Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

Edição junho/2009

Gerência de Comunicação

Ana Paula Costa

Transcrição:

Marilene Rocha

Copidesque:

Adriana Santos

Revisão:

Marcelo Ferreira

Capa e Diagramação:

Luciano Buchacra

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Introdução

Jesus veio para desfazer as obras do diabo e para cumprir o desejo do Pai. Pois Ele mesmo dissera, em João 6.38-40: “Porque eu desci do céu, não para fa-zer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou. E a vontade de quem me enviou é esta: que nenhum eu perca de todos os que me deu; pelo contrário, eu o ressuscitarei no último dia. De fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.”

Jesus deseja libertar e salvar a todos. E essa sempre será e deve ser a nossa mensagem: Jesus, o

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único e suficiente Salvador. E nesta edição da Série Mensagens não será diferente. Abordaremos mais um tema, com o único objetivo: de demonstrar mais uma vez o poder, a majestade, a bondade, gra-ça e a misericórdia daquele que se doou por mim e por você. Apenas abra o seu coração, pois sei que o mais Ele o fará por você.

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A hIstórIA de um homem

Todas as vezes que tomamos a Palavra de Deus, nosso coração tem uma expectativa tão grande! Jamais alguém pode trazer um ponto final às Escri-turas no sentido de ter todo o entendimento final dela, a ponto de afirmar: “Eu já a conheço em plenitu-de”. A Bíblia é viva, é real. Por isso que o nosso cora-ção se enche da graça e somos edificados por ela. O Senhor Jesus Cristo disse que os homens erram por duas razões, e basicamente estas duas razões ainda permanecem nos dias de hoje, decorridos dois mil

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anos da fé cristã. Jesus disse: “Errais, não conhecen-do as Escrituras nem o poder de Deus” (Mateus 22.29).

São as duas realidades que precisamos absor-ver: conhecer as Escrituras e pautar a nossa vida pelos princípios contidos nela, não desprezando jamais o seu poder. Há momentos, quando lemos a Palavra, que o nosso coração vibra. Por outro lado, há ocasiões em que o nosso coração também chora. Creio que o próprio Deus tem chorado tan-tas vezes, pois muitos o têm rejeitado. “E entraram a rogar-lhe que se retirasse da terra deles”, escreveu Marcos se referindo a Jesus (Marcos 5.17). Jesus se encontrava numa região chamada Decápolis, quan-do toda a população o procurara suplicando que fosse embora dali. Jesus estava com o mesmo co-ração, a mesma misericórdia, a mesma compaixão, mas os habitantes daquele lugar pediram a ele que se retirasse. Não o queriam ali. E por que isso? Mar-cos apresenta os motivos:

“Entrementes, chegaram à outra margem do mar, à terra dos gerasenos. Ao desembarcar, logo veio dos sepulcros, ao seu encontro, um homem pos-sesso de espírito imundo, o qual vivia nos sepulcros, e nem mesmo com cadeias alguém podia prendê-lo,

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porque, tendo sido muitas vezes preso com grilhões e cadeias, as cadeias foram quebradas por ele, e os grilhões despedaçados. E ninguém podia subjugá-lo. Andava sempre, de noite e de dia, clamando por en-tre os sepulcros e pelos montes, ferindo-se com pe-dras. Quando, de longe, viu Jesus, correu e o adorou, exclamando com alta voz: Que tenho eu contigo, Je-sus, Filho do Deus Altíssimo? Conjura-te por Deus que não lhe atormentes. Porque Jesus lhe dissera: Espírito imundo, sai desse homem! E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? Respondeu ele: Legião é o meu nome, porque somos muitos. E rogou-lhe encarecidamente que não os mandasse para fora do país. Ora, pastava ali pelo monte uma grande manada de porcos. E os espíritos imundos rogaram a Jesus, dizendo: Manda-nos para os porcos, para que entremos neles. Jesus o permitiu. Então, saindo os espíritos imundos, e entra-ram nos porcos; e a manada, que era de cerca de dois mil, precipitou-se despenhadeiro abaixo, para dentro do mar, onde se afogaram. Os porqueiros fugiram e o anunciaram na cidade e pelos campos. Então, saiu o povo para ver o que sucedera. Indo ter com Jesus, vi-ram o endemoniado, o que tivera a legião, assentado, vestido, em perfeito juízo; e temeram. Os que haviam

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presenciado os fatos contaram-lhes o que acontece-ra ao endemoniado e acerca dos porcos. E entraram a rogar-lhe que se retirasse da terra deles. Ao entrar Jesus no barco, suplicava o que fora endemoniado que o deixasse estar com ele. Jesus, porém, não lho permitiu, mas ordenou-lhe: Vá para tua casa, para os teus. Anuncia-lhes tudo que o que o Senhor te fez e como teve compaixão de ti. Então, ele foi e começou a proclamar em Decápolis tudo o que Jesus lhe fizera; e todos se admiravam.” (Marcos 5.1-20.)

