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República Federativa do Brasil Fernando Henrique Cardoso
Ministério da Educação e do Desporto - MEC Paulo Renato Souza
Secretaria Executiva do MEC Luciano Oliva Patrício
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP Maria Helena Guimarães de Castro
Diretoria de Avaliação e Acesso ao Ensino Superior Tancredo Maia filho
Exame Nacional de Cursos-1998
Odontologia
Provas e Questionário
EX
AM
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AC
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AL
DE
CU
RS
OS
-19
98
OD
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Brasília, 1999
Tiragem: 890 exemplares
MEC - Esplanada dos Ministérios, Bloco L, Anexos I, 4o andar, sala 431 CEP 70047-900 - Brasília-DF Fone: (061) 321-4312 Fax:(061)321-2760
Sumário
Introdução 5
Análise da Prova 7 Questões de Múltipla Escolha 9 Análise dos Itens 11 índice de Facilidade 11 índice de Discriminação 11 Estatísticas Básicas 12 Questões Discursivas 12 Validade do Conteúdo 12 Correção 13 Análise das Questões 13 Estatísticas Básicas 13 Resultados Gerais 13
Prova de Múltipla Escolha 15
Prova e Padrão de Resposta 25
Questionário-pesquisa 29
Introdução
Este trabalho, focalizando os instrumentos utilizados na avaliação, complementa as informações do Exame Nacional do Curso de Odontologia de 1998 divulgadas no Relatório-Síntese.
Apresenta, primeiramente, as habilidades e conteúdos definidos pela Comissão do Curso, que serviram de parâmetros para a elaboração da prova. Em seguida, informações que possibilitam a análise da prova: a) análise das questões de múltipla escolha (índices de facilidade e de discriminação); b) estatísticas básicas das questões de múltipla escolha, das questões discursivas e da prova em geral; c) distribuição das notas dentro do universo de participantes; e d) metodologia de correção da prova discursiva.
Contém ainda a íntegra da prova, trazendo, em destaque, a alternativa correta das questões de múltipla escolha e os padrões de resposta aceitos para as questões discursivas.
Finalmente, é apresentado o questionário-pesquisa aplicado aos participantes do Exame com o objetivo de traçar um perfil socioeconômico e cultural do grupo de graduandos de cada um dos cursos avaliados e promover o levantamento de suas opiniões a respeito do curso que estão concluindo. As questões abrangem indicadores objetivos tais como estado civil, renda, escolaridade dos pais; e apreciações subjetivas acerca dos recursos e serviços das instituições de ensino, além de suas expectativas para o futuro. Os números em destaque no questionário correspondem aos percentuais de respostas a cada uma das alternativas que compõem as questões.
Dirigentes, professores, coordenadores e estudantes têm, neste material, mais um instrumento para a compreensão e utilização adequada dos resultados do Exame, podendo empregá-los como subsídio na proposição de ações que visem à melhoria da qualidade do ensino de graduação em sua instituição.
EX
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prova aplicada no Exame Nacional do Curso de Odontologia, constituída por 40 questões de múltipla escolha e 5 questões discursivas, foi elaborada segundo os critérios e diretrizes estabelecidos pela Comissão Nacional do Curso de Odontologia, amplamente divulgados por meio de material informativo publicado pelo Ministério da Educação e do Desporto.
Assim sendo, o instrumento procurou verificar a aquisição, pelos graduandos, das seguintes habilidades:
Colher, observar e interpretar dados para a construção de um diagnóstico; identificar as afecções buco-maxilo-faciais prevalentes; desenvolver raciocínio lógico e análise crítica; propor e executar planos de tratamento adequados; realizar a preservação da saúde bucal; comunicar-se com pacientes, com profissionais da saúde e com a comunidade; trabalhar em equipes interdisciplinares e atuar como agente de promoção de saúde; planejar e administrar serviços de saúde comunitária; acompanhar e incorporar inovações tecnológicas (informática, novos materiais, biotecnologia) no exercício da profissão.
A prova abrangeu os seguintes conteúdos curriculares: Ciências Morfológicas (conhecimento de genética, evolução, histologia, embriologiae anatomia); Ciências Fisiológicas (conhecimento de bioquímica, fisiologia e farmacologia); Ciências Patológicas (conhecimento de patologia geral, microbiologia, parasitologia e imunologia); Ciências Sociais (fundamentos de sociologia, antropologia e psicologia); Propedêutica Clinica (patologia bucal, semiologia, e radiologia); Clínica Odontológica (materiais dentários, dentística, endodontia, periodontia, cirurgia, traumatologia e prótese, objetivando o tratamento e restauração dos dentes e dos tecidos vizinhos); Clínica Odontopediátrica (aspectos particulares da patologia e da clínica da infância, bem como medidas preventivas ortodõnticas); Odontologia Social (aspectos preventivos, sociais, deontológicos, legais e de orientação profissional).
Questões de Múltipla Escolha
Os conteúdos e habilidades investigados no ano de 1998, através do Exame Nacional dos Cursos de Odontologia, na prova de múltipla escolha, estão dispostos na Tabela 1.
Tabela 1
Conteúdos e Habilidades Predominantes nas Questões de Múltipla Escolha
(Continua)
Conteúdos e Habilidades Predominantes nas Questões de Múltipla Escolha
(Continuação)
Questão
01
Conteúdo
Ciências Morfológicas
Habilidade
Colher, observar e interpretar dados para a construção de um diagnóstico. Desenvolver raciocínio lógico e análise crítica.
Questão
02
03
04
05
06-14-15
07-09
08
10
11-12
13
Conteúdo
Ciências Morfológicas
Ciências Fisiológicas
Ciências Fisiológicas
Ciências Fisiológicas
Propedêutica Clínica
Ciências Patológicas Propedêutica Clínica
Ciências Patológicas Propedêutica Clínica
Ciências Fisiológicas
Ciências Sociais
Ciências Sociais
Habilidade
Desenvolver raciocinio lógico e análise crítica.
Realizara preservação da saúde bucal.
Desenvolver raciocínio lógico e análise crítica. Propor e executar planos de tratamento adequados. Realizara preservação da saúde bucal.
Colher, observar e interpretar dados para a construção de um diagnóstico. Propor e executar planos de tratamento adequados.
Colher, observar e inter-pretar dados para a construção de um diagnóstico. Identificar as afecções buco-maxi lo- fac ia is prevalentes.
Identificar as afecções buco-maxi lo- fac ia is prevalentes.
Colher, observar e interpretar dados para a construção de um diagnóstico. Identificar as afecções buco-maxi lo- fac ia is prevalentes.
Propor e executar planos de tratamento adequados.
Colher, observar e interpretar dados para a construção de um diagnóstico. Desenvolver raciocínio lógico e análise crítica.
Comunicar-se com pacientes, com profissionais da saúde e com a comunidade.
Conteúdos e Habilidades Predominantes nas Questões de Múltipla Escolha
(Continuação)
Questão
14-15
16
17-18-19-20
21
22
23
24
25
26
27
Conteúdo
Propedêutica Clínica
Propedêutica Clinica
Clínica Odontológica
Clínica Odontológica
Clínica Odontológica
Clínica Odontológica
Clinica Odontológica
Clínica Odontológica
Clínica Odontológica
Clínica Odontológica
Habilidade
Trabalhar em equipes interdisciplinares e atuar como agente de promoção de saúde.
Colher, observar e interpretar dados para a construção de um diagnóstico. Identificar as afecções buco-max i lo - fac ia is prevalentes.
Desenvolver raciocínio lógico e análise crítica. Propor e executar planos de tratamento adequados.
Propor e executar planos de tratamento adequados.
Colher, observar e interpretar dados para a construção de um diagnóstico.
Propor e executar pianos de tratamento adequados. Colher, observar e interpretar dados para a construção de um diagnóstico.
Colher, observar e interpretar dados para a construção de um diagnóstico. Propor e executar planos de tratamento adequados.
Colher, observar e interpretar dados para a construção de um diagnóstico. Identificar as afecções buco-max i lo - fac ia is prevalentes.
Propor e executar planos de tratamento adequados.
Colher, observar e interpretar dados para a construção de um diagnóstico. Propor e executar planos de tratamento adequados.
Colher, observar e interpretar dados para a construção de um diagnóstico. Desenvolver raciocínio lógico e análise crítica.
Conteúdos e Habilidades Predominantes nas Questões de Múltipla Escolha
(Conclusão)
Questão
28
29
30
31-32
33
34
35
36
37
38
3940
Conteúdo
Clínica Odontológica
Clínica Odontopediátrica
Clínica Odontopediátrica
Clínica Odontopediátrica
Odontologia Social
Ciinica Odontológica Odontologia Social
Odontologia Social
Odontologia Social
Odontologia Social
Odontologia Social
Odontologia Social
Habilidade
Propor e executar planos de tratamento adequados. Acompanhar e incorporar inovações tecnológicas (informática, novos materiais, biotecnologia) no exercício da profissão.
Propor e executar planos de tratamento adequados.
Propor e executar planos de tratamento adequados Comunicar-se com pacientes, com profissionais da saúde e com a comunidade.
Colher, observar e interpretar dados para a construção de um diagnóstico. Realizar a preservação da saúde bucal.
Colher, observar e interpretar dados para a construção de um diagnóstico. Propor e executar planos de tratamento adequados.
Desenvolver raciocínio lógico e análise crítica.
Realizar a preservação da saúde bucal.
Realizar a preservação da saúde bucal.
Planejar e administrar serviços de saúde comunitária.
Desenvolver raciocínio lógico e análise critica. Planejar e administrar serviços de saúde comunitária.
Trabalhar em equipes interdisciplinares e atuar como agente de promoção de saúde.
Desenvolver raciocínio lógi
co e análise crítica. Trabalhar em equipes interdisciplinares e atuar como agente de promoção de saúde.
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
Análise dos Itens
Para melhor analisar os resultados obtidos pelos formandos foram calculados os índices de facilidade e de discriminação das questões de múltipla escolha.
índice de Facilidade
O grau de facilidade de cada questão é representado pela percentagem de acertos do total de sujeitos a ela submetidos. Estudos sugerem que a construção de uma prova com fins de diagnóstico implica a predominância de itens com facilidade entre 16 e 50, considerados de dificuldade mediana. Esta condição auxilia na delimitação de grupos distintos de desempenho entre os examinandos, possibilitando, também, o cálculo do índice de discriminação das questões.
É apresentada, a seguir (Tabela 2), a distribuição dos índices de facilidade da prova de múltipla escolha de Odontologia, segundo a Escala de Garret.
Tabela 2 Grau de Facilidade das Questões de Múltipla Escolha
índice
0 a 1 5 16 a 50
51 a 85
86 a 100
Grau de Facilidade
Difícil Médio
Fácil
Muito Fácil
Questões
8 - 9 - 1 5 - 1 8 - 3 6 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 7 - 1 0 - 1 1 1 4 - 1 6 - 1 7 - 2 0 - 2 1 -22 25 - 28 - 29 - 30 - 31 - 33 34 -35 - 37 - 38 - 39 6 - 1 2 - 1 3 - 1 9 - 2 3 -24 - 26 - 27 - 32 - 40
Fonte. DAES/INEP/MEC-ENC-98
Gráfico 1 índice de Facilidade das Questões de Múltipla Escolha
Cerca de 12,5% dos itens foram considerados de dificuldade mediana, 62,5% fáceis e 25% muito fáceis, conforme está especificado na Tabela 2. Os resultados indicam que a prova foi fácil, notando-se certa dificuldade somente com relação às questões 8 e 9, que tratavam de Ciências Patológicas e Propedêutica Clínica. A porcentagem de acertos nas questões da prova estão representadas no Gráfico 1.
índice de Discriminação
Uma das funções dos testes é a caracterização de diferentes níveis de desempenho. É desejável que a prova apresente itens com alto índice de discriminação.
A discriminação refere-se ao poder de um item em diferenciar sujeitos que têm melhores resultados daqueles cujo desempenho caracteriza-se como mais defasado. Um item muito fácil, por exemplo, pode não atingir um índice de discriminação desejável porque todos os examinandos conseguem acertá-lo. Situação semelhante pode ocorrer com uma questão muito difícil, onde a grande maioria erra. Itens muito fáceis ou muito difíceis possibilitam, ainda, maior probabilidade de acerto casual.
Para calcular o índice de discriminação, ordenam-se as médias obtidas pelos alunos e identifica-se o grupo com os 27% melhores resultados e o grupo com os 27% de mais baixos resultados.
Calcula-se o índice de discriminação da seguinte forma:
ID = S - I Onde S = percentagem de acerto do Grupo de
Alunos com melhor desempenho na questão. I = percentagem de acerto do Grupo de Alunos
com desempenho mais baixo. Quanto mais próximo estiver o índice de discri
minação de uma questão de 1, mais discriminativa ela é, indicando que houve mais acertos entre o grupo de melhor desempenho do que no grupo de desempenho mais baixo.
Tabela 3
Grau de Discriminação das Questões de Múltipla Escolha
índice
0 a 0,20
0,21 a 0,40
41 a 100
Classificação da Questão quanto ao
Grau de Discriminação
Pouco Discriminativo
Discriminativo
Muito Discriminativo
Questões
4 - 5 - 6 - 8 - 1 2 -13-15-18 - 1 9 -20 - 23 - 24 -26 -27 - 30 - 32 - 34 -35 - 37 - 40
1 - 2 - 7 - 9 - 1 0 -11 - 1 4 - 1 6 - 2 1 -22 - 28 - 29 - 31 -36-38 3 - 1 7 - 2 5 - 3 3 - 3 9
Fonte DAES/INEP/MEC-ENC-98 Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
Cerca de 50% dos itens da prova mostraram-se bastante eficazes para separar os alunos com melhores resultados daqueles cujos rendimentos caracterizaram-se como mais defasados, sendo que 12,5% das questões classificaram-se como muito discriminativas, conforme o Quadro 6. Os índices indicam, também, que 50% dos itens não permit iram diferenciar o comportamento dos estudantes situados nos grupos extremos de desempenho em função do grau de facilidade associado a essas questões.
55,0 pontos, isto é, 90% dos graduandos tiveram nota maior do que esse escore. O coeficiente de fidedignidade (Alpha) foi estimado em 0.64 podendo-se inferir que a prova constituiu-se um instrumento de medida regular, merecendo melhor apreciação da definição dos conteúdos a serem avaliados.
Tabela 4 Estatísticas Básicas da Prova de Múltipla Escolha
Múltipla Escolha
Gráfico 2 índice de Discriminação das Questões
de Múltipla Escolha
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
Estatísticas Básicas
O escore médio para o conjunto dos formandos que realizaram a prova de múltipla escolha de Odontologia foi igual a 70,4 pontos, sendo próximo à mediana, igual a 72,5 pontos, conforme a Tabela 4. O des-vio-padrão foi de 11,0 pontos, sendo que as notas variaram de 22,5 a 97,5 pontos, isto é, o escore máximo observado corresponde a um índice de acertos equivalente a 97,5% nos itens da prova. Conclui-se, portanto, que 75% dos alunos avaliados acertaram menos de 77,5% da prova. Os dados informam, também, que somente 10% dos alunos conseguiram alcançar mais de 82,5% de acertos no conjunto das questões, o que sugere que a prova foi relativamente fácil para este conjunto de examinandos. Este dado é corroborado pela informação de que a nota limite do percentil 10 era
Número
Média
Desvio-Padrão
Nota Mínima
P10
Q1
Mediana
Q3
P90
Nota Máxima
Fonte: DAES/INEP/MEC - ENCE
7.228
70,4
11.0
22,5
55,0
62,5
72,5
77,5
82,5
97,5
P10-é um delimitador que separa as 10% menores notas das restantes.
Q1 - é um delimitador que separa as 25% menores notas das restantes.
Q3 - é um delimitador que separa as 75% menores notas das restantes.
P90 - é um delimitador que separa as 90% menores notas das restantes.
Questões Discursivas
Tabela 5 Conteúdos Predominantes nas Questões Discursivas
Questão
1
2 3
4 5
Conteúdos Predominantes
Propedêutica Clínica e Clínica Odontológica Odontologia Social Odontologia Social e Clinica Odontopediátrica Clínica Odontológica Clínica Odontológica
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
Validade do Conteúdo
Tendo em vista que uma prova é um instrumento de medida de uma amostra de conhecimentos e habilidades, será tão mais adequada quanto maior for a representatividade da amostra selecionada. A primeira qualidade a se exigir do instrumento é, portanto, a sua validade de conteúdo, que, no caso, foi assegurada pela própria Banca Examinadora que a elaborou, composta por professores titulados e experientes, provenientes das diferentes regiões do país. Cada um desses profissionais não só se responsabilizou pela elabora-
ção de um certo número de questões mas participou, também, da análise, julgamento, seleção e aperfeiçoamento das que compuseram a prova em sua versão definitiva. Dessa forma, contribuíram para a validação da prova como um todo, no sentido de que ela refletisse o universo de conhecimentos e habilidades que se esperava que os formandos tivessem adquirido após sua experiência educacional.
A média mais alta refere-se à questão de número 3 (14,7), enquanto a questão mais difícil foi a de número 4(4,9). As demais médias foram: questão 1 (5,0), 2 (9,8) e 5 (12,6). Notou-se nas questões 1 e 4 tendência a notas mais baixas, ao passo que nas questões 3 e 5 houve ligeira propensão a notas mais altas.
Correção
A questão da fidedignidade (consistência e estabilidade) das questões discursivas foi tratada com os cuidados necessários para minimizar a subjetividade, o efeito de halo e a diversidade de padrões de julgamento.
A correção das provas foi feita por uma equipe de professores previamente treinados, todos com reconhecida experiência tanto na sua área específica quanto na habilidade de proceder à correção de instrumentos discursivos de medida. Para garantir uma avaliação mais justa e objetiva, os profissionais responsáveis pela correção das provas elaboraram chaves de correção, analisaram os padrões de resposta esperados e discutiram longamente os critérios. Cada dupla de avaliadores se responsabilizou pela correção de uma única questão, garantindo, assim, maior consistência aos escores, homogeneidade de critérios, maior rapidez e confiabilidade de correção. Evitou-se, dessa forma, também a influência do erro de halo, isto é, que o desempenho em uma questão influenciasse o julgamento da questão seguinte.
O formulário adotado no Caderno de Respostas assegurou o anonimato do formando e de sua instituição de origem, tendo passado por rigorosos procedimentos de controle e conferência.
Análise das Questões
A análise dos resultados obtidos nas provas permite avaliar o desempenho dos formandos e a prova como instrumento de medida.
Cada questão discursiva teve o valor de 20,0 pontos, o que totaliza 100,0 pontos nessa parte da prova. Calculando-se as médias alcançadas pelos formandos de todo o Brasil em cada uma das questões discursivas, obtiveram-se os valores apresentados na Tabela 6.
Tabela 6 Média por Questão Discursiva
Tabela 7 Estatísticas Básicas das Questões Discursivas
Discursiva
Questão
1
2
3
4
5
Média
5,0
9,8
14,7
4,9
12,6
Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-98
Número
Média
Desvio-Padrão
Nota Mínima
P10
Q1
Mediana
Q3
P90
Nota Máxima
7.228
47,0
16,2
0,0
25,0
35,0
45,0
60,0
70,0
95,0
Fonte: DAES/INEP/MEC - ENC-98
P10 - é um delimitador que separa as 10%me-nores notas das restantes.
Q1 - é um delimitador que separa as 25% menores notas das restantes.
Q3 - é um delimitador que separa as 75% menores notas das restantes.
P90 - é um delimitador que separa as 90% menores notas das restantes.
Estatísticas Básicas
A prova discursiva incluía 5 questões. A média geral da prova discursiva foi 47,0 pontos, sendo o des-vio-padrão igual a 16,2 (Tabela 7). A mediana situou-se um pouco abaixo da média, sendo igual a 45,0 pontos. A nota mínima foi igual a 0,0 (zero) e a máxima 95,0 pontos. Observa-se que somente 25% dos formandos tiveram nota maior ou igual a 60,0 pontos. A curva de distribuição das notas na prova discursiva encontra-se no Gráfico 3.
Resultados Gerais
Na prova como um todo, a média da nota final foi igual a 58,7 pontos, com um desvio-padrão de 11,7 (Tabela 8). Amediana correspondeu a 58,8 pontos, próxima à média. A nota mínima foi 18,8 e a máxima 91,3 pontos. Somente 25% dos formandos atingiram média final igual ou superior a 73,8 pontos.
Tabela 8 Estatísticas Básicas
Gerais
N° de Graduandos
Média
Desvio-Padrão
Nota Minima
P10
Q1
Mediana
Q3
P90
Nota Máxima
7.228
58,7
11,7
18,8
42,5
51,3
58,8
67,5
73,8
91,3
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
P10 - é um delimitador que separa as 10%me-nores notas das restantes.
Q1 - é um delimitador que separa as 25% menores notas das restantes.
Q3 - é um delimitador que separa as 75% menores notas das restantes.
P90 - é um delimitador que separa as 90% menores notas das restantes.
A correlação (r) entre as notas da prova de múltipla escolha e da discursiva foi igual 0.46 (Tabela 9), indicando que esses instrumentos de medida avaliaram conhecimentos e conteúdos diferentes. A correlação entre as notas na prova objetiva e a nota final foi de
0.79, enquanto esse mesmo índice relativo à prova discursiva foi estabelecido em 0.91, sugerindo que essa segunda prova teve maior peso na constituição da nota final.
Tabela 9 Correlação entre os Resultados das Questões
de Múltipla Escolha e Discursivas
Nota
Múltipla escolha/Discursiva
Múltipla Escolha/Final
Discursiva/Final
Correlaçao(r)
0,46
0,79
0,91
Fonte DAES/INEP/MEC-ENC-98
Gráfico 3 Distribuição de Notas
Múltipla Escolha Discursiva Geral
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC-98
1 O sulco gengival clínico apresenta diferença de medida do sulco gengival histológico porque durante a:
(A) sondagem clínica a sonda periodontal rompe a inserção conjuntiva (B) preparação da lâmina histológica o epitélio juncional é removido devido a um artefato de técnica. (C) sondagem clínica a sonda periodontal rompe o epitélio juncional. (D) preparação da lâmina histológica a inserção conjuntiva é removida devido a um artefato de técnica. (E) sondagem clínica a sonda periodontal rompe o epitélio juncional e a inserção conjuntiva.
2. Um paciente apresenta uma restauração de resina composta insatisfatória na face distai do dente 43. A técnica anestésica que deve ser utilizada para substituí-la, evitando anestesiar a língua do paciente, consiste em:
(A) bloqueio dos nervos mentoniano e incisivo. (B) bloqueio do nervo alveolar inferior. (C) bloqueio do nervo mandibular. (D) infiltração da zona subperióstica do canino. (E) infiltração da zona submucosa do canino.
