Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

44

description

 

Transcript of Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

Page 1: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos
Page 2: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos
Page 3: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos
Page 4: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos
Page 5: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

Caro leitor,

Se você chegou até este livro é porque, muito provavelmente, é um empresário júnior que tem interesse na FEJEMG ou

é um pós-junior que vivenciou alguns dos momentos descritos aqui. Mas independentemente de a qual grupo acima citado você

pertença, irá encontrar nestes textos muita informação, muitas fotos e muitos depoimentos, que irão te emocionar, o levando a sentir

saudades ou ter vontade de fazer parte dessa história. Inicialmente, é importante entender o porquê do surgimento deste livro em 2010. O ano de 2010 é para a Federação das Empresas

Juniores de Minas Gerais – FEJEMG – comemorativo, pois é quando a Federação debuta, completando seus 15 anos. Por isso, com o registro de cada momento em que empresários e empresas juniores construíram essa instituição que

reunia periodicamente estudantes apaixonados pelo movimento empresa júnior e com vontade de fazê-lo crescer e

se desenvolver, que presenteamos a FEJEMG, oferecendo aos empresários juniores atuais, futuros e pós-juniores um registro

dessa história compostas de várias vidas.

Ao realizar a leitura destas páginas, verá que todos nós somos muito importantes para a FEJEMG ter a estrutura e

representatividade que possui. Se somos, atualmente, o “mar vermelho” é devido ao orgulho de ser FEJEMG que

cada empresário júnior mineiro tem.

Quando a idéia de escrita deste livro surgiu em meados de 2009, tive como expectativa que este livro contribuísse para a gestão

do conhecimento e também para proporcionar uma leitura interessante e prazerosa sobre uma instituição que sempre me fascinou, a

FEJEMG, e espero que fascine você!

A Diretoria Executiva e a Presidência do Conselho de 2010, que realizaram este projeto, desejam um Feliz Aniversário à FEJEMG e

uma boa leitura a você!

Paula Regina Parra Baccaglini

Vice-Presidente e Presidente da FEJEMG em 2010

A P R E S E N TA Ç Ã O

5

Page 6: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

C A P Í T U L O 1 - O início

Em 1993, o 1º Encontro Nacional de Empresas Juniores (ENEJ) mobilizava os jovens empresários na cidade de São Paulo. Era o primeiro evento desde 1988, ano em que o conceito de Empresa Júnior surgiu no Brasil com a criação da Empresa Júnior – FGV, da Fundação Getúlio Vargas, e a Júnior FAAP, da Fundação Armando Álvares Penteado. Foi o momento em que surgiu a ideia de criar uma federação no estado de Minas Gerais.

Entre as empresas que participavam desse evento, organizado

pela Federação das Empresas Juniores do Estado de São Paulo (Fejesp),

estavam a FACE, empresa de Administração da Universidade FUMEC

(Fundação Mineira de Educação e Cultura.) – representada por dois

membros, Armando Ziller e Antônio Vieira (Toninho), a UCJ, empresa

de Administração e Economia da UFMG e a de Administração e

Contabilidade da PUC. Em comum, elas tinham o mesmo estado, eram

todas de Minas Gerais. E foram juntas que essas empresas criaram a

Federação das Empresas Juniores do Estado de Minas Gerais, a FEJEMG.

Essas três empresas montaram um Estatuto e formaram a

primeira diretoria, que teve como principais atividades estruturar a

Federação, divulgar o movimento Empresa Júnior e descobrir mais

empresas juniores em Minas Gerais. Para isso, eles entraram em contato

com as universidades do estado à procura de empresas que estivessem

de acordo com os preceitos de uma EJ. Esses preceitos foram montados

pela Fejesp, que tinha um estatuto modelo. Entretanto, não se sabe ao

certo se essa ação conseguiu alcançar seu objetivo.

Outra atividade dessa época foi a participação da FEJEMG

no Encontro Nacional dos Estudantes de Administração (ENEAD), em

Pernambuco, e no Encontro Regional de Estudantes de Administração

(EREAD), que aconteceu na PUC em Belo Horizonte, onde foram feitas

apresentações sobre o que é uma Empresa Junior, com o objetivo de

fomentar o movimento.

A Diretoria na época era composta pelas empresas de Administração

e Ciências Contábeis da PUC de BH, Administração e Economia da UFMG e

pela FACE. O Presidente era Antônio Vieira (Toninho) e o Diretor de Marketing,

Armando Ziller, ambos da FUMEC.

No ano seguinte à sua criação, não houve uma eleição para

diretoria. As mesmas pessoas continuaram a ocupar seus cargos, com

exceção do Armando que saiu no final de 1993. A princípio Toninho

assumiu a representação da diretoria de Marketing e manteve-se na

presidência de 1994.

Não se sabe ao certo o que aconteceu depois dessa data, mas o

fato é que a Federação não prosperou. Ela iria renascer em 1995, com o

mesmo nome, mas formada por pessoas diferentes que desconheciam a

tentativa de 1993.

6

Page 7: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

O verdadeiro início

No 1º Encontro Mineiro de Empresas Juniores (EMEJ) em 1995,

realizado em Lavras, saiu-se com a idéia de se criar uma federação que

pudesse defender os interesses das empresas juniores e aproximá-las

mais, pois não havia muito conhecimento das EJs existentes. A ideia

foi inicialmente encabeçada por jovens estudantes de quatro cidades,

Lavras, Montes Claros, Santa Rita do Sapucaí e Itajubá, sendo que os

representantes de Montes Claros e Lavras ficaram responsáveis pela

parte de documentação e criação. De 1995 até 1996 foi feita toda a parte

de documentação e em 1996, no 3 º EMEJ em Itajubá que foi possível

formalizá-la, pois as analises dos documentos eram demoradas porque

ainda não havia e-mail.

Em julho de 1995 uma diretoria provisória encaminhou uma

carta e uma ficha cadastral para as 15 empresas participantes do 1º EMEJ.

O objetivo era criar um banco de dados contendo todas as EJs de Minas

Gerais. No final do mesmo ano, durante o 1º Seminário sobre Empresa

Júnior realizado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde

foi apresentada a primeira versão do Estatuto, já havia uma listagem

com dados de cerca de 40 empresas no território mineiro.

Nos dias 5 e 6 de Fevereiro de 1996, foi realizada uma reunião

com todos os presidentes das EJs - IPUC Júnior, Empresa Júnior

Unimontes (EJU), Empresa Júnior FACE da FUMEC, RH Consultoria Júnior,

UFMG Informática Júnior e EFEI Júnior - para a aprovação do Estatuto,

artigo por artigo. O microfone estava em aberto, todos podiam falar se

eram contra ou a favor de um determinado artigo e foi difícil entrar em

comum acordo. As principais discordâncias para a aprovação eram quais

seriam os limites da FEJEMG, o que a Federação ia fazer pelas empresas,

e, principalmente, onde ela seria criada e qual seria a verba inicial.

O apoio financeiro veio com a ajuda do SEBRAE, que levou

Fabiano e Willian da EFEI-Jr. a um evento em Belo Horizonte, onde

o Banco do Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), o Conselho

Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) e a Petrobrás iriam

falar sobre os resultados de suas empresas. No meio do evento, o

representante do SEBRAE anunciou a ilustre presença dos estudantes

que iriam apresentar os conceitos de uma Empresa Júnior, como

eram os impostos e o funcionamento dos projetos, e pedir a ajuda

financeira para a realização de uma federação. O CREA foi quem mais

se interessou, inclusive cedeu uma sala no seu próprio prédio para

servir como sede, e acabou por ajudar a atrair a atenção das outras

duas empresas, Petrobrás e BDMG.

7

Oficialização da FEJEMG no III EMEJ

Page 8: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

Esse encontro quase não aconteceu por causa de um acidente

com o carro que os levaria para Belo Horizonte. Na saída de um posto de

gasolina o motorista bateu e foi necessário que o Willian Mascia Resende,

da EFEI Jr, substituísse sua roupa por outra. No encontro estariam pessoas

que representavam o mais alto escalão do sistema empresarial de Minas

Gerais, todos com vestimentas a rigor. Foi então que surgiu a ideia. Já que

a roupa precisava ser substituída e já que a FEJEMG precisava chamar a

atenção dos presentes, Willian lançou mão de um look nada usual: blazer

marrom, gravata roxa, blusa de seda florida e calça verde. Mas tudo deu

certo. Mesmo chegando atrasados e com trajes nada convencionais,

o evento conseguiu seu principal objetivo. A verba para a Federação

estava garantida.

Todas as etapas da criação da FEJEMG foram meticulosamente

preparadas para que não fosse uma coisa imposta, mas sim exposta e

que fosse significativa para as empresas juniores.

Finalmente, no terceiro EMEJ, em Itajubá, a FEJEMG foi

devidamente formalizada. Houve uma gestão provisória de um mês

que teve Vítor Guimarães Reis, da FACE – FUMEC, como presidente e

Alessandro Grego Alcebíades Ferreira da IPUC Júnior como diretor de

Marketing. E o primeiro presidente de fato foi Gregório Borges Ventura,

da Empresa Júnior da Unimontes (EJU). Dessa vez, ela não morreria.

Em termos estruturais a FEJEMG foi composta por um Conselho

Deliberativo que envolvia um representante de cada Empresa Júnior federada

e que tinha seu presidente escolhido dentre esses, uma Diretoria Executiva

composta por um Diretor de Marketing, um Diretor Jurídico, um Diretor

Financeiro e um Diretor Presidente- escolhidos dentre os representantes do

Conselho - e Grupos Gestores, que podem ser constituídos por membros

efetivos de quaisquer empresas juniores federadas.

De 1996 a 1998, a FEJEMG teve um trabalho voltado para o

fortalecimento e desenvolvimento da Federação junto às EJs. Vários

eventos foram realizados com o apoio financeiro dos seus principais

parceiros da época, o CREA-MG, BDMG, Corecom-MG, INDI, Unicentro

Newton Paiva, Faculdades de Ciências Gerenciais e o Instituto Evaldo

Lodi (IEL) e o SEBRAE, que participaram de todos os eventos do período.

E mesmo que, depois desses anos, a Federação se encontrasse numa

situação difícil, alguns fatos históricos merecem destaque pela tentativa

de fazer a FEJEMG se firmar como uma forte representante das EJs

mineiras.

O relacionamento da FEJEMG com as demais federações se

restringia às reuniões bimestrais ou trimestrais da Comissão Nacional

de Empresas Juniores (CONEJ), sendo, portanto, menos eficaz do que é

atualmente. Mas isso já era um grande avanço na época. O CONEJ foi

criado em 1996 com o intuito de formalizar a criação da Rede Brasil Jr,

8

Organograma da FEJEMG

Page 9: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

órgão máximo constituído para fins de defesa, organização, coordenação,

desenvolvimento e representação profissional e legal das Federações

Estaduais e das Empresas Juniores associadas a ela, em âmbito nacional.

A comissão era mais uma amostra do progresso do movimento júnior no

país. E a FEJEMG procurava se firmar junto a esse movimento. No VI ENEJ,

em Florianópolis, a Federação conseguiu levar 25% dos participantes

dos que estavam presentes no evento.

‘Durante esse período, vários fóruns regionais, palestras, cursos,

reuniões e grupos de estudos foram realizados pela FEJEMG, todos com

a finalidade de promover a integração, desenvolvimento e capacitação

dos empresários juniores. Realizou também o Prêmio Empresa Júnior do

ano em 1996 e 1997.