Dos versos 35 ao 41 do capítulo 4 de Marcos, encontramos Jesus acalmando uma tempestade, com toda autoridade e todo o poder, fazendo com que os ventos cessassem e as ondas se acalmassem. Até que houve bonança, quietude. E a mesma au-toridade que Jesus teve para fazer com que as tem-pestades cessassem, ele ainda tem hoje para fazer com que as tempestades espirituais dentro do seu coração também cessem.

No capítulo seguinte de Marcos, o cinco, ele começa dizendo que naquela noite, após a aquela tempestade no mar da Galiléia, assim que chegaram do outro lado do mar, à terra dos gerasenos, veio do sepulcro ao seu encontro um homem possesso de

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espírito imundo. Nem bem a tempestade cessara e as ondas se acalmaram, quando o barco chegara do outro lado, naquele exato momento, uma outra “tempestade” se formava. Um homem possesso de um espírito imundo, foi ao seu encontro, irado. A Bíblia não revela o nome e a idade desse homem. Nada sobre a sua identidade. Sabemos apenas que ele um homem. Creio que na terra dos gerasenos tivera alguém que pensara que aquele endemo-niado não era um homem, que não era à imagem de Deus, pois ele vivia nos sepulcros, em razão de sua condição de possesso. E os judeus eram muito zelosos nesta questão de tocarem em mortos. Em razão disso, os cemitérios eram sempre do lado de fora das cidades, em cavernas.

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o homem dA hIstórIA

Sabemos que sepulcro não é lugar do homem viver. Ele fora criado para viver onde há vida, onde há calor, onde há afeto. Quando Deus criou o ho-mem, Ele o colocara no jardim do Éden, conforme Gênesis 2.8. Porém, hoje, existem pessoas que não vivem no cemitério, mas que se encontram em ver-dadeiros sepulcros, espiritualmente falando, dada a situação de suas vidas. Tantos casamentos em que o marido e a mulher são tão frios, nem se tocam. Não há uma palavra de calor, de afeto, de misericórdia.

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Pais que não conseguem ter diálogo com os seus fi-lhos. Aquele lugar que fora constituído para ser um “ninho”, se transformara em um sepulcro. Alguns como um cemitério mesmo, verdadeiros mauso-léus. Quem sabe tão belos por fora, mas por dentro, exalam a morte!

Havia algo sintomático naquele homem da terra dos gerasenos, pois vivia nos sepulcros. Quem sabe você está passando um tempo na sua vida em que parece estar vivendo num sepulcro? Parece que há mau cheiro, um estado de decomposição. Parece que tudo que você vai fazer não vai, não chega, não bate, não alcança. Mas saiba que você precisa ter a vida. Sua casa não foi construída para ser um túmu-lo. Ela existe para refletir a luz, o calor. Sua família é o bem maior que você possui.

Muitos estão buscando o autocontrole pela for-ça do pensamento positivo, mas não conseguem o domínio próprio. Essas pessoas se tornam agressi-vas por meio das palavras. E tantas vezes nem ca-deias, nem freio, conseguem segurar suas palavras. “Ninguém podia subjugá-lo.” É o que é dito acerca desse homem. A pessoa está tão amarrado, tão en-rolado muitas vezes, que falta até condições para

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dizer não, para sair dessa condição. Muitas vezes, coisas assim, tão à toa, tão banais... Determinados vícios. Muitas pessoas estão dominadas por um maldito cigarro. Um “cigarrinho domina”. Um copo de bebida domina. Você precisa ser livre nas mãos de Deus. Sabe por quê? Exatamente naquela hora em que você vai tomar um copinho de cerveja, passa aquela pessoa que você está evangelizando e todo o testemunho que você construiu, acaba ruindo. Talvez você pergunte: “Será pastor? Isso não é radical demais?” Saiba querido que a fé é radical. Jesus não relativisava os seus absolutos. O “não” de Deus é não. Não há meio termo. Se Ele diz para não beber, então você não pode beber. É preciso viver aquilo que se prega, ter um testemunho real de vida, pois Satanás está à espreita, esperando por um vacilo seu.

Certa vez, um irmão foi a um programa de entre-vista na televisão. Quando o entrevistador pergun-tou se ele bebia, ele respondeu que bebia apenas um copo de cerveja. Aquele moço caiu no laço do passarinheiro. Toda uma repercussão aconteceu de-vido a fala daquele irmão. “Veja o crente que bebe”. A moral dele foi para o lixo. Ele foi envergonhado por

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Satanás e ridicularizado pelas pessoas. E eu creio que a partir daquele dia, ele não bebeu mais. Po-rém, o estrago já havia acontecido. Após aquele dia, como aquele moço iria chegar para um adolescente e dizer para ele não beber? Como iria chegar para um alcoólatra e dizer que a bebida o está matando? Como? Não bebemos porque Jesus nos satisfaz ple-namente. E não precisamos beber para esquecer os problemas, as dores, os traumas, ou para ter cora-gem. Repito: Jesus nos satisfaz completamente. Por isso, não dependemos da bebida, das drogas ou de qualquer outro vício ou subterfúgio.

