Logistica e Sustentabilidade - SEPRONe 2009

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1 Minicurso Minicurso : Log : Logí stica e Sustentabilidade stica e Sustentabilidade Apresenta Apresentaç ão ão Prof. Dr. Jos Prof. Dr. José Carlos L Carlos Lá zaro da SILVA zaro da SILVA- FILHO FILHO Doutor em Planejamento Ambiental na Doutor em Planejamento Ambiental na Technische Technische Universitaet Universitaet Berlin Berlin- Alemanha (Dr. Alemanha (Dr.- Ing Ing.); .); Mestre em Administra Mestre em Administração PPGA ão PPGA- UFRGS UFRGS Engenheiro Qu Engenheiro Quí mico: mico: seis anos de experiencia em Producao em uma unidade da SIEMENS seis anos de experiencia em Producao em uma unidade da SIEMENS (ICOTRON, hoje da joint Venture EPCOS) (ICOTRON, hoje da joint Venture EPCOS) Professor Adjunto, UFC Professor Adjunto, UFC Departamento de Administra Departamento de Administração ão – FEAAC FEAAC PPAC PPAC – Programa de P Programa de Pós-Gradua Graduação em Administra ão em Administração e ão e Control Control. GESLOG GESLOG – Mestrado em Gestão Log Mestrado em Gestão Logí stica stica Pesquisador Pesquisador LECoS LECoS: Laborat : Laboratório de Estudos em rio de Estudos em Competitividade e Sustentabilidade: Sustentabilidade Competitividade e Sustentabilidade: Sustentabilidade Organizacional, Organizacional, Fair Fair Trade Trade, Log , Logí stica Reversa. stica Reversa.

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Curso de

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MinicursoMinicurso: Log: Logíística e Sustentabilidadestica e Sustentabilidade

ApresentaApresentaççãoão•• Prof. Dr. JosProf. Dr. Joséé Carlos LCarlos Láázaro da SILVAzaro da SILVA--

FILHOFILHO–– Doutor em Planejamento Ambiental na Doutor em Planejamento Ambiental na TechnischeTechnische

UniversitaetUniversitaet BerlinBerlin-- Alemanha (Dr.Alemanha (Dr.--IngIng.);.);–– Mestre em AdministraMestre em Administraçção PPGAão PPGA--UFRGSUFRGS–– Engenheiro QuEngenheiro Quíímico: mico:

•• seis anos de experiencia em Producao em uma unidade da SIEMENS seis anos de experiencia em Producao em uma unidade da SIEMENS (ICOTRON, hoje da joint Venture EPCOS)(ICOTRON, hoje da joint Venture EPCOS)

–– Professor Adjunto, UFCProfessor Adjunto, UFC•• Departamento de AdministraDepartamento de Administraçção ão –– FEAACFEAAC•• PPAC PPAC –– Programa de PPrograma de Póóss--GraduaGraduaçção em Administraão em Administraçção e ão e ControlControl..

•• GESLOG GESLOG –– Mestrado em Gestão LogMestrado em Gestão Logíísticastica•• Pesquisador Pesquisador LECoSLECoS: Laborat: Laboratóório de Estudos em rio de Estudos em

Competitividade e Sustentabilidade: Sustentabilidade Competitividade e Sustentabilidade: Sustentabilidade Organizacional, Organizacional, FairFair TradeTrade, Log, Logíística Reversa.stica Reversa.

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Programa• 2 Blocos de 2hs

8hs às 10hs– Sustentabilidade

• Sustentabilidade• Sustentabilidade Organizacional;

– Logística e Sustentabilidade• Questões• Transporte

10hs -12hs– Logística Reversa

• Conceito e Exemplos

1. Sustentantabilidade

• Desenvolvimento Sustentável;• Gestão Ambiental na Empresa: Porque?:

– Barreira ou Oportunidade e Competitividade?– Consumidor e Cidadão: Qualidade de vida e

Modernidade

• Modelos e Instrumentos de Gestão Ambiental (P+L, TQEM, Gestão Integrada - ISO14001)

• Sustentabilidade, • Triple Bottom Line: “Sustentabildade Empresarial”• RSE: Responsabilidade Social Empresarial

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Sustentabilidade da Sociedade: Sustentabilidade da Sociedade: Dimensão AmbientalDimensão Ambiental

