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República Federativa do Brasil Fernando Henrique Cardoso

Ministério da Educação e do Desporto - MEC Paulo Renato Souza

Secretaria Executiva do MEC Luciano Oliva Patrício

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP Maria Helena Guimarães de Castro

Diretoria de Avaliação e Acesso ao Ensino Superior Tancredo Maia filho

Exame Nacional de Cursos-1998

Odontologia

Provas e Questionário

EX

AM

E N

AC

ION

AL

DE

CU

RS

OS

-19

98

OD

ON

TO

LOG

IA

PR

OV

AS

E Q

UE

ST

ION

ÁR

IO

Brasília, 1999

Tiragem: 890 exemplares

MEC - Esplanada dos Ministérios, Bloco L, Anexos I, 4o andar, sala 431 CEP 70047-900 - Brasília-DF Fone: (061) 321-4312 Fax:(061)321-2760

Sumário

Introdução 5

Análise da Prova 7 Questões de Múltipla Escolha 9 Análise dos Itens 11 índice de Facilidade 11 índice de Discriminação 11 Estatísticas Básicas 12 Questões Discursivas 12 Validade do Conteúdo 12 Correção 13 Análise das Questões 13 Estatísticas Básicas 13 Resultados Gerais 13

Prova de Múltipla Escolha 15

Prova e Padrão de Resposta 25

Questionário-pesquisa 29

Introdução

Este trabalho, focalizando os instrumentos utili­zados na avaliação, complementa as informações do Exame Nacional do Curso de Odontologia de 1998 divulgadas no Relatório-Síntese.

Apresenta, primeiramente, as habilidades e con­teúdos definidos pela Comissão do Curso, que servi­ram de parâmetros para a elaboração da prova. Em seguida, informações que possibilitam a análise da prova: a) análise das questões de múltipla escolha (ín­dices de facilidade e de discriminação); b) estatísticas básicas das questões de múltipla escolha, das ques­tões discursivas e da prova em geral; c) distribuição das notas dentro do universo de participantes; e d) metodologia de correção da prova discursiva.

Contém ainda a íntegra da prova, trazendo, em destaque, a alternativa correta das questões de múlti­pla escolha e os padrões de resposta aceitos para as questões discursivas.

Finalmente, é apresentado o questionário-pes­quisa aplicado aos participantes do Exame com o ob­jetivo de traçar um perfil socioeconômico e cultural do grupo de graduandos de cada um dos cursos avalia­dos e promover o levantamento de suas opiniões a res­peito do curso que estão concluindo. As questões abran­gem indicadores objetivos tais como estado civil, ren­da, escolaridade dos pais; e apreciações subjetivas acerca dos recursos e serviços das instituições de ensino, além de suas expectativas para o futuro. Os números em destaque no questionário correspondem aos percentuais de respostas a cada uma das alterna­tivas que compõem as questões.

Dirigentes, professores, coordenadores e estu­dantes têm, neste material, mais um instrumento para a compreensão e utilização adequada dos resultados do Exame, podendo empregá-los como subsídio na proposição de ações que visem à melhoria da qualida­de do ensino de graduação em sua instituição.

EX

AM

E N

AC

ION

AL

DE

CU

RS

OS

-19

98

OD

ON

TO

LOG

IA

PR

OV

AS

E Q

UE

ST

ION

ÁR

IO

Análise da Prova

prova aplicada no Exame Nacional do Curso de Odontologia, constituída por 40 questões de múlti­pla escolha e 5 questões discursivas, foi elaborada segundo os critérios e diretrizes estabelecidos pela Comissão Nacional do Curso de Odontologia, ampla­mente divulgados por meio de material informativo pu­blicado pelo Ministério da Educação e do Desporto.

Assim sendo, o instrumento procurou verificar a aquisição, pelos graduandos, das seguintes habi­lidades:

Colher, observar e interpretar dados para a cons­trução de um diagnóstico; identificar as afecções buco-maxilo-faciais prevalentes; desenvolver raciocínio lógi­co e análise crítica; propor e executar planos de trata­mento adequados; realizar a preservação da saúde bucal; comunicar-se com pacientes, com profissionais da saúde e com a comunidade; trabalhar em equipes interdisciplinares e atuar como agente de promoção de saúde; planejar e administrar serviços de saúde comunitária; acompanhar e incorporar inovações tecnológicas (informática, novos materiais, biotecnologia) no exercício da profissão.

A prova abrangeu os seguintes conteúdos curriculares: Ciências Morfológicas (conhecimento de genética, evolução, histologia, embriologiae anatomia); Ciências Fisiológicas (conhecimento de bioquímica, fi­siologia e farmacologia); Ciências Patológicas (conhe­cimento de patologia geral, microbiologia, parasitologia e imunologia); Ciências Sociais (fundamentos de soci­ologia, antropologia e psicologia); Propedêutica Clini­ca (patologia bucal, semiologia, e radiologia); Clínica Odontológica (materiais dentários, dentística, endodontia, periodontia, cirurgia, traumatologia e prótese, objetivando o tratamento e restauração dos dentes e dos tecidos vizinhos); Clínica Odontopediátrica (aspectos particulares da patologia e da clínica da in­fância, bem como medidas preventivas ortodõnticas); Odontologia Social (aspectos preventivos, sociais, deontológicos, legais e de orientação profissional).

Questões de Múltipla Escolha

Os conteúdos e habilidades investigados no ano de 1998, através do Exame Nacional dos Cursos de Odontologia, na prova de múltipla escolha, estão dis­postos na Tabela 1.

Tabela 1

Conteúdos e Habilidades Predominantes nas Questões de Múltipla Escolha

(Continua)

Conteúdos e Habilidades Predominantes nas Questões de Múltipla Escolha

(Continuação)

Questão

01

Conteúdo

Ciências Morfológicas

Habilidade

Colher, observar e interpre­tar dados para a constru­ção de um diagnóstico. Desenvolver raciocínio ló­gico e análise crítica.

Questão

02

03

04

05

06-14-15

07-09

08

10

11-12

13

Conteúdo

Ciências Morfológicas

Ciências Fisiológicas

Ciências Fisiológicas

Ciências Fisiológicas

Propedêutica Clínica

Ciências Patológicas Propedêutica Clínica

Ciências Patológicas Propedêutica Clínica

Ciências Fisiológicas

Ciências Sociais

Ciências Sociais

Habilidade

Desenvolver raciocinio ló­gico e análise crítica.

Realizara preservação da saúde bucal.

Desenvolver raciocínio ló­gico e análise crítica. Propor e executar planos de tratamento adequados. Realizara preservação da saúde bucal.

Colher, observar e interpre­tar dados para a constru­ção de um diagnóstico. Propor e executar planos de tratamento adequados.

Colher, observar e inter-pretar dados para a construção de um diag­nóstico. Identificar as afecções buco-maxi lo- fac ia is prevalentes.

Identificar as afecções buco-maxi lo- fac ia is prevalentes.

Colher, observar e inter­pretar dados para a construção de um diag­nóstico. Identificar as afecções buco-maxi lo- fac ia is prevalentes.

Propor e executar planos de tratamento adequados.

Colher, observar e inter­pretar dados para a cons­trução de um diagnóstico. Desenvolver raciocínio ló­gico e análise crítica.

Comunicar-se com paci­entes, com profissionais da saúde e com a comu­nidade.

Conteúdos e Habilidades Predominantes nas Questões de Múltipla Escolha

(Continuação)

Questão

14-15

16

17-18-19-20

21

22

23

24

25

26

27

Conteúdo

Propedêutica Clínica

Propedêutica Clinica

Clínica Odontológica

Clínica Odontológica

Clínica Odontológica

Clínica Odontológica

Clinica Odontológica

Clínica Odontológica

Clínica Odontológica

Clínica Odontológica

Habilidade

Trabalhar em equipes interdisciplinares e atuar como agente de promo­ção de saúde.

Colher, observar e inter­pretar dados para a cons­trução de um diagnóstico. Identificar as afecções buco-max i lo - fac ia is prevalentes.

Desenvolver raciocínio ló­gico e análise crítica. Propor e executar planos de tratamento adequados.

Propor e executar planos de tratamento adequados.

Colher, observar e interpre­tar dados para a constru­ção de um diagnóstico.

Propor e executar pianos de tratamento adequados. Colher, observar e interpre­tar dados para a constru­ção de um diagnóstico.

Colher, observar e interpre­tar dados para a constru­ção de um diagnóstico. Propor e executar planos de tratamento adequados.

Colher, observar e interpre­tar dados para a constru­ção de um diagnóstico. Identificar as afecções buco-max i lo - fac ia is prevalentes.

Propor e executar planos de tratamento adequados.

Colher, observar e inter­pretar dados para a cons­trução de um diagnóstico. Propor e executar planos de tratamento adequados.

Colher, observar e interpre­tar dados para a constru­ção de um diagnóstico. Desenvolver raciocínio ló­gico e análise crítica.

Conteúdos e Habilidades Predominantes nas Questões de Múltipla Escolha

(Conclusão)

Questão

28

29

30

31-32

33

34

35

36

37

38

3940

Conteúdo

Clínica Odontológica

Clínica Odontopediátrica

Clínica Odontopediátrica

Clínica Odontopediátrica

Odontologia Social

Ciinica Odontológica Odontologia Social

Odontologia Social

Odontologia Social

Odontologia Social

Odontologia Social

Odontologia Social

Habilidade

Propor e executar planos de tratamento adequados. Acompanhar e incorporar inovações tecnológicas (informática, novos mate­riais, biotecnologia) no exercício da profissão.

Propor e executar planos de tratamento adequados.

Propor e executar planos de tratamento adequados Comunicar-se com pacien­tes, com profissionais da saúde e com a comunidade.

Colher, observar e interpre­tar dados para a constru­ção de um diagnóstico. Realizar a preservação da saúde bucal.

Colher, observar e interpre­tar dados para a constru­ção de um diagnóstico. Propor e executar planos de tratamento adequados.

Desenvolver raciocínio lógi­co e análise crítica.

Realizar a preservação da saúde bucal.

Realizar a preservação da saúde bucal.

Planejar e administrar ser­viços de saúde comunitária.

Desenvolver raciocínio lógi­co e análise critica. Planejar e administrar ser­viços de saúde comunitária.

Trabalhar em equipes interdisciplinares e atuar como agente de promoção de saúde.

Desenvolver raciocínio lógi­

co e análise crítica. Trabalhar em equipes interdisciplinares e atuar como agente de promoção de saúde.

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98

Análise dos Itens

Para melhor analisar os resultados obtidos pelos formandos foram calculados os índices de facilidade e de discriminação das questões de múltipla escolha.

índice de Facilidade

O grau de facilidade de cada questão é repre­sentado pela percentagem de acertos do total de su­jeitos a ela submetidos. Estudos sugerem que a cons­trução de uma prova com fins de diagnóstico implica a predominância de itens com facilidade entre 16 e 50, considerados de dificuldade mediana. Esta condição auxilia na delimitação de grupos distintos de desem­penho entre os examinandos, possibilitando, também, o cálculo do índice de discriminação das questões.

É apresentada, a seguir (Tabela 2), a distribui­ção dos índices de facilidade da prova de múltipla es­colha de Odontologia, segundo a Escala de Garret.

Tabela 2 Grau de Facilidade das Questões de Múltipla Escolha

índice

0 a 1 5 16 a 50

51 a 85

86 a 100

Grau de Facilidade

Difícil Médio

Fácil

Muito Fácil

Questões

8 - 9 - 1 5 - 1 8 - 3 6 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 7 - 1 0 - 1 1 1 4 - 1 6 - 1 7 - 2 0 - 2 1 -22 25 - 28 - 29 - 30 - 31 - 33 34 -35 - 37 - 38 - 39 6 - 1 2 - 1 3 - 1 9 - 2 3 -24 - 26 - 27 - 32 - 40

Fonte. DAES/INEP/MEC-ENC-98

Gráfico 1 índice de Facilidade das Questões de Múltipla Escolha

Cerca de 12,5% dos itens foram considerados de dificuldade mediana, 62,5% fáceis e 25% muito fáceis, conforme está especificado na Tabela 2. Os re­sultados indicam que a prova foi fácil, notando-se certa dificuldade somente com relação às questões 8 e 9, que tratavam de Ciências Patológicas e Propedêutica Clínica. A porcentagem de acertos nas questões da prova estão representadas no Gráfico 1.

índice de Discriminação

Uma das funções dos testes é a caracterização de diferentes níveis de desempenho. É desejável que a prova apresente itens com alto índice de discriminação.

A discriminação refere-se ao poder de um item em diferenciar sujeitos que têm melhores resultados daqueles cujo desempenho caracteriza-se como mais defasado. Um item muito fácil, por exemplo, pode não atingir um índice de discriminação desejável porque todos os examinandos conseguem acertá-lo. Situação semelhante pode ocorrer com uma questão muito difí­cil, onde a grande maioria erra. Itens muito fáceis ou muito difíceis possibilitam, ainda, maior probabilidade de acerto casual.

Para calcular o índice de discriminação, orde­nam-se as médias obtidas pelos alunos e identifica-se o grupo com os 27% melhores resultados e o grupo com os 27% de mais baixos resultados.

Calcula-se o índice de discriminação da seguin­te forma:

ID = S - I Onde S = percentagem de acerto do Grupo de

Alunos com melhor desempenho na questão. I = percentagem de acerto do Grupo de Alunos

com desempenho mais baixo. Quanto mais próximo estiver o índice de discri­

minação de uma questão de 1, mais discriminativa ela é, indicando que houve mais acertos entre o grupo de melhor desempenho do que no grupo de desempenho mais baixo.

Tabela 3

Grau de Discriminação das Questões de Múltipla Escolha

índice

0 a 0,20

0,21 a 0,40

41 a 100

Classificação da Questão quanto ao

Grau de Discriminação

Pouco Discriminativo

Discriminativo

Muito Discriminativo

Questões

4 - 5 - 6 - 8 - 1 2 -13-15-18 - 1 9 -20 - 23 - 24 -26 -27 - 30 - 32 - 34 -35 - 37 - 40

1 - 2 - 7 - 9 - 1 0 -11 - 1 4 - 1 6 - 2 1 -22 - 28 - 29 - 31 -36-38 3 - 1 7 - 2 5 - 3 3 - 3 9

Fonte DAES/INEP/MEC-ENC-98 Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98

Cerca de 50% dos itens da prova mostraram-se bastante eficazes para separar os alunos com melhores resultados daqueles cujos rendimentos caracterizaram-se como mais defasados, sendo que 12,5% das questões classificaram-se como muito discriminativas, conforme o Quadro 6. Os índices indicam, também, que 50% dos itens não permit iram diferenciar o comportamento dos estudantes situados nos grupos extremos de desempenho em função do grau de facilidade associado a essas questões.

55,0 pontos, isto é, 90% dos graduandos tiveram nota maior do que esse escore. O coeficiente de fidedigni­dade (Alpha) foi estimado em 0.64 podendo-se inferir que a prova constituiu-se um instrumento de medida regular, merecendo melhor apreciação da definição dos conteúdos a serem avaliados.

Tabela 4 Estatísticas Básicas da Prova de Múltipla Escolha

Múltipla Escolha

Gráfico 2 índice de Discriminação das Questões

de Múltipla Escolha

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98

Estatísticas Básicas

O escore médio para o conjunto dos formandos que realizaram a prova de múltipla escolha de Odonto­logia foi igual a 70,4 pontos, sendo próximo à media­na, igual a 72,5 pontos, conforme a Tabela 4. O des-vio-padrão foi de 11,0 pontos, sendo que as notas vari­aram de 22,5 a 97,5 pontos, isto é, o escore máximo observado corresponde a um índice de acertos equiva­lente a 97,5% nos itens da prova. Conclui-se, portanto, que 75% dos alunos avaliados acertaram menos de 77,5% da prova. Os dados informam, também, que somente 10% dos alunos conseguiram alcançar mais de 82,5% de acertos no conjunto das questões, o que sugere que a prova foi relativamente fácil para este con­junto de examinandos. Este dado é corroborado pela informação de que a nota limite do percentil 10 era

Número

Média

Desvio-Padrão

Nota Mínima

P10

Q1

Mediana

Q3

P90

Nota Máxima

Fonte: DAES/INEP/MEC - ENCE

7.228

70,4

11.0

22,5

55,0

62,5

72,5

77,5

82,5

97,5

P10-é um delimitador que separa as 10% me­nores notas das restantes.

Q1 - é um delimitador que separa as 25% me­nores notas das restantes.

Q3 - é um delimitador que separa as 75% me­nores notas das restantes.

P90 - é um delimitador que separa as 90% me­nores notas das restantes.

Questões Discursivas

Tabela 5 Conteúdos Predominantes nas Questões Discursivas

Questão

1

2 3

4 5

Conteúdos Predominantes

Propedêutica Clínica e Clínica Odontológica Odontologia Social Odontologia Social e Clinica Odontopediátrica Clínica Odontológica Clínica Odontológica

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98

Validade do Conteúdo

Tendo em vista que uma prova é um instrumento de medida de uma amostra de conhecimentos e habi­lidades, será tão mais adequada quanto maior for a representatividade da amostra selecionada. A primeira qualidade a se exigir do instrumento é, portanto, a sua validade de conteúdo, que, no caso, foi assegurada pela própria Banca Examinadora que a elaborou, com­posta por professores titulados e experientes, proveni­entes das diferentes regiões do país. Cada um desses profissionais não só se responsabilizou pela elabora-

ção de um certo número de questões mas participou, também, da análise, julgamento, seleção e aperfeiço­amento das que compuseram a prova em sua versão definitiva. Dessa forma, contribuíram para a validação da prova como um todo, no sentido de que ela refletis­se o universo de conhecimentos e habilidades que se esperava que os formandos tivessem adquirido após sua experiência educacional.

A média mais alta refere-se à questão de nú­mero 3 (14,7), enquanto a questão mais difícil foi a de número 4(4,9). As demais médias foram: questão 1 (5,0), 2 (9,8) e 5 (12,6). Notou-se nas questões 1 e 4 tendência a notas mais baixas, ao passo que nas questões 3 e 5 houve ligeira propensão a notas mais altas.

Correção

A questão da fidedignidade (consistência e es­tabilidade) das questões discursivas foi tratada com os cuidados necessários para minimizar a subjetivi­dade, o efeito de halo e a diversidade de padrões de julgamento.

A correção das provas foi feita por uma equipe de professores previamente treinados, todos com re­conhecida experiência tanto na sua área específica quanto na habilidade de proceder à correção de instru­mentos discursivos de medida. Para garantir uma ava­liação mais justa e objetiva, os profissionais responsá­veis pela correção das provas elaboraram chaves de correção, analisaram os padrões de resposta espera­dos e discutiram longamente os critérios. Cada dupla de avaliadores se responsabilizou pela correção de uma única questão, garantindo, assim, maior consistência aos escores, homogeneidade de critérios, maior rapi­dez e confiabilidade de correção. Evitou-se, dessa for­ma, também a influência do erro de halo, isto é, que o desempenho em uma questão influenciasse o julga­mento da questão seguinte.

O formulário adotado no Caderno de Res­postas assegurou o anonimato do formando e de sua instituição de origem, tendo passado por rigorosos pro­cedimentos de controle e conferência.

Análise das Questões

A análise dos resultados obtidos nas provas per­mite avaliar o desempenho dos formandos e a prova como instrumento de medida.

Cada questão discursiva teve o valor de 20,0 pontos, o que totaliza 100,0 pontos nessa parte da prova. Calculando-se as médias alcançadas pelos formandos de todo o Brasil em cada uma das ques­tões discursivas, obtiveram-se os valores apresenta­dos na Tabela 6.

Tabela 6 Média por Questão Discursiva

Tabela 7 Estatísticas Básicas das Questões Discursivas

Discursiva

Questão

1

2

3

4

5

Média

5,0

9,8

14,7

4,9

12,6

Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-98

Número

Média

Desvio-Padrão

Nota Mínima

P10

Q1

Mediana

Q3

P90

Nota Máxima

7.228

47,0

16,2

0,0

25,0

35,0

45,0

60,0

70,0

95,0

Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-98

P10 - é um delimitador que separa as 10%me-nores notas das restantes.

Q1 - é um delimitador que separa as 25% me­nores notas das restantes.

Q3 - é um delimitador que separa as 75% me­nores notas das restantes.

P90 - é um delimitador que separa as 90% me­nores notas das restantes.

Estatísticas Básicas

A prova discursiva incluía 5 questões. A média geral da prova discursiva foi 47,0 pontos, sendo o des-vio-padrão igual a 16,2 (Tabela 7). A mediana situou-se um pouco abaixo da média, sendo igual a 45,0 pontos. A nota mínima foi igual a 0,0 (zero) e a máxima 95,0 pontos. Observa-se que somente 25% dos formandos tiveram nota maior ou igual a 60,0 pontos. A curva de distribuição das notas na prova discursiva encontra-se no Gráfico 3.

Resultados Gerais

Na prova como um todo, a média da nota final foi igual a 58,7 pontos, com um desvio-padrão de 11,7 (Tabela 8). Amediana correspondeu a 58,8 pontos, pró­xima à média. A nota mínima foi 18,8 e a máxima 91,3 pontos. Somente 25% dos formandos atingiram média final igual ou superior a 73,8 pontos.

Tabela 8 Estatísticas Básicas

Gerais

N° de Graduandos

Média

Desvio-Padrão

Nota Minima

P10

Q1

Mediana

Q3

P90

Nota Máxima

7.228

58,7

11,7

18,8

42,5

51,3

58,8

67,5

73,8

91,3

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98

P10 - é um delimitador que separa as 10%me-nores notas das restantes.

Q1 - é um delimitador que separa as 25% me­nores notas das restantes.

Q3 - é um delimitador que separa as 75% me­nores notas das restantes.

P90 - é um delimitador que separa as 90% me­nores notas das restantes.

A correlação (r) entre as notas da prova de múl­tipla escolha e da discursiva foi igual 0.46 (Tabela 9), indicando que esses instrumentos de medida avalia­ram conhecimentos e conteúdos diferentes. A correla­ção entre as notas na prova objetiva e a nota final foi de

0.79, enquanto esse mesmo índice relativo à prova discursiva foi estabelecido em 0.91, sugerindo que essa segunda prova teve maior peso na constituição da nota final.

Tabela 9 Correlação entre os Resultados das Questões

de Múltipla Escolha e Discursivas

Nota

Múltipla escolha/Discursiva

Múltipla Escolha/Final

Discursiva/Final

Correlaçao(r)

0,46

0,79

0,91

Fonte DAES/INEP/MEC-ENC-98

Gráfico 3 Distribuição de Notas

Múltipla Escolha Discursiva Geral

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98

Prova de Múltipla Escolha

1 O sulco gengival clínico apresenta diferença de medida do sulco gengival histológico porque durante a:

(A) sondagem clínica a sonda periodontal rompe a inserção conjuntiva (B) preparação da lâmina histológica o epitélio juncional é removido devido a um artefato de técnica. (C) sondagem clínica a sonda periodontal rompe o epitélio juncional. (D) preparação da lâmina histológica a inserção conjuntiva é removida devido a um artefato de técnica. (E) sondagem clínica a sonda periodontal rompe o epitélio juncional e a inserção conjuntiva.

