Londres, Fevereiro de 1916 . (PORTUGAL: PRBCO 8 Cl!NT.) MO,...

14
. Vol. 1. (BRAZI L : PRBCO 300 RBIS.) Londres, Fevereiro de 1916 . ( PORTUGAL: PRBCO 8 Cl!NT.) MO, 22, NOS DAR D ANELLOS A resislencia foi difficil. .\través da noite, granadas rebentavam por toda a parte ; officiaes e soldados que não estavam no combate tinham de abrigar-se nestas profundM e bem .-onstruida.-. cavernas.

Transcript of Londres, Fevereiro de 1916 . (PORTUGAL: PRBCO 8 Cl!NT.) MO,...

Page 1: Londres, Fevereiro de 1916 . (PORTUGAL: PRBCO 8 Cl!NT.) MO, …hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/OEspelho/Vol1/... · 2016. 5. 2. · do sencrnl Rucquov f que as familiM belga>.

. Vol. 1. (BRAZI L : PRBCO 300 RBIS.) Londres, Fevereiro de 1916 . (PORTUGAL: PRBCO 8 Cl!NT.) MO, 22,

NOS DARDANELLOS

A resislencia foi difficil. .\través da noite, granadas rebentavam por toda a parte ; officiaes e soldados que não estavam no combate tinham de abrigar-se nestas profundM e bem .-onstruida.-. cavernas.

Page 2: Londres, Fevereiro de 1916 . (PORTUGAL: PRBCO 8 Cl!NT.) MO, …hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/OEspelho/Vol1/... · 2016. 5. 2. · do sencrnl Rucquov f que as familiM belga>.

1 .., npturltY'i da ttda(;\SO e annunc10">

d' .. O f"•ftlA"-" (sf\•;-

1 li·l~ l.t ,...,. Sll.\U S1Mt.fT

J tleplurnt- lrtNUt 46.l"·

11 \"urot11,s11tu.r \\'. I tl1pltott1-l'it10P10 .. 210.

A-..,lgnaturL'• 1\nnual ou (2b numttU\)

Seme!-.tre ou (1 \ numt>f<J') Numero a\"ulo,o ·f nu1111/ .rn,1str;p11011

Lô!'-ORF"

Urai1l. Portugal. Rt, IO $c.l(IO 3 $00.

lh. 5$<>00 t S50 lh. 5 ;300 8

IUS. po~t free.

Agénc1as :-Agc1tcirui \osmM, Rua e.la As~cmb1~a. No.

(>', H10 de Janeiro. MCS.r., Cra•h1ey. Hua do Ouviclor. 58 Rio de

c~1'.S~~Órden & Cia, l,.i\'raria, São Paulo. Ca.i;a A. Mourn. J 14, Hua da Q tntanda-

lho de 1 anciro. P. f.f'nOutÍ. Lwratin. Campina'. S. Paul~. Joaquim B.i~1tu & C1a, Rua das Prmce-ias

E~~~i!' ~~~1mento &: C1a. L.1vrana, Per

E:_:..:~:c~iaia. nua d~ Coelh~. 3 Hcciíe. Ptrnam'buco.

1\gencia ('.01unM. Porto Alegre. j. Cardooo Rocha, nua 15 de Novembro,

A.C~t1::.ta• .t l'ia Trav. Campos Salle, u.

St~t l~:~~~n nua Maredial Oeodoro. !'o. 7. \tanâO"

Pa.echoal Sc1amarclle nua jtrOP)'mO Montcuo. :\o 6. \'1ctona

Albert C. \\''""!. S. F,., de Paulo C•mo de s.rrn. n.o Grande do Sul

t.u17'. Ferttll'a ltu:\ do Amparo 15. Lisboa \ta.galtW_cs ,t \toniz. Largo d01 LoyO'I Porto. Mr. \t~ungot. 35· IJoule\•a.rd clh Baug:noHes.

1,an"-.

Brindes e Gravuras Avulsas

Ao' as'ignanth annuae!ô d' " O Espelho .. ,..,,;. ofkrccido um bello brinde : a reproduçào colorida da ~ravura na pagina 5 do numero 7, a da pa~ina 11 do numero 8, ou um dos supple· '!wnt<l' do Natal do No. 16.

Para corre;pondcr ao a1>ello d<l' n<l'SO< lcitOH'"!; que tanto apreciaram ª"' cxcellc~tes f;tavuras do numero do Natal C' dese1.am adquirir copia$ M'l)nradas, f<.'!\Oh·crnos 1m. .. primlr cnl ma~nifico papel acartonado ns bcllM f{ravura~ do !-iUppkmcnto <lC"'!>~a edí~ão.

Poderern<.)S, enviar a qual<tucr leitor ª" ~ravura~ dâ Soite ''° Natal ou Rebecca., ao pn-ço de 1 Sooo ou 20 ccnt .. c:'ld:\ uma, ou as tia ~lortc de Nelson e do General \\'ellington, num '6 quadro, pela importancia de z$noo, ou 40 ccnt.

Accoitam"' moeda do pair. que J>:O<lerá s_cr remdtid« pdo correio com °' pedidos, regis· trado--. ao-. ""''°" N:riptorios. 117 Leaden­hnll Str,. Londrt."S, ou 3C):-. n°'"iõ'; agentes .l<'ima mencion:\d~.

" O ESPELHO " em Portugal.

Alim de abrir os nossos CJCriptorios em

Lisboa, acaba de partir para aquella

cidade o nosso am igo e Sr. Alberto

Rocha que ficlí:. stndo o correspondente

e represent ante do nosso jornal em

Portugal.

O F.!'\PF.LRO, FF.\ F.RF.lRO, 1!116

o PUPILLOS DO EXERCITO · UMA ESCOLA NO RAIO DE ACCÂO DOS CA'IHÓES

A alma forte da Belgica parece retemperar­~eada d.ia com a violencia immoderada dos embates_

Xo seu cnlto sacrosanto pela ,-ugindade in,;ota,·el do direito que os barbar~ pru..'!>iano-;. se esforçam para conspurcar, a Belgica ~ume no momento es:traordinario que atraveo.sa a humanidade do X X soculo, as proporçõ..-,. _ desmesuradas de um gigante inHmcivd, á sombra de cuja de:s:tra enorme se tiv~ abrigado esse proprio direito que é a maior riqueza do presente e o patrimonio maxtmo das gerações porvindouras.

Em um paiz devastado pelos obuze:; immigo.. onde todas as escolas se fecharam por dctrál. dos mestres que foram para a vanguarda ; em um~~ cujo coração está talhado por milharc.., de Imitas de trincheinas,em um paiz abandonado por uma grande parte de sua população, um general belga concebeu a patnotica e hu­manitaria ideia de improvisar uma va.sti!;Simn escola onde os orpbàos, os filhos dos soldados e todos os meninos, emfim, cujos mestres mor· rcram na Jucta ou estão ainda luctando pela victoria do direito, poderão continuar ao som rouco ela artilharia, a instrucçào comcç'1da cm ,Plena paz, quando a neutralidade da Belg1ca estava garantida pelas duas infamt"> potencias que a dotaram !

Graças sejam dadas a esse devotado general belga pela grandiosidade de sua gcncro.a iniciativa que. si lhe custou enormes esforços, lhe trará como recompensa uma sa.tii;façâo tão intensa que tocará os extremos do sublime. Xão nos é dado dizer em que canto da nesga de terra sempre sob o dominio do rei .\lberto e que os allemães não pocleram tomar embom os seus desesperados esforços. c;c encontr.• essa escola, antithcsc \'i,·issima da obra <satannica de destruição e de ruina ordenatl.l pelo imperador Guilherme 11

Entretanto é reconfortante para todo. ,,., corações bem fonnados, saber que e;sa <-:;cul•. que é uma resultante de um maravilho:;.o esforço do general Rucquoy, abriga de--tlt Já trezentas e doze creanças trazida' p.lra perto dos canhões libertador<-,, ,. arrancada, aos perigos de uma inacção errante e dt..;;.am · parada. • ~<:.

A c;cola do general Rucquoy comprch<"ncle

cinco cla<'le>. con<tando cada uma de cin­coenta e clnco a ~--enta r cinco alumno--.

A"i creança.;, ml·no........_ que frequentam a escola contam de c;nco a ~·te ann~ dt• edade e :i-. maion.~ s\o de onze a quatorze.

O. prof<"--.Ore> da rscola do genrral Rucquoy '\:lo membro- das ambulancias e da Cruz Vcnnelha. que lcccionam gratuitamente aos pup1ll0> d<> exercito belga

Todas as de-.p<:za, d<"-..e curi0>0 estabeleci­mento de cn .. ino -..ão pahra'!\ com o producto de ~ub...cripç&~ kua.. regularmente entre officia~.,, e wldacJo, e igualmente com o auxilio do outra~ pcs-.oas generosas.

