Macuta BMF N1

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ano 1 · número 1 · 1 trimestre 2012 EMPREENDEDORISMO NO FEMININO, conheça algumas das nossas melhores clientes O CRÉDITO BANCÁRIO PODE SER A RESPOSTA IDEAL PARA IMPULSIONAR O SEU NEGÓCIO OU ANTECIPAR UMA COMPRA SAIBA COMO ELABORAR UM BOM PLANO DE NEGÓCIOS destaque crédito empreender

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Revista Macuta BMF Nº1

Transcript of Macuta BMF N1

  • ano 1 nmero 1 1 trimestre 2012

    EmprEEndEdorismo no fEminino, conhea algumas das nossas melhores clientes

    o crdito bancrio podE sEr arEsposta idEal para impulsionar o sEu nEgcio ou antEcipar uma compra

    Saiba Como elaborar um bom Plano de

    negCioSdestaque

    crdito

    empreender

  • FINCAF BMF

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

    Com o FINCAF, o seu dinheiro ajudar Angola a voltar a sero grande produtor de caf que um dia j foi.

    Porque somos um pas com a cultura do caf...

    Rua Ndunduma, n 257 | tel: 222-430184 | email: [email protected]

    O BMF criou a conta Depsito a Prazo FINCAF,destinado ao financiamento da produo de cafproporcionando aos agricultores angolanos:

    Recuperao das lavourasReplantio do caf nas zonas de maior produo cafecola do Pas

    editorial

  • editorialPOR ARI DE CARVALHO

    MACU TA03

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

    gEntE EmprEEndEdoraAngola uma terra de oportunidades, de riquezas naturais e de enormes potencialidades de desenvolvimento. Mas o nosso melhor recurso so mesmo os angolanos. Desde sempre, a inventividade, o esprito inovador e a capacidade de trabalho do nosso povo tm sido capazes de criar riqueza, de lanar novos negcios e de criar as bases para uma nova prosperidade.

    para isso que trabalhamos todos os dias, no BMF. Dedicados s micro e pequenas empresas, a nossa misso apoiar a capacidade criadora dos angolanos, dar asas a quem se quer lanar na criao de pequenos negcios, dando o melhor dos seus talentos e das suas foras na luta contra a pobreza, pela criao de emprego. por isso que, no BMF, com muito orgulho, criamos oportunidades.

    Com o lanamento desta revista, queremos dar voz queles que se esforam para criar uma vida melhor para si e para as suas comunidades. A Macuta era uma das mais antigas moedas da Histria de Angola, sinal da prosperidade do nosso povo. A partir de agora, Macuta tambm a revista dos empreen-dedores angolanos. Aqui encontraro sempre conselhos teis, informaes importantes e solues altura dos seus sonhos e das suas ambies. Queremos que esta revista seja um amigo, um apoio presente do seu Banco no trabalho de todos os dias.

    Nesta primeira edio, fazemos justia s mulheres empreendedoras de Angola. Por todo o pas, milhares de pequenas empresrias esto a liderar a criao de novos negcios, aplicando o melhor dos seus esforos em empresas que, mesmo de pequena dimenso, so enormes casos de sucesso. Porque temos orgulho no apoio que damos a estas empresrias e na forma como as ajudamos a fazer a diferena, nesta edio damos voz sua experincia, ao seu trabalho.

    Com o exemplo destas mulheres extraordinrias, queremos mostrar que possvel vencer as adversidades e criar negcios de sucesso. Basta ter ambio e vontade de trabalhar para criar uma vida melhor para ns e para as nossas famlias. Estas mulheres conseguiram, graas ajuda do BMF, sempre presente com as melhores opes de financiamento, poupana e apoio aos empreendedores.

    Esperamos que estas histrias de sucesso sejam uma inspirao para quem procura tambm criar o seu prprio negcio. No BMF, estaremos sempre prontos a ajud-lo neste caminho!

    SUMRIOEditorial

    buzz A Actualidade que se faz ouvir

    dEstaquEMicro, Pequenas e Mdias Empresas

    crditoTudo sobre Crdito no Consumoe Negcios

    antEvisoLeasing e Factoring

    conhEcErTransferncias para o Exterior

    rEgrasCentral de Risco

    pErfilQuem, Onde e Quando

    EmprEEndErComo fazer um Plano de Negcios

    produtos

    agncias bmfOnde Estamos

    dr. ari de carvalhoPresidente da Comisso Executiva

    Propriedade: Banco BAI Micro FinanasCoordenao e Gesto de Projecto: Magda Oliveira Santos ([email protected])Redaco: Story MakersDesign: Blink IdeasImpresso: OndagrafeTiragem: 5.000 exemplares Contactos:Rua Ndunduma, 257Luanda AngolaTelefone 222 430 105Fax 222 430 074Email [email protected]

    03040812

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    262934

  • buZza actualidadE quE sE faz ouvir

    O Governo de Angola est a promover pelas vrias provncias do pas o Programa de Desenvolvimento das Micro, Pequenas e Mdias Empresas (PDMPME). O Programa, que inclui benefcios especiais para os pequenos empresrios, tem como objectivo diversificar a economia angolana, desenvolvendo novos sectores de actividade e aumentando a produo nacional, por forma a diminuir as importaes. O apoio aos pequenos empresrios tambm uma forma de combater a pobreza atravs da criao de emprego e auto-emprego, diminuir a economia informal e melhorar a taxa de bancarizao da populao.S para este ano, o PDMPME conta com mais de 1.500 milhes de dlares americanos para apoios de crdito a empresas cer-tificadas pelo Instituto de Apoio s Pequenas e Mdias Empresas. Com a certificao, as micro, pequenas e mdias empresas ganham acesso a financiamentos de mdio prazo com uma taxa de juro bonificada, de 5%. Com o programa, pretendemos potenciar a incluso social e a criao de auto-emprego em estreita colaborao com as entidades locais, para ajudarem a promover os empreendedores locais na formao especfica, acesso ao mercado e o apoio social, explicou o minis-tro da Economia, Abrao Gourgel, citado pela Angop.

    GOVERNO IMPULSIONAMPMES

    Est praticamente concluda a nova sede do BMF. Integradas no edifcio da Academia BAI, as novas instalaes do Banco devero abrir em Julho, na zona de Talatona, em Luanda, mais propriamente na Rua Manuel Van Dnem Loy.

    BMF COM NOVA SEdE EM JULhO

    MACU TA04

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

    O BMF criou uma conta de Depsito a Prazo dedicada recuperao da cultura do caf em Angola. O pas tem uma histria de quase 200 anos no cultivo de caf e chegou a ser o maior produtor africano. para aproveitar este enorme potencial que o BMF lanou o FINCAF, que vai ajudar os lavradores angolanos a recuperar as lavouras e replantar as zonas de maior potencial para esta cultura.O FINCAF traduz-se numa conta de Depsito a Prazo aberta quer a investidores individuais quer a empresas interessadas no relanamento da produo de caf. Com um montante mnimo de um milho de Kwanzas, esta aplicao oferece taxas de juro de 9% (para depsitos a seis meses), 10% (para depsitos a um ano) ou 12% (para aplicaes a 18 meses). O FINCAF uma grande oportunidade para o relanamento de uma cultura de enorme valor para a economia angolana, dis-posio dos investidores interessados num negcio de futuro.

    BMF RELANA CULTURA dO CAF

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    CRIAMOS OPORTUNIDADES

    buZza actualidadE quE sE faz ouvir

    Para melhor satisfazer as necessidades dos seus clientes e dar resposta s ideias de melhoria dos seus colaboradores, o BMF instalou em todas as suas agncias caixas de sugestes aber tas participao de todos. Esta iniciativa, intitulada Fale com o Presidente do BMF e ajude-nos a ser um Banco melhor!, cria um canal de comunicao directo entre os clientes e o Presidente da Comisso Executiva do Banco, que ser a nica entidade a ter acesso s sugestes de melhoria.As sugestes deixadas pelos clientes, nas caixas localizadas nas agncias ou atravs do e-mail [email protected], sero encaminhadas directamente ao Presidente da Comisso Executiva, que as analisar e tomar as decises necessrias para responder s ideias, sugestes, opinies e crticas. O objectivo manter a proximidade com os clientes e criar dinmicas de melhoria constante do servio prestado.

    FAZER UM BANCOMELhOR

    O Ministro da Administrao Pblica, Emprego e Segurana Social, Dr. Pitra Neto, inaugurou no final de Maro passado o novo Servio Integrado de Atendimento ao Cidado (SIAC) na cidade do Huambo, numa cerimnia que contou com a presena do Presidente da Comisso Executiva do BMF, Dr. Ari de Carvalho.O SIAC integra num nico balco vrios servios e empresas de utilidade para o cidado, tais como o cartrio notarial, o Instituto de Segurana Social, a conservatria dos registos Civil, Comercial, Predial, Propriedade de Automvel, Identificao Civil e Criminal, alm de outros servios habitualmente procurados pelo cidado.A nova unidade vai permitir aproximar a populao dos principais servios pblicos. No SIAC, os cidados do Huambo encontraro todos os dias um conjunto alargado de facilidades que os ajudaro a beneficiar dos servios do Estado e lutar por uma oportunidade de emprego.

    ABERTO NOVO SIAC NO hUAMBO

    O BMF abriu no final de Maro, em Luanda, no Nosso Centro, uma superfcie comercial inovadora que integra um conjunto de servios pblicos de interesse para os cidados. O Nosso Centro faz parte de um novo sistema de proximidade no acesso a servios essenciais por parte da populao. Aqui, os luandenses tm acesso facilitado a um Guich nico da Empresa, ao cartrio do Registo Automvel e a uma agncia de viagens, entre outros. O BMF est tambm presente, com uma forma inovadora de colocar os seus produtos e solues ao dispor dos Micro e Pequenos empresrios.