2. Um paciente apresenta uma restauração de resina composta insatisfatória na face distai do dente 43. A técnica anestésica que deve ser utilizada para substituí-la, evitando anestesiar a língua do paciente, consiste em:

(A) bloqueio dos nervos mentoniano e incisivo. (B) bloqueio do nervo alveolar inferior. (C) bloqueio do nervo mandibular. (D) infiltração da zona subperióstica do canino. (E) infiltração da zona submucosa do canino.

3. A saliva, além de outras funções, também desempenha um importante papel na defesa do hospedeiro na área dento-gengival porque pode atuar:

(A) neutralizando as bactérias por meio das bacitracinas. (B) fisicamente através do efeito tampão. (C) quimicamente contra as bactérias reduzindo o pH do meio bucal. (D) mecânica e quimicamente contra as bactérias. (E) nas bactérias gram-positivas realizando a sua fagocitose.

4. Alguns agentes apresentam potencial para controlar quimicamente a formação de placa bacteriana.

Agentes para controlar a formação de placa e sua eficácia

CLASSES

- moléculas orgânicas catiônicas

- compostos metálicos

- compostos fenólicos sem carga

- peróxidos

- antibióticos

EXEMPLOS

-cloreto decetil piridíneo -clorexidina

- fluoreto estanhoso - citrato de zinco

- triclosan

- água oxigenada

- tetraciclina - ampicilina

EFICÁCIA CLÍNICA IN VIVO

- baixa -boa

- moderada - moderada

-moderada

-inconclusiva

-boa - indicação restrita

FONTE. CUMMINS, 1992

Dada a tabela acima, é correto afirmar que:

(A) o uso de dentifrícios à base de cloreto de cetil piridíneo tem boa aceitação entre as crianças, devendo ser o agente de primeira escolha. (B) a indicação de géis de clorexidina pode ser feita a pacientes com alto risco de cárie, para reduzir a formação de placa dental. (C) a indicação de tetraciclina para controle de placa deve ser realizada somente quando de resultado negativo no teste de sensibilidade à penicilina. (D) a ampicilina é contra-indicada para gestantes, devido ao potencial de manchamento dos dentes. (E) o uso de triclosan em bochechos e dentifrícios tem apresentado resultados inconclusivos com relação ao controle da placa dental.

5. A intoxicação aguda pela ingestão de altas doses de flúor altera uma série de reações enzimáticas e, nos casos mais graves, podem ocorrer convulsão, arritmia cardíaca e coma. Em caso de intoxicação aguda, deve-se:

(A) verificar se a água de abastecimento local é fluoretada, bem como os teores de flúor na água. (B) lavar a cavidade bucal com grande quantidade de leite.

(C) posicionar o paciente em supino e monitorar os batimentos cardíacos. (D) fazer anamnese detalhada e verificar se o paciente apresenta poliúria. (E) induzir vômito e lavagem estomacal com sais de cálcio solúveis,

6. Paciente apresenta deformidade do nariz em forma de sela, queratite intersticial dos olhos, surdez e molares em forma de amora. Demonstração sorológica de anticorpos antitreponema é positiva. O diagnóstico é:

(A) sífilis congênita. (B) sífilis primária. (C) sífilis secundária. (D) sífilis terciária. (E)mononucleose.

7. São tumores benigno e maligno, respectivamente:

(A) fibroma ossificante e ameioblastoma. (B) fibroma ossificante e osteossareoma. (C) mieloma múltiplo e mixoma odontogênico (D) condrossarcoma e osteoblastoma. (E) ameioblastoma e mixoma odontogênico.

8. São vírus associados com a promoção e indução do câncer bucal:

(A) HIV, rhinovirus, Epstein Bar. (B) Epstein Bar, HTLV, coxsackie A tipo 1. (C) vírus tipo C da hepatite, coxsackie B tipo 6, HIV. (D) papilomavirus humano, herpes tipo 6, citomegaiovirus. (E) papilomavirus humano, HIV, rhinovirus.

9. São doenças imunológicas com manifestações bucais:

(A) penfigóide cicatricial, lúpus eritematoso, epidermólise bolhosa. (B) síndrome de Reiter, liquen plano, epidermólise bolhosa. (C) penfigóide boíhoso, pênfígo vulgar, lúpus eritematoso. (D) pênfigo vulgar, liquen plano, epidermólise bolhosa. (E) penfigóide cicatricial, síndrome de Reiter, varicela.

10. O controle do "stress" e da ansiedade na clínica odontológica deve ser sempre realizado. No caso de se utilizar medicação, o grupo farmacológico de escolha é o dos:

(A) neurolépticos. (B) hipnoanalgésicos. (C) relaxantes musculares. (D) barbitúricos. (E) benzodiazepinícos.

11. A análise do questionário aplicado aos acadêmicos de Odontologia que realizaram o Exame Nacional de Cursos em 1997 demonstrou que 68% não trabalharam durante o curso, 43% tinham carro próprio, 51% estimaram a renda familiar em mais de 20 salários-mínimos e 68% estudaram em escolas privadas no segundo grau. Este perfil indica que:

(A) o nível socioeconômico relatado pelos acadêmicos de Odontologia reflete o padrão da sociedade brasileira, pois os cirurgiões-dentistas, de forma geral, gozam de boa situação social. (B) as escolas públicas de segundo grau têm características essencialmente profissionalizantes, por isso o candidato ao ensino universitário prefere as escolas privadas. (C) o odontoiando pertence a famílias de nivel socioeconômico mais elevado e há refiexos da maior demanda e conseqüente competitividade nos concursos vestibulares para Odontologia. (D) entre os cursos oferecidos pelas instituições privadas, as mensalidades do curso de Odontologia são, geral­mente, as mais onerosas, de forma que é justificável que o acadêmico não exerça atividade remunerada durante a graduação. (E) o odontoiando depara-se com os altos custos para aquisição de material e instrumental durante a graduação, o que indica que o mesmo pertence ao estrato que compõe a base da pirâmide social brasileira.

12. Estudos antropológicos revelam que, desde a Idade do Ferro até o período medieval, o padrão de prevalência de cárie não mudou significativamente. Por volta do século XVII, houve um grande aumento na experiência de cárie, coincidindo com modificações na dieta, devido à intensificação da indústria da cana-de-açúcar. É correto afirmar que:

(A) sem os resultados de observações in vitro, não é possível afirmar a existência de associação entre padrões alimentares primitivos e experiência de cárie. (B) estas evidências confirmam o atuai conhecimento da relação entre o consumo de sacarose e a prevalência de cárie, (C) o aumento na experiência de cárie representa uma tendência secular e não guarda relação com a indústria de cana-de-açúcar. (D) o maior consumo de açúcar resulta no aumento do número de microrganismos acidogênicos, com conse­qüente decréscimo na atividade de cárie. (E) transferindo esta evidência para a história moderna, verifica-se que o oposto ocorreu com os aborígenes da Austrália e Nova Zelândia, que tinham baixa prevalência de cárie antes de incluir a sacarose em sua dieta.

13. Segundo a Organização Mundial de Saúde (1992), o objetivo da educação em saúde bucal é a melhoria da saúde bucal, o que pressupõe:

(A) o material educativo deverá ser de excelente qualidade, apresentando as evidências científicas mais recentes e aprofundadas da Odontologia. (B) a educação formal é o ato de transferir conhecimentos àqueles que nada sabem e constitui o melhor método na área da saúde bucal. (C) o educador identifica a autoridade do saber com sua autoridade funcional, que opõe antagonicamente à liberdade dos educandos. (D) a educação deverá ser parte integrante de todas os procedimentos preventivos e as mensagens educativas deverão ser reforçadas periodicamente. (E) ao apoiar a organização coletiva de maneira que os problemas comuns sejam discutidos, a equipe de saúde pode interromper a conscientização da comunidade.

14. Alteração comum do lábio inferior causada pela exposição crônica à luz solar atinge pacientes acima dos 60 anos de idade e clinicamente o lábio apresenta superfície fina e atrófica em muitas áreas, com as margens do vermelhão dos lábios mal definidas. São características clínicas da:

(A) queilite actínica. (B)queilite angular. (C) macroqueilia. (D) queilite glandular. (E) queilite granulomatosa.

15. Paciente do sexo masculino com 50 anos de idade, assintomático, apresentando em exame radiográfico área radiolúcida unilocular, bem delimitada com cerca de 0,8mm de diâmetro, localizada ao longo da superfície lateral das raízes dos dentes 43 e 44. A lâmina dura destes dentes apresenta-se íntegra e os mesmos respondem positivamente ao teste de vitalidade pulpar. São características clínicas e radiográficas do cisto

(A) gengival. (B) inflamatório lateral. (C)radicular lateral. (D) paradental. (E) periodontal lateral.

16. Considerando a proteção contra a radiação ionizante, o exame radiográfico deve ser prescrito:

(A) indiscriminadamente para qualquer paciente, com exceção de gestantes. (B) para os pacientes em início de tratamento, radiografias periapicais da boca toda. (C) individualmente, se contribuir para o diagnóstico e/ou plano de tratamento. (D) para todos os pacientes em fase final de tratamento. (E) para todos os pacientes, independente da fase de tratamento.

17. O cuidado necessário após a restauração de uma cavidade Classe III na mesial do dente 42 com cimento de ionômero de vidro quimicamente ativado consiste em:

(A) proteção superficial do material para evitar sinérise e embebição. (B) proteção superficial do material para evitar o desgaste e manchamento.

(C) remoção de excesso do material para evitar absorção dos fluidos bucais. (D) acabamento e polimento imediato para evitar o manchamento superficial. (E) aplicação de selante de superfície para evitar infiltração marginal.

18. O instrumento manual de corte e a finalidade do arredondamento do ângulo áxio-pulpar de uma cavidade ocluso-distal a ser restaurada com amálgama são, respectivamente:

(A) machado para dentina; melhor adaptação e retenção do material restaurador à cavidade. (B) machado para dentina; melhor adaptação do material restaurador e distribuição das forças mastigatórias nesta região. (C) recortador de margem gengival; reforçar os prismas de esmalte e melhor distribuição das forças mastigatórias. (D) recortador de margem gengiva!; melhor adaptação do material restaurador e distribuição das for­ças mastigatórias nesta região. (E) enxada; melhor adaptação do material restaurador e distribuição das forças mastigatórias nesta região.

19. O instrumento rotatório adequado para remoção de dentina cariada remanescente em um preparo cavitário é

(A) broca cilíndrica em baixa velocidade. (B) broca esférica em baixa velocidade. (C) broca esférica em alta velocidade. (D) ponta diamantada esférica em baixa velocidade. (E) ponta diamantada cilíndrica em alta velocidade.

20. O instrumento endodôntico que realiza os movimentos de cateterismo, limagem e alargamento é:

(A) lentulo. (B) lima Hedstrom. (C) alargador. (D) extirpa-nervos. (E) lima tipo Kerr.

21. Na radiografia periapical do dente 13, observa-se canal radicular não tratado e presença de imagem radiolúcida circunscrita no ápice, sugestiva de granuloma. Clinicamente este dente não responde aos testes de sensibi­lidade pulpar. A etiologia desta lesão está ligada a fatores que levam a:

(A) decomposição ou necrose da polpa dental, atuando com baixa intensidade sobre os tecidos periapicais e o tratamento consiste na limpeza e obturação do cana! radicular e observação radiográfica periódica. (B) decomposição ou necrose da polpa dental, atuando com alta intensidade sobre os tecidos periapicais e o tratamento consiste na limpeza e obturaçao do canal radicular e observação radiográfica periódica. (C) necrose parcial da polpa dental, atuando rápida e intensamente sobre os tecidos periapicais e o tratamento é a cirurgia parendodôntica com apicectomia e obturaçao retrógrada. (D) necrose da polpa dental, atuando lenta e concomitantemente sobre os tecidos periapicais e o tratamento é a extração do órgão dental. (E) necrose parcial da polpa dental, atuando rápida e intensamente sobre os tecidos periapicais e o tratamento consiste na cirurgia parendodôntica e obturaçao do canal.

22. A alveolite é uma complicação pós-cirúrgica que apresenta os seguintes sinais e sintomas:

(A) supuração do alvéolo, mau odor, gosto metálico na boca e dor intensa. (B)alvéolo vazio e seco, mau odor, presença de supuração e dor intensa 10 a 15 dias após a extração. (C) alvéoío vazio e seco, mau odor, ausência de supuração e dor intensa 2 a 3 dias após a extração. (D) alvéolo com coágulo, mau odor, presença de supuração e dor intensa 2 a 3 dias após a extração. (E) alvéolo vazio e seco, mau odor, gosto metálico na boca e dor controlada por analgésicos.

23. A técnica anestésica por infiltração está contra-indicada em regiões inflamadas ou infectadas porque:

(A) o tecido ósseo subjacente se torna mais denso e compacto, dificultando a absorção anestésica. (B) o paciente pode sentir muita dor e se movimentar bruscamente provocando a fratura da agulha. (C) a ação anestésica pode ser potencializada devido a inflamação e a infecção levando a um choque anafilático. (D) a ação anestésica é dificultada devido a inflamação e a agulha pode carregar material séptico para as camadas mais profundas. (E) a agulha apresenta muita dificuldade em romper estes tecidos podendo se fraturar.

24. Paciente com 18 anos de idade se queixa de dor gengival, mau hálito, gosto metálico e sangramento. Clinicamente observa-se necrose e ulceração interproximal e pseudomembrana fibrinosa. O diagnóstico é:

(A) gengivite descamativa. (B) gengivoestomatite herpética (C) periodontite juvenil localizada. (D) estomatite aftosa recorrente. (E) gengivite uicerativa necrosante aguda.

25. Durante a confecção de um preparo cavitário de Classe II no dente 15, a ser restaurado com amálgama, nota-se que a parede gengival da caixa mesial encontra-se a aproximadamente 0,5mm da crista óssea. Para a correta restauração do dente em questão deve-se:

(A) realizar a restauração de amálgama independente da distância da parede gengival à crista alveolar, pois esta não interfere no tratamento restaurador. (8) levar em consideração a distância da parede gengiva! á crista alveolar e realizar uma cirurgia periodontal com osteotomia para recuperação da distância biológica. (C) realizar uma gengivectomia interna para permitir o correto posicionamento da matriz de aço e da cunha proximal. (D) realizar previamente uma raspagem e o alisamento radicular da região com a finalidade de recuperar a integri­dade da área do col. (E) realizar uma cirurgia de acesso à região proximal por meio de um retalho total e confeccionar uma separação entre os dentes para facilitar a colocação da matriz de aço e cunha proximal.

26. Para a confecção de um núcleo metálico fundido no dente 34, com tratamento endodôntico satisfatório e periodonto sadio, o comprimento adequado do núcleo deve ser:

(A) compatível com o tipo de coroa que irá receber. (B) compatível com a liga metálica a ser utilizada. (C) compatível com o término cervical do preparo. (D) 1/3 do comprimento total do seu remanescente. (E) 2/3 do comprimento total do seu remanescente.

27. Observando o diagrama abaixo, as opções de tratamento protético são:

A) implante osseointegrado ou prótese parcial removível. (B) prótese parcial fixa ou arcos curtos. (C) prótese parcial fixa ou prótese parcial removível. (D) arcos curtos ou implante osseointegrado. (E) prótese parcial fixa ou prótese fixa adesiva.

28. Na confecção de uma prótese total, a moldagem funcional ou final é:

(A) dinâmica que registra todos os detalhes anatômicos da área chapeável, das inserções musculares e seus movimentos; utilizando material de moldagem em moldeira de estoque. (B) dinâmica que registra todos os detalhes anatômicos da área chapeável, das inserções musculares e seus movimentos; utili­zando material de moldagem em moldeira individual.

(C) estática que registra todos os detalhes anatômicos da área chapeável e das inserções musculares; utilizando material de moldagem em moldeira individual. (D) estática que registra todos os detalhes anatômicos da área chapeável e das inserções musculares; utilizando material de moldagem em moldeira de estoque. (E) estática que reproduz negativamente os acidentes anatômicos da boca; utilizando material de moldagem em moldeira de estoque.

29. A Psicologia Infantil oferece grandes contribuições ao tratamento odontológico e ao manejo da criança na clínica. É correto afirmar que:

(A) existem métodos aplicados para determinar, com alta precisão, como será o comportamento de cada criança sob determinada forma de tensão. (B) padronizar as condutas no consultório é bastante útil, uma vez que as crianças apresentam respostas iguais aos mesmos estímulos. (C) conhecer a criança implica entender o sincronismo evolutivo que existe entre o desenvolvimento somático e o psíquico. (D) o cirurgião-dentista deve basear-se na idade cronológica da criança, que é mais importante que o seu nível de desenvolvimento mental e emocional. (E) para conquistar a confiança e transmitir segurança à criança, o cirurgião-dentista deve assumir atitudes excessivamente paternais ou autoritárias.

30. A indicação de selante oclusal segundo o risco de cárie e anatomia da fissura é descrita na tabela abaixo.

Indicação de selante oclusal (+) segundo o risco de cárie e anatomia da fissura

RISCO DE CÁRIE ANATOMIA DA FISSURA Rasa Estreita / Profunda

Baixo - + Alto + +

Fonte: MEJARE, 1983

É correto afirmar que:

(A) pacientes de baixo risco à cárie e fissuras estreitas/profundas não devem receber selantes oclusais. (B) a alta prevalência de cárie de superfícies livres indica a utilização de selantes em todos os pré-molares e molares recém-erupcionados. (C) pacientes de baixo risco à cárie e fissuras rasas devem receber o selamento de todos os dentes posteriores. (D) o uso de selantes deve fazer parte de um programa preventivo, após avaliação do risco à cárie. (E) o uso de selantes deve ser estabelecido como rotina clinica, devido à alta prevalência de cárie.

31. Criança com 6 anos de idade apresenta na região dos incisivos superiores um abaulamento superficial de coloração azulada em forma de cúpula. O diagnóstico e tratamento são, respectivamente:

(A) fibroma; remoção cirúrgica. (B) fibromatose dilantínica; gengivectomia. (C) cisto gengival erupcional; antibioticoterapia. (D) fibromatose dilantínica; antibioticoterapia. (E) cisto gengival erupcional; ulotomia.

32. Criança com 9 anos de idade chega ao consultório com o dente 21 avulsionado devido a um traumatismo. O acidente ocorreu há 30 minutos e a mãe manteve o dente no leite durante este período. O exame do paciente não demonstra lesão na tábua óssea, nos tecidos moles e no elemento dental. A melhor conduta nesse caso é:

(A) transfixação dental. (B) transplante dentário. (C) reimplante dentário. (D) armazenamento do dente para posterior reimplante. (E) armazenamento do dente para posterior transplante.

33. Os conhecimentos acumulados nas últimas décadas, na área de Odontologia, permitiram a formulação da filosofia de Promoção de Saúde Bucal, que pressupõe a compreensão de que:

(A) o tratamento odontológico não pode centrar-se nas lesões, pois elas são o resultado de um desequilíbrio do binômio saúde-doença e não a sua causa. (B) o atendimento odontológico deve ser realizado em uma perspectiva unidirecional e unidisciplinar, pois a boca não é uma área independente do organismo. (C) é impossível retardar a infecção das crianças por bactérias cariogênicas, mesmo trabalhando com bebês e dando especial atenção à saúde materno-infantil.

(D) a filosofia preventivista tem demonstrado resultados concretos mais abrangentes que a filosofia de promoção de saúde, sendo, portanto, mais efetiva. (E) o desenvolvimento de métodos para diagnóstico precoce de cárie e doença periodontal cria condições para determinar o tratamento mais específico a cada paciente, independente da avaliação de risco.

34. Desde a década de 60 recomenda-se não realizar tratamento restauradorem bocas contaminadas pela cárie dentária. Isso implica realizar a adequação do meio bucal, que consiste em:

(A) restaurar todos os dentes com ionômero de vidro. (B) identificar, remover e/ou controlar os fatores da doença. (C) aplicar cariostáticos em pacientes especiais. (D) fazer o controle de placa através da profilaxia profissional. (E) tratar a cárie com objetivo de incremento da atividade da doença.

35. Os primeiros ensaios clínicos com bochechos fluoretados foram realizados na Escandinávia e, desde então, muitas combinações do tipo de composto de flúor, sua concentração na solução e freqüência de aplicação foram testadas. A combinação que apresenta os melhores resultados na redução de cárie é:

(A) fluoreto estanhoso (B) flúor fosfato acidulado (C) flúor fosfato acidulado (D) fluoreto de sódio neutro -(E) fluoreto de sódio neutro

36. O índice CPO é a média do número total de dentes permanentes cariados, perdidos e obturados em um grupo de indivíduos. Com relação ao componente O deste índice, é correto afirmar:

(A) representa o número total de dentes com restaurações provisórias. (B) constitui expressão de história presente ou atual de cárie dentária. (C) constitui expressão de história passada ou anterior de cárie dentária. (D) representa a média de obturações definitivas na cavidade bucal. (E) constitui expressão de tratamento futuro para as lesões de cárie detectadas.

37. A tabela abaixo mostra as modificações na prevalência de cárie na dentição permanente (CPOD) em crianças aos 10 anos de idade em uma localidade após a interrupção da fluoretação da água de abastecimento público (Stranraer, Escócia) e em outra localidade não fluoretada (Annan, Escócia), entre 1980 e 1988.

Modificações no CPOD em Stranraer, após a paralisação da fluoretação da água e em Annan, não fluoretada, entre 1980 e 1988

0,8% 1,23% 0,2% 0.2% 2,0%

quinzenal semanal. semanal. semanal. quinzenal

Analisando a tabela conclui-se que:

CIDADE

Stranraer

Annan

1980

1,66

3,35

CPOD

1988

2,28

2,56

Mudança

%

+ 37,4

-23,6

(A) a paralisação da fluoretação da água ocasiona um decréscimo significativo de fluoreto na placa dental, au­mentando o flúor incorporado ao esmalte durante a sua formação. (B) os efeitos do flúor no período pós-eruptivo são marcadamente mais expressivos que no período pré-eruptivo, o que pode ser constatado pelo seu efeito sobre as fóssulas e fissuras. (C) a descontinuidade na fluoretação da água de abastecimento não constitui problema de saúde coletiva, uma vez que o valor do CPOD em 1988 na localidade não fluoretada ainda era superior ao da área que interrompeu a fluoretação. (D) pequenas quantidades de flúor interferem com os sistemas de cálcio-fosfato em pH alcalino, causando uma redução acentuada da perda de minerais dos tecidos dentais. (E) após a interrupção da fluoretação da água de abastecimento público, houve um acentuado aumen­to na prevalência de cárie em crianças, o que pode ser atribuído ao efeito tópico aliado ao efeito sistêmico dos fiuoretos.

Fonte: ATWOOD & BLINKHORN, 1988

38. A Ergonomia tem-se ocupado do estudo de sistemas de trabalho do cirurgião-dentista, visando minimizar prejuízos à postura e problemas com a coluna vertebral dos profissionais.

