Magazine AgroFest - Outubro/Nobembro 2015

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Ano II - Edição 09 - Outubro / Novembro 2015 Distribuição gratuita PRODUÇÃO DE CENOURAS DOBRA COM VARIEDADES HÍBRIDAS Página 14 AS VENDAS DE TRATORES E AS LINHAS DE CRÉDITOS Páginas 22, 23 e 24 Páginas 08 e 09 AGORA É LEI: RODEIO É PATRIMÔNIO CULTURAL BRASILEIRO O melhor da Agropecuária, Rodeio e Negócios R

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Magazine AgroFest, Edição nº 09 - Outubro/Novembro 2015 | Distribuída em São José do Rio Preto/SP e mais 33 cidades da Região. www.magazineagrofest.com.br

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Ano II - Edição 09 - Outubro / Novembro 2015

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PRODUÇÃO DE CENOURAS DOBRA COM VARIEDADES HÍBRIDASPágina 14

AS VENDAS DE TRATORES E AS LINHAS DE CRÉDITOS

Páginas 22, 23 e 24

Páginas 08 e 09

AGORA É LEI: RODEIO É PATRIMÔNIO CULTURAL BRASILEIRO

O melhor da Agropecuária, Rodeio e Negócios

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EXPEDIENTE

EDITORIAL

Leandro Gasparetti José Eduardo Costa

Diretor GeralLeandro Gasparetti17 99151-5658 | [email protected]

Diretor ComercialJosé Eduardo Costa17 99774-0591 | [email protected]

Jornalista ResponsávelLeandro GasparettiMTB: 76039/SP

Jornalista André Luiz de Oliveira SouzaMTB: 75680/SP

FotografiaLeandro Gasparetti

Projeto Gráfico/DiagramaçãoRede A Comunicação 17 99212-1016

ImpressãoFotogravura Rio Preto17 3016-4000

ColaboradoresEmbrapa, Ministério da Agri-cultura, PMZG, Alta Genetics, Comunic, Phábrica de Ideias, BigTires, Luciana Omena, André Silva, Thiago Mastellini, Paulo Belarmino, Bruno Xavier, Tonho Prado, Patrícia Marchi, Carla Prado Silveira.

Tiragem5 Mil Exemplares

Periodicidade Bimestral Distribuição Gratuita

SUMÁRIO

NOVAS TECNOLOGIAS E TENDÊNCIAS NO AGRONEGÓCIO!

AgroFest

“Jesus eu confio em Vós”

06 AgroExpoEXPO BARRETOS 2015

14 AgroCulturaPRODUÇÃO DE CENOURAS DOBRA COM VARIEDADES HÍBRIDAS

22 AgroCréditoAS VENDAS DE TRATORES E AS LINHAS DE CRÉDITOS

08 AgroRodeioAGORA É LEI:RODEIO É PATRIMÔNIO CULTURAL

16 AgroComunicaçãoWILSON BORGES COMPLETA 23 ANOS DE ARENA

17 AgroRodeioCOLUNISTA, FOTÓGRAFOANDRÉ SILVA

27 AgroRodeioANTT -TEMPORADA JÁ COMEÇOU AGITADA NOS TRÊS TAMBORES

COLUNISTA PAULO BELARMINE

20 AgroVeterinário

25 AgroHumorCOLUNISTA TONHO PRADO

30 AgroPolíticaTRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULOHOMENAGEIA FÁBIO MEIRELLES

32 AgroLikeHorseCOLUNISTA THIAGO MASTELLINI

33 AgroSanidadeanimalMAPA INSTITUI NOVASREGRAS PARA TRÂNSITODE SUÍNOS NO PAÍS

34 AgroCampoPROGRAMAMELHOR CAMINHO

36 AgroEnergiaGUARANI AMPLIAPROJETOS DE COGERAÇÃO

42 AgroEmpresasCLASSIFICADOS DE SERVIÇOS E PRODUTOS

38 AgroHorse COLUNISTALUCIANA OMENA

39 AgroExpoEXPOINEL 2015ENCERRA O ANO-CALENDÁRIODA RAÇA NELORE

10 AgroRodeioOITO SEGUNDOS EM CLIQUES!

18 AgroEnergiaPESQUISAS AVLIAM PRODUÇÃO DE ETANOL COM CAPIM-ELEFANTE

Distribuição em 34 cidades Bady Bassitt, Bálsamo, Barretos, Bebedouro, Catanduva, Cedral, Cosmorama, Cardoso, Fernandópolis, Guapiaçu, Icém, Ipiguá, Jales, José Bonifácio, Mirassol, Monte Aprazível, Mirassolândia, Neves Paulista, Nova Granada, Novo Horizonte, Orindiúva, Onda Verde, Olímpia, Paulo de Faria, Potirendaba, Palestina, Poloni, Riolândia, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Santa Fé do Sul, Tanabi, Votupo-ranga, Minas Gerais: Fronteira

*Artigos assinados representam opiniões dos autores. A opinião da Revista se expressa no editorial.

Nesta edição abordamos assuntos importantes para o agro-negócio como a utilização das linhas de créditos para aquisi-ção de tratores, a recuperação do setor sucroalcooleiro, a 44ª edição da Expoinel, a produção de etanol com a utilização do capim-elefante, utilização do Programa Melhor Caminho, da Codasp, nas estradas rurais e a homenagem do Tribunal de Justiça de São Paulo ao Fábio Meirelles.

Já no mundo do rodeio focamos os fotógrafos que se dedi-cam a registrar as arenas do país e do mundo, o 13° Campeo-nato Nacional de Três Tambores da ANTT, a história do locutor comercial Wilson Borges, entrevista com o Deputado Federal Capitão Augusto que foi o responsável pelo projeto de lei que transforma o rodeio como patrimônio cultural brasileiro, além de muitas outras notícias. Tenham uma boa leitura.

40 AgroSocialPOR LEANDRO GASPARETTI

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Fotos: Leandro GasparettiAgroExpo

De 5 a 11 de outubro o Parque do Peão recebeu a 48ª Exposição Agropecuária de Barretos, orga-

nizada pelo Sindicato Rural do Vale do Rio Grande que trouxe para a cidade as atualidades no setor agropecuário. A programação contou com exposição de gados finos da raça Nelore e Sene-pol, leilões, julgamento do ranking na-cional da Raça Nelore, além de feira agropecuária da Coopercitrus e pales-tras sobre pecuária de corte e agricul-tura familiar.

Na Abertura Oficial da 48ª Expo, que ocorreu no dia 07 de outubro, o Dr. Fá-bio de Salles Meirelles, Presidente do sistema Faesp/Senar recebeu o troféu Iris MEINBERG em nome de sua atua-

ção como um líder do agronegócio es-tadual e nacional. Além de Meirelles, José Jesus Aparecido Faria, o J Faria, também recebeu uma homenagem especial pelo seu destaque na pecuá-ria barretense e nacional. A solenidade contou com a presença de várias auto-ridades como prefeitos, vereadores, presidentes de sindicatos rurais do estado, pecuaristas e o Secretário da Agricultura, Arnaldo Jardim.

A Senepol 3G promoveu dois leilões, sendo um virtual e um presencial, am-bos transmitidos pelo Canal do Boi. O leilão presencial contou com a presen-ça do presidente do Hospital de Cân-cer, Henrique Prata e o cantor Sergio Reis.

Também aconteceu a 2ª edição Lei-lão Barretos Nelore Show, da Agrope-cuária J Faria. Foram 23 lotes da raça NELORE, prenhezes e animais de elite que foi transmitido ao vivo pela inter-net no site da Remate Web.

No encerramento aconteceu o Lei-lão Direito de Viver, em prol ao Hos-pital de Câncer de Barretos, que teve arrecadação de R$ 400.000,00 reais. Entre os itens leiloados estavam à cela utilizada pelo Cavaleiro das Amé-ricas, Filipe Masetti, camisetas oficiais do Corinthians, Palmeiras e São Paulo autografadas, bota do cantor Ameri-cano Garth Brooks, além de gados de elite, de corte e comercial, embriões, sêmens e diversas prendas.

EXPO BARRETOS 2015 SUPERA EXPECTATIVAS

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Foto: Divulgação

Aconteceram provas na pista da hípica do Parque do Peão dia 11 outubro

A ultima noite do 2º Barretos Muar do Sertão foi aberta com a prova de marcha, categoria Burro, que reuniu 7 competidores.

O primeiro lugar ficou com o animal Maestro, apresentado pelo cavaleiro Dan, de Baldim/MG. Em segundo, Lam-pião RF e Pedro em terceiro, Thiago com o Baladino, de Vargem Grande do Sul/SP.

