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LIVROS DE PONDÉ 1. O HOMEM INSUFICIENTE – Comentários de Antropologia Pascaliana EDUSP (2001) Uma das dificuldades ao se tratar da antropologia pascaliana é a tendência contemporânea em reduzi-la sempre a uma de suas extremidades temáticas: ou Pascal é um teólogo jansenista, portanto datado, ou é um moralista cético, assombrado pela religião. Para Luiz Felipe Pondé, Pascal é essencialmente um pensador do mistério da existência humana, em termos teológicos, embora participe da rica tradição moralista francesa, praticando uma fenomenologia empírica das fraquezas e misérias humanas. Não faz psicologia, mas espiritualidade. Como se o filósofo abandonasse a diferença entre homem interior e exterior, assumindo, aliás, que a acentuação exagerada dessa diferença é uma razão segura para perder de vista um projeto consistente de antropologia. TRECHO DO LIVRO: “[...] A insuficiência se revela, portanto, como um conceito que, ao mesmo tempo em que indica a raíz teológica do homem como como ser concebido para o Sobrenatural – princípio que recusa a natureza como conceito que dê conta do

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LIVROS DE PONDÉ

1. O HOMEM INSUFICIENTE – Comentários de Antropologia Pascaliana

EDUSP (2001)Uma das dificuldades ao se tratar da antropologia pascaliana é a tendência contemporânea em reduzi-la sempre a uma de suas extremidades temáticas: ou Pascal é um teólogo jansenista, portanto datado, ou é um moralista cético, assombrado pela religião. Para Luiz Felipe Pondé, Pascal é essencialmente um pensador do mistério da existência humana, em termos teológicos, embora participe da rica tradição moralista francesa, praticando uma fenomenologia empírica das fraquezas e misérias humanas.Não faz psicologia, mas espiritualidade. Como se o filósofo abandonasse a diferença entre homem interior e exterior, assumindo, aliás, que a acentuação exagerada dessa diferença é uma razão segura para perder de vista um projeto consistente de antropologia.

TRECHO DO LIVRO:“[...] A insuficiência se revela, portanto, como um conceito que, ao mesmo tempo em que indica a raíz teológica do homem como como ser concebido para o Sobrenatural –  princípio que recusa a natureza como conceito que dê conta do homem porque não aceita a posição ‘naturalista’ que exclui a ‘sobrenatureza’ enquanto premissa estrutural e dinâmica –, e assim nega a suficiência natural como realidade válida para o homem, é também vivido como miséria a partir do instante em que o homem abandona essa condição de insuficiência diante do mistério (insuficiência mística) pelo projeto de suficiência ‘humanista-naturalista’: trajeto conceitual da queda. Na origem da antropologia pascaliana, a insuficiência representa essencialmente a idéia de que o conceito de natureza suficiente é inconsistente para iluminar a realidade humana. É por isso que, quando tomado como natureza, o homem se revela desordenado. Quando condenado a viver como se fora um ser de natureza, após a queda, revela-se insuficiente empiricamente: o homem como um agrupamento de componentes e funções não faz sistema, pois tais componentes e funções não se integram fundando uma ordem — natureza disjuntiva. Essa ausência de sistema é a raiz da insuficiência como miséria. A manifestação empírica dessa insuficiência como ausência de sistema é a diversidade da miséria no homem exterior. Resumindo: o homem é um ser que, quando exilado do Sobrenatural, seu caráter místico-teológico insuficiente — ele não é um ser de natureza –, se degenera na multiplicidade da miséria. O que o homem interior viveria como mistério divino no exterior degenera em miséria humana. “

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2. CRÍTICA E PROFECIA: A Filosofia da Religião em Dostoievski

EDITORA 34 (2003)Como nos diz a nota preliminar do livro, “este trabalho é resultadodas aulas ministradas pelo Prof. Dr. Luiz Felipe Pondé no Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências da Religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, no segundo semestre de 2001. No veemente caminho proposto pelo professor, partindo de alguns comentadores da obra de Dostoievki, antes de abordarmos seus títulos mais instigantes, deparamo-nos com a filosofia da religião de Heschel, a antropologia ortodoxa russa focalizada por Evidokmov, a análise literária de Bakhtin e com os comentários biográficos de Joseph Frank. [...]“Para Luiz Felipe Pondé, não se pode apreender a fundo a obra de Dostoiévski sem a compreensão de seu pensamento religioso, já que ‘”sua escrita está fincada em sua postura religiosa”.

