Lxnortenews ano 2| Nº9

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Ano I * Nº 3 LXNorte | NEWS COMUNICAMOS COM (A) SAÚDE Ano II Nº 9

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Publicação do Centro Hospitalar Lisboa Norte | Ano 2 | Nº9 | Gabinete de Comunicação e Relações Públicas | [email protected]

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Ano II Nº 9

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Permitam-me que aproveite este editorial para refletir sobre uma das premissas caras ao Serviço Nacional de Saúde (SNS),

sobre a qual se tem gerado amplas trocas de informação e conhecimento e profícuas discussões: a acessibilidade aos

cuidados de saúde. A acessibilidade aos cuidados de saúde tem que ser planeada, face a um diagnóstico prévio, e esse

planeamento terá que ter por base a avaliação de necessidades existente, os critérios de qualidade dos serviços e os

princípios de gestão de recursos.

Um dos recursos inegáveis para a promoção da acessibilidade, preconizada no Plano Nacional de Saúde 2011 e agora

(maio de 2015) estendido até 2020, centra-se entre outras premissas, na valorização dos sistemas de informação e

monitorização do acesso e na promoção de estratégias de articulação, entre os diferentes níveis de cuidados de saúde. É

inegável pois, a importância do investimento na área da saúde, no que são as novas tecnologias e sistemas de informação.

O seu aperfeiçoamento vem repercutir-se em verdadeiros ganhos em saúde, centrados no utente, e igualmente no âmbito

da gestão hospitalar, através do acréscimo de fluidez no circuito dos procedimentos, na segurança, fiabilidade e adequada

partilha dos dados, com eficazes repercussões na prestação dos cuidados de saúde.

Ciente da importância desse eixo estratégico, o Conselho de Administração tem conferido uma atenção particular ao

desenvolvimento das TIC. Internamente, é importante referenciar a existência, a partir de 2014, de um plano de

investimento próprio, com amplitude considerável e em aplicação no nosso Serviço de Sistemas de Informação (SSI). Neste

âmbito, foram renovados os servidores e o storage, procedeu-se à atualização das maiores aplicações informáticas

utilizadas na instituição, levando em consideração o acréscimo substancial das funcionalidades e da existência de uma

maior celeridade na resposta por parte dos fornecedores. Igualmente fizemos uma renovação de 25% do parque

informático do CHLN e está igualmente em curso, a renovação dos equipamentos centrais da rede de comunicações, a qual

será posteriormente extensível à restante rede. Foram também adquiridas soluções de alojamento de dados mais

eficientes, bem como uma solução de disaster recovery, o que representa para instituição uma maior eficácia e segurança

no acesso aos seus dados informáticos.

Os investimentos feitos foram compensados pelas significativas poupanças alcançadas nas negociações contratuais dos

serviços de voz e dados. As renovações informáticas foram efetivas, não só em termos de espaço (físico e virtual), como

também nas poupanças de energia e mão-de-obra por equipamento. O processo clínico eletrónico é um dos projetos já em

curso e que, esperamos até final do ano, que esteja implementado em 40% da instituição. A prescrição interna por via

eletrónica e o desktop de Enfermagem são projetos que se encontram igualmente em fase de desenvolvimento. O projeto

designado por “Circuito do Medicamento” encontra-se, igualmente, numa fase de finalização, com conclusão prevista para

breve.

Mas o acesso às TIC não se esgota só na gestão da informação interna. Externamente, assumimos a importância da

monitorização dos dados em saúde, através dos estudos de benchmarking (no caso do CHLN através da IASIST) onde,

através da comparação inter-hospitalar, se fazem reflexões no sentido se aperfeiçoar as boas práticas em saúde, se revêm

os posicionamentos da instituição, face ao País e à Europa, por forma a percecionarmos e alinharmos os respetivos eixos

estratégicos. Termino, frisando que a Qualidade e a Sustentabilidade em Saúde, aliada à transparência na gestão são,

efetivamente, as bases do Serviço Nacional de Saúde que todos os portugueses merecem. No CHLN, trabalhamos

diariamente para que esta última afirmação seja uma realidade constante nos cuidados de saúde que prestamos, a

milhares de cidadãos, diariamente.

Lisboa e CHLN, junho de 2015

Dr. Carlos Neves Martins

Presidente do Conselho de Administração

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ÍND

ICE

#1. Editorial|2

#2. Breves|4

#3. Formação em Investigação Clínica e MS do Luxemburgo visita IMM|5

#4. Peregrinos de Santa Maria: Diário da Peregrinação a Fátima|6

#5. 48º Curso para Pós Graduados da Clínica Universitário de Pneumologia|7

#6. Rastreio e Jornada Científica do Dia Mundial da Voz |8

#7. Visita HSEIT|9

#8. Em Foco: Consulta de Enfermagem de Estomaterapia do CHLN – Entrevista |10 , 11 e 12

#9. Prof. Pereira Miguel recebe Ordem de Mérito atribuída pelo PR|13

#10. Um caso clínico inédito: Sónia & Rita |14 e 15

#11. Receção aos novos profissionais contratados - Enfermeiros e Assistentes Operacionais|16

#12. SAER do CHLN promove Reunião Inter Religiosa| 17

#13. Dia Nacional da Higiene e Segurança no Trabalho |18

#14. Dia Mundial da Higiene das Mãos e entrevista com vencedora do Concurso |19, 20 e 21

#15. CHLN realiza primeira cirurgia VAST em Doente com Cancro do Pulmão|22

#16. FMUL: Corrida Solidária e Protocolos de Cooperação |23

#17. 40º Aniversário do Hospital Pulido Valente |24 e 25

#18. Dia Internacional do Enfermeiro no CHLN |26

#19. Sessão de Boas Vindas aos Internos do CHLN|27

#20. Visita do Cardeal Patriarca ao Departamento de Coração e Vasos|28

#21. Lançamento do Livro “Histórias da Vida de Uma Enfermeira”|29

#22. Dia Mundial da Criança|30 e 31

#23. Reunião de Dirigentes|32

#24. 1ª Reunião do Conselho Consultivo|33

#25. Além D’Colaborador |Alfredo|34 e 35

#26. HOPE 2015: “Hospitals 2020”|36

#27. Boas-Vindas e Despedidas |Ficha Técnica|Última Página

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Decorreu no Centro de Formação do CHLN, no dia 15 de abril de

2015, o Curso “Aleitamento Materno para Profissionais de Saúde”,

coordenado e organizado pelo Departamento de Pediatria da

instituição.

Este curso teve como coordenadora científica a Dra. Graça Oliveira,

Assistente Graduada Hospitalar do Serviço de Neonatologia, e

realizou-se no âmbito da certificação do CHLN como “Hospital

Amigo dos Bebés”.

A formação em causa centrou o seu objetivo na formação dos

técnicos de saúde, contribuindo, de forma decisiva, para a

implementação de medidas que promovam um maior sucesso do

aleitamento materno e para a melhoria da saúde das crianças.

Ortopedia do CHLN reconhecida como AOTRAUMA FELLOWSHIP Host Center

O Serviço de Ortopedia do Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN) foi

reconhecido , no passado dia 20 de abril, como idóneo para a realização

de estágios (AO Trauma Fellowships) de ortopedistas pela AO Foundation, a

mais prestigiada e reconhecida instituição internacional da educação

médica na área de ortopedia, uma distinção que a todos nos honra, e em

particular aos profissionais deste serviço.

.

Curso “Aleitamento Materno para Profissionais de Saúde”

Serviço Porta-a-Porta Alvalade

O Serviço “Porta-a-Porta Alvalade” é um

serviço de transporte urbano gratuito,

com um circuito definido, que percorre

várias ruas da Freguesia de Alvalade,

incluindo a Av. Prof. Egas Moniz -

Hospital de Santa Maria.

Este transporte está acessível aos

utentes durante os dias úteis, das 9h00

às 17h00, e facilita a mobilidade dos

cidadãos dentro da zona periférica da

Freguesia de Alvalade, visando assim

colmatar as limitações aos transportes

públicos, promovendo os acessos a

serviços, zonas comerciais, museus,

bibliotecas, entre outros.

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.

Iª Formação em Investigação Clínica – DIM

Na sessão de abertura, que decorreu na sala de formação do DIM, estiveram presentes a Dra. Margarida Lucas, Diretora Clínica do CHLN, e o Dr. João Paulo Farias.

A formação, constituída por dois momentos, centrou-se na abordagem dos temas de Epidemiologia, Bioestatística, Genética e Bioinformática entre outros, tendo sido

ministrada por formadores do CHLN, do Instituto de Medicina Molecular (IMM)/Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL), da Direção Geral da Saúde

(DGS), da Universidade Católica de Lisboa (UCL) e da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP).

De realçar o caráter inovador do curso não só pela abordagem referida, mas também pela experiência dos formadores, tanto a nível de saúde e investigação , como

formação.

A formação teve como principal objetivo capacitar os internos com metodologias de investigação clínica que lhes permitam elaborar e desenvolver, de forma

autónoma, projetos de investigação clínica, aumentar os seus conhecimentos e a sua capacidade crítica em relação aos resultados de investigação publicada e

disponível, torná-los autónomos na colocação de questões de investigação com impacto clínico, reconhecer as limitações da evidência em que se baseiam muitos

procedimentos e decisões clínicas, reforçar o gosto pela curiosidade, estudo e conhecimento, bem como dotá-los de capacidade de liderança, com o objetivo final de

melhorar os cuidados prestados aos doentes.

De acordo com os organizadores, a participação no curso excedeu amplamente as expetativas, tendo sido preenchidas as 30 vagas, sendo 28 do CHLN, 1 do Instituto

Português de Oncologia e 1 do Centro Hospitalar de Setúbal, tendo tido uma apreciação francamente positiva, tanto pelos formandos como pelos formadores.

Pelo sucesso alcançado por este curso, a Direção do Internato Médico planeia organizar, em breve, uma segunda formação.

Ministra da Saúde do Luxemburgo visita o IMM

A Direção do Internato Médico (DIM) do Centro Hospitalar de Lisboa Norte (CHLN), realizou de 6 a 30 de abril de 2015, a Iª Formação em

Investigação Clínica.

A organização esteve a cargo da Prof.ª Doutora Helena Canhão, do Serviço de Reumatologia, do Prof. Doutor Joaquim Ferreira, do

Serviço de Neurologia, do Prof. Doutor João Forjaz Lacerda, do Serviço de Hematologia e Assessor da Direção do Internato Médico, e do

Dr. João Paulo Farias, Diretor do Internato Médico.

No passado dia 10 de abril, pela tarde, o Presidente do Conselho de Administração do Centro

Hospitalar Lisboa Norte (CHLN) e do Centro Académico Médico de Lisboa (CAML), Dr. Carlos Neves

Martins recebeu, em conjunto com a Diretora Executiva do IMM, Prof.ª Maria Mota, a visita de Sua

Excelência, a Ministra da Saúde do Luxemburgo, Dr.ª Lydia Mutsch. A governante luxemburguesa

fazia-se acompanhar por uma delegação, composta por altos dirigentes e conselheiros na área da

Saúde e pelo Embaixador acreditado em Lisboa, Dr. Paul Schmit.

A receção desta comitiva foi feita no Instituto de Medicina Molecular (IMM), onde, após os formais

cumprimentos formulados pelo Dr. Carlos Neves Martins, na qualidade de Presidente do CAML, a

Profª Maria Mota, fez uma breve apresentação do Instituto, do seu posicionamento estratégico e

das suas principais características. Seguiu-se uma visita aos laboratórios do IMM para

conhecimento dos múltiplos trabalhos científicos em curso e dos respetivos investigadores, muito

apreciada pela comitiva luxemburguesa.

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Peregrinos de Santa Maria – “Peregrinação a Fátima”

Dia 8- 5-2015 A iniciar a peregrinação! Na Capela do HSM/CHLN.

Uma das pausas dos peregrinos… em Vila Franca de Xira! Quase no final da etapa do primeiro dia!

Dia 9-5-2015 A caminhar pela lezíria no segundo dia! Com o melhor apoio! No final do dia, no local de pernoita.

Dia 10-5-2015 A começar o terceiro dia… e a primeira pausa da manhã.

Dia 11-05-2015 Nesta etapa, passamos por Olhos de Água e “fomos a banhos”!

Dia 12-5-2015 Chegámos junto a Nossa Senhora de Fátima !!!

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O 48º Curso para Pós Graduados da Clínica Universitária de Pneumologia do CHLN, sob o tema

“Doença Respiratória Crónica – da prevenção aos cuidados de fim de vida”, permitiu revisitar as

diversas fases da história natural da doença respiratória crónica, numa perspetiva de visão

integrada da doença.

Organizado pelo Serviço de Pneumologia do CHLN, o qual abrange dois pólos (um no HPV e outro

no HSM) e assegura um conjunto de de urgências, respetivamente a urgência central, duas

urgências internas, duas unidades de cuidados intensivos.

Este curso, que decorreu entre os dias 26 e 28 de maio de 2015, esteve direcionado para a doença

respiratória em todas as suas vertentes, mas mais concretamente, quando esta é proveniente dos

cuidados de saúde primários.

O 48º Curso teve início com 3 Cursos Teórico-Práticos: “Ventilação Não Invasiva no Doente Agudo”,

“Inaloterapia” e “Avaliação Funcional Respiratória”.

Os parceiros que ajudaram a planear estes cursos foram essencialmente o Núcleo de Doenças

Respiratórias da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (GRESP), sendo o seu líder o

Professor Jaime Correia de Sousa, em que foi partilhada a realização do Curso no sentido de ir ao

encontro das necessidades e que tem vindo a ser plasmado nesta interação entre a Pneumologia e

a Medicina Geral e Familiar.

Relativamente à Comissão Científica, esta foi partilhada com o GRESP e com um conjunto de

profissionais que são os coordenadores das diversas áreas do Serviço de Pneumologia.

No encerramento a Profª Dra. Cristina Barbara, Presidente do Curso, agradeceu o enorme esforço

da indústria farmacêutica que apoiou à realização do mesmo e que possibilitou igualmente, uma

excelente parceria, agradecendo ainda a participação de todos os participantes, palestrantes e o

trabalho de organização.

Em suma, o 48º Curso de Pneumologia contou com 606 inscritos, um número superior ao do ano

passado. Nele participaram 262 profissionais do Serviço de Pneumologia, 46 provenientes de

outros Serviços, 93 de outros Hospitais, 68 da Medicina Geral e Familiar, 64 Alunos, 292 Médicos

que funcionaram em equipas multidisciplinares, 173 Enfermeiros, 40 Técnicos de

Cardiopneumologia e Fisioterapeutas.

Relativamente aos casos clínicos apresentados, houve 4 casos clínicos interativos, sendo 18 casos

do serviço de Pneumologia, 28 casos clínicos de outros Hospitais, bem como 3 posters científicos.

