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1 Grupo de Comunicação CLIPPING 23 de setembro de 2019 INÍCIO DA PRIMAVERA

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Grupo de Comunicação

CLIPPING 23 de setembro de 2019

INÍCIO DA PRIMAVERA

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SUMÁRIO

ENTREVISTAS ............................................................................................................................... 5

Onde São Paulo é mais verde.......................................................................................................... 5

Condemat assina em Salesópolis autorização para estudo de compensação financeira aos municípios afetados pela Lei Estadual de Proteção aos Mananciais ....................................................................... 9

Discurso - Presidente da Sabesp Benedito Braga - Ampliação da coleta de esgoto em São Bernardo do Campo ....................................................................................................................................... 11

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E ............................................................................................. 12

Estudo definirá compensação ambiental para municípios do Alto Tietê ............................................... 12

Um rio Tietê limpo e navegável ..................................................................................................... 14

Paulistanos navegam no Rio Pinheiros e promovem conscientização .................................................. 15

Frente fria chega ao sudeste, mas temperatura deve continuar alta na região de Ribeirão Preto ............ 17

Semasa participa do Dia Mundial da Limpeza com ação no lago do Pedroso ........................................ 18

Rio Preto mais verde .................................................................................................................... 19

Sistema Cantareira opera com 48,2% da capacidade neste domingo ................................................. 21

Sistema Alto Tietê opera com 88,4% da capacidade ........................................................................ 22

Tietê: lembranças de uma época em que o rio não era poluído ......................................................... 23

Projeto Tietê inclui mais 10 milhões de pessoas nos serviços de saneamento ...................................... 26

Governo inicia no ABC obra que levará tratamento de esgoto a 382 mil pessoas ................................. 27

Cetesb renova por mais cinco anos a licença de operação do Aterro Sanitário São Vicente .................... 28

Dia do Tietê: SP tem desafio para despoluir 15% dos 1.100 km do rio ............................................... 29

Esgoto a céu aberto é tormento para mais da metade dos brasileiros ................................................. 33

Rateio da conta de água deve ser discutido em assembleia ............................................................... 38

Governador de São Paulo autoriza formalização da Sabesp com a Prefeitura de Guarulhos ................... 40

Sabesp assume tratamento de esgoto em Guarulhos ....................................................................... 40

Prefeitura de Guarulhos assina contrato para tratamento de esgoto ................................................... 41

Sabesp inicia obra que ampliará abastecimento ............................................................................... 42

De volta à cadeira, Atila intensifica ações políticas para tentar resgatar apoio ..................................... 43

Preservação do Rio Tietê .............................................................................................................. 44

Cantareira já perdeu 3,2% da água armazenada em três semanas .................................................... 45

Dia da árvore - pouco a comemorar e muito a cobrar ...................................................................... 46

Novas obras reforçam abastecimento de água ................................................................................ 50

Barracos em área de preservação são demolidos ............................................................................. 51

Contrato entre prefeitura e Sabesp para tratamento de esgotos será assinado na 2ª ........................... 52

Moradores jogam cocô no asfalto .................................................................................................. 53

Royalties da água ........................................................................................................................ 54

Prefeito contesta críticas do presidente da Sabesp ........................................................................... 55

SOS Mata Atlântica denuncia: mancha de poluição do Rio Tietê aumenta 41 km em um ano ................. 56

Obras da Sabesp devem por fim à falta de água em Vicente de Carvalho ........................................... 58

Âncora chama Sabesp de empresa irresponsável e diz não ter medo da instituição .............................. 59

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Trecho de audiência pública em que foi oferecido ao diretor da Sabesp um pouco da água fornecida pela própria instituição ....................................................................................................................... 59

Trecho de entrevista em que o âncora oferece um pouco da água fornecida pela Sabesp ao diretor da entidade ..................................................................................................................................... 59

Âncora encaminha reclamações de ouvintes quanto a água da Sabesp à assessora de imprensa do Doria ................................................................................................................................................. 59

Âncora enviará ao Procon as reclamações de ouvintes quanto à água fornecida pela Sabesp................. 59

Ouvinte reclama do gosto da água................................................................................................. 59

Registro da Participação de Ouvintes ............................................................................................. 59

Ouvintes reclamam da má condição da água fornecida pela Sabesp; Âncora cobra ação do Governo do Estado ....................................................................................................................................... 59

Âncora diz que fará cobrança ao governador Doria quanto a qualidade da água fornecida pela Sabesp ... 59

Ouvinte reclama da péssima condição da água fornecida pelo Sabesp ................................................ 60

Divisão da Sabesp de Lins tem novo gerente .................................................................................. 61

Prefeitura inicia implantação do projeto floresta urbana ................................................................... 61

Estado inicia obra que levará tratamento de esgoto a Diadema e São Bernardo .................................. 62

Litígio entre empreiteiras e Sabesp para obras de captação de água .................................................. 63

Despoluição do rio em ritmo lento ................................................................................................. 64

ETE de Suzano recebe parte do esgoto de Mogi ............................................................................... 66

Prefeitura disponibiliza área para o descarte de entulhos ? Marília Notícia ........................................... 67

A cidade realizará a 3ª Conferência de Política para Mulheres para debater ‘avanços e desafios’ ............ 69

Prefeitura disponibiliza área para o descarte de entulhos e firma parceria com Amelca ......................... 70

Filho de Sagui em extinção nasce no zoo ........................................................................................ 72

Condição da água do Tietê é cada vez mais preocupante .................................................................. 73

Família Feliciano, por exemplo, já está na quarta geração de pescadores; poluição faz parte do cenário diariamente ................................................................................................................................ 74

Prudente receberá SP+Perto no 2º semestre de 2020 ...................................................................... 76

Dia Mundial Sem Carro: trânsito é o vilão da qualidade do ar ............................................................ 77

Veículos emitem em média 800 toneladas de CO2 por dia em Sorocaba, diz estudo ............................. 78

60,5% do território da região fica em área protegida; algumas cidades lutam para viabilizar projetos e outras dizem não ver problemas ................................................................................................... 80

Índice de rejeitos explode em cooperativa de recicláveis de Santos ................................................... 82

Acordo com MP garantirá obras de despoluição do rio Tietê .............................................................. 84

Desmoronamento de ponte em Mirassol gera reclamação entre os moradores..................................... 85

Prefeitura e CETESB se reúnem para resolver situação do aterro de inertes em Marília ......................... 86

Qualidade do ar de Ribeirão Preto está péssima .............................................................................. 87

Avião do Corpo de Bombeiros ajuda a controlar incêndio em mata na região de Magda ........................ 88

Alunos realizam plantio de mudas na Floresta do Noroeste Paulista ................................................... 89

Novos empreendimentos imobiliários são proibidos .......................................................................... 90

Meio Ambiente indica nova área para descarte ................................................................................ 91

Neste domingo é comemorado o dia do Rio Tietê ............................................................................. 92

Frases do Dia .............................................................................................................................. 94

Pq. das Nascentes recebe imagem de Nossa Senhora ...................................................................... 95

Caminhada terá mutirão de limpeza............................................................................................... 96

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DIA DO TIETE: vida na região e morte na maioria de sua extensão ................................................... 97

Semae atualiza dados para levar à Promotoria e Cetesb ................................................................... 99

CPIs se arrastam nas Câmaras ..................................................................................................... 100

Começa obra para tratamento de esgoto a 382 mil pessoas no ABC.................................................. 101

Poluição no rio avança e ameaça região ........................................................................................ 102

VEÍCULOS DIVERSOS ................................................................................................................. 104

Dia Mundial Sem Carro: 64% dos passageiros de plataforma de caronas têm carteira de motorista, mas

escolhem não dirigir ................................................................................................................... 104

Cientistas descobrem primeiro inseto sul-americano que emite luz azul ............................................ 106

64% dos usuários de apps de carona têm carta, mas preferem não dirigir ......................................... 107

Primavera 2019: O que faz do equinócio que marca o início da estação tão especial ........................... 108

Não conter desmatamento na Amazônia é "suicídio", alerta especialista brasileiro na ONU .................. 109

FOLHA DE S. PAULO ................................................................................................................... 111

Painel: Sob impacto do assassinato de Ághata, deputados agem para derrubar excludente de ilicitude . 111

ONU pede a países planos e menos discurso .................................................................................. 113

Agrotóxicos são ameaça a anfíbios no Rio Grande do Sul ................................................................. 115

Forças Armadas do Brasil tentam evitar intervenção na Venezuela ................................................... 117

Desinvestimento em combustível fóssil tem impacto zero no clima, diz Bill Gates ............................... 119

'Imagine Bolsonaro sendo julgado por ecocídio em Haia', sugere NYT ............................................... 121

Uma resposta para Greta ............................................................................................................ 122

O recado de Greta ...................................................................................................................... 124

O QUE A FOLHA PENSA: Sinuca ambiental ..................................................................................... 126

O QUE A FOLHA PENSA: Concreto sem fim .................................................................................... 127

Um Prêmio Nobel para o Brasil ..................................................................................................... 128

ESTADÃO .................................................................................................................................. 129

Mais parques em São Paulo ......................................................................................................... 129

Infraestrutura verde ................................................................................................................... 130

Sinto 'pena' pelo Brasil sob governo Bolsonaro, diz Bachelet a TV ..................................................... 131

Ricardo Salles: 'Brasil fará discurso de esclarecimento e oportunidades' ............................................ 132

Maior rede de produtos naturais da Suécia suspende compra de produtos brasileiros .......................... 134

Empresários lançam em Nova York desafio para desenvolvimento de ‘Amazônia possível’ .................... 136

Mudanças climáticas aceleram e concentração de CO₂ na atmosfera bate recorde, alerta OMM ............ 139

Brasil tenta recompor sua imagem depois de queimadas na Amazônia, diz Financial Times .................. 141

The Economist: A questão climática .............................................................................................. 143

VALOR ECONÔMICO ................................................................................................................... 145

Saneamento já tem avanços e aguarda novas regras no país ........................................................... 145

Investidor vê com ceticismo IPOs de estatais ................................................................................. 147

Iguá avalia postergar abertura de capital ...................................................................................... 148

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ENTREVISTAS Veículo: Veja SP

Data: 23/09/2019

Onde São Paulo é mais verde

Com a chegada da primavera, na segunda

(23), e a subida da temperatura, a Vejinha

selecionou oito passeios bacanas para entrar

em contato com a natureza e à distância de no

máximo uma hora e meia do centro da cidade.

São atrações para diversos gostos, que

reúnem desde bons lugares para fazer

piquenique até trilhas radicais que levam a

cachoeiras deslumbrantes.

CIRCUITO DAS CACHOEIRAS

Ao lado da Rodovia Fernão Dias, é possível se

aventurar no Núcleo Engordador do Parque

Estadual da Cantareira. Na região, onde

antigamente funcionava uma fazenda para

engorda de gado, as diversões são variadas.

Mesas para piquenique concentram famílias

em meio à natureza, e elas aproveitam para

conhecer a Casa da Bomba, museu repleto de

equipamentos do século passado, quando a

Represa do Engordador, hoje uma das estrelas

do núcleo, era usada para abastecer a cidade.

As duas principais atrações consistem nas

trilhas. Para aquecer, comece na Trilha do

Macuco, de 746 metros. São quarenta minutos

tranquilos, com sobe e desce, esquivas de

troncos de árvores e pequenas pontes sobre

um cristalino riacho. Mais emocionante, a

Trilha da Cachoeira tem 3 quilômetros e

apresenta três quedas-d’água no percurso.

Sem pressa, o passeio dura uma hora e

cinquenta minutos e é recomendado a todas

as idades. A primeira queda, a Cachoeira do

Tombo, conta com uma lagoa para os

visitantes se refrescarem. Em seguida, surge a

Cachoeira do Engordador, onde é possível

colocar a cabeça no fluxo d’água. A última, a

Cachoeira do Véu, se mostra a mais tranquila

para um banho, com poucos malabarismos

para entrar na água (gelada!). Cautela ao se

refrescar: sem apoio, é fácil escorregar no

musgo. Leve comida e bebida, porque não há

lanchonete no parque e existem poucos

comércios por perto. Não se esqueça do

repelente!

> Quando: Sábado, domingo e feriados, 8h às

17h

> Onde: Estrada Particular da Pedreira, 250.

Estacionamento incluso

> Quanto: Ingresso por 15 reais — pagamento

somente em dinheiro; parque estadual que

ainda desconhece a comodidade das

maquininhas

BOTÂNICO PAULISTANO

Quase tão bonito quanto o do Rio de Janeiro, o

Jardim Botânico de São Paulo, na Zona Sul, é

um espetáculo natural. Fundado em 1938, o

parque tem cerca de 360 000 metros

quadrados e oferece vastos gramados para

descanso, prática de ioga e piquenique, em

um ambiente cercado por uma área

preservada de Mata Atlântica. Não estranhe a

quantidade de visitantes fazendo ensaios

fotográficos por ali. O espaço é repleto de

trilhas pelas quais se pode passear sem a

ajuda de um guia. Uma delas vai até a

nascente do Riacho do Ipiranga, às margens

do qual dom Pedro I proclamou a

independência, em 1822. São 720 metros em

um caminho pavimentado e cercado por

árvores nativas. Com sorte, é possível avistar

algumas espécies da mata, como periquitos e

bugios. As crianças vão à loucura ao deparar

com as construções antigas por lá, nas quais é

permitido entrar para explorar.

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> Quando: Terça a domingo, 9h às 17h

> Onde: Entrada pela Avenida Miguel Stéfano,

3031, Água Funda. Estacionamento por 15

reais

> Quanto: Ingresso por 10 reais

NÃO FALTA SOMBRA

Dois belos lagos, a residência de verão do

governador de São Paulo e ar puro. No Parque

Estadual Alberto Löfgren, ou Horto Florestal,

são 350 000 metros quadrados para passar

horas observando esquilos, capivaras, garças

e tartarugas. Mesmo em dias quentes, a

temperatura cai em suas dependências, com

muita sombra das altas copas da vegetação.

Na ponta norte do endereço, partindo da

entrada principal, pode-se encontrar uma

concentração de eucaliptos com mais de 30

metros de altura, estender uma canga e

aproveitar a tarde. Piquenique, corridas ao

redor dos lagos e dança estão entre as

atividades preferidas dos frequentadores, além

das quadras esportivas. Aos interessados em

botânica, na Trilha do Descobrimento, dá para

conhecer 500 árvores. Todas possuem um QR

Code, com acesso a um link que registra ano

de plantio, espécie, crescimento e quanto de

CO2 foi captado pelas folhas.

> Quando: Segunda a domingo, 6h às 18h

> Onde: Rua do Horto, 931, Horto Florestal.

Estacionamento gratuito

> Quanto: Entrada gratuita

FLORESTA SUSPENSA

Uma trilha erguida a 10 metros de altura

proporciona uma experiência diferente a quem

deseja conhecer a Mata Atlântica por outra

perspectiva: do alto, pela copa das árvores. A

passarela é a principal atração do Parque

Ecológico Imigrantes. É um lugar perfeito para

levar crianças e adolescentes curiosos, por

oferecer a eles a chance de participar de uma

verdadeira aula de biologia a céu aberto.

