M1 Instalações Elétricas civis Manual teórico e prático ... · A melhor forma de convivermos...

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M1 Instalações Elétricas civis Manual teórico e prático Programa T.S.S.

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M1Instalações

Elétricas civis

Manual teórico e práticoPrograma T.S.S.

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Apresentação da empresa - Programa T.S.S.

A foi fundada em 2012 pelo italiano Massimiliano Valentino, engenheiroeletromecânico formado na Itália, na cidade de Dracena, São Paulo, distante cerca de 600 km da capital.

Este local foi escolhido por razões estratégicas de proximidade com os Estados do Mato Grosso do Sul,Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiais, e também com a fronteira do Paraguai.

Acidade tem seu próprio aeroporto que em breve será servido com rotas comerciais.Atualmente, o aeroporto comercial mais próximo, é localizado na cidade de Presidente Prudentedistante cerca 80 Km da Dracena, e ligada com a mesma com um excelente serviço de omnibus e taxiparticular.

A , importa produtos e equipamentos de alta tecnologia não encontráveis no país efornece para os mesmos assistência técnica e treinamento, desenvolve e implementa projetos de altatecnologia, com pessoal próprio ou em colaboração com outras empresas, presta serviços de assessoriatécnica por conta de terceiros, e entre essas atividades presta também apoio técnico em laudos periciaispara as empresas e os escritórios deAdvocacia.

As marcas italianas que representamos oje, e , são especializadas em setoresespecíficos do mercado dos produtos elétricos civis e industriais.

A produz relé eletrônicos e eletromecânicos e detém a patente do relé de pulso, inventado porseu fundador em 1949, que revolucionou o comando da iluminação em toda Europa simplificando-a etornando-a mais econômica nas configurações multiponto; para todas as outras aplicações, civis eindustriais, produz mais de onze mil produtos, entre relés, DPS, sensores de presença e movimento,controladores eletrônicos para alternância de cargas, interfaces para C.L.P., etc..

A produz equipamentos elétricos para conexão, detentora de várias patentes é especializadaem tomadas intertravadas civis e industriais de alta segurança, também para uso em atmosferasexplosivas construídas com resinas compostas e equipadas com um sistema de supervisão de eficiênciade estado; para todas as outras aplicações, civis e industriais, produz mais de dez mil produtos, entrepainéis, painéis para canteiros de obras, sistemas de distribuição elétrica para a infra-estrutura civil,sistemas de carga para veículos elétricos, bornes, etc..

A escolha de representar marcas especializadas em setores específicos, foi imposta pela nossa filosofiaempresarial, que tem como objetivo a oferta de uma gama de produtos completa e de alta tecnologiainovadoras e, por esta razão, além da venda de produtos, desenvolveu um programade treinamento em parceria com os fabricantes dos produtos, o (Training-Sales-Service).

Excelência técnica, profissionalidade, pontualidade, serviço pré-venda e pós-venda, preços acessíveis,são a bases filosóficas acima das quais se baseia o padrão comportamental da .

Valentino Técnica

Valentino Técnica

Valentino TécnicaT.S.S.

Valentino Técnica

FINDER

FINDER

SCAME

SCAME

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Introdução do autor

O objetivo desta publicação é o de fornecer em linguagem simples e acessível asinformacoes mais importantes relativas ao que é uma instalação elétrica e quais seusprincipais componentes.

Com isto esperamos contribuir para que nossas instalações elétricas possam ter melhor

qualidade e se tornem mais seguras para todos nós

, ,

,

.

A importância da eletricidade em nossas vidas é inquestionável

Ela ilumina nossos lares movimenta nossos eletrodomésticos permite o funcionamento dos

aparelhos eletrônicos e aquece o nosso banho

Por outro lado a eletricidade quando mal empregue traz alguns perigos como os choques ás

vezes fatais e os curto circuitos causadores de tantos incêndios

A melhor forma de convivermos em harmonia com a eletricidade é conhecê la tirando lhe o

maior proveito desfrutando de todo o seu conforto com a máxima segurança

Esperamos que esta publicação seja útil e cumpra com as finalidades a que se propõe

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, ,

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, - , .

- , -

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Dedicado aos meus filhos

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Instalações para o sector civil 1

Dispositivos modularesNesta primeira parte de manual, serão tratadasas instalações elétricas civis fundamentais, ouseja, aqueles instalações típicas de habitação eambientes similares (pequenos escritórios,pequenas lojas, escritórios profissionais, salasde aula, etc.).Estes sistemas permitem ligar e desligar as

lâmpadas, os alertas com sinos e sinalizadores, aabertura das fechaduras elétricas, além dadistribuição de energia eléctrica através dastomadas. Mais tarde, vamos analisar asinstalações civis mais avançadas, e as

que são mais adequadas para osambientes do setor terciário/industrial.instalações

caixa de embutirretangular

de três módulossuporte

de três módulos

dispositivosmodularesadjacentes

placa de acabamentode três módulosem vários cores

Instalação em caixa retangularNos sistemas modernos são usados dispositivos de acionamento modulares que permitem a composição livre dasfunções em um suporte. Podemos assim ter interruptores de lado das tomadas, aparelhos eletrônicos, sinos, etc..Dependendo da complexidade eletromecânica e eletrónica interna os dispositivos podem ser de 1, 2 ou 3 módulos.As caixas de embutir mais comumente usadas são do tipo com 3, 4 ou 7 espaços; do mesmo modo estão disponíveissuportes e placas com o mesmo número de módulos. Os suportes estão fixados na caixas com parafusos, enquanto asplacas são posicionadas sobre os suportes com dispositivos de engate rápido.

Instalação em caixa redonda.No passado, quando asnecessidades técnica e estética erammuito inferior do que a atuais,foram usadas caixas embutida

de baixa capacidade. Parareformas, os construtores, fornecemsuporte e placas adequadas, quepermitem a instalação

diretamente em caixasredondas. O número de módulosinstaláveis está limitado a dois, mastem o inegável vantagem de não terque intervir com trabalhos dealvenaria para substituir as caixasredondas com as caixasretangulares.

redondas

dosacessórios modulares da atual sériecivil,

caixade embutir

redonda

suporte específico para acaixa redonda

máximodois módulosadjacentes

placa deacabamentoespecíficapara a caixaredonda

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Instalações para o sector civil

engatepara o suporte

parafusoPhilips

borneduplo

contatofixo

contatosmóveis

borneduplo

contatofixo

pino com molade pressão

teclade comando

Dispositivos de comandoOs dispositivos de comando, amplamenteutilizados em instalações eléctricas civis, são: osinterruptores simples, os interruptores paralelos,os interruptores inversores e os botões.Esses dispositivos, hoje em dia, são projetadoscom o auxílio de computadoresutilizando programas potentes e específicos,isso para criar produtos que atendam as maisrigorosas especificações de segurança econfiabilidade exigidas pelas normas técnicasem vigor.Um interruptor para uso civil, é basicamentecomposto de um invólucro de material isolante,um contato fixo, um contato móvel vinculado aum botão de comando tipo basculante e umamola de pressão.O interruptor paralelo (veja a figura) é um pouco'mais complexo porque tem um contato móvelque desvia o caminho da corrente no primeiro ouno segundo contato fixo em função da posiçãoassumida pelo

sofisticados

botão de comando basculante.A utilização destes dispositivos estáilustrada,mais detalhadamente, nas páginasseguintes.

Todos os dispositivos de comandodevem ser identificados por um códigoúnico independentemente do fabricante.No lado do dispositivo, além do código,devem ser relatados todos os outrosdados exigidos pela Norma Técnica,nome do fabricante, dados técnicos(exemplo: 16A-250V-AC), e a marca dehomologação.Na parte traseira os terminais devem sermarcados com letras ou números, e, emalguns casos, complementado comdiagrama de ligação.

etiqueta deidentificação

identificaçãodos terminais

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Lâmpadas

As lâmpadas incandescentes

Lâmpadas de sinalização

Os primeiros diagramas que seguem, sãorelativos ao controle das lâmpadaspara uso residencial, escritórios ou dosinteriores em geral.As lâmpadas utilizadas para iluminação deinteriores divide-se em duas categorias:- As lâmpadas incandescentes que

-As lâmpadas fluorescentesA estes devem ser adicionadas as luzes desinalização, muito pequenas (a descarga de gás).Nós vamos começar a tratar circuitos quecompreendem lâmpadas incandescentes que sãoas mais construtivamente simples e também asmais presentes em todas as casas.

A lâmpada incandescente é constituída por umfilamento de tungsténio que se comporta comouma resistência eléctrica, a qual, quandoatravessada pela corrente aquece-se até se tornarincandescente, em seguida, em adição ao calor,emite luz.A temperatura de fusão de tungsténio é muitoelevada (3400 ° C), mas, apesar disso se fossedeixado em contato com o ar, que contémoxigénio, iria queimar imediatamente; parapermitir ao filamento atingir temperaturas muitoaltas (cerca de 2500 ° C), sem fusão, , énecessário colocá-lo em um bulbo de vidro,remover o oxigênio do seu interior e preenchê-locom gás tipo azoto e árgon.Completam a estrutura da lâmpada os suportesinternos do filamento, o anel de metal com roscaque executa a função de apoio

de ligação

estão para sertotalmente substituídas por aquelas de baixoconsumo.

inerte

dupla mecânico econexão elétricas.

Entre as lâmpadas a descarga de gás, as mais importantespara interiores residenciais, são as mini-lâmpadesespeciais que emite um fluxo luminoso muito baixo e nãopodem servir para a iluminação, mas apenas comolâmpadas de sinalização.Consistem em uma caixa de plástico que suporta umpequeno bulbo de vidro em que são presentes gáscondutores e dois eletrodos colocados a uma distânciamuito pequena entre eles mas separados eletricamente.Uma resistência, em série com a lâmpada, reduz a tensãoaos terminais dos dois eletrodos, pode ser introduzidanos interruptores para realizar, por exemplo, a função delocalização no escuro, com um baixo consumo.

A lâmpada incandescente precisa de um soquetealimentado para um voltagem igual àquilo paraque foi construída; geralmente a tensão na casa è110 ou 220 Volt.A outra informação que caracteriza a lâmpada èa potência elétrica consumida em watts, queexprime indiretamente o fluxo luminoso(substancialmente a quantidade de luz) que alâmpada emitirá.

filamento detungsténio

bulbo devidro

conexãorosqueadatambémchamada deconexãoEdison

segundocontato

primeirocontato

eletrodos

resistência

mini-bulbode vidro

invólucro deplástico

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Ligação de uma lâmpada por 1 ponto

InterruptorPara realizar a ligação das lâmpadas por umponto, nós usamos um dispositivo fundamentalnas Instalações elétricas: o interruptor unipolar,ou seja, um dispositivo capaz de interromper acontinuidade elétrica de apenas um condutor.Nas casas este sistema é uma aplicação típica na

cozinha, no banheiro, no armário, no sótão,porão, etc.É também frequentemente utilizado fora dainstalação fixa por exemplo, em lâmpada demesa, para ligar a luz do fogão na cozinha, para oespelho do banheiro, etc.

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Diagrama funcional Símbolo gráfico

Diagrama unifilar Símbolo gráfico

Diagrama topográfico

Exemplo de iluminação por um ponto de um banheiro

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Ligação de uma lâmpada por 1 ponto

Controle de duas lâmpadasCom um interruptor pode-se ligar maislâmpadas simultaneamente, simplesmenteligando-as em paralelo.

Esta possibilidade é extensível também aossistemas que seguem (com interruptor paralelo,inversores, relés, etc.)

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Diagrama funcional Símbolo gráfico

Diagrama topográfico

Diagrama de conexão

interruptor

Os terminais do interruptor unipolar podem ter referências identificadoras, (Por exemplo, L=linha e 1 ); neste caso, è apropriado cumprir as instruções, mesmo que uma conexão reversa

não determina um mau funcionamento(Muitos interruptores não mostram quaisquer nos terminais).

entradada = saída

referências identificadoras

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Ligação de uma lâmpada por 1 ponto

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Interruptor com luz

- Localização do interruptor

- Luz de aviso

Os interruptores e outros dispositivos decontrole podem ser dispostos para seremequipados com um lâmpada de sinalização. Aluz produzida pela lâmpada é visível através deuma lente transparente incorporada na teclafrontal. Dependendo do tipo de ligação efetuadavocê pode ter duas funções distintas:

quando a luz é desligada a lâmpada desinalização deve estar ligada, a fim de identificara localização da unidade de comando(interruptor), mesmo no escuro.

regulamentações específicas parad e t e r m i n a d o s a m b i e n t e s p ú b l i c o s ,caracterizados pela presença de mais pessoas,requerem necessariamente esta função.

Ao controlar uma lâmpada externa ou localizadaem outro lugar, não visível do ponto deinstalação do interruptor, pode ser útil ter umaespiã que sinaliza o estado ligado / desligado daluz.

OBS:

Existem dois tipos básicos de lâmpadas espiã a«descarga», assim chamadas porque a fracaintensidade da luz emitida é devida a umadescarga entre dois elétrodos imersos num gásespecial; a sua tensão de alimentação é aquela darede eléctrica.Uma lâmpada é pré-ligada e pode ser usadaapenas para a localização, a outra tém umcablagem livre que oferece a máximaflexibilidade de uso; ambas têm de serencaixadas na traseira do dispositivo.Dada a natureza específica das lâmpadas adescarga, ela pode ser alimentada tambémcolocando-a em série com a lâmpada principal; acorrente fraca que deriva disso, tambémlimitada pela resistência da lâmpada no ponto deluz, é suficiente para gerar a descarga noindicador sem acender a luz principal.Se o ponto de luz é feito com lâmpadasfluorescentes deve-se ter certeza que hácontinuidade suficiente no circuito através dafonte de alimentação (Reator) deste tipo delâmpadas.

Diagrama funcional Símbolo gráfico

Indicador luminoso ligado em série com a ponto de luz (localização)Note-se que quando o ponto de luz está ligado, a luz do indicador desliga, (conexão em paralelo comos contatos do interruptor; esta é a única conexão possível com a lâmpada de tipo «pré-ligada»introduzida sob pressão na cavidade do interruptor. A conexão da lâmpada è feita automaticamente,por meio de contatos de mola especial).

Indicador luminoso ligado em paralelo com a rede (localização)

Indicador luminoso ligado em paralelo com a ponto de luz ( )Luz de aviso

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Ligação de uma lâmpada por 1 ponto

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Diagrama unifilar Símbolo gráfico

Diagrama de conexão

contatos deconexão comos terminais

do interruptor

com a lâmpadaconectadano interruptorestão ligados oscontatos A1 e Benquanto A2permanece sem uso

R=resistênciaembutida

compartimentolâmpada

condutores deconexão da

lâmpada

Interruptor a puxarExiste uma versão especial do interruptorpara a série civil com comando a puxar; naprática, o utilizador fazêr a manobra

uma corda feita de materialisolante, cuja extremidade é ligada a umbotão.Ele pode ser usado em situaçõesparticulares, por exemplo, por razões desegurança, instalando-o em uma posiçãoelevada, fora do alcance de quem o estáusando. Para cada puxão da corda odispositivo altera o estado dos contatosalternadamente (ON / OFF).

puxando

Símbolo gráfico

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Comando de uma lâmpada por 1 ponto

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ComutadorQuando ainda não era difundida a série modularcivil, estava disponível um dispositivo chamadoincorretamente de comutador que foitipicamente usado no controlo de lustresnormalmente divididos em dois grupos delâmpadas . Fo ram bas i camen te do i sinterruptores combinados com uma fonte dealimentação comum; o advento dos conjuntos

modulares tornou possível realizar esta funçãocom interruptores independentes, é suficienteconectar dois interruptores, posicionados lado alado no suporte e conectá-los conforme descritono diagrama elétrico. Com o nome decomutador, ho je , são chamados osequipamentos que realmente mudam o caminhode uma corrente entre diferentes pontos.

Diagrama funcional Símbolos gráficos

Esquema para ligação independente de duas lâmpadas ou doisgrupos de lâmpadas. (lustre com mais lâmpadas)

Novo(par de interruptores)

Velho

Diagrama unifilar

Diagrama de conexão

A maioria dos dispositivos modulares estão equipados combornes duplo, para facilitar as ligações deste tipo.

