7372Endereço eletrônico: www.sajape.org.bre-mail: [email protected]

Fone/Fax: (11) 5532.1367Endereço eletrônico: www.altodaboavista.org.bre-mail: [email protected]

O dono do nome

Márcio Curia, morador da Rua Miranda Guerra, é publicitário há mais de 30 anos e sempre trabalhou na área de criação. Foi ele que sugeriu o novo nome e logotipo para o nosso jornal. Mas essa não é a primeira vez que Márcio usa sua criatividade em favor da associação: foi ele quem criou o logotipo da Sajape. Nesta edição, o publicitário conta um pouco sobre sua criação e sobre o bairro em que mora.

De onde surgiu a idéia do nome?Um nome funciona como um cartão

de visitas. Ele tem que ter força, tem que dizer a que se propõe. Com o “Mais Ação”, procurei mostrar a idéia de que o jornal é de um grupo que está trabalhando, bus-cando o melhor.

Como foi o processo de criação?

Li no outro jornal que vocês buscavam um novo nome e isso ficou na minha ca-beça. Um dia, eu tive a idéia, coloquei no papel e resolvi mandar.

E você já elaborou o logotipo também...

As coisas têm que caminhar juntas. Fica mais fácil de visualizar assim. Por exemplo: quando eu mandei a sugestão, já coloquei como ficaria na capa do jornal. Isso facilita para ver se é pertinente, se cabe.

Há quanto tempo você mora na região?

Moro há mais de 30 anos aqui. Acho o bairro muito bom, um dos melhores da cidade. É muito gostoso, bem localizado. Além disso, não é tão violento, dá para aproveitar.

O que você gosta de fazer por aqui?

Quando eu posso, ando a pé pela região e saio para passear com o meu cachorro. Acho o bairro tranqüilo, bastante arboriza-do. Mas mudou muito nos últimos anos.

Como assim?

Infelizmente hoje a região é muito mais movimentada do que era, a quantidade de condomínios é grande e o volume de pessoas é bem maior.

De acordo com o estatuto da Associação e mantendo sempre a transparência com nossos associados, reproduzimos, a seguir, o Demonstrativo de Resultados referente ao ano de 2007.

Associação dos Amigos do Bairro Alto da Boa VistaRua das Sempre-vivas, 77, Jd. das AcáciasSão Paulo-SP CNPJ 45.220.225/0001-91Janeiro a dezembro de 2007

CONTA ANAlÍTICAlÍTICAlÍSaldo Atual

RECEITAS Receitas operacionais 15.555,53 Outras receitas 13.349,13 Outras receitas 13.349,13 Doações e subvenções 13.349,13 Devolução de caução 1.929,54 Fundo de caixa - extorno 276,86

RECEITAS 15.555,53

CUSTOS/DESPESASDespesas operacionaisDespesas adm., com. e técnicasDespesas administrativas gerais

Despesas operacionais 1.516,17 Aluguéis 6.802,34

Despesas financeiras geraisDespesas financeiras gerais

Desp. bancárias, corretagem e comissões 2.156,1 Despesas tributárias Despesas tributárias gerais

CPMF 30,8 IOF sobre operações financeiras 0,02

Serviços de terceiros Contribuições e doações 675,00 Assist. contábil/advocatícia Man. conserv. de bens e imóveis - rateio 1.118,25 Outras despesas 2.053,92 Telefone, fax e internet 1.204,66

TOTAl DAS DESPESAS 15.557,26

RESUlTADOlTADOl DO ExERCÍCIO (1,73)

Balancete — SABABVDemonstração do Resultado do Exercício 2007

As ruas do bairroEnvie-nos a história da sua rua. Pode ser alguma peculiaridade, um acontecimento marcante ou a origem do seu nome. Participe!

Quem foi o Conde d’Eu?

Dom luís Filipe Maria Fernando Gastão de Orleans e Saxe-Co-burgo-Gota, o Conde d’Eu, foi príncipe impe-rial consorte do Brasil. Nascido na França, em 1842, casou-se com a princesa Isabel, filha de D. Pedro II, em 1864.

Quando pequeno, sua família exilou-se na In-glaterra, após seu avô, luís Filipe I, rei da França, ser destronado, em 1848. Conde d’Eu iniciou sua carreira militar em 1855, aos 13 anos de idade, na Escola Militar de Segóvia, na Espanha. Em 1864, após seu casamento, foi convocado para a Guerra do Paraguai, onde foi nomeado comandante geral da artilharia e presidente da Comissão de Melhoramentos do Exército. Ao retornar para o Brasil, o Conde foi recebido como herói.

Com a proclamação da República, em 1889, a família imperial brasileira foi para Portugal, em exílio. O Conde d’Eu permaneceu na Europa com D. Isabel e seus filhos. Morreu em 28 de agosto de 1922, quando viajava para o Brasil, onde ce-lebraria o primeiro centenário da independência do país.