3. A saliva, além de outras funções, também desempenha um importante papel na defesa do hospedeiro na área dento-gengival porque pode atuar:
(A) neutralizando as bactérias por meio das bacitracinas. (B) fisicamente através do efeito tampão. (C) quimicamente contra as bactérias reduzindo o pH do meio bucal. (D) mecânica e quimicamente contra as bactérias. (E) nas bactérias gram-positivas realizando a sua fagocitose.
4. Alguns agentes apresentam potencial para controlar quimicamente a formação de placa bacteriana.
Agentes para controlar a formação de placa e sua eficácia
CLASSES
- moléculas orgânicas catiônicas
- compostos metálicos
- compostos fenólicos sem carga
- peróxidos
- antibióticos
EXEMPLOS
-cloreto decetil piridíneo -clorexidina
- fluoreto estanhoso - citrato de zinco
- triclosan
- água oxigenada
- tetraciclina - ampicilina
EFICÁCIA CLÍNICA IN VIVO
- baixa -boa
- moderada - moderada
-moderada
-inconclusiva
-boa - indicação restrita
FONTE. CUMMINS, 1992
Dada a tabela acima, é correto afirmar que:
(A) o uso de dentifrícios à base de cloreto de cetil piridíneo tem boa aceitação entre as crianças, devendo ser o agente de primeira escolha. (B) a indicação de géis de clorexidina pode ser feita a pacientes com alto risco de cárie, para reduzir a formação de placa dental. (C) a indicação de tetraciclina para controle de placa deve ser realizada somente quando de resultado negativo no teste de sensibilidade à penicilina. (D) a ampicilina é contra-indicada para gestantes, devido ao potencial de manchamento dos dentes. (E) o uso de triclosan em bochechos e dentifrícios tem apresentado resultados inconclusivos com relação ao controle da placa dental.
5. A intoxicação aguda pela ingestão de altas doses de flúor altera uma série de reações enzimáticas e, nos casos mais graves, podem ocorrer convulsão, arritmia cardíaca e coma. Em caso de intoxicação aguda, deve-se:
(A) verificar se a água de abastecimento local é fluoretada, bem como os teores de flúor na água. (B) lavar a cavidade bucal com grande quantidade de leite.
(C) posicionar o paciente em supino e monitorar os batimentos cardíacos. (D) fazer anamnese detalhada e verificar se o paciente apresenta poliúria. (E) induzir vômito e lavagem estomacal com sais de cálcio solúveis,
6. Paciente apresenta deformidade do nariz em forma de sela, queratite intersticial dos olhos, surdez e molares em forma de amora. Demonstração sorológica de anticorpos antitreponema é positiva. O diagnóstico é:
(A) sífilis congênita. (B) sífilis primária. (C) sífilis secundária. (D) sífilis terciária. (E)mononucleose.
7. São tumores benigno e maligno, respectivamente:
(A) fibroma ossificante e ameioblastoma. (B) fibroma ossificante e osteossareoma. (C) mieloma múltiplo e mixoma odontogênico (D) condrossarcoma e osteoblastoma. (E) ameioblastoma e mixoma odontogênico.
8. São vírus associados com a promoção e indução do câncer bucal:
(A) HIV, rhinovirus, Epstein Bar. (B) Epstein Bar, HTLV, coxsackie A tipo 1. (C) vírus tipo C da hepatite, coxsackie B tipo 6, HIV. (D) papilomavirus humano, herpes tipo 6, citomegaiovirus. (E) papilomavirus humano, HIV, rhinovirus.
9. São doenças imunológicas com manifestações bucais:
(A) penfigóide cicatricial, lúpus eritematoso, epidermólise bolhosa. (B) síndrome de Reiter, liquen plano, epidermólise bolhosa. (C) penfigóide boíhoso, pênfígo vulgar, lúpus eritematoso. (D) pênfigo vulgar, liquen plano, epidermólise bolhosa. (E) penfigóide cicatricial, síndrome de Reiter, varicela.
10. O controle do "stress" e da ansiedade na clínica odontológica deve ser sempre realizado. No caso de se utilizar medicação, o grupo farmacológico de escolha é o dos:
(A) neurolépticos. (B) hipnoanalgésicos. (C) relaxantes musculares. (D) barbitúricos. (E) benzodiazepinícos.
11. A análise do questionário aplicado aos acadêmicos de Odontologia que realizaram o Exame Nacional de Cursos em 1997 demonstrou que 68% não trabalharam durante o curso, 43% tinham carro próprio, 51% estimaram a renda familiar em mais de 20 salários-mínimos e 68% estudaram em escolas privadas no segundo grau. Este perfil indica que:
(A) o nível socioeconômico relatado pelos acadêmicos de Odontologia reflete o padrão da sociedade brasileira, pois os cirurgiões-dentistas, de forma geral, gozam de boa situação social. (B) as escolas públicas de segundo grau têm características essencialmente profissionalizantes, por isso o candidato ao ensino universitário prefere as escolas privadas. (C) o odontoiando pertence a famílias de nivel socioeconômico mais elevado e há refiexos da maior demanda e conseqüente competitividade nos concursos vestibulares para Odontologia. (D) entre os cursos oferecidos pelas instituições privadas, as mensalidades do curso de Odontologia são, geralmente, as mais onerosas, de forma que é justificável que o acadêmico não exerça atividade remunerada durante a graduação. (E) o odontoiando depara-se com os altos custos para aquisição de material e instrumental durante a graduação, o que indica que o mesmo pertence ao estrato que compõe a base da pirâmide social brasileira.
12. Estudos antropológicos revelam que, desde a Idade do Ferro até o período medieval, o padrão de prevalência de cárie não mudou significativamente. Por volta do século XVII, houve um grande aumento na experiência de cárie, coincidindo com modificações na dieta, devido à intensificação da indústria da cana-de-açúcar. É correto afirmar que:
(A) sem os resultados de observações in vitro, não é possível afirmar a existência de associação entre padrões alimentares primitivos e experiência de cárie. (B) estas evidências confirmam o atuai conhecimento da relação entre o consumo de sacarose e a prevalência de cárie, (C) o aumento na experiência de cárie representa uma tendência secular e não guarda relação com a indústria de cana-de-açúcar. (D) o maior consumo de açúcar resulta no aumento do número de microrganismos acidogênicos, com conseqüente decréscimo na atividade de cárie. (E) transferindo esta evidência para a história moderna, verifica-se que o oposto ocorreu com os aborígenes da Austrália e Nova Zelândia, que tinham baixa prevalência de cárie antes de incluir a sacarose em sua dieta.
13. Segundo a Organização Mundial de Saúde (1992), o objetivo da educação em saúde bucal é a melhoria da saúde bucal, o que pressupõe:
(A) o material educativo deverá ser de excelente qualidade, apresentando as evidências científicas mais recentes e aprofundadas da Odontologia. (B) a educação formal é o ato de transferir conhecimentos àqueles que nada sabem e constitui o melhor método na área da saúde bucal. (C) o educador identifica a autoridade do saber com sua autoridade funcional, que opõe antagonicamente à liberdade dos educandos. (D) a educação deverá ser parte integrante de todas os procedimentos preventivos e as mensagens educativas deverão ser reforçadas periodicamente. (E) ao apoiar a organização coletiva de maneira que os problemas comuns sejam discutidos, a equipe de saúde pode interromper a conscientização da comunidade.
14. Alteração comum do lábio inferior causada pela exposição crônica à luz solar atinge pacientes acima dos 60 anos de idade e clinicamente o lábio apresenta superfície fina e atrófica em muitas áreas, com as margens do vermelhão dos lábios mal definidas. São características clínicas da:
(A) queilite actínica. (B)queilite angular. (C) macroqueilia. (D) queilite glandular. (E) queilite granulomatosa.
15. Paciente do sexo masculino com 50 anos de idade, assintomático, apresentando em exame radiográfico área radiolúcida unilocular, bem delimitada com cerca de 0,8mm de diâmetro, localizada ao longo da superfície lateral das raízes dos dentes 43 e 44. A lâmina dura destes dentes apresenta-se íntegra e os mesmos respondem positivamente ao teste de vitalidade pulpar. São características clínicas e radiográficas do cisto
(A) gengival. (B) inflamatório lateral. (C)radicular lateral. (D) paradental. (E) periodontal lateral.
16. Considerando a proteção contra a radiação ionizante, o exame radiográfico deve ser prescrito:
(A) indiscriminadamente para qualquer paciente, com exceção de gestantes. (B) para os pacientes em início de tratamento, radiografias periapicais da boca toda. (C) individualmente, se contribuir para o diagnóstico e/ou plano de tratamento. (D) para todos os pacientes em fase final de tratamento. (E) para todos os pacientes, independente da fase de tratamento.
17. O cuidado necessário após a restauração de uma cavidade Classe III na mesial do dente 42 com cimento de ionômero de vidro quimicamente ativado consiste em:
(A) proteção superficial do material para evitar sinérise e embebição. (B) proteção superficial do material para evitar o desgaste e manchamento.
(C) remoção de excesso do material para evitar absorção dos fluidos bucais. (D) acabamento e polimento imediato para evitar o manchamento superficial. (E) aplicação de selante de superfície para evitar infiltração marginal.
18. O instrumento manual de corte e a finalidade do arredondamento do ângulo áxio-pulpar de uma cavidade ocluso-distal a ser restaurada com amálgama são, respectivamente:
(A) machado para dentina; melhor adaptação e retenção do material restaurador à cavidade. (B) machado para dentina; melhor adaptação do material restaurador e distribuição das forças mastigatórias nesta região. (C) recortador de margem gengival; reforçar os prismas de esmalte e melhor distribuição das forças mastigatórias. (D) recortador de margem gengiva!; melhor adaptação do material restaurador e distribuição das forças mastigatórias nesta região. (E) enxada; melhor adaptação do material restaurador e distribuição das forças mastigatórias nesta região.
19. O instrumento rotatório adequado para remoção de dentina cariada remanescente em um preparo cavitário é
(A) broca cilíndrica em baixa velocidade. (B) broca esférica em baixa velocidade. (C) broca esférica em alta velocidade. (D) ponta diamantada esférica em baixa velocidade. (E) ponta diamantada cilíndrica em alta velocidade.
20. O instrumento endodôntico que realiza os movimentos de cateterismo, limagem e alargamento é:
(A) lentulo. (B) lima Hedstrom. (C) alargador. (D) extirpa-nervos. (E) lima tipo Kerr.
21. Na radiografia periapical do dente 13, observa-se canal radicular não tratado e presença de imagem radiolúcida circunscrita no ápice, sugestiva de granuloma. Clinicamente este dente não responde aos testes de sensibilidade pulpar. A etiologia desta lesão está ligada a fatores que levam a:
(A) decomposição ou necrose da polpa dental, atuando com baixa intensidade sobre os tecidos periapicais e o tratamento consiste na limpeza e obturação do cana! radicular e observação radiográfica periódica. (B) decomposição ou necrose da polpa dental, atuando com alta intensidade sobre os tecidos periapicais e o tratamento consiste na limpeza e obturaçao do canal radicular e observação radiográfica periódica. (C) necrose parcial da polpa dental, atuando rápida e intensamente sobre os tecidos periapicais e o tratamento é a cirurgia parendodôntica com apicectomia e obturaçao retrógrada. (D) necrose da polpa dental, atuando lenta e concomitantemente sobre os tecidos periapicais e o tratamento é a extração do órgão dental. (E) necrose parcial da polpa dental, atuando rápida e intensamente sobre os tecidos periapicais e o tratamento consiste na cirurgia parendodôntica e obturaçao do canal.
22. A alveolite é uma complicação pós-cirúrgica que apresenta os seguintes sinais e sintomas:
(A) supuração do alvéolo, mau odor, gosto metálico na boca e dor intensa. (B)alvéolo vazio e seco, mau odor, presença de supuração e dor intensa 10 a 15 dias após a extração. (C) alvéoío vazio e seco, mau odor, ausência de supuração e dor intensa 2 a 3 dias após a extração. (D) alvéolo com coágulo, mau odor, presença de supuração e dor intensa 2 a 3 dias após a extração. (E) alvéolo vazio e seco, mau odor, gosto metálico na boca e dor controlada por analgésicos.
23. A técnica anestésica por infiltração está contra-indicada em regiões inflamadas ou infectadas porque:
(A) o tecido ósseo subjacente se torna mais denso e compacto, dificultando a absorção anestésica. (B) o paciente pode sentir muita dor e se movimentar bruscamente provocando a fratura da agulha. (C) a ação anestésica pode ser potencializada devido a inflamação e a infecção levando a um choque anafilático. (D) a ação anestésica é dificultada devido a inflamação e a agulha pode carregar material séptico para as camadas mais profundas. (E) a agulha apresenta muita dificuldade em romper estes tecidos podendo se fraturar.
24. Paciente com 18 anos de idade se queixa de dor gengival, mau hálito, gosto metálico e sangramento. Clinicamente observa-se necrose e ulceração interproximal e pseudomembrana fibrinosa. O diagnóstico é:
(A) gengivite descamativa. (B) gengivoestomatite herpética (C) periodontite juvenil localizada. (D) estomatite aftosa recorrente. (E) gengivite uicerativa necrosante aguda.
25. Durante a confecção de um preparo cavitário de Classe II no dente 15, a ser restaurado com amálgama, nota-se que a parede gengival da caixa mesial encontra-se a aproximadamente 0,5mm da crista óssea. Para a correta restauração do dente em questão deve-se:
(A) realizar a restauração de amálgama independente da distância da parede gengival à crista alveolar, pois esta não interfere no tratamento restaurador. (8) levar em consideração a distância da parede gengiva! á crista alveolar e realizar uma cirurgia periodontal com osteotomia para recuperação da distância biológica. (C) realizar uma gengivectomia interna para permitir o correto posicionamento da matriz de aço e da cunha proximal. (D) realizar previamente uma raspagem e o alisamento radicular da região com a finalidade de recuperar a integridade da área do col. (E) realizar uma cirurgia de acesso à região proximal por meio de um retalho total e confeccionar uma separação entre os dentes para facilitar a colocação da matriz de aço e cunha proximal.
26. Para a confecção de um núcleo metálico fundido no dente 34, com tratamento endodôntico satisfatório e periodonto sadio, o comprimento adequado do núcleo deve ser:
(A) compatível com o tipo de coroa que irá receber. (B) compatível com a liga metálica a ser utilizada. (C) compatível com o término cervical do preparo. (D) 1/3 do comprimento total do seu remanescente. (E) 2/3 do comprimento total do seu remanescente.
27. Observando o diagrama abaixo, as opções de tratamento protético são:
A) implante osseointegrado ou prótese parcial removível. (B) prótese parcial fixa ou arcos curtos. (C) prótese parcial fixa ou prótese parcial removível. (D) arcos curtos ou implante osseointegrado. (E) prótese parcial fixa ou prótese fixa adesiva.
28. Na confecção de uma prótese total, a moldagem funcional ou final é:
(A) dinâmica que registra todos os detalhes anatômicos da área chapeável, das inserções musculares e seus movimentos; utilizando material de moldagem em moldeira de estoque. (B) dinâmica que registra todos os detalhes anatômicos da área chapeável, das inserções musculares e seus movimentos; utilizando material de moldagem em moldeira individual.
(C) estática que registra todos os detalhes anatômicos da área chapeável e das inserções musculares; utilizando material de moldagem em moldeira individual. (D) estática que registra todos os detalhes anatômicos da área chapeável e das inserções musculares; utilizando material de moldagem em moldeira de estoque. (E) estática que reproduz negativamente os acidentes anatômicos da boca; utilizando material de moldagem em moldeira de estoque.
29. A Psicologia Infantil oferece grandes contribuições ao tratamento odontológico e ao manejo da criança na clínica. É correto afirmar que:
(A) existem métodos aplicados para determinar, com alta precisão, como será o comportamento de cada criança sob determinada forma de tensão. (B) padronizar as condutas no consultório é bastante útil, uma vez que as crianças apresentam respostas iguais aos mesmos estímulos. (C) conhecer a criança implica entender o sincronismo evolutivo que existe entre o desenvolvimento somático e o psíquico. (D) o cirurgião-dentista deve basear-se na idade cronológica da criança, que é mais importante que o seu nível de desenvolvimento mental e emocional. (E) para conquistar a confiança e transmitir segurança à criança, o cirurgião-dentista deve assumir atitudes excessivamente paternais ou autoritárias.
30. A indicação de selante oclusal segundo o risco de cárie e anatomia da fissura é descrita na tabela abaixo.
Indicação de selante oclusal (+) segundo o risco de cárie e anatomia da fissura
RISCO DE CÁRIE ANATOMIA DA FISSURA Rasa Estreita / Profunda
Baixo - + Alto + +
Fonte: MEJARE, 1983
É correto afirmar que:
(A) pacientes de baixo risco à cárie e fissuras estreitas/profundas não devem receber selantes oclusais. (B) a alta prevalência de cárie de superfícies livres indica a utilização de selantes em todos os pré-molares e molares recém-erupcionados. (C) pacientes de baixo risco à cárie e fissuras rasas devem receber o selamento de todos os dentes posteriores. (D) o uso de selantes deve fazer parte de um programa preventivo, após avaliação do risco à cárie. (E) o uso de selantes deve ser estabelecido como rotina clinica, devido à alta prevalência de cárie.
31. Criança com 6 anos de idade apresenta na região dos incisivos superiores um abaulamento superficial de coloração azulada em forma de cúpula. O diagnóstico e tratamento são, respectivamente:
(A) fibroma; remoção cirúrgica. (B) fibromatose dilantínica; gengivectomia. (C) cisto gengival erupcional; antibioticoterapia. (D) fibromatose dilantínica; antibioticoterapia. (E) cisto gengival erupcional; ulotomia.
32. Criança com 9 anos de idade chega ao consultório com o dente 21 avulsionado devido a um traumatismo. O acidente ocorreu há 30 minutos e a mãe manteve o dente no leite durante este período. O exame do paciente não demonstra lesão na tábua óssea, nos tecidos moles e no elemento dental. A melhor conduta nesse caso é:
(A) transfixação dental. (B) transplante dentário. (C) reimplante dentário. (D) armazenamento do dente para posterior reimplante. (E) armazenamento do dente para posterior transplante.
33. Os conhecimentos acumulados nas últimas décadas, na área de Odontologia, permitiram a formulação da filosofia de Promoção de Saúde Bucal, que pressupõe a compreensão de que:
(A) o tratamento odontológico não pode centrar-se nas lesões, pois elas são o resultado de um desequilíbrio do binômio saúde-doença e não a sua causa. (B) o atendimento odontológico deve ser realizado em uma perspectiva unidirecional e unidisciplinar, pois a boca não é uma área independente do organismo. (C) é impossível retardar a infecção das crianças por bactérias cariogênicas, mesmo trabalhando com bebês e dando especial atenção à saúde materno-infantil.
(D) a filosofia preventivista tem demonstrado resultados concretos mais abrangentes que a filosofia de promoção de saúde, sendo, portanto, mais efetiva. (E) o desenvolvimento de métodos para diagnóstico precoce de cárie e doença periodontal cria condições para determinar o tratamento mais específico a cada paciente, independente da avaliação de risco.
34. Desde a década de 60 recomenda-se não realizar tratamento restauradorem bocas contaminadas pela cárie dentária. Isso implica realizar a adequação do meio bucal, que consiste em:
(A) restaurar todos os dentes com ionômero de vidro. (B) identificar, remover e/ou controlar os fatores da doença. (C) aplicar cariostáticos em pacientes especiais. (D) fazer o controle de placa através da profilaxia profissional. (E) tratar a cárie com objetivo de incremento da atividade da doença.
35. Os primeiros ensaios clínicos com bochechos fluoretados foram realizados na Escandinávia e, desde então, muitas combinações do tipo de composto de flúor, sua concentração na solução e freqüência de aplicação foram testadas. A combinação que apresenta os melhores resultados na redução de cárie é:
(A) fluoreto estanhoso (B) flúor fosfato acidulado (C) flúor fosfato acidulado (D) fluoreto de sódio neutro -(E) fluoreto de sódio neutro
36. O índice CPO é a média do número total de dentes permanentes cariados, perdidos e obturados em um grupo de indivíduos. Com relação ao componente O deste índice, é correto afirmar:
(A) representa o número total de dentes com restaurações provisórias. (B) constitui expressão de história presente ou atual de cárie dentária. (C) constitui expressão de história passada ou anterior de cárie dentária. (D) representa a média de obturações definitivas na cavidade bucal. (E) constitui expressão de tratamento futuro para as lesões de cárie detectadas.
37. A tabela abaixo mostra as modificações na prevalência de cárie na dentição permanente (CPOD) em crianças aos 10 anos de idade em uma localidade após a interrupção da fluoretação da água de abastecimento público (Stranraer, Escócia) e em outra localidade não fluoretada (Annan, Escócia), entre 1980 e 1988.
Modificações no CPOD em Stranraer, após a paralisação da fluoretação da água e em Annan, não fluoretada, entre 1980 e 1988
0,8% 1,23% 0,2% 0.2% 2,0%
quinzenal semanal. semanal. semanal. quinzenal
Analisando a tabela conclui-se que:
CIDADE
Stranraer
Annan
1980
1,66
3,35
CPOD
1988
2,28
2,56
Mudança
%
+ 37,4
-23,6
(A) a paralisação da fluoretação da água ocasiona um decréscimo significativo de fluoreto na placa dental, aumentando o flúor incorporado ao esmalte durante a sua formação. (B) os efeitos do flúor no período pós-eruptivo são marcadamente mais expressivos que no período pré-eruptivo, o que pode ser constatado pelo seu efeito sobre as fóssulas e fissuras. (C) a descontinuidade na fluoretação da água de abastecimento não constitui problema de saúde coletiva, uma vez que o valor do CPOD em 1988 na localidade não fluoretada ainda era superior ao da área que interrompeu a fluoretação. (D) pequenas quantidades de flúor interferem com os sistemas de cálcio-fosfato em pH alcalino, causando uma redução acentuada da perda de minerais dos tecidos dentais. (E) após a interrupção da fluoretação da água de abastecimento público, houve um acentuado aumento na prevalência de cárie em crianças, o que pode ser atribuído ao efeito tópico aliado ao efeito sistêmico dos fiuoretos.
Fonte: ATWOOD & BLINKHORN, 1988
38. A Ergonomia tem-se ocupado do estudo de sistemas de trabalho do cirurgião-dentista, visando minimizar prejuízos à postura e problemas com a coluna vertebral dos profissionais.
A posição de trabalho representada no diagrama acima:
(A) mostra as costas do cirurgião-dentista voltadas para as 3 horas do índice gráfico ISO/FDI. (B) permite trabalhar com visão direta, mesmo nas regiões de difícil acesso (pré-moiares e molares su-periores). (C) é a mais indicada para profissionais canhotos que trabalham sem auxiliar. (D) permite trabalhar com a cadeira odontológica na posição vertical. (E) permite uma boa visibilidade para a mandíbula, obrigando o uso de visão indireta na maxila.