“Ninguém podia subjugá-lo”. Aquele homem vi-via nos sepulcros. Não vivia a vida. Encontrava-se morto, espiritualmente falando, transmitindo medo às pessoas. A Palavra nos diz: “Nem mesmo com ca-deias alguém podia prendê-lo.” Era uma pessoa in-quieta, agressiva, violenta. Veja de novo o texto: “Porque, tendo sido muitas vezes preso com grilhões e cadeias, as cadeias foram quebradas por ele, e os gri-lhões, despedaçados. E ninguém podiam subjugá-lo.” Ninguém podia “domá-lo”. Aquele homem era terrí-vel! Talvez o seu esposo, a sua esposa, os seus filhos estejam tão amarrados, presos, subjugados. E de

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repente, todos parecem “quebrar tudo”, pois há um poder maligno por trás de tudo e sobre eles. Aquele homem estava assim. Veja o verso 5 de Marcos 5: “Andava sempre”. Não ficava quieto, não conseguia ficar parado, nem por um momento sequer. E há pessoas assim em nosso meio. Se estiver em casa, não consegue permanecer na casa. Sai e anda por todos os lados, mas sem rumo, sem direção alguma. Parece mesmo perdidos, errantes.

Normalmente quando andamos, sabemos onde queremos chegar. O que vamos fazer. É verdade que de vez em quando a gente pode andar por an-dar, mas é importante que a vida tenha alvos. É im-portante que haja propósitos. É importante saber aonde se quer chegar. Não andar por andar. Pode parecer redundante, mas a vida é para se viver. Po-demos transportar para o relacionamento entre homem e mulher. Muitos “andam” de casamento em casamento, namoro em namoro, relacionamen-to em relacionamento. Porém, não há realização, satisfação, contentamento. Só um vazio, só morte e mau cheiro de sepulcro. Veja o que mais aquele homem fazia: “Clamando por entre os sepulcros e pe-los montes.” Infelizmente, muitas pessoas se tornam

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anti-sociais. Escolhem a solidão por não quererem, de forma alguma, se dar, se oferecer, se entregar, ter comunhão. De fato, a situação daquele homem, como a de muitos hoje, era deplorável.

Mas a história não termina aí. Diz o texto ainda acerca do homem geraseno: “Clamando por entre os sepulcros e pelos montes, ferindo-se com pedras.” Ten-te imaginá-lo! Cabelo e barba longos, maltrapilho, fedido e com o corpo em feridas, provavelmente já inflamadas. Temos então a descrição de um homem vivendo debaixo das garras de Satanás. E uma de suas artimanhas é ver as pessoas assim, vivendo da pior maneira possível. É para isso que ele existe: ferir até matar. Ele começa ferindo. E quando consegue, ele então tira do campo de batalha os melhores sol-dados, espiritualmente falando. O marido fere a es-posa; a esposa fere o marido; os filhos ferem os pais; os pais ferem os filhos; um irmão fere outro irmão. Compreende? O alvo é este: causar feridas, machu-car, tirar do campo de batalha. Só que o homem ge-raseno se feria a sim mesmo e com pedras.

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o cAmInho dA lIbertAção

Há pessoas que se ferem. O homem desse relato estava assim. Mas veja o que aconteceu. “Quando, de longe, viu Jesus, correu e o adorou.” (Verso 60.) Apesar de toda essa situação, desse homem total-mente dominado por espíritos malignos, ele ainda tinha sua dignidade de homem. Naquele momento em que vira Jesus, ele correu em direção a Ele. Isso é algo muito interessante. Eu não consigo explicar isso, ninguém consegue explicar por que ele correu em direção a Jesus. Normalmente os demônios le-

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vam a pessoa a correr de Jesus, mas com ele aconte-ceu o oposto. Quem sabe naquela hora ele estivesse lúcido? Quem sabe se naquele momento, alguma coisa maravilhosa estava acontecendo? Já no verso 7, temos o relato de que os demônios falaram, ex-clamando em alta voz: “Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Conjuro-te por Deus que não me atormentes!” Aqui temos a descrição total da fala dos demônios, porque Jesus não veio atormentar o homem. No Livro de Apocalipse há o relato do fim dos demônios, de como eles serão atormentados, porque o inferno não foi feito para o homem, e sim para eles. A Bíblia diz, de uma forma clara, que o in-ferno não foi feito para o homem. A Bíblia diz que o inferno foi feito para o diabo e os seus anjos. Sabe por que nós pregamos o Evangelho? Para dificultar a ida do homem para o inferno. Por que trabalha-mos com as crianças. Por que investimos tanto na área infantil? Para que as crianças aprendam NO ca-minho em que se devem andar. Para que conheçam a Verdade que liberta, Jesus Cristo!

