LÍNGUA PORTUGUESA

Caro estudante,

Você está participando da Prova Paraná - Avaliação Diagnóstica. Sua participação é muito importante.

• Este caderno é composto de questões de Língua Portuguesa, Língua Inglesa e de Matemática.

• Atenção: algumas questões têm 4 alternativas de resposta, outras têm 5 alternativas.

• Responda com calma, procurando não deixar nenhuma questão em branco.

Bom teste!

ATENÇÃO!

Agora, você vai responder a questões de Língua Portuguesa.

Leia os textos abaixo.

Texto 1

O casaco de listras azuis

Era a década de setenta, e o Pintor [...] decidiu que iria fazer o retrato do Amigo. E porque

o Amigo era especial, também especial deveria ser o retrato.

Os filhos do Amigo, crianças curiosas, acompanhavam a figura do pai que, pouco a

pouco, caprichosamente, ia aparecendo no papelão que, noite após noite, dormia no tripé

improvisado da sala.

E, então, depois de certo tempo, o retrato ficou pronto.

Se, como Michelangelo [...] o Pintor ordenasse “parla!”, a obra falaria, tamanha a sua

pequena perfeição. Os cabelos parados no desenho pareciam voar, o sorriso tinha certa

ironia misteriosa e o olhar maroto [...] dava conta de que o Amigo se divertia enquanto era

retratado.

E o casaco de listras azuis! Ah, quem comparasse de perto o casaco verdadeiro com o

seu desenho não conseguiria enxergar diferença entre um e outro. [...]

(Depois de um tempo, a vida e as correrias afastaram um pouco o Pintor e o Amigo.

Seguiram ambos ganhando o mundo, a vida. O Pintor, dividido entre duas casas. E o Amigo,

supersticioso que era, deixou de usar azul depois que duas ou três coisas meio ruins lhe

aconteceram quando vestia esta cor.)

Tantos anos depois, o retrato ainda está lá, vivo, na parede. E, tantos anos depois, o

Pintor e o Amigo (meu pai) também estão lá, vivos, no retrato.

SCHNEIDER, Henrique. Disponível em: <http://migre.me/s89WU>. Acesso em: 16 nov. 2015. Fragmento.

Texto 2

ZIRALDO. Curta o menino maluquinho... em histórias rapidinhas. São Paulo: Globo, 2006.

01) (P091219H6) Esses dois textos são semelhantes, porque

A) apresentam a pintura como uma brincadeira de criança.

B) descrevem a pintura como uma representação da realidade.

C) ensinam a técnica de pintura dos desenhos em quadros.

D) explicam o mistério presente nas pinturas de retratos.

Este item trabalha com o descritor “D20: Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que ele foi produzido e daquelas em que será recebido” e avalia se o/a estudante sabe porque os textos 01 e 02 são semelhantes. O/a estudante que marcou a alternativa “B) descrevem a pintura como uma representação da realidade”, como gabarito, conseguiu compreender o que estava sendo cobrado. Para chegar à alternativa, foi preciso seguir as pistas: no texto 01, observar o quarto parágrafo “Se, como Michelangelo [...] o Pintor ordenasse “parla!”, a obra falaria, tamanha a sua pequena perfeição” e o último quadrinho do texto 02, no qual os cachorros correm atrás do menino com a imagem do gato, todas essas informações remetem a representação da realidade presentes no texto.

Leia novamente o texto “O casaco de listras azuis” para responder à questão abaixo.

02) (P091110H6) No último parágrafo do Texto 1, os parênteses foram usados para

A) apresentar uma explicação.

B) citar um trecho de um livro.

C) descrever uma sigla.

D) destacar um exemplo.

Este item trabalha com o descritor “D17: Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações” e quer saber se o/a estudante reconhece a função dos parênteses no último parágrafo do texto. O/a estudante que marcou a alternativa “A) apresentar uma explicação”, como gabarito, compreendeu a função deles neste texto. Para chegar à alternativa, foi preciso retornar ao texto e verificar o que estava dentro dos parênteses, compreendendo que se tratava de um explicação e não de comentários, considerações ou reflexão que são outras funções dos parênteses nos textos.

Leia o texto abaixo.

Consumismo: impactos para o bolso e para o planeta

Há vários anos, a sociedade moderna tem sido rotulada como a sociedade do consumo.

A grande questão, na verdade, é que temos assistido à consolidação de uma sociedade

consumista. E esse é o grande problema.

Em uma sociedade de consumo, as pessoas adquirem produtos e serviços necessários

para sua vida. Consumismo, ao contrário, é o ato de comprar produtos e serviços sem

necessidade e consciência. É compulsivo e descontrolado. Não basta se vestir, é preciso

por alguns produtos tecnológicos, é necessário possuir os últimos lançamentos. Numa

sociedade consumista, o consumidor é permanentemente incentivado a adquirir novos

produtos.

E essa onda consumista traz graves consequências para a nossa sociedade. No plano

individual, um grande número de pessoas se encontra em uma situação de endividamento

extremo estimulado pelo desejo de consumo. [...]

Já no plano coletivo, é o nosso planeta que sofre bastante com o consumismo. O meio

ambiente é diretamente afetado, pois o consumo desenfreado e o desperdício [...] requerem

o uso de mais matérias-primas, e, consequentemente, também geram grande quantidade

de resíduos. Por causa disso, os ambientalistas acreditam que o nosso planeta está

gravemente doente e alguns dos sintomas já são sentidos e estão piorando as condições

de vida na Terra, como por exemplo, o aquecimento global. [...]

