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Luiz Adolfo de Mello

Letras de MÚsicas

AS FACES DA MÚSICA: OU A VIDA ATRAVÉS DO AMOR A MÚSICA

AraraquaraLetraria

2018

LETRAS DE MÚSICAS - AS FACES DA MÚSICA: OU A VIDA ATRAVÉS DO AMOR A MÚSICA

PROJETO EDITORIALLetraria

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃOLetraria

CAPALetraria

REVISÃOLuiz Adolfo de Mello

MELLO, Luiz Adolfo de. Letras de músicas - As faces da música: ou a vida através do amor a música. Araraquara: Letraria, 2018.

ISBN: 978-85-69395-35-5

1. Letras de músicas; 2. Amor; 3. Música.

Breve Resumo daBiografia do Autor Nascido em São Paulo capital. De família paterna originária do estado do Rio de Janeiro e materna de Curvelo-MG. Sobrinho por parte de pai de Janice Montemor, ex-diretora da Biblioteca Nacional e da escritora Dulce Monte-Mor. Primo do Maestro Eduardo Ostergren, UNICAMP.

Prof. Adjunto do departamento de Física da Universidade Federal de Sergipe.

Bacharel em Física pelo IFUSP.

Mestrado em Física Teórica pelo IFUSP.

Doutorado em Física do Estado Sólido pelo IFUSP.

Membro e professor dos programas de pós-graduação MNPEF e NPGCIMA.

Chefe de grupo de pesquisa CAPES.

Linha de pesquisas. Ensino de Física com especialização em:

Mapas conceituais, transposição didática, paradigma científico, atividade científica escolar, análise do livro didático. TIC’s e Computador no Ensino.

Este conjunto de músicas está avaliado em aproximadamente

R$ R$ 8.400.000,00

Prof. Dr. Luiz Adolfo de Mello

PrológoEste livro de letras de músicas é o fruto de décadas de tentativas e erros

de se fazer poesias e letras de músicas. Não as escrevo somente para exprimir meus sentimentos, mas antes de tudo para poder viver um pouco da vida anímica e emocional que o mundo nos priva. Não há um estilo definido de música na qual se encaixaria a maioria das letras. Devido à convivência em minha infância com o irmão do saudoso cantor Wanderley Cardoso ficou gravado em minha memória as melodias e muitas das canções bregas da década de 70. Assim em um belo dia escrevi a melodia “Marinalva”. Ao entrar em contato com os estudantes de regência da UFS, aos quais sou eternamente grato, fiquei ciente da origem e inspiração para estas melodias (Tango argentino). Comecei, então, um projeto de compor uma opereta – parte um deste livro.

Devido ao sucateamento da educação e aos baixíssimos salários resolvi escrever letras de músicas sertanejas. Afinal de contas se pessoas simples as compunham, por que não um doutor em física? As venho escrevendo desde a década de 80. Por puro desespero. Estes mesmos estudantes me ensinaram como transformar poesias em letras de músicas. Com algum material em mãos passei a compilar algumas dezenas destas. À medida que ia escrevendo estas e algumas que brotavam em minha imaginação comecei a escrever músicas dos mais diversos estilos. Ao voltar a fazer canto coral e estudar os arranjos do maestro Eduardo Nery para diversas músicas populares conscientizei-me que na língua inglesa as lyrics fluiriam com mais facilidade. Deste modo compus algumas lyrics para jazz, soul, etc.

Essas letras de músicas estão disponíveis neste e-livro, mas não significa que se transformadas em músicas ou qualquer produto comercial estão livres de direitos autorais. Aceito parcerias e sociedades. Qualquer produção com estas está sujeita a direitos autorais e de imagem. O valor das músicas sertanejas é igual a um cachê do artista para o qual eu fiz a música. Lembrem-se, na vida tudo é negociável.

Índice - ( N = 117)I - OPERETA - CANCIONEIRO RETIRANTE 12

1.1 - Águas De Abril Salvando O Sertão 13

1.2 - Rosivaldo 15

1.3 - Marinalva 17

1.4 - Rosivaldo e a Boca de Lobo 19

1.5 - Uma Voz que Canta 22

1.6 - Rosivaldo e Marinalva 23

1.7 - Mulher Vulgar 26

1.8 - Seu Sussurrar me leva a Voar 28

1.9 - Vida Errante 30

1.10 - Amor de Filha 32

II - ROMÂNTICAS 35

2.1 - As diabruras do verdadeiro amor 36

2.2 - Atração dos Opostos 38

2.3 - Resolução 40

2.4 - Inspiração (Amanda) 41

2.5 - Vencendo Inseguranças 42

2.6 - Declaração de Amor 43

2.7 - Persistência 45

2.8 - Amor em Quatro Estações. 47

2.9 - Navegando ao Luar (Amanda) 49

2.10 - Amor Banido! 51

2.11 - Amor de Ressaca 52

2.12 - Rock Story – Tema Diana 54

2.13 - Amanda April 56

2.14 - As Maluquices do Amor 58

2.15 - Navigating in the Emotions 60

2.16 - Maria Eduarda 62

2.17 - Under the Harmonies of your Body 63

2.18 - A Fada e os Ogros 65

2.19 - A Dor do Fascínio 66

2.20 - Mais um Despertar ao seu lado 68

2.21 - Não Sou Nada Sem Ela 70

2.22 - Bailando na Imaginação 72

2.23 - A Mulher Ideal 74

2.24 - Amo-a porque Simplesmente a Amo 76

2.25 - Quando vem a saudade 78

2.26 - Este amor que a gente sente! 80

2.27 - Sinto Tanto Sua Falta 82

2.28 - Destino 84

2.29 - O Sol de Minha Vida 85

2.30 - Ficar a Amar 87

2.31 - Fernanda Gottmyheart 89

2.32 - You Tocci my Heart 91

2.33 - UnToccible 93

2.34 - You Trap Me 95

2.35 - Olhos Mareados 97

2.36 - Mary Marry Me 99

2.37 - Tá Chegando 100

2.38 - Como Te Esquecer? 102

2.39 - Sing my Music 104

2.40 - A Força do Querer 106

III - POESIAS SERTANEJAS 108

3.1 - Caminhoneiro 109

3.2 - Sol do Lado Esquerdo 110

3.3 - Itabaiana meu Amor 111

3.4 - Itabaiana 113

3.5 - Ah! Esse Danado do Amor. 114

3.6 - Vida Simples Assim 116

3.7 - Vida Errante 118

3.8 - Mais uma Noite no Sertão sem Você 119

3.9 - Meu Garanhão 121

3.10 - Descendo a Serra da Mangueira 122

3.11 - Você me Deixa Mole 124

3.12 - João Engabelão 127

3.13 - Me Deixe Sonhar... 129

3.14 - Achado não é Roubado 131

3.15 - O Pai dela vai me Matar 135

3.16 - Aracaju 138

3.17 - Eu sem Você 140

3.18 - Acordei Amor 142

3.19 - Eu a Estraguei 144

3.20 - Eu estraguei ou ela não Ponderou 147

3.21 - Essa Sofrência de viver 149

3.22 - Sou o Fogo, Sou o Mar 151

3.23 - Essa Ganância que me Afasta de Você 153

3.24 – Cante pra Mim 155

3.25 - O Último Chorar do Carro de Boi 157

IV - MÚSICA POPULAR BRASILEIRA (MPB) 159

4.1 - O Tempo Cura Tudo 160

4.2 - Menina Faceira - Alana e Vivi 162

4.3 - Que o vento leve e a chuva lave 164

4.4 - O Tao da Vida (II) 166

4.5 - O Livro da Vida 168

4.6 - Tudo é uma coisa só 170

4.7 - Povo sem História 171

4.8 - Tudo é Uma Coisa Só 172

4.9 - Depre de Lea Marinho 174

4.10 - Experiências - Isabel Caballero 175

4.11 - Ser poeta!... 177

4.12 - O Mundo Vai e Volta 179

4.13 - Doce Mell Dillor 181

4.14 - Ela é a Sensação 183

4.15 - Jogando por ela mais essa Partida 185

4.16 - Reflexões ao Anoitecer 188

4.17 - Coelha sai da toca, é Páscoa! 190

4.18 - As Desventuras de Poliana 192

4.19 - O Lamento do Uirapuru 195

4.20 - Lúcifer e Poliana 197

V - ESTILOS DIVERSOS (Soul, Samba, Axé, etc.) 199

5.1 - Simplesmente Super Mãe 200

5.2 - Não Casei 203

5.3 - Casa do Big Brother 205

5.4 - Hoje vou Arrebentar 207

5.5 - M. O. D. E. L. I. T. O. 206

5.6 - Por Causa do Pão 211

5.7 - Children are the Hope 213

5.8 - Da Inocência à Indecência 215

5.9 - Escalada 218

5.10 - Harley Dayvidson 219

5.11 - Mia, Mia, Maria 222

5.12 - Amor de Poliana 224

5.13 - Meu Romeu Enlouqueceu 225

5.14 - Cavalheiro no Século XXI 227

5.15 - Alma Afra 229

5.16 - De Carro ou a Cavalo 231

5.17 - Se na Dor’a Mara Gabrilli 233

5.18 - Não Quero Saber de Nada 234

5.19 - Vou Pegar a Estrada 235

5.20 - Release my Soul April 236

5.21 - O Tempo Não Para 238

5.22 - Atrevida 240

5.23 - I’m waiting you say: I’m Free for You 241

Opereta - Cancioneiro Retirante

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1.1 - Águas De Abril Salvando O Sertão

Ai verão que castiga,Maltrata, resseca e mataA pobre e rala mata,Que abriga e alimentaOs animais e nossa gente.

Abril vem chegandoE a natureza chorandoVendo a mata secarTraga as primeiras águas para cá.

Maio vem entrandoDeixando Aprilis para trás,Trazendo nuvens para cá,Sombras que protegem o sertão.

No sertão Antonio fica atônitoCom a força do bafo do demoQue sopra no cangoteE segura às nuvens no mar.

Ai meu Deus!Se não há Serra do MarPara as nuvens barrar,Porque as nuvens não chegam cá.

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Oh Pai! Traga JunoPara com Júpiter casarE sob as bênçãos dos deusesA terra possamos lavrar.São Pedro, SE eu rezarPor nós irá rogarSE promessa eu pagarÓ São João você iráAs nossas terras abençoar.

Oh Santo Antonio!Traga suas bênçãosE amoleça o coraçãoDa doce Marinalva,Para que possamos nos casar.

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1.2 - Rosivaldo

Oh meu caro amigoUma história tristeEstou a lhe contarDaquele camarada bom de praça,Aquele das cantorias e peladas,O amigo Valadão.

Oitavo filho de João,De no todo dez irmãosPara cada filho paridoDe uma bebedeira era precedidoE a trupe em romariaIam ao cartório o rebento registrar.

Para cada filhoUm padrinho tinha que arranjarE por mesmo nomeDo cabra para alegrar.

Mas, coitado do Valadão!Só a viúva do padeiro,A dona Rosa sobrou,E na imaginaçãoDos borrachos todo tipoDe nomes surgia,Até que João tristementeChorou que um Valdo queria.

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Após muitas lamentaçõesE tapas nas costas,Um dos bêbados berrou,Agradecemos a João e Dona RosaO menino se chamaráDaqui em diante de Rosivaldo.

O que a trupe cantavaEm alto e bom somOh Rosivaldo meu amorEste nome te dou.

E João em lágrimasNos ombros amigos debruçou,E a Deus agradeceuE com uma medalhinhaRosivaldo abençou.

O porre de João era tal,Que para poder voltar para casaTiveram que por o bule pra ferverPara um café ralo passar.

E Rosivaldo teve que carregarEssa maldita sina,De toda vez que entoavam seu nomeColocar água no Buling,Para a cabeça não ferver.

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1.3 - Marinalva

Ai Marinalva meu amorFoi para São Paulo refrãoE por Zé Bettio me trocou.

Trocaste a infância pelo trabalhoDe uma vida em retalhoE na memória ficouA infância que o tempo roubou.

Trocaste o amor receberPelo amor a darFoi mitigar a fomeE com fome de amor ficou.

Um café quente toda manhãCom seus sentimentos adoçouPreparando um pão quente refrãoCom seu amor nos alimentou

Daquele minúsculo quartinhoFez seu ninho,E do som do radinho refrãoConstruiu seu mundinho.

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Daquela caixinhaUma voz escutavaCom que todo dia conversava,Melodias entoavamQue seu coração abrasava.

Assim um belo diaPor Zé Bettio se apaixonou,E seu coração roubouE na caixinha suas tristezas enterrou.

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1.4 - Rosivaldo e a Boca de Lobo

Rosivaldo foi para São Paulo trabalhar,Deixou a seca e a enxada para trásMenino agora crescidoJá podia os pais deixar

De tudo que tinha aprendidoEstava devidamente guardadoNos calos dos pés e das mãosE na memória de um tempoQue foi-se embora e ficou para trás.

Levou consigo os acordesE as melodias agrestes,Que no balançar da boleiaIa lhe acompanhandoE fazendo o tempo passar.

O acordeão surradoCaia lhe bem no ombroE combinava com os farraposQue se juntava ao seu corpo.

E juntava as migalhas das paradasJunto com alguns trocados,Que o pobre povo doavaE que com os colegas partilhava.

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Foi acolhido pela São João,Onde trabalhou de garçom,E nos fins de noiteCantarolava para a tristeza afastar.

Fez curso de música e supletivoE aprendeu a transcrever,O que a saudade e a tristezaSua alma estava a lhe dizer.

Como todo homemMuitas vezes a sua alma traiaCom algumas alegriasQue algumas raparigas lhe traziam.

Assim ia melhorando o repertórioQue a saudade e aos amoresOra ia roubando ora ofertandoE seu caderno ia completando.

Até que um dia apareceu um empresárioQue ficou muito impressionadoCom a melodia e cantoriaE levou suas músicas para ver.

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E como seu pai lhe havia alertado,Cuidado lá em São PauloCom as chuvas e enchentesQue levam tudo para a boca de lobo.

E assim, um belo diaRosivaldo ouviu suas melodiasCantadas por certa senhoriaComo tivessem sido consumidasPela tal boca de lobo.

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1.5 - Uma Voz que Canta

Procuro uma voz que clamaAquilo que vai no coração;Poeta esconde em versosSentimentos e solidão.

Sonhos de infância brotamNa mente de um ermitãoQue procura em sua almaAs riquezas do coração.

Vê no olhar amigoOs mesmos anseios de entãoCom esperança os declamaPara um nobre coração.

Com certeza uma voz amigaOs meus sonhos irá cantarE cantando os meus pensamentosEu certamente vou realizar.

Sonhos sonhados juntosNão são meras ilusõesSão verdadeiros anseiosQue certamente se realizarão.

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1.6 - Rosivaldo e Marinalva

Marinalva vivia em seu quartinhoE nos fim de tarde saia um pouquinho;E lá na Pompéia fazia seu mundinhoE com outras domésticasE com os mordomos e serviçaisPartilhava suas angustias e alegrias.

Mas até que belo diaEm uma festa de quermesseEntre fogos de artifíciosE barracas de guloseimasSeus olhares se cruzaram.

Entre companhia amigaMarinalva se divertia;Até que uma voz chorosa,Embutida na melodiaDe um forró bem arrastadoEntrou pelos seus ouvidos.

Sua alma ressoouCom aquela melodiaE sem perceberPor Rosivaldo se enamorou.

Ao lado da barraca de tirosEntre todos os brindesNão havia mais belaQue a Marinalva, a Cinderela.

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Ao passar pela barracaAo fitar os olhos de MarinalvaA brilhar de amorRosivaldo instantaneamente se apaixonou.

Rosivaldo foi à barraca de tirosE na esperança de acertar o alvoE conquistar a prenda maiorComprou dezenas de fichas.

Mas o que não sabiaQue as flechas disparadasPelas cordas vocais esticadasPela saudade do larJá tinham o alvo atingido.

Após dezenas de tirosE de algumas tentativasDe roubar-lhe a atençãoO urso banda caiu em suas mãos.

E com uma desculpa esfarrapadaMarinalva teve a prenda ofertadaQue após algumas recusasCom a face rubra a aceitou.