A ~la de que n"' occupam°" fornece ao. seu> alumn°' a refeição do meio dia, que é compo>ta de 1>:10, -.opa e carne.

(h a1umn~ comr>letamcnte destituido:; de rt'C.U~l-l recebem. ai'. m da a1imrntação regu·

larU~l:º~~~ ~~~~\~~n~~c~~Wi·~ .. 1mas da e~ola do sencrnl Rucquov f que as familiM belga>. habitantes da regido religiosamente guardada pelo exercito do rei A1berto, tendo os seus haveres muito reduzidos cm consequencia da guerra, ficam livres de uma grande parte ele preoccupaçõc• ele ordem material. collo­cando alli 03 seu> füh<l'- A es ·ola do general Rucquoy teve recentemente a honra da \'i'lita do sober;;\l\O da Belgic a <' de ,·ario$ mcmbrO"i do ~cu governo

Toei()') o~ viltitantc' ficaram mara\ ilhados da boa ordem que con..,tataram nasdi,·ersa.s classes.

1:: a~.;,irn que a lklgica indo-nm'\vel. consci· ente de seu direito t' de "'"ª íor~a civilisado-­ra, re:.pondc á brutalidade germanica, qur JUigava c.h..~truir ª' l'ncrgia' do~ flameng0::> t \'allõ...., ao me-.mo tt mpo qu-• esbarrondou com a ... ua. gro ... ..a artilharia °" forus de Liégf' '-• Xamur

.\ Allcmanha cnt-::anou·-..:· .\, energias da Belgica n3o t'mOrt'C('ram mt"'mo dep ria crimin~ in"a ... 10 tll" que- foi \'ÍCtima e o ~u eleml·nto combatente l...,t•\ congregado em tomo do rt"1 .\lbcrtu, fa1cndo face ao~ allemàes. J'O'>Uído da mbma coragem com que a­phalangc<; glorio-.;h do ~"n.-ral Leman enfrenta­ram ª' forc;a' gi~anh...;,("a .. <tUP ata<"aram , ... lorte-.. de l.ífge !

. \ l~·lgic:t n·n('t·r.t

Lord MayOT de Lon~ ·."isita o Oub da.,_ forças coloniR8 e joga uma. partida de bilhar com um ~ldado australiano. Da direita. para a esquerda ve:·sc a Exma. F.!lpou do Lord Mayor. Mr Edward R. ~forri' ~lrs. ~loncriffc .. o Lord Mayor. S1r George Rti<'. Sir F.dga.r Bov.-ring.

J...arl\' P('rlv . '11u Brtnar T l\W <' T .:vly ''°ni'.

Page 3: Londres, Fevereiro de 1916 . (PORTUGAL: PRBCO 8 Cl!NT.) MO, …hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/OEspelho/Vol1/... · 2016. 5. 2. · do sencrnl Rucquov f que as familiM belga>.

O F'~PF.l,HO, fF.\'F.RF.I HO. l!llG.

COM AS FORCAS INGLEZAS ..

Vm café que ~rve de çoehcua. na tttag-uarda das hnha~ mglezu na frente occidtnbl. L' E.taminet rle la Fonuoe •· era o titulo roma.n~~ ~J'~'""· um cafi!, proXlmo das linhas 1nglezas o agora ubhs&do c::omo ~eira. nAo obl:tantt os buracos e as fendas occasiooadi<I pelo bombarde:ao. A auSitnca de ia.nellas fu a dthc1a d~ anima.e!' A JOvem f:ranoeza que occ:.a.ssonalmenl• lhes tru: forra&mi ~ sempre.~recebda com

mc.tras <!• oooteni..mento.

3

Page 4: Londres, Fevereiro de 1916 . (PORTUGAL: PRBCO 8 Cl!NT.) MO, …hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/OEspelho/Vol1/... · 2016. 5. 2. · do sencrnl Rucquov f que as familiM belga>.

:-ioldado:) com ~p)>Melhos n ..... pir;.ltorio'

A TOMADA DO CAM E ROUM. ~-1.\I S ll~IA COLO:\' IA AL L l!:MÀ E!ll PO ll ER nos 1\LL li\llOS.

()('C' UPAC.\O PROV ISORI A. E CO:\<JUIS 1.\ llE l: INITI\'.\, '

Do unp~:rio. ruloni.d .tlkm;lo mutto pouco OUJ t111.t ... 1 nada n, ..... t.l clt·poi .... da ... ... ucn ''"''"ª' <h·rrota.., c1ue °' alh<t.d.-~ tem 111tli1-:idu ;\.., forç'""' do 1\ai.;.l·r qm·

oix•ram f6r., do contilwnh· t'UfUJlol''l, Com dh:tto, u' FlJlOlll'Zt..... '""' inglt'Zl....,, o,.

francctl" t" '""' llol·lJ,;a' rc:pdhr .,m e,... tt·utcit....., da.~ terra.., <\UC dk..., uc.·cup.lm na China, na .\ frica dn 'ui. no Con~o c• hrMhm:nu .. · no Camcrcnun

A txpan ..... \o colonial nun .'lllt' ;L \ lh:manha ronla\'a c.·ompc n ..... 1r .\ c·,1~mdad' <k ,.._.u territorio na Eu~oJXl perdc·u para .. ,·mpn• toda.' ª' prohah1hd."lclc. .... de• C.''.\llO,

I>immu1da n10r.1lnwnw pt·la brutalidade.· de sc·u ... att4:ntadc ... contt.l o dih·ito. contr.t a r-ivili~ção occ1dt.·nta\ e.· contra a \'Ída dc· milha~ lb de pt-..-.oa.' a.llu_·J;t ... :1.0 ronflit to por ella provocado, a .\lkm.mha poch· igualml'.nk con,.tatar qut· o~ ... c .. u.... lt.'( ur-..:"' matC'nah dimmucm dt• um modo .& ...... omhro··o

Com o C't<'<.hl<'. com a rndli...tria , com a na,·cga(ão, C"Olll o çummc:rno e• <"Olll o poder 1nilitar a ,\lk1n;rnha pt·rdc.• 1amht_·m ;h ... ua~ colonia ....

.i-\ pc>'-"4' da_Bdf,:u.:·.1, ela !'.·1,ia do ~lonh•nrgro e <la Polon1a .. ;10 <h• uma u·mporaricdade pre,·i,ta no clomm10 <li& t-(114'11\L

.i-\ ,\ llunnnha n:lo podt.· <lorrnir t ranquilla .._., occupando a .. h'rra~ c1.tadb t'· :-.c•m<'lh~ntl~ a urn ladrlo <'Ontmunnwnt(' Jl('Ncg111do. .\ Bdgica conhmm t.•m arma.,<' da'; trincheira~ de Furn< .... <' eh: N't·wpo1 t a taca inc~~anh· os bandido-; do J\ai"it'r <JUl' invacliram o sc~u t erritorio in("(•ncliar:i.m ª"" ' ºª"i ridadl"'\ t a."s1ssinaram covarcknwnh• º'"' ...ruo;, tilh<>s !

O gloriO"'i.,..,imo l""'a•rrito .<1n $C'n•ia ckpoi .... da c:obré.•hu1uana n..,.i,frnrla fl\W krú um luJ;at dt.' clt•,ta<1uc· n;l hi ... tor;a de· toda' ~'' guerra..,, O('CUJM no\·;11nc.•nh· 1x,..içtx..... fo1-mid.in:i, t.•m fan• dl• 't'U' ag~rc.· ........ •nt· ... l' a~uólrcfa impacil-ntc o monu·nto dt• .lta<IH4'.

.\ ... 1Mht.\·r.t..,<ft:1 rt'I Pt'<lru-o ... uhlmw patriarcha do (X>\'Cl 'Cf\ 10 t.' ª'"' onkrh <h· rombah• do valorO"-O f.tt'lll'f,lh ...... rnlo Put nik dt."'t: tn ... ar.1o tm btcn· .u1ut·ll.h llln·n.._ i\ t•i... phatrni::.._-... -.la, .• ,, <1ut• .... 10 a ma1, "-'·intillantt.· gloria f.:UCrrc1ra. da 1,.,.11111 ... ul.l halkanita

\ mamr 5>.trh• d;1-,. forçai montt"'n<'grin:h acabam de d('l·mharrar l·m forfu e <Stlo e,tn:itamcnlr unid.h pdo .... ·ntir p.·uriotico -.· pelo in ... tin<·to <Lt. lilM·rd.ult• com o.... "'CtYic>... camponel._.... <1Uc r ..... 1 ... tt·m a 111\'a .... 'i.() a\i...triaea. uns e outr~ ttunir:\o f'm hrt·\'• h"r ...-.u ... t"fort;c,.... para a rt.'("ort<tu1 ... ta de• '\léh mont:\nha ... .

