Livro monica lacombe camargo - saúde e beleza

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2 Home Index Aloe Frei Romano Alimento ou Medicamento Aloe vera Aloe e Colesterol Abordagem Científica A Aloe vera e a AIDS Aloe e Câncer Agente Coadjuvante Escolher Produtos de Aloe Cultivando a Aloe Vera Aloe e Sistema Imune Fazendo Suco Aloe Importantes Considerações Os Adaptógenos Fator de Proteção Solar Possibilidades de Uso Aloe e Sistemas Orgânicos Aloe no Tempo e no Espaço Testemunhos Yin-Yang das Aloes Aloe Processos Degenerativos * * * ALOE VERA Aloe barbadensis Miller Curandeira Silenciosa (Índia) Remédio Harmonioso (China) Elixir da Longevidade (Egípcios) Planta das Queimaduras (Japão) Planta que Cura o Câncer (Brasileiros) Planta das Virtudes Mágicas (Sumérios) Planta Milagrosa (Europa da Idade Média) Fonte da Juventude (Seminoles, da Flórida) Planta Imunomoduladora (Indústria farmacêutica) A Aloe vera, devido ao seu amplo potencial de ação, é uma das plantas mais importantes para a preservação e reconquista da saúde dos humanos e dos animais, devido à abrangência de suas propriedades.

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Home Index Aloe Frei Romano Alimento ou Medicamento

Aloe vera Aloe e Colesterol Abordagem Científica A Aloe vera e a AIDS

Aloe e Câncer Agente Coadjuvante Escolher Produtos de Aloe Cultivando a Aloe Vera

Aloe e Sistema Imune Fazendo Suco Aloe Importantes Considerações Os Adaptógenos

Fator de Proteção Solar Possibilidades de Uso Aloe e Sistemas Orgânicos Aloe no Tempo e no Espaço

Testemunhos Yin-Yang das Aloes Aloe Processos Degenerativos * * *

ALOE VERA

Aloe barbadensis Miller

Curandeira Silenciosa (Índia)Remédio Harmonioso (China)

Elixir da Longevidade (Egípcios)Planta das Queimaduras (Japão)

Planta que Cura o Câncer (Brasileiros)Planta das Virtudes Mágicas (Sumérios)

Planta Milagrosa (Europa da Idade Média)Fonte da Juventude (Seminoles, da Flórida)

Planta Imunomoduladora (Indústria farmacêutica)A Aloe vera, devido ao seu amplo potencial de ação,

é uma das plantas mais importantes para a preservação e reconquista

da saúde dos humanos e dos animais, devido à abrangência de suas propriedades.

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AdaptogênicoAdstringenteAnalgésicoAlcalinizanteAnticolesterolêmicoAntidiabéticoAntienvelhecimentoAnti-hemorrágicoAntiinflamatórioAntioxidanteAnti-sépticoAntitumoralAlcança as profundas camadas da peleBactericida

Calmante CicatrizanteCondoprotetorDesintoxicanteDigestivoDiuréticoEnzimáticoFungicidaGastroprotetorHepatoprotetorHidratanteImunomoduladorRegenerador tissularRevitalizanteTonificanteVasoprotetor

A Aloe Vera e o Câncer (1)

Acredito que não existe mais um único Ser vivo, sobre o planeta, que não esteja convivendo com células cancerosas em seu organismo. Porém, enquanto o sistema imune conseguir destruí-las e eliminá-las, impedindo que se aglomerem como tumores, elas não representam problema algum. Isso depende, portanto, do vigor com que o sistema imunológico responde à presença dessas células de comportamento desordenado e que promovem a acidificação do organismo.

Os problemas aparecem com a debilitação do sistema imunológico, seja pela subnutrição, deficiência enzimática, exposição a vacinas ou fármacos, que o agridem ou inibem sua ação (ex. antiinflamatórios esteroidais), ou por ser exaurido por constantes focos inflamatórios, infestações microbianas etc.

Além do potencial imunoestimulante e enzimático da Aloe vera, o potencial antitumoral de alguns de seus elementos constituintes, como Aloe emodina e Aloe lectinas, faz dela um alimento funcional de ação preventiva e reversiva dos quadros de câncer.

Um estudo de laboratório, com ratos com sarcoma-180, verificou sua ação inibitória sobre o crescimento do tumor.

Já foi observado que a Alexina B, uma das frações da Aloe Vera, possui propriedades anticancerígena sobre a leucemia linfocítica, e que a Alocitina A atua contra os tumores através do sistema

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imunológico.

Segundo Dr. Danhof, o gel de alguns tipos de aloe têm o poder de desbloquear o fator alpha das necroses tumorais. E um estudo do departamento de epidemiologia da Universidade de Okinawa, no Japão, constatou que a Aloe vera é capaz de prolongar a vida dos pacientes com câncer de pulmão.

Observou-se, ainda, que a Aloe vera, ou alguma de suas frações, é capaz de:

Quebrar a capa das proteínas das células cancerosas.

Proteger a medula das drogas farmacológicas.

Promover o encapsulamento dos tecidos cancerosos e deixá-los morrer por inanição, fazendo com que o procedimento cirúrgico de remoção do tumor seja facilitado.

Agir contra a leucemia felina com 80% de probabilidade de sucesso. (Em 1991 o Ministério da Agricultura dos USA aprovou o uso do Acemanan - uma fração dos polissacarídeos da Aloe vera, para o tratamento de cachorros e gatos com fibrosarcomas).

A Aloe Vera na Quimioterapia e na Radioterapia

As surpreendentes propriedades da Aloe vera tem feito com que ela ganhe uma posição preeminente como elemento coadjuvante e potencializador da quimioterapia e da radioterapia.

As apreciações sobre essa ação da Aloe vera geralmente recaem sobre seu poder de:

Neutralizar os radicais livres

Aliviar o mal-estar decorrente dos efeitos colaterais dessas terapia

Promover a rápida eliminação das células mortas modulando a ação do sistema imunológico e gerando uma maior mobilidade da linfa.

Garantir a integridade da mucosa gastrointestinal e, conseqüentemente, do terreno que determina a sobrevivência e multiplicação da flora intestinal simbiótica.

Diminuir a queda dos cabelos caiam e a possibilidade de se desenvolver uma anemia.

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(1) Corsi MM, Bertelli AA, Gaja G, Fulgenzi A, Ferrero ME. University of Milan, Italy. The therapeutic potential of Aloe vera in tumor-bearing rats. Int J Tissue React. 1998; 20(4): 115.

Gribel' NV, Pashinskii VG. Antimetastatic properties of aloe juice. [Article in Russian]Vopr Onkol. 1986; 32(12): 38-40.

Jeong HY, Kim JH, Hwang SJ, Rhee DK. Coll. Pharm., Sung Kyun Kwan Univ. Anticancer effect of Aloe on sarcoma 180 in ICR mouse & on human cancer cell lines. Yalhak Hoeji 1994; 38 (3): 311-321.

Lee HZ. School of Pharmacy, China Medical College, Taiwan. Protein kinase C involvement in aloe-emodin- and emodin-induced apoptosis in lung carcinoma cell. Br J Pharmacol. 2001 Nov; 134(5): 1093-103.

Pecere T, Gazzola MV, Mucignat C, Parolin C, Vecchia FD, Cavaggioni A, Basso G, Diaspro A, Salvato B, Carli M, Palu G. University of Padova, Italy. Aloe-emodin is a new type of anticancer agent with selective activity against neuroectodermal tumors. Cancer Res. 2000 Jun 1; 60(11): 2800-4.

Do Livro Saúde & Beleza Forever, de Mônica Lacombe Camargo- Edição Esgotada -

A Aloe Vera e o Sistema Imunológico

O sistema imune é aquele que responde pela defesa do organismo contra células ou organismos que lhe são estranhos. Isso envolve os glóbulos brancos (leucócitos) e plasmas protéicos especiais (anticorpos).

Dentre os glóbulos brancos, os linfócitos talvez sejam os mais importantes. Gerados na Da medula óssea, onde são gerados, dirigem-se à glândula do timo, onde recebem novas especificações, e partem para se alojar nas glândulas linfáticas, cujas maiores concentrações se encontram no pescoço, axilas, virilhas ou atrás dos joelhos.

Os neutrófilos e os macrófagos (vocábulo derivado do grego, que significa grande comedor) também fazem parte dos glóbulos brancos.

A Fagocitose

Diante de qualquer elemento estranho, invasor, o sistema imune libera um exercito de anticorpos, que têm a funções de cobri-lo

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com uma substância que o torne mais apetitoso à fagocitose. As células T chegam, em seguida, liberando enzimas.

O processo da fagocitose inicia-se, então, com os macrógafos liberando uma substância que envolve o elemento alvo para facilitar que ele seja sugado e aprisionado dentro de uma membrana no seu interior, onde serão liberadas substâncias oxidantivas para desintegrar e digerir o prisioneiro.

Muitas vezes os fagócitos migram para a superfície do corpo facilitando assim a sua eliminação, como o pus dos ferimentos, dos furúnculos, dos terçóis etc. Através do mecanismo de proteção e limpeza da fagocitose do sistema imune, os elementos invasores e estranhos ao organismo são neutralizados, destruídos e eliminados.

A Aloe vera faz com que o potencial de ataque, absorção e eliminação dos fagócitos seja aumentado em até 10 vezes. Na opinião do Dr.Plaskett, esse ação de estimulo e suporte à fagocitose é muito mais importantes à saúde humana e animal do que qualquer outra de suas propriedade, pois abrange um vasto espectro de variantes funcionais.

Estudos de 1979 constataram que a Aloe vera tornava os ratos muito mais resistentes às bactérias Klebsiella pneumonia.

Em 1985 e 1987, a equipe japonesa do Prof. A. Yagi, ao estudar um grupo de adultos com bronquite asmática, concluiu que os polissacarídeos e as glicoproteínas da Aloe vera estimulavam os neutrófilos à fagocitose, mas que a intensidade dos estímulo respondia à dosagem com que ela era administrada.

Em 1989, pesquisadores holandeses observaram que a Aloe vera ativava os leucócitos polimorfonucleares (neutrófilos) e estimulava a produção de anticorpos específicos no organismo humano. Nos animais, verificaram que ela ativava mais especificamente os linfócitos T. No ano seguinte, porém, concluíram que esse potencial de ação dependia de seus componentes de baixo peso molecular, como as frações não glicoprotéicas, não dializáveis, que inibem o vazamento das substâncias letais do interior dos fagócitos e aumenta-lhes a eficiência.

Espécies de oxigênio reativo são substâncias letais que os fagócitos utilizam para detonar qualquer coisa que tenham engolido. Na verdade, elas são moléculas de oxigênio negativamente ionizado (O2) ou o peróxido de hidrogênio (H2O2), cuja capacidade de reação química é extremamente agressiva. Conseqüentemente, enquanto seu raio de ação for o interior dos fagócitos, sua atuação detonadora é de uma importância capital ao bom

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desempenho do sistema imune. Porém, tão logo ela saia desse território, vazando para o meio ambiente celular, ela se tornam extremamente perigosos, pois passam a agir como radicais livres.

Uma das maiores descobertas sobre Aloe vera foi de que ela inibem o vazamento das ‘espécies de oxigênio reativo’, zelando para que se mantenham confinadas dentro dos fagócitos e não destruam os tecidos e células vizinhas.

O Processo Inflamatório

Dependendo da intensidade com que o sistema imune livra o organismo de elementos estranhos, é normal que apareçam quadros inflamatórios agudos. Num primeiro estágio, interromper o processo com a ingestão de antiinflamatórios significa sabotar os mecanismos de desintoxicação e autocura inerentes a todos os organismos vivos.

Nas inflamações crônicas, por outro lado, ao mesmo tempo em que os fagócitos limpam o meio ambiente, eles provocam grandes danos devido ao vazamento das ‘espécies de oxigênio reativo’. Enquanto o ciclo vicioso não for interrompido, os tecidos adjacentes vão sendo destruídos gradativamente.

Tomando como exemplo da artrite, o que um dia começou como uma inflamação aguda, altamente produtiva e saudável, se transformou em atividade extremamente improdutiva e doentia, pois os fagócitos acabam por perder a capacidade de reterem as substâncias letais e provocar uma maior destruição. Inicialmente atacam as cartilagens para, em seguida, atingirem a estrutura óssea.

Como as moléculas de baixa densidade da Aloe vera fortificam os fagócitos, que passam a reter as ‘espécies de oxigênio reativo’ dentro das suas células, pode-se dizer que ela atua de modo indireto e extremamente gentil, para que o ciclo vicioso da cronicidade inflamatória seja interrompido. Conseqüentemente, as células e os tecidos adjacentes são poupados do processo oxidativo-inflamatório.

A partir do momento que a Aloe vera recebeu a confirmação científica do seu surpreendente e inigualável poder antiinflamatório, é difícil acreditar que alguém, em sã consciência, continuará fazendo vista grossa à devastação que os antiinfla-matórios sintéticos provocam ao organismo – afinamento da pele, osteoporose; gastrite e úlcera estomacal, lentidão do processo de cicatrização etc. Além de anti-inflamatória e imunomoduladora, o potencial analgésico da Aloe vera é semelhante ao da aspirina.

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A Aloe vera é capaz de prevenir 72% das artrites adjuvantes e causar a sua regressão em 22 a 26% dos casos, com uma dosagem de 150mg/kg por dia, disse Dr. Robert Davis. Em um experimento com animais, constatamos que ela é efetiva na redução de inflamações geradas por uma infinidade de fatores. Como percentual de inibição, observamos uma variação entre 76,9% em relação a gelatina e 22,7% em relação ao dextrano.

Na avaliação feita sobre a influência da vitamina C, presente na Aloe, sobre as artrites adjuvantes localizadas, verificamos que ela ajuda a reduzir os edemas, em 80%, e as dores artríticas, embora não tenha sido notada variação alguma sobre a temperatura. A Aloe vera também mostrou ser capaz de inibir, em até 80%, edemas em animais diabéticos que receberam doses de 10 a 100mg/kg.

Em outro estudo obtivemos excelentes resultados com a combinação da Aloe Vera e o acetato de hidrocortisona sobre as áreas inflamadas. O alto poder de veiculação da Aloe vera também ficou evidente em relação à vitamina C, ao triptofano e à fenila-lanina, cujas propriedades se assemelham aos esteróides.

Compilando todos os nossos experimentos, concluímos que a Aloe Vera inibe as inflamações constringindo os vasos capilares, bloqueando a infiltração dos neutrófilos e freando a produção de radicais livres de oxigênio.

Os Polissacarídeos da Aloe Vera

No fim dos anos 80, as observações feitas sobre o poder do acemannan – uma das frações do gel da Aloe vera – em aumentar a inter-relação das células T com os monócitos, levaram às primeiras constatações do poder de potencialização que ele exerce sobre o sistema imune.

Um outro estudo feito com galinhas, verificou que os polissacarídeos da Aloe vera induzem o aumento da produção de óxido nítrico – um outro elemento letal produzido pelos macrófagos – e um conseqüente aumento na eficácia dos fagócitos.

Dentre os inúmeros trabalhos desenvolvidos sobre a fração do acemannan, talvez os dois mais importantes tenham sido os da equipe do Dr. Sheets – Estudos dos Efeitos do Acemannan sobre uma Infecção por Retrovírus: Estabilização Clínica do Vírus Felino que Afeta os Gatos – e o que foi feito em conjunto entre o Animal Medical Hospital de Irving, no Texas, e o College Of Veterinary Medicine, do Texas A&M University, pois o vírus da leucemia felina (FELV-Feline Leukemia Virus) é um retrovirus. As estatísticas da leucemia felina, uma das doenças mais letais entre os gatos domésticos, é de que 40% morrem em menos de quatro semanas e

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70%, em oito semanas. Em ambos os estudos, porém, os gatos tiveram um alto grau de recuperação e de sobrevivência.

Dr. John C. Pittman, diretor clínico do Hipocrates Health Institute em West Palm Beach, na Flórida, e especialista em desordens do sistema imunológico, é um grande estudioso dos galactomanans (açúcares de cadeias longas) da Aloe barbadensis Miller – planta que, segundo dizem, apresenta a maior concentração de manans acetilados – nomenclatura científica do acemanan, o nome patenteado pelos Laboratórios Carringtons dos EUA.

Segundo o Dr. Pittman, o acemanan é a cadeia de manans mais importante para a revitalização do sistema gastrointestinal e imunológico, sistemas que não se pode mais ignorar serem intrinsecamente interligados.

Segundo suas observações, a grande maioria das pessoas que apresentam patologias ligadas à deficiência no sistema imunológico (a síndrome de fadiga crônica, a candidase sistêmica, herpes, tuberculose, pneumonia, infecções ligadas ao suposto vírus HIV ou ao já bem conhecido vírus Epstein-Barr etc.) também têm alta incidência de disfunções digestivas, que tanto as fazem sofrer em conseqüência da má digestão.

Principais Causas da Má Digestão

A ingestão de alimentos incompatíveis à constituição ou à condição do organismo.

Falta de nutrientes essenciais ao perfeito desempenho do metabolismo gastrintestinal.

Conseqüências da Má Digestão

Incapacitado de gerar energia a partir dos alimentos, as células sofrem de subnutrição e os tecidos de degradam, culminando na debilidade dos processos metabólicos e disfunção do corpo.

Com os glóbulos vermelhos afetados, as células passam a carecer de nutrientes e oxigênio, o metabolismo diminui, o processo de desintoxicação é desacelerado e o organismo, a qualquer hora pode gerar um quadro agudo ou entrar em colapso.

As macromoléculas, resultantes da má digestão, que chegam aos intestinos são submetidas a processos de putrefação, fermentação ou oxidação, gerando o alimento da flora disbiótica e de uma grande variedade de microrganismos patológicos,

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parasitas e vermes, e um exército de radicais livres, cuja conseqüência é a degradação da mucosa intestinal.

Com a integridade da parede dos intestinos corrompida, o caminho para a contaminação do sangue está livre e a responsabilidade da despoluição do organismo passa a ser exclusivamente do sistema imunológico. Enquanto ele der conta do recado, a saúde estará garantida. Quando ele se exaurir...

Os Processos de Defesa do Sistema Imunológico

contra os Alimentos Mal Digeridos

Diante das partículas de alimentos mal digeridos, sobretudo as protéicas, um exército de anticorpos é posto em ação. Uma vez ligados a essas substâncias, os anticorpos fazem apelo aos macrófagos e aos monócitos. As células T, utilizando-se do oxigênio disponível, chegam em seguida liberando enzimas. Inicia-se, então, a fagocitose, para que os elementos estranhos sejam digeridos, degradados, descaracterizados, para então poderem ser eliminados pela linfa.

Ou Seja...

A qualidade e a quantidade do que ingerimos como alimento determinam nossa capacidade de digestão, assimilação e eliminação.

Toda e qualquer deficiência gastrintestinal sobrecarrega o sistema imunológico.Um sistema imunológico obrigado a permanecer em constante atividade metabólica torna-se deficiente, enfraquece, se desgasta, tal qual uma bateria sempre ligada.Uma vez esgotado, deixar-nos totalmente vulneráveis e impotentes perante qualquer elemento intruso ou qualquer transgressão alimentar, por mínima que seja.

Nesse contexto, o convívio com a má digestão é uma das principais razões para o enfraquecimento e esgotamento do sistema imunológico do Ser moderno, cuja conseqüência pode ser a Síndrome da Fadiga Crônica, a Síndrome de Crohn, a Síndrome dos Intestinos Irritados ou, até mesmo, a Síndrome da Imuno Deficiência Adquirida (AIDS) em seus diversos graus de manifestação.

Como Interromper o Ciclo Vicioso e Revitalizar o Sistema Imunológico

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Adotar uma higiene alimentar, isto é, uma dieta de alta qualidade e devidamente compatível com a constituição e condição do Ser.

Nutrir-se corretamente, para que o processo digestivo não seja vítima da subnutrição do organismo incapaz de produzir os sucos gástricos e as enzimas necessárias à perfeita decomposição dos alimentos.

Promover, o quanto antes, a regeneração da mucosa do trato intestinal, a revitalização do sistema imunológico e, pelo menos, uma evacuação diária.

O Potencial de Ação da Aloe Vera

O gel da Aloe barbadensis Miller, ingerido antes e após as refeições, assim como ao acordar, no fim da manhã, no final da tarde e antes de deitar-se, funciona como um dos suplementos alimentares mais específicos para responder a todos esses quesitos. Suplementação de minerais, seja a nível iônico, através do Plasma Marinho, ou das algas marinhas, também não pode ser negligenciada, pois poucas são as disfunções ou doenças que resistem à sinergia entre esses elementos.

Um das epidemias mais em voga, e que tão bem exemplifica a inter-relação do sistema gastrintestinal e imunológico, é a do fungo da Cândida, que provoca a dilaceração da mucosa intestinal e conseqüentes reações alérgicas, erupções cutâneas, corrimento, perturbações digestivas, excesso de mucos e de gazes, hipoglicemia, síndrome da fatiga crônica etc., para “desespero” do sistema imunológico.

Estudos laboratoriais, mesmo que baseados em apenas uma das frações dos polissacarídeos do gel da Aloe vera, o acemanan, reconhecem que essa planta tem o potencial de:

Promover

o aumento do número de anticorpos, através das células B no baço, que ajudam a proteger a medula óssea da toxidade residual dos agentes poluentes – internos (do trato gastrintestinal) e externos (elementos químicos, que nos chegam através dos alimentos, medicamentos e dos produtos de saúde, higiene e beleza).

Atuar

como um facilitador dos macrófagos à captura de qualquer proteína estranhas ao organismo – alimentos mal digeridos, vírus, fungos, células mortas ou cancerosas, moléculas envelhecidas etc.

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Estimular o aumento do número e do desempenho dos macrófagos, células T assassinas e monócitos.

Inibira presença da flora disbiótica, microrganismos, vermes, parasitas etc., não apenas no trato gastrintestinal, mas no organismo em geral.