    NOSSO CENTRO ABRE EM LUANdA

  • buZz a actualidadE quE sE faz ouvir

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    CRIAMOS OPORTUNIDADES

    Para facilitar e desburocratizar a criao de novas micro-empresas, cooperativas e associaes, vai ser criada uma rede de balces nicos de apoio ao empreendedorismo (BUE) por todo o pas. Segundo avana a agncia Angop, os BUE estaro presentes nas sedes das administraes municipais e distritais, para melhorar o acesso dos cidados aos servios pblicos e estimular a criao de novas empresas e actividades produtivas.A medida, integrada no Programa Integrado de Combate Fome e Pobreza, vai reunir num nico balco os servios da Direco Nacional dos Registos e do Notariado, da Identificao Civil e Criminal, da Segurana Social e dos Impostos. Tambm integrados nos BUE estaro os Servios Veterinrios, do Comrcio, Administraes Municipais, Instituto Nacional de Estatstica, Imprensa Nacional e Ficheiro Central de Denominaes Sociais.

    Est no terreno desde o passado ms de Fevereiro um projecto conjunto do BMF e da Angola LNG para apoiar as ideias de negcio das comunidades do municpio do Soyo. Ao todo, ser investido um milho de dlares para apoiar a luta contra a pobreza e o combate ao desemprego nesta zona, onde est instalada a sede operacional da Angola LNG.Os primeiros beneficirios do financiamento sero os fun-cionrios desmobilizados pela LNG, mas numa segunda fase os apoios sero alargados a toda a populao do Soyo. Segundo o acordo celebrado entre o BMF e a Angola LNG, o investimento tem a forma de um fundo de garantia de um milho de dlares americanos, participado em 50% pelo BMF e nos restantes 50% pela Angola LNG.

    O BMF iniciou em Abril uma campanha publicitria para divulgar a sua marca e solues. Com o slogan Criamos oportuni-dades bem presente, a campanha est a decorar carruagens dos caminhos de ferro angolanos e autocarros no aeroporto. uma forma de aumentar a visibilidade do BMF e comunicar ao grande pblico a oferta do Banco no financiamento de micro e pequenas empresas. A campanha serve tambm para inspirar os empreendedores angolanos a apostar nos seus prprios projectos, com o apoio sempre presente do BMF.

    BALCO NICO FOMENTA EMPREENdEdORISMO

    BMF E LNG INVESTEM UM MILhO NO SOyO

    OPORTUNIdAdESEM MOVIMENTO

  • COMECE CERTO, COM O BMF!

    Rua Ndunduma, n 257 | tel: 222-430184 | email: [email protected]

    CRIAMOS OPORTUNIDADESAbrir o seu negcio j possvel

    Financiamento de kits ao negcio dirigidoa micro e pequenos empreendedores.

    www.bancobmf.ao

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    CRIAMOS OPORTUNIDADES

    destaqueMICRO, PEQUENAS E MDIAS EMPRESAS

    sEr EmprEEndEdor fazEr o sEu momEnto!O primeiro passo de um longo caminho ter uma ideia de negcio e trabalhar na prossecuo desse ideal. Por isso, o empreendedor, alm da criatividade, deve confiar na sua capacidade de tomar decises, ter iniciativa e ser persistente.

    No seu relatrio anual, World Economic Outlook, o FMI indica que, em 2012, Angola est na lista dos pases que vai crescer acima da mdia estimada da economia mundial, cerca de 10,5% do PIB. Ou seja, segundo a fonte, a balana corrente angolana vai registar 9,5% do PIB em 2012. Estima-se que a inflao no prximo ano rondar os 12,4%. Desta forma, o pas ter uma imagem positiva em termos de crescimento mundial e na balana comercial nacional, apesar da evoluo negativa dos preos dos produtos alimentares, ser compensado pelo preo do petrleo. Recorde-se que o sector petrolfero representa mais de 75% das receitas fiscais e 98% das expor-taes totais, contribuindo em 50% do PIB.Segundo o director do Centro de Apoio Empresarial (CAE) da Cmara de Comrcio e Indstria de Angola (CCIA), Caetano Capito, em recentes declaraes comunicao social, as pequenas e mdias empresas angolanas j tm tido uma actuao de alto nvel no sector petrolfero, na prestao de servios bsicos e intermdios, mas que ainda no satisfaz as expectativas do Executivo. Para o governante, h, por exemplo, necessidade de as empresas angolanas, por si s, ou em parcerias liderarem a rea de recrutamento de pessoal tcnico para a indstria petrolfera, um sector que quase dominado pelas estrangeiras. Relativamente ao contributo do empresariado nacional no desenvolvimento socioeconmico do pas, Caetano Capito referiu que as empresas angolanas tm criado empregos. Mas alm do sector petrolfero, outros podem criar opor tuni-dades para quem queira empreender. O Programa de Desen-volvimento das Micro, Pequenas e Mdias Empresas (PDM/PME) est oramentado em 220 milhes de dlares, avanou o ministro da Economia de Angola, Abro Gourgel, em Abril. Em

    declaraes agncia noticiosa angolana Angop, o responsvel assegurou que o financiamento necessrio est inscrito no Oramento de Estado e ir ser colocado disposio dos dois bancos estatais para apoiar os pequenos negcios. O programa Apoio ao Pequeno Negcio, recentemente anunciado, arranca em Maio. Recorde-se que foi criado em Setembro de 2011 com o objetivo de promover o fomento do empresariado nacional, diversificar a economia, aumentar a produo nacional, reduzir as impor taes e criar novos empregos de forma sustentvel.

    Em Angola, o esprito empreendedor j considerado um dos caminhos possveis para o auto-emprego e a realizao pro-fissional dos jovens, e at mesmo para a criao de postos de trabalho para terceiros.Para que a capacidade e a viso dos empreendedores angolanos triunfem, necessrio ultrapassar a mortalidade inicial das empresas. Segundo a revista Exame Angola,

    angola est na lista dos pases que vai crescer acima da mdia estimada da economia mundial.

    sEr EmprEEndEdor fundamEntal

  • destaqueMICRO, PEQUENAS E MDIAS EMPRESAS

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    CRIAMOS OPORTUNIDADES

    os nmeros dizem que 85% dos novos negcios no ultra-passam sequer os trs meses de vida. Mesmo em economias mais avanadas, cerca de metade dos novos negcios no completar um ano de existncia e uns avassaladores 90% no chegaro ao quinto aniversrio. Adicionalmente, mesmo as empresas que conseguem ultrapassar os primeiros anos de vida no atingiro necessariamente uma dimenso nacional ou multinacional. Assim, impor ta perceber que qualquer empreendedor prestes a embarcar num novo projecto no vai cer tamente criar o novo Google ou a nova Sony. Ainda assim, o empreendedorismo de pequena escala vital em qualquer pas.Iniciativas como o Balco BUE so fundamentais para promover o empreendedorismo. Trata-se de um balco do empreendedor que est a ser construdo na comuna do Cassequel, distr ito urbano da Maianga, pela Comisso Administrativa de Luanda, para incentivar e incrementar micros e mdios negcios a nvel da zona. A obra est a ser erguida junto ao mercado do Katintom, e vai ter servios da Direco Nacional de Impostos, de Identificao Civil e Criminal, Registo Civil e do Notariado, de Segurana Social, de Estatstica, dos servios de Veterinrio e da Direco Provincial do Comrcio, entre outros. O Balco BUE prev apoiar empreendedores mediante facilidades na aquisio de micro-crditos, para o fomento dos negcios de pequenos empresrios.Da mesma forma, o Ministrio da Administrao Pblica, Emprego e Segurana Social (MAPESS) tem um programa de formao denominado Auto Emprego que visa fundamen-talmente promover jovens com capacidade e potencialidade para o exerccio de actividades empreendedoras, para o melho-ramento da sua renda. Em declaraes Angop, sobre as profisses liberais no pas, o director do Gabinete Jurdico do MAPESS, Jesus Maiato, frisou que a nvel do Ministrio viu-se a necessidade de criao de um programa que incentivasse o exerccio da actividade liberal.O responsvel referiu que, por via deste, lhes passado o estmulo a par tir da formao profissional de como gerir esta empresa, num curso bsico de gesto, e logo depois disso lhes atribudo os meios de trabalho. Acrescentou ainda que os cursos fundamentais so alfaiate, pastelaria, cabeleireiro, mecnica, electricidade, com direito ao kit de ferramenta, para que trabalhe sem precisar ter um empregador.

    o EmprEEndEdor E a banca

    quando rEcorrEr banca?

    Os bancos so instituies indispensveis ao funcionamento

    eficiente de uma sociedade capitalista. Em Angola, onde o

    sector financeiro est na fase de implantao e incompleto,

    os bancos tm uma relevncia mais acentuada. Ou seja, tm

    como funo principal a transferncia de fundos dos agentes

    econmicos excedentrios para os agentes econmicos

    deficitrios.

    Deste modo, o crescimento e desenvolvimento de um pas

    est intimamente ligado aos bancos, na medida em que estes

    servem de meio de conduo do capital de agentes no produ-

    tivos (com fundos) para os agentes produtivos ( sem fundos),

    levando ao crescimento da produo, o aumento do emprego,

    do consumo e melhoria de vida de toda a sociedade, e da

    classe empreendedora em par ticular.