Ao longo do caminho, dois guias do parque

apresentam várias espécies nativas da mata,

sempre convidando os visitantes a interagir.

Além da passarela, o parque conta com 1,5

quilômetro de trilha através da floresta. O

passeio todo dura cerca de duas horas e meia.

A acessibilidade é um ponto forte. Elevadores,

rampas e placas em braile permitem que

pessoas com deficiência aproveitem ao

máximo um contato mais próximo com a

natureza. Importante: leve água e não se

esqueça de passar repelente.

> Quando: Terça a quinta, 9h às 12h

> Onde: Acesso pelo posto de gasolina, no

quilômetro 34 da Rodovia dos Imigrantes

> Quanto: Entrada gratuita, mediante

agendamento pelo site

parqueecologicoimigrantes.org.br

CAMINHO HISTÓRICO

Uma atração voltada aos apaixonados por

história, construída no fim do século XVIII

com pedras do fundo de rio, a Calçada do

Lorena, no Parque Estadual Serra do Mar, foi a

primeira via pavimentada que ligava São Paulo

ao litoral. A trilha é dividida em quatro

trechos, dos quais apenas um, de 200 metros

de extensão, está aberto para visitação (os

demais passarão por revitalização). A graça do

passeio está em respirar o ar puro enquanto

se refaz o caminho feito por dom Pedro I, para

proclamar a independência do Brasil, em

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1822. Outro ponto alto é o visual antes de

chegar à calçada. O visitante percorre um

trecho de 4 quilômetros pela estrada velha de

Santos, passando por monumentos históricos,

como o Rancho da Maioridade, construído

entre 1841 e 1846, onde funcionava um ponto

de reabastecimento para quem viajava para a

cidade litorânea naquela época. Agendamento

pelo telefone 2997-5000 (ramal 365).

> Quando: Terça a domingo, 8h às 17h

> Onde: Acesso pela Estrada Caminho do Mar

(SP-148), no quilômetro 42

> Quanto: 32 reais para adultos; crianças até

12 anos e idosos não pagam

ADRENALINA E REFRESCO

Para quem curte um clima de aventura no

meio do mato, este passeio no Parque

Estadual Serra do Mar é um prato cheio. São

4,5 quilômetros de trilha pesada pelas

entranhas da Mata Atlântica, em que o

visitante tem de superar morros escorregadios

e pontes velhas sobre riachos. Pode parecer

simples, mas não consiste em uma caminhada

fácil — com bom preparo físico, é possível

fazer o percurso em aproximadamente uma

hora. As belezas naturais ajudam a esquecer

um pouco as dificuldades do meio do caminho.

Plantas nativas e animais da floresta, como

antas e esquilos, costumam dar as caras. Ao

chegar ao topo da montanha, o preço de cada

passada vai ter valido a pena. Lá do alto, uma

queda-d’água de 120 metros, chamada de

Cachoeira da Torre, estará à espera de um

visitante cansado, que poderá se refrescar nas

lagoas que se formam entre as pedras antes

da grande queda. Aproveite a vista e a água

gelada para repor as energias para a volta:

mais 4,5 quilômetros de trilha. Não tente ir

nem voltar sozinho. É fundamental a presença

de um guia. Leve água e lanche.

Agendamento pelo telefone 2997-5000 (ramal

365).

> Quando: Terça a domingo, 8h às 17h

> Onde: Acesso pela Estrada Caminho do Mar

(SP-148), no quilômetro 42

> Quanto: 32 reais para adultos; crianças até

12 anos e idosos não pagam

ROLÊ EM FAMÍLIA

Trilhas, espaços para piquenique, academia a

céu aberto, lanchonetes… Esses são apenas

alguns dos atrativos do Parque Estoril, em São

Bernardo do Campo, na região metropolitana,

ótima opção de passeio para levar a criançada.

São 154 000 metros quadrados às margens da

Represa Billings, com muito verde e

infraestrutura, com praça de alimentação,

teleférico e diversas áreas de descanso. Nos

dias quentes, o visitante pode curtir uma parte

da represa reservada para banho e

supervisionada por salva-vidas. Há ainda

opções para andar de caiaque, stand-up

paddle e pedalinhos (25 reais por meia hora).

Diversão garantida para os pequenos, o

zoológico coloca o visitante cara a cara com

cerca de quarenta espécies nativas da Mata

Atlântica, como araras, macacos, onças,

tamanduás e quatis. Aviso: é proibida a

entrada de pets.

> Quando: Quarta a domingo, 9h às 17h

> Onde: Rua Portugal, 1100, São Bernardo do

Campo. Estacionamento por 15 reais

> Quanto: Ingresso por 3 reais

COM TODOS OS SENTIDOS

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O Parque Ecológico do Guarapiranga, às

margens da represa de mesmo nome,

concentra um oásis na Zona Sul, no bairro

Riviera Paulista. Os visitantes percorrem

trechos de Mata Atlântica sobre uma

plataforma, que conta com bancos em meio ao

silêncio — ótimo lugar para leituras e

meditação. Um viveiro mantido pelos

funcionários faz doação de mudas de árvores

nativas, como o pau-brasil. Além das quadras

esportivas e espaços para piquenique com

vista para as águas, o parque realiza

atividades educativas. Uma delas é a chamada

Trilha da Vida, que rola nos fins de semana,

mediante agendamento pelo telefone 5517-

6707.

O visitante, vendado, percorre um trajeto de

75 metros em meio à vegetação guiado pelas

mãos por um monitor. Sem sapatos, é

possível fazer um mergulho na mata com os

outros sentidos. São trinta minutos de

reflexão silenciosa, com uma interessante

experiência sensorial.

> Quando: Terça a domingo, 8h às 17h

> Onde: Estrada da Riviera, 3286, Riviera

Paulista. Estacionamento gratuito

> Quanto: Entrada franca

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=31424233&e=577

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Veículo: Diário do Alto Tietê

Data: 22/09/2019

Condemat assina em Salesópolis

autorização para estudo de compensação financeira aos municípios afetados pela Lei Estadual

de Proteção aos Mananciais

O Consórcio de Desenvolvimento dos

Municípios do Alto Tietê (Condemat) assina

neste domingo (22), Dia do Rio Tietê, a

autorização para o início dos estudos que irão

apontar os mecanismos para a compensação

financeira aos municípios afetados pela Lei

Estadual de Proteção aos Mananciais - os

royalties da água.

De acordo com o Condemat, o evento contará

com a presença do secretário estadual de

Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos

Penido.

A assinatura será em Salesópolis, cidade onde

está a nascente do Rio Tietê, que tem 98% do

seu território com restrições ambientais.

Os estudos para compensação financeira dos

municípios, que têm áreas comprometidas por

reservatórios e possuem restrições do uso e

ocupação do solo, serão realizados pela

Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas

(Fipe).

O investimento será de R$ 980,1 mil, com

recursos obtidos pelo CONDEMAT junto ao

Fundo de Recursos Hídricos do Estado de São

Paulo (Fehidro).

O Condemat informou que a FIPE terá o prazo

de 12 meses para concluir os estudos, os

quais vão apontar os parâmetros de cálculos

para estabelecer os valores de compensação,

assim como as fontes de repasses desses

recursos.

“Esse projeto do CONDEMAT beneficiará não

apenas os municípios que possuem represa,

mas todas as cidades que estão inseridas em

área de proteção de mananciais dentro da

Bacia do Alto Tietê. Estamos falando

diretamente de 25 municípios, sendo 7 deles

na nossa região. Além disso, a nossa

conquista abrirá precedentes também para

outras bacias hidrográficas do Estado”,

ressalta o presidente do CONDEMAT, Rodrigo

Ashiuchi, prefeito de Suzano.

Os municípios a serem beneficiados na região

são Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos,

Guarulhos, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis

e Suzano.

Os demais são Caieiras, Cotia, Diadema,

Embu, Embu-Guaçu, Franco da Rocha,

Itapecerica da Serra, Juquitiba, Mairiporã,

Mauá, Nazaré Paulista, Ribeirão Pires, Rio

Grande da Serra, Santo André, São Bernardo

do Campo, São Caetano do Sul, São Lourenço

da Serra e São Paulo.

Os royalties da água são uma das principais

bandeiras do Conselho de Prefeitos do

CONDEMAT, principalmente porque os

municípios são obrigados a cumprir uma série

de exigências para a preservação ambiental,

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ao mesmo tempo que possuem restrições para

o desenvolvimento de atividades econômicas.

Além disso, o Alto Tietê é responsável pela

produção de 30% da água que abastece a

Região Metropolitana de São Paulo e não

recebe qualquer compensação por abrigar

cinco grandes reservatórios.

“Não se trata de uma coisa simples e rápida.

Foram exatos dois anos desde que o projeto

foi habilitado pelo Fehidro até agora, com a

contratação da FIPE. Mas esse passo agora é

fundamental. Com o estudo em mãos,

faremos a articulação política necessária para

viabilizar o decreto estadual ou projeto de lei

instituindo a compensação. Essa nova fonte de

receitas trará um grande alívio aos

municípios”, adianta o presidente do

CONDEMAT.

O evento é às 9h30, deste domingo na Praça

Padre João Menendes, em frente à Igreja

Matriz de Salesópoli

https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-

suzano/noticia/2019/09/21/condemat-assina-

em-salesopolis-autorizacao-para-estudo-de-

compensacao-financeira-aos-municipios-

afetados-pela-lei-estadual-de-protecao-aos-

mananciais.ghtml

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Veículo: Áudios SP

Data: 21/09/2019

Discurso - Presidente da Sabesp Benedito

Braga - Ampliação da coleta de esgoto em

São Bernardo do Campo

ÁUDIOS - SP | ÁUDIOSData Veiculação:

21/09/2019 às 11h12

Duração: 00:02:26

Transcrição

ORADOR NÃO IDENTIFICADO: Bom dia a

todos. Queria aqui cumprimentar o nosso

querido governador em exercício, Rodrigo

Garcia. Cumprimentar o nosso prefeito

Orlando Morando, deputada Carla Morando,

líder do Governo na Assembleia Legislativa,

Sr. Marcelo Lima, vice-prefeito, Márcio

Gonçalves e Carlos Carrela, superintendes da

Sabesp, Srs. Vereadores, secretários

municipais, colaboradores da Sabesp, minhas

senhoras, meus senhores. Estamos hoje aqui

lançando uma obra importantíssima para a

melhoria da qualidade da água dos nossos rios

na região metropolitana de São Paulo, em

particular aqui o Ribeirão dos Couros que

depois se junta ao Tamanduateí que se junta

ao rio Tietê. Uma obra importantíssima para a

despoluição dos rios do estado de São Paulo

que a Sabesp está trabalhando firmemente

sob a orientação do nosso governador Rodrigo

Garcia, do nosso governador João Doria para

que melhoramos a qualidade de vida das

pessoas no estado de São Paulo. Este coletor

tronco é uma obra importantíssima, são 41

quilômetros, Orlando, que vamos aqui investir

R$ 50 milhões gerando aproximadamente 500

empregos, é São Paulo andando pra frente,

criando empregos, limpando os seus rios.

Também este coletor tronco vai possibilitar a

coleta dos esgotos que hoje estão sendo

encaminhados para a represa Billings, é o

projeto pró-Billings que a Sabesp trabalha

juntamente com a [ininteligível], agência

japonesa muito importante, para a

despoluição também da represa Billings.

Porque obras muito importantes para o estado

de São Paulo e a Sabesp aqui cumpre a sua

tarefa. Agradeço a atenção de todos. Muito

obrigado.

http://cloud.boxnet.com.br/y4rj8qxh

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Grupo de Comunicação

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E Veículo: O Diário de Mogi

Data: 20/09/2019

Estudo definirá compensação ambiental para municípios do Alto Tietê

Neste domingo, Dia do Rio Tietê, a direção do

Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios

do Alto Tietê (Condemat) assina autorização

para o início dos estudos que irão apontar os

mecanismos da compensação financeira aos

municípios afetados pela Lei Estadual de

Proteção aos Mananciais – os royalties da

água. O ato oficial, com a presença do

secretário de Estado de Infraestrutura e Meio

Ambiente, Marcos Penido, está marcado para

9h30, em Salesópolis, cidade onde está a

nascente do Rio Tietê e que tem 98% do seu

território com restrições ambientais.

Os estudos para compensação financeira dos

municípios, que têm áreas comprometidas por

reservatórios e possuem restrições do uso e

ocupação do solo, serão realizados pela

Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas

(Fipe). O investimento será de R$ 980,1 mil,

com recursos obtidos pelo Condemat junto ao

Fundo de Recursos Hídricos do Estado de São

Paulo (Fehidro).

A Fipe terá o prazo de 12 meses para concluir

os estudos, os quais vão apontar os

parâmetros de cálculos para estabelecer os

valores de compensação, assim como as

fontes de repasses desses recursos.

“Esse projeto do Condemat beneficiará não

apenas os municípios que possuem represa,

mas todas as cidades que estão inseridas em

área de proteção de mananciais dentro da

Bacia do Alto Tietê. Estamos falando

diretamente de 25 municípios, sendo 7 deles

na nossa região. Além disso, a conquista

abrirá precedentes também para outras bacias

hidrográficas do Estado”, ressalta o presidente

do Condemat, Rodrigo Ashiuchi (PL), prefeito

de Suzano.

Os municípios a serem beneficiados na região

são Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos,

Guarulhos, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis

e Suzano. Os demais são Caieiras, Cotia,

Diadema, Embu, Embu-Guaçu, Franco da

Rocha, Itapecerica da Serra, Juquitiba,

Mairiporã, Mauá, Nazaré Paulista, Ribeirão

Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São

Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São

Lourenço da Serra e São Paulo.

Os royalties da água são uma das principais

bandeiras do Conselho de Prefeitos do

Condemat, principalmente porque os

municípios são obrigados a cumprir uma série

de exigências para a preservação ambiental,

ao mesmo tempo que possuem restrições para

o desenvolvimento de atividades econômicas.

Além disso, o Alto Tietê é responsável pela

produção de 30% da água que abastece a

Região Metropolitana de São Paulo e não

recebe qualquer compensação por abrigar

cinco grandes reservatórios.

“Não se trata de uma coisa simples e rápida.

Foram exatos dois anos desde que o projeto

foi habilitado pelo Fehidro até agora, com a

contratação da Fipe. Mas esse passo agora é

fundamental. Com o estudo em mãos,

faremos a articulação política necessária para

viabilizar o decreto estadual ou projeto de lei

instituindo a compensação. Essa nova fonte de

receitas trará um grande alívio aos

municípios”, adianta o presidente do

Condemat.

O evento neste domingo será na praça Padre

João Menendes, em frente à Igreja Matriz de

Salesópolis.

Projeto Tietê atende a região

Obras de implantação de interceptores e

coletores-tronco que atenderão as regiões de

Itaquaquecetuba, Poá, Suzano, Ferraz de

Vasconcelos e Arujá fazem parte do Projeto

Tietê, que desde o início, em 1992, ampliou a

coleta e tratamento de esgoto a mais 10

milhões de pessoas da Grande São Paulo.