Logo após seus amigos se juntaramEm uma conversa animadaE em direção ao palanqueA trupe se deslocava.

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De volta de posse de seu acordeãoAcompanhado de sua bandaO forró subia ao pé de serraOu melhor, em direção ao altar do amor.

E assim Rosivaldo e MarinalvaEm São Paulo se enamoraramE lá se casaramE seus filhos criaram.

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1.7 - Mulher Vulgar1

Como dizia um certo refrãoMoças boazinhas vão pro céu refrãoE as danadinhas pra qualquer lugar.

Por isso os homens procuramAs safadinhas pra se diverir refrãoE as boazinhas pra casar.

Se eles amam as safadinhasPorque casam com as tolinhas?Se as danadinhas lhe enchem de vidaPorque se unem as coitadinhas?

Hoje é noitada de sexta feiraE eu vou para a folia refrãoNão quero nem saberVou pegar a primeira safadinha

Geralmente, uma vulgar,Faz o que bem quer,Esse tipo de mulher!Adora se insinuar,

Não importa o lugar,Nem a falação, bisEla usa pouca roupa, refrãoSó pra chamar atenção!

1 Léa Marinho & De Mello.

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Seu objetivo é causar,Uma certa impressão,Faz a saia levantar, refrãoRindo da situação,

E se for questionada,Fala muito palavrão,Não esta ai pra nada,Esse é o seu bordão!

Muita gente ri,Critica e comenta, refrãoSerá que não se enxerga,Essa mulher foguenta?

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1.8 - Seu Sussurrar me leva a Voar (Amanda)

Eu derreto todoCom esses seus trejeitos refrãoCom seu balançarE suas mechas a voar.

Ai essa voz meladaNa minha mente a entrarEla me põe a viajarEu não quero mais voltar.

Ah, viver sem elaSem o amor dela refrãoSem o seu sussurrarMe dando asas pra voar.

Ai estas suas maneiricesMe cativouEu sonho com elaNão sai de minha cabeça.

Ai como amo elaSeus lábios de puro melMe dá água na boca refrãoComo sorver tanto amor.

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O que faço sem elaSem seu perfume refrãoAo meu ar aromatizarE minha mente inebriar.

Eu voo com elaSou feliz com ela refrãoCom o seu sussurrarMe leva a cantar.

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1.9 - Vida Errante

Que bela é a vida que levoHoje estou aqui e amanhã acoláCada dia o Sol aparece de um jeitoE pareço um pássaro a voar.

A cada estação estou em um cantoMas sempre preste a retornarEstou sentindo o cheiro de meu ninhoLá onde é meu lar.

A primavera vem vindoE estou indo para láNos braços de MarinalvaOnde vou me aninhar.

Oh MarinalvaEstou prestes a voltarCom o seu cheiroEstou a sonhar.

Já a vejo na varandaNa rede a deitarOlhando verdes camposImaginando o meu regressar.

Oh MarinalvaDeixe esse amor florescerVeja a felicidade brotarNos seus lábios molhadosVou me deliciar.

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Me enlace em seus braçosSegure a minha nucaDeixe me sentir seu perfumeA rodopiarei em meus braçosE deixe sua cabeça rodar.

Olhe no fundo dos meus olhosVejo seu rosto brilharAtravés dos raios de luzDo amor que nutro por você.

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1.10 - Amor de Filha

Ai minha mãe, Como você sofreu FilhaPobre e isolada, Nesta terra ingrataDessa gente friaLonge de minha Bahia.

Oh, minha filha mãeIsto são águas passadasDe feridas curadasPelos filhos cicatrizadas.

Na luta pela labutaNa casa como empregada mãeEmpregada pela necessidadeDe arrumar algum sustento.

Querida mãezinha, aqui sozinha FilhaSempre explorada e nem sempre reconhecidaPor essa gente desconhecidaQue sempre a explorou.

Dona Leonor nem sempre um amorMas, no fundo um bom coração mãeEscondida de Seu JorgeSempre me amparou.

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Foi aqui que cresciDe alguma forma amadureci mãeSeu pai encontreiDe nosso amor te gerei.

Mas que vida caprichosaQue desde meninaTe isolou dos entes queridos FilhaPela luta pela sobrevivência.

Que destino cruelQue por um triz FilhaDoce e abandonada meninaNa vida não se perdeu.

Querida MarinalvaFiz tudo isso por vocêsCada roupa lava mãeCada dia de faxinaVê-los crescer me curava.

Hoje se tornaram moçosE alguns se casaram mãeNossa pobre casaAté alguns cômodos ganhou.

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Hoje és moça lindaAté bem educadaTem um bom emprego mãeE um ótimo namorado.

Mas, a que custoUma vida muito suada ambasPelo destino maltratadaAté que enfim recompensada.

II - Românticas

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2.1 - As diabruras do verdadeiro amor

Querida SofiaFoi-se o tempoEm que se viviaDe puro amor.

Tempo ingênuoTempo zombeteiro refrãoMundo de alegoriasRecheado de fantasias

Puro amorOh, puro amor refrão Que aconteceu com vocêFiz de tudo para não morrer.

Tempo em queJuntávamos os trapos refrãoCosturávamos os retalhosE curtíamos o bom viver.

Tempo bomMuito bomAquele em que refrão Eu entrava com a cuecaE você com a calcinha.

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Hoje tudo é diferenteNesse mundo modernoMovo montanhas refrão Para ficar você.

Fiz loucurasComprei um carroMobilhei seu quarto refrão Só para ficar com você.

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2.2 - Atração dos Opostos

Porque me olhas de soslaioCom estes trejeitos maneirosMe atraia para a armadilhaMe fisga com seus anseios.

Afrouxa nossos laçosE depois aperta em seus braçosAté que a moda merlimMe entrego ao cansaço.

Porque me judiasE me jogas contra a paredePara depois reclamarSe na pura paixãoLhe a tomo e a arrebato.

Porque a mente me menteQue não és meu par perfeitoSe o coração desmenteDe forma tão inocente

Porque se calaNa esperança de que eu entendaDe que não és perfeitaQue preencha o vazioOu melhor, que eu a guieE compartilhe seus anseios.

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Porque temes que não a realizeSe és o fogo que me animaSe és a alma que anima meus anseiosSe és a inspiração que vivifica minha imaginação.

Não temas, jogue comigoFaça da vida uma valsaSegure na minha nucaE sussurre seus anseiosQue eu agarrarei pela cinturaE a morderei nos lábiosE realizarei seus pedidosComo um devassoMas, sempre a mirando nos olhosPara que saibaQue sempre serei seu escravo.

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2.3 - Resolução

Aí destino que nos uniu!Agora vem e nos afastaComo águas de um rioQue agora se juntaE mais tarde separa.

Como uma nau em dias tempestuososQue navega em águas tortuosasSe o caráter é resolutoTudo isto acabará em copo d’água.

Se a alma vacila e sonhaUma ondinha se tornará tormentoFazendo que todas as juras de eterno amorSe dissolvam em pesadelo.

Mas se o espírito é forte e retoMontanhas de intolerâncias e desconfiançasSerão no final transportadasPara o mundo do esquecimento.

E o amor ressequido e gastoCertamente irá rebrotarAlimentado pelas gotas de orvalhoQue o coração sincero faz brotar.

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2.4 - Inspiração

O amor de uma mulherQue um dia raptouA alma de um poetaQue do céu a tirou.

A este mundo trazes a bailaO que só a alma pode verHarmonia junto com o sonhoCoisas que o coração conceber.

Sonhos e delírios apaixonadosImagens lúdicas e animadasMente que segue escravaDe imagens que do céu roubou.

Não te afliges ó poetaQue recompensa teráDa amada que procurasUm grande amor ganhará.

Lá do Olimpo Vênus te assisteNas dores do parto do coraçãoE Mercúrio segue te irmanandoNas altas esferas dessa canção.

Dirige tua menteOnde teu coração mandarE nunca te arrependasDe um dia amarDe toda sua almaAquela que Deus enviar.

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2.5 - Vencendo inseguranças

Vejo ao largo um lindo rosto desfilarApaixonado por esta miragemPor doces sonhos me deixo levar

Procuro encontrar águas certasQue façam nossos destinos se encontrarDe prima vista este parece longoE o fim de minha jornadaNão consigo avistar.

Resoluto acerto o passoEm águas incertas fui me encontrarInseguro agora me encontroe meia volta estou preste a dar.

Imagem clara e belaVem de novo me alentarBelos e singelos sonhosVejo de novo a brotar.

Me desfaço de pretensões tolasSimples e sincero vou me apresentarE num belo sorriso ela se abreE vejo um grande amor aflorar.

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2.6 - Declaração de Amor

O que eu faço meu DeusQuero carregá-la no colo, refrãoMas, ela tem asas para voar.

Eu só penso nelaE ela só pensa em mimEu ponho uma faixa na janelaE ela vai para a televisão.

Eu penso no momentoEla no eterno amorRabisco algumas frasesEla cria um romance.

Sussurro algumas frasesEla entoa melodiasImagino algumas cenas refrãoEla cria uma vida inteira.

Penso em uma casaEla projeta um larCompro uma rosaEla planta um jardim.

Minha vida é uma avenidaA dela é uma estradaMinha mente é um mundo refrãoO dela é um universo.

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Sem perceber onde estavaAdentrei em seu serPor mais que ando nela refrãoNão consigo abarcar seu ser.

O que fazer meu SenhorSe ela abdicou de voarPara ficar a perambular refrãoE poder me acompanhar.

45

2.7 - Persistência

Para se forjar um amor precisa-seMuito mais que um simples quererPrecisa querer persistentemente,Até que ela se amolde a você.

Quando olho a ti vejo a mim.Que a semelhança de Eva,Foi feita de parte de mim.

Foi te bem querendo,Que aprendeste a querer a mim.Foi de tanto te amar,Que ti prendeste a mim.

Tu reclamas de meus assaltosMas, não esqueces de mim.Pois, foi de tua mente ociosa,Que me fizeste assim.

Tu dizes que és colegaMas, não sentes assim.Pois, do riso dos seus lábios,Se atiras para mim.

Me confronta com palavrasComo uma menina ao pai.Mas, se sente perturbada,Quando seus sentimentos lhe trai.

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Exige que eu prediga,Os sentimentos de seu coração.Que muitas vezes velados,Deixo escapar entre as mãos.

Irritadas não me perdoa.Nem mesmo ouve seu coração.Que indignado faz reclamos,Que deves agir com compaixão.

A semelhança de um floricultor,Procuro ser dócil e paciente.Que diante da amada,Vê um botão em flor.Que hoje está fechado,Na espera do seu amor.

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2.8 - Amor em Quatro Estações

Esse inverno repentinoQue me gela o coraçãoQue nubla vossos olhosE lhe oculta de mim.

Arrependimento que me mataDe ter ferido vocêNa carne me maltrataO que sou sem você.

Ai essa dor, essa ausênciaEsse viver sem vocêEstá me consumindo refrãoVeja o que estou sentido.

Primavera sem perfumeSem flores pra vocêDesse amor não germinadoQue fere meu viver.

Ai como sofro sem elaEssa vida sem seu bem quererAi eu morro de amor por ela refrãoQue preenche meu viver.

Outono sem frutosFolhas caem pelo chãoForrando vosso caminhoEm minha direção.

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Ai como eu vejo elaFruto do puro amorAmor suculentoCarne do puro amor.

Tudo agora é verãoMe trás sopro de vidaNo calor dessa paixãoFico todo arrepiadoDesse bem quererEsse brilho no olharDe mulher menina ao meu ladoNesse bem viver.

Como sou feliz com elaChuvas de beijos inundam meu coraçãoSou arrastado pela enxurradaDe tanta emoção refrãoPareço adolescenteDoente de amorPois sou feliz com ela.

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2.9 - Navegando ao Luar

Navegando ao luarSobre seu corpo desfrutarToda a pureza desse amorQue está a me alimentar. refrãoMinha alma rejubilaDe alegrias e prazeresAi, que eu vivo junto dela.

Pelo dia a diaNo trabalho ou no larEla me acompanhaDando sentido ao viverSua face me iluminaMeu caminho, meu luar.

Ai como sou feliz com elaNos eternos abraçosQue estamos a dar;Colado aos seus lábiosTodo molhado de paixãoSeu cheiro me inundaDe fragrâncias do amor.

50

refrão

Seu corpo me dominaLevando-me ao esplendor;Sobre o brilho de seus olhosFulgurando de paixão,Transportado ao olimpoComo um deus do amor;Me completo nos seios delaDe tão puro e doce amor.

refrão

51

2.10 - Amor Banido!

Ah, esse amor bandidoEsse amor banido refrãoQue se esconde atrás de meus medosQue teima em voltar.

Ah, esse amor temidoDe meus sentimentos reprimidosDe um coração ferido refrãoQue teima em me abrasar.

Ah, esse amor não correspondidoDe um sonho quase impossívelQue a chama de sua presençaSó o faz o alimentar. refrão

Ah, esse amor divididoDe um coração indecisoEm um peito marcado refrãoQue me faz chorar.

Marcas que trago no peitoManchado de lagrimasDe olhos molhados refrãoDe tanto chorar.

Só quero perdãoPor este amor banido refrãoQue me queima e teimaEm não me perdoar.

52

2.11 - Amor de Ressaca

O que farei sem vocêMeus dias são todos iguaisMe afoguei em vários seiosTraguei vários amores refrãoAcordei de ressacaCom aquela dor de cabeçaDe ter ingerido a bebida errada.

Esse mar em ressacaQue castiga as praias refrãoQue me joga para todo ladoEscurece o meu céuE nubla a minha mente.

Seu gosto me entorpeceDe alegria me inebriaE outros amoresSão como bebida insípida.

Seu cheiro me inundaMe eleva ao céu de minha almaDe tal modoQue me sinto rastejarQuando me deixo levarPor outros amores.

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Não olhe para trásOlhe no fundo dos meus olhosComo olho nos seus refrãoNão temas o céu infinitoPois eles os levarãoPara o infinito de meu amor.

Deixe para trásEssa vida de ilusõesQue não merece ser felizDe que só tem obrigação.

Pois tens a grande obrigaçãoDe ser muito felizPara que possaAquecer e iluminarCom seu doce olharTodos os que estão ao seu redor.

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2.12 - Rock Story – Tema Diana

Ah DianaDeixe esse amor rolar refrãoVamos dançarDeixe o mundo rodopiarEsse amor te consumir.

Ai DianaPorque és tão ruim assim refrãoVeja a verdadeQue você foi feita pra mim.

Não se apegue a mimTodo amor é igualTodos os dias são iguaisA vida é simples assim.

Largue essa fixaçãoQue lhe toma o coraçãoE não deixa espaçoPara outro amor tomar.

Abandone essa fixaçãoDe ele lhe dá tesãoTudo não passa de pura ilusãoDe uma menina encantada.


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Não queira o amor delaSeja feliz como elaOlhe quem está ao seu ladoE fixe seus olhos em mim.

Deixe esse caprichoDesse feticheQue ele é seu homemE que vai te fazer feliz.

Vamos nos enlaçarNesse embaralharDeixe seu coração falarQue foi feita para mim.


Ah DianaDeixe esse amor rolar refrãoVamos dançarDeixe o mundo rodopiarEsse amor te consumir.

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2.13 - Amanda April

Caminhando pelo desertoSob Sol semiáridoFaminto de conhecimentosSedento de emoções.

Olho para o breu da noiteVejo miríades de estrelas a brilharE nesta vasta abóboda celesteNenhuma delas posso tocar.

Eis que vejo estrela erranteEm um céu muito distanteNo vazio do meu céu entrarNo vácuo do meu espaçoOutras estrelas arrastar.

Vejo ao largo um lindo rosto desfilarApaixonado por esta miragemPor doces sonhos me deixo levar

Procuro encontrar águas certasQue façam nossos destinos se encontrarDe prima vista este parece longoE o fim de minha jornadaNão consigo avistar.

Resoluto acerto o passoEm águas incertas fui me encontrarInseguro agora me encontroE meia volta estou preste a dar.

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Imagem clara e belaVem de novo me alentarBelos e singelos sonhosVejo de novo brotar.

Me desfaço de pretensões tolasSimples e sincero vou me apresentarE num belo sorriso ela se abreE vejo um grande amor aflorar.

