LONA 505- 16/06/2009

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Curitiba, terça-feira, 16 de junho de 2009 - Ano XI - Número 505 Jornal-Laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo [email protected] DIÁRIO d o B R A S I L Ricardo Macedo Simone Riegraf IAP fecha o cerco na colheita do pinhão no Paraná Página 3 Página 3 Página 3 Página 3 Página 3 A partir de hoje o Lona publica ensaios que mostram o resulta- do de um projeto do Curso de Publicidade e Propaganda da UP, que aprimorou o olhar fotográfico dos estudantes e regis- trou parte dos 90 anos da Bauhaus Com uma demanda maior no consumo do fruto no inverno, as pessoas que coletam pinhão aproveitam a época para vender a colheita. E neste período, quem tam- bém redobra a atenção são os fiscais do Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Um trabalho minucioso é feito para detectar problemas na colheita do produto. Espe- cialistas dizem que, por ter um ciclo que demora mais do que um ano, as pinhas não devem ser retiradas diretamente da araucária. Somente os pinhões que estão no chão é que devem ser recolhidos. Além disso, os fiscais apontam aquela que pode ser uma medida de contribuição dos consumidores à preservação do pinhão: a atenção à origem do produto. Entrevista Os desafios de Curitiba para ser sede da Copa do Mundo de 2014 Especial O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Ho- téis do Paraná, Cláudio José Antunes, aponta que Curitiba estará pronta para receber a competição internacional. Página 7 Página 7 Página 7 Página 7 Página 7 Julgamento da obrigatoriedade do diploma para jornalistas pode ser adiado mais uma vez no STF; demora irrita sindicalistas Páginas 4 e 5 Páginas 4 e 5 Páginas 4 e 5 Páginas 4 e 5 Páginas 4 e 5

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JORNAL-LABORATÓRIO DIÁRIO DO CURSO DE JORNALISMO DA UNIVERSIDADE POSITIVO.

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Curitiba, terça-feira, 16 de junho de 2009 - Ano XI - Número 505Jornal-Laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo [email protected]

DIÁRIO

do

BRASIL

Ricardo Macedo

Simone Riegraf

IAP fecha o cercona colheita dopinhão no Paraná

Página 3Página 3Página 3Página 3Página 3

A partir de hoje o Lona publica ensaios que mostram o resulta-do de um projeto do Curso de Publicidade e Propaganda da

UP, que aprimorou o olhar fotográfico dos estudantes e regis-trou parte dos 90 anos da Bauhaus

Com uma demanda maior no consumo do fruto no inverno, as pessoas que coletampinhão aproveitam a época para vender a colheita. E neste período, quem tam-bém redobra a atenção são os fiscais do Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Umtrabalho minucioso é feito para detectar problemas na colheita do produto. Espe-cialistas dizem que, por ter um ciclo que demora mais do que um ano, as pinhasnão devem ser retiradas diretamente da araucária. Somente os pinhões que estãono chão é que devem ser recolhidos. Além disso, os fiscais apontam aquela quepode ser uma medida de contribuição dos consumidores à preservação do pinhão:a atenção à origem do produto.

Entrevista

Os desafios deCuritiba para sersede da Copa doMundo de 2014

Especial

O presidente da AssociaçãoBrasileira da Indústria de Ho-téis do Paraná, Cláudio JoséAntunes, aponta que Curitibaestará pronta para receber acompetição internacional.

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Julgamento daobrigatoriedadedo diploma parajornalistas podeser adiado maisuma vez no STF;demora irritasindicalistas

Páginas 4 e 5Páginas 4 e 5Páginas 4 e 5Páginas 4 e 5Páginas 4 e 5

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Expediente

O LONA é o jornal-laboratório diário do Curso de Jornalis-mo da Universidade Positivo – UP,

Rua Pedro V. Parigot de Souza, 5.300 – Conectora 5. CampoComprido. Curitiba-PR - CEP 81280-30. Fone (41) 3317-3000

Reitor: Oriovisto Guimarães. Vice-Reitor: José Pio Martins.Pró-Reitor Administrativo: Arno Antônio Gnoatto; Pró-Reitorde Graduação: Renato Casagrande; Pró-Reitora de Extensão:Fani Schiffer Durães; Pró-Reitor de Planejamento e Avalia-ção Institucional: Renato Casagrande; Coordenador do Cur-so de Jornalismo: Carlos Alexandre Gruber de Castro; Profes-sores-orientadores: Ana Paula Mira, Elza Aparecida e Mar-celo Lima; Editores-chefes: Antonio Carlos Senkovski, Cami-la Scheffer Franklin e Marisa Rodrigues.

“Formar jornalistas comabrangentes conhecimentosgerais e humanísticos, capa-citação técnica, espírito cria-tivo e empreendedor, sólidosprincípios éticos e responsa-bilidade social que contribu-am com seu trabalho para oenriquecimento cultural, so-cial, político e econômico dasociedade”.

