Lisboa Cultural | 4 a 17 de dezembro´2012

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4 a 17 de dezembro

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NATAL EM LISBOA - itinerários, iluminações, concertos e a árvore de natal no Terreiro do Paço | FESTIVAL LER 25 ANOS/25 FILMES (festivais) | MOSTRA DE CINEMA DA AMÉRICA LATINA (cinema) | COM ESTA VOZ ME V...ISTO - O FADO NA MODA (exposições)

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I Índice #2654 a 17 de dezembro ´12

Edição: CML | Direcção Municipal de Cultura

Departamento de Acção Cultural | Divisão de Promoção

e Comunicação Cultural

Editor: Frederico Bernardino

Redação: Frederico Bernardino, Sara Simões

Designer: Ernesto Matos

Capa: Vestido de Pinto de Campos para Amália, na exposição

Com Esta Voz me Visto - foto de Francisco Levita

Contactos: Rua do Machadinho, 20,

1249-150 Lisboa | Tel. 218 170 900

[email protected]

Ficha técnica

Destaque

Natal em Lisboa| Pág. 4

Festivais

Festival Ler 25 Anos / 25 Filmes | Pág. 8

Cinema

Mostra de Cinema da América Latina | Pág. 12

Exposições

Com Esta Voz me Visto | Pág. 14

Curtas | Pág. 18

Agenda | Pág. 20

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Do Marquês de Pombal ao Terreiro do Paço, do Largo Camões ao Chiado, em Benfica e Alvalade, na Praça de Londres e na Avenida de Roma, entre tantos outros locais, já se pode viver um pouco da magia do natal. Desde 1 de dezembro que a capital se iluminou para fazer esquecer um pouco o frio, e também a crise. E como esta é por excelência uma época de júbilo e confraternidade, como forma de esquecer a contenção, deixamos-lhe algumas sugestões gratuitas para entrar no espírito natalício. Desde itinerários que lhe dão a conhecer os mais lindos presépios aos concertos em igrejas, sem esquecer a tradi-cional árvore de natal, este ano instalada no Terreiro do Paço, a capital tem muito para oferecer ao longo deste mês.

Sara Simões

D Destaque Natal em Lisboa

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À semelhança do que tem acontecido nos últimos anos, a Câmara Municipal de Lisboa, através da Divisão de Promoção e Programação Cultural, organiza itinerários pela cidade que dão a conhecer algumas das vivências natalícias na capital. Desde a tradição do bolo-rei, ao comércio, à origem do culto ao presépio e da árvore de natal, passando pela iluminação na Baixa Pombalina, o percurso Natal em Lisboa, que vai do Largo do Chiado à Praça da Figueira, é uma excelente forma de ficar a conhecer pormenores desconhecidos da maioria das pessoas, como o facto de o bolo-rei ser originário de França e ter sido trazido em 1829 por Baltazar Rodri-gues Castanheiro para a Confeitaria Nacional. A par deste itinerário, oportunidade para se deslumbrar com a beleza de presépios como o da Madre de Deus, da Igreja da Anunciada, da Basílica da Estrela, da Senhora do Monte e o do Museu Nacional de Arte Antiga, em visitas gratuitas a realizar ao longo de dezembro. De entrada livre, para integrar um destes Itinerários de Lis-boa basta ligar para o telefone 218 170 742 e confirmar a sua presença.

