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1.Qual é a relação entre absorbância e transmitância? Absorbância (A) é a quantidade de luz absorvida pela amostra e transmit ância (T) é a quantidade de luz que consegue passar atrav és da solução.  A = - log 10  T Essa equação permite calcular facilmente a absorb ância a partir da transmit ância percentual.. A relação entre absorvância e transmit ância é ilustrada no diagrama seguinte, onde colocamos as escalas de cada uma: Então, se a luz passa através de uma solução sem absorção nenhuma, a absorb ância é zero, e a transmitância percentual é100%. No caso em que toda a luz é absorvida, a transmit ância percentual é zero e a absorb ância é infinita. 2.Qual é a relação entre absortividade a e absortividade molar? Absortividade (a) é capacidade da mol écula em absorver energia. Pode ser representada pela equação: A = bc, quando a concentra ção é expressa em mol/L ou A = abc, quando a ε concentra ção é  exp ressa em outr a unida de (g/L). A absor vit ivi dade molar ( ) é  uma ε caracter í stica da subst ância absorvente , e indica qual a quantidade de luz (por mol) que é absorvida num determinado comprimento de onda pela subst ância absorvente. 3.Identifique os fatores que fazem que a relação da lei de Beer se desvie da linearidade. Os fatores que causam desvios da lei de Beer s ão: interação dos centros absorvente da molécula entre si ou com outras esp écies; variação do í ndice de refração com variação de concentra ção, alteração da posição de equil í brio quí mico entre espécies absorventes por diluição e absorção de radiação policromática, ou seja, radia ção com largura efetiva de banda relativamente larga. Medidas de absorb ância são de preferência efetuadas no comprimento de onda de máxima absorção de energia, para minimizar o erro decorrente de imprecisão no comprimento de onda. 4.Como uma transi ção eletrônica se assemelha a uma transição vibracional? Como elas se diferem?

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1.Qual é a relação entre absorbância e transmitância?

Absorbância (A) é a quantidade de luz absorvida pela amostra e transmitância (T) é a

quantidade de luz que consegue passar através da solução.

 A = - log10 T

Essa equação permite calcular facilmente a absorbância a partir da transmitância

percentual..

A relação entre absorvância e transmitância é ilustrada no diagrama seguinte, onde

colocamos as escalas de cada uma:

Então, se a luz passa através de uma solução sem absorção nenhuma, a absorbância é 

zero, e a transmitância percentual é100%. No caso em que toda a luz é absorvida, a

transmitância percentual é zero e a absorbância é infinita.

2.Qual é a relação entre absortividade a e absortividade molar?

Absortividade (a) é capacidade da molécula em absorver energia. Pode ser representada

pela equação: A = bc, quando a concentração é expressa em mol/L ou A = abc, quando aε

concentração é  expressa em outra unidade (g/L). A absorvitividade molar ( ) é  umaε

caracterí stica da substância absorvente, e indica qual a quantidade de luz (por mol) que é

absorvida num determinado comprimento de onda pela substância absorvente.

3.Identifique os fatores que fazem que a relação da lei de Beer se desvie da

linearidade.

Os fatores que causam desvios da lei de Beer são: interação dos centros absorvente da

molécula entre si ou com outras espécies; variação do í ndice de refração com variação de

concentração, alteração da posição de equilí brio quí mico entre espécies absorventes por

diluição e absorção de radiação policromática, ou seja, radiação com largura efetiva de

banda relativamente larga. Medidas de absorbância são de preferência efetuadas nocomprimento de onda de máxima absorção de energia, para minimizar o erro decorrente

de imprecisão no comprimento de onda.

4.Como uma transição eletrônica se assemelha a uma transição vibracional? Como

elas se diferem?

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Transições eletrônicas são as transições entre dois orbitais diferentes. Quando as energias

envolvidas são altas (por exemplo, em emissões de Raios X), as transições eletrônicas

acontecem com os elétrons mais internos. A absorção acontece na faixa de 160 a 780 nm.