Missão do cursode Jornalismo

OpiniãoAniversárioPolítica

Cássio Bida de Araújo

“Lá vem o pato. Pato aqui,pata acolá. Lá vem o patopara ver o que é que há”. Peçolicença ao grande Vinicius deMoraes para abrir uma home-nagem muito justa a um patoque fez parte das recordaçõesde infância de muita gente.

É o pato mais rabugentodo pedaço, o Pato Donald,hoje um senhor de 75 anos deidade. De pateta, ao contrárioda poesia do autor carioca,ele não tem nada. Contudo,basta qualquer traquinagemcontra ele e o bicho se irrita.Sai chutando tudo quanto écanto e nada fica inteiro. Otemperamento é de pavio cur-to, mas quando precisa tam-bém sabe ser carinhoso. Queo diga a namorada e compa-nheira de todas as horas,Margarida.

Bem, falando mais da his-tória do personagem, ele apa-receu nas telas pela primeiravez no curta metragem “A ga-linha espertalhona”, no dia 9de junho de 1934. Desde en-tão, Donald virou figurinha

fácil nas histórias em quadri-nhos e telas de cinema domundo inteiro. Colaborativo, opato também aparece nasaventuras dos seus compa-nheiros: Mickey e Pateta. Se-gundo o site da própria Dys-ney, o temperamento intem-pestivo valeu a Donald umnúmero maior de desenhosque o principal mascote daempresa.

Seja pelo jeito esquentadoou por como entra nas maisdiversas profissões – na mai-oria das vezes sem sucesso –o Pato Donald cativa a todoscom as suashistórias. Éimpossí-vel nãorir com

Quac, quac!as trapalhadas, seja em umaviagem no trailer ou tentandofazer um inocente bolo para ocafé da tarde. Ao longo de 128desenhos animados, fora osinúmeros quadrinhos publica-dos pelo mundo, a missão deDonald vem se cumprindocom louvor ao longo destestrês quatros de século. Portan-to, fica aqui o abraço e a ho-menagem a este pato biruta,esquentado, mas supercompa-nheiro. Happy Birthday, Mr.Donald Duck!

Quac, quac!

Ailime Kamaia

Num final de semana enso-larado, Silvio Berlusconi convi-da amigos e ilustres convida-dos para desfrutar de uma ilhaparadisíaca no Mediterrâneo.Lá estão beldades fazendo to-pless e amigos do premiê, qua-se ou completamente nus fa-zendo uma festinha particular.Tudo certo para os italianos,que só ficaram revoltados como fato do primeiro-ministro terutilizado o avião oficial de for-ma inadequada, ao transportaressas pessoas por um motivopessoal. O flagra foi feito emmaio do ano passado e só ago-ra ganhou os holofotes da mí-dia, pelo fato de o autor da fotonão ter conseguido vender asimagens antes. Silvio sempre semostrou apreciador do sexooposto e talvez por isso seusconterrâneos não tenham seespantado com a história. E, nomeio da polêmica, o que mui-tos esqueceram, é que antes dafestinha na Sardenha (regiãoautônoma da Itália, onde o pre-miê e seus acompanhantes fo-ram flagrados), o político já ha-via sido manchete por causa deum certo seio à mostra. Noquadro do pintor venezianoGianbattista Tiepolo, uma mu-lher representando a Verdadeestá com o seio esquerdo des-coberto. A pintura, que é de1973, intitula-se “La VeritaSvelata dal Tempo – A verda-de desvendada pelo Tempo” eocupa uma sala no Palazzo

Chigi – sede do governo italia-no. Berlusconi mandou alterara pintura, para que o seio fosseencoberto com um pedaço deroupa, para isso foi feita umaréplica já modificada.

Tudo isso soa incoerentepara aqueles que acompanhamas peripécias do premiê italia-no. Um quadro do século pas-sado pode sofrer transforma-ções, enquanto o “mandante”dessas alterações vai a festi-nhas bem liberais? O pudor pre-sente no homem que cobre oseio de uma obra de arte se en-contra onde, quando mulheresde carne e osso fazem topless?

A atitude de Berlusconi ha-via ecoado como ridícula naépoca em que a obra tinha sidorecém alterada. E agora com adivulgação das fotos da festi-nha do primeiro-ministro, maishipócrita nos parece a maneirade proceder do político, que jáfoi acusado diversas vezes decorrupção e de ter ligação coma máfia.

O “todo-poderoso” da Itáliafoi chamado recentemente de“delinquente” e “vírus” peloescritor português José Sarama-go. Segundo o autor de “Ensaiosobre a cegueira”, Silvio é “umacoisa perigosamente parecida aum ser humano, uma coisa quedá festas, organiza orgias emanda num país chamado Itá-lia”. Adiciono ao comentário deSaramago, Berlusconi é umacoisa que age incoerentementee, sem ser exemplo, cobra umapose casta e virtuosa.

