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António Ramalho 1 PARTE 2 - Aspectos clínicos de doença retiniana MÁCULA MANCHA COR CEREJA OCT: Isquemia das camadas internas da retina (aumento da espessura, apagamento do depressão foveolar e hiperreflectividade das camadas internas). Fig. 2.1 MÁCULA MANCHA COR CEREJA A – Retinografia – Oclusão artéria central da retina B –OCT – Aumento da espessura e da reflectividade das camadas internas da retina. Efeito sombra nas estruturas subjacentes. NEOVASCULARIZAÇÃO COROIDEIA OCT: Disrupção da linha do EPR, com a presença de hiperreflectividade a partir da coriocapilar. Fluido subretiniano adjacente à NVSR. Fig. 2.2 NEOVASCULARIZAÇÃO COROIDEA A – Retinografia – NVSR visivel B –OCT – Aumento da espessura retiniana. Disrupçaõ do complexo EPR/coriocapilar. Fluido subretiniano. PUCKER MACULAR OCT: Presença de uma membrana hiperreflectiva na superfície interna da retina, causando um aumento da espessura e pregueamento das camadas internas.

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António Ramalho

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PARTE 2 - Aspectos clínicos de doença retiniana

• MÁCULA MANCHA COR CEREJA OCT: Isquemia das camadas internas da retina (aumento da espessura, apagamento do depressão foveolar e hiperreflectividade das camadas internas).

Fig. 2.1 MÁCULA MANCHA COR CEREJA A – Retinografia – Oclusão artéria central da retina B –OCT – Aumento da espessura e da reflectividade das camadas internas da retina. Efeito sombra nas estruturas subjacentes.

• NEOVASCULARIZAÇÃO COROIDEIA

OCT: Disrupção da linha do EPR, com a presença de hiperreflectividade a partir da coriocapilar. Fluido subretiniano adjacente à NVSR.

Fig. 2.2

NEOVASCULARIZAÇÃO COROIDEA A – Retinografia – NVSR visivel B –OCT – Aumento da espessura retiniana. Disrupçaõ do complexo EPR/coriocapilar. Fluido subretiniano.

• PUCKER MACULAR

OCT: Presença de uma membrana hiperreflectiva na superfície interna da retina, causando um aumento da espessura e pregueamento das camadas internas.

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Fig. 2.3 PUCKER MACULAR A – Retinografia – Membrana epiteriniana. Distorção da rede capilar perifoveal. B –OCT – Linha hiperreflectiva na superfície interna da retina. Pregueamento da retina adjacente. Aumento da espessura retiniana.

• MANCHAS ALGODONOSAS

OCT: Lesão focal, hiperreflectiva e associada a um espessamento da retina externa. Retinalmap: Lesão arredondada vermelho-alaranjada.

Fig. 2.4 MANCHAS ALGODONOSAS A – Retinografia – Manchas algodonosas na retinopatia diabética B –OCT – Espessamento das camadas externa da retina. Hiperreflectividade focal.

• DRUSENS

OCT: Elevação focal do EPR, projectando-se para a camada de células fotoreceptoras. Sem efeito sombra na coróide subjacente.

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Fig. 2.5 DRUSENS SEROSOS A – Retinografia – Drusens serosos B –OCT – Elevações focais arredondadas da linha do complexo EPR/coriocapilar.

• ESPÍCULAS ÓSSEAS

OCT: Alta reflectividade nas camadas médias da retina, que borram a reflectividade da coróide subjacente.

Fig. 2.6 ESPÍCULAS ÓSSEAS A – Retinografia – Espículas ósseas na Retinopatia pigmentar B –OCT – Hiperreflectividade nas camadas médias da retina. Efeito sombra das estruturas subjacentes.

• EDEMA MACULAR

o FOCAL OCT: Edema focal no lado temporal ou nasal, acompanhado de quistos intraretinianos.

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Fig. 2.7 EDEMA MACULAR FOCAL A – Retinografia – Edema macular focal. B –OCT – Aumento da espessura retiniana. Loca cistóide temporal á fóvea. Quistos intraretinianos.

o DIFUSO

OCT: Edema macular difuso, com numerosas locas cistóides. Descolamento seroso foveolar associado.

Fig. 2.8 EDEMA MACULAR DIFUSO A –Retinografia – Edema macular difuso na Retinopatia diabética B –OCT – Aumento difuso da espessura retiniana. Locas cistóides múltiplas. Quistos intraretinianos. Descolamento seroso foveolar.

o TRACCIONAL

OCT: Hialoidea espessa. Numerosas locas cistóides. Descolamento seroso foveolar associado.