Comprimentos de onda menores que 150 nm são muito energéticos, o que leva à ruptura

de ligações quií micas. Acima de 780 nm a energia é relativamente baixa, promovendo-se

apenas vibração e não mais transição eletrônica.

6.Descreva os fenômenos de absorção molecular e fluorecência molecular. Em que

são semelhantes e em que são diferentes?

 Absor çã o molecular: Absorção de radiação no ultravioleta e visí vel realizada por meio de

transições quantizadas em moléculas. As moléculas sofrem três tipos diferentes de

transições quando excitadas: eletrônicas, vibracionais e rotacionais. A absorção de

radiação ocorre em duas etapas: (1) excitação: M + hv→ M* e, (2) relaxação: M*→ M

+ calor. Para a radiação ultravioleta e visí vel, a excitação envolve a promoção de elétrons

presentes em um orbital molecular ou atômico de baixa energia para um orbital de maiorenergia.

Fluorescência molecular: Processo pelo qual elétrons de moléculas, excitados em estado

singlete, retornam a um estado quântico mais baixo, com a energia resultante sendo

liberada na forma de radiação eletromagnética.  A fluorescência molecular é   medida

excitando-se a amostra no comprimento de onda de absorção, também conhecido como

comprimento de onda de excitação, e medindo-se a emissão a um comprimento de onda

mais alto denominado comprimento de onda de fluorescência. Por exemplo, a forma

reduzida da coenzima nicotinamida adenina dinucleotí deo (NADH) pode absorver

radiação a 340 nm. A molécula exibe fluorescência com emissão máxima a 465 nm.

Geralmente, a emissão fluorescente é   medida em ângulo reto em relação ao feixe

incidente para evitar a interferência desse feixe.

7.Qual a diferença entre fluorescência e fosforêscência molecular?

A luminescencia molecular e formalmente dividida em fluorescencia e fosforescencia,

dependendo da natureza do estado excitado envolvido no processo. Se o estado excitado

envolvido e singleto, onde o spin do eletron no orbital excitado mantem sua orientacao

original, tem-se a fluorescencia (Figura 7). Por outro lado, na fosforescencia, a orientacao

do eletron que foi promovido ao estado excitado e invertida (estado excitado tripleto, Tn).Assim, a fluorescencia e intrinsecamente um fenomeno luminescente mais comum que a

fosforescencia, competindo eficientemente com processos de desativacao nao-radiativos

do estado excitado.

8.Calcule a freqüência em hertz de:

(a) um feixe de raios X com comprimento de onda igual a 2,97 Å.

f = c/ onde f: frequência, c: constante de Planck e : comprimento de ondaλ λ

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f = (2,998 * 108 m/s)/ (2,97 * 10-10 m) f = 1,009 * 1018 s-1

(b) uma linha de emissão do cobre a 324,7 nm.

f = c/λ

f = (2,998 * 108 m/s)/ (3,247 * 10-7 m) = 9,2 * 1014 s-1

(c) a linha a 632,8 nm produzida pelo laser de He-Ne.

f = (2,998 * 108 m/s)/ (6,328 * 10-7 m) = 4,74 * 1014 s-1

(d) a saí da de um laser de CO2 a 10,6 mm.

f = (2,998 * 108 m/s)/ (0,0106 m) = 2,83 * 1010 s-1

(e) um pico de absorção infravermelho a 3,75 mm.

f = (2,998 * 108 m/s)/ (0,00375 m) = 7,99 * 1010 s-1

(f ) um feixe de microondas de 1,86 cm.

f = (2,998 * 108 m/s)/ (0,0186m) = 1,61 * 1010 s-1

9.Expresse as seguintes absorbâncias em termos de porcentagem de transmitância:

