Mª Paula Mª Paula...
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HaemophilusHaemophilus influenzaeinfluenzae
Laboratório Nacional de Referência de Infeções Respiratórias - agentes bacterianos
Departamento de Doenças InfeciosasInstituto Nacional de Saúde
Lisboa
Mª Paula Mª Paula BajancaBajanca--LavadoLavado
Alteração à epidemiologia da Infeção a Alteração à epidemiologia da Infeção a HaemophilusHaemophilus influenzaeinfluenzae, após a introdução da , após a introdução da vacina para o vacina para o H. H. influenzaeinfluenzae serotipo b. Análise serotipo b. Análise de estudos realizados no INSA, 1989de estudos realizados no INSA, 1989--2012. 2012.
Resultados de trabalhos realizados e apresentados ao longo dos anos
ÍNDICEÍNDICE
Projetos em curso
O Haemophilus influenzae: o que é? o que provoca? técnicas utilizadas para a sua caraterização
Projetos a desenvolver, no âmbito de tese de mestrado
Infeção invasiva a Haemophilus influenzae emPortugal. Conferência INSA, 2012.
O Haemophilus influenzae não capsulado comoagente responsável por conjuntivites em crianças.12º Congresso Nacional de Pediatria, 2011.
NTHi - O contributo do Laboratório Nacional deNTHi - O contributo do Laboratório Nacional deReferência de Infeções Respiratórias a agentesbacterianos. Conferência GSK, 2009.
Caracterização do mecanismo de resistência nãoenzimático à ampicilina em estirpes de Haemophilusinfluenzae isoladas em Portugal. I CongressoNacional Saúde Pública, 2009.
Projetos em curso:
“Epidemiologia molecular e caracterização daresistência aos antibióticos em estirpes de H. influenzaeisolados em Portugal”. Projeto INSA, iniciado em 1998.
“Vigilância clínica e epidemiológica da doença invasivapor H. influenzae na Criança”. Projeto INSA/Sociedadepor H. influenzae na Criança”. Projeto INSA/SociedadePortuguesa de Pediatria, 2010-2015.
“Caracterização molecular de H. influenzae recorrendoa uma técnica de tipagem: Multilocus sequencing typing(MLST)”. Projeto INSA/DDI; 2011.
FCUL, 11 Julho 2012 Paula Bajanca-Lavado
Projetos em curso (continuação)
“Insights into the ecology of the nasopharynx:impact of pneumococcal conjugate vaccines andepidemiology of H. influenzae.” Projeto de pós-doutoramento, em colaboração com o ITQB, 2013-2015.
"Molecular epidemiology of H. influenzae strains"Molecular epidemiology of H. influenzae strainswith and without altered PBP3 in a restricted patientcohort“. Projeto URIR agentes bacterianos /University of Tasmania, Abril 2012-
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O Haemophilus influenzae é um microrganismo Gramnegativo cujo nicho ecológico é o trato respiratóriohumano.
Para além de colonizar a nasofaringe de pessoassaudáveis, o H. influenzae é normalmente responsávelpor infeções respiratórias e ainda infeções invasivasgraves como a meningite e a septicemia, principalmente
nas crianças.nas crianças.
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Há seis tipos serológicos de Hi, osserotipos a, b, c, d, e, e f. Estesserotipos são baseados na estruturaantigénica dos polissacarídeoscapsulares, reconhecidos pelo sistemaimunitário do hospedeiro
Nas décadas de setenta e oitenta, asestirpes capsuladas, nomeadamente deserotipo b (Hib) estavam envolvidas emmais de 90% das infeções invasivas, comgraves repercussões em Saúde Pública
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Uma grande percentagem destas estirpes eraainda multirresistente
O desenvolvimento de uma vacina para o Hibe a sua introdução no Programa Nacional deVacinação (PNV) da maior parte dos paísesdesenvolvidos, demonstrou a elevada eficáciadesenvolvidos, demonstrou a elevada eficáciadesta vacina, levando à quase totalerradicação do serótipo b
Em Portugal, a vacina é comercializada desde1994, fazendo parte do PNV desde 2000
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Com a introdução da vacina no PNV prevê-se:
Deteção de estirpes deficientes em cápsula: b- (não apresentam cápsula, mas mantém a virulência das estirpes b)
Aquisição de maior virulência por outros serotipos de Hi: a, c, d, e, f serotipos de Hi: a, c, d, e, f
Aumento das infeções invasivas devido a estirpes NC (Emergência de NC!)
Emergência dos outros serotipos como patogénios importantes nas crianças
Aumento de infeções invasivas nos adultos
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A diminuição das estirpes de serótipo b
determinou um aumento da susceptibilidade
aos antibióticos.
Assim, assistimos a:
Ausência de estirpes multirresistentes aos
antibióticos
Não detetamos um fenótipo de MRNão detetamos um fenótipo de MR
(Amp/Cm/Tc) desde 1994
Daí a extrema importância da vigilância da
resistência aos antibióticos, devido à crescente
deteção de estirpes BLNAR, as quais poderão
ser responsáveis por falências terapêuticas.
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Técnicas de Biologia MolecularTécnicas de Biologia Molecular
PCR tempo real
PCR convencional
Pulsed-Field Gel Electrophoresis – PFGE
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Amplificação e sequenciação:
Detecção de mutações
Multi Locus Sequencing Typing (MLST)
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Gel de PFGEGel de PFGE
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Proposta de Projetos de Investigação
“Caracterização epidemiológica da infeçãopor Haemophilus influenzae capsuladosno período pós-vacinal”
“Evolução da resistência enzimática e nãoenzimática à ampicilina em Haemophilusinfluenzae isolados em Portugal: 2010-2012”
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