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Grupo de Comunicação

Programa de saúde pública focado na

ampliação da coleta e do tratamento de

esgoto na Grande São Paulo, o Projeto Tietê

tem investimento total de US$ 3 bilhões. O

principal objetivo é implantar a infraestrutura

de coleta e tratamento de esgoto na bacia

hidrográfica do Alto Tietê, contribuindo para a

revitalização progressiva do Tietê na região e

consequentemente nas áreas para onde o rio

flui.

Desde o início do projeto foram construídos

mais de 4,5 mil quilômetros de interceptores,

coletores-tronco e redes para coletar e

transportar o esgoto às estações de

tratamento, elevando a coleta de esgoto na

Região Metropolitana de São Paulo de 70%

para 87% de 1992 a 2018. Já o tratamento de

esgoto na região passou de 24% para 78%,

ou seja, o índice tratado mais que triplicou,

mesmo com a população da Grande São Paulo

tendo crescido em mais de 6 milhões de

pessoas no período.

https://www.odiariodemogi.net.br/estudo-

definira-compensacao-ambiental-para-

municipios-do-alto-tiete/

MEIO AMBIENTE

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Grupo de Comunicação

Veículo: TV Globo

Data: 21/09/2019

Um rio Tietê limpo e navegável

https://globoplay.globo.com/v/7940847/

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Grupo de Comunicação

Veículo1: Gazeta de Pinheiros

Veículo2:Morumbi News

Veículo3:Jornal do Butantã

Veículo4: São Paulo News

Data: 20/09/2019

Paulistanos navegam no Rio Pinheiros

e promovem conscientização

Na maior cidade do país, mais uma vez o Rio

Pinheiros recebeu um passeio aberto à

população, para inspirar não apenas os

participantes mas toda a população nacional

sobre a importância da limpeza dos rios. Em

sua 4ª edição, a ação ‘Por uma Cidade

Navegável’, tem como objetivo promover a

conscientização da sociedade e estimulá-la a

contribuir com a despoluição dos rios,

evitando jogar lixo no seu leito e nas ruas da

cidade.

A intenção é a de aproximar as pessoas dos

rios urbanos e inspirá-las, mostrando as

diversas oportunidades e benefícios que a

sociedade teria se eles fossem limpos, com o

lazer e o turismo acontecendo, além de

melhorar o trânsito das metrópoles com mais

uma via de acesso e um tipo de transporte

menos poluente, como é o hidroviário.

“A exemplo das cidades da Europa, São Paulo

pode ser uma cidade navegável. O Rio Tâmisa

era tão poluído quanto o nosso Rio Pinheiros e

hoje recebe circulação de embarcações. Essa é

a nossa primeira ação de conscientização

sobre a despoluição do Rio Pinheiros,

motivados pela promessa do Governador João

Dória. Por isso, trouxemos a população para

navegar e mostrar que é possível, seja para

lazer ou como transporte público. Nós

montamos duas estações em 48 horas, é

possível montar 50 estações em um mês, nós

só precisamos da despoluição. Outro ganho

será com o crescimento da indústria náutica

brasileira, com a possibilidade de

navegabilidade do Rio Pinheiros e Tietê”,

afirma Ernani Paciornik, publisher da revista

Naútica e organizador do São Paulo Boat

Show.

“A meta da EMAE (Empresa Metropolitana

de Águas e Energia) em 12 meses é retirar

500 mil metros cúbicos de lixo. Isto significa

água mais límpida, mais translúcida e uma

maior profundidade, que é muito importante.

Estamos com especialistas da Escola

Politécnica da USP e da Marinha do Brasil nos

assessorando sobre qual navegabilidade é

possível a médio e longo prazo, se é possível

para lazer ou transporte coletivo”, declarou

Ronaldo Souza Camargo, Presidente da EMAE.

Uma iniciativa que tem como objetivo

conscientizar a população e a opinião pública

sobre os benefícios de recuperar os rios

urbanos, esta é a ação ‘Por uma Cidade

Navegável’. Criada em 2011 pelo São Paulo

Boat Show, maior salão náutico indoor da

América Latina, como uma campanha de

conscientização pela despoluição dos rios da

cidade, que inspira a sociedade a contribuir

evitando jogar lixo nas ruas e diretamente nas

águas. Esta é a 4ª edição da ação. Na 1ª e 2ª,

em setembro de 2011 e setembro de 2012

respectivamente, o projeto foi realizado com a

proposta de uma disputa entre uma lancha

que navegou pelo Rio Tietê e um carro pela

Marginal em horário de pico de trânsito na

cidade. Como era esperado, a lancha não

completou o percurso devido à quantidade de

lixo que travou os motores nos primeiros

minutos. Na 3ª edição, realizada em setembro

de 2014, o projeto levou ao Rio Tietê um

ônibus anfíbio com diversos ex-atletas que

haviam participado de competições de remo e

natação que ocorriam na década de 40 no Rio

Tietê, quando a população podia desfrutar do

mesmo com práticas desportivas. Na 4ª

edição, que aconteceu no último dia 12, a

ação convidou a população para uma vivência

de navegação pelo Rio Pinheiros.

Novo Pinheiros

O Governador João Doria e o presidente da

Sabesp, Benedito Braga, apresentaram um

pacote de obras de R$ 1,5 bilhão com o

objetivo de devolver o Rio Pinheiros limpo

para a população até 2022. O projeto Novo

Rio Pinheiros, que é uma das prioridades do

Governo do Estado de São Paulo, prevê

intervenções nas áreas de todas as sub-bacias

dos grandes afluentes do Pinheiros, onde

vivem cerca de 3,3 milhões de pessoas,

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Grupo de Comunicação

incluindo ainda ações socioambientais para

engajar a população na recuperação dos

cursos d’água da região.

“Essa é uma quantia bastante expressiva para

a contratação de obras para a despoluição do

Pinheiros. Nosso compromisso é entregar o rio

limpo até 2022, em condições adequadas, de

acordo com os padrões internacionais, com

ações que serão feitas também nas sub

bacias. Não tenho medo de colocar esse prazo,

tenho convicção de que vamos chegar a esse

resultado”, comentou Doria.

As ações serão contratadas com base em

performance, uma forma inovadora de

contratação de serviços. A Sabesp define

indicadores e metas a serem atingidas pelas

empresas, com a remuneração variando de

acordo com o cumprimento destes objetivos

propostos. Ou seja, não haverá remuneração

apenas pelas obras físicas, mas também uma

variável pelo resultado final obtido. Para

avaliar a performance, serão consideradas

metas como o total de novos imóveis

conectados à rede e a qualidade da água do

córrego.

Para isso foi feito um completo mapeamento

de toda a área com a localização das ligações

de esgoto que precisam ser feitas. O

mapeamento identificou cerca de 500 mil

imóveis que deverão ter seu esgoto

encaminhado à estação de tratamento, sendo

que 73 mil destes precisam ser conectados às

redes de coleta. Foram lançados 14 editais nas

últimas semanas para a contratação das

empresas interessadas na realização dessas

obras.

“O empreendedor terá que colocar todas essas

casas ligadas ao sistema e vamos monitorar

esses trabalhos. Ele precisa atingir a meta, por

resultado. Ou seja, o próprio empreiteiro vai

estar interessado em realizar as obras com

agilidade”, explicou Braga.

Limpeza e desassoreamento

O Novo Rio Pinheiros é uma ação realizada

pela Sabesp e outros órgãos estaduais

coordenados pela Secretaria de

Infraestrutura e Meio Ambiente.

Paralelamente às ações de saneamento, a

EMAE (Empresa Metropolitana de Águas e

Energia S.A.) vem executando o

desassoreamento e desaterro do rio. Os

trabalhos iniciaram em junho e visam retirar

1,2 milhão de m³ de resíduos. Apenas no

primeiro semestre foram retiradas 2,3 mil

toneladas de lixo do rio. Com os ecobarcos,

que começaram os testes há dois meses, a

empresa já recolheu 200 toneladas de lixo

flutuante.

A Cetesb (Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo) vai intensificar os

pontos de monitoramento no rio Pinheiros e

nos principais afluentes para verificar os

sedimentos (carbono orgânico total, nitrogênio

amoniacal e fósforo total) e a qualidade da

água (oxigênio dissolvido, pH, temperatura,

condutividade, DBO, fósforo, turbidez, sólidos

totais e suspensos).

Ao longo do processo, o Daee

(Departamento de Águas e Energia

Elétrica) emitirá outorgas para ampliação de

sistemas de interceptores e emissários de

esgotos para estações de tratamento,

fundamental para a despoluição do rio

Pinheiros. Caberá ao Departamento emitir

também as outorgas necessárias para obras e

serviços que impliquem em interferências no

curso do rio, como a implantação de pontos de

atracagem para barcos e implantação de

novos sistemas de telemetria e vazões

afluentes.

https://www.gazetadepinheiros.com.br/2019/

09/20/paulistanos-navegam-no-rio-pinheiros-

e-promovem-conscientizacao/

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1

Data: 20/09/2019

Frente fria chega ao sudeste, mas temperatura deve continuar alta na região de Ribeirão Preto

Somar Meteorologia prevê clima quente e seco

no sábado (21) e domingo (22). Fumaça de

queimadas na Amazônia e no cerrado está

sobre a região, e derruba a umidade relativa

do ar.

Apesar da chegada de uma frente fria ao

sudeste do país, a região de Ribeirão Preto

(SP) deve continuar registrando temperaturas

elevadas, sem a possibilidade de chuva, neste

final de semana, segundo a Defesa Civil de

São Paulo, com base em dados da Somar

Meteorologia.

Neste sábado (21) os termômetros devem

oscilar entre 22ºC e 37ºC em Ribeirão,

enquanto em Franca (SP) a temperatura varia

entre 20ºC e 36ºC. No mesmo dia, ainda

segundo a Somar, Sertãozinho (SP) deve

registrar temperatura mínima de 22ºC e

máxima de 36ºC.

A previsão é de que a temperatura chegue aos

36º no domingo (22) em Ribeirão, enquanto

em Franca e Sertãozinho os termômetros não

devem passar dos 34ºC e 35ºC,

respectivamente. Pancadas de chuva isoladas

são esperadas apenas no decorrer próxima

semana.

Fumaça da Amazônia atinge a região de

Ribeirão Preto, diz Inpe

Embora o calor permaneça, a umidade relativa

do ar deve aumentar. Isso porque, a frente

fria que chega a São Paulo afasta a fumaça

que encobre todo o estado, vinda de

queimadas no Cerrado, na Amazônia e em

países vizinhos, como Bolívia, Peru e Paraguai.

Coordenador do Programa de Queimadas do

Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

(Inpe), Alberto Setzer explica que esse

fenômeno ocorre sempre nos meses de

inverno, quando ventos das regiões noroeste e

norte levam a fumaça em direção ao sul e

sudeste.

“Mas, a concentração não é preocupante a

ponto de interferir ou afetar a saúde humana.

Isso causa o por do sol mais amarelado que a

gente observa. Pelas imagens de satélite você

vê essa nuvem bem tênue cobrindo toda a

região”, afirma.

Ainda de acordo com dados do Inpe, a região

de Ribeirão Preto (SP) registra alto risco de

queimadas, devido ao clima quente e seco. A

medição é realizada sete vezes durante o dia.

Em todo o estado, apenas a região de São

José dos Campos (SP) não é considerada

crítica.

Inpe aponta alto risco de incêndios em

Ribeirão Preto, Franca e Barretos, SP

O tempo seco também prejudica a qualidade

do ar. Nesta sexta-feira (20), o índice é

considerado “muito ruim” pela Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo

(Cetesb). A última vez que a cidade registrou

índice “moderado” foi na madrugada de terça-

feira (17).

“Até hoje, só em agosto tivemos uma condição

ruim, mas não chegou à situação que se

encontra hoje”, explica o gerente regional da

Cetesb, Otávio Okano, explicando que Ribeirão

possui uma estação no Parque Maurílio Biagi

que avalia a qualidade do ar.

O equipamento realiza medições de hora em

hora, captando do ar partículas grosseiras e

outras “finamente divididas”, monóxido de

carbono, ozônio e óxido de nitrogênio. Os

dados são enviados a São Paulo e

disponibilizados pela internet.

“Você depende da circulação de veículos, dos

ventos que ocorrem no local. Um dos fatores

que mais contribui hoje para a questão da

poluição do ar são as emissões de veículos

motores”, conclui.

https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-

franca/noticia/2019/09/20/frente-fria-chega-

ao-sudeste-mas-temperatura-deve-continuar-

alta-na-regiao-de-ribeirao-preto.ghtml

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diadema Agora

Data: 20/09/2019

Semasa participa do Dia Mundial da

Limpeza com ação no lago do Pedroso

Uma limpeza simbólica do lago do Parque

Natural Municipal do Pedroso vai marcar a

participação do Semasa (Serviço Municipal de

Saneamento Ambiental de Santo André), no

próximo sábado (21), no Dia Mundial da

Limpeza. Com um barco, agentes ambientais

da autarquia vão recolher resíduos

descartados no lago da área verde. A

atividade começa às 9h.

“Neste dia a gente vai melhorar a relação do

cidadão com o meio ambiente ao promover

uma ação que vai repercutir para toda a

comunidade. A gente quer trazer as pessoas

para este evento para que elas tenham a

consciência sobre a questão do lixo na nossa

cidade e nos nossos parques”, afirma o

superintendente do Semasa, Almir Cicote,

destacando que a atividade é mais uma ação

de Educação Ambiental promovida em Santo

André pela autarquia.

Movimento que começou em 2008 na Estônia

e já está em mais de 150 países, o Dia

Mundial da Limpeza reúne voluntários que,

durante 24 horas, se mobilizam

simultaneamente para limpar cidades, praias,

represas, praças e parques.

O objetivo é conscientizar a população sobre

os problemas que o descarte irregular de

resíduos causa ao meio ambiente. De acordo

com os organizadores do evento, a ação deste

ano já pode ser considerada a maior realizada

no Brasil, com mais de 700 cidades

confirmadas.

Em Santo André, a mobilização para este

grande mutirão de limpeza está sendo

realizada pelas organizações Instituto Lixo

Zero Brasil – Santo André e Reciclando

Sonhos.

Além da limpeza do lago, que será realizada

com o apoio do Semasa, os voluntários

pretendem recolher os resíduos de toda área

do Parque do Pedroso. Nacionalmente, os

organizadores são as entidades LimpaBrasil e

Teoria Verde.

Rotina de limpeza – Em Santo André, são

diversas as ações rotineiras de combate ao

descarte irregular, incluindo programas como

o Moeda Verde, que atua em núcleos

habitacionais trocando recicláveis por

hortifrútis, e cursos de Educação Ambiental

voltados para toda a população. Pontos de

descarte irregular são monitorados pelo

Semasa, que atua constantemente para

reduzir o número de locais deste tipo na

cidade.

Na região do ABC, Santo André é a única

cidade que possui um Aterro Sanitário próprio.

Gerenciado pelo Semasa, ele é um dos mais

bem avaliados da Grande São Paulo, segundo

a Cetesb. Além disso, a cidade tem coleta

seletiva porta a porta desde 2000, e o

material reciclável é reaproveitado por duas

cooperativas de reciclagem, que empregam

cerca de 150 pessoas.