Além disso, firmou uma grande parceria com a Confederação

Européia de Empresas Juniores (JADE), através da qual seria possível

o intercâmbio entre empresários juniores mineiros e os europeus. Os

juniores mineiros foram para a Europa viver e trabalhar com a JADE

e adquirir o know-how dos 30 anos de experiência do MEJ desse

continente.

Outros três eventos realizados em 1997 merecem destaque: o

“I Fórum Internacional de Empresas Juniores”, o “V Congresso Nacional

de Empresas Juniores” e a “I Feira de Talentos”, no Minascentro em

Belo Horizonte. Juntos esses eventos foram orçados em R$196.927,50

e contaram com a expressiva participação de autoridades mineiras,

empresários juniores europeus e de todo território brasileiro.

9

Matéria sobre o Prêmio Empresa Júnior do Ano 1996 I Fórum Internacional de Empresas Juniores

Page 10: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

Todos esses esforços permearam o trabalho da federação

até 1998, que na época tentava se firmar como uma federação

representativa. Porém, no ano seguinte, devido a um gasto excessivo

de um dos membros da FEJEMG com viagens para Europa com fins de

conhecer como funcionava o movimento no seu berço, acabou por gerar

um endividamento da Federação, o que fez com que muitas empresas

juniores se distanciassem da FEJEMG.

Recomeço

Durante o ano de 1999, a FEJEMG continuou representando as

EJs no CONEJ e manteve o contato com a JADE, mas não se fez presente

na gestão das empresas. Ela não realizava uma representação efetiva e

pouco contribuía para o progresso das empresas.

Até essa data, não havia nenhum critério a que as empresas

interessadas em se federar tinham que se submeter. Bastava preencher

uma ficha de cadastro, começar a pagar a semestralidade e comparecer

a alguma reunião da Federação. O único comprovante que a EJ tinha de

ser uma federada e o único vínculo formal com a FEJEMG era o recibo da

semestralidade. A própria Federação não tinha nenhum controle sobre

o número de federadas, pois da mesma forma que as EJs decidiam pagar

a semestralidade, elas também decidiam parar de pagá-la. Esse fato tem

como prova as atas registradas, nas quais constavam como federadas

somente as empresas que possuíam algum cargo na Federação.

A participação da FEJEMG notada nos anos anteriores através

dos fóruns, reuniões, palestras e eventos não se manteve presente a

partir de meados de 1998. As empresas não federadas simplesmente

não tiveram mais notícias da FEJEMG e as federadas foram se afastando

aos poucos, na medida em que o que restava a elas era participar de

reuniões bimestrais que não saiam do campo das discussões.

Não vendo benefícios em participar da Federação, as empresas

foram se afastando e em abril de 2000, a FEJEMG contava com apenas

sete Empresas Juniores que ainda acreditavam na importância dessa

Federação: CACE – Centro Acadêmico de Consultoria Empresarial (UFV),

CAMPE – Consultoria e Assessoria a Médias e Pequenas Empresas (UFJF),

Consultoria Organizacional UNA Jr (UNA), CPE Jr – Consultoria e Projetos

Elétricos Júnior (UFMG), CRIA - Empresa Júnior de Comunicação Social

(UFMG), MASCI – Machado Sobrinho Consultoria Integrada (Machado

Sobrinho, Juiz de Fora), UFMG Consultoria Júnior - Empresa Júnior de

Administração, Economia e Contabilidade (UFMG).

Foram essas empresas, que viam um futuro e uma necessidade

de uma Federação forte, as responsáveis pela reestruturação da FEJEMG

nos anos 2000 e 2001.

Ata de reunião da FEJEMG em maio de 2000

1. O primeiro grupo de ação, composto pelas empresas UCJ, MASCI e FACIA, encarregado de verificar a assunção das responsabilidades relativas à Federação, regularizando sua situação precária deixada pela gestão de 1998, cujo presidente de tal ano declarou ser um “mito” a possibilidade de existência de dívidas relativas à tomada de crédito externo em sua época, uma vez que a inexistência de significativo patrimônio, exigido como fiança neste tipo de operação, inviabilizaria qualquer tomada de crédito. Declarou ainda que a inexistência de legislação específica que contemple as atividades de Empresas Juniores traria como conseqüência, no caso de quaisquer medidas judiciais tomadas por iniciativa da FEJEMG ou contra a mesma, o uso de analogias

10

Page 11: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

com as determinações do Código Civil ou mesmo a Lei 6404, mais conhecida como “Lei das S. A.”. Nesse sentido, o Artigo 1398 do Código Civil prega que os sócios não são solidariamente responsáveis por atos de gestão tomados por conta e risco individual, sem o consentimento dos demais integrantes e, principalmente, se estes atos deporem contra a entidade. Os procedimentos de regularização da federação passariam pela convocação de uma assembléia geral pelas Empresas Juniores para reiniciar os trabalhos e retomar o controle sobre a conta bancaria da FEJEMG, uma vez que a mesma pode estar sendo movimentada pelos depósitos efetuados pelas demais empresas juniores. Quanto à regulamentação contábil, os procedimentos cabíveis seriam a avaliação patrimonial e o balanço de abertura após verificação de bens físicos, direitos e obrigações. A emissão de uma Certidão Negativa de Debito pode atestar, até o momento, que a nova gestão desconhece quaisquer débitos relativos a entidade. Deve ser estruturado, ainda, uma comissão para análise e elaboração do Estatuto Social (o qual poderá basear-se na Lei 6404 sendo simples o bastante a ponto de evitar constantes reformulações) e implantação do Conselho Fiscal. Posteriormente deverá ser constituído um regimento interno para regular a relação das Empresas Juniores com a Federação e desenvolvimento de mecanismos formais de comprometimento. Por fim, ressaltou-se a importância da manutenção da FEJEMG e o compromisso das empresas fundadoras com a mesma e, caso a baixa da entidade seja decidida, que esta ocorra por meios legais. Foi colocado a titulo de sugestão que o processo de regulamentação da FEJEMG seja assumido por alguma Empresa Júnior como projeto e que se procure, na retomada dos trabalhos, adotar a prática da FEJESP, a qual viabiliza muitas de suas atividades por intermédio de apoio institucional obtido junto às empresas paulistas. Estavam encarregadas de estudar a opção de criação de uma nova entidade as empresas CAMPE e CPE. A CAMPE Consultoria Jr. declarou que a abertura de nova Federação não seria a decisão mais ética a ser tomada. No entanto, vários esforços já haviam sido implementados no sentido de “sanear” a entidade, e a

abertura de uma nova federação poderia ser mais eficaz. Em relação aos aspectos legais é possível a abertura de nova federação, mantendo a antiga diretoria como responsável pela FEJEMG. Caberia à antiga diretoria, caso pretendesse atestar a coincidência de objetivos das duas entidades, o ônus da prova. No entanto, acredita-se que a morosidade do processo tornaria-o inviável. Por fim, ressaltou-se o comprometimento de todas as empresas juniores ao buscar informações a respeito das alternativas a serem implementadas para regular a situação da FEJEMG. Neste momento, a empresa CPE passou a expor seu posicionamento ressaltando o aspecto ético de se abandonar a entidade, além disto, ressaltou que os esforços de marketing capazes de chamar a atenção para a nova federação seriam dispendiosos demais, dada a situação financeira da entidade; sugerindo assim a assinatura das atas pendentes e a abertura de processo capaz de resguardar a FEJEMG, bem como a retomada do contato com entidades como IEL, CRA, SEBRAE e antigos parceiros, buscando esclarecer o ocorrido e justificar a omissão da entidade durante certo período. Por fim, a empresa CRIA Jr expôs o resultado de seus estudos a respeito da imagem da nova federação e seu impacto sob os aspectos psicológicos e de mercado. Nesse sentido, declarou ser o abandono inviável pois traria como conseqüências a dubiedade e a sobreposição da imagem da FEJEMG. Ressaltou que a entidade possui externamente uma imagem positiva, vinculada ao número de EJ’s em funcionamento no estado, o que reforça sua força institucional.

2. Encerradas as exposições de cada grupo de ação, realizou-se a votação a respeito de que solução seria tomada em relação à FEJEMG, sendo unanime a opção pela regularização das atividades da entidade e sua manutenção, colocando o período de 1999 em vacância.

11

Page 12: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

C A P Í T U L O 2 - Ressurgindo das cinzas

O 8º EMEJ- Encontro Mineiro de Empresas Juniores, que aconteceu em Viçosa, foi essencial para a renovação da FEJEMG. A CAMPE Consultoria Jr. (Juiz de Fora) fez uma apresentação da Federação no evento objetivan-do estimular os empresários juniores a participarem da organização. Um pequeno grupo de empresas juniores que acreditavam na importância da FEJEMG para o Movimento Empresa Júnior, ficou sabendo da complicada situação pela qual a Federação estava passando e resolveram investir na reorganização da mesma.

O objetivo era fazer com que ela recuperasse a visibilidade

perdida nos últimos anos e retomasse a imagem que possuía junto

às empresas juniores mineiras, tanto federadas como não federadas.

Havia problemas na Federação em várias áreas: financeira, jurídica,

comunicacional, entre outras. Com tantas dificuldades cogitou-se a

possibilidade de fechá-la e posteriormente, criar uma nova organização.

Os empresários juniores, ao estudarem essa ideia, perceberam que não

era a melhor forma, pois eles teriam um grave problema de justaposição

de imagens. Não poderiam simplesmente abandonar a antiga e criar uma

nova. Outros impactos que a atingiriam negativamente ocorreriam caso

ela fosse abandonada, como por exemplo, expor para todas as empresas

a complexa fase pela qual a organização passava. Não só a questão da

imagem, mas também várias questões jurídicas e muitas outras teriam

de ser resolvidas. Por diversos fatores, os membros perceberam que a

melhor opção seria investir no fortalecimento interno da Federação, de

forma a criar uma organização sólida que pudesse cumprir com seus

objetivos e melhorar, consequentemente, sua imagem diante de seu

público.

Durante o ano de 2000, a FEJEMG se recolheu para essa mudança

que seria essencial para a sua sobrevivência. Depois de muitas reuniões

do Conselho Deliberativo e de muita garra dos membros da Federação,

vários dos problemas que assolavam a organização foram resolvidos.

Diante dessa reestruturação interna e da base sólida formada, a FEJEMG

percebeu que estava na hora de mostrar a cara para Minas Gerais e

trazer novas empresas para sua realidade. Encabeçado pela empresária

12

VIII EMEJ em Viçosa

Page 13: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

júnior Camila Arraes- CRIA UFMG Jr., junto à Diretoria, um planejamento

estratégico de Comunicação foi traçado a fim de melhorar a imagem da

Federação diante de seus diversos públicos. A primeira ação de estímulo

às empresas juniores foi o Projeto FEJEMG 2001 - “Muitas cabeças pensam

melhor do que uma só”. Embalada pela música da Rita Lee “Agora só

falta você”, a Federação reaparecia em grande estilo no IX EMEJ .

“Foi emocionante a apresentação do Projeto durante o EMEJ em Juiz de

Fora (em 2001). Quando anunciamos que haveria palestra da Federação

as pessoas ficaram cheias de dúvidas. Elas queriam saber que fim tinha

levado a FEJEMG. Mas como todos pensam que apresentação do

presidente da FEJEMG é algo chato e monótono, o pessoal da CRIA fez

um trabalho de bastidores, dizendo que a palestra seria algo meio show

e nada monótono. Precisávamos do auditório lotado, para sensibilizar o

maior número de EJs a se federarem e já começar a trabalhar a imagem

da Federação. Ao fim da palestra todos aplaudiram de pé. Foi emocionante

para todos os representantes das sete EJs que reergueram a FEJEMG,

meio que a recompensa por nossa dedicação e a confirmação de que

tomamos a melhor decisão ao optarmos por resgatar a Federação e não

fechá-la. Algo como ressurgir das cinzas, entende?”

