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RIME OIJ ACCIDEN 18 pessoas feridas, nos arredores de Lisboa, durante as manobras militares - A machina infernal visaria os ministros portuguezes LISBOA, 28 (A, B.) '— Quando assistiam a manobras militares, nos arredores desta capital, os ministros da Guerra, da Marinha e dos Negócios do interior escaparam por pouco da morte, em vir- tude da explosão de uma machina infernal, a curta distancia do local onde se encontravam. Os ministros ficaram illesos, mas dezoito pes- soas foram attingidas pe- Ia explosão. Segundo as noticias di- vulgadas na cidade, tra- ta-se de um attentado á vida dos ministros. 0 Mi- nisterío da Guerra, po- desmente em nota rem, official que se tenha tra« tado de tentativa crimi- nosa, declarando que a explosão teve caracter puramente accidental. 0 sr. Osman Loureiro elei- to governador do Ceará Correio de S.Paulo StUÁ LIBERO BADARO', TELEPHONE: 2-2992 73 j ANNO III ac—~ Director: PEDRO FERRAZ DO AMARAL Propriedade Ja Empresa Paulista Jornalística Ltd. S. PAULO Terça-feira, 28 de Maio de 1935 | END. TELEGR.: "CORSPAULO" CAIXA POSTAL: 2749 Gerente: PAULO GOULART l-ENTEADO NUM. 912 ^aHTdos tapetes e um capacho MACEIÓ', 27 (A. B.) Foi descoberta uma tentativa de greve, do operariado, destinada a pertur- bar o fuinoclonamento da Assem- bléa Constituinte. A cidade contl- nu'a agitada. Oe deputados da maioria se recolheram á reslden- cia do lider, sr. Quintella Cavai- oanti, juntamente- eom o sr. Os- man Loureiro, candidato ao gover- no, tomando medidas para o aeau- telamento das suas vidas. O governo, empenhado em man- ter a ordem, providenciou no sen- tido de serem garantidos os repre- «entante» da maioria, mandando guarda* o seu asylo por força po- Uclal. A empresa de luz e tele- phones está guardada por forças do Exercito. Os deputados sahlram escoltados para o edifício da Assembléa, onde Ee realizará a eleição. INSTALI..AÇAO DA ASSEMBLEPA MACEIÓ, 27 (A. B.) A Ai- sembléa Legislativa lnstallou-se hontem, solennemente, presentes 28 deputados, sob a presidência do de- sembargador Araujo Soares,' que proferiu longo discurso, encara- cendo a significação da missão confiada aos legisladores rjuo. te- rao de elaborar a nova carta co„t« titucioiial do Estado. o sn. o_man i.oiiHumo ki,urro PllBJ-TDENTE DO ESTADO MACIO', 27 (A. B.) Elelti a mesa da Constituinte, de aoc.r- do com a escolha feita pela maio» rla lnlclou-se, ás 15 horas, a elei* çao do governador. O resultado foi osto Osman Loureiro, 17 votos; Is- tnar GÔes Monteiro, 3 votos;, Aí- fonso de Carvalho, um voto; e branso, um. A sessulo contlnu' para a élèlçâo dos senadores. O GOVElt.VADOIt EI,E1T() TERA' A GARANTIA irEDE-tA-. RIO, 28 (A. B.) O cel. Joilo Comes Ribeiro Filho, ministro Guerra, tomando conhecimento-doa acontecimentos desenrolados, em Maceió, télegraphbt. ao commatt- dante do 20 B. C. determinando que sejam dadas todas as garan« tias ao candidato que for elelti pela assembléa constituinte da Alagoas. Outrosim, pediu s. exa., no ro- ferido despacho, que lhe sejart transmlttldas quaesquer occoiren- cias que ali possam se verificar. '"islf! H I. i om senso, patriotismo e economia 6 PRIMEIRO MINISTRO DA FAZENDA DA REVOLUÇÃO FALA EM BUENOS """ AIRES, SOBRE A SITUAÇÃO FINANCEIRA DO BRASIL lembra o sr. J. M. Whitaker ter economizado quinhentos mil contos - No anno seguinte, gastaram mais de um milhão! -O Globo", vespertino carioca, pu- ilicou ha dias Interessante entrevia- ita que o seu enviado especial a Bue- «Cia, Aires obteve do illustre paulista tlr José Maria Whitaker, óra naquel nia'capital. Desde a importância das wnsiJerações feitas pelo grande ban- bueiro, aqui as reproduzimos, para *cnhecimento dos leitores: "O sr. Jose Maria Whitaker, que »o encontra em Buenos Aires, neste momento, olhava, na noite do grande baile, no atrlo da escadaria da Casa JRo&ada, o retrato quasi de tamanhJ natural de San. Martin, montado num cavallo fogoso, de caipa ao vento, e havia cumprimentado o sr. Getullo Vargas, quando lhe perguntei o que mandava dizer ao Brasil, por inter- medio do "Globo".. Respondeu-me elle que a salvação .acionai dependia exclusivamente de i»om senso, patriotismo e economia, $ara concertar as finanças desbarata- das. Tinha consciência de que apesar fio desastre do reajüstamento, basta- Via, apenas, ser restabelecido o ori- Serio do primeiro anno da revolução '¦¦-, a compressão das despesas, para instaurar as finanças, pois tudo me- Jhorava e augmentava, sendo, po- fém, qualquer progresso annullado ftelas despesas impensadas. Tinha au- eoridade para falar, porquanto soí- írera o affrantára em beneficio do Ingressou para o Rio a Missão Econômica Japoneza EIO, 28 (A. B.) Regressou «* (jí Paulo, em trem especial, a mis- früo economica japoneza. Ouvido, lía "gare" da Central, pela repor- tegem, um membro da mlssa0 de- Slarou que nâo havia sido reall- Sado nenhum negocio com o algo- (iíto paulista, em virtude da actual t&fra se achar oomipromettlda. àecrescentou ainda que haviam, entretanto, sido feitas propostas ÍMbre a próxima "'safra, pal_ a parte odiosa da compressão monte dirigido até outaW-d^lOaO, das despesas e do augmento dos lm- postos, recebendo a impopularidade dissD decorrente. Era, porém neces sario recordar que encontrara em, novembro do 1930, setecentos mil con- tos de desequilíbrio. Mantivera o or- çamento anterior, estando tudo equl- librado em maio de 1931, graça. <l compressão das despesas, em quatro- centos mil contos « o augmento dos Imposta* em trezentas mil. Ninguém pôde questionar a verdade do» ba* lancetes, que publicou mensalmente. 03 quaes desatppareceram depois da sua sahida. Gastou na mia gest&o menos quinhentos mil contos do que no período anterior á Revolução. iMa_ o periodo posterior gastou mai3 de ura milhão do que elle. Em melo do esplendor da festa ninguem guppunha que aquelle ve- Iho de óculos, isolado de todos, es- tivesse falando a um jornalista bia> slleiro, manifestando a aua confiança no Brasil emquanto perpassavam afl argentinas, as alta» e brilhantes "strasses", es fardas dos generaes e aa faixas azues dos almirantes pelos rodcuirados salões, ao som do tango. O sr. Whitaker diz que é um erro euppôr que o Brasil terá problemas a rssolver, desde que o unlco crlte- rio 'seja o da economia e o da ad- mlnlstraçSo sensata. O caso da café estaria resolvido se a Revolução se- gulsse o seu próprio programma no primeiro anno, envez de retomar w valorizações e Intervenções officiaes no mercado." A respeito, o "Correio da Manha do Rio assim se manifestou: "O sr. José Maria Whitaker, a des- peito de reconhecer a gravidade da situação, não olha para o Brasil co- mo para uma ruina sobre cujos es- combros o milagre poderá erigir um novo thesouro. Nem o ministro da Fazenda do governo provisório tem Interesse em carregar nas cores do derrotlsmo, pMs elle. segundo te deprehende de suas palavras e dada a sua participação no regimen actual, . nao communga com aquelles para oa | quaes o Brasil era ura barco optima- Toda a gente sabe como se forja uma calumnia. Chega-se nm cl- dadáoToutío e náo affirma, insinua Diz por mçias palavras o que o interlooutor completa. A calumnia entra cm circulação e é tudo quan- to quer o vchiculador. Na Imprensa, a technica é a mesma. Eis um exemplar authentico. n'"A Gazeta» do dia 23 do corrente: "O negocio de tapetes não ó bom no Brasil. O clima nao ajuda. Da Pérsia ou de Smyrna, os mais reputados, de Tunis, da Argélia ou de Marrocos pouquíssima extracçâo aqui encontram". E* typico. Depois dessas palavras, póde-se contar com a torpeza. De facto, linhas abaixo, inventa-se que foi feito em Sao Paulo uma acquisição de tapetes. Teria sido uma negociata, como as que se faziam noutro tempo? Não se affirma tal A honorabilidade do governo paulista está tão acima dos calumniadores que, o sabem elles, as bichas náo pega- riam por ahi. Havia que abrir outra brecha. Seria a intriga política, baseada nos sentimentos inferiores das massas. Eil-a: "Sabendo que os tapetes do couraçado "São Paulo" não estavam em condições de ser pisados pelos pés insignemente presidenciaes do PAGAMENTO INTEGRAL DAS DIVIDAS DO LLOYD BRASILEIRO RIO 28 (A. B.) O presidente interino da Republica, sr. Anto- nio Carlos, recebeu hontem em seu gabinete um dos membros do Co- mité de Advogados aue estudam no Syndicato dos Ferragistas o caso das dividas do Lloyd. Aquelle delegado o chefe da nação reaff irmou o qu« anteriormente havia declarado. Isto é, o pagamento integral das dl» vidas, acrescentando que no correr do dia de hoje os credores tera» política official da solução e do modo por que ella será dada. e que subitamente Invadido por pi ameaçando hoje sossobrar! De ma- gr Getulio Vargas, o sr. Armando Salles precipitou-se, forrando o cou- nelra que o seU< depoimento oflerece, j ^-^ com -.. ^^ fl_ gmyrna ou persia". para os que encaram o problema na-. _., . Dasmar a coragem d"'A Gazeta". Náo ha nada, absoluta clonal de um ponto de vista superior e Imparcial, um certo desafogo." {Conclne na 2.» pagina) 0 CAFÉ BRASILEIRO NA ALLEMANHA Um jornal de Berlim defende o governo do Reich BERLIM, 27 (A. B.) O perlodl- co "D. N. B." escreve:- "Na imprensa brasileira a Allemã- nha mais uma vez foi atacada, pela faluda reexportação do café brasileiro. "Assim, o "Correio da Manhã", sa- lienta a notável diminuição de expor- tação do caie brasileiro para os pai- zes llmitrophes com a Allemanha". V*************************!^^ O sr. Plinio Salgado desafiado para um duello ? As hostes do sr. Plinio Salgado, ao que parece, andam agitadas e _ BB- •»- m««« ir~«-v««, M11U.VJH a£i»au__ ² _K«m_^_^ _¦_—. _M mtW M1 5 mm 5 mm. ás voltas com uma alarmante cri (¦lfl ¦¦3nCO CICClIlllw seJL/lterna' *>níes de. terem ferido A FEBRE AMARELLA NO TRIÂNGULO MINEIRO Enérgicas medidas de saneamento tomadas pelas autoridades sanitárias RIO 27 (Do correspondente do "Correio de S. Paulo") Noticias de Bello Horizonte informam que se acha em franco declínio o surto de íebre amarella Irrompido em uma ou duas cidades do Triângulo Ml- nelro. Affirma-se mesmo, e entre os que o fazem encontra-se o dr. Moa- cyr Cabral, chefe do Serviço de Fl- chamento Sanltari. da B. F. Oeste de Minas, que ce óbitos registados em Patrocinlo e Estrella do Sul, nao tiveram como causa a febre amarei- Ia. Em Monte Carmelo a Abbadla dos t>Dura.dos, onde se noticiam a Jnten- «idade do surto epidêmico de febre amarella, satoe-se que o que mole.- tou aa populações daquellas cidades foi o impaludismo. O PB. MAIUO DB CAMPOS KM UBKHA-A RIO, 27 (Do correspondento) Esteve em Uberaba, completando eua viagem pelo Triângulo Mineiro, o dr. Mario Carnipos, director geral íe Itália ameaça a França e a Inglaterra PARTICIPAÇÃO DA ALLEMANHA DO PACTO DANUBIANO Deve ser apresentado hoje á Assembléa| Constituinte o projecto de Constituição do Estadoí Depois de estafante trabalho dluW, em^que « ff"f £% «me fazem parte da commlssáo de redaeçâo da Carta Mltode^ SSSarèm esforços oaxa dotax noasp g^^"».SS fligno de sua cultura, vae entrar ho e em fhnelra.dtojoo valioso trabalho. Os retoques fh>aes do projecto _4 gSSSSSSSSS toois de ejdiaustivo labor dos membros da oomngfio, ffi&2§S£gg (Bilveira. seu presidente Henrique Bayma, C^illo Júnior, toestoL^e, •Cândido Motta Filho. Manuel Ca-lcxs de *^HSÃ^Soá Filho. Cory Gomes de Amorim, Innocencio Sexaphico e Arlstldes Bastos Baseou-se a commissão no ante-projecto Plinio Barreto-Doria- Mazagão. Quanto a oiiganlzação municipal, seguiu a orientação da í?onstitulção Federal. Em relação ao poder legislativo, prevê uma ca- mara unica. composta e 60 deputados, eleitos por suffragio universal, ft oito representantes ctessistas. O projecto deve ser enviado hoje a ÉtestttuMè; nelo m. Valdomiro Silveira, presidente da çonwjissáo ? PARIS, 27 (A. B.) Toda a imprensa desta capital, nas suas edições de domingo, se esforça por I dar uma ejcplicaçáo favorável ao 11 " ultimo discurso do po-imei.ro ml- do Serviço Sanitário do Estado Minas Geraea. Tendo percorrido os municípios de Patrocínio, Monte Carmelo, Estrella, do Sul, Araguary e Uberlândia, o dr. (Mario Campos realizou, nâo somente nelles, mas em todos os município» triangulinos por elle percorridos, nu- merosas medidas de prophylaxia 6 de combate ao mal, de nvado a circums- crever a epidemia e a defender e»1* cientemente a saude publica. Pelo lllustrado director dos Servi- ços Sanitários de Minas, foram C«a- dos numerosos postos antl-cullcldia- nos nas cidades apontadas como por- tadoras do mal, tendo essa medida Bldo executada de eommum accordo com o Serviço de Febre Amarella do governo Federal e com a Fundação Rockfeller. Em companhia do sr. dr. Marto Campos, viaja o sr. dr. Tavares de Lacerda, medico da Fundaç&o -toca- feler que, como se sabe, tem, no Bra- oil, a missão de combater a febra amarella. TAMBEM O DK. WALDEMAB AN- TUNES ESTEVE EM UBERABA RIO, 27 (Do correspondente) Procedente de Franca, pelo avllo "Dragon, chegou a Uberaba, o dr. Waldemar Antunes, chefe do Servisu de Febre Amarella, do Sector Sul do Brasil. sr, dr. Waldemar Antunes, que acha no Oeste de S. Paulo, chefiai.- da os serviços de prophylaxia e com- b&te a febre amarella, em sua es- taflia na cidade mineira, em contacUJ com as nossas autoridades sanitárias, còm esta realizando inapecçõea cm vários pontos da cidade, verificando a efficacla dos serviços executa- dos pela Fundaç&o Rockíeller e o U- songelro estado sanitário que a oi- dade apresenta. Pelo mesmo avião, ap6a tres dia* de permanência em Uberaba, o dr. Waldemar Antunes regressou, para Franca, onde vae prosegulr no des- empenho da mlss&o que lhe foi con- ilada naquella reglfto de S. Paulo. qualquer embate serio, no campo doutrinário, os aguerridos rapazes do integralismo vão debandando, sem aguardarem o hypothetico e imaginário advento do Estado to- talitario. E uns atraz dos outros, os sympathlcos rapazes vão sahin- do da A. I. B. A ultima ou as ultl- ma. deserções produziram ruído, circumstancia dos fujóes se julga- rem ameaçados na sua integridade physlca e nos seus interesses ma- teriaes. O interessante do caso, é onde abriam fogo fogo doutri- nario, está claro contra os anti- gos companheiros de credo. Desta vez, o dissídio sahiu desse terreno, para cahir noutro mais perigoso, embora igualmente inte- ressante o do desforço. physlco. Assim é que o sr. Plinio Salgado acaba de ser desafiado para um duello- por um seu antigo subordi- nado, o sr. Gumercindo Rodrigues. O desafiador designou para pa- drlnhos do encontro os srs. tenen- te-coronel João Capanas e sargen- t<> Francisco Moura. Acceitará o sr. Plinio Salgado, generalisslmo do Integralismo, o "O motivo desse feto nao pôde se? buscado na reexportae;ão de café, re- cebido pela Allemanha, por via dt compensação. "Era compensação a esssa intro» ducção de um direilo de entrada dt café na Allemanha, seria de menol importância, pois que é preciso levar em conta o facto de quo o governa allemão .estltuirá esses pagamento! devidos a firmas exportadoras de ca» té, soz a forma de prêmios de c*-a portação". "Essa affirmação por parte do or» gão brasileiro "Correio da Manhã", —i continua o "D, N. B." -- é incomt prehenslvel, o deve ser attribuida 9~ Influencias anti-germanicas no Brasil, o que vem importar evidentemente creaço de difíiculdades no intercam» bio commrcial, até aqui tão harmoni»- soa, para a satisfação geral dos dolf paizes". "Primeiramente essa diminuição na venida do café brasileiro nos paiz&i attribuida a penúria e difficuldado« llmitrophes com a Allemanha, deve ser. de vida nesses paizes, principalmente paizes balkanlcos, ,e além disso a von» da do café, feita em transito pela lV-« rlla. Em segundo lugar, o café fornecido á Allemanha, como via ide compensa- ção, é unicamente destinado ao con» sumo 1'llemão íiodendo tal facto seS evidenciado pelas obrigações de pa» gamento e direito de entrada de cw fé, no curso dos sls mezes ultimo'. Era terceiro logar, não seria possl» vel, de accôndo com as leis a regula» mentos allemães, um caso de restitul» ção imposta por café, declarada comi nova exportação. ias nistro Mussolini, perante o Parla- mento italiano. Todavia os jornaes parisienses que se baseiam nas informações dos seus oorrespodentes em Roma, firizam que as palavras do "Duce"', representam unia ameaça á Fran- ça e á Inglaterra, e que isto é fa- cll de concluir pois que na oração do mllnstro italiano, muito embo- ra n&o se tenha uma vez men- clonado a palavra Inglaterra, foi esta entretanto crivada de critica. Assim o jornal "Le Matin" ob-' serva que "se o Duce" quiz salien- tar a solidariedade italiana á M^„AV/i^„v^ „_- .... i França e á, Inglaterra, não etscon- Conferência Damubiana", deu de forma nenhuma o seu dese- Jo de voltar, assim que seja possi- vel, a collaborar. de modo geral, com a Allemanha". Segundo ainda o conceituado pe- rlodlco parisiense "Le Temps", a Allemanha nâo foi convidada a participar da Confeiencla Dami- blana. como tambem a Itália dese- Ja que a Allemanha realmente par- ticipe desta. ' E acorescenta ainda o mesmo Jornal: "Assim, em virtude mes- mo da situação, está assegurada a participação da Allemanha na m r que os desertores passaram-se, em i desafio? Teremos uma scena de co regra, para o campo contrario, de I media ou de tragédia? A obra benemérita da Liga Senhoras Catholicas EM REUNIÃO DE HONTEM, FOI DADO A CONHECER 0 RELATÓRIO DOS TRABALHOS DO ANNO SOCIAL Dois aspectos da assembléa realizada hontem na L. S. C. Bea-lzou-se totem, m séd* , diretoria da Liga da_ Senhoras I Agnme* W_po %W$l)t,'»r* wciatt, á rua Libero Badairó, 35, a I Catholicas.I sentantes o-j b . ioi.buim do relatocrlo doa tirabaltooel Pí-esemtea d. BuBirtie Leopoldo,, L¦trmtAnn na n* v&rlam i íe^Soa durranto.Q nm. pelai aitóefeíEipo S. Paulo. d. mu™.*<Conclne ua 3< pablD,!f J ..'.• ....... " ........,....'..'..'.'.*..... v=s ............ /.,i ..',. -,..vi...',, •",......,,., V ¦'•./,;.

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RIME OIJ ACCIDEN18 pessoas feridas, nos arredores de Lisboa, durante as manobras militares - A machina

infernal visaria os ministros portuguezesLISBOA, 28 (A, B.)

'— Quando assistiam a

manobras militares, nosarredores desta capital,os ministros da Guerra, daMarinha e dos Negócios do

interior escaparam porpouco da morte, em vir-tude da explosão de umamachina infernal, a curtadistancia do local ondese encontravam.

Os ministros ficaramillesos, mas dezoito pes-soas foram attingidas pe-Ia explosão.

Segundo as noticias di-

vulgadas na cidade, tra-ta-se de um attentado ávida dos ministros. 0 Mi-

nisterío da Guerra, po-desmente em notarem,

official que se tenha tra«tado de tentativa crimi-nosa, declarando que a

explosão teve caracter

puramente accidental.

0 sr. Osman Loureiro elei-to governador do Ceará

Correio de S.PauloStUÁ LIBERO BADARO',

TELEPHONE: 2-299273

j ANNO IIIac—~

Director:PEDRO FERRAZ DO AMARAL

Propriedade Ja Empresa Paulista Jornalística Ltd.

S. PAULO — Terça-feira, 28 de Maio de 1935 |

END. TELEGR.: "CORSPAULO"CAIXA POSTAL: — 2749

Gerente:PAULO GOULART l-ENTEADO NUM. 912

^aHTdos tapetes e um capacho

MACEIÓ', 27 (A. B.) — Foidescoberta uma tentativa de greve,do operariado, destinada a pertur-bar o fuinoclonamento da Assem-bléa Constituinte. A cidade contl-nu'a agitada. Oe deputados damaioria se recolheram á reslden-cia do lider, sr. Quintella Cavai-oanti, juntamente- eom o sr. Os-man Loureiro, candidato ao gover-no, tomando medidas para o aeau-telamento das suas vidas.

O governo, empenhado em man-ter a ordem, providenciou no sen-tido de serem garantidos os repre-«entante» da maioria, mandandoguarda* o seu asylo por força po-Uclal. A empresa de luz e tele-phones está guardada por forçasdo Exercito.

Os deputados sahlram escoltadospara o edifício da Assembléa, ondeEe realizará a eleição.INSTALI..AÇAO DA ASSEMBLEPA

MACEIÓ, 27 (A. B.) — A Ai-sembléa Legislativa lnstallou-sehontem, solennemente, presentes 28deputados, sob a presidência do de-sembargador Araujo Soares,' queproferiu longo discurso, encara-cendo a significação da missão

confiada aos legisladores rjuo. te-rao de elaborar a nova carta co„t«titucioiial do Estado.o sn. o_man i.oiiHumo ki,urro

PllBJ-TDENTE DO ESTADOMACIO', 27 (A. B.) — Elelti

a mesa da Constituinte, de aoc.r-do com a escolha feita pela maio»rla lnlclou-se, ás 15 horas, a elei*çao do governador. O resultado foiosto Osman Loureiro, 17 votos; Is-tnar GÔes Monteiro, 3 votos;, Aí-fonso de Carvalho, um voto; ebranso, um. A sessulo contlnu'para a élèlçâo dos senadores.O GOVElt.VADOIt EI,E1T() TERA'

A GARANTIA irEDE-tA-.RIO, 28 (A. B.) — O cel. Joilo

Comes Ribeiro Filho, ministro d«Guerra, tomando conhecimento-doaacontecimentos desenrolados, emMaceió, télegraphbt. ao commatt-dante do 20 B. C. determinandoque sejam dadas todas as garan«tias ao candidato que for eleltipela assembléa constituinte daAlagoas.

Outrosim, pediu s. exa., no ro-ferido despacho, que lhe sejarttransmlttldas quaesquer occoiren-cias que ali possam se verificar.

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I. i

om senso, patriotismo e economia6 PRIMEIRO MINISTRO DA FAZENDA DA REVOLUÇÃO FALA EM BUENOS"""

AIRES, SOBRE A SITUAÇÃO FINANCEIRA DO BRASIL

lembra o sr. J. M. Whitaker ter economizado quinhentos mil contos - No annoseguinte, gastaram mais de um milhão!

-O Globo", vespertino carioca, pu-ilicou ha dias Interessante entrevia-ita que o seu enviado especial a Bue-«Cia, Aires obteve do illustre paulistatlr José Maria Whitaker, óra naquelnia'capital. Desde a importância daswnsiJerações feitas pelo grande ban-bueiro, aqui as reproduzimos, para*cnhecimento dos leitores:

"O sr. Jose Maria Whitaker, que»o encontra em Buenos Aires, nestemomento, olhava, na noite do grandebaile, no atrlo da escadaria da CasaJRo&ada, o retrato quasi de tamanhJnatural de San. Martin, montado numcavallo fogoso, de caipa ao vento, ehavia cumprimentado o sr. GetulloVargas, quando lhe perguntei o quemandava dizer ao Brasil, por inter-medio do "Globo". .

Respondeu-me elle que a salvação.acionai dependia exclusivamente dei»om senso, patriotismo e economia,$ara concertar as finanças desbarata-das. Tinha consciência de que apesarfio desastre do reajüstamento, basta-Via, apenas, ser restabelecido o ori-Serio do primeiro anno da revolução'¦¦-,

a compressão das despesas, parainstaurar as finanças, pois tudo me-Jhorava e augmentava, sendo, po-fém, qualquer progresso annulladoftelas despesas impensadas. Tinha au-eoridade para falar, porquanto soí-írera o affrantára em beneficio do

Ingressou para o Rio aMissão Econômica

JaponezaEIO, 28 (A. B.) — Regressou «*

(jí Paulo, em trem especial, a mis-früo economica japoneza. Ouvido,lía "gare" da Central, pela repor-tegem, um membro da mlssa0 de-Slarou que nâo havia sido reall-Sado nenhum negocio com o algo-(iíto paulista, em virtude da actualt&fra já se achar oomipromettlda.àecrescentou ainda que haviam,entretanto, sido feitas propostasÍMbre a próxima

"'safra,

pal_ a parte odiosa da compressão monte dirigido até outaW-d^lOaO,das despesas e do augmento dos lm-postos, recebendo a impopularidadedissD decorrente. Era, porém necessario recordar que encontrara em,novembro do 1930, setecentos mil con-tos de desequilíbrio. Mantivera o or-çamento anterior, estando tudo equl-librado em maio de 1931, graça. <lcompressão das despesas, em quatro-centos mil contos « o augmento dosImposta* em trezentas mil. Ninguémpôde questionar a verdade do» ba*lancetes, que publicou mensalmente.03 quaes desatppareceram depois dasua sahida. Gastou na mia gest&omenos quinhentos mil contos do queno período anterior á Revolução.iMa_ o periodo posterior gastou mai3de ura milhão do que elle.

Em melo do esplendor da festaninguem guppunha que aquelle ve-Iho de óculos, isolado de todos, es-tivesse falando a um jornalista bia>slleiro, manifestando a aua confiançano Brasil emquanto perpassavam aflargentinas, as alta» e brilhantes"strasses", es fardas dos generaes eaa faixas azues dos almirantes pelosrodcuirados salões, ao som do tango.

O sr. Whitaker diz que é um erroeuppôr que o Brasil terá problemasa rssolver, desde que o unlco crlte-rio 'seja o da economia e o da ad-mlnlstraçSo sensata. O caso da caféestaria resolvido se a Revolução se-gulsse o seu próprio programma noprimeiro anno, envez de retomar wvalorizações e Intervenções officiaesno mercado."

A respeito, o "Correio da Manhado Rio assim se manifestou:

"O sr. José Maria Whitaker, a des-peito de reconhecer a gravidade dasituação, não olha para o Brasil co-mo para uma ruina sobre cujos es-combros só o milagre poderá erigirum novo thesouro. Nem o ministroda Fazenda do governo provisóriotem Interesse em carregar nas coresdo derrotlsmo, pMs elle. segundo tedeprehende de suas palavras e dadaa sua participação no regimen actual,

. nao communga com aquelles para oa| quaes o Brasil era ura barco optima-

Toda a gente sabe como se forja uma calumnia. Chega-se nm cl-dadáoToutío e náo affirma, insinua Diz por mçias palavras o que ointerlooutor completa. A calumnia entra cm circulação e é tudo quan-to quer o vchiculador.

Na Imprensa, a technica é a mesma. Eis um exemplar authentico.n'"A Gazeta» do dia 23 do corrente:

"O negocio de tapetes não ó bom no Brasil. O clima nao ajuda.Da Pérsia ou de Smyrna, os mais reputados, de Tunis, da Argélia oude Marrocos — pouquíssima extracçâo aqui encontram".

E* typico. Depois dessas palavras, póde-se contar com a torpeza.De facto, linhas abaixo, inventa-se que foi feito em Sao Paulo umaacquisição de tapetes.

Teria sido uma negociata, como as que se faziam noutro tempo?Não se affirma tal A honorabilidade do governo paulista está tão

acima dos calumniadores que, já o sabem elles, as bichas náo pega-riam por ahi. Havia que abrir outra brecha. Seria a intriga política,baseada nos sentimentos inferiores das massas.

Eil-a:"Sabendo que os tapetes do couraçado "São Paulo" não estavamem condições de ser pisados pelos pés insignemente presidenciaes do

PAGAMENTO INTEGRAL DAS DIVIDASDO LLOYD BRASILEIRO

RIO 28 (A. B.) — O presidente interino da Republica, sr. Anto-nio Carlos, recebeu hontem em seu gabinete um dos membros do Co-mité de Advogados aue estudam no Syndicato dos Ferragistas o casodas dividas do Lloyd. Aquelle delegado o chefe da nação reaff irmou o qu«anteriormente havia declarado. Isto é, o pagamento integral das dl»vidas, acrescentando que no correr do dia de hoje os credores tera»política official da solução e do modo por que ella será dada.

e que subitamente Invadido por pi

ameaçando hoje sossobrar! De ma- gr Getulio Vargas, o sr. Armando Salles precipitou-se, forrando o cou-nelra que o seU< depoimento oflerece, j ^-^ com -.. ^^ fl_ gmyrna ou persia".para os que encaram o problema na-. _., . Dasmar a coragem d"'A Gazeta". Náo ha nada, absolutaclonal de um ponto de vista superiore Imparcial, um certo desafogo." {Conclne na 2.» pagina)

0 CAFÉ BRASILEIRO NA ALLEMANHAUm jornal de Berlim defende o governo do ReichBERLIM, 27 (A. B.) — O perlodl-

co "D. N. B." escreve:-"Na imprensa brasileira a Allemã-

nha mais uma vez foi atacada, pelafaluda reexportação do café brasileiro.

"Assim, o "Correio da Manhã", sa-lienta a notável diminuição de expor-tação do caie brasileiro para os pai-

zes llmitrophes com a Allemanha".V*************************!^^

O sr. Plinio Salgadodesafiado para um duello

? As hostes do sr. Plinio Salgado,ao que parece, andam agitadas e_ - •»- m««« ir~«-v««, M11U.VJH a£i»au__

_K«m_^_^ _¦_—. _M mtW M1 5 mm 5 mm. ás voltas com uma alarmante cri(¦lfl ¦¦3nCO CICClIlllw seJL/lterna' *>níes de. terem ferido

A FEBRE AMARELLA NO TRIÂNGULO MINEIRO

Enérgicas medidas de saneamento tomadas pelas autoridadessanitárias

RIO 27 — (Do correspondente do"Correio de S. Paulo") — Noticiasde Bello Horizonte informam que seacha em franco declínio o surto deíebre amarella Irrompido em umaou duas cidades do Triângulo Ml-nelro. Affirma-se mesmo, e entre osque o fazem encontra-se o dr. Moa-cyr Cabral, chefe do Serviço de Fl-chamento Sanltari. da B. F. Oestede Minas, que ce óbitos registadosem Patrocinlo e Estrella do Sul, naotiveram como causa a febre amarei-Ia.

Em Monte Carmelo a Abbadla dost>Dura.dos, onde se noticiam a Jnten-«idade do surto epidêmico de febreamarella, satoe-se que o que mole.-tou aa populações daquellas cidadesfoi o impaludismo.

