Living a story
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LIVING A STORY UMA NOVA VISÃO SOBRE O LIVE MARKETING
O marketing promocional, agora definido como live marketing, evoluiu. Tanto do ponto de vista de sua abrangência
de atuação como de seu papel, que passa do operacional e tático para assumir responsabilidades estratégicas.
Fonte: AMPRO
Diante desse novo contexto, surge a necessidade da
elaboração de uma sistemática que sustente a disciplina
como algo que suplante a intuição. Em outras palavras,
assumir um papel estratégico em um mercado que só em
2012 movimentou 39 bilhões de reais, implica em
desenvolver metodologias. É dessa necessidade que surge
o Living a Story.
O Living a Story é um movimento que visa
estabelecer um novo padrão de se pensar, criar,
planejar e fazer live marketing.
Baseia-se na condição de que qualquer ação da
disciplina é na verdade uma história vivenciada e
protagonizada não por atores, mas pelos próprios
públicos alvos.
QUE DEVE PORTANTO SER
COMCEBIDA COMO TAL.
Isso significa afirmar que atendimentos são
pesquisadores de assuntos e temas para novas
histórias, planejadores e criativos são criadores,
tangibilizadores e contadores de histórias e que
produtores são executores de histórias.
Em suma, sob esse ponto de vista, as agências de live marketing são organismos que tangibilizam as
promessas de marcas através de histórias que podem ser vivenciadas pelos próprios consumidores.
Diante desse novo paradigma, o movimento
Living a Story pretende adaptar o conhecimento
de estruturas narrativas à atividade de live
marketing, transformando essa ferramenta em
uma nova e eficiente matriz de desenvolvimento
de ações para marcas.
Em outras palavras o Living a Story propõe a
apropriação adaptada das técnicas e métodos de
criação e narração de histórias tradicionais para
a criação e planejamento de histórias de live
marketing.
Para isso o movimento criou uma filosofia e um método na tentativa de propor ao
mercado uma sistematização de sua atividade. Não para engessar ou restringir, mas
para facilitar e potencializar a criatividade de seus profissionais.
Afinal de contas regras e métodos narrativos nunca
foram impeditivos para a criação de grandes obras. E
não serão para a criação de grandes cases de live
marketing.
Você já imaginou uma história sem início, meio
ou fim? Provavelmente não. E isso vale para uma
ação de live marketing.
O conceito de Storytelling já provou que as pessoas lembram
muito mais de fatos que fizeram parte de uma história do que
de fatos estanques e sem sentido lúdico e contextual. Por quê
então não adaptar o conceito também às ações de live
marketing?
Planejando histórias de live marketing – visão geral
Toda ação de live marketing deve ser concebida a partir da estrutura de uma narração, com a diferença de que a história será vivenciada pelo
público a que se destina, e não apenas consumida de forma passiva por uma audiência, como é o caso de uma história tradicional (livros,
filmes, revistas, teatro, etc.). Apesar de histórias de live marketing também poderem se transformar , posteriormente, em conteúdos que
serão consumidos de forma passiva, como em uma mídia tradicional.
1º ATO
Mundo ordinário e/ou gancho
O incidente e/ou gancho
Situação de conflito
Primeiro ponto de transição
2º ATO
Complicar a situação
Ponto central (Midpoint)
Preparar o climax
3º ATO
Eventos iminentes p/ climax
Climax
Epílogo (gancho para
continuação)
Contexto.
Convite ou
intervenção.
A experiência ou
atividade
relacionada a ação.
O desfecho.
Experiência
concretizada, as
consequências e
repercussão.
Relação de
causa e
efeito
Estrutura de
história
tradicional.
(livros, filmes,
etc.).
Estrutura de
história de live
marketing.
Meio institucional /
relacionamento
para futuros fins
comerciais.
Meio comercial
para futuros fins de
relacionamento e
institucional
Planejando histórias de live marketing – 1º ato
Se em uma história tradicional o 1º ato é a contextualização dos personagens + o gancho e ou o distúrbio que cria a situação de conflito que
sustentará todo o filme ou livro, no live marketing é caracterizado pela tentativa de tirar o público alvo da rotina (de sua vida ordinária),
sempre através de um convite ou de uma intervenção. Além disso, como em uma história tradicional, a definição de gênero deve ser
imprescindível para uma história de live marketing.
Definição de gênero. Qual efeito queremos causar nas pessoas?
1º ato
Contexto.
Convite ou
intervenção.
Estrutura de
história de live
marketing.
