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Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária SEG - Sistema Embrapa de Gestão 1 Macroprograma 1 Grandes Desafios Nacionais Projeto em Rede Formulário do Plano Gerencial Bases tecnológicas para o desenvolvimento da aquicutura no Brasil AQUABRASIL Emiko Kawakami de Resende Identificação do Líder do Projeto em Rede Unidade de origem: Embrapa Pantanal Titularidade máxima: Doutora em Ciências CPF: 070434228-68 E-mail: [email protected] Telefone: (67) 3233-2430 Chamada Edital : 01/2006 Linha Temática: 6 Início Previsto Data de início prevista para iniciar a execução do projeto (Mês e Ano): 01/09/2007 Duração Número de meses previsto para a duração do projeto: 48 Palavras-Chave pintado, tambaqui, tilápia, camarão, melhoramento genético, cadeia produtiva. Estrutura dos Projetos do Macroprograma 1 Resumo do Projeto Embora o Brasil seja detentora de abundantes recursos hídricos e grande biodiversidade, sua produção aquícola é irrisória. O desempenho da aqüicultura é baseado em espécies exóticas com o uso de tecnologias importadas, como acontece com o camarão marinho e a tilápia. A produção de espécies nativas é pouco representativa e bastante amadora, por

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Macroprograma 1Grandes Desafios Nacionais

Projeto em RedeFormulário do Plano Gerencial

Bases tecnológicas para o desenvolvimento da aquicutura no BrasilAQUABRASIL

Emiko Kawakami de Resende

Identificação do Líder do Projeto em Rede

Unidade de origem: Embrapa PantanalTitularidade máxima: Doutora em CiênciasCPF: 070434228-68E-mail: [email protected]: (67) 3233-2430

Chamada

Edital : 01/2006Linha Temática: 6

Início Previsto

Data de início prevista para iniciar a execução do projeto (Mês e Ano): 01/09/2007

Duração

Número de meses previsto para a duração do projeto: 48

Palavras-Chave

pintado, tambaqui, tilápia, camarão, melhoramento genético, cadeia produtiva.

Estrutura dos Projetos do Macroprograma 1

Resumo do Projeto

Embora o Brasil seja detentora de abundantes recursos hídricos e grande biodiversidade,sua produção aquícola é irrisória. O desempenho da aqüicultura é baseado em espéciesexóticas com o uso de tecnologias importadas, como acontece com o camarão marinho e atilápia. A produção de espécies nativas é pouco representativa e bastante amadora, por

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falta de informações e tecnologias. O projeto procurará desenvolver informações etecnologias adaptadas às condições locais para melhorar o desempenho da aqüicultura, afim de propiciar o abastecimento do mercado interno e a exportação, tendo como linhamestra a promoção de um grande salto tecnológico capaz de promover a sustentabilidadeda atividade, do ponto de vista econômico, social e ambiental, com geração de emprego erenda e a inclusão social de parcelas significativas do campo. Está baseada na ênfase àpesquisa nas espécies de valor econômico, considerando as peculiaridades regionais e, namedida do possível, a proteção à biodiversidade. Serão abordados os grandes fatores deestrangulamento do desenvolvimento da atividade, ligados a questões de melhoramentogenético, nutrição e alimentação, biossegurança e sanidade, manejo e gestão ambientaldos sistemas de produção e aproveitamento agroindustrial num enfoque integrado depesquisa em rede. Serão objetos de pesquisa as espécies camarão marinho, L. vannamei,a tilápia, O. niloticus, o tambaqui, C. macropomum e o pintado, P. corruscans. A ostra domangue, incluída na versão anterior, não foi mantida, pois embora tenha grande importânciasocial, não possui atributos técnicos já determinados que justifiquem sua manutenção, sobrisco de não poder contemplá-la em várias das áreas definidas anteriormente. Ametodologia proposta para melhoramento genético pressupõe um ganho na taxa decrescimento de 15% a cada geração melhorada e com a transferência imediata dessasgerações melhoradas para produção de alevinos por parte dos produtores. No que tange àsanidade, procurar-se-á a obtenção de métodos de prevenção e o desenvolvimento detecnologias visando a redução no uso indiscriminado de antibióticos e quimioterápicos aotempo em que se destaca a importância do diagnóstico parasitológico, histopatológico ehematológico nas espécies selecionadas. Serão desenvolvidas e/ou testadas rações quepromovam a absorção máxima com um mínimo de rejeito, bem como o uso de ingredientesalternativos regionais para minimização de custos e redução de impactos ambientais e oestabelecimento de uma metodologia de engorda do camarão marinho em sistemaheterotrófico sob alta densidade de estocagem e baixa renovação de água. O manejo egestão ambiental dos ambientes de cultivo serão direcionados para o desenvolvimento deboas práticas de manejo em resposta às contestações cada vez mais freqüentes dosimpactos ambientais da atividade. A qualidade da matéria–prima é o ponto chave para aqualidade do produto. O manejo adequado visando a qualidade da água e a combinaçãodos fatores de produção que levem à obtenção do pescado em bom estado higiênico-sanitário, permitirá a obtenção do pescado in natura que, uma vez rastreado e emconformidade com a legislação, poderá ser certificado como um alimento seguro, a partir doqual poderão ser desenvolvidos tecnologias de processamento que agreguem valor aoproduto e transformem os sub-produtos em matéria prima para novos produtos.Reconhecendo que as soluções não serão alcançadas por iniciativas isoladas, o eixocentral da proposta será a integração de esforços em rede, aproveitando ao máximo ascompetências e infra-estruturas instaladas existentes nas unidades da Embrapa e de outrasUniversidades e Instituições de Pesquisa, bem como da iniciativa privada. Espera-se aobtenção de linhagens melhoradas para ganho de peso na tilápia, linhagens maisresistentes de camarão marinho ao vírus da mionecrose infecciosa e para as espéciesnativas, tambaqui e pintado, a implantação do primeiro plantel de reprodutores melhoradosdessas espécies. Estas linhagens superiores deverão ser avaliadas sob as condiçõespropostas nos distintos projetos componentes, visando a geração de técnicas e tecnologiasbiosseguras e com alto valor agregado. Deverão ser conhecidas as exigências nutricionaisdas espécies elencadas para obtenção de rações de baixo custo e ambientalmentecorretas; produzir animais mais sadios através do diagnóstico e prevenção de doenças;recomendações de boas práticas de manejo para assegurar a qualidade do pescado e asegurança ambiental da aqüicultura, ferramentas para rastreabilidade do pescado cultivado

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e tecnologias para agregação de valor ao pescado bem como a consolidação e treinamentoda equipe técnica integrada para estudos em rede sobre aqüicultura no Brasil.

PROJETO – CaracterizaçãoNatureza da Pesquisa

Pesquisa aplicada; estratégica ou pré-tecnológica; teste & screening.

Público Alvo

Empreendimentos de produção rural; Produtores de base familiar; Comunidadestradicionais; Empresas do setor de beneficiamento primário; Empresas agroindustriais;Empresas de transporte, distribuição e comercialização; Instituições de pesquisa,universidades e outras instituições de ensino; Instituições e empresas de planejamento,extensão e assistência técnica; Instituições de fomento e de financiamento; Órgãosgovernamentais; Organizações não governamentais, órgãos de classe, fundações erepresentações setoriais; Indústrias de insumo, ingredientes e embalagens; Indústrias demáquinas e equipamentos; Consumidores e órgãos de proteção ao consumidor.

Ecossistemas

Amazônico, Cerrados, Pantanal, Meio Norte, Extremo Sul, Costeiros.

Cadeia Produtiva

Cadeia produtiva do pescado

PROJETO - DescriçãoCaracterização do Problema Focalizado pelo Projeto em Rede

Este projeto está contemplado no objetivo estratégico da Empresa de contribuir para amodernização das cadeias produtivas, promovendo avanços científicos e tecnológicos,sanitários e ambientais que viabilizem a agregação de valor a produtos nacionais bem comopara o desenvolvimento de conhecimentos, tecnologias e processos que contribuam para asuperação dos desequilíbrios regionais e o uso eficiente de recursos (Embrapa, 2004;Queiroz et al., 2002).O projeto será desenvolvido de forma integrada e em rede, produzindo as informações etecnologias necessárias á eliminação dos gargalos atualmente existentes na aqüiculturabrasileira que, acreditamos, está muito relacionada a cadeia produtiva, de forma queaspectos como melhoramento genético, nutrição, sanidade, manejo e gestão ambiental eaproveitamento agroindustrial deverão ser abordadas.Os programas de melhoramento genético efetuados com animais e plantas têm sido oalicerce do desenvolvimento agropecuário. O Brasil, detentor de 13% das reservas de águadoce do mundo possui um enorme potencial de desenvolvimento para a aqüicultura,particularmente considerando que a maior biodiversidade de peixes de água doce encontra-se no país. Embora existam muitas iniciativas de criação de organismos aquáticos no Brasil,este ocupa uma modesta 19ª posição de produção em nível mundial (Borghetti et al., 2003).Dentre as espécies cultivadas para exportação, destacam-se a tilápia (Oreochromis

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niloticus) e o camarão marinho, Litopenaues vannamei (Borghetti et al., op. cit.).Considerando-se o potencial de cultivo de espécies nativas, verifica-se que há uma grandeaceitação regional do tambaqui (Colossoma .macropomum), criado na região norte (Melo etal., 2001,Izel & Melo, 2004) e do pintado (Pseudoplatystoma corruscans), na região centro-oeste (Gontijo et al., 2005). Entretanto, essas produções regionais, com exceção docamarão marinho e da tilápia GIFT, recentemente introduzida no Brasil a partir da Malásia,trabalham com o potencial genético silvestre, sem nenhum melhoramento. Por falta dealternativas e querendo ser competitivos, os produtores de tambaqui e pintadodesenvolveram híbridos inter-específicos, sem nenhuma informação acerca do seu possívelretrocruzamento com os parentais nativos caso escapem para a natureza. A experiênciacom algumas espécies aquáticas (tilápia, salmão, carpas) mostra que o melhoramentogenético na taxa de crescimento pode proporcionar ganhos de cerca de 15% por geraçãoem programas bem conduzidos (Ponzoni et al. 2005). A introdução da tilápia GIFT(Genetically Improved Farming Tilapia) no Brasil, em 2005, através da UniversidadeEstadual de Maringá, bem como o treinamento oferecido à época constitui o marco inicialatravés do qual se pretende estender esses mesmos objetivos para espécies prioritárias aoBrasil em termos de exportação e para consumo local, funcionando a UEM como entidadenucleadora, ao tempo em que será continuado o melhoramento dessa tilápia eimplementados programas de melhoramento para o aumento na taxa de crescimento emtambaqui e pintado. No caso do programa de melhoramento para o camarão marinho, visaa obtenção de uma linhagem resistente a doenças, uma vez que esta é a principal demandado setor produtivo, o qual tem enfrentado perdas de 40 a 70% em suas produçõescausadas pela mionecrose infecciosa. Ao final deste projeto de quatro anos, espera-se quetenham sido obtidas gerações de tilápias melhoradas, linhagens de camarão marinho maisresistentes a doenças e criados os bancos iniciais de reprodutores para o melhoramento dotambaqui e pintado. Para estas duas últimas espécies, como o tempo de maturaçãoreprodutiva é mais longo, o prazo previsto para a execução do projeto permitirá a criação daprimeira geração do banco de reprodutores. Com este projeto em rede, será possíveltambém o treinamento e a transferência de conhecimentos e tecnologias entre os váriospesquisadores das várias áreas do projeto, de todas as regiões do Brasil que estarãoinseridos na proposta. Ao final, espera-se desenvolver uma massa crítica capaz dealavancar o desenvolvimento da aqüicultura no Brasil, com possibilidades de alcançar osmesmos resultados que hoje existem para a soja e a criação bovina. Espécies melhoradaspoderão contribuir para a redução da aplicação de medicamentos para controle de doenças,melhoria na qualidade da água via redução de carga orgânica na água dos viveiros, viaaproveitamento mais eficiente de ração formulada com base no conceito de proteína ideal,produção mais elevada sem aumento de espaço de cultivo, tornando a atividade maiscompetitiva e reduzindo os riscos de retrocruzamento de híbridos inter-específicos com osestoques nativos.Os altos custos das rações, boas práticas de manejo alimentar e o difícil acesso atecnologias inovadoras constituem obstáculos que colocam a piscicultura regional em umasituação de desvantagem em relação ao desenvolvimento da aqüicultura mundial.Pesquisas devem ser desenvolvidas utilizando ingredientes alternativos para reduzir custosde produção e aumentar a eficiência das rações de forma que sejam obtidas altasprodutividades por área, minimizando o impacto ambiental. Na atualidade, a piscicultura deespécies nativas está em desvantagem em relação a de espécies exóticas devido, entreoutras razões, à escassez de conhecimentos específicos sobre a nutrição que possamcontribuir para a elaboração de rações de baixo custo que respondam as exigênciasnutricionais das espécies cultivadas, bem como ao ‘não-domínio’ de boas práticas demanejo alimentar, que poderiam contribuir na otimização da produção. Uma alternativa parao aumento da eficiência de uma dieta comercial é a sua suplementação com aditivos, tais

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como probióticos, células microbianas, geralmente bactérias, mas também leveduras,suplementadas ainda vivas na ração ou na água, com o propósito de colonizar o tratogastrintestinal, melhorando a saúde e gerando aumento da qualidade do pescado(Gatesoupe, 1999). Entretanto, para justificar o aumento do custo da ração e a mão de obraenvolvida na adição de probióticos em rações comerciais, estes devem também promoverum aumento significativo no ganho em peso dos peixes. Até o presente, as cepas debactérias e leveduras probióticas disponíveis no mercado são importadas e sua eficácia nãoé comprovada nas condições de cultivo nacional. Desta forma, o desenvolvimento deprobióticos isolados diretamente do trato digestivo dos organismos no ambiente de cultivoou mesmo em ambientes mais poluídos, apresenta-se como uma alternativa para aumentara eficácia destes produtos. Igualmente, o desenvolvimento de tecnologia para aplicação deprobióticos nas rações comerciais é fundamental para a viabilização desta prática nasfazendas. Com a incidência do vírus da mancha branca no Brasil, faz-se necessário oestudo de alternativas para melhorar a saúde do camarão. O policultivo do camarão brancocom a tilápia parece ser uma alternativa viável e que já é adotada por países queenfrentaram sérios problemas com o aparecimento do vírus da mancha branca, tal como oEquador. Além disso, o uso de probiótico também será estudado na alimentação dotambaqui, com objetivos produtivos e de saúde. Desta forma, são propostas ações paramelhorar a saúde e o desempenho da tilápia, do tambaqui e do camarão marinho, as quaispoderão também servir de subsídio para condições de policultivo. É sabido que o uso deácidos graxos poliinsaturados da série n-3, pode reduzir o estresse na larvicultura, sendouma ótima opção a ser testada com o pintado a fim de reduzir a mortalidade neste estádiodo desenvolvimento. A susceptibilidade dos peixes ao estresse e a consideráveldisseminação de patógenos têm sido uma preocupação constante dos piscicultores quebuscam obter uma produção de peixes saudáveis e, como resultado, um desempenhoeconômico sustentável. É importante desenvolver técnicas para evitar transtornos à saúdedos peixes cultivados. Todavia o desenvolvimento de tais técnicas passa pela necessidadedo diagnóstico da situação epidemiológica e sanitária dos estabelecimentos de cultivo paraque se possa interferir de forma eficiente no processo, ampliando pesquisas conjuntas naárea de patologia, imunologia e imunonutrição, melhoramento genético e manejo dosambientes de cultivo de peixes usados na alimentação humana.A intensificação nos sistemas de produção de organismos aquáticos tem reveladoobstáculos que afetam diretamente a produtividade e o crescimento da atividade, estando aárea de Sanidade como um dos principais entraves e que proporciona a base para o estudoe desenvolvimento de novas tecnologias. Altas densidades, manejo inadequado,deficiências nutricionais e variações nas características físico-químicas da água favorecema quebra no equilíbrio do sistema hospedeiro/patógeno/ambiente. Sob condiçõesambientais adequadas e baixa resistência do organismo cultivado, ocorre a proliferação dopatógeno, muitas vezes oportunista, culminando em mortalidades e perdas econômicas. Autilização de formas alternativas de prevenção e viáveis aumenta a resistência do animalfrente às adversidades ambientais ou na presença de patógenos ou organismosoportunistas. Esta é a visão responsável e ecologicamente mais correta, reduzindo o usoindiscriminado de antibióticos e quimioterápicos. A incorporação desta nova visão nosistema de produção melhora o desempenho e a capacidade de resposta do organismofrente àqueles fatores estressantes. No entanto, a falta de um monitoramento regular dosanimais na criação, de orientação de produtores e empresários, profissionais e técnicos,releva a importância do diagnóstico parasitológico, histopatológico e hematológico ou dehemolinfa em peixes e crustáceos cultivados. Dessa forma, a validação do estado sanitáriodos organismos utilizando como ferramentas os diferentes métodos de diagnóstico, autilização de agentes imunoestimulantes, bem como a difusão de conhecimento para asdiferentes partes envolvidas no processo e a integração com outros componentes como

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nutrição, manejo do ambiente de cultivo e o uso de linhagens melhoradas, bem como entreos pesquisadores das instituições participantes, poderá resultar em ganho produtivo para aatividade.Um dos grandes questionamentos sobre a aqüicultura é a falta de métodos eficazes parareduzir seus impactos ambientais e socioeconômicos, e também como as leis de proteçãoambiental em vigor poderão contribuir de forma efetiva para o seu desenvolvimento (BOYDet al., 2003). A produção de organismos aquáticos muitas vezes é considerada comocausadora de impactos ambientais negativos por consumir recursos naturais, ocasionarpoluição e interferências em níveis de biodiversidade e também, por estar diretamenteligada a um recurso de múltiplos usos e essencial para a vida: a água (TIAGO, 2007). Ascadeias produtivas da tilápia, tambaqui, pintado e camarões marinhos que serão estudadase avaliadas pelo projeto se destacam entre as mais importantes da aqüicultura brasileira.Entretanto, ainda é preciso concentrar esforços em P&D para reduzir os entraves que estãoprejudicando a sua sustentabilidade, tais como: baixa qualidade do material genético dosalevinos e das pós-larvas; baixa competitividade com relação a outras indústrias de carne;alto custo e qualidade das rações; duplicidade e falta de direcionamento das pesquisas;baixo desempenho sócio ambiental e econômico da cadeia produtiva da aqüicultura eentraves causados por uma legislação ambiental muito restritiva (QUEIROZ et al., 2002).Em geral, a aqüicultura não tem sido considerada no planejamento nacional relacionada àconservação do solo e da água, poluição da água, programas de quarentena de plantas eanimais, e outros aspectos do manejo ambiental. É necessário buscar soluções paraconsolidar o desenvolvimento sustentável da aqüicultura com foco na otimização do manejodos sistemas de produção selecionado a partir de um envolvimento transdisciplinar eintegrado com os demais aspectos inerentes à produção (genética, nutrição, sanidade) a fimde desenvolver e validar boas Práticas de Manejo (BPMs). Parte-se do pressuposto de quegrande parte dos impactos ambientais pode ser evitada ou minimizada pela adoção de BoasPráticas de Manejo (BPMs). Nesse sentido, a partir da execução compartilhada(participativa) e multidisciplinar das ações de pesquisa desenvolvidas para cada um dostemas-estudos do projeto e no âmbito de cada um dos Projetos Componentes (PCs),pretende-se: a) selecionar um conjunto de indicadores físico-químicos e biológicos dequalidade da água e de sedimentos para otimizar a gestão ambiental dos sistemas deprodução aqüícola, a fim de reduzir a carga orgânica e os sólidos em suspensão dosefluentes, a disseminação de doenças e a contaminação por metais pesados, hormônios epesticidas; b) contribuir para a preservação da biodiversidade e da biossegurança com baseno biomonitoramento dos sistemas de produção; c) reduzir os impactos ambientais eotimizar os índices zootécnicos de produção a partir da introdução de melhorias no manejonutricional e alimentar para as diferentes espécies conjugadas aos sistemas de cultivoselecionados com base no uso de bacias de sedimentação e de rações “ambientalmentecorretas”; d) avaliar as relações entre os parâmetros físico-químicos e biológicos dequalidade da água causadores de estresse e doenças com os índices de produtividade,resistência a doenças e redução no uso de terapêuticos, e o rendimento de ganho em pesoem cultivos com espécies melhoradas geneticamente; e) identificar e selecionar umconjunto de categorias e variáveis que vincule a estrutura produtiva com o seu desempenhocompetitivo a fim de avaliar e comparar o nível de competitividade e eficiência entre ascadeias produtivas das diferentes espécies, buscando-se relacionar as variáveis ambientale econômica com a sustentabilidade a longo prazo destas cadeias; e f) favorecer aorganização, recuperação e disseminação de informações que subsidiem a gestãoambiental da aqüicultura e a elaboração de protocolos de Boas Práticas de Manejo (BPMs),imprescindíveis para o planejamento ambiental da aqüicultura com foco em suasustentabilidade, e ao acesso do produtor à orientações de manejo correto do sistemaprodutivo voltadas à redução de impactos ambientais negativos.

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A qualidade da matéria –prima é o ponto chave para a qualidade do produto. O manejoadequado visando a qualidade da água e a combinação dos fatores de produção que levemà obtenção do pescado em bom estado higiênico-sanitário, permitirá a obtenção do pescadoin natura que, uma vez rastreado, poderá apresentar conformidade com a legislação e sercertificado como um alimento seguro. É paradoxal a relação entre a profícua aqüiculturabrasileira e a tímida comercialização de pescado qualificado. O beneficiamento de pescadoé um dos principais gargalos da cadeia produtiva aqüícola, fazendo com que os produtoresvendam seus produtos in natura sem qualidade e sem agregação de valor. De forma geral,o processamento de pescado no Brasil resume-se ao resfriamento ou congelamento semcritérios de poucas espécies visando a distribuição e comercialização. Dentro dessecontexto, o presente projeto propõe a qualidade total na aqüicultura, a partir do pescado innatura e o desenvolvimento de técnicas para o beneficiamento de novos produtos, quelevarão a um grande avanço na oferta de produtos com valor agregado. O desafio está emvencer a alta perecibilidade do pescado através de adoção de métodos de conservação eao mesmo tempo, preservar o excelente valor nutritivo deste alimento, bem como otimizar oaproveitamento do pescado destinando o resíduo à obtenção de subprodutos que possamaumentar a receita da beneficiadora. Uma vez que o projeto em rede visa a sustentabilidadeda aqüicultura no Brasil, o projeto componente de aproveitamento agroindustrial dasespécies cultivadas insere-se nesse contexto de qualidade da água (manejo, gestãoambiental), qualidade do pescado (sanidade, fatores genéticos) e qualidade do produto(resultante das boas práticas em toda a cadeia, seguro ao consumidor, conveniente, comcaracterísticas sensoriais esperadas e nutritivo)As pesquisas realizadas de forma tradicional não serão capazes de, em curto prazo,melhorar a produção aquícola do Brasil. O enfoque em rede e a integração dospesquisadores das diferentes instituições alinhando os melhores cérebros, potencializará osesforços e possibilitará o alcance dos objetivos em prazo mais curto. Esta forma de atuaçãovem sendo utilizada cada vez mais, com excelentes resultados para os grandes problemasestratégicos do país, onde certamente a aqüicultura é uma delas.No Brasil ainda são incipientes as informações e tecnologias para suportar odesenvolvimento de uma aqüicultura sustentável, capaz de atender às demandas domercado nacional e para exportação.A massa crítica de pesquisadores ainda é pequena einsuficiente para responder adequadamente às necessidades da atividade, considerando agrande gama de espécies nativas passíveis de cultivo. Nesse sentido, para assegurar aremoção dos entraves ao desenvolvimento da aqüicultura no Brasil, é proposto um projetopara ser realizado em rede, de forma integrada, considerando espécies prioritárias e osprincipais problemas relacionados a cada uma delas, ao longo da cadeia produtiva. Aqualidade da matéria –prima é o ponto chave para a qualidade do produto. O manejoadequado visando a nutrição e a qualidade da água e a combinação dos fatores deprodução que levem à obtenção do pescado em bom estado higiênico-sanitário permitirá,por exemplo, a obtenção do pescado in natura que, uma vez rastreado e em conformidadecom a legislação, poderá ser certificado como um alimento seguro e oferecido para omercado interno e externo. No caso particular da tilápia, a continuidade do melhoramentoda tilápia GIFT, introduzida da Malásia, melhorada no Brasil e ofertada aos produtores, namedida da produção dessas linhagens, aliadas ao fornecimento de rações de altodesempenho e baixo impacto ambiental, testada em conformidade com as linhagensmelhoradas, com o diagnóstico das enfermidades e medidas profiláticas adequadas, e emsistemas de produção que atendam às boas práticas de manejo, certamente produzirámatéria prima de qualidade, seguro e de alto rendimento. Ao mesmo tempo, a realização depesquisas integradas e em rede, baseadas em espécies nativas de valor regional como otambaqui e o pintado, propiciará o desenvolvimento de uma nova cultura de pesquisa capazde enfrentar grandes desafios e produzir resultados relevantes em espaço de tempo mais

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reduzido.e estratégico para o desenvolvimento do setor aquícola no país. Em muitos casos,os usuários das informações e tecnologias serão parceiros do projeto, o que encurta egarante a transferência de informações e tecnologias em benefício da sociedade como umtodo. Por último, considerando que o número de profissionais que atuam na área ainda émuito escasso para a dimensão do Brasil, a melhor forma encontrada e colocada nopresente projeto é uma rede de instituições colocando à disposição as suas melhoresinteligências e infra-estrutura e dentro de uma visão de cadeia produtiva.

Hipóteses ou Questões Técnico-Científicas

O melhoramento genético das espécies de peixes eleitas tem como hipótese básica acriação de linhagens com alto valor genético para a taxa de crescimento, da ordem de 15%para cada geração. O melhoramento genético do camarão tem com hipótese básica acriação de linhagens com alto valor genético para a resistência a doenças.

O incremento produtivo e a redução da descarga de compostos nitrogenados relacionadosà criação do pintado e da tilápia GIFT podem ser obtidos por meio da determinação do nívelprotéico ideal das rações e das boas práticas de manejo.Rações confeccionadas utilizando-se ingredientes alternativos podem proporcionardesempenho, saúde e características organolépticas semelhantes àqueles proporcionadospor rações confeccionadas apenas com ingredientes convencionais.A utilização de ácidos graxos poliinsaturados do tipo n-3 reduzirá o estresse e aumentará asobrevivência de pós-larvas de tambaqui e alevinos de pintado.O uso de probióticos na ração melhora o desempenho produtivo da tilápia, do tambaqui edo camarão marinho.O conhecimento dos agentes etiológicos causadores de enfermidades reduz suadisseminação, diminui os prejuízos relacionados a falta de qualidade e queda na produção.A utilização de bactérias ácido-láticas na piscicultura reduz uso de antibióticos equimioterápicos contra agentes infecciosos e parasitários. Com a redução dos efeitoscausadores de enfermidades, ocorrem melhoras no crescimento e na qualidade ambientalrefletindo numa boa prática de manejo. Animais com linhagens melhoradas mostramresistência à organismos patógenos.

A adoção de Boas Práticas de Manejo (BPMs) permitirá reduzir os impactos ambientais daaqüicultura e contribuirá para o seu desenvolvimento sustentável.

Conhecer e controlar as características bioquímicas, biológicas e microbiológicas dopescado, é o pré- requisito para conformidade e certificação dos produtos visando acomercialização e a exportação.Pode-se obter produtos inovadores para o mercado nacional e internacional para asespécies tilápia, camarão, tambaqui e pintado.Se os resíduos do processamento se tornarem subprodutos haverá aumento da receita econtribuirá para a redução da poluição;Se o aqüicultor absorver a tecnologia gerada nas pesquisas, novos produtos estarãodisponíveis ao consumidor com qualidade e haverá, conseqüentemente, aumento doconsumo de pescado cultivado.A integração das atividades em rede propiciará ganhos significativos para subsidiar odesenvolvimento sustentável da aqüicultura no Brasil.

Estado da Arte

Apesar da indiscutível importância que a pesca possui para a segurança alimentar do

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planeta, subsiste o sério problema do esgotamento dos estoques pesqueiros em nívelmundial (FAO, 1995). A aqüicultura mundial contribuiu com mais de 49 milhões detoneladas, gerou uma renda superior a US$ 62 bilhões para o produtor e continuacrescendo a uma taxa média anual superior a 10% (ANUALPEC, 2002). O Brasil é detentorda maior quantidade de água com potencial para a aqüicultura continental no mundo. Em2001, a aqüicultura nacional produziu aproximadamente 210 mil toneladas. Dessaprodução, os peixes de água doce (carpas, tilápias e bagres) contribuíram com mais de85% do total cultivado, com destaque para a produção de camarões, da ordem de 90.000t.(Queiroz et al., 2002). As regiões sudeste e sul concentram quase que 80% da pisciculturadesenvolvida no país enquanto a região nordeste é responsável por 95% dos camarõesproduzidos em cultivo. Entretanto encontra-se na região norte o maior consumo per capitade pescado no Brasil, da ordem de 60kg/pessoa/ano (Falabela, 1995). O rápido crescimentoda aqüicultura no Brasil nos últimos anos e o potencial de expansão tem colocado para osetor questões sérias associadas a sustentabilidade e competitividade. A disponibilidade deum estoque geneticamente mais produtivo torna-se imperativa a fim de usar maiseficazmente os recursos. Em indústrias animais bem estruturadas, a melhoria genéticaocorre tipicamente em uma fração muito pequena da população. A melhoria genéticaconseguida nessa “elite” de animais superiores é multiplicada e disseminada aos sistemasde produção. Na literatura existem várias estimativas de resposta de seleção para taxa decrescimento em experimentos com reprodução em larga escala e programas demelhoramento: para salmão do Pacífico, 10,1%; truta arco-íris, 13%; salmão do Atlântico,10,6 – 14,2%; bagre-de-Canal, 12-20% e para tilápia do Nilo, 17%. Na média são 15% deganho genético por geração na taxa de crescimento (Ponzoni, 2005). Estas médiaspossibilitam dobrar a taxa de crescimento em sete gerações. É um ganho genético bemsignificativo comparando-se com animais terrestres, o que é possível pelo fato de peixesapresentarem uma grande variação genética para taxa de crescimento e alta fecundidade oque possibilita aplicar-se uma alta intensidade de seleção. Os principais benefícios domelhoramento genético para taxa de crescimento são a redução dos custos fixos e custosde produção, devido ao menor requerimento para a manutenção. No programa Norueguês,o qual supre hoje mais de 70% do mercado de ovos geneticamente melhorados de salmãodo Atlântico e truta arco-íris, há uma taxa de custo/benefício de 1/15. No caso do camarãomarinho, os programas direcionados a produção de plantéis resistentes a doenças vemsendo desenvolvidos com sucesso no Equador, México, Colômbia, Estados Unidos daAmérica e Panamá. Nesses países, a principal doença que acomete a espécie é o vírus damancha-branca. No Brasil, a Mionecrose Infecciosa acarretou perdas de até 70% daprodução, sendo hoje o principal gargalo ao desenvolvimento da atividade. Odesenvolvimento de linhagens resistentes a mionecrose será baseado na metodologiautilizada pelos países acima citados. Em vista da produção atual e do grande potencial deprodução de várias espécies nativas do Brasil, a mesma taxa pode ser esperada com aimplementação do programa ora proposto. Ao se realizar essa seleção dirigida, com baseem uma grande variabilidade genética inicial, assegura-se a existência de variabilidadesuficiente para se alcançar as melhorias desejadas para sucessivas gerações. Nos paísesem que foram implementados programas de melhoramento genético nas espéciesaqüícolas, paralelamente foram desenvolvidos programas de aprimoramento nas técnicasde cultivo, visando o uso de rações que propiciem a redução dos impactos ambientais econseqüente melhoria na qualidade de água, redução nas cargas de efluentes, melhoria noestado sanitário, aperfeiçoamento nas técnicas e métodos de diagnóstico, biosseguridade,restreabilidade e agregação de valor aos produtos.A produção aqüícola brasileira, estimada em 115.000 t/ano (VALENTI, 2000), vemapresentando um crescimento significativo nos últimos anos. Verifica-se que, entre asespécies mais cultivadas no Brasil figuram as exóticas como a tilápia e o camarão