Fruto meio ácido e doceEstou a saborearPartilhando sua vidaEstá a me alimentar

Na seiva de sua vidaEncontro a bebida idealQue renova minhas forçasE supre minha existência.

No castiçal do seu corpoColoco o óleo do seu amorQue alimenta a chamaE ilumina nosso altar.

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2.14 - As Maluquices do Amor

Ah, esse amorE suas maluquicesAh, esse danado de amorQue me fereQuando me fazLembrar de você.

Ai essa vozQue sai do fundo do coraçãoMelodia choradaQue vai ao fundo d’alma.

Ai esse somEssa melodiaQue de noite e de diaMe traz você.

Senhor, porque desse amorNesses acordesQue ressoamEm meu coração.

Minha alma ressoaE junto contigo voaQuando me tocaE canta essa canção.

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Deixe-me tocá-laFazê-la vibrarDe pura emoçãoE tirar do seu corpoAquilo que sóO amor pode tirar.

Deixe minha voz entrarE ressoar em seu peito (coração)Fazendo-a delirarQue o amor a faz lembrarQue não vivo sem você.

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2.15 - Navigating in the Emotions

Don’t ask why?Don’t want to know the reasonsOf the things of the heartOr better of the emotionsThat feed this thingWhat we call the soul.

Feel the breathFrom my thoughtLike a windThat inflame the sails of soulAnd carry me to you.

Feel the currentsDredge the depthsOf my beingRaising thoughtsAnd feelings of loveThat flow into you.

Do not fear that voidLeft by feelingsOf my soulLet yourself be carried away byThis stream of emotionsAnd lift flights in the imagination.

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And don’t fear the fateNor where it will lead youFeel the air get out of your feetAnd dive in the emotionsIn this currentThen raise your headTake your wingsAnd raise flights in high spheres.

And when in the heavensAnd look hereYou will see my painIt is the green soilThat feeds the life I give you

Turn around and look at infinitySee how infinite they areThe stars of the firmamentWhat I offer to youWith my thoughts.

Then steady on the groundRaise your arms to the skyJoin as many stars as you canAnd bind everything in your soulSo that you understandThat only you give senseTo my live.

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2.16 - Maria Eduarda

Menina faceiraSorriso brejeiroDesabrocha em flor.

Olhar cismadoComo gata do matoBrilha de amor.

Como menino descuidadoEmbrenho no matoEm busca de seu amor.

Em espinhos me cortoEm lodo me atoloE não sinto dor.

Lembranças de sua faceCuram minhas chagasApagam as mágoas.

Do sabor amargoDo ciúme ingratoDo amor não partilhado.

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2.17 - Under the Harmonies of your Body

Absorbed by the worldEntertained by the choresAnd the struggle for survival.

The days go byTaken by the currentFrom day to day “obligations”.

Even when isolatedOn the island of my mindClosed to the worldAt that obscure pointIn the center of my beingTime seems stoppedIn that self-centered being.

But when I look into your eyesI forget myselfBut raised by purityOf the simplest beautyOf your being.

When I touch your lipsI go to the bottom of my beingAnd for reason I don’t knowIn spite of everything,I find myself completelyForget about myself.

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Despite beingAll internalizedInto your armsI don’t feel like I was myselfBut as if was you.

When I touch your bodyAnd the fashion of an instrumentIn some moments giving pleasureIn some moments stealing pleasuresSatisfying my EgoI realize that in factI find all myself in you.

And that without any effortI forget myselfAnd the outside world.

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2.18 - A Fada e os Ogros

Em seu rosto ovaladoDe pela brancaUma pureza irradiaQue o meu ser contagia.

Beleza singelaDe uma bela donzelaSe faz singularNo brilho do seu olhar.

Fascinado pelo seu brilhoNão enxergo os perigosAs trapaças e armadilhas Que espreita doce menina.

Embriagado de emoçõesAbsorto em pensamentosNão percebo os fios do destinoSe tecendo e preste a me emaranhar.

Mergulhado em brumasNo mundo das fadasAcredito estarMas, terrível destino está a me espreitar.

No meio de ogrosEnvolta de monstrosMenina indefesaDeixo-a para devorar.

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2.19 - A Dor do Fascínio

Caminhando absorto pelo mundoVários rostos vou encontrandoDas brumas do meu inconscienteLembranças vão emergindo.

Das semelhanças dos rostosÓdios e amores vão brotandoLembro de mim mesmoE continuo caminhando.

Uma face reluzente me ofuscaCego por uns instantesVou pelos corredores caminhandoJunto ao coro dos insanos.

Escondida atrás de uma balizadaNão sei se por dor ou pirraçaComo flor murchaPassa de cabeça baixa.

Sem os holofotes de sua belezaPude ver com toda clarezaA dimensão de sua dor.E caminho pelos corredores com imensa dor.

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Sob as lentes do remorsoEncontro o focoOnde posso ver o seu serE me sinto humano.

Espero seu perdãoE migalhas de sua atençãoPara que no brilho de sua facePossa lavar a minha alma.

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2.20 - Mais um Despertar ao seu lado

Ao despertar vejo o cintilarDo sol pelas frestas adentrarMergulho em seu olharDistribuo largos sorrisosPois você é tudo o que preciso.Examino se está tudo bem.Ao meu redor e comigoAgradeço ao meu DeusPor mais um presente seu.

Mansamente ela chegaCom seus trejeitos e perfume refrãoEncantando-me como a luaFazendo-me menino seu.

Assim peço a DeusQue o coração se aquiete.Que o sorriso transmita paz.Que o abraço apazigue os anseiosQue as palavras sejam ditas com cuidado.

Fico de pé e visto-me de féCom confiança e esperançaPra viver mais um diaCom muita alegria.

Mansamente ela chega Com seus trejeitos e perfume refrãoEncantando-me como a luaFazendo-me menino seu.

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Assim começo mais um caminharMansamente e ao seu ladoNas trilhas da vidaCom os seus olhos a brilhar.

Mansamente ela chegaCom seus trejeitos e perfume refrãoEncantando-me como a luaFazendo-me menino seu.

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2.21 - Não sou nada sem ela

Sou seu eterno amanteTenho verdadeiro contemplarPelo reluzir do seu olharNossos silêncios se unemIgual aos sopros da primaveraE seu perfume me inundaOuço até andorinhas cantarolarTrazendo sua imagem ao meu olhar.

Pois com a brisa ela vemSem nenhum desdémEnxugar minhas lágrimas. refrãoLevar meu clamor ao PaiSem desacatar meus ais.

Passo o dia inteiroAguardando ela chegarSó pra em seu mundo mergulhar.Durante o dia com o sol me aqueçoA tudo que o Divino dá agradeçoMas pela noite tenho singelo apreço.


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Sem menosprezar minha pequenezEnfrento minhas dores com altivezEngulo meu orgulho sem desdémPois não sou nada sem elaCom ela recupero toda minha lucidez.


As lutas da vidaSão coisas prazerosasQue me fazem crescerQuando estou ao seu lado.

E o tempo parece que paraE as coisas vão ganhando sentidoE a roda do dia a diaEm espiral vai subindoEm direção ao eterno e terno amor seu.


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2.22 - Bailando na Imaginação

Andando pelos camposOu perambulando pelas areias do marSinto uma brisa de amor no arUm aroma vai me inundando E minha mente vai arrebatandoE a vejo em sonhos dançar.

Olho os jardins verdejantesCom suas folhas a bailarAo sabor do ventoComo estivesse as floresConvidado a dançar.

És flor perfeita e perfumadaQue desabrochou no sereno da madrugadaÉs o meu encanto! Em cada cor da primaveraCobiçando o teu mais intenso e belo olhar.

Lábios rosa rubrosCom pele alva avermelhadaComo estivesse sem graçaDe estar a lhe observar.

E quando me vejoEstou sendo levadoPelos pensamentosE flutuando ao sabor do ventoOra mirando-a nos olhosOra mergulhando o rostoNas matas do seu cabelo.

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E me espraio na gramaE vejo o Sol se eclipsarAtrás do seu rostoSinto o pulsar da TerraNos seus seiosE no seu alento.

E deixo-a me enlaçarOu me absorverPelo seu formoso corpoE me fundo a tiNum profundo beijar.

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2.23 - A Mulher Ideal (Tiaguinho)

Estava a te procurarEm qualquer lugarOlhava para aquelaE não era elaE não estavaEm nenhum lugar.

Um dia entraste no meu ninhoComo um passarinhoSem pedir licençaFoi a se aconchegar.

Fizemos amorE me puseste a dormirQuando acordeiEstava com este samba cançãoE meu pijama como camisola.

Com seus beijosÀ torrada com geleiaMe alimentouE com café quente me despertou.Foi se emboraE um imenso vazio deixou

Hoje sonho com elaCom os beijos delaCom os aromas delaE com a alegria do seu olhar.

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Todo dia ela volta ao ninhoComo um passarinhoCom seus sonhos a me alimentarMe dando asas para voar.

E logo vai se despindoNa sua mais singela purezaEm toda a sua naturezaE o nosso amor vai esculpindo

E agradeço a DeusDe tê-la postoEm meu caminhoE do nos ter unido.

Hoje ando por aiApreciando a mãe naturezaEm toda sua belezaMas, com a certezaDe que é elaQue ela que sonhaOs meus sonhosE veste o meu pijama.

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2.24 - Amo-a porque Simplesmente a Amo

Todo dia vejo seu olhar singularFazendo meu dia brilharE quando estou a caminharPercebo que nem é a mais bela.

E no meio de tantas estrelasNem uma esta a me interessarPois, é com seus os trejeitos (dela)Que eu esqueço meus receios.

E quando olho meus anseiosAqueles mais verdadeiros refrãoE vislumbro meus SonhosVejo que estás lá.

Assim compreendoQue o amor verdadeiroNão está nos modelos refrãoNem nos esteriópiosMas naquela que de algum modoEstá a nos cativar.

E ao meu lado na camaOu sentado no sofá refrãoPego-a nos meus braçosE fico a observar.

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E aquela sensação de calmaMisturada com de prazerEu nem sei bem como dizerE a certeza de que é ela.

Ai mergulho nos cabelos delaE inspiro seu perfumeE me inundo de sua fragrânciaQue me tira o ar.

Arrebato-a em meus abraçosMordo seus lábiosCom minhas pernas enlaço-aE minha alma deixo levar.

Recosto sua cabeçaJunto ao meu travesseiroE a fito nos olhosE tenho toda a certezaQue ela é o sentido de minha vida.

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2.25 - Quando vem a saudade

Quando vem a saudadePercebo que o amor era de verdadeQue o que me machucavaEra o medo de te perder.

Quando vem a saudadeVejo toda a importânciaDo amor que me deuE que não podes mais tirar.

Que deveria tê-la posto no coloBeijado seus olhosQue deveria ter sorvidoCada lágrima derramada.

Agora eu seiQue o pouco que souÉ devido ao amorQue comigo (dividiste) repartiste.

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Que deveria ter-lhe abraçadoE recostada sua cabeçaJunto ao meu peitoPara que escutasseO seu coração ressonandoNa cavidade do meu coração.

Agora sei que nunca te abandonareiPorque eu também te ameiMesmo sendo mero reflexoDo amor que de ti roubeiE agora sei que espiareiA dor e o vazio no peitoDo pecado de ter lhe abandonado.

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2.26 - Este amor que a gente sente!

O amor que a gente sente!Que poderia ser resumido...Nessa troca de olharQuando lhe roubo um sorriso.

Brinco com seus trejeitos.Que manifesta com seu corpoCom que me falasQue me amas.Com o dialeto do corpo.Sem nada pronunciaresQue só você sabe fazer.

E que me deixa louco.Com essa sua sensualidade.Dessa sua feminilidadeQue falas com o olhar.É apaixonante!.E insinuanteQue é a razão de te amar.

Essa tua forma de ser!Essa tua forma de amar!A forma com que me olhas,Quando estamos sósE como me fazes sentir.

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Que me cativas e inebriaQue dispara meu coraçãoD’aquela emoçãoQue só os amantesPodem comungar.

Minhas pernas trememe a boca ressecae as palavras esvanecemdiante da impossibilidadede se dizer o que vaidentro do meu pobre coraçãoAquilo que nossos olharesConfessam sem vozEste amor que a gente sente!Que está dentro de nós,Que é transmitidoSem ruído!Sem voz

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2.27 - Sinto tanto sua falta2

Atenda o celular,Eu preciso voltar, refrãoChega de desengano,Sabe que eu te amo!

Acordar, sem ter você aqui,É triste, tenho que admitir,Não sei porque fui partir,Não sei porque quis sumir.

Você não tem culpa de nada,Se resolvi pegar a estrada,Tenho uma cabeça dura,E sei que fui imatura!

Nunca vou esquecer,O que fiz com você,Amor e brincadeiras,Em tardes inteiras,

Era muito divertido,Seu ciúme contido,Porque eu te zoava,E você se irritava,

Eu sempre brinquei,Com a sua inocência,Sei que te assustei,Mas você teve paciência,


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Você pode me perdoar?Atende meu celular,Estou querendo voltar, refrãoPra sua casa e lhe amar!

Cansei de tanto chorar,Sinto muita saudade,Não me deixe esperar,Não faça essa maldade!

Você sabe que me maltrataQue era um jogo indecenteDe uma menina inocenteQue só queria lhe amar.

Deixe de pirraçaDe fingir que não me amasQue anseia pela minha presençaDeixe meu amor te curar.

Atenda o celular,Eu preciso voltar, refrãoChega de desengano,Sabe que eu te amo!

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2.28 - Destino3

O destino te trouxe pra mim,Não há mais o que fazer. cantoraÉs o homem que me faz feliz.Eu amo e sempre amarei você!

O destino te trouxe pra mim,Para que eu possa fazê-la mulherDeixando que você me faça homemNessa obra da criação a dois

Onde só existe um só corpoE um único coraçãoRessoando uníssonoNesta atração infinita.

Meu coração bate junto ao seu.Nos amamos em outra vida. cantoraÉs o presente que Deus me deu.Nesta cumplicidade infinita.

Que nos une dia e noiteEm um prazer insaciávelDoando sentido a tudoAtravés do prisma de sua alma.

Te desejo noite e dia,Como um enorme vício. cantoraNada seria belo em minha vida,Se você não estivesse comigo.

3 Estilo - Jorge & Mateus - Novo Amigo (Como Sempre Feito Nunca).

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2.29 - O Sol de Minha Vida

Porque está a vagarNeste céu sem luarNo breu desta noiteSem onde se fixar?

Ainda não percebesteQue está em outro universoMuito além e distanteDe onde é seu lugar.

No céu de outro alguémVocê seria só mais uma estrelaBrilhando perdida,Na imensidão da noite.

Sem onde orbitarVagando em um imenso vazioQue nem desconfioQue do meu ladoÉ o seu lugar.

No meu céuNada estaria a sua voltaO azul seria seu palcoSem cortina, sem figurantes.

Simplesmente pura e nuaComo a branca luaEstaria a navegarNessa imensidão debaixo do luar.

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Pois do meu ladoÉ o seu lugarE estaremos a navegarSobre as ondas da paixão.

E tudo será diaSob a luz que irradiaDe branca faceBela e torneadaDa mais pura singelezaQue caracteriza sua belezaDe uma Deusa Grega.

E ao acordar em meu serVerá transparecerSeu espírito resplandecerE te daria um nome bem simples:Sol da minha vida...

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2.30 - Ficar a Amar4

Ainda que caminhe longe de tiTrago-te dentro de mimMergulhada nesta dor de saudadeNo Caminho das montanhas geladasNuma estrada sem fimOnde te vejo na entranha dos meus pensamentosNum sonho de criançaPois ainda sou meninaAinda que franzina

No mundo dos meus sonhosQue me leva a amar sem verA amar sem tocarApenas delirarE viajar pela ruaQue também é tuaOnde sigo uma rota com destinoPassando pelas nuvens a voarNesse pleno e profundo sonhoDe menina faceiraDe estar em seu lugarE pelo céu navegar.

4 Poetisa Isabel Amorim & Luiz Adolfo de Mello.

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De estar a brincarMeio a delirarAo som dessa melodiaQue de noite e de diaEstá a nos acompanhar.