Felizmente, já existem diversos movimentos questionando esse tipo de sociedade [...].

Em diversos países, pessoas estão adotando como filosofia de vida uma tendência que foi

chamada de “new sumerism”. Elas acreditam que é possível ter qualidade de vida sem

apelar para o exagero no consumo. Buscam viver bem com o essencial. [...]

O crescimento da chamada economia compartilhada também é uma reação ao

consumismo. A lógica para as empresas desse modelo não é a produção de bens e serviços

para cada indivíduo, mas sim o compartilhamento pessoa-para-pessoa (peer-to-peer), o

chamado consumo colaborativo. [...] A economia compartilhada permite que as pessoas

mantenham o mesmo estilo de vida, sem precisar adquirir mais, o que impacta

positivamente não só o bolso, mas também, o planeta.

COSTA, Carlos Eduardo. Consumismo: impactos para o bolso e para o planeta. In: Campo Grande News. 2016. Disponível em: <https://www. campograndenews.com.br/artigos/consumismo-impactos-para-o-bolso-e-para-o-planeta>. Acesso em: 22 mar. 2018. Fragmento.

03) (P121629H6) Qual trecho desse texto apresenta uma opinião do autor?

A) “E essa onda consumista traz graves consequências para a nossa sociedade.”. (l.11)

B) “Felizmente, já existem diversos movimentos questionando esse tipo de sociedade...”. (l.20)

C) “Em diversos países, pessoas estão adotando como filosofia de vida uma tendência...”. (l.21)

D) “O crescimento da chamada economia compartilhada também é uma reação ao consumismo.”. (l.24)

E) “A economia compartilhada permite que as pessoas mantenham o mesmo estilo de vida, sem

precisar adquirir mais, ...”. (l.27-28)

Este item trabalha com o descritor “D14: Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato” e quer saber se o/a estudante reconhece, dentre as alternativas, qual delas representa uma opinião do autor. O estudante que marcou a alternativa “B) Felizmente, já existem diversos movimentos questionando esse tipo de sociedade.”, como gabarito, conseguiu identificar que o fragmento se tratava de opinião e não fato do texto. Para chegar à resposta correta, foi preciso reconhecer o marcador discursivo “felizmente” (advérbio) que revela traços de uma opinião. Além disso, foi preciso observar também que os distratores são fatos presentes no texto e não opinião.

04) (P121625H6) Qual é a ideia defendida pelo autor desse texto?

A) A economia compartilhada é a solução para combater o consumismo.

B) A tecnologia proporciona conforto e qualidade de vida às pessoas.

C) O consumismo é um hábito que gera prejuízos ao indivíduo e à sociedade.

D) O essencial é suficiente para que as pessoas vivam bem e saudáveis.

E) O mundo exige que as pessoas estejam atualizadas sobre as tendências da moda.

Este item trabalha com o descritor “D07: Identificar a tese de um texto” e avalia se o/a estudante sabe qual a ideia defendida pelo autor. Aquele/a que marcou a alternativa “C) O consumismo é um hábito que gera prejuízos ao indivíduo e à sociedade”, conseguiu compreender qual a ideia defendida pelo autor. Para se chegar à alternativa, foi preciso retomar a leitura do texto e observar pistas e argumentos presentes neste, começando pelo título que já aponta para a tese “Consumismo: impactos para o bolso e para o planeta” e os parágrafos três e quatro – “E essa onda consumista traz graves consequências para a nossa sociedade. No plano individual, um grande número de pessoas se encontra em uma situação de endividamento extremo estimulado pelo desejo de consumo”. “[...] Já no plano coletivo, é o nosso planeta que sofre bastante com o consumismo. O meio ambiente é diretamente afetado, pois o consumo desenfreado e o desperdício [...] requerem o uso de mais matérias-primas, e, consequentemente, também geram grande quantidade de resíduos”, demonstrando ter desenvolvida essa habilidade.

B) deu outro sentido ao pedido feito.

C) parou de jogar para dar atenção ao pedido.

D) passou a jogar de costas para a televisão.

Este item trabalha com o descritor “D05: Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.)” e avalia se o/a estudante sabe o que o menino demonstra no último quadrinho. Aquele/a que marcou a alternativa “B) deu outro sentido ao pedido feito”, como gabarito, leu com atenção os quadrinhos, observando os detalhes das imagens. Para chegar à alternativa, foi preciso observar a posição do videogame e compreender que a personagem apenas mudou o aparelho de lugar (da frente para trás), “atendendo” o solicitado pela mãe.

Leia o texto abaixo.

[Biografia]: Jojo Moyes

agosto de 1969, na cidade de Londres. Após vários trabalhos que incluem a digitação de

documentos em braile para pessoas com deficiência visual, além de escrever brochuras, ela

estudou na Royal Holloway e Bedford New College, Universidade de Londres.

Em 1992, ganhou uma bolsa financiada pelo jornal The Independent para participar do

curso de pós-graduação em jornalismo na City University. Aliás, Jojo trabalhou como

jornalista por dez anos, um deles em Hong Kong para o Sunday Morning Post, onde tornou-

se editora assistente de notícias, e os outros nove no próprio jornal The Independent. Em

2002, ela decidiu se desligar da função para se dedicar integralmente à carreira de escritora.