A categoria adulta foi a segunda a ser disputada e reuniu oito conjuntos. O primeiro lugar foi conquistado pelo cavaleiro Pimpão e a mula Alegria do Hebrom, de Patos de Minas/MG, em segundo ficaram Nilo e a mula Surpresa da Bambaça de São João da Boa Vista/SP. O terceiro lugar ficou com Dan e Namorada, de Baldim/MG.

Fechando a programação de provas de marcha de muares foi realizada a final da diagonalizada com a participa-ção de 12 concorrentes. Os campeões

são Fama do Ozorinho, apresentado por Vítor, de Mirassol/SP. Estrela e Ar-thur, de Altinópolis/SP ficaram com o segundo lugar e em terceiro Damasca FAM e Didi, de Goiânia/GO.

Já a tradicional e saborosa competi-ção da Queima do Alho, nove comitivas participaram este ano: Água Doce - Icém/SP, Água de Peão – S.J. Rio Preto/

2º BARRETOS MUAR DO SERTÃO AgroExpo

SP, Ozorinho – Mirassol/SP, Direito de Viver – Pindorama/SP, São Jorge – Ale-xânia/GO, Vagar ca Pinga – Ubirajara/SP, Montana – Osasco/SP, 3 Rios – Pa-lestina/SP e Vida de Cowboy – Osasco/SP.

A comitiva campeã, foi a Água de Peão, seguida pela 3 Rios e em terceiro lugar a comitiva Ozorinho.

No concurso de berranteiros um empate definiu os campeões, Alceu do Berran-te da cidade de Barretos/SP e Pedro Henrique da cidade de Orindiuva/SP.

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AgroRodeio

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Foto: Antonio Augusto

Recentemente foi aprovada a lei 1.767/2015 que caracterizou o rodeio como manifestação cul-

tural nacional no país, devido ao pro-jeto que foi encaminhado ao plenário pelo Deputado Federal, José Augusto Rosa, mais conhecido por Capitão Au-gusto.

Começou cedo na carreira militar, ingressando em 1988, como Soldado

Onde o Sr nasceu tinha contato com fazenda e animais?

Sim, nasci no interior de São Paulo e sempre tive contato com fazendas, sí-tios, ranchos e contato com animais.

Já chegou a montar em touro ou par-ticipar de rodeio?

Nunca montei em touro ou participei de montaria em rodeios, mas sempre frequentei os rodeios.

na Policia Militar do Estado de São Paulo, já em 1992 ingressou na Acade-mia do Barro Branco, sendo que 1995 assumiu o Comando do Policiamento Tático Móvel do 9 BPM/M. Também em 1995, foi promovido ao Posto de 2º Tenente PM, sendo classificado no 31º Batalhão de Policia Militar do Inte-rior, onde exerceu várias funções, e em 1998 foi promovido ao posto de 1º

Tenente PM e em 2003 a Cap PM.Como sempre se preocupou com o

bem estar da população, em 2006 e 2010, foi Primeiro Suplente para De-putado Federal e, eleito Deputado Federal ano passado.

Em entrevista para a Magazine AgroFest, falou um pouco de sua vida e de como surgiu a ideia de criar a lei que defende o rodeio. Confira abaixo:

Capitão Antonio Augusto na Câmara dos Deputados

AGORA É LEI: RODEIO É PATRIMÔNIO CULTURAL BRASILEIRO

Como surgiu a ideia de transformar o rodeio em patrimônio cultural?

A ideia de transformar o rodeio em patrimônio cultural surgiu depois que percebi as diversas tentativas de proibir os rodeios no Brasil, sejam das Câmaras Municipais fazendo leis municipais para proibir, do Poder Judiciário com deci-sões para proibir e de ativistas atuando para que não pudessem ser realizados os rodeios nas cidades. Ao incluir o ro-deio como patrimônio cultural, teremos um reconhecimento em âmbito nacio-

nal da sua importância para o povo bra-sileiro e, assim, proteção em relação a medidas como essas e projetos como o que tramita na Câmara Federal para ex-tinguir os rodeios no Brasil.

Qual o próximo passo que tomará em prol ao rodeio?

O próximo passo é a profissionaliza-ção e também viabilizar a possibilidade dos rodeios receberem verbas tanto do Ministério do Turismo quanto do Minis-tério do Esporte.

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Além do PL nº 1767/2015, o Deputado Federal Capitão Augusto instalou na Câmara dos Deputados a Frente Par-lamentar dos Rodeios, que foi lançada na Festa do Peão de Barretos, em 29 de agosto de 2015, destinada a promover o aprimoramento da legislação federal sobre determinado setor da sociedade. No caso, como previsto no estatuto da Frente Parlamentar do Rodeio, esta terá por objetivo:

I – acompanhar a política oficial de desporto, cultural e educacional que te-nha interface com o Rodeio bem como suas manifestações artístico-culturais;

II – promover debates, simpósios, se-

AGORA É LEI: RODEIO É PATRIMÔNIO CULTURAL BRASILEIRO

minários e outros eventos pertinentes ao Rodeio, divulgando seus resultados;

III – promover o intercâmbio com entes assemelhados de parlamentos de outros países visando o aperfeiçoa-mento recíproco das respectivas políti-cas estatais da prática e da cultura do Rodeio;

IV – procurar, de modo contínuo, o aperfeiçoamento da legislação refe-rente ao Rodeio, influindo no processo legislativo a partir das comissões temá-ticas do Congresso Nacional;

V – assumir o debate amplo de todos os aspectos do Rodeio, bem como suas manifestações artístico-culturais.

Para o Capitão Augusto, este é um marco em defesa desse esporte que faz parte da vida de milhares de brasileiros e que precisa do seu espaço e reconhe-cimento no trabalho do parlamento.

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Oito segundos em cliques!AGENDAeventos

CURSOS - CONGRESSOS

EaD SENAR - É uma iniciativa do SENAR e tem o intuito de

contribuir com a formação e a profissionalização das pessoas. Nesse portal as pessoas do meio

rural de todo território nacional tem acesso gratuito: conta com vários cursos na modalidade à distância, via Internet e com cartilhas, acesse

e saiba como participar: www.ead.senar.org.br/cursos

Ciclo de Palestras sobre Mercado de Hortaliças Hidropônicas

Piracicaba/SP Informações: www.fealq.org.br

RODEIOS / FESTASPROVAS CRONOMETRADAS

1ª Festa Morte da Mula

Queima do Alho, Boi no Rolete e show com duplas sertanejas

08 de Novembro Chácara Viva 3 - Rio Preto

Info 17 98101-6848

4ª Etapa + Mega Final CPLD (Circuito Paranaense de Laço em

Dupla) – 12 a 15 de Novembro Maringá/PR

Rodeio de Itatinga/SP – 12 a 15 de Novembro – Circuito Rancho

Primavera

Bady Bassitt Rodeio Festival 17 a 21 de Novembro - Bady Bassitt/SP

Team Roping – 21 e 22 de Novembro – Prova Altair Balotari e

Rafael Cotini – Floresta / Presidente Prudente/SP

Rodeio de Herculândia/SP 26 a 29 de Novembro

Circuito Rancho Primavera

4ª Prova de Laço em Dupla do Haras EZ – 05 e 06 de Dezembro

Floreal/SP

Rodeio de Altônia/PR – 10 a 13 de Dezembro - @Ekip_Rozeta

Rodeio de Duartina/SP – 10 a 13 de Dezembro - @Ekip_Rozeta

AgroRodeio

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Registrar as melhores montarias do país e do mundo, em apenas 8 segundos, não é para qualquer um, principalmente, quando você tem que ficar dentro da arena próximo aos animais mais destemidos do mundo do rodeio.

Estamos falando dos fotógrafos, profissionais que dedicam a sua vida registran-do momentos que eternizam na memória dos amantes de rodeio. Não se tem re-gistro de quem começou a fotografar os rodeios no país, mas o que realmente im-porta é a paixão que esses profissionais transmitem pelas lentes de suas máquinas.

Citaremos alguns profissionais que vem se destacando nos rodeios do país e do mundo, dentre eles André Silva, Edson Silva, Adilson Silva, Jair José Bertolin, Ronal-do Lidon, Leandro Gasparetti e Guilherme Ferreira.

Novas tecnologias estão surgindo e, com isso, novos profissionais para fazer a cobertura dos rodeios

ANDRÉ SILVA ganhou sua primeira máquina fotográfica em 1997, quando começou a carreira fazendo cobertura de festas, mas foi em 2001 que come-çou a se especializar em fotografia de rodeios.