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Associação Pedagógica Rudolf SteinerRua Job Lane, 900 CEP 04639-001Alto da Boa Vista – São PauloTel.: 11 5523.6655 Fax: 5686.9861e-mail: [email protected]

Observatório Social luta por uma administração mais responsávelA proposta paranaense que busca a transparência nas contas públicas de Maringá é apresentada

aos moradores da região

Movimento Nossa São PauloO Observatório Social de Maringá foi um dos temas apresentados no fórum do Mo-vimento Nossa São Paulo, realizado entre os dias 15 e 18 de maio no SESC Vila Ma-riana.

A proposta é que a experiência seja repro-duzida na região da Subprefeitura de Santo Amaro, como uma das ações do conjunto de entidades que fazem parte da Ciranda.

Patrocinadores do evento:É preciso sempre lembrar que nossos eventos não poderiam ocorrer sem o patrocínio de alguns par-ceiros. Nossos agradecimentos pelo apoio a este evento para:

• CIESP-SUL

• FONTE CRISTALINA

• PADARIA SANTA CLARA

Criado em Maringá, o Observatório Social busca conscientizar a sociedade civil da im-portância dos tributos. “A situação tributária no Brasil é caótica, ninguém sabe quanto paga de imposto”, ex-plica Eduardo Araújo, representante da ini-ciativa. Junto com Koiti Kikuchi, ele veio a São Paulo apresentar o pro-jeto em um evento realizado pela Ciranda no dia 25 de abril, com apoio do Ciesp-Sul e do Movimento Nossa São Paulo.

O Observatório é um instrumento na busca pela transparência na administração pública, em especial nas questões relativas ao emprego dos recursos financeiros. “Somos um país muito rico, mas as pessoas são muito pobres. Isso tem a ver com a gestão dos recursos”, disse Araújo. O movimento é composto por um grupo de profissionais e aposentados de diversas áreas, como advogados, juízes, contabilistas, economistas e empresários.

O trabalho realizado pela iniciativa é focado nas licitações realizadas pela prefeitura de Maringá. De acordo com Araújo, cerca de 750 processos são abertos anualmente na cidade. No primeiro ano de atividade, o movimento analisou apenas 19 deles e encontrou diferentes tipos de irregularidades, como quantidades exageradas, notas fiscais inade-quadas e preços incompatíveis com os de mercado.

Como resultado, o Observatório já ajudou a tornar o processo de licitação mais barato e eficiente e gerou uma economia de R$ 9 milhões para os cofres públicos. O movimento também conseguiu tornar obrigatória a realização de uma cotação de preços para garantir que os valores apresentados sejam competitivos. Além disso, a prefeitura de Maringá criou a Secretaria de Controle Interno para coordenar a aplicação dos recursos.

Eduardo Araújo conta que um dos objetivos atuais da iniciativa é tornar o edital das licitações mais claro e o controle do estoque mais eficiente, com almoxarifados que funcionem. O Observatório também pretende expandir sua área de atuação e passar a fiscalizar os recursos de outras áreas, como da saúde e da educação.

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4Ponto de Encontro Mary Ann e Zeca

O espaço homenageia o casal que lutou por muitos anos pelas associações

Na manhã ensolarada do dia 26 de maio, o Parque do Cordeiro recebeu os mo-

radores da região a inauguração do “Pon-to de encontro Mary Ann e Zeca”. Essa é uma homenagem ao casal de arquitetos que colaborou por muitos anos com as ações da SAJAPE e foi fundamental para muitas conquistas da associação.

Para a abertura do espaço, que abriga o teatro de arena do parque, uma placa dese-nhada pelos netos do casal foi confecciona-da. As crianças também compareceram ao evento e participaram da inauguração. Nesse momento, Theodora, filha de Mary Ann e Zeca, falou a todos sobre a importância que sua mãe dava ao trabalho na associação. “A SAJAPE foi o foco das atenções dela no fim da vida”, disse, emocionada. Ela também lembrou do trabalho realizado pelo pai não apenas na região, mas também na cidade de Maresias

Atrações para crianças e adultos

O dia da homenagem agitou o parque, esse grande espaço de convivência para os moradores da região, que puderam se reunir e aproveitar as atrações do evento.

Na parte da manhã, o grupo de per-cussão infantil da Futurong, organização que trabalha com a população carente da região de Parelheiros, levantou todo mundo com o seu som forte e marcante. Já quase no começo da tarde, a banda JAMBRASIL encantou com sua apresentação de chorinho e outros ritmos brasileiros.

Na cancha de bocha, a convite da SAJAPE, a Subprefeitura de Parelheiros instalou uma grande maquete para explicar a importância da preservação dos mananciais que abaste-cem a cidade. Enquanto isso, no playground, as crianças se divertiam e aproveitavam o dia de sol e, na quadra, os adolescentes jogavam futebol e basquete.