“Porque Jesus lhe dissera: Espírito imundo, sai des-se homem!” (Verso 8). “Espírito imundo!” Jesus sabia que aquela ação era involuntária. O homem não

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estava fazendo aquilo por ele mesmo. Era uma von-tade maior que o dominava. Ele era subjugado por toda aquela situação. E por isso a ordem do Senhor foi: “Sai!” Já no verso 9, temos o registro de Jesus lhe perguntando: “Qual é o teu nome?”. Então surge a ra-zão por trás do comportamento do homem. “Respon-deu ele: Legião é o meu nome, porque somos muitos.”

Para você ter uma ideia, no contexto romano da época, “legião” era a maior unidade do exército, em que se contava com três a seis mil soldados. Repare que no verso 13, após rogarem para que não fos-sem expulsos do país, eles se alojaram sobre uma manada de porcos, e despencaram desfiladeiro abaixo. O mesmo verso informa que o número de porcos dessa manada era de cerca de dois mil. “Cer-ca de”. Ou seja, para menos ou para mais. O pobre e indefeso homem estava sob o jugo e a opressão de milhares de demônios. A versão NTLH (Nova Tradução na Linguagem de Hoje) traduz “Legião” como “Multidão”. Assim, fica difícil até saber quem era esse homem, sua identidade e caráter. E quando Satanás controla a vida de alguém por meio de seus demônios, a pessoa perde até o seu nome, a identi-dade e dignidade.

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O relato continua: “E rogou-lhe encarecidamen-te que os não mandasse para fora do país.” Por que os demônios pediram que não os mandasse para fora do país? Porque aqueles demônios tinham um poder que eles achavam que possuíam, de uma autoridade que foi outorgada para eles reinarem e atuarem naquele país. Quando um país ou uma região é consagrado a um ou mais demônios, eles ganham território, espaço, para erguer o trono ali. E a Bíblia deixa claro que a adoração a ídolos é a ado-ração a demônios. Veja o que o apóstolo Paulo es-creve acerca da idolatria em sua primeira Carta aos Coríntios: “Portanto, meus amados, fugi da idolatria. Falo como a criteriosos; julgai vós mesmos o que digo. Porventura, o cálice da bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão, um só cor-po; porque todos participamos do único pão. Conside-rai o Israel segundo a carne; não é certo que aqueles que se alimentam dos sacrifícios são participantes do altar? Que digo, pois? Que o sacrificado ao ídolo é al-guma coisa? Ou que o próprio ídolo tem algum valor? Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a de-mônios que as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos tornes associados aos demônios. Não podeis

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beber o cálice dos demônios; não podeis ser pratican-tes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Ou provocaremos zelos no Senhor? Somos, acaso, mais fortes do que eles?”

Meu irmão, não importa a figura, não importa o nome que seja dado ao ídolo, não importa se ele tenha até conotações cristãs. A Bíblia diz que todo ídolo é um demônio. Por isso que afirmamos que a nossa cidade é do Senhor Jesus Cristo. Belo Hori-zonte é do Senhor Jesus. É Ele que tem o domínio territorial nessa cidade. E é por isso querido(a) que você tem de ser o sal, a luz, para trazer a glória de Deus sobre a cidade. Não se esconda. Não se omita. Testifique de sua fé e jamais se envergonhe do Se-nhor Jesus. No seu local de trabalho, na sua escola, na sua vizinhança, por onde você passar, testemu-nhe uma vida bonita, cheia da graça e da glória de Deus, para que as pessoas vejam em você a luz do Senhor.

Continuando. Veja o que aconteceu em Marcos 5, verso 11: “Ora, pastava ali pelo monte uma mana-da de porcos.” O porco era tido, segundo as Escritu-ras, como um animal imundo. E como sujeira atrai sujeira, os demônios, que são imundos, “rogaram a

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Jesus, dizendo: manda-nos para os porcos, para que entremos neles” (verso 12). É interessante que Jesus não mandou, mas permitiu. E Jesus tem o controle, o domínio e quer que todos sejam salvos. Porém, Ele não manda, não ordena, que as pessoas sejam salvas. A pessoa é que precisa querer ser salva. Ela tem a sua escolha. Ele tem tudo para a sua vida. Mas é preciso que você queira, que você tome posse.

