Literatura e Política Numa Letra

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Uma análise da crítica do brasileiro Benjamin Abdala Junior

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  • Literatura e poltica numa letra s:

    Benjamin Abdala Junior, em perfil

    Maged T. M. A. El Gebaly1

    Professor, pesquisador, editor, crtico e atual coordenador de

    Letras e Lingustica perante a Capes, Benjamin Abdala Junior tem sido

    um fervoroso crtico de toda classe de poder discricionrio. Sua

    trajetria mostra como o velho e o falso dilema entre arte e poltica no

    deixa de ser um sofisma. A poltica, como outras formulaes

    discursivas [diz-nos com convico] so inerentes prpria codificao

    do texto literrio. Constituem formulaes que permitem entender o

    texto em suas articulaes mais profundas. Desconsider-las, em

    funo de uma pretensa literariedade no permitir uma anlise mais

    densa e contextualizada.

    Dessa forma, tanto a elaborao do texto como sua leitura so

    enredadas por essas sries discursivas. Em relao atualidade, falar

    em leitura poltica pode implicar - como ele o faz - em se colocar

    contrariamente distopia. Nada disso leva, entretanto,

    desconsiderao do sentido artstico da obra de arte. O que caracteriza

    um texto literrio sua capacidade de concentrar significaes. Quanto

    melhor elaborado, mais vai resistir s leituras, e sua mensagem acaba

    por produzir impactos em leitores de muitas pocas.

    Essa resistncia faz com que encontremos novos significados ao

    curso de cada leitura de um mesmo texto, nisto que reside o

    1 Doutorando em Estudos Comparados de Literatura de Lngua Portuguesa (DLCV-FFLCH-USP). Bolsista CAPES-PEC-PG. Mestre em Lingstica (Seminrio Andrs Bello - ICC)- Colmbia. Graduado em Traduo Universidade de Ain Shams- Egito.

    Novembro de 2009 - N 6

  • Revista Crioula n 6 novembro de 2009

    Perfil Benjamin Abdala Junior

    pensamento de Benjamin Abdala Junior que gentilmente nos relatou

    como seu percurso, ainda nos tempos de graduao, sob a ditadura

    militar, foram marcados por estudos sociolgicos, onde figurava Antonio

    Candido, Lucien Goldmann e Georg Lukcs, entre outros. Em particular

    Erich Auerbach, autor de Mimesis: a Representao da Realidade na

    Literatura Ocidental, cuja grande lio foi mostrar como, a partir de um

    pequeno detalhe secundrio do texto, possvel caracterizar um modo

    de representar a realidade num determinado momento histrico. Sob o

    estmulo dos ensaios de Antonio Candido, Benjamin procurava verificar

    outra lio: como os fatores externos da discursividade de outras

    reas do conhecimento acabam se interiorizando e dando forma ao

    texto.

    Foto: Maged T. M. A. El Gebaly

    Dessas experincias de anlise, veio a inclinao de Benjamin por

    procurar construir seu discurso crtico a partir de uma imagem

    literria, o que ocorreu em seu Mestrado e Doutorado. Para tanto,

    torna-se necessrio dominar outras sries culturais, para discutir como

    concorrer para a construo da simbolizao literria.

    No livro A escrita neo-realista, o crtico defende um mtodo de

    anlise estilstico-estrutural, desenvolvendo bases encontradas na obra

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    Perfil Benjamin Abdala Junior

    de Michael Riffaterre. Na obra Literatura, histria e poltica, projeto de

    livre-docncia e extenso do seu tema do doutorado, e tambm em seu

    livro De vos e ilhas, Benjamin estudou as formulaes discursivas a

    partir de imagens. Sempre trabalhou no mbito do comparatismo

    literrio, em 1989 foi um dos fundadores da Associao Brasileira de

    Literatura Comparada e entre os anos de 1992-1994 ocupou o cargo de

    presidente da ABRALIC.

    Saber de onde o crtico fala e quais so suas decorrncias

    polticas sempre foram suas preocupaes. Em seu livro Moderno de

    nascena, o Prof. Benjamin explica que nos finais da dcada de 50, o

    campo intelectual brasileiro discutia aquilo que nos faltava como nao

    independente. Surgiu, nessa atmosfera, o livro A formao da literatura

    brasileira. H um gesto crtico que se configurou naquele momento.