.\ Ru ...... 1.t. t< ndo dl·1'.aclo ª' tt·t1J.-' <la Poloni;,\ l·m '1rtud1.· <k cirçun .... tancia~ l·ndu~ cta,·ci .... a_ .. • .. omhr.t .li.:,ora :\ ~\JIC'manha pela c.·nonnidadl• dt.· °!'mh fnt'(a' e annuncia ptl.t. no\'a dfrn._i,·a na G.t.lhcia. pc·la rt.·pul .... 1 d<h teut~ no ... arn·do1t·, de.' J(iga e p..·la terrivd derrota infligida ªº'"' turcos c.·m Er1A..·roum , que é in\'Cncivcl e ~tá firme no ~u propo~ito de marchar sobre Berlim. <obre \'1cnna, sobre Constantinopla e "Obre Sophia.

fn·mam o::;. allc:mà1..~. o:- au ... triaco..... 11 ..

turcos <' O"S bulgaro ... porque o dia a .. tral d,L ju ... tiça vem chegando.

Entretanto a~ c-x...:oloma' alkmtti.-... tu·.u.'io para scmpre · cm poder do-, a lhado .... ..,j dh·.., a..:.. .... im o deddircm.

lia, poi-., confornu._· ~t· VC'riticará íae1lnwnfr. uma diff('tença capital entre a •lt-c-upac;.'\o pro,·i.;.oria feita pt;la .\ lh·manha <'a. ... conqu1 .... ta .... definitiva ... rt."3li.~aoa. ... 1>elll"> alliad°'

Com dkito. onde irá a .\lkmanh.;• hu--t.tr t:lc.·mt'.nto:, para arn·hatar TezinJ:tau ~tt"' japonezc.-"S. a_.;, teffib da .\frica do ~ui qUl' o hravo g~neral Botha tomou ao-;. h'ul< :s e agora o Cameroum que a~ força-. frann·1a .... e brilannica. ... acabam de con<Jui-..tar ;.

.\, opc:ra(iVt.~ militares no (amtroum e\uc· deram como rE-:>uhado a ""ª conc1u1 .... t., p(" ª' for(a:-t anglo-france1.as. tmbora ª" d1lhcul dades con ... idc:ravd-.. a.-. enorml':- di-.tanci;,l ... í percorrer, a configuração do solo e a orgamstc;l•1 defen~h·a do inimigo pro,·am "-'>lx·j<illll·n.tt· n ,·ator guerreiro e o patrioti..,mo dt""'t-s in,·1cto .... ,o\dado' da liberdade.

\.., grandes porçÕl~ de tc:rntorio tom.uJ,1, aeb allC'mãt'S na· :\frica. o... alli;.uh .... h'm ·'

Xo Camcroum. Soldados mglezc~ v1g1a.n<lo os movimentos do inimigo.

~lon.\ <11· ;teli< iun.u .11o:c.n.l o Camcroum CUJa t''tn1-..\o \· approx1madamente de (>001000 k1lrnndru ... <Ili ;m.ulo~;.

\ n>lom<& de· l'u..:tibncl. totn;l<la aos allcrnãl" .... t·m .1t.::1,...t11 dt• l<JT.J. h'ltl uma .... upertide de 1>7.11111:> kilc111u·tro ... <tu.ulr;ul°'

\, tl"rra"' cio ... ud•x ... tt' africano, que.• o general n111•1ni .. tou .lo... all1·m.1t· ... em julho de 1q15 r1 pr~nt.un um tt•rritorio dl" 644 ~ kilo-­nwtro~ c1u.tclr.tclo... .\llemanha perdeu na \fri(·a um tt·rritono rt.·pn....;,• ntaclo por cêrca clt 1. 11.! JOO l.:ilomc tn .... quadrados. com uma 1w>pUJii(.lu cf,~ JM'rto de< 1nco milhõ.:~.

\ c-.unpanh.& da \tm·a t-tá agora quasi lt rnuna1l.1 11('1.1 conquh~t.t do (am(·roum.

(')...; comb.1tt'S tl\1T.tm rniuo pda marcha 1t:t ... for('.h lnE:lt z.i... no norcl1 .... te da ~i.i;:eria nn ch.t .!~ dt n~c~to dt.: H1l -1

l·: ... !\.a., forç 1"' tom.iram J c.·pc.• e Sarat:-e e <11 poi ... c·.lptur.tr,lln c>s inflt_-... de Garua, porc·m 1·111 o;,,('f;\IÍcl.l ~oUrc·ram um rc.·,·t.·z <" ti,·eram de rl"<'tt.1r -.ohrr a ~il::"- ri.l. nhandonando o... fort~ t oll<JUl,tMlo... •'°"" alkm.ih .._. que .. 6 foram rdonMdo ... <·m 111nho dt• 1q15 .

l>uah·.1, o porto prinrip.;11 da folonia alll'm.â, foi homh.mll·.&1ln prn n.tvif..., rn~k·t.t....., no <lia .l7 de.· 1-t.·h'mh10 c11· l'JE5. Ein ..,q,:uicla Bona­ht"I\' 1nuku ... ,. im·onclil·ion;-ilmn1tt" á' for(a::. .nl~ln fr.rnn·1a· ~o <lia. q de.· outubro elo .rnno p., ....... u lo foi tom;.uJ,1 aos alkmãcs a c.·id.Hh• C'h• .J11ha'"'''· ..,1tuacl;1 na ... margens d 1> no \\'uri. No dia HJ de• outubro do mei-;mo ;rnno º' int-;kzc.·-. tomaram S111;a, situada ~ moHf.:'.l'Hl do r;uninho dt• frrro ao norte de Hon.1h1·ri, no clia ió do citado lll<"I. uma roh11u1t.t nuupo .. ta dt· marinhciros an~lo­fratH't•t•'' tomou l·:clc'.l, . importante 1>0sto 111ih1ar ''-'' nMr~c·1h do no ~3.ll<lga .

\ , opc·1"1çt)(·:oi. milítarc. .... d:h forç:l.' an~lo· f1.tn<T1;i... ro11t111uar,\ll'I fom o masimo vigor 1 no d ia l.l de• non·mhro cio anno po:b--ado o porto m.tril tmo d1•. Bur, -;1·dr fio gO\'<'mo e nloni.ll ,1llt·m.10 <·;dUol t'Ol p1wlr1 de,... alliado ....

J), ~"""''' qnt', 'onfurnw lin1u dito, foi t11111.ul.1 11.1 ch.t lft eh 011t11hrn do armo J>.1'.;..'\du, p.utrn um.1 '1;::orosa column.\ t• no dia 10 dt.• 11• 1c·111hro tio llh'ln" anno toclo o caminho dt• f1·rro d1• BonalM·rv c.iluu l'Ol podt:r dO'.'. ini::lt·u ......

bka rc...1 .. 1111 \ nnmc-ro-.o"!o ~h ... alto·"'. por.;•rn hn.tlmc-ntc o~ ulkm'i1"'!i for 1m ohrib-oado-. a ... ,. rt tirart. m J>.lra o n·ntro dJ O! nia e t....,tabc­l•"t r.un n i{"f(e do J:o\·c·mo i:m Yuanale.

l>o nortl" ~'\htram c"nt.'io cli\·f"t~.'h columna ... tio ... ,,th.ut~ J'a.n \'u.male• ao J•.t'--0 t'}tl<" força .... fran1 • z.1 ... con\t q.::uam Jt.<•f.l e. uw ... m11 ponto \ in<J<,.. do mio t< C' umra ... t:i.mhcm pata alh mar' haram partindo de Eclt-a.

l.,.,~ pr''''º cl, .. n~nr.c ro"-l' furç ...... alhada .... oh111.::ou º'"' 111. m.it-:; d otba.n1lon:1tt:m a -.u.1 c.1pi1 11 nn di.. 1 ° de j.mdro fu;,:"indo 1>.ua o h'I ratono Ju ... p.m!111l ondt.• foram mtc-rnadcn-.

1: n~ ... im h'nninou a t ampanha da .\frica Jk.·la <krt<Jl 1 total dos_ allcmlcs.

Outras derrota• muito maiores os aguardam no <Ontinente eurotl<'U.