“Jesus o permitiu. Então, saindo os espíritos imun-dos [...]” Espírito é invisível. Há um outro mundo que os nossos olhos naturais não conseguem ver. Há os anjos do Senhor, mas também os demônios. Essa verdade está registrada na Palavra de Deus, no Salmo 34, verso 7, em que lemos: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que os temem e os livra”. Também lemos em 1 Pedro 5.8: “Sedes sóbrios e vigi-lantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devo-rar.” Como os anjos, os demônios tem vontades e desejos. Mas em específico aos demônios, eles pre-cisam de um corpo para manifestarem e expressa-rem esses desejos. Sejam esses corpos humanos ou de animais. “Então, saindo os espíritos imundos, en-traram nos porcos; e a manada, que era cerca de dois

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mil, precipitou, para dentro do mar, onde se afoga-ram. Os porqueiros fugiram e o anunciaram na cidade e pelos campos.” (Verso 13.). Claro que só os porcos morreram. Demônio não morre. Por isso, um indi-víduo possesso pode morrer se não for liberto. Aí, os demônios buscarão outro corpo para possuí-lo e atormentar a pessoa. É por isso que Pedro nos ad-verte quanto ao fato de permanecermos vigilantes, tendo sempre uma vida de santidade e obediência a Deus em todo o tempo.

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umA vez lIvre, sempre lIvre

Mais impressionante que a história de cativeiro desse homem de Gerasa é a história de como ele encontrara a Jesus. Ou melhor, de como Jesus o en-contrara. Diz o verso 15 de Marcos 5: “Indo ter com Jesus, viram o endemoniado, o que tivera a legião, assentado, vestido, em perfeito juízo; e temeram.” O homem fora liberto. Estava lúcido. Mas fora identi-ficado apenas como “o que tivera a legião”. Essa era agora a sua condição atual. Mas aquele homem ti-nha um passado, uma história.

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Vejamos alguns pontos que demonstram a li-bertação que aquele homem tivera. Primeiro: a con-dição de quem vive opresso, reprimido, opresso ou mesmo possesso é a de andarilho, de errante, ainda que não se dê conta disso ou negue o fato. Há um senso de se estar perdido, sem rumo. Diz o verso 5 de Marcos 5 que aquele homem “andava sempre”. Havia nessa sua atitude uma inquietação constante e perturbadora. Assim são muitos que não conhe-cem a Jesus e não foram ainda libertos. Segundo ponto: uma vez libertos, os indivíduos se apresen-tam como lúcidos, livres, em quietude e paz. Repare agora que no verso 14, na segunda parte, é dito que o homem encontrava-se assentado. “Então, saiu o povo para ver o que sucedera. Indo ter com Jesus, viram o endemoniado, o que tivera a legião, assenta-do, vestido, em perfeito juízo...” Um detalhe chama a atenção nesse verso. Se Marcos afirma no relato que o homem outrora possesso encontrava-se assenta-do, Lucas vai mais longe no mesmo episódio e diz que ele não estava simplesmente assentado, mas assentado “aos pés de Jesus”. Veja Lucas 8.26 a 39.

Terceiro ponto: a proteção. Se ainda no verso 14 ele frisa que aquele homem fora encontrado tam-

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bém vestido, no mesmo relato da história, Lucas afirma, no verso 27: “...havia muito não se vestia..” O que dá a entender que o atormentado e possesso homem devia estar andando nu antes de ser liber-to. E a vestidura aqui pode ir além do sentido na-tural, mas espiritual. Trata-se de uma cobertura. Se aqueles que estão opressos, possessos, encontram-se descobertos, desprotegidos, totalmente à mer-cê dos demônios, aqueles que encontraram sua liberdade em Cristo estão totalmente protegidos por ele, por seu sangue, cobertos por novas vestes espirituais.

No mundo espiritual, a nossa veste é bem dife-rente. Nossa “roupa” espiritual foi feita por Jesus. É uma túnica branca que fora lavada com o sangue dele. Isso é o que nos diz a Bíblia: “Um dos anciãos tomou a palavra, dizendo: Estes, que se vestem de ves-tiduras brancas, quem são e donde vieram? Respondi-lhe: meu Senhor, tu o sabes. Ele, então, me disse: São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (Apocalipse 7.13-14). Eu quero que esta seja tam-bém a sua vestidura, leitor(a) amado! E cabe a cada um de nós zelar por manter alvas as nossas vestes.

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Diz o sábio Salomão em Eclesiastes 9.8: “Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes, e jamais falte o óleo sobre a tua cabeça” .

Quarto e último ponto acerca da libertação: uma vez liberto em Cristo, recuperamos também o juízo. Também é dito no verso 14 de Marcos acerca do homem geraseno que ele fora visto pelo povo em estado de perfeito juízo. A Bíblia Viva traduz a expressão “perfeito juízo” como “perfeitamente são”. A Bíblia de Jerusalém diz “são juízo”. Isso significa que todas as faculdades mentais e mesmo senti-mentais daquele homem foram restaurados. Tanto é verdade que após se dar conta de sua libertação, ele decidiu seguir a Jesus. Insistiu até, mas o pró-prio Jesus o advertira de que ele deveria retornar aos seus, aos de sua casa, para testemunhar de sua libertação. Jesus pensava alto e longe. Por quê? Por-que Ele sabia de como o lar estava arruinado pela partida daquele homem outrora moribundo, pois Lucas deixou claro em seu registro que há muito es-tava fora de casa. “...havia muito...nem habitava em casa alguma...”, disse Lucas.

