LIVRO DE REGRAS 2009 - FUTSAL.doc

download LIVRO DE REGRAS 2009 - FUTSAL.doc

of 47

Transcript of LIVRO DE REGRAS 2009 - FUTSAL.doc

  • 7/29/2019 LIVRO DE REGRAS 2009 - FUTSAL.doc

    1/47

    LIVRO DE REGRAS 2009

    Fonte: www.cbfs.com.br/new/regras.asp

  • 7/29/2019 LIVRO DE REGRAS 2009 - FUTSAL.doc

    2/47

    O esporte da bola pesada que virou umapaixo

    Primrdios do Futsal

    O futebol de salo tem duas verses sobre o seu surgimento, e, tal como em outras modalidadesdesportivas, h divergncias quanto a sua inveno. H uma verso que o futebol de salo

    comeou a ser jogado por volta de 1940 por frequentadores da Associao Crist de Moos, emSo Paulo (SP), pois havia uma grande dificuldade em encontrar campos de futebol livres parapoderem jogar e ento comearam a jogar suas ''peladas'' nas quadras de basquete e hquei.

    No incio, jogavam-se com cinco, seis ou sete jogadores em cada equipe, mas logo definiram onmero de cinco jogadores para cada equipe. As bolas usadas eram de serragem, crina vegetal,ou de cortia granulada, mas apresentavam o problema de saltarem muito e freqentementesaiam da quadra de jogo, ento tiveram seu tamanho diminudo e seu peso aumentado, por estefato o futebol de salo foi chamado de Esporte da bola pesada.

    H tambm a verso, tida como a mais provvel, de que o futebol de salo foi inventado em

    1934 na Associao Crist de Moos de Montevidu, Uruguai, pelo professor Juan CarlosCeriani, que chamou este novo esporte de Indoor-foot-ball.

    Primeiras entidades oficiais

    Habib Maphuz um dos nomes que mais se destaca nos primrdios do futebol de salo. Maphuzera professor da ACM de So Paulo e no incio dos anos cinquenta participou da elaborao dasnormas para a prtica de vrias modalidades esportivas, sendo uma delas o futebol jogado emquadras, tudo isto no mbito interno da ACM paulista, este mesmo salonista fundou a primeira ligade futebol de salo, a Liga de Futebol de Salo da Associao Crist de Moos . Mais tarde oprofessor se tornou o primeiro presidente da Federao Paulista de Futebol de Salo.

    Em 28 de Julho de 1954 foi fundada a Federao Metropolitana de Futebol de Salo, atualFederao de Futebol de Salo do Estado do Rio de Janeiro, a primeira federao estadual doBrasil, sendo Ammy de Moraes seu primeiro presidente. Neste mesmo ano foi fundada a

    Federao Mineira de Futebol de Salo. Em 1955 foi fundada a Federao Paulista deFutebol de Salo. O que se viu a partir de ento foi o desencadeamento da origem de federaesestaduais por todo o Brasil. Em 1956 as Federaes cearense, paranaense, gacha e baiana. Em

    1957 a catarinense e a norte-rio-grandense, em 1959 a sergipana. Na dcada de 60 foramfundadas as Federaes de Pernambuco, do Distrito Federal, da Paraba, enquanto na dcada de70 tiveram origem as federaes acreana, a do Mato Grosso do Sul, a goiana, a piauiense, amato-grossense, e a maranhense. Nos anos 80 foram fundadas as federaes amazonense, a deRondnia, a do Par, a Alagoana, a do Esprito Santo e a Amapaense. E, finalmente, na dcada de90 vieram as mais novas: Roraimense e a Tocantinense.

    Primeiras regrasAs primeiras regras publicadas foram editadas em 1956. As normas foram feitas por LuizGonzaga de Oliveira Fernandes, em So Paulo. Juan Carlos Ceriani e Habib Maphuz professores daACM so considerados os pais do futebol de salo. Este esporte, relativamente novo, semnenhuma contestao a segunda modalidade esportiva mais popular no Brasil, somente atrs dofutebol, e atualmente o esporte em maior crescimento em todo mundo.

    O futebol de salo brasileiro tinha no seu inicio, em meados dos anos cinqenta, vrias regras. Foi

    ento que em 5 de fevereiro de 1957 o ento presidente da Confederao Brasileira deDesportos, CBD, Sylvio Pacheco criou o Conselho Tcnico de Assessores de Futebol de Salo paraconciliar divergncias e dirigir os destinos do futebol de salo no Brasil.

  • 7/29/2019 LIVRO DE REGRAS 2009 - FUTSAL.doc

    3/47

    Foram eleitos para este conselho com mandato de trs anos: Ammy de Moraes (Guanabara), LuizGonzaga de Oliveira Fernandez (So Paulo), Roberto Jos Horta Mouro (Minas Gerais), RobervalPereira da Silva (Estado do Rio), Utulante Vitola (Paran).

    Futsal no Brasil

    Neste mesmo ano de 1957, em Minas Gerais, houve uma tentativa de fundar-se aConfederao Brasileira de Futebol de Salo, a ata foi encaminhada ao Conselho Nacional deDesportos, mas o CND no acatou tal ata que foi registrada dia 30 de setembro de 1957 com o n2.551. Esta situao como conselho subordinado a CBD perdurou at 1979. Em 15 de junho de

    1979 foi realizada a Assemblia Geral que fundou a Confederao Brasileira de Futebol deSalo, tendo sido eleito, para o perodo 1980/1983, como presidente, Acio de Borba Vasconcelos(clique aqui para maiores detalhes sobre a fundao da CBFS).

    Desenvolvimento do futsal pelo mundo

    Em 14 de setembro de 1969, em Assuno, Paraguai, com a presena de Joo Havelangepresidente da CBD, Luiz Maria Zubizarreta, presidente da Federao Paraguaia de Futebol, e

    Carlos Bustamante Arza, presidente Associao Uruguaia de Futebol, foi fundada a ConfederaoSul-Americana de Futebol de Salo - CSAFS, tambm representou o Brasil nesta reunio LuizGonzaga de Oliveira Fernandes.

    Em 25 de Julho de 1971, em So Paulo numa iniciativa da CBD e da CSAFS, com a presena derepresentantes do Brasil, Argentina, Bolvia, Paraguai, Peru, Portugal e Uruguai foi fundada aFederao Internacional de Futebol de Salo - Fifusa, o seu primeiro presidente do conselhoexecutivo foi Joo Havelange, que comandou de 1971 a 1975, mas devido seus compromissoscom o futebol, tanto da CBD, como na Fifa, quem realmente dirigiu a Fifusa neste perodo foi seusecretrio geral Luiz Gonzaga de Oliveira Fernandes.

    Em 1975, Waldir Nogueira Cardoso assumiu a presidncia da Fifusa. A partir de 1980 JanurioD'Alcio iniciou sua gesto realizando o 1 Pan Americano de Futebol de Salo no Mxico, com aparticipao de Brasil, Mxico, Paraguai, Uruguai, Argentina, Bolvia e Estados Unidos, competiovencida pelo Brasil.

    Em 1982, no ginsio do Ibirapuera, em So Paulo, a Fifusa organizou o 1 Campeonato Mundialde Futebol de Salo, com a participao de Brasil, Argentina, Costa Rica, Tchecoslovquia,Uruguai, Colmbia, Paraguai, Itlia, Mxico, Holanda e Japo. O Brasil venceu a final do Paraguaipor 1 a 0 com gol de Jackson, foram campees neste mundial Pana, Barata, Beto, Walmir, PauloCsar, Paulinho Rosas, Leonel, Branquinho, Cac, Paulo Bonfim, Jackson, Jorginho, Douglas,Carlos Alberto, Miral, treinados por Csar Vieira.

    O primeiro mundial foi um marco, a partir de ento o futebol de salo comeou a despertar ointeresse da Fifa, que comeou a criar muitas dificuldades para todas as competies patrocinadaspela Fifusa, e ameaava nos jornais da poca em redigir novas regras para o futebol de cinco e

    noticiava que iria patrocinar um mundial.

    Em 1985 realizou-se, na Espanha, o 2 Campeonato Mundial de Futebol de Salo organizadopela Fifusa. Novamente o Brasil venceu, e, em 1988 foi realizado, na Austrlia, o 3 Mundial,com a vitria do Paraguai. Em setembro de 1988, lvaro Melo Filho, na qualidade de Presidente daCBFS, face as dificuldades da Fifusa e projetando um futuro melhor para o futebol de salo,aceitou convite para encontro no Rio de Janeiro, arquitetado pelo dirigente do Bradesco ArarinoSallum, iniciando negociaes com o ento Presidente da Fifa, Joo Havelange, e seu secretriogeral, Joseph Blatter, que veio ao Brasil especialmente para tratar de futsal, visando a que a Fifaencampasse a Fifusa e passasse a comandar, internacionalmente, o esporte.

    Em janeiro de 1989, lvaro Melo Filho autorizou a equipe do Bradesco a representar o Brasil,

    na Holanda, na 1 Copa do Mundo de Futsal da Fifa, obtendo o ttulo de campeo mundial.

  • 7/29/2019 LIVRO DE REGRAS 2009 - FUTSAL.doc

    4/47

    interessante assinalar que o Brasil, que havia perdido o ltimo mundial da Fifusa, realizado emnovembro de 1988, recuperou o ttulo no primeiro mundial da Fifa, disputado em janeiro de 89, ouseja, menos de dois meses depois. Logo aps este mundial lvaro Melo Filho, contando com aanuncia e presena de Janurio D'Alcio (Presidente da Fifusa), participou de vrias reunies naFifa, ao longo do ano de 1989, onde sempre teve presena e atuao destacada, dentre outros, dosecretario geral da Fifa, poca, Joseph Blatter, tendo as negociaes, ao final, acordado a fusoFifa/Fifusa, quando ento foi constituda, na Fifa, com previso estatutria, a Comisso de Futsal.

    Em 02 de maio de 1990 o Brasil oficial e legalmente desligou-se da Fifusa em carta dopresidente da CBFS Acio de Borba Vasconcelos quela entidade, com o aval das 26 Federaesfiliadas a CBFS, e, desde ento, passou a adotar as novas regras de jogo emanadas da Fifa, tendosempre como objetivos principais espraiar e desenvolver o Futsal (desporto de criao nacional)no mundo e levar a modalidade a integrar o programa dos Jogos Olmpicos, sonho de todos ossalonistas.

    A partir de 1992 as Copas do Mundo de Futsal da Fifa passaram a ser realizadas de quatro emquatro anos, seguindo o mesmo modelo adotado para o futebol. O domnio brasileiro namodalidade latente. Os brasileiros, alm do ttulo conquistado em 1989, na Holanda, venceram

    tambm as edies de 1992 (Hong Kong - China), 1996 (Espanha) e 2008 (Brasil).Enquanto os espanhis, maiores adversrios brasileiros, levantaram a taa em 2000(Guatemala) e 2004 (Taipei-China).

    Galeria de campees do Mundo

    Ano Campeo Local Entidade

    1982 Brasil Brasil Fifusa

    1985 Brasil Espanha Fifusa

    1988 Paraguai Austrlia Fifusa

    1989 Brasil Holanda Fifa

    1992 Brasil Hong Kong (China) Fifa

    1996 Brasil Espanha Fifa2000 Espanha Guatemala Fifa

    2004 Espanha Taipei (China) Fifa

    2008 Brasil Brasil Fifa

    Futsal FemininoO futsal feminino ganha espao cada vez maior no Brasil e no mundo. Em terras brasileiras amodalidade entre as mulheres, alm de ter campeonatos semelhantes ao masculino na Taa Brasil

    e no Campeonato Brasileiro de Selees, desde 2005 realizada, todos os anos, a Liga FutsalFeminina.