A posição de trabalho representada no diagrama acima:

(A) mostra as costas do cirurgião-dentista voltadas para as 3 horas do índice gráfico ISO/FDI. (B) permite trabalhar com visão direta, mesmo nas regiões de difícil acesso (pré-moiares e molares su-periores). (C) é a mais indicada para profissionais canhotos que tra­balham sem auxiliar. (D) permite trabalhar com a cadeira odontológica na posi­ção vertical. (E) permite uma boa visibilidade para a mandíbula, obrigan­do o uso de visão indireta na maxila.

39. A utilização de pessoal auxiliar odontológico permite a elevação da qualidade, da produtividade e do rendimento dos serviços profissionais pelo cirurgião-dentista. Observe o gráfico abaixo e assinale a alternativa correta.

Proporção ACD-THD : CD. Brasil, 1994

12172

Fonte: Conselho Federal de Odontologia, 1994

(A) O baixo número relativo de ACD-THD implica aumento da complexidade dos procedimentos realizados pelo cirurgião-dentista. (B) A proporção de 0,1 cirurgião-dentista por ACD-THD indica uma distribuição inteligente de tarefas definidas e conseqüente ganho profissional. (C) Aqualidade do trabalho do pessoal auxiliar (ACD-THD) é mais importante que a quantidade de pessoas em serviço. (D) A proporção de 0,1 ACD-THD por cirurgião-dentista indica urna sub-utílização de pessoal auxiliar, o que implica redução da produtividade no trabalho odontológico. (E) O elevado número relativo de ACD-THD implica redução da complexidade dos procedimentos realizados pelo cirurgião-dentista.

40. A formação de recursos humanos Odontológicos aponta para a necessidade de a Odontologia orientar-se no sentido da prevenção e promoção da saúde bucal. O cirurgião-dentista a ser formado, deve estar apto a:

(A) privilegiar ações que beneficiem o maior número de pessoas, através de programas que utilizem tecnologias avançadas, trabalho individual e equipamentos Odontológicos obsoletos. (B) executar o trabalho clínico de sua competência, delegando atividades complexas exclusivamente ao pessoal auxiliar treinado em serviço. (C) trabalhar em equipe, delegando a coordenação e supervisão aos técnicos e auxiliares. (D) agir de forma preventiva, tomando medidas que propaguem a evolução de doenças bucais de maior prevalência na população. (E) planejar, executar e avaliar as atividades clínicas, considerando as características epidemiológicas e socioeconômicas da população a atender, e os recursos humanos e materiais disponíveis.

Prova e Padrão de Resposta

Questão nº 1

Paciente apresentando bom estado de saúde geral relata o uso ininterrupto da mesma prótese total superior há mais

de 5 anos. Tem sensação de ardência e clinicamente a mucosa que se encontra abaixo da prótese apresenta manchas

eritematosas, mal delineadas com uma aparência atrófica mas não ulcerada. Qual o diagnóstico clínico mais provável

e a conduta apropriada?

Comentários

Conteúdos estabelecidos na questão: Propedêutica Clínica e Clínica Odontológica Habilidades aferidas: Capacidade de identificar as afecções buco-maxilo-faciais prevalentes; propor e executar planos de trata­mento adequados, colher, observar e interpretar dados para a construção de um diagnóstico. Padrão de Resposta Esperado: Diagnóstico: Candidíase atrófica ou Estomatite por den­tadura que deve ser confirmado em citologia esfoliativa.

Conduta: identificação e eliminação dos fatores predísponentes ou desencadeantes (irritação da prótese: uso ininterrupto, má-higíenizaçáo ou má-adap-tação). Administração de agente antifúngico tópico. Substituição da prótese. O paciente deve ser orienta­do a higienizar e a utilizar corretamente a prótese.

Questão n2 2

Em levantamento regional das condições de qualidade da água para consumo humano verificou-se que, do total de 30

municípios abrangidos, 25 realizavam a vigilância sanitária. Destes, apenas 10 apresentavam a fluoretação regular e

adequada das águas de abastecimento público; 10 apresentavam a fluoretação descontínua e 5 haviam interrompido

definitivamente a fluoretação das águas. Ao observar que a prevalência de cárie permanece elevada nesta região,

apresentando diferenças de município a município, qual seria a orientação mais adequada às autoridades responsáveis

em cada sistema local de saúde?

Comentários

Conteúdos estabelecidos na questão: Odontologia Social. Habilidades aferidas: Capacidade de: comunicar-se com pacientes, com pro­fissionais da saúde e com a comunidade: planejar e administrar serviços de saúde comunitária.

Padrão de Resposta Esperado: • Realizar a vigilância sanitária em todos os municípios /

realizar o hetero-controle de fluoretação das águas de abastecimento público.

Questão nº 3

• Implementar a fluoretação nos municípios não fluoretados.

• Retomar a fluoretação nos municípios que a inter­romperam. pois os efeitos do flúor são tópicos e sistêmicos / pode haver aumento na prevalência de cárie após a interrupção da fluoretação.

• Eficácia /Abrangência / Baixo Custo / Segurança do Método.

Paciente com 8 anos de idade, classificado como de alto risco à cárie, apresenta lesão de cárie de média profundidade

na face distai do dente 53, sem envolvimento estético. Qual o material mais indicado para a sua restauração? Justifique

a sua escolha.

Comentários

Conteúdos estabelecidos na questão: Odontologia Social e Clínica Odontopediátrica. Habilidades Aferidas: Capacidade de: propor e executar planos de trata­mento adequados: realizar a preservação da saúde bucal.

Padrão de Resposta Esperado: Cimento de ionômero de vidro, devido a sua liberação de flúor e adesão à estrutura dentária.

Questão n° 4

Dente 25 com fratura da cúspide vestibular e vitalidade pulpar. Após a remoção da restauração e do tecido cariado,

verificou-se que a cúspide palatina encontra-se com grande reforço de dentina e todas as margens cervicais localizadas

supragengivalmente e o término em esmalte. Tratando-se de área estética, a opção restauradora foi "onlay" de porcelana.

a) Qual o procedimento prévio ao preparo cavitário para obtenção de paredes e ângulos corretamente confeccionados?

b) Qual o material de escolha para a cimentação?

Comentários

a) Qual o procedimento prévio ao preparo cavitário para obtenção de paredes e ângulos corretamente con­feccionados?

o) Qual o matérial de escolha para a cimentação? Conteúdos Estabelecidos na Questão: Clínica Odontológica: Habilidades Aferidas: Capacidade de: propor e executar pianos de tratamen­to adequados: acompanhar e incorporar; inovações

tecnológicas (informática, novos materiais, biotecnologia) no exercício da profissão.

Padrão de Resposta Esperado: a) Núcleo de preenchimento com resina composta ou

cimento ionomérico (química ou fotopolimerizáveis) e pino intradentinário.

b) Cimento resinoso.

Questão nº 5

Dente 36 apresenta cavidade Classe II (MO) devidamente preparada, isolada e protegida para receber uma restauração

de amálgama com liga em formato de limalha. Descreva os procedimentos necessários para a inserção do material e

correta restauração.

Comentários

Conteúdos estabelecidos na questão: Clinica Odontológica. Habilidades aferidas: Capacidade de: propor e executar planos de tratamen­to adequados.

Padrão de Resposta Esperado: a) Adaptação da matriz ao dente (porta matriz ou ma­

triz individual).

b) Adaptação de cunha interproximal.

c) Condensação no sentido apícai e contra as pare­des, com condensador de menor para o maior diâ­metro começando pela caixa proximal.

d) Condensação com excesso ociusal, escultura (e brunídura).

Questionário-pesquisa

sta pesquisa é parte integrante do Exame Na­cional de Cursos e tem por objetivo levantar informa­ções que permitam identificar as condições institu­cionais de ensino, bem como traçar o perfil do conjun­to de graduandos Ela permitirá o planejamento de ações, na busca da melhoria da qualidade dos cursos. Para que essa meta seja alcançada, é importante sua participação. Procure responder a este questionário de forma individual, conscienciosa e independente. Afide-dignidade das suas respostas é fundamental.

Em cada questão, marque apenas uma respos­ta, ou seja, aquela que melhor corresponde às suas características pessoais, às condições de ensino vivenciadas por você e às suas perspectivas para o futuro. Os dados obtidos serão sempre tratados esta­tisticamente, de forma agregada, isto é, segundo gru­pos de indivíduos. Não haverá tratamento e divulgação de dados pessoais.

Preencha o cartão apropriado com as suas res­postas, utilizando, para tanto, caneta esferográfica azul ou preta.

Entregue esse cartão ao coordenador de sua sala, no local do Exame, no dia 07 de junho de 1998.

Gratos pela sua valiosa contribuição.

01 - Em relação ao Exame Nacional de Cursos, você gostaria de receber o resultado de seu desempenho na Prova? (A)-Sim. 95.5 (B)-Não. 3.6 Sem Informação. 0.9

Caracteristicas Pessoais

(C) Com amigos 35,7 (D) Em alojamento universitário. (E) Sozinho. 5,5 Sem informação. 0,4

02 - Qual é o seu estado civil? (A) Solteiro. 85,3 (B) Casado. 8.9 (C)Separado/desquitado/divorciado. (D) Viúvo. 0,7 (E) Outros. 10 Sem informação. 1,2

03 - Quantos irmãos você tem? (A) Nenhum. 8,1 (B)Um. 29,2 (C) Dois. 38,4 (D) Três. 13,8 (E) Quatro ou mais. 9,9 Sem informação. 0,6

04 - Quantos filhos você tem? (A) Nenhum. 92,2 (B)Um. 5,0 (C)Dois. 1.7 (D) Três. 0,3 (E) Quatro ou mais. 0,2 Sem informação. 0,6

05 - Com quem você morou durante a maior parte do tempo em que freqüentou este curso superior? (A) Com os pais e/ou outros parentes. 52,8 (B) Com esposo(a) e filho(s). 3,9

06 - Você calcula que a soma da renda mensal dos membros da sua família que moram em sua casa seja: (A) Até R$390,00. 1,9 (B) De R$391,00 a R$1.300,00. 16,8 (C) De R$1.301,00 a R$2.600,00. 29,1 (D) De R$2.601,00 a R$6.500,00. 38 4 (E) Mais de R$6.500,00. 13,2 Sem informação. 0.6

07 - Qual o grau de escolaridade do seu pai? (A) Nenhuma escolaridade. 0,7 (B) Ensino fundamental (primeiro grau) incompleto. 16,6 (C) Ensino fundamental (primeiro grau) completo (8a série). 10,2 (D) Ensino médio (segundo grau) completo. 23,3 (E) Superior. 48,7 Sem informação. 0,5

08 - Qual o grau de escolaridade da sua mãe? (A) Nenhuma escolaridade. 0,6 (B) Ensino fundamental (primeiro grau) incompleto. 16,2 (C) Ensino fundamental (primeiro grau) completo (8a série). 12,1 (D) Ensino médio (segundo grau) completo. (E) Superior. 38.9 Sem informação. 0,5

09 - Qual o meio de transporte mais utilizado por você para chegar à sua instituição? (A) Carro ou motocicleta próprios. 24,7 (B) Carro dos pais. 20,5 (C) Carona com amigos e vizinhos. 14,8 (D) Transporte coletivo (ônibus, trem, metrô). 25 6 (E) Outro. 14 0 Sem informação. 0,5

10 - Existe microcomputador em sua casa? (A) Sim. 50,4 (B) Não. 47,2 Sem informação. 2,3

11 - Durante a maior parte do seu curso, qual foi a carga horária aproximada de sua atividade remunerada? (A) Não exerci atividade remunerada. 67,2 (B) Trabalhei eventualmente sem vínculo empregatício. 17,1 (C) Trabalhei até 20 horas semanais. 9.2 (D) Trabalhei mais de 20 horas e menos de 40 horas semanais. 4,2 (E) Trabalhei em tempo integral - 40 horas semanais ou mais. 1,9 Sem informação. 0,4

Atividades

12 - Para que você utiliza computador? (A) Não utilizo computador (se optar por esta alternativa, passe para a Questão 16). 40 2 (B) Utilizo-o apenas para entretenimento. 4,9 (C) Utilizo-o para trabalhos escolares. 20,9 (D) Utilizo-o para trabalhos profissionais. 1 4 (E) Utilizo-o para entretenimento, trabalhos escolares e profissionais. 31,0 Sem informação. 1,5

13 - Caso utilize computador, como você aprendeu a operá-lo? (A) Sozinho. 40,Q (B) Por meio de bibliografia especializada. 1,7 (C) Na minha Instituição de Ensino Superior. 7,0 (D) No meu local de trabalho. 1,7 (E) Em cursos especializados. 9,4 Sem informação. 40,3

14 - Caso utilize computador em seus trabalhos escolares e profissionais que tipos de programas você opera? (A) Processadores de texto. 30,4 (B) Processadores de texto e planilhas eletrônicas. 5,8 (C) Processadores de texto, planilhas eletrônicas e sistemas de banco de dados. 5,3 (D) Os três tipos de programas acima, além de programas de apresentação (harvardgraphics, powerpoint e outros congêneres). 13,4 (E) Todos os programas acima, programas desenvolvidos por você mesmo e programas 2,4 Sem informação. 42,7

15 - Caso utilize computador, você tem predominantemente acessado a INTERNET a partir de que equipamento? (A) Daquele colocado à disposição pela minha Instituição de Ensino Superior. 18,3 (B) Daquele disponível na minha residência, por meio de assinatura paga de acesso à Internet. 16,3 (C) Equipamento disponível no meu local de trabalho. 1,3 (D) Equipamento colocado à minha disposição em outro local. 6,9 (E) Nunca tive a oportunidade de acessar a Internet. 15,6 Sem informação. 41,5

16 - Durante o seu curso de graduação, quantos livros você tem lido, em média, por ano, excetuando-se os livros escolares obrigatórios? (A) Nenhum. 13,6 (B) Um. 24,9 (C) Dois a três. 40,1 (D) Quatro a cinco. 12,0 (E) Seis ou mais. 8,9 Sem informação. 0,5

17 - Durante o seu curso de graduação, quantas horas por semana você tem dedicado, em média, aos seus estudos, excetuando-se as horas de aula? (A) Nenhuma, apenas assisto às aulas. 3,2 (B) Uma a duas. 25,1 (C) Três a cinco. 37 5 (D) Seis a oito. 18,0 (E) Mais de oito. 15,8 Sem informação. 0,5

18 - Qual o meio que você mais utiliza para se manter atualizado sobre os acontecimentos do mundo contemporâneo? (A) Jornal. 18 7 (B) Revistas. 13.6 (C)TV. 64.9 (D) Rádio. 1,3 (E) Internet. 0,8 Sem informação. 0,6

19 - Como você avalia seu conhecimento da língua inglesa? (A) Praticamente nulo. 25,9 (B) Leio, mas não escrevo nem falo. 30,8 (C) Leio e escrevo bem, mas não falo. (D) Leio e escrevo bem e falo razoavelmente. 26.1 (E) Leio, escrevo e falo bem. 8.6 Sem informação. 0,4

20 - Como você avalia seu conhecimento da língua espanhola? (A) Praticamente nulo. 53,8 (B) Leio, mas não escrevo nem falo. 38,9 (C) Leio e escrevo bem, mas não falo. (D) Leio e escrevo bem e falo razoavelmente. (E) Leio, escrevo e falo bem. 1,8 Sem informação. 0,4

21 - Em qual das línguas estrangeiras abaixo você é capaz de se comunicar melhor? (A) Francês. 5,6 (B) Alemão. 1.7 (C) Italiano. 14,2 (D) Japonês. 3,0 (E) Nenhuma dessas 75,2 Sem informação. 0,4

22 - Simultaneamente ao seu curso de graduação, em que áreas você desenvolve ou desenvolveu atividades artísticas? (A) Teatro. 2,8 (B) Artes plásticas. 3,7 (C) Música. 12,7 (D) Dança. 9.6 (E) Nenhuma. 70,7 Sem informação. 0,5

23 - Simultaneamente ao seu curso de graduação, em que áreas você desenvolve ou desenvolveu atividades físicas / desportivas? (A) Atividades físicas individuais. 50,0 (B) Futebol. 14,0

(C) Voleibol. 4,1 (D) Outro esporte coletivo. 7.6 (E) Nenhuma. 23.7 Sem informação. 0 6

Formação no Ensino Médio

24 - Em que tipo de escola você freqüentou o ensino médio (segundo grau)? (A) Todo em escola pública (municipal, estadual, federal). 14 1 (B) Todo em escola privada. 69 0 (C) A maior parte do tempo em escola pública. 6,3 (D) A maior parte do tempo em escola privada. (E) Metade em escola pública e metade em escola privada. 2,4 Sem informação. 0 4

25 - Qual foi o tipo de curso do ensino médio (segundo grau) que você concluiu? (A) Comum ou de educação geral, no ensino regular. 87,9 (B) Técnico (eletrônica, contabilidade, agrícola etc.) no ensino regular. 7.0 (C) Magistério de Primeira a Quarta Série (Curso Normal), no ensino regular. 2,3 (D) Curso de Ensino Médio Supletivo (E) Outro curso 1,4 Sem informação. 0,5

Curso de Graduação

26 - Destaque uma dentre as atividades acadêmicas que você desenvolveu por mais tempo durante o período de realização do seu curso de graduação, além daquelas obrigatórias. (A) Nenhuma atividade. 28,0 (B) Atividades de iniciação científica ou tecnológica. 7,2 (C) Atividades de Monitoria. 28,7 (D) Atividades em projetos de pesquisa conduzidos por professores da Instituição. (E) Atividades de extensão promovidas pela Instituição. 22,7 Sem informação. 0,4

27 - Que atividade(s) extraclasse(s) oferecida(s) pela sua instituição você mais desenvolveu durante o período da realização do curso? (A) Nenhuma. 65,4 (B) Estudo de línguas estrangeiras. 3,7 (C) Atividades artísticas diversas. 2,3 (D) Atividades desportivas. 22,9 (E) Mais de uma das atividades acima. 5,3 Sem informação. 0,4

28 - Por qual Instituição a maioria dos eventos (Congressos, Jornadas, Cursos de Extensão) de que você participou? (A) Pela minha Instituição de Ensino Superior. 50,6 (B) Por outras instituições de ensino. 8,6

(C) Por diretórios estudantis ou centros acadêmicos. 14,4 (D) Por associações científicas da área. 24,7 (E) Não participei de eventos. Sem informação. 0,4

29 - Você foi beneficiado por algum tipo de bolsa de estudos para custeio das despesas do curso? (A) Não. 76,2 (B) Crédito Educativo - Creduc (Caixa Econômica Federal). 8,5 (C) Bolsa integral oferecida pela instituição. (D) Bolsa parcial ou desconto nas anuidades oferecida pela sua instituição. 10,5 (E) Bolsa, parcial ou integral, oferecida por entidades externas (empresas, organismos de apoio ao estudante etc). Sem informação. 0,5

30 - Durante a maior parte do seu curso de graduação, considerando-se apenas as aulas teóricas, qual o número médio de alunos por turma? (A) Até 30 alunos. 10,8 (B) Entre 31 e 50 alunos. 27,2 (C) Entre 51 e 70 alunos. 22,8 (D) Entre 71 e 100 alunos. 34,5 (E) Mais de 100. 4,2 Sem informação. 0,5

31 - Quanto às aulas práticas (laboratórios etc.) do seu curso, você diria que: (A) As aulas práticas não são necessárias no meu curso (passe para a Questão 34). 0,5 (B) As aulas práticas são necessárias, mas não são oferecidas (passe para a Questão 34). 0,5 (C) Raramente são oferecidas aulas práticas. 0.4 (D) As aulas práticas são oferecidas com freqüência, mas não são suficientes. 26,0 (E) As aulas práticas são oferecidas na freqüência exigida pelo curso. 72,2 Sem informação. 0,4

32 - Com relação aos laboratórios utilizados durante o seu curso, você diria que possuem equipamentos: (A) Totalmente atualizados e em número suficiente para todos os alunos. 32,0 (B) Atualizados, mas em número insuficiente para todos os alunos. 21,9 (C) Equipamentos desatualizados, mas bem conservados e em número suficiente para todos os alunos. 18,9 (D) Equipamentos desatualizados, mas bem conservados, entretanto insuficientes para todos os alunos. 19,4 (E) Antigos, sem conservação alguma, inoperantes e insuficientes para os alunos. 7,2 Sem informação. 0,6

33 - As aulas práticas comportam um número adequado de alunos em relação aos equipamentos, material e espaço pedagógico disponíveis? (A) Sim, todas elas. 34,8 (B) Sim, a maior parte delas. 41,6

(C) Sim, metade delas. 9,3 (D) Sim, poucas. 11,2 (E) Não, nenhuma. 2,5 Sem informação. 0,6

34 - Tomando por base a sua vivência escolar, você considera que há disciplinas do curso que deveriam ser eliminadas ou ter seu conteúdo integrado a outras? (A) Não, todas as disciplinas ministradas no curso são importantes. 38.0 (B) Hã poucas disciplinas que deveriam ter seu conteúdo integrado ao de outras. 44.8 (C) Hã muitas disciplinas que poderiam ter seu conteúdo integrado ao de outras 9,2 (D) Há várias disciplinas que deveriam ser totalmente eliminadas. 5,9 (E) Não sei. 17 Sem informação. 0,4

35 - Ainda tomando por base a sua vivência escolar, você acha que há novas disciplinas que deveriam ser incorporadas ao currículo pleno do curso? (A) Não, o currículo pleno do curso está perfeito. 15,6 (B) Sim, embora o currículo do curso seja bem elaborado, há poucas disciplinas novas que poderiam ser incorporadas. 57,0 (C) Sim, embora o currículo seja bem elaborado há muitas disciplinas novas que poderiam ser incorporadas. 19,3 (D) Sim, o currículo do curso é deficiente e há muitas disciplinas que deveriam ser incorporadas. 6,0 (E) Não sei. 1,8 Sem informação. 0,4

36 - Você considera que as disciplinas do curso estão bem dimensionadas? (A) Não, algumas disciplinas estão mal dimensionadas: muito conteúdo e pouco tempo para o seu desenvolvimento. 46,4 (B) Não, algumas disciplinas estão mal dimensionadas: muito tempo disponível para pouco conteúdo a ser ministrado. 7,4 (C) Sim, as disciplinas estão razoavelmente bem dimensionadas. 324 (D) Sim, as disciplinas do curso estão muito bem dimensionadas. 12,7 (E) Não sei. 0,7 Sem informação. 0,4

37 - Quanto ao estágio curricular supervisionado obrigatório, você diria que: (A) Não é oferecido no meu curso (passe para a Questão 39). 19,0 (B) Tem menos de 200 horas. 20,0 (C) Está entre 200 e 299 horas. 16,3 (D) Está entre 300 e 399 horas. 11,1 (E) Tem mais de 400 horas. 30,1 Sem informação. 3,6

38 - Qual foi, no seu entender, a maior contribuição do estágio curricular supervisionado? (A) O aperfeiçoamento técnico-profissional. 43,8 (B) O conhecimento do mercado profissional. (C) O conhecimento de novas áreas de atuação para os graduados no meu curso. (D) A reafirmação da escolha profissional feita. (E) A demonstração da necessidade de contínuo estudo para eficiente exercício profissional. Sem informação. 19 4