Alguns pensam que quando uma pessoa se converte a Cristo, ela enlouqueceu. Acontece que

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aquele que conhece a Verdade, que se converte a Cristo, torna-se uma das pessoas mais lúcidas, pois ele tem os seus olhos espirituais abertos. Porém, o mundo (enquanto sistema imerso nas trevas e no pecado) não entende e somos tidos como loucos. Mas o próprio apóstolo Paulo, que antes era perse-guidor dos cristãos, afirma depois de já convertido que “Deus escolhera as coisas loucas desse mundo para envergonharas as sábias.” (2 Coríntios 1.27). Por isso, não se importe com o que vão dizer sobre você e não se deixe intimidar pelas “piadinhas”, pelas cri-ticas, pelos comentários. Você precisa saber quem é em Cristo Jesus. Você é o que a Bíblia diz que você é. Você tem o que a Bíblia diz que você tem. E você pode o que a Bíblia diz que você pode. Dificilmen-te encontraremos alguém que se converteu e não passou por situações em que vários assuntos foram questionados, como por exemplo, o dízimo, a fideli-dade, a santidade. Dizem os que não entendem: “O quê? Você entrega 10% do seu salário para pastor? Ah, você está louco”. “Não acredito que você nunca tenha dado um ‘escapulida’, uma ‘pulada de cerca!’ Todo homem faz isso. Você não está bem”. “Manter-se puro até o casamento? Fala sério! Isso não existe mais. Você

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está fraco mentalmente”. “Qual é o problema de você levar ‘isso’ para casa? Deixa de ser trouxa. A empresa é rica e não nos paga o que merecemos”.

Queridos, jamais se deixem intimidar. Pois a pró-pria Palavra diz: “O homem natural não aceita as coi-sas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entende-las, porque elas se discernem espiritual-mente. Porém o homem espiritual julga as coisas, mas ele mesmo não é julgado por ninguém. Pois quem conheceu a mente do Senhor, que o possa instruir? Nós, porém, temos a mente de Cristo” (1 Coríntios 2.14-16). Por ouro lado, não vá brigar com ninguém, pois não adianta falar para aquele que ainda não conhece a Verdade. Também não precisa defender a Deus, pois Deus não precisa de advogados. Ele deseja adoradores. Apenas abençoe aqueles que estão, ainda, espiritualmente cegos. Creia que Deus o colocou perto dessas pessoas para que elas se rendam a Cristo por meio da sua vida. Nessas horas, suas ações podem contar mais que suas palavras. Testifique por seus atos que você é mesmo uma nova criatura. Seja em casa, na escola ou faculdade, no trabalho. Enfim, em qualquer lugar.

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contAI A suA lIberdAde

“Em perfeito juízo”. Perfeito juízo é o resultado da renovação da mente. Resultado de uma nova vida em Cristo Jesus. “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas mise-ricórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. É não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” (Romanos 12.1-2.) Quan-do passamos a ter esta mente nova, quando nossos

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pensamentos se tornam diferentes, nossas atitudes e os nossos valores também mudam. Logo, não se-remos confundidos ou abalados pelas críticas, pe-los pré-conceitos a respeito da nossa fé.

Aquele homem geraseno recebeu de Jesus o perfeito juízo. E o que aconteceu com as pesso-as que o viram lúcido? Temeram, tiveram medo. Enquanto ele estivera endemoniado, morando lá nos sepulcros, ninguém o temeu. A vida suja dele não causou temor. Porém, a nova vida daquele sujeito ocasionou medo, temor. E muitas vezes isso acontece conosco. As pessoas nos rejeitam pelo fato de sermos cristãos, exatamente pela nossa vida. Algo que impacta. É diferente. Ago-ra, veja o verso 16: “Os que haviam presenciado os fatos.” Isto é realidade. Não fora uma lenda, uma história. Mas fora um fato.

“Os que haviam presenciado os fatos contaram-lhes o que acontecera ao endemoniado e acerca por-cos. E entraram a rogar-lhe que se retirasse da terra deles. Ao entrar Jesus no barco, suplicava-lhe o que fora endemoniado que o deixasse estar com ele.” Je-sus, é extremamente educado, por isso não insistiu, não “forçou a barra”. Quando disseram para Ele sair,

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como Mestre que é, não hesitou. Ele saiu. Jesus nun-ca vai forçar uma situação. Ou a pessoa abre a vida para Ele entrar, abre o lar para ele reinar, ou fecha a porta para Ele e perde o maior e mais valoroso pre-sente: a salvação, a vida eterna. Ele diz: “Eis que eu estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo” . (Apocalipse 3.20).