Neutralizar

as enzimas e os agentes pró-inflamatórios responsáveis pela inflamação e danificação a mucosas gastrintestinal. (Muitos comparam a Aloe vera a um bombeiro que “apaga” rapidamente as inflamações, fazendo desaparecer a sensação de queimação.)

Induzira proliferação da flora intestinal simbiótica, levando em conta as diferentes colônias que residem nas distintas áreas do trato gastrintestinal.

Estimularos fibroblastos dos quais depende a integridade dos tecidos – o meio ambiente celular.

Diante de tantas benesses vindas desse alimento funcional, muitas clínicas vêm adotando o gel das folhas da Aloe vera como agente de potencialização da ação terapêutica e de neutralização dos efeitos colaterais da quimioterapia e da radioterapia, pois ativando o sistema imunológico e dando melhores condições de trabalho ao sistema linfático, a Aloe vera colabora para a rápida varredura das células já mortas.

Dependendo do grau de degenerescência alcançado pelo organismo, sobre tudo nos casos do câncer, recomenda-se cuidados especiais para não se expor a campos de radiação eletromagnéticos ou telúricos que intensificam a debilitação do organismo. Na Alemanha verificou-se que dentre 5000 cancerosos, 92% dormiam sob um cruzamento de linhas de Hartmann, que são ponto de tensão negativa ainda maior.

Concluindo, uma das regras fundamentais para a otimização da qualidade de vida é o fortalecimento e o saneamento do sistema e das funções gastrintestinais, como prevenção do desgaste o sistema imunológico, que sempre que posto em descanso e que esteja devidamente nutrido, tende a se recuperar com certa rapidez.

Últimas Considerações

Mesmo em pequena quantidade, isto é, um mínimo 25ml de gel de Aloe vera duas vezes ao dia – ao despertar e ao deitar-se, já é possível sentir seus benefícios. Mas como ela funciona sob o

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binômio dose-resposta, em caso de qualquer disfunção ou doença mais grave, a dose devem variar entre 30 e 60ml quatro vezes ao dia.

O suco do gel de Aloe vera é para ser primeiramente apreciado como um tônico para o sistema imune, um depurativo para os intestinos e um agente revitalizante dos tecidos da pele e das estruturas internas.

Dependendo do grau de degenerescência em que o organismo se encontra, sobre tudo nos casos do câncer, o paciente não deve se expor a campos de radiação eletromagnéticos ou telúricos, que debilitam o sistema imune. Dentre 5000 casos de câncer, na Alemanha, foi constatado que 92% dos pacientes dormiam sob um cruzamento de linhas de Hartmann – ponto de tensão das energias telúricas, ou simplesmente eletromagnéticas, extremamente negativas às células.

A prevenção contra o desgaste o sistema imune exige o saneamento diário do sistema gastrintestinal.

É normal perder o apetite quando se adoece, pois o repouso do sistema digestivo se reflete no fortalecimento do sistema imune e na intensificação do processo de autocura. Por isso a prática do jejum é o método mais antigo e universal de desintoxicação e fortalecimento do organismo.

A História do Dr. David Wheeler

No fim do verão de 1994 eu quase morri. Meu sistema imunológico estava destruído pelos remédios que havia tomado contra parasitas. Apareceram tumores no meu pescoço e sangue nas fezes. A artrite era extremamente dolorosa. Estava infestado pela Cândida. O processo de digestão e de eliminação estava em péssimo estado. Eu vivia exausto. Eu me sentia entre a vida e a morte sem quase poder me levantar mais da cama.

Foi quando descobri a Aloe vera a Costa Rica, com a qual hoje trabalho. Os resultados manifestaram-se desde a primeira dose. Em poucos dias eu já estava nadando com meus filhos. Todos os meus sintomas haviam diminuído pelo menos 80%. Inicialmente tomei uma dosagem terapêutica que foi num crescente durante seis semanas, para depois decrescer gradativamente durante quatro meses, até atingir a dose mínima de manutenção diária. Eu me recuperei totalmente e voltei a trabalhar 60hs/semana.

A partir de então tenho estudado a recuperação do sistema imunológico através de suplementos alimentares e tornou-se óbvio para mim que programas de suplementação alimentar são

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muito mais efetivos do que se ingerirmos um ou apenas alguns suplementos em vez de fazer o programa completo.

Texto escrito por Mônica Lacombe CamargoDifusão Auto-Ecologia

Aloe Vera – Fator de Proteção Solar

Os melanócitos são células responsáveis pela produção do pigmento melanina, que dá o tom à pele. A concentração de melanócitos, de 1000 a mais de 2000 por mm2, não é relacionada às raças. O que diferencia a coloração da pele é a quantidade de melanina produzida pelos melanócitos e a natureza da granulação do pigmento.

Uma das razões pela qual a luz solar promove o bronzeamento da pele é porque ela aumenta a atividade dos melanócitos, fazendo-os produzir mais melanina. Porém, esses mesmos melanócitos são os responsáveis pela produção do melanoma – nome científico do câncer de pele. Isso porque, os melanócitos, quando danificados pelo excesso de radiação ultravioleta, sofrem vários tipos de mutação, dentre as quais o melanoma.

A Luz Solar

Os três tipos de raios solares chegam à Terra

Infravermelha sentido através do calor.

Luz visível detectado pelos olhos.

Ultravioleta ativa o metabolismo celular da pele.

Os Raios Ultravioletas

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UVA (315 à 400 nm)

ou “Luz Negra”

Responde por 99% da radiação solar ao nível do mar. Principal responsável pelo bronzeamento. Estudos mostram que ele pode ser tão perigoso à saúde da pele quanto as UVB.

UVB (280 à 315 nm) Muitos acreditam ser o único responsável pelas queimaduras, envelhecimento e câncer de pele.

UVC (100 à 280 nm)Filtrado pela atmosfera, teoricamente nunca chaga à superfície da Terra.

Uma das características da radiação ultravioleta é a intensidade do seu reflexo segundo a superfície onde esteja batendo.

Conseqüentemente, dependendo do ambiente, podemos ficar expostos a uma carga extra de radiações. A superfície da neve, por exemplo, reflete 90% dos raios ultravioletas enquanto a da areia reflete 20%. Por isso é mais fácil sofrermos queimaduras solares quando se esquia em um dia de sol do que na beira da

praia. O Vidro, por sua vez, é um dos melhores absorventes desses raios. Por isso ele protege da queimadura solar.

O Bronzeado como Proteção Natural da Pele

O bronzeamento acontece em conseqüência da pigmentação da melanina produzida pelos melanócitos estimulados pelos raios

ultravioletas. O que poucos sabem é que essa pigmentação celular absorve os raios ultravioletas. Por isso, o bronzeado é o modo

natural dos melanócitos serem protegidos da agressão da radiação solar. O processo do bronzeamento, porém, é lento e

impossível de ser adquirido em um só dia. Os melanócitos precisam se estimulados pelos raios solares por pequenos

períodos, antes que o bronzeamento, realmente protetor, seja adquirido.

A Pigmentação da Pele como Agente Protetor

De acordo com a pigmentação da pele, as diferentes raças têm graus de proteção natural variados. Quanto mais escuro o tom da pele, mais melanina e, conseqüentemente maior proteção contra a

produção de células cancerosas na pele.

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Pigmentos Produzidos pelos Melanócitos

Eumelanina

responsável pela pigmentação marron. O excesso de brancura na pele, dos cabelos e dos cílios dos albinos vem da ausência da enzima tirosinase, sem a qual a melanina não pode ser produzida.

Faeomelanina

responsável pela pigmentação amarela e vermelha, predomina nas pessoas louras e ruivas, o que explica a dificuldade que têm de se bronzear e a maior incidência de melanomas.

O Mecanismo do Bronzeamento

O mecanismo pelo qual os melanócitos são ativados inicia-se na glândula pituitária, que é conectada aos nervos óticos.

Extremamente sensível à luz, a pituitária quando estimulada produz um hormônio que ativa os melanócitos. Proteger

os olhos com óculos escuros diminui a produção desse hormônio e torna o processo do bronzeamento mais lento.

Conseqüentemente, o uso de óculos escuros torna a pessoamais vulnerável à queimadura solar.

As Queimaduras Solares

Queimaduras de sol refletem o grau com que os melanócitos foram danificados

pela radiação ultravioleta enquanto que o grau de sensibilidade da pele aos raios

solares depende do grau de proteção da melanina retida pelos melanócitos.

O ciclo definido da queimadura solar (eritema)

Começa a se manifestar quatro horas após os melanócitos terem sido danificados.

Atinge o máximo de vermelhidão e dor entre as primeiras oito e vinte quatro horas.

Em casos extremos, forma bolhas.

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Além da vermelhidão, ardência e descamação da pele, a queimadura provoca graves conseqüências oxidativas ao atingir

os melanócitos e provocar a danificação doseu DNA, que tanto pode gerar células com pigmentação mais

escura (manchas senis) como o desenvolvimento de melanomas (câncer da pele).

Os Protetores Solares

Os protetores solares funcionam basicamente de duas maneiras: bloqueando ou absorvendo os raios ultravioletas. (Um dos

bloqueadores mais tradicional entre os banhistas é o creme opaco à base de óxido de zinco.)

A absorção dos raios ultravioletas se dá de maneira semelhante a ação da melatonina. O PABA (para-aminobenzoico) é o elemento

mais utilizado para absorver os UVB. Mas também existem os cinamatos, que

absorvem os UVB, as benzofenonas, que absorvem os UVA e os andranilatos, que absorvem tanto os UVB e como os UVA.

O Fator de Proteção Solar (FPS) da Aloe Vera

Todos os bronzeadores vêm rotulados com seu FPS - Fator de Proteção Solar.

Esse indicador é o fator de multiplicação decimal indicativo do tempo, não da intensidade, que a pele se mantém protegida

contra a queimadura solar.

Devido à qualidade da pigmentação dos melanócitos, cada pessoa tem uma tolerância diferente ao sol. Se a pele resiste 10 minutos

à exposição ao sol antesde começar a sofrer qualquer tipo de queimadura, com um

protetor solarde FPS 10 sua pele estará protegida do sol por 100 minutos.

Uma vez determinados quantos minutos tal pessoa pode ficar exposta ao sol, antes que a pele comece a queimar, divide-se esse

valor pelo tempo que queira se exporao sol. O resultado dessa divisão é o FPS mais adequado para tal

pessoa.

Para saber o valor do FPS necessário ao indivíduo, cuja pele pode ficar desprotegida sob o sol por até 30 minutos, sem sofrer qualquer queimadura, é preciso dividir os minutos que ele

pretende se expor ao sol pelo número de minutos que sua pele resiste, naturalmente, à radiação solar. Para 5 horas (300

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minutos), por exemplo, ele vai precisar usar um protetor de FPS 10. Mas para apenas 2 horas (120 minutos), ele não precisa de

protetor com um FPS superior a 4.

Conclusão, protetores com FPS 20, 30 ou 40 não protegem a pele de forma mais intensa, apenas têm ação mais prolongada. E

quanto mais alto o FPS, a tendênciaé do protetor ser constituído de elementos químicos mais fortes

que, certamente, acabarão por afetar a saúde da pele e do organismo. Fato que talvez explique o aumento do câncer de pele

nas crianças.

A Aloe Vera como Fator de Proteção Solar

A Aloe vera é um fator de proteção indispensável os indivíduos de pele sensível, como os muito brancos, os bebês e os idosos, que

se expõem direta ou indiretamente à luz solar.

Para a Pele

Protetores solares à base de no mínimo 30% do gel de Aloe vera, conjugam dois fatores extremamente importantes para a proteção

da pele exposta ao sol:

• Aceleram o bronzeamento – a proteção mais natural e eficaz da pele.

• Contribuem com um FPS natural, que pode variar de 10 e 15, dependendo

das condições do plantio e dos processos de extração e estabilização

a que a planta tenha sido submetida.

Para os Olhos

Não são poucos os casos de pessoas que perderam a visão esquiando na neve em dias ensolarados. Utilizada como colírio, ou acrescida a algum outro, a Aloe vera também promove a proteção

dos olhos, sobretudo a dos mais claros, contra a agressão da radiação solar.

Há quase 10 anos, desde que uma senhora me contou haver se livrado de uma catarata já avançada e de um constante acúmulo

de cera no ouvido pingando o gel de Aloe vera filtrado, venho utilizo-o como colírio. Apesar dos olhos arderem por uns 20

segundos, sinto que isso lhes faz muito bem.

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Protetor Solar à Base de Aloe Vera

Protetores à base de água, e não à prova d'água, têm que ser repostos com freqüência, tanto sobre o corpo que transpira

intensamente como apósser molhado. Se a pele ficar ressecada, o protetor também precisa

ser aplicado novamente. Caso a pele sofra queimaduras, por descuido ou economia

do produto, os protetores à base de pelo menos 30% de Aloe veratambém devem prevenia formação de bolhas e agir como

analgésico, antiinflamatório, imunomoduladore acelerar a regeneração capilar.

Texto de Mônica Lacombe CamargoDifusâo Auto-Economia

A Aloe Vera e o Colesterol

Estudos mostram a ação normativa que Aloe vera tem sobre os níveis de colesterol, triglicerídeos e fosfolipídios que, uma vez oxidados, se precipitam formando depósitos de gorduras nas artérias médias e grandes, como as coronárias.

Comparados ao grupo de controle, os camundongos, cuja alimentação com alto teor de colesterol foi acrescida dos polissacarídeos (glucomanan) da Aloe vera, tiveram:

Aumento nos níveis do colesterol HDL (o 'bom' colesterol). Diminuição do total de colesterol, triglicerídeos, fosfolipídios e

ácidos graxos não-esterificados.

A conclusão dos pesquisadores foi de que a Aloe vera promove o metabolismo das gorduras e ajuda a diminuir o risco de doenças coronarianas. (1)

Em uma outra pesquisa, Triton (fator de aumento de lipídios no sangue) foi administrado a dois grupos de macacos. Adicionalmente, a um grupo foi dado Aloe vera e a outro o tradicional clofibrate (fármaco que, atuando sobre o fígado, diminui a produção de triglicerídeos e do "mau" colesterol). Os resultados alcançados se encontram no quadro ao lado. (2)

Macacos tratados com Aloe vera

ParâmetroMacacos tratados

com Clofibrate

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-61,7% Total de colesterol -47,6%

-37,8% Triglicerídeos -50,0%

-51,2% Fosfolipídios -41,7%

-45,4%Ácidos graxos não-

esterificados-23,9%

Uma outra investigação foi desenvolvida pelo Dr. Agarwal, durante cinco anos, na Índia, junto a 5.000 pacientes que sofriam de angina peitoral - dor no peito por insuficiência de oxigênio no coração. À dieta normal foi pedido apenas que acrescentassem o suco do gel de Aloe vera e mais um quilo de pão feito com fibras de "isabgol" - casca de um grão típico do local.

Os resultados, mostrando que esses dois ingredientes foram suficientes para que tais pessoas continuassem vivas e sem seqüela alguma dos efeitos secundários negativos típicos da doença, foram apresentados ao International College of Angiology de 1984. As mudanças foram significativas em relação ao:

Metabolismo dos Lipídios

Aumento do nível do "bom" colesterol HDL.

Diminuição do total do colesterol e dos triglicerídeos.

Metabolismo dos Carboidratos:

Diminuição do nível de açúcar do sangue dos diabéticos, mesmo após as refeições. (3)

A ação antioxidante e hipocolesterolêmica da Aloe vera no fígado foi foco de pesquisa de um grupo coreano que verificou:

Aumento da atividade das enzimas antioxidantes superoxido dismutase (SOD) e catalase no fígado.

Redução dos níveis de hidroperóxido de fosfatidilcolina hepática

Redução de até 30% nos níveis de colesterol no fígado dos animais mais idosos.

A conclusão dos pesquisadores foi de que a Aloe vera tem ação

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antioxidante contra a peroxidação dos lipídios e seu consumo ao longo da vida promove a redução dos níveis de colesterol no fígado e das lesões provocadas pelos radicais livres. (4)

REFERÊNCIAS:

(1) Joshi S., Dixit V.P. Hypolipidema effect of Aloe barbadensis (Aloe fraction I) in cholesterol-fed rats. I.: Lipid and lipoprotein metabolism. Proc Nat Acad Sci India, Sect B (Biol Sci) 56: 339-342, 1986.

(2) Dixit V.P., Joshi S. Effect Of Aloe Barbadensis and clofibrate on serum lipids in Triton-induced hyperlipidemia in Presbyter entellus entellus monkeys. Indain J Med Res 78:417-421, 1983.

(3) Agarwal O. P. Prevention of atheromatous heart disease. Angiology 36: 485-492, 1985.

(4) Lim BO, Seong NS, Choue RW, Kim JD, Lee HY, Kim SY, Yu BP, Jeon TI, Park DK. Graduate School of East-West Medical Science, Kyung Hee University, 1 Hoeki-Dong, Dongdaemoon-Ku, Korea. Efficacy of dietary aloe vera supplementation on hepatic cholesterol and oxidative status in aged rats. J Nutr Sci Vitaminol (Tokyo). 2003 Aug;49(4):292-6.

Do Livro Saúde & Beleza Forever, de Mônica Lacombe Camargo

- Edição Esgotada -

Aloe VeraAgente Coadjuvante

dos Processos Terapêuticos

O uso da Aloe vera no tratamento de doenças será o passo mais importante na história da humanidade.

Declaração do Dr. H. R. McDaniel, patologista e pesquisador do Dallas-Fort Worth Medical Center

Perdendo o caráter mítico perante os olhos da ciência, a Aloe vera vem conquis-tando muitos profissionais da saúde, enquanto agente de potencialização para todos os tipos de tratamento, pois promove a eliminação das homotoxinas alojadas nos tecidos conjuntivos e regenera a integridade dos mesmos - fatores determinantes ao êxito de qualquer prática terapêutica.

Lembro, porém, que o estímulo ao desalojamento das toxinas gera

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a necessidade de igualmente se providenciar a imediata neutralização e eliminação das mesmas antes que elas alcancem a corrente sangüínea como resíduos ácidos ou que se alojem em algum outro tecido.

Isso significa que o status nutricional dos pacientes precisa ser otimizado, dando-se ênfase às enzimas antioxidantes, co enzimas (vitaminas) e co-fatores enzimáticos (minerais), e que as células do sistema imunitário precisam ser estimuladas para que o habitat celular se mantenha livre de qualquer toxina ou elemento estranho que venha a prejudicar a nutrição celular e a retardar seu processo de autocura e reconquista da saúde, que é o objetivo de toda a terapia.

Que se esclareça que a Aloe vera jamais substituirá a higiene alimentar e que os melhores resultados terapêuticos serão sempre alcançados por aqueles conscientes dos cuidados auto-ecológicos que devem ter consigo mesmos. Isso significa atenção com a qualidade do que se ingere, inala, toca a pele, com os pensamentos, emoções que são gerados pelo próprio Ser e como se responde aos fatores de estresse do dia-a-dia, pois de acordo com o neurologista Candace Pert:

Toda mudança de humor é acompanhado por uma cachoeira de "moléculas de emoções" - hormônios e neurotransmissores - que

fluem através do corpo afetando todas as células.

Essa é uma das citações do livro Stress a Seu Favor (ed. Ágora, 2003), de Susan Andrews, monja, psicóloga, antropóloga, expert em biopsicologia ou psiconeuroimunologia - estudo da biologia do comportamento e processos mentais desenvolvido pelo Instituto de Medicina Corpo-Mente da Universidade de Harvard.

Cada célula humana tem cerca de um milhão de receptores para as substâncias bioquímicas. Respostas negativas a qualquer fator de estresse promovem um aumento de até 40 % de cortisol - homônio, cujo excesso é tóxico ao organismo. Eleva a pressão arterial. Afeta as células do hipocampus, prejudicando a memória e os processos cognitivos. Provoca quadros de depressão, que normalmente resultam de uma batalha mental exaustiva.

As emoções negativas são acompanhadas por uma sopa bioquímica tóxica. Por isso, quando estamos tristes, nosso fígado também está triste e nossa pele idem. As emoções positivas mobilizam um coquetel de hormônios e neurotransmissores benéficos para a saúde. As relações afetivas estimulam, por exemplo, a produção do hormônio ocitocina, que reduz os níveis de cortisol e a pressão arterial. Por isso, segundo

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a pesquisa desenvolvida por uma seguradora americana, diz Susan, quando a esposa beija o marido antes dele partir para o trabalho, sua expectativa de vida aumenta cinco anos. E a dela também.

O interessante é que a simples ingestão do gel de Aloe vera faz com que, em questão de minutos, o campo energético de qualquer pessoa ou animal seja positivamente alterado e energeticamente equilibrado - fato documentado pela fotografia kirlian. O potencial de regeneração, desintoxicação e hidratação tissular do gel da Aloe vera já seriam suficientes para ele fosse protocolado como elemento coadjuvantes de todos os procedimentos terapêuticos. Por isso aqueles que assim o fazem, alcançam resultados muito superiores e mais duradouros.

Como o principal objetivo das terapias complementares é, essencialmente, estimular a autodesintoxicação, auto-regeneração e autocura do organismo, não resta dúvida de que a Aloe vera é o alimento funcional, por excelência, que serve de suporte e potencialização a todas elas.

Nas terapias em que o paciente assume uma atitude passiva, como no caso da massoterapia, acupuntura ou Reiki, por exemplo, a auto-administração da Aloe vera proposta pelo terapeuta tem ainda a função de dar ao paciente um papel ativo no seu processo de revitalização e autocura, ao mesmo tempo que reparte com ele a responsabilidade pelo sucesso do tratamento.