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Fig. 2.9 EDEMA MACULAR TRACCIONAL A –AF – Edema macular cistóide B –OCT – Tracção da hialóidea, originando um aumento da espessura retiniana, em tenda, Descolamento seroso foveolar associado.

• SÍNDROME FLECK RETINA

OCT: Àreashiperreflectivas, com irregularidade do EPR.

Fig. 2.10 SÍNDROME FLECK RETINA A – Retinografia – Síndrome fleck retiniano B –OCT – Irregularidade do EPR

• HEMORRAGIAS

o SUPERFICIAIS OCT: Espessamento retiniano marcado, hiperreflectividade das camadas internas. Efeito sombra nas estruturas subjacentes.

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Fig. 2.11 HEMORRAGIAS SUPERFICIAIS A – Retinografia – Oclusão venosa de ramo temporal superior B –OCT – Aumento da espessura retiniana. Aumento da reflectividade. Efeito sombra nas estruturas subjacentes.

o PROFUNDAS

OCT: Àreas focais de hiperreflectividade. Efeito sombra nas estruturas subjacentes.

Fig. 2.12 HEMORRAGIAS PROFUNDAS A – Retinografia – Hemorragias profundas dispersas no polo posterior (Retinopatia diabética) B –OCT – Lesão focal hiperreflectiva. Efeito sombra subjacente.

o MICROANEURISMAS

OCT: Lesões focais hiperreflectivas. Efeito sombra ligeiro subjacente.

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Fig. 2.13 HEMORRAGIAS MICROANEURISMAS A – Retinografia - Microaneurismas na Retinopatia Diabética. B –OCT – Lesões focais hipereflectivasintraretinianas.

o SUBRETINIANAS

OCT: Aumento da espessura retiniana. Material hiperreflectivo ocupando o espaço subretiniano, correspondente à hemorragia.

Fig. 2.14 HEMORRAGIAS SUBRETINIANAS A – Retinografia – Hemorragia subretiniana na DMI B –OCT –Aumento da espessura retiniana. Desorganização do complexo EPR/coriocapilar. Material hiperreflectivo na área correspondente à hemorragia.

o RETROHIALOIDEIA

OCT: Material hiperreflectivo no espaço entre a hialóidea e a superfície interna da retina.

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Fig. 2.15 HEMORRAGIAS RETROHIALOIDEIA A – Retinografia – Hemorragia retrohialóidea na Retinopatia Diabética. B –OCT – A´rea ovalada , bem delimitada, entre a hialóidea e a superfície interna da retina.

o HEMORRAGIA VÍTREA

OCT: Substância hiperreflectiva no espaço vítreo. Efeito sombra nas estruturas subjacentes.

Fig. 2.16 HEMORRAGIAVÍTREA A – Retinografia- Hemorragia vítrea na Retinopatia diabética proliferativa B –OCT – Lesão hiperreflectiva no vítreo. Efeito sombra posterior.

• EXSUDADOS DUROS

OCT: Surgem como depósitos intraretinianos, hiperreflectivos, localizados na camada plexiforme externa, provocando um efeito sombra no tecido subjacente.

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Fig. 2.17 EXSUDADOS DUROS A e C–Retinografias – Exsudados duros na Retinopatia Diabética B e D – OCT – Lesão focal hiperreflectivaintraretiniana. Efeito sombra posterior.

• EXSUDADOS CIRCINADOS

OCT: Presença de exsudados duros (hiperreflectivos) infiltrando quase toda a espessura da retina. Espessamento retiniano.

Fig. 2.18 EXSUDADOS CIRCINADOS A – Retinografia – Exsudado circinado B –OCT – Lesões hiperreflectivas múltiplas, confluentes intraretinianas. Drusens associados como modulações do EPR.

• EXSUDADOS SUBRETINIANOS

OCT: Aumento da espessura retiniana.Lesõeshiperreflectivas focais. Liquido subretiniano e locas cistóides associadas. Desorganização da linha do complexo EPR/coriocapilar.

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Fig. 2.19 EXSUDADOS SUBRETINIANOS A – Retinografia – Exsudados subretinianos na DMI B –OCT – Loca cistóide. Lesões hiperreflectivasadajacentes ao complexo neovascular. Liquídosubretiniano associado.

• ESTRELA MACULAR

OCT: Aumento da reflectividade focal. Aumento da espessura retiniana e reflectividade das camadas internas da retina.

Fig. 2.20 ESTRELA MACULAR A – Retinografia- estrela macular na Neuroretinite B –OCT – Aumento da reflectividade das camadas internas da retina. Aumento da espessura retiniana.