Placa comemorativa confeccionada pelos

netos de Mary Ann e Zeca

Adote uma praça

Programa incentiva a participação de moradores e

empresas na administração de áreas públicas

Santo Amaro é uma das áreas mais arborizadas da cidade, com três parques municipais e 202 praças espalhadas pelos bairros da região. A princípio, esses espaços são de responsabilidade da Subpre-feitura, que deve cuidar da sua manutenção. No entanto, para garantir uma melhor conservação desse lugares, foi criado o programa Adote Uma Praça, que permite que empresas ou moradores se tornem responsáveis por essas áreas.

Hoje, 95 praças já foram adotadas e outras 35 esperam a conclusão do acordo. Cláudio, respon-sável pelas adesões ao programa, explica que a maioria desses espaços é adotada por empresas da região, mas que existem grupos de moradores que também decidem ajudar.

Os colaboradores podem usar o espaço para a divulgação do trabalho. “Assim, a propaganda liga a empresa à idéia de preservação do meio-ambiente”, explica Cláudio. Depois da implantação da lei Cidade limpa, no ano passado, essa é uma das poucas formas de propaganda exterior. E, mesmo assim, deve obedecer a algumas regras em relação ao tamanho e ao tipo da placa que pode ser colocada.

O acordo entre a Subprefeitura e o grupo inte-ressado em adotar o espaço é feito por meio de um termo de cooperação. Primeiro, a parte interessada deve entrar em contato com a pre-feitura para saber se o espaço que deseja adotar está disponível. Em caso positivo, deve fazer uma carta para o subprefeito e encaminhar um projeto paisagístico para a área.

Apesar da burocracia, não existe nenhum pré-requisito necessário para que um grupo seja aceito. Não é nem preciso que seja um grupo: se um único morador se interessar em ajudar, pode se responsabilizar pela praça sozinho. Basta que o lugar esteja disponível. Além das praças, é possível adotar qualquer outro espaço jardinado, como rotatórias e canteiros.

O termo de cooperação é válido por 36 meses, podendo ser renovado por mais 36 meses. Para a renovação, não é preciso apresentar um novo projeto. Durante o período de vigência do acor-do, o setor de áreas verdes da subprefeitura se encarrega da fiscalização mensal para garantir que o contrato seja cumprido.

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5Professor de cidadania

Alberto Palos Martinho ajudou a construir o Parque do Cordeiro e, agora, participa para que o espaço seja cada vez melhor

História do MagisterQuando criou a escola, Alberto Palos Martinho tinha apenas 23 anos. Na época, a instituição se chamava Externato Onze de Novembro e recebia apenas crianças do primário. Foi em 1975 que a escola passou a se chamar Magister.

Desde então, a escola cresceu e se tornou uma das mais importantes da região, até que, em 2000, também começou a oferecer cursos su-periores. Hoje, o colégio também possui cursos profissionalizantes e oferece um curso gratuito de alfabetização para jovens e adultos.

Em latim, “magister” significa mestre. Para o professor Alberto Palos Martinho, significa bem mais. Tanto que foi esta a pa-lavra escolhida por ele para nomear a escola que criou, há 40 anos, no Jardim Marajoara, e que até hoje mantém com o objetivo de formar cidadãos conscientes e respeitáveis. E essa lição Martinho também leva para a sua vida. Morador do Alto da Boa Vista há 23 anos, o professor participa ativamente das ações do bairro há muito tempo.

Uma de suas principais contribuições foi em defesa da construção do Parque do Cordeiro. “Isso aqui era um depósito de obras”, conta, apontando para o terreno. Martinho começou a ajudar antes mesmo que a idéia do parque saísse do papel, e garantiu que a área fosse bem cuidada. “Por uns dois anos, eu trouxe a equipe de jardineiros da escola para fazer manutenção do espaço”, conta. Além disso, ele conseguiu que o terreno fosse cercado, o que deu mais segurança ao projeto. Quando a construção finalmente começou, o espaço estava em boas condições.

“Ter o parque pronto é uma realização, eu sinto que valeu a pena”, afirma hoje, oito anos depois. E sua vontade de participar não diminuiu. Em maio, ele se candidatou para uma vaga no Con-selho Gestor do parque, para continuar par-ticipando das questões relativas à área. “Acho importante participar, especialmente porque eu tenho condição de colaborar”, completa.

Sua escola também cuida da manuten-ção de algumas áreas verdes da região, inclusive do canteiro ao redor da estátua do Borba Gato, na Avenida Santo Amaro. “Eu não faço essas coisas por publicidade. Faço porque sei da necessidade do verde”, explica o professor que já trabalhou como jardineiro e também foi chefe de escoteiros.