Itinerários de Lisboa

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Natal em Lisboa Árvore de Natal

De 7 a 22 de dezembro, algumas das mais emblemáticas igrejas da capital, como São Roque, Nossa Senhora das Mer-cês ou São Nicolau, servem de palco ao já tradicional Natal em Lisboa. Uma iniciativa que tem como objetivo aproximar a música clássica e erudita dos lisboetas e de todos aqueles que escolhem Lisboa para passar esta quadra. Obras como o concerto Il riposo – per il Santissimo Natale, de Antonio Vivaldi, a 1.ª Cantata do Natal, de Fernando Lopes-Graça, ou as obras religiosas de Mozart e Greene, são apresenta-das por formações como o Coro Sinfónico Lisboa Cantat, a Orquestra Sinfónica Juvenil ou Os Músicos do Tejo. Fugindo um pouco à tradição, o Cinema São Jorge integra a progra-mação com a Maratona de Natal, pela Escola de Música do Conservatório Nacional, que ali fará um “passeio” por qua-se todas as suas classes e formações, oferecendo uma tarde de música para todos os gostos e todas as idades. Os con-certos são de entrada livre, limitada à capacidade de cada espaço. Mais informações em www.egeac.pt.

Reza a história que já os romanos enfeitavam árvores em honra de Saturno, deus da agricultura. No entanto, terá sido Lutero (1483-1546), responsável pela reforma protestante, que, após um passeio pela floresta, levou para casa a ideia da árvore com uma estrela brilhante no topo e decorada com velas. O costume começou a enraizar-se e foi-se es-palhando por toda a Europa e Estados Unidos. Por cá, até aos anos 50 do século passado, a Árvore de Natal até era algo mal vista, contudo, hoje em dia já faz parte da tradi-ção portuguesa, ou como se costuma dizer “a tradição não é o que era”. Assim, quem passar pelo Terreiro do Paço terá oportunidade de se deslumbrar com uma árvore de natal tecnológica com 28 metros de altura, da autoria do artista plástico Leonel Moura, cuja decoração é feita com a proje-ção de palavras, filmes e captação de imagem em tempo real da paisagem e do movimento envolvente.

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F Festivais Festival Ler 25 Anos / 25 Filmes

Tess

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Short Cuts - Os Americanos

A comemorar 25 anos de vida, a revista Ler passa agora a ser também um festival. Um festival que sublinha como centro nevrálgico a relação que des-de sempre a sétima arte manteve com o universo da literatura, sem esquecer a música, os debates, os encontros entre escritores, críticos e cineas-tas, nem mesmo o património de uma cidade tão literária como Lisboa. O Festival Ler 25 anos / 25 filmes decorre de 4 a 9 de dezembro, no Cinema São Jorge, e abre com a antestreia nacional de Pela Estrada Fora, a adaptação ao cinema do influente romance de Jack Kerouac pelo cineasta brasileiro Walter Salles.

Os filmes...Com seleção de Pedro Mexia, os outros 24 filmes que compõem a programação são propostas absolu-

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tamente irresistíveis para cinéfilos e leitores. Ainda mais quando comportam o aliciante de serem (re) descobertos em sala de cinema. De entre as muitas obras-primas que vão ser exibidas, não resistimos a destacar cinco filmes essenciais: Tess, a adaptação do clássico de Thomas Hardy Tess of D´Ubervilles, por Roman Polanski (dia 4, 19h30); O Evangelho segundo São Mateus, o controverso olhar de Pier Paolo Pasolini sobre o martírio de Cristo, a partir do Evangelho de Mateus (dia 5, 21h30); Uma Abelha na Chuva, obra fundamental de Fernando Lopes, a par-tir do romance homónimo de Carlos de Oliveira (dia 6, 19h45); Short Cuts – Os Americanos, a magnífica adaptação ao cinema de contos de Raymond Carver por Robert Altman (dia 9, 20h30); e O Leopardo, a visão inigualável de Luchino Visconti da obra de To-masi de Lampedusa, que fecha com chave de ouro o Festival (dia 9, 21h30).

