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PROJETO PEDAGÓGICO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA 2014

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PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA

2014

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Sumário

1. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .............................................................................. 4

1.1 Contexto Educacional ................................................................................................................. 4

1.1.1 Identificação ................................................................................................................................ 4

1.1.2 Histórico da Instituição ................................................................................................................ 4

1.1.3 Missão ......................................................................................................................................... 6

1.1.4 Inserção Regional........................................................................................................................ 7

1.1.5 Justificativa da Oferta do Curso ................................................................................................17

1.2 Políticas Institucionais no âmbito do Curso ..............................................................................19

1.3 Objetivos do Curso ....................................................................................................................24

1.4 Perfil Profissional do Egresso ...................................................................................................26

1.5 Estrutura Curricular ...................................................................................................................30

1.5.1 Flexibilidade Curricular e Interdisciplinaridade ..........................................................................32

1.5.2 Disciplinas Básicas e Profissionalizantes .................................................................................32

1.6 Componentes Curriculares ....................................................................................................... 34

1.6.1 Conteúdos Curriculares – Ementas e Bibliografia ....................................................................37

1.7 Metodologia ...............................................................................................................................66

1.7.1 Atividades Práticas Supervisionadas (APSs) ............................................................................71

1.7.2 Sistema RM ...............................................................................................................................73

1.8 Apoio ao Discente .....................................................................................................................74

1.8.1 Programa de Orientação ao Estudante (PROE) .......................................................................75

1.8.2 Apoio Psicopedagógico .............................................................................................................76

1.8.3 Programas de Monitoria e de Iniciação Científica .....................................................................77

1.8.4 Núcleo de Oportunidades ..........................................................................................................77

1.8.5 Acompanhamento dos egressos ...............................................................................................77

1.8.6 Visitas Técnicas .........................................................................................................................78

1.9 Ações decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso ......................................................79

1.10 Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no processo ensino-aprendizagem .........81

1.11 Procedimentos de Avaliação dos Processos de Ensino-Aprendizagem ..................................82

1.12 Número de Vagas......................................................................................................................84

1.12.1 Integralização Curricular ...........................................................................................................84

2. Corpo Docente ..........................................................................................................................84

2.1 Atuação do Núcleo Docente Estruturante – NDE .....................................................................84

2.1 Atuação do Coordenador ..........................................................................................................85

2.2 Experiência Profissional, de Magistério Superior e de Gestão Acadêmica do Coordenador ...86

2.3 Regime de Trabalho do Coordenador do Curso .......................................................................90

2.4 Titulação do Corpo Docente do Curso ......................................................................................90

2.5 Titulação do Corpo Docente do Curso – Percentual de Doutores ............................................91

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2.6 Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso ....................................................................91

2.7 Experiência Profissional do Corpo Docente ..............................................................................92

2.8 Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente ............................................................92

2.9 Funcionamento do Colegiado de Curso ou equivalente ...........................................................94

2.10 Produção Científica ...................................................................................................................95

3. Infraestrutura .............................................................................................................................97

3.1 Gabinete de Trabalho para Professores Tempo Integral (TI) ...................................................97

3.2 Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos .............................97

3.3 Sala de Professores ..................................................................................................................97

3.4 Salas de Aula ............................................................................................................................98

3.4.1 Acessibilidade a portadores com deficiência ............................................................................98

3.5 Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática ...............................................................101

3.6 Política de aquisição de livros da Bibliografia Básica e Complementar .................................103

3.7 Periódicos especializados .......................................................................................................104

3.8 Laboratórios Didáticos Especializados....................................................................................107

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1. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

1.1 Contexto Educacional

1.1.1 Identificação

Mantenedora: INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE INDAIATUBA LTDA

CNPJ: 03.791.661/0001-70

Mantida: Faculdade Max Planck

Endereço: Avenida Nove de Dezembro, 460, Jardim Pedroso – Indaiatuba/SP

1.1.2 Histórico da Instituição

A Faculdade Max Planck, localizada à Av. Nove de dezembro, no. 460 na cidade de

Indaiatuba, SP, mantida pelo Instituto de Ensino Superior de Indaiatuba Ltda, teve o seu

funcionamento autorizado em 31/01/2002, Portaria nº 319, sob denominação Faculdade

Treze de Maio a qual foi alterada para Faculdade Max Planck em 24/12/2002, pela Portaria

nº 3844.

Seu lançamento em Indaiatuba aconteceu em 28 de maio de 2002, tendo como

mantenedora a AESI - Associação de Ensino Superior de Indaiatuba. O primeiro Processo

Seletivo da Faculdade Max Planck aconteceu em julho de 2002, para o curso de

Administração de Empresas. Em julho de 2004 a faculdade criou a sua CPA - Comissão

Própria de Avaliação, qualificando seus indicadores de análise.

Em 2008, seis anos após sua fundação, já bem estabelecida e mostrando grande

potencial de desenvolvimento, a instituição contava com aproximadamente 900 alunos

distribuídos em 5 cursos de Graduação: Administração, Direito, Marketing, Redes de

Computadores e Letras.

Em dezembro do mesmo ano, a antiga UNOPEC – Faculdade de Educação e

Ciências Gerenciais de Indaiatuba, integrou-se com a Faculdade Max Planck, tornando-se a

sua unidade 3. Foram incorporados à sua grade, assim, 7 novos cursos: Ciências

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Contábeis, Finanças, Pedagogia, Relações Internacionais, Sistemas de Informação,

Comércio Exterior e Recursos Humanos.

A partir de 18 de novembro de 2010, conforme portaria 1922, DOU n° 221 - seção I,

págs 14 e 15, passa a mantença para a Associação de Ensino Superior de Indaiatuba

(CNPJ nº 03.791.661/0001-70), entidade jurídica de direito privado, de fins educacionais,

sem fins lucrativos ou de objetivos econômicos para seus associados. Constituída na forma

do Código Civil Brasileiro, de seu estatuto e pela legislação vigente que lhe for aplicável,

conforme dispositivos legais pertinentes, e tem como sede e foro a cidade de Indaiatuba,

Estado de SP.

A partir de 31 de dezembro de 2012, a Faculdade Max Planck, assume

responsabilidade integral pelos cursos em funcionamento e regularmente autorizados da

Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Indaiatuba, através da portaria 310 de 27

de dezembro de 2012, garantindo a manutenção da qualidade e todos os registros

acadêmicos sem prejuízo para os alunos regularmente matriculados.

O ano de 2010 trouxe um novo movimento para um grande salto de crescimento da

faculdade, que passou a oferecer mais 8 novos cursos autorizados pelo MEC: Gestão

Ambiental, Logística, Educação Física (Bacharel e Licenciatura), Engenharia de Controle e

Automação, Engenharia de Produção, Nutrição, Medicina Veterinária e Farmácia. Em 2013,

foram autorizados: Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar, Fisioterapia,

Arquitetura e Urbanismo e Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia.

Para sustentar toda essa demanda de desenvolvimento, a Faculdade Max Planck

foi ampliada para acolher todos esses novos cursos. Foram construídos mais dois andares

sobre o prédio já existente, totalizando três andares, que comporta, aproximadamente, 1600

alunos.

O projeto de expansão vai além da obra atual, e deve finalizar até 2014. Novos

prédios para salas de aula estão sendo construídos, com capacidade para

aproximadamente 5 mil alunos, além de Hospital Veterinário, Laboratórios, Bibliotecas e

Auditório, entre outros.

Essa expansão da Faculdade Max Planck é uma conquista e contempla os

melhores e mais modernos recursos pedagógicos e tecnológicos, incluindo: laboratórios de

informática, biblioteca com variado acervo, estrutura curricular moderna e atualizada, com

foco em conteúdos interdisciplinares e atividades práticas – que incluem atendimento à

população sob a supervisão de professores, visitas técnicas a empresas e outros

empreendimentos, projetos interdisciplinares com atualização constante dos alunos por

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meio de seminários, palestras e workshops com convidados especiais, programa de

estágios com empresas de ponta, Programa de Orientação ao Estudante – PROE, com

cursos de idiomas e outras ações, como a oferta de cursos de nivelamento, durante todo o

semestre letivo, de Matemática Básica, Português, Cálculo, Física, Química, entre outros e é

através do PROE que se percebe uma sensível melhora no rendimento acadêmico dos

alunos que frequentaram os cursos.

A atuação em projetos sociais da cidade também passou a ser uma das prioridades

da instituição, pois é um fator fundamental para a formação holística de nossos alunos.

Dessa maneira, todos os anos, os alunos têm participado de projetos sociais visando a

extensão universitária e aproximação da comunidade local.

Desde a sua criação a Max Planck tem se destacado na formação de profissionais,

bem como nos altos conceitos obtidos nas avaliações realizadas pelos órgãos

governamentais.

1.1.3 Missão

A Faculdade Max Planck tem como missão a atividade educacional formativa, para

desenvolver e preparar profissionais e cidadãos livres e conscientes que visem desenvolver

seus projetos de vida, participativos, responsáveis, críticos e criativos, que desenvolvam,

construam e apliquem o conhecimento para o aprimoramento contínuo da sociedade em

que vivem e de futuras gerações.

A Faculdade tem por objetivos formar cidadãos e profissionais qualificados,

compromissados com o seu desenvolvimento pessoal e profissional e com o crescimento

socioeconômico da Região Metropolitana de Campinas – RMC, do Estado de São Paulo e

de toda a região Sudeste e do País. Os objetivos também estão concentrados na oferta de

um ensino de qualidade que busca desenvolver nos formandos uma sólida base de

conhecimentos, conceitos, posturas e práticas profissionais, para que possam desenvolver

habilidades e competências com vistas à implementação dos seus projetos de vida.

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1.1.4 Inserção Regional

A Região de Governo (RG) de Campinas é composta por 22 municípios, de um total

de 90 cidades que compõem a Região Administrativa (RA) de Campinas.

Os 22 municípios da Região de Governo de Campinas são: Americana, Artur

Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Estiva Gerbi, Holambra, Hortolândia,

Indaiatuba, Itapira, Jaguariúna, Mogi-Guaçu, Mogi-Mirim, Monte Mor, Nova Odessa,

Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara D’Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos, e

Vinhedo.

Através da Lei Complementar nº 870 de 19/07/2000 do Governo do Estado de São

Paulo, foi criada a Região Metropolitana de Campinas (RMC), sendo a 3ª região do

Estado, compreendendo 19 municípios assim distribuídos: Americana, Artur Nogueira,

Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba,

Jaguariúna, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara D’Oeste, Santo

Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos, e Vinhedo, conforme apresentado na Figura 1.

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Figura 1 – Composição da Região Metropolitana de Campinas (RMC). FONTE: Secretaria de Economia

e Planejamento e Secretaria dos Transportes, 2003.

A RMC abrange uma área de 3.816 Km², com uma população de 2.483.594

habitantes.

O Produto Interno Bruto (PIB) estimado da Região é de R$ 78,2 bilhões (US$ 26,7

bilhões), representando cerca de 12,5% do PIB estadual e 5,6% do PIB nacional.

O município de Campinas representa 41,5% da região, seguido de Sumaré com

8,4%, Americana com 7,8%, Santa Bárbara D’Oeste 7,3%, Hortolândia 6,5% e Indaiatuba

6,3%, sendo que os restantes 13 municípios representam 22,2% de toda a RMC.

A RMC possui elevado nível de desenvolvimento econômico, sendo um dos polos

de maior desenvolvimento do país. Os setores de serviço, industrial e o comércio

impulsionam a sua economia, que, se comparada às regiões metropolitanas do país,

posiciona a RMC como a sexta força econômica do país, em recente reportagem publicada

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no jornal “Correio Popular”. Os setores de comércio e serviços preveem, com a abertura de

novos estabelecimentos e reformas dos já existentes.

Apesar do alto investimento efetuado junto ao setor industrial, observa-se que o

setor de serviços e comércio representam, aproximadamente, 55% do PIB da RMC.

Isso representa um total aproximado de 92.000 estabelecimentos e 180.000

empregos. Só Campinas conta com 20.000 estabelecimentos e 60 mil empregos diretos. A

RMC apresenta um PIB estimado de US$ 26,7 bilhão, cerca de 5,9% do PIB nacional,

representando cerca de R$ 78 bilhões em geração de bens e serviços na região.

A localização estratégica de Campinas, a facilidade logística tanto para o

consumidor como para as empresas e o alto poder aquisitivo do consumidor, são

importantes fatores para a expansão dos dois segmentos.

Conforme a Estimativa Populacional IBGE em 2012, a RMC possui 2.866.453

habitantes, distribuídos em 3.647 km². É a nona maior região metropolitana do Brasil.

Nos últimos anos, a região vem ocupando e consolidando uma importante posição

econômica nos níveis estadual e nacional. Situada nas proximidades da Região

Metropolitana de São Paulo, comporta um parque industrial abrangente, diversificado e

composto por segmentos de natureza complementar. Possui uma estrutura agrícola e

agroindustrial bastante significativa e desempenha atividades terciárias de expressiva

especialização.

Destaca-se ainda pela presença de centros inovadores no campo das pesquisas

científica e tecnológica, bem como do Aeroporto de Viracopos – o segundo maior terminal

aéreo de cargas do País, localizado no município de Campinas.

A produção industrial diversificada – com ênfase em setores dinâmicos e de alto

input científico/tecnológico, notadamente nos municípios de Campinas, Americana, Paulínia,

Sumaré, Indaiatuba, Santa Bárbara d'Oeste e Jaguariúna, vem resultando em crescentes

ganhos de competitividade nos mercados interno e externo.

A região exibe um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 77,7 bilhões/ano. Sua renda

per capita é bastante significativa se comparada à do estado de São Paulo ou Brasil (Região

Metropolitana de Campinas = R$ 19.822,97, Estado de São Paulo = R$ 17.977,00 e Brasil =

R$ 11.658,00).

Sistema Viário:

A Região conta com amplo sistema viário, bastante ramificado, e que apresenta os

seguintes eixos principais: a Rodovia dos Bandeirantes e a Rodovia Anhanguera, que ligam

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a cidade de São Paulo ao interior paulista, cortando RMC; a rodovia SP-304, rumo a

Piracicaba, a Rodovia Santos Dumont, rumo a Sorocaba e a Rodovia Dom Pedro I, que faz

a ligação com o Vale do Paraíba, entre outras. Entre as rodovias que servem de ligação

entre as cidades da RMC, se destacam: 1) Rodovia Professor Zeferino Vaz

(Campinas/Paulínia/Cosmópolis/Artur Nogueira/Conchal); 2) Rodovia Jornalista Francisco

Aguirra Proença (Campinas/Hortolândia/Capivari); 3) Rodovia Prefeito José Lozano Araújo

ou Rodovia 330-110 (Paulínia/Sumaré/Hortolândia); 4) Rodovia Adhemar de Barros

(Campinas/Mogi Mirim/Mogi Guaçu); 5) Rodovia Doutor Roberto Moreira

(Paulínia/Campinas); 6) Rodovia Miguel Melhado Campos (Vinhedo/Campinas); 7) Rodovia

Miguel Noel Nascentes Burnier (Mogi-Mirim/Campinas); 8) Rodovia Santos Dumont

(Indaiatuba/Campinas).

Panorama Econômico:

A evolução socioeconômica e espacial da região transformou-a em um espaço

metropolitano com uma estrutura produtiva moderna, com alto grau de complexidade e

grande riqueza concentrada em seu território.

A infraestrutura de transportes, a proximidade do maior mercado consumidor do

país, que é a RMSP, o sofisticado sistema de ciência e tecnologia, a mão-de-obra altamente

qualificada, entre outros, deram à RMC vantagens para instalação de novas empresas e

para formação de arranjos produtivos nas áreas de petroquímica, têxtil, cerâmica e flores,

entre outros.

A localização geográfica e o sistema viário foram fatores primordiais no

desenvolvimento da agroindústria, ao permitirem a ligação com regiões produtoras de

matérias primas e os grandes mercados consumidores e terminais de exportação.

O setor agropecuário tornou-se moderno e diversificado, possuindo forte integração

com os complexos agroindustriais e elevada participação de produtos exportáveis ou

destinados ao mercado urbano de maior poder aquisitivo. Seus principais produtos são

cana-de-açúcar, laranja, suinocultura, avicultura, horticultura, fruticultura e floricultura.

A produção regional tem aumentado sua participação no total estadual com a

instalação de novas fábricas de setores intensivos em tecnologia, o que indica a posição

privilegiada da região para a localização industrial, transformando-a no terceiro maior parque

industrial do país, atrás apenas das Regiões Metropolitanas de São Paulo e do Rio de

Janeiro.

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A indústria abriga setores modernos e plantas industriais articuladas em grandes e

complexas cadeias produtivas, com relevantes participações na produção estadual. Uma

das divisões mais representativas é a de alimentos e bebidas, que responde por cerca de

um quarto da produção estadual.

Sobressaem, ainda, os ramos mais complexos, como o de material de transporte,

químico e petroquímico, de material elétrico e de comunicações, mecânico, de produtos

farmacêuticos e perfumaria e de borracha.

A existência de instituições de ensino e pesquisa e de inúmeras escolas técnicas e

a consequente disponibilidade de pessoal qualificado foram fundamentais para a presença

de grande número de empresas de alta tecnologia, que atuam principalmente nos setores

de informática, microeletrônica, telecomunicações, eletrônica e química fina, além de um

grande número de empresas de pequeno e médio porte fornecedoras de insumos,

componentes, partes, peças e serviços.

O dinamismo regional assegura aos municípios da RMC escala para desenvolver

um conjunto de atividades tradicionalmente encontradas apenas nas grandes capitais do

país: grande rede de serviços educacionais e bancários; hospitais e serviços médicos

especializados; setor terciário moderno; comércio diversificado e de grande porte e estrutura

hoteleira de ótima qualidade.

O setor terciário é dinâmico e avançado, apresentando interação com os demais

setores da economia. Abriga modernos equipamentos de comércio, empreendimentos de

grande porte em alimentação, entretenimento e hotelaria, além de uma variada gama de

serviços, como os profissionais e os voltados para empresas. Na área da saúde, a RMC

dispõe de importantes equipamentos públicos e privados, com destaque para o Hospital das

Clínicas da Unicamp.

A região possui, também, a maior concentração de instituições de P&D do interior

brasileiro, com a presença do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (CPqD), com papel

estratégico no setor de telecomunicações, da Fundação Centro Tecnológico para a

Informática (CTI), da Companhia de Desenvolvimento Tecnológico (Codetec), do Instituto

Agronômico de Campinas (IAC), do Instituto Tecnológico de Alimentos (ITAL) e do

Laboratório Nacional de Luz Sincroton (LNLS).

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Aspectos urbanos:

A malha viária permitiu uma densa ocupação urbana, organizada em torno de

algumas cidades de portes médio e grande, revelando processos de conurbação já

consolidados ou emergente sendo que as especificidades dos processos de urbanização e

industrialização ocorridos na Região provocaram mudanças muito visíveis na vida das

cidades.

A Região Metropolitana de Campinas possui o melhor Índice de Desenvolvimento

Humano entre as regiões metropolitanas do Brasil, segundo dados do Programa das

Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Conhecendo um pouco da História de Indaiatuba

Do ponto de vista administrativo, o século XIX foi decisivo para Indaiatuba. Em

1830, além da mudança de denominação (de Cocais para Indaiatuba), houve a elevação do

povoado à categoria de Freguesia do Distrito da Vila de Itu (decreto Imperial de 9 de

dezembro), em terras desmembradas de Itu, Jundiaí e São Carlos (Campinas). A partir daí,

Indaiatuba passou a participar das eleições para a Câmara de Itu e eleger o juiz de paz

responsável pela administração da Freguesia. A primeira eleição na cidade aconteceu em 7

de setembro de 1832, no recinto da matriz, como era habitual na época.

Em 1859, pela Lei Provincial nº 12 de 24 de março, Indaiatuba foi elevada à

categoria de Vila, desvinculando-se, portanto, de Itu, e emancipando-se política e

administrativamente: constituiu sua própria Câmara Municipal e passou a eleger seus

vereadores. A primeira eleição para a Câmara de Indaiatuba ocorreu em 3 de julho de 1859

- sete vereadores foram eleitos, sendo empossados em 31 de julho do mesmo ano.

Em 1873, com a criação do Termo de Indaiatuba, o município passou a ficar sob a

jurisdição de um juiz de fora para resolver suas pendências judiciais.

Com o advento da República, o poder local começou a ser exercido por duas

instâncias distintas: a Câmara Municipal (Legislativo) e a Intendência Municipal (Executivo).

Posteriormente, a Intendência foi substituída pela estrutura da Prefeitura e as funções do

antigo intendente tornaram-se as do prefeito.

Em 1906, Indaiatuba foi elevada à categoria de cidade (Lei Estadual nº 1.038). Em

1963, foi criada a Comarca de Indaiatuba (Lei nº 8.050 de 31 de dezembro), desmembrada

de Itu; tornou-se Comarca da 2ª Entrância em 1969.

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Localização: O município de Indaiatuba está situado na região sudoeste do Estado

de São Paulo, pertencendo à região administrativa de Campinas. Apresenta as seguintes

coordenadas geográficas: 23º05' de latitude e 47º13' de longitude. A cidade, de 297 km2 de

área, possui um grande complexo industrial e está numa posição estratégica de acesso a

diversos municípios e capitais.

Dista 99 km de São Paulo, 22 km de Campinas e 24 km de Itu. Faz limites ao norte

com Monte Mor e Campinas; ao Sul, com Salto e Itu; ao leste, com Itupeva e a oeste, com

Elias Fausto. Apresenta uma localização privilegiada, a 10 quilômetros do Aeroporto

Internacional de Viracopos. Possui boa infraestrutura e bons indicadores de qualidade de

vida. Com uma população de aproximadamente 210 mil habitantes e é a 4ª maior da Região

Metropolitana de Campinas e a 37ª maior do estado de São Paulo (IBGE 2012)

Nível do mar: 620 metros de altitude.

Hidrografia: Rios Jundiaí, Piraí e Capivari-Mirim; Córrego Barnabé, Córrego

Barrinha, Ribeirão Santa Rita, Ribeirão da Grama, Córrego Cachoeira, Córrego Brejão,

Ribeirão Buru e Córrego Mato Dentro.

Clima: temperatura média anual: 22º C, o clima é temperado, de inverno seco e

verão chuvoso. Os ventos predominantes são sul, seco e frio, e o noroeste, portador de

chuvas.

Umidade relativa do ar: entre 60 e 80%.

Índice pluviométrico: média anual entre 1.110 e 1.300 mm; 30 mm no mês mais

seco e 300 mm no mais chuvoso.

Relevo: dominantes as formas de planície aluvial, colinas, morros e morrotes.