Desse modo, este livro não é um estudo de crítica literária da obra dostoievskiana, mas sim um ensaio de crítica religiosa, a partir das idéias desenvolvidas pelo romancista em sua obra.

Após uma elucidativa introdução ao universo do Cristianismo Ortodoxo, o autor passa a tecer relações entre os aspectos estritamente filosófico-religiosos e sua realização no plano literário, procedendo a uma análise mais detida dos grandes romances do escritor, como Memórias do subsolo, Crime e castigo, Os demônios, O idiota e Os irmãos Karamázov. Lidando com temas como a liberdade, o amor, o bem e o mal, Deus e Diabo, a partir da obra de um dos maiores gênios literários de todos os tempos, Pondé propõe uma reflexão original, construída no diálogo entre a literatura, a religião e a filosofia – e que caminha para uma severa crítica ao humanismo moderno.

TRECHO DO LIVRO:“[...] Fazer crítica religiosa não é fazer discurso sbre Deus. ‘Ser sem matéria de criatura’ implica a clássica idéia mística da teologia negativa que nega a palavra consistente à experiência de Deus. Trata-se de uma discusão sobre o mundo que parte do resto cognitivo e noético dessa experiência que, no caso de Dostoievski, está presente, evidentemente, em toda a cultura ortodoxa cristã: dar expressão ao inefável experimentado, como diz Heschel na citação de abertura deste ensaio introdutório. A condição humana como ‘vida na desgraça’ é parte desse resto na experiência ortodoxa cristã, assim como a capacidade humana de ser teofórico.

Nosso objeto aqui é propriamente algumas das faces dessa desgraça, tal como Dostoievski a trata em algumas de suas maiores obras. Obviamente…a consistência religiosa desse conceito não é válida para a filosofia ‘pura’. Todavia, e aqui é que vemos a força da crítica de Dostoievski (e de outros autores religiosos), podemos abrir mão da argumentação diretamente religiosa (o vocabulário experimental religioso que fundamenta a atitude do pensador religioso como agente noético) e, ainda assim, esse resto cognitivo e noético se sustentará como crítica, pois a atividade de crítica ‘é natural’, isto é, tem matéria de criatura

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e, portanto, tem lugar na linguagem epistemológicamente controlada. [...]” (Crítica e Profecia, pp. 21-22)

3. CONHECIMENTO NA DESGRAÇA: Ensaio de Epistemologia Pascaliana

EDUSP (2004)Blaise Pascal (1632-1662), autor de Pensées, um dos clássicos da literatura francesa, é conhecido por múltiplas qualidades; filósofo, teólogo, físico e geômetra. Ao longo deste livro, Pondé explora aspectos bastante importantes de sua obra: o reconhecimento dos limites da razão e o lugar da ciência num mundo que, do ponto de vista da filosofia teológica pascaliana, caiu em desgraça. Pondé entrega-se à reflexão em diferentes campos do conhecimento ao discutir a obra de Pascal, atentando para as colocações antropológicas, epistemológicas e teológicas nela presentes, permitindo ao leitor a compreensão em toda a sua atualidade. Todos aqueles que buscam um referencial sólido para esses debates encontrarão em Conhecimento na Desgraça uma perspectiva instigante, a qual possibilita a abordagem da

Ciência, do Conhecimento e da idéia de Natureza de maneira crítica e refinada, tanto por meio dos argumentos pascalianos como pelos comentários de Pondé, que contribuem pra a formação de uma visão crítica de mundo.