Isso significa que, além da ação que o gel da Aloe vera exerce sobre o corpo físico e energético do paciente, no tocante ao seu inconsciente, o ato de se auto-adminis-trar o suco três, quatro ou cinco vezes ao dia (o Aloe vera é um alimento que funciona sob o binômio dose-resposta), também atuará como fator de reforço sobre a parte que lhe cabe no processo de otimização da sua saúde. Assim, em decorrência dos melhores resultados obtidos ao longo do processo terapêutico, tanto o paciente quanto o terapeuta sentir-se-ão enormemente gratificados e agradecidos pelo resultado dos esforços conjuntamente despendidos.

É ainda preciso que todos saibam que mesmo em caso de problemas superficiais da pele ou mucosas, a ação sistêmica do gel da Aloe vera é muito mais eficaz do que sua ação local. Estudos laboratoriais demostraram que a regeneração tissular dos animais que ingeriram a Aloe vera foi mais rápida do que naqueles que seu uso foi limitado à aplicação tópica no local do corte. Por isso, a ingestão do seu gel jamais deve ser negligenciada mesmo por aqueles com problemas de pele.

Por último, convido a todos, e em especial os cirurgiões, dematologistas e socor-ristas, para uma apreciação das fotos na

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seção "Aloe na Veterinária", para que vejam realmente do que o gel da Aloe vera é capaz.

Acupuntura - Do-In - Balanceamento Muscular

Reflexologia - Yoga - Tai-Chi - Qi GongOsteopatia craniana (crânio sacro)

Para as terapias e práticas que atuam mais específicamente sobre os níveis energéticos, a saúde e integridade dos tecidos conjuntivos são fundamentais à revitalização das forças vitais e ao restabelecimento e manutenção da harmonia da unidade corpórea. Quanto mais perfeitas forem as estruturas das fibras protéicas e maior o grau de hidratação e limpeza da substancia fundamental, melhores as respostas do organismo aos estímulos recebidos.

O corpo nada mais é do que um grande circuito bioeletromagnético. Os órgãos, vibrando em diferentes freqüências, têm como denominador comum os tecidos conjuntivos que, segundo Pischinger (capítulo I), é o "orgão" mais importante para a manutenção da sincronicidade e harmonia (equilíbrio homeostásico) do organismo - objetivo dessas práticas e terapias.

Todas elas são baseadas na estimulação de determinados pontos, músculos ou áreas do corpo, através dos quais algumas delas, como a acupuntura e a reflexologia, podem até detectar desordens imperceptíveis a outros métodos de diagnóstico, como a de órgãos com diferentes níveis de intoxicação e desequilíbrios energéticos, em vias de desenvolverem quadros patológicos.

Com o terapeuta ou os movimentos físicos estimulando o desbloqueio de toxinas, a Aloe Vera, como elemento coadjuvante, promove a varredura do que for deslocado, facilitando a absorção da linfa e estimulando a ação das células imunitárias, potencializando o trabalho do profissional ou da própria pessoa.

É preciso evitar que as toxinas, uma vez desalojadas, fiquem perambulando pelos tecidos como resíduos ácidos ou radicais livres, promovendo novos focos de inflamação, infecção ou deterioração tissular e impedindo o reequilíbrio homeostásico do qual dependem os processos de autocura e reconquista da saúde - objetivo do terapeuta, do paciente ou do praticante.

Alopatia

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Profissionais da saúde cientes da atoxidade do gel da Aloe vera e dos resultados obtidos por uma série de pesquisas científicas já efetuadas, ao prescrevê-la como suplemento alimentar, logo se surpreendem com seu potencial antiinflamatório, desintoxicante, hidratante, imunomodulador, regenerador, tônico.

Por isso a cada dia aumenta o número de receituários propondo a Aloe vera como elemento de apoio a uma grande diversidade de tratamentos alopáticos, onde ela tem a função de potencializar seus aspectos positivos e neutralizar seus efeitos colaterais negativos, sempre indesejáveis, imponderáveis e, em certos casos, devastadores. No caso da radioterapia, por exemplo, a Aloe vera ajuda a reduzir a queda dos cabelos e a náusea.

Aromaterapia - Aurosoma - Florais Homeopatia - Prana - Reiki

Todas essas terapias que funcionam através do sistema de comunicação entre as moléculas de água dependem da perfeita hidratação e despoluição da substância fundamental dos tecidos conjuntivos. O poder de hidratação e desintoxicação do gel da Aloe vera já é, portanto, suficiente para que todos os profissionais dessas áreas se interessem por tê-lo como agente coadjuvante e potencializador em seus protocolos para que se alcancem resultados ainda mais surpreendentes.

Cirurgia

Aos cirurgiões fica fácil distinguir os pacientes que fazem uso regular do suco do gel da Aloe vera daqueles que não o fazem. A cirurgia dos primeiros é sempre mais "limpa", pois o sangue se coagula normalmente. As possibilidades de inflamação e infecção são imensamente reduzidas. O processo de regeneração tissular é indubitavelmente acelerado e muito mais perfeito, podendo não deixar nem mesmo vislumbres de cicatriz.

Dermatologia

Os dermatologistas são os profissionais da saúde que estão mais se beneficiando da Aloe vera como agente bactericida e regenerador da pele, tenha sido ela afetada por agentes químicos ou não. Em muitos casos, porém, problemas de pele refletem problemas ou disfunções digestivas ou do trato gastrintestinal. Por isso, todo o dermatologiasta deveria ter interesse em prescrever a ingestão do gel da Aloe vera como alimento de suporte e potencialização do seu protocolo médico.Enema - Colonterapia (Irrigação do cólon) - Implante.

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Enema e irrigação do cólon são terapias arrojadas que promovem a limpeza do intestino grosso tendo a água como ferramenta. A ingestão ou implante do gel do Aloe vera tem o trato gastrintestinal como primeira área de ação direta. É, portanto, óbvio o interesse que terapeutas e pacientes têm em utilizá-lo como agente de potencialização dos resultados dessas modalidades terapêuticas.

O enema objetiva, essencialmente, a desobstrução do cólon (última parte dos intestinos) através da eliminação das fezes. A colonterapia já vai mais além, pois promove a reidratação das fezes ressecadas retidas na parede dos intestinos, provocando uma limpeza mais profunda e eficiente do cólon.

Como o gel da Aloe vera também faz esse trabalho de reidratação, melhores resultados são alcançados quando alguns dias antes da colonterapia o organismo é preparado pela ingestão gel quando o trato gastrintestinal está o mais vazio possível - pela manhã, três horas ou mais após as refeições, e obviamente após cada sessão.Implante é o procedimento terapêutico em que uma pequena quantidade de alguma substância é introduzida - implantada - no reto. Por ser em quantidade pequena, tem maior facilidade de retenção e maiores chances de atuar diretamente sobre a mucosa do cólon e de ser absorvida por ela. Essa é uma ótima maneira de se terminar uma sessão de enema ou de colonterapia.

Assim sendo, se essa substância for o gel da Aloe vera, seu contato direto do com a mucosa do cólon intensifica sua ação sobre:

As áreas inflamadas e sobre suas prováveis causas. Promovendo a eliminação de xenobióticos, das células mortas, cancerosas e fragmentos celulares.

Os microorganismos patológicos (bactérias, fungos, vermes e parasitas) porventura presentes no cólon, tirando-lhes a possibilidade de sobrevivência ao promover mudanças no meio ambiente local.

As fezes ressecadas na parede do cólon, pois quanto mais reidratadas mais facilmente são eliminadas, potencializando os resultados da sessão de enemas ou de colonterapia.

A musculatura dos intestinos, que acabando de sofrer forte dilatação devido à pressão da água, precisa ser tonificada. Esse cuidado a não deve ser negligenciado, já que o paciente pode ficar com os movimentos peristálticos prejudicados pelo excesso de

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pressão, mesmo que imperceptível, durante o processo terapêutico.

Os tecidos da parede dos intestinos, regenerando a integridade da mucosa, atuando diretamente sobre o sistema nervoso entérico que regula o peristaltismo e sobre o sistema imunitário que nos defende do mundo externo, no caso as fezes e os microrganismos.

Fisioterapia - Hidroginástica - Massoterapia Osteopatia - Pilates - Quiropraxia - RPG

Rolfing - Técnica Alexander

Todos os problemas de ordem estrutural ou são de causa externa, como trauma-tismos e lesões, ou resultam da deterioração metabólica, com 99% de chance de estarem relacionados à desequilíbrios metabólicos devido à intolerâncias alimentares, poluição do organismo, deficiências enzimáticas e nutricionais.

Ação da Aloe Vera em Problemas de Causa Externa

Agente analgésico, antiinflamatório e antiedêmico.

Promotora da regeneração tissular.

Veículo e agente de potencialização de outras substâncias igualmente positivasà situação.

Ação da Aloe Vera em Problemas de Ordem InternaExterna

Antiinflamatório atóxico sem gerar efeitos colaterais adversos como os medicamentos do gênero que, inclusive, impedem a regeneração dos tecidos.

Enzimático e antioxidante de alta potência, promovendo uma melhor digestãoe combatendo os processos inflamatórios.

Desintoxicante - promove a remoção dos resíduos metabólicos (lixo ácido), como o ácido láctico (principal causa das dores musculares), e tudo o mais que promovao estresse oxidativo, principal causa da destruição das cartilagens, tendões, ligamentos etc.

Hidratante - fator número um do rejuvenecimento tissular.

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Tônico e revitalizante do metabolismo celular e dos sistemas circulatório, gastrintestinal, hepático, imunitário, respiratório e urinário.

Tão logo produtos à base do seu gel são utilizados, qualquer fisioterapeuta ou praticante de técnicas afins, que esteja em busca de enriquecer sua prática clínica, se surpreende com o aumento de respostas positivas ao seu trabalho terapêutico.

Meus pacientes estão mantendo por mais tempo o alinhamento que lhes proporciono com o meu trabalho. Seus níveis energéticos também aumen-taram. Eles não ficam mais doentes com tanta freqüência e o que é mais importante a meu ver, estão muito mais saudáveis. Eu penso que todos devem tomar suco de Aloe vera, diz Dr. F.C., quiroprático de Clearwater (Flórida).

Fitoterapia - Ortomolecular

A ingestão do gel da Aloe vera intensifica o potencial nutricional e terapêutico dos fitoterápicos e nutracêuticos, pois promove a hidratação e limpeza da substância fundamental, liberando o caminho que eles precisam percorrer até alcançarem as membranas celulares e por elas serem assimilados. Paralelamente, contribuindo para o aumento do status nutricional do organismo, otimizam o processo terapêutico.

Herboristeria

A herboristeria, que se baseia nos efeitos biomédicos específicos da interação das células vivas com os componentes ativos das plantas, sempre reconheceu a Aloe Vera como uma das mais importantes do reino vegetal.

Para essa ciência, o fator mais importante são os constituintes ativos das plantas, mesmo que em baixa concentração, e não a quantidade de nutracêuticos nelas existentes. No caso da Aloe vera, os elementos que mais se destacam são a aloína da "baba", que existe entre a casca e a polpa, assim como as enzimas e determinados polissacarídeos do seu gel.

Iridologia

A iridologia é um método de diagnóstico baseado no fato de que o micro e o macrocosmos se refletem um no outro. Assim, através das modificações apresentadas na íris dos olhos é possível saber

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em que condição se encontra cada órgão do corpo.

Por ser uma prática naturopática, a tendência é da maioria dos iridologistas serem naturopatas, nutricionistas ou herboristas. Na experiência do Dr. Plaskett, profundo conhecedor da iridologia, diante das rápidas mudanças registradas na íris dos pacientes que passam a fazer uso diário da Aloe Vera, ela se destaca como um alimento funcional da mais alta potência.

Linfoterapia - Drenagem Linfática

Embora não caiba estender o assunto, é importante se ter uma noção mínima sobre o sistema linfático devido ao seu grau de envolvimento com o sistema imunitário. A linfa é um liquido viscoso, rico em macromoléculas de proteínas, ácidos graxos e inúmeras células do sistema imunitário - linfócitos, granulócitos, eritrócitos e macrófagos.

Através de uma rede de vasos capilares, recebe os líquidos intersticiais da substância fundamental dos tecidos conjuntivos com tudo que tenha que ser eliminado do organismo - fragmentos celulares, bactérias, células cancerosas, tecidos necrosados e todo o lixo ácido, seja ele oriundo do metabolismo celular ou resíduos químicos provenientes da poluição ambiental, medicamentos, alimentos, materiais de limpeza, higiene e beleza etc.

A linfa funciona em circuito fechado com o sangue e os líquidos intersticiais Seu volume é em torno de 10 litros, metade dos quais é drenado do fígado, órgão que recebe cerca de 1.450 ml/min de sangue venoso com inúmeros xenobióticos (toxinas).

Para impedir o retorno da linfa, os vasos linfáticos são formados por válvulas de estruturas extremamente frágeis, facilmente destruídas, mas com grande capacidade de regeneração tão logo os fibroblastos sejam estimulados e as enzimase matéria-prima se encontrem disponíveis.

Os vasos linfáticos atravessam pelo menos um dos 400 gânglios linfáticos (linfonodos), dispostos em cadeia ao longo do percurso da linfa. Desses, uns 160 estão concentrados na região do pescoço e outros tantos nas axilas, virilhas e atrás dos joelhos. Além deles terem uma estrutura específica à filtragem da linfa, são verdadeiros reservatórios de linfócitos.

Os linfócitos têm a função de identificar, através de anticorpos, e eliminar, pela fagocitose, os elementos estranhos ao organismo. Quando preciso, eles se deslocam através da linfa, da corrente

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sangüínea e da substância fundamental até alcançarem o tecido cuja estrutura tenha sido rompida, machucada, que esteja em processo de inflamação, infecção ou degradação.

O timo e o baço também fazem parte do sistema linfático. O timo "educa" os lifócitos T a distinguirem com precisão as células próprias ao organismo daquelas dos elementos estranhos. Por isso sua disfunção está na raiz das doenças auto-imunes.

O sistema linfático é, portanto, o principal responsável pela limpeza e desintoxicação do organismo. Mas, diferente do sangue, a linfa não tem um coração que impulcione a sua circulação, o que significa que sua circulação depende dos movimentos físicos da respiração, do andar, do levantar e abaixar, ou da contração da pele exposta ao frio e da sua expansão quando exposta ao calor ou ainda de qualquer tipo de ajuda externa, como agentes tópicos de estimulação, como faz o Aloe Heat Lotion, por exemplo, ou como a drenagem linfática.

O aumento da viscosidade da linfa, devido à desidratação dos tecidos, mudanças do pH, excesso de gordura e toxinas, também dificulta, obviamente, sua circulação. Por isso a hidratação, despoluição e equilíbrio homeostásico do organismo são fundamentais à sua circulação.

Por isso as propriedades hidratante, enzimáticas, imunomoduladora e regeneradora tissular do gel da Aloe vera têm muito a contribuir para o êxito da linfoterapia, da drenagem linfática ou qualquer outra prática que visa promover a desintoxicação do organismo.

Naturopatia

Dentro dos conceitos que regem a naturopatia ocidental, mesmo os naturopatas mais ortodoxos têm reconhecido o potencial da Aloe Vera sobre os sistemas imunitário, gastrintestinal e epitelial. Por isso, inúmeros são os profissionais da saúde nesta área que vêm estimulando seus pacientes a adotarem essa planta como fiel escudeira para a preservação e reconquista da saúde.

Nutrologia

A alcalinização dos líquidos extracelulares é indispensável ao equilíbrio homeostásico do organismo. A Aloe Vera destaca-se por ser um agente tônico, hidratante e de desintoxicação de origem natural, atóxico e por não deixar resíduos ácidos, mas alcalinos, embora tenha sabor ácido e um pH em torno de 4,5, como o limão.

O suco da Aloe Vera, mesmo ingerido em quantidades

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relativamente pequenas, é capaz de induzir mudanças significativas no comportamento metabólico celular. A intensidade e rapidez com que atua, entretanto, depende da quantidade e freqüência com que é utilizada.

Os nutricionistas já conscientes do papel de educadores que lhes cabe e do quantoo Ser contemporâneo necessita estimular seu metabolismo celular e sistema imunitário, têm promovido a adoção do suco do gel da Aloe vera como fator de enriquecimento alimentar junto a seus pacientes.

Nos regimes que têm por objetivo promover a desintoxicação do organismo e a criação de um meio ambiente incompatível aos microrganismos patológicos e aos quadros inflamatórios e infecciosos, não é exagero afirmar que a Aloe Vera é presença obrigatória diante dos resultados clínicos que vêm sendo obtidos.

Segundo as declarações da Drª G. Glandale, nutricionista da Califórnia:

Nos últimos 17 anos tenho usado a nutrição como fator terapêutico. No passado, eujá havia escutado e lido sobre os benefícios da Aloe Vera, mas não havia observado resultados consistentes com os produtos então disponíveis no mercado. Depois de estudar a diferença entre as muitas marcas existentes optei por uma que me pareceu confiável. A partir daí, comecei a obter os mesmos resultados apresentados pela literatura especializada, em relação ao sistema gastrintestinal e imunitário dos pacientes que passaram a usar o suco do gel de Aloe Vera.

Odontologia

Embora a ação tópica do gel da Aloe vera ser cantada em prosa e verso por profissionais dessa área que a utilizam, como é o caso do Dr. Timothy E. Moore, lembro mais uma vez a experiência desenvolvida em laboratório que mostrou que a regeneração tissular dos animais que ingeriram a Aloe vera foi mais rápida do que naqueles que seu uso foi limitado à aplicação tópica no local do corte. Esse estudo é de altíssima importância, pois demonstra que sua ação sistêmica é superior à sua ação tópica. Por isso, em qualquer caso de dilaceração tissular sua ingestão não deve ser negligenciada.

Veterinária - Amantes dos Animais

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Aos veterinários e amantes dos animais recomendo uma visita à página Aloe na Veterinária, cujas fotos fazem com que ninguém mais duvide do que o gel da Aloe vera é capaz.

Conclusão

A documentação do processo de regeneração tissular promovido pelo gel da Aloe vera através das fotos disponibilizadas no site poderá suscitar em muitos até mesmo o sentimento de indignação devido ao fato de suas propriedades antiinflamatória, antiinfecciosa, antitumoral, regeneradora tissular etc. não serem exaltadas nas escolas de medicina. Conseqüentemente, os profissionais da saúde que por ali passam ignoram sua ação em prol da preservação e reconquista da saúde dos humanos e dos animais.

A tendência, porém, é de que a cada dia aumente o número de seus usuários e, oxalá, de cirurgiões, dentistas, dermatologistas, clínicos, terapeutas, veterinários etc. a protocolarem a Aloe vera como agente de suporte e potencialização de suas metodologias terapêuticas, pois ela só tem a enriquecê-las.

E como ultima consideração volto a afirmar que jamais devemos subestimar a ação interna da Aloe vera, mesmo em casos de problemas externos (ex. ferimentos e queimaduras).

Primeiro porque só através da corrente sangüínea ela atingirá todas as células do corpo.

Segundo porque mesmo que apenas uma área do organismo seja atingida, o equilíbrio de sua unidade é afetado. Ou será que o conhecimento dos princípios da inter-relação sistêmica, cuja realidade já foi desvendada e demonstrada pela física quântica, ainda é ignorado por aqueles que se dedicam a promover a saúde do organismo dos seres humanos ou dos animais?

REFERÊNCIAS:

(1) www.aloeforeverbrasil.com.br/fotokirlian.htm

(2) Davis RH, Leitner MG, Russo JM, Byrne ME. Wound healing. Oral and topical activity of Aloe vera. J Am Podiatr Med Assoc. 1989 Nov; 79(11): 559-62.

(3) Davis RH, Leitner MG, Russo JM, Byrne ME. Wound healing. Oral and topical activity of Aloe vera. J Am Podiatr Med Assoc. 1989 Nov; 79(11): 559-62.

Do Livro Saúde & Beleza Forever, de Mônica Lacombe Camargo- Edição Esgotada -

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Fazendo o Suco de Aloe Vera

O suco de Aloe Vera produzido por qualquer empresa não tem a pretensãode ser melhor do que o gel extraído diretamente das folhas da Aloe vera.

O que elas fazem é:Disponibilizar o gel da Aloe vera a todos que não tenham acesso

à plantacom folhas maturadas de, no mínimo, três anos.

Proporcionar a todos o uso diário do seu gel seja através de bebidaou de produtos para uso tópico.

Se um dos objetivos do uso da Aloe é a estimulação do sistema imune, as folhas devem ser da espécie barbadensis Miller.

As folhas colhidas por ocasião da lua cheia são mais energizadas e mais “cheias”,se comparadas às da lua nova, quando a energia e a água estão polarizadas pelas raízes. Recomenda-se não retirar as folhas da planta mãe durante ou imediatamente após as chuvas.

Duas Maneiras de se Fazer o Suco da Folha de Aloe

Ambos devem ser guardados devidamente tampados na parte de baixo do refrigerador, idealmente não mais do que uns 20 dias.

Receita # 1A receita divulgada por Frei Romano Zago, através das congregações católicas não só no Brasil como também mundo a fora, é a mais conhecida.

Bater no liquidificador:- Duas ou três folhas de Aloe - 500gr de mel- 2 colheres de sopa de uma bebida destilada, como Brandy ou cachaça.

Essa mistura de Aloe com mel é bastante usada na Índia em casos

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de anemia, má digestão e problemas hepáticos. O mel e o álcool sempre foram utilizados como agentes de preservação e veículo de princípios ativos das plantas e substâncias animais.

Sobre o uso dessa bebida, Frei Romano

é enfático ao recomendar que:

Ela deve ser ingerida em pequenas doses diárias, geralmente uma colher de sopa ao despertar e outra antes de deitar-se.

A cada 10 dias, fazer uma pausa de 10 dias, mantendo esse ritmo até que o processo da autocura seja alcançado.

Em caráter preventivo, fazer um tratamento de 10 dias a cada mudança de estação.

É importante seguir essas recomendações, uma vez que o excesso de fibras da casca da folha pode apresentar algum perigo aos que têm tendências à diverticulite ou qualquer outro tipo de estreitamento nos intestinos. Depois que entre a casca e a polpa encontra-se uma grande concentração de aloína – um forte princípio ativo de efeito laxativo que pode irritar os intestinos, provocar hemorragia ou o abortos se ultrapassar os limites de tolerância da pessoa.