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Comando de tomadas e utilizadores por um ponto

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Interruptor bipolarO interruptor bipolar é capaz de separar(abrir/fechar) em simultâneo ambos oscondutores de alimentação de um utilizador.É um conjunto de dois interruptores unipolareslado a lado ligados por uma única alavanca decontrole. O dispositivo é equipado com quatroterminais identificados em pares, dois deentrada e dois de saída; porque um erro deconexão, poderia causar um curto-circuito.

O interruptor bipolar não é geralmente utilizadopara o controlo de lâmpadas, mas geralmenteestá instalado a montante dos utilizadores que sequer separar completamente da rede quandonão são alimentadas, por exemplo, umaquecedor de água ou uma tomada.N e s t e ú l t i m o c a s o , a c o m b i n a ç ã otomada/interruptor é geralmente definida"Tomada controlada".

Diagrama funcional Símbolo gráfico

Diagrama unifilar Símbolo gráfico

Símbolo gráfico

O interruptor bipolar com chave érecomendada quando você desejalimitar a utilização de um aparelhoapenas para pessoas autorizadas eem seguida em posse da chave.Exemplos de uso:evitar que as crianças pode operaraparelhos, ou limitar o uso de umafotocopiadora, de um ventilador,etc.

Diagrama topográfico

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Comando de uma lâmpada para 2 pontos

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Desviador o interruptor paraleloMuitas vezes, é necessário controlar uma luz apartir de dois pontos distintos de modo que asmanobras sejam independentes; por exemplo,você deve ser capaz de ligar uma lâmpada apartir de um primeiro ponto, desliga-la de umsegundo, e novamente liga-la a partir doprimeiro e acabar com todas as possíveiscombinações.O diagrama de princípio esclarece a simples

lógica da operação.Nas áreas de construções civis este sistema temmuitas aplicações, na prática toda vez que vocêprecisa de um comando no início e um outro nofim de um corredor, de uma escada, de uma salacom duas entradas, mas também no quarto dascrianças para permitir que o controle da lâmpadaocorra na porta de entrada e na cabeceira dacama, etc ..

Diagrama funcional Símbolo gráfico

Diagrama multifilar Símbolo gráfico

Diagrama unifilar Símbolo gráfico

Pouco utilizado em áreas residenciais, este esquema é derivado do esquema unifilar do qual é odesenvolvimento.Não vai ser assumido mais adiante nesta primeira parte dos diagramas, pois é muito intuitivo e poucousado.

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Comando de uma lâmpada para 2 pontos

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Diagrama topográfico

Diagrama de conexão

Conectando um interruptor paralelo é fundamental a identificação do terminal «central».De é o terminal central, como pode ser visto nos diagramas, que determina a "troca" docaminho da corrente convergindo-a alternadamente em um dos dois condutores que ligamos dois dispositivos; o funcionamento anormal do circuito, com um ligar e desligaraparentemente ilógico, é certamente atribuível a uma falha nas conexões.

facto

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Comando de uma lâmpada para 2 pontos

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Desviador usado como interruptorO desviador, pode ser usado também como uminterruptor, é suficiente ligar um condutor aoterminal central e o outro com um dos doisterminais livres.Enquanto deve ser certamente usado o terminalcentral, é indiferente o uso de um dos outrosterminais, a única variante que você vai ter, é naposição do botão em repouso.

No entanto, note-se que esta solução é usadararamente por razões econômicas.Também temos de dizer que nas instalaçõescivis não serve e portanto não existe, umdesviador bipolar.Este tipo de aparelho pode ser encontradoapenas em aplicações industriais ou emequipamentos eletrónicos.

Diagrama funcional Símbolo gráfico

Diagrama de conexão

Utilizando por exemplo, os terminais 1 e L, você terá a lâmpada desligada, quando o botãoda unidade está na posição mostrada na fotografia da esquerda que é convencionalmenteconsiderada de «OFF»; os usuários estão acostumados a ter as luzes apagadas quando aunidade de controle está em tal posição.No entanto, esta condição não é sempre obtida, por exemplo no caso de ligação da lâmpadapara dois o mais pontos; nestes casos, com a lâmpada apagada, a posição dos botões pode serdiversificada.

Luzdesligada

Luzligada

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Comando de uma lâmpada para 2 pontos

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Desviador com luzMesmo com o desviador é possível realizar alocalização do aparelho empregando as mesmaslâmpadas de sinalização já vistas no caso dointerruptor (lâmpada pré-cabeada ou lâmpadacom fios livres).Deve ser prestada atenção ao circuito que é um

pouco mais complexo.Obviamente, também neste caso, se aplicam asnotas relativas a possibilidade de ligação daslâmpadas de descarga, quando inserida em série(localização) o em paralelo (sinalização deoperação) com a lâmpada do ponto de luz.

Diagrama funcional Símbolo gráfico

Diagrama de conexão

Diagrama unifilar Símbolo gráfico

compartimentolâmpada

lâmpadapré-cabeada

(apenas sinalização)

compartimentolâmpada

lâmpadacom fios livres

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Comando de uma lâmpada para 2 pontos

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Desviador com lâmpada de localização pré-cabeadaSe usamos a lâmpada pré-cabeada para realizar afunção de localização,

as conexões elétricassão as seguintes:

Diagrama de conexão

com a lâmpadaconectada

no desviadorestão ligados oscontatos A2 e B

enquanto A1permanece sem uso

contatos deconexão comos terminaisdo desviador

R= resistência embutida

nesteponto oterminal Lè isolado a partirda lâmpadapré-cabeada

O terminal L do interruptor éisolado de modo a não determinarconexão com o contato da A1lâmpada pré-cabeada.

Lâmpada pré-cabeada. (somente localização)

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Comando de uma lâmpada para 2 pontos

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Desviador com lâmpada de localização a fioslivresCom a lâmpada de fios livre é possível realizar afunção de localização conectando-a em série(ligação equivalente da lâmpada pré-cabeada)

o conectando-a em paralelo, ou seja,diretamente para a rede elétrica, ou uma fonte dealimentação específica e dedicada (SELV)

Diagrama funcional Símbolo gráfico

Esta solução, que é electricamente independente do circuito principal, éconsideravelmente mais desafiadora com a fiação porque requer a instalação decondutores para o uso específico; segue-se também um maior peso econômico.

Diagrama funcional Símbolo gráfico

As lâmpadas com conexão a fios livres, permitem o uso de dispositivos com tensãodiferente da alimentação de rede, existem em comércio pequenas lâmpadasincandescentes com tensões de 12 o 24Vque substituem aquelas de descarga.

lâmpadas 12 o 24 V

desviador com lâmpada de sinalização a fioslivresEsta conexão permite de saber nos dois pontosde comando, a condição de ligada/desligada da

lâmpada de iluminação. È uma aplicação útilquando um dos comandos è da área iluminada.

Diagrama funcional Símbolo gráfico

Neste caso, devem ser instalados condutores para a função específica

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Comando de uma lâmpada com 3 o mais pontos

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Inversor o interruptor intermediarioPara ligar e desligar uma lâmpada por trêspontos é necesario usar dois desviadores e uminversor; os desviadores devem ser colocados nocircuito em lugar definível de "cabeça" ou deponta , enquanto o inversor deve ser inserido

no meio.Como pode ser visto a partir do diagrama, oinversor é capaz de realizar um troca simultâneade dois condutores; portanto é um dispositivocom quatro terminais identificados em parespara permitir a correcta conexão.Adicionando mais inversores é possívelestender o controle da lâmpada com 4, 5 outeoricamente com um infinito número de pontosde ligação; na realidade, se ultrapassamos os

" "

cinco pontos de comando, se prefere usar outras

soluções mais práticas e económicas que iremosexplicar mais tarde.Note-se, de facto, deimediato, a complexidade dos circuitos queutilizam inversores devido ao grande número decondutores necessários.O controle de lâmpadas por mais pontos è típicode longos corredores com várias portas, escadascom vários pisos, grandes salas com múltiplasentradas, etc.

Diagrama funcional Símbolo gráfico

Para esclarecer a função do inversor, sãomostradas as duas condições possíveis, de trocado circuito realizadas.

acima

desviador inversor desviador

Diagrama funcional Símbolo gráfico

desviador inversor desviadorinversor

Diagrama unifilar Símbolo gráfico

Comando da lâmpada com 4 pontosPara controlar uma lâmpada a partir de 4 pontos, basta inserir um outro inversor, conformemostrado no diagrama, deixando sempre os dois desviadores nas extremidades do circuito.Da mesma forma, pode-se prosseguir com um outro subsequente, para obter 5pontos de e, se desejado, da mesma manera ter mais pontos de comando.

inversorcomando

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Comando de uma lâmpada com 3 o mais pontos

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Diagrama de conexão

desviador inversor desviador

Diagrama topográfico

inversor com indicador luminosoTambém o inversor tem um compartimento para oencaixe de um indicador luminoso mas apenaspara as lâmpadas com conexão de fios livres.Para realizar a função de localização, ligar alâmpada conforme indicado ao lado, de modo aobter uma conexão do indicador, aoponto de luz. (Nos desviadores pode-se adoptar osindicadores pré-cabeados).Alternativamente é possível ligar as lâmpadasdiretamente na rede.Para realizar a função de sinalização, na verdadepouco provável nesses casos, é necessário colocaras lâmpadas em paralelo com o ponto de luz comojá foi visto nas páginas anteriores.

em série

A lâmpada indicadora é conectada entre o par determinais identificados com os números "1" (ou emalternativa entre o par de terminais classificado com"2") estará ligada em série com o ponto de luz eservirá como localização.

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Comando com pulsador

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Pulsador o botãoO pulsador tem a mesma função do interruptor,com a diferença que tem uma única posiçãoestável; isto significa que, no final da pressão datecla, um sistema de molas traz para a posiçãoinicial os contatos e a tecla de comando.Em instalações é usado quando é necessáriocontrolar um dispositivo com funcionamento deimpulso.O caso mais conhecido é o controle de umacampainha, mas tambémaccionamentos para eletro-fechaduras, relés, eoutras funções específicas que serão descritasnas páginas a seguir.O pulsador tem inúmeras aplicações emequipamentos eletrônicos, estão equipadas compulsadores as teclas dos telefones, dos controlesremotos, os teclados dos computadores, etc..

são realizados

Eletr icamente, existem duas versões

fundamental do pulsador o mais usado édefinido como NO (normaly open), significaque o contato está normalmente aberto; a outraversão é a NC (normaly closed), que è umpulsador contato normalmente fechado; a suautilização em instalações civis é limitada.

Símbolo pulsadorunipolar NO

Símbolo pulsadorunipolar NC

Símbolo dacampainha

Símbolo daeletro-fechadura

Diagrama funcional Símbolo gráfico

Exemplo de comando de uma campainhaO pulsador usado è do tipo NO. O princípio do circuito permanece o mesmo, sesubstituirmos a campainha com uma eletro-fechadura.

Diagrama unifilar Símbolo gráfico

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Comando com pulsador

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Diagrama topográfico

Diagrama de conexão

pulsador campainha

pulsador campainha

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Comando com pulsador

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Pulsador com indicador luminosoMesmo os pulsadores podem ser equipados comindicador de localização; na maioria dos casos,perde de sentido um possível indicador defuncionamento do utilizador.Para realizar a localização dos pulsadorespode-se colocar a lâmpada de sinalização emsérie com a carga usando ou do tipo oaquela .Neste caso, verifique sempre que o utilizador,

de fio livrepré-cabeada

funções com a mesma tensão da lâmpada e sejacapaz de assegurar a continuidade do circuito.A ligação da lâmpada diretamente em paralelocom a rede é possível apenas com a do tipo de fiolivre.

Símbolo gráfico

Diagrama unifilar Símbolo gráfico

Pulsador a puxarO pulsador a puxar é estruturalmente semelhantea ou interruptor a puxar; é particularmenterecomendado nos banheiros para operar umalarme sonoro localizado fora do local.

A norma técnica considera esses ambientesperigosos para a presença de grande quantidadede água e impõe uma zona de segurança dentroda qual é proibida a instalação de equipamentoselétricos.O cumprimento deste requisito é alcançadoinstalando o pulsador, a uma altura maior de2,5M e, portanto, inatingível das pessoas queestão no chuveiro ou na banheira, que são asáreas de máximo perigo.A operação do dispositivo é feita indiretamente,por meio de uma maçaneta colocada naextremidade de uma corda em material isolante.

Diagrama unifilar Símbolo gráfico

Símbolo gráfico

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Comando com pulsador

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Pulsador duploA definição de pulsador duplo, descreve umúnico aparelho que inclui dois pulsadoresseparados tanto eletricamente quanto

consequentemente, na suafrente tem dois botões de controle.Encontra aplicação em circuitos de sinalizaçãoou aplicações semelhantes, não esquecendo queestão contidos num único módulo as funções dedois pulsadores separados.Está também disponível uma versão comintertravamento mecânico, ou seja, que permitepressionar um botão de cada vez.Os botões podem ser marcados com duas setas(uma para cima, o outra para baixo), porque oseu uso típico é para controlar persianasmotorizadas.

mecanicamente,

somente

Os motores das persianas têm três terminais deconexão: um, o chamado de "comum", ficasempre ligado com a rede, os outros dois,

respectivamente para a subida e descida, devemser ligados alternadamente para obter omovimento desejado.O motor e portanto a persiana, se movimentamsomente até que a pressão acima do botão émantida; é imediatamente perceptível anecessidade de um dispositivo que bloqueiaautomaticamente o motor quando a persiana étotalmente abaixada ou levantada.Este dispositivo é nada mais que um especialpulsador que será descrito nas páginasseguintes.

Símbolo gráfico unifilar

Diagrama funcional Símbolo gráfico

Sobe

Desce

Motor

pulsador intertravado

Diagrama de conexão

Sobe

Desce

Comum

Acima é mostrada a ligação necessária para controlar uma persiana motorizada. O motor deve serentendido como um duplo utilizador que consistem de dois enrolamentos; um serve para fazê-lo funcionarno sentido horário (subida) e ou outro anti-horário (descida).para fazê-lo funcionar no sentido

pulsador duplointertravado tipo

1NO + 1NO

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Comando com pulsador

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Pulsadores em especiaisversõesAs aplicações dos botões nas instalaçõeselétricas são inúmeras, por isso estãodisponíveis em versões especiais que sãoencontradas nos próximos diagramas.Vamos considerar agora, os dois maisimportantes, que se encontram em circuitos desinalização (por exemplo de tipo hospitalar), ouem circuitos industriais (controle motor):1) Pulsador com dois contatos normalmente

abertos (2 NO): este pulsador tem um únicobotão de comando e fecha ao mesmo tempodois contatos separados eletricamente.

2) Pulsador com um contato normalmentefechado (1NF).

Os pulsadores mais complexos podem tervários contatos, também neste caso citamosalgum exemplo recorrente:- Pulsador 1 NO +1 NC = pulsador com dois

contatos separados, um normalmente aberto eo outro normalmente fechado; é um aparelhode alta flexibilidade de uso mas se nãoessencial não é utilizado devido ao custorelativamente elevado.

- Pulsador 1NO/1NC = é necessário prestaratenção para distingui-lo em relação aoanterior; neste caso é um pulsador com umúnico contacto em troca, na prática é umpulsador / desviador.

Símbolos gráficos

pulsador 2 NO pulsador 1 NC pulsador 1 NO + 1 NC pulsador 1 NO/NC

Um par de botões tipo 1 NO +1 NCinseridos num quadro atípicoparede.

Suas funções podem ser, porexemplo, a partida e a parada de umexaustor colocado num armazém,num laboratório, etc. através o uso deum relé monoestável.Para distinguir as suas funções,usamos um pulsador com tecla pretapara a partida e um com teclavermelha para a parada.Integra-se o sistema (pela segurançado operador) com uma lâmpada desinalização, que confirma a partidado motor do exaustor.

pulsador 1 NC - Parada

lâmpada de sinalização

pulsador 1 NO - Partida

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Fim de curso

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Fim de cursoOs botões têm diferentes variáveis deconstrução para poder ampliar suas funções, ocaso mais comum pode ser visto natransformação da tecla de comando, que podeser substituída por um pino ou uma alavanca.Neste caso, o accionamento ocorre de formaindireta ou automática, por exemplo: umaaplicação que não está estreitamente

relacionada com as instalações elétricas, mas éexplicativa, é a ligação da luz no interior dageladeira ou do carro.O pulsador usado é do tipo 1NC, que é mantidopressionado pela porta com a finalidade de ter aligação da luz somente com a porta aberta.Este pulsador modificado é chamado de fim decurso

Diagrama funcional Símbolo gráfico

1 NC 1 NO

Porta aberta: luz ligada

Fim de curso com comando a pino

Na figura acima à esquerda, pode-sever a posição que assume o pinoquando è pressionado para um objetomóvel, por exemplo uma porta,enquanto à direita pode-se ver aposição que assume o pino quando apreção è interrompida.