Planejando histórias de live marketing – 2º ato
Em uma história tradicional o segundo ato compreende o aumento de desafios, dificuldades e tramas que o protagonista vivenciará. No live
marketing se caracterizará pela realização da experiência/ação/interatividade dos consumidores com a marca/produto em questão. Essa
experiência sempre deverá estar alinhada com o gênero definido de acordo com o briefing, e deverá concretizar através de elementos
característicos, os efeitos inerentes a esse gênero nos públicos alvos. Além disso, neste ato, qualquer experiência desenvolvida sempre
estará associada a dois objetivos: meio institucional para futuros fins comerciais que se caracteriza por uma ação de experiência, sem exigir
compra de produto, e meio comercial para futuros fins de relacionamento, institucional ou comercial que implica em uma relação comercial,
na qual o consumidor deve comprar o produto/serviço/ingresso para participar dessa experiência.
Definição de gênero. Qual efeito queremos causar nas pessoas?
1º ato
Contexto.
Convite ou
intervenção.
2º ato
A experiência ou
atividade
relacionada a ação.
Relação de
causa e
efeito
Estrutura de
história de live
marketing.
Meio institucional /
relacionamento
para futuros fins
comerciais.
Meio comercial
para futuros fins de
relacionamento
institucional ou
comercial.
Planejando histórias de live marketing – 3º ato Uma história de live marketing sempre visará a relação de causa e efeito, ou seja, a experiência que o público alvo vivenciar deverá causar
algum tipo de reação interna, como uma nova visão sobre marca e produto, estimulando a preferência e a compra ou mesmo externa, como
disseminação e compartilhamentos com outras pessoas, gerando propagação espontânea e buzz marketing. Em uma história tradicional o 3º
ato é reservado para o clímax, a cena final que resolverá a trama , um epílogo para responder a dúvidas deixadas durante a narração e quem
sabe um gancho para uma possível continuação. O terceiro ato de uma história de live marketing, se caracterizará pela possibilidade dos
protagonistas (consumidores), reagirem de alguma forma à experiência vivenciada. Para isso é importante disponibilizar as ferramentas
necessárias para a disseminação e compartilhamento espontâneo, ou mesmo a possibilidade de compra do produto/serviço.
Definição de gênero. Qual efeito queremos causar nas pessoas?
1º ato
Contexto.
Convite ou
intervenção.
2º ato
A experiência ou
atividade
relacionada a ação.
3º ato
O desfecho.
Experiência
concretizada, as
consequências e
repercussão.
Relação de
causa e
efeito
Estrutura de
história de live
marketing.
Meio institucional /
relacionamento
para futuros fins
comerciais.
Meio comercial
para futuros fins de
relacionamento e
institucional
Uma história de
live marketing deve
contemplar 3
valências para
garantir melhores
resultados.
Valências Living a Story Como uma ação de live marketing está baseada na atividade vivenciada e não passiva, a história a ser experienciada deve possuir
características que estimulem o consumidor a sair de sua rotina para vivenciar algo que remeta ao cerne conceitual e tangível do produto ou
marca em questão. Por isso o 2º ato de uma história de live marketing deve contemplar as 3 valências abaixo.
Relevância / valor
percebido (induz a
preferência, a
aderência e a
vivência).
Sintonia com o
conceito (reforça o
link com a marca,
gerando maior
memorabilidade). Criatividade (cria
diferenciação
emocional e
racional em relação
a concorrência).
Objetivo final:
Aumento de contatos,
fluxo e ou vendas,
fidelização, percepção
de valor e objetivos
correlacionados.
Visão Living a Story
Para o planejamento e a criação desenvolverem histórias de live marketing, todo o sistema organizacional de uma agência do segmento
deve trabalhar com um único objetivo: encontrar, criar /tangibilizar, contar e executar histórias de live marketing, que serão consumidas
e vivenciadas pelos públicos alvos.
PLANEJAMENTO
ATENDIMENTO
Contando histórias de live
marketing (vendendo a
história)
PRODUÇÃO
Realizando a história de
live marketing.
ATENDIMENTO
Encontrando
oportunidades/assuntos/
temas para criar histórias
de live marketing.
PLANEJAMENTO CRIATIVO
(CRIAÇÃO)
Criando e planejando
histórias de live marketing
Solução
estruturada como
uma história a ser
vivenciada.
Projeto em
formato de
história para
melhor
compreensão.
Execução
respeitando cada
elemento que
compõe o todo da
história.
Briefing com
informações que
facilitem a criação
de uma história.
Estrutura de
história de live
marketing.
1º ato
Contexto.
Convite ou
intervenção.