Demografia:

Segundo o Atlas IDH 2000 da PNUD, a cidade possui os seguintes índices

demográficos:

Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 12,9

Expectativa de vida (anos): 72,9

Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 1,9

Taxa de Alfabetização: 92,3%

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,9486

• IDH-M Renda: 0,9394

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• IDH-M Longevidade: 0,9479

• IDH-M Educação: 0,9585

A Cidade em Números – Síntese

População e Domicílios 2010

Pessoas Residentes – Total 201.848 Pessoas

Pessoas Residentes - Área Urbana 199.935 Pessoas

Pessoas Residentes - 10 anos ou mais de idade - Rendimento Nominal Médio 847,72 Reais

Mulheres Residentes - 10 anos ou mais de idade - Rendimento Nominal Médio 548,05 Reais

Pessoas Residentes - 10 anos ou mais de idade - Sem instrução ou menos de 1 ano de estudo

7.322 Pessoas

Esgoto - Domicílios particulares permanentes com banheiro ligado à rede geral 36.550 Domicílios

Água - Domicílios particulares permanentes com abastecimento ligado à rede geral 37.524 Domicílios

Lixo - Domicílios particulares permanentes com lixo coletado 39.461 Domicílios

Serviços de Saúde 2009

Estabelecimentos de saúde – Total 67 Estabelecimentos

Estabelecimentos de saúde - Prestadores de serviços ao SUS 20 Estabelecimentos

Leitos hospitalares 340 Leitos

Leitos hospitalares disponíveis ao SUS 288 Leitos

Ensino 2009

Matrículas - Ensino Fundamental 28.468 Matrículas

Matrículas - Ensino Médio 7.991 Matrículas

Docentes – Ensino Fundamental 1.387 Docentes

Docentes - Ensino Médio 563 Docentes

Registro Civil 2009

Nascimentos registrados no ano 2.667 Nascimentos

Casamentos registrados no ano 1.191 Casamentos

Separações judiciais registradas no ano 301 Separações

Finanças Públicas 2008

Valor do Fundo de Participação dos Municípios 3.666.140.908,00 Mil Reais

Receitas Orçamentárias realizadas 430.152.813,30 Mil Reais

Base Territorial

Área da unidade territorial 311,36 Km²

Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

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Figura 2 - Produto Interno Bruto – Indaiatuba. Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013

Figura 3 - Evolução Populacional – Indaiatuba. Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística,

2013.

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Figura 4 – Matrículas por série – Indaiatuba. Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2013.

Figura 5 – Número de escolas por série – Indaiatuba. Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística, 2013.

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Figura 6 – Estabelecimentos de Saúde – Indaiatuba. Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística,

2013.

1.1.5 Justificativa da Oferta do Curso

Como instrumento de uma formação acadêmica integralizante, o curso de Logística da

Faculdade Max Planck procura estabelecer uma mudança de paradigma, investindo num

processo de ensinar/aprender, direcionando o discente a assumir uma visão crítica, reflexiva

e prática durante sua formação acadêmica, subsidiando-o a um exercício profissional

compatível com as demandas sociais e de saúde da população.

O mercado de trabalho atual na região metropolitana de Campinas é extremamente

promissor. A área de abrangência do curso é tida como fornecedora de mão-de-obra

qualificada para todos os ramos do setor terciário da economia. As instituições e órgãos

públicos têm apresentado uma alta procura por esses profissionais do ramo, em especial, no

próprio município de Indaiatuba.

Há na região, dada a densidade demográfica e maior índice de escolarização da

população quando se compara com a média nacional, um contingente expressivo de alunos

concluintes do ensino médio. A proximidade entre os municípios que integram a Região

Metropolitana de Campinas faz que com que a população se desloque entre eles para

realizar seus estudos em nível universitário.

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Com a consolidação de grandes empresas industriais do segmento automotivo, de

telecomunicações, informática e tecnologia, o crescimento das pequenas e médias

empresas, e a estruturação do setor de comércio e serviços cresce consideravelmente cuja

demanda promove o aumento da necessidade de mão de obra especializada. Através das

informações da tabela abaixo podemos observar o crescimento citado, que no caso das

indústrias ocorreu um aumento extremamente significativo de 21,5% entre os anos de 2010

e 2013, passando de 694 indústrias (2010) para 843 indústrias (2013) instaladas no

município. Já para o segmento de comércio e serviços houve um aumento de 47,5% e

93,8% respectivamente.

Número de Estabelecimentos Cadastrados em Indaiatuba

Fonte: Prefeitura Municipal de Indaiatuba – DEREM

Outro fator importante a ser destacado diz respeito à balança comercial da cidade de

Indaiatuba que ocupa posição de destaque na Região Metropolitana de Campinas (RMC) e

também no estado de São Paulo. A tabela abaixo mostra a evolução das exportações e

importações reforçando a importância da cidade de Indaiatuba no crescimento da balança

comercial, principalmente no que diz respeito às exportações.

Balança Comercial da Cidade de Indaiatuba (Milhões U$ - FOB)

P á g i n a | 19

Fica evidente que o nível educacional e de qualificação da mão de obra da cidade de

Indaiatuba deverá acompanhar a evolução dos cenários apresentados, provocando a

demanda por profissionais altamente capacitados.

Desse modo, as iniciativas que estimulem a formação de profissionais de Logística

adequados a este cenário de crescimento deverão apresentar boas perspectivas de êxito,

face às suas necessidades particulares.

1.2 Políticas Institucionais no âmbito do Curso

O termo projeto vem do latim e, em seu sentido mais estrito, significa ‘lançar para

diante’ Estruturar um Projeto Pedagógico é, portanto planejar o trabalho de formação

humana em seu sentido mais amplo. A Faculdade Max Planck (FMP) entende que o Projeto

Pedagógico dos seus Cursos representa muito mais do um documento estruturado e

estático que norteia as ações de formação humana e profissional da instituição. É antes a

representação da sua visão acerca de como o futuro se apresenta e a consequente

tradução e incorporação desta visão nas ações que norteiam e circunscrevem os seus

Projetos Pedagógicos. Em outras palavras a construção das diretrizes para formar as

pessoas para o futuro acontece no presente. Daí a importância, ao propor Projetos

Pedagógicos, de se levar em conta as condições atuais e de se confrontar as mesmas com

o que a instituição julga ser necessário. É nesta perspectiva que se insere a concepção da

FMP acerca dos seus Projetos Pedagógicos; é do confronto entre as condições atuais e as

desejáveis que surge a melhor forma de construir o que é possível na formação humana e

profissional. O possível neste âmbito significa a exploração dos limites do real tendo como

instrumento de transformação da realidade a identificação de alternativas de ação.

A elaboração de um Projeto Pedagógico para a FMP implica em analisar o contexto

real e o escolar definindo ações, estabelecendo o que alcançar, criando percursos e fases

para o trabalho, definindo tarefas para os atores envolvidos e acompanhando e avaliando a

trajetória percorrida e os resultados parciais e finais.

Esta função não pode ser assumida, na visão da FMP que haja uma efetiva

articulação com outros instrumentos que sinalizam a direção institucional para o alcance de

compromissos sociais. Assim torna-se imprescindível a implementação do Plano

P á g i n a | 20

Desenvolvimento Institucional (PDI) que junto com o Projeto Pedagógico dos Cursos (PPC)

sustenta o cumprimento da missão institucional e social da Faculdade.

O Plano Desenvolvimento Institucional (PDI) define princípios que orientam os

agentes responsáveis pela sua operacionalização. É um instrumento que estabelece o

pensamento institucional acerca das concepções da instituição sobre educação - é a

construção da identidade institucional. Implica numa análise coletiva tanto da sua história (a

que lhe deu as características que apresenta no momento) quanto das direções intencionais

que serão assumidas em função das definições tomadas pelo Projeto Pedagógico dos

Cursos.

O PDI contribui efetivamente para tornar os Projetos Pedagógicos dos Cursos da

FMP um instrumento de condução do presente e do futuro. O PDI na Faculdade Max Planck

é um instrumento que serve de guia para a prática pedagógica dos cursos e promove a

unidade pedagógica que expressa a sua filosofia educacional. A Diretoria é o principal

agente articulador dos Projetos tanto Institucional quanto Pedagógico. É a partir da atuação

destes atores que se está permanentemente ligando e articulando as ações de ambos os

projetos visando a potencialização das suas relações e a composição da teia curricular que

circunscreve cada um dos Projetos Pedagógicos dos Cursos.

A implementação do Plano Desenvolvimento Institucional (PDI) da FMP norteia a

ação transformadora da realidade e viabiliza as ideias inseridas nos Projetos Pedagógicos

dos Cursos. A articulação entre o Plano Desenvolvimento Institucional (PDI) e o Projeto

Pedagógico se dá a partir de várias dimensões. De um lado os responsáveis principais da

FMP articulam ações para promover as relações entre ambos e de outro o compromisso e

envolvimento dos Coordenadores dos Cursos e do corpo docente no sentido de tornar

concretas as ações consignadas no Projeto Pedagógico dos Cursos. A reflexão permanente

e o exercício das ações traçadas em ambos os documentos vão delineando a construção e

a reconstrução das diretrizes curriculares.

A FMP entende que tanto o PDI quanto o PPC são frutos de uma reflexão

consciente de todos os atores envolvidos na sua implementação. Acredita que esta

concepção oferece unidade, singularidade e especificidade aos Cursos que possui. Assim

assume o compromisso de promover a contínua construção, avaliação e reelaboração de

ambos visando torná-lo uma expressão atualizada da visão que adquire sobre educação

superior, sobre universidade e sua função social, sobre o curso, sobre o ensino, sobre a

pesquisa e sua relação com o ensino, sobre a extensão e sua relação com o currículo, sobre

a relação teoria e prática. Compromete-se a abrir espaços institucionalizados para a

discussão e troca de informações visando à promoção do acompanhamento da articulação

P á g i n a | 21

entre PDI e PPC. Compromete-se também a gerar instrumentos que efetivamente sinalizem

a necessidade de alteração das concepções e ações inseridas no PDI e PPC. Estes

compromissos de acompanhamento das ações consignadas em ambos os documentos e

sua articulação entre si e com os demais instrumentos é percebido como uma ação de

grande relevância à medida que pode revelar as características da instituição, nos cursos e

entre os cursos, do sistema educacional superior e do contexto social do qual faz parte.

O PDI é um instrumento que mapeia a organização e o planejamento institucional

da FMP, bem como indica um conjunto de objetivos, estratégias e ações básicas para

viabilizar sua reestruturação. É um instrumento que oferece condições da Faculdade

executar seus Planos de Desenvolvimento Institucional e Pedagógicos dos Cursos.

O PDI serviu de alicerce para a conformação da grade curricular e dos

correspondentes conteúdos programáticos, na medida em que se contemplou a realidade

das relações humanas no mercado de trabalho e as formas de distribuição física de bens

tangíveis e intangíveis, através dos canais de distribuição e as suas multirelações

intrínsecas e extrínsecas, num contexto globalizado, visando atender as necessidades

organizacionais no desenvolvimento local, regional, nacional e internacional.

Os Projetos Pedagógicos, em constante desenvolvimento e aperfeiçoamento, são

acompanhados pela Coordenação de Curso, Direção e Professores em um compromisso

conjunto pela qualidade. A Coordenação de Curso tem como uma das principais atribuições

acadêmicas, o acompanhamento e a análise do andamento do projeto pedagógico.

Contudo, a Direção e os Professores também são responsáveis pela consolidação e pela

qualidade do mesmo. A Direção, sobretudo, na logística institucional administrativa para o

desenvolvimento de cada projeto de curso da faculdade e os professores especificamente,

encaminhando a parte voltada para a dimensão didático-pedagógica do curso. Todos com a

consciência coletiva de responsabilidade de avaliar constantemente os trabalhos

desenvolvidos e a qualidade dos cursos oferecidos. Tal avaliação é formalizada através do

Programa de Avaliação Institucional onde todos terão a oportunidade de registrar suas

críticas e sugestões.

As Atividades Acadêmicas permanentes de ensino, pesquisa e extensão estão

integradas de forma a se reforçarem mutuamente. O compromisso maior da Faculdade Max

Planck é com o Ensino de qualidade. Assim, a pesquisa na Instituição tem característica

empírica de aplicação prática. Contam como pesquisa: os trabalhos discentes de conclusão

de curso (Trabalho de Curso – TC), as pesquisas de iniciação científica (PIC) e as

P á g i n a | 22

atividades desenvolvidas nas disciplinas de Pesquisa e Atividades Complementares (PAC).

A extensão é incentivada pelas semanas de estudos e jornadas que são organizadas

anualmente sob a responsabilidade de cada coordenadoria de curso, as visitas técnicas

desenvolvidas por professores fora e dentro do Campus. A natureza da pesquisa possível

nesta realidade educacional é voltada quase que inteiramente para as questões do Ensino,

estando aí a integração legítima entre Pesquisa e Ensino.

A construção da estrutura curricular da proposta pedagógica do Curso de Logística

da FMP constitui-se de um conjunto encadeado de disciplinas teóricas e práticas cuja carga

horária perfaz um total de 1720 horas, distribuídas em 4 semestres.

Todas estas ações e outras complementares visam atender as especificações

contidas no PDI e são detalhadas no Quadro 1. Neste quadro estão descritas as

correlações entre o PDI e as ações tomadas para sua implementação no Curso de

Logística, descritos em seu PPC.

P á g i n a | 23

Quadro 1 - Articulação entre gestão institucional e a gestão do curso para implementação do PDI no Curso de Logística. Indaiatuba, 2013.

TÓPICO DO PDI* SEÇÃO NO

PDI* TÓPICO DO PPC

SEÇÃO DO

PPC PÁGINA DO

PPC

Missão, objetivos e metas na sua área de atuação. 1.2

- Objetivos do Curso. - Perfil do Egresso.

1.3 1.4

24 26

Metas e Ações Institucionais. 1.2.3 - Produção Científica. 2.10 95

Estrutura Organizacional da Instituição. 7.1 - Atuação do Núcleo Docente Estruturante (NDE). - Funcionamento do Colegiado de curso ou equivalente.

2.1 2.9

84 94

Projeto Pedagógico da Instituição. 2 - Contexto Educacional. - Políticas Institucionais no âmbito do Curso.

1.1 1.2

04 19

Histórico e Desenvolvimento da Instituição de Ensino. 1.1

- Histórico da IES. - Justificativa da Oferta do Curso.

1.1.2 1.1.5

04 17

Procedimentos de Autoavaliação Institucional. 7.3

- Ações decorrentes dos processos de Avaliação do Curso.

1.9 79

Perfil do Corpo Docente e Corpo Técnico-Administrativo. 6 - Corpo Docente. 2. 84

Estrutura Organizacional da Instituição. 7.1 - Atuação do coordenador. 2.1 85

Procedimentos de Atendimento aos Alunos. 7.2 - Apoio ao Discente. 1.8 74

Implantação e Desenvolvimento da Instituição: programa de Abertura de Cursos de Pós-Graduação e Extensão.

3 - Metodologia. - Visitas Técnicas.

1.7 1.8.6

65 78

Infraestrutura e Instalações Acadêmicas. 8

- Infraestrutura. - Acessibilidade a Portadores com Deficiência. - Política de Aquisição de Livros da Bibliografia Básica e Complementar. - Laboratórios Didáticos Especializados.

3. 3.4.1 3.6

3.8

97 98

103

107

*Referente ao PDI: Período 2012 a 2016

P á g i n a | 24

1.3 Objetivos do Curso

A aplicação dos fundamentos e conceitos da Logística demanda profissionais com

visão estratégica de processos-chave de negócios e com conhecimento das Tecnologias da

Informação disponíveis que promovem agilidade das operações, das atividades e das

transações inerentes às empresas que fazem parte de uma determinada Cadeia de

Suprimentos.

A concepção do Curso Superior de Tecnologia em Logística da Faculdade Max

Planck visa, em última instância, assegurar um processo continuado de reflexão do contexto

em que vivem e trabalham os estudantes, que em sua maioria, provém das cidades da

Região Metropolitana de Campinas (RMC), uma das mais desenvolvidas do país e da qual

Indaiatuba é parte, cujos indicadores de crescimento econômico e industrial apontam para a

necessidade de termos profissionais qualificados para atuarem nas funções e atividades

logísticas, necessárias às organizações públicas ou privadas, sendo esta uma situação

relativamente confortável, comparada às demais regiões do Estado e do País.

O curso tem como objetivo promover a formação técnica de profissionais para

atender as demandas do mercado de trabalho da Região Metropolitana de Campinas,

oferecendo às empresas mão de obra qualificada para operações na área de logística.

A função do profissional de logística dentro das organizações é de gerenciar o

fluxo de materiais e informações de modo a colocar o produto certo no lugar certo, no

momento certo a um preço justo e com qualidade assegurada.

Este profissional tem a responsabilidade de criar soluções para problemáticas do

dia a dia de uma empresa de forma criativa, de maneira a gerar economia e lucro,

surpreendendo as expectativas de seus clientes com ações que se preocupem com o bem

estar da sociedade e do meio ambiente.

A atividade do profissional de logística se torna essencial dentro de uma economia

globalizada com um mercado de trabalho em constantes mudanças e com alto nível de

competitividade. Ele deve ser capacitado a otimizar processos de produção, dimensionar

sistemas de distribuição e armazenagem, de forma econômica e segura, tendo como base o

conhecimento da cadeia de suprimentos e dos modais de transporte, direcionados aos

diferentes tipos de produtos a serem encaminhados ao mercado.

P á g i n a | 25

Objetivo Geral

O Curso Superior de Tecnologia em Logística da Faculdade Max Planck busca

formar um profissional crítico, com capacidade de leitura dos diferentes contextos e da

importância da Logística no desenvolvimento do mundo globalizado, dando-lhes uma visão

flexível e integrada de todo sistema logístico.

Assim sendo, os objetivos gerais do curso são:

Analisar e monitorar processos através de técnicas e ferramentas estatísticas a fim

de verificar a capacidade de cada um deles;

Criar estruturas que viabilizem as operações de recepção, de processamento e

distribuição de mercadorias, que visem suprir os clientes com maior eficiência;

Elaborar plano operacional capaz de promover redução nos custos de

processamento, maior agilidade na distribuição e ganho de velocidade na reposição

de produtos;

Racionalizar e usar a tecnologia nas atividades logísticas, para o aumento da

segurança e da produtividade;

Definir as condições de armazenagem, propiciando um fluxo controlado de

recebimento e expedição de produtos, matérias primas e informações;

Estruturar o desenho do local de operações e lay-out;

Definir e implantar sistemas logísticos;

Especificar regras e condições de manuseio;

Classificar e normalizar perfil de veículos e cargas;

Identificar processos e operações logísticas com potencial para redução de custos

logísticos, no transporte de pessoal e produtos, no projeto de armazenamento,

distribuição e movimentação de materiais e, na adequação do desempenho de

funções administrativas ou operativas, identificando causas, efeitos e pontos de

gargalos dos processos.

P á g i n a | 26

Objetivos Específicos

Considerando as dimensões do conhecimento, das habilidades e das atitudes, os

objetivos específicos do curso levam à formação um profissional capaz de:

Deter os conhecimentos e capacidade para planejar, organizar, comandar,

controlar e consolidar o funcionamento de sistemas logísticos;

Descrever e criar programas e indicadores de avaliação de abastecimento,

estocagem e produção, desenvolver programas de gerenciamento de materiais,

patrimônio e pessoal relacionados a atuação do profissional na área de

logística;

Aplicar as técnicas e metodologias de gestão da qualidade bem como as suas

ferramentas, mapeamento de processos e ações voltadas ao atendimento ao

cliente;

Conhecimentos das áreas mercadológica, financeira, contábil, gestão de

pessoas, direito e principalmente da administração da produção;

Analisar os problemas e desafios sociais, econômicos e culturais da região e

como eles se traduzem em demandas para o Tecnólogo em Logística;

Empreender, quer seja compondo equipes de trabalho ou atuando

isoladamente;

Avaliar e implementar modelos de gestão inovadores;

Internalizar os valores de responsabilidade social, justiça e ética profissional e

da contínua necessidade de aprimoramento profissional;

Atender às atuais e futuras necessidades regionais e nacionais em termos de

formação de recursos humanos na área de Logística.

1.4 Perfil Profissional do Egresso

O perfil do egresso foi construído a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais para

os Cursos Superiores de Tecnologia e difundido nas discussões coletivas realizadas pelos

docentes da IES sob a coordenação do Núcleo Docente Estruturante, podendo ser

sintetizado como: O profissional formado no Curso Superior de Tecnologia em Logística

pela Faculdade Max Planck em função de sua formação específica na área, estará

preparado para atuar em qualquer nível de uma organização, seja ela pública ou privada,

de qualquer porte, dentro de um moderno conceito de gestão de pessoas, hoje exigido no

P á g i n a | 27

mercado globalizado. Assim, o profissional, a partir da visão especializada para operação

no seu campo de trabalho, desenvolve competências profissionais, sociais e intelectuais

gerais da área. O egresso terá, desse modo, uma visão integradora possibilitando

compreensão à interface dos processos de gestão comercial em suas várias vertentes,

formando profissionais que sejam capazes de realizar consultorias e assessorias nas áreas

de Logística; gerência de núcleos e/ou setores de Logística nas organizações; supervisão;

liderança em equipes de trabalho e de projetos; elaboração de estratégias de Logística e

auditoria. Disso, entende-se que o profissional poderá atuar no setor de serviços (terciário),

tendo uma formação geral, fundamentada em sólidos conceitos básicos que suportarão a

absorção de novos conhecimentos e uma formação específica desenvolvida por meio de

conceitos, procedimentos, atitudes e valores que visam a entrada (formação específica) e

a permanência (formação geral) no mercado de trabalho. Esta modelagem articulada

sinergicamente garante ao formando o pleno exercício da cidadania e do desenvolvimento

de sua capacidade profissional.

O profissional desenvolve também a capacidade de adequação à complexidade e

velocidade das mudanças econômicas, socioculturais e tecnológicas, se preparando para

enfrentar as transformações do mercado de trabalho, das mudanças tecnológicas e da

economia. Do ponto de vista social e ético desenvolve a atitude crítica quanto ao exercício

da gestão da atividade comercial, quanto às suas repercussões e, ainda, quanto às

necessidades da sociedade. Nossos egressos/profissionais atuarão com vantagens no setor

de trabalho, tendo em vista que a formação prática realizada com aulas práticas, visitas

técnicas, pesquisa de campo, estágios e apresentação de trabalhos em sala, somada à

formação teórica que atuam em ambos os cursos e até em pós-graduação. O conhecimento,

a habilidade e a atitude compondo a competência são tratados com ênfase durante o

período acadêmico. A internalização de valores, responsabilidade social, visão holística

sobre o contexto e a globalização do sistema capitalista, também, são pontos fortes na

formação do tecnólogo.

Tais aspectos orientam a formação de um profissional que demonstre possuir,

como características gerais do seu perfil pessoal e profissional, entre outras:

consciência de sua responsabilidade junto à sociedade;

elevados valores de justiça e ética profissional;

formação humanística que o dote de uma visão global, que o habilite a

compreender o meio social, político, econômico e cultural onde está inserido;

P á g i n a | 28

capacidade de tomada de decisões diante da diversidade, complexidade e

interdependência das informações que circulam em tempo real;

formação técnica e científica para atuar na gestão organizacional desenvolvendo

ações específicas da prática profissional em consonância com as demandas

atuais;

competência para empreender, quer seja compondo equipes de trabalho quer

seja atuando isoladamente;

capacidade de analisar criticamente as organizações e o meio em que elas se

inserem, atuando de forma a antecipar-se às mudanças que se fizerem

necessárias;

capacidade de atuar em equipes multi e interdisciplinares;

compreensão da necessidade de manter contínuo o desenvolvimento profissional

como parte de um esforço permanente de auto-desenvolvimento;

capacidade para liderar e chefiar equipes multi e interdisciplinares;

capacidade para atuar como agente multiplicador de conhecimento dentro das

organizações.