SABABV e SAJAPE

InformamBoletim informativo das Associações de Moradores do Alto da Boa Vista, Jardim Petrópolis e Jardim dos Estados • Maio de 2008

O promotor de justiça Dr. Luiz Roberto Proença ajuizou uma ação civil pública con-tra a Inpar e a JMT Propriedade Imobiliária, empresa responsável pelo empreendimento Chácara Europa, localizado no terreno co-nhecido como Chácara Alfomares. Na ação é requerida, em caráter liminar, a paralisa-ção imediata de todo o trabalho de corte de vegetação no terreno e da implantação do empreendimento, entre outros pedidos. O juiz Dr. Adriano Marcos Laroca, da Vara da Fazenda Pública de São Paulo, deferiu a liminar.

Essa ação vem em resposta ao pedido feito ao Ministério Público pela SAJAPE e pela SABABV em abril deste ano, após meses de tentativas junto à Prefeitura, que ignorou as sucessivas solicitações de embargo para análise de indícios de irregularidades no em-preendimento. Desde o início dos trabalhos, já foram derrubadas mais de 1.500 árvores adultas e sadias, deixando desabrigadas fa-mílias inteiras de sagüis e saruês.

A Chácara Alfomares é uma das poucas áreas que restavam com Mata Atlântica na região de Santo Amaro. Em 2002, após des-truir grande parte da vegetação do terreno, a incorporadora paralisou o projeto. Em janeiro deste ano, no entanto, a Inpar, por meio da JMT, retomou o corte de árvores, supostamente autorizado por um alvará “requentado”, que renova um alvará de 2004, o qual, por sua vez, já era renovação de outro emitido em 2002.

Uma sucessão de irregularidades

O promotor destaca, na petição inicial da ação, que apesar da permissão dada à época pelos órgãos competentes, “toda a área encontra-se protegida pelo Decreto Estadual nº 30.443/89, que declara ser a vegetação existente no bairro onde está situado aquele imóvel ‘imune a corte’, dado ser considerada significativa.” Além dessa irregularidade, outras mais foram destacadas pelas asso-ciações de moradores e pelo promotor:

� Embora os documentos que permitiriam o corte de parte das árvores do terreno sejam os mesmos de 2004 — portanto, baseados em uma situação que certa-mente já se alterou ao longo de quatro anos —, a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) não procedeu a nenhu-ma nova avaliação do estado fitossanitário da vegetação para a liberação dos cortes e para a emissão do Termo de Compen-sação Ambiental (TCA).

� O projeto foi submetido como quatro empreendimentos independentes, o que exigiu o desmembramento da gleba em áreas inferiores a 15 mil m2, para adequa-ção à “Lei das Vilas”. No entanto, confor-

me afirma o promotor, a análise revelou que, na verdade, trata-se de um único empreendimento, denominado “Chácara Europa”, com área total de 43.538,55 m2. Dr. Proença afirma que a Inpar desmem-brou o terreno em quatro lotes utilizando uma licença municipal fraudulenta, e ex-plica que esse desmembramento eximiu o projeto da análise pelo Grupo de Análise e Aprovação do Projetos Habitacionais (Graprohab) e pela CETESB.

Mais problemas

A inicial da ação levanta ainda outras irregularidades:

� A área é classificada pelo Plano Diretor Regional de Santo Amaro (PDR-SA) como ZEPAM — Zona Especial de Proteção Am-biental —, que exige taxa de permeabili-dade de 90%, o que não foi atendido pelo projeto.

� Por estar situado sobre a área de prote-ção do aqüífero Petrópolis, o empreen-dimento não poderia incluir a execução de subsolo, proibido pelo PDR-SA, em vigor desde 2005.

� Tratando-se de área de proteção ambien-tal com área contígua superior a 1.000 m2 de vegetação significativa, o simples bos-queamento — supressão da vegetação rasteira, que protege as raízes das árvo-res — já constitui crime ambiental. Em

PARQUE ALFOMARESSOCIEDADE CIVIL REAGE AO MASSACRE AMBIENTAL

O projeto foi submetido como quatro

empreendimentos independentes, mas

a análise revelou que trata-se de um único

empreendimento com área total de 43.538,55 m2

Desde o início dos trabalhos, já foram derrubadas mais de

1.500 árvores adultas e sadias

O simples bosqueamento (supressão da vegetação rasteira, que protege as raízes das árvores) já

constitui crime ambiental

Sempre atuante, Alberto

Palos Martinho contribui com

a SAJAPE há anos, inclusive

patrocinando a impressão de

nossos boletins

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© beto ricardo/isa

© tatiana cardeal/isa

O Abraço Guarapiranga 2008 e a Expedição Fotográfica De Olho nos Mananciais reuniram milhares de pessoas no primeiro domingo do mês de junho na região das represas Billings e Guarapiranga, na parte Sul da Grande São Paulo. Ao todo, cerca de 7 mil pessoas com-pareceram nos 3 pontos do abraço ao longo do dia e nos mais de 100 roteiros da expedição fotográfica. A Billings e a Guarapiranga são dois dos principais mananciais da maior metrópole brasileira, fornecendo água para quase 6 milhões de pessoas, e vem sendo ameaçados pela ocupação desordenada de suas bacias hidrográficas, lançamento de esgoto em seus corpos d’água, assoreamento das margens, diminuição do espelho d´água, desmatamento e uso intensivo do solo, além dos impactos gerados pela construção do Trecho Sul do Rodoanel.