39 - Quanto à utilização de microcomputadores em seu curso, você diria que: (A) o meu curso não necessita da utilização de microcomputadores. 10,8 (B) a instituição não possui microcomputadores. 6,0 (C) a instituição possui microcomputadores, mas os alunos de graduação não têm acesso a eles. 19,2 (D) o acesso aos microcomputadores é limitado pelo seu número insuficiente ou pelo horário de utilização. 32,7 (E) a instituição possui um número suficiente de equipamentos e viabiliza a sua utilização de acordo com as necessidades do curso. 30,2 Sem informação. 1,1

Biblioteca

40 - Como você utiliza a biblioteca de sua instituição? (A) A Instituição não tem biblioteca (se marcou esta alternativa, salte para a questão 48). (B) A Instituição possui biblioteca, mas eu não a utilizo. 4,8 (C) Utilizo pouco a biblioteca, porque não sinto muita necessidade dela. 21,9 (D) Utilizo pouco a biblioteca, porque o horário de funcionamento não me é favorável. 6,0 (E) Utilizo freqüentemente a biblioteca. 66,4 Sem informação. 0,6

41 - Como você avalia a atualização do acervo da biblioteca face às necessidades curriculares do seu curso? (A) É atualizado. 33,5 (B) É medianamente atualizado. 37,7 (C) É pouco atualizado. 18,9 (D) Não é atualizado. 84 (E) Não sei. 1,0 Sem informação. 0,5

42 - Como você avalia o número de exemplares disponíveis na biblioteca para atendimento do alunado do curso? (A) É plenamente suficiente. 13,0 (B) Atende medianamente. 42,3 (C) Atende pouco. 17,3 (D) É insuficiente. 26,0 (E) Não sei. 0,8 Sem informação. 0,6

43 - Como você avalia a atualização do acervo de periódicos especializados disponíveis na biblioteca? (A) Não existe acervo de periódicos. (B) Existe, mas é desatualizado. (C) É razoavelmente atualizado 40 5 (D) É atualizado. 36 0 (E) Não sei. 8,0 Sem informação. 0,6

44 - A biblioteca de sua instituição oferece serviço de empréstimo de livros? (A) Sim, para todo o acervo. 64.8 (B) Apenas para obras de caráter didático. (C) Apenas para as obras de interesse geral. 4,5 (D) Não há empréstimo. 5,5 (E) Não sei. 1,5 Sem informação. 0,6

45 - Como você avalia o serviço de pesquisa bibliográfica oferecido, você diria que: (A) Utiliza apenas processos manuais (fichários). 22,3 (B) Dispõe de sistema informatizado local. (C) Dispõe de acesso à rede nacional de bibliotecas universitárias. 20.4 (D) Dispõe de acesso à rede internacional de bibliotecas. 21,6 (E) Não sei. 7,5 Sem informação. 0,7

46 - A biblioteca de sua instituição oferece horário adequado de funcionamento? (A) Sim, plenamente adequado. 75,0 (B) Medianamente adequado. 20,0 (C) Muito pouco adequado. 2,5 (D) Não é adequado. 1,4 (E) Não sei. 0,6 Sem informação. 0,5

47 - A biblioteca de sua instituição oferece instalações adequadas para leitura e estudo? (A) Sim, plenamente adequadas. 56,7 (B) Medianamente adequadas. 28,4 (C) Muito pouco adequadas. 9,4 (D) Inadequadas. 5,0 (E) Não sei. 0,1 Sem informação. 0,5

Docentes

48 - Qual tipo de material bibliográfico tem sido o mais utilizado por indicação dos professores durante o seu curso de graduação? (A) Apostilas e resumos. 8,5 (B) Livros-texto e manuais. 55,2 (C) Cópias de capítulos e trechos de livros. 19,6 (D) Artigos de periódicos especializados. (E) Anotações manuais e cadernos de notas. 9,7 Sem informação. 0,6

49 - Durante o seu curso de graduação, que técnicas de ensino a maioria dos professores tem utilizado, predominantemente? (A) Aulas expositivas. 6.2 (B) Trabalhos de grupo, desenvolvidos em sala de aula. 0.5 (C) Aulas expositivas e aulas práticas. 48,1 (D) Aulas expositivas e trabalhos de grupo. (E) Aulas expositivas, aulas práticas, trabalhos de grupo e videoaulas. 41,5 Sem informação. 0,5

50 - Você considera que os seus professores têm demonstrado empenho, assiduidade e pontualidade? (A) Nenhum tem demonstrado 0,3 (B) Poucos têm demonstrado. 7,9 (C) Metade tem demonstrado. (D) A maior parte tem demonstrado. (E) Todos têm demonstrado. 17,6 Sem informação. 0,4

51 -Você considera que os seus professores demonstram domínio atualizado das disciplinas ministradas? (A) Nenhum demonstra 0,3 (B) Poucos demonstram. 4,9 (C) Metade demonstra. 9,0 (D) A maior parte demonstra. 60,3 (E) Todos demonstram. 25,1 Sem informação. 0,4

52 - Que instrumento de avaliação da aprendizagem a maioria dos seus professores adota predominantemente? (A) Provas escritas periódicas (mensais, bimensais). 95,4 (B) Trabalhos de grupo, escritos. 0,5 (C) Trabalhos individuais, escritos. (D) Prova prática. 2,2 (E) Não usa instrumentos específicos de avaliação. 0,9 Sem informação. 0,7

53 - Ao iniciar os trabalhos com cada disciplina, os docentes apresentam plano de ensino contendo objetivos, metodologias, critérios de avaliação, Cronograma e bibliografia? (A) Nenhum apresenta. 1,6 (B) Poucos apresentam. 13,9 (C) Metade apresenta. 8,3 (D) A maior parte apresenta. 44,9 (E) Todos apresentam. 308 Sem informação. 0.5

54 - Como você avalia a orientação extraclasse prestada pelo corpo docente? (A) Nunca procurei orientação extraclasse. 9,6 (B) Procurei, mas nunca encontrei. 1,5 (C) Procurei, mas raramente encontrei. (D) Procurei e encontrei algumas vezes. 35,2 (E) Sempre há disponibilidade do corpo docente para orientação extraclasse. 47,6 Sem informação. 0,6

Contribuição do Curso

55 - Como você avalia o nível de exigência do seu curso? (A) Deveria ter exigido muito mais de mim. (B) Deveria ter exigido um pouco mais de mim. 34.3 (C) Exigiu de mim na medida certa. (D) Deveria ter exigido um pouco menos de mim. 5,8 (E) Deveria ter exigido muito menos de mim. Sem informação. 0,5

5 6 - 0 que você considera como a maior contribuição do curso que está concluindo? (A) A obtenção de diploma de nível superior. (B) A aquisição de cultura geral. 6,5 (C) O aperfeiçoamento técnico-profissional. (D) A formação teórica. 7,2 (E) Melhores perspectivas de ganhos materiais. 7.6 Sem informação. 0,6

57 - Qual das habilidades foi a mais desenvolvida pelo seu curso? (A) Capacidade de comunicação. 3,9 (B) Habilidade de trabalhar em equipe. (C) Capacidade de análise crítica. 36,5 (D) Senso ético. 14,0 (E) Capacidade de tomar iniciativa. 29.2 Sem informação 0,6

Perspectivas Futuras

58 - Quanto aos estudos, após a conclusão deste curso, o que pretende? (A) Não fazer nenhum outro curso. 0,5 (B) Fazer outro curso de graduação. 1,4 (C) Fazer cursos de aperfeiçoamento e especialização. 79:4 (D) Fazer curso de mestrado e doutorado na mesma área. 17,7 (E) Fazer curso de mestrado e doutorado em outra área. 0,4 Sem informação. 0,6

Questões Específicas

No decorrer do curso, você considera que teve condições de utilizar de forma adequada (freqüência, disponibilidade de equipamento e de materiais) os laboratórios da sua faculdade:

59 - Nas disciplinas das matérias básicas? (A) Sempre. 30,9 (B) Na maioria das vezes. 40,8 (C) Algumas vezes. 25,5 (D) Nunca. 2,0 (E) Não sei. 0,3 Sem informação. 0,4

60 - Nas disciplinas clínicas? (A) Sempre. 40,4 (B) Na maioria das vezes. 43,2

(C) Algumas vezes. 14,7 (D) Nunca. (E) Não sei. 0.0 Sem informação. 0,4

No decorrer do curso você considera que as clínicas da sua faculdade:

61 - Dispunham de equipos suficientes para trabalho em duplas, sem necessidade de subdivisão de turmas? (A) Sempre. 520 (B) Na maioria das vezes. 22,4 (C) Algumas vezes. 12,3 (D) Nunca. 12,5 (E) Não sei. 0,3 Sem informação. 0,5

62 - Contavam com número adequado de pacientes matriculados para os diversos tratamentos? (A) Sempre. 49,9 (B) Na maioria das vezes. 37,6 (C) Algumas vezes. 10,4 (D) Nunca. 1,5 (E) Não sei. 0,1 Sem informação. 0.4

Identifique o grau de seu interesse quanto às diferentes áreas para aperfeiçoamento logo após a conclusão da graduação (Questões 63 a 76):

63 - Cirurgia e traumatologia buco-maxilo-faciais (A) Nenhum interesse. 20,5 (B) Pouco interesse. 25,3 (C) Interesse mediano. 27,7 (D) Forte interesse. 23,6 (E) Interesse exclusivo. 2,3 Sem informação. 0,5

64 - Dentística restauradora (A) Nenhum interesse. 2,4 (B) Pouco interesse. 8,2 (C) Interesse mediano. 27,8 (D) Forte interesse. 57,9 (E) Interesse exclusivo. 3,2 Sem informação. 0,5

6 5 - Endodontia (A) Nenhum interesse 7,8 (B) Pouco interesse 16,4 (C) Interesse mediano. 31,2 (D) Forte interesse. 38,5 (E) Interesse exclusivo. 5,7 Sem informação. 0,5

66 - Estomatologia (A) Nenhum interesse. 22,2 (B) Pouco interesse. 34,3 (C) Interesse mediano. 29,2 (D) Forte interesse. 13,0 (E) Interesse exclusivo. 0,8 Sem informação. 0,4

67 - Implantodontia (A) Nenhum interesse. (B) Pouco interesse. (C) Interesse mediano. (D) Forte interesse. (E) Interesse exclusivo. Sem informação.

68 - Odontopediatria (A) Nenhum interesse. (B) Pouco interesse. (C) Interesse mediano. (D) Forte interesse. (E) Interesse exclusivo. Sem informação.

69 - Odontologia Geral (A) Nenhum interesse. (B) Pouco interesse. (C) Interesse mediano (D) Forte interesse. (E) Interesse exclusivo. Sem informação.

70 - Odontologia em saúde coletiva (A) Nenhum interesse. (B) Pouco interesse. (C) Interesse mediano. (D) Forte interesse. (E) Interesse exclusivo. Sem informação.

71 -Ortodontia (A) Nenhum interesse. (B) Pouco interesse. (C) Interesse mediano. (D) Forte interesse. (E) Interesse exclusivo. Sem informação.

72 - Patologia bucal (A) Nenhum interesse. (B) Pouco interesse. (C) Interesse mediano. (D) Forte interesse. (E) Interesse exclusivo. Sem informação.

73 - Periodontia (A) Nenhum interesse. (B) Pouco interesse. (C) Interesse mediano. (D) Forte interesse. (E) Interesse exclusivo. Sem informação.

74 - Prótese buco-maxilo-facial (A) Nenhum interesse. (B) Pouco interesse. (C) Interesse mediano. (D) Forte interesse. (E) Interesse exclusivo. Sem informação.

19,7 26.0 25,9 25,5

2.3 0.6

16 6 22,6 25,2 29.0

6,2 0.4

6.9 14,3 34,1 40,8

3.4 0,5

16,7 28.7 33,4 19,7

1.1 0,5

17.9 24.9 23.3 26,1

7,3 0.6

21,4 32.4 30.6 14,5 0.6 0,5

17,1 27,3 28,9 23,2

2,7 0,7

38,1 30,9 19.0 10,4

1.0 0,7

75 - Prótese Dentária (A) Nenhum interesse. (B) Pouco interesse. (C) Interesse mediano. (D) Forte interesse. (E) Interesse exclusivo. Sem informação.

76 - Radiologia (A) Nenhum interesse. (B) Pouco interesse. (C) Interesse mediano (D) Forte interesse. (E) Interesse exclusivo. Sem informação.

107 18.4 31.3 34.5 4.7 0.5

22.2 30,3 32.4 13.5

1,1 0.5

Indique a abordagem dada, no curso que você está concluindo, aos tópicos seguintes

77 - Biossegurança (A) Não foi focalizada em nenhum momento. (B) Foi abordada apenas em atividades extraclasses (palestras, conferências etc). 4,3 (C) Foi tratada superficialmente em uma disciplina. 10.9 (D) Foi estudada em várias disciplinas do curso. 59,0 (E) Foi tema central de uma ou mais disciplina. 22,2 Sem informação. 2,5

78 - Prevenção (A) Não foi focalizada em nenhum momento. 0,2 (B) Foi abordada apenas em atividades extraclasses (palestras, conferências etc). 0,6 (C) Foi tratada superficialmente em uma disciplina. 4,1 (D) Foi estudada em várias disciplinas do curso. 45,5 (E) Foi tema central de uma ou mais disciplina. 47,2 Sem informação. 2,4

79 - Ética (A) Não foi focalizada em nenhum momento. 2,2 (B) Foi abordada apenas em atividades extraclasses (palestras, conferências etc). 3,0 (C) Foi tratada superficialmente em uma disciplina. 21,0 (D) Foi estudada em várias disciplinas do curso. 28,6 (E) Foi tema central de uma ou mais disciplina. 42,7 Sem informação. 2,5

80 - Quanto ao exercício profissional, na área de Odontologia, você pretende: (A) Procurar um emprego. 42,3 (B) Continuar com o mesmo emprego que tem agora. 1,1 (C) Montar um negócio próprio (escritório, consultório, empresa, escola etc). 52,4 (D) Continuar participando de negócio próprio. 1,2 (E) Não pretendo trabalhar na área. Sem informação. 2,6

81 - Se você pretende trabalhar na área de Odontologia, quais são as suas perspectivas após a conclusão do curso? (A) Pretendo trabalhar apenas na área de Odontologia. (B) Procurar um emprego. (C) Continuar com o mesmo emprego que tem agora. (D) Montar um negócio próprio. (D) Continuar participando de negócio próprio. Sem informação.

Análise das Respostas ao Questionário-pesquisa

Aqui se apresenta a distribuição das freqüências obtida a partir das respostas dos graduandos dos cursos de Odontologia ao questionário sociocultural que integrava o Exame Nacional de Cursos 1998 - ENC/98.

As respostas correspondem a um máximo de 3.884. Naturalmente, existem variações em torno deste total devido às diferenças de respostas válidas1.

A análise aqui apresentada focaliza os dados agregados por região geopolitica e por dependência adminis­trativa das instituições. O objetivo deste estudo é traçar um perfil socioeconômico e atitudinal dos graduandos de Odontologia, contemplando um variado leque de questões que incluem desde indicadores objetivos, como estado civil, renda e escolaridade dos pais, até apreciações subjetivas sobre os recursos e serviços das instituições de ensino nas quais os alunos estavam matriculados, avaliações de desempenho dos professores e do nível de exigência do curso, além de expectativas para o futuro.

1. Características Socioeconômicas e Ambiente Cultural dos Graduandos

No curso de Odontologia são majoritários os graduandos solteiros. Os que têm outro estado civil são principalmente casados e mais freqüentes no Norte, Sudeste e Sul. Predominam os que são originários de famílias pouco numerosas, tendo apenas um e/ou dois irmãos. No Norte e Nordeste e nas IES federais e estaduais, porém, ocorrem significativos percentuais com três e quatro irmãos ou mais. São reduzidas as propor­ções relativas aos que têm filhos. A maior parte dos que são pais ou mães têm apenas um filho.

Tabela 1 Estado Civil dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições

em 1998(7.)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Solteiro

75,0

82,9

86,5

83,6

79,2

84,0

89,0

88,0

85,0

85,3

Casado

17,9

9,4

8,1

10,2

12,7

10,0

6,0

6,0

10,0

8,9

Separado/ Desquitado/ Divorciado

3,6

3,2

2,8

2,8

4,6

3,0

3,0

2,0

3,0

2,9

Viúvo

0,9

0,6

1,2

1.4

1,0

1,0

1,0

1,0

0,7

Outro

1,2

1,5

1,0

0,6

0,7

1,0

1,0

2,0

1,0

1,0

SI

2,4

2,0

1,0

1,6

1,4

2,0

1,0

1,0

1,0

1,2

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

1 Nas Tabelas, a categoria SI (Sem Informação) corresponde às situações em que a pergunta deixou de ser respondida. O número absoluto de respostas, em algumas questões, sofre ligeira variação devido a perda de informação.

Tabela 2 Número de Irmãos dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das

Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nenhum

6,0

5,1

8,2

9,6

8,5

8,0

6,0

8,0

9,0

8,1

Um

25,0

16,9

30,9

30,5

22,3

25,0

28,0

32,0

31,0

29,2

Dois

21,4

35,3

38,7

38,6

43,5

36,0

41,0

39,0

38,0

38,4

Três

15,5

19,6

13,1

12,7

16,3

15,0

14,0

14,0

13,0

13,8

Quatro ou mais

32,1

21,5

8,1

8,2

8,5

14,0

11,0

6,0

8,0

9,9

SI

-

1,5

0,5

0,5

1,1

1,0

1,0

--

--

0,6

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 3 Número de Filhos dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das

Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nenhum

85,7

90,8

92,6

92,8

88,3

91,0

95,0

94,0

92,0

92,2

Um

8,3

6,1

4,8

4,5

7,4

5,0

3,0

4,0

6,0

5,0

Dois

4,8

1,0

1,7

1,6

3,5

2,0

1,0

2,0

2,0

1,7

Três

1,2

0,7

0,2

0,3

0,4

-

--

~

~

0,3

Quatro ou mais

~

0,3

0,1

0,1

0,4

~

~

--

-

0,2

SI

--

1,0

0,5

0,7

-

1,0

-

-

-

0,6

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Com exceção dos que estudaram no Sudeste e nas IES estaduais e municipais, a maioria residiu com os pais ou parentes durante o curso. Os que não o fizeram, moraram com amigos, compondo parcelas significativas no Sudeste e no Sul. Nesta última região ocorre um expressivo percentual dos que residiram sozinhos e no Norte foram 10,7% os que moraram com cônjuge e filhos. Entre as IES, segundo a dependência, as municipais, estaduais e particulares exibem os maiores percentuais dos que viveram com amigos.

Tabela 4 Situação de Moradia dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das

Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Com pais ou parentes

72,6

70,6

49,2

53,3

67,1

64,0

39,0

30,0

54,0

52,8

Com cônjuge e filhos

10,7

5,3

3,4

4,2

6,4

5,0

2,0

2,0

4,0

3,9

Com amigos

6,0

18,1

41,3

26,8

17,7

24,0

49,0

59,0

35,0

35,7

Alojamento universitário

3,6

2,2

1,6

2,2

1,8

2,0

4,0

2,0

1,0

1,7

Sozinho

6,0

2,7

4,1

13,0

7,1

5,0

6,0

7,0

4,0

5,5

SI

1,2

1,0

0,4

0,5

--

0,4

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Trata-se de uma população cujo padrão de renda é bastante elevado. O grupo mais numeroso, agregando quase 2/5, conta com renda familiar mensal entre R$ 2.601,00 e R$ 6.500,00. A segunda maior parcela, em todo o Brasil, situa-se na faixa de renda de R$ 1.301,00 a R$2.600,00. Aqueles cujos rendimentos familiares médios mensais ficam abaixo de dez salários mínimos são mais numerosos no Norte e Nordeste e nas IES federais. Já os que contam com renda familiar mensal superior a R$ 6.500,00 são mais freqüentes no Sudeste e Centro-Oeste e nas IES particulares e estaduais.

Tabela 5 Renda Familiar Mensal dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das

Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Até R$ 390,00

4,8

2,6

1,8

1,8

1,8

3,0

2,0

1,0

2,0

1,9

De R$391,00 a R$1.300,00

20,2

24,1

15,8

18,1

12,7

23,0

16,0

16,0

15,0

16,8

De R$1.301,00 a R$ 2.600,00

32,1

31,9

28,8

28,9

28,3

33,0

30,0

34,0

27,0

29,1

De R$2.601,00 a R$ 6.500,00

32,1

32,3

38,8

38,9

43,8

33,0

39,0

39,0

40,0

38,4

Mais de R$ 6.500,00

10,7

2,2

14,2

11,6

13,4

7,0

13,0

9,0

16,0

13,2

SI

0,0

1,0

0,6

0,7

0,0

1,0

1,0

~

-

0,6

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Os elevados padrões de renda, acima descritos, expressam-se no acesso a carro ou motocicleta próprio e/ou carro dos pais por parte de elevados percentuais desses graduandos. São especialmente altos os percentuais observados no Norte e Centro-Oeste e nas IES particulares.

Tabela 6 Meio de Transporte mais Utilizado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência

Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Carro ou motocicleta próprios

36,9

20,1

24,7

23,6

33,9

20,0

26,0

18,0

27,0

24,7

Carro dos pais

23,8

25,3

19,7

17,6

33,6

21,0

18,0

18,0

21,0

20,5

Carona

3,6

11,6

16,3

10,9

13,4

7,0

22,0

15,0

16,0

14,8

Coletivos

35,7

38,4

22,7

34,0

15,5

37,0

21,0

21,0

23,0

25,6

Outro

--

3,4

16,3

13,3

3,5

14,0

13,0

27,0

13,0

14,0

SI

--

1.2

0,4

0,6

--

1,0

--

1,0

~

0,5

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

A maioria estudou o ensino médio em escolas privadas, observando-se os percentuais máximos no Nor­deste e nas IES municipais, e os mínimos no Norte e nas IES federais. Na realidade, os graduandos provenientes do ensino médio público, no todo ou em parte, representam pouco mais de 1/5 nos cursos de Odontologia em todo o Brasil. Estes dados são de grande importância para a correção de suposições comuns até o passado recente, de que as IES públicas agregariam maior percentual de estudantes provenientes do ensino médio priva­do, cabendo às particulares absorver os estudantes provenientes do ensino médio público. As variações existen­tes obedecem ao recorte regional e não à dependência administrativa das IES.

Tabela 7 Tipo de Escola na qual os Graduandos cursaram o Ensino Médio, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Todo público

21,4

6,8

14,4

17,9

7,8

17,0

13,0

10,0

14,0

14,1

Todo privado

63,1

82,6

67,3

66,1

81,6

68,0

70,0

74,0

69,0

69,0

Mais público

7,1

3,1

6,9

6,2

2,5

6,0

8,0

7,0

6,0

6,3

Mais privado

7,1

4,9

8,4

7,7

6,0

7,0

8,0

8,0

8,0

7,9

Metade público, metade privado

1,2

1,5

2,7

1,6

2,1

2,0

1,0

1,0

3,0

2,4

SI

-

1,0

0,3

0,5

~

1,0

~

-

~

0,4

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Predominaram os que estudaram o ensino médio em cursos regulares, sendo mais numerosos no Centro-Oeste e nas IES estaduais e menos freqüentes no Sul. No Norte e no Sul ocorrem os maiores percentuais dos que estudaram o ensino médio em cursos técnicos. No Norte observam-se, ainda, graduandos que fizeram cursos de magistério e cursos supletivos, em proporções muito superiores às das demais regiões.