Serviço

Dia Mundial da Limpeza

Data: 21/09/19 (sábado)

Horário: a partir das 9h

Local: Parque Natural Municipal do Pedroso

Endereço: Estrada do Pedroso, 3000 – Parque

Miami

http://www.diademajornal.com.br/2019/09/20

/regional/semasa-participa-do-dia-mundial-

da-limpeza-com-acao-no-lago-do-pedroso/

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Grupo de Comunicação

Veículo: DLNews

Data: 20/09/2019

Rio Preto mais verde

Garota plantando muda de árvore na Floresta

Estadual Noroeste Paulista na quinta-feira (19)

Os organizadores do grupo Corredor Ecológico

vão realizar um evento em comemoração à

semana da árvore, no domingo (22), das 9h

às 10h30, para um plantio de 200 mudas de

arvores, criando assim um corredor de arvores

na avenida entre os Damhas 1 e 2. A Escola

Municipal Oscar Pires e o Serviço Municipal

Autonômo de Água e Esgoto também

comemoram esse dia plantando mudas de

árvores.

O Corredor Ecológico é um projeto da

sociedade civil organizado em prol da

natureza.

Alex Angelino, integrante do grupo, afirmou

que o intuito do evento é melhorar a

arborização e consequentemente a qualidade

de vida da população rio-pretense. "Também

criar uma área de trânsito de animais, abelhas

e pólen. As pessoas vão ter uma região fresca

para caminhar pela sombra', disse.

Alex conta que o grupo já plantou e cuida de

mais de 3.000 árvores, espalhadas pelos

Damhas 1, 2, 3, 4, 5 e 6, Gaivota 1 e 2,

Figueira 1 e marginal da rodovia Assis

Chateaubriand, em calçadas e canteiros

centrais das avenidas. "Pretendemos atuar

com o corredor ecológico em toda região de

Rio Preto. Começamos no Damhas, mas

finalizando lá, vamos pular para outra região',

explicou.

O grupo vai realizar um projeto de plantio

formando o corredor ecológico em

comemoração à semana da árvore, que será

dividido em duas etapas. No domingo (22)

será a primeira etapa, com um plantio de 200

mudas na avenida entre os Damhas 1 e 2. A

segunda etapa acontecerá a um mês com

mais 200 mudas.

"Geralmente plantamos arvores em época de

chuva, mas por causa da semana da árvore,

vamos realizar esse evento. Pedimos aos pais

para levar as crianças para criar um vínculo

com a natureza e aprender sobre plantio',

disse Alex.

A Prefeitura de Rio Preto vai colaborar com o

grupo doando as mudas do Viveiro Municipal,

cedendo um trator para fazer o preparo do

plantio e um caminhão pipa através do Semae

(Serviço Municipal Autonômo de Água e

Esgoto) para auxiliar com o aguamento no pré

e pós plantio.

Semae planta 2.000 mudas de árvores na ETE

O Semae (Serviço Municipal Autonômo de

Água e Esgoto) junto à Secretaria Municipal de

Meio Ambiente, comemorou a semana da

árvore plantando mudas. Nesta sexta-feira

(20), 2.000 mudas nativas foram plantadas na

APP (área de Preservação Permanente de Rio

Preto), localizada na ETE (Estação de

Tratamento de Esgoto de Rio Preto).

Com esse plantio, o Semae totaliza 11.000

árvores plantadas, nos últimos quatro anos,

nas áreas verdes da ETE, principalmente

próximas do córrego São Pedro e do Rio Preto.

O evento contou com a presença de 60

crianças da rede pública municipal de

educação, além da presença do prefeito

Edinho Araújo, o superintendente do Semae,

Nicanor Batista Jr, a secretária municipal do

meio ambiente, Kátia Penteado, secretários,

vereadores, servidores da autarquia e

lideranças ambientais.

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Grupo de Comunicação

Alunos da Escola Municipal Oscar Pires

plantaram mudas na Floresta do Noroeste

Paulista

Também em comemoração à semana da

árvore, 300 alunos da Escola Municipal Oscar

Pires, realizaram na manhã desta quinta-feira

(19), o plantio de mudas na Floresta do

Noroeste Paulista, região do antigo IPA.

O plantio na área é simbólico, já que a região

representa o que restou da Mata Atlântica

original que cobria grande parte do território

do Estado de São Paulo. Desde maio empresa

contratada pela Prefeitura, a Sartori Comércio

e Paisagismo Ltda, de Presidente Prudente,

realiza o plantio, preservação e manutenção

de 106.408 árvores de diversas espécies no

local. Até o momento já foram plantadas 65

mil espécies.

A área, que possui 63,844 hectares, receberá

um investimento de R$ 1,8 milhões. Além do

plantio, a empresa contratada, também realiza

a manutenção do espaço até final da vigência

do contrato.

A ação atende o cumprimento do Termo de

Compromisso de Recuperação Ambiental -

TCRA nº 98.515/2016, firmado com a

CETESB, referente a diversas obras realizadas

em Rio Preto nas gestões anteriores, dos anos

de 1998 até 2016.

A secretaria de Meio-Ambiente, Kátia

Penteado, destaca a importância do plantio de

novas árvores, em especial, por parte das

crianças. "A semana da árvore serve como um

momento de reflexão. Não poderia de chamar

de comemoração, mas de persistência, de

reflexão. Com esse calor, temperaturas altas,

demonstra o quanto precisamos de árvores'.

O prefeito Edinho ajudou as crianças a plantar

algumas mudas e também reforçou a

importância do verde no ambiente urbano das

cidades. "Trabalho pedagógico de

envolvimento da sociedade, de formação de

nossas crianças para que elas possam ser

amigas da natureza. Não é um trabalho de um

poder, de uma autoridade. Esse trabalho de

plantio conservação é de toda uma cidade',

disse.

Compensação ambiental

Uma grande dúvida da população de Rio Preto

é sobre o que é feito quando são retiradas

árvores da cidade para realização de obras

públicas que foram suprimidas 125 árvores.

Em compensação foram plantadas quase 13

mil por toda a cidade, um investimento de R$

183 mil.

Somente como compensação ambiental para a

construção do complexo de viadutos das

avenidas Mirassolândia e Falavina já foram

plantadas 2040 mudas no local da obra. Ao

longo dos 33 quilômetros de corredores de

ônibus foram plantadas 795 novas árvores,

média de 24 mudas por quilometro.

https://riopreto.dlnews.com.br/noticias?id=44

32/rio-preto-mais-verde

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1 São Paulo

Data: 22/09/2019

Sistema Cantareira opera com 48,2% da

capacidade neste domingo

Após seis meses operando com volume igual

ou abaixo de 40%, sistema opera fora do nível

de alerta desde janeiro.

Por G1 SP

Sistema Cantareira — Foto: Reprodução /

EPTVSistema Cantareira

O Sistema Cantareira opera com 48,2% de

sua capacidade neste domingo (22), de acordo

com a Companhia de Saneamento Básico

do Estado de São Paulo (Sabesp).

O reservatório apresentou queda de 0,1% na

capacidade se comparado com o nível deste

sábado (21).

O Cantareira abastece cerca de 7,5 milhões de

pessoas por dia, 46% da população da Região

Metropolitana de São Paulo, segundo a

Agência Nacional de Águas (ANA), órgão que

regulamenta o setor.

Após seis meses operando com volume igual

ou abaixo de 40%, o sistema opera fora do

nível de alerta desde janeiro.

Os outros reservatórios também registraram

queda, com exceção de Guarapiranga e Rio

Claro, que operam estáveis.

Confira os índices dos outros reservatórios:

Alto Tietê - 88%

Guarapiranga - 82,1%

Cotia - 92,7%

Rio Grande - 98,3%

Rio Claro - 101,9%

https://g1.globo.com/sp/sao-

paulo/noticia/2019/09/22/sistema-cantareira-

opera-com-482percent-da-capacidade-neste-

domingo.ghtml

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário de Suzano

Data: 22/09/2019

Sistema Alto Tietê opera com 88,4% da

capacidade

Dados são da Companhia de Saneamento

Basico de São Paulo (Sabesp)

Todas as cinco represas que compõe o

Sistema Alto Tietê operam com a capacidade

normal. Todo o sistema Alto Tietê, que atende

cerca de 1,6 milhão de pessoas nas dez

cidades da região, opera no momento com

88,4% da capacidade. Os dados são da

Companhia de Saneamento Básico do

Estado de São Paulo (Sabesp). A represa

Ponte Nova, situada em Salesópolis, registra a

maior operação do Sistema, com 97,49%. A

barragem recebeu 0,60 milímetros de água

nos últimos dois dias.

Na segunda posição, o manancial de

Paraitinga, localizado também em Salesópolis,

computa 92,57%. A represa registrou 0,80

milímetros de água nos últimos dois dias.

Fecha o pódio, na terceira colocação, a

represa Jundiaí, situada em Mogi das Cruzes.

O reservatório da cidade mogiana opera com

81,29% da capacidade total. A barragem

registrou 4,20 milímetros de água nos últimos

dois dias. A represa Taiaçupeba, localizada em

Suzano, está na quarta posição e opera com

78,28% da capacidade. O manancial

contabilizou 3,60 milímetros de água no

período mencionado. Por fim, na quinta

colocação, a represa Biritiba, situada em

Biritiba Mirim, registra a menor operação de

todo o Sistema Alto Tietê, com 36,97%.

A barragem computou 3,20 milímetros de

água nos últimos dois dias. Dados do portal

Climatempo apontam que a região do Alto

Tietê pode registrar queda de temperatura

neste final de semana.

http://cloud.boxnet.com.br/yyxvmhhd

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Grupo de Comunicação

Veículo1: Agência Brasil

Veículo2: UOL Notícias

Veículo3: Isto É online

Veículo4: Jornal de Piracicaba

Data: 22/09/2019

Tietê: lembranças de uma época em que o

rio não era poluído

Por Camila Boehm – Repórter da Agência

Brasil* São Paulo

Hoje é celebrado o Dia do Rio Tietê, curso

d’agua que atravessa praticamente todo o

estado de São Paulo, de leste a oeste. A data,

no entanto, não é de comemoração em todo o

curso do rio, uma vez que trechos dele estão

poluídos, principalmente na região

metropolitana da capital paulista, onde a

qualidade da água apresenta-se ruim ou

péssima.

Mas esses trechos não foram sempre assim.

Boas lembranças de uma época em que a

água era limpa sobrevivem na memória da

nadadora Idamys Busin Veneziani, de 88 anos.

Ela conta que começou a nadar no Tietê

quando criança (tinha oito anos), desde a

década de 1930. “Coisa deliciosa era nadar no

rio Tietê. A gente gostava, era uma aventura.

Até 1955, a gente atravessava o rio nadando”.

Ela lembra que treinava na piscina do Clube

Esperia, localizado nas margens do Tietê até

hoje, e escapava com os colegas para nadar

no rio.

Idamys diz ter saudade da época em que o rio

era vivo na cidade de São Paulo. “Era largo, a

piscina perto dele parecia uma xícara. Era um

rio bem largo, muita correnteza, e tinha uma

planta que chamavam de aguapé e ela vinha

boiando cheia de flores. Para continuar

nadando, você tinha que dar uma batidinha

para ela sair da sua frente”, conta.

O Tietê era um rio lindo, recorda Idamys.

“Tinha uma correnteza tão bonita, eu fecho os

olhos, eu vejo aquela correnteza gostosa.

Tinha sempre uma flor, alguma coisa

boiando”, disse. Ele lembra, ainda, episódios

que deixavam todos apreensivos. “Às vezes

aparecia um corpo boiando. Eu não sei se a

pessoa ia se aventurar e morria ou se era

algum crime. Na realidade, como nós éramos

crianças, eles não deixavam a gente chegar

perto”.

De volta a 2019 e de cara com a crua

realidade, hoje o Tietê apresenta uma mancha

de poluição que chega a 163 quilômetros,

atravessando a capital paulista e a região

metropolitana de São Paulo, o que torna o rio

impróprio para uso neste trecho. A qualidade

da água nessa extensão, que varia de ruim a

péssima, inviabiliza o uso para abastecimento

público, irrigação para produção de alimentos,

pesca, atividades de lazer, turismo, navegação

e geração de energia. Este é o maior rio

paulista, cortando o estado por 1.100 km,

desde sua nascente no município de

Salesópolis até a foz no rio Paraná, no

município de Itapura.

Despoluição

Apesar dos investimentos na despoluição do

rio por meio do Projeto Tietê, desde a década

de 1990, não há expectativa de que o trecho

que passa pela Grande São Paulo e que sofreu

um intenso processo de urbanização volte a

ter vida aquática nem tenha qualidade para

que as pessoas possam nadar.

“Não temos no horizonte que alguém venha

nadar no rio Tietê na região metropolitana de

São Paulo. Assim como, mesmo em rios que

têm uma vazão muito maior como é o caso do

Tâmisa, em Londres, ou do Sena, em Paris,

também não é permitida a natação”, disse o

diretor de Tecnologia, Empreendimentos e

Meio Ambiente da Companhia de Saneamento

Básico de São Paulo (Sabesp), Edison Airoldi.

Ele explicou que a baixa vazão do rio na

região metropolitana junto ao fato de uma

população muito maior do que nos casos dos

rios de Londres e Paris dificultam uma

despoluição ao ponto de retomar vida neste

trecho do Tietê. “População muito maior

significa que nós geramos, adicionalmente ao

esgoto, uma carga difusa que é o seguinte: o

lixo, as fezes do animal que ficam na rua, a

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bituca de cigarros, quando o carro freia fica

aquele pó no asfalto, o óleo que cai. E quando

vem a chuva, lava a cidade e leva tudo isso

para dentro dos córregos e do rio Tietê”,

disse.

Acúmulo de lixo no rio Tietê, após chuva durante a manhã. - Rovena Rosa/Agência Brasil

A especialista em Água da Fundação SOS Mata

Atlântica Malu Ribeiro disse que, mesmo com

as ações de despoluição, o trecho do rio que

vai da barragem da Penha até o Cebolão – no

encontro com o rio Pinheiros – não terá

condição adequada para banho nem para

pesca. “A gente não pode ter essa falsa

expectativa porque existe toda essa alteração

de canalização, de retificação do rio, que

transformou o Tietê, nesse trecho, em um

canal artificial. Nesses canais artificiais, é

muito difícil e muito pouco provável que isso

aconteça”, avaliou.

No entanto, ela afirmou que há outras

possibilidades de uso do rio conforme as ações

de despoluição evoluam. “A gente pode ter

expectativa de um transporte coletivo, de uma

paisagem mais harmônica, de um entorno

recuperado com parques lineares, onde seja

possível atividades de lazer”, disse.

Há a possibilidade de vida no rio Tietê,

segundo Malu, nas áreas onde ele tem o perfil

natural do rio, ou seja, nos trechos em que ele

não sofreu com a urbanização, não foi

canalizado nem retificado. “No trecho em que

ele tem áreas protegidas, como no Parque

Ecológico do Tietê em São Paulo, acima da

barragem da Penha e em todos os municípios

ribeirinhos por onde ele passa, ele tem

condições de voltar a ter vida, sim”.