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Litopenaeus vannamei. Apesar do grande número de pesquisas sobre estas espécies, sãonecessários estudos que contribuam para melhorar o seu desempenho produtivorespeitando os conceitos de sustentabilidade. Apesar da enorme diversidade de peixesnativos e das excelentes características de algumas delas para cultivo, ainda faltam muitasinformações para possibilitar a implantação de um processo de produção que possa garantira obtenção de lucros. A contribuição das espécies nativas na piscicultura brasileira foi decerca de 17% da produção nacional em 1995 (IBAMA, 1997) enquanto que na Ásia cercade 95% dos cultivos estão baseados em espécies nativas (FAO, 1998). Vários estudoscientíficos têm sido gerados objetivando principalmente a solução de aspectos isolados docultivo de diferentes espécies nativas, carecendo de pesquisas que avaliem o processo,visando estabelecer um “pacote tecnológico” que responda as principais dúvidas dosinvestidores. Entre as principais espécies nativas mais utilizadas na piscicultura brasileirapodemos citar o tambaqui (Colossoma macropomum) e o pintado (Pseudoplatystomacoruscans). Apesar da vasta literatura gerada sobre piscicultura, os estudos sobreelaboração de rações nutricionalmente completas e de baixo custo constitui um grandedesafio para a o desenvolvimento da atividade. O tambaqui é uma espécie de reconhecidaimportância na piscicultura da região Amazônica, por sua qualidade de carne e rusticidadepara o manejo. É um peixe onívoro que se alimenta de frutos e sementes, zooplâncton,insetos, caramujos, etc., variando a proporção destes itens conforme o crescimento emudanças no nível da água. Moreira (1991) registrou aproximadamente 100 espécies entrefrutos e sementes consumidos pelo tambaqui na natureza. Benites (1998) estudou aviabilidade da utilização de uma ração elaborada a base de farinha de aruá (Pomacea sp.)na elaboração de rações para tambaqui, o qual mostrou uma alta digestibilidade. Oliveira(2005), testou a eficiência de uma dieta a base de rações comerciais, frutos e sementes,obtendo bom desempenho com camu-camu e jauari. Pesquisas realizadas no Instituto dePermacultura da Amazônia vêm utilizando rações alternativas elaboradas substituindoingredientes usuais na piscicultura por subprodutos da agroindústria, abastecendo osprodutores rurais e obtendo resultados satisfatórios (Paiva, comunicação pessoal). Asrações elaboradas por produtores, utilizando produtos regionais, conforme Gomes (2001),tem proporcionado um custo 30 a 50% menor que as rações comerciais. Este aspecto éconsiderado pela FAO (2001) como sendo primordial para a segurança alimentar dospaíses em desenvolvimento. O teste de ingredientes alternativos para a utilização naelaboração e balanceamento de ração para tambaqui é um assunto importante a serpesquisado visando diminuir os custos da produção e aumentar a viabilidade dos cultivos.Estudos que contribuam para melhorar a qualidade dos produtos da piscicultura sãotambém importantes para agregar valor ao peixe cultivado. No caso do tambaqui, aelaboração de uma dieta que propicie o menor acúmulo de gordura na carcaça é importantepara garantir uma melhor aceitação do produto pelo mercado consumidor e conseqüenteaumento de lucro para o produtor. O pintado Pseudoplatystoma coruscans é uma espéciemuito apreciada pela qualidade da carne e ausência de espinhos, podendo ser consideradoo peixe nativo com maior preço de mercado e muito procurado pelos exportadores depescado. Estudos para aumentar a oferta de alevinos e sobre os níveis protéicos das dietassão importantes para contribuir com o processo de produção e minimizar os impactosambientais ocasionados pela intensificação dos cultivos baseados em espécies carnívoras.Existem poucas informações sobre suas necessidades nutricionais. Os peixes exigem maiorquantidade de proteína do que os outros animais pois a utilizam como fonte de energia.Dentro do grupo dos peixes carnívoros sabe-se que a maioria dos trabalhos realizados paraa determinação do nível ideal de proteína, os foram com os salmonídeos. Os estudos sobrea determinação do nível ideal de proteína para o pintado (Pseudoplatystoma coruscans)ainda não foram realizados (Pezzato et al., 2004). Há estudos sobre a digestibilidade deingredientes para a dieta para pintado (Gonçalves e Carneiro, 2003), onde a farinha de

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peixe foi o ingrediente que apresentou melhor aproveitamento, com 84,14% dedigestibilidade. Para a tilápia (Oreochromis niloticus) a exigência proteíca é de 30g/100g dematéria seca quando a fonte testada foi a caseína (NRC, 1993; Wilson, 1989). Assim sendo,os trabalhos hoje realizados com a tilápia estã dentro do conceito de proteína ideal, ondese estuda o balanceamento de aminoácidos, de forma a não promover deficiências ouexcessos, permitindo otimização na utilização dos mesmo. Ainda não há dados na literaturasobre a exigência protéica específica para a tilápia GIFT nas diferentes fases de cultivo. Umdos problemas observados durante o processo de produção de alevinos é o canibalismodurante a fase larval que acaba reduzindo a oferta de alevinos para os produtores. Entre osfatores relacionados com a ocorrência de canibalismo, estão a densidade de estocagem e aquantidade de alimento. Nesta fase é fundamental o fornecimento contínuo de alimentovivo, de difícil obtenção em grandes quantidades, o que encarece o custo de produção dealevinos. O uso de ácidos graxos nas dietas elaboradas para a larvicultura pode contribuirpara a redução do canibalismo, pois promove a rápida saciação e um ótimo crescimento(Martino,2002). O nível ótimo de proteína para cada espécie de peixe depende do balançoenergético da composição de aminoácidos, da digestibilidade da proteína, e da quantidadede fonte da energia não–protéica da ração. O excesso de energia na dieta pode limitar oconsumo de alimento, já que os peixes se alimentam para suprir suas necessidadesenergéticas. As rações elaboradas com base em proteína da farinha de peixe possuem teorde fósforo acima das exigências estabelecidas pelo NRC(1993). Desta forma, boa partedeste nutriente não será utilizado pelos peixes, sendo excretado para o meio aquático,podendo levar à eutrofização que irá comprometer a qualidade da água e característicassensoriais da carcaça (Van Der Ploeg e Boyd, 1991; Van Der Ploeg e Tucker, 1994). Astilápias constituem o segundo grupo de peixes de maior importância na aqüicultura mundial(LOVSHIN, 1998). Possuem hábito alimentar onívoro, rápido crescimento, boa conversãoalimentar e consumo de ração artificial desde a fase larval. Mundialmente, as tilápiasrepresentam o terceiro grupo de peixes mais produzidos em piscicultura, com umaprodução de 1,5 milhões de toneladas no ano de 2002 (FAO, 2004). Sua rusticidade eadaptabilidade aos diversos sistemas de cultivo têm contribuído enormemente para suapopularidade. O principal obstáculo para o desenvolvimento do cultivo de tilápias emtanques-rede é o alto custo das rações comerciais utilizadas em sistemas intensivos deprodução (ADEBAYO et al., 2004). Uma alternativa para o aumento da eficiência de umadieta comercial é a sua suplementação com aditivos, tais como probióticos. As dietascomerciais, além de fornecerem os nutrientes essenciais necessários para o funcionamentofisiológico normal, podem servir como veículo de aditivos, não necessariamente digestíveis,que podem afetar a saúde dos animais, como é o caso dos probióticos (GATLIN, 2002). Deacordo com Tovar et al. (2002), leveduras são candidatas promissoras a probióticos naaqüicultura, devido a sua habilidade de se fixar e crescer na mucosa intestinal dos peixes,produzindo poliaminas (BUTS et al., 1994; VÁZQUEZ-JUÁREZ et al., 1997; ANDLID et al.,1998). Segundo Bardócz et al. (1993), poliaminas são moléculas que participam denumerosos processos biológicos, incluindo replicação e diferenciação celular na biossíntesede ácidos nucléicos e proteínas, sendo consideradas como promotores de crescimento.AquaYeast® é um probiótico comercial que contém cinco tipos de cepas de levedura(Saccharomyces. cerevisiae) e que tem sido utilizado com sucesso como promotor decrescimento em criações comerciais de tilápia nilótica no Equador. A levedura de cerveja(Saccharomyces cerevisiae) é um produto natural de fermentação industrial, que contémvários componentes imunoestimulantes, tais como β-glucanos, ácidos nucléicos eoligossacarídeos, sendo utilizada como aditivo dietético para vários animais. Diferentesestudos demonstraram que a levedura é capaz de aumentar as respostas imunes (SIWICKIet al., 1994; ORTUNO et al., 2002), assim como o desempenho (LARA-FLORES et al.,2003) de várias espécies de peixes. Adicionalmente, uma otimização no crescimento pela

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incorporação de leveduras vivas na dieta foi previamente descrita em juvenis e peixesadultos (NOH et al., 1994; TOVAR-RAMIREZ et al., 2004). Segundo Tovar-Ramirez et al.(2004), o melhor desempenho dos peixes alimentados com dietas suplementadas comleveduras vivas quando comparado à suplementação com leveduras inativas e poliaminaspurificadas, seria explicado pelo fornecimento de poliaminas “in situ”, nos intestinos,promovido pela suplementação da dieta com leveduras vivas. Para o camarão branco,entretanto, não existem relatos de resultados positivos contundentes com a aplicação deprobióticos disponíveis no mercado. Entretanto, com a ocorrência da virose conhecida comomancha branca nos cultivos brasileiros, torna-se vital o estudo de alternativas para melhorara saúde geral dos camarões. Camarões acometidos por vírus da mancha brancaapresentam vários graus de septicemia e, durante o processo de diagnose, várias espéciesde bactérias do gênero Vibrio têm sido isoladas, sugerindo que estas poderiam ser usadascomo material replicativo do vírus ou que o vírus necessitaria da debilidade do estado imunedo camarão para a sua replicação (KARUNASAGAR et al, 1994). O controle bacteriano (epossivelmente o controle do vírus como conseqüência) parece ser fundamental paraassegurar a continuidade e a competitividade do agro-negócio do camarão, tanto noslaboratórios de reprodução, quanto nas unidades de produção em viveiros. Apesar dosresultados controversos com a utilização dos produtos disponíveis no mercado, diversosestudos demonstram que a utilização de bactérias probióticas pode melhorar o crescimentodos camarões (VENCAT et al., 2005). Neste projeto, serão realizadas pesquisasinterdisciplinares abordando aspectos nutricionais de espécies exóticas e nativas utilizadasna piscicultura nacional, visando fornecer subsídios para aprimorar seus sistemas deprodução.

A indústria do camarão cultivado se expandiu rapidamente nas últimas três décadas. Estefato coincide com novas patologias emergentes desconhecidas previamente pelacarcinicultura. Além desse fato, ocorreram grandes movimentos de camarões congelados evivos de um país a outro, aumentando consideravelmente o risco de disseminação dedoenças para as populações nativas (LIGHTNER et al., 1996). Epidemias de doenças emcamarões e a velocidade de transmissão de um lugar a outro, são conseqüências daintensificação do sistema de cultivo e do comércio internacional. O comércio de larvas ereprodutores foi responsável pela introdução de espécies exóticas e, consequentemente, depatógenos exóticos. Quando uma nova doença surge, o desenvolvimento de métodos dedetecção rápido para o agente causador é crítico, uma vez que não há terapêutico eficientecontra doenças virais. Além da rápida identificação do problema, a solução caracteriza-sepela prevenção para evitar a introdução de populações infectadas em ambientes livres dedoenças e a adoção de boas práticas de manejo para mitigar seus efeitos e prevenir suadisseminação (LU et al., 2004).Enfermidades infecciosas são provocadas por patógenos transmissíveis (vírus, bactérias,protozoários e fungos), enquanto as não infecciosas são resultantes de agentes abióticos(efeitos nutricionais, genéticos, ambientais e físicos). Um método que vem ganhandoaceitação devido à fundamentação científica é a utilização de bactérias probióticas(GOMEZ-GIL et al., 2000). VERSCHUERE, et al (2000) definiram probiótico comomicroorganismo vivo que ao ser ministrado a tanques de cultivo atua beneficamente noorganismo aquático de interesse, seja melhorando o consumo ou absorção da ração, osistema imunológico ou o ambiente de cultivo (viveiro). Diversos relatos vêm demonstrandoque a utilização de probióticos pode melhorar o crescimento dos camarões (VENCAT et al.,2005), o sistema imune (GULLIAN et al., 2004; RAMIREZ et al., 2005) e a resistência ainfecções por patógenos (RENGPIPAT et al., 1998).A piscicultura no Brasil tem apresentado considerável desenvolvimento de tecnologia decultivo, mas tem enfrentado problemas relacionados à alimentação, qualidade da água,doenças infecciosas e parasitárias com significativos prejuízos econômicos (CECCARELLI

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et al., 1990; MARTINS et al,. 2002). A expansão da piscicultura nos últimos anos temocasionado o aparecimento de fatores de risco à saúde dos peixes, tais como manejoinadequado, baixa qualidade de água, sistemas de cultivo com alta densidade deestocagem, baixa oferta de alimentação natural, desbalanço nutricional e ausência demedidas profiláticas. Um dos problemas mais sérios de uma piscicultura intensiva é oaparecimento de doenças que provocam elevadas taxas de mortalidade, redução dacaptura, além de diminuir o valor comercial dos animais. Isto ocorre devido ao desequilíbriona relação hospedeiro/parasito/ambiente, culminando em perdas econômicas (MARTINS etal., 2002). Desta forma, os organismos tidos como patogênicos facultativos passam a tersua transmissão grandemente facilitada, ocorrendo um aumento na possibilidade decontinuação do ciclo de vida (PAVANELLI et al., 2002). Assim, o estudo de agentescausadores de enfermidades nos peixes é de grande importância, pois se sabe que estesagentes estão normalmente presentes e podem provocar elevadas taxas de mortalidade,redução da captura ou diminuição dos valores comerciais dos animais.As perdas na produção devido a epidemias de estreptococos e enterococos naspisciculturas excedem os 10 milhões de dólares (SHOEMAKER e KLESIUS, 1997),obrigando os produtores a utilizar antibióticos na cadeia produtiva, selecionando asbactérias Gram-positivas (AOKI et al., 1990) mais resistentes às drogas utilizadas no seucombate, indicando que há necessidade de desenvolver medidas alternativas de controle.VERSCHUERE et al. (2000) definiram probiótico como microorganismo vivo que ao serministrado a tanques de cultivo atua beneficamente no ecossistema aquático, sejamelhorando o consumo ou absorção da ração, o sistema imunológico ou o ambiente decultivo (viveiro). Sendo que os probióticos não trazem prejuízos aos animais cultivados nemao meio ambiente (BOYD e MASSAUNT, 1999). O seu uso no cultivo de organismosaquáticos estão crescendo devido a maior necessidade de se por em prática, manejos maisecologicamente corretos.Existem grupos que trabalham com diagnostico em camarão cultivado na região nordeste esul, mas apesar da ocorrência de problemas muitas vezes comuns às duas regiões, nãoexiste integração científica e tecnológica entre os integrantes. Existem grupos isolados nasregiões sul, sudeste, centro-oeste e norte do Brasil enfrentando problemas de estruturaçãopara diagnóstico das patologias de peixes cultivados. A inexistência da integração entreestes grupos dificulta a evolução da área, a transferência e padronização de técnicas. Acriação de uma rede de laboratórios credenciados pelo Ministério da Agricultura Pecuária eAbastecimento, com tecnologia padronizada e fiscalização periódica é de extremaimportância para atender a demanda de crescimento sustentável da aqüicultura.Muito embora a produção aqüícola brasileira venha apresentando um crescimentosignificativo nos últimos anos, necessita, entretanto, de um input de bases tecnológicas emtodos os aspectos. Na questão ambiental, há demandas enormes, desde o entendimento eaplicação correta da legislação brasileira até a questão de gerenciamento de resíduossólidos da produção. Os sistemas de produção aqüícola dependem fundamentalmente dosecossistemas nos quais estão inseridos de modo que o desenvolvimento de técnicas demanejo para aumentar a sua competitividade e conseqüentemente, a sua rentabilidadedeve ser acompanhada pela avaliação dos impactos causados por esta atividade (VALENTIet al., 2000). Dentre os impactos, destacam-se o aumento da poluição da água por meio doacúmulo de matéria orgânica e de sólidos em suspensão contidos nos efluentes e adegradação de áreas do entorno reservadas à conservação dos recursos naturais.Atualmente, existe um consenso geral de que esses impactos ambientais podem serevitados ou minimizados a partir da adoção de Códigos de Práticas que têm como base asBoas Práticas de Manejo (BPMs), partindo-se da avaliação do desempenho das atividadesrelacionadas com a aqüicultura ao nível do estabelecimento rural e do território., o qual serádeterminado pelaaplicação de questionários baseados no Sistema APOIA NovoRural. São

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várias as razões indicativas existentes de que os métodos de cultivo devem ser melhorados,tais como: a) preocupação dos consumidores com a segurança alimentar e exigência dealimentos produzidos por meio de métodos ambientalmente e socialmente responsáveis; b)empenho dos grupos formados por ambientalistas para diminuir a pressão sobre osrecursos pesqueiros naturais por meio do desenvolvimento da aqüicultura responsável; c)aumento da dependência dos países desenvolvidos por alimentos importados, e exigênciaque assegure o uso de boas práticas de produção pelos países exportadores; d) exigênciada indústria da aqüicultura em assegurar o seu mercado; e f) exigência dos governos emproteger o meio ambiente e promover as exportações. Vários esforços já foram feitos comvistas à elaboração de códigos de práticas aqüícolas, como por exemplo, para o cultivo decamarões. TOOKWINAS (1996) considerou maneiras de diminuir o impacto ambiental dosviveiros de produção intensiva de camarões na Tailândia e a ASSOCIATION OF THESOUTHEAST ASIAN NATIONS (1997) preparou um manual para a harmonização de BoasPráticas de Manejo (BPMs) para as fazendas de camarão. Além disso, um conjunto deBPMs para a produção semi-intensiva de camarões na América Central foi preparado peloInstituto de Recursos Costeiros da Universidade de Rhode Island (BOYD et al., 2001), bemcomo a Aliança Global da Aqüicultura (GAA) preparou vários códigos de práticas para aprodução de camarões e desenvolveu também padrões para o cultivo de camarões (BOYD,1999). Assim, a Associação Brasileira dos Produtores de Camarão - ABCC planeja usarpadrões como base para a certificação das fazendas de produção de camarões no Brasil.Diante disso, considera-se que as práticas validadas como métodos mais efetivos parareduzir os níveis dos impactos ambientais e compatíveis com os objetivos do manejo dosrecursos naturais são denominadas Boas Práticas de Manejo (BPMs) (HAIRSTON et al.,1995). O termo prática se refere à estrutura, à vegetação, ou às atividades de manejonecessárias para solucionar um aspecto do problema relativo ao manejo dos recursosnaturais. Em algumas situações, uma única prática pode resolver o problema, porém,freqüentemente um conjunto de práticas, ou um “conjunto de BPMs” é necessário paragarantir um manejo ambiental eficiente. Nesse sentido, tem ocorrido uma ampla aplicaçãode BPMs na agricultura tradicional para prevenir a erosão do solo e a turbidez e,conseqüentemente, reduzir a sedimentação resultante desse processo nos corpos de águanaturais. Nos EUA, as BPMs são as principais características das regulamentações dasatividades de criação de animais concentrados, e da criação de animais confinadosconcentrados. As BPMs são mais comumente associadas com a agricultura e outrasatividades que dão origem a fontes de poluição não pontuais. Todavia, as BPMs tambémpodem ser incluídas nas licenças para atividades não agrícolas e fontes pontuais deefluentes (GALLAGHER & MILLER, 1996). Este Projeto Componente (PC) propõe avalidação de um conjunto de Boas Práticas de Manejo (BPM) que irão permitir a prevençãoe redução dos impactos ambientais causados pela produção intensiva de organismosaquáticos com vistas a otimizar a competitividade e a sustentabilidade da aqüicultura. Aproposta utiliza como base referencial os resultados alcançados nos EUA para a elaboraçãode Códigos de Conduta para a produção de catfish no Estado do Alabama (BOYD et al.,2003), e também das experiências obtidas anteriormente por meio da execução de projetosde pesquisa que tiveram como objetivo avaliar os impactos ambientais da aqüicultura noEstado de São Paulo. Adicionalmente a essas questões, é preciso considerar que a PolíticaNacional dos Recursos Hídricos (LEI 9.433/97) tem como um de seus objetivos manter osecossistemas aquáticos sustentáveis e preservar a diversidade genética. Por esta razão,indicadores físicos, químicos e biológicos de qualidade da água devem ser adotados paraavaliar os impactos ambientais e contribuir para a elaboração de modelos de gestãoambiental com base na preservação da biodiversidade dos ecossistemas aquáticos, o queconstitui um dos objetivos deste Projeto Componente (PC). De acordo com BUSS (2002), aResolução CONAMA 357/05 – que classifica as águas segundo seus usos preponderantes -

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falha ao não estipular padrões para avaliar a qualidade biológica dos rios - exigindo apenasmedidas físico-químicas que, em teoria, indicam indiretamente a possibilidade demanutenção da vida aquática. O conhecimento de que diferentes organismos apresentammaior ou menor sensibilidade a determinados poluentes é a base para a utilização da biotacomo indicadora biológica de qualidade da água. Nesse sentido, os macroinvertebradosbentônicos são amplamente reconhecidos como bioindicadores de qualidade da água esedimento, respondendo a diversos poluentes e fatores de estresse ambiental no meioaquático (ROSENBERG & RESH, 1993). Diante disso, os macorinvertebrados bentônicosserão utilizados como biondicadores de qualidade da água dos diversos sistemas deprodução aqüícola que serão avaliados por este projeto no Plano de Ação No. 3 (PA-3).Também é preciso considerar que os produtos oriundos da aqüicultura não devem sercontaminados com produtos químicos potencialmente nocivos ou com agentes biológicos.Em alguns locais as espécies cultivadas podem adquirir resíduos de metais pesados,produtos derivados de petróleo e pesticidas e outros produtos químicos provenientes defontes de poluição externas. Na aqüicultura integrada com a agricultura, essas fontes sãomais aparentes como no caso da rizipiscicultura (risco da presença de agrotóxicos) ou dogado, aves ou suínos (p. ex. avipiscicultura), com risco da presença de antibióticosempregados na profilaxia animal e hormônios naturais, já que todos os animais vertebradosproduzem e excretam hormônios. As contaminações com agentes microbiológicos,freqüentemente, representam um motivo maior de preocupação na fase de processamentodo produto, transporte, manuseio e preparação final para a venda, do que nosprocedimentos realizados no campo. Algumas vezes, a aqüicultura é conduzida em águasfertilizadas com esterco in natura de animais, com resíduos domésticos ou com esgotomunicipal. Embora no Brasil exista um Plano Nacional de Controle de Resíduos dePescado, Informação Normativa 42 (1999), o país vem sofrendo crescentes pressões dospaíses industrializados que exigem a adequação e adoção de limites máximos de resíduos(LMRs) para fármacos usados na aqüicultura. Deste modo, se faz importante odesenvolvimento de pesquisas que estimulem o registro e regulamentação dessescompostos através do estabelecimento de (LMRs) para algumas espécies de referência.Dependendo das características físico-químicas de um determinado composto, parte delepoderá volatilizar, ou poderá se adsorvido ao material suspenso e ao sedimento. Ou ainda,poderá ingressar nos organismos aquáticos, nos quais poderá se acumular, sofrendodeterminado grau de metabolização e excreção, exercendo eventualmente seu efeito tóxico(NIMMO, 1985; BURATINI & BRANDELLI, 2006). Neste sentido, a avaliação de parâmetrostoxicocinéticos que será executada no âmbito do Plano de Ação No. 3 (PA-3) é de grandeutilidade na comparação do potencial de acúmulo em diferentes estágios de crescimentodas espécies (SPACIE & HAMELINK, 1985). Isto dará subsídios para o estabelecimento deconcentrações máximas permissíveis na água e no organismo (MURTY, 1986; JONSSONet al., 2002). Atualmente, há um conhecimento limitado sobre o efeito dos resíduos deantibióticos na indução de resistência nas bactérias e sua ocorrência em áreas de criaçãode camarão e peixes e nos sedimentos marinhos próximos às áreas dedicadas àaqüicultura (SCHMIDT et al., 2000; TENDÊNCIA & De La PENA, 2001). Muitos antibióticos,como por exemplo, a oxitetraciclina, ácido oxolínico e flumequina, foram encontrados emsedimentos até seis meses após o tratamento (SAMUELSEN, 1989; WESTON, 1996;GESAMP, 1997). A persistência é o efeito ambiental de maior importância para oscompostos usados na aqüicultura e a sua duração depende muito das condiçõesambientais. De acordo com CHIEN et al. (1999), a taxa de degradação do cloranfenicoldiminuiu com o aumento da salinidade, e a taxa de degradação foi mais alta sob condiçõesanaeróbias. BJÖRKLUND et al., (1991) observaram que os níveis de oxitetraciclina e oácido oxolínico, em sedimentos de tanques de criação de peixes, declinaram rapidamenteem 10-20 dias, mantendo-se quase constante após esse período. Destaca-se, ainda, que

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na aqüicultura, principalmente na criação de tilápia, populações de machos são desejáveispor estes terem demonstrado características de crescimento superior comparados àsfêmeas. Assim, populações monosexuadas previnem reproduções indesejadas, podendo-semanter a uniformidade no tamanho dos peixes. Nesse processo de masculinização detilápias juvenis, o esteróide sintético 17α-metil-testosterona (MT), um derivado hormonalespecífico de machos, é comumente administrado (ABUCAY & MAIR, 1997; GALE et al.,1999). As concentrações estimadas da ocorrência de antibióticos nos recursos hídricosestão entre 3,9 ng/L a aproximadamente 27.000 ng/L, segundo estudos de HUANG et al.(2001), de modo que os efeitos exotoxicológicos decorrentes do uso desses compostos esuas respectivas taxas de bioconcentração serão determinados pelas atividades planejadasno Plano de Ação No. 3 (PA–3). O controle biológico de insetos-praga da agricultura, comfungos entomopatogênicos, tem sido adotado como uma prática alternativa racional paramanter o equilíbrio dos agroecossistemas em contraposição ao uso de agrotóxicos. Existemevidências de que está ocorrendo contaminação da água em diversas pisciculturas comesses fungos, portanto, se faz necessário comprovar em laboratório a veracidade dessasobservações. Adicionalmente às críticas sobre o uso de produtos químicos e biológicos pelaaqüicultura, os ambientalistas têm enfatizado que a produção de muitas espécies exigemais peixes marinhos para a fabricação de farinha de peixe do que o total que é produzido,por exemplo, pelos cultivos de camarões marinhos (NAYLOR et al., 2000). As raçõescomerciais em uso pela aqüicultura contêm percentagens de proteína bruta relativamentealtas que variam entre 25 a 45%. A proteína utilizada nas rações comerciais é obtida defarelos vegetais e farinha de peixe. Existe um interesse muito grande em substituir a farinhade peixe por farelos vegetais nas rações utilizadas pela aqüicultura. Embora o sucessoreferente a esse esforço se restrinja basicamente às pesquisas com nutrição e na melhoriada tecnologia para a fabricação de ração, os aqüicultores deveriam usar rações de umaforma mais moderada para minimizar o desperdício, e assegurar uma conversão maiseficiente dos nutrientes contidos na ração. De qualquer modo, as quantidades de nitrogênioe fósforo que atualmente entram nos corpos de água naturais variam de acordo com omanejo nutricional e alimentar aplicado aos diversos sistemas de produção, o que seráobjetivo maior do Plano de Ação No. 4 (PA–4) que prevê o uso de wetlands (leitoscultivados) para reduzir a carga orgânica e a concentração de sólidos em suspensão nosefluentes dos diversos sistemas de produção. O PA -4 ainda prevê a instalação de variasunidades demonstrativas de BPMs em cada uma das Unidades da Embrapa e suasparceiras para permitir aos produtores comprovar in situ a eficácia dos wetlands. Uma vezconsideradas as questões ambientais relacionadas com a qualidade da água e com apreservação da biodiversidade, ainda, é preciso considerar os aspectos socioeconômicosrelacionados com a aqüicultura, os quais, fundamentalmente, se resumem aos conflitossobre o uso da terra, da água e de outros recursos naturais, como também da eficiência darelação entre os atores do setor. Disputas sobre os direitos da terra são muito comuns nasáreas costeiras dos países onde o direito do uso dessas áreas reside em concessões ouempréstimos outorgados por órgãos do governo local ou federal, em lugar do direito de uso,garantido pela propriedade da terra. Outros conflitos, como os que ocorrem entrefornecedores, produtores e processadores/consumidores, acabam por minar o desempenhoda atividade, fator que pode, conjuntamente com os outros fatores mencionados,desestruturar a cadeia e inviabilizar sua manutenção como geradora de emprego e renda.Todos esses aspectos serão avaliados e considerados no âmbito do Plano de Ação No. 4(PA-4) que prevê a implantação de um sistema informatizado para o manejo e gestãoambiental da aqüicultura. Em resumo, este projeto propõe a validação de um conjunto deBPMs que irão permitir a redução dos impactos ambientais causados pela produçãointensiva de organismos aquáticos com vistas a otimizar a competitividade e asustentabilidade da aqüicultura.

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O projeto em rede, AQUABRASIL, elegeu as principais espécies cultivadas no Brasil parasolucionar as questões tecnológicas e estratégicas, a fim de melhorar o desempenho dosetor e contribuir para a balança de pagamentos do Brasil. O pintado, quase sempre híbridode P. corruscans com P. fasciatum, cultivado há mais de 10 anos na região Centro-Oeste,entretanto, não apresentou, até o momento, diversificação tecnológica, o que equivale aafirmar que poucas pesquisas foram realizadas quanto à qualidade do produto e suaconservação. De fato em regiões onde o pintado é obtido artesanalmente, a falta deinformações sobre o produto prejudica o processo de agregação de valor (Catella, 2003).Desta forma são necessários estudos sensoriais, bioquímicos, físico-químicos emicrobiológicos. No mercado, é vendido inteiro resfriado e em filés congelados (Valente,2000). O tambaqui cultivado na Região Norte tem sido muito consumido, sendo osexemplares maiores de 1 kg vendidos resfriados em gelo. Os juvenis da espécie com cercade 250 g também são vendidos resfriados em gelo. A Coordenação de Pesquisas deTecnologia de Alimentos do INPA desenvolveu o “minced fish”, carne mecanicamenteseparada de tambaqui, embalado em sacos de 1 Kg e congelado para venda emsupermercados. Também foram estudadas, as alterações bioquímicas, químicas emicrobiológicas do produto congelado ao longo de 145 dias. (Almeida & Lessi, 2003; Jesus,2004) O camarão marinho é o principal produto aqüícola na pauta de exportação da regiãoNordeste (Rocha et al., 2004). Após a despesca, o camarão é vendido congelado inteiro ousem cabeça. Praticamente toda a produção é destinada ao mercado externo e as práticasutilizadas suprem a demanda do mercado consumidor. Os preços competitivos no mercadoexterno e a notável adaptação do camarão da espécie Litopanaeus vannamei ao territórionacional, está multiplicando rapidamente os empreendimentos no setor, abrindo,conseqüentemente não só novos postos de trabalho no nordeste e sul do país como emmuitas outras regiões responsáveis pelo abastecimento de insumos imprescindíveis àprodução. O reflexo do sucesso da atividade pode ser observado nos resultados da balançacomercial para o setor pesqueiro nos anos de 2001 a 2004. As exportações nacionais decamarão chegaram a 11,03 mil t no primeiro trimestre de 2005. O volume foi 18,9% inferiorao registrado em 2004, quando o país exportou 13,6 mil toneladas do crustáceo. Segundo aAssociação Brasileira de Criadores de Camarão ( ABCC), em 2004, o setor apresentoucrescimento significativo porque os países importadores ampliaram as compras para formarestoques e evitar problemas com a ação antidumping promovida pelos Estados Unidos. Atendência é um crescimento gradual que pode culminar na elevação dos embarques para60 mil toneladas no ano, 30% superior ao registrado em 2004. Muitos produtores, emespecial os grandes exportadores, estocaram parte da produção à espera de preçosmelhores no mercado externo. ( ABCC, 2005). Para tornar-se competitivo no atual mercadoglobalizado, o produtor deve focar seus esforços na eficiência produtiva, na apresentação ena gestão de qualidade do seu produto final. Deve, ainda, concentrar-se na oferta deprodutos que apresentem vantagens comparativas e nos esforços de transformá-las emvantagens competitivas permanentes. Nesse contexto, a adoção de ações operacionaisestratégicas como os programas de Boas Práticas de Fabricação e de Análise de Perigos ePontos Críticos de Controle ao nível de processamento, é fundamental para o êxito dainocuidade dos produtos ofertados à população. Entretanto, essas estratégias, por si só, jánão representam uma diferenciação perante o mercado, uma vez que o seu uso passou aser obrigatório nos principais países importadores (Carvalho, 2004; 2005). Com ocrescimento das restrições sanitárias e das exigências sobre a qualidade total doscamarões por parte dos importadores internacionais, o produtor se vê obrigado a sercompetitivo para vender bem o seu produto, o que exige conhecimentos técnicos para umaprodução saudável e de baixos custos e, principalmente, para realizar um amplo programade gestão de qualidade no âmbito do processamento. Se o produtor não segue osprocedimentos e controles exigidos pelos países importadores referentes à qualidade e ao

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estado sanitário do camarão associado à preservação ambiental e à responsabilidade socialno processo de produção, o seu produto final não apresentará o padrão de qualidadeexigido e, portanto, perderá competitividade (Peregrino, 2005). A padronização das etapasde congelamento do camarão devem ser estudadas para permitir a industrialização e vendacomo produto de exportação e não commodity, contornando problemas com as ações antidumping. Na ESALQ-USP há um projeto em andamento que visa o emprego docongelamento rápido para o camarão (de captura na região de Ubatuba, SP) e que pode seradaptado para o estudo do camarão cultivado, sendo possível estabelecer parâmetros parao uso de aditivos como o metabissulfito, o hexylresorcinol alternativo e o tripolifosfato.(Oetterer- CNPq- Projeto 479071-2005-2007). Os resíduos oriundos do beneficiamento sãocarapaças e cabeças de camarão, ricas em quitina e que podem ser utilizadas para aprodução de fertilizantes agrícolas ou para a retirada de quitosana para uso farmacêutico. Aprodução de camarão do Nordeste absorveu para o setor produtivo muitas pessoas combaixa-renda e instrução formal (Costa & Sampaio, 2003). A tilápia foi introduzida no Brasilhá cerca de 35 anos e sua distribuição atingiu praticamente todas as regiões brasileiras,exceção às regiões Norte e Centro-Oeste, nos quais o trabalho dos órgãos ambientais vemevitando a sua disseminação. Com a produção aproximada de 100.000 t no ano de 2000, atilápia passou , naquele ano, a ser o segundo peixe de água-doce mais cultivado no Brasil(Kubitza, 2000). O beneficiamento resume-se à retirada de filés para comercialização,resfriada ou congelada, método que aproveita apenas cerca de 33% da biomassa do peixe.A tilápia vem sendo exportada em grande volume para os Estados Unidos por empresas jáconsolidadas. A ESALQ/USP desenvolveu pesquisas tecnológicas que permitiram aobtenção de tilápias filetadas, refrigeradas, irradiadas e embaladas em atmosferamodificada e vácuo (Oetterer, 2002, Soccol, 2003: Cozzo-Siqueira, 2003), bem como ominced de tilápia com estabilidade sob congelamento por 180 dias, ( Albuquerque &Oetterer, 1988; Oetterer, 2002; Biscalchin-Gryschek, 2001, 2003) além de estudos dealteração do flavour do pescado in natura, em função do manejo (Oetterer, 2002; Biato,2003, 2005, 2006). O aproveitamento de resíduos da tilápia têm levado à obtenção desilagem, ração e óleo (Oetterer, 2002; Ferraz de Arruda, 2001, 2003, 2004, 2005, 2006,Borghesi, 2003, 2004, 2005). Também é feito o curtimento da pele da tilápia realizado háalguns anos gerando um produto com elevado valor agregado para confecção. (Souza;Viegas, 2000). A Associação de Mulheres Organizadas reciclando o Peixe de Corumbá,AMOR PEIXE, viabilizou-se a partir do curtimento da pele da tilápia e vem produzindovariados produtos como agendas, brincos, sapatos, porta-canetas, casacos e saias,(Resende, 2007). É intenção da AMOR PEIXE, curtir o couro do pintado que, em testes vemse mostrando mais promissor que o couro de tilápia em qualidade e valor econômico.Desenvolver produtos análogos a partir do minced, podem trazer ao mercado novosprodutos já conhecidos dos consumidores, porém provenientes da importação, como o“kani”, “ surimi” e outros. Também devem ser estudadas formas de introduzir o peixe paraconsumo cotidiano de famílias de baixa renda e na merenda escolar. Está em andamentona ESALQ-USP, projeto de Rastreabilidade da cadeia produtiva da tilápia, que visa estudar2 fazendas de cultivo de tilápia no Estado de São Paulo buscando coletar dados de todasas etapas de produção e o reflexo de todos os elos da cadeia na qualidade dos produtos esubprodutos para se chegar a um código de barras e dispor um modelo para o setorprodutivo e industrial. os atores da cadeia de produção, do tanque-rede até o consumidorfinal. (Oetterer-FINEP-MCT-SEAP, 2006-2008). Esta experiência será utilizada no presenteprojeto para desenvolver um software para rastrear a tilápia cultivada e será disponibilizadoaos aqüicultores. Não há no país, a transferência imediata da tecnologia gerada nasuniversidades e nos institutos de pesquisa ao setor produtivo, a não ser de forma parcial,em cursos de extensão ou mesmo em salas de aulas práticas. Assim, a última etapa desteProjeto componente se encarregará de dispor estas tecnologias por meio de workshops,

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onde serão apresentados os softwares, palestras, cartilhas de produtor, treinamento paramultiplicadores e capacitação para aqüicultores.