Na figura ao lado, o interruptor de fimde curso, é posicionado na paredeinterior de uma geladeira; quando aporta se abre automaticamente a luzinterna se liga.

Uso do fim de curso

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Aplicações dos fim de curso

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Sino para as lojasUm fim de curso, com um acionamentomecânico apropriado e posicionado de modo aser operado apenas por um instante pelomovimento de abertura de uma porta, pode serusado para acionar uma cigarra de uma loja.Esta aplicação tende atualmente a ser substituídapor sistemas eletrônicos os quais serãoexplicados mais na frente.

cigarra deimbutir nossuportesmodulares

Diagrama funcional Símbolo gráfico

Diagrama elétrico para um sino com cigarra na porta de uma lojaNo circuito foi adicionado a um interruptor unipolar padrão comando manual paraexcluir a funcionamento do equipamento.A cigarra é uma versão especial de campainha que, em vez de emitir o som clássico"drin", emite um burburinho.

O fim de curso deve ser posicionadona parte superior do batente parainterceptar o movimento da portaassim que se abre. contato aberto

contato fechado

Quando a porta se abre, o contatofecha, enquanto que quando a portase fecha, o contato se abre.

Porta de uma loja com chave fim de curso deslizante para controle da cigarra.O som tem a duração de alguns segundos, durante os quais o fim de curso épressionado pela porta.Uma parada aleatória da pressão acima do fim de curso, provoca um som contínuo.

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Aplicações dos fim de curso

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Automação das persianasO fim de curso do tipo "NC" é de considerávelimportância nas instalações, em particular nocampo industrial; no diagrama abaixorepresentado, são inseridas duas chaves fim decurso que completam o circuito de comandopara as persianas motorizadas visto nas páginasanteriores.O objectivo consiste em parar automaticamente

as persianas nas posições extremas decompletamente aberta o completamentefechada, mesmo se o operador permanece com opulsador presionado, este dispositivo melhora asegurança do sistema. Se trocamos ospulsadores intertravados com comutadoresintertravados obtemos a automatização total dosistema, mas é necessário aumentar a segurança.

Diagrama funcional Símbolo gráfico

Sobe

Desce

Diagrama elétrico para a automação de uma persianaNote-se que, quando a persiana alcança o fim de curso no final da descida, a únicaoperação ser é a subida.possível a eletricamente activada,

Fim de curso com acionamento de alavancacom roda terminal.

Obs.

Precisam dois fim de curso que devem sercolocados em:- Um (chamado S2) para parar a persiana na

posição levantada.- Um (chamado S1) para parar a persiana na

posição abaixada.Nos diagramas complexos, é sempreatribuído um código aos componentespara uma correta identificação prática.

contatoaberto

contatofechado

Posição assumida pela alavanca sefor deixada livre ou pressionada pela

persiana

Muitas vezes, este tipo de fimde curso é equipado com umcontato de comutação (1NO1NC); neste caso tém muitaimportância a identificaçãocoretta do terminal comum eaquele da função desejada.

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Controle das lâmpadas com os relé

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ReléO relê é um dispositivo auxiliar, que podeexecutar várias funções nas instalaçõeselétricas.O princípio de funcionamento é baseado noelectromagnetismo, ou seja, o campo magnéticoque a corrente é capaz de produzir passandoatravés de um condutor enrolado em espiral(bobina). Se recorre ao efeito imã da bobina paraatrair uma âncora metálica que determina omovimento de um ou mais contatos; com acessação da corrente, o retorno da âncora naposição de partida é dado por uma mola.

,

Há dois relé fundamental:- Relé Cíclico também chamado step by step- Relé monoestável

Vamos agora ver o funcionamento do relécíclico, adiando mais na frente uma análiseaprofundada dos muitos usos do relémonoestável.Cada relé, monoestáveis ou cíclico deve ter doisterminais para a alimentação da bobina e pelomenos um par de, terminais se equipado comapenas um contato, ou mais terminais em funçãodo número e tipo de contatos que possui.Na escolha de um relé deve-se verificar que acorrente de carga não ultrapasse a correntenominal dos contatos e também que a tensão defuncionamento da bobina seja adequada com atensão que será aplicada.

Princípio da aplicação do eletromagnetismo no relé

Quando uma corrente elétrica passa através de uma bobina, cria-se um efeito imã que termina com ainterrupção da corrente.Aproveitando corretamente d propriedade, pode-se fazer atrair pela bobina uma âncora ligadacom mecanismos mais ou menos complexos.O mecanismo pode ser realizado de maneira que vai executar a abertura, o fechamento ou a troca doscontactos elétricos a ele vinculados.

esta

mola deretorno

bobina

âncoramóvel

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Controle das lâmpadas com os relé

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Relé cíclicoO relé cíclico, também conhecido comorelé/comutador tem uma roda com contornostrabalhados chamada de "came", que rodando acada impulso, faz com que o seu especial perfilcausa a abertura ou o fechamento de um ou maiscontatos.A cames é rodada de um passo (clique) cada vezque a âncora é atraída pela bobina.O comando de um relé cíclico deve portanto sera pulso, isto é possível utilizando pulsadorescom contato tipo NO.Geralmente, os relé cíclicos possuim doiscontatos operados para dois cames escalonadasmas mecanicamente acopladas, que permitemde dar origem a uma sequência cíclica, típica dasinstalações civis, que se repete a cada quatropulsos.

Princípio de funcionamento de um reléeletromecânico cíclico

Os terminais da bobina são identificados comuma letra (A) seguida pelos números 1 e 2,enquanto os terminais dos contatos tem comoidentificação somente números.

mola

bobina

came

Diagrama interno dos componentes de umrelé cíclicoeletromecânico

Relé cíclico paraaplicações civis a serinstalado em caixas depassagem ou quadrosem

sequência1º

pulso2º

pulso3º

pulso4º

pulso

1º contato

2º contato

fechado aberto fechado aberto

fechado fechado aberto aberto

Em presença de sequências complexas, a normaIEC prevê a possibilidade de representar asfunções com um gráfico.A sequência acima é graficamente expressacomo se segue:

1

3

2

4

ONOFF

ONOFF

Nos relé cíclicos é essencial conhecer a tensãode alimentação da bobina, o número doscontatos ea .O relé cíclico que temos analisado tem doiscontatos com uma sequência de operação

maiscompreensível como indicado na tabela e nodiagrama equivalente, em cima .

sequência de operação

ON-ON / OFF-ON / ON-OFF / OFF-OFF,

representados

Símbolos gráficos

relé cíclicounifilar

bobina com engatemecânico

contatos

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Controle das lâmpadas com os relé

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Comando da lâmpada sob vários pontos com ouso do relé cíclicoO uso mais amplo e importante do relé cíclico é ocomando de lâmpadas sob vários pontos emsubstituição dos desviadores e inversores.A sua utilização é muito mais convenientequantos mais são os pontos de comando, de fato,como veremos nos a seguir, ocomando é realizado com pulsadores genéricosde tipo NO, que têm baixo custo e requeremapenas dois fios de conexão.

diagramas

Neste primeiro exemplo vamos usar apenas umdos dois contatos do relê, que funcionará comoum interruptor em serie ao circuito principal; emcada pressão do pulsador será realizada aativação e desativação da lâmpada.Instalações desse tipo são encontradas comfrequência nos corredores com muitas portas deacesso aos quartos, nos grandes ambientes, nasescadas, etc..

Diagrama funcional

Diagrama unifilar

Comando sob três pontos de duaslâmpadas com relé.É importante notar que o específicosímbolo gráfico da bobina do relé comengate mecânico, identifica a funçãocíclica do dispositivo.Foi usado um dos dois contatosdisponíveis do relé, a escolha foiindiferente.O pulsador tracejado significa quepodem-se acrescentar out ros ,teoricamente sem nenhuma limitaçãod e n ú m e r o , s i m p l e s m e n t eadicionando-os em paralelo entre eles.

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Controle das lâmpadas com os relé

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Diagrama de conexão

Diagrama topográfico

relécíclico

pulsador NO diagrama interiordo relé cíclico

pulsador pulsador pulsador

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Controle das lâmpadas com os relé

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Comando de duas lâmpadas diferentes sobvários pontos com o uso do relé cíclico.Com o relé cíclico pode ser alimentado um lustrecom dois grupos de lâmpadas, o duas lâmpadasdiferentes no mesmo ambiente, utilizandoambos os contatos disponíveis do relé.O comando será realizado com um únicopulsador, em seguida terá a ligação dos doisgrupos de lâmpadas de acordo com a sequênciamostrada nas páginas anteriores; uma tabela

da de fácil entendimento éfigurativa sequência

mostrada no diagrama; este tipo de ilustraçãopode ser usada para fazer compreender bem aoperação do sistema pelo cliente.Com esta opção de instalação, o cliente tem quepressionar o pulsador várias vezes, até obter àiluminação desejada.Observe que, também neste caso, bastaadicionar mais botões em paralelo com oprimeiro para obter o número de pontos decontrole desejados.

Diagrama funcional

Diagrama de conexão

relécíclico

pulsador

Obs.Sempre verifique que a capacidademáxima de carga dos contatos do reléseja apropriada pela carga aplicada.

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Controle das lâmpadas com os relé

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Comparação entre a instalação com relé e ainstalação tradicional.Nas ilustrações a seguir, vamos entender melhoras vantagens na instalação e a economia de

materiais (fios e interruptores) que tem com ouso do relé.

Tradicional com um ponto de e comandoluz quatro pontos de

desviador inversor inversor desviador

A relé com um ponto de e comandoluz quatro pontos de

L1

pulsador pulsador pulsador pulsador

L1

área 1 área 2

área 1 área 2

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Controle das lâmpadas com os relé

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Tradicional com dois pontos de e comando por luzluz quatro pontos de

desviador (2X) inversor (2X)

A relé com dois pontos de e comando por luzluz quatro pontos de

L1

pulsador pulsador pulsador pulsador

inversor (2X) desviador (2X)

L2

L1L2

Obs.Nas ilustrações de cor amarelo e vermelho, o

iluminação não é adequado, o númerode lâmpadas é insuficiente para cobriradequadamente todas as áreas, o exemplo, noentanto, é suficiente para compreender asimplificação da instalação e a consequenteeconomia; as outras

fator de

ilustrações verde e azul,possuim uma adequada iluminação e mostram apossibilidade de fazer um excelente trabalho,limitando os custos com a utilização de um relé.

área 1 área 2

área 1 área 2

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Controle das lâmpadas com os relé

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Tradicional com um ponto de e comandoluz quatro pontos de

A relé com um ponto de e comandoluz quatro pontos de

Comparação da complexidade do circuito

pulsadores emparalelo

lâmpada

lâmpada

desviador inversor inversor desviador

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Controle das lâmpadas com os relé

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Tradicional com três pontos de luz e quatro pontos de comando por luz

A relé com um ponto de e comandoluz quatro pontos de por luz

Comparação da complexidade do circuito

pulsadoresárea 1 e 2

lâmpadasárea 2

desviadorárea 1

lâmpadasárea 1

lâmpadasárea 1

lâmpadasárea 2

desviadorárea 2

inversorárea 1

inversorárea 2

inversorárea 1

inversorárea 2

desviadorárea 1

desviadorárea 2

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Controle das lâmpadas com os relé

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Acionamento de Relé com comando de altasegurança em extra baixa tensão (SELV)Como vimos, o relê é constituído por dois partes,uma mecânica e outra elétrica, que sãototalmente a bobina faz parte docircuito de controle e os contatos fazem parte do

accionam um utilizador,isto permite a fabricação de relês com a tensãode alimentação da bobina diferente daquela darede, por exemplo mais baixa, obtendo assim apossibilidade de realizar um circuito de controlomuito mais seguro em extra baixa tensão.As tensões mais usadas são 12V 24V, valoresdefinidos pela norma IEC como padrão de«extra baixa tensão de segurança»

separadas;

circuito de potencia que

ou

, com aespecificação de que sejam obtidos através deum transformador de segurança com construçãoespecial.Como é bem conhecido na eletrotécnica, otransformador é um dispositivo que funcionaatravés da aplicação prática das leis da física doeletromagnetismo e separa galvanicamente arede da o seu circuito secundário.

O sistema em extra baixa tensão e chamado deSELV (system electric low voltage), todos oscomponentes incluídos nos seus circuitosdevem garantir um nível de isolamentonecessário da extra baixa tensão a partir da redeelétrica principal.O relé, nestes circuitos, é considerado como umdispositivo crítico, isto porque, no seu interno,co-existem as duas tensões; o fabricante sempretem de garantir o nível de segurança exigido pelaNorma Técnica.

Diagrama de um circuito em SELVDiagrama de conexão

relécíclico

pulsador pulsador

transformadorde segurança

diagrama interiordo relé cíclico

Este tipo de circuito permite de comandaruma lâmpada com tensão de 127V a partir dedois ou mais pontos, utilizando pulsadoresNO alimentados com uma tensão de 12V.Os transformadores de segurança sãogeralmente concebidos para serem colocadosno interior do quadro de distribuição.

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Lâmpadas fluorescentes

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Lâmpadas fluorescentes de cátodo quente.As lâmpadas fluorescentes para uso residenciale terciário são divididas em duas categorias:- lâmpadas fluorescentes de cátodo quente:

destina-se para a iluminação no interior e temdimensões padronizadas;

- lâmpadas fluorescentes de cátodo frio:destina-se à realização de insígnias luminosas,são feitas com formas, tamanho, escritas ecores personalizados.

As lâmpadas fluorescentes de cátodo quente,são constituída por um tubo vidro enchido comvapor de mercúrio em baixa pressão; asuperfície interna do tubo è revestida comfósforos.Estes tubos são atravessados para todos ocomprimento por um arco elétrico, queimpulsiona os átomos de mercúrio que emitemradiações ultravioletas não visíveis; orevestimento de fósforo, afetado por essesradiações, emite por sua vez radiações na faixade ondas visível para o olho humano, dandoorigem assim ao fluxo luminoso.

O circuito de alimentação padrão de umalâmpada fluorescente inclui um reator e umstarter; o tipo mais comum de starter e do tipo adescarga, consiste de uma ampola de vidro quecontém gás néon e dois lâminas bimetálicascolocadas opostas uma à outra, mas separadaseletricamente.Alimentado o circuito, a tensão da rede, éenviada para as lâminas bimetálicas causandoum arco elétrico; este arco aumenta atemperatura das lâminas com a consequentedeformação das mesmas até que se encostam. Acorrente pode assim fluir no seu valor integralpara os filamentos do tubo pré aquecendo-os e,ao mesmo tempo, o arco no starter é extinto e aslâminas, resfriando voltam a abrir.A interrupção da corrente que resulta determinano reator (que é uma indutância) um impulso detensão que provoca o arco no tubo, favorecidotambém pela temperatura dos dois filamentos.Alâmpada é atravessada pela normal corrente defuncionamento, limitada pelo reator, ao cujosterminais ocorre uma queda tensão.A tensão residual de funcionamento da lâmpada(cerca a metade da tensão da rede) é insuficientepara desencadear um novo arco no starter, quepermanece inativo com as lâminas bimetálicasseparadas.A compreensão completa das fases defuncionamento do circuito de alimentação paraas lâmpadas fluorescentes, necessita dosconhecimentos dos fenômenos elétricos,relacionados com a utilização da correntealternada.

elétrodo gás argônio e vaporde mercúrio

saisfluorescentes

luz

Diagrama funcional

cap

aci

tor

de

corr

eção d

ofa

tor

de

potê

nci

a

reator starter

Diagrama do princípio de funcionamento deuma lâmpada fluorescente de cátodo quentecom starter a descarga.No circuito é colocado em paralelo com a redeum capacitor para a correção do fator depotência que não tem nenhuma influência para ofuncionamento da lâmpada; é usado parareportar o fator de potência (cos

Na verdade, até mesmo dentro do starter existeum pequeno capacitor, ligado em paralelo comcom a suas lâminas, que tém como função asupressão das interferências causadas pelo arcoelétrico na fase de ignição da lâmpada.

φ) a cerca de 0,9ap s a pequena redu o devida ao reator.

