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Inicio da mitologia = = caos = =

PESQUISAS , COORDENAÇÃO e

. publicação de : António J. Encarnação

Caos , na mitologia grega segundo Hesíodo, o primeiro deus primordial a surgir no universo, portanto a mais velha das formas de consciência divina.

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A natureza divina de Caos é de difícil entendimento, devido às mudanças que a ideia de "caos" sofreu com o passar das épocas.

Seu nome deriva do verbo grego khaínô , que significa "separar", "ser amplo", significando o espaço vazio primordial. Também poderia ser chamado de Aer  que significa "ar" ou de Anapnoe , que significa "respirar".

Page 02O poeta romano Ovídio foi o primeiro a atribuir a noção de desordem e confusão à divindade Caos. Todavia, Caos seria para os gregos o contrário de Eros. Tanto Caos como os seus irmãos são forças geradoras do universo. Caos parece ser uma força catabólica, que gera por meio da cisão, assim como os organismos mais primitivos estudados pela biologia, enquanto Eros é uma força de junção e união. Caos significa algo como "corte", "rachadura", "cisão" ou ainda "separação".

Tártaro (mitologia)O Tártaro  na mitologia grega, é personificado por um dos deuses primordiais, nascidos a partir do Caos (apesar de alguns autores o considerarem irmão de Caos). Suas relações com Gaia geraram as mais terríveis bestas da mitologia grega, entre elas o poderoso Tifão.Assim como Gaia é a personificação da Terra e Urano a personificação do Céu, Tártaro é a personificação do Mundo Inferior. Nele estão as cavernas e grutas mais profundas e os cantos mais terríveis do reino de Hades, o mundo dos mortos, para onde todos os inimigos do Olimpo são enviados e onde são castigados por seus crimes. Lá os titãs são aprisionados por Zeus (Júpiter), Hades (Plutão) e Posídon (Netuno) após a Titanomaquia.Na Ilíada, de Homero, representa-se este mitológico Tártaro como prisão subterrânea 'tão abaixo do Hades quanto a terra é do céu'. Segundo a mitologia, nele são aprisionados somente os deuses inferiores, Cronos e outros titãs, enquanto que os seres humanos, são lançados no submundo, chamado de Hades.

MitoO poeta grego Hesíodo garantiu que uma bigorna de bronze cairia do céu durante nove dias até alcançar a terra, e que cairia outros nove dias até atingir o Tártaro.

Sendo um lugar tão profundo no chão, estava coberto por três camadas de noites, que se seguiam a um muro feito de bronze a cercar este distante subterrâneo.

É um poço úmido, frio e desgraçadamente imerso na mais tenebrosa escuridão.

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Enquanto, segundo a mitologia grega, o Submundo (Érebo, reino de Hades) é o lugar para onde iam os mortos, o Tártaro tinha vários moradores.

Quando Cronos era o titã que governava o mundo, prendeu os ciclopes no Tártaro. Zeus os libertou, para que o ajudassem na sua luta contra os titãs - que acabaram sendo derrotados pelos deuses do Olimpo, e aprisionados neste desolador tugúrio.

Ficaram vigiados por enormes gigantes, cada um com 50 grandes cabeças e 100 fortes braços, chamados hecatônquiros.

Mais tarde, quando Zeus derrotou o monstro Tifão, filho de Tártaro com Gaia, também o lançou neste mesmo poço de água.

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O mundo primordial segundo a mitologia grega

O Tártaro também é o local onde o crime encontra seu castigo.

Um bom exemplo é o de Sísifo, ladrão e assassino, condenado a eternamente empurrar uma rocha ladeira acima - apenas para vê-la novamente descer com o próprio peso.

Também ali se encontrava Íxion, o primeiro homem a derramar o sangue de um parente.

Fez com que o seu sogro caísse num fosso cheio de carvões em brasa para assim evitar o pagamento do dote pela esposa.

Seu justo castigo foi o de passar toda a eternidade girando uma roda em chamas.

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 Tântalo, que desfrutava da confiança dos deuses, conversando e ceando com eles, dividiu a comida e os segredos divinos aos seus amigos.

Sua punição pela perfídia consistia em ser mergulhado até o pescoço em água fria, que desaparecia sempre que tentava bebê-la para aplacar a enorme sede, além de ver frutificando logo acima de sua cabeça deliciosas uvas que, quando tentava colhê-las, subiam para fora de seu alcance.

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FilhosOs filhos de Caos nasceram de cisões assim como se reproduzem os seres unicelulares (mitose). 

Nix (Noite) e Érebo (Escuridão) nasceram a partir de "pedaços" do Caos.