Camila Arraes

O objetivo principal desse projeto era mostrar para o MEJ mineiro

a importância de uma organização maior, que daria apoio e suporte às

empresas, como um órgão incentivador nas trocas de experiências entre

as EJs e como representante do Movimento Empresa Junior de Minas

Gerais. A FEJEMG colocou à disposição das empresas juniores federadas

alguns benefícios imediatos e facilmente reconhecidos como diferenciais

obtidos em relação às não federadas.

Ao decorrer do ano de 2001, algumas estratégias foram realizadas

para que as empresas percebessem a importância de uma Federação no

seu dia a dia. A criação de um Kit de Qualidade foi uma das ações do

projeto. O Kit continha instruções para implementação de uma Gestão

da Qualidade e os critérios de avaliação dessa Qualidade. Além disso, se

necessário, a coordenação de Qualidade também prestava assessoria às

empresas.

13

Folder da FEJEMG

Page 14: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

Ainda no ano de 2001, durante o IX ENEJ que ocorria em Curitiba-

PR, foi criado um Conselho Diretor Deliberativo. Esse conselho tinha

como objetivo preparar o MEJ, por meio do cumprimento de metas,

para que dali a dois anos pudessem auxiliar na fundação da tão sonhada

Confederação Brasileira de Empresas Juniores. Várias reuniões foram

feitas, virtuais (pela internet) ou presenciais (de dois em dois meses, cada

uma em um estado participante), e em todos esses encontros a FEJEMG

e o Conselho Deliberativo estiveram presentes. Esse contato com as

outras federações proporcionou à Federação troca de informações que

foram de grande ajuda à estrutura e à visibilidade da FEJEMG no Brasil.

Em 2002, a “casa já estava arrumada”, como a própria Presidente

(eleita por aclamação) fala em seu discurso de repasse de cargo. Agora,

o foco estava em trazer as empresas para uma visita. A ideia para que

houvesse uma aproximação foi a realização do I Circuito Regional de

Fóruns da FEJEMG. Levar a Federação de norte a sul de Minas Gerais

14

era o objetivo desse evento e assim aumentar a representatividade.

Durante o ano de 2002 foram realizados três fóruns, com duração de um

sábado cada, abrangendo quase todas as regiões do Estado de Minas

Gerais: Metropolitana; Triângulo Mineiro, Sul e Zona da Mata. Cerca de

200 empresários juniores compareceram. Número bastante significativo

já que o último encontro mineiro - EMEJ - contou com presença de 250

empresários juniores de todo o Brasil. Mesmo com dificuldades, os fóruns

foram de grande aprendizagem para os membros da Federação. As

diferenças e as peculiaridades regionais foram um ponto forte para que se

afirmasse a necessidade da atuação efetiva das coordenadorias regionais.

Outra grande mudança nessa mesma época foi a criação do

cargo de Vice-Presidente, que é utilizado até hoje. O modelo de sucessão

da UNI Júnior – Bahia foi adotado pela FEJEMG. Assim, a eleição sempre

ocorre para Vice-Presidente, e o eleito se compromete a assumir o cargo

de Presidente na gestão seguinte.

X EMEJ Troca de Gestão 2003

Page 15: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

DISCURSO PARA TROCA DE GESTÃO: 2002 PARA 2003

Momentos como esses representam o encontro entre o passado e o

futuro. O encontro das glórias com os sonhos; o encontro das pegadas

marcadas na areia com as ondas que ainda ganharão todo o oceano.

E o que mais importa nesses momentos? As pegadas registradas ou

as águas que se agitam trazendo o novo até a areia?

Com certeza são estas últimas, as águas novas, pois elas vêm e levam

as pegadas dali, deixando a superfície pronta para receber outras

marcas.

Percebam o que está acontecendo neste momento. Imaginem as

ondas levando as pegadas da areia ....

E agora? Não há mais marcas? Não há mais registros? Não há mais

memória?

Percebam que as águas novas estão levando as pegadas velhas,

estão levando... não estão apagando... estão levando... misturadas a

si, dentro de si. As pegadas estão sendo incorporadas pelo novo, estão

virando uma coisa só.

É assim que temos que ver esses momentos.

--------

O fim da gestão 2002 da FEJEMG significa o fim de um ciclo

de reorganização, de constatações importantes, básicas (em sua

maioria), óbvias (às vezes), mas fundamentais.... Imprescindíveis para

que a gestão 2003 (e as futuras) determinassem que a nova escalada

será a passos muito mais largos e mais ligeiros.

Exatamente há três anos, um grupo de sete empresas juniores

RESOLVEU MUDAR. Assumiu com a cara e a coragem uma federação

com sérios problemas administrativos, uma federação desacreditada

internamente, desconhecida ou ignorada pelas empresas juniores

mineiras, mas com uma imagem estupenda fora de Minas Gerais,

muito alem do real, pois ainda vivia sob os louros do período áureo,

imediatamente após sua fundação.

O foco da FEJEMG em 2000 foi em si mesma. Buscamos

uma estrutura que permitisse às empresas juniores de norte a sul de

Minas Gerais estarem, facilmente e praticamente sem ônus financeiro,

plenamente integradas à federação como um todo.

Em 2001, a estrutura e o novo estatuto estavam prontos e os

problemas mais graves resolvidos. Agora era preciso fazer funcionar!

As mesmas sete empresas lançaram as propostas do ano

no Projeto FEJEMG 2001 – “Muitas Cabeças Pensam melhor que

um só”. Embalada pela musica “Só falta você“, da Rita Lee, fizemos

a federação mineira reaparecer convidando as empresas juniores a

pensarem e trabalhem junto com a gente.

O foco de atuação foi a sistematização, registro e formalização

de novos processos, conceitos e rotinas organizacionais. Ou seja,

o foco saiu da própria federação para o público que é sua razão de

existir: as empresas juniores federadas. A finalidade última era gerar

mais benefícios e diferenciais para essas empresas.

No ano passado (2002), concluímos a reogarnização e sistematização

dos processos . Delas resultaram várias constatações e produtos que, além

de terem sido a base para as ações seguintes, imprimiram nesta federação a

marca de solidez e coesão que a sustentariam daí para frente, tanto para as

empresas juniores mineiras quanto para as de outro estado.

Hoje, temos orgulho de dizer que somos benchmarking

nacional. Que nossos RESULTADOS nos tornaram referência no

Brasil. Nossos principais documentos (estatuto e regimento interno) e

processos (processo de filiação, programa de qualidade, planejamento

de comunicação etc), resultados de anos de discussão, estão sendo

literalmente adotados pelas outras federações estaduais de EJ do Brasil.

Mais importante que isso é ter a certeza que esses resultados são o

15

Page 16: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

reflexo de nosso trabalho dentro e fora da federação, que minimizamos

(e muito) aquele desnível de imagem interna e externa que imperava

em 2000.

Somos um dos estados mais atuantes da RBJ (órgão formado

por representantes estaduais que trabalham visando o cumprimento

de metas para a fundação da Confederação Brasileira de EJ) , desde a

fundação deste órgão, em 2001, no NONENEJ. Somos estado gestor

de 2 das 8 metas estabelecidas para a fundação. Participamos de

todas as reuniões presenciais (RJ, BH, SP, Salvador, Curitiba) e virtuais

ocorridas nesses dois anos. E tenho certeza que seremos membros

fundadores da Confederação Brasileira de EJ, que será fundada em

julho deste ano, em Salvador, no OXI ENEJ.

Bom, eu quis fazer um apanhado geral dos anos que

compõem este ciclo (que está se encerrando) para conseguirmos

visualizar de forma mais nítida o encontro das águas novas com as

pegadas registradas na areia. Contudo, gostaria de comentar alguns

êxitos desta última gestão, alguns frutos do trabalho conjunto daquelas

sete empresas juniores federadas, que hoje já se multiplicaram e são

13 além das 4 que estão em processo de filiação.

Em 2002, a casa já estava arrumada e era preciso convidar

as empresas juniores para visitá-la. Assim, o projeto central daquele

ano foi o I Circuito Regional de Fóruns da FEJEMG. O objetivo era

expandir a federação, leva- la de norte a sul de Minas Gerais, aumentar

a representatividade.

Foram realizados três fóruns, com duração de um sábado cada,

durante o ano de 2002, abrangendo quase todas as regiões do Estado

de Minas Gerais: Metropolitana; Triangulo Mineiro, Sul e Zona da Mata,

mobilizando cerca de 200 empresários juniores. Número bastante

significativo se considerarmos que o último encontro mineiro- EMEJ

contou com presença de 250 empresários juniores de todo Brasil.

Com a realização dos fóruns, ainda que meio aos trancos

e barrancos, a FEJEMG se deparou com algumas dificuldades que

nos permitiram conhecer um pouco mais a realidade, necessidades

e especificidades do MEJ em cada região. Assim, confirmamos, na

pratica, que elas são realmente muito diferentes entre si e a necessidade

da atuação efetiva das coordenadorias regionais.

Alem deste projeto central, vale ressaltar o trabalho

desenvolvido pelas coordenadorias gerais (Marketing- C.R.I.A. UFMG

Jr., Intercambio- UMA Júnior e Qualidade- UCJ) e às regionais que

estavam preenchidas na ultima gestão (metropolitana- CPE Júnior,

zona da mata- CACE e norte- EJU).

Primeiramente, o da Coordenadoria de Qualidade, UCJ, (sem

desmerecer as demais) vocês foram, sem dúvida, a coordenadoria

mais atuante. Parabéns pela atuação de vocês este ano. Atuação

que começa com a conclusão do processo de filiação (algo que vinha

sendo discutido há anos) e vai até o ponto relacionado ao maior

benefício de nossas federadas: o PEG- Programa de Excelência e

Gestão, à criação do Comitê de Qualidade dentro do IQM (ao lado

de Una Jr. e Produção Júnior) à parceria entre FEJEMG e IQM para

inclusão das empresas juniores no PMQP. Enfim, uma atuação que

conseguiu concluir discussões que se arrastavam há anos; e o que e

mais importante: vocês não ficaram só discutindo, vocês fizeram.

Depois do grande avanço na concepção do que é e como deve

funcionar uma coordenadoria regional, nossas unidades fundamentais.

Neste aspecto, chamo a atenção para a atuação da CPE Júnior, à frente

da Coordenadoria Metropolitana, durante o ano de 2002. Parabéns,

principalmente Marcio, vocês conseguiram entender como deveria ser

uma regional e correram atrás disso, mesmo com todas as adversidades

e dificuldades.

Agora, no final da gestão, temos que tirar o chapéu para o CACE

16

Page 17: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

que vem se mostrando plenamente integrado às atividades da federação,

inclusive assumiram a organização do XI EMEJ, após a desistência da EJU. E

também para um programa encabeçado pelas coordenadorias gerais (mkt,

qualidade e intercâmbio) para otimizar o conhecimento e principalmente

a relação entre FEJEMG e membros das EJ federadas. Esse programa vai ser

um marco na FEJEMG.

Por fim, não poderia deixar de citar um outro grande êxito

dessa gestão, que foi a figura do Vice-Presidente. Adotamos o modelo

de sucessão da UNI Júnior- Bahia, sugerido na Rede Brasil Júnior, por

esse modelo o vice assume a presidência na gestão seguinte.

GABRIEL, meu pupilo, profissionalmente e pessoalmente

foi muito bom trabalhar com você. O intuito era que eu ensinasse, ou

melhor fizesse repasse, mas pode ter certeza que eu aprendi muito

mais do que ensinei.