O PB. MAIUO DB CAMPOS KMUBKHA-A

RIO, 27 — (Do correspondento) —Esteve em Uberaba, completandoeua viagem pelo Triângulo Mineiro,o dr. Mario Carnipos, director geral

íe

Itália ameaça a França ea Inglaterra

PARTICIPAÇÃO DA ALLEMANHA DO PACTO DANUBIANO

Deve ser apresentado hoje á Assembléa|Constituinte o projecto de Constituição

do Estado íDepois de estafante trabalho dluW, em^que «

ff"f £%«me fazem parte da commlssáo de redaeçâo da Carta Mltode^SSSarèm esforços oaxa dotax noasp g^^"».SSfligno de sua cultura, vae entrar ho e em fhnelra.dtojoo

valiosotrabalho. Os retoques fh>aes do projecto _4 gSSSSSSSSStoois de ejdiaustivo labor dos membros da oomngfio, ffi&2§S£gg(Bilveira. seu presidente Henrique Bayma, C^illo Júnior, toestoL^e,•Cândido Motta Filho. Manuel Ca-lcxs de *^HSÃ^SoáFilho. Cory Gomes de Amorim, Innocencio Sexaphico e Arlstldes Bastos

Baseou-se a commissão no ante-projecto Plinio Barreto-Doria-Mazagão. Quanto a oiiganlzação municipal, seguiu a orientação daí?onstitulção Federal. Em relação ao poder legislativo, prevê uma ca-mara unica. composta e 60 deputados, eleitos por suffragio universal,ft oito representantes ctessistas. O projecto deve ser enviado hoje aÉtestttuMè; nelo m. Valdomiro Silveira, presidente da çonwjissáo

? PARIS, 27 (A. B.) — Toda aimprensa desta capital, nas suasedições de domingo, se esforça por

I dar uma ejcplicaçáo favorável ao11 "

ultimo discurso do po-imei.ro ml-

do Serviço Sanitário do EstadoMinas Geraea.

Tendo percorrido os municípios dePatrocínio, Monte Carmelo, Estrella,do Sul, Araguary e Uberlândia, o dr.(Mario Campos realizou, nâo somentenelles, mas em todos os município»triangulinos por elle percorridos, nu-merosas medidas de prophylaxia 6 decombate ao mal, de nvado a circums-crever a epidemia e a defender e»1*cientemente a saude publica.

Pelo lllustrado director dos Servi-ços Sanitários de Minas, foram C«a-dos numerosos postos antl-cullcldia-nos nas cidades apontadas como por-tadoras do mal, tendo essa medidaBldo executada de eommum accordocom o Serviço de Febre Amarella dogoverno Federal e com a FundaçãoRockfeller.

Em companhia do sr. dr. MartoCampos, viaja o sr. dr. Tavares deLacerda, medico da Fundaç&o -toca-feler que, como se sabe, tem, no Bra-oil, a missão de combater a febraamarella.TAMBEM O DK. WALDEMAB AN-

TUNES ESTEVE EM UBERABARIO, 27 — (Do correspondente) —

Procedente de Franca, pelo avllo"Dragon, chegou a Uberaba, o dr.Waldemar Antunes, chefe do Servisude Febre Amarella, do Sector Sul doBrasil.

sr, dr. Waldemar Antunes, que _«acha no Oeste de S. Paulo, chefiai.-da os serviços de prophylaxia e com-b&te a febre amarella, em sua es-taflia na cidade mineira, em contacUJcom as nossas autoridades sanitárias,còm esta realizando inapecçõea cmvários pontos da cidade, verificandoa efficacla dos serviços lá executa-dos pela Fundaç&o Rockíeller e o U-songelro estado sanitário que a oi-dade apresenta.

Pelo mesmo avião, ap6a tres dia*de permanência em Uberaba, o dr.Waldemar Antunes regressou, paraFranca, onde vae prosegulr no des-empenho da mlss&o que lhe foi con-ilada naquella reglfto de S. Paulo.

qualquer embate serio, no campodoutrinário, os aguerridos rapazesdo integralismo vão debandando,sem aguardarem o hypothetico eimaginário advento do Estado to-talitario. E uns atraz dos outros,os sympathlcos rapazes vão sahin-do da A. I. B. A ultima ou as ultl-ma. deserções produziram ruído,circumstancia dos fujóes se julga-rem ameaçados na sua integridadephyslca e nos seus interesses ma-teriaes. O interessante do caso, é

onde abriam fogo — fogo doutri-nario, está claro — contra os anti-gos companheiros de credo.

Desta vez, o dissídio sahiu desseterreno, para cahir noutro maisperigoso, embora igualmente inte-ressante — o do desforço. physlco.

Assim é que o sr. Plinio Salgadoacaba de ser desafiado para umduello- por um seu antigo subordi-nado, o sr. Gumercindo Rodrigues.

O desafiador designou para pa-drlnhos do encontro os srs. tenen-te-coronel João Capanas e sargen-t<> Francisco Moura.

Acceitará o sr. Plinio Salgado,generalisslmo do Integralismo, o

"O motivo desse feto nao pôde se?buscado na reexportae;ão de café, re-cebido pela Allemanha, por via dtcompensação."Era compensação a esssa intro»ducção de um direilo de entrada dtcafé na Allemanha, seria de menolimportância, pois que é preciso levarem conta o facto de quo o governaallemão .estltuirá esses pagamento!devidos a firmas exportadoras de ca»té, soz a forma de prêmios de c*-aportação"."Essa affirmação por parte do or»gão brasileiro "Correio da Manhã", —icontinua o "D, N. B." -- é incomtprehenslvel, o deve ser attribuida 9~Influencias anti-germanicas no Brasil,o que vem importar evidentemente n»creaço de difíiculdades no intercam»bio commrcial, até aqui tão harmoni»-soa, para a satisfação geral dos dolfpaizes"."Primeiramente essa diminuição navenida do café brasileiro nos paiz&iattribuida a penúria e difficuldado«llmitrophes com a Allemanha, deve ser.de vida nesses paizes, principalmentepaizes balkanlcos, ,e além disso a von»da do café, feita em transito pela lV-«rlla.

Em segundo lugar, o café fornecidoá Allemanha, como via ide compensa-ção, é unicamente destinado ao con»sumo 1'llemão íiodendo tal facto seSevidenciado pelas obrigações de pa»gamento e direito de entrada de cwfé, no curso dos sls mezes ultimo'.

Era terceiro logar, não seria possl»vel, de accôndo com as leis a regula»mentos allemães, um caso de restitul»ção imposta por café, declarada cominova exportação.

ias

nistro Mussolini, perante o Parla-mento italiano.

Todavia os jornaes parisiensesque se baseiam nas informaçõesdos seus oorrespodentes em Roma,firizam que as palavras do "Duce"',representam unia ameaça á Fran-ça e á Inglaterra, e que isto é fa-cll de concluir pois que na oraçãodo mllnstro italiano, muito embo-ra n&o se tenha uma só vez men-clonado a palavra Inglaterra, foiesta entretanto crivada de critica.

Assim o jornal "Le Matin" ob-'serva que "se o Duce" quiz salien-tar a solidariedade italiana á M^„AV/i^„v^ „_- ....

i França e á, Inglaterra, não etscon- Conferência Damubiana",

deu de forma nenhuma o seu dese-Jo de voltar, assim que seja possi-vel, a collaborar. de modo geral,com a Allemanha".

Segundo ainda o conceituado pe-rlodlco parisiense "Le Temps", aAllemanha nâo só foi convidada aparticipar da Confeiencla Dami-blana. como tambem a Itália dese-Ja que a Allemanha realmente par-ticipe desta.' E acorescenta ainda o mesmoJornal: "Assim, em virtude mes-mo da situação, está assegurada aparticipação da Allemanha na

mr

que os desertores passaram-se, em i desafio? Teremos uma scena de coregra, para o campo contrario, de I media ou de tragédia?

A obra benemérita da LigaSenhoras Catholicas

EM REUNIÃO DE HONTEM, FOI DADO A CONHECER 0 RELATÓRIO DOSTRABALHOS DO ANNO SOCIAL

Dois aspectos da assembléa realizada hontem na L. S. C.

Bea-lzou-se totem, m séd* , diretoria da Liga da_ Senhoras I Agnme* W_po %W$l)t,'»r*wciatt, á rua Libero Badairó, 35, a I Catholicas. I sentantes o-j b .

ioi.buim do relatocrlo doa tirabaltooel Pí-esemtea d. BuBirtie Leopoldo,, ¦trmtAnn na n* v&rlam iíe^Soa durranto.Q nm. pelai aitóefeíEipo d© S. Paulo. d. mu™.* <Conclne ua 3< pablD,!f J

..'.• ....... " ........,....'..'..'.'.*..... v=s ............ /. ,i ..',. -, ..vi...',, •",......,,., V ¦'•./,;.

Page 2: LISBOA, 28 (A, B.) 'islf! Correio de S - BNmemoria.bn.br › pdf › 720216 › per720216_1935_00912.pdf · "O negocio de tapetes não ó bom no Brasil. O clima nao ajuda. Da Pérsia

CORREIO DE S. PAULO — Terça-feira, 28 de Maio de 1985

As duas exploraçõesToda a impatrlotica e nefasta acção dos remanescentes da de-

cabida olygarchia gyra actualmente em torno de duas explorações,que não são menos Insldlosas, nem menos miserandas quo todas asoutras, em que tão fértil se mostrou esse espectro de partido, quetanto aviltou S. Paulo emquanto o tevo submettido ao seu férreojugo. desdo o momento, para elle flatal, em que teve de comparecera0 plenário da opinião publica o submetter-se ao veridictura de ur-nas livres, elle que do ambas as coisas fizera um escarneo, uma irrl-são sangrenta, atinada ã face de um povo escravisado.

Uma, tem por scenario predominante o ambiento federal e porprincipal instrumento o sr. Cincinato Braga, quo lueta afanosamenten envida os derradeiros esforços para conferir-lhe o aspecto de umacampanha em defesa da lavoura caféeira, quando, na verdade, essaexploração scelerada, dirigida contra os governos federal e estadoal.tem por primeira e maior victima o próprio café, o que eqüivale adizer a própria essência da nossa economia.

Os meios, os recursos do que se lança mão são sempre os mes-

mos, como a mesma é a mentalidade desses homens que, para satis-

fazer a sua devoradora, bisaclavel ambição de poderio e os seus ran-

cores de déspotas decabidos. Com argumentos fraudados desde a orl-

gem, com numeros phantasmagoricos, adrede falsificados o o apoio

de uma Imprensa do escândalo, de onde todos os escrúpulos foram

ali lados, o quo se visa é crear a confusão no espirito da nossa mais

poderosa e laboriosa classe, levando-a a perder de vista o ponto dc

partida e a exigir a abolição de uma taxa, que não somente não é

paga por ella, como tambem 6 empregada em seu beneficio e fis

mãos lhe vem ter.Segubido essa lamentável directrlz, já são de vulto ingente os

prejuízos causados ao café, no momento preciso em que elle, supe-rados os obstáculos sem conta, provenientes da accumulação de er-ros do passado, ia, segundo os melhores Índices, retomar a marcha«ascencional. O crime foi perpetrado, mas é de estrlcta justiça quoas responsabilidades recaiam sobre os seus auetores, sobre essa po-lltica sem entranhas e sem escrúpulos, que, para attingir os seusfins, dos mais sagrados interesses paulistas ffiz taboa rasa.

E a campanha prosegue. O seu fito primordial é cercear todosos elementos e todos os recursos da defesa do café, para impeUir oslavradores iao desespero e então, em plena catastrophe, surgiriam osalgozes, pliantasiados do salvadores, a solicitar-lhes o apoio e a scofferccerem, a troco do poder por que deliram, para vingadores doattentado por elles mesmos praticado.

A outra exploração orifileira-sò perfeitamente na categoria dosque celebrisaram a horda nccropliaga, que andou por todos os cam-pos em que S. Paulo verteu o mais precioso do seu sangue, pela pro-pria liberdade e pela constitucionalisação do Brasil, a violar sepul-turas heróicas e a exacerbar dores sagradas, para com isso, semque lhes tremessem as mãos, argamassar as pedras corroídas doplintho miserando sobro que sonhavam erigir o monstro que seria oieu dominio sobre um povo novamente escravisado.

—¦ S. Paulo vendido! —• é o título abracadabrante da campanhade escândalo, em que os exploradores contumazes utillsam como ar-mas contra o povo de Piratininga os fruetos da sua própria incúria,da sua própria dissídio. A existência, ainda hoje, dessa questão delimites entre Minas e S. Paulo 6 a mais esmagadora prova de quea dignidade e os interesses do nosso Estado foiyam sempre calcadosnos pés, como um desprezível capacho, pelos satrapas, que constl-tulam a cellula nuclear dessa olygarchia fatídica.

Já se não vendo S. Paulo, por atacado e a varejo, nos maistcspresivels mercados, já sc não põe em almoeda o brio bandeirante,Indo arrastal-o como um trapo ás plantas dos generaes victoriososou offerecel-o como arrhas, pelas portas excusas do Cattete, na men-dlcancia do poder. S. Paulo repelliu e cada vez mais alta eleva amuralha do seu Irremediável repudio á politica que lhe esmagou arapltal sem culpas, aberta e Inerme, sob a metralha desvairada e sónão a asphyxiou sob numero de gazes assassinos porque um militarUlustre se recusou horrorisado a fabrlcal-<os.

Oa que á terra bandeirante infligiram á mais ignomlniosa dasoecupações e quo — somente o recordal-o causa irreprimiveis nau-¦eas — andaram por estranhas terras agenciando legiões negras,gue deviam esmagar a altivez brasileira, passaram para hão voltar.

Dentro e íóra das suas fronteiras, seja contra um Estado irmão,que lhe contesta a posso de um trato de território, seja contra omais atroz dos inimigos, que tem por supremo ideal reconduzil-o áescravidão, cujas algemas elle sacudiu dos pulsos titanicos, nunca S.Paulo esteve tão bem defendido. EUe próprio escolheu o seu paladi-no, eUe mesmo o impoz a tudo e a todos como o mais alto expoentedn seu pensamento e a mais legitima emanação da sua vontade. Aconfiança, quo nelle deposita, tem a inquebrantabilidade do um mo-noiitho cyclopico e não será a turva espumarada desses odlos e des-eas cólera» a referverem que conseguirá babujal-a.

Gcmmenlasvics

A autonomia dos municípios e a fisca-lízacâo dos seus negócios

INTERESSANTES DEBATES NA ASSEMBLÉA CONSTITUINTE, ENTRE ASRA. M. THEREZA DE BARROS CAMARGO E OS SRS. SAMPAIO VIDAL

E ALARIC 0 CAIUBYAssistimos, hontem, na Assem-

bléa Constituinte, calorosos deba-tes em torno da autonomia mu-niclpal, e, "o

que é interessante,entre os próprios componentes damaioria da casa. Assumpto muitode perto ligado á politica munlcl-pai, não admira a verdadeira pai-xão que desperta entre os srs de-putados, quasi todos presos por.sentimento de gratidão, parentes-co e interesses particulares ao seunúcleo local.

Na luta, travada entre os srs.Alarico Caiuby e Sampaio Vidal,de um lado, e Dona Maria The-reza de Barros Camargo, do outre,somos forçados a conceder a pai-ma á illustre e culta deputada,que soube, defendendo o program-ma de seu partido, aduzir-lheconsiderações de ordem adminis-tratiya e ideológica perfeitamen-te convincentes, sobejamente com-provada pelos dados estatísticos quealinhou em profusão, sem diml-nuir, o que é raro nos assumptosde tão accentuada aridez, a bei-leza da phrase e o encanto dasImagens. Confessamos que não

mister toda a theatral enscena-ção.

Frizam agora os seus cory-pheus que o "Almirante Jace-guay" fora carregado de café.Só? Dizia-se que a divisão haviaseguido para garantil-o contra aaudácia dos "boot-legers". Maisuma prova da inutilidade da suaida, que tão caro custou. Nãoconsta que esses curiosos piratas,sempre ã caça de bebidas espiri-tuosas, jamais houvessem ataca-do um transporte de café.

0 Japãoe S. Paulo

l

30 e 35' N&o ha duvida que a imprensada desmantelada olygarchia per-repista tem todas as coragens, al-gumas dellas extremamente curió-•as. Ainda um dia destes, tirou-«e dos seus bons cuidados e veiofornecer mais umá prova, a pro-posito de viagens presidenciaes.

De facto, é preciso um arrojophenomenal ou uma desmemoria-tH&o mais phenomenal ainda para'*e estabelecer um parallelo entrea viagem do presidente da Repu-blica ao Prata e a do sr. JulloPrestes aos Estados Unidos. Aparidade é a que existe entre umovo e um espeto.

Reconstitucionalizado o paiz etendo-se dado solução consenta.nea aos nossos problemas domes-ticos, era mais que tempo de sereconduzir o Brasil á sua legitl-ma situação internacional e asduas republicas platinas, de cujosr-hefes de Estado havíamos rece-bldo as visitas, estavam natural-mente indicadas para a retribui-Ção desses actos de cortezia in-ternacional. Existiam, ademais,tratados a serem nege "lados eArmados e liames de eonfraterni-

sagão que deviam ser cerados.Mais opportuno se não poderiaquerer que o momento fosse tan-to mais que a ausência do pri-meiro magistrado era a melhorprova de que todo o estardalhaço,toda a celeuma que elementos re-accionarios, fragorosamente der-rotados, vêm fazendo é coisa quecarece da importância e não temrepercussão na vida nacional.

Em 30, o puplllo do sr. Washin-gton Luiz não era presidente darepublica. Era apenas o presiden-te eleito, sem auctoridáda pararepresentar o paiz e praticaractos internacionaes e sem direi-to algum a ser combolado poruma divisão naval. Devia viajara expensas suas, como um sim-pies particular. Em caso idênticoe para fins altíssimos, assim o fezCampos Salles.

Eo sr. Prestes, que foi fazer áterra de Uncle Sam? Mysterio, amenos que não fosse, de sacolaem punho, correr a via sacra deWall Street, á cata dos dollaresde que precisava para remendar othesouro paulista, arrombado pe-los 30 mil contos que custou asua eleição. Para esse gênero demendicância, porém, não se fazia

O illustre sr. dr. Piza Sobri-nho, secretario da Agricultura,falando no banquete á Missão Ja-poneza, teve opportunidade defazer importante discurso. S. exa.foi o porta-voz da palavra offi-ciai, em relação ao nosso intet-cambio com o Japão e se houve,no grave a-sumpto, com a galhar-dia de experimentado diplomata.Collocando o assumpto no terrenoda autarchia econômica, quo seuniversalizou depois da guerramundial e cujos males salientou,o nosso secretario do Commerciofoi muito feliz.

Em resumo, s. excia., parece-nos, quiz dizer: — se o Impériodo Sol Levante quer comprarcafé e algodão, muito bem; tudolhe podemos vender; agora, sequer collocar a super-producçãode suas Industrias, aliás, nota-veis, ou as sobras de sua popula-ção, é outro caso; autarchia porautarchia, nós precisamos vender,muito mais do que precisa o Ja-pão; em assumptos de immigra-ção, preferimos a européa e lati-na, embora acceitemos, dentro decertos limites, a nipponica; e,quanto a compras, temos velhosfornecedores, que são tambemcompradores de nossos produetose sem os quaes não podemos pas-sar...

Entretanto, a nosso vêr, a Mis-são Japoneza obteve o melhorêxito: — avaliou as nossas possi-bilidades algodoeiras e agricolas,a alta conveniência da applicaçãode capitães em São Paulo e auossa grande capacidade de íoi-necedor de fibra têxtil á indus-tria do Japão. E o livre jogo dointercâmbio muito pôde fazer abem dos dois paizes.

Noticiastendenciosas

Já nos oecupamos, não ha mui-to, nestas columnas, das noticiastendenciosas que inimigos gratui-tos de S. Paulo, enviam para osoutros Estados da federação vi-sando, por certo, nos amesqui-nhar.

Deparamos agora no "Correiode Aracaju'", matutino que seedita na capital sergipana, comuma noticia que, si bem tenha si-do enviada do Rio, não pôde dei-xar de merecer nossos reparos enossos protestos.

Transcrevemol-a aqui, afim deque nossos leitores julguem daperversidade desses lndlviduos:

UM EXERCITO DE PUN-GUISTASI

Mais do 500 batedores de car-teiras agindo na capital

paulistaRIO, 11 (V. A.) — São

Paulo está infestado pelospunguistas calculando-se quemais do 500 estejam agindona capital.Succedem-se casos dessa na-tureza".

Isto foi publicado em 13 do cor-rente. Aos paulistas de bom sen-so, cabe fazer os respectivos com-mentarios...i

jugavamos a illustre constituintecapaz de atacar com tanto acer-to esse magno problema. Seu pri-melro discurso, envolvendo as-sumpto puramente sentimentaln de accordo, por isso, com suacondição de mulher e de mulhermais af feita a0 lar do que aos de-bates do parlamento, deixou-nos,como manifestamos, a impressãode um cérebro que falava com ocoração nas mãos e não podia-mos divisar, por elle, os conheci-mentos de ordem economico-fi-nanceira e administrativos de queseria capaz a illustre dama.

Os apartes insistentes que re-cebeu daquelles de seus pares quecontrariam eeus pontos de vista,[oram, como o affirmou o illustrelider da maioria, uma demonstra-ção do quanto

'pode sua argumen-tação proficiente e perfeitamentecontrolada.

Com estas primeiras homena-gens do chronista, homenagensperfeitamente merecidas comoas comprovaram a prolongada ma-nifestação de agrado recebidopela oradora ao terminar seu dis-curso, passemos a relatar os ani-m.ados debates que fizeram a casaviver um dos seus grandes dias.A DESORGANIZAÇÃO MUNI-

CIPALA's 14,30 horas, em ponto, o sr

presidente abriu a sessão e, depoisde approvada a acta dos traba-lhos anteriores, deu a palavra ásenhora Maria Thereza de Barroscue, invocando o pogramma doPartido Constitucionalista, passoua contrariar as considerações dosr. Sampaio Vidal sobre a orga-nização municipal e contrarias aoDepartamento Municipal como or-gão controlador da administraçãodos municípios. Rememorandocom fidelidade o que se passounos governos munlcipaes antes dacreação daquelle órgão controla-dor, a oradora mostra á casa csfjenefitolos consideráveis que umdepartamento fiscalizador das fi-nanças munlcipaes pode trazer,como 'trouxe, á economia collecti-va. Começam ahi os primeiros eInsistentes apartes do sr. SampaioVidal e de outros deputados con-trarios ao Departamento Mur.ici-pai. A oradora náo se perturbae friza poder falar com a expe-ríencia adquirida como prefeita noseu município, onde verificou ascensideraveis proporções do auxl-lio technico do Departamento, aopar do controle financeiro, con-trole esse que s. exa. pediria, senão existisse, [porquanto semprese considerou muito honrada emprestar contas dos haveres sob suaguarda é responsabilidade. Cita,anno a anno as cifras munlcl-paes, fazendo resaltar a melhoriaconsiderável das administraçõesmunlcipaes da creação do Depar-tamento. Discorre longamente so-bre os contratos leoninos outrórafeitos para beneficiar companhei-ros pòliticos, empréstimos escor-chantes que chegaram alguns a at-tingir a 4 0|0 de juros men-salmente e tudo isso sem omenor conhecimento dos po-cer es Administrativos do Estado,aos quaes virão faitalmente ferir,quando acossados pelo clamorpublico.

Oontínuain<mte aiparteada pelosr. Sampaio Vidal, a oradora con-tinua seu disourso, agora semresponder. A autonomia dos mu-hiciplos precisa ser regulada naparte referente ás suas finan-ças, diz a oradora!Isso não é autonomia I —apartela o sr. Sampaio Vidal.

Trooam-se diversos apartes e aoradora continua sua argumenta-ção com visíveis applausos dacasa. Passa a citar o regime deIrresponsabilidade que imperavanas administrações de muitosmunicipios, quando os apartes setomam mais insistentes.

Um é do sr. Cintra Gordinho:— "Conheço um município, ondeessa desrdem era considerável".Novos apartes.

Tal como na União e no E§rtado — diz o sr- Sampaio Vidal,que repetia essa phrase umas dezvezes.

Defendendo sempre com ardoraeus pontos de vista, a cradorapassa a discriminar os Estados queaqui mandaram buscar a formulado mosso Departamento Munlcl-pai para implantal-o em seus res-pectivos territórios.

O sr. Mobta Pilho: — S. Exa.concorda em que continuemoscom o Departamento Municipal?Concordo, sim senhor!

Diversos apartes interrompemü oradora e o sr. presidente cha-ma a áttenção da casa, tocandoa campainha.

O sr. Bayma: — Veja V. Exa. aimportância de sua argumentação!I Conseguiu tres apartes ao mesmo

tempo de trea illustres collegas.Continuando seu discurso de in-

Telegrammas retidosAcham-se retidos na repartição te-

lcgraphica da Sorocabana, os seguiu-tes telegrammas: — Be'ntoprado — H.Sechl —¦ Largo Concórdia; Almeidaetc. Lopes — Eua Bresser; Mechani-ca; Josepha — Rua Santa Provisória193; Dr. Lanl — Rua Consolação,Garcirojas- Aldo Mari —• Rua Briga-delro Tobias 32; S. P. E.; José N.efl-bar —¦ Voluntários Patciu, 585; Mida-

\ ri Kobayash..

dubitavel valor, a oradora expendeseu pensamento numa admirávelseqüência de demonstrações, ali-nhadas com argúcia e perfeitacompreensão da matena. Emsynthese, disse D. Maria Thereza:.EU tenho em mãos alguma cousaque não me pertence e pela qualsou responsável. Peçam-me quan-tas vezes qulzerem dessa responsa-büidade, que eu as darei com inteiroprazer. O controle não diminue ahonorabilidade do controlado. Da-lhe até, maior realce, desde queseus actos sejam bons. Muita vezpodemos realizar uma empresaprejudicial ao município, sem omenor intuito de o fazer e o con-trole virá evitar-nos possíveiscontrariedades futuras.

O discurso da illustre deputadafoi recebido com prolongada salvade palmas, inclusive da bancadada imprensa. . „.O REVERSO DA MEDALHA...

Talvez o acaso tivesse propor-cionado ao sr. Alarico a doíe-sa de uma these absolutamentecontraria & de sua collega debancada, no mesm0 dia em queesta defendeu tão brilhantementeseu ponto de vista. Iniciando seudiscurso com elogiosas referencias& competência, á cultura e á, ex-perlencla do sr. Sampaio Vidal,que tão brilhantemente defende-ra naquella casa a autonomia aosmunicípios, o orador entra oo seuasaimptot recebendo logo depoiseste aparte d0 sr. Paulo Duarte:

¦— V. Exa. está confundindo au-Icmomiia com isoberanla munlcl-pai- ,. ^s„~

Cruzam-se diversos apartes.Prós e contra o orador- e o sr.Bayma, com o peculiar espiritode apaziguamento que lhe e taoaccentuado, entra nos debates:

~ E' possível — diz — que am-hos estejam com a razão... _E'uma 'questão de interpretaçõesoppostas...

Isto faz-nos lembrar, dizemosr.ós, nosso velho professor de de-senhos sempre achava genial ünosso trabalho e terminava dtesn-do: Se você substituísse esta Unharecta por uma curva e aquelleamarello por um verde, ficaria dooutro mundo". Fazíamos a vontadeao professor e ficávamos satisfei-tos com seu elogio...

O sr. Bayma tem essa manei-ra encantadora de contrariar elo-giando. Muito bem escolhido paralider.

Sempre sorrindo, procuravaapaziguar os debates entre os seuspróprios comanheiros de banca-da.

O sr. Alarico Caiuby continuoulendo o seu longo discurso. Citaum após outros alguns autorescelebres de livros estrangeiros, to-dos elles apologistas da mais am-pia autonomia municipal. Entramesmo na parte af-fectiva, di-zendo que é ali, nos municipios,onde temos os parentes, os ami-gos de infância e onde vimos a luzdo sol pela primeira vez, que searraiga etn nossos corações o amorá (terra que nos viu nascer. Af-firma que controlar a adminis»tração municipal é tolher as pos-sibilidades dos seus administrado-res, tornando-os autômatos esempre promtos a esperar todasas soluções de parte do EstadoCritica energicamente a centra-Ilação dos poderes como o maiormal que se possa fazer ao Estado.

IS' fazer-nos retrogadar cemannos! — diz o sr. Sampaio Vi-dal.

Volta a citar autores em defesade sua these. Mostra quanto pro-gredimos no regime da autonomiamunicipal e diz que somente oshomens radicados aos seus muni-ciplos sabem o que melhor lhe»convém. O dia em que lhe tolher-mos a liberdade, teremos para-iysado o nosso progresso.Controlar as finanças muni-clpaes, com uma justa fiscaliza-Ção, em que se evitem os mausactos e se elogiem os bons, não élmpedlr-Se o progresso do muni-cipio nem tolher-se sua adminis-tração! — aparteia o sr. CintraGordinho."SELF-GOVERNEMENT"

Passa o orador a descrever oprogresso dos Estados Unidosdentro do regime do "self-gover-nement" e explica á casa o quequer isso dizer. Termina appellan-do para que a Constituinte paulistanão inclua no seu texto nada quepossa tfazer lembrar um Departa-mento Municipal. Cruzam-se «par-tes, Lembra o orador que seriapreferível um instituto de fiscali-zação e Assistência technica, semnenhuma interferência nos nego-cios do município, como acontececom o Departamento. O sr. Sam-paio Vidal é contra a idéa. Nadadisso.' O governo que tivesse a seufavor um departamento desse,nem que fosse em caracter pro-visorio, nunca abriria mã0 delle!

O orador continu'a, para ter-minar logo dapais rememorandoo appello & casa para que não in-cluisse na nossa Constituição ucteação de um departamentoigual ao que temos e que somen-te se justificou porque estávamosno regime dictatorial, quando osnossos municípios eram entreguesao primeiro cavalheiro que appa-recesse com lenço vermelho nopescoço. Longos applausos cobri-ram as ultimas palavras do ora-dor.

Orgam de ponderaçãoA humanidade atravessa um. periodo histórico em que, dir-se.

ia. parece quebrarem-se velhos moldes mentaes, impondo-se uraaevolução de processos e methodos de pensamento e acção.

Mas através da historia, a lição da experiência demonstra quQo progresso real de todos os povos é aquelle que se effectua por umalenta adaptação, ou antes pelo processo evolutivo, mantendo-se emacção ao mesmo tempo a força de propulsão e a força de conserva»ção. do justo equilíbrio das quaes resulta a segurança da marchacollectiva. *_ , _,

Eis o que precisamos preservar no Brasil. E esse processo dsevolução equilibrada e ponderada.

E tal é o grande dever histórico que Incumbe ao Estado de S.,Paulo. E' o de manter no paiz essa linha de prudência, moderação,sobriedade, que resguarde a nossa nacionalidade dos saltos e do»cataclysmos a que têm sido atirados outros povos pela Imponderà,ção da3 attitudes, pelo excesso daa ambições, pela falta de sereni-dade e equilíbrio exacto. ....

Nesse sentido ha a evocar um grande facto histórico cuja op.portunidade se nos af figura flagrante.

Sabe-se o que foi a Revolução Franceza de 1789. Frueto dluma enxurrada formidável de erros do passado monarchico da Fran.ca essa Revolução começou proclamando os mais bellos princípios «mais nobres reivindicações, que ficaram compendiadas na "Declara-

cão dos Direitos do Homem e do Cidadão". Mas assim iniciada sol)os mais bellos auspícios a Revolução Franceza aos poucos se descemediu da maneira mais desastrada, praticando todos os horrorescom que se celebrisou ao depois e ficando manchada na Instar a 1*telra por uma série innominavel de attentados e monstruosidades,E tudo isso teve como conseqüência o tornar necessária e ímpres-cindivel na França uma dictadura férrea, a de Napoleão I que aa-niquilou todas as conquistas liberaes proclamadas em 1789.

Pois bem, logo no inicio da Revolução Franceza, em 1.° de No«vembro de 1790, o formidável orador e político inglez que foi Ed-mund Burke dirigiu aos írancezes as suas famosas "Reflexões" so.bre os methodos e processos adoptados por essa Revolução mostramdo-lhes as conseqüências fataes e inevitáveis. .

Essas "Reflexões" constituíram a mais admirável das prophe.cias da historia. Burke previu quasi que mathematicamente todosos factos, excessos e abusos que se praticariam.