E do mesmo modo, os filhos de Nix nasceram de "pedaços" seus; como afirma Hesíodo: sem a união sexual.

Portanto a família de Caos se origina de forma assexuada.

Se Caos gera através da separação e distinção dos elementos, e Eros através da união ou fusão destes, parece mais lógico que a ideia de confusão e de indistinção elemental pertença a Eros.

Eros age de tal modo sobre os elementos do Mundo, que poderia fundi-los numa confusão inexorável.

Assim, seu irmão Anteros, que nasceria do mesmo modo que Gaia,Tártaro, e Eros sendo assim irmão do Caos, equilibra sua força unificadora através da repulsa do elementos.

Caos é, então, uma força antiga e obscura que manifesta a vida por meio da cisão dos elementos.

Caos parece ser um deus andrógino, trazendo em si tanto o masculino como o feminino.

Esta é uma característica comum a todos os deuses primogênitos de várias mitologias.

É frequente, devido à divulgação das ideias de Ovídio, considerar Caos como uma força sem forma ou aparência.

Isso não é de todo uma inverdade.

Na pré-história grega, tanto Caos como Eros eram representados como forças sem forma. Eros era representado por uma pedra.Ou seja, na mitologia grega, Caos é "pai-mãe" de Nix e Érebo, e "irmão-irmã" de Gaia, Tártaro e Eros.

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Nix, Deusa Primordial da NoiteSegundo a mitologia grega, Nix era uma das Deusas Primordiais e personificava a noite profunda. Uma das principais fontes dessa informação é a teogonia de Hesíodo.Nela a deusa Nix é citada inúmeras vezes, principalmente no poema que narra o nascimento dos deuses gregos.

Isso porque nesse processo a Noite teve um papel extremamente importante dentro do mito, pois foi um dos primeiros seres e também um dos mais poderosos que surgiram.

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Vale lembrar ainda que Nix é filha de Caos e foi a segunda criatura a surgir do vazio, seguida pelo seu irmão gêmeo Érebo, que personifica a escuridão.Logo após eles, surge Gaia, que é a personificação da Terra, Tártaro, que é a personificação das trevas e Eros, que é a personificação do amor e da criação.

Todos são considerados irmãos de Caos.

Nix também é considerada a defensora das bruxas e feiticeiras e é a deusa de todos os segredos noturnos.

Ela também controla a vida e a morte dos homens e dos deuses, sendo muito respeitada e temida por eles. 

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Até mesmo Zeus, que era o deus dos deuses, a temia e respeitava muito.

Conhecendo os filhos de NixNix se uniu ao seu irmão gêmeo Érebo, com quem teve dois filhos, também Deuses Primordiais: Éter e Hemera. Ela também gerou muitos filhos espontaneamente, ou seja, sem união com outra divindade.

Eis todos os filhos da deusa:

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Moros que é a personificação da sorte e do destino;Moros , na mitologia grega, era o deus da sorte e do destino, da morte e das criaturas do Tártaro representado uma entidade cega. Segundo a Teogonia de Hesíodo, era filho de Nix, sendo assim considerado um Daemon. Sem ver a quem reserva o futuro, seu caráter é o da inevitabilidade. Todos, deuses e mortais, e tudo, estão a ele subordinado. Imaginavam-no como tendo aos pés a Terra e nas mãos as estrelas e um cetro, a demonstrar sua superioridade. Noutras alegorias, é uma roda, presa por uma corrente, sob uma rocha e com duas cornucópias - ilustrando sua inflexibilidade e sorte.Representando a própria fatalidade, o "Destino" dita os acontecimentos, e até mesmo Zeus não o pode evitar. Suas leis encontram-se escritas num livro, cujo acesso é possível, e mesmo assim de forma obscura, pelos oráculos.Também poderia ser chamado de Aeon (tempo eterno), e o consideram marido de Ananque e pai das moiras (parcas em Roma). Para representá-lo, os gregos tinham as Moiras, a quem consultavam os deuses - sem sucesso, posto que o destino é imutável.O mito principal de Moros é onde ele pega três das flechas de Eros e passa uma parte de sua energia para elas e depois as esconde no mundo mortal. O mito conta que essas flechas fossem disparadas faria o tempo voltar ao tempo do Caos, fazendo com que tudo começasse novamente.Essa flecha ficou conhecida como Flecha do Destino. Uma delas ficaria no Templo de Eros (em Split, Croácia), outra no templo perdido de Moros e outra presa em alguma árvore do mundo mortal. Se disparadas separadamente, têm a capacidade de fazer a memória de uma pessoa voltar alguns éons na história da pessoa, mas disparadas em conjunto, do mesmo arco, as três, fazem tudo retornar aos tempos do Caos.