(a) 0,0350 (b) 0,936 (c) 0,310 (d) 0,232 (e) 0,494 (f ) 0,104

 A = - log10 T

T=(10-A)*100%

a) 92,26%

b) 11,59%

c) 48,98%

d) 58,61%

e) 32,06%

f) 78,70%

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10.Converta os seguintes dados de transmitâncias para as respectivas absorbâncias:

(a) 22,7% = 0,643 A = - log T

(b) 0,567 = 0,246

(c) 31,5% = 0,501

(d) 7,93% = 1,100

(e) 0,103 = 0,987

(f ) 58,2% = 0,235

11.Descreva a diferença entre os desvios "reais” da lei de Beer e aqueles advindos da

instrumentação ou de fatores quí micos.

Desvios Reais: Sao desvios que ocorrem devido as interacoes dos centros absorventes e a

variacao do indice de refracao. Na derivação da Lei de Beer admitimos que os centros

absorventes não tem interações entre si ou com outras espécies presentes na solucao isso

faz com que a Lei de Beer tenha caráter de uma lei limite aplicada principalmente para

solucoes muito diluidas. Essa interacao altera a distribuicao de cargas na especie

absorvente, modificando a energia necessaria para sua excitacao, portanto a posicao, a

forma e a altura da banda de absorcao podem sofrer alteracoes. Outro Desvio Real da Lei

de Beer e a possibilidade de haver uma variacao do indice de refracao "n" da solucao com

a concentracao. Isso decorre do fato de depender do indice de refracao da solucao. Paraε

solucoes de baixas concentracoes "n" e constante, porem pode variar consideravelmente

para solucoes com concentracoes mais altas.

Desvios Aparentes: podem ser classificados em:

1-Desvios Quimicos: aqueles que ocorrem devido a associacao ou dissociacao da especie

absorvente ou entao o constituinte nao e completamente convertido em uma unica especie

absorvente

2-Desvios Instrumentais: i) sao desvios que ocorrem devido ao instrumento utilizado na

medicao da absorbancia. ii)Largura finita da faixa espectral escolhida; iii) Radiacao

estranha refletida dentro do equipamento que alcancou o detector; iv) Variacao da

resposta do detector; v) Flutuacao da intensidade da fonte.

12.Desenhe um fluxograma de um espectrometro de UV/VIS de feixe unico e feixe

duplo. Faça o memso para um colorimetro.

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13.Desenhe um fluxograma de em Fluorí metro e de um espectro fluorí metro.

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14.Descreva as diferenças entre os seguintes itens e liste qualquer vantagem

particular apresentada de um sobre o outro:

(a) filtros e monocromadores como seletores de comprimento de onda: Os filtros

fornecem uma seleção de comprimento de onda de baixa resolução satisfatória para

trabalhos quantitativos. Os monocromadores produzem alta resolução para trabalhosqualitativos e quantitativos. Com os monocromadores, o comprimento de onda pode ser

variado continuamente, enquanto que isso não é possí vel com os filtros.

(b) fotodiodos de estado sólido e fototubos como detectores de radiação

eletromagnética: Os fotodiodos são dispositivos semicondutores de junção pn que

respondem à   luz incidente por meio da formação de pares elétron-vacâncias. (Uma

vacância é   uma carga positiva móvel em um semicondutor, também denominada

“buraco”.) Quando uma voltagem é aplicada a um diodo pn de forma que o semicondutor

do tipo p seja negativo em relação ao semicondutor tipo n, o diodo édito estar

reversamente polarizado. Fototubo é   um transdutor que consiste em um cátodo

fotoemissivo, um fio metálico como ânodo e uma fonte de tensão que mantém umpotencial adequado entre os eletrodos. Um fototubo consiste em um fotocátodo

semicilí ndrico e um anodo em forma de fio selados, sob vácuo, dentro de um invólucro

de vidro transparente.