• EDEMA DISCO ÓPTICO OCT: Procidência e edema dos bordos do disco óptico na fase aguda.

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Fig. 2.21 EDEMA DISCO ÓPTICO A – AF – Leakage do disco óptico B –OCT – Cortes de perfil evidenciando a procidência do edema papilar.

• PAPILITE

OCT: Aumento da espessura de fibras nervosas, conservando os picos superior e inferior. Foco justapapilarhiperreflectivo e exsudados duros hiperreflectivos.

Fig. 2.22 PAPILITE A – AF – Leakage moderada do disco óptico B –OCT – Hiperreflectividade das camadas internas e aumento difuso da espessura retiniana , mas sobretudo adjacente ao disco óptico. Apagamento da depressão foveolar.

• ATROFIA ÓPTICA OCT: A análise RNFL demonstra uma atrofia das fibras nervosas.

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Fig. 2.23 ATROFIA ÓPTICA A – Retinografia – Atrofia óptica. B –OCT – Análise RFNL – Ausência de fibras nervosas.

• ATROFIA MACULAR

Caracteriza-se por uma diminuição da espessura da retina neurosensorial nas áreas foveal e extrafoveal. Os mapas de cores da espessura retiniana manifestam-se nas cores azuis e negras.

Fig. 2.24 ATROFIA MACULAR A – Retinografia- Atrofia macular na DMI B –OCT – Diminuição acentuada da espessura na área foveolar. Hiperreflectividade correspondente á esclera.

• ATROFIA CORIORETINIANA EXTENSA

OCT: Adelgaçamento retiniano significativo. Irregularidade da linha do EPR. Hiperreflectividade da coróide por efeito janela.

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Fig. 2.25 ATROFIA CORIORETINIANA EXTENSA A – Retinografia – Atrofia corioretiniana difusa na Miopia degenerativa B –OCT – Diminuição da espessura retiniana. Hiperreflectividade e aumento da espessura na área coroideia.

• METAPLASIA EPITELIAL

OCT: Aumento da espessura da linha do complexo do EPR.

Fig. 2.26 METAPLASIA EPITELIAL A – Retinografia – Metaplasia epitelial evidente. B –OCT – Distorção do perfil macular. Aumento da espessura co compleco EPR/coriocapilar.

• LESÕES PIGMENTADAS

OCT: Elevação arredondada, com aumento da reflectividade, na linha do EPR. Efeito sombra posterior.

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Fig. 2.27 LESÕES PIGMENTADAS A e C–Retinografia –Agrupamentos pigmentares no polo posterior. B e D – OCT – Elevação em bosseladura do EPR. Efeito sombra posterior.

• LESÕES DESPIGMENTADAS

OCT: Aumento da reflectividade e da espessura localizada da linha do EPR.

Fig. 2.28 LESÕES DESPIGMENTADAS A – Retinografia – Lesões despigmentadas dispersas no polo posterior B –OCT – Aumento da reflectividade e da espessura da linha do EPR.

• CRISTAIS RETINA

OCT: Lesões hiperreflectivas dispersasintraretinianas.

Fig. 2.29 CRISTAIS RETINA A – Retinografia – Retinopatia cristalina de Bietti B –OCT – Lesões hiperreflectivasintraretinianas . Aumento da espessura e da reflectividade da linha do EPR.

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• COLOBOMA LOCALIZADO OCT: Aumento da espessura e da reflectividade localizada por visualização da esclera.. Efeito janela.

Fig. 2.30 COLOBOMA LOCALIZADO A – Retinografia – Coloboma localizado no polo posterior B –OCT – Aumento da espessura e da reflectividadedo EPR por efeito janela da esclera.

• NEOVASCULARIZAÇÃO RETINA

o DISCO ÓPTICO OCT: Estrutura hiperreflectivaprotuindo a partir do disco óptico.

Fig. 2.31 NEOVASCULARIZAÇÃO RETINA – DISCO ÓPTICO A – Retinografia – Neovascularização do disco óptico em Retinopatia Diabética B – OCT – Lesão hiperreflectivaprotuindo a partir do disco óptico.

o RETINA OCT: Lesão hiperreflectivaintraretiniana. Desorganização da estrutura retiniana normal.

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Fig. 2.33 NEOVASCULARIZAÇÃO RETINA – RETINA A – AF – Leakage resultante da neovascularização da retina. Efeito máscara de hemorragia circundante. B – OCT – Lesão compacta hiperreflectiva resultante das hemorragias retinianas. Lesão hiperreflectiva no centro da lesão.

o VÍTREO

OCT: Bandas hiperreflectivas no espaço vítreo,com bandas de aderência.