E não é que deu certo? Jojo é autora de mais de dez livros, entre eles os sucessos A

Última Carta de Amor, Como Eu Era Antes de Você e A Garota que Você Deixou Para Trás

[...].

Moyes também conseguiu emplacar três livros ao mesmo tempo na lista de mais vendidos

do The New York Times, coisa que poucos autores conseguiram segundo o próprio Times.

Além disso, Jojo teve recentemente uma de suas obras adaptadas para as telonas. Não

preciso nem dizer, não é? Como Eu Era Antes de Você, seu romance de maior sucesso aqui

no Brasil, vendeu mais de oito milhões de exemplares em todo o mundo, e ocupou o topo

da lista de mais vendidos em nove países. [...]

COUTO, Francielle. [Biografia]: Jojo Moyes. In: Universo literário. 2016. Disponível em: <http://universoliterario.blogspot.com.br/

06) De acordo com esse texto, em 1992, Jojo Moyes A)

estudou na Royal Holloway.

B) ganhou uma bolsa financiada pelo jornal The Independent.

C) teve uma de suas obras adaptadas para as telonas.

D) trabalhou como jornalista.

E) vendeu mais de oito milhões de exemplares em todo o mundo.

Este item trabalha com o descritor “D1: Localizar informações explícitas em um texto” e avalia se o/a estudante sabe o que a Jojo Moyes fez em 1992. Aquele/a que marcou a alternativa “B) ganhou uma bolsa financiada pelo jornal The Independent” localizou a informação corretamente no texto. Para chegar à resposta, foi preciso retornar a leitura do texto observando informações que estão presentes no enunciado do item e funcionam como pistas para se chegar à resposta, como por exemplo, a data 1992, localizando, precisamente no segundo parágrafo essa informação.

07) Desse texto, infere-se que Jojo Moyes A)

criou uma competição de venda de livros.

B) escreveu livros para deficientes visuais.

C) sonhava em ser conhecida no Brasil.

D) teve determinação em sua carreira de escritora.

E) tinha como objetivo estudar braile em Londres.

Este item trabalha com o Descritor “D4: Inferir uma informação implícita em um texto” e avalia se o/a estudante consegue inferir uma informação sobre Jojo Moyes a partir das informações contidas no texto. Aquele/a que marcou a alternativa “D) teve determinação em sua carreira de escritora”, como gabarito, conseguiu observar e ler as informações importantes para se chegar à resposta. Para isso, foi necessário retornar ao texto e observar, a partir do segundo parágrafo, as informações que levam o leitor perceber que Jojo Moyes largou tudo para virar escritora.

08) Nesse texto, no trecho “... conseguiu emplacar três livros ao mesmo tempo...” (l.12), a

palavra destacada significa

A) cadastrar.

B) fazer sucesso.

C) produzir.

D) terminar.

E) tornar eterno.

Este item trabalha com o descritor “D3: Inferir o sentido de uma palavra ou expressão” e avalia se o/a estudante sabe o significado da palavra emplacar. Aquele/a que sinalizou a alternativa “B) fazer sucesso”, como gabarito, compreendeu o significado da palavra no texto. Para chegar à resposta, caso o/a estudante não soubesse, precisaria compreender a palavra pelo contexto linguístico aplicado, observando as informações que estão ao redor da palavra emplacar, principalmente aquelas informações que vem à frente do verbo “três livros ao mesmo tempo na lista de mais vendidos do The New York Times, coisa que poucos autores conseguiram segundo o próprio Times”, que demonstram o sucesso dos livros de Jojo Moyes.

Leia o texto abaixo.

TIRINHAS DO REX. 2017. Disponível em: <http://tirinhasdorex.com/tags/oculos/>. Acesso em: 9 abr. 2018. (P091667H6_SUP)

09) (P091667H6) O que torna esse texto engraçado é o fato de

A) a menina carregar um lenço para limpar o nariz e outro para os seus óculos.

B) a menina perguntar ao menino se ele tem um lenço.

C) o menino estar sempre com os seus óculos sujos.

D) o menino usar um único lenço para limpar tanto o nariz quanto os seus óculos.

Este item trabalha com o descritor “D16: Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados” e avalia se o/a estudante consegue perceber o que torna o texto engraçado. Aquele/a que marcou a alternativa “D) o menino usar um único lenço para limpar tanto o nariz quanto os seus óculos”, como gabarito, conseguiu perceber o humor do texto. Para chegar à resposta foi necessário observar as informações do primeiro quadrinho “Caramba! Eu não sei qual é o problema! Meus óculos vivem sujos!” e as imagens dos últimos quadrinhos nos quais ficam evidentes que a personagem usa o mesmo lenço para assoar o nariz e limpar os óculos.

Leia o texto abaixo.

Manuel Bandeira, eterno alumbramento

Alguns versos são inesquecíveis e nos acompanham vida afora, remetem a lembranças,

saudades e ao mesmo tempo ao presente e ao cotidiano. São repletos de encantamento e

vida, cheiros, sons e imagens que aguçam nossos sentidos.