TRECHO DO LIVRO:“[...] A questão que pretendo responder nesse breve ensaio é a seguinte: como é possível, segundo a filosofia teológica de Blaise Pascal, para o ser humano caído em desgraça produzir conhecimento experimental dentro de certos critérios de consistência? Essa será a agenda secreta que estarei buscando.

Tal questão refere-se, no mínimo, a três campos de problemas: desgraça é claramente um conceito que surge a partir de um background teológico; quanto às possibilidades humanas, é evidente que percorrerei questões antropológicas; por último, lidar com knowledge-making criteria (critérios para construção do conhecimento) levar-me-á necessariamente a um cenários de problemas epistemológicos, que são, na realidade, o foco presente ensaio.

Assim, quando alguém estabelece um diálogo com Pascal, deve ter em mente o fato de que esta relação atingirá dimensões teológicas, isto é, o Homem é um ser sobrenatural, o que implica diretamente a seguinte idéia: lidar com problemas humanos, segundo Pascal, significa abandonar as fronteiras naturais. Para Pascal, antropologia e epistemologia são simplesmente áreas específicas dentro de um drama teológico geral. Em suma, filosofia é teologia. Esta última é, de algum modo, ‘contagiosa’.” (Conhecimento na Desgraça, pp. 13-14)

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4. DO PENSAMENTO NO DESERTO: Ensaios de Filosofia, Teologia e Literatura

EDUSP (2009)Coletânea de ensaios escritos entre 2000 e 2006, alguns deles inéditos e outros publicados em periódicos acadêmicos, nos quais o filósofo Luiz Felipe Pondé trata de temas relacionados à filosofia e teologia. O autor é um crítico da modernidade, no sentido conservador do termo.Para ele, a esterilidade de nosso tempo traduz-se de forma absoluta, seja no campo da crítica à instrumentalização da vida, seja na euforia tecnológica e hedonista característica daqueles que apostam na emancipação prometida pelo progresso técnico e o estímulo sensual. No espaço destes ensaios, Pondé tenta compreender algumas questões da tradição do pensamento ocidental que afetam a chamada condição humana, presentes na matéria histórica contemporânea, e seu alcance epistemológico e moral.

TRECHO DO LIVRO (a ser inserido em breve):

“[...]  .” (Do Pensamento no Deserto)

5. CONTRA UM MUNDO MELHOR: Ensaios do Afeto

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LEYA (2010)Primeira obra de filosofia do cotidiano escrita por Pondé, este livro é uma coletânea de ensaios que segue a tradição de outros autores, tirando a filosofia da sala de aula para debatê-la em praça pública.Assim como em suas colunas semanais em um dos maiores jornais paulistas de distribuição nacional, o filósofo escreve sobre o mundo contemporâneo com o objetivo de chacoalhar os leitores e libertá-los da apatia e da neutralidade.Para ver e ouvir o próprio Pondé falando sobre o novo livro, CLIQUE em: http://luizfelipeponde.wordpress.com/ about/livros-de-ponde/. Nesse vídeo, ele explica o porquê do título e qual a sua intenção com a publicação desses ensaios. Dê uma conferida!

Para mais informações, entrar em contato com a editora LeYa (Brasil).

6. PARA ENTENDER O CATOLICISMO HOJE

BENVIRÁ (2011)Nesta obra, o autor coloca-nos diante das grandes questões da maior instituição religiosa do Brasil, avaliando os dilemas e as reações da Igreja Católica no século 21. Com o avanço do islamismo e das religiões neopentecostais, o Vaticano testemunha uma evasão de fiéis no mundo todo.Em perspectiva histórica, Pondé busca mostrar que a Igreja sempre enfrentou esse tipo de dilema e desafio, analisando não somente a posição do Vaticano perante os valores morais e sociais contemporâneos, como também a perspectiva do catolicismo para o futuro.Fazendo parte da coleção “Para Entender”, série publicada pela editora Benvirá, o livro reflete sobre conflitos ideológicos, como o avanço do direito dos homossexuais e o papel da mulher, e examina como acusações de pedofilia atingem a imagem dos sacerdotes.