O “abraço” aconteceu na Barragem da Guarapiranga, Solo Sagrado e Parque Ecológico da Guarapiranga, no Jardim Ângela. Na barragem, o público pôde aproveitar os shows do grupo Palavra Cantada e de outras atrações, como Salloma Salomão, Eufradísio Modesto, Dandara, e o grupo Diagnóstico. As crianças, apesar do mal tempo, formaram o principal público do evento. Ao mesmo tempo, no gramado, as pessoas puderam participar de oficinas de grafite, com o grupo Imargem, brincar com a trupe da Viação São Hilário e suas intervenções de arte e educação ambiental, curtir a instalação do trailer da Cidade Invertida, aprender com o jogo das bacias hidrográficas da ONG Cinco Elementos, e ver o plantio de árvores com os escoteiros do grupo Almirante Tamandaré, entre outras atividades.

No Parque Ecológico, apesar da manhã fria e chuvosa, os fiéis não

desanimaram e fizeram uma carreada na segunda Romaria das Águas, que começou na Paróquia Santos Mártires e terminou no parque. A carreata reuniu fiéis pelo caminho e um grupo grande chegou em caminhada, fechando o círculo onde a cerimônia aconteceu, no Portal de Entrada do Parque. Diversos padres da região celebraram juntos uma cerimônia festiva, que contou com a participação da comunidade e de um grupo de teatro que encenou a morte do dragão da poluição pela força da Senhora das Águas, que não tem medo de enfrentar os mal agouros trazidos pela poluição.

No Solo Sagrado ocorreu o tradicional ato ecumênico reunindo lideranças religiosas, que se revezaram contando histórias tradicionais de suas religiões. Também falaram representantes de movimentos sociais e de preservação da região de Parelheiros, como o Fórum de Defesa de Parelheiros e Marsilac, o Projeto Floresta Verde e de escolas da região. A banda Mokiti Okada encerrou o ato com uma apresentação e depois guiou os par-ticipantes até a orla da represa. Alguns barcos e veleiros também participaram acenando aos que estavam em terra. E o abraço e a confraternização acontece-ram ao som da canção da Guarapiranga, entoada por todos.

Para ler o texto na íntegra, acesse:

http://www.socioambiental.org/nsa/detalhe?id=2694

Abraço e expedição levam milhares de moradores de São Paulo a conhecer seus mananciais

Textos extraídos do site do ISA – Instituto Socioambiental (www.mananciais.org.br), com autorização concedida Durante o evento, a CIRANDA

expôs dois painés de políticas

públicas contraditórias elaborados

pela SAJAPE

© claudio tavares/isa

© tatiana cardeal/isa

© tatiana cardeal/isa

© claudio tavares/isa

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8Saiba o que sua associação está fazendo

Na tabela abaixo, constam as diversas atividades desenvolvidas pelas duas associações mesmo com um contingente de voluntários engajados muito reduzido. As ações normalmente demandam muito tempo e energia. Algumas das ações poderiam ser mais eficientes se houvesse mais gente disposta a trabalhar. Se você se identifica com alguma dessas questões, entre em contato com sua associação.

Diretoria Atividades Em Andamento:

Relações InstItucIonaIs

Conselhos gestores

Representações em eventos e projetos

Contato com autoridades e outras entidades

- Fema – Fundo Especial de Meio Ambiente- FID – Fundo de Interesses Difusos- Agenda 21- Defenda São Paulo- Movimento Nossa São Paulo- ISA – Instituto Socioambiental- Ciranda – Cidadania e Comunidade- Parque do Cordeiro- CAPs Santo Amaro

uso e ocupação de solo

Fiscalização

Denúncias

Acompanhamento nas Subprefeituras e nas Secretarias

- Planilhas Vicente Rao e Vereador José Diniz- Revisão do Plano Diretor- Irregularidades avulsas- Reunião mensal de fiscalização na subprefeitura