39. A utilização de pessoal auxiliar odontológico permite a elevação da qualidade, da produtividade e do rendimento dos serviços profissionais pelo cirurgião-dentista. Observe o gráfico abaixo e assinale a alternativa correta.
Proporção ACD-THD : CD. Brasil, 1994
12172
Fonte: Conselho Federal de Odontologia, 1994
(A) O baixo número relativo de ACD-THD implica aumento da complexidade dos procedimentos realizados pelo cirurgião-dentista. (B) A proporção de 0,1 cirurgião-dentista por ACD-THD indica uma distribuição inteligente de tarefas definidas e conseqüente ganho profissional. (C) Aqualidade do trabalho do pessoal auxiliar (ACD-THD) é mais importante que a quantidade de pessoas em serviço. (D) A proporção de 0,1 ACD-THD por cirurgião-dentista indica urna sub-utílização de pessoal auxiliar, o que implica redução da produtividade no trabalho odontológico. (E) O elevado número relativo de ACD-THD implica redução da complexidade dos procedimentos realizados pelo cirurgião-dentista.
40. A formação de recursos humanos Odontológicos aponta para a necessidade de a Odontologia orientar-se no sentido da prevenção e promoção da saúde bucal. O cirurgião-dentista a ser formado, deve estar apto a:
(A) privilegiar ações que beneficiem o maior número de pessoas, através de programas que utilizem tecnologias avançadas, trabalho individual e equipamentos Odontológicos obsoletos. (B) executar o trabalho clínico de sua competência, delegando atividades complexas exclusivamente ao pessoal auxiliar treinado em serviço. (C) trabalhar em equipe, delegando a coordenação e supervisão aos técnicos e auxiliares. (D) agir de forma preventiva, tomando medidas que propaguem a evolução de doenças bucais de maior prevalência na população. (E) planejar, executar e avaliar as atividades clínicas, considerando as características epidemiológicas e socioeconômicas da população a atender, e os recursos humanos e materiais disponíveis.
Questão nº 1
Paciente apresentando bom estado de saúde geral relata o uso ininterrupto da mesma prótese total superior há mais
de 5 anos. Tem sensação de ardência e clinicamente a mucosa que se encontra abaixo da prótese apresenta manchas
eritematosas, mal delineadas com uma aparência atrófica mas não ulcerada. Qual o diagnóstico clínico mais provável
e a conduta apropriada?
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão: Propedêutica Clínica e Clínica Odontológica Habilidades aferidas: Capacidade de identificar as afecções buco-maxilo-faciais prevalentes; propor e executar planos de tratamento adequados, colher, observar e interpretar dados para a construção de um diagnóstico. Padrão de Resposta Esperado: Diagnóstico: Candidíase atrófica ou Estomatite por dentadura que deve ser confirmado em citologia esfoliativa.
Conduta: identificação e eliminação dos fatores predísponentes ou desencadeantes (irritação da prótese: uso ininterrupto, má-higíenizaçáo ou má-adap-tação). Administração de agente antifúngico tópico. Substituição da prótese. O paciente deve ser orientado a higienizar e a utilizar corretamente a prótese.
Questão n2 2
Em levantamento regional das condições de qualidade da água para consumo humano verificou-se que, do total de 30
municípios abrangidos, 25 realizavam a vigilância sanitária. Destes, apenas 10 apresentavam a fluoretação regular e
adequada das águas de abastecimento público; 10 apresentavam a fluoretação descontínua e 5 haviam interrompido
definitivamente a fluoretação das águas. Ao observar que a prevalência de cárie permanece elevada nesta região,
apresentando diferenças de município a município, qual seria a orientação mais adequada às autoridades responsáveis
em cada sistema local de saúde?
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão: Odontologia Social. Habilidades aferidas: Capacidade de: comunicar-se com pacientes, com profissionais da saúde e com a comunidade: planejar e administrar serviços de saúde comunitária.
Padrão de Resposta Esperado: • Realizar a vigilância sanitária em todos os municípios /
realizar o hetero-controle de fluoretação das águas de abastecimento público.
Questão nº 3
• Implementar a fluoretação nos municípios não fluoretados.
• Retomar a fluoretação nos municípios que a interromperam. pois os efeitos do flúor são tópicos e sistêmicos / pode haver aumento na prevalência de cárie após a interrupção da fluoretação.
• Eficácia /Abrangência / Baixo Custo / Segurança do Método.
Paciente com 8 anos de idade, classificado como de alto risco à cárie, apresenta lesão de cárie de média profundidade
na face distai do dente 53, sem envolvimento estético. Qual o material mais indicado para a sua restauração? Justifique
a sua escolha.
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão: Odontologia Social e Clínica Odontopediátrica. Habilidades Aferidas: Capacidade de: propor e executar planos de tratamento adequados: realizar a preservação da saúde bucal.
Padrão de Resposta Esperado: Cimento de ionômero de vidro, devido a sua liberação de flúor e adesão à estrutura dentária.
Questão n° 4
Dente 25 com fratura da cúspide vestibular e vitalidade pulpar. Após a remoção da restauração e do tecido cariado,
verificou-se que a cúspide palatina encontra-se com grande reforço de dentina e todas as margens cervicais localizadas
supragengivalmente e o término em esmalte. Tratando-se de área estética, a opção restauradora foi "onlay" de porcelana.
a) Qual o procedimento prévio ao preparo cavitário para obtenção de paredes e ângulos corretamente confeccionados?
b) Qual o material de escolha para a cimentação?
Comentários
a) Qual o procedimento prévio ao preparo cavitário para obtenção de paredes e ângulos corretamente confeccionados?
o) Qual o matérial de escolha para a cimentação? Conteúdos Estabelecidos na Questão: Clínica Odontológica: Habilidades Aferidas: Capacidade de: propor e executar pianos de tratamento adequados: acompanhar e incorporar; inovações
tecnológicas (informática, novos materiais, biotecnologia) no exercício da profissão.
Padrão de Resposta Esperado: a) Núcleo de preenchimento com resina composta ou
cimento ionomérico (química ou fotopolimerizáveis) e pino intradentinário.
b) Cimento resinoso.
Questão nº 5
Dente 36 apresenta cavidade Classe II (MO) devidamente preparada, isolada e protegida para receber uma restauração
de amálgama com liga em formato de limalha. Descreva os procedimentos necessários para a inserção do material e
correta restauração.
Comentários
Conteúdos estabelecidos na questão: Clinica Odontológica. Habilidades aferidas: Capacidade de: propor e executar planos de tratamento adequados.
Padrão de Resposta Esperado: a) Adaptação da matriz ao dente (porta matriz ou ma
triz individual).
b) Adaptação de cunha interproximal.
c) Condensação no sentido apícai e contra as paredes, com condensador de menor para o maior diâmetro começando pela caixa proximal.
d) Condensação com excesso ociusal, escultura (e brunídura).
sta pesquisa é parte integrante do Exame Nacional de Cursos e tem por objetivo levantar informações que permitam identificar as condições institucionais de ensino, bem como traçar o perfil do conjunto de graduandos Ela permitirá o planejamento de ações, na busca da melhoria da qualidade dos cursos. Para que essa meta seja alcançada, é importante sua participação. Procure responder a este questionário de forma individual, conscienciosa e independente. Afide-dignidade das suas respostas é fundamental.
Em cada questão, marque apenas uma resposta, ou seja, aquela que melhor corresponde às suas características pessoais, às condições de ensino vivenciadas por você e às suas perspectivas para o futuro. Os dados obtidos serão sempre tratados estatisticamente, de forma agregada, isto é, segundo grupos de indivíduos. Não haverá tratamento e divulgação de dados pessoais.
Preencha o cartão apropriado com as suas respostas, utilizando, para tanto, caneta esferográfica azul ou preta.
Entregue esse cartão ao coordenador de sua sala, no local do Exame, no dia 07 de junho de 1998.
Gratos pela sua valiosa contribuição.
01 - Em relação ao Exame Nacional de Cursos, você gostaria de receber o resultado de seu desempenho na Prova? (A)-Sim. 95.5 (B)-Não. 3.6 Sem Informação. 0.9
Caracteristicas Pessoais
(C) Com amigos 35,7 (D) Em alojamento universitário. (E) Sozinho. 5,5 Sem informação. 0,4
02 - Qual é o seu estado civil? (A) Solteiro. 85,3 (B) Casado. 8.9 (C)Separado/desquitado/divorciado. (D) Viúvo. 0,7 (E) Outros. 10 Sem informação. 1,2
03 - Quantos irmãos você tem? (A) Nenhum. 8,1 (B)Um. 29,2 (C) Dois. 38,4 (D) Três. 13,8 (E) Quatro ou mais. 9,9 Sem informação. 0,6
04 - Quantos filhos você tem? (A) Nenhum. 92,2 (B)Um. 5,0 (C)Dois. 1.7 (D) Três. 0,3 (E) Quatro ou mais. 0,2 Sem informação. 0,6
05 - Com quem você morou durante a maior parte do tempo em que freqüentou este curso superior? (A) Com os pais e/ou outros parentes. 52,8 (B) Com esposo(a) e filho(s). 3,9
06 - Você calcula que a soma da renda mensal dos membros da sua família que moram em sua casa seja: (A) Até R$390,00. 1,9 (B) De R$391,00 a R$1.300,00. 16,8 (C) De R$1.301,00 a R$2.600,00. 29,1 (D) De R$2.601,00 a R$6.500,00. 38 4 (E) Mais de R$6.500,00. 13,2 Sem informação. 0.6
07 - Qual o grau de escolaridade do seu pai? (A) Nenhuma escolaridade. 0,7 (B) Ensino fundamental (primeiro grau) incompleto. 16,6 (C) Ensino fundamental (primeiro grau) completo (8a série). 10,2 (D) Ensino médio (segundo grau) completo. 23,3 (E) Superior. 48,7 Sem informação. 0,5
08 - Qual o grau de escolaridade da sua mãe? (A) Nenhuma escolaridade. 0,6 (B) Ensino fundamental (primeiro grau) incompleto. 16,2 (C) Ensino fundamental (primeiro grau) completo (8a série). 12,1 (D) Ensino médio (segundo grau) completo. (E) Superior. 38.9 Sem informação. 0,5
09 - Qual o meio de transporte mais utilizado por você para chegar à sua instituição? (A) Carro ou motocicleta próprios. 24,7 (B) Carro dos pais. 20,5 (C) Carona com amigos e vizinhos. 14,8 (D) Transporte coletivo (ônibus, trem, metrô). 25 6 (E) Outro. 14 0 Sem informação. 0,5
10 - Existe microcomputador em sua casa? (A) Sim. 50,4 (B) Não. 47,2 Sem informação. 2,3
11 - Durante a maior parte do seu curso, qual foi a carga horária aproximada de sua atividade remunerada? (A) Não exerci atividade remunerada. 67,2 (B) Trabalhei eventualmente sem vínculo empregatício. 17,1 (C) Trabalhei até 20 horas semanais. 9.2 (D) Trabalhei mais de 20 horas e menos de 40 horas semanais. 4,2 (E) Trabalhei em tempo integral - 40 horas semanais ou mais. 1,9 Sem informação. 0,4
Atividades
12 - Para que você utiliza computador? (A) Não utilizo computador (se optar por esta alternativa, passe para a Questão 16). 40 2 (B) Utilizo-o apenas para entretenimento. 4,9 (C) Utilizo-o para trabalhos escolares. 20,9 (D) Utilizo-o para trabalhos profissionais. 1 4 (E) Utilizo-o para entretenimento, trabalhos escolares e profissionais. 31,0 Sem informação. 1,5
13 - Caso utilize computador, como você aprendeu a operá-lo? (A) Sozinho. 40,Q (B) Por meio de bibliografia especializada. 1,7 (C) Na minha Instituição de Ensino Superior. 7,0 (D) No meu local de trabalho. 1,7 (E) Em cursos especializados. 9,4 Sem informação. 40,3
14 - Caso utilize computador em seus trabalhos escolares e profissionais que tipos de programas você opera? (A) Processadores de texto. 30,4 (B) Processadores de texto e planilhas eletrônicas. 5,8 (C) Processadores de texto, planilhas eletrônicas e sistemas de banco de dados. 5,3 (D) Os três tipos de programas acima, além de programas de apresentação (harvardgraphics, powerpoint e outros congêneres). 13,4 (E) Todos os programas acima, programas desenvolvidos por você mesmo e programas 2,4 Sem informação. 42,7
15 - Caso utilize computador, você tem predominantemente acessado a INTERNET a partir de que equipamento? (A) Daquele colocado à disposição pela minha Instituição de Ensino Superior. 18,3 (B) Daquele disponível na minha residência, por meio de assinatura paga de acesso à Internet. 16,3 (C) Equipamento disponível no meu local de trabalho. 1,3 (D) Equipamento colocado à minha disposição em outro local. 6,9 (E) Nunca tive a oportunidade de acessar a Internet. 15,6 Sem informação. 41,5
16 - Durante o seu curso de graduação, quantos livros você tem lido, em média, por ano, excetuando-se os livros escolares obrigatórios? (A) Nenhum. 13,6 (B) Um. 24,9 (C) Dois a três. 40,1 (D) Quatro a cinco. 12,0 (E) Seis ou mais. 8,9 Sem informação. 0,5
17 - Durante o seu curso de graduação, quantas horas por semana você tem dedicado, em média, aos seus estudos, excetuando-se as horas de aula? (A) Nenhuma, apenas assisto às aulas. 3,2 (B) Uma a duas. 25,1 (C) Três a cinco. 37 5 (D) Seis a oito. 18,0 (E) Mais de oito. 15,8 Sem informação. 0,5
18 - Qual o meio que você mais utiliza para se manter atualizado sobre os acontecimentos do mundo contemporâneo? (A) Jornal. 18 7 (B) Revistas. 13.6 (C)TV. 64.9 (D) Rádio. 1,3 (E) Internet. 0,8 Sem informação. 0,6
19 - Como você avalia seu conhecimento da língua inglesa? (A) Praticamente nulo. 25,9 (B) Leio, mas não escrevo nem falo. 30,8 (C) Leio e escrevo bem, mas não falo. (D) Leio e escrevo bem e falo razoavelmente. 26.1 (E) Leio, escrevo e falo bem. 8.6 Sem informação. 0,4
20 - Como você avalia seu conhecimento da língua espanhola? (A) Praticamente nulo. 53,8 (B) Leio, mas não escrevo nem falo. 38,9 (C) Leio e escrevo bem, mas não falo. (D) Leio e escrevo bem e falo razoavelmente. (E) Leio, escrevo e falo bem. 1,8 Sem informação. 0,4
21 - Em qual das línguas estrangeiras abaixo você é capaz de se comunicar melhor? (A) Francês. 5,6 (B) Alemão. 1.7 (C) Italiano. 14,2 (D) Japonês. 3,0 (E) Nenhuma dessas 75,2 Sem informação. 0,4
22 - Simultaneamente ao seu curso de graduação, em que áreas você desenvolve ou desenvolveu atividades artísticas? (A) Teatro. 2,8 (B) Artes plásticas. 3,7 (C) Música. 12,7 (D) Dança. 9.6 (E) Nenhuma. 70,7 Sem informação. 0,5
23 - Simultaneamente ao seu curso de graduação, em que áreas você desenvolve ou desenvolveu atividades físicas / desportivas? (A) Atividades físicas individuais. 50,0 (B) Futebol. 14,0
(C) Voleibol. 4,1 (D) Outro esporte coletivo. 7.6 (E) Nenhuma. 23.7 Sem informação. 0 6
Formação no Ensino Médio
24 - Em que tipo de escola você freqüentou o ensino médio (segundo grau)? (A) Todo em escola pública (municipal, estadual, federal). 14 1 (B) Todo em escola privada. 69 0 (C) A maior parte do tempo em escola pública. 6,3 (D) A maior parte do tempo em escola privada. (E) Metade em escola pública e metade em escola privada. 2,4 Sem informação. 0 4
25 - Qual foi o tipo de curso do ensino médio (segundo grau) que você concluiu? (A) Comum ou de educação geral, no ensino regular. 87,9 (B) Técnico (eletrônica, contabilidade, agrícola etc.) no ensino regular. 7.0 (C) Magistério de Primeira a Quarta Série (Curso Normal), no ensino regular. 2,3 (D) Curso de Ensino Médio Supletivo (E) Outro curso 1,4 Sem informação. 0,5
Curso de Graduação
26 - Destaque uma dentre as atividades acadêmicas que você desenvolveu por mais tempo durante o período de realização do seu curso de graduação, além daquelas obrigatórias. (A) Nenhuma atividade. 28,0 (B) Atividades de iniciação científica ou tecnológica. 7,2 (C) Atividades de Monitoria. 28,7 (D) Atividades em projetos de pesquisa conduzidos por professores da Instituição. (E) Atividades de extensão promovidas pela Instituição. 22,7 Sem informação. 0,4
27 - Que atividade(s) extraclasse(s) oferecida(s) pela sua instituição você mais desenvolveu durante o período da realização do curso? (A) Nenhuma. 65,4 (B) Estudo de línguas estrangeiras. 3,7 (C) Atividades artísticas diversas. 2,3 (D) Atividades desportivas. 22,9 (E) Mais de uma das atividades acima. 5,3 Sem informação. 0,4
28 - Por qual Instituição a maioria dos eventos (Congressos, Jornadas, Cursos de Extensão) de que você participou? (A) Pela minha Instituição de Ensino Superior. 50,6 (B) Por outras instituições de ensino. 8,6
(C) Por diretórios estudantis ou centros acadêmicos. 14,4 (D) Por associações científicas da área. 24,7 (E) Não participei de eventos. Sem informação. 0,4
29 - Você foi beneficiado por algum tipo de bolsa de estudos para custeio das despesas do curso? (A) Não. 76,2 (B) Crédito Educativo - Creduc (Caixa Econômica Federal). 8,5 (C) Bolsa integral oferecida pela instituição. (D) Bolsa parcial ou desconto nas anuidades oferecida pela sua instituição. 10,5 (E) Bolsa, parcial ou integral, oferecida por entidades externas (empresas, organismos de apoio ao estudante etc). Sem informação. 0,5
30 - Durante a maior parte do seu curso de graduação, considerando-se apenas as aulas teóricas, qual o número médio de alunos por turma? (A) Até 30 alunos. 10,8 (B) Entre 31 e 50 alunos. 27,2 (C) Entre 51 e 70 alunos. 22,8 (D) Entre 71 e 100 alunos. 34,5 (E) Mais de 100. 4,2 Sem informação. 0,5
31 - Quanto às aulas práticas (laboratórios etc.) do seu curso, você diria que: (A) As aulas práticas não são necessárias no meu curso (passe para a Questão 34). 0,5 (B) As aulas práticas são necessárias, mas não são oferecidas (passe para a Questão 34). 0,5 (C) Raramente são oferecidas aulas práticas. 0.4 (D) As aulas práticas são oferecidas com freqüência, mas não são suficientes. 26,0 (E) As aulas práticas são oferecidas na freqüência exigida pelo curso. 72,2 Sem informação. 0,4
32 - Com relação aos laboratórios utilizados durante o seu curso, você diria que possuem equipamentos: (A) Totalmente atualizados e em número suficiente para todos os alunos. 32,0 (B) Atualizados, mas em número insuficiente para todos os alunos. 21,9 (C) Equipamentos desatualizados, mas bem conservados e em número suficiente para todos os alunos. 18,9 (D) Equipamentos desatualizados, mas bem conservados, entretanto insuficientes para todos os alunos. 19,4 (E) Antigos, sem conservação alguma, inoperantes e insuficientes para os alunos. 7,2 Sem informação. 0,6
33 - As aulas práticas comportam um número adequado de alunos em relação aos equipamentos, material e espaço pedagógico disponíveis? (A) Sim, todas elas. 34,8 (B) Sim, a maior parte delas. 41,6
(C) Sim, metade delas. 9,3 (D) Sim, poucas. 11,2 (E) Não, nenhuma. 2,5 Sem informação. 0,6
34 - Tomando por base a sua vivência escolar, você considera que há disciplinas do curso que deveriam ser eliminadas ou ter seu conteúdo integrado a outras? (A) Não, todas as disciplinas ministradas no curso são importantes. 38.0 (B) Hã poucas disciplinas que deveriam ter seu conteúdo integrado ao de outras. 44.8 (C) Hã muitas disciplinas que poderiam ter seu conteúdo integrado ao de outras 9,2 (D) Há várias disciplinas que deveriam ser totalmente eliminadas. 5,9 (E) Não sei. 17 Sem informação. 0,4
35 - Ainda tomando por base a sua vivência escolar, você acha que há novas disciplinas que deveriam ser incorporadas ao currículo pleno do curso? (A) Não, o currículo pleno do curso está perfeito. 15,6 (B) Sim, embora o currículo do curso seja bem elaborado, há poucas disciplinas novas que poderiam ser incorporadas. 57,0 (C) Sim, embora o currículo seja bem elaborado há muitas disciplinas novas que poderiam ser incorporadas. 19,3 (D) Sim, o currículo do curso é deficiente e há muitas disciplinas que deveriam ser incorporadas. 6,0 (E) Não sei. 1,8 Sem informação. 0,4
36 - Você considera que as disciplinas do curso estão bem dimensionadas? (A) Não, algumas disciplinas estão mal dimensionadas: muito conteúdo e pouco tempo para o seu desenvolvimento. 46,4 (B) Não, algumas disciplinas estão mal dimensionadas: muito tempo disponível para pouco conteúdo a ser ministrado. 7,4 (C) Sim, as disciplinas estão razoavelmente bem dimensionadas. 324 (D) Sim, as disciplinas do curso estão muito bem dimensionadas. 12,7 (E) Não sei. 0,7 Sem informação. 0,4
37 - Quanto ao estágio curricular supervisionado obrigatório, você diria que: (A) Não é oferecido no meu curso (passe para a Questão 39). 19,0 (B) Tem menos de 200 horas. 20,0 (C) Está entre 200 e 299 horas. 16,3 (D) Está entre 300 e 399 horas. 11,1 (E) Tem mais de 400 horas. 30,1 Sem informação. 3,6