A pseudo-moralidade

de Berlusconide Berlusconi

Fotos: divulgação

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GeralInverno

Frio é alertapara a colheitade pinhãoO inverno é a estação do fruto e autoridades chamam atençãopara seu comércio e a importância para o meio ambiente

Joana Lemos

É inverno, o frio pede umafogueira e cobertor. A épocatambém é de festa junina e nes-se período é difícil resistir aofruto típico do Paraná, o pi-nhão. Cozido, em forma depurê ou de farofa, ele semprecai bem nesse clima. Por isso,é preciso se lembrar da impor-tância do fruto e de sua árvo-re, o pinheiro ou araucária.

A Secretaria Estadual doMeio Ambiente e Recursos Hí-dricos (SEMA), junto com oInstituto Ambiental do Paraná(IAP), já liberaram a colheitado pinhão, que deve ser feitacom alguns cuidados. Segun-do a portaria 054/2008 doIAP, a coleta está permitidadesde o dia 15 de abril e segueaté o fim da queda do frutodos pinheiros, próximo ao mêsde julho.

Esse período é definidoporque antes disso as semen-tes das araucárias (pinheirobrasileiro) ainda não estão ma-duras, e por isso ainda não ca-íram da árvore. O pinhão sópode ser recolhido e comerci-alizado se for encontrado des-sa forma, no chão e se não es-tiver verde.

O estudante de jornalismoRoberto Hammerschmitd com-pra pinhão todo ano quandovai para a casa de sua mãe, emRio Negro. Apesar disso, Ro-

berto nunca reparou como opinhão é colhido e nem mes-mo se ele está verde ou não.“Eu compro o pinhão já pron-to e algumas vezes pego osque caem no chão em casa,mas nunca observo ou me im-porto em como ele é colhido”.O estudante diz nem mesmosaber como deve ser feita a co-lheita do fruto.

O chefe do escritório regio-nal do IAP de Curitiba, Regina-to Bueno, esclarece que, alémda colheita do fruto, o corte dasaraucárias também tem restri-ções. “Do início do mês de abrilaté o fim de junho as árvoresque tiverem pinhas e forem dematas nativas não podem serderrubadas. O corte de um pi-nheiro só é autorizado quandoele tem risco de queda ou quan-do ele for plantando. Mesmoassim é necessário entrar emcontato para ter a orientação damaneira correta”, explica. Casoalguém derrube a árvore sem oconsentimento do IAP, o atopode ser entendido como crimeambiental.

A fiscalização e o controledessas árvores se tornam cadavez mais importantes devido àescassez de alimentos para afauna paranaense. Reginatoainda alerta sobre a punição ea fiscalização que é realizadapelo Batalhão da Força Verde.

A multa prevista para quemfor visto colhendo o fruto de

forma errada pode chegar a R$300 por quilo de pinhão apre-endido. O responsável aindadeverá responder a uma açãopenal junto ao Ministério Pú-blico, cuja pena varia de seismeses a um ano de detenção.

Reginato conta que essasrestrições acontecem por serjustamente o período de inver-no, época em que eles se tor-nam mais importantes no ecos-sistema. “O pinheiro se tornamuito importante para as avese animais nessa época porqueé a única forma de eles obteremalimentos. No período de inver-no, os estoques de comida di-minuem e cada indivíduo des-se sistema passa a ter grandeimportância na disseminaçãoda espécie”.

FiscalizaçãoEm uma das primeiras fisca-

lizações realizadas em abrilpelo Batalhão Ambiental daForça Verde foi apreendidaaproximadamente uma tonela-da da semente do fruto. Elas es-tavam sendo comercializadasilegalmente em um local próxi-mo à rodovia PR 208, entre osmunicípios de Clevelândia, Pal-mas e Pato Branco. Nesse mes-mo período, foram abordadosmais 18 pontos que estavam co-mercializando o pinhão ilegal-mente. Cada uma das pessoasenvolvidas no negócio foi autu-ada em R$ 2,4 mil.

Milena Santos

Em um clima de muito hu-mor, Reynaldo Gianecchini eCamila Morgado apresenta-ram neste final de semana noTeatro Positivo a peça “DoceDeleite”. A história mostra arotina de um teatro: desde acompra dos ingressos até aapresentação dos artistas emcima do palco. Nas 10 peçascurtas que compõem o espetá-culo, os atores são dirigidospor Marília Pêra, que já atuouna montagem original, na dé-cada de 80.