Foram explanadas no programa um total de 7 sessões, correspondendo a 18 palestrantes na

totalidade.

No final, houve ainda oportunidade de apresentar o tema do próximo curso, a decorrer em março

de 2016: “Doenças respiratórias, desafios de hoje, oportunidades de amanhã”.

I ENCONTRO DE ENFERMAGEM DE HOSPITAIS

48º Curso para Pós-Graduados da Clínica Universitária de Pneumologia do CHLN

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No âmbito das comemorações do Dia Mundial da Voz, o Serviço de

Otorrinolaringologia (ORL) do Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN)

organizou, nos dias 16 e 17 de abril, um rastreio da voz e uma Jornada

Científica, designadamente.

O rastreio gratuito para diagnóstico de patologia da voz, dirigido aos

colaboradores e população em geral, decorreu no piso 3, na zona das

Consultas do Serviço de ORL, e contou com uma enorme adesão.

A Jornada Científica, subordinada ao tema “Voz, comunicação e

deglutição”, teve lugar na Aula Magna da Faculdade de Medicina da

Universidade de Lisboa (FMUL), e permitiu a todos os profissionais de

saúde e presentes abordarem as mais diversas temáticas do foro da

ORL, de uma forma mais completa e abrangente. Todos os serviços

envolvidos puderam dar o seu contributo e mostrar quais as

problemáticas com que se defrontaram e os esforços que fizeram para

tratar os doentes.

Nesta Jornada, foi possível juntar médicos de 12 especialidades

diferentes, com o objetivo comum de unir esforços em benefício do

doente.

Este objetivo vai ao encontro da criação da nova Consulta de Voz,

Comunicação e Deglutição, para a qual serão encaminhados os doentes

provenientes dos mais diversos serviços, de forma a serem investigadas

as causas dos seus problemas de disfagia e disfonia.

Nas palavras do Dr. Paulo Martins, é muito importante que se comemore

este dia, porque a voz “é o nosso principal meio de expressão e de

manifestação. A nossa sociabilidade, afetividade e emotividade passa

muito pela voz”, realçando que nestas comemorações se faça uma

chamada de atenção para os problemas que podem prejudicar ou

condicionar o uso da voz e a deglutição, essencial para uma boa

qualidade de vida.

Com o programa realizado, foram superados todos os objetivos, que

serviram de ponto de partida para as comemorações deste ano,

alusivas ao Dia Mundial da Voz.

I ENCONTRO DE ENFERMAGEM DE HOSPITAIS

Dia Mundial da Voz no CHLN – Rastreio e Jornada Científica

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No passado dia 16 de abril, pelas 16h00, decorreu na sala do Conselho de

Administração do Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN) uma reunião entre os

membros dos órgãos de gestão do Hospital do Santo Espírito da Ilha Terceira

(HSEIT) e desta instituição. Da parte do CHLN, estiveram presentes, o Dr. Carlos

Neves Martins, Presidente do CA, Dr. Júlio Pedro, Vogal Executivo, o Eng.º João

Louro, Diretor do Serviço de Sistemas de Informação do CHLN, e a Dr.ª Dulce

Afonso, Assessora para a Cooperação e Internacionalização. O HSEIT esteve

representando através da sua Presidente, Dr.ª Paula Moniz e da Vogal do CA, Dr.ª

Ana Laranjeira.

A reunião, que centrava o seu objetivo na sedimentação de relações de cooperação,

iniciou com a intervenção do Presidente do CHLN, que saudou os presentes e

recordou a importância da assinatura, no passado dia 26 de março, do Protocolo

entre o Centro Académico de Medicina de Lisboa (CHLN/FMUL/IMM) e o HSEIT, bem

como da necessidade de definição das prioridades, em termos de cooperação,

entre as duas instituições, para a assinatura dos Acordos Específicos.

Seguidamente, decorreu a intervenção da Presidente do HSEIT que, após os

cumprimentos protocolares, sublinhou a importância da afirmação do Presidente do

CHLN, ressalvando que esta recente ligação entre as duas instituições para, numa

primeira fase, apoiar uma reestruturação estratégica do processo de organização e

gestão dos Serviços de Informática do HSEIT, com vista à sua otimização na

utilização das ferramentas informáticas, e de uma estruturação dos sistemas de

informação e suporte, face às necessidades atuais. Foram ainda referenciadas, a

necessidade de reajustamento a nível do enquadramento da instituição hospitalar,

visando o seu papel não só na qualidade de prestador de cuidados de saúde mas,

igualmente, na sua vertente de potencial económico (enquanto empregador) e

social (no apoio prestado às pessoas e famílias residentes). Foi ainda formulado o

convite ao Presidente do CHLN, para presidir ao futuro Conselho Consultivo do

HSEIT, que se encontra em fase de criação, prevista para muito breve, qual foi aceite

pelo Dr. Carlos Neves Martins.

CHLN recebe Comitiva do HSEIT

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A Consulta de Enfermagem em Estomaterapia – Urologia do Centro Hospitalar Lisboa

Norte (CHLN) celebrou, em fevereiro, um ano de funcionamento. A LX Norte News foi ter

com esta equipa e perceber a importância desta consulta e o apoio que é conferido aos

utentes ostomizados do foro urinário.

São quatro os profissionais de enfermagem que estão dedicados à intervenção nesta

consulta: o Enf.º Bruno Alves, o Enf.º Luís Esteves e o Enf.º Luís Oliveira; com apoio de

um elo de ligação entre a Consulta e o Serviço, a Enf.ª Clara Rodrigues e com o apoio

da Enf.ª Chefe Susana David, que explicou a génese do início da consulta: « (…) surgiu

decorrente da convergência de trabalhos multidisciplinares, em cursos diferentes, mas

com áreas comuns e de acordo com os vários interesses pessoais. Assim, resultou

numa abordagem deste tema de forma a podê-lo trabalhar, face às dificuldades

quotidianas, nomeadamente no acompanhamento dos utentes ostomizados do foro

urinário, no seu retorno à vida quotidiana e nas suas múltiplas dimensões.»

Quais os principais desafios que um utente da consulta de Estomaterapia atravessa,

sobretudo no retorno à sua vida quotidiana ? (O Enf.º Bruno Alves respondeu

contextualizando, genericamente a consulta) “É importante referir que Estomaterapia é

a área da ciência relacionada com os ostomizados tanto do foro respiratório,

alimentação e eliminação. No que respeita às ostomias de eliminação existem dois

tipos: ostomias de eliminação intestinal e de eliminação urinária, sendo neste último

que nos situamos. No âmbito da Consulta de Enfermagem em Estomaterapia estamos a

fazer o acompanhamento de todos os utentes ostomizados portadores de ureterostomia

cutânea, ureteroileostomia cutânea e nefrostomia percutânea. Relativamente aos

utentes com perspetiva de construção de estoma abdominal – urostomia o

acompanhamento inicia-se no pré-operatório com a marcação do mesmo, com o início

dos primeiros ensinos, com a referenciação do familiar ou pessoa significativa a

integrar nos ensinos, entre outras atividades.” Quando nos referimos ao ostomizado de

eliminação é sempre pertinente abordarmos a questão da independência no cuidado à

ostomia. No que respeita ao ostomizado portador de nefrostomia percutânea, este

tendencialmente não será independente devido à localização anatómica do respetivo

cateter. Devidamente treinado, poderá ter capaz de esvaziar o dispositivo coletor mas

não de prestar cuidados diretos. Todos os restantes urostomizados, com estomas

abdominais, terão expectativa de serem independentes logo que a sua condição lhes

permita. Inerente à independência do urostomizado no cuidado ao estoma é possível

relacionar vários fatores: capacidade física e cognitiva, motivação para o autocuidado,

adaptação dos dispositivos adotados, localização do estoma e nível de ensino realizado.

Ao analisarmos alguma literatura relativa à qualidade de vida do ostomizado de

eliminação, poder-se-ão destacar algumas dimensões frequentemente estudadas:

adaptação ao estoma; integridade da pele perístoma; atividades e relações sociais;

imagem corporal; sexualidade e questões financeiras. No decorrer do processo de

adaptação da pessoa à nova condição de ostomizado estas questões vão naturalmente

levantando-se, não é algo puramente teórico, conseguimos percecioná-lo.

Em foco:

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O projeto de implementação da Consulta pressupõe um acompanhamento ao longo de todo o

percurso do ostomizado, começando na fase pré-operatória e prolongando-se após a alta

hospitalar, assim se pressupõe a disponibilização de informação ao utente, às pessoas de

referência ou núcleo familiar. E, neste projeto, os desafios passam por «(…) conseguir integrar

novamente na sociedade a pessoa ostomizada, de forma a retomar as atividades que tinha

anteriormente duma forma tranquila e segura. O emprego, as tarefas do dia-a-dia, o lazer, a

atividade física, a alimentação, o vestuário, a auto-imagem, a auto-estima, a intimidade, o

estabelecimento e manutenção de relações, são áreas passíveis de intervenção de

Enfermagem. De facto, a abordagem à pessoa ostomizada não se esgota no cuidado direto à

ostomia.» Toda esta dinâmica é de âmbito multidisciplinar, acrescentam «(…) não somos só nós

enfermeiros a trabalhar com estes utentes, trabalha diretamente connosco uma equipa

multidisciplinar constituída por um elemento de vários departamentos: Urologista, Psicóloga,

Assistente Social e Nutricionista. Na génese da constituição desta equipa, estão as várias

dimensões da qualidade de vida do ostomizado, a qual pretendemos promover», acrescenta o

Enf.º Luís Oliveira « (…) o grande objetivo da Estomaterapia, é a manutenção e promoção da

qualidade de vida do ostomizado, para que depois da alta se aproxime o mais possível do que

tinha antes da intervenção. Embora a construção de um estoma possibilite erradicar o problema

original, não podemos descurar que a sua construção pode gerar novos problemas que as

pessoas até nem tinham antes de serem operadas. A gestão de todos os materiais a utilizar, as

implicações inerentes e as possíveis complicações, são alguns dos novos desafios que terão

impacto direto na qualidade de vida do ostomizado.»

Em que dia concretamente foi iniciada a Consulta de Estomaterapia? «A 3 de fevereiro de 2014

iniciámos a consulta, foi este o primeiro dia» começa por dizer o Enf.º. Bruno Alves «(…)

funcionamos na Unidade de Técnicas de Urologia duas vezes por semana das 14h00 às 18h00,

não sendo estanque este horário, mas de acordo com as urgências que surjam, utentes com

fugas frequentes de urina, lesões da pele perístoma ou outras complicações. Realizamos

também o apoio a outros serviços do HSM na abordagem a estes utentes. Por princípio temos

planeado o atendimento a quatro utentes por cada dia de consulta».

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Consulta de Enfermagem de Estomaterapia

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Podemos então dizer que funcionam muito com a lógica de Hospital de Dia, em termos de ensino

e de acompanhamento dos utentes? «Realizamos o acompanhamento em ambulatório, foi criado

um esquema de acompanhamento próprio, com momentos de avaliação precisos e critérios

específicos de adequação às necessidades de cada utente. Conseguimos realizar uma gestão da

agenda, que permite uma marcação mais célere em situações que carecem de uma abordagem

com maior brevidade, evitando assim o agravamento de complicações que podem carecer de

episódios de urgência, possíveis internamentos, maiores custos económicos em materiais de

ostomia e acima de tudo maior sofrimento para o utente. Existe uma vertente muito prática

inerente às atividades que desempenhamos. O ensino e treino do ostomizado/pessoa

significativa são alvo de grande atenção, é também contemplada uma vertente preventiva

relacionada com o despiste e tratamento precoce de complicações, bem como a capacitação do

ostomizado para a sua manutenção. Tanto o estoma, como a superfície cutânea circundante

sofrem alterações ao longo do trajeto de vida, o que frequentemente requer adaptação dos

cuidados prestados, assim como do tipo de dispositivo ou materiais utilizados, o que enaltece a

importância desta vigilância regular».

E será que nos podem falar um pouco sobre a importância do apoio da Psicologia? «Foi

implementada a avaliação pré-operatória, acompanhamento durante o internamento e após a

alta hospitalar, (caso exista necessidade) por parte da Psicologia, a todos os utentes propostos a

construção de estoma urinário. Esta medida demonstrou-se positiva no que respeita ao processo

de adaptação da pessoa à condição de ostomizado. É um avanço significativo na qualidade do

acompanhamento que realizado. A literatura diz-nos que existem fatores de alteração da auto-

imagem associados ao ostomizado, podendo estes traduzir-se na dificuldade em retomar

atividades de vida, no desempenho de papéis e na manutenção de relações. Existem pessoas

que têm, desde logo, dificuldade em observar o seu estoma no pós-operatório, demonstrando

alguns sentimentos de repulsa associados a esta nova condição. Despistar e acompanhar estes

casos desde o pré-operatório é uma boa prática, facilitando assim todo o processo após a

cirurgia.»

A nível emocional, são diferentes os laços criados com utentes acompanhados

desde o pré-operatório relativamente aos iniciam o acompanhamento numa fase

mais tardia? «Os laços de confiança são manifestamente mais fortes nos

doentes acompanhados desde o início do processo. Essa confiança acaba por

manifestar-se na qualidade de vida do mesmo. É interessante verificar que os

utentes que acompanhamos desde o pré-operatório, conseguem retomar mais

rapidamente as suas atividades de vida. Por outro lado, existem utentes

intervencionados antes do início deste projeto que no momento em que chegam

até nós apresentam grandes restrições nas suas atividades, fugas frequentes de

urina, lesões cutâneas perístoma ou dispositivos inadequados para a sua

situação atual. É óbvio que tem impacto na qualidade de vida. Os pedidos de

ajuda e as questões já eram uma realidade antes da consulta. As pessoas

sentiam-se desapoiadas e tentavam obter ajuda através do serviço de

internamento. Este é um projeto pioneiro no centro hospitalar, no entanto é

importante perceber que esta não é uma área inexplorada, antes pelo contrário.

Neste momento, já existe uma estrutura diferenciada e que pode disponibilizar

mais e melhor apoio quando compara com a oferta do passado.»

Podemos traçar um perfil destes utentes? «A grande maioria tem por base uma

doença oncológica. Temos uma percentagem de utentes já com uma idade

avançada e com algumas patologias associadas. O principal desafio prende-se

com a capacitação e manutenção de alguma autonomia nos cuidados à

ostomia, bem como o ensino ao cuidador ou pessoa significativa. A adequação

dos procedimentos e dos materiais manifestam-se como fatores importantes.

Por outro lado, temos utentes noutros momentos da sua vida com atividade

laboral ativa, com perspetivas de reiniciar atividades lúdicas como viagens, praia

ou desporto. Por si só a ostomia não é impeditiva, requer sim algumas

adaptações.»