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Queres,

que são Daemones e que são a personificação da morte violenta e da fatalidade; As queres ou kéres em grego: "fatalidade"), na mitologia grega, são daemones, espíritos femininos da fatalidade e da morte violenta. Segundo Hesíodo em sua Teogonia, eram filhas de Nix, que as teve sem se unir com nenhum outra divindade, tal como esta foi gerada por Caos.

Page 07Entretanto, em algumas obras é possível encontrar variantes de geneologia, entre as quais seriam filhas de Tânato, que as teve assim como Nix.

Fatalidade morte violenta ;As queres simbolizam o destino cruel, fatal e impossível de escapar. São deusas que trazem a morte violenta aos mortais. Elas possuem a índole de todo descendente de Caos, são infalíveis.Alguns relatos mitológicos as trazem como mensageiras de Tânato, agindo no reino de Hades ao lado das erínias.Entretanto, tais deusas são irmãs de Tânato, sendo deuses de perfis diferentes. Tânato era o responsável pela morte tranquila, por isso também sua associação a Hipnos. Já as Queres eram deusas responsáveis por levar os mortos do campo de batalha, portanto vem como a morte antes do tempo, a morte cruel. Assim, quando Ares partia para grandes guerras convocava as queres, já que faziam parte de seu cortejo. Após a batalha devoravam os mortos ou seu sangue e levavam as almas ao inferno.Não se pode definir o número correto destas deusas, cada uma corresponderia a um tipo específico de morte violenta.Já Homero vai mais além: na Ilíada, afirma que todos os seres humanos possuem uma Quer consigo, que personificará sua morte. Neste caso, quer vem no sentido de boa ou má morte.

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Kerostasia – A decisão da sorte da batalha entre Aquiles

Page 08Nas artes, eram representadas aladas (como a maioria dos filhos da deusa Nix), e tinham aspecto horrendo, com grandes caninos, tais como os vampiros na acepção moderna, e unhas aduncas.No Renascimento, foram confundidas com as erínias.Entre as personificações destrutivas estão (nem todos são chamados queres);

Tânato, que é a personificação da morte e tem um irmão gêmeo chamado Hipnos;Tânato , na mitologia grega, era a personificação da morte, enquanto Hades reinava sobre os mortos no mundo inferior. Seu nome é transliterado em latim como Thanatus e seu equivalente na mitologia romana é Mors ou Leto (Letum). Muitas vezes ele é identificado erroneamente com Orco (o próprio Orco tinha um equivalente grego na forma de Horkos, Deus do Juramento). É conhecido por ter o coração de ferro e as entranhas de bronze.Tânato é filho, sem pai, de Nix, a noite,  filha do Caos; ou, segundo outras versões, filho de Nix e Érebo, a noite eterna do Hades. Tânato é a personificação da morte, que nascido em 21 de agosto, tinha essa data como o dia preferido para arrebatar as vidas, enquanto Hipno é a personificação do sono.

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Tânato como um jovem aladoEscultura em mármore do templo de Artemisa emÉfeso, ca. 325-300 a.C.

Page 09 Os irmãos gêmeos habitavam os Campos Elísios (País de Hades, o lugar do mundo subterrâneo).Segundo Homero, o deus Hipnos vivia em Lemmos e casou-se com Grácia Pasitea que lhe fora concedida por Hera, em troca de seus serviços realizados. Hipno é representado em foma humana e se transforma em ave antes de dormir. Também aparece representado na imagem de um jovem com asas que toca uma flauta cuja melo .Também aparece representado na imagem de um jovem com asas que toca uma flauta cuja melodia faz os homens dormir e ao se locomover, deixa atrás de si, um rastro de névoa. Tânato é representado por uma nuvem prateada que arrebatava a vida dos mortais. Também foi representado por homem de cabelos e olhos prateados. Seu papel na mitologia grega é acompanhado por Hades, o deus do mundo inferior. Tânato é um personagem que aparece em inúmeros mitos e lendas, assim como aparece na história de Sísifo e do rei Midas, que por serem as mais importantes se dispersaram com maior facilidade.

Participações em histórias mitológicas

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. Hipnos e Tanago

Tânato na história de SísifoSísifo despertou a raiva de Zeus, pois Zeus havia-se transformado em águia e sobrevoado o reino de Sísifo com Egina, filha de Asopo, depois quando Asopo perguntou a Sísifo se havia visto Egina, ele contou em troca de uma fonte de água.

Então Zeus enviou Tânato para levá-lo ao Hades.

Porém Sísifo conseguiu enganar Tânato, elogiou sua beleza e pediu-lhe para deixá-lo enfeitar seu pescoço com um colar, o colar, na verdade, era uma coleira, com a qual Sísifo manteve a morte aprisionada ao mesmo tempo evitando que qualquer outra pessoa ou ser vivo morresse.