Em 2002 teve a sua oportunidade de trabalhar na Revista Rodeo Country “Como era fã de rodeio e assinava a revista, mandava e-mail pedindo uma oportunidade, foi quando me chama-ram” comenta.

Mas foi em 2005 quando soube que a PBR viria para o Brasil, que foi cha-mado pelo presidente da época, Flavio Junqueira e pelo comentarista André Metkzer, para fazer parte da equipe de profissionais que se dedicaria a PBR Brasil. “Desde então sou o fotografo oficial da PBR Brasil, esse ano completo 10 anos de PBR Brasil, sendo que nesse tempo, já fotografei nove mundiais em Las Vegas. Também fui o fotografo ofi-cial da Copa do Mundo da PBR, que foi realizada em Barretos” comenta.

De todos os rodeios em que traba-lhou, André acredita que o mais mar-cante foi a final aqui no Brasil, por es-tar em casa e poder sentir a emoção de participar de um evento grandioso, como é a final mundial.

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Oito segundos em cliques!Fotos: Leandro Gasparetti / Ailson Rodrigues

EDSON SILVA montou em touros por vários anos até que, depois de ter sofri-do acidente em rodeio, teve de passar por cirurgias plásticas e não pôde mais montar. Como já era apaixonado por fotografia e, na época que parou de montar tinha um irmão que participava de rodeios, decidiu unir o útil ao agra-dável e começou a seguir o irmão pelos rodeios fotografando suas montarias.

“Comecei a tomar gosto pela foto-grafia nos rodeios e me espelhava nos grandes fotógrafos que atuavam nas arenas como o Almer Photos e o Jair Bertolin” comenta.

Edson Photos, como é conhecido atualmente, já trabalhou em diversos rodeios pelo país, tendo destaque os

JAIR JOSÉ BERTOLIN foi diferente de alguns outros fotógrafos, que come-çavam na montaria e depois mudavam para a fotografia. “Comecei já como fo-tógrafo, em 1989, no começo cheguei a fotografar cerca de 30 rodeios por ano, acredito ter participado em mais de 1.000 rodeios” comenta.

Bertolin Fotos, como é mais conhe-cido, completou este ano 26 anos de carreira, como fotógrafo de rodeios e já participou de vários rodeios como Facip de Jales, Expô de Fernandópolis, Festa do Peão de Barretos, Rio Preto Country Bulls e de toda a região. “Pos-so dizer que já estive em todas as festas da região e, creio que posso me consi-derar como o fotógrafo que mais foto-grafou nos rodeios do Brasil” finaliza.

ADILSON SILVA montou em touros por dois anos, mas devido a alguns pro-blemas pessoais, percebeu que poderia ser fotógrafo. “Desde 1998 atuo como fotógrafo, já passei por várias situa-ções inusitadas, mas não me esqueço de quando quebrei o braço e tive que fotografar com a mão esquerda por meses” comenta.

FotoPerigo, como é mais conheci-do, já trabalhou em diversos rodeios e provas mundo afora, tendo destaque o Mundial de Rédeas na França, Festa do Peão de Americana, EAPIC, Sumaré

Arena Music, Rio Preto Country Bulls, Festa do Peão de Iracemápolis, além de eventos da Federação Nacional do Ro-deio Completo, da Associação Nacional do Cavalo de Apartação – ANCA, da As-sociação Nacional do Cavalo de Rédeas - ANCR, dentre outros.

“Foram vários eventos que marca-ram minha carreira, mas um dos mo-mentos mais emocionantes foi quando fui atender a 3B e encontrei o touro Raio Lazer, já bem velhinho, passou um filme da minha vida e história na minha cabeça” finaliza Perigo.

de Rio Verde em Goiás, Fernandópolis, Luziânia, Catanduva, Itajobi, São José do Rio Preto, Pilar do Sul, Novo Hori-zonte, todos no estado de São Paulo e

vários outros. “Desculpem se esqueci de algum rodeio, mas é que foram tan-tos na minha carreira que é difícil me-morizar” finaliza.

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AGENDAeventos

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EXPOSIÇÕES

VI Expo MangaLarga Marchador 05 a 08 de Novembro - Feira

Agropecuária de Guanambi/BA

7ª AgroCampo – 11 a 22 de Novembro - Maringá/PR – Mais Informações:

www.srm.org.br

12ª Expo Mineral – Segmento de Minerais - 12 a 15 de Novembro

Curvelo/MG Informações: www.amcm.com.br

3ª PetNor – Produtos e Serviços para linha Pet e Veterinária – 13 a 16 de

Novembro / Olinda/PE Informações: www.autonor.com.br

17ª FIMAI - Feira Internacional de Meio Ambiente Industrial e

Sustentável – 16 a 18 de Novembro São Paulo/SP – Mais Informações:

www.fimai.com.br

Dia de Campo Copagril – 22 a 23 de Dezembro - Marechal Cândido

Rondon/PR Informações:

www.copagril.com.br

LEILÕES:

Leilão Nelore Cachoeira da Serra Nelore PO – 19 de Novembro – 21hrs

Terra Nova Eventos Campo Grande/MS

Leilão LeiloBoi – Machos, Fêmeas Nelore e Cruzamento Industrial,

para cria, recria e engorda – 22 de Novembro ás 20hrs – Transmissão

Canal do Boi – Virtual / Sede LeiloBoi Campo Grande/MS

28º Leilão Fazenda Novo Horizonte Animais para Cria, Recria e Engorda ás 13hrs – Transmissão Agro Brasil

TV – www.agrobrasiltv.com.br

Leilões Anísio Haddad – Todas as quintas-feiras às 18hrs - Local:

Recinto de Leilões Anísio Haddad Informações: (17) 3227-2299 / www.leiloesahaddad.com.br

AgroRodeio Foto: Guilherme Ferreira

RONALDO LIDON nascido em Colo-rado - PR, desde pequeno admirava os rodeios que aconteciam na cidade, que é considerada a capital do rodeio no es-tado. “Foi aos 18 anos que tive a opor-tunidade de trabalhar na Pro Rodeio Brasil, em São José do Rio Preto, nessa empresa foi onde conheci grandes ro-deios do Brasil, como Guaxupé, Rio Ver-de, Cajamar, o Country Bulls” comenta.

Ao contrário dos fotógrafos, Lidon, optou por se especializar na área de fil-magem e, hoje, é considerado um dos poucos e melhores videomakers que

LEANDRO GASPARETTI começou a atuar no ramo do rodeio, em 2006, quando trabalhou em uma revista de rodeio, desde então, é frequentador as-síduo das arenas. “Sempre gostei de ir aos rodeios e, depois que comecei a tra-balhar no meio, acabei me dedicando a fotografia e em registrar os 8 segundos mais demorados na vida de um peão” comenta.

Gasparetti, já participou de vários ro-

atua no rodeio. “Aos 21 anos comprei minha primeira máquina fotográfica, mas como sempre fui apaixonado por produção de vídeos, decidi me dedicar a esse ramo, tanto que minha primeira produção independente foi no Rodeio de Colorado, em 2013” explica.

Foi com este vídeo que as portas se abriram para Lidon, tanto que no mes-mo ano, fechou uma parceria com a Cia Rancho Primavera e hoje, junto com seu irmão, é um dos responsáveis pelo marketing do Circuito Rancho Primave-ra.

deios onde clicou várias montarias, den-tre os principais eventos estão a Festa do Peão de Barretos, de Paulo de Faria, Orindiúva, Palestina, Monte Aprazível, Rio Preto Country Bulls entre outras.

Atualmente, tem se dedicado a sua revista, Magazine AgroFest e seu site de notícias, onde aproveita para realizar matérias informando aos apaixonados pelo rodeio, além de clicar as melhores montarias durante as coberturas.

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GUILHERME FERREIRA já atuava como fotógrafo em rodeios, quando no ano passado, recebeu a oportu-nidade da Ekip Rozeta para fazer a cobertura do rodeio de Palestina. “Já estava me dedicando a produção de vídeos, mas nunca havia feito uma co-bertura completa de rodeio, foi a mi-nha maior oportunidade” comenta.

Desde então, Ferreira, começou a atuar como videomaker, fazendo a cobertura de vários rodeios pelo país como Rio Verde – GO, Fernandópolis - SP, Guaxupé - SP, Buritama – SP, Pau-lo de Faria – SP entre outros.

Atualmente se dedica a cobertura dos eventos, além de publicar diaria-mente na página desse campeonato, os vídeos e fotos realizadas nos ro-deios.