    A cada temporada o que se v o crescimento do nmero de participantes nos campeonatos, oque eleva a qualidade tcnica e o interesse do torcedor. Aos poucos est havendo crescimento doinvestimento no futsal feminino. O desenvolvimento da categoria entre as mulheres uma apostaem todo mundo, tanto que a Seleo Brasileira de Futsal feminina j destaque internacional. Aequipe brasileira bicampe sul-americana, nas edies realizadas aqui no Brasil, em 2005, e noEquador, em 2007.As jogadoras, assim como os homens, tambm ganharam o mundo. Nos campeonatos dosEstados Unidos, da Europa e da sia existem atletas do Pas atuando.

    REGRA 01 - QUADRA DE JOGO

    1- Dimenses

    A quadra de jogo ser um retngulo tendo um comprimento mnimo de 25 metros e mximo de42 metros e a largura mnima de 15 metros e mxima de 25 metros.

  • 7/29/2019 LIVRO DE REGRAS 2009 - FUTSAL.doc

    5/47

    a) Para os Certames Nacionais nas categorias Adultas e Sub-20, masculinas e femininas, a quadrade jogo ter medidas de no mnimo 38 metros de comprimento por 18 metros de largura. Para asLigas Futsal masculina e feminina, as medidas da quadra de jogo, excepcionalmente, podero serdefinidas em reunio entre clubes participantes e organizao, constando, obrigatoriamente, nosregulamentos das competies;

    b) Para os Certames Nacionais nas categorias Sub-17 e Sub-15, masculinas e femininas, a quadrade jogo ter medidas de no mnimo 36 metros de comprimento por 18 metros de largura;

    c) Para as competies estaduais, as dimenses das quadras, podero ser regulamentadas pelasFederaes locais;

    d) As quadras devem possuir, obrigatoriamente, em perfeitas condies de uso e visibilidade parao pblico, jogadores, membros da comisso tcnica e para a equipe de arbitragem, placar oumostrador, onde sero fixados ou indicados os tentos da partida e o cronmetro eletrnico paracontrole do tempo de jogo.

    2 - Partidas internacionais

    Para as partidas internacionais a quadra de jogo dever ter um comprimento mnimo de 38 metrose mximo de 42 metros e ter a largura mnima de 18 metros e a mxima de 25 metros.

    3 - Marcao da quadra

    Todas as linhas demarcatrias da quadra devero ser bem visveis, com 8 (oito) centmetros delargura e pertencem as zonas que demarcam.

    a) As linhas limtrofes de maior comprimento denominam-se linhas laterais e as de menorcomprimento linhas de meta;

    b) Na metade da quadra ser traada uma linha divisria, de uma extremidade a outra das linhaslaterais, eqidistantes s linhas de meta;

    c) As linhas demarcatrias da quadra, na lateral e no fundo, devero estar afastadas no mnimo1(um) metro de qualquer obstculo (redes de proteo, telas, placas de propagandas, grades ouparedes);

    d) O centro da quadra ser demarcado por um pequeno crculo com 10 (dez) centmetros de raio,situado no meio da linha divisria;

    e) Ao redor do pequeno crculo ser fixado o crculo central da quadra com um raio de 3 (trs)metros.

    4 - rea penal

    A rea penal, situada em ambas as extremidades da superfcie de jogo, ser demarcada daseguinte forma:

    A 6 (seis) metros de distncia de cada poste de meta, parte externa, haver um semicrculoperpendicular linha de meta que se estender ao interior da quadra com um raio de 6 (seis)metros. A parte superior deste semicrculo ser uma linha reta de 3,16 metros, paralela a linha demeta, entre os postes. A superfcie dentro deste semicrculo denomina-se rea penal. A linhacurva que marca o limite exterior da rea penal denomina-se como linha da rea penal e faz parteda rea.

    distncia de 5 (cinco) metros do ponto central da meta, medida por uma linha imaginria emngulo reto com a linha de meta e assinalado por um pequeno retngulo, medindo 10 (dez) por 8(oito) centmetros, ser marcado o local at onde o goleiro poder avanar na cobrana do tirolivre direto dos 10 (dez) metros.

  • 7/29/2019 LIVRO DE REGRAS 2009 - FUTSAL.doc

    6/47

    5 - Penalidade mxima

    A distncia de 6 (seis) metros do ponto central da meta, medida por uma linha imaginria emngulo reto com a linha de meta e assinalada por um pequeno crculo de 10 (dez) centmetros deraio, ser marcado o respectivo local para a cobrana da penalidade mxima.

    6 - Tiro livre sem barreira

    A distncia de 10 (dez) metros do ponto central da meta, medida por uma linha imaginria emngulo reto com a linha de meta, sero marcados retngulos de 10 (dez) por 8 (oito) centmetros,de onde sero cobrados os tiros livres sem barreira.

    7- Tiro de canto

    Nos quatro cantos da quadra, no encontro das linhas laterais com as linhas de meta serodemarcados 1/4 (um quarto) de crculo com 25 centmetros de raio, de onde sero cobrados ostiros de canto. O raio de 25 centmetros partir do vrtice externo do ngulo formado pelas linhaslateral e de meta at o extremo externo da nova linha.

    8 - Zona de substituies

    o espao determinado na linha lateral, do lado onde se encontra a mesa de anotaes ecronometragem, iniciando-se a uma distncia de 5 (cinco) metros para cada lado, partindo dalinha divisria do meio da quadra, onde inicia a zona de substituio. Para cada zona haver umespao de 5 (cinco) metros, localizado em frente ao banco de reservas das equipes, identificadoscom linhas de 80 (oitenta) centmetros por 8 (oito) centmetros de largura, ficando 40 (quarenta)centmetros no interior da quadra e 40 (quarenta) centmetros para fora da quadra. Este espaode 5 (cinco) metros situado entre estas linhas de 80 (oitenta) centmetros os jogadores deveroentrar e sair da quadra por ocasio das substituies. O espao a frente da mesa do anotador ecronometrista com 5 (cinco) metros de cada lado da linha divisria do meio da quadra deveropermanecer livres.

    9 - Metas

    As metas sero colocadas no centro de cada linha de meta. Sero formadas por dois postesverticais separados em 3 (trs) metros entre eles (medida interior) e ligados por um travessohorizontal cuja medida livre interior estar a 2 (dois) metros do solo.

    a) A largura e espessura dos postes e do travesso sero de 8 (oito) centmetros e quando roliostero o dimetro de 8 (oito) centmetros;

    b) Os postes e travesso, podero ser confeccionados em madeira, plstico, ferro ou materialsimilar;

    c) Sero colocadas redes por trs das metas e obrigatoriamente presas aos postes, travesso eaos suportes de sustentao junto ao solo.

    Devero estar convenientemente sustentadas e colocadas de modo a no perturbar ou dificultar aao do goleiro. As redes sero de corda ou nilon, em material resistente e malhas de pequenaabertura para no permitir a passagem da bola;

    d) A profundidade da meta ficar na parte externa da superfcie de jogo, sendo no mnimo 80centmetros na parte superior e de 100 centmetros ao nvel do solo.

    10 - Segurana

    As metas podem ser portteis, mas devem ser, preferencialmente, fixadas firmemente ao solodurante as partidas, de maneira que no caiam sobre os jogadores.

  • 7/29/2019 LIVRO DE REGRAS 2009 - FUTSAL.doc

    7/47

    11 - Superfcies de jogo

    A superfcie de jogo dever ser lisa, estar livre de asperezas e no ser abrasiva. O seu piso serconstrudo de madeira, material sinttico ou cimento, rigorosamente nivelado, sem declives, nemdepresses, prevenindo escorreges e acidentes.

    12 - Decises

    1. Perpendiculares as linhas de meta e para fora da superfcie de jogo, dever ser feita uma marcacom largura de 8 (oito) centmetros e comprimento de 10 (dez) centmetros, a uma distncia de 5(cinco) metros da unio da parte externa das linhas laterais com as linhas demeta, para regular a distncia que os jogadores devem permanecer por ocasio da cobrana dostiros de canto e laterais. Os jogadores no necessitam ficar a 5 (cinco) metros da linha lateral,mas devem ficar a uma distncia de 5 (cinco) metros da bola.

    2. Os bancos de reservas das equipes situam-se atrs da linha lateral, imediatamente nacontinuao da rea livre, situada ao lado da mesa de anotaes, ficando cada equipe no bancosituado em sua quadra de defesa, onde sero realizadas as suas substituies.

    3. Devero ser feitas duas marcas adicionais na superfcie de jogo, a 5 (cinco) metros da marca dotiro livre de 10 (dez) metros, esquerda e direita, para sinalizar a distncia que dever serobservada na execuo do tiro livre sem barreira. Estas marcas devem ter largura de 8 (oito)centmetros e comprimento de 10 (dez) centmetros.

    Recomendaes:

    a) Os rbitros ao entrarem na quadra, devem conferir se todas as marcaes esto corretas e seno estiverem, solicitar a imediata correo e registrar em relatrio as incorrees;

    b) Verificar as condies das redes das metas e redes de proteo em volta da quadra de jogo;

    c) As linhas perpendiculares colocadas nas linhas de meta so para que os jogadores e rbitrostenham noo da distncia que os jogadores devem ficar da bola, por ocasio da cobrana dostiros laterais e de canto. Os jogadores no necessitam ficar a 5 (cinco) metros da linha lateral,mas devem ficar a uma distncia de 5 (cinco) metros da bola. Estas marcas devem ter largura de8 (oito) centmetros e comprimento de 10 (dez) centmetros para fora da quadra;

    d) No ser permitido que o Massagista ou Atendente, Mdico ou Fisioterapeuta e PreparadorFsico, permaneam em p durante a partida, quando no estiverem executando suas respectivasfunes. Tambm no ser permitido qualquer tipo de manifestao durante a partida;

    e) Os jogadores reservas devem permanecer sentados em seus respectivos bancos de reservas ouem aquecimento nos locais apropriados e determinados pelos rbitros;

    f) Cada equipe deve permanecer no banco de reservas correspondente a sua meia quadra de

    defesa, onde sero feitas as suas substituies, no sendo permitida a troca de lado das equipes.

  • 7/29/2019 LIVRO DE REGRAS 2009 - FUTSAL.doc

    8/47

    REGRA 02 - A BOLA

    1- A bola ser esfrica. O invlucro ser de couro macio ou de outro material aprovado. Em suaconfeco vedado o uso de material que possa oferecer perigo ou dano aos jogadores.

    2- Para os sexos masculinos e femininos, nas categorias Adultos, Sub 20 e Sub 17, bem como nomasculino Sub 15, a bola em sua circunferncia ter no mnimo 62 (sessenta e dois) centmetros eno mximo 64 (sessenta e quatro) centmetros. Seu peso ter no mnimo 400 (quatrocentos)gramas e no mximo 440 (quatrocentos e quarenta) gramas.

    3- Para o sexo masculino categoria Sub 13 e sexo feminino nas categorias Sub 15 e Sub 13, abola em sua circunferncia ter no mnimo 55 (cinqenta e cinco) centmetros e no mximo 59(cinqenta e nove) centmetros. Seu peso ter no mnimo 350 (trezentos e cinqenta) gramas eno mximo 380 (trezentos e oitenta) gramas.

    4- Para ambos os sexos, nas categorias Sub 11 e Sub 09, a bola em sua circunferncia ter nomnimo 50 (cinqenta) centmetros e no mximo 55 (cinqenta e cinco) centmetros. Seu pesoter no mnimo 300 (trezentos) gramas e no mximo 330 (trezentos e trinta) gramas.

    5- Para ambos os sexos, nas categorias com faixa de idade inferior ao Sub 09, as bolas em suacircunferncia tero no mnimo 40 (quarenta) centmetros e no mximo 43 (quarenta e trs)centmetros. Seu peso ter no mnimo 250 (duzentos e cinqenta) gramas e no mximo 280(duzentos e oitenta) gramas.