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Lâmpadas fluorescentes

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Existem outros sistemas de ignição daslâmpadas fluorescentes de cátodo quente, queusam sistemas de alimentação complexos oureatores eletrônicos, estes sistemas têm váriosnomes (por exemplo: tachi-start, rapid-start,istant-start ecc); nesses casos a ignição é maisrápida e sem os flashes, típicos do sistematradicional com starter, mas o rendimento total émenor, por causa das maiores perdas térmicasnos reatores.

As versões mais populares de lâmpadasfluorescentes de cátodo quente, são aqueleslineares com um diâmetro de 26 ou 38milímetros, as circulares (típicas dos lustres paraa cozinha) e as compactas, que são contidas numinvólucro que abrange também o sistema deignição; este último tipo está substituindo asvelhas lâmpadas incandescentes com conexãoroscada do tipo E27 Edison e E14.O custo inicial mais elevado da lâmpadafluorescente e do relacionado circuito, éamplamente compensado pelo rendimento(redução do consumo em até 70%) e a longaduração de vida (até 7.000 horas contra as 1000das lâmpadas incandescentes).Pelo contrário, a luz emitida pelas lâmpadasfluorescente é geralmente menos apreciadaporque mais fria do que a das lâmpadasincandescentes, mas hoje, com a evolução datécnica, os fabricantes são capazes de fornecerlâmpadas com diversas tonalidades de luzbranca.

Componentes para a ignição de uma lâmpadafluorescente de cátodo quente, por meio de starter

capacitor starter

soquete dostarter

reator

reator

Lâmpada a ignição instantânea com pré-aquecimentodos elétrodos, alimentada com um reator do tipo rapid-start

reator eletrônico tipoInterlink

potência dalâmpada

conectada 18W

parte de um canaleta de distribuiçãode teto tipo Interlink Officeintegrada com uma caixa para suporte paralâmpadas fluorescentesequipada com um difusorDark-Light

O acabamento cromadodo difusor Dark-Light e

das linguetas com que estáequipado permitem a difusão

de um elevado fluxo luminoso comuma elevada redução de reflexos longitudinais.

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Lâmpadas fluorescentes

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Comando de lâmpadas fluorescentes de cátodoquente.A partir do que foi dito nas páginas anteriorespode concluir-se que todos os diagramas atéagora vistos para as lâmpadas incandescentespermanecem válidos, mesmo no caso dos tubosfluorescentes de cátodo quente; claro que a parteterminal da lâmpada, deve incluir também todosos acessórios para o funcionamento.A título de exemplo estão relatados doisdiagramas de comando, através desviador, paradois lâmpadas fluorescentes de cátodo quente.

Símbolos graficos tubos fluorescentes

Símbolo gráfico em geral

Símbolos gráficos alternativosentre eles para indicar umdispositivo de iluminação commais tubos fluorescentes.(No exemplo: Três tubos de 36W)

O símbolo indica também os acessóriosde funcionamento (reator e starter).

Diagrama unifilar

Diagrama topográfico

Diagrama de conexão

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Lâmpadas fluorescentes

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Lâmpadas fluorescentes de cátodo frio.As lâmpadas fluorescentes de cátodo frio podemser feita de qualquer diâmetro, forma,comprimento e cor desejado; elas diferem dasoutras de cátodo quente para como ocorre aignição que é independente da um pré-aquecimento, mas baseada em eletrodos queusam fontes de alimentação com tensão muitoelevada.Como lâmpadas de iluminação são disponível

em algumas versões, com dimensõespadronizadas mas a utilização é muito limitadaem comparação com as lâmpadas de cátodoquente, também porque a sua conexão deve serfeita com reatores de padrão específico por cadalâmpada.São mostrados a titulo de exemplo, dois entre oscircuitos mais utilizados para a ignição daslâmpadas de catodo frio.

Diagrama funcional

Ligação de uma lâmpada de cátodo friocom reator tradicional

Ligação de uma lâmpada de cátodo friocom reator slim-line e c.f.p.

Insignias luminosas.As "cátodo frio" são difusas como insignias denéon, nestas instalações os corpos de iluminação(por exemplo, letras) são ligados em série entreeles, portanto devem ser equipados com umaunidade de alimentação capaz de fornecer atensão total necessária para o disparo do arco.Para insignias longas, os tubos são divididos em

mais seções, cada um com a sua própria fonte dealimentação, isto é para evitar o uso de umatensão muito elevada.As tensões fornecidas para os alimentadores(autotransformador elevador) são sempre daordem de milhares de volts, para os quais ainstalação destes insignias requer consequentesprecauções.

reator reator

c.c.f.p.

Diagrama de conexão

Diagrama de princípio das conexões por uma insignia de néonalimentada a partir de um autotransformador elevador; nestes tipos decircuitos é sempre aconselhável pôr um comando que possui umainterrupção bipolar da linha de alimentação do primário.

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Comutadores

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Comutador 1-0-2 com duas teclas.O comutador de dois botões intertravados édimensionalmente e esteticamente semelhanteao pulsador duplo visto nas páginas anteriorespara o comando das persianas motorizadas.Também este dispositivo pode ser utilizado parao mesmo propósito, com a diferença que seapertamos uma tecla, a mesma permanece naposição ON até que, manualmente voltamospara OFF; isto significa que, se mesmo ooperador deixa de apertar o comutador, oaparelho controlado continua a funcionar.Além da funcionalidade, na escolha docomutador 1-0-2, devem ser avaliados os riscospotenciais resultantes a partir de aparelhos quepermanecem em operação, sem um controlehumano direto.

Diferente, é o caso de comando de um exaustorcom possibilidade de reversão de rotação a fimde sugar ou soprar ar do ambiente; nestacondição o comutador com dois teclas é umaescolha ideal.A indicação 1-0-2 significa que o comutadorpode assumir três posições estáveis.

Símbolo gráfico

As duas chaves têm os conetoreslivres para permitir também arealização de conexões especiais.Na maioria dos casos seráutilizado realizando um "comum"e, portanto, o simbolo equivalentetorna-se aquele representado nodiagrama unifilar.

Diagrama unifilar Símbolo gráfico

Controlo de umexaustor/ventilador

para aventilação ambiental

Especialmente naárea eletrônica estetipo de comutador

è muitas vezeschamado dedesviador

com zero central

Diagrama de conexão

Sugar

Comum

comutador duplointertravado

Soprar

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Comutadores

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Comutador rotativo.O comutador rotativo é equipado com umamaçaneta que rodada manualmente, pára emposições pré-determinadas, as quais,correspondem comutações diferentes doscontatos.É construtivamente realizado com um terminal"comum" e com vários outros outros terminais,tantos quantas são as posições que podemassumir e normalmente, sem o terminalcorrespondente da posição zero.É frequentemente utilizado no campo dasinstalações industriais e na eletrônica emconfigurações complexas chamadas "a pacote",porque formada por mais interruptoresunipolares operados a partir do mesmo pino.Às vezes, em lugar do termo comutadorunipolar, bipolar etc, é usado aquele decomutador a uma via, a duas vias, etc..No campo das instalações civis, o uso égeralmente limitado para a versão unipolar pela

variação de velocidade dos motores. Porexemplo, pode ser encontrado nos quartos doshotéis, nas salas das clínicas ou consultórios,geralmente para controle dos ventiladores doscondicionadores de ar.

Símbolo gráfico

O símbolo acima representado é o maisutilizado para os comutadores com váriasposições enquanto o outro, de uso maislimitado, está representado abaixo nodiagrama unifilar.O símbolo gráfico foi integrado com osímbolo para informar que este é umcomutador rotativo

Diagrama unifilar Símbolo gráfico

Diagrama de conexão

Controlo da velocidade de umventilador.V1-V3 são enrolamentos do motorelétrico aos quais correspondem 3velocidades diferentes.O terminal correspondente a zeronormalmente não é utilizado, mas édisponível para uma possívellâmpada de sinalização de ventiladordesligado.

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Pedido de audição para escritório

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Sistema elétrico tradicional.

O sistema tradicional do pedido de audição paraescritório é constituído por uma mini-central desinalização (CFP) fora da porta com a qual ovisitante é anunciado e da uma botoneira demesa (CDU).Fazendo referência ao diagrama na página aolado, o funcionamento é da seguinte maneira:

O visitante aperta o pulsador (4) que atua acigarra (4A) na botoneira de mesa.O gerente pode responder de três maneiras:

1 com o interruptor (1) ilumina por tempoindeterminado a palavra OCUPADO(1B) no CFP e tem confirmação pelaLâmpada (1A) na CDU

2 mesmo procedimento para a palavraESPERA(3), (3B) e (3A)

3 Com o pulsador (2) ilumina por poucotempo a escrita AVANÇAR (2B)acompanhada pelo som da cigarra (2C)e pela luz de confirmação (2A)

A lâmpada (5A) controlada por um interruptor

externo liga a luz da placa de identificação como nome no CFP.Todo o circuito é alimentado em baixa tensão desegurança (SELV) com auxilio de umtransformador apropriado, as lâmpadas usadassão do tipo com ataque modelo torpedo S6x38(diâmetro x comprimento em milllimetri).Existem duas versões do sistema para pedido deaaudição: a 12 ou 24 VAC.

realização típicade uma botoneira de mesa.

mini-central de sinalizaçãofora da porta (CFP)

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Pedido de audição para escritório

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Diagrama funcional

iluminaçãonome

OCUPADO AVANÇAR ESPERA CHAMADA

CDU

CFP

Diagrama de conexão

CDU CFP

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Pedido de audição para escritório

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Sistema eletrônico.O pedido de audição pode ser feito também pormeio de um sistema eletrônico especialmenteconstruído, neste caso as escritas aparecem emuma tela sob forma alfanumérica. Um únicoaparelho, dependendo de como estáconfigurado, pode realizar várias funções:

= constitui o coração do sistema e deveser colocados sobre a mesa, com ele é possívelselecionar as mensagens a serem replicadas emoutros módulos, que serão colocados em outroslocais, como por exemplo do lado de fora daporta (CFP). As mensagens mais comuns sãop ré -g r avada , mas pode - se t e r umapersonalização completo modificando aprogramação.Geralmente no dispositivo, há um pequenobotão (pulsador) que pode ser usado para aselecção das mensagens, mas é possível tambémligar um pulsador tradicional a ser colocado emum dispositivo de mesa.

= neste caso, o módulo está instalado numacaixa embutida e permite ao visitante de fazer o

Master

CFP

seu pedido por meio de um botão incorporado.Em seguida, o display mostra a mensagemenviada a partir de dentro do escritório (porexemplo, ocupado, espere, avançar,etc.)

= no módulo são replicados todas asmensagens selecionados no master.

O sistema é completado por uma ou mais fontesde alimentação (dependendo do número demódulos incluídos no sistema) que transformatensão de rede em tensão de operação econvertê-la para corrente alternada em correntecontínua.Os aparelhos eletrônicos estão cada vez maispresentes em instalações modernas e requeremuma outra técnica de instalação totalmentediferente da tradicional.Em particular, deve notar-se que não ées t r i t amente necessá r io conhecer ofuncionamento electrónico de um equipamento,mas precisamos de conhecer a fundo todas asconexões e programações conforme asinstruções do fabricante.

Secretária

Display

Boão de convite

Display

Boão de chamada

Display

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Pedido de audição para escritório

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Diagrama de conexão

Diagrama das conexões de um sistema parapedido de audiência eletrônico que inclui:fonte de alimentação, master, módulo CFP,módulo pela secretária, módulo office boy.Deve-se ter muito cuidado na realização dasconexões, porque qualquer erro não sócausará o não funcionamento do sistema, mastambém irá causar um dano irreparável aosdispositivos.Se houvesse um tal caso, na maioria das vezes,o instalador não é capaz de reparar o aparelhoe, obrigatoriamente, tem que entrar emcontato com o fabricante provocando umaumento nos custos.

Alimentação

Master

Secretária

CFP

Office boy

Display

Lente para recepção dossinais IR do controle remoto

Botão para ajuste da hora

Botão de chamada, acesso àsconfigurações,seleção das mensagem

Terminais para alimentaçãoe configuração

Modelo de CFP

O pedido de audição poderealizar também a função debusca das pessoas, dependendoda sua programação e pelosdeslocamento dos módulos.Os sistemas em geral podemser equipados com um controloremoto.

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Relé monoestável

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Relé monoestável para usos civis.O relé monoestável tem uma parte móvel que émantida em uma posição estável, por meio deuma mola. Quando a bobina é energizada, aparte móvel se desloca e os contatos mudam deestado. O tudo permanece nesta situação até oacabar da alimentação na bobina, que então érealizada de uma forma construtiva suficientepara ser alimentar o tempo todo. A utilizaçãodestes relés representa a base em muitas

automações, tanto no setor civil como noindustrial, onde, devido as elevadas correntesnominais usadas, o tamanho do relé aumentasignificativamente e torna-se a chamar decontator. Mesmo na indústria eletrônica, o usodo relé monoestável é muito comum, comfunção de etapa final de um circuito, que naprática é o comando do utilizador; esse recurso échamado de "saída a relé"

Princípio de funcionamento de um relé monoestável com dois contatos: 1NA +1 NCeletromecânico

Bobina não alimentada:posição de repousoestável

Bobina de alimentada: posiçãomantida até ao final da alimentação

A= âncora móvelB= bobinaC= mola de retorno

Aplicações do relé monoestável em instalações civis.É conhecido em eletrotécnica que a corrente nominalde um interruptor deve ser superior (ou ao limite igual)a potência absorvida pelo utilizador controlado; seassim não fosse há duas soluções: ou se troca ointerruptor ou se usa o um relé monoestável.Nesta primeira aplicação do relé monoestável, serealiza um comando indireto de um motor por meio deum interruptor, é usado o contato NO do relé que possuiuma corrente nominal adequada para a interrupção daalimentação da carga.

relé monoestávelde imbutir nossuportes modulares

Neste diagramafoi usada a

representaçãoque as Normas

definem de agregada:a parte de potência

e aquela de comandoestão juntas.

O contato do reléé desenhado ao ladoda sua bobina coma linha tracejada

que indicaa ligação mecânicaexistente entre eles.

Este outro diagramamostra a mesmasituação elétrica

do anteriorcom representação

distribuída:a parte de potência

está dividida da partede comando, os

contatossão desenhados

separadamente dabobina e

identificado por umaletra que indica a adesão.

Comando indireto de um motor com corrente absorvida de 20A.Usamos um interruptor com corrente nominal In = 16A (insuficiente pelo comando direto) para alimentar um relémonoestável com bobina de 127VAC e contato de potência com In = 25A(adequado para controlar o motor).

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Relé monoestável

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O relé monoestável está disponível em váriasexecuções, vê na imagem ao lado uma versãointercambiável com inserção plugue-tomada.O número de pinos de conexão visíveis sãodirigidos para vários contatos, alguns dos quaischamados de potência, capazes de alimentar acarga, outros chamados de auxiliares, que sãogeralmente usados apenas para sinalização ouauto-retenção, por causa da corrente nominallimitada.Nos diagramas abaixo mais uma vez, o comandodo motor já visto na página anterior, mas com ainterrupção de ambos os condutores dealimentação de potência e com a adição de duasluzes de sinalização ( = motor emmarcha e = motor parado) ligadas aoscontatos auxiliares.

vermelhoverde

Obs.Com um interruptor unipolar, através do uso deum relé monoestável, pode-se obter ainterrupção bipolar da alimentação do motor eoutras funções auxiliares.

relé monoestável

pluguede conexão

predisposiçãotrilho DIN 35

soquete

Representaçãoagregada;

quemovimentodo contatosè convencionalmentepartir da esquerdapara a direita.

Note-se

Representaçãodistribuída

do diagramaanterior

L1 lâmpada vermelhaL2 lâmpada verde

Relé

Uso do relê monoestável em circuitos eletrónicos

O circuito electrónicoexecutará o controlo deuma medição física (porexemplo, a temperaturade um ambiente) e vaialimentar, através oscontatos do relé umutilizador (por exemploum ar condicionado

Relé montado num circuito impresso

Relé multi-contatos paraaplicações especiais

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Porta-crachá para hotéis

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Autorização do circuito de um quarto.O porta-crachá é normalmente usado em hotéis,onde tipicamente serve para autorizar a ligaçãodas luzes e quaisquer outro utilizador, apenascom a presença do cliente no quarto.É equipado com uma abertura protuberante naqual é inserido o crachá/chaveiro usado para aabertura da porta.O crachá inserido determina e mantém ofechamento de um contato com o qual pode-seautorizar, através de um relé monoestável, aligação das luzes e dos utilizadores do quarto edo banheiro adjacente. Para facilitar aidentificação durante a noite, a abertura estáequipada com uma lâmpada localização adescarga sempre ligada.