Objetivos

Objetivo Geral

Produzir o embasamento técnico-científico para o desenvolvimento do agronegócio aquícolaem bases sustentáveis, tendo como objetos as espécies selecionadas, camarão marinho,tilápia, tambaqui e pintado no Brasil.

Objetivos Específicos

Estabelecer e consolidar um programa nacional de reprodução seletiva para espéciesaquáticas no país e implementar estratégias para a disseminação destes indivíduos de altodesempenho a aqüicultores, integrando-se o uso destas linhagens melhoradas às boaspráticas de manejo, embasadas na nutrição, biossegurança, preservação ambiental eprodutos de valor agregado.

Desenvolver pesquisas inovadoras na área de nutrição de organismos aquáticos para aobtenção de produtos aqüícolas de qualidade, preço competitivo e ambientalmente seguro.

-Identificar os entraves sanitários à produção aquícola e propor soluções para melhorar odesempenho da atividade.

Propor e validar estratégias com base nas Boas Práticas de Manejo (BPMs) para otimizaros índices sócio ambientais e econômicos da aqüicultura integrando as cinco áreastemáticas do projeto.

Estabelecer a qualidade e caracterização da matéria-prima, do ponto de vista sanitário,microbiológico e sensorial, Selecionar processamentos tecnológicos inovadores,enfatizando sempre o potencial de cada pescado para agregação de valor e elevar a gamade produtos de pescado no mercado, aumentar o ganho do produtor e desenvolvimentosocial e a redução de desperdícios.

Transferir as informações e tecnologias para o setor produtivo.

Através do projeto em rede, desenvolver novas competências para enfrentar o desafio dodesenvolvimento sustentável da aqüicultura no Brasil.

Metas

Projeto Componente 1 – Gestão do projeto

Descrição da Meta Tempo paraatingir

Desempenho Atual Aferidor da Meta

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Constituir Comitê Gestor e ConselhoConsultivo.

1 Não existe Comitê Gestor eConselho consultivoinstalados e emfuncionamento.

Construir árvore hiperbólica da aquicultura 3 Não existe Árvore hiperbólicaconstruída einformações inseridas.

Desenvolver espaço para o projeto no Catir 2 Incipiente Catir utilizado comoferramenta de gestãoe de integração daequipe

Promover reuniões anuais 12,24,36,48 Não existe Reuniões anuaisrealizadas e projetoscomponentesavaliados

Promover ações de captação de recursos 12,24,36,48 Não existe Recursos captados

Projeto Componente 2 – Melhoramento genético de espécies aquícolas no Brasil

Descrição da Meta Tempo paraatingir

Desempenho Atual Aferidor da Meta

Realizar o programa de melhoramentogenético para tilápias GIFT e disseminar aslinhagens melhoradas aos produtores.

48 Na atualidade existeapenas a linhagem detilápias GIFT oriundas daMalásia

Ao final do projeto deverácontar com pelo menostrês gerações/linhagensmelhoradas edisseminadas

Realizar a primeira etapa de melhoramentogenético de tambaquis e pintados.

48 O cultivo de tambaquis ébaseado em plantel dereprodutores sem nenhummelhoramento genético.Os pintados cultivados sãohíbridos inter-específicos.

Ao final do projeto espera-se contar com a primeirageração de plantéis “top”de tambaqui e pintado.

Realizar o programa de melhoramentogenético do camarão L. vanamei resistente adoenças e disseminar aos produtores.

48 O camarão L. vanameicultivado no Brasil possuibaixa resistência adoenças em sistema decultivo intensivo.

Obtenção de pelo menos3 gerações/linhagensmelhoradas de camarão L.vanamei resistente adoenças.

Transferir as informações e conhecimentosobtidos para uso pelos produtores,instituições de pesquisa, Universidades eoutros segmentos interessados.

14° mês emdiante

Não existem informaçõese tecnologias sobremelhoramento de espéciesaqüícolas no Brasil.

Realização de palestras,produção de folderes ecartilhas e cursos deCapacitação etreinamento para uso delinhagens melhoradas.

Transferir linhagens melhoradas para asavaliações em todos os projetoscomponentes e fornecer matrizes destaslinhagens aos aqüicultores

06º. mês emdiante

Para a tilápia já háreprodutores melhoradospara a produção dealevinos para avaliação.Para o camarão estima-seque a partir do primeiroano estes animais deprimeira geração deseleção estarão sendodisponibilizados. Para otambaqui e o pintado,espera-se iniciar asavaliações a partir do 40º.mês.

Realização de testes decampo e disseminação dereprodutores melhoradosaos aqüicultores

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Projeto componente 3 – Nutrição de espécies aquícolas

Descrição da Meta

(Resultado ou Estado do sistema a seralcançado)

Tempo paraatingir

(Mês relativoao início do

projeto)

Desempenho Atual

(Descrição ou Indicador doestado atual do sistema)

Aferidor da Meta

(Indicadores paraverificação do

cumprimento dameta)

Determinar o nível protéico ótimo, minimizando oimpacto ambiental para o pintado e a tilápia GIFT.

48 meses Os resultados existentessão incipientes

Ganho de peso,desempenhonutricional,qualidade da água edos efluentes

Quantificar níveis de inclusão de ingredientesalternativos e estabelecer padrões para asespécies em estudo para tilápia, tambaqui,pintado e camarão

48 meses Os resultados existentessão incipientes

Qualidade da água edos efluentes e dodesempenhoprodutivo

Determinar ocorrências de enfermidades a partirdo uso das novas rações desenvolvidas peloprojeto pra a tilápia, do tambaqui, do pintado e docamarão.

48 meses Não há resultadosdisponíveis

Estabelecer quaisenfermidades e seunúmero deocorrência

Determinar o efeito dos probióticos nodesempenho da tilápia e do tambaqui e camarãomarinho.

48 meses Não há resultadosdisponíveis

Índices zootécnicosbenéficos após ouso dessesprobióticos

Transferir tecnologia para criadores e agricultoresfamiliares, organizar dias de campo, vitrinestecnológicas, publicações embrapa, workshops,cursos e palestras.

48 meses A transferência dessatecnologia é incipientediante da demanda

Cursos e atividadesconcluídas.

Projeto componente 4 – Estado sanitário de organismos aquáticos cultivados

Descrição da Meta Tempo paraatingir

Desempenho Atual Aferidor da Meta

1-Integração e padronização demetodologias entre as instituiçõesparticipantes

Set/2007 Nenhuma metodologiapadronizada

Padronização de 07metodologias

2-Identificação dos agentes etiológicos emcamarões cultivados

Set/2007 Identificação de 02 agentes Idenficação de pelo menos 02agentes

3-Avaliação do uso de bactérias ácidoláticas no cultivo de camarão

Set/2008 Não foi avaliado Resultados de sobrevivência ecrescimento de pelo menosum desafio

4-Identificação dos agentes etiológicos emtilápia, tambaqui e pintado cultivados

Nov/2007 Identificação de 05 agentes Idenficação de pelo menos 05agentes

5-Avaliação do uso de bactérias láticas nocultivo de tilápia, tambaqui e pintado

Set/2007 Não foi avaliado Resultados de sobrevivência ecrescimento de pelo menosum desafio

6-Difusão e capacitação de profissionais epesquisadores das diferentes instituiçõesparticipantes

Set/2008 Não há integração e difusão Reuniões anuais realizadas

Projeto Componente 5 – Manejo e gestão ambiental da aqüicultura

Descrição da Meta Tempo paraatingir

Desempenho Atual Aferidor da Meta

Seleção e validação de 1 conjunto de FEV/2011 Não existe um conjunto de Um conjunto de indicadores

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indicadores físicos, químicos e biológicos dequalidade da água e de sedimentos

indicadores físicos, químicose biológicos para aqüicultura.

selecionados

Seleção e validação de 1 metodologia parabiomonitoramento de qualidade da água e desedimentos

FEV/2011 Não existe nenhumametodologia parabiomonitoramento aqüicultura

Uma metodologia validada eem uso

Seleção e validação de metodologias paraquantificar a concentração de resíduos decompostos orgânicos na água (3) e nossedimentos (2), e também nos peixes ecamarão (2); e metais pesados (1)

FEV/2011 Não existe nenhumametodologia padronizada

Metodologias padronizadas eem uso

Seleção e validação de 1 metodologia paraquantificar os efeitos toxicocinéticos e abioacumulação de pesticidas e hormônios empeixes, e desenvolver 1 modelo matemáticopara estimar a bioacumulação

FEV/2011 Não existe nenhumametodologia padronizada

Uma metodologiapadronizada e em uso e ummodelo matemático debioacumulação

Implantação de 1 módulo de transferência detecnologia com base nas BPMs considerandoo melhoramento genético, nutrição, sanidade,manejo ambiental e aproveitamentoagroindustrial para os sistemas de produçãodas espécies selecionadas

FEV/2011 Não existe nenhum modulode BPMs implantado

Módulos validados e em uso

Realização de 3 workshops regionais para adifusão das BPMs e transferência detecnologia e de melhores práticas

FEV/2011 São poucos os workshopsque tratam desse tema

Quantidade de profissionaiscapacitados

Realização de 5 Cursos de capacitação emBPMs para a pesquisa, extensão eprodutores

FEV/2011 São poucos os cursos decapacitação abordando oconjunto de temas

Quantidade de pessoascapacitadas

Seleção e validação de 1 metodologia paramensurar a sustentabilidade do desempenhosocial e econômico das cadeias produtivasdas espécies selecionadas

FEV/2011 Não existe nenhumametodologia padronizada

Padronização de 1 métodode avaliação

Implantação de um sistema informatizadopara a gestão ambiental da aqüicultura

FEV/2011 Não existe um sistemainformatizado para gestão daaqüicultura

Implantação do sistema

Projeto Componente 6 – Aproveitamento agroindustrial de espécies aquícolas

Descrição da Meta Tempo paraatingir

Desempenho Atual Aferidor da Meta

Padronizar as etapas de congelamentorápido do camarão, desde a matéria-prima.

36 Em pesquisa restrita àregião.

1 produto, com váriasalternativas deapresentação

Determinar produtos para uso farmacêuticoe como fertilizantes a partir dos resíduosdo beneficiamento do camarão marinho.

30 Inexistente 2 produtos

Diagnóstico da qualidade do pescado innatura no processo produtivo primário,Qualificar a tilápia como matéria- prima nosaspectos de sanidade, microbiológicos esensoriais (off flavour) –rastreabilidade innatura

18 Em pesquisa restrita àregião. 1 software

Otimizar e estabelecer escala para osprodutos e subprodutos já estudados paraa tilápia.

18 Existente incipiente1 software

Estudar alteração da qualidade dotambaqui congelado determinando-aatravés da realização de testes sensoriais,físico-químicos e microbiológicos.

24 Inexistente 1 método

Determinar cortes especiais de tambaqui

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para a comercialização congelada 36 Inexistente 2 produtosAvaliar a qualidade da farinha produzida apartir dos resíduos do beneficiamento dotambaqui

36 inexistente 1 produto

Estudar alteração da qualidade do pintado,conservado em gelo e congelado,determinando-a através da realização detestes sensoriais, físico-químicos emicrobiológicos.

36 inexistente 2 métodos

Produzir óleo de peixe a partir dos resíduosdo beneficiamento do pintado 48 inexistente 1 produtoDeterminar técnicas para o beneficiamentodo couro do pintado 36 inexistente 1 métodoDeterminar métodos para a defumação empostas do Pintado 36 inexistente 1 métodoDeterminar tecnologias para obtenção deanálogos a partir da tilápia, sua distribuiçãocongelado ou desidratado para consumona merenda escolar.

36 Existente parcial 2 produtos

Avaliar a viabilidade econômica ecomercial dos novos produtos do pintado

48 inexistente relatórios

Elaborar protocolos para posteriortransferência de Tecnologia- Implantaçãode beneficiadora: gestão, operaçõesunitárias, layout, investimento e custos.Workshops e cursos.

48 inexistente cursos, cartilhas

Projetos Componentes do Projeto em Rede

Projeto componente 1 – Gestão do projetoDescrição: É um projeto básico de articulação, acompanhamento e avaliação dos resultadosdos projetos componentes, com seus respectivos planos de ação e atividades. Serãoconstituídos os comitês consultivos e de gestão e articuladas as reuniões anuais com osmembros do comitê consultivo (constituído por representantes dos órgãos governamentaisafetos ao assunto) e de gestão (líder e vice-lider de projeto, líderes e vice-líderes deprojetos componentes e responsáveis por planos de ação) e as reuniões de cada projetocomponente, com seus líderes, vice-líderes, responsáveis por planos de ação e atividades.As questões estratégicas, táticas e técnicas que transcendem os limites individuais dosprojetos componentes serão tratadas neste componente de gestão. Neste componenteserão também articuladas as ações de captação de recursos extra-embrapa, paracomplementar os recursos necessários à plena execução das atividades do projeto.

Objetivo Geral:Promover as ações estratégicas, administrativas e técnicas necessárias à gestão do projeto.

Objetivos específicos:Constituir um conselho consultivo para auxílio à gestão do projeto, com representantes daEmbrapa, SEAP/PR, CNPq e MCT para avaliação permanente do projeto.

Constituir Comitê gestor do projeto para acompanhamento técnico-administrativo do projeto;

Construir uma árvore hiperbólica para o gerenciamento e a disponibilização dasinformações e tecnologias na medida em que as mesmas forem sendo produzidas;

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Promover reuniões anuais presenciais com os executores dos projetos componentes e seuslíderes, para avaliação do andamento das atividades. Utilizar videoconferência, chats ouCATIR para as discussões necessárias ao bom andamento dos projetos componentes;

Promover ações para captação dos recursos necessários à execução dos projetoscomponentes.

Linhas gerais de estratégia de execução:A gestão do projeto contará com um comitê gestor composto pelo líder e vice-líder doprojeto e pelos líderes e vice-líderes dos projetos componentes. O Comitê gestor reunir-se-áanualmente para avaliação da execução do projeto e proposição de eventuais correções derumo bem como dos recursos necessários ao seu bom andamento. Contará também comum Conselho Consultivo constituído pelo líder e vice-líder do projeto e entidades ligadas aotema como SEAP/PR, CNPq, MCT/CTAgro e Finep para acompanhamento estratégico doprojeto e difusão de informações e tecnologias no âmbito de suas instituições.

Ao líder do projeto caberá realizar o acompanhamento detalhado, a fim de que as açõesnecessárias a execução do projeto estejam sendo realizadas, bem como ações de captaçãode recursos com os líderes dos projetos componentes e com a alta direção da Embrapa.Caberá também ao líder do projeto acompanhar as ações desenvolvidas no sentido de queestejam sendo executadas em rede e de forma integrada. Ações como acompanhamentofísico financeiro dos projetos farão parte da rotina do líder, incluindo-se contatos com chefesde unidades onde os planos de ação estejam sendo executados. Ao líder do projetocomponente caberá a administração do seu projeto específico, cuidando para que asinstituições participantes tenham as condições necessárias à execução dos seus planos deação. Para cada projeto componente, sempre que necessário, haverá um líder técnico,cabendo a ele orientar tecnicamente a execução das atividades de pesquisa dos projetoscomponentes. A existência de uma árvore hiperbólica contemplando todos os planos deação dos projetos componentes e a responsabilidade de cada um deles de mantê-losatualizados será uma forma eficiente de realizar a administração em tempo real. Umareunião anual com os líderes de projetos componentes e responsáveis pelos planos deação será essencial. O CATIR, pelas suas características, será um espaço privilegiado paraa integração dos membros participantes e gestão do projeto.

Plano de ação 1: Gestão do projetoDescrição da Meta

(Resultado ou Estado do sistema a seralcançado)

Tempo paraatingir

(Mês relativo aoinício do projeto)

Desempenho Atual

(Descrição ou Indicador doestado atual do sistema)

Aferidor da Meta

(Indicadores paraverificação do

cumprimento da meta)

Constituir Comitê Gestor e ConselhoConsultivo.

1 Não existe Comitê Gestor eConselho consultivoinstalados e emfuncionamento.

Construir árvore hiperbólica daaquicultura

3 Não existe Árvore hiperbólicaconstruída einformações inseridas.

Desenvolver espaço para o projeto noCatir

2 Incipiente Catir utilizado comoferramenta de gestão ede integração daequipe

Promover reuniões anuais 12,24,36,48 Não existe Reuniões anuaisrealizadas e projetoscomponentesavaliados

Promover ações de captação de recursos 12,24,36,48 Não existe Recursos captados

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Projeto componente 2- Melhoramento genéticoDescriçãoA produção aqüícola no Brasil é desenvolvida com base em espécies que não sofrerammelhoramento genético. Melhoramentos genéticos efetuados com peixes têm mostrado umpotencial de ganho de crescimento de 15% por geração. Para tanto se aplica metodologiaque se inicia com a identificação da variabilidade necessária, através de técnicas genéticas.Após a constatação dessa variabilidade é adotada uma metodologia de seleção dirigida,com a identificação de todos os reprodutores e escolha dos que apresentam taxa decrescimento mais elevada para sucessivos cruzamentos e melhora de desempenho. Cadanova geração melhorada serve de base para o próximo passo e se estima que na sétimageração tenham alcançado o dobro da taxa de crescimento da população original. No casoda carcinicultura, o objetivo será o desenvolvimento de linhagens mais resistentes adoenças, sendo essa a principal demanda do setor. Cada nova geração melhorada serárepassada aos pesquisadores responsáveis pela execução dos demais projetoscomponentes da presente proposta, a fim de avaliar as mesmas sob o enfoque proposto emcada projeto. As linhagens melhoradas também serão distribuídas a produtoresselecionados que poderão produzir formas jovens de alta qualidade para venda aos que vãofazer a engorda. Dessa forma, o ganho em cada geração será repassado para o setorprodutivo, possibilitando melhorias sucessivas na sua produtividade. Espera-se garantir aprodução aqüícola sustentável, com redução de impactos ambientais, integrando-se o usodestas linhagens melhoradas e avaliadas sob o ponto de vista da oferta de dietasadequadas, com baixo impacto ambiental, biosseguridade, rastreabilidade, e produtos comvalor agregado. O melhoramento genético será realizada nas espécies consideradasprioritárias para cultivo no Brasil, em termos de exportação e atendimento aos mercadosregionais. Para tanto, foram selecionadas as espécies camarão marinho L. vanamei etilápia, O. nilótica, ambas para exportação e o tambaqui, C. macropomum e o pintado, P.corruscans, de importância regional. Ao final do projeto espera-se ter quatro geraçõesmelhoradas da tilápia GIFT, quatro gerações de camarões mais resistentes a doenças eimplantado o banco de reprodutores de pintado e tambaqui selecionados de primeirageração.

Objetivo GeralEstabelecer e consolidar um programa nacional de reprodução seletiva para espéciesaquáticas no país e implementar estratégias para a disseminação destes indivíduos de altodesempenho a aqüicultores, integrando-se o uso destas linhagens melhoradas às boaspráticas de manejo, embasadas na nutrição, biossegurança, conservação ambiental eprodutos de valor agregado.

Objetivos específicos1- Estabelecer um programa de reprodução seletiva de tilápia, Oreochromis niloticus, noParaná, Brasil, baseado na linhagem GIFT de alto desempenho, para aumentar aadaptação local desta linhagem, para conduzir treinamento em genética de peixes e natecnologia de reprodução seletiva em diferentes níveis intelectuais (cientistaspesquisadores, técnicos extensionistas e piscicultores) e para disseminar as tilápiasmelhoradas geneticamente aos piscicultores.2- Estabelecer um programa de melhoramento genético de reprodução seletiva para oTambaqui (C. macropomum), na Bacia Amazônica do país, visando a obtenção de umalinhagem com desempenho zootécnico superior, em termos de velocidade de crescimento,e posterior disseminação dos reprodutores melhorados aos pisicicultores.3- Estabelecer um programa de melhoramento genético de reprodução seletiva para oPintado (P. corruscans) no país, em sua área de ocorrência natural, visando a obtenção de

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uma linhagem com desempenho zootécnico superior em termos de velocidade decrescimento, e posterior disseminação dos reprodutores melhorados aos piscicultores.4- Estabelecer um programa de melhoramento genético de reprodução seletiva para ocamarão L. vanamei no país, visando a obtenção de uma linhagem com potencial superiorpara a resistência a doenças, e disseminar os reprodutores melhorados aos carcinicultores.

Linhas gerais de estratégia de execuçãoAs características de organismos cultivados dependem de seus componentes genéticos edas condições do ambiente aos quais são submetidos. O presente projeto insere-se na redeAQUABRASIL fornecendo linhagens melhoradas de tilápia, tambaqui, pintado e camarãomarinho que serão objetos de estudos dos projetos componentes Nutrição, GestãoAmbiental, Estado Sanitário e Aproveitamento Agroindustrial. Está baseado no programa demelhoramento de linhagens de tilápia, denominadas GIFT, provenientes da Malásia e quese encontram estocadas na Universidade Estadual de Maringá, no caso dos peixes e, nodesenvolvimento de linhagens resistentes a doenças no caso do camarão marinho. A UEMfunciona como um Centro de Melhoramento, a partir da qual sucessivas linhagens detilápias melhoradas são produzidas e distribuídas a produtores selecionados que, atravésdo seu uso, produzem alevinos melhorados que serão vendidos aos piscicultores quepromovem a engorda para abastecimento dos diferentes mercados existentes. Ao tempoem que essa linhagem melhorada de tilápias foi recebida, houve também um treinamentosobre a metodologia utilizada para promover esse melhoramento, o qual deverá serrepassado aos demais parceiros do projeto componente, como as diferentes unidades daEmbrapa envolvidas no projeto, universidades e instituições estaduais de pesquisa. Essemesmo procedimento será utilizado para o melhoramento do tambaqui e pintado que,nestes casos, pelo período de duração deste projeto, será o suficiente para a obtenção daprimeira linhagem de reprodutores selecionados que ficarão sob guarda da Unidade daEmbrapa Amazônia Ocidental sob a responsabilidade técnica da Universidade Estadual deMaringá que atuará como o Centro de melhoramento para esta espécie e para o pintado, aUniversidade Federal de Mato Grosso do Sul. Para o camarão marinho, há um estoque comdiversidade genética ampla, distribuido na região Nordeste, o qual será utilizado para iniciaro programa de melhoramento para resistência a doenças em sistemas intensivos de cultivo,onde o Centro de Melhoramento ficará na Embrapa Meio Norte. Por tratar-se de umainiciativa pioneira e um projeto em rede, haverá um acompanhamento contínuo e verificaçãode todas as etapas de desenvolvimento para assegurar que os objetivos sejam alcançados.Do mesmo modo haverá uma troca contínua de informações entre os planos de ações dopresente projeto através do programa CATIR e reuniões presenciais periódicas. Um dospossíveis estrangulamentos nesse projeto será a existência de infra-estrutura em tanquesde cultivo suficientes para a manutenção dos reprodutores que servirão de base para oprograma de melhoramento. Esse risco pode ser minimizado numa primeira etapa, com autilização de infra-estrutura disponível na iniciativa privada. Entretanto, a longo prazo,haverá a necessidade de investimento para a construção de infra-estrutura para Centro deMelhoramento em alguma das unidades participantes. No caso do envolvimento dainiciativa privada serão elaborados convênios de cooperação para se definir asresponsabilidades visando execução bem como para usufruto das linhagens melhoradasproduzidas, em consonância com a legislação vigente. Trata-se de projeto de integração depesquisa e extensão, na medida em que as linhagens melhoradas serão distribuídas aosprodutores, para que os mesmos produzam os alevinos melhorados para comercialização.

Planos de ação e atividadesPlano de ação 1 – Gestão do projeto

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Descrição: O presente projeto conta com dois coordenadores. A coordenadoraadministrativa será responsável pelas rotinas administrativas e por favorecer a troca deexperiências e discussões entre a equipe técnica. O coordenador técnico será responsávelpela gestão da parte técnica do projeto e pela uniformização das atividades de pesquisa deacordo com os protocolos a serem utilizados. O sistema CATIR será constante econtinuamente utilizado para troca de informações e arquivos referentes à administração eexecução das atividades do projeto. Serão organizadas conferências em rede a cada doismeses e uma reunião anual a fim de possibilitar a troca de experiências entre osresponsáveis pelos planos de ação (PA) do projeto componente. A elaboração de folder,artigos, resumos e outras formas de divulgação dos resultados serão discutidos eacordados entre os responsáveis na ocasião dessas reuniões. Os coordenadores farão oacompanhamento de todos os PA e os responsáveis por esses deverão fornecer relatóriosmensais que serão divulgados pelo sistema CATIR. Será construída uma árvore hiperbólicade aqüicultura através do projeto componente de gestão, a qual servirá como instrumentode gestão e acompanhamento dos projetos componentes. Uma vez que o manejo deorganismos aquáticos necessita de acompanhamento constante e de uma rápidaintervenção, quando necessária, a fim de se evitar a perda dos organismos, o aporte,repasse e gestão dos recursos deverá ser realizada da forma mais eficiente possível. Paratanto, será organizada uma linha direta entre a coordenadora administrativa, o setorfinanceiro da Unidade que receberá os recursos e o setor responsável pela liberação domesmo a fim de agilizar os processos de compras e pagamentos. As questões financeirasentre os coordenadores, responsáveis por PA e membros da equipe técnica serão tratadasatravés do CATIR.

Descrição da Atividade PesquisadorResponsável

InstituiçãoExecutora

Mes de Início(relativo ao Iníciodo projeto)

Duração(Número demeses)

Realização de reuniões anuais paraacompanhamento das atividades paraeventuais alterações

Ângela P. LegatRicardo P.Ribeiro

EmbrapaMeio Norte

1 48

Construção e atualização da árvorehiperbólica

Ângela P. Legat,Emiko K.Resende

EmbrapaMeio Norte

1 48

Realização de conferências em rede Ângela P. Legat, EmbrapaMeio Norte

1 48

Organizar e acompanhar divulgação dematerial

Ângela P. Legat,Ricardo P.Ribeiro

EmbrapaMeio Norte

1 48

Organizar e atualizar informaçõesorçamentárias

Ângela P. Legat EmbrapaMeio Norte

1 48

Discussão das atividades do projeto via web(Catir)

Ângela P. Legat, EmbrapaMeio Norte

1 48

Plano de Ação 2 – Programa de melhoramento genético para tilápias GIFT e disseminaçãodas linhagens melhoradas aos produtores.Descrição: O presente plano de ação será executado na Estação de Piscicultura daUniversidade Estadual de Maringá – Departamento de Zootecnia. O objetivo é realizará omelhoramento genético para melhor adaptação da tilápia GIFT proveniente da Malásia àscondições de cultivo no Brasil, através de identificação da variabilidade necessária aoprocesso de melhoramento e a constituição de sucessivas gerações de seleção paraobtenção de linhagens melhoradas e sua distribuição aos produtores. Ao mesmo tempodeverão ser realizados: produção de indivíduos melhorados para serem avaliados nascondições de cultivos propostas nos demais projetos componentes; cursos de treinamento ecapacitação em reprodução seletiva a diferentes públicos e promover a disseminação de

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reprodutores melhorados aos produtores, visando aumentar a produtividade dos sistemasde criação. Os resultados deste programa serão avaliados e gerenciados em parceria comas entidades coordenadoras dos programas de melhoramento de tambaqui, pintado ecamarão, servindo como base tecnológica para estes programas.

Descrição da Atividade PesquisadorResponsável

InstituiçãoExecutora

Mês deInício

(relativo aoInício doprojeto)

Duração(Número de

meses)

Seleção dos indivíduos para a obtenção daprimeira geração de seleção para a tilápia GIFT

Ricardo P. Ribeiro UEM 1 5

4 Cursos de treinamento para pesquisadores,técnicos, extensionistas e piscicultores

Ricardo P. Ribeiro,Emiko Kawakamide Resende

UEM 5 5

04 gerações de seleção de tilápia GIFT Ricardo P. Ribeiro UEM 10 31Disseminação da linhagem melhorada aosprodutores atrav~es de cursos, palestras e diasde campo

Ricardo P. Ribeiro,Emiko Kawakamide Resende, JulioQueiroz.

UEM 6 31

Plano de ação 3 - Realização de melhoramento genético por reprodução seletiva para oTambaqui na Bacia Amazônica do país.Descrição: O plano de ação será executado na Estação de Piscicultura da UsinaHidrelétrica de Balbina-AM através da caracterização de plantéis que possuam variabilidadegenética suficiente que suporte um programa de melhoramento genético do tambaqui. Aseguir serão executadas as etapas de marcação e seleção em gerações sucessivas paraobtenção da primeira linhagem selecionada, com taxa elevada de crescimento, o qualpoderá ser efetuado em parceria com empresas privadas caso a infra-estrutura demanutenção dos reprodutores mostre-se insuficiente.

Atividades e Cronograma do Plano de AçãoDescrição da Atividade Pesquisador

ResponsávelInstituiçãoExecutora

Mês de Início(relativo ao

Início doprojeto)

Duração(Número de

meses)

Identificacão de 3 populações de tambaquis Ricardo P. Ribeiro,Roger Crescencio,Marcos TucunduvaAngela P. Legat

UEM 1 4

Formação de estoques de reprodutores detambaqui (60 casais/famílias).

Ricardo P. Ribeiro,Roger Crescencio

UEM 5 5

Formação da população da primeirageração de tambaquis selecionados (3600tambaquis selecionados, sendo 60exemplares por casal/família).

Ricardo P. Ribeiro UEM 6 16

Seleção de tambaquis “top” do plantéis detambaqui (120 casais/famílias formados,para a primeira geração de seleção parareprodução)

Ricardo P. Ribeiro,Roger Crescencio

UEM 22 13

Planos de ação 4 – Realização da primeira etapa de melhoramento genético do pintadopara aumentar a taxa de crescimento.Descrição: O projeto será executado na Estação Experimental de Piscicultura daUniversidade Federal de Mato Grosso do Sul em parceria com a iniciativa privada (Projeto

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Pacu, Empresa Mar & Terra e Piraí Piscicultura) e Embrapa Pantanal, para caracterizaçãode linhagens que contenham variabilidade suficiente que suporte um programa demelhoramento do pintado. A seguir serão executadas as etapas de marcação e seleção emgerações sucessivas para obtenção da primeira linhagem selecionada, com taxa elevada decrescimento.