Competências gerais

Tomada de decisões: o trabalho dos tecnólogos em logística deve estar

fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado de

recursos humanos, equipamentos e recursos materiais necessários e utilizados

nos mais variados sistemas logísticos;

Comunicação: os tecnólogos em logística devem ser acessíveis e devem

manter a confidencialidade, quando necessário, das informações a eles

confiadas, na interação com outros profissionais com os quais atua e o público

em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não-verbal e habilidades

de escrita e leitura; o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de

tecnologias de comunicação e informação;

Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os tecnólogos em logística

deverão estar aptos a assumirem posições de liderança. A liderança envolve

P á g i n a | 29

ética, comprometimento, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de

decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz;

Administração e gerenciamento: os tecnólogos em logística devem estar aptos

a tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de

trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que

devem estar aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou

assumindo papéis de liderança;

Educação permanente: os tecnólogos em logística devem ser capazes de

aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta

forma, estes profissionais devem aprender a aprender e ter responsabilidade e

compromisso com a sua educação, procurando desenvolver a mobilidade

acadêmico/profissional, além da buscar a formação e cooperação através de

redes nacionais e internacionais.

Competências e habilidades específicas

Conforme prevê as diretrizes curriculares para os cursos superiores de tecnologia,

espera-se que o tecnólogo em logística desenvolva as seguintes competências e

habilidades específicas abaixo:

Formular práticas em logística e gerenciar seus processos;

Fazer uso das tecnologias da informação nos mais variados sistemas

logísticos;

Aplicar técnicas, metodologias e ferramentas de gestão em logística, visando a

utilização otimizada de recursos necessários a processos e sistemas logísticos;

Planejar, elaborar, implantar e controlar estratégias logísticas alinhadas às

estratégias empresariais;

Identificar e implementar melhorias em sistemas logísticos empresariais, bem

como na cadeia de suprimentos nas quais as empresas estão inseridas;

Atuar em equipes multiprofissionais destinadas a planejar, coordenar,

supervisionar, implementar, executar e avaliar atividades e processos

logísticos;

Assumir o compromisso ético, humanístico e social com o trabalho

multiprofissional na logística;

Respeitar os princípios éticos, legais e humanísticos da profissão.

P á g i n a | 30

É importante ressaltar que este conjunto de habilidades e competências pode ser

atendido através de disciplinas específicas presentes na grade curricular. No entanto, outros

devem ser entendidos como objetivos presentes na formação para o adequado exercício

profissional. Portanto, são trabalhados através das metodologias, recursos e práticas de

ensino que são adotadas como formas de operacionalização das disciplinas previstas na

grade curricular.

As capacidades de se adaptar ao trabalho em equipes multidisciplinares, de utilizar

metodologias nas diversas áreas da Logística e de acompanhar as evoluções tecnológicas

são adquiridas com aulas expositivas, aulas laboratoriais, projetos, seminários, integração

profissional, visitas técnicas e trabalhos desenvolvidos individualmente ou em equipe.

A educação das relações étnico-raciais e indígenas tem como objetivo a formação

de cidadãos, empenhados em promover condições de igualdade no exercício de direitos

sociais, políticos, econômicos, dos direitos de ser, viver e pensar, próprios aos diferentes

pertencimentos étnico-raciais, indígenas e sociais. Em outras palavras, persegue o objetivo

precípuo de desencadear aprendizagens e ensinos em que se efetive participação no

espaço público, isto é, em que se formem homens e mulheres comprometidos com e na

discussão de questões de interesse geral, sendo capazes de valorizar questões de mundo,

experiências históricas, contribuições de diferentes povos que têm formado a nação.

A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é oferecida como disciplina optativa do

curso. A Faculdade, através do PROE (Programa de Orientação ao Estudante) oferece

regularmente cursos de LIBRAS abertos a todos os estudantes interessados, em

atendimento ao disposto no §2º do artigo 3º do Decreto nº 5.626/2005.

1.5 Estrutura Curricular

O Projeto Pedagógico Institucional serviu de alicerce para a formação da grade

curricular e dos correspondentes conteúdos programáticos, na medida em que se

contemplou a realidade das relações humanas no mercado de trabalho e as formas de

distribuição física de bens tangíveis e intangíveis, através dos canais de distribuição e as

suas multirelações intrínsecas e extrínsecas, num contexto globalizado, visando atender as

necessidades organizacionais no desenvolvimento local, regional, nacional e internacional.

P á g i n a | 31

A missão do Curso de Tecnologia em Logística é contribuir através do processo

acadêmico educacional, para a formação sólida dos profissionais das organizações privadas

e públicas.

Nossos profissionais poderão atuar com vantagens no setor de trabalho, tendo em

vista que a formação prática realizada com visitas técnicas, pesquisa de campo, estágios e

apresentação de trabalhos em sala, somada a formação teórica dada em nível de

bacharelado por professores titulados que atuam em ambos os cursos e até em pós-

graduação. O conhecimento, a habilidade e a atitude compondo a competência são tratados

com ênfase durante o trabalho acadêmico. A internalização de valores, ética,

responsabilidade social, visão holística sobre o contexto e a mundialização do sistema

capitalista, também, são pontos fortes na formação do tecnólogo.

A capacitação acontece na estrutura interdisciplinar que leva a grande interação

entre os conteúdos estudados. Alguns dos pontos desse desenvolvimento têm como

resultado a melhoria da comunicação e expressão, raciocínio lógico, crítico e analítico, visão

sistêmica e estratégica, criatividade e iniciativa, liderança, tomada de decisão, capacidade

de discutir assuntos profissionais, trabalho em equipe, conhecimento no sentido de somar

teoria à prática criando a práxis desejada e eliminando a dicotomia entre os que pensam e

os que fazem.

Para atingir estes objetivos pretende-se:

Desenvolver o pensamento criador, crítico e empreendedor;

Desenvolver habilidades para o uso da informática como ferramenta usual e

rotineira;

Desenvolver a habilidade de trabalho em equipes multidisciplinares;

Capacitar o educando a identificar, formular e resolver problemas de

engenharia, considerando as questões de viabilidade técnica e econômica e os

impactos ambientais;

Capacitar o estudante a utilizar a tecnologia atual e a absorver e gerar novas

tecnologias;

Preparar o futuro profissional nas tarefas que lhe permitam planejar, organizar,

desenvolver e controlar sistemas de acordo com as exigências e necessidades

da região, atento à legislações do país e às exigências do mercado mundial;

P á g i n a | 32

Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissional.

1.5.1 Flexibilidade Curricular e Interdisciplinaridade

A Faculdade Max Planck adota como princípios didático-pedagógicos a flexibilidade

curricular e a interdisciplinaridade. O primeiro é entendido como a qualidade do percurso

acadêmico livre, embora orientado pelo curso, á escolha do aluno. Para tanto, a Faculdade

oferece ao aluno uma matriz curricular sequenciada que já é por si mesma um modo de

orientação para as matriculas de disciplinas. Se o aluno quiser cursar uma disciplina mais

adiantada porque lhe é conveniente, contará com a Coordenação de Curso e com os

docentes para orientá-lo nessa decisão, analisando com o aluno qual a melhor via

acadêmica a ser percorrida.

O segundo princípio, a interdisciplinaridade, resulta dos projetos de estudo

envolvendo várias disciplinas ou campos de saber aos quais o aluno se dedicará ao longo

do curso, em situações especificas, como: projetos integrados (integração profissional),

visitas técnicas, redação de artigos para publicação, palestras, preparação de material para

a participação nos encontros científicos internos e externos, etc.

Tal organização visa à articulação entre a teoria e a prática e, portanto, a

aproximação do estudante com diferentes cenários de atuação profissional. Os semestres

se organizam em unidades as quais, por sua vez, são constituídas por disciplinas optativas

e obrigatórias, bem como outras atividades que irão possibilitar a integralização hora/aula.

Ressalta-se que as disciplinas que integram o currículo se interrelacionam possibilitando o

conhecimento circular de forma dinâmica nas diferentes unidades.

1.5.2 Disciplinas Básicas e Profissionalizantes

A estrutura curricular do curso de Logística é composta por 31 disciplinas das quais

16,1% são consideradas básicas e 83,9% são consideradas profissionalizantes e estão

divididas em quatro módulos. Ao final de cada semestre letivo, a partir do segundo

semestre, os alunos que obtiverem aprovação nas disciplinas do semestre cursado somada

às aprovações do primeiro semestre, receberão o certificado de conclusão de cada módulo.

O curso de Tecnologia em Logística da Faculdade Max Planck possui certificações

intermediárias ao longo dos quatro semestres de sua duração. As disciplinas que compõem

P á g i n a | 33

sua matriz curricular estão divididas e organizadas em quatro módulos distintos. Ao final de

cada módulo, a partir do segundo módulo, os alunos que obtiverem aprovação nas

disciplinas do módulo encerrado somada à aprovação do primeiro módulo, receberão o

certificado de conclusão do módulo. A seguir é mostrada a integração entre os quatro

módulos e as respectivas certificações possíveis de serem obtidas por módulos

comprovadamente concluídos com total aproveitamento acadêmico:

A certificação por módulo concluído fica assim organizada:

1) O Módulo I é básico.

2) O Módulo I + o Módulo II confere o certificado de ”Analista de Produção e

de Materiais”.

P á g i n a | 34

3) O Módulo I + o Módulo III confere o certificado de “Analista de Distribuição

e Transportes”.

4) O Módulo I + o Módulo IV confere o certificado de “Analista de

Suprimentos”.

A conclusão de todos os módulos ensejará a terminalidade ampla de graduação, a

ser comprovada por diploma Superior de “Tecnólogo em Logística”.

1.6 Componentes Curriculares

A matriz curricular tem carga horária total de 1.720 horas e duração mínima de

integralização de quatro semestres. São 900 horas de conteúdos curriculares teóricos e 820

horas de práticas pedagógicas curriculares. A matriz curricular está estruturada objetivando

a Formação do Tecnólogo em Logística.

A seguir é descrita a Matriz Curricular do Curso Superior de Tecnologia em

Logística.

Matriz Curricular Teórico-Prática do Curso Superior de Tecnologia em Logística

CARGA HORÁRIA TOTAL: 1720 horas - DURAÇÃO: 4 semestres TURNO: Noturno

DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA

1º Semestre Teoria Prática Total

Comunicação Empresarial 60 20 80

Direito e Legislação 30 10 40

Fundamentos da Logística 40 40 80

Gestão Empreendedora 20 20 40

Matemática e Estatística 60 20 80

Processos Gerenciais 40 40 80

TOTAL 250 150 400

P á g i n a | 35

2º Semestre Teoria Prática Total

Administração da Produção 40 40 80

Administração de Materiais 40 40 80

Custos e Formação de Preços 30 10 40

Estratégias de Vendas e Negociação 30 10 40

Gestão da Qualidade 20 20 40

Logística e Canais de Distribuição 20 20 40

Logística Internacional 20 20 40

Processos de Compra e Venda 30 10 40

Integração Profissional I 00 40 40

TOTAL

230

210

440

3º Semestre Teoria Prática Total

Distribuição Física e Transportes 40 40 80

Economia e Mercado 30 10 40

Ética, Responsabilidade Social e Meio Ambiente 30 10 40

Indicadores de Desempenho Logístico 20 20 40

Marketing e Comércio Eletrônico 20 20 40

Modais de Transporte e Intermodalidade 20 20 40

Serviços Logísticos 40 40 80

Tecnologia e Gestão da Informação 20 20 40

Integração Profissional II 00 40 40

TOTAL

220

220

440

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4º Semestre Teoria Prática Total

Automação e Logística 40 40 80

Gestão da Cadeia de Suprimentos 40 40 80

Gestão de Custos Logísticos 40 40 80

Gestão de Projetos Logísticos 20 20 40

Pesquisa Operacional 40 40 80

Integração Profissional III 00 40 40

Optativa 20 20 40

TOTAL

200

240

440

TOTAL DE CARGA HORÁRIA DA MATRIZ 900 820 1720

DISCIPLINAS OPTATIVAS

Libras

Tópicos Especiais em Logística

História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena

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1.6.1 Conteúdos Curriculares – Ementas e Bibliografia

1° SEMESTRE

COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL CH. Teórica: 60 CH. Prática: 20 CH. Total: 80

EMENTA: A disciplina oferece uma visão geral da noção de texto, discute as diferenças entre oralidade

e escrita, enfoca a leitura, análise e produção de textos de interesse geral e da Administração: cartas,

relatórios, correios eletrônicos e outras formas de comunicação escrita e oral nas organizações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ANDRADE, Maria Margarida de; HENRIQUES, Antonio. Língua portuguesa: noções básicas para

cursos superiores. São Paulo: Atlas, 1999.

BLIKSTEIN, Izidoro.Técnicas de Comunicação Escrita. 20 ed. São Paulo: Ática, 2005.

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. São Paulo: Atlas, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

THEREZO, G. P. Redação e leitura para universitários. Campinas: Alinea, 2008.

CARVALHO, S. E. R. Compreensão e produção de textos. Rio de Janeiro: Vozes, 2005.

MEDEIROS, João Bosco. Redação empresarial. São Paulo: Atlas, 1998.

FIORIN, Jose Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto: Leitura e redação. São Paulo - SP:

Ática, 2006.

CITELLI, Adilson. Linguagem e persuasão. 8. ed. São Paulo: ática, 2007.

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DIREITO E LEGISLAÇÃO CH. Teórica: 30 CH. Prática: 10 CH. Total: 40

EMENTA: Teoria Geral do Direito Empresarial. Empresa e Empresário. Estabelecimento Empresarial.

Propriedade Industrial. Direito Societário. Direito Falimentar. Títulos de Crédito. Proteção das relações

de consumo no Brasil. Conceitos de consumidor e fornecedor. Direitos básicos do consumidor.

Responsabilidade do fornecedor pelo fato ou vício do produto ou do serviço. As práticas comerciais

(oferta, publicidade e práticas abusivas) e a proteção contratual. Questões antropológicas e culturais

envolvendo os direitos do cidadão na sociedade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

PINHO, R. R.; NASCIMENTO, A. M. Instituições de direito público e privado: introdução ao estudo do

direito: noções de ética profissional. São Paulo: Atlas, 2000.

WAMBIER, L. R. (Coord.). Curso avançado de processo civil. V. 1. São Paulo: Revista dos Tribunais,

2004

FERRAZ JUNIOR, T. S. Introdução ao estudo do direito: técnica, decisão, dominação. 4.ed.. São

Paulo - SP: Atlas, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

TEIXEIRA, L. R. Comércio Internacional E Legislação Aduaneira. Rio De Janeiro: Campus, 2005.

COELHO, F. U. Manual De Direito Comercial. São Paulo: Saraiva, 2006.

CARRION, Valentin. Comentários à consolidação das leis do trabalho. 31o.Ed. São Paulo.

Saraiva. 2006.

NADER, Paulo. Introdução ao Estudo de Direito, Ed. Forense, 2003.

MELLO, Luiz Gonzaga de. Antropologia cultural: iniciação, teoria e temas. Petrópolis: Vozes, 2001.

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FUNDAMENTOS DA LOGÍSTICA CH. Teórica: 40 CH. Prática: 40 CH. Total: 80

EMENTA: Apresentar a Logística como um processo organizacional estratégico, com uma visão

integrada, no cenário brasileiro e mundial. Aborda as etapas e as funções Logísticas atuais para o

planejamento, através de uma visão panorâmica de sua evolução. Logística: uma função essencial na

empresa. Logística Integrada e Supply Chain Management. Nível de serviço logístico. O produto

logístico. Sistemas de transporte. Tecnologia da informação aplicada à logística. Controle de estoques.

Just In Time (JIT). Logística Reversa. Aspectos ambientais envolvendo a logística.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos / logística empresarial. Porto Alegre:

Bookman, 2006.

BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 2008.

ALVARENGA, A. C.; NOVAES, A. G. N. Logística aplicada: suprimento e distribuição física. São

Paulo: Edgard Blucher, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LEITE, Paulo Roberto. Logistica reversa. São Paulo: Pearson, 2009.

BERTAGLIA, P. R. Logistica e gerenciamento da cadeia de abastecimento. São Paulo: Saraiva,

2003.

BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial: transporte, administração de materiais e distribuição

física. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.

SILVA, L. A. T. Logística no comércio exterior. São Paulo: Aduaneiras, 2008.

ROSA, Derval dos Santos; PANTANO FILHO, Rubens. Meio Ambiente: múltiplos olhares. 1° ed.

Campinas, SP. Companhia da Escola, 2005.

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GESTÃO EMPREENDEDORA CH. Teórica: 20 CH. Prática: 20 CH. Total: 40

EMENTA: Tendências mundiais. O papel econômico e social das organizações. Principais

características e perfil do empreendedor. Aquisição e gerenciamento dos recursos necessários ao

negócio. Análise da importância da visão do futuro e quebra de paradigmas Análise e avaliação de

potencialidades empresariais. Desenvolvimento de Projetos. Definição, características e aspectos de

um plano de negócios. Poder. Relacionamento cliente x fornecedor, terceirização de serviços.

Estudo de Caso. Análise de mercado: concorrência, ameaças e oportunidades. O planejamento

financeiro nas empresas emergentes. Conceitos básicos de legislação empresarial para pequenos

empresários.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DRUCKER,P.F, Inovação E Espírito Empreendedor (Intrepreneurship)- São Paulo Pioneira 2000.

DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor. São Paulo: Cultura, 1999.

CHIAVENATO, I., Empreendedorismo-São Paulo –Saraiva- 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo - Transformando ideias em negócios - Rio de

Janeiro: Editora Campus, 2001.

OLIVEIRA, M. A. Valeu! Passos na trajetória de um empreendedor. São Paulo: Nobel, 1995.

DEGEN, Ronald. O Empreendedor - Fundamentos da Iniciativa Empresarial – São Paulo: Editora

Makron Books, 2000.

BESSANT, J.; TIDD, J. Inovação e empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2009.

HISRICH, R. D.; PETERS, M. P.; SHEPHERD, D. A. Empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman,

2009.

P á g i n a | 41

MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA CH. Teórica: 60 CH. Prática: 20 CH. Total: 80

EMENTA: Funções e Limites, Conceitos básicos: população, amostra, amostragem, variáveis

aleatórias. Séries estatísticas. Índices. Tabelas e Gráficos. Medidas de posição e de variabilidade.

Regressão e Correlação: linear e múltipla. Ajuste e previsão. Probabilidade. Estimação. Testes de

Hipóteses.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

PIOVESANA, C. I.; SANTOS, V. P. et al. Matemática Básica. Itatiba: Berto, 2009.

VERAS, L. L. Matemática Aplicada À Economia. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

CRESPO, A. A. Estatística Fácil. São Paulo: Saraiva, 1996.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MUROLO, A. C.; BONETTO, G. A. Matemática aplicada a administração, economia e

contabilidade. São Paulo: Pioneira, 2004.

KAZMIER, L.J. Estatística aplicada a economia e administração São Paulo Makron books 1982.

HARIKI, S.; WEBER, J. E. Matemática para economia e administração. São Paulo: Harbra, 2001

SILVA, Sebastiao Medeiros Da. Matemática básica para cursos superiores. São Paulo - SP: Atlas,

2001.

PROCESSOS GERENCIAIS CH. Teórica: 40 CH. Prática: 40 CH. Total: 80

EMENTA: Introdução e Fundamentos da Teoria Administrativa. Planejamento e Estratégia

Empresarial. Áreas de aplicação da Administração. Os processos empresariais e administrativos. As

funções administrativas. Mudança Organizacional.

P á g i n a | 42

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MONTANA, Patrick J.; CHARNOV, Bruce H. Administração. São Paulo - SP: Saraiva, 2001.

CHIAVENATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

MAXIMIANO, Antônio C. Amaru. Introdução a Administração. São Paulo: Atlas, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

FERREIRA, Ademir - Gestão Empresarial: de Taylor aos nossos dias. São Paulo: Pioneira, 2002.

MOTTA, Fernando C. Prestes. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Pioneira, 2004.

CHIAVENATO, I. Administração: teoria, processo e prática. São Paulo: Makron Books, 2002.

DRUCKER, P. F.; MALFERRARI, C. A. 50 casos reais de administração. São Paulo: Pioneira,

1998.

DE SORDI, J. O. Gestão por processos: uma abordagem da moderna administração. São Paulo:

Saraiva, 2005.

2° SEMESTRE

ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO CH. Teórica: 40 CH. Prática: 40 CH. Total: 80

EMENTA: Desenvolvimento histórico, Conceitos e Estrutura da Administração da Produção,

Sistemas de Produção, Arranjo Físico (layout), Natureza do Planejamento e Controle, Planejamento

e Controle da Produção, Técnicas modernas de Administração da Produção, Modelos de Qualidade,

Medida de Produtividade, Competitividade. Melhorias de Processos, Capacidade e turnos de

trabalho, estudo de tempos, Just in time (JIT), Teoria das restrições.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DAVIS, Mark M. Fundamentos da Administração da Produção. São Paulo: Bookman, 2001

SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999.

LUSTOSA, L. (org.). Planejamento e controle da produção. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MARTINS, Petrônio G.; LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção. São Paulo: Atlas,

1998.

GAITHER, N. Administração Da Produção E Operações. São Paulo: Pioneira, 2002.

MOREIRA, Daniel A Administração Da Produção E Operações 3ª SP Pioneira 1999.

CHIAVENATO, I. Planejamento e controle da produção. Barueri: Manole, 2008.

CHIAVENATO, I. Iniciação a administração da produção. São Paulo: McGraw Hill, 1991.

ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS CH. Teórica: 40 CH. Prática: 40 CH. Total: 80

EMENTA: Evolução e conceito de logística e da administração de materiais. A gestão de recursos

materiais, com especial ênfase na administração de estoques, na aquisição de recursos materiais e

na avaliação de desempenho da estratégia adotada para a administração destes recursos. Introduz

também, os princípios básicos do gerenciamento da cadeia de suprimentos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MOURA, R. A. Armazenagem: do recebimento a expedição. São Paulo: Iman, 2006.

BERTAGLIA, P. R. Logistica e gerenciamento da cadeia de abastecimento. São Paulo: Saraiva,

2003.

P á g i n a | 44

POZO, H. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem logística. São

Paulo: Atlas, 2001

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

MARTINS, Petrônio G. & ALT, Paulo R.C. Administração de materiais e recursos patrimoniais -

2.ed. - São Paulo: Saraiva, 2006.

DIAS, M. A. D. Administração De Materiais 5ª. Ed São Paulo Atlas 2005.

FERNANDES, F. C. F.; GODINHO FILHO, M. Planejamento e controle da produção: dos

fundamentos ao essencial. São Paulo: Atlas, 2010.

DAVIS, Mark M. Fundamentos da Administração da Produção. São Paulo: Bookman, 2001.

PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade: teoria e casos. Porto Alegre: Campus, 2006.

CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS CH. Teórica: 30 CH. Prática: 10 CH. Total: 40

EMENTA: Princípios aplicados a custos e terminologias da contabilidade de custos. (Custos Fixos,

Custos Variáveis, Custos Diretos e Custos Indiretos). Custeio por absorção. Custos na estocagem e

suas implicações. Mão de Obra Direta e seus principais encargos e cálculos aplicáveis. Margem de

contribuição. Ponto de equilíbrio. Fixação de preços. Custos indiretos (CIF). Critério de rateio.

Departamentalização. Custo socioeconômico das empresas. Sistemas de custos e suas estruturas.

Organização dos componentes monetários do custo. Custo e estratégia de preço. Métodos de

custeamento. Métodos de formação de preços. Relações entre custo, preço de venda, volume e

lucro.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

OLIVEIRA, L. M. de; PEREZ JUNIOR, J. H. Contabilidade de custos para não contadores: texto e

casos práticos com solução proposta. São Paulo: Atlas, 2012.

