Lua

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A LUA

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A Lua executa o seu movimento em volta da Terra em 29,531 dias. Isto é,

exatamente o mesmo tempo que demora a dar uma volta em torno de si própria, doponto de vista de um observador na Terra.

Apresenta assim sempre a mesma face voltada para a Terra.

O diâmetro da Lua é cerca de 27 por cento do diâmetro da Terra, e a massa poucomais de um centésimo da massa da Terra.

A Lua tem uma densidade 40 por cento inferior à da Terra.

A Lua não tem atmosfera, o que faz com que as temperaturas à superfície variementre uma média de 125ºC durante o dia e -235ºC de noite.

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A maior parte da superfície lunar está coberta de rigolito, uma mistura de poeira finae pequenos fragmentos de rocha, resultantes de impactos de meteoritos.

Existem dois tipos de terrenos na Lua: os terrea, zonas altas, e cheias de crateras eos marea, planos, com poucas crateras e muito mais escuros.

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Terrea (continentes)

As zonas claras apresentam um maior número de crateras de impacto do que aszonas escuras e são mais antigas do que estas.

São constituídas por rochas mais claras, essencialmente formadas por feldspatos,que refletem 18% da luz incidente proveniente do Sol.

Ocupam a maior extensão da superfície lunar.

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Marea (mares)

Apresentam a sua superfície mais plana do que a dos continentes.

São escuros, constituídos por basaltos, refletindo apenas 6% a 7% da luzincidente.

A formação dos mares, que são mais abundantes na face não visível/ou face ocultado que na face visível, relaciona-se com os impactos meteoríticos.

Como consequência de alguns impactos resultaram fenómenos de vulcanismo, comsubida de magmas basálticos que preencheram as depressões resultantes dessesimpactos.

A consolidação das lavas, de natureza basáltica, originou os mares.

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Preservação das crateras de impacto mais antigas

A superfície lunar apresenta um aspeto característico, devido às inúmeras craterasresultantes dos choques de meteoritos, ocorridos desde há milhares de milhões deanos.

A ausência de atmosfera e de hidrosfera na Lua faz com que não haja umaerosão significativa da superfície lunar, preservando-se as crateras de impactoantigas.

Como a Lua é um planeta geologicamente morto, a ausência de atividadegeológica interna não renova a superfície e mantém as crateras de impacto desde asua formação.

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O estudo de impacto de corpos celestes primitivos na Lua auxilia na compreensãoda história terrestre, pois devido à proximidade da Terra com a Lua, conclui-se queaquela devia ter estado sujeita aos mesmos fenómenos de impactismo.

Estes foram apagados da superfície terrestre devido à atividade geológica da Terra,mas mantém-se na Lua, que funciona como um registo dos primeiros estádios deformação do nosso planeta.