Page 5: Londres, Fevereiro de 1916 . (PORTUGAL: PRBCO 8 Cl!NT.) MO, …hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/OEspelho/Vol1/... · 2016. 5. 2. · do sencrnl Rucquov f que as familiM belga>.

O J:!'il'I LHO, l'E\'EHElllO, J•thl,

~o EGYPTO

=

Praça cio mercado. A~suiH .. Uma :\lesquita. Cai10. ·'' C.1rre:.\ador d'agua, 4,-Uma rua do Cairo

Page 6: Londres, Fevereiro de 1916 . (PORTUGAL: PRBCO 8 Cl!NT.) MO, …hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/OEspelho/Vol1/... · 2016. 5. 2. · do sencrnl Rucquov f que as familiM belga>.

1\ O BSPELBO, f'EVERElRO, l!ll6

Secna da su•= actual, Um carro blindado do exercito Cranccz, dirigindo-se paro. as Unhas da frente

A PROXIMA REST AURACÃO DA L IBERDADE BE LGI CA

E , DA INDEPEN D ENCIA DA

DECL.\ R:\ÇÃO

A ITALIA

SOB o ponto de v1>t.l poliuco, o dia t6 de fevereiro do 191ó marca para a. Belgica, engtandc-c1da dcsme<uradamente pela

sublimidade de "'u martyrio e çelo seu culto a resistencia impr..,..npuvel do direito, um do:­aspectos mais lulgurant<s de sua h1>1oria.

São as potencias altiad3> para a manutenção da liberdade no continente europeu que, pelos seus mai• alt0> representantes, foram levar ao go\"erno belga, actualmente iostallado no Ha\'l'e, o te>ttmunho cloquentissimo de sua solidariedade e cannb0<0 apoio.

Com cileito, os nunistros da França.da Inglaterra, e da Ru--ia, acreditados Junto a cOrte de rei Alb<:rto, dirigíram-.e ao manis­terio belga. das l~claçck-. Exteriores e fizeram ao barào Bcyen>, rnular da re>pectiva pasta, pela voz do pnnc1pc Kudachctt, plenapoten­ciario do Csar, a M!gwnte importantJssim• declaração :

" As potencias alliadas, signatarias dos tratados garantidores da indcpcndcncia e da neutralidade da llclgica, decidiram de rcno"ar boje, por wn neto solcnne, os compromissos contrahidos com o vosso pait."

" Em conse<jucncia dcssn decisão, nos ministro> da !·rança, da lnglatorra e da Russia, devidamente auctorisados pelos nossos govcmos, temos a honra de declarar o seguinte: · As potencias alliad;is asswncm o compromisso de que, quando chegar o momento opportuno, o governo belga, serà com·idado a tomar parte nas negociações de pai e que as hostili­dades uào ces!>ar~o antes que a Bclgica seja restaurada na sua mdepcndencia pohtica e ec:onom>ca e largamente indcmni.ada pelos prej wtos sofrido..' "

" As potencias alliadas prcstarào a Bclgica o seu concurso para• 1e:ttabtleamtnto de sua S>tuaçào commerc1al e financeira-''

A esta conforta.dora promessa, que lar:i robustecer a oonv1cçào do, c.'trcnuos ~ldados do direito, commandados pelo rei Alberto. rcs~ondeu o barão Beyens, utular da pasta das Rclaç6e$ Exteriores : " O m e o governo estão sobremodo gratos aos governos das t rcs potencias alhadas, nào somente pelas garantias que ellas lhes ollrcccm relauvamente à mdependcncaa da lklgaca, pol\ m, igualmente pela .~onerosa m1ciauva desta dccla.raçào de ho1e.

" As vossas palavras echoarào de um medo vtbnwte no coraç4o do. belgu ; a garanti&,

SOLE~NE DAS l'OTENCI.\S

E O JAPÃO APPROVAM A

DA ENTENTE.

DECLARA~AO

agora renovada, foniJicara a sua convicção de que a Bdgica surgira de suas ruinas e 1econquistarà completamente a sua inde­pendencia politica e cconomica."

" Eu estou certo de ser um interprete fiel do povo belga, afirmando que vós podeis ter em nós a mesma confiança que nós depositamo.

Bulo Beyens. iUustre ministro du Relatões Exteriorca da Belclea.

nos nossos !cus protectore> e assegurando que estamos decididos a combater energíca· mente ao lado dellcs até a ,·ictoria final do direito pelo qual n6' nos sacrificamos sem hesitar depois da injustifica,·el violaçio da nossa patna bem amada."

Em seguida a essa magnifica demonstração de solidariedade do ministro do rei Alberto e dos representantes das potencias da tn/tnlt, o ministro da ltalia e o encarregado dos negocios do Japão declararam, em nome de seus governos que, n~o estando os seus paiz.cs romprchendidos entre as potencias gar:inti-

doras da andepcndencaa e da neutr?tidade da Bclgica, d~ja\'am e~tretanto tomar publico que sào igualmente .obdarios com a precedente declaração lcita pelos alliados.

As:.im os doi. paizes perjuros a Allemanba e a Au.tria-quc, tendo as.ignado com a 1 nglatcrra, a França e a Russia a convenção relatl\·a à neutralidade da llelg1ca, a violaram covardemcnte. acham-se sub.tituidos pelo J aplo e a ltalia

Todo> °' b<:lgas acolherão com o maximo lubilo a solenne declaração das cinco grandes potencias e é com inteira confiança no futuro e ungidos de uma lé ,·ivissima na ,.;ctoria linal, que clles rcgistram hoje nos annaes da >ua lustona o dignificador compromisso que, em face do mundo, assumem os alliados.

Exultac belgas heroicos! As potestades armadas que eollocaram vinte milhões de soldados ao serviço do direito, nffirmam que a vossa lil,crdade serâ reconquistada, as vossas cidades re<:onstruidns, a vossa independcncia outorgada, as vossas usinas reedificadas, o que quer dizer a volta de toda a vossa prosperidade e<:onomica

Isso não berá em pagamento da acção gloriosíssima da Bclgica ao rebentar o lormi­<l.wcl confticto europeu ; ª" glorias não podem SN paga~ e o mundo 'ªbe que, quando os belgas e1gueram as sua. armas para repellir a invasào dOs impudenus traidor ... ~ allcmães, nlo consideraram o::. soffrimcntos atrozes que seriam a con...,.1uencia d;\ sublimidade de ~u heroísmo.

O que os belga> con;idcraram foi que a honra lhe. impunho a deleza imprcscripfo·el do direito.

E o cbreito lo1 defendido com o maximo heroi~mo e com o saerifici~ ma.ximo.

t por isso que o T 11ne;-o grande 1omal de Londrco-di.z no seu artigo a pltdge lo Btlgi,.m, a proi>OS1to da re«nte declaração das potencias: " a divida dos alliados para com a Be~ca não pode ser paga, nem os alliados pretendenam pagai-a por outro meio alfm do de\·otarnento e da gratidlo, po1>, a aeçlo da llelgica nesta guerra é a gloria dos belgas e o seu maior titulo para um lugar elevado na historia do heroísmo humano."

E assim~.

Page 7: Londres, Fevereiro de 1916 . (PORTUGAL: PRBCO 8 Cl!NT.) MO, …hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/OEspelho/Vol1/... · 2016. 5. 2. · do sencrnl Rucquov f que as familiM belga>.

O f:l';PF.LHO. Ff:Vl•:RF.IRO, 19JO.

A RUMANIA DEPREZA

AS AMEACAS DE GU I-;

LHERME II.

RISISTE Á PRESSÃO DOS ALLE­

BULGAROS.

O rei cl,t Humama.

OS jornaes rndcpc.·nclentes de .Buca. rest reproduzem~ drclarações sigm6cauva:, c1ue, conlonnc m!orma~ de ongem n-.peitaYel, o imperador Guilherme 11.

1rna frito ao Tzar Frrnando, e ao Sr. Rade<­la\'of. t•m prcscnc;a de um grande numero d(' 1 ndividualidadcs polit kns e militares, por oc­casi~o do banquete realizado em Nish.

h reforidas folha' de Bucarest ataram o Kat-.cr pela petulancia de ter pronunciado as ~mnte.~ pala,·rb : " ..,, a Rumania nlo vê o que a Belgica tem -offrido J>Or que e<1ti muito longe della. eu creio que ella pode vêr o que Servia está soffrcndo. pois. a ultirna nação é sua visinha."

.. Si esta lição nlo ba~ta para a Rumania. nó, allcmães, aU>triac0>, turcos e bulgaros temO:'o um exercito ~tante forte para atra­v~'3r o Oanubio • ora e:-.-.e rio dista apenas ""''enta kilometr""' dt• Bucarest."