    Como este gesto crtico pode ser visto hoje? interroga Benjamin. A

    situao mudou. Ento qual a situao do intelectual para desenhar

    atitudes similares e provocar impactos anlogos ao de Antonio Candido

    e toda a sua gerao. Como o intelectual se coloca diante isso?

    Benjamin explica que aps a crise do capitalismo financeiro, em

    2008, o mundo entrou numa etapa de regulao, que vem

    acompanhada de discursos e prticas que visam administrao da

    diferena, que importante para quem quer manter a hegemonia. Neste

    momento de repactualizao, onde a influncia dos blocos notria,

    faz-se preciso que as diferenas sejam situadas de maneira crtica, em

    interaes produtivas. Mais do que o respeito aos outros, a convico

    de se pode - e interessante - aprender com esses outros.

    Reciprocidade o que importa.

    Nessa perspectiva, ele discute tipos de formulaes que levam ao

    choque de culturas, e que no reconhecem as realidades

    contemporneas do hibridismo e das misturas culturais, que so cada

    vez mais intensas. Ele tambm se interessa por pesquisar como esses

    contatos todos podem se efetivar numa base mais produtiva que

    contemple as partes envolvidas com os mesmos direitos.

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    imprescindvel repensar o conceito de mestiagem como no livro

    As Margens da Cultura. Trata-se de uma discusso iniciada no Segundo

    Imprio brasileiro e que chega aos pases centrais, que s mais

    recentemente se deram conta dela. Em seu horizonte, procura focar

    processos de hibridao que realmente considerem os outros. Estas

    seriam as personagens que vm das margens e que entram como um

    ator de fato. Atualmente, nos estudos tradicionais do multiculturalismo

    na literatura, costumam aparecer vieses eurocntricos, anlogos quela

    perspectiva do branqueamento, criticada por Frantz Fanon. Essa

    perspectiva est presente no discurso de aquiescncia de Gilberto

    Freire, que tende mestiagem derivada dos valores eurocntricos.

    Benjamin critica esta concepo de que: Voc diferente, ento eu o

    tolero, desde que voc possa se aproximar de mim, dos meus valores.

    A diferena do outro, para Benjamin, no a diferena do prprio.

    Segundo ele: O diferente sempre o outro. Hoje se vulgarizou falar do

    tnico: isso aqui uma beleza tnica! Uma moda tnica!. Quer dizer,

    tnico o folclrico dos outros. Quando se tem algo do americano ou do

    europeu, isso no tnico. O tnico justamente o outro. o latino.

    o negro. Esse o tnico. O branco no o tnico.

    O projeto atual de Benjamin volta-se para a discusso da posio

    do intelectual diante desta concepo do diferente. Ele procura uma

    diferena que coloque o outro em p de igualdade. Ele quer respeito

    diferena com base no reconhecimento das potencialidades do outro, e

    que possvel aprender com a diferena do outro. Para ele, central

    analisar como se efetiva a administrao da diferena, suas articulaes

    com toda a problemtica da mestiagem nos estudos sobre hibridismo

    cultural e como isso se traduz no texto literrio.

    O reconhecimento da diferena e das alteridades no

    simplesmente uma posio terica. Tanto dentro da USP como

    professor, ou na Capes como coordenador, Benjamin defende os

    programas de cooperao solidria Sul-Sul, nos quais, por exemplo, se

    um professor brasileiro trabalhar em cooperao em Cabo Verde ou

    Angola, ele no vai desenvolver uma forma de solidariedade, mas

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    Perfil Benjamin Abdala Junior

    fundamentalmente de cooperao, pois ele vai aprender e vai voltar

    enriquecido pela experincia com outro. Neste sentido o professor

    Benjamin, como diretor Centro de Estudos de Literaturas de Lngua

    Portuguesa na USP, organizou obras que criam pontes culturais como

    em Portos flutuantes - Trnsitos Ibero-afro-americanos.