(c) fototubos e tubos fotomultiplicadores: Os fotubos consistem em uma única

superf í cie fotoemissiva (cátodo) e um ânodo contidos em um invólucro àvácuo. Eles

exibem baixa corrente de escuro mas não apresentam amplificação inerente. Os

fotomultiplicadores têm ganhos incorporados (automáticos) e são, portanto, muito mais

sensí veis. Eles apresentam correntes de escuro um pouco maiores.  

(d) espectrômetros convencionais e com arranjos de diodos: Os espectrofotômetros

convencionais requerem vários minutos para varrer o espectro. Conseqüentemente, os

instrumentos com arranjos de diodos podem ser usados para monitorar processos que

ocorrem em escala de tempo mais curta. Sua resolução égeralmente menor que a obtida

com espectrofotômetros convencionais. Com um ou dois arranjos de diodos colocados

ao longo da extensão do plano focal de um monocromador, todos os comprimentos de

onda podem ser monitorados simultaneamente, tornando assim possí vel a espectroscopia

de alta velocidade.

15.Descreva brevemente ou defina

(a) fluorescência de ressonância: Emissão de fluorescência no comprimento de onda

que é idêntico àquele de excitação. 

(b) relaxação vibracional: Processo bastante eficiente no qual moléculas excitadas

relaxam para ní veis vibracionais mais baixos de um estado eletrônico. (Uma molecula

pode ser excitada a qualquer um dos niveis vibracionais dos niveis eletronicos mais

energeticos durante um processo de excitacao eletronica. Em um solvente, entretanto,

este "excesso" de energia vibracional e muito rapidamente perdido para o meio,

resultando em um pequeno acrescimo na temperatura deste e levando o eletron ao mais

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baixo nivel vibracional do estado excitado. O processo de relaxacao vibracional e tao

eficiente que o tempo de vida dos niveis vibracionais e da ordem de 10-12s ou menos.

Desta forma, a banda de fluorescencia associada a esta transicao eletronica , quando

existente, ocorre a energias menores que da excitacao inicial. )

(c) conversão interna: é o relaxamento não radioativo de uma molécula de um ní vel debaixa energia vibracional de um estado eletrônico excitado para um ní vel de alta energia

vibracional de um estado eletrônico de ní vel energético mais baixo. (passagem da

molecula de um estado eletronico de mais alta energia com nivel vibracional de mais

baixa energia para um estado eletronico de mais baixa energia, mas com nivel vibracional

excitado, ocorrem tambem na escala de tempo de 10-12s.)

(d) fluorescência: A fluorescencia de uma molecula e o decaimento de um estado

excitado para o estado fundamental por meio de emissao espontanea de um foton.

(e) deslocamento Stokes: O deslocamento Stokes refere-se à radiação fluorescente queocorre em comprimentos de onda maiores que o comprimento de onda empregado para

excitar a fluorescência.

(f ) rendimento quântico: de fluorescência molecular é simplesmente a razão entre o

número de moléculas que fluorescem e o número total de moléculas excitadas, ou a razão

entre os f ótons emitidos e os f ótons absorvidos.

(g) auto-supressão (self-quenching): Colisões entre moléculas excitadas provocam a

transferência de energia não-radiativa de um modo semelhante à transferência para

moléculas do solvente na conversão externa.

16.Por que a espectrofluorimetria é potencialmente mais sensí vel que a

espectrofotometria?

As fontes para fluorescência são geralmente mais potentes que as fontes tí picas para a

absorção. Em fluorescência, a potência radiante emitida é  diretamente proporcional à

intensidade da fonte, mas a absorbância, pelo fato de esta ser relacionada à razão das

potências, é essencialmente independente da intensidade da fonte:

c=kA=k log( P/ Po)Como resultado dessas diferenças sobre a dependência da intensidade da fonte, os

métodos de fluorescência são geralmente de uma a três ordens de grandeza mais sensí veis

que os métodos baseados em absorção.