Page 10 Desta vez Sísifo arranjou encrenca com Hades, o deus dos mortos, e com Ares, o deus da guerra, que precisava da morte para consumar as batalhas. Tão logo teve conhecimento, Hades libertou Tânato e ordenou-lhe que trouxesse Sísifo imediatamente para as mansões da morte. Quando Sísifo se despediu de sua mulher, teve o cuidado de pedir secretamente que ela não enterrasse seu corpo. Já no inferno, Sísifo reclamou com Hades da falta de respeito de sua esposa em não o enterrar. Então suplicou por mais um dia de prazo, para se vingar da mulher ingrata e cumprir os rituais fúnebres. Hades lhe concedeu o pedido.

Sísifo então retomou seu corpo e fugiu com a esposa. Havia enganado a Morte pela segunda vez

Tânato na lenda de AdmetoConta-se que o rei Admeto recebe em seu palácio o herói Héracles. Alceste, esposa de Admeto, estava morrendo e então Tânato é enviado para pegar a alma de Alceste, mas Héracles o expulsa de láTânatos, certa vez conheceu Macária, deusa da boa morte e filha de Hades e Perséfone.

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Tânatos foi apaixonado pela deusa, ela também fôra apaixonada por Tânatos. Mas os dois não poderiam ficar juntos, devido a Tânatos ser extremamente focado em seu trabalho.

Então Macária e Tânatos juraram que mesmo não podendo estar juntos ficariam próximos um do outro. Tânatos e Macária falaram sobre o rio Estige :

"Então que cavem duas sepulturas, se eu morrer eu prometo que acordarei do seu lado."

CiênciasPara a Psicanálise, Tânato é a personificação mítica da pulsão de morte, um impulso

instintivo e inconsciente que busca a morte e/ou a destruição. Esse conceito aparece desenvolvido nos livros "Mais além do princípio do prazer" e "Mal-

estar na civilização", de Sigmund Freud. Hipnos 

personificação da sonolência e o deus do sono irmão gêmeo de Tânato;Hipnos , é o deus do sono na mitologia grega. Personificação do sono, e da sonolência; mas não do cansaço no que diz respeito à fadiga. Hipnos é um dos daemons gregos: deuses que interferem no espírito dos mortais.

Page 11Segundo a Teogonia de Hesíodo, ele é filho sem pai de Nix , a deusa da noite , mas outras fontes dizem que o pai é o Érebo (As Trevas Primordiais, que personifica a escuridão profunda e primitiva que se formou no momento da criação). Tem nove irmãos, entre os quais o mais importante é seu gêmeo Tânato, a personificação da morte. Tanto que em Esparta, é comum sua imagem ser colocada sempre ao lado da morte, representada por seu irmão. Seus outros irmãos nasceram apenas da vontade de Nix ou da ajuda de Érebo. Seu equivalente romano é Somno.

 Hipnos é o responsável pelo descanso restaurador de todas as criaturas terrestres, enquanto ele pairava sobre a superfície.

A Ilíada, de Homero, afirma que Hipnos mora em Lemnos, junto de sua esposa Eufrosina (Grácia Pasitea para os romanos), oferta da deusa Hera por seus serviços prestados.

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Normalmente, ao repousar, ele adotava a forma de uma ave. Ele e sua esposa tiveram os oneiros, seus filhos, responsáveis por distribuir os sonhos:

Morfeu - deus dos sonhos bons ou abstratos; Ícelo - deus dos pesadelos; Fântaso - criador dos objetos inanimados monstros, quimeras e devaneios que

aparecem nos sonhos e ficam na memória; Fantasia - única filha e gêmea de Fântaso, deusa do delírio e da fantasia.

LendaHipnos vivia num palácio construído dentro de uma grande caverna no oeste distante, onde o sol nunca alcançava, porque ninguém tinha um galo que acordasse o mundo, nem gansos ou cães, de modo que Hipnos viveu sempre em tranquilidade, em paz e silêncio. Do outro lado de todo este lugar peculiar passava Lete, o rio do esquecimento, e nas margens, cresciam plantas que junto ao murmúrio das águas límpidas do rio ajudavam os homens a dormir.

No meio do palácio existia uma bela cama, cercada por cortinas pretas onde Hipnos descansava, sendo que Morfeu tomava cuidado de que ninguém o acordasse. Costuma ser visto trajando peças douradas, em oposição a seu irmão gêmeo que normalmente usava tons prateados.

Também pode ser retratado como um jovem nu dotado de asas, tocando flauta.