38 - Qual foi, no seu entender, a maior contribuição do estágio curricular supervisionado? (A) O aperfeiçoamento técnico-profissional. 43,8 (B) O conhecimento do mercado profissional. (C) O conhecimento de novas áreas de atuação para os graduados no meu curso. (D) A reafirmação da escolha profissional feita. (E) A demonstração da necessidade de contínuo estudo para eficiente exercício profissional. Sem informação. 19 4
39 - Quanto à utilização de microcomputadores em seu curso, você diria que: (A) o meu curso não necessita da utilização de microcomputadores. 10,8 (B) a instituição não possui microcomputadores. 6,0 (C) a instituição possui microcomputadores, mas os alunos de graduação não têm acesso a eles. 19,2 (D) o acesso aos microcomputadores é limitado pelo seu número insuficiente ou pelo horário de utilização. 32,7 (E) a instituição possui um número suficiente de equipamentos e viabiliza a sua utilização de acordo com as necessidades do curso. 30,2 Sem informação. 1,1
Biblioteca
40 - Como você utiliza a biblioteca de sua instituição? (A) A Instituição não tem biblioteca (se marcou esta alternativa, salte para a questão 48). (B) A Instituição possui biblioteca, mas eu não a utilizo. 4,8 (C) Utilizo pouco a biblioteca, porque não sinto muita necessidade dela. 21,9 (D) Utilizo pouco a biblioteca, porque o horário de funcionamento não me é favorável. 6,0 (E) Utilizo freqüentemente a biblioteca. 66,4 Sem informação. 0,6
41 - Como você avalia a atualização do acervo da biblioteca face às necessidades curriculares do seu curso? (A) É atualizado. 33,5 (B) É medianamente atualizado. 37,7 (C) É pouco atualizado. 18,9 (D) Não é atualizado. 84 (E) Não sei. 1,0 Sem informação. 0,5
42 - Como você avalia o número de exemplares disponíveis na biblioteca para atendimento do alunado do curso? (A) É plenamente suficiente. 13,0 (B) Atende medianamente. 42,3 (C) Atende pouco. 17,3 (D) É insuficiente. 26,0 (E) Não sei. 0,8 Sem informação. 0,6
43 - Como você avalia a atualização do acervo de periódicos especializados disponíveis na biblioteca? (A) Não existe acervo de periódicos. (B) Existe, mas é desatualizado. (C) É razoavelmente atualizado 40 5 (D) É atualizado. 36 0 (E) Não sei. 8,0 Sem informação. 0,6
44 - A biblioteca de sua instituição oferece serviço de empréstimo de livros? (A) Sim, para todo o acervo. 64.8 (B) Apenas para obras de caráter didático. (C) Apenas para as obras de interesse geral. 4,5 (D) Não há empréstimo. 5,5 (E) Não sei. 1,5 Sem informação. 0,6
45 - Como você avalia o serviço de pesquisa bibliográfica oferecido, você diria que: (A) Utiliza apenas processos manuais (fichários). 22,3 (B) Dispõe de sistema informatizado local. (C) Dispõe de acesso à rede nacional de bibliotecas universitárias. 20.4 (D) Dispõe de acesso à rede internacional de bibliotecas. 21,6 (E) Não sei. 7,5 Sem informação. 0,7
46 - A biblioteca de sua instituição oferece horário adequado de funcionamento? (A) Sim, plenamente adequado. 75,0 (B) Medianamente adequado. 20,0 (C) Muito pouco adequado. 2,5 (D) Não é adequado. 1,4 (E) Não sei. 0,6 Sem informação. 0,5
47 - A biblioteca de sua instituição oferece instalações adequadas para leitura e estudo? (A) Sim, plenamente adequadas. 56,7 (B) Medianamente adequadas. 28,4 (C) Muito pouco adequadas. 9,4 (D) Inadequadas. 5,0 (E) Não sei. 0,1 Sem informação. 0,5
Docentes
48 - Qual tipo de material bibliográfico tem sido o mais utilizado por indicação dos professores durante o seu curso de graduação? (A) Apostilas e resumos. 8,5 (B) Livros-texto e manuais. 55,2 (C) Cópias de capítulos e trechos de livros. 19,6 (D) Artigos de periódicos especializados. (E) Anotações manuais e cadernos de notas. 9,7 Sem informação. 0,6
49 - Durante o seu curso de graduação, que técnicas de ensino a maioria dos professores tem utilizado, predominantemente? (A) Aulas expositivas. 6.2 (B) Trabalhos de grupo, desenvolvidos em sala de aula. 0.5 (C) Aulas expositivas e aulas práticas. 48,1 (D) Aulas expositivas e trabalhos de grupo. (E) Aulas expositivas, aulas práticas, trabalhos de grupo e videoaulas. 41,5 Sem informação. 0,5
50 - Você considera que os seus professores têm demonstrado empenho, assiduidade e pontualidade? (A) Nenhum tem demonstrado 0,3 (B) Poucos têm demonstrado. 7,9 (C) Metade tem demonstrado. (D) A maior parte tem demonstrado. (E) Todos têm demonstrado. 17,6 Sem informação. 0,4
51 -Você considera que os seus professores demonstram domínio atualizado das disciplinas ministradas? (A) Nenhum demonstra 0,3 (B) Poucos demonstram. 4,9 (C) Metade demonstra. 9,0 (D) A maior parte demonstra. 60,3 (E) Todos demonstram. 25,1 Sem informação. 0,4
52 - Que instrumento de avaliação da aprendizagem a maioria dos seus professores adota predominantemente? (A) Provas escritas periódicas (mensais, bimensais). 95,4 (B) Trabalhos de grupo, escritos. 0,5 (C) Trabalhos individuais, escritos. (D) Prova prática. 2,2 (E) Não usa instrumentos específicos de avaliação. 0,9 Sem informação. 0,7
53 - Ao iniciar os trabalhos com cada disciplina, os docentes apresentam plano de ensino contendo objetivos, metodologias, critérios de avaliação, Cronograma e bibliografia? (A) Nenhum apresenta. 1,6 (B) Poucos apresentam. 13,9 (C) Metade apresenta. 8,3 (D) A maior parte apresenta. 44,9 (E) Todos apresentam. 308 Sem informação. 0.5
54 - Como você avalia a orientação extraclasse prestada pelo corpo docente? (A) Nunca procurei orientação extraclasse. 9,6 (B) Procurei, mas nunca encontrei. 1,5 (C) Procurei, mas raramente encontrei. (D) Procurei e encontrei algumas vezes. 35,2 (E) Sempre há disponibilidade do corpo docente para orientação extraclasse. 47,6 Sem informação. 0,6
Contribuição do Curso
55 - Como você avalia o nível de exigência do seu curso? (A) Deveria ter exigido muito mais de mim. (B) Deveria ter exigido um pouco mais de mim. 34.3 (C) Exigiu de mim na medida certa. (D) Deveria ter exigido um pouco menos de mim. 5,8 (E) Deveria ter exigido muito menos de mim. Sem informação. 0,5
5 6 - 0 que você considera como a maior contribuição do curso que está concluindo? (A) A obtenção de diploma de nível superior. (B) A aquisição de cultura geral. 6,5 (C) O aperfeiçoamento técnico-profissional. (D) A formação teórica. 7,2 (E) Melhores perspectivas de ganhos materiais. 7.6 Sem informação. 0,6
57 - Qual das habilidades foi a mais desenvolvida pelo seu curso? (A) Capacidade de comunicação. 3,9 (B) Habilidade de trabalhar em equipe. (C) Capacidade de análise crítica. 36,5 (D) Senso ético. 14,0 (E) Capacidade de tomar iniciativa. 29.2 Sem informação 0,6
Perspectivas Futuras
58 - Quanto aos estudos, após a conclusão deste curso, o que pretende? (A) Não fazer nenhum outro curso. 0,5 (B) Fazer outro curso de graduação. 1,4 (C) Fazer cursos de aperfeiçoamento e especialização. 79:4 (D) Fazer curso de mestrado e doutorado na mesma área. 17,7 (E) Fazer curso de mestrado e doutorado em outra área. 0,4 Sem informação. 0,6
Questões Específicas
No decorrer do curso, você considera que teve condições de utilizar de forma adequada (freqüência, disponibilidade de equipamento e de materiais) os laboratórios da sua faculdade:
59 - Nas disciplinas das matérias básicas? (A) Sempre. 30,9 (B) Na maioria das vezes. 40,8 (C) Algumas vezes. 25,5 (D) Nunca. 2,0 (E) Não sei. 0,3 Sem informação. 0,4
60 - Nas disciplinas clínicas? (A) Sempre. 40,4 (B) Na maioria das vezes. 43,2
(C) Algumas vezes. 14,7 (D) Nunca. (E) Não sei. 0.0 Sem informação. 0,4
No decorrer do curso você considera que as clínicas da sua faculdade:
61 - Dispunham de equipos suficientes para trabalho em duplas, sem necessidade de subdivisão de turmas? (A) Sempre. 520 (B) Na maioria das vezes. 22,4 (C) Algumas vezes. 12,3 (D) Nunca. 12,5 (E) Não sei. 0,3 Sem informação. 0,5
62 - Contavam com número adequado de pacientes matriculados para os diversos tratamentos? (A) Sempre. 49,9 (B) Na maioria das vezes. 37,6 (C) Algumas vezes. 10,4 (D) Nunca. 1,5 (E) Não sei. 0,1 Sem informação. 0.4
Identifique o grau de seu interesse quanto às diferentes áreas para aperfeiçoamento logo após a conclusão da graduação (Questões 63 a 76):
63 - Cirurgia e traumatologia buco-maxilo-faciais (A) Nenhum interesse. 20,5 (B) Pouco interesse. 25,3 (C) Interesse mediano. 27,7 (D) Forte interesse. 23,6 (E) Interesse exclusivo. 2,3 Sem informação. 0,5
64 - Dentística restauradora (A) Nenhum interesse. 2,4 (B) Pouco interesse. 8,2 (C) Interesse mediano. 27,8 (D) Forte interesse. 57,9 (E) Interesse exclusivo. 3,2 Sem informação. 0,5
6 5 - Endodontia (A) Nenhum interesse 7,8 (B) Pouco interesse 16,4 (C) Interesse mediano. 31,2 (D) Forte interesse. 38,5 (E) Interesse exclusivo. 5,7 Sem informação. 0,5
66 - Estomatologia (A) Nenhum interesse. 22,2 (B) Pouco interesse. 34,3 (C) Interesse mediano. 29,2 (D) Forte interesse. 13,0 (E) Interesse exclusivo. 0,8 Sem informação. 0,4
67 - Implantodontia (A) Nenhum interesse. (B) Pouco interesse. (C) Interesse mediano. (D) Forte interesse. (E) Interesse exclusivo. Sem informação.
68 - Odontopediatria (A) Nenhum interesse. (B) Pouco interesse. (C) Interesse mediano. (D) Forte interesse. (E) Interesse exclusivo. Sem informação.
69 - Odontologia Geral (A) Nenhum interesse. (B) Pouco interesse. (C) Interesse mediano (D) Forte interesse. (E) Interesse exclusivo. Sem informação.
70 - Odontologia em saúde coletiva (A) Nenhum interesse. (B) Pouco interesse. (C) Interesse mediano. (D) Forte interesse. (E) Interesse exclusivo. Sem informação.
71 -Ortodontia (A) Nenhum interesse. (B) Pouco interesse. (C) Interesse mediano. (D) Forte interesse. (E) Interesse exclusivo. Sem informação.
72 - Patologia bucal (A) Nenhum interesse. (B) Pouco interesse. (C) Interesse mediano. (D) Forte interesse. (E) Interesse exclusivo. Sem informação.
73 - Periodontia (A) Nenhum interesse. (B) Pouco interesse. (C) Interesse mediano. (D) Forte interesse. (E) Interesse exclusivo. Sem informação.
74 - Prótese buco-maxilo-facial (A) Nenhum interesse. (B) Pouco interesse. (C) Interesse mediano. (D) Forte interesse. (E) Interesse exclusivo. Sem informação.
19,7 26.0 25,9 25,5
2.3 0.6
16 6 22,6 25,2 29.0
6,2 0.4
6.9 14,3 34,1 40,8
3.4 0,5
16,7 28.7 33,4 19,7
1.1 0,5
17.9 24.9 23.3 26,1
7,3 0.6
21,4 32.4 30.6 14,5 0.6 0,5
17,1 27,3 28,9 23,2
2,7 0,7
38,1 30,9 19.0 10,4
1.0 0,7
75 - Prótese Dentária (A) Nenhum interesse. (B) Pouco interesse. (C) Interesse mediano. (D) Forte interesse. (E) Interesse exclusivo. Sem informação.
76 - Radiologia (A) Nenhum interesse. (B) Pouco interesse. (C) Interesse mediano (D) Forte interesse. (E) Interesse exclusivo. Sem informação.
107 18.4 31.3 34.5 4.7 0.5
22.2 30,3 32.4 13.5
1,1 0.5
Indique a abordagem dada, no curso que você está concluindo, aos tópicos seguintes
77 - Biossegurança (A) Não foi focalizada em nenhum momento. (B) Foi abordada apenas em atividades extraclasses (palestras, conferências etc). 4,3 (C) Foi tratada superficialmente em uma disciplina. 10.9 (D) Foi estudada em várias disciplinas do curso. 59,0 (E) Foi tema central de uma ou mais disciplina. 22,2 Sem informação. 2,5
78 - Prevenção (A) Não foi focalizada em nenhum momento. 0,2 (B) Foi abordada apenas em atividades extraclasses (palestras, conferências etc). 0,6 (C) Foi tratada superficialmente em uma disciplina. 4,1 (D) Foi estudada em várias disciplinas do curso. 45,5 (E) Foi tema central de uma ou mais disciplina. 47,2 Sem informação. 2,4
79 - Ética (A) Não foi focalizada em nenhum momento. 2,2 (B) Foi abordada apenas em atividades extraclasses (palestras, conferências etc). 3,0 (C) Foi tratada superficialmente em uma disciplina. 21,0 (D) Foi estudada em várias disciplinas do curso. 28,6 (E) Foi tema central de uma ou mais disciplina. 42,7 Sem informação. 2,5
80 - Quanto ao exercício profissional, na área de Odontologia, você pretende: (A) Procurar um emprego. 42,3 (B) Continuar com o mesmo emprego que tem agora. 1,1 (C) Montar um negócio próprio (escritório, consultório, empresa, escola etc). 52,4 (D) Continuar participando de negócio próprio. 1,2 (E) Não pretendo trabalhar na área. Sem informação. 2,6
81 - Se você pretende trabalhar na área de Odontologia, quais são as suas perspectivas após a conclusão do curso? (A) Pretendo trabalhar apenas na área de Odontologia. (B) Procurar um emprego. (C) Continuar com o mesmo emprego que tem agora. (D) Montar um negócio próprio. (D) Continuar participando de negócio próprio. Sem informação.
Análise das Respostas ao Questionário-pesquisa
Aqui se apresenta a distribuição das freqüências obtida a partir das respostas dos graduandos dos cursos de Odontologia ao questionário sociocultural que integrava o Exame Nacional de Cursos 1998 - ENC/98.
As respostas correspondem a um máximo de 3.884. Naturalmente, existem variações em torno deste total devido às diferenças de respostas válidas1.
A análise aqui apresentada focaliza os dados agregados por região geopolitica e por dependência administrativa das instituições. O objetivo deste estudo é traçar um perfil socioeconômico e atitudinal dos graduandos de Odontologia, contemplando um variado leque de questões que incluem desde indicadores objetivos, como estado civil, renda e escolaridade dos pais, até apreciações subjetivas sobre os recursos e serviços das instituições de ensino nas quais os alunos estavam matriculados, avaliações de desempenho dos professores e do nível de exigência do curso, além de expectativas para o futuro.
1. Características Socioeconômicas e Ambiente Cultural dos Graduandos
No curso de Odontologia são majoritários os graduandos solteiros. Os que têm outro estado civil são principalmente casados e mais freqüentes no Norte, Sudeste e Sul. Predominam os que são originários de famílias pouco numerosas, tendo apenas um e/ou dois irmãos. No Norte e Nordeste e nas IES federais e estaduais, porém, ocorrem significativos percentuais com três e quatro irmãos ou mais. São reduzidas as proporções relativas aos que têm filhos. A maior parte dos que são pais ou mães têm apenas um filho.
Tabela 1 Estado Civil dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições
em 1998(7.)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Solteiro
75,0
82,9
86,5
83,6
79,2
84,0
89,0
88,0
85,0
85,3
Casado
17,9
9,4
8,1
10,2
12,7
10,0
6,0
6,0
10,0
8,9
Separado/ Desquitado/ Divorciado
3,6
3,2
2,8
2,8
4,6
3,0
3,0
2,0
3,0
2,9
Viúvo
0,9
0,6
1,2
1.4
1,0
1,0
1,0
1,0
0,7
Outro
1,2
1,5
1,0
0,6
0,7
1,0
1,0
2,0
1,0
1,0
SI
2,4
2,0
1,0
1,6
1,4
2,0
1,0
1,0
1,0
1,2
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
1 Nas Tabelas, a categoria SI (Sem Informação) corresponde às situações em que a pergunta deixou de ser respondida. O número absoluto de respostas, em algumas questões, sofre ligeira variação devido a perda de informação.
Tabela 2 Número de Irmãos dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
6,0
5,1
8,2
9,6
8,5
8,0
6,0
8,0
9,0
8,1
Um
25,0
16,9
30,9
30,5
22,3
25,0
28,0
32,0
31,0
29,2
Dois
21,4
35,3
38,7
38,6
43,5
36,0
41,0
39,0
38,0
38,4
Três
15,5
19,6
13,1
12,7
16,3
15,0
14,0
14,0
13,0
13,8
Quatro ou mais
32,1
21,5
8,1
8,2
8,5
14,0
11,0
6,0
8,0
9,9
SI
-
1,5
0,5
0,5
1,1
1,0
1,0
--
--
0,6
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 3 Número de Filhos dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
85,7
90,8
92,6
92,8
88,3
91,0
95,0
94,0
92,0
92,2
Um
8,3
6,1
4,8
4,5
7,4
5,0
3,0
4,0
6,0
5,0
Dois
4,8
1,0
1,7
1,6
3,5
2,0
1,0
2,0
2,0
1,7
Três
1,2
0,7
0,2
0,3
0,4
-
--
~
~
0,3
Quatro ou mais
~
0,3
0,1
0,1
0,4
~
~
--
-
0,2
SI
--
1,0
0,5
0,7
-
1,0
-
-
-
0,6
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Com exceção dos que estudaram no Sudeste e nas IES estaduais e municipais, a maioria residiu com os pais ou parentes durante o curso. Os que não o fizeram, moraram com amigos, compondo parcelas significativas no Sudeste e no Sul. Nesta última região ocorre um expressivo percentual dos que residiram sozinhos e no Norte foram 10,7% os que moraram com cônjuge e filhos. Entre as IES, segundo a dependência, as municipais, estaduais e particulares exibem os maiores percentuais dos que viveram com amigos.
Tabela 4 Situação de Moradia dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Com pais ou parentes
72,6
70,6
49,2
53,3
67,1
64,0
39,0
30,0
54,0
52,8
Com cônjuge e filhos
10,7
5,3
3,4
4,2
6,4
5,0
2,0
2,0
4,0
3,9
Com amigos
6,0
18,1
41,3
26,8
17,7
24,0
49,0
59,0
35,0
35,7
Alojamento universitário
3,6
2,2
1,6
2,2
1,8
2,0
4,0
2,0
1,0
1,7
Sozinho
6,0
2,7
4,1
13,0
7,1
5,0
6,0
7,0
4,0
5,5
SI
1,2
1,0
0,4
0,5
--
0,4
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Trata-se de uma população cujo padrão de renda é bastante elevado. O grupo mais numeroso, agregando quase 2/5, conta com renda familiar mensal entre R$ 2.601,00 e R$ 6.500,00. A segunda maior parcela, em todo o Brasil, situa-se na faixa de renda de R$ 1.301,00 a R$2.600,00. Aqueles cujos rendimentos familiares médios mensais ficam abaixo de dez salários mínimos são mais numerosos no Norte e Nordeste e nas IES federais. Já os que contam com renda familiar mensal superior a R$ 6.500,00 são mais freqüentes no Sudeste e Centro-Oeste e nas IES particulares e estaduais.
Tabela 5 Renda Familiar Mensal dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Até R$ 390,00
4,8
2,6
1,8
1,8
1,8
3,0
2,0
1,0
2,0
1,9
De R$391,00 a R$1.300,00
20,2
24,1
15,8
18,1
12,7
23,0
16,0
16,0
15,0
16,8
De R$1.301,00 a R$ 2.600,00
32,1
31,9
28,8
28,9
28,3
33,0
30,0
34,0
27,0
29,1
De R$2.601,00 a R$ 6.500,00
32,1
32,3
38,8
38,9
43,8
33,0
39,0
39,0
40,0
38,4
Mais de R$ 6.500,00
10,7
2,2
14,2
11,6
13,4
7,0
13,0
9,0
16,0
13,2
SI
0,0
1,0
0,6
0,7
0,0
1,0
1,0
~
-
0,6
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os elevados padrões de renda, acima descritos, expressam-se no acesso a carro ou motocicleta próprio e/ou carro dos pais por parte de elevados percentuais desses graduandos. São especialmente altos os percentuais observados no Norte e Centro-Oeste e nas IES particulares.
Tabela 6 Meio de Transporte mais Utilizado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Carro ou motocicleta próprios
36,9
20,1
24,7
23,6
33,9
20,0
26,0
18,0
27,0
24,7
Carro dos pais
23,8
25,3
19,7
17,6
33,6
21,0
18,0
18,0
21,0
20,5
Carona
3,6
11,6
16,3
10,9
13,4
7,0
22,0
15,0
16,0
14,8
Coletivos
35,7
38,4
22,7
34,0
15,5
37,0
21,0
21,0
23,0
25,6
Outro
--
3,4
16,3
13,3
3,5
14,0
13,0
27,0
13,0
14,0
SI
--
1.2
0,4
0,6
--
1,0
--
1,0
~
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maioria estudou o ensino médio em escolas privadas, observando-se os percentuais máximos no Nordeste e nas IES municipais, e os mínimos no Norte e nas IES federais. Na realidade, os graduandos provenientes do ensino médio público, no todo ou em parte, representam pouco mais de 1/5 nos cursos de Odontologia em todo o Brasil. Estes dados são de grande importância para a correção de suposições comuns até o passado recente, de que as IES públicas agregariam maior percentual de estudantes provenientes do ensino médio privado, cabendo às particulares absorver os estudantes provenientes do ensino médio público. As variações existentes obedecem ao recorte regional e não à dependência administrativa das IES.
Tabela 7 Tipo de Escola na qual os Graduandos cursaram o Ensino Médio, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Todo público
21,4
6,8
14,4
17,9
7,8
17,0
13,0
10,0
14,0
14,1
Todo privado
63,1
82,6
67,3
66,1
81,6
68,0
70,0
74,0
69,0
69,0
Mais público
7,1
3,1
6,9
6,2
2,5
6,0
8,0
7,0
6,0
6,3
Mais privado
7,1
4,9
8,4
7,7
6,0
7,0
8,0
8,0
8,0
7,9
Metade público, metade privado
1,2
1,5
2,7
1,6
2,1
2,0
1,0
1,0
3,0
2,4
SI
-
1,0
0,3
0,5
~
1,0
~
-
~
0,4
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Predominaram os que estudaram o ensino médio em cursos regulares, sendo mais numerosos no Centro-Oeste e nas IES estaduais e menos freqüentes no Sul. No Norte e no Sul ocorrem os maiores percentuais dos que estudaram o ensino médio em cursos técnicos. No Norte observam-se, ainda, graduandos que fizeram cursos de magistério e cursos supletivos, em proporções muito superiores às das demais regiões.