A cada ano que passa surge novos profissionais espelhados em lendas que atuam há anos nas arenas como Bertolin, Edson Silva, André Silva, en-tre outros, que aperfeiçoam o que já existe nas arenas, colocando mais emoção no registro de um dos maio-res esportes do país, o Rodeio.

AgroProjetoFoto: Leandro Gasparetti

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AgroCultura Foto: Divulgação

PRODUÇÃO DE CENOURAS DOBRA COM VARIEDADES HÍBRIDAS

A média de produtividade da ce-noura no Brasil gira em torno de 30 toneladas por hectare,

porém, em regiões mais tecnificadas e que usam sementes híbridas, este valor muitas vezes pode alcançar 80 tonela-das por hectare.

As sementes híbridas associadas à tecnologia de mecanização, como as se-meadoras a vácuo de alta precisão, pos-sibilitaram ao produtor uma redução de custos e uma melhor uniformidade na distribuição das sementes e, conse-quentemente, melhor uniformidade no tamanho das raízes e classificação. “Em algumas regiões do país, os produtores de cenoura estão realizando a colheita mecanizada. É comum encontrar colhe-doras operando em algumas regiões do cerrado, chegando a colher de 1 a 3 linhas duplas ou triplas facilitando o processo de colheita, além de reduzir os custos do produtor”, explica o Espe-cialista em Bulbos e Raízes da Agristar do Brasil, Samuel Sant’Anna.

Segundo o Centro de Estudos Avan-çados em Economia Aplicada – Cepea, da Esalq, a cenoura é a 5º hortaliça mais cultivada no Brasil e 80% da produção é destinada ao mercado interno. Com uma produção de cenouras estimada em 760 mil toneladas por ano, o país possui uma área de cultivo superior a 20 mil hectares.

“Foram os híbridos os grandes res-ponsáveis pelo aumento significativo na produtividade, qualidade e adapta-ção em diversas regiões do país e épo-cas de cultivo”, conclui Sant’Anna.

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Samuel Sant’Anna, especialista em Bulbos e Raízes da Agristar do Brasil

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AgroComunicação Fotos: Divulgação

WILSON BORGES COMPLETA 23 ANOS DE ARENA

Em 1985, Wilson Borges, iniciou sua carreira no meio da comunicação como apresentador em eventos,

concursos de misses, desfiles de mo-das, além de fazer cobertura jornalís-tica policial em uma emissora de rádio AM, passando depois, para locutor no-ticiarista.

Foi em 1988 que conheceu o inigua-lável Zé do Prato e se apaixonou ainda mais pelo mundo do rodeio. “Já tinha muita admiração pelo rodeio, depois que conheci Zé do Prato e vi o trabalho que realizava nas arenas com maestria, decidi que era aquilo que queria para minha vida” comenta Borges. Mas foi só em 1992, com o incentivo do amigo e narrador, Piracicabano, que iniciou sua carreira profissional, como locutor co-mercial, nos rodeios do país.

Em sua carreira profissional já foi apresentador de programa televisivo na Band, voltado para o rodeio, além de ter trabalhado em oito emissoras de rádio FM, como apresentador jornalísti-co e country.

Diante de tanto profissionalismo e

dedicação o reconhecimento veio com o tempo, já que ao longo de sua carreira recebeu prêmios de como melhor locu-tor comercial de rodeios, por cinco ve-zes consecutivas, Prêmio Voz do Brasil, por quatro vezes consecutivas, além de ser reconhecido nacionalmente como o melhor locutor comercial, mais técnico, de rodeios do país.

Além dos prêmios, outra forma de re-conhecimento por seu trabalho é que, em toda sua carreira, até o momento, já participou em mais de 700 rodeios pelo Brasil, sendo que as cidades que mais marcaram sua carreira foram de Colorado - PR, Palestina - SP, Catanduva - SP, Cassilandia - MS, Votuporanga - SP, Fernandópolis - SP, Jales – SP, Rio Preto – SP, entre outros.

“Só posso agradecer a Deus e a todos que confiam e acreditam em meu tra-balho, pois se não houvesse confiança, não estaria tanto tempo no mundo do rodeio. Peço desculpas por não ter cita-do todas as cidades em que trabalhei, mas todas foram e, são importantes na minha carreira” agradece e finaliza.

Wilson Borges, completa 23 anos de carreira nos rodeios e 30 anos como comunicador

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AgroEnergia Foto: Saulo Coelho - Fonte: Embrapa

Um estudo apresentado em se-tembro avaliou quatro genóti-pos do capim-elefante na produ-

ção do biocombustível. “O volume de etanol e rendimento da fermentação obtidos foram semelhantes para todas as biomassas”, conta a analista Thályta Pacheco, da Embrapa Agroenergia.

Uma das características do capim-e-lefante como matéria-prima para pro-dução de etanol 2G é a alta produtivi-dade. Estudos indicam que a produção por hectare pode ficar entre 150 e 200 toneladas de massa fresca, conside-rando-se dois cortes anuais, o que tem sido visto como ideal para o mercado de energia. A primeira colheita pode ser feita apenas seis meses após o plan-tio e, se bem manejada, uma área cul-tivada pode continuar rebrotando por alguns anos.

Ressaltando que o capim-elefante é produzido em áreas pequenas para ser usado como alimento para o gado,

PESQUISAS AVALIAM PRODUÇÃO DE ETANOL COM CAPIM-ELEFANTE

atualmente. Plantios em grandes áreas que gerem biomassa para bioenergia precisam de sistemas de produção di-ferenciados.

O trabalho com os quatro genótipos de capim-elefante avaliou que, para cada um deles, a produção de etanol com biomassa de um corte anual e de dois cortes anuais. Os resultados mos-traram que, independentemente do genótipo selecionado, a recomenda-ção é fazer dois cortes por ano, para se obter melhor rendimento tanto no campo quanto na produção do bio-combustível.

No manejo de um corte único no ano, mesmo as biomassas mais pro-dutivas apresentam menor potencial para a produção de etanol, em razão da inferior conversão da celulose em glicose. “Este fato pode ser associado ao maior teor de lignina que, em geral, materiais mais maduros apresentam”, finaliza Thályta.

Fermentação no laboratório utilizando o capim-elefante como matéria-prima

– feita por Daniela Collares

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2020

AgroVeterinário

Independente da espécie animal em questão, dentro de um sistema produtivo de cria, seja de bovinos,

equinos, suínos, caprinos, etc., muitas vezes dá-se importância apenas às fê-meas, pois são delas que diretamente se observa o nascimento e o cuidado com o filhote, que é o produto final de um sistema de criação. Sendo das fêmeas também, toda a culpa em rela-ção às falhas de prenhez, pelo extenso intervalo entre partos e por passarem um ciclo todo sem produzirem um só produto.

Porém, muito mais importante do que voltarmos os olhos apenas às fê-meas, é nos preocuparmos diretamen-

IMPORTÂNCIA DA ANDROLOGIA NA PRODUÇÃO ANIMAL

outros e este animal ter baixa capa-cidade reprodutiva. Sendo assim, ele realiza a monta na maioria das fême-as, sem que haja como resultado uma prenhez positiva, além de não possibi-litar a aproximação de outros touros, fazendo com que o índice reprodutivo do referido rebanho seja muito infe-rior ao esperado.

Para se evitar esse tipo de proble-mas, seja em qual for o sistema de produção, ou a espécie animal, deve--se realizar o Exame Andrológico dos reprodutores, pelo menos duas vezes ao ano, ou nos períodos de pré-esta-ção de monta, descartando-se os ani-mais de baixo potencial reprodutivo.

PAULO BELARMINOMédico VeterinárioCRMV-SP: 30.174 / CRMV-MS: [email protected]

te com os machos que estão sendo uti-lizados como reprodutores para essas fêmeas. Eis que surge o Exame Andro-lógico, que nada mais é do que a ava-liação da capacidade reprodutiva de um macho, apontando diretamente as qualidades e os defeitos que cada ani-mal tem em relação ao seu potencial reprodutivo e que pode ter resultados devastadores dentro de um sistema em larga escala de produção.

Um dos sistemas que mais sofre com um reprodutor com baixa capa-cidade reprodutiva é o de criação de gado de corte, com o sistema de mon-ta natural, no qual é possível haver um touro dominante sobre todos os

Fotos: Paulo Belarmino

Pouco difundido entre os produtores, e muitas vezes até desconhecido por alguns, o Exame Andrológico nos mostra outra face da produção animal: A importância de

um bom macho dentro do sistema produtivo de criação.