    1 rEndibilidadE dos fundosO empreendedor s deve recorrer banca caso a taxa de

    retorno da aplicao dos fundos solicitados for superior taxa

    de juros efectiva paga ao banco. Ou seja, deve ter a cer teza

    que o montante recebido ser aplicado numa actividade cujo

    retorno ser suficiente para pagar os custos operacionais, o

    banco e outros custos no desembolsveis, caso existam

    (ex. amor tizao) e ainda sobrar algum para remunerar a sua

    iniciativa.

    2 prazo da aplicao dos fundosO empreendedor deve ter a cer teza, se os fundos que necessita

    so para financiar activos correntes (ou seja activos de cur to

    prazo, como stock) ou se so para financiar activos fixos

    (ex. mquinas) e adequar o emprstimo a tais necessidades. Se

    necessita de financiar activos correntes ento contrai um emprstimo

    de cur to prazo (inferior a 365 dias), se precisa financiar activos

    fixos contrai um emprstimo de longo prazo (superior a 365

    dias). E nunca se deve esquecer que, para alm da banca, tem

    disposio outros mecanismos de financiamento, nomeada-

    mente os fornecedores, clientes e o estado.

    Para isso necessrio ter noo de dois aspectos bsicos:

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    CRIAMOS OPORTUNIDADES

    destaque MICRO, PEQUENAS E MDIAS EMPRESAS

    Empreendedorismo no feminino

    o empreendedorismo um motor de inovao, competi-tividade e crescimento para qualquer nao. E se estivermos a falar de mulheres empreendedoras, por exemplo, na unio Europeia, elas constituem, em mdia, 30% dos em-preendedores. E claro que, por vezes, encontram maiores dificuldades do que os homens em iniciar os seus projec-tos de negcios e em aceder a formao e a linhas de financiamento.

    Participar activamente na resoluo de todas as questes relacio-nadas com as mulheres empreendedoras na esfera econmica;

    intervir a nvel nacional, regional e internacional em todas as iniciativas que promovam o desenvolvimento econmico e social da mulher empreendedora; conferir visibilidade mulher de negcios e ao seu papel vital para o desenvolvimento sustentvel; potenciar e incentivar a opo da mulher pelos negcios; conferir especial relevo a criao de emprego atravs do desenvolvimento de PMES; promover a formao profissional atravs do estabeleci-mento de parcerias. Estes so os objectivos da FMEA - Federao de Mulheres Empreendedoras de Angola criada em 2001, com duas mil e quinhentas associadas em todo o pas.

    Adelaide Feliciano, 52 anos, Joana Feliciano Ado Cristovo, 43 anos, Branca Feliciano Ado Cristovo, 39 anos, iniciaram a sua actividade,como peixeiras, no Mercado do Cajueiro, no Cazenga; na Praa do Imbondeiro, no Cazenga, e depois no Roque Santeiro. Actualmente vendem no Mercado do Asa Branca. Mantm os seus clientes. Dizem que para onde elas vo os seus clientes seguem-nas.

    Joana Feliciano Ado Cristovo

  • CRIAMOS OPORTUNIDADES

    MACU TA11

    destaqueMICRO, PEQUENAS E MDIAS EMPRESAS

    Joana comeou com 4 funcionrios e hoje tem 8 funcionrios; Adelaide comeou com 3 e hoje tem 6 funcionrios e um gerente num total de sete funcionrios; Branca comeou com 3 funcionrios e, actualmente, tem 6 funcionrias e 3 gerentes.

    Adelaide cliente do BMF h cerca de 8 anos e recebeu 3 crditosindividuais. H cerca de 2 anos aderiam ao crdito solidrio e receberam at presente data 3 crditos. O primeiro crdito no valor de 200.000 USD (repartido por 4, cada uma recebeu 50.000 USD para investir), o segundo crdito no valor 300.000 USD (75.000 USD cada) e o terceiro crdito no valor de 405.000 (101.250 USD cada). A prxima solicitao de crdito que as empresrias faro ao BMF estar na ordem de 1.000.000 USD.

    Adelaide comeou no antigo cais a vender peixe nas banheiras. A sua mentora foi a sua me. Passaram da venda do peixe fresco para peixe congelado. Mudaram-se para o Porto pesqueiro onde faziam a compra directa aos barcos de pesca e vendiam no Mercadoda Asa Branca. Passaram a vender no Mercado do Roque Santeiro desde inicio dos anos de 90 e foram as primeiras vendedoras desse spot.

    Joana, no seu testemunho, diz que foi a sua irm Adelaide que a ensinou a arte do negcio. Em 1988, comeou a trabalhar com a irm na venda do peixe no mercado da Asa Branca. Um ano a seguir levaram tambm consigo a sua irm Branca. Joana e Branca passaram a ser clientes do BMF h cerca de 2 anos, com o crdito solidrio BMF. Graas a deus o BMF est a ajudar-nos muito bem, mas o segredo o cumprimento com as regras do Banco para podermos tem uma boa relao explica Joana.

    Do valor adquirido por via do negcio, estas trs irms tm uma peixaria na provncia do Uige e esto, neste momento, a construir um complexo habitacional denominado As trs Irms, no municpio de Viana.

    Adquiriam 3 camies, cada uma tem um camio para apoio ao negcio, so proprietrias de 3 cmaras frigorficas, e cada uma tem 2 casas prprias. Esto muito gratas ao BMF porque conse-guiram melhorar as suas condies de vida.

    Adelaide Feliciano Ado Cristovo Branca Feliciano Ado Cristovo

  • MACU TA12

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

    crditoTUDO SOBRE CRDITO NO CONSUMO E NEGCIO

    bons crditos, bons nEgciosO crdito bancrio pode ser a resposta ideal para impulsionar o seu negcio ou antecipar uma compra. Fale com o seu banco para conhecer as melhores solues.

    Tem um sonho, um objectivo ou uma ideia de negcio que no consegue concretizar por falta de dinheiro? O crdito pode ser a melhor soluo. Os contratos de crdito so das operaes mais rotineiras na actividade de qualquer banco afinal, os bancos servem exactamente para aplicar com sabedoria o dinheiro que os clientes neles depositam, emprestando esse dinheiro s famlias, empresrios e empreendedores que querem aplicar-se na criao de um negcio, no desenvolvimento de uma ideia ou numa compra especial para a famlia.Mas h algumas preocupaes a ter em conta na hora de contratar um crdito. Em primeiro lugar, esta uma deciso que tem de ser bem ponderada. Ao pedir um emprstimo ter de se comprometer com o pagamento do dinheiro emprestado, nas condies acordadas com o banco. preciso cumprir prazos bem definidos e supor tar os encargos do emprstimo. Por isso mesmo, muito impor tante garantir que as suas pou-panas, ou os rendimentos que espera ter com o dinheiro emprestado, so suficientes para dar resposta aos compromis-sos assumidos. E, claro, nestas coisas melhor ter alguma folga para fazer face a imprevistos que sempre acontecem. Ou seja, se ao fazer as contas verificar que os encargos com o crdito contratado esto demasiado justa em relao aos seus rendimentos, o melhor rever os montantes do emprs-timo, ou as condies de pagamento. Quer isto dizer que, antes de pedir um emprstimo, deve fazer uma avaliao das suas finanas e ponderar bem. Como explica Pedro Eduardo, Director Comercial do BMF, na hora da procura ao crdito, as pessoas devem estar atentas em responder por si s s seguintes questes: o que farei com os fundos que estou a solicitar? Terei a capacidade e condies de pagar as prestaes que me sero cobradas mensal-

    mente ou trimestralmente e restar-me- algo que servir de reforo minha actividade? Para Pedro Eduardo, estas so as questes bsicas que devem ser respondidas porque a solicitao de um crdito pressupe a existncia de dificul-dade financeira pela empresa ou unidade familiar para tornar exequvel um determinado projecto ou plano. Logo, a capa-cidade de reembolso deve ser acautelada de modo a no comprometer o pouco de renda j existente e servir de causa de infelicidade na unidade familiar. Um emprstimo deve servir para melhorar a nossa vida, mas para isso preciso no nos precipitarmos porque um risco mal calculado pode ser causa de muitos problemas.

    o comit de crdito bmf no d demasiada

    nfase no valor das garantias oferecidas pelos

    solicitantes de crdito pelo facto de focalizar-se

    num nicho de mercado em que possuem poucas

    ou nenhuma garantia, explica o Director Comercial.

    No Banco das Micro-Finanas, mesmo quem no

    tenha bens nem garantias pode ter acesso a um

    crdito e prosperar. acreditamos na capacidade

    de empreender dos angolanos, diz Pedro

    Eduardo.