Os dois artistas permane-cem o tempo todo em cena emostram todos os truques dese fazer teatro. Para a propos-ta ser cumprida, a peça con-tou com dois camarins paraeles trocarem de roupa nafrente do público. Gianecchi-ni e Camila cantaram e dan-çaram durante o espetáculo eabusaram do uso de pala-vrões, o que levou a plateia agargalhar durante a umahora e meia em que eles per-maneceram no palco.

Com texto de Alcione Araú-jo, “Doce Deleite” mantém ape-

Peça “Doce Deleite”trouxe atores famosos

ao Teatro Positivo

nas três esquetes da versão ori-ginal interpretada por MaríliaPêra e Marco Nanini. As histó-rias giram em torno de persona-gens do mundo teatral, como abilheteira, o contra-regra e o es-pectador. Gianecchini e Camilafizerem meses de preparação vo-cal e corporal para poderemcantar e dançar no espetáculo.Em uma das partes da história,Gianecchini sai do palco e vaiaté a plateia que fica deslumbra-da ao ver de perto o ator.

As músicas de "Doce Delei-te" foram compostas por Amo-ra Pêra e Paula Leal, do grupoChicas. O cabeleireiro CélioAldo assistiu à peça e achouque os atores contracenarammuito bem. “Foi incrível a for-ma como eles dançaram e can-taram. Devem ter ensaiado mui-to para fazerem tão bem os seuspapéis”, comentou.

Mara Matias, que tambémestava lá para prestigiar o espe-táculo, e principalmente paraconhecer os atores, achou o lin-guajar muito pesado, mas admi-rou o trabalho de Camila e Gia-necchini. “ Deve ser muito difí-cil se preparar para um traba-lho como esse”, disse.

Reinaldo Gianecchini e Camila Morgadose apresentaram no Teatro Positivo

Divulgação

Cultura

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EspecialJustiça

STF julga amanhã obrigado diploma para jornalisA demora na decisão, que já foi adiada por três vezes, irrita representantes de sindicatos

Eli Antonelli

Depois de muita expectati-va, o julgamento da obrigatori-edade de diploma para o exer-cício da profissão de jornalis-ta foi adiado para amanhã, noSupremo Tribunal Federal. AFederação Nacional dos Jorna-listas (Fenaj) está mobilizandoestudantes e profissionaispara se manifestarem, buscan-do sensibilizar os ministros econquistar apoio da sociedadepara a campanha.

O julgamento já foi adiadopor três vezes por falta de tem-po nas seções. O recurso é oquinto tema a ser debatidoamanhã. Nesse caso, há a pos-sibilidade de novo adiamento.Em depoimento ao site Comu-nique-se, o presidente da Fe-naj, Sergio Murillo de Andra-de, declarou que os adiamen-tos resultam em grandes cus-tos: “Aquilo virou uma nove-

la. Cada adiamento é um gran-de investimento que a Fenaj eos sindicatos fazem. Nossosadvogados não moram emBrasília, os sindicatos bancamdelegações, os estudantes ban-cam as passagens. Acho umadesconsideração”, declara opresidente.

No último dia 10 de junho,representantes de sindicatosdos jornalistas e estudantesforam à Brasília para apoiar acausa. Além dos dirigentes daFenaj, estiveram presentes osrepresentantes do Fórum Naci-onal de Professores de Jorna-lismo (FNPJ), delegações de es-tudantes e profissionais liga-dos aos sindicatos dos jorna-listas do Paraná, São Paulo,Goiânia, Ceará, Distrito Fede-ral, Minas Gerais e do RioGrande do Sul.

Em várias cidades ocorre-ram manifestações em buscade mobilização da sociedade

para a causa. No Paraná, oSindicato dos Jornalistas –Sindijor realizou manifestaçãona Boca Maldita, entregandofolhetos à população. No Cea-rá, o Sindjorce realizou a mo-bilização em frente à Assem-bleia Legislativa, buscandochamar a atenção dos legisla-dores. Além disso, alguns di-rigentes estiveram reunidoscom parlamentares, conquis-tando o apoio de alguns deles,como o deputado estadualNelson Martins (PT). Ele con-vocou os demais a tomaremfrente na exigência do diplo-ma. Em Brasília, o deputadofederal Chico Lopes (PCdoB-CE) discursou na Câmara dosDeputados em favor da exi-gência do diploma. Na opor-tunidade, convocou os parla-mentares para participarem da1ª Conferência Nacional deComunicação.

Em todo o Brasil a mobili-zação dos estudantes nas dis-cussões tem chamado a aten-ção. Na Universidade Estadu-al de Ponta Grossa (UEPG), osestudantes participaram depalestra sobre o assunto e fi-zeram uma caminhada pelocentro da cidade. Sindicatostêm dedicado espaços paraopiniões, e a Fenaj tambémdisponibilizou um canal decomunicação em seu site paraestudantes e profissionaismostrarem suas opiniões:http://www.fenaj.org.br/apoiar_campanha.php

Para muitos, existe a neces-sidade de inserir na pauta de

discussão a criação de umConselho de Comunicaçãoque atue em defesa da profis-são, impedindo situaçõescomo esta. Para outros, é inad-missível discutir a possibilida-de do exercício de uma profis-são importante para a socie-dade ser realizada sem diplo-ma acadêmico.