FIPECAFI. Manual de contabilidade Societária: Aplicável a todas as sociedades de acordo com as

Normas Internacionais e do CPC. SP: Atlas, 2010.

MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 7ª edição, São Paulo : Atlas, 2003.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LEONE, G. S. G. Custos: planejamento, implantação e controle. São Paulo: Atlas, 2000.

IUDÍCIBUS, Sérgio de. et al. Contabilidade Introdutória. (Livro de Exercício) 11ª ed. SP: Atlas,

2011.

BERNARDI, L. A. Manual de formação de preços. São Paulo: Atlas, 2004.

ALMEIDA, M. C. Curso Básico de Contabilidade: Introdução à Metodologia da Contabilidade,

Contabilidade Básica. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2002.

MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. São Paulo: Atlas, 2005.

ESTRATÉGIAS DE VENDAS E NEGOCIAÇÃO CH. Teórica: 30 CH. Prática: 10 CH. Total: 40

EMENTA: Negociação como instrumento gerencial. Principais tipos e modelos de negociação.

Planejamento e organização. Estratégias e táticas de negociação. Maximização de

resultados/relacionamento com as partes. O uso da informação, da comunicação, do tempo e do

poder. Funções de vendas e funções de negociação. Técnicas para uma venda bem-sucedida.

Negociações e fechamentos de vendas. Teorias de definição de negócios. Necessidades dos

fregueses e/ou clientes. Hábitos de vendas. Estímulo para fortalecer o desejo do cliente de comprar.

Vendas criativas. Gestão das vendas em produtos e em serviços. Marketing através da mídia e do

ponto de venda. Gerenciamento de equipe de venda. Preço como um fator estratégico para venda.

Potencialização do vendedor para que venda cada vez mais. Capacidade Emocional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MOREIRA, J. C. T. Administração de vendas. São Paulo: Saraiva, 2004

STREHLAU, V. I.; TELLES, R. Canais de marketing e distribuição. São Paulo: Saraiva, 2006

PORTER, M. Estratégia Competitiva. Rio de Janeiro:Campus, 2002.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

SOLOMON, M. R. Comportamento do consumidor. Porto Alegre: Bookman, 2002.

HARVARD. Gestão estratégica de vendas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

HIRATA, P. H. Estilos de negociação: as oito competências vencedoras : o diferencial estratégico

do negociador de alta performance. São Paulo: Saraiva, 2007.

OLIVEIRA, D. P. R. Estratégia empresarial e vantagem competitiva. São Paulo: Atlas, 2001.

MINTZBERG, Henry. O Processo da Estratégia. São Paulo: Bookman, 2001.

GESTÃO DA QUALIDADE CH. Teórica: 20 CH. Prática: 20 CH. Total: 40

EMENTA: Conceitos de Qualidade e Produtividade; Sistemas de Gestão da Qualidade Total.

Ferramentas e Métodos para Melhoria da Qualidade; Programas de Qualidade e Produtividade;

Certificação pelas normas da série ISO 9000 (Gestão e Garantia da Qualidade) e série ISO 14000

(Gestão Ambiental); Gestão Empresarial pelas Normas da Série ISO; Sistemas de Premiação para

Qualidade e Produtividade: prêmios mundiais, prêmio nacional, setoriais e empresariais. Aspectos

ambientais envolvendo a gestão da qualidade. O modelo japonês de qualidade total. Padronização

de Processos e Materiais e sua influência na Produtividade; Logística x Qualidade x Produtividade.

Métricas de qualidade para gerenciamento das principais áreas de logística. Aspectos ambientais

envolvendo a logística.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade: teoria e casos. Porto Alegre: Campus, 2006.

MONTGOMERY, D. C. Introdução ao controle estatístico da qualidade. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 2008.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

DAVIS, Mark M. Fundamentos da Administração da Produção. São Paulo: Bookman, 2001.

CAMPOS, V. F. TQC - controle da qualidade total (no estilo Japones). Belo Horizonte: EDG, 1999.

MOURA, E. As sete ferramentas gerenciais da qualidade. São Paulo: Makron Books, 1994.

ROSA, Derval dos Santos; PANTANO FILHO, Rubens. Meio Ambiente: múltiplos olhares. 1° ed.

Campinas, SP. Companhia da Escola, 2005.

LAS CASAS, A. L. Qualidade total em serviços. São Paulo: Atlas, 2007.

LOGÍSTICA E CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO CH. Teórica: 20 CH. Prática: 20 CH. Total: 40

EMENTA: Estrutura e funções dos canais de marketing. Estrutura analítica para projeto e

implementação de um canal de distribuição. Projeto de canal de distribuição: Demanda, Oferta e

Competição. Implementação de um canal de distribuição e avaliação de seu desempenho. Trade

Marketing.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

SIMCHI-LEVI, D.; KAMINSKY, P.; SIMCHI-LEVI, E. Cadeia de suprimentos - projetos e gestão.

Porto Alegre: Bookman, 2010.

STREHLAU, V. I.; TELLES, R. Canais de marketing e distribuição. São Paulo: Saraiva, 2006.

ARBACHE, F. S. et al. Gestão de logística, distribuição e trade marketing. Rio de Janeiro: FGV,

2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999.

BALLOU, Ronald H.. Logística Empresarial: transporte, administração de materiais e distribuição

física. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.

NOVAES, Antonio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio de Janeiro

Campus 2001.

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ALVARENGA, A. C.; NOVAES, A. G. N. Logística aplicada: suprimento e distribuição física. São

Paulo: Edgard Blucher, 2000.

ROMEIRO FILHO, E. (coord.). Projeto do produto. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

LOGÍSTICA INTERNACIONAL CH. Teórica: 20 CH. Prática: 20 CH. Total: 40

EMENTA: Desenvolvimento econômico e logístico. A função logística nas organizações. Decisões

logísticas. Informações de planejamento logístico. Logística internacional: ambiente do comércio

internacional, operação do comércio internacional. Modalidades de transporte internacional. Seguros

internacionais. Custos logísticos. Estruturação de operações de comércio internacional. Políticas

comerciais: tarifas e barreiras não tarifárias. Relação entre política comercial e industrial. Blocos

comerciais. Os custos logísticos na formação dos preços de exportação/importação. Incoterms.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

NOVAES, Antonio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio de Janeiro

Campus 2001.

DORNIER, P. P. et. al. Logistica e operações globais. São Paulo: Atlas, 2007.

PAOLESCHI, B. Estoques e armazenagem. São Paulo: Érica, 2014.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BALLOU, Ronald H.. Logística Empresarial: transporte, administração de materiais e distribuição

física. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.

SIMCHI-LEVI, D.; KAMINSKY, P.; SIMCHI-LEVI, E. Cadeia de suprimentos - projetos e gestão.

Porto Alegre: Bookman, 2010.

RATTI, Bruno. Comércio internacional e Cambio. São Paulo: Aduaneira, 2008.

FLEURY, P. F.; WANKE, P.; FIGUEIREDO, K. F. Logistica empresarial: a perspectiva brasileira.

São Paulo: Atlas, 2000.

BERTAGLIA, P. R. Logistica e gerenciamento da cadeia de abastecimento. São Paulo: Saraiva,

2003.

P á g i n a | 49

PROCESSOS DE COMPRA E VENDA CH. Teórica: 30 CH. Prática: 10 CH. Total: 40

EMENTA: Análise da gestão de varejo e serviços e sua segmentação de mercado. Os aspectos da

logística no varejo e serviços no Brasil, direcionado às atividades administrativas, comerciais e

fiscais. Análise de mercados de bens de consumo e serviços. Previsão de vendas, gestão de

estoques, seleção e avaliação de fornecedores.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

POZO, H. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem logística. São

Paulo: Atlas, 2001.

MOREIRA, J. C. T. Administração de vendas. São Paulo: Saraiva, 2004.

KOTLER, P. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. São

Paulo: Atlas, 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

PINHEIRO, R. M. et. al. Comportamento do consumidor e pesquisa de mercado. Rio de Janeiro: FGV,

2006.

LONGO, W. Vendendo e aprendendo: como ampliar os resultados em vendas industriais. São Paulo:

Terra Virgem, 2000.

GITOMER, J. O livro vermelho de vendas. São Paulo: M.Books, 2007.

LAS CASAS, A. L. Administração de vendas. São Paulo: Atlas, 2006.

VASCONCELOS, M. A. S. de. Economia: micro e macro. São Paulo: Atlas, 2002.

P á g i n a | 50

INTEGRAÇÃO PROFISSIONAL I CH. Teórica: 00 CH. Prática: 40 CH. Total: 40

EMENTA: A Integração Profissional I é compreendida como componentes curriculares enriquecedores do perfil do egresso, possibilitando o reconhecimento, por avaliação de habilidades e competências do estudante, a prática de estudos e atividades independentes, transversais de interdisciplinaridade e demais associações entre disciplinas, especialmente nas relações com o mercado de trabalho e com ações de extensão junto à comunidade. A Integração Profissional I objetiva flexibilizar a matriz curricular e incentivar outras formas de construção do conhecimento, além dos limites da sala de aula. Favorecem, também, o relacionamento entre grupos e a busca por práticas de estudos independentes, visando uma progressiva autonomia profissional e intelectual. Seu cumprimento é condição indispensável à conclusão do curso e consequente colação de grau.

3° SEMESTRE

DISTRIBUIÇÃO FÍSICA E TRANSPORTE CH. Teórica: 40 CH. Prática: 40 CH. Total: 80

EMENTA: Movimentação, estocagem e processamento de pedidos dos produtos finais, buscando a

otimização das operações. Fundamentos de economia regional e urbana. Seguros. O sistema de

transportes de cargas no Brasil e a regulamentação brasileira de transportes de carga. Modalidades

de transportes e sua utilização competitiva de acordo com tipos de carga, distância e tempo. Os

diversos tipos de transportadores e operadores logísticos. Roteirização e controle de frotas.

Planejamento de instalações de armazenagem e de centrais de distribuição. As operações de

recebimento, armazenagem, abastecimento, atendimento de pedidos, embalagens e expedição em

CDs. Indicadores de desempenho relacionados à armazenagem, transporte e distribuição.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

NOVAES, Antonio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio de Janeiro

Campus 2001.

FLEURY, P. F.; WANKE, P.; FIGUEIREDO, K. F. Logistica empresarial: a perspectiva brasileira.

São Paulo: Atlas, 2000.

BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 2008.

P á g i n a | 51

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

AMATO NETO, J. Manufatura classe mundial: conceitos, estratégias e aplicações. São Paulo:

Atlas, 2001.

CAIXETA-FILHO, J. V.; MARTINS, R. S. Gestão Logística de Transporte de Cargas. São Paulo:

Atlas, 2001.

CHRISTOPHER, M. Logística e gerenciamento da cadeira de suprimentos. São Paulo: Cengage,

2011.

BALLOU, Ronald H.. Logística Empresarial: transporte, administração de materiais e distribuição

física. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.

SILVEIRA JR., A. Planejamento estratégico como instrumento de mudança organizacional. São

Paulo: Atlas, 1999.

ECONOMIA E MERCADO CH. Teórica: 30 CH. Prática: 10 CH. Total: 40

EMENTA: Noções básicas das ciências econômicas. Evolução dos Pensamentos Econômicos. Visão

geral das questões econômicas fundamentais: mercado, preços, população, meios de subsistência e

renda nacional. Macroeconomia: Medida do produto e da renda nacional. Teoria da determinação da

renda. Introdução à teoria monetária. Desenvolvimento econômico. Comércio Internacional.

Microeconomia: Teoria do comportamento do consumidor e da demanda. Teoria da produção e dos

custos. Estrutura de mercado e formação de preços. Administração financeira nas empresas.

Contabilidade e finanças. Capital de giro. Fluxo de caixa. Contas a receber e a pagar. Decisões de

investimento. Decisões de financiamento. Controles financeiros. Análises financeiras. Decisões

financeiras.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GROPPELLI, A. A.; NIKBAKHT, E. Administração financeira. São Paulo: Saraiva, 2001.

P á g i n a | 52

ROSSETTI, J. P. Introdução a economia. São Paulo: Atlas, 2000.

EHRLICH, P. J.; MORAES, E. A. de. Engenharia econômica. São Paulo: Atlas, 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

SILVA, F. G. da; JORGE, F. T. Economia aplicada a administração. São Paulo: Futura, 2001.

TROSTER, R. L.; MOCHÓN, F. Introdução a economia. São Paulo: Makron Books, 2002.

HOJI, M. Administração financeira: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 2004.

BRAGA, R. Fundamentos e técnicas de administração financeira. São Paulo: Atlas, 1995.

VASCONCELOS, M. A. S. de. Economia: micro e macro. São Paulo: Atlas, 2002.

ÉTICA, RESPONS. SOCIAL E MEIO AMBIENTE CH. Teórica: 30 CH. Prática: 10 CH. Total: 40

EMENTA: A importância da Ética permeando as relações sociais e políticas no mundo econômico

contemporâneo e nas relações de produção. A capacidade de reaproveitamento de embalagens e

resíduos (tóxicos e não-tóxicos), utilizados na produção, distribuição ou armazenagem. Abordagem

conceitual da logística de fluxos de retorno (reversa), relacionada ao gerenciamento de resíduos de

pós-consumo e pós-venda, voltados para o equilíbrio ligado aos aspectos técnicos, econômicos e

sociais do ambiente empresarial logístico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ROSA, D. dos S.; PANTANO FILHO, R. Meio ambiente: múltiplos olhares. Campinas: Companhia

Da Escola, 2005.

PASSOS, E. S. Etica nas organizações. São Paulo: Atlas, 2004.

PONCHIROLLI, O. Ética e responsabilidade social empresarial. Curitiba: Juruá, 2007.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

TACHIZAWA, T. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa: estratégias de negócios

P á g i n a | 53

focadas na realidade brasileira. 6.ed.. São Paulo: Atlas, 2010.

ASHLEY, P. A. Etica e responsabilidade social nos negócios. São Paulo: Saraiva, 2006.

BAHIA, M. S. Responsabilidade social e diversidade nas organizações: contratando pessoas com

deficiência. Rio de Janeiro, 2006.

ARRUDA, M. C. C. de. Código de ética. São Paulo: Negócio, 2002.

GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. da. A questão ambiental: diferentes abordagens. Rio de Janeiro:

Bertrand Brasil, 2005.

INDICADORES DE DESEMPENHO LOGÍSTICO CH. Teórica: 20 CH. Prática: 20 CH. Total: 40

EMENTA: Introdução à prática da mensuração logística, interna e externa entendendo a dinâmica

nas dimensões da avaliação de desempenho. As características de um sistema ideal de mensuração

de desempenho com Trade-off de Custo/Serviço, relatórios dinâmicos baseados em informações

obtidas em tempo real, relatórios baseados em exceção. Níveis de mensuração e fluxo de

informação levando em consideração o direcionamento, variação e decisão política. Estrutura de

relatórios.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos / logística empresarial. Porto Alegre:

Bookman, 2006.

BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 2008.

ARBACHE, F. S. et al. Gestão de logística, distribuição e trade marketing. Rio de Janeiro: FGV,

2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

RATTI, Bruno. Comércio internacional e Cambio. São Paulo: Aduaneira, 2008.

LEITE, Paulo Roberto. Logistica reversa. São Paulo: Pearson, 2009.

DORNIER, P. P. et. al. Logistica e operações globais. São Paulo: Atlas, 2007.

BERTAGLIA, P. R. Logistica e gerenciamento da cadeia de abastecimento. São Paulo: Saraiva,

P á g i n a | 54

2003.

NOVAES, Antonio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio de Janeiro

Campus 2001.

MARKETING E COMÉRCIO ELETRÔNICO CH. Teórica: 20 CH. Prática: 20 CH. Total: 40

EMENTA: Internet e comércio eletrônico. Marketing para atividades on-line. Ferramentas do

marketing eletrônico. Integração do mix promocional, buscando o perfil dos consumidores e

gerenciando dados. Comunicação contínua com clientes. Lojas virtuais. Segurança no e-commerce.

Oportunidades no comércio B2B, Ética do marketing eletrônico. E-Business estratégico. Composto

promocional eletrônico. Marketing eletrônico de relacionamento.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

KALAKOTA, Ravi; ROBINSON, Marcia. E-Business: estrategias para alcancar o sucesso no

mundo digital. Porto Alegre: Bookman, 2002.

VASCONCELLOS, E. E-Commerce nas empresas brasileiras. São Paulo: Atlas, 2005.

ALBERTIN, A. O. Comércio eletrônico: modelo, aspectos e contribuições da sua aplicação. São

Paulo: Atlas, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

TORRES, C. A biblia do marketing digital. Rio de Janeiro: Novatec, 2009.

TURBAN, E.; KING, D. Comércio eletrônico: estratégia e gestão. São Paulo: Prentice Hall, 2004.

LIMEIRA, T. M. E-marketing: o marketing na internet com casos brasileiros. São Paulo: Saraiva,

2003.

COBRA, Marcos. Administração de Marketing. São Paulo: Atlas, 1992.

MOWEN, John C.; MINOR, Michael S. Comportamento do consumidor. São Paulo: Pearson

Prentice Hall, 2003.

P á g i n a | 55

MODAIS DE TRANSP. E INTERMODALIDADE CH. Teórica: 20 CH. Prática: 20 CH. Total: 40

EMENTA: Nesta disciplina serão estudados aspectos técnicos de cada modal de transporte,

intermodalidade nacional e internacional. Serão desenvolvidos aspectos de planejamento e

comparação entre modais: custos e vocações, para gestão e análise do melhor modal de transporte

a ser utilizado em operações logísticas. Os tipos de transporte intermodal, a cadeia de transporte

intermodal, terminais intermodais, a relação entre o custo e o nível de serviço na rede intermodal,

equipamentos utilizados na intermodalidade, avaliação de redes intermodais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

NOVAES, Antonio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição. Rio de Janeiro

Campus 2001.

DORNIER, P. P. et. al. Logistica e operações globais. São Paulo: Atlas, 2007.

KEEDI, Samir. Transportes, unitização e seguros internacionais de cargas: prática e exercícios.

São Paulo: Aduaneiras, 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BALLOU, Ronald H.. Logística Empresarial: transporte, administração de materiais e distribuição

física. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.

RATTI, Bruno. Comércio internacional e Cambio. São Paulo: Aduaneira, 2008.

SILVA, C. F. da.; PORTO, M. M. Transporte, seguros e a distribuição física internacional de

mercadorias. São Paulo: Aduaneiras, 2003.

VIEIRA, G. B. B. (org.). Logística e distribuição física internacional. São Paulo: Lex, 2006.

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDUSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR. Logística.

Disponível em: <http://www.desenvolvimento.gov.br/arquivo/secex/logistica/logistica.pdf>. Acesso

em: Fev. 2012.

P á g i n a | 56

SERVIÇOS LOGÍSTICOS CH. Teórica: 40 CH. Prática: 40 CH. Total: 80

EMENTA: O contexto e a importância da logística no cenário atual brasileiro e internacional.

Conceitos básicos de logísticas e caracterização dos principais componentes da Cadeia Logística. A

gestão dos sistemas logísticos como diferencial competitivo. Qualidade e produtividade nos Serviços

Logísticos. Administração de materiais. O transporte como componente da Cadeia Logística. A

armazenagem e a movimentação de materiais como componente da Cadeia Logística. O fluxo de

informações. Benchmarking de processos logísticos. A participação dos serviços nas operações de

uma empresa. Definição e hierarquização de serviços. Avaliação econômica, financeira e estratégica

quanto à terceirização e quarteirização. Análise de custo x benefícios. Contratação de serviços. O

uso de serviços externos para atividades logísticas (operadores logísticos). Indicadores de

desempenho dos serviços.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GIANESI, I. N.; CORREA, H. L. Administração estratégia de serviços: operações para a satisfação

de clientes. São Paulo: Atlas, 2007.

SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999.

BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

AMATO NETO, J. Manufatura classe mundial: conceitos, estratégias e aplicações. São Paulo:

Atlas, 2001.

MARTINS, R. S.; CAIXETA-FILHO, J. V. Gestão logística do transporte de cargas. São Paulo:

Atlas, 2001.

BALLOU, Ronald H.. Logística Empresarial: transporte, administração de materiais e distribuição

física. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.

WOILER, S.; MARTINS, W. F. Projetos: planejamento, elaboração e análise. São Paulo: Atlas,

2008.

BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos / logística empresarial. Porto Alegre:

P á g i n a | 57

Bookman, 2006.

TECNOLOGIA E GESTÃO DA INFORMAÇÃO CH. Teórica: 30 CH. Prática: 10 CH. Total: 40

EMENTA: Aborda o uso da informática de acordo com as necessidades de uma empresa, sob o

aspecto da organização e distribuição de informações. Arquiteturas de hardware. Tecnologia de

comunicação. Redes de computadores. Sistemas operacionais. Bancos de Dados. Sistemas

distribuídos. Modelagem e desenvolvimento de sistemas computacionais. Projeto de banco de

dados. Interação ser humano-computador. Engenharia de software. Engenharia da informação.

Inteligência artificial. Comércio Eletrônico, Marketing e E-Business.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais. São Paulo: Pearson, 2007

STAIR, R. M. Princípios de sistemas de informação. Rio de Janeiro: LTC, 1998.

OLIVEIRA, D. de P. R. Sistemas, organização e métodos. São Paulo: Atlas, 2001

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

O'BRIEN, James A. Sistemas de informação e as decisões na era da internet. São Paulo: Saraiva,

2010.

OLIVERA, D. de P. R. de. Sistemas de informações gerenciais. São Paulo: Atlas, 2002.

BATISTA, E. de O. Sistemas de informação: o uso consciente da tecnologia para o gerenciamento.

São Paulo: Saraiva, 2006.

TIGRE, P. B. Gestão da inovação: a economia da tecnologia no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier,

2006.

CASSARRO, A. C. Sistemas de informações para tomada de decisões. São Paulo: Pioneira, 1988.

P á g i n a | 58

INTEGRAÇÃO PROFISSIONAL II CH. Teórica: 00 CH. Prática: 40 CH. Total: 40

EMENTA: A Integração Profissional II é compreendida como componentes curriculares

enriquecedores do perfil do egresso, possibilitando o reconhecimento, por avaliação de habilidades e

competências do estudante, a prática de estudos e atividades independentes, transversais de

interdisciplinaridade e demais associações entre disciplinas, especialmente nas relações com o

mercado de trabalho e com ações de extensão junto à comunidade. A Integração Profissional I

objetiva flexibilizar a matriz curricular e incentivar outras formas de construção do conhecimento,

além dos limites da sala de aula. Favorecem, também, o relacionamento entre grupos e a busca por

práticas de estudos independentes, visando uma progressiva autonomia profissional e intelectual.

Seu cumprimento é condição indispensável à conclusão do curso e consequente colação de grau

4° SEMESTRE

AUTOMAÇÃO E LOGÍSTICA CH. Teórica: 40 CH. Prática: 40 CH. Total: 80

EMENTA: Apresentação dos conceitos e aplicações das principais tecnologias na área de

automação com foco em logística. Entendimento do uso das tecnologias código de barras,

identificação automática por radiofrequência, captura de dados por radiofrequência, identificação

biométrica, utilização de robôs em operações/atividades logísticas. Identificar possibilidades de

maximização de resultados com o uso da automação de forma racional e alinhada com a estratégia

organizacional.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

GEORGINI, M. Automação aplicada: descrição e implementação de sistemas sequenciais com

P á g i n a | 59

PLCs. São Paulo: Érica, 2013.