Tabela 8 Tipo de Curso Médio concluído pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência

Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Regular

72,6

90,8

88,2

84,6

92,6

87,0

90,0

88,0

87,0

87,9

Técnico

9,5

5,5

6,9

9,5

2,5

8,0

6,0

7,0

7,0

7,0

Magistério

9,5

0,7

2,3

2,5

2,1

2,0

2,0

1,0

3,0

2,3

Supletivo

4,8

0,5

0,9

0,4

2,1

1,0

1,0

1,0

1,0

0,9

Outro

3,6

1,0

1,3

2,3

0,7

1,0

1,0

2,0

1,0

1,4

SI

--

1,5

0,4

0,7

--

1,0

--

--

--

0,5

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

A maioria desses graduandos não contou com bolsa de estudos para custear o seu curso. Entretanto, os percentuais variam bastante. Os que mais dispuseram de bolsa foram os que estudaram no Centro-Oeste, Sudeste e nas IES particulares e municipais. Parte destes recorreu ao crédito educativo, enquanto outra parcela obteve, principalmente, bolsa parcial da própria instituição onde estudava. Os graduandos das IES estaduais que informam ter tido bolsas de entidades externas são, proporcionalmente, bastante superiores aos das demais IES.

Tabela 9 Tipo de Bolsa de Estudos Utilizada pelos Graduandos para o Custeio do Curso de Odontologia,

segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Não tiveram

bolsa

94,0

92,3

73,3

80.5

71,7

94,0

85,0

70,0

68,0

76,2

Crédito educativo

1,2

1,7

9,7

6,3

13,4

1,0

3,0

13,0

13,0

8,5

Bolsa integral da IES

1,2

2,0

1,7

0,7

1,1

2,0

2,0

2,0

1,0

1,5

Bolsa parcial da

IES

-

1,2

12,0

8,9

13,4

1,0

3,0

12,0

16,0

10,5

Bolsa de entidades externas

3,6

1,7

2,9

3,2

0,4

2,0

7,0

3,0

2,0

2,8

SI

-

1,0

0,5

0,5

~

1,0

1,0

1,0

-

0,5

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Com exceção dos graduandos do Norte, a maioria dos que estavam concluindo o curso de Odontologia dedicou-se exclusivamente aos estudos, não exercendo atividades remuneradas. Entre os que trabalharam du­rante o curso, os percentuais mais elevados correspondem aos que realizaram trabalho eventual, sem vínculo empregatício, principalmente no Centro-Oeste e no Nordeste. Os que assumiram compromissos de trabalho em horário parcial de até vinte horas semanais compuseram percentuais mais significativos no Norte.

Tabela 10 Carga Horária Semanal de Trabalho Remunerado dos Graduandos, segundo as Regiões

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) e a

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Não trabalharam

40,5

59,7

66,9

76,8

61,8

59,0

68,0

68,0

70,0

67,2

Trabalho eventual,

sem vínculo

19,0

20,1

17,0

14,0

22,3

20,0

18,0

16,0

16,0

17,1

Trabalharam até 20 horas

29,8

13,0

9,2

5,1

8,8

13,0

11,0

13,0

7,0

9,2

Trabalharam mais de 20 e menos de 40

horas

6,0

5,1

4,3

2,7

4,9

5,0

3,0

2,0

4,0

4,2

Trabalharam em tempo

integral

4,8

1,2

2,2

1,0

1,8

2,0

1,0

1,0

2,0

1,9

SI

0,9

0,4

0,5

0,4

1,0

0,4

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Embora a maioria não tenha que cumprir compromissos profissionais, o número de horas dedicadas ao estudo fora de sala de aula mostra-se relativamente baixo entre os graduandos de Odontologia no Brasil como um todo. Esse resultado pode expressar as características do curso, que requer o dispêndio de grandes parcelas de tempo com atividades em sala de aula Ainda assim, há relevantes variações a observar. Os graduandos do Norte e Nordeste e das IES federais foram os que informaram destinar maior número de horas aos estudos fora de sala de aula, com elevados percentuais na faixa de mais de seis horas semanais. Nas demais regiões, os mais numerosos foram os que estudaram até cinco horas fora de sala de aula. Destacam-se os que estavam conclu­indo o curso no Sudeste e no Centro-Oeste como os que mais freqüentemente destinaram apenas uma ou duas horas semanais a essa atividade. Entre as IES, os graduandos das federais foram os que menos freqüentemente deixaram de estudar fora de sala de aula ou que destinaram apenas uma ou duas horas a esta finalidade.

Tabela 11 Número Médio de Horas Semanais dedicadas ao Estudo fora de Sala de Aula pelos Graduandos,

segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nenhuma, só assistem às aulas

0,3 3,8 2,9

1,8

1,0 4,0 5,0 4,0

3,2

Uma a duas

11,9 9,0

28,1

21,2

26,1

16,0 27,0 30,0 28,0

25,1

Três a cinco

39,3

32,1

38,5

36,1

35,3

35,0 38,0 37,0 38,0

37,5

Seis a oito

28,6 26,6 16,3

19,1 21,2

23,0

16,0

14,0 17,0

18,0

Mais de oito

20,2

30,9

12,9

20,0

15,2

23,0

15,0

13,0

13,0

15,8

SI

1,0

0,4 0,6 0,4

1,0

1,0

0,5

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514 970 326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Em todo o Brasil, menos da metade dos graduandos de Odontologia é proveniente de famílias com instru­ção superior. Os mais altos percentuais de graduandos cujos pais e mães têm educação superior são observa­dos no Centro-Oeste e nas IES estaduais. Seguem-se, no caso dos pais, os percentuais observados no Sul e nas IES particulares; e, quanto às mães, as proporções apresentadas no Nordeste e também nas IES particula­res Menos de 1/5 desses graduandos têm pais e mães com educação fundamental incompleta. São 23,3% os que têm pais, e 31,8% os que têm mães com educação média.

Esses valores sugerem a persistência de um processo de ascensão educacional intergeracional, já obser­vado no ENC-97, que se traduz na razão entre filhos graduados pela média de pais e mães não graduados. Esse processo é menos acentuado onde são mais elevados os índices de escolaridade paterna e materna dos graduandos: Centro-Oeste e IES estaduais. E é mais intenso onde são mais baixos os índices de escolaridade paterna e materna, que, por sua vez, registram-se entre os graduandos do Norte.

Tabela 12 Escolaridade dos Pais dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das

Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal Particular

Total Brasil

Nenhuma

2,4

1,2

0,5 0,7

0,7

1,0 -

-

1,0

0,7

Ensino fundamental incompleto

22,6

16,2

16,4

17,6 15,2

18,0

18,0

13,0

16,0

16,6

Ensino fundamental completo (*)

10,7

9,9 10,7

8,0

9,2

10,0

9,0 10,0

11,0

10,2

Ensino médio

completo

23,8

28,2

22,9

22,6

23,7

24,0

22,0

28,0

23,0

23,3

Superior

39,3

43,7

49,0

50,3 51,2

45,0 51,0

48,0

50,0

48,7

SI

1,2

0,9 0,4

0,7

-

1,0 ---

0,5

Total (N)

84

586

4.738 1.003

283

1.514

970

326 3.884

6.694

(*) 8 série Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 13 Escolaridade das Mães dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das

Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Nenhuma

1,2 0,5 0,6 0,4 1,8

1,0 -~

1,0 0,6

Ensino fundamental incompleto

15,5 12,6 16,7 16,8 12,7

17,0 18,0 13,0 16,0 16,2

Ensino fundamental completo (*)

21,4 9,2

12,3 13,1 8,1

11,0 11,0 11,0 13,0 12,1

Ensino médio

completo

31,0 35,7 31,6 29,6 34,3

32,0 29,0 40,0 31,0 31,8

Superior

31,0 40,8 38,4 39,5 43,1

38,0 42,0 36,0 39,0 38,9

SI

-1,2 0,4 0,6

-

1,0 ---

0,5

Total (N)

84 586

4.738 1.003

283

1.514 970 326

3.884 6.694

(*) 8 série Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Metade dos graduandos de Odontologia, em todo o Brasil, conta com microcomputador em ambiente doméstico. Os percentuais correspondentes são mais elevados, atingindo o máximo entre os que estudaram no Norte. E apresentam-se bem abaixo da metade entre os que estavam concluindo o curso nas IES municipais.

Cerca de 2/5 desses graduandos não usam os microcomputadores, sendo mais freqüentes no Sudeste e Centro-Oeste e nas IES municipais. A maior parte dos que utilizam esse recurso serve-se dele para múltiplas finalidades. São especialmente numerosos no Norte e nas IES estaduais. Todavia, cerca de 1/5 usa os microcomputadores apenas para realizar trabalhos escolares. Estes são mais freqüentes no Norte e no Sul.

Tabela 14 Disponibilidade de Microcomputador em Ambiente Doméstico entre os Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Sim

64,3

47,1

49,8

54,6

48,8

50,0

52,0

44,0

51,0

50,4

Não

31,0

49,0

48,1

42,6

49,8

46,0

46,0

52,0

48,0

47,2

SI

4,8

3,9

2,0

2,8

1,4

4,0

2,0

4,0

2,0

2,3

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 15 Finalidades da Utilização de Microcomputadores entre os Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Não usam

25,0

36,9

42,0

32,6

47,3

36,0

32,0

48,0

43,0

40,2

Entretenimento

2,7

5,6

3,7

3,5

3,0

4,0

5,0

6,0

4,9

Trabalhos escolares

25,0

21,5

20.2

24,8

18,0

22,0

22,0

21,0

20,0

20,9

Trabalhos profissionais

2,4

1,5

1,5

1,4

0,7

2,0

2,0

2,0

1,0

1,4

Entretenimento e trabalhos escolares

e profissionais

42,0

35,5

29,3

36,1

29,0

36,0

38,0

22,0

28,0

31,0

SI

2,4

1,9

1,4

1,4

1,4

2,0

1,0

2,0

1,0

1,5

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Entre os que usam os microcomputadores, 2/5 aprenderam a operá-los por conta própria, especialmente no Norte e no Sul e nas IES federais e estaduais. No Nordeste, Norte e IES federais ocorrem os maiores percentuais dos que fizeram cursos especializados para aprender a utilizar os microcomputadores. São pouco

significativos os que registraram ter aprendido nas própria IES, o que sugere que o curso não tem estimulado o uso dos recursos de microinformática na Odontologia.

Tabela 16 Forma de Aprendizado de Operação de Microcomputadores entre os Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Aprenderam sozinhos

52,4 40,4 38,4 47,2 36,0

45,0 44,0 41,0 37,0

40,0

Usaram bibliografia

especializada

1,2 1,4 1,4 2,7 2,5

2,0 1,0 2,0 2.0

1,7

Aprenderam na instituição

de ensino superior

1,2 4,1 7,9 6,3 3,2

3,0 11,0 3,0 8,0

7,0

Aprenderam no trabalho

6,0 2,2 1,7

1,1 1,4

2,0 2,0 1,0 2,0

1,7

Fizeram cursos

especializa­dos

13,1 14,5 8,7 9,8 7,8

12,0 9,0 6,0 9,0

9,4

SI

26,2 37,4 41,9 33,0 49,1

37,0 33,0 48,0 43,0 40,3

Total (N)

84 586

4.738 1.003

283

1.514 970 326

3.884 6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Talvez por isso, trata-se de uma população que exibe relativamente pouca desenvoltura para lidar com os recursos da microinformática. Em todo o Brasil, são mais freqüentes os graduandos de Odontologia que utilizam predominantemente processadores de texto, ocorrendo o maior percentual no Sul e nas IES federais. São pouco elevados os percentuais dos que, além desse aplicativo, usam também, planilhas eletrônicas, banco de dados e programas de apresentação. Somente se destacam os que estudaram no Nordeste e Norte e nas IES estaduais e federais.

Tabela 17 Programas de Microcomputador mais Utilizados pelos Graduandos, segundo as Regiões e

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Reg

iões

/Dep

end

ênci

a

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Pro

cess

ado

res

de

Tex

to

31,0 29,5 29,2 37,5 27,9

32,0 31,0 31,0 30,0

30,4

Pro

cess

ado

res

de

Tex

to e

Pla

nilh

as

Ele

trôn

icas

10,7 5,6 5,8 5,8 2,8

5,0 5,0 4,0 6,0

5,8

Pro

cess

ado

res

de

Tex

to,

Pla

nilh

as

Ele

trô

nic

as e

Ban

co

de D

ado

s

10,7 3,1 5,7 4,8 3,2

4,0 5,0 2,0 6,0

5,3

Pro

cess

ado

res

de

Tex

to,

Pla

nilh

as

Ele

trô

nic

as, B

anco

de

Dad

os

e P

rog

ram

as

de

Ap

rese

nta

ção

20,2 21,8 11,9 14,5 13,4

18.0 22,0 11,0 10,0

13,4

To

do

s o

s an

teri

ore

s,

além

de

pro

gra

mas

p

esso

ais

e p

rog

ram

as

esp

ecíf

ico

s d

o c

urso

1,2 1,2 2,5 2,8 2,5

2,0 3,0 2,0 3,0

2,4

SI

26,2 38,7 44,8 34,7 50,2

38,0 34,0 50,0 46,0

42,7

Tota

l (N

)

84 586

4.738 1.003

283

1.514 970 326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Expressivos percentuais desses graduandos não acessaram a Internet, seja porque não usam microcomputadores, seja porque não tiveram oportunidade de acessar a rede. Entre estes últimos, o percentual máximo ocorreu no Nordeste e nas IES federais e o mínimo no Sudeste e nas IES estaduais.

Entre os que acessaram a Internet, percentuais bastante próximos, no Brasil como um todo, informaram ter usado equipamento disponível na IES ou equipamento residencial, mediante assinatura paga. Os que usaram equipamento da IES foram mais freqüentes no Sul e nas IES estaduais. Os que usaram equipamento residencial foram mais numerosos no Norte, onde uma parcela também expressiva informou ter usado equipamento disponí­vel em outro local, não definido.

Tabela 18 Equipamento de Acesso à Internet, usado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência

Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Reg

iões

/ D

epen

dên

cia

Regiões

Norte Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Dis

po

nív

el n

a IE

S

2,4

10 9

19,2

23,7

4,2

11,0

34,0

19,0

17,0

18,3

Res

iden

cial

, m

edia

nte

as

sin

atu

ra p

aga

29,8

16,7

15,5

18,1

19,8

18,0

15,0

13,0

16,0

16,3

Dis

po

nív

el n

o

trab

alh

o

1,2

1,4

1,3

1,3

0,7

2,0

1,0

1,0

1,3

Dis

po

nív

el e

m

ou

tro

loca

l

17,9

9,6

6,4

7,1

6,7

9,0

5,0

6,0

7,0

6,9

Não

tev

e o

po

rtu

nid

ade

de

aces

sar

a In

tern

et

22,6

23,4

14,2

16,3

19,4

23,0

11,0

12,0

14,0

15,6

SI

26,2

38,1

43,4

33,6

49,1

38,0

34,0

50,0

44,0

41,5

Tota

l (N

)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Quase 2/3 dos graduandos em Odontologia, em todo o Brasil, privilegiam a televisão como meio de informação. Os que usam principalmente o jornal como meio de informação são muito menos numerosos, ficando abaixo de 1/5. São mais freqüentes no Sudeste e nas IES particulares.

Tabela 19 Meio de Informação mais utilizado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência

Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Jornal

13,1

10,9

20,4

16,7

15,5

16,0

18,0

18,0

20,0

18,7

Revistas

20,2

17,6

13,1

12,6

17,0

14,0

14,0

13,0

14,0

13,6

Televisão

66,7

68,9

63,8

67,8

65,4

67,0

65,0

68,0

64,0

64,9

Rádio

-

0,5

1,4

1,8

0,7

1,0

1,0

-

1,0

1,3

Internet

~

0,7

0,8

0,4

1,4

1,0

1,0

-

1,0

0,8

SI

-

1,4

0,5

0,8

-

1,0

1,0

-

1,0

0,6

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Por escassez de tempo ou por falta de hábito, esses graduandos lêem pouco. No Brasil como um todo, chega a quase 2/5 a soma dos que, na média, não leram nem um livro não escolar por ano durante o curso e dos que leram apenas um livro. São mais numerosos no Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste e nas IES estaduais e federais. Foram 40,1 % os que leram em média de dois a três livros não escolares por ano durante o curso, sendo mais freqüentes no Centro-Oeste e nas IES municipais. No Norte e no Sul encontram-se as parcelas mais expressivas dos que leram mais de quatro livros não escolares por ano durante o curso.

Tabela 20 Média Anual de Livros Não-Escolares lidos durante o Curso pelos Graduandos, segundo as Regiões e

a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Nenhum

7,1 14,3 13,9 12,1 13,8

15,0 16,0 15,0 12,0

13.6

Um

19,0 22,7 25,7 23,7 23,0

25,0 27,0 22,0 24,0

24,9

Dois a três

42,9 42,5 39,5 39,7 45,2

38,0 36,0 45,0 41,0

40,1

Quatro a cinco

11,9 12,1 11,9 12,8 10,2

12,0 11,0 10,0 13,0

12,0

Seis ou mais

19,0 7,3 8,5

11,3 7,4

9,0 10,0 7,0 9,0

8,9

SI

1,0 0,5 0,5 0,4

1,0

0,5

Total (N)

84 586

4.738 1.003

283

1.514 970 326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Os dados acima examinados sugerem que, apesar do seu elevado poder aquisitivo, o ambiente cultural dos graduandos em Odontologia é bastante modesto. De fato, parcelas expressivas desconhecem os recursos da microinformática, não acessam a Internet, limitam a sua informação à televisão e lêem poucos livros não escolares. Além disso, é bastante restrito o seu conhecimento de língua estrangeiras.

Como mostra a Tabela 21, no Brasil como um todo, mais da metade desses graduandos são capazes de ler, mas não de se expressar em língua inglesa, e mais de 1/4 ignora completamente esse idioma. Os que têm conhecimento nulo de inglês são mais freqüentes no Norte, Sudeste e IES municipais e particulares. Os que são capazes de se expressar, razoavelmente e/ou bem, somam percentuais relevantes no Centro-Oeste e nas IES estaduais e federais.

Tabela 21 Auto-avaliação do Conhecimento de Língua Inglesa pelos Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nulo

28,6

22,5

27,8

19,2

22,6

21,0

16,0

30,0

30,0

25,9

Só lêem

25,0

33,8

30,4

33,8

23,0

32,0

33,0

32,0

30,0

50,8

Lêem e escrevem, mas não

falam

6,0

6,8

8,1

9,3

9,5

7,0

11,0

8,0

8,0

8,2

Lêem, escrevem e

falam razoavelmente

34,5

27,5

25,2

27,1

33,2

29,0

29,0

23,0

25,0

26,1

Lêem, escrevem

e falam bem

6,0

8,4

8,2

9,9

11,7

10,0

11,0

6,0

8,0

8,6

SI

-

1,0

0,3

0,7

-

1,0

-

0,4

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

O conhecimento de língua espanhola é ainda mais restrito, a despeito do tronco lingüístico comum e da vizinhança dos países latino-americanos de língua espanhola. Os dados da Tabela 22 mostram que mais de 1/4 dos graduandos de Odontologia no Brasil como um todo afirmam ser nulo o seu conhecimento de espanhol e 3/ 5 só se mostram capazes de ler, mas não de escrever e falar esta língua. Os maiores percentuais de graduandos cujo conhecimento de espanhol é descrito como nulo são observados no Sudeste e nas IES estaduais.

Tabela 22 Auto-Avaliação do Conhecimento de Língua Espanhola pelos Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nulo

33,3

49,7

57,4

41,2

54,4

45,0

59,0

61,0

55,0

53,9

Só lêem

51,2

44,4

36,2

47,2

39,9

46,0

35,0

34,0

37,0

38,9

Lêem e escrevem, mas não

falam

3,6

0,7

1,1 2,3

0,4

2,0

1,0

1,0

1,0

1,2

Lêem, escrevem e

falam razoavelmente

10,7

2,2

3,4

6,3

3,2

4,0

3,0

3,0

4,0

3,8

Lêem, escrevem

e falam bem

1,2

2,0

1,6

2,7

2,1

2,0

2,0

2,0

2,0

1,8

SI

--

1,0

0,3

0,4

~

1,0

-

0,4

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Da mesma forma, apenas proporções relativamente reduzidas são capazes de se comunicar em outra língua estrangeira moderna Apenas o italiano, no Brasil como um todo, é mencionado por parcelas significativas, especialmente no Centro-Oeste e nas IES municipais e particulares Observa-se, no Norte, um expressivo percentual de graduandos que sustentam ser capazes de se comunicar em francês.

Tabela 23 Língua Estrangeira na qual é melhor a Capacidade de Comunicação dos Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Francês

15,5

5,6

5,8

3,6

6,4

7,0

4,0

4,0

6,0

5,6

Alemão

2,4

0,7

1,2

4,8

0,4

2,0

1,0

2,0

1,0

1,7

Italiano

6,0

6,1

14,7

18,8

7,4

12,0

11,0

17,0

16,0

14,2

Japonês

-

0,2

3,4

3,3

1,8

1,0

7,0

2,0

3,0

3,0

Nenhuma dessas

76,2

86,5

74,5

69,0

84,1

77,0

76,0

76,0

74,0

75,2

SI

~

0,9

0,3

0,5

~

1,0

~

~

~

0,4

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Quase 2/3 dos graduandos de Odontologia não desenvolveram qualquer tipo de atividade extraclasse. Os que menos o fizeram foram os graduandos do Nordeste e das IES municipais. A despeito das suas deficiências no que concerne às línguas estrangeiras, esses estudantes não se dedicaram a superá-las mediante atividades extraclasse, exceto os da Região Norte. A maior parte dos que desenvolveram atividades extraclasse, preferiram os esportes.

Tabela 24 Atividade Extraclasse, oferecida pela Instituição, mais Desenvolvida pelos Graduandos durante o Curso

de Odontologia, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nenhuma

63,1

67,4

66,7

58,7

63,3

65,0

59,0

73,0

66,0

65,4

Língua estrangeira

22,6

8,0

2,5

4,9

4,2

7,0

3,0

3,0

2,0

3,7

Atividades artísticas

1,2

2,4

2,4

2,0

2,8

2,0

3,0

3,0

2,0

2,3

Atividades desportivas

9,5

16,2

23,3

26,4

21,9

19,0

28,0

19,0

23,0

22,9

Várias

3,6

4,9

4,9

7,5

6,7

5,0

7,0

3,0

5,0

5,3

SI

-

1,0

0,3

0,5

1,1

1,0

~

-

-

0,4

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Também foram poucos os que, em quaisquer outras circunstâncias, desenvolveram alguma atividade artística simultaneamente ao curso. Os que o fizeram, preferiram a música, seguindo-se a dança. Já entre os que desenvolveram atividades desportivas, a maior parcela optou pelas atividades físicas ou desportivas individuais, vindo em segundo lugar os que se dedicaram ao futebol.