E um dos mais graves erros que Bürke constatou no governoInstituído pela Revolução Franceza de 1789 foi a ausência do Sena-do.

Disse elle a propósito:"Vossos legisladores universaes esqueceram, na pressa cm qu«estavam de tudo fazer immediatamente, uma cousa que parece es-senclal, e que, penso, nunca havia sido omittlda anteriormente, sejaem théoria seja na pratica, por nenhum architecto de republicas;esqueceram de instituir um Senado ou qualquer cousa que possapreencher essa funeção. Nunca até esta data se tinha ouvido falarde um corpo político composto de uma só assembléa legislativa •activa, e de seus officiaes executivos, e que não comprehendesse uratal conselho, a que faltasse um orgam com o qual as potências es-trangeiras pudessem se pôr em relações, ao qual o povo se pudessedirigir sobre os detalhes ordinários do governo, que pudesse dar umadirecção fixa aos actos do poder publico e lhes conservar qualquerapparencla de continuidade. Os Reis têm geralmente um corpo ne3-sas condições como conselho. Um governo monarchico pôde dispen-sal-o mas parece que a essência mesma de uma republica imped»que se o dispense. Um tal conselho oecupa o melo termo entre opoder supremo exercido pelo povo ou por seus mandatários mime-diatos e o poder puramente executivo. Não se encontra o menortraço desse poder em vossa Constituição, e, deixando de instituirqualquer cousa que com isso se pareça, vossos Solons e vossos Nu-mas demonstraram nesse ponto, como em tudo mais, uma soberana

-CSó.diáa:Burke logo no inicio da Revolução Franceza em No-vembro de 1790.

Proclamava-o Laboulav.e: m .... ."Em nossa Revolução o que faltou, não foi o patriotismo, o de-

votamento, - foi um elemento de estabilidade". E esse elemento a

que se referia Laboulaye era o Senado.q «une assemblée unique a toujours la fiévre et la donne aunays". Foi o que aconteceu com a Revolução Franceza de 1789. Por

falta de um elemento de estabilidade, por falta de um feenado ss

desmandou em toda espécie de attentados gerando todos os cata-

clvsmos, e por fim acabou na dictadura napoleonica.y Um dos membros da Convenção Franceza foi Buzot, atirado

logo em seguida ao cárcere.E referindo-se a elle, diz Laboulaye:"Buzot, nas catacumbas, tinha escripto suas memórias; nc.ua*

indaga elle porque a Revolução de 1789 tinha fracassado « constataduas razões principaes o súffragio universal e a unidade do poder

CS SA Inglaterra e os Estados Unidos tambem fizeram as suas ri-

voluções em virtude das quaes ha séculos gosam o regimen demo-cratico. E as revoluções que na Inglaterra e nos Estadoss Un do*

proclamaram a democracia, não fracassaram porque estabeleceramum Senado como poder essencialmente moderador e ponderador

Eis o que nós paulistas devemos eomprehender, porque o EsUo*de S Paulo é uma verdadeira nação, e quasi uma grande nação,

pelo conjuneto de seus elementoe. ^^ ^^ gEEVA

.

Installa-se a Sociedadedos Amigos dos Estados

BalticosEsta sociedade, recentemente fun-

dada nesta capital, realiza a sua ins-taillação eolemne, hoje, ás 20 e meiahoras, nio salão da "Sociedade Escajn-dinava", 6. rua Nestor Pestana, n. 21.

A primeira directoria eleita, cujomandaito vigorará durante o biennlode 1935-1936, é composta d03 seguln-tes sócios fundadores: presidente, dr.Syneslo Rangel Pestana; vlce-presi-dente, dív Petros Maoiulls; l.o secre-tario, dr. Poulo Quartim Barbosa;2.o secretario, sr. Egas Muniz Morei-í-a Landim* thesoureiiro. cdmmendia-dor Francisco de Vivo tí blbliothe-cario, Nlcolajs Ozolloa.

A nova associação, cujos fins sâo,pelos seus esiatutos, o estreitamentodas í-elayões entre o Brasil e as re-publicas balticais, mo ponto de vistacommercial, cultural, sclentlfico, ar*tistlco e literário, vae promover apublicação de trabalhos sobre ospaizes balticoa aos jornaes e revista,-»do Brasil e sjobr. o Brasil, na Impíen-sa daquelles raízes, «uiíerenclas deinteresse tnutúo, visitas de homensnotáveis daqu ellas republicas ao nos-so paiz e vice-versa.

São seus sócios fundadores, em nu-mero limitado de trinta, além <Í03membros da directoria, os srs. ctcoi-sul Gustaf Stal, cônsul Lydeí- Sagen,cônsul Flan B. Arnese,. sr. AlbertoReiohenbach, sr. Alfred Barowsky,dr, Renato (je Andrade Mala, dr. Da-cio Moraes ,dr, Alberto Bylngton Ju-nlor, dr. GuilbeSme de Almeida, pro-fessor dr. Carlos Brunettl. dr JaymeAd/xir da Câmara, capitão JuozasCiuvinskas, sr Antanas Majus, sr.Rudolfs Andermans, sr. Arnaldn Sa-rin, dr. Antônio Giorgiomarrano,sr. Leo Vaz, dr. Ostwaldo FerrazAlvlm, dr. Francisco Teixeira da SilvaTelles, s,r. Antônio Taulois de Mes-quita, dr. Júlio Mesquita Filho, pro-fessor dr. Ovldio Pires de Campos

I dr. David Ribeií'o e professor dr. Can-* Udlo cie Moura Oanvpoo.

As divisas São Paulo-Minas

Convmunlca-noB a directoria á$Clube Athletlco-Bandeirante:

"Deante do recente decreto <!*governo paulista, n.» 7.168, áceres,das divisas com o Estado do M>"nas Geraes, procuramos hontem ei»seu gabinete o sr. secretario <**Justiça e delle ouvimos que a v«-lha questão deverá ter agora «seu termo mediante ós esforços a*commissão mista dos dois Estado»,Entre os critérios que serão ado.ptados, conforme reza o decreto, n*guram os da commodidade e des»-Jos dos proprietários & moradore»das zonas fronteiriças. Accresc*qu6 o trabalho final da commlss.i»será submettido A approvação^ do*governadores de ambos oa Estn-dos bem como das respectivas aa-sembléas legislativas: é o que ca-pressamente- estatue o artigo 5..Assim, «e o governo de São Paul'?vier porventura a approvar um*linha divisória susceptível de cri-tlcas, a nossa assembléa poderá r*«cusal-a, corrigindo qualquer faln*que for encontrada. Cumpre-nos,pois, como bons paulistas, tendoem consideração os termos claro»d0 decreto e as palavras do sr. w-cretario da Justiça, aguardar con-flantes os trabalhos que breve-mente serão encetados".

Força PublicaEsteve, hontem, no Quartel Gen**1

ral 3a Força Publica, o sr. Jorf«Cullen Ayerza, cônsul da Argentinaem S. Paulo, em visita de agrade-cimento ao sr. coronel Arlindo d®Oliveira, commandante geral, por ter

! feito representar-se na recepção qu«I aquelle consulado deu em homena-| gem á data da Independência do «"

palst

Page 3: LISBOA, 28 (A, B.) 'islf! Correio de S - BNmemoria.bn.br › pdf › 720216 › per720216_1935_00912.pdf · "O negocio de tapetes não ó bom no Brasil. O clima nao ajuda. Da Pérsia

CORRER) DE S. PAULO - Terça-feira, 28 de Maio de 1935

CAMBKS. PAULO

Hilõr't'0'üô uíHciul¦sa abertura, u Banco do .Brasil

Iniciou *-.s seus trabalhos eámblttes;Huaundo pa-'ft a libra a 00 dias aW-isl, â vi--ta a 68$670, cabo a¦jfovüi, doilares a vista a 11$836, francotj, $781), Ura a IJ975, escudo a "fõÜO, pese-ta u Í$íll5, marcos a 'l*?Vii5, íloí*ins aVvlilii), franco belga a -!c.)Oi5, francocuIbso a ÜW-IO, peso argentino •*Ó/1Ü0, peso uruguuyo a úbí.iOO. Aataxas para compras de letras de qj-berturos, forom fixaduis nestas bafiü*;fi7$870, B7$77U o 5'?!í9Y0 pura a libra aUO dias, á vista e cabo, ll^OiO, ll$tíOB*• llípüOC doilares a 00 (lias li. vistu« cabo, $743 e ¥760 P.unc.vi a UU dias,ii vista, $913 e $925 liras a 1)0 dias,d vista, *1*,,&5ij e 4$615 marcos a 00tiias d vista, 1$6ÜS peseta á vi-siu,}'í)H) escudo á vista, 7$840 florins ávista, l")í)'l5 franco beliga ú, vista)£',V-I0 franco süisao á vista'; S!*>_250 pesoargentino ;'. vista, -IJisüO peso uru-guayo a vista, A' tarde, zin reàbér--ura, o Banco do Br.u-Jl manteve ínal-terodua as taxas lixadas pola »na-nhã, pára vlfiovarém ci.nvuite os seuatrabalhos ho segundo periodo.

CÜMÍIIA DE UII110O Banco dó Brasil fixou o preço 'Tc

i0.'S0O a gramma; para a cosripra deWiro fino nu txise do 1.000 t>,<r 1.000.

iUtüKCAUU L1VHKNa abertura os diversos Bancos

iniciaram os .seus trabalhos cambia.es,fixando para aa várias moedas as se-guintes taxas para vendas: libra82*300 a 925*600, doilares 18">ti50 a*!*5>í00, franco 1$281 a 1$2UV, escudo1$W a. l-ífi-ll. i*'wiico belga. ÜSISÍ),írancò suiáso (53030 a (JíiO-lo, esoudió;fSis a $846, peseta 2.5ÚSU a 2$á55, jm-so'(argentino 'lí>l;05 a 45920, pijso uru-guayo 7S49.U a 7',G00, marcos 7?52li a7$630, inarcug (coimptíiisacjtío) b&0 i\J)$700, Áustria SlfliüÜ, Fíàga $784 aA805, Humgrla 6$61Ò, Japflio 55466, Uo-rins 1*1^020 a 12$630.iNà reabertura dymercado a Urde, os Bancos lixaramMC-vaa taxua de venda.naa soguiriieacouuições; libra DiijitRJO a íil-ibüü, doi-iares lSipüüã a 18$540, francos .iiji2ü0a 1*221, francos belgas 3$ltiü a 3$17í>,francos suissos 5J58U a íi-jüDO, escudosJ-Saj a $8-10, IíÍíi.3 1*523 a lí»525, peseta;'.>5*J0 a 2$ô35, peso argentino 4-^875 aiipí&O. peso uruguayo 7$420 a 7$450,siwircos 7$455 a 7$470, niarsos con.pt.-ii-isaçao õ$5ó0 a 51J70Õ, florins H-voiu a*12í52-3, Ausiria 3-;(iü0. Huàgria 5$o65|vapií- 5$420, Braga $781.

CAFÉSANTOS'1'BIUIO —- -No 1'i'egi.o de abertura

«I» bult>u, ús lO.iiu iiuius, o íuçrcaua«e 011X6 a torjiio tui declarado para-j*tau» iviia o Uoriieatu &, sam negu-a,i3 u sem ubcuiucoes,

u uentrato a íoi .declarado firmo,cu,ii Di>w siiccas Ue \eiiuas u com ai->HS «iü •?!»'> jiaill jnuiii o vMtí 1'Cí.j-ecll-•.'.«aue pura junho, ,ini,mi, agUeito, nu-(•.„,,io, Kuiuuro, uuvüiuuro, uczeí.ibíui JailüD'0.

.,„ nciiiiiiinilo ;i*. Jj.iiO lioras, oCuuiraio A íoi dcciurado tlruie, semliesucma c cum ai tas dé IjCill) para ju-iii,u, liczciuuio e janeiro, t*2vo |)arajui„u e •Win) uuin M,.enii>i'u, oUlüuio« nuvem Oro.

o ocjiiiúvu Ji lui declaradu ujjuhiih«tii.auI, tum Ju.íiuu sàçcus uegociudas«(un mias ue ,;uuo para in:uu, ;*u.n/j-.i.ii j u nu o U JUiiin e cuiu u,lixas ue|-i.., (...ni seiciui/iu, &iuú pura uiivu-J>i-ó, tfiut) paia ntívenioío, í»i'i5 paru«•e^tüübre e *r»uo paru .iuiielro,

.-* i'.ii,e aii.xauu peia i,uibu regisi-oiiBliu. ue *j.iUi), Juuuuu u ius^uo por deikiius, para o t.viio ' nioliòj com o im.v*fnuo dOcluradu firme,

jjitjiJUi>xv ivj. — ••itio mercado fuiliojc muito Irregular, purquo ai> ulicr-tas nau tiVeram Caracter uiiilunue,variando do compradur, <i sugunup aiie.fiisiuiiüo dc cada um, pagando uits-lUfreü pretos os que e->tiio convenci-*)ua do «me Berilo tomauas jucui.lns'/(.liilcutcs a r.ieluurar o lutrcaiiii, purliari« do Uopurtamcnto, Os demais rc-liorvurum-se para operar dei1011* deJ/um esclarecida a orieutajão oíücial,íjue -, ainda uma incógnita.

As niiticinn de nuo a urunça cogitalie iiljaiuloiiar o padrão óUro, o <jue(toriui possível a Inversão de grauileüCapitães fraurezes em çáfe, deve lercontributdü pai'» n firmeza iino sõ.temaüscrvado nestes ultlinos dias, princi-'palinciiio pura os negõcius, á termo,

Além de tudo isío. a questão do nu*•"mento ou i'íin das entradas diáriasnesta praça A motivo do RPProeiiBÕr.s|iur parte dus operadores. 1'eiwlo osr.xportadores locaes reiterado um l>e-t>li(lo oo Dopartnmentn para qúe au-jjiiiienio as entrada!-, o Centro dos1'ommissanos de Café liollcltoü ú Aa-

Utociacão Commercial que consultasse*_ls praga se acha ou não opportuno esse

I líiigmento, correndo no momento iunai íliiit», uiini de colher a opinião dojassociados da referida Associafiao. AoíaiBHino tempo o Centro endereçou aobr, ministro du Fazenda um üffloloVxpondo suas razões, contrarias ao rc-íítorido àugmento. J'or ludo isso, a fir-.«ne/.u do mercado é. no momento, todaJfcita ainda dc incertezas.

O mercado do entregas abriu firme,(fechando mais calme, com pos.siliili-jdade de negócios a 16$500, para os ca*iíés duros ile, typo 4 a serem entre-[¦çucg em partes iguaes U<> julho a dc-JSemlirt» destu ann-j. Jisscs mesmos ca-Sís a ferem entregues de janeiro níáiunlio do anno próximo Unham pus-fijlbllidado dc negócios a 1B$ZUÔ por 10'íiiluü.

j MOVIMENTO ESTATÍSTICO - Tas-[íagens, 2li.4',õ; entradas, 39.909; des-

Dr. Petras MaciulisA 1'AHTIUA PARA O SEU PAIZDO CüXSKJ, UA UISPUBLICA DALITUÂNIA NO IHIASIIj _ UAN-(VTJETIi. DIO OESPKUIDA OEFE-UlilCIDÜ PELOS SIOUS AMIGOS üB

S. PAULODove partir para a Lituânia, na sc-

ííiindu quinzena de junho, a chamadodo seu governo para um olovado car-Ko no mlnUtcMo do Extorior de suapátria, o dr. Petras Maciulis, cônsuldu Lituânia no Brasil, com realden-ela nciia capital.

Os seus amigos de São Paulo, ondepeiumnecou nelo espaço de seis an-nos, cercado da estima o do respel-to dos seus compatriotas e da sym-pathia o amisade de elementos na-clonaes e estrangeiros de nossa so-oledade, resolveram offorecer-lheuni banquete de despedida que serealizara amanhi!, ás 20 horas, noAutomóvel Clube.

A Iniciativa dessa homenagem, pa-trocinada peln "Sociedade dos Amigosdo3 Estados Baltlcos", partiu dca br**-siluiroti c estrangeiros ,uiiui domicilia-dos, quo foraim condecorados pelo 8*°-v.üsrtio da Lituânia.

Adiici.Vain a essa, manifestaçuV) dl-Versas personagens representativas deiio.ssa .sociedade, nos leiíus, no com-mercio, na lr.dustrla, nas profissõesliberai?.', o rio corpo OJnauIat'.

Os admlr.tdives do cônsul e grandeamigo (io Braall e de S;1o Paulo quoquizerem se aaaoci/.ir ü. homenagemque lho vae Ser prestada, poderão le*var sua adhesão ao «r. Lyder Sagem,cóhflüi da Finlândia, na rua LiberoBadarô, 54, 2.o andar, predio da Com-panhia Paulista do Estradas dePerro,

paclios, 5Í.Õ17; embarques, 14.446;existência, a 0u).728. -•

TÍTULOSS. PAULO

ü nicrcado de titu-us funccio-noMhontom estável nos pregões effe-ciuados na Bolsa de Fundos Publi-cos. Dtiránte os trabalhos foram of-ferecidos a, venda e negociados 03seguintes papeis: obriguyões, apoli-cos e acijões.

Os diversos negócios foram real!-zados nestas bases: apólices muni-Clpaés de 1933 a 1 ;000$000, do Esta-do de Minas a ÍÜOÍOOO, obrigações doEstado de 1021 de õOOSOOü nominati-vas a 43050Ü0 e ao portador 432?5O0ida Mayrink-Santos h 91õ$000, üoUafú a 71tíí,;ü00, accõec da Compa-nhl.a Paulista de Estradas dc Berro(nominativas) a 21Í8ÍOOO, do BancoCommorclal (integrallzadas) a 271?,do Banco Conucnercto e Industria aUSOÍOOO.

U movimento total dos negocio*'sòm-nou 348:88()"5O0.

ALGODÃOSAO PAULO

lEltMO: — ,mi líolsa de Mercado-rias, o mercado de algodão em rumaa termo abriu calmo, >u contrato Abase nova to ram negociadas puru omez «o agosto *í.ooo arrobas u 'ío-sOOue íioO a oyyiuu, piuu BOtcmbro 500 ar-robiis a (itl^áOU. As ollertus de com-pradoros para agosto o setembro fo-ram cotadas a (iaipõüO c O^-jtHK) e a»do vendedores para outubro, novem-oro o dezomoro u .uí.íiio, maio, juuiio,julho e janeiro não tiveram interes-se. -Ko segundo pregão o mercadoinchou frneo cum vendas do 300 ur-robus pura agosto a üll*iOOO e 1.000arrobas pura setembro a tiUSõOO. Usniu.ea dp jiuilio e agosto ficaramcoju toiii))i'ailores a «h^OOO c 08*1800,julho com

"vendedores a TO^OOO, so-

lemoio a i'<S>.;,nj'j, outubro, novembro,dc-eináro, janeiro a 09,'pOOO, maio nãoteve interesse,

LISPÜNIVELi — O mercado dealgodão no disponível funccioouucalmo com compradores a 70!j0ü0 cvendedores a 71 ^000 para a base typo

,» por J5 kilos."NEGÓCIOS «KOISTAOOS: — Fo-r;im registados nu Bolsa para entre-ga a termo os seguintes negócios cl-foctuartos o.vtrit-prcgão: para o "íczdo julho 1-000 arrobas a 7OSÓ0O o pa-ra Betombro 2.000 arrobas u 7OS0OO.

CLASSIFICAÇÃO: — Os peritos daBolsa classificaram hontem mais5.1C4 fardos o desdo o inicio da sa-ira 137.801 fardus dc algodão cmrama.

i EXISTÊNCIA; — Nas diversa*.companhias de armazcnsli geraes cn-

[tranim hontem 11 fardos com 6.790(kilos 1: saliirnm l">(! fardos com ...

24,545 kilos o ficando em deposito5.14,") furdos com 54.402 kilos.

LIVKKPOOli: -- O mercado doalgodão funocionou hontem estável.No fechamento as cotações no termoregistaram alia de 5 pontos para ju-lha o de •> pontos para outubro, ja-neiro o marco.

ASSUCARS. PAULO

TERMO: — O mercado de assu-car crystal a teimo funecionou hon-tem paralysadò "os pregões effe*çtuatlos na Bolsa de Mercadorias.

DISPONÍVEL: — O mercado deassucar 110 disponível funecionouca'.nii) com compradores a 525000 pa-r.i o typo crystal dc Pernambuco,6O5500 somenos o 45ÍO0O mascavo.

EXISTÊNCIA: — Nas diversascompanhias de armazéns gcrac3 n&oexisto em deposito assucar crystal,eomènos e mascavo.

NOVA YORK: — O mercado doassucar funecionou hontem estávelcom altas dc 3 pontos para Julho,setembro e de 2 pontos para dezem-bro e janeiro.

NDE NA AVENIDAANGÉLICA ..

r 0 pequeno cyclista falleceu na Santa Casa' A imprudência de um motornal- Iro eniiPorioj sito A rua Sergipe,i*o deu causo, hontem, a (*rave dc-| d"."-slro na avenida Angélica, ciotino resultou a morte de um po-J)i'e moço, o qual no monci-Uo sofontregava a uma das suas obriRa-toes de humilde commercterlo.

Mlnuitos antes das 11,30 horas,* "camarão" 1.G47, da linha Ave-••'Ida Angélica, por aquclla aite-t'a passava com bastante velocl-Badé, quando, nas iminediao.õcs doíoredio n. 145, viu o motorneiro —Belmiro de Oliveira Campos»nue um mocinho, mo>ntandr*t umafcieycleta, atravessava a ruu.

Em virtude da violência da que-^a. o raipoji soffreu ferimentos doIruitureza, taes, que, removido, lo-fe'o a seguir, em ambulância tiaíA&siíMe.nela para a Kruuta Casa,belo ali fallec&r.

Trata-su de Benedicto Guedes,Üo 13 «nnnos, filho de Ismael doOliveira Guedes. .Trabalhava ello»or c«m mil reis mensaeíj, livre»,

„e propriedade de Manuel Moutl-r.ho Silveira, ondo tambem tlnh»a sua residência, .No momento dodetàtrtré montava a bicycleta como,ue' còstümtiva fazer entrega de

vriicomut^n das e, quando o oon-1--o apanhok, havia acabado de fa-v.er uma delles.

Reconhecendo, a extensilo da »u«timprudência, o' motornoiro, abrln-do a porta do carro, receloso d*i'.ma justiça suminarla por partodos que, tendo assistindo uo de-«astro, o responsabilizavam pelavicia ido rapaz, refugiou-se numdos prédios próximos, de onde dif-ficilmentó resolveu sahir. abten-dendo a t&rmos brandos do delega-do quo ali corn*xnrecou « que «»convenceu do que devia o acompa-uhar á Pollciia Central.

O Inquérito aberto a respeito fotremettKlo pa,ra a Delegacia deAcetd-.ntes de Vehiculos, «ruílm deproscgiilr, .,

Cooperativa de cônstrucções, a Metropolitanavisa resolver um problema social

PRATICANDO NO BRASIL 0 QUE HA MAIS DE ÜM SÉCULO VEM SENDOPRATICADO NOS ESTADOS UNIDOS E NA INGLATERRA

Iniciando uma série do "enquetes"

acerca das finalidades das princlpaesInstituições cooperatlvistas de noasatorra, procuramevj focalizar hoje umadas organizações mais conceituadasdesta Capital. Trata-se da "Metro-

politana", sociedade cooperativa, acuja frente se encontram peesôtisde grande destaque em nosso meio.Para isso, dlriglmo-ncw aos seusamplos escrlptorios, A rua Libero Ba-daró, 10, onde nos recebeu amável-mente o sr. João Amaral, superin-tendenle da grande onganlzaçilo. Pos-to ao par dos nossos intuitos, escla-receu-nos s, s.:

— A Metropolitana é uma Coone-ratlva de cônstrucções, e eu lhe pe-

Hoje ntto é dia do Babbatina. Rem-pondo e| mesmo: a differença oiitreuma companhia o uma cooperativa, •que,- na primeira, os quo a procuramsüo simples clientes, que a compa-nhla aproveita em beneficio deliaprópria, isto é, em beneficie, dos d'J-nos do seu capital, Na segunda, nacooperativa, os clientes é que cons-tituem a própria organização o, por-tanto, sao os proprle* beneficiáriosdo todos os proventos. Na coopera-tiva, todos autuam em unlao de es-forços para resolver urn problemaeomhium, e n&o para auferir lucros,uns a custa dos outros. Por ahl osenhor v6 o quanto 6 Injusto can-fundir... Eritüo, posso piosegutr •

derna, Os Estados, porisso que re-presentam o máximo de segurança,nao pagariam juros pelos seus em-preatimoa. No systema adoptado p'.Jestas organizações, o Juro tem "funeçao dupla de remunerar as eco*nomias depositadas por aquelles quidesejam obter a utilidade da Caj.iprópria o de possibilitar, uma vozconcedido o empréstimo, a renovaç-v.doa íundos disponível» paia novosempréstimos, pela mobilização hypo-thecarla representada pelas garantia*dos empréstimos ja concedidos, dí*minulndo ou limitando o tempo dfespera daquelles ainda náo contempiados corri os empréstimos para Q.U'.se Inscreveram. Nüo ha, em nenhum

9. M|^f^^^^^^^M'i^^KV:'? ¦^^^^^Hi^W^^s^[^B

^ImÍ^Is^^^^^^^MMiMííhIfali M *-*§ -'- ^:Wi'^ffi*«nQS^^^':tN'^)>SSH.!ím [Wfm SE¦¦¦•'¦'•¦¦¦¦¦¦^•¦wy-^r^Mi-^M-aop**^^s-^sSS^B HttnMfli ^Bk:: s - v»BiallBHI ¦S::::*H HUraanHi

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'T^S^HI*Nfl06*>'^\\O\AY-\*^...x^*T*T-.*^^ MCgpQO^ffl-yjSffv*-^

Dois aspectos dos amplos escri utorios da "A Metropolitana"

Co quo tome nota disso, pois 6 essen-ciai. Não confunda u.ma eociperativade cônstrucções com uma companhiade cônstrucções...

E' muita, a differença7K sobretudo essencial, exacta-

mente em vista aos fins visadas.Uma companhia do cônstrucções vl-*aganhar dinheiro, como toda empresacapitalista. Ao passo que uma coope-rativa de cônstrucções v!3a resolvei'um problema social. Assim, emborao "objecto" seja idêntico, o "fim" iessenciaimerte outro.

Valeria a pena explicar...—- Então, explico: o senhor réda-

ctor sabo que tem equivalentes emtodos os ídlftmas do mundo o dieta-do assim expresso em portuguez:"Quem casa, quer casa'',,.

Sc-i.

E sabe, igualmente, quo essa

aspiração, tão universal, não é trans-formada cm realidade, quasi em par-te alguma...

Sei. Mas não Bei por que.E' fácil saber: problema de t-t*>

relevante importância escapa á possibilldade solucionadora do indivíduoisolado. E' desses probleinaa que 3ó

pela acção conjuneta se resolvem e-nproporção considerável. Isto. eqüivalea dizer: pelo cooperativismo.

Isto, não: ha por ahi multasempresas construetoras que não iebaseiam no cooperativismo e, entrvtanto, são bem prosperas,

E' verdade. Tome bôa nota di3-ao que o senhor mesmo acaba úsdizer. O problema da casa própria <ibôa fonte dè riqueza para uma lnfl-nidade de organizações capitalistas,quo com elle se enriquecem. Mas osenhor não acha que até certo pont'.-essa prosperidade é contraria ao in-teresse dos indivíduos que, dlrigln-do-3e a taes companhias, não visama prosperidade dellas, mos, sim, asolução do problema delles pro-prios?...

—- Parece,Assim é. Habitar, morar, è pm-

blema muito sério, e envolvo aspectewdo ordem social o moral. E' proble*ma de solução cara, que não compor-ta cssa-i grandes margens com quosc enriquecem as companhias coiu-truetora**.

•— Mas tambem as cooperativas náU*trabalham do graça...

—¦ O senhor sabe exactomente oque é uma cooperativa? Sabe disting-ull-a de uma empresa capitalista?

S/VSA/-»*/---^»^^

Entrega de bandeirasRealizou-se domingo, ás 9 horaa da

manha, na praça ida Sé. a aolennidadecívica commemoratlva da offerta dasbandeiras nacional o paulista ao Ins-tituto Commercial "Brigadeiro To-bias".

Estiveram pr.tísentea a essa sympa-thlca festa, além das madrinhas, o dr.Guilherme de Almeida e a sra. repre-sentante de* d. Renata ida SUva Prado,o general Almerio de Moura, comman-dante da 2.» Região Militar, represen-tantes do sr. governador do Estado,do sr. commandante! geral da ForçaPublica a elevado numero de pessoasdo relevo na sociedade.

Após os discursos dos oradores drs.V,eiga dos Santos Guilherme de Al-meida, senhorita Noemia P. do Paula,professores Casemlro Rocha e HugoPanncal, realizou-se o desfile* dos dl-versos Tiros de Guerra, collegios, es-cotelros e pioneiros paulistas, que

I conduziram as bandeiras á séde do |referido Instituto Commercial, á ruaBrigadeiro Toblas n.° 144..

dizer-lhe que, sa, isoladamente, oindivíduo náo pôde resolver o pro-blema da habitação, só o resolvera s*.se alliar aos outroa, aos que aspire*"resolver o mesmo problema; nunca,todavia, aos que querem servlr-aedesse problema para se enriquecer.

Agora, faço-lho outra pergunta;quaes cs paizes onde tão relevam"problema tem sido resolvido em pro-porção mais ponderável? Na lngla-terra e nos Estados Unidos. Porque. Porque, nesses dois paizes, asolução por meio ias cooperativa*construetoras tem sido a maia gene-rallzadainente adoptada, E' por issoque a Metropolitana tem nos coopo-ratlvas desses paizes o seu padrão.Visamos, de modo especial, posslblli-tar ás pessoas de limitada potência-lidade de economia a acqulsição dacasa própria residencial. Praticamosaqui o que vem sendo praticado lwmais de século nos paizes onde tãoimportante questão é tratada oon,o interessa de um dos maiores pro-blemas sociaes e resolvido dentro damais completa obediência ás exlgen-cias da téchnica financeira. Nestespaizes ó considerada uma heresia fi-nanecira a offerta de dinheiro semjuras. Obter o uso do dinheiro semo pagamento de juros seria, natural-mente, uma felicidade para o gran-

..l.o aaquellas pessoas qui.delle necessitam, nuis, se nao hou-vesso compensação para o empregodo dinheiro, não haveria tambe.ncompensação para o trabalho. Cablriipor terra todo o systema bancarlido que se orgulha a civilização me-

Faz annos hoje o sr. Al-berto Bianchi

Paz annos hoje o »r. AlbertoQuatrini Bianchi, cavalheiro multorelacionado em nossos meios com-merciaes o Industriaos.

O sr. Alberto Bianchi, que Jáexerceu o commercio ua sua terta

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WmÊÈÈk Sk mâ%w™3a»H'-«™**,"*-*í')-W r-'.**iKw/VaW*x&i»a9**Mm\w-Mm

SR. ALBERTO BIANCHInatal, em Rio Claro, Bebedouro,Barretos e Uberaba, veiu mais tar-do para São Paulo, onde creou lar-Bo circulo d& amlsades, impulslo-nando o pnogresso de varias em-presas Industrlaea, como a da pes-ca em Ubatuba. Por esse motivo,multas serão as manifestações doapreço quo ya-» receber hoje.

dos paizes acima mencionados, um»•só organização que empreste dlnhel-ro sem juros, Na AUemanha este sys-uma íoi tentado, com successo aacomeço e fracasso total logo depois.O Governo interveio e só em 1ÍW2 onumero de sociedades que teve defechar aa suas portas foi du DO, de270 que era o numero total em 1931.A Metropolitana procura fazer aqui,honestamente, còm a cooperação dospróprios interessados, apenaa compromessas realii-av-iíi, e sob a fieca-llzação official propinada ás aocleda-iles cooperativas, o que vem sendofeito entre o fleugmatlco povo in-'glez, incapaz de se deixar ludibria!durante ura século...

Então, na Inglaterra se faz mui*to Isso?