Porta-crachácom moldura em madeira

Diagrama de conexão

Princípio de funcionamento de um Porta-cracháeletromecânico

Diagrama de conexão doporta-crachá com relémonoestável externopara a alimentação docircuito de um quarto.O contato da porta-crachásozinho não é capaz desuportar a carga total .

circuitodo quarto

Crachá acopladocontato fechado

Crachá desacopladocontato aberto

Tomadas:

TUGTUE

no diagrama a seguir são inseridastambém as tomadas de alimentação; ossímbolos mais usados são mostrados aesquerda.

= tomada de uso geral (10 e 20A)= tomada de uso específico

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Porta-crachá para hotéis

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Diagrama funcional

TU

G10

TU

G10

TU

G10

TU

G10

TU

G10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Q1

Q1

portacrachá

comutadorrotativo

ventiladorclimatização

Diagrama funcional de um pequeno quarto com uma cama em um hotel que oferece um conforto mínimo.Em prestigiosos hotéis, para os clientes, é oferecido um elevado desempenho em termos de automação elétrica, comcircuitos eletrônicos etc., obviamente o circuito final é muito mais complexo. O esquema é seccionado em "colunas"cadauma com um número de referência.Alenda em baixo esclarece a função atribuída a cada dispositivo.

1) porta crachá2) lâmpada principal com ligação na porta e na cama3) lâmpada na cabeceira da cama (função de abajures)4) tomada 2P + T 10A no quarto, ao lado da cama5) tomada 2P + T 10A no quarto, para a televisão6) lâmpada principal no banheiro7) lâmpada no espelho do banheiro

6) tomada perto do espelho no banheiro9) tomada de serviço10A na entrada do quarto10) tomada 2P + T 10A no quarto, minibar (sempre

ligado)11) comutador rotativo para o controle do ventilador da

climatização (sempre ligado)12) pulsador a puxar alarme banheiro (sempre ligado)

Diagrama topográfico

Neste diagramanão foramrepresentadasas conexõesporque consideradasdesnecessáriase em númerosuficiente para criarconfusão no gráfico.

Para issosomente é dadaa localização físicados diversoselementos, quesempre se referem,aos númerosna lenda.

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Chaves codificadas

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Dispositivo eletrônico com combinação numérica

As chaves codificadas podem ser usadas parapermitir a utilização de determinadosequipamento apenas ao pessoal autorizado, defato são dispositivos que fazem operar umcomando somente através da introdução de umasenha em um teclado especial.Substitui eficazmente o interruptor tradicionalcom chave mecânica, eliminando os problemasde perda ou duplicação da chave.São dispositivos eletrônicos que requerem umaalimentação contínua para permitir ofuncionamento do circuito «unencrypter» docódigo de acesso e ao mesmo tempo, fornecer aalimentação para a bobina de relê incorporado;este é um caso típico de equipamento eletrônicocom saída a relé.

Existem duas versões de chave codificada, respetivamente com a função de interruptor ou depulsador, ambos têm uma saída a relé com um contato em "troca".

Chave codificadacom combinação numérica

Chave codificada interruptorMuda seu estado ON / OFF a cada inserção dacombinação.

: locais públicos, escritórios,hospitais, escolas, para permitir o uso de umequipamento somente para o pessoal autorizado.(Pode ser o caso de uma fotocopiadora, de umfax, etc.)

Aplicação típica

Chave codificada pulsadorA introdução do código provoca a troca docontato para um curto período de tempo quepode ser programado.

: como no caso anterior, porexemplo, para controlar uma fechadura elétricae, portanto, criar um controlo dos acessos.

Aplicação típica

Diagrama funcional

20

TU

E

Controle de uma fotocopiadoraÉ usada uma chave codificada tipo interruptor;os contatos do relé dentro da chave codificadaaguentam a uma corrente nominal máxima de6A, insuficiente para alimentar a tomada de20Acom a sua carga, para resolver o problema foiutilizado um um relé monoestável.

Controle de uma fechadura elétricaÉ usada uma chave codificada tipo pulsador paracontrolar uma fechadura eléctrica que tem umatensão de funcionamento a 12V e em seguida, éalimentada usando um transformador; nestecaso a corrente nominal máxima dos contatos dorelé dentro da chave codificada é suficiente.

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Chaves codificadas

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Diagrama de conexão

Diagrama de conexão

Diagrama elétrico do circuito com chave codificada com afunção de interruptor.Função desempenhada: tomada controlada de alimentação deuma fotocopiadora.

relé monoestávelbipolar para montagem

em trilhos DIN 35

To

mad

a20

A

Relé

Chavecodificada

Diagrama elétrico do circuito com chave codificada com afunção de pulsador.Função desempenhada: abertura de uma porta com fechaduraelétrica.

Chavecodificada

transformadorde

segurança

fechaduraelétrica

transformador desegurança SELV paramontagem em trilhos

DIN 35 12V-16VA

O código de acesso que desbloqueia a chavecodificada é digitando em um tecladonumérico específico; um LED verdeconfirma a exatidão do código introduzido.Os códigos são constituídos por quatro oumais dígitos, que o utilizador pode escolherde mudar em qualquer momento, apos deintroduzir o código master. Geralmente épossível habilitar 99 usuários.

Símbolo gráfico

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Regulador de tensão

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DimmerÉ conhecido em eletrotécnica que osutilizadores são construídos para funcionar comuma determinada tensão, a qual é definidatensão nominal. Alguns utilizadores podemtrabalhar com tensão mais baixa sem sofrerdanos, è claro que os mesmos fornecem umdesempenho menor de quando são operadoscom a tensão nominal. Esta oportunidade émuitas vezes explorada para criar efeitosespeciais, por exemplo a redução deluminosidade num ambiente doméstico aoassistir a televisão. As lâmpadas incandescentespodedem de fato ser alimentadas com umatensão reduzida sem quaisquer problemas. Amaneira mais fácil de conseguir isto resultado éa inserção de uma resistência em série, melhor sevariável, para alterar a luminosidade no níveldesejado; infelizmente, este método implica adissipação de uma considerável potência acima

do reóstato com o resultante aquecimento daresistência para dispersar o calor deve ter umtamanho apropriado.Outro método possível é usar um transformadorcom diversas saídas comutáveis; neste caso odesperdício de potência é mínimo, comparadocom a situação anterior, mas possui somenteajuste em passos, custo elevado e dimensões quenão permite ser colocado em caixas embutidas,o que torna a sua utilização não conveniente.Para resolver o problema, economicamente etecnicamente são disponíveis no mercadodispos i t ivos e le t rôn icos comumenteconhecidos com o nome de dimmer.Estes dispositivos "Parcializam" a tensãoeletronicamente, com uma sensível economia deenergia e são construídos nas formas das sériescivis, por tanto podem ser integrados com o restoda instalação colocando-os nos normaissuportes por as caixas embutidas.

Diagrama funcional

Circuito simplificado de um dimmer.E = circuito eletrônico com semicondutoresR = resistência variável de ajusteF = filtro de ruído (Noise Filter)L = lâmpada controlada

Uma lâmpada que é alimentada por uma tensãoalternada é submetida a uma forma de onda detipo sinusoidal. O dimmer é capaz de deixarpassar apenas uma parte de este sinusóide, ouseja, e capaz de parcializar-lo, reduzindo assim atensão elétrica transferida com consequentediminuição da intensidade luminosa. Aparcialização pode variar desde zero, até o 95%do valor da tensão da rede, este resultado éobtido agindo sobre um pequeno resistorvariável (trimmer) em que flui uma correntemuito baixa em grau de "pilotar" a eletrónica docircuito, a qual deixa passar uma correntecorrespondentemente elevada. O dimmer podeser assim usado para ligar, desligar e ajustar umalâmpada com confort maior em comparação

com um comando tudo o nada como ointerruptor e também vai ter uma boa economiade energia, mesmo que uma pequena parte éperdida no dimmer.O dimmer durante o funcionamento esquentaum pouco, por isso durante a instalação, é bomcolocá-lo em uma caixa que tem um espaçosuficiente para facilitar o seu resfriamento. Porsua natureza, o circuito eletrônico de umdimmer causa interferências em equipamentosde rádio, televisão e difusão de som, para limitareste problema são usados adequados filtroseletrónicos integrados no dimmer. Esses filtrossão a causa de um leve zumbido quefrequentemente se sente vir de um dimmer emfunção.

bornes deconexão

botão deajuste

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Regulador de tensão

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Formas de onda Símbolo gráfico

forma de onda senoidalnormal, da tensão de rede

exemplo de forma de ondaparcializada pelo dimmer

Entre as outras características de um dimmer sãosempre especificadas a potência máxima emínima que devem ser controladas, é precisoprestar atenção a essas características (porexemplo, :100-500W). Superar a potênciamáxima significa superaquecer o dimmer ecausar a sua ruptura. Devemos também verificarque a potência da lâmpada a ser ligada seja maiordo que o mínimo controlável, caso contrário vaiter um "cintilação" da luz e um xcessivozumbido do dimmer. Se for permitido, porrazões de conveniência, se a petência de umaúnica lâmpada é inferior ao mínimo controlável,é possível resolver o problema colocando outraslâmpadas em paralelo. Os interruptore,desviadores, etc, são comandos normativamenteconsiderados funcionais, ou seja capazes deoperar ou não um utilizador. Se é precisotrabalhar na instalação para executar umamanutenção ou mesmo, simplesmente parasubstituir uma lâmpada, um fusível, etc,devemos operar abrindo antes um interruptorbipolar montado a montante. Também osdimmer são controles funcionais, tendo aindamais presente que sendo dispositivos de tipo asemicondutores, dentro deles nunca realizamum isolamento elétrico galvânico, mesmoquando são ajustados na posição de lâmpadadesligada. Última mas fundamental advertênciaescolhendo um dimmer é o tipo de cargacontrolável. O dimmer tradicional è capaz devariar o brilho de uma lâmpada incandescente(dimmer para cargas resistivas) mas osdispositivos de última geração permitemtambém de controlar a velocidade dos motoresdos ventiladores ou as lâmpadas de halogéneode baixa tensão, alimentadas através dostransformadores.

Se a potência da lâmpada é menor da mínima dodimmer , você pode colocar outra lâmpada emparalelo de modo que a potência de L1 + L2

ultrapasse a mínima do dimmer.

exemplo de instrução ilustrada relativaa um dimmer capaz de comandar

apenas cargas resistivas

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Regulador de tensão

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Instalações com dimmerO dimmer pode ser inserido numa instalação emsubsti tuição do interruptor; no casorepresentado é utilizado um dimmer com botãorotativo. Os dimmer requerem um pequenofusível a ser colocado em série com umacorrente de 2,5A, a fim de proteger o circuito

interno; alguns dimmer tem o fusível embutidoem posição acessível para a substituição.Nos dois diagramas seguintes usamos umdimmer sem fusível embutido, mas, tendosempre a necessidade de proteger o circuitotemos adicionado um usando um soquete parafusível apropriado.

Diagrama funcional

Diagrama de conexão

dimmer

fusível

fusível dimmer

O dimmer também pode ser inserido emsistemas com desviadores, inversores, ousimplesmente colocando-o em série com alâmpada a ser controlada. Quando se realizauma nova instalação é conveniente usar umdimmer com desviador integrado que oferece asseguintes vantagens: um único módulo integradois dispositivos, a parte eletromecânica quepermite a separação galvânica da carga, o fusívelembutido e um custo menor que dois aparelhos

separados. Claro que pode usá-lo com função deinterruptor ou em combinação com um outrodesviador, ou mesmo com inversores. Em todosestes casos, pode-se ligar e desligar a lâmpadapor todos os pontos de uma maneira clássicaincluindo aquele com a variação da iluminação,mas a variação pode ocorrer apenas a partir doponto em que está montado o dimmer, outrospontos permitem apenas a função deliga/desliga.

Dimmer com desviador

função liga/desliga ajuste bornes deconexão

fusívelintercambiável

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Regulador de tensão

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Diagramas de comando de uma lâmpada por dois pontos

Diagrama funcional

diagrama funcional de uma Lâmpada comcomando em dois pontos (paralelo)e ajuste debrilho com dimmer (o dimmer usadoincorpora desviador e fusível)

Diagrama de conexão

Diagrama funcional Símbolo gráfico

O dimmer com desviador efusível incorporado tem trêsbornes de conexão como o

desviador tradicional.A parte eletrônica é

conectada internamente emsérie com a carga.

desviador dimmer

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Regulador de tensão

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Dimmer pulsadorEstão disponíveis dimmer com comando apulsador que permitem de adicionar em paraleloos normais pulsadores, a partir de cada umdesses é possível comandar e ajustar a

da lâmpada controlada. Substitui e simplificavalidamente as instalações com numerosospontos de comando(veja relé de passo) e estendeconsideravelmente o conforto de utilização.

Diagrama funcional

O dimmer com pulsador geralmente ecapaz de controlar cargasa partir da 60 até 500VA

As ligações são simplificados, uma vez que osvários pulsadores externos estão ligados aodimmer utilizando apenas dois fios. Paracontrolar a lâmpada se pode usar ou pulsadorintegrado no dimer ou um dos pulsadoresexternos de forma semelhante: um toque breveliga ou desliga a lâmpada no nível de intensidade

Se a potência a ser controlada com dimmerpulsador acima descrito é maior do máximopermitido (500VA) pode ser usado um dimmerrepetidor (slave). Este dispositivo é capaz decontrolar as cargas somente quando acionado

Dimmer slave (repetidor)

armazenado na última utilização, enquanto, umtoque longo permite de aumentar ou diminuirciclicamente o brilho. Este dimmer podetrabalhar também com lâmpadas de halogéneode 12V alimentada com transformadoreletromagnético.

através de um dimmer pulsador, que tem que sercorretamente associado. Tendo em conta quetambém a potência máxima do repetidor é500VA, pode-se praticamente dobrar as cargas aserem ajustadas. O brilho da lâmpadas serãoajustados de maneira idêntica.

Diagrama funcional

O dimmer slave é esteticamentesemelhante ao outro mas em frente não

têm botão. O fusível è incorporado.

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Regulador de tensão

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Dimmer para transformadores eletrônicos.Como é conhecido, as pequenas lâmpadas dehalogéneo em baixa tensão (12V) são usadascada vez mais também em casas para obterefeitos especiais de iluminação; dependendo dodifusor nas quais são colocadas pode-seconseguir uma iluminação difusa ou localizada.No setor terciário, em particular nas lojas, sãomuitas vezes utilizadas para destacar objetos dearte, jóias, etc. Estas lâmpadas são quaseidênticas às lâmpadas incandescentes, mas a

adição de halogénio no gás de enchimentointerno permite de emitir um fluxo luminososuperior em cerca de 20% e ter uma duração emmédia dobrada. Para a alimentação, além detransformadores tradicionais, foram estudadostransformadores eletrônicos com rendimentoelevado. Para ajustar a intensidade das lâmpadasde halogéneo a 12V é precisoo usar um dimmerespecífico, compatível com as características dotransformador eque irá ser controlado para olado primário

Diagrama funcional Símbolo gráfico

Esses dimmer são construídos com umatecnoclogia (Mos-FET) que reduz

drasticamente a interferência emitida epermite de ligar e desligar a carga de ummodo gradual para evitar fenômenos de

ofuscamento (soft-start e soft-stop).

Dimmer com pegador giratório paraajuste e sistema liga/desliga tipopush-push (pressiona e pressiona)para transformadores eletrônicos.

Transformador Eletrônico dealimentação para lâmpadas dehalogéneo a12V. Existem dois tipo:um até 60W e outro até 105W depotência máxima de saída.

Lâmpada halógena alimentada abaixa tensão (12V), com um difusortipo dicróico, capaz de reduzirsignificativamente o calor dirigidosobre o objeto iluminado.

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Interruptores horários

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Interruptores horários eletromecânicos.Nas primeiras automações feitas pelos homem,se destacou a oportunidades e também aconveniência de ter mecanismos vinculado aopassagem do tempo. No campo elétrico foramrealizado os "interruptores horário" tambémconhecidos como "relógios programável", queinicialmente eram exclusivamente do tipoeletromecânico e em seguida, paralelamentecom a tecnologia relojoaria, também de tipoeletrônico. O interruptor horário é usado paraligar e desligar um utilizador em horáriosdeterminados do dia; ss aplicações sãoinúmeras: iluminação de vitrine ou insígnias,partida da cimatização, sino da escola, toque dossinos no final das várias horas, abertura deentradas, etc.