  • crditoTUDO SOBRE CRDITO NO CONSUMO E NEGCIO

    MACU TA13

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

    H vrios tipos de crdito, para vrios destinatrios e finalidades diferentes. Seja para empresas, Instituies Pblicas ou cidados particulares, o crdito ser ve essencialmente para financiar operaes de investimento ou de consumo. No primeiro caso, um emprstimo pode ser decisivo para montar um pequeno negcio, por exemplo, ou para uma empresa comprar novos equipamentos que lhe permitiro aumentar a sua actividade e conquistar novos clientes. No que toca ao crdito ao consumo, um emprstimo pode servir, por exemplo, para comprar um novo electrodomstico ou para mobilar a casa. Geralmente, o crdito ao consumo tem taxas de juro mais elevadas (precisamente porque no se espera que o dinheiro seja aplicado em actividades que possam gerar receita ou criar riqueza, o que torna mais alto o risco de o cliente no conseguir pagar a dvida). Mais uma vez, preciso pensar bem antes de solicitar o emprstimo. sempre boa ideia calcular os encargos que ter de assumir com o reembolso do emprstimo e medir qual o peso desses encargos no seu rendimento mensal ou trimes-tral. S assim saber se vai conseguir cumprir os compromissos.Mas o melhor mesmo aconselhar-se com o seu banco. A oferta de crdito hoje muito vasta e diversificada. O melhor ponto de partida escolher a soluo que mais se aplica aos seus objectivos. No caso do BMF, a nossa carteira de solues bastante vasta, quer na vertente de consumo bem

    como na vertente de investimento e vai de acordo s diversas necessidades de consumo e investimento dos nossos clientes e no s, explica o Director Comercial. Na hora de contratar, preciso saber mostrar ao seu banco que o dinheiro emprestado ser bem empregue. Vrios so os factores que o banco valoriza na contratao de um crdito. Dentro destes destacam-se o risco, a idoneidade do cliente, a responsabilidade, a capacidade de reembolso, conta. Na maior parte das instituies de crdito, as garantias que o cliente possa oferecer so fundamentais, tal como o plano de investimento, que deve ser slido e credvel. No caso do BMF, no entanto, no foroso que os clientes tenham muitos bens que possam dar como garantia do pagamento. O Comit de Crdito BMF no d demasiado nfase no valor das garantias oferecidas pelos solicitantes de crdito pelo facto de nos focalizarmos num nicho de mercado em que possuem poucas ou nenhuma garantia. No Banco das Micro-Finanas, mesmo quem no tenha bens nem garantias pode ter acesso a um crdito e prosperar. Acreditamos na capacidade de empreender dos angolanos. E este o facto que nos leva a apoi-los financeiramente com o objectivo de tornarem os seus sonhos em realidade e contriburem para o desenvolvimento socioeconmico do pas, conclui Pedro Eduardo.

    vantagEns slidas

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    CRIAMOS OPORTUNIDADES

    crdito TUDO SOBRE CRDITO NO CONSUMO E NEGCIO

    OUTRAS PARCERIAS

    Muitas vezes, as parcerias entre bancos e outras casas comerciais so o melhor caminho para oferecer vantagens exclusivas aos clientes. Foi exactamente isso que fez o Banco BAI Micro Finanas (BMF), que tem em curso um acordo de parceria com a rede de lojas CASACON, para a comercializao de produtos financeiros a todos os clientes da CASACON em Luanda, Benguela e Huila.

    A parceria com a CASACON vem fortalecer a posio do BMF nesse importante segmento de mercado, alm de ser uma excelente oportunidade para ampliar a base de clien-tes e potenciar novos negcios.Para as lojas CASACON, a associao com o BMF ser um instrumento de financiamento de vendas e de relacio-namento com os clientes, proporcionando maior conforto do recebimento dos servios financeiros na aquisio de todos os materiais disponveis na sua rede de lojas.

    A CASACON foi fundada em 2003 pelo grupo Urbanova e ocupa uma rea de 1.500 metros quadrados de show-room, com uma variedade de mais de 6.000 itens. Os vrios sectores das lojas incluem desde materiais bsicos e de acabamento para construo at bricolage, mquinas, ferramentas, mobilirio em geral e sob medida, electro-domsticos e electrnicos, decorao e outros bens para o lar. O objectivo atender o mercado em tudo o que os seus clientes necessitam para a casa, proporcionando desta forma comodidade para todos os que recorrem aos seus estabelecimentos.

    PARCERIA DE SUCESSO

    acasa, lda (lobito) | benguelaMobiliario Escritorio de Lar

    africa taxi, lda (lobito) | benguelaMobiliario Escritorio de Lar

    aisha traiding, lda | luandaMaterial e equipamento de apoi agricula

    apacp | luanda

    borloword | luandaGeradores e Material

    casa inahara | luandaMobiliario Escritorio de Lar

    casacon lda | luandaMobiliario Escritorio de Lar e electrodomestico, material de construao e geradores, etc.

    duarte, bastos & castendo, lda | benguelaElectrodomesticos, Tratores,Viaturas e Pesados

    Esco corp, lda | luandaGeradores e Construoes de Pr-fabricados

    ferpinta | luandaMaterial e equipamento de apoi agricula

    importangola | luandaImportadora de bebidas Crevejas e Outros

    infrasat | luandaKit TV UAU

    lobinet, comrcio geral, lda (lobito) | benguelaEquipamento e materia de informtico

    md-comrcio, lda | benguelaMobilario Escritorio e lar

    medtech, lda | luandaEquipamento e material informatico; material Hospitalar e electrodomesticos

    nubri | luandaViagens

    organizaoes Wassamba | luandaMobiliario de Escritorio e lar

    romeu vidal flora | benguelaMaterial de Construo

    barateiro do prenda | luandaMobilirio

    sistef | luandaMateria escolar (Carteiras e Montagemde bibilioteca)

    triangular, lda | benguelaMobiliario de Escritorio e lar

    tutiangola | benguelaEquipamento para padarias

    tutiangola | benguelaEquipamento para padarias

    zpa, lda | luandaMobiliario Escritorio de Lar e electrodomestico, material de construo e geradores; etc.

    bricomat | benguelaMaterial de Construo

    nova sotecma | luandaMateria de Construo, Moinhos

    aquastar | luandaEquipamento de tratamento de agua

    fermat | luandaMaterial de Construo

    agrinsul | luandaMaterial e equipamento de apoi agricula

    ferneto | luandaEquipamento para padarias

    finicia | luandaElectrodomesticos

    palmgarm | luandaEquipamento e Uniforme escolar

    rei dos moveis | luandaMobiliario de escritorio e lar

    chateau dax | luandaMobilirio para o Lar

    impormaquinas | luandaGeradores e Material Agricola

    teixeira duarte | luandaViaturas

    sistec, sa | luandaEquipamento e material informtico;Equipamento electrnico; Electrodomestico; Mobilirio; outros

  • MACU TA15

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

    antevisoLEASING E FACTORING

    As operaes de leasing e factoring podem ser alternativas inteligentes para financiar projectos de investimento. Em Angola, sero uma opo no futuro prximo.

    Os custos com equipamentos e as demoras no recebimento de verbas devidas pelos clientes so duas dificuldades naturais que muitas vezes se colocam aos negcios. Sobretudo para pequenas empresas ou empresrios que trabalham por conta prpria, suportar os custos de mquinas, veculos ou outros equipa-mentos so muitas vezes uma dor de cabea. Quando se trata de equipamentos necessrios para o arranque do negcio, mas no h dinheiro partida para os comprar, como possvel encontrar meios para adquirir o que preciso? E depois, j com o negcio em andamento, como se pode fazer face s demoras nos pagamentos por parte dos clientes?

    soluEs inovadoras

  • anteviso LEASING E FACTORING

    MACU TA16

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

    Mas o que so afinal o leasing e o factoring? O leasing um contrato de locao financeira celebrado entre uma pessoa ou empresa e o seu banco ou outro prestador do servio autorizado. A locao financeira um mecanismo que permite ao cliente, em vez de comprar um equipamento, alug-lo. O melhor que tem todas as vantagens de uma compra, j que o cliente pode escolher exactamente qual o equipamento que quer, com to-das as especificaes sua medida. O banco ou instituio locadora assume depois a responsabilidade de comprar esse equipamento e arrenda-o ao cliente, durante o tempo que ficar combinado. Por esse arrendamento, o cliente paga uma mensali-dade ao banco. No final do contrato, h trs opes: a renovao do leasing, continuando o cliente a usufruir do equipamento; a devoluo do equipamento ao banco ou locadora; ou a compra desse equipamento por parte do cliente, geralmente por um valor residual, que tem em conta o valor de mercado do bem em causa e o clculo das mensalidades j pagas.Por sua vez, o factoring uma soluo ideal para aliviar problemas de tesouraria das empresas. Muitas vezes, entre a prestao de um servio e o pagamento desse servio por parte do cliente

    como funcionam

    O leasing e o factoring so duas solues inovadoras para estes problemas. Atravs deste tipo de instrumentos, os bancos conseguem oferecer aos seus clientes uma resposta altura das necessidades, facilitando-lhes o acesso aos equipamentos de que precisam e antecipando os pagamentos dos clientes. Tudo isto de forma simples o que permite aos empresrios ter acesso a meios indispensveis para o seu negcio sem precisarem de adiantar muito dinheiro. So mecanismos complexos, e por isso mesmo ainda no entraram no quotidiano dos angolanos. Mas as autoridades esto agora a completar uma nova lei e instrumentos de regulao para que o leasing e o factoring possam a breve trecho comear a ser oferecidos em Angola.A regulao deste tipo de operaes uma prioridade do Banco Nacional de Angola e do Governo. Com as normas aprovadas, ser possvel abrir o Mercado angolano a novos operadores de leasing e factoring que viro facilitar muito a vida aos empreendedores em todo o pas. A instalao das empresas de locao financeira vai permitir oferecer alternativas ao velho hbito da compra de equipamentos a pronto pagamento, o que libertar dinheiro para realizar outros investimentos e viabilizar ainda mais projectos de negcio. Para as Instituies Financeiras, ser uma forma de alargar a sua oferta com produtos mais sofisticados, capazes de dar resposta s muitas solicitaes de apoio economia solicitaes que, alis, continuam a crescer de dia para dia.

    soluEs inovadoras

    a regulamentao destas reas de negcio, que faz parte da reforma do sistema econmico e financeiro que est em curso em angola, vai abrir um mar de oportu-nidades para os empresrios angolanos.