•• PrPréé--HistHistóória: ria: SanitarismoSanitarismo, Externalidade, Externalidade

•• MudanMudançça de Paradigma: a de Paradigma: –– Meio ambiente como variMeio ambiente como variáável socioeconômicavel socioeconômica

•• Estocolmo 1972 (Conferência das NaEstocolmo 1972 (Conferência das Naçções Unidas ões Unidas para o Meio Ambiente Humanopara o Meio Ambiente Humano

•• Nosso Futuro Comum (1988)Nosso Futuro Comum (1988)–– Desenvolvimento SustentDesenvolvimento Sustentáávelvel

–– Sustentabilidade (três dimensões, três pilares, ...8 ...): Sustentabilidade (três dimensões, três pilares, ...8 ...):

»» Dimensão EconômicaDimensão Econômica

»» Dimensão Ambiental Dimensão Ambiental

»» Dimensão SocialDimensão Social

Sustentabilidade

•• Rio 1992Rio 1992(Conferência das Na(Conferência das Naçções Unidas para o Meio Ambiente e ões Unidas para o Meio Ambiente e

Desenvolvimento Desenvolvimento ––CNUMAD)CNUMAD)

•• ConvenConvençção Sobre a Mudanão Sobre a Mudançça do Clima a do Clima –– ((-->1994)>1994)

•• ConferenceConference ofof thethe PartiesParties... COP... COP--3 3 QuiotoQuioto 12/199712/1997

•• Rio+10 (Rio+10 (JohannesburgJohannesburg 2002): 2002): ÁÁgua e gua e Pobreza ... Pobreza ... Muito desinteressante....Muito desinteressante....

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PPóós s JohannesburgJohannesburg2002 2002 -- InIníício do scio do sééculoculo

•• Aquecimento Global: IPCC, Al Gore ...Aquecimento Global: IPCC, Al Gore ...

21.06.2007

Sustentabilidade Empresarial: Princípios relacionados a dimensão

ambiental

• Externalidade: 1920 – Economista Pigou– Positiva: Flores – Abelhas;– Negativa: Poluição do Ar – Doencas

respiratórias

• Poluidor-Pagador– Ciclo de Vida de um produto.

• Valoração Ambiental

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Meio Ambiente eOrganizações Empresariais: Histórico

• Década de 1970• Governo (+ ativismo social)

• Década de 1980• Aumento da pressão política “ambientalista”• Até ca. 1985 (integração/adaptação “resistente”)• Responsible Care (Ind. Química Canadense)

• 1990 Integração nas Estratégias: SGAs• GEMI-TQEM(1990), • ICC (1991), • Ecoeficiência(1992),• EMAS (1993), • Michael Porter e Van Linden (1995): Vantagem Competitiva

Ambiental

Porque a Gestão Ambiental nas Porque a Gestão Ambiental nas Empresas?Empresas?

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Porque Gestão Ambiental nas Empresas?

• A finalidade da empresa é gerar lucro através de oportunidades de mercado;– „Falhas de Mercado“ podem ser oportunidades ... Sim?– Extremo: Isso justifica até o tráfico de drogas ...– A sociedade define seus parametros ... Recentemente: madereiras, mas

podemos pensar na Coca na Bolivia ou no sertao do Pernambuco ...• No entanto, a empresa não está só, isolada, na sociedade, essas

pressões indicam que existem outras partes interessadas (Stakeholders*) no “empreendimento”, com diversidade de valores– Acionistas (“o dono”)– Sociedade/Estado (que recebem suas externalidades)– Comunidade– Clientes, Fornecedores (locais e globais), – Funcionários/Colaboradores

• Atenção com a evolução do conceito Stakeholders ... Geralmente se separa Estado, Clientes e Acionistas (talvez erroneamente) desse grupos ... Ou se usa o termos “Estado, Clientes, Acionistas e outros stakeholders” para diferenciar claramente os interesses ... Referenciar o termo.

GRAFICAMENTE ......

Conforme Barbieri, 2004

Note ... “Influências”

Ou pesquisando mais ... Isso é praticamente consolidado, variando a terminologia (Donaire Maimon, Stakeholders ...)

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Porque a Gestão Ambiental nas Empresas?

• (3) Razões Centrais:– Controle da Estado

• Legislação regulando o equilíbrio de direitos entre os membros da sociedade.