A internet e redes sociais conectadas apresentam outro desafio à modernização católica. Segundo o autor, “os especialistas todos se preocupam com as mudanças que o mundo enfrentará com o advento das redes sociais. Ferramenta normalmente associada à democracia por dar ao indivíduo poder de ter opiniões e passá-las aos demais (fazendo de todo cidadão uma mídia), as redes sociais são um instrumento vertiginoso de mobilização social — basta lembrarmos o caso das ‘revoluções árabes’ no início de 2011.”

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“Livros, como este, que associem agudeza e simplicidade são, como sabemos, raros. Quando o assunto abordado é, frequentemente, vítima da hermenêutica do bandido e do mocinho, como costuma ser o caso da religião, um volume com estas características deve ser celebrado.

Depois de passar com rapidez, mas não sem acuidade, pela história da Igreja Católica, Pondé enumera os medos católicos ( é dele a expressão), quase sempre decorrentes da progressiva secularização de nossa sociedade. À exposição desse elenco de medos, segue-se a proposta romana do seu enfrentamento. Sem qualquer cerimônia, as origens das feridas são expostas: os avanços da ciência, o movimento gay, a emancipação feminina e, mesmo, as dificuldade criadas por movimentos internos à Igreja como a teologia da libertação ou a crítica associada à teologia liberal. E a mesma atenção é dedicada aos esforços de Roma para a cura da dose de sofrimento trazida por esta mesma modernidade. Dois méritos saltam à vista. Primeiro: modernidade e tradição católica são examinadas à luz de sua sensibilidade para com os dramas permanentemente associados à condição humana. Segundo: é ressaltado, ao longo do livro, o pertencimento do catolicismo a uma tradição intelectual construída à medida que a civilização ocidental se consolidava.

Ao ver o catolicismo também como um campo de idéias, Pondé indica uma direção mais conseqüente e rigorosa para o debate sobre a religião, distanciada, em igual medida, da ansiedade dos crentes ou das bravatas dos ateus.” (Ricardo Fenati, 15.04.2012)

DETALHE :: Santos Entre Taças de V inho – Entrevista com Luiz Felipe Pondé para a revista Veja.

7. GUIA POLITICAMENTE INCORRETO DA FILOSOFIA

LEYA (2012)Não importa o quanto você acha que é bom, leitor. Você não é. Separar o lixo reciclável, chamar um negro de não caucasiano e não rir das piadas preconceituosas daquele amigo que, no fundo, tem mais caráter que você, não te torna uma pessoa boa. Na verdade, te transforma em um chato com fortes tendências autoritárias.No terceiro livro da coleção Politicamente Incorreto, o filósofo desbrava, com a ironia costumeira, a história do politicamente correto através do pensamento de grandes filósofos, como Nietzsche, Darwin e o escritor Nelson Rodrigues, entre muitos outros.Este não é um livro sobre a história da filosofia, mas sim um ensaio sobre a filosofia do cotidiano. Dividido por temas, a obra aborda assuntos como capitalismo,

Para os defensores do politicamente correto, tudo é justificado dizendo que você é pobre, gay, negro, índio, ou seja, algumas das vítimas sociais do mundo contemporâneo. Não se trata de dizer que não há sofrimento na história de tais grupos, mas sim dos exageros do politicamente correto em querer fazer deles os proprietários do monopólio do sofrimento e da capacidade de salvar o mundo. O mundo não tem salvação.

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“A intenção do livro é levantar um debate apontando como o politicamente correto, nascendo de uma preocupação que não deixa de ser consistente, se transformou numa verdadeira censura fascista do pensamento público”, declarou Pondé ao jornal FSP (podcast), da qual também é colunista.

DETALHE :: O site Catraca Livre disponibiliza o PRIMEIRO CAPÍTULO da obra para leitura (também é possível imprimir ou baixar, desde que o usuário esteja devidamente cadastrado no site ISSU).

