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Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Ciências Socais e Humanas Departamento de Sociologia Sociologia das Organizações (cadeira semestral) - Sinopse do programa - Luis Augusto de Carvalho R o d r i g u e s lacr @ mail.telepac.pt Nota:

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Universidade Nova de Lisboa Faculdade de Ciências Socais e Humanas Departamento de Sociologia Sociologia das Organizações (cadeira semestral) - Sinopse do programa -. Luis Augusto de Carvalho Rodrigues lacr @ mail.telepac.pt Nota: - PowerPoint PPT Presentation

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Universidade Nova de LisboaFaculdade de Ciências Socais e Humanas

Departamento de Sociologia  

Sociologia das Organizações(cadeira semestral)

 - Sinopse do programa -

Luis Augusto de Carvalho Rodrigueslacr @ mail.telepac.pt

Nota:Os quadros a seguir apresentados referem, em esquema, os principais momentos teóricos da cadeira. Procuram servir como um guião para o aluno melhor poder seguir a matéria. Não esgotam, contudo, outros esquemas ou modelos, nem o respectivo suporte discursivo.

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O que é a Sociologia das Organizações __________________________________________________________

• Compreensão das regularidades e singularidades sociais nas organizações, procurando inferir regras e verificar tendências

.....para responder em áreas como:

• Mudança organizacional• Gestão e desenvolvimento do potencial humano• Emprego• Qualificação profissional• Adaptação sócio técnica

• Noção operacional de Organização: combinação ente actores sociais, tarefas, meios de produção, para realizar objectivos económicos, ou sociais ou políticos dentro de um quadro bem definido e onde as pessoas possam desenvolver sem constrangimentos o seu capital de inteligência.

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O que é a gestão____________________________________________________________________________________

• Noção operacional clássica: combinar meios humanos, materiais e financeiros de modo a conseguir a eficiência e eficácia organizacional. Segundo Fayol [1911]( o criador do conceito de gestão de topo): prever, organizar, dirigir, coordenar e controlar .

• Noção operacional actual: como facilitar racionalmente meios a um potencial de inteligência humana para realizar objectivos, adequando constantemente a organização a` sua missão

.....para responder quer à realização das políticas públicas, quer à necessidade de controlo e regulação do Estado, em áreas como:

• Qualificação das pessoas• Democracia e Cidadania• Coesão Social• Economia sustentada• O bem estar dos cidadãos• Identidade Nacional

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Conteúdo________________________________________________

Introdução:. Noções básicas sobre a Organização: Visão, missão e objectivos; estratégia e plano; eficiência e eficácia; o cliente e marketing. A - Modelos das Organizações a1. mecanicista (Admnistração Cientifica; Teoria clássica)

a2. humanístico (Relações humanas) a3. burocrático a4. substantivista (Teoria neoclássica) a5. comportamentalista (Teoria comportamental) a6. sistémico a7. relativista (teria da contigencial) a8. terceiro tipo

B – Sociografia de Organizações nacionais e internacionais

b.1 Organizações da Administração directa do Estado b.2 Organizações da Administração indirecta do Estado b.3 As empresas públicas b.4 As empresas privadas b.5 Sistemas de Organizações trans-nacionais (EU,UN) b.6 A mundalização das organizações

C – Futuros das Organizações dentro de uma sociedade do conhecimento

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A realização da Organização_________________________________________________________________________________

O QUE se deseja

________________• Visão

• Missão

• Objectivos

• Oportunidades (mercado)

• Estratégia

COMO realizar

___________•Sistematizar

•Estatuir

•Orçamentar

•Planear

•Programar

•Liderar

•Gerir

•Controlar

Segundo CRITÉRIOS

_____________• Qualidade

• Luta contra o desperdício

• Eficiência

• Eficácia

• Just in time ( Zero- defeitos

• Lean production

• Autonomia

• Desconcentração

• etc..