Tabela 25 Atividades Artísticas desenvolvidas pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência

Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Teatro

6,0

5,6

2,5

1,2

7,8

4,0

3,0

5,0

2,0

2,8

Artes plásticas

2,4

3,1

4,0

2,2

4,2

3,0

3,0

4,0

4,0

3,7

Música

13,1

12,1

12,6

12,8

13,4

14,0

14,0

13,0

12,0

12,7

Dança

9,5

7,8

10,1

8,7

9,5

7,0

10,0

7,0

11,0

9,6

Nenhuma

69,0

70,5

70,4

74,4

64.0

71,0

70,0

71,0

71,0

70,0

SI

-

0,9

0,4

0,8

1,1

1,0

~

~

-

0,5

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 26 Atividades Físicas/Desportivas desenvolvidas pelos Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Atividades físicas

individuais

50,0 50,9 49,0 51,6 59,0

51,0 51,0 48,0 49,0 50,0

Futebol

9,5 12,3 13,4 18,3 13,1

15,0 14,0 15,0 14,0 14,0

Voleibol

8,3 3,9 3,9 4,6 4,6

5,0 4,0 6,0 4,0 4,1

Outro esporte coletivo

7,1 7,3 8,1 5,8 6,7

7,0 8,0 4,0 8,0 7,6

Nenhuma

25,0 24,7 25,0 18,8 16,6

21,0 23,0 26,0 25,0 23,7

SI

0,9 0,5 0,8

1,0 1,0

1,0 0,6

Total (N)

84 586

4.738 1.003

283

1.514 970 326

3.884 6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

2. Características das Instituições e dos Cursos

O exame das características das instituições e dos cursos destina-se a esclarecer que atividades foram propostas, como foram desenvolvidas, qual o grau de participação dos alunos, de maneira a proporcionar uma imagem de como transcorreu o processo de formação dos graduandos.

O primeiro dado a ser explorado é a distribuição dos graduandos segundo a dependência administrativas das instituições. O conjunto dos graduandos de Odontologia que responderam ao questionário socioeconômico do ENC-98 era formado por 22,6% provenientes das IES federais, 14,5% que estudaram nas estaduais, 4,8% nas municipais e 58,1% que realizaram o curso nas IES particulares.

O exame da Tabela 27 mostra que a maior parcela dos graduandos de Odontologia teve aulas teóricas em turmas compostas, em média, por 71 a 100 alunos, localizadas quase totalmente no Sudeste e predominante­mente em IES municipais e particulares. O segundo grupo mais freqüente foi o que teve aulas em turmas que reuniam de 31 a 50 alunos, cujos percentuais mais expressivos são observados no Norte, Nordeste e Sul e nas IES federais. No Norte e Nordeste, proporções um pouco superiores a 2/5 registram ter tido aulas teóricas em turmas de até 30 alunos. O percentual correspondente, no Centro-Oeste, é de 36,0%, mas nessa região foram mais freqüentes as turmas compostas por 51 a 70 alunos.

Tabela 27 Número Médio de Alunos por Turma nas Aulas Teóricas, conforme os Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Até 30

45,2 43,9

4,8 10,0 36,0

28,0 16,0 7,0 3,0

10,3

De 31 a 50

50,0 46,1 20,6 50,1 11,7

56,0 24,0 14,0 18,0 27,2

De 51 a 70

1,2 8,2

20,4 38,5 44,2

12,0 22,0 29,0 26,0 22,8

De 71 a 100

3,6 0,3

48,0 0,7 7,8

2,0 34,0 48,0 46,0 34,5

Mais de 100

0,2 5,9 0,2 0,4

3,0 1,0 7,0 4,2

SI

1,4 0,4 0,5

1,0

0,5

Total (N)

84 586

4.738 1.003

283

1.514 970 326

3.884 6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

A análise da oferta de aulas práticas indica que, embora quase 3/4 dos graduandos no Brasil como um todo informem que são oferecidas na freqüência exigida pelo curso, há acentuadas variações inter-regionais e conforme a dependência das IES. No Sudeste, Sul e Centro-Oeste e nas IES estaduais e particulares são relativamente baixos os percentuais de graduandos que registram que as aulas práticas não são oferecidas em número suficiente, ficando entre 1/5 e 1/4. Já no Norte e Nordeste, as proporções correspondentes ficam em torno da metade dos graduandos. Valores significativos, embora não tão elevados, são observados entre os que estavam se formando nas IES federais (40,0%) e municipais (31,0%)

Tabela 28 Oferta de Aulas Práticas, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência

Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Reg

iões

/Dep

end

ênci

a

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Não

são

nec

essá

rias

ao

Cur

so

0,3 0,5 0,4 0,7

1,0 1,0

0,5

São

nec

essá

rias

mas

o s

ão o

fere

cid

as

2,4 1,0 0,4 0,6 0,4

1,0

0,5

Rar

a m

ente

o

ofe

reci

das

1,2 0,9 0,4 0,2 0,7

1,0 0,4

São

ofe

reci

das

mas

n

ão s

ão s

ufi

cien

tes

42,9 56,1 22,9 22,3 24,0

40,0 19,0 31,0 22,0

26,0

São

ofe

reci

das

n

a fr

eqü

ênci

a ex

igid

a

53,6 40,6 75,6 76,0 74,2

58,0 80,0 68,0 76,0

72,2

SI

1,0 0,4 0,5

1,0 1,0

0,4

Tota

l (N

)

84 586

4.738 1.003

283

1.514 970 326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Quase 1/3 dos graduandos de Odontologia, em todo o Brasil, informam que os equipamentos utilizados nos laboratórios do seu curso eram atualizados e oferecidos em número suficiente frente à demanda dos alunos. Destacam-se, nessa situação, os graduandos do Sul e Sudeste e das IES particulares e estaduais. O segundo maior percentual reúne os que informaram que tais equipamentos eram atualizados, mas insuficientes para atender aos alunos, especialmente nas IES municipais. As situações mais críticas foram registradas pelos graduandos do Norte, Nordeste e Centro-Oeste e das IES federais. Nestes casos, os maiores percentuais são compostos pela soma dos que classificaram os equipamentos utilizados nos laboratórios ou como conservados mas desatualizados e insuficientes, ou como antigos, inoperantes e insuficientes.

Tabela 29 Situação dos Equipamentos Utilizados nos Laboratórios, conforme os Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Reg

iões

/ D

epen

dên

cia

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Atu

aliz

ado

s e

sufic

ient

es

2,4 7,3

34,4 41,0 19,8

12,0 35,0 30,0 39,0

32,0

Atu

aliz

ado

s m

as

insu

ficie

ntes

7,1

21,5 23,3 18,2 18,0

18,0 18,0 28,0 24,0

21,9

Des

atu

aliz

ado

s,

mas

co

nse

rvad

os

e su

fici

ente

s

15,5 8,9

20,3 16,3 26,1

18,0 25,0 19,0 17,0

18,9 D

esat

ual

izad

os,

m

as c

on

serv

ado

s e

insu

fici

ente

s

44,0 39,9 17,0 14,6 25,4

32,0 17,0 20,0 15,0

19,4

Ant

igos

, in

op

eran

tes

e in

sufic

ient

es

31,0 21,2

4,5 9,3 9,5

19,0 3,0 2,0 4,0

7,2

SI

1,2 0,5 0,7 1,1

1,0 1,0

0,6

To

tal(

N)

84 586

4.738 1.003

283

1.514 970 326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

A maior parcela dos graduandos de Odontologia sustenta que, na maioria das vezes, houve condições adequadas de utilização dos laboratórios da instituição nas disciplinas das matérias básicas. Os percentuais correspondentes são mais elevados no Norte, Centro-Oeste e IES federais e municipais. Os graduandos do Sudeste e Sul e das IES estaduais e particulares foram os que mais freqüentemente assinalaram que tais condições ocorreram sempre. Entre os que estavam concluindo o curso no Nordeste foram mais numerosos os que disseram que apenas algumas vezes tais condições foram adequadas.

Tabela 30 Freqüência com que Houve Condições de Utilização Adequada dos Laboratórios da Instituição nas Disciplinas das Matérias Básicas, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência

Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Sempre

7,1

10,9

34,6

31,6

15,5

16,0

39,0

21,0

35,0

30,9

Na maioria das vezes

52,4

36,2

40,9

40,9

45,9

44,0

41,0

44,0

39,0

40,8

Algumas vezes

35,7

45,6

22,4

25,0

34,6

36,0

18,0

33,0

23,0

25,5

Nunca

3,6

5,6

1,5

1,7

3,9

3,0

1,0

1,0

2,0

2,0

Não sabem

1,2

0,9

0,3

0,4

~

1,0

-

-

-

0,3

SI

-

0,9

0,4

0,4

~

1,0

-

-

~

0,4

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Os resultados foram mais animadores quando a análise se transferiu para as disciplinas clínicas. Quanto a estas, mais de 4/5 dos graduandos informaram que sempre e/ou na maioria das vezes ocorreram condições

adequadas de utilização dos laboratórios. Os que assinalaram que tais condições sempre ocorreram foram mais numerosos no Sudeste e Sul e nas IES particulares e estaduais. Os que registraram a ocorrência das menciona­das condições na maioria das vezes correspondem a percentuais mais altos no Norte e Centro-Oeste e nas IES federais. Somente no Norte, Nordeste e IES federais chegam a valores expressivos os que mencionam que as condições de utilização adequada dos laboratórios nas disciplinas clínicas só ocorreram algumas vezes.

Tabela 31 Freqüência com que Houve Condições de Utilização Adequada dos Laboratórios da Instituição nas

Disciplinas Clínicas, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Sempre

17,9

18,3

43,6

42,2

31,8

20,0

45,0

39,0

47,0

40,4

Na maioria das vezes

52,4

46,2

41,9

44,1

51,9

54,0

43,0

45,0

39,0

43,2

Algumas vezes

27,4

30,7

13,0

12,7

13,1

23,0

11,0

15,0

12,0

14,7

Nunca

2,4

3,9

1,0

0,7

3,2

3,0

1,0

1,0

1,3

Não sabem

-

--

-

SI

0,9

0,4

0,4

1,0

0,4

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

A maioria dos graduandos sustenta que sempre houve disponibilidade de equipos suficientes para o traba­lho em duplas, sem haver necessidade de subdivisão das turmas nas clínicas da instituição. Os percentuais mais expressivos são observados no Sudeste e Sul e nas IES estaduais. Os que mencionaram que essa disponibilida­de só ocorreu algumas vezes foram mais numerosos no Norte, Centro-Oeste e IES federais. Observe-se, porém, que no Norte, Nordeste e nas IES federais há relevantes percentuais que informam que apenas algumas vezes e/ ou nunca houve disponibilidade de equipos suficientes para o trabalho em duplas sem que fosse necessário subdividir as turmas nas clinicas da instituição.

Tabela 32 Freqüência da Disponibilidade de Equipamentos Suficientes para Trabalho em Duplas, sem

Subdivisão de Turmas nas Clínicas da Instituição, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Sempre

29,8

20,5

55,4

54,9

55,5

31,0

64,0

44,0

58,0

52,0

Na maioria das vezes

27,4

22,2

21,5

24,7

28,3

26,0

19,0

23,0

22,0

22,4

Algumas vezes

17,9

24,1

11,0

11,1

13,1

18,0

7,0

17,0

11,0

12,3

Nunca

25,0

32,1

11,3

8,8

3,2

23,0

9,0

15,0

9,0

12,5

Não sabem

-

0,3

0,3

0,1

-

~

-

~

-

0,3

SI

-

0,9

0,5

0,4

-

1,0

-

-

-

0,5

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Embora com diferentes distribuição dos percentuais, a maior parte dos graduandos também informam que sempre foi adequado o número de pacientes para diversos tratamentos nas clinicas da instituição. Os percentuais mais significativos, nessa categoria, ocorreram no Sudeste e nas IES estaduais e particulares. Já os que regis­traram que o número de pacientes foi adequado na maioria das vezes compõem percentuais mais expressivos no Norte e Sul e nas IES federais e municipais. Entre os graduandos do Norte observa-se, ainda, o maior percentual dos que sustentam que somente algumas vezes esse número foi adequado.

Tabela 33 Freqüência com que as Clínicas da Instituição dispunham de Número Adequado de Pacientes para

Diversos Tratamentos, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Sempre

32,1 43,3 51,5 47,9 49,1

43,0 53,0 45,0 52,0 49,9

Na maioria das vezes

40,5 36,5 37,1 40,8 37,5

40,0 37,0 42,0 37,0

37,6

Algumas vezes

21,4 16,8 9,3

10,4 11,0

14,0 8,0

11,0 9,0

10,4

Nunca

6,0 2,4 1,5 0,6 2,5

3,0 2,0 2,0 1,0

1,5

Não sabem

0,1

~

0,1

SI

0,9 0,4 0,4

1,0

0,4

Total (N)

84 586

4.738 1.003

283

1.514 970 326

3.884 6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

A despeito do caráter positivo desses registros de adequação das condições oferecidas pelas IES à formação dos graduandos de Odontologia, há aspectos que deixam a desejar. Chama a atenção nesse sentido, o fato de que, embora 30,1% dos graduandos no Brasil como um todo, tenham tido a oportunidade de realizar Estágio Supervisionado com duração superior a 400 horas, esse Estágio não tenha sido oferecido a 19,0% dos alunos e que a 20,0% tenha sido proporcionado com duração inferior a 200 horas. Os graduandos que informaram que, apesar da obrigatoriedade, não lhes foi oferecido o Estágio Supervisionado foram mais numerosos no Sudes­te e nas IES estaduais e municipais. Os que mais freqüentemente registraram Estágios de duração inferior a 200 horas foram os que estavam concluindo o curso no Nordeste, Centro-Oeste e Norte e nas IES federais.

Tabela 34 Oferta do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório, conforme os Graduandos, segundo

as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Não é oferecido

1,2 4,6

23.9 10,3 2,1

11,0 29,0 33,0 18,0 19,0

Menos de 200 horas

29,8 35,7 17,5 18,7 30,0

32,0 20,0 5,0

17,0 20,0

Entre 200 e 299 horas

29,8 24,4 14,5 18,2 18,4

23,0 11,0 9,0

16,0 16,3

Entre 300 e 399 horas

9,5 18,9 10,0 12,1 9,9

11,0 10,0 24,0 10,0 11,1

Mais de 400 horas

28,6 13,7 30,4 36,1 37,8

20,0 26,0 22,0 36,0 30,1

SI

1,2 2,7 3,6 4,6 1,8

4,0 3,0 6,0 3,0 3,6

Total (N)

84 586

4.738 1.003

283

1.514 970 326

3.884 6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

A maioria dos graduandos distribuiu-se entre um amplo conjunto de atividades acadêmicas não obrigatóri­as. Em primeiro lugar, foram freqüentes as atividades de monitoria, nas quais se destacaram os que estudaram no Centro-Oeste; Sudeste e nas IES municipais. Em segundo, registram-se as atividades de extensão promovi­das pela IES, nas quais os maiores percentuais foram registrados entre os graduandos do Norte e das IES federais Em proporções bem menores, os graduandos também atuaram em projetos de pesquisa conduzidos por professores, especialmente no Sul. Finalmente, nas atividades de iniciação cientifica e tecnológica, bem menos freqüentes, os maiores percentuais foram observados no Nordeste e nas IES estaduais.

Tabela 35 Atividade Acadêmica Não Obrigatória Desenvolvida por mais tempo durante o Curso, pelos

Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Nenhuma

27,4 22,2 29,7 26,3 19,4

22,0 18,0 24,0 33,0 28,0

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Iniciação científica ou tecnológica

8,3

11,1 6,8 7,5 4,2

8,0 18,0 9,0 4,0 7,2

Moni­toria

15,5 25,4 30,1 22,1 38,9

28,0 22,0 38,0 30,0 28,7

Projetos de pesquisa

conduzidos por professores

16,7 16,6 11,8 17,5

8,5

16,0 18,0 17,0 10,0 13,2

Extensão promovida

pela IES

32,1 25,7 21,4 25,8 28.6

26,0 22,0 12,0 22,0 22,7

SI

1,0 0,3 0,7 0,4

1,0

0,4

Total (N)

84 586

4.738 1.003

283

1.514 970 326

3.884 6.694

No Brasil como um todo foi bastante generalizada a participação desses graduandos em eventos acadêmi­cos. A maioria participou de eventos promovidos pela própria IES, especialmente no Sudeste, Sul e nas IES estaduais e municipais. Os eventos promovidos por associações científicas foram os que atraíram o segundo maior percentual de graduandos, destacando-se os do Norte, Nordeste, Centro-Oeste e das IES federais. Os eventos promovidos por outras IES tiveram expressiva participação dos graduandos do Sul e Nordeste. Os graduandos do Sul, juntamente com os do Centro-Oeste e das IES federais se destacaram nos eventos promo­vidos por Diretórios Estudantis e Centros Acadêmicos.

Tabela 36 Instituição que promoveu a maioria dos eventos dos quais participaram os Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

A própria IES

14,3 22,2 57,4 44,7 29,0

38,0 61,0 77,0 53,0 50.6

Outras IES

8,3 13,1 6,6

14,7 9,5

8,0 6,0 4,0

10,0 8,6

Diretórios e centros

acadêmicos

8,3 3,1

14,3 20,4 20,1

18,0 15,0 4,0

14,0 14,4

Associações científicas

67,9 60,2 19,9 18,7 39,9

40,0 17,0 14,0 22,0 24,7

Não participaram

1,2 0,5 1,3 1,0 1,1

1,0 1,0 1,0 1,0 1,2

SI

-0,9 0,4 0,5 0,4

1,0 ---

0,4

Total (N)

84 586

4.738 1.003

283

1.514 970 326

3.884 6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Conforme foi mencionado anteriormente, as IES representam um papel crucial na capacitação dos graduandos para a utilização de novas tecnologias. Além disso, no caso da microinformática, é necessário ter em mente a grande multiplicidade de possibilidades que ela abre ao desenvolvimento científico e tecnológico nas diversas áreas. Assim, um aspecto essencial na caracterização dos cursos e das instituições é a oferta de equipamentos que permitam aos graduandos explorar essas possibilidades.

Todavia, os dados da Tabela 37 sugerem que, embora os graduandos de Odontologia, com pequenas exceções, reconheçam a importância dos microcomputadores para o curso e apesar das IES - também com reduzidas exceções - possuírem esses equipamentos, uma significativa parcela não tem como usá-los já que há IES que vetam o acesso aos alunos de graduação. Estes casos são mais freqüentemente registrados pelos graduandos no Norte, Nordeste e Centro-Oeste e nas IES federais. Entre os demais, a maior proporção sustenta que o número de unidades é insuficiente para atender à demanda ou o horário reservado ao seu uso é inadequa­do Os maiores percentuais são observados no Sul, Sudeste e Nordeste e nas IES estaduais e municipais. Estes resultados expressam a omissão das instituições na oferta desse recurso e no apoio ao desenvolvimento de habilidades essenciais aos profissionais contemporâneos de todas as áreas.

Os graduandos do Sul, Sudeste e das IES particulares e estaduais são os que mais freqüentemente informam que o número de equipamentos é suficiente e o horário de utilização é viável.

Tabela 37 Acesso dos Alunos aos Microcomputadores da Instituição, conforme os Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

0 curso não

necessita

6,0

4,9

11,9

9,1

11,7

9,0

7,0

7,0

13,0

10,8

A IES não

possui

13,1

14,0

5,1

2,1

15,9

9,0

2,0

13,0

5,0

6,0

Os alunos de graduação

não têm acesso

54,8

39,4

16,5

11,9

38,5

31,0

9,0

17,0

17,0

19,2

O número é insuficiente ou

o horário é inadequado

26,2

32,9

32,0

41,4

16,3

39,0

45,0

44,0

26,0

32,7

São suficientes e o acesso é viabilizado

-

7,7

33,5

34,0

17,3

11,0

35,0

19,0

37,0

30,2

SI

1,0

1,1 1,6

0,4

1,0

1,0

1,0

1,0

1,1

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Os dados da Tabela 38 indicam que, embora não seja totalmente generalizada, a utilização freqüente da biblioteca ocorre entre percentuais majoritários, em todas as regiões e em todos os tipos de IES. Os graduandos do Centro-Oeste e do Sudeste e das IES particulares são os que mais sustentam que usam pouco a biblioteca porque não têm necessidade.

Tabela 38 Utilização da Biblioteca da Instituição pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência

Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

A IES não

possui biblioteca

1,2

1,2

0,1

0,5

1,1

--

0,3

Não utilizam

biblioteca

1,2

6,1

5,1

3,6

3,2

3,0

3,0

5,0

6,0

4,8

Utilizam pouco: não

têm necessidade

3,6

19,1

23,7

16,1

22,3

17,0

19,0

22,0

24,0

21,9

Utilizam pouco: horário

desfavorável

8,3

7,5

6,0

5,2

4,9

8,0

6,0

3,0

6,0

6,0

Utilizam freqüentemente

85,7

65,0

64,5

74,1

68,2

70,0

70,0

70,0

64,0

66,4

SI

1,0

0,5

0,6

0,4

1,0

1,0

1,0

0,6

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

3. Indicadores de Qualidade

Além das características do cursos e dos recursos e atividades oferecidos pelas instituições, menciona­dos na seção anterior, que podem ser considerados indicadores objetivos da qualidade dos cursos, um instru­mento de grande importância são as apreciações subjetivas dos estudantes sobre a adequação dos recursos disponíveis, o currículo do curso, o desempenho dos docentes, o nível de exigência do curso, entre outros.

Como mostra a Tabela 39, o material bibliográfico mais indicado pelos professores são os livros-texto e manuais, especialmente no Norte e nas IES particulares e federais. Seguem-se as cópias de capítulos e trechos de livros, notadamente no Sul. As apostilas e resumos são mais mencionados pelos graduandos do Sudeste e das IES estaduais, enquanto os que mais apontam a utilização de anotações manuais e cadernos de notas são os graduandos das IES municipais.

Tabela 39 Tipo de Material Bibliográfico mais Indicado pelos Professores, conforme os Graduandos, segundo

as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Apostilas e resumos

6,0 5,1

10,0 4,2 6,7

4,0 13,0 11,0 9,0 8,5

Livros-texto e

manuais

63,1 53,8 57,4 46,9 48,1

55,0 52,0 52,0 56,0

55,2

Cópias da capítulos e trechos de

livros

25,0 26,5 16,3 29,6 23,0

22,0 21,0 15,0 19,0

19,6

Artigos de periódicos

especializados

3,6 3,1 6,1 9,0

12,0

7,0 6,0 6,0 7,0 6,5

Anotações manuais e cadernos de notas

2,4 10,4 9,8 9,6

10,2

11,0 7,0

16,0 9,0

9,7

SI

1,2 0,5 0,8

1,0 1,0

0,6

Total (N)

84 586

4.738 1.003

283

1.514 970 326

3.884 6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

A avaliação da atualidade do acervo da biblioteca revela situações bastante positivas. Mais de 2/3 dos graduandos de Odontologia, em todo o Brasil, sustentam que o acervo da biblioteca é atualizado e/ou medianamente atualizado, ocorrendo os maiores percentuais no Sul e Sudeste e nas IES estaduais e particulares. Os que registram que o acervo é pouco atualizado e/ou desatualizado agregam proporções significativas no Nordeste, Norte, Centro-Oeste e nas IES federais e municipais.