Receita # 2A outra maneira é bater apenas o gel da polpa da folha da Aloe, sem a casca, juntamente com 500 unidades de vitamina C para cada 250ml de gel.Isso impedirá que ele se oxide e fermente em pouco tempo.

Do Livro Saúde & Beleza Forever, de Mônica Lacombe Camargo

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Possibilidades de Uso do Gel de Aloe VeraAbscessoAcneAftaAidsAlergia

EczemaEdemaEmpolaçãoEnjôo em geral

Nervo ciáticoNeurastenia OlhosOsteoartriteOtite

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AlopeciaAmidaliteAnemiaAnginaAnsiedadeArtriteArtroseAsmaAssadurasAziaBaixa imunidadeBolhasBronquiteBrotoejaBursite CâimbraCalosidadesCalvícieCâncerCandidíase CansaçoCarência nutricionalCaspaCatarataCicatrizaçãoCicatrizesCirroseCirurgiasCistiteColesterol altoCólicasColiteCongestão nasalContusõesCortesDegeneração da máculaDepressãoDermatiteDescamação da peleDiabetesDiarréiaDisenteriaDisfunções hepáticasDisfunções renaisDistensõesDistúrbios do sonoDiverticuliteDoença de Crohn

EnregelamentoEnrijecimento das juntasEnvelhecimentoErisipelaErupção cutâneaEsclerodermiaEsclerose múltiplaEsfoladurasEsofagiteEfisemaEstresseEstriasExantemaExaustãoFadigaFalta de energiaFaringiteFebre do fenoFeridasFibromialgiaFissura analFlebiteFrieiraFungosFurúnculoGasesGastriteGengiviteGlaucomaGotaGripesHemorróidasHepatiteHerpesHipertensãoHipoglicemiaImpetigoIncontinência noturnaIndigestãoInfecções em geralInflamações em geralInsôniaInsuficiência arterialIntoxicaçãoIrritação na peleIrritação nas mucosasJuntas inflamadasLepraLeucemiaLinchen planus

PancadasPancreatitePedra na vesículaPedra nos rinsPele, unhas e cabelosPicada de insetoPressão altaPrisão de ventreProblemas de colunaProblemas gastrintestinaisProblemas hepáticosProblemas na bocaProblemas renaisProblemas respiratóriosProstatitePruritus da vulvaePsoríaseQueimadura porraio-X/radiaçãoQueimadura em geralQueratoseQuimioterapiaRachaduras na peleRadioterapiaReações alérgicasResfriadosRetinopatiaReumatismoRingwormRugasSarampoSarcomaSeborréiaSinais na peleSíndrome da Fadiga CrônicaSíndrome de CretsSíndrome de SjogrenSíndrome dos Intestinos irritadosSinusiteTendiniteTensão muscularTerçolTosseTPMTracomaTuberculose

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Doença de HodgkinDoença de LymeDoenças auto-imunesDoenças do coraçãoDoenças venéreasDor de cabeçaDor de denteDor de gargantaDor de ouvidoDor nas juntasDores em geral

LinfomaLúpusMá digestãoMau humorMal-estarMarca senilMastiteMau hálitoMenopausaMordida

TumefaçãoTúnel CarpalUlcerações em geralUrticáriaVaginiteVarizesVerrugasVirosesVírus de Epstein-Barr

Do Livro Saúde & Beleza Forever, de Mônica Lacombe Camargo

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O Yin-Yang das Aloes

Estas considerações sobre o yin-yang das Aloes foram inspiradas em um comentário feito por Frei Romano Zago, no seu livro Câncer tem Cura (Editora Vozes).

É verdade que ainda não tive o prazer de conhecer o frei pessoalmente, porém o seu trabalho para salvar não só as almas, mas também tantas vidas humanas, com uma simples receita de Aloe, mel e cachaça, tem que ser louvado.

Adorando ser instigada a pensar, ao ler a comparação que Frei Romano fez entre a Aloe vera arborensis e a barbadensis, percebi que uma expressava o extremo yin, enquanto a outra, o extremo yang.

Tão óbvio quanto uma é o oposto da outra na forma de se manifestar, também assim deve ser a vertente segundo a qual cada uma se relaciona com o Ser. Em valores absolutos, nenhuma é melhor que a outra e ambas atuam de modo semelhante, do contrário não seriam as mais utilizadas e as que mais têmhistórias a contar.

Observando-se a aloe barbadensis, a primeira coisa que salta aos olhos é a sua verticalidade; expressão máxima do yang. (Para Rudolf Steiner, filósofo austríaco iniciador da Antroposofia, a verticalização é o máximo da expressão da postura humana que, conseqüentemente, capacita à maior expressão do Eu.)

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Através desse excesso de yang, a aloe barbadensis está apta a atrair, como uma antena, as energias extremamente sutis (yin) do cosmos. Vindas dos mais longínquos confins do universo, onde certamente encontra-se a essência do Ser, elas são armazenadas na memória de suas moléculas de água (yin). (Penso ser oportuno lembrar aqui que, enquanto no mundo físico os opostos se atraem, ao nível das energias sutis são os semelhantes que se atraem!)

Aloe arborensis, por sua vez, com sua expressão horizontalizada, extremamente yin, está mais capacitada a captar e a guardar um máximo de energia solar (yang), armazenada pela sua estrutura mais seca (yang). Esse calor é certamente de grande benefício aos cancerosos, já que ausência de febre lhes é uma forte característica – ou seja, carecem de calor, de energia.

E assim mais uma vez vemos todos os caminhos levando a Roma: o logos, nas origens da formatação da matéria, e a psique, no controle da somatização.

A passividade (yin) promovendo a receptividade da energia ativa (yang) que gera o processo de autocura, ou a atividade (yang) da procura pelas origens (yin), onde se encontra o modelo do processo da autocura. (Esta era a metodologia dos sacerdotes gregos, que levavam os doentes para os templos onde, por meio de determinadas práticas e durante o sono, os guiavam pelos caminhos da autocura.)

Vê-se, pois, que ambas são igualmente potentes, embora auxiliem processos evolutivos bastante diferentes. Mas para encerrar o assunto das duas aloés, enfatizo que a intenção deste livro não é absolutamente apresentar a Aloe como a plantaque cura o câncer, nem tampouco como planta para ser utilizada somente em momentos de crise ou algumas vezes por ano. Minha intenção é apresentar o potencial de higienização e prevenção do suco do gel da Aloe barbadensis Miller contra processos degenerativos, inflamações, infecções, grande parte das patologias etc.

Do Livro Saúde & Beleza Forever, de Mônica Lacombe Camargo

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ALOE VERA

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Aloe barbadensis Miller

ALOE VERA - Uma Planta Com Poder De Cura

Transcrição de uma entrevista de Frei Romano Zago (1) ao Jornal Novo Milênio

(RS)

Após passar 4 anos trabalhando como mestre dos cléricos no Convento da Natividade em Belém (Israel), o Frei Zago retorna ao Brasil passando por Portugal, Suíça e Itália, na sua cruzada divulgando as experiências com Aloe Vera.

Podemos afirmar que ela é uma das plantas cultivadas mais perfeitas que encontramos na natureza. Basta dizer que, dos 22 aminoácidos que nosso corpo precisa, ela possui 18. Sem exagero, é uma completa farmácia que Deus pôs gratuitamente à nossa disposição. Mais do que remédio, é um integrador alimentar.

Ela fortalece o nosso sistema imunológico enfraquecido. Em outras palavras, reforça as defesas naturais do organismo que, ao longo dos anos, pode ir cedendo por fatores físicos como alimentação errada, cigarros, bebidas...ou psíquicos como frustrações, fracassos... E cedendo as resistências, abre-se caminho à instalação de doenças.

A Babosa começa fazendo uma verdadeira varredura no organismo, limpando o sangue. E com o sangue limpo, tudo começa a funcionar bem. Mais ou menos como um carro quando você coloca combustível de boa qualidade.

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Ela tem curado muitos tipos de câncer. Diria que hoje são milhares de pessoas que se livraram desse pesadelo graças à Babosa. Câncer de: cérebro, pulmão, intestino, garganta, mama, útero, ovário, próstata, rins, pele e leucemia, entre outros.

Muitas doenças também foram curadas: alergias, aftas, asma, anemia, cólicas, artroses, queimaduras, insolação, doenças de pele, gangrenas, diabetes, hemorróidas, furúnculos, feridas venerais, infecção da bexiga e dos rins, reumatismo, insônia, icterícia, lepra, dor de ouvidos, dores de cabeça, fígado e estômago, picadas de insetos, próstata, úlceras gástricas, varizes, verrugas e vermes.

Para AIDS não tenho conhecimento de cura, mas verificou-se que ela freia e trava o processo do vírus de tal sorte que a pessoa, depois de 3 ou 4 doses, recupera seu organismo, sobretudo o fígado, que é o primeiro órgão a se desmoronar. Em Palermo conheci um rapaz aidético que depois de 3 doses já pôde trabalha, e como enfermeiro num hospital.

A Babosa não tem contra indicação. Sua múltipla ação fungicida, bactericida, laxante e diurética só pode beneficiar o organismo. Não destrói nada, ao contrário, repõe o que falta.

Durante o tratamento podem ocorrer reações inesperadas porque o organismo está se livrando das toxinas que a pessoa tem dentro de si, então, por exemplo, ela pode ter desarranjo intestinal, coceiras e pequenas manchas na pele, pode ter até bolhas, fezes mais fétidas, urina mais escura, erupções nas pontas dos dedos. Aconselha-se, principalmente aos portadores de câncer, que não suspendam o tratamento porque isso é um bom sinal. É um sintoma ótimo, significa que a Babosa está produzindo seus efeitos.

(1) Frei Romano Zago vive em Sarandi (RS) e é o autor do livro Câncer Tem Cura, editora Vozes.

Do Livro Saúde & Beleza Forever, de Mônica Lacombe Camargo

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Aloe Vera: Uma Abordagem Científica

Segundo o Dr.Robert H. Davis, PhDAutor do livro Aloe Vera: A Scientific Approach

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O Dr. Robert H. Davis, graduado pelo Kings College com PhD na Rutgers Univerity, é autor de duzentos diferentes trabalhos científicos. No seu livro Aloe vera: Uma Abordagem Científica ele esclarece os comos e os porquês da atuação da Aloe vera no organismo. Descreve a sinergia existente entre os seus componentes biologica-mente ativos. Desenvolve o tão ilustrativo "Conceito de Chefe de Orquestra da Aloe" onde apresenta os polissacarídeos como sendo o maestro e os outros agentes bioativos a orquestra. Ele explica como a Aloe vera atua sobre a eliminação das dores, das inflamações e da artrite, assim como o seu grande poder sobre o processo de cicatrização.

Seus estudos sobre o Aloe vera iniciaram-se no meio dos anos 70. Durante uma certa experiência em laboratório, à procura de um antiinflamatório natural como alternativa para a cortisona e outros esteróides, foi surpreendido ao verificar os resultados de uma das amostras onde havia utilizado, por engano, o extrato de gel de Aloe vera como elemento de controle. Surpreendeu-se pois jamais havia visto uma substância natural capaz de produzir tais feito.

No seu livro, ao expor o resultado de seus 20 anos de pesquisa, declara que "ninguém mais pode dizer que Aloe vera é um mito ou funciona sob efeitos mágicos" porque sua eficacidade enquanto antiinflamatório, cicatrizante e analgésico já foi demonstrada pela curva de dose-resposta. Ele também explica como a Aloe vera atua como um veículo biológico (ou condutor ativo) ao mesmo tempo em que tem uma atividade biológica complementar própria. Demonstra o aumento qualitativo e quantitativo da atividade dos fibroblastos como promotores da cicatrização, inclusive em animais diabéticos. Postula que o Giberelino da Aloe atua como fator de crescimento vital para as células. Questiona a postura médica sobre a AIDS em relação ao HIV ressaltando as propriedades imunomoduladoras da Aloe vera - que ao mesmo tempo que é estimulante para as cicatrizações, é inibidora para as inflamações. Descreve a ação dos esteróides da Aloe vera sobre a artrite reumatóide. Compara a aspirina com a Aloe vera e o potencial sinérgico que existe entre as duas.

O Conceito Maestro & Orquestra

A Orquestra

Uma orquestra sinfônica necessita de instrumentos de corda, madeira, metal, sopro e percussão para formar um conjunto capaz de expressar toda a beleza de uma música. Cada arranjo musical

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mistura, de forma única, os sons de vários instrumentos em uma mesma tonalidade.

Apesar de que quando uma orquestra está se afinando, com cada instrumento a nota musical que lhe seja própria, testemunhamos um verdadeiro caos sonoro, tão logo começam a interagir harmonioso, um som extremamente puro se faz ouvir.

Entretanto, o elemento chave de uma orquestra é o maestro que, se for excepcional, saberá utilizar-se da participação e do potencial de cada instrumento, criando uma surpreendente sinergia entre todos. Apesar dessa posição ser importante, o talento dos músicos da orquestra é igualmente relevante para que o resultado final seja um som mágico durante toda a apresentação da orquestra.

O Maestro

O conceito maestro-orquestra foi desenvolvido para melhor definirmos as relações entre os mais de 200 componentes biologicamente ativos da Aloe vera. Dentre essas, acredita-se serem as moléculas dos polisacarídeos que atuam como o maestro que lidera a sinfonia como fruto da interrelação biológica dos mais de 200 componentes da Aloe vera.

As moléculas de polisacarídeo são constituídas por moléculas de manoses ligadas entre si. Como um maestro, os polissacarídeos conseguem modular de diversas maneiras as atividades biológicas de uma infinidade de moléculas que estão à sua volta de modo que, devidamente orquestradas passam a funcionar em perfeita sinergia. A teoria maestro-orquestra tem servido de base a muitas pesquisas e à formulação de novos produtos.

Entretanto, pensa-se que é a proteína presa em uma das extremidades da cadeia de polissacarídeos quem direciona o fosfato de manose, preso na outra extremidade, para o receptor dos fibroblastos. E acredita-se ser assim que a produção de colágeno e de proteoglicanos, indispensáveis ao processo de cicatrização, é induzida pela Aloe vera.

Simultaneamente, os macrófagos são estimulados a produzirem uma variedade de substâncias com atividades biológicas e a reconhecerem os receptores da superfície de outras células. Outros componentes biológicos da Aloe vera, indiretamente, também ajudam o maestro a induzir respostas biológicas nos receptores celulares. Sugerir, porém, que o maestro, isto é, que os polissacarídeos trabalham isoladamente sem interação alguma com o complexo

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orgânico ao qual pertencem, é muita pretensão.

Não há dúvida que os conhecimentos adquiridos a partir da observação da atividade de elementos isolados da Aloe vera são de grande utilidade. Mas não me parece nada inteligente exaltar uma única substância e reduzir todo o potencial da Aloe vera à sua única existência. (Aqui Dr. Davis está fazendo uma crítica a outras teorias.)

Uma das características mais importantes do seu dinamismo sinérgico presente na Aloe vera é que, não importa sob que dosagem, o seu potencial de toxidade é aparentemente nulo. Por outro lado, o que vem se verificando é que a Aloe Vera de imunomoduladora tem a propriedade de reduzir e até mesmo eliminar agentes tóxicos ao organismo.

As Funções da Água

Qual a função da água dentro da Aloe vera? Como será que os polissacarídeos, o maestro, se comunicam com os mais de 200 ativos biológicos que constituem a orquestrada Aloe vera? Perguntas de grande importância que continuam, praticamente, sem respostas.

Sabe-se que a água é um elemento indispensável às atividades orgânicas. A Aloe vera é composta por 99,5% de água e 0,5% de sólidos. Segundo o Dr. Robert Davis, nela a água atua como:

Solvente para as moléculas dos polissacarídeos.

Meio de comunicação entre os polissacarídeos e os 200 componentes ativos da Aloe facilitada pela polarização das moléculas de água.

Uma molécula de água de Aloe vera é constituída por um grande átomo de oxigênio que atrai os elétrons de dois átomos de hidrogênio. Elas funcionam tanto como ativos agentes de dissolução como também participam da formatação de novos complexos moleculares Assim como existem cargas positivas e negativas nas extremidades dessas moléculas de água, todas as moléculas que participam dessa orquestra, incluindo o maestro, também possuem partes polarizadas e partes não polarizadas. As partes polarizadas reagem facilmente com a água. As partes não polarizadas são hidrofóbicas, se esquivam da água.

A polaridade negativa das moléculas de água alinhadas com as extremidades positivas das outras moléculas é que formam a

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conecção entre o maestro e os 200 componentes da orquestra, e vice-versa.

A Teoria Yin Yang

A teoria yin/yang, utilizada pelas culturas orientais, distingue os princípios ativos e passivos que equilibram o universo e tudo que nele existe. Através da interação dessas duas forças todos os fenômenos se manifestam. Sem fugir à regra, a Aloe vera reflete o equilíbrio de um sistema biológico complexo que, ao mesmo tempo que tem o potencial de inibir as dores, as inflamações etc., também atua como um estimulante para o sistema imunológico, os processos de crescimento celular, a cicatrização etc.

O Mecanismo dos Processos Inflamatórios

Inflamação é o mecanismo natural de defesa de todo o tecido vivo sempre que sua estrutura é agredida, lesionada, irritada, dilacerada... Do ponto de vista molecular,o mecanismo inflamatório envolve uma complexidade de processos reguladores, mediadores e potencializadores.

Mesmo que a natureza dos traumatismos sejam diversas, o processo inflamatórioé sempre o mesmo e pode funcionar como um faca de dois gumes mesmo que, a princípio, ele não causa ameaça ao organismo. A inflamação pode ser aguda ou crônica.

O mecanismo de uma inflamação aguda, em resposta a uma lesão estrutural, é:

Produzir um edema local a partir da liberação imediata de substâncias que atuam sobre os vasos capilares.

Em seguida, os neutrófilos (leucócitos polimorfo nucleares), isto é, , movem-se para fora dos vasos capilares em direção à área agredida através da mediação dos leucotrienos.

As lisozimas, substância derivada das células inflamadas, modulam o funcionamento dos neutrofilos (PMN).

Os neutrófilos, através do aumento de seus metabolismos e do consumo de oxigênio, fagocitam todos os escombros deixados pelo traumatismo.

Mesmo assim a área tende a ficar cheia de radicais livres de oxigênio que acabam atacando os lipídios das membranas vizinhas, produzindo um novo estado de inflamação. Por isso, esse

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ciclo tem que ser interrompido o mais rápido possível para impedir que um processo de inflamação crônica acabe se instalando no local.

Um dos problemas gerado pelo uso dos esteróides é que ao mesmo tempo que bloqueiam a inflamação eles retardam o processo da cicatrização, criando espaço para que a inflamação se alastre. As propriedades antiinflamatórias da Aloe vera, diferente dos esteróides, ao mesmo tempo que bloqueiam a inflamação estimulam o crescimento dos fibroblastos e a aceleração da cicatrização. Esse é um dos efeitos mais surpreendentes e 'milagroso' da Aloe vera.

Estudos mostraram que só 1% dos esteróides aplicado topicamente penetram o estrato córneo da pele, isto é, 99% fica indisponível e se perde. Verificamos que a Aloe vera é um excelente veículo para os esteróides pois, além de lhes servirem como veículo, participa do processo de cura acrescentando-lhe todos os benefícios de que é capaz.

A complexidade dos componentes e a multiplicidade de mecanismos desencadeados pela presença da Aloe vera, faz com que a observação de todas as suas atividades anti-inflamatórias não seja algo simples. São aminoácidos do tipo fenilalanina e triptofano; é o ácido salicílico prevenindo a biosíntese da prostaglandina, o ácido araquidônico reduzindo a vasodilatação e diminuindo os efeitos vasculares da histamina etc. Já o efeito analgésico da Aloe vera tanto se assemelha como potencializa a aspirina.

A Aloe vera ao estimular a cicatrização, estimula a produção de anticorpos e a varredura dos radicais livres produzidos pelos neutrófilos. A presença da vitamina C contribui para com a inibição das inflamações neutralizando os radicais livres de oxigênio. A vitamina E, também conhecida por suas propriedades anti-oxidantes, encontra-se igualmente presente na Aloe vera.

A verdade é que todos os ativos biológicos da Aloe vera formam uma orquestra que, trabalhando em colaboração com o maestro polissacarídeo, têm valorosos efeitos terapêuticos.

Aloe Vera como Veículo Biológico

Qualquer elemento que não consegue ser absorvido pelo estrato córneo da pele precisa de um veículo que ajude a sua penetração. Os glucocorticóides e a vitamina C são dois casos típicos.

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No caso dos glucocorticóides, as propriedades anti-inflamatórias, cicatrizantes e analgésicas da Aloe vera fazem dela um veículo biológico específico pois ao mesmo tempo que veicula a sua penetração, neutraliza os efeitos negativos inerentes a essa substância.

A vitamina C, tão importante para a síntese do colágeno, também precisa de auxílio para penetrar a pele. Em doenças como a artrite reumatóide, os níveis de vitamina C são baixíssimos. Apesar de todos os fatores que controlam a absorção da vitamina C ainda não serem conhecidos, já foi verificado o quanto a Aloe vera ajuda a sua penetração dérmica.

Com a presença e colaboração da Aloe vera, a dosagem de vários elementos pode ser reduzidas Às atividades biológicas da Aloe vera adiciona-se o potencial sinérgico estabelecido entre os elementos presentes na Aloe vera e os princípios ativos do elemento terapêutico que ela esteja vinculado.

Um dos fenômenos da Aloe vera é que ela solubiliza tanto elementos solúveis em água quanto substâncias lipídicas (gordurosas). Essa propriedade faz dela um veículo ainda mais sui generis. A Aloe vera está cada vez mais conhecida como um dos mais importantes veículos biológicos.