conseRvação ambIental

Áreas verdes, passeios, corte e poda de árvores, permeabilidade

Aqüífero

- Alfomares (Vilas Europa)- Parque Alto Boa Vista- EcoPonto

InfRa-estRutuRa Galerias de esgotos e águas pluviais

Pavimentação

Iluminação

Córregos

- Bacia do Cordeiro - Projeto de macro/microdrenagem do

Alto da Boa Vista- Córrego da rua Canumã- Córrego Poli

tRânsIto e tRanspoRte

Proteção contra tráfego de passagem

linha 5 do Metrô

Sistemas viários

- Comunidade protegida (traffic calming)- Corredor Vereador José Diniz- Corredor Vicente Rao- Metrô- linha 5 – discussão do projeto

pRojetos Eventos de divulgação

Captação de recursos

- Fehidro- FEEMA (livro aqüífero + áreas públicas)- Abraço Guarapiranga

atIvIdades eventuaIs

Eventos

Oficinas de artes

- Oficina de Natal- Oficina de máscaras- Evento Observatório Social- Evento Produção limpa- Eventos no Parque do Cordeiro

comunIcação Jornais

Site

Publicidade

Divulgação de ações

- Jornal bimestral- Boletim mensal/quinzenal- Assessoria de imprensa- Site- Contatos com mídia- Clipping- Campanhas

seGuRança Participação no CONSEG - Reuniões mensais CONSEG- Campanha para cadastramento vigias

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Feira orgânica recebe óleo de cozinha usadoDesde maio, os moradores da região podem en-tregar o óleo de cozinha usado na feira orgânica do Alto da Boa Vista. O descarte incorreto deste produto polui o meio ambiente e pode causar o entupimento das redes de esgoto. O óleo deve ser entregue em garrafas PET na barraca do café orgânico. Ele será encaminhado para uma organização não-governamental e será reaproveitado na fabricação de sabão.

Para incentivar o consumo consciente, os orga-nizadores da feira também informam que não serão mais fornecidas sacolas plásticas, que levam cerca de 200 anos para desaparecer. Os moradores devem providenciar suas embalagens ou podem comprar sacolas reutilizáveis na feira, que é reali-zada todas as quintas-feiras na Rua São Benedito, na praça em frente ao convento.

Parque Alfomares, primeira grande vitóriaComo mencionado na edição anterior de nosso jornal, a Ciranda recorreu ao Ministério Público para tentar conter o desastre que se materializou na supressão da vegetação da área conhecida como Parque Alfomares, situado na Rua Visconde de Porto Seguro, no Alto da Boa Vista. O assunto foi tema de diversas matérias em jornais de grande circulação, ganhando maior notoriedade por ocasião do incidente causado por um sagüi que mordeu uma criança em nosso bairro.

A representação do Ministério Público foi pron-tamente acatada e, em decisão liminar, o juiz determinou o embargo das obras, conforme noticiado na placa instalada à entrada do em-preendimento.

Em continuidade à ação judicial, a Ciranda en-trará como assistente, tendo constituído seu representante o advogado Dr. Marcus Vinicius Gramegna, que já atuou em favor da comunidade no processo vitorioso de recuperação do Parque do Cordeiro.

Evidentemente, essa ação demandará imen-so esforço financeiro por parte da Ciranda, que conta apenas com a contribuição das entidades associadas. Como em tantos outros momentos, o encargo acaba sendo assumido por alguns poucos moradores — normalmente, membros da diretoria, que já doam diariamente seu tempo e sua competência para garantir o andamento de providências de interesse coletivo.

A Ciranda pede o apoio de toda a comunidade para o enfrentamento desse processo, que trará ganhos indiscutíveis para toda a região. Caso você possa colaborar, seja como pessoa física, seja como pessoa jurídica, entre em contato. A qualidade ambiental e habitacional de nossos bairros depende do apoio de todos.

Nosso EcoPonto faz aniversário

Espaço conquistado pelos moradores comemora três anos de atividade

Inaugurado em junho de 2005, o EcoPon-to da avenida Prof. Vicente Rao é cada vez mais utilizado pela população. A construção do espaço é resultado da revitalização da área próxima ao viaduto Vereador José Diniz, promovida pela Prefeitura após o pedido dos moradores da região. Além de disponibilizar um local para o descarte de entulho, o Eco-Ponto é uma forma de ocupar o espaço sob a ponte de uma forma produtiva. Nesses três anos de funcionamento, mais de 3.850 m3 de lixo foram entregues pelos moradores da região.

O EcoPonto é de responsabilidade do De-partamento de Limpeza Urbana (Limpurb) e existem 23 unidades espalhadas pela cidade. Nelas podem ser entregues entulho da cons-trução civil, como sobras de tijolo e cimento, móveis velhos, sobras de podas de árvores e outros resíduos volumosos, além de todo

O gráfico mostra que cerca de 1,5 tonelada de entulho recolhido desde 2005 deixou de ir para calçadas e terrenos

baldios. No entanto, a comunidade insiste na criação de uma usina de reciclagem de entulho: ao invés de sobrecarregar

aterros já no limite, todo esse material poderia ser reciclado e utilizado para pavimentação e execução de calçadas.