Descrição da Atividade PesquisadorResponsável

InstituiçãoExecutora

Mês de Início(relativo ao

Início doprojeto)

Duração(Número

de meses)

Identificar 3 populações de pintado Celso Benites,Ricardo Ribeiro,Emiko Kawakami deResendeHamilton Hisano,Angela P. Legat

UFMS 1 4

Formar estoques de reprodutores (60casais/família de pintados)

Celso BenitesRicardo Ribeiro,Emiko Kawakami deResende

UFMS 5 5

Formar a população da primeira geração depintados selecionados (3600 pintadosselecionados, sendo 60 exemplares porcasal/família)

Celso BenitesRicardo Ribeiro,Emiko Kawakami deResende

UFMS 6 16

Selecionar os indivíduos “top” paraformação da primeira geração de seleçãopara reprodução (120 casais/famílias depintados formados)

Celso BenitesRicardo Ribeiro,Emiko Kawakami deResende

UFMS 22 13

Plano de ação 5 – Programa de melhoramento genético do camarão Litopennaeusvanamei para resistência a doenças.Descrição: Os plantéis de camarão marinho estocados nas fazendas de cultivo serãocaracterizados geneticamente em termos de existência de variabilidade genética, suficientepara melhoramento em termos de resistência a doenças. Os estudos serão realizados pelaEmbrapa Meio Norte, em parceria com Universidade Estadual do Ceará, UniversidadeFederal Rural de Pernambuco e Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Serãoconstituídos lotes de camarões (casais), cujas progênies serão colocadas para testes dedesafio a doenças selecionando em sucessivas gerações aqueles que forem maisresistentes. Ao final dever-se-á obter linhagens mais resistentes que serão mantidos noCentro de Maricultura da Embrapa Meio Norte. Os indivíduos melhorados serão avaliadosnas condições de cultivos propostas nos demais projetos componentes, bem como,disseminados para os carcinocultores, visando aumentar a produtividade dos sistemas decriação.

Descrição da Atividade PesquisadorResponsável

InstituiçãoExecutora

Mês de Início(relativo ao

Início doprojeto)

Duração(Número

de meses)

Identificar 3 populações de camarão Angela P. LegatRodrigo Maggioni,Wagner FrancoMolina, Maria RaquelMoura Coimbra,

Embrapa MeioNorte

1 4

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Ricardo P. RibeiroFormar os estoques de reprodutores decamarão (60 casais/famílias a partir de20 casais/família de cada população)

Angela P. LegatRodrigo Maggioni,Wagner FrancoMolina, Maria RaquelMoura Coimbra

Embrapa MeioNorte

5 2

Formação da população da primeirageração de camarões selecionados(3600 camarões selecionados deprimeira geração)

Angela P. LegatRodrigo Maggioni,Wagner FrancoMolina, Maria RaquelMoura Coimbra,Alitiene LemosPereira

Embrapa MeioNorte

8 5

Seleção de indivíduos “top” de plantéisde camarão submetidos a desafio pararesistência a doenças(60 casais deprimeira geração de seleção)

Angela P. LegatRodrigo Maggioni,Wagner FrancoMolina, Maria RaquelMoura Coimbra,Alitiene LemosPereira

Embrapa MeioNorte

14 10

Obtenção de quatro geraçõesresistentes a doenças a partir deindivíduos top da geração anteriorsubmetidos a desafios para resistência adoenças (seleção de 60 casais em cadageração)

Angela P. LegatRodrigo Maggioni,Wagner FrancoMolina, Maria RaquelMoura Coimbra,Alitiene LemosPereira

Embrapa MeioNorte

25 23

Planos de ação 6: Transferência de tecnologias e informações.Descrição: Neste projeto componente haverá a necessidade de ações de transferência deinformações e tecnologias em todos os níveis, pois é uma iniciativa pioneira que seimplantará no país. Cursos de capacitação e treinamento em todos os níveis serãoessenciais para o sucesso. Deverão ser elaborados materiais de suporte para os cursosbem como folder e cartilhas para divulgação da metodologia de melhoramento e dosresultados obtidos.

Descrição da Atividade Pesquisador Responsável InstituiçãoExecutora

Mês deInício

(relativo aoInício doprojeto)

Duração

(Númerode

meses)Realizar curso decapacitação/treinamento parapesquisadores e técnicos

Ricardo P. Ribeiro , Ângela P.Legat, Celso Benites, LuisInoue

UEM, CPAMN,UFMS, CPAA

1 2

Realizar curso decapacitação/treinamento paraprodutores

Ricardo P. Ribeiro, Ângela P.Legat, Celso Benites, LuisInoue

UEM, CPAMN,UFMS, CPAA

3 5

Produzir cartilhas e folder Ricardo P. Ribeiro, Ângela P.Legat, Celso Benites,Luis Inoue

UEM, CPAMN,UFMS, CPAA

2 2

Produzir artigos técnico-científicos Ricardo P. Ribeiro, Ângela P.Legat, Celso Benites, LuisInoue

UEM, CPAMN,UFMS, CPAA

5 43

Projeto componente 3- Nutrição de espécies aquícolas

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Descrição: Este projeto tem como finalidade estudar os fatores nutricionais e estabelecernovos tipos de rações para a tilápia (Oreochromis niloticus), o pintado (Pseudoplatystomacorruscans), o tambaqui (Colossoma macropomum) e o camarão-marinho (Litopenaeusvannamei.), espécies de importância nacional e regional. Devido ao estado da artediferenciado de cada uma delas estão sendo determinados estudos que atendam àsprincipais lacunas tecnológicas nutricionais identificadas.Devido ao estado da arte diferenciado de cada uma das espécies, foram determinadosestudos que atendessem às principais lacunas tecnológicas nutricionais nas áreas em quecada espécie tivesse maior necessidade. Para tanto, os animais serão alimentados comrações experimentais com o objetivo de observar o efeito dessas rações no desempenhozootécnico, no estresse e na ocorrência de problemas patológicos (avaliado em conjuntocom o PC4) e a qualidade da carne obtida (avaliada em conjunto com o PC6). Osexperimentos serão realizados em diferentes unidades da EMBRAPA e de Instituiçõesparceiras, cada qual responsável pelo estudo da espécie de importância na sua região.Assim, espera-se obter resultados que permitam a formulação e o balanceamento derações a custo menor e que atendam as exigências nutricionais de cada espécie. Com asubstituição de ingredientes protéicos por não protéicos, espera-se obter uma redução dadescarga de compostos nitrogenados para o meio ambiente avaliado em conjunto com oPC5. O ambiente de rede permitirá, além da integração e minimização dos esforços, avalidação dos experimentos realizando testes em locais diferentes. Os experimentos serãorealizados considerando a integração com os projetos componentes de sanidade, manejo egestão, melhoramento genético e aproveitamento agroindustrial, considerando que anutrição tem profundos impactos nesses aspectos. A integração ocorrerá de forma afornecer e receber dados para os projetos componentes citados.

Objetivo Geral

Desenvolver pesquisas inovadoras na área de nutrição de organismos aquáticos para aobtenção de produtos aqüícolas de qualidade, preço competitivo e ambientalmente seguro.

Objetivos específicos1- Desenvolver rações que proporcionem ótimo desempenho zootécnico com menor

descarga de compostos nitrogenados ao ambiente para o pintado e a tilápia GIFT.2- Quantificar os níveis seguros de inclusão de ingredientes alternativos com

disponibilidade regional na formulação e balanceamento de rações de baixo custopara tilápia, tambaqui, pintado e camarão.

3- Determinar o efeito da inclusão de ingredientes alternativos na qualidade da carne ena sanidade da tilápia, do tambaqui, do pintado e do camarão.

4- Investigar o efeito do uso de probiótico sobre o desempenho da tilápia e do tambaquie do camarão marinho.

Linhas gerais de estratégia de execuçãoNeste projeto serão realizados estudos abordando aspectos da nutrição e alimentação deespécies exóticas (tilápia e camarão) e nativas (tambaqui e pintado) integrando projetoselaborados por pesquisadores de diferentes instituições nacionais, com o intuito de formaruma rede de pesquisa na área, gerar tecnologias de produção e fortalecer a cadeiaprodutiva da piscicultura brasileira. O projeto será desenvolvido em parceria com aUniversidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal de Pernambuco(UFPE), Universidade Federal Rural de Pernambuco, (UFRPE), Embrapa AmazôniaOriental (CPATU), Embrapa Amazônia Ocidental (CPAA), Universidade Federal Rural daAmazônia (UFRA), Embrapa Tabuleiros Costeiros (CPATC), Embrapa Semi-Árido

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(CPATSA), Embrapa Agropecuária Oeste (CPAO), Embrapa Meio Ambiente (CNPMA),Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) e Companhia deDesenvolvimento do Vale do São Francisco e Parnaíba (CODEVASF). O ProjetoComponente 03 está estruturado em cinco Planos de Ação, a saber: (i) Gestão (PA1),Rações com ótimo desempenho e baixo impacto ambiental (PA2), Utilização deingredientes alternativos (PA3), Uso de probióticos (PA4) e Transferência de Tecnologia(PA5). O PA1 tem a finalidade de garantir a execução ordenada dos demais planos deação, de promover a integração da equipe envolvida, e de registrar e gerenciar um bancode dados, de articular as informações geradas com as dos outros Projetos Componentes.Os demais planos são complementares e conjuntamente permitirão gerar informaçõesrelativas às principais lacunas tecnológicas relacionadas à nutrição das espécies emquestão. O PA2 gerará informações básicas inexistentes para o pintado e para a tilápiaGIFT, permitindo a formulação de dietas balanceadas para estas duas espécies, de menorcusto e impacto poluente. Este plano de ação será de responsabilidade da pesquisadoraDaniela Campeche (CPATSA) e contará com a participação do pesquisador HamiltonHisano (CPAO), e colaboração do professor Fábio Meurer (UNIVASF) e da CODEVASF (6°Superintendência Regional). A contribuição da UNIVASF é estratégica, já que esta estálocalizada junto ao CPATSA e tem infra-estrutura para realizar os experimentos dedesempenho e digestibilidade. A CODEVASF será fornecedora dos alevinos de pintadopara os experimentos realizados no CPATSA. Esta companhia possui um amplo laboratóriode reprodução de peixes na Estação de Piscicultura de Bebedouro em Petrolina-PE. Estesresultados servirão, também, de base para a formulação de rações no PA3 que analisará ouso de diferentes ingredientes alternativos em níveis seguros, viabilizando a redução decustos sem que haja comprometimento do equilíbrio orgânico, do desempenho e dascaracterísticas organolépticas da tilápia, do tambaqui e do pintado. O PA3 foi formuladopara que as informações nutricionais não sejam geradas dissociadas daquelas relacionadasà sanidade e várias dessas atividades relativas à sanidade serão realizadas pelo ProjetoComponente 4 desse MP1 (Sanidade de organismos aquáticos) em conjunto e com o apoiode colaboradores locais. Também, os animais provenientes da engorda com essas raçõesformuladas com ingredientes alternativos serão enviados para análises no ProjetoComponente 6 (Aproveitamento agroindustrial). Aprofundando o estudo de nutrientes o PA4contemplará o equilíbrio orgânico que determinará o efeito da utilização de ácidos graxos naredução do estresse de larvas de tambaqui e pintado e suas atividades servirão de dadospara o Projeto Componente 6 desse MP1 (aproveitamento agroindustrial do pescado). Atilápia, o tambaqui e o camarão serão avaliados quanto ao uso de probióticos associados aração (PA4), desse modo as rações provenientes de outros planos de ação (PA2 e PA3)poderão ser suplementadas com a administração de probióticos para a melhoria aindamaior do desempenho zootécnico desses animais. O impacto ambiental será monitoradopelo Projeto Componente PC 5 desse MP1 (Gestao Ambiental da Aqüicultura) que prevêações conjuntas para a avaliação dos sedimentos gerados pelas rações utilizadas nopresente PC e também um planejamento de tanques de sedimentação em tamanhoadequado para serem utilizados na redução do excesso de nutrientes, principalmente onitrogênio e o fósforo, em atendimento às exigências das BPMs. Isso se dará no terceiroano do projeto, quando as rações, o tratamento de sedimento e os tanques desedimentação estiverem desenvolvidos, validados e testados. Também as rações obtidasno presente estudo serão utilizadas nos animais provenientes do melhoramento animalobtido no Projeto Componente 2 desse MP1 (Melhoramento animal). Os PAs serãoexecutados simultaneamente, mas de maneira independente. O PA5 se incumbirá detransferir a tecnologia gerada por todos os outros PAs. Os resultados obtidos neste projetoserão compartilhados por meio da realização de workshops, participação em eventos

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científicos, documentos técnicos e publicação em periódicos científicos, e de cursos decapacitação aos produtores para transferência de tecnologia desenvolvida.

Planos de ação e atividades

Plano de ação 1 – Gestão do projetoDescrição: A gestão do projeto será realizada pela constituição de um Grupo Gestorformado pelos responsáveis pelos Planos de Ação e coordenado pelo líder do ProjetoComponente. Este Grupo Gestor, através de reuniões periódicas de planejamento,acompanhamento e avaliação, tratará de todas questões técnicas, administrativas egerenciais, bem como, da integração e da natureza transversal deste Projeto Componentecom os demais Projetos Componentes. Serão utilizados como instrumentos reuniõesperiódicas com os pesquisadores envolvidos nas atividades do projeto; formação de umgrupo de discussão (workshops, reuniões presenciais) e reuniões no Catir Embrapa e opreenchimento da árvore hiperbólica para acompanhamento da execução dos planos deação e atividades.

Descrição da Atividade PesquisadorResponsável

InstituiçãoExecutora Mes de Início Duração

Gestão administrativa das atividades Roselany Correa CPATU 09/2007 48 meses

Gestão técnica das atividades Marcos Tucunduva CPATU 09/2007 48 meses

Discussão das atividades em temporeal (Catir) Daniele Campeche CPATSA 09/2007 48 meses

Gerenciar o PA6 (transferência detecnologia) e providenciar a inclusãodo projeto na árvore hiperbólica

Gustavo Meyer CPATU 09/2007 48 meses

Plano de ação 2 – Obtenção de rações que proporcionem máximo desempenho e menorimpacto ao ambienteDescrição: Será determinado o nível protéico ótimo para alevinos do pintado e da tilápiaGIFT, por meio de experimentos avaliando a determinação da exigência em proteínadigestível (pintado) e aplicação do conceito de proteína ideal (tilápia GIFT). A obtenção deformulações mais precisas permitirá o balanceamento adequado, sem que haja excesso oufalta de proteína e consequentemente maior redução dos custos das rações e da descargade compostos nitrogenados para o meio ambiente. Esse plano de ação permitirá umainteração com o projeto componente 5.

Descrição da Atividade PesquisadorResponsável

InstituiçãoExecutora

Mês deInício Duração

Determinação de exigência protéicavisando o melhor desempenho e amenor excreção de nitrogênio paraalevinos de tilápia GIFT

Hamilton HisanoCPAO 1 48 meses

Determinação de exigência protéicavisando o melhor desempenho e amenor excreção de nitrogênio paraalevinos de tambaqui

Paulo CésarCarneiro

CPAO 1 48 meses

Determinação de exigência protéica Daniela CPATSA 1 48 meses

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visando o melhor desempenho e amenor excreção de nitrogênio paraalevinos de pintado

Campeche

RelatóriosDaniela

CampecheCPATSA 1 48 meses

Plano de ação 3- Utilização de ingredientes alternativos para elaboração de rações paratilápia, tambaqui, pintado e camarão marinho.Descrição:Serão selecionados ingredientes regionais com potencial para a elaboração de rações debaixo custo para tilapia GIFT, tambaqui, pintado e camarão marinho. A partir destesingredientes, serão elaboradas rações que atendam as exigências nutricionais de cada umadas espécies que serão testadas em experimentos de desempenho. A carne dos peixescultivados será avaliada quanto a suas qualidades organolépticas. Amostras de tecido dosanimais experimentais serão enviadas aos pesquisadores do PC4 para determinação depossíveis ocorrências de problemas fisiológicos. A tilápia será testada no CPAO, o tambaquino CPATU, o pintado no CPATSA e o camarão na Embrapa Meio-Norte e na UniversidadeFederal de Pernambuco. Para o camarão, serão formuladas quatro rações com diferentesníveis de inclusão de hidrolisado protéico de peixe elaborado a partir de resíduos datilapicultura (0, 5, 10 e 20%).Os camarões serão cultivados em aquários por um período de90 dias, ao longo dos quais serão avaliados: a qualidade de água (pH, temperatura,oxigênio dissolvido, amônia e nitrito), o desempenho zootécnico (sobrevivência, ganho depeso e de biomassa, Taxa de Crescimento Específico, conversão e eficiência alimentar). Osresultados obtidos contemplarão os objetivos 2, 3 e 4 deste projeto componente e adeterminação de patologias estabelecerá uma ligação ao PC4. A análise sensorial da carnedos animais experimentais estará contemplando objetivos do PC6.

Descrição da Atividade PesquisadorResponsável

InstituiçãoExecutora

Mesde

InícioDuração

Alimento alternativo – tambaqui Gustavo Meyer CPATU 1 48 meses

Alimento alternativo – pintado Daniela Campeche CPATSA 1 48 meses

Alimento alternativo – tilápia Hamilton Hisano CPAO 1 48 meses

Alimento alternativo – camarão Alitiene Pereira CPAMN 6 42 mesesAvaliação fisiológica – tambaqui Marcos Tucunduva de

FariaCPATU 6 42 meses

Avaliação fisiológica - pintado Daniela Campeche CPATSA 6 42 meses

Avaliação fisiológica – tilápia Hamilton Hisano CPAO 6 42 meses

Avaliação fisiológica – camarão Alitiene Pereira CPAMN 6 42 mesesRelatórios Roselany Correa CPATU 1 48 meses

a) Plano de ação 4: : Avaliação do uso de probiótico comercial para a tilápia e otambaqui e para o camarão marinho

Descrição: O Plano de Ação visa testar o efeito do uso de probióticos na alimentação datilápia, do tambaqui e do camarão marinho, no sentido de gerar acréscimos produtivos ebenefícios à saúde destas espécies. O Plano é relevante dentro do Projeto Componente 3,

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pois consiste em uma estratégia diferenciada para promover o incremento produtivo segurodestas espécies, e que, ao mesmo tempo, complementa os demais Planos de Ação econsolida o Projeto Componente 3 como um leque de estratégias de investigaçãonutricional. Destaca-se a forte inter-relação entre as estratégias de investigação nutricional,dentre elas a do uso de probióticos, e as de redução de impacto ambiental.

Atividades e Cronograma do Plano de Ação

Descrição da AtividadePesquisadorResponsável

InstituiçãoExecutora

Mês deInício

Duração(meses)

Probiótico tilápia Débora M. Fracalossi LAPAD-UFSC 6 42

Probiótico tambaqui Roselany Correa CPATU 1 48

Probiótico camarão Alitiene Pereira CPAMN 1 48

Relatórios Gustavo Meyer LCM-UFSC 1 48

Plano de ação 5: Transferência de informações e tecnologiasDescrição: Neste projeto componente haverá a necessidade de ações de transferência deinformações e tecnologias em todos os níveis, pois é uma iniciativa pioneira que seimplantará no país. Cursos de capacitação e treinamento em todos os níveis serãoessenciais para o sucesso. Deverão ser elaborados materiais de suporte para os cursos edias de campo, bem como, folder e cartilhas para divulgação da metodologia demelhoramento e dos resultados obtidos. Além de publicações e textos científicos.

Descrição da Atividade PesquisadorResponsável

InstituiçãoExecutora

Mês de Início Duração

Cursos, publicações, dias de campo etransferência de tecnologia paraingredientes alternativos e probióticosde tambaqui, pintado, tilápia e camarão

Marcos Tucunduva deFaria

CPATU 1 48

Cursos, publicações, dias de campo etransferência de tecnologia paraingredientes alternativos e probióticosde tilápia

Hamilton Hisano CPAO 6 42

Cursos, publicações, dias de campo etransferência de tecnologia paraingredientes alternativos e probióticosdo pintado

Daniele Campeche CPATSA 6 42

Cursos, publicações, dias de campo etransferência de tecnologia paraingredientes alternativos e probióticosdo pintado

Alitiene Pereira CPAMN 6 42

Cursos, publicações, dias de campo etransferência de tecnologia para raçõesde ótimo desempenho de tambaqui

Paulo César Carneiro CPATC 6 42

Projeto Componente 4 – Estado sanitário de organismos aquáticos cultivados

Descrição

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O crescimento das atividades de produção de organismos aquáticos tem originadoobstáculos que afetam diretamente a produtividade e a qualidade da atividade, estando aárea de Sanidade e Biossegurança como um dos principais entraves detectados nossegmentos da cadeia produtiva. Formas alternativas de prevenção e estratégias parafortalecer o sistema imune dos animais aumentam a resistência destes organismoscultivados frente às adversidades ambientais e ao desafio de patógenos ou organismosoportunistas. Essa é a visão responsável e ecologicamente correta almejada para aprodução de organismos aquáticos, ou seja, a obtenção de métodos de prevenção e odesenvolvimento de tecnologias visando a redução do uso indiscriminado de antibióticos equimioterápicos. Essas alternativas no sistema de produção permitirão uma considerávelmelhora no desempenho e na capacidade de resposta do organismo frente aos fatoresestressantes. No entanto, a falta de conhecimento sobre um monitoramento regular dosanimais na criação, de orientação de produtores e empresários, profissionais e técnicos,destaca a importância do diagnóstico parasitológico, histopatológico e hematológico ou dehemolinfa em Oreochromis niloticus, Colossoma macropomum, Pseudoplatystomacorruscans e Litopenaeus vannamei. Este trabalho propõe a avaliação do estado sanitáriodestes organismos aquáticos utilizando os diferentes métodos de diagnóstico e de agentesimunoestimulantes. A difusão de conhecimento entre as diferentes partes envolvidas noprocesso, bem como a capacitação de pesquisadores e técnicos das instituiçõesparticipantes. A interação dos projetos componentes facilitará a implantação de estratégiasna execução das atividades propostas e na implantação de manejo sanitário adequado paraa criação de organismos aquáticos.

Objetivo GeralIdentificar os entraves sanitários, monitorar a saúde, testar o efeito do uso de bactériasláticas e padronizar metodologias de diagnóstico possibilitando melhor qualidade daprodução aquícola.

Objetivos específicosIdentificar agentes patogênicos em camarão cultivado por meio de análises presuntivas,histológicas, bacteriológicas e PCR.Monitorar a saúde de camarões cultivados em propriedades do Piauí, Ceará, Rio Grande doNorte e Pernambuco.Identificar agentes patogênicos em peixes cultivados por meio de análises presuntivas,parasitológicas, histopatológicas produzindo carne de qualidadeMonitorar a saúde de tilápias, tambaquis e pintados cultivados em propriedades da regiãode Dourados (MS); de tambaquis da região de Belém (PA); e de tilápias das regiões deBlumenau, Joinville e Ituporanga (SC).Testar o efeito do uso de bactérias ácido-láticas sobre a saúde de Litopenaeus vannamei,Oreochromis niloticus, Colossoma macropomum e Pseudoplatystoma corruscans.Difundir e integrar os produtos obtidos entre profissionais e pesquisadores das diferentesinstituições participantes:Intergralizar informações obtidas sobre a qualidade da água e a utilização de raçãosuplementada com probiótico.Conhecer os agentes etiológicos causadores de possíveis enfermidades em peixes após omelhoramento genético.Transferir informações e tecnologias ao setor produtivo.Linhas gerais de estratégia de execuçãoAs ações serão executadas de acordo com o cronograma detalhado nos planos de ação.Cada equipe será responsável em executar suas respectivas atividades e a coordenaçãoserá encarregada pela organização das reuniões para padronização dos métodos a ser

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implantado nas regiões, assim como para difusão de conhecimentos e integração entre osalunos, técnicos e pesquisadores envolvidos. A difusão e a capacitação entre os membrosda equipe será essencial para o desenvolvimento do trabalho, pois em todas as regiõescitadas no trabalho, a metodologia será adaptada de acordo com suas condições locais,mas será também padronizada de acordo com metodologia em acordada com a equipe.Esta capacitação permitirá agilizar e garantir a qualidade das metodologias utilizadas.A identificação de enfermidades no cultivo de camarão, tilápia, tambaqui e pintadoproporcionam conhecimento básico para a prevenção de surtos epizoóticos, bem como aredução no uso de quimioterápicos e antibióticos. Com base nos estudos de alimentação eração nutricionalmente bem balanceadas integrados com o PC03; a utilização deprobióticos na melhora da saúde dos animais, bem como o melhoramento genéticoconforme preconizado pelo PC02 reduzem o nível de estresse, riscos de doençasfavorecendo a manutenção da boa qualidade da água, o que consiste numa boa prática demanejo. As boas práticas de manejo indicadas pelo PC05 serão implantadas neste projeto.A integração entre os projetos “Estado Sanitário de Organismos Aquáticos Cultivados”,“Manejo e Gestão Ambiental da Aqüicultura”, “Efeito de rações balanceadas nodesempenho zootécnico, na sobrevivência do pescado e na redução da poluição da água” e“Melhoramento de espécies aquícolas no Brasil” refletirão no projeto “Aproveitamentoagroindustrial de espécies aqüícolas”, pois animais parasitados ou doentes e com baixocrescimento dificilmente são comercializados. A partir dos resultados obtidos pela interaçãocom os demais projetos componentes será possível a implantação de medidas sanitáriaspreventivas na aqüicultura.Planos de ação 1: Gestão do ProjetoDescrição: Este plano de ação envolve o compartilhamento dos resultados obtidos por meioda integração entre os profissionais das diferentes instituições de pesquisa, divulgação deconhecimentos e dificuldades encontradas durante o desenvolvimento do projeto e ajustesdas possíveis dificuldades encontradas. Envolve a formação de rede de pesquisa vinculadaà Comunidade de Aprendizagem Trabalho e Inovação em Rede – CATIR para permitir trocade informações e arquivos referentes à administração e execução das atividades do projeto.Será construída uma árvore hiperbólica de aqüicultura através do projeto componente degestão, a qual servirá como instrumento de gestão e acompanhamento dos projetoscomponentes. Este plano de ação envolverá também medidas gerenciais para garantir adisponibilização de recursos humanos, orçamentários, laboratoriais e de equipamentosnecessários à condução das metas previstas.

Descrição da Atividade PesquisadorResponsável

InstituiçãoExecutora

Mes de Início(relativo ao Início

do projeto)

Duração(Número de

meses)1-Organizar reuniões entre osprofissionais envolvidos

Márcia Ishikawa Embrapa-CPAO 01 48

2-Organizar e incentivar adivulgação de resultados

Márcia Ishikawa Embrapa-CPAO 01 48

3-Discutir atividades do projetovia web (Catir)

Márcia Ishikawa Embrapa-CPAO 01 48

4-Organizar e acompanhar osrecursos orçamentários,laboratoriais e de equipamentos

Márcia Ishikawa Embrapa-CPAO 01 48

5-Atualizar e acompanhar árvorehiperbólica de aquicultura

Márcia Ishikawa Embrapa-CPAO 01 48

5-Elaborar relatórios dos planosde ação

Márcia Ishikawa Embrapa-CPAO 12 36

Plano de Ação 2 : Identificação dos agentes etiológicos em camarões cultivados

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Descrição: Realização do isolamento e identificação de agentes patógenos em camarõescultivados nas diferentes propriedades do Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e Pernambucopor meio de ferramentas de diagnóstico presuntivas e confirmatórias.

Descrição da Atividade PesquisadorResponsável

InstituiçãoExecutora

Mes de Início(relativo ao Início

do projeto)

Duração(Número de

meses)1-Coleta de amostras, Análisespresuntiva, Análiseshistopatológicas e Análisesmicrobiológicas no PI

Alitiene M. L. Pereira Embrapa-CPAMN 03 38

2-Coleta de amostras e Análiseshistopatológicas no CE,

Tereza C. V. Gesteira UFC 03 36

3-Coleta de amostras, Análisespresuntivas e Análisesmicrobiológicas em PE

Emiko S. Mendes UFRPE 03 36

4-Coleta de amostras, Análisespresuntivas, Análiseshistopatológicas e Análisesmicrobiológicas no RN

Pedro C. Martins UFRN 03 38

5-Análises presuntivas no CE Pedro A. V. Neto UFC 03 366-Análises histopatológicas emPernambuco

Fernando Leandro dosSantos

UFRPE 05 38

7-Análises por PCR no PI Angela P. Legat Embrapa-CPAMN 09 388-Análises por PCR no CE Cândida M. V. M. Vila

NovaUFC 09 38

9-Análises por PCR em PE Mª Raquel M. Coimbra UFRPE 09 3810-Análises por PCR no RN Regina dos S. Braz UFRN 09 3811-Análises microbiológicas noCE

Regine H. S. F. Vieira UFC 03 36

Plano de Ação 3 – Identificação dos agentes etiológicos em camarões cultivadosDescrição: Verificação da influência de bactérias ácido-lácticas no cultivo de camarão pormeio de bioensaios. Serão realizados em tanques experimentais povoados por larvas decamarão alimentadas com bactérias isoladas.

Descrição da Atividade PesquisadorResponsável

InstituiçãoExecutora

Mes de Início(relativo ao Início

do projeto)

Duração(Número de

meses)1-Isolamento da bactéria ácido-láctica

José Luiz P. Mouriño UFSC 13 01

2-Execução experimental José Luiz P. Mouriño UFSC 20 023-Desafios para avaliação dotratamento

José Luiz P. Mouriño UFSC 20 02

Plano de Ação 4: Identificação de agentes etiológicos em tilápia, tambaqui e pintadoDescrição: Verificação de agentes causadores de enfermidades em tilápia, tambaqui epintado das diferentes propriedades amostradas em Mato Grosso do Sul, Santa Catarina ePará por meio de análise parasitológica, histopatológica e hematológica. Acompanhamentodo estado de saúde dos animais cultivados.

Descrição da Atividade PesquisadorResponsável

InstituiçãoExecutora

Mes de Início(relativo ao Início

do projeto)

Duração(Número de

meses)1-Coleta de amostras em MS Márcia Ishikawa Embrapa-CPAO 03 362-Coleta de amostras , Análiseparasitológica e Análisehematológica em SC

Maurício Laterça UFSC 03 36

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3-Análise parasitológica em MS Fabiana Cavichiolo UFGD 03 364-Análise parasitológica no PA Roselany de Oliveira Embrapa-CPATU 03 365-Análise hematológica em MS Fabiana Satake UNIGRAN 03 36

Plano de ação 5 - : Influência do uso de bactérias ácido láticas sobre as característicashematológicasDescrição: Verificação da influência da adição de bactérias ácido láticas na alimentação detilápia, tambaqui e pintado por meio de bioensaios em tanques experimentais de acordocom o hemograma dos animais. Acompanhamento do estado de saúde de tilápias,tambaquis e pintados alimentados com ração suplementada e submetidos a desafios deestresse em tanques experimentais.

Descrição da Atividade PesquisadorResponsável

InstituiçãoExecutora

Mes de Início(relativo ao Início

do projeto)

Duração(Número de

meses)1-Isolamento da bactéria ácido-lática, Execução experimental,Desafios para avaliação dotratamento com bactérias ácidoláticas em SC

José Luiz P. Mouriño UFSC 15 03

2-Desafios para avaliação dotratamento com bactérias ácidoláticas em MS

Hamilton Hisano Embrpa - CPAO 15 03

3-Desafios de estresse e debactérias para avaliação dotratamento com beta-glucano

Cheila de Lima Boijink Embrapa –CPAA

15 24

Plano de Ação 6: Integração, padronização e divulgação de metodologias de diagnósticode enfermidades em camarões e peixes cultivados e transferência para o setor produtivo.Descrição: Será realizada uma reunião para definição das metodologias a seremexecutadas no projeto. Após a definição serão realizados treinamentos para padronizaçãodas metodologias nos diferentes laboratórios envolvidos. Os resultados obtidos serãodivulgados por meio de publicações em periódicos, boletins técnicos e dias de campo. Osresultados alcançados no projeto serão transferidos ao setor produtivo através de dias decampo, cursos, palestras, vitrines tecnológicas, workshops, publicações Embrapa, etc.

Descrição da Atividade PesquisadorResponsável

InstituiçãoExecutora

Mes de Início(relativo ao Início do

projeto)

Duração(Número de

meses)

1-Organizar reunião entre ospesquisadores das instituiçõesenvolvidas

Márcia Ishikawa EmbrapaAgropecuária

Oeste

02 06

2-Organizar treinamento para osestagiários, técnicos epesquisadores das instituiçõesenvolvidas

Márcia Ishikawa EmbrapaAgropecuária

Oeste

02 06

3-Produzir artigos científicos,folders e boletins

Márcia Ishikawa,Maurício Laterça e

Allitiene M.L.Pereira

Embrapa CPAO,UFSC e Embrapa

CPAMN

12 36

4-Organizar e ministrar palestras,dias de campo, visitas etc, paratécnicos e produtores

Márcia Ishikawa,Maurício Laterça e

Allitiene M.L.Pereira

Embrapa CPAO,UFSC e Embrapa

CPAMN

12 36

Projeto componente 5- Manejo e Gestão ambiental da aquiculturaDescrição

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Embora exista um consenso geral de que o cultivo da maioria das espécies aquáticas pode serconduzido de uma forma mais responsável, a maioria dos ambientalistas acredita que os programaspara aqüicultura responsável estão apenas começando a ser adotados pelos produtores, e que aindaresta muito para ser feito. Este Projeto Componente (PC-5) trata do Manejo e da Gestão Ambientalda Aqüicultura e tem como característica fundamental o desenvolvimento de ações de pesquisatransversais a todos os demais Projetos Componentes (PCs), de forma a permitir um enfoque dosaspectos complementares e integrativos para a validação de tecnologias inovadoras e assegurar odesenvolvimento sustentável da aqüicultura brasileira. Os enfoques metodológicos são específicospara cada um dos temas estudados pelos PCs – melhoramento genético, nutrição, sanidade, manejoambiental e aproveitamento agroindustrial - com ênfase na abordagem das relações entre aaqüicultura e o meio ambiente visando a proposição de Boas Práticas de Manejo (BPMs). Esseobjetivo será alcançado em decorrência da integração dos quatro Planos de Ação (PAs) queconstituem o projeto, em consonância com os resultados que serão obtidos por todos os demaisPCs, cuja base operacional estratégica será o desenvolvimento de um sistema informatizado paraorganização de dados técnicos de forma integrada e interativa. A elaboração dos questionários quecompõem os sistemas de Avaliação Ponderada de Impacto Ambiental (APOIA), APOIA-Carciniculturae APOIA-Piscicultura, serão desenvolvidos e adequados para permitir a identificação dos principaisimpactos causados na produção das quatro espécies selecionadas (tambaqui, tilápia, pintado ecamarão marinho) e subsidiarão tomadas de decisões para ações mitigadoras dos impactosnegativos. O método que será utilizado para atingir o objetivo fim prevê a criação de uma rede depesquisa entre as Unidades da Embrapa e suas parceiras atuantes no Projeto com foco na gestãoambiental dos sistemas de produção. A padronização e difusão dos métodos desenvolvidos serãofeitos através da disponibilização de uma base de dados informatizada que servirá para a elaboraçãodos protocolos de BPMs locais e regionais para cada um dos sistemas de cultivo e das espéciesselecionadas. A implantação de módulos de BPMs, envolvendo todos os temas abordados peloprojeto em cada uma das Unidades da Embrapa e suas parceiras, servirá como vitrines tecnológicaspara a capacitação de recursos humanos da pesquisa, extensão e produtores, através de Cursos,Seminários e Workshop. Espera-se que os resultados obtidos subsidiem com bases científicas etecnológicas a elaboração de políticas públicas, estratégias de gestão e ações empresariais para ascadeias produtivas das espécies eleitas para o estudo e, ainda, que as BPMs possam vir a fazerparte dos processos de prevenção e redução de impactos ambientais.Objetivo GeralPropor e validar estratégias com base nas Boas Práticas de Manejo (BPMs) para otimizaros índices sócio ambientais e econômicos da aqüicultura nas cinco áreas temáticas doprojeto AQUABRASIL.