17.Explique por que a fluorescência molecular sempre ocorre a comprimentos de

onda mais longos que o da radiação de excitação.

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*18.Por que os fluorí metros são mais úteis que os espectrofluorí metros em análise

quantitativa?

Nos fluorí metros as emissões são medidas em ângulo reto em relação à fonte da lâmpada

de arco de mercúrio. A radiação fluorescente é   emitida em todas as direções e a

geometria de 90 graus evita a observação da fonte pelo detector. O espectrofluorí metroemprega dois monocromadores com grades e também observa a emissão em ângulo reto.

Os dois monocromadores permitem a varredura do espectro de excitação (o comprimento

de onda de excitação évarrido a um comprimento de onda de emissão fixo), do espectro

de emissão (varredura do comprimento de onda de emissão a um comprimento de onda

de excitação fixo) ou de um espectro sí ncrono (varredura de ambos os comprimentos de

onda com uma diferença fixa entre os dois monocromadores).

19.Descreva os fenômenos de absorção a e de emissão atômicas. Quais as diferenças

básicas entre os fenômenos

Em espectroscopia de emissão atômica a fonte de radiação é a própria amostra. A energia

para excitação do átomo do analito é fornecida por um plasma, uma

chama, um forno, um arco elétrico ou ignição. O sinal éa medida da intensidade da fonte

no comprimento de onda de interesse. Na espectroscopia absorção atômica, a fonte de

radiação é geralmente uma fonte de linha, como uma lâmpada de cátodo oco, e o sinal é a

absorbância. Esse último é calculado a partir da potência radiante da fonte e a potência

resultante após sua passage pela amostra atomizada.

20.Defina:

(a) atomização: é um processo no qual uma amostra é convertida em átomos ou í ons em

fase gasosa.

(b) alargamento por pressão: As colisões entre átomos e moléculas na fase gasosa leva

àdesativação do estado excitado e assim a um alargamento da linha espectral. A grandeza

do alargamento aumenta com a concentração (pressão) das espécies que colidem. Como

resultado, esse alargamento éalgumas vezes chamado alargamento por pressão. O

alargamento por pressão aumenta com a elevação da temperatura.

(c) alargamento Doppler: O alargamento Doppler resulta da movimentação rápida dos

átomos enquanto estes emitem ou absorvem a radiação. Os átomos movendo-se em

direção ao detector emitem comprimentos de onda que são ligeiramente mais curtos que

os comprimentos emitidos por átomos movendo-se em ângulo reto em relação ao

detector. Essa diferença éuma manifestação do conhecido deslocamento Doppler.

  (d) nebulizador: introduz constantemente a amostra na forma de uma nuvem de

gotí culas, denominada aerossol. Com essa introdução contí nua da amostra na chama ou

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no plasma,éproduzida uma população em estado estacionário de átomos, moléculas e

í ons.

(e) plasma: é  um gás quente e parcialmente ionizado, que contém uma concentração

relativamente alta de elétrons e í ons.

(f ) lâmpada de cátodo oco: é a fonte de radiação mais útil para a espectroscopia de

absorção atômica. Esta consiste em um ânodo de tungstênio e de um cátodo cilí ndricoselado em um tubo de vidro, contendo um gás inerte, como o argônio, a pressões de 1 a 5

torr. O cátodo éfabricado com o metal do analito ou serve de suporte para um

recobrimento desse metal.

(g)  sputtering: é um processo no qual átomos ou í ons são ejetados de uma superf í cie por

um feixe de partí culas carregadas.

 (h) supressor de ionização: é uma espécie facilmente ionizável que produz uma alta

concentração de elétrons em uma chama reprimindo a ionização do analito. 

(i) interferência espectral: em espectroscopia atômica ocorre quando a linha espectral

de um elemento na matriz da amostra sobrepõe-se àlinha espectral do analito.