Quer metter um pouco de d-iras na conversa? Podo tomar nota:vou dar-lhe dados extrahidos do re-latorio official apresentado peio"Ohlef Registra of Frléndly Socie-ties",' publicado em Londres, em ide maio dc 1933; o valor dos emprea-timos hypotheearios effectuados em1932 foi de mais de 90 milhões delibras. O anno pa«sado, pelas notl-cias já conhecidas, estes empresti-mos excederam de 100.milhões de li-bra*!, ou seja, em nossa moeda, malude 9 milhões de contos de réis. NosEstados Unidos em 1932 os empresti-mos subiram a cerca de 500 milhõesdo doilares e o numero de pcssôaflinscrlptos nestas sociedades se eleva-va a cerca de 11 milhões. Annualmen-te, tanto na Inglaterra como nos E.J-tados Unidos, estas sociedades trans-formam em proprietários centenaa damilhares de Inquilinos, e, reside nes-te facto, exactamente, o principal /a-lor de ordem social que estaa orga-nlzações prestam á communldade. Umindivíduo que reside na r,ua propr'acaia, com a sua familia, torna-se umcidadão mais utll, um valor malaeatavel e mais proõuctlvo dentro dacommunldade a que pertence e, con-sequentemente, rebelde, pelo patrl-monio já adquirido e que não querperder, ás idéas extremistas queameaçam perverter a organização daíamllla e dos Estados. E' de tal va-lor a utilidade destas organlzaçõ.apara proteger a familia e, consequen-temente, tornar mais fortes, na suaorganização, os Estados, que o s**Hoover, ex-presidente dos EstadosUnidos, analysando em discurso asurpreendente utilidade destas orga-*niz*oôes no seu paiz, exprimiu o con-celto de que sa mesmas represen-tam um verdadeiro especifico contraas Idéas extremistas. Nos paizes aci*ma citados, os gwernos protegem cc*.'»seu apoio e com todo o genero defacilidades o rápido desenvolvimentodestas organizações, de forma a po-derem ellas, constantemente, augmen-tar o numero dos seus beneficiados,JA excluindo de Impostos as roslden-cias construídas com ca créditos ob-tido» atravez destas instituições decredito, emquanto taes residênciasnao forem liberadas, já creando facl-lidades para a mobilização doa actl-vos hypotheearios destas cvrganlzaçõisnos estabelecimentos de credito sobo controle dos mesmos governos, mcvbllizações estas que são feitas a umataxa ínfima de Juros, afim do pos.*.-btlltar ao publico trabalhador a ac-quislção da sua casa da maneiramais econômica possível, sem excluir,é claro, a cooperação financeira decada um, pela constituição de umaeconomia regular garantldora da mar-gem de segurança technlcamento exi-

* (Slvil A hypothec*,

Mini—mum ¦— wiTHE BRITISH BANI 0F SOUTH AMERICA LTD.

RUA ALfÍRES PENTEADO, 23

Contas ParticularesEstas contas quo abrimos somente aos particulares, comexclusão absoluta de firmas commerciaes, offerecem as seguintes vantagens: tr-rr-.—. - =.

m:. •

J-lr-fc-iJuros de 4 % ao anno.Talões de cheque com sellos já impressos»Rapidez e attenção no serviço.

A calumnia dos tapetes e um capacho(Conclusão dn 1.* pagina)

• • I'.¦¦

. .Imente, que autorizasse aquclla supposição. A lnvcnclonicc poderia ver-sar tanto sobre tapetes, como sobre baterias tle cozinha, balxella» oi

colchões, o fundamento seria sempre o mesmo: — nenhum, MM B*-da sa prestaria tão bem aos intuitos indignos dc insinuação de umasubserviência que csiá a léguas do governo dc São Paulo. E a invea-*)cionlce foi feita e posta em curso.

A propósito de submissão c servilismo vem a talho de foice t*-lembrar alguns factos esquecidos.

O director d"'A Gazeta" foi —• lá sc vão vinte annos, pelo menoa— funcclonario d'"O Estado Ue São Taulo" e, nessa qualidade, che-j-ou a abiscoltar uma viagem á Europa, com aiçuns mezes de passa-tílo em 1'aris. A respeitabilidade tle Julio Mesquita não constituiu obi-

ce a essa approximação c confiança. A grande alma do eminente coniduetor dc povos acolheu o moço insinuantc e habü s*«m lhe üm d«servii ou subserviente; e por elle fez o que um bom amigo pode fazera um rapaz, que coaiçia a vida. Deu-lhe mesmo um premio de viagemá Europa! .

Julio Mesquita, logo mais, perdeu o poder. O moço da viagem,nílo se sabe como, decahiu da antiga confianga. O que se sabe é queapparcccu director d' "A Gazeta", responsável por ciesaçalmados aici-ves que ahi sc publicavam contra o protector da ve.ipera. Desnoccsa-rio'é dizer, que, enquanto o chefe da Dissidência cahia, defendenuo Wdoutrinas democráticas do grano.c Huy o vespertino dirigido pelo seuex-prot.egido passava a ser o sustentaçulo incondicional ao governism»

'.':- 'r'..Verjtiinta«hos: — como c que sc perde confiança pessoal, a esse

ponto? -¦-,-; , ,.Como teria ella sido adquirida anteriormente? .onue eata a substrv.cne.a: — no governo de &ao Paulo, que ta*

magisurauntn^e conduziu o paiz á Consvinução e S. Taulo a paz, proe-iwriuauè e r.queza ots.es uo.s uitünos aniioi»; ou na vma ao anugo «-

nsta e, uepo.s, uircevor «o vesperwno perrepista, que apoiou. "•<-onttí"

c.onauuen.e , vouos os governos, ave os uo incute João Alberto e ao

cei. itaoeilo?ivÁráu uma vez se observa que -- "quem usa cuida .i/oiiuc se ve que, em niàwíoa ue i->4w^s, a uma caiumniosa tnyeu-

cioibcc ue draem pou^ca, pa.a e.ic.io. spruiuos no u.a ua M"™**»"liwW) ue emeo iuon,os quer-uus ue rfrftbiuiinii poúenumo» cornar aqui

a ixisioiia, veiuauc.ra oe um capueno pe*»uü«; que mto c aa í/erwa n-mue --myina, mas e surioiesmeim. d'"'A Uazcta"..-»****n»-v w-w*. •. <*yyyyv*y **• *-*

^Conclusúo du 1 liiitílnuj

aedretariÓB de Justado, lnnuniortu,iStíOíjladaa da Liga, o muitas ou-uras se.imb.l-tW e SÔUlionUia, usauud, paia-via a era. u, Uga uu rai-va awirav preô.-ue.utí ua i-unt-inu-rua ussoclacau, u.uf, cm pámvra*ciiuiaa uo Sent.mon.tO, t.açuut.oporíw do a uuaíce, pai+sa.uuo ae-¦t:vu a ier um minucioso reiu.to.-Miue todaij as u*-i.ivuaut-'.s do anno,cuja-i curaa ut-moiif.Uu.in plena-uicnie o e-ovauo K'ao do pailaii-uopia ua uxceiria «sdo-cia^iio ua-Eeiii)oi-as jjaulisUi--i.

iteiembra a õradprü todoa osieuitaéuUbiitoa do aiuiu. lc-Jiacau-t'o-se a visii^j, do sr. (jaiucai Ar-uBDispo de L,iaboa, ua hojneiiagwi»prestadas a u. Boipa-a Verelra ucSouza o ad conuiiiuiüOca paia omausoléu uos tteroca uo 'ii. Uc-lembra «Inda a coilstituclünaaia.i*¦.uo do paiz e o lolog-ramnia <íwa i-.lga passou 4 uaneaua paui«Uua cu-muiu rcuerai, ec-ngratulaii-Uo-ee com o extraordinário acon-leo.nieMo que tantas victimascausou a S. Jfauio. J.-*rèatã umahomenagem mo sr. Ai;niaiiao <iori-Ules uuvelra, a cujo sovwno uLi«a deve os maiores b-HierloiC-a,üeiit-io elles a magnillea doaçãooe uma área de terreno de dez u.-quew'Qá dô terru, onde serilo euna-wuidos os edií.cios paia o anyloue menoi-ea desamparados. ijaaainda como um dos actos mais ro-levantes uo governo, o recoiinec.mento da J.iüa d«ia tíenlioiufl Ca-moilcaa como instutulçao do ut-li-dade publica, o uuo muito síViálbt-lizou sua directoria. Depòils de ei-tar o grande numero Ue benetiiiOSiiue a J-,iga tem levado a todos ossectores uo sua uUl.ssiniu aclivi-dade, a aenhora Olga l'a.va Mei-i-a termina seu trauanio aob vibranita palmas da seieciu a-sáltenclá.ülUlTo T11AJ1AI.HO lil fKHFEITA

ÜHJJEMA senhora presidente, lepois de

terminada a leitura do relato-iioK«ral. íoi concedendo a paluvra ádauas dignus aux!viiai'ós, iiue. nu'¦egulnto ordem tonam prestandoauas eenta-s uo plenário; d. Mariado Lourdes Quartim Barbosa di-íectoia ue biwiiotiieca, d. Ue-nu-dieta Mendes Vteim, d"X*eetora Uo¦¦estaurante; d. Oelplnna Uanson,directora de Tensilo Kaiita ivloui--ct>; Comdeaaa Matarazzo, directoraoa Escola do Educac.lo Economi-ca e Domestica; d. Maria AméliaYaliladào d© Mello Barreto, dire

•josi u-nuu sua uuueiura feito aen-tu i|Uu ad veruaa ae.uacs nao coin-pOruiui oa vuitosoa jcasto» queivreeiea reailaar coui sua mu-iu-¦eaiyau. Uua um vauu*so uonativo-ue cem contou Ue ré-d olto-eOld'»Uor uwclliewa aeiiiiora pauuaia qu»ueuiu pa.a o-cuuuar seu nouie.

íjatiU.a-ad com a uuiavm a sra.d, iwearuuia ^«.tii/naeca itouriguea».uuuvi.u.a uo i/eivaruiimeílto de A«iBisns-nca is Viounias da ÜtíVOUl**cao, uue i.amoem otfeioceu a aâi,aumoieá piúvas vanooua ue sua ac*i,ao; d. uuua Ciuua Ferre-iu, Uli.ueioia Uo uentio de Jtatuuu* ?Aeoap Social, tez Interesaaiue re-ila.ono ue soud tiaua/iliod, eiuintie¦j, preiercueia uus lei-o-ra-s quu i>i*0-•uraraia livros, uevluindu-su •úiui-oriu eiitre os u« ouainamento»«oeioiogicos o romances. jtü.icer-iaua a leitura uua r«iatoj.*ioc}, a¦üisuncia íoi surp^eciluiua comíiLeieasa.u.ed nuuieioa ue niudica-t,jxe-cuiá-uos ao piano • au v-oliltuoor üuis vlrtuosèá.

u ütiOüJiutAMBNTOTermnitwJOd od numeroa de mu-

tica, .eVantoU-ae a. exa. reve-rei*,"üssiúiu o »r. bispo coadjuttw 4,

tittopai' Ailonaeca, iiue pronunciou«kWinhdsq üiseurso de agi«xleci."!iiitii*o cm nc-me de d. Lmari..», k%euein teceu um verdadeiro nymne.e amor tuiai e perfeita devoção»n,aiuiiue-se a. exa. revma. em coa-¦.lueraijues sobre a aeçao üa t,ig»ias beniioras Cwtnoiicas, eiogia*»**eo 03 trabalhos exhaustivua de«ua U-gna direcioria. Volta o ore«ilor a láiiár sio ore a personaiiuudetu d. Duarte, cuja piedade ao po-üe -ser euiilieoida por aquelles que,como o oiado-r j,om a iellciuaUo detonvlver ao lad0 de s. exu. i--ntr»i'ei>ois no assumpto religioso, o coaoaiaviaa ponaiujaa o sinceras. euM|.'oiga a asdj.ieno-a, invocando •.mugem do meigo .Nazareno qua *.lesiaiá seuiipre protegendo o e»piinio abnegado daa senhoras pa**»listas, oreado-raa 6 auaieinauu>j'aitfeésa instituição admirável, qu*é a Dgvj. daa Senhoras Catholicaa.j'ede o orador que nâo desfalleçaOli-orque Jesus Nosso Senhor o noi«t,o jjeua, jamais aa desamparar!*.Citando uma passagem d-aa a»*»-uaa oaoiiptura-a, applicada a ad»iniravei coudueta do abnegação *phlluiutiropia das senhoira3 da -U-ga, termina sob apiplausos, dlsen-uo' quo d. Duarte eatarúa MnW*ao lado daquollas senhoras, «taf.tiem reooiihecia filhas fldelltai-mas d-j. Santa Igreja Cathôüica.

A encantadora festa foi enot**

I

t:

\ aildadào d© Mello narreto. avro: l A encani-auoia ioasío. a\n «¦••vw.-*ctc*ra da secretaria dos Menores tada com o ofted-ecl-mento de cae-Deaamipurados, cujo departamento | colate o flnc-,9 doces Am vnaOMMpreatou os mais relevantes aer vi- | presentes.

TgãSí^DE PREÇOtó.:'- ;

RIO, 28 (A. B.) — Com a baixado cambio quo elevou a libra amaie dc 92*700 e o dollar a USÍ600.começou-se a falar na alta de pre-coa da gazolina e do óleo, assim.como de outros productos de im-portagáo,"A Noite", num inquérito rapl-do, teve conhecimento de que ascompanhias de gazolina estão,neste momento. em neçocloQõescom a Directoria do Abastecimen-to, que fixa os preços em tabeliãofficial, af.m de quo seja augmen-toldo do U00 o litro. Essas nego-ciacões ainda nâo terminaram.

Por outro lado, ainda ha, pelomenos para 3 dias, alcool-motornas bomba» publicas e pas g»ara-ses.

O augmoíito quo se vier a verifJ-

car, somente será posto em «xe**euijão em meiados da semana oo***zetito, continuando, poirtanto, aitélá a vigorar o prego de 1*200 porlitro.

Pelo presidente da Unl&o Bene-flcent'. dos Ohauffeurs foi dlstr.»tuido á imprensa o seguinte comimunícado;"O presidente da União B&nefl»cen te dos Chauffeurs do Rio MJanei-ro. vem pon* meio desta com-múhlcafifto, avisar oa seue aasj>ciados e a classe em geral que, daaccordo com o entendimento ha*vido com o exmo. sr. governadorc:o Districto Federal, dr. PedieErnesto, ficou assent;\ao Por ••exa. que a gazolina náo será ai*>gra en tada em seu prego. —¦ Albef*to Ferreira dos Santos, presides*te". -**

.k/,-,:*,,. .., ..¦*•.., l,,!...¦•••. *.*¦

Page 4: LISBOA, 28 (A, B.) 'islf! Correio de S - BNmemoria.bn.br › pdf › 720216 › per720216_1935_00912.pdf · "O negocio de tapetes não ó bom no Brasil. O clima nao ajuda. Da Pérsia

4 CORREIO DE S. PAULO - Terça-feira, 28 de Maio de 1935

Flor do Centenário, Aluados e Santo Alberto, venceram os jogos de domingo

mm

Os paulistas preparam-se para o sul*americano de cestobôl

O ENSAIO DESTA NOITEEstá, sa aproximando & data da f

realização do campeonato Sul Ame- •ricano de Bola ao Cesto, que será |realizado sob 0 patrocinio da C. BD. e terá como séde o R-o de Ja-neiro.

Embora um tanto tarde, a C B.D. está actlvando o preparo da se-lecção nacional, que assim tem umagrande opportunidade de brilhar nosul americano. Tanto os cariocasconvocados como os rapazes daquijá iniciaram os seus preparativosdentro de grande enthusiasmo, sen-do de esperar, se náo houver a ha-blrbual politlca, que o Brasil sejacondlgnamente representado noimportante certemen.

O ENSAIO DESTA NOITEEsta noite, no Gymnasio da A.

A S. Paulo, os paulistas realizarãoo

'seu segundo treino em conjuneto,

aob a orientação technica de Francisco Gangi Netto e Romeu BlondlOs jogadores convocados sao osseguintes: Rodolpho, Renato, Os-car, Albano, Dante, Cairrone, Lau-ro, Montanarlni, Marchisio, Gre-gorut, Foguinho e Bettoi.

A equipe uruguaya que disputo-rá o sul americano de cestobôl se-rá composta com os seguintes «le-mentos: Rolg, Gabin, Gregorio eIatou; avantes: L. Castro, A. MosaQuintas, Leandro, Brasselle e Ber-jiasconl.

Os próximos embates no territorrio do "quebra canella"Foi realizada domingo conlfor-

me estava annunclado, mais umarodada do I.o Campeonato Juve-nll de Futebol patrocinado pelo"Correio de São Paulo". Tres jo-gos estavam designados. Entre-tanto, apenas dois íoram elfec-tuados. Um dos clubes que estavaescalado para jogar, deixou decomparecer no campo sem ao me-nos avisar o adversário que, as-sim, não perderia tempo em iresperal-o. Enfim, são coisas queacontecem para desespero daquel-les que, com a maior boa vonta-

i^Mmm de, vêm trabalhando para que oip|§lpiíi I.o Campeonato Juvenil de Fute-^1^^ co1 cne&Ue da meéma 'íó-"m** o*110^llIlPi* íoi iniciado.

( O clube que faltou ao compro-¦"•*!£ i mettido, íoi o Juvenil São Bento.

i Seu adversário, o Flor do Cenite-mm:¦:-:¦¥-:-:-:-:- II

mm

V¦'::*:v,*>:;:-.::-::

-¦. I•>;*¦-•-•-**¦¦¦"•'

llililllllrmmmmmmymmmmmmmWÊyWmm%WmWmm

RENATO

Os jogadores argentinos serãopossilvelmente esses: J. Schafflno,R. "Peiru, A. Gandolpho, Dl Vita,C. Orlando, F. Aizcorbe, A. Orri eR. Zolezzi,

A REUNIÃO PUGILISTICA DESTA NOITEO Suo Paulo Boxlng Club© esta

•patrocinando o Campeonato Pau-lista de Box Amador, com a devidaautorização da Commissâo de Boxde Sao Paulo. Entretanto, essaIniciativa nio foi bem compreen-dlda peloB amadores que nao te»correspondido, deixando de com-parecer nas reuniões, quando escd-lados para lutar, prejudicando nfio«omente o b°m andamento de lm-portanto certame, obrigando a ai*teração do programma á ultimahora, como tambem ao publico. Poi«sstt razão os dirigentes do SãoPaulo, resolveram finalizar o certame sem a presença de publico. Par»a, reunião de hoje, que é a penul-tlma rodada do campeonato, a en-

ntstas esportivos e outros inferes-sados. I „-o-.

O programma está assim org&-nizado: ,, ,«„.

l.a luta — peso gallo — A»°n'so Sanches vs. AnleUo Voccl (de-clsâo de campeonato).

2.a luta — Peso pena -- KWChocolaite vs. Tobla (decisão docampeonato).

3.a luta — peso meio médio *-*Mario Schoub vs. Benedicto deSouza (semi-flnal).

O vencedor da ultima peleja de-verá decidir o titulo com Manoelda Silva. ._

A reunião está marcada para a»20,30 horas, no São Paulo BoxlngClube, sito na rua Visconde do RioBranco, 49. A Commissâo de BoxW&Mim^& «.iJS^sasasK —

mjf^n^sf>sr*nsryrm ¦ *» *» ¦ "^•---. — —

0 PIC-NIC MONSTRO DO HISPANOIteallza-se no próximo dia í de «o ^guardado çomgrao.de

enthu-

Junho, na linda Praia José Mem!-tto um plque-nlque monstro, o»ganlzado pelo G. D. Hispano-Ame-llcano. Este pique-nlque esta sen

UM POUCODE TUDO..

No encontro futebolístico reali-gado ante-hontem em Be£0Horizonte, o America F. C. do Riode Janeiro, empatou com o ?*'lestra Itália local por dois pon-

Agostinho, no encontro âe do-mingo em Taubaté entre o Estu-dantes e o clube local, machucou-se, não chegando a actuar ate ofinal. a>

O sr Carlos Rustichélll, arbitrodo encontro Corinthians Portu-gueza de Santos, foi felicitadUsl-mo pela sua soberba actuação.

O certame de futebol da £*£/°Carioca só será iniciado noiW?'simo âomíngo âia 14 de Julho, vcampeonato aberto, prosegulrd atepróximo aquella data.

Toledo, elemento que substl-tuíu Agostinho no encontro queo Estudantes disputaram em Tau-oatè, foi quem marcou o segundoponto âo clube local, contra seupróprio clube. "Collete preto",como foi appelidado o guardiãoPedrosa, que teve destacadaactuação, furioso com o lancedesastrado do seu companheiro,exclamou: "Será possível que aminha sina é "fumar" tres bo-las'"! O terceiro ponto entretanto,não chegou a ser marcado.

Jogou mais e... perdeu. A portugueza de Santos, no encontroeom o Corinhtians, exhibiu umjogo bem superior ao seu conten-dor, mas deixou o gramado ven-cido por dois a zero, Faz parteda lógica ão "assoclation".

A turma do independente a»'contrario ão propalado, venceu o"Leão d0 Norte". Os cooperati-vistas, devido ao muito que se es-forçassem, conseguiram vencerpor 2 a 1 o clube de Ribeirãopreto.

ii¦ Ó Vasco foi derrotado pelo

Íremio suburbano carioca por 5 a

, Rey o famoso guardião doseruzmaltinos, foi buscar tantasvezes a pelota no fundo ão arco.JL "artilharia" banguense não épara brincadeiras.,.

JORMEL

ulasmo' e alegria pelos associadose sympathtsantcs do Gremio aoBraz, prevendo-se ura soiccesso for-mldavel. Entre os dirigentes dogremio reina grande actlvldauonos prepartivos.

O programma que está sendo or-ganizado caprichosamente, constado números de sensação destacan-do-se os grandes concertos de gui-tarras e cantos reglonaes pelos me-lhores artistas de S. Paulo, con-tratados para tal fim, coros dasmelhores zarzuelas hespanhol ascanadas por Jovens de ambos <¦»sexos, e um sem numero de provashumorísticas reservadas para da-mas, cavalheiros© creanças. Cor-rida com ovos na coMier, corridade tres pernas, corrida de agulha,beber chocolate corn os olhos von-dados e outros números Improvisa-dos deleitarão os excursionista».

No mesmo programma está ln-cluido uma partida de futebol en-tre.casados e solteiros, na qual to-marão part© famosos "azes*" Inter-naclonaes do passado, que se en-contram afiados para esse "arram-

ca rabo". Aos vencedores de todasprovas' serão offerecldos premioue surpresas.

Encerrará o programma um grandioso baile dedicado a familia hts-pana sendo o mesmo abrilhantadopelo "Jazz-band" "Hispano", numdos melhores salões da praia.

Os poucos convites que restam,encontram-se a disposição dos srs.Interessados na sede social sita Arua do Gazometro, 166 sobr., e nosseguintes pontos: Tlnturarla Bis-pano Americana, á. rua CarneiroLeão, 125; rua Caetano Pinto, 12 erua Carneiro Leão, 197.

A partida da csuravana que ee-guírá em trem especial, partirá âs5,30 horas da manhã da estaçãoda Luz. O regresso e« eífectuarápelo trem das 18,00 horas.

Campeonato do Cavallo deArmas

A CLASSIFICAÇÃO DOS CONCOR-BBNT.ES .

Tendo ee verificado um engano nacontagem de pontos exa concorrentesâ prova de salta?, realizado domingoultimo, no Pacaembu', a commissâofez aa devida^ corrigondas, resultadoa seguinte classificação:

l.o lugar, dr. João Carloa Kruel,pobre Boitatá, oom 2'16, com 100 pon-toa; 2.o. Paulo Aquinos, dobre Billy,em 1'tA" 1|5, com 88; 3.°, dr. JoséMartins Costa, sobre Maringá, em2'33" com 85?75; 4.°, Celso CorroaDias. sobre Combate, em 2*18" 1|2 com76; 5.°, dr. Jayme Loureiro F'lho, so-bre Chará, em 2'25", com 76; 6.-*,Francisco Baruel Netto (individual),/-obre Arlequim, em 2'40", com 56,5;7.», dr. Humberto César de Andra-de, sobre Paloma, em 2'7" 2|5, com52 pontos.

nario, não querendo perder pon-tos, lá esteve, conforme boletimque' as autoridades escaladas en-viarám a' Commissâo Dirigentedc torneio. Por es?€ motivo, 0 SãoBento tem mais dois pontos per-didos na tabeliã.

' SANTO ALBERTO X EUCALOLO prelio entre os dois clubes

terminou com a victoria do SantoAlberto pela contagem de dois azero. Os rapazes do Time do sabo-nete como £ão conhecidos os ra-pazes do Eucalol, fizeram multaforça. Tudo quanto estava ao seualcance para conseguirem ao me-nos empatar elles fizeram. Entro-tanto, os do Santo Alberto alemde togarem uma boa partida eata*-vam de sorte, Todo o esforço dosdc Eucalol resultou inútil. Assimo prelio com o resultado de <¦ a ufavorável a0 Santo Alberto, bema contragosto dos eucaloleanosALLIADOS DO BRAZ X SEVERA

Os "severistas" esperavam me-lhor sorte no jogo. No entanto,quando chegou a "hora da onçabeber água" o5 alliadlstas íorammais espertos e embocaram duas"amáveis" pelotas nas redes sob aguarda do guardião severo. Este,por certo, náo gostou multo dacoisa mas. como não havia outroremédio Que esperar socegada-mente pelo fim do prelio, íicouquieto a espera de que os avan-tes de seu quadro desmanchassema differença. Os do Alliados,, po-rém, estavam de sobre-aviso. Naoconsentiram que os severos con-quistiassem nem um ponto. O jogoterminou com a victoria do Al-liadoa do Braz pela contagem de2 a 0.

COMMENTANDOSe para o Severa, ainda resta

uma esperança, a de que o timeno próximo jogo vença, ficanducom uma collocaçào que vemmantendo, apesar de naver perdidoo jogo de domingo, para os doEucaiol nada mais resta a fazersinão "dar duro" com o segundoquadro oujo primeiro logar lhebpertence. Quanto ao F1°r do Cen-tenarlo que estava collocado jun-tamenite com o São Paulo, emprimeiro logar, afastou, pel0 me-

quadro», do Campeonato, a ta-bella soffreu varias modificações.No próximo domingo serão cffec*tuados os seguintes embates:

SERIE "A"Pior do Centenário x Cruz Ver-

melha.SERIE "B"

Pior de Pinheiros x Cacique.SERIE "D"

Tramway da Cantareira x Au-rora.

SERIE "E"Bataclan x Alliados do Braz

SERIE "P"Santo Alberto x Paulistano.A escala de representantes e

juizes para esses cinco Jogos de:verá sahir publicada na sexta-feira, motivo pelo qual chama-mos a attenção das autoridadesIndicadas pelos clubes, junto á

Campeonato da L P. F.

para a edição desse

• • • t

E' a seguinte a colloca-!;; ção dos disputantes do cam- |: peonato promovido pela>L.P.F.:

Palestra .... 0Corinthians ... 0 ;jHespanha . -. .; 1Paulista ,. .* • . 1

Juventus . ..* ,. 2Portugueza ... 4

Os festejos joaninos naPortugueza

As festas de S. João, quo a Por-tugueza de Esportes vae promovernaa noites de 22, 23, 21, 29 e 80 deJunho próximo, devem constituir cateanno, um dos maiores acontecimentosUa cidade.

Escolhendo o Luna Parque para arealização dessas grandiosas festas,a Portugueza teve em mira proporcio-nar & população de S. Paulo que tãobôa acolhida vem dispensando a e*-ses tradicionaes festejos, não só acommodldade do local, como tambema facilidade de transporte.

O Luna Parque apresentará duran-te as festas um aspecto dos typlcosarraiaes portuiguezes, onde a orna-mentação bizarra o os feéricos effei-tos de luz darão,o mala lindo realce.As características barracas, para avenda de "petiscos" e dos vinhos.-ortuguezes, a apresentação de gru-

vem -°s reglonaes e de bandos de musi-ca, as dansaa populares, guitarradas,fados e canções, tudo, enfim, Eerddo molde a transplantar para iSac»Paulo, nas festas Joanlnus da Portu-gueza do Esportes, esse quadro ad-mlravel das romarias de Portugal.

Haverá tambem, dentre outras nu-merosas attracções, bailes nos s«-lões do Parque e ar livre, sendo exhl-bldos, nas noites das festas, lnédi-tos e attrahentes fogos do artificio,

nos por agora, a sombra do São especialmente confeccionados por exi-Bento Esneremos Que continue I mio plrotechnioo desta Capital..._H fpu~ Durante 03 festejos joaninos, umo.nuo ieu_. ¦ intereSsante parque de diversões apre-

OS JOGOS DE DOMINGO sentará as mais sensaclonaes novida-Com a eliminação de vários dea.

Commissâo,dia.2.0 — Flor do Centenário .l.o — Cruz Vermelha . . .

SERIE "B"1.0 — Cacique2.o -- Flor de Pinheiros . .3.0 — Bangu'

SERIE "C"l.o — Mascotte2.0 — Salette

SERIE "D"Tramway da Cantareira2.0 —- Ancora

SERIE "E"l.o — Baitaclan1.0 — Severa3.0 — Alliados do Braz .

SERIE "F"l.o — Santo Alberto . .l.o — Eucalol3.0 — Paulistano ....

SERIE "G"1.0 — 402.0 — Bandeira PaulistaA COLLOCAÇÀO. DOS CONCOR-

RENTESl.os QUADROS

SERIE "A"l.o —- Cruz Vermelha .2.0 —• Flor do Centenário3.0 ¦— São Bento ....

SERIE "B"l.o — Cacique2.0 — Flor de Pinheiros .3.0 — Bangu' .....

SERIE "C"l.o — Mascotte2.0 — Salette• SERIE "D"l.o — Tramway da Cantareira2.0 — Ancora

SERIE "E"l.o — Severa2.0 — Bataclan3.0 — Alliados do Braz . . .

SERIE "F"l.o — Santo Alberto . • •2.0 — Eucalol ......3.o — Paulistano

2,os QUADROSSERIE "A"

l.o — Flor do Centenário .2.0 — S. Bento3.0 — Cruz Vermelha . . .

SERIE "B"l.o — Cacique2.0 — Bangu'3.0 — Flor de pinheiros . .

SERIE "C""l.o — Salette •3.0 — Mascotte

SERIE "D"l.o — Tramway da Cantareira2.0 — Ancora

SERIE "E"2.0 — Several.o — Bataclan ....2.0 — Alliados do Braz

SERIE "F"l.o — Paulistano . . .l.o —- Eucalol ....2,0 — Santo Alberto . .

SERIE "G"l.o — 402.0 — Bandeira Paulista

MAIS UMA PROVA DE RUA DA LIGAATHLETICA PAULISTA

Obedecendo um calendário a Liga. OS WIEMIOS E AS INSCnrr*C6!5BAtheltica Paulista, fará realizar a Os lnnumeros premlog que serioprova denominada 'Carlos Rhein».j disputados<-_ sera0_entregues loKodia 2 do junho cm homenagem aofundador da A. A. Bom Retiro.

Carlos Rheln oecupou brilhante-mente o posto de secretario geral,o tambem figurou como 2.° secre-tario da Liga Atheltica Paulista.A A. A. Bom Retiro com essa no-menagem relembrará a figura bri-lhante do saudoso companheiroCarlos Rheln.

Essa prova será livre e nella po-derâo participar clubes filiados ounão a Liga Atheltica Paulista.

O PERCURSOSahlda: Avenida Rudge — Ruas

Solom — Anhala —- Al. NothmannAvenida Sáo João — Ruas, LI-

bero Badaró — Largo São BentoFlorencio de Abreu — José Pau-

lino — Silva Pinto — Anhala —Solom e Avenida Kudge, chegadano mesmo ponto d© partida.

apôs a apuração, sendo 03 Beguln-tes:

3 taças para os clubes da síria"A" da L. A. V.1 taça para os clubes da siri*"B" da L. A. P.1 taça para os clubes não filia.

dos a L. A. P.20 medalhas de prata o bronzo •

vários prêmios extras.As Inscripções acham-se acertas

na L. A. P. sita a rua Volunta.-rios da Pátria 97 sob., com 0 -r.Waldemar Buhr na redacção da "AGazeta", das 15 ás 17 e na avenidaRudge, 25.

As inscripções serão pagas noacto e as mesmas custarão 1$200sendo os $200 pró-plsta da L. A. P.

Por estes dias os prêmios esta-rão e~Positos na vitrina da cas*Esporte Naclomil, sita á rua Si»Bento.