• Equilíbrio das “externalidades” ;

– Econômica:• Interna: Redução de Desperdício;• Mercado: Oportunidade de diferenciação.

Redução do risco.

– Sociedade: Ética/ Comunitária:• Valores da Empresa/Pessoal (dono,

acionistas)• “consciência ambiental” (conhecimento e

reflexão)• Interação Socioambiental• Visão Sistêmica

E Porque não fazer ...

Falha de Estado:Falta de Comando ou Controle;

Falha de Mercado:Commodities Internacionais não levam em conta a internalização de custos sociais/ Globalização Predatória; Pequenas empresas não trabalham com perspectivas de risco

Falha(?) ética ....Desconhecimento ético, visão de mundo, do empresário e da sociedade , política...

Porque a Gestão Ambiental nas Porque a Gestão Ambiental nas Empresas?Empresas?

•• Pressões motivadoras:Pressões motivadoras:–– Controle da Sociedade/EstadoControle da Sociedade/Estado

•• Efetividade e credibilidade da legislaEfetividade e credibilidade da legislaçção e dos ão e dos óórgãos de rgãos de controle;controle;

–– Econômica:Econômica:•• Interna: Competitividade por custo Interna: Competitividade por custo –– capacidade de reducapacidade de reduçção ão

de custos e inovade custos e inovaçção;ão;•• Mercado: exigências e barreiras de mercados mais Mercado: exigências e barreiras de mercados mais

““conscientesconscientes””, diferenciados. (Normas, Selos Ambientais), diferenciados. (Normas, Selos Ambientais)

–– ÉÉtica/ Comunittica/ Comunitáária:ria:•• Acionistas com valores Acionistas com valores ééticos ambientais altos;ticos ambientais altos;•• Comunidade informada e autoComunidade informada e auto--determinada;determinada;•• PercepPercepçção de uma pão de uma póóss--modernidade; modernidade; ““evoluevoluçção socialão social””, ou , ou

ambientalismo das raambientalismo das raíízes (zes (GrassrootsGrassroots...)...)

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Porque a Gestão Ambiental nas Porque a Gestão Ambiental nas Empresas?Empresas?

•• Exemplos de pressões:Exemplos de pressões:–– Controle da Estado Controle da Estado –– Sociedade indiretamenteSociedade indiretamente

•• LegislaLegislaçção Federal: Resoluão Federal: Resoluçção ão nnºº 237/1997 CONAMA237/1997 CONAMA•• LegislaLegislaçção Estadual: Resoluão Estadual: Resoluçção não n°°02 /2002 COEMA (CE)02 /2002 COEMA (CE)

–– Controle:Controle:Pensem nas leis de trânsito!Pensem nas leis de trânsito!

–– Econômica:Econômica:•• Interna: FInterna: Fáábrica de Calbrica de Calççados: resados: resííduos EVA e os processos de duos EVA e os processos de

prensa ou injeprensa ou injeçção. Carga de resão. Carga de resííduos em componente novo.duos em componente novo.•• Mercado: ISO 14000, Selo Mercado: ISO 14000, Selo BlauBlau EngelEngel, certifica, certificaçção de Madeira de ão de Madeira de

floresta plantada, produto orgânico.floresta plantada, produto orgânico.

–– Sociedade/ ComunitSociedade/ Comunitáária ria ––diretamente (diretamente (ÉÉtica):tica):•• PercepPercepçção do valor do meio ambiente;ão do valor do meio ambiente;•• EducaEducaçção Ambientalão Ambiental•• Ruptura do Ruptura do ““pacto com o diabopacto com o diabo””..

–– Caso Caso RiocellRiocell ......