Ela ressalta que vários outros países

conseguiram melhorar as condições de rios

muito poluídos, mas precisaram de políticas

públicas integradas. “A gente precisa partir de

um sonho ou uma causa de ambientalistas

para um compromisso de governo. Precisa ser

um programa de Estado, não um programa de

governo, é essa a diferença dos países que

conseguiram fazer isso, como França,

Espanha, Portugal, Coreia do Sul, Alemanha.

Foram pactos associados ao controle rigoroso

de normas, de legislação para redução de

poluentes”, disse.

Segundo ela, muito do que se vê refletido no

rio hoje em relação à perda de qualidade da

água tem a ver com o mau uso do solo,

ocupação irregular, desmatamento, falta de

coleta seletiva de lixo, além de ausência de

uma legislação ambiental mais restritiva em

relação a poluentes. “Só que a gente está

fazendo o contrário, o Brasil vem liberando

poluentes, vem diminuindo o controle de

produtos [agrotóxicos, fertilizantes, óleos e

graxas à base de combustível fóssil], mesmo

de produtos de uso cotidiano, como por

exemplo sacolas plásticas. Então a gente

precisa olhar para esses resultados agora e

combater a poluição na origem, como se faz

isso? Com legislação”, finalizou.

Projeto Tietê

Desde o início do Projeto Tietê, em 1992,

mais 10 milhões de pessoas foram

beneficiadas pela coleta e tratamento de

esgoto na região e houve investimentos de

quase US$ 3 bilhões em obras do projeto.

Atualmente, a Sabesp opera coleta e

tratamento de esgoto em 32 municípios da

Grande SP, de um total de 39, sendo que

apenas 36 fazem parte da Bacia do Alto Tietê.

As ações aumentaram a coleta de esgoto na

região metropolitana de São Paulo de 70%

para 87%, de 1992 a 2018. Do total coletado,

o índice de tratamento de esgoto na região

passou de 24% para 78% no mesmo período.

A expectativa da Sabesp é chegar em 2025

com 92% de coleta, considerando os

municípios atendidos, e 91% de tratamento do

total de esgoto coletado, de modo a ampliar

os serviços de tratamento de esgotos para

mais 7 milhões de pessoas.

Para o diretor da Sabesp, Edison Airoldi,

além de chegar na casa dos 90% de coleta e

tratamento de esgoto, o objetivo do projeto

inclui uma melhoria estética do rio Tietê e a

diminuição do mal cheiro. A despoluição do rio

Pinheiros, localizado na cidade de São Paulo e

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que deságua no rio Tietê, é parte importante

do projeto, segundo Airoldi.

“O rio Pinheiros vai ser a nossa grande

experiência e, a partir do conhecimento do

Pinheiros, vamos procurar projetar também

para o Tietê no futuro”. O objetivo, para o rio

Pinheiros, é eliminação do mal cheiro, alcançar

o nível de oxigênio dissolvido na água de 2

miligramas por litro e uma melhora estética.

*Colaborou Eliane Gonçalves, repórter da

Rádio Nacional

http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/

2019-09/tiete-lembrancas-de-uma-epoca-em-

que-o-rio-nao-era-poluido

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Veículo: Jornal Estação / Free São Paulo

Data: 23/09/2019

Projeto Tietê inclui mais 10 milhões de

pessoas nos serviços de saneamento

http://cloud.boxnet.com.br/y3ywqm6b

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Grupo de Comunicação

Veículo: Jornal Estação / Free São Paulo

Data: 23/09/2019

Governo inicia no ABC obra que levará

tratamento de esgoto a 382 mil pessoas

http://cloud.boxnet.com.br/y6ldbyju

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Grupo de Comunicação

Veículo: Jornal do Porto

Data: 20/09/2019

Cetesb renova por mais cinco anos a

licença de operação do Aterro Sanitário São Vicente

A Prefeitura de Porto Ferreira obteve na

segunda-feira (16/09) a renovação da Licença

de Operação para o Aterro Sanitário São

Vicente, emitida pela Cetesb (Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo) até

setembro de 2024.

A licença refere-se aos locais, equipamentos e

processos produtivos do aterro sanitário, que

ocupa uma área total de 121 mil metros

quadrados.

Entre as exigências técnicas emitidas na

licença está a compactação e cobertura com

camada de terra, diariamente, dos resíduos

sólidos domiciliares. Também manter a cortina

vegetal existente com a finalidade de

favorecer o isolamento visual do local.

No aterro são vedadas a disposição de poda

de árvores, entulhos, resíduos de serviço de

saúde e/ou industriais e ainda a queima de

resíduos a céu aberto de qualquer natureza.

Para a emissão da licença foram analisados

aspectos exclusivamente ambientais

relacionados às legislações estaduais e

federais pertinentes.

Fonte: Prefeitura de Porto Ferreira -

Assessoria de Comunicação, Cerimonial e

Eventos

http://www.jornaldoporto.inf.br/index.php/23-

menuprincipal/noticias/6036-cetesb-renova-

por-mais-cinco-anos-a-licenca-de-operacao-

do-aterro-sanitario-sao-vicente

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Veículo: R7 Notícias

Data: 22/09/2019

Dia do Tietê: SP tem desafio para

despoluir 15% dos 1.100 km do rio

Aumento da poluição no rio é tema de

primeira reportagem de série sobre

saneamento. Conheça também Vital da Costa,

que por anos remou no Tietê

SÃO PAULO

Eugenio Goussinsky, do R7

Rio Tietê continua sendo depósito de esgoto na

capital paulista. Edu Garcia/R7

Um dia, no passado, o Rio Tietê já foi um

cenário de beleza e lazer na capital paulista.

Desde sua nascente, em Salesópolis, até onde

deságua, no rio Itapura, divisa com o Mato

Grosso do Sul, o rio ainda resiste em seus

cerca de 1.100 km, apesar de ter 163 km

(15%) como um dos mais poluídos do mundo.

Rio já foi cenário de regatas históricas que

mobilizavam a cidade. Divulgação/Arquivo Histórico

Clube Esperia

A história dos rios se misturam com a das

pessoas. Como elas, há que se fazer

diferenciação entre um e outro. Há os mais

resistentes. Há os que necessitam atenção

especial, por serem diferentes. Únicos,

correndo em direção a um destino.

É o caso do Tietê, especial por correr em

direção ao interior e não ao oceano, como a

grande maioria. Mas, como um velho senhor,

desgastado, introspectivo, abatido, só os que

o conheceram na plenitude o compreendem. O

dia 22 de setembro é considerado o

aniversário do rio, quando se comemora o Dia

do Rio Tietê, sem se referir a uma idade

específica.

Vital da Costa (centro) disputava competições no

rio. Divulgação/Arquivo Histórico Clube

Esperia/Vital da Costa

Nadar ou remar em suas águas era uma das

rotinas mais saudáveis até os anos 50, na

capital paulista, para o sr. Vital da Costa, de

81 anos, nascido em Caicó, sertão do Rio

Grande do Norte.

Tendo chegado a São Paulo aos 18 anos para

trabalhar, ele encontrou no esporte uma

maneira de se relacionar com a cidade. Já

jogava basquete desde os 12 e se apegou ao

remo nas águas paulistas.

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Poluição do rio registrou um aumento após três

anos de queda. Willian Moreira/Agência Estado/19-

09-19

“Treinávamos de terça a domingo das 5h45 às

7h20 da manhã, com o barco n’água. Eram

treinos puxados porque havia muitas

competições durante o ano. Tudo culminava

no final de novembro com o Campeonato

Paulista, que era o grande acontecimento do

ano. Nossa rotina era essa, convivendo

diariamente com o nosso Rio Tietê lindo,

arborizado e limpo. Era muito prazeroso na

madrugada sentir o cheiro da natureza”,

lembra.

Tristeza com o rio

O sr. Vital se enraizou em São Paulo.

Conseguiu abrir a própria empresa de cartões

para embalagem e papéis, que tem até hoje,

no Bom Retiro, após trabalhar por 10 anos na

Heidelberg, com máquinas gráficas.

Conheceu sua esposa no clube Esperia, às

margens do rio. Casou-se há 55 anos, teve

três filhas e dois netos. Mas, até hoje, com

todas as conquistas, sente falta daquele rio

que na verdade foi quem melhor ouviu seus

anseios diante da então desconhecida cidade

grande. Agora, Vital se lamenta pelo fato de

ser um dos poucos que ouvem os apelos do rio

doente, sem poder fazer muita coisa além de

torcer pela recuperação do amigo "das

antigas".

“Eu sinto muita tristeza pelo pouco caso

desses governos anteriores, que contribuíram

para deixar este rio maravilhoso nessas

condições, é muito triste.”

Trecho de 163 km do rio está poluído, mantendo

oxigenação em praticamente 0%. Willian

Moreira/Agência Estado/19-09-19

A urbanização e a industrialização ocorreram

de modo caótico, provocando, a partir dos

anos 40, uma degradação que foi afastando

turistas e frequentadores do local. O lixo foi se

acumulando ao longo da margem e as águas

passaram a ser depósito de resíduos e esgoto.

Os mais jovens, hoje, associam o rio à sujeira.

Desde os anos 80, o processo de despoluição

do rio passou a ser um desafio para os

governos. Mas que ainda não foi superado. Em

1993, por exemplo, foi lançado o Projeto

Tietê, financiado pelo BID (Banco

Interamericano de Desenvolvimento) e pelo

BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social), com a promessa de que

o Tietê estaria limpo em 2005.

Em quase 30 anos, foram gastos US$ 2,8

bilhões para ampliação e melhorias do sistema

de esgotamento sanitário de São Paulo, no

projeto de despoluição do rio. Mas ainda este

trecho de 163 km do rio está poluído,

mantendo a oxigenação em praticamente 0%

(o mínimo para a existência de peixes é de

5%), segundo a ONG SOS Mata Atlântica.

Segundo a engenheira ambiental Amanda

Rodrigues Inácio, pesquisadora da Unicamp,

mestre em Engenharia Civil - Saneamento e

Ambiente e coordenadora do Sistema de

Gestão Ambiental do Senac Campinas, o

tratamento de esgoto ainda não é efetivo em

todo o Estado de São Paulo. E todo esgoto,

tratado ou não, tem como disposição final os

rios, conforme ela afirma.

"Primeiramente, precisamos parar de poluir,

ou seja, parar de lançar esgoto neste rio. E

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também é necessário lembrar da importância

de se preservar as áreas de mananciais. Com

o aumento dos aglomerados urbanos, tais

áreas vão sendo ocupadas de forma irregular

e causando danos ao rio também", ressalta.

Investimentos ainda não conseguiram deixar o rio

despoluído. Edu Garcia/R7

A professora Amanda considera o rio Tietê e,

consequentemente, o Pinheiros, exemplos que

ilustram esse problema. Ambos estão

inseridos na Bacia do Rio da Prata.

"A situação em que o rio Tietê se encontra é

resultado de uma série de problemas, que vão

desde a falta de tratamento de esgoto até a

expansão urbana e ocupação de áreas

irregulares."

Tal situação, segundo ela, tem trazido

prejuízos não só para a cidade de São Paulo,

mas para uma região muito mais ampla.

"A poluição do Rio Tietê traz prejuízos sociais,

econômicos e ambientais em âmbito local e

regional, principalmente, considerando que o

rio abrange mais de um município. Tais

prejuízos vão desde a contaminação da água

e, consequentemente, o impedimento de usá-

la para abastecimento público, até mesmo à

impossibilidade de práticas de esporte e lazer,

como era costume há algumas décadas."

Tietê: água verdadeira

Para a Sabesp, a poluição do rio Tietê tem

total relação com a urbanização desordenada

da região metropolitana de São Paulo.

“Ocupações irregulares, sobretudo em áreas

de preservação ambiental, e descarga

clandestina de esgotos residenciais e

industriais, tornam ainda mais desafiadora a

expansão do atendimento sanitário em um dos

maiores aglomerados urbanos do mundo.

Atualmente, de acordo com avaliações do

IBGE, a região metropolitana de São Paulo

possui aproximadamente 19% de sua

população em áreas irregulares”, diz a

empresa em nota, antes da divulgação de

novos números, pela ONG SOS Mata Atlântica.

Mas a empresa argumenta que a situação do

rio já foi muito pior, já que, dentro do Plano

Diretor de Esgotos da região, citado pela

instituição, houve a execução de ligações

domiciliares de esgoto (1,77 milhão) e

instalação de interceptores, coletores-tronco e

redes coletoras de esgoto (4,4 mil km).

“Pode parecer pouco perceptível visualmente,

mas como resultado desse trabalho, a vazão

de esgoto tratado nas estações metropolitanas

saltou de 4 para os atuais 18,7 mil litros por

segundo. Esta diferença de 14,7 mil litros por

segundo equivale ao esgoto gerado por

aproximadamente dez milhões de pessoas –

contingente semelhante à soma da população

do Rio de Janeiro e do Distrito Federal. A

coleta de esgoto que atendia 70% da área

urbanizada da região metropolitana de São

Paulo em 1992 saltou para 87% no final de

2018. E o tratamento dos esgotos ampliou de

24% para 70% do volume coletado”,

completa a Sabesp.

Pelo estudo da SOS Mata Atlântica, divulgado

no dia 18 de setembro último, a mancha de

poluição no Tietê aumentou 34% em 2019 em

relação ao ano anterior. O novo resultado

reverte três anos de melhora da qualidade do

rio. O trecho poluído passou a ser de 163 km,

entre as cidades de Mogi das Cruzes e

Cabreúva, passando pela cidade de São Paulo.

O desafio, portanto, ainda não foi alcançado.

Ainda há muito a ser feito para se conseguir o

que governantes já prometeram: fazer as

pessoas voltarem a nadar no rio, o que

aumentará a qualidade de vida e as receitas

com Turismo na capital. Tietê, em tupi,

significa água verdadeira.

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É com isso que o sr. Vital sonha. Fazer seus

netos desfrutarem do rio como ele um dia

conseguiu fazer. E não se ver como o único

privilegiado em sua família e na cidade que

adotou. Até hoje, quando joga basquete com

os veteranos no Esperia, ouve um murmúrio

vindo lá do rio, como se fosse um morador de

rua pedindo um pouco de atenção.

“Temos que pensar nos nossos jovens, para

que eles desfrutem em breve dessa riqueza

que é o nosso Rio Tietê e que nossa São Paulo

também merece. Como eu sou um caboclo

sonhador nascido no sertão, a despoluição do

rio está caminhando a passos largos e em

uma década nós teremos o nosso rio

maravilhoso, não tem mais saída para

postergar. A população quer”, diz.

O sr. Vital tem fé em que as coisas melhorem

para o velho companheiro. E ele até já sabe o

que faria para comemorar o reencontro.

Entraria com um barco e, suavemente, daria

algumas remadas pelas águas. Seria uma

carícia de agradecimento, por tudo o que o

velho rio um dia deu a este caboclo, que

chegou com tão pouco a São Paulo. E nele

aprendeu a remar o curso da sua própria vida.

A ideia o emociona.