    6- A bola somente poder ser trocada, durante a partida, com a autorizao dos rbitros.

    7- O local destinado ao representante, ao anotador e cronometrista dever contar com bolas dereserva em nmero suficiente e em plenas condies de serem utilizadas.

    8- Se durante a partida outra bola cair dentro da quadra, dever ser considerada como umelemento estranho, mas a partida s deve ser paralisada se interferir no jogo. Se a partida for

    paralisada, dever ser reiniciada com bola ao cho no local onde se encontrava no momento daparalisao.

  • 7/29/2019 LIVRO DE REGRAS 2009 - FUTSAL.doc

    9/47

    Decises:

    1. A bola dever estar calibrada conforme especificao do fabricante. Quando largadas a umaaltura de 2 (dois) metros dever subir a uma altura de 50 a 65 centmetros.

    2. Em partidas de competies da FIFA a aprovao do uso das bolas estar sujeito a que tenham

    uma das trs denominaes: FIFA Aproved, FIFA Inspected, ou referncia InternationalMatchball Standard.

    Recomendaes:

    a) Os rbitros devero examinar a presso da bola do jogo e de todas as bolas reservas, se estode acordo com a especificao do fabricante e se esto em condies de jogo, antes do incio dapartida, evitando paralisaes desnecessrias para troca de bola;

    b) O cronometrista dever calibrar a bola do jogo e todas as bolas reservas, deixando-as emcondies de jogo.

    REGRA 03 - NMERO DE ATLETAS1- A partida ser disputada entre duas equipes compostas, cada uma, por no mximo de 5 (cinco)

    jogadores, um dos quais, obrigatoriamente, ser o goleiro.

    2- vedado o incio de uma partida sem que as equipes tenham um mnimo de 5 (cinco)jogadores, nem ser permitida sua continuao ou prosseguimento se uma das equipes, ouambas, ficar reduzida a menos de 3 (trs) jogadores na quadra de jogo.

    3- O nmero mximo de jogadores reservas, para substituies, de 7 (sete).

    4- Ser permitido um nmero indeterminado de substituies, a qualquer tempo do jogo. Asubstituio realiza-se quando a bola estiver em jogo ou fora de jogo, subordinando-se s

    seguintes condies:

    a) O jogador que sai da quadra de jogo, dever faz-lo pela linha lateral, nos 5 (cinco) metroscorrespondentes ao lado onde se encontra seu banco de reservas, e no setor chamado zona desubstituio;

    b) O jogador que entra na quadra de jogo dever faz-lo pela mesma linha da zona desubstituio, devendo aguardar em p, tambm nos 5 (cinco) metros correspondente ao lado ondese encontra seu banco de reservas, mas nunca entrar antes do jogador substitudo transporcompletamente a linha lateral;

    c) A partida no poder ser interrompida para a substituio de jogador, salvo em caso decontuso grave por ele sofrida, comprovada pelo rbitro e confirmada pelo mdico ou

    fisioterapeuta ou, na ausncia deste, pelo massagista ou atendente;

    d) Qualquer jogador substituto est submetido a autoridade e jurisdio dos rbitros, sejam ouno chamado a participar da partida;

    e) O jogador s poder executar o tiro lateral ou de canto, aps ter entrado na quadra, pela zonade substituio;

    f) A substituio completa-se quando o substitudo deixa totalmente a quadra de jogo, pela zonade substituio e o substituto entra totalmente na quadra de jogo, pela mesma zona;

    g) Se um jogador do banco de reservas entrar na quadra de jogo e impedir ou tentar impedir umgol, este deve ser penalizado com carto vermelho e o jogo reiniciado com tiro livre indireto, a ser

    cobrado no local onde ocorreu a infrao, salvo se cometida dentro da sua rea penal, quando abola ser colocada no ponto mais prximo sobre a linha da rea penal.

  • 7/29/2019 LIVRO DE REGRAS 2009 - FUTSAL.doc

    10/47

    5- A troca de posio entre o goleiro e os demais jogadores participantes da partida poder serfeita a qualquer momento do jogo, sempre que a bola esteja fora de jogo. Quando a troca for com

    jogador do banco de reservas poder ser realizada com a bola em jogo ou fora de jogo.

    6- A um dos jogadores, de cada equipe, ser atribuda a funo de capito cabendo-lhe:

    a) Representar durante a partida sua equipe, da qual ainda o fiador da boa conduta, exigvel,antes, no transcorrer e aps o trmino da mesma;

    b) Fornecer ao anotador, antes do incio da partida, os nomes e nmeros dos jogadores de suaequipe e os integrantes da comisso tcnica;

    c) Avisar ao anotador e aos rbitros a troca de posio entre o goleiro e o jogador de linha, emudana do nmero da camisa dos jogadores que ocorreram em sua equipe no intervalo, quandoesta for danificada no decorrer do jogo;

    d) Dirigir-se ao rbitro buscando interpretao ou informao essencial, quando necessrio, desdeque o faa com respeito e cortesia;

    e) Identificar-se como capito da equipe atravs do uso de uma braadeira colocada em um dosbraos e, cabe-lhe determinar o novocapito, entregando-lhe a referida braadeira, quando for expulso ou tiver que deixar a quadra poruma contuso grave. O Capito da equipe no necessita estar na quadra de jogo para o incio dapartida.

    7- No banco destinado aos jogadores reservas, colocados sempre do lado da defesa das equipes,durante todo o transcorrer da partida somente podero permanecer, devidamente sentados ouquando em p realizando aquecimento, um mximo de 7 (sete) jogadores substitutos,devidamente uniformizados, credenciados, identificados e em condies de participar da partida,alm de 4 (quatro) Comisses Tcnicas sendo entre estes, 1 (um) tcnico ou treinador, 1 (um)massagista ou atendente, 1 (um) mdico ou 1 (um) fisioterapeuta e 1 (um) preparador fsico,tambm devidamente credenciados e identificados. Aps o incio dos jogos os membros dacomisso tcnica e jogadores no podem ser substitudos em smula. Os jogadores e membros da

    comisso tcnica, que forem relacionados em smula, antes do incio da partida, podem chegar aqualquer momento e participar da mesma. Os jogadores e membros da comisso tcnica, que noforem relacionados antes do inicio da partida, no podero participar da mesma.

    8- O tcnico ou treinador e o capito de ambas as equipes devem, obrigatoriamente, assinarem asmula antes do incio do jogo, o que atesta que todos os jogadores e membros da ComissoTcnica de suas equipes que esto relacionadas em smula, so exatamente os que vo participarda partida.

    9- Quando se prorroga uma partida para a cobrana de uma penalidade mxima ou um tiro livredireto sem direito a formao de barreira, a equipe beneficiada no pode efetuar substituio de

    jogador e a equipe infratora pode substituir o goleiro.

    10- Somente o Tcnico ou Treinador poder dar instrues a sua equipe, os demais membros daComisso Tcnica e jogadores no banco de reservas no podem manifestar-se.

    11- Se um jogador que est no banco de reservas entra na quadra de jogo e chuta a bola ouatinge um jogador adversrio, deve ser expulso pelo rbitro por atitude antidesportiva e o jogoreiniciado com tiro livre indireto, com a bola sendo colocada onde se encontrava no momento daparalisao, salvo se estiver dentro da sua rea penal, quando ser colocada no ponto maisprximo sobre a linha da rea penal.

    12- Se um jogador entrar na quadra de jogo de forma irregular e antes que o rbitro paralise apartida, o mesmo for atingido por jogador adversrio, o rbitro deve tomar as seguintesprovidncias:

    a) Advertir com carto amarelo o jogador que entrou na quadra de jogo de forma irregular;

    b) Expulsar ou advertir, conforme a gravidade da falta, o jogador que atingiu seu adversrio;

  • 7/29/2019 LIVRO DE REGRAS 2009 - FUTSAL.doc

    11/47

    c) Penalizar com um tiro livre indireto a equipe do jogador que entrou na quadra de jogo de formairregular, com a bola sendo colocada no local onde se encontrava no momento da paralisao,salvo se esta encontrava-se dentro da rea penal da equipe do infrator, quando a mesma deverser colocada no ponto mais prximo sobre a linha da rea penal.

    13- Se um jogador do banco de reservas entra na quadra de jogo e impedir ou tentar impedir umgol, este deve ser penalizado com carto vermelho e o jogo reiniciado com tiro livre indireto, coma bola sendo colocada no local onde se encontrava no momento da paralisao.

    PUNIO

    a) Se em uma substituio o jogador substituto entra na quadra de jogo antes que o jogadorsubstitudo saia, um dos rbitros paralisar a partida e determinar a sada do jogador substitutoe, aps adverti-lo obrigatoriamente com carto amarelo, far com que ele cumpra osprocedimentos corretamente e reiniciar o jogo com tiro livre indireto contra a sua equipe no localonde se encontrava a bola quando da interrupo;

    b) Se em uma substituio um substituto entra na quadra de jogo ou, um substitudo sai daquadra, por um lugar diferente da zona de substituio, um dos rbitros interromper a partida,determinar que o jogador retorne ao local que se encontrava antes da substituio, advertindo,

    obrigatoriamente, com carto amarelo o jogador infrator, determinar que o jogador execute asubstituio corretamente e reiniciar a partida com um tiro livre indireto contra a equipe do

    jogador infrator, cobrando a falta no local onde se encontrava a bola quando da interrupo dapartida;

    c) Se na interrupo da partida por infrao aos itens a e b a bola se encontrava dentro darea penal da equipe infratora, para a cobrana do tiro livre indireto, a bola dever ser colocadasobre a linha da rea penal e no local mais prximo de onde a mesma se encontrava;

    d) O carto sempre apresentado para o jogador que cometeu o erro;

    e) O jogador que estiver lesionado poder deixar a quadra por qualquer lugar, desde queautorizado por um dos rbitros, mas o seu substituto dever entrar pela zona de substituio;

    f) O jogador lesionado dever ser atendido, preferencialmente, fora da quadra de jogo, podendoretornar assim que a bola entrar em jogo;

    g) Jogadores com ferimentos que esteja sangrando, no podero permanecer na quadra de jogo.Devem obrigatoriamente deixar aquadra para serem medicados, podendo retornar aps o atendimento e o estancamento dosangramento;

    h) O jogador que for atendido dentro da quadra de jogo, pelo seu departamento mdico, quandoocorrer uma leso, dever obrigatoriamente ser substitudo, podendo retornar assim que a bolaentrar em jogo.

    RECOMENDAES:

    a) Exigir do capito da equipe o uso da braadeira e no outro tipo de material (esparadrapo, fita,etc.). Quando no for cumprido dever ser relatado;

    b) Somente permitir a troca do nmero das camisas dos jogadores quando for danificada duranteo transcorrer da partida. Os jogadores devem iniciar e terminar a partida com o mesmo nmerode camisa;

    c) Se o jogador ao sair da quadra, cometer um erro e este jogador j foi punido com cartoamarelo, dever ser expulso do jogo e a equipe dever ficar com um jogador a menos do que seencontrava antes da substituio;

    d) Se o jogador ao entrar na quadra, cometer um erro e este jogador j foi punido com cartoamarelo, dever ser expulso do jogo e a equipe dever continuar com o nmero de jogadores quese encontrava antes da substituio;

  • 7/29/2019 LIVRO DE REGRAS 2009 - FUTSAL.doc

    12/47

    e) Quando a equipe no apresentar tcnico ou treinador e massagista ou atendente, dever serinformado no relatrio da smula e no relatrio do rbitro principal;

    f) Os Oficiais de Arbitragem devem permitir que os Tcnicos ou Treinadores possam orientar assuas equipes em p e em frente a zona de substituio, desde que no atrapalhem odeslocamento de rbitros e jogadores;

    g) Os Oficiais de Arbitragem no devem permitir que o Preparador Fsico, Massagista ouAtendente, Mdico, Fisioterapeuta e jogadores, estes quando no banco de reservas, possamorientar as suas equipes, pois esta no a sua funo;

    h) Se uma das equipes estiver com apenas 03 (trs) jogadores e ao estar na eminncia de sofrerum gol, um jogador dessa equipe sai intencionalmente da quadra, os rbitros devem deixar a

    jogada prosseguir e aps a concluso da jogada e, em ato contnuo, advertir o jogador com cartoamarelo por atitude antidesportiva e s reiniciar o jogo com no mnimo 03 (trs) jogadores;

    REGRA 04 - EQUIPAMENTOS DOS JOGADORES

    1- vedado ao jogador o uso de qualquer objeto reputado pelo rbitro como perigoso ou nocivo

    prtica do desporto. O rbitro exigir a remoo de qualquer objeto que, a seu critrio, possamolestar ou causar dano ao adversrio ou a si prprio. No podero usar piercing, brincos,pulseiras, cordes, colares, anis etc... Ser permitido somente o uso de aliana. No sendoobedecido em sua determinao, ordenar a expulso do mesmo.