2º ato
A experiência ou
atividade
relacionada a ação.
3º ato
O desfecho.
Experiência
concretizada, as
consequências e
repercussão.
Meio institucional /
relacionamento
para futuros fins
comerciais.
Meio comercial
para futuros fins de
relacionamento
institucional e ou
comercial.
Sintonia com o
conceito (reforça o
link com a marca,
gerando maior
memorabilidade). Criatividade (cria
diferenciação
emocional e
racional em relação
a concorrência).
Relevância / valor
percebido (induz a
preferência, a
aderência e a
vivência).
3 valências de uma
história de live
marketing.
Matriz de planejamento
criativo Living a Story.
ANÁLISES DE CASES SOB O PONTO DE
VISTA DO LIVING A STORY.
Para estimular aumento de ticket médio e de vendas durante o período do dia dos pais, o Shopping Mueller convidou
potenciais consumidores e comprarem no empreendimento e trocar suas notas por garrafas de vinho chileno.
1º ato
Contexto.
Convite ou
intervenção.
2º ato
A experiência ou
atividade
relacionada a ação.
3º ato
O desfecho.
Experiência
concretizada, as
consequências e
repercussão.
Relevância / valor
percebido (induz a
preferência, a
aderência e a
vivência).
Sintonia com o
conceito (reforça o
link com a marca,
gerando maior
memorabilidade).
Criatividade (cria
diferenciação
emocional e
racional em relação
a concorrência).
Talvez não seja tão forte
mas vinho possuí grande
apelo com o público
masculino durante o
período de inverno.
Percepção de liquidez e
vantagem direta ao
trocar suas notas e
ganhar na mesma hora
um brinde.
Deixou a desejar, pois o
brinde é facilmente
encontrado e não houve
uma experiência
complementar.
Convidar a
transformar suas
compras em uma
vantagem tangível e
imediata: uma
garrafa de vinho.
GÊ
NE
RO
: NÃ
O E
STÁ
CLA
RO
.
Memorabilidade da
experiência de
consumir o produto
em uma ocasião
especial.
Possibilidade de mais
pessoas estarem
presente e tomarem
conhecimento da
origem do produto
criando vínculos
indiretos com a
marca. Porém faltou
uma experiência
complementar, um
conteúdo a mais para
gerar motivações de
disseminação no
público participante.
Meio comercial
para futuros fins de
relacionamento
institucional ou
comercial.
Para comemorar aniversário da Cartoon Network, foi criado e instalado dentro de um shopping uma máquina gigante de
pegar ursinhos, a Toon Machine, na qual a criança controlava a garra com um manche. Detalhe, a garra era o próprio pai.
http://www.youtube.com/watch?v=XnhktDmExoo
1º ato
Contexto.
Convite ou
intervenção.
2º ato
A experiência ou
atividade
relacionada a ação.
3º ato
O desfecho.
Experiência
concretizada, as
consequências e
repercussão.
Relevância / valor
percebido (induz a
preferência, a
aderência e a
vivência).
Sintonia com o
conceito (reforça o
link com a marca,
gerando maior
memorabilidade).
Criatividade (cria
diferenciação
emocional e
racional em relação
a concorrência).
Meio institucional /
relacionamento
para futuros fins
comerciais.
Diversão, cumplicidade
entre pai e filho, em
proporções nunca antes
vista.
Experiência inusitada e
inesperada para
acontecer dentro de um
shopping. Sem
comparativos e
precedentes.
Encantador, desafiador
e convidativo.
Apropriação e
redimensionamento de
algo existente em um
brinquedo
inesperadamente
incrível.
Convidar a vivenciar
uma experiência
inusitada onde
crianças e pais
invertem funções
em uma aventura
criativa e
inesperada.
GÊ
NE
RO
: AV
EN
TUR
A
Experiência
inusitada que gera
conteúdo altamente
passível de
disseminação por
parte dos
participantes.
Grande presença de
expectadores no
local. A ação
ganhou a internet
pelo ineditismo.
Para o lançamento do Sansung Galaxy 4, com dispositivo que permite a tela ser controlada pelo movimento dos olhos, a
marca instalou um totem em um metrô europeu e convidou as pessoas a olharem fixamente por uma hora o novo aparelho.
Caso conseguissem, sem desviar os olhos por nenhum momento, ganhavam o próprio produto. Detalhe: coisas
inesperadas aconteciam durante a experiência, tudo para desviar a atenção, dificultar a brincadeira e claro, ganhar maior
potencial de disseminação. http://www.youtube.com/watch?v=MG0CvfPlgr4
1º ato
Contexto.