Conclusão

Aloe vera contém polissacarídeos que agem como maestros conduzindo inúmeras atividades biológicas através da orquestração de várias diferentes moléculas ao seu redor. Muitos dos compostos da Aloe vera já foram isolados, identificados e demonstraram possuir fortes princípios ativos assim como um forte potencial sinérgico quando interagindo com o todo.

A Teoria Maestro-Orquestra se opõe diametralmente à idéia de que somente um tipo de molécula da Aloe vera, ou seja, os polissacarídeos, seja responsável pelos surpreendentes efeitos benéficos dessa planta, isto é, se opõe à redução do potencial da Aloe vera ao dos polissacarídeos.

Não há dúvida de que ainda falta uma maior compreensão sobre a ação sinérgica dos seus vários componentes da Aloe vera para que seja possível uma melhor definirmos da atua sobre o organismo. Essa compreensão, certamente, provocará muitas mudanças em pró do aumento da qualidade de vida dos Seres humanos e dos animais, uma vez que deverá mexer nos conceitos que hoje regem a farmacologia.

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Do Livro Saúde & Beleza Forever, de Mônica Lacombe Camargo- Edição Esgotada -

Como Escolher Produtosà Base de Aloe vera

A composição de qualquer planta varia com uma série de fatores: clima, quantidade de água, qualidade do solo, estação do ano etc. Assim também é com as plantas de Aloe, nenhuma apresenta a mesma composição. Isso significa que os laboratórios precisam se certificar, através de análises precisas, da presença dos princípios ativos em todos os lotes de matéria-prima que recebe antes de utilizá-los.

Nem todos os fabricantes manipulam as plantas da mesma maneira. O laboratório de confiança é, portanto, aquele que além de se certificar da presença dos princípios ativos, utiliza a mais alta tecnologia para garantir que esses não sejam perdidos durante o processo de extração, estabilização e confecção dos produtos.

No caso do gel da Aloe vera, acrescenta-se o fato de que nem todos os produtos rotulados com o nome Aloe vera a oferecem em quantidade ou concentração suficiente para que possamos usufruir de suas propriedades através do uso dos produtos com ela confeccionados.

Como nenhum fabricante é obrigado a informar o tipo de matéria-prima, o percentual ou a diluição de Aloe utilizada no produto, o consumidor, que não conhece o grau de comprometimento do fabricante em levar ao consumidor o potencial bioativo da Aloe, nunca poderá ter certeza se está adquirindo um bom produto ou não. Porém uma coisa é certa, produto à base de Aloe vera ou de qualquer outra planta que seja muito barato é sinônimo de baixa qualidade, sejapor que motivo for.

No caso da Aloe vera é normal que a cor e sabor do gel variem, assim como seu potencial de ação. Por isso, só os resultados alcançados com o seu uso diário seráa prova definitiva de sua qualidade. Mas o gosto ligeiramente amargo é uma das principais características do gel da Aloe vera. Já o excesso de sabor amargo, ou a ausência deste, denuncia a baixa qualidade do produto.

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Todos os rótulos são obrigados, por lei, a discriminar os elementos constituintesdo produto em ordem decrescente, por isso, se o rótulo for correto, quanto mais à frente a palavra Aloe vera aparecer nesta lista, maior o seu percentual naquele produto.

O selo de qualidade do Conselho Internacional de Ciências da Aloe estampado na embalagem é, à primeira vista, a maior garantia de que pelo menos 30% do produto é constituído por um gel da Aloe de qualidade comprovada.

Do Livro Saúde & Beleza Forever, de Mônica Lacombe Camargo

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IMPORTANTES CONSIDERAÇÕES SOBRE A ALOE VERA

Nem todas as plantas de Aloe têm a mesma composição.

Nem todos os fabricantes manipulam as Aloes com os mesmos cuidados.

Nem todos os produtos rotulados com o nome Aloe vera a oferecem em concentrações apropriada ao usufruto do seu verdadeiro potencial.

Nem todas as pessoas se beneficiem da Aloe vera da mesma maneira.

Assim como existem pessoas alérgicas aos derivados das abelhas, frutos do mar ou qualquer outro alimento, por mais natural que ele seja, existe uma minoria que apresenta reações alérgicas a Aloe vera. Para testá-la, basta esfregar uma pequena quantidade do seu gel sobre a pele mais fina da parte interna do braço ou atrás da orelha e observar, depois de uns 20 minutos, qualquer tipo de reação alérgica - vermelhidão ou comichão.

A opção pela utilização do gel de Aloe vera não significa alívio ou cura imediata de um problema específico, sobretudo se for crônico ou já tenha atingido a estrutura do corpo. O que qualquer um pode esperar do uso regular da Aloe vera é o início de um processo de hidratação, desintoxicação, auto-regeneração e auto-revitalização do organismo.

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Como somente o corpo tem capacidade de curar a si mesmo, o máximo que os alimentos, os suplementos alimentares e as terapias podem fazer, é proporcionar as condições adequadas aos mecanismos de auto-regeneração e estimular os processos de autocura para que a reconquista da saúde seja alcançada. Afinal, essa é a experiência que, há séculos, a Aloe Vera tem legando à humanidade.

Nesse contexto, minha hipótese é que não tardará para que a Aloe vera seja institucionalizada como elemento de higiene do sistema gastrintestinal, para se dizer o mínimo.

Essa mudança de comportamento não será muito diferente do que foi a institucionalização do lavar as mãos, tomar banho e escovar os dentes - hábitos de higiene adquiridos muito recentemente e se tornaram a principal causa do aumento da qualidade e da expectativa de vida dos indivíduos que os adotaram.

Aloe Vera nos Processos de Autocura

O processo de desintoxicação do organismo é normalmente automático. Quando os níveis de intoxicação atingem um determinado grau de intolerância, os mecanismos de autodesintoxicação se manifestam como crises de cura.

Impedi-las de acontecer é impossível, embora seja fácila adiá-las, remediá-las. Para isso foram feitos os remédios que bloqueiam as vias de eliminação e meios naturais de autocura ou mascaram seus sintomas, sem jamais atingirem o âmago da questão, como o caso dos analgésicos e antiinflamatórios.

Cedo ou tarde, porém, o processo de eliminação reaparecerá, não necessariamente com os mesmos sintomas, como mostra Reckeweg VEJA HOMOTOXICOLOGIA, mas certamente de modo mais intenso, crônico ou talvez até mesmo fatal.

O mais sábio, portanto, é sempre cooperarmos com os esforços de autodesintoxicação do organismo e, localizando sua verdadeira causa, aí sim, abortá-la. Terminada a etapa da desintoxicação, os esforços serão concentrados na restauração da integridade dos tecidos e no restabelecimento do equilíbrio homeostásico e das funções sistêmicas.

Todos esses processos, porém, não acontecem da noite para o dia, pois não foram criados do dia para a noite. É preciso paciência e percorrer o caminho inverso - a vicariação regressiva, como chama Reckeweg.

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É fundamental, portanto, reconhecermos os sintomas de uma crise de cura para agir a favor, jamais contra! A incapacidade desse reconhecimento leva muitos a pensar que a vida corre perigo caso os sintomas não sejam abortados ou que microrganismos não sejam mortos, mesmo que em detrimento de outras estruturas, funções, células e microrganismos simbióticos, indidpensáveis à reconquista da saúde do organismo.

A Aloe vera, consumida regularmente como um alimento funcional de propriedades sui generis, tanto para os humanos como para os animais, funciona como um agente preventivo contra o acúmulo de homotoxinas e mudança do pH dos tecidos - principal fator de prevenção às infecções e inflamações.

Seu potencial de ação, porém, depende do binômio dose-resposta. Isso significa que ele será sempre limitado pela quantidade de seu consumo versus a exposição a elementos patológicos, tóxicos ou substâncias difíceis ou impossíveis de serem metabolizadas, tais como elementos os constituintes de inúmeros produtos que hoje fazem parte da vida do Ser contemporâneo.

Amaciantes. Conservantes. Corantes. Derivados do petróleo. Detergentes. Drogas farmacêuticas (analgésicos, antiinflamatórios etc.). Drogas ilegais (cocaína, ecstasy etc.). Drogas legais (álcool, monossódioglutamato ou proteína vegetal hidrolizada, aspartame etc.) Gorduras hidrogenadas. Metais pesados. Perfumes artificiais.

Pesticidas. Produtos de limpeza, higiene e beleza baseados nos derivados do petróleo. Sabores artificiais. Solventes. Etc.

Quem se encontram com um grau de homotoxicose avançado certamente jamais consumiram a Aloe vera de modo regular. Por isso, a opção por consumí-la requerer atenção sobre sua dosagem, já que ela induz o organismo a um processo de desintoxicação que pode gerar uma crise de cura.

Ao longo do processo de vicariação regressiva, se a crise de cura ultrapassar os limites da tolerância, deve-se ajustar as doses e freqüência com que o gel da Aloe vera esteja sendo ingerido. A primeira providência é diminuí-las. Após um ou dois dias, gradualmente, voltar a aumentá-las, até encontrar o ponto de tolerância daquela determinada fase do processo.

Mantendo a dose/freqüência sempre ajustada aos limites da tolerância, o processo de desintoxicação será o mais rápido permitido pela condição física, emocional e mental do indivíduo. Em alguns casos, porém, ele só será possível, se for acompanhado por uma higiene alimentar e outras terapias complementares, já que a Aloe vera não é uma panacéia ou uma pílula mágica.

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Que a consciência auto-ecológica do Ser contemporâneo não cesse de se

aprimorar com a ajuda da intuição e de novos conhecimentos.

Do Livro Saúde & Beleza Forever, de Mônica Lacombe Camargo- Edição Esgotada -

A ALOE VERA E OS SISTEMAS ORGÂNICOS

Circulatório – Digestivo – Epitelial - Imunológico

Sistema Circulatório

O isocitrato de cálcio, um dos princípios ativos da Aloe vera, tem ação inotrópica semelhante à das digitales (1) – plantas que atuam diretamente sobre o coração, interferindo de modo:

Cronotrópico sobre a velocidade dos batimentos cardíacos.

Dronotrópicosobre a velocidade com que os impulsos elétricos atuam sobre o coração.

Inotrópico

sobre a força de contração do coração, cujo aumento provoca um igual aumento na quantidade de sangue ejetada pelos ventrículos, em uma única batida, melhorando a circulação e fazendo com que as célulase tecidos recebam maiores quantidades de sangue.

Inicialmente identificado na Aloe saponaria e posteriormente nas Aloes arborensis e barbadensis, o sal de isocitrato de cálcio é altamente benéfico àqueles que sofrem de doenças cardíacas ou têm antecedentes familiares com doenças desta natureza. Para esses, o gel de Aloe vera é um alimento funcional de ação preventiva.

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Sistema Digestivo

Os tecidos do trato gastrintestinal fazem parte do sistema epitelial e as paredes dos intestinos concentram a maior quantidade de tecidos que fazem parte do sistema imunitário – as Manchas de Peyer e folículos linfóides. Por isso é óbvio que qualquer problema digestivo irá repercutir na qualidade da pele e na qualidade das respostas do sistema imunológico.

É, portanto, fundamental a consciência de que a boca não é um “buraco negro”, nem tampouco o trato gastrintestinal é um simples tubo por onde, impunemente, podemos fazer passar qualquer coisa só porque inicialmente ela proporciona uma determinada sensação agradável.

Ambos são órgãos de múltiplas ações extremamente complexas e o tubo digestivo chega a ter um sistema nervoso próprio e estreitos vínculos com muitos outros sistemas, em especial com os sistemas nervoso central e o imunitário.

Da saúde da mucosa gastrintestinal depende o nível de higiene dos intestinos, a qualidade do processo digestivo (digestão, absorção e eliminação) e o status nutricional e imunológico do organismo.

O gel da Aloe vera contribui com o sistema digestivo à medida que com ele podemos:

Potêncial de Ação do Aloe Vera

Amenizara azia ou a possibilidade da má digestão, sobretudo das proteínas.

Estimular as enzimas e a síntese dos sucos gástricos.

Contribuirpara a saúde do estômago, pâncreas, vesícula biliar e intestinos – órgãos diretamente envolvidos no processo digestivo.

Garantira integridade da mucosa intestinal, da qual depende sua perfeita permeabilidade e, indiretamente, a saúde da pele e do sistema imunitário.

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Criarum terreno favorável à flora simbiótica e desfavorável aos microrganismos patológicos.

Combateros focos de inflamação da mucosa e tecidos conjuntivos que recobrem o trato gastrintestinal – da boca ao ânus.

Condicionaras células do trato gastrintestinal em prol de uma melhor digestão, assimilação e eliminação.

Promovera higienização dos intestinos, estimulando o peristaltismo e hidratando o bolo fecal.

Regenerar

com rapidez e perfeição a mucosa e os tecidos porventura lesionados do trato gastrintestinal, tal qual faz com a pele. A mucosa intestinal tem uma sobrevida de poucos dias – de três dias no duodeno a sete dias no intestino grosso.

Por incrível que pareça, poucos trabalhos já foram escritos sobre o potencial do gel da Aloe vera sobre problemas gastrintestinais. (2) Recentemente, porém, dois estudos foram publicados. Um foi de pesquisadores ingleses que observaram, em laboratório, o potencial antiinflamatório da Aloe vera em células inflamadas do cólon. (3)

Outro foi de um grupo russo que, sabendo que os radicais livres estão envolvidos no processo da colite ulcerativa, decidiram verificar o potencial preventivo e reversivo da combinação da Aloe vera e do ubiquinol (coenzima Q10) sobre as lesões, alterações patológicas e atividades eletrofisiológicas dos tecidos do cólon e das células peritoniais e sobre o movimento peristáltico dos intestinos inflamados.

Observaram, então, que os animais que haviam começado a ingerir o compostos antioxidante cinco dias antes de a inflamação ser induzida conseguiram revertero quadro rapidamente. Os resultados, porém, não foram os mesmos quando os antioxidantes foram utilizados simultaneamente à introdução do fator de inflamação ou após a inflamação já ter se instalado. (4)

Infelizmente, poucas são as culturas que cultivam a preservação da saúde, pois sabem que é muito mais fácil se prevenir contra processos degenerativos do que remediá-los.

Na experiência clínica do Dr. Brad Weeks, não existe nada melhor do que esse gel para combater queimaduras externas ou internas – a mucosa do estômago é o que protege seus tecidos conjuntivos

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do ácido clorídrico do estômago, a substância mais corrosiva na face da Terra. Por isso, quem sofre de gastrite ou úlcera, diz ele, deve ser socorrido pelo gel Aloe vera.

Ingerido antes das refeições, ele atua como agente refrescante, anestésico, antiinflamatório, bactericida, fungicida e regenerador tissular, fazendo com que a digestão seja indolor e mais eficiente, enquanto promove a volta do status quo do estômago.

Azia e Má Digestão

Nos casos de azia e má digestão, seja por incompatibilidade digestiva, deficiência enzimática ou dos sucos digestivos, o gel da Aloe vera é um “santo remédio”, pois disponibiliza enzimas digestivas e nutrientes essenciais à síntese e liberação dos sucos gástricos indispensáveis à perfeita digestão dos alimentos.

Os antiácidos, por outro lado, quase todos à base de hidróxido de alumínio, inter-ferem de modo calamitoso sobre o processo digestivo. Seu pH alcalino inibe a perfeita digestão dos alimentos, cuja tendência será a de provocar focos inflama-tórios nos intestinos, dores de cabeça, mau humor, mal-estar etc., além dos efeitos adversos descritos pela farmacêutica.

Efeitos Adversos dos Antiácidos

Deficiência do fosfato – causa da anorexia, debilidade muscular e a osteomalacia (amolecimento dos ossos).

Demência devido à concentração do alumínio na massa cinzenta do cérebro – a intoxicação pelo alumínio, causa de inúmeras outras patologias, é cumulativa.

Desidratação.

Enfraquecimento dos movimentos peristálticos – promove a prisão de ventre e uma possível crise de apendicite.

Hemorragias gastrintestinais, arroto e refluxo.

Insuficiência renal, hipercalcemia e cálculos renais.

Conseqüências da alcalose – desequilíbrio do pH:

- Agitação, ansiedade, irritabilidade.

- Câimbras, fraqueza e contrações musculares, tetania.

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- Diminuição do sangue no coração e no cérebro, podendo ocorrer arritmias cardíacas, convulsões, tetania.

- Diminuição do potássio no sangue.

- Problemas cardíacos, respiratórios, metabólicos e cerebrais.

As enzimas do gel da Aloe vera ajudam a digestão, principalmente dos alimentos cozidos e processados que delas carecem. Por falta de enzimas, a má digestão dos alimentos que chegam ao duodeno exige que o pâncreas secrete uma maior quantidade de enzimas digestivas. Mas no dia em que essa “fonte seca”, enzimas de outras partes do organismo são compulsoriamente convocadas pelo pâncreas - em detrimento do metabolismo de suas áreas de origem- que as transforma em enzimas digestivas, pois a digestão monopoliza todas as forças do organismo.

O alimento em si sempre será um elemento estranho ao organismo, que precisa decompô-lo para retirar dele o que seja aproveitável e eliminar o resto, o lixo, o mais rapidamente possível. O processo digestivo consome, portanto, uma quantidade absurda de energia e de enzimas que, por sua vez, não funcionam sem vitaminas e minerais.

Essa realidade, que deveria ser transmitida a todos ainda nos bancos da escola, tem uma série de implicações como:

Quanto mais se come, mais se consome energia.

Os alimentos que geram menos lixo são os mais nutritivos.

Refeições e alimentos complexos são muito mais desgastantes do que energizantes.

A quantidade pode acabar com o poder nutritivo e energético de um alimento, em outras palavras, veneno é uma questão de quantidade.

O jejum é a dieta mais importante contra uma ampla variedade de doenças.

A carência de enzimas, a deficiência dos sucos gástricos, problemas estruturais no trato gastrintestinal e a incompatibilidade do indivíduo com o alimento ou entre os alimentos aumentam o desgaste que o processo digestivo impõe ao organismo.

Isso também explica porque, freqüentemente após as refeições, muitos se sentem esgotados e por vezes totalmente incapacitados a qualquer outra atividade que não seja o sono.

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Conclusão, excluindo os acidentes, o homem morre pela boca!

O Gel da Aloe Vera como Agente Digestivo

Reflexos de um sistema digestivo saudável, o que explica a relação direta que existe entre o cérebro e os intestinos.

Acelera o processo de desintoxicação do organismo.

Aumenta os níveis de energia.

Aumenta resistência do organismo aos agentes alergênicos, gripes e resfriados.

Aumenta a boa disposição, a felicidade e bom humor.

Promove a estabilidade emocional e a sensação de bem-estar.

Brilho mais intenso nos olhos, pele e cabelos.

Combate a putrefação das proteínas.

Melhora a qualidade da digestão, assimilação e eliminação.

Normaliza o peristaltismo e melhora a evacuação.

Sistema Epitelial

O sistema epitelial integra a pele, as mucosas que revestem artérias, boca, brônquios, esôfago, estômago, intestinos, nariz, olhos, pulmão, sinus e trato urinogenital, assim como os tecidos conjuntivos das cartilagens, tendões, ligamentos, cabelos, unhas, ossos, veias, artérias etc.

A relação entre os sistemas epitelial e imunológico é profunda, pois grande parte de suas células encontra-se concentrada na pele e na mucosa intestinal. Por isso, nossos mecanismos naturais de defesa dependem da saúde de ambas.

Aplicado topicamente, o gel da Aloe vera protege diretamente a pele e a mucosa dos orifícios do corpo. Ao ser ingerida, atua inicialmente sobre a mucosa gastrintestinal. E é imensurável a proteção que dispensa a esses tecidos, pois antes de mais nada nutre o manto ácido que os recobre.

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O gel da Aloe vera é uma das melhores alternativas para os esteróides nos casos de acne, coceira, eczema, psoríase, úlceras etc. Quanto à sua fama em combater os processos naturais do envelhecimento, podemos citar seu potencial em:

Acelerar

a regeneração e garantir a vitalidade e tonificação dos tecidos epiteliais – previne as marcas senis, a flacidez da pele, e as ligações cruzadas do colágeno, que enrijecem os tecidos conjuntivos, promovem as rugas, engrossam a pele etc.

Atuar

como fator antioxidante, inclusive contra a ação dos raios ultravioletas – seu FPS natural é na ordem de 10-15, variando com as condições de crescimento da planta.

Promovera hidratação e desintoxicação do epitélio, por dar maior fluidez à substância fundamental da matriz extracelulare à linfa.

O gel da Aloe vera penetra todas as camadas da pele, nutrindo-as e agindo diretamente sobre as estruturas dos tecidos conjuntivos, assim como sobre determinadas células do sistema imunológico, folículos capilares, glândulas sebáceas e sudoríferas, melanócitos, vasos capilares, terminais nervosos etc.

No caso de qualquer lesão cutânea, o gel da Aloe vera tem forte poder de combate contra os focos inflamatórios, além de amenizar a sensação da dor. Havendo ruptura da pele ou das mucosas, se fizermos uso interno e externo simultaneamente, a Aloe faz com que o processo de regeneração tissular seja até 30% mais rápido em comparação à ação de outros medicamentos.

O processo da restauração dos tecidos epiteliais danificados, desconsiderando o aspecto estético, pode ser de dois tipos:

Regenerativose a constituição dos novos tecidos for idêntica aos que foram perdidos, que permite o restabelecimento da sua funcionalidade.

Cicatrizantese houver fibrolização dos novos tecidos, que impede a perfeita recuperação de suas funções.

A Aloe vera promove a regeneração dos tecidos e, conseqüentemente, elimina as cicatrizes. De acordo com um trabalho publicado, esse seu potencial de ação está relacionado à presença do giberelino, um fitormônio de crescimento, igualmente responsável pela aceleração da regeneração tissular em até 100%, como foi verificado em animais de laboratório. (5) Já a auxina

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indole-3-acética, outro fitormônio de crescimento, parece ter maior atuação sobre o aumento da síntese das proteínas das estruturas tissulares.