Tabela 8 Tipo de Curso Médio concluído pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Regular
72,6
90,8
88,2
84,6
92,6
87,0
90,0
88,0
87,0
87,9
Técnico
9,5
5,5
6,9
9,5
2,5
8,0
6,0
7,0
7,0
7,0
Magistério
9,5
0,7
2,3
2,5
2,1
2,0
2,0
1,0
3,0
2,3
Supletivo
4,8
0,5
0,9
0,4
2,1
1,0
1,0
1,0
1,0
0,9
Outro
3,6
1,0
1,3
2,3
0,7
1,0
1,0
2,0
1,0
1,4
SI
--
1,5
0,4
0,7
--
1,0
--
--
--
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maioria desses graduandos não contou com bolsa de estudos para custear o seu curso. Entretanto, os percentuais variam bastante. Os que mais dispuseram de bolsa foram os que estudaram no Centro-Oeste, Sudeste e nas IES particulares e municipais. Parte destes recorreu ao crédito educativo, enquanto outra parcela obteve, principalmente, bolsa parcial da própria instituição onde estudava. Os graduandos das IES estaduais que informam ter tido bolsas de entidades externas são, proporcionalmente, bastante superiores aos das demais IES.
Tabela 9 Tipo de Bolsa de Estudos Utilizada pelos Graduandos para o Custeio do Curso de Odontologia,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Não tiveram
bolsa
94,0
92,3
73,3
80.5
71,7
94,0
85,0
70,0
68,0
76,2
Crédito educativo
1,2
1,7
9,7
6,3
13,4
1,0
3,0
13,0
13,0
8,5
Bolsa integral da IES
1,2
2,0
1,7
0,7
1,1
2,0
2,0
2,0
1,0
1,5
Bolsa parcial da
IES
-
1,2
12,0
8,9
13,4
1,0
3,0
12,0
16,0
10,5
Bolsa de entidades externas
3,6
1,7
2,9
3,2
0,4
2,0
7,0
3,0
2,0
2,8
SI
-
1,0
0,5
0,5
~
1,0
1,0
1,0
-
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Com exceção dos graduandos do Norte, a maioria dos que estavam concluindo o curso de Odontologia dedicou-se exclusivamente aos estudos, não exercendo atividades remuneradas. Entre os que trabalharam durante o curso, os percentuais mais elevados correspondem aos que realizaram trabalho eventual, sem vínculo empregatício, principalmente no Centro-Oeste e no Nordeste. Os que assumiram compromissos de trabalho em horário parcial de até vinte horas semanais compuseram percentuais mais significativos no Norte.
Tabela 10 Carga Horária Semanal de Trabalho Remunerado dos Graduandos, segundo as Regiões
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%) e a
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Não trabalharam
40,5
59,7
66,9
76,8
61,8
59,0
68,0
68,0
70,0
67,2
Trabalho eventual,
sem vínculo
19,0
20,1
17,0
14,0
22,3
20,0
18,0
16,0
16,0
17,1
Trabalharam até 20 horas
29,8
13,0
9,2
5,1
8,8
13,0
11,0
13,0
7,0
9,2
Trabalharam mais de 20 e menos de 40
horas
6,0
5,1
4,3
2,7
4,9
5,0
3,0
2,0
4,0
4,2
Trabalharam em tempo
integral
4,8
1,2
2,2
1,0
1,8
2,0
1,0
1,0
2,0
1,9
SI
0,9
0,4
0,5
0,4
1,0
0,4
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Embora a maioria não tenha que cumprir compromissos profissionais, o número de horas dedicadas ao estudo fora de sala de aula mostra-se relativamente baixo entre os graduandos de Odontologia no Brasil como um todo. Esse resultado pode expressar as características do curso, que requer o dispêndio de grandes parcelas de tempo com atividades em sala de aula Ainda assim, há relevantes variações a observar. Os graduandos do Norte e Nordeste e das IES federais foram os que informaram destinar maior número de horas aos estudos fora de sala de aula, com elevados percentuais na faixa de mais de seis horas semanais. Nas demais regiões, os mais numerosos foram os que estudaram até cinco horas fora de sala de aula. Destacam-se os que estavam concluindo o curso no Sudeste e no Centro-Oeste como os que mais freqüentemente destinaram apenas uma ou duas horas semanais a essa atividade. Entre as IES, os graduandos das federais foram os que menos freqüentemente deixaram de estudar fora de sala de aula ou que destinaram apenas uma ou duas horas a esta finalidade.
Tabela 11 Número Médio de Horas Semanais dedicadas ao Estudo fora de Sala de Aula pelos Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhuma, só assistem às aulas
0,3 3,8 2,9
1,8
1,0 4,0 5,0 4,0
3,2
Uma a duas
11,9 9,0
28,1
21,2
26,1
16,0 27,0 30,0 28,0
25,1
Três a cinco
39,3
32,1
38,5
36,1
35,3
35,0 38,0 37,0 38,0
37,5
Seis a oito
28,6 26,6 16,3
19,1 21,2
23,0
16,0
14,0 17,0
18,0
Mais de oito
20,2
30,9
12,9
20,0
15,2
23,0
15,0
13,0
13,0
15,8
SI
1,0
0,4 0,6 0,4
1,0
1,0
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514 970 326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Em todo o Brasil, menos da metade dos graduandos de Odontologia é proveniente de famílias com instrução superior. Os mais altos percentuais de graduandos cujos pais e mães têm educação superior são observados no Centro-Oeste e nas IES estaduais. Seguem-se, no caso dos pais, os percentuais observados no Sul e nas IES particulares; e, quanto às mães, as proporções apresentadas no Nordeste e também nas IES particulares Menos de 1/5 desses graduandos têm pais e mães com educação fundamental incompleta. São 23,3% os que têm pais, e 31,8% os que têm mães com educação média.
Esses valores sugerem a persistência de um processo de ascensão educacional intergeracional, já observado no ENC-97, que se traduz na razão entre filhos graduados pela média de pais e mães não graduados. Esse processo é menos acentuado onde são mais elevados os índices de escolaridade paterna e materna dos graduandos: Centro-Oeste e IES estaduais. E é mais intenso onde são mais baixos os índices de escolaridade paterna e materna, que, por sua vez, registram-se entre os graduandos do Norte.
Tabela 12 Escolaridade dos Pais dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal Particular
Total Brasil
Nenhuma
2,4
1,2
0,5 0,7
0,7
1,0 -
-
1,0
0,7
Ensino fundamental incompleto
22,6
16,2
16,4
17,6 15,2
18,0
18,0
13,0
16,0
16,6
Ensino fundamental completo (*)
10,7
9,9 10,7
8,0
9,2
10,0
9,0 10,0
11,0
10,2
Ensino médio
completo
23,8
28,2
22,9
22,6
23,7
24,0
22,0
28,0
23,0
23,3
Superior
39,3
43,7
49,0
50,3 51,2
45,0 51,0
48,0
50,0
48,7
SI
1,2
0,9 0,4
0,7
-
1,0 ---
0,5
Total (N)
84
586
4.738 1.003
283
1.514
970
326 3.884
6.694
(*) 8 série Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 13 Escolaridade das Mães dos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das
Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Nenhuma
1,2 0,5 0,6 0,4 1,8
1,0 -~
1,0 0,6
Ensino fundamental incompleto
15,5 12,6 16,7 16,8 12,7
17,0 18,0 13,0 16,0 16,2
Ensino fundamental completo (*)
21,4 9,2
12,3 13,1 8,1
11,0 11,0 11,0 13,0 12,1
Ensino médio
completo
31,0 35,7 31,6 29,6 34,3
32,0 29,0 40,0 31,0 31,8
Superior
31,0 40,8 38,4 39,5 43,1
38,0 42,0 36,0 39,0 38,9
SI
-1,2 0,4 0,6
-
1,0 ---
0,5
Total (N)
84 586
4.738 1.003
283
1.514 970 326
3.884 6.694
(*) 8 série Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Metade dos graduandos de Odontologia, em todo o Brasil, conta com microcomputador em ambiente doméstico. Os percentuais correspondentes são mais elevados, atingindo o máximo entre os que estudaram no Norte. E apresentam-se bem abaixo da metade entre os que estavam concluindo o curso nas IES municipais.
Cerca de 2/5 desses graduandos não usam os microcomputadores, sendo mais freqüentes no Sudeste e Centro-Oeste e nas IES municipais. A maior parte dos que utilizam esse recurso serve-se dele para múltiplas finalidades. São especialmente numerosos no Norte e nas IES estaduais. Todavia, cerca de 1/5 usa os microcomputadores apenas para realizar trabalhos escolares. Estes são mais freqüentes no Norte e no Sul.
Tabela 14 Disponibilidade de Microcomputador em Ambiente Doméstico entre os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Sim
64,3
47,1
49,8
54,6
48,8
50,0
52,0
44,0
51,0
50,4
Não
31,0
49,0
48,1
42,6
49,8
46,0
46,0
52,0
48,0
47,2
SI
4,8
3,9
2,0
2,8
1,4
4,0
2,0
4,0
2,0
2,3
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 15 Finalidades da Utilização de Microcomputadores entre os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Não usam
25,0
36,9
42,0
32,6
47,3
36,0
32,0
48,0
43,0
40,2
Entretenimento
2,7
5,6
3,7
3,5
3,0
4,0
5,0
6,0
4,9
Trabalhos escolares
25,0
21,5
20.2
24,8
18,0
22,0
22,0
21,0
20,0
20,9
Trabalhos profissionais
2,4
1,5
1,5
1,4
0,7
2,0
2,0
2,0
1,0
1,4
Entretenimento e trabalhos escolares
e profissionais
42,0
35,5
29,3
36,1
29,0
36,0
38,0
22,0
28,0
31,0
SI
2,4
1,9
1,4
1,4
1,4
2,0
1,0
2,0
1,0
1,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Entre os que usam os microcomputadores, 2/5 aprenderam a operá-los por conta própria, especialmente no Norte e no Sul e nas IES federais e estaduais. No Nordeste, Norte e IES federais ocorrem os maiores percentuais dos que fizeram cursos especializados para aprender a utilizar os microcomputadores. São pouco
significativos os que registraram ter aprendido nas própria IES, o que sugere que o curso não tem estimulado o uso dos recursos de microinformática na Odontologia.
Tabela 16 Forma de Aprendizado de Operação de Microcomputadores entre os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Aprenderam sozinhos
52,4 40,4 38,4 47,2 36,0
45,0 44,0 41,0 37,0
40,0
Usaram bibliografia
especializada
1,2 1,4 1,4 2,7 2,5
2,0 1,0 2,0 2.0
1,7
Aprenderam na instituição
de ensino superior
1,2 4,1 7,9 6,3 3,2
3,0 11,0 3,0 8,0
7,0
Aprenderam no trabalho
6,0 2,2 1,7
1,1 1,4
2,0 2,0 1,0 2,0
1,7
Fizeram cursos
especializados
13,1 14,5 8,7 9,8 7,8
12,0 9,0 6,0 9,0
9,4
SI
26,2 37,4 41,9 33,0 49,1
37,0 33,0 48,0 43,0 40,3
Total (N)
84 586
4.738 1.003
283
1.514 970 326
3.884 6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Talvez por isso, trata-se de uma população que exibe relativamente pouca desenvoltura para lidar com os recursos da microinformática. Em todo o Brasil, são mais freqüentes os graduandos de Odontologia que utilizam predominantemente processadores de texto, ocorrendo o maior percentual no Sul e nas IES federais. São pouco elevados os percentuais dos que, além desse aplicativo, usam também, planilhas eletrônicas, banco de dados e programas de apresentação. Somente se destacam os que estudaram no Nordeste e Norte e nas IES estaduais e federais.
Tabela 17 Programas de Microcomputador mais Utilizados pelos Graduandos, segundo as Regiões e
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Reg
iões
/Dep
end
ênci
a
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Pro
cess
ado
res
de
Tex
to
31,0 29,5 29,2 37,5 27,9
32,0 31,0 31,0 30,0
30,4
Pro
cess
ado
res
de
Tex
to e
Pla
nilh
as
Ele
trôn
icas
10,7 5,6 5,8 5,8 2,8
5,0 5,0 4,0 6,0
5,8
Pro
cess
ado
res
de
Tex
to,
Pla
nilh
as
Ele
trô
nic
as e
Ban
co
de D
ado
s
10,7 3,1 5,7 4,8 3,2
4,0 5,0 2,0 6,0
5,3
Pro
cess
ado
res
de
Tex
to,
Pla
nilh
as
Ele
trô
nic
as, B
anco
de
Dad
os
e P
rog
ram
as
de
Ap
rese
nta
ção
20,2 21,8 11,9 14,5 13,4
18.0 22,0 11,0 10,0
13,4
To
do
s o
s an
teri
ore
s,
além
de
pro
gra
mas
p
esso
ais
e p
rog
ram
as
esp
ecíf
ico
s d
o c
urso
1,2 1,2 2,5 2,8 2,5
2,0 3,0 2,0 3,0
2,4
SI
26,2 38,7 44,8 34,7 50,2
38,0 34,0 50,0 46,0
42,7
Tota
l (N
)
84 586
4.738 1.003
283
1.514 970 326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Expressivos percentuais desses graduandos não acessaram a Internet, seja porque não usam microcomputadores, seja porque não tiveram oportunidade de acessar a rede. Entre estes últimos, o percentual máximo ocorreu no Nordeste e nas IES federais e o mínimo no Sudeste e nas IES estaduais.
Entre os que acessaram a Internet, percentuais bastante próximos, no Brasil como um todo, informaram ter usado equipamento disponível na IES ou equipamento residencial, mediante assinatura paga. Os que usaram equipamento da IES foram mais freqüentes no Sul e nas IES estaduais. Os que usaram equipamento residencial foram mais numerosos no Norte, onde uma parcela também expressiva informou ter usado equipamento disponível em outro local, não definido.
Tabela 18 Equipamento de Acesso à Internet, usado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Reg
iões
/ D
epen
dên
cia
Regiões
Norte Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Dis
po
nív
el n
a IE
S
2,4
10 9
19,2
23,7
4,2
11,0
34,0
19,0
17,0
18,3
Res
iden
cial
, m
edia
nte
as
sin
atu
ra p
aga
29,8
16,7
15,5
18,1
19,8
18,0
15,0
13,0
16,0
16,3
Dis
po
nív
el n
o
trab
alh
o
1,2
1,4
1,3
1,3
0,7
2,0
1,0
1,0
1,3
Dis
po
nív
el e
m
ou
tro
loca
l
17,9
9,6
6,4
7,1
6,7
9,0
5,0
6,0
7,0
6,9
Não
tev
e o
po
rtu
nid
ade
de
aces
sar
a In
tern
et
22,6
23,4
14,2
16,3
19,4
23,0
11,0
12,0
14,0
15,6
SI
26,2
38,1
43,4
33,6
49,1
38,0
34,0
50,0
44,0
41,5
Tota
l (N
)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Quase 2/3 dos graduandos em Odontologia, em todo o Brasil, privilegiam a televisão como meio de informação. Os que usam principalmente o jornal como meio de informação são muito menos numerosos, ficando abaixo de 1/5. São mais freqüentes no Sudeste e nas IES particulares.
Tabela 19 Meio de Informação mais utilizado pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Jornal
13,1
10,9
20,4
16,7
15,5
16,0
18,0
18,0
20,0
18,7
Revistas
20,2
17,6
13,1
12,6
17,0
14,0
14,0
13,0
14,0
13,6
Televisão
66,7
68,9
63,8
67,8
65,4
67,0
65,0
68,0
64,0
64,9
Rádio
-
0,5
1,4
1,8
0,7
1,0
1,0
-
1,0
1,3
Internet
~
0,7
0,8
0,4
1,4
1,0
1,0
-
1,0
0,8
SI
-
1,4
0,5
0,8
-
1,0
1,0
-
1,0
0,6
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Por escassez de tempo ou por falta de hábito, esses graduandos lêem pouco. No Brasil como um todo, chega a quase 2/5 a soma dos que, na média, não leram nem um livro não escolar por ano durante o curso e dos que leram apenas um livro. São mais numerosos no Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste e nas IES estaduais e federais. Foram 40,1 % os que leram em média de dois a três livros não escolares por ano durante o curso, sendo mais freqüentes no Centro-Oeste e nas IES municipais. No Norte e no Sul encontram-se as parcelas mais expressivas dos que leram mais de quatro livros não escolares por ano durante o curso.
Tabela 20 Média Anual de Livros Não-Escolares lidos durante o Curso pelos Graduandos, segundo as Regiões e
a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Nenhum
7,1 14,3 13,9 12,1 13,8
15,0 16,0 15,0 12,0
13.6
Um
19,0 22,7 25,7 23,7 23,0
25,0 27,0 22,0 24,0
24,9
Dois a três
42,9 42,5 39,5 39,7 45,2
38,0 36,0 45,0 41,0
40,1
Quatro a cinco
11,9 12,1 11,9 12,8 10,2
12,0 11,0 10,0 13,0
12,0
Seis ou mais
19,0 7,3 8,5
11,3 7,4
9,0 10,0 7,0 9,0
8,9
SI
1,0 0,5 0,5 0,4
1,0
0,5
Total (N)
84 586
4.738 1.003
283
1.514 970 326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os dados acima examinados sugerem que, apesar do seu elevado poder aquisitivo, o ambiente cultural dos graduandos em Odontologia é bastante modesto. De fato, parcelas expressivas desconhecem os recursos da microinformática, não acessam a Internet, limitam a sua informação à televisão e lêem poucos livros não escolares. Além disso, é bastante restrito o seu conhecimento de língua estrangeiras.
Como mostra a Tabela 21, no Brasil como um todo, mais da metade desses graduandos são capazes de ler, mas não de se expressar em língua inglesa, e mais de 1/4 ignora completamente esse idioma. Os que têm conhecimento nulo de inglês são mais freqüentes no Norte, Sudeste e IES municipais e particulares. Os que são capazes de se expressar, razoavelmente e/ou bem, somam percentuais relevantes no Centro-Oeste e nas IES estaduais e federais.
Tabela 21 Auto-avaliação do Conhecimento de Língua Inglesa pelos Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nulo
28,6
22,5
27,8
19,2
22,6
21,0
16,0
30,0
30,0
25,9
Só lêem
25,0
33,8
30,4
33,8
23,0
32,0
33,0
32,0
30,0
50,8
Lêem e escrevem, mas não
falam
6,0
6,8
8,1
9,3
9,5
7,0
11,0
8,0
8,0
8,2
Lêem, escrevem e
falam razoavelmente
34,5
27,5
25,2
27,1
33,2
29,0
29,0
23,0
25,0
26,1
Lêem, escrevem
e falam bem
6,0
8,4
8,2
9,9
11,7
10,0
11,0
6,0
8,0
8,6
SI
-
1,0
0,3
0,7
-
1,0
-
0,4
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
O conhecimento de língua espanhola é ainda mais restrito, a despeito do tronco lingüístico comum e da vizinhança dos países latino-americanos de língua espanhola. Os dados da Tabela 22 mostram que mais de 1/4 dos graduandos de Odontologia no Brasil como um todo afirmam ser nulo o seu conhecimento de espanhol e 3/ 5 só se mostram capazes de ler, mas não de escrever e falar esta língua. Os maiores percentuais de graduandos cujo conhecimento de espanhol é descrito como nulo são observados no Sudeste e nas IES estaduais.
Tabela 22 Auto-Avaliação do Conhecimento de Língua Espanhola pelos Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nulo
33,3
49,7
57,4
41,2
54,4
45,0
59,0
61,0
55,0
53,9
Só lêem
51,2
44,4
36,2
47,2
39,9
46,0
35,0
34,0
37,0
38,9
Lêem e escrevem, mas não
falam
3,6
0,7
1,1 2,3
0,4
2,0
1,0
1,0
1,0
1,2
Lêem, escrevem e
falam razoavelmente
10,7
2,2
3,4
6,3
3,2
4,0
3,0
3,0
4,0
3,8
Lêem, escrevem
e falam bem
1,2
2,0
1,6
2,7
2,1
2,0
2,0
2,0
2,0
1,8
SI
--
1,0
0,3
0,4
~
1,0
—
-
0,4
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Da mesma forma, apenas proporções relativamente reduzidas são capazes de se comunicar em outra língua estrangeira moderna Apenas o italiano, no Brasil como um todo, é mencionado por parcelas significativas, especialmente no Centro-Oeste e nas IES municipais e particulares Observa-se, no Norte, um expressivo percentual de graduandos que sustentam ser capazes de se comunicar em francês.
Tabela 23 Língua Estrangeira na qual é melhor a Capacidade de Comunicação dos Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Francês
15,5
5,6
5,8
3,6
6,4
7,0
4,0
4,0
6,0
5,6
Alemão
2,4
0,7
1,2
4,8
0,4
2,0
1,0
2,0
1,0
1,7
Italiano
6,0
6,1
14,7
18,8
7,4
12,0
11,0
17,0
16,0
14,2
Japonês
-
0,2
3,4
3,3
1,8
1,0
7,0
2,0
3,0
3,0
Nenhuma dessas
76,2
86,5
74,5
69,0
84,1
77,0
76,0
76,0
74,0
75,2
SI
~
0,9
0,3
0,5
~
1,0
~
~
~
0,4
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Quase 2/3 dos graduandos de Odontologia não desenvolveram qualquer tipo de atividade extraclasse. Os que menos o fizeram foram os graduandos do Nordeste e das IES municipais. A despeito das suas deficiências no que concerne às línguas estrangeiras, esses estudantes não se dedicaram a superá-las mediante atividades extraclasse, exceto os da Região Norte. A maior parte dos que desenvolveram atividades extraclasse, preferiram os esportes.
Tabela 24 Atividade Extraclasse, oferecida pela Instituição, mais Desenvolvida pelos Graduandos durante o Curso
de Odontologia, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhuma
63,1
67,4
66,7
58,7
63,3
65,0
59,0
73,0
66,0
65,4
Língua estrangeira
22,6
8,0
2,5
4,9
4,2
7,0
3,0
3,0
2,0
3,7
Atividades artísticas
1,2
2,4
2,4
2,0
2,8
2,0
3,0
3,0
2,0
2,3
Atividades desportivas
9,5
16,2
23,3
26,4
21,9
19,0
28,0
19,0
23,0
22,9
Várias
3,6
4,9
4,9
7,5
6,7
5,0
7,0
3,0
5,0
5,3
SI
-
1,0
0,3
0,5
1,1
1,0
~
-
-
0,4
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Também foram poucos os que, em quaisquer outras circunstâncias, desenvolveram alguma atividade artística simultaneamente ao curso. Os que o fizeram, preferiram a música, seguindo-se a dança. Já entre os que desenvolveram atividades desportivas, a maior parcela optou pelas atividades físicas ou desportivas individuais, vindo em segundo lugar os que se dedicaram ao futebol.