8. POR QUE VIREI À DIREITA – Três Intelectuais Explicam sua Opção pelo Conservadorismo

TRÊS ESTRELAS (2012)Neste livro, três importantes intelectuais explicam os motivos de sua adesão ao pensamento conservador. Articulistas polêmicos da imprensa, o jornalista João Pereira Coutinho, o filósofo Luiz Felipe Pondé e o analista político Denis Rosenfield expõem em detalhes as razões que os levaram a recusar os princípios políticos da esquerda. Seus textos são marcados pela liberdade intelectual e coragem de arrancar o debate político da frouxidão em que está imerso.COUTINHO discute os riscos das utopias propagadas pelas esquerdas: “Não é função de um governo conduzir uma comunidade rumo a um fim de perfeição. Não apenas porque os homens são incapazes de o atingir, mas porque esse fim é, conceitualmente, inatingível“.

Para PONDÉ, o pensamento progressista tem uma falha essencial: ignora aquilo que é próprio ao ser humano. “A esquerda é abstrata e mau-caráter porque nega a realidade histórica humana a fim de construir seu domínio sobre o mundo“.

ROSENFELD analisa a “te-leologia da esquerda”, que vê o Estado como encarnação máxima da moral. Faz ainda dura crítica à democracia participativa implementada pelo PT, para ele uma armadilha autoritária e “liberticida”.

LEIA MAIS :: COVARDIA É O PIOR DOS VÍCIOS — Entrevista de Pondé à Livraria da Folha.

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12 Respostas to “LIVROS de Pondé”

1. Nunca imaginei que um dia encontraria alguém (vivo) que pudesse expressar tão bem o que eu penso. Me identifiquei com seus pensamentos de cara. A cada palavra, a cada frase, mais me encantava.Fabiana, Fortaleza-Ce

Fabiana Pordeus disse isso em 01/09/2011 às 11:45 PM | Responder

2. Já está faltando o “Catolicismo hoje”

Paulo Ricardo Diniz Outeiro disse isso em 05/09/2011 às 12:08 PM | Responder

3. Muito boa a participação no Roda Viva!

Cristiano Jung disse isso em 11/09/2011 às 10:53 PM | Responder

4. Olá Luiz,sou jornalista, pode me passar seu contato de imprensa/email etc?estou escrevendo uma materia sobre felicidade e gostaria de uma entrevista. Obrigada, Rosane

Rosane Queiroz disse isso em 08/11/2011 às 11:13 AM | Responder

o Olá, Rosane

Este blog não é do Luiz Felipe Pondé, embora ele o conheça e tenha nos dado autorização para mantê-lo.

O contato dele no jornal do qual é colunista é: [email protected]

Abraço, Equipe Pathfinder

Pathfinder disse isso em 08/11/2011 às 11:38 AM | Responder

5. Tenho acompanhado os escritos de Pondé e percebo que por meio de seus escritos, sua maneira de expressar ideias, tem contribuído muito. A falta de pessoas que pensem, não apenas discursem sobre conceitos sem conseguir amplia-los para uma nova possibilidade de construção tem sido exageradamente grande.

Valeu, vamos dialogar….

Ricardo Reis (@ricardo_dokinos) disse isso em 15/11/2011 às 4:38 PM | Responder

6. olá, conheci o Luis atraves de uma entrevista na veja, e achei excelente as ideias dele me identifiquei com seus pensamentos, mas enfim. eu gostaria de saber o que e como o pensador ve o homossexualismo em todas as esferas que ele aborda e se ele fala sobre isso em algum tema ou livro.

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Guilherme França Prieto disse isso em 29/12/2011 às 4:53 PM | Responder

7. Tenho 14 anos e conheci Pondé através de uma intrevista do programa De frente com Gabi. Achei muito legal suas reflexões pricipalmente quando se refere ao fato da maioria das pessoas tentarem se esforçar para agradar a todas sufocando muitas vezes a verdadeira vontade do que querem. Virei teu fã cara.