A Aloe vera, por criar melhores condições ao permanente processo de desintoxicação e regeneração dos tecidos, é igualmente conhecida por prevenir e tratar celulite, dermatite, erupções cutâneas, esfoladuras, estrias, furúnculos, manchas e ressecamento da pele, marcas de cicatrizes, queimaduras etc.

Sistema Imune

Devido à complexidade e importância do sistema imune, um outro livro será dedicado exclusivamente a ele, às doenças afins e ao quanto o gel da Aloe vera pode ajudá-lo como alimento funcional. Alguns pontos, porém, já precisam ser esclarecidos.

Qualquer lesão, foco infeccioso ou inflamatório, seja na pele ou na boca, garganta, estômago ou intestinos, precisa ser imediatamente revertido. Quanto menos danificado o epitélio – tecidos que recobrem a pele e as superfícies internas do corpo, mas que mantêm contato com o mundo externo, que no caso dos intestino é tudo que se encontra dentro do seu lúmen –, mais fácil e rápida será sua reconstituição com a ajuda do gel da Aloe vera. Quando a lesão se torna crônica, o número de antígenos se eleva e o trabalho do sistema imune aumenta.

No que diz respeito à dilaceração dos tecidos do trato gastrintestinal, a situação exige maior atenção em razão de seu contato com os alimentos, microrganismos e elementos tóxicos por eles vinculados e com o bolo fecal. Urge, pois, redobrar os cuidados com tudo que deliberadamente ingerimos, como diz Povoa.

Tão importante quanto a atenção com a alimentação, é o zelo pela integridade e higiene do epitélio gastrintestinal, não permitindo que as fezes, com os carboidratos fermentando, as proteínas apodrecendo e as gorduras oxidando, fiquem retidas nos intestinos. Nesse caso, recorrer aos socorros da Aloe vera, o mais rapidamente possível, é um ato cultural, inteligente e de bom senso.

O potencial do gel da Aloe vera enquanto agente enzimático e promotor da boa digestão, do combate à prisão de ventre e da restauração da integridade do epitélio gastrintestinal precisava ser mais do que exaltado por todas as instituições voltadas à saúde pública e alardeado pela mídia, pois aqui se encontra um dos principais segredos da saúde.

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(O problema, obviamente, é que a saúde pública vai contra os interesses de todos que vivem da doença alheia como, por exemplo, a indústria farmacêutica – se o povo não precisar de medicamentos serão milhões de desempregados, os laboratórios perderão todo o poder político-econômico e a ciência a imunidade adquiridos após a Segunda Guerra Mundial.)

A perfeita permeabilidade gastrintestinal depende da saúde e coesão das células epiteliais, de modo a não haver esgarçamento ou brecha alguma por onde penetrem elementos adversos ao organismo, os antígenos. As possibilidades de essa permeabilidade ser alterada são inúmeras, embora a principal seja a deficiência da síntese de seus tecidos constituintes. O gel da Aloe vera pode minimizar essa carência ou mesmo preveni-la.

Fármacos como a aspirina, antiinflamatórios, corticóides e pílulas anticoncepcionais são grandes contribuintes para o esgarçamento das paredes do trato gastrintestinal, enquanto que os antibióticos promovem a disbiose da sua flora.

O sistema imune e as enzimas antioxidantes são os principais responsáveis pela reversão dos quadros infecciosos e inflamatórios, que acabam lesionando as paredes do trato gastrintestinal, cuja conseqüência é a perda da perfeita permeabilidade.As células da mucosa intestinal envolvidas no processo digestivo, entrando em contato com algo que não consigam identificar, obrigam o sistema imunológico ase manifestar – um dos perigos dos transgênicos é veicular moléculas até então desconhecidas do organismo humano e animal que, sem possibilidade de serem devidamente digeridas, chegarão aos intestinos intactas.

Moléculas mal digeridas, seja por deficiência de ácido clorídrico, de enzimas digestivas, incompatibilidade ou qualquer outra razão (como a transgenia), também são qualificadas pelo sistema imune como antígenos. Isso porque o corpo só aceita integrar às suas estruturas aquilo que está configurado segundo sua própria matriz, por exemplo, as proteínas por ele sintetizadas. Conseqüentemente, para que incorpore proteínas alheias, como no caso dos implantes de órgãos, utilizam-se fármacos que impedem o sistema imune de se manifestar.

As proteínas dos porcos, devido ao grau de semelhança com as humanas, têmmaior facilidade de ludibriar um sistema imune enfraquecido, gerando problemas incalculáveis e ainda não desvendados pela ciência. De qualquer modo, a primeira reação sempre será inflamatória.

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Não havendo carência nutricional e a presença dos antígenos não sendo uma situação crônica, o sistema imune, não tendo sido debilitado pela exposição a fármacos, vacinas etc., estará apto a reverter muitos problemas sem maiores conseqüências.

O consumo do gel da Aloe vera, porém, contribuirá sempre com o fortalecimentodo sistema imune, a prevenção de danos causados aos intestinos e a reversão de processos degenerativos necessários à manutenção e reconquista da saúde, devido às suas propriedades imunomoduladoras, (6) antiinflamatórias (7) sui generis e ao grande potencial sinérgico de seus elementos constituintes – ácido salicílico, antraquinonas, aminoácidos, antioxidantes, bioflavonóides, esteróides, enzimas, hormônios de crescimento, polissacarídeos, minerais, vitaminas...

Ingerido antes de dormir, se possível de estômago vazio, o gel da Aloe vera promove o aumento da produção de melatonina – antioxidante que ajuda a varredura dos radicais livres não apenas dos intestinos, mas também do cérebro –, intensificando o potencial reconstituinte do sono e tonificando o organismo.

Havendo alteração na permeabilidade da mucosa intestinal, a inteligência seletiva dos intestinos perde o controle sobre o que chega à corrente sangüínea. A presença de antígeno no sangue obriga o sistema imune a reagir de modo mais intenso.

Problemas nos intestinos podem causar dores de cabeça, enxaqueca, resfriados e gripes constantes, assim como vir a causar inflamações, disfunções e patologias nele ou em outras áreas. Aqui também se encontra a causa dos processos auto-imunes e de muitas reações alérgicas e diferentes graus de intolerância alimentar, que podem aparecer como que de repente.

Se o enfraquecimento do sistema imune for progressivo, o organismo torna-se cada vez mais vulnerável a tudo e a todos, até a exaustão, que traz o laudo de “Síndrome da Imunodeficiência Adquirida”, mais conhecida como Aids. É importante chamar a atenção para o fato de o uso exclusivo da sigla Aids estar camuflando seu verdadeiro significado, levando todos a crer que se trata de uma doença em si, quando não é.

Ninguém morre de Aids. Morre-se de doenças comuns, como a pneumonia, a tuberculose etc., pela simples razão de o sistema imune estar exaurido, sem condições de combater inflamações, infecções ou quaisquer doenças. Se, por um lado, o que é herdado é quase impossível de ser mudado, o que é adquirido pode ser desadquirido, bastando seguir o caminho inverso, conhecido como vicariação regressiva. E sabendo-se que a Aloe vera promove o fortalecimento do sistema

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imune, seu auxílio não pode ser negligenciado nos quadros de Aids ou em qualquer outra disfunção desse sistema.

A sobrevivência é totalmente dependente do sistema imune que, com seus mensageiros químicos (citoquinas), constantemente instigam suas células T a localizar e destruir qualquer elemento estranho que possa pôr a vida em risco. A Aloe vera, com seus polissacarídeos de potencial imunomodulador, intensificaou desacelera as reações imunológicas, como já foi demonstrado por inúmeras pesquisas científicas. (8) Promovendo a produção de óxido nítrico, elemento citotóxico, dos macrófagos, faz aumentar seu poder de fagocitose sobre as células tumoradas, envelhecidas, viróticas ou microrganismos como os fungos, bactérias etc. (9)

REFERÊNCIAS:

(1) Yagi A. et al. Cardiac stimulant action of constituents of Aloe saponaria. J Pharm Sci 71:739-741, 1982.

(2) http://santrel.com/clinicalabstract/gastro1.html

(3) Langmead L, Makins RJ, Rampton DS. Centre for Adult and Paediatric Gastroenterology, Institute of Cellular and Molecular Science, Barts and the London, Queen Mary School of Medicine and Dentistry, London, UK. Anti-inflammatory effects of aloe vera gel in human colorectal mucosa in vitro. Aliment Pharmacol Ther. 2004 Mar 1;19(5):521-7.

(4) Korkina L et al. Department of Molecular Biology, Russian State Medical University, Ostrovityanova 1, Moscow. The protective and healing effects of a natural antioxidant formulation based on ubiquinol and Aloe vera against dextran sulfate-induced ulcerative colitis in rats. Biofactors. 2003;18(1-4):255-64.

(5) Davis RH; Di Donato JJ; Hartman GM; Haas RC. Anti-inflammatory & wound healing activity of a growth substance in Aloe vera. J. Amer. Podiatric Med. Assoc. 1994: 84 (2) Feb., 77-81.

(6) ‘t Hart LA, van Enckevort PH, van Dijk H, Zaat R, de Silva KT, Labadie RP. Department of Chemical Pharmacy, Faculty of Pharmacy, State University of Utrecht, The Netherlands. Two functionally and chemically distinct immunomodulatory compounds in the gel of Aloe vera. J Ethnopharmacol. 1988 May-Jun; 23(1): 61-71.

t'Hart LA, van den Berg AJ, Kuis L, van Dijk H, Labadie RP. An anti-complementary polysaccharide with immunological adjuvant activity from the leaf parenchyma gel of Aloe vera. Planta Med. 1989 Dec;55(6):509-12.

t Hart LA, Nibbering PH, van den Barselaar MT, van Dijk H, van den Berg AJ, Labadie RP. Department of Pharmacognosy, Faculty of Pharmacy, University of Utrecht, The Netherlands. Effects of low molecular constituents from Aloe vera gel on oxidative metabolism and cytotoxic and bactericidal activities of human neutrophils. Int J Immunopharmacol. 1990; 12(4): 427-34.

(7) Davis RH, Leitner MG, Russo JM, Byrne ME. Anti-inflammatory activity of Aloe vera against a spectrum of irritants. J Am Podiatr Med Assoc. 1989 Jun; 79(6): 263-76.

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Davis RH, Rosenthal KY, Cesario LR, Rouw GA. Processed Aloe vera administered topically inhibits inflammation. J Am Podiatr Med Assoc. 1989 Aug; 79(8): 395-7.

Davis RH, Donato JJ, Hartman GM, Haas RC. Department of Biomedical Sciences, Pennsylvania College of Podiatric Medicine, Philadelphia. Anti-inflammatory and wound healing activity of a growth substance in Aloe vera. J Am Podiatr Med Assoc. 1994 Feb; 84(2): 77-81.

Davis RH, DiDonato JJ, Johnson RW, Stewart CB. Pennsylvania College of Podiatric Medicine, Philadelphia. Aloe vera, hydrocortisone and sterol influence on wound tensile strength and anti-inflammation. J Am Podiatr Med Assoc. 1994 Dec; 84(12): 614-21.

Vazquez B, Avila G, Segura D, Escalante B. Laboratory of Pharmacology, Escuela Nacional de Estudios Profesionales Iztacala (E.N.E.P-I), Universidad Nacional Autonoma de Mexico, Tlalnepantla, Mexico.Antiinflammatory activity of extracts from Aloe vera gel. J Ethnopharmacol. 1996 Dec; 55(1): 69-75.

Yagi A, Kabash A, Okamura N, Haraguchi H, Moustafa SM, Khalifa TI. Faculty of Pharmacy and Pharmaceutical Sciences, Fukuyama University, Gakuen-cho, Fukuyama, Japan. Antioxidant, free radical scavenging and anti-inflammatory effects of aloesin derivatives in Aloe vera. Planta Med. 2002 Nov;68(11):957-60.

Yagi A, Kabash A, Mizuno K, Moustafa SM, Khalifa TI, Tsuji H. Faculty of Pharmacy and Pharmaceutical Sciences, Fukuyama University, Gakuen-Cho, Fukuyama, Hiroshima, Japan. Radical scavenging glycoprotein inhibiting cyclooxygenase-2 and thromboxane A2 synthase from aloe vera gel. Planta Med. 2003 Mar;69(3):269-71.

(8) Imanishi K. Department of microbiology & immunology, Tokyo Women’s Medical College. Aloctin A, an active substance of Aloe arborenscens Miller as an immunomodulator. Phytotherapy Research. 1993, Vol. 7, Nº Special issue, pp. S20-22. 15 ref.

Pugh N, Ross SA, ElSohly MA, Pasco DS. University of Mississippi. Characterization of Aloeride, a New High-Molecular-Weight Polysaccharide from Aloe vera with Potent Immunostimulatory Activity. J Agric Food Chem. 2001 Feb 19; 49(2): 1030-1034.

Qiu Z, Jones K, Wylie M, Jia Q, Orndorff S. Univera Pharmaceuticals, Inc., Broomfield, CO, USA. Modified Aloe barbadensis polysaccharide with immunoregulatory activity. Planta Med. 2000 Mar; 66(2): 152-6.Yagi A, Nakamori J, Yamada T, Iwase H, Tanaka T, Kaneo Y, Qiu J, Orndorff S. Fukuyama University, Japan. In vivo metabolism of aloemannan. Planta Med. 1999 Jun; 65(5): 417-20.

(9) Karaca, K., et al. Nitric Oxide production by chicken macrophages activated by Acemannan, a complex carbohydrate extracted from Aloe vera. International Journal of Immunopharmacology. 17(3): 183-8, 1995 March.

Do Livro Saúde & Beleza Forever, de Mônica Lacombe Camargo

- Edição Esgotada -

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A Aloe Vera e os Processos Degenerativos

Segundo o Reuters Health News, de 30 de abril de 1997, a equipe do Dr. Jeremiah Herlihy da University of Texas Health Science Center desenvolveu um estudo para verificar as conseqüências da ingestão da Aloe vera, com 360 ratos divididos em três grupos.

A alimentação de um dos grupos foi acrescida de 1% do extrato do gel de Aloe vera seco e na de um outro grupo o gel in natura foi adicionado à água.

Após terem vivido o quanto a vida lhes permitiu, a autópsia do Dr. Yuji Ikeno mostrou que aqueles que haviam consumido o gel de Aloe vera durante a vida estavam com um organismo em muito melhores condições que o outro grupo, que morreu com problemas nos rins e nos músculos cardíacos, coágulos no coração e vários tipos de câncer.

A conclusão foi de que a Aloe vera provavelmente ativa os receptores das membranas celulares que funcionam como porta de entrada para os nutrientes e porta de saída para os resíduos metabólicos, pois a vitalidade do metabolismo celular se reflete na saúde geral do organismo.

Do Livro Saúde & Beleza Forever, de Mônica Lacombe Camargo

- Edição Esgotada -

Aloe Vera – Alimento ou Medicamento?

Poucas são as plantas com quatro mil anos de história e um espectro tão amplo de possibilidades de uso, mas devido ao deslocamento do centro cultural do norte da África para o centro da Europa, ela caiu no esquecimento dos ocidentais “civilizados”.

No final dos anos 70, a Aloe é redescoberta pelos “civilizados” como agente regenerador e antídoto natural contra a pandemia de processos degenerativos que hoje assola a humanidade e seus animais. Não fosse o boom da cosmetologia, que a pôs em evidência, ela ainda estaria sendo do usufruto de poucos.

Há 30 anos tenho a alimentação natural como principal área de pesquisa. Nos últimos dez anos, por força das circunstâncias, acabei agregando os complementos alimentares à minha vida, pois compreendi que entre os alimentos e os medicamentos existe esse elemento dietético que hoje responde a uma necessidade

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real do Ser Contemporâneo, o que explica a crescente demanda de mercado por eles. Vejamos, pois, como as Aloes se encaixam nesse universo.

Aloína – Fração Medicamentosa da Aloe Vera

Uma das características intrínsecas da conduta farmacológica, seja ela antiga ou moderna, é a utilização de princípios ativos concentrados em determinadas partes das plantas ou extraídos do seu contexto in natura.

Como regra geral, quanto mais direcionada a ação e maior a dose desse concentrado ou fração, mais forte será a reação do organismo e maiores os riscos de efeitos colaterais adversos. Por isso, a administração de todo e qualquer medicamento tem de ser supervisionada por um especialista no assunto. No caso dos fármacos, sobretudo dos de natureza sintética, derivados do petróleo, os médicos são, ou deveríamos esperar que fossem, as pessoas treinadas nesse assunto. Contudo, segundo estudos recentes, os medicamentos e os erros médicos são a causa mortis número um nos Estados Unidos, o que equivale a 6 aviões Jumbo lotados despencando dos céus todos os dias. (1)

Em relação à aloína da seiva acastanhada das Aloes, desde a Antigüidade ela é apreciada por suas propriedades fármaco-depurativas, pois, desde então, a limpeza dos intestinos é o primeiro passo e condição si ne qua non ao processo de autocura e revitalização do organismo.

Sobre a pele, a aloína atua como antiinflamatório, antibiótico, fungicida e bloqueia de 20 a 30% dos raios ultravioletas do sol. Combinada ao gel da Aloe, age de forma surpreendente para a esterilização, reconstituição e revitalização dérmica, seja sobre a pele ou sobre as mucosas dos canais auditivos e nasais, olhos, boca, garganta e trato gastrintestinal.

Para obtê-la, basta recolher a seiva que escorre da folha depois de cortada. Para preservá-la, é preciso aquecê-la até que a água toda evapore. O resultado é uma massa espessa amarronzada onde se concentra o princípio ativo da aloína ou barbaloína (se a planta de origem for a Aloe barbadensis).

A aloína, apesar de ser um complexo de antraquininonas de propriedades laxativas 100% natural, é um medicamento que, como tal, tem de ser utilizado com moderação e, idealmente, sob a supervisão de um profissional da saúde.

Segundo o Dr. Ivan E. Danhof, sua ação laxativa resulta do

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envenenamento das enzimas responsáveis pela absorção dos nutrientes e da reabsorção da água rica em íons minerais, como os de potássio, nas paredes dos intestinos. O abuso e o uso contínuo de laxantes dessa natureza é, portanto, um processo crônico de auto-envenenamento, alerta Danhof.

Observando a ação da aloína e do gel da Aloe vera sobre os fibroblastos, Danhof constatou que as células expostas à aloína foram exterminadas, enquanto que aquelas expostas ao gel de Aloe vera se multiplicaram. Comparadas à cultura de controle, o gel em menor concentração fez com que dobrassem de número e, em maior concentração, que se multiplicassem por nove.

Advertências sobre a Aloína

Efeitos colaterais adversos

- cólicas extremamente doloridas- desmineralização- desidratação- disfunções renais- hemorragia interna- irritação do trato digestivo

Contra indicações

- Em mulheres grávidas, pode estimular o útero e provocar um aborto.

- Em mulheres amamentando, pode causar problemas gastrintestinais aos bebês.

O Gel – Fração Nutritiva da Aloe Vera

Testes laboratoriais já verificaram que o gel da polpa das folhas das aloes, quando isento de quantidades significativas de aloína, é 100% atóxico, mesmo ingerido em grandes doses, e, portanto, encontra-se excluído da categoria dos medicamentos. Assim sendo, a utilização do suco do gel da Aloe vera não necessita de prescrição médica, nem seu acréscimo à dieta pode ser condenado como um ato de automedicação.

Na verdade, a adoção a Aloe como alimento é uma questão cultural. No mercado popular de Cuzco (Peru), por exemplo, todas as bancas especializadas em sucos de frutas oferecem folhas de Aloe para que seu gel seja adicionado ao suco do mamão, laranja, abacaxi... ao gosto do freguês.

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As folhas da Aloe barbadensis miller, após três anos cultivadas sob as melhores condições, são constituídas de, aproximadamente, 96% de água e 4% de matéria sólida relativa a mais de 200 elementos bioativos – esteróides, ácidos orgânicos, enzimas, proteínas, aminoácidos, minerais, vitaminas etc.

O valor nutricional do gel da Aloe vera não pode ser aferido quantitativamentepelos parâmetros da nutrologia vigente, não só porque apenas 0,5% a 2,0% do seu volume é constituído por 75 elementos nutracêuticos, mas também porque a água ainda não foi elevada a tal categoria, assim como poucos sabem sobre as implicações geradas por suas qualidades diversas – tema a ser desdobrado em um próximo livro.

Qualitativamente, porém, devido à natureza e às proporções em que as moléculas estruturadas de água e esses 75 elementos se apresentam, acrescido do potencial sinérgico com que interagem entre si e com o organismo humano e animal, o gel da Aloe induz atividades e respostas metabólicas realmente sui generis.

A Água do Gel da Aloe Vera

Diante do altíssimo percentual de moléculas de água, elemento vital ao organismo, presente no gel das Aloes, muito me surpreende a ausência de referências sobre sua importância, com exceção do Dr. Robert Davis que a ressalta como solvente dos polissacarídeos e veículo de comunicação entre todos os elementos constituintes da Aloe Vera – seus pólos negativos, alinhando-se aos pólos positivos de cada molécula desses elementos, formam uma rede de comunicação entre o maestro, como caracteriza os polissacarídeos, e os outros mais de 200 componentes da orquestra. Essas explicações, porém, não esgotam o assunto. Urge que os cientistas interessados em expandir ainda mais os horizontes incorporem às suas pesquisas duas linhas de conhecimento que hoje já transitam pelo mundo da ciência:

• O potencial da memória da água.

• A importância da água estruturada em contraponto à água desestruturada ou água choca.

Quando esses dois conceitos, acrescidos dos princípios da física quântica, alcançarem os laboratórios de pesquisas bioquímicas, a verdadeira função da água retida no interior das Aloes, no que toca aos organismos vivos, será desvendada. Porém, desde já deixo aqui alguns pontos de reflexão ao alcance de todos:

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A água é o principal elemento constituinte tanto do gel da Aloe vera como do nosso organismo.