Tabela 40 Atualização do Acervo da Biblioteca, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Atualizado

9,5 6,5

37,6 35,7 19,8

16,0 49,0 21,0 38,0 33,5

Medianamente atualizado

48,8 27,1 37,9 41,2 40,3

40,0 32,0 47,0 37,0 37,7

Pouco atualizado

31,0 39,1 15,9 17,2 29,0

30,0 13,0 23,0 16,0 18,9

Não é atualizado

10,7 25,6

6,9 4,8

11,0

14,0 5,0 9,0 7,0 8,4

Não sabem

1,3 0,7

5,0 1,0 1,0

1,0

SI

1,7 0,4 0,4

1,0 1,0

0,5

Total (N)

84 586

4.738 1.003

283

1.514 970 326

3.884 6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Todavia, quando o foco da avaliação passa a ser o número de exemplares, o quadro que emerge não é tão favorável. Enquanto um pouco mais de 2/5 informam que os exemplares atendem medianamente à demanda dos alunos, por outro lado, 1/4 sustentam que os exemplares disponíveis são insuficientes.

Seria possível imaginar que as situações de insuficiência ocorressem nos locais onde o número médio de alunos por turma fosse mais elevado - vale lembrar, o Sudeste e as IES particulares e municipais. Porém, não é o que acontece É no Norte, Nordeste e nas IES federais que os graduandos mais freqüentemente mencionam a insuficiência dos exemplares, enquanto no Sudeste, Sul e nas IES particulares registram-se os índices mais elevados de que os exemplares atendem plenamente e/ou medianamente à demanda.

Tabela 41 Avaliação do Número de Exemplares da Biblioteca, pelos Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Plenamente suficiente

1,2 1,0

14,9

14,9

2,8

5,0 16,0

5,0

16,0

13,0

Atende medianamente

26,2

20,0

46,0 43,4

29,0

34,0

49,0

46,0

43,0

42,3

Atende pouco

17,9 24,1

16,1 16,7 26,5

22,0

14,0

23,0

16,0

17,3

Insuficiente

53,6

52,0

21,8

24,1 41,0

38,0

19,0

25,0

23,0

26,0

Não sabem

1,2 0,7

0,8

0,5 0,7

1,0

1,0

1,0

0,8

SI

2,2

0,4

0,5

1,0

1,0

0,6

Total (N)

84

586

4.738

1.003 283

1.514 970 326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

O acervo de periódicos especializados, por sua vez, é descrito pela maior parte dos graduandos como razoavelmente atualizado, especialmente no Norte, Nordeste e Centro-Oeste e nas IES federais e municipais. A segunda maior proporção, no Brasil como um todo, indica que esse acervo é atualizado, cabendo os percentuais mais expressivos ao Sudeste, Sul e IES estaduais.

Tabela 42 Atualização do Acervo de Periódicos Especializados da Biblioteca, conforme os Graduandos,

segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Não existe

3,6 5,6 2,6

1,7 4,6

2.,0 2,0 3,0 4,0

2,8

Existe, mas é desatualizado

20,2 19,5 11,0

8,8 22,3

15,0 5,0

18,0 12,0

12,0

Razoavelmente atualizado

56,0 52,9 37,6 42,4

51,6

48,0 32,0 45,0 39,0

40,5

Atualizado

17,9 13,7 38,8 43,3 17,0

29,0 55,0 18,0 36,0

36,0

Não sabem

2,4 6,7

9,5 3,3 4,6

6,0 6,0

15,0 9,0

8,0

SI

-1,7 0,5 0,6

--

1,0 1,0

--

0,6

Total (N)

84 586

4.738 1.003

283

1.514 970 326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Quase 2/3 dos graduandos de Odontologia, em todo o Brasil, informam que o serviço de empréstimos cobre todo o acervo. No Norte e no Nordeste e nas IES federais ocorrem os maiores percentuais indicando a restrição dos empréstimos às obras didáticas. O serviço de pesquisa bibliográfica é bastante diferenciado. A maior parcela de graduandos informa que esse serviço está organizado a partir de sistema informatizado local, destacando-se o Sul e o Centro-Oeste. O segundo maior percentual cabe aos que mencionaram a existência de pesquisa bibliográfica mediante processos manuais, especialmente numerosos no Centro-Oeste, Nordeste e IES municipais. Os que informaram contar com serviço de pesquisa bibliográfica com acesso à rede nacional de bibliotecas universitárias correspondem a cerca de 1/5 no Brasil como um todo, com percentuais máximos no Norte e nas IES estaduais e mínimos no Centro-Oeste e IES municipais. Os que sustentam que o serviço de pesquisa bibliográfica conta com acesso à rede internacional de bibliotecas são 21,6% em todo o Brasil, destacando-se o Sul e as IES estaduais.

Tabela 43 Oferta de Serviço de Empréstimo de Livros pela Biblioteca da Instituição, conforme os Graduandos,

segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Para todo o acervo

64,3 53,8 64,5 72,5 64,7

65,0 69,0 68,0 63,0

64,8

Só para obras

didáticas

28,6 34,6 22,1 20,4 24,4

28,0 26,0 25,0 20,0

23,1

Só para obras de interesse

geral

4,8 5,1 4,2 4,8 7,4

4,0 4,0 4,0 5,0

4,5

Não há empréstimo

1,2 2,9 7,2 0,3 1,4

1,0 9,0

5,5

Não sabem

1,2 1,9 1,5 1,4 1,8

1,0 1,0 2,0 2,0

1,5

SI

1,7 0,5 0,6 0,4

1,0 1,0

0,6

Total (N)

84 586

4.738 1.003

283

1.514 970 326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 44 Caracterização do Serviço de Pesquisa Bibliográfica , conforme os Graduandos, segundo as Regiões

e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Reg

iões

/ D

epen

dên

cia

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Pro

cess

os

man

uais

22,6

26,3

24,4

8,6

28,6

18,0

11,0

62,0

24,0

22,3

Sis

tem

a in

form

atiz

ado

lo

cal

27,4

22,0

26,7

30,1

42,8

24,0

20,0

14,0

32,0

27,5

Ace

sso

à r

ede

nac

ion

al d

e b

iblio

teca

s u

niv

ersi

tári

as

23,8

21,5

20,1

22,7

13,1

23,0

25,0

6,0

19,0

20,4

Ace

sso

à r

ede

inte

rnac

ion

al d

e b

iblio

teca

s

22,6

20,1

20,5

31,1

9,9

25,0

38,0

9,0

17,0

21,6

Não

sab

em

3,6

8,4

7,7

6,7

5,7

9,0

6,0

8,0

7,0

7fi

SI

--

1,7

0,6

0,8

~

1,0

1,0

--

1,0

0,7

Tota

l (N

)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

O horário de funcionamento da biblioteca é visto como plenamante adequado por 3/4 dos graduandos de Odontologia no Brasil como um todo. Os valores correspondentes mais elevados são registrados no Sudeste e nas IES particulares, e os mais reduzidos são observados no Norte e nas IES federais. Mais da metade dos graduandos, em todo o Brasil, consideram plenamente adequadas as condições de leitura e estudo na biblioteca da instituição, especialmente no Sudeste, Sul e nas IES estaduais e particulares. Os graduandos do Centro-Oeste e das IES municipais são os que mais freqüentemente avaliam como medianamente adequadas e/ou pouco adequadas essas condições. Os que mais mencionam haver condições inadequadas de estudo e leitura na biblioteca da instituição são os graduandos do Norte.

Tabela 45 Adequação do Horário de Funcionamento da Biblioteca da Instituição, conforme os Graduandos,

segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Plenamente adequado

31,0 66,6 77,7 70,4 75,6

62,0 69,0 76,0 82,0 75,0

Medianamente adequado

46,4 27,3 18,0 23,5 18,0

29,0 25,0 23,0 15,0 20,0

Pouco adequado

13,1 2,7 2,1 3,5 2,8

5,0 3,0 1,0 2,0 2,5

Inadequado

9,5 1,5 1,1 1,6 3,2

3,0 2,0

1,0

1,4

Não sabem

0,2 0,7 0,4 0,4

1,0 0,6

SI

1,7 0,4 0,6

1,0 1,0

0,5

Total (N)

84 586

4.738 1.003

283

1.514 970 326

3.884 6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 46 Adequação das Condições de Leitura e Estudo na Biblioteca da Instituição, conforme os

Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Plenamente adequadas

38,1 38,7 59,9 59,2 37,8

44,0 66,0 35,0 61,0 56,7

Medianamente adequadas

36,9 38,9 25,4 31,9 41,3

39,0 23,0 42,0 24,0

Pouco adequadas

10,7 12,1 9,3 6,5

15,2

10,0 7,0

14,0 9,0

28,4 9,4

Inadequadas Não sabem

14,3 8,5 5,0 1,8 5,3

7,0 6,0 6,0 5,0 5,0

---

0,1 0,2 0,4

11,0 7,0

16,0 9,0 0,1

SI

— 1,7 0,4 0,4

--

1,0 1,0

----

0,5

Total (N)

84 586

4.738 1.003

283

1.514 970 326

3.884 6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Uma outra dimensão de especial relevância enquanto indicador de qualidade são as técnicas de ensino predominantemente utilizadas pelos professores do curso e as condições nas quais os graduandos têm a opor­tunidade de estabelecer nexos entre os conceitos teóricos e a sua aplicação prática. Conforme pode ser obser­vado na Tabela 47, a maioria dos graduandos, em todas as regiões e tipos de IES aponta o predomínio de aulas expositivas e de aulas práticas, seguindo-se um conjunto de técnicas diversificadas, envolvendo aulas expositivas e práticas, trabalhos de grupo e videoaulas. Vale, então, indagar acerca das condições de adequação em que são oferecidas as aulas práticas.

Os dados da Tabela 48 mostram haver dois padrões de adequação das aulas práticas, envolvendo a relação entre o número de alunos, o equipamento, o material e o espaço pedagógico disponível. No Brasil como um todo, a maior parcela indica que "a maioria" das aulas práticas foram dadas em condições em que essa relação era adequada, destacando-se os percentuais observados no Centro, Norte e IES federais.

No outro padrão, que reúne a segunda maior parcela, os graduandos indicam que "todas" as aulas foram dadas em condições nas quais essa relação era adequada. As maiores freqüências foram obtidas no Sul e Sudeste e nas IES estaduais e particulares. Os registros de que as condições adequadas de oferta dessas aulas só ocorreram na "metade" delas e/ou em "poucas" são mais expressivos no Nordeste, Norte e nas IES federais.

Tabela 47 Técnicas de Ensino Predominantemente Utilizadas pela Maioria dos Professores, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Reg

iões

/ D

epen

dên

cia

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Au

las

exp

osi

tiva

s

4,8 6,3 6,4 5,0 6,7

5,0 7,0 7,0 6,0 6,2

Tra

bal

ho

s d

e g

rup

o e

m s

ala

de

aula

0,2 0,6 0,3 0,4

1,0 1,0 0,5

Au

las

exp

osi

tiva

s e

aula

s p

ráti

cas

46,4 58,5 46,8 47,8 49,8

58,0 44,0 48,0 45,0 48,1

Au

las

exp

osi

tiva

s e

trab

alh

os

de

grup

o

3,6 4,9 3,1 2,8 4,6

3,0 4,0 4,0 3,0 3,3

Au

las

exp

osi

tiva

s,

aula

s p

ráti

cas,

tr

abal

ho

s d

e g

rup

o e

vi

deo

aula

s

45,2 29,0 42,7 43,6 38,5

33,0 44,0 40,0 44,0 41,5

SI

1,0 0,4 0,6

1,0 1,0

0,5

Tota

l (N

)

84 586

4.738 1.003

283

1.514 970 326

3.884 6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 48 Quantidade de Aulas Práticas que Comportam Número Adequado de Alunos em Relação aos

Equipamentos, Material e Espaço Pedagógico Disponível, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Todas

3,6

8,0

38,0

40,3

27,6

15,0

43,0

36,0

40,0

34,8

A maioria Metade

46,4

35,2

41,9

41,9

47,3

45,0

41,0

40,0

40,0

41,6

17,9

16,4

8,9

5,5

12,0

12,0

7,0

9,0

9,0

9,3

Poucas

26,2

29,9

8,9

9,9

11,0

22,0

7,0

11,0

8,0

12,2

Nenhuma

6,0

9,6

1,8

1,7

1,4

5,0

1,0

2,0

2,0

2,5

SI

--

1,0

0,5

0,8

0,7

1,0

-

~

--

0,6

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Uma outra dimensão essencial às avaliações de qualidade é o currículo desenvolvido durante o curso. Os dados da Tabela 49 indicam que os graduandos de Odontologia consideram o currículo bastante satisfatório. Quase 2/5 sustentam que não hã disciplinas que deveriam ser eliminadas ou cujo conteúdo deveria ser integrado ao de outras disciplinas. Entre os que consideram ser necessário aperfeiçoar o currículo, 44,8% afirmam que há poucas disciplinas que deveriam ser integradas a outras. Destacam-se os graduandos do Norte como os que mais freqüentemente apontam a necessidade de eliminar várias disciplinas.

Tabela 49 Existência de Disciplinas que deveriam ser Eliminadas ou ter o seu Conteúdo Integrado a Outras,

conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998(%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Não há

20,2

22,0

41,8

32,4

32,5

26,0

39,0

39,0

42,0

38,0

Integrar poucas

38,1

52,4

43,2

47,5

49,8

53,0

46,0

44,0

41,0

44,8

Integrar muitas

14,3

13,3

8,4

10,2

8,1

12,0

10,0

7,0

8,0

9,2

Eliminar várias

23,8

10,2

4,5

8,5

6,7

7,0

3,0

7,0

6,0

5,9

Não sabem

3,6

1,0

1,8

1,1

2,8

1,0

1,0

3,0

2,0

1,7

SI

1,0

0,3

0,4

1,0

0,4

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Há, entretanto, uma generalizada expectativa de inovação curricular entre esses graduandos. Embora a maioria considere necessário incorporar apenas algumas novas disciplinas ao currículo, os percentuais são elevados, registrando-se o máximo no Centro-Oeste e nas IES municipais e estaduais. O percentual máximo dos que acreditam ser necessário incorporar muitas disciplinas novas é observado entre os graduandos do Norte.

Tabela 50 Necessidade de Incorporação de Novas Disciplinas ao Currículo Pleno do Curso, conforme os

Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

0 currículo está perfeito

2,4

2,4

16,8

19,1

12,0

4,0

14,0

7,0

21,0

15,6

Incorporar algumas

disciplinas

28,6

48,6

58,7

53,1

66,4

52,0

65,0

66,0

56,0

57,0

incorporar muitas

disciplinas

40,6

28,3

18,5

17,1

14,8

26,0

16,0

20,0

17,0

19,3

O currículo é deficiente

27,4

18,1

3,8

8,1

4,9

15,0

3,0

4,0

3,0

6,0

Não sabem

1,2

1,2

1,8

1,9

1,8

1,0

1,0

3,0

2,0

1,8

SI

--

1,0

0,3

0,6

--

1,0

--

--

--

0,4

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Aparentemente, as expectativas de inovação dos graduandos vão além dos chamados, por assim dizer, temas emergentes: Biossegurança, Prevenção e Ética. De fato, como mostram as tabelas 51 a 53, na maior parte dos casos, esses temas foram estudados em várias disciplinas ou foram tema central de uma ou várias disciplinas. Só houve registros significativos, embora minoritários, de tratamento "superficial em uma disciplina", no caso a Ética.

Tabela 51 Abordagem dada, no Curso, ao Tema Biossegurança, conforme os Graduandos, segundo as Regiões

e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Não foi focalizado

2,4

0,2

1,3

0,6

1,1

~

1,0

-

1,0

1,1

Focalizado apenas em atividades

extraclasse

6,0

4,8

4,3

4,5

2,1

3,0

5,0

4,0

5,0

4,3

Superficialmente em uma disciplina

15,5

16,0

10,4

10,5

9,5

11,0

8,0

8,0

12,0

10,9

Estudado em várias

disciplinas

45,2

60,8

58,3

59,6

67,8

63,0

62,0

66,0

56,0

59,0

Tema central de uma ou

mais disciplinas

27,4

14,5

23,4

22,0

18,0

20,0

23,0

20,0

23,0

22,2

SI

3.6

3,8

2,3

2,8

1,4

3,0

2,0

2,0

2,0

2,5

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 52 Abordagem dada, no Curso, ao Tema Prevenção, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Não foi focalizado

--

0,3

0,1

0,2

--

--

-

--

~

0,2

Focalizado apenas em atividades

extraclasse

1,2

0,9

0,6

0,3

1,4

-

--

1,0

1,0

0,6

Superficialmente em uma disciplina

4,8

10,4

3,9

1,8

3,2

5,0

2,0

11,0

4,0

4,1

Estudado em várias disciplinas

53,6

48,6

44,9

44,6

48,8

46,0

43,0

40,0

46,0

45,5

Tema central de uma ou

mais disciplinas

36,9

36,0

48,2

50,3

45,2

45,0

52,0

46,0

47,0

47,2

SI

3,6

3,8

2,2

2,8

1,4

3,0

2,0

2,0

2,0

2,4

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 53 Abordagem dada, no Curso, ao Tema Ética, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Não foi focalizado

-

1,2

2,3

2,7

--

2,0

2,0

3,0

2,0

2,2

Focalizado apenas em atividades extraclasse

2,4

1,0

3,3

4,0

0,7

3,0

2,0

2,0

3,0

3,0

Superficialmente em uma disciplina

22,6

31,2

20,8

17,2

15,5

28,0

20,0

25,0

18,0

21,0

Estudado em várias disciplinas

22,6

20,8

29,3

33,8

16,3

24,0

33,0

28,0

29,0

28,6

Tema central de uma ou

mais disciplinas

47,6

42,0

41,9

39,6

65,7

39,0

41,0

39,0

45,0

42,7

SI

4,8

3,8

2,3

2,7

1,8

3,0

2,0

2,0

2,0

2,5

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Contudo, a maior parcela dos graduandos e de Odontologia apresenta uma séria ressalva ao currículo: o dimensionamento das disciplinas. Quase metade, no Brasil como um todo, considera haver demasiado conteúdo para pouco tempo, sendo mais expressivos os percentuais registrados no Nordeste, Norte e nas IES federais. No Centro-Oeste observa-se que 13,8% dos graduandos indica haver tempo demais para pouco conteúdo.

Tabela 54 Avaliação do Dimensionamento das Disciplinas do Curso, conforme os Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Muito conteúdo

para pouco tempo

69,0

71,7

44,3

41,3

41,0

62,0

44,0

50,0

41,0

46,4

Muito tempo para

pouco conteúdo

8,3

5,8

7,4

6,1

13,8

7,0

9,0

8,0

7,0

7,4

Razoavelmente bem

dimensionadas

17,9

19,6

33,9

33,6

34,3

26,0

33,0

34,0

35,0

32,4

Muito bem dimensionadas

3,6

1,5

13,3

19,1

9,2

4,0

13,0

8,0

17,0

12,7

Não sabem

1,2

0,3

0,7

0,5

1,8

--

1,0

1,0

1,0

0,7

SI

-

1,0

0,4

0,4

~

1,0

~

~

--

0,4

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Além do exame dos recursos, serviços materiais, equipamentos e currículo dos cursos, outro indicador de qualidade do ensino é o desempenho docente, segundo diversas características. Os dados das Tabelas 56 e 57 mostram que as objeções acima apresentadas ao dimensionamento das disciplinas não se estendem ao desem­penho dos docentes. De fato, elevados percentuais afirmam que a maioria ou todos os seus professores demons­tram empenho, assiduidade e pontualidade. No Nordeste e no Norte e nas IES federais e municipais, entretanto, ocorrem percentuais expressivos indicando que poucos ou apenas metade dos professores demonstram tais características no seu desempenho.

Tabela 55 Avaliação do Empenho, Assiduidade e Pontualidade dos Professores, pelos Graduandos segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nenhum demonstra

-

0,2

0,4

0,3

~

--

--

-

-

0,3

Poucos demonstram

17,9

17,9

7,1

5,7

5,3

11,0

7,0

12,0

7,0

7,9

Metade demonstra

6,0

22,5

11,4

10,8

12,0

16,0

13,0

16,0

10,0

12,2

Maioria demonstra

65,5

52,6

62,1

62,5

67,8

62,0

65,0

60,0

61,0

61,6

Todos demonstram

10,7

5,8

18,8

20,3

14,8

9,0

15,0

13,0

22,0

17,6

SI

-

1,0

0,3

0,4

-

1,0

-

-

-

0,4

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

As apreciações relativas ao domínio atualizado do conteúdo disciplinar por parte dos docentes mostram resultados ainda mais favoráveis, não obstante as mesmas ressalvas dos graduandos do Nordeste e do Norte e das IES federais e municipais.

Tabela 56 Avaliação do Domínio Atualizado das Disciplinas Ministradas pelos Professores, conforme os

Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões Norte

Nordeste

Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nenhum demonstra

0,7

0,3

0,3

--

0,3

Poucos demonstram

10,7 8,7

4,7

3,4

3,9

5,0

3,0 10,0

5,0

4,9

Metade demonstra

20,2

18,3

8,0 7,8

6,7

12,0

8,0

10,0

8,0

9,0

Maioria demonstra

56,0

61,3

59,4

59,7

76,0

66,0

56,0

59,0

59,0

60,3

Todos demonstram

13,1 10,2 27,2 28,4 13,4

15,0

33,0

17,0

28,0

25,1

SI

0,9 0,4 0,4

1,0

0,4

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

A adoção de indicadores mais objetivos, como a apresentação do Plano de Ensino ou a disponibilidade da orientação extraclasse, pode adicionar novos elementos a estas avaliações. Ao serem indagados sobre quantos dos seus professores usualmente apresentavam Plano de Ensino, contendo os objetivos, metodologia, critérios de avaliação, Cronograma e bibliografia das disciplinas que ministram, cerca de 3/4 dos graduandos no Brasil como um todo responderam que a maioria ou todos o fazem. Dado que se trata de um aspecto básico da atividade docente, este percentual poderia ser melhorado. De fato, hã elevados percentuais em todas as regiões e tipos de IES, mas especialmente no Nordeste IES federais, que afirmam que poucos professores cumprem esta obrigação acadêmica básica.