MARTINS, P. G.; ALT, P. R. C. Administração de materiais e recursos patrimoniais. São Paulo:

Saraiva, 2011.

AMATO NETO, J. Manufatura classe mundial: conceitos, estratégias e aplicações. São Paulo:

Atlas, 2001

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BATISTA, E. de O. Sistemas de informação: o uso consciente da tecnologia para o gerenciamento.

São Paulo: Saraiva, 2006.

SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1999.

BALLOU, Ronald H.. Logística Empresarial: transporte, administração de materiais e distribuição

física. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.

AMATO NETO, J. Manufatura classe mundial: conceitos, estratégias e aplicações. São Paulo:

Atlas, 2001.

BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos / logística empresarial. Porto Alegre:

Bookman, 2006.

GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS CH. Teórica: 40 CH. Prática: 40 CH. Total: 80

EMENTA: A Logística como uma competência básica na estratégia empresarial, apresentando uma

descrição das atuais práticas dos processos logísticos integrados, considerando aspectos

ambientais, e das novas exigências dos clientes, com o objetivo de fazer com que os participantes

conheçam a integração dos processos logísticos através da Cadeia de Suprimentos, desde a

seleção de fornecedores até a entrega do produto final ao cliente, através das várias etapas de

planejamentos e movimentações físicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BERTAGLIA, P. R. Logistica e gerenciamento da cadeia de abastecimento. São Paulo: Saraiva,

2003.

SIMCHI-LEVI, D.; KAMINSKY, P.; SIMCHI-LEVI, E. Cadeia de suprimentos - projetos e gestão.

P á g i n a | 60

Porto Alegre: Bookman, 2010.

GAITHER, N. Administração Da Produção E Operações. São Paulo: Pioneira, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BALLOU, Ronald H.. Logística Empresarial: transporte, administração de materiais e distribuição

física. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.

LEITE, Paulo Roberto. Logistica reversa. São Paulo: Pearson, 2009.

BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos / logística empresarial. Porto Alegre:

Bookman, 2006.

ROSA, Derval dos Santos; PANTANO FILHO, Rubens. Meio Ambiente: múltiplos olhares. 1° ed.

Campinas, SP. Companhia da Escola, 2005.

ALVARENGA, A. C.; NOVAES, A. G. N. Logística aplicada: suprimento e distribuição física. São

Paulo: Edgard Blucher, 2000.

GESTÃO DE CUSTOS LOGÍSTICOS CH. Teórica: 40 CH. Prática: 40 CH. Total: 80

EMENTA: Esta disciplina tem como objetivo agrupar conjuntamente as atividades relacionadas ao

fluxo de operações logísticas para administrá-las de forma a gerar maior produtividade dentro de

uma organização, tendo como ponto focal o entendimento dos elementos de custos que compõem o

custo logístico total de uma organização e como eles estão integrados.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

LEONE, G. S. G.; LEONE, R. J. G. Curso de contabilidade de custos. São Paulo: Atlas, 2010.

FARIA, A. C. de.; COSTA, M. de F. G. da. Gestão de custos logísticos. São Paulo: Atlas, 2005.

OLIVEIRA, L. M. de; PEREZ JUNIOR, J. H. Contabilidade de custos para não contadores: texto e

casos práticos com solução proposta. São Paulo: Atlas, 2012.

P á g i n a | 61

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

BRUNI, Adriano Leal & FAMA, Rubens. Gestão de Custos e Formação de Preços. 7a. ed. São

Paulo: Atlas, 2000.

NAKAGAWA, M. Gestão estratégica de custos. São Paulo: Atlas, 1993.

NAKAGAWA, M. ABC - custeio baseado em atividades. São Paulo: Atlas, 2001

KOLIVER, O. Contabilidade de custos. Curitiba: Juruá, 2010.

CSILLAG, J. M. Análise do valor. São Paulo: Atlas, 1995.

GESTÃO DE PROJETOS LOGÍSTICOS CH. Teórica: 20 CH. Prática: 20 CH. Total: 40

EMENTA: Introdução à gestão de projetos. Cronograma e orçamento de projetos. Elaboração e

avaliação de propostas. Planejamento, execução e controle de projetos. Problemas na gestão de

projetos. Estrutura Organizacional e a organização do projeto. As pessoas e a equipe de projetos.

Projetos de redes logísticas. Gestão dos recursos e operações. Gestão de custos. Gestão de

estoques. Gestão ambiental. Tecnologia de informações. Gestão dos Riscos. Planejamento

estratégico e aplicação na logística.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ROUX, M.; VIEIRA, D. R. Projetos de centros de distribuição. Rio de Janeiro: Campus, 2011.

VALERIANO, D. L. Gerência em projetos: pesquisa, desenvolvimento e engenharia. São Paulo:

Makron, 1998.

WOILER, S.; MARTINS, W. F. Projetos: planejamento, elaboração e análise. São Paulo: Atlas,

2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

P á g i n a | 62

BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos / logística empresarial. Porto Alegre:

Bookman, 2006.

BALLOU, Ronald H.. Logística Empresarial: transporte, administração de materiais e distribuição

física. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.

PORTER, M. E. Vantagem competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

OLVEIRA, D. de P. R. de. Estratégia empresarial e vantagem competitiva. São Paulo: Atlas, 2001.

WRIGHT, P.; KROLL, M. J.; PARNELL, J. Administração estratégica. São Paulo: Atlas, 2000.

PESQUISA OPERACIONAL CH. Teórica: 40 CH. Prática: 40 CH. Total: 80

EMENTA: Origens, fundamentos e evolução da pesquisa operacional. Introdução ao estudo de

programação linear. Método algébrico simplex para problemas de maximização e minimização.

Problemas de designações. Pert – simulação. Teoria dos jogos. Sistemas de modelos de estoque.

Teoria das Filas. Programação Linear. Distribuição Física: Modelo Clássico de Transporte.

Roteirização.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

SILVA, E. M. da et. al. Pesquisa operacional para os cursos de administração e engenharia. São

Paulo: Atlas, 2010.

ANDRADE, E. L. Introdução à pesquisa operacional: métodos e modelos para a análise de

decisão. 2. ed. LTC. Rio de Janeiro: 2000.

LONGARAY, A. A. Introdução a pesquisa operacional. São Paulo: Saraiva, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

PASSOS, E. J. P. F. dos. Programação linear como instrumento da pesquisa operacional. São

Paulo: Atlas, 2008.

PIOVESANA, Celso Ilídio; SANTOS, Valdomiro Placido, et al. Matemática Básica. Itatiba: Berto,

2009.

SILVA, S. M. Matemática básica para cursos superiores. SP: Atlas, 2002.

P á g i n a | 63

ZELMANOVITS, Nei Schilling. Matemática aplicada a gestão de negócios. Rio de Janeiro: Fgv,

2005.

OLIVEIRA, D. de P. R. Sistemas, organização e métodos. São Paulo: Atlas, 2001.

INTEGRAÇÃO PROFISSIONAL III CH. Teórica: 00 CH. Prática: 40 CH. Total: 40

EMENTA: A Integração Profissional III é compreendida como componentes curriculares

enriquecedores do perfil do egresso, possibilitando o reconhecimento, por avaliação de habilidades e

competências do estudante, a prática de estudos e atividades independentes, transversais de

interdisciplinaridade e demais associações entre disciplinas, especialmente nas relações com o

mercado de trabalho e com ações de extensão junto à comunidade. A Integração Profissional I

objetiva flexibilizar a matriz curricular e incentivar outras formas de construção do conhecimento,

além dos limites da sala de aula. Favorecem, também, o relacionamento entre grupos e a busca por

práticas de estudos independentes, visando uma progressiva autonomia profissional e intelectual.

Seu cumprimento é condição indispensável à conclusão do curso e consequente colação de grau.

1. Libras

EMENTA: A disciplina pretende oferecer um estudo teórico-prático sobre os aspectos fundamentais

da Libras (língua brasileira de sinais). Desta forma trabalhará conceitos lingüísticos e culturais da

Libras e da comunidade surda, apresentando aspectos específicos da estrutura gramatical da língua

de sinais brasileira. Essa disciplina atende à determinação do decreto 5.626/05 que reconhece a

língua de sinais e obriga seu ensino nos cursos de licenciatura.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

ALMEIDA, E. C. de. Atividades ilustradas em sinais de libras. Revinter, 2004.

SCKLIAR, C. Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 2010.

QUADROS, RONICE MÜLLER DE. LINGUA DE SINAIS BRASILEIRA: estudos linguisticos. Porto

OPTATIVA CH. Teórica: 20 CH. Prática: 20 CH. Total: 40

P á g i n a | 64

Alegre - RS: Artmed, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

LACERDA, C. B. F. de. Interprete de libras. Mediação, 2009.

PEREIRA, M. C. C. Libras: conhecimento além dos sinais. São Paulo: Pearson Education, 2011.

CAPOVILLA, Fernando Cesar; RAPHAEL, Walkíria Duarte. Enciclopédia da língua de sinais

brasileira: o mundo do surdo em libras. São Paulo: Edusp, 2004. 4 vols.

HONORA, Márcia; FRIZANCO, Mary L. Esclarecendo as deficiências: aspectos teóricos e práticos

para contribuir com uma sociedade inclusiva. São Paulo: Ciranda Cultural, 2008.

HONORA, Márcia; FRIZANCO, Mary L. Livro ilustrado de língua brasileira de sinais. São Paulo:

Ciranda Cultural, 2009.

2. Tópicos Especiais em Logística

EMENTA: Estudo e avaliação das melhores práticas logísticas utilizadas pelas empresas, dos mais variados

segmentos, no que diz respeito às operações logísticas de inbound, operações logísticas internas e

operações logísticas de outbound. Entender como as estratégias organizacionais isoladas afetam todos os

elementos pertencentes há uma mesma cadeia de suprimentos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 2008.

BERTAGLIA, P. R. Logistica e gerenciamento da cadeia de abastecimento. São Paulo: Saraiva,

2003.

MARTINS, R. S.; CAIXETA-FILHO, J. V. Gestão logística do transporte de cargas. São Paulo:

Atlas, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

SILVA, L. A. T. Logística no comércio exterior. São Paulo: Aduaneiras, 2008.

P á g i n a | 65

VIEIRA, G. B. B. (org.). Logística e distribuição física internacional. São Paulo: Lex, 2006.

BALLOU, Ronald H.. Logística Empresarial: transporte, administração de materiais e distribuição

física. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2008.

ALVARENGA, A. C.; NOVAES, A. G. N. Logística aplicada: suprimento e distribuição física. São

Paulo: Edgard Blucher, 2000.

LEITE, Paulo Roberto. Logistica reversa. São Paulo: Pearson, 2009.

3. História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena

EMENTA: Possibilitar ao aluno a compreensão de que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a

grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura e história próprias, igualmente valiosas e que em

conjunto constroem, na nação brasileira, sua história. A superação da indiferença, injustiça e desqualificação

com que os negros, os povos indígenas e também as classes populares às quais os negros, no geral,

pertencem, são comumente tratados. Expressões culturais afro-brasileiras e indígenas. Cultura e educação

das relações étnico-raciais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Sociologia geral. São Paulo: Atlas,

MELLO, Luiz Gonzaga de. Antropologia cultural: iniciação, teoria e temas. Petrópolis: Vozes, 2001.

NASCIMENTO, E. L. (Org.). A matriz africana no mundo. São Paulo: Selo Negro (Summus), 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

RISERIO, A. A utopia brasileira e os movimentos negros. São Paulo: Editora 34, 2007.

FUNARI, P. P.; PINON, A. A temática indígena na escola. São Paulo: Contexto, 2011.

IANNI, Octavio. A sociedade global. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998.

COSTA, C. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 2002.

DIRETRIZES curriculares nacionais para a educacao das relacoes etnico-raciais e para o ensino de historia

e cultura afro-brasileira e africana. 1.ed.. Brasilia - DF: MEC/INEP, 2005

P á g i n a | 66

1.7 Metodologia

A Faculdade Max Planck entende que a educação contemporânea é uma educação

contestadora que visa formar cidadãos conscientes que superem os limites impostos pelo

mercado e criem espaços para uma ação efetiva de transformação da realidade econômica,

social, cultural e, sobretudo, no espaço da profissão. Neste sentido encontra-se no bojo da

proposta pedagógica do curso uma pedagogia transformadora que se manifesta por meio de

um eixo transversal. A incorporação deste conceito no cerne do projeto pedagógico do curso

de Logística favorece a geração de espaços para a construção do conhecimento e para a

aprendizagem percebida como um processo contínuo que se desenvolve ao longo de toda a

vida.

O eixo transversal é um conjunto de conteúdos disciplinares que conduzem a

atividade pedagógica do curso de Logística não estando ligados a nenhuma disciplina em

particular e, ao mesmo tempo, sendo comum a todas. Seu objetivo principal é intervir sobre

os comportamentos do corpo discente para que aprendam a usar suas competências para

resolver problemas reais a partir do desenvolvimento da capacidade argumentativa, crítica,

analítica e, sobretudo, de visão estratégica e sistêmica.

O eixo transversal favorece nos formandos a construção do conhecimento e

propicia o processo de aprendizagem uma vez que:

1) promove neles a elaboração de cenários, ou seja, a capacidade de construírem

ambientes interativos no qual o tema transversal é percebido como norteador do processo

construção de conhecimento e de aprendizagem;

2) possibilita neles a capacidade de planejamento de atividades, ou seja, insere no plano da

prática discente e docente a exploração de informações voltadas para o tema transversal e

para a construção de metodologias que favoreçam a resolução de problemas a ele

relacionados;

3) desenvolve a capacidade de produção de conceitos, ou seja, a capacidade dos discentes

elaborarem ações concretas a partir de conceitos praticados e vivenciados no percurso da

formação profissional.

P á g i n a | 67

O tema Empregabilidade se consolida como o eixo transversal do curso de

Logística. A sua importância no cenário nacional e internacional é cada vez mais destacada

uma vez que a gestão de pessoas para construção de negócios que promovem a economia

nacional e internacional tem como foco este tema e conceito. A Empregabilidade como eixo

transversal propicia a divulgação e promoção nos discentes da cultura de seleção,

preparação, desenvolvimento e manutenção de talentos. Além disto, se insere muito bem

nas demandas da Região Metropolitana de Campinas. No que tange à promoção da cultura

da empregabilidade no corpo discente a Faculdade Max Planck desenvolve

simultaneamente as seguintes dimensões: profissional, social, cultural e econômica.

A disciplina Integração Profissional, é a que reúne e consolida de forma agregada a

práxis do tema como eixo transversal. Isto é possível à medida que as ações nela prevista

estimulam a visão crítica dos discentes perante a realidade organizacional e a construção de

uma cultura voltada para resultados viáveis e exeqüíveis bem como o desenvolvimento de

habilidades e competências relacionadas com a postura da geração de talentos e gestão de

pessoas. Nesta disciplina busca-se fazer com que o futuro tecnólogo em logística integre os

diferentes conceitos adquiridos, ao longo dos semestres letivos, de forma a buscar

equacionar problemas e encontrar possíveis soluções factíveis tendo como referência o

mundo real. A utilização de conceitos teóricos conjugados com as práticas utilizadas pelo

mercado fazem da disciplina Integração Profissional um importante instrumento pedagógico

para a formação teórico-prática do corpo discente.

A metodologia de ensino desenvolvida no curso está baseada na interação entre a

reflexão teórica e vivência profissional, que visa levar o aluno a desenvolver as habilidades

de compreensão, análise, comparação e síntese das informações gerando autonomia para

propor soluções baseadas em análises críticas.

Procura-se o máximo aproveitamento da riqueza das experiências do grupo de

alunos, que são majoritariamente trabalhadores, além da execução de projetos de

integração Instituição-comunidade.

Estes aspectos estão em consonância com a concepção do curso que se pauta na

construção do conhecimento, onde o discente deixa de ser um “consumidor” passivo de

conhecimentos e informações transmitidas pelos docentes e passa a ser o construtor de seu

conhecimento, de forma crítica e reflexiva, tendo o docente como um mediador deste

processo de ensino-aprendizagem.

Para que esta filosofia educativa seja implementada, são adotadas as seguintes

práticas didático-pedagógicas:

P á g i n a | 68

Exposições dialogadas;

Apresentação de seminários;

Mesas redondas e debates;

Ciclos de estudos;

Projetos interdisciplinares (Em grupos e individuais);

Participação em Projetos Sociais;

Produção e realização de Estudo de Caso;

Pesquisas bibliográficas e empíricas com cunho científico;

Realização de Estágios;

Utilização de resultados das atividades de pesquisa e extensão desenvolvidas pelos

professores e alunos em sala de aula;

Palestras com profissionais de larga experiência no mercado;

Visitas técnicas supervisionadas a empresas públicas e privadas e operações

logísticas (portuárias, retro-portuárias, aeroportuárias, ferroviárias, hidroviárias e

dutoviárias).

Desenvolvimento de feiras temáticas;

Desenvolvimento de resenhas e resumos;

Exercícios de fixação de conteúdo.

Parte-se da concepção de que um ensino eficaz deve ser de qualidade e, portanto,

organizado em função dos alunos aos quais é dirigido de forma a assegurar que o tempo

concedido para o trabalho em sala de aula seja efetivamente dedicado à aprendizagem.

Vale a pena ressaltar que o corpo docente promove sempre que necessário, a

adequação das práticas didático-pedagógicas a especificidade da situação de deficiência.

Os docentes contam ainda com diversos equipamentos de apoio aos portadores de

deficiência como: softwares ampliadores da comunicação DOSVOX e NVDA, Scanner Book

Reader V200, Texto impresso e ampliado, lente de aumento, régua de leitura, etc.

O curso conta com um docente intérprete de Libras para acompanhamento dos

discentes e auxílio dos docentes quando necessário.

A organização do currículo do curso prevê dois momentos distintos e

intercomplementares:

1) Alunos em atividades de ensino junto com o professor: neste momento é o professor

quem direciona o processo ou as relações de mediação entre o conteúdo e o aluno,

P á g i n a | 69

no qual o professor, dentre outras coisas, orienta o desenvolvimento de atividades de

estudo;

2) Alunos sozinhos ou em grupos em Atividades práticas supervisionadas de

aprendizagem (APSs), ou seja, em contato direto com o objeto de conhecimento:

neste momento é o próprio aluno quem conduz seu processo de aprender, por meio

das relações de estudo e a partir das orientações recebidas em sala de aula.

Os princípios metodológicos que dão sustentabilidade a esta organização curricular são:

a) O ensino e, portanto, a aprendizagem extrapola as atividades desenvolvidas em sala

de aula;

b) O saber não é pré-fabricado, mas tem necessidade de ser (re)construído por cada

aluno;

c) O processo de (re)construção do saber precisa ser conduzido / guiado / orientado

para o sujeito aprende a assumi-lo como seu (relações de mediação);

d) Nas relações de mediação acontece o desenvolvimento das operações lógicas

(ativação dos processos mentais) e das operações estratégicas (influencia o

desenvolvimento das atividades intelectuais);

e) Não é o professor quem faz as aprendizagens e sim o aluno: o aprender depende

muito do envolvimento pessoal do aluno;

f) A aprendizagem é um processo contínuo e intencional que exige esforço pessoal do

aluno, e não está limitada a reprodução do conteúdo;

g) Os professores precisam ter capacidade para orientar a organização do tempo do

aluno, por meio do planejamento de atividades que orientem os momentos de estudo;

h) Enfim, acredita-se na necessidade do aluno assumir uma postura de apropriação e

compreensão do conteúdo em estudo, o que exige do professor o planejamento das

preleções semanais e também de atividades de fixação, reforço e revisão da matéria para

serem desenvolvidas de forma individualizada, ou em grupos, pelos alunos após cada

encontro didático em sala de aula.

Avaliação da Aprendizagem

A Avaliação de Aprendizagem (regida pela Circular Normativa – CN-DA n° 01) é

realizada por meio do acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos

nas provas escritas ou trabalhos de avaliação de conhecimento, nos exercícios de classe ou

domiciliares, nas outras atividades escolares e provas parciais.

P á g i n a | 70

Compete ao professor da disciplina ou ao Coordenador do Curso, quando for o

caso, elaborar os exercícios escolares sob a forma de provas de avaliação e demais

trabalhos, bem como julgar e registrar os resultados.

Os exercícios escolares e outras formas de verificação do aprendizado previstas

no plano de ensino da disciplina, e aprovadas pelo órgão competente, sob a forma de

avaliação, visam à aferição do aproveitamento escolar do aluno.

A cada verificação de aproveitamento é atribuída uma nota expressa em grau

numérico de ZERO a DEZ, com variação de 0,1 ponto, não havendo arredondamento nas

notas 1 e 2 e substitutiva.

Há durante cada ano letivo, para as disciplinas semestrais, duas avaliações oficiais,

para verificação do aprendizado em cada disciplina, aplicadas ao longo do período letivo,

conforme consta do Calendário Escolar.

Outros trabalhos escritos, orais, desempenho em apresentação de seminários,

artigos ou outras formas complementares de apuração do rendimento escolar podem ser

exigidos dos alunos e ponderados em cada avaliação oficial, a critério do professor, após a

aprovação da Coordenação.

Atendida a exigência do mínimo de 75,0% (setenta e cinco por cento) de

frequência às aulas e demais atividades programadas, o aluno é considerado aprovado na

disciplina quando obtiver média final igual ou superior a 6,0 (seis inteiros). Os critérios para

aprovação nas disciplinas estão no Quadro 2.

A média final é obtida através da média aritmética simples das notas das avaliações

oficiais, através do arredondamento universal, com o resultado final devidamente

arredondado para múltiplos de 0,5 ponto.

Há uma única prova substitutiva de cada disciplina, por semestre, como alternativa

para o aluno que faltar à prova escrita oficial de avaliação ou desejar substituir a menor das

notas obtidas nos bimestres anteriores, realizada ao final do semestre letivo, com matéria

cumulativa, desde que requerida no prazo definido.

A nota da prova substitutiva substitui apenas uma das notas oficiais. A nota da

prova substitutiva, qualquer que seja ela, substitui a menor das notas oficiais.

Sabendo que as atividades do Nutricionista não são estanques em áreas e que os

trabalhos inter e multidisciplinares são importantes para a formação do aluno, as disciplinas

componentes do curso abordam:

P á g i n a | 71

a) Atividades acadêmicas docentes: compreende atividades formativas como

assistência a aulas, aulas expositivas e realização de seminários;

b) Trabalho discente efetivo: compreendem atividade práticas supervisionadas e

atividades práticas de diferente natureza, como laboratórios, atividades em biblioteca ou

centros de documentação, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupos,

participação em grupos cooperativos de estudos, visitas a instituições, entre outros.

Quadro 2 – Critérios para aprovação e reprovação nas disciplinas. Indaiatuba, 2013.

Média Final Frequência no período Resultado Final

≥6,0 ≥75% Aprovado

< 6 ≥75% Reprovado

Qualquer < 75% Reprovado

1.7.1 Atividades Práticas Supervisionadas (APSs)

A concepção de educação priorizada pela Faculdade Max Planck procura

contemplar a sociedade da informação e do conhecimento que cada vez mais exige a

aprendizagem mediada pela tecnologia. Com este objetivo criou-se um programa de

autoaprendizagem, composto por Atividades Práticas Supervisionadas (APSs) que ampliam

o Plano de Ensino de cada disciplina, esclarecendo mais detalhadamente sobre as

atividades que serão desenvolvidas pelos alunos (orientadas/supervisionadas pelo

professor) como preparação, implementação e/ou enriquecimento das aulas presenciais.