No final do primeiro ano da Consulta de Enfermagem em Estomaterapia -

Urologia, qual o balanço?

«Durante o primeiro ano de atividade foram avaliados 70 utentes, na sua grande

maioria portadores de ureteroileostomia cutânea – urostomia ou nefrostomia

percutânea. Para tal, foram realizadas 314 consultas de enfermagem,

registando-se uma taxa de utilização de 86%, concluindo assim que ficámos

próximos de atingir a capacidade máxima da consulta. É considerado uma boa

prática a avaliação pré-operatória no âmbito da estomaterapia dos utentes

propostos a construção de um estoma abdominal. Ao longo de 2014, foi possível

realizar a marcação do estoma e restante abordagem pré-operatória a 95% dos

utentes propostos. Percentagem que demonstra uma adequada referenciação a

esta valência. A marcação do estoma é uma atividade realizada na consulta de

enfermagem que carece de articulação direta com o cirurgião. Em 80% dos

utentes o estoma foi construído de acordo com a marcação pré-operatória

realizada, este número reflete um elevado nível de articulação.»

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Consulta de Enfermagem de Estomaterapia (cont.)

Por outro lado, as complicações associadas à pessoa ostomizada podem

registar-se a vários níveis. No que respeita a lesões cutâneas perístoma

registou-se uma taxa de prevalência de 46%, dados sobreponíveis á

investigação existente nesta mesma área. Será importante referir que grande

parte dos utentes que nos foram referenciados, por ser o ano inicial, não

foram seguidos desde o pré-operatório, não foi realizada a marcação do

estoma, o plano de treino e ensino foi diferente do atual, não foram avaliados

uma semana após a alta hospitalar e não foram alvo da vigilância que

atualmente realizamos. Com o acompanhamento desde o pré-operatório e

imediatamente após a alta hospitalar implementado a todos os utentes

mencionados, pensamos ser possível a redução da taxa de prevalência de

lesões cutâneas perístoma. No que respeita à independência no cuidado ao

estoma, decorrido 1 mês, 3 meses, 6 meses e 1 ano após a alta hospitalar,

47%, 64%, 50% e 38% dos urostomizados (respetivamente) registaram-se

independentes. Consideram-se os primeiros meses como um período propício

para aquisição de competências, treino e promoção do auto-cuidado. Todos os

utentes com avaliação da independência 1 ano após a alta hospitalar, não

foram acompanhados desde o pré-operatório como os restantes. Será sensato

afirmar que o acompanhamento que realizámos poderá ter influenciado o

aumento da independência observado nos utentes acompanhados desde o

pré-operatório. Assim sendo, consideramos muito proveitoso o

desenvolvimento realizado no ano de 2014, no âmbito da Estomaterapia, ao

nível do CHLN. Reconhecemos o mérito de todos os órgãos de gestão superior

e intermédia pela visão de futuro demonstrada, ao apoiarem o

desenvolvimento desta área em particular.»

Testemunho de um utente de 64 anos numa Consulta de Enfermagem em

Estomaterapia – Urologia

Como tem sido o seu dia-a-dia após a alta?

Tenho saído muito de casa. Como estive aqui internado durante um mês,

sentia falta de sair. Só ainda não fui à praia, porque ainda estou a tentar

encontrar material mais adequado. Mas posso dizer que já fui a Oeiras

(Marginal) andar e fiz 5 km a pé. Desta vez, custou-me um pouco mais…

Qual a importância que tem este encontro, esta consulta e nomeadamente no

sentido prático e no sentido de apoio?

O apoio que me tem sido prestado, não há dúvida que é muito bom. Procuro

sempre o apoio do Enf.º. Luís ou do Enf.º. Bruno. É importante o apoio que

esta consulta me proporciona, porque não se consegue aprender tudo na

mesma altura. É fundamental, nesta fase, sentirmo-nos apoiados e

integrados. Para ser sincero, ansiava por ter esta consulta e quando ela

terminar vou ficar ansioso pela próxima. Aprende-se sempre um pouco mais e

conversa-se sobre as etapas superadas e dificuldades sentidas..

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O Prof. Doutor José Pereira Miguel, Presidente da Comissão de Ética do Centro Académico de Medicina de Lisboa

(CHLN/FML/IMM) e Professor Catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL) foi agraciado, pelo

Presidente da República, com a Grã Cruz da Ordem de Mérito, tendo a atribuição desta ordem honorífica sido consagrada por

alvará do Chefe de Estado, no dia 16 de fevereiro, e tendo o Ministro da Saúde efetuado a ordenação das respetivas

insígnias no Dia Mundial da Saúde, no passado dia 7 de abril.

José Manuel Domingos Pereira Miguel é, atualmente, Professor Catedrático de Medicina Preventiva e Saúde Pública e Diretor

do Instituto de Medicina Preventiva e Saúde Pública e é, igualmente, Diretor do Instituto de Saúde Ambiental e membro eleito

do Conselho Geral da Universidade de Lisboa (UL).

É licenciado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL) e fez, em 1976, a sua especialidade em Medicina

Interna. É, igualmente, na FMUL que faz seu doutoramento, em Medicina Interna, e onde se consagra, enquanto Professor

Associado (1988), Agregado (1994) e, posteriormente, Catedrático (1998) de Medicina Preventiva e Saúde Pública. Em 1996,

é-lhe atribuída pelo Conselho Nacional Executivo da Ordem dos Médicos, a Competência em Epidemiologia. Possui um Diploma

em Educação Médica, pela Universidade de Gales - Cardiff e Pós-graduação em diversas áreas relacionadas com medicina

interna, cardiologia, medicina preventiva, saúde pública e epidemiologia, em Portugal e no estrangeiro.

Em termos profissionais, entre 1978 e 1988, exerceu funções no Hospital de Santa Maria, enquanto especialista de Medicina

Interna. Posteriormente, desempenhou funções na qualidade de Diretor do Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa e de Diretor

do Centro de Saúde dos Estudantes da Universidade de Lisboa. Entre 1998 e 1999, assume as funções de Subdiretor Geral

da Saúde e, de 2001 a 2005, de Diretor Geral da Saúde, onde simultaneamente, desempenha as funções de Alto Comissário

da Saúde. Até 2014, assume as funções de Presidente do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, a que acresce, desde

2009, às de membro do Conselho Nacional de Saúde Pública.

Enquanto investigador, esteve ligado ao Centro de Estudos de Cardiologia Preventiva do Instituto Nacional de Saúde Dr.

Ricardo Jorge e à Unidade de Investigação da FCT do Instituto de Medicina Preventiva da UL. É membro do Comité Consultivo

de Investigação em Saúde da OMS - Europa e CEO do Conselho Executivo do Consórcio Lisbon Living+.

Em termos internacionais, desde 1998, que representa Portugal em vários grupos e Comités da União Europeia, junto da OMS

e igualmente no quadro das Cimeiras Ibero Americanas. Participou em várias missões de cooperação para o desenvolvimento

de S. Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Angola. Foi eleito Vogal do Conselho Executivo da OMS – Europa e Conselheiro da OMS,

por diversas ocasiões, desde 1974. Atualmente, integra o Grupo Europeu de Peritos da OMS em Serviços de Saúde Pública.

O Prof. Doutor José Pereira Miguel é autor de mais de 200 publicações, ligadas às áreas da epidemiologia e prevenção

cardiovasculares, à epidemiologia e à medicina preventiva e saúde pública. Foi distinguido, em 2008, com a Medalha de Ouro

de Serviços Distintos do Ministério da Saúde e, em 2012, com o Prémio Nacional “Personalidade Saúde Sustentável”.

I ENCONTRO DE

Prof. Pereira Miguel agraciado com Ordem de Mérito

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Page 14: Lxnortenews ano 2| Nº9

Sónia Matos, 43 anos, foi a protagonista de um caso clínico experimental nunca antes

reportado pela comunidade científica. Passou cerca de duas semanas no Hospital de

Santa Maria, grávida e com a sua “barriga aberta” para que a sua gravidez (gemelar)

pudesse ser levada até a um nível de segurança para os bebés, as 28 semanas de

gestação e para si.

A sua serenidade, a contar a experiência que viveu não transmite a complexidade da qual

está imbuída. Um exemplo de coragem, comum aos diferentes “personagens” desta

história, da Mãe Sónia, dos Profissionais de Saúde envolvidos e, particularmente, da

sobrevivente: a pequena Rita.

Esta gravidez revestia-se de grande importância: se não fosse levada até ao fim Sónia, que

já tinha sido submetida a vários tratamentos de fertilidade, dificilmente conseguiria realizar

o sonho da maternidade. Foi uma gravidez muito desejada, que decorria com a

tranquilidade normal de uma gravidez de risco, mas que foi perturbada aos 5 meses: «(…)

era uma gravidez de risco por serem gémeos e estive em casa, em repouso absoluto, para

que tudo corresse bem. E correu sempre tudo bem até que tive uma dor, quando estava

com 5 meses de gravidez. Desloquei-me ao Hospital de Abrantes |área de residência| e

após observação, deram-me alta das duas primeiras vezes; à terceira vez, a equipa de

médicos permitiu-me optar por continuar no Hospital de Abrantes, ou vir para Lisboa, para

o Hospital de Santa Maria (HSM)», conta Sónia.

O que inicialmente aparentava ser uma apendicite, mas sem certezas, pois a própria

gravidez não estava a permitir um diagnóstico mais concreto, levou a equipa de

profissionais a deixar à consideração de Sónia a sua transferência para o HSM, dada a sua

vasta experiência em bebés de risco e prematuros. Sónia optou pelo HSM e foi,

efetivamente, operada a uma apendicite no dia 18 de novembro. Mas a história estava

longe de ter fim, «(…) era mesmo uma apendicite que, entretanto, evoluiu para uma

peritonite. Fui operada novamente e colocaram-me um dreno. Nesta altura, nada estava a

resultar, pois a infeção continuava a aumentar, colocando-me em risco a mim e aos meus

bebés. A equipa de cirurgia estava sempre a trabalhar em conjunto com a equipa de

obstetrícia… Este hospital tem esta boa característica: possui equipas que se conjugam. Em

conjunto, conferenciavam e explicavam-me sempre tudo. A equipa de obstetrícia dizia que,

enquanto os bebés não estivessem em risco de vida, iam tentar mantê-los na minha

barriga, o mais possível, para que eles pudessem crescer. Conseguimos manter a situação

até às 27 semanas e 6 dias.»

A sua situação – nomeadamente a sua evolução para peritonite – fez com que uma equipa

multidisciplinar, sob a responsabilidade do Diretor do Departamento de Cirurgia da

instituição, Prof. Mendes de Almeida se “debruçasse” sobre este caso. «(…) para controlar

esta peritonite, tínhamos que não só operar, mas a seguir à operação a barriga teria que

ficar aberta, por forma a continuar a proteção aos bebés, (para que o pus que circula

dentro da barriga quando uma pessoa tem uma peritonite fosse retirado). Portanto,

estávamos sob pressão para não se desenvolver uma septicémia e não comprometer o

estado fisiológico dos bebés e a própria mãe», diz o Professor.

I ENCONTRO DE ENFERMAGEM DE HOSPITAIS

Um caso Inédito em Santa Maria:

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Page 15: Lxnortenews ano 2| Nº9

A equipa multidisciplinar chegou à conclusão que as soluções convencionais não iriam

servir, e que a barriga teria que permanecer “aberta”. O Prof. Mendes de Almeida

acrescenta «Chegou-se à conclusão que no caso da Sónia, tínhamos que ter a barriga

aberta, o que é um problema e para o qual tínhamos duas opções: ou, sabendo que a

situação era grave e que a mãe já estava com a barriga aberta e assim ficava,

retiraríamos os bebés para salvar a mãe, ou por outro lado, iríamos seguir uma linha de

orientação inédita. E é isso que torna este caso especial. Deliberadamente neste caso,

com uma doente grávida e com peritonite, optámos por mantê-la com a barriga aberta,

o tempo suficiente para que os bebés pudessem amadurecer, e serem retirados às 28

semanas de gestação com condições de sobrevivência bem mais seguras. Sabíamos

que iríamos correr alguns riscos. Mas era uma situação de risco controlada, porque, a

qualquer momento, poderíamos retirar os bebés».

Sónia conta a sua experiência «Estive 15 dias na Unidade de Cuidados Intensivos com a

barriga literalmente aberta, o que nunca tinha sido feito. Estava ligeiramente sedada

para as dores, e no dia 19 de dezembro fizeram a cesariana. Estive 5 dias nos

Cuidados Intensivos – onde não me recordo de nada, mas sei que estava sedada».

O Prof. Mendes de Almeida explica detalhadamente, como tudo se passou: «(…)o termo

“barriga aberta” significa que o útero ficou exposto ao ar. Foi um processo com várias

fases: uma primeira fase, em que foram retiradas as redes, outra na qual se colocou o

sistema de vácuo para aspirar o pus (...) Na realidade, o útero da Sónia esteve exposto

fora da cavidade abdominal por mais de duas semanas, uma estratégia inédita que

encontrámos para solucionar a situação». Ao falar sobre os riscos corridos, o Prof.

acrescenta «(…) Sabíamos que se tirássemos os bebés antes das 28 semanas, a

probabilidade de sobrevivência era muito reduzida. Portanto, tínhamos os factos: há

uma grávida, com capacidade limitada de combate a infeções, que se encontra na sua

última gravidez possível e com necessidade de tratamento da infeção e conclusão do

processo, depois de ela já não ter dentro de si os bebés. Portanto, foi deliberadamente

uma decisão consciente para controlar uma peritonite com o útero em crescimento,

com os bebés a serem vigiados para conseguirmos chegar ao objetivo – as 28 semanas

de gestação. Quando os bebés saíram, o útero já estava exposto há mais de 15 dias e

estávamos com bastante receio que pudesse haver alguma hemorragia grave, mas

felizmente não houve e os bebés, na altura, nasceram bem».

.

I ENCONTRO DE ENFERMAGEM DE HOSPITAIS

Sónia & Rita

LXNorte | NEWS | maio/junho’15 | 15

Todo o processo implicou um intenso trabalho em equipa, que o Prof. Mendes de Almeida faz

questão de enaltecer « (…) Só num hospital com as características do HSM é que é possível o

tratamento de um doente nestas situações, porque para além de muitas outras

especialidades, houve 4 pilares/especialidades fundamentais que tornaram tudo isto

possível: em primeiro lugar, a Unidade de Cuidados Intensivos, através do Prof. Carlos França,

que “manteve” a Sónia e os seus bebés, durante o tempo necessário, até ser possível a

cesariana; o Serviço de Obstetrícia, que através do Prof. Luís Graça acompanhou a gravidez, e

conferiu à Sónia todo o suporte de vigilância e que realizou, posteriormente, a cesariana e

todo o apoio obstétrico especializado colaborando, obviamente, nestas decisões conjuntas; o

Serviço de Cirurgia, que esteve envolvido na evolução da peritonite e no processo de

“suporte” para manter a Sónia com útero exposto durante aquele período e depois, na parte

final, a Neonatologia, através da Profª Maria do Céu Machado, que “acolheu” e tratou os

bebés após o seu nascimento, porque mesmo às 28 semanas, são bebés extremamente

frágeis». «Em suma», acrescenta «só uma instituição que conjuga todas estas áreas, com

competências técnicas, recursos físicos e humanos e muita experiência em campo, é que tem

a possibilidade de proporcionar este tipo de resposta altamente especializado».