“Seria um grande prazer, se eu ainda estiver

por aqui.”

https://noticias.r7.com/sao-paulo/dia-do-

tiete-sp-tem-desafio-para-despoluir-15-dos-

1100-km-do-rio-22092019

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Arte/R7

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Veículo: R7 Notícias

Data: 23/09/2019

Esgoto a céu aberto é tormento para mais

da metade dos brasileiros

"O Brasil é aqui", diz morador da comunidade

Vietnã, onde famílias vivem expostas aos

ratos. Veja na 2ª reportagem da série "O

drama do saneamento"

BRASIL

Eugenio Goussinsky, do R7

Cícera (à direita), ao lado de Kathlin, segura a mão

do neto José Miguel. Edu Garcia/R7/04-09-19

Os 20 anos da paraibana Cícera de Souza, de

51 anos, na cidade de São Paulo, passaram

muito mais rápido do que as águas do córrego

à beira de sua palafita. Em pleno século 21, na

maior metrópole do Brasil, elas continuam as

mesmas: sujas de esgoto, que é jogado das

casas por tubos de PVC improvisados, e se

mistura às sacolas plásticas, pneus, lâminas

de raio-X e até sofás que são jogados no leito.

Tubos de PVC levam todo o esgoto para o rio em

plena capital paulista. Edu Garcia/R7/04-09-19

Cícera veio para a capital paulista em busca

de uma vida melhor. Mas, ao se entrar na

comunidade Vietnã, escondida no bairro do

Jabaquara, onde ela mora, vai se

mergulhando em uma realidade sombria, em

meio a ruelas de pedra, casas apertadas,

sujeira e semblantes que misturam

inconformismo e tristeza. O cenário lembra o

das cidades mais pobres e apertadas, na

África ou no Oriente Médio.

Prefeitura não considera região prioritária,

afirmando se tratar de reocupação. Edu

Garcia/R7/04-09-19

"De que adianta limpar a casa se os vizinhos

não limpam?", diz Cícera, ainda reticente ao

entrar em contato com um estranho.

Ela não conhece outra forma de viver, aqui em

São Paulo, que não seja jogando no rio, um

prolongamento da Avenida Água Espraiada,

todo o esgoto produzido em casa.

"Sempre foi assim, a gente joga, não tem

jeito", diz. No local, assim como em boa parte

do País, não há nenhum sistema de coleta. A

água potável só chegou há sete anos, com

tubos ligados às palafitas, que são casas

construídas em terreno invadido.

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Grupo de Comunicação

Arte/R7

É uma forma irônica de o governo admitir a

precariedade da região. Libera água para

locais irregulares, mas, no momento de

saneá-los, destaca a impossibilidade com o

argumento de há que dificuldades porque são

irregulares. Enquanto isso, os moradores

praticamente dormem, brincam, choram e

sonham sobre as fezes.

Há uma casa na região, mais afastada do rio,

em que, após as águas transbordarem com a

chuva, há alguns dias, ficou até hoje rodeada

de esgoto, a alguns centímetros de onde

moram um bebê com sua mãe. Já nos tempos

da Grécia antiga eram construídos locais para

depósitos de fezes longe das casas.

No Império Romano, a água também começou

a ser separada do esgoto, com ruas dotadas

de encanamentos e a construção de

aquedutos e de fontes, no intuito de prevenir

doenças.

Dormindo com os ratos

Eis que, mais de 2 mil anos depois, a nora de

Cícera, Kathlin de Oliveira, 21 anos, então, se

aproxima. Desce de seu barraco, pisando com

segurança na madeira bamba, trazendo o

pequeno José Miguel, seu filho, de quase dois

anos, no colo.

O menino, com um blusão, jeans e tênis

simples, tem os olhos atentos e o semblante

sério. A fisionomia dos três revela algum tipo

de abatimento. É como se eles se

envergonhassem de estarem lá.

"A gente coloca repelente no menino, há

muito inseto. À noite os ratos sobem. A gente

limpa, não adianta. O rato sobe na minha

cama, afasto, ele volta. Não consigo dormir,

fico acordada por causa disso", conta Cícera.

Quando chove, a água sobe quase até a porta.

Isso em toda a região, inclusive no asfalto. E

as pessoas ficam confinadas, abafadas em

seus barracos. Na parte de fora, um silêncio

aterrador cai com a noite, cortada por

algumas luzes tímidas, que dão um sinal de

vida nas moradias. O rio continua correndo,

mas mantendo tudo na mesma. O medo e a

vergonha continuam emanando de seu ritmo

monocórdio e insalubre. Os ratos correm pelos

matagais.

As crianças dormem, inocentes. Os adultos,

enquanto tentam descansar, se remexem no

colchão duro, acuados pelo peso do cenário

que os rodeia, tentando se defender da

poluição, não só do rio, mas humana. Eles

dormem esquecidos, marginalizados nas 57

comunidades do Jabaquara, mais voltado para

suas ruas ajardinadas e prédios de arquitetura

moderna.

"Eu sei que a solução é muito difícil. Mas é

preciso união maior do poder público, da

iniciativa privada, da sociedade e da

conscientização de parte da comunidade, para

deixar de jogar sujeira nas ruas e nos rios.

Mas, de uma maneira geral, falta essa união e

um olhar mais humano para a nossa região",

diz o líder comunitário Jhones Rodrigues, 37

anos, que nasceu no bairro.

Sem prioridade

No Brasil, 46% das pessoas estão na mesma

situação de Cícera e seus familiares. Não

contam com nenhum tipo de coleta de esgoto.

O que faz Jhones completar:

“Isso ocorre em São Paulo, em Goiás, em

qualquer Estado. Não tem como fugir, é uma

realidade do nosso País. O Brasil é aqui. E o

pior, em vez de se solidarizar, muita gente de

fora olha para cá com preconceito.”

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Grupo de Comunicação

Casas se sustentam em cima de suportes de

madeira. Edu Garcia/R7/04/09/19

Somente em 2007 foi criada a Lei Nacional do

Saneamento, que já foi modificada, se tornou

um outro projeto de Lei em 2018, que deverá

ser base para um novo marco regulatório para

o setor, a ser aprovado pelos deputados

federais provavelmente ainda neste ano.

Uma das metas de um plano criado a partir da

lei, o Plansab (Plano Nacional do Saneamento

Básico), é universalizar o saneamento para a

população até 2033, algo considerado

impossível pela maioria dos especialistas,

devido ao baixo ritmo dos investimentos.

Esgoto com fezes subiu após cheia e está ao lado

das casas, onde mora um bebê. Edu Garcia/R7/04-

09-19

A Sabesp, em nota, analisa o problema sob

um prisma social.

“A maior complexidade e dificuldade estão

relacionadas às áreas de ocupação irregular

(como a da comunidade Vietnã),

principalmente pela impossibilidade de

atuação da Sabesp nessas regiões. Via de

regra, são ocupações em áreas de risco não

urbanizadas, com dependência das prefeituras

para ações de desocupação e de programas

sociais habitacionais, necessitando de

liberação do poder público para implantação

de infraestruturas de saneamento. Como já

dito, a dinâmica dessas ocupações tem se

acelerado, impactando as propostas de

solução.”

Já a Prefeitura de São Paulo considera que

houve uma reocupação e por isso não vê

prioridade em atuar na área.

"Trata-se de uma reocupação irregular. Em

2011, a Prefeitura realizou remoções no local

devido à Operação Urbana Água Espraiada e

também por determinação judicial, que

sinalizou a área como sendo de risco. Na

época, 192 famílias da Comunidade Vietnã

foram cadastradas pela Secretaria Municipal

de Habitação. Destas, 176 já foram

contempladas com unidades habitacionais. As

famílias que não foram atendidas de forma

definitiva com moradia ainda recebem o

benefício do auxílio-aluguel. A reocupação da

área começou em 2014, se agravando em

2018. Por se tratar de uma área reocupada,

não há prioridade no atendimento das famílias

que vivem hoje na Comunidade do Vietnã,

mas as mesmas podem realizar o cadastro

habitacional da Cohab e aguardar a demanda

de espera por habitação", diz a prefeitura, em

nota.

Sonho com apartamento

Voltemos a Kathlin, parada em frente à sua

casa, tentando descrever como é sua vida.

Observa os arredores, voltada para a parte

baixa da casa, entremeada de madeira e

barro, no barranco do rio. Parece que não tem

para onde olhar, apenas para um ponto no

infinito, que se torna uma tela da imaginação,

o único lugar de onde ela pode vislumbrar o

mundo, sem sair de onde está.

“Agradeço por ter conseguido terminar o

primeiro grau. Mas agora não sei o que quero

fazer. Tenho que cuidar do meu filho. Fico

triste com a situação em que vivemos. Penso

nisso o tempo inteiro. Ôxa, sonhamos muito!

Sonho com uma casa melhor. Vou me sentir

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Grupo de Comunicação

realizada quando eu morar em um

apartamento”, revela.

O marido dela, José Marcos, filho de Cícera,

sai cedo para atuar como ajudante de

pedreiro, recebendo em torno de R$ 1 mil por

mês e trabalhando 12 horas por dia. Cícera só

deixou de trabalhar como auxiliar de limpeza

por causa de um problema de audição.

“Procuro emprego, mas hoje ninguém me

chama por causa do meu problema”, lamenta.

Na parte asfaltada da região, a palavra

comunidade ganha todo sentido. No comércio

que ainda existe, os moradores se

cumprimentam quando se cruzam.

O sr. João busca solução para o desabamento de

sua casa. Edu Garcia/R7/04-09-19

João Vieira dos Santos, de 60 anos, é outro

líder comunitário. Comunicativo, olhar

vigoroso, vai contando um pouco da história

do local. Há poucos meses, perdeu sua casa

por causa de um desabamento, causado por

um vazamento que não foi consertado da

forma correta, segundo conta.

O senhor mostra o local, no meio da Rua José

Marun Atalla. Ao fundo, um horizonte de casas

dá um toque acinzentado à paisagem com

poucas árvores. Ele diz que recebeu

indenização da Sabesp, de pouco mais de R$

40 mil, para reconstruir o muro, mas, poucos

meses depois, toda a frente desabou, o muro,

a calçada e inclusive a parede da cozinha.

“Quase perdi minha irmã e meu sobrinho.

Nestes anos todos, sempre ajudei a todos.

Agora, pela primeira vez, estou precisando de

ajuda. Perdi minha casa, estão me pagando

um aluguel que está para vencer. Não vou ter

onde morar. Nem tenho como reconstruir a

casa. Sempre trabalhei para políticos, com

carro de som e tudo. Na época de eleição,

todos vêm me procurar, mas agora ninguém

me dá ouvidos. Estou desamparado nesta

situação”, desabafa.

Origem do nome

João, porém, vai apontando outras

dificuldades da região.

“Nas casas altas, o esgoto tem coleta. Nas

baixas, aqui no asfalto, vai tudo para aquele

rio (o mesmo onde existem os barracos). Na

parte com asfalto também temos problemas

com saneamento. E olha esses fios, todos

enrolados naquele poste que está para cair. Já

chamei as autoridades, falaram que não

podem fazer nada agora. Já aconteceram

incêndios graves aqui”, reclama.

Já na rua Atos Damasceno, o Bar do Paraíba é

uma das atrações. Outras são algumas vendas

que oferecem belas frutas da estação. São

como consolos para a dura vida da região.

Outro consolo é o vínculo afetivo entre os

moradores.

Existente até para os que entraram na

criminalidade, que, nesta região são minoria,

mas ainda existem, segundo Jhones.

Hoje a situação está mais tranquila, mas o

nome Vietnã veio nos anos 70, em alusão à

Guerra do Vietnã e para descrever o grau de

violência desta região, já considerada uma das

mais perigosas de São Paulo.

Jhones é um líder dentro da comunidade Vietnã.

Edu Garcia/R7/04-09-19

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Grupo de Comunicação

Em meio à rotina que não tem como parar, os

moradores da beira do córrego se viram da

maneira que podem. O garoto Marcelo, de

chinelo e bermuda, encontrou um espaço para

coletar o lixo e vendê-lo para reciclagem. É a

maneira de ajudar a família, conta, sem

querer falar mais nada.

Já Cícera se sente aliviada com o fato de

poder falar. Se sente acanhada, não quer tirar

foto, acha que está feia, diz. A conversa

funciona como terapia e faz brotar um sorriso

de seu rosto.

“Pode tirar uma foto, vocês são bonitas,

acreditem”, ouve de seu interlocutor.

Cícera e Kathlin, então, sorriem ainda mais. E

continuam falando, posando, ousando fazer

um pouco do que sempre sonharam. Até o

pequeno João Miguel, enfim, deixa de lado as

desconfianças e dá uma risada.

Naquele momento, eles se esqueceram do que

os cerca. Veem além do que suas vistas

podem alcançar. É como se os pensamentos

deles corressem com o rio até uma nascente

pura. Cícera e sua família saem por instantes

da caverna em que se acostumaram a morar.

O sonho dos moradores é um dia poderem viver

longe da sujeira. Edu Garcia/R7/04-09-19

E se sentem iguais a qualquer um. Com os

mesmos direitos. Direitos humanos. A poluição

daquele rio deixa de ser só delas. Com justiça,

ganha um formato novo, sendo compartilhada

com todos os seres humanos, os que também

poluem com ganância e indiferença.

Então a pureza emerge, acima de tudo,

naqueles sorrisos, com um brilho que torna

aquelas águas tão plácidas e límpidas como no

bosque de uma fábula. Cícera, Kathlin e o

menino José Miguel revelam de súbito a

própria nobreza.

Tão real quanto a dos príncipes e princesas na

Bela Adormecida ou na Branca de Neve. É

como se eles acordassem de um sono

profundo e vissem beleza na luz indiferente do

céu. Refletindo neles mesmos um sopro de

esperança.

“Não posso e não vou ver meu filho crescer

brincando nas margens sujas deste rio”,

promete Kathlin.

Os três sorriem porque, por instantes,

perceberam que a poluição não é um fardo

pertencente apenas a eles. Deve ser dividida

entre todos os humanos. E não somente entre

os fragilizados, como Cícera e tantos

brasileiros, que acabam sufocando a própria

pureza. E se sentindo tão distantes dos outros,

cuja única diferença é simplesmente poderem

dar a descarga.

Fonte: Abcon e Sindcon

Arte/R7

https://noticias.r7.com/brasil/esgoto-a-ceu-

aberto-e-tormento-para-mais-da-metade-dos-

brasileiros-23092019

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Veículo: Agora São Paulo

Data: 23/09/2019

Rateio da conta de água deve ser

discutido em assembleia

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Jovem Pan

Data: 23/09/2019

Governador de São Paulo autoriza

formalização da Sabesp com a Prefeitura

de Guarulhos

RÁDIO JOVEM PAN 620 AM/SÃO PAULO |

Jornal da ManhãData Veiculação: 23/09/2019

às 05h34

Duração: 00:01:34

Sinopse:

O governador João Doria autoriza hoje a

formalização de contrato da Sabesp com a

prefeitura de Guarulhos. Com mais de 1,3

milhão de habitantes, Guarulhos trata apenas

12% do esgoto – situação que acaba

contribuindo para a poluição dos recursos

hídricos de todo o Estado. Na última semana,

o presidente da Sabesp, Benedito Braga,

declarou que grande parte da mancha de

poluição do rio Tietê, que aumentou neste

ano, é ocasionada pelo esgoto de cidade como

Guarulhos. A Sabesp já havia assumido o

fornecimento de água na Sabesp no ano

passado. A assinatura do contrato para tratar

o esgoto ocorre nesta segunda-feira, no

Palácio dos Bandeirantes. Dorai também vai

firmar contrato com municípios por meio do

Fundo Estadual de Recursos Hídricos. E

deve anunciar, ainda, a criação de um comitê

para apoio à gestão ambiental do Estado.