Tendo por BASE: o saber necessário, a qualificação adequada, o clima de envolvimento e a justiça remunerativa

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Visão_________________________________________________________________

• Uma inspiração fundada no desejo, nos valores e nas possibilidades

Nós queremos

Nós devemos

Nós somos

capazes

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Missão___________________________________________________________________

.... traduz a vocação central da organização. Ela é o sentido profundo dos esforços combinados e que suscita valores essenciais que se querem ver praticados. Ela deve ser exclusiva e definidora de um campo de actuação e não pode admitir antagonismos, sobreposições positivas ou espaços vazios internos..

1. Onde estamos

2. Onde queremos ir

4. Como conseguir a sutentabilidade

3. Como conseguir realizar

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A situação correnteAnálise SWOT

_______________________________________________________

Situação corrente Como nos definimos

como Organização Quem servimos,

segundo uma segmentação

Como somos vistos

por aqueles que são importantes para nós

Forças

Fraquezas

Oportunidades

Ameaças

Situação desejada

Como deveremos

ser como Organização

Como queremos

ser vistos como Organização Que deveremos

fazer pela qualidade organizacional

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Objectivos________________________________________________________________

... a tradução da missão em aplicações ao que realmente se pretende fazer, de modo a reflectir realisticamente a existência da unidade organizacional. O exemplo da estruturação num programa ou projecto da União Europeia é dado pela matriz intitulada “Quadro lógico”

 

Lógica da intervenção

Indicadores Fontes de verificação

Pressupostos

Objectivos globais

Objectivos específicos

Resultados Actividades Meios Custos Pré-

condições

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Estrutura do desenvolvimento dos Programas_______________________________________________

.P olítica pública

P R O G R A M A (s)

P R O JE C TO S

O b je ctivo s

Estra té g ia

O b je ctivo s

C u stos

M eta s

Pro du to s

Ava lia ção

C f. Lu is R o d rig ue s

p or veze s ch a m a da "P ro g ram a N a c io n a l d e .."

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Compreender estrategicamente a organização___________________________________________________

1. A visão

2. A situação corrente

3. A missão

4. Os objectivos

5. Estratégias alternativas

6. Escolher a estratégia

7. Plano de acção

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A rentabilidade ______________________________________________________________

.

Eficácia R2 / R1 R1R%1

Eficiência real R2 / V2 _______

Eficiência esperada R1/ V1

Resultado desejado (R1)

Resultado obtido (R2)

Acção

Valor dos recursos efectivamente empregues (V2)

Valor dos recursos estimados (V1)

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Conhecer o “cliente”; conhecer os “stakeholders”Marketing externo

“identificar, antecipar e satisfazer vantajosamente as exigências do cliente / utente”

________________________________________________________

Custo Preço Promoção Lugar Bem ou serviço de acesso Conveniência

Compreensão

Necessidades

Cliente / utente

Organização

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sócio-formal

psico-formal

a realidade redução da complexidade

implicações na gestão dos símbolos, dos processos, das rotinas, das decisões, do planeamento, etc.

análise dos caminhos possíveis

criação de um padrão de qualidade para a gestão

Notas observatório:

• sugestões

• questionários

• observação comparada

• entrevistas

• análise de conteúdo da imprensa

verificação da qualidade em todos os processos:

-qualidade dos ficheiros

-qualidade do follow-up

-qualidade da comunicação

-qualidade da relação com a imprensa

-qualidade na execução orçamental

-qualidade nos impressos

-qualidade na identidade

etc.

A decisão para a Qualidade

.material

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Os modelos de organização do trabalho_____________________________________________________

.