Os gémeos (um menino e uma menina) nasceram, mas o menino acabou por falecer. A Rita,

que nasceu com 920gr, sobreviveu e será a protagonista, em conjunto com a mãe Sónia, de

uma publicação científica multidisciplinar que explicará como se processou todo este caso,

durante 4 meses. Findo este internamento, contudo, Sónia ainda necessita de cuidados

adicionais «(…) tenho que fazer mais uma cirurgia para encerramento do intestino porque

entretanto, este teve que ficar inativo para sarar e garantir o seu normal funcionamento».

A gratidão de Sónia é imensa. Nas suas palavras, «só tenho a agradecer a todas as equipas: à

equipa do Prof. Mendes de Almeida, à equipa de Cirurgia, à equipa do Dr. Alexandre, da

Obstetrícia e a todos os pisos por onde passei, desde os Cuidados Intensivos à Neonatologia,

foram todos impecáveis. Sei que no dia em que me viram chegar aqui, pela primeira vez,

também eles estavam na expectativa para saber, no fundo, se eu ia sobreviver. No dia da alta,

Sónia quis expressar o que sentia: «Eu sinto-me normal e sinto que preciso de viver! Sinto-me

grata, muito grata por estar cá e por ter a Rita. Era meu grande desejo ter uma família, ter

filhos e consegui. Apesar de tudo, é uma vitória! De resto, estou na expetativa da última

cirurgia de encerramento do intestino, que só irá acontecer quando terminar a revitalização

da abertura que tenho».

Page 16: Lxnortenews ano 2| Nº9

Receção aos novos profissionais contratados Enfermeiros e Assistentes Operacionais

No passado dia 28 de abril, o Presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN), Dr. Carlos

Neves Martins e a Enf.ª Diretora, Catarina Batuca, receberam, na Aula Magna, os 75 novos profissionais de Enfermagem que

foram, no âmbito de uma renovada política de recursos humanos, integrados na instituição.

De realçar que, em 6 meses e após os devidos procedimentos legais, a área de Enfermagem do CHLN sofreu um reforço de 150

novos profissionais, a que acresce a autorização concedida à Direção de Enfermagem para realização de uma bolsa de

substituição que contempla até 60 efetivos.

No passado dia 7 de maio, no Auditório Celestino da Costa decorreu, na mesma linha de orientação estratégica e contando com

as mesmas presenças, a receção dos cerca de 80 novos assistentes operacionais, que iniciaram funções no CHLN.

Após algumas palavras de boas vindas, a Enf.ª Diretora, Catarina Batuca reforçou a importância da qualidade do contacto com o

utente, sobretudo no aspeto relacional « (…) devemos atentar no poder das palavras. Em muitas situações, o poder contido numa

palavra de conforto e na empatia que criamos com o utente é imensurável.»

Seguidamente, o Presidente do Conselho de Administração, Dr. Carlos Neves Martins usou da palavra, reiterando os votos de

boas vindas aos presentes, justificando este ato mais solene, com a necessidade de « (…) conferir dignidade a este dia que,

espero, seja um dia de grande importância para o vosso futuro, quer profissional, quer pessoal». Durante esta cerimónia, o

Presidente do CHLN enalteceu a importância do desempenho de funções laborais num Centro Hospitalar como CHLN, em que os

profissionais têm uma «Missão de serviço público, que dura as 24 horas de um dia.» numa área que não é fácil, mas onde se

encontra o reconhecimento do trabalho no utente e na própria instituição.

Neste Centro Hospitalar, acrescentou o Presidente do CHLN, «Os profissionais encontram uma missão duplamente importante,

que não se esgota no trabalho hospitalar. Abordando a importância do CHLN, da sua missão e da sua tradição, o Presidente

enfatizou que «No CHLN, todos os profissionais desempenham e representam, independentemente das suas funções, um papel

importante e crucial para o funcionamento da instituição». Terminou o seu discurso, reforçando ainda a importância do cuidado

humano entre o profissional e o utente e a sua família/acompanhante(s) e, reiterando votos para «Que nesta casa encontrem a

felicidade profissional e também a pessoal, e que o sentido de dever cumprido seja sempre uma constante no vosso percurso».

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Page 17: Lxnortenews ano 2| Nº9

CHLN realiza Reunião Inter-Religiosa

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O Serviço de Assistência Espiritual e Religiosa (SAER) do Centro Hospitalar

Lisboa Norte (CHLN) tomou a iniciativa de organizar uma reunião de trabalho

com as diferentes confissões e comunidades religiosas presentes em

Portugal, com o intuito de proporcionar aos seus utentes uma abrangência

inter-religiosa organizada, regular, transparente e universal, de acordo com

as suas vontades e necessidades e no respeito pela liberdade de

consciência, religião e culto, tanto no Hospital de Santa Maria, quanto no

Hospital Pulido Valente.

Na reunião, decorrida no passado dia 28 de abril, foram apresentados os

objetivos e o Decreto-Lei nº253/2009, bem como o regulamento e os

procedimentos para a assistência não vinculada, a estabelecer para as

diversas religiões. Da parte do CHLN, estiveram presentes o Presidente do

Conselho de Administração, Dr. Carlos Neves Martins, a Administradora de

Área, Dr.ª Maria do Céu Valente e a Diretora do Serviço Social, Dr.ª Argentina

Castilho, bem como de toda a equipa do SAER. O seu Coordenador, o

Capelão Fernando Sampaio conduziu os trabalhos .

O Presidente do Conselho de Administração fez questão de estar presente e

de intervir, enfatizando a importância da efetivação de um encontro desta

abrangência e dos resultados do mesmo e enaltecendo a importância da

oficialização dos procedimentos, através da integração em documentos

oficiais, o que, aliás justifica, como uma necessidade de conferir,

oficialmente, a igualdade de direitos aos doentes e às suas famílias, como

acontece já informalmente. E reforçou que «(…) é a formalização de um

trabalho que já iniciado e ao qual se irá conferir continuidade, uma vez que o

CHLN, através dos seus dois Hospitais - Santa Maria e Pulido Valente -

recebe doentes de vários cultos, religiões, oriundos de diversas partes do

mundo».

Para além das diversas intervenções, houve ainda um espaço final,

reservado a comentários, perguntas e sugestões. Foi ainda acordado o

agendamento de reuniões, com carácter bi-anual, para discutir, refletir e

avaliar a assistência prestada na instituição, bem como apontar dificuldades

e sugestões de melhorias.

Para o Coordenador do SAER, Pe. Fernando Sampaio, a realização de

encontro com líderes de outras confissões e comunidades religiosas

assinalou formalmente a assistência espiritual e religiosa não vinculada. Nas

suas palavras «Inicia-se, deste modo, uma nova forma de prestação de

assistência espiritual e religiosa na instituição, porque inclui a assistência

espiritual vinculada, nomeadamente, a Igreja Católica, bem como todas as

outras igrejas, associações e comunidades religiosas não vinculadas.

Cumpre-se, assim, o direito a esta assistência, tão caro aos doentes em

contexto hospitalar».

Page 18: Lxnortenews ano 2| Nº9

Integradas na comemoração do Dia Nacional da Prevenção e Segurança no

Trabalho, decorreram, no passado dia 30 de abril de 2015, no Hospital de

Santa Maria (HSM) e no Hospital Pulido Valente (HPV) do Centro Hospitalar

Lisboa Norte (CHLN, EPE), as ações de sensibilização para os profissionais,

promovidas pelo Serviço de Saúde Ocupacional (SSO).

As atividades iniciaram-se, nos dois pólos hospitalares, pelas 8h00 e

contemplaram várias ações, designadamente:

- A avaliação da tensão arterial, da glicemia, do índice de massa corporal

(IMC) e do nível de monóxido de carbono no ar exalado;

- Alguns jogos lúdicos relativos à saúde e segurança dos profissionais;

- A sensibilização para a escolha de agulhas com mecanismo de segurança

integrado;

- Boas práticas na utilização de corto-perfurantes e no posicionamento do

profissional face ao trabalho com computador;

- A sensibilização dos profissionais para a seleção de dispositivos de proteção

facial (máscaras) adequados a cada contexto de trabalho.

Foram ainda, projetados pequenos filmes de sensibilização para a adoção de

boas práticas como forma de prevenção de acidentes no local de trabalho,

intercalados com os resultados do Relatório de Acidentes de Trabalho de

2014.

O Serviço de Dietética e Nutrição que colabora, desde há alguns anos, com o

Serviço de Saúde Ocupacional, disponibilizando uma Consulta de Nutrição de

acordo com referenciação pela Medicina do Trabalho, esteve também

presente neste evento. A sua ação consistiu, essencialmente, na realização de

avaliações do índice de massa corporal e do diâmetro abdominal e na

sensibilização e aconselhamento dos profissionais para uma dieta saudável e

mediterrânica.

O evento contou ainda com a colaboração do Serviço de Radioterapia, no

âmbito de um programa conjunto com o Serviço de Saúde Ocupacional. Foram

efetuadas quatro sessões de ginástica laboral, com a participação de diversos

profissionais, cujo objetivo essencial consistiu na promoção do bem-estar no

local de trabalho.

As atividades tiveram uma boa adesão por parte dos profissionais do CHLN, o

que foi gratificante para o Serviço de Saúde Ocupacional e, de uma forma

mais global para o CHLN, reforçando a cultura de segurança neste Centro

Hospitalar. O evento, que decorreu no piso 2, frente ao Gabinete do

Colaborador, contou com a presença do Conselho de Administração do CHLN,

designadamente, nas pessoas do seu Presidente, Dr. Carlos Neves Martins, e

do Vogal Executivo, Dr. Júlio Pedro.

I ENCONTRO DE ENFERMAGEM DE HOSPITAIS

Dia Nacional da Prevenção e Segurança no Trabalho no CHLN

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Page 19: Lxnortenews ano 2| Nº9

À semelhança de anos anteriores, o dia 5 de maio foi dia de

comemoração no Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN). Assinala-

se o Dia Mundial da Higiene das Mãos, um tema muito caro à

comunidade hospitalar, pelo importante papel que desempenha

na prevenção e combate das infeções hospitalares.

O Grupo de Coordenação Local do Programa de Prevenção e

Controlo das Infeções e da Resistência aos Antimicrobianos (GCL-

PPCIRA) da Instituição em articulação com o órgão de gestão e

com os respetivos elementos dinamizadores dos diferentes

serviços, procura sempre surpreender abordando a temática com

inovadoras e diferentes perspetivas, motivando os profissionais

para as boas práticas.

Do programa, constaram várias atividades, divididas pelos dois

campus de saúde. No piso 2 do Hospital de Santa Maria (HSM)

encontravam-se patentes três exposições; a dos trabalhos do

concurso, lançado aos profissionais e alunos, "Higiene das Mãos -

Outra Visão“; a exposição de trabalhos dos pequenos utentes da

Pediatria sobre a temática; e a exposição da nova campanha

lançada pela GCL-PPCIRA “Nu… abaixo do cotovelo" que envolveu

um vasto número de profissionais, com diferentes categorias que

quiseram “dar o exemplo” das boas práticas, ao se deixarem

fotografar, no seu quotidiano profissional, com as mãos e braços

desnudados. No piso 2, próximo do Gabinete do Colaborador,

estavam ainda vários stands, vocacionados para divulgação das

boas práticas na higienização das mãos. Este ano, houve ainda a

novidade do criativo "Túnel da Verdade", criado especificamente

para o efeito, onde os profissionais foram convidados a testar a

sua própria técnica de higienização, passando por um túnel com

luz ultravioleta, após o ato de higienização com desinfetante.

Na parte final da manhã, no mesmo local, decorreu uma pequena

cerimónia onde foi feita, pela GCL-PPCIRA e pelo Conselho de

Administração, a entrega de certificados a serviços que se

distinguiram com o nível "Muito Bom" nas auditorias realizadas no

âmbito da Campanha Nacional de Higiene das Mãos. Foram

igualmente entregues os prémios e as menções honrosas do

Concurso "Higiene das Mãos - Outra Visão". A inovação centrada

no concurso proposto aos profissionais teve uma adesão que

primou quer pela quantidade de trabalhos apresentados (36 na

totalidade), como também pela qualidade e diversidade dos

mesmos.

As exposições, o “Túnel da Verdade”, bem como os stands

estiveram igualmente patentes no Hospital Pulido Valente (HPV).

As atividades neste Campus decorreram no Hall do Edifício D.

Carlos e no jardim da instituição.

I ENCONTRO DE ENFERMAGEM DE HOSPITAIS

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Dia Mundial da Higiene das Mãos do CHLN foi um sucesso

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I ENCONTRO DE ENFERMAGEM DE HOSPITAIS

O desafio “Clean Care is Safer Care”, lançado em 2005, tem como objetivo a prevenção das IACS (Infeções

Associadas ao Cuidados de Saúde) e, como premissa, a frase “Medidas simples salvam vidas” que

preconiza, entre outras ações, a higienização das mãos. enquanto uma das medidas de maior impacto na

redução deste tipo de infeções, na diminuição da resistência aos antimicrobianos e na redução dos custos

associados a estas problemáticas.

Portugal, a 8 de outubro de 2008, aderiu ao Primeiro Desafio Mundial da World Alliance for Patient Safety,

“Clean Care is Safer Care”, agregando-se assim ao grupo de países aderentes a nível mundial. O CHLN

aderiu opcionalmente à Campanha de Higienização das Mãos em 2009 e tem registado desde o início um

acréscimo muito positivo em termos de serviços aderentes. No âmbito desta campanha são anualmente

realizadas observações que permitem, a este grupo de trabalho, aferir os resultados e introduzir medidas

específicas e adequadas a cada contexto. É importante registar o aumento gradual da taxa de adesão

global da instituição à campanha, que em 2014, se fixou em 67.7%. De referir ainda que, no último biénio,

assistiu-se a um aumento de 20% no número de serviços que obtiveram a classificação de Muito Bom nas

suas práticas. O GCL-PPCIRA do CHLN encontra-se muito empenhado em atingir a quase totalidade dos

serviços já em 2015, bem como melhorar os bons resultados que já apresentados.