Gabriel Felipe disse isso em 27/02/2012 às 9:47 AM | Responder

8. Aprecio os textos do professor Pondé. Fui seu aluno nos tempos de seminário. Graças aos belos estudos que possui, nos permitiu com clareza de expressão filosófica os estudos de um dos maiores homens do século XX: Sigmund Freud. Concordo com as teses do homem insuficiente e sobre a religiosidade do mestre Dostoiéviski. Parabéns professor.Um forte abraço. Seu aluno William Hoberg Mattos.

William Hoberg Mattos disse isso em 12/03/2012 às 7:43 PM | Responder

9. Estou lendo seu livro “Guia Politicamente incorreto da Filosofia” e cada página fico impressionado. Antes de conhecê-lo já havia escrito um artigo que clamava por idéias do tipo. Vou repassar abaixo o artigo e assim que terminar de ler o livro irei repassar um comentário mais amplo, mas de já informo que está fantástico. Abraço!Cartas Marcadas

“Jogue as cartas e leia minha sorte, tanto faz a vida como a morte, o pior de tudo eu já passei” (Raul Seixas)

“O destino é algo sombrio, inusitado, porém em determinados momentos de nossas vidas as linhas começam a se cruzarem, o inexorável começa a fazer sentido. É como se percebêssemos que nossas vidas, em termos amplos, estivessem predeterminadas a serem como são, como se apenas os detalhes fossem possíveis de serem mudados. Nossas reações mais fortes, nossos instintos são imutáveis. Mas até que ponto nossas vidas estão passíveis de serem mudadas? Até que ponto estamos no comando? O mundo nos cerca por grades de leis, costumes e culturas que nos prendem à vontade alheia. Só podemos fazer o que um pequeno grupo de pessoas resolve decidir pela maioria, na verdade as decisões importantes de nossas vidas infelizmente são decididas dessa forma. Alguém já foi consultado para saber o que você realmente deseja fazer ? Vivemos presos a um mundo limitado, curto e ainda somos conduzidos a trilharmos por caminhos determinados. A começar pelo ensino, somos desde cedo forçados a aprender coisas altamente desnecessárias, ocupamos nossas mentes no decorrer da vida com assuntos que na verdade não queremos. Livres? O conceito de liberdade que vivemos são retroativos ao Iluminismo, e sempre me pergunto: Será que desde essa época nunca surgiu outra mente que reformulasse esses conceitos e essas idéias? Ora, a liberdade de verdade não existe hoje e é preciso que nossas mentes se abram a fim de modificarmos nossos conceitos, nossos tabus e nossas crenças, enquanto não ocorrer uma revolução global de pensamentos, atitudes e idéias iremos sempre estar presos, seja ao passado, seja a filosofias de outras eras. E a menos que nossas vidas sejam conduzidas por seres superiores, nossas vidas estão predeterminas a serem fruto de um sistema ultrapassado. Hoje pensar em mudanças radicais é tachada por uns de loucura, no futuro nossos descendentes irão se perguntar: Por que não mudaram antes? O destino é uma próxima etapa a ser trilhada nos moldes já traçados e não podemos, em suma, fazer o que realmente queremos.”(Dias Júnior)

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Dias Júnior disse isso em 03/05/2012 às 10:29 AM | Responder

10. Sou muito fã dos livros de Pondé,ja li Contra um mundo melhor e o guia politicamente correto.Espero um dia poder assistir uma palestra desse ilustre filósofo.

Caubi disse isso em 24/05/2012 às 6:02 PM | Responder

11. Coloquial, provocativo, corajoso e profundo . Seu estilo de parágrafos curtos lembra o saudoso Paulo Francis. Seu humor, lembra Machado de Assis.Como é bom ouvir uma voz ( com autoridade) dizer as coisas que gostaríamos de dizer. Como é bom saber que não estamos sós no repúdio, no nojo a essa baboseira de “politicamente correto”.

juvenal pereira batista disse isso em 25/05/2012 às 6:44 PM | Responder