Emoções que vêm nos visitar após longos anos, inesperadamente, nas horas mais

inusitadas. Trazendo momentos do passado, com saudosismo, mas nem por isso com

melancolia.

Assim me sinto quando vejo – revejo – o sol da casa da minha avó. Era um sol diferente,

acredite, leitor amigo. Na minha cabecinha sonhadora, eu o comparava à luz acesa e

quando as nuvens o cobriam, era como se a luz apagasse. Logo mais, tudo se repetia, e

como era lindo este espetáculo da natureza! Eu o admirava [...].

Até hoje é assim, de vez em quando aquele sol da minha infância vem lá da casa da vó,

simplesmente para dizer: – Eu estou aqui, como antes, sou uma recordação presente.

A mesma coisa se dá com o ruído agradável do ventilador girando… Até o calor da minha

infância era diferente, menos quente eu diria, não fritava nem maltratava. Ainda hoje, de

vez em quando, escuto o ventilador da casa da minha avó. Não, não é qualquer aparelho

que tem aquele som, nem em qualquer lugar. É necessário haver silêncio, poesia, clima…,

aí ele vem, forte e determinado, ventilando a memória com lembranças agradáveis e

adocicadas.

O cheiro do bife, do tempero, do ovo estalado – era assim que ela chamava, tudo isso

ressurge. Sempre imprevisível, sem que escolhamos o momento, é a vida que traz as

emoções… [...]

CAVALCANTI, Flávia Frota. Manuel Bandeira, eterno deslumbramento. In: Curta Crônicas. 2015. Disponível em: <https://goo.gl/qCy97A>. Acesso em: 1 dez. 2015. Fragmento. (P091393H6_SUP)

10) (P091393H6) Nesse texto, no trecho “... quando as nuvens o cobriam, era como se a luz apagasse.”

(l.8), o recurso estilístico usado foi a

A) comparação de ideias.

B) contraposição de palavras.

C) intensificação de sentimentos.

D) repetição de termos.

Este item trabalha com o descritor “D18: Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da escolha de uma determinada palavra ou expressão” e avalia se o/a estudante sabe qual o recurso estilístico utilizado. Aquele/a que marcou a alternativa “A) comparação de ideias”, como gabarito, conseguiu assimilar a intenção do autor no trecho. Para chegar à resposta correta, foi necessário compreender que a escolha da palavra “como” (conjunção) estabeleceu uma ideia de comparação entre “as nuvens o cobriam” e “o apagar a luz”, chegando assim ao gabarito.

Leia novamente o texto “Manuel Bandeira, eterno alumbramento” para responder à questão

abaixo.

11) (P091392H6) Nesse texto, na palavra “cabecinha

A) deboche.

B) inocência.

C) intensidade.

D) tamanho.

Este item trabalha com o descritor “D19: Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos” e avalia se o/a estudante sabe o sentido dado pelo uso do diminutivo “inha” na palavra cabecinha. Aquele/a que marcou a alternativa “B) inocência”, como gabarito, percebeu a intenção do autor no texto. Para chegar à resposta, foi necessário observar o contexto em que a palavra foi utilizada “Na minha cabecinha sonhadora, eu o comparava [...]”, pois a palavra sonhadora complementa a ideia do autor de inocência, chegando ao gabarito.

Leia o texto abaixo.

Aparição do Cristo Redentor

Todos que vão ao Rio de Janeiro pela primeira vez querem visitar o Cristo Redentor,

primeiro pelo simbolismo deste belo monumento, segundo pela vista acachapante1 que se

tem da Cidade Maravilhosa a partir do Cristo.

carioca. E lá para o Cristo eu fui. De ônibus, desci ali pertinho. Peguei a van para chegar lá

em cima. [...] Do Morro Santa Marta, a vista é maravilhosa. Tiramos as obrigatórias fotos

com o Pão de Açúcar ao fundo.

Mas, ao chegar lá em cima, no Cristo, o tempo fechara de vez, estava completamente

nublado. Lá embaixo… não, não havia lá embaixo. Era uma branquidão só. Nada de Pão

de Açúcar, Baía da Guanabara, nem Flamengo ou Maracanã. Mas o mais triste, eu achava,

era não enxergar nada do Cristo [...].

chegavam mais turistas, e todos iam se frustrando com a falta de visibilidade. [...]

Até que… tcha-nã-nã-nan… a nuvem que cobria o Cristo se dissipou. Foram apenas

altiva, esta sim, acachapante. Meus olhos encheram-se de lágrimas sem eu perceber. Eu

nunca imaginei que me emocionaria ao ver o Cristo. [...] Foi bem especial.

*Vocabulário:

1acachapante: que não deixa dúvidas; indiscutível.

FRANÇA, Érica. Aparição do Cristo Redentor. In: Viajante em tempo integral. Disponível em:

<https://www.tempointegralblog.com/cronicasviagens-pequenos-relatos/>. Acesso em: 16 jul. 2019. Fragmento. (P110221I7_SUP)

12) (P110299I7) Nesse texto, no trecho “Mas, ao chegar lá em cima, no Cristo, o tempo fechara de vez,...”

(l.8), o termos destacado estabelece relação de

A) adição.

B) adversidade.

C) alternância.

D) conclusão.

E) explicação.