    2- O equipamento dos jogadores compe-se de camisa de manga curta, ou manga comprida,calo curto, meias de cano longo, caneleiras, tnis confeccionados com lona, pelica ou couromacio, com solado e revestimento lateral de borracha ou material similar, ficandoterminantemente proibido o uso de camisa sem manga e de sapatos com solado de couro oupneu, ou que contenham travas. As caneleiras devero estar completamente cobertas pelas meiase serem confeccionadas em material apropriado que oferea proteo ao jogador (borracha,plstico, poliuretano ou material similar). O capito da equipe dever usar uma braadeira em umdos braos para identific-lo. Os jogadores podero usar tornozeleiras de qualquer cor, por dentroou por fora das meias e camisas de mangas compridas por baixo das de mangas curtas, desde

    que sejam da mesma cor das mangas das camisas de mangas curtas.

    3- Nas costas e na frente das respectivas camisas, obrigatoriamente, sero colocadas numeraode 1 a 99, sendo vedada a repetio de nmeros na mesma equipe. Os nmeros das costas teroo tamanho de 15 (quinze) a 20 (vinte) centmetros de altura e os nmeros da frente tero otamanho de 8 (oito) a 10 (dez) centmetros de altura. igualmente obrigatria a diferenciaoentre a cor do nmero e cor da camisa, visando assegurar a identificao pelo rbitro e pelopblico. Nos jogos internacionais os nmeros devem ser de 1 a 15, nas camisas e nos cales.

    4- O goleiro usar uniforme com camisa de cor diferente dos jogadores de linha de ambas asequipes e rbitros, sendo-lhe permitido, com exclusividade, para fins de proteo, o uso de calade agasalho sem bolso e zipper.

    5- O jogador que se apresentar na quadra de jogo utilizando sob seu calo, o short trmico,somente poder utiliz-lo se for da mesma cor predominante no calo.

    6- O jogador que no se apresentar devidamente equipado, camisa por dentro do calo, meieslevantadas, desatendendo s exigncias desta regra, ser retirado da quadra de jogo,temporariamente, somente podendo retornar disputa da partida com a autorizao do rbitro eno momento em que a bola estiver fora do jogo e uma vez verificada a regularidade doequipamento. O jogador que tiver que deixar a quadra de jogo para corrigir o seu equipamento,dever faz-lo pela zona de substituio correspondente a sua equipe.

    7- O jogador no pode levantar a camisa para mostrar camisetas interiores com lemas oupublicidade. Os organizadores da competio devem sancionar o jogador e a arbitragem punir comcarto amarelo.

    8- Os jogadores podem usar protees durante os jogos para evitar leses, como tornezeleiras,cocheiras, mscaras faciais, etc...desde que no sejam perigosas para si e adversrios.

  • 7/29/2019 LIVRO DE REGRAS 2009 - FUTSAL.doc

    13/47

    9- Se os rbitros tiverem que paralisar o jogo para punir o jogador que no esteja uniformizado,deve ser cobrado um tiro livre indireto contra sua equipe.

    10- As camisas dos goleiros de uma equipe podem ser da mesma cor das camisas dos goleirosadversrios, o importante que sejam de cores diferentes das camisas dos jogadores das duasequipes.

    11- No ser permitido o uso de camisas vazadas ou numeraes feitas com esparadrapo ouqualquer outro tipo de fita adesiva.

    12- Os jogadores no podem usar as ataduras por fora dos meies.

    Da comisso tcnica

    Os membros da comisso tcnica podem permanecer no banco de reservas usando bermudas,short ou agasalhos, desde que sejam uniformes dos clubes. No ser permitido uso de camisassem mangas, sandlias ou chinelos, uso de qualquer tipo de aparelho de comunicao (rdio,telefone, etc...)

    Dos rbitros

    1- Os rbitros usaro, obrigatoriamente, camisas de manga curta ou comprida, nas coresdeterminadas e aprovadas por sua entidade, alm de bermudas, meias e tnis preto.

    2- Os rbitros utilizaro, sempre que necessrio, camisas, bermudas e meies de cores distintasque os possam diferenciar dos uniformes dos jogadores de linha de ambas as equipes.

    3- Quando em baixas temperaturas podero usar cala, cinto, meias e tnis brancos.

    4- Os oficiais de arbitragem que usarem uniformes em desacordo com os previstos nesta regra,no podem usar os distintivos da FIFA e CBFS.

    Dos anotadores e cronometristas

    Os anotadores e cronometristas usaro, obrigatoriamente, camisa de manga curta ou mangacomprida, nas cores determinadas por sua entidade, alm de bermudas ou cala, cinto, meias etnis ou sapatos de cor preta.

    Equipe de arbitragem

    1- Os oficiais de arbitragem usaro na camisa, altura do peito e no lado esquerdo, o distintivo daentidade a que estiverem vinculados.

    2- Os rbitros pertencentes ao quadro nacional ou internacional usaro o distintivo da entidademxima nacional ou internacional. Os anotadores/cronometristas pertencentes ao quadro nacional,usaro o distintivo da entidade mxima nacional.

    3- As duplas de arbitragem (rbitro principal e auxiliar) e (cronometrista e anotador) usarocamisas nas mesmas cores, bermudas ou calas, em dupla ou quartetos, distintos, de acordo como previsto em sua funes, permanecendo inalterados os demais equipamentos.

    Recomendaes:

    a) Os oficiais de arbitragem devem observar se as camisas dos jogadores possuem nmero nafrente e nas costas;

    b) No permitir que os goleiros titulares, goleiros reservas e goleiros linha, usem camisas damesma cor das camisas dos jogadores de linha;

  • 7/29/2019 LIVRO DE REGRAS 2009 - FUTSAL.doc

    14/47

    c) No permitir que os jogadores usem short trmico de cor diferente da cor predominante doscales;

    d) No permitir que os jogadores usem brincos, piercing, pulseiras, cordes, colares, anis ouqualquer outro objeto que possa oferecer perigo aos outros jogadores e a si prprio, mesmo queprotegidos com esparadrapo ou similar;

    e) Quando qualquer jogador entrar na funo de goleiro linha, com a camisa da mesma cor ousemelhante a de sua equipe ou da equipe adversria, os rbitros devem paralisar o jogo eadvertir, obrigatoriamente, com carto amarelo, por estar indevidamente uniformizado, anulandoqualquer vantagem obtida, por infringir a regra;

    f) No deixar de conferir os equipamentos de todos os jogadores antes do incio da partida, noincio do 2 perodo e durante toda a partida;

    g) No permitir que os jogadores usem caneleiras que na interpretao do rbitro, no faam adevida proteo do jogador;

    h) Quando na comemorao de um gol, o jogador colocar a camisa na cabea ou retirar do corpo,os rbitros devem adverti-lo com carto amarelo;

    i) Se o jogador colocar na cabea ou retirar a camisa mesmo tendo outra igual por baixo, deve serpunido da mesma forma que a letra anterior;

    j) Quando qualquer jogador entrar na funo de goleiro linha, no poder usar colete ou camisavazada, dever usar, obrigatoriamente, uma camisa de manga curta ou comprida, com o mesmonmero que estava usando anteriormente;

    k) Nos cales somente obrigatrio o uso da numerao nos jogos internacionais ou quando oregulamento da competio exigir, mas se usar dever ser o mesmo das camisas;

    l) No ser permitido uso de camisa vazada ou com numerao feita com esparadrapo ouqualquer tipo de fita adesiva;

    m) No permitir que os jogadores usem ataduras por fora dos meies;

    n) No permitir que os jogadores usem camisas de mangas compridas por baixo das camisas demangas curtas que sejam de cores diferentes das mangas das camisas de mangas curtas;

    o) Os jogadores podem se apresentar em quadra, alguns usando camisas de mangas curtas eoutros usando mangas compridas, desde que sejam da mesma cor das mangas das camisas demangas curtas.

    REGRA 05 - RBITRO PRINCIPAL E AUXILIAR

    Um rbitro principal e um rbitro auxiliar devero ser designados para dirigir uma partida. Suasfunes so o exerccio dos seguintes poderes que as regras lhes outorgam:

    a) Aplicar as regras de jogo do Futsal e decidir sobre qualquer divergncia oriunda de sua prtica,sendo suas decises, em matria de fato, finais e irrecorrveis desde que se relacione com oresultado da partida;

    b) Suas funes comeam no momento de suas entradas no local onde se encontra a quadra dejogo, onde a partida ser realizada e terminam com a entrega de seus relatrios na entidade aque estiverem vinculados ou a servio;

    c) Relatar todos os incidentes que ocorrerem antes, durante e aps a partida;

    d) Tero poderes irrestritos para interromperem a partida em virtude de qualquer infrao sregras, suspenderem ou terminarem a partida por motivos de ms condies atmosfricas,

  • 7/29/2019 LIVRO DE REGRAS 2009 - FUTSAL.doc

    15/47

    interferncias de espectadores ou de qualquer outro fato que imponha tal medida, sempre queassim julgarem conveniente devendo, neste caso, relatarem o ocorrido, com preciso, observado oprazo estipulado pela entidade sob cuja jurisdio a partida estiver sendo disputada;

    e) Advertirem qualquer jogador responsvel por procedimento irregular ou atitude incorreta e, nocaso de reincidncia, impedi-lo de continuar participando da partida, devendo, em tais hipteses,mencionarem em seus relatrios a identificao do infrator e, com exatido, os motivos dainfrao;

    f) Impedirem a entrada na quadra, sem suas ordens, de qualquer pessoa, com exceo dosjogadores participantes e comisso tcnica;

    g) Paralisarem a partida se julgarem que algum jogador tenha sofrido uma leso mais sria,determinando a retirada do mesmo da quadra de jogo to logo seja possvel e reiniciandoimediatamente a partida. Se um jogador lesionar-se levemente, no devero paralisar a partida,quando existe a possibilidade de uma das equipes marcarem um gol, aguardando que a bola saiade jogo e o jogador seja removido, ou se locomova, at o local mais prximo de onde se encontrapara deixar a quadra de jogo, sempre com a autorizao de um dos rbitros;

    h) Se um jogador estiver sangrando devero solicitar a substituio ou retirada do mesmo para

    que seja atendido e medicado, sanando-se a irregularidade;

    i) Expulsarem definitivamente da partida, sem prvia advertncia, o jogador responsvel porconduta violenta e intencional atentatria a integridade fsica do seu adversrio, seu companheirode equipe ou qualquer outra pessoa;

    j) Expulsarem, sem prvia advertncia, o jogador, tcnico ou treinador ou outra pessoainterveniente da partida, investida das funes de direo ou mando, por atitude atentatria amoral ou por conduta antidesportiva;

    k) Darem sinal para o incio ou reincio da partida aps as interrupes;

    l) Decidirem se as bolas colocadas disposio para a partida atende s exigncias da regra

    oficial;

    m) Discordarem e no aplicarem propostas para alterar as regras oficiais durante o transcorrer dapartida;

    n) Nas infraes cabe somente aos rbitros autoridade para contarem em metros, as distnciasregulamentares, fazendo-se em passos;

    o) Inspecionarem e aprovarem, ou no, os elementos julgados indispensveis para a realizao deuma partida, o equipamento dos jogadores e as condies da quadra de jogo antes ou no intervalodas partidas quando, nesse sentido, forem solicitados por quem de direito;

    p) Podem aplicar cartes amarelos ou vermelhos nos intervalos dos jogos ou ento, aps o

    trmino dos jogos e neste caso, enquanto os jogadores estiverem dentro da superfcie do jogo;

    q) Tambm podem expulsar membros das comisses tcnicas nos intervalos dos jogos ou ento,aps o trmino dos jogos neste caso, enquanto os mesmos estiverem dentro da superfcie do

    jogo, mas sem apresentao de carto vermelho;

    r) Se julgarem necessrio, podem modificar uma deciso quando se derem conta de que tomaramuma deciso incorreta, desde que no tenham reiniciado ou dependendo do caso, terminado apartida;

    s) Se constatarem que alguma pessoa usou um apito e atrapalhou os jogadores no decorrer dapartida, podero paralisar, reiniciando com bola ao cho;

    t) Tomaro medidas disciplinares contra os membros das comisses tcnicas das equipes, que nose comportarem de forma correta e podero, se julgarem necessrio, expuls-los da superfcie de

    jogo e arredores;