Escolhas que fazemos na vida. Você pode acei-tar ou rejeitar a presença de Jesus ao seu lado. Os gerasenos escolheram rejeitar Jesus. “E entraram a rogar-lhe que se retirasse.” (Verso 17.) Leitor amado, que esta não seja a sua escolha! Outros não perdem tempo e fazem a melhor de todas as escolhas: a de estar com Jesus, eternamente. O geraseno que fora liberto não se satisfez em ficar apenas com a bên-ção, mas desejou seguir o Mestre e viver ao lado do Abençoador. “Ao entrar Jesus no barco, suplicava-lhe o que fora endemoninhado que o deixasse estar com ele.” (Verso 18.) Talvez ele não soubesse nada de te-ologia. Talvez os pais não tivessem ensinado nada a respeito de Deus quando ele fora criança. Mas a libertação que ganhara de Jesus fora o suficiente para que ele desejasse seguir o Reis dos reis.

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Agora veja o verso 19. “Jesus, porém, não lho permitiu, mas ordenou-lhe: Vai para tua casa, para os teus. Anuncia-lhes tudo o que o Senhor te fez e como teve compaixão de ti.” Sabe querido, quando você reconhece que Jesus Cristo é o Filho de Deus, que Ele é o único e suficiente Salvador da sua vida, o de-sejo de estar na igreja aumenta consideravelmente. E isso é muito bom. Porém, você precisa testemu-nhar da sua alegria para os outros. Você terá de sair das quatros paredes e ir para casa anunciar as boas-novas. Você terá de ir naquela cidadezinha, atrás da-quele morro, quem sabe, oito horas de viagem a pé, onde mora aquela pessoa querida, que faz alguns anos que você não a vê, para testificar para ela do poder restaurador do Evangelho. Vai! Vai para tua casa! Há uma promessa nas Escrituras. Deus quer salvar toda a sua casa. Deus não quer salvar apenas um indivíduo. Ele quer toda a família o adorando em espírito e em verdade. Por isso há uma promes-sa que diz: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa” (Atos 16.31). Contudo, para que a sua casa seja salva, é preciso que ela ouça que existe Aquele que é o Caminho, a Verdade, e a Vida, que ninguém irá ao Pai senão por Ele (João 14.6) e que “todo aque-

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le que invocar o nome do Senhor será salvo. Mas diz Paulo em Romanos 10.14-15: “Como, porém, invoca-rão aquele em quem não creram? E como crerão na-quele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem en-viados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas!” A fé vem pelo ouvir, e o ouvir a pregação. Creio que o geraseno pregou, testemunhou sobre Jesus. Creio também que ele deve ter se aproximado das pessoas e dito: “Você se lembra de mim? Lembra do meu endereço, de onde vivia, do Cemitério de Gadara? Era lá onde eu mora-va. Você se recorda do quanto eu causava repúdio nas pessoas? De como eu era fedido, ferido, violento? Agora olhe para mim, veja que sou um novo homem. Eu nasci de novo. Jesus me transformou, me libertou!” Todos certamente ficaram boquiabertos. O primo, o tio, a avó, a mãe, os vizinhos e todos que sofre-ram por terem convivido com ele naquela situação miserável devem ter ficado admirados. Devem ter perguntado: “O que aconteceu?” E ele deve ter res-pondido: “Agora eu tenho um amigo, um amigo que me ama. Seu nome é Jesus. Eu quero apresentá-lo a vocês”. O Evangelho é esta proclamação: “Jesus me

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libertou. Jesus Cristo me salvou!” Então vá para a tua casa, para os teus. Comece na sua casa. Faça uma re-lação dos seus parentes. Não sei se você já fez a sua árvore genealógica. Se você fizer, você vai encon-trar ali primos, sobrinhos, avôs, avós, tias, cunhados, genros, tanta gente que ainda não o ouviu falar so-bre Jesus, sobre o Evangelho da salvação. Anuncia-lhes tudo o que o Senhor fez por você e como teve compaixão de ti. Essa fora a atitude do nosso irmão geraseno: “Então, ele foi e começou a proclamar em Decápolis tudo o que Jesus lhe fizera; e todos se admi-raram” (verso 20).

A atitude do nosso homem geraseno resultou em algo. Veja o capítulo 7, versículo 31: “De novo, se retirou das pedras de Tiro e foi por Sidom até ao mar da Galiléia, através do território de Decápolis.” O ca-minho havia sido preparado por aquele homem. Ele testemunhou da glória, da graça do nosso maravi-lhoso Senhor Jesus.