 (j) interferência quí mica: é geralmente especí fica a certos analitos. Ela ocorre após adessolvatação, na conversão das partí culas sólidas ou fundidas em átomos ou í ons

elementares.

(k) tampão de radiação: é  uma substância que éadicionada, em grande excesso, aos

padrões e amostras em espectroscopia atômica para prevenir que a presença daquela

substância na matriz da amostra possa exercer um efeito apreciável nos resultados.

(l) agente liberador: é a espécie introduzida para combinar-se com o componente da

amostra que iria apresentar interferência devido à   formação de compostos de baixa

volatilidade com o analito. 

(m) filtro de massas quadrupolar: consiste em quatro barras cilí ndricas que permitem

passar somente os í ons de certa relação massa-carga (m/z). Com o ajuste adequado de

voltagem aplicada às barras, uma trajetória estável écriada para passar para o detector

somente os í ons de certa relação m/z.

(n) multiplicador de elétrons: opera de forma similar a um transdutor fotomultiplicador

para a radiação ultravioleta/visí vel. Os elétrons atingem um cátodo, no qual os elétrons

secundários são emitidos. Estes são atraí dos para os dinodos que são mantidos a

potenciais positivos sucessivamente maiores. Multiplicadores de elétrons com até  20

dinodos estão disponí veis. Esses dispositivos podem multiplicar a intensidade do sinal

por um fator de até 107.

21.Desenhe o fluxograma de um espectrômetro de absorção atômica com

atomização por: Chama, geração de vapor frio, geração de hidreto e por atomização

eletrotérmica.

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Chama:

Geração de hidreto:

Geração de hidreto:

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Atomização eletrotérmica???????

22.Quais as vantagens e desvantagens de cada equipamento do item 21.

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 Espectr ômetro de absor çã o at ômica com atomizaçã o por Chama: Vantagens: fornecem

uma chama relativamente estável e um longo caminho óptico. Essas propriedades tendem

a aumentar a sensibilidade e a reprodutibilidade para a absorção atômica. Desvantagem:

A câmara de mistura nesse tipo de queimador contém uma mistura potencialmente

explosiva, a qual pode entrar em ignição por retorno se as vazões dos gases não foremsuficientes.

 Espectr ômetro de absor çã o at ômica com atomizaçã o por geraçã o de vapor frio:

Vantagens: utilização de apenas um elemento (mercúrio), sensibilidade, simplicidade e de

operar à   temperatura ambiente. Desvantagem: é   uma técnica especí fica para a

determinação do mercúrio, pois ele é o único elemento metálico cuja f órmula atômica

(Hg0) está presente na forma de vapor à temperatura ambiente.

 Espectr ômetro de absor çã o at ômica com atomizaçã o por atomizaçã o por geraçã o de

hidretos: Vantagens: alta velocidade, reação pode ocorrer em meio homogêneo, apresenta

baixos ní veis de branco. Desvantagens:

 Espectr ômetro de absor çã o at ômica com atomizaçã o por atomizaçã o eletrot é rmica:

Vantagens: alta sensibilidade e de empregar pequenos volumes de amostra e a AA

eletrotérmica são melhores para os elementos mais voláteis. Desvantagens: métodos que

empregam fornos são lentos e tipicamente requerem vários minutos por determinação de

um elemento. Outra desvantagem é   que os efeitos de interferência quí mica são

freqüentemente mais severos na atomização eletrotérmica que na atomização em chama.

Uma desvantagem final é que a faixa analí tica é estreita, geralmente menor que duas

ordens de grandeza. Conseqüentemente, a atomização eletrotérmica é aplicada somente

quando a atomização por plasma ou por chama produz limites de detecção inadequados

ou quando a quantidade da amostra é extremamente limitada.

23.Desenhe um fluxograma de um fotômetro de chama.

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24.Desenhe um fluxograma de um espectrômetro de emissão ótica (ICP/OES).