Obrigada por sua paciência diante de meus receios e um certo

“apego” ao pensar que estava encerrando a etapa mais importante de

minha vida, até hoje. Obrigada pelo companheirismo de sempre diante

do receio de que tudo que fizemos desabasse e principalmente por me

dar a segurança que eu precisava para me afastar com tranqüilidade

do MEJ, O QUAL POR MUITO TEMPO FOI MINHA VIDA E AINDA É

MINHA GRANDE PAIXÃO.

Tenho plena certeza que a FEJEMG e a RBJ esta em mãos competentíssimas.

Além disso, para a FEJEMG, o resultado de nosso trabalho conjunto foi

melhor ainda. Sua gestão vai confirmar isto.

Além do Gabriel, gostaria de agradecer a cada um que trabalhou

junto comigo nestes anos todos. Que me aguentou nas longas reuniões

sempre pedindo pró- atividade, esta que virou a palavrinha mágica da

FEJEMG. E não foi pouca gente, basta olhar a quantidade de presidente do

conselho deliberativo (presidente da CAMPE Consultoria Júnior) que passou

pela FEJEMG neste período.

EULER (diretor financeiro que assumiu em meados da gestão,

com a saída da diretora eleita), não pudemos fazer muita coisa, mas

valeu! Pelo menos, mais uma vez, arrumamos a casa. Obrigada pela

atenção e dedicação!

É isso aí ! Não há tempo a perder!

Tenho a mais absoluta certeza que vocês vão arrebentar!

Que a gestão 2003 será muito melhor do que as anteriores e assim

sucessivamente.

Agora, são muito maiores os desafios, são muito mais

significativas as pressões internas (das empresas juniores mineiras e

principalmente das federadas) e muito mais intensas as expectativas

externas (das outras federações, da confederação nacional de

empresas juniores que está sendo fundada, de nossos parceiros, da

sociedade e mídia).

Muuuuuito sucesso!

Camila Carolina Arraes

Diretora Presidente FEJEMG - Gestão 2001 e 2002

Belo Horizonte, 10 de Maio de 2003.

17

Page 18: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

C A P Í T U L O 3 - A criação de uma organização maior

Em 2002, um novo cargo é inaugurado na FEJEMG: o de vice-presidente. Até esse ano, o presidente era elei-to por voto direto. A partir de então, elegia-se o vice-presidente, que tinha uma gestão de um ano, e depois assumia o cargo de presidente por mais um ano. Essa estrutura sofreu uma mudança ainda em 2003, por su-gestão do primeiro vice-presidente eleito, Gabriel Braga Vieira, da UCJ. Ao invés de um ano, presidente e vice atuariam por seis meses cada, como é na estrutura atual.

Ainda em 2002, foi criado o primeiro comitê, o da Qualidade.

Os comitês de Apoio, responsáveis pelo fomento e orientação, e de

Responsabilidade Social foram criados no ano seguinte. A criação do

comitê Fiscal ocorreu somente em 2004, com o objetivo de estudar as

tributações às quais as empresas juniores eram submetidas. Nesta época,

a participação dos comitês em BH era restrita às empresas federadas,

enquanto que em Viçosa, era aberta a todas, pois o número de empresas

federadas era inexpressivo.

2003 foi um ano de importância especial para o MEJ. Neste ano,

ocorreu a criação da Brasil Júnior, a Confederação Brasileira de Empresas

Juniores, e a FEJEMG teve um lugar de destaque na ocasião. A assembléia

de criação da BJ foi presidida pelo então presidente da Federação, Gabriel

Braga.

Para tornar possível a fundação da BJ, cada federação deveria

contribuir com um aspecto. A FEJEMG ficou responsável por fazer um

sistema de coleta de indicadores. Assim surgiu o SMD (Sistema de

Medição de Desempenho), que foi criado pela UCJ, responsável pela

Coordenadoria de Qualidade da FEJEMG na época.

Para a criação da Brasil Júnior, a estrutura seguiu o modelo da

FEJEMG, onde os cargos eram jurídicos e, muitas vezes, representados

pelos ocupantes da presidência das EJs. Porém, na BJ deveria haver uma

pessoa física que ocuparia os cargos em nome das federações.

A eleição para a primeira diretoria da Brasil Júnior ocorreu em

2004. Vítor Oliveira, da UCJ, que já havia contribuído para a criação do

SMD, foi eleito para a Diretoria de Qualidade.

“A criação da Brasil Júnior foi um processo extremamente difícil e

gratificante. Sabíamos que muitos empresários júniores haviam tentado

criar a Instituição nos oito últimos anos. Nos últimos meses, sobretudo

nas últimas semanas antes de sua fundação, entendemos porque ela

não havia sido criada até então. Existiam opiniões divergentes sobre

muitas questões. Às vésperas da fundação no OXI ENEJ algumas

EJs que nunca haviam participado começaram a questionar assuntos

já “resolvidos”. Também na véspera da fundação, o comitê que estava

coordenando o processo de fundação optou por eleger o Rio de Janeiro

como Presidente da Fundação ao invés da Bahia (que vinha fazendo

um ótimo trabalho e já tinha manifestado com muita antecedência

seu interesse em presidir a confederação). Apesar da mudança de

18

Page 19: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

última hora, os colegas baianos, muitos são grandes amigos até hoje,

entenderam a decisão do comitê e mantiveram o mesmo nível de

dedicação, viabilizando a criação da entidade. Eu dormi cerca de 2h

por noite na semana que antecedeu a fundação da Brasil Júnior. Foi

uma das experiências mais marcantes que já vivi. Infelizmente o dia do

nascimento da Brasil Júnior também foi o dia em que me desliguei do

MEJ para fazer um intercâmbio na Europa.”

Gabriel Braga

Presidente da FEJEMG em 2003

19

Page 20: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

C A P Í T U L O 4 Qualidade, Finanças e Audácia: bons tempos de mudança pela frente

Os anos que vinham a seguir foram marcados por muitas mudanças dentro da Federação. A necessidade de unir as empresas federadas se revelou como foco da FEJEMG. Mudanças que iam desde a estrutura interna da Federação, como a implantação do comitê de Responsabilidade Social, do comitê Fiscal e do comitê de Apoio até a criação do Planejamento Estratégico da FEJEMG.

O ano de 2004 se iniciou repleto de surpresas. Após dois

meses da eleição da Presidência, uma mudança atípica ocorreu

na FEJEMG. A recém eleita Viviane Dornela Silva, da Farmácia Jr.,

renunciou o cargo de vice-presidente da Federação ao lado do

presidente Guilherme Sant’anna Monteiro da Silva da Cace. Por

meio de uma eleição virtual por e-mail, Vitor Campos de Oliveira

(UFMG Consultoria Jr.) foi eleito vice-presidente, eleição essa que

foi formalizada depois em uma reunião presencial. Concomitantes

a esses acontecimentos, desenvolviam-se importantes ferramentas.

O fortalecimento dos comitês auxiliava na descentralização das

atividades da FEJEMG. Essas tarefas não se concentravam mais nas

mãos dos Diretores. Responsabilidades, como por exemplo, dar apoio

às novas empresas interessadas em se federar ficavam confiadas aos

membros do comitê de Apoio. A federação se expandia, e discussões

antes centralizadas na Diretoria, passaram a ter a participação de

diversos membros de diferentes EJs de todo o Estado. As ideias se

assemelhavam, fortalecendo os ideais dos empresários. Em consenso,

os membros unidos pela força de vontade conseguiam ver ideias se

transformarem em planos de ação, e posteriormente em projetos

concretos. Cada vez mais o que era uma simples ideia abstrata se

tornava realidade. Com o aumento do interesse e da participação

dos membros da Federação o trabalho se tornou mais produtivo e

elaborado.

Um projeto que serve de exemplo para essa transformação foi

o recém formado comitê de Qualidade (2002), que se mostrou muito

atuante. A parceria firmada com o Programa Mineiro de Qualidade e

Produtividade (PMQP) foi de grande ajuda para o início do processo

de divulgação dos critérios de qualidade para a Federação e para as

EJs. Através de mini cursos, oficinas, treinamentos e diversos outros

programas criados e ministrados pelos próprios membros, iniciou-se

um intenso estudo dos conceitos da gestão de Qualidade. O interesse

das EJs por esses conceitos era grande, muitas delas se aproximaram

da Federação devido a esses estudos. Reuniões semanais eram feitas

pelos membros do comitê para discutir os modelos de gestão e a

melhoria da qualidade na gestão das EJs. Essa atitude contribuiu para

o aumento no interesse das empresas não federadas em participarem

da Federação. Outro comitê que se desenvolveu e auxiliou no

desenvolvimento da FEJEMG nessa época foi o comitê de Apoio

20

Page 21: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

(2003).

Esse comitê servia como base para todos os tipos de

empresas juniores. Ajudava também os estudantes que tinham

interesse em iniciar o processo de criação de uma empresa júnior,

analisando documentação e dando suporte dentro da faculdade e

fora dela. Apoiava as que não eram federadas a cumprirem com os

requisitos mínimos para se federarem. E também tinha como objetivo

disseminar o conceito de empresa júnior nas federadas, alimentando

o sentimento do MEJ e fazendo com que essas empresas criassem um

laço com a FEJEMG.

Já no ano de 2005 foi criado o comitê Fiscal. Ele nasceu com o

objetivo de estudar as tributações pelas quais as EJs eram submetidas.

Não só para isso, o comitê ajudou a solucionar diversos problemas

burocráticos das empresas. Através de benchmarkings, discussões,

vários temas eram abordados. O comitê Fiscal auxiliou na gestão

administrativa e financeira de muitas empresas, trazendo muitos

ganhos para a Federação e as EJs.

Ainda no ano de 2005, outra inovação estava por vir. Todos

falavam muito da necessidade de um evento que fosse realizado pela

FEJEMG para divulgação da Federação e suas empresas. Foi então que

surgiu a ideia de realizar um prêmio que se diferenciasse do EMEJ,

que já tinha uma cara de premiação. A Diretoria se reuniu diversas

vezes durante o período das férias de janeiro, para estudar e planejar

essa ideia. Eles não queriam um evento grande, queriam algo simples,

mas que fosse inovador. Nasceu então o Prêmio FEJEMG.

Uma das primeiras dificuldades encontradas por eles foi:

onde seria esse evento? Ele tinha como objetivo disseminar o MEJ em

lugares de Minas Gerais onde não houvesse representação significativa

do movimento. Pelo pouco tempo para realização do evento e ser a

primeira edição, acabaram por realizar no CREA (Conselho Regional

de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), que ficava ao lado da Praça

da Assembléia em Belo Horizonte, cidade na qual estava grande

parte dos organizadores do evento. Espelhado no PMQP, a Diretoria

estruturou um evento simples, mas inovador. Inicialmente com três

categorias que se diferenciavam das que eram comuns como nas

premiações do EMEJ. A identidade visual do evento ficou por conta da

CRIA, o nome que é usado ainda hoje foi criado naquela época. Nesse

ano (2005) o ENEJ aconteceu no início de setembro. O Prêmio estava

marcado para o dia 8 de outubro. A divulgação se iniciou no EMEJ em

abril, mas foi intensificada no ENEJ, que aconteceu um mês antes do

evento. A nova Diretoria – Átila como Presidente, João Batista como

Vice-Presidente e como Diretor Financeiro, Fernando Moreira - eleita

em abril desse mesmo ano, levou a ideia para o evento e martelaram

na cabeça do pessoal que valia a pena ir, justificavam que, apesar de

ser um evento de um dia só, seria algo diferente de outros eventos. A

estrutura do Prêmio foi organizada para que também acontecesse a

troca de gestão da FEJEMG, com o objetivo de aumentar a integração

entre as empresas.