    Dentre os desafios que se colocam em termos polticos e de

    inovao, na Capes, esto os programas em rede, que podem abarcar

    pases da Amrica Latina. Os programas se articulam, com trocas de

    professores e alunos, tendo como objeto, por exemplo, escritores latino-

    americanos. Um dos projetos de que participou foi o da sensibilizao

    de adolescentes do Timor Leste para lngua portuguesa. O presidente

    deste pas, Xanana Gusmo, por meio de convnio firmado entre USP,

    MACKENZIE, PUC-SP E UNTL, pediu o apoio para o envio de alunos.

    Esse apoio consistiu no envio de 20 alunos que foram para o Timor

    Leste durante quatro meses a fim de desenvolverem um programa de

    sensibilizao do aluno para a lngua portuguesa atravs da cano

    popular brasileira. Os alunos executavam cantigas que continham

    letras, atravs das quais se discutiam questes ligadas lngua

    portuguesa e cultura brasileira.

    Benjamin sonha com a consolidao do projeto Instituto

    Machado de Assis cujos objetivos seriam: efetivar uma poltica externa

    em relao lngua, literatura e cultura brasileira; coordenar junto de

    Centros de Estudos Brasileiros no exterior e agenciar a implementao

    destes Centros em locais em que eles no existem.

    Tambm quer no futuro programas de cooperao, que envolvam

    universidades rabes com universidades brasileiras para poder,

    efetivamente, manter toda uma interlocuo em termos de literatura

    brasileira e de literaturas rabes. Ele pensa em cooperao com centros

    culturais capazes de promover um efetivo dilogo, onde os valores

    brasileiros sejam transmitidos e vice-versa.

    Como vemos, a trajetria do professor Benjamin Abdala

    coerente com a sua proposta. Quando comeou a trabalhar na USP,

    acabou participando de alguns projetos editoriais importantes entre os

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    Perfil Benjamin Abdala Junior

    anos 1977 e 1986 sobre literaturas de lngua portuguesa e crtica

    literria. Entre os anos 1981 e 1982, dirigiu com Samira Youssef

    Campedelli uma srie de livros chamada Literatura Comentada, que era

    produzida pela Editora Abril. Depois dessa experincia editorial,

    coordenou uma srie de livros universitrios para a Editora tica. A

    preocupao do professor Benjamin no foi s nas instncias da

    universidade, mas chegou tambm ao ensino fundamental e mdio:

    para a coleo da Editora Scipione escreveu Introduo anlise

    narrativa que hoje utilizada na biblioteca do professor das escolas

    pblicas do pas.

    Na poca, havia uma cultura da fotocpia, na qual eram

    utilizadas cpias de captulos de livros estrangeiros, sem interveno

    criativa por parte dos professores brasileiros. Benjamin sugeriu que os

    professores brasileiros publicassem livros dentro da srie Princpios,

    da editora tica, que apresenta estudos com a tica brasileira. Por

    exemplo, no estudo da narrativa, um professor escrevia um livro sobre a

    personagem; outro, sobre o foco narrativo; incorporando toda a

    bibliografia estrangeira; mas se apropriando, deglutindo aquilo em

    funo da realidade brasileira e desenvolvendo uma bibliografia

    brasileira em termos tericos e crticos.

    Esse interesse pelo outro, pela diferena entendida em termos de

    experincia, tem a sua origem tambm nos caminhos de diversidade

    percorridos por ele ao longo da sua vida.

    Benjamin Abdala Junior descendente de rabes por parte do

    pai. A famlia da me, que do sul de Minas imigrou para Uchoa, no

    interior do Estado de So Paulo. Seus avs paternos, de origem rabe

    (libanesa e sria), se conheceram no Brasil. Sempre manteve contatos

    afetivos por toda a poltica, histria e cultura do mundo rabe,

    interessando-se pelos conflitos do Oriente Mdio e a situao dos

    palestinos. Todo esse contato veio diretamente da convivncia com

    amigos rabes.