Fig. 2.34 NEOVASCULARIZAÇÃO RETINA – VÍTREO A – Retinografia – Neovascularização vítrea. B – OCT – Lesão hiperreflectiva no espaço vítreo, com banda aderente à retina.

• RETINITE OCT: Aumento da espessura retiniana, com hiperreflectividade das camadas internas. Fluido subretiniano e intraretiniano associado.

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Fig. 2.35 RETINITE A – Retinografia – Episódio de retinite em Retinocoroidopatia a Toxoplasmose. B – OCT – Aumento da espessura retiniana,comhiperreflectividade das camadas internas. Fluido subretiniano e intraretiniano associado.

• FLUIDO SUBRETINIANO

OCT: Espaço hiporeflectivo abaixo do complexo do EPR.

Fig. 2.36 FLUIDO SUBRETINIANO A – Retinografia -DMI B – OCT- Aumento da espessura retiniana. Apagamento da depressão foveolar. Espaços quísticosintraretinianos. Espaço hiporeflectivo sob o EPR.

• LESÕES VITELIFORMES OCT: Lesão hiperreflectivaelevada,do EPR, com hiperreflectividade no espaço interior.

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Fig. 2.37 LESÕES VITELIFORMES A – Retinografia – Doença Best- estadioviteliforme B – OCT – Elevação cupuliforme e aumento da espessura do complexo EPR/coriocapilar. Espaço hiperreflectivo no seu interior.

• RUPTURA COROIDEIA

OCT: Aumento da espessura retiniana, com hiperreflectividade das camadas internas .Ruptura da linha do complexo EPR/coriocapilar.

Fig. 2.38 RUPTURA CORÓIDEA A – Retinografia –Traumatismo do segmento posterior,com hemorragias intraretinianasperipapilares e ruptura coróidea. B – OCT – Aumento da espessura retiniana e reflectividade das camadas internas, por isquémia retiniana. Irreugularidade e ruptura da linha do EPR.

• PREGAS COROIDEAS

OCT: Irregularidades e ondulações da linha do EPR.

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Fig. 2.39 PREGAS COROIDEAS A – Retinografia – Pregas coroideas temporais à mácula. B – OCT – scan horizontal – Irregularidade e ondulação da linha do EPR.

• CICATRIZES CORIORETINIANAS

OCT: Aumento da espessura e irregularidade do complexo EPR/coriocapilar e efeito janela da esclera.

Fig. 2.40 CICATRIZES CORIORETINIANAS A – Retinografia - Lesões pigmentadas e despigmentadas por lesões de fotocoagulação laser. B – OCT – Irregularidade , aumento da reflectividade e da espessura do complexo EPR, por efeito janela da esclera.

• VASCULITE

OCT: Retinalmap permite evidenciar o aspecto inflamatório dos vasos sanguíneos

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Fig. 2.41 VASCULITE A – Retinografia – Vasculite retiniana idiopática B – OCT – Retinalmap – Lesões de coloração amarelo-avermelhadas correspondentes aos vasos sanguíneos inflamados.

• MACROANEURISMA RETINIANO

OCT: Formação ovóide hiperreflectiva.

Fig. 2.42 MACROANEURISMA RETINIANO A – Retinografia – Macroaneurisma retiniano, na área temporal superior. B – OCT – Aumento da espessura retiniana. Quistos intraretinianos. Lesões hiperreflectivas correspondentes aos exsudados duros. Lesão de forma ovóide, no sentido vertical, correspondente ao macroaneurisma.

• PROLIFERAÇÃO FIBROVASCULAR VITREORETINIANA

OCT: Cordões fibrosos bem visíveis hiperreflectivos.

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Fig. 2.43 PROLIFERAÇÃO FIBROVASCULAR VITREORETINIANA A – Retinografia – Proliferação fibrovascular vítreoretiniana. B – OCT – Bandas fibrosas hiperreflectivas a partir da retina, em direcção ao vítreo.

• ISQUÉMIA RETINIANA

OCT : Aumento da espessura retiniana, com hiperreflectividade das camadas internas, resultado da isquemia retiniana.

Fig. 2.44 ISQUÉMIA RETINIANA A – Retinografia – Oclusão de ramo arterial temporal superior. B – OCT – Aumento da espessura retiniana, com hiperreflectividade das camadas internas. Líquido intraretiniano.

• MACULOPATIA ISQUÉMICA

OCT: Aumento da espessura retiniana, com hiperreflectividade das camadas internas.

Fig. 2.45 MACULOPATIA ISQUÉMICA A – AF – Leakage do disco óptico. Aumento área avascular central. B – OCT – Aumento da espessura retiniana. Hiperreflectividade das camadas internas.