«¥VVVVVVVVVVVVVVVWVVVVVVVVVW^^A»*VS«iVVrt*^^

As inscripções de hoje, no Jockey ClubeGrande Prêmio "Gal. Couto de Magalhães"

AS ULTIMAS DEMDERAÇOES DDJOCKEY CLIUIE

Em reunião da Commissâo deCorridas, realizada hontem, íoramtomadas as resoluções so«ulntes:

1) — Encaminhar á directoria,para approvação de suas dotaçOea,o projecto de inscripções elaboradopara as corridas do próximo do-miingo, dia 2 de Junho;

2) — Suspender, por uma reu-nlfto, o Jockey Euclydes SUva, pi-loto de Japão no prêmio HarasPalmeiras, por Infracção do art.go122 do Código;

3) — Susipender, até 3 de junnop f., o jockey B. Garrido, pilotodá Leader no prêmio Harw Tam-boré, por infracção do artigo Uado Código.

— Em reunião da directoria, rea-llzada hontem, foram tomada» a*»seguintes resoluções:

1) Approvar a dotação do»*-prêmios constantets do projeoto d«inscripções elaborado para ao cor^rldan do próximo domingo, dia -de Junho.

2) — Approvar o balancete dascorridas realizadas hontem, dia 2t»;

dlcap). Klng Kone 56; Tut anltAmon 54; Troféa 54; Yonne 53;Bambore 52; Jaguaryahyva 52; In-vejoso 52; Grand Vislr 62; Jaso-bina 49.

Prêmio "Extra" — 3:000? o C00*—. Distancia 1450 metros —. Prodi-«tos naclonaes (Handicap) — BrásCubas 56; Nancy 56; Kaoliri 5fi;Tupaccretan 55; Confe-sion 54;Hertz 53; Uruá 52; Ladario 5D;Erlnla 50; Martlni 50; üarça 49;Helvetia 48; Blefe 48; Zizi 48.

Prêmio "Experiência" — 33:000*.o 600| — Distancia 1500 metros —Productos naclonaes: — Valpa.'aie<>56; Yaco 56; Asturias 56; Crepu.i*culo 66; Estro 54; Cemedie 54; .Ma.rlola 54; Legtoloce 52; Fagulha 52;Miss Primrose 52; Fanática 63;Leader 50; Trigo 60; Garland 48;Gracova 48; Ducato 48.

As Inscripções serão começadashojtt ás 14 horas.o cavallo r_;q.uiebro, do dr,

PAULA MACHADO, FRACAS-SOU NA DISCUTA DO 1'RE.UIO'•«ETDLIO VARGAS»BUENOS AIRES, 27 (U. P.) —

Os vespertino* de hoje ainda s»3) — Autorizar o pagamento do» 1 cecuparam largamente da grand»

prêmios das corridas do dia 19 •le**. I reunião de hontem, no Hippodre-te, de accordo com o resultado ue | ni0 Argentino, em honra ao .pre-exame de salivas; sidente "Getul.o Vargas", frizan-

4) — Indeferir o requertoienw I ao os ohironlsitas do turfe que o

ATTENCAONa tabeliã acima náo figrura

a contagem dos pontos dos Jo-gos effectuadoí domingo passado.

EXPEDIENTEDiariamente, das 17 ás 18 ho-

ras, aittenderemos qualquer pes-soa que nos procure.#WWWWWWWWWWWWSA/\/%^A^AA^^AAA^#

Menos de 30 derrotas em 150 combates!0 CARTEL QUE JOÃO ALVES APRESENTA PARA LUTAR EM SOROCABA

Esteve hontem em nossa redac- fra, com mais uni trlumpho!'' A |ção o forte esmurrador patrícioJoão Alves, que está realizando pelointerior do estado, uma "Tournée"pugilistica. João Alves tem agoratreinado em Sorocaba, onde já con-ta com innumeros admiradores, poiscomo os leitores devem saber, umadas principaes qualidades que onosso visitante possue é sua valen-tia. Os apreciadores da nobre arte,não desprezam quem luta por hon-rar o compromisso.

Oonveirsando com desembaraço,eis o que nc-s disse o "Nocautea-flor", netne de guerra de João Al-ves —:

—"Como os amigos devem saJber,o publico já anda desanimado delutas no "duro". Fellsmente todasas pelejas que tenho feito, merecemas melhores criticas. Luto com leal-dade, para com meu publico. Seperco, é porque o outro e supsrtor.Jamais fugi e nem fugirei á luta.Mais vale perder combatendoque... vencer correndo pelo tabla-do Tendo uma academia de boxeni Sorocaba local bem adiantado,onde o esporte de Dempsey contacom muitos adeptos. Vou lutar nodia 9 de Junho. Meu adversadoainda não foi escolhido. Tanto pó-de ser Davldson como outro pugl-lista de grandes méritos, mas açrc-dito que Kogler será o escolhido.Antes de mais nada, quero agrade-cer por intermédio do "Carreio deSão Paulo", a acolhida gentil, queo povo sorocabano me proporcio-rou, bem como a gentileza dos di-rectores do Esporte Clube S. Ben-to, em ceder sua praça de esporte?para a realização de minha luta,São verdadeiros esportistas e porIsso não criam embaraços ás reu-ruões esportivas.

Rematando a palestra, assim nosdisse o "Nocauteador» — Pôde dl-zer pelo seu apreciado jornal, quaJoão Alves, boxeador que lutoumais de 150 vezes, com menos de30 derrotas, irá augmentar essa ci-

respeito dessa luta, recebemos oseguinte communicado da Ccmmis-são de Box de Sorocaba.

0 arqueiro do Paulista

"O Esporte Clube São Bento,cooperando para o desenvolvlmen-to dos sports, offereceu seu campopara uma grande reunião pugills-tica na qual João Alves o boxeuimais em evidencia no paiz enfren-tara Ernesto Kogler, a maravilhaallemã, um pelejader de raras qua-Iidades.

João Alves foi o primeiro boxea-dor patricio que no estrangeiromostrou a pujança do brasileiro,tendo enfrentado homens de NewYork e Boston respectivamente.São dois nomes consagrados no pu-gilismo americano e encontram-secollocados entre 03 dez melhoresboxeadores do mundo, dos médiose meios-pesados.

Outras lutas completarão o opti-mo programma destacando a semifinal entre Waldemar Guarlglia(Bljuca e Kld Simões do Rio, omelhor peso leve amador do BrasilWaldemar Guariglia é um joveme enthusiasta amador de qualida-

d0 aprendiz Manoel Ribeiro, aoürerelevaçáo de penalidade;

5) — Mandar registar na aeoretaria o contracto do locação de•serviço feito pelo jockey Joeô Na»-cimento com o proprietário co».Juliano Martins de Almeida;

6) — Interrompei* aa corridas da*: I presente temporada, de 8 de Julho^1 a 31 de agosto, para se proceder •*•

concertos na raia,AS CORRIDAS DE DOMINGO

VINDOUROEl3 o projecto de Inscripções pa-

ra a reuniáo d» domingo:Grande Prêmio "General Coiito

de Magalháes" — 10:000», 2:000$ e500| — Distancia 3218 mts. Produ-ctos naecidos no Estado. (Confwmácfto de inscripções).

Prêmio "Inltium", 4:000$ e 800$— Distancia 1.250 metros. Produ-ctoa de 2 annos nascidos no Esta-do, sem victoria.

Prêmio "Hiippodromo Paulista-no" — 5:000$ e 1:000$ — Dist. 1450metros. Productoa de 2 annos, natJ-cidos no Estado, sem mais de un*t'victoria.

Prêmio "Consolação" -— 3:000$ eIi00$ — Distancia 1250 metros. —Troductos nacionaes do 8 annoo,sem victoria e dei e maia annossem mais de 1 vletorla —> Cavallo»65 kilos; éguas 53. Descarga <*•2 küos aos de 4 e mais annos semvletorla.

Prem'0 "Progredlor" —• 4.000$ «S00$ — Distancia 1300 metro* —Troductos de 3 annos nascidos noEstado, sem mais de 2 vlctorias —Descarga do 4 kllos aos com 1 vi*ctoria.

Prêmio "Importação*' — 4:000$ •S00$. Distancia 1000 metroa, Pro-duetos platinos de 2 anno» somvictoria.

Prêmio "Imprensa" — 5:000$ «..1:000? — Distancia 1700 metroj —Productos de qualquer pais (Han-dicap.) El Tigre 58; Borba Gator*6; Hallali 56; Yedo 53; Claxon BiiLutador Bl; Zank 61; Capucino 51;Almanzora 50; Morou 49 e Lag-una48.

Prêmio "Combinação" — 4:000$o 800 — Distancia 1.800 metros —Productos de qualquer paiz (Han*dlcap.) Westchester 56; Capacetede Aço 56; Baguassu' 55; Norah55; Mulatillo 54; Zoada 51; Pirf.es49; Aisone 43; Cauto 49; Zinga 4!*;Fadista 49; Zoani 54.

Prêmio "Excelsior" ¦— 3:500$000e 700$ — Distancia 1650 metroa —Productos d6 qualquer paiz (Han-dicap.). Xeremias 56; Ogro 56;Blu Devll 55; Zab 54; Effectlvo 51,des raras e mostrará aos conter _._ _._ „„»„„..„

ratueos de Sorocaba de quanto é Grãcla 53*; pínooiía 53pV(iTdené'gK)'

O clichê reproduz um instantâneoapanhado para o "Correio" noprelio entre o Paulista e Hespa-nha. Vemos Rodrigues, guardiãodo time da capital, no momentocm que era conquistado o 2. pon-to dos locaes. Abola batendo nutrave, enviesou j e foi parar nas

redes

capaz. Outro combate interessanteé o que farão Luiz Montin, itali-ano, Lázaro Antonlo, o mais tech-nico amador de São Paulo. LulaMontin é de uma violência forml-davel quasi todos os combates ter*minam por K. O, e é melhor ama-dor italiano actualmente no Bra-sil. Paira desenvolver os sports osdirectores do Sport Clube São Ben-to resolveram que as senhorasacompanhadas não pagarão Ingres-60.

Será a seguinte Commissâo dePugllismo de Sorocaba presididapelo dr. José Stillitano. Os demaisdirectores serão Garvet Guariglia.Francisco pazzaodipani, AlcidesSoares, Angeio Gezzoeli, Isaac Fe-liciano, Domingos Serafino, Bene-dlcto da Rocha Freire, DeusdedlthBorges, (Dldl) e Benedicto Paesde Almeira Junior.

52; Taster 61; Yapu 51; Rugol bfl;Mandachuva 48.

Prêmio "Mjixto" — 3:000$ e 000$—* Distancia 1650 meti*»* — pro.duetos de qualquer pa!z iflandl-cap.) Rendera 56; Ducca 56; Yak55; Zara 56; Amparo 65; raleguilla54; Mallk 53; Rouge 52; Ènemlgo52; Arlette 52; Deportada 52; AnuaMay 51; Legiovel 51; Taborda 50;Tomy Boy 49.

Prêmio "Internacional" _ 3.0OOÍt, 600$ — Distancia 1450 metro- —Productos estrangeiros — Cavai*los 50 kllos, éguas 48; Sobrecargacie 2 kllos por vitoria até o maxim-ode 56 e 64 kilos, respectiva*!,enve.— Tomy Boy 66; Canuta S4; Em-balxatrlz 54; Tartamudo 54; Fraa-kün 52; Abayubà 62; Bettysabet1-!52; Revê d'Amour 52; Leadon áO;Bendengo 50; Q. B. Q. A 60;Darlingo 48; Soldella 48; Swe-etheart 48; French Corri 48; Mlla-grosa 48; Celma 48; Sunslster 4?.

Prêmio "Supplementar" — 3:iJ00?e 600$ — Distancia de 1500 me*tros — Productos naclonaes (Han-

fracasso do cavallo "Requlebro*do turfista brasileiro Linneu d»Paula Machado, um dos favoritosc'a prova máxima, baptlsada como nome do chefe da naçio brasi-lelra, se deve ao fa»cto de t©rlargado em péssimas condiçües,r.ão tando podido melhorar a col-locaçáo, apezar dos esforços d»notável jockey Leguimamo. du-rance os primeiros mia metros d*prova. Um dos grandes suecesfiosda reuniáo fei a victoria da éguaNereOra, do cla&slco Juarez Cel-man, marcando em 2.000 metros •soberbo tempo de 2'1" 315, e denrotando Pasairela, até então ln*viota. Oa dois chefes de listadonâo assistiram á disputa da ulti*ma prova, denominada presidentaJusto, na distancia de 1.800 me-tros. Fou feito favorito o cavall*Amarrote, que venue_ 66.000 pou-les, mas chejjou em segundo lu-gar, derrotado por Musoro cujaroule pagou 54 pesos e 70 cento-vos, ou sejam 250$ em moeda bra*sileira.

O movimento total de aposta*subiu a um milhão e set&ncentoamil pesos, e um dos suecesso» dascorridas residiu no dia bellissímo,de temperatura amena. Ao termi-rar a reunião, a avenida Alvearr,ficou, durante multo tempo, toma-da por transito i-ntenslssimo. talo volume de automóveis que ee-coou do Prado e suas cercanias,REUNIÃO DA COMMISSÂO DMCORRIDAS ÜO JOC1-EY CLUUHREALIZADA NO DIA 27-5-1035

RESOLUÇÕES1) — Encaminhar á directorlft

para approvação de suas dotac»*»o projeoto de Inscripções elabori.*do para as corridas do próximo do-mingo dia 2 de junho;

2) — Susipender por uma reunia*o Jockey Euclydes Silva, piloto 4*Japão no prêmio Haras Palmeiras*pr infracção do artigo 122 do Co-digo;

3) — Suspender até 3 d6 junh#P. f. o Jockey B. Garrido, pilotode Leader no prêmio Haras Tana-borô, por infracção do artigo 11*do Código.REUMAO DA DIRECTORIA REA-

LIXADA NO DIA -7-5-11)35RESOLUÇÕES

1) — Approvar a dotação dosprêmios constantes do projecto d»inscripções elaborado paras as cor»ridas do próximo domingo dia íde Junho.

2) — Approvar o balancete da»corridas realizadas hontem dia 26;

8) —- Autorizar o pagamento Ao*prêmios das corridas do dia 19 des*te, d& aocôrdo com o resultado doexame de salivas;

4) — Indeferir o requerimentodo apendiz Manoel Ribeiro, sobrsrelevaçáo do penalidade;

6) — Mandar registar na secr*-taria o contrato de locação de 3»r-viço feito pelo Jockey José Nasci-mento eom o proprietário sr. cel.Juliano Martins de Almeida;

6) — Interromper as corridas 4apresente temporada, de 8 de julhoa 31 de agosto, para se procedera concertos na rala.*«•*«*» . W »v vv ¦> vvVVVVN^VVVVVNAiV*-'

Assemblea geral no Corintliian*Está convocada para hoje, ás 19,8§

horas, a a-isembléa geral ordinária, »realizar-se na séde social, á rua Fio-renclo de Abreu, 14 — sobrado —com a seguinte ordem do dia: a) —Leltu»ra e .approvação da acta am;e"rlor; b) 4 Eleição do Conselho t»e-liberativo c Commissâo Fiscal.

Page 5: LISBOA, 28 (A, B.) 'islf! Correio de S - BNmemoria.bn.br › pdf › 720216 › per720216_1935_00912.pdf · "O negocio de tapetes não ó bom no Brasil. O clima nao ajuda. Da Pérsia

CORREIO DE S. PAULO — Terça-feira, 28 de Maio de 1935

ia Me victoria sobre a Alhlelica: - 28 a 12A PARTIDA PRELIMINAR TERMINOU EM VIOLENTA

LUTA CORPORALNa luta cestobolistica realizada

l*ontem a noite, na quadra da RuaVisconde do Rio Branco peranteenthusiastica assistência, o Esperiaobteve uma retumbante victoriacobre a A. A. S. Paulo, pela eleva-da contagem de 28 a 12.

A reunião cestobolistica estevebastante quente, apezar do frio,pois a isso se encarregaram os qua-dros que disputaram a preliminar-

O jogo que os esperiotas e athle-ticanos apresentaram agradou.principalmente os capitaneados deMigro, que disputaram uma bellis-í;íiih pai tida, deixando o seu ad-versario meio "gi'og"... Com essavletorla, o Esperia desforrou-se dcrevez inicial que os athleticanoslhes impuzeram em toda linha. Seno encontro precedente, íoram ven-ridos por quatro pontos, desta vea,,levaram a melhor com tuna vanta-eem de lü pontos. O Esperia, viu-sedesde o inici0> a sua disposiçãopara a partida. A Athletica, nàonõde conter as fortes investidas doscompanheiros de Montanarinl, quequasi sempre concluíam os seus

. taqu-es com bonitas cestas. A 11-jília atacante dos alvi-celestos, quepouco appaa-eoeu na peleja de sex-ta-felra; hontem, mudou completa-mente. Pccco-arl, num dos seusgrandes dias, encostou de todo gel-to. Até mesmo sentado; o "mignon"avante esperiota esteve impeceu-vel Nigro e Montanarinl, formaremunv-> parei ha intransponível. Montaíoi o n.o 1, pois salvou sempre nosniouuntos precisos. Marchisio ePaulino completai am o quintettodo "five" vencedor com exito;

A Atliletlca, diga-se de passagsmnáo fracassou. A turma jogou commimo, mais foi impossível conteieos esperiotas que estavam mesmonuma noite como nunca. A sua li-nha de avantes, não desenvolveuo Seu costumeiro jogo.

Basta dizer-se que Iauro não íei,um ponto siquer. No tempo inicial,bm nue o Esperia já vencia por 16- 10 os athleticanos conseguiramequilibrar, mas no período final,

os alvl-pretos da Ponte Grandedesnortearam-se, ficando cm certasoceasiões a apreciar as jogadas dosseus adversários...

O QUE POI O JOGONo inicio, o Esperia abriu a con-

tagem por intermédio de Peccoraríe Paulino augmentou para 4. Acontagem a seguir sempre favora-vel aos esperiotas, foi a seguinte:4x1, 5x1, 5x2, 7x2, 7x4, 9x4. 10x4,

Marchisio, dos vencedores

10x6, 12x6, 12x8, 12x10, 14x10 e 16a 10.

No período complementar, o Ea-perla .chegou a 19 quando a Athle-tica fez a unica cesta desta phase,ficando assim com 12. A seguir, oalvi-celeste foi augmentando pau-latinamente a contagem, chegandono final o 28, enquanto os atlileti-canos paralysavam nos 12.AS TURMAS E OS MARCADO-

RES DE PONTOSAs turmas, respectivamente coni

os marcadores de pontos eram asseguintes:— ESPERIA:— Monta-narlni (1), Nigro (2), Paulino (7),Marchisio (2) e Peccorari (16).ATHLETICA:— Dante (1) e Car-rone, elelio (2), Lauro eTullio (6),Gregorut (3).

A actuação do juiz sr. OscaiPaolillo assim como o fiscal sr- Al-ceblades Sarmento agradaram.

UMA PRELIMINAR PUGI-LISTIOA

O encontro preliminar foi dlspu-tado entre as turmas secundariasdo Palestra e Corinthians. E' sabi-do que essas duas são rivaes hamuito tempo, o encontro que am-bos disputaram, foi violentíssimadesde o inicio. O Juiz sr. Lemcko,da Atliletlca, assim como o fiscalsr. Laerte Marreno, foram fraquls-simas, pois não conseguiram re-primir as jogadas violentas dos jo-gadores de ambos os quadros, e ofim foi aquelle que se viu. No mo-mento preciso em que o chronome-trlsita dava por terminado o encon-tro, com a vletorla da tuima palee-trlna por 21 a 14, Branco e Fran-ceira atraçaram-se em luta corpo-ral. Os outros oito elementos dasduas turmas, ao envez de separaros briguentos, limitaram-se a tro-car ponta pés e soecos. Parte daassistência invadiu a quadra e oprello terminou assim em lamen-tavel sururu! A culpa dos gravesaccidentes, cabe em grande parteaos juizes que foram por demaistolerantes para com os jogadores,que desde o inicio começaram as"touradas".

Quasi no fina] o juiz scismou deapitar com severidade aceusandoalgumas faltas Inexistentes o quemais ainda exaltou os ânimos dosjogadores.Fora a isso a peleja foi como seesperava. Muito combativa e attra-hetitè. A victoria do Palestra por21 a 14 foi justa.

A ultima lueta da serie "melhorde tres", somente será realizadaapós a terminação do CampeonatoSul Americano de Basket.

BATATAES E MACHADO |ESTARÃO NA IMMINENCIA DE ÜM PROCESSO

de uma oceasião combatemos porestas columnas o procedimento dosjogadores de futebol que passamde um para outro clube com a mes-ma facilidade com que, no campo,controlam o "couro".

Se os palestrinos levarem avantea idéia processando Batataes e Ma-chado, o exemplo surtirá, effeito.Nem os jogadores continuarão apassar de um para outro clube,nem os clubes procurão contractarjogadores a torto e a direito.

Parece que, desta vez, a sahidade jogadores de futebol de um paraoutro clube vae dar dor de cabeçaa muita gente e trabalho a advo-gados e juizes. E' que, segundo sou-bemos o Palestra cogita mover umaacção-criminai contra Batataes eMachado, Os dois que trocaram declube, indo para o Fluminense.

A idéia é optima. Somente assimos jogadores aprenderão a respei-tar contractos que assignam e pelosquaes recebem "luvas". Em mais

A PRESIDÊNCIA DA LIGA PAULISTA0 dr. Raphael Parisi é lembrado para esse altocargo

jV voz de uma joven campeãcarioca de natação

PEQUENA PHÍIGAMÍíNÈÈ; GRANDES TRIUMPHOS 0BTE1ÍIn^e o inicio dos competições provas bfilcioéS desde 11 de ia- - Nio o senti. Tinha responsa-^ ,i. . . tíMituoraU" no Rio r-C-iro do corrente anno. büldades na representação, mas

""«SS irffi^^S^-^%.nS *"»#* muitas Maria Len, eDOdoras tçm-se Ju.Ma1"^; V, "^,e. à^g

Wino se impuzero sobro Ja- Heleno Salles se Sucumbiram docaao. E o aa ui i

piedade ne l-Yicli, em um pareo de 50 me- £Uij, divisão. Assim corri sem re-i ao uuan . .'.jr)-|nnhu". tiosi nado i.vre. Lembramos a <sua ceio; Na ultima cômioèticão de

Com a sahida do dr. Pedro Bãi-dassarl da presidência da Liga Pau-

lista, o publico esportivo se mantémna espectativa. .Existe entre os pare-dros que formaram a Liga Paulista,muitos que possuem competência pa-ra preencher a vaga aberta com asahida do dr. Baldassarl. Por es*-*motivo, a escolha não resulta facllpara aqueiles que devera escolher onovo presidente.

O publico apenas commenta lembrando nomes e qualidades, sem sa-ber, tambem qual o futuro escolhido.

Procurando saber qualquer cousa,procuramos nos avistar com algumparedro e interrogal-o sobre esse lm-portanto assumpto. De positivo nadaconseguimos. Mas o que ouvimos Jàserve. Pelo menos como Vioato...

— "Não existo ainda nenhum candldato, dlsse-nus a pessoa a quemnoa dirigimos.

Alguém terá. que ser escolhido. Masesse alguém não ae sabe ainda quaíserá. Tambem ainda não se cogitousobre o assumpto. Dentro de pouco»dias, na reunião quo vae ser lelta,ficaremos sabendo qual o presidente."

DANDO PALPITEApesar da forma com que a pe»-

sôa que nos falava dizia as cousas,procurando o mais rapidamente po.-slvel fugir ás nossas perguntas ao*

re o assumpto, arriscamos uma 0'i-trás

Mas, nem o sr. tem um candld»to? Veja: qual a pessoa que, o su.vêr, melhor desempenharia esse car-go?

—- "Eu não tenho candidato. Quan-to á pesaôa que julgo poder desuni-penhar com grandes resultados amissão de presidir os destinos da LI*ga Paulista, dlspü» Oe multo poucotampo. E' o dr. Raphael Parlai. Suasoecupações como medico, não lhe dãomargem a que se dedique muilo txiesporte. Sua actuação como presiden-te do Palestra, vêm satisfazendo pie-nOmentc os associados do clube. Pen-so que, apesar de sua falta do tem*po, ainda conseguirá fazer multo iaLiga Paullata,"

EÍ3 ahi o "palpite". Conseguirão <*affeiçoados do dr. Parisi na presi-dencia da Liga?

E' o que veremos mais tarde.

Várzea

Couttaho, a conhecidaNão pusvsumdo um physlco i»1""nun ffhutde experiência »* ...^L*em uue uouipbeii se tornou ia roo-6o eVa com uma vontade tadojnta uu üniliar e um ue-.ejo mu-co uo progredir muito Ll-*m ovis-e:luiuo. Bem conterão ailguma, po-demos chamol-a "lèveiláiuoo cano-ca de li)3ò". Tendo apeaos quinzeíiiüos ae íuade, com opciuio esty.rJo e direção teehnica, "Filhinhacoatlmuará evoauindo o dando gu-ria.-, a natação brasileira.

Dato veiua, transcrevemos do•Diário Carioca" uma entrevistoca valorosa campeã.

"Sol que multa gente duvidace mi..üia idade. Não tenho inte-res&e em diminuir os meus diosde vida, mai, na verdade, tenhoaó quiaze annos do idaue. Quemcontinuar na incredulidade, pode-Já deduzir a cerloza do que dilgoe a.üinno, peia certidão cm meuyoder. Já os fiz o náo lm muitop- foi no dia 2 de abril ultimo.

O nome de "seu" Cabral veioJazer unia pausa na conversa, in.t&iTompendu-a por segundos. Ter-aunoda a interrupção hun.oristi-(«, ella proseguiu:Estou satisieita com o queftenho aprendido. Graças ao com-mandante Irlneu e ao s.r. Deeio,vioníio em meu futuro esportivo.Tenho forca de vontade t. contoconi a boa vontade de meus iua-tmeterei*, Mus sei que tenho deaprender ainda muita cofea. Asminhas c*. legas tambem possuem-orca de vontade e tem mala ti-rocinlo do que eu. Nada, porem,ine intimida, ei

"de igualar-me a

•Lias,>— Ha quanto tempo v. nado?lim p.scina, participando de

participação no sul-americanoEu sabia quo "üo podia tirar

primeiras cõlíÒGOGÓéS. Tomei, nm-ias eonuiçO'. a, üma dellbOráfiS.o —marcar o m».oi' numero de pon-loa para os nossos cores, dentrodo iiuiilias possibilidades. Nüo- 11-lei uni primeiro lugar, niaj. íiz oi;ue è-sui.u, om minhas forgoà. Es-tou watiáit. j.ta*".lu a émoQâo?

meu clubo, sonti maios o peso deunia repiiisíntatjão. Era em tornoue minlia pessoa que se avoluma-vam as esperanças Uos "yuanaba-mios", Felizmente corresipondi áe_.pe-.tat.va. Corri duas vezes e,nestas duas vezes, fui o pirlmeíra,Agora, longe de um grainde re-pouso, espero treinar com afinco,.run de igualar o t-naumos do nos-cas nadadoras",

HAVELANGE FEZ OS 400 METROSNADO LIVRE EM 510"ALUIZIO LAGEM EM 5'15" 215

O nadador fluminense Jean Ha-velange, ao que parece, está retor-nando á sua antiga forma, mãugrado o tempo frio que actualmen-te impera na Guanabara. Isto sou-bemos hontem, ao recebermos at-tenciosa missiva do campeão cario-

de Mendonça. O tempo consegui-do pelo grande nadador patriclofoi de cinco minutos e dez segun-dos, resultado que o colloca entreos nossos melhores campeões. Infe-lizmente, desta vez Havelão nãoviu seus esforços confirmados. Não

P campeão brasileiro de tennis, faz declarações á imprensa

cariocaRIO, 27 (A. B.) — Pelo "Cruzelra

do Sul", regressaram hc\je, de SãoPaulo, a sra. Florence Teixeira, Kl-cardo Pernambuco e George Macedo,ílue. tomaram parte noa jogos do«anipeonato aberto do C. A. Paulia-*ano, em que o tennista

'n. 1 da cl-dfiile impôz mais uma vez a superlo-«dade da sua classe.

O tennista do Fluminense é cam-Poão brasileiro. Ouvido pela "A Noi-te", teve phrases de elogio para oCertame do Paulistano, e disse;

"O meu iogo com Humberto Co*-ta foi dos umhores, mas o meu com-Pinheiro nãu teve a sorte necessáriaikw momentos decisivos. Jogou bemtodo o tempo do match.

Fizemos figura no torneio, tenm-«ou o synipatliico jogador do tric-lor".

A sra. Florence Teixeira, mostra»va-se aborrecida com a aua estadaBa capital ba.ndeirante:"Senti muito a temperatura deS. Paulo. O frio reinante obrigou-we a abandonar a competição, quan-«o não poderíamos mala perdel-a, eprincipalmente porque desejava cor-responder á extrema amabilidade dosdirigentes c associados do Paulista-So"t

Jean Havelange, que ante-hontem fez um tempo recorde nos 400metros na^o livre

ca, na aual o mesmo mostra-se re-voltado com o descaso com que ogoverno brasileiro tratou da prepa-ração dos nossos universitários aocampeonato continental que ora serealiza em Buenos Aires. O errandeHave, tão ceVto estava de ser inclui-do em nossa representação, onclecom Mario Lorenzo e outros, mui-to nos ho.-variam, que não abando-nava os treinos, mesmo nos diasmais frios, segundo nos diz, na cartaaue nos referimos, tniz-ante-hon-tem, nela manhã, elle foi comosempre exercitar-se nas águas lim-pidas das piscina fluminense. Láchegando, encontrou-se com AluizioLage, um dos melhores nadadorescariocas e quiçá brasileiros. Fize-ram um "pega" de 400 metroa.sendo chronometristas o technicode Havelange. o sr. Darcy Symas

poderá demonstrar aos platinos suaoptima forma. A culpa cabe a fal-ta de verba...

As passagens de Jean foram asseguintes: 50 metros em 32" — 100em 1' 14" — 200 em 2' 30" — 300em 3' 50" para finalizar em bminutos e 10 segundos. Não restaduvida que com essa "performan-ce", Havelange reconquista o lti-ga.r de honra na aquática brasilei-ra. Lage íol um optimo compa-nheiro, nadando o percurso todoapenas tres braçadas aquém dovencedor. eSu tempo foi de cincominutos, 15 íiegüridò e 2|5 igua-lmcnte de mérito.

Agradecemos ao campeão ca-rlocã a distineção com que nos dis-tinguhi, cnvlando-nos seus resul-tados.

Os garotos olympicos vence-'ram por 6 a 2

A numerosa e enthusiastica assisten-cia que compareceu ao campo dos ga-rotos olympicos, na tarde ide domin-go, tiveram opportunldade do assis-tir uma victoria lnsophismavel doslocaes, colhida sobro os quadros doArouche F. C.

Terminado o prello entre as turmassecundarias vencida tambem pelos lo-cães por tres a um, pontos de Argen-to, André e Armamdo, os quadrosprincipaes entraram um campo, estan-do o ¦Jlympica assim organizado: Cio-do, Chico e Sã; Bicchiani, Nicola eCanhoto; Luininho, Joáo, Lancellotti,íuengato e Calú.

O primeiro tempo termina com avictona idos garotos pela contagem,de t a 1, tendo conquistado os tentosos jogadores Mengaio e Luizinho.

No segundo tempo os visitantesconquistaram mais um ponto, enquan-to que os garotos faziam mais quatropor intermédio de Calü, Mengato,i.uiz.nlio f. Joáo.

Do quadro olympico tddos actua-ram bem, náo Havendo nomes a des-tacar. Us' visitantes, apesar da conta-gem ser bastante eiovada, nuo actua-vam mal. satisiaaefndo a assistência,

0 Melhoramentos continuamelhorando

Em Cayeiras, jogaram domingo o.quadros da União Recreativa Molho-rumentos e da A. A. Sáo Jrtídro, deGuayauno.

A partida, quo foi presenciada P"*um grande publico, apresentou lance»que conseguiram agradar, revelandoos locaes ligeiro duminio. Nao oba-tante, terminou empatado o primeirotempo, sem abertura de contagem,

No segundo tempo os locaes se im-püzeram com mai» proveito, pois eon-seguiram oa duis pontos que lhes as-segurou a victoria., mau grado o re-sistencia demonstrada pelos visitai»-tes. Octavio e Armando repartiram-se entre as honras da tarde.