As moléculas de água estão permanentemente recebendo e transmitindo informações umas às outras.

A água é excelente veículo das ondas eletromagnéticas de baixa freqüência. (As mesmas utilizadas pelos meios de comunicação).

Nas águas límpidas e altamente estruturadas, a luz alcança até 40 metros de profundidade. Nas águas poluídas e desestruturadas, ela não chega a dois metros.

Segundo observações científicas, as moléculas do organismo humano e animal se comunicam através da luz e do som.

Quanto mais sutil, diluída, menos densa, for a informação guardada pela molécula da água, mais facilmente ela pode ser retida e propagada. Mais rapidamente, captada e retransmitida. Mais amplo será seu raio de ação. Iguais princípios regem a homeopatia, até hoje um mistério para muitos!

Por isso sou impelida a concluir que a água retida pelo gel da Aloe vera veicula a matriz dos cerca de 125 elementos constituintes, cuja matéria sólida se encontra retida na casca da folha. Assim, tão logo o gel da Aloe vera entra em contato com as moléculas de água do organismo, esses elementos lhes são rapidamente transmitidos, decodificados, assimilados e retransmitidos, iniciando, assim, um grande dinamismo sinérgico ainda a ser compreendido.

Fica aqui, pois, a minha sugestão de estudo para as futuras pesquisas sobre o potencial da Aloe barbadensis Miller, já que a sua exuberância em moléculas de água é uma das peculiaridades que a distingue das outras variedades de Aloes.

Os Polissacarídeos do Gel da Aloe Vera

Uma das principais características das Aloes, que as distinguem de todas as outras plantas e as põem em evidência, é a alta concentração de polissacarídeos de sua polpa, o gel.

Polissacarídeos são cadeias de moléculas de açúcares intocáveis pelas enzimas digestivas. Absorvidos por endocitose (processo pelo qual o material extracelularé transportado ao protoplasma), chegam intactos até o interior das células.

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Antes de se integrarem ao organismo, os polissacarídeos precisam se combinar ao nitrogênio para se transformarem em mucopolissacarídeos. Responsáveis pela consistência gelatinosa da substância fundamental dos tecidos conjuntivos e dos líquidos intracelulares, sua deficiência encontra-se na raiz de graves doenças degenerativas.

Por volta dos 10 anos, porém, o organismo tende a não mais produzi-los em quantidades suficientes. Assim, torna-se necessário obtê-los em maiores quantidades através da alimentação. O problema é que eles são presenças raras em nossas dietas.

No reino dos fungos, importantes concentrações de mucopolissacarídeos podem ser encontradas em certos cogumelos, como é o caso do Reishi, pelo qual as Medicinas Chinesa e Ayurvédica têm grande apreço, que os relacionam à longevidade com qualidade.

No reino animal, temos a cartilagem de tubarão e os green-lipped sea mussels (Perna canaliculus), mexilhões verdes oriundos da Nova Zelândia, com concentrações significativas.

No reino vegetal, as únicas plantas que podem rivalizar com as Aloes são a equinácea e o astrágalo. Mas será que é possível ingeri-los diariamente, em quantidades suficientes, per omnia saecula seculorum, como podemos fazercom o gel da Aloe vera?

No caso da Echinácea, por exemplo, já andou circulando a informação de que, segundo os especialistas no assunto, ela não deve ser utilizada ininterruptamente como alimento preventivo. Mas será isso verdade ou mais um dos mecanismos de difamação da natureza utilizado pelos que tiram seus lucros da doença alheia?

O início deste milênio ficará na história como o período em que a competência da indústria petroquímica foi levada a juízo, não só pela perversidade dos produtos farmacológicos como pela manipulação da opinião pública através da difamação e condenação dos produtos naturais (como se a humanidade até então tivesse sido burra e suicida!) utilizando falsos laudos emitidos por seus funcionários ditos especialistas. O Contex Alimentarius – órgão setorial da Organização Mundial da Saúde (OMS), que supostamente deveria proteger a saúde da humanidade através de uma série de legislações - infiltrou seus funcionários em postos a serem ocupados por profissionais idôneos e competentes.

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Felizmente, existem figuras proeminentes, como o Dr. Matthias Rath, que não economizam esforços para impedir que a agenda da indústria farmacêutica seja implementada. (veja a página Dr. Matthias Rath, na pasta Auto-Ecologia).

Os Polissacarídeos da Aloe veraSegundo Ivan Danhof

Autor dos livros Remarkable Aloe, Aloe Through The Ages e mais de 80 trabalhos publicados, Dr. Ivan Danhof é bioquímico com mestrado em nutrição e microbiologia, doutorado em fisiologia e especialização em gastrenterologia.Coube a ele fazer a primeira classificação dos polissacarídeos do gel das Aloes de acordo com o tamanho, peso molecular e atividades mais evidentes.

Cadeias Curtas (50 a 600 moléculas)Antidiabéticas - Antiinflamatórias

As pequenas cadeias de polissacarídeos, presentes em todas as Aloes, são de grande auxílio à normalização dos níveis de açúcar no sangue e reversão dos focos inflamatórios. Atuam sobre quadros como o do diabetes I e II, da colite ulcerativa, da artrite e do refluxo gástrico.

Cadeias Médias (600 a 1.500 moléculas)Antioxidantes

Diferentemente das vitaminas e minerais, importantes antioxidantes no espaço extracelular, as cadeias médias de polissacarídeos, transformadas em mucopolissacarídeos, são fundamentais aos processos antioxidantes e à varredura dos radicais livres dentro da célula, sendo essenciais à prevenção e reversão dos quadros como os de arteriosclerose, doenças cardiovasculares e Mal de Parkinson.Para Danhof, a intensificação da poluição e o declínio da concentração de minerais no solo, trazendo como conseqüência o aumento do número de radicais livres e a diminuição da capacidade respiratória das células, fazem com que os polissacarídeos das Aloes sejam fundamentais à qualidade de vida dos humanos e dos animais.

Cadeias Longas (1.500 a 5.000 moléculas)Antipatogênicas

As cadeias longas de polissacarídeos são as principais responsáveis por impedir a sobrevivência dos fungos, vírus e bactérias. Diante do aumento do número de novas doenças

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infecciosas, e das antigas se tornando cada vez mais virulentas em conseqüência do uso abusivo dos antibióticos, os polissacarídeos do gel das Aloes são de grande importância à preservação e reconquista da saúde humana e animal.

Cadeias Super Longas (5.000 a 9.000 moléculas)Imunomoduladoras

As cadeias mais longas dos polissacarídeos têm ação imunomoduladora de grande relevância contra os quadros de AIDS, câncer e outras disfunções imunitárias, pois modulam as respostas do sistema imunológico promovendo o aumento da produção de substâncias químicas, como o interferon e o fator de necrose tumoral. São essas moléculas superlongas que enriquecem e diferenciam o gel da Aloe barbadensis Miller das outras centenas de Aloes.

Isso significa que aqueles que já foram expostos a vacinas, antiinflamatórios imunossupressores ou qualquer outro fármaco que enfraquece e desestabiliza o sistema imunitário não devem subestimar o que o Aloe vera pode fazer por eles.Embora, nessa primeira classificação, as funções dos polissacarídeos não tenham sido esgotas - o potencial de regeneração tissular, por exemplo, não foi vinculado a qualquer um dos grupos -, essa categorização não deixa de ser interessante.

Aloe Vera – Alimento ou Medicamento?Parte II

Os Polissacarídeos da Aloe VeraSegundo o Dr. Robert Davis

No conceito do Dr. Bruce Hadendal que, como tantos outros, foi hipnotizado pelo número considerável pesquisas científicas cujos resultados alcançados com o acetilado de manose, um dos polissacarídeos de cadeia superlonga, patenteado com o nome de Acemannan, reduziam o potencial da Aloe vera exclusivamente a esta fração do seu gel:

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Esses polissacarídeos são tão vitais para o organismoquanto os tijolos são para uma construção.

Isso não deixa de ser verdade, mas, combatendo essa visão minimalista da Aloe vera que predominou durante toda a década de 90, o Dr. Robert H. Davis desenvolveu o conceito maestro-orquestra para definir as relações entre os mais de 200 componentes biologicamente ativos da Aloe vera.

Denominamos maestro os polissacarídeos de cadeias superlongas que são as moléculas que se ajustam aos receptores dos fibroblastos, tal qual uma chave que pertence a uma fechadura, e provocam uma seqüência de eventos bioquímicos para os quais necessitam receber o suporte de todos os outros elementos constituintes da Aloe.

A partir de então, os polissacarídeos passam a agir como indutores da produção das proteínas e dos proteoglicanos indispensáveis ao processo de regeneração dos tecidos conjuntivos, ao mesmo tempo em que são fator de estimulação das células do sistema imunitário.

O que não se pode ignorar é que isso e muito mais acontece porque existem outros constituintes do gel que, indiretamente, dão suporte aos polissacarídeos para que eles induzam uma série de respostas bioeletroquímicas tão logo entrem em contato com o organismo humano e animal.

Por isso, o Dr. Davis foi a público denunciar que o potencial de ação do gel da Aloe vera não pode ser reduzido aos polissacarídeos, induzindo à conclusão errônea de que só produtos com grandes concentrações de Acemannan promoviam respostas importantes no organismo.

Não há dúvida de que o conhecimento gerado pelas pesquisas em torno do Acemannan foi de imenso valor, mas o exagero na exaltação dessa única substância foi, aos olhos de Dr. Davis, uma atitude pouco inteligente:

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Será que esses elementos, quando isolados, são realmente mais potentes do que atuando no seu contexto in natura? É preciso demonstrá-lo, pois na nossa observação, quando os isolamos de todos os outros elementos,

a atividade biológica dessa suposta 'bala única' foi enormemente reduzida! Se for esse o caso, é preciso publicar dados comparativos, e

não somente fazê-lo como propaganda comercial. Sugerir que os polissacarídeos funcionam sozinhos é presunção, assim como não é

prudente chamá-losde 'bala única', pois, pelo menos no que diz respeito às atividades

antiinflamatórias da Aloe vera, já chegamos a verificar que, mesmo diante da ausência desses polissacarídeos, os outros componentes da Aloe vera

produzem efeito igual.

Apesar de muitos dos compostos da Aloe vera terem sido isolados, identificados e observados como agentes ativos, como os hormônios de crescimento giberelinose auxinas, os esteróis, o ácido salicílico etc., ainda falta muito para se alcançar a compreensão total sobre sua ação sinérgica com o organismo humano e animal.

O alcance dessa compreensão deverá provocar inúmeras mudanças nos paradigmas e o aprimoramento de muitos conceitos que hoje regem a farmacologia.

Até hoje, a teoria maestro-orquestra é bem recebida por aqueles que não acreditam que os poderes "mágicos" da Aloe vera podem ser restringidos ao potencial de ação do Acemannan e que utilizam a integralidade do gel na formulação de novos produtos. E todos sabem que a Aloe barbadensis Miller é a espécie que mais concentra polimanans acetilados.

Potencial de Ação dos Polissacarídeosda Aloe Vera

Normalizar dos níveis de açúcar e triglicerídeos do sangue.

Acelerar os processos de desintoxicação do organismo em até 10 vezes e de regeneração tissular em até 8 vezes.

Neutralizar as enzimas responsáveis pela degradação da mucosa gastrintestinal e conseqüente focos inflamatórios.

Promover a fluidez dos líquidos corpóreos e a transferência de gases nos pulmões.

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Promover a necrose, liquidificação ou encapsulamento dos tumores.

Agilizar os movimentos peristálticos, para que o bolo fecal seja evacuado e não se sofram os maus efeitos da prisão de ventre.

Induzir a restauração da flora intestinal de acordo com as diferentes colônias que residem nas várias áreas do trato gastrintestinal.

Proteger o organismo, da medula óssea ao DNA, da toxidade dos agentes de poluição, agrotóxicos, aditivos alimentares, produtos de higiene e beleza, medicamentos etc.

Reduzir as reações alérgicas, agindo como pontes entre os macrófagos e o agente alergênico, para acelerar sua eliminação do organismo.

Estimular a gênesis dos glóbulos brancos e vermelhos na medula óssea e o perfeito crescimento e solidificação dos ossos através do dinamismo sinérgico do cálcio com o fósforo.

Estimular os glóbulos brancos - células T, macrófagos e neutrófilos -, agentes do sistema imunitário a aumentarem o potencial de fagocitosee de produção e liberação de anticorpos e citocinas, como o interferon e as interleuquinas.

Estimular os fibroblastos a se multiplicarem e a aumentarem a liberação de substâncias, como o colágeno, indispensável à regeneração dos tecidos do corpo e a lubrificação das juntas, ajudando a prevenir os quadros de artrites.

Incorporar-se às proteínas e lipídios da membrana celular, formando uma camada de glicoproteínas e glicolipídeos à volta da célula denominada glicocálix (equivalente à celulose das células vegetais), responsável por reconhecer elementos estranhos, e torná-la resistente aos vírus, fungos e bactérias patogênicas e mais permeável à absorção de nutrientes e eliminação de toxinas, promovendo assim um grande aumento do metabolismo celular e da funcionalidade do organismo;

Garantir a perfeita permeabilidade da mucosa intestinal, que impede que toxinas e alimentos maldigeridos alcancem o fígado e outras partes do organismo através da corrente sanguínea e que facilita a absorção dos nutrientes e a reabsorção da água e dos eletrólitos - sais minerais e elementos-traço - utilizados pelas enzimas, hormônios e sucos gástricos ao longo do processo digestivo.

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Aloe Vera - Alimento Funcional

Com a humanidade vivendo o despertar de uma nova consciência, tudo o que seja voltado à preservação, regeneração e reconquista da saúde se encontra na ordem do dia. Isso explica porque a Aloe vera, enquanto alimento funcional, vem se destacando entre a grande variedade de plantas que os homens e os animais têmà disposição.

Como alimento diário, a Aloe vera ajuda a prevenir a degeneração e retardar o processo de envelhecimento do organismo, pois acelera sua desintoxicação e promove seus processos de autocura, cujas conseqüências são a reconquista da saúde física, emocional, mental e, obviamente, a paz de espírito.

Devido a todas essas "funções", ela pode até mesmo fazer com que certos medica-mentos se tornem desnecessários, impedindo-nos de correr riscos, como aconteceu com os antiinflamatórios que, após anos presentes nos protocolos médicos, foram banidos do mercado em decorrência dos seus devastadores efeitos colaterais adversos.

Há 30 anos, procurando por substâncias naturais não-tóxicas como alternativa aos antiinflamatórios, que não só agridem e intoxicam o organismo como impedem a regeneração dos tecidos conjuntivos, o Dr. Robert Davis descobriu a Aloe vera e dedicou-se ao seu estudo e à sua divulgação até os últimos dias de vida, em 2004.

O gel da Aloe vera é igualmente um alimento funcional contra o diabetes e problemas correlatos. O fato de ele normalizar os níveis de açúcar no sangue tem sido constatado não apenas por um número cada vez maior de pessoas como por inúmeras pesquisas científicas. (2)

Um número cada vez maior de pessoas também tem sido salvo da dependência e efeitos colaterais dos fármacos graças ao gel da Aloe vera, que, como já foi dito:

Induz a regeneração dos tecidos conjuntivos. (3)

Impede a sobrevivência de microrganismos disbióticos. (4)

Modula a ação do sistema imunológico. (5)

Tem forte ação antitumoral. (6)

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Ao garantir a saúde da mucosa e da flora intestinal, auxiliar o processo digestivo e modular as respostas do sistema imune não é de surpreender que desde a Antigüidade a Aloe vera seja reconhecida como um alimento de múltiplas funções.

Soma-se a isso o fato dele também ser o alimento por excelência dos tecidos conjuntivos - o habitat celular. Suas principais ações extracelulares são:Promover a eliminação de tudo que não pertença aos tecidos conjuntivos, seja nutrindo e estimulando os macrófagos a eliminar os elementos orgânicos estranhos ao organismo, seja empurrando-os à medida que as substâncias que participam da integridade dos tecidos conjuntivos vão tomando seus lugares.

Paralelamente o gel da Aloe vera induz os fibroblastos (células responsáveis por sintetizar as proteínas de colágeno e elastina das fibras tissulares e o gel da substância fundamental onde todas as células vivem banhadas) a se multiplicarem e a sintetizarem a matéria prima aos tecidos conjuntivos a partir dos nutriente providos igualmente pelo gel.

O gel da Aloe vera pode ser tomado continuamente. Em se tratando de um vegetal, como a abóbora e a melancia, da qual come-se a polpa, ela aparece nas receitas médicas com meonos frequência ainda que o espinafre e a ameixa-preta.

Sua ingestão não é um ato de automedicação, mas de nutrição e higiene. Isso significa que sua utilização promove a permanente desintoxicação e regeneração do organismo. O que explica ter sido considerado, desde a Antiguidade, um alimento tonificante.

Aloe Vera - Agente de Tonificação

A opção por usufruir do potencial tonificante da Aloe vera não é garantia de cura, quanto mais de curas imediatas e muito menos milagrosas. A única coisa de que se pode ter certeza é de que a Aloe vera irá induzir o organismo a um processo de desintoxicação e desobstrução - vicariação regressiva -, única possibilidade de se promover a autocura e auto-regeneração do organismo.

Como a maior parte das ciências médicas se dedicando com afinco às doenças, sem preocupação alguma com os processo de desintoxicação e revitalização do organismo, os tônicos perderam sua importância e caíram em desuso - tornaram-se uma "coisa de antigamente". Diante da falta de observação científica sobre modo de atuação dos alimentos, o potencial de tonificação do gel da Aloe vera, por exemplo, virou "crendice".

Uma coisa é certa, todos que fazem da Aloe vera uma parceira são

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unânimes em proclamar sua ação tonificante manifestada das mais diversas formas:

Acorda-se mais descansado e predisposto.

Aumento dos níveis de energia e vigor.

Maior capacidade de concentração e resistência.

Maior resistência aos alergênicos, gripes e resfriados.

Maior sensação de bem-estar, calma e bom humor.

Menos estresse e ansiedade.

Vive-se de bem com a vida.

Aloe Vera - Agente de Higienização

A ingestão diária do gel de Aloe vera deveria ser adotada por todos como uma prática de higiene semelhante ao ato de tomar banho, lavar as mãos e escovar os dentes - hábitos adquiridos ao longo do progresso civilizatório e hoje considerados fundamentais tanto à qualidade da saúde como ao aumento da perspectiva de vida do Ser contemporâneo.

Sem dúvida, os anos de vida dos humanos aumentaram, mas no que diz respeito à qualidade de vida não se pode dizer o mesmo. O número de crianças já apresentando doenças degenerativas chega a ser aberrante. Por isso, a higienização do trato gastrintestinal, com a ajuda da Aloe vera, deve ser o próximo passo.

O potencial de higienização da Aloe vera sobre os humores (sangue, linfa, líquido sinovial, líquido intersticial etc.) onde todas as células vivem banhadas e dos quais todas diretamente dependem é de uma importância capital.

É preciso, pois, acrescentar o gel da Aloe vera à dupla sabão-creme dental. Assim, além do corpo e dos dentes poderemos também diariamente limpar o esôfago, o estômago e os intestinos. Daí a importância do gel ser ingerido, no mínimo, ao acordarmos e nos deitarmos, períodos em que normalmente o trato gastrintestinal está vazio.

E se o sabão e o creme dental também forem à base de gel da Aloe vera, a pele, a gengiva e as mucosas da boca poderão ser

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não apenas mais intensamente higienizados como o manto ácido da pele e a mucosa intestinal serão nutridos e regenerados.

Isso também significa que o sistema imune poderá relaxar um pouco sua vigilância em relação aos intestinos e se dedicar com mais afinco à eliminação dos elementos estranhos ao corpo, como os microrganismos e células cancerosas que, em maior ou menor escala, hoje circulam pelo organismo de todos os mortais. Paralelamente, os elementos de acidificação, contaminação, infecção, inflamação, são neutralizados, eliminados ou excluídos.

É cada vez mais importante que o sistema imune esteja sempre apto a responder à altura da poluição alimentar e ambiental e à diversificação dos microrganismos, sobretudo dos vírus, que só o sistema imune é capaz de enfrentar, já que fármaco alguma parece ser capaz de combatê-los. E os que tentam fazê-lo causam um estrago tão grande ao organismo e ao sistema imune que é de se questionar se realmente valem a pena.

Aloe Vera - Alimento Atóxico

Em toda a história da humanidade não existe referência alguma de casos de intoxicação promovida pelo gel da Aloe vera. Segundo provas laboratoriais, nem mesmo uma overdose do seu suco é capaz de provocar qualquer tipo de intoxicação ao organismo. (7)

Tampouco existe qualquer indício de interferência negativa sobre a ação dos medicamentos, muito pelo contrário, a literatura científica aponta sua capacidade de potencializá-los e de neutraliza parte de seus efeitos colaterais negativos. (8) Assim sendo, o uso do gel da Aloe vera está "liberado" para ser utilizado como alimento funcional, que é.

Existe, porém, uma verdade que jamais deve ser esquecida - não existe nada nesse mundo que seja igualmente positivo para todo, com exceção da luz solar, o ar e a água. Existem casos pontuais de reações alérgicas a Aloe vera.

Embora cantada em prosa e versos desde a Antigüidade, só nas últimas três décadas começaram a aparecer suficientes dados científicos fazendo com que o número de usuários da Aloe vera venha aumentando exponencialmente. Paralelamente ela também vem aplacando a frustração de muitos profissionais da saúde diante da ineficiência e dos efeitos colaterais negativos da maioria dos produtos farmacológicos.

A cada um de se informar o mais possível sobre o assunto, pois esse tipo de conhecimento normalmente não chega através de outdoors, anúncios de jornal e

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de TV, nem os médicos podem esperar que lhes chegue através de um representante farmacêutico batendo à porta ou de eventos promovidos pela indústria petroquímica, já que a saúde do povo vai contra a progressiva lucratividade dos laboratórios.