Tabela 25 Atividades Artísticas desenvolvidas pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Teatro
6,0
5,6
2,5
1,2
7,8
4,0
3,0
5,0
2,0
2,8
Artes plásticas
2,4
3,1
4,0
2,2
4,2
3,0
3,0
4,0
4,0
3,7
Música
13,1
12,1
12,6
12,8
13,4
14,0
14,0
13,0
12,0
12,7
Dança
9,5
7,8
10,1
8,7
9,5
7,0
10,0
7,0
11,0
9,6
Nenhuma
69,0
70,5
70,4
74,4
64.0
71,0
70,0
71,0
71,0
70,0
SI
-
0,9
0,4
0,8
1,1
1,0
~
~
-
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 26 Atividades Físicas/Desportivas desenvolvidas pelos Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Atividades físicas
individuais
50,0 50,9 49,0 51,6 59,0
51,0 51,0 48,0 49,0 50,0
Futebol
9,5 12,3 13,4 18,3 13,1
15,0 14,0 15,0 14,0 14,0
Voleibol
8,3 3,9 3,9 4,6 4,6
5,0 4,0 6,0 4,0 4,1
Outro esporte coletivo
7,1 7,3 8,1 5,8 6,7
7,0 8,0 4,0 8,0 7,6
Nenhuma
25,0 24,7 25,0 18,8 16,6
21,0 23,0 26,0 25,0 23,7
SI
0,9 0,5 0,8
1,0 1,0
1,0 0,6
Total (N)
84 586
4.738 1.003
283
1.514 970 326
3.884 6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
2. Características das Instituições e dos Cursos
O exame das características das instituições e dos cursos destina-se a esclarecer que atividades foram propostas, como foram desenvolvidas, qual o grau de participação dos alunos, de maneira a proporcionar uma imagem de como transcorreu o processo de formação dos graduandos.
O primeiro dado a ser explorado é a distribuição dos graduandos segundo a dependência administrativas das instituições. O conjunto dos graduandos de Odontologia que responderam ao questionário socioeconômico do ENC-98 era formado por 22,6% provenientes das IES federais, 14,5% que estudaram nas estaduais, 4,8% nas municipais e 58,1% que realizaram o curso nas IES particulares.
O exame da Tabela 27 mostra que a maior parcela dos graduandos de Odontologia teve aulas teóricas em turmas compostas, em média, por 71 a 100 alunos, localizadas quase totalmente no Sudeste e predominantemente em IES municipais e particulares. O segundo grupo mais freqüente foi o que teve aulas em turmas que reuniam de 31 a 50 alunos, cujos percentuais mais expressivos são observados no Norte, Nordeste e Sul e nas IES federais. No Norte e Nordeste, proporções um pouco superiores a 2/5 registram ter tido aulas teóricas em turmas de até 30 alunos. O percentual correspondente, no Centro-Oeste, é de 36,0%, mas nessa região foram mais freqüentes as turmas compostas por 51 a 70 alunos.
Tabela 27 Número Médio de Alunos por Turma nas Aulas Teóricas, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Até 30
45,2 43,9
4,8 10,0 36,0
28,0 16,0 7,0 3,0
10,3
De 31 a 50
50,0 46,1 20,6 50,1 11,7
56,0 24,0 14,0 18,0 27,2
De 51 a 70
1,2 8,2
20,4 38,5 44,2
12,0 22,0 29,0 26,0 22,8
De 71 a 100
3,6 0,3
48,0 0,7 7,8
2,0 34,0 48,0 46,0 34,5
Mais de 100
0,2 5,9 0,2 0,4
3,0 1,0 7,0 4,2
SI
1,4 0,4 0,5
1,0
0,5
Total (N)
84 586
4.738 1.003
283
1.514 970 326
3.884 6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A análise da oferta de aulas práticas indica que, embora quase 3/4 dos graduandos no Brasil como um todo informem que são oferecidas na freqüência exigida pelo curso, há acentuadas variações inter-regionais e conforme a dependência das IES. No Sudeste, Sul e Centro-Oeste e nas IES estaduais e particulares são relativamente baixos os percentuais de graduandos que registram que as aulas práticas não são oferecidas em número suficiente, ficando entre 1/5 e 1/4. Já no Norte e Nordeste, as proporções correspondentes ficam em torno da metade dos graduandos. Valores significativos, embora não tão elevados, são observados entre os que estavam se formando nas IES federais (40,0%) e municipais (31,0%)
Tabela 28 Oferta de Aulas Práticas, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Reg
iões
/Dep
end
ênci
a
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Não
são
nec
essá
rias
ao
Cur
so
0,3 0,5 0,4 0,7
1,0 1,0
0,5
São
nec
essá
rias
mas
nã
o s
ão o
fere
cid
as
2,4 1,0 0,4 0,6 0,4
1,0
0,5
Rar
a m
ente
sã
o
ofe
reci
das
1,2 0,9 0,4 0,2 0,7
1,0 0,4
São
ofe
reci
das
mas
n
ão s
ão s
ufi
cien
tes
42,9 56,1 22,9 22,3 24,0
40,0 19,0 31,0 22,0
26,0
São
ofe
reci
das
n
a fr
eqü
ênci
a ex
igid
a
53,6 40,6 75,6 76,0 74,2
58,0 80,0 68,0 76,0
72,2
SI
1,0 0,4 0,5
1,0 1,0
0,4
Tota
l (N
)
84 586
4.738 1.003
283
1.514 970 326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Quase 1/3 dos graduandos de Odontologia, em todo o Brasil, informam que os equipamentos utilizados nos laboratórios do seu curso eram atualizados e oferecidos em número suficiente frente à demanda dos alunos. Destacam-se, nessa situação, os graduandos do Sul e Sudeste e das IES particulares e estaduais. O segundo maior percentual reúne os que informaram que tais equipamentos eram atualizados, mas insuficientes para atender aos alunos, especialmente nas IES municipais. As situações mais críticas foram registradas pelos graduandos do Norte, Nordeste e Centro-Oeste e das IES federais. Nestes casos, os maiores percentuais são compostos pela soma dos que classificaram os equipamentos utilizados nos laboratórios ou como conservados mas desatualizados e insuficientes, ou como antigos, inoperantes e insuficientes.
Tabela 29 Situação dos Equipamentos Utilizados nos Laboratórios, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Reg
iões
/ D
epen
dên
cia
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Atu
aliz
ado
s e
sufic
ient
es
2,4 7,3
34,4 41,0 19,8
12,0 35,0 30,0 39,0
32,0
Atu
aliz
ado
s m
as
insu
ficie
ntes
7,1
21,5 23,3 18,2 18,0
18,0 18,0 28,0 24,0
21,9
Des
atu
aliz
ado
s,
mas
co
nse
rvad
os
e su
fici
ente
s
15,5 8,9
20,3 16,3 26,1
18,0 25,0 19,0 17,0
18,9 D
esat
ual
izad
os,
m
as c
on
serv
ado
s e
insu
fici
ente
s
44,0 39,9 17,0 14,6 25,4
32,0 17,0 20,0 15,0
19,4
Ant
igos
, in
op
eran
tes
e in
sufic
ient
es
31,0 21,2
4,5 9,3 9,5
19,0 3,0 2,0 4,0
7,2
SI
1,2 0,5 0,7 1,1
1,0 1,0
0,6
To
tal(
N)
84 586
4.738 1.003
283
1.514 970 326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maior parcela dos graduandos de Odontologia sustenta que, na maioria das vezes, houve condições adequadas de utilização dos laboratórios da instituição nas disciplinas das matérias básicas. Os percentuais correspondentes são mais elevados no Norte, Centro-Oeste e IES federais e municipais. Os graduandos do Sudeste e Sul e das IES estaduais e particulares foram os que mais freqüentemente assinalaram que tais condições ocorreram sempre. Entre os que estavam concluindo o curso no Nordeste foram mais numerosos os que disseram que apenas algumas vezes tais condições foram adequadas.
Tabela 30 Freqüência com que Houve Condições de Utilização Adequada dos Laboratórios da Instituição nas Disciplinas das Matérias Básicas, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Sempre
7,1
10,9
34,6
31,6
15,5
16,0
39,0
21,0
35,0
30,9
Na maioria das vezes
52,4
36,2
40,9
40,9
45,9
44,0
41,0
44,0
39,0
40,8
Algumas vezes
35,7
45,6
22,4
25,0
34,6
36,0
18,0
33,0
23,0
25,5
Nunca
3,6
5,6
1,5
1,7
3,9
3,0
1,0
1,0
2,0
2,0
Não sabem
1,2
0,9
0,3
0,4
~
1,0
-
-
-
0,3
SI
-
0,9
0,4
0,4
~
1,0
-
-
~
0,4
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os resultados foram mais animadores quando a análise se transferiu para as disciplinas clínicas. Quanto a estas, mais de 4/5 dos graduandos informaram que sempre e/ou na maioria das vezes ocorreram condições
adequadas de utilização dos laboratórios. Os que assinalaram que tais condições sempre ocorreram foram mais numerosos no Sudeste e Sul e nas IES particulares e estaduais. Os que registraram a ocorrência das mencionadas condições na maioria das vezes correspondem a percentuais mais altos no Norte e Centro-Oeste e nas IES federais. Somente no Norte, Nordeste e IES federais chegam a valores expressivos os que mencionam que as condições de utilização adequada dos laboratórios nas disciplinas clínicas só ocorreram algumas vezes.
Tabela 31 Freqüência com que Houve Condições de Utilização Adequada dos Laboratórios da Instituição nas
Disciplinas Clínicas, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Sempre
17,9
18,3
43,6
42,2
31,8
20,0
45,0
39,0
47,0
40,4
Na maioria das vezes
52,4
46,2
41,9
44,1
51,9
54,0
43,0
45,0
39,0
43,2
Algumas vezes
27,4
30,7
13,0
12,7
13,1
23,0
11,0
15,0
12,0
14,7
Nunca
2,4
3,9
1,0
0,7
3,2
3,0
1,0
1,0
1,3
Não sabem
-
--
-
SI
0,9
0,4
0,4
1,0
0,4
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maioria dos graduandos sustenta que sempre houve disponibilidade de equipos suficientes para o trabalho em duplas, sem haver necessidade de subdivisão das turmas nas clínicas da instituição. Os percentuais mais expressivos são observados no Sudeste e Sul e nas IES estaduais. Os que mencionaram que essa disponibilidade só ocorreu algumas vezes foram mais numerosos no Norte, Centro-Oeste e IES federais. Observe-se, porém, que no Norte, Nordeste e nas IES federais há relevantes percentuais que informam que apenas algumas vezes e/ ou nunca houve disponibilidade de equipos suficientes para o trabalho em duplas sem que fosse necessário subdividir as turmas nas clinicas da instituição.
Tabela 32 Freqüência da Disponibilidade de Equipamentos Suficientes para Trabalho em Duplas, sem
Subdivisão de Turmas nas Clínicas da Instituição, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Sempre
29,8
20,5
55,4
54,9
55,5
31,0
64,0
44,0
58,0
52,0
Na maioria das vezes
27,4
22,2
21,5
24,7
28,3
26,0
19,0
23,0
22,0
22,4
Algumas vezes
17,9
24,1
11,0
11,1
13,1
18,0
7,0
17,0
11,0
12,3
Nunca
25,0
32,1
11,3
8,8
3,2
23,0
9,0
15,0
9,0
12,5
Não sabem
-
0,3
0,3
0,1
-
~
-
~
-
0,3
SI
-
0,9
0,5
0,4
-
1,0
-
-
-
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Embora com diferentes distribuição dos percentuais, a maior parte dos graduandos também informam que sempre foi adequado o número de pacientes para diversos tratamentos nas clinicas da instituição. Os percentuais mais significativos, nessa categoria, ocorreram no Sudeste e nas IES estaduais e particulares. Já os que registraram que o número de pacientes foi adequado na maioria das vezes compõem percentuais mais expressivos no Norte e Sul e nas IES federais e municipais. Entre os graduandos do Norte observa-se, ainda, o maior percentual dos que sustentam que somente algumas vezes esse número foi adequado.
Tabela 33 Freqüência com que as Clínicas da Instituição dispunham de Número Adequado de Pacientes para
Diversos Tratamentos, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Sempre
32,1 43,3 51,5 47,9 49,1
43,0 53,0 45,0 52,0 49,9
Na maioria das vezes
40,5 36,5 37,1 40,8 37,5
40,0 37,0 42,0 37,0
37,6
Algumas vezes
21,4 16,8 9,3
10,4 11,0
14,0 8,0
11,0 9,0
10,4
Nunca
6,0 2,4 1,5 0,6 2,5
3,0 2,0 2,0 1,0
1,5
Não sabem
0,1
~
0,1
SI
0,9 0,4 0,4
1,0
0,4
Total (N)
84 586
4.738 1.003
283
1.514 970 326
3.884 6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A despeito do caráter positivo desses registros de adequação das condições oferecidas pelas IES à formação dos graduandos de Odontologia, há aspectos que deixam a desejar. Chama a atenção nesse sentido, o fato de que, embora 30,1% dos graduandos no Brasil como um todo, tenham tido a oportunidade de realizar Estágio Supervisionado com duração superior a 400 horas, esse Estágio não tenha sido oferecido a 19,0% dos alunos e que a 20,0% tenha sido proporcionado com duração inferior a 200 horas. Os graduandos que informaram que, apesar da obrigatoriedade, não lhes foi oferecido o Estágio Supervisionado foram mais numerosos no Sudeste e nas IES estaduais e municipais. Os que mais freqüentemente registraram Estágios de duração inferior a 200 horas foram os que estavam concluindo o curso no Nordeste, Centro-Oeste e Norte e nas IES federais.
Tabela 34 Oferta do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório, conforme os Graduandos, segundo
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Não é oferecido
1,2 4,6
23.9 10,3 2,1
11,0 29,0 33,0 18,0 19,0
Menos de 200 horas
29,8 35,7 17,5 18,7 30,0
32,0 20,0 5,0
17,0 20,0
Entre 200 e 299 horas
29,8 24,4 14,5 18,2 18,4
23,0 11,0 9,0
16,0 16,3
Entre 300 e 399 horas
9,5 18,9 10,0 12,1 9,9
11,0 10,0 24,0 10,0 11,1
Mais de 400 horas
28,6 13,7 30,4 36,1 37,8
20,0 26,0 22,0 36,0 30,1
SI
1,2 2,7 3,6 4,6 1,8
4,0 3,0 6,0 3,0 3,6
Total (N)
84 586
4.738 1.003
283
1.514 970 326
3.884 6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maioria dos graduandos distribuiu-se entre um amplo conjunto de atividades acadêmicas não obrigatórias. Em primeiro lugar, foram freqüentes as atividades de monitoria, nas quais se destacaram os que estudaram no Centro-Oeste; Sudeste e nas IES municipais. Em segundo, registram-se as atividades de extensão promovidas pela IES, nas quais os maiores percentuais foram registrados entre os graduandos do Norte e das IES federais Em proporções bem menores, os graduandos também atuaram em projetos de pesquisa conduzidos por professores, especialmente no Sul. Finalmente, nas atividades de iniciação cientifica e tecnológica, bem menos freqüentes, os maiores percentuais foram observados no Nordeste e nas IES estaduais.
Tabela 35 Atividade Acadêmica Não Obrigatória Desenvolvida por mais tempo durante o Curso, pelos
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Nenhuma
27,4 22,2 29,7 26,3 19,4
22,0 18,0 24,0 33,0 28,0
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Iniciação científica ou tecnológica
8,3
11,1 6,8 7,5 4,2
8,0 18,0 9,0 4,0 7,2
Monitoria
15,5 25,4 30,1 22,1 38,9
28,0 22,0 38,0 30,0 28,7
Projetos de pesquisa
conduzidos por professores
16,7 16,6 11,8 17,5
8,5
16,0 18,0 17,0 10,0 13,2
Extensão promovida
pela IES
32,1 25,7 21,4 25,8 28.6
26,0 22,0 12,0 22,0 22,7
SI
1,0 0,3 0,7 0,4
1,0
0,4
Total (N)
84 586
4.738 1.003
283
1.514 970 326
3.884 6.694
No Brasil como um todo foi bastante generalizada a participação desses graduandos em eventos acadêmicos. A maioria participou de eventos promovidos pela própria IES, especialmente no Sudeste, Sul e nas IES estaduais e municipais. Os eventos promovidos por associações científicas foram os que atraíram o segundo maior percentual de graduandos, destacando-se os do Norte, Nordeste, Centro-Oeste e das IES federais. Os eventos promovidos por outras IES tiveram expressiva participação dos graduandos do Sul e Nordeste. Os graduandos do Sul, juntamente com os do Centro-Oeste e das IES federais se destacaram nos eventos promovidos por Diretórios Estudantis e Centros Acadêmicos.
Tabela 36 Instituição que promoveu a maioria dos eventos dos quais participaram os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
A própria IES
14,3 22,2 57,4 44,7 29,0
38,0 61,0 77,0 53,0 50.6
Outras IES
8,3 13,1 6,6
14,7 9,5
8,0 6,0 4,0
10,0 8,6
Diretórios e centros
acadêmicos
8,3 3,1
14,3 20,4 20,1
18,0 15,0 4,0
14,0 14,4
Associações científicas
67,9 60,2 19,9 18,7 39,9
40,0 17,0 14,0 22,0 24,7
Não participaram
1,2 0,5 1,3 1,0 1,1
1,0 1,0 1,0 1,0 1,2
SI
-0,9 0,4 0,5 0,4
1,0 ---
0,4
Total (N)
84 586
4.738 1.003
283
1.514 970 326
3.884 6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Conforme foi mencionado anteriormente, as IES representam um papel crucial na capacitação dos graduandos para a utilização de novas tecnologias. Além disso, no caso da microinformática, é necessário ter em mente a grande multiplicidade de possibilidades que ela abre ao desenvolvimento científico e tecnológico nas diversas áreas. Assim, um aspecto essencial na caracterização dos cursos e das instituições é a oferta de equipamentos que permitam aos graduandos explorar essas possibilidades.
Todavia, os dados da Tabela 37 sugerem que, embora os graduandos de Odontologia, com pequenas exceções, reconheçam a importância dos microcomputadores para o curso e apesar das IES - também com reduzidas exceções - possuírem esses equipamentos, uma significativa parcela não tem como usá-los já que há IES que vetam o acesso aos alunos de graduação. Estes casos são mais freqüentemente registrados pelos graduandos no Norte, Nordeste e Centro-Oeste e nas IES federais. Entre os demais, a maior proporção sustenta que o número de unidades é insuficiente para atender à demanda ou o horário reservado ao seu uso é inadequado Os maiores percentuais são observados no Sul, Sudeste e Nordeste e nas IES estaduais e municipais. Estes resultados expressam a omissão das instituições na oferta desse recurso e no apoio ao desenvolvimento de habilidades essenciais aos profissionais contemporâneos de todas as áreas.
Os graduandos do Sul, Sudeste e das IES particulares e estaduais são os que mais freqüentemente informam que o número de equipamentos é suficiente e o horário de utilização é viável.
Tabela 37 Acesso dos Alunos aos Microcomputadores da Instituição, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
0 curso não
necessita
6,0
4,9
11,9
9,1
11,7
9,0
7,0
7,0
13,0
10,8
A IES não
possui
13,1
14,0
5,1
2,1
15,9
9,0
2,0
13,0
5,0
6,0
Os alunos de graduação
não têm acesso
54,8
39,4
16,5
11,9
38,5
31,0
9,0
17,0
17,0
19,2
O número é insuficiente ou
o horário é inadequado
26,2
32,9
32,0
41,4
16,3
39,0
45,0
44,0
26,0
32,7
São suficientes e o acesso é viabilizado
-
7,7
33,5
34,0
17,3
11,0
35,0
19,0
37,0
30,2
SI
1,0
1,1 1,6
0,4
1,0
1,0
1,0
1,0
1,1
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os dados da Tabela 38 indicam que, embora não seja totalmente generalizada, a utilização freqüente da biblioteca ocorre entre percentuais majoritários, em todas as regiões e em todos os tipos de IES. Os graduandos do Centro-Oeste e do Sudeste e das IES particulares são os que mais sustentam que usam pouco a biblioteca porque não têm necessidade.
Tabela 38 Utilização da Biblioteca da Instituição pelos Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
A IES não
possui biblioteca
1,2
1,2
0,1
0,5
1,1
--
0,3
Não utilizam
biblioteca
1,2
6,1
5,1
3,6
3,2
3,0
3,0
5,0
6,0
4,8
Utilizam pouco: não
têm necessidade
3,6
19,1
23,7
16,1
22,3
17,0
19,0
22,0
24,0
21,9
Utilizam pouco: horário
desfavorável
8,3
7,5
6,0
5,2
4,9
8,0
6,0
3,0
6,0
6,0
Utilizam freqüentemente
85,7
65,0
64,5
74,1
68,2
70,0
70,0
70,0
64,0
66,4
SI
1,0
0,5
0,6
0,4
1,0
1,0
1,0
0,6
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
3. Indicadores de Qualidade
Além das características do cursos e dos recursos e atividades oferecidos pelas instituições, mencionados na seção anterior, que podem ser considerados indicadores objetivos da qualidade dos cursos, um instrumento de grande importância são as apreciações subjetivas dos estudantes sobre a adequação dos recursos disponíveis, o currículo do curso, o desempenho dos docentes, o nível de exigência do curso, entre outros.
Como mostra a Tabela 39, o material bibliográfico mais indicado pelos professores são os livros-texto e manuais, especialmente no Norte e nas IES particulares e federais. Seguem-se as cópias de capítulos e trechos de livros, notadamente no Sul. As apostilas e resumos são mais mencionados pelos graduandos do Sudeste e das IES estaduais, enquanto os que mais apontam a utilização de anotações manuais e cadernos de notas são os graduandos das IES municipais.
Tabela 39 Tipo de Material Bibliográfico mais Indicado pelos Professores, conforme os Graduandos, segundo
as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Apostilas e resumos
6,0 5,1
10,0 4,2 6,7
4,0 13,0 11,0 9,0 8,5
Livros-texto e
manuais
63,1 53,8 57,4 46,9 48,1
55,0 52,0 52,0 56,0
55,2
Cópias da capítulos e trechos de
livros
25,0 26,5 16,3 29,6 23,0
22,0 21,0 15,0 19,0
19,6
Artigos de periódicos
especializados
3,6 3,1 6,1 9,0
12,0
7,0 6,0 6,0 7,0 6,5
Anotações manuais e cadernos de notas
2,4 10,4 9,8 9,6
10,2
11,0 7,0
16,0 9,0
9,7
SI
1,2 0,5 0,8
1,0 1,0
0,6
Total (N)
84 586
4.738 1.003
283
1.514 970 326
3.884 6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A avaliação da atualidade do acervo da biblioteca revela situações bastante positivas. Mais de 2/3 dos graduandos de Odontologia, em todo o Brasil, sustentam que o acervo da biblioteca é atualizado e/ou medianamente atualizado, ocorrendo os maiores percentuais no Sul e Sudeste e nas IES estaduais e particulares. Os que registram que o acervo é pouco atualizado e/ou desatualizado agregam proporções significativas no Nordeste, Norte, Centro-Oeste e nas IES federais e municipais.