Objetivos específicos

Objetivos Específicos

Selecionar um conjunto de indicadores físicos, químicos e biológicos de qualidade da águae de sedimentos para monitorar a otimização da gestão ambiental dos sistemas deprodução aqüícola a fim de reduzir os impactos ambientais, a disseminação de doenças e acontaminação por substâncias antimicrobianas, hormônios, metais pesados e pesticidas apartir do desenvolvimento de um modulo específico para a aqüicultura composto por váriosquestionários com base no sistema APOIA;

Selecionar um conjunto de medidas bioindicadoras baseadas na estrutura da comunidadede macroinvertebrados bentônicos para monitoramento ambiental dos sistemas deprodução aqüícola com vistas à preservação da biodiversidade aquática e dabiossegurança.

Otimizar o manejo dos sistemas de produção aqüícola para reduzir a carga orgânica, ossólidos em suspensão, e elevar os índices zootécnicos de produção a partir do uso decanais de inundação (wetlands) ou bacias de sedimentação e de rações “ambientalmente

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corretas” desenvolvidas pela equipe do PC 3 e suas parceiras que tratam de Nutrição deEspécies Aqüícolas;

Otimizar o manejo e o reuso de resíduos decorrentes da produção aqüícola e doprocessamento do pescado para as espécies de peixes e camarão selecionados emparceria com a equipe do PC 6 que trata do Aproveitamento Agroindustiral;

Identificar e selecionar um conjunto de categorias e variáveis por meio da aplicação dequestionários que vinculem a estrutura produtiva com o seu desempenho social eeconômico a fim de avaliar e comparar o nível de eficiência e sustentabilidade entre ascadeias produtivas das diferentes espécies;

Desenvolver um sistema informatizado para o levantamento, organização, atualização eacesso às informações sobre os principais sistemas de produção aqüícola e seus impactosambientais, e indicar protocolos com base nas Boas Práticas de Manejo (BPMs) para agestão ambiental da aqüicultura.

Desenvolver ações de transferência de tecnologias para as cadeias produtivas aqüícolaspor meio de módulos de BPMs instalados nas Unidades de Pesquisa da Embrapa e suasparceiras participantes do projeto AQUABRASIL, servindo de vitrine tecnológica.

Linhas gerais de estratégia de execução

Estratégia de Ação

O manejo inadequado dos diversos sistemas de cultivo utilizados no Brasil para a produçãode organismos aquáticos vem causando uma série de impactos ambientais negativos quepoderão ser significativamente prevenidos e minimizados por meio da adoção de umconjunto de Boas Práticas de Manejo (BPMs). Este projeto está formatado em quatroPlanos de Ação (PAs) integrados que abrangem o tema central da pesquisa através daseleção de indicadores de qualidade da água para gestão ambiental da aqüicultura. Ametodologia que será utilizada para alcançar esse objetivo prevê a integração deste projetocom os demais Projetos Componentes (PCs) a partir de um elemento comum que é aqualidade da água e o manejo dos sistemas de produção aqüícola, cujas interrelações têmum efeito direto sobre a biossegurança e sanidade, nutrição e alimentação, melhoramentogenético e aproveitamento e desempenho agroindustrial.

Pretende-se, ao final do projeto AQUABRASIL, que a tilápia e o camarão melhoradosgeneticamente, e o tambaqui e o pintado de linhagens ainda não melhoradas, as quaisservirão de base para as etapas subseqüentes, alimentados com as formulações de raçõesdesenvolvidas, de baixo impacto ambiental e de maior valor nutricional, sejam capazes depromover maior resistência a doenças e estresse, resultando em pescado de melhorqualidade nutritiva e sanitária com um padrão comercial competitivo de alto valor agregadoe retorno econômico. Esse desencadeamento de ações seqüenciais no sistema deprodução aqüícola poderá ser avaliado somente pela implantação das unidadesdemonstrativas, através da verificação da existência de sinergismo entre as ações acima,necessárias para a sustentabilidade da aqüicultura. Esta validação poderá ser mais bemconduzida com a aplicação das Boas Práticas de Manejo (BPMs) identificadas em cadaProjeto Componente (PC), o que demonstra a perfeita integração deste projeto componente(PC – 5) com os demais.

A consolidação dessa integração se dará pelo desenvolvimento e implantação de umsistema informatizado que permitirá o intercâmbio de informações entre os participantes doprojeto e atualização de um banco de dados sobre esse tema. A gestão do projeto será

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realizada pela constituição de um Grupo Gestor formado pelos responsáveis pelos Planosde Ação (PAs) e coordenado pelo líder do Projeto Componente (PC). Este Grupo Gestor,através de reuniões periódicas de planejamento, acompanhamento e avaliação, tratará detodas questões técnicas, administrativas e gerenciais, bem como, da integração e danatureza transversal deste Projeto Componente (PC - 5) com os demais ProjetosComponentes (PCs). Em estreita e perfeita harmonia com a liderança do Projeto este GrupoGestor deverá também coordenar as relações com os diferentes stakeholders (atoressociais) que compõem a cadeia produtiva da aqüicultura. A avaliação da gestão ambientaldos sistemas de produção aqüícola proposta terá como base informações obtidas dosprodutores ou responsáveis pelos sistemas estudados, sobre indicadores que possibilitam aavaliação de impacto ambiental da atividade com os Sistemas APOIA-Carcinicultura eAPOIA-Piscicultura que serão desenvolvidos e adequados, nos moldes do sistema APOIA-NovoRural (RODRIGUES et al., 2003), com indicação de formas de manejo adequadaspara o desempenho do sistema de produção. As entrevistas e a aplicação dos questionáriosserão realizadas por pessoal treinado na utilização do Sistema e com efetiva participaçãodo produtor ou responsável pela geração dessas informações.

Este projeto será coordenado pela Embrapa Meio Ambiente (CNPMA) e conduzido com acooperação das demais Unidades da Embrapa, líderes dos outros cinco projetoscomponentes, e suas parceiras e também com as seguintes Instituições parceiras daEmbrapa Meio Ambiente: UNICAMP, Instituto de Pesca de São Paulo/APTA, Pólo Regionalde Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios do Leste Paulista – PRTDA de MonteAlegre do Sul, SP e o PRDTA do Noroeste Paulista-Votuporanga, com o Departamento deDescentralização e Desenvolvimento (DDD)/SAA/SP, Piscicultura Santa Bárbara, UFSCAR,FIOCRUZ, UFRJ, ESALQ/USP, UNESP/Botucatu, Centro de Estudos e Pesquisas emAgronegócios da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - CEPAN-UFRGS, MogianaAlimentos Ltda – GUABI, Auburn Universtiy, USDA/ARS, WWF/USA e o Pond DynamicsAquaculture Collaborative Research Support Program - PD/A CRSP e com oPROCITROPICOS – Programa Cooperativo de Investigación y Transferencia de Tecnologiapara los Trópicos Suramericanos (Tabela 1). Serão elaborados relatórios do projetocontendo resultados pertinentes às ações dos Planos de Ação, divulgação das atividadesem Fóruns de pesquisa, divulgação de resultados em veículos de comunicação da áreatécnica, possível busca de recursos complementares e organização/participação emrodadas de discussão.

Vale destacar que este projeto componente está em sintonia com os objetivos da AgenciaNacional de Águas (ANA), que aponta a necessidade de articulação em rede nacional tantopara o monitoramento integrado dos aspectos de quantidade e qualidade da água,biomonitoramento e aplicação de modelos de qualidade da água, quanto para o aumento namelhoria ao acesso e na divulgação de informações já obtidas. Cita, ainda, que o país seprepara para a estruturação do Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos,que se tornará um avanço na disponibilização, visualização e transparência dasinformações sobre qualidade da água no país. Nesse sentido, a Embrapa Meio Ambiente ea Universidade Federal do Paraná já se anteciparam articulando atividades voltadas para odesenvolvimento de um sistema de informações que subsidie a gestão ambiental dossistemas de produção aqüícola e que, também, estariam disponibilizando as informaçõessobre seus impactos ambientais na qualidade das águas para o Sistema Nacional a serelaborado pela ANA. Acrescenta-se que todas as ações que possibilitem auxiliar na tomadade decisão baseada em dados disponibilizados por especialistas do setor seria um grandeavanço na transferência de conhecimento técnico de ponta, na identificação correta de

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métodos mais adequados e na recuperação de uma gama maior de alternativas para aproposição de protocolos de manejo com base nas BPMs.

Plano de ação 1: Gestão do Projeto através da formação de uma rede de pesquisatemática sobre aqüicultura e meio ambienteDescrição: A gestão do Projeto Componente (PC – 5) será realizada pela constituição deum Grupo Gestor formado pelos responsáveis pelos Planos de Ação (PAs) e coordenadopelo líder do Projeto Componente (PC). Este Grupo Gestor, através de reuniões periódicasde planejamento, acompanhamento e avaliação, tratará de todas as questões técnicas,administrativas e gerenciais, bem como, da integração e da natureza transversal desteProjeto Componente (PC) com os demais Projetos Componentes (PCs). Em estreita eperfeita harmonia com a liderança do Projeto este Grupo Gestor deverá também coordenaras relações com os diferentes atores sociais que compõem a cadeia produtiva daaqüicultura. Como ferramenta de gestão, prevê a formação de uma rede de pesquisa sobreaqüicultura e meio ambiente que ficará vinculada à rede Comunidade de AprendizagemTrabalho e Inovação em Rede – CATIR, coordenada pelo Departamento de Pesquisa eDesenvolvimento – DPD, da EMBRAPA. Para isso, será criado um sistema informatizado,um banco de dados e um site do Projeto AQUABRASIL Fase 1, na Home Page da EmbrapaMeio Ambiente, e terá a participação da rede de Aqüicultura do PROCITROPICOS que vemapoiando várias ações e reuniões nessa área desde 1999. A integração dos planos de açãoacontecerá em diversos níveis e ações, e de aspectos temporais, temáticos e decomunicação entre as instituições.

Descrição da Atividade PesquisadorResponsável

InstituiçãoExecutora

Mês deInício

Duração

1. Organizar e atualizar informações orçamentárias Júlio F. QueirozRosa T.S.Frighetto

Embrapa MeioAmbiente

1 48

2. Criação e gerenciamento de um banco dedados,

Julio F. QueirozMaria C. P. Y.

Pessoa

Embrapa MeioAmbiente

6 48

3. Criação de uma Home Page e de uma lista dediscussão na página da Embrapa MeioAmbiente e fornecimento de meios de acessoaos membros do projeto

Júlio F. QueirozMaria C. P. Y.

Pessoa

Embrapa MeioAmbiente

6 48

4. Organizar uma reunião técnica em cada umadas unidades da Embrapa lideres dos projetoscomponentes para determinar os critérios deescolha de locais e parâmetros técnicos queserão avaliados

Equipe do projeto Embrapa MeioAmbiente

1 12

5. Organizar uma reunião técnica em cada umadas unidades da Embrapa líderes dos projetoscomponentes para definição de metodologiaspara treinamento e padronização das coletas eanálises

Equipe do projeto Embrapa MeioAmbiente

1 12

6. Organizar 3 Workshops sobre gestão ambientalda aqüicultura e Boas Práticas de Manejo(BPMs)

Equipe do projeto Embrapa MeioAmbiente

18 48

7. Induzir, incentivar e apoiar a publicação deartigos técnicos científicos em revistasespecializadas da área sobre aqüicultura e meioambiente

Equipe do projeto Embrapa MeioAmbiente

1 48

Plano de ação 2: Desenvolvimento de indicadores físicos, químicos e biológicos dequalidade da água e de sedimentos para avaliação e monitoramento de impactosambientais em sistemas de produção aquícola.

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SEG - Sistema Embrapa de Gestão

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Descrição: Este Plano de Ação trata do desenvolvimento de indicadores físicos, químicos ebiológicos de qualidade da água e de sedimentos para avaliação e monitoramento deimpactos ambientais em sistemas de produção de tilápia, pintado, tambaqui e camarãomarinho. Os locais de amostragem serão aqueles estudados pelas unidades da Embrapa,líderes dos projetos componentes (PC-2, PC-3, PC-4 e PC-6). Os indicadores físicos,químicos e biológicos de qualidade da água e de sedimentos serão padronizados bemcomo as metodologias de avaliação dos impactos ambientais dos diversos sistemas deprodução. Também serão avaliadas as concentrações de hormônios, substânciasantimicrobianas, metais pesados e pesticidas utilizados nos diversos sistemas de produçãoaqüícola ou que são introduzidos pelas atividades externas, e a determinação do DNA debactérias indicadoras de poluição e de bactérias resistentes isoladas de manguezais. Osresultados proverão um índice de qualidade ambiental para os sistemas de produçãoaqüícola avaliados e correlacionados com o índice de sanidade avaliado no PC-4.

Descrição da Atividade PesquisadorResponsável

InstituiçãoExecutora

Mês de Início Duração

1. Coletar, avaliar e monitorar osparâmetros físicos, químicos e biológicosde qualidade da água nas Unidades daEmbrapa e suas parceiras

Julio F. Queiroz CNPMAe Parceiras

3 48

2. Coletar, avaliar e monitorar osparâmetros físicos, químicos e biológicosde qualidade dos sedimentos nasUnidades da Embrapa e suas parceiras

Rita Carla Boeira CNPMAe Parceiras

3 48

3. Identificar as bactérias indicadoras depoluição e impactos ambientais para osviveiros de produção e nos manguezais eno entorno das fazendas decarcinicultura

Itamar Soares deMelo

CNPMAe Parceiras

24 48

4. Implementar os métodos de análises edeterminar a concentração de hormôniose substâncias antimicrobianas na água enos sedimentos

Rosa T.S.Frighetto

CNPMAe Parceiras

12 48

5. Implementar os métodos de análises edeterminar a concentração desubstâncias antimicrobianas no camarãomarinho e nos peixes do sistemaintegrado piscicultura/suinocultura

Rosa T.S.Frighetto e

Felix G.R. Reyes

CNPMAe Parceiras

24 42

6. Implementar os métodos de análises deresíduos de organoclorados e determinara concentração na água, nos peixes enos sedimentos

Vera L. Ferracini CNPMAe Parceiras

24 48

7. Determinar a concentração de metaispesados na água, nos sedimentos e nasespécies selecionadas

Sonia C.N.Queiroz

CNPMAe Parceiras

24 42

8. Estabelecer as relações entre osindicadores físico-químicos e biológicosde qualidade da água e dos sedimentose seus respectivos impactos ambientais

Julio Cesar P.Palhares

CNPSAe Parceiras

24 48

Plano de ação 3: Identificação e validação de metodologias para biomonitoramento emsistemas de produção aqüícolaDescrição: Este Plano de Ação visa identificar e validar metodologias parabiomonitoramento dos sistemas de produção aqüícola selecionados pelo projeto. Após apadronização das metodologias, serão desenvolvidos estudos básicos da biologia edistribuição das populações de moluscos colonizadoras dos viveiros com potencial para

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SEG - Sistema Embrapa de Gestão

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causar danos à produção. Paralelamente, serão conduzidos: estudo de ecotoxicidade in situe in vitro com a larva de inseto aquático do gênero Chironomus, para determinação datoxicidade crônica e aguda; desenvolvimento de modelos de bioconcentração de pesticidas,hormônios e substâncias antimicrobianas; e ainda serão avaliados os efeitos de fungosentomopatogênicos sobre a sobrevivência de alevinos de tilápia.

Descrição da Atividade PesquisadorResponsável

InstituiçãoExecutora

Mês de Início Duração

1. Coletar, identificar e avaliar acomposição da comunidade bentônicados viveiros de produção de tilápia ecamarão e sistema integradopiscicultura/suinocultura

Mariana PinheiroSilveira

Julio Cesar P.Palhares

CNPMACNPSA 3 36

2. Testar e avaliar a eficácia de diversoscoletores de substrato artificial demacroinvertebrados bentônicos emviveiros de peixes, camarão e sistemaintegrado piscicultura/suinocultura

Mariana PinheiroSilveira CNPMA

6 36

3. Testar diferentes sistemas de produçãoe unidades experimentais para avaliaçãodos efeitos ecotoxicológicos sobre oChironomus (Diptera, Fam.Chironomidae)

Mariana PinheiroSilveira

CNPMA

12 48

4. Verificação de aspectos eco-epidemiológicos da participação dosmoluscos como hospedeirosintermediários de parasitoses e prejuízoseconômicos para os piscicultores epopulação associada com base nolevantamento das espéciespredominantes de moluscos

Mariana PinheiroSilveira e

César Coelho

FIOCRUZ

24 48

5. Testar os efeitos de fungosentomopatogênicos sobre asobrevivência de alevinos de tilápia emlaboratório

Roberto Cesnik CNPMA 12 48

6. Avaliar a bioacumulação de pesticidas/antimicrobianos utilizados nos sistemasde produção aquícola nos peixes emlaboratório

Cláudio Jonsson CNPMA 36 48

7. Realizar o estudo da modelagemmatemática dos estudos debioconcentração

Lourival Paraíba CNPMA 36 48

Planos de ação 4: Desenvolvimento de módulos de produção aqüícola com base nas BoasPráticas de Manejo (BPMs).Descrição:Este plano de ação visa a aplicação das recomendações e protocolos de BPMsidentificados em cada um dos Projetos Componentes (PCs – 2, 3, 4 e 6) que tratamrespectivamente do melhoramento genético, nutrição, sanidade e aproveitamento industrialdas espécies cultivadas nos sistemas de produção aqüícola que serão avaliados peloprojeto. O objetivo é validar a adoção e a eficácia de um conjunto de BPMs para osdiversos sistemas de produção aqüícola locais e regionais, e também para as espéciesselecionadas. Tais respostas servirão para subsidiar futuros Códigos de Conduta para aatividade, e também para consolidar a sustentabilidade sócio-econômica e ambiental daaqüicultura, permitindo dessa forma rastrear a qualidade das espécies cultivadas através da

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adoção de uma caderneta-de-campo que será desenvolvida para cada um dos sistemas deprodução aqüícola.

Descrição da Atividade PesquisadorResponsável

InstituiçãoExecutora

Mes de Início Duração

1. Avaliar diferentes linhagensmelhoradas em cada um dossistemas de produçãoselecionados

Jefferson Legat eEquipe do projeto

Embrapa e suasparceiras

6 48

2. Testar a eficácia das bacias desedimentação na redução da cargaorgânica e sólidos em suspensãona água do cultivo e efluentes paraa produção de tambaqui naAmazônia em parceria com aequipe do PC 3 – Nutrição deEspécies Aquícolas

Roger CrescêncioManoel Pereira

Marcos Tucunduva

Embrapa e suasparceiras

24

3. Testar a eficácia das bacias desedimentação na redução da cargaorgânica e sólidos em suspensãona água do cultivo e efluentes paraa produção de tambaqui e tilápianos Tabuleiros Costeiros e noSemi-árido em parceria com aequipe do PC 3 – Nutrição deEspécies Aquícolas

Carlos A. SilvaPaulo C. Carneiro

Daniella Campeche

Embrapa e suasparceiras

12 48

4. Testar a eficácia das bacias desedimentação na redução da cargaorgânica e sólidos em suspensãona água do cultivo e efluentes paraa produção de camarão marinhono Nordeste em parceria com aequipe do PC 3 – Nutrição deEspécies Aquícolas

Jefferson Legat eequipe do projeto

Embrapa e suasparceiras

24 48

5. Testar a eficácia das bacias desedimentação na redução da cargaorgânica e sólidos em suspensãona água do cultivo e efluentes paraa produção de pintado no Centro-Oeste em parceria com a equipedo PC 3 – Nutrição de EspéciesAquícolas

Márcia M. Ishikawa eequipe do projeto

Embrapa e suasparceiras

24 48

6. Avaliar as rações comerciais e asdesenvolvidas verificando seusefeitos sobre a redução da cargaorgânica, parâmetros zootécnicose de saúde dos peixes para aprodução de tilápia na regiãoSudeste em parceria com a equipedo PC 3 – Nutrição de EspéciesAquícolas

Julio F. QueirozMargarida Barros

João D. Scorvo Filhoe equipe do projeto

Embrapa e suasparceiras

12 48

7. Testar a eficácia das bacias desedimentação na redução da cargaorgânica e sólidos em suspensãona água do cultivo e efluentes nopolicultivo de peixes na regiãoSul em parceria com a equipe doPC 3 – Nutrição de EspéciesAquícolas

Julio César PalharesOsmar Tomazelli Jr

Embrapa e suasparceiras

12 48

8. Avaliar a possibilidade de reuso doefluente do sistema integrado

Julio Cesar P.Palhares

Embrapa e suasparceiras

12 48

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Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

SEG - Sistema Embrapa de Gestão

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piscicultura/suinocultura, após otratamento, para fins produtivos ououtros fins

9. Testar diferentes procedimentos dedespesca e abate, verificando oestágio do rigor mortis em parceriacom a equipe do PC 6 –Aproveitamento Agroindustrial

Rosa T.S. FrighettoMarília Oetterer eEquipe do projeto

Embrapa e suasparceiras

24 48

10. Fundamentação, ajustesmetodológicos e capacitação paraavaliação da gestão ambiental dossistemas de produção (APOIA-Carcinicultura e APOIA-Piscicultura) em parceria com asequipes de todos os PCs queintegram o Projeto AQUABRASIL

Rosa T.S. FrighettoGeraldo Stachetti

RodriguesAdriana M.M. Pires

Marcos A. LigoCláudio C. de A.

Buschinelli

Embrapa e suasparceiras

12 48

11. Execução dos estudos de impactosambientais dos sistemas deprodução aqüícola (tilápia, pintado,tambaqui e camarão marinho)

Equipe do projeto Embrapa e suasparceiras

3 48

12. Determinar a estrutura analíticatentativa (questionários) para aavaliação do desempenhosustentável das cadeias produtivas

Julio F. QueirozMarco Aurélio Rottae equipe do projeto

Embrapa e suasparceiras

3 48

13. Elaborar um protocolo de BoasPráticas de Manejo (BPMs) paraas espécies e sistemasselecionados

Equipe do projeto Embrapa e suasparceiras

36 48

Plano de açao 5: Desenvolvimento de um sistema informatizado para a gestão ambientalda aqüicultura com base em Boas Práticas de Manejo (BPMs)Descrição: Este Plano de Ação prevê inicialmente a identificação e o levantamento deinformações quali-quantitativas representativas das principais características ambientais depelo menos um sistema de produção aqüícola de expressão no país. Essas informaçõesserão organizadas a fim de definir a estrutura de um banco de dados. Posteriormente, seráproposto um conjunto de Boas Práticas de Manejo (BPMs) para prevenir e mitigar osimpactos ambientais da aqüicultura cujo protocolo seja passível de reaplicação paradiversos sistemas de produção. Além disso, será desenvolvido um sistema informatizado,com acesso via Web, que permita a recuperação das informações geradas, e que fomente acapacitação em gestão ambiental da aqüicultura.

Descrição da Atividade PesquisadorResponsável

InstituiçãoExecutora

Mes deInício

Duração

1. Identificar, levantar e documentarinformações quali-quantitativasrepresentativas das principaiscaracterísticas ambientais de pelomenos um sistema de produçãoaqüícola de expressão no país

Maria Conceição P.YoungPessoa

e equipe do projeto

Embrapa e suasparceiras

3 24

2. Organizar as informações nocontexto de representaçãosistêmica do processo deavaliação dos possíveis impactosambientais causados pelo sistemaescolhido, e definir a estrutura doBanco de Dados e do sistema de

Maria Conceição P.YoungPessoa

Olga Regina PereiraBellon

Embrapa e suasparceiras

6 30

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Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

SEG - Sistema Embrapa de Gestão

48

informação como um todo3. Propor um conjunto de Boas

Práticas de Manejo (BPMs) paraprevenir e mitigar os impactosambientais da aqüicultura para osistema de produção aqüícolaescolhido, cujo protocolo sejapassível de reaplicação paraoutros sistemas.

Julio F. QueirozMaria Conceição

P.Y.Pessoa e equipe doprojeto

Embrapa e suasparceiras

36 48

4. Desenvolver 1 sistemainformatizado, com acesso viaWeb, que permita a recuperaçãodas informações geradas, e quefomente a capacitação em gestãoambiental da aqüicultura

Maria ConceiçãoP.Y.Pessoa

Olga Regina PereiraBellon

Luciano Silva

Embrapa e suasparceiras

36 48

5. Avaliar o desempenho do sistemadesenvolvido em função dosdiferentes públicos

Maria ConceiçãoP.Y.Pessoa

Olga Regina PereiraBellon

Maria Conceição P. Y.Pessoa

Embrapa e suasparceiras

36 12

6. Elaborar um manual do sistema ecartilha das BPMs

Maria ConceiçãoP.Y.Pessoa

Luciano Silvae equipe do projeto

Embrapa e suasparceiras

42 48

Projeto componente 6- Aproveitamento agroindustrial de espécies aquícolasDescrição: O pescado é um alimento de excelência nutricional que alimenta a humanidade,suprindo proteína animal em quantidade superior às outras fontes protéicas. É também umdos alimentos mais perecíveis, em função da alta atividade de água da sua estruturamuscular, e por estar sujeito aos fatores ambientais e de manejo após a despesca. Aconservação é pois uma necessidade imperiosa e a cadeia do frio deve acompanhar todasas etapas que levam à comercialização ou à industrialização do pescado. A qualidade damatéria –prima é o ponto chave para a qualidade do produto. O manejo adequado visando aqualidade da água e a combinação dos fatores de produção que levem à obtenção dopescado em bom estado higiênico-sanitário, permitirá a obtenção do pescado in natura que,uma vez rastreado, apresentará conformidade com a legislação e poderá ser certificadocomo um alimento seguro. O beneficiamento de pescado é um dos principais gargalos dacadeia produtiva aqüícola, fazendo com que os produtores vendam a produção in naturasem agregação de valor. De forma geral, o processamento de pescado no Brasil resume-seapenas ao resfriamento precário ou congelamento de poucas espécies e ainda a filetagemincipiente. O projeto objetiva, para as espécies eleitas, apresentar soluções tecnológicaspara garantir ao consumidor a segurança do produto in natura e agregar valor ao pescadooriundo da aqüicultura e elevar a gama de produtos de pescado no mercado. Estesprocedimentos visam aumento de ganho ao produtor, a inclusão social e mais empregos.Para tal, a proposta está dividida em 6 planos de ação, um de gestão, quatro contemplandoas espécies elencadas, a qualidade da matéria- prima e os produtos o sexto que se refere àtransferência da tecnologia gerada na pesquisa aos aqüicultores, industriais epesquisadores. . Os planos de ação seguirão, em linhas gerais, dentro de um plano detrabalho comum, que será baseado na qualidade e caracterização da matéria-prima, doponto de vista de sanidade, microbiológico e sensorial, seleção e processamentotecnológico inovador, enfatizando sempre o potencial de cada pescado, e finalmenteestudos referentes à melhor forma de apresentação, conservação e vida útil durante oarmazenamento dos produtos. Paralelamente, será feita a avaliação econômica da

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SEG - Sistema Embrapa de Gestão

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viabilidade dos produtos, à medida que os resultados forem sendo obtidos. Espera-se comesta proposta a obtenção de novos produtos a partir do tambaqui, incluindo oaproveitamento do resíduo evitando poluição ambiental, oferendo subprodutos de valorcomercial. Quanto à tilápia a caracterização da matéria – prima permitirá a certificação paraexportação e obtenção de produtos nacionais inovadores. Fertilizantes e produtosfarmacêuticos a partir do resíduo de beneficiamento do camarão deverão ser pesquisados,bem como as etapas de congelamento para padronização do produto. As tecnologiasgeradas nos projetos estarão disponibilizadas ao setor produtivo, a partir de elaboração desoftware facilitador da transferência da tecnologia, comum a todos os projetoscomponentes. Os impactos esperados deverão ocorrer em curto prazo para que asociedade brasileira possa ter opções de consumo do pescado nacional, o aqüicultor possaagregar valor ao seu produto e, no âmbito internacional, equiparando o Brasil aos paísesque se preocupam com a rastreabilidade do pescado. Espera-se que este projeto seja oinício de uma plataforma de pesquisa em aqüicultura que em médio prazo possa estarintegrando novos membros, fornecendo informações úteis aos responsáveis peloplanejamento e execução de políticas públicas para o agronegócio aqüicola.

Objetivo Geral

Estabelecer a qualidade e caracterização da matéria-prima, do ponto de vista de sanidade,microbiológico e sensorial, seleção e processamento tecnológico inovador, enfatizandosempre o potencial de cada pescado. Agregar valor ao pescado oriundo da aqüicultura,apresentando inovações tecnológicas para elevar a gama de produtos de pescado nomercado, aumentar o ganho do produtor e o desenvolvimento social.

Objetivos específicos

Dispor ferramentas para monitorar o recurso pescado pós-abate, na distribuição paraatacado e varejo.

Viabilizar produtos de pescado cultivado que atendam as especificações higiênico-sanitáriaspara o consumo humano.

Viabilizar produtos para uso farmacêutico, fertilizante agrícola e ração animal e outrosprodutos.

Estabelecer a viabilidade econômica e os aspectos comerciais dos produtos obtidos.

Estabelecer formas de transferência de tecnologia para implantação de beneficiadoras queatendam tanto o mercado nacional como o internacional.

Linhas gerais de estratégia de execuçãoO presente projeto será composto por Planos de Ação que se encadeiam entre si e com osdemais projetos componentes (melhoramento genético, sanidade, nutrição, gestão emanejo ambiental). Esta interação será fundamental para obter matéria prima de qualidadeque entrará no processamento. Para tanto, as inovações produzidas e testadas nos demaisprojetos componentes deverão fazer parte da cadeia de processamento de pescado paraobtenção de produto processado de qualidade, isento de off flavor, seguro e com qualidadenutricional, para cada uma das espécies consideradas. O “Plano de Ação parabeneficiamento de tambaqui” será executado pela Instituição Nilton Lins, AM e pelo INPA,com a matéria prima proveniente de processos de produção que contemplem qualidade deprodução como sanidade e nutrição e boas práticas de manejo, a cargo da Embrapa

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Amazônia Ocidental e INPA. O “Plano de Ação para beneficiamento de pintado” seráexecutado pela Embrapa Pantanal, com matéria prima proveniente de pisciculturasacompanhadas pela Embrapa Pantanal e Embrapa Agropecuária Oeste e o “Plano de Açãopara beneficiamento de tilápia”, pela Universidade Estadual de Maringá, PR e pela ESALQ-USP, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo,campus de Piracicaba, SP, proveniente de pisciculturas realizadas com tilápias melhoradasgeneticamente, que contemplem igualmente uma nutrição adequada, sanidade e BoasPráticas de Manejo (BPM); e ainda contará com a colaboração e participação da EmbrapaMeio Ambiente, no que se refere as ações de pesquisa que poderão ser conduzidas emparceria com a equipe e as instituições que compõem o PC 5 que trata de Manejo e GestãoAmbiental da Aqüicultura. O plano de ação para beneficiamento do camarão será executadopela Embrapa Meio- Norte em parceria com a Embrapa Agroindústria Tropical e pelaESALQ-USP. Os membros das equipes receberão treinamento durante o período de 30dias no INPA, localizado na cidade de Manaus para a padronização da metodologia. A trocade informações sobre a determinação dos resultados será contínua e estimulada pelo planode ação de gestão. Por trabalhar com o elo final da cadeia produtiva das espécies a seremestudadas, este projeto componente polarizará os resultados à medida que estes estarãosendo disponibilizados e assume a responsabilidade de transferir a tecnologia aos parceirosdos projetos componentes, na forma de workshops e cursos afim de capacitá-los para queatuem como multiplicadores junto aos produtores e industriais. Esta etapa final ficará acargo do INPA, da ESALQ-USP e da Embrapa.

Planos de ação 1: Gestão do projeto componente de aproveitamento agroindustrial deespécies aqüícolasDescrição: O presente Plano de Ação visa a gestão dos recursos financeiros e dasatividades do presente projeto, a administração e inclusão das atividades no Catir e naárvore hiperbólica de informações da Embrapa e análise e avaliação das ações e resultadosobtidos.

