LOGÍSTICA REVERSA - copel.com · 10 Logística reversa “Instrumento de desenvolvimento...
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LOGÍSTICA
REVERSA
3
Inicio da degradação do meio
ambiente
O ser humano sempre buscou uma
relação de domínio visando garantir
a sua existência
MEIO AMBIENTE
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O resultado
O aumento da concorrência em
todos os setores industriais
Necessidade de se prestar serviços
para atender às exigências dos
consumidores
As empresas se adaptaram a um
ambiente altamente ativo e
competitivo.
AUMENTO NA PRODUÇÃO
5
A consequência inicial
Aceleração do tempo de
giro na produção
Impactos ambientais
Aumento do consumo,
transformando-se em um mundo de
instantaneidade e descartabilidade
CONSUMO E DESCARTABILIDADE
6
Quanto tempo dura um telefone
celular?
• A conta, portanto, fica com o meio ambiente, que fornece a matéria-
prima para a fabricação de todos esses aparelhos e termina com
toneladas de lixo eletrônico contaminando o solo de aterros.
*Fonte: Pesquisa encomendada pela ONG Consumer Reports
• Como frear a vontade de adquirir o
último lançamento?
• 40% dos usuários de celular trocam
de aparelhos por ano*. Um terço
admite que procura funções mais
modernas.
• O tempo médio de uso de um
telefone despenque para 18 meses,
um período que praticamente
acompanha os lançamentos dos
principais fabricantes.
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Empresas sustentáveis
As empresas aderiram a um comportamento
ambiental ativo, transformando uma postura
passiva em uma oportunidade
As empresas buscam se tornar
competitivas, reduzindo os custos,
minimizando o impacto ambiental e agindo
com responsabilidade social
SUSTENTABILIDADE
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Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)
Política Nacional de Resíduos
Sólidos
A Política Nacional de Resíduos Sólidos
(PNRS) foi instituída pela Lei nº 12.305,
de 2/08/2010 regulamentada pelo
Decreto Nº 7.404 de 23/12/2010.
Entre os conceitos introduzidos em
nossa legislação ambiental pela PNRS
estão a responsabilidade compartilhada
pelo ciclo de vida dos produtos, a
logística reversa e o acordo setorial .
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Responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos
produtos
“Conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos
fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos
consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza
urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume
de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os
impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental
decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta Lei."
RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA PELO
CICLO DE VIDA DOS PRODUTOS
10
Logística reversa
“Instrumento de desenvolvimento econômico e social
caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios
destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos
sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo
ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação.
"A Lei nº 12.305/2010 dedicou especial atenção à Logística
Reversa e definiu três diferentes instrumentos que poderão ser
usados para a sua implantação: regulamento, acordo setorial e
termo de compromisso.
Logística Reversa
11
Acordo setorial
“Ato de natureza contratual firmado entre o poder público e
fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes, tendo
em vista a implantação da responsabilidade compartilhada pelo
ciclo de vida do produto.“
Por permitir grande participação social, o Acordo Setorial tem sido
privilegiado pelo Comitê Orientador como instrumento preferencial
para a implantação de logística reversa.
Acordo setorial
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Logística Reversa
Instrumentos de uma proposta de produção e
consumo sustentáveis.
Redução de impactos ambientais
ocasionados pelos descarte inadequado de
materiais
Redução da exploração de recursos naturais
através da recuperação de materiais que
serão retonados aos ciclos produtivos
LOGÍSTICA REVERSA
13
A indústria agrícola se organizou
voluntariamente oito anos antes
da criação da lei que exige e
regulamenta o recolhimento e a
destinação final das embalagens
de pesticidas de forma
ambientalmente segura.
Embalagens de agrotóxicos
Antes da criação do projeto piloto em 1992, 70% das embalagens eram
queimadas e o restante era disposto sem cuidado ambiental nas
propriedades agrícolas.
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A Lei 9.974/00, promulgada em
2000 e regulamentada em 2002,
estabeleceu responsabilidades
compartilhadas para cada elo da
cadeia: agricultores, fabricantes e
canais de distribuição, com apoio
do poder público. Dessa forma, no
programa batizado de Sistema
Campo Limpo, produtor e
consumidor são responsáveis pelo
descarte ambientalmente correto
das embalagens.
Embalagens de agrotóxicos
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Embalagens de agrotóxicos
E como isso funciona na prática?
“Os agricultores lavam as embalagens e as devolvem nas unidades de
recebimento. Os distribuidores devem indicar na nota fiscal onde o agricultor vai
devolver a embalagem e disponibilizar esse local. O fabricante deve fazer a
logística de transporte e dar a destinação final ambientalmente adequada
[reciclagem e incineração]. Ele, junto com governo e revendedor, deve fornecer
programas de orientação ao agricultor”,
16
O programa é sucesso no Brasil:
94% do total de embalagens do mercado nacional são recolhidas;
• 95% é reciclado - o material reciclado é utilizado em embalagens
para defensivo agrícola
• 5% serve de combustível a incineradoras com licença ambiental
No mundo há 60 países com programas e iniciativas do gênero, mas o
Brasil lidera esse setor com retorno de 94% das embalagens.
Na Alemanha, a porcentagem é de 76%, no Canadá é 73%, e na França
é 66%, segundo dados do inpEV atualizados em 2009.
.
Embalagens de agrotóxicos
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No caso da indústria de pneumáticos as empresas não são tão
unidas na responsabilidade pós-consumo.
Indústria de pneus
O braço sustentável da Anip (Associação
Nacional da Indústria de Pneumáticos), a
Reciclanip, representa a logística reversa
de 65% da produção de pneus novos no
país.
Entre os nove associados da Anip estão os
cinco maiores produtores mundiais de
pneus: Pirelli, Michelin, Continental,
Goodyear e Bridgestone.
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Os 726 postos de coleta no Brasil
recebem diariamente 1000
toneladas de pneus por dia,
correspondentes a 200.000
unidades.
Indústria de pneus
Desde a criação do programa, mais
de 364,3 milhões de pneus de
passeio foram recolhidos e tiveram
destinação ambientalmente
responsável, custo arcado apenas
pelas empresas associadas.
Somente em 2012 serão investidos
US$ 41 milhões.
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Do total recolhido,
• 36% têm seus
componentes separados e
reutilizados como matéria-
prima para tapetes de
automóveis e borracha
regenerada, por exemplo.
• 29% deles vão inteiros
para as cimenteiras.
• 35% é triturado e
destinado a virar asfalto
ecológico, piso
antiderrapante ou a servir
de combustível a
cimenteiras, e
Não há sobras: o aço retirado dos pneus vai pra a indústria siderúrgica.
Indústria de pneus
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Logística Reversa
Estimular os fornecedores da Copel, como
parte da cadeia de consumo, à praticarem a
logística reversa pós-consumo dos produtos
fornecidos;
Definir o escopo dos produtos/suprimentos
que se enquadram na logística reversa;
Viabilizar a logística reversa avaliando a sua
aplicação nas diversas áreas da Companhia;
LOGÍSTICA REVERSA NA COPEL