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AgroEstudos Foto: Divulgação - Fonte: Agência FAPESP

Misturar uma pequena quanti-dade de extrato de erva-ma-te à ração do gado de corte

pode ser suficiente para produzir uma carne com mais benefícios à saúde, mais agradável ao paladar e com maior prazo de validade. O resultado vem de uma colaboração entre pesquisadores brasileiros e dinamarqueses, que du-rou três anos o projeto onde desen-volveu estratégias inovadoras para a produção de proteína animal e de pão.

Além do efeito positivo do mate so-bre o rebanho bovino, a equipe verifi-cou benefícios semelhantes na alimen-tação do frango de corte, descobrindo maneiras mais eficientes e saudáveis de produzir carne curada (como o pre-

sunto tipo parma ou a carne-seca) e es-tratégias para incorporar até 30% de fa-rinha de mandioca à fabricação de pão em escala industrial. “Se alguém quiser saber como determinada ração afeta o perfil metabólico da carne, consegui-mos responder sem dificuldade a essa pergunta graças ao projeto”, disse Da-niel Rodrigues Cardoso, professor do IQSC-USP e coordenador da iniciativa do lado brasileiro.

De acordo com os pesquisadores, há uma série de indícios sobre os benefí-cios à saúde humana que podem estar ligados ao consumo do mate. É pos-sível que a erva facilite o controle do peso e modere processos oxidativos e inflamatórios.

RAÇÃO COM ERVA-MATE PARA BOI MELHORA QUALIDADE DA CARNE

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AgroCrédito

Devido à crise que se alastra pelo país, desde o inicio do ano, muitas empresas tem buscado mecanismos para aumentar ou manter as vendas de seus produtos. Um desses mercados é o de tratores, já que, independente de como está à si-tuação do país os produtores rurais precisam continuar produzindo e, para isso, precisam de novos maquinários para

melhorar e aumentar sua produção.

AS VENDAS DE TRATORES E AS LINHAS DE CRÉDITOS

Muitas revendas têm procurado for-mas diversificadas de trabalhar para efetuar a venda e não perder o cliente. Na sua maioria, as revendas, procuram utilizar as linhas de financiamentos dis-poníveis para os produtores rurais, mas tem procurado outras soluções devido à demora. “No ano passado entrava-mos com o projeto na Casa da Lavoura e, em uma semana, estava liberado o crédito, mas a partir desse ano, entra-mos com pedidos em janeiro e tivemos propostas que foram liberadas apenas em julho, alguns casos chegaram a de-sistir devido à demora, então, oferece-mos descontos para compras à vista ou parcelamos em algumas vezes” afirma Luiz Benittez, proprietário da Benia-gro, revendedora da Budny, em Nova Granada.

Os financiamentos servem para faci-litar a compra de maquinários aos pro-dutores rurais, que precisam aprimorar a sua forma de produção, mas a demo-ra da liberação dos pedidos tem afeta-do as vendas. “Em relação aos anos an-teriores, que demoravam no máximo 40 dias, esse ano o pedido de crédito está mais burocrático, pois entramos com o pedido em maio e uma parte dos equipamentos foi liberada apenas ago-ra, em setembro e, ainda está penden-te boa parte de nosso pedido” explica Flavio Hachich, produtor rural.

No caso do Pró Trator, a ficha para

Com a crise no Brasil as linhas de créditos são opções para impulsionar a venda e não descapitalizar o produtor

solicitação do crédito ficou mais rigoro-sa e mais extensa. “Hoje estamos com esse novo processo do Banco do Brasil, que é a esteira, onde a concessionária faz toda a documentação e corre atrás de tudo para concretização do finan-ciamento - buscando facilitar e agilizar o andamento do processo -, mas mes-mo assim ocorreu uma queda na procu-ra dessa linha de crédito, devido a toda a burocratização que implantaram esse ano” completa Leandro Machado Ro-mero, gerente de vendas da Itaeté Má-quinas, revendedora John Deere, em São José do Rio Preto.

E não foram apenas as revendas que

Luiz Benittez, proprietário da Beniagro revendedora da Budny, em Nova Granada/SP

Flavio Hachich, produtor rural

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Fotos: Leandro Gasparetti

AS VENDAS DE TRATORES E AS LINHAS DE CRÉDITOSCom a crise no Brasil as linhas de créditos são opções para impulsionar a venda e não descapitalizar o produtor

perceberam a complexidade para soli-citar o Pró Trator, os clientes também perceberam e, alguns, não gostaram das novas mudanças. “O que percebi de diferença do ano passado para esse

ano, foi estimar o meu crescimento e rendimento nos próximos oito anos, que nos anos anteriores não tinham, como posso estimar algo que não sei como vai estar o mercado nos próxi-

Leandro Machado Romero, gerente de vendas da Itaeté Máquinas, revendedora John Deere

mos anos, principalmente com essa cri-se no país” comenta Leonardo Amen-dola, pecuarista.

Mesmo com as dificuldades e queda nas vendas dos tratores, acredita-se, que a situação financeira esteja melho-rando. “O mercado para venda de tra-tores, comparado ao ano passado, caiu cerca de 30% e não é nem tanto pela cri-se, pois temos compradores para tra-tor e implementos, mas o que está fal-tando realmente é recurso do BNDES” afirma Osmair Guareschi, proprietário do Mercadão de Tratores, revendedo-ra da Valtra, em São José do Rio Preto.

Atualmente, as linhas de financia-mentos disponíveis ao produtor rural são:

Moderfrota - com 7,5% ao ano em até 72 meses, financiando até 90% do valor;

PSI - de 6,5% a 7% ao ano em até 120 meses, financiando 100% para produto-res beneficiários do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural – Pronamp ou 90% para os demais bene-

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AgroCrédito

ficiários;Mais Alimentos – com 5,5% ao ano

em até 120 meses;Pró Trator – com 0% em até 96 me-

ses, financiando 100% do valor.“De todas as linhas de financiamen-

tos que temos disponíveis no momen-to, a Mais Alimento não está tendo verba liberada e o Pró Trator, que é o melhor financiamento que temos, por ser juros zero e é custeado pelo gover-no do Estado - por ser uma verba que se aloca do Pronamp para o Pró Trator

Atualmente, as linhas de finan-ciamentos disponíveis ao produtor rural são:

Moderfrota - com 7,5% ao ano em até 72 meses, financiando até 90% do valor;

PSI - de 6,5% a 7% ao ano em até 120 meses, financiando 100% para produtores beneficiários do Pro-grama Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural – Pronamp ou 90% para os demais beneficiários;

Mais Alimentos – com 5,5% ao ano em até 120 meses;

Pró Trator – com 0% em até 96 meses, financiando 100% do valor.

- está muito demorado, por que antiga-mente liberava em 30 dias, agora, che-ga a demorar mais de 90 dias” comen-ta Guareschi.

Já segundo a Coordenadoria de As-sistência Técnica Integral – CATI, os trâ-mites para a adesão ao Programa Pró--trator tiveram algumas modificações, como por exemplo, o aumento no pra-zo de financiamento de 6 para 8 anos, mas nada que afetasse a sua liberação. “A parte que diz respeito à Secretaria de Agricultura, vem sendo aprimora-

Leonardo Amendola, pecuarista

Osmair Guareschi, proprietário do Mercadão de Tratores, revendedora da Valtra, em São José do Rio Preto/SP

Isabela Bologna, Assistente de Planejamento do CATI em São José do Rio Preto/SP

Fotos: Leandro Gasparetti

da desde sempre, o problema é que o Pró- Trator é um programa do governo estadual e não é uma linha de financia-mento, e como o governo do estado arca com custo dos juros de mercado, então, o banco utiliza o recurso de li-nhas de financiamentos, como Pronaf, Pronamp, dependendo do perfil do produtor, chega à época de uma safra, não tem como financiar o bem pela li-nha de crédito, por não ter recursos” explica Isabela Bologna, Assistente de Planejamento da CATI em São José do Rio Preto.

Entramos em contato com a regio-nal responsável pela liberação do Pró Trator e, segundo Eduardo Marcellino Franceschini, assessor de comunicação e imprensa do Banco do Brasil, os trâ-mites estão normais e os prazos estão sendo respeitados, não tendo nada de anormal.