Descrição da Atividade PesquisadorResponsável

InstituiçãoExecutora

Mes de Início(relativo ao Início

do projeto)

Duração(Número de

meses)Emitir relatórios Jorge Antonio

F. de LaraEmbrapaPantanal

12,24,36 48

Realizar reuniões com oslíderes de planos de ação

Jorge AntonioF. de Lara

EmbrapaPantanal

6,12,18,24,30,36 48

Reunir informações epublicações

Jorge AntonioF. de Lara

EmbrapaPantanal

24,36 48

Transmitir informações sobrefluxo financeiro

Jorge AntonioF. de Lara

EmbrapaPantanal

24,36 48

Inserir e administrar a árvorehioerbólica e estimular o uso doCATIR como instrumento decomunicação dos membros doprojeto

Jorge AntonioF. de Lara

EmbrapaPantanal

3 45

Aquisição de material e outrossolicitados pelos líderes de PA

Jorge AntonioF. de Lara

EmbrapaPantanal

1,6,12 48

Atividades de transferência detecnologia e comunicaçãoreferentes aos resultados doprojeto

Jorge AntonioF. de Lara

EmbrapaPantanal

24,36 48

Planos de ação 2: Aproveitamento agroindustrial do tambaquiDescrição: O presente Plano de Ação visa agregar valor ao tambaqui através dadeterminação de cortes nobres da espécie e do estudo da alteração da qualidade dotambaqui congelado, determinando-a através da realização de testes sensoriais, físico-

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químicos e microbiológicos. Espera-se também, produzir e avaliar a qualidade da farinha apartir dos resíduos do beneficiamento do tambaqui

Descrição da Atividade PesquisadorResponsável

InstituiçãoExecutora

Mes de Início(relativo ao Início

do projeto)

Duração(Número de

meses)Produção de farinha detambaqui com resíduos dobeneficiamento e envio paragrupos de estudo de nutrição

Edson Lessi INPA/Uninilton Lins-Centro Universitário

1 12

Determinação de cortesespeciais de tambaqui para acomercialização congelada

Edson Lessi INPA/ Uninilton Lins-Centro Universitário

1 24

Estudo da alteração daqualidade do tambaquicongelado, determinando-aatravés da realização de testessensoriais, físico-químicos emicrobiológicos.

Edson Lessi INPA/Uninilton Lins-Centro Universitário

1 36

Determinar embalagensadequadas para os produtosdesenvolvidos e avaliar aviabilidade econômica daprodução

Edson Lessi INPA/ Uninilton Lins-Centro Universitário

37 12

Plano de ação 3: Aproveitamento agroindustrial do PintadoDescrição: O presente Plano de Ação visa agregar valor ao pintado através dadeterminação de técnicas para o beneficiamento da pele do pintado, de métodos para adefumação em postas do Pintado, do estudo da alteração da qualidade do pintado,conservado em gelo e congelado, determinando-a através da realização de testessensoriais, físico-químicos e microbiológicos e, da produção de óleo de peixe a partir dosresíduos do beneficiamento do pintado.

Descrição da Atividade PesquisadorResponsável

InstituiçãoExecutora

Mes de Início(relativo ao Início

do projeto)

Duração(Número de

meses)Produção de óleo de peixe comresíduos do beneficiamento eenvio para grupos de estudo denutrição

Jorge AntonioFerreira deLara

Embrapa Pantanal 1 24

Determinação de técnicas parao beneficiamento da pele dopintado

Maria LuizaRodrigues deSouza

UEM 1 24

Estudo da alteração daqualidade do pintado congelado,determinando-a através darealização de testes sensoriais,físico-químicos emicrobiológicos.

Jorge AntonioFerreira deLara

Embrapa Pantanal 1 36

Determinar embalagensadequadas para os produtosdesenvolvidos e avaliar aviabilidade econômica daprodução

Jorge AntonioFerreira deLara

Embrapa Pantanal 37 12

Plano de ação 4: Aproveitamento agroindustrial da tilápiaDescrição: Certificação da tilápia como matéria- prima, sanidade. Agregar valor à tilápiaatravés da determinação de técnicas para obtenção de análogos a partir do minced datilápia, sua distribuição congelada ou seco para consumo na merenda escolar. Otimizaçãodos produtos e subprodutos, em escala, para implantação das beneficiadoras.

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Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

SEG - Sistema Embrapa de Gestão

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Descrição da Atividade PesquisadorResponsável

InstituiçãoExecutora

Mes de Início(relativo ao

Início doprojeto)

Duração(Número de

meses)

Caracterização da tilápia comomatéria- prima, certificação,sanidade- rastreabilidade

Marília Oetterer ESALQ-USP 1 18

Processamento do análogos datilápia

Maria Luiza Rodriguesde Souza

UEM 1 36

Utilização de análogos namerenda

Maria Luiza Rodriguesde Souza

UEM 1 36

Determinação de estratégiaspara comercialização da tilápiainteira, congelada, resfriada.

Maria Luiza Rodriguesde Souza

UEM 18 18

Determinar embalagensadequadas para os produtosdesenvolvidos e avaliar aviabilidade econômica daprodução

Maria Luiza Rodriguesde Souza

UEM 37 12

Otimizar os processos eprodutos- transferência detecnologia

Marília Oetterer ESALQ-USP 24 24

Plano de ação 5: Aproveitamento agroindustrial do camarão marinho.Descrição: O presente Plano de Ação visa agregar valor ao camarão, através dapadronização das etapas de processamento do camarão congelado e realizandoaproveitamento dos resíduos através da produção de farinha, do processamento decarapaças e cabeças de camarão para a utilização agrícola.

Descrição da Atividade PesquisadorResponsável

Instituição Executora Mes de Início(relativo ao

Início doprojeto)

Duração(Número de

meses)

Produção de farinha decamarão com resíduos dobeneficiamento industrial

Jefferson Legat Embrapa Meio-Norte 1 12

Teste da farinha de camarãocomo fertilizante em hortascomunitárias

Jefferson Legat Embrapa Meio-Norte 1 18

Teste da farinha de camarãocomo fertilizante em hortascomunitárias

Jefferson Legat Embrapa Meio-Norte 24

Extração da quitosana dosresíduos do camarão

Jefferson Legat Embrapa Meio-Norte 1 24

Padronização das etapas decongelamento rápido docamarão

Marília Oetterer ESALQ-USP 12 36

Determinar embalagensadequadas para os produtosdesenvolvidos e avaliar aviabilidade econômica daprodução

Jefferson Legat Embrapa Meio-Norte 37 12

Planos de ação 6: Transferência de informações e tecnologiasDescrição: A primeira etapa da transferência de tecnologia, a partir do primeiro ano devigência do projeto, deverá divulgar as técnicas já estabelecidas para algumas espéciescomo a tilápia e o tambaqui, visando a obtenção de novos produtos. Paralelamente, o usode ferramentas de rastreabilidade , indicadores e sistemas de coleta e manipulação de

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dados software) serão divulgados. A segunda etapa , aos 36 meses do início do projeto,deverá propiciar a transferência de tecnologia de técnicas geradas no decorrer do projetopara todas as espécies, tambaqui, pintado, tilápia e camarão. A implantação dasbeneficiadoras terá como ferramenta o sistema de organização de dados (software)inerentes aos insumos, custos, produtos e processos.

Descrição da Atividade PesquisadorResponsável

InstituiçãoExecutora

Mes de Início(relativo ao Início

do projeto)

Duração(Número de

meses)Disponibilidade de material pararastreabilidade/protocolos/cartilhas/ software

Marília Oetterer/Edson Lessi

ESALQ-USP/IMPA- UNINILTON

12 12

Viagens aos locais deexperimentação e cultivoworkshops e palestras

Edson Lessi/Marília Oetterer

IMPA/Uninilton/ESALQ-USP

12 12

Disponibilidade de material paraimplantação/ protocolos/cartilhas/ software

Marília Oetterer/Edson Lessi

ESALQ-USP/IMPA/Uninilto

n

36 12

Viagens aos locais deexperimentação e cultivoworkshops e palestras

Edson Lessi/Marília Oetterer

IMPA/Uninilton/ESALQ-USP

36 12

Elaboração de folder ecampanha na mídia

Jorge Lara Embrapa Pantanal 36 12

Estratégia de Ação

O projeto visa produzir o embasamento técnico-científico para o desenvolvimento doagronegócio aquícola em bases sustentáveis, desenvolvendo e incorporando novastecnologias e o uso eficiente dos recursos naturais para as espécies selecionadas pela suaimportância econômica nacional e regional, como o camarão marinho, a tilápia, o tambaquie o pintado. Para alcançar esse objetivo maior, os principais fatores limitantes/restritivosdevem ser solucionados de uma forma integrada e em rede, os quais envolvem aspectosligados a melhoramento genético, nutrição, sanidade, sistemas de manejo e gestão dossistemas produtivos e aproveitamento agroindustrial. O eixo central, a princípio, deveria serembasado nas linhagens melhoradas e sobre elas, desenvolvidos os demais projetoscomponentes. Entretanto, como os ciclos de vida das espécies consideradas são variáveis,de alguns meses a alguns anos, nem sempre isso será possível, mas também não serápossível esperar as linhagens melhoradas das espécies nativas para se iniciar a obtençãodas informações e tecnologias necessárias ao desenvolvimento sustentável da atividade. AUniversidade Estadual de Maringá, ao receber as tilápias melhoradas da Tailândia, recebeutambém o treinamento necessário para realizar as atividades de melhoramento, de formaque será a instituição nucleadora, a partir do qual será irradiada a tecnologia necessáriapara o melhoramento genético das demais espécies selecionadas para as demaisinstituições parceiras, Embrapa Meio Norte, UFMS, CPAA, Instituto de TecnologiaAgropecuária de Maringá (ITAM) e EMATER-RO. Ao final dos quatro anos de projeto,espera-se ter produzido quatro linhagens melhoradas de tilápia em ganho de peso, quatrolinhagens de camarão resistentes à mionecrose e o primeiro banco de reprodutoresselecionados de tambaqui e pintado para melhoramento genético.Nas questões ligadas a nutrição, as ações serão desenvolvidas pelas instituições quepossuem competência nas espécies selecionadas: A FIPERJ, CPAO, CPATSA, CPAA,CPATU, CPATB, para os peixes e para o camarão marinho, UFSC, UFPE, UFRPE, CPAMNE FIPERJ. Em algumas destas atividades, considerando a importância dos alimentos nosabor dos peixes produzidos, haverá testes sensoriais concomitantes, a ser efetuado emconjunto com a ESALQ E INPA/Instituto. Nilton Lins. Ao final espera-se a formulação derações que atendam às exigências nutricionais das espécies consideradas, bem como

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avanços na incorporação de probióticos que propiciem melhor aproveitamento dosnutrientes e reduzam a poluição ambiental.No que tange à sanidade, as ações para peixes serão realizados pelas instituiçõeslocalizados no nordeste, como UFRPE, UFRN, UFC, CNPMN e UFSC da região sul quepossui larga experiência com camarões e para os peixes pelo CPAO, UFDG e UFSC.Naquelas interações existentes entre nutrição e sanidade, as equipes desses dois projetoscomponentes estarão em sintonia e intercambiando dados e resultados para uma melhorcompreensão dessas interações. Ao final espera-se a obtenção do diagnóstico ecaracterização das principais enfermidades que ocorrem nas produções aquícolas dasespécies selecionadas, bem como formas de controle e tratamento que reduzam o uso dequimioterápicos e assegurem a produção de pescado mais seguro e de qualidade. Deveráser obtido ainda o estabelecimento de metodologias adequadas que darão subsídios paraformação de uma rede nacional de laboratórios capacitados e/ou credenciados.Sempre que possível, as informações obtidas nos componentes de melhoramento, nutriçãoe sanidade serão incorporadas para o componente de manejo e gestao ambiental dossistemas de produção, coordenado pela Embrapa Meio Ambiente (CNPMA) e conduzidocom a cooperação das demais Unidades da Embrapa, líderes dos outros cinco projetoscomponentes, e suas parceiras e também com as seguintes Instituições parceiras daEmbrapa Meio Ambiente: UNICAMP, Instituto de Pesca de São Paulo/APTA, Pólo Regionalde Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios do Leste Paulista – PRTDA de MonteAlegre do Sul, SP e o PRDTA do Noroeste Paulista-Votuporanga, com o Departamento deDescentralização e Desenvolvimento (DDD)/SAA/SP, Piscicultura Santa Bárbara, UFSCAR,FIOCRUZ, UFRJ, ESALQ/USP, UNESP/Botucatu, Centro de Estudos e Pesquisas emAgronegócios da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - CEPAN-UFRGS, MogianaAlimentos Ltda – GUABI, Auburn Universtiy, USDA/ARS, WWF/USA e o Pond DynamicsAquaculture Collaborative Research Support Program - PD/A CRSP e com oPROCITROPICOS – Programa Cooperativo de Investigación y Transferencia de Tecnologiapara los Trópicos Suramericanos. Ao final do projeto espera-se a obtenção de metodologiase protocolos de pesquisa para análises de água, sedimentos, antibióticos, hormônios,metais pesados, pesticidas, e para a avaliação da comunidade bentônica, bem comométodos para a análise de desempenho de cadeias aqüícolas, recomendações de BPMspara assegurar a qualidade do pescado e a segurança ambiental da aqüicultura, einstrumentos de gestão ambiental e ações de transferência de tecnologias como subsídios àelaboração de políticas públicas e estratégias empresariais. Certamente, espera-se que taisrespostas tragam sustentabilidade em todas as dimensões (sociais, econômicas, ecológicase de conhecimento) para a aqüicultura brasileira. Em resumo, pretende-se obter: melhoriada qualidade dos efluentes dos sistemas de produção aqüícola; reduzir os riscos decontaminação ambiental e dos produtos aqüícolas; validar um indicador biológico dequalidade de água e integridade dos ecossistemas aquáticos; e implantar um modelomultiplicador para aumentar a competitividade e sustentabilidade dos sistemas de produçãoaqüícola com base nas BPMs. A matéria prima, obtida a partir dos planos de ação que seencadeiam nos projetos componentes melhoramento genético, nutrição, sanidade e manejoe gestao ambiental, será avaliada e caracterizada, para obtenção de produto processado dequalidade, isento de off flavor, seguro e com qualidade nutricional, para cada uma dasespécies consideradas. O “Plano de Ação para beneficiamento de tambaqui” seráexecutado pela Instituição Nilton Lins e pelo INPA, com a matéria prima proveniente deprocessos de produção que contemplem qualidade de produção como sanidade e nutriçãoe boas práticas de manejo, a cargo da Embrapa Amazônia Ocidental e INPA. O “Plano deAção para beneficiamento de pintado” será executado pela Embrapa Pantanal, com matériaprima proveniente de pisciculturas acompanhadas pela Embrapa Pantanal e EmbrapaAgropecuária Oeste e o “Plano de Ação para beneficiamento de tilápia”, pela Universidade

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Estadual de Maringá, PR e pela ESALQ-USP, Escola Superior de Agricultura Luiz deQueiroz da Universidade de São Paulo, campus de Piracicaba, SP, proveniente, sempreque possível, de pisciculturas realizadas com tilápias melhoradas geneticamente, quecontemplem igualmente uma nutrição adequada, sanidade e Boas Práticas de Manejo(BPM); e ainda contará com a colaboração e participação da Embrapa Meio Ambiente, noque se refere as ações de pesquisa que poderão ser conduzidas em parceria com a equipee as instituições que compõem o PC 5 que trata de Manejo e Gestão Ambiental daAqüicultura. O plano de ação para beneficiamento do camarão será executado pelaEmbrapa Meio Norte em parceria com a Embrapa Agroindústria Tropical e pela ESALQ-USP. Os membros das equipes receberão treinamento durante o período de 30 dias noINPA, localizado na cidade de Manaus para a padronização da metodologia. A troca deinformações sobre a determinação dos resultados será contínua e estimulada pelo plano deação de gestão. Por trabalhar com o elo final da cadeia produtiva este projeto componentepolarizará os resultados à medida que estes estarão sendo disponibilizados e assume aresponsabilidade de transferir a tecnologia aos parceiros dos projetos componentes, naforma de workshops e cursos afim de capacitá-los para que atuem como multiplicadoresjunto aos produtores e industriais. Esta etapa final ficará a cargo do INPA, da ESALQ-USP eda Embrapa. Ao final do projeto, espera-se a obtenção de ferramentas para rastreabilidade,o que será desenvolvido envolvendo aspectos da determinação da qualidade microbiológicae sanitária para o pescado in natura e produtos de pescado significativos no agronegócio dediversas regiões do Brasil. Serão também desenvolvidas tecnologias para aproveitamentodos atuais resíduos de processamento para redução da poluição/degradação ambiental, aotempo em que se adiciona mais valor agregado à atividade como, por exemplo, fertilizantese produtos farmacêuticos a partir do resíduo de beneficiamento do camarão, tecnologiaspara obtenção de produtos como silagem, óleo e farinha a partir de tambaqui, pintado ecamarão. Neste aspecto haverá ainda um grande ganho através da capacitação etreinamento de novos profisisonais na área, considerando que é uma área com massaccrítica muito reduzida.Particularmente no que tange ao melhoramento genético do pintado, há que se procuraruma infra-estrutura adequada em termos de tanques para manutenção de reprodutores,quer seja na Embrapa ou nas instituições parceiras. Investimentos realizados via projetospela SEAP, FINEP e CNPq tem amenizado a deficiência de infra-estrutura, como na UFSC,e CPAO, mas certamente ainda há carências a serem solucionadas. A recente contrataçãode pesquisadores na área de aqüicultura pela Embrapa vem amenizando a carência decompetências na área. Há uma preocupação que permeia todos os projetos componentespara que as informações e tecnologias sejam validadas e transferidas ao setor produtivo. Aslinhagens melhoradas serão transferidas imediatamente a produtores selecionados paraque produzam alevinos melhorados e serem distribuídos imediatamente para engorda. Amesma metodologia será empregada para linhagens de camarão resistentes a mionecrose.Muitas atividades de manejo e gestão dos sistemas de produção serão realizadas com ainiciativa privada, o que é um elemento facilitador para a tansferência de informações etecnologias produzidas. Deverão ainda ser utilizados instrumentos como dias de campotradicionais e na TV, cursos de treinamento e capacitação, cartilhas, folderes e artigostécnico-científicos e de divulgação na mídia.

Questões Relacionadas à Propriedade Intelectual e Apropriação de Resultados

As linhagens a serem desenvolvidas visam solucionar aspectos relacionadosexclusivamente a aqüicultura brasileira, não existindo, portanto, plantéis que apresentem ascaracterísticas almejadas em outros países. Em território nacional também não existemlinhagens semelhantes. Desta forma, o presente estudo irá gerar indivíduos de desempenho

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superior, até o momento indisponíveis. Está previsto o registro do nome fantasia daslinhagens, porém a legislação brasileira não permite a patente de animais. Casoconsiderado estratégico, pelas instituições envolvidas, será solicitado a patente daslinhagens no exterior. O contrato entre as instituições responsáveis pelo desenvolvimentodas linhagens melhoradas será elaborado e firmadas de acordo com a dedicação dosenvolvidos na obtenção dos resultados finais. O contrato será submetido para apreciaçãoao setor jurídico de cada instituição ou a profissionais competentes, sendo os encargoscusteados por cada instituição. As publicações produzidas no desenvolvimento do presenteprojeto serão administradas em conformidade com as normas e diretrizes da Embrapa, noque for cabível. Na elaboração dos contratos será solicitado o apoio da Gerência Adjunta dePropriedade Intelectual. No que tange aos projetos componentes Nutrição, sanidade emanejo, deverão ser administrados conforme as normas vigentes e diretrizes vigentes naEmbrapa. No componente aproveitamento agroindustrial, alguns produtos poderão gerarpatentes. Antes de assumir compromissos entre as instituições, obrigatoriamente a equipedo projeto, através de seu líder, irá entrar em contato com a gerência de propriedadeintelectual da Embrapa Transferência de Tecnologia.

Envolvimento do Setor Privado

No programa de melhoramento genético de tilápia GIFT, haverá a participação do Institutode Tecnologia Agropecuária de Maringá (ITAM). No programa de melhoramento dotambaqui, haverá a participação da EMATER-RO, da Amazon Peixes Agro Industrial Ltda.,Nutrizon Alimentos Ltda., e Instituto de Tecnologia Agropecuária de Maringá. No programado pintado espera-se a participação do Projeto Pacu e Empresa Mar & Terra e PiraíPiscicultura. No programa do camarão marinho haverá a participação da AssociaçãoBrasileira dos Criadores de Camarão e de laboratórios de produção de pós-larvas. Não háainda montante de recursos definidos por parte dos participantes da iniciativa privada.Algumas empresas estarão participando em mais de um projeto componente como a Mar &Terra que também será parceira no projeto componente nutrição, além da Guabi, Socil, eFri-ribe. Neste caso, existe a possibilidade de união de esforços no desenvolvimento depesquisas aplicadas e todas se mostraram interessadas e dispostas em participar junto coma Embrapa, inclusive auxiliando financeiramente ou através de partidas especiais de ração.A princípio ocorreria uma colaboração dessas empresas para o incentivo ao consumo deração para organismos aquáticos, no entanto, sem participação em patentes que porventuravenham a ser geradas. No que tange à sanidade, as propriedades de criação de camarãoem cada uma das regiões analisadas fornecerão suporte para a amostragem de animais ediagnóstico do sistema de produção. Funcionários e pesquisadores das propriedades e dasempresas Mar & Terra e Piraí Piscicultura estarão envolvidos nos trabalhos a campo edisponibilizando o histórico e dados de produção e enfermidades. As empresas darãosuporte nas coletas de peixes por meio de redes e tarrafas, sendo que os animais serãoacondicionados em caixa d'água para posterior análise. No que tange ao manejo e gestãoambiental, os gerentes e/ou responsáveis pelas diversas propriedades selecionadas peloslíderes dos projetos componentes onde estão sendo conduzidas as criações de peixes ecrustáceos irão viabilizar a coleta e a remessa de amostras. A princípio os funcionários e ospesquisadores das propriedades e das empresas envolvidos nos trabalhos de campo irãodisponibilizar o histórico e os dados referentes à qualidade da água, manejo dos sistemasde produção e outros. Este Projeto Componente invariavelmente demandará parcerias como setor privado e outras instituições para, por exemplo, realizar a avaliação da eficácia doscanais de inundação (wetlands) ou de sedimentação na redução das cargas orgânicas edos sólidos em suspensão contidos nos efluentes dos sistemas de cultivo de peixes ecamarão marinhos. No que tange ao aproveitamento agroindustrial, espera-se

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envolvimento do setor privado, face as recentes dificuldades encontradas nacomercialização para exportação do pescado nacional e das exigências do consumidor paraalimentos de conveniência, o uso do pescado na empresa familiar e institucional, como amerenda escolar e empresas que tratam da alimentação institucional, além de previsão deaumento de consumo.

Resultados e Impactos Esperados

Para a tilápia GIFT é estimado um ganho de peso de 15% a cada geração melhorada.Espera-se que, ao final do projeto, tenham sido obtidas 4 gerações de tilápia melhoradas, oque significa um aumento de ganho de peso de 60%. Para o camarão marinho espera-se aobtenção de linhagens com resistência a infecção pelo vírus da mionecrose infecciosa,aumentando em 10% a média de sobrevivência a infecções, garantindo a continuidade daatividade mesmo em ambientes onde estes agentes estão presentes. Para as espéciesnativas, haverá uma grande inovação tecnológica, na medida em que serão desenvolvidasmetodologias de melhoramento genético a partir da implantação de técnicas de criação quepermitam a identificação individual dos animais, bem como estimativas de parâmetrosgenéticos individuais, com a utilização do Modelo Animal. O desenvolvimento de novaslinhagens mais produtivas provenientes de espécies nativas poderá contribuir para reduziros impactos de introdução de espécies exóticas, pois as nativas podem se tornarcompetitivas o suficiente para eliminação de uso de espécies exóticas de alta produtividadebem como de híbridos inter-específicos, situação que ocorre atualmente. Estas linhagenssuperiores serão avaliadas sob as condições propostas nos distintos projetos componentes,visando à geração de técnicas e tecnologias biosseguras e com alto valor agregado. Noprojeto componente nutrição, espera-se a obtenção de rações de baixo custo que atendamàs exigências nutricionais das espécies selecionadas bem como ambientalmente corretas ecapazes de promover um melhor desempenho produtivo, reduzindo igualmente osproblemas patológicos e estresses causados por alimentação inadequada. No componentesanidade, o conhecimento dos agentes etiológicos será essencial para traçar estratégias decontrole e prevenção das principais doenças e desenvolver o uso de tratamentos aocombate dos agentes causadores da maioria das enfermidades bacterianas sem causardanos ao meio ambiente e resistência a quimioterápicos, assegurando alimentos maisseguros e aceitação pelo mercado internacional. Ao mesmo tempo, um dos grandesobjetivos é o estabelecimento de metodologias adequadas que darão subsídios paraformação de uma rede nacional de laboratórios capacitados e/ou credenciados. Espera-setambém a integração e troca de informações com os demais projetos componente quepropiciem a formulação de dietas balanceadas suplementadas com probióticos queaumentem a resistência dos animais à infecções bacterianas, com a implantação das boaspráticas de manejo que reduzam e/ou impeçam a proliferação de patógenos, aliadas aespécies melhoradas geneticamente e resistentes a patógenos culminando na produção depescado seguro e de qualidade. No que tange ao manejo e gestão dos sistemas deprodução, está proposta a formulação de metodologias e protocolos de pesquisa paraanálises de água, sedimentos, antibióticos, hormônios, metais pesados, pesticidas, e para aavaliação da comunidade bentônica, bem como métodos para a análise de desempenho decadeias aqüícolas, recomendações de BPMs para assegurar a qualidade do pescado e asegurança ambiental da aqüicultura, e instrumentos de gestão ambiental e ações detransferência de tecnologias como subsídios à elaboração de políticas públicas eestratégias empresariais. Certamente, espera-se que tais respostas tragam sustentabilidadeem todas as dimensões (sociais, econômicas, ecológicas e de conhecimento) para aaqüicultura brasileira. Em resumo, pretende-se obter: melhoria da qualidade dos efluentes

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dos sistemas de produção aqüícola; reduzir os riscos de contaminação ambiental e dosprodutos aqüícolas; validar um indicador biológico de qualidade de água e integridade dosecossistemas aquáticos; e implantar um modelo multiplicador para aumentar acompetitividade e sustentabilidade dos sistemas de produção aqüícola com base nas BPMs.No que tange ao aproveitamento agroindustrial, a palavra chave é a rastreabilidade econseqüentemente, a disponiblização de ferramentas para esta finalidade, o que serádesenvolvido na presente proposta envolvendo aspectos da determinação da qualidademicrobiológica e sanitária para o pescado in natura e produtos de pescado significativos noagronegócio de diversas regiões do Brasil. Serão também desenvolvidas tecnologias paraaproveitamento dos atuais resíduos de processamento para redução dapoluição/degradação ambiental, ao tempo em que se adiciona mais valor agregado àatividade como, por exemplo, fertilizantes e produtos farmacêuticos a partir do resíduo debeneficiamento do camarão, tecnologias para obtenção de produtos como silagem, óleo efarinha a partir de tambaqui, pintado e camarão. Neste aspecto haverá ainda um grandeganho através da capacitação e treinamento de novos profisisonais na área, considerandoque é uma área com massa ccrítica muito reduzida.

Riscos e Dificuldades

No que tange ao melhoramento genético, pode-se esperar a perda dos “microchips”utilizados para a marcação dos animais o que pode implicar no compremetimento daobtenção do produto final, devido à necessidade de individualização dos mesmos.Entretanto, esse problema poderá ser contornado, face ao número de casais que estarãoem avaliação. Há a possibilidade de machos e fêmeas não maturarem ao mesmo tempo, oque no caso do tambaqui e pintado será resolvido com a estocagem de esperma congelado,possibilitando a efetiva produção das progênies. De toda forma, é possível que surjamdificuldades imprevistas pois será uma atividade pioneira no país. No que tange àslinhagens melhoradas, não há nenhum risco de rejeição da tecnologia proposta, pois osprodutores esperam por essas linhagens melhoradas há muito tempo. Particularmente nocaso do camarão marinho irá favorecer a recuperação dessa atividade. O mesmo éverdadeiro para a nutrição, visto que as rações compõem a maior parte dos custos deprodução e para a sanidade, pois as informações disponíveis até a presente data sãoínfimas e quaisquer acréscimos serão muito bem-vindos para a comunidade produtiva;igualmente para manejo e gestão ambiental e aproveitamento agroindustrial, visto que asbarreiras internacionais estão se direcionando cada vez mais a questões de proteçãoambiental e segurança dos alimentos.

Entretanto existem riscos e dificuldades comuns a todos os projetos componentes que sãoa liberação dos recursos sincronizados com a necessidade, considerando que, ao se lidarcom organismos vivos, por exemplo, alimentos e medicamentos, devem estar disponíveisem tempo para a manutenção dos organismos e para a realização dos experimentos. Umsegundo fator de risco é a infra-estrutura ainda deficiente, o que se procurará contornar coma participação de instituições que as possuem no mínimo desejável e com a iniciativaprivada. Pessoal técnico qualificado também é um fator de risco, visto que a atividade deaqüicultura é bastante recente e com um quadro de pesquisadores e técnicos bastantereduzido para o tamanho do desafio. A biodiversidade de espécies aquáticas no Brasil éenorme e o seu potencial de aproveitamento também é muito grande, o que pode levar adispersão de esforços para um quadro de pessoal capacitado reduzido. Procurar-se-áminimizar esse tipo de risco pelo desenvolvimento do projeto de uma forma integrada e emrede que traga satisfação a todos os participantes, bem como contribuindo com a formaçãode novos profissionais tão necessários ao desenvolvimento sustentável da atividade

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aquícola. Um grande fator de risco é a necessidade de captação de recursos de outrasfontes para a execução das atividades propostas, o que deverá constituir uma atividade aser estimulada para todos os pesquisadores participantes, com o comitê gestor identificandoas fontes e apoiando os pesquisadores para encaminhamento de propostas.

Medidas de Segurança Ambiental, Biológica e PessoalAlém da adoção de medidas de segurança contra escapes de animais em todas asinstalações utilizadas no projeto, o presente programa adotará como medidas de segurançaambiental a não introdução de espécies em regiões/bacias hidrográficas onde asrespectivas espécies não sejam naturais ou ainda não tenham sido introduzidas, de modo aevitar a possibilidade de impactos ambientais indesejados. Como a técnica demelhoramento genético a ser adotada, não utilizará a hibridação inter-específica e tambémnão se utilizará técnicas de transgenia, não se espera nenhuma possibilidade de impactosgenéticos negativos no meio ambiente. Optou-se ainda pela distribuição por região, porexemplo, trabalhos com tambaqui serão executados na região Norte e com o pintado, noPantanal e em outras áreas de ocorrência natural da espécie como a bacia do Paraná eSão Francisco. Além disso, serão adotadas medidas de segurança para evitar os escapesnas instalações onde os trabalhos serão realizados. Serão utilizados equipamentos deproteção individual, o treinamento adequado dos membros envolvidos nas atividades delaboratório e campo, o tratamento da água e resíduos provenientes das análises e aaplicação das medidas de biossegurança na coleta de amostras. Devem ser acatadas asboas práticas de manipulação de alimentos, de acordo com a legislação pertinente.

Estratégia de Gestão do Projeto em Rede

O modelo de gestão a ser utilizado será participativo. Será realizado em três níveishierárquicos. O primeiro nível, estratégico, será composto pelo comitê gestor formado pelolíder e vice-lider do projeto e líderes e vice-líderes dos projetos componentes. A este comitêgestor caberá realizar o acompanhamento da execução do projeto, identificando pontos deestrangulamento no desenvolvimento das atividades e realizando as intervençõesnecessárias à solução dos entraves identificados. O presidente será o líder do projeto e ovice-líder, o secretário executivo. O comitê reunir-se-á uma vez por ano, mas manterácomunicação constante via correio eletrônico e lista de discussão. Nestas reuniões serãodiscutidas questões de como fazer e o que fazer, em caráter prioritário, sempre que houvernecessidade. Caberá ao presidente realizar o acompanhamento da liberação dos recursosorçamentários e pela análise e solução dos problemas decorrentes dos eventuais atrasos euso inadequado dos recursos, o que é esperado que ocorra, face ao atendimentoinadequado da necessidade de manutenção das unidades participantes em termos dedespesas fixas. Ao Comitê gestor caberá também acompanhar a árvore do conhecimentoou hiperbólica para verificação das execuções das atividades e dos resultados alcançados.

Será implementado um Conselho Consultivo, formado pelo líder e vice-líder do projeto emembros indicados das entidades governamentais afetos ao assunto, como a Secretaria deAqüicultura e Pesca da Presidência da República, o Conselho Nacional de DesenvolvimentoCientífico e Tecnológico, CNPq e o Ministério da Ciência e Tecnologia, através do CT-Agro.Este Conselho Consultivo terá a função de acompanhar e avaliar os resultados obtidos peloprojeto e de divulgá-los em seus respectivos órgãos de origem.

O segundo nível será o Comitê gestor dos projetos componentes, formados pelos líderes,vice-líderes e reponsáveis pelos planos de ação, com reuniões semestrais que terão afunção de acompanhamento mais detalhado ao nível das atividades, contemplandoquestões orçamentárias e técnicas. A comunicação também será constante, através de uma

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lista na Internet. Neste nível também será definida a inclusão das informações e tecnologiaspara a árvore do conhecimento de Aqüicultura e o seu uso, dentre outros, como instrumentode acompanhamento de execução das atividades do projeto. Caberá aos responsáveispelos planos de ação dos projetos componentes, a inclusão dos resultados, bem como doandamento das atividades do plano de ação sob sua responsabilidade para possibilitar oacompanhamento in time pelo comitê gestor e possibilitar eventuais correções que setornem necessárias. O terceiro nível será um workshop anual para avaliação dosresultados, soluçao de problemas comuns quando existirem e para traçar estratégias dedifusão e transferência de informações e tecnologias produzidas. Sempre que possível, seráutIlizada o CATIR como um espaço de troca de informações e de discussão dos problemase novidades da área de aqüicultura. Para o projeto como um todo, o correio eletrônico seráo principal meio de comunicação.