Logística

• Processo de planejamento, implantação e controle de fluxo eficiente e eficaz de mercadorias, serviços e das informações relativas desde o ponto de origem até o ponto de consumo com o propósito de atender às exigências dos clientes. (CLM))

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Atividades Logística (CLM)

Atividades-Chave

• Serviços ao Cliente;• Transporte• Gerencia de

Estoques• Fluxos de

Informação e Processamento de Pedidos

Atividades de Suporte

• Armazenagem;• Manuseio de

Materiais;• Compras;• Embalagem;• Cooperação com

Operações/Produção• Manutenção de

informações

Cadeia/Rede de Suprimentos

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Cadeia de Suprimento Expandida

A HistA Históória das Coisasria das Coisas

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PausaPausa

Gestão Ambiental e Logística

Temas centrais• Transporte• Serviço ao Cliente: Valor, • Embalagem

Pois, Ciclo de Vida de um Produto (ACV)

• Logística Reversa• Embalagens: Casos: Garrafas, Latas• Produto: Casos: Pilhas, Pneus (devolução)

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Transporte• Um dos “vilões” do aquecimento global:

geração de gases do efeito estufa.• Oportunidade: MDL (caso da Acelor)

Há muitas alternativas

• BIODiesel, Etanol,

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Ciclo de Vida de um Produto

• A Análise de Ciclo de Vida serve para identificar tudo que envolve a “vida” de um produto “do berço ao túmulo”.– Com isso se define melhor o impacto de

produtos e o comparativo ambiental dos mesmo;

Geração de ResíduosEmbalagem: De acordo com Bowersox (2001),as principais funções

da embalagem são: contenção, proteção e comunicação.Quanto à classificação, a mais referenciada é a que classifica de

acordo com as funções em primária, secundária, terciária, quaternária e de quinto nível.

a) Primária: é a embalagem que está em contato com o produto, que o contém. Exemplo: vidro de pepino, caixa de leite, lata de leite condensado.

b) Secundária: é aquele que protege a embalagem primária. Exemplo: o fundo de papelão, com unidades de caixa de leite envolvidas num plástico. É geralmente a unidade de venda no varejo.

c) Terciária: São as caixas, de madeira, papelão, plástico.d) Quaternária: São embalagens que facilitam a movimentação e a

armazenagem, qualquer tipo de contenedor. Exemplo: Contêinere) Embalagem de Quinto nível: é a embalagem conteinerizada, ou

embalagens especiais para envio a longa distância.

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Logística Reversa• O ciclo dos produtos na cadeia comercial não termina quando, após

serem usados pelos consumidores, são descartados.

– Numa visão ecológica, as empresas pensam com seriedade em um cliente preocupado com seus descartes, sendo estes sempre vistos como uma agressão à natureza. Desta forma surge uma Logística Verde baseada nos conceitos da Logística Reversa do Pós-consumo.

– Numa visão estratégica, a preocupação fica por conta do aumento da confiança do cliente, com políticas de Logística Reversa do Pós-venda ou Administração de Devoluções. Desta forma a empresa se responsabiliza pele troca imediata do produto, logo após a venda.

– Outro foco dado à logística reversa é o reaproveitamento e remoção de refugo, feito logo após o processo produtivo.

Motivos da Logística Reversa

Principais razões que levam as empresas a atuarem em Logística Reversa1) Legislação Ambiental que força as empresas a retornarem seus produtos e cuidar do tratamento necessário;2) benefícios econômicos do uso de produtos que retornam ao processo de produção, ao invés dos altos custos do correto descarte do lixo;3) a crescente conscientização ambiental dos consumidores;4) Razões competitivas – Diferenciação por serviço;5) limpeza do canal de distribuição;6) proteção de Margem de Lucro;7) recaptura de valor e recuperação de ativos.

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Logística Reversa Pós-Consumo

Logística Reversa Pós-Venda

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Logística Reversa

• Pós-Consumo – Garrafas;

• Histórico: Leite, Cerveja,

– Latas;– Alumínio e Aço;– Sacolas plásticas;

• “Nova temática” ....

• Pós-Venda– Produto: Copiadora Xerox

Posição das Empresas de Serviço da Cadeia de Suprimentos

- Abordagem da Cadeia de Suprimento, duas questões:Cadeia de Suprimento (Expandida);Papel da Empresa: Coordenadora ou

“coordenada”;

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Coordenação da Cadeia

• Exemplos– Lubnor (é Petrobrás)

• Fornecedores ISO14000

– Gerdau (Cearense)• Ex. Caminhões

– Walmart (veja na Exame)• Produtos Sustentáveis

Dr. JosDr. Joséé Carlos LCarlos Láázaro da Silva Filhozaro da Silva [email protected]@pq.cnpq.br

Logística Reversa de Computadores

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Produto: Computador+Video• Segundo a Environmental Protection Administration EPA

(1995) os produtos químicos utilizados em maior quantidade na fabricação de computadores são – acetona, amoníaco, diclorometano, éter de glicol, metanol, metil

etil cetona, freon 113, ácido sulfúrico, tolueno, tricloroetileno e xileno.