Transcrição

http://cloud.boxnet.com.br/yyreh3pe

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Veículo: Rádio Jovem Pan

Data: 23/09/2019

Sabesp assume tratamento de esgoto em

Guarulhos

Agência Brasil

Com mais de um 1,3 milhão de habitantes,

Guarulhos trata apenas 12% do esgoto

O governador de São Paulo, João Doria,

autoriza nesta segunda-feira (24) a

formalização de contrato da Sabesp com a

prefeitura de Guarulhos. A Companhia vai

assumir o saneamento na maior cidade da

região metropolitana.

Com mais de um 1,3 milhão de habitantes,

Guarulhos trata apenas 12% do esgoto. A

situação acaba contribuindo para a poluição

dos recursos hídricos de todo o Estado.

Na última semana, o presidente da Sabesp,

Benedito Braga, declarou que grande parte

da mancha de poluição do rio Tietê, que

aumentou neste ano, é ocasionada pelo

esgoto de cidades como Guarulhos. “Nós

estamos observando um aumento do consumo

de água. Essa produção vai implicar em um

volume maior de esgoto que será lançado no

rio. Nesses municípios, nós, Sabesp, ainda não

temos estações de tratamento.”

A Sabesp já havia assumido o fornecimento

de água em Guarulhos no ano passado. A

assinatura do contrato para tratar o esgoto

ocorre nesta segunda-feira, no Palácio dos

Bandeirantes.

João Doria também vai firmar compromissos

com municípios por meio do Fundo Estadual

de Recursos Hídricos e deve anunciar ainda a

criação de um comitê para apoio à Gestão

Ambiental do Estado.

*Com informações da repórter Marcella

Lourenzetto

http://cloud.boxnet.com.br/y3zqgpyc

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Veículo: SP no AR / Rede Record

Data: 23/09/2019

Prefeitura de Guarulhos assina contrato

para tratamento de esgoto

SP NO AR/RECORDTV/SÃO PAULOData

Veiculação: 23/09/2019 às 08h10

Duração: 00:01:43

Transcrição

Guarulhos é a segunda maior cidade paulista

com quase um milhão e meio de habitantes

más por lá só catorze por cento do esgoto é

tratado. Guarulhos tem três estações de

tratamento de esgoto todas funcionam abaixo

da capacidade e que os resíduos que saem das

casas não chegam até lá por falta de

estrutura, nós temos lá de estações de

tratamento de esgoto prontas para operar,

mas a gente não tem a ligação cento colação

milhares de litros de esgoto são despejados o

segundo diretamente no Rio, Guarulhos ainda

é a cidade que mais poluem o Tietê, apesar

dos avanços até o começo de dois mil e

dezessete, apenas dois por cento do esgoto da

cidade era tratado em menos de dois anos

esse volume saltou para cerca de catorze por

cento a Sabesp vai pagar quarenta

milhões de reais à prefeitura de Guarulhos,

pela concessão, o direito a tratar o esgoto da

cidade pelos próximos quarenta anos, a

empresa também vai ficar responsável por

investimentos na rede de saneamento e tem

prazos a cumprir, temos uma meta que até o

final de dois mil e vinte, a gente passa de

catorze por cento de do de do tratado para

quarenta por cento, o Termo de Ajuste de

Conduta com o Ministério Público de São Paulo

prevê que todo o esgoto de Guarulhos seja

tratado até dois mil e vinte seis a um ano a

Sabesp faz o tratamento da água do

município segundo o prefeito, o novo acordo

com a empresa não deve mexer com as taxas

de saneamento pagas pelos consumidores.

Mas isso não será repassado para a conta do

consumidor vai acompanhar sempre os índices

da região metropolitana.

http://cloud.boxnet.com.br/yy3jadup

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Veículo: ABC Repórter São Caetano do Sul

Data: 21/09/2019

Sabesp inicia obra que ampliará

abastecimento

http://cloud.boxnet.com.br/y45taeof

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Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 21/09/2019

De volta à cadeira, Atila intensifica ações

políticas para tentar resgatar apoio

http://cloud.boxnet.com.br/y3fm5zfn

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Veículo: Diário de Suzano

Data: 21/09/2019

Preservação do Rio Tietê

http://cloud.boxnet.com.br/yyj5ekcu

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Veículo: Gazeta Bragantina

Data: 21/09/2019

Cantareira já perdeu 3,2% da água

armazenada em três semanas

http://cloud.boxnet.com.br/y3rve6c8

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Veículo: Gazeta Bragantina

Data: 21/09/2019

Dia da árvore - pouco a comemorar e

muito a cobrar

Hoje se comemora o Dia da Árvore com o

objetivo principal a conscientização da

preservação desse bem tão valioso. A data,

que é diferente em outras partes do mundo,

em nosso país foi escolhida em razão do início

da primavera, que começa segunda-feira, 23,

no hemisfério Sul.

A árvore tem sido utilizada como símbolo da

natureza e é uma das maiores riquezas

naturais que possuímos. Elas aumentam a

umidade do ar, as matas protegem o solo e

evitam a erosão, reduzem a temperatura

ambiente e produzem sombra e abrigo para

muitos animais.

As árvores plantadas nas cidades, as

denominadas plantas da arborização urbana,

ainda exercem o papel de melhorar o

microclima urbano, evitando as conhecidas

ilhas de calor, além de embelezar o ambiente

cinza dos grandes centros.

Elas são tão importantes que a Lei de Crimes

Ambientais tipificou que maltratar, danificar ou

cortar árvores de logradouros públicos é crime

ambiental, passível de multa e prisão do

agente agressor.

Nesse dia de início da primavera e em

comemoração ao Dia da Árvore é possível ver

muitas escolas organizando plantio simbólico

de espécies nativas do Brasil, da prefeitura

realizar grandes eventos com plantio de

milhares de árvores, no entanto, velhos

problemas de criminosos ambientais

contumazes continuam a assolar nossa terra e

a destruir boa parte do patrimônio arbóreo da

cidade. São inúmeras as árvores das calçadas

que sofrem com a tortura do corte absoluto,

da poda drástica e da falta de manejo e

controle de podas que leva ao gigantismo e

assim condenando-a ao corte.

Como pode-se observar na Rua José

Guilherme, bem abaixo de uma escola, a

esplendorosa árvore devia estar “sujando”

alguma casa e realizaram uma verdadeira

barbaridade, destruindo totalmente essa rica

espécime pela poda drástica.

Outro local onde as árvores foram vítimas da

voracidade desenfreada, foi o Vem Viver.

Nesse loteamento os empreendedores

devastaram um remanescente de cerrado e

para compensar firmaram um TAC (Termo de

Ajuste de Conduta) para plantar um miserável

número de árvores. Se não bastasse isso, as

áreas verdes do loteamento estão minguando,

vítimas do projeto mixuruca de

reflorestamento e também do descaso para

com essas áreas públicas. São depredações,

incêndios e tudo mais com essa pobre área

verde. Ou seja, mais uma vez o crime

ambiental compensa. Você destrói um

remanescente de cerrado, faz um TAC, planta

um punhado de árvores, mantém por um

tempo e depois, vai devastar a natureza em

outras bandas.

Agora, nem de longe os crimes ambientais

ocorrem com tanta frequência quanto na

gestão atabalhoada da Associação de

Proprietários do EUROVILLE I. Essa

Associação, que deveria zelar pelo bem

comum dos seus associados, mais parece um

trator desenfreado ladeira abaixo. Acaba com

tudo pela frente. Já no ano de 2013 (seis anos

atrás) sob a batuta enlouquecida do seu

presidente Tarcisio da Fonseca, a Associação

podou mais de 70 árvores plantadas

exatamente para dar beleza, conforto térmico,

servir de abrigo aos pássaros, entre outras

funções ambientais. Mas não se enganem

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aqueles que pensam, ora foi só uma poda de

manutenção, própria para aquele tipo de

árvore. Que nada. Eles “mutilaram” dezenas

de árvores frondosas, levando quase sua

totalidade a morte. Um crime ambiental de

fazer inveja aos madeireiros ilegais da

Amazônia.

Não bastasse a avassaladora onda de

destruição ambiental das árvores que a essa

Associação provocou no interior do

EUROVILLE, mais atrocidades foram realizadas

pelos seus “entendidos” diretores, beirando o

absurdo. Instalaram um Container para

transbordo de lixo ao lado da estação

elevatória de água potável, numa área de

propriedade da SABESP sem que a mesma

autorizasse. Colocaram em risco centenas de

famílias que poderiam ter sua água tratada de

torneira contaminada com chorume vindo do

lixo inadequadamente instalado. Uma

imbecilidade desse tamanho parece difícil de

acreditar, mas os “doutores de toga”

conseguiram essa façanha. Lógico que a

SABESP tomou conhecimento, de imediato

mandou a Associação retirar o lixo da sua

propriedade. Para finalizar a história,

colocaram todo lixo coletado no EUROVILLE na

área esportiva, do lado da administração da

Associação. Brilhante desfecho, não fosse uma

ação na justiça imposta pela Prefeitura contra

os diretores pela fato, não só da Associação

fazer transbordo de lixo sem licença

ambiental, mas por manter teimosamente em

APP (Área de Preservação Permanente)

do ribeirão do Grimello. Isso mesmo, manter

na sagrada ÁPP um depósito de lixo e entulho.

Mais uma ordem dada pelos “doutores de

plantão”e obedecida a risca pela competente

diretoria da Associação DO EUROVILLE.

Poderia até ser uma nova forma de adubar as

árvores da APP, enriquecer seu solo e o

ribeirão com chorume, NÃO FOSSE TÓXICO E

CRIME AMBIENTAL.

Ainda insatisfeita com sua performance em

degradar o meio ambiente, a entidade

concretou parte da APP de uma nascente,

alegando acessibilidade. Também rendeu

processo na justiça por crime ambiental. O

concreto na APP continua lá, firme e forte,

como se o crime compensasse. A proposta de

piso drenante jamais foi considerada pela

irreverente diretoria.

A Prefeitura tentou por um fim na voracidade

da Associação em degradar o meio ambiente,

firmando alguns TACs com a Secretaria do

Meio Ambiente. Mas pelo jeito nem os TACs

resolveram alguma coisa, quanto a vontade da

Associação em destruir o meio ambiente

cessou, deixando claro sua intenção de cortar

todas as árvores do loteamento. Os famosos

TACs da antiga Secretaria do Meio Ambiente

na gestão do PT parece que não exigiram dos

criminosos os devidos reparos aos danos

perpetrados. As placas indicativas da

reparação dos danos causados pelos

criminosos ambientais, registram em locais

distantes de onde ocorrera a barbárie

ambiental, uma recuperação como se fosse

uma quase atitude benemérita. As placas

falam que naquela área estaria sendo feita

uma obra de recuperação ambiental não

informando ao cidadão,do verdadeiro sentido

punitivo daquele ato. Ou seja, que o criminoso

naquele ato de plantio de árvores estaria

sendo punido, obrigado a fazer o TAC, coisa

que talvez propositalmente não se vê,

ocultando por trás dessas placas, crimes

ambientais hediondos e transformando, de

forma irônica, criminosos em benfeitores

ambientais.

O histórico das manobras da Associação do

EUROVILLE é trágico e aponta inegável dolo,

no sentido de eliminar totalmente a

arborização do loteamento, fazendo TACs e

plantando árvores em outros locais, o que fere

a lei de arborização urbana de loteamento.

Começaram cortando árvores alegando

falsamente que se tratavam de árvores

particulares, o que não é verdade, pois as

árvores pertencem ao sistema municipal de

arborização urbana, plantadas pelo loteador,

por força de lei municipal.

Impedidos de cortar as árvores, os criminosos

ambientais passaram executar “poda drástica”

que é outra forma de destruira arborização

urbana.

Posteriormente, impedidos de praticar a “poda

drástica” passaram a abandonar a

manutenção das árvores, deixando de podar

suas copas, levando ao gigantismo que, por

incomodar casas e fiação elétrica são cortadas

por incompatibilidade com casas existentes.

Enfim uma triste novela, desencadeada em

2011 e maliciosamente praticada, com a

finalidade de eliminar a arborização do

loteamento, que vem tendo sucesso sob a

complacência, que beira a prevaricação, dos

órgãos ambientais municipais.

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Grupo de Comunicação

E a Prefeitura, que deveria agir com rigor,

diante do fato de que a manutenção da

arborização ser obrigação da Associação pelo

decreto de fechamento, se comporta

condescendentemente com os crimes

ambientais, fazendo TACs inescrupulosos e

deixando de punir os agentes criminosos.

Árvore vítima de poda drástica na rua José

Guilherme

Árvores destruídas pela motosserra

descontrolada da ASSOCIAÇÃO DO EUROVILLE

Placas Ardilosas escondem a verdade sobre os danos ambientais realizados pela ASSOCIAÇÃO DO EUROVILLE, hipocritamente dada como “benfeitora do Meio Ambiente”.