Às vezes é mostrado como adormecido em um leito de penas com cortinas negras à volta.

Seus atributos incluem um chifre contendo ópio, um talo de papoula, um ramo gotejando água do rio Lete ("Esquecimento") e uma tocha invertida.

Pausânias, em sua obra Descrição da Grécia, menciona diversas vezes a presença de estátuas de Hipnos ao lado de seu irmão Tânato.

Page 12 ..... ....Oniros,

 que eram as mil personificações dos sonhos;

Os oniros (em grego, na mitologia grega, eram as mil personificações dos sonhos. 

Hesíodo os considera filhos de Nix (a Noite) sem intervenção masculina, outros autores consideram Érebo (a Escuridão) seu pai. Eurípides os considerava filhos de Gaia (a Terra) e os concebia como daimones de asas negras. Ovídio os considera filhos de Hipnos (o Sono), e menciona a três por seus nomes: Morfeu (o mais célebre e considerados por alguns, chefe dos oniros), Ícelos ou Fobetor e Fantasos:

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Mas o pai, da legião de seus mil filhos, desperta ao artífice e simulador de figuras, Morfeu: no qual ele e nenhum outro mais destramente reproduz o caminhar, e o porte, e o som do falar. Acrescente ainda os vestuários e as palavras mais usuais de cada qual. Mas ele só a homens imita. Outro se faz fera, se faz pássaro, se faz, de comprido corpo, serpente: a ele Ícelos os altíssimos chamam, ao mortal ignorante, Fobetor lhe nomeiam.

Há também de diversa arte um terceiro, Fantasos. Ele a terra, a uma rocha, a uma onda, a um tronco e a quantos outros vazio estão de ânimo, sagazmente se passa.

Aos reis e generais seu rosto mostram de noite. Somente, outros aos povos e a plébe recorrem. abstrai deles seu senhor e de todos os irmãos só a Morfeus, quem leva a cabo da Taumántide ou revelação, o Sonho elige, e de novo em uma branda languidez relaxado põe a cabeça e no cobertor profundo a resguarda.

Segundo Homero, os oniros viviam nas escuras praias do extremo ocidente do Oceano, em uma caverna do Érebo.

Os deuses enviavam sonhos aos mortais desde uma das duas portas ali situadas: os sonhos autênticos surgiam de uma porta feita de corno, enquanto que os sonhos falsos abriam passagem desde uma porta feita de marfim.

Momos que é a personificação do sarcasmo e da ironia;

Na mitologia grega,  "burla", "crítica" ou "zombaria" e em latim Momus) é a personificação do sarcasmo, das burlas e de grande ironia, sendo a deusa dos escritores e poetas.

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RegistrosHesíodo contava que Momo é um filho de Nix, a Noite .

 Luciano de Samosata recordava (no diálogo ampliado Hermotimus), em que esta foi convidada para avaliar a criação de três deuses em concurso: Atena, Posídon e Hefesto. Criticou Atena por ter criado a casa, pois devia ter rodas de ferro em sua base, para que o dono pudesse levá-la assim que viajasse.

Zombou do deus do mar por ter criado o Touro com os olhos sob os chifre, quando esses deviam estar no meio, para que ele pudesse ver suas vítimas. Por fim criticou o ferreiro dos deuses por ter fabricado Pandora sem uma porta em seus peitos para que se pudesse ver o que ela mantinha oculto em seu coração. Não bastando isso, ironizou Afrodite, ainda que tudo quanto pudesse dizer dela era que não passava de uma tagarela e que usava sandálias que rangiam no piso do Olimpo.

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Por fim, teve a audácia de fazer comentários jocososos sobre a infidelidade de Zeus para com Hera. (Filóstrato), Epístolas). Devido a tais coisas, foi exilada do Monte Olimpo. Porém, mais tarde, estando Zeus preocupado com o fato de que a Terra oscilava com o peso que a humanidade fazia, permitiu o retorno de Momo ao convívio do Olimpo desde que o ajudasse a descobrir um remédio para tal problema.

De forma descontraída e irônica ela sugeriu que ele criasse uma mulher, muito bonita, pela qual muitas nações guerrassem e assim se destruíssem. Zeus levou-a a sério e assim nasceu Helena, que levou os gregos à guerra de Tróia.

Oizysque personifica a tristeza, a angustia e a miséria.

Na mitologia grega, é a deusa da Miséria, Ansiedade e Depressão. Ela é a filha de Nyx, a deusa da noite e o gêmeo do deus Momos.

Seu nome Latin é Miseria, de que a palavra inglesa "miséria" é derivada. Ela também é a irmã mais velha da personificação grega do dia, Hemera. Ela é uma deusa menor sem um grande culto seguindo, mas uma deusa primordial de miséria e depressão com uma certa quantidade de peso mitológico .