Eu quero ficarDescomprometida e faceiraE você quer namorarMas não consegue me amarrarNeste seu olharQue seus medos e carênciasEstá a ocultar.

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2.31 - Fernanda Gottmyheart

You got my heartAnd get it to RioAnd I can’t findThe bridge that leads me to youWhere are you?

My body is hereBut my soul is with youMy soul is far awayAnd I feel an empty spaceThat separate you from me.

And this air bridgeThat I need to flyIn my thoughtsAre as good dreamsThat I need live with you.

And the only wordThat my heart songIs your nameMy love Fefe.

Pardon my lovePardon from the deep of my heartIf I feel insensitiveIs because you stolen my heartAnd kept if you.

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My God what I doWithout your loveWithout your presenceThat gives reason to my life.

Answer to my cryListen my heartFeel all my painThis pain of not have you.Fernanda you got my heart.Don’t be bad with meMy loved little witchBecause you areThe my shined angel.

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2.32 - You Tocci my Heart

Uma linda mulherEntrando em nossa imaginaçãoAtravés da televisão

Suavizando o noticiárioAdornando o imaginárioDo mundo cão.

She isn’t just a beautiful womanBut it has the characteristicsOr rather, the archetypesOf the humanity and the beautiful.

Ser a beleza na arteNa arte de chocar a menteQue derrepente surpreendeA contraposição do amargoCom o doce de sua voz.

Sweet voice emerging from infinitySnoring in our heartsYou Tocci my heartAnd make me see the truth.

A apresentação da verdadeMesmo que nua e cruaTem que transparecerO sentido de estética e de justiça.

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Nella pura ragioneDalla dialettica della bellezzaE l’intelligenza della donna.You Tocci my heartAnd make me see the truth.

Nel sorriso ingenuoE nei gesti e nel cenno del capoRagazza delle donneSalvare il nostro amore.

Fundindo a mulher e a meninaEm uma eterna ternuraTransmite a paz maternaE a esperança da mulher.

Na sua doce ternuraBrotam nas mentes e nos coraçõesDesejos de ações de esperançasE da existência de um bem maior.

You Tocci my heartAnd make me see the truth.

Tocci che ci ispiriUna donna molto bellaBella come una stellaNon ambisco solo per meChi è in cielo splende.

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2.33 - UnToccible

Why you are a starThat is shinning in the skyThat I can’t stop observe?But you are untouchable

Why I insist on looking at you?If the brightness of your faceDazzles me or blinds meAnd I can’t touch you.

Why I search for youIf you live in another world?And as much as it wanders through the skiesYou continue be untouchable.

You are really untouchableBut you ever in my imaginationSo why you are untouchableIf your voice resound in my mind?

Why you touch my heartAnd sealed in the deep of my soulAnd closed my mindIf you are untouchable?

Why you shine in my mindAnd guide my thoughtThrough the real worldIf you are untouchable.

94

Why did you guideThrough the fairy world?if you are likeAn untouchable star.

As an Olympian goddessStoned in perfect marbleWith a very beautiful faceYou are in the throne untouchable.

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2.34 - You Trap Me

What are the games of womenThe game of trustThe match that I don’t wantTo play with you.

What gona happenWhat you test meWhy you call meAnd in the studio trap me.

Whom are theyWhat they do thereI believe in youYou don´t trust me.

I’m an old manAnd I love youYou are a starAnd I can’t touch you.

I’m waiting a modern womanAnd I meet a sweet girlI wanted be romanticAnd you wanted proofs.

I didn’t have a chanceTop stay with youI didn’t want an adventureAn adventure with you.

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But you test meAnd I’m sickUpset with the humanityAnd you were not nice with me.

I got the pieces of my soulAnd put in the bagThe bag that I caughtIn the floor of your room.

I lost peace of my humanityThat I left in the wayIn the ways of the lifeThat I dream with you.

Now I track the route of moneyAs the route of loveAre closed to meAnd I changed loveBy nonsensical sex.

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2.35 - Olhos Mareados

Ai! Essa multidãoDe olhos famintosQue não se por hábito ou instintoQue um amor estar a caçar.

Neste arraialAndando no desertoCom a boca secaE o coração vazioNa espera de te encontrar.

Ai! Esses olhos douradosQue brilham de amor refrãoNesse por do SolQue só você pode enxergar.

Venha me enlaçarNas malhas do seu sorrisoComo um flash de luzEstá a me ofuscar.

E sem perceberEsse vácuo dessa carênciaMe arrasta sem clemênciaEm direção a você.

Ai! Esses olhos douradosQue brilham de amor refrãoNesse por do SolQue só você pode enxergar.

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Sinta essa músicaQue nos une nessa melodiaE seja caridosaMe leve para junto de você.

Enlace-me pelo pescoçoE junte-se bem ao meu ombroDeixe o brilho dos olhos entrarE o doce da boca te transportar.

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2.36 - Mary Marry Me

Why you are so far awayAnd in some time living in meWhy you enter in my dreamsAnd few it with colorsColors of living dreams.

With you areNo yesterday or tomorrow.Why you say that live aloneIf you live with US.

Mary marry me, marry meNo matter if you are freeNo matter if you are independentIf you live with me.

Don’t worry, let it beDon’t worry, let it beLet this love beTo be in love with me.

Mary marry me, marry meNo matter if you are freeNo matter if you are independentIf you live with me.

100

2.38 - Tá Chegando

Eu sei que não a mereçoMas não sei porqueQual seria a razãoDessa desvairada paixão.

Agora falta poucoVocê diz que sou loucoNem muito nem um poucoPois com você quero sonhar.

Você diz para não jogarQue no final vou sofrerQue nessa taça só há amarguraMas digo que só és ternura.

Mas o mundo giraSe hoje está láLogo, logo estará cáE meu coração dizQue está chegando.

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Eu não vou te esperarEu vou é te buscarO mundo está girandoTe trazendo de volta pra cá.

Tá chegando?Eu não aguento mais esperarAgora só quero dizerMeu amor já chegou.Já chegou, já chegou.Meu amor arrasou.

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2.38 - Como Te Esquecer?5

Ai como gostaria de te esquecer,Mas não pode ser,É difícil viver,Sem pensar em você!

Você pode me dizer,O que preciso fazer,Pra não te perder,Sem me envolver?

Não precisa de muitoPois te amo muito CantorÉ só não se preocuparEm ser você.

Acredite no nosso amorQue a coisa já rolouChega de insegurança CantorE dessa desconfiançaQue não amo você.

Tenho que resolver,Que futuro quero ter,Se é do lado de você,Que pretendo viver.


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Chega de conversaE dessa incerteza CantorSe do meu ladoQue gostaria de viverViva como fosse naturalEstar ao meu lado CantorQue sou o seu gatoQue bebe no seu prato.

Eu gosto de você!Eu amo você!Não quero te perder,E nem te fazer sofrer!

E só me deixar viverQue vou respeitar você CantorE comece acreditarQue do meu lado irá viver.

Nosso amor será eternoPois ao seu lado vou viver AmbosUma vida simples assimMas, cheio de carinho por você.

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2.39 - Sing my Music

Please, sing my songBecause I have some dreams,But I’m not so strong,The street is so long.

And I’m very tiredBut it isn’t too lateTo bring it to reality.Ohhhh Demi! Sing to me.

Let be my voiceThat shout out in the deep of your heartAnd that echoes aroundFeeding the hearts around the word.Telling them that we are simple human

Let them see your painThe sorrow of be humanThat thrills in your voiceAnd embed my heart

I make music because the life is artThe art to be happyThe art to enjoy the painThe pain of can’t be human

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Now I count the first, the second, the forth fallAnd I become more strongWhen I remember that I’m simple humanAnd as human beingI transform the fall in life

The fall that is spring of lifeThe spring of the bubble jumpAttached to the bridgeTrying to find the wayThat join me to us

I’m in this lonely journey So I sing this songThe music of lifeThat I song to you.

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2.40 - A Força do Querer

O amor não é tão simples assimNão basta um simples quererÉ como um fruto desejado AmbosQue só pode ser colhidoQuando pelo calor da vida amadurecido.

Os sonhos de minha mulherNem sempre pude anteverAos seus justos e santos anseios CantorNem sempre pude realizar.

Os caprichos da teia do destinoDeixamos nossa vida enredar CantorMinha doce e meiga complicadaNem tudo podes amar.

Oh meu homem amado A vida não é tão simples assim CantoraNão posso por tudo de lado E deixar minguar quem depende de mim.

Tu és o meu caminho mais fácilA estrada dourada e prazerosa CantorMais o meu coração de mãeMe leva para a via dolorosa.

Minha amada te respeitareiDo teu caminho saireiPois, não poderei lhe carregar no colo CantorQuando o peso do destinoSobre os seus ombros pesar.

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Não me tomes por covardePois, como o outro ficará CantorQuando eu cair aos seus pésImplorando para deixar te ajudar.

Oh meu grande amadoO meu coração de menina clama por tiPara me levar no colo CantoraE lhe cobrir de beijos e desejos.

Mas meu orgulho de mulherEnche-me de temores CantoraDe adormecer em seus braçosE não crescer com ti.

Assim, escolho a via dolorosaPara crescer e amadurecerE num futuro próximo CantoraPoder o seu amor merecer.

O amor não é bem assimPois não quero uma mulher pronta CantorQue eu não possa por um pouco de mimE que não desfrute do prazerDe você fazer um pouco de mim.

Me faça segundo seu amorAmolde-me na matriz do seu corpo CantoraMe eleve com seus toques e sussurrosE cale minhas duvidas com seus beijos.

III – Poesias Sertanejas

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3.1 - Caminhoneiro

Um caminhoneiro é um pé na estrada.É um ouvido a escutar.O que o irmão tem a dizer.E olhos atentos para ver,O que cada curva tem para revelar.

É um pescador de causosUm contador de históriasUm violeiro solitárioUm cançonetista da estrada.

É um transeunte no mundo.Pelas estradas que passa.Que ouve as lamentações das arvores.Que traz belezas que vai e que vão.

Que trafega pela estrada da tristezaQue o leva até a via da saudadeE caminha moroso de recordaçõesQuando lembra de você.

Possui alma de um solitário.Que trafega por este sertão.É um passageiro de um destino.Que soa como uma canção.Que de tão bela fere o coração.

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3.2 - Sol do Lado Esquerdo

Ah esse Sol do lado esquerdoQue esta sempre a me acompanharQue com o passar do tempoEstá a me marcar.

Marca que trago no peitoSina de quem está a viajarQuem está a maior parte do tempoLonge do seu lugar.

Corpo que se faz presenteMas a alma em outro lugarSaudades de seus entes queridosQue não lhe podem acompanhar.

É um transeunte no mundo.Pelas estradas que passa.Possui alma de um solitário.De quem está em nenhum lugar.

Canta a saudadeO amor de verdadeCom toda a sinceridadeQue viveu com você

Que trafega por este sertão.É um passageiro de um destino.Que soa como uma canção.Que de tão bela fere o coração.

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3.3 - Itabaiana meu Amor

Itabaiana meu amorNão chores se a deixoVolto logo meu amor.

Rumo ao norte ou ao SulPelas estradas vou cortandoEsse Brasil de caminhão.

Nos reflexos das estradasVejo o seu rostoMorrendo de saudadesMe lembro de você.

Uma nuvem escuraCorta o meu caminhoLeve chuva caiEnchendo de lágrimas meu coração

Nas curvas do caminhoFico alerta e atentoSe há alguma surpresa a frenteMe recordo de suas travessurasE sigo em frente (sorrindo).

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Nas monótonas subidas e descidaO balanço da boleiaMe lembra os fins de tardeQue passei com você.

Olho no mapa os caminhosTraço as rotas e atalhosE todas me levam a você.

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3.4 - Itabaiana

Itabaiana meu amorPor estas estradas te troqueiNão desespere meu amor refrãoPois logo voltarei.

Viajando sozinhoCantarolando pelo caminhoMe recordo de nosso ninhoOnde fizemos amor.

Pelos verdes campos vou passandoSeus aromas me inundandoVou me lembrandoDe nossa chácara meu amor.

No incomodo do meu assentoAgora compreendoPorque me marcas com unhas felinasCuja dor me remete a você.

Untada em lágrimasNem percebo em suas mãosNos aconchegos da despedidaAs rudezas da vida que a marcou

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3.5 - Ah! Esse Danado do Amor

Ah! Esse danado do amorQue levei tanto para conquistarParece minha chácaraQue todo dia estou a cuidar.

Como é linda e frágilEssa vida amorosaComo um jardim de floresEstou empenhado em cultivar.

Aí destino que nos uniu!Agora vem e nos afastaComo águas de um rioQue agora se juntaE mais tarde se afasta.

Não faça tempestadeNem solte bafo pelas ventasSe o caráter é resolutoTudo isto acabará em copo d’água.

Se a alma vacila e sonhaUma ondinha se tornará tormentoFazendo que todas as juras de eterno amorSe dissolvam em pesadelo.

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Mas se o espírito é forte e retoMontanhas de intolerânciasSerão no final transportadasPara o mundo do esquecimento.

E o amor ressequido e gastoCertamente irá rebrotarAlimentado pelas gotas de orvalhoQue o coração sincero faz brotar.

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3.6 - Vida Simples Assim

Mas que pasmaceiraQue não tem beira nem eiraQue curtimos na soleiraVendo o dia passar.

Mas esse mormaçoQue convida ao regaçoE chamo o cabocloPara me acompanhar.

Lá vem a gurizadaToda pivetadaPara azucrinar.

Armamos o caniçoPegamos as iscasMandamos a pivetadaTomar um chá de sumiço.

Deitamos na relvaCurtindo a sombraMolhando as iscasDeixando o tempo passar.

Ao som da cutiaEntrando no ouvidoTirando um coxiloPor um mosquito interrompido.

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Ah, como é boaEssa vida do campoQue amo tantoQue não quero largar.Ah! Essa coisa de progressoQue mais parece retrocessoQue nos quer escravizar.

Não sei quanto a vocêNão vai se aborrecerVamos dar um prozeVocê há de concordar.

Que uma vida simples assimSentado na varandaPerfumada de jasmim.

Saboreando uma fornadaDe pão de cevadaTomando uma geladaOu com chá e torrada.

Ao lado dos entes amadosVendo os filhos crescerÉ tudo que umHomem pode querer.

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3.7 - Vida Errante

Que bela é a vida que levoHoje estou aqui e amanhã acoláCada dia o Sol aparece de um jeitoE pareço um pássaro a voar.

A cada estação estou em um cantoMas sempre preste a retornarEstou sentindo o cheiro de meu ninhoLá onde é meu lar.

A primavera vem vindoE estou indo para láNos braços de MariazinhaOnde vou me aninhar.

Oh MariazinhaEstou prestes a voltarCom o seu cheiroEstou a sonhar.

Já a vejo na varandaNa rede a deitarOlhando verdes camposImaginando o meu regressar.

Oh MariazinhaDeixe esse amor florescerVeja a felicidade brotarNos seus lábios molhadosVou me deliciar.

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3.8 - Mais uma Noite no Sertão sem Você

Estou mais uma vezAqui na varandaEspreguiçado na cadeiraApenas uma almofada me conforta.

Nesta noite que é longaQue dá para sonharNo borbulhar dos pensamentosQue o meu coração põe aos ventosOnde a voz do meu corpoServe para reconforto.

Interrompido pelo pioOu seria um assobioDe uma corujaNo meu telhado a caçar.

Os cantos das cigarrasE os sons dos grilosTeimam a me acompanharE não me deixam sóNeste lugar.

Ai deste coraçãoBafejado por uma paixãoQue essa brisaNoturna não consegue acalmar.

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O relinchar do garanhãoMe lembra dos fins de tardeQue passei com vocêE que o nosso amorÉ como a água do regaçoTodo ele puro e cristalinoComo as lagrimas que corriamPelo seu rostoQuando deixei você.

Olho para o céu estreladoAbraçado a minha violaFico com a alma engasgadaEmbrulhado numa melodiaQue passa pelas entranhas do meu serQue a minha sina me ditouQuando o teu olhar me fitouCom a minha alma extasiada.