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• EDEMA MACULAR CISTÓIDE E DESCOLAMENTO SEROSO FOVEOLAR OCT: Aumento da espessura retiniana. Apagamento da depressão foveolar. Quistos intraretinianos.Locas cistóides. Descolamento seroso foveolar.

Fig. 2.46 EDEMA MACULAR CISTÓIDE E DESCOLAMENTO SEROSO FOVEOLAR A – Retinografia – Edema macular misto B – OCT – Apagamento da depressão foveolar. Aumento da espessura retiniana. Loca cistóide. Quistos intraretinianos. Descolamento seroso foveolar.

• DESCOLAMENTO SEROSO FOVEOLAR

OCT: Espaço hiporeflectivo acima da linha do complexo EPR/coriocapilar.

Fig. 2.47 DESCOLAMENTO SEROSO FOVEOLAR A – Retinografia – Elevação bolhosa da mácula. B – OCT – Espaço hiporeflectivosemi-ovoide acima da linha de união do complexo do EPR/coriocapilar.

• DESCOLAMENTO SEROSO DO EPR

OCT: Elevação em cúpula da linha de união EPR/coriocapilar, contendo substância hiporeflectiva.

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Fig. 2.48 DESCOLAMENTO SEROSO DO EPR A –AF – Preenchimento efeito pooling B – OCT – Elevação em cúpula do complexo EPR/coriocapilar, com bosselaturasdiversas,correspondentes aos drusens.

• DESCOLAMENTO FIBROVASCULAR DO EPR

OCT: Aumento da espessura retiniana. Quistos intraretinianos. Líquido subretiniano. Desorganização do complexo EPR/coriocapilar. Hiperreflectividade da área correspondente ao complexo neovascular.

Fig. 2.49 DESCOLAMENTO FIBROVASCULAR DO EPR A – Retinografia – Descolamento EPR fibrovascular, arredondada, amarelada. B – OCT – Aumento da espessura retiniana. Distorção da arquitectura retiniana. Quistosintraretinianos .líquidosubretiniano. Lesão hiperreflectiva correspondente à NVSR.

• DESCOLAMENTO DRUSENÓIDE

OCT: Elevação em cúpula do complexo EPR/coriocapilar. Espaço hiporeflectivo no seu interior.

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Fig. 2.50 DESCOLAMENTO DRUSENÓIDE A – Retinografia – Descolamento drusenóide de grande dimensão B – OCT – Elevação em cúpula do EPR, com hiporeflectividade no seu interior. Àreahiperreflectiva acima do descolamento do EPR e fluido adjacente, provavelmente correspondente a NVSR.

• BURACO MACULAR

OCT: Ausência das estruturas retiniana em toda a espessura, na área foveolar.

Fig. 2.51 BURACO MACULAR A – Retinografia – Buraco macular B – OCT – Ausência de estruturas toda a espessura retiniana foveolar. Hiprereflctividade do pavimento do buraco macular.

• PSEUDOBURACO MACULAR OCT: Estreitamento da depressão foveolar. Persistência da espessura retiniana foveolar normal. Bordos verticais.

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Fig. 2.52 PSEUDOBURACO MACULAR A – Retinografia – Membrana epiretiniana, dando o aspecto dm buraco macular B – OCT – Ilusão dum buraco macular, mas caracterizando-se por apresentar uma espessura foveolar normal e bordos verticais.

• TRACÇÃO VÍTREOMACULAR

OCT: Linha hiperreflectiva correspondente à hialóidea, aderente parcialmente à superfície da retina.

Fig. 2.53 TRACÇÃO VÍTREOMACULAR A – Retinografia – Síndrome de tracção vítreomacular B – OCT – Linha hiperreflectiva correspondente à hialóidea, aderente parcialmente á superfície interna da retina, após um descolamento posterior do vítreo incompleto.

• DEPÓSITOS SUBRETINIANOS

OCT: Condensações hiperreflectivas, com efeito sombra posterior.

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Fig. 2.54 DEPÓSITOS SUBRETINIANOS A – Lesões hiperreflectivas atrás do complexo EPR.

• FIBROSE SUBRETINIANA

OCT: Cicatriz fibrótica subretiniana. Lesão de alta reflectividade ,protusa,com efeito sombra posterior. Perda parcial da arquitectura da retina neurosensorial. Não hálocas cistóides, nem descolamento seroso retiniano.

Fig. 2.55 FIBROSE SUBRETINIANA A – Retinografia – Fibrose subretiniana B – OCT – Elevação retiniana, com extensa lesão hiperreflectiva . Efeito sombra posterior.