Importa ainda referenciar que o CHLN foi um dos hospitais selecionados (12 entre 31 instituições) para o

projeto “STOP Infeção Hospitalar”, lançado pela Fundação Calouste Gulbenkian, tendo no dia 31 de Março,

sido assinada a respetiva carta de compromisso pelo Presidente do Conselho de Administração do Centro

Hospitalar Lisboa Norte (CHLN), Dr. Carlos Neves Martins, na presença do Ministro da Saúde, Dr. Paulo

Macedo, e do Presidente do Conselho de Administração da Fundação Gulbenkian, Dr. Artur Santos Silva.

As precauções básicas e, especificamente a higienização das mãos devem ser encaradas enquanto uma

responsabilidade de toda a comunidade, e cada vez mais como um franco indicador de qualidade e

segurança da prestação de cuidados de saúde.

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Dia Mundial da Higiene das Mãos

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I ENCONTRO DE ENFERMAGEM DE HOSPITAIS

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Sílvia Matias, Enfermeira da Unidade de Cuidados Anestésicos Pós- Operatórios (UCAPO)/Unidade de Cuidados Intensivos Médico Cirúrgico Respiratórios (UCIMCR) do Hospital Pulido Valente (HPV)

Vencedora do 1º Prémio do Concurso “Higiene das mãos, Outra Visão” Há quantos anos trabalha no Hospital Pulido Valente?

Trabalho nesta Unidade há 3 anos, mas no Hospital Pulido Valente trabalho há cerca 12 anos. Ganhou o 1º Prémio do Concurso “Higiene das Mãos Outra Visão”. O que motivou a sua participação neste concurso?

Desde sempre que gostei de participar neste tipo de eventos e especialmente neste, porque realça a importância de uma ação mínima que, ao ser cumprida, pode salvar vidas e que, por isso, torna-se fundamental. É um procedimento básico que temos que efetuar, diariamente e em muitas circunstâncias, na qualidade de prestadores de cuidados de saúde. Protege-nos a nós e ao doente. Havendo um concurso para apelar à criatividade acerca da higienização das mãos senti-me, desde logo, muito motivada para lançar mãos à obra. Contei com a colaboração de muitos colegas do Serviço; desde os Assistentes Operacionais aos Médicos. Fui muito incentivada por todos, particularmente pela minha Enf.ª Chefe, Enf.ª Odete Mendes e pelo Dr. Filipe Fróis, Coordenador da UCIMCR. Em que se foca o trabalho vencedor?

O trabalho em causa baseou-se num vídeo com coreografia, com o nome “Dança da Mãozinha”, onde aproveitei alguns dos esquemas da “dança da mão” e os adaptei ao contexto. Através deste esquema consegui, de forma mais informal, alertar para o cumprimento dos diversos passos a seguir no processo de higienização das mãos. Esperava esta classificação? Consegui, com esta composição, alcançar o primeiro prémio. Confesso que não estava à espera deste reconhecimento, mas sinto-me particularmente satisfeita e grata pelo reconhecimento que não é só feito a mim, como também à minha equipa, ao meu serviço e ao Hospital Pulido Valente.

foi um sucesso

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CHLN realiza a primeira cirurgia VATS a doente com cancro do pulmão

Uma equipa de cirurgiões e anestesistas do Serviço de Cirurgia Cardiotorácica do

Hospital de Santa Maria – Centro Hospitalar Lisboa Norte (HSM-CHLN) realizou, no

passado dia 30 de abril, uma Cirurgia Torácica Vídeo Assistida (VATS) a um doente

com doença oncológica pulmonar, com recurso somente a anestesia local.

Este procedimento, inédito em Portugal até à data, foi realizado no HSM/CHLN.

Anteriormente, esta era uma técnica minimamente invasiva, antes aplicada em

exclusivo, por cirurgiões torácicos, em grandes centros de Cirurgia Torácica de países

como a China, Rússia, Espanha e Reino Unido. Consiste na remoção de parte do

pulmão afetado pela patologia, através de uma pequena abertura, com poucos

centímetros e, através da qual, são feitos todos os procedimentos necessários à

intervenção. A técnica em causa apresenta várias vantagens, quer para o doente, quer

para a instituição que o trata, com significativos ganhos em saúde, pois a recuperação

do doente não entubado face a uma intervenção minimamente invasiva é mais célere,

menos dolorosa e com menos complicações associadas, gerando poupanças de

tempo em bloco operatório.

A intervenção concretizou-se graças à presença do Dr. Diego González-Rivas, Cirurgião

Torácico do Hospital da Corunha, que desenvolveu a técnica da “porta única vídeo

assistida”. Este procedimento é realizado, desde há 3 anos a esta parte, por uma

equipa de 3 cirurgiões do Serviço de Cirurgia Torácica do HSM-CHLN, sob a direção do

Prof. Dr. Ângelo Nobre, numa estreita colaboração com o Serviço de Anestesia do

HSM-CHLN, liderado pelo Prof. Dr. Lucindo Ormonde. O Dr. Diego González-Rivas

continuará a apoiar e a orientar a equipa multidisciplinar que realiza estas

intervenções.

Tradicionalmente, para a realização de resseções pulmonares por toracoscopia, os

doentes são entubados sob anestesia geral e com recurso a ventilação seletiva. No

entanto, graças à progressão verificada nas técnicas de Cirurgia Minimamente

Invasiva, a abordagem toracoscópica sem recurso a entubação foi adotada, até

mesmo, para a realização de grandes resseções pulmonares.

Como resultado daquela que foi, provavelmente, a cirurgia de cancro do pulmão

menos invasiva realizada em Portugal, foram já operados 2 doentes com cancro do

pulmão, que entretanto, já tiveram alta hospitalar.

Pensa-se que a aplicação desta técnica reúne, em si, condições para vir alterar

significativamente a visão atual da Cirurgia Torácica, ao proporcionar aos doentes uma

opção ainda menos invasiva e agressiva, que as tradicionalmente adotadas, no

tratamento do cancro do pulmão e de outras patologias do tórax.

A experiência adquirida através da aplicação cirurgia torácica vídeo assistida (VATS) de

porta única, aliada à modernização dos instrumentos cirúrgicos e ao recurso a

câmaras de alta definição vem permitir que, cada vez mais resseções pulmonares

possam ser realizadas através do recurso à Cirurgia Minimamente Invasiva.

O futuro da Cirurgia Torácica passa por uma concertação de fatores, tais como a

evolução técnica da Anestesia e da Cirurgia e a implementação de procedimentos para

redução do trauma cirúrgico no paciente, entre outros.

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FMUL: Corrida+ Solidária e Protocolos Institucionais

A “2ª Corrida Saúde + Solidária”, organizada pela Associação de Estudantes da

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (AEFMUL) decorreu, no dia 10

de maio, que decorreu num percurso compreendido entre a Alameda das

Universidades e o Estádio de Honra do Estádio Universitário de Lisboa.

Esta iniciativa de cariz solidário, teve como objetivo a promoção do Desporto e

dos estilos de vida saudáveis, possibilitando a angariação de fundos, a serem

doados, por escolha dos participantes, a uma de cinco Instituições Particulares

de Solidariedade Social: a “Associação Inês Botelho”, “Os Francisquinhos”, a

“Casa do Pessoal do Hospital Fernando da Fonseca”, a “Tiliascoop”, ou a “ Liga

dos Amigos do Hospital de Santa Marta”.

Foram inúmeros os participantes que, ativamente, quiseram dar o seu contributo

para esta causa, destacando-se a participação de inúmeras famílias.

O Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN) associou-se a esta iniciativa com a

participação de dezenas de funcionários, tendo sido uma manhã dedicada ao

desporto e à convivência entre profissionais e famílias.

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Assinado no passado dia 6 de maio, este protocolo tem por objeto a celebração de um

acordo de parceria entre o Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN) e a Faculdade de

Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL), na Área dos Meios Complementares de

Diagnóstico e Terapêutica (MCDT), designadamente na realização de exames de

Medicina Nuclear, pelo Instituto de Medicina Nuclear da Faculdade de Medicina da

Universidade de Lisboa (IMN-FMUL) aos doentes do CHLN, sem prejuízo de poder ser

alargado a outras áreas que sejam reconhecidas como necessárias por ambas as

Instituições, numa lógica de cooperação.

Considerando que o CHLN e a FMUL partilham um conjunto de infra-estruturas e instalações

físicas, em muitos casos comuns, foi firmado, no passado dia 6 de maio, um protocolo de

cooperação para prestação de assessoria técnica, na área das instalações equipamentos,

por parte dos serviços do CHLN à FMUL.

A celebração deste protocolo assenta na premissa da estrutura e capacidade técnica do

CHLN para apoiar e manter as suas infra-estruturas e sistemas ser, pela sua dimensão e

diversidade, mais ampla do que as que estão ao dispor da FMUL . A este fator, acresce que

a cooperação entre estas instituições tem sido um vetor prioritário, assumido pelos

respectivos órgãos diretivos, nas mais diversas áreas.

CHLN e FMUL celebram protocolo para prestação de assessoria técnica na área das instalações equipamentos

CHLN e FMUL celebram protocolo de colaboração para prestação de cuidados de saúde na área da Medicina Nuclear

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O Hospital Pulido Valente (HVP) – Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN) comemorou, no

passado dia 26 de maio, o seu 40º Aniversário. As comemorações iniciaram-se com uma

Sessão Solene de Aniversário, que contou com a presença dos membros do Conselho de

Administração e onde interviram, respetivamente, o Prof. Roberto Palma dos Reis, na

qualidade de representante dos profissionais homenageados, a Dr. ª Maria José Nogueira

da Rocha, Presidente da Liga de Amigos do Hospital Pulido Valente (LAHPV) e o Dr. Carlos

Neves Martins, Presidente da instituição.

O Professor Roberto Palma dos Reis, numa curta mas sentida intervenção, enalteceu a

singularidade e o cariz humano desta instituição de referência na saúde «(…) o Hospital

Pulido Valente tem árvores, pássaros e pessoas que se cumprimentam nos corredores».

Por seu lado, a Dr.ª Maria Jorge Rocha, Presidente da LAHPV fortaleceu o compromisso da

associação que preside na senda de um apoio, cada vez forte, a doentes e profissionais

deste hospital, com o intuito de inverter o caracter desumanizador que se faz sentir na

sociedade, no global, lutando pelos princípios da solidariedade e da humanização.

O Presidente do CHLN, Dr. Carlos Neves Martins, encerrou este momento solene

aproveitando o momento, para enaltecer historicamente o legado da instituição e o seu

papel singular no passado, não só enquanto prestador de cuidados de saúde, mas

enquanto “escola” de muitos profissionais, sendo uma referência académica em muitos e

distintos percursos. Ao confirmar, junto aos inúmeros profissionais presentes que o fecho

da instituição nunca esteve equacionado, anunciou a vontade e o trabalho desenvolvido

pela equipa de gestão no sentido de, a partir das memoráveis marcas do passado para a

perspetivação de um futuro com novos projetos.

Após o encerramento, teve lugar a entrega de medalhas a todos os profissionais que

completam 25 anos ao serviço da instituição. Seguidamente, todos os presentes foram

convidados para participarem, no jardim do HPV, na “Aula de Movimento, Equilíbrio e

Postura”, direcionada a todos os interessados e proporcionada pelo Serviço de Medicina

Física e de Reabilitação (MFR) do HPV.

Este dia de comemoração chegou ao fim, com um inesquecível “almoço-volante”, que teve

lugar no jardim, animado musicalmente pela Orquestra Médica de Lisboa e pelo Coro da

Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina de Lisboa (AEFMUL) que encantaram

os presentes com a sua prestação.

I ENCONTRO DE ENFERMAGEM DE HOSPITAIS

40º Aniversário do Hospital

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I ENCONTRO DE ENFERMAGEM DE HOSPITAIS

Pulido Valente

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No âmbito das comemorações do Dia Internacional do Enfermeiro, realizou-se nos dois pólos do Centro

Hospitalar Lisboa Norte (CHLN), no passado dia 12 de maio, um programa de comemorações com

destaque para a Sessão de Abertura com a presença do Conselho de Administração (CA) e exibição do

filme “O que pensam de ti”.

A Sessão de Abertura contou com a presença do Dr. Carlos Neves Martins, Presidente do Conselho de

Administração do CHLN, da Dr.ª Margarida Lucas, Diretora Clínica, da Enf.ª Catarina Batuca, Enfermeira

Diretora, e do Dr. Júlio Pedro, Vogal Executivo do CA.

A seguir aos discursos oficiais, por parte da Enf.ª Catarina Batuca e do Dr. Carlos Neves Martins, foi

exibido o filme “O que pensam de ti”, que resultou do desafio colocado, aos utentes do CHLN, sobre o que

pensavam do papel do enfermeiro na prestação dos cuidados de saúde. O filme foi passado, de 2 em 2

horas, durante o resto do dia.

O programa oficial das comemorações começou com a exposição fotográfica “Enfer`Imagens”, que nos

deu uma amostra das diversas áreas de intervenção da Enfermagem, no âmbito da prestação dos

cuidados de saúde em contexto hospitalar. Esta exposição esteve patente no piso 1 do Hospital de Santa

Maria (HSM) e nos jardins fronteiriços à entrada do edifício D. Carlos, no Hospital Pulido Valente (HPV).

Na consulta externa do HPV decorreu, entre as 9h00 e as 13h00, a atividade lúdico-pedagógica

denominada “Um Enfermeiro, um seu parceiro: Enfermagem à “La arte”, que teve como objetivo

demonstrar aos utentes a importância e o trabalho que é desenvolvido pelos profissionais de

enfermagem. Assim, de forma original e com sentido de humor, fizeram-se pequenos “sketchs”, nos quais

se abordaram algumas das áreas de intervenção do enfermeiro a nível das consultas externas do HPV,

utilizando um discurso pedagógico, com a finalidade de realçar o enfermeiro como um parceiro que

caminha com o utente no sentido de alcançar uma melhor qualidade de vida. Esta atividade foi realizada

na sala de espera dos utentes, com envolvimento dos presentes que participaram e consideraram um

método agradável de dar visibilidade ao trabalho que os enfermeiros realizam diariamente.

O programa deste dia finalizou com uma aula de Zumba, nos jardins do HPV, uma atividade lúdica

pensada com o objetivo de os enfermeiros olharem também para si, cuidarem de si, criando hábitos de

vida saudáveis que ajudem a minimizar os níveis de stress, a que estão sujeitos, no desenvolvimento da

sua atividade laboral. A aderência à atividade teve grande sucesso, proporcionando muitos momentos de

boa disposição e descontração entre os profissionais.