  • MACU TA17

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

    antevisoLEASING E FACTORING

    passa muito tempo. Considerando que muitas empresas tm de fazer um investimento cabea (em materiais, por exemplo, ou na contratao de especialistas) para prestar um servio ou fabricar um produto, as demoras nos pagamentos criam facilmente problemas de liquidez o que cria situaes de empresas que tm trabalho e encomendas, mas pouco dinheiro em caixa porque demoram a receber dos clientes.Com o factoring, esse problema fica resolvido. que o trabalho das Sociedades de Factoring precisamente fazer a cobrana de dvidas, como intermedirias entre o vendedor e o comprador. Nesse papel, estas prestadoras adiantam o pagamento de um produto ou servio pessoa que o fez, encarregando-se depois de cobrar ao comprador. Para as empresas uma excelente soluo, j que lhes permite terem um fluxo de dinheiro regular e organizado, sem perderem tempo espera de pagamentos. uma soluo engenhosa para que as empresas no parem de trabalhar por falta de verbas e, por isso mesmo, espera-se que tenha um enorme sucesso em Angola, onde as solues actuais de crdito so poucas para dar resposta s muitas solicitaes dos clientes.

    A regulamentao destas reas de negcio, que faz parte da reforma do Sistema Econmico e Financeiro que est em curso em Angola, vai abrir um mar de oportunidades para os empresrios angolanos. Ao diversificar as fontes de financiamento economia, a instalao de Sociedades de Leasing e Factoring vir aliviar as actividades tradicionais de crdito, permitindo dar uma resposta mais completa s necessidades dos investidores. Para quem quer arrancar com o seu negcio, vai permitir concretizar o sonho de forma mais fcil e rpida, sem ser preciso aplicar as poupanas de uma vida e ainda pedir a ajuda de familiares ou amigos.Nos pases em que so aplicadas, as solues de leasing e factoring tornaram-se recursos importantes no apoio a novos projectos. Para funcionarem, no entanto, estes produtos complexos

    precisam de regulao clara e transparente, j que est em causa uma relao de longa durao entre o cliente e o presta-dor deste tipo de servio. A capacidade de a lei definir com rigor as responsabilidades das vrias partes e resolver conflitos que possam surgir, ser determinante no sucesso da implementao destes sistemas, para que todos os envolvidos sintam a sua posio protegida pela legislao, com o recurso s autoridades assegurado em caso de incumprimento.Para os empresrios angolanos, ou para aqueles que desejam lanar-se por conta prpria, uma opo a considerar. O enquadramento legal est a ser concludo. Quando tudo estiver pronto, haver rdea solta para novos negcios de sucesso em Angola.

    um mar dE oportunidadEs

  • MACU TA18

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

    transfErncias sEgurasAs transferncias de dinheiro, dentro ou para fora do pas, seguem regras apertadas, estabelecidas pelo Banco Nacional de Angola. Saiba como fazer estas operaes em segurana.

    Se quiser enviar dinheiro para familiares, ou simplesmente pagar algum produto ou servio, importante saber que as operaes de pagamentos e transferncias para fora do territrio nacional tm regras especiais que tm de ser cumpridas. Alvo de especial ateno so as transaces feitas por residentes, empresas ou instituies com sede no pas, para no residentes cambiais, isto , pessoas, empresas ou instituies instaladas fora de Angola.

    TRANSFERNCIAS PARA O EXTERIORconhecer

  • MACU TA19

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

    novas rEgrasO que muda ento com as novas regras?

    transfErncias nacionaisNo que toca a transferncias nacionais, simples. O Aviso N 2/2012 do Banco Nacional de Angola, emitido em Maro, obriga os bancos a cumprirem prazos rigorosos nas transferncias entre contas bancrias de instituies angolanas:

    As novas regulaes entraram em vigor este ano e esto inscritas nos Avisos n 1/2012 e n 2/2012, publicado recentemente pelo Banco Nacional de Angola. O objectivo harmonizar os prazos e condies para transferncias feitas dentro do territrio nacional e, no caso de transaces para o estrangeiro, impedir a fuga de capitais. Ao apertar o controlo, o Banco Central pretende assegurar que a riqueza produzida pelas empresas angolanas fique no pas, de modo a ser reinvestida no desenvolvimento econmico e social de Angola. Mesmo no caso de empresas com scios estrangeiros, esta regulao cambial ajuda a garantir que os lucros gerados em Angola no saiam do pas, para os bolsos de investidores estrangeiros. Alm de ajudar a manter recursos preciosos no pas, as regras de controlo das transferncias internacionais servem tambm para estimular bons investimentos, incentivando os empresrios estrangeiros a apostarem em Angola numa perspectiva de longo prazo, criando mais emprego e riqueza, em vez de virem apenas fazer negcios com o objectivo de realizar ganhos rpidos. Para alm disso, ao uniformizar o sistema, o Banco Nacional de Angola cria procedimentos mais claros e transparentes, que por sua vez garantem aos utilizadores do sistema financeiro maior confiana nos seus Bancos e no sistema de pagamentos em geral.

    transfErncias sEguras

    NO CASO DE TRANSFERNCIAS ENTRE DUAS CONTAS DO MESMO BANCO, O DINHEIRO DEVE FICAR IMEDIATAMENTE DISPONVEL NA CONTA DE DESTINO

    NO CASO DE TRANSFERNCIAS ENTRE BANCOS DIFERENTES, O DINHEIRO DEVE FICAR DISPONVEL NO DIA TIL SEGUINTE AO DA ORDEM DE TRANSFERNCIA, OU NO PRPRIO DIA, SE A ORDEM FOR DADA ANTES DAS 15H00

    OS BANCOS FICAM TAMBM PROIBIDOS DE COBRAR JUROS POR ESTAS OPERAES, O QUE UMA VANTAGEM ACRESCIDA PARA OS CLIENTES.

    transfErncias para o EXtEriorNo caso de transferncias para o exterior, as regras so um pouco mais complexas:

    AQUI, H REGRAS DIFERENTES PARA RESIDENTES CAMBIAIS EM ANGOLA (CIDADOS RESIDENTES NO PAS) E PARA NO RESIDENTES CAMBIAIS.

    NO MBITO DOS ESFOROS INTERNACIONAIS PARA COMBATER CRIMES COMO O BRANQUEAMENTO DE CAPITAIS OU O FINANCIAMENTO DO TERRORISMO, A LEI CAMBIAL, EM VIGOR DESDE 1997, DETERMINA QUE AS TRANSFERNCIAS PARA O ExTERIOR DEVEM SER FEITAS OBRIGATORIAMENTE POR BANCOS AUTORIzADOS A OPERAR EM ANGOLA, COM A SUPERVISO DO BANCO NACIONAL DE ANGOLA.

    conhecerTRANSFERNCIAS PARA O EXTERIOR

  • MACU TA20

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

    As novas regras permitem um maior controlo por parte do Banco Nacional de Angola e garantem aos clientes maior segurana e tranquilidade nas operaes. A existncia de normas claras e transparentes uma arma de combate ao crime econmico e financeiro, mas permite tambm dar mais confiana aos utiliza-dores. O BMF tem capacidade de realizar todo o tipo de trans-ferncias dentro e fora do Pas oferecendo total segurana e confiana aos seus clientes, desincentivando-os a recorrerem at mesmo a mecanismos mais informais, explica Emlia Makiesse, chefe de departamento da Direco Comercial do BMF. Sem riscos nem problemas, o recurso ao banco sempre a melhor forma de realizar estas operaes e esclarecer quaisquer dvidas que possam aparecer. O BMF como uma Instituio Financeira credenciada e credvel assegura e garante todos os pagamentos (internos e externos) que sejam efectuados num curto espao de tempo por intermdio dos nossos correspon-dentes, explica Emlia Makiesse. Com os nossos clientes, temos vindo a trabalhar em colaborao no sentido de instru-los sobre normas legais e polticas vigentes do Banco Nacional de Angola para todo e qualquer tipo de operaes nacionais ou interna-cionais. Para que todos os clientes saibam gerir da melhor forma o seu dinheiro.

    mais sEgurana

    O transporte de dinheiro est tambm limitado. Em viagens para o exterior, um no residente cambial s pode levar consigo um mximo de 50 mil kwanzas em dinheiro. Em moeda estrangeira, o limite o equivalente a 10 mil dlares americanos (os residentes cambiais podem levar consigo um total at 15 mil dlares). No que toca a transaces atravs do sistema bancrio, elas esto sujeitas a aprovao por parte do Banco Nacional de Angola sempre que o destinatrio do dinheiro for uma pessoa ou instituio estrangeira. Os pedidos so feitos atravs do seu banco, que os encaminha para o BNA. Segundo o normativo do Banco Central, as transaces de mais baixo valor (at 300 mil dlares) no precisam de autorizao prvia do BNA, sendo avaliadas caso a caso por cada banco.

    alm de ajudar a manter recursos preciosos no pas, as regras de controlo das transferncias in-ternacionais servem tambm para estimular bons investimentos, incentivando os empresrios es-trangeiros a apostarem em an-gola numa perspectiva de longo prazo, criando mais emprego e riqueza, em vez de virem apenas fazer negcios com o objectivo de realizar ganhos rpidos.

    conhecer TRANSFERNCIAS PARA O EXTERIOR

  • Rua Ndunduma, n 257 | tel: 222-430184 | email: [email protected]

    ACABARAM-SE OS EMBARAOS, O BMF TEM A SOLUO...CRDITO ALFANDEGRIO

    CRIAMOS OPORTUNIDADESwww.bancobmf.ao

    Dispomos de crdito para produtos importadosdos mais diversos pontos do mundo, cobrindo:

    Despesas alfandegriasDespesas inerentes ao despachante

  • toca ao pagamento do emprstimo, prestao de garantias ou outras obrigaes que tenha assumido. O registo desses contratos depois enviado em formato electrnico para o Banco Nacional de Angola, que centraliza na Central de Informa-o e Risco de Crdito a informao vinda dos vrios agentes do sistema. Se um cliente ou um fiador no conseguir pagar o seu emprstimo, falhar uma garantia ou passar um cheque sem fundos, por exemplo, essa informao tambm enviada para a Central. Como todos os bancos tm acesso a estes dados, isto significa que conseguem identificar mais facilmente clientes problemticos. Sempre que algum no cumpre as suas obrigaes, o incum-primento fica registado e os outros bancos a operar em Angola ficam a saber do problema. Ou seja, a Central de Informa-o e Risco de Crdito uma ferramenta que impede que um cliente de um banco no cumpra os seus compromissos e depois mude para outro banco, para voltar a fazer o mesmo.