Referências:

(1) Gary Null PhD, Carolyn Dean MD ND, Martin Feldman MD, Debora Rasio MD, November 2003. www.garynull.com/documents/iatrogenic/deathbymedicine/DeathByMedicine1.htm

(2) http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?CMD=search&DB=pubmed

(3) Chithra P, Sajithlal GB, Chandrakasan G. Department of Biochemistry, Central Leather Research Institute, Adyar, Chennai, India. Influence of Aloe vera on collagen turnover in healing of dermal wounds in rats. Indian J Exp Biol. 1998 Sep; 36(9).

(4) Soeda M, Otomo M, Kawashima K. Studies on anti-bacterial and anti-fungal activities of Cape aloe. [Article in Japanese] Nippon Saikingaku Zasshi. 1966 Oct; 21(10): 609-14.

Stuart RW, Lefkowitz DL, Lincoln JA, Howard K, Gelderman MP, Lefkowitz SS. Upregulation of phagocytosis and candidicidal activity of macrophages exposed to the immunostimulant acemanna. Int J Immunopharmacol. 1997 Feb; 19(2): 75-82.

Wang HH, Chung JG, Ho CC, Wu LT, Chang SH. Aloe-emodin effects on arylamine N-acetyltransferase activity in the bacterium Helicobacter pylori. Planta Med. 1998 Mar; 64(2): 176-8.

(5) Imanishi K. Department of microbiology & immunology, Tokyo Women's Medical College. Aloctin A, na active substance of Aloe arborenscens Miller as na immunomodulator. Phytotherapy Research. 1993, Vol. 7, Special issue, pp. S20-22. 15 ref.

Zhang L, Tizard IR. Department of Veterinary Pathobiology, Texas A & M University College Station 77843, USA. Activation of a mouse macrophage cell line by acemanna: the major carbohydrate fraction from Aloe vera gel. Immunopharmacology. 1996 Nov; 35(2).

Qiu Z, Jones K, Wylie M, Jia Q, Orndorff S. Department of Drug Discovery and Screening, Univera Pharmaceuticals, Inc., Broomfield, CO, USA. Modified Aloe barbadensis polysaccharide with immunoregulatory activity. Planta Med. 2000 Mar; 66(2): 152-6.

(6) Gribel' NV, Pashinskii VG. Antimetastatic properties of aloe juice. [Article in Russian]Vopr Onkol. 1986; 32(12): 38-40.

Jeong HY, Kim JH, Hwang SJ, Rhee DK. Anticancer effect of Aloe on sarcoma 180 in ICR mouse & on human cancer cell lines. Yalhak Hoeji 1994; 38 (3): 311-321.

King GK, Yates KM, Greenlee PG, Pierce KR, Ford CR, McAnalley BH, Tizard IR. The effect of Acemanna Immunostimulant in combination with surgery and radiation therapy on spontaneous canine and feline fibrosarcomas. J Am Anim Hosp. 1995 Sep-Oct; 31(5).

Pecere T, Gazzola MV, Mucignat C, Parolin C, Vecchia FD, Cavaggioni A, Basso G, Diaspro A, Salvato B, Carli M, Palu G. Aloe-emodin is a new type of anticancer agent with selective activity against neuroectodermal tumors. Cancer Res. 2000 Jun 1; 60(11): 2800.

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Singh RP, Dhanalakshmi S, Rao AR. Cancer Biology Laboratory, School of Life Sciences, Jawaharlal Nehru University, New Delhi, India. Chemomodulatory action of Aloe vera on the profiles of enzymes associated with carcinogen metabolism and antioxidant status regulation in mice. Phytomedicine. 2000 Jun; 7(3): 209-19.

(7) Grossman MH, Cobble H. Final Report - Acute oral administration (rats), acute oral dose range (dogs), acute dermal application (rabbits). Lakeland Laboratories.

(8) Davis RH, DiDonato JJ, Johnson RW, Stewart CB. Pennsylvania College of Podiatric Medicine, Philadelphia. Aloe vera, hydrocortisone, and sterol influence on wound tensile strength and anti-inflammation. J Am Podiatr Med Assoc. 1994 Dec; 84(12): 614.

Heggers JP, Kucukcelebi A, Listengarten D, Stabenau J, Ko F, Broemeling LD, Robson MC, Winters WD. University of Texas Medical Branch, Galveston, USA. Beneficial effect of Aloe on wound healing in an excisional wound model. J Altern Complement Med. 1996 Summer; 2(2): 271-7.

Heggers JP, Elzaim H, Garfield R, Goodheart R, Listengarten D, Zhao J, Phillips LG. University of Texas Medical Branch, Galveston, USA. Effect of the combination of Aloe vera, nitroglycerin, and L-NAME on wound healing in the rat excisional model. J Altern Complement Med. 1997 Summer; 3(2): 149-53.

Do Livro Saúde & Beleza Forever, de Mônica Lacombe Camargo- Edição Esgotada -

A Aloe Vera e a AIDS Já foi verificado que a Aloe vera tem a capacidade de simultaneamente estimular e regularizar o sistema imunológico, normalizando os níveis dos linfócitos T e B em indivíduos soropositivos.

Nos anos de 1980 vários estudos foram feitos a partir da ingestão dos polissacarídeos da Aloe vera, com pacientes diagnosticados como soropositivos.Os estudos clínicos dos doutores Terry Pulsem, Reg MacDaniels, Terry Watson e Clumeck produziram resultados impressionante e bastante elucidativos:

Após três ou quatro meses, a diminuição dos sintomas e a melhora nos parâmetros laboratoriais foi de 70% em média.

Em muitos pacientes, as infecções oportunistas desapareceram e eles puderam retornar às suas atividades normais.

Um dos resultados mais dramáticos foi o de um paciente com 17 tumores no fígado. Após uma ano e meio de uso dos polissacarídeos de Aloe, a contagem de suas células T voltaram ao normal e todos os tumores desapareceram. Esse caso foi registrado em raio-x, cujo vídeo eu mesma já o vi.

Os níveis dos linfócitos CD4 triplicarm.Os níveis dos antígenos P24 sofreram uma grande diminuição ou

tornaram-se negativos.Pesquisadores do Centro Médico Vanderbilt, em Nashville (USA),

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descobriram que os polissacarídeos mucilagionosos da Aloe vera diminuem a contaminação dos linfócitos.

Estudos do Southern Research Institute verificaram a supressão dos mensageiros virais RNA e dos leucócitos infectados pelo suposto HIV1, ao que concluíram que eles podem ser inibidos por uma substância 100% natural e não tóxica.Outro estudo constatou que as frações de polissacarídeos presentes na Aloe vera exibem atividades antivirais e induzem o aumentam das funções celulares. A oito pacientes com ARC - Aids Related Complex, foi administrados, via oral, quatro doses de 250 ml de polissacarídeos ao dia. Após 90 dias:

Todos que anteriormente apresentavam o Walter Reed Stage entre 3 e 6 tiveram uma redução média de 2 pontos.

As febres e os suores noturnos desapareceram. A diarréia de dois entre três pacientes foi aliviada.As infecções oportunistas, que levam os soropositivos a falecer,

foram controladas ou eliminadas em seis dentre oito pacientes. Dois pacientes desempregados por debilidade física voltaram ao

trabalhar em horário integral. Os três pacientes que estavam com os níveis antígeno P-24

elevados apresentaram uma grande diminuição nessa contagem. Três pacientes soropositivos se tornaram soronegativos.Qualquer sinal de toxidade clínica ou de efeitos colaterais

negativos em relação aos polissacarídeos jamais foi detectado pelos médicos ou sentido pelos pacientes.

Do Livro Saúde & Beleza Forever, de Mônica Lacombe Camargo

- Edição Esgotada -

Cultivando a Aloe Vera

Diz o dito popular que se você cuidar de uma planta de Aloe, ela cuidará de você.Para que possamos ter sempre à mão o gel fresco de uma folha de Aloe vera é preciso cultivá-la em casa. Nessa tarefa, a única coisa complicada é escolher qual dos tipos de Aloe plantar, pois o cultivo em si é bastante simples: muita luz solar, pouca água e um solo arenoso, poroso e não muito rico.

O segredo para que a planta de Aloe torne-se rapidamente frondosa e dê novos brotos é que ela esteja no solo com espaço à volta ou em grande um vaso em que a água possa ser bem drenada. A planta pode ser muito regada nem constantemente perturbada. Uma vez que os brotos atingem a altura de 10cm, eles devem ser separados da planta mãe e replantados em um outro lugar. Também é possível que uma planta de Aloe se desenvolva a

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partir de uma única grande folha, pois uma vez plantada, ela rapidamente criar novas raízes.

Se a planta for exposta a baixas temperaturas, suas folhas escurecem e se transformam em uma massa de tecidos mortos. Quem vive em clima frio pode cultivá-las dentro de casa, atrás de uma janela ensolarada.

Segundo alguns experts, as folhas de Aloe, depois de retiradas da planta mãe, não devem ser conservadas dentro da geladeira por ser este um ambiente muito frio. Mas se a folha for cortada bem na raiz, tomando-se o cuidado para que o gel fique selado dentro da casca, estas conservam-se perfeitamente durante uma ou duas semanas em lugar fresco.

As maiores plantações de Aloe Vera, com fins comerciais, encontram-se no Vale do Rio Grande (sul do Texas), na Flórida, no México e em algumas ilhas do Caribe, onde o solo é arenoso, a luz solar é abundante e não há possibilidade de geadas atingi-las.

Do Livro Saúde & Beleza Forever, de Mônica Lacombe Camargo

- Edição Esgotada -

Os Adaptógenos

Como tudo na vida faz parte de um sistema interligado, o planeta Terra nos provê de plantas de diversas naturezas e inúmeras funções. Entre elas existem algumas capazes de grande auxílio no que se refere à habilidade do organismo de se adaptar às várias situações de estresse às quais é continuamente exposto.

Essas plantas que têm como característica primária dar apoio ao Sistema Fundamental de Regulação recebem a qualificação de adaptogênicas. Mas para que uma planta possa ser credenciada como tal, é preciso que ela preencha cinco requisitos básicos:

Ser totalmente atóxica.

Não produzir dependência alguma.

Não provocar qualquer tipo de efeito colateral.

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Não interferir no funcionamento fisiológico do corpo.

Ter poder regulador sobre a totalidade do organismo, ou seja, nutrir o Sistema Fundamental de Regulação para que ele possa exercer sua função de normalizador tissular e sistêmico.

As necessidades de água, oxigênio e nutracêuticos de um organismo variam de acordo com as circunstâncias. E é através da perfeita sinergia entre esses elementos que o pH dos líquidos intra e extracelulares e os níveis de temperatura e pressão se conservam dentro de seus estreitos limites - o equilíbrio homeostásico.

Isso significa que qualquer variação que extrapole esses limites se reflete na perda do equilíbrio homeostásico e, por conseguinte, da otimização da operacionalidade do organismo. Daí a importância dos adaptógenos que dão o suporte nutricional necessário para que o organismo mantenha seus mecanismos de auto-regulação sempre prontos a responder às necessidades do momento.

É da qualidade do equilíbrio homeostásico que depende, em última instância, a qualidade da saúde do organismo. Por isso, a saúde não é algo estático ou um bem que se adquire para o resto da vida, mas algo que precisa de manutenção, pois ela pode ser perdida tão logo o Sistema Fundamental de Regulação, por abusos ou falta de cuidados, não consiga mais manter o controle que lhe cabe.

Os adaptógenos, atuando em prol do equilíbrio homeostásico e da máxima funcionalidade desse sistema, capacitam o organismo a se adaptar a qualquer situação de estresse, normalizando as funções sistêmicas antes que as células ou tecidos seja afetados.

A avaliação da saúde é feita não pela ausência de sintomas estranhos, mas pela capacidade e rapidez de o organismo se adaptar a diferentes circunstâncias - ao escuro e ao claro, às altas e baixas temperaturas, ao trabalho e ao lazer, ao estado de alerta e ao sono, às situações agradáveis e desagradáveis etc.

Por isso, devido ao estresse a que estamos permanentemente submetidos, os adaptógenos se impõem como um dos mais poderosos aliados de que podemos dispor. E a Aloe vera é um deles.

A Origem do Conceito dos Adaptógenos

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A origem do conceito dos adaptógenos nasceu em 1958, do cientista russo Israel Brekhman, ex-aluno do Dr. Lazarev, que identificou no Ginseng Siberiano o princípio ativo responsável pelo aumento da resistência do organismo. Brekhman, porém, não só descobriu outras plantas com princípios ativos semelhantes como deduziu que elas poderiam ser de grande auxílio aos atletas soviéticos, pois ajudariam o corpo a se adaptar ao estresse dos treinamentos exaustivos, necessários ao aumento da qualidade do desempenho físico, e dos períodos de competição. E assim nasceu o conceito e a classificação dos adaptógenos.

Diz-se que desde então mais de 3 mil trabalhos, baseados em pesquisas e estudos clínicos, já foram escritos sobre os adaptógenos, embora das 43 publicações listadas pelo MedLine (em março de 2003), 25 estejam em russo, incluindo a primeira, em 1976, e a última, em 2002 - prova que eles continuam a estudá-los.

Os atletas da ex-União Soviética e da ex-Alemanha Oriental passaram, então, a usufruir os benefícios dos adaptógenos - aumento da resistência e da precisão no desempenho físico, rápida recuperação das energias e da musculatura gastas pelos treinos e competições.

Os atletas e desportistas são as maiores vítimas do estresse e muitos sofrem da "Síndrome do Treinamento Excessivo" que, embora produza sintomas de diversas naturezas, tem como conseqüência: impedir que atuem sob potência máxima e afastá-los dos treinamentos. Por isso, os adaptógenos lhes serem tão fundamentais.

Os Adaptógenos como Agentes de Combate ao Estresse

Em conseqüência de uma situação de estresse prolongada ou repetitiva, as reservas de energia do organismo são consumidas, deixando as células exauridas. Diante dessa situação, os adaptógenos ativam os mRNA (mensageiros) e os tRNA (transportadores) das células para que elas mesmas passem a funcionar como "fábricas de energia" mais eficientes.

Paralelamente, o estresse também promove o acúmulo de complexos de beta-lipo-proteína sobre as membranas celulares que:

Bloqueia a ação das enzimas hexoquinases, responsáveis pela transformação da glicose em energia a ser utilizada

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pelas células.

Dificulta a transferência de energia para o interior das células.

Diante da presença dos adaptógenos, porém, o acúmulo do complexo beta-lipo-proteína sobre as membranas celulares é inibido e a ação da hexoquinase sobre a glicose é estimulada.

Segundo Michael Wahlstrom, autor de Adaptogens: Nature's Key to Well-Being, os adaptógenos também inibem a ação oxidativa dos radicais livres sobre as membranas celulares através da normalização das funções sistêmicas, ou seja, do Sistema Fundamental de Regulação, que garante a estabilidade do ambiente interno.

De acordo com a explicação do Dr. Michael Van Noy, veterinário de cavalos de corrida de Woodside (Califórnia):

O estresse, sobretudo se for prolongado, pode levar muitas células à morte por falta de energia. Com os adaptógenos,o organismo adquire maior capacidade de resistência ao estresse, as glândulas adrenais não são exauridas nem

tampouco os níveis de energia são reduzidos.

Os adaptógenos de natureza Yin, como é o caso da Aloe vera e do Lycium, ao nutrir as glândulas supra-renais, igualmente de natureza Yin, impedem que elas alcancem o estado de subnutrição e exaustão.

O sabor ácido que o gel da Aloe vera traz misturado ao sabor amargo não significa que ele seja fator de acidificação. Tal qual o limão, seus ácidos, de grande importância para a pele e as mucosas, quando em excesso, são rapidamente eliminados pelos pulmões, mas deixam uma importante fração de resíduos alcalinos após serem metabolizados.

Propriedades Específicas dos Adaptógenos

A tentação de considerarmos os adaptógenos como panacéia universal tem uma explicação lógica - a imensa lista daquilo de que são capazes. A desconfiança suscitada por essa lista, entretanto, se explica pelo fato de estarmos acostumados a fármacos ou mesmo fitoterápicos com efeitos limitados e definidos, que é exatamente o que os diferencia dos adaptógenos.

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Não existe, porém, adaptógeno algum que possa ser considerado a panacéia universal, isto é, aquilo que tudo previne e tudo cura. Na verdade, com exceção da água, do oxigênio e da luz solar, não existe nada nesse mundo que seja igualmente bom para todos ou positivo a qualquer hora. E mais:

Não existe adaptógeno algum que consiga fazer com que um organismo resista às conseqüências de constantes

transgressõesàs leis da natureza - que a tudo e a todos regem.

Após danos estruturais relevantes, fica mais difícil ou impossível a total recuperação da saúde. Por isso, mais vale

prevenir do que remediar.

Através do estudo da longa lista de propriedades atribuídas aos adaptógenos, é possível encontrar a espinha dorsal que sintetiza e revela a verdadeira natureza desses compostos, e, assim, alcançar a compreensão exata do que eles significam para o organismo humano e animal, pois eles são conhecidos por:

Acelerar

- A funcionalidade e o desempenho das células, tecidos, órgãos e sistemas.

- A recuperação do equilíbrio homeostásico durante e após os períodos de estresse.

- A restauração e recondicionamento dos músculos e tecidos conjuntivos das cartilagens, tendões, ligamentos, ossos, dentes, pele, cabelos, unhas, paredes dos intestinos, do estômago, dos vasos sangüíneos e linfáticos etc.

Aumentar

- Aforça, a histamina, a libido e o tônus muscular.

- Aqualidade dos mecanismos de defesa e de resposta do sistema imunológico.

- As reservas alcalinas do organismo.

- O processo de síntese e a qualidade das proteínas.

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- Os níveis de energia e de resistência física, emocional e mental - acuidade, clareza, cognição, concentração, memória, percepção etc.

Combater

- A dependência ao álcool, açúcares, drogas recreativas ou medicamentosas - analgésicos, ansiolíticos, antiácidos, antibióticos, antiinflamatórios, calmantes, imunossupressores etc.

- A asma, a angústia, a depressão, a eterna insatisfação com a vida, a inércia, a insônia, as alergias, as infecções, as inflamações, as patologias e disfunções recorrentes, o câncer, o cansaço, o mau humor, o medo, o pessimismo etc.

Garantir

- A desobstrução da pele, pulmões, fígado e rins - importantes vias de desintoxicação do organismo.

- O apoio nutricional às glândulas, sobretudo às adrenais.

Melhorar

- A qualidade do sono e sua ação reparadora.

- O desempenho dos atletas, desportistas, ginastas, dançarinos etc.

- O metabolismo dos açúcares e lipídios.

Prevenir

- Os maus efeitos do estresse, o envelhecimento precoce e os processos degenerativos comuns ao avança da idade.

- O acúmulo das toxinas, células mortas e cancerosas etc.

Promover

- A normalização dos níveis de açúcar e de colesterol no sangue.

- O bem-estar, o bom humor, o otimismo e a motivação.

Do Livro Saúde & Beleza Forever, de Mônica Lacombe Camargo

- Edição Esgotada -

A Aloe no Tempo e no Espaço

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Através dos tempos, o potencial de desintoxicação, tonificação, revitalização e regeneração das Aloes sobre o organismo humano e animal tem sido exaltado por todos os povos.

No Antigo Testamento, ela aparece no Livro dos Salmos 44:8 (Hebr.45), dos Cânticos 4:14 e dos Provérbios 7:17. Nicodemos, segundo S. João (19:39), levou mirra e Aloe ao túmulo de Jesus.

No Egito Antigo, a Aloe, também conhecida como elixir da longa vida, era usada para embalsamar os mortos e como cosmético. Cleópatra se banhava em seu gel. Para Hipócrates, era a planta que fazia crescer os cabelos, aliviava o mal de estômago, a disenteria e curava os tumores.

Persuadido por seu mentor Aristóteles, Alexandre o Grande conquistou a ilha de Socotorá, rica em Aloes, para tratar os soldados feridos, que logo voltavam aos campos de batalha.

Para os chineses a Aloe é uma planta que traz felicidade, longevidade e potência sexual. Gandhi, após tê-la conhecido em uma viagem à África, disse nunca mais ter deixado de tomar seu suco.

Segundo Cristóvão Colombo, quatro plantas são indispensáveis à vida de qualquer homem. O trigo para nutri-lo. A uva para alegrar-lhe o coração. A oliva para harmonizá-lo. A Aloe para curá-lo. Os missionários espanhóis a trouxeram para as Américas para curarem os enfermos que encontrassem pelo caminho.

Os índios americanos as utilizavam em cataplasmas contra as dores de cabeça e faziam uma bebida para amenizar as dores abdominais, acalmar a tosse, depurar os rins e expelir cálculos renais e pedras na vesícula.

No Japão, devido ao socorro prestado às vítimas de Hiroshima e Nagasaki, é conhecida como Isha Irasu, cuja tradução é: não necessito de médico ou espanta-médico.

Muitos povos a têm como a planta protetora e portadora da boa sorte para os larese os negócios. É comum encontrá-la em ambientes onde entram muitas pessoas, pois se acredita que absorvam as energias estranhas e negativas dos visitantes. Outra forma muito usada para proteger a casa é dependurá-las pela raiz atrás da porta de entrada.

Para invocar o amor, põe-se uma fita vermelha ao seu redor. Para atrair a boa sorte, a fita deve ser verde. Para os ritualistas, o poder da Aloe é tão forte quanto o do diamante. No sentido místico, lhe é atribuído o poder de purificar a alma.

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Nessa altura, a Aloe também já fez história junto à NASA, que constatou sua capacidade de absorver até 90% da toxicidade produzida por elementos químicose neutralizar os efeitos negativos dos campos eletromagnéticos no organismo humano.

Do Livro Saúde & Beleza Forever, de Mônica Lacombe Camargo

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