Para o I Prêmio FEJEMG foram criadas três categorias: “Mãos

dadas”, “Mão na roda” e “Mão na massa”. O “Mãos dadas” tinha como

objetivo premiar o projeto social que mais acumulasse pontos de

acordo com um manual de critérios de Responsabilidade Social.

Criou-se uma planilha com critérios que as empresas deviam

responder para começar a etapa de pontuação. Nessa edição do

evento quem levou essa categoria foi a Rumos, empresa de Juiz de

Fora. Outra categoria era o “Mão na roda”. De acordo com ferramentas

21

Page 22: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

que auxiliavam na gestão da empresa, seriam premiadas as EJs

que possuíam mecanismos geradores de melhorias. Também era

avaliado de acordo com critérios de originalidade, singularidade e

pioneirismo. Nessa edição quem levou foi a CPE Jr., de Belo Horizonte.

Os ganhadores do prêmio “Mão na massa” eram aqueles que mais

contribuíam com o desenvolvimento do MEJ mineiro e nacional,

tanto pela participação dos membros quanto por meio de projetos.

Nessa edição a vencedora foi a UCJ.

O evento foi um sucesso. As cadeiras estavam lotadas, várias

empresas de Minas Gerais compareceram. Um fato curioso, que hoje

não se observa nos eventos do MEJ, foi a presença de muitos pais e

amigos dos empresários juniores. Em uma época na qual a cultura de

empresas juniores ainda não era muito difundida, essa ocasião pode

ser considerada uma grande vitória.

“Acredito que o papel da FEJEMG é criar oportunidades. O interessante da

empresa júnior é que cada um dos seus participantes tem uma atitude ‘faça

você mesmo’ que ao mesmo tempo em que é destruidora é criadora também.

Destruidora porque é difícil dar continuidade ao passado. Quando entramos

na empresa, sempre há aquela vontade de criar nossas próprias regras,

planos, etc. Mas essa atitude também é criadora, porque todos têm vontade

de fazer alguma coisa. Logo, eu acredito que a FEJEMG sempre procurou

lançar desafios e oportunidades para as EJs abraçarem. Seja, via programa de

qualidade, metas de desempenho ou prêmio.”

Vítor Campos de Oliveira,

Vice Presidente da FEJEMG no ano de 2004 e Presidente em 2005.

“Os encontros do MEJ foram as melhores experiências que tive

durante o curso, são verdadeiros ambientes de troca de experiência

com produção acadêmica e interação interdisciplinar. Participamos

de diversas discussões com pontos de vista distintos que enriquecem

os argumentos e oficinas com troca de práticas de gestão. Além do

desenvolvimento acadêmico e profissional, são encontros de jovens de

todas as partes das Minas Gerais, que proporcionam muita diversão e

criam amizades.”

Apolo Ferreira,

Coordenador dos comitês de Qualidade e Fiscal no ano de 2005.

O clima de amizade estava no ar pela Federação. De acordo com

o volume de atividades, os membros faziam reuniões que nos finais de

semana ficaram conhecidos, informalmente, como finais de semanas

juniores. Os empresários se reuniam na casa de algum membro e faziam

as reuniões. Eles discutiam tanto que às vezes começavam em um dia e

só terminavam na manhã do dia seguinte. À noite saíam todos juntos

para aproveitar a cidade.

“O evento era organizado de certa forma pela diretoria que repassava aos

comitês demandas de palestras, dinâmicas, workshops que poderiam

ser realizados. Lembro-me que o comitê de Qualidade realizou, em

vários destes fins de semana, workshops sobre qualidade. E o comitê

de RSE realizou uma palestra com uma consultora do Insituto Ethos em

Juiz de Fora. O mais legal dos fins de semanas juniores é que, como

tínhamos palestras de pessoas de fora, tínhamos também a presença

de empresários juniores que não estavam ligados a gestão da FEJEMG

e, que de outro modo, não teriam contato com o MEJ.”

Fernando Moreira, Diretor Financeiro em 2005.

22

Page 23: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

Outro acontecimento importante no ano de 2005 foi a criação

da conta bancária da FEJEMG, podendo assim administrar o dinheiro

da forma correta. Uma mudança significativa na área administrativa da

Federação foi a cobrança para a manutenção da Federação de uma cota

variável de acordo com o faturamento de cada empresa, diferente de um

preço fixo como era feito antes.

Na estrutura da FEJEMG, foi remodelado o mecanismo

de formulação do Planejamento Estratégico (P.E.). Anteriormente,

acontecia uma votação sobre o que de mais relevante deveria ser

mudado ou aprimorado na próxima gestão, que servia de auxílio para

a escrita dos planos de ação. Com a reestruturação, foi feito um mapa

com direcionamentos estratégicos. Esses direcionamentos confluíam

e idealizavam a FEJEMG dali a um ano. Esse documento auxiliou os

diretores a acompanhar os planos de ação da Federação. A ideia era que,

em cada reunião, fosse discutido tudo o que estava sendo feito e o que

não estava. Assim, cada EJ criaria a percepção da influência da FEJEMG

em sua gestão.

Diante dessas atitudes pode-se perceber que essa foi uma

época de união e assistência às empresas juniores. Iniciava-se uma nova

visão da Federação. Cada vez mais as empresas se uniam, trocavam

informações e começavam a ver a FEJEMG como um órgão de apoio,

uma organização maior que representava todas as empresas juniores de

Minas Gerais. Nessa vibe, a Federação percebeu a necessidade de criar

um Planejamento Estratégico que desse um rumo focado em certos

aspectos que necessitavam de incentivo dentro da FEJEMG.

“O Átila talvez seja o cara com mais tempo de MEJ em MG e sempre foi

um apaixonado pelos eventos, reuniões e encontros. Quando eu estive

no meu primeiro EMEJ (Juiz de Fora 2005), eu e outros membros da UCJ

encontramos com ele andando perdido no corredor do hotel. Alguém

sugeriu que deveríamos dar um montinho nele – forma carinhosa que

comemorávamos os momentos mais alegres na UCJ e que depois

acabou sendo introduzido como prática na FEJEMG. Ao fazermos o

montinho, alguém sufocou o Átila, que desmaiou em pleno corredor do

hotel. Ficamos todos preocupados e muito assustados. Éramos novos no

MEJ e não sabíamos muito bem o que fazer ou falar. Levamos o Átila até

o seu quarto (o qual ele dividia com o Vitor Campos – na época Diretor

Presidente da FEJEMG e pessoa extremamente séria). O Vitor estava

dormindo e não quis muito saber de papo, recebeu o Átila, perguntou o

que havia acontecido, fechou a cara e depois a porta.”

Fernando Moreira, Diretor Financeiro em 2005.

23

Page 24: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

C A P Í T U L O 5 BSC, a nova estrutura e o caminho para o “Mar Vermelho”

Mudar para crescer. Foi esse o ideal defendido pelos empresários juniores, que ao longo dos anos de 2006 a 2008, deram o rumo a uma Federação mais forte, consolidada e participativa. Foram nos ventos do BSC de 2006, na virada de norte com os novos cargos de 2007 e no balanço do Planejamento Estratégico de 2008, que a Federação conheceu o progresso que a conduziria ao palco do destaque nacional.

Em 2005, o número de empresas federadas a FEJEMG era limitado

frente ao número de Empresas Juniores existentes. A Federação não tinha

muito a oferecer às EJs, pois necessitava da participação ativa destas

para realizar um trabalho de troca de experiências, conhecimentos, ou

mesmo de ajuda e necessidade. As empresas não estavam integradas

com a Federação. Na maioria das vezes, o que movia a Federação eram

alguns membros que abraçavam o trabalho. Era preciso trazer não

apenas um ou dois empresários juniores, mas sim todas as EJs para

trabalharem em conjunto. Só assim a FEJEMG poderia exercer um papel

ativo que trouxesse benefícios às empresas e, consequentemente, aos

seus membros.

O primeiro passo dessa mudança foi o Planejamento Estratégico

baseado no Balanced Scorecard (BSC) criado em 2006. E foi Fernando

Azevedo Neto, que também atende pelo nome de Baiano, quem aplicou

esse conceito. Na época, Fernando trabalhava para uma empresa de

consultoria que usava o BSC e que acabou servindo de ponte para a

implantação da ferramenta na Federação.

O BSC é uma metodologia de medição e gestão de desempenho,

que incluem passos como a definição da estratégia empresarial, gerência

do negócio, gerência de serviços e gestão da qualidade. Com ele, ficou

claro o caminho que a FEJEMG deveria seguir para crescer. Ele criou uma

nova estrutura que dividiu as tarefas do Planejamento Estratégico, dando

mais organização à gestão das metas a serem cumpridas. Esse foi um

grande avanço rumo a uma maior interação entre as EJs e a Federação.

Outro ponto importante na gestão de 2006 foi uma meta que

visava aumentar o número de empresas federadas. O novo planejamento,

junto à consolidação das informações financeiras feitas através da

utilização de uma conta bancária, com o intuito de melhorar o controle

e a evidência financeira da gestão da FEJEMG, ajudou a Federação a ter

dados mais sólidos a oferecer às Empresas Juniores. A grande dificuldade

de federar mais empresas se encontrava justamente no fato de a FEJEMG

não ter algo concreto que comprovasse o benefício de se federar a ela.

Na época existiam alguns projetos, como o Sinbad(Sistema Integrado de

Banco de Dados), mas estavam todos incompletos.

Foi também nesse sentido que entrou em ação o comitê de Apoio

criado em 2005 para confeccionar um material padrão com os critérios

mínimos para filiação. O Comitê teve como missão procurar novas

empresas, indo a palestras para tentar uma aproximação e atraindo-as

24

Page 25: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

para os eventos ENEJ e EMEJ. Essa tentativa resultou em dois ônibus

cheios para o ENEJ – Florianópolis, com muitos membros de empresas

não federadas.

Mas de nada adiantava um planejamento aprimorado e mais

empresas federadas, se não houvesse uma comunicação. Até então as

reuniões da FEJEMG não eram muito dinâmicas, já que nem todos tinham

conhecimento dos assuntos em pauta e perdia-se muito tempo em

explicações com poucas soluções. Foi preciso então disseminar a cultura

do uso do Fórum Online para a Gestão do Conhecimento, criado pela

NoBugs. 2006 foi um período de consolidação dessa ferramenta. Hoje,

ela faz parte de uma cultura difundida entre os empresários juniores,

tanto entre os que têm quanto os que não têm um cargo na Federação.

O reflexo de todo esse trabalho veio na reunião da FEJEMG de

Juiz de Fora, em 2006. Depois da decepção da reunião anterior, em

Viçosa, onde um número ínfimo de empresas compareceu, o Fórum

entrou em ação. Convocou e explicou a importância da participação de

todos e surpreendeu na eficiência. A reunião de Juiz de Fora comoveu

os membros da Federação por contar com um número expressivo de

empresas, tanto que não coube na sala reservada para tal fim. Foi um

fato raro. Talvez tenha sido ali, o marco de uma mudança de consciência

e o resultado do início de um trabalho que culminaria no crescimento e

no destaque da FEJEMG nos anos posteriores.

Se em 2006 o BSC tomou conta dos palcos da Federação, em

2007 o destaque foi a mudança na estrutura interna. Com ela a FEJEMG

começou a ganhar um norte, a contar com empresas que participavam

ativamente e a estabelecer-se como uma das Federações mais fortes do

MEJ.