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AgroHumor

PROSAS & CAUSOS COM TONHO PRADO

Oi gente é ieu Tonho Prado!Como vocês já sabem agora todas edições da Magazine AgroFest eu vou tá aqui

com o cêis trazendo muito causo e muita piada boa, bom mas vamo para de prosa porque agora chegou a hora de você se divertir, vamo lá genti.

www.tonhoprado.com.br

Mineiro velho era aquele. Levou a mulher ao médico. O médico mandou a mulher entrar, o mineiro entrou jun-to. O médico mandou a mulher se dei-tar e começou o exame. Apalpou a mu-lher na altura do pescoço e perguntou:

- Dói aqui? A mulher disse que não. Mineiro só

olhando. O médico apalpou na altura

da clavícula, depois na altura do pei-to, depois na altura do estômago e foi descendo, apalpando e perguntando se doía. Quando o médico chegou na altura do umbigo, o mineiro interrom-peu:

- Olha, doutor, daqui pra baixo o se-nhor pergunta só. Deixa que aparpar, eu aparpo!

APARPANDO

A MARVADA CACHAÇA

AI QUE FALTA DE AR

UM DIA NOIS CHEGA LÁ

Sexta-feira à tarde, dois funcionários de um importante banco ficam presos no cofre. Ao perceberem o ocorrido, um deles entra em pânico:

– Meu Deus! E agora? Essa porta é au-tomática, só abre nos dias úteis!

Imediatamente o outro, um pouco mais calmo, saca a sua calculadora fi-nanceira e depois de muitas multiplica-ções e divisões chega à seguinte con-clusão:

Um senhora bem velhinha vai ao mé-dico e diz:

– Doutor, eu tenho este problema com gases, mas realmente isso não me aborrece muito. Eles não cheiram e sempre são silenciosos. Vou lhe dar um exemplo. Desde que entrei aqui, no seu consultório, eu soltei uns 20 gases, pelo menos. Aposto que o senhor não percebeu e nem sentiu. São silenciosos e sem cheiro…

– Tenho duas notícias pra te dar!– Fala, fala! Fala, logo!– De acordo com a média de consu-

mo de oxigênio de um ser humano, se permanecermos a maior parte do tem-po em repouso, o ar vai dar exatamen-te até segunda-feira às três e quinze da tarde!

– Ufa! Graças a Deus! Qual a outra notícia?

– Segunda-feira é feriado.

O médico aconselha:– Tome estas pilulas três vezes ao dia

e volte na semana que vem.Na semana seguinte, a senhora regressa:– Doutor – diz ela -, não sei que por-

caria o senhor me deu, mas agora meus gases, embora silenciosos, fedem terri-velmente.

Então, o médico fala:– Bom, agora que curamos a sua si-

nusite, vamos cuidar da sua surdez!!

O advogado tava viajando de carro quando um tatu atravessou na frente do veículo. Ele parou, pegou o bicho, o colocou no porta malas e seguiu via-gem. Lá na frente uma blitz da Polícia parou ele. Pediram os documentos, pra descer do carro e abrir o porta ma-las.

Lá dentro o policial viu o tatu e falou:– Isso é um animal selvagem! Se a

polícia ambiental te pega com isso você mofa na cadeia.

E o advogado responde:– Que nada, esse tatu é de estima-

ção. Crio desde novinho. Se você sol-tá-lo no chão, eu dou um assobio e ele volta do meu lado. Ele é treinado.

O policial falou:– Duvido.– Então solta ele pra você ver, disse

o advogado.O policial pegou o tatu, soltou no

chão e o tatu correu pro mato. O poli-cial falou pro advogado:

– Agora chama o tatu de volta.E o advogado:– Que tatu?

ESPERTEZA DE UM ADVOGADO

Dois bêbados ficaram até tarde no bar e perderam a última condução. Resolveram então passar a noite num hotel, mas o gerente, sonolento, dis-se:

- Só temos um quarto vago, com uma cama de solteiro.

- Não tem importância, nós somos como irmãos - respondeu um dos bê-bados.

No quarto, apagaram a luz e se dei-taram um de costas para o outro. No

meio da noite um deles acordou e cha-mou o companheiro:

- João, tem um cara deitado comigo na cama.

- Engraçado, na minha também tem. Vou tirar ele daqui. - Eu também. Os dois se viraram e começaram a

brigar, até que um deles caiu no chão. - João, o cara me derrubou! - E eu derrubei o outro aqui. Pode vir

dormir na minha cama.

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AgroHorse

É praxe para algumas empresas atuar como patrocinadores da cultura, do esporte, do social, por

exemplo, como fator de alavancagem das suas ações de marketing. Mas por que é tão difícil convencer essas em-presas a patrocinar?

Acompanho de perto essa batalha com dois clientes que eu trabalho. A Associação Nacional de Três Tambo-res e a Associação Nacional do Cavalo de Rédeas. Para ambos, o patrocínio é fundamental.

Para fazer um campeonato, com mais ou menos dez etapas e a final, no caso da ANTT, por exemplo, com

A IMPORTÂNCIA DO PATROCÍNIO

nicho, apoiando eventos como esses citados acima, têm sai visibilidade am-pliada.

As empresas precisam de publicida-de e as associações precisam do apoio. É um binômio que deveria andar junto e forte, mas nem sempre acontece as-sim. Conseguir trazer uma grande em-presa, ou mesmo os criadores de cava-los, para patrocinar não é tarefa fácil.

A batalha é diária e necessária! A for-ça de um somada a do outro fica ainda maior e os a tendência é de todos ga-nharem e crescerem juntos. Empresas, vamos apoiar a patrocinar nosso espor-te equestre!

LUCIANA OMENAJornalista Especializada em [email protected]

premiação recorde, camisas, brindes, ações de marketing, antidoping, out-door, anúncios em revistas e jornais, manutenção do site, entre outros, sem patrocínio, tendo somente arrecada-ção de filiação, não seria possível.

A ANCR com três grandes provas oficiais por temporada, eventos gran-des, onde também tem que pagar boa premiação, montar toda a estrutura do evento, ações de marketing, aluguel do espaço, pagamento de juízes, entre outros, depende também do apoio de patrocinadores.

É fato comprovado que as empresas, principalmente quando são do mesmo

Foto: Leandro Gasparetti

A competidora Amanda Salvatierra

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AgroRodeio Foto: Ronaldo Lesse

Foi de 11 a 13 de setembro a primeira etapa do 13° Campeonato Nacional de Três Tambores, realizado pela

Associação Nacional dos Três Tambo-res – ANTT. A prova, nas categorias Feminina e Mirim, aconteceu no Ibira-rema Rodeio Fest, em Ibirarema – SP.

Colocar as competidoras e seus cava-los na arena depois chuvas fortes nos dias que antecederam à etapa não foi

TEMPORADA JÁ COMEÇOU AGITADA!

cional ANTT e sempre tem palavras de carinho e incentivo para a Associação. Em Ibirarema, ela foi a campeã na Fe-minina, montando Moon Apollo Moon HJS, ao somar 47s104. Ao fazer o re-cord da pista na final (15s312), Maria Eduarda Rossi Krieck, com Wrangler’s Son Agae, foi a campeã na Mirim, com 46s732. Há dois anos ela é finalista ANTT na sua categoria.

uma tarefa fácil. “Foi uma das etapas mais difíceis que já fizemos em relação à pista devido à chuva. Só conseguimos realizar a prova porque tivemos o apoio incondicional da organização”, comen-tou Flavia Cajé, presidente da ANTT.

Mesmo não conseguindo acompa-nhar todo o campeonato, há alguns anos Keyla Polizello vai a uma etapa sempre que pode. Ela é bicampeã Na-

A chuva não atrapalhou o brilhantismo das meninas da ANTT em Ibirarema

RESULTADOSMirim1 - Maria Eduarda Rossi Krieck – 46s7322 - Tarcila Ferguson Mendes - 47s2273 - Yasmim Nogueira Rosa – 47s3734 - Maria Eduarda Silva – 47s8835 - Gabriella Alice de Faria – 153s060

Feminina1 - Keyla Cristina Polizello – 47s1042 - Julia Shin Yu – 47s2133 - Patricia Ribeiro de Oliveira – 47s2414 - Leticia Ferreira Valle – 47s2475 - Keila Suelen Aparecida de Mendonça – 47s275

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AgroPolítica

No dia 28 de setembro, foi feita homenagem pelo Tribunal de Justiça de São Paulo ao presi-

dente da Federação da Agricultura do Estado, Fábio Meirelles.

Meirelles recebeu do presidente do Tribunal, José Renato Nalini, o título Protagonista da Agricultura do Estado de São Paulo. O evento contou com a presença do presidente do Supremo Tribunal Federal – STF e do Conselho Nacional de Justiça - CNJ, ministro Ri-cardo Lewandowski e também do de-putado Itamar Borges (PMDB), presi-dente da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa, além de outras autoridades.