  • 7/29/2019 LIVRO DE REGRAS 2009 - FUTSAL.doc

    16/47

    u) Devero punir sempre a infrao mais grave, quando o jogador comete mais de uma infraoao mesmo tempo;

    v) O rbitro principal dever estar no lado oposto ao da mesa de anotaes, para o incio doprimeiro e segundo perodo e prorrogao, podendo trocar de lado quando julgar necessrio epara agilizarem o reinicio da partida. O rbitro auxiliar ficar sempre do lado oposto e na diagonal;

    x) Se o rbitro principal e o rbitro auxiliar, simultaneamente, assinalam uma infrao e existeuma discordncia na interpretao da regra, prevalecer a deciso do rbitro principal.

    Recomendaes:

    a) O rbitro principal dever fazer antes do incio da partida, juntamente com o seu auxiliar,anotador e cronometrista, um planejamento sobre a maneira que iro atuar na partida;

    b) Os rbitros devero estar sempre em sintonia com o anotador, confirmando as sinalizaesfeitas pelos mesmos, com relao s faltas cometidas pelos jogadores, cartes aplicados e gols;

    c) Os rbitros podem aplicar cartes amarelos ou vermelhos para os jogadores, nos intervalos ou

    aps o trmino dos jogos, enquanto os mesmos estiverem dentro da superfcie do jogo, devendocolocar nos relatrios que foi no intervalo ou aps o trmino do jogo;

    d) Para os membros da comisso tcnica, os rbitros no devem aplicar cartes e sim mandar seretirarem da superfcie de jogo e arredores, informando que esto expulsos, registrando emsmula a expulso e relatando em relatrio apropriado;

    e) Os rbitros devem sempre trabalhar na diagonal e procurando deixar a bola entre eles.

    REGRA 06 - CRONOMETRISTA E ANOTADOR

    O cronometrista e o anotador exercero suas funes numa mesa do lado de fora da quadra dejogo, prximo linha divisria do meio da quadra, junto zona de substituio.

    O CRONOMETRISTA ter como atribuies:

    a) Controlar que o tempo de jogo tenha a durao estabelecida na regra n. 7;

    b) Colocar o cronmetro em movimento por ocasio da bola de sada, arremesso de meta, tiroslivres direto e indireto, lateral, de canto, penalidade mxima, tiro livre direto sem barreira, bola aocho e aps o tempo tcnico solicitado pelo treinador;

    c) Controlar os 2 (dois) minutos cronometrados da expulso temporria do jogador, fiscalizando aentrada de outro jogador que ocorrer somente depois de completado o tempo ou a equipe sofrerum gol, podendo ser com a bola em jogo ou fora de jogo;

    d) Avisar, mediante apito de sinal acstico diferente ao dos rbitros, mesmo tendo sirene noplacar eletrnico, os finais do primeiro e segundo perodo da partida e de tempo suplementares;

    e) Comunicar a solicitao de tempo tcnico pelo treinador quando a bola estiver fora de jogo esomente conceder o tempo tcnico quando a bola for a favor da equipe do treinador solicitante;

    f) Ter o controle e domnio do manuseio do cronmetro eletrnico em todos os seus detalhes;

    g) Travar o cronmetro independente da determinao dos rbitros, quando houver a paralisaoda partida pelos rbitros nos pedidos de tempo tcnico, na assinalao de faltas, na ocasio doatendimento mdico aos jogadores dentro da quadra de jogo, nas sadas de bola pelas linhaslaterais e de metas, nas marcaes de tentos ou quaisquer outras paralisaes;

    h) Por ocasio da cobrana de um tiro livre sem barreira, acionar o cronmetro logo aps a bolaser movimentada;

  • 7/29/2019 LIVRO DE REGRAS 2009 - FUTSAL.doc

    17/47

    i) Controlar o 1 (um) minuto nos pedidos de tempo tcnico das equipes;

    j) Conferir a calibragem das bolas do jogo e bolas reservas;

    k) O cronometrista avisa que o tempo terminou e um dos rbitros encerra o jogo;

    l) No arremesso de meta ou tiro livre, favorvel a equipe defensora dentro de sua rea penal, ocronmetro deve ser acionado quando a bola sair da rea penal.

    O ANOTADOR ter como atribuies:

    a) Examinar as fichas de identificao dos jogadores e da comisso tcnica, antes do incio dapartida;

    b) Registrar as 5 (cinco) primeiras faltas acumulativas praticadas pela equipe em cada perodo dejogo;

    c) Anunciar aos rbitros, a marcao da 5 (quinta) falta acumulativa, de cada equipe mediante ouso de seu apito, para que estes informem ao capito da equipe;

    d) Usar apito de silvo diferente e inconfundvel dos utilizados pelos rbitros;

    e) Usar tempestivamente seu apito para comunicar qualquer substituio de jogador feitairregularmente, mesmo com a bola em jogo, quando as circunstncias o exigirem;

    f) Anotar na smula de jogo o nmero de registro e da camisa dos jogadores de cada equipeparticipante da partida, marcadores de tentos, pedidos de tempo tcnico, substituies e tudomais que relacione com a partida;

    g) Controlar as infraes penalizadas com tiros livres diretos, praticadas pelos jogadores durante odecorrer da partida;

    h) Alem de suas funes normais tambm desempenhar as funes de cronometrista, em casode ausncia deste;

    i) Sinalizar para os rbitros o nmero dos jogadores que foram penalizados com cartes e os quemarcaram gols e aguardar a sua confirmao;

    j) Fazer o relatrio do jogo na smula, quando no houver Representante;

    k) Exigir que o tcnico ou treinador e o capito de cada equipe, assinem a smula da partida antesdo incio da mesma;

    l) Dever ter o controle dos jogadores que esto participando em cada momento do jogo;

    m) Ajudar a controlar o comportamento dos jogadores e membros da comisso tcnica no bancode reservas;

    n) Auxiliar no controle dos equipamentos dos substitutos antes de entrarem na quadra e duranteo jogo;

    o) Anotar todas as interrupes do jogo e os motivos, tempo de cada paralisao e tempotranscorrido de jogo nas paralisaes;

    p) Ao trmino do jogo, entregar uma cpia da smula a cada uma das equipes, solicitando queconfiram todas as anotaes registradas;

    q) Para sinalizarem a numerao das camisas acima de vinte, devem indicar as dezenas com ascostas das mos e as unidades com as palmas das mos.

  • 7/29/2019 LIVRO DE REGRAS 2009 - FUTSAL.doc

    18/47

    Recomendaes:

    a) O anotador e o cronometrista, devem estar sempre atentos quando da substituio dejogadores e quando verificarem que for incorreto comunicar aos rbitros;

    b) Os anotadores e cronometristas devem observar tambm as substituies feitas tentando

    ludibriar os adversrios e a equipe de arbitragem e informarem aos rbitros;

    c) Os anotadores e cronometristas devem solicitar aos tcnicos ou treinadores que permaneamem seus locais permitidos para instruir as suas equipes;

    d) Os anotadores e cronometristas devem auxiliar os rbitros a controlarem as camisas dosgoleiros linha, quando estes forem entrar na partida.

    REGRA 07 - DURAO DA PARTIDA

    1- O tempo de durao de uma partida ser cronometrado, divididos em dois perodos iguais,tanto no masculino como no feminino e com tempo de at 10 minutos para descanso entre os

    perodos. Considerando a menor resistncia do organismo em formao e no poder exigir-se dejogadores de reduzida idade um excessivo esforo fsico, os tempos de durao das partidas seroos seguintes:

    a) Para a categoria Adulto, Sub 20 e Sub 17, sero de 40 (quarenta) minutos, dividido em doistempos de 20 (vinte) minutos;

    b) Para a categoria Sub 15, ser de 30 (trinta) minutos, dividido em dois tempos de 15 (quinze)minutos;

    c) Para as outras categorias, em suas faixas de idade, as entidades estaduais devero determinarou homologar a fixao de tempo especial de durao da partida.

    2- O controle do tempo ser de responsabilidade de um cronometrista cujas funes estoespecificadas na regra 06. Quando o cronmetro der o sinal de ter zerado o tempo de jogo, osrbitros encerram simultaneamente a partida. Se a bola estiver na trajetria do gol e penetrar nomesmo depois de esgotado o tempo, o gol no ser vlido.

    3- Uma vez esgotado o tempo regulamentar a durao de qualquer perodo da partida dever serprorrogado para permitir a execuo de uma penalidade mxima ou um tiro livre direto semformao de barreira, encerrando-se o perodo aps a bola tocar em outro jogador, nas traves outravesso e retornar ou sair da quadra, ser chutada para fora da quadra de jogo, tocar no goleiroe entrar, for defendida pelo goleiro ou entrar diretamente no gol.

    4- Ser concedido s equipes disputantes, objetivando dar instrues aos jogadores, o direito desolicitar o pedido mximo de 2 (dois) tempos tcnicos, um em cada perodo da partida, sendo de 1(um) minuto a durao de cada tempo tcnico solicitado, respeitando-se os seguintes princpios:

    a) Os tcnicos ou treinadores das equipes devero solicitar o tempo tcnico ao cronometrista e naausncia ou falta deste, solicitaro ao anotador;

    b) Os capites das equipes devero solicitar o tempo tcnico a um dos rbitros;

    c) Os pedidos de tempo tcnico somente sero concedidos quando a bola estiver fora de jogo e areposio for a favor da equipe solicitante;

    d) Nos pedidos de tempo tcnico, no ser permitido que os jogadores reservas e membros dacomisso tcnica, entrem na quadra, mas os jogadores que estavam jogando podem sair daquadra, sentarem-se ao banco de reservas para receberem instrues de seus tcnicos outreinadores;

  • 7/29/2019 LIVRO DE REGRAS 2009 - FUTSAL.doc

    19/47

    e) Somente aps o sinal de apito ou campainha, dado pelo cronometrista comunicando o final dotempo tcnico, podem ser feitas substituies;

    f) Os rbitros no devero intervir junto as equipes durante os pedidos de tempo tcnico;

    g) Se uma equipe no solicitar tempo tcnico no primeiro perodo da partida, no poder acumular

    para us-lo no segundo perodo;

    h) Quando em uma partida houver tempo suplementar, as equipes no tero direito a solicitaode tempo tcnico durante o tempo suplementar. Mesmo que no tenha sido solicitado no segundoperodo de jogo;

    i) Se o tcnico ou treinador, demais membros da comisso tcnica ou jogadores, forem expulsosno jogo, estiverem suspensos para cumprimento de cartes, administrativamente ou pela justiadesportiva, devero se postar no lado oposto de seu banco de reservas, no podero orientar assuas equipes, podendo permanecer no ginsio sem se manifestarem.