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Os concertos...A música e a palavra de mãos dadas em três concer-tos imperdíveis, realizados em parceria com o Voda-fone Mexefest. Os Quais, do escritor Jacinto Lucas Pires e do pintor Tomás Cunha Ferreira, voltam a apresentar-se ao vivo em torno do seu último disco Pop é o contrário de Pop, repleto de “rocks oblíquos e canções de belíssimo português” (dia 7, 21h30). O escritor e ilustrador Afonso Cruz e os seus The Soaked Lamb continuam a jornada pelo rock e pelos blues num concerto que reúne alguns dos melhores temas de um projeto que remonta a 2006 e conta já com três discos no prelo (dia 8, 21h30). Depois de ter composto os temas originais do filme José e Pi-lar, Noiserv, ou seja David Santos, revela ao público em primeira mão alguns dos temas do seu próximo trabalho (dia 8, 22h20).

Os encontros...Momentos de reflexão e debate vão pautar dia-riamente os seis dias do festival. Entre os muitos encontros agendados, os principais destaques vão para uma conversa em torno de Pela Estrada Fora, a obra de Jack Kerouac que marcou indelevelmente a geração beat e que, após anos nas mãos de Fran-

cis Ford Coppola, chega por fim ao cinema numa realização de Walter Salles (dia 4, 19h). No âm-bito do ciclo Ler em Voz Alta, há uma conferência de Gonçalo M. Tavares (dia 9, 15h30) e, ao vivo, Carlos Vaz Marques volta a entrevistar António Lobo Antunes, naquele que é seguramente um dos momentos mais esperados do festival (dia 9, 17h30).

E um percurso...À noite, em Lisboa, seguindo os passos de José Cardoso Pires, a pretexto dos 25 anos da publi-cação de Alexandra Alpha. O festival chama-lhe um passeio noctívago-literário, reservado para 6 de dezembro, a partir das 23 horas. Adivinha-se um palmilhar bem-humorado por ruas e ruelas da cidade boémia, de bar em bar, do foyer do São Jorge ao Cais do Sodré, quem sabe em busca de Sebastião Opus Night, uma das personagens mais emblemáticas do romance. O percurso, os locais de paragem e a ficha de inscrição estão dis-poníveis em www.lerporai.com.

Frederico Bernardino

O Leopardo

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Cinema São Jorge

4 a 9 de dezembro

http://ler.blogs.sapo.pt

O Evangelho Segundo São Mateus

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C Cinema Mostra de Cinema daAmérica Latina

Cinema São Jorge

13 a 16 de dezembro

Programa integral em www.casamericalatina.pt

Hermano

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Pelo terceiro ano consecutivo, a Casa da América Latina volta a proporcionar aos lisboetas a possibilidade de descobrir a mais recente produção cinematográfica da América Latina. A Mostra de Cinema da América Latina inicia-se a 13 de dezembro, com Habanastation, a estreia na longa-metragem do cubano Ian Padrón, cineasta reconhecido mundialmente através do docu-mentário Van Van Fever. Até dia 16, mais nove longas-metragens provenientes de Brasil, Argentina, Chile, Venezuela, República Dominicana, Equador e México vão ser exibidas nas salas do Ci-nema São Jorge.

Destaques especiais nesta edição são as estreias na Mostra de representantes das cinematografias equatoriana, venezuelana e dominicana. Da Venezuela, chega-nos o premiado Hermano, do jovem cineasta Marcel Rasquín (dia 14, 21h); da República Do-minicana, o documentário de René Fortunato sobre Juan Bosch, o primeiro presidente eleito democraticamente pelos dominica-nos, Bosch, Presidente en la Frontera Imperial (dia 15, 15h); e do Equador, Abuelos, uma reflexão emotiva sobre os fantasmas da ditadura pela realizadora Carla Valencia Dávila (dia 15, 21h).