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO HOMENAGEIA FÁBIO MEIRELLESPresidente da Federação da Agricultura do Estado, Fábio Meirelles, recebe homenagem como reconhecimento por seu papel na Agricultura do país

O filho do homenageado e diretor--tesoureiro do Instituto Pensar Agro, Fábio de Salles Meirelles Filho, agrade-ceu em nome da família. “Para nós, da família, qualquer homenagem que seja prestada pelo Tribunal de Justiça a um brasileiro já é uma grande honra. Ainda mais, sendo nosso pai. Traz-nos uma paz interna ver o seu trabalho e o de todos os produtores reconhecido hoje. Nos orgulhamos muito”, disse.

O deputado Itamar Borges parabeni-zou Meirelles pela homenagem e pelo trabalho em prol da agricultura. “Me-recida homenagem feita pelo Tribunal de Justiça de São Paulo ao presidente Fábio Meirelles, defensor da agricultu-

ra do nosso Estado e de todo o país, merece todo o reconhecimento pelo trabalho que desenvolve”, enfatizou.

Para o desembargador José Renato Nalini, Fábio de Salles Meirelles simbo-liza aquilo que o homem do campo faz para que o Brasil se torne cada vez me-lhor. “Receba da maior Corte de Justi-ça do Planeta essa singela homenagem com todo o reconhecimento por sua competência e habilidades. E também ao emblema, à legenda que represen-ta, que é a agricultura brasileira. Esta-mos juntos na busca de um caminho que faça essa nação alcançar os tão sonhados dias melhores. Parabéns”, finaliza.

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Fotos: Mariana Vicenti

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO HOMENAGEIA FÁBIO MEIRELLESPresidente da Federação da Agricultura do Estado, Fábio Meirelles, recebe homenagem como reconhecimento por seu papel na Agricultura do país

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AgroLikeHorse

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AgroSanidadeAnimal Foto: ASCOM/CIDASC

Foram estabelecidas novas nor-mas para trânsito nacional de su-ínos, seus produtos, subprodu-

tos e material genético com destino ao Acre, Bahia, Distrito Federal, Espí-rito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins e aos municípios de Guajará, Boca do Acre, sul do mu-nicípio de Canutama e sudoeste do município de Lábrea, ambos no Ama-zonas. A medida foi divulgada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e faz parte das ações de prevenção à Peste Suína

MAPA INSTITUI NOVAS REGRAS PARA TRÂNSITO DE SUÍNOS NO PAÍS

Animais, Guia de Trânsito de Produ-tos (GT) ou eventual documento que venham a substituí-los e que sejam elaborados em estabelecimentos sob fiscalização veterinária oficial ou que integrem o Sistema Brasileiro de Ins-peção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA).

Os demais produtos também de-vem ser processados para garantir a destruição do vírus da PSC, de acordo com um dos tratamentos reconhe-cidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e publicados em seu Código Zoossanitário para os Ani-mais Terrestres.

Clássica (PSC) no território brasileiro.Não será permitida a entrada de

carnes frescas com ou sem osso, de linguiças frescas, de produtos enfor-mados (hambúrguer, almôndega e outros), de produtos de curta ou mé-dia cura (salame, copa e outros) e de miúdos in natura e salgados (língua, fígado, rins, coração, pulmão, pés e outros) e gorduras nessas unidades da Federação e regiões. Só será per-mitida a entrada nessas regiões des-de que estejam acompanhados de documento de Certificado de Inspe-ção Sanitária modelo “E” (CIS-E), Do-cumento de Transporte de Resíduos

Medida faz parte das ações de prevenção à peste suína clássica

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AgroCampo

PROGRAMA MELHOR CAMINHOsabilidade atuar na reforma agrária do Estado, desenvolvendo e executando projetos de assentamento rural.

Mas foi em 1997 que a CODASP co-meçou a prestar serviços para o Go-verno do Estado no Programa Melhor Caminho. O programa foi implanta-do pela lei nº. 41.721 de 17 de abril de 1997, destinada à elaboração de con-vênios entre a Secretaria de Agricultu-ra e Abastecimento do Estado de São Paulo e prefeituras municipais para a execução de obras de recuperação de estradas rurais de terra, não se res-ponsabilizando pelo revestimento as-fáltico da estrada de terra.

Antigamente não existiam estra-das asfaltadas apenas estradas de terra, quando foi criada, na

década de 30, a Companhia de Agri-cultura, Imigração e Colonização, mais conhecida por CAIC. Na época, o in-tuito era de desenvolver atividades voltadas à policultura e pequenas pro-priedades, oferecendo condições ais trabalhadores no campo.

Com o passar dos anos, a CAIC, co-meçou a ampliar o foco de atuação, chegando a comprar e vender imóveis rurais e urbanos, mas foi na década de 60 onde assumiu a execução do Pro-grama de Revisão Agrária do Estado,

Tem de ser feito um oficio (cons-tando o nome da estrada, o bair-ro, o trecho e a quilometragem

total, além de justificar a necessidade da obra para a região), solicitado pela Prefeitura ou Câmara Municipal do município, direcionando a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo pedindo a inclu-são do município no Programa Melhor Caminho. A Secretaria encaminha o pedido à Casa Civil, sendo aprovado, a Secretaria de Agricultura entra em contato com o município para iniciar o processo.

Antes

incorporando, na década de 70 a área de motomecanização, juntamente com o Departamento de Engenharia e Mecânica Agrícola – DEMA. Passan-do a prestar serviços remunerados aos agricultores em desmatamentos, destoca, terraplanagens, conservação e preservação do solo, construção de açudes, barragens de terra e drena-gens, além de se envolver com ativi-dades de reflorestamento do Estado.

Na década de 80 que a antiga CAIC mudou de nome para a Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Pau-lo, também conhecida por CODASP, onde, na época, já tinha como respon-

Como funciona o Programa Melhor CaminhoInicialmente é feito uma avaliação

preliminar com levantamento de da-dos, sendo realizada uma visita téc-nica, percorrendo o trecho onde será realizada a obra e já fazendo o levan-tamento cadastral georreferenciado, registrando os pontos críticos e a ve-getação ao redor. Após o levantamen-to é feito um pré-projeto, com plano de trabalho e orçamento, sobre a obra que será realizada na estrada rural, sendo definidas as ações apropriadas e os equipamentos necessários para execução da obra e, posteriormente, aprovado.

Na execução da obra é realizada a raspagem do solo onde será realizado o trabalho (entorno do leito da estra-da e na área de empréstimo), já que o trabalho é realizado em uma faixa de trabalho aproximadamente com largu-ra de 110 metros, após a raspagem vem a “quebra de barrancos”, sendo que a maioria das estradas era encaixada de-vido ao sistema incorreto de conserva-ção adotado de “patrolagem” do leito da estrada e pelo natural processo ero-sivo que a plataforma está exposta.

Entrando na fase final, onde ocorre-rá o revestimento, com mistura de solo

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Foto: Leandro Gasparetti / Arquivo CODASP

PROGRAMA MELHOR CAMINHO

Depois

Atualmente, com 18 anos de exis-tência, o programa já recuperou mais de 12.000 km de estradas rurais de terra em todo o estado de São Paulo, sendo que dos 645 municípios do Es-tado, 624 já foram atendidos pelo pro-grama, somando mais de 2.228 obras com investimento de quase R$ 700 milhões.

Ressaltando que Governo do Estado quem autoriza o convênio entre a Se-cretaria de Agricultura e o município, e também é o Governo quem libera o recurso para a recuperação e conser-vação de estradas rurais, através do Programa Melhor Caminho.

e brita ou material reciclado da cons-trução civil (restos de obras que são triturados), para que depois ocorra o prensamento e proporcione a estrada boas condições de rolamento, aderên-cia, segurança e conforto ao usuário.

“Dos 100% de solo perdido no estado de São Paulo, 50% é proveniente das estradas rurais mal localizadas, então, dos 210 milhões de solo perdido anual-mente, metade é por causa das estra-das rurais e, além disso, cerca de 70% das erosões existentes no estado de São Paulo, são provocadas pelas estra-das rurais” comenta José Cezar Zoccal,

Gerente Regional da Codasp do Centro de Negócios de São José do Rio Preto. Vale ressaltar que o Brasil possui 230 mil km de estrada sendo apenas 10% de estrada asfaltada o restante é estrada rural.

“Contamos com a colaboração das Prefeituras, mas, principalmente, da população em nos auxiliar informando sobre as estradas que não estão bem conservadas e necessitam de melho-rias, pois, com nosso trabalho, pode-mos adequá-las da forma correta para uma melhor conservação e maior dura-ção” finaliza Zoccal.