Abaixo, um esquema da proposta de gestão do projeto em rede.

Participação em Outros Projetos e Financiamentos

O programa de Melhoramento Genético da Tilápias já recebeu recursos da SEAP/PR, deR$ 133.000,00 para a importação da linhagem GIFT da Malásia e da FINEP, R$129.000,00. Entretanto é necessário algum aporte de recurso visando a consolidação doPrograma.O programa de melhoramento genético do pintado, através do Centro de Pesquisa doPantanal – CPP recebeu do Ministério de Ciência e Tecnologia – MCT o aporte de R$206.000,00 para o projeto “Caracterização genética através de marcadores moleculares(microssatélite) das populações dos siluriformes do Pantanal Sul Mato-grossense”, projetodesenvolvido pelo Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Mato Grosso doSul.Estudos preliminares visando à obtenção de linhagens melhoradas de camarão marinhovêm sendo financiados pela FINEP, sendo que o projeto “Estudo da variabilidade genética

COMITÊ GESTOR DOPROJETO

Presidente – líder do projeto

Secretário Executivo – vice-líder

CONSELHOCONSULTIVO

Membros

Líder PC1 Líder PC2 Líder PC3....Líder PC4.....Líder PC5.....Líder PC6

MembrosSEAP/PR CNPq MCT/CT Agro

CATIR

ÁRVORE DOCONHECIMENTO(Hiperbólica)

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dos plantéis de reprodutores do camarão marinho cultivado, litopenaeus vannamei noestado do Piauí, – GENCAMPI” recebeu o aporte de R$ 227.040,00 e o projeto“Melhoramento genético da espécie L. vannamei no NE do Brasil: estratégias para aformação de plantéis a partir da diversidade genética existente” recebeu aportes na ordemde R$ 650.000,00.A atividade relativa ao teste do uso de probiótico na alimentação do camarão marinho temcontrapartida financeira da SEAP-PR, no valor de R$ 314.000,00 (2006 e 2007), e daFINEP, no valor de R$ 240.000,00 (2008-2010). “Avaliação do estado sanitário dos camarões cultivados no Nordeste do Brasil”, coordenadopela Dra. Tereza Cristina V. Gesteira, com auxílio financeiro da FINEP no valor de R$273.095,92. (3 bolsas DTI e 3 bolsas ITI - R$ 96.904,08) fornecendo suporte para esteprojeto componente nas coletas de camarões nas propriedades, bem como nasinformações sobre qualidade de água.Identificação de parasitos com potencial de patogenicidade na piscicultura catarinense:diagnóstico, hematologia e infecção”, coordenado pelo Dr. Maurício Laterça Martins, comauxílio financeiro do CNPq no valor de R$ 24.495,00 (Bolsas de Iniciação científica –R$14.400,00. Bolsa de apoio técnico – R$ 23.184,00) fornecendo subsídios para o estudoda fauna parasitária neste projeto componente, com aquisição de microscópio de contrastede fase, estereomicroscópio, microcentrífuga, contadores automáticos de células, locadosno Departamento de Aquicultura, UFSC, além dos recursos humanos de bolsas de iniciaçãocientífica e apoio técnico específicas para as coletas de parasitos, sua quantificação eidentificação. “Fortalecimento do Arranjo Produtivo Local de Piscicultura na Região de Dourados com ainstalação de Laboratório para Diagnóstico e Avaliação da Qualidade da Água nasPisciculturas”, coordenado pela Dra. Márcia Mayumi Ishikawa com auxílio financeiro doMinistério da Integração no valor de R$ 350.000,00 para a aquisição de equipamentos delaboratório como autoclave, fluxo laminar, cromatógrafo gasoso, espectrofotômetro emateriais diversos locados no Laboratório de Piscicultura da Embrapa Agropecuária Oeste,os quais poderão ser utilizados neste projeto componente.Projetos na ESALQ-USP: FINEP-MCT Edital Hidro- Aquacultura. Processo: 0106019700.Rastreabilidade da cadeia produtiva da tilápia (Oreochromis niloticus). 2006/2008.Coordenadora: Marília Oetterer. CNPq- Universal. Processo : 479071/2004-7 Padronizaçãodas etapas do congelamento do camarão capturado em Ubatuba, SP. Coordenadora: MaríliaOetterer. FAPESP- Políticas Públicas. Processo: 01/12919-1. Implantação de beneficiadora depescado e derivados ( mexilhões) em Ubatuba, SP. Coordenadora: Marília Oetterer.

Informações adicionais

Esta proposta será o grande marco da integração de esforços no desenvolvimento depesquisas em rede para propiciar o salto tecnológico da aqüicultura brasileira e tem comoponto forte a união de esforços para solução dos problemas tecnológicos das principaisespécies de valor econômico. A médio e longo prazo espera-se o desenvolvimento dacultura de pesquisa em rede para continuar o melhoramento genético das espécies nativastambaqui e pintado e demais aspectos relacionados à obtenção de produtos de alto valoragregado, de qualidade e seguros. Poderá ser utilizado como modelo para odesenvolvimento tecnológico de outras espécies para a aqüicultura brasileira e uma delas,sem dúvida, seria a ostra do mangue, pelo seu alto valor social. A não aprovação destaproposta implicará no retorno ao status quo de pesquisas isoladas em aqüicultura quepouco contribuem para a solução dos grandes problemas nacionais e a desagregação ouretardo da visão de pesquisa no enfoque de cadeia produtiva. Esta proposta complementa ereforça iniciativas isoladas que já vem sendo realizadas pelas instituições participantes,

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como se pode observar nos financiamentos de projetos já existentes. Caso seja aprovado,constituirá o grande marco de uma contribuição efetiva para a solução dos gargalostecnológicos da aqüicultura brasileira como ainda não foi visto.

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Tabela 1 - Instituições líderes de Projetos Componentes

Nome completo da instituição Sigla CGC Nome do Dirigente E-mail do dirigente Telefone

Embrapa Pantanal CPAP 00348003/0036-40 José Aníbal Comastri Filho [email protected] 67- 32332430Embrapa Meio Norte CPAMN 00348003/0133-60 Valdemício Ferreira de souza [email protected] 86-33151202Embrapa Meio Ambiente CNPMA 00.348.003.0105.07 Cláudio Aparecido Spadotto [email protected] 19-38678700Embrapa Amazônia Ocidental CPATU 00.348.003/0128-01 Jorge Alberto Gazel Yared [email protected] 91-3204-1018Embrapa Agropecuária Oeste CPAO 00.348.003/0066-66 Mário Artêmio Urchei [email protected] 67-3425-5122

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Tabela 2 - Equipe Líder do Projeto

Nome completo Título Especialização CVLattes CPF Inst./Unidade e-mail Projeto.

Componente Funções

Emiko Kawakami de Resende Dra Rec. Pesqueiros Sim 07043422868 CPAP [email protected] 1 A,cJúlio Ferraz de Queiroz Dr. Qualidade de

Águasim 022.766.548-13 CNPMA [email protected]

.br1,5 A,b

Marcos Tucunduva de Faria Dr Biologia celular sim 096986448/57 CPATU [email protected] 3 BRicardo Martino Dr Quimica alimentos sim 596271827/53 FIPERJ [email protected] 3, 5 B,cMárcia Mayumi Ishikawa Dra Parasitologia,

sanidade animalsim 134796308-12 CPAO [email protected] 4 B

Maurício Laterça Martins Dr Parasitologia eHematologia

Sim 082371998-71 CCA/UFSC [email protected] 4 b

Angela Puchnik Legat MSc Genéticamolecular

Sim 250092788-12 CPAMN [email protected]

2,4 B,c

Ricardo Pereira Ribeiro Dr Genética,Melhoramento e

Ecologia dePeixes

Sim 537577429-15 UEM [email protected] 2,5 B,c

Luís Antônio Kioshi Aoki Inoue 5Jorge Antonio Ferreira de Lara Dr Ciência Carnes Sim 20494720808 CPAP [email protected] 6 bMarília Oetterer Dr Tecnologia

pescado01708099867 ESALQ [email protected] 6 B,c

Alitiene Moura L. Pereira Dr Aquicultura Sim 447430504-30 CPAMN [email protected]

2, 4 C

Celso Benites MSc Genética depeixes

sim 051507361-04 UFMS [email protected] 2 c

Jefferson Francisco Alves Legat MSc BiologiaPesqueira

sim 490608301-30 CPAMN [email protected] 2,6 C,c

Luis Antonio K. Aoki Inoue Dr Genética eEvolução

sim 161905178-89 CPATU [email protected] 5 B,C

Sérgio Ricardo Nozawa Dr Genética depeixes

sim 177904458-70 Inst. Nilton Lins [email protected] 2 c

Roger Crescencio MSc sim CPAA

Alberto Nunes Dr Carcinicultura S 317.060.703/06 Labomar/UFC [email protected] 3 B

ALMIR VIEIRA SILVA Dr Nutrição animal s 499.160.096-00 UFRA [email protected] 3 C

ANA VÂNIA CARVALHO Dr Alimentos s 002794166-36 EMBRAPA / CPATU [email protected] 3 B

DÉBORA FRACALOSSI Dr Nutrição de s 374.348.610-53 UFSC [email protected] 3 C

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peixes

ALEX PIRES DE OLIVEIRA NUNER Dr Nutrição depeixes S 063.419.988-99 UFSC 3 C

EVOY ZANIBONI FILHO Dr Nutrição depeixes S 342.920.129-20 UFSC 3 C

EDÍLSON RODRIGUES MATOS M.Sc. Parasitologia S 000 232 482 -20 UFRA Edí[email protected] 3 B

ELIANA FÁTIMA DE MESQUITA?? DrPatologia deorganismosaquáticos

s 388730877-87 UFF [email protected] 3 C

HAMILTON HISANO Dr Nutrição depeixes S 255.947.508-19 EMBRAPA/CPAO [email protected]

r 3,4 c

JOSÉ ADÉRITO RODRIGUES FILHO M.Sc. Nutrição animal s 056.726.432-72 EMBRAPA / CPATU [email protected] 3 BJOSE LUIS RAMIREZ ASCHERI Dr Alimentos s 105.290.788-13 EMBRAPA / CTAA [email protected] 3 DMARCUS ARTHUR MARÇAL DEVASCONCELOS M.Sc. Alimentos S 322.625.742-00 EMBRAPA / CPATU [email protected]

r 3 C

MARLE ANGÉLICA VILLACORTACORREA

Dr./Ph.D Biologia aquática s 343.040.962-49 UFAM [email protected] 4.2 C

PAULO CAMPOS CHRISTOFERNANDES

Dr./Ph.D Modelagem s 631.984.016-15 EMBRAPA / CPATU [email protected].

br 3 C

PAULO CÉSAR FALANGUECARNEIRO

Dr./Ph.D

Nutrição depeixes S 123.775.928-56 EMBRAPA / CPATC [email protected] 3 C

RAIMUNDO NONATO TEIXEIRA Bs. Recursospesqueiros s 039.037.882-87 EMBRAPA / CPATU [email protected] 3 C

RICARDO MARTINO Dr./Ph.D

Química dealimentos S 596271827/53

Fundação Instituto dePesca do Estado do RJ

- [email protected] 3 A

MARIA ANETE LEITE RUBIM Dr./Ph.D

Monitoramento daqualidade da água s 073.800.542/87 UFAM [email protected] 3 C

ANTÔNIO JOSÉ INHAMUNS Dr./Ph.D

Análisesbromatológicas

S 215.372.322/15 UFAM [email protected] 3 C

ANA CRISTINA BELARMINO DEOLIVEIRA

Dr./Ph.D

Eng. Nuclear paraagricultura s 351.812.224/4 UFAM [email protected] 3 C

JOSÉ CELSO OLIVEIRA MALTA Dr./Ph.D

Monitoramento dasaúde/doenças S 209.914.106/10 INPA [email protected] 3 C

ANA LÚCIA SILVA GOMES M.Sc. Monitoramento dasaúde/doenças

S 385.175.152/34 INPA [email protected] 3 C

SANDRO LORIS AQUINO PEREIRA M.Sc. Monitoramento dasaúde/doenças S 601.096.382/91 INPA [email protected] 3 C

Roselany de oliveira Corrêa M.Sc. Biologia aquática S 348.225.262/91 EMBRAPA / CPATU [email protected] 3 A

MARCOS TUCUNDUVA DE FARIA Dr. Biologia celular Sim 096986448/57 CPATU [email protected] 3 c

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Aqüicultura

DANIELA CAMPECHE Dr./Ph.D

Sistemas deprodução aquícola Sim 267.747.838.21 CPATSA Daniela.campeche@cpats

a.embrapa.br 3 c

RAIMUNDO NONATO TEIXEIRA Bs. Recursospesqueiros Sim 039.037.882-87 EMBRAPA/CPATU [email protected] 3 C

José Luiz Pedreira Mouriño MSc Microbiologia sim 278036258-86 UFSC [email protected] 4 c

Gabriela Tomas Jerônimo G ParasitologiaHematologia sim 047889839-82 UFSC [email protected] 4 c

Geovana Dotta G ParasitologiaHematologia sim 008143099-09 UFSC [email protected]

m.br 4 c

Fabíola Santiago Pedrotti G Microbiologia Sim 55923019-28 UFSC [email protected]

4 c

Maria Raquel Moura Coimbra Dr Genética sim 665920114-91 UFRPE [email protected] 4 c

Emiko Shinozaki Mendes Dr DoençasTropicais

sim 247735814-68 UFRPE esmendes@ufrpe 4 c

Patrícia Fernandes de Castro M Sc Ecologia e Rec.Naturais/ Nut. sim 745859087-49 CPAMN patrí[email protected].

br 4 c

Fábio Mendonça Diniz Dr GenéticaMolecular sim 247195523-15 CPAMN [email protected] 4 C

Pedro Alexandre Valetim Neto MSc Histologia Sim 613266403-30 UFC [email protected] 4 cTereza Cristina V. Gesteira Dr Histopatologia sim 002156353-53 UFC [email protected] 4 cFernando Leandro dos Santos Dr Patologia Animal sim 314333834-20 UFRPE [email protected] 4 cRegine Helena Silva Fernandes Vieira Dr Microbiologia Sim 090610293-68 UFC regine@[email protected] 4 cFabiana Satake Dr Patologia Clínica Sim 595254441-04 UNIGRAN [email protected] 4 CFabiana Cavichiolo Dr Patologia Animal Sim 860011839-53 UFGD [email protected] 4 c

Pedro Carlos Cunha Martins Dr Patol. de Organ.Aquáticos 461256393-04 UFRN [email protected] 4 c

Célia Maria Frascá-Scorvo MSc Aqüicultura sim 045.536.948-83 APTA [email protected]

5 c

Claudio Martin Jonsson Dr Ecotoxicologia sim 079.684.918-86 CNPMA [email protected] 5 C

Denis M. Roston Dr sim UNICAMP [email protected] 5 C

Itamar Soares de Melo Dr Microbiologia sim 222.704.424-15 CNPMA [email protected] 5 C

João Donato Scorvo Filho Dr Aqüicultura sim 572.238.908-00 IP/APTA [email protected] 5 cJorge Mattos Casaca MSc EPAGRI [email protected] 5 cJosé Maria Guzman Ferraz Dr Agroecologia sim 821.274.418-34 CNPMA [email protected] 5 c

Julio César Pascalle Palhares Dr EngenhariaAmbiental sim 185.060.478-97 CNPMA [email protected] 5 c

Lourival Costa Paraiba Dr matemático sim 106.623.755.72 CNPMA [email protected] 5 c

Luciano Silva Dr Automação Sim 982098419-04 UFPR [email protected] 5 c

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Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

SEG - Sistema Embrapa de Gestão

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Luiz Edivaldo Pezzato Dr Nutrição saúdePeixes sim 848.405.798-49 UNESP [email protected] 5 c

Marco Aurélio Rotta MSc Agronegócios sim 670.879.220-68 CPAP [email protected] 5 c

Olga Regina Pereira Bellon MSc Automação Sim 985.571.817-87 UFPR [email protected] 5 cOsmar Tomazelli Jr. MSc sim EPAGRI [email protected] 5 c

Patrícia Helena Nogueira Turco G Sociologia Rural sim 819.337.386-34 APTA patrí[email protected] 5 c

Paulo César Falanghe Carneiro Dr Zootecnia sim 123775928-56 CPATC [email protected] 5 C

Pedro Gerhard CPATU [email protected] 5 C

Rita Carla Boeira Dr Fertilidade de Solos sim 289.724.060-15 CNPMA [email protected] 5 c

Roberto Cesnik Dr Controle Biológico sim 015.857.388-91 CNPMA [email protected]

5 c

Rosa T. Shiraishi Frighetto Dr Química orgânica Sim 963.334.728-91 CNPMA [email protected] 5 cRose Meire Vidoti Dr Aqüicultura sim 019.834.608-50 IP/APTA [email protected] 5 c

Sérgio H. Canello Scalch Dr Aquicultura Sim 246.218.488-01 APTA [email protected] 5 c

Sonia C. Nascimento Queiroz Dr Química Analítica sim 097.053.758-10 CNPMA [email protected] 5 CVera Ferracini Dr Química Orgânica sim 143.687.301-00 CNPMA [email protected] 5 c

Maria Luiza Rodrigues de Souza Dr Tecnologiaalimentos

sim UEM [email protected] 6 c

Edson Lessi Dr Tecnologiapescado sim 0119838600 INPA [email protected] 6 c

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Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

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Recursos do Projeto em Rede

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CUSTEIO (Embrapa Tesouro) Gestão do Projeto em Rede (memória de cálculo)PC 01 – GESTÃO DO PROJETO

Item de dispêndio Instituição Beneficiada Valor Unitário (R$) Quantidade Valor total (R$)

PC Gestão da Rede

Material de consumoMaterial de escritório (canetas, papel, fita impressora,combustível, material de campo,etc)

Embrapa Pantanal 39836,00 1 39836,00

Passagens

Corumbá/Brasília/Corumbá Embrapa Pantanal 1800,00 11 19800,00Corumbá/Campinas/Corumbá Embrapa Pantanal 1400,00 8 11200,00Corumbá/Belém/Corumbá Embrapa Pantanal 1800,00 4 7200,00Corumbá/Teresina/Corumbá Embrapa Pantanal 2000,00 4 8000,00Corumbá/Dourados/Corumbá Embrapa Pantanal 333,20 5 1666,00Belém/Brasília/Belem Embrapa Pantanal 1400,00 8 11200,00Teresina/Brasília/Teresina Embrapa Pantanal 1500,00 8 12000,00Manaus/Brasília/Manaus Embrapa Pantanal 1600,00 8 12800,00Fortaleza/Brasília/Fortaleza Embrapa Pantanal 1500,00 8 12000,00Florianópolis/Brasília/florianópolis Embrapa Pantanal 1500,00 8 12000,00Campo Grande/Brasília/Campo Grande Embrapa Pantanal 1400,00 8 11200,00Campinas/Brasília/Campinas Embrapa Pantanal 1200,00 14 16800,00Maringá/Brasília/Maringá Embrapa Pantanal 1400,00 8 11200,00Petrolina/Brasília/Petrolina Embrapa Pantanal 1400,00 8 11200,00Aracaju/Brasília/Aracaju Embrapa Pantanal 1400,00 8 11200,00Total 169466,00DiáriasPara os mesmos destinos acima Embrapa Pantanal 35478,00

Serv. 3ºs Pes.Jur (Hospedagem)Para os mesmos trechos acima 90220,00

Serviço Terceiros- JurídicaProd. Material divulgação (folderes, cartilhas, etc) Embrapa Pantanal 27000,00Total 335000,00

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CUSTEIO Solicitado (Embrapa Tesouro) – Memória de Cálculo

PC 02 – MELHORAMENTO GENETICO

Item de dispêndio Instituição Beneficiada Valor Unitário (R$) Quanti-dade

Valor total (R$) Plano deAção

Material de consumo

Taq polimerase 500 unidades UEM, INILTON LINS, CPAMN, UFMS 2,3,4,5Marcador 100 bp DNA ladder UEM, INILTON LINS, CPAMN, UFMS 2,3,4,5DNTPs (100mM) UEM, INILTON LINS, CPAMN, UFMS 2,3,4Agarose c/500 g UEM, INILTON LINS, CPAMN, UFMS 2,3,4RNAse A – 10 ml (20mg/ml) UEM, INILTON LINS, CPAMN, UFMS 2,3,4Proteinase K UEM, INILTON LINS, CPAMN, UFMS 2,3,4Microtubo PCR 200ml PCT c/1000 PCS (Axygen) UEM, INILTON LINS, CPAMN, UFMS 2,3,4Tubo microcentrífuga ca.1,5ml graduado UEM, INILTON LINS, CPAMN, UFMS 2,3,4Ponteira micropipeta UEM, INILTON LINS, CPAMN, UFMS 2,3,4Ponteira micropipeta 0,5-10ml modelo T-400 UEM, INILTON LINS, CPAMN, UFMS 2,3,4Ponteira micropipeta 20-200ml UEM, INILTON LINS, CPAMN, UFMS 2,3,4Ponteira miccropipeta 100-1000ml UEM, INILTON LINS, CPAMN, UFMS 2,3,4Base (primers 50 Nmol)1 UEM, INILTON LINS, CPAMN, UFMS

Fenol saturado e estabilizado em água UEM, INILTON LINS, CPAMN, UFMS 2,3,4Cuba horizontal para gel de agarose UEM, INILTON LINS, CPAMN, UFMS 2,3,4Bases (primers 50 Nmol)2 UEM, INILTON LINS, CPAMN, UFMS 2,3,4Taq polimerase 500 unidades UEM, INILTON LINS, CPAMN, UFMS 2,3,4Ração UEM, INILTON LINS, CPAMN, UFMS 2,3,4Nitrogênio líquido UEM, INILTON LINS, CPAMN, UFMS 3,4Artemia salina UEM, INILTON LINS, CPAMN, UFMS 3,4Hapas de 10m3 UEM, INILTON LINS, CPAMN, UFMS 2Hapas de 1m3 UEM, INILTON LINS, CPAMN, UFMS 3,4Caixas d’água cap. 2000 litros UEM, INILTON LINS, CPAMN, UFMS 3,4Suporte p/hapas UEM, INILTON LINS, CPAMN, UFMS 2Microchips p/ marcação UEM, INILTON LINS, UFMS 2,3,4Baldes p/ manejo UEM, INILTON LINS, CPAMN, UFMS 3,4Bombonas plásticas UEM, INILTON LINS, CPAMN, UFMS 3,4Cimento UEM, INILTON LINS, CPAMN, UFMS 3,4

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Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

SEG - Sistema Embrapa de Gestão

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Tábuas de madeira UEM, INILTON LINS, CPAMN, UFMS 3,4Tubos e conexões diversos UEM, INILTON LINS, CPAMN, UFMS 3,4Hormônio EHC UEM, INILTON LINS, UFMS 3,4Tanques de maturação de fibra de vidro CPAMN 5Tanques de cultivo de larvas em fibra de vidro CPAMN 5Alimento p/ larvas e reprodutores CPAMN 5Combustível CPAMN, CPAP, UEM, UFMS 2,3,4,5Cimento, areia, etc para construção p/ reprodutores CPAMN 5Material de escritório (papel, tinta impressora, CDs, etc) CPAMN, CPAP, UEM, UFMS 1,2,3,4,5,6

Carboy cilíndrico cônico em fibra p/eclosão larvas, CPAMN 5Baldes plásticos p/manejo CPAMN 5Tanques cultivo microalgas, resina poliéster, 0,6m3 CPAMN 5Tubos, conexões e material elétrico CPAMN 5Tanques fibra de 1500l p/ manutenção de famílias CPAMN 5Coletor de náuplios CPAMN 5Tanques redes com tampa (3x3x1m) CPAMN 5Materiais diversos (mangueiras, pedra porosa, luvas) CPAMN 5Elastômero p/marcação famílias CPAMN 5Alimento p/ larvas e reprodutores CPAMN 5Combustível CPAMN 5Cimento, areia, p/ construção de área de reprodutores CPAMN 5Material p/ transferência de informações e tecnologias CPAMN, UEM, UFMS, Nilton Lins,

CPAP2,3,4,5,6

Material de escritório CPAMN, UEM, UFMS, Nilton Lins,CPAP

1,2.3.4.5.6

Serviço Terceiros – pessoa jurídicaAquisição e instalação de estufas agrícolas de 500m2 UEM 2,3Consultoria para melhoramento de peixes e camarão CPAMN, UEM, UFMS, Nilton Lins,

CPAP2,3,4,5

Curso de capacitação p/ melhoramento genético CPAMN, UEM, UFMS, Nilton Lins,CPAP

2,3,4,5

Aprofundamento poço artesiano UEM 2,3Instalação passarelas tanques produção tambaqui UEM 3Instalação passarelas tanques produção pintado UFMS 4Construção área de reprodutores de camarão CPAMN 5Manutenção de equipamentos CPAMN 5Produção de cartilhas, folders e comunicados técnicos CPAMN, UEM, UFMS, Nilton Lins,

CPAP6

BolsasBolsas p/graduandos CPAMN, UEM, UFMS 2,3,4,5

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DiáriasDiárias (coleta dados e acompanhamento) CPAMN, CPAP, UEMS, UFMS 2,3,4,5Diárias (coordenação administrativa e científica) CPAMN, UEM, UFMS, CPAA 2,3,4,5Diárias (captura reprodutores de pintado) UEM, CPAP, UFMS, CPAA 4Hospedagem CPAMN, UEM, UFMS, Nilton Lins,

CPAP, CPAAPassagensPassagens aéreas CPAMN, UEM, UFMS, CPAP 2,3,4,5Passagens rodoviárias UEM, UFMS, CPAP 2,3,4

CUSTEIO Solicitado (Embrapa Tesouro) – Memória de Cálculo

PC 03 – NUTRIÇÃO DE ESPÉCIES AQUÍCOLAS

Item de dispêndio Instituição Beneficiada Valor Unitário (R$) Quanti-dade Valor total (R$) Plano de Ação

Material de ConsumoRações diversas UFSC 5Alevinos de tilápia tailandesa (1,5 g), milheiro UFSC 5Vidrarias UFSC 5Materiais de escritório diversos UFSC 5Reagentes e material para análise da composição corporal dospeixes (proteína bruta, extrato etéreo, cinzas e matéria seca) UFSC 5

Reagentes e material para análise das rações e fezes (proteínabruta, extrato etéreo, fibra bruta, cinzas e matéria seca)

UFSC 5

Bombonas de 200 L UFSC 5Corda de fio poliamida, metro UFSC 5Materiais para condução dos ensaios a campo (puçás, caixas deisopor, baldes, etc)

UFSC 5

Gasolina, litro UFSC 5Tubos e conexões de PVC UFSC 5Material para confecção e adequação das unidadesexperimentais

UFSC 5

Material de escritório CPATU 5Ração diversas (saco) CPATU 5, 3Puçás CPATU 5Materiais diversos laboratório CPATU 5Material hidráulico CPATU 5Material elétrico CPATU 5Software Microsoft Windows CPATU 5, 3Software Microsoft Office CPATU 5, 3Material de escritório (papel, cartucho para impressora e outros) CPATU 1Software Microsoft Windows CPATU 1

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Software Microsoft Office CPATU 1Livros didáticos e assinatura de periódicos especializados CPATU 1Material de escritório (papel, cartucho para impressora e outros) Embrapa-CPAO 2, 3Aquário 500 L Embrapa-CPAO 2, 3Aquário de digestibilidade 250L Embrapa-CPAO 2, 3Suporte para aquário digestibilidade Embrapa-CPAO 2, 3Aquário 60 L Embrapa-CPAO 2, 3Caixa de água (Reservatório) 5000L Embrapa-CPAO 2, 3Bomba de água submersa (6500L/h) Embrapa-CPAO 2, 3Bomba de água submersa (2500L/h) Embrapa-CPAO 2, 3Aquecedor tubular 3500W Embrapa-CPAO 2, 3Material hidráulico (tubo, flange, conexão, outros) Embrapa-CPAO 2, 3Material elétrico (fios e cabos elétricos, tomadas e outros) Embrapa-CPAO 2, 3Erro! Indicador não definido. CPATSA 2, 3Ingredientes para ração CPATSA 2, 3Luvas descartáveis CPATSA 2, 3Saco plástico CPATSA 2, 3Reagentes CPATSA 2, 3Vidraria CPATSA 2, 3Sombrite CPATSA 2, 3Aerador CPATSA 2, 3Mangueira CPATSA 2, 3Termômetros CPATSA 2, 3Potes plásticos CPATSA 2, 3Tanques-rede criação CPATU 2, 3Material de escritório (papel, cartucho para impressora e outros) Embrapa-CPATU 3Tanque 110 L CPATU 3Caixa d´água 200 L CPATU 3Caixa de água 1000L CPATU 3Bomba de água submersa (2500L/h) CPATU 3Material hidráulico (tubos e conexões) CPATU 3Material elétrico CPATU 3Kit Hach análise multiparâmetros (Aquaculture test kit) CPATU 3Refil para kit Hach CPATU 3N2615 RNasin® Plus RNase Inhibitor 10,000u Promega CPATU 3Z5300 PolyATtract mRNA Isol. Sys III Magn. St Promega CPATU 3 G7541 Benchtop 1kb DNA Ladder, 250ul Promega CPATU 3 G1761 174 DNA / Hae III Markers, 50ug Promega CPATU 3A3800 ImProm-II Reverse Transcription Sys, 100 RxPromega

CPATU 3

P1450 Riboprobe Comb. Sys - T3/T7 RNA Polym. Promega CPATU 3A1380 Pgem-T Easy Vector Sys II, 20 Rx CPATU 315202013 Eco Ri 5000 Un Invitrogen CPATU 3

15441025 Not I 200 Un Invitrogen CPATU 3

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Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

SEG - Sistema Embrapa de Gestão

83

Bam Hi 10000 Un Invitrogen CPATU 3

W4021 Anti-Mouse IgG (H+L), HRP Conjuate, 300 ul Promega CPATU 3PN 4337455 kits de reagentes para sequenciamento automáticode DNA Big Dye Terminator Cycle Sequencing Standart Version3.1. Acompanha amostra do tampão para diluição 5X - 1mL. Parauso nos sequenciadores automáticos de DNA modelos ABIPRISM 310/377/3100/3100-Avant/3700/3730/3730XL.

CPATU 3

A4021 Plexor One Step Promega CPATU 3Sequeciamento de primers Dialab (IDT) 25nmol\base CPATU 3Consumo UFPE 3,5Luvas, vidrarias, fitas adesivas, canetas para tubo, tubos de 1,5,15 e 50 ml, ponteiras, caixas de ponteiras, parafilm, paraplast,papel pardo, papel de nitrocelulose e material de consumodescartável em geal.