    5- Aos tcnicos ou treinadores, ser permitido orientar seus jogadores durante o transcorrer daspartidas, desde que o faam em frente a zona de substituio de sua equipe. Devero faz-lo demaneira discreta, sem atrapalhar o deslocamento dos rbitros e jogadores e sem reclamar ouperturbar o bom andamento da partida.

    6- O tcnico ou treinador, no momento de orientar seus jogadores, quando da partida emandamento, no poder aproximar-se a menos de 5 (cinco) metros de distncia da mesadestinada ao cronometrista e anotador nem ultrapassar o limite da zona de substituio emdireo ao fundo de quadra.

    7- A partida que for interrompida, por falta de energia eltrica, de segurana ou qualquer outromotivo, dever ser continuada com o tempo que faltava para ser jogado, exceto quando forinterrompida por insuficincia de jogadores de uma ou de ambas as equipes, j que nesse caso apartida considerada encerrada.

    8- Quando uma partida for interrompida por falta de energia eltrica, de segurana ou qualquer

    outro motivo, o rbitro dever relatar o motivo da suspenso da partida e encaminhar junto comos demais documentos, para a entidade de jurisdio, para que esta encaminhe a entidade local.

    9- Na continuao de uma partida, somente podero participar os jogadores e comisso tcnica,que estavam relacionados em smula.

    10- Quando em uma partida houver tempo suplementar, sero concedidas as equipes um tempode 5 (cinco) minutos de descanso entre o trmino da partida e o incio do tempo suplementar.Entre o primeiro e o segundo perodo do tempo suplementar, no haver intervalo.

    Recomendaes:

    a) O cronometrista deve estar sempre atento para no deixar o cronmetro andar quando apartida est paralisada e tambm o cronmetro paralisado quando a partida est em andamento;

    b) O cronometrista deve estar sempre atento ao tempo de jogo para que em caso de pane noplacar eletrnico ou falta de energia eltrica, saber o tempo que ainda faltava para oencerramento da partida;

    c) Nos pedidos de tempo tcnico ou durante os jogos, no permitir que jogadores recebaminstrues de seu Tcnico ou Treinador, que estejam no ginsio e que tenham sido expulsos no

    jogo ou cumprindo suspenso, devendo advertir os que descumprirem as exigncias e relatar;

    d) Quando esgotado o tempo regulamentar de qualquer perodo do jogo, no exato momento emque ocorrer uma infrao, somente ser prorrogada a partida para a execuo de penalidademxima e tiro livre direto sem barreira. Em qualquer outra situao, a partida ser encerrada sem

    a cobrana da infrao;

  • 7/29/2019 LIVRO DE REGRAS 2009 - FUTSAL.doc

    20/47

    e) Quando os capites no solicitarem tempo tcnico aos rbitros, ou os tcnicos ou treinadoresao cronometrista, no dever ser autorizado o tempo tcnico;

    f) O Cronometrista deve alertar aos rbitros, quando faltar um minuto para o encerramento dapartida e aquele que estiver na lateral ao lado da mesa de anotaes, deve procurar ficar prximodesta, aonde o cronometrista ir lhe informando o tempo que ainda resta para o trmino dapartida, para que possa encerr-la simultaneamente junto com o toque da campainha do placareletrnico ou o apito do cronometrista;

    g) O Cronometrista controlar rigorosamente o tempo das expulses e o momento do retorno dosjogadores.

    REGRA 08 - BOLA DE SADA

    1- No incio da partida a escolha de lado ou sada de bola ser decidido por meio de sorteioprocedido pelo rbitro principal. A equipe vencedora do sorteio escolher a meia quadra onde iriniciar jogando e a equipe perdedora ter o direito bola de sada do jogo. Quando o jogo tivertempo suplementar dever ser feito o mesmo procedimento.

    2- Dado o sinal pelo rbitro, a partida ser iniciada por um dos jogadores, que movimentar abola com os ps em direo ao lado contrrio, devendo a mesma, nesse momento, estar colocadaimvel sobre o centro da quadra, cada equipe dever estar em seu prprio lado e nenhum jogadorda equipe contrria a iniciadora da partida poder aproximar-se a menos de 3 (trs) metros dabola e nenhum jogador de ambas as equipes, poder invadir a meia quadra do adversrioenquanto a bola no estiver em jogo. A bola estar em jogo quando ultrapassar inteiramente alinha de meia quadra.

    3- O jogador que executar a sada de bola, no poder ter contato com a mesma enquanto estano for jogada ou tocada por outro jogador.

    4- Depois de consignado um tento, a partida recomear de maneira idntica, por um jogador daequipe que sofreu o tento.

    5- Aps o descanso regulamentar a que se refere a regra, a partida recomear com as equipesdisputantes trocando de lado e o reinicio ser efetivado por um jogador da equipe contrria aquelaque executou a sada de bola inicial.

    6- Quando o jogador executante da bola de sada do 1 ou 2 perodos ou na reposio de bolaaps sofrer um gol, no executar corretamente dever ser repreendido verbalmente e nareincidncia penalizado com carto amarelo.

    7- Ser vlido o tento consignado diretamente de bola de sada.

    Punio

    a) Caso o executor da bola de sada toque na bola pela segunda vez antes que outro jogador ofaa, ser concedido um tiro livre indireto em favor da equipe adversria, com a bola sendocolocada no local onde ocorreu o toque;

    b) Se na bola de sada, o jogador movimentar a bola para o lado ou para trs, dever ser repetidoo lance e se tornar a faz-lo deve ser penalizado com carto amarelo por atitude antidesportiva. Aequipe continuar com o direito de executar a sada de bola;

    c) Para qualquer outra incorreo ser repetida a bola de sada, sempre de posse da mesmaequipe.

    Recomendaes:

    a) Antes de autorizarem o incio ou reinicio de uma partida, com a bola colocada no centro daquadra, os rbitros devem exigir que as equipes estejam cada uma em sua meia quadra de jogo;

  • 7/29/2019 LIVRO DE REGRAS 2009 - FUTSAL.doc

    21/47

    b) Na bola de sada, depois de autorizado pelo rbitro, o jogador adversrio que invadir o crculocentral ou a quadra adversria, antes que a bola esteja em jogo, dever ser, obrigatoriamente,punido com carto amarelo e repetido o lance.

    REGRA 09 - BOLA EM JOGO E FORA DE JOGO

    1- A bola estar fora de jogo quando:

    a) Atravessar completamente, quer pelo solo, quer pelo alto, as linhas laterais ou de meta;

    b) A partida for interrompida pelo rbitro;

    c) Jogada a partida em quadra coberta e a bola bater no teto ou em equipamentos de outrosdesportos colocados nos limites da quadra de jogo, a partida ser reiniciada com a cobrana detiro lateral a favor da equipe adversria do jogador que desferiu o chute, na direo e do ladoonde a bola bateu.

    2- A bola estar em jogo em todas as outras ocasies, desde o comeo at o trmino da partida,inclusive:

    a) Se tocar nos rbitros colocados dentro da quadra de jogo;

    b) Enquanto no se adota uma deciso por suposta infrao as regras do jogo;

    c) Bate em uma das traves ou travesso e permanece dentro da quadra de jogo.

    3- Se a bola perder sua condio normal de jogo durante o transcorrer da partida, esta serinterrompida, a bola substituda e a partida reiniciada com a execuo de bola ao cho no localonde a mesma perdeu sua condio normal de jogo, salvo se tenha ocorrido dentro da rea penal,ocasio em que a bola ao cho ser executada fora da mesma e na direo de onde perdeu acondio.

    4- Se a bola perder sua condio normal de jogo, no exato momento em que posta emmovimento (tiro inicial, tiros livres direto e indireto, tiro de penalidade mxima, lateral, de cantoou arremesso de meta) e antes de ser tocada por outro jogador, a bola ser substituda e o lanceser repetido.

    5- Estando a partida em movimento quando um acidente ocorrer com jogador dela participante, orbitro retardar o apito at que a jogada seja concluda, ou seja, que o jogador de posse da bolaconclua o lance, perca a posse da bola ou que esta saia da quadra ou ocorra paralisao da

    jogada.

    6- Para os rbitros os pedidos de tempo tcnico e paralisao sero ilimitados. Porm, somentepodero ser ordenados com a bola fora de jogo.

    7- Em caso de acidente grave com o jogador, o rbitro providenciar ou solicitar a remoo domesmo, to logo seja possvel, para fora das linhas demarcatrias da quadra de jogo, para queseja socorrido e reiniciar imediatamente a partida. Caso o jogador seja lesionado levemente esolicite atendimento mdico, embora possa locomover-se, o rbitro autorizar a entrada da equipemdica e determinar sua imediata remoo da quadra de jogo e dar continuidade partida.

    8- Sendo constatada pelo rbitro simulao de acidente por parte do jogador ou qualquertentativa de retardamento proposital para ganhar tempo (defeito do uniforme, sada de bola,propositadamente pelas laterais ou linha de meta, etc.) ordenar o rbitro o reinicio imediato dapartida sendo o jogador punido com carto amarelo.

    9- Depois de qualquer interrupo, por motivos no mencionados nesta regra e desde que,imediatamente antes da paralisao, a bola no tenha ultrapassado os limites das linhas lateral ou

    de meta, o rbitro, ao reiniciar a partida, dar bola ao cho no lugar onde esta se encontravaquando foi interrompida a partida, salvo se a bola estava dentro da rea penal, hiptese em que abola ao cho dever ser executado fora da rea penal. A bola ser considerada em jogo no exato

  • 7/29/2019 LIVRO DE REGRAS 2009 - FUTSAL.doc

    22/47

    momento em que tocar no solo. Nenhum jogador poder ter contato com a bola antes que estatoque o solo. Se esta disposio no for cumprida, o rbitro determinar a repetio de bola aocho.

    Recomendaes:

    a) Os rbitros no devem permitir a entrada da equipe mdica na quadra de jogo, antes deautorizados;

    b) Sempre que um jogador lesionar-se, sem gravidade, os rbitros devem deixar o lance serconcludo e imediatamente um dos rbitros dirige-se ao jogador, verificando se necessita deatendimento mdico e s permitir a entrada da equipe mdica se o jogador solicitar;

    c) No permitir o reincio de uma partida com jogador cado na quadra;

    d) Interpretar corretamente se houve simulao de falta ou se foi causada por um choque normale houve desequilbrio do jogador;

    e) Todo o jogador que for atendido dentro de quadra dever ser substitudo.

    REGRA 10 - CONTAGEM DE TENTOS

    1- Respeitadas as disposies em contrrio referidas nesta regra, ser vlido o tento quando abola ultrapassar inteiramente a linha de meta entre os postes de meta e sob o travesso, contantoque no tenha sido arremessada, carregada ou impulsionada intencionalmente com a mo oubrao de jogador atacante ou goleiro adversrio.

    2- A equipe que tenha consignado maior nmero de tentos ser considerada vencedora da partida.Se houver igualdade no nmero de tentos assinalados por cada equipe ou se nenhum forconsignado pelas equipes disputantes, a partida ser considerada empatada.

    3- Se durante a partida ocorrer deslocamento do travesso ou dos postes de meta,coincidentemente com o chute a meta, o rbitro poder validar o tento se a bola houver cruzado alinha de meta no espao onde estariam os postes e o travesso quando de sua posio normal.