O choro incompreensível que só um ex-membro da FEJEMG conhece

“Quando eu assumi como vice-presidente, o Átila estava deixando a

presidência e eu presenciei o seu último discurso. Foi um discurso que

ficou marcado, com palavras muito bonitas. E marcou principalmente

porque ele chorava muito. Chorava como uma criança de realmente

soluçar. E eu pensava: ‘nossa como é que pode né! Alguém realmente

se envolver tanto com uma atividade!’. Eu ficava pasmo com aquilo. Mas

comecei a trabalhar e tive minhas gestões. Quando faltavam quatro dias

para terminar minha última gestão e eu sair da FEJEMG, comecei a

chorar sozinho em casa. E na hora me lembrei da imagem do Átila. Eu

ficava me perguntava: ‘Putz! O que é isso que está acontecendo?’ Eu

não sabia o que estava acontecendo comigo, mas eu sabia que era triste.

Daí eu resolvi fazer como o Átila e preparar um discurso porque se eu

chegasse sem nada, na hora não iria conseguir falar, iria gaguejar, chorar,

ficar nervoso e não iria dizer nada do que eu queria. E no momento em

que eu estava fazendo meu discurso foi aquela choradeira. O pessoal

todo ficou rindo e caçoando de mim. Mas depois eu vi que não era o

único. Tinha mais gente chorando. Aquilo era contagiante.

Eu acho que a mensagem que fica dessa história é que a FEJEMG é

uma coisa que a gente se apega de verdade. Nós fazemos o trabalho

porque gostamos e às vezes abrimos mão da vida pessoal e de outras

coisas, mas quando aquilo acaba parece que você fica vazio. Você sente

falta como se fosse uma pessoa querida que você perdeu. É por isso

que essa foi a melhor época da minha faculdade. A FEJEMG é pra mim

um... um ‘filho grande’”.

Causo contado e vivido por Thiago Heron Mira Adami,

Vice-presidente na segunda gestão de 2005 e presidente em 2006.

25

Page 26: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

Até 2007 os cargos da FEJEMG estavam divididos entre

Presidente e Vice-Presidente, Diretor Administrativo-Financeiro,

Presidente do Conselho e coordenadorias de Comunicação e

Marketing, Desenvolvimento, Integração e Qualidade, sendo que

as coordenadorias eram exercidas por uma empresa (cargos

jurídicos). A mudança na estrutura pretendia aumentar os cargos

na Federação e, conseqüentemente, a participação das empresas

na mesma.

A FEJEMG tinha uma estrutura fechada e um entrave estratégico,

pois o trabalho era realizado apenas por alguns membros. Era preciso

ampliar a interação. A gestão de 2007 alterou o contexto de visão e

fez com que fosse fechado o planejamento começado anos atrás de

aproximar as empresas da Federação.

Alguns fatores dificultavam esse trabalho. A extensão

geográfica do estado mineiro, as diferenças culturais e a centralização

nos pólos de Belo Horizonte, Juiz de fora e Viçosa poderiam até se

revelar como um entrave. Mas o espírito jovem prevaleceu. O interesse

dos empresários juniores não só em capacitação, mas também em

conhecer pessoas, fazer amizades e se divertir, contribuiu muito para

a integração. As reuniões, que antes eram chatas e improdutivas,

tornaram-se um ponto de encontro entre amigos. Havia sempre uma

confraternização, um churrasco, uma festa ou um lanche que fazia com

que o trabalho funcionasse bem e de forma descontraída. Depois das

reuniões extensas de Viçosa, por exemplo, havia sempre o momento

da batata recheada no Sabor e Companhia, situado na porta da

universidade.

A mudança interna foi espelhada na estrutura da Brasil Júnior

e consistia na introdução de novos cargos que tinham uma pessoa

física como representante de uma empresa jurídica, ou seja, não seria

uma empresa que assumiria a função de coordenação e sim o seu

representante. As coordenadorias se transformaram em diretorias que

passaram a ser cargos de pessoas jurídicas e surgiram as Gerências

de Operações, de Tecnologia de Informação(TI) e Integração, que

são cargos de pessoas físicas, e a manutenção dos Comitês Fiscal,

de Qualidade e de Responsabilidade Social Empresarial (RSE).

Anteriormente, cada vez uma pessoa que iria responder pelo cargo,

26

Page 27: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

o que limitava o desempenho e organização. Com uma única pessoa

exercendo esse trabalho, aumentou a dinâmica e a eficiência, gerando

resultados positivos para a Federação.

Tornou-se importante para a FEJEMG estabelecer contato com

mais e mais empresas.

Um desses resultados foi a captação de mais empresas

federadas. Com um elenco maior, a FEJEMG tinha mais recursos

humanos disponíveis para tentar atrair mais empresas. Isso, associado

ao fato da amplitude geográfica – os membros da FEJEMG eram

de diversos lugares do estado e poderiam difundir a importância

da Federação – aumentou o número de EJs ligadas à FEJEMG.

Foi uma renovação. Antes a federação de novas empresas se dava

por demanda. A mudança desse conceito começou em 2006 com a

tentativa de entrar em contato com empresas e ganhou força com a

estrutura de 2007. A partir daí, a Federação começou a prospectar

clientes, correr atrás e fazer pesquisa nos pólos universitários.

Com tanta integração assim, as festas só poderiam ser, no mínimo,

divertidíssimas. Foi assim, por exemplo, no Prêmio FEJEMG de Lavras,

em 2007. Todos os membros ficaram hospedados no mesmo colégio e

dormiam os meninos e meninas todos juntos, em um sentido figurado,

porque ninguém conseguiu pregar o olho ao som do cantor Leonardo

Avelar e o seu famoso bordão “se eu não durmo, ninguém dorme”.

O ENEJ-SP também ficou marcado na história da Federação. A

FEJEMG era a única federação que não tinha ‘musiquinhas’ e iria haver

uma espécie de concurso. Então a FEJEMG se mobilizou na criação de

seus próprios bordões. E mais, fizeram umas 200 cópias e espalharam

entre as outras federações. Em pouco tempo já estavam todos juntos

27

Reunião da FEJEMG em Juiz de Fora em 2007

Page 28: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

cantando os gritos de guerra da FEJEMG, que ainda contou com um

exclusivo aparato de percussão. E até hoje essa é uma das suas marcas.

E não menos interessante foi a instituição do prêmio “Mão boba”.

Inspirados nos já existentes “Mão na roda”, “Mãos dadas” e “Mão na

massa”, o “Mão boba” consistia em vigiar os casais que iriam se formando

nas confraternizações da FEJEMG e eleger um, baseado nos critérios de

“afetividades”.

esta foi a que teve o maior número de concorrentes na história recente

da Federação. Para a Vice-Presidência houve 4 candidatos (Luiz Angelo

Gonçalves da UCJ, Diogo Cordeiro da CPE, André Palmieri da MASCI e

Jaqueline Harumi Ishikawa da Acesso), Presidência do Conselho apenas

um candidato (Pedro Mota da PJ), Comunicação 3 candidatos (Joel

Torres da UFLA Jr., Elisa Baruffi da Cace e Laura Giordano da CRIA),

Administrativo-Financeiro e Desenvolvimento apenas um candidato

(Rafael Agostini da CAMPE e Bruno Santos da UCJ, respectivamente).

Os eleitos foram Luiz Angelo, Pedro Mota, Joel (que mais tarde foi

substituído por Pedro Henrique Lopes), Rafael Agostini e Bruno Santos.

Como Presidente, assumiria Flávia Andrade, eleita em outubro de 2007 e

até então, Vice-Presidente da FEJEMG, pela Cace Consultoria Jr.

O começo de 2008 foi marcado pela nova estrutura que estava

se consolidando e os frutos dessa mudança foram aparecendo. Mas a

partir do meio deste ano, os holofotes da FEJEMG se voltaram para outro

feito muito importante: desenvolver o planejamento estratégico numa

metodologia de ciclos, chegar aos indicadores certos, traçar metas e

soluções e consolidá-lo durante a gestão.

E em abril de 2008, no EMEJ que ocorreu em Juiz de Fora, foi

eleita a diretoria para dar continuidade aos trabalhos daquele ano. E

28

Troca de Gestão Diretoria 2007-2008

Diretoria 2008

Page 29: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

Fazer o planejamento estratégico dar certo era uma tarefa muito

onerosa devido à falta de integração, de gestão do conhecimento e de

volatilidade dos membros. Muitas vezes acontecia de os representantes

de uma reunião não serem os mesmos da reunião seguinte, devido ao

tempo limite de participação em uma EJ. Foi tentando ofuscar esses

entraves que surgiu a eleição de um conselheiro por região. Na época,

as regionais mais fortes eram Belo Horizonte, Juiz de Fora, Viçosa e

Lavras, que era um pólo recentemente integrado a partir das mudanças

de 2006. Esse conselheiro ficaria responsável por validar as etapas do

planejamento e de manter a gestão do conhecimento na sua regional.

Dessa forma o trabalho fluiria melhor e finalmente seria possível fechar

o ano tendo concluído o planejamento. Outro ponto importante de

2008 foi a conclusão da parceria com a Bain & Company, primeira

parceira estratégica que depois ajudou na reformulação do PE que

começaria em 2009.

Com mais membros atuantes, com a importância da FEJEMG

disseminada e com uma estrutura forte, a federação só poderia navegar

rumo ao famoso “Mar Vermelho”.

Mar Vermelho da FEJEMG. É assim que ficou conhecida a

cena que marcaria a história da Federação no ENEJK em Brasília no

ano de 2008. A ideia era divulgar o próximo ENEJ, que seria em Belo

Horizonte. Os organizadores do evento cederam um espaço no final do

fechamento das comemorações, sem saber o que estava por vir.

A FEJEMG era a federação com maior número de membros

presentes e todos estavam usando a camisa vermelha, cor que

representa Minas Gerais. No final, toda a Federação foi para o fundo

do anfiteatro e com a ajuda de uma banda de pagode de Viçosa,

começou a cantar e invadiu o palco aos sons de “Uai sô a Fejemg é o

terror”, “Pão de queijo”, “Ooh la la ia” e outras mais. Ali, iniciou-se o ENEJ

- BH. Estava estampada uma nova FEJEMG, mais forte, mais viva e que

serviria de exemplo. Estava representada toda uma época de ruptura,

de mudanças e inovações. Estava morta a ideia do mineiro acanhado e

de uma federação passiva, e nascia uma FEJEMG destacada e ativa.

A alegria da FEJEMG contagiou outras federações e se

tornou uma de suas marcas. Hoje seu carisma é reconhecido e

relevante. Esse evento criou uma simpatia muito grande das outras

federações para com a FEJEMG, tanto que hoje elas cantam junto

com a gente.

29

FEJEMG no ENEJ - BH

Page 30: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

É Pão de Queijo,

É mulher gata/mulherada,

Quem se diverte é os mineiros na balada!! /

Quem come quieto é o mineiro na balada!

---

Músicas do ENEJ em São Paulo, 2007

Uai sô a FEJEMG é o terroorrr!

Uai sô a FEJEMG é o terroorrr!

---

Divulgação do ENEJ BH no ENEJk

Ooh la la ia, la la ia

la la ia, la

Ooh la la ia, la la ia,

la la ia, la

Essa noite eu tive um sonho,

Eu sonhei com o ENEJK

Quero ver todo mundo

No ENEJ em BH

--

Mar vermelho no ENEJ BH

Nós somos a FEJEMG

A maior do mundo

Pra ser maior que a gente

Só a Amazônia Júnior, Júnior, Júnior, Amazônia Júnior

De 2006 a 2008 a FEJEMG deu um salto e cresceu muito. Graças

ao esforço de pessoas dedicadas e apaixonadas pela Federação. A

sua participação no MEJ e na Brasil Júnior evoluiu de forma rápida e

exponencial. As mudanças desse período foram efetivamente notadas

em 2009. Agora, a FEJEMG tem um merecido destaque nacional.