Este item trabalha com o descritor “D15: Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.” e avalia se o/a estudante sabe o que a conjunção “Mas” estabelece entre as orações. Aquele/a que respondeu “B) adversidade”, como gabarito, compreendeu a ideia estabelecida por esse conectivo no texto. Para chegar à resposta, foi necessário, caso ele/ela não soubesse o sentido produzido, recorrer à leitura do parágrafo inteiro “Tiramos as obrigatórias fotos com o Pão de Açúcar ao fundo. Mas, ao chegar lá em cima, no Cristo, o tempo fechara de vez, estava completamente nublado.”, observando o sentido estabelecido entre o que vem antes e depois da

conjunção mas, ou seja, tiraram as fotos normalmente do Pão de Açúcar e não conseguiram do Cristo por estar muito nublado.

13) (P110297I7) Qual trecho apresenta o desfecho dessa narrativa?

A) “Todos que vão ao Rio de Janeiro pela primeira vez querem visitar o Cristo...”. (l.1)

B) “... o tempo fechara de vez, estava completamente nublado.”. (l.8-9)

C) “Nada de Pão de Açúcar, Baía de Guanabara, nem Flamengo ...”. (l.9-10)

D) “... com o tempo, só chegavam mais turistas, ...”. (l.12-13)

E) “... a nuvem que cobria o Cristo se dissipou.”. (l.14)

Este item trabalha com o descritor “D10: Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa” e avalia se o/a estudante sabe qual fragmento representa o desfecho da narrativa. Aquele/a que marcou a alternativa “E) “...a nuvem que cobria o Cristo se dissipou.”.(l. 14), como gabarito, compreendeu que a história finalizou com a abertura das nuvens para conseguir verem o Cristo. Para chegar à resposta, foi preciso retomar ao texto e observar a linearidade do enredo e observar o final da história/dos fatos.

Leia os textos abaixo.

Rei Leão

Texto 1

O MELHOR FILME DA DISNEY DE TODOS OS TEMPOS. Esse filme é muito bom. As músicas são lindas, a história do filme é muito legal e é o melhor filme em animação que eu já vi. O Rei Leão vai ficar nas minhas lembranças para sempre, com certeza.

Gabriel C. C., Gabriel. Rei Leão. In: AdoroCinema. 2013. Disponível em: <https://bit.ly/2CkOw3K>. Acesso em: 21 ago. 2019.

Texto 2

O desenho da minha vida. Sensacional, lindo e divertido. Melhor canção e melhor animação com certeza. Parabéns aos estúdios Walt Disney por esta obra-prima. Uma história nada infantil e muito linda como o universo infantil.

Estevan Magno MAGNO, Estevan. Rei Leão. In: AdoroCinema. 2013. Disponível em: <https://bit.ly/2WRiW78>. Acesso em: 21 ago. 2019.

Com relação ao filme Rei Leão, os autores desses textos

A) apresentam opiniões semelhantes.

B) defendem pensamentos opostos.

C) demonstram ideias irrelevantes.

D) evidenciam uma visão pessimista.

E) expõem um discurso exagerado.

Este item trabalha com o descritor “D21: Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema” e avalia se o/a estudante sabe distinguir as opiniões nos textos. Aquele/a que respondeu a alternativa “A) apresentam opiniões semelhantes”, como gabarito, entendeu, a partir do contexto, que as opiniões sobre o filme se aproximam. Para chegar à reposta foi preciso retomar a leitura dos textos e verificar que ambos argumentam positivamente sobre o filme: “O melhor filme da Disney de todos os tempos”; “o desenho da minha vida”, “as músicas são lindas”; “Melhor canção e melhor animação” etc...

Leia o texto abaixo.

Vida de relógio

Eram seis horas da manhã, o sol já estava alto, na sala, tudo calmo, o vento soprava lentamente e acordando todos, primeiro foi a cortina que o impedia de entrar, ele disse:

– Acorde Senhora Cortina, já está cedo e o dia já raiou!

– Estou com bastante preguiça e quero ficar mais um pouco. Respondeu a cortina.

O vento entrou e da mesma forma foi acordando todos [...]; o sofá, a mesa, as cadeiras... Ao entrar noutro cômodo encontrou o Relógio bastante aborrecido, e perguntou:

– O que o Senhor tem? Sempre que venho vejo-te da mesma forma, com a mesma cara, por que vives com tanto mau humor?

– Estou cansado de trabalhar sem parar, não posso atrasar nenhum minuto que vem alguém me abrindo todo e mexendo nos meus ponteiros [...].

O Vento respondeu: – Calma Senhor Relógio, tudo tem o seu valor! O relógio logo replicou:

– Você diz isso porque tu andas por toda parte, eu não, fico aqui, não saio daqui. Essa vida é um tédio! Duvido que tu queiras contar o tempo dia e noite sem parar. [...]

O vento ficou a observar aquelas palavras, sabia que sua vida era bastante agitada, mesmo assim respondeu:

– Olha! Compreendo a tua angústia, mas, saiba que todos nós temos o nosso ofício, se não fosse o teu sacrifício não saberíamos quando começar ou quando terminar um trabalho e, saiba de uma coisa, por todos os cantos que já fui, todos precisam do tempo para guiarem suas responsabilidades.

Ao escutar estas palavras o relógio abriu um grande sorriso e acreditando que o vento estava certo, pode perceber que todos são importantes e concluiu:

– Tu tens razão, ó sábio Vento! Segue teu caminho, pois preciso continuar contando

e contando e contando...