    4- O trmino do 1 e 2 perodos de tempo normal e do tempo suplementar ser determinadopelo rbitro principal, no exato momento em que o cronometrista avis-lo do trmino do temporegulamentar com o toque da campainha ou do apito. No ser valida qualquer situao de golaps o apito.

    5- No ser vlido o tento resultante de tiro livre indireto, a menos que a bola, em sua trajetria,toque, ou seja, tocada por qualquer outro jogador, inclusive o goleiro, colocado dentro ou fora desua rea penal.

    6- Ser nulo o tento originado de qualquer arremesso do goleiro adversrio ou de arremesso demeta por ele executado com as mos, salvo se a bola, em sua trajetria, tocar ou for tocada porqualquer jogador, inclusive o goleiro adversrio. Se a bola penetrar diretamente o tento no servlido, ser executado arremesso de meta.

    7- Se ao segurar ou arremessar a bola, estando ela em jogo, o goleiro permitir que a bola entre eultrapasse inteiramente a linha de meta, entre os postes e sob o travesso de meta, o tento serconsiderado vlido.

    8- Se o jogador ao cobrar um tiro de canto, tiro lateral ou tiro livre direto ou indireto, retardar abola para sua prpria meta e a bola penetrar diretamente, o gol no ser vlido, ser tiro decanto. Se tocar em qualquer jogador, inclusive o goleiro, o gol ser vlido.

    Recomendaes:

  • 7/29/2019 LIVRO DE REGRAS 2009 - FUTSAL.doc

    23/47

    a) Somente ser vlido o gol, quando o goleiro arremessar com o uso das mos, tanto com a bolaem jogo como no arremesso de meta, se a bola tocar em qualquer jogador, inclusive o goleiroadversrio;

    b) Se a bola arremessada com as mos, penetrar diretamente no gol adversrio, o tento no servlido, ser cobrado um arremesso de meta.

    REGRA 11 - FALTAS E INCORREES

    1- As faltas e incorrees sero penalizadas com:

    a) Tiro Livre Direto;

    b) Tiro Livre Indireto.

    Tiro livre direto

    2- Ser concedido um tiro livre direto em favor da equipe adversria quando um jogador cometer

    uma das seguintes infraes contra jogador adversrio, de maneira que os rbitros julguemimprudente, temerria ou com uso de fora excessiva:

    a) Dar ou tentar dar pontap em adversrio;

    b) Calar o adversrio, isto , derrubar ou tentar faz-lo usando as pernas, agachando-se nafrente ou por trs dele;

    c) Pular ou atirar-se sobre o adversrio;

    d) Trancar o adversrio por trs ou de maneira violenta e perigosa;

    e) Bater, tentar bater ou lanar uma cusparada em adversrio ou companheiro de equipe;

    f) Segurar um adversrio com as mos ou impedi-lo de ao com qualquer parte do brao;

    g) Empurrar o adversrio;

    h) Trancar o adversrio com o ombro;

    i) O jogador segurar ou desviar a bola intencionalmente, carreg-la, bat-la ou impulsion-la coma mo ou brao, excetuando-se o goleiro dentro de sua rea penal;

    j) Projetar-se ao solo, deliberadamente, de maneira deslizante, e com uso dos ps tentar tirar abola que esteja sendo jogada ou de posse do adversrio, levando perigo para o mesmo;

    k) Sendo o goleiro, com a bola em jogo, ao arremessar a mesma com as mos, ultrapassa o limiteda rea penal, com a bola ainda em seu poder;

    l) Praticar qualquer jogada, sem visar o adversrio, mas involuntariamente atingi-lo.

    Punio

    a) Estas faltas so anotadas como acumulativas para a equipe;

    b) Ser punido com a cobrana de um tiro livre direto a ser executado pela equipe adversria nolocal onde ocorreu a infrao, se cometida fora da rea penal do infrator;

  • 7/29/2019 LIVRO DE REGRAS 2009 - FUTSAL.doc

    24/47

    c) Na hiptese dessa ocorrncia ser dentro da rea penal do infrator, uma penalidade mximaser cobrada pela equipe adversria, qualquer que seja a posio da bola no momento em que afalta praticada.

    Tiro livre indireto

    3- Ser concedido um tiro livre indireto em favor de uma equipe quando um jogador adversriocometer uma das seguintes infraes:

    a) Estando o goleiro com a bola em jogo:

    1. Controla a bola com suas mos dentro de sua rea penal ou fica de posse em sua meia quadrade jogo por mais de 4 (quatro) segundos;

    2. Toca ou controla a bola com suas mos, dentro de sua rea penal, depois que um seucompanheiro a tenha passado deliberadamente com o p;

    3. Toca ou controla a bola com as mos vinda diretamente de um tiro lateral, de canto, direto eindireto, cobrado por um seu companheiro;

    4. Aps haver tocado na bola ou arremessando-a com as mos ou movimentando a mesma comos ps volta a receb-la de um companheiro de equipe de forma intencional, dentro ou fora de suarea penal, sem que a bola tenha antes ultrapassado a linha demarcatria do meio da quadra outenha sido jogada ou tocada, por um adversrio.

    b) Qualquer jogador que:

    1. Jogar perigosamente, mesmo sem contato fsico com o goleiro, ao tentar tirar a bola das mosdeste aps a mesma ter sido agarrada e estar retida em suas mos;

    2. Quando sem a posse ou domnio da bola, obstruir, intencionalmente, um adversrio de maneiraa formar um obstculo em sua progresso;

    3. Obstruir a jogada, prender a bola com os ps ou evitar com o corpo sua movimentao,estando cado, exceto se for o goleiro, dentro de sua rea penal;

    4. Tocar na bola, em jogo, quando no esteja devidamente equipado, exceto o jogador que, nadisputa da bola perder qualquer equipamento, podendo prosseguir no lance enquanto estiver deposse da bola;

    5. Usar expresso verbal ou vocal para enganar jogador adversrio, fingindo ser seu companheirode equipe ou acenar com as mos prximas ao rosto do adversrio e tirar vantagem do lance;

    6. Ficar parado na frente do goleiro adversrio com o propsito de obstruir sua viso e dificultar asua ao ou movimentos;

    7. Fazer a bola permanecer mais de 04 segundos dentro da prpria rea penal, estando a mesmaem condies de jogo ou de ser jogada, com a clara inteno de retardar o andamento da partida;

    8. Persistir, quando de posse de bola, na troca de passes com companheiros, com o deliberadopropsito de ganhar tempo ou retardar o andamento da partida, estando colocados dentro ou forada respectiva rea penal;

    9. Imobilizar a bola, dentro ou fora de sua rea penal, com o domnio dos ps, por mais de 04segundos, estando a mesma em condies de ser jogada;

    10. Levantar os ps para chutar para trs (bicicleta) ou chutar com o calcanhar e, levando perigoao adversrio prximo jogada sem atingi-lo;

    11. Impedir que o goleiro lance a bola com as mos.

  • 7/29/2019 LIVRO DE REGRAS 2009 - FUTSAL.doc

    25/47

    Punio

    a) Nestas faltas a equipe infratora ser punida com a cobrana de um tiro livre indireto a serexecutado pelo adversrio no local onde ocorreu a infrao, se cometida fora da rea penal doinfrator. Se cometida dentro da rea penal do infrator, o tiro livre indireto dever ser executadosobre a linha da rea penal, no ponto mais prximo do local onde ocorreu a infrao;

    b) Estas faltas no so anotadas como acumulativas para a equipe e sero punidas com tiroslivres indiretos durante toda a partida.

    Sanes disciplinares

    a) Carto Amarelo;

    b) Carto Vermelho.

    Somente os jogadores titulares e reservas podem ser penalizados com cartes amarelos evermelhos.

    Os rbitros tm autoridade para tomar medidas disciplinares desde o momento em que chegam aolocal do jogo, at a entrega da smula na entidade pela qual estejam atuando.

    a) O jogador ser, obrigatoriamente, penalizado com carto amarelo se na opinio dos rbitros,cometerem uma das seguintes infraes:

    1. Entrar na quadra de jogo para recompor sua equipe antes de transcorridos os 2 (dois) minutosde expulso temporria ou de sua equipe ter sofrido um tento;

    2. Infringir, persistentemente as regras de jogo;

    3. Demonstrar, por palavras ou gestos divergncias das decises tomadas pelos rbitros;

    4. Ser culpado por conduta antidesportiva;

    5. Trocar o seu nmero de camisa sem avisar o anotador e o rbitro;

    6. Dirigir-se na quadra de jogo, durante a partida, ao rbitro principal, ao rbitro auxiliar, aoanotador ou ao cronometrista para deles reclamar ou discordar ou para discutir com o pblico;

    7. Numa interrupo da partida, propositadamente, impedir, tentar impedir, retardar ou dificultaro reinicio da mesma;

    8. Toda a simulao na superfcie de jogo, que tenha a finalidade de ludibriar os rbitros paralevar vantagem no lance, dever ser penalizada como conduta antidesportiva;

    9. Abandonar deliberadamente a superfcie de jogo sem autorizao dos rbitros;

    10. Ao comemorar um gol, colocar a camisa na cabea ou retir-la do corpo ou, ainda, fazergestos provocantes aos adversrios ou aos torcedores;

    11. No respeitar a distncia regulamentar na cobrana de tiros lateral, de canto, direto, indireto elivre ou arremesso de meta e bola de sada;

    12. Agarrar um adversrio, quer pela camisa, pelo calo ou por qualquer parte do corpo,acintosamente, com o objetivo de interromper a jogada;

    13. Exceto o goleiro dentro de sua rea penal, usar deliberada e intencionalmente a mo,cortando a trajetria da bola, com o objetivo de interromper a jogada, impedindo a passagem dabola evitando o perigo de gol contra sua equipe;

  • 7/29/2019 LIVRO DE REGRAS 2009 - FUTSAL.doc

    26/47

    b) O jogador ser, obrigatoriamente, penalizado com carto vermelho se cometer uma dasseguintes infraes:

    1. For culpado de conduta violenta;

    2. For culpado de jogo brusco grave;

    3. Empregar linguagem ou gestos ofensivos, grosseiros ou obscenos para qualquer pessoa;

    4. Praticar pela segunda vez infrao punvel com carto amarelo de advertncia na mesmapartida;

    5. Impedir com o uso da mo, intencionalmente, a marcao de um gol contra sua equipe, excetoquando for o goleiro dentro de sua rea penal;

    6. Lanar uma cusparada em qualquer pessoa;

    7. Cometer uma entrada que ponha em perigo a integridade fsica de jogador adversrio;

    8. Impedir intencionalmente, por meios ilegais, que um jogador em condies plenas de assinalarum tento conclua a jogada;

    9. Estando no banco de reservas entrar na quadra de jogo para atrapalhar ou impedir a tentativaou a marcao de um tento contra sua equipe.

    Decises

    1. Os rbitros podero determinar, sem necessidade de prvia advertncia, a expulso do jogadorou membro da comisso tcnica que infringir, acintosamente, qualquer dos itens desta regra.

    2. A expulso de jogador participante da partida ser temporria para a equipe e pelo tempo de 2

    (dois) minutos, aps o que a mesma poder ser recomposta com outro jogador em seu lugar,podendo ser com a bola em jogo ou fora de jogo.

    3. O jogador expulso estar definitivamente excludo e no poder retornar nem permanecer nobanco de reservas e proximidades.

    4. Quando a equipe em inferioridade numrica, no decurso dos 2 (dois) minutos aps a expulso,sofra a marcao de um tento, poder a mesma recompor-se de um jogador imediatamente.Quando esta equipe marcar um tento, no poder repor jogador.

    5. Estando 2 (dois) jogadores da mesma equipe cumprindo a expulso temporria e esta equipesofrer a marcao de um tento, poder a equipe recompor-se incluindo um jogador, sendo que aoutra recomposio ser efetuada somente depois de decorridos dois minutos ou caso a suaequipe sofrer um outro tento.