0

200

400

600

800

1000Resíduos recicláveis ou reutilizáveis

Resíduos volumosos ou inservíveis

Resíduos de construção

2005 2006 2007 2008

met

ro c

úbic

o

Ano

206,

65

387,

80

544

813

504 64

0,50

216

377

84,1 25

8

236

84

tipo de material reciclável. O lixo domiciliar e orgânico não é aceito no EcoPonto. Os itens devem ser entregues pelos moradores e o serviço é gratuito. O entulho recolhido é armazenado em caçambas e encaminhado aos aterros da cidade, enquanto o lixo reci-clável é destinado às Centrais de Triagem do Programa de Coleta Seletiva.

O material pode ser entregue de 2ª à 6ª, das 8h às 17h. O EcoPonto está localizado sob o viaduto Vereador José Diniz, no sentido Diadema da avenida Prof. Vicente Rao. Por dia, cada pessoa pode entregar até 1m3 de entulho, o que corresponde ao volume de uma caixa d’água de mil litros. A Prefeitura recomenda aos moradores que produzem um volume maior de lixo a contratação de uma empresa especializada no serviço de coleta e transporte de entulho. O telefone para mais informações: 5093-9780.

Óleo, pilhas e baterias...As contínuas campanhas em prol da defesa am-biental finalmente parecem ter surtido efeito sobre o público em geral e sobre os empresários.

Em nossos bairros, onde as pessoas sempre se mos-traram sensíveis em relação à defesa do meio am-biente, as ações de algumas empresas são muito bem-vindas. Se você ainda não sabe:

u o Pão de Açúcar implantou a coleta de óleo de cozinha usado, é só levar o óleo engarrafado em uma PET e depositá-lo na lixeira apropriada junto

às outras de material reciclado;

u o Banco Real* e a drogaria SP recolhem pilhas usadas para descartá-las de forma apropriada, sem agredir o meio ambiente;

u a Vivo está recolhendo celulares e baterias de telefone que seriam jogados no lixo.

Os empresários já estão fazendo sua parte, faça você a sua: colabore, dê o destino certo a esse tipo de lixo.

* O Banco Real ainda está em fase de implantação da coleta de pilhas, por isso, é preciso informar-se sobre quais agências já dispõem do serviço.

Retirada de resíduos do EcoPonto ( jun/2005 – abr/2008)

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10Infra-estrutura

Enchentes, soluções à vista Corredor Roque Petroni-Vicente Rao

À custa de inúmeras reuniões e incansável persistência, a SAJAPE finalmente teve acesso ao projeto de levantamento da Bacia do Cordeiro, desenvol-vido pela empresa Geométrica para a SIURB (Secretaria de Infra-estrutura Urbana).

A proposta para a contenção das enchentes históricas que ainda ocorrem nesse corredor prevê diversas intervenções ao longo do Córrrego do Cor-deiro, desde o largo los Andes até o Parque do Nabuco, na Av. Cupecê. Além da cópia do projeto, a SAJAPE conseguiu da SIURB a informação de que há, sim, recursos disponíveis para a execução do trecho entre o largo los Andes e a Vicente Rao.

A SAJAPE solicitou à Subprefeitura e à SIURB uma apresentação do projeto à comunidade, de modo a dar maior visibilidade à proposta, esclarecendo as inúmeras dúvidas que atormentam os moradores lindeiros ao corredor.

Em ano eleitoral, não resta dúvida de que será necessária forte pressão para que os recursos sejam efetivamente direcionados no interesse da comunidade.

Alto da Boa Vista

Após as enchentes de 2005, o então subprefeito Barros Munhoz contratou a Hidrostudio para realizar um diagnóstico e propor soluções para as en-chentes no Alto da Boa Vista.

Em 2006, o projeto foi apresentado à comunidade e por ela aprovado. Em 2007, quando se encontrava em fase de licitação pela Secretaria de Infra-estrutura Urbana e Obras após objeções pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente dado que o projeto prévia uma ampliação do Córrego do judas que atravessa o Parque Severo Gomes o projeto passou por uma revisão.

A comunidade nao teve acesso a versão final do projeto e apesar da di-ficuldade em obter informações apos varias tentativas fomos informados que o projeto esta a espera de recursos. estes so virao se a comunidade continuar a cobrar.

Córrego Canumã, onde estão os interessados?

Os quase dez anos de atividade da SAJAPE comprovam que ações da prefeitura vêm sempre em reação à pressão dos moradores, especialmente através de suas entidades representativas. Foi assim também por ocasião da enchente de dezembro de 2006, que afetou diversas residências ao longo do córrego Canumã.