Objetivos das Atividades Práticas Supervisionadas:

Servir de ponte ao estudo autônomo e continuado;

Ampliar e consolidar os conhecimentos adquiridos;

Complementar e dinamizar o ensino presencial;

Incentivar a interação virtual aluno/aluno e aluno/professor;

Implementar a utilização da tecnologia como recurso de aprendizagem;

Estimular uma nova postura do aluno frente a própria aprendizagem.

P á g i n a | 72

São consideradas Atividades Práticas Supervisionadas (APSs):

Atividades de nivelamento;

Visitas técnicas

Feiras Temáticas;

Projetos Sociais;

Estudos dirigidos;

Trabalhos em grupo;

Trabalhos individuais;

Resenhas;

Resumos;

Estudos em biblioteca;

Exercícios de fixação de conteúdo;

Palestras com profissionais de mercado atuantes em diferentes áreas logísticas.

Para o curso de Logística, as APS’s semestrais, com a respectiva carga horária,

estão descritas no Quadro 3.

Quadro 3 – Distribuição das atividades práticas supervisionadas de acordo com o

semestre e a carga horária. Indaiatuba, 2013.

1º Semestre 2º Semestre

APS CH APS CH

Visitas Técnicas 20 Visitas Técnicas 20

Seminários 10 Seminários 15

Ciclo de Estudos de áreas da Logística 12 Encontro Nacional de Iniciação Científica – ENIC (participante)

07

Estudos individuais 20 Estudos individuais 20

Avaliações Integrativas 08 Avaliações Integrativas 08

Total 70 Total 70

3º Semestre 4º Semestre

APS CH APS CH

Visitas Técnicas 20 Visitas Técnicas 20

Seminários 10 Seminários 10

Ciclo de Estudos de áreas da Logística 10 Encontro Nacional de Iniciação Científica – ENIC (participante)

10

Estudos individuais 12 Estudos individuais 12

Avaliações Integrativas 08 Avaliações Integrativas 08

Estudo dirigido ou estudo de caso 10 Estudo dirigido ou estudo de caso 10

Total 70 Total 70

P á g i n a | 73

1.7.2 Sistema RM

A Faculdade Max Planck tem um sistema para o acompanhamento sistemático dos

objetivos, o Sistema de Gestão Acadêmica RM, da TOTVS.

O Sistema de Administração Escolar é composto por várias rotinas, tais como,

curso, professor, currículos, horários de aula, histórico escolar, entre outras, a fim de

gerenciar informações de maneira rápida e eficiente. É um sistema que pode ser operado

por qualquer tipo de usuário, não necessitando de pessoal com formação em

processamento de dados.

O Sistema permite que alunos, professores, coordenadores e diretores consultem,

on-line, a base de dados do sistema, via terminal de consulta ou via internet.

A organização acadêmico-administrativa está apoiada no Sistema de Gestão

Acadêmica RM, da TOTVS. A plataforma de operação do sistema é baseada num Sistema

Gerenciador de Banco de Dados (SGDB) que garante a unicidade e a confiabilidade das

informações, além de contar com um sistema de backup da base de dados. O sistema RM

transcende a esfera acadêmica, sendo responsável pela gestão financeira, contábil e

patrimonial da Instituição, operando como um sistema ERP (Enterprise Resourcing

Planning). Para melhor controle, distribuição e recuperação das informações, e para facilitar

o acesso aos usuários, o sistema divide-se em módulos integrados, assim distribuídos:

Classisnet; Biblios, Labore, Agilis, Bis, Fluxus, Nucleus, Saldus, Portal.Como ferramenta de

gestão, o RM permite que os professores, coordenadores de curso e diretores das unidades

acadêmicas acompanhem os apontamentos de notas e faltas de seus alunos, através dos

módulos Portal, Classisnet e Agilis. Coerente ao projeto pedagógico e ao controle

acadêmico, o módulo Biblios permite: identificar a comunidade usuária; catalogar livros e

periódicos; cadastrar editoras e fornecedores; consultar o acervo (conforme critérios

definidos – local ou via internet); controlar a circulação de empréstimos, retiradas e

renovações; controlar reservas; estabelecer políticas de empréstimo diferenciadas por

grupos de usuários e tipos de materiais; controlar multas por atraso na devolução, de acordo

com o regulamento da Biblioteca; emitir relatórios variados. Além disso, o acesso por meio

P á g i n a | 74

da Internet permite aos alunos acessar informações importantes para o acompanhamento

de sua vida acadêmica e financeira, utilizando diferentes módulos.

Organização do controle acadêmico

A Secretaria Geral é composta pelos setores de Controle Acadêmico, Central de

Atendimento, e Arquivo Permanente.

A Secretaria de Controle Acadêmico (SCA) mantém sob sua guarda todos os

registros de escrituração escolar, arquivos, prontuários dos alunos e demais documentos

direta ou indiretamente relacionados ao funcionamento regular da Faculdade. Competem,

ainda, a este departamento, a expedição de documentos e a confecção dos diplomas e dos

certificados parciais dos cursos de graduação. A Central de Atendimento é local destinado a

solicitações e disponibilização de informações sobre importantes e diversos processos

institucionais, tais como: requerimentos de serviços, documentações acadêmicas e

financeiras, informações sobre matrículas, transferências, cursos e programas, FIES,

PROUNI, convênios, bolsas, entre outros. Este setor trabalha em conjunto com o Apoio

Docente, que tem por finalidade prover os docentes em tudo o que é necessário para o

encaminhamento diário às aulas.

1.8 Apoio ao Discente

As ações de atendimento aos estudantes da Faculdade, em conformidade com o

disposto em seu PDI, dão cobertura às políticas de seleção e acesso, de apoio à

permanência e à educação continuada e de orientação à vida profissional posterior à

formação acadêmica.

Acesso e seleção

A Faculdade utiliza os resultados do ENEM na composição do resultado final de

seu processo seletivo de ingresso em cursos de graduação, como forma de valorizar essa

ação governamental. O ingresso nos cursos de pós-graduação, extensão e outros obedece

P á g i n a | 75

a critérios próprios.

Buscando promover o acesso da parcela economicamente menos favorecida da

população ao ensino superior, a instituição mantém convênio com os programas

governamentais de concessão de auxílio financeiro – FIES, PROUNI e ESCOLA DA

FAMÍLIA.

Apoio ao desenvolvimento acadêmico

Entre as ações de apoio ao desenvolvimento acadêmico realizado pela instituição,

destacam-se:

Atuação dos coordenadores de curso, com horas dedicadas ao atendimento

discente.

Programa de Orientação ao Estudante – PROE que objetiva oferecer ao aluno

serviço especializado de orientação pedagógica, profissional e psicológica, de modo a

promover seu desenvolvimento social, pessoal e emocional, visando um melhor

rendimento acadêmico.

1.8.1 Programa de Orientação ao Estudante (PROE)

A Faculdade Max Planck dispõe ao docente do Programa de Orientação ao

Estudante (PROE). Trata-se de um programa subsidiado pelas Instituições que compõem o

Grupo POLIS Educacional e contribui para uma formação acadêmica e profissional

diferenciada. Entre as diversas atividades realizadas o PROE se destaca por oferecer:

Orientações de estudos;

Curso de Libras;

Oficinas de aprimoramento acadêmico e profissional;

Orientação profissional;

Promover ações de acessibilidade através do NIAC;

Elaboração de Currículos;

Cursos de língua estrangeira (Inglês, Francês, Italiano, Espanhol, etc.);

P á g i n a | 76

Programas de aperfeiçoamento e nivelamento: Informática, Matemática, Leitura e

Interpretação de Textos, Cálculo, Física, Química, entre outros;

Promoção de cursos, palestras e workshops;

Dinâmicas de grupo;

Orientação sobre Bolsas de Estudos.

Através de ações do PROE, logo no primeiro semestre do curso, o aluno passa por

um processo de nivelamento na área de Língua Portuguesa, Matemática e Inglês. A

intenção desse processo é procurar sanar qualquer tipo de defasagem trazida pelo aluno e

que possa prejudicá-lo no decorrer dos semestres iniciais do seu curso, principalmente pela

falta de conhecimentos conceituais e procedimentais básicos necessários.

O PROE é responsável pelo NIAC – Núcleo de Inclusão e Acessibilidade da

FMP.

O NIAC tem como objetivos:

Propor e viabilizar uma educação superior inclusiva aos estudantes com deficiência

física, visual, auditiva e mental por meio de eliminação de barreiras atitudinais, físicas,

pedagógicas e de comunicação. A ideia é respeitar as diferenças, buscando recursos

e tecnologias assistivas para acesso a todos os espaços ambientais, ações e

processos educativos desenvolvidos pela Instituição;

Propor e viabilizar soluções de acessibilidade em todas as dimensões aos

colaboradores portadores de necessidades especiais.

1.8.2 Apoio Psicopedagógico

O PROE aborda as questões pertinentes ao campo pedagógico, com referência

direta aos processos de ensino-aprendizagem, rendimento escolar e didático, atuação e

postura de professores e alunos na dinâmica do cotidiano acadêmico.

As questões de cunho psicológico são atendidas na FMP pelo PROE, através de

ações de aconselhamento, grupos operativos, espaços e, se for o caso, encaminhar para

clínicas.

P á g i n a | 77

1.8.3 Programas de Monitoria e de Iniciação Científica

Além de promover a interação entre a comunidade acadêmica, os Programas de

Iniciação Científica e de Monitoria da Faculdade tem por objetivo despertar no aluno o

interesse pela carreira científica e pela docência.

Atendendo à resolução do Conselho Pedagógico esses programas destinam bolsas

de estudos a alunos que desenvolvem pesquisas de iniciação científica ou que realizam

atividades de monitoria, sempre sob a orientação de docentes da instituição.

O valor das bolsas chega a 20% da mensalidade escolar, e são oferecidas mais de

220 bolsas anualmente. Ao curso de Logística são destinadas duas bolsas de Iniciação

Científica e duas de Monitoria.

1.8.4 Núcleo de Oportunidades

O Núcleo de Oportunidades, criado em 2009 funciona em duas frentes - Mercado

de Emprego/Trabalho e disponibilização de oportunidades para a prática do aluno, foco

principal e prioridade da faculdade.

O Núcleo de Oportunidades visa preparar os alunos para participar de processos de

seleção e, consequentemente, o acesso a informação da disponibilidade de vagas no

mercado, sendo parte desta frente responsabilidade da instituição com a busca das vagas e

disponibilização das mesmas para alunos da Faculdade. Este procedimento é atualmente

realizado por meio do Mural da Oportunidade e/ou por e-mail.

1.8.5 Acompanhamento dos egressos

O acompanhamento dos egressos é entendido no âmbito institucional como ação

que favorece a inserção dos profissionais no mercado de trabalho, estimula a formação

continuada e alimenta os processos institucionais de avaliação da formação oferecida,

reestruturação de currículos e do perfil dos cursos, diagnóstico de demandas e

direcionamento do marketing.

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) juntamente com o PROE acolhem o

P á g i n a | 78

cadastro de egressos da instituição para conhecimento de sua situação profissional, suas

demandas por continuidade da formação e atualização, suas expectativas e necessidades;

Vale ressaltar que os serviços de Apoio e Orientação ao acadêmico se estendem aos

Egressos que podem contar, ainda, com a política institucional de estímulo à formação

continuada, pela concessão de bolsas de estudos em cursos de extensão e pós-graduação,

além da bolsa Segunda Graduação.

1.8.6 Visitas Técnicas

As visitas técnicas são atividades de campo que permitem ao aluno observar as

aplicações práticas dos conceitos estudados e são particularmente importantes para a

motivação do alunado. O calendário de visitas técnicas é proposto no início do semestre e

viabilizado junto à Direção do campus.

As visitas são negociadas com os alunos no inicio do semestre, é pensado de modo

que possibilite alunos dos diferentes semestres poderem participar juntos dessas visitas.

Há ainda o incentivo para que o aluno participe de atividades que não ocorrem no

âmbito e sob a coordenação da IES. Cursos de extensão ou mesmo disciplinas cursadas em

outras instituições, participação em eventos científicos ou ainda, em atividades

desenvolvidas pelas entidades profissionais, após exame e avaliação pela coordenação do

curso, poderão ser aproveitados para a integralização do curso.

Prevê-se também o possível aproveitamento do engajamento de alunos em projetos

de pesquisa ou em projetos de extensão do corpo docente. Quando as atividades

desenvolvidas forem compatíveis com as habilidades previstas no curso, tais atividades

poderão ser aproveitadas para efeito de integralização do curso.

Foram realizadas diversas visitas técnicas no curso, entre elas destacamos: Visita ao

Aeroporto Internacional de Viracopos, Visita à Empresa FEMSA (Grupo Coca Cola).

Condições institucionais

Além de toda a infraestrutura física e tecnológica e da boa qualificação dos

recursos humanos que viabilizam a realização das atividades de ensino, pesquisa e

extensão, merecem destaque algumas das condições institucionais que participam mais

diretamente da manutenção e do aprimoramento constantes da qualidade dessas

P á g i n a | 79

atividades:

Acervo atualizado das bibliotecas, com política de aquisição que contempla o

atendimento dos projetos pedagógicos dos cursos e também a ampliação do acervo;

Atualização e conservação dos equipamentos dos laboratórios;

Áreas de convivência e áreas de estudo acolhedoras e em ótimo estado de

conservação;

Promoção de eventos acadêmicos, culturais e esportivos;

Disponibilização de serviços de apoio: cantinas/restaurantes, e serviço de

reprografia;

Adequação das instalações viabilizando o acesso e a permanência de portadores

de necessidades especiais (rampas, sanitários, corrimãos, bebedouros, vagas em

estacionamento);

Fortalecimento do serviço de ouvidoria - acolhendo as manifestações estudantis

que chegam por essa via e dando os encaminhamentos pertinentes.

1.9 Ações decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso

Os cursos da Faculdade Max Planck, tendo em vista a manutenção e melhoria da

qualidade do ensino oferecido, promovem um processo sistemático e periódico de avaliação

e acompanhamento da efetivação de seus projetos pedagógicos bem como das atividades

acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão.

Por meio de instrumentos informatizados, em cuja base está as dimensões do

SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior), realiza-se o processo de

autoavaliação do curso organizado nas seguintes áreas: docentes, discentes, funcionários,

infraestrutura e relacionamento intra e interinstitucional. E seus resultados das avaliações

são publicados periodicamente de acordo com o calendário aprovado pela Diretoria da

Faculdade.

Todo o processo de autoavaliação do curso é gerenciado e desenvolvido por uma

Comissão Própria de Avaliação (CPA), constituída por membros designados pelo Diretor,

constituindo parte integrante da Diretoria.

P á g i n a | 80

Esse programa estrutura as condições para a efetivação do sistema de

autoavaliação, envolvendo toda a comunidade acadêmica, num esforço de diagnosticar as

possíveis falhas ou os pontos de qualidade dos aspectos pedagógicos, administrativos e de

infraestrutura. A partir desse diagnóstico elabora-se um Plano de Melhorias para cada

período letivo, considerando-se as ações para atender os quesitos que não atingiram o nível

mínimo de satisfação do aluno (nota 3). O plano de melhoria é assumido como meta

executiva pelos segmentos institucionais, considerando suas especificidades. Ao final de

cada período de vigência do Plano avalia-se o alcance e efetivação de seus objetivos,

comparando-o com o resultado da avaliação institucional subsequente, num processo

constante de busca pela melhoria da qualidade dos serviços educacionais oferecidos, bem

como os de qualificação institucional.

A CPA desenvolve suas atividades com apoio operacional da Diretoria e a

participação dos membros da comunidade acadêmica (alunos, professores e pessoal

técnico-administrativo), dirigentes e egressos e busca manter estreita articulação com as

Coordenações de Cursos. Sendo assim, cabe à CPA:

Implantar e alimentar o banco de dados institucional, de forma a estabelecer os

indicadores que serão utilizados no processo de autoavaliação;

Analisar o PDI e sua adequação ao contexto da Instituição, no que se refere à: missão

institucional, concepção dos cursos, currículos, além da factibilidade do que foi

projetado em termos de crescimento quantitativo e qualitativo, considerando a evolução

da unidade;

Avaliar o processo de implantação proposto, o nível de cumprimento das metas

estabelecidas, ano a ano, e as principais distorções;

Analisar os resultados de processos avaliativos realizados pelo MEC, como os exames

nacionais de curso, os dados dos questionários-pesquisa respondidos pelos alunos que

se submeterem aos exames, os resultados das Avaliações das Condições de Ensino.

O Exame Nacional do Ensino Superior (ENADE) é um instrumento que se soma ao

processo de avaliação discente no sentido de acompanhar as aprendizagens dos alunos.

Seu resultado é analisado pela CPA e norteia a eventual necessidade de alteração do

processo de ensino-aprendizagem.

P á g i n a | 81

1.10 Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) no processo ensino-

aprendizagem

O Curso de Logística articula as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)

por meio de três componentes:

A instalação de ambientes tecnológicos (Laboratórios, impressoras, Internet sem fio,

lousas digitais, etc.);

A formação continuada dos professores e outros agentes educacionais para o uso

pedagógico das tecnologias;

A disponibilização de conteúdos e recursos educacionais multimídias digitais, soluções

e sistemas, tais como:

Portal – sistema RM;

Sistema Moodle para a disponibilização de material, chats e fórum eletrônico;

Redes sociais (Facebook e Twitter);

Blogs;

Wordpress;

Sistemas de telefonia;

Softwares específicos relacionados ao aprendizado de conceitos empregados na

Logística.

A disponibilização de recursos educacionais destinados a alunos portadores de

necessidades especiais como:

Softwares (DOSVOX e NVDA);

Scanner Book Reader V 200;

Texto impresso e ampliado;

Lente de aumento;

Régua de leitura.

P á g i n a | 82

1.11 Procedimentos de Avaliação dos Processos de Ensino-Aprendizagem

O rendimento acadêmico é avaliado por meio de acompanhamento contínuo do

aluno e dos resultados por ele obtidos nas atividades acadêmicas ao longo dos períodos

letivos. Os critérios para verificação do rendimento acadêmico em estágio supervisionado,

prática de ensino, trabalho de curso, monografia e demais atividades com características

especiais constam de regulamentos específicos.

As atividades acadêmicas para fins de avaliação progressiva do rendimento

acadêmico poderão constituir-se como provas parciais escritas, trabalhos de pesquisa,

exercícios, arguições, relatórios de aulas práticas e visitas, seminários, viagens de estudo e

outras formas de verificação previstas no Plano de Ensino da disciplina.

As avaliações aplicadas aos portadores de necessidades especiais respeitam a

especificidade do aluno, adequando essa prática pedagógica às instruções encaminhadas

pelo Núcleo de Inclusão e Acessibilidade – NIAC.

Critérios de verificação do rendimento acadêmico:

Durante o período letivo, para as disciplinas semestrais, há duas avaliações oficiais

para a verificação do aprendizado: 1º Bimestre – N1 e 2º Bimestre – N2.

A cada verificação, é atribuída uma nota, expressa em grau numérico de zero a dez

(0 a 10), admitindo-se apenas uma casa decimal. A média final é obtida através da média

aritmética simples das notas obtidas nas etapas N1 e N2. Somente na média final é

realizado, automaticamente, o arredondamento da nota, utilizando-se o critério universal.

O aluno que não obtiver aprovação direta ou que queira melhorar sua média em

disciplina específica poderá realizar a prova substitutiva. Há uma única prova substitutiva

para cada disciplina, por semestre. Ela é realizada ao final do período letivo, com conteúdo

cumulativo, e deve ser requerida pelo aluno, em prazo definido pela instituição. A nota

obtida nessa prova substituirá, obrigatoriamente, a menor nota obtida durante o semestre

(N1 ou N2), mesmo que a nota da substitutiva seja menor que a menor nota entre N1 e N2.

Considera-se aprovado na disciplina o aluno que tenha média final igual ou maior

que 6,0 (seis inteiros) e frequência igual ou maior que 75% (setenta e cinco por cento) do

total da carga horária da disciplina prevista na matriz curricular.

P á g i n a | 83

Avaliação integrativa:

A Avaliação Integrativa é um instrumento de integração horizontal e vertical que

busca desenvolver no aluno o conhecimento amplo e não apenas específico, posto que os

alunos devem relacionar os conteúdos ministrados nas disciplinas para poder resolver os

questionamentos elaborados pelos docentes do curso.

Após a aplicação da avaliação, os professores trabalham com os alunos as

deficiências e os pontos positivos detectados pela prova, fato que consideramos vital para o

processo de ensino-aprendizagem efetivo – o feedback.

Trata-se de uma avaliação que contempla todas as disciplinas do semestre vigente.

Acontecem duas avaliações durante o semestre, sendo uma de Conhecimentos Gerais e a

outras de Conhecimentos Específicos. A organização da prova depende do

comprometimento do professor, assim pede-se para que todos os prazos e diretrizes sejam

cumpridas. Cabe salientar que esta atividade de Avaliação Integrativa está regulamentada

pela Instituição e deverá ser orientada pelo coordenador do curso.

Atividades de recuperação de ensino:

A todo discente é assegurada a realização de atividades de recuperação de ensino

em uma perspectiva contínua e diagnóstica. Essas atividades de recuperação devem ser

oferecidas ao longo do semestre, conforme o respectivo plano de ensino. Reserva-se ao

docente o direito de definir quais as atividades de recuperação que serão adotadas, bem

como o tempo previsto para a execução das mesmas.

São consideradas atividades de recuperação de ensino:

I. Listas de exercícios;

II. Estudos de caso;

III. Grupos de estudos;

IV. Atendimento individualizado;

V. Oficinas de aprendizagem;

VI. Atividades de monitoria;

VII. Avaliações.

P á g i n a | 84

Além disso, o PROE disponibiliza, por solicitação do Coordenador ou de alunos,

programas de recuperação de aprendizagem.

1.12 Número de Vagas

O curso possui 80 vagas totais anuais, no turno noturno.

1.12.1 Integralização Curricular

Mínimo: 04 semestres

Máximo: 08 semestres.

2. Corpo Docente

2.1 Atuação do Núcleo Docente Estruturante – NDE

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é o conjunto de professores, composto por

pelo menos cinco docentes do curso, de elevada formação e titulação, contratados em

tempo integral ou parcial, que respondem mais diretamente pela concepção, implementação

e consolidação do PPC (Resolução CONAES 1/2010). É formado pelo Coordenador do

Curso juntamente com quatro docentes altamente qualificados e engajados na construção

dos projetos pedagógicos e que ministram aulas desde o início do curso. Sua função é a de

analisar as novas propostas pedagógicas, envolver a comunidade acadêmica com

atividades que propicie a convivência entre os seus membros; garantir qualidade no

processo de formação do aluno, a fim de oferecer à sociedade um egresso capacitado e

apto a atuar nos setores nos quais forem inseridos, entre outras.

Para que a missão do NDE seja cumprida em sua plenitude, os professores deste

núcleo possuem horas acadêmicas, além das horas de aula, para que possam dedicar-se

na condução do projeto pedagógico do curso.

P á g i n a | 85

No Curso de Logística o NDE possui titulação obtida em programas de pós-

graduação lato sensu e stricto sensu reconhecidos pela CAPES/MEC, sendo que deste

percentual 40% são doutores.

A composição está sendo apresentada no Quadro 4.