O CHLN, com a realização destas ações, procurou assinalar a importância do papel do enfermeiro, dos

seus conhecimentos e competências no sistema de saúde e na promoção da qualidade de vida das

populações que serve.

O dia internacional do enfermeiro é comemorado mundialmente desde 1965, mas a data oficial (12 de

maio) foi decidida pelo Conselho Internacional de Enfermeiros em 1974, para realçar o seu contributo

para a saúde humana.

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Dia Internacional do Enfermeiro no CHLN

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Sessão de Boas-vindas aos Internos do CHLN

Decorreu, no dia 20 de maio, na Aula Magna da Faculdade de Medicina da

Universidade de Lisboa (FMUL), a Sessão de Boas-Vindas aos novos Internos

do Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN), que contou com a presença do Dr.

Paulo Macedo, Ministro da Saúde, e da Dra. Leonor Parreira, Secretária de

Estado da Ciência.

O Dr. João Paulo Farias, Diretor do Internato Médico do CHLN, o segundo

maior centro de formação médica do país – a seguir ao CHUC, iniciou a

sessão, cumprimentando todos os presentes com uma palavra especial para

«(..) aqueles que optaram pelo CHLN, por se tratar de um centro idóneo e de

referência, para a sua formação nas diversas especialidades. O CHLN, como

um dos elementos constituintes do Centro Académico de Medicina de Lisboa

é uma garantia de proporcionar as competências e valências necessárias e

suficientes para um desempenho de excelência e qualidade enquanto

profissionais, seja no âmbito académico ou institucional».

Seguidamente, tomou a palavra o Dr. Nuno Gaibino, representante da

Comissão de Internos do CHLN, que deixou um apelo: «Sejam ousados,

diferentes e não deixem de apostar na vossa formação, empenhando todos

os vossos esforços numa preparação que garanta, para além de todas as

adversidades, o vosso futuro.»

Para a Dr.ª Margarida Lucas, Diretora Clínica do CHLN «(…) os internos são,

antes de mais, médicos e devem potenciar as suas capacidades individuais

de forma a que a sua formação lhes permita evoluir e vencer, quer como

pessoas, quer como profissionais, num mundo exigente e difícil.»

Durante a sua intervenção, o Dr. Carlos Neves Martins, Presidente do

Conselho de Administração do CHLN, referiu que os Internos são «(…) um

renovado estímulo para a instituição e um importante contributo para a sua

atividade assistencial. No início do percurso académico e profissional, é

determinante assumir que, a par do desenvolvimento de competências

pedagógicas e científicas é fundamental a consolidação e otimização de

competências pessoais e sociais, em sintonia com os desafios colocados

pela sociedade contemporânea. O CHLN é uma das melhores instituições do

país, habilitada para poder conferir uma resposta, pautada pela qualidade e

pela excelência.»

As conferências “A Investigação Científica no Desenvolvimento da Saúde”,

proferida pela Dr.ª Leonor Parreira e “A Saúde em Mudança” proferida pelo

Dr. Paulo Macedo, finalizaram a Sessão de Boas-Vindas aos novos Internos

do CHLN, proporcionando momentos de profunda reflexão sobre questões,

pertinentes à Educação, à Formação e à Investigação em Saúde.

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Visita do Cardeal Patriarca ao CHLN

Dia 29 de maio foi um dia diferente para os doentes do

Departamento de Coração e Vasos do Centro Hospitalar Lisboa

Norte (CHLN). Receberam a visita, no âmbito das comemorações

do 60º Aniversário do Hospital de Santa Maria (HSM), de Sua

Eminência o Cardeal Patriarca, D. Manuel Clemente.

D. Manuel Clemente foi recebido por volta das 10h00 na entrada

principal da instituição, de onde seguiu para o Conselho de

Administração para um breve encontro entre os órgãos de gestão

e os representantes presentes do Departamento e Serviços em

causa, nomeadamente os Serviços de Cardiologia, de Cirurgia

Cardiotorácica e de Cirurgia Vascular). Neste encontro, Sua

Eminência ficou inteirado do desenvolvimento que, neste

momento, está a decorrer no Departamento em causa, bem

como dos desafios atuais que ultrapassa.

D. Manuel Clemente fez-se acompanhar pelo Monsenhor Feytor

Pinto, e foi recebido pelo Presidente do Conselho de

Administração, Dr. Carlos Neves Martins, pelo Capelão Fernando

Sampaio, Coordenador do Serviço de Assistência Religiosa e pelo

Prof. Doutor Fernandes e Fernandes Diretor do Departamento de

Coração e Vasos, entre outras chefias da Instituição.

Durante o seu percurso, D. Manuel Clemente teve ainda

oportunidade de reforçar publicamente a sua confiança no

sistema de saúde público português «(…) mantenho confiança no

Serviço Nacional de Saúde [SNS] e os utentes também deverão

manter», disse

Após uma visita muito emotiva, que decorreu pelos serviços de

Cardiologia, Cirurgia Cardiotorácica e a Cirurgia Vascular, onde D.

Manuel Clemente visitou enfermarias, blocos e cumprimentou

utentes e profissionais, no decurso das suas atividade laborais,

sempre com uma palavra de conforto e esperança, decorreu na

Capela do HSM, uma Missa de Ação de Graças e também de

Homenagem a todos os profissionais do HSM/CHLN já falecidos,

presidida pelo Cardeal Patriarca. A celebração, que contou com

uma ampla adesão por parte de profissionais e utentes, teve a

presença, no coro, de alunos da Faculdade de Medicina da

Universidade de Lisboa.

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Lançamento do Livro “Histórias de Vida de Uma Enfermeira”

O hall principal do piso 2 do Hospital de Santa Maria (HSM), foi o

local escolhido para o lançamento do Livro “Histórias de Vida de

Uma Enfermeira” da autoria de Maria Lurdes Mixão, que decorreu

no passado dia 29 de maio. Pelas 15h30, o espaço escolhido

estava completamente cheio. Muitos profissionais, familiares e

utentes quiseram marcar presença no lançamento do livro da Enf.ª

Lurdes Mixão, conhecida pela sua experiência no Departamento de

Pediatria do Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN).

«Histórias da Vida de Uma Enfermeira» é uma obra que, de forma

descontraída mas sentimental, relata algumas das vivências que

marcaram e moldaram o percurso profissional das vidas de Lurdes

Mixão, e de outros colegas de profissão que com ela quiseram

partilhar os episódios e experiências de vida mais marcantes. São

relatos que transpõem para o papel, os desafios, as dificuldades,

as alegrias e as tristezas dos profissionais de enfermagem, que

cuidam dos utentes (e que com eles mantêm, muitas vezes,

ligações afetivas) e das reflexões que daí brotam, enriquecendo a

técnica de enfermagem com as várias competências do foro social,

que acabam por ser desenvolvidas e aperfeiçoadas. De realçar que

a formação complementar da Enf.ª Lurdes Mixão na área da

Psicologia acaba por conferir, a esta obra, uma perspetiva mais

completa e enriquecida do que é «a prestação dos cuidados de

saúde» do ponto de vista da enfermagem.

O lançamento da obra contou com a presença de César Adão,

representante da Chiado Editora, do Padre Carreira das Neves, que

apresentou a obra formalmente, e da parte da Instituição, com a

presença da Prof.ª Doutora Maria do Céu Machado, Diretora do

Departamento de Pediatria do CHLN, da Enfermeira Diretora da

Instituição, Catarina Batuca, e do Presidente do Conselho de

Administração, Dr. Carlos Neves Martins. Este momento encerrou

com umas breves e sentidas palavras da autora que afirma que

«(…)cuidar não é uma prática meramente técnica, mas algo que se

faz igualmente com o coração e com alma».

Seguiu-se o momento dos autógrafos e dos respetivos

cumprimentos sociais exigidos pelo momento.

A obra «Histórias da Vida de Uma Enfermeira» pode ser adquirida

em livrarias e superfícies comerciais, bem como através do site da

Chiado Editora.

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Dia da Criança

“A Festa da Criança” marcou o início das comemorações do Dia

Mundial da Criança no CHLN. Esta festa realizou-se no dia 30 de maio,

sábado, entre as 10 e as 14h, no parque de estacionamento fronteiriço

à Consulta Externa de Pediatria e foi organizada pelo Serviço de

Educação do Departamento de Pediatria do CHLN.

A festa, contou com Alda Gomes e Miguel Costa na apresentação, e

conciliou, de forma fluida e prazerosa, os aspetos lúdicos com as

componentes pedagógicas, num vasto conjunto de atividades

destinadas aos mais novos, neste dia privilegiado para estar em

família.

As crianças presentes no evento, seus familiares e amigos puderam

contar com um passeio a cavalo, em colaboração com a Guarda

Nacional Republicana; com uma aula de zumba para pais e filhos dada

por Inês Santos; com o Hospital dos Pequeninos, no qual puderam

ajudar a tratar dos seus bonecos “doentes”; pinturas faciais, jogos

tradicionais, baby yoga, tiro com arco, experiências na tenda do

Pavilhão do Conhecimento, insufláveis, cabeleireiros e artesanato.

Nas tendas do Serviço de Dietética e Nutrição do HSM e da Escola

Agrícola da Paiã, foram também sensibilizados, através de jogos

lúdicos, para a educação para a saúde.

Os momentos musicais, que decorreram na zona relvada da Consulta

Externa de Pediatria, estiveram a cargo do Ricardo Pinto, verdadeiro

“encantador” de crianças e um fantástico “entretainer” e de José

Barata Moura, que pôs pais e filhos a cantarem, em uníssono, os seus

hits mais emblemáticos.

Raquel d’Universo, jovem promissora, que deliciou a criançada, esteve

presente no palco principal com as suas músicas e grande entusiasmo.

A animação no espaço da Feira, entre as variadas atividades, foi

realizada com a ajuda dos palhaços do Nariz Vermelho, e da Olá e do

leão Max, da Olá Gelados.

O sucesso da Festa foi enorme, tendo sido claramente superados os

objetivos pretendidos, assim como o número de participantes,

francamente superior aos dos anos anteriores.

Foi uma Festa fantástica e restou a satisfação da missão cumprida.

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Sob a “batuta” do ator Paulo Matos, realizou-se no dia 1 de

Junho, entre as 10h30 e as 12h30, um inesquecível momento

musical para as crianças internadas, colaboradores, utentes e

população em geral.

Inesquecível porque juntou diferentes artistas que com os seus

talentos únicos, criatividade e imaginação, enriqueceram este

espetáculo, que pretendia proporcionar às crianças internadas

e acompanhadas em regime de ambulatório no Hospital de

Santa Maria, momentos extras de diversão, aprendizagem,

relaxamento, bem como espaços de fantasia e imaginação,

trazendo alegria à sua rotina nesta instituição hospitalar e

demonstrando que, apesar de todas as contrariedades, a vida

merece ser vivida e apreciada.

Neste Concerto, contámos com a presença de Ana Sofia Bento

e Tiago Santos, das artes circenses; de Diana Francês,

Catarina Câmara e Susana Francês, músicos instrumentistas;

de Irma Ribeiro, atriz e cantora; de Victor Emanuel, ator e

animador e de Cláudia Vieira, artista de pintura de rosto e

mãos.

No final, como reconhecimento pela sua inesquecível

performance, foram oferecidas a cada um dos artistas uma

Agenda do Departamento de Pediatria, feita pelas crianças

internadas, com a preciosa ajuda das Educadoras do

Departamento.

Concerto do Dia Mundial da Criança

foi um Sucesso

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CHLN reúne os seus dirigentes para apresentação dos resultados da Instituição

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No passado dia 15 de maio teve lugar, na Aula Magna do Hospital

de Santa Maria (HSM), a reunião anual de chefias e dirigentes da

instituição, destinada a partilhar os resultados globais do Centro

Hospitalar Lisboa Norte (CHLN), no que diz respeito à quantidade

e qualidade, tanto do ano de 2014, bem como do primeiro

quadrimestre de 2015.

Esta reunião, que contou com a presença do Conselho de

Administração do CHLN e da IASIST* Portugal, na pessoa do seu

Diretor-Geral, Dr. Manuel Delgado, teve dois momentos distintos;

um em que a IASIST fez a apresentação de resultados de 2011-

2014 do CHLN através da utilização do IAMETRICS e a segunda,

em que o Presidente do Conselho de Administração, Dr. Carlos

Neves Martins, apresentou os resultados, face às prioridades

2013/2015, e analisou os dados económico-financeiros e a sua

sustentabilidade.

A primeira apresentação, feita pelo Dr. Manuel Delgado, incluiu

um amplo estudo de benchmarking que analisou o

posicionamento do CHLN, através de alguns indicadores,

designadamente (i) a qualidade dos dados (através da evolução

dos diagnósticos codificados por alta e da exaustividade dos

registos), (ii) a casuística (através da evolução das taxas de

internamento), (iii) a caracterização da complexidade (através da

análise da sua evolução), (iv) a gestão dos tempos de

internamento, (v) a gestão dos tempos de internamento pré-

operatórios (através da análise da atividade programada e

urgente, (vi) a qualidade assistencial, onde foi analisada,

detalhadamente e em conjunto, a evolução da mortalidade, das

complicações e das readmissões, em termos das suas taxas

brutas e da sua evolução ajustada pelo risco. Realça-se que os

dados apresentados por esta empresa externa foram de

evolução francamente positiva, com registo de algumas

oportunidades de melhorias em áreas específicas. Assim, é

importante referir que nas datas supramencionadas houve um

franco aumento na exaustividade do preenchimento dos

processos clínicos, bem como um aumento da complexidade, em

termos de índice de case-mix. Verificou-se igualmente um

aumento da cirurgia de ambulatório, com aproximação dos níveis

de cirurgia de ambulatório de benchmark (os melhores). A estes

dados, acrescenta-se a verificação, em 2014, da taxa de

mortalidade mais baixa de sempre, com um ligeiro aumento da

taxa de complicações.

Seguidamente, o Presidente do CHLN fez a apresentação dos

resultados, iniciando com o tema da sustentabilidade interna

versus a necessidade de (re)organização interna. Foi

apresentada a análise da evolução económico-financeira de

2009 a 2014, os custos, os proveitos da instituição, quer em

termos de contrato-programa, quer em termos de receitas

próprias, a evolução do EBITDA (earnings before interest,

taxes, depreciation, and amortization), da atividade

assistencial, da produção realizada (internamento, doentes

saídos, demora média, taxa de ocupação, atividade cirúrgica,

Lista de Inscritos para Cirurgia (LIC) e tempo médio de

espera, consulta externa e número de atendimentos. Foi,

ainda, divulgado o estudo de benchmarking, no qual o CHLN

se encontra entre as instituições portuguesas consideradas

como centrais (onde estão, igualmente, o Centro Hospitalar

Lisboa Central, Centro Hospitalar Lisboa Ocidental, Centro

Hospitalar Universitário de Coimbra, Centro Hospitalar de São

João e Centro Hospitalar do Porto), no qual foram avaliados

os seguintes indicadores de atividade: a Consulta Externa

(taxa de primeiras consultas), o Internamento (lotação

praticada, doentes saídos, doentes saídos por cama, taxa de

ocupação, demora media, doentes saídos e dias de

internamento), as Intervenções Cirúrgicas (em ambulatório,

convencionais, a taxa de Ambulatorização, o número de

Partos (partos, cesarianas e % de cesarianas feitas na

instituição), bem como os dados de atividade do Serviço de

Urgência Central (nº de atendimentos).