O quadro vencedor jogou assim for-mado; Ang.elin, Mario, Samy, Mini»,trinho Dino, Guido, Octavio, Adelino,Jorge,' Armando e Camargo.

Õ juiz agiu a contento.

Quer jogar?lO Juvenil j-ucalul a.cceita jogo para

domingo. Convites á rua Lavapís, 1ou á rua Tamandaré, 82.

Com o Clomar é "na batata"Realizou-se no campo do Clomas,

domingo pela manhã, perante numero-sa e enthusiastica assistência, o «n-contro acima.

Logo no inicio do primeiro tempo, oClomar conquista o sed primeiro ten-to, por intermédio de Dino, com lln-da cabeçada. O Bang»' reage e con-segue empatar a partida, terminandoo primeiro teímpo com a contagemigualada.

Iniciado o segundo tempo o Clomarentra a atacar fortemente e aos 20minutos, após uma bella combinaçãode Dino e Caixoteiro, aquelle arrema-ta e consegue desempatar a partida.O Clomar após o seu novo feito do-mina francamente o seu leal adversa-rio, cujos componentes fazem esfor-ços tlta.nic.os para não vfir novamentea sua méta vasada. Mercê de todaessa reslsteíncla, Moacyr augmentapara 3 a conta,gem, favorável ao Cio-mas, finalizando uma bella carga doImpetuoso quinteto dos "perfumlS-tna"

Mais algumas jogadas e termina oInteressante! pvolio favorável ao Cio*mar por a a 1.

O Clomar apresentou o seguintequadro: Ubaldo, Careca, Niqulnho,Barriga. Renato, Mulato, Caixoteiro,Dino, Moacyr, Luizinho e Canhoti-nho.

Do quadro vencedor, todos jogarambeím, salientando-se dos demais, Ke-nato, Caixoteiro, Dino e Moacyr.

A preliminar tambem foi vencidapelo Clomar por Uai,

0 Rubens Salles venceuMais uma etapa do grandioso Tor.

neio Eliminatório de Villa Marianna,foi vencida.

A partida de domingo cm quo as cò-res do Rubens Salles F. C. foram vi-ctorlosas, escreveu mais uma bellapagina na historia do torneio.

Os qua presenciaram o lueta, nioperderam o seu tempo, pois assistirama uma partida rcnhidissíma e cava*llieitesca. Q Kubens Salles, triumpiioue merecldamente, mas é preciso quese note que o seu adversário foi cas-tlgado por um "scoro" que não mere*cia. — De facto os rapazes do Abiliosa portaram com bravura, mas pri-meiro por infelicidade do arqueiro edepois por falta de atiradores á méta,tiveram que agüentar um íorte a secco4 a 0. Com isto não queremos dimi-nuir a victoria do Rubens que foi le-gitima e merecida, mas a contagempodia ser mais camarada para com oAbilio, o qual sendo vencido, collo-cou-se em terceiro lugar, ficando deposse da bella Taça Fogão Paulino.

A partida íoi dirigida pelo sr. Ame-rico tíuccelli, Un Apea, que actuou «,contento geral.

Os quauios Jogaram na seguinteformado: ABILiU SOARES — Gilo —Alfredo o Áureo — lsaias — Oswal*do u Cabrito — Bolinha — Lombelle— Túlio — Pulo e Caetano,

RUtíHiNS SALDES — Dini — Marioe Willy — Domingos — Nene e Os-car — Alexandre — Russo — Alé —Pedro e Pixo,

Marcaram os ponto3, Qixo, Nene,Alé e Alexandre. Como preliminar jo-garam oa segundos quadros do Hum-berto I o Rubens Salles, ambos fina-listas, e venceu o Humberto I, por3 a 0.

Domingo próximo será disputada apartida final do Torneio, entre o Ru-bens Salles e Guanabara.. Como fina-listas dos segundoa quadros JogarãoHumberto 1 e Guanabara.

0 Vasco da Gama derrotou &A. A. Uôa Vista

A A. A. Vasco da Gama, domingoultimo, em seu campo defrontou-s«com as turmas da A. A. Bôa Vista.Oa vascainos, auperiorea em toda alinha sobre o seu contendor, não tevedifficuldades em vencel-o nos primei-ros e segundos quadros respectiva*mente por 5 a 1 à 1 a 0.

A turma principal do Vasco esta,vaassim constituída: Máximo; Nicola eBraz; Guerino, Carmino e Pacheco;Feliz, Fernando, Fulhlnho, Chaco eBlsóca.

Tatuapé (2) — Cedro doLibano (0)

Em seu campo, o Tatuapé en-frentou, domingo ultimo, o forteconjunto do Cedro do Libano, com-posto, na sua maioria, de "azes"que já brilharam na divisão ma-xima da Apea. A peleja agradounão sô pela teehnica apresentadacomo tambem pela dls-clplino man-tida por ambos os quadros durantetoda a partida. O Tatuapé soubeaproveitar melhor as opportunlda-des, o que lhe valeu a conquistade 2 pontos. Vencendo este Jogoelle desmanchou a má actuação de-senvolvida contra o Pemhense, emque o seu ataque fracossou lamen-tavelmente.

Dois árbitros actuaram a parti-da; o sr. Pedro Thomaz, que seconduzindo bem foi Inexplicável-mente substituído por outro quenão agiu com tanta fellcidode. Ospontos foram marcados um em ca-da phase por Germano e Schader.

O juiz annullou um bellissimoponto mareado Por Viola. O qua-dro vencedor era o seguinte: —

¦ Massa, Américo, Paschoàl, Orlan-do, Batuta, Raphael, Salvador,Viola, Germano, Bahiano e Wilson.

No embate secundário irlumphouo Tatuapé por o a 0

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Reunem-se os motoris-tas e cobrados de auto-

omnibusCommunlcam-nos do Syndicato do»

Conductores de Vehiculos:"Está convocada uma grande assembléa dos assalariados da categoria dd"omnibus", para tomar conhecimento edeliberar sobre uma formula indicadapelo Departamento Estadual do Tra-balho, sobre o horário, descanso sema-nal e ordenado, o ser resolvida poruma convenção entre os patrões re-presentados pela Liga doa Proprleta*rios de Omnibus, e nós os emprega-dos representados pelo Syndicato d«sConductores de vehiculos, que é aentidade official que representa aclasse, e vem dando o máximo .esfor-Co já ha mezes, para a effectlvaçâoda lei que regula as horas de traba-lho e outras; teíndo havido já um en-contro por Intermédio do Departa-mento do Trabalho e perante directo-re3 deste, «íntre representantes da"Liga" e representantes do "Syndica*to", ficando, rsolvida uma outra re-união para determinar as basca d*uma possível convenção entre nós osempregados e elle3 os patrõ.ets, re-união esta que se effectuará depoisdsta assmbléa, novamente no Depar-tamento do Trabalho perante directo*res deste, portanto companheiros mo*tonstas e cobradores de "auto-omm*bus": bem sabeis e sentia a explora-Cão de toda a ordem tanto moral co-mo material em que vós achaes e daqual ainda não vos Uvrastes por falatde união e consciência na classe, tf éesta união e cdlisclencla, que o Syn-dlcato dos Conductores (fe Vehiculos,composto o orientado unicamente porempregados, vossos companheiros detrabalho e luta, vem pedir que de-monstrels em uma assembléa grandlo-sa, comparecendo em massa paraprestigiai a nossa acção em prol dosdireitos communs, e fazer vér aosnossos exploradores, que chegou omomento de principiarem a levar emconsideração as nossas justas recla-mações do quo nos pertence. Portan-to companheiros (sem prejudicar opublico no trafego dos omnibus emsuas linhas) estaes todos na obriga-ção do compareceír a esta nossa gran-de assembléa, que se realizará terça-feira, dia 28, ás 20 horas, no PalacetbSanta Heltfna, á Praça da Sé, 53 —2.» sobre-loja "Salão Syndlcal".

VN«/VVVVW^^VVWWV\A(VVy<VVV^W

0 Cacique venceu GuayanazesReàlizou-so domingo ultimo, no gra-

mado do Guayanazes F. C, o encon-tro ente o Cacique e o Guayanazes,tendo o jogo despertado grande Inte-resse, devido os lances de sensação,que produziram os contendores. Ounlco ponto da tarde que deu a vlcto-ria ao Cacique, foi conquistado porMarcos em um momentlo. de confusãona méta do Guayanazes. ....

O quadro do Cacique A. C, apre-sentou-so assim organizado: — Cabe-ça, Allemão, o Nlcolaj Ar.náo, é, VI-cente; Marcos, Costa, (depois Torta),Luciano, llaptlstà e Bandola.

Na preliminar, venceu o Guayanazespor 1 a 0.

— Domingo próximo, 2 de junho,dev.tfrá a delegação do Cacique A..C,seguir para a vizinha cidade de Ju-query, devendo enfrentar os fortesconjuntos do Estação de Juquery F.C, Cm disputa de duas taças.

Chegarão amanhã, oschronistas carnavales-

cos do RioA annunciada visita dos jornalista

cariocas pertencentes ao Centro dtChronistas Carnavalescos o esta capi*tal, virá estreitar os laços de amioadeexistente tíntre os profissionaes deimprensa carioca e paulistana, -'

Para tal, o Centro Paulista deChronistas Carnavalescos, aproveitai-do a estadia doa confrades guanabo.i-nos. promoverá diversas homenagensem sua 'honra. Entre estas destacara-so o espectaculo de gaia no Theatroboa Vista com a representação daciustosa coineuia "Precisa-se ue uu»filho...", havendo ainda um acto va-riado era que actuaroo gentilmente ar-tislas de Radio e de Tneatro; um al-moço no Luna Parque oiiereciido pelaCia. Antarctica Paulista, sócia hono»rana do C. P. C, C. Todos «a jor-naes paulistanos e estações de radlfseráo especialmente visitados, assinacomo a Associação Paulista Áe ira-prensa,

No sabbado, dio 1.° de Junho, ha-verá ura baile a phantasia nos amplo»saiões d-i Radio Sociedade Cosmos,ODrilhantado pela "Original Orciiea-ira" l-üx-Columbia) e pelo J aza-byua»phonico.Cosmos, num total de trmt*professores.

Os salões serão ornamentados car-novaleacamente com serpentinas,' con»fetiis e hilariantes carões. Após o ainmoco ho Luna Parque Antarctica ha-veto ume sessão soienne conjunci»Uos directores da Federação dotGi andes Clubes Carnavalescos e do C,P. C. C. aenuo oUerecldos ao C. C»C. um cartão de prata e uma "cor-beille".

A chegada dos visitantes esta ma?»cada paia amanhã, ás 1» horas, n»es loção do Norte.

— ±&ra ultimar providencias sobraas l,Hi.<<i)agens aoa collegas carlooii,ob membros do centro Paulista d*'Chronistas Carnavalescos, reunir-se-*,hoje, ás 17 horas, em suo sedo, a vua15 de.. Novembro 35, sobrado.

v tt§ 11¦ i

ASSOCIAÇÃO PAULISTA DEMEDICINA . •-

Realiza-se hoje, áa 20.30 horas, ¦»reunião mensal da Secção de Obste*trlcia e Gyneoflo,g.a,- constando da or*.dom do dio os segulntea trabalhos:

1.°). — Dr. Felix' de Queiroz —Doentv* com volumoso cist„ do ©varioe prolapso tttal do utero, operadocom"onestheAia local.

3.») — fir. Nelson Silveira d'Avlla— Tuberculose, e gTaviidrç.. ...

3.0). _ qv. oliveira Plrajá — A at«rurgw na theiapeutica da estorilldad»feminina. • •CENTRO ACADÊMICO DE MEDI-

CINA VETERINÁRIA •;,

Realizar-se-á amanhã, âs 14,80horas, no salão nobre da DIrecfe-ria dc Industria Animal è Esjcola.de Medicino Veterinária, á. Avenl-da Água Branca, 53, uma. corife-renciátpromovida pelo Centro Ae*-demico de Medicina Veterinária ;«•S. Paulo. ,. ,

O dr. Otto Pecego, professor ca-th.edratico da cadeira de Inspecc.lode Produetos Alimentícios de Orl-gem Animal, discorrerá sobre a«-sumptos relacionados com o ultimoCongresso Internacional-de Medi-,clna Veterinária, ha pouco reall-zado nos Estados Unidos

Page 6: LISBOA, 28 (A, B.) 'islf! Correio de S - BNmemoria.bn.br › pdf › 720216 › per720216_1935_00912.pdf · "O negocio de tapetes não ó bom no Brasil. O clima nao ajuda. Da Pérsia

CORREIO DE S. PAULO — Terça-feira, 28 de Maio d« 1935

"A Dama da 10.a Avenida" é o próximo filme de Bette Davies-lan Hunter o celebre galã inglez, é o seu "partrier" -

0 QUE VAE POR HOLLYWOODHOLLYWOOD — Maio de 1935.GRETA GARBO continua muito interessada na vida e nos mi-

tigres de George Brent; não somente o visitava na sua casa do lagode Toluca. senão que está buscando casa na sua vizinhança. — Nosttudios da Metro estão quasi promptos para começar a filmagem duma/ita musical sobre a vida de Johann Strauss. Um dos producers ap-trovou o llbretto, disse, norém que se tinha desilludldo com a musica.Exigiu aue se substituíssem alguns waltz de Strauss com Jazzes po-tmlares.

CECTL B. DE MILLE, que procura ser sempre fiel com a Histo-ria nas suas nroduecões históricas, prepara-se a photographar umasscenas das Cruzadas. O scenario representa o Castello de Wlndsor.De Mllle o examina e grita: — "Este Castello está novo demais 1 Te-mos que fazer as cousas como são. E' preciso dar-lhe apparencla demais velhice". Cincoenta pedreiros começam immediatamente a en-velhecer o fameso castello de Windsor. Proroga-se a filmagem porVarias horas. Depois, um dos t;chn!cos consegue falar com o directorDe Mille e disse-lhe: — "Se não estou equivocado, Mr. De Mille, o an-tlgo castello de Windsor era novo no tempo das Cruzadas. O directordeu a ordem de rejuvenescer logo o castello.

SHIRLEY TEMPLE fez uma scena pan*a a sua fita nova, OUB LI-4LE GIRL. Logo Shirley dá um pulo e grita: — Mamãe, mamãe, en-Buli um dente! — Miss Temple não enguliu realmente um dosüeus nroprios dentes; deu-se o seguinte: A pequena está mudando dedentes e, para os filmes, o dentista collocou-lhe um nar de casquetestíe norcellana sobre os seus dois dentinhos frontaes aue ainda náoacabaram de sahlr e estfto muito mais curtos do aue os outros. Sus-oendeu-se toda a representação, despediu-se todos os actores e Shlr-ifcy foi levada immediatamente ao dentista para que lhe collocasse umcasauete novo".

LYLE TALBOT foi multada ha dias por manejar o seu automóvel«uando em estado de embriaguez. Varias vezes já a vimos entrar no•tudio com o seu carro escoltado por dois policiaes em motocycletas.

CHARLIE CHAPLIN é muito discreto acerca das scenas do seufiíme novo. auasi nunca fala sobre as suas producções, e não seria lu-trativo aue contasse os incidentes da sua comedia. Não obstante, non-tem falou-nos de uma: — Ohaplin viaja na parte trazeira dum cami-nhão do serviço da cidade; perto do seu assento está pendurada uniaflammula vermelha, o signal para advertia* do perigo os vehiculos queBe aoproximam ao lugar do trabalho. Durante a viagem a bandeiraCáe. Chaplln. muito grato aos aue lhe dão este passeio gratuito, baixa-üe para levantal-a. Corre atraz do caminhão agitando a bandeira e gri-tando aue pare. Aos poucos minutos correm atraz delle um grandenumero de policiaes aue querem prender Chaplin pois o tomam porum communlsta perigoso...

SPENCER TRACY foi multado em $15, por condueta desordenada(copos auebrados, garrafadas e bofetadas num café de Arizona). No fil-me THE FARMER TAKES AZ WIPE, Tracy faz o papel de Klore,

um homem que presume de que bebe mais do que qualquer outro e quedá em todo o mundo. Tracy pôde allegar perante o juiz que lhe Impôzr, multa pelo incidente dc Arizona, dizendo que ensaiava o papel doseu novo filme.

GRETA GARBO e JOHN GILBERT estiveram jogando tennis natasa e Dolorts dei Rio. mas não deram amostras de renovai* os seusrelhos amores, a palavra love somente a applicaram com relação ao•jogo nas canchas.

GEORGE RAFT vae para Nova York depois de terminar THEGLASS KEY e está convencedo Virgínia Pine de que o acompanhe aver os arranha-céos da grande cidade.

ALICE BRADY fez ficar vermelha como uma ampola a VirgíniaBrucet —- "Que pestanas compridas tens, pequena! Será quc te sahemmais baartas comprando-as por fardas?"

ALICE FAYE — tomou aulas de danças durante seis mezes parapoder sapatear no filme novo ARGENTINA para a que Cole Porterescreveu uma musica original; hoje a avisaram que não lhe permlttl-rão dansar no filme.

JOSEPH VON STERNBERGDropria.

pretendo formar uma companhia

ERNST LUBITSCH convocou uma junta de dlrcctoies nos Stu-tdlos Paramount e falou-lhes assim: — "Ouvi boatos que dizem que euouero aue todas producções sejam feitas á minha maneira, e que euInsista em que todos os directores usem os meus methodos. Isto não é•ómente falso, senão ridículo. Eu nunca pretenderia tal coisa posto que•ei que não ha mais do que um só Lubitschl"

.wywvvyvwwy\

l PAPAE BOHEMIO, AMANHÃ, NA SALA AZUL•-llllii

mm\Êmmám^mm^ãà^. L-ÊÈmsm^Adolphe Menjou e Doris Kenyon, numa scena do filme"Papae Bohemio"

O realismo da «rle é âsvezes 'imco^fortave-l. No filmete. Unlvorsal "Poipae Bohemio",t;ue etsitirêa amanha na SalaAzul do Odeon, estrellando AdolpheMenjou e Doris Kenyon, foi necessa-lio <iue duna daa i oria.nç;iis quetrabalham no filme, comessem ovopmexidos e toucinho fumegad-o umanoite inlteiira ajté que qs secnas.quo

catavam filmadas sa.hissom bem e natarde segulnte-tiv&ram que tomar lei-te e comer doces tres horas até queis^o acontecesse.

Ad&lphe Menjou e Doris Kenyon,só de verem as crianças comerem tam-to, nestes dias, perderam o appetlte,mas os paes des pequenos quo appa-receiram no filme, dizem que apesarde tudo isto, os petizes, ao chegaremcm casa, fizeram justiça a bola...

A OPINIÃO DO ILLUSTRE FACULTATIVO PROF. iRUBIÃO MEIRA SOBRE A

AGÜA RADIO ACTIVA SÃO PEDRORecommendo a meus clientes o uso diário da "Água

Radio Activa da Fonte São Pedro", que por suas qualida-des radio-activas favorecem a nutrição.

Prof. RUBIÃO MEIRARUA CONCEIÇÃO, 15 — PHONE 4-0750

A PALAVRA DE PAUL MUNI SOBRE OS|SEUS PRÓXIMOS FILMES

APOLOGISTA DO THEATRO, O CELEBRADO INTERPRETE DE "SCARFACE", DA'IMPRESSÃO SOBRE OS PAPEIS QUE DEVE "VIVER" EM "BORDERTOWN"

E "BLACK FURY"

SUA

NOVA YORK, N. Y. - Voltandode Hollywood e dos estúdios, PaulMuni dá-nos a Impressão — comisempie, quando rogre.S3a do trabalho— de ser um exilado de Nova Yorko que está satisfeitíssimo par voltaroutra vez á aua terra. Desta .ta* e!-le demorou mais na viagem de vel-ta, pais, em companhia de M»*«j, Mu-nl, partiu do San Francisco e segii-ram pelo, canal do Panamá. Assimtez para descansar e recupera.* Bbenergias. Muni gosta de tudo que à\tresipeito a essa ilha de Manii-tttan;porém, mais que tudo, gosta doutheatros de Nova York. — "Tenhotrabalhado multo — dlssè Muni —A viagem marítima fez-me multobem. B' bom eequecer-se de tudopor algum tempo". Maa, talvez porcausa do ar do mar, nâo parece qu<*o trabalho continuo lhe fizesse mal.Desde sua ultima estadia em Novníark, ha una oito mezes, íez domfilmes noa estúdios da Warner BrosO primeiro foi "Bordertown" (A Bar-reira), quo acaba de ser lançado einNova York. O segundo foi "Black Fu-ry", que íol terminado apenas doisdias antes de Muni tomar o vaporem San Francisco. Quando Muni fazum filme náo é aponas o facto ceaprender uma parte e depois pasmardeante doa olhos e ouvidos dos "ca-meromon" e mlcrophones. Muni tra-balha e se preoecupa! Do facto, ei-le é um dos mais Interessados uoexlto do filme. Toda producção deMuni torna-se um pequeno mundode preoecupações, quo se apoia no»hombros do astro. Mas esse processovem desde o triumpho obtido com"Scarfoce", que levou o actor a íazer"O fugitivo", "A Humanidade mar-cha" e "Olá Nellie!".

Parte de seus preparativos para •filmagem de "Barreira" íol ir a Me-Xicali, com Carroll Graham, autor danovelía que deu origem ao filme. Mu-nl queria saber comp era a cidadede Moxlcall. Queria "sentir" essa lo-calldade.

"Minha pane no filme é a de ummexicano, que foi americanizado, pe-lo menos superficialmente, e consido-

ra-se um "paria" entre os ameriea-nos da Califórnia" — disse Muni."Esse Indivíduo decide tornar-seum "Grando Homem" entre sua gen-te e assombrar os norte-americanospelo seu valor". "Consegue um em-prega no tal legar chamado Mexlca-11 e com habilidade e crueldade logosobe a gerente da casa". "Ah| sur-gem duus mulheres na historia —uma dellas, a mulher do chefe, é

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PAUL MUNIBette Davls. A outra 6 uma moça deLoa Angeles; esta é a parte de Mar-garet Llndsay"."Como so vê, tive duas "leadíngs-ladies" om "Boardertov/n", e, <?3m ¦es duos mulheres eram excepcional-mente intelligentes, íoi um prazirtrabalhar ao lado dellas".

"Mas, antes de começar esse filme,eu, naturalmente, quiz saber tudo so-bre os mexicanos: Queria compene-trarnmc do papel, pensar como "He-»pensam e sentir suas emoções. PorIsso conversava com os mexicanos,

FRED ASTAIRE E' TÃO BOM BAILARINO COMOACTOR, DIZ 0 CRITICO FRANCEZ GEORGES

CHAMPEAUX

Como esse escriptor aprecia e descreve "A Alegre Divorciada"aetualmente com grande suecesso no Alhambra

Eu ficaria bem surpreendido se,a desipelto dos maus tempos, "A ,Alegre Divorciada" (The Cay Dl- |vorce), náo enchesse por multas isemanas e grandiosa sala do "Ave- |nue".

Dos verdadeiros amadores deimagens vivas aos fervorosos dovelho "vaudevllle", o filmo deMarx Sandrich tem de que satisfa-zer os espeotadores, os mais dlver-sos, Estes encontrarão, em profu-Eáo, os "qulpro-quós" cômicos, ospersonagens grotescos e as phra-ses engraçadas; aquelles levaráo alembrança de dois ou tres momen-tos privilegiados, onde terflo co-nhecldo o mais puro encantamento,a mais deliciosa embriaguez cine-maitographlca.

Inlcla-se por um "Bketch" entredois amigos; um atordoado, o ad-vogado Egbert FHzgerald, e umcômico, o artista de "muslc-hall"Guy Holden, num ambiente de uma"bolte de nuir" parisiense. O pa-pel do cômico é interpretado porFred Astalre, um Jovem actor quenõs já vimos em "Voando para oItlo". Uma testa curva e um nirlücomprido e magro, Fred Astalrenáo é precisamente o que chama-mos um lindo rapaz. Eile agrada,no entanto, e, coisa curiosa, ellenáo agrada menos ás mulheres queaos homens, pelo desembaraço deseus modos — esse optlmlsmo sce-ptlco, esse deslnterese feliz, esse"Jules-berrylsme" carinhoso. E\com tudo Isso, um bailarino «x-ceUente, táo bom bailarino quantoactor, executando o cruzamento depernas, as voltas e os solos de sa-oateado, os mais dlfficels, dando aImpressão da maior naturalidade.Elle me faz lembrar o pianista do"Jazz Armstrong". . Um bailarino"hot".

O triumpho quo um tal artistarepresenta para o realizador deum filme n6s o compreendemos desde o "sketoh" Inicial, o Que se ter-nará ainda mais manifesto com oseguimento do filme. Gosto lm-me-n&o das duas scenas ondo noamostram Mlml Glossop, a heroinada historia, supportando contra suavontade as lmpertkienclas amoro-sas de Guy. Na primeira, a jovemartista está immobllizada ao ladode uma mata, á qual ella está pre-sa por uma parte do vestido. Nasegunda scena, ella foi obrigada apairar s'eu carro i deante de umabarreira feita especialmente emsua intenção.

No theatro ou no romance, tae»episódios pareceriam pueris. Aqu«,elles, sáo encantadores, e se temprazer em mlnuclalros, Mas o pra-zer seria, elle tão vivo se se tratas-se de um outro protagonista? FredAstalre embelleza o incidente, omais simples, e o minuto, o maisbanal. Elle faz mais, ou melhot,elle faz mais forte.

Portanto, o filme s6 desenvolveagradavelmente, a intriga traze-n-

do suecessivamente uo primeiroplano os tres fantoches tradl-cionaes; a mulher "madura" enervosa, o "maitre d'hotel" pai-rador © o "gigolô", que servepana tudo, quando, de surpresa, aengrenagem dos "qul-pro-quos*para; entre duas scenas do "vau-devllle" nós vamos assistir a um»scena de feérie! E de noite, numpalácio á beira mar. Guy encon-trou Mlmi, que elle procurava en.vilo, desde varias semanaE. Estãosós! Nenhum outro barulho senão odas ondas qu& vêm morrer na areiada praia. Em forma de declaração,o rapaz canta a mela voz o lindeblue de Cole Porter !— "Nightand day". Depois de tel-o ouvidoum momento, a jovem artista afãs-ta-se, emocionada. Guy alcança-ano limiar da porta, obriga-a a fu-glr do lado opposto e, enquantoque. uma invisível orchestra reco-meça em surdina o refraln do"blue", elle começa a vlravoltear-se ao lado delia. Mimi vae e vemsempre escapando e sempre perso-guida de perto. Ao fim, como hy-pnotizada, ella segura a mão queGuy lhe estende e se deixa levar.A orchestra silenciou. No silencioque reina de novo ouve-se, permomento, um cstalldo, quasl im-perceptível, de pisadas.

Ahi está. Um rapaz m uma moç*dansam um "blue" — nada mais— e a gente experimenta umasensação da mais rara qualidade;a gente se sente inundada de poe-sla. Interessante aventura! Semduvida, Fred Astalre nunca de-monstrou mais brio e a sedueto-na Glngers Rogers, que faz o pa-pel de Mlmi, torneia e volteia comuma amplitude, que poderia ser tn-vejada por multas bailarinas cias-slcas. Mas a explicação-parece ln-completa. Talvez o segredo do mi-lagre esteja ai, suppressão da or-chestra que, junta á immaterlall-dade do Jogo choreographlco, equi-valeria ao grau supremo da espi-rltuallzação, a dansia tornando-seentão uma pura harmonia de for-mas e curvas em movimento, uma6apeclo de geometria sensual, acompanihadia, da musica silenciosa dosolhos,..

Os amadores do cinema terilo,ainda, antes do filme, direito a umaexhlblção do agll par. No grandesalão do palácio, a multidão aeafasta bruscamente, para dar Ju-gar, na pista, a Guy e Mlml, osdois enamorados tendo de dansaralternativamente sobre o motivoda "Continental", de Conrad, umpasso double, um "fox-trot" e umavalsa. '•

Tão subtll quanto a precedente,a composição ê, entretanto, de umabella letra. Que espora M. MarkSandrich para opipôr-se a esse"No, no Nanette" do "écran", quesonharam os autores de "Bolero","Carlooa" e de "Caravana"?

"A Alegro Divorciada" lhes p-er-mlttc todas as esperançai.».

tanto quanto possível, em Los Auge-les e, depois, em Mexlcall; visite;Igrejas, esoolw» e lares mexicanos.Visitamos a cidade de Mexicall, omais que pudemos, nos dois dias queestivemos lá. Começamo« por umgrande aaláo e depois fomos a umacasa de jogrí. Dedicamos o primeirodia para visitar o lado do mar; nodia aegulnte tivemos uma gentlllssl-ma recepção offerecida pelas autori-dades locaes, que nos mostraram oslogares mais attrahentes de Mexlcall.FM um passeio Interessante o multoutll para mim".

Muni estudou hespanhol emquanto"Bordertown" estava em preparativos;não porque tivesse qao fnlar essa lln-gua no filme, maa somente para ter.nata realidade na caracterização delohnny Ramlrez. Durante sua pesqul-jo sociológica por Mexicaili, nuncausou óculos escuros, porém foi re-conhecido, pelo menos uma vez poruma joven que o saudou: "Hello,dcarfacel".

Isso poderia desencorajar algunsactores, porém Mu.nl confiava em«eus óculos.

Preparativos semelhantes foram fel-toa para o papel de Joe Radek, em"Black Fury".

Seu trabalho preliminar consistiuem tomar lições de dansa com KarenMorlay, que tem o principal papel íc-mlnlno. "Black Fury" é a hlstori*desenrolada em uma mina de carvãoe as festas dos trabalhadores elavi-americanos são animadas pelas dansasdo oriente e sul da Europa. Assimo actor e sua "leading-lady" frequen-taram um turso de dajisas.

—. "Vi apenas algumas correrias de"Black Fury" — informou ao rep^r-ter, "Nunca faço prognósticos sobre i*meus íllmes; gostei de trabalhar nel-le e acho o papel de Radek muitoInteressante". "Que tal a peça dc

eairo?" — perguntou o repórter."isso, nflo sei — disse Muni. -•

"81 pudesse achar alguma cousa queme agradasse muito, talvez trabalhasse numa peça aqui, mas, até ago-ra, náo encontrei um papel como «quero. Por Isso 6 que o tempo d"minha visita a Nova York é lndeíl-nido. Se resolvesse voltar para o pai-co, ficaria aqui até o resto do invor-no e primavera; de outra maneira,multo provavelmente voltarei a Hol-lywood,; dentro de um mez ou "ei*semanas. Gostaria de encontrar unrapeça, Acho bôa idéa alternar entre o

o e a tela e não tenciono P^r-der o contacto com o palco. Estiveno palco desde creança",

Interrogado sobre seus próximosfilmes, o actor respondeu; "Realmen-te, não sei. Ha diversas historias emestudo e 11 duas ou tres a bordo,mas nada ficou resolvido".

"Anthony Adverse"."Não posso dar qualquer informa.Cio sobre isso. Sei que a Warner-First vae filmal-o; porém, quemvae lnterpretal-o não tenho a mínimaIdéa*.

Emquanto estiver om Nova York,Muni tenclona ir ao theatro pelo me-nc\s tres noites por semana.

"Ninguém faz idéa o que slgn:-fica o theatro até que se possa viversem elle!" — exclamou Paul Muni,

"Naturalmente que ha excellente-producções theatraes na Califórnia,mas o theatro de fá não 6 uma im-tituição como em Nova York".

Parecia que Muni respirava o <>de Manhattan com Infinita satisfaçãoesse filho de Vienna, que chegouaqui ainda creança, obtendo seu pri-melro suecesso no theatro Judeu.

Os amores de D. JuanSi você que ft"itá lendo vier a celebrl

zair-re por qualquer motivo, e se dehoje a duzentos annos as geraçõesde então souberem da fiua existênciasiquer de nome — ellas hão de du-vldar que você tenha realmente exis-tido...

Oa personagens de lenda confun-dem-se com oa que viveram em car-ne, osso e espirito. Assim oceorre ho-Je com Don Juan, ou para melhorcitar-lhe o nome, com Don Juan Te-norio, que muitos presumem ser fru-to literário de um romancista enge-nhaio, quando na realidade «lie vi-veu, amou, gosou, ttve sua grande-za o decadência em Sevllha, emborasob outro nome, o do Mlgu-el de Ma-nana, sendo "D. Juan", ¦ prcprlamen-te. seu pseudonymo galante.