CPATU 3

Reforma e recuperação da estação experimental e dos tanquesde piscicultura abandona Felisberto Camargodo (retirada deentulhos iniciais, escavação manual, aterro com material fora daobra, incluindo apiloamento, blocos de concreto, limpeza geral eremoção de entulho)

3

Custeio CPAA 3Coluna capilar para gás-cromatógrafo FIPERJ 4Eletrodo p/gás cromatógrafo FIPERJ 4Adaptador p/ detector de cromatógrafo FIPERJ 4Adaptador para coluna FIPERJ 4Detetor FID FIPERJ 4Papel de cromatografia FIPERJ 4Trifluoreto de boro-metanol 7% FIPERJ 4Éter etílico PA FIPERJ 4Clorofórmio PA FIPERJ 4Metanol PA FIPERJ 4Alcool absoluto FIPERJ 4Formol FIPERJ 4Cartuchos de silica SEP-PAK FIPERJ 4Lenço de papel FIPERJ 4Óleo de peixe FIPERJ 4Óleo de canola FIPERJ 4Cistos de artemia FIPERJ 4Becker de vidro 1000 ml FIPERJ 4Zip-Loc FIPERJ 4Tanques de 1.000 L FIPERJ 4Tanques de 500 L FIPERJ 4Aquecedores termostáticos FIPERJ 4Material de eletricidade em geral FIPERJ 4Material hidráulico em geral FIPERJ 4

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Reagentes CPACT 4Combustível CPATC 4

Item de dispêndio Instituição Beneficiada Valor Unitário (R$) Quanti-dade Valor total (R$) Plano deAção

Serviços de Terceiros (Pessoa Jurídica)Manutenção dos equipamentos do laboratório de nutrição (R$100,00/mês) UFSC 5

Análise de aminoácidos das rações do ensaio 1 UFSC 5STPJ CPATU 3STPJ FIPERJ 4STPJ Embrapa-CPAO 2STPJ CPATU 5STPJ UFPE 5, 3Edição e impressão de folhetos folders e material de divulgação CPATU 1Eventos (workshops, seminários, simpósios) CPATU 1Serviços de Terceiros (Pessoa Física)STPF CPATU 5STPF FIPERJ 4STPF CPATU 3STPF Embrapa-CPAO 2STPF UFPE 5,3STPF CPATU 1Eventos (workshops, seminários, simpósios) CPATU 1

Hospedagem UFSC 5Diárias CPATU 3Diárias FIPERJ 4Hospedagem FIPERJ 4Diárias Embrapa-CPAO 2Hospedagem Embrapa-CPAO 2Diárias CPATU 3Hospedagem CPATU 3Hospedagem CPATU 5Hospedagem CPATU 1Diárias CPATU 1

Passagens aéreas UFSC 5Passagens aéreas UFSC 5Passagens aéreas CPATU 3Passagens aéreas FIPERJ 4Passagens aéreas Embrapa-CPAO 2Passagens aéreas CPATU 5Passagens aéreas UFPE 5,3Passagem aérea CPATU 1Bolsas

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Bolsa DTI-3 por 48 meses UFSC 5Bolsa DTI-3 por 48 meses CPATU 1Bolsa ITI (Iniciação Científica) CPATU 5Bolsa IC Embrapa-CPATC 2Bolsa Mestrado Embrapa- CPATC 2Bolsas IC FIPERJ 4Bolsa ITI (Iniciação científica) Embrapa-CPAO 2Bolsa ITI (Iniciação científica) por 48 meses CPATU 3Bolsa DTI-3 por 48 meses CPATU 3

CUSTEIO Solicitado (Embrapa Tesouro) – Memória de Cálculo

PC 04 – ESTADO SANITÁRIO DE ORGANISMOS AQUÁTICOS

Item de dispêndio Instituição Beneficiada ValorUnitário

(R$)

Quanti-dade

Valor total (R$) Plano deAção

Material de consumo (reagentes para identificação de parasitos,

hematologia, vidrarias e diversos)

Embrapa CPAO, UFSC, UFGD eUNIGRAN

05 e 06

Material de consumo (reagentes para idenficação deenfermidades do camarão)

Embrapa-CPAMN, UFRPE,UFC eUFRN

03 e 04

Material de consumo (compra de peixes, ração, kits de dosagemde parâmetros, reagentes e outros)

Embrapa-CPAA 06

Material de consumo (ração, reagente, vidraria, medicamentos,luvas, potes, material de escritório e outros)

Embrapa-CPATU 06

Diárias Embrapa CPAO e UFSC 01,02 e 05

Diárias para reuniões e treinamentos Embrapa-CPAMN, UFRPE,UFC eUFRN

01,02 e 03f

Diárias para coleta (interior) Embrapa-CPAMN, UFRPE,UFC eUFRN

01, 02 e 03

Diárias Embrapa-CPAA 01 e 02

Diárias Embrapa-CPATU 01 e 02

Passagens aéreas Embrapa CPAO e UFSC 01 e 02

Passagens aéreas Embrapa-CPAMN, UFRPE,UFC eUFRN

01,02 e 03

Passagens aéreas Embrapa-CPAA 01 e 02

Passagens aéreas Embrapa-CPATU 01 e 02

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Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

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86

Gasolina – Litro Embrapa CPAO e UFSC 05 e 06

Gasolina – Litro Embrapa-CPAMN, UFRPE,UFC eUFRN

03

Locação de veículos Embrapa-CPAMN, UFRPE,UFC eUFRN

03

Serviços Terceiros PJ + STPF Embrapa CPAO e UFSC 05 e 06

Serviços Terceiros PJ + STPF Embrapa-CPAMN, UFRPE,UFC eUFRN

03 e 04

Hospedagem Embrapa-CPAMN, UFRPE,UFC eUFRN

01,02 e 03

Hospedagem Embrapa CPAO e UFSC 01 e 02

Hospedagem Embrapa-CPAA 01 e 02

Hospedagem Embrapa-CPATU 01 e 02

Bolsa DTI Embrapa CPAO e UFSC 05 e 06Bolsa ITI Embrapa CPAO e UFSC 05 e 06Bolsas DTI Embrapa-CPAMN, UFRPE,UFC e

UFRN03 e 04

Manutenção 15% Embrapa - CPAO 01, 02, 05 e06

CUSTEIO Solicitado (Embrapa Tesouro) – Memória de Cálculo

PC 05 – MANEJO E GESTÃO AMBIENTAL DA AQUICULTURA

Item de dispêndio Instituição Beneficiada Valor Unitário(R$)

Quant. Valor total(R$)

Plano deAção

1. Bolsas (iniciação e aperfeiçoamento cientifico,mestrado, doutorado e pós-doutorado)

CNPMA, CNPSA, UNESP, APTA, FIOCRUZ,UFSCAR UFPR, UNICAMP, ITAL, IAC, Unidades da

Embrapa e parceiras1, 2,3,4,5

2. Consultoria nacional e internacional especializada emágua e sedimentos CNPMA, UNESP, APTA 1, 2, 3, 4, 5

3. Diárias para deslocamento (Brasil, EUA) no interior ecapital e hospedagem

CNPMA, CNPSA, UNESP, APTA, FIOCRUZ,UFSCAR UFPR, UNICAMP, ITAL, IAC, Unidades da

Embrapa e parceiras1, 2,3,4,5

4. Material de consumo e apoio para experimentos nocampo CNPMA, CNPSA, UNESP, APTA 2,3,4

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SEG - Sistema Embrapa de Gestão

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5. Material de consumo e apoio para realização deexperimentos no laboratório

CNPMA, CNPSA, UNESP, APTA, FIOCRUZ,UFSCAR 2,3,4

6. Material de consumo para uso no escritório CNPMA, UNESP, APTA, UFPR, CPATC 1,2,4,5

7. Material de consumo vidraria e reagentes CNPMA, CNPSA, UNESP, APTA, CPATC 2,3,4

8. Material de consumo ração para alevinos e peixes CNPMA, UNESP, APTA 2,3,4

9. S.T.P.F. - Identificação de macroinvertebrados edeterminação da composição da ração e peixes

CNPMA, FIOCRUZ, UFSCAR 2,3,4

10. S.T.P.F. - Readequação dos Laboratórios paradesenvolvimento de análises ecotoxicológicas CNPMA, UNESP, APTA, UNICAMP, ITAL, UFSCAR 1,2,3,4, 5

11. S.T.P.F. Preparação e manutenção viveiros pararealização de experimentos com tanques-rede

CNPMA, CNPSA, UNESP, APTA, UNICAMP, ITAL,UFSCAR 1,2,3,4, 5

12. S.T.P.F. Análises toxicológicas e bacteriológicas CNPMA, CNPSA, UNESP, APTA, UNICAMP, ITAL,UFSCAR 1,2,3,4, 5

13. S.T.P.J. - Passagens aéreas nacionais einternacionais CNPMA, CNPSA, UNESP, APTA, FIOCRUZ, CPATC 1,2,3,4, 5

14. S.T.P.J. - Combustível e Pedágio CNPMA, CNPSA, UNESP, APTA, UNICAMP, ITAL,UFSCAR, CPATC

1,2,3,4, 5

15. S.T.P.J. - Análises de metais e resíduos na água,sedimentos, peixes e camarões CNPMA, UNESP, APTA 2,3, 4

16. S.T.P.J. - Confecção de folders e pôsters , revelaçãode fotos e xerox, impressão de livro, etc.

CNPMA, CNPSA, UNESP, APTA, UNICAMP, ITAL,UFSCAR 1, 2,3,4,,5

17. S.T.P.J. - Manutenção e calibração deequipamentos e sondas CNPMA, CNPSA, UNESP, APTA 2,3,4

18. S.T.P.J. - Participação em congresso, cursos deaperfeiçoamento e treinamento técnico, e realizaçãode 6 workshops em Manaus, Belém, Parnaíba,Petrolina, Aracajú, Dourados, Jaguariúna, MonteAlegre do Sul e Concórdia

CNPMA, CNPSA, UNESP, APTA, UNICAMP,FIOCRUZ, ITAL e UFSCAR, UFPR 1, 2,3,4,5

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19. S.T.P.J. - Readequação de laboratório e tanquesexperimentais, e instalação sistema aeração CNPMA 2,3,

20. S.T.P.J. - Programação de sistemas informatizados CPMA, UFPR 1,5

21. S.T.P.J. – Adaptação, readequação dos viveiros ecanais de drenagem em wetlands como módulos deBPMs em Manaus, Belém, Parnaíba, Petrolina,Aracajú, Dourados, Jaguariúna e Concórdia

CNPMA, UNESP, APTA, FIOCRUZ, UFSCAR UFPR,UNICAMP, ITAL, IAC, Unidades da Embrapa e

parceiras1,2,3,4, 5

22. S.T.P.J – Serviços gerais de manutenção noslaboratórios, máquinas e veículos

CNPMA, CNPSA, UNESP, APTA, FIOCRUZ,UFSCAR UFPR, UNICAMP, ITAL, IAC, Unidades da

Embrapa e parceiras1,2,3,4,5

CUSTEIO Solicitado (Embrapa Tesouro) – Memória de Cálculo

PC 06 - APROVEITAMENTO AGROINDUSTRIAL

Item de dispêndio Instituição Beneficiada Valor Unitário(R$)

Quanti-dade

Valor total (R$) Planode Ação

Material de consumo - gestão CPAP 1Material de consumo - tambaqui CPAP 2Material de consumo - pintado CPAP 3Material de consumo - tilápia CPAP 4Material de consumo – camarão CPAMN 5Material de consumo - transferência CPAP 6Serviço de terceiros/pessoa física - tambaqui CPAP 2Serviço de terceiros/pessoa física - pintado CPAP 3Serviço de terceiros/pessoa física - tilápia CPAP 4Serviço de terceiros/pessoa física – camarão CPAMN 5Serviço de terceiros/pessoa jurídica - tambaqui CPAP 2Serviço de terceiros/pessoa jurídica - pintado CPAP 3Serviço de terceiros/pessoa jurídica - tilápia CPAP 4Serviço de terceiros/pessoa jurídica – camarão CPAMN 5Passagens CPAP 1, 2,4,6Diárias CPAP 1, 2,4,6Bolsistas - tambaqui CPAP 2

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Bolsista - pintado CPAP 1,3,6Bolsistas - tilápia CPAP 4Bolsistas – camarão CPAMN 5Bolsistas DTI - tambaqui CPAP 2Consultoria especializada CPAMN 5Consultoria especializada-softwares(rastreabilidade, e produto comercialpadronizado)

CPAP 4

Material de consumo - obtenção de quitosana CPAMN 5Serviço de terceiros/pessoa jurídica - quitosana CPAMN 5Material de consumo – tecnologia do couro CPAP 3Material de consumo - Elaboração de folders CPAP 6Serviço terceiros/jurídica– elaboração de vídeo CPAP 6

CAPITAL (Embrapa Tesouro) Gestão do Projeto em Rede

CAPITAL (Embrapa Tesouro) – Memória de Cálculo

PC 02- MELHORAMENTO GENÉTICO

Item de dispêndio Instituição Beneficiada Valor Unitário(R$)

Quanti-dade

Valor total (R$) Plano deAção

Aeradores de 4HP UEM 2,3,4Leitor de microchips (scanner de mão) UEM 2,3,4Compressor de ar 1 HP UEM 2,3,4Compressor radial CR-6, vazão mínima de 3,9m3/min. CPAMN 5Cuba horizontal p/gel agarose CPAMN 5Freezer vertical frost free CPAMN e parceiras 5Bomba centrífuga captação água salgada, 300m3/h CPAMN 5Adequação das instalações e equipamentos da Estação dePiscicultura para a implantação do Centro de melhoramentopara pintado

UFMS 5

CAPITAL, (Embrapa Tesouro) – Memória de Cálculo

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PC03 – NUTRIÇÃO DE ESPÉCIES AQUÍCOLAS

Item de dispêndio Instituição BeneficiadaValor Unitário

(R$)Quanti-

dadeValor total (R$)

Plano deAção

Termostato digital Embrapa-CPAO 3Soprador radial Embrapa-CPAO 3Massadeira para o preparo de ração (12L) Embrapa-CPAO 3Peletizadora de ração Embrapa-CPAO 3Balança 5kg precisão (0,00) Embrapa-CPAO 3Refrigerador 310L Embrapa-CPAO 3Freezer horizontal 500L Embrapa-CPAO 3Laboratório de medição portátil água doce, F-1003 Embrapa-CPATU

3

Impressora laser Embrapa-CPATU 3Balança precisão (0,00) Embrapa-CPATU 3Freezer horizontal 500L Embrapa-CPATU 3Sonda multiparâmetro UFPE 2,3Oxímetro CPAA 3EpResearch Pack, opção 1. Kit contendo 03micropipetas, marca Eppendorf, modelo Research,nos seguintes volumes:- 0,5-10 / 10-100 / 100-1000 ul

CPATU 3

EpResearch Pack, opção 2. Kit contendo 03micropipetas, marca Eppendorf, modelo Research,nos seguintes volumes :- 2-20 / 20-200 / 100-1000 ul

CPATU

CAPITAL, (Embrapa Tesouro) – Memória de Cálculo

PC 04- ESTADO SANITÁRIO DE ORGANISMOS AQUÁTICOSItem de dispêndio Instituição Beneficiada Valor Unitário

(R$)Quanti-

dadeValor total (R$) Plano de Ação

Microscópio óptico para campo para identificação deparasitos

Embrapa-CPAO 05 e 06

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estereomicroscópio com aumentos de 10 a 160x Embrapa-CPAO 05balança manual de pesca 5 kg Embrapa-CPAO 05oxímetro YSI Embrapa-CPAO 05Soprador de ar radial Embrapa-CPAO 05Mesa cirúrgica veterinária de aço inoxidável Embrapa-CPAO 05Carro auxiliar, c/ tampo e prat. de aço inox, rodíziosgiratórios; 50 x 60 x 50

Embrapa-CPAO 05

Peletizadora de ração Embrapa-CPAO 06Moinho de facas Embrapa-CPAO 06Geladeira duplex Embrapa-CPAO 05 e 06Bureta digital automática Embrapa-CPAO 05 e 06Sist. para inclusão de amostras em parafina: dispensador deparafina, placa aquecida; reservatório de parafina; base complaca aquecida, unid. resfriamento para solidificação deblocos de parafina.

Embrapa-CPAMN, UFRPE,UFC e UFRN

03

Estufa histológica Embrapa-CPAMN, UFRPE,UFC e UFRN

03

Estufa bacteriológica Embrapa-CPAMN, UFRPE,UFC e UFRN

03

Histotécnico Embrapa-CPAMN, UFRPE,UFC e UFRN

03

Placa aquecedora Embrapa-CPAMN, UFRPE,UFC e UFRN

03

Estufa de esterilização e secagem Embrapa-CPAMN, UFRPE,UFC e UFRN

03

pHmetro de bancada Embrapa-CPAMN, UFRPE,UFC e UFRN

03

Microscópio óptico Embrapa-CPAMN, UFRPE,UFC e UFRN

03

Banho Maria para histologia Embrapa-CPAMN, UFRPE,UFC e UFRN

03

Microscópio estereoscópio Embrapa-CPAMN, UFRPE,UFC e UFRN

03

Sist. de captura e processa/to de imagem para microscópio Embrapa-CPAMN, UFRPE,UFC e UFRN

03

Capela com exaustão Embrapa-CPAMN, UFRPE,UFC e UFRN

03

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CAPITAL, (Embrapa Tesouro) – Memória de Cálculo

PC 05– MANEJO E GESTÃO AMBIENTAL DA AQUICULTURA

Item de dispêndio Instituição Beneficiada Valor Unitário(R$)

Quanti-dade

Valor total (R$) Plano deAção

1. Aerador e soprador de ar UNESP, UNESP, APTA 2,3,4

2. Aparelho de filtração, agitador magnético e estufabacteriológica

CNPMA 2,3,4

3. Aquecedor 1500 Watts e controlador de temperaturacom sensor a gás, e datalogger para monitoramentode temperatura, com display e software

CNPMA 2,3,4

4. Balanças (precisão de 0,0001g, massa máxima 110g,prato, digital e semi-analítica) CNPMA, UNESP, APTA 2,3,4

5. Bidestilador de água marca Pilsen modelo Q341B22,sistema de purificação de água Milli-Q e Banho Mariatermostatizado

CNPMA, UNESP, APTA 2,3,4

6. Bomba de água e camburões APTA

7. Computador Pentium IV, LCD 17”, Note Book,máquina digital, data show e impressoras

CNPMA, UNESP, APTA, UFPR 1,2,3,4,5

8. Espectrofotometro portátil marca HACH para análisede amostras de água e efluentes CNPMA, CPATC 2,3,4

9. Fluxometro e GPS (com altímetro e barômetro) CNPMA, CPATC(GPS) 2, 3, 4

10. Máquina fotográfica digital com 7.2 pxs CNPMA, CPATC

11. Microscópios e lupas CNPMA, UNESP, APTA 2, 3, 4

12. Medidor de pH e O.D. portátil com eletrodos,soluções de eletrólitos e membranas e condutivimetrodigital

CNPMA, UNESP, APTA , CPAA,CPATU, CPATSA, CPATC,

EPAGRI2, 3, 4

13. Motor de popa auxiliar CNPMA, UNESP, APTA

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14. Processador ultrasônico (sonicador), e sistemahomogenizador de tecido, CNPMA, UNICAMP 2, 3, 4

15. Sonda Multiparâmetros Horiba CNPMA, CNPSA, CPATC 2, 3, 4

16. Tanques Rede 30 m2 APTA 2, 3, 4

CAPITAL, (Embrapa Tesouro) – Memória de Cálculo

PC 06- APROVEITAMENTO AGROINDUSTRIAL

Item de dispêndio Instituição Beneficiada Valor Unitário(R$)

Quanti-dade Valor total (R$) Plano

de AçãoFreezer CPAP 2Geladeira CPAP 2Estufa de ar circulante CPAP 2Máquina de gelo CPAP 2Freezer CPAP 3Geladeira CPAP 3Estufa de ar circulante CPAP 3Estufa para secagem e estirilização CPAP 3Máquina separadora de espinhas CPAP 3Extrator Soxhet CPAP 3Destilador de nitrogênio – micro Kjeldahl CPAP 3Mufla CPAP 3Freezer CPAP 4Geladeira CPAP 4Estufa de ar circulante CPAP 4Estufa para secagem e estirilização CPAP 4Máquina separadora de espinhas CPAP 4Extrator Soxhet CPAP 4Destilador de nitrogênio – micro Kjeldahl CPAP 4Mufla CPAP 4Estufa de ar circulante CPAMN 5

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Moinho CPAMN 5Rotoevaporador CPAMN 5Coletor de fração CPAMN 5Fulão CPAP 3Balança digital 2Kg CPAP 3PHmetro de bancada CPAP 3Descarnadeira – 60mm CPAP 3Secadora à vácuo CPAP 3Freezer horizontal CPAP 3Máquina fotográfica digital CPAP 6Impressora laser CPAP 1Notebook CPAP 1

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TABELA 6 – Memória de Cálculo: Contrapartida Indireta (se pertinente) Gestão do Projeto em Rede

<Corresponde ao aporte de recursos em espécie (recursos humanos, equipamentos e máquinas, coletas e remessas de amostras, cessãode áreas experimentais, etc.) dos parceiros externos ao projeto. Acrescente linhas conforme necessário.>

Item de dispêndio Origem dorecurso

InstituiçãoBeneficiada

Valor Unitário(R$)

Quanti-dade

Valor total (R$)

PC 02 – Melhoramento genéticoInfra-estrutura e equipamentos dos parceirospúblicos e privados

3.181.760,00

PC05- Manejo e Gestão Ambiental da aquiculturaInfra-estrutura e equipamentos dos parceirospúblicos e privados

618280,00

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TABELA 7 - Memória de Cálculo: Outras Fontes (se pertinente) Gestão do Projeto em Rede

Item de dispêndio InstituiçãoFinanciadora

Linha deFomento

InstituiçãoBeneficiada

Valor Unitário(R$)

Quanti-dade

Valor total (R$)

Melhoramento genético da tilpápia SEAP/PR UEM 133.000,00Melhoramento genético da tilápia FINEP UEM 129.000,00Caracterização genética do pintado MCT/CPP UFMS 206.000,00Variabilidade genética do camarão CPAMN 227040,00Melhoramento genético do camarão:formação de plantéis

Inst. Nordeste 650.000,00

Uso probióticos na alimentação do camarãomarinho

SEAP/PR Inst. Nordeste 314.000,00

Uso probióticos na alimentação camarãomarinho

FINEP Inst. Nordeste 240.000,00

Avaliação estado sanitário camarão marinho FINEP UFRPE 273.095,92Identificação parasitos com potencial depatogenicidade na piscicultura de SC

CNPq UFSC 24.495,00

Fortalecimento arranjo produtivo dapiscicultura da região de Dourados

SEBRAE-MS eSEAP/PR

CPAO 350.000,00

TOTAL 2.546.630,92

Quadro Geral do Projeto Componente 01 – Gestão do projeto

Custeio (R$)ProjetosComponentes(PC)

Material deConsumo

Diárias PassagensTerceiros(pessoafísica)

Terceiros(pessoajurídica)

Consulto-ria

Especiali-zada

BolsasManuten-ção UD(15%)1

TotalCusteio

(A)

TotalCapital2

(B)

Contraparti-da3

(C)

OutrasFontes4

(D)

Total Geral(A+B+C+D)

01 8092,00 35478,00 169466,00 27000,00 0,00 31744,00 335000,00 335000,00

Total 8092,00 35478,00 169466,00 27000,00 0,00 31744,00 335000,00 335000,00

Quadro Geral do Projeto Componente 02 –Melhoramento genético de espécies aquícolas

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Custeio (R$)Plano

de Ação(PA)

Material deConsumo Diárias Passagens

Terceiros(pessoafísica)

Terceiros(pessoajurídica)

Consulto-ria

Especiali-zada

BolsasManuten-ção UD(15%)1

TotalCusteio

(A)

TotalCapital2

(B)

Contraparti-da3

(C)

OutrasFontes4

(D)

Total Geral(A+B+C+D)

Gestão 0 0 0

02 0 263000

03 0 0

04 0 0

05 0 0

06 0 0

Total 433.000,00 40.000,00 0 263000 739.000,00

Orçamento Estimado – Quadro Geral do Projeto Componente 03 – Nutrição de espécies aquícolas

Custeio (R$)Total

CusteioTotal

Capital2 Contrapartida3OutrasFontes4

Plano deAção (PA)

Material deConsumo Diárias Passagens

Terceiros(pessoafísica)

Terceiros(pessoajurídica)

ConsultoriaEspeciali-zada Bolsas

Manutenção UD(15%)1 (A) (B) (C) (D)

Total Geral(A+B+C+D)

Gestão 0 0 0

2 0 0 0

3 0 0 0

4 0 0

5 0 0 0

Total 0 433.000,00 40.000,00 0 616.049,00 1089049,00

Quadro Geral do Projeto Componente 04- Estado sanitário dos organismos aquáticosPlano de Ação

(PA)Custeio (R$) Total

Custeio

(A)

Total

Capital2

Contraparti

-da3 Outras Fontes

4

(D)

Total Geral(A+B+C+D)

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(B) (C)

Material deConsumo

Diárias Passagens Terceiros(pessoafísica)

Terceiros(pessoajurídica)

Consulto-riaEspeciali-zada

Bolsas Manuten-ção UD

(15%)1

Gestão, 06 0,00 0,00

02,03 0,00 370000,00

04,05 0,00 412079,00

Total 433.000,00 40.000,00 0,00 782079,00 1255079,00

Quadro Geral do Projeto Componente 05 – Manejo e Gestão ambiental da aquicultura

Custeio (R$) Total CusteioTotal

Capital2Contraparti-

da3OutrasFontes4

Plano deAção (PA)

Material deConsumo Diárias Passagens

Terceiros(pessoafísica)

Terceiros(pessoajurídica)

Consulto-ria

Especiali-zada Bolsas

Manuten-ção UD(15%)1 (A) (B) (C) (D)

Total Geral(A+B+C+D)

1

2 189.900,00

3 128.100,00

4 539.060,00

5 303.800,00

Total 433.000,00 40.000,00 1.160.860,00 0,00 1633860,00

Quadro Geral do Projeto Componente 06- Aproveitamento agroindustrial da aquicultura

Custeio (R$)Plano

de Ação(PA)

Material deConsumo

Diárias PassagensTerceiros(pessoafísica)

Terceiros(pessoajurídica)

Consulto-ria

Especiali-zada

BolsasManuten-ção UD(15%)1

TotalCusteio

(A)

TotalCapital2

(B)

Contraparti-da3

(C)

OutrasFontes4

(D)

Total Geral(A+B+C+D)

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Gestão

02

03

04

05

06

Total 433.000,00 40.000,00 473.000,00

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100

TABELA 8 - Orçamento Estimado – Quadro Geral do Projeto

Custeio (R$)ProjetosComponentes(PC)

Material deConsumo

Diárias PassagensTerceiros(pessoafísica)

Terceiros(pessoajurídica)

Consulto-ria

Especiali-zada

BolsasManuten-ção UD(15%)1

TotalCusteio

(A)

TotalCapital2

(B)

Contraparti-da3

(C)

OutrasFontes4

(D)

Total Geral(A+B+C+D)

Gestão 335.000,00 0,00 335.000,00

02 433.000,00 40.000,00 263000,00 736.000,00

03 433.000,00 40.000,00 616049,00 1.089.049,00

04 433.000,00 40.000,00 0,00 782079,00 1.255.079,00

05 433.000,00 40.000,00 1160860,00 0,00 1.633.860,00

06 433.000,00 40.000,00 473.000,00

Total 2.500.000,00 200.000,00 1160860,00 1661128,00 5.521.988,00

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Quadro de Desembolso

Quadro de Desembolso – PC01 – Gestão do projeto

Orçamento do ProjetoTotal Custeio

(R$)Total Capital

(R$)

1º Quadrimestre (jan-abr) 0,0 0,00

2º Quadrimestre (mai-ago) 0,0 0,00

3 º Quadrimestre (set-dez) 5000,00

Total Ano 2007 5000,00

1º Quadrimestre (jan-abr)

2º Quadrimestre (mai-ago)

3 º Quadrimestre (set-dez)

Total Ano 2008 100000,00

1º Quadrimestre (jan-abr) 0,00

2º Quadrimestre (mai-ago) 0,00

3 º Quadrimestre (set-dez) 0,00

Total Ano 2009 90000,00 0,00

1º Quadrimestre (jan-abr) 0,00

2º Quadrimestre (mai-ago) 0,00

3 º Quadrimestre (set-dez) 0,00

Total Ano 2010 90000,00 0,00

1º Quadrimestre (jan-abr)

2º Quadrimestre (mai-ago) 0,00

3 º Quadrimestre (set-dez) 0,00

Total Ano 2011 50000,00 0,00

TOTAL GERAL 335000,00

Quadro de Desembolso – PC02 – Melhoramento Genético de espécies aquícolas

Orçamento do ProjetoTotal Custeio

(R$)Total Capital

(R$)

3 º Quadrimestre (set-dez) 39.000,00 10.000,00

Total 1º Ano Fiscal 2007 39.000,00 10.000,00

1º Quadrimestre (jan-abr)

2º Quadrimestre (mai-ago)

3 º Quadrimestre (set-dez)

Total 2º Ano Fiscal 2008 130.000,00 10.000,00

1º Quadrimestre (jan-abr)

2º Quadrimestre (mai-ago)

3 º Quadrimestre (set-dez)

Total 3º Ano Fiscal 2009 102.000,00 10.000,00

1º Quadrimestre (jan-abr)

2º Quadrimestre (mai-ago)

Page 102: Macroprograma 1 Projeto em Rede Formulário do Plano Gerencial · SEG - Sistema Embrapa de Gestão 1 Macroprograma 1 Grandes Desafios Nacionais ... Embora o Brasil seja detentora

Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

SEG - Sistema Embrapa de Gestão

102

3 º Quadrimestre (set-dez)

Total 4º Ano Fiscal 2010 102.000,00 10.000,001º Quadrimestre (jan-abr)2º Quadrimestre (mai-ago)Total 5º Ano Fiscal 2011 60.000,00 0,00Total geral 433.000,00 40.000,00

Quadro de Desembolso – PC03 – Nutrição de espécies aquícolas.

Orçamento do ProjetoTotal Custeio

(R$)Total Capital

(R$)

1º Quadrimestre (jan-abr)

2º Quadrimestre (mai-ago) 3 º Quadrimestre (set-dez) 39.000,00 10.000,00Total Ano 2007 39.000,00 10.000,001º Quadrimestre (jan-abr)

2º Quadrimestre (mai-ago)

3 º Quadrimestre (set-dez)

Total Ano 2008 130.000,00 10.000,001º Quadrimestre (jan-abr) 2º Quadrimestre (mai-ago) 3 º Quadrimestre (set-dez)

Total Ano 2009 102.000,00 10.000,00 1º Quadrimestre (jan-abr) 2º Quadrimestre (mai-ago)

3 º Quadrimestre (set-dez)

Total Ano 2010 102.000,00 10.000,001º Quadrimestre (jan-abr) 2º Quadrimestre (mai-ago)

3 º Quadrimestre (set-dez)

Total Ano 2011 60.000,00 0,00Total geral 433.000,00 40.000,00

Quadro de Desembolso –PC04 – Estado sanitário de organismos aquáticos

Orçamento do Projeto Total Custeio(R$)

Total Capital(R$)

1º Quadrimestre (jan-abr)2º Quadrimestre (mai-ago)3 º Quadrimestre (set-dez) 39.000,00 10.000,00

Total Ano Fiscal2007 39.000,00 10.000,001º Quadrimestre (jan-abr)

Page 103: Macroprograma 1 Projeto em Rede Formulário do Plano Gerencial · SEG - Sistema Embrapa de Gestão 1 Macroprograma 1 Grandes Desafios Nacionais ... Embora o Brasil seja detentora

Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

SEG - Sistema Embrapa de Gestão

103

2º Quadrimestre (mai-ago)3 º Quadrimestre (set-dez)

Total Ano Fiscal 2008 130.000,00 10.000,001º Quadrimestre (jan-abr)2º Quadrimestre (mai-ago)3 º Quadrimestre (set-dez)

Total Ano Fiscal 2009 102.000,00 10.000,001º Quadrimestre (jan-abr)2º Quadrimestre (mai-ago)3 º Quadrimestre (set-dez)

Total Ano Fiscal 2010 102.000,00 10.000,001º Quadrimestre (jan-abr)2º Quadrimestre (mai-ago)

Total Ano Fiscal 2011 60.000,00 0,00Total geral 433.000,00 40.000,00

Quadro de Desembolso – PC05 – Manejo e Gestão Ambiental da Aqüicultura

Orçamento do Projeto Total Custeio Total Capital (R$) (R$)

1º Quadrimestre (jan-abr)

2º Quadrimestre (mai-ago)

3 º Quadrimestre (set-dez)Total 1º Ano Fiscal - 2007 39000,00 10000,00

1º Quadrimestre (jan-abr)

2º Quadrimestre (mai-ago)

3 º Quadrimestre (set-dez)Total 2º Ano Fiscal - 2008 130.000,00 10.000,00

1º Quadrimestre (jan-abr)

2º Quadrimestre (mai-ago)3 º Quadrimestre (set-dez)Total 3º Ano Fiscal - 2009 102.000,00 10.000,00

1º Quadrimestre (jan-abr)

2º Quadrimestre (mai-ago)

3 º Quadrimestre (set-dez) Total 4º Ano Fiscal - 2010 102.000,00 10.000,00

1º Quadrimestre (jan-abr) 2º Quadrimestre (mai-ago)

3 º Quadrimestre (set-dez) Total 5º Ano Fiscal - 2011 60.000,00 0,00

TOTAL GERAL 433.000,00 40.000,00

Page 104: Macroprograma 1 Projeto em Rede Formulário do Plano Gerencial · SEG - Sistema Embrapa de Gestão 1 Macroprograma 1 Grandes Desafios Nacionais ... Embora o Brasil seja detentora

Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

SEG - Sistema Embrapa de Gestão

104

Quadro de Desembolso – PC06 –Aproveitamento agroindustrial de espécies aquícolas.

Orçamento do ProjetoTotal Custeio

(R$)Total Capital

(R$)

1º Quadrimestre (jan-abr)

2º Quadrimestre (mai-ago)

3 º Quadrimestre (set-dez) 39.000,00 10.000,00

Total 1º Ano Fiscal 2007 39.000,00 10.000,00

1º Quadrimestre (jan-abr)

2º Quadrimestre (mai-ago)

3 º Quadrimestre (set-dez)

Total 2º Ano Fiscal 2008 130.000,00 10.000,00

1º Quadrimestre (jan-abr)

2º Quadrimestre (mai-ago)

3 º Quadrimestre (set-dez)

Total 3º Ano Fiscal 2009 102.000,00 10.000,00

1º Quadrimestre (jan-abr)

2º Quadrimestre (mai-ago)

3 º Quadrimestre (set-dez)

Total 4º Ano Fiscal 2010 102.000,00 10.000,00

1º Quadrimestre (jan-abr)

2º Quadrimestre (mai-ago)

3 º Quadrimestre (set-dez)

Total 5º Ano Fiscal 2011 60.000,00 0,00

Total geral 433.000,00 40.000,00

Quadro de desembolso do projeto – todos os projetos componentes

Page 105: Macroprograma 1 Projeto em Rede Formulário do Plano Gerencial · SEG - Sistema Embrapa de Gestão 1 Macroprograma 1 Grandes Desafios Nacionais ... Embora o Brasil seja detentora

Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

SEG - Sistema Embrapa de Gestão

105

Orçamento do ProjetoTotal Custeio

(R$)Total Capital

(R$)

1º Quadrimestre (jan-abr) 0,00 0,00

2º Quadrimestre (mai-ago) 0,00 0,00

3 º Quadrimestre (set-dez)

Total 1º Ano Fiscal 2007 200.000,00 50.000,00

1º Quadrimestre (jan-abr)

2º Quadrimestre (mai-ago)

3 º Quadrimestre (set-dez)

Total 2º Ano Fiscal 2008 750.000,00 50.000,00

1º Quadrimestre (jan-abr)

2º Quadrimestre (mai-ago)

3 º Quadrimestre (set-dez)

Total 3º Ano Fiscal 2009 600.000,00 50.000,00

1º Quadrimestre (jan-abr)

2º Quadrimestre (mai-ago)

3 º Quadrimestre (set-dez)

Total 4º Ano Fiscal 2010 600.000,00 50.000,00

1º Quadrimestre (jan-abr)

2º Quadrimestre (mai-ago)

3 º Quadrimestre (set-dez)

Total 5º Ano Fiscal 2011 350.000,00

Total geral 2.500.000,00 200.000,00