Foi ainda apresentado um quadro resumo com os principais

indicadores, no qual se verifica que o CHLN obteve os

melhores resultados, no seu Grupo, em termos de

percentagem de primeiras consultas, na cirurgia

convencional, no item intervenções cirúrgicas, e em termos

de percentagem de cesarianas.

Seguidamente, o Dr. Carlos Neves Martins partilhou com os

presentes os resultados da atividade do 1º quadrimestre de

2015, assim como os resultados provenientes da atual

situação económico-financeira. Foi igualmente avaliada a

evolução da instituição em termos do seu potencial humano

designadamente, a evolução do número de efetivos, as

saídas e ingressos na instituição (globais e discriminados por

classes profissionais), bem como as taxas de absentismo.

Foram ainda abordados os planos, em termos de

investimento e de inovação, onde constou a

apresentação do Plano de Investimento de 2010-

2015, o posicionamento da instituição face às

moléculas inovadoras, bem como os projetos, já

alinhados ou em desenvolvimento, no âmbito da

criação do Centro Académico Médico de Lisboa

(CAML): o Centro de Investigação Clínica (CIC), o Centro

de Simulação (médica) Avançada (CSA) e o Centro de

Estudo do Envelhecimento.

A reunião encerrou com uma breve reflexão sobre os

principais eixos estratégicos 2013/2015:

Complexidade/Diferenciação, Qualidade/Excelência,

Investigação/Inovação bem como a Cooperação/

Internacionalização. Este ultimo já conhece a sua

concretização, através dos inúmeros Protocolos e

Acordos Específicos formalizados pelo CHLN, tanto a

nível nacional como a nível internacional, procurando

por um lado, potenciar os recursos existentes, visando

a continuidade de uma prestação de cuidados de

saúde com excelência e diferenciação aos

portugueses que deles necessitam e, por outro lado

angariando parcerias estratégias que permitam

explorar todo o potencial humano e técnico contido na

instituição, através da ativação de diferentes fluxos, de

âmbito internacional na área de recursos humanos,

formação e conhecimento.

*A IASIST é uma empresa mundial que desenvolve a sua

atividade em Portugal desde 2005, realizando estudos de

benchmarking para todas as entidades dedicadas à prestação de

cuidados de saúde. Os seus estudos focam-se nos dados da

atividade clínica desenvolvida pelas entidades. Baseiam os seus

estudos de avaliação com base em critérios e indicadores de

desempenho e análises comparativas de resultados.

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“Decorreu no dia 2 de junho de 2015, pelas 10h30, na Sala de Reuniões do Conselho

de Administração (CA), a primeira reunião do Conselho Consultivo do Centro Hospitalar

Lisboa Norte (CHLN). Estiveram presentes a Eng.ª Esmeralda Dourado, sua Presidente,

o Vereador João Afonso, representante designado do Município de Lisboa, a Dr.ª

Manuela Peleteiro, representante designada da Administração Regional de Saúde de

Lisboa e Vale do Tejo, o Prof. Doutor João Francisco Martins Correia, em representação

dos Utentes, o Eng. João Durão de Carvalho, representante dos trabalhadores do CHLN,

o Dr. João Azevedo Neves, representante dos prestadores do trabalho voluntário e a

Enf.ª Maria Augusta de Sousa, escolhida pelo CA como representante dos profissionais

de saúde, não vinculada à Instituição. Estiveram ainda presentes o Dr. Carlos Neves

Martins, o Dr. Manuel Roque, o Dr. Júlio Pedro, a Dr.ª Margarida Lucas e a Enf.ª Catarina

Batuca, respetivamente Presidente e Vogais do Conselho de Administração, bem como

a Dr.ª Gabriela Mendes, designada para prestar Assessoria Jurídica ao Conselho

Consultivo, o Dr. Nuno Magro, representante do Fiscal Único e a D.ª Laurinda Veiga,

designada para secretariar o Conselho Consultivo.

O Conselho Consultivo é um órgão previsto pelo Artigo 18º, Seção IV, Capítulo II, do

Anexo (Estatutos que determinam os Hospitais EPE), do Decreto-Lei nº 244/2012, de 9

de novembro, e cujas competências atribuídas se centram na apreciação dos planos de

atividade de natureza anual e plurianual, na apreciação de informações necessárias ao

acompanhamento da atividade da instituição, bem como na emissão de

recomendações, visando a melhoria do funcionamento dos serviços de prestação de

cuidados de saúde à população, de acordo com os recursos disponíveis.

Ao longo dos últimos meses, foram tomadas as medidas legais para a constituição do

Conselho Consultivo do CHLN, designadamente com vista à nomeação e eleição dos

diversos representantes, ações tomadas após a nomeação da sua Presidente, Eng.ª

Esmeralda Dourado, por Sua Excelência, o Ministro da Saúde, Dr. Paulo Macedo, no

passado dia 30 de outubro de 2014, através do Despacho nº 13481/2014 do DR. nº

215, de 6 de novembro de 2014, 2ª Série.

LXNorte | NEWS | maio/junho’15 | 33

O Conselho de Administração do CHLN congratula-se com a personalidade de mérito indigitada

por Sua Excelência, o Ministro da Saúde, Dr. Paulo Macedo, para o cargo de Presidente do

Conselho Consultivo, bem como pela qualidade da composição deste órgão de consulta, cujos

membros proporcionarão certamente « (…) uma profícua partilha de conhecimentos, traduzindo-

se na excelência em matéria de reflexões e debates sobre os diversos assuntos na ordem de

trabalhos.»

Esta primeira reunião formal teve a seguinte ordem de trabalhos: (i) apresentação e instalação

do Conselho Consultivo, (ii) apreciação e votação do Regulamento Interno do CHLN, (iii)

apreciação e votação do Orçamento do CHLN para 2015 e da estratégia 2015/2016 (iv)

apreciação do 1º quadrimestre de 2015 e (v) outros assuntos previstos. Todos estes dados

foram compilados em documentação que foi entregue previamente para apreciação dos

diversos representantes, por forma a assegurar a eficácia da apreciação e do andamento dos

trabalhos.

Nas palavras do Presidente do Conselho de Administração, Dr. Carlos Neves Martins, «Este é um

momento de particular felicidade para o Conselho de Administração do CHLN, conquanto se

inicia formalmente, através da sua primeira reunião, o funcionamento de um importante órgão

de consulta da Instituição, cumprindo-se um dos pontos estatutários e legais da mesma. É

importante realçar que o CHLN tem, na composição deste órgão, representantes desde o poder

local até representantes dos trabalhadores, passando por representantes dos utentes e do

voluntariado, até representantes dos profissionais de saúde sem carácter vinculativo, com um

papel de realce na sociedade atual. É igualmente importante, o início de funções deste órgão

em termos do reforço das boas práticas de governação e da transparência de funcionamento

da Instituição.»

Nas palavras da Presidente do Conselho Consultivo, Eng.ª Esmeralda Dourado, «Aceitei com

muito gosto o convite do Sr. Ministro da Saúde para ser Presidente deste órgão, muito embora

seja uma área à qual nunca estive ligada ao longo do meu percurso profissional. Naturalmente,

a maior parte das pessoas que compõem o Conselho Consultivo da Instituição são pessoas que

tem ou já tiveram uma ligação à área da saúde. O tipo de abordagem com que posso contribuir

para as reflexões e pareceres do Conselho será uma visão externa, o chamado out of the box.

Tentarei, o mais possível, que este Conselho seja muito mais do que a mera satisfação de um

desígnio administrativo ou de governance. Espero que com a sua existência, ao cumprir a sua

missão estabelecida por lei e respeitando aquelas que são as suas competências por

determinação legal, possa prestar um contributo qualificado para o melhor funcionamento do

CHLN, em prol dos doentes que diariamente assiste».

No âmbito das considerações finais, previstas na ordem de trabalhos desta reunião, o Conselho

de Administração informou o recém-empossado Conselho Consultivo do CHLN de que, a

exemplo de situações anteriores foi, na passada semana, solicitada a intervenção de entidades

oficiais (Procuradoria-Geral da República, Tribunal de Contas, Inspeção-Geral de Finanças e

Inspeção-Geral das Atividades em Saúde) dado o teor de um estudo, recentemente publicado e

patrocinado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.

1ª Reunião do Conselho Consultivo do CHLN

Page 34: Lxnortenews ano 2| Nº9

ALÉM D’COLABORADOR Como surgiu a paixão pela música?

A paixão pela música surgiu por volta dos meus 10, 12 anos quando via os acordeonistas a tocar nas festas,

quando vim para Lisboa. Sou alentejano de uma aldeia perto de Vila Nova de Milfontes. Sempre que via algum

espetáculo, sentia logo aquele “bichinho” e, quando vi um baterista a atuar, disse logo para mim, que aquilo é

que era a minha grande paixão!

Felizmente, quando vim para Lisboa, os meus pais viram a paixão que tinha e matricularam-me numa escola, a

“Senófila”, a fim de inicializar a minha aprendizagem. Estive lá dois anos, durante os quais comecei a tocar em

bailaricos e festivais de verão. Mais tarde, comecei a acompanhar artistas, tive duas bandas de originais, e, na

atualidade tenho uma banda de tributo aos Pink Floyd.

Fale-nos um pouco mais dessa banda de tributo…

Esta banda é uma banda que sempre almejei ter mas nunca tinha encontrado pessoas com disponibilidade para

abraçar este projeto. Há três anos atrás, decidi parar com a música, porque sentia-me cansado da música dos

bailaricos, pois por média tocava quatro horas seguidas e, como já não sou muito novo, acabei por ressentir-me

fisicamente.

Só que entretanto o “bichinho” foi maior que eu, e como já estava parado há dois meses, disse para mim que já

não podia estar parado, pois já era tempo demais”. Entretanto, comecei a procurar na internet e deparei com um

grupo que estava a solicitar bateristas para uma banda de tributo aos Pink Floyd e disse para mim: “não é tarde

nem é cedo, vou arriscar!”

Curiosamente, a pessoa que estava à frente desse projeto já tinha tocado comigo há vinte anos atrás e assim

sendo, fui fazer provas, fui aceite e começamos logo a ensaiar. Pelo caminho, o grupo foi tendo algumas

divergências, mas a banda está de “pedra e cal”.

Esta banda de tributo, tirando à parte uma banda que tive de originais dos anos 80, os “Inloco”, esta foi a

segunda que me deu mais gozo e, por tal, chegava a perder noites inteiras a trabalhar os trechos das músicas ao

pormenor de forma a poder aperfeiçoar-me cada vez mais e melhor. Nem sempre foi uma tarefa fácil, porque

depois do trabalho chegava a casa, ia buscar os meus filhos à escola, jantávamos e só depois é que tinha espaço

para dedicar-me à música. Colocava os fones nos ouvidos e, embrenhava-me completamente na música e, às

vezes, a minha mulher ficava a rir-se de mim, assim como os miúdos, pois já estavam fartos de tantas

campainhas e de tantos sinos, das músicas das programações. Ás sextas-feiras, por exemplo, passava a noite

inteira naquilo.

Em que medida é que acha que este seu hobby o ajuda no desenvolvimento da profissão?

O instrumento que toco, é a bateria, e como eu faço-o com muita satisfação, acaba por ajudar-me a “carregar

positivamente as baterias” depois de mais um dia passado nas diversas vertentes em que nos desdobramos

diariamente: laboral, social, familiar, etc.

Quando ando mais stressado, também permite-me descarregar as más energias acumuladas durante o dia e,

passado cinco minutos a tocar bateria, fico como novo, pronto para enfrentar todos os desafios quotidianos.

E que conselho é que dá a outros colaboradores que tenham outros hobbys ou que queiram começar com um

hobby na área da música?

Acima de tudo, nunca desistam dos sonhos, porque ao fim ao cabo, para mim sempre foi um sonho que tive e

que com ordem, método e disciplina, foi-se concretizando a pouco e pouco, se calhar não tanto como gostaria

porque trabalhando e tendo o hobby não se consegue a dedicação a 100%. O meu conselho é que quem tiver um

sonho não deve desistir, se conseguir viver só do sonho melhor, mas se não conseguir, faça como eu, continue a

trabalhar e vá continuando a entregar-se ao hobby com muita dedicação.

LXNorte | NEWS | maio/junho’15 | 34

Page 35: Lxnortenews ano 2| Nº9

Alfredo Silva

Quanto tempo é que dedica diariamente ao hobby?

Duas horas por dia mas, se estiver mais cansado, apenas uma hora.

Aos fins-de-semana, sou capaz de dedicar uma manhã ou uma tarde

inteiras. Tenho outros dias em que simplesmente quero descansar.

É dedicação diária?

Sim, digamos que é quase diária, pois sempre que oiço uma música

que considero importante, tenho sempre que concentrar-me naquela

música de modo a “tirar”a parte que me diz respeito e começar a

trabalha-la. Não sei escrever música porque não tive hipóteses para

aprender isso, ainda tentei, ainda fui para a escola, andei lá uma

temporada mas como era muito dispendioso em termos financeiros,

acabei por desistir.

É mais autodidata?

Sim, escuto sempre muito os sons, que vão-me entrando pelo ouvido.

Tiro as músicas, copio-as e em casa aperfeiçoo-as o mais possível,

procurando memorizá-las de forma a poder dominar cada vez mais e

melhor a bateria, pois sou um instrumentista acima de tudo.

Já fui muito feliz a fazer aquilo que gosto e, por causa da música, tive

a oportunidade de ir à Austrália fazer dois concertos, tendo ficado por

lá 1 mês. Nessa altura andava a acompanhar o Roberto Leal, e,

apesar de não ser o tipo de música que eu mais gostava, quero ser

um músico versátil, que tanto toca Pink Floyd como Roberto Leal ou

marchas.

Como instrumentista que sou, gosto acima de tudo é de tocar de uma

forma o mais profissional e eficaz possível.

Eletromecânico /Músico

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Page 36: Lxnortenews ano 2| Nº9

34º HOPE 2015: “Hospitals 2020”

O Programa de Intercâmbio HOPE 2015, cujo desenvolvimento e acompanhamento tem vindo a ser efetuado pela Associação

Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar (APDH), desde 2002, decorreu este ano no período de 31 de maio a 2 de junho de 2015,

tendo sido colocados 7 profissionais nacionais nos diferentes países europeus participantes e 8 profissionais estrangeiros em Portugal

(4 em hospitais da região de Lisboa e 4 na região do Porto).