Na romântica cidade hespanholaexiste ainda hoje, e -existirá por mui-tos e longos annos. sua estatua per-petuando a celebridade do ardenteconquistador de coraçõe^ femininos,que agora vamos vêr, plasmado no jcellulolde, através da creação que lhe'deu Douglas Fairbanks em "Os amo-rea de Don Juan", filme de Alexan-d*r Korda para a London e dlstrl-buldo, como todos dejea procedência,pela United Artlst, a es>trear-se,dia 3 no Paramount.

B com Douglas, quatro esplendidas"sevllhonas": Merle Oberon, BlnnieBarnes, Joan Gardner e Benita Hu-me.

Programmas cinematographicos para hoje^S^^VS/W\A^A<*«/^SAA/WWI

ODEON — Sala Vermelha —A's 19,30 e 21,30 horas — "A ba-talha", Charles Boyer o Anna-bella — 1 jornal e 1 natural. —Polt. 4$000; 1|2 entr. e bulcão2.000. ,

' ¦/.ODEON — Sala Azul — "Sario

grande... e nada mais", LeuCarrlllo o Louiao Fazenda —"Musica no ar", Gloria Swansone John Boles — 1 cômica e 1jornal - Polt. 3$000; 1|2 entr.l$B0O. (< ,

ROSÁRIO — Das 14 horaa —"Uma noite encantadora", RamonNovarro e Evelyn Layo — 1 jor-nal. - Polt. 3»000; 112 entr. 2$

A' noite: polt. 4$000; l',2 entr.2S000.

S BENTO — Das 14 horaa --"Sorto grande... e nada mais",Leo Carrlllo e Loulse Fazenda —"Seu maiOii* triumpho", MarthaEggerth — 1 jornal. — Poltrona2.300; 1|2 entr. 15500.

BRAZ POLYTHEAMA — A's19 horas _ "Assim acaba umgrando amor", P«ula Wessely tWilly Forst — "A grande espe-ctatlva", Henry Hull — 1 jornal— "Cidade deserta", Bustor Kea-ton. - Polt. 2$000; 1|3 entr.1Í200; gal. 1$000.

OLYMPIA — A'S 19 horas —"Nolle3 moscovitas", Harry Baure Annabella — "Heróes aub-ílu-taes", Victor Mac Laglen e Ed-mund Lowe — 1 jornal. — Polt.1?600; 1|2 entr. 1?000; gal. $700.

GLORIA — A*s 19 hora3 —"Assim acaba um grande amor",Paula Wessely e Willy Forst -"Maguas de crianças", Juckle Coo-per e Thomas Melghan —¦ 1jornal. — Polt. 2$000; 1|2 entr.1$000.

ALHAMBRA — Das 14 horaa"A alegre divorciada", Freu

Astalre e Glnger Rogers — 1jornal. — Polt. 3$000; 1(2 entr.250OO — A' noite: polt. 4$000;1|2 entr. 2$000.

PARATODOS _ Matlnée ás 14o 30 horas — Soirée ás 19 horas

•Véo pintado", Greta Garbo *Herbert Marshall — "A grandeespectativa", Henry Hull — 1jornal. — Polt. 25300; 1|2 entr.15200 — A* noite: polt; 35000; 1,2entr. e balcão 15500.

SANTA CECÍLIA — A'a 19horas — "Véo pintado, GretaGarbo o Herbert Marshall —"Duque de ferro", Georgo Arliss

1 jornal. — Po't. 25000; l|ilenrr. e baicão 15200.

OHION — A's 19,15 horns —"Prisioneiro de uma mulher";"Perdidos no purnlso"; complc-mentos — Polt. l?20ü; 1(2 enlr.?700; senhoritas $700.

RIALTO — A's 19,30 horas —"Scriucvào <lo ou.-o"; com pi em en-tos. No palco: "Variedades". —Tolt. 15500; 1|2 enlr. e geral 1$.

PAULISTA — A's 13.30 horns —"Ao soar cio clarim"; "Toda tua";complementos. — Polt. 2Ç30ÓJ l|2enlr. 1§200.

ASTURLAS — A's 19,30 horus —'Crime nus nuvens"; "Heróe nio-

demo"; complementos — Polt.2?00(l; 1|2 entr. 1.000.

APOLLO — A'.s 19,5 e 21,45 lis.• "O homem que reclamou n ch-

beca"; complementos. No pnlco:

Um gênio de larapio em"Ladrões interna-cionaes »

As palavras que vamos lêr rdiantepodem ser attribuldos a um dos per-nagens de "Ladrões internacionaes",que a Warner First estreará amanhãrui Broadway.

Deixaremos ao espectador desse ln„-teressantissimo filme o dizer precisamente qual é dos personagens ca-racterizados por Ricardo Cortez, Ro-bert Bnrrat, Duddleu Tlgges, ErvlnPltclíér e outroa, aquelle que por suaactuação justifica taes palavras. E' aIncógnita.

Eis as palavras! "Eu s^u o gênioda ladroagem. Mulhere.1) das mais lln-das da Europa foram minhas cum-piices e escravas. Vim da Syracusaonde se acha installado o meu gabt-nete geral, para, de Instante em Ins-tante, .«urgir em Paris, em Berlim,em Roma, em Londres, em Vienna,em Budapest, em S. Paulo, e sub-metter os nervos de cada um de vósao 3upremo test, á prova máxima.

Eu sou o demoniu, numa edição"Tout a falt" moderna. Sou o capi-tulo negro de todos as mulheres queme conheceram. Na minha e.çpeciali-dade de larapio refinado, subtrahimilhões em jolas sob as vistas deexércitos de doctetives a quem eupróprio prevenira da minha futuraproesa... Ponde a vosv^a sagacidade,a vossa coragem, os vossos nervos emdesafio perante os problemas que vosIrei propor e quo só por uni suiper-homem podiam ser creados".

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"Variedades", — Polt. 4$000; ij2cnti*. 25300; estudantes 2?800,

LUX — A's 10,15 horus — "for.iiuinos u viver"; "Dama do ou.tro mundo"; complementou, —.)Polt. 1Ç500; 1|2 entr. e geral |700.'<!

BABVLONIA — A*s 10,15 hs. — ''f Lancei ros da índia"; "üemonlolouro"; complementos. — polt251100; 112 entr. 15000.

CAMBUCY _ A's 10,30 horas —"Preço de ura amor"; "Fellclda-de afinal"; complementos, —Polt. 1$200; 1|2 entr. e geral S70Q

AVENIDA — A's 14 e 19,30 hs."Cupido uo leme"; "Honrapelo dever"; "Rei dus nuvens". —Polt. 19500; 1|2 entr. o geral Í700

«ROADWAY — A's 14,30, 10 ,21,30 horus — "Unia daiuu d0outro mundo"; "Tornamos n vi-ver"; 1 desenho. — Polt. D.;.00-1|2 ontr. e balcfto 2*000.

S. PAULO — A\s 19,15 horas —"Nascido pnrn o mnl"; "0 reidos mendigos"; "Os tres leltôesl-nhos". — Polt. 1?5D0; 1|2 entr. egeral 1SO00; senhoritas IfOOO.

ROYAL — A's 19 horas -"Musica no ar", Gloria Swansone John Boles — "Heróes eub-fluviaes", Victor Mac Laglen «Edmund Lowe — "Cidade tlwer-ta", Buster Keaton. — Poií. 2$*l|2 entr. 1$200,

CAPITÓLIO — A's 19 horas-"Seu maior triumpho", MarthaEggerth — "Musica no ar", JohnBoles e Glorla Swanson _ 1 Joi •nal. - Polt. l.SOO; 1|2 entr, tbalcão 1.200.

REPUBLICA — A'3 19 hora.»"Uma noite dc amor", GraceMoore e Tullio Oarmlnattl —"Força do dever", Buck Jones -1 jornal. — Polt. 2$00O; 1|2 entr.l$0O0; gal. .700.

CENTRAL — A's 19 horas -"Legláo das abnegadas", Jon!,Boles e Loretta Young — Valordas mulheres", Helen Haves. —1 jornal. - Polt. 1?500; 1|2 entr.1$000; gal. «700.

S. CAETANO — A* 19 horaa-"Valor dos mulheres". HelenHayes - "No mundo dos «abi-dos", Fay Wray — 1 desenho <•1 jornal. — Polt. 1|200; 1|2 «nu.5700.

MAFALDA — A's 10 horas -"Pagunlni". Ivan Petrovlch — "Nomundo dos sabidos", Fay Wray

1 desenho c 1 jornal, — Polt.15200; 1|2 entr. $700.

MARCONI — A*s 19 horas -"Cinderella á força", Janet Gay-nor e Lew Ayres — "Sombra.--do presidio". Bruce Cabot — 1Jornal. — Polt. 15200; 1|2 entr.e ga!. 5700. .

RECREIO — A's 19,45 horas"Repudiada", Con.tlancc Bcn-

nett e Herbcrt Marshall — "Ul-tlmo gangstC'1-", Phillips Ilolmes.

1 jornal. — Polt. 1$500; 1|2entr. 1$000.

PARAMOUNT — SessCes âí19.30 e 21,30 horaa — "Oros dobicho ^a seda", educ. — "Cançãodos tangarás", desenho coloridoParamount — "Desafio de dan-sa", desenho — "Notas socta<?s",Bhort — "Voz do mundo", jornalParamount — "Rumba", com Ge- /orgo Raft c Carole Lombard. — 'IFrisas 201000; poltronas 4Í0OOl|2 entr. 25000.

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Page 7: LISBOA, 28 (A, B.) 'islf! Correio de S - BNmemoria.bn.br › pdf › 720216 › per720216_1935_00912.pdf · "O negocio de tapetes não ó bom no Brasil. O clima nao ajuda. Da Pérsia

CORREIO DE S. PAULO — Terça-feira, 28 de Maio de 1935

heaíros0 CONCERTO DE HONTEM NO MUNICIPAL

Merece louvores incontestavelmente a attltude da "Sala de Arte"offerecEiido hontem ao publico de S. Paulo, graciosamente, no Muni-CÍpal, ás 21 horas, um sympathico concerto, o primeiro de obras dotalentoso e jovem compositor paulista Mozart Camargo Guarniétri.

Uma das vantagens do Rio sobre S. Paulo, em matéria de educa-cãe artística junto ao povo, que notei ha pouco durante minha estadana "cidade maravilhosa", foi com referencia aos concertos gratuitospatrocinados Pela Prefeitura, o que aqui não acontece em absoluto, nãoobstante a Prefeitura possuir diversos theatros, como "Colombo" e|?"Silo Paulo", ora arrendados, e sem incluir o Municipal, que é o thea-Iro da sente chie. Lembro-me de um desses concertos patrocinados pe-b sr. Pedro Ernesto, o qual se verificou no "João Caetano", dirigidopor Villa, Lobos e dedicado aos operários.

Em S. Paulo, que eu saiba — e com o caracter verdadeiramenteRiacloso —¦ uma vez por semana é que ha concertos, nesse gênero,pela Banda da Policia, unica opportunidade de nosso povo ouvir mu-tüca. E' uma Banda que tem, de facto, utilidade publica....

A arte entre nós é um privilegio dos ricos, de uma pequena elite;e no entanto nada ha capaz de dar ao povo um pouco de felicidade efaael-o esquecer-se por instantes das misérias da vida de que a Artenas suas mais variegadas -rruiiiJiesteçoes. Porisso, é do interesse mes-jino das classes dominantes entreter as mas-Mw..-)

A Sala de Arte deu o exemplo hontem, conseguindo attrahir aoMunicipal, não o povo propriamente, mas um numeroso publico elegan-de. lá iniciado nos mysterios da musica, digamos assim, A parte doDrògrammà constou de Sonata para vloloncello e plano, em primeiraeudlçáo, da autoria de Camargo Ouaxnléri. que acompanhou ao sr. Oa-llxto Corazza, um dos maiores vloloncelllstas de S. Paulo, o quakjá tl-vemos oceasião de ouvir tantas vezes como solista em vários conoertos,tanto na Sociedade Leon Kaniefsky, como na Cultura Artística.

Sobtc esse trabalho de Mozart Guarniérl nada mais ha a dizer,depois do oue Mario de Andrade escreveu no "Dlarlo d© S. Paulo" doldia 24 do corrente. Realmente, é uma das obras mais significativas demusica brasileira contemporânea.

Na primeira parte, figurou ainda alguns números de canto pelo sr.Cândido Arruda Botelho, que nos divulgou poesias de Cleomenes deCampos. Armando de Oliveira. Corrêa Junior, Manoel Bandeira e Ma-rio de Andrade. O sr. Botelho é um "tenor de sociedade"; pois nftoencontro outra justificativa para explicar seu successo nos nossos re-citaes elegantes. No Rio. disseram-mé que se trata dum rapaz muitoBvmpathico, o que nâo contesto... Náo é que á sua voz falte qualquervolume, é. sim. porque não tem a menor perspicácia « porque 6 despi»tuldo inteiramente de expressão. Elle canta procurrando apenas enqua-rbar-se no rythmo da musica, e sem dar confiança á psychologia, aocaracter dos versos. . , • '-._.-¦_:¦'¦

,No theatro lyrico. o ar. Arruda Botelho fracassaria fatalmente.

Dos números de salão, porém, poderia tirar partido, se estudasse pri-meiro a índole e a exacta slglficaçáo sonora e cultural das canções quecanta, folclóricas sobretudo., afim de náo deturpar, mais ainda, o que amusica de desamblentados já deturpou...

Com Liszt aconteceu o mesmo: os elementos populares da sua mu-üica eram elementos desvirtuados Já por terceiros; pois com o gênioria Hungria não se deu o mesmo que com Chopin. o genlo da Polônia,o aual sentiu o papel renovador das canções nacionaes, e aproveitou-as

toda a sua íorça de verdade e pureza. O sr. Arruda Botelho e quiçá__ _#._¦ _.__ *>-,___ _.-._. 4-i_ r,P>»Ar •¦_iAtYi_nrnc" r_*i.r llinfl.em

Camargo Guarniérl náo poderão sentir esses "elementos" por umasimules questão de boa vontade, sem estarem Integrados pelo sanguenem pela convivência nos centros onde a musica popular é um filãoInexhaurivel... duvidamos, por exemplo, que tanto um como o outro,

.• principalmente o tenor seja capaz de interpretar o "Maracatu ...perante o publico de Recife. ««-.-.»«(-.-»» „-

A noitada de arte. da Sala de Arte Pp^^^^^SSe&!^ra niano. executados sem interrupção por Julia da Silva Monteiro, e"Quarteto nara Instrumento de cordas», executado igualmente sem in-terruwfto. pelo Quarteto Paulista do Cornservatorlo, trabalhos essesapresentados ao publico em l.a audição, e que abtiveram prolongadosaDPlausos. — M. F.

vvv>^»>_r.v***_*r\AA^-i^^

JACQUES THIBAUD, HOJE!Apresenta-ae hojo ao publico do vidado pela direcção do Theatro Co-

nosso Municipal, para a realização _ ion para participar, ali, da^majes*-de seu primeiro e tão esperado c»*n- " ""

morto, o insigne violinista francez,mr. Jacques Thibaud, que a critica

EM CAMPINAS(Da succursal, á rua Barão de Jaguaraf 796)

OS CONSELHEIROS VISITARAM AS OBRAS DAADDUCTORA DO ATIBAIA

»»uropóa e norte-americana conslde-xaram "o maior violinista da raça la-tina". Jacques Thibaud é uma dasfcelebrtdadea do notável programmi«Ia Empresa Artistica Theatral para1935. Mais um factor para recommen-dar a arte requintada de Thibaud eo prestigio de seu nome no mundo•dos grandes "vlrtuc-ses" está em ter•aldo agora esse illustre artista con-

18.° concerto da SociedadeLeon Kaniefsky

Realizar-se-á amanhã, no Municipal4s 21 horas, o 18.0 concerto de ca-mera a cargo da orchestra de tjn-das da Sociedade de Concertos LeoiKaniefsky, sob a direcção deste 11/lustre maestro, e com um program-nia composto de João Baptista Iilu ¦\y, F. G. Haydn e Beethoven.

Lulll ou Lully foi o fundador daOpera franceza. Nasceu em Florènçapelo anno de 1633 e\morreu em Pu-ris em 1867. As suaa origens aãoBbsouras. Tinha doze ou treze anno3«.úando o cavalheiro de Guise de re»gresso da Itália, o trouxe comslgo.Kntrou ao serviço de Melle de Mont»eensler, primeiro nas cozinhas, eilopois na sua companhia de mus!»iços. Escreveu a musica de uma can-fião satyrlca contra a princeza, o quefez que com que o despedissem. Ti-ftha aprendido, quasi que sozinho,yiolino e guitarra.

Conseguiu fazer-se admlttlr nagrande companhia dos violinos do rei,ftscreveu algumas arlas de violino qu«íez ouvir a Luiz XIV, a obteve dorei a creação de uma nova orchestra<le cordas que se chamou "Pequenos.Violinos".

Intrigante, astuto e cheio de con-fiança em si, soube adquirir para«empre o favor de Luiz XIV. Esere-reu trechos, scenas, e depois a .mu-ilea inteira dos bailados que o pw*prio monarcha d&nsava. Depois sou»fco por-se em relações com Moliére,que o encarregou de escrever a mu-Rica dos bailados das suas comédias.

O concerto que amanhã ouviremos,íe sua autoria, descoberto na Blbllo-theca Nacional de Paris pelo dr.Ernesto Mohr, professor de Historia•ia Musica no Conservatório de Bas1.-!.éa, que affirma ter sido este con-certo oxecutado na corte de LuizXEV, no jantar de 16 de janeiro de'1673.

tosas commemorações ao centenáriode Bach, num total de dez concer-tos.

Jacques Thibaud, que em S. PauloBe fará ouvir sob o patrocínio do"Comitê Prance-Amerique de S. Pau-lo", organizou para o seu concerto deboje o seguinte programma:

— Chaconne — Vltalll.II —• Symphonle — E. Lalo.III — Romance — . Beethoven;

Tambourln — Rameau; Intrada (VXHslecle) Desplanes; Rondo — Mozart.

/U>-r\/%A«*M--É<--V-S^->r^-^-»-- »-»¦-* •» — — »¦..%.»¦»» -> -

Audição de canto no Con-servatorio, hoje

tenor Santino Glannattaslo rea-llzará, hoje, áa 21 horas, no sala)nobre do Conservatório, á AvenidaS. João, uma audição, com o concur-so do pianista Rossinl Tavares JeLima, tendo organizado o seguinteprogiramma;

PARTE — Carlos Gomes — "TuM/ami"; Feli* de Otero — "Eu olho*Bel d'uns" — S. Giannattaelo. Cho-pln — "Valsa em ml menor"; Schu-bert — "Impromptu em lá bemnl";

Rossinl Tavares de Lima. Ponce —"Alia orllla da um Palmar"; E. DeCurtis — "I'm'arricordo' e te" — S.Glannattaslo,

II PARTE — F. Moutlnho — "So-nho Branco"; L. Deuza — "Sé" — S.Glannattaslo. Chopin — Estudo op.

_ — Rossinl Tavares de Lima.E. De Curtis — "Ah! 1'âmmore e chfia fá"; Meyerbeer — "L'Africana"

"O Paradlso" — S. Giannattasio."Divino perfume" hoje, no

ColomboA Companhia "Miramar", no thea-

tro Colombo, muda hoje du cartazapresentando, em primeira repre.-on-taçáo, a comedia em 3 actos e 6 tem-pos de Renato Vianna, "Divino Per-fume'*, finalizando o espectaculo çciuium novo "Carnet" Miramar, no qua»estreará a sambista Violeta Ca.n-pos.

Cantigas e dansas de indiosno Sant'Anna«

Quinta e sexta-feira próximas, se-rão realizados no theatro Sant'Am»,dois espectaculos bastante curiosos, acargo do Grupo Amandagé-Tupy-Guarany, artistas paraguayos que sevem mostrar ao nosso publioo o qj*são afl cantiga» e as dansas dos „-dlos de bua terra.

Os bilhetes Já se encontram á ven-aa, no theatro, a partir das 1C no-'ras.

CAMPINAS, 27 (Da succursal)—- A sessão do Conselho Cônsul-tlvo hojo realizada, foi dos mai-isbreves, constando apenas da lei-tura do um reduzido e pouco signt-ficativo expediente.

Apôs a sessão, os conselheirosso dirigiram em comipKnnihla do sr.Prefeito Municipal, ipvnra aa obrasda adductora do Atibaia. ondo pu-deram óbseiryar que os serviços\ão adiantados. Todos os canosda Hriilia de cimento-ai-mi-ulo já fo-ia»in coillocados, bom áisslm os deaço da linha de recalque. Agoraestá sendo pro videm; lindo a Infiitájl-luç-áo d-.vs linhas que trarão a acuade Raclnilia até á estação de tra-lamento. Este ultimo serviço estásendo atacado com multa rapi-dez. Pensa-se que a inauguraçãosc-Ju ipojisivel na época marcada,isto é, em agosto ou setembro.UMA CONCENTRAÇÃO 1)13 J0II-

NALISTAS KM CAMPINASCAMPINAS, 27 (Da eucçursal)

— No próximo mez do julho Cam-pinas será o ilociul do uma girandoconceitraçáio do joinnal'.stas de lo-cal Idades do Interior, bem assimcomo da capital.

Tull concentração está sendo or-ganlzada paio representante daAssociação Paulista de Imprensa,nesta cidade, o sr. Tasso Maga-ihães, que pretendo oonseguir ve-r.ham á nossu cidade uns Ü5Ü mil-Utantes da Imprensa.

O programuiiu, ainda em esbo-CO, l.iclue um grande almoço dec.om:fe!atetinie.aç?»joi -no Bosque doa.lequltlbás, visita aos túmulos doaJornalistas no Cemuterio da Sai'.-ciade, e passeios pela chiado, paravisitar os seus eatabétócimeintosfabris e pontos plbtopeiscos.

DESASTRE NA ESTuAOA DEMOGY MIRIM

CAMPINAS, 27 (Ua succurstillA Delegacia de poilicia recetoou

communicação de que um carrode soecoairo, que so dirigia á nos-na cidade, guiado pelo sr. ÁlvaroNunes « tendo como passageiro ofci*. Damte Polato, nas proxlmida-des de Posse de Resaca so>ffreu umdesarranjo, indo violentamentecolilídvr com am poste marginal Aestrada.

Em conseqüência do desastre, omotorista teria ficado gravenen-le ferido, enquanto o passageirorecebeu leves ferimentos. Um au-um ove/l que passou pouco depoispovidenciou a remoção dos feridosparu a Santa Casa de Mogy Ml-rim,CENTRO DE CULTURA INTEL-

LEC'1'UAbCAMPINAS, 27 (Da succursal)

Aluda em co>>n>memoração doíeu 4.o a/nnlvcirsairio de fundaçãoo Centro de Cultura Intelleotuafluromovorá no próximo domingouma exouinsão a Limeira, agora namais opportun-a das temporadaspara ser visitada. Um grupo deprofessores da vizinha cidade jása apresta para recebe ros cam-plneiros com seus assás provados1'oiroj de o:ivalheiirsmo,

Foi organizado um progranimarecreativo e .nstruetivo, cems»tan-do de uma visita á Fabrica dePhoaphoros Limeirense e á Casaciu Laranja, que funccioaiarâo paraciuo os campineiros possam admi-tar o engenhoso machinanio.

Em Limeira ainda os cxcuirsio-nistas terão o ensejo de conhecera mais rica e artística Copella doSantíssimo que talvez exista noLríistl.

Após o almoço, quo será cam-pestre. será servida a farta me-rwidK. de laranjas em chácara per-to cia cidade.'

As inscripções encerrar-s-e-ãor-a próxima sexta feira, ás 21 ho-ias.

Como de costume, o Centro fa-

A estréa de Berta Singermanno dia 6

Deverá sem duvida constituir umgrando acontecimento nos nosso»meios artísticos o reapparecimento deBerta Singermann em S. Paulo, ncpróximo dia 6, no Municipal, em es-

¦

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THEATRO MUNICIPAL __r_8_ __SLtda.

Apresentação deHOJE

28A's 21 horas

JACQUES THIBAUDO maior violinista da raça latina

sob o patrocínio do Comitê France-Amerlqucde S. Paulo

VITALLI -- LALO — BEETHOVEN — RAMEAU - DES-PLANES — MOZART

jlilhctes já â venda ___ Poltronas, 30$000 (Incluindo imposto)l-S_-H-__B_a-__B%__-___---_a___

BERTA SliNGEí.JVlAíNpectaculo Para o publico em geral.Tudo quanto se possa dizer relaclv.vmente a essa excelsa deciamadora c5pouco e pallido ante a grati.liosidadoda sua arte e a complexidade doseu talento, que o mundo inteiro &fl-mira e applaude, e a qual o publicopaulistano ouvirá de novo brevemen-te, estando Berta Singermann emtodo o esplendor e exhuberancla d-"1seu gênio."A mulher que eu achei", no

. •* Boa VistaContinua noje no cartaz do BO*

Vista, ás 20 e ás 22 horas, a com—«lia de Eurico Silva, em 3 actos o '•quadros, '.'A mulher que eu ach-M'.com Elza Gomes, Ottilia Amoiim, Ce*cy Medlna, Liana Alba, Armam!*) R>sas, Pelmelrim Silva, Manoel Per»,Abel Pera o Arnaldo Coutinho noaprincipaes papeis. Numa das scenu'-,Luiz Darcy canta um tango-cançlcins;,.rado nessa comedia, musica deFe.*".ando Sampayo, palavras de M»-

' rio Lago.

c-uiita a pairtlclpacllo no passeio depessoas estranhas ao quadiro so-c''-al, bem como dos femrovlairlos,que poderilo servlr-so dos eeusl-asses.ASSOCIAÇÃO DOS EMPREGADOS

NO COMMERCIOCAMPINAS, 27 (Da 6'Uic,ciu.r3oJl)

Vae dando optimos resuUtadoa aCanipainha Silenciosa que a Asso-ciação dos Ernipreg-ados no Com-mercio linlciou pela comseauç&o der.uvos eileimentos paira o seu qua-dro social.

Na ultima ae-osão da dilreotoirlada E. C. C, farann aoceltos setenovos sócios, o que prova os. effol-tos da camipainrm, que prosegutráainda por algum tempo, dado oentliusiiaisío reinante, quor iparl.arte da dlrecton-la quer por partedos sócios.

São os se.g-uilintes os últimos ad-mittidos: Azil J. Uhl, Durval Fei-gos, Veneclo M-amlnl, SebastiãoCamargo, Henrique Falcão, Hen-rlque Affonso e Avelino Dama-ruma. —

TRANSMISSÃO DE IMMOVEISCAMPINAS, 27 (Da euocursal)

Por terem adquirido propirleda*de, pagaram slsas na Recebedo-ria de Rendas deste, cldado as se-guintes pessoas:

Luiz Ada.nl, terreno no bairroda Conserva em Villa Americana,

Luiz Adam 1. prédio á rua 30 deJuliho, 36, em Villa Americana, .17:000$.

EdWlges Trevlaan, Adaml, Fer-riand oi Ignez, Quirlno, Ada, Lau-ra ítalo Áureo. Dora, Adam! e Jo-aí Duarte Zanaga, terreno no bair-ro da Conserva e um prédio á r.SO de Julho em Villa, Amerricuna,ambos, 36:000?.

Atitouiio, José e Maria de Lour-cem Duarte, prédio á rua Santo*Dumont 535, 6:000$.

Severiano do Amaral Campo*.,prédios & rua Barão de Jaguaror.s. 1132 e 1138, rua César Blerrem-bocn 19, 23 27, 33 e 41, 270:000$.

Total dos immoveis adquiridos,329:600?.

CONCORRÊNCIA PUBLICACAMPINAS, 27 (Da succuraal)A Prefeitura Municipal está pu-

blicando o edital de ejberturt. tiocoinco.irencla publica para a loca-ção de um cotrupartlmento internodo Mercado Municipal,

Os srs. concorrentes deverãoapresentar as respectivas propôs»tos devidamente sollladas, com flr-ma reconhecida, , em envelloppofechado, na Dlrocitoria do Expedi-ente desta Prefeitura, até 15 ho-ras do dia 3 de junho próximo.

Quaesquer Informações ou de-talhes a respeito poderão ser co-1-hidog na administração do Mer-cado.

ACCUSAÇAÓIMPROCE*DENTE

0 sr. Manfredo Costa falouhontem na Constituinte

O sr. Manfredo Costa teve, nasessão de hontem da Constituiu-te, a. opportunidade de demonstrarcomo um dos componentes de umafirma fornecedora de materlaesá Sorocabana. Um matutino destacapltla, tratando de assumptos re-ferentes á administração daquellaestrada de ferro, fez alusões a umdeputado á Constituinte, ex-dlre-ctor de um partido politico e pre-sentemente um dos, proceres dopartido do governo "Esse deputadosou eu — diz o sr. Manfredo Costa— e venho demonstrar a Impro-tié-dencia da aceusação com factosque não podem ser contestadosporque fazem parte dos contratosassiginadog entre a Sorocabana, ml-nha firma é outra concorrente, daqual fazem parte Importantes pro-ceres do P. R. P. Nesse cohtra-to ficou estabelecida uma multadiária de cem mil réis por vagiloás firmas contractantes que nãoentregassem as encommendas nosdias fixados. Ficou tambem esta-belecldo que seriam pagas as bo-nificações de trinta mll réis tam-bem por vagão, ás que entregas-sem as encommendas antes do pra-zo fixado, pois isso redundaria e.r.beneficio da estrada, que multoprecisava de transportes para darvazão ás encommendas de seusclientes. Sua firma recebeu essepremio, o QUe é justíssimo, comotambem seria justo que se pu-gasse a multa pela demora. Acon-tece, porém, que a encommendafeita pela Sorocabana foi de seis-centos vagões. Sua firma contra-lou o fornecimento de duzontus,cabendo os outros quatrocentos Afirma concorrente e da qual fazemparte os citados proceres do P. R.P, e o que demonstra não se pro-ocupar a administração da estra-da com politica partidária.

Continuando sua ampla e cabaldefesa, deixou o illustre consti-tuinte absolutamente provada a ln-segurança dos dados usados peloarticulista para fazer uma aceusa-ção injusta e improcedente. S.exa. terminou seu discurso sobiiip.pl a usos de todos os seus pares.

Secção Port Mar ii a y 51& W %*> Mm ®M

0 sr. Judice não esteveem missão

Um certo aT, Judice Blcker, qunpor ahi andou recentemente, dl-_endo-se alto funecionario da po-llcla d© Lisboa em missão no Bra-«11, não estava encarregado de no-nhuma commissão official.

Quem o diz é o governo portu-guez, em nota ©nviada aos Jornaes.O sr. Biclcer andou por ahi emcaracter particular * não a serviçoespecial da segurança publica por-tugueza.

NACIONAL-SYNDICALISMOO sr. Rolão Preto, chefe do naclo-

nal-syndlcalisma portuguez, é umdos muitos Indivíduos que a dictadu-ra militar inventou, Mais atrevidoBr. Rolão conseguiu ter uns dias dcaudacioso de que muitos outros, es.«ssr. Rolão conseguiu ter uns dias üeevidencia, pelo ruido que á sua vo'-ta e em torno do seu nome, fizeramos seus escassevj adeptos. Mas quemô o sr, Rolão? Donde vem. O quepretende?

Quem é não so sabe ao certo. Se-be-se apenas, muito vagamente, quecerto dia o sr. Salazar o descobrira,numa das suas habltuaes vllleglatu-ras pela Serra do Ca.ramullo. Bom

*av**»ar*»l»*as-*a(>-'a7 ¦aa»v'--*vwaAV»*'vVVV-»'**»V**'**V'»- vv»-1»* w »-•»-»»?¦» »¦"- v 'V »» w *»*• -»-T-»^r^»»T»» «rir-rw •»»' "/ir -ir -»-»--»»»-».» »-r».

CENTRO TRASMONTANOE3orevem-nos:

S. Paulo,.22 de abril de 1935.As brilhantes e judiciosas conside-

rações explanadas por v, s, no "Cor-rolo de S. Paulo", acerca do rumo-roso coso do "Centro Trasmontano",calaram, profundamente, no espiritodos trasmontanos de S. Paulo.