A ameaça é clarh ... ima. Guilhennc o S3n­guinario prepara-se para atacar mai~ um pai.z, ~i C'.'llC resistir a-; ~uas perfldas injuncçôes.

Por outro lado a Rumania está .endo ob1tcto de uma gran~e pressão diplomatica por pane da Allemanha e da Bulgana

E."' pressão é uma re.ultante da rc>posta do governo de Bucarc,t ao gabinete de Berlim, rC'lntiva1ncntc á venda de ccrcacs. - Com cflcito. o govc1no d3; Rumania de~la_rou

<.JUC e;tava disposto a continuar a pcrm1tttr a rxJIOnaçlo de cerrac- para a Allemanha

O. 1ornaes de Bucarcst julgam que a Allc­manha adoptará uma attitude agi:rc,.,.1va contra a Rumania desde que o general M.1ckcn­-.,cn comece o ataque contra a posição for ti­hcadn de Salonica, onde os cxercilos alliados t• ... pt·ram a pé firme o.;, inimigos.

O mini<tro plenipotmciario da .\llcmanha t·m Bucar.,;,t, o barão Bu»eche, que acaba de rei:n~..ar de Berlim, onde foi recebido pelo Kai~r. iniciou em uma folha de sua propri­edade uma '"iolentn campanha de ameaças contra a Rumanin.

O dtado jornal dt'Clara que "as potencia• ~trrm~nic3S sabem como atacar rapida e energicamente " e pergunta á Rumama <1ual é a 'ºª postção defimt"'ª no confticto europeu .

.!\o-. ultirnos daa~ algun.o; jornae!\ annun­caaram que a Allemanha, cedendo as cx1gencia:, da Bulgaria, enviara um ullimatum á Rumania.

Es•a informa~ào foi prematura, porém. mngucm tem o direito de duvidar que, em face das circurnstancia..;,, tlla seja em breve urna r<.llidade.

O pequro Fernando de Coburgo. "h"1mo traidor da raça slava, sabe que os imperi0> centraes teem neceso.idade de suas hordas para o projcctado ataque d~ Salonica e por isso est:I impondo condições. . . .

Elle quer. antes de marchar contra a cidade grrga, agora occupada pelos alliados, ter garantias do lado do Danubio e a ctncia d• que a Rumania não o atacará.. ..

MÀES E

Para obrigar os seu~ vbinhos do norte a. "t('

con~ervarem tranquillo-;, o tzar da Bulgaria pen>3, que o melhor mrio f de os amedrontar

llr. Bratiano. Prca. do gilbinete. rumaico.

Doi1 aoldados !ra.nc:cUI. etprCJtando o in11n110.

A rainha da Rum::i.ni::i..

É um methodo allemlo <1ue agora <.tá mu1to em voga na Bulgana. po~m. a Rum.uua se apoia em 700,000 soldad~ e conta com•o concuN> dos alliad0> para poder rei" tr.r com vantagem toda e qualquer tentahv.i clt• invasão de seu territorio.

Os allem~es e os bulgaros julgam 1•11ll'r intimidar o soberano da Rumania, e o obn~.lf a despedir os seus miru~tr0:> actuacs, impondo .. lhe um gabinete co11>Utuido por )fargh1lom.111 ~rp que ~ coU.ocaria hum1ld~mentt: á di...po· s1ção d~ 1mpenos centra"".

Tal é o fim para que trabalham os inin11gcr.. da libordade. porém, o rei da Humania, embora um Hohcnzollern de origem, não se prc.,tar.í. a essa indigna manobra e nlo arrbcará a '.'!U.t

corôa em uma aventura. p:rig&:;a e incc:nnp•l IÍ\>el com a >Ua liealdade ;I. nação.

Alé-m di ... .;,0 o exercito nnnaico não }X-'mllt • tiria nenhuma tentativa contra a indepenclt•nna nacional.

05 pMtidarios da E,llcute <:omlMh_•i;\m durante algum tempo osr. Bratia1\o,prc ... 1<ll'ntí" do con~lho, porém, dcpoh comprehcnd•·ram que ct.l. necessario apoiar o "CU g tbandc c11to.! ~tá com a maioria da na\.lo. tcndo--.e mi÷ trado francamente contrariQ á'i impo ... 1çc'k"" cl.l Allemanha.

Q,:; doi;; eminentes patriotas rum;\ir<h, Take Jonesco e Felipc'ICO acabam de d.ir ;, publicidade na imprcn~ de Sucare-:.t um vibranti,,irno artigo cu1a. ')'llthe--ê {:a segwntc " a Allemanha tornando--c a protectora d"' hungaro:, e dos bulgaro~. que "Sio no--"-0~ 1m plae&ve1s inimigos. n~ unpõe. desde a~<m1, uma a lhâllÇâ com os ru!'.~ que são os alh,uleh elas potencias liberacs."

Est;i claro que, si a Rumnnia tiver clt• pro nunclar-st em fa,·or de um dos dois grupc" d1• pai1..t..,, cm lucta. ella nlo terá que hi.;.>llar. poi~. ar,; <ioimpathias da maior parte dt• s.t·u~ hab1tantrs. de seu exercno t de seu go\"erno pcrtencC'm a Enl-enlt.

Em todo caso a situaçlo da Rum,rni\\ \.· grave e parece ter chegado o monwnto (lt• decidir.

O sr. Bratiano. comprchen<lendo a gravuJ.~· de da "tuaç.\o de seu 1);Uz pela pre--.ão brutal que lhe C"'tã.o impondo O'\ nnpe:rios do ct·ntro da Europa.. acaba de chamar 5,., armas mais uma classe.

O estado-maior rumaico, por soa vt·1., prepara·sc activamcnte para a rcçi~tt·nci.1, tendo completado a dclcta dos Carp.,thc" e das margens do Danub10.

E u-..im. emquanto oro'·~ rumaico dt '-Jlro.1 as ameaças do sangumnno Gullhennt• I 1 . o governo da Rumania re-.iste ã pn--:,-..1.o d.t desorientada diplomacia dos allcmà"-s e du~ bulgaros e tem o S<)U bravo exerci lo em p" de guerra p:i.ra repellir un> e outros, dNlc " primcmi tentativa de inva,\o.

A Rumania conta com o apoio dos p.uu .. da Enltlúe r isso garante a sua complet4 victoria.

'

Page 8: Londres, Fevereiro de 1916 . (PORTUGAL: PRBCO 8 Cl!NT.) MO, …hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/OEspelho/Vol1/... · 2016. 5. 2. · do sencrnl Rucquov f que as familiM belga>.

l

EM GALLIPOLI. BRAVURA E H EROISMO DE SOLDA DOS I NGL E Z E5.

•' •

.. -·

.

• ~ .. '

' ' .· • '" \

•• • •

' ., •

'

~.

' • .,

• ~

... •' . • .., • 1

• •

.· •

-• • -

'·· . ..,.. •

t

"' •

DOIS SOLDADOS DO " ! º ROY.J.\L i\1UNSTER FUSILLI ERS " CONSEGUEM ALCANCAR AS TRINCHEIRAS INGLEZAS DURANTE U~1 FORTE BOMBARDEIO DOS TURCOS .

t:;ste i11cidentc, ~revc t11t\ officiaJ. testen1unha da sce11a, merece s<:r recordado. Estavamos nas trii1cbeiras, qua11do vimos 110 lado opposto tini carro tirado a quatro an1maes, .e .que subia um morro •. transportando .postes te!egraphic?s. t\ O chegar, porem, ao cimo, 11ma granada turca explo<liu, damni­fieando~o e matando. do1~ cavallos, Res-tava1n ainda outros ~01s. Depois dos dois soldados terem le,·antado o poste telegraphico, os ú1rcos tomaram-no por uma peça de artilharia, começando unt forte bombardeio, na proporção de quatro granadas 1X>r rninuto. Estas cho\'ian1 por todos os lados e

• parecia i1npossi"cl a deiuora en1 tal logar. At11,vcz do 01~u binoculo vi então os <lois soldados corta11do a.-. co1·rcias qtie P.rei1djan1 os. a11in1ac:s ao carro. Quando 11ma granac;la zu1nbia 110 ar escondia1n·se ; um proteg1<lo por 11ma a rvore e o outro atraz do nte-smo carro. Poucos 1n1nutos depois os ~OIS soldados gallopavam em direção ás nossas trincheiras por e11tre as acclan1ações c nt1111siastas dos seus a1nigos o adnlirac.tor~'i. Os dois soldados pertenciam ao " 1 .0

ROj•àl J\f\1nstcr Fusilliers," sendo pro1no,'1.dos nesse mesmo dia. _

Page 9: Londres, Fevereiro de 1916 . (PORTUGAL: PRBCO 8 Cl!NT.) MO, …hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/OEspelho/Vol1/... · 2016. 5. 2. · do sencrnl Rucquov f que as familiM belga>.