Nêmesis,

personifica o destino e a vingança divina;Némesis  ou Nêmesis  , na mitologia grega segundo Hesíodo, era uma das filhas da deusa Nix (a noite). 

Page 14 Pausânias citou Nêmesis como filha dos titãs Oceano e Tétis. Autores tardios puseram-na como filha de Zeus e de Têmis. É a deusa que personifica o destino, equilíbrio e vingança divina.

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Apesar de Nêmesis ter nascido na família da maioria dos deuses trevosos, vivia no monte Olimpo e figurava a vingança divina. Nêmesis era também chamada "a inevitável", e era representada como uma bela mulher alada. Era as vezes fundida com Têmis, deusa da justiça, e com Afrodite quando está se vingou de Narciso por ter ferido o coração de várias meninas. Sua aparência também e similar a de várias outras deusas como Deméter e Artémis, o que significa que Nêmesis, como outros deuses que apenas personificam conceitos abstratos, não recebia culto individual.Em Ramnunte, pequena cidade da Ática não muito longe de Maratona situada na costa do estreito que separa a Ática da ilha de Eubeia, Nêmesis tinha um santuário célebre, o qual ao mesmo tempo era um templo de Têmis. As estátuas das duas deusas foram esculpidas juntas por Fídias (as mais belas estátuas de Têmis e de Nêmesis) em um bloco de mármore de Paros trazido pelos persas e destinado a fazer um troféu. Segundo a antiga religião grega, os persas tinham-se mostrado demasiado seguros da vitória denotando desmesura (húbris), e nunca tomaram Atenas, em favor da qual Nêmesis tomou partido.

Page 15Nêmesis encorajou o exército ateniense de Maratona.Outros locais de que Nêmesis era padroeira eram as cidades anatólias de Éfeso e Esmirna (cidade que pode ter sido a sua origem) bem como a ilha de Samos.

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Etimologia e significadoA palavra 'nêmesis' vem do grego antigo , derivado da raiz indo-europeia . O termo foi usado com o significado de 'desdém', 'indignação' por Homero (na Odisseia) e por Aristóteles, e com o sentido de 'vingança', 'castigo' por Heródoto, por Cláudio Eliano  e por Plutarco. A palavra tem também o sentido de justiça distributiva . Originariamente, a deusa grega infligia dor ou concedia felicidade segundo o que era justo.

Portanto, por antonomásia, entende-se nêmesis como a situação negativa que se segue a

um período particularmente favorável, como ato de justiça compensatória. A ideia que subjaz ao termo é a de que o mundo deve obedecer a uma lei de harmonia, segundo a qual o bem deve ser compensado pelo mal em igual medida.

MitologiaNêmesis representa a força encarregada de abater toda a desmesura (húbris), como o excesso de felicidade de um mortal ou o orgulho dos reis, por exemplo. Essa é uma concepção fundamental do espírito helênico: Tudo que se eleva acima da sua condição, tanto no bem quanto no mal, expõe-se a represálias dos deuses.

Tende, com efeito, a subverter a ordem do mundo, a pôr em perigo o equilíbrio universal e, por isso, tem de ser castigado, se pretende que o universo se mantenha como é. Em uma versão do mito da origem de Helena de Troia, Zeus certa vez sentiu uma enorme paixão por Nêmesis devido à sua beleza e resolveu de todas as formas possuir a deusa.

Esta buscou evitar a união com Zeus transformando-se em uma gansa, mas o deus acabou por tornar-se um cisne e uniram-se. A gansa pôs um ovo, o fruto dessa união, e o abandonou.

Alguns pastores encontraram o ovo e entregaram-no a Leda, rainha de Esparta para chocá-lo junto aos ovos próprios dela (frutos da sua união com Zeus, na forma de cisne). Do ovo posto por Nêmesis nasceram Helena de Esparta. Nêmesis foi a deusa que castigou o rei Creso da Lídia. Creso, demasiado feliz com suas riquezas, foi levado por Nêmesis a empreender uma expedição contra Ciro, o que acabou por lhe trazer ruína e desgraça.

Outra vítima de punição enviada por Nêmesis foi Narciso. Demasiado contente com sua própria beleza, Narciso desprezava o amor. As jovens desprezadas por Narciso pediram vingança a Nêmesis, que as ouviu e causou um forte calor. Após uma caçada, Narciso debruçou-se sobre uma fonte para se dessedentar.

Nela viu o seu belo rosto e, apaixonado por sua própria beleza, definhou até a morte pelo amor impossível.