Segundo o estudante dejornalismo do Rio de JaneiroRobson Olivier, os ministrosdo STF deveriam estar pautan-do questões urgentes da popu-lação. “A preocupação do STFdeveria ser na defesa de inte-resses da população, comosaúde, educação, segurançapública. O jornalista é a vozdesse povo. Como fica a ética,o profissionalismo, a educa-ção? Como ficará o jornalismobrasileiro, sem a regulamenta-ção dessa profissão?”, questi-ona o estudante.

Alba Maria Suares Alves,

estudante de jornalismo deBelo Horizonte, acredita que,como qualquer outro profissi-onal o jornalista deve ser res-peitado. “Somos responsáveispela informação. É preciso al-guém com domínio técnicopara levar a verdade aos leito-res, ouvintes, telespectadores.Notícia qualquer um pode dar;informação somente um jorna-lista formado e preparado”.

Para a jornalista de ManausTerezinha Soares, há necessida-de de regulamentação do jorna-lismo. “Sem a regulamentação asociedade caminha em marchaa ré. Território livre para todos,pois sem lei que os definam, oscrimes de imprensa deixam deexistir. Também está aberta aporteira para quantos que ape-nas se aproveitam dos meios decomunicação e não encaram ojornalismo como profissão sériaque é e deve continuar sendo”,diz a jornalista.

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atoriedadetas

Fotos: arquivo dos alunos do projeto

17 de outubro de 2001 – Na 16ª Vara Cível da Justiça Federal deSão Paulo, é contestada a exigência do diploma de jornalismo para oexercício da profissão.

23 de outubro de 2001 – Liminar da juíza federal substituta Car-la Abrantkoski Rister, da 16ª Vara Cível da Justiça Federal, 3ª Região,em São Paulo, suspende a obrigatoriedade da exigência do diplomade jornalismo para a obtenção do registro profissional.

22 de novembro de 2001 – Como terceiros interessados e assimreconhecidos pela Justiça, a Fenaj e o Sindicato dos Jornalistas de SãoPaulo entram com pedido de agravo de instrumento com efeito sus-pensivo contra a liminar concedida pela juíza substituta Carla Ris-ter.

10 de janeiro de 2003 – Decorridos 15 meses, sentença em pri-meira instância da juíza federal substituta Carla Rister confirma li-minar concedida por ela, dispensando a exigência do diploma parao exercício profissional de jornalista.

21 de julho de 2003 – A Fenaj e o Sindicato dos Jornalistas de SãoPaulo encaminham novo recurso, agora, contra a sentença de primeirainstância da juíza federal Carla Rister.

23 de julho de 2003 – A desembargadora federal Alda Basto doTRF – 3ª Região (Turma de Férias) acata apelação da Fenaj e do Sin-dicato de Jornalistas de São Paulo e suspende sentença de primeirainstância da juíza substituta Carla Rister, que dispensava a exigên-cia do Diploma para o exercício da profissão.

2 de dezembro de 2003 – O juiz federal convocado Manoel Álva-res reconsidera decisão da desembargadora Alda Basto e confirma asentença de primeira instância da juíza substituta Carla Rister.

26 de outubro de 2005 – Em decisão histórica da 4ª turma do Tri-bunal Regional Federal - 3ª Região, o juiz Manoel Álvares (relator) eas desembargadoras Salete Nascimento e Alda Basto reafirmaram, emseus votos, toda a argumentação da Fenaj e dos Sindicatos, deixandoclaro que não há contradição legal entre o princípio da liberdade deexpressão e a exigência do diploma.

9 de outubro de 2006 – O procurador-geral da República, Anto-nio Fernando de Souza, pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal), aconcessão de liminar suspendendo a decisão do TRF (Tribunal Regi-onal Federal) da 3ª Região, que restabeleceu a apresentação do diplo-ma de curso superior de jornalismo para obtenção do registro profis-sional de jornalista.

17 de novembro de 2006 – O ministro Gilmar Mendes, do STF(Supremo Tribunal Federal), deferiu Ação Cautelar que mantém avalidade dos registros precários, derrubando a liminarmente a de-cisão do TRF 3ª Região de São Paulo, que havia reconhecido a ne-cessidade da formação e qualificação para o exercício profissio-nal em Jornalismo.