CRUZ, Wagner Vieira. Apólogo: Vida de relógio. 2009. In: Descobrindo um novo mundo. Disponível em: <http://wagnerwvc.blogspot.

15) (P100270I7) O objetivo desse texto é A)

dar uma dica.

B) defender uma opinião.

C) ensinar uma tarefa.

D) provocar uma reflexão.

E) vender uma mercadoria.

Este item trabalha com o descritor “D12: Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros” e avalia se o/a estudante sabe qual a finalidade do texto. Aquele/a que respondeu a alternativa “D) provocar uma reflexão.”, como gabarito, entendeu, a partir da forma composicional, estilo do texto e tema o seu objetivo. Para chegar à resposta, foi necessário observar a construção do texto, principalmente a unidade temática na qual o diálogo entre os personagens vento e relógio nos faz entender, por meio da reflexão que cada um tem um ofício, ou seja, todos temos importância para o movimento da vida em sociedade.

Leia novamente o texto “Vida de relógio” para responder às questões abaixo.

16) (P100283I7) Nesse texto, no trecho “... primeiro foi a cortina que o impedia de entrar,...” (l.2), o

pronome destacado se refere a

A) dia.

B) relógio.

C) sofá.

D) sol.

E) vento.

Este item trabalha com o descritor “D2: Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto” e avalia se o/a estudante sabe a quem o pronome em destaque se refere no texto. Aquele/a que respondeu a alternativa “E) vento”, como gabarito, entendeu, por meio da leitura, quem era o referente do pronome no texto, demonstrando conhecimento de coesão referencial. Para chegar à resposta, foi necessário retomar a leitura do fragmento no texto “[...] o vento soprava lentamente e acordando todos, primeiro foi a cortina que o impedia de entrar, [...], verificando que o pronome se refere ao vento, ele quem foi impedido de entrar pela cortina.

17) (P100278I7) Nesse texto, no trecho “Segues teu caminho pois preciso continuar contando e contando e

contando...

A) destacar indecisão.

B) indicar a continuidade de uma ação.

C) marcar a interrupção de uma fala.

D) reforçar surpresa.

E) revelar tristeza.

Este item trabalha com o descritor “D17: Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações” e avalia se o/a estudante sabe a função das reticências no texto. Aquele/a que respondeu “B) indicar uma continuidade de uma ação”, como gabarito, compreendeu a função deste sinal de pontuação. Para chegar à reposta, foi necessário observar que as reticências indicam, no texto, justamente a repetição da ação, no caso, o contar do relógio que irá se repetir sucessivamente, compreendendo que se tratava de uma ação contínua.

Leia o texto abaixo.

Bélgica, Holanda, França e Inglaterra registram recordes de altas temperaturas

A onda de calor que atinge a Europa está levando a recordes de altas temperaturas nesta

quinta-feira (25) na Holanda, Bélgica, Inglaterra e França. [...]

O calor é atribuído a um sistema de alta pressão que atraiu o ar do deserto do Saara para

a Europa pela segunda vez em um mês.

A previsão é que a onda de calor deve durar até sexta-feira (26) e ameaça também o

tempo em todo o Reino Unido, na Alemanha, Bélgica e Itália. [...]

G1. Bélgica, Holanda, França e Inglaterra registram recordes de altas temperaturas. 2019. Disponível em: <https://glo.bo/30VGGb1>.

18) (P11024417) De acordo com esse texto, na Holanda, os termômetros chegaram a

A) 36,6 ºC

B) 36,9 ºC

C) 40,6 ºC

D) 41,7 ºC

E) 42,6 ºC

Este item trabalha com o descritor “D1: Localizar informações explícitas em um texto” e avalia se o/a estudante consegue localizar a informação solicitada no texto. Aquele/a que marcou a alternativa “D) 41,7 °C”, como gabarito, localizou corretamente o solicitado. Para chegar à resposta, foi necessário retomar a leitura do texto e observar as informações no quarto parágrafo – “Na Holanda, os termômetros chegaram a 41,7 °C nesta quinta, a maior temperatura já registrada no país.”

19) Qual é o tema desse texto?

A) O aumento de temperatura em países europeus nos últimos anos.

B) O impacto das ameaças de onda de calor na cidade de Londres.

C) O início das primeiras medições de temperatura em 1873.

D) O ranking europeu de países com o maior índice de calor.

Este item trabalha com o descritor “D6: Identificar o tema de um texto” e avalia se o/a estudante consegue compreender a unidade temática do texto. Aquele/a que marcou a alternativa “A) O aumento de temperatura em países europeus nos últimos anos”, como gabarito, conseguiu observar a partir das pistas textuais o tema do texto. Para chegar à resposta correta, foi necessário retomar a leitura do texto e verificar as informações que contribuem para o desenvolvimento do tema, a começar pelo título “Bélgica, Holanda, França e Inglaterra registram recordes de altas temperaturas” que sinaliza para o tema que será trabalhado e, na sequência, o primeiro parágrafo “A onda de calor que atinge a Europa está levando a recordes de altas temperaturas nesta quinta-feira (25) na Holanda, Bélgica, Inglaterra e França. [...]”, identificando o que dá unidade e coerência ao texto.

Leia o texto abaixo.

A) anotou o segredo a lápis para não esquecê-lo.