10 O ESPELHO. FE\.F.Rl'IHO llllll

C.tmpi\nha no Golfo Pen;.ito (':w.1lla.na lndiana. oommandada. pr:Jo Ct:nttal Lakc atrave:.ando tcrnno alagado

A TOMADA DE ERZEROUM c;R.\NDE \'ICTORT.\ D.\ Rl1SST.\ SOBRE A TURQUIA

o magmhco t'\t·r.,;1t.l nh~' ac.ab\ ~ obtt1 ma_1.. um:i ..;.cintillantc vic· toria "'"'>brt· ª"" dl-..ordenadas força>

.\ queda dE> E1uzoum, capnal da \ rmenia turca e prindpal praça forte dâ Turquia ª"'io.tica, teve lugar mais cedo do que 'e c.pc1ava, devido a formidavcl violencia com que os bravos soldadf'IS do c .. ar atacaram os -.eui;; inimigos.

A gloria de,tc bnlh•ntc le110 de annas pertence ~pccialmentc ao gran· duque :-;icolau ~ ao ~u dc,•otado chefe de ~tado maior, o rmirientf' general Yanuchkevitch <1uc: t·:-.Uo dirigindo as or.crações do exrrrito nh .. 1> na Armcnia. A celebre fortak•za turca que os russ0> acatam de tomar d<' as<nlto estã ... ituada á uma altura de 2000 metr~ · .. obre o CaucóbO ,. t·ra. con'.->iderada pd1,.. seus detentorh ao abrigo d~ toda e qualquer inn·~uda 'ictoriosa.

A OOCU1'3Ção. I''"'· d''"' •mportan· tb:,ima ~ic;.ão fortiuc.\da., depoi" dt nnco dias de luct.L lnct· ... :;ante. leva ao acth o do-, ru"'"'°~ um dos mais t .dlos feitos desta grande guerra.

llypnoti:;ado' pda cldoza dos Dnr­<bnello~. o ata<1t1t.• contra o Cana~ d1.· ".">ucz e a r1.~i ... tC"nci., clt• Bag<lad, Enver l'ach.i e~ ~u .. acol} to' não JA,·n-..·uam •tUt: o extrcito ru .. s,o, g.llga.ndo as , minenci.as do Caucaso. annunciaria ,.m b1t"ve pela v1cton.t dt• -.ua..-. armas o prdudio da derrocad:i do, rnusul­man~.

l)ominadc.b pela.~ phantasticas ~ mtntiras dos ;.dlcin!lcs, o:; turcos ;.1creditaram que ~\ Ru ... .,i" e:,ta'a completamente batida e mcapaz de .. t' reerguer

~·m nenhuma duv1d;_\, .l tomada de Eneroum em pleno invrrno~ t-- de,·ida em i;rnnde parte a e.'periencia adquirida pelo gran-<luque :-;icolau duranto o curso das

opcrJÇÜ4....., no,., Carpath<>" na m .. .,,,rn.\ o .mno p.l ... "i.3.do.

.h victorias russas obtida'!. em Ja.nt-1ro no--. arrC'Clorr-. de Sarykamysn e Kar:t. Cr~an

durante as quaes as força. do Cs.'lr penetraram nQ centrn turco. raicndo numerosos prisioneiros, tomando muito material de guerra. e abundantes provisões q uc não podcrarn ser reno­vadas em virtude do blõ<jucio do mar Negro. tomaram po-...ivel e facili­taram grandemente e occupação de Eneroum. agota annunc.iad..a.

A occupação pel<» "''''" da praça forte de Er?.eroum é o complemento de uma campanha admlra\·clmcnte conduzida e que cxal~a ::b qualidadt·-; militares do gran-duquc Nicolau.

Sem ser necessario para os alliado-; c-..:aserar a impot tancia do ... ucC'CS.."<> ru..,~..>. elles tecm entretanto o ditl'ito .-te ~ rejubilarem por e-..""1 victoria obtida 1\3$ regiões occid,·ntat'S da \rmcnüt, sobre ~ flanc°' 1r1egulart.-:o. do Caucaso, agora ,·~tido' de e;pes.a neve.

Sob o p;:>nto de vi~la militar. a vic· toria dos ru~~ krâ umn rnorme rc..·percnssão na Mcso1;ot:11nia t na Pcrsia. sendo ml!:)mO 1,rov:.wrl qut 4'irva de µretcxto para o ot andono

da campanha do Esn>10 .. ~o momento dl~ t.~ren:rmo-. ol~ lanhas, os dctalh"' da v1ctoria da­forças do Csar "10 1.1nda 1mper­fcnamente conhcc-ido ... , todavia o corre:;pondente do " D:uly Graphic " cm Petrogrado annuncia que. 'iObre os zoo.ooo soldaa<>~ turco~ que guar· nt.~iam Erze1ou111, 80.000 foram postos f61a de comhatt· no curso desta peleja.

O material de gUl·rr.• tomado pelo, ru~...os é avultadi~-.imo. c~m1prehrn dendo muitos cçntcn;\rcs de canh()e.. O terrh'cl contra golpe f{Ue a

tomada de Erze.roum produtirá em Com..tantinopla nlo 't"ri, pois, de molde a melhorar ª' n.·lações um tanto tensas que artu.llmcnte cxbtem entre os allemà~ e Ui> turcos. o:i. quacs perceberão em bre"c ~1té que ponto foram enganados r cio governo de Guilherme JJ.

Metralhadoras ingle:zas, e1nprtgada1 contra ieppclins e aeroplanos

A no,·a victoria d~ ru-...os no Caucaso abrirã, tah·e1, °' olh<n d<» musulmanos. ma.gnd1"1.dOj pdo:t teu· tõc~. que os atiraram t·m uma lucta onde a indcpendenda d;.l Turquia ttrá necessariamente de ~r ....icri· fica.da ein nome da civili~açâo trium· phante.

.,

Page 10: Londres, Fevereiro de 1916 . (PORTUGAL: PRBCO 8 Cl!NT.) MO, …hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/OEspelho/Vol1/... · 2016. 5. 2. · do sencrnl Rucquov f que as familiM belga>.

O ESPELHO, FEVEllEIHO, 1916.

MODERN OS ELEMENTOS DE GUERRA.

O cruzador Cornwallis incendiando o material de guerra, deixado pelos inl:'lett:> do e\ acuar a bahia de Suvla.

.. .

Um..i granada turca, explodindo no rio Clyde, durante a evacuação da bah1a de Suda.

Jl

Page 11: Londres, Fevereiro de 1916 . (PORTUGAL: PRBCO 8 Cl!NT.) MO, …hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/OEspelho/Vol1/... · 2016. 5. 2. · do sencrnl Rucquov f que as familiM belga>.

.. • . • '""

() l·'.;-;l'ELllO, FF.\'1'1·:1·:Jll0, 11110

PERDA DE UMA UNI DADE DA ESQUA DRA

O VAPOR "Kl:\G S1'El'!-IE::\" DIRIGI NDO-SE AO ENCONTRO 0() ZEPPELIN L 19. ).1r r..;C?rge l>cnny, nlarin~~eiro e.to. vapor "J'\~atg Steph~~l," ~oi o ~ri~eiro que notou o 7.e1)J>Cl!n T .. 19 uau~ragad~ no 11\ar do ~~rtç. C'itn1nt)s aqui as ~oas propr1a'i pala'_'ras Já. p~bJ1cada..-t no• 1ornacs. Fui o pr1mc1ro a notar ;;a.o longe os signaes ele pcngo, pois, esta''ª de v1g1a i1a po11te. f'~tc. ... sc11\elhavam-:;c aos raios em1ttidos por .un1a pode.rosa la.m~da. O JlOSSO vapor <111c esta''ª então distante 10 a 12 milhas partiu imn1cdiata111ente para o local elo d~stre. cheg3ndo all1 ao ctccl1nar do dia. J\. i)arte <lo balão sobre a s11perficie do mar era <.la alti1ra de 15 met.ros, cst..'\11<.IO no 1nes1nc) 111,·çl c1uc ~'>S 11os..;;os 1r1asttos. >!a })lat..:'\íorn1a \'L 8 l1omcus, mas ot1tros ap1,arecera1n clCJ>Oi$ e eo proprio pude cont~r 18. Un1a cscad:\ corri<t c111 \r) 1 • o s~•n (01nprin1cnto, nota11clo iguah11entc tres cr\17.<:S pinta<1as no cnorn1e bojo. O con11na11<la11tc, \'CStilt<lo uniforn1e, 1)e<lit1