25.Enumere quatro caracterí sticas dos plasmas acoplados indutivamente que os

tornam adequados para a espectrometria de emissão e de massa atômicas.

As temperaturas são altas, favorecendo a formação de átomos e í ons. O tempo de

residência das amostras é longo e, portanto, a dessolvatação e a vaporização são

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essencialmente completas. Os átomos e í ons são formados em ambiente essencialmente

inerte quimicamente. A concentração alta e relativamente constante de elétrons conduz a

menores interferências causadas por ionização.

26.Qual a diferença da rede de difração de equipamento de AA para um de

emissão?

27.Por que não se usa o plasma para fazer AA.

Em emissão ICP (plasma acoplado indutivamente), a resolução e a seletividade são

obtidas primeiramente pelo monocromador. Como resultado, um monocromador de alta

resolução pode isolar a linha espectral do analito de linhas espectrais de emissões

contaminantes e de fundo. Na espectroscopia de absorção atômica (AA) a resolução vem

primeiramente da emissão muito estreita de uma lâmpada de catodo oco. O

monocromador precisa apenas isolar a linha de emissão do elemento analisado das linhas

das impurezas e dos gases, e da emissão de fundo do atomizador. NAO é necessário

utilizar um ICP com alta resolução, uma vez que uma resolução mais baixa é satisfatóriapara esses propósitos.

28.O que são interferencias?

São espécies que afetam o sinal no qual uma análise está  baseada. Elas podem ser:

interferência quí micas, f í sicas, espectrais, do analito, dentre outras.

29.Discuta em os questões 25, 26 e 27 para cada técnica estudada.

a dessolvatação e vaporização

são essencialmente completas e a eficiência de atomização é bastante alta. Portanto,existem menos

interferências quí micas nos ICPs do que em chamas de combustão.

Surpreendentemente, os efeitos de

interferência de ionização não existem ou são pequenos porque a grande

concentração de elétrons vindos

da ionização do argônio mantém uma concentração mais ou menos constante de

elétrons no plasma.

30.O que é interferência espectral? Quais as maneiras de evitar esta interferência?

As interferências espectrais resultam das superposições de raias ou de bandas de absorção

ou de emissão. Elas produzem um efeito independente da concentração do analito. Em

espectroscopia de emissão, qualquer elemento que não o analito que emita radiação na

banda de passagem do dispositivo de seleção de comprimento de onda ou que cause o

aparecimento de radiação espúria dentro da mesma banda de passagem causa uma

interferência do branco. Uma interferência do branco ou aditiva produz um efeito que é

independente da concentração do analito. Esses efeitos poderiam ser reduzidos ou

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eliminados se um branco perfeito pudesse ser preparado e analisado sob as mesmas

condições.

31.O que é interferência f í sica? Quais as maneiras de evitar esta interferência?

As interferências f í sicas podem alterar os processos de aspiração, de nebulização, dedessolvatação e de volatilização. As substâncias presentes na amostra e que alteram a

viscosidade da solução, por exemplo, podem alterar a vazão e a eficiência do processo de

nebulização. Os constituintes combustí veis, como solventes orgânicos, podem alterar a

temperatura do atomizador e dessa forma afetar indiretamente a eficiência de atomização.

COMO EVITAR????

32.O que é interferência quí mica? Quais as maneiras de evitar esta interferencia?

A este grupo pertencem as interações. Ps efeitos são governados pela composição

quí mica das amostras. São todos os efeitos causados por interações fisico-quí micas que

afetam a atomização. As interferências quí micas são geralmente especí ficas a certosanalitos. Elas ocorrem após a dessolvatação, na conversão das partí culas sólidas ou

fundidas em átomos ou í ons elementares. Esses efeitos podem algumas vezes ser

eliminados ou minimizados pelo uso de altas temperaturas. Alternativamente, os agentes

liberadores, constituí dos por espécies que reagem preferencialmente com o interferente e

previnem sua interação com o analito, podem ser empregados.