    MACU TA22

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

    ReGrasCENTRAL DE RISCO

    mais sucEsso com mEnos riscoA Central de Informao e Risco de Crdito, gerida pelo Banco Nacional de Angola, permite aos bancos defenderem-se do risco de incumprimento por parte dos clientes. E isso, por sua vez, d mais segurana a quem beneficia de crdito bancrio.

    primeira vista pode parecer um mecanismo complicado. Afinal, estamos a falar de uma base de dados que recolhe informao regular de todos os bancos e casas comerciais que trabalham no pas, cruzando essa informao de forma centralizada no Banco Nacional de Angola (BNA). Mas, na verdade, a Central de Informao e Risco de Crdito funciona de forma simples. E ainda bem que existe! No s para os bancos, que assim se protegem de incumprimentos por parte dos clientes, mas para os prprios cidados e empresas. Porque, no fim de contas, se os bancos no sofrerem prejuzos por causa de quem no cumpre, podem emprestar mais facil-mente, e em condies mais vantajosas, a quem precisa.Como funciona ento esta central de risco? simples: todos os bancos, cooperativas de crdito ou quaisquer instituies que faam emprstimos em Angola so obrigadas a manter um registo dos contratos feitos, anotando os montantes emprestados e as condies do emprstimo, ou seja, os compromissos que o cliente (seja um cidado ou uma empresa) assumiu no que

  • reGrasCENTRAL DE RISCO

    Para os bancos, a partilha de informao ajuda-os a gerir o risco, ou seja, a evitar a concesso de emprstimos a clientes mais problemticos. Mas as vantagens tambm se fazem sentir junto dos cidados e das empresas. que, como se perde menos dinheiro nas mos de incumpridores, sobra mais dinheiro para emprestar aos clientes cumpridores, em condies mais vanta-josas, j que os bancos no precisam de compensar os custos provocados pelos clientes que no falharam nos seus compro-missos. importante sublinhar que a Central de Informao no serve para perseguir pessoas que tenham tido problemas com um em-prstimo ou um pagamento. Esta base de dados acima de tudo um mecanismo para troca de informao. O uso dirio da Central acaba por revelar tendncias e ajuda a identificar situaes mais arriscadas. Cruzando informao, os bancos conseguem perceber melhor quais as operaes que apresentam risco de in-cumprimento; e com isso podem planear de forma mais eficaz as

    suas operaes. Tambm com base nesta informao, podem criar prerios diferentes para operaes diferentes, associando estas condies ao respectivo nvel de risco. Os clientes esto tambm sempre protegidos pelo sistema. Ao criar a Central de Informao e Risco de Crdito, o Banco Nacional de Angola deixou claro que a base de dados gerida de forma centralizada. A informao est protegida pelo sigilo bancrio, e nenhuma Entidade exterior ao Sistema Financeiro consegue aceder. Para alm disso, o prprio cidado ou empresa tem o direito de consultar e verificar a sua informao na base de dados. No fundo, uma forma de dar mais segurana a todo o sistema e proteger melhor no s os bancos mas os cidados e as empresas cumpridores. Com melhor informao ganha toda a gente, e ganham sobretudo os clientes!

    mais sucEsso com mEnos risco

    sEgurana E privacidadE

    A CIRCa central de informao e risco de crdito foi criada atravs do aviso n 02/2010, de 20 de outubro, do banco nacional de angola (bna). o aviso, que pode ser consultado na internet, no site do bna, explica como funciona a central e quais so as obrigaes dos bancos e casas comerciais a operar no pas. confira em www.bna.ao.

    MACU TA23

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

  • perfilQUEM, ONDE E QUANDO

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

    maria Jlia catumbEla dE lucas

    Comeou o seu negcio, h 14 anos, em Luanda, no ramo da Restaurao e Projecto Agrcola. Era funcionria pblica e decidiu vender sopas, na garagem de sua casa, para poder cobrir com as necessidades financeiras do seu lar.Com 100 USD comprou bordo para decorar a rea em que serviria as refeies aos seus clientes e um fogo para poder confeccio-nar as refeies. Eram 3 funcionrios: Maria Lucas como cozinheira chefe e duas auxiliares (as suas filhas). O salrio mensal de cada um dos seus auxiliares era de 12 USD. O negcio cres-ceu, tendo sido necessrio admitir mais dois auxiliares de cozinha, os seus irmos. Por realizar a sua actividade nas proximidades do antigo NOVOBANCO, hoje BMF, a empresria foi contactada por analistas do referido banco para ter a possibilidade, mediante a sua capacidade de reembolso, a ter acesso a um financiamento. Desta forma, Maria Jlia Lucas teve acesso ao seu primeiro crdito, em 2004, no valor de 3.500 USD, durante 6 meses. Com esse financiamento, pode comear um servio de buffet, adquirindo um expositor de buffet, um fogo industrial, uma geleira e panelas. O segundo financiamento foi no valor de 6.000 USD, investindo com este valor no reforo da estrutura de trabalho. Com os resultados deste investimento, a empresria comprou um terreno na Funda

    de 15 hectares, onde iniciou a plantao de hortcolas.Neste momento, Maria Lucas j beneficiou de 6 crditos do BMF, na seguinte ordem crescente: um terceiro crdito de 10.000 USD, um quarto crdito: 15.000 USD, o quinto crdito de 20.000 USD e um sexto crdito de 40.000 USD (ainda a pagar actualmente).Com o reinvestimento dos ganhos e com os crditos de que foi beneficiando, Maria Lucas transformou a sua casa numa hospedaria. Actualmente tem quatro quartos ao servio dos clientes e est j a trabalhar num projecto de extenso para mais 12 a 16 quartos. Os seus clientes continuam a recorrer casa e aos seus servios desde o incio do negcio e a estes tambm deve o seu sucesso. A sua vida mudou completamente desde que deu incio ao seu negcio e pode beneficiar dos crditos que lhe foram concedidos pelo BMF. Hoje, no sente necessidade de ter que trabalhar por conta de outrm e est a organizar o seu negcio e por todos esses factores sente que uma empresria de sucesso.Me de cinco filhos, Maria Jlia, por via do negcio, conseguiu investir na educao dos seus filhos, tendo todos terminado sua formao superior com o nvel de mestrado. Dos 5 filhos trs j casaram.

    idade: 55 anoscomeou o seu negcio h 14 anostipo de actividade: restaurao e projecto agrcolalocalidade onde realiza o seu negcio: luanda (s. paulo e funda)n de funcionrios: 18fundo salarial: 7.500 usd

    MACU TA24

    a sua vida mudou comple-tamente desde que deu in-cio ao seu negcio e pode beneficiar dos crditos que lhe foram concedidos pelo bmf.

  • tErEsa Joaquim pEdro

    Comeou o seu negcio h 24 anos, na venda de frescos (carne e Peixe), em Luanda, no Mercado do Bairro Popular e no Merca-do do Asa Branca). A sua actividade sempre foi voltada para a venda de frescos, tendo comeado por efectuar a compra dos produtos em talhos para a posteriori vender no mercado do Cala Boca. O negcio foi crescendo e para conservao dos frescos teve que alugar cmaras frigorficas. O seu 1 crdito com o BMF, foi no valor de 10.000 USD para a compra de uma cmara frigor-fica. Aps amortizao deste primeiro crdito, beneficiou de um 2 crdito no valor de 18.000 USD, para compra de uma cmara frigorfica e mercadorias.Como efectuava compras avultadas, conseguiu negociar boas margens de desconto que permitiram impulsionar o seu negcio. Durante esse perodo a sua margem de lucros rondou os 600 USD.O seu 3 crdito com o BMF foi no valor de 33.000 USD. semelhan-a dos outros emprstimos, este valor tambm foi para aquisio de mais uma cmara frigorfica. Com parte deste valor, e pela relao que a mesma tinha com os seus fornecedores, conseguiu comprar um camio em segunda mo no valor de 15.000 USD. Com cmaras disponveis e um camio para a distribuio da

    sua mercadoria, Teresa chegou a margens de lucro de cerca de 20.000 USD ms.O 4 crdito com o BMF, foi no valor de 125.000 USD, para a com-pra de um gerador de 100 Kva e para reinvestimento. Beneficiou de um 5 crdito no valor de 125.000 USD com o qual passou a ter 13 cmaras frigorficas. Com o seu 6 crdito, no valor de 150.000 USD, comprou mais um gerador, adquiriu um terreno no Km 30, efectuou a terraplanagem do mesmo e construiu trs escritrios. Neste momento, a empresria possui 16 cmaras, onde tambm presta o servio de aluguer a outras vendedoras ambulantes.Agradece muito ao BMF por ter acreditado na sua iniciativa e ao seu marido que a aconselhou a trabalhar com os bancos em vez de fazer compras a crdito. Tem clientes fiis e, por via do crdito a 30 dias, ajuda pequenas e mdias vendedoras a comearem o seu negcio. As trs funcionrias da empresa so suas irms e ajudou a que cada uma delas pudesse ter a sua casa prpria. Reconstruiu a sua casa, tendo feito a extenso da mesma para um primeiro andar. Tem os seus filhos formados por via do seu negcio e da ajuda do BMF. Um dos filhos Engenheiro Civil, o segundo filho est a terminar direito e tem dois que ainda esto no ensino.

    idade: 44 anoscomeou o seu negcio h 24 anostipo de actividade: venda de frescos (carne e peixe)localidade onde realiza o seu negcio: luanda (Km30, mercado do bairro popular; mercado do asa branca)n de funcionrios: 3fundo salarial: dados no fornecidos

    MACU TA25

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

    perfilQUEM, ONDE E QUANDO

    agradece muito ao bmf por ter acreditado na sua inicia-tiva e ao seu marido que a aconselhou a trabalhar com os bancos em vez de fazer compras a crdito.