Pela primeira vez, um redactor dejornal, affinma, etn publico e raso,verdades quo deveriam ser- do conhe-cimento não só dos trasmontanos,mas sim dos portuguezes em geral.Não sou e nunca fui partidário desclsõea em Associações ou CentraReglonaes porquo lá diz o velho bro-cardo: "A União faz a Força". En-tretanto, infelizmente, a colônia por-tugueza do S. Paulo tem presencia-do os mais Infelizes gestos e as maisrepugnantes attitudes que o egoísmohumano possa gerar. O que se tempassaào no seio da familia trasmon-tana em S. Paulo ó um verdadeiroretrocesso no nosso sentimento pa-triotico. Como ó do conhecimento detodo3, a crise que, dia a dia, maisso avolumava no seio da familia trás-montana, culminou cem a fundaçãoda "União Trasmontana" e, esta no-va entidade, com a sua fundação, evl-denclou, praticamente, a que pontochegou a cisania entre os trasmonti-nos.

De que lado está a razão? Eis umopergunta que aflora aos lábios detodo o bom portuguez que se inte-ressa pelo bom nome de Portugalnesta acolhedora tenra que 03 noc»sos maiores descobriram.

Quero aproveitar o desassombro da"Pagina Portugueza" do "Correio deS. Paulo" para tecer alguns com-mentarios a reapeito desse palpitan-te assumpto. A "União Trasmonta-na" fez nada mais nem menos do queisto; rebellou-se contra a permanen-cia em cargos electivos de pessOdbque não têm mais a nacionalidadeportugueza, Isto é, não são maia por-tugue-zes; rebellou-se contra os des-mandos e contra as Injustiças, con-tra a prepotência e contra o desviode dinheiro, Os rumores cresciamdia a dia, e, cada vez mais se agi-gantava a Idéa de repudio contra ¦•..*¦desvirtualtzadorea das finalidades do"Centro Trasmontano". Não! O Con-tro Trasmontano foi feito pelo e pa-ra ca trasmontanos! Para cumulo doacinte o actual Conselho Deliberativocollocou na presidência dessa Associação um capitão da Força PublicaPaulista o mesmo que, depois deuma rumorjsa assemblea, mando.iprender trasmontanos cuja prisão foiImmediatamentç relaxada por ter idelegado verificado a Improcedonc'-da aceusação!

O actual Conselho Deliberativo omtando entre seus membros alguníanalphabet03 e diversas pessoas qu"*não tiveram pejo em renegar, publi-camente, sua nacionalidade de ori-gem, em nova manobra, cassa o man-dato á direotorla elegendo uma ou-tra e eliminando o chefe da secre-taria por comprovadas falcatruas.Não quero aqui analysar e esmiuçarfactoa de pequenina monta verifica-

Portugal na Sociedadedas Nações

A Sociedade da Nações, pela qua-si unanimidade dos seus membro»,elegeu «eu presidente o sr. Au-gusto de Vasconcellos, chefe da de-legaçâo portugueza.

O sr, Caeiro da Motta, delegad.»da Portugal, foi tambem eleitopresidente da commissão do treze.Esta commissão é a encarregadade determinar as saneções a appll-car a qualquer membro da Soclo-dade que falte aos seus compro-miínjos ou á letra dos tratados.

E' fora de duvida que a escolhados seus delegados para esses ai-tos postos, representa uma signi-flcatlva homenagem a Portuga..Mas para Isso tambem deve tercontribuído a actual situação po-litica da Europa. As grandes po-teucias com assento em Genebii.entenderam, e muito bem, que nasactuaes clrcumstancias os cargosde responsabilidade, deviam estarem mãos seguras e de confiança.

V. S. POSSUE TERRENO?

E' o bastante para não mais pagar aluguel, pois, a SOC.PAULISTA ÇONSTRUCTORA LTDA., com escriptorio á ruaJosé Bonifácio, 307» constróe a dinheiro e a longo prazo,Construcçao immediata e aem sorteios. Procurem conhecer-

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jty^tySfVSt)JVyVy^f)f)f)rtW%^^f)rtAst\ftrVf. ¦*-r.*>--*;-»-f»r*-A-f'*-fi^ral*¦^^f^^'\-f^^¦¦^4l^V>^^

dos no Centro que se diz trasmon-tano. Apenas os apontados acimaservem de orientação para qualquer omblema _ymb_*,0j _ a Cruzpessoa de bem senso julgar: devemos trasmontanos ser dirigidos portrasmontanos ou por pessoas que nemportuguezes são? devem os trasmon-tanos dar apoio a uma conectividadeque conta, no meio de seus conselhel-ros, creaturas analphabetas? devemos trasmontanos silenciar deante dodesbaratamento do patrimônio socialconseguido á sombra do patriotismoportuguez? dnvem os trasmontanoscalar a sua revolta deante da atti-tude de um Centro que chega ao au-ge de, por intermédio do seu pro-sidente capitão da Força Publi-ca Paulista, asslgnar um tele-gramma ao sr. general Carmo-na, felioitando-o pela posse dapresidência da Republica, esue-cendo-se que os Estatutos vedammanifestações políticas e cjue deveriater mais respeito pelos seus repre-sentados? devem os trasmontanoslançar para o olvido a noção dosseus deveres para com a Pátria ouelevar cada vez mais alto o nome dePortugal? Não! A rudeza doa serra-nos sempre soube acalentar no esca-ninho mais intimo do seu coruçâo, oculto e amor pela Pátria distante.Por isso nasceu a "União Trasmon-tana" para revidar a afronta. Aindabem. Mostra que, em terras de Pira-tininga, ainda existem portuguezesconscientes dos seus deveres e que,com os olhos fitos na nossa queridaProvíncia, saem a campo para defen-der o sacrosanto nome da Pátria.

Centro Trasmontano ou União Trás-montana?

Expurgue-se o Centro com umahygienização em regra, faça honra eju's ao nome que ostenta e, comobons Amigos, dôm-Se as mãos, ca-

physionomista que é, o sr. Salazai!Julgou ter achado o homem de quflprecisava para lhe servir de gato-»morto e que pudesse, no momentoopportuno, atirai' á cara» doa republl-»canos que o lncommodavam, embara-»'çando a expansão da sua "União Ni-» .cional".

Achado o homem — parecia feito.-;de encommenda — era preciso deter-»minar-lhe o papel o fixar-lhe o pro-,gramma. Doutrinas novas em Portu-igal não havia. Quem não lia pel1»cartilha da dictadura, rormava n*vala republicana reunida em uniãosagrada. Por esse tempo estava muitoem voga, na Europa, o fascismo e onazismo. Embora fossem cousas exo-<ticas em Portugal, terra onde nun-ca medrou o despotismo, talvez pe«gassem como novidade. Valia a pen*fazer a experiência. Dito e feito. ES*colhido o talho e a cõr da camisa —>modelo fascista, de côr azul — e o .

Malta — era preciso dar A doutrm*»um nomo qualquer. Bem ou malachado, prevaleceu este: — nacional*»syndicalismo.

A principio, obedientes ás ordenado chefe occulto, »o sr. Rolão e o»seus escassos asseclas procuraram c*"»Car no campo do proletariado, engo-»dandevo com umas tantas piomessaado imaginárias regalias — com a»concessão de uma hypothetlca liber-»dade. A colheita, dè adeptos não foinumerosa nesse campo. Antes, pelotcontrário. Ropellldo pelo proletária-do, que tmmediatamente deu pela es-iperteza, tambem, não foi mais íeu»o nacional-syndicaltenio nos meios ro»publicanos. Balido em todos os se-ctores da sociedade portugueza, conmo extravagância exótica que era, <nnaclonal-socialismo passou a agir nqpróprio campo do seu inventor. Den-tro da "União Nacional", de que épatrono e pontífice o sr. Salazar,]Ao espanto sagulu-se o alarma. *u»alarme a perseguição. O sr. Rola*« uma meia ' ihizlà dos seus cabo*mais temerários foram fazer uma cur-ta estação de repouso forçado ciaiHespanha.

E ao nacional^syndicalismo íol uraar que lhe deu. Morreu de mort*macaca, sem deixar saudades.

De regresso da Hespanha, o sr,Rolão annunciou achar-se curado donaclonal-syndicali3mo, cessando todaa actividade política.

Mas, a darmos credito em que :U%um Jornal que se edita no Rio coma pretensão de falar em nomo d»colônia portugueza no Brasil, a de-sistenrla do sr. Rolão era simulada,Esse jornal, ha mais de uma sems-

valheirescamente. Cerrem fileiras, to-1 ria, diariamente, em largas columnas.dos os trasmontanos, em torno deuma mesma bandeira e de uril unicosolar. Façam uma verdadeira "União"e expulsem do convívio da famíliatrasmontana os renegados que, emmá hora, foram acolhidos! Alleo!' Agradecendo a v. ». a fineza dapublicação aproveito a opportunida-de para apresentar-lhe aa minhascordlae3 saudações. — PINTO BIBEI-EO.

outra cousa não faz senão propagamda do sr. Rolão e da sua doutrina^Pelos modos, os nacionaes-syndicalls-»tas portuguezes mudaram de scena-rio e de campo. Passaram-se a agir)no Brasil, em competição com o ln».togralismo do sr. Plinio Salgado.

E' realmente um caso engraçado,de cômico: fazer propaganda, n»Brasil, do naclonal-syndlcalismo por-ítuguez. -» A. F,

indicador Prof ssionalPARA ANNUNCIOS NESTA SECÇÃO, TELEPH0NAR

PARA2-2Ô92

ADVOGADOSDRS. JUSTO DE MORAES E PliU-

DENTE JJE MORAES NETO _ Riode Janeiro: R. do Rosário, 112. phonea-3830 - São Puuro: R. ló de No-vemíbro, 24; phone 2-0301.

DR. PLÍNIO CORRÊA ÜE OU-VEIRA — Libero Badaró, 10 — 2."andar — 211 — Phone 2-262S.

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DU. BENNATON P11ADO—- RuaDireita 2 . ü.o andar -- Telephone2-0224 - S. Paulo.

JOÃO NEVES JUNIOR r- RuaDireita. 2 — 3,0 andar.

DR. LUIZ BARBOSA DA GAMACERQUEIRA. ÜE. JOÃO UA GAMACERQUE1EA — ÜR. ATALIBA PE-REIRA VIANNA - Escriptorio: Trav.do Quartel, n. 1, 1.° andar (E?q.da Praça da Sé) — Teleph. 2-1063.— Caixa 270. •

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Vista, 3 — 5.° andar — 13 — Tele-phone 2-5635,

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DB. CELSO LEME — Rua BoaVista, 25 - 7.° andar — 718 — T«-lephone 2-6030. y

DU. RUX NOGUEIRA MARTINS —Rua Felippe d'01iveira, 1 — 4.» aa»»dar — Telephone 2-5098.

ÜR. BOAVÉNTURA NOGUEIRA DASILVA — José Bonifácio, 110 — „•andar — 10|11 - phone 2-0055.

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DB,. JOSÉ' FERREIRA ÜA RO-CHA FILHO - JuiSró Bonifácio, 1103.° andar - 101U — »?hone 2-0055.

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ÜR. JOSÉ' MARIA D'A VILA _iW. Braz, 22 — 1.» andar — H —Phone 2-7976.

DR. GUDULO BORNÃOINA — ».Carmo, 26 — l.o andar 1|2 -»» Phone2-8894.

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DR. AURO MARTINS - Sen.Paulo Egydio, 61 — .5.° andar —<Phone .-1103.

DR. EURICO MARTINS - PraçaPatriarcha, 8 — 7.» andar — Phone

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Page 8: LISBOA, 28 (A, B.) 'islf! Correio de S - BNmemoria.bn.br › pdf › 720216 › per720216_1935_00912.pdf · "O negocio de tapetes não ó bom no Brasil. O clima nao ajuda. Da Pérsia

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_*_

Macumbeiro que dái

cartão de visita]T"'flfi:r i _!M. I ,í'': SI2.I®

Vendeu a machina de costura da cliente, afim de lhefazer a "consagração da esmeralda" ; . s.,1.'.'•

Alexandre Marcelino da Costa,de passes

" eu ia fazor a "consagração|«a esmeralda, Como? Foi por(.«so que essa senhora me desu amachina de costura para eu ven-lier... Nüo dei para vender, nao ee-tthor! ünitireguei a machina pana«er ponhorada e o senhor vendeu-a, "seo" Alexandre..,

— Foi para vender, que eu re-cebi a maichina de costura, dessamulher, doutor. Em, como lhedisse, ipara fazer a consagração daesmeralda conforme mandam ospreceitos d0 Circulo Esotérico daCcumimuiihâo do Pensamento.

Jtais o dinheiro que apurei aeInaohina não dá p'ra nada, doutor,

o charlatão, numa demonstraçãomagnéticos

A. "odinsasjrácfib da es'me._ld&"uüfita 950. e & niacMuna só rendou250», que soiiwnados com 70J quorecebi amte_, ainda falta muitopara a importância necessária *'• consagração aã esmeralda" con-Corme falei com dona Mairla!

A. esmeralda onde que esta?Voe6 a possue?

— Nao, doutor. Eu ia. comi-pial-a com o dinheiro que donaMaria me desse. Alem dos 950$,precisa tambem uma porção di.preparados chimicos, afim da con-sagração bem feita,

Você é um girando chairüa-tão isso sim. O quo £ que vocôfaz?

— Sosu ooculitlsta o maginetl-X-do. Ohaimo-imo Alexandre Mowel-ino da Costa _ resido ã rua Tolo-do Buirbosa, 190..

Vá, prestar declarações earicai-orio — sentenciou p dr. Fur-tado Meaidoaiça. delegado do Cos-tuniflis, enquamito, voitando-ise ipa<ranõs, exptllcava

—E' unia d«a tnimwnera» iMca-tnuas comimettldaa poc «sses ohar-lata es que conseguem,, poir umprocessiso <j',tal<iuõi' ás vezes atéridículo, cosmo o caso presente, fa**jsw com que os incautos lho «u-tu-iguieni o aeu dinheiro.UOitfO SE i-AS.SOU A HISTORIA

•Na isalla do snib-cihete da de.eigu-cia fretamos sabendo do quo ©o tra»tava.

torla, Appareclda de CampeoPontes, espo£_D d© Armando Dir-ceu Pontes residente á rua 15 deNovembro n, 20 iproouirou o ma-camhetr.o Alexandre Mairceilno daCosta que nos seus cartOes do vi-sita so diz "Gccullitlsta e Magno**.zador", afim do obter a cornsa-.gração da essmorailida", que ô umaüais formulas aidoipfcadaa tpox aquel-lo yreto esipertaslhão. pu>ra oibteiro dinheiro das suas vlot.mas.

Alexandre recebeu logo 60J ,quea nvuilítveir foi reitlruir da Caixa Be o-nomiesa. Dia« depois, recebeu, mais10?. Não contente ainda, conven-ceu a mulher que lhe havia doonuregar sua maohína de costura,aílm de penhoirail-a o com o dl-nhelro fazer a taii "consagrac.3/0"..' Ao ewvez de ipenharaj* a machl-na vendeu-a de vez por 250$ e na-da do oonsaigrar a esmeralda parado na Maria. Quando edta soubeque eua machlna foi vendida semter dado ordem para isso, proou-rou Alexandre, o qual alilegou en-tão que o "ser. ço", de accordocom o "Circulo Esotérico da Com-munhão do Pensamento" ficavae,m 950$, sem contar os "prepa-rados cüilmilocus" necetssa/rlos

A mulher percebendo que haviatido logirada. apresentou queixa &aelegwcla de Costumes, que man-dou effectuar a prisão do macum-beiro.

Alexandre terá agora de devol-ver o dinheiro e a maohlna de d.Maria e procurar que uma "esmo»ralda consagrada" o livro do pro-cesso que a policia Iniciou contraOil«.

Correio de SJPauloANNO III S. PAULO - TERÇA-FEIRA, 28 DE MAIO DE 1935 NUM. 912

_____________z___r_rr —- ——•» ..-^j

A delegacia de Furtos varreuo Jardim America

OITO LADRÕES PRESOS PEU TURMA Y0LANTE E LEVADOS AO XADREZ ,A delegacia de Furtos, com. suaa

tuirmas volantes, continua na fai-r.a de limpar a cidade dos mauselementos que a lníesHam. Sahin-do diariamente, essas turmas vol»tam sempre ao Gabinete, conda»tfindo os indivíduos susipeitos quo

UM BANDO DE FACÍNORAS CHEFIADOPOR UMA MULHER

OS CADETES E OS AVIADORES BRA-SUMOS EM BUENOS AIRES

Nos sertões bahianos, vestida de homem e de rifleem punho, a filha de Eva dirige os assaltos dos seus

perigosos companheirosO feminismo avança. A mulher

tema de assalto as posições que»té agora pertenceram ao sexobarbado. Tudo que é serviço ma-ceiro.o e delicado, ellas açatnbar-eaml

Essas e outras expressões saoOuvidas commumente. Os homensao se sentirem preteridos numcargo, por uma mulher, abespi-aliam-se e saem gritando pelastuas:— Quando o serviço é bom, ellas

. •stão promptas a nos tomar o poii-te. Mas, quando se fala que aüvülher deve tambem fazer o ser-viço militar e pegar em armas,no momento necessário, nenhumaClellas apparece I

Puro engano.A mulher, e ainda por cima, utnulher brasileira, acaba de mos-

Diz essa noticia:"Esteve na Secretaria da Se-gurança Publica, o sr. Demetrio,dizendo que quando viajava nodia 10 do corrente, em um caml-nhâo que conduzia mercadorias,ao passar no municipio de "Mat-ta Grande", situado nos limitesde Pernambuco com' Alagoas, íojatacado por um grupo de facci-noras, em que figuravam du«t-mulheres.

Estas usavam calças "kulot" econduziam um rifle a tira-colo.

Uma dellas, que se dizia chefedo bando dirigiu-se ao alludido cl-dadão, exigindo-lhe dinheiro.

Na imminericia de ser assassina-do, o sr. Demetrio entregou aosassaltantes a importância de . .3:8005000 que conduzia, depois de

RIO, 28 (A. B.) — O general JoãoGomes, ministro da Guerra, recebeude sCu collega argentino, general Ro»driguez, um telegTamma assim conce-bido:"O brilhante aspecto marcial doscadetes no desfile e a intrepldez dasazas brasileiras em nosso ceu, <puze-ram uma nota d emoção nos coraçõesargentinos, o que me apraz em com-municar a v. exa. ff fellcltal-o por tãoesplendido comportamento de repre-sentantes do glorioso exercito bras-llelro. Sando a v. exa. com elevadaconsideração. Gel. Rodrlguez, minis-tro da Guerra.

A resposla do Gel. João Gomes a•ssa dlstlncção íol a seguinte:

"Profundameínle emocionado pelasvibrantes expressões de v. exa. sobrea apresentação dos cadetes brasileiros

exhibição das azas patriciac no des-file ide Palermo, manifesto os seusagradecimentos e os do Exercito bra*sllelro por tão honrosa apreciação.Outrosim, cabe-me prestar com effu-são as mais vivas homenagens ao muinobre e glorioso exercito argentino,na pessoa de v. excia., sob cuja égidose estão registando essas paginas in-,detetructlvels da mais pura íraternt-)dade sul-americana, Com a mais aliaconsideração, saudo a v, exa, — Gel.João Gomes» ministro da Guerra".

encontram pela cidade, os quaes,Depois do reconhecidos e Interro-gados, são enviados ao destinoconveniente, livrando-se asam apopuUaieão laboriosa dessta caipltalde lnmúmeros ladrões, punguistas,ví.gviristas e etc.

No domingo Ultimo, foi regista-do um recorde de prisões. Nadamenos de ffi.o perigosos amigos doalheio, fora.u da,r com os costadosoo xadrez do Gabinete de Investi-gações,

Em nossa edição de hontem, játos oecupamos de cinco desses in*dlvlduos. que são,: Horacio Josô,Mathias, o ladrão de graUInhas co- |

pnoantaado "O rei das penosas":Renato Moreira, tambem ladrão degalfchaa; que no momento de serl_eso carregava uma porção debellas m.es; Benedicto Alves dosSantos e João Estevam dos San-tes, Gescuidistas, perigosos e Laercio Amaral, o mulatinho que, aoier a turma, quiz dar ás de VillaDlogo, mas não o conseguiu.

Todos esses cinco, bem como ostros que seguem, estavam noJardim America, á espera do op»portunidade em acção.

Adolpho Ezequiel, Ríjnato Mo»reira e Sebastião Francisco, eo-

nhecidos descuiditsas que Intt*gnam a turma capturada pela ãtelegacia de Furtos, são ra.azatbastante conhecidos nas rodais po.ticiaes, pelas suaa constante-s p-aa»r-agens pelo Gabinete de Investi»B-.içôéa.

No clichê quo encima estas li»nhas, vemos seita dos ladrões pr«-sos ante-hontem. Falta soment*o "Uoi das penosas" que no mo-mento da chegada do photographodo "Correio de S. Paulo", confi-dencialmente contava a um Ini»pector o destino que dera a cert»quantidade do gailllnh-us ouo fur-tou,

__%vyvvwvvvi»vv « -.•_.__*_•_•_*-** •_• . -*'V\

Ladrão perito em pneumaticosd0 6ntrava num bar qualquer afl«

-, • i • i • i* I*de tomar uma cerveja, deixando •

¦ -* w-w-* ** *< twy-f^VVVVVVyvVVVVV. l_>l%S)»-_-Ai»»^S»*\»-_»%<>_^<^/V_'<^_. >N/V\^\»>\^_>^_^>^^VV_'-WV-It>-.

MUITO CUIDADO COM OS PAGADORESDE IMPOSTOS!

ESSES MOCINHOS APODERAM-SE DO DINHEIRODOS COMMERCIANTES E GASTAM-N0 EM FARRAS

mulher brasileira, acaba üe mos- m pèrmittil4Sm ir 1xtíbontrar que pega em armas, mesmo M^Câo sendo necessário. O 2.o delegado auxiliar intei-

E' o que nos informa uma no- rou-se do facto".ticia chegada agora de S. Salva- Como se vô, o feminismo avan-dor, capital da Bahia. ça em marcha... scelerada.

criminosom mor™ bIScãtú,FORAGIDO DA POLICIA

Na madrugada de 2 de Julho de1931, evadila-ae da Cadeia Publi-!t'a de Botucatu' o assas«siino. Os-%va.\-rh Santiago Dlaa, que, em 14 I

:v::."..:^'¦^.'¦.y^i_Í5S^

wmmmOswaldo Santiago Dias. o assas-iino que está foragido da'policiade Janeiro de 1930. havia sido«ond6m.nádo pelo jury daquella«_narca, á pena de 8 annos de»rlsão ceMular.

OM'ailid,o Santiago Dias é- autor

da morte de -Antônio Scorssato,crime commettdo no Munlcipso deBotucaltiu1.

O criminoso ê .preto, tem 32 an»cos,. solteiro, natural de Juiz deI?'õra, Estado *_le Minas, filho deSantiago Caetano Dias o MariaSeibastla/na, lavrador, sem Instru-cção.

Possuo os seguintes caracter!»ticos: 1.79 d« altura; coiripo me-tllo; faces fina_s; cabeça pequena;cabelilos caraipiichois; bdsrba feita,bigodes rasipt3idos; bocea grando;olhos fastamhos escuiros, dentesbons; nariz chato; voz grossa;andair natural; phyisionomila fe»chada; maneiras modesitas; gces-brutaes e como slgnal particular,apresenta uma verruga na ontra»da da borda originaria nulla da&relha esquerda.

O delegado do pmllcla de Botu»catu' officiou á delegaidia de VI-giilancia e Capturas, pedindo airisão do perigoso indivíduo, ten-do o dr. Braulio de Mendonça to-mado as providencias necessárias,afim de captural-o em qualquerponto do paiz, quo seja encon-tracl.,

Do vez em quando apparecíím novasvlctlmas idos espertalhões, quo sepromptificam a pagar os Impostos naPrefeitura, Delegacia Fiscal, Recebe-dorla de Rendas ou Collcctorla Esta-dual, e acabam ficando oom o dinhei-ro dos "otários".

Torna-se necessário que os lnte.es-sados se precavenham com esses "mo-ços servlçaes" que são encontrados ásportas das repartições arrecada,doras,• que se promtlflcam por uma tuta-méa a lhes prestar o obséquio de eco-nomlzarem seu tempo no pagamentodos Impostos.

Ainda ha pouco, noticiámos uma In-flnldadá de vlctlmas desses rapazes.

Agora, q sr. José Beloto, residente

á Praça Theodoro de Carvalho, 18,queixou-se á Delegacia de Furtos, duqud entregou 230$000 a Pedro Caruso,em duas vezes, afim de pagar os lm-postos ido seu estabelecimento com-mercial. Caruso, porém, nunca maisappareceu, nem com o dinheiro nerncom o recibo do Imposto. Ha dias, oer. Beloto foi scientlficado, pela re»partição competente,, de que seu debl-to, proveniente dos impostos em ques-tão, continuava de pé.

José Caruso foi preso « conduzidoao Gabinete de Investigações, ondeconfessou que, de facto, apropriara-seindebitamente ido dinheiro que lhe foiconfiado, gastando-o em farras.

Caruso es*á sendo processado poresse motivo.

«wwywvw sf-Wwvw v *

Foi preso quando negociavauma multa de 1:000$000

por 300$000Como se explicam os desapparecimentos de protocol-

lados da Procuradoria Fiscal

Em poucos mezes fez mais de vinte victimas — Jáforam appreendidos cerca de 10:000$000 de obje-ctos furtados — Uma força estranha que o impelle

para o furto?

Foi preso á tarda d6 hontem, |quando na rua do Carmo vendia Ium "protocolado" da Procuradoria*Fiscal, o indivíduo Augusto Por-phlrío da Cruz. Desde algum tem-po que, daquella Repartição, vl-nham desaipparecendo documentos,Idênticos ao acima mencionado,desaparecimentos esses lmex,pllca-veis e _ue, em conseqüência, pro-vocaràm transtornos, sérios emba-raços á secção encarregada de ap-pllcar as multas a que os mesmosse referiam e que então, geral-mente, deixavam de sor cumpri-das, por falta dos documentos.

Severas determinações foram «_r-pedidas aquella Repartição peiosecretario da Fazenda, constantes4e B.ndtcanclas varias, entretan-to, nenhuma dellas logrou resulta-do. Foi, então, creado um serviçode policia especial, sendo escolhi-dos funccionarios idôneos para ©desempenho dessa funeção o que,

pertencendo mesmo á ProcuradoriaPisçiil, tinham a incumbência dftaveriguar a sahida de qualquer dosdocumentos e os passos dos seugportadores ou suspeitos de os pos»sulr.

Na rua do Carmo, á tarde dthontem, o sr. Alberto Paullno, umdos funccionarios Incumbidos pelosecretario da Fazenda de exercero cargo de policia secreta, apanhouAugusto Porphlrio da Cruz ali ven-dendo ap interessado, por 300 milrfils, um-protocollo que, ,por infrao-

.ção ás posturas do fisco, compu»nha uma multa de 1 conto & Em-presa Cine-Phoenlx,

Augusto Porphlrio, que é sargoii-to reformado e que ultimamenteagenciava casos, como corretor, áporta da Prefeitura Municipal, pi-lhado em flagrante por aquellefijnccionarlo offer»ceu-lhe luta •ainda tentou rasgar o protocolla»do que negociava. Subjugado, com

Não sei como se dá isso com-mlgo. 15u não quero furtar. Façoforça mesmo para m« dominar.Mas uma. vontade estranha soripòésã de mim e, quando assusto,já. esitou oom os pneumaticos omminha casa..,

O rsupaz masca, com sua boceadesdentada, um pedaço de. pa. tode phostphoro e concluo:

— B' sftria da gente... Sou umrapaz forte e rão é dizer que nãotenha vontade de traibailhar. Tra-talho eemipre. Pode ver tambemque a maioria desses pneummtlcosoue ahi estão, não obstante tereimsido furtados ha tempos, ainda es-tavam na minha casa. Não pro-curei vendel-os, porque, como lhodisse, trabalho.

B o Joaquim Ambro_ © de Oli-veira, que usa os nomes de Joa-qulm Domingos Paes, Joaquim deOliveira e Joaquim Ambroslo, ten-do ainda por cima o appeMLao do'•Bokhloir" encostou-se calmamen-te na ipilhn de ipneus que haviafurtado, deixando-se photogra-phar.

MAIS DE VINTE VICTIMASCom 'toda a sua calma © masca-

do sempre com a bocea sen,dentes, _.im ped«ço de palito dephosiphoro, o raipaz prati'COU, nospoucos mezes em que estava ; emliberdade, nada menos d© vinttsfurtos. Sua especialKdaide são pneumatleos, mas quando se torna dlf-ticil dessmontol-os, 1-eva-os comioda e tudo.

Outra particularidade Inilerefl*carute é o ladrão furtar s&memteos iproiprietarlos de caminhões.Não quer saiber de rodas ou acessorios de cawro de (oasseio.IOiOOO* DE MOAMIIA APPIU3-

HKMllUA . ,No Gabinete de InvestigaçBes,

na sala dos inspectores da delega-cia de Furtos, estão empilhados ospneus furtados ipoir Joaquim Am-broslo o apiprehehdlos por aquelladelegacia,

Não obstante. aité agora, tersido feita a aipprehensão de m©»i.os da metade dos pneus fuirtaido3pelo rapaz, já sohem a mal!» 4e . ,»vv.vv'i.Vv'isvy>» mtyr^^<<***?**>*••*>*>*+-•*-**>fSs*m,

a ajuda de guardas-clvls, foi elleapresentado ao dr, Martlnho Cha»ves, delegado de serviço na Poli-cia Central, que o actuou em fia-grande, renfovendo-o depois para oGabinete de Investigações.

Em suas declarações allega terachado aquelle. protocollado naslmmediações da. Procuradoria Fls»cal e que o tentara vender por no-cessltar de dinheiro para um filhoque tem Internado no Hospital doIsolamento.

Com o proseguimento do inque»rito, esclarocer-se-ão os meios pe-los quaes o Indivíduo em questãoconseguia protocollados, cuja ven»da é prevista pelo Código Penal.

10:000$ o valor frio., que estão empoder da policia e que deverão serentregues amunhã aos seus legl-tlmos, donos.COMO FOI EFFECTÜADA A

PRISÃO DO L.UI.VPIODe ha multo tempo que chega-

vam á delegacia do Furtos, quei-

d0 6ntrava num bar qualquer afl«d© tomar uma cerveja, deixando •carro um tanto longe das suas vil-tas, quando voltava, não encon*trava mais nada.

Outras vezes, uma garage qua.»quer, por um descuido do vigia, fl«cava um caminhão "descalço", s«n»se saber quem havia levado ê"calçado".

Intrigado com o facto, o aut»chefe dos inspectores da delegact*.de Furtos, entregou o caso ao ln.vestlgador Erothldes BarBosa, r««commendando-lho o seu complct*esclarecimento.

Durante dias, o Investigador *«•dou por paus e por pedras, ftt*qu& afinal conseguiu dar com *pista d0 ladrão e identificai-©. .

A' 1 e 1|2 hora da madrugi-Mde hontem, no bairro do LlraS .conseguiu deitar mão á, Joaqul*Ambroslo d& Oliveira, o Qual lo_.flque chegou ao Gabinete do Inv*.tigações, confessou todos os für*cos praticados.

QUEM E' O «BELCHIOR*'O ladrão preso hontem, é ufa

velho conhecido da policia. Co»*jtando actualmente 35 annos, já t<Wcondemnado em Itatlba em 1923, 4outra vez em 1927,, por furto. «J-tre essas duas penas naquella cwdade, cumpriu outra em Santo» n.Mino de 1924, tambem por furto».

S^i-Sil^

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Joaquim Abrisio dc Oliveira, o ladrão de pneumaticos, photographadt»junto com sua mercadoria

xas e mais queixas _e desaipparo-reclmentos de pneus e multas ve-ses rodas completas., de caminhões,

O ladrão era perito na arte.Não deixava vestígios e ainda mos-trava ser de uma agilidade a todaprova.

Num abrir e'fechar de olhos, en.1 quanto um "chauffeur" descuida-

Aqui na capital, Joaquim AmbrOjslo de Oliveira, o "Belchior", Wcondemnado em 1934 á penna W ¦annos de prisão cellular, ainda porfurto, tendo sido perdoado logoem seguida. Além disso, con»com mais de 10 passagens peí° Ga°blnete, todas ellas por furto •»roubo.

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