E Jesus não mudou, Ele continua o mesmo: li-bertando os cativos, curando os enfermos, trans-formando a vida daqueles que se achegam a Ele. O que Jesus fez por aquele homem ele quer fazer na sua vida. Ele deseja operar na sua vida do mesmo

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modo como operou naquele coração. E para que isso aconteça, você não precisa pagar nada. Não tem de fazer nenhum sacrifício. Não precisa da in-terferência de ninguém. É algo entre você e Ele. Bas-ta apenas que você o receba. Que o confesse como o único Senhor e Salvador da sua vida.

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conclusão

O Evangelho de João termina dizendo: “Há, po-rém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez. Se todas elas fossem relatadas uma por uma, creio eu que nem no mundo inteiro caberiam os livros que seriam escri-tos.” (João 21.25). Mas acerca dos próprios milagres e sinais de Jesus, João afirmou no capítulo 20, verso 31: “Estes, porém, foram registrados para que creias que Jesus é o Cristo, Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome”. Todo propósito de Deus é que o homem venha a ter vida. Vida. Muito mais do que a vida biológica. A vida com sentido, propósito e razão. A vida marcada com um ideal. E Jesus Cristo

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não veio aqui simplesmente para fundar uma igre-ja, estabelecer uma religião, ser um grande mestre. A Palavra diz: “Para isso se manifestou o filho de Deus para destruir as obras do diabo”. Jesus não veio para destruir a alma do homem. Ele não veio para acabar de quebrar àqueles que já estão quebrados. Jesus veio para estender as mãos, para erguer o cansado e abatido, para levantar aqueles que estão caídos. Ele veio para curar aquela ferida lá na alma, aqueles sentimentos que machucam. Somente a graça do Senhor é que pode alcançar o perdido e ferido.

A leitura desta mensagem não é por acaso. O Senhor permitiu que você a fizesse para que pudes-se entender que Ele tem compaixão pela sua vida. Ele tem profunda compaixão por você, pelas suas lágrimas, pela sua dor, pelo fato de há tanto tempo você estar vivendo no lugar de morte. Ele quer que você tenha vida. Ele disse: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância” (João 10.10). Só Ele pode libertar. Paliativos, cadeias e grilhões não resolveram o problema do homem geraseno. Ele conseguia quebrar tudo. Nada pôde libertá-lo. Só Jesus liberta. E essa não é apenas uma frase popu-lar. Muitos até podem dizer apenas por dizer, mas

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há toda uma verdade nessa afirmação. Somente Je-sus liberta! Ele mesmo disse: “Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres’. (João 8.36). Verdadeira-mente sereis livres! Não uma libertação parcial, mas total.

Deseje, escolha Jesus Cristo. Faça a sua oração ao Senhor, pois essa é a minha oração por você:

“Senhor, tu conheces cada vida. Tu sabes aquilo que passa no íntimo de cada um.

Que nesta hora tu possas agir de forma tão glo-riosa, trazendo vida, quebrando todas as cadeias da opressão. Trazendo, Pai, a graça plena da tua vida a este leitor ou leitora amados. Que tu possas vesti-los com os atos de justiça de Cristo Jesus, conquis-tados ali na cruz. Que esses corações, Senhor, sejam totalmente transformados pelo teu poder, nesta hora. Em nome de Jesus! Amém!”

Que Deus o abençoe!

Pr. Márcio Valadão

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Jesus te AmA e Quer

vocÊ!

1º PASSO: Deus o ama e tem um plano maravilhoso para sua vida. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigê-nito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.“ (Jo 3.16.)

2º PASSO: O Homem é pecador e está

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separado de Deus. “Pois todos pecaram e ca-recem da glória de Deus.“ (Rm 3.23b.)

3º PASSO: Jesus é a resposta de Deus, para o conflito do homem. “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.“ (Jo 14.6.)

4º PASSO: É preciso receber a Jesus em nosso coração. “Mas, a todos quantos o rece-beram, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.“ (Jo 1.12a.) “Se, com tua boca, confessares Je-sus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será sal-vo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salva-ção.” (Rm 10.9-10.)

5º PASSO: Você gostaria de receber a Cristo em seu coração? Faça essa oração de decisão em voz alta:

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“Senhor Jesus eu preciso de Ti, confesso-te o meu pecado de estar longe dos teus caminhos. Abro a porta do meu coração e te recebo como meu único Salvador e Senhor. Te agradeço por-que me aceita assim como eu sou e perdoa o meu pecado. Eu desejo estar sempre dentro dos teus planos para minha vida, amém”.

6º PASSO: Procure uma igreja evangé-lica próxima à sua casa.

Nós estamos reunidos na Igreja Batista da Lagoinha, à rua Manoel Macedo, 360, bairro São Cristóvão, Belo Horizonte, MG.

Nossa igreja está pronta para lhe acom-panhar neste momento tão importante da sua vida.

Nossos principais cultos são realizados aos domingos, nos horários de 10h, 15h e 18h horas.

Ficaremos felizes com sua visita!

Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha

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