J

13

AEREA DA ALLE MANHA NO MAR DO NORl'E

I

. '

A''

O C.\PITÃO DO VAPOR· FAL LA COtvl O . COtvli\!ANDANTE DO . ZEPPELIN (Da Sphcre).

ao 11osso c.apitâo para ~arrear. unt escaler e salvai-os. offerec<:nclo-nos p._'l.r.:t isso clinl1ciro. 'foda\'ia este recusou-se e não aoceitou\·a, offerta, 1>0rquc a tr1pu1açào d~ Zeppcl11t era de cerca de 2 1 11o~cns, ar~nados, e que assenltoreando-sc elo •• l{ing Stephcn" ser-ll1es-ia faciJ dÕ1ni11ar-nos. Alg1111s 1nc~bros da tr1pulaçao. a~lemã, .ª1!1~aç.aram-110$, g:r1ta11do 'Gott strafc Engla11d.'' Depois disto, fizemos-nos ao largo. começando o \rento a soprar ri)aJnente o que Jna1s 1n1pos~tb1J1tava o Zeppelin sal,1ar se. Os pesados n1otores já S\1b1ncrgidos, produziam o efíeito de a11cora, ma.e:; a$ '""'ga.s crcscendoe a·voli11nanclo·se clev1ain finalmente levaJ-o ao {un<lo.''

,

Page 12: Londres, Fevereiro de 1916 . (PORTUGAL: PRBCO 8 Cl!NT.) MO, …hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/OEspelho/Vol1/... · 2016. 5. 2. · do sencrnl Rucquov f que as familiM belga>.

14

AO REI S.NA()r ! J.'dt q11t seu Rca d.os la,(Of ""'"' -ll(uiu p'ltH Porlugueu< dttttJN11o( . lunb"v·--c·os d1 C1m.fa dr?S s1us cnnlartJ /,,.J>o1f.f1fÜ.S df Gfu,-10. tl'H 1on1 IS/Wl<J(, nt {.(>"9Uit/al t ÃcHrat &aml/lJrlS, /;m '"""'" /h>t'UOnltJ t OfUr/bJ, 0-ult OJ altos ffl/O##S, tffl mar /'fO/tOUf•> OI r a/br OSl.(•ntbr "'ª"' lodo o '"'°'d" ' /~PftbrM·Vf'S 'I'*'• '",.."ºJco 1 sonf't't """' .l J-', "°' rtndud <1 ••mU'tiJ.l G/N'IO Do /fSNmf>Ao Sl(UIO t titJ llflnll(O,

Q•'t'. fa"'911«> t /ou"°, '"' ttt/ 1rui • • o.; tftl/11 101fr11-.t dt,,,,. M/rtfl, Como n-10 ttrnrs ""'º AcnM e mtn '°"' J~n; pncw.11< dt "'"º· /ronrnos1u. /ao as JM tt_lhnt l.tnos, srmpr1 Jumro$•U '

/'.PH r.10 o "'''''1 11lmfrr "~"'"Mn t /ttO, l'olntle tm col111rdrd / duptilt<t1111 ; .<1-()ntora"1 o Utw, <nm 11u10:

Ousarrl tMllM " llo"r(f , mm tw1umc> (rmle "(I 1<trtt1d1to t ,f,./m11 ttlhtro, J~m .tMJhtu dr cu11l11((ftJ, tot nr~'"' oh)'.\,,ltl. ..... ()/, ,1 f"d,.r d'um dt11< • dtru dos dt1'dH•• fJur , 11rdn ttH1m, lht fnr1I f'adtr M ('n<><m

f•m d•' <f( fi'dljfltlf.i\ iOUUI\ JIOl'd.\

1~·u1<ulos no ,/rltrro 1/11 /nucwa Ou na rudt: ~up1r1110. rm trufts pron1 Simultm /<>r(d t brr/Jw. 110 lmu """ Srflfo dr r.fcrm•th r rt O\ /rut(f,a thf•ff

I.;' do ftrO'! S·11lm,. 1t "rpultttm ' °'' 'Stmp,.t º'' CYlltf l(W'YY(I o u111ml11 rtn11n ,;;tr 1/11 1u1:r11 Hiii "/mro 111f1rt1•• 1 •

, ,.,,,l! J>llHt• o prm1t1ttJ 1/r ulh11c/u1

<'ontr11 q1um, <rKtKmlo t uw/e1u.1u> 0 ntm ti /Jrnlh tfi,11 t o .\/41/ 11110 Uo '

Rno/t.1·t.t a ((tfl Jlfl'flír•I' ~·mpu ruo O pttn<fot•M ,frrn1 l't• " r1t '"" d111

O F.~PF.LAO, FF.\'F.RF.IRO. lfl16

JORGE V . DE INGLATERRA

S. >L O REI JORGE \'.

0 '""r"'I J Mi,: f"<>dt,..,SQ t acln () Qu1 !A ~,. n /ard JU!l&f' 1nlára. />uN!ndo () taNt/tt/i,t""' t C1 ladTMtftt '

\l'1J • • cr11tl t ttlra"•issim:i t'lt,.drh (>ut oJ tn1tr1,1-01 />ftl••J (Jrttftct I (·,,. potes~ 11nrNs. '"' liMrdntk. /: H'tdni.s o ttoUmO lhr ts'lltltrtct Os smptlt'S tkJ tnr.w t ltak/114.e. Qu' "u"'" ''" b""J •nt#$ ss d"'St'l1ueu '""'"°"" qut "ª J/ul;n-UJ alttttm llrts · po111r , 1- trrna t ftM 11ola Jr rrrtpnlta ' •

'rnlt(•r ' 1°6\ wu do.,..,,. fSJ.t' p ''"/( .-iuda11 nriJ(t!tlnSlt n111 t('lhll' ! \'110 ruttJS 1nmntt, r st•Hf>'t '"!;tHt, , , .,,,,,,.,., rur '"'ttro nrro1:m1lt,

1·0»"1 o l>trtilo 1 Ltt dn 11obrt ~'"''· Q1u d' t ds ludo .tspcra. t u'"pu •• '"''' f ,.110 t tuUH /i(ttrf'lf WUt(l(IJiWt,

f fm11itt»dt1 tfihd"d't r m11ll ntlM '

\tt1hor ! I '11tt11r Fdrlh. pobrt úrgltw /· ff'tlla um 11/ "'""''',.," .tr1a " tida (>ur t•<U "''"'" r s.tm('u tta r1tdrsa nn /Jccla rm j>t-()/ ''ª ru:. da '''"'"' /Jd.1, l~m YOS(OS e 11<(Ms d'n/Ja uobresa. F astm1 11trt1t a !'tu. nuncn t.t71eu1dtt. Fulte IU '1rmas dos Ju:mrnd<n i11~letts .'\m1tlhm1fr.~ nM KMHrlr.t pórt,,c:11e~rs •

n • su11<f41 Tug/11/n•r<r ' ()' Rri dl/QS() ' '"'"''' "'"'ª porl1t(tfl'S11 'úultt 1os rnta I /nrra dl' tot1/11tlt1 e c,nloros(J

tJ tmpn~l10 · 111.stõ nfnrro 111,,.:tt• " arts!,1 l>M fr1gO$ t to~mtt1/a.t' Oh l /aiutns" O ''"' 1/r l'rclorJ<J, "nltt;re /:;.t11, <_)111 br1llt'1 )fd\ lnrndl'JYflf das e1d uftt, I ª"•ando f><trll trm(>tt tn l.ibtrdad,.~ 1

/ JV10,1 , U) l f..

l m <'taqut- .. tkm.lo c-om liquido inftammave-1, durante a no1t~ ,-. .. to da'( trinchei ra" do,. alh<"l.tl~

Page 13: Londres, Fevereiro de 1916 . (PORTUGAL: PRBCO 8 Cl!NT.) MO, …hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/OEspelho/Vol1/... · 2016. 5. 2. · do sencrnl Rucquov f que as familiM belga>.

O F.f'PF.1.HO, FF.\'F.BF.lRO, 19HI.

ESTADOS UNIDOS DO BRAZIL

Emprestimo do Ccverno de 4% de 1911.

Me .. ra. N .M ROTH SCHILD &SON 8 pa.-ticipa m que recoborào oa cou p ona a venoorem om 1 d o M arco de 191 6, para o l11ndln11 estabelecid o, • ouJoa detalho• J;. foram p u blioadoa.

New Court, St. Swilhln's Lane, LONDRES, E.C.

" The South American Journal"

tUNDADO l!M 1t6J.