33.Os dados na tabela que segue foram obtidos durante uma determinação

colorimétrica de glicose em soro sanguí neo.

Padronização externa

Concentração A de Glicose,

de Glicose, mmol L_1

0,0 0,002

2,0 0,150

4,0 0,294

6,0 0,434

8,0 0,570

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10,0 0,704

(a) Considerando que existe uma relação linear, encontre as estimativas para a

inclinação e para o intercepto com base nos mí nimos quadrados.

(b) Quais os desvios padrão para a inclinação e o intercepto? Qual o erro padrão

para a estimativa?

0 2 4 6 8 10 12

0

0.1

0.2

0.3

0.4

0.5

0.6

0.7

0.8

f(x) = 0.07x + 0.01

R² = 1

(c) Uma amostra de soro forneceu uma absorbância de 0,350. Encontre o intervalo

de confiança para a glicose na amostra a 95%.

34. A água pode ser determinada em amostras sólidas por espectroscopia no

infravermelho. O conteúdo de água do sulfato de cálcio hidratado deve ser medido

empregando-se carbonato de cálcio como padrão interno para compensar alguns

erros sistemáticos do procedimento. Uma série de soluções padrão contendo sulfato

de cálcio diidratado e uma quantidade constante conhecida do padrão interno é 

preparada. A solução com conteúdo desconhecido de água também é preparada

contendo a mesma quantidade do padrão interno. A absorbância do composto

diidratado é medida em um comprimento de onda (Aamostra) juntamente com

aquela do padrão interno em outro comprimento de onda (Apadrão). Os seguintes

resultados foram obtidos.

Aamostra Apadrão % de Água

0,15 0,75 4,0

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0,23 0,60 8,0

0,19 0,31 12,0

0,57 0,70 16,0

0,43 0,45 20,0

0,37 0,47 Desconhecida

(a) Construa um gráfico da absorbância da amostra (Aamostra) versus % de água e

determine se o gráfico é linear a partir da regressão estatí stica.Considerando que

existe uma relação linear, encontre as estimativas para a inclinação e para o

intercepto com base nos mí nimos quadrados.Quais os desvios padrão para a

inclinação e o intercepto? Qual o erro padrão para a estimativa?

O gráfico não apresenta linearidade pois o processo existente em amostras experimentais.

Inclinação: 0,0225

Intercepto: 0,044

R2: 0,6312

(b) Faça um gráfico da razão Aamostra/Apadrão versus % de água e comente se o

uso do padrão interno melhora a linearidadeobtida na parte (a)Considerando que

existe uma relação linear, encontre as estimativas para a inclinação e para o

intercepto com base nos mí nimos quadrados.Quais os desvios padrão para a

inclinação e o intercepto? Se há melhoria na linearidade, explique por quê.

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(c) Calcule a porcentagem de água na amostra desconhecida usando os dados do

padrão interno. Qual o erro padrão para a estimativa?

f(x) = 0,0486X + 0,0106

0,79 = 0,0486X + 0,016

X = 15,9 = 15,2%

35. O cobre em uma amostra aquosa foi determinado por espectrometria de

absorção em chama. Primeiramente, 10,0 mL de umasolução da amostra foram

pipetados em cada um de cinco balões volumétricos de 50,0 mL. Vários volumes de

um padrão contendo 12,2 ppm de Cu foram dicionados aos balões e seus volumes

completados.

Amostra, mL Padrão, mL Absorbância

10,0 0,0 0,201

10,0 10,0 0,292

10,0 20,0 0,378

10,0 30,0 0,467

10,0 40,0 0,554

(a) Considerando que existe uma relação linear, encontre as estimativas para a

inclinação e para o intercepto com base nos mí nimos quadrados.

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(b) Quais os desvios padrão para a inclinação e o intercepto? Qual o erro padrão

para a estimativa?

(c) Calcule a concentração de cobre e o desvio da medida.