Orientação Modelos Tipos de organização do trabalho Ênfase

Artesanal Artesanal Trabalho manual Polivalência Trabalho em pequenas equipas

Taylorista Taylorista Taylorista / fordista

Tecnologia Eficiência pela valorização dos custos Divisão acentuada do trabalho Especialização de tarefas

Tecnocêntrica Neotaylorista

Trabalho alargado Rotação de postos de trabalho Módulo de trabalho Trabalho individual enriquecido

Inovação tecnológica Produtividade Divisão menos rigorosa do trabalho em comparação com o modelo Taylorista

Satisfação pela valorização do Homem

Antropocêntrico

Novas formas de organização: – Interactivo

Pós-taylorista e cooperativo

Novas formas de organização: – integrativa

Células de produção Grupos polivalentes Equipas operacionais: grupos

semi autónomos; grupos autónomos

Grupos de pj transversais Grupos paralelos Equipas de gestão: círculos de

qualidade Trabalho em rede

Trabalho colectivo e cooperativo Inovação organizacional Polivalência horizontal e vertical Satisfação e desenvolvimento de RH Reaproximação de funções Autonomia Participação

Adaptado de Morais, Mª de Fátima (1995) – A incidência das inovações organizacionais nos perfis profissionais; Lisboa ISCT – dissertação de mestrado, in INOFOR – Manual Metodológico, 2000. Readaptação de nossa autoria)

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Teorias Organizacionais por ênfase temática_______________________________________________________________________________

.

Ênfase Teoria

Tarefas Teoria Da Administração Científica Estrutura Teoria Clássica,·Teoria da Burocracia,·Teoria

Estruturalista,·Teoria Neoclássica Pessoas Teoria das Relações Humanas,·Teoria

Comportamental,·Teoria do Desenvolvimento Organizacional

Ambiente Cibernética,·Teoria de Sistemas,·Teoria da Contingência – Ambiente

Tecnologia Teoria da Contingência - Tecnologia Teoria Neo-Schumpeteriana

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Escolas por ordem cronológica_____________________________________________________________

.

Ano Teoria Ênfase > Expoente 1903 Administração Científica Tarefas Frederick Taylor 1916 Teoria Clássica Estrutura Henry Fayol 1932 Teoria das Relações

Humanas Pessoas Elton Mayo

1947 Burocracia e Teoria Estruturalista

Estrutura Max Weber

1951 Cibernética e Sistemas Ambiente Bertalanffy 1954 Teoria Neoclássica Estrutura Peter Drucker 1957 Teoria Comportamental Pessoas Chester Barnard 1972 Teoria da Contingência Ambiente -

Tecnologia Joan Woodward

1982 Teoria Neo-Schumpeteriana

Tecnologia Nelson & Winter

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Síntese das Escolas__________________________________________

.

Aspectos Principais

Abordagens Prescritivas e Normativas Abordagens Explicativas e Descritivas

Escola

Teoria

Clássica

Teoria das Relações Humanas

Teoria Neoclássica

Teoria da Burocracia

Teoria Estruturalista

Teoria Comportamental

Teoria dos Sistemas

Teoria da Contingência

ênfase

tarefas e estrutura

organizacional

pessoas

ecletismo:

tarefas, pessoas e estruturas

estrutura organizacional

estrutura e ambiente

pessoas e ambiente

ambiente

ambiente e tecnologia,

sem desprezar as tarefas, as pessoas e estrutura

abordagem

da organização

organização

formal

organização

informal

organização formal e informal

organização

formal

organização

formal e informal

organização

formal e informal

organização

como um sistema

variável dependente

do ambiente e da tecnologia

conceito de organização

estrutura formal como conjunto de

órgãos, cargos e tarefas

sistema

social como conjunto de

papéis

sistema

social com objetivos a alcançar

sistema social como

conjunto de funções

oficializadas

sistema social intencionalmente

construído e reconstruído

sistema social cooperativo e

racional

sistema aberto

sistema aberto e sistema fechado

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Síntese das Escolas (continuação)__________________________________________________________

.