Tabela 40 Atualização do Acervo da Biblioteca, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Atualizado
9,5 6,5
37,6 35,7 19,8
16,0 49,0 21,0 38,0 33,5
Medianamente atualizado
48,8 27,1 37,9 41,2 40,3
40,0 32,0 47,0 37,0 37,7
Pouco atualizado
31,0 39,1 15,9 17,2 29,0
30,0 13,0 23,0 16,0 18,9
Não é atualizado
10,7 25,6
6,9 4,8
11,0
14,0 5,0 9,0 7,0 8,4
Não sabem
1,3 0,7
5,0 1,0 1,0
1,0
SI
1,7 0,4 0,4
1,0 1,0
0,5
Total (N)
84 586
4.738 1.003
283
1.514 970 326
3.884 6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Todavia, quando o foco da avaliação passa a ser o número de exemplares, o quadro que emerge não é tão favorável. Enquanto um pouco mais de 2/5 informam que os exemplares atendem medianamente à demanda dos alunos, por outro lado, 1/4 sustentam que os exemplares disponíveis são insuficientes.
Seria possível imaginar que as situações de insuficiência ocorressem nos locais onde o número médio de alunos por turma fosse mais elevado - vale lembrar, o Sudeste e as IES particulares e municipais. Porém, não é o que acontece É no Norte, Nordeste e nas IES federais que os graduandos mais freqüentemente mencionam a insuficiência dos exemplares, enquanto no Sudeste, Sul e nas IES particulares registram-se os índices mais elevados de que os exemplares atendem plenamente e/ou medianamente à demanda.
Tabela 41 Avaliação do Número de Exemplares da Biblioteca, pelos Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Plenamente suficiente
1,2 1,0
14,9
14,9
2,8
5,0 16,0
5,0
16,0
13,0
Atende medianamente
26,2
20,0
46,0 43,4
29,0
34,0
49,0
46,0
43,0
42,3
Atende pouco
17,9 24,1
16,1 16,7 26,5
22,0
14,0
23,0
16,0
17,3
Insuficiente
53,6
52,0
21,8
24,1 41,0
38,0
19,0
25,0
23,0
26,0
Não sabem
1,2 0,7
0,8
0,5 0,7
1,0
1,0
1,0
0,8
SI
2,2
0,4
0,5
1,0
1,0
0,6
Total (N)
84
586
4.738
1.003 283
1.514 970 326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
O acervo de periódicos especializados, por sua vez, é descrito pela maior parte dos graduandos como razoavelmente atualizado, especialmente no Norte, Nordeste e Centro-Oeste e nas IES federais e municipais. A segunda maior proporção, no Brasil como um todo, indica que esse acervo é atualizado, cabendo os percentuais mais expressivos ao Sudeste, Sul e IES estaduais.
Tabela 42 Atualização do Acervo de Periódicos Especializados da Biblioteca, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Não existe
3,6 5,6 2,6
1,7 4,6
2.,0 2,0 3,0 4,0
2,8
Existe, mas é desatualizado
20,2 19,5 11,0
8,8 22,3
15,0 5,0
18,0 12,0
12,0
Razoavelmente atualizado
56,0 52,9 37,6 42,4
51,6
48,0 32,0 45,0 39,0
40,5
Atualizado
17,9 13,7 38,8 43,3 17,0
29,0 55,0 18,0 36,0
36,0
Não sabem
2,4 6,7
9,5 3,3 4,6
6,0 6,0
15,0 9,0
8,0
SI
-1,7 0,5 0,6
--
1,0 1,0
--
0,6
Total (N)
84 586
4.738 1.003
283
1.514 970 326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Quase 2/3 dos graduandos de Odontologia, em todo o Brasil, informam que o serviço de empréstimos cobre todo o acervo. No Norte e no Nordeste e nas IES federais ocorrem os maiores percentuais indicando a restrição dos empréstimos às obras didáticas. O serviço de pesquisa bibliográfica é bastante diferenciado. A maior parcela de graduandos informa que esse serviço está organizado a partir de sistema informatizado local, destacando-se o Sul e o Centro-Oeste. O segundo maior percentual cabe aos que mencionaram a existência de pesquisa bibliográfica mediante processos manuais, especialmente numerosos no Centro-Oeste, Nordeste e IES municipais. Os que informaram contar com serviço de pesquisa bibliográfica com acesso à rede nacional de bibliotecas universitárias correspondem a cerca de 1/5 no Brasil como um todo, com percentuais máximos no Norte e nas IES estaduais e mínimos no Centro-Oeste e IES municipais. Os que sustentam que o serviço de pesquisa bibliográfica conta com acesso à rede internacional de bibliotecas são 21,6% em todo o Brasil, destacando-se o Sul e as IES estaduais.
Tabela 43 Oferta de Serviço de Empréstimo de Livros pela Biblioteca da Instituição, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Para todo o acervo
64,3 53,8 64,5 72,5 64,7
65,0 69,0 68,0 63,0
64,8
Só para obras
didáticas
28,6 34,6 22,1 20,4 24,4
28,0 26,0 25,0 20,0
23,1
Só para obras de interesse
geral
4,8 5,1 4,2 4,8 7,4
4,0 4,0 4,0 5,0
4,5
Não há empréstimo
1,2 2,9 7,2 0,3 1,4
1,0 9,0
5,5
Não sabem
1,2 1,9 1,5 1,4 1,8
1,0 1,0 2,0 2,0
1,5
SI
1,7 0,5 0,6 0,4
1,0 1,0
0,6
Total (N)
84 586
4.738 1.003
283
1.514 970 326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 44 Caracterização do Serviço de Pesquisa Bibliográfica , conforme os Graduandos, segundo as Regiões
e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Reg
iões
/ D
epen
dên
cia
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Pro
cess
os
man
uais
22,6
26,3
24,4
8,6
28,6
18,0
11,0
62,0
24,0
22,3
Sis
tem
a in
form
atiz
ado
lo
cal
27,4
22,0
26,7
30,1
42,8
24,0
20,0
14,0
32,0
27,5
Ace
sso
à r
ede
nac
ion
al d
e b
iblio
teca
s u
niv
ersi
tári
as
23,8
21,5
20,1
22,7
13,1
23,0
25,0
6,0
19,0
20,4
Ace
sso
à r
ede
inte
rnac
ion
al d
e b
iblio
teca
s
22,6
20,1
20,5
31,1
9,9
25,0
38,0
9,0
17,0
21,6
Não
sab
em
3,6
8,4
7,7
6,7
5,7
9,0
6,0
8,0
7,0
7fi
SI
--
1,7
0,6
0,8
~
1,0
1,0
--
1,0
0,7
Tota
l (N
)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
O horário de funcionamento da biblioteca é visto como plenamante adequado por 3/4 dos graduandos de Odontologia no Brasil como um todo. Os valores correspondentes mais elevados são registrados no Sudeste e nas IES particulares, e os mais reduzidos são observados no Norte e nas IES federais. Mais da metade dos graduandos, em todo o Brasil, consideram plenamente adequadas as condições de leitura e estudo na biblioteca da instituição, especialmente no Sudeste, Sul e nas IES estaduais e particulares. Os graduandos do Centro-Oeste e das IES municipais são os que mais freqüentemente avaliam como medianamente adequadas e/ou pouco adequadas essas condições. Os que mais mencionam haver condições inadequadas de estudo e leitura na biblioteca da instituição são os graduandos do Norte.
Tabela 45 Adequação do Horário de Funcionamento da Biblioteca da Instituição, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Plenamente adequado
31,0 66,6 77,7 70,4 75,6
62,0 69,0 76,0 82,0 75,0
Medianamente adequado
46,4 27,3 18,0 23,5 18,0
29,0 25,0 23,0 15,0 20,0
Pouco adequado
13,1 2,7 2,1 3,5 2,8
5,0 3,0 1,0 2,0 2,5
Inadequado
9,5 1,5 1,1 1,6 3,2
3,0 2,0
1,0
1,4
Não sabem
0,2 0,7 0,4 0,4
1,0 0,6
SI
1,7 0,4 0,6
1,0 1,0
0,5
Total (N)
84 586
4.738 1.003
283
1.514 970 326
3.884 6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 46 Adequação das Condições de Leitura e Estudo na Biblioteca da Instituição, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Plenamente adequadas
38,1 38,7 59,9 59,2 37,8
44,0 66,0 35,0 61,0 56,7
Medianamente adequadas
36,9 38,9 25,4 31,9 41,3
39,0 23,0 42,0 24,0
Pouco adequadas
10,7 12,1 9,3 6,5
15,2
10,0 7,0
14,0 9,0
28,4 9,4
Inadequadas Não sabem
14,3 8,5 5,0 1,8 5,3
7,0 6,0 6,0 5,0 5,0
---
0,1 0,2 0,4
11,0 7,0
16,0 9,0 0,1
SI
— 1,7 0,4 0,4
--
1,0 1,0
----
0,5
Total (N)
84 586
4.738 1.003
283
1.514 970 326
3.884 6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Uma outra dimensão de especial relevância enquanto indicador de qualidade são as técnicas de ensino predominantemente utilizadas pelos professores do curso e as condições nas quais os graduandos têm a oportunidade de estabelecer nexos entre os conceitos teóricos e a sua aplicação prática. Conforme pode ser observado na Tabela 47, a maioria dos graduandos, em todas as regiões e tipos de IES aponta o predomínio de aulas expositivas e de aulas práticas, seguindo-se um conjunto de técnicas diversificadas, envolvendo aulas expositivas e práticas, trabalhos de grupo e videoaulas. Vale, então, indagar acerca das condições de adequação em que são oferecidas as aulas práticas.
Os dados da Tabela 48 mostram haver dois padrões de adequação das aulas práticas, envolvendo a relação entre o número de alunos, o equipamento, o material e o espaço pedagógico disponível. No Brasil como um todo, a maior parcela indica que "a maioria" das aulas práticas foram dadas em condições em que essa relação era adequada, destacando-se os percentuais observados no Centro, Norte e IES federais.
No outro padrão, que reúne a segunda maior parcela, os graduandos indicam que "todas" as aulas foram dadas em condições nas quais essa relação era adequada. As maiores freqüências foram obtidas no Sul e Sudeste e nas IES estaduais e particulares. Os registros de que as condições adequadas de oferta dessas aulas só ocorreram na "metade" delas e/ou em "poucas" são mais expressivos no Nordeste, Norte e nas IES federais.
Tabela 47 Técnicas de Ensino Predominantemente Utilizadas pela Maioria dos Professores, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Reg
iões
/ D
epen
dên
cia
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Au
las
exp
osi
tiva
s
4,8 6,3 6,4 5,0 6,7
5,0 7,0 7,0 6,0 6,2
Tra
bal
ho
s d
e g
rup
o e
m s
ala
de
aula
0,2 0,6 0,3 0,4
1,0 1,0 0,5
Au
las
exp
osi
tiva
s e
aula
s p
ráti
cas
46,4 58,5 46,8 47,8 49,8
58,0 44,0 48,0 45,0 48,1
Au
las
exp
osi
tiva
s e
trab
alh
os
de
grup
o
3,6 4,9 3,1 2,8 4,6
3,0 4,0 4,0 3,0 3,3
Au
las
exp
osi
tiva
s,
aula
s p
ráti
cas,
tr
abal
ho
s d
e g
rup
o e
vi
deo
aula
s
45,2 29,0 42,7 43,6 38,5
33,0 44,0 40,0 44,0 41,5
SI
1,0 0,4 0,6
1,0 1,0
0,5
Tota
l (N
)
84 586
4.738 1.003
283
1.514 970 326
3.884 6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 48 Quantidade de Aulas Práticas que Comportam Número Adequado de Alunos em Relação aos
Equipamentos, Material e Espaço Pedagógico Disponível, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Todas
3,6
8,0
38,0
40,3
27,6
15,0
43,0
36,0
40,0
34,8
A maioria Metade
46,4
35,2
41,9
41,9
47,3
45,0
41,0
40,0
40,0
41,6
17,9
16,4
8,9
5,5
12,0
12,0
7,0
9,0
9,0
9,3
Poucas
26,2
29,9
8,9
9,9
11,0
22,0
7,0
11,0
8,0
12,2
Nenhuma
6,0
9,6
1,8
1,7
1,4
5,0
1,0
2,0
2,0
2,5
SI
--
1,0
0,5
0,8
0,7
1,0
-
~
--
0,6
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Uma outra dimensão essencial às avaliações de qualidade é o currículo desenvolvido durante o curso. Os dados da Tabela 49 indicam que os graduandos de Odontologia consideram o currículo bastante satisfatório. Quase 2/5 sustentam que não hã disciplinas que deveriam ser eliminadas ou cujo conteúdo deveria ser integrado ao de outras disciplinas. Entre os que consideram ser necessário aperfeiçoar o currículo, 44,8% afirmam que há poucas disciplinas que deveriam ser integradas a outras. Destacam-se os graduandos do Norte como os que mais freqüentemente apontam a necessidade de eliminar várias disciplinas.
Tabela 49 Existência de Disciplinas que deveriam ser Eliminadas ou ter o seu Conteúdo Integrado a Outras,
conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998(%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Não há
20,2
22,0
41,8
32,4
32,5
26,0
39,0
39,0
42,0
38,0
Integrar poucas
38,1
52,4
43,2
47,5
49,8
53,0
46,0
44,0
41,0
44,8
Integrar muitas
14,3
13,3
8,4
10,2
8,1
12,0
10,0
7,0
8,0
9,2
Eliminar várias
23,8
10,2
4,5
8,5
6,7
7,0
3,0
7,0
6,0
5,9
Não sabem
3,6
1,0
1,8
1,1
2,8
1,0
1,0
3,0
2,0
1,7
SI
1,0
0,3
0,4
1,0
0,4
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Há, entretanto, uma generalizada expectativa de inovação curricular entre esses graduandos. Embora a maioria considere necessário incorporar apenas algumas novas disciplinas ao currículo, os percentuais são elevados, registrando-se o máximo no Centro-Oeste e nas IES municipais e estaduais. O percentual máximo dos que acreditam ser necessário incorporar muitas disciplinas novas é observado entre os graduandos do Norte.
Tabela 50 Necessidade de Incorporação de Novas Disciplinas ao Currículo Pleno do Curso, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
0 currículo está perfeito
2,4
2,4
16,8
19,1
12,0
4,0
14,0
7,0
21,0
15,6
Incorporar algumas
disciplinas
28,6
48,6
58,7
53,1
66,4
52,0
65,0
66,0
56,0
57,0
incorporar muitas
disciplinas
40,6
28,3
18,5
17,1
14,8
26,0
16,0
20,0
17,0
19,3
O currículo é deficiente
27,4
18,1
3,8
8,1
4,9
15,0
3,0
4,0
3,0
6,0
Não sabem
1,2
1,2
1,8
1,9
1,8
1,0
1,0
3,0
2,0
1,8
SI
--
1,0
0,3
0,6
--
1,0
--
--
--
0,4
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Aparentemente, as expectativas de inovação dos graduandos vão além dos chamados, por assim dizer, temas emergentes: Biossegurança, Prevenção e Ética. De fato, como mostram as tabelas 51 a 53, na maior parte dos casos, esses temas foram estudados em várias disciplinas ou foram tema central de uma ou várias disciplinas. Só houve registros significativos, embora minoritários, de tratamento "superficial em uma disciplina", no caso a Ética.
Tabela 51 Abordagem dada, no Curso, ao Tema Biossegurança, conforme os Graduandos, segundo as Regiões
e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Não foi focalizado
2,4
0,2
1,3
0,6
1,1
~
1,0
-
1,0
1,1
Focalizado apenas em atividades
extraclasse
6,0
4,8
4,3
4,5
2,1
3,0
5,0
4,0
5,0
4,3
Superficialmente em uma disciplina
15,5
16,0
10,4
10,5
9,5
11,0
8,0
8,0
12,0
10,9
Estudado em várias
disciplinas
45,2
60,8
58,3
59,6
67,8
63,0
62,0
66,0
56,0
59,0
Tema central de uma ou
mais disciplinas
27,4
14,5
23,4
22,0
18,0
20,0
23,0
20,0
23,0
22,2
SI
3.6
3,8
2,3
2,8
1,4
3,0
2,0
2,0
2,0
2,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 52 Abordagem dada, no Curso, ao Tema Prevenção, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Não foi focalizado
--
0,3
0,1
0,2
--
--
-
--
~
0,2
Focalizado apenas em atividades
extraclasse
1,2
0,9
0,6
0,3
1,4
-
--
1,0
1,0
0,6
Superficialmente em uma disciplina
4,8
10,4
3,9
1,8
3,2
5,0
2,0
11,0
4,0
4,1
Estudado em várias disciplinas
53,6
48,6
44,9
44,6
48,8
46,0
43,0
40,0
46,0
45,5
Tema central de uma ou
mais disciplinas
36,9
36,0
48,2
50,3
45,2
45,0
52,0
46,0
47,0
47,2
SI
3,6
3,8
2,2
2,8
1,4
3,0
2,0
2,0
2,0
2,4
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 53 Abordagem dada, no Curso, ao Tema Ética, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Não foi focalizado
-
1,2
2,3
2,7
--
2,0
2,0
3,0
2,0
2,2
Focalizado apenas em atividades extraclasse
2,4
1,0
3,3
4,0
0,7
3,0
2,0
2,0
3,0
3,0
Superficialmente em uma disciplina
22,6
31,2
20,8
17,2
15,5
28,0
20,0
25,0
18,0
21,0
Estudado em várias disciplinas
22,6
20,8
29,3
33,8
16,3
24,0
33,0
28,0
29,0
28,6
Tema central de uma ou
mais disciplinas
47,6
42,0
41,9
39,6
65,7
39,0
41,0
39,0
45,0
42,7
SI
4,8
3,8
2,3
2,7
1,8
3,0
2,0
2,0
2,0
2,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Contudo, a maior parcela dos graduandos e de Odontologia apresenta uma séria ressalva ao currículo: o dimensionamento das disciplinas. Quase metade, no Brasil como um todo, considera haver demasiado conteúdo para pouco tempo, sendo mais expressivos os percentuais registrados no Nordeste, Norte e nas IES federais. No Centro-Oeste observa-se que 13,8% dos graduandos indica haver tempo demais para pouco conteúdo.
Tabela 54 Avaliação do Dimensionamento das Disciplinas do Curso, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Muito conteúdo
para pouco tempo
69,0
71,7
44,3
41,3
41,0
62,0
44,0
50,0
41,0
46,4
Muito tempo para
pouco conteúdo
8,3
5,8
7,4
6,1
13,8
7,0
9,0
8,0
7,0
7,4
Razoavelmente bem
dimensionadas
17,9
19,6
33,9
33,6
34,3
26,0
33,0
34,0
35,0
32,4
Muito bem dimensionadas
3,6
1,5
13,3
19,1
9,2
4,0
13,0
8,0
17,0
12,7
Não sabem
1,2
0,3
0,7
0,5
1,8
--
1,0
1,0
1,0
0,7
SI
-
1,0
0,4
0,4
~
1,0
~
~
--
0,4
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Além do exame dos recursos, serviços materiais, equipamentos e currículo dos cursos, outro indicador de qualidade do ensino é o desempenho docente, segundo diversas características. Os dados das Tabelas 56 e 57 mostram que as objeções acima apresentadas ao dimensionamento das disciplinas não se estendem ao desempenho dos docentes. De fato, elevados percentuais afirmam que a maioria ou todos os seus professores demonstram empenho, assiduidade e pontualidade. No Nordeste e no Norte e nas IES federais e municipais, entretanto, ocorrem percentuais expressivos indicando que poucos ou apenas metade dos professores demonstram tais características no seu desempenho.
Tabela 55 Avaliação do Empenho, Assiduidade e Pontualidade dos Professores, pelos Graduandos segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum demonstra
-
0,2
0,4
0,3
~
--
--
-
-
0,3
Poucos demonstram
17,9
17,9
7,1
5,7
5,3
11,0
7,0
12,0
7,0
7,9
Metade demonstra
6,0
22,5
11,4
10,8
12,0
16,0
13,0
16,0
10,0
12,2
Maioria demonstra
65,5
52,6
62,1
62,5
67,8
62,0
65,0
60,0
61,0
61,6
Todos demonstram
10,7
5,8
18,8
20,3
14,8
9,0
15,0
13,0
22,0
17,6
SI
-
1,0
0,3
0,4
-
1,0
-
-
-
0,4
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
As apreciações relativas ao domínio atualizado do conteúdo disciplinar por parte dos docentes mostram resultados ainda mais favoráveis, não obstante as mesmas ressalvas dos graduandos do Nordeste e do Norte e das IES federais e municipais.
Tabela 56 Avaliação do Domínio Atualizado das Disciplinas Ministradas pelos Professores, conforme os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste
Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum demonstra
0,7
0,3
0,3
--
0,3
Poucos demonstram
10,7 8,7
4,7
3,4
3,9
5,0
3,0 10,0
5,0
4,9
Metade demonstra
20,2
18,3
8,0 7,8
6,7
12,0
8,0
10,0
8,0
9,0
Maioria demonstra
56,0
61,3
59,4
59,7
76,0
66,0
56,0
59,0
59,0
60,3
Todos demonstram
13,1 10,2 27,2 28,4 13,4
15,0
33,0
17,0
28,0
25,1
SI
0,9 0,4 0,4
1,0
0,4
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A adoção de indicadores mais objetivos, como a apresentação do Plano de Ensino ou a disponibilidade da orientação extraclasse, pode adicionar novos elementos a estas avaliações. Ao serem indagados sobre quantos dos seus professores usualmente apresentavam Plano de Ensino, contendo os objetivos, metodologia, critérios de avaliação, Cronograma e bibliografia das disciplinas que ministram, cerca de 3/4 dos graduandos no Brasil como um todo responderam que a maioria ou todos o fazem. Dado que se trata de um aspecto básico da atividade docente, este percentual poderia ser melhorado. De fato, hã elevados percentuais em todas as regiões e tipos de IES, mas especialmente no Nordeste IES federais, que afirmam que poucos professores cumprem esta obrigação acadêmica básica.