Convite ou
intervenção.
2º ato
A experiência ou
atividade
relacionada a ação.
3º ato
O desfecho.
Experiência
concretizada, as
consequências e
repercussão.
Relevância / valor
percebido (induz a
preferência, a
aderência e a
vivência).
Sintonia com o
conceito (reforça o
link com a marca,
gerando maior
memorabilidade).
Criatividade (cria
diferenciação
emocional e
racional em relação
a concorrência).
Desafio diretamente
relacionado ao principal
diferencial do produto
(sensor de movimentos
dos olhos).
Experiência desafiadora
e divertida com prêmio
de alto valor percebido,
dependendo apenas da
habilidade do
participante.
Desafios repletos de
emoções, adrenalina e
expectativas de ganhar
o prêmio.
Convidar a vivenciar
uma experiência
divertida, cheia de
surpresas e
desafios com a
possibilidade de
ganhar um aparelho
novinho.
GÊ
NE
RO
: CO
MÉ
DIA
DR
AM
ÁTI
CA
Meio institucional /
relacionamento
para futuros fins
comerciais.
Experiência
inusitada que gera
conteúdo altamente
passível de
disseminação por
parte dos
participantes.
Grande presença de
expectadores no
local. A experiência
estava toda
baseada no
diferencial do
produto,
ressaltando de
forma emotiva seu
principal atributo.
Para reforçar o conceito e espírito da marca Kibon, foi criado uma corrente da felicidade. Ao tentar comprar um dos
sorvetes em um ponto de venda, os participantes eram surpreendidos com a informação de que ele já estava pago. Como
se não bastasse, eram questionados se gostariam de deixar um sorvete pago para um próximo eventual comprador.
http://www.youtube.com/watch?v=J1w5PDHJ_3k
1º ato
Contexto.
Convite ou
intervenção.
2º ato
A experiência ou
atividade
relacionada a ação.
3º ato
O desfecho.
Experiência
concretizada, as
consequências e
repercussão.
Relevância / valor
percebido (induz a
preferência, a
aderência e a
vivência).
Sintonia com o
conceito (reforça o
link com a marca,
gerando maior
memorabilidade).
Criatividade (cria
diferenciação
emocional e
racional em relação
a concorrência).
Desafio diretamente
relacionado ao principal
conceito do produto
(compartilhe a
felicidade).
Experiência moral e
emocionalmente
desafiadora. Algo
inesperado e que
desperta sentimentos e
reações positivas.
(deixar pago o sorvete
para um desconhecido.
Se apropriar de uma
brincadeira antiga e
transformá-la em algo
atual, positiva e
conectado ao conceito e
espírito da marca.
Intervenção
surpreendentemente
positiva (dizer que o
sorvete que o
consumidor iria
comprar já estava
pago). Além disso,
convidar a vivenciar
uma experiência
repleta de
significados (deixar
pago o sorvete para
outra pessoa
desconhecida).Ciclo
de experiência
baseada na emoção
de uma atitude
simples.
GÊ
NE
RO
: DR
AM
A H
UM
AN
ISTA
Meio institucional /
relacionamento
para futuros fins
comerciais.
Experiência
inusitada que gera
conteúdo altamente
passível de
disseminação por
parte dos
participantes. Vídeo
case obteve grande
número de
visualizações e
tornou-se em uma
ferramenta
orgânica e
poderosa de
tangibilização de
crença da marca.
Histórias corretamente estruturadas e criativas
emocionam. Imagine as histórias vivenciadas?
O movimento Living a Story quer se apropriar das
características de histórias bem contadas para
também emocionar os públicos alvos em ações
de live marketing, adaptando a estrutura
narrativa tradicional a essa disciplina da
comunicação e do marketing.
João Ramos é o criador e precursor da
metodologia Living a Story. Possuí formação em
Relações Públicas com especialização em
sociologia da comunicação. Atua como
profissional de planejamento criativo há mais de
6 anos, com passagem no Grupo RBS, onde foi
responsável pelo planejamento de projetos como
Villa Del mar e Estação Gramado. Recebeu
prêmios para cases que desenvolveu em diversos
festivais como Globes Awards e Prêmio
Colunistas. Já foi jurado de cases de live
marketing em grandes festivais brasileiros.
Atualmente sócio de planejamento da Storck
Promo de Porto Alegre-RS, trabalhando com
clientes como rede Ancar Iguatemi, rede Bourbon
Shopping, entre outros. Também ministra
palestras e workshops sobre o movimento Living
a Story.
LIVING A STORY [email protected]