Aspectos Principais

Abordagens Prescritivas e Normativas Abordagens Explicativas e Descritivas

Escola

Teoria

Clássica

Teoria das Relações Humanas

Teoria Neoclássica

Teoria da Burocracia

Teoria Estruturalista

Teoria Comportamental

Teoria dos Sistemas

Teoria da Contingência

principais representantes

Taylor, Fayol,

Gilbreth, Gantt, Gulick, Urwick, Mooney, Emerson

Mayo, Follett, Roethlisberger,

Dubin, Cartwright,

French, Zalesnick,

Tannenbaum, Lewin

Drucker, Koontz, Jucius,

Newmann, Odiorne, Humble, Gelinier,

Scheh, Dale

Weber, Merton,

Selznick, Gouldner, Michels

Etzioni, Thompson, Blau, Scott

Simon, McGregor,

Barnard, Argyris, Likert, Cyert,

Bennis, Schein, Lawrence,

Sayles, Lorsch, Beckhard, March

Katz, Kahn, Johnson,

Kast, Rosenzweig,

Rice, Churchman, Burns, Trist,

Hicks

J. D. Thompson, Lawrence,

Lorsch, Perrow

características básicas da

Administração

Engenharia Humana /

Engenharia de

Produção

Ciência Social Aplicada

técnica social básica é a

Administração por Objetivos

Sociologia da Burocracia

Sociedade de Organizações e Abordagem

Múltipla

Ciência Comportamental

Aplicada

Abordagem Sistêmica:

Administração de Sistemas

Abordagem Contingencial: Administração Contingencial

concepção do

Homem

Homo

Economicus

Homo Social

Homem Organizacional

e Administrativo

Homem

Organizacional

Homem

Organizacional

Homem

Administrativo

Homem

Funcional

Homem

Complexo

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Síntese das Escolas (continuação)

.

Aspectos Principais

Abordagens Prescritivas e Normativas Abordagens Explicativas e Descritivas

Escola

Teoria Clássica

Teoria das Relações Humanas

Escola

Teoria Clássica

Teoria das Relações Humanas

Escola

Teoria Clássica

Teoria das Relações Humanas

comportamento organizacional do Indivíduo

ser isolado que reage como indivíduo (Atomismo Tayloriano)

ser social que reage como membro de grupo social

ser racional e social voltado para o alcance de objetivos individuais e organizacionais

ser isolado que reage como ocupante e cargo e posição

ser social que vive dentro de organizações

ser racional tomador de decisões quanto à participação nas organizações

desempenho de papéis

desempenho de papéis

sistema de incentivos

incentivos materiais e salariais

incentivos sociais e simbólicos

incentivos mistos, tanto materiais como sociais

incentivos materiais e salariais

incentivos mistos, tanto materiais como sociais

incentivos mistos

incentivos mistos

incentivos mistos

relação entre objetivos organizacionais e objetivos individuais

identidade de interesses; não há conflito perceptível

identidade de interesses; todo o conflito é indesejável e deve ser evitado

integração entre objetivos organizacionais e objetivos individuais

não há conflito perceptível; prevalência dos objetivos da organização

conflitos inevitáveis e mesmo desejáveis que levam à inovação

conflitos possíveis e negociáveis; relação e equilíbrio entre eficácia e eficiência

conflitos de papéis

conflitos de papéis

resultados almejados

máxima eficiência

satisfação do operário

eficiência e eficácia

máxima eficiência

máxima eficiência

eficiência satisfatória

máxima eficiência

eficiência e eficácia

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Burocracia_____________________________________________________________________________

.

Burocracia: sistema de regras formais com grande evidência para o racionalismo e planeamento exaustivo da actividade através de uma divisão racional do trabalho visando fins muito bem caracterizados.