Tabela 57 Apresentação do Plano de Ensino pelos Professores, conforme os Graduandos, segundo as Regiões
e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum apresenta
1,4 1,8 1,4 0,4
1,0 2,0 2,0 2,0
1,6
Poucos apresentam
15,5
19,1
13,5
10,9
19,1
12,0
12,0
11,0
15,0
13,9
Metade apresenta
7,1 13,7 7,9 7,6 7,1
10,0
8,0 7,0 8,0
8,3
Maioria apresenta
45,2
44,2
44,8
45,2
46,6
48,0
45,0
48,0
43,0
44,9
Todos apresentam
32,1
20,6
31,5
34,5
26,9
28,0
33,0
31,0
31,0
30,8
SI
1,0
0,5
0,5
1,0
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Também é positivo o resultado da avaliação da disponibilidade de orientação docente extraclasse. Quase metade dos graduandos em Odontologia no Brasil como um todo afirmaram que o corpo docente está sempre disponível para essa orientação. Um pouco mais de 1/3 informou que, ao procurara orientação docente, várias vezes encontrou. Somente no Norte um percentual significativo, ao procurar a orientação docente extraclasse, raramente encontrou.
Tabela 58 Avaliação da Disponibilidade de Orientação Extraclasse pelos Professores, conforme os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Reg
iões
/ D
epen
dên
cia
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nun
ca
pro
cura
ram
8,3
8,2
10,7
5,6
8,8
8,0
6,0
13,0
11.0
9,6
Pro
cura
ram
, m
as
não
en
con
trar
am
2,4
0,9
1,6
1,0
2,5
1,0
1,0
2,0
2,0
1,5
Pro
cura
ram
e
rara
men
te
enco
ntr
aram
11,9
8,7
5,2
3,6
8,8
7,0
5,0
5,0
5,0
5,5
Pro
cura
ram
e
enco
ntr
aram
vá
rias
vez
es
50,0
48,5
33,0
34,9
41,0
47,0
34,0
33,0
31,0
35,2
Co
rpo
do
cen
te
está
sem
pre
di
spon
ível
27,4
32,4
49,0
54,1
38,5
37,0
52,0
47,0
51,0
47,6
SI
1,4
0,5
0,8
0,4
1,0
1,0
1,0
0,6
Tota
l (N
)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os instrumentos de avaliação de aprendizagem, segundo a maioria desses graduandos em todo o Brasil, foram as provas escritas periódicas.
Tabela 59 Instrumentos de Avaliação Predominantemente Utilizados pela Maioria dos Professores, conforme os
Graduandos segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Provas escritas
periódicas
94,0
95,9
95,2
96,6
93,6
96,0
97,0
94,0
95,0
95,4
Trabalhos de grupo escritos
1,2
0,3
0,5
0,3
1,1
1,0
1,0
0,5
Trabalhos individuais
escritos
0,7
0,3
0,1
0,4
~
0,3
Provas práticas
4,8
0,9
2,4
1,2
3,2
1,0
1,0
3,0
3,0
2,2
Não usam instrumentos específicos
0,7
1,1
0,5
1,4
1,0
1,0
1,0
0,9
SI
1,5
0,6
1,3
0,4
2,0
1,0
1,0
0,7
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Em todo o Brasil, mais da metade dos graduandos de Odontologia consideram que o curso exigiu na medida certa. Naturalmente, existem variações, especialmente entre as regiões. Os maiores percentuais correspondentes ocorrem no Sul e nas IES particulares. No Norte e no Nordeste, mais da metade dos graduandos sustentam que o curso deveria ter exigido mais - muito mais e/ou um pouco mais - deles próprios. Nas IES federais, a mesma avaliação é adotada por 50,0% dos graduandos No total, são 41,9% os que afirmam que o curso poderia ter exigido um pouco mais e/ou muito mais deles próprios
Tabela 60 Avaliação do Nível de Exigência do Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Deveria ter exigido
muito mais
20,2
13,0
7,1
5,8
7,1
10,0
7,0
6,0
7,0
7,6
Deveria ter exigido um pouco mais
45,2
43,0
33,2
32,7
36,0
40,0
32,0
35,0
32,0
34,3
Exigiu na medida
certa
27,4
37,2
52,4
54,7
53,4
45,0
50,0
49,0
54,0
51,2
Deveria ter exigido um
pouco menos
7,1
4,9
6,1
5,4
3,5
4,0
9,0
9,0
6,0
5,8
Deveria ter exigido
muito menos
-
0,9
0,8
0,5
~
1,0
1,0
1,0
1,0
0,7
SI
--
1,0
0,3
0,9
-
1,0
~
1,0
~
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
4. Os Resultados Obtidos e as Perspectivas para o Futuro
Como conseqüência de todos esses elementos, que resultados obtiveram os graduandos? Que habilidades desenvolveram? O que conquistaram com o curso que estavam concluindo? E como pretendem prosseguir, em termos de estudos e de trabalho, no futuro próximo?
A principal habilidade desenvolvida pelo curso, segundo a maior parte dos graduandos de Odontologia, foi a capacidade de análise crítica, com os maiores percentuais observados no Sul e nas IES estaduais. Em seguida, a maior parcela indicou a capacidade de iniciativa, mais mencionada no Norte e no Nordeste A habilidade de trabalhar em equipe foi mais citada pelos graduandos do Centro-Oeste das IES municipais. Em quarto lugar aparece o desenvolvimento do senso ético, com percentuais mais elevados entre os graduandos do Norte e Centro-Oeste.
Tabela 61 Habilidades Mais Desenvolvidas pelo Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Capacidade de comunicação
6,0
6,0
3,7
3,1
5,3
4,0
4,0
5,0
4,0
3,9
Habilidade de trabalhar em equipe
19,0
20,0
15,8
10,2
24,7
16,0
14,0
22,0
16,0
15,7
Capacidade de análise
crítica
21,4
23,4
37,3
44,8
26,5
34,0
44,0
35,0
36,0
36,5
Senso ético
20,2
13,5
13,8
13,7
17,3
14,0
10,0
17,0
15,0
14,0
Capacidade de iniciativa
33,3
35,8
28,8
27,6
25,8
30,0
28,0
21,0
30,0
29,2
SI
1,4
0,6
0,7
0,4
1,0
1,0
0,6
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maior parcela dos graduandos, correspondendo a mais de 2/5 no Brasil como um todo, aponta como principal contribuição do Estágio Supervisionado o aperfeiçoamento técnico e profissional, especialmente no Centro-Oeste e nas IES particulares. Segue-se a demonstração da necessidade de estudo continuado para a obtenção de eficiência na prática profissional, cujos maiores percentuais são registrados no Norte, Nordeste e IES federais e particulares.
Tabela 62 Principal Contribuição do Estágio Curricular Supervisionado, conforme os Graduandos, segundo as
Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Reg
iões
/ D
epen
dên
cia
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Ap
erfe
iço
amen
to
técn
ico
pr
ofis
sion
al
48,8
48,1
42,5
43,3
56,9
46,0
40,0
35,0
44,0
43,8
Co
nh
ecim
ento
do
m
erca
do
4,8
2,4
1,8
6,1
1,1
2,0
2,0
1,0
3,0
2,5
Co
nh
ecim
ento
de
no
vas
área
s de
at
uaç
ão
2,4
2,0
3,5
4,0
5,7
6,0
2,0
1,0
3,0
3,5
Rea
firm
ação
da
esco
lha
prof
issi
onal
4,8
4,3
3,8
2,7
4,9
4,0
4.0
2,0
4,0
3,7
Dem
on
stra
ção
da
nec
essi
dad
e d
e es
tud
o c
on
tínu
o
par
a ef
icie
nte
ex
ercí
cio
pr
ofis
sion
al
35,7
35,5
24,9
31,4
28,3
29,0
22,0
25,0
28,0
27,1
SI
3,6
7,7
23,5
12,6
3,2
12,0
31,0
35,0
18,0
19,4
Tota
l (N
)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
De maneira similar, para quase 2/3 dos graduandos, a principal contribuição do curso foi o aperfeiçoamento técnico profissional, mais freqüentemente mencionado pelos que estavam concluindo o curso no Norte e Sul e nas IES estaduais e particulares. Em segundo lugar foi mencionada a formação teórica, especialmente pelos graduandos do Sudeste.
Tabela 63 Principal Contribuição do Curso, conforme os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência
Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Diploma superior
14,3 10,9 12,2 13,7 13,4
12,0 13,0 15,0 12,0
12,4
Cultura geral
10,7 6,3 7,0 4,0 6,0
6,0 7,0 4,0 7,0
6,5
Aperfeiçoamento técnico profissional
58,3 63,8 66,1 66,6 61,1
61,0 64,0 66,0 68,0 65,7
Formação teórica
8,3 9,0 7,0 7,0 8,8
10,0 7,0 8,0 6,0
7,2
Perspectivas de ganhos materiais
8,3 8,7 7,2 8,1
10,2
10,0 8,0 7,0 7,0
7,6
SI
--1,2 0,5 0,7 0,4
1,0 1,0
----
0,6
Total (N)
84 586
4.738 1.003
283
1.514 970 326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
São pouco expressivos os percentuais dos que desejam parar de estudar ou fazer outro curso de graduação. Quase 4/5 pretendem prosseguir os estudos mediante cursos de aperfeiçoamento ou especialização, com destaque para os graduandos do Norte, Centro-Oeste e das IES particulares. A segunda maior parcela é composta pelos que desejam fazer cursos de mestrado ou doutorado na área, cujos percentuais são mais elevados entre os graduandos do Sul e das IES estaduais. Vale indagar, então, quais as áreas privilegiadas de interesse dos graduandos para aperfeiçoamento após o curso.
Tabela 64 Perspectivas de Estudo após a Conclusão do Curso, entre os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Reg
iões
/ D
epen
dên
cia
Regiões Norte
Nordeste Sudeste
Sul Centro-Oeste
Dependência Federal
Estadual Municipal Particular
Total Brasil
Par
ar d
e es
tud
ar
-0,2 0,5 0,5 0,4
1,0 1,0 1,0 ~
0,5
Ou
tro
cu
rso
de
gra
du
ação
1,2 2,4 1,4 1,2 0,4
2,0 1,0 1,0 1,0
1,4
Ap
erfe
iço
amen
to
ou
esp
ecia
lizaç
ão
89,3 78,7 79,7 77,2 82,0
78,0 74,0 77,0 82,0 79,4
Mes
trad
o o
u
do
uto
rad
o n
a ár
ea
8,3 17,9 17,4 20,2 16,3
18,0 23,0 21,0 16,0 17,7
Mes
trad
o o
u
do
uto
rad
o e
m
ou
tra
área
-~
0,5 0,3 0,7
~
1,0 1,0 -
0,4
SI
1,2 0,9 0,5 0,6 0,4
1,0 ---
0,6
Tota
l (N
)
84 586
4.738 1.003
283
1.514 970 326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Os dados que se seguem permitem estabelecer um mapeamento bastante preciso desses interesses. Conforme se observa nas Tabelas 65 e 66, existem duas áreas onde a intensidade do interesse é bastante difusa, pois que os percentuais se distribuem de maneira equilibrada entre os que tem pouco, mediano e forte interesse: Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial e Implantodontia.
Tabela 65 Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Faciais, entre os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições
em 1998(%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
29,8
33,4
18,1
22,1
24,4
24,0
17,0
24,0
20,0
20,5
Pouco
29,8
27,5
24,8
26,5
23,3
27,0
23,0
29,0
25,0
25,3
Mediano
16,7
19,8
28,9
27,7
28,3
25,0
29,0
26,0
29,0
27,7
Forte
20,2
16,0
25,2
21,3
22,3
21,0
28,0
19,0
24,0
23,6
Exclusivo
2,4
2,0
2,5
1,8
1,8
2,0
2,0
2,0
3,0
2,3
SI
1,2
1,2
0,4
0,5
1,0
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 66 Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Implantodontia, entre os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
22,6
31,4
18,4
18,4
21,9
24,0
15,0
31,0
19,0
19,7
Pouco
25,0
24,7
26,0
26,2
28,3
27,0
23,0
29,0
26,0
26,0
Mediano
28,6
21,0
26,5
26,7
22,6
23,0
25,0
21,0
27,0
25,9
Forte
21,4
20,3
26,1
26,0
25,4
24,0
35,0
16,0
25,0
25,5
Exclusivo
2,4
1,0
2,5
2,1
1,8
1,0
2,0
2,0
3,0
2,3
SI
-
1,5
0,5
0,5
-
1,0
1,0
-
~
0,6
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
As áreas que apresentaram maiores percentuais de graduandos indicando forte interesse foram Dentística Restauradora, Odontologia Geral, Endodontia, Prótese Dentária e Odontopediatria.
Tabela 67 Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Dentística Restauradora, entre os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
1.2
3,1
2,2
3,2
2,5
3,0
2,0
2,0
2,0
2,4
Pouco
11,9
8,0
7,9
8,9
9,9
9,0
9,0
6,0
8,0
8,2
Mediano
32,1
30,5
26,3
32,4
29,7
30,0
30,0
24,0
27,0
27,8
Forte
51,2
55,6
59,6
52,8
54,8
55,0
57,0
65,0
59,0
57,9
Exclusivo
3,6
1,5
3,5
2,2
3,2
2,0
2,0
3,0
4,0
3,2
SI
1,2
0,5
0,5
1,0
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 68 Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Endodontia, entre os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
13,1
6,0
7,9
7,1
9,2
8,0
8,0
8,0
8,0
7,8
Pouco
9,5
16,6
16,1
17,1
19,4
18,0
20,0
14,0
15,0
16,4
Mediano
27,4
29,9
30,5
34,4
36,0
33,0
34,0
26,0
30,0
31,2
Forte
42,9
42,3
38,5
38,0
31,1
38,0
34,0
46,0
39,0
38,5
Exclusivo
7,1
3,9
6,5
3,0
4,2
3,0
4,0
6,0
7,0
5,7
SI
~
1,2
0,5
0,4
-
1,0
1,0
-
-
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 69 Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Odontopediatria, entre os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
17,9
17,7
16,1
17,9
16,6
18,0
16,0
23,0
16,0
16,6
Pouco
20,2
22,2
22,3
23,3
25,4
22,0
24,0
23,0
22,0
22,6
Mediano
21,4
27,0
25,2
25,1
23,7
25,0
26,0
25,0
25,0
25,2
Forte
33,3
25,4
29,6
27,8
27,9
29,0
29,0
23,0
29,0
29,0
Exclusivo
7,1
6,5
6,4
5,3
6,4
5,0
5,0
3,0
7,0
6,2
SI
--
1,2
0,4
0,5
--
1,0
1,0
--
--
0,4
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 70 Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Odontologia Geral, entre os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
9,5
10,4
6,6
6,9
4,9
8,0
6,0
6,0
7,0
6,9
Pouco
23,8
22,7
12,7
14,9
19,1
18,0
14,0
16,0
13,0
14,3
Mediano
39,3
36,2
33,5
34,8
34,6
36,0
35,0
37,0
33,0
34,1
Forte
25,0
28,5
42,8
40,8
38,2
36,0
41,0
38,0
43,0
40,8
Exclusivo
2,4
0,9
4,0
2,2
3,2
1,0
2,0
3,0
4,0
3,4
SI
-
1,4
0,4
0,5
-
1,0
1,0
"
"
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 71 Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Prótese Dentária, entre os Graduandos
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
19,0
12,8
10,4
9,3
13,8
12,0
11,0
10,0
10,0
10,7
Pouco
29,8
20,5
17,9
18,3
19,1
21,0
19,0
18,0
17,0
18,4
Mediano
27,4
30,0
31,5
32,3
27,2
30,0
32,0
31,0
32,0
31,3
Forte
17,9
31,6
34,8
35,8
35,0
32,0
34,0
38,0
35,0
34,5
Exclusivo
6,0
3,9
5,0
3,9
4,6
4,0
3,0
3,0
6,0
4,7
SI
--
1,2
0,4
0,4
0,4
1,0
1,0
--
~
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
As áreas nas quais os graduandos mais freqüentemente manifestaram pouco interesse para aperfeiçoamento após o curso foram: Estomatologia, Odontologia em Saúde Coletiva, Ortodontia, Patologia Bucal, Periodontia e Radiologia.
Tabela 72 Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Estomatologia, entre os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
26,2
23,4
23,0
17,0
24,0
20,0
17,0
34,0
23,0
22,2
Pouco
34,5
33,4
34,2
36,2
31,1
34,0
33,0
38,0
35,0
34,3
Mediano
20,2
28,5
28,8
32,6
28,6
30,0
32,0
22,0
29,0
29,2
Forte
19,0
12,8
12,7
13,4
15,2
15,0
17,0
6,0
12,0
13,0
Exclusivo
-
0,7
0,9
0,4
1,1
~
1,0
~
1,0
0,8
SI
-
1,2
0,4
0,4
-
1,0
-
-
--
0,4
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 73 Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Odontologia em Saúde Coletiva, entre os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
29,8
21,3
15,7
16,7
19,1
21,0
16,0
16,0
15,0
16,7
Pouco
31,0
31,9
28,3
27,6
31,4
32,0
27,0
29,0
27,0
28,7
Mediano
29,8
31,4
33,4
34,8
32,5
30,0
38,0
33,0
34,0
33,4
Forte
8,3
13,7
20,9
19,5
15,9
16,0
17,0
21,0
22,0
19,7
Exclusivo
1,2
0,5
1,2
0,9
1,1
1,0
1,0
2,0
1,0
1,1
SI
--
1,2
0,5
0,5
--
1,0
1,0
--
--
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 74 Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Ortodontia, entre os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
27,4
19,6
17,5
17,3
20,8
19,0
14,0
18,0
18,0
21,4
Pouco
25,0
24,1
25,0
25,8
20,5
24,0
23,0
21,0
26,0
32,4
Mediano
11,9
19,1
23,6
22,6
31,1
21,0
25,0
25,0
24,0
30,6
Forte
21,4
28,5
25,7
27,8
22,6
29,0
30,0
29,0
24,0
14,5
Exclusivo
13,1
7,7
7,6
5,8
4,6
6,0
7,0
7,0
8,0
0,6
SI
1,2
1,0
0,5
0,6
0,4
1,0
1,0
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 75 Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Patologia Bucal, entre os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
20,2
23,4
21,8
17,9
23,3
20,0
20,0
31,0
22,0
21,4
Pouco
29,8
35,0
32,0
33,1
31,8
32,0
35,0
27,0
32,0
32,4
Mediano
31,0
28,3
30,2
33,4
32,2
31,0
31,0
30,0
30,0
30,6
Forte
19,0
11,4
14,9
14,7
11,7
16,0
13,0
12,0
15,0
14,5
Exclusivo
0,5
0,6
0,3
1,1
1,0
1,0
1,0
0,6
SI
1,4
0,4
0,6
1,0
1,0
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 76 Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Periodontia, entre os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
10,7
15,2
17,9
15,3
17,3
16,0
15,0
21,0
18,0
17,1
Pouco
20,2
30,0
26,9
27,6
29,7
27,0
26,0
25,0
28,0
27,3
Mediano
25,0
29,2
28,9
29,0
29,0
28,0
29,0
29,0
29,0
28,9
Forte
35,7
23,4
22,8
24,4
21,6
25,0
27,0
23,0
21,0
23,2
Exclusivo
7,1
0,9
2,8
3,1
2,5
2,0
2,0
2,0
3,0
2,7
SI
1,2
1,4
0,7
0,6
-
1,0
1,0
--
-
0,7
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 77 Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Radiologia, entre os Graduandos,
segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
23,8
17,7
23,0
21,2
20,5
22,0
18,0
26,0
23,0
22,2
Pouco
29,8
27,0
30,7
31,1
28,6
33,0
31,0
29,0
29,0
30,3
Mediano
23,8
37,2
31,4
35,4
32,5
32,0
34,0
32,0
32,0
32,4
Forte
21,4
15,7
13,3
11,3
16,6
11,0
16,0
12,0
14,0
13,5
Exclusivo
1,2
1,0
1,2
0,4
1,8
1,0
1,0
1,0
1,0
1,1
SI
1,4
0,4
0,6
1,0
1,0
0,5
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Finalmente, a área onde a maior parcela de graduandos assinalou nenhum interesse para aperfeiçoamento após o curso foi a de Prótese Buco-Maxilo-Facial.
Tabela 78 Grau de Interesse, para Aperfeiçoamento após o Curso, em Prótese Buco-Maxilo-Facial, entre os
Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Nenhum
41,7
49,8
36,6
37,7
38,2
43,0
41,0
39,0
36,0
38,1
Pouco
25,0
25,4
31,6
31,2
31,1
29,0
31,0
32,0
31,0
30,9
Mediano
19,0
13,5
19,5
20,2
17,3
17,0
18,0
17,0
20,0
19,0
Forte
11,9
8,5
10,7
9,2
12,7
10,0
9,0
10,0
11,0
10,4
Exclusivo
2,4
1,2
1,0
0,9
0,7
1,0
-
1,0
1,0
1,0
SI
1,5
0,6
0,4
-
1,0
1,0
1,0
1,0
0,7
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
A maior parcela de graduandos de Odontologia, um pouco superior à metade, afirma que, após a conclusão do curso pretende montar negócio próprio. Entre os demais, 42,3% sustentam que irão procurar emprego. Quase 9/10 afirmam que pretendem exclusivamente trabalhar na área.
Tabela 79 Perspectivas de Trabalho após a Conclusão do Curso, entre os Graduandos, segundo as Regiões e a
Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Procurar emprego
28,6
37.5
44,8
37,3
31,8
45,0
47,0
44,0
40,0
42,3
Continuar com o emprego
atual
1,2
0,9
1,2
1,0
0,4
1,0
1,0
1,0
1,0
1,1
Montar negócio próprio
66,7
56,3
50,0
56,9
65,0
51,0
48,0
51,0
54,0
52,4
Continuar participando de negócio próprio
0,7
1,2
1,5
1,4
1,0
1,0
1,0
1,0
1,2
Não pretende trabalhar na
área
0,7
0,5
0,4
1,0
0,5
SI
3,6
3,9
2,4
2,9
1,4
3,0
2,0
2,0
3,0
2,6
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
Tabela 80 Perspectivas de Trabalho após a Conclusão do Curso Para os que Não Pretendem Trabalhar na Área, entre os Graduandos, segundo as Regiões e a Dependência Administrativa das Instituições em 1998 (%)
Regiões/ Dependência
Regiões
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Dependência
Federal
Estadual
Municipal
Particular
Total Brasil
Só quer trabalhar na área
78,6
81,6
88,2
87,7
87.3
85,0
88,0
89,0
88,0
87,4
Procurar emprego em
qualquer área
1,2
4,3
1,6
1,5
1,8
3,0
2,0
1,0
1,0
1,9
Continuar com o emprego
atual
1,2
1,0
0,6
0,5
1,1
1,0
1,0
-
1,0
0,6
Montar negócio próprio
7,1
5,1
3,0
3,7
3,9
4,0
3,0
4,0
3,0
3,4
Continuar participando de negócio
próprio
-
0,2
0,4
0,5
0,4
-
~
-
1,0
0,4
SI
11,9
7,8
6,1
6,1
5,7
7,0
6,0
6,0
6,0
6,3
Total (N)
84
586
4.738
1.003
283
1.514
970
326
3.884
6.694
Fonte: DAES/INEP/MEC-ENC/98.
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