Quadro 4 - Composição do NDE do Curso de Logística. Indaiatuba, 2013.

COMPOSIÇÃO DO NDE

Nome do Professor Titulação

Formação

Acadêmica

Regime de Trabalho

Edevaldo A. Vosgrau Junior Especialista Administração Tempo Parcial

Thales C. B. Lima Doutor Engenheiro Elétrico Tempo Parcial

Robson A. Paniago Mestre Administração Tempo Parcial

José R. Saccomani Mestre Economia Tempo Parcial

Vania Ribeiro Grillo Especialista Publicidade de

Propaganda Tempo Integral

2.1 Atuação do Coordenador

A coordenação do Curso de Logística encontra-se, desde julho de 2013, sob a

orientação do Administrador, Prof. Especialista Edevaldo Antonio Vosgrau Junior, formado

pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCC), em 2005.

O modelo de gestão adotado na coordenação de curso é participativo e visa

incentivar a cooperação de professores e alunos na efetivação do Projeto Pedagógico do

Curso, procurando aumentar progressivamente o interesse de todos pelas questões

pedagógicas, no intuito de envolvê-los cada vez mais no processo de consolidação do

curso, com qualidade reconhecida.

Como representante do Curso, a coordenação tem a obrigação de participar das

reuniões de colegiados e de representante de classe que, na Faculdade Max Planck,

acontecem regularmente a cada bimestre. Também, deve atender aos alunos e professores

P á g i n a | 86

sempre que haja uma solicitação. A disponibilidade do Coordenador de Curso da Faculdade

Max Planck abrange sua atuação no horário de funcionamento do curso e também sempre

que houver a necessidade de representatividade em eventos diversos, reuniões com

entidades de classe e associações vinculadas ao curso.

Nome: Edevaldo Antonio Vosgrau Junior

Titulação:

a) Especialista: Curso: Gestão Empresarial

IES: Faculdade Politécnica de Campinas (POLICAMP)

Ano de Conclusão: 2009

b) Graduação: Curso: Administração de Empresas com Habilitação em Logística e

Serviços.

IES: Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCC)

Ano de Conclusão: 2005

2.2 Experiência Profissional, de Magistério Superior e de Gestão Acadêmica do

Coordenador

Experiência Profissional:

Minhas atividades profissionais sempre estiveram, desde 1984, relacionadas

diretamente a processos produtivos e a processos de suporte à produção, passando deste a

coordenação de células produtivas, coordenação de equipes de PCP, atividades de staf

para tomada de decisões gerenciais, planejamento e suprimento de materiais destinados à

produção.

Nos últimos 10 anos tenho trabalho na coordenação e implementação de projetos

logísticos corporativos para a Robert Bosch Latin America (RBLA), dentre os quais posso

destacar o desenvolvimento e implementação do Portal Bosch de Comunicação com

Fornecedores Nacionais e também o desenvolvimento e implementação do Sistema Kanban

eletrônico (e-Kanban). Atualmente faço parte da equipe de coordenadores de um projeto

que busca automatizar os processos logísticos “inbound” através dos benefícios existentes

com a automação da Nota Fiscal Eletrônica (NFe). Estou coordenando outro projeto que

busca automatizar a comunicação eletrônica com os fornecedores internacionais da RBLA o

envio da demanda Bosch e recebimento da confirmação do embarque da mercadoria

solicitada, através do sistema EDI Clássico e/ou através do sistema WebEDI-SupplyOn.

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Além das atividades relacionadas à coordenação de projetos, participo da

elaboração dos documentos denominados memoriais descritivos de serviços logísticos

(MDSL), que são utilizados em concorrências para prestadores de serviços logísticos

(LSPs).

Formação Acadêmica:

- Mestrado em Engenharia Mecânica (Stricto Sensu) – Universidade de Campinas

(UNICAMP) – em andamento com todos os créditos disciplinares concluídos e na

fase de elaboração da dissertação – Orientador: Prof. Dr. Antonio Batocchio.

- Pós-Graduação em Gestão Empresarial (Latto Sensu) – Faculdade Politécnica de

Campinas (POLICAMP) – concluído em 2009.

- Graduação em Administração com Habilitação em Logística e Serviços - Pontifícia

Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP) – concluído em 2005.

Resumo da minha experiência como Docente:

Instituição Atual: Faculdade Max Planck (Indaiatuba/SP).

Admissão: 15/07/2013.

Função:

- Coordenador dos Cursos Superiores de Tecnologia em Logística e

Tecnologia em Comércio Exterior (janeiro/2014 até o momento).

- Coordenador dos Cursos Superiores Administração, de Tecnologia em

Logística e Tecnologia em Comércio Exterior (julho/2013 a janeiro/2014).

- Docente do Curso Superior de Tecnologia em Logística para a disciplina

Pesquisa Operacional.

- Docente do Curso Superior de Tecnologia em Logística para a disciplina

Fundamentos da Logística.

Instituição Atual: Faculdade de Jaguariúna (Jaguariúna/SP).

Admissão: 01/08/2013.

Função:

P á g i n a | 88

- Docente do Curso Superior de Tecnologia em Logística para a disciplina

Pesquisa Operacional.

- Docente do Curso Superior de Tecnologia em Logística para a disciplina

Modais de Transporte e Intermodalidade.

Instituição Anterior: Faculdade Politécnica de Campinas - POLICAMP.

Período: 01/08/2007 a 28/06/2013.

Tempo na função: 6 anos.

Função:

- Docente dos Cursos Superiores de Tecnologia em Logística,

Administração, Tecnologia em Recursos Humanos e MBA em Gestão

Empresarial.

Informações complementares:

De agosto/2007 até junho/2013 atuei como Docente na Faculdade Politécnica de

Campinas (POLICAMP) nos cursos seguintes cursos: Curso Superior de Tecnologia em

Logística, Curso Superior de Administração, Curso Superior de Tecnologia em Recursos

Humanos e Curso de Pós-Graduação “MBA em Gestão Empresarial”.

Disciplinas ministradas para o Curso Superior de Tecnologia em Logística

(POLICAMP):

- Fundamentos da Logística;

- Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais;

- Pesquisa Operacional;

- Indicadores de Performance Logística;

- Gestão de Custos Logísticos;

- Serviços Logísticos;

- Modais de Transporte e Intermodalidade.

P á g i n a | 89

- Automação Aplicada à Logística;

- Gestão da Cadeia de Suprimentos;

- Distribuição Física e Transportes.

Disciplinas ministradas para o Curso de Administração (POLICAMP):

- Administração da Produção;

- Logística Empresarial.

Disciplinas ministradas para o Curso de Recursos Humanos (POLICAMP):

- Pesquisa Organizacional.

Disciplinas ministradas para o Curso MBA em Gestão Empresarial (Lato Sensu):

- Gestão da Cadeia de Suprimentos;

- Gestão em Projetos;

- Gestão da Qualidade;

- Tópicos Especiais em Logística.

Atividades Extra-Curriculares:

- Participação efetiva para o reconhecimento do Curso de Tecnologia em Logística

junto ao MEC onde o curso obteve Nota 4;

- Organização e acompanhamento de visitas técnicas;

- Organização da semana de estudos dirigidos;

- Responsável pela criação, desenvolvimento, estruturação, implementação e

coordenação da Mostra de Maquetes Logísticas da POLICAMP, executada pelos

alunos do 1º Semestre do Curso de Logística, que no primeiro semestre de 2013

teve a sua 3ª Edição;

- Responsável pela criação, estruturação, implementação e coordenação do

Laboratório de Logística da POLICAMP onde os alunos são levados ao exercício

prático de vários processos logísticos, inclusive com a utilização de softwares;

P á g i n a | 90

- Responsável pelo desenvolvimento, adaptação, estruturação e implementação da

dinâmica chamada “Fábrica de Carrinhos” utilizada pelos alunos dos cursos de

Logística, Comércio Exterior, Administração e Engenharias;

- Organização de atividades com foco social, mais recentemente a Campanha “Doe

um Sonho” para a arrecadação de brinquedos a serem posteriormente doados a

uma instituição de atendimento a crianças menores e carentes.

- Participação efetiva na preparação dos alunos do curso de Logística para a prova

do ENADE 2012;

- Prof. orientador junto aos alunos para o Trabalho de Integração Profissional.

2.3 Regime de Trabalho do Coordenador do Curso

O regime de trabalho da coordenadora do curso é parcial (20 horas), contemplando

aulas ministradas no curso, atendimento ao discente, planejamento pedagógico e reuniões

com a direção, colegiado, núcleo docente estruturante e representantes de turmas.

2.4 Titulação do Corpo Docente do Curso

As ações de valorização e capacitação continuada dos recursos humanos e de

promoção de condições adequadas de trabalho são entendidas, pela Faculdade Max Planck

como mecanismos de garantia da qualidade dos serviços e do estímulo à permanência.

O perfil do corpo docente e o perfil do corpo técnico-administrativo constantes do

PDI orientam desde a contratação de pessoal até a implementação de ações de capacitação

e formação continuada, seja pela promoção de atividades e institucionalização de ações

com essa finalidade, seja pelo incentivo e apoio, viabilizando a participação do pessoal

docente e técnico-administrativo em atividades de formação e aperfeiçoamento.

Além de atender ao disposto no PDI, o quadro de docentes permite o pleno

desenvolvimento dos cursos e programas oferecidos pela instituição.

P á g i n a | 91

Por formação, o corpo docente do curso de Logística da FMP é composto por 15

docentes, sendo seis especialistas (45%), seis mestres (40%) e três doutores (20%). O

corpo docente atual, constituído por 60% de professores com pós-graduação stricto sensu.

Além de atender ao disposto no PDI, o quadro de docentes permite o pleno

desenvolvimento dos cursos e programas oferecidos pela instituição.

Os dados sobre o corpo docente do curso serão apresentados no tópico 2.8 deste

PPC.

2.5 Titulação do Corpo Docente do Curso – Percentual de Doutores

O corpo docente atual é constituído por dois doutores (13,3%) do total de 15

docentes do curso de Logística. A titulação e a respectiva proporção estão apresentadas na

tabela a seguir.

TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE

Titulação Total Percentual

Doutorado 02 13,3% Mestre 06 40,0% Especialistas 07 40,7%

TOTAL 15 100

2.6 Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso

O Corpo Docente de Logística possui o seguinte regime de trabalho: 6,7% são

contratados em regime de tempo integral, 60,0% em regime de tempo parcial e 33,3% em

regime horista. O regime de trabalho e a respectiva proporção estão apresentados na tabela

a seguir.

REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE

Regime Total Percentual

Tempo Integral 1 6,7%

Tempo Parcial 9 60,0%

Horista 5 33,3%

TOTAL 15 100,0

P á g i n a | 92

2.7 Experiência Profissional do Corpo Docente

Com relação à experiência profissional, 100,0% dos docentes do curso contam com

mais de três anos de experiência profissional fora do magistério em sua área de formação.

Percentual de experiência profissional do corpo docente.

Nº de Docentes do Curso Nº de Docentes com mais de 3 anos de experiência profissional.

%

15 15 100,0

2.8 Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente

Com relação à experiência no Magistério Superior, 93,3% dos docentes do curso

contam com pelo mais de três anos de experiência no magistério superior.

CORPO DOCENTE

Nome Exp.

Magis-

tério

Exp.

Profis-

sional

Titulação Regime

de

Trabalho

Disciplinas Ministradas N°

produção

docente*

Carlos Andrade Beraldo 5 2 Especialista Horista o Direito e Legislação.

o Gestão Empreendedora.

0

Cristiane Melissa Betine

Mazetto

3 14 Especialista Parcial o Comunicação Empresarial.

o Indicadores de Desempenho

Logístico.

o Modais de Transporte e

Intermodalidade.

o Gestão da Cadeia de Suprimentos.

o Gestão de Custos Logísticos.

0

Edevaldo Antonio

Vosgrau Junior

7 30 Especialista Parcial o Fundamentos da Logística.

o Pesquisa Operacional.

o Integração Profissional I.

0

Luciane Orlando Raffa 14 8 Doutora Horista o Integração Profissional III.

8

Eloy Strobel Filho 14 12 Mestre Horista o Administração de Materiais. 0

José Roberto Saccomani 20 37 Mestre Parcial o Economia e Mercado.

o Ética, Responsabilidade Social e

Meio Ambiente.

0

Joyce Fabíola Tavares R.

de Oliveira.

4 9 Especialista Horista o Custos e Formação de Preços.

o Gestão da Qualidade.

0

Robson Assis Paniago 21 17 Mestre Parcial o Gestão de Projetos Logísticos.

o Optativa.

143

Rogério Antonio Alves 12 0 Mestre Parcial o Administração da Produção 0

Rogério Prado Colferai 10 15 Mestre Horista o Tecnologia e Gestão da Informação

o Marketing e Gestão da Informação

1

P á g i n a | 93

Sheila Salles Mendes 8 0 Mestre Parcial o Matemática e Estatística 0

Thales Borges Coelho 19 8 Doutor Parcial o Integração Profissional II 0

Vania Ribeiro Grillo 5 13 Especialista Integral o Estratégia de Vendas e Negociação

o Processos de Compra e Venda

0

Vitor Augusto Fonseca 5 1 Especialista Parcial o Distribuição Física e Transporte.

o Serviços Logísticos.

0

Wilson Luiz Ferrareto 14 26 Especialista Parcial o Processos Gerenciais 0

Percentual de publicação do corpo docente.

Nº de Docentes do Curso Nº de Docentes com mais de 3 publicações (3 anos)

%

15 02 13,3

Apoio ao Docente

O Programa de Formação Continuada para Docentes (FOCO) tem por objetivo a

capacitação do corpo docente visando o desenvolvimento e a atualização das práticas

pedagógicas.

Este programa tem agenda semestral a partir das demandas internas, com aulas

geralmente aos sábados, e usualmente um dia por mês, quando professores convidados

ministram conteúdos relacionados à prática docente, tais como dinâmicas de grupo para

sala de aula, métodos de avaliação do aprendizado, relação professor-aluno, programas de

capacitação docente, entre outros.

A Faculdade oferece ainda:

Cursos de Graduação e Pós-graduação;

Apoio Psicológico;

Benefícios como: Plano de Saúde, auxílio combustível e pedágio, auxílio à

participação de eventos, etc.

A política de qualificação docente da Instituição está centrada no Programa

Institucional de Capacitação Docente, denominado PICD, que proporciona aos inscritos em

programas de pós-graduação, o oferecimento de bolsas-auxílio, como forma de incentivo ao

P á g i n a | 94

docente, para que seus estudos tenham continuidade, buscando seu aperfeiçoamento

acadêmico. O Programa propicia, também, o aperfeiçoamento e capacitação didático-

pedagógico de seus docentes, através de um treinamento contínuo com especialistas da

área de educação, visando o aprimoramento das metodologias usadas, além de trazer para

o debate as novas tendências da área do ensino-aprendizagem, e propicia também uma

ajuda de custo para participação em congressos ou eventos científicos, tecnológicos ou

culturais.

2.9 Funcionamento do Colegiado de Curso ou equivalente

De acordo com o artigo 31, capítulo VI do Regimento da IES, temos:

Art.31. O Colegiado de Curso é a menor fração da estrutura da Faculdade para todos os

efeitos da organização administrativa.

§1º O Colegiado de Curso é constituído de todos os docentes de um curso de graduação e

um representante discente, para efeito de realização do planejamento didático-pedagógico,

planos de ensino e aprendizagem e de avaliação do desempenho dos respectivos cursos e

de seus agentes.

§2º O curso, que compreende um conjunto de disciplinas que constam do seu currículo

pleno e seu projeto pedagógico de formação profissional, terá um Coordenador, que deve

justificar-se pela natureza e amplitude do campo de conhecimento abrangido e pelos

recursos materiais e humanos necessários ao seu funcionamento.

§3º O Coordenador pode agregar e coordenar vários cursos, em função de suas afinidades

ou características gerais de organização, de acordo com a aprovação da Diretoria Geral.

Art.32. O Colegiado de Curso reunir-se-á, para suas funções, ordinariamente duas vezes

por ano, cuja convocação será feita pelo Diretor da Faculdade, por escrito, com

antecedência mínima de 08 (oito) dias, com ordem do dia indicada.

...

Art.36. São competências do Colegiado de Curso:

I - elaborar, pelos seus docentes, os planos de ensino, cronogramas de aulas e atividades,

programas, bibliografia e ementas de cada disciplina, conforme as exigências do projeto

P á g i n a | 95

pedagógico do curso, antes do início do período letivo, com a devida atualização, para

aprovação do Conselho Pedagógico;

II - sugerir medidas para aperfeiçoar o perfil profissional de cada curso, em função de suas

características profissionais e sociais;

III - planejar a distribuição equitativa, ao longo do período letivo, dos trabalhos escolares a

serem exigidos dos alunos, nas várias disciplinas do Curso, de acordo com o Calendário

Escolar;

IV - sugerir e propor para o Coordenador do Curso, cursos extraordinários, seminários ou

conferências julgadas necessárias ou úteis à formação profissional dos alunos;

V - indicar ao seu Coordenador, bibliografia específica necessária aos planos de ensino, em

tempo hábil para constar do plano orçamentário;

VI - promover o entrosamento das matérias e/ou disciplinas de sua área com as demais,

propiciando o bom andamento dos conteúdos programáticos;

VII - zelar pela execução das atividades e dos planos de ensino das disciplinas que o

integram;

VIII - propor medidas para o aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e da extensão, bem

como do próprio pessoal docente;

IX - exercer as demais funções previstas neste Regimento ou que lhe sejam delegadas.

2.10 Produção Científica

Na IES são realizados diversos programas de incentivo a Produção Científica, tanto

para docentes quanto discentes.

O FOCO é um grupo interno de Formação Continuada de Docentes da FMP que

desenvolve estudos relacionados à potencialização do processo ensino-aprendizagem. Os

cursos são oferecidos de maneira continua e de forma gratuita aos professores, com os

seguintes objetivos:

Propiciar bases teórico-metodológicas para o exercício da docência no ensino

superior, articuladas à produção do conhecimento, que se desenvolve através da

relação pesquisa científica/prática docente;

P á g i n a | 96

Fornecer uma atualização das questões educacionais de modo articulado com a

experiência já consolidada no exercício da docência no ensino superior;

Auxiliar o planejamento da atividade docente em diferentes áreas do currículo,

adequando-a às necessidades do aluno.

A FMP oferece ainda o Programa de Pós Graduação nas mais diversas áreas do

conhecimento. As atividades são organizadas por docentes e pesquisadores das faculdades

e também por palestrantes convidados, sempre com a perspectiva de aliar a teoria à prática,

buscando atualizar o conhecimento que é imprescindível para o sucesso profissional,

propiciar diferencial aos alunos no mercado de trabalho, assim como desenvolver o

“network”.

Nesse contexto, os cursos oferecidos pela IES estão direcionados tanto às

expectativas de aprimoramento acadêmico como profissional e têm como objetivo atualizar

e qualificar profissionais para atuarem no mercado de trabalho em sintonia com os avanços

científicos e tecnológicos.

A FMP possui o Programa de Iniciação Cientifica (PIC) que é um instrumento que

permite introduzir os estudantes de graduação, potencialmente mais promissores, na

pesquisa cientifica. É a possibilidade de colocar o aluno desde cedo em contato direto com a

atividade científica e engajá-lo na pesquisa. Nesta perspectiva, a iniciação científica

caracteriza-se como instrumento de apoio teórico e metodológico à realização de um projeto

de pesquisa e constitui um canal adequado de auxílio para a formação de uma nova

mentalidade no aluno. Em síntese, a iniciação científica pode ser definida como instrumento

de formação.

A IES proporciona e incentiva a participação de docentes e discentes no Encontro

de Iniciação Científica (ENIC) que se constitui em um espaço privilegiado para apresentação

e discussão de saberes nas diversas áreas do conhecimento afins com os cursos de

graduação e pós-graduação das diversas faculdades integrantes do Grupo Polis

Educacional: Faculdade Max Planck e Faculdade de Jaguariúna – FAJ

Ainda neste âmbito é incentivada a partição dos docentes e discentes no

Congresso Nacional de Iniciação Científica (CONIC) que é o que tem por objetivo identificar

talentos e estimular a transformação de ideias em realidades, promovendo o interesse pela

pesquisa nos campos da Ciência e da Tecnologia.

A média da produção docente está apresentada na tabela a seguir

P á g i n a | 97

Produção Docente (Período 2010 a 2013)

N° de docentes Número total de

publicação nos últimos 3 anos

Média de produção docente nos três últimos anos

15 152 = 10,13 publicações por docente nos três últimos anos

3. Infraestrutura

3.1 Gabinete de Trabalho para Professores Tempo Integral (TI)

Os integrantes do NDE e os docentes em tempo integral e parcial possuem salas

específicas com computadores com acesso a internet, ramal telefônico, acesso a rede sem

fio e apoio técnico-administrativo.

3.2 Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos

A coordenação do curso está instalada em uma sala de 70,0 m2, com computador

com acesso a internet e acesso a rede sem fio, mesa, telefone, armário para a guarda de

documento e demais acessórios pertinentes à sua atividade. Tem também apoio técnico-

administrativo.

3.3 Sala de Professores

A IES possui uma sala de professores, equipadas com computadores com acesso a

internet e também com rede sem fio. A sala dispõe de cadeiras e mesas para que o trabalho

do docente tenha a comodidade necessária às atividades desenvolvidas. É disponibilizada

ainda uma sala de reuniões, ampla e arejada para as atividades a que se propõem cujo uso

P á g i n a | 98

depende de agendamento prévio. Todas as salas são adequadamente iluminadas,

ventiladas e com as dimensões necessárias ao bom desenvolvimento das atividades do

curso.

3.4 Salas de Aula

As salas de aula estão equipadas com carteiras em excelente estado de

conservação e cadeiras estofadas. Possuem isolamento de iluminação externa, projetor fixo

no teto, quadro branco, tomadas para a instalação de equipamentos didático-pedagógicos

(TV, DVD, caixa de som, entre outros). Possuem ventiladores e iluminação com lâmpadas

fluorescentes em quantidade adequada para garantir o conforto dos alunos.

3.4.1 Acessibilidade a portadores com deficiência

As ações voltadas à Educação Inclusiva convergem com os registros legais do MEC,

sobretudo com o que preconiza o Decreto-Lei 5296 de 2 de Dezembro de 2004.

A instituição compreende que a permanência dos acadêmicos com necessidades

especiais depende de fatores relacionados a concepções pessoais e institucionais, de

caráter social, cultural e pedagógico, que oportunizem matrícula, permanência e conclusão

dos cursos da FMP.

A Política Institucional de Educação Inclusiva, atenta para a importância de ações

sociais direcionadas a esta demanda, apresenta de planos de acessibilidade que vão além

das barreiras arquitetônicas. Tais políticas facilitam o acesso, através da utilização de

materiais adaptados, específicos para cada necessidade especial dos acadêmicos, como as

adaptações específicas para acadêmicos com deficiência física, visual e auditiva. Essas

adaptações devem atender as necessidades dos acadêmicos de forma gradativa,

acompanhando o avançado crescimento de matrículas. Portanto, adota-se a

disponibilização de apoio pedagógico, com equipe especializada nas adaptações de

materiais e suporte pedagógico; a formação continuada para supervisores de disciplina,

professores-tutores internos e externos, articuladores e coordenação de cursos e

atendimento psicopedagógico através do PROE.