José Cezar Zoccal, Gerente Regional da Codasp do Centro de Negócios de

São José do Rio Preto / SP

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AgroEnergia

A Guarani iniciou o projeto de cogeração de energia elétrica no ano de 2003 como parte de

um programa de produção de energia limpa e renovável. Ao longo dos anos, o Grupo aumentou a sua capacidade de geração, passando de uma capaci-dade inicial de venda de energia para uma cidade com 50 mil habitantes para um 1,5 milhões de habitantes atu-almente.

A empresa projeta a produção de 1622 GWH durante a safra 2015/16, com a comercialização de 1082 GWH.

GUARANI AMPLIA PROJETOS DE COGERAÇÃO

Hoje, seis unidades desenvolvem o projeto de cogeração de energia: Cruz Alta (Olímpia), Tanabi (Tanabi), Mandu (Guaíra), São José (Colina), Andrade (Pitangueiras) e Vertente (Guaraci).

Fábio Pelegrini, gerente Corporativo de Cogeração de Energia, explica que a geração de energia com bagaço da cana contribui para com o meio am-biente, reduzindo a emissão de gases que causam o efeito estufa.

“Essa é uma alternativa complemen-tar a geração hídrica, pois acontece, principalmente, no período seco, re-

duz os investimentos necessários em grandes linhas de transmissão e, con-sequentemente, as perdas de energia por estarem localizadas próximas aos centros de consumo. Também garan-te a geração de empregos, pois a in-dústria nacional tem tecnologia para produção de todos os equipamentos necessários”, acrescenta Pelegrini.

Para a implantação do processo de cogeração, a Guarani passou por uma grande transformação nas operações, incluindo a alteração do sistema de produção manual para mecanizado.

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Foto: Ferdinando Ramos

GUARANI AMPLIA PROJETOS DE COGERAÇÃO

Com o aumento da mecanização, a Guarani investiu na capacitação das pessoas para conceber este novo modelo tanto da operação quanto da manutenção. “Tivemos também de preparar nosso canavial, implantamos novas tecnologias como o piloto auto-mático e alteramos a recomendação de fertilizantes devido à presença da palha”, explica José Olavo Bueno Ven-dramini, gerente de Desenvolvimento Técnico da Guarani.

No caso do plantio mecanizado, o entendimento como sistema de pro-

dução desenvolveu um melhor pla-nejamento em relação aos viveiros por estarem mais próximos da área de plantio, idade, qualidade da muda e alterações nas plantadoras com um melhor controle da quantidade de mudas.

“Com o resultado da mecanização da colheita mecanizada a presença da palha propiciou uma nova ativi-dade de recolhimento de palha. Tal sistema resultou num projeto econo-micamente sustentável”, afirma José Olavo.

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Patricia Marchi www.blogpatycowgirl.com.br

AgroModa

ESCOLA DE RODEIO AMERICANA DÁ BOLSA DE ESTUDOS AOS MELHORES COMPETIDORES

Foto: Divulgação e Paty Cowgirl

A National High School Rodeo Foundation – NHSFR, rodeio entre estudantes do colegial, foi fundada em 1970, sem fins lucrativos e com status de isen-ção fiscal, cinco anos mais tarde, começou a administrar os empréstimos

de bolsas de estudo aos membros NHSFR, premiando os estudantes com melhor desempenho no campeonato com milhares de dólares em financiamento educa-cional a cada ano.

Com uma adesão anual de aproximadamente 12.500 estudantes de 41 estados, sendo cinco províncias canadenses e australianas. O NHSFR é governado por um conselho nacional de administração, composto por um membro de cada estado ou província. Uma equipe de funcionários na sede nacional em Denver, no Colorado, lida com as operações do dia-a-dia.

O NHSFR é o “maior rodeio do mundo”, com cerca de 1.500 participantes de todo os Estados Unidos, Canadá e Austrália. Os atletas disputam títulos nacionais, prêmios variados e sua premiação em milhares de dólares em bolsas de estudos universitários.

Para os “cowboys” tem as modalidades Bareback Riding, Bull Riding, Saddle Bronc Riding, Tie-Down Roping, Steer Wrestling, Team Roping e Cutting Horse. Já para as “cowgirls” são as modalidades de Breakaway Roping, Barrel Racing, Pole Bending, Goat Tying, Cutting, Team Roping e de Rainha do Rodeio. Só a modalida-de Team Roping é disputada por ambos os sexos, mas são separados nas outras modalidades.

Em 2004, foi criada a divisão Junior, para alunos da 6ª, 7ª e 8ª séries do ensino médio, para trazer mais emoção ao esporte, (é a modalidade Junior que a minha fi-lha Manuela Costa Marchi compete, vamos garantir a bolsa da Faculdade, rsrsrsr). Hoje, todos os 48 estados e províncias que pertencem ao NHSRA, também pro-duzem uma alta divisão Junior, bem como, com mais de 2.500 membros no total.

“Uma das exigências para competir no Rodeio entre estudantes é de não poder ter nenhuma nota abaixo da media (media 70.00) eu acho ótimo, pois impõe uma responsabilidade para os competidores. “ Patricia Costa Marchi

Nesta edição, não falaremos sobre moda e sim sobre escola de rodeio nos EUA, que premia os melhores

competidores com bolsa de estudos

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AgroExpo Foto: Carlos Lopes

A 44ª edição da Expoinel, realizada de 17 a 27/09, terminou com o gran-de campeonato das raças Nelore, Brahman e Gir. O evento contou com os leilões oficiais que tiveram fatura-mento total de R$ 16 milhões.

Durante a Expoinel, ocorreu o Cir-cuito Expocorte, que realizou pales-tras e debates com renomados espe-cialistas brasileiros. Para o presidente da Associação de Criadores de Nelore do Brasil - ACNB, Pedro Gustavo de Britto Novis, foi uma honra receber um evento como o ExpoCorte para agregar mais conteúdo à genética da pecuária regional e nacional e para a Expoinel. “É preciso qualificar tecni-camente o pecuarista para que seja possível produzir mais por hectare”.

De acordo com o Gerente Técnico na ACNB, Marcos Pertegato “Os re-sultados da exposição foram muito

EXPOINEL 2015 ENCERRA O ANO-CALENDÁRIO DA RAÇA NELORE

com tranquilidade e muita técnica o julgamento. Parabenizamos todos os participantes desta edição” finaliza.

positivos, de maneira geral. Os ani-mais eram de alto nível em relação à qualidade, e os jurados conduziram

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SOCIAL WESTERN

AgroSocial

Por Leandro Gasparetti

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Fotos: Leandro Gasparetti

01 - Osmar Trevizan e Alessandro Trevizan 02 - Almiro Henrique e Carlinhos Salvatierra 03 - Giovani Barroti e Renato Reis 04 - Wilson Anastácio Júnior e Renato Xavier de Barros Júnior 05 - Luciano Orlandi, Alessandra Orlandi e Aparecido Carlos Trin-dade 06 - O casal Igor Schiavinatto Pires e Gislei Zaccharias Schiavinatto 07 - Paulo Garcia, Wilma Brunini Garcia e Neto Garcia 08 - A dupla Junior & Cristiano 09 - Nestor Leonel dos Santos e José Faria 10 - Kaká de Barretos, Cyro Penna Junior e Chico Mello 11 - Fabio Campanholo (Jhow), Thomaz Mascaro, Rodrigo Spolon e Ricardo Sabino

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12 - Maria Helena Ribeiro Santos e Adriano Santos 13 - Os leiloeiros João Campo e João Gabriel 14 - Marcelo de Almeida Felicio e Mario Marcos de Almeida Felicio 15 - Marcos Massuia e Antônio Del Arco 16 - Danilo Taveira e Seu Moço 17 - Luciano de Oliveira, Della Morena, Valdiney Cunha e Alê Martins 18 - Alex Pereira, Helvécio Pereira e Adriano Pereira 19 - Paulo Roberto Nunes Cas-sia e Gabriel Barbosa Ribeiro com a dupla George Henrique & Rodrigo 20 - Fred Tonelli e Renato Espreafico 21 - Glaucio Antônio Ribeiro Borges e Ana Paula Frigeri 22 - Arnaldo Jardim e Renato Azeda 23 - Gleydson Fonseca (Comentarista de Rodeio) com o locutor Adauto Severo 24 - Sérgio Expressão e Ali Ramadan 25 - Cowboys Country Dance e Max Belcari 26 - Vinicius Vulpini e Marrom

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AgroEmpresas

Guia de Empresas & Negócios

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