E agora junto meu cantoAos lamentos da naturezaMorrendo de tristezaDe ter deixado você.

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3.9 - Meu Garanhão

Há! Meu campo limpo.Cavalo bom e brigador.Quantas lembranças que de ti tenho.E da fama que com ti conquistei.

De andar manso e sereno.Ao jogar as patas pelas estradas.Pelas trilhas do sertão enveredei.

Mas por dentro de ti vai um fogo.De um cavalo garanhão.Pelas narinas come fogo.Como fosse um dragão.

Cavalo bom como aquele,Mui poucos conquistei.Guardo de ti recordações,De coisas boas que ficou.

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3.10 - Descendo a Serra da Mangueira

Peguei este cavalo baioE subi a serra inteiraParei lá na mangueiraPara beber água e descansar.

Tirei uma sonecaE vi o fim de tarde passarNo horizonte a lua inteiraVeio me saudar.

Na escuridão do céuAs estrelas vieram contemplarEssa lindeza estreladaQue cobre a relva e o gado.

Arreei o cavalo baioE me pus a descer a serraRezando na voltaPara não sair do caminho.

Uma coruja intrigueiraEstava a me observarMal criada virava a caraToda vez que olha lá.

Toda vez que chegava pertoPara outro poste ia aninharAssim, fui descendo a serraCom a coruja acompanhar.

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No meio do caminhoParei no regaçoDesci do cavalo baioE os pés fui molhar.

Deite na relvaE o céu me pus a observarA tal da via lácteaQue estava a me brindar.

Como são lindas as noites escurasAqui no sertãoQue pintam a esfera celesteQue está a embelezar.

Essa pobre terraMinha genteQue me lembrei de repenteA Deus agradecer.

Tamanha bondadeDe tanta beleza na estradaComo uma noiva ataviadaQue veio nos oferecer.

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3.11 - Você me Deixa Mole6

Pare de reclamarQue não sou o machãoQue só sou ilusãoQue não sou durão. Mas fique sabendoQue sou machãoMuito valentãoMas que fazerSe me derreto todo por vocêSó por você, só por você.

Mas te digoE afirmo sem rodeios refrãoQue sou o touro louco.Louco de amor por você. bis

Sou o cavalo xucroO gavião da estradaO lobo do matoA fera indomada.

O que fazer eh eh ehO que fazer se amoleço se amoleçoViro um João boboE enterneçoQuando vejo você.

6 Estilo - www.youtube.com/watch?v=ZnOacfqJHec

https://www.youtube.com/watch?v=ZnOacfqJHec

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O que fazer se derretoQuando sua voz meladaComo melodia entoadaPenetra no meu viver.

Ai, eu amoleçoMe enterneço bisQuando estou com você.

Com você não sou lança chamaNem fogo de palhaQue queima de graçaE logo se apaga.

Sou fogo em brasaQue as delicias assaSou o seu fubáSua torta de macaxeira.

Mas não se enganeSou o cavalo xucroO gavião da estradaO lobo do matoA fera indomada.

Mas que fazerQuando estou com vocêEstou a derreterE viro o melaçoQue no seu corpo está a escorrer.

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Sou o bafo nas ventasMas você me arrebentaCom essa voz meladaQue só você sabe fazer.

Sou o cão bravoAquele animal danadoQue range os dentesE adormece com você.

Mas que fazerQuando estou com vocêEstou a derreterE viro o melaçoQue no seu corpo está a escorrer.

Ai, eu amoleçoMe enterneço bisQuando estou com você.

Pare de reclamarQue não sou machão bisQue só sou ilusão.

Mas fique sabendoSou seu garanhãoMas fico todo moleQuando estou com você.

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3.12 - João Engabelão

Oh essa arvore da porteiraOnde João de BarroFoi-se aninhar.

Todo dia de vagarzinhoFoi construindo nosso ninhoAli bem juntinhoOnde é nosso lar.

Seu moço! foi lá no poçoLá no regaçoOnde íamos pescarA lama da casa buscar.

Mas que voo garbosoDesse pássaro formoso refrãoQue está a me cativar.

A cada voo um alvoroçoEle ia de lá para cáCom o bico cheio de lamaPara sua casa voltar.

Mas que voo garbosoDesse pássaro formoso refrãoQue está a me cativar.

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Assim, ia me cativandoE já me via me mudando para láPorque não seria lá o meu lugar?

Mas que! Um belo diaUma certa safadinhaQue se denominava MariazinhaResolveu se mudar para lá.

Oh João de BarroQue sempre esteve ao meu ladoTodo esse tempoEsteve a me enganar.

Ah esse amor doídoComo uma casa corroídaQue está a desabar.

Oh, João de BarroOnde está o seu cantoQue usou para me cativar?

Colocou em nosso ninhoUm outro passarinhoUma tal de Mariazinha em meu lugar.

Ah esse amor doídoComo uma casa corroídaQue está a desabar.

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3.13 - Me Deixe Sonhar...

Me Deixe Sonhar...Venha me abraçar devagarinhoMe beija e me encha de carinho cantoraFaz feliz meu coração só um pouquinhoQue anda vagando tão sozinho.

Venha a se aninharEm meu peitoE escuta os reclamos cantorDo meu coraçãoQue está por ti a tilintar.

Deixa a brisa nos embalarCom Jasmim a nos perfumar cantoraNum caminho só de rosas viajarAo som de passarinhos a cantar.

Veja estes verdes camposSeus aromas nos inundando cantorE as sinfonias da naturezaO nosso amor embalando.

Deitemos nesse gramadoOlhemos para o céu estrelado cantorVeja os deuses esculpirImagens celestiais

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E depois se preparePara comigo viajar cantorNeste céu de sonhosPara você desvendar.

Sentar nas nuvens para descansarOuvir a lua poesias recitar cantoro/aPedir a estrela para iluminarFinalmente teu rosto poder tocar.

Oh sol não precisa me acordar!Por favor hoje me deixe sonhar... cantoraPois, meu amor estáComigo a me velar.

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3.14 - Achado não é Roubado

Não me diga que não aviseiNão cuidou (direito) do seu bemJogou-o na lata do lixo bisDe onde eu o peguei. refrão

Agora não adianta chorarDizer que eu sou ingrataQue fui eu quem a traíMas fez por merecer.

Achei na rua o vira-lataAquele mesmo sua ingrataQue você rejeitouQue não servia mais para você.

Achado não é roubadoEra um bem rejeitado bisQue vivia amargurado refrãoAbandonado por você.

Você me enganouDe mim se aproveitou oponenteComo uma serpente sorrateiraDe mim se aproximou.

Fez-se de amigaNo fundo era inimiga oponenteAproveitou de minha fraquezaE meu coração envenenou.

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Não venha com conversaFiquei com pena deleO tratei com todo carinhoFiz banho e tosa com eleE arrumei para ele um cantinho.

Agora que está um gatoDepois de um banho de lojaE com os cabelos tosadosVocê o quer de volta?

Não adianta reclamarFicar todo tempo a ligarQue as águas que passouNão voltam mais ao mesmo lugar.


Você me enganouDe mim se aproveitou oponenteComo uma serpente sorrateiraDe mim se aproximou.


133

Da próxima vez meu bemCuide do que é seuAbra bem os olhosPara que o amor na vá emboraComo um vira-lataAbandonado pela vidaE apanhado por outra qualquer.

Não me diga que não aviseiNão cuidou direito do seu bemJogou-o na lata do lixo bisDe onde eu o peguei. refrão

Hoje o amor é meuSe ele está bonitoAprumado e gostosãoFui eu que dele cuidei.

Não diga que armei a camaSe o garanhão foi parar na minha camaÉ que o pasto do seu ladoNão era tão bom como o meu.


134

Você me enganouDe mim se aproveitou oponenteComo uma serpente sorrateira De mim se aproximou.


Vai ser chorona! gladiadora

135

3.15 - O Pai dela vai me Matar

O pai dela vai me matarLevei ela pra viajar refrãoAi que loucuraNo hotel fomos ficar.

Deu tudo de bom para elaLevei ela para jantarEle ficou furiosoE nem é meu sogro.

Ele disse que estraguei elaQue ela era uma CinderelaUma bela de uma donzelaEu só a levei pra passear.

Só porque dormi com elaE o hotel era de luxoServiam almoço e jantarNem deu para barrigar.

Usei camisinhaDei-lhe tudo o que tinhaAcho que estraguei elaPois ela não queria voltar.

O pai dela vai me matarLevei ela pra viajar refrãoAi que loucuraNo hotel fomos ficar.

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Passeamos a cavaloDe barquinho no lagoVimos o sol se porEla se pôs a chorar.

Fomos ao parquinhoFicamos bem juntinhoPasseamos abraçadosE ficamos a ver o luar.

Deu tudo de bom pra elaLevei ela para jantar Ele ficou furioso refrãoE nem é meu sogro.

Não entendi nadaQuando a levei pra casaE a devolvi para eleE não quis casar.

Nem enxoval ela tinhaA pobre da pombinhaEla era uma graçinhaAté quis namorar.

Deu tudo de bom pra elaLevei ela para passearEle ficou furiosoE nem é meu sogro.

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Comprei um chalé pra elaPra combinar com o chapéuQue com aquele batom carmimDeu um montão de beijos em mim.

O pai dela vai me matarQuando pra casa retornarDeste fim de semanaQue ela passou junto de mim.

Ai que loucura meu Deus!

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3.16 - Aracaju

Ai de ti pobre AracajuEmpurrada para cimaPelo gigante da BahiaRepresando as águas da AlagoasSufocada pelo calor do Nordeste.

Separada do mar pela Santos DumondE a beira mar ladeando SergipeE os ventos se entre cortandoPelo bafo da orlaE pelas brisas do rio Sergipe.

Cidade inspirada por LampiãoQue fornece a rima para essa cançãoSó tem uma única saídaAquela fornecida pelas Neves (Tancredo)Apesar de estarmos no sertão.

Cidade nascida de duas separaçõesA primeira da BahiaE depois amaldiçoada por São CristovãoTeve que fazer nos manguesSuas moradas e fundações.

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Do berço teve a Serra do Mar roubadaE que se alimentar ora do Sal GemaOra da rala catingaE salva pelo ouro negro.

Para não morrer de sedeTeve que beber das águas de São FranciscoE chorar vendo o Poxim apodrecerSobe o despejo de seus dejetos.

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3.17 - Eu sem Você7

Ah, O que sou sem vocêSem sua presença refrãoSem os aromas que exalamDe sua alma e do seu corpo.

Sou folha do tempo que voousoneto que não tocouasas de caravela em alto marbrisa no deserto que parou

Ah, O que sou sem vocêSem sua presença refrãoPássaro de asa quebradaQue não pode mais voar.

Pena de gaivota sobre a areiafogo de lareira que incendeiarei de plissado coraçãopássaro estendido no chão

Ah, O que sou sem vocêSem sua presença refrãoCandeia sem seu óleoQue possa essa chama alimentar.

Passa tua luz a acordarestrela que ilumina meu olharsopra em minha alma a florternura na pele com amor

7 Bruno Sousa & Luiz Adolfo de Mello.

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Ah, O que sou sem vocêSem sua presença refrãoSem seu fulgurante amorA minha imaginação alimentar.

Assim me olhas florCom olhos que brilhamCom chamas de amorMe acendendo o furora minha chama, meu ardor

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3.18 - Acordei Amor

Eu sei que te magoeiConfesso que ti esnobeiMas, agora acordeiEspero o seu perdão.

Sou um cachorrãoQue espera seu perdão refrãoEstava na contra mãoDo amor verdadeiro.

Foi um cão vira-lataSe me deixaresNão te chamarei de ingrataMas agora seiDe todo o seu valor.

Acordei amorNão me deixes sóCom o coração partidoOu melhor, arrependidoDe não te ter valorizado.

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Perdoa amor, perdoaFui um molecãoBrinquei com seu coraçãoAprendi a liçãoQue não eras tapeteOu melhor capacetePara enfeitar a garupa.

Sou um cachorrãoQue espera seu perdão refrãoEstava na contra mãoDo amor verdadeiro.

144

3.19 - Eu a Estraguei

Quis devolver e pai não aceitouEle me disse que a estragueiMas não sei o que eu fiz refrãoSó sei que no fundo a amei.

Ela é tão lindaUm amor de meninaEu estava tão apaixonadoQue estava mais que enamorado.

Fiz todos os seus desejosEla com aqueles trejeitosCom aquele olhar sorrateiroNão tinha como dizer não.


Eu não erreiSimplesmente a ameiComo a beijeiSó a agradei e a mimei.

A levei ao shoppingDei banho de lojaEla comprou sapatosE encheu o armário.

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Ela fez o cabeloFez peelings e hidrataçãoTirou cravo e ficou uma rosaEra tão lindaQue não precisou de máscara.

Dei banho de lamaPerfumei as calçinhasMassageei seus pésBeijei seus olhos.


Eu não erreiSimplesmente a ameiComo a beijeiSó a agradei e a mimei.

Mordi seus lábiosArranhei seus flancosTrancei suas pernasE fizemos amor.

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Ela ficou exigenteReclamou que não tinha créditoCaí no descréditoE ela me deixou.

Seu pai bateu na minha portaDisse que não tinha devoluçãoQue depois de estragadaEu ia ficar na mão.

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3.20 - Eu estraguei ou ela não Ponderou

Ai meu amor! Eu sonheiMas, você não acordouNo começo era só carinhoMas o meu coração transbordouO imaginário se transformouEm realidade que não perdurou.

Estrela maior do meu coraçãoMuitas outras orbitouEm um coração imensoMuitas aves habitou.

O canto mudo do meu peitoO alarido do mundo abafouA menina que me cativouNa hora H se assustouE o meu amor não ponderou.

Ao defender as amadasNos fios do destino se enroscouE a grande mulher ocultouNas ilusões de princesaQue um dia ficou para trás.

O futuro a aguardaEntre as portas do destinoQue dita esse ritmoDessa melodia entoada.

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E Zeus me absteveDas riquezas e dos haveresPara poder comprá-la e mimá-laPara que ponderasseOs deveres de Rainha.

Para que o Reino que herdasteSeja erguido na equidadeDo sublime amorConstruído no pilarDo altar do verdadeiro amor.

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3.21 - Essa Sofrência de Viver

Essa sofrência de viverEssa vida sem vocêQue me fere o peito refrãoDe um tal jeitoQue nem queira saber.

Como tivessem arrancadoO meu coração coitado refrãoDe tão fracoQue não quer mais bater.

Por favor, sele meus lábiosSantifique essa dorCom o selo do amorQue dei a você.

Ilumine minha vidaCom a luz de sua belezaQue com toda certezaFez-me apaixonar por você.

Olhe esse pobre coitadoPerdido na vidaFaminto de amorQue deseja de você.

Não me deixe nessa sofrênciaDessa vida sem vocêNeste mal quererDe não ter você.

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Não faça essa indecênciaNem toda essa pirraçaDessa desgraçaDe não me atender.

Me atende, pegue esse celularPare de se fazer difícilPois esse amorEstá muito longe de ser impossível.

Ouve meus anseiosQue não são alheiosE os mesmosDo seu bem querer.

Alimente essa paixãoQue sai do fundo do coraçãoE feches os olhosE viva toda essa emoção.

151

3.22 - Sou o fogo, sou o mar8

Ah meu amorCompreenda e me perdoaPois, sou igual a vocêNão fiques bravaDas dissonânciasE arrogânciasQue me afastaram de você

Se nossa vida pareceUma melodia dissonante.Simplesmente foi por este meu jeitoDe te amar e de ti querer.

Sou de dia a melodiaQue põe seus sonhos a ninarSua a brisa a sua ternuraA água que escorre ao seu olharO regaço que alimentaNossos sonhos e esperançasQue alimenta a confiançaDo viver ao lado seu.

Se tu és o meu solSou seu réNessa melodiaQue me machuca e inebriaTira minha razãoE me faz garotão.

8 Composição de Bruno Sousa & Luiz Adolfo de Mello. Estilo Jorge e Matheus.

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És minha gataNesse ninho de amorQue se faz cançãoNo sol, fá, mi.Desta melodia divinaQue entoa nossa paixão.

Mas, na calada da noiteSou o fogo, sou o mara essência do olharo furor do furacãoa essência desta paixão.