Histórico da luta pelo diplomaFonte: site Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro

“Aquilo virou uma novela. Cada adiamento é um grandeinvestimento que a Fenaj e os sindicatos fazem. Nossosadvogados não moram em Brasília, os sindicatos bancamdelegações, os estudantes bancam as passagens. Acho umadesconsideração”, declara o presidente da Fenaj, SergioMurillo de Andrade

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Falta do que fazer +sadismo + dinheiro =

GeralMeio ambiente Televisão

Fotos: divulgação

Willian Bressan

Ganância. Poder. Fama. Dinheiro. Esses substantivos parecem es-tar marcando o século 21. Os 15 minutos de fama já não bastam mais.As pessoas querem aparecer a todo custo e pelo maior tempo possí-vel. Se isso ainda render um bom dinheiro, a exposição se torna ain-da mais prazerosa. A solução: participar de um reality show, espé-cie em alta na televisão brasileira.

No dia 7 de junho (domingo), estreou na Rede Globo o “JogoDuro”, uma nova versão de “No Limite” e, desta vez, apresentadopelo (sempre) péssimo Paulo Vilhena, sem carisma e sem entrosa-mento com os participantes. A direção é que não mudou: continua acargo de Boninho, o “Big Boss” dos realities globais.

No programa, um grupo é confinado num lugar conhecido como“A Fábrica”, na qual coabitam também os bichos mais nojentos pos-síveis: de cobras a aranhas, de sapos a escorpiões. As provas aliamagilidade, controle emocional, e, principalmente, resistência física.O objetivo: reunir R$ 30 mil, espalhados pelos mais diversos locaisda fábrica. Mas cuidado: se você for ganancioso demais, corre o ris-co de ficar para trás e não chegar à final.

Existe uma diferença entre os participantes de um “Big BrotherBrasil” para os do “Jogo Duro”. Os do primeiro buscam, acima detudo, após a final, sair em Playboys e Sexys, e até G Magazines davida, além de sonharem com um emprego na próxima novela dasoito. As “estrelas” da segunda atração, por sua vez, estão ali, dis-postas a enfrentar seus maiores medos por uma quantia: R$ 30 mil.

O que leva as pessoas a se submeterem a essas provas? Fama?Dinheiro? E será que, por esses dois aspectos, vale tudo isso mes-mo? Vale a pena se arriscar? Vale a pena se expor ao ridículo?

Os participantes devem achar que sim. E o público, composto ba-sicamente de adolescentes e adultos, se pudesse, admitiria que ado-ra os reality shows. Afinal, por que não dar uma xeretada na vidaalheia? Por que não se divertir com o medo que as pessoas têm decertos bichos? Por quê?

Este colunista adverte: assistir a tal programa pode trazer umadescrença no ser humano e uma sensação de perda de tempo. Sevocê não tiver nada para fazer após o “Fantástico”, que está termi-nando por volta das 23h10, desligue a TV e vá dormir. Aproveite! Émais tempo em sua cama, ainda mais com esse friozinho que andafazendo. Só assista à nova atração global se você for um telespecta-dor JOGO DURO, sádico, estiver pronto para vivenciar seus pioresmedos, e, acima de tudo, for um curioso incorrigível.

JOGO DUROJOGO DURO

Divulgação

Suellen Cristiane Ferreira

É conhecimento de todosque o Brasil é um dos paísesmais ricos em diversidade defauna e flora. O que muitos nãosabem é que aqui o crime orga-nizado contra a natureza tam-bém é grande. O comércio ilegalde animais silvestres está emterceiro lugar no ranking do cri-me, e perde apenas para o tráfi-co de armas e drogas. O Brasilparticipa dessa atividade ilíci-ta com 15% do valor, que giraem torno de milhões.

A fauna brasileira, compara-da com o resto do mundo, temespécies de sobra. Segundo da-dos de sites sobre o tráfico deanimais, o Brasil abriga mais de10% de 1,4 milhões de seres vi-vos catalogados no planeta. Naclassificação mundial em diver-sidade de espécies o Brasil é oprimeiro em primatas, borbole-tas e anfíbios. Porém, a devas-tação das florestas e a retiradados animais de seus habitats jácausaram a extinção de diver-sas espécies e desequilíbrio eco-lógico.

E o que é mais interessante,é o desejo que as pessoas têmem criar animais selvagensdentro de casa. Tudo bem que élindo ter um animal de estima-ção e que, uma vez dentro decativeiro, é complicado devolvê-los a natureza. Só que essa von-

tade de ter um animal silvestredomesticado apenas contribuipara o crescimento do tráfico evou explicar o porquê.