  • MACU TA26

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

    empreenderCOMO FAZER UM PLANO DE NEGCIOS

    aprEnda a Elaborar o documEnto E tEstar a viabilidadE da EmprEsa

    Existem elementos que tornam mais provvel que o plano seja bem sucedido. Algumas pistas essenciais para a construo de um bom plano incluem:

    pista para avaliar

    o documento escrito no qual o empresrio descreve em detalhe qual o negcio, como funciona e quais os objecti-vos a atingir na empresa, um planeamento fundamental para o bom desenvolvimento do seu projecto. Existem vrios modelos de planos prontos que podem servir como guia, mas alguns pontos so essenciais em todos eles. o nvel de detalhe pode depender de qual ser a sua uti-lizao. um documento muito bem delineado pode ser aproveitado na hora da implantao da empresa, por exemplo. o planeamento responsvel por mais de 70% do desen-volvimento de uma empresa e o plano de negcios colabora para que isso acontea. Estudos feitos em todo o mundo mostram que a principal causa de falncias nos novos

    negcios se encontra em problemas de gesto, que poderiam ter sido previstos e solucionados com planea-mento adequado.antes de comear a colocar as informaes no papel importante fazer uma auto-avaliao para ter certeza de que se tem jeito para ser um pequeno empresrio. Esta avaliao tambm ajuda a compor um perfil dos scios na apresentao da empresa. um plano de negcios dever incluir um sumrio, um objectivo, a identificao dos factores-chave para o pro-jecto ser bem sucedido e anlises de mercado e anlises financeiras que sustentem devidamente a ideia que se pretende desenvolver. o fundamental tirar a ideia da cabea e colocar no papel para testar a viabilidade no mercado antes de executar.

    O PLANO SIMPLES? DE FCIL ENTENDIMENTO E ExECUO? TRANSMITE OS SEUS CONTEDOS DE FORMA RPIDA E EFICAz? DE FORMA FCIL E PRTICA?

    O PLANO OBJECTIVO? OS SEUS OBJECTIVOS SO CONCRETOS E MENSURVEIS? INCLUI ACES ESPECFICAS E ACTIVIDADES, CADA UMA DELAS COM DATAS LIMITE, PESSOAS RESPONSVEIS E ORAMENTOS DETALHADOS?

    INCLUI UM MODELO FINANCEIRO SLIDO E BEM FUNDAMENTADO?

    O PLANO REALISTA? INCLUI TODOS OS ELEMENTOS NECESSRIOS?

    o plano de negcios o principal documento de estruturao de um projecto empresarial, permite analisar a sua viabilidade e constitui a base de apresentao do projecto a terceiros.

  • empreenderCOMO FAZER UM PLANO DE NEGCIOS

    MACU TA27

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

    os nossos clientes vo comprar o nosso produto / servio, porque ns pensamos que um bom produto;

    os nossos clientes vo comprar o nosso produto / servio porque ele tecnicamente superior;

    os nossos clientes concordam connosco acerca da excelncia do nosso produto / servio;

    os nossos clientes no correm qualquer risco quando compram o nosso produto / servio, o que no acontece quando o compram a outro fornecedor;

    o produto / servio vende-se por ele mesmo;

    o distribuidor ficar orgulhoso por ter o nosso produto em stock;

    seremos capazes de desenvolver o nosso produto / servio dentro do prazo e oramento estabelecido;

    no teremos qualquer dificuldade em contratar o pessoal que precisamos;

    os concorrentes iro responder de forma racional entrada do nosso produto.

    Erros a Evitar

    Estudos feitos em todo o mundo mostram que a principal causa de falncias nos novos neg-cios se encontra em problemas de gesto, que poderiam ter sido previstos e solucionados com planeamento adequado.

  • empreender COMO FAZER UM PLANO DE NEGCIOS

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

    MACU TA28

    Esta seco deve descrever de uma forma curta mas completa o estdio de desenvolvimento do projecto, sobretudo dos principais objetivos j atingidos.

    O Projecto/ Produto/ Ideia5.

    As projeces financeiras bsicas: Vendas, Projeces de Cash-flow e Rentabilidade sero o ltimo elemento vital para a determinao da viabilidade e atractividade da sua ideia para parceiros e potenciais investidores.Recomendamos que nesta parte, se possvel, recorra ao apoio de algum com formao nesta rea.

    Projeces Financeiras;7.

    Um dos papis essenciais do Plano de Negcios tambm demonstrar aos potenciais financiadores que o negcio ser devidamente controlado a partir do momento que seja iniciado. Ser necessrio produzir relatrios regulares, que so teis tanto para a gesto da empresa como para entidades terceiras como audi-tores, inspeco fiscal e bancos.

    Gesto e controlo do negcio;8.

    Depois de definido claramente nas seces anteriores a Proposta nica de Valor do projecto, dever-se- demonstrar como a empresa pensa apresen-t-la ao mercado.

    O primeiro passo essencial e bvio estabelecer um preo para o produto/servio. Se este completamente novo, isto poder causar algumas dificul-dades. No entanto, normalmente possvel determinar um preo com base no valor acrescentado que o produto/servio ir oferecer ao seu consumidor.

    Agregando todos os custos associados produo, marketing e distribuio do produto/servio numa base unitria criamos o valor mnimo para o produto/servio. Este o valor a partir do qual devemos depois estabelecer o valor final com base em margens tpicas de mercado ou anlises de valor acrescentado percebido pelo Cliente.

    O desenho do processo de vendas (Marketing) deve ser iniciado assim que o desenho das componentes operacionais estiver completo e o preo definido.

    Estratgia Comercial6.

    Os passos anteriormente dados conduzem, normalmente, a que haja infor-mao suficiente para permitir aos potenciais investidores uma tomada de deciso. , no entanto, comum recorrer tambm a um aconselhamento sobre quais as potenciais estruturas de financiamento.

    Investimento necessrio9.

    Deve sumarizar em no mais de 500 palavras toda a apresentao, que ser mais detalhada nos captulos seguintes. O sumrio executivo a primeira coisa a ser lida pelos potenciais investidores.

    1. Sumrio

    O mercado a arena onde os planos da em-presa iro ser levados a cabo. muito impor tante definir o mercado para o novo produto/ser vio em termos de dimenso, estdio de desenvolvimento, tipos de clientes e de competidores. Quantos clientes existem e qual a sua influncia no mercado?

    3. O mercado subjacente

    2.Deve conter desde os conceitos que justifiquem a criao da empresa at o modo como ela ser estruturada. Nesta fase deve estudar-se o histrico da empresa, o seu planeamento estratgico e o plano de operaes, a sua descrio legal, a estrutura organizacional e a direco. Alm disso, este ponto deve trazer uma descrio do produto ou servio que ser oferecido e o seu diferencial.

    O histrico da Companhia e/ou dos promotores

    4.Esta uma apresentao sumria do negcio proposto e dos executivos que esto a fazer a candidatura ao financiamento. O objectivo dar confiana aos potenciais financiadores, fazendo-os crer que este um negcio finan-ceiramente sustentvel e que os executivos possuem as necessrias qualifi-caes empresariais e de gesto.

    A nova ideia e o seu posicionamento no mercado

    Estrutura basE dE um plano dE nEgcios

  • MERCADO ALVO: Pblico em geral

    MONTANTE DE CRDITO: Equivalente em Kwanzas no valor mximo de 3.500 USD. O Banco financiar at 90% do bem a adquirir sendo 10% comparticipado pelo cliente.

    MOEDA: A moeda Nacional (Kwanzas)

    PRAzO DE REEMBOLSO O prazo de reembolso do capital e dos juros poder ser at 6 meses.

    PRESTAES MENSAIS O Banco proceder ao dbito automtico das prestaes mensais de capital e juros no dia

    de vencimento da prestao directamente da sua conta, de acordo com autorizao no respectivo contrato mtuo.

    GARANTIAS OBRIGATRIAS Um avalista, pois caso o beneficirio seja casado ou viva marital-mente o cnjuge deve assinar em conjunto; penhor sobre os bens de casa, as garantias devem cobrir at 100% do valor financiado; atestado de residncia; agregado familiar; factura Pr-Forma do bem a adquirir.