Apesar de mais regularmente integradas no circuito de dis-tribuição em salas portuguesas, as cinematografias brasilei-ra e argentina, surgem na Mostra com dupla representação. Hoje, de Tata Amaral (dia 15, 19h) e Flordelis, de Marco An-tônio Ferraz (dia 16, 17h) são dois olhares sobre a realidade brasileira: o primeiro aborda as sequelas da ditadura militar através da ficção; o segundo, parte do documentário ficcio-nal para denunciar as condições de vida das crianças nas fa-velas. A releitura da realidade marca também os dois filmes vindos da Argentina: Juan y Eva, de Paula De Luque, retrata o início da relação entre Juan Peron e Eva Duarte, a “Evi-ta”, no clima político intenso vivido na Argentina durante a década de 40 do século passado (dia 15, 17h); e Verdades Verdaderas – La Vida de Estela, de Nicolás Gil Lavedra, re-cupera a história da presidente das Avós da Praça de Maio, organização que exigiu justiça para as vítimas da brutal re-pressão exercida pela ditadura argentina (dia 16, 21h).

Frederico Bernardino

Habanastation

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Exposições Com Esta Voz me VistoE

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Exposições Com Esta Voz me Visto

Porque o fado também é moda, o MUDE – Museu do Design e da Moda e o Museu do Fado apresentam Com Esta Voz me Visto – O Fado na Moda, uma mostra que propõe um olhar sobre os trajes e acessórios que vestiram, e vestem, a “canção de Lisboa” desde os anos 40 do século passado. Inevitavelmente, o destaque maior da exposição vai para os vestidos de Amália, a fadista que reuniu à voz espan-tosa a importância da imagem, derrubando, nas palavras de Bárbara Coutinho, diretora do MUDE, “uma série de estereótipos, enquanto [se] afirma como uma mulher in-dependente e emancipada, moderna e segura de si, atenta às novas modas e detentora de uma sensibilidade inata, elegante e sofisticada, plena de feminilidade.”

A marca de Amália nessa rutura acontece precisamente na predominância do negro no vestuário. Mais de uma dezena de vestidos pretos, com ornamentações subtis e de extre-ma elegância, caracterizam a maioria das peças da fadista agora expostas, provenientes sobretudo do acervo do Mu-seu Nacional do Teatro e da Fundação Amália Rodrigues. Como sublinha a diretora do Museu do Fado, Sara Pereira, nos retratos de inícios de 40, Amália surgia normalmente “vestida com uma blusa branca, saia e xaile tradicionais”.

Posteriormente, a adoção do preto tornou-se ima-gem de marca da fadista que confessava não ter dúvidas “que o vestido preto com o xaile preto que comecei a usar, deu uma presença mais agradável ao fado.” A construção dessa imagem, ainda hoje tão vincada como é possível perceber no núcleo dedica-do às fadistas da nova geração, deveu-se sobretudo a três mulheres: Anna Maravilhas, Maria-Thereza Mi-moso e, mais tarde, Ilda Aleixo, com quem a fadista idealizou inúmeros figurinos. Ao longo das décadas, foram estas mulheres que criaram para Amália uma imagem que tanto contribuiu para fazer dela, citando Sara Pereira, “a Voz mais universal da nossa identi-dade”.

Mas, não se pense que a cor não tem lugar no es-pólio de Amália. Na sua versatilidade de intérprete, a fadista atuava muitas vezes, nas primeiras partes dos espetáculos que eram dedicadas ao folclore, com vestidos mais garridos e vivos, como é o caso daque-le que encomendou a Pinto de Campos, inspirado em motivos regionais, para uma atuação no Lincoln Cen-ter de Nova Iorque, em 1966. A propósito dessa peça

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magnífica, também presente nesta mostra, Sara Pereira relembra que essa quebra na utilização do negro se deveu a uma sugestão do maestro Andre Kostelanetz “que lhe recomendou que não usasse preto, à frente de uma or-questra com todos os músicos vestidos de preto.”

O renascimento do fado e a sua projeção internacional na década de 1990, acabaria por proporcionar uma reinven-ção da sua própria imagem. Mísia, com a sua irreverência e sofisticação, e Paulo Bragança, com uma “transmutação estilística total”, surgem como os primeiros representan-tes dessa mudança. As fadistas da nova geração, como Mariza, Ana Moura, Carminho ou Aldina Duarte “atestam um cuidado renovado com a imagem”. Ao longo da expo-

Museu do Design e da Moda | Museu do Fado

Até 31 de março 2013

Entrada livre

O MUDE no Facebook

sição é possível compreender esse percurso, como se as peças de João Rôlo, José António Tenente, Fátima Lopes, Ana Salazar ou Luís Buchinho para as atuais es-trelas do fado se tornassem extensões das suas pró-prias vozes.