Tradicional Carismática

Tipos de autoridade

Racional, legal ou burocrática

Características da burocracia

o Um organização fundada em normas escritas:

o Racionais: o Legais o Exaustivas

o Separação entre propriedade e administração

o Sistema de divisão do trabalho

o Livre de pressões externas

o Hierárquica

o Profissionalização dos seus profissionais

o Fixa regras e normas técnicas para cada desempenho de cada cargo

o Previsão dos acontecimentos e actuação consentânea

o Escolha das pessoas baseada no mérito

Vantagens

o Racionalidade

o Não haver hiatos pela substituição de pessoal

o Precisão

o Redução da fricção entre pessoas

o Rapidez nas decisões o Subordinação dos mais novos aos mais antigos

o Univocidade de interpretação o Exclusão de influências subjectivas na

decisão o Uniformidade de procedimentos

1 Max Weber (1864 – 1920)

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Algumas questões actuais sobre a gestão __________________________________________________________________

– saber construir uma relação entre a Organização e o cliente

* todos os serviços são utentes uns dos outros

* saber dar aos objectivos ambição

* criar o sentido de único

* criar um sentido de urgência

* estar atento a todos os sinais

* simplificar, simplificar, simplificar...é sempre possível

* orientar pequenas iniciativas para o sucesso

* afastar o mito das certezas

* assumir a Qualidade

* aproximar a decisão da execução

* responsabilizar: gratificar ou punir

* profissionalizar / des-funcionalizar

* não aprender por obrigação

* saber sociologicamente quem é o actor social

* menos organogramas mais funcionogramas

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O QUE É A UNIÃO EUROPEIA

• O número dos seus membros cresceu de 6 para 15, e de 15 para 25 em Maio de 2004. Está prevista a adesão de outros dois em 2007. A UE alargada contará 27 países e uma população de quase 500 milhões de pessoas.

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UE: Um espaço social e económico ComunitárioComunitário

Ambiente Audiovisual Coesão económica e social Concorrência Cultura Educação Formação profissional Juventude Emprego Energia Igualdade de oportunidades Informação e comunicação Mercado interno Agricultura Pesca Investigação• Transportes

Protecção da saúde consumidores

Monetária Empresarial Industrial Redes transeuropeias Saúde Pública Informação e

telecomunicações Solidariedade Ajuda Humanitária Política comercial comum Políticas de desenvolvimento Políticas externa de

segurança Relações externas• Cooperação judiciária

Políticas

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Uma CEE inserida numa Europa de organizações políticas

• Conselho da Europa• NATO• Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa• Espaço Económico Europeu• Associação Europeia de Comércio Livre• União da Europa Ocidental• Comunidade dos Estados Independentes• Conselho Nórdico• Mercado Comum do Mar Negro

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Evolução do pensamento para uma Europa Social

1º Acto Comunitário ( 1º Acto Comunitário ( Tratado de Roma, 1957)

– Elementos de política social

• condições de vida no trabalho• promoção de uma colaboração no domínio do emprego, direito do trabalho,

segurança social, etc..• Fundo Social Europeu (FSE)

– Direito Social

• igualdade de remunerações entre sexos• férias pagas

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Evolução do pensamento para uma Europa Social (2)

2º Acto Comunitário ( Conselho Europeu de Haia, 1969 )

• 1ª harmonização das legislações laborais– particularmente: despedimentos colectivos e igualdade de tratamento entre homens e

mulheres

• Procura do pleno emprego– Reforma do Fundo Social Europeu – Criação do Fundo de Desenvolvimento Regional (FEDER)– Criação do Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formação (CEDEFOP)– Criação de uma Comissão permanente para o Emprego (CPE)– Reforço da Acção do Comité Económico e Social

• Melhoria das condições de vida no trabalho– Criação da Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e do Trabalho

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Evolução do pensamento para uma Europa Social (3)

3º Acto Comunitário ( A efectivação do Mercado Interno, 1985)3º Acto Comunitário ( A efectivação do Mercado Interno, 1985)

• Entendimento que só a coesão social desenvolverá a vertente económica, para tanto incentivou-se:

O diálogo social

– formação– negociação colectiva– uma ideia de mercado europeu de trabalho

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Evolução do pensamento para uma Europa Social (4)

4º Acto Comunitário ( Tratado de Maastricht, 1991, 34 anos após o tratado de Roma )A União Europeia

Uma cidadania Europeia ( a) todos os cidadãos da EU, residentes num Estado membro que não sejam

nacionais, têm direito a voto e a elegibilidade nas eleições municipais e nas eleições para o Parlamento Europeu.