Ainda em 2008, foi realizada a eleição para definir a diretoria

de 2009 e esta eleição foi uma das mais tensas, pois todas as diretorias

tinham dois candidatos, o que fez com que a assembléia durasse

aproximadamente 7 horas. Os candidatos foram: Administrativo-

Financeiro: Eduardo Heleno da Masci e Francisco Tavares da EJESC;

Comunicação: Gabriel Henrique da No Bugs e Naissa Viana da Acesso;

Vice-Presidência: Tatiana Maestri da CAMPE e Matheus Jasper da CRIA;

Desenvolvimento: Guilherme Soares da UCJ e Anna Carolina Gomes da

CAMPE e para Presidência do Conselho: Elisa Baruffi da Cace e Jaqueline

Harumi Ishikawa da Acesso. Sendo eleitos: Eduardo Heleno, Gabriel

Henrique, Tatiana Maestri, Anna Carolina Gomes e Elisa Baruffi que

assumiriam a diretoria juntamente com Luiz Angelo na Presidência.

2009 foi um marco, pois foi o primeiro ano em que se colocou

em prática o Planejamento Estratégico(PE) tão esperado de ciclos

30

Page 31: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

trienais, com os focos: 2009 – Captação, 2010 – Desenvolvimento e 2011

– Geração de Negócios. Foi a partir deste ano que se deu início ao novo

ciclo com foco em captação de EJs. Sendo assim, houve uma preocupação

da Federação em mapear a gestão das EJs já federadas e para isso foi

programado uma visita a todas as empresas federadas. Foi o primeiro

grande contato, agora com questionários formulados, e uma presença

mais efetiva da diretoria, porém, ainda não era visível os resultados com

relação a ação da FEJEMG para ajudar efetivamente a gestão das mesmas.

Buscou-se manter o contato com as empresas que estavam com bastante

dificuldade e foi realizado um trabalho de monitoramento e conselhos para

que as EJs pudessem trabalhar. Além disso, todos os diretores, no segundo

semestre, se voltaram para tentar alinhar seus trabalhos para o novo ciclo de

desenvolvimento. Nessas vistas, a diretoria conversou sobre os problemas,

ajudou com sugestões e incentivou o INTEJ - Intercambio entre Empresas

Juniores. Além disso, o grande incentivo dos cases e das rodas de discussão

durante as reuniões da FEJEMG (iniciadas em 2007 e que voltaram a acontecer

em 2009), ajudaram bastante a discussão entre as próprias EJs, as quais

encontravam aquelas que mais se pareciam uma com a outra, e trocavam

idéias, realizavam benchmarking, contribuindo também para a gestão.

O trabalho de aproximação das EJs não foi o único feito importante

do ano, pois o trabalho era bastante alinhado. Pela primeira vez, tinha-se um

PE claro e objetivo, com metas determinadas e sendo acompanhadas pelo

Conselho. Foram muitas atividades realizadas durante o ano de 2009. Com

relação à Presidência do Conselho, havia um foco bem mais estratégico,

tentando integrar todo o Conselho. Deu-se início a um trabalho de definição

do próprio conselho, criando-se o Manual do Conselheiro e a apresentação do

papel do conselheiro, servindo de base para o trabalho de toda a gestão. Além

disso, as reuniões passaram a ter um caráter mais integrado. Foi a primeira vez

que ocorreu uma reunião fora do eixo - BH, Viçosa e JF, em Lavras, sendo a

única, do ano inteiro, que contou com a presença de todas as EJs federadas.

31

André Teles, Gabriel Henrique, Elisa Baruffi, Luiz Angelo Gonçalves, Anna Carolina Gomes, Tatiana Maestri e Eduardo Heleno – Diretoria de 2009

Reunião de Lavras em agosto de 2009

Page 32: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

32

Além disso, realizou-se o DIA D, durante a última reunião no mês

de novembro. Este foi um dia voltado bastante para a capacitação dos

empresários, um dia mais descontraído também, com a festa de final de

ano e também apresentação dos parceiros da FEJEMG - Bain & Company

e True Experience. Essa apresentação foi uma boa iniciativa para trazê-los

mais para perto do Conselho, pois existia certa distância e o Conselho

sentia falta. Além disso, todas as reuniões tiveram grande participação

das EJs, sempre com recordes de pessoas, chegando a ter 153 pessoas em

uma reunião em Juiz de Fora.

Dia D em Belo Horizonte - Novembro de 2009

Outra característica da gestão de 2009, foi o foco dado para

captação de empresas: a Federação se tornou muito mais efetiva nesse

sentido, revisou seu formato de captação e seu Kit Federação e teve

grandes conquistas: 6 EJs entraram em processo de federação, sendo 3

delas federadas durante o ano.

Na Presidência, o controle estratégico finalmente saiu do papel

e passou a ser efetivo. O trabalho de alinhamento interno e também

alinhamento com as EJs se tornou periódico, tendo apresentações

semestrais do alcance das metas e sugestões dos conselheiros para os

Planos de Ação. Além disso, foi fechada a primeira parceria financeira,

com a True Experience, dando inicio a uma nova etapa de captação,

agora financeira.

Com relação ao desenvolvimento, iniciou-se o INTEJ e houve

também uma reestruturação do Prêmio FEJEMG, procurando avaliar

melhor a realidade das empresas. Na questão de Comunicação, foram

criadas as canecas da FEJEMG que foram vendidas no ENEJ em Belo

Horizonte e acabou tendo uma grande repercussão entre os empresários

juniores de todo o país. E o ponto marcante da gestão foi o ENEJ BH que,

sem dúvida, foi uma grande experiência para a Federação, devido ao

sucesso, o que fez com que a FEJEMG se tornasse referência no MEJ.

A mudança apenas começou...

Existia um pouco de receio das EJs menores com relação as mais

antigas da Federação, porém, o trabalho realizado durante o ano para mostrar

que essa diferença não deve existir e que todos ali estão para somar, gerou

alguns resultados que são vistos até hoje. Empresas que nunca tinham

enviado cases antes para eventos passaram a se preocupar com isso, e

acabaram sendo premiadas, como Cria, Acesso, Agroplan, entre outras. Além

disso, houve uma maior participação das EJs no conselho. Apesar de algumas

não atuarem constantemente nas decisões, a maioria estava sempre presente

e contribuindo com opiniões e sugestões relevantes para o andamento da

Federação. Uma coisa muito legal de ver durante a gestão de 2009 foi a Apoio

Page 33: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

Consultoria ter entrado novamente para o programa trainee. A empresa tinha

sido desfederada em 2008, mas isso não a abalou. Eles se reestruturaram,

se fortaleceram, buscaram a FEJEMG e foram federados novamente, agora

em 2010. Ver essas EJs buscando a FEJEMG e sabendo que a Federação está

atuando para a melhoria delas, é muito gratificante. Além disso, a participação

da FEJEMG cresceu muito em 2008 e 2009 nos eventos regionais. Em todos

os eventos tiveram cases da FEJEMG apresentados e muitos deles ganharam

prêmios, o que mostra o quanto nossas EJs estão buscando o aperfeiçoamento

e o crescimento.

Depoimento da Elisa Baruffi, Presidente do Conselho em 2009.

Já no final do ano de 2009, ocorreram as eleições para a diretoria

2010 e foram eleitos: Presidente do Conselho: Guilherme Soares, Vice-

Presidente: Paula Baccaglini, Administrativo-Financeiro: Edgar Venâncio,

Comunicação: Igor Mendes e Desenvolvimento: Guilherme Aquino, que

assumiriam em 2010 junto com o Presidente: André Teles.

33

Troca de Gestão no Dia D: Diretoria do segundo semestrre de 2009 e primeiro semestre de 2010

Page 34: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

A N E X O S A - Diretorias da FEJEMG ao longo dos anos

Gestão 1996 (gestão de um mês – fev/mar)

Diretor Presidente

Vítor Guimarães Reis – Empresa Júnior FACE/ Fumec

Diretor de Marketing

Alessandro Grego Alcebíades Ferreira - IPUC Júnior

Diretor Jurídico Financeiro:

Gregório Borges Ventura – EJU - Empresa Júnior Unimontes

Gestão 1996 (eleição 23 de março)

Diretor Presidente

Gregório Borges Ventura – EJU - Empresa Júnior Unimontes

Diretor Jurídico Financeiro

Vicente da Rocha Soares Ferreira

Diretor de Marketing

Rômulo Cezar Pinheiro

Diretor Presidente do Conselho

Cássio Lopes Pennachi

Gestão 1997 (eleição 15 de março)

Diretor Presidente

Gregório Borges Ventura (reeleito) – EJU - Empresa Júnior Unimontes

Diretor Presidente do Conselho

Flávia Valadares A. Rezende – Consultoria Organizacional UNA Jr.

*Não houve candidatos para os outros cargos

Gestão 1998 (eleição 25 de abril)

Diretor Presidente

Rodrigo Ventura Oliveira – MASCI – Machado Sobrinho Consultoria

Integrada

Suplente da presidência

José Eustáquio Ribeiro Vieira Filho – UCJ UFMG Consultoria Jr.

Diretor Jurídico

Não houve candidatos.

Diretor Financeiro

Luiz Augusto Nogueira Silva

34

Page 35: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

Não houve candidato a suplente

Presidente do Conselho

Juliana Barbosa e Oliveira

Suplente da Presidência do Conselho

Felipe Poggiali Bretãs - FACE – FUMEC

*Não houve candidatos aos cargos de diretor jurídico e respectivo

suplente

*Nesse ano, foi aprovada a nova estrutura da Fejemg, em que uma

empresa ficava responsável por cada coordenadoria abaixo.

Gestão 1999 (eleição 1º de maio)

Diretor Presidente

Pablo Murta Baião Albino – CACE – Centro Acadêmico de Consultoria

Empresarial

Presidente do Conselho

Luiz Fábio Salvarane Júnior – CAMPE Consultoria Jr

* Não houve candidatos aos cargos: suplente do Diretor Presidente,

Diretor Financeiro e suplente, Diretor Jurídico e Suplente, Coordenadoria

de Marketing, Coordenadoria de Eventos e Treinamentos, Coordenadoria

Regional do Triângulo, Coordenadoria Regional Sul e Coordenadoria

Regional Norte.

Gestão 2000

*Camila fundou a CRIA e reviveu a Fejemg.

Diretor Presidente

Pablo Murta Baião Albino – CACE – Centro Acadêmico de Consultoria

Empresarial

Diretor Financeiro

Marbeny Barbosa de Souza – CACE– Centro Acadêmico de Consultoria

Empresarial

Presidente do Conselho Deliberativo

Carlos Hiroshi Côrtes Ouchi – CAMPE Consultoria Jr

Gestão 2001 (eleição 30 de março)

Diretor Presidente

Camila Carolina Ferreira Arraes de Moraes – CRIA UFMG Comunicação

Júnior

Presidente do Conselho Deliberativo

Fábio Guimarães – CAMPE Consultoria Jr.

Diretor Financeiro

Marbeny Barbosa de Souza - CACE– Centro Acadêmico de Consultoria

Empresarial

35

Page 36: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

Gestão 2002 (eleição 11 de maio)

Diretor Presidente

Camila Carolina Ferreira Arraes de Moraes – CRIA UFMG Comunicação

Júnior

Vice Presidente

Gabriel Braga Vieira – UCJ – UFMG Consultoria Jr.