B) não entendeu a recomendação dada pelo outro personagem.

C) não escutou o segredo por completo dito pelo outro personagem.

D) ouviu o segredo do outro personagem para não decepcioná-lo.

E) tentou fazer uma brincadeira com o outro personagem.

Este item trabalha com o descritor “D5: Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto etc.)” e avalia se o/a estudante consegue inferir, a partir das imagens, informações sobre a personagem Lola. Aquele/a que respondeu a alternativa “B) não entendeu a recomendação dada pelo outro personagem”, como gabarito, conseguiu realizar a leitura observando o verbal e o não verbal presente nos quadrinhos. Para chegar à resposta do item, foi preciso observar as sequências de quadrinhos prestando atenção nos detalhes, principalmente os dois últimos que mostram que a personagem Lola não iria ficar de “bico calado” e foi obrigada a ficar com os bicos presos por um prendedor de roupas.

21) Nesse texto, a expressão “Ficando de bico fechado!” significa

A) fazer desavença.

B) fazer dieta.

C) ficar calado.

D) ficar sossegado.

E) ficar sozinho.

Este item trabalha com o descritor “D3: Inferir o sentido de uma palavra ou expressão” e avalia se o/a estudante sabe o significado da expressão “ficar de bico fechado”. Aquele/a que respondeu a alternativa “C) ficar calado”, como gabarito, demonstrou conhecimento a respeito da expressão. Para chegar à resposta do item, caso o estudante não conhecesse o significado da expressão, precisou seguir as pistas textuais e inferir, por meio do contexto verbal “– Esse segredo é grande demais, não consigo guardar”, “- consegue sim”. “- Como?”,“– Ficando de bico fechado”, “– Tem razão” e o não verbal – Lola voar com o prendedor de roupas no bico.

Leia o texto abaixo.

Brincadeiras de minha infância

Atualmente as crianças brincam muito pouco. Na minha singela opinião, a modernidade

tirou das crianças uma infinidade de brinquedos e brincadeiras saudáveis. Ultimamente

tenho observado a ausência dos grupos de meninos e meninas que antes eram comuns

em cada rua, em cada bairro. O que existe são alguns poucos que ainda resistem com a

brincadeira de bola e gol mirim.

Em meu tempo de criança, a maioria das brincadeiras faziam as crianças praticar

exercícios físicos sem perceber. Muitos objetos serviam para brincar e fabricar brinquedos.

Lata de óleo ou leite, pneus velhos, tábuas e até meias serviram para alegrar a garotada.

[...]

Quem lembra dos famosos carrinhos de rolimã? Não era preciso ter dinheiro. Bastava

procurar ou negociar com algum amigo para obter os rolamentos de ferro em alguma oficina

mecânica da cidade. Após possuir as rodas de ferro, era a vez de ir em busca de madeira

nas serralherias. Os mais experientes ajudavam os novatos na montagem do brinquedo

sempre utilizando as ferramentas dos pais ou de algum conhecido. Depois de pronto, era

hora de sair percorrendo as ruas sobre as rodinhas de ferro. Era uma das melhores

brincadeiras daquela época. Posso até afirmar que aquele arcaico brinquedo era um

precursor do famoso skate. [...]

Em épocas de inverno, quando o tempo se preparava para chover, era certa a falta de

energia elétrica, principalmente no período da noite. A meninada atenta já preparava a lata

de leite vazia, fazia alguns furos no fundo e fazia a alça com cordão ou arame e acendia

uma vela dentro daquele protótipo. Estava pronta a lanterna. [...]

Tudo tinha sua época, cada brinquedo e brincadeiras em seu tempo. Pião e Fura-chão.

Vixe, fui longe agora! [...]

Gostaria de ver a criançada de hoje brincando e se divertindo de modo saudável. [...] Ao

mesmo tempo, aproveito para mais uma vez afirmar, sem medo de errar, que me diverti

muito, mas muito mesmo. [...]

Acesso em: 11 out. 2017. Fragmento. (P121533H6_SUP)

22) (P121533H6) Qual trecho desse texto apresenta um argumento utilizado pelo autor para sustentar sua

tese?

A) “Em meu tempo de criança, a maioria das brincadeiras faziam as crianças praticar exercícios

físicos sem perceber.”. (l.6-7)

B) “Após possuir as rodas de ferro, era a vez de ir em busca de madeira nas serralherias.”. (l.11-12)

C) “Depois de pronto, era hora de sair percorrendo as ruas sobre as rodinhas de ferro.”. (l.13-14)

D) “Posso até afirmar que aquele arcaico brinquedo era um precursor do famoso skate.”. (l.15-16)

E) “Ao mesmo tempo, aproveito para mais uma vez afirmar, sem medo de errar, que me diverti muito,

mas muito mesmo.”. (l.24-25)

Este item trabalha com o descritor “D8: Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la” e avalia se o/a estudante sabe qual das alternativas correspondem a um argumento para sustentar a tese. Aquele/a que marcou a alternativa A) “Em meu tempo de criança, a maioria das brincadeiras faziam as crianças praticar exercícios físicos sem perceber.” (l. 6-7), compreendeu que se trata de um argumento importante do texto para sustentar as ideias do autor. Para se chegar à reposta, foi necessário compreender primeiro qual era a tese do texto “A modernidade tirou das crianças uma infinidade de brinquedos e brincadeiras saudáveis” e, na sequência, localizar no texto o argumento mais forte que se relaciona a essa tese – as crianças fazerem exercícios físicos sem perceber.