O interruptor horário tradicional, é aqueleeletromecânico. Consiste em um pequeno motoreléctrico chamado "síncrono" porque o númerode voltas é proporcional a frequência da rede (noBrasil 60Hz). É obtido deste modo umdispositivo com uma boa precisão e umaexcelente relação qualidade/preço que, por meiode engrenagem apropriados, abre ou fecha umContato. Construtivamente, a solução maisrecorrente é constituída por um disco/mostradorcom as horas indicadas que roda, equipado commini-slides (chamados pilotos) que sãodeslocados para configurar o programma.Durante a rotação do disco, os pilotos são"movido" causando o fechamento ou a aberturade um contato interno num determinadomomento e durante um tempo predeterminadopor uma das características fundamentais de uminterruptor horário: o intervalo mínimo deprogramação .

A figura mostra um interruptor horário a discocom programação diária; intervalo mínimo deprogramação 15 minutos. Isto significa que, nomáximo, pode-se fazer trocar o contato a cada 15minutos e que o tempo mínimo de ligação doutilizador é de 15 minutos.No exemplo é usado o interruptor horário paraalimentar um aquecedor eléctrico nos seguinteshorários: das 06.00 até 09.00 e das 19.00 até22.00. Quando o interruptor horário éalimentado pela primeira vez deve sersincronizado com a hora real, rodando o discopara igualar a hora com um ponto fixo daunidade (No exemplo são 15.00); dois ponteirosvermelhos semelhantes às de um comum relógiofacilitam a operação.

Outro aspecto importante no funcionamento deum interruptor horário é a "reserva de carga ", aversão descrita com o motor alimentadodiretamente a partir da rede, no caso de falta deenergia, pára e permanece fora de fase com asóbvias consequências. Se desejamos uminterruptor horário capaz de continuar, mesmona ausência de energia, é necessário introduziruma bateria interna com um circuito eletrônicocom oscilador local (na prática, um relógio dequartzo).O movimento é sempre fornecido por um motor,mas neste caso é alimentado em correntecontínua, normalmente obtida a partir da redeconvertendo AC em DC; em situações deemergência a corrente é fornecida pela bateria.

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Interruptores horários

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Interruptor horário tipo Plug-inAlém que para instalação fixa, os interruptoreshorários também são construidos na versão paratomadas; eles vêm com um plugue que fornece aalimentação interna que também executa a afunção mecânica de suporte e de uma tomadacontrolada para um contato interno.

Permanecem válidas, todas as outrasconsiderações feitas para as versões cominstalação fixa. Estes dispositivos são muitoúteis para utilizadores elétricos móveis,equipados com plugue, como por exemplo:aquecedores, ventiladores, aquários, árvores deNatal, etc ..

Diagrama funcional Diagrama de conexão

Símbolo gráficoInterruptor horário para instalação em painéis oucaixas DIN, equipado com:

Um contato em troca 1NO/NC.Um comutador de três posições que permite tertrês condições: utilizador sempre, Desligado,utilizador controlada pelo programma, utilizadorsempre ligado.Reserva de carga igual a 100 horas

tomadacontrolada

disco deprogramação

comutador dois posições:- tomada sempre ligada- tomada temporizada

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Interruptores horários

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Interruptor horário semanal.Os interruptores horários eletromecânicosexistem também com programa semanal, nestecaso, o disco reporta sete zonas correspondentesaos dias da semana, dentro das quais existe umarepartição em horas com os pilotoscorrespondentes para programação. Uma vezque o disco é do mesmo tamanho do outro,logicamente intervalo mínimo de programaçãoé mais grosseiro. A fase de sincronização, daprimeira alimentação deve ser realizada no diareal e o mais corretamente possível com hora.

referência

dia dasemana

intervalo mínimode programação 2h

Interruptores horários digitaisTer uma amplitude mínima de programaçãoigual a duas horas pode ser inaceitável emalgumas aplicações. O sistema eletrônicopermite hoje de ter interruptores horários, naprática relógios digitais controlados ao quartzo,com saída de relé. Estes equipamentos são dealta precisão, com um display que fornece todasas informações sobre o estado de operação dodispositivo. A programação é feita por meio da

pressão de pequenos botões no painel frontal dodispositivo seguindo as instruções queaparecem no display. Embora existam na versãodiária, os mais amplamente utilizados sãoaqueles na versão semanal, para os inúmerosvantagens que são capazes de fornecer, comoum intervalo mínimo de programaçãogeralmente igual a um minuto, mas que, emmodelos mais sofisticados, cai até um segundo.

Diagrama funcionalSímbolo gráfico

Na foto você vê dois interruptores horáriosdigitais para painéis Din. Num módulo podemser incorporadas numerosas funções geralmentesuficientes para atender a maioria dos requisitosde instalação; modelos com dois ou maismódulos oferecem mais canais de saída eserviços sofisticados, como o ajuste automáticopara o horário de verão o comando manualtemporário, etc ... Todos os aparelhos digitaissão equipados com reserva de carga que podevariar de um mínimo de 100horas, a um limite dealguns anos; nestes últimos casos, a memória

dos dados não é realizada com uma bateria mascom uma especial memória interna semelhanteao dos computadores, chamada EEPROM. Aligação eléctrica é idêntica como àquela dasversões eletromecânicas; são de fatoequipamentos que devem ser alimentadosconstantemente com a tensão da rede e têm umrelé de saída com um contato geralmente emtroca. Se o dispositivo tiver mais que um canal éequivalente a um interruptor horário múltiplo e,em seguida, tem mais relês de saída cada umaccionado por um programma diferente.

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Interruptores horários

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Interruptores horários especiais.Alguns interruptores horários digitais sãoconstruídos para utilizações específicas, taiscomo alguns modelos utilizados para sinos dasescolas ou empresariais; ainda os maiscomplexos são utilizados para tocar os sinos dasIgrejas. Esses aparelhos são pequenos

computadores, alguns podem tambémarmazenar músicas e executá-las através dossinos por meio de servo-motores. Para obter amáxima precisão os interruptores horários maisrecentes deste tipo, têm o relógio sincronizadocom os sinais de rádio das emissoras dedicadaspara este propósito.

Diagrama para a alimentação a 24V dos Sinosem um prédio escolar controlado por um relógiodigital com programação semanal. Foi realizadaa interposição de um relé monoestável a móduloDin com capacidade adequada dos contattosentre os sinos e a saída do relógio.

No circuito também forom inseridos: uminterruptor (A) para excluir a operaçãoautomática dos sinos (por exemplo durante asférias) e um pulsador (B) para o controle manualdos sinos, que deve ser habilitado a operarmesmo com o interruptor (A) aberto.

Diagrama funcional

sino para prédio escolar

A miniaturização dos componentes permite de dispor de interruptores horários digitaistambém na modularidade das séries civis. Eles são mais conhecidos como programadores,mas o uso e as ligações não mudam comparados com os modelos dad séries DIN.

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Temporizadores para uso civil

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Temporizador para luz da escada.O controle do tempo em instalações elétricastem diferentes aplicações; por exemplo, ostemporizadores, são dispositivos capazes decausar um evento por meio de uma comutaçãode contattos, apos de um certo tempo querecebem o impulso de comando. Os dispositivosde alguns anos atrás, de tipo eletromecânico,foram agora praticamente suplantado por outroseletrônicos, mais pequenos e com umaflexibilidade de uso notável, a partir da amplapossibilidade de regulação do "atraso". Emmatéria civil, o temporizador mais conhecido é opara o controle da luz das escadas; é possíveldesligar as luzes das escadas automaticamenteapós um tempo ajustável, que varia entre algunssegundos até cerca dez minutos. Estacaracterística faz com que ele tome o nome detemporizador de desligamento atrasado.

seletor datemporização

comutadore luztemporizada ousempre ligada

temporizador luz escada em módulo DIN

Sequência de Operação de um temporizador para luzes escada

1) estado de repouso 2) excitação 3) temporização

pulsadores lâmpadas

tempo-rizador

tempo-rizador

tempo-rizador

pulsadores lâmpadas pulsadores lâmpadas

4) repousoApós o tempo de temporização reinicia automaticamente o estado de repouso.

Para funcionar, o temporizador de luz escadasrequer um pulso de comando de curta duração,proveniente de um ou mais pulsadores tipo NO.Neste ponto, o circuito eletrónico interno seauto-alimenta pela rede para o período de tempopredeterminado; ao temporizador deve,portanto ser fornecida uma fonte dealimentação. É importante ressaltar estacaracterística de operação devida ao circuitoeletrônico: normalmente a tensão de rede não éusada pelo timer, só quando é pressionado umdos botões de comando, o dispositivo é excitado,o contato que alimenta as lâmpadas, permanece

fechado pelo tempo definido, após o qualretorna ao estado de repouso. Se durante atemporização você pressiona um pulsador decomando, o cronômetro reinicia a partir da zero.Alguns temporizadores incorporam um recursochamado "aviso off ", que tem a finalidade dereduzir gradualmente o brilho das lâmpadassinalizando a iminente fim da temporização. Naprática, é alongado o tempo de alguns segundos,durante os quais uma redução progressiva dobrilho permitem ao utilizador que ainda nãochegou ao seu destino de pressionar um dosbotões de controle e reiniciar a temporização.

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Temporizadores para uso civil

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Temporizador para banheiroExistem versões de temporizadores para umagrande variedade de usos; em âmbito civil, umadas aplicações mais comuns é a alimentação domotor do exaustor nos banheiros. Em algumasedifícios na área do setor de serviços, comohotéis, hospitais, escolas, shopping centers, masàs vezes também em normais apartamentos, osbanheiros são colocados em proximidade doscorredores centrais, portanto eles são "cegos",ou seja sem janelas e, a troca de ar, é asseguradapor um exaustor elétrico (exigido por lei).

Apessoa que entra no banheiro é obrigada a usaro interruptor da luz que também deve ativar oexaustor.No entanto, quando ele sai, desligando a luz éparado também o exaustor, enquanto seriaapropriado que a sua operação seja continuadadurante alguns minutos.Para atender a essa necessidade pode-sealimentar o motor do exaustor através de umtemporizador do tipo com contato "atrasado emabertura".

O temporizador "atrasado em abertura" cumpre anecessidade de alimentação do exaustor do banheirouma vez que, como pode ser visto a partir do gráfico deoperação, o contato de saída fecha simultaneamentecom o acionamento do interruptor da luz e abre maistarde do que o interruptor abre. O temporizador éreajustável, isto è no caso que a luz seja novamenteligada, durante este tempo a contagem é suspensa com ocontato de saída que permanece fechado; na prática ociclo operacional reinicia novamente.

Gráfico da função do temporizador incluído no circuito do banheiro descrito abaixo.Pode-se notar que o sincronismo começa quando o interruptor da luz é aberto e acaba apóso tempo definido pelo usuário no mesmo temporizador.T

Diagrama funcional Símbolo gráfico

contato de fechamentoatrasado em abertura

temporizador

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Temporizadores para uso civil

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Diagrama de conexão

Todos os temporizadores são dispositivos eletrônicos e, portanto, requerem umaalimentação constante. Os bornes A1 e A2 devem ser sempre condicionados com atensão de rede. Nos contato de comutação (troca) o borne 15 é sempre o comum, o 16 ésempre o normalmente fechado e o 18 é sempre o normalmente aberto; isto significaque, quando o temporizador se encontra em fase de repouso os bornes 15 e 16 estãofechados, e, em condução eléctrica, quando ciclo começa os contatos mudam o estado,ocorre a troca, o borne 16 è isolado (abre) e a condução troca entre o 15 e o 18 (fecha).

Símbolo gráfico

contato em trocaatrasado na abertura

Temporizador de dupla função

Alguns temporizadores oferecem a vantagem demodularidade das séries civis e a possibilidadede ser utilizados tanto como temporizador paraas luzes que como comando para o exaustorelétrico no banheiro. A temporização começaquando um contato externo (Veja o diagrama)

abre, independentemente da o tempo em quepermaneceu fechado. Isto significa que pode-seusar com o mesmo aparelho um pulsador se éusado como temporizador para a luz escada, oucom um interruptor para temporizar o exaustordo banheiro.

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Interruptores crepusculares

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Dispositivos sensíveis a luzNa eletrônica são muitas vezes utilizadosdispositivos sensíveis à luz, na pratica capazesde alterar algumas das suas características emrelação com a luz que o atinge. É o caso porexemplo dos fotoresistores (LDR), que alteramo próprio valor em ohms, de uma formainversamente proporcional com a luz que o

atinge.Através de um circuito amplificador é possívelfechar o contato de um relé quando o limite deluz cai abaixo de um certo nível e abri-lo no casocontrário; desta forma é realizado um controloautomático para a iluminação pública, umjardim, uma área industrial, uma vitrina, etc.

Princípio de funcionamento de um interruptor crepuscular

No fotoresistor circula uma corrente muito baixa que varia com a mudança do valor emohms (maior ou menor luminosidade que atinge o fotoresistor). Esta corrente "pilota"um amplificador eletrônico que pode alimentar a bobina de um relé monoestável. Olimiar da luminosidade de intervenção è geralmente ajustável por meio de um reóstato(potenciômetro), que faz parte do circuito amplificador. Os interruptores crepuscularessão geralmente caraterizados por um atraso de alguns segundos na intervenção, paraevitar que, fatores luminosos temporários, podem afetar negativamente a operação.

alimentador amplificador

fotoresistor

relé

lâmpadas

Símbolo gráfico Diagrama funcional

interruptor crepuscular para montagemexterna grau de proteção IP 54

O diagrama é relacionado a um controle automático de duaslâmpadas. No circuito foi adicionado um comutador a um contato(1NO) de 3 posições com um zero central. O objectivo destedispositivo é de controlar as lâmpadas com as seguintesmodalidades:1) lâmpadas sempre desligadas2) lâmpadas controladas para o interruttore crepuscular3) lâmpadas sempre ligadas

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Interruptores crepusculares

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Diagrama de conexão

comutador com zero centralpara instalação em painéis

com trilho DIN 35

interruptorcrepuscular

comutador comzero central

Interruptor crepuscular com sonda separada

São também disponíveis interruptorescrepusculares com sensor de luz separado. Ocoração do dispositivo está contido numa caixaDin, pode ser facilmente instalado em painéiscom trilho DIN 35, enquanto a sonda externa éinserida numa caixa com um elevado grau de

proteção. A vantagem destes dispositivos, emcomparação com os monoblocos, é devido aofato que são suficientes apenas dois condutorespara conectar a sonda externa, assim todas asoutras ligações, complexas, são feitasfacilmente dentro do painel.

Diagrama funcional

Este diagrama é um dos mais simples eoferece um comando automático de umalâmpada. No módulo de controlo é feitaregulação eletrónica do limiar deintervenção, enquanto a sonda externaestá equipado com um diafragmamecânico de fecho gradual da janelapara fazer um qualquer ajuste grosseiro.

sonda externa módulo de controlo

regulação eletrônicado limiar da luz de

intervenção

ajuste do diafragmada janela

janela depassagem da luz

modulo de controlo sonda externa

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Interruptores crepusculares

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Emparelhamento interruptor / horáriocrepuscular interruptor

A combinação de um interruptor crepuscularcom um interruptor horário permite decomandar a luz de uma vitrina, de uma ensina,etc. em função da luz ambiente e dos horáriosdesejados. O sistema garante que a vitrina ou oensina sejam ligadas apenas nos intervalos detempo definidos para as temporadas quedetermina uma situação de escuro. O interruptor

crepuscular junto com o interruptor horárioadapta todas as mudança de luz da temporada.No diagrama a seguir é mostrado o controle deum letreiro luminoso que se acenderá nas horas,definidas no interruptor horário e somente com aescuridão:- a partir de 06,00 até 10,00 horas- a partir de 16,00 até 23,00 horas

Diagrama funcional

sondaexterna

módulode controlo

interruptorhorário

relémonoestável

transformador letreiro ao néon de cátodo frio

Na instalação representada é usado uminterruptor crepuscular com sonda separada eum interruptor horário de tipo eletromecânico.O letreiro é do tipo fluorescente de cátodo frio eentão precisa de um transformador, por estarazão, a sua alimentação é obtida com ainterposição de um relé monoestável com 2contatos tipo NO. Desta forma, há uma maiorsegurança geral, mas principalmente, sãodisponíveis dois contatos de 20A capazes desuportar os "arcos" em abertura e fechamentogerados pelo transformador. A partir de umacapacidade dos contatos de 20A em cima, o relémonoestável toma o nome de contator. É claroque o sensor externo do interruptor crepusculardeve ser posicionado longe do letreiro luminoso,caso contrário, criaria um fenômenos perigosospara os equipamentos, que è chamado de"oscillation burning".Na prática, quando se torna escuro o interruptorcrepuscular liga o letreiro luminoso, mas seemissão luminosa do mesmo, afeta a sonda do

interruptor crepuscular, o mesmo desliga oletreiro; o fenômeno se repete novamente comuma cadência cíclica que, além do maufuncionamento do conjunto provoca também adestruição de alguns aparelhos.