Na seqüência do desastre, e em resposta à SAJAPE, que promoveu diversas reuniões entre moradores e técnicos, a Subprefeitura e a SIURB mobilizaram-se para executar ações emergenciais e para o desenvolvimento de proposta de intervenção. Não tendo sido aceita pela comunidade a proposta apresen-tada pela empresa Hidrostudio, a SAJAPE solicitou uma solução alternativa, que até este momento ainda não foi desenvolvida.

No entanto, na ausência de novas enchentes, o grupo de moradores direta-mente afetados aparentemente acomodou-se à situação precária que ainda se mantém. A diretoria da SAJAPE alerta: sem o empenho e o envolvimento direto dos moradores, a entidade não tem como cobrar das autoridades as ações que interessam a toda a comunidade.

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11Comunidade protegidaAs reuniões continuam e estamos avançando no projeto Comunidade Protegida de nossa região.

Conforme artigo publicado no jornal Folha de São Paulo deste mês, o Jar-dim Petrópolis, o Jardim dos Estados e o Alto da Boa Vista estão na lista dos projetos em fase de desenvolvimento.

O programa, segundo a própria CET, prevê as seguintes medidas: criação de rotatórias, uso de piso intertravado (que é feito de blocos de concreto intertra-vado, com boa permeabilidade), ampliação das áreas verdes, estreitamento de pista com alargamento de calçadas, instalação de faixas de pedestres elevadas, criação de refúgios e instalação de tachões e prismas no asfalto.

O projeto Comunidade Protegida foi pedido pelas associaçãos de moradores dos bairros, e está sendo estudado, realizado e aprovado pelos técnicos do CET.

As rotatórias e outras intervenções na Rua Marechal Deodoro serão financiadas pela subprefeitura de Santo Amaro, conforme compromisso assumido pelo subprefeito Geraldo Mantovani? durante inauguração do Corredor da Vere-ador José Diniz. O restante do projeto será responsabilidade dos moradores, que podem solicitar parceria com empreendedores no programa Sinalização Comunitária, com apoio e supervisão da Subprefeitura.

Em última reunião com técnicas do CET, enfatizamos a importância de um estudo operacional da região do centro de Santo Amaro para melhorar o trânsito, e para que haja a ligação da Avenida Washington luís com a rua Borba Gato, dando continuidade ao fluxo por esta região.

Sem essa intervenção, o projeto Comunidade Protegida estará comprometido, pois os carros continuarão cortando o bairro para chegar ao seu destino.

O projeto está em sua fase final e deverá ser detalhado e apresentado às associações em dois meses.

Já o prazo de 90 dias a partir da inauguração do Corredor se esgotou e ainda não começaram as intervenções da Rua marechal Deodoro conforme prometido. As informações da Subprefeitura são de que este projeto está em fase de licitação.

Amílcar Augusto LopesPatrocinador de atividades da

Sajape por vários anos, Amílcar Augusto Lopes — proprietário da Fonte Petrópolis — faleceu

no último dia 21 de maio. Como despedida, solicitamos a seu filho,

Amílcar Jr., que nos escrevesse algumas linhas para homenagear

esse antigo colaborador.

Nascido em Portugal, em uma aldeia chamada São Pe-dro ao norte do país, conhecida como Trás-os-Montes, do dia 21de abril de 1928, Amílcar Augusto Lopes, como muitos imigrantes, veio para o Brasil tentar a sorte.

Trabalhou como ajudante de pedreiro, entregador de macarrão e pão, ajudante de bar e conferente. Quando se estabeleceu como funcionário em uma distribuidora de bebidas, percebeu que a água mineral poderia ser o seu futuro. Juntou dinheiro e comprou uma fonte de água mineral pertencente a outros portugueses no bairro de Santo Amaro, próximo à Parada Petrópolis, por onde o bonde passava. Apelidado carinhosamente de Fonte Petrópolis, o estabelecimento tornou-se sua vida e sua paixão.

Pioneiro no conceito de fontanário, Amílcar não poupou esfor-ços para que seu negócio crescesse e se tornasse parâmetro de qualidade entre seus clientes e concorrentes.

Tenho certeza de que ele sempre zelará por sua família, seus amigos e por sua empresa de onde quer que esteja. Aqui, temos a obrigação de continuar sua trajetória dentro de um setor com tantas diferenças e vontades, zelando por suas crenças.

Um adeus com saudades.

Seu filho, Amílcar Junior

Conselho Gestor do Parque do CordeiroNo dia 18 de maio, domingo, foram eleitos os novos Con-

selhos Gestores dos parques municipais, conforme tínhamos noticiado na última edição.

Graças à participação ativa de nossa comunidade, nossas associações garantiram a sua representatividade ao lado de cidadãos freqüentadores do parque.

Esse envolvimento garantirá, sem dúvida, que o Parque mantenha o perfil desejado pelos moradores.

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