Diretor Financeiro

Euler José Martins dos Santos – UCJ – UFMG Consultoria Jr.

Presidente do Conselho Deliberativo

CAMPE Consultoria Jr representada por Fernanda Maria Paiva Silva

Santos

Gestão 2003 (eleição 10 de junho)

Diretor Presidente

Gabriel Braga Vieira – UCJ – UFMG Consultoria Jr.

Vice Presidente

Luiza Farnese de Paula Lana – CRIA UFMG Comunicação Júnior

Diretor Financeiro

Euler José Martins dos Santos – UCJ – UFMG Consultoria Jr.

Presidente do Conselho Deliberativo

CAMPE Consultoria Jr representada por Fernanda Maria P. Silva Santos

07/08 – mudança do representante legal para Anderson Mattozinhos de

Castro também da CAMPE.

OBS:Na reunião do dia 8/10/2003 ficou decidido uma mudança no

período de duração das gestões de presidente e vice-presidente da

Fejemg para seis meses ( antes era de um ano).

Eleição Presidência (29/11/2003)

Diretor Presidente

Luiza Farnese de Paula Lana – CRIA UFMG Comunicação Júnior

Diretor Vice Presidente

Guilherme Sant’Anna M. da Silva – CACE – Centro Acadêmico de

Consultoria Empresarial

Gestão 2004 (eleição 15 de maio)

Diretor Presidente

Guilherme Sant’Anna M. da Silva – CACE – Centro Acadêmico de

Consultoria Empresarial

Vice Presidente

Viviane Dornela Silva - Farmácia Jr. que após pouco tempo no cargo

renunciou e foi eleito Vitor Campos de Oliveira – UCJ - UFMG Consultoria Jr.

Diretor Financeiro

Felipe Machado Oliveira – CACE – Centro Acadêmico de Consultoria Empresarial

36

Page 37: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

Presidente do Conselho Deliberativo

CAMPE Consultoria Jr.- representada por Daniel Motta Cabral

Eleição Presidência (25/09/2004)

Diretor Presidente

Vítor Campos de Oliveira – UCJ – UFMG Consultoria Jr

Vice Presidente

Átila Maroni Macarenhas – UCJ – UFMG Consultoria Jr

Gestão 2005 – 1° Semestre (eleição 9 de abril)

Diretor Presidente

Átila Maroni Mascarenhas – UCJ – UFMG Consultoria Jr

Vice Presidente

João Batista Mendes Filho – CPE Jr

Diretor Financeiro

Fernando Augusto de Aquino Moreira – UCJ – UFMG Consultoria Jr

Presidente do Conselho Deliberativo

CAMPE – representada por Thiago José Werpel dos Santos

Eleição Presidência 2° semestre

Diretor Presidente

João Batista Mendes Filho – CPE Jr

Vice Presidente

Thiago Heron Mira Adami – CACE – Centro Acadêmico de Consultoria

Empresarial

*O restante permanece o mesmo do 1º semestre

Gestão 2006 – 1° Semestre

Diretor Presidente

Thiago Heron Mira Adami – CACE – Centro Acadêmico de Consultoria

Empresarial

Vice Presidente

Bráulio Santos Vieira – CAMPE Consultoria Jr.

Diretor Financeiro

Guilherme Carvalho Dinali – UCJ – UFMG Consultoria Jr

Presidente do Conselho Deliberativo

José Sérgio Carneiro Nogueira – UCJ – UFMG Consultoria Jr.

Gestão 2006 – 2° Semestre

Diretor Presidente

Thiago Heron Mira Adami – CACE – Centro Acadêmico de Consultoria Empresarial

Vice Presidente

Fernando Santos Azevedo Neto – UCJ – UFMG Consultoria Jr

*O restante permanece o mesmo do 1º semestre

37

Page 38: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

Gestão 2007 – 1 ° Semestre

Diretor Presidente

Fernando Santos Azevedo Neto – UCJ – UFMG Consultoria Jr

Vice Presidente

Mayanna de Lourdes Ferreira Rodrigues – CAMPE Consultoria Jr.

Diretor Financeiro

Kênia Barreiro de Souza – CAMPE Consultoria Jr.

Presidente do Conselho Deliberativo

Lucas Santos Sales – UCJ - UFMG Consultoria Jr.

Gestão 2007 – 2° Semestre

Diretor Presidente

Mayanna de Lourdes Ferreira Rodrigues – CAMPE Consultoria Jr.

Vice Presidente

Flávia Andrade Silva – CACE – Centro Acadêmico de Consultoria

Empresarial

*O restante permanece o mesmo do 1º semestre

Gestão 2008 – 1º semestre – Eleição no EMEJ 2008 em abril.

Presidente

Flávia Andrade Silva – CACE – Centro Acadêmico de Consultoria

Empresarial

Vice-Presidente

Luiz Angelo Gonçalves – UCJ – UFMG Consultoria Jr.

Diretor Administrativo-Financeiro

Rafael Agostini – CAMPE Consultoria Jr.

Diretor de Desenvolvimento

Bruno Santos – UCJ – UFMG Consultoria Jr.

Diretor Comunicação

Joel Torres que foi substituído depois por Pedro Henrique Lopes – UFLA Jr.

Presidente do Conselho

Pedro Mota – Produção Jr.

Gestão 2009 – 1º semestre

Presidente

Luiz Angelo Gonçalves – UCJ – UFMG Consultoria Jr.

Vice-Presidente

Tatiana Maestri – CAMPE Consultoria Jr.

Diretor de Comunicação

Gabriel Henrique – No Bugs

Diretor de Desenvolvimento

Anna Carolina Gomes – CAMPE Consultoria Jr.

38

Page 39: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

Diretor Administrativo-Financeiro

Eduardo Heleno Lopes – MASCI - Machado Sobrinho Consultoria Integrada

Presidente do Conselho

Elisa Carla Baruffi – CACE – Centro Acadêmico de Consultoria Empresarial

Gestão 2009 – 2º semestre

Presidente

Tatiana Maestri – CAMPE Consultoria Jr.

Vice-Presidente

André Guimarães Teles – UCJ – UFMG Consultoria Jr.

*O restante permanece o mesmo do 1º semestre

Gestão 2010 – 1º semestre

Presidente

André Guimarães Teles – UCJ – UFMG Consultoria Jr.

Vice-Presidente

Paula Baccaglini – CAMPE Consultoria Jr.

Diretor de Desenvolvimento

*Guilherme Aquino – EJESC

Diretor de Comunicação

Igor Mendes – CRIA

Diretor Administrativo- Financeiro

Edgar Venâncio – UNIFEI Jr.

Presidente do Conselho

Guilherme Soares – UCJ – UFMG Consultoria Jr.

*O Diretor de Desenvolvimento do 1º semestre de 2010 renunciou no

dia 15/05/2010.

Gestão 2010 – 2º semestre

Presidente

Paula Baccaglini – CAMPE Consultoria Jr.

Vice-Presidente

Letícia Bertozzi – UCJ – UFMG Consultoria jr.

Diretor de Desenvolvimento

Thalita Baldanza – CAMPE Consultoria Jr.

*O restante permanece o mesmo do 1º semestre

39

Page 40: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

B - Vencedores do Prêmio FEJEMG

I PrêmIo FeJemG em Belo HorIzonte, 2005:Mãos Dadas: Rumos

Mão na Roda: CPE Jr.

*Mão na Massa: UCJ

*Seria realizado a cada 2 anos, por isso não ocorreu no ano seguinte.

II PrêmIo FeJemG em JuIz de Fora, 2006:Mãos Dadas: UCJ

Mão a Obra: CAMPE

Mão na Roda: No Bugs

III PrêmIo FeJemG em lavras, 2007:Mãos Dadas: CAMPE

Mão na Massa: CAMPE

Mão na Roda: UCJ

Mão a Obra: UCJ

Iv PrêmIo FeJemG em Belo HorIzonte, 2008:Mãos Dadas: CAMPE

Mão na Massa: UCJ

Mão na Roda: Acesso

Mão a Obra: UCJ

Prêmio FEJEMG de Qualidade e Produtividade: UCJ

v PrêmIo FeJemG em JuIz de Fora, 2009:Mãos Dadas: CAMPE

Mão na Massa: UCJ

Mão na Roda: Mais

Mão a Obra: Produção Junior

Prêmio FEJEMG de Qualidade e Produtividade: CAMPE

C - Histórico do Encontro Mineiro de Empresas Juniores

I EMEJ – Lavras em 1995

II EMEJ – Montes Claros em 1995

III EMEJ – Itajubá em 1996

IV EMEJ– Coronel Fabriciano em 1996

V EMEJ – Juiz de Fora em 1997

VI EMEJ – Uberaba em 1998

VII EMEJ – Belo Horizonte em 1999

VIII EMEJ – Viçosa em 2000

IX EMEJ – Juiz de Fora em 2001

X EMEJ – Belo Horizonte em 2002

XI EMEJ – Viçosa em 2003 (Este EMEJ seria Organizado pela EJU da

Unimontes, porém essa empresa sofreu intervenção da universidade

e fechou logo após anunciarem que não teriam condições de realizar

o evento, sendo assim o EMEJ foi realizado em setembro de 2003 em

Viçosa, encabeçado pelo Guilherme da Cace (Presidente da FEJEMG em

2004) com ajuda da CRIA de Belo Horizonte.

XII EMEJ – Ouro Preto em 2004

XIII EMEJ – Juiz de Fora em 2005

XIV EMEJ – Belo Horizonte em 2006

XV EMEJ – Viçosa em 2007

XVI EMEJ – Juiz de Fora em 2008

Page 41: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

*XVII EMEJ – Viçosa em 2010

*Em 2009 não aconteceu o EMEJ, pois a FEJEMG organizou o ENEJ em

Belo Horizonte

Page 42: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

A G R A D E C I M E N T O S

dIretorIa executIva e PresIdêncIa do conselHo 2010André Guimarães TelesEdgar VenâncioGuilherme SoaresIgor Mendes

Paula Baccaglini

GruPo Gestor:Danielle CristaldiDébora CabralPablo Abreu

Pedro Guedes

entrevIstados:Alexandre Bittencourt Dias de Sousa Apolo Ferreira Armando Ziller Átila Mascarenhas Bráulio Santos Vieira Bruno Gonçalves Ferreira Santos Camila ArraesCarlos Hirochi

Diego Mantovani MachadoEduardo Heleno Elisa Carla Baruffi Fernando Azevedo Neto (Baiano) Fernando Moreira Flávia Andrade SilvaFrederico Miana Gabriel Braga Vieira Guilherme C. Dinali Leonardo Avelar Oliveira Leonardo Rodrigues Lucas Santos Salles Luiz Ângelo Gonçalves Marina Peres Matias Perazoli Mayanna de Lourdes Ferreira Rodrigues Pedro Amorim Rafael Chaves Pereira Thiago Heron Mira Adami Tiago Furtado Túlio Barcelos Vitor Campos OliveiraWilliam Mascia

Este Livro só é uma realidade devido a várias pessoas que acreditaram nele e o fizeram acontecer. Dentre estas pessoas estão os membros do

Grupo Gestor formando pela Acesso Comunicação Júnior que ajudaram nas entrevistas, escrita dos textos e desenvolvimento do layout, os entrevistados

que cederam seu tempo e suas lembranças de seus momentos na história da Federação, a Diretoria Executiva e Presidência do Conselho de 2010 que

acreditou nesta idéia e oferece este Livro como um presente de 15 anos à FEJEMG.

40

Page 43: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos
Page 44: Livro sobre a Federação Mineira de Empresas Juniores - FEJEMG - 15 anos

acesso