Como tem de ser feita a configuração dointerruptor horário, com programaçãodiária, para cumprir as necessidades doutilizador de acordo com as característicasmeteorológicas da temporada.

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Interruptores crepusculares

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Diagrama de conexão

Diagrama de conexão

Este diagrama mostra as conexões a serem feitas para o sistema mostrado na página anterior.

sondaexterna

módulode controlo

interruptorhorário

relémonoestável

transformador ensina ao néon de cátodo frio

sondaexterna

módulode controlo

relémonoestável

transformador ensina ao néon de cátodo frio

Um resultado semelhante ao descrito acima, ainda melhor, teria sido obtido utilizando um interruptor crepuscular desonda separada e com módulo de controlo que incorpora um interruptor horário digital com programaçãodiária/semanal. Com esta unidade qualquer dia da semana pode ser objeto de planejamento diferente, esta função égeralmente apreciada para diversificar o fim da semana e a atualização do o horário de verão é automática.

O sistema é simplificado, em comparação com o anterior e também o número dos módulos DIN utilizados é menor.Permaneceu o relé para as mesmas razões indicadas antes. Entre estas considerações não pode faltar uma avaliaçãoeconômica, esta solução é mais cara do que a anterior (10%-15% mais o meno), mas oferece uma funcionalidade euma flexibilidade de uso maior .

sondaexterna

módulode controlo

relémonoestável

transformador ensina ao néon de cátodo frio

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Sinaleiros luminosos

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FotoreléOs componentes sensíveis à luz, tais como osfotoresistores, descritos nas páginas anterioresfalando dos interruptores crepusculares, podemser utilizados para diversas aplicações, comopor exemplo, a realização dos photorelays. Ophotorelay é um dispositivo de sinalização, queocupa o espaço de um módulo civil; dentro está

contida uma lâmpada de 24V ligado em série aum fotorresistor que é fisicamente colocado nafrente da lâmpada.O valor em ohm do fotoresistor é muito elevadoe não permite a passagem de uma correntesuficiente para ligar a lâmpada.

fotorresistor

lâmpada

fotorelé filmenumerado

frentefosca

Diagrama funcionalSímbolo gráfico

Ao pressionar o pulsador 1 ofotores is tor é "shuntato"(colocado em curto), a lâmpadaliga iluminando o fotoresistorque diminui drásticamente o seuvalor e permite a circulação deuma corrente capaz de manterligada a lampada. Os doisfenómenos se sobrepõem eformam uma espécie de "Auto-alimentação" da lâmpada; odesligamento é possível com umpulsador (R = reset) tipo NCinserido em série no circuito.

1

R

Ao agrupar mais fotorelé em uma placacom vários espaços é possível criar umacentral de chamadas para salas de aula,quartos de hospitais, etc.. Para atrair aatenção da pessoa que atende o local,(por exemplo no corredor o narecepção) quando estiver uma novachamada, è usada uma campainha que éoperada com um contato independentedos pulsadores de chamada, queportanto devem ser do tipo 2 NO.

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Sinaleiros luminosos

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Diagrama funcional

Diagrama de conexão

P1 P2 P3

R1

L1

R2

L2

R3

L3

PR

B1

P1 P2 P3

F1 F2 F3

F1 F2 F3 PR B1

Ao pressionar os pulsadores 1, 2, etc .., a lâmpada correspondentes liga e permanece ligada sendo auto-alimentada pelo seu fotoresistor; o tempo de funcionamento da campainha B1 depende em vez pelo períodode accionamento do pulsador. Quando chega uma chamada subsequente irá ligar uma nova lâmpada e tambémterá um novo tom de toque. O pulsador de cancelamento (PR) limpa toda a situação. Querendo pode-secolocar um pulsador de cancelamento para cada lâmpada (em série para cada uma delas) e fazercancelamentos individuais identificados com 1,2, .., por exemplo em casos onde há mais operadores queatendem as chamadas, isso, para evitar sobreposições ou eliminações indesejadas nas respostas. A linhatracejada dos condutores significa que o sistema pode ser ampliado com a outros fotorelé.

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Sinaleiros luminosos

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Painéis luminosos numéricosOs painéis luminosos de sinalização têm sofridoao longo dos anos inúmeras inovações. Além depoder ser montados usando fotorelé, como

vimos nas páginas anteriores, são disponíveisem versões já montadas e cabeadas non tiposeletromecânicos ou eletrônicos.

Painél de sinalização numéricaeletromecânico, que identificaas chamadas com a iluminaçãode números.O painél é preparado parareceber quatro chamadas para omesmo número de posições,

Coração do painél luminoso é um especial reléchamado de "polarizado" para o seu tipo deconstrução, que prevê no interior uma âncoravinculada a um ímã. Como conhecido emeletrotécnica, se enviamos uma correntecontinua para uma bobina vamos ter um campomagnético com uma polaridade dependente da

polaridade da corrente que flui através damesma.Aproveitando corretamente esta caraterística,dependendo do sentido de circulação dacorrente, obtemos uma atração ou uma repulsãoda âncora que é obviamente, acoplada a umcontato que abre ou fecha.

Diagrama funcional

Circuito de controle de um número de um painél luminoso com relé biestável polarizado; alimentação è emcorrente alternada a 24V que é "retificada" e em seguida, feita unidirecional por um diodo. Os díodos são dois,um em série com o pulsador que determina a ignição da lâmpada e o outro, com a polaridade invertida, emsérie com o pulsador de desligamento (cancelar). Note-se que é necessário apenas um pulso para mudar oestado do contato, que permanece nesta posição até chegada de um outro pulso que, no entanto, deve terpolaridade oposta.

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Sinaleiros luminosos

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No circuito é também adicionada uma cigarraque tem a função de atrair a atenção para o painélquando é recebida uma chamada. Para tornar aoperação da cigarra compatível com o resto docircuito e evitando a solução onerosa dos botões

de controle duplo, é usado um relé monoestávelem corrente contínua que é ligado através umdíodo, de tal maneira obtemos o som somentecom a ação nos pulsadores de chamada, por umperíodo igual ao tempo de pressão.

Diagrama funcional

Circuito com duas lâmpadas e cigarra. Os pulsadores P1 E P3 cancelam as chamadas individuais e sãoativados pressionando a tela luminosa (veja imagem abaixo). Na figura, existem outros dois níveis idênticosaos da "chamada 1", para chegar até as quatro chamadas do painél em questão. Na realidade, o circuito incluitambém outros diodos e bornes de conexão, que permitem o uso de um pulsador de cancelamento geral e a"repetição" das chamadas também em um outro visualizador, que é esteticamente idêntico ao painél principal,com quatro números luminosos, mas electricamente contém apenas as lâmpadas, que devem ser ligadas emparalelo com as outras do painél principal.

P1 P2 P3

L1 L2

P4

D1 D2

D3

D1 D2

D3

K1 K2 K3

B1

cigarra

lâmpada com ecrã para enviar aluz apenas no número afetado

relé polarizado

botão internode anulação

Interior do painél com a identificação dos principais componentes. Pressionandodiretamente em uma tela iluminada é atuado um botão interno que cancelaexclusivamente aquela chamada.

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Interruptores infravermelhos passivos

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Dispositivos sensíveis a corpos quentes em movimento

Os corpos quentes existentes na naturezaemitem radiação com um comprimento de ondano espetro infravermelho. Mesmo o corpohumano e dos animais tem esse recurso que, emeletrônica, é explorado para realizarinterruptores de presença com intervençãoautomática. Coração de esses dispositivos é umdetector óptico muito sensível, que é ativadoquando é atingido por uma radiaçãoinfravermelha emitida por um corpo emmovimento. Esta condição é peculiar; odetector, permanece insensível com os objetosem movimento não quentes, ou com objetos

quentes mas não em movimento. São chamadosinterruptores de infravermelhos passivos porquenão emitem nenhum raio o radiação, mas sofremas causadas por o corpo quente em movimento.Para transmitir corretamente os raiosinfravermelhos ao detector é usada uma janelasemitransparente, equipada com uma lenteparticular de alta concentração de setores,chamada lente de Fresnel. Eletricamente odetector é chefiado por um circuito eletrônicoque amplifica o sinal até torná-lo adequado paraoperar uma saída a relé ' com o qual é possívelligar um lâmpada, ativar um utilizador, etc.

lente deFresnel

atraso dedesligamento

regulaçãocrepuscular

sensorcrepuscular

lente deFresnel

regulaçãocrepuscular

atraso dedesligamento

interruptor infravermelho passivotipo Idrobox protegido dad intempéries

com instalação a sobrepor

interruptor infravermelho passivoembutido

Os interruptores de infravermelhos passivospodem ser usados em ambientes de passagemtais como corredores, entradas e similares paraligar automaticamente a luz ao trânsito daspessoas. Deve ser prestada atenção aoposicionamento correto do dispositivo, paragarantir que as pessoas passam corretamentedentro do alcance da ação; para facilitar a suaorientação, alguns destes equipamentos,específicos para ambientes de grande porte oude configuração especial, têm a cabeçaajustável. Justamente devido à sua aptidão paradetectar a passagem de pessoas ou até mesmocarros (Com motor de combustão e, em seguida,"quente"), os interruptores infravermelhospassivos são temporizado: o utilizador é ligadocom a passagem das pessoa e desligadoautomaticamente apos um tempo determinadoe ajustável.

Quando é necessário ligar as luzes apenas denoite, existem dispositivos equipados com osensor crepuscular, que também tem o limiarajustável.

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Interruptores infravermelhos passivos

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Diagrama funcional

Diagrama funcional de uminterruptor infravermelho passivocom comandos externos adicionais.O dispositivo permite a conexão depulsadores para o controle manual;pressionando um dos pulsadores, alâmpada acenderá pelo mesmotempo definido no interruptorinfravermelho passivo.Às vezes, os interruptoresinfravermelhos são chamadostambém "IR", derivado do InglêsInfrared Ray.

Diagrama de conexão

eventuais pulsadorespara controle manual

Interruptorinfravermelho

lâmpadacontrolada

Para os eventuaiscomandos manuais podemser utilizados os normaispulsadores de tipo NO

Os interruptores IR passivos não devemter obstáculos em frente, caso contrário,a lente não pode ser alcançada pelosraios emitidos para os corpos emmovimento; também fontes de calorpróximas alteram, ou mesmo impedem adetecção.

O campo de ação pode ser aumentadoinstalando mais equipamentos com assaídas em paralelo, em diferentespontos.

Sendo equipamentos "passivos" não háproblema caso as zonas de detecção sesobrepõem.

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Sistemas de comandos a Infravermelhos

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Controles remotos e receptores modulares

Os controles remotos infravermelhos setornaram agora de uso comum, entre muitosoutros, certamente o mais conhecido é o seu usoem combinação com a TV. Mesmo eminstalações elétricas foram introduzidossistemas deste tipo, que são constituídos por umcontrolo remoto portátil e por um receptorembutido na parede que desempenha a funçãode "atuador". As frequências de funcionamentodos vários sistemas são diversificados entre eles,de modo que se torna possível a utilização

simultânea de vários controles remotos nomesmo ambiente, sem interferências. A falta deligações eléctricas traz duas vantagenssignificativas:

1)Acomodidade de um controle remoto2)Asegurança do ponto de vista elétrico.

Isto torna esse sistema adequado para osambientes em que você quer um elevadoconforto ou onde há pessoas deficientes.

recepçãoinfravermelho

Led de recepçãoinfravermelho

comandomanual local

transmissãoinfravermelho

O sistema de controlo por infravermelhos é constituído de um controlo remoto e umreceptor. Os receptores podem ser de um canal, de dois canais e também dimmer.

Diagrama funcional

O diagrama mostra a simplicidade de umcircuito que liga um receptor que tambémincorpora a função de dimmer.

A instalação pode ser ampliada compulsadores de comando auxiliares de tipoNO.

Tantos os pulsadores, que o controle remotopermitem com um toque de ligar ou desligarluz, enquanto uma pressão prolongadapermite o ajuste da intensidade da luz.

eventuais pulsadorespara controle manual

receptor deinfravermelho

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Sistemas de comandos a Infravermelhos

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Diagrama de conexão

Diagrama funcional

eventuais pulsadorespara controle manual

P1=C1 e P2=C2

receptor deinfravermelho

dois canais

eventuais pulsadorespara controle manual

receptor deinfravermelho

lâmpadacontrolada

Estão também disponíveis receptoresinfravermelho para o controle de persianasmotorizadas; neste caso, existem doisterminais de conexão que correspondem com asubida ou descida da persiana. No controloremoto será necessário usar dois botões paraenviar os seus comandos. Para combinar asfunções desejadas com os botões do controleremoto é necessário configurar o receptor.Nos receptores geralmente estão presentesmini-interruptores deslizantes (em Inglêsdipswitch) que devem ser devidamenteconfigurados. Estes dipswitch são acessíveisatravés da remoção da tampa do pulsador decontrole.

dipswitch para acorrespondência dasfunções do receptor

com os botões docontrole remoto

tampa dopulsador

removida

O diagrama funcional ao lado empregaum receptor de dois canais adequadopara a alimentação de um motor comdois enrolamentos para o comando deuma persiana.As duas saídas, C1 e C2, correspondemaos dois sentidos de rotação do motorpara para levantar ou baixar a persiana.

C1 e C2 significa canal e canal 2, que porexemplo podem ser acoplados por meiodos dipswitch com os botões 1 e 2 docontrole remoto, asim que com o botão1temos a subida da persiana e com obotão 2 a descida.

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A temperatura nas instalações

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Tiras bimetálicas

Como conhecidos, os materiais metálicosdilatam mais ou menos significativamentequando são submetido a o aumento datemperatura. A entitade da dilatação depende dotipo de material, cada material é caracterizadode fato por um "coeficiente de dilatação". Sepegarmos duas folhas com diferentescoeficiente ea associamos por meio de soldadura

ou processo semelhante, obtemos um bimetal.Este componente, aquecendo, irá a deformar-seem função da temperatura atingida, isso porquea folha com baixo coeficiente tenderá a ter umaexpansão limitada, enquanto a outra vai esticarmais com a consequência representada nodesenho. Na redução da temperatura bimetal vairecuperar a condição inicial.

Bimetálico em condição de repouso, atemperatura ambiente.A folha A tem um baixo coeficiente dedilatação, enquanto a folha B tem umcoeficiente de dilatação mais alto.

Bimetálico submetido a um aumentomoderado da temperatura:a deformação é contida

Bimetálico submetido um aumento detemperatura elevado:a deformação é muito forte

As propriedades do bimetálico para deformar-see retornar na situação de base, dependendo datemperatura, é explorada nas instalações pararealizar vários mecanismos simples eeconômicos, que podem ser divididos em doistipos fundamentais:- dispositivos dependentes da temperatura

causada por uma corrente elétrica.

- dispositivos dependentes da temperaturaambiente.

Devemos dizer ao mesmo tempo, que muitasvezes, muitos equipamentos, no passadoconstruídos com folhas bimetálicas, agora estãosendo substituídos por dispositivos eletrônicoscapazes de oferecer alta precisão e uma notávelsérie de serviços auxiliares.

vista interior de um disjuntor magnéticotérmico, com em destaque o bimetálicoque protege das sobrecargas.

bobina magnética:Proteção contra oscurto-circuitos

contatofixo

contatomóvel

bimetálico(Proteção da sobrecarga)

Interruptor automáticomagneto-térmicomodular unipolar

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Termostatos e termostatos programáveis

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Termostatos bimetálicos

As tiras bimetálicas, vistas nas páginasanteriores, são frequentemente utilizadas comoproteção dos equipamentos, quando atemperatura de operação atinge um valor muitoelevado. Encontramos bimetálicos, nosaquecedores elétrico, secador de cabelo, e em

outros aparelhos semelhantes; nestesdispositivos de baixo custo os bimetálicospodem ser diretamente atravessados pelacorrente que flui no circuito e actuar como uminterruptor de segurança com reset automático(com o diminuir da temperatura).