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Local de culto

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Um festival chamado Nemeseia (as vezes identificado como Genesia) ocorria em Atenas. O seu objectivo era neutralizar o inimigo dos mortos, que teria o poder de punir os vivos, caso seu culto tinha sido de alguma forma negligenciado. Em Esmirna houve duas manifestações de Nemesis, mais semelhante a Afrodite do que Ártemis. A razão para esta dualidade é difícil de explicar.

Sugere-se que elas representam dois aspectos da deusa, bondade e implacável, ou as deusas da cidade velha e da nova cidade refundada em Alexandria. Os Atos Martirológio de Piônio, situado no "perseguição a Décio" de 250-51 d.c, menciona um cristão de Esmirra que estava assistindo aos sacrifícios no altar do templo dessas Nêmesis.

As Hespérides,

que são deusas primitivas e representam a primavera o espírito de fertilidade da natureza

As hespérides , na mitologia grega, são primitivas deusas primaveris que representavam o espírito fertilizador da natureza, donas do jardim das Hespérides, situado no extremo ocidental do mundo.A rigor, o termo hespérides designa dois grupos distintos de divindades, que com frequência são confundidos.

Page 17 O primeiro, e mais antigo, é o das três deusas hespérides, que personificam a luz da tarde e o ciclo do entardecer. Conforme Hesíodo, são filhas de Nix (a noite) e Érebo (a escuridão) . Há, no entanto, outras versões para a sua ascendência.

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Uma delas as dá como filhas de Éter (luz celeste) e Hemera (luz do dia). O outro grupo é o das sete ninfas hespérides, ou ninfas do poente, cuja origem é também controversa. Segundo a versão mais corrente, são filhas do titã Atlas com a deusa Héspera. Também são descritas como filhas de Zeus e Têmis ou de Fórcis e Ceto.

As deusasAs deusas hespérides passeiam pelos céus, encarregando-se de iluminar todo o mundo com a luz da tarde. Desta forma, fazem parte do ciclo do dia: Hemera traz o dia, as Hespérides trazem o entardecer e Nix fecha o ciclo com a noite.

As três deusas hespérides são: Egle  - a radiante - deusa da luz avermelhada da tarde Erítia  - a esplendorosa - deusa do esplendor da tarde Héspera  - a crepuscular - deusa do crepúsculo vespertino.As hespérides possuem atributos semelhantes aos das horas (que presidem as estações do ano) e também das graças. Junto de Hemera (o Dia), compunham o séquito de Hélio (o Sol), de Eos (a Aurora) e de Selene (a Lua), iluminavam o palco e mostravam a dança das horas, de quem se tornaram companheiras. Como às graças, as hespérides cantavam em coro, com voz maravilhosa, junto às nascentes sussurrantes que exalam ambrósia e costumavam ocultar-se através de súbitas metamorfoses.

As ninfasAs ninfas hespérides, também chamadas de ninfas do poente, habitavam o extremo Ocidente, não longe da ilha dos bem-aventurados, nas margens do oceano.

Tinham o dom da profecia e da metamorfose. Eram belas, jubilosas e simbolizavam a fertilidade do solo. Moravam em um belo palácio localizado à frente do jardim das árvores dos pomos de ouro.

À medida que o mundo ocidental foi sendo mais bem conhecido, precisou-se a localização do país das hespérides com o junto ao monte Atlas. A paternidade destas ninfas é muito controversa.

Uma versão diz que elas são filhas de Zeus e Têmis, outra, que descendem de Fórcis e Ceto.

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A interpretação evemerista diz que Héspero, o astro da tarde, teria tido uma filha chamada Hespéride, que junto de Atlas, seu tio, deu à luz as ninfas hespérides 

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As ninfas possuíam o dom de controlar a vontade de feras selvagens e eram consideradas guardiãs da ordem natural, das fronteiras entre o dia e a noite, dos tesouros dos deuses, e também das fronteiras entre os três mundos (a Terra, o paraíso e o mundo subterrâneo, ou inferno).

O jardim das hespérides

O jardim das hespérides era considerado o mais belo de toda a Antiguidade.

Quando Hera se casou com Zeus, recebeu de Gaia como presente de núpcias, algumas maçãs de ouro . Hera as achou tão belas que as fez plantar em seu jardim, no extremo Ocidente.

O jardim das hespérides era conhecido como jardim dos imortais, pois continha um pomar que abrigava árvores mágicas de onde nasciam os pomos de ouro, considerados fontes de juventude eterna. Para chegar até o jardim havia muitos obstáculos, tais como a gruta das greias e a gruta das górgonas.

