Trabalho Cosmetologia - Luvas de Silicone - Aluna: Kariny Santos
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Comentários sobre Látex na indústria de alimentos. Afinal, ele é permitido?
E existem análises que possa ser realizada para identificar este residual do vinil ou até mesmo
o látex? Se eu tenho contato do látex com o produto, ex: utilizar luvas na seleção de produtos
antes da embalagem final, podemos validar nosso processo, comprovando através de análises
que não há este contaminação cruzada?
Relacionado ao Vinil, não trata-se de residual que causará uma reação alérgica, mas sim o
limite máximo do Cloreto de vinila que pode migrar para um alimento. Para esta substância
existe análise de migração realizado no material a fim de verificar se atende ao limite
estabelecido na legislação.
Em relação ao látex, as proteínas presentes neste material podem ocasionar reações alérgicas.
Caso existisse metodologia de análise de resíduo da proteína do látex em matriz alimentar,
você poderia sim pensar em validação. Entretanto, considero mais simples, seguro e
econômico a substituição deste material por outro.
Então poderíamos usar as luvas de vinil como opção?
Sim, já que não contêm proteínas do látex e é permitida para contato com alimentos conforme
consulta às legislações aplicáveis:
Há três denominações conhecidas para esse tipo de material. O mais comum é cloreto de
polivinila (PVC), mas também pode ser conhecido como policloreto de vinil ou cloreto de vinila.
Esta substância consta na lista positiva da legislação RDC 56/2012, ou seja é permitida para
contato com alimentos, entretanto apresenta restrição: Cloreto de vinila – LC (limite de
composição) = 1 mg/kg de PT ou LME (Limite de migração específica)= ND (LD = 0,01 mg/kg).
Também, está na lista positiva da RDC 123/2001 Cloreto de vinila: LC (limite de composição) >
1 mg/kg
http://foodsafetybrazil.org/latex-na-industria-de-alimentos-afinal-ele-e-permitido/