    CONDIES DE ACESSO: Possuir rendimentos mensais; Mostrar capacidade de pagamento; Nacionalidade angolana; Abertura da conta e domiciliao de rendimentos.

    CANAL DE ATENDIMENTO: Balco das Agncias BMF.

    CRDITO FORMAO

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

    produtos

    MACU TA29

    sabEmos aondE quEr chEgar ns tEmos a soluo!

    Este produto consiste na concesso de crdito para pagamento de propinas, compra de material, cursos de capacitao, trabalhos de investigao e monografias e outros custos associados a Educao / Formao.

  • produtos

    MACU TA30

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

    CRDITO CAMPANHA AGRCOLA

    indicado para pEquEnosnEgcios ligados agricultura!

    um produto da carteira do BMF em parceria com o Ministrio das Finanas, enquadrado no mbito social de apoio ao desenvolvimento das actividades agrcolas.

    QUEM PODE SOLICITAR? Grupos solidrios organizados em associaese cooperativas.

    QUAL O MONTANTE DO CRDITO? Montante equivalente em Kwanzas at 5.000 USD.

    QUAL O PRAzO DO CRDITO?O prazo de reembolso do capital e pagamento dos juros poder ser no mximo de 12 meses e at 3 meses de carncia.

    GARANTIAS OBRIGATRIAS Aval solidrio; Penhora de bens por adquirir;Aval do Estado

    VALOR DO CRDITO

    (em USD)

    REEMBOLSO MENSAL COM PRAZO DE...

    6 meses 12 meses9 meses

    1.000

    2.000

    3.000

    5.000

    169

    338

    507

    846

    113

    227

    340

    567

    86

    171

    257

    428

  • At 5.000 USD

    BENEFICIO DO PRODUTO: Usufruir de um crdito tendo como finalidade aobteno de um bilhete de passagem, acomodao e at 100kg de excesso de bagagem.

    MERCADO-ALVO:Funcionrios plicos e privados por conta de empresas idneas com acordo de domiciliao de salrio, empreendedores que j trabalhem com o Banco, pessoas que queiram viajar (lua de mel, passagem de frias e negcios).

    MONTANTE DE CRDITO: Montante equivalente em Kwanzas at 5.000 USD. O banco financiar at 90%, sendo 10% compartici-pado pelo cliente.

    MOEDA: A moeda Nacional (Kwanzas)

    PRAzO DE REEMBOLSO O prazo de reembolso do capital e dos dos juros poder ser at 12 meses.

    PRESTAES MENSAIS O banco proceder ao dbito automtico das prestaes mensais de capital e juros no dia do vencimento da prestaao, directamente da sua conta, de acordo com autorizao respectiva.

    CESSAO DO CONTRATO DE MTUOO contrato de mtuo celebrado entre o banco e o mutario manter-se- vlido durante a vigncia do crdito.

    GARANTIAS OBRIGATRIAS Um avalista, pois caso o beneficirio seja casado ou viva marital-mente o cnjuge deve assinar em conjunto; penhor sobre os bens de casa, as garantias devem cobrir at 100% do valor financiado; atestado de residncia; agregado familiar; factura Pr-Forma do bem a adquirir.

    GARANTIAS DEVEM COBRIR AT 100% DO VALOR FINANCIADO. Penhor sobre bens de casa. Convnio com a agncia de viagens. Domiciliao de rendimentos no BMF Banco BAI Micro Finanas.

    CUSTOS ASSOCIADOS: Custos e taxas legalmente previstas.

    CONDIES DE ACESSO: Possuir rendimentos | Mostrar capacidade de pagamento; Nacio-nalidade Angolana; Abertura de conta e domiciliao de rendi-mentos; Declarao da agncia de viagens que tenha convnio com o Banco.

    CANAL DE ATENDIMENTO: Balco da agncia ou balco mvel.

    CRDITO VIAGENS

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

    MACU TA31

    produtos

    viagEns bmf

    O Crdito Viagens BMF um produto da carteira no segmento crdito ao consumo.

  • produtos

    MACU TA32

    CRIAMOS OPORTUNIDADES

    MERCADO ALVO: Pblico em geral.

    MONTANTE DE CRDITO: Equivalente em Kwanzas no valor mximo at 40.000 USD. O Banco financiar at 90% da festa de casamento, sendo 10% comparticipado pelo cliente.O valor a ser solicitado dever ser comparticipado (reembolso) por um grupo mnimo de 2 casais noivos e pais (de um dos noivos) ou pais do noivo e pais da noiva.

    MOEDA: A moeda Nacional (Kwanzas).

    PRAzO DE REEMBOLSO O prazo de reembolso do capital e dos juros poder ser at 6 meses.

    PRESTAES MENSAIS O Banco, proceder ao dbito automtico das prestaes mensais de capital e juros no dia de vencimento da prestao directamente da sua conta, de acordo com autorizao no respectivo contrato mtuo.

    GARANTIAS OBRIGATRIAS Ambas as partes devero apresentar um avalista; documento comprovativo da entrada dos documentos na conservatria incluindo nmero do processo; atestado de residncia; agregado familiar; factura Pr-Forma do espao onde ser realizada a comemorao, buffet e decorao.

    CONDIES DE ACESSO: Possuir rendimentos mensais; Mostrar capacidade de pagamento; Nacionalidade angolana; Abertura da conta e domiciliao de rendimentos.

    CANAL DE ATENDIMENTO: Balco das Agncias BMF.

    CRDITO CASAMENTO

    rEalizE o sEu sonho ns criamos a oportunidadE para si!

    Este produto consiste na concesso de crdito para Pagamento do espao onde ser realizada a comemorao, buffet e decorao, no estando para o caso includos outros custos como por exemplo viagens de lua de mel, brindes, roupa dos noivos, etc.

  • CRIAMOS OPORTUNIDADES

    MACU TA33

    produtos

    At 5.000 USD.

    MERCADO-ALVO:Grupo de Jovens casados, pessoas idneas que queiram adquirir electrodomsticos e mobilirio.

    MONTANTE DE CRDITO: Montante equivalente em Kwanzas at 5.000 USD. O Banco financiar at 90% do bem a adquirir, sendo 10% comparticipado pelo cliente.

    MOEDA: A moeda Nacional (Kwanzas).

    PRAzO DE REEMBOLSO O prazo de reembolso do capital e dos juros poder ser at 12 meses.

    PRESTAES MENSAIS O Banco proceder ao dbito automtico das prestaes mensais de capital e juros no dia do vencimento da prestao, directamente da sua conta, de acordo com autorizao no respectivo contrato de mtuo.

    CESSAO DO CONTRATO DE MTUOO contrato de mtuo celebrado entre o banco e o mutario manter-se- vlido durante a vigncia do crdito.

    GARANTIAS OBRIGATRIAS Um avalista, caso o beneficirio seja casado ou viva marital-mente o cnjugue deve assinar em conjunto.

    Penhor sobre bens de casa e bens adquiridos com o crdito. Garantias devem cobrir at 100% do valor financiado. Atestado de residncia. Agregado familiar. Factura pr-forma do bem a adquirir.

    CUSTOS ASSOCIADOS: Custos e taxas legalmente previstas.

    CONDIES DE ACESSO: Possuir rendimentos; Mostrar capacidade de pagamento; Nacionalidade Angolana; Abertura de conta e domiciliao de rendimentos.

    CANAL DE ATENDIMENTO: Balco da agncia ou balco mvel.

    SONHO REALIzADO

    sonhos bmf

    O Sonho Realizado um produto da carteira enquadrado no mbito do crdito ao consumo.

  • CRIAMOS OPORTUNIDADES

    MACU TA34

    CARTA DE AGRADECIMENTO

    PARA BMF LOBITO

    Eu, Justino Sachilombo, Nj. Jlio agradeo pela opor tunidade que a direco do BMF criou. Este trabalho muito importante na vida dos comerciantes, porque est a mudar a vida dos comerciantes, porque est a mudar a vida de muita gente principalmente a minha vida e a vida da minha famlia.

    Eu, agora s o que s, graa oportunidade do BMF, porque eu agora mim sinto filho de casa, obrigado pela oportunidade e a gentileza vossa.Quero desejar bom trabalho a partir da direco at todos os trabalhadores, que continuem assim, com este trabalho muito valido para to-dos os angolanos.

    Eu agora sou o Senhor Justino, antes era Justino. Porqu que o nome de pr pra mo o nome mudou?Graa chance, o tempo, a gentilieza, a com-preenso, ajuda, a oportunidade a ideia valida do BMF.

    Por favor no parem, continuem assim, porque convosco aprendi a trabalhar directamente. Espero que o ano 2012 seja um ano de muita batalha, muita coragem, muito trabalho e muita pacincia para alcanarmos outros objectivos, o mais importante na vida dos comerciantes. Porque Deus estar presente.(...).

    Eu sou do BMF, sei que serei um vencedor do que vier.

    Subscrevo-me,Justino Nj. JlioLobito, 24 de Fevereiro de 2012

    agncias BMFONDE ESTAMOS

    agncia ndundumaRua Ndumduma N257 Luanda-AngolaTel.: 222-430105

    agncia do interRua 22 de Junho Campo do Inter Luanda-AngolaTel.: 244-92233475

    agncia da sapuRua Jos Eduardo dos Santos Lgo dos Imbomdeiros Projecto Ondjo-Yeto LuandaTel.: 222 014 420

    agncia do zangozango 2 Rua - direita de Calumbo VianaLuandaTel.: 923 506 976

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    agncia nosso centroRua 21 de Janeiro Rocha pinto

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