23) (P121536H6) Para o autor desse texto, as crianças de hoje em dia brincam pouco porque

A) a chuva impede as brincadeiras de rua.

B) a modernidade tirou das crianças vários tipos de brincadeiras.

C) lembram-se dos famosos carrinhos de rolimã.

D) praticam exercícios físicos sem perceber.

E) preocupam-se com a montagem dos próprios brinquedos.

Este item trabalha com o descritor “D11: Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto” e avalia se o/a estudante percebe, de acordo com o texto, o porquê de as crianças brincarem pouco. Aquele/a que marcou a alternativa “B) a modernidade tirou das crianças vários tipos de brincadeiras”, como gabarito, compreendeu que a causa/consequência de as crianças brincarem pouco é justamente porque a modernidade tirou a grande maioria das brincadeiras delas. Para chegar à resposta, foi preciso retornar a leitura do texto, localizando essas informações - primeiro parágrafo “Atualmente as crianças brincam muito pouco. “[...] a modernidade tirou das crianças uma infinidade de brinquedos e brincadeiras saudáveis.”, estabelecendo uma relação de causa e consequência entre os períodos.

No trecho “... fui longe

A) demonstrar que o autor lembrou-se de algo antigo.

B) destacar que o autor caminhou uma longa distância.

C) enfatizar o sucesso do autor na fabricação de brinquedos.

D) mostrar que o autor fabrica versões diferentes de um brinquedo.

E) ressaltar o vasto conhecimento do autor em relação a brincadeiras.

Este item trabalha com o descritor “D18: Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão” e avalia se o/a estudante sabe o sentido da expressão “fui longe” no texto. Aquele/a que marcou a alternativa “A) demonstrar que o autor lembrou-se de algo antigo”, como gabarito, entendeu o sentido dado pelo autor do texto. Para chegar à resposta da questão foi necessário, caso não soubesse o significado, que ele/ela retornasse ao 5º parágrafo onde aparece o termo e inferir a partir do contexto da lembrança dele “Pião e Fura-chão” que são brincadeiras bem antigas.

Leia novamente o texto “Brincadeiras de minha infância” para responder à questão abaixo.

B) formal.

C) jornalística.

D) regional.

E) técnica.

Este item trabalha com o descritor “D13: Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto” e avalia se o/a estudante reconhece a linguagem utilizada por meio do exemplo “Vixe” (l.22). Aquele/a que marcou a alternativa “D) regional”, como gabarito, reconheceu o uso da linguagem utilizada como uma variação da língua de região para região. Para chegar à resposta do item, foi necessário reconhecer que essa palavra não é um termo para ser usado em linguagem científica, formal, jornalística ou técnica, pois se trata de um uso comum na linguagem coloquial.

25) ( P121535H6)

Leia o texto abaixo.

A evolução do traço

Na década de 1930, os quadrinhos atingiram o auge de sua linguagem narrativa, quando

Só para lembrar, são da década de 1930 personagens até hoje muito conhecidos [...]:

Popeye, Mickey Mouse, [...] dentre tantos outros. Todos eles desenhados a pena e a pincel,

combinação técnica das ferramentas ideais para a reprodução em tamanho reduzido.

No início, os quadrinhos eram basicamente charges ou cartuns, em ritmo sequencial.

Algumas obras, porém, como as do artista italiano [...] Angelo Agostini (1833-1910), já se

mostravam, no início do século 20, muito acima da média do que era produzido no mundo.

Seus quadrinhos tinham uma narrativa visual muito mais avançada, uma linguagem

cinematográfica e uma riqueza anatômica nos personagens que só apareciam nos

quadrinhos na década de 1950 [...].

Por outro lado, uma série de outros personagens formou a essência de uma narrativa

mais simples dos quadrinhos. Buster Brown (Chiquinho, no Brasil), Gato Felix, Krazy Kat,

Os sobrinhos do Capitão, Mutt e Jeff, Palito Italino foram algumas das grandes séries da

de balão, as onomatopeias e as passagens de tempo, formando o conceito do quadrinho

convencional que é aplicado ainda hoje em gibis, como os da Turma da Mônica, de Maurício

de Sousa. [...]

ragmento. (P121531H6_SUP)

26) (P121531H6) Qual é a informação principal desse texto?

A) A década em que os quadrinhos atingiram seu auge.

B) A riqueza anatômica dos personagens criados na década de 50.

C) A variedade de personagens famosos criados na década de 30.

D) As ferramentas ideais para desenho em tamanho reduzido.

E) As mudanças nas técnicas de criação de quadrinhos.

Este item trabalha com o descritor “D9: Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto” e avalia se o/a estudante consegue localizar no texto a informação mais importante. Aquele/a que marcou a alternativa “E) As mudanças nas técnicas de criação de quadrinhos”, localizou corretamente a informação principal. Para chegar à resposta, foi preciso compreender a unidade temática do texto (evolução dos quadrinhos) e observar como as informações são dispostas ou inseridas no texto por meio de datas que demonstram as mudanças das técnicas, e ainda, observar o próprio título do texto “A evolução do traço”, compreendendo assim a ideia principal.