O diagrama funcional de um bimetálico desegurança para aparelhos de aquecimento naversão econômica, é muito simples, uma vez que ècolocado diretamente em série com a resistência.Importante é a posição onde é colocado noequipamento de modo a opt imizar ofuncionamento e evitar desarme indesejados.

No caso de um aquecedor elétrico de água énecessário dispor de um sensor capaz dealimentar a resistência até alcançar atemperatura de operação desejada, definida pormeio de um manipulo graduado geralmente deforma circular; da mesma maneira tem querestabelecer a alimentação quando a

temperatura da água começa a descer.O dispositivo que é usado tem o nome determostato e, na versão eletromecânica, temcomo componente principal de um bimetálico.O manípulo varia o ponto de interceptaçãomecânico do contacto que alimenta a carga.

Símbolo gráfico

Com o mesmo princípio, são feitos ostermostatos bimetálicos adequados para ocontrolo da temperatura ambiente.Construtivamente são constituídos por uminvólucro com fendas para permitir que obimetálicos seja em contacto com o ambiente; omanípulo de regulação traz uma escala que variade 10 30 graus. O bimetálico atua sobre umcontato ON / OFF que controla o queimador dacaldeira. É importante escolher a localizaçãocerta no local de instalação do termostato, demodo que a deteção da temperatura seja optimalpara toda a habitação.

fendas de ventilação

indicadores deoperação caldeira

manípulo deregulação

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Termostatos e termostatos programáveis

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termostatos eletrônicos

Os termostatos eletrônicos controlam atemperatura do ambiente por meio de um sensoreletrônico embutido que controla um relé desaída. Para o seu funcionamento devem seralimentado com a tensão da rede e claramente

não estão equipados com alimentação deemergência, quando não existe tensão, a caldeirae todos os seus acessórios não podem operar.

Símbolo gráfico

regulaçãotemperatura

indicadoresde operação

inverno

verão

Exemplo do uso de um termostato eletrônico para controlar um fan-coil de um quarto de hotel. O desviador inverno-verãoé necessário para garantir o controlo correto de climatização do ambiente em todas as ocasiões. Deve ser lembrado que atroca de contactos é inversamente proporcional com a temperatura programada é atingida e para o ambiente, a lógica é aseguinte: temperatura programada 24 graus e temperatura do ambiente de 22 graus o contato C-NO é fechado e o contatoC-NC é aberto. Quando o ambiente atinje a temperatura desejada o contato muda de estado, com este sistema, pode-seaumentar a temperatura de um ambiente, para permitir o arrefecimento do mesmo ambiente é preciso inverter a lógica docontato por exemplo: temperatura programada 22 graus e temperatura do ambiente de 24 graus o contato C-NO é aberto eo contato C-NC é fechado; quando é atinjida a temperatura desejada o contato muda de estado realizando assim com o usodo desviador uma operação inversa.

comutaçãoinverno-verão

termostato eletrônico com comutaçãointegrada inverno-verão. Observe que a

saída tem apenas um contato NO

Símbolo gráfico

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Detectores de gás

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Os detectores de gás, são dispositivoseletrônicos capazes de detectar a presença de gáslivre em uma atmosfera. Para nossa segurança epara a dos outros, é muito importante poderdispor de um sistema de alarme que é ativadoautomaticamente na eventualidade de umvazamento de gás. Os detectores gás eletrônicos,comum em casas, desempenham esta funçãocom base em um semicondutor que alteraa sua condutividade com a presença de gás.Assim que a sonda pode funcionaradequadamente deve ser mantida quente por um

especial aquecedor embutido; esta característicatem três consequências:

1) da o início da alimentação do dispositivo, énecessario cerca de um minuto antes de serativo

2) a degradação do desempenho da sonda obrigaa substituir o detector a cada cinco anos

3) Não é possível inserir a bateria de back-up eportanto, na ausência da tensão dealimentação, o dispositivo não funcionamais.

local de instalação do detector degás metano

local de instalação do detector degás GPL

Deve notar-se que, num ambiente, o perigo deexplosão é realizado quando a concentração degás no ar, excede um certo limite; para tercerteza que nenhuma situação perigosaaconteça, são estabelecidos limites máximos deconcentração de gases na atmosfera, esseslimites são chamados de LIE (limite inferior deexplosão). O LIE para gás metano e fixado em5% e o do GPL em 2,1%; Os detectores devemintervir antes de alcançar esses valores, portantoos detectores são seletivos e devidamenteajustados para o tipo de gás a ser detectado e sãodivididos em duas famílias de dispositivosutilizados respetivamente para uso com gásnatural (metano) ou com GPL.Para instalar corretamente um detector énecessário ter em consideração da natureza dogás usado. O metano é mais leve do que o ar e,em seguida, a unidade deve ser colocada emalto, enquanto, pelo contrário, o GLP é mais

pesado e o detector deve ser colocado naproximidade do chão. Na figura, é tambémindicada uma distância máxima e mínima apartir do centro de perigo, que deve serrespeitada para evitar intervenções prematura(proximidade com os vapores dos alimentos) ouexcessiva insensibilidade (Dispositivo muitoafastado do vazamento de gás).

led alimentação

led falha no dispositivo

led +som=alarme

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Detectores de gás

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A instalação de um detector de gás é muitosimples, necessita apena de uma alimentação a12V; para obter a tensão é necessário usar umtransformador (é disponível um transformadorespecífico para ser colocado num módulo civil).No caso de um vazamento de gás, terá um tipo dealarme óptico / acústico.

É possível também criar um sistema que, alémde gerar um alarme, bloqueia automaticamenteo gás.Esse sistema requer a utilização de interface,chamada repetidor sinal que, através doscontactos do seu relé de saída, comanda umsolenóide.

Válvula solenóide ON-OFF para o gás

tampa

pistão pararearme manual

junção deentrada gás

junção saida gás

bobina

A válvula solenóide é uma "torneira elétrica", quepode ser equipada com um motor elétrico paraobter uma abertura o um fecho gradual, ou podeser equipada por uma bobina como no caso dosolenóide tipo "tudo ou nada", ou seja, totalmenteaberto ou fechado. Em sistemas de fecho paravazamento de gás é geralmente usado umsolenóide com bobina, o mais comum para os finsdomésticos é o tipo normalmente aberto (deixa queo gás passe sem a necessidade de ser acionadoeletricamente). Após o recebimento de umimpulso eléctrico, a bobina provoca o fechamentoda passagem do gás e o rearme é deliberadamentepor acionamento manual para razões de segurança.

Princípio das conexões dosvários dispositivos para realizarum sistema de detecção de gáscom bloqueio automático daperda por meio de um solenóide.

Diagrama funcional

detectorde gás

repetidorde sinal

bobinaV.S.

detectorde gás

repetidorde sinal

válvulasolenóide

Diagrama de conexão

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Tomadas de antena TV

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A distribuição de sinais de televisão

Um sistema de antena de TV consiste de umconjunto de antenas de recepção, dos sistemasde amplificação, da rede de distribuição e dastomadas do usuário. A distribuição pode serpara um único usuário com um número limitadode tomadas (2 a 5) ou centralizada para servirmais apartamentos. Como para a eletricidade,também os sinais de televisão devem serdistribuídos com dois condutores, mas a suaintensidade muito baixa e alta frequência que o

carateriza, torna necessário o uso de um tipoespecífico de cabo chamado coaxial. O nomevem do fato que é constituído por um condutorcentral revestido com um isolamento de grandeespessura no qual é embrulhada uma rede(malha) de cobre com a finalidade de oferecerimunidade dos campos magnético externo.Todos os terminais de ligação das antenas,amplificadores e tomadas de TV são projetadospara este tipo de cabo.

Símbolo gráfico

sede paracabo coaxial

condutorcentral

isolamento

isolaçãoexterna

malha de cobre

tomada de TV cabo coaxial

A concepção e realização do sistema de antenasrequer um conhecimento específico, mastambém os operadores das instalações elétricasestão envolvidos, enquanto, o sistema de TV, éintegrado não somente esteticamente com ainstalação elétrica. Por esta razão, os fabricantes

de equipamentos elétricos também oferecemtomadas de TV com modularidade e estética dassuas linhas civis.Por razões de segurança, as normas estabelecemque a distribuição TV tem que ser separada dadistribuição elétrica.

antena de TV parabólica antena de TV parabólicaamplificador

Nos últimos anos, as técnica de instalação TV mudaram substancialmente com o advento da transmissão por satélite.Na imagem à esquerda o diagrama de princípio de uma instalação para único utilizador, enquanto na direita direita è mostrado odiagrama de princípio da distribuição em um condomínio.

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Difusão do som

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Sistema de som da casa

Até há poucos anos atrás, as instalações elétricascivis eram concebidas somente para ailuminação e alimentação dos eletrodomésticos.Hoje em dia é cada vez mais comum a integraçãodas funções básicas com instalações auxiliarescujo objetivo é aumentar o grau de conforto dolar. É o caso, por exemplo, dos sistemas de somque, espalhando o programa nos diversosquartos, permitem ao usuário de acompanhar amúsica favorita, sem interrupção.

Existem vários tipos de configurações dossistemas, o fundamental é formado a partir deuma fonte de alimentação, um dispositivo deentrada do sinal de áudio e, em cada ambiente,um amplificador local ajustável e o alto-falante(um ou mais baseado nas necessidades).No ambiente doméstico, o sistema pode ser umaconfiguração básica, a partir de um sintonizadorde rádio integrado, ou de uma fonte externa,como a sistema de HI-FI.

amplificador local alto-falante alto-falantepré-amplificador HI FI

amplificador local

amplificador local alto-falantesintonizador de rádioalimentação

Exemplo prático de um sistema de som típico de um apartamento.Os amplificadores locais permitem de ajustar individualmente o nível do volume do alto-falante conectado, osintonizador de rádio, seleciona e transmite a estação sintonizada por todo o sistema, o pré-amplificador HI-FIpermite a ligação de um sistema de som externo, mantendo ao mesmo tempo a propriedade do volume, desejadonos amplificadores locais, e a fonte de alimentação produz e envia a corrente necessária para todo o sistema.

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Difusão do som

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No ambiente terciário, os sistemas de sompodem ser usados em escritórios, lojas,consultórios médicos e afins. Nestes casos, osistema é integrado com outras funções,inserindo, por exemplo, um módulo demicrofone, com ele a secretária pode enviarmensagens de serviço ou chamar as pessoas.Nos hotéis pode-se realizar um sistemaindependente para cada quarto, usando umespecífico sintonizador de rádio com função dedespertador, que na hora definida, difunde para oquarto o programa de rádio selecionado. Aqualquer hora do dia pode-se sempre ativar osintonizador.

amplificador local

ativação

ajuste do volume

Diagrama de conexão

1

2

3 4

5

6 7 8

9

sistema HI-FI

1 2 3 45 6 7

8 9

) tomada controlada sistema HI-FI ) relé para tomada controlada ) pré-amplificador HI-FI ) sintonizador derádio ) fonte de alimentação ) amplificador local ) pulsador para seleção remota das estações de rádio) desviador seleção rádio - sistema HI-FI ) alto-falante

outros quartos

O diagrama das ligações é representado em relação ao sistema proposto no apartamento da outrapágina, são previstas duas fontes de som que podem ser mudadas, o sintonizador de rádio e o sistemaHi-Fi.As conexões são específicas do fabricantes dos diferentes equipamentos, nestes sistemas cadafabricante elabora o seu protocolo de conexão que deve ser seguido de acordo com as especificaçõese as instruções.

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Iluminação de emergência

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lâmpadas autônomas recarregáveis

São disponíveis lanternas capazes de ligar-se deforma autônoma, em caso de de blackout, ouseja, de interrupção brusca do fornecimento datensão de rede. Eles são muito úteis emresidências para evitar o óbvio inconvenienteresultante da uma repentina escuridão e sãoobrigatórias ambientes terciários com presençade trabalhadores ou pessoas. Estas lanternasincorporam um circuito eletrônico e uma bateriarecarregável normalmente conectada em"tampão", que é mantida sempre em carregando;

A eletrónica proporciona a redução da tensão derede a da bateria, depois da conversão dealternada para continua. É sempre a eletrônicaque faz a ligação da lâmpada quando a tensãofalta e a desliga quando volta. Para unidadeshabitacionais existem pequenas lanternasintegradas com a série civil, que têm apossibilidade de se removida para umautilização portátil, existem também lanternasde mesa ou parede, todas as versões devem serligada continuamente com a rede.

lanterna embutida removível lanterna embutida de mesa

Esta lâmpada de auto-ligação para usoresidencial não é removível, mas tem umdesempenho que a faz capaz de serclassificada como lâmpada de emergênciaem conformidade com os requisitosregulamentares dos equipamentos parautilização no terciário.

As lâmpadas autónomas, até agora vistas nãoexigem precauções especiais para aconexão,enquanto elas são simplesmenteequipadas a com dois condutores ou com umplug da ligar-se na rede.

Na frente tem interruptores que permitem deexcluir voluntariamente a intervenção, paraevitar uma descarga da bateria em caso dedesligamento voluntário do sistema para amanutenção.

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Iluminação de emergência

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No setor terciário, onde tem trabalhadores oupresença de público, é obrigatória a instalaçãode aparelhos de iluminação de emergência. Suascaracterísticas são definidas por normasespecíficas e a instalação deve ser tal queassegure uma sinalisação eficaz de rotas de fugae evite o pânico resultante da uma obscuridadeinesperada. Podem ser feitas instalações combaterias centrais e lâmpadas periféricas, ou

pontos de auto-iluminação com lâmpadasindividuais. Os sistemas são divididos em duascategorias:- Equipamento de iluminação não permanente

(ligam apenas se não houver rede)- Equipamento de iluminação permanente

(são sempre ligado e geralmente colocados emcorredores sem saída ou situaçõessemelhantes. Falhando a rede opera a bateria.

Luz de emergência para os ambientesdo setor de terciário.Estas unidades estão equipadas comauto-diagnóstico, os quais resultadossão mostrados por um LED localizadona parte da frente.

Com um módulo de controle remoto pode-seobter a centralização de várias funções, acomeçar com a exclusão centralizada da

operação das lâmpadas de emergência em casode interrupção voluntária da energia até o teste adistância de funcionamento e eficiência.

módulo de controlo

módulode controlo

iluminação de emergência

comandoremoto

rede

P = pulsadores para o ensaio

Módulo eletrônico de controle remoto das lâmpadas de emergência e inserção circuito.O tipo de conexão é imposto pelo circuito eletrónico.

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Guia Prática para o sistema elétrico em casas

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Quadros Gráficos

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Guia Prática para o sistema elétrico em casas

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A realização de uma instalação elétrica, segue uma ordem cronológica que deve ter em conta ostempos e modos típico setor da construção civil.

Cronologicamente, podemos identificar as seguintes fases:

Definição das necessidades do cliente (estudo do projeto arquitetônico)Projeto elétrico (cálculo das cargas, número de tomadas, interruptores, sistemas de segurança, arcondicionado, etc ..)Definição de uma especificação técnica dos materiais a utilizarProjeto executivo ( disposição dos componentes do projeto elétricos na construção)Estimativas de materiais e mão de obra incluindo os custos do pedreiroMarcação da instalação na paredeSulco das marcações na paredePosicionar e chumbar as caixas e as caixas de junçãoInstalação das tubulações dos eletrodutosChumbar os tubo na paredeLigações equipotenciais nas partes hidráulicas (se necessário)Puxar os fios nas tubulaçõesLigar os dispositivosCabeamento do painel principalCabeamento das fiações das caixas de junçãoTestes e comissionamento

Lembre-se que, independentemente das necessidades do cliente, devemos respeitar um númeromínimo de pontos de tomadas e luzes em ambientes, respeitando as disposições da NBR 5410.

Definição das necessidades do cliente

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Projeto executivo

diagrama planimétrico

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áreas de risco elétrico ler NBR5410

ligação equipotencial banhero

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Execução

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Execução

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Execução

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Execução

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Execução

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