• Os materiais mais abundantes em um computador são:– plásticos, aço, silício e alumínio,

• mas também se utilizam – metais pesados como o chumbo, cádmio e mercúrio,

principalmente na fabricação de chips e placas, onde se utiliza elevado número de substâncias químicas poluentes e com efeitos cancerígenos.

– Resumidamente: 75% dos componentes de um computador podem ser aproveitados, mas 25% desses componentes écomposto de elementos perigosos como o chumbo e o cádmio, que causam danos no organismo.

Lixo Informático

• a produção de lixo eletrônico cresce três vezes mais rápido que de lixo urbano,

• um exemplo disto é o volume de lixo informático que cresce entre 16% e 28% a cada cinco anos.

• Da mesma forma 90% dos equipamentos informáticos obsoletos terminam nos aterros sanitários sem nenhum tratamento prévio para que não polua o meio ambiente.

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Caso Logística Reversa Informática

“Sistemas de Logística Reversa”

Fatores determinantes

Econômicos

Legislação

Consciência Social

Meio Ambiente e pensamento “Verde”

Objetivo da Log. Reversa

• Caminhos alternativos de ação para produtos no fim da vida “útil”– Placa-Mãe : Brinquedos eletrônicos

• Questão Chave: design– Ex. Computador Siemens

• 1987: 87 partes– Montagem 33min, desmontagem 18min

• 1993: 29 partes– 7 min, 4 min;

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“Stakeholders” Integrados da Cadeia Reversa

• Pontos de Coleta;• Locais de Armazenamento;• Desmanche e reciclagem• Mercado de Material de 2ª Mão (ou

tratamento final, Aterro)

• Recondicionamento e Re-manufatura

3 possíveis ciclo de vida

• a via original ou a primeira vida do produto (quando está sendo usando pelo primeiro usuário) e

• até duas vidas a mais dependo do reuso.– A duração do primeiro ciclo de vida do produto é:

• 2 a 4 anos para usuários corporativos, e • 2 a 5 anos para usuários domésticos.

• Assim, o fim de vida útil do produto começa no período que é descartado pelo primeiro usuário até quando o equipamento vai ser reciclado ou enviado para o aterro sanitário.

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Sistema de Logística Reversa

Caso Distribuidora X

• 35% de um país da Am. Lat.– Preocupação com o serviço pós-venda –

diferenciação.

• Cadeia:– Miami, China ou Coréia

• Compra com “estoque tampão” para “quebras”

• Logística Reversa: Pós-venda• Sem preocupação pós consumo.

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Caso 2 Cartuchos Toners -Portugal

• Em 2002 cerca de 2 milhões de cartuchos eram lançados mensalmente para o lixo em Portugal, comparativamente com os 300 mil de 1994.

• Cartuchos reciclados em Portugal, é de apenas 1%, – Estados unidos >50%,– Espanha e França 7-10%, – Alemanha 22%, – Suíça 28%

• É de realçar o caso interessante dos Estados Unidos da América: – além de terem a mais alta taxa de reciclagem do Mundo (superior a

50%) existem modelos de tinteiros e toners com preços idênticos, entre reciclados e originais, com vendas superiores para os reciclados, o que demonstra a qualidade dos mesmos e a preocupação ambientalista esclarecida dos utilizadores.

Caso Recitoner - Portugal• Porquê Reciclar• Preocupação Econômica

até 2,5 € por cartucho vazio.• Preocupação Ambiental

Proteger o ambiente diminuindo o impacto negativo do lixo (cartuchos) no planeta, pelo facto de que:– Estes produtos não são biodegradáveis: cada cartucho leva mais de

500 anos a degradar-se. – Os materiais que entram na sua composição são matérias-primas

escassas (exemplo: cada cartucho necessita de 5 litros de petróleo para ser fabricado).

• A poupança destes materiais é potenciada pelo fato de que cada cartucho de tinta pode ser reutilizado até 6 vezes.

• Preocupação com o crescimento do "mercado deste lixo informático"

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Obrigado pela presença!

• José(ZÉ) Carlos Lázaro [email protected] - LECOS

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