Diploma de honr. fl~,!'j9j'~~io de Buefl<»•Ayre.

Ette sc:manarlo 6 o prtnclpal org,,o eru lnglei para. as relaçtlcl .commerclatt entre a Inglaterra, a Amer1ca do Sul, Ctntral, e o .Mex.lco. contendo o retumo dat ulnm:u noticiaa, e o relatorto de todas a. comp.anhl 11 mpeitaotee .iquellet paízet.

Indica tambem a melhor opportunldade para negocios, o estado do mercado, e, o que lhe merece um cuid~do especial, a s1tuaç10 tiDao«ira

Tem uma larga tlrculaçiO no cootJoente

;::Cºda ~':e::1~ati°n~.1!:~!· :.~:~d! (!01' muitos banqueiros, propnetanot, urortadoret eagsobt1ro1. negoaaotee, com pa.ohi.u de o.angaç;;o. de taminbo de feno, de tram•ay de gaz, eecnptonoe oft\claes. e por todas as empresu que tem 1otefON'H na Amerlt'& do Sul.

,., ...... ~ ..... ··-~ Rcdattio t: ad•·•iJ.tt~ 309-312. n.,ftiwond HooK. 9, New e. .. d S.. LONDRES. E.C.

Aulirna&ura 11nnual ...... , ti Stillllr.1111 Nu.mero avulao •••••••••••••• t p.annl ..

llf•••··· ,,_,,. Ullt #A~#JJ.fll•r ltat• #19 .. ln

'BLACK & WHITE' SCOTCH WHISKY.

THE CONNOISSEUR Drink&

" BLACK & WHITE.''

Ao Commercio e as Agencias.

••O l:Spelh~ '' tem uma. cin:ula(:ão garantida de mai~ de 16.000 D\tmêfOs

tle tAda ediçao, nu principa8 oidades do Brazil, Portugal, Argentina. FNoça., e 1 nglaterra.

..:;.o melhor meio de desenvoh·er 05

negod08 é annunciar neste jornal. A~ firmas oommerc:iaM que desejarem

M:>r agentes do 0 O Espelho" de,·erào enviar M sua..~ recommendaçÕes ~lidoo ao

Gerente Commercial, 117, Leadenhall St.,

LonJre•, E.e.

STOWELL 1 Co., LIVERPOOL.

NO PARÁ S1owe.U &ochen

EM MANÃOS S.owell & Soou

EM PERNAMBUCO;· S.owdl & Ncphcw

EXPORTADORES E IMPORTADORES.

FERRAGENS. FAZ ENDAS.

ESTIVAS. METAES.

ALGODÃO, BORRACHA.

BAISS BROTHERS 6' CO.

Grane• Works,

LONDRES (ESTAB~LfCJDCS EM ISS31 •

Pa brlean te1 de DROGAS

PRODUCTOS CHUUCOS B •.....

ACC&SSORIOS PARA

HOSPITAES.

o " ROTULO VERMELHO " com a MARCA ACIMA É CONHECIDO NO BRAZIL HA UM SE CULO. uma Prova da BÓA QUALIDADE DE NOSSOS

PRODUCTOS.

~ R.M.S.P. ~ .. ~

P.S.N.G. (MALA REAL INGLEZA).

Os maia luxuo101 Yaporea com o maximo conforto.

$enriço continuo de paquete• entre o. porto• do

IMPERIO BRITANNICO

HESPANHA, PORTUQA~ MADEIRA, ilha• d .. CANARIAS,

BRAZIL, RIO DE PRATA • º""M porto• da AMERICA DO SUL.

ANTILHAS e

ATRAYEZ o Canal do Panama.

Var .. das par a cat•. Apart a.,.ento1 de luxo e Camaro te• com uma unlca cama.

Crlado1 Portu1ue&e1.

PARA INFORMACÕES DIRIJAM-SE 1

Reyal Mall Stêam Paoket Co., Paolfto Steam Navlgatlon Co., London: 18, Moo r11a te Street, E.C. Liverpool : 31, Jamea Street.

RJO DE JANEIRO ,

55, AYenida Rio Branco.

Linha de Vapores Nelson V la,cena r apldaa todaa •• aemanaa

DE LONDRES A MONTEVIDEO E BUENOS AYRES.

Preco1 oa maia mod icoe:. com o • maximo conforto.

Para ioformafÕ• a aobr·e pa aa-.ena

o u lr.;t•• d i r ij am .. •

Á a.c e • cJa -WILSON 80N8 A CO.,

Rio de Jan eiro. H . W. NELSON, L IMITED,

Buenos Ayres.

FINANÇAS llAZILEIRAS

~u:ial.%iifiJ é o mais

importante jornal em materia

d~ finanças e, no genero, o de

maior circulação na Gran­

Bretanha. Um diario incontes­

tavelmente reconhecido como

JOHN WYM A N' o melhor meio pelo qual os

LONDRES, capitalistas iaglezes correcta-

EXPORTADOR PARA O BRAZIL

Orops, Productos Cbimicos e Pharmaceuticos.

l!.specialidade. lnglezas e Estrangeiras.

MARCA RECISTRA DA ' .. esTR LLA VE RMELH A.'"

CONHBCIDISSIMA BM TODO O BRAZIL HA MAIS 08 50 ANNOS.

men te se infor mam do s

desenvolvimentos financeiros e

commerciacs do Brazil.

T odas as commumca~oes

devem ser dirigidas ao

Reclactor ou Gerente CommerJial "n.. 1 ..... cial r._ ·

72, Coleaaa StrMI, Loedrea, E.C.

LINHA BOOTH. ~

VJacens recurares entre Liverpool. Heap•nha , Portural, Madeira, Pari e 11\anáo ...

Os paquetes são cc.nfortavelme-ntt aqu~idO!t por mt10 de irnuliadores. capnchOQmtntie illuminados a Juz ielcctnca., e todo-.~ <;eus com1>3rtiment.O" appartlhados com vtntiladorM. Trans-

rc:,am m~~~~ã0tn~!rr:1i~p~ e orchf"lltra, para o conforto e goso

de 1~1nfo~:~~~~talbadas dirigam·se-a.os a,::ent6 da Linha Booth. noc;; port,o, em que tocam, ou á.

THE BOOTH STEAMSHIP Co. . Lti., Etcriptorlos de Londr~

li, Adtlpbi Ttrn«. W.C.

Admillistnçf.o: Towtr Bui1'iots.

Limpool.

LAMPORT tj HOLT UNE L inha d o vaporo• p n r a t ria n a ..

porto d o p aaaagafrioa e m a las p a ria a AME~ICA DO SUL, 8 RAZIL, RIO DE P RATA, E NEW YORK

Vapor•• do o•,.aa. df.,.oct o•, tf'an1· PO,.IAr'ldO ., ... ...... ,.º. •Ô do p r lniGira

ot••••· ,... ,.uda• qwlnae nao• d e Ma.,chosto, •

Otaaaow, Lh1• rpoo1, Mlodleeb,.ouch • Lo"d"•'• .,.,.. a Da hfa, Rio d e "ª"º'"º e l • ntoe.

fl'artldae quln.aenao• d• CtMcow, Live rpool, M•ddloebrowc h o Lond.-... p&P'& M or<1tev ldeo. e weno• Alro• o Ro1ta.rl o .

Oo Gl••c•w , Llvorpoo l • Hav,.e, Pª"ª oe porto• occldent.aee da """º~º• do eu1,

fl'ara l nf'o,.wiacÕ.o clllrfct" •• a

LAMPÓRT & HOL T, Ltd,

LIYCICPOOL - Royal Uver auitdlnc,. LON DRRl-a• L i me a t .... et. M AN CH&ITl'.R- 21 York l t ... et.

BEBAM SÓ MENTE

CHALIPTOI O melhor Cha

do Mundo

A VENDA EM TODOS OS MELHORES

ARIAZEllS Pode·•• o ob•eauio, qundo retpondcrcm º°' &DAU.OCÍO. oo ...,_ iorul. de m..Uonarem "O ESPELHO."'

Page 14: Londres, Fevereiro de 1916 . (PORTUGAL: PRBCO 8 Cl!NT.) MO, …hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/OEspelho/Vol1/... · 2016. 5. 2. · do sencrnl Rucquov f que as familiM belga>.

SCE AS DA GUERRA

l'in Cormidavd r.111h,)o f1o cx(•rcito jt.aliann

l"''riutc·J aud Puhhdu."CI li~· THE DR.\Zll~ l'RE.'~ ASSOClo\TIQ:\, J.tJ., 117-118, J~adtnh:tll ~t 1

Loudun, K<. FtHttiro de 1916