    Ele frequentou vrias escolas estaduais, que na poca eram as

    melhores. J aos doze anos participava de um grupo de intelectuais,

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    Perfil Benjamin Abdala Junior

    que Benjamin chamava a turma do caf porque bebiam caf falando

    de assuntos culturais. Nesta turma estava, entre outros, seu tio

    Jarbas Matos, que fazia o jornal da cidadezinha.

    Em 1960 mudou-se para So Paulo para fazer o segundo

    cientifico no Colgio Estadual Presidente Roosevelt, no Ipiranga. No

    ensino secundrio, teve acesso literatura marxista inicialmente

    atravs dos livros de Erich Fromm, como O conceito marxista do

    homem e outros. Tambm participou da direo do centro acadmico

    do seu colgio.

    Depois, atuando profissionalmente no jornalismo, conheceu o

    movimento sindical e pode aprofundar-se na leitura de textos clssicos

    das reas de sociologia e de poltica. Foi-lhe importante um cursinho

    que fez com Hermnio Sachetta, onde leu Reforma ou Revoluo de Rosa

    Luxemburgo. Na sequncia, continuou lendo outros livros de Karl Marx

    como A ideologia alem. Nessa poca colaborou no Jornal das Ligas

    Camponesas, e a partir de 1964, comeou a militar politicamente.

    Em 1966, entrou no curso de Letras da USP. Seus paradigmas

    eram: Antnio Candido, Florestan Fernandes e Otavio Ianni. Na

    faculdade, ele teve amigos prximos que o ajudaram no crescimento

    intelectual, da mesma forma como ocorrera anteriormente com

    Armando Gimenes, que havia sido chefe de reportagem dos Dirios

    Associados, onde trabalhou, e autor do primeiro livro sobre a Revoluo

    Cubana publicado nas Amricas, Sierra Maestra - A Revoluo de Fidel

    Castro.

    No ano de 1967, Benjamin foi eleito secretrio geral do grmio

    estudantil da Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras. Passou, ento, a

    dirigir o jornal do grmio que era um semanrio poltico com

    colaboraes de intelectuais muito importantes na poca, como Otto

    Maria Carpeaux e charges do Jaguar. Por presses externas da prpria

    polcia o jornal fechou. Em 1968, como professor de um colgio

    estadual, e j tendo deixado o jornalismo, participou da comisso

    organizadora de uma greve de professores.

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    Perfil Benjamin Abdala Junior

    Depois do Ato Institucional N5, ficou preso de 1969 a incios de

    1971. Detido na Operao Bandeirantes, foi torturado por quinze dias e

    obrigado a se apresentar porque seu pai havia sido feito refm. Antes, j

    havia sido torturado no DOPS de So Paulo e levado para inqurito

    Policial Militar. Da Operao Bandeirantes, foi levado para o DOPS,

    onde ficou dois meses e meio em crcere fechado e, de l, para o

    Presdio Tiradentes. Foi condenado a um ano de deteno, aps ter

    ficado um ano e quatro meses preso. Recorreu e foi absolvido.

    Estavam no Presdio Tiradentes na ocasio, militantes contra a

    ditadura estabelecida no pas sob feroz censura. L estavam

    estudantes, intelectuais e operrios. Foi onde experimentou um modo

    de vida realmente comunitrio entre os presos polticos. E tambm

    externamente, como a solidariedade de Maria Aparecida Santilli, sua

    professora de literatura portuguesa, que lhe mandava livros sobre o

    neorrealismo portugus, para que quando sasse, fizesse o mestrado

    com ela.

    Em 1971 entrou no mestrado na USP, e em seguida conseguiu

    uma bolsa para ficar um ano em Portugal, onde foi recebido por

    escritores portugueses neorrealistas e antissalazaristas. Quando voltou,

    ao final de 1972, continuaram as perseguies.

    Apesar de ter ganhado o concurso para ser professor da USP, sua

    nomeao demorou dois anos devido triagem ideolgica do Servio

    Nacional de Informaes que funcionava junto do gabinete do reitor. No

    entanto, Benjamin teve sempre grande apoio e solidariedade de Maria

    Aparecida Santilli, Antonio Candido, Ndia Battella Gotlib e Elza Min.

    E tambm do professor Segismundo Spina, que foi congregao

    reclamar a sua nomeao.