(b) todos os cidadãos de um Estado membro fora da EU, gozam de protecção diplomática de qualquer um dos Estados membros,, se o seu país não estiver representado).

• Uma moeda única (Euro)

• Uma política externa e de segurança comum (PESC)

• Uma cooperação reforçada em matéria judiciária, alfandegária e policial

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As instituições da União Europeia__________________________________________________

ParlamentParlamentoo

(626 deputados)

ComissãoComissão(20

Comissários)

Comité das Comité das Regiões Regiões (222

membros)

Conselho Conselho da UE da UE (15 ministros)

Comité Económi

co e Social

(222 membros)

Banco Central Europeu

Banco Europeu de

Investimentos

Tribunal de Justiça(15 Juizes)

Conselho EuropeuConselho Europeu (15 Chefes de Governo e o Presidente da Comissão)

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Nações Unidas____________________________________

.

THE SPECIALIZED AGENCIES

Autonomous organizations joined to the UN through special agreements:

ILO (International Labour Organization): Formulates policies and programmes to improve working conditions and employment opportunities, and sets labour standards used by countries around the world.

FAO (Food and Agriculture Organization of the UN): Works to improve agricultural productivity and food security, and to better the living standards of rural populations.

UNESCO (UN Educational, Scientific and Cultural Organization): Promotes education for all, cultural development, protection of the world's natural and cultural heritage, international cooperation in science, press freedom and communication.

WHO (World Health Organization): Coordinates programmes aimed at solving health problems and the attainment by all people of the highest possible level of health. It works in such areas as immunization, health education and the provision of essential drugs.

World Bank Group: Provides loans and technical assistance to developing countries to reduce poverty and advance sustainable economic growth.

IMF (International Monetary Fund):Facilitates international monetary cooperation and financial stability and provides a permanent forum for consultation, advice and assistance on financial issues.

ICAO (International Civil Aviation Organization):Sets international standards for the safety, security and efficiency of air transport, and serves as the coordinator for international cooperation in all areas of civil aviation.

UPU (Universal Postal Union):Establishes international regulations for postal services, provides technical assistance and promotes cooperation in postal matters.

ITU (International Telecommunication Union): Fosters international cooperation to improve telecommunications of all kinds, coordinates usage of radio and TV frequencies, promotes safety measures and conducts research.

WMO (World Meteorological Organization): Promotes scientific research on the Earth's atmosphere and on climate change, and facilitates the global exchange of meteorological data.

IMO (International Maritime Organization): Works to improve international shipping procedures, raise standards in marine safety, and reduce marine pollution by ships.

WIPO (World Intellectual Property Organization): Promotes international protection of intellectual property and fosters cooperation on copyrights, trademarks, industrial designs and patents.

IFAD (International Fund for Agricultural Development): Mobilizes financial resources to raise food production and nutrition levels among the poor in developing countries.

UNIDO (UN Industrial Development Organization): Promotes the industrial advancement of developing countries through technical assistance, advisory services and training.

IAEA (International Atomic Energy Agency): An autonomous intergovernmental organization under the aegis of the UN, it works for the safe and peaceful uses of atomic energy.

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Nações Unidas____________________________________

.

THE UN IN BRIEF

The United Nations was established on 24 October 1945 by 51 countries committed to preserving peace through international cooperation and collective security. Today, nearly every nation in the world belongs to the UN: membership totals 191 countries*.

When States become Members of the United Nations, they agree to accept the obligations of the UN Charter, an international treaty that sets out basic principles of international relations. According to the Charter, the UN has four purposes: to maintain international peace and security; to develop friendly relations among nations; to cooperate in solving international problems and in promoting respect for human rights; and to be a centre for harmonizing the actions of nations.