    6. Se 2 (dois) jogadores da mesma equipe forem expulsos ao mesmo tempo, caso no sofra gol,somente depois de decorridos os 2 (dois) minutos cronometrados, das expulses poder a equiperecompor-se incluindo os jogadores na quadra, estando a bola em jogo ou fora de jogo.

    7. Quando 2 (dois) jogadores, 1 (um) de cada equipe, forem expulsos do jogo ao mesmo tempo,somente podero ser includos outros jogadores em seus lugares aps transcorridos 2 (dois)minutos cronometrados de cada expulso. Neste caso, se qualquer uma das equipes sofrer umtento, no poder repor nenhum jogador.

    8. Se 1 (um) jogador de uma equipe for expulso e antes que essa equipe sofra um gol ou quetenha transcorrido os 2 (dois) minutos da expulso, um jogador da equipe adversria for expulso,ambas as equipes no podero incluir outros jogadores para se recomporem, antes de

    transcorridos os 2 (dois) minutos de cada expulso, mesmo no caso das equipes sofrerem gols.

  • 7/29/2019 LIVRO DE REGRAS 2009 - FUTSAL.doc

    27/47

    9. Quando 4 (quatro) jogadores, 2 (dois) de cada equipe, forem expulsos do jogo, ao mesmotempo, somente podero ser includos outros jogadores em seus lugares, aps terem transcorrido2 (dois) minutos cronometrados de cada expulso. Neste caso se qualquer uma das equipes sofrerum tento, no poder repor nenhum jogador.

    10. Quando 3 (trs) jogadores, sendo 2 (dois) de uma equipe e 1 (um) da outra, forem expulsosdo jogo, se a equipe que teve dois jogadores expulsos sofrer um tento, poder recompor um

    jogador, sendo que os outros dois jogadores somente podero ser includos outros em seuslugares, aps ter transcorrido 2 (dois) minutos cronometrados das expulses, estando a bola em

    jogo ou fora de jogo.

    11. Quando 3 (trs) jogadores, sendo dois de uma equipe e um da outra, forem expulsos do jogo,se a equipe que teve um jogador expulso sofrer um ou mais tentos, no poder recompor-se atcompletar os 2 (dois) minutos cronometrados, quando ento poder ser includo um jogador, coma bola em jogo ou fora de jogo.

    12. Os tcnicos ou treinadores, massagistas ou atendentes, mdicos, fisioterapeutas,preparadores fsicos e jogadores quando expulsos do jogo ou cumprindo qualquer tipo desuspenso, quando presentes nos locais dos jogos, devero se posicionar, obrigatoriamente, nolado oposto do local onde se encontra o banco de reservas de sua equipe na quadra de jogo, no

    sendo permitido qualquer tipo de manifestao. Sendo inacessvel para o pblico o lado oposto daquadra de jogo, devero os mesmos se posicionar atrs da meta adversria ou, no sendopossvel, podero se posicionar no lado onde se encontra o banco de reservas da equipeadversria.

    13. No ser permitido o uso de qualquer tipo de aparelho de comunicao, para uso de qualquermembro da comisso tcnica ou jogadores registrados em smula, bem como nas proximidadesdos bancos de reservas.

    14. Um jogador que cometer uma falta passvel de carto amarelo e j sendo o segundo carto, seos rbitros derem vantagem no lance e esta equipe sofrer o gol, o jogador faltoso ser expulso esua equipe poder colocar imediatamente outro jogador em seu lugar, tendo em vista que ainfrao foi cometida antes do gol.

    15. Se um jogador tenta evitar um gol tocando com a mo na bola, mas no consegue seuobjetivo, tendo o rbitro aplicado a lei de vantagem, logo aps a concluso do lance, deverpenalizar este jogador com carto amarelo.

    16. Se um jogador comete uma falta ou agresso fora da quadra de jogo, a partida deve serparalisada, o jogador penalizado com carto amarelo ou vermelho e a partida reiniciada com bolaao cho.

    17. No momento do arremesso do goleiro, com as mos, ele poder sair com qualquer outra partedo corpo fora da rea penal, vale sempre a posio da bola.

    18. O goleiro poder receber a bola em devoluo de um seu companheiro, sem a mesma terultrapassado o meio da quadra ou tocado em adversrio, somente se esta devoluo for

    involuntria.

    19. Quando as equipes tiverem jogadores expulsos no intervalo do jogo e que estavam em quadrajogando no final do primeiro perodo, esta equipe dever iniciar o segundo perodo com a faltadestes jogadores e cumprir a regra das expulses.

    20. Se a partida for interrompida para aplicao de pena disciplinar prevista nesta regra, o reincioda mesma dar-se- com a cobrana de um tiro livre indireto, em favor da equipe adversria infratora, a ser cobrado no local onde se encontrava a bola no momento da paralisao, salvo seesta se encontrava dentro da rea penal da equipe infratora, quando a bola dever ser colocadasobre a linha da rea penal no ponto mais prximo de onde ocorreu a paralisao.

    21. A interrupo da partida em hiptese alguma poder beneficiar a equipe infratora, devendo o

    rbitro deixar prosseguir a jogada e, na concluso do lance, adotar as medidas disciplinaresnecessrias, salvo se a bola, quando da infrao, estiver de posse de jogador da equipe infratora.

  • 7/29/2019 LIVRO DE REGRAS 2009 - FUTSAL.doc

    28/47

    Se na ocorrncia da infrao a partida estiver paralisada, o rbitro aplicar, ao infrator, a penadisciplinar prevista nesta regra.

    Recomendaes:

    a) Quando o jogador cometer pela segunda vez uma infrao passvel de carto amarelo, aplica-se

    o carto amarelo e em seguida o carto vermelho;

    b) Quando o jogador j foi advertido com carto amarelo e comete uma infrao passvel decarto vermelho, aplica-se diretamente o carto vermelho;

    c) Nas recomendaes a) e b) desta regra, os oficiais de arbitragem devem relatar se estasegunda infrao era para ser aplicado carto amarelo ou vermelho;

    d) Quando membros da comisso tcnica ou jogadores reservas, entrarem na quadra tentando ouimpedindo a marcao de um tento contra a sua equipe, o rbitro dever expuls-los do jogo. Suaequipe deve ser penalizada com um tiro livre indireto, a ser cobrado no local onde ocorreu otoque, a tentativa ou a interveno;

    e) Quando um jogador for expulso da quadra de jogo, o cronometrista deve registrar em umafolha de papel, o tempo visualizado no placar eletrnico e s autorizar a entrada de outro jogador,depois de transcorridos 2 (dois) minutos cronometrados ou a equipe sofrer um tento, sempre deacordo com o previsto na regra;

    f) Quando um jogador perder alguma pea de seu equipamento na disputa da bola, os rbitrosdevem permitir que o jogador conclua a jogada at ficar sem a posse de bola, no sendopermitido receb-la de volta at recompor seu equipamento;

    g) Quando os rbitros constatarem que algum jogador est simulando ter sofrido uma infrao,tentando ludibri-los, devero adverti-los com a apresentao do carto amarelo;

    h) Quando o jogador tentar fazer um gol com o uso deliberado da mo, dever ser advertido com

    carto amarelo, pois est usando de uma atitude antidesportiva tentando ludibriar a arbitragem;

    i) As faltas cometidas dentro da rea penal, devero ter o mesmo critrio de punio disciplinar,quanto quelas que identicamente forem cometidas fora da rea penal;

    j) Os preparadores fsicos que estiverem suspensos nos jogos, no podem trabalhar dentro daquadra na preparao da equipe, antes e durante os jogos;

    k) Se um jogador tentar defender um tento tocando com as mos na bola, mas no conseguindo oseu intento, logo aps a concluso do lance, dever ser penalizado com carto amarelo;

    l) Se na cobrana do arremesso de meta ou arremesso do goleiro com as mos, sendo que a bolairia entrar na meta e o jogador defensor fizer a defesa com as mos, este dever ser penalizado

    com carto amarelo, tendo em vista que se a bola entrasse no gol este no seria vlido;

    m) O jogador que simula ter tocado na bola com qualquer parte do corpo, mas o fazendo narealidade com as mos, tentando enganar a arbitragem, deve ser penalizado com carto.

    REGRA 12 - TIROS LIVRES

    1- Tiros livres so os chutes desferidos, quando da reposio da bola em jogo, em razo daparalisao da partida por assinalao de alguma infrao.

    2- Os tiros livres classificam-se em duas categorias, o tiro livre direto, atravs do qual se podeconsignar diretamente um tento contra a equipe que cometeu a infrao e tiro livre indireto,atravs do qual no se pode consignar diretamente um tento, salvo se a bola, antes de entrar nameta, seja jogada ou tocada por um jogador que no seja o executor do chute.

  • 7/29/2019 LIVRO DE REGRAS 2009 - FUTSAL.doc

    29/47

    3- Na cobrana de tiro livre a bola dever estar imvel sobre o piso e a sua movimentao poderser feita para qualquer parte da quadra.

    4- A cobrana de uma penalidade mxima deve ser feita da marca penal, cobradaobrigatoriamente para frente, com a bola entrando em jogo to logo seja movimentada.

    5- Um tiro livre direto sem direito a formao de barreira deve ser cobrado para frente, nopodendo a bola em sua trajetria ser tocada por outro jogador da sua equipe.

    6- Antes da execuo de um tiro livre nenhum jogador da equipe adversria poder aproximar-sea menos de 5 (cinco) metros da bola at que a mesma esteja em jogo.

    7- Numa linha imaginria, entre a bola e o jogador executante da cobrana do tiro livre, qualquerque seja distncia por ele tomada, no poder haver nenhum jogador da equipe adversria, nalinha de ao do executante.

    8- Quando da cobrana de um tiro livre, se os jogadores da equipe infratora estiverem a umadistncia mnima de 5 (cinco) metros da bola, os rbitros autorizaro a imediata cobrana do tirolivre, independente da formao da barreira de jogadores.

    9- Se o jogador da equipe adversria no respeitar a distncia de 5 (cinco) metros da bola, antesdo tiro livre ser executado e a bola movimentada, o rbitro mandar repetir a cobrana do tirolivre.

    10- No caso de um tiro livre a favor da equipe atacada, dentro de sua rea penal, a bola pode sercolocada em qualquer parte da rea e nenhum jogador poder receber a bola, diretamente, dentroda rea penal, para que a ponha em movimento logo em seguida. A bola dever ser chutadadiretamente para fora da rea penal. Se algum jogador, intencionalmente, impedir que estasituao seja cumprida, o tiro livre dever ser repetido. Todos os jogadores adversrios deverosituar-se fora da rea de meta. A bola estar em jogo quando sair da rea penal.

    11- Se o jogador que executar a cobrana de um tiro livre volta a jogar ou tocar na bola antes queoutro jogador o faa ser concedido um tiro livre indireto em favor da equipe adversria no local

    onde ocorreu a infrao, salvo se ocorreu dentro da rea penal da equipe infratora, quando o tiroindireto dever ser executado com a bola colocada sobre a linha de meta e no local mais prximode onde ocorreu a infrao. Se nesta situao o jogador tocar com a mo na bola, ser marcada ainfrao mais grave e se cobrar um tiro livre direto.

    12- Se o jogador que for executar o tiro livre demorar mais de 4 segundos para movimentar abola, sua equipe ser punida com a marcao de um tiro livre indireto contra a mesma, a sercobrado do local onde a infrao foi cometida, salvo se ocorreu dentro da rea penal da equipeinfratora, quando o tiro indireto dever ser executado com a bola colocada sobre a linha da reapenal e no local mais prximo de onde ocorreu a infrao.

    13- Para distinguir o tiro livre indireto, os rbitros erguero um dos braos sobre a cabea,devendo