    Sua postura, diante das tendncias crticas saudosistas da

    literatura portuguesa, foi relevar autores que se contrapunham

    ideologia salazarista. No mestrado, Benjamin estudou a literatura

    portuguesa com uma perspectiva brasileira contempornea, sua

    comunicao em 1979 sobre Novas tcnicas de estudo da Literatura

    Portuguesa em nvel universitrio em uma mesa de abertura do VII

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    Perfil Benjamin Abdala Junior

    Encontro de Professores Universitrios Brasileiros de Literatura

    Portuguesa na UFMG, causou grande impacto ao apontar para os

    estudos comparados sob uma nova tica. Estava em seu horizonte a

    perspectiva de que era importante buscar o que existe de brasileiro na

    cultura portuguesa e reciprocamente. No debate inflamado, outra

    professora Dirce Cortes Riedel alargou o comparatismo ainda mais:

    no apenas comparar s com Portugal, mas com Frana e com todas as

    outras literaturas. Assim, Benjamin desenvolveu a perspectiva que hoje

    dinamiza os estudos de literatura portuguesa no pas. Aps procurar

    laadas em rede entre Brasil e Portugal, colaborou com sua orientadora

    Maria Aparecida Santilli, em seu pioneirismo nos estudos das

    Literaturas Africanas de Lngua Portuguesa no pas.

    Foto: Editora Senac

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    Perfil Benjamin Abdala Junior

    Benjamin explica que tem feito uma extenso anloga para os

    pases de lngua espanhola, que pode ser catalisada na imagem do

    Algarve, da grande Andaluzia, que era um ponto de encontro entre a

    Europa, a frica e o Mundo rabe. Foi essa a primeira populao que

    veio para as Amricas, dando certa base at meados do sculo XVII. Era

    uma populao culturalmente hbrida, diferente do norte europeu.

    A trajetria diversa do Prof. Benjamin fez dele um ser humano

    livre, que luta pela interculturalidade, o que demonstra a

    inseparabilidade entre arte e poltica, entre forma e contedo, entre

    teoria e prtica.

    Obras de Benjamin Abdala Junior

    Literaturas de Lngua Portuguesa: Marcos e Marcas: Portugal.

    2007

    De vos e ilhas. Literatura e comunitarismos. 2003

    Fronteiras mltiplas, identidades plurais - um ensaio sobre

    mestiagem e hibridismo cultural. 2002.

    Introduo Analise Narrativa. 1995.

    Movimentos e Estilos Literrios. 1994.

    Contos Brasileiros. 1993.

    O Romance Social Brasileiro. 1993.

    Cames - pica e Lrica. 1993.

    Literatura, Histria e Poltica. 1988 e 2007

    Tempos da Literatura Brasileira. 1985

    Camilo Castelo Branco. 1984

    Ea de Queirs. 1984

    Historia Social da Literatura Portuguesa. 1982

    A Escrita Neo-Realista. 1981

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    Perfil Benjamin Abdala Junior

    Obras organizadas e em co-autoria:

    ABDALA JUNIOR, B. (Org.) e CARA, S. A. (Org.) Moderno de

    nascena: figuraes crticas do Brasil, 2006.

    Margens da cultura: mestiagens, hibridismo & outras misturas,

    2004.

    Antero de Quental, cidado e poeta: a esperana como princpio.

    In: Benjamin Abdala Junior. (Org.). Melhores poemas de Antero

    de Quental, 2004.

    ABDALA JUNIOR, B. (Org.) e SCARPELLI, M. O. F. (Org.). Portos

    flutuantes. Trnsitos ibero-afro-americanos, 2004.

    Incertas relaes. Brasil e Portugal no sculo XX, 2003.

    ABDALA JUNIOR, B. (Org.) e MOTA, L. D. (Org.) . Personae:

    grandes personagens da literatura brasileira, 2001.

    Ecos do Brasil. Ea de Queirs, leituras brasileiras e portuguesas,

    2000.

    ABDALA JUNIOR, B. e ALEXANDRE, I. Canudos - Palavra de

    Deus, Sonho da Terra, 1997.