Sou a chuva, sou a terrasou amor e sou a guerrasou o vento, sou o mara essência de amarsou o voo do falcãoo bater do coração...

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3.23 - Essa Ganância que me Afasta de Você

Ah, porque destes reclamosQue não mais a amoAinda alimento a chamaDas juras de amorQue fiz com você.

Não é simples ganânciaEssa vida ingrataQue me escravizaE me a parta de você.

É a necessidadeDa luta pelo sustentoQue corroí o tempoE me afasta de você.

Pensava que de mimos precisavaHoje vejo que isto te maltrataQue precisas mais de amorE de minha presença com você.

Ai, essa ganância e intolerânciaQue me roubas de vocêQue precisas do meu tempoPara viver ao lado seu.

Hoje vejo minha vidaComo a cama da partilhaDas eternas juras de amorQue fiz com você.

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Ah, meu amorComo pude ser tão cegoQue não há bem quererQue possa ser vivido longe de você.

Que não há sentido nessa ganânciaSe ela não me levar a viver com vocêQue a vida na estradaSó tem sentido se elaMe levar aos anseios seus.

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3.24 - Cante pra Mim

Eu fiz essa musica para vocêPois quero ver o dia amanhecerE com o nascer do solEstar com você.

Cante comigo essa musicaMesmo que seja no chuveiroOu me ouvindo na radioCom o vidro do carro fechado.

Cante comigo mais essa estrofeQue o dia está começandoE pela estrada vou passandoE de você vou me lembrando.

Fiz essa música para vocêNunca mais me esquecerEsses versos vão te atormentandoCom as lembranças dos meus beijos.

Cante só mais um poucoQue estou chegandoMesmo que seja só em pensamentoDe ao teu lado estar materializando.

Cante só mais um pouquinhoQue ao seu lado vou fazer meu ninhoE viver neste mundinhoQue estes versos criou.

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Cante comigo essa músicaMesmo que seja no chuveiroOu me ouvindo na radio refrãoCom o vidro do carro fechado.

Para que eu esteja sempre ao seu ladoEm casa ou no trabalhoSempre vivo em seu peitoQue eu sempre te respeito.

Cante mais um pouco comigo.

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3.25 - O Último Chorar do Carro de Boi

Aí patrão, não queima nãoNesta semana nãoQue Jerusa irá se casar refrãoNo carro de boi irá viajar.

Sairá lá de casaDescerá pela ladeiraAo lado da ribanceiraLadeando o pomar.

Aí patrão, não queima nãoNesta semana nãoQue vou dar um jeito refrãoParece que não tem concerto.

Mas depois de alguns remendosUma tábua aqui, outra acoláVou colocar até um banquinhoPara Jerusa se sentar.

Já enté preparei alguns arcosPara o carro enfeitar.E dona Maria já está preparandoAs guirlandas para o carro coroar.

Ó Estrela meu boi,Ó Cabreuva não deixe o carro adernar.Ó estrela segure o passoQue vamos nesse compassoDaqui até o altar.

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Chore meu carro de boiQue Jerusa irá entregarAo padre Romão no altarOnde o noivo desposará.

Chore meu carro de boiÓ segure o passo EstrelaCambeie à direita CabreuvaQue já estamos chegando lá.

Ooo carro de boiAgora não adianta chorarJerusa está indo para o altarCom João irá se casar.

Olhe Maria para trásComo estão belosEstrela e CabreuvaEnfeitados com guirlandasAdornados para o altar.

Não ponha fogo patrãoNão ponha fogo nãoNo carro de boiQue para minha casa vou levarPara que meus netos Um dia eu possa levar para passear.

IV – MÚSICA POPULAR BRASILEIRA (MPB)

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4.1 - O Tempo Cura Tudo9

Faz-se o tempoQue o amor reinou refrão 1E das melodiasSó as dissonâncias restou.

Dos aromas e gostosDos prazeres da vida refrãoDas doçuras e amargurasSó o gosto amargo restou.

Há muitas boas lembrançasQue trás sempre a esperançaMas as feridas não cicatrizadasTeima o presente estragar.

Cicatrizarão as feridas,Quando tudo isso passar, refrãoAfastamos nossas vidas,É hora de recomeçar!

A situação é outra,Temos que nos acostumar,A saudade não é pouca, refrãoMas podemos suportar,


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Um novo amor, de repente,Com certeza, surgirá,E a química da gente,Logo vai se acabar,

O verão não é eterno,E o outono virá,Porque o frio do inverno,Faz a primavera chegar!

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4.2 - Menina Faceira

Voltei minha faceUm sorriso assustado velava.O que parecia uma mulher valente Escondia uma doce menina.

Uma índia arrediaOu uma filha caboclaSe ocultava na mataE nos espinhos da sala.

Menina faceiraSorriso brejeiroDesabrocha em flor.

Olhar cismadoComo gata do matoBrilha de amor.

Ervas daninhasCercavam meninaQue entre galhos e espinhosNão abria, mas murchava.

Sala vaziaMorta e friaNo deserto de areiaPequena flor matava.

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Como menino descuidadoEmbrenho no matoEm busca de seu amor.

Em espinhos me cortoEm lodo me atoloE não sinto dor.

Lembranças de sua faceCuram minhas chagasApagam as mágoas.

Do sabor amargoDo ciúme ingratoDo amor não partilhado.

Nos ciclos do diaAo campo voltavaAlimento a esperança De um dia vê-la desabrochar.

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4.3 - Que o vento leve e a chuva lave

Ai porque desta paixãoQue consome meu coraçãoQue me tira o sonoE me carrega de devaneios.

Porque me segasteE me prendesteNeste imenso labirintoCuja única saídaMe leva a você.

Ai que imensa paixãoQue se aninhou no meu coraçãoQue como pássaro de fogoArde e brilha de amor.

Que o vento leveQue a chuva laveQue a alma brilheQue o amor se enalteçaQue o coração acalmeQue a harmonia se instaleQue a felicidade permaneça.

Atende meus rogosNão me deixe nesse sufocoPara que eu possa amarE minha alma pare de reclamar.

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Não se faça de difícilOu que o amor pareça impossívelPois sei que me amasQue ouve meus reclamos.

Dome sua almaDirija o seu olharPara mim que é seu lugarE aloje o amor no seu coração

E deixe sinceramente:Que o vento leveQue a chuva laveQue a alma brilheQue o amor se enalteçaQue o coração acalmeQue a harmonia se instaleQue a felicidade permaneça.

E não se preocupePois, após uma explosão de emoçõesParece que nada mais tem sentidoMas não importa que pareçaQue a musa se desvaneçaO que importa que escrevaMesmo que na mais pura singeleza

E deixe sinceramente:Que o vento leveQue a chuva laveQue a alma brilheQue o coração acalmeQue a harmonia se instaleQue a felicidade permaneça.

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4.4 - O Tao da Vida

Sonhos sem sonhoSobremesas sem docesComida sem gostoVida sem vocês.

Não quero viver assimLonge de vocêsEssa vida sem graçaSem os sorrisos de vocês.

Nas areia do tempoNa praia da vidaNo curso do destinoTodos os dias são iguais.


Céu sem estrelasMar sem praiasFlorestas sem floresPaisagem sem graça.


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Olhares sem brilhoLivro sem imagemPoesia sem rimaMusica sem graça.


Alunos danadosCrianças levadasAmor de pirraçaSala cheia de graça.


Menina molecaGarota sapecaMulher virada da brecaQuero você mesmo assim.


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4.5 - O Livro da Vida

Ah, este livro da vidaQue está todo tempoA me enganarTento olhar para frenteMas ele teima emVoltar para trás.

Olho para as folhas em brancoE imagino-te em algum lugarMas quando vejoAs páginas vão se escrevendoEm não te encontroEm nenhum lugar.

Olho para as páginas em brancoTraço as linhas do destinoMarco o ponto de encontroElas teimam em não se encontrar.

Viro para a próxima páginaCorro e vou rabiscandoVou projetando nosso encontroMas outros lápis vão borrandoO cenário que fiz para você.

Afasto-me do livro do destinoNa esperança de ver com clarezaAquilo que com toda certezaDeixei escapar de ver em você.

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Só então perceboQue só poderei alcançarA outra linhaSe tu a desenharesDe modo a me levar a você.

Que aquilo que procuroAquelas páginas de pura ternuraPerfumadas com sua fragrânciaSeladas com os beijos de seus lábiosSó podem ser abertasCom o consentimentoDo seu verdadeiro amor.

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4.6 - Tudo é Uma Coisa Só

O mundo é um sóA vida é uma só refrãoO amor é um sóA luz é uma só.

O mundo da muitas voltasA vida tem muitas reviravoltasO amor vem e voltaA luz reflete e volta.

refrão

O mundo tem cume e valesA vida tem altos e baixosO amor esquenta e esfriaA luz sempre oscila.

refrão

A vida preenche o mundoO mundo é prenhe de vidaA luz é o amor no mundoO amor é a luz do mundo.

refrão

O mundo é de ninguémA vida é de todosA luz é de ninguémO amor é de todos.

refrão

171

4.7 - Povo sem História

Um povo sem históriaÉ um povo sem memóriaÉ uma gente sem história para contar.

É um verso sem rimaUm caso sem nexoUma piada sem graçaUm conto sem fadaSem nada para animar.

É uma criança pequenaSem cantigas de ninar.É um velho pescadorSem mentiras e causos para contar.É um violeiro mudoQue ao povo não pode mais alegrar.

É uma gente sem esperançaQue tem como herançaO ódio e a vingançaDe seus parcos mandantes.

É um povo ébrioQue se ri da desgraçaDe uma vida sem graçaPara não chorar.

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4.8 - Tudo é Uma Coisa Só (Música)

Viver de modo continuoCadenciado como relógioComo brinquedo de madeiraQue vai girando em torno de si mesmoE que não muda nunca a cantilena.

O mundo é um sóA vida é uma só refrãoO amor é um sóA luz é uma só.

O mundo da muitas voltasA vida tem muitas reviravoltas refrãoO amor vem e voltaA luz reflete e volta.

Viver tão somenteQue como sementeCresce e brotaE se perpetua indefinidamente.

Viver uma vida sem sonhoUma vida meio que dormente refrãoUm sono profundoQue arrasta a gente. O mundo tem cume e valesA vida tem altos e baixosO amor esquenta e esfria refrãoA luz sempre oscila.

173

A vida preenche o mundoO mundo é prenhe de vidaA luz é o amor no mundoO amor é a luz do mundo.

O mundo é de ninguémA vida é de todos refrãoA luz é de ninguémO amor é de todos.

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4.9 - Depre de Lea Marinho

Por que me desafiasCom seu olhar zombeteiroSeu jeito trigueiroDe me roubar um olhar.

Por que dizes que és difícilQue não vai voltarSe longe não ficasCom sua presença a nos brindar.

Por que está de porreSe não dá molePara esta gente tolaQue arte não sabe apreciar.

Saia desta depressãoQue ela não tem razãoPara triste te deixarDeixe o amor entrar.

Suba a serra fluminenseRespire o ar campenseOuça a musica do ventoA alegria te contagiar.

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4.10 - Experiências - Isabel Caballero

Os anos vão passandoAs experiências acumulandoAs feridas cicatrizandoAs alegrias desabrochandoOs desamores vão nos enrugandoOs amores vão nos rejuvenescendo

As inseguranças vão diminuindoAs certezas vão aumentandoA maturidade nos alimentandoA capacidade de perdoarDe perceber, de acolher e amarVai nos transformando.

O passado vai ficandoMelhor, vai personificandoO futuro fica mais presenteE o presente mais vívido

As lembranças dos amores perdidosDas palavras não ditasDo prazer e do não amorNa carne feridaDo ente querido.

Dos muros de preconceitosIlusão do intransponívelDas experiências não vividasDas almas amigas perdidas.

176

Dos erros e acertosDas experiências amargasDas experiências docesDa consumação plena do amorNo leito e na carne amada.

Expressa nas linhasOu melhor, nas entrelinhasNo quase erotismoNo brilhantismoDas ideias geradas.

Olhando para o passadoE refletindo o presenteSempre nos perguntamosSe poderíamos ter essa menteEm um corpo adolescente.

177

4.11 - Ser poeta!10

Ser poeta é sonhar acordadoVendo o Céu estreladoQuando estamos num jardimCom imaginação sem fim.Ser poeta é mais do que juntar rimasMuito mais do que construir quadrasMuito mais do que semânticasQue tolhem a alma.

É mergulhar no espírito das coisasDar vida as palavrasPor alma nas frasesÉ o sopro de vidaQue anima as frases mortas

É como penetrarNas entranhas da nossa almaQue nosso espírito acalmaPercorrendo o infinitoNeste labirinto

É expressar em palavrasOs sentimentos e anseiosAdornando-os em rimasE até em cânticos ou melodias.

10 Poetisa Isabel Amorim & Luiz Adolfo de Mello.

178

Expressar as alegriasAs dores e sofrimentosTodos os anseiosDos amores e dos desamores.É velar as angustiasE as paixões obscurasSob o manto sagradoDas harmonias.

Que passa por um desejoQue eu vejoNo teu simples olharTodo ele a brilharQue parece desejarVer um raio a flamejarNuma noite vilEm que o silêncio é hostilComo uma tormentaQue meu suspiro afugentaEm que a minha vontadePassou a realidadeDe tanto lutarContinuo amarNesta vida terrenaQue se pretende serena.

Ser poeta é ser o artíficeO que faz a fusãoEntre os frios pensamentosE os ardentes sentimentos.

179

4.12 - O Mundo Vai e Volta

Hoje você me esnobouNão sabe como me magoouMas espere para verO que o mundo tem a lhe oferecer.

O mundo é um só A vida é uma sóO amor é um só refrãoA luz é uma só.

Não fique zombando de mimPois eu acrediteiQue o amor era sinceroQue tinhas por mim.

O mundo da muitas voltasA vida tem muitas reviravoltas refrãoO amor vem e voltaA luz reflete e volta.

O brilho no olharQue a noite estava a fulgurarFruto da pura paixãoQue ardia no meu coração.

O mundo tem cume e valesA vida tem altos e baixos refrãoO amor esquenta e esfriaA luz sempre oscila.

180

Se o calor do nosso amorCom o tempo findouFoi porque não soubesseComo sua chama alimentar.

A vida preenche o mundoO mundo é prenhe de vida refrãoA luz é o amor no mundoO amor é a luz do mundo.

Agora segue teu caminhoQue vou ficar em meu ninhoIgual aquele passarinhoQue não pode mais cantar.

O mundo é de ninguémA vida é de todosA luz é de ninguém refrãoO amor é de todos.

O Sol dará mais uma voltaSem nenhuma revoltaPor um novo amorEu irei docemente esperar.

181

4.13 - Doce Mell Dillor11

Oh abelhinha que está a voarO que está fazendo aqui neste lugarOlhe para esta gente tão carenteQue derrepente podes amar.

Rainha mãe porque está tão brava Tão bravaE ao vento está a voar?Não pique a gente gente esta genteQue estamos a observar.

Olhe esse jardim de sementesQue tens que pulverizarSemeia semeia se põe a trabalhar.

Oh abelhinha do campoVenha para cá, traga a semente sementePara a flor semear.Semeia, semeia, oh abelhinha do campoO campo é que é seu lugar.

Não seja má abelhinhaTraga sementes para cáPrimavera está chegandoVindo pra cá, ah.......

11 www.youtube.com

https://www.youtube.com/watch?v=SEySDbHHj-0&feature=youtu.be

182

Semeia o verdadeiro amorAquele que te dou, oh, oh, oh, ah, ahAdoça a nossa vidaPobre e ressequidaPelo inverno do desamor, oh, oh, oh.

Sol de nossa vidaO caminho está a indicarVou pelos verdes camposQue estou a enamorar, ah, ah, ah,Flores silvestres, rosas, camélias e jasmim im, im, im....Oh, abelha rainha,Adoça nossas vidasSeja o Mell de nossas vidasVenha ao nosso jardim polinizar, ah, ah, ah,

Mell de nossas vidasAo café vou adoçar, ah, ah, ah,Semeia nossas plantas, Semeia, semeia,.....Nossas flores, amores e tudo mais, ah, ah, ah,

Laia, Laia,

183

4.14 - Ela é a Sensação

Ela é maravilhosamente lindaUma beleza de meninaFernanda, Fernanda

Com cabelos douradosEmoldurando linda face.Fernanda, Fernanda

Fazer a diferençaNo meio de tanta indiferençaAmar antes de ser amadaSer mais belaQue a mera faceQue de tão belaNão deixa transparecerO que há de mais belaO coração de tal donzela.