O próprio jardim era povoado de monstros que o protegiam, tais como um terrível dragão, filho de Fórcis e Ceto, e também Ladão, o dragão de cem cabeças filho de Tifão e Equidna. Plínio e Solino relatam apenas dois mortais (heróis) que encontraram os jardins das hespérides: Perseu quando fora enfrentar Medusa; e Héracles em um dos famosos os Doze trabalhos de Hércules. Do jardim das hespérides saiu também o famoso "pomo da discórdia", pelo qual Atena, Hera e Afrodite se submeteram ao julgamento de Páris.

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O mito do jardim das Hespérides tem as suas descrições literárias mais precisas na Teogonia de Hesíodo, que refere os "formosos, áureos pomos", e nas odes corais

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de Eurípides, que menciona as "nascentes de ambrósia" daquela "terra divina, geradora de vida" e a "serpente de fulvo dorso", guardiã dos pomos de ouro.

Héracles no jardim das hespéridesAs ninfas possuíam grandes rebanhos de carneiros (um jogo de palavras a respeito do termo grego que tanto pode significar "maçãs" como "carneiros"). O rei do Egito, Busíris, vizinho do reino das Hespérides, tinha enviado bandidos para devastar-lhe os rebanhos e raptar as ninfas. Quando Héracles chegou ao país, matou os bandidos, arrebatou-lhe os despojos, libertou as Hespérides e entregou-as a Atlas.

Este, como recompensa, entregou ao herói "o que ele vinha buscar" (não se sabe se eram as maçãs, ou os carneiros) e, além disso, ensinou-lhe a Astronomia (pois, na interpretação evemerista, Atlas era considerado como o primeiro astrônomo). Outra tradição diz que Héracles recebeu o conselho das ninfas do Erídano (filhas de Zeus e Têmis) de que deveria pedir a ajuda de Prometeu. Héracles parte então para o Cáucaso onde liberta Prometeu, derrotando o abutre que o atormentava. O titã aconselha Héracles a pedir ajuda a Atlas, pai das Hespérides, que é o único que pode chegar ao jardim das maçãs de ouro sem problemas, pois conhece bem os caminhos e os obstáculos. Héracles então troca de lugar com Atlas e suporta o peso do firmamento enquanto o Titã busca os pomos de ouro. Atlas traz os pomos, mas ameaça não destrocar com Héracles. Este o lembra ser filho de Zeus, e afirma que ele seria severamente castigado por este comportamento. Atlas então volta a suportar o peso do firmamento.

As Moiraseram três irmãs impiedosas e deusas do destino;As moiras , na mitologia grega, eram as três irmãs que determinavam o destino, tanto dos deuses, quanto dos seres humanos. Eram três mulheres lúgubres, responsáveis por fabricar, tecer e cortar aquilo que seria o fio da vida de todos os indivíduos. Durante o trabalho, as moiras fazem uso da Roda da Fortuna, que é o tear utilizado para se tecer os fios. As voltas da roda posicionam o fio do indivíduo em sua parte mais privilegiada (o topo) ou em sua parte menos desejável (o fundo), explicando-se assim os períodos de boa ou má sorte de todos.

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As três deusas decidiam o destino individual dos antigos gregos, e criaram, Témis, Nêmesis e as erínias.Pertenciam à primeira geração divina (os deuses primordiais), e assim como Nix, eram domadoras de deusas e homens. As moiras eram filhas de Moros e Ananque. Moira, no singular, era inicialmente o destino. Na Ilíada, representava uma lei que pairava sobre deuses e homens, pois nem Zeus estava autorizado a transgredi-la sem interferir na harmonia cósmica. Na Odisseia aparecem as fiandeiras.

As moiras com o fio da vidaO mito grego predominou entre os romanos a tal ponto que os nomes das divindades caíram em desuso. Entre eles eram conhecidas por Parcas chamadas Nona, Décima e Morta, que tinham respectivamente as funções de presidir a gestação e o nascimento, o crescimento e desenvolvimento, e o final da vida; a morte; notar entretanto, que essa regência era apenas "sobre os humanos". Os poetas da antiguidade descreviam as moiras como donzelas de aspecto sinistro, de grandes dentes e longas unhas. Nas artes plásticas, ao contrário, aparecem representadas como lindas donzelas. As Moiras eram:

Cloto  em grego significa "fiar", segurava o fuso e tecia o fio da vida. Junto de Ilitia, Ártemis e Hécate, Cloto atuava como deusa dos nascimentos e partos.

Láquesis  em grego significa "sortear" puxava e enrolava o fio tecido, Láquesis atuava junto com Tique, Pluto, Moros e outros, sorteando o quinhão de atribuições que se ganhava em vida.

Átropos  em grego significa "afastar", ela cortava o fio da vida. Átropos, juntamente a Tânato, Moros e as queres, determinava o fim da vida.

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