P á g i n a | 99

A instituição compreende o processo de implementação de uma Política de

Educação Inclusiva como ação em constante desenvolvimento, pois depende de fatores

imprescindíveis como as inovações tecnológicas para o avanço nas melhorias no

atendimento e na garantia de acessibilidade a todos os acadêmicos.

É necessário quebrar barreiras arquitetônicas e atitudinais, haja vista que nossos

acadêmicos estão matriculados e lutando pelo direito de permanência no ensino superior,

afinal não basta garantir a matrícula: inclusão implica garantir a permanência e garanti-la

com qualidade, respeitando e valorizando a diversidade.

A seguir, apresentam-se as principais ações para a inclusão de acadêmicos com

necessidades especiais no Núcleo de Inclusão e Acessibilidade - NIAC da Faculdade Max

Planck:

- Formação continuada sobre educação inclusiva para professores-tutores internos e

externos, supervisores de disciplina, coordenadores, articuladores e intérprete educacional

(Parceria com o PROE – Programa FOCO),

- GT de educação inclusiva (discussões, estudos e pesquisa sobre inclusão e

acessibilidade);

- Adaptação de materiais para acadêmicos cegos e com baixa-visão;

- Adaptação de provas para acadêmicos cegos;

- Contratação de intérprete educacional para acompanhamento nas atividades presenciais e

no estágio do acadêmico surdo, bem como de acadêmicos com necessidades especiais;

- Acompanhamento e orientação de acadêmicos com necessidades especiais, através do

serviço de Atendimento Educacional Especializado (AEE);

- Implantação na Biblioteca de uma sala de estudos equipada e preparada para acadêmicos

com necessidades especiais.

- Formação para professores-tutores internos, supervisores de disciplinas, articuladores e

coordenadores sobre as especificidades semânticas da escrita do acadêmico surdo,

garantindo flexibilidade na correção de provas.

O Curso de Logística entende que não é possível padronizar as práticas

pedagógicas a partir de um aluno ideal e preocupado com a formação de “um novo modo de

P á g i n a | 100

ser professor” trabalha incansavelmente buscando a adoção de novos encaminhamentos

avaliativos, estratégias metodológicas, interface com profissionais da saúde, parceria com a

família, dentre outros.

Projeto MASSUr – Mobilidade e Acessibilidade Sustentáveis em Saúde Urbana

O Projeto MASSUr visa o desenvolvimento de pesquisas na área de Mobilidade e

Acessibilidade Sustentáveis com foco na Saúde Urbana. Foi implementado a partir de Maio

2011 e terá duração de 3 anos, tendo término previsto para Maio de 2014.

O projeto abrangerá pesquisas sobre transporte em duas cidades membros da Rede de

Municípios Potencialmente Saudáveis, Conchal e Santa Bárbara do Oeste. Este projeto tem

como intenção criar uma parceria entre instituições educacionais, comunidade, setor privado

e administração municipal na busca do desenvolvimento de estudos na área de mobilidade

e acessibilidade sustentável.

O projeto MASSUr conta ainda com a parceria da Universidade de Michigan, que

desenvolve o projeto SMART, exemplo norteador ao projeto MASSUr.

Objetivos do Projeto

- Colaborar com o processo de desenvolvimento de políticas públicas saudáveis, através do

projeto MASSUr proporcionando ensino, pesquisa e extensão nas regiões onde a pesquisa

será realizada.

- Definir campos de pesquisa e realização de levantamento sócio-demográfico das cidades

envolvidas na pesquisa;

- Identificar através de pesquisa bibliográfica idéias inovadoras na área de transporte que

estão sendo desenvolvidas ou implementadas no território nacional;

- Desenvolver uma ferramenta de avaliação que permite identificar as necessidades

relacionadas com a mobilidade e a acessibilidade das cidades envolvidas no projeto;-

Mapear os pontos de acesso nos municípios participantes;

P á g i n a | 101

- Realizar mapeamento do sistema existente (sobreposição modalidades, serviços, infra-

estrutura e conveniências);

- Identificar e desenvolver um piloto da rede integrada;

- Mobilizar e conscientizar os alunos sobre o tema da mobilidade sustentável e de

acessibilidade;

- Criar impacto no contexto nacional na área do transporte.

3.5 Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática

Os Laboratórios da Faculdade são utilizados para aulas práticas, ministradas pelo

professor da disciplina, com apoio operacional de um funcionário do núcleo de informática

ou de um monitor. Estas aulas são semanais, contidas no horário dos cursos e estão

relacionadas com os conteúdos práticos/teóricos dos mesmos. Os usuários também podem

utilizar os laboratórios fora de seus horários normais de aula, desde que os mesmos não

estejam sendo utilizados para aulas. Os laboratórios estão disponíveis para que os alunos

desenvolvam suas habilidades, realizem seus trabalhos acadêmicos e façam pesquisas e

atividades complementares.

Os equipamentos e a rede da Faculdade são atualizados de acordo com as

necessidades tecnológicas existentes.

A Faculdade mantém em seu orçamento um percentual mensal da receita para ser

gasto com equipamentos e investimentos em laboratórios. Em casos especiais, quando da

necessidade de verba extra, a Diretoria se reúne e o percentual pode ser aumentado. A

maior parte das atualizações tecnológicas feitas nos laboratórios partem de solicitações

feitas pelo diretor e coordenadores de cada área à Diretoria Administrativa, que toma ciência

e coloca no plano orçamentário para ser executado.

A instituição tem como objetivo a atualização de seus laboratórios fazendo a troca

dos equipamentos dos mesmos a cada três anos ou quando se fizer necessário. Neste

caso, a instituição se responsabilizará pela montagem de laboratórios específicos para as

disciplinas que os necessitarem, sempre atendendo as sugestões do Diretor da Faculdade e

seus coordenadores.

Todos os setores e departamentos da Faculdade são munidos de equipamentos

informatizados e ligados em rede a fim de proporcionar que as informações acadêmicas e

P á g i n a | 102

administrativas trafeguem de forma rápida e eficiente. A Instituição utiliza a solução ERP RM

da TOTVS que consiste em uma plataforma completa de produtos e serviços para ampliar a

capacidade competitiva, otimizar processos, reduzir custos, aumentar a captação de alunos

e manter uma excelente qualidade de ensino. Permite atuar de forma integrada o módulo de

Gestão Acadêmica como ERP BackOffice.

A Gestão Acadêmica é constituída por diversas rotinas, a saber: processo seletivo,

matrículas e rematrículas, notas e faltas, requerimentos, requerimentos on-line, horários de

aula, histórico escolar, entre outros, a fim de gerenciar informações de maneira rápida e

eficiente. É um sistema que pode ser operado por qualquer tipo de usuário, não

necessitando de pessoal com formação em processamento de dados.

A ferramenta de BI contem paineis de gestão totalmente personalizados que

permitem uma visão clara dos principais indicadores da Instituição, apoiando a tomada de

decisões.

Além do sistema de ERP RM integrado, tem-se o Portal da Instituição, Serviços de

suporte on-line, Ferramenta de ensino à distância Moodle integrada ao RM e Avaliação

Institucional.

A estrutura do fluxo de controle acadêmico da Faculdade pode ser descrita

considerando o seguinte:

Os alunos ingressam na Faculdade através de processo seletivo, que tem o objetivo de

classificar os concorrentes dentro do número de vagas oferecidas por curso e turno,

conforme o edital que prevê prazos de inscrição, critérios de classificação, esclarece

sobre a documentação exigida e apresenta demais informações. Este edital é aprovado

e publicado pela Diretoria Acadêmica da Faculdade.

Após o ingresso os alunos formalizam seu vínculo com a instituição através da

matrícula efetuada na Secretaria da Faculdade.

O Controle acadêmico RM funciona da seguinte maneira:

O Sistema permite que alunos, professores, coordenadores e diretores consultem de

forma on line a base de dados do sistema, via terminal de consulta ou via internet.

O banco de dados deste sistema é alimentado pelo setor de Controle Acadêmico e os

outros setores utilizam as informações para consultar a situação acadêmica dos alunos,

além das diversas informações sobre o corpo docente de cada curso oferecido.

P á g i n a | 103

O sistema pode ser utilizado também para a consulta e operacionalização de planos de

estudos já que armazena todas as informações referentes às matrizes curriculares dos

cursos e disciplinas já cursadas pelos alunos.

O acesso aos recursos e equipamentos é permitido aos discentes e aos docentes

através dos laboratórios de informática. A utilização dos canhões de multimídia e o

retroprojetor acontecem de acordo com o planejamento via apoio pedagógico – setor criado

também para auxiliar na organização prévia da utilização dos equipamentos e na locomoção

dos aparelhos dentro da Faculdade.

A IES também conta com outros equipamentos, tais como lousa digital, DVD, TV,

conforme descrição constante no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI da IES.

Cada setor e cada funcionário possuem uma conta de email utilizada tanto para contatos

externos (Internet) como internos (Intranet).

O acesso a Internet é liberado a todos os funcionários e alunos desde que para uso

administrativo ou acadêmico. O controle de acesso é realizado pelo núcleo de informática da

FMP.

3.6 Política de aquisição de livros da Bibliografia Básica e Complementar

A Política de formação do Acervo Bibliográfico da Faculdade procura atender sua

missão institucional, disponibilizando os meios necessários para que os estudantes possam

“desenvolver seus projetos de vida como cidadãos conscientes dos seus direitos, deveres e

responsabilidades sociais”.

Assim, possui um acervo de qualidade, constantemente atualizado e formado por

obras e fontes das mais diversas, que se constitui em ferramenta indispensável para

subsidiar a formação dos alunos tanto nos aspectos educacional, como cultural.

Processo de Aquisição

A atualização do acervo é feita por meio de um trabalho conjunto com os

coordenadores de cursos, professores e bibliotecária da unidade. Os Planos de Ensino das

disciplinas são o ponto de referência para a atualização. Por meio de trabalho articulado

detectam-se os títulos que são objetos de maior demanda e que necessitam de compra.

P á g i n a | 104

Este trabalho é feito no início de cada semestre, sendo elaborada uma lista de

solicitação de compra, padronizada para cotação de preço junto aos fornecedores,

encaminhada para comparas após analise conjunta entre Coordenador de Curso e

Bibliotecário. A aquisição é feita em 30 (trinta) dias úteis, conforme disponibilidade das obras

as editoras e após a análise e aprovação da Diretoria Acadêmica, que defere as solicitações

junto ao Departamento de Compras.

No decorrer de cada semestre, outras sugestões podem ser feitas pelos

coordenadores, colaboradores, professores e alunos, sendo que as obras são adquiridas de

acordo com a necessidade de atualização das áreas, respeitada a programação

orçamentária.

Contextualização da biblioteca

Com mais de 35 mil exemplares, a Biblioteca da Faculdade possui acervo

adequado às demandas dos cursos e é constantemente atualizado. Os serviços são

informatizados e gerenciados pelo Sistema de Biblioteca da Faculdade, que tem por objetivo

facilitar o acesso dos usuários aos serviços de consulta ao acervo, solicitação de renovação

de empréstimos, reservas dos materiais e agendamento das salas de estudos, entre outros.

A Biblioteca da Faculdade disponibiliza, também, mais de 10 mil periódicos on line,

nas diversas áreas do conhecimento, por meio da base de dados EBSCO.

O Acesso ao acervo “on line” é feito pelo portal da instituição, link “Serviços” –

“Acervo on line” para o Professor e para o Aluno. O acesso é livre, sem a necessidade de

senha.

Horário de atendimento:

Segunda a sexta: 7 às 22h30hs;

Sábado das 8 às 12hs.

3.7 Periódicos especializados

Base de Dados EBSCO:

Alunos e professores tem acesso a mais de 10 mil revistas eletrônicas nos campos

de Negócios, Engenharia, Direito, Saúde e outros. O acesso é disponibilizado pela EBSCO

Information Services, empresa que fornece assinaturas de impressos, periódicos

eletrônicos, e-books, jornais, revistas, ferramentas de gerenciamento de recursos

P á g i n a | 105

eletrônicos, bases de dados em texto completo e resumo, além de serviços relacionados a

todos os tipos de pesquisa. A interface de busca permite consultas em português ou inglês e

os resultados podem ser traduzidos de uma língua para outra. Através dela, tem-se acesso

a uma poderosa ferramenta, que permite vários recursos, desde uma busca simples, como

se faz nos buscadores da Web, a pesquisas sofisticadas, com operados booleanos,

wildcards e truncations.

Bases de Dados EBSCO:

Academic Search Elite - texto completo de mais de 2.100 revistas especializadas.

Business Source Elite - base de dados de negócios fornece o texto completo de

aproximadamente 1.000 publicações de negócios. Mais de 10.100 perfis de empresas

significativas de Datamonitor também estão incluídos.

Regional Business News Esta base de dados fornece cobertura abrangente de

texto completo de mais de 80 publicações regionais da área de negócios.

Newspaper Source fornece texto completo de capa a capa de mais de 40 (EUA)

jornais internacionais e texto completo seletivo de 389 jornais regionais (EUA). Além disso,

são fornecidos roteiros de notícias de rádio/televisão de texto completo.

Periódicos específicos do Curso de Logística

Nas bases de dados EBSCO Host, ScienceDirect, Portal de Periódicos CAPES e

Scielo, os alunos de logística e os docentes do curso podem consultar os artigos publicados

em periódicos da área.

Além destes, os docentes incentivam e solicitam leitura de artigos ou periódicos

científicos disponíveis em base de dados on line de acesso gratuito, assim como periódicos

físicos, conforme lista a seguir:

PERIÓDICOS ONLINE Carga e Tranporte. http://www.cargaetransporte.com.br/

Revista LogWeb. http://www.logweb.com.br/novo/

Revista Tecnologística. http://www.tecnologistica.com.br/

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Revista Transporte Moderno. http://www.revistatransportemoderno.com.br/

Revista Transporte Mundial http://transportemundial.terra.com.br/

Revista Cargo News http://www.cargonews.com.br/novosite/index.php

Revista da Confederação Nacional do Transporte (CNT) http://www.cnt.org.br/Paginas/Revista-CNT-Transporte-Atual.aspx

Revista INGEPRO http://www.ingepro.com.br/

Revista Produção OnLine http://www.producaoonline.org.br/rpo

REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO. São Paulo: USP, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade. http://www.rausp.usp.br/

REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS. São Paulo: FGV - Escola de Administração de Empresas. http://rae.fgv.br/rae/

Scientific Electronic Library OnLine (Scielo) http://www.scielo.org/php/index.php

EBSCO HOST http://web.a.ebscohost.com/ehost/search/selectdb?sid=0ddb0f19-e0cf-49c7-b978-4d57a8785c7e%40sessionmgr4004&vid=1&hid=4109

PERIÓDICOS CAPES http://www.periodicos.capes.gov.br/

REVISTA ANGRAD. São Paulo: Associação Nacional dos Cursos de Graduação em Administração. http://www.angrad.org.br/revista/

PEQUENAS EMPRESAS GRANDES NEGÓCIOS. São Paulo: Globo. http://g1.globo.com/economia/pme/

Portal Empreendedor do Santander http://www.santanderempreendedor.com.br/?gclid=CK_p7bDssL0CFbFFMgodyCcATw

Portal de Empreendedorismo (LATEC/UFRJ) http://www.latec.ufrj.br/portalempreendedorismo/

REVISTA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO. Brasília: Conselho Federal de Administração (CFA). http://www.cfa.org.br/servicos/publicacoes

BANAS QUALIDADE. São Paulo: Banas. http://www.banasqualidade.com.br/2012/portal/index.asp

INSTITUTO DE LOGÍSTICA E SUPPLY CHAIN. Rio de Janeiro: ILOS (UFRJ). http://www.ilos.com.br/ilos_2014/?page_id=4990

ESCOLA DE NEGÓCIOS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. Rio de Janeiro (COPPEAD). http://www.coppead.ufrj.br/pt-br/docentes-pesquisa/publicacoes/artigos/

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. São Paulo (Sebrae) http://www.sebraesp.com.br/

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS TRANSPORTES TERRESTRES (ANTT). http://www.antt.gov.br/

AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS (ANTAQ) http://www.antaq.gov.br/Portal/default.asp

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES http://www.transportes.gov.br/conteudo/53284

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT) http://www.dnit.gov.br/institucional/apresentacao

EMPRESA BRASILEIRA DE PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES (GEIPOT) http://ww.geipot.gov.br

Educação Ambiental em Ação. http://www.revistaea.org/

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Revista de Gestão Ambiental e Sustentabilidade (GeAS) http://www.revistageas.org.br/ojs/index.php/geas

Revista de Gestão Social e Ambiental http://www.revistargsa.org/rgsa/about/editorialPolicies

Instituto Ethos. São Paulo: ETHOS. http://www3.ethos.org.br/

PERIÓDICOS FÍSICOS (ASSINATURAS) Revista Mundo Logística - MAG Editora – ISSN: 1982-1832 http://www.revistamundologistica.com.br/portal/index.shtml

Revista Valor Setorial (Complemento Jornal Valor Econômico) http://www.valor.com.br/

Revista Exame – Editora Abril – ISSN: 0102-2881 http://exame.abril.com.br/revista-exame/

Infraestrutura:

A biblioteca possui salas de estudo individuais e em grupo, microcomputadores com

acesso á Internet para consulta e pontos de acesso para notebook.

Possui uma sala de acessibilidade com microcomputador, Scanner Book Reader

V200, Texto impresso e ampliado, lupa e régua de leitura.

3.8 Laboratórios Didáticos Especializados

Os equipamentos e a rede da Faculdade são atualizados de acordo com as

necessidades tecnológicas existentes, sendo feita a execução de testes de performance, de

velocidade, e ao se instalar novos aplicativos e programas, verifica-se a possibilidade de

Upgrade nos equipamentos e na rede.

A Faculdade mantem em seu orçamento um percentual mensal da receita para ser

gasto com equipamentos e investimentos em laboratórios. Em casos especiais, quando da

necessidade de verba extra, a Diretoria se reúne e o percentual pode ser aumentado. A

maior parte das atualizações tecnológicas feitas nos laboratórios parte de solicitações feitas

pelo diretor e coordenadores de cada área à Diretoria Administrativa, que toma ciência e

coloca no plano orçamentário para ser executado.

A instituição tem como objetivo a atualização de seus laboratórios fazendo a troca

dos equipamentos dos mesmos a cada três anos ou quando se fizer necessário. Neste

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caso, a instituição se responsabilizará pela montagem de laboratórios específicos para as

disciplinas que os necessitarem, sempre atendendo as sugestões do Diretor da Faculdade e

seus coordenadores.

O curso de Logística possui um Laboratório de Logística, para a aplicação prática

dos conceitos desenvolvidos em sala de aula através de alguns recursos didáticos

pedagógicos que tem por objetivos: favorecer a assimilação e retenção do conteúdo teórico,

despertar no aluno o interesse pela disciplina, reforçar o aprendizado e a prática profissional

e, ainda, aflorar o gosto pela docência. Este laboratório é composto por:

- Jogo Transport (5 unidades): Jogo de tabuleiro que tem como objetivo

desenvolver nos alunos os principais conceitos relacionados à distribuição de

produtos entre vários países do mundo, levando-se em conta uma série de restrições

e condições adversas que influenciam constantemente o atingimento do objetivo final

de cada equipe.

- Fábrica de Carrinhos (1 unidade): Jogo utilizando blocos de montar e estruturado

para desenvolver nos alunos conceitos relacionados à produção puxada, produção

empurrada, estratégias de inbound, estratégias de outbound, estratégias de logística

interna, nível de serviço, gestão de estoques, etc.

- 2 miniaturas de empilhadeiras elétricas, com controle remoto, a serem utilizadas

juntamente com a Fábrica de Carrinhos.

- 1 miniatura de carreta elétrica (cavalo + reboque), com controle remoto, a ser

utilizada juntamente com a Fábrica de Carrinhos.

O curso de Logística faz uso dos laboratórios de informática existentes na

Faculdade Max Planck para a utilização de softwares necessários ao desenvolvimento de

conceitos relacionados à área de Logística, tais como:

- Jogo da Cerveja;

- Jogo da Distribuição;

- Logware.

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Esses mesmos laboratórios também são utilizados para a prática de atividades

logísticas através de planilhas eletrônicas (Excel) desenvolvidas pelo corpo docente do

curso.

Responsabilidades

Todo o pessoal envolvido com os laboratórios de informática, ou seja, encarregados

de laboratórios, técnicos de laboratórios, auxiliares técnicos de laboratórios, professores e

alunos devem estar cientes sobre os procedimentos, bem como saber aplicá-los

corretamente.

Encarregado de Laboratório

São atribuições do encarregado de laboratório:

Supervisionar os laboratórios e assegurar que os procedimentos sejam cumpridos.

Cuidar da estrutura geral dos laboratórios: funcionários, equipamentos, materiais,

almoxarifado e instalações. Assegurar o funcionamento de cada um desses itens;

Responder pela segurança e bom funcionamento dos laboratórios;

Estar cientes das técnicas especiais ou ações a serem tomadas em acidentes incomuns

que possam ocorrer;

Fazer o controle patrimonial dos bens dos laboratórios, bem como fornecer informações

ao Sistema de Controle Patrimonial conforme os formulários próprios do respectivo

setor. Cuidar de transferências, empréstimos, obsolescências (materiais em desuso),

consertos, furtos e/ou danos desses bens;

Coordenar e organizar os calendários das aulas práticas de cada laboratório para que

haja um atendimento eficiente aos professores e alunos;

Fazer os relatórios referentes a qualquer acidente ou incidente que venha a ocorrer nos

laboratórios.

Técnico de Laboratório

São atribuições do técnico de laboratório:

Assegurar que os procedimentos sejam cumpridos;

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Cuidar da estrutura geral dos laboratórios: funcionários, equipamentos, materiais,

almoxarifado e instalações. Assegurar o funcionamento de cada um desses itens;

Responder pela segurança e bom funcionamento dos laboratórios;

Coordenar e organizar os calendários das aulas práticas de cada laboratório para que

haja um atendimento eficiente aos professores e alunos;

Fazer os relatórios referentes a qualquer acidente ou incidente que venha a ocorrer nos

laboratórios;

Verificar a disponibilidade do laboratório para não haver conflito de horários entre as

aulas práticas;

Utilizar corretamente os Equipamentos de Proteção Individuais (EPI) necessários e

seguir as normas de segurança;

Permanecer nos laboratórios durante as aulas;

Manter os equipamentos sempre testados e em perfeitas condições de uso;

Manter o inventário sempre atualizado;

Relatar ao encarregado os acidentes ou incidentes ocorridos no laboratório.

Professores

Comparecer no início do semestre nos laboratórios para discutir agendas de aulas

práticas e verificar a disponibilidade dos mesmos;

Entregar o roteiro de aula com 30 dias úteis de antecedência;

Simular os experimentos antes de cada aula;

Orientar e exigir o cumprimento dos procedimentos e instruções de segurança do

laboratório;

Manter a ordem dentro dos laboratórios;

Permanecer no laboratório até saída do último aluno;

Respeitar o horário de trabalho dos funcionários e de funcionamento dos laboratórios;

Fazer a lista de materiais que serão utilizados nas aulas práticas.

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Alunos

Permanecer e utilizar os laboratórios somente com a presença de um professor ou

técnico;

Seguir os procedimentos e instruções de segurança do laboratório;

Não trazer crianças para as aulas nos laboratórios;

Levar para a bancada de trabalho somente o material necessário para as anotações e

realização da aula;

Sempre manter a bancada de trabalho organizada;

Se durante ou no final da aula perceber algum problema com equipamentos comunicar

o fato aos técnicos de laboratório.