Ela é idealmente imperfeitaE isto não é nenhuma desfeitaFernanda, Fernanda

Que a faz mulherE um ser humanoQue me remeteAo mais sublime anseioDo que seja a mulher no mundoA alma viva da natureza.

184

Ela é a sensaçãoEstá causando a maior comoçãoFernanda, Fernanda

E a cada surpresaPõe abaixo as certezasE vive na plenitudeDe sua juventude.Fernanda, Fernanda

185

4.15 - Jogando por ela mais essa Partida12

Estou nos campos da vida para conquistá-laVou pro ataque e ela se defendeArmo uma linha de trêsE ela se fecha em uma de quatro.

Ela faz falta ao meu viverEle se protege com barreirasPonho feitiço na pelotaE envio ao ângulo certo.

Ela voa como um pássaroE agarra com unhas felinasE joga a esfera de voltaAtrás das linhas inimigas.

A vida é um jogo de futebolNas disputas pelo amor refrãoDos dois lados há amigosE cada beijo é um gol.

Em cada partidaExtravaso essa paixão refrãoQue devora meu coraçãoE pulo de emoção.

12 Estilo Jorge Bem Jor.

186

Armo duas linhas de quatroEla se ri de minha retrancaA encurralo na zagaEla se defende e esbraveja.Ela me acerta a canelaEu esbravejo de raivaChuto de bico a esferaE ela nem dá bola.

Ela me põe de escanteioEu invado a zagaEla me empurra de voltaE o árbitro não diz nada.

Ataco pelos flancosEla dá cabeçadaCruzo as linhas do seu destinoEla reclama de impedimento.

A vida é um jogo de futebolNas disputas pelo amor refrãoDos dois lados há amigosE cada beijo é um gol.

Em cada partidaExtravaso essa paixão refrãoQue devora meu coraçãoE pulo de emoção.

187

Faço uma tabelinha com os amigosE fico com a pelota de frenteChuto certeiro a esferaEla se desvia em um morrinho.

Observo sua trajetóriaNessa parábola a enganarRezo para ela entrar em seu coraçãoE ela bate em um tufinhoE penetra no seu coração devagarzinho.

188

4.16 - Reflexões ao Anoitecer

Nas lutas do dia a diaNo eterno levantar e cairAbsorto pelo mundoSinto me abandonado.

Mas ao olhar para trásPara cada encruzilhada da vidaPara cada perigo evitadoPara cada ato de amor dado.

Tenho certeza queEle faz moradaAqui em meu viverA cada luta resignada refrãoFazendo-me resplandecer.

Sempre que a noite caiTenho a convicçãoDe que o amor do PaiDe meu ser não sai.

Pois Ele faz moradaAqui em meu viverA cada luta resignada refrãoFazendo-me resplandecer.

189

Aquecendo-me a cada auroraLevando-me a esquecerDe dias cinzas de outra outroraLembrando-me o que ainda posso viver.

Pois Ele faz moradaAqui em meu viverA cada luta resignada refrãoFazendo-me resplandecer.

190

4.17 - Coelha sai da toca, é páscoa!

Oh coelhinha da PáscoaÉ primavera do lado de láLá no hemisfério norteE suas primas estão a acordarOs pássaros estão a cantar, a cantarE a vida a brindar, ah.....

Depois de um longo invernoO Sol veio a despertarAcorda coelhinhaTemos muitos ovos pra entregar.

Colore, enfeita, confeitaVamos as casas enfeitar. bisVida, alegria, doce vida, doce lar. Coelhinha vamos enfeitar. Ah, ah, h...

Páscoa, vida, alegria (cantar 2ª voz estrofe abaixo)Vamos este céu cinza colorirEscute esta onda de vida bisQue Fauna esta a cantar.

Veja esse coro te chamarAi coelhinha venha passear,Saia da toca e vamos dançarAproveite que a dona raposa foi passear.Dança, encanta, laia, laia....

191

Dona raposa deixe a coelhaSair da toca e ir passearÉ outono e as arvoresRepleta de frutos a ofertar, ar, ar.....

Escute o beija flor, or, or......Que se pôs a voar, ar, ar.... bisFlores, cheira, sorveDoce néctar, doce mel

Dona Flora venha nos brindarFlora, flores e Fauna Oh FaunaVamos os campos colorirVeja a natureza a sorrirCadê os ovos para dona coelhinha pintar?

Oh coelhinha da páscoaVamos colorir rosa, azul, carmimAmarelo margarida vamos tingirEsses doces ovos de páscoaQue vamos distribuir.

Oh amadas fadinhasFlora, Fauna e PrimaveraEncante as coelhinhasPara essa Páscoa colorirLar, lar, laie, laie...........

192

4.18 - As Desventuras de Poliana

Estamos aqui para lhe contarUma história difícil de se acreditarDe uma pobre meninaQue as rodas do destino esta a testar.

Um anjo do céu veio nos brindarCom uma jovem meninaCujo nome era PolianaQue apesar de sua dorNossas vidas adoçou.

E o brilho de sua faceUm raio de luz de seus olhosNossos lares iluminou.

Cegos de carinho e amorA Poliana se apegouE esqueceram que o amor eternoSó pertence ao senhor do amor.

Corre destino, corre destinoRoda, roda, gira, gira (bis)Coitada Poliana, nessa roldanaGira, gira, Poliana minha menina.

193

Ai! ai! ai! Não viemos julgarLucifer, Lucifer, o que você fez? (bis)Seu brilho quis nos roubar Mas, Poliana não se deixou enganar.

Das águas da amarguraDo seu novo larEla se pôs a navegarE nos corações humildesDos inocentes foi se aninhar

Ai corações humildes Porque não me deixa afundar bisNestas águas turvasQue Lúcifer esta a me brindar?

E o brilho de sua faceUm raio de luz de seus olhosNossos lares iluminou.

Cegos de carinho e amorA Poliana se apegouE esqueceram que o amor eternoSó pertence ao senhor do amor.

De tanto amor seu corpo adoeceuE como estivesse sem vidaSeu corpo paralisou.

194

Pobre Lúcifer se enganouSeu sorriso não roubouE ninguém esqueceuDo amor que ela nos deu.

E terminamos esta históriaDessa imensa aventuraDas desventura de PolianaQue o amor que Deus nos deuNem o anjo tentadorPode nos corromper.

195

4.19 - O Lamento do Uirapuru

Oh uirapuru porque está tristeO que é este triste cantarAi esse lamentoAi essa dor que você senteQue entra no fundo do meu peito.

Ah porque não podes voarA mata é o seu lugarAi essa gaiola que te prendesE não te deixa voar.

Ouça esse meu lamentoQue é o meu tormentoDe não poder voarE a vida abraçar.

Oh doce vida que está láQue voa em minha imaginaçãoAlimenta minha almaE venha me libertar.

Doces aromas do campoTrazidos pelos ares de chuvaQue meu coração está a inundarRenovando-o de vidaFazendo novos sonhos brotar.

196

Oh Pardal! Que sorte a sua!Que está livre a voarPois cadê o seu cantoPara os humanos invejar.Oh uirapuru a gaiola não é o seu lugar.

197

4.20 - Lúcifer e Poliana

Um anjo desceu do céuPara nos testarUma criança divina narradorSeu sorriso estar a nos brindar.

Brinca, brinca PolianaPela alegria se deixe levar narradorBrilhe de felicidadePara seus pais enganar.

Oh Senhor eles te amam tantoEles são tão bonitos LúciferSerá que é amorOu somente uma falsa gratidão?

Deixe-me por a mão no destinoE verás que tudo é ilusão LúciferVeras que como uma florLogo estará a murchar.

Oh! Anjo tentadorPoliana não poderás enganarTeste seu ciúmes maligno JehovahQue para mim mais forteUm dia ela irá voltar.

198

Poliana brilhouUma estrela está a orbitarNossa vida inundou PaisDe um imenso amor.Oh! Que imensa alegriaNossas vidas brindou PaisEstamos tão plenos de alegriaQue a felicidade nos cegou.Ah, Jovem casalDesfrute o pouco tempoQue lhe estou a dar LúciferPois, logo vai acabar.

Receberam um anjoDireto das hostes de Deus LúciferHipnotizados pela sua doçuraCorromperam-se com a vida efêmera.

Brinca, brinca PolianaPela alegria se deixe levar LúciferBrilhe de felicidadePara seus pais enganar.

Um anjo desceu do céuPara nos testarUma criança divina narradorSeu sorriso estar a nos brindar.

V – ESTILOS DIVERSOS

200

5.1 - Simplesmente Super Mãe

Ai, Querida Ma-mãezinhaLá no céu estive a (te) olharCom amor e ternuraSeus rogos fui escutar(E suas orações fui realizar)

Sai de seu ventreEm um belo dia de repenteComeçamos a brincar

Me alimentou em seu seioE com afeto e carinhoMe pôs pra ninar

Brincando e cantandoMe ensinou a falarE logo aprendiQue seu nome é lindo de falar.

Segurando em suas mãosLogo aprendi a caminharFeliz e contenteAo som de sua vozLogo estávamos a dançarE em seus braços fui me jogar.

Ai me levou para a escolaE chorou quando me deixouCom ciúmes da professora ficouE meu lanche com carinho preparou.

201

Toda a noite me colocava na camaDepois do Pai NossoHistórias me contavaE ao som de melodias eu ninava

Logo, logo estávamos dançandoPop, pop, pop, popToda boba cantandoEu danço pop, pop, pop, popAssim é bem melhor refrãoEu danço pop, pop, pop, popAssim é bem melhor

Logo, logo lá estava elaAssistindo comigo Cocoricó refrãoComendo pipoca e cantando cocoricóE cantando e dançando na sala cocoricó.

Depois ao som dos menudos e chiquitasTu rejuvenesciaE bailava e gingavami muy amadaMuy hermosaE muy querida madrecita.

Algumas vezes eu fingiaQue estava triste ou adoeciaPara sua presença reclamarE encostava minha cabeça no seu peitoPara que seu coraçãoPudesse me acalmar.

202

Fazia cara de doenteDeixava o corpo todo moleE com aquela voz meladaPedia para no seu colo deitar.

Assim eu cresciaAté que um belo diaMeu coração com outras/os dividiaMas toda noite aos seus braços voltava.

203

5.2 - Não Casei

Mais um ano se passou oh, ohMeu mô mais uma vez me enrolou oh, ohNa mão ele me deixou oh, oh

Sacaneou, Sacaneou, Sacaneou.Não casei, Não casei, Não casei, Não casei Me enrolou, Me enrolou, Me enrolou, Me enrolou Me enchi, Me enchi, Me enchi, Me enchi.

Eu não quis trapacear ah, ahFui fiel até não aguentar ah, ahMas ele deixou a desejar ah, ah


Ele quis ir para Cancun um, unEle só quer desfrutar ah, ahEu mandei ele ir diretoPara o México viajar. ah, ah

Mexicu, Mexicu, Mexicu, Mexicu, Mexicu, Mexicu,

Com você não vou mais ficar ah, ahSó fico se for para casar ah, ahPare de me sacanear ah, ah

204

Mexicu, Mexicu, Mexicu, Mexicu, Mexicu, Mexicu,

Ele só quer passear, ah, ahE com os amigos jogar, ah, ahE o tempo passou, oh, ohE o namoro terminou, oh, oh


Deixe esse amor rolar ah, ahSe não o caldo vai entornar ah, ahNão vai querer que eu vá te agarrar ah, ah

Mexicu, Mexicu, Mexicu, Mexicu, Mexicu, Mexicu.

Deixe de ser maricasVai lá ter medo de casar.

205

5.3 - Casa do Big Brother (Amanda)

Estamos aqui com você, Eh e EhOh o oh, big brother com você, Estamos aqui com você, Eh e EhOh o oh ou, big brother com você, eh eh

É muita informação eh ehPara uma estrela em formação eh ehQue está com medo paredão eh ehDe cair fora meu irmão.

Estamos aqui com você, Eh e EhOh o oh, big brother com você, Estamos aqui com você, Eh e EhOh o oh ou, big brother com você, eh eh

Fui mais uma vez sorteado eh ehO telefone foi tocado eh ehTodo mundo arrepiado eh ehQuem será eliminado, Eh e Eh.

Estamos aqui com você, Eh e EhOh o oh , big brother com você, Estamos aqui com você, Eh e EhOh o oh ou, big brother com você, eh eh

Agora sou o líder eh ehMas que furada eh ehAgora sou quem decide eh ehQuem poderá ser eliminado, Eh e Eh.

206


Estamos aqui ilhados, eh ehAparentemente isolados eh ehNesse mundo informatizado eh ehNa verdade globalizados, Eh e Eh.


Quem irá ganhar, Eh e EhSó depende de vocês, Eh e EhE só participar Eh e EhQue da próxima vez, Eh e EhPode ser vocês, Eh e Eh


207

5.4 - Hoje vou Arrebentar

Hoje vou arrebentarCansei dessa molezaDe ficar nessa tristezaVou pra noite sacanear.

Não vou de vinte e doisNem com aquela voz finaQue nem tem rimaE nem sabe sambar.

Vou com a minha de trinta e oitoQue é um doceQue chega juntoE me faz requebrar.

Até parece carenteMas, ela é de repenteUma mulher muito quenteDe um jeito que só ela sabe amar.

Só ela me entendeQue eu sou genteE nos seus braçosMe faz relaxar.

208

Essa minha de trinta e oitoNão é nenhum biscoitoMas, sussurrando no meu ouvidoFaz meu peito dilacerar.

Não troco elaNem por duas de vinte e umQue com aquelas conversinhas tolasQuerem me tapearQue na cama são uma espoletaE na mesa um fast Fuck.

209

5.5 - M. O. D. E. L. I. T. O.13

Amei o seu modelito,Despojado e bonito,Mostrando a silhueta,Perfeita de ninfeta!

Esse decote marotoValorizando seus seiosHipnotizando os homensQue estão babando por você

Você está maravilhosa,Devo dizer, gostosa, refrãoÉ uma modelo charmosa,E muito carinhosa!

Esse sapato altoQue lhe está empinandoDeixando-a como uma potrancaDesafiando os machosA tentar dominar você.

Ai essa gola em VMostrando seu pescoçoCom seus cabelos ora ocultandoOra valorizando seu dorso.


210

Você está maravilhosa,Devo dizer, gostosa, refrãoÉ uma modelo charmosa,E muito carinhosa!Que loucura essa calça FitnessTorneando suas ancasValorizando suas pernasNão paro de fitar você.Essa blusa oxerColada ao seu corpoSuada e meladaBesuntada de vida e prazer.


Ai essa faixa Under Amour TiePrendendo seus cabelosE todas as atençõesValorizando a guerreira em você.


Os homens vão curtir,Essa postagem aqui,Elogiando seu modelito,Frisando o quanto é bonito!

211

5.6 - Por causa do pão

Eu já te disse queFoi por causa do pão refrãoQue começou toda a confusão.

Eu tive uma noite d’aquelaQue nem e nem elaVamos poder esquecer a ocasião.

Acordei de bodeMaior bode não podeAquele não senhor.

Briguei com o chefeQuase sai no tabefeE pedi demissão.

Para não ir para casaFui para a praiaE arrumei a maior confusão.

Entrei no barracoPedi um viradoQue estava estragadoE foi um maior vomitão.

Sentei na areiaTodo mamado, todo molhadoComo o mar tivesse vomitadoUm pobre coitado de volta para cá.

212

Voltei para casaCalado e miadoProcurando um buracoPara me enfiar.

Não deu para negarTive que sair pra comprarUm litro de leite e um pão.

Muito irritado tive que porDe volta meu samba cançãoNa hora de pagar a contaPor causa do trocadoArmei maior confusão.

E por isso eu digoQue foi por causa do pãoQue fui parar na prisão.