O tráfico de animais prospe-ra diante da tolerância social esegue a lógica implacável domercado. As espécies mais es-cassas obtêm os melhores pre-ços e são, portanto, as mais per-seguidas, aumentando seu ris-co de extinção. É o que aconte-ce com a arara azul, uma dasaves brasileiras mais ameaça-das, que custa até US$ 60 mil naEuropa, América do Norte eÁsia, as regiões de maior de-manda. O tráfico também é de-predador e contribui para a es-cassez, já que apenas um emcada dez animais retirados deseu meio natural chega vivo aocomprador final. De cada 10animais traficados, nove mor-rem antes de chegar ao seu des-tino.

Outra coisa é que, ao man-ter os animais dentro de cativei-ros e longe de seu habitat natu-ral, o bicho perde a capacidadede caçar seu alimento, de se de-fender dos predadores ou de seproteger de situações adversas.Se forem libertados, mesmo queem locais propícios, dificilmen-te sobreviverão.

Desde que o Brasil foi desco-berto, ele é alvo dessa ativida-de ilegal contra a natureza.Combater esse crime organiza-

do é muito difícil porque o con-trabando é impune, pois quan-do são apreendidos carrega-mentos com animais silvestresvivos, os traficantes são presosem flagrante. Mas, apenas pa-gam a fiança, são soltos e nãorespondem a nenhum processo.É por isso que eu defendo o fimdo pagamento da fiança, pois aúnica vantagem do flagrante éa recuperação dos animais, quesão encaminhados para osCentros de Manejo de AnimaisSilvestres (Cemas).

Poucas pessoas consideramum crime adquirir belos pássa-ros e macacos, tirados de seuhabitat. A grande alternativapara acabar com o tráfico, é acriação de animais para o co-mércio, ou seja, os animais sãocriados em cativeiros, vendidoslegalmente, sem causar desfal-que à fauna brasileira. O IBA-MA ainda é contra essa ativida-de e dificulta a vida dos criado-res. Porém, essa é a melhor saí-da para acabar com as feirasilegais de animais.

Além disso, as pessoas devementender que animais não sãomercadorias e que se não há pro-cura, não há venda. Então, va-mos colaborar e evitar a comprade animais silvestres em beira deestradas e denunciar traficantes.Mesmo que você sinta pena doanimal, não compre, pois a penaé o maior incentivo ao tráfico.

Diga não ao

tráfico!tráfico!

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Curitiba, terça-feira , 16 de junho de 2009 7

Rhuana Ramos

O resultado saiu dia 30 demaio: Curitiba será uma das ci-dades brasileiras que sediará aCopa do Mundo de 2014. Entreas dezessete candidatas, outrasonze cidades foram anunciadaspela FIFA: Belo Horizonte, Bra-sília, Cuiabá, Fortaleza, Ma-naus, Natal, Recife, Porto Ale-gre, Rio de Janeiro, Salvador eSão Paulo. A avaliação para aescolha passou pelas condiçõesdos aeroportos, estádios, hotéis,facilidades de acesso e locomo-ção, rede de saúde e atrativosturísticos. O projeto apresenta-do pela Prefeitura de Curitibaprevê diversas mudanças e no-vos investimentos. Entre elas, aconstrução de um metrô, melho-rias no sistema público detransporte, ampliação e reestru-turação do sistema hoteleiro ede saúde e a ampliação do es-tádio Arena da Baixada.

Curitiba possui, hoje, umarede com mais de 160 hotéis emcondições de receber a Copa doMundo. O presidente da Asso-ciação Brasileira da Indústria deHotéis do Paraná, Cláudio JoséAntunes, explica quais serão asmudanças e qual o caminhopara alcançá-las.

O desafio dahospedagem

EntrevistaCopa de 2014

Quais são as principais exi-gências feitas pela FIFA comrelação à rede hoteleira?

Primeiramente, gostaria decomunicar que nós já recebe-mos a empresa credenciadapela FIFA, a Match Service, queé encarregada pelos meios dehospedagem, ingressos dos jo-gos e dos pacotes de viagem.Eles nos solicitaram quatro milapartamentos e 12 mil leitos. Aexigência quanto a números éesta. Quanto à qualidade, é ló-gico que a FIFA tem conheci-mento dos nossos hotéis, elesconheceram e visitaram. Temque ter as condições mínimas:tanto no sentido de comunica-ções, como internet em todos osandares (sem conexão a fio),conforto, limpeza, dedicaçãodos funcionários, conhecimen-to de línguas. Enfim, tudo issosoma como um ponto positivopara o hotel se credenciar. Hou-ve a apresentação destes estabe-lecimentos, mas na primeirachamada, nós não tivemos su-cesso: apareceram apenas 800apartamentos. Na segunda con-vocação, conseguimos atingir onúmero de 4.212 apartamentos.Isso viabilizou que os jogos fos-sem realizados em Curitiba.

Hoje Curitiba tem 160 ho-

téis. Esse número é suficientepara atender a demanda exigi-da pela Copa do Mundo?