Em Com Esta Voz me Visto expõem-se ainda alguns acessórios marcantes para a história do fado, subli-nhando-se a icónica boina e o cachené de Alfredo Marceneiro, o Cristo em ouro e diamantes de Rodrigo ou as chinelas que Tiago Cardoso fez para Raquel Ta-vares, que usavam como referência a iconografia asso-ciada a Severa.

Frederico Bernardino

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C Curtas

Lisboa tem nove novos monumentos de interesse público

O Chafariz d’El- Rei, o Palácio da Rosa, o edifício da atual Torre do Tombo, a igreja do Antigo Convento de Arroios, que resistiu ao terra-moto de 1755, a casa apalaçada de inspiração parisiense da Avenida da Liberdade (nº 193), as escolas secundárias D. Filipa de Lencastre, Pedro Nunes e Camões e os edifícios do Jardim-Escola e Museu João de Deus, fazem agora parte da lista de Monumentos de Interesse Público, assim classificadas pela Secretaria de Estado da Cultura. De diferentes épocas, estes edifícios juntam-se a um leque do qual fa-ziam parte, entre outros, os edifícios Castil e Franjinhas.

Jovens criadores, esta notícia é para vocês! À semelhança do que tem acontecido nas últimas edições das Festas de Lisboa, fará parte da programação a iniciativa Andar em Festa, que, tal como o nome sugere, tem como objetivo tornar as viagens nos meios de trans-porte mais divertidas. O desafio agora lançado é o de, até 16 de janeiro, serem apresentados projetos artísticos nas mais diferen-tes áreas culturais, ficando agendada a apresentação pública du-rante o mês de junho, no decorrer das Festas. A entrega das pro-postas poderá ser feita em mão ou via eletrónica para o e-mail [email protected]. Mais informações em www.egeac.pt.

Projetos artísticos procuram-se

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A notícia chegou do outro lado do Atlântico: Valter Hugo Mãe é o grande vencedor da 10.ª edição do Prémio Portugal Telecom de Li-teratura em Língua Portuguesa. Não só foi o vencedor do Grande Prémio Portugal Telecom 2012, como também recebeu o prémio de melhor romance com A Máquina de Fazer Espanhóis. No decorrer da cerimónia, que teve lugar em São Paulo, emocionado, o escritor português afirmou: “cresci a escrever muito, mas não achava que ser escritor era algo que eu pudesse ser. Eu escrevia para mim, para fazer a manutenção dos meus dias, para suportar os meus dias. É incrível estar aqui hoje. Agradeço que subitamente eu possa estar mais per-to de vocês, mas se calhar mais perto de mim”.

Está disponível on-line desde 27 de novembro, dia em que se cum-priu um ano sobre a consagração do fado como Património Imaterial da Humanidade, o Roteiro Virtual do Fado. Esta ferramenta digital, alojada a partir do Museu do Fado, permite visitas virtuais ao museu, à Fundação Amália Rodrigues, às casas de fado, às coletividade e as-sociações de recreio, oficinas de construção de guitarras ou até saber quais os espetáculos de fado que estão para acontecer na cidade. A par da Rede de Arquivos do Fado, do Arquivo Sonoro Digital ou do programa editorial, o roteiro pretende ser mais uma pedra basilar na divulgação do fado a nível mundial.

O endereço é http://roteiro.museudofado.pt.