A equipa de hospitais que este ano representou o programa nacional, recebendo participantes europeus incluiu o Centro Hospitalar

Lisboa Norte, EPE, o Hospital Professor Fernando Fonseca, EPE, o Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, EPE, o

Centro Hospitalar do Porto, EPE, a Unidade Local de Saúde de Matosinhos, EPE, o Hospital Beatriz Ângelo, o Hospital de Braga e o

Centro Hospitalar de São João, EPE.

O CHLN recebeu, assim 2 participantes, da Dinamarca e da Suécia, que, durante 4 semanas realizaram uma série de visitas

acompanhadas aos diversos serviços dos dois hospitais do CHLN, com o objetivo de obterem uma visão estruturada, focada no tema

"Hospitais 2020: hospitais do futuro, de cuidados de saúde do futuro", nomeadamente sobre inovações na gestão e organização de

hospitais e serviços de saúde.

Segundo as 2 participantes deste ano, o intercâmbio excedeu as suas expectativas, mostrando-se agradavelmente surpreendidas com o

avanço tecnológico demonstrado por muitos dos serviços que visitaram. Também referiram como aspecto positivo a disponibilidade dos

profissionais dos dois hospitais em recebê-las e acompanhá-las, tendo mostrado o desejo de agradecer a todos quantos possibilitaram

esta enriquecedora experiência.

No final do Programa teve lugar uma reunião europeia de avaliação que contou com a presença dos 128 profissionais participantes, de

20 países europeus, em Varsóvia (Polónia), na qual cada grupo de participantes apresentou uma comunicação onde foram identificados

elementos de inovação e gestão do sistema de saúde do país de acolhimento. Essas inovações foram identificadas nas áreas de

atendimento ao paciente, do trabalho clínico, de enfermagem, recursos humanos, sistemas de informação, gestão de medicamentos,

operações de laboratório, finanças, gestão da qualidade, e envolvimento do paciente.

No final, a apresentação da equipa da Finlândia foi escolhida para primeiro lugar, tendo a Dinamarca e a Polónia ficado no segundo e

terceiro lugares, respetivamente.

Um dos objetivos principais do Programa HOPE é a promoção de Programas de Intercâmbio na UE, para providenciar treino e experiência

a funcionários hospitalares, tentando assegurar um elevado nível de cuidados de saúde, ao encorajar a cooperação entre os Estados-

membros.

Este Programa propõe um período de treino de 4 semanas, destinado a administradores e a outros profissionais hospitalares

(enfermeiros, médicos, técnicos), sendo dado mais ênfase ao lado prático do que ao académico, tendo sempre em conta a motivação

específica do profissional em questão.

LXNorte | NEWS | maio/junho’15 | 36

Page 37: Lxnortenews ano 2| Nº9

Ficha Técnica:

Planeamento, Produção, Edição e Fotografia:

Gabinete de Comunicação e Relações Públicas do

Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE

[email protected]

LXNorte | NEWS | nº9| |maio/junho’15

Damos as boas vindas a…

Despedimo-nos de…

Ana Carolina Silvino Brandão * Enfermeira

Ana Catarina Afonso Costa * Enfermeira

Ana Filipa Alexandre Prudêncio * Enfermeira

Ana Filipa Batista Figueira * Enfermeira

Ana Filipa Mendes Silvestre * Enfermeira

Ana Isabel Farinha Lopes * Enfermeira

Ana Margarida Henriques Filipe * Enfermeira

Ana Margarida Pires da Costa * Enfermeira

Ana Maria Cruz da Silva Assunção * Enfermeira

André Filipe Constantino Peguinho * Enfermeiro

Andreia Luísa Cardoso dos Santos * Assistente Hospitalar

António João da Silva Soares Abrantes * Enfermeiro

Carla Filipa Chaves Lóia * Enfermeira

Catarina Asseiceira Hilario Rufino * Enfermeira

Cátia Alexandra Luis Brás * Enfermeira

Cátia Marina Cardoso Silva * Enfermeira

Cátia Sofia Afonso Costa * Enfermeira

Cátia Sofia Machuqueiro Roque * Enfermeira

Cláudia Emanuela Costa Soares * Enfermeira

Diana Filipa Rebelo da Costa * Enfermeira

Filipe Boaventura Moreira * Enfermeiro

Gonçalo Fouto Silva Tapum * Enfermeiro

Helena Paula Correia Gonçalves * Enfermeira

Inês Alexandra Martins Quental * Enfermeira

Inês Filipa Gomes Malveiro * Enfermeira

6 Internos do Ano Comum

15 Internos da Especialidade

Ana Cláudia Marcelino Quaresma Maia Ferreira * Enfermeira

Ana Cristina Rodrigues Mendes * Assistente Hospitalar

Ana Rita Bastos Manso * Assistente Saúde

Ângela Sofia Felício Rodrigues * Enfermeira

António Alexandre Pinto Bugalho de Almeida * Assistente Hospitalar

Belmira Maria Pestana Sousa Machado * Assistente Operacional

Cláudia Marina Conceição Carvalhais * Assistente Operacional

Elisabete da Conceição Junceiro Almeida Beleza * Assistente Operacional

Eva Maria Zurita Cadenas * Enfermeira

Fernanda Cristina Dias de Sousa * Enfermeira

Gisela Mosca Teixeira * Enfermeira

Helena Maria Silva Brígida Afonso * Assistente Operacional

Jaime António Almeida Redondo * Assistente Graduado Hospitalar

Joana Paula Barbosa Manteigas Ribeiro * Enfermeira

Joana Rita Valadinha Mendes Lopes * Enfermeira

Lena Maria da Silva Neves * Assistente Graduada Hospitalar

Manuel Fernando Marques dos Santos * Assistente Operacional

Mónica de Jesus Goncalves Costa* Enfermeira

Pedro Miguel Batista de Pratt * Assistente Operacional

Abril ’2015 Maio ’2015

Abril ’2015 Maio ’2015

Ana Cláudia Teixeira Lima Coelho Baião * Enfermeira

Ana Cristina Pires Batista de Almeida * Assistente Operacional

Ana Lúcia da Silva Gomes * Assistente Operacional

Ana Paula Simões Rocha * Assistente Operacional

Aurolise de Almeida Viegas Dias * Assistente Operacional

Bruno Miguel Gomes da Silva Valente * Assistente Operacional

Bruno Miguel Oliveira Ribeiro * Assistente Operacional

Carla Marisa Ferreira dos Santos * Assistente Operacional

Carlos Miguel da Silva Antunes Vicente * Assistente Operacional

Catarina Isabel Mendes Moreira * Assistente Operacional

Cátia Filipa Martins Rebelo * Assistente Operacional

Cátia Margarida da Rocha Pinto * Assistente Operacional

Cátia Patrícia Alves Lopes * Assistente Operacional

Cátia Vanessa da Silva Santos * Assistente Operacional

Célia dos Santos Ricardo * Assistente Operacional

Celmira da Costa Cravid * Assistente Operacional

César Miguel Morgado Cunha * Assistente Operacional

Cláudia Andrea Duarte Santa Santos Mota* Assistente Operacional

Cláudio Filipe da Silva Paiva* Assistente Operacional

Cristina Maria Rodrigues da Costa* Assistente Operacional

Daniel Filipe Oliveira Figueiredo * Assistente Operacional

Daniela Raquel de Sousa Pereira * Assistente Operacional

David José Fonseca Tabarra * Assistente Operacional

Diogo Alexandre Martins * Assistente Operacional

Diogo Ferreira Barbosa * Assistente Operacional

Diogo Gabriel Garcia da Luz * Assistente Operacional

Diogo Pereira Chaves * Assistente Operacional

Elisa Carina Teixeira Pegado * Assistente Operacional

Elisabete Gomes Figueiredo Valadares * Assistente Operacional

Fábio Filipe Fonseca Gama * Assistente Operacional

Fábio Francisco Samina * Assistente Operacional

Fernando Miguel Tavares Mendes Moreira * Assistente Operacional

Filipe André Robalo Correia * Assistente Operacional

Graciana Isabel dos Santos Simões dos Santos * Assistente Operacional

Hélder José Amaral de Almeida* Assistente Operacional

Hilto Correia de Barros * Assistente Operacional

Inês Margarida Ramos Dias * Assistente Operacional

Joana Gaspar Rodrigues * Assistente Operacional

João Miguel Martins Nabais * Assistente Operacional

João Paulo Queriol Vieira Nunes Lopes * Assistente Operacional

Inês Filipa Ludovico Torres * Enfermeira

Irina Alexia Pereira Neves * Enfermeira

Isabel Cristina Alves Pinto * Enfermeira

Jéssica Ferreira de Sousa * Enfermeira

Joana Paula Barbosa Manteigas Ribeiro * Enfermeira

Liliana Isabel Domingos do Prado * Enfermeira

Lúcia Abrantes Mateus Pinto * Enfermeira

Luísa Maria de Sousa Correia Simões * Enfermeira

Maria Rita Dionísio V.C. P.M. Abreu * Assistente Hospitalar

Marlene da Rocha Vieira * Enfermeira

Marta Sofia Catarino Rebelo * Enfermeira

Mónica Sofia Carvalho Lopes * Enfermeira

Nádia Clara Martins Nora * Enfermeira

Raquel Cristina Alter Chapa * Enfermeira

Ruben Filipe Rodrigues Ferreira * Enfermeira

Sara Alexandra Rodrigues Martinho * Enfermeira

Sara Cardoso Silva * Enfermeira

Sílvia Raquel Ideias da Silva Ferreira * Enfermeira

Sónia Patrícia Canelas Tomás * Enfermeira

Susana Rita da Silva Romão * Enfermeira

Tânia Marisa Goncalves Pedrinho * Enfermeira

Tânia Patrícia Madeira Dias * Enfermeira

Vanessa Alexandra Rosado Catana * Enfermeira

Vânia Inês dos Santos Canas * Enfermeira

Vera Lúcia dos Santos Rodrigues * Enfermeira

Judite Manuela Resende Maia Antunes*Assistente Operacional

Lara Zenaida Fernandes Dabó da Silva*Assistente Operacional

Luís Miguel Félix Carvalho* Assistente Operacional

Luís Paulo Maia Baia*Assistente Operacional

Magda Augusta Leitão Vaz Baptista * Assistente Operacional

Margarida Lourenço Lemos Alle Bairrão Oleiro * Assistente Operacional

Maria Cristina Fazendas Piçarra Cerqueira *A ssistente Operacional

Maria da Conceição Ferreira Rodrigues Rua * Assistente Operacional

Maria de Fátima Espadinha Maia * Assistente Operacional

Maria Helena Alves Simões Bacelar * Assistente Operacional

Maria Inês Sampaio da Silva* Assistente Operacional

Maria João Natálio do Nascimento* Assistente Operacional

Mariana Santos da Silva* Assistente Operacional

Marta Filipa Franco Flores * Assistente Operacional

Marta Isabel Nunes da Silva Miguens Silvestre * Assistente Operacional

Miguel Maria de Jesus * Assistente Operacional

Miguel Pedro Trindade * Assistente Operacional

Natália Andrade Antunes * Assistente Operacional

Natália Maria Gomes Antunes * Assistente Operacional

Nuno Emanuel Gonçalves Borges * Assistente Operacional

Patrícia de Jesus Moedas Teles * Assistente Operacional

Pedro Alexandre Pinela da Palma * Assistente Operacional

Rafael Abrantes de Almeida * Assistente Operacional

Ravy Moteiro Borges * Assistente Operacional

Ricardo Cardoso Carvalho Martins * Assistente Operacional

Ricardo Manuel Couto Gomes * Assistente Operacional

Rute Maria Fernandes Farias * Assistente Operacional

Salima Jalo Sane * Assistente Operacional

Sandra Cristina Barreira Cabeça * Assistente Operacional

Sandra Cristina Gameiro Torrão Ferreira * Assistente Operacional

Sandra Filipa Duarte Moniz da Silva * Assistente Operacional

Sandra Maria Ferreira Alves * Assistente Operacional

Sérgio Daniel Roseiro Maçarico * Assistente Operacional

Soraia Maria Carvalho * Assistente Operacional

Susana Maria Cabral Matos * Assistente Operacional

Tetyana Soltys * Assistente Operacional

Tiago Alexandre Moreira Vieira * Assistente Operacional

Tiago Correia Pereira Baptista Jorge * Assistente Operacional

Tiago Miguel Correia de Matos * Assistente Operacional

Wilba Laurinda Gomes Sanha * Assistente Operacional

Zita Maria Coelho Gomes* Assistente Operacional

3 Internos da Especialidade

Ana da Conceição Oliveira Luis Pereira * Assistente Operacional

Ana Paula Roque Alves * Assistente Operacional

Anabela Joana Pereira Machado * Enfermeira

Ângela Paula Gomes de Castro Lopes*Assistente Graduada Hospitalar

Ania Soraia Marinho Balca*Enfermeira

Carlos José Macieirinha Fardilha * Assistente Hospitalar

Carlos José Xavier Cardoso*Enfermeiro

Dário Henrique de Matos Contreiras * Assistente Operacional

Ernestina Maria Pires Sousa Cerqueira * Assistente Operacional

Fernanda Rosa Pinheiro Rego * Assistente Graduada Hospitalar

Graciana Isabel dos Santos Simões dos Santos * Assistente Operacional

Isabel Maria Souto Marinha Lopes * Assistente Operacional

João Paulo Abreu Carvalho de Sousa * Assistente Graduado Hospitalar

Joaquim António de Jesus Vicente * Assistente Operacional

Maria de Fátima da Silva Dias Costa Goncalves * Assistente Graduada Hospitalar

Maria do Céu Vieira Teixeira * Assistente Operacional

Maria Helena da Silva Figueiredo * Assistente Operacional

Maria Inês Faísco Ramos da Cruz * Enfermeira

Maria Isabel da Costa Coelho Massi * Assistente Operacional

Maria Leonor Crispim Pacheco Teixeira * Assistente Operacional

Maria Manuel Godinho Matos * Enfermeira

Maria Rosário Martins Oliveira Sacadura Maldonado * Assistente Hospitalar

Patrícia de Jesus Moedas Teles * Assistente Operacional

Paula Alexandra Goncalves Pereira Torres Gago*Assistente Graduada Hospitalar

Raul Fernandes Alves * Assistente Operacional

Sandra Cristina do Nascimento Pereira de Carvalho* Assistente Operacional

Sara Alexandra Marques Isidro * Enfermeira

5 Internos do Ano Comum

3 Internos da Especialidade

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