Na verdade, Curitiba temhoje 166 hotéis, que podematender à demanda. Mas a FIFAtambém autorizou que sejamcredenciados hotéis a um raiode 100km de Curitiba, como éfeito na Europa e demais paísesque sediaram a Copa. Dessaforma, nós também angariamoshotéis em Ponta Grossa, Litoral,Paranaguá. Isso vem a somar,no mínimo, em torno de 500 a600 apartamentos, o que repre-senta 1500 leitos.

Há previsão de novos ho-téis a serem construídos?

Até a realização da Copa,nós teremos mais 3 ou 4 estabe-lecimentos, de um certo porte, oque vem a agregar aproximada-mente 1.200 apartamentos emais de 2.000 leitos.

Com relação às mudanças,há uma estimativa do valor aser gasto com isto?

Atualmente, Curitiba dis-põe de 20 hotéis que já estãoadaptados às condições moder-nas, de boa estrutura, são hotéismais recentes. Então, eles estãoperfeitamente em condições. Osdemais hotéis precisam sofreruma readequação e moderniza-ção. Previamente, nós estamosestimando um gasto de R$ 30milhões a R$ 50 milhões, recur-sos estes que já estão pratica-mente reservados através doMinistério do Turismo, utilizan-do tanto o Banco do Brasil comoa Caixa Econômica como inter-mediária.

Em quanto tempo estasobras devem estar concluídas?

Nós pretendemos que tudo

isso esteja realizado até um anoantes da Copa do Mundo, ouseja, até 2013.

Com relação ao trabalho,há uma estimativa de quantosempregos vão ser geradoscom a realização da Copa doMundo?

Nós calculamos em torno de3 a 4 mil empregos em toda ahotelaria. Isto é um númeroaproximado e depende das con-dições, pode ser até superior.

Os funcionários vão terum tratamento especial, umtreinamento para aprendernovas línguas, para que pos-sam se comunicar com todosos hóspedes?

Esta pergunta é bastantepertinente, uma vez que umdos nossos pontos fracos é este.Como não teve muita necessi-dade até agora, não se exigiuesse aprendizado de mais umalíngua. Agora, com a Copa, éevidente que o funcionáriodeve, no mínimo, falar inglês.De preferência inglês e espa-nhol, uma vez que estamos noMercosul. Já existem, inclusive,

Curitiba tem hoje 166 hotéis, quepodem atender à demanda. Mas aFIFA também autorizou que sejamcredenciados hotéis a um raio de 100kmde Curitiba, como é feito na Europa edemais países que sediaram a Copa.

recursos alocados para que esteaprimoramento, essa capacita-ção, aconteça. Esperamos, real-mente, que até um ano antes daCopa estejamos com pratica-mente a totalidade dos empre-gados em hotéis, incluindo re-cepcionistas, office boys, arru-madeiras, gerentes, garçons,enfim, toda a gama de funcio-nários que estejam aptos a fa-lar não só inglês, mas tambémespanhol. Além disso, há a ne-cessidade de um aprimora-mento no sentido de conheci-mentos da cidade, culturais, afim de que possam, através deum questionamento de um tu-rista, saber explicar em rápidaslinhas o que se passa em Curi-tiba, o número de habitantes,responder às perguntas que osturistas costumam fazer. Então,é necessário que eles estejamsuficientemente com este co-nhecimento em dia.

E do montante a ser gasto,a maioria dele vem da iniciati-va pública?

Sim, essa capacitação, a mai-oria, é da iniciativa pública.

Nós calculamos em torno de 3 a 4 milempregos em toda a hotelaria. Isto éum número aproximado e depende dascondições, pode ser até superior.

Vista da região onde está a Arena da Baixada,estádio que sediará os jogos da Copa do Mundo de 2014

Divulgação

Mobilidade e hospedagem estão na lista dos desafios para Curitiba receberturistas de maneira adequada durante a Copa do Mundo de 2014

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Ensaio

A paixão sobre a fotografia levou um grupo de 10 alunos a registrar todos osdetalhes dos 90 anos de história da Bauhaus Weimar e Dessau na Alemanha. Aviagem foi realizada no mês de maio. O principal foco foi treinar o “olhar fotográ-fico”. Qualquer sacrifício, posição ou equipamento não importa, se o olhar foto-gráfico não estiver bem apurado. Você verá nas próximas edições do Lona os en-saios feitos pelos alunos e o resultado deste projeto internacional, realizado pelopelo professor Ricardo Macedo,do curso de Publicidade e Pro-paganda. O projeto conta com aexposição fotográfica “Bauhaus90 anos - Retratando Weimar erevelando seus personagens”,que terá as fotografias panorâ-micas e detalhes mostrados nosegundo semestre na Universi-dade Positivo.

Um olhar brasileiro sobre a Bauhaus

Fotos: Ricardo Macedo