The United Nations is not a world government and it does not make laws. It does, however, provide the means to help resolve international conflicts and formulate policies on matters affecting all of us. At the UN, all the Member States — large and small, rich and poor, with differing political views and social systems — have a voice and a vote in this process.

The United Nations has six main organs. Five of them — the General Assembly, the Security Council, the Economic and Social Council, the Trusteeship Council and the Secretariat — are based at UN Headquarters in New York. The sixth, the International Court of Justice, is located at The Hague in the Netherlands.

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- Bibliografia de referência -___________________________________________________________________________

.

BÉRIOT, D. - Mudança na Empresa: do Microscópio ao Macroscópico; Lisboa, Instituto Piaget, 1997 BERNOUX, Philippe – Sociologia das organizações, Porto, ed. RÉS, sd. BIOLLEY, G. - Mutation du Management; Paris, Enterprise Moderne d'édition, 1986 BRILMAN – As melhores práticas de gestão; Lisboa, Sílabo ed. - 2001 CHIAVENATO, I. - Teoria Geral da Administração; S. Paulo, McGraw-Hill, 2º edição de 1981 CROIZIER, M. - L'Entreprise à l'Ecoute, Paris, Inter-Editions, 1991 * CROIZIER, SÉRIEYX - Du Management Panique à L´entreprise du XXI Siècle; Quebèque, Maxima, 1994 DRUCKER, P. - Gerindo para o Futuro; Lisboa, Difusão Cultural ed. 1994 FICHER, G - Dinâmica Social, Lisboa; Planeta - ISPA, 1996 FRANQUET, A. - L'Après-management; Paris; Entreprise Moderne d'Édition, 1975 GENELOT, D. - Manager dans la complexité; Paris, INSEP éditions, 1993 JARROSSON, Bruno - Convite a uma Filosofia do Management; Lisboa, Instituto Piaget, 1994 LANDIER, H. - Para uma Empresa Inteligente; Lisboa, Instituto Piaget, 1994 LIMBOS, E. - La Participation, Paris, Entreprise Moderne d'Édition, 1986 LOPES,A.; RETO, L.- Identidade da empresa e gestão pela cultura; Lisboa, ed. Sílabo, 1990 MINTZBERG, H - Estrutura e Dinâmica das Organizações; Lisboa, D. Quixote, 1995 MOIGNE, Jean-Louis Le - A Teoria do Sistema Geral; Lisboa Instituto Piaget, 1996

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Bibliografia de referência (continuação)

_____________________________________________________________________

.

ORGOGOZO, I.; SERIEYX, H. - Changer le Changement; Paris, Entreprise Moderne d'Édition, 1986 PETER, T. - A Gestão em Tempo de Mudança; Lisboa, ed. Biblioteca de Gestão Moderna, 199O PETERS, T.; WATERMAN, B.- In Search of Excellency; London; Pan Books; 1987 * PETERS, Tom; AUSTIN, Nancy;- A Paixão pela Excelência, Lisboa, ed. Pensamento, 1988 PETERS, Tom;- Thriving on Chaos; London; Pan Books; 1989 * PROBST, G. - Organiser par l 'Auto Organization; Paris, ed. d'Organisation, 1994 RAIMBAULT, M.; SAUSSOIS, J.M.- Organiser le Changement; Paris, Seuil, 1989 ROSNAY, Joel - O Macroscópio: Para uma Visão Global; Porto; Estratégias Criativas, 1995 SANCHES, M. Fátima - Cultura Organizacional; Lisboa, GEP - Ministério da Educação; 1992 SANTOS, F. RODRIGUES, NASCIMENTO - Quarta Vaga; Lisboa, ed. autores, 1992 SÉRIEYX, H. - O Big Bang das Organizações; Lisboa, Instituto Piaget, 1996 STRATEGOR, organizador: Estratégia, Estrutura, Decisão, Identidade; Lisboa, D. Quixote, 1993