Tabela 57 Apresentação do Plano de Ensino pelos Professores, conforme os Graduandos, segundo as Regiões

e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nenhum apresenta

1,4 1,8 1,4 0,4

1,0 2,0 2,0 2,0

1,6

Poucos apresentam

15,5

19,1

13,5

10,9

19,1

12,0

12,0

11,0

15,0

13,9

Metade apresenta

7,1 13,7 7,9 7,6 7,1

10,0

8,0 7,0 8,0

8,3

Maioria apresenta

45,2

44,2

44,8

45,2

46,6

48,0

45,0

48,0

43,0

44,9

Todos apresentam

32,1

20,6

31,5

34,5

26,9

28,0

33,0

31,0

31,0

30,8

SI

1,0

0,5

0,5

1,0

0,5

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Também é positivo o resultado da avaliação da disponibilidade de orientação docente extraclasse. Quase metade dos graduandos em Odontologia no Brasil como um todo afirmaram que o corpo docente está sempre disponível para essa orientação. Um pouco mais de 1/3 informou que, ao procurara orientação docente, várias vezes encontrou. Somente no Norte um percentual significativo, ao procurar a orientação docente extraclasse, raramente encontrou.

Tabela 58 Avaliação da Disponibilidade de Orientação Extraclasse pelos Professores, conforme os Graduandos,

segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Reg

iões

/ D

epen

dên

cia

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nun

ca

pro

cura

ram

8,3

8,2

10,7

5,6

8,8

8,0

6,0

13,0

11.0

9,6

Pro

cura

ram

, m

as

não

en

con

trar

am

2,4

0,9

1,6

1,0

2,5

1,0

1,0

2,0

2,0

1,5

Pro

cura

ram

e

rara

men

te

enco

ntr

aram

11,9

8,7

5,2

3,6

8,8

7,0

5,0

5,0

5,0

5,5

Pro

cura

ram

e

enco

ntr

aram

rias

vez

es

50,0

48,5

33,0

34,9

41,0

47,0

34,0

33,0

31,0

35,2

Co

rpo

do

cen

te

está

sem

pre

di

spon

ível

27,4

32,4

49,0

54,1

38,5

37,0

52,0

47,0

51,0

47,6

SI

1,4

0,5

0,8

0,4

1,0

1,0

1,0

0,6

Tota

l (N

)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Os instrumentos de avaliação de aprendizagem, segundo a maioria desses graduandos em todo o Brasil, foram as provas escritas periódicas.

Tabela 59 Instrumentos de Avaliação Predominantemente Utilizados pela Maioria dos Professores, conforme os

Graduandos segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Provas escritas

periódicas

94,0

95,9

95,2

96,6

93,6

96,0

97,0

94,0

95,0

95,4

Trabalhos de grupo escritos

1,2

0,3

0,5

0,3

1,1

1,0

1,0

0,5

Trabalhos individuais

escritos

0,7

0,3

0,1

0,4

~

0,3

Provas práticas

4,8

0,9

2,4

1,2

3,2

1,0

1,0

3,0

3,0

2,2

Não usam instrumentos específicos

0,7

1,1

0,5

1,4

1,0

1,0

1,0

0,9

SI

1,5

0,6

1,3

0,4

2,0

1,0

1,0

0,7

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Em todo o Brasil, mais da metade dos graduandos de Odontologia consideram que o curso exigiu na medida certa. Naturalmente, existem variações, especialmente entre as regiões. Os maiores percentuais corres­pondentes ocorrem no Sul e nas IES particulares. No Norte e no Nordeste, mais da metade dos graduandos sustentam que o curso deveria ter exigido mais - muito mais e/ou um pouco mais - deles próprios. Nas IES federais, a mesma avaliação é adotada por 50,0% dos graduandos No total, são 41,9% os que afirmam que o curso poderia ter exigido um pouco mais e/ou muito mais deles próprios

Tabela 60 Avaliação do Nível de Exigência do Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Deveria ter exigido

muito mais

20,2

13,0

7,1

5,8

7,1

10,0

7,0

6,0

7,0

7,6

Deveria ter exigido um pouco mais

45,2

43,0

33,2

32,7

36,0

40,0

32,0

35,0

32,0

34,3

Exigiu na medida

certa

27,4

37,2

52,4

54,7

53,4

45,0

50,0

49,0

54,0

51,2

Deveria ter exigido um

pouco menos

7,1

4,9

6,1

5,4

3,5

4,0

9,0

9,0

6,0

5,8

Deveria ter exigido

muito menos

-

0,9

0,8

0,5

~

1,0

1,0

1,0

1,0

0,7

SI

--

1,0

0,3

0,9

-

1,0

~

1,0

~

0,5

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

4. Os Resultados Obtidos e as Perspectivas para o Futuro

Como conseqüência de todos esses elementos, que resultados obtiveram os graduandos? Que habilida­des desenvolveram? O que conquistaram com o curso que estavam concluindo? E como pretendem prosseguir, em termos de estudos e de trabalho, no futuro próximo?

A principal habilidade desenvolvida pelo curso, segundo a maior parte dos graduandos de Odontologia, foi a capacidade de análise crítica, com os maiores percentuais observados no Sul e nas IES estaduais. Em segui­da, a maior parcela indicou a capacidade de iniciativa, mais mencionada no Norte e no Nordeste A habilidade de trabalhar em equipe foi mais citada pelos graduandos do Centro-Oeste das IES municipais. Em quarto lugar aparece o desenvolvimento do senso ético, com percentuais mais elevados entre os graduandos do Norte e Centro-Oeste.

Tabela 61 Habilidades Mais Desenvolvidas pelo Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Capacidade de comunicação

6,0

6,0

3,7

3,1

5,3

4,0

4,0

5,0

4,0

3,9

Habilidade de trabalhar em equipe

19,0

20,0

15,8

10,2

24,7

16,0

14,0

22,0

16,0

15,7

Capacidade de análise

crítica

21,4

23,4

37,3

44,8

26,5

34,0

44,0

35,0

36,0

36,5

Senso ético

20,2

13,5

13,8

13,7

17,3

14,0

10,0

17,0

15,0

14,0

Capacidade de iniciativa

33,3

35,8

28,8

27,6

25,8

30,0

28,0

21,0

30,0

29,2

SI

1,4

0,6

0,7

0,4

1,0

1,0

0,6

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

A maior parcela dos graduandos, correspondendo a mais de 2/5 no Brasil como um todo, aponta como principal contribuição do Estágio Supervisionado o aperfeiçoamento técnico e profissional, especialmente no Centro-Oeste e nas IES particulares. Segue-se a demonstração da necessidade de estudo continuado para a obtenção de eficiência na prática profissional, cujos maiores percentuais são registrados no Norte, Nordeste e IES federais e particulares.

Tabela 62 Principal Contribuição do Estágio Curricular Supervisionado, conforme os Graduandos, segundo as

Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Reg

iões

/ D

epen

dên

cia

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Ap

erfe

iço

amen

to

técn

ico

pr

ofis

sion

al

48,8

48,1

42,5

43,3

56,9

46,0

40,0

35,0

44,0

43,8

Co

nh

ecim

ento

do

m

erca

do

4,8

2,4

1,8

6,1

1,1

2,0

2,0

1,0

3,0

2,5

Co

nh

ecim

ento

de

no

vas

área

s de

at

uaç

ão

2,4

2,0

3,5

4,0

5,7

6,0

2,0

1,0

3,0

3,5

Rea

firm

ação

da

esco

lha

prof

issi

onal

4,8

4,3

3,8

2,7

4,9

4,0

4.0

2,0

4,0

3,7

Dem

on

stra

ção

da

nec

essi

dad

e d

e es

tud

o c

on

tínu

o

par

a ef

icie

nte

ex

ercí

cio

pr

ofis

sion

al

35,7

35,5

24,9

31,4

28,3

29,0

22,0

25,0

28,0

27,1

SI

3,6

7,7

23,5

12,6

3,2

12,0

31,0

35,0

18,0

19,4

Tota

l (N

)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

De maneira similar, para quase 2/3 dos graduandos, a principal contribuição do curso foi o aperfeiçoamento técnico profissional, mais freqüentemente mencionado pelos que estavam concluindo o curso no Norte e Sul e nas IES estaduais e particulares. Em segundo lugar foi mencionada a formação teórica, especialmente pelos graduandos do Sudeste.

Tabela 63 Principal Contribuição do Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência

Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Diploma superior

14,3 10,9 12,2 13,7 13,4

12,0 13,0 15,0 12,0

12,4

Cultura geral

10,7 6,3 7,0 4,0 6,0

6,0 7,0 4,0 7,0

6,5

Aperfeiçoamento técnico profissional

58,3 63,8 66,1 66,6 61,1

61,0 64,0 66,0 68,0 65,7

Formação teórica

8,3 9,0 7,0 7,0 8,8

10,0 7,0 8,0 6,0

7,2

Perspectivas de ganhos materiais

8,3 8,7 7,2 8,1

10,2

10,0 8,0 7,0 7,0

7,6

SI

--1,2 0,5 0,7 0,4

1,0 1,0

----

0,6

Total (N)

84 586

4.738 1.003

283

1.514 970 326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

São pouco expressivos os percentuais dos que desejam parar de estudar ou fazer outro curso de gradua­ção. Quase 4/5 pretendem prosseguir os estudos mediante cursos de aperfeiçoamento ou especialização, com destaque para os graduandos do Norte, Centro-Oeste e das IES particulares. A segunda maior parcela é compos­ta pelos que desejam fazer cursos de mestrado ou doutorado na área, cujos percentuais são mais elevados entre os graduandos do Sul e das IES estaduais. Vale indagar, então, quais as áreas privilegiadas de interesse dos graduandos para aperfeiçoamento após o curso.

Tabela 64 Perspectivas de Estudo após a Conclusão do Curso, entre os Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Reg

iões

/ D

epen

dên

cia

Regiões Norte

Nordeste Sudeste

Sul Centro-Oeste

Dependência Federal

Estadual Municipal Particular

Total Brasil

Par

ar d

e es

tud

ar

-0,2 0,5 0,5 0,4

1,0 1,0 1,0 ~

0,5

Ou

tro

cu

rso

de

gra

du

ação

1,2 2,4 1,4 1,2 0,4

2,0 1,0 1,0 1,0

1,4

Ap

erfe

iço

amen

to

ou

esp

ecia

lizaç

ão

89,3 78,7 79,7 77,2 82,0

78,0 74,0 77,0 82,0 79,4

Mes

trad

o o

u

do

uto

rad

o n

a ár

ea

8,3 17,9 17,4 20,2 16,3

18,0 23,0 21,0 16,0 17,7

Mes

trad

o o

u

do

uto

rad

o e

m

ou

tra

área

-~

0,5 0,3 0,7

~

1,0 1,0 -

0,4

SI

1,2 0,9 0,5 0,6 0,4

1,0 ---

0,6

Tota

l (N

)

84 586

4.738 1.003

283

1.514 970 326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Os dados que se seguem permitem estabelecer um mapeamento bastante preciso desses interesses. Conforme se observa nas Tabelas 65 e 66, existem duas áreas onde a intensidade do interesse é bastante difusa, pois que os percentuais se distribuem de maneira equilibrada entre os que tem pouco, mediano e forte interesse: Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial e Implantodontia.

Tabela 65 Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Faciais, entre os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições

em 1998(%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nenhum

29,8

33,4

18,1

22,1

24,4

24,0

17,0

24,0

20,0

20,5

Pouco

29,8

27,5

24,8

26,5

23,3

27,0

23,0

29,0

25,0

25,3

Mediano

16,7

19,8

28,9

27,7

28,3

25,0

29,0

26,0

29,0

27,7

Forte

20,2

16,0

25,2

21,3

22,3

21,0

28,0

19,0

24,0

23,6

Exclusivo

2,4

2,0

2,5

1,8

1,8

2,0

2,0

2,0

3,0

2,3

SI

1,2

1,2

0,4

0,5

1,0

0,5

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 66 Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Implantodontia, entre os Graduandos,

segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nenhum

22,6

31,4

18,4

18,4

21,9

24,0

15,0

31,0

19,0

19,7

Pouco

25,0

24,7

26,0

26,2

28,3

27,0

23,0

29,0

26,0

26,0

Mediano

28,6

21,0

26,5

26,7

22,6

23,0

25,0

21,0

27,0

25,9

Forte

21,4

20,3

26,1

26,0

25,4

24,0

35,0

16,0

25,0

25,5

Exclusivo

2,4

1,0

2,5

2,1

1,8

1,0

2,0

2,0

3,0

2,3

SI

-

1,5

0,5

0,5

-

1,0

1,0

-

~

0,6

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

As áreas que apresentaram maiores percentuais de graduandos indicando forte interesse foram Dentística Restauradora, Odontologia Geral, Endodontia, Prótese Dentária e Odontopediatria.

Tabela 67 Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Dentística Restauradora, entre os

Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nenhum

1.2

3,1

2,2

3,2

2,5

3,0

2,0

2,0

2,0

2,4

Pouco

11,9

8,0

7,9

8,9

9,9

9,0

9,0

6,0

8,0

8,2

Mediano

32,1

30,5

26,3

32,4

29,7

30,0

30,0

24,0

27,0

27,8

Forte

51,2

55,6

59,6

52,8

54,8

55,0

57,0

65,0

59,0

57,9

Exclusivo

3,6

1,5

3,5

2,2

3,2

2,0

2,0

3,0

4,0

3,2

SI

1,2

0,5

0,5

1,0

0,5

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 68 Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Endodontia, entre os Graduandos,

segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nenhum

13,1

6,0

7,9

7,1

9,2

8,0

8,0

8,0

8,0

7,8

Pouco

9,5

16,6

16,1

17,1

19,4

18,0

20,0

14,0

15,0

16,4

Mediano

27,4

29,9

30,5

34,4

36,0

33,0

34,0

26,0

30,0

31,2

Forte

42,9

42,3

38,5

38,0

31,1

38,0

34,0

46,0

39,0

38,5

Exclusivo

7,1

3,9

6,5

3,0

4,2

3,0

4,0

6,0

7,0

5,7

SI

~

1,2

0,5

0,4

-

1,0

1,0

-

-

0,5

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 69 Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Odontopediatria, entre os Graduandos,

segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nenhum

17,9

17,7

16,1

17,9

16,6

18,0

16,0

23,0

16,0

16,6

Pouco

20,2

22,2

22,3

23,3

25,4

22,0

24,0

23,0

22,0

22,6

Mediano

21,4

27,0

25,2

25,1

23,7

25,0

26,0

25,0

25,0

25,2

Forte

33,3

25,4

29,6

27,8

27,9

29,0

29,0

23,0

29,0

29,0

Exclusivo

7,1

6,5

6,4

5,3

6,4

5,0

5,0

3,0

7,0

6,2

SI

--

1,2

0,4

0,5

--

1,0

1,0

--

--

0,4

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 70 Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Odontologia Geral, entre os Graduandos,

segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nenhum

9,5

10,4

6,6

6,9

4,9

8,0

6,0

6,0

7,0

6,9

Pouco

23,8

22,7

12,7

14,9

19,1

18,0

14,0

16,0

13,0

14,3

Mediano

39,3

36,2

33,5

34,8

34,6

36,0

35,0

37,0

33,0

34,1

Forte

25,0

28,5

42,8

40,8

38,2

36,0

41,0

38,0

43,0

40,8

Exclusivo

2,4

0,9

4,0

2,2

3,2

1,0

2,0

3,0

4,0

3,4

SI

-

1,4

0,4

0,5

-

1,0

1,0

"

"

0,5

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 71 Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Prótese Dentária, entre os Graduandos

segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nenhum

19,0

12,8

10,4

9,3

13,8

12,0

11,0

10,0

10,0

10,7

Pouco

29,8

20,5

17,9

18,3

19,1

21,0

19,0

18,0

17,0

18,4

Mediano

27,4

30,0

31,5

32,3

27,2

30,0

32,0

31,0

32,0

31,3

Forte

17,9

31,6

34,8

35,8

35,0

32,0

34,0

38,0

35,0

34,5

Exclusivo

6,0

3,9

5,0

3,9

4,6

4,0

3,0

3,0

6,0

4,7

SI

--

1,2

0,4

0,4

0,4

1,0

1,0

--

~

0,5

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

As áreas nas quais os graduandos mais freqüentemente manifestaram pouco interesse para aperfeiçoa­mento após o curso foram: Estomatologia, Odontologia em Saúde Coletiva, Ortodontia, Patologia Bucal, Periodontia e Radiologia.

Tabela 72 Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Estomatologia, entre os Graduandos,

segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nenhum

26,2

23,4

23,0

17,0

24,0

20,0

17,0

34,0

23,0

22,2

Pouco

34,5

33,4

34,2

36,2

31,1

34,0

33,0

38,0

35,0

34,3

Mediano

20,2

28,5

28,8

32,6

28,6

30,0

32,0

22,0

29,0

29,2

Forte

19,0

12,8

12,7

13,4

15,2

15,0

17,0

6,0

12,0

13,0

Exclusivo

-

0,7

0,9

0,4

1,1

~

1,0

~

1,0

0,8

SI

-

1,2

0,4

0,4

-

1,0

-

-

--

0,4

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 73 Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Odontologia em Saúde Coletiva, entre os

Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nenhum

29,8

21,3

15,7

16,7

19,1

21,0

16,0

16,0

15,0

16,7

Pouco

31,0

31,9

28,3

27,6

31,4

32,0

27,0

29,0

27,0

28,7

Mediano

29,8

31,4

33,4

34,8

32,5

30,0

38,0

33,0

34,0

33,4

Forte

8,3

13,7

20,9

19,5

15,9

16,0

17,0

21,0

22,0

19,7

Exclusivo

1,2

0,5

1,2

0,9

1,1

1,0

1,0

2,0

1,0

1,1

SI

--

1,2

0,5

0,5

--

1,0

1,0

--

--

0,5

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 74 Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Ortodontia, entre os Graduandos,

segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nenhum

27,4

19,6

17,5

17,3

20,8

19,0

14,0

18,0

18,0

21,4

Pouco

25,0

24,1

25,0

25,8

20,5

24,0

23,0

21,0

26,0

32,4

Mediano

11,9

19,1

23,6

22,6

31,1

21,0

25,0

25,0

24,0

30,6

Forte

21,4

28,5

25,7

27,8

22,6

29,0

30,0

29,0

24,0

14,5

Exclusivo

13,1

7,7

7,6

5,8

4,6

6,0

7,0

7,0

8,0

0,6

SI

1,2

1,0

0,5

0,6

0,4

1,0

1,0

0,5

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 75 Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Patologia Bucal, entre os Graduandos,

segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nenhum

20,2

23,4

21,8

17,9

23,3

20,0

20,0

31,0

22,0

21,4

Pouco

29,8

35,0

32,0

33,1

31,8

32,0

35,0

27,0

32,0

32,4

Mediano

31,0

28,3

30,2

33,4

32,2

31,0

31,0

30,0

30,0

30,6

Forte

19,0

11,4

14,9

14,7

11,7

16,0

13,0

12,0

15,0

14,5

Exclusivo

0,5

0,6

0,3

1,1

1,0

1,0

1,0

0,6

SI

1,4

0,4

0,6

1,0

1,0

0,5

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 76 Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Periodontia, entre os Graduandos,

segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nenhum

10,7

15,2

17,9

15,3

17,3

16,0

15,0

21,0

18,0

17,1

Pouco

20,2

30,0

26,9

27,6

29,7

27,0

26,0

25,0

28,0

27,3

Mediano

25,0

29,2

28,9

29,0

29,0

28,0

29,0

29,0

29,0

28,9

Forte

35,7

23,4

22,8

24,4

21,6

25,0

27,0

23,0

21,0

23,2

Exclusivo

7,1

0,9

2,8

3,1

2,5

2,0

2,0

2,0

3,0

2,7

SI

1,2

1,4

0,7

0,6

-

1,0

1,0

--

-

0,7

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 77 Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Radiologia, entre os Graduandos,

segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nenhum

23,8

17,7

23,0

21,2

20,5

22,0

18,0

26,0

23,0

22,2

Pouco

29,8

27,0

30,7

31,1

28,6

33,0

31,0

29,0

29,0

30,3

Mediano

23,8

37,2

31,4

35,4

32,5

32,0

34,0

32,0

32,0

32,4

Forte

21,4

15,7

13,3

11,3

16,6

11,0

16,0

12,0

14,0

13,5

Exclusivo

1,2

1,0

1,2

0,4

1,8

1,0

1,0

1,0

1,0

1,1

SI

1,4

0,4

0,6

1,0

1,0

0,5

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Finalmente, a área onde a maior parcela de graduandos assinalou nenhum interesse para aperfeiçoamen­to após o curso foi a de Prótese Buco-Maxilo-Facial.

Tabela 78 Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Prótese Buco-Maxilo-Facial, entre os

Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Nenhum

41,7

49,8

36,6

37,7

38,2

43,0

41,0

39,0

36,0

38,1

Pouco

25,0

25,4

31,6

31,2

31,1

29,0

31,0

32,0

31,0

30,9

Mediano

19,0

13,5

19,5

20,2

17,3

17,0

18,0

17,0

20,0

19,0

Forte

11,9

8,5

10,7

9,2

12,7

10,0

9,0

10,0

11,0

10,4

Exclusivo

2,4

1,2

1,0

0,9

0,7

1,0

-

1,0

1,0

1,0

SI

1,5

0,6

0,4

-

1,0

1,0

1,0

1,0

0,7

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

A maior parcela de graduandos de Odontologia, um pouco superior à metade, afirma que, após a conclu­são do curso pretende montar negócio próprio. Entre os demais, 42,3% sustentam que irão procurar emprego. Quase 9/10 afirmam que pretendem exclusivamente trabalhar na área.

Tabela 79 Perspectivas de Trabalho após a Conclusão do Curso, entre os Graduandos, segundo as Regiões e a

Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Procurar emprego

28,6

37.5

44,8

37,3

31,8

45,0

47,0

44,0

40,0

42,3

Continuar com o emprego

atual

1,2

0,9

1,2

1,0

0,4

1,0

1,0

1,0

1,0

1,1

Montar negócio próprio

66,7

56,3

50,0

56,9

65,0

51,0

48,0

51,0

54,0

52,4

Continuar participando de negócio próprio

0,7

1,2

1,5

1,4

1,0

1,0

1,0

1,0

1,2

Não pretende trabalhar na

área

0,7

0,5

0,4

1,0

0,5

SI

3,6

3,9

2,4

2,9

1,4

3,0

2,0

2,0

3,0

2,6

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Tabela 80 Perspectivas de Trabalho após a Conclusão do Curso Para os que Não Pretendem Trabalhar na Área, entre os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)

Regiões/ Dependência

Regiões

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Dependência

Federal

Estadual

Municipal

Particular

Total Brasil

Só quer trabalhar na área

78,6

81,6

88,2

87,7

87.3

85,0

88,0

89,0

88,0

87,4

Procurar emprego em

qualquer área

1,2

4,3

1,6

1,5

1,8

3,0

2,0

1,0

1,0

1,9

Continuar com o emprego

atual

1,2

1,0

0,6

0,5

1,1

1,0

1,0

-

1,0

0,6

Montar negócio próprio

7,1

5,1

3,0

3,7

3,9

4,0

3,0

4,0

3,0

3,4

Continuar participando de negócio

próprio

-

0,2

0,4

0,5

0,4

-

~

-

1,0

0,4

SI

11,9

7,8

6,1

6,1

5,7

7,0

6,0

6,0

6,0

6,3

Total (N)

84

586

4.738

1.003

283

1.514

970

326

3.884

6.694

Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.

Instituto Nacional de Estudos Ministério e Pesquisas Educacionais da Educação

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