Prémio PT de Literatura em Língua Portuguesa vai para Valter Hugo Mãe

Roteiro Virtual do Fado já disponível

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Exposições

- 3 TIPOS - O RIGOR DA REBALDARIA ESTILOSA | Coletiva de banda desenhada e ilustração | Até 14 de dezembro | Biblioteca Municipal Camões | blx.cm-lisboa.pt- O Chiado há cem anos (1912-2012) | Banda desenhada | Até 15 de dezembro | Hemeroteca de Lisboa | http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt- Teatros de Java | Até 16 de dezembro | Museu da Marioneta | www.museudamarioneta.pt- Um direito a (des)envolver | Comemorativa do 23º aniversário da Convenção sobre os Di-reitos da Criança | Até 20 de dezembro | Galeria Torreão Nascente da Cordoaria Nacional | Entrada livre- Prémio de Fotojornalismo 2012 ESTAÇÃO IMAGEM | MORA e Cultura Magra | Fotografia | Até 20 de dezembro | Torreão Nascente da Cordoaria Nacional | www.estacao-imagem.com- A Viagem – caricaturas de António para a estação Aeroporto do metropolitana | Até 29 de dezembro | Museu Bordalo Pinheiro | 21 817 06 67- Álbum de Memórias - Índia Portuguesa 1954.1962 | Até 30 de dezembro | Padrão dos Descobrimentos | www.padraodosdescobrimentos.egeac.pt- Impressão II | Até 12 de janeiro | Arquivo Municipal de Lisboa – Fotográfico | http://arquivomunicipal.cm-lisboa.pt

Teatro

- Bela Adormecida e outras histórias | Até 30 de dezembro | Teatro do Bairro | www.teatro-dobairro.org

Ciclos e conferências

- Norberto Araújo, Olisipógrafo, conferência por Salete Salvado | 6 de dezembro, às 18h | Entrada livre | Gabinete de Estudos Olisiponenses | http://geo.cm-lisboa.pt

Crianças

- A Flauta Mágica | pelo Teatro Infantil de Lisboa | Até 21 de junho | Teatro Armando Cortez (Casa do Artista) | www.til-tl.com

A Agenda

A Flauta Mágica

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Crianças

Renas e Outras Cenas

Com o aproximar do natal, e respetivas férias escolares, há que pensar em formas de ocupar os tempos livres dos mais pequenos. De 18 a 21 de dezembro, o Museu da Marioneta propõe o ateliê Renas e Outras Cenas, onde as crianças com idades entre os seis e os 12 anos são convidadas a explorar várias técnicas de marionetas e recriar algumas das suas per-sonagens de natal favoritas. Do pai natal, a uma rena saltito-na ou até mesmo a um duende irrequieto, basta dar largas à imaginação. Inscrições através do endereço de e-mail [email protected].

A Africana

Logo após A Portugueza, o Cão Solteiro e o artista plásti-co e cantor “amador” Vasco Araújo, decidiram-se por A Africana, ainda que distantes de saberem estar prestes a embarcar a bordo da ópera de Meyerbeer, que tinha Vasco da Gama como protagonista. O projeto acabou por crescer na vontade de “colocar o teatro e a ópera em con-flito”, tendo José Maria Vieira Mendes escrito o libreto e Nicholas McNair adaptado a partitura original para as vo-zes do Coro Gulbenkian. Em cena, no Maria Matos Teatro Municipal, até 16 de dezembro.

Afinal Era Uma Borboleta

Seis pinturas a óleo de grandes dimensões, concebidas especificamente para o espaço do Pavilhão Branco do Museu da Cidade, compõem Afinal Era Uma Borboleta. Uma exposição de João Queiroz, que aqui dá a conhecer como a conjugação dos seus interesses – a Filosofia por um lado e a Pintura e o Desenho por outro – marcam toda a sua obra. O resultado é uma reflexão sobre o pa-pel da imagem na contemporaneidade e uma aborda-gem experimental a problemas antigos da linguagem da arte através de representações sensoriais da paisagem. De entrada livre, a mostra pode ser visitada até 10 de fevereiro de 2013.

Exposições

Teatro

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