Vamos falar sobre desencarnes coletivos. Durante nossos bate papos durante as Palestras as segundas, temos falado a vocês que o Espiritismo tem explicação para a maioria de nossas perguntas. Só não tem para todas ainda porque ainda precisamos evoluir muito e ainda não estamos preparados para algumas respostas. No nosso caso especifico dos desencarnes coletivos. Nem todos estão preparados para o entendimento que o espiritismo nos coloca. Necessitamos de estudos é lógico. Vamos tentar passar para vocês uma explicação do modo mais simples possível, a fim de entendermos a sabedoria, a benevolência e a bondade de Deus.

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Livro Obras Póstumas de Kardec, Capitulo V, AS EXPIAÇÕES COLETIVAS

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Precisamos ver o homem sob três aspectos: o indivíduo, o membro da família e, finalmente, o cidadão. Sob cada um desses aspectos ele pode ser criminoso ou virtuoso. Em razão disso, existem as faltas do indivíduo, as da família e as da nação. Cada uma dessas faltas, qualquer que seja o aspecto, pode ser reparada pela aplicação da mesma lei. A reparação dos erros praticados por uma família ou por certo número de pessoas é também solidária, isto é, os mesmos espíritos que erraram juntos reúnem-se para reparar suas faltas. A lei de ação e reação, nesse caso, que age sobre o indivíduo, é a mesma que age sobre a família, a nação, as raças, enfim, o conjunto de habitantes dos mundos, os quais formam individualidades coletivas.

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Mas o que é esse sacrifício passageiro, diante da eternidade do espírito? A misericórdia divina se manifesta na reabilitação da alma após o sacrifício para que possa atingir a felicidade suprema na qualidade de herdeira de Deus e co-herdeira de Cristo, segundo a expressão do apóstolo Paulo. Falamos sobre Judas e sobre as necessidades do Espírito em voltar para reparar um erro que esta em sua consciência. Como falamos popularmente, a “consciência pesada”, e precisando o Espírito fazer o sacrifício da reabilitação, retorna para um desencarne coletivo, com outros Espíritos que passaram pelo mesmo erro.

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Nesta informação de Emmanuel, aprendemos sobre a bondade de Deus que nos da à oportunidade de acertamos nossos erros. Quem é o Juiz, e quem pune. Nós somos o Juiz e nós é que decretamos a punição através do nosso Livre Arbítrio.

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O Imperador Marco Aurélio, no ano 177, mandou em visita um General romano a uma cidade francesa dominada por Roma. Este General decide fazer festejos, e entre eles colocar na Arena cristãos junto com animais e colocar fogo para delírio do povo. Ai acontece a passagem descrita no slide.

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Podemos aqui exemplificar com o casal Nardoni, um casal que faliu com a filha, provavelmente terá uma dor da mesma proporção que causou a criança. Poderá sofrer com a perda de um filho em tenra idade, ou com a falta de uma gravidez pela esterilidade, ou ainda, solicitar uma morte coletiva através da queda de um avião, para apagar de sua memória espiritual a queda que causou a criança.

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Vamos analisar os acontecimentos da queda de um Avião. Alguns Espíritos se reúnem para esta expiação, e entre eles dois espíritos que em 149l, século 15, jogaram 2 companheiros de alta torre, matando-os, e durante todo esse tempo foram ganhando elevação nas várias reencarnações, mas toda vez que olhavam seu passado espiritual mais longo, sofriam com aquele ato marcado na memória do perispírito. Solicitam serem pilotos, caírem e a eles juntam-se outros espíritos de igual motivo.

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Este espíritos que atentaram contra uma coletividade ou comunidade, poderão solicitar o desencarne através de terremotos, tsunamis, incêndios, furacões, etc, os quais são utilizados para resgate coletivo e lei de progresso.

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Não existe o acaso, pois como pode salvar-se apenas uma criança ou jovem como vimos nos casos do slide, a não ser pelo motivo que eslas não faziam parte do desencarne coletivo. Os pais viajam junto com os filhos, mas estes (os filhos) não estão dentro da lei de ação e reação solicitada. A Aeromoça também aplica-se a regra. No caso do Avião da Amazônia do Peru, o jovem quando o avião caiu, desprendeu-se do cinto de segurança, caiu de 3 mil metros e salvou-se. Aqueles que estavam pesos ao cinto, todos morreram. Podemos ainda inserir os casos de pessoas que perdem os voos por atraso, outras que mudam de idèia na ultima hora, lembrando que todas elas são inspiradas pelo protetor para não embarcar.

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