213

5.7 - Children are the Hope

You are the hopeMy friendsChildren are the hopeMy friendsThe smile onThe face of GodThe beating of our heartsThe reason for our living.

We come to call youFor more this claimThat we are not afraidAnd much less fearThat will leave us in the hand.

Extend your loveTo our young peopleThat fill with lifeOur sweet homes.

We can’t liveWithout this great loveFrom this immense heatThat we have received from you.

You are the lifeThat feeds the soulThat fills with hopeAll our loved children.

214

Extend your loveTo our young peopleThat fill with lifeOur sweet homes.

We can’t liveWithout this great loveFrom this immense heatThat we have received from you.

You are the lifeThat feeds the soulThat fills with hopeAll our loved children.

Children are the hopeThe smile on the face of GodThe throb (beating) of our heartsThe reason for our living.

215

5.8 - Da Inocência à Indecência

Ai esse samba que desce o morroLevando a inocência na enxurradaDe pessoas desesperadasPor viver e serem amadas.

Homens cansados e tristesFatigados pela lutaProcuram no sorriso marotoO conforto da beleza divina.

Mulheres mal amadasPela vida ingrataDe transformar em doce larAs rudezas da realidade.

Ai esse refrãoQue entra pelos ouvidosComo uma bela cançãoQue me alças em voosNas asas da imaginação.

Nas lembranças da infânciaDa melodia entoadaNos braços da namoradaAo deslizar pelo salão.

Que nos enchia de alegriaAo ver toda aquela fantasiaQue ocultava a timidezDe não ser correspondido.

216

Em um tempo em que viverEra estar presenteQualquer que fosse o ambienteDesde que fosse ao lado seu.

Oh deus BaconSolte minha línguaQuebre as barreirasNas brumas dessa bebedeira.

Para que eu possa viverMinhas doces fantasiasNa mais vã alegriaDe mais tarde poder esquecer.

Hoje o mundo é modernoA realidade substituiu a imaginaçãoE eu corro atrás desse cordãoPara satisfazer o macacão.

Embalado pelo som sintetizadoDe um ritmo sincopadoQue pela droga da vidaFoi gerado ou sintetizado.

Com os pensamentos rodopiandoAo sabor da neurodinâmicaQue a passarela da menteVai aos poucos lavando.

217

Oh Deusa Fortuna!Que aprisionou BaconPara poder gerarO patrocínio infernalDesta festa descomunal.Patrocinada pelas drogas e cervejarias.

E em meio à ilusãoDas histórias e enredosQue denunciam a raiva e opressãoO tapa sexo joga ao lixoOs ideais do mundo cão.

Oh amada! Tu eras tão ponderadaAgora a chuva lavaOs ideais de igualdadePor mais um espaço na televisão.

218

5.9 - Escalada

Alguns trazidos pelos paisOutros recolhidos pelo caminhoDe qualquer forma acolhidosE reunidos em torno de um ideal.

Tendo sua maior forçaNa sua doce inocênciaE o que transparece fraquezaÉ a sua maior força no ideal.

Jovens transbordando vidaEnche a Igreja de alegriaNa ação do dia a diaTransformam o Caos em harmonia.

Um ideal em voz uníssonaEntoa pelo salãoReverbera hinos e glóriasEm louvor ao Senhor dos Céus.

Almas cansadas e abatidasPelas lutas e intempéries da vidaSe reúnem em igrejaPara saírem de lá lavadas.

Para as lutas do dia a diaHomens e mulheres se levantamE se preparam para a escaladaEm rumo ao monte do SenhorPara alcançar as dádivasDo Senhor do Amor.

219

5.10 - Harley Davidson

Harley is pure soulSometimes steel rock in rollSurely is pure music refrainThat feeds my soul.

With the dreamsCherished by the windsWho sings a song refrainIn the deep of my heart.

Oh! Davidson no matterIf you go Nowhere (Road)In an Loneliest (Road) wayCrossing our fate.

All are FrenchAround the Deutschland bisBut the motorcycle sound refrainLoud better in the SpanishDavison is a Toro.

In the Swedish metalThat hammer in our soul bisProducing thunderbolt refrainAnd Australian’s light.

Our way of lifeIt’s to be alongside Route refrainShouting freedomTo the four winds.

220

Oh! Route, you are the bestWay of my lifeNo matter if you are no moreThe 20 routeWhen we travel to the worldIn an Electra Glide ClassicWay of life

The time goes onAnd the picturesOf this nationUnited US in my imagination.

Oh! The Great River RoadWith the Oregon TrailMake a Cross in the countryBut join our heartIn just one dream.

I’m a Fat BobTrying to BreakoutWorking hardIn an officeTo change the FateOf to be the King Way of life.

Oh, HarlleyWhich crosses the skiesIn every weekendAnnouncing that Dyna Low RiderOur life by the country.

221

No matter if we are arrivingTo the 66 routeSince we are in an Road King ClassicWay of true life.

With the dreamsCherished by the windsWho sings a songIn the deep of heart.

All are FrenchAround the DeutschlandBut the motorcycle soundLoud better in the SpanishDavison is a Toro.

In the Swedish metalThat hammer in our soulProducing thunderboltAnd Australian’s light.

Our way of lifeIt’s to be alongside RouteShouting freedomTo the four winds.

222

5.11 - Mia, Mia, Maria

Mia, Mia is a simple way to say MariaMaria, Maria beautiful nameOf a beautyThat is a girl and a womanThat doesn’t belong to youAnd not isn’t Mia (minha or mine).

Despite looks like a snow white She is full of life refrãoAs a Latin woman With eyes to shine.

For us merely MariaNo matter if MariaMaría mui hermosa refrainOu une belle Maria,O una più bela Maria.

Bela, bela più belaMia, mia Santa Maria refrãoBela mui HermosaSimplesmente Maria.

Oh! Maria, MariaBeautiful name Maria, MariaSorriso marotoOf a girl charm.

223

Mia, Mia is a simple way to say MariaMaria, Maria beautiful nameThat doesn’t belong to you refrãoAnd not isn’t Mia

224

5.12 - Amor de Poliana

Ah Poliana não brinques assim Menina levada da breca refrãoFoi Deus que te fez assimDe esse sorriso pra mim.

Oh Poliana quem te roubaste de mimDeixe esse riso brilharE o nosso lar inundarE esse amor enternecer.

Por que amas assimPodes se machucarDeixe te protegerAté você crescer.


Vamos brincar e dançarPara os amigos ligarE curtir esta azaraçãoE com este amor os outros ajudar.


225

5.13 - Meu Romeu Enlouqueceu

Ó meu Deus! Ó meu Deus! O que aconteceu,O meu Romeu enlouqueceuAbandonou o cavalo E anda de carroça motorizadaE as madames viraram babá de vira-latas

Ó Romeu, Ó RomeuO mundo enlouqueceu refrãoTodo mundo mora agoraNaquele bando de casas empilhadas.

As roupas encolheramE são vendidas em ararasNunca vi tanta genteEm bonde elétricos empilhadas.

Ele não me faz mais sarauE me leva direto para o botecoAgora ele diz que é uma tal de discotecaQue gente fina come fora de casa.

Adorei aquela coisa de academiaIr ao shopping e ao cabeleireiroE aquele tal de celularQue não para de vibrar.

226

Ó Romeu, Ó RomeuO mundo enlouqueceu refrãoTodo mundo mora agoraNaquele bando de casas empilhadas.

Para ir ao sarauTenho que ir a missa de sábadoOnde o padre dança engraçadoOu na segunda do pastor engravatado.

E aquele louva-Deus cortando o céu Nos fins de tarde,Ou passear de trem no centro da TerraNem em Julho Verne eu acreditava.

Não vão acreditarTem fantasma lá em casa,Mas dizem que é uma tal de tela plana,Mas já olhei do outro ladoE não achei ninguém atrás do teatro.

227

5.14 - Cavalheiro no Século XXI

Os sonhos mais lindos sonheiO mundo era quase estáticoE por dois séculos hiberneiE em um transe profundoPelos anos naveguei.

Agora tudo não passa de quimeraDe um tempo que já eraOnde eu e meu amorEnlaçados em um destino distanteQue o tempo apagou.

(Troca de ritmo e de melodia – entrada de rock progressivo)

Mas o tempo mudouE mergulhado em um tornadoUm coração amarguradoEm uma nova civilização acordou.

Ou, ou, vou, vou, Em um carro rodopiouEntrou na paulistaCom toda aquela gente esquisitaLogo se enturmou.

De subway em subwayPela cidade navegouLogo percebeuQue de um novo amorSeu coração se enfeitiçou.

228

Mas era velho para a gurizadaDa gíria não entendia nadaMandaram para MoemaOnde estavam a solteirada.

No boteco se apinhouE uns drinks bebeuEnquanto a cabeça giravaUma tal de personal treineNo seu colo já se sentava.

Desarmado pelo fatoE com medo da vexaçãoEncarou tudo como machãoSe entregou pelo cansaço.

Depois de umas tequilasOs dois foram para a camaE a pantera lhe aplicou Um mata Leão e uma chave de braço.Depois de ficar um pouco assustadoDeclarou veementeAmor está contratada.

229

5.15 - Alma afra

Ai esse ar sereno,De uma brisa amena,Que preenche o campoE que esta a me acalentar.

Ai essa timidez,Esse olhar tímido,De um pensamento reprimido,Que insiste em voltar.

Mas o leão ruge lá dentro,Ecoa no peito,Na selva africanaQue não quer calar.

Wolof, Kupo e Diolo Luba, Bapende e Kuba Nupe, Macuas, MacondeYorubá, Bini, Ibo, Ijó, Samburu, Ibidio, Ekoi

Afro Zulu está acordar,Ai, Jeruza porque quer me calar,Jeruza não sele meus lábios,Que a dor quer bradar.

230

Basuto, Bapedi, Tsonga, Swazi, Massai,Wodaabe, Ambo, Azande.Vão voltar a reinar.Ai Jeruza meu amor,Vou para o campo lutar,Sou homem guerreiro,Ekonda, Ewondo venham me ajudar.

Jeruza não me prendas,Tenho um mundo a conquistar,Venham Makua, Okah, Soko,Os espíritos ancestrais venerar.

231

5.16 - De Carro ou a Cavalo

Um dia Dom Sabino acordouE do amor não entendia nadaPor uma grande mulher se apaixonouMas os costumes o atrapalhou.

O problema não era o carroMuito menos andar a cavaloO que machucavaQue na vida modernaO destino era ela que dirigia.

Nesse mundo modernoTudo é a maior confusão refrãoNão sei se vou atrás de madameOu na frente de dama de companhia.

Havia a moça insossaQue a vida não preenchiaMas era a de sangue ruimQue a vida nutria.

Não havia mais a baiaNem mesmo a estrebaria refrãoPara chutar o baldeE bater na montaria.

232

O que há por de trás daquele brilhoNo olhar da raparigaQue a moda CarmenLhe encanta e cativa.

É o brilho do amorQue dois seres reuniaEm dois campos de forçaQue a natureza unia.

233

5.17 - Se na Dor’a Mara Gabrilli

Olha a SenadoraCom Mara Gabrilli podemos contarOlha esse povo carenteMara é gente boaDaquelas que podemos confiar.

Ela não quer o poderEla quer legislarSe na dor da genteEla está a pensar.

Estamos com você.Mais um ano com você, refrãoO povo está com você,O senado é de você,

É ano de eleiçãoNão seja vacilãoNão vai andar na contramãoMara é a solução.

Estamos com você.Mais um ano com você,O povo está com você, O senado é de você.

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5.18 - Não Quero Saber de Nada (To Luiza Levy and Nana)

Não quero saber de nadaEla não quer nadaEu vou para a noitada.

Não quero saber de nadaEla não quer nada bis (refrão)Estou indo pra balada.

Não quero saber de nadaEla não quer nadaE a chamam de namorada.

Curto uma baladaMe acendo na noitada bis (refrão)Ela não quer nada.

Ela foi emboraO que eu faço agoraEstou no meio da balada.

Não quero saber de nadaVou pro meio da moçada bis (refrão)Vou curtir a noitada.

Oi ésTudo é uma azaração.

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5.19 - Vou Pegar a Estrada(To Luiza Levy)

La, La, La, ,,,, La, La, La;O’Reilly por essa estrada eu vou,Não me diga que não,Que estou na contramão,Mas ele é bonitão. (se de Mello – Mas ela é um tesão)

O’Reilly não me proteja,Pois tenho a certeza,Que por essa estrada,Pela vida aprenderei.

O’Reilly! Igo away,IF you can find me,Look at the snack bar,In the New York square.

Mother! I love you so much,But I will change the old HalleyFor a new Honda,And I will be Zen.

I mirror in you,So I gona architect my life,Even if it is a mere sketchOf a good way of life.

Mother! I’m so babyBut I’m not fear (scare)To live my wayTo tell you my fairytale.

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5.20 - Release my Soul April

Oh April! Be kind with me; Why you trapped my soulWith you don’t want burn your bodyIn the altar of pure love with me.

Don’t require respectIf you release my soulAnd I have to wander lonelyBy the desert of life;Oh miserably life!

The time say goodbyeTo pure love opportunityAnd I walk hungry of your loveBy the roads of life.Oh miserably life!

Why are you keeping the keys of my skies?Forcing me to walk in darknessLimited to my five sensesWithout the guidance of my spirit?Oh miserable soul!

It isn’t enough the painTo live without you?To stay without you?To walk without you?

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Oh April! Be kind with me; I can’t live without you?I can’t stay without you?I can’t walk without you?

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5.21 - O Tempo não Para

Foi se o tempo das MarocasE das moças sem graça?Ou o tempo zombeteiro,Aquele mesmo maneiroQue um simples olharNos deixava sem jeito.

Agora é tempo de decisãoOnde o garoto não é vacilão,Tempo de Robert e Willian,E de muita azucrinação.

Samuel, Samuel por que a tentaste?Samuca! Porque me puseste nesta arapuca?Sou apenas uma donzela MarocasQue a vida está a descobrir.

Agora sei o que é viver,Me deixa a vida saborear, MarocasComo são belas as noites,Vou para as baladas dançar.

Mas eu te amo meu amor,Sou teu e você é minha, SamucaFique aqui comigo,Pois é namorada minha.

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Agora sei o que é viver,Me deixa a vida saborear, MarocasComo são belas as noites,Vou para as baladas dançar.

Nada disso meu amor,Você tem que ficar comigo,Fique aqui comigo, SamucaPois é namorada minha.

Você me mostrou a vida,E a alegria de viver, MarocasQuero curtir a vida,E tudo que ela me oferecer.

Mas eu te amo meu amor,Sou teu e você é minha, SamucaFique aqui comigo,Pois é namorada minha.

Veja quão grande é o meu amor,O quanto sofro por você, SamucaJá não durmo mais,Com medo de ti perder.

Marocas por que me judias assim,Eu só estava me mostrando, SamucaPara você prestar atenção em mimAi como sou dependente do seu amor!

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5.22 - Atrevida

Oh bela mulher,O que te traz aqui?Pode se abrir!Fale-me de você,E da sua vida.

Faz o tipo santinha,Sexy, bonitinha,Meio quietinha,Parece Rainha.

Rainha do rebolado,Funk arretado,Corpo malhado,E sem namorado!Afinal o que quer?

Pare de chover no molhadoQue não quer um namoradoSe mostrando neste gingadoMorena do Gamboa.

Oh bela mulher,O que te traz aqui?Pode se abrir!Fale-me de você,E da sua vida.Agora diz pra mim,Que não é atrevida! RS

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5.23 - I’m waiting you say: I’m Free for You

I’m walking for this routeWith a great hollow in my soulRemembering that you promiseThat I never will walk alone.

Day by dayI repeat the same stepsThe mental wordThat I constructed to you.

But it is an empty houseOf white and clean wall (only walls)Without life and flowers (to me)That you promise to give me.

Don’t forget meMy world is falling downIt’s so coldThe world without you.

Don’t forget meI’m forgetting why I’m hereDon’t forget meI’m staying out of aim.

Don’t forget meI can’t live without you?I can’t stay without you?I can’t walk without you?

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This love is not only memoryYou belong to me.I’m waiting you say I’m free for youI’m waiting for youI will stay here for you.

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