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Areas Verdes/Sistema de Lazer do Loteamento Vem Viver- Local onde existia um remanescente de cerrado e onde se deveria encontrar equipamentos de lazer e árvores frondosas, só se vê lixo, entulho

e um plantio abandonado. Mais um TAC feito para ‘‘inglês ver”. | Arquivo/GB

http://cloud.boxnet.com.br/y4e425qe

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Veículo: Costa Norte / Bertioga

Data: 21/09/2019

Novas obras reforçam abastecimento de

água

http://cloud.boxnet.com.br/y3fnohjw

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51

Grupo de Comunicação

Veículo: Costa Norte / Bertioga

Data: 21/09/2019

Barracos em área de preservação são

demolidos

http://cloud.boxnet.com.br/y622htkp

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52

Grupo de Comunicação

Veículo: Folha Metropolitana

Data: 22/09/2019

Contrato entre prefeitura e Sabesp para

tratamento de esgotos será assinado na

http://cloud.boxnet.com.br/y4usx6dk

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53

Grupo de Comunicação

Veículo: O Ouvidor Santa Isabel

Data: 21/09/2019

Moradores jogam cocô no asfalto

http://cloud.boxnet.com.br/y3q3sy26

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Grupo de Comunicação

Veículo: O Diário de Mogi

Data: 21/09/2019

Royalties da água

http://cloud.boxnet.com.br/y3f8fot7

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55

Grupo de Comunicação

Veículo: O Diário de Mogi

Data: 21/09/2019

Prefeito contesta críticas do presidente

da Sabesp

http://cloud.boxnet.com.br/y3f8fot7

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Grupo de Comunicação

Veículo: Jornal Taperá

Data: 21/09/2019

SOS Mata Atlântica denuncia: mancha de

poluição do Rio Tietê aumenta 41 km em

um ano

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Grupo de Comunicação

http://cloud.boxnet.com.br/y4b2b4od

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Grupo de Comunicação

Veículo: Jornal do Guarujá

Data: 21/09/2019

Obras da Sabesp devem por fim à falta de

água em Vicente de Carvalho

http://cloud.boxnet.com.br/y4djb82c

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Metropolitana

Data: 21/09/2019

Âncora chama Sabesp de empresa

irresponsável e diz não ter medo da

instituição

RÁDIO METROPOLITANA 101,9 FM/TAUBATÉ |

Radar NoticiosoData Veiculação: 21/09/2019

às 07h44

Duração: 00:01:56

Transcrição

Sabesp, reclamação, água, TV Câmara, diretor

da Sabesp, Procon, filtro, água suja, Governo

do Estado http://cloud.boxnet.com.br/y3bfh9ex

Trecho de audiência pública em que foi

oferecido ao diretor da Sabesp um pouco

da água fornecida pela própria instituição

RÁDIO METROPOLITANA 101,9 FM/TAUBATÉ |

Radar NoticiosoData Veiculação: 21/09/2019

às 08h39

Duração: 00:02:16

Transcrição

Diretor da Sabesp(fala), Governo do Estado de

SP http://cloud.boxnet.com.br/y63k7d6e

Trecho de entrevista em que o âncora

oferece um pouco da água fornecida pela

Sabesp ao diretor da entidade

RÁDIO METROPOLITANA 101,9 FM/TAUBATÉ |

Radar NoticiosoData Veiculação: 21/09/2019

às 08h15

Duração: 00:02:19

Transcrição

População de Taubaté, Sabesp, http://cloud.boxnet.com.br/y5y4qn9y

Âncora encaminha reclamações de

ouvintes quanto a água da Sabesp à

assessora de imprensa do Doria

RÁDIO METROPOLITANA 101,9 FM/TAUBATÉ |

Radar NoticiosoData Veiculação: 21/09/2019

às 08h05

Duração: 00:02:19

Transcrição

http://cloud.boxnet.com.br/yxhzwoax

Âncora enviará ao Procon as reclamações

de ouvintes quanto à água fornecida pela

Sabesp

RÁDIO METROPOLITANA 101,9 FM/TAUBATÉ |

Radar NoticiosoData Veiculação: 21/09/2019

às 07h46

Duração: 00:00:52

Transcrição

Sabesp, água suja, Procon, http://cloud.boxnet.com.br/y5sgd4u5

Ouvinte reclama do gosto da água RÁDIO METROPOLITANA 101,9 FM/TAUBATÉ |

Radar NoticiosoData Veiculação: 21/09/2019

às 07h45

Duração: 00:00:11

Transcrição

Ouvinte Iara, água, gosto ruim http://cloud.boxnet.com.br/y3hu99bm

Registro da Participação de Ouvintes

RÁDIO METROPOLITANA 101,9 FM/TAUBATÉ |

Radar NoticiosoData Veiculação: 21/09/2019

às 07h42

Duração: 00:01:03

Transcrição

Água, Cidade de Deus, filtro do aparelho,

Sabesp, prejuízo, conta de água http://cloud.boxnet.com.br/yxhly6vp

Ouvintes reclamam da má condição da

água fornecida pela Sabesp; Âncora cobra

ação do Governo do Estado

RÁDIO METROPOLITANA 101,9 FM/TAUBATÉ |

Radar NoticiosoData Veiculação: 21/09/2019

às 07h41

Duração: 00:02:55

Transcrição

Ouvinte Elvira(sonora), água suja, mau cheiro,

Sabesp, Governo do Estado, Doria,

governador, Secretaria, Procon http://cloud.boxnet.com.br/y532lx5y

Âncora diz que fará cobrança ao

governador Doria quanto a qualidade da

água fornecida pela Sabesp

RÁDIO METROPOLITANA 101,9 FM/TAUBATÉ |

Radar NoticiosoData Veiculação: 21/09/2019

às 07h35

Duração: 00:01:15

Transcrição

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60

Grupo de Comunicação

Água, bairro do São Gonçalo, Sabesp,

governador do Estado, Doria, secretaria do

Doria, Governo de SP http://cloud.boxnet.com.br/y26ea7ak

Ouvinte reclama da péssima condição da

água fornecida pelo Sabesp

RÁDIO METROPOLITANA 101,9 FM/TAUBATÉ |

Radar NoticiosoData Veiculação: 21/09/2019

às 07h33

Duração: 00:02:56

Transcrição

Sabesp, Jardim Continental, água, técnico da

Sabesp http://cloud.boxnet.com.br/y58kt5w2

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Grupo de Comunicação

Veículo: Jornal Debates / Lins

Data: 21/09/2019

Divisão da Sabesp de Lins tem novo

gerente

http://cloud.boxnet.com.br/y358zdsq

Prefeitura inicia implantação do projeto

floresta urbana

http://cloud.boxnet.com.br/y4hyfo9v

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Grupo de Comunicação

Veículo: RD Repórter

Data: 21/09/2019

Estado inicia obra que levará tratamento

de esgoto a Diadema e São Bernardo

O governador em exercício Rodrigo Garcia

lançou, na manhã deste sábado (21/9), obra

que vai ampliar a coleta e tratamento de

esgoto em São Bernardo e região, para

contribuir diretamente a despoluição da

represa Billings e melhoria da qualidade de

vida da população.

O trabalho consiste na implantação do

Coletor-Tronco Couros, tubulação de grande

porte que vai receber o esgoto gerado por

cerca de 250 mil moradores de São Bernardo

e levá-lo para a estação de tratamento da

região. A obra também encaminhará para a

estação de tratamento os esgotos de 132 mil

moradores de Diadema, totalizando 382 mil

pessoas atendidas.

“A obra vai beneficiar São Bernardo e

Diadema e, principalmente, vai melhorar a

condição da represa Billings”, disse Garcia. O

empreendimento faz parte da terceira fase do

Pró-Billings, o programa da Sabesp que

executa obras para coleta, afastamento e

tratamento de esgoto na região da Billings.

Com a conclusão das três fases do programa,

o índice de tratamento de esgoto de São

Bernardo vai mais que duplicar, passando de

27% para 60%. O CT Couros levará para

tratar o esgoto gerado na própria bacia do

ribeirão dos Couros e também aquele

bombeado da bacia da Billings por meio do

Pró-Billings, além de parte do esgoto

produzido em Diadema.

Os bairros da bacia do ribeirão dos Couros

diretamente beneficiados são Planalto, Jardim

Calux, Parque dos Pássaros, Cooperativa, Vila

Nova Antunes, Jardim Santa Maria, Vila

Soares, Jardim Uenoyama, Loteamento Vila

Santa, Bairro Batistini, Jardim Belas Artes,

Jardim Satélite, Jardim São Jorge, CAISB I,

Comunidade Nova Assunção, Granja Ito,

Jardim Esmeralda, Belita e Nazareth. Além

deles, todos os outros bairros localizados na

bacia Billings em São Bernardo são

beneficiados.

Financiado pela JICA (agência de cooperação

internacional do Japão) e pelo BNDES (Banco

Nacional de Desenvolvimento Econômico e

Social), o CT Couros terá 14 km de extensão,

tendo a maior parte das obras construídas por

Método Não Destrutivo (MND), para causar o

mínimo impacto possível. O investimento na

obra é de R$ 48,5 milhões.

O empreendimento, assim como todo o Pró-

Billings, é fundamental para dar mais

qualidade de vida aos moradores da região. A

melhoria das condições de saneamento

impacta positivamente na prevenção de

doenças de veiculação hídrica, elevando o

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)

local. A conclusão da obra está prevista para

julho de 2021.

http://cloud.boxnet.com.br/y26j2vtc

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Grupo de Comunicação

Veículo: Comércio de Franca

Data: 22/09/2019

Litígio entre empreiteiras e Sabesp para

obras de captação de água

http://cloud.boxnet.com.br/y6jwsxvh

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário de Mogi

Data: 22/09/2019

Despoluição do rio em ritmo lento

O Rio Tietê recebe cerca de 1,3 bilhão de litros

de esgoto em Mogi das Cruzes por mês. Num

exercício matemático e surreal, a título de

comparação, imagine uma cena proposta por

alguém como o cineasta espanhol Luis Bunuel

(19001983), onde um sujeito abrisse os

registros para drenar a água de 520 piscinas

olímpicas e despejasse os 2,5 milhões de litros

de cada uma delas no manancial que percorre

43 quilômetros do território mogiano. Mas,

coloque freio na imaginação, dentro destas

piscinas não há aquela água azul inspiradora e

refrescante aos olhos de quem acompanha as

competições esportivas, saudáveis. As 520

piscinas reservam dejetos de vasos sanitários,

pias de cozinha e tanques, ralos dos banheiros

e quintais de casas e estabelecimentos

comerciais.

No passado, essa sujeira toda jogada

diariamente no rio já foi bem mais agressiva

no ecossistema vulnerável que passa por Mogi

das Cruzes respirando muito mal, com índices

sofríveis de oxigênio e poucos peixes, o que

lhe confere a qualidade mim de vida, segundo

análises tantos governamentais como não

governamentais, feitas por entidades

ambientalistas. A notícia neste dia do Rio

Tietê: essa poluição está longe de ser

estancada.

O Plano Municipal de Esgotos estima que a

despoluição plena para o aso das águas em

atividades como o abastecimento para o

consumo humano, pesca e recreação, etc,

acontecerá até 2048.

Hoje é um dia dedicado ao principal manancial

paulista, que dá nome ao território geográfico

formado pelo encadeamento das cidades

banhadas a partir dos primeiros filetes

límpidos de água surgidos em Salesópolls.

Pouco mudou no teor das notícias sobre o

futuro doRio Tietê divulgadoumano atrás.

A principal obra em andamento para o avanço

do tratamento de esgoto está atrasada quatro

anos. Trata-se do esgotamentosanitáriodo

Botujuru, que deveria ter sido entregue em

2016 e agora tem previsão final para em

2020. A coleta e 0 tratamento de dejetos do

Botujuru e outros projetos em fase de licitação

ou de aprovação para o financiamento, com

prazos de execução para 24 meses ou mais,

são apostas para se reduzir a quantidade de

esgoto in natura jogado no Rio Tietê e seus

córregos e ribeirões todos os dias.

Com o conjunto de obras, que inclui

0sistemado Ribeirão Ipiranga,e parteda Bacia

doRio Jundiaí, em Jundiapeba, o Serviço

Municipal de Águas e Esgotos pretende

alcançar 67,9% do tratamento e 96% da

coleta dos dejetos domiciliares até 2020. Hoje,

esses índices oficiais são 61% e 95%,

respectivamente (veja quadro e matéria nesta

página).

Há um gargalo na ofensiva governamental

para melhorar a vida do Rio Tietê: desde

1982, quando o Governo do Estado construiu

0 Interceptor Tietê (ITi-10) para levar os

dejetos de grande parte da região central para

a Estação de Tratamento de Suzano, as

interligações entre a rede de esgoto municipal

e 0 canal, obras de responsabilidade da

autarquia municipal, permaneceram

praticamente paradas.

Mesmo assim é 11a ETE de Suzano que são

tratados 236 litros/segundo do esgoto de

Jundiapeba e outras partes menores da região

oeste da cidade, ao custo médio de R$ 900 mil

por mês, pagos pelo Semae à Sabesp

(Companhia de Saneamento Básico do Estado

de São Paulo). A capacidade do tratamento da

unidade de Suzano é de 1,5 mil l/s. Nem todo

0 esgoto de Jundiapeba, que está mais

próxima de Suzano, é tratado hoje.

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Grupo de Comunicação

Prazo A Prefeitura terá prazo a cumprir para 0

tratamento do esgoto de córregos e ribeirões

que descem para 0 Rio Tietê. Os parâmetros

de um novo acordo a ser firmado entre

aPrefeitura, o Governo do Estado eo Ministério

Público, resultante de uma denúncia aberta

em 2013 pelo Grupo deAção EspecialdoMeio

Ambiente(Gaema) estáemprocesso de revisão

(veja matéria à página3).

Em 2013, sobreessadenúncia de prática

danosa ao meio ambiente, em uma

reportagem publicada por O Diário, o Semae,

então conduzido por Marcus Melo, agora

prefeito, previa tratar plenamente o esgotoaté

2035, e até 2021, alcançar a ousada meta de

chegar aos 83,69%. Nesta semana, a

Prefeitura voltou a afirmar que espera atingir

essa marca daqui a dois anos.

Terá de correr para isso. Eo que demonstra o

recorte dado por obras em andamento como a

do esgotamento do Botujuru, que está com

atraso de quatro anos.

O primeiro Plano Municipal de Esgotos foi

revisado e alterou a meta de tratamento pleno

para 2048.

Hoje, para atingir os 6,9% a mais da

despoluição, o Semae espera a conclusão de

processos de financiamento junto ao governo

federal. Alguns em andamento há seis anos.

Essa demora trai as expectativas lançadas e

mantém o Rio Tietê em estado de quase

morte, como demonstrou nesta semana, a

maisnovapesquisa Observando o Tietê 2019,

da Fundação SOS Mata AÜântica. A pesquisa

se mantém inalterada, com a classificação

ruim das águas do manancial em Mogi das

Cruzes, e regular nas cidades de Biritiba Mirim

e Salesópolis.

Apesar disso, poderia ser ainda pior. Em

especial, quando se nota quanto a cidade

cresceu nos últimos 10 anos. O Semae conta

com a modernização da legislação, que

impede a expansão imobiliária sem 0

tratamento da rede de esgoto. Todo novo

empreendimento nasce com 0 sistema de

tratamento próprio. Esse fato, e a ampliação

da coleta e o tratamento, com 0 aumento do

conjunto de estações elevatórias para o

bombeamento do esgoto para o tratamento de

9 para 35 e outras obras são destacados pelo

diretor do Semae, Glauco Luiz Silva. “Houve

uma melhora grande desde 2000, quando

apenas 0,5% do tratamento acontecia”, diz,

elegendo as duas principais dificuldades

existentes para se atingir 0 tratamento pleno:

a falta de recursos financeiros eo tempo para

a elaboração, aprovação e execução dos

projetos.

ESFORÇO Mogi tem projetos para reduzir o

volume de esgoto in natura jogado no Rio

Tietê e em seus córregos e ribeirões todos os

dias, mas faltam recursos e tempo

ELIANE JOSÉ

http://cloud.boxnet.com.br/y6oqb74n

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário de Mogi

Data: 22/09/2019

ETE de Suzano recebe parte do esgoto

de Mogi

http://cloud.boxnet.com.br/y6oqb74n

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Grupo de Comunicação

Veículo: Marília Notícias

Data: 20/09/2019

Prefeitura disponibiliza área para o descarte de entulhos ? Marília Notícia

O Prefeito Daniel Alonso, por meio da

Secretaria Municipal do Meio Ambiente e de

Limpeza Pública, disponibilizou uma área na

estrada vicinal de Avencas, próxima ao antigo

aterro sanitário, para que os caçambeiros

possam fazer o descarte de entulhos. Durante

muitos anos esse foi um grande problema

para a cidade de Marília e agora parte para

uma solução.

O chefe do Executivo recebeu na manhã desta

sexta-feira, dia 20, no auditório da Prefeitura

(2º andar do Paço Municipal), a diretoria da

Amelca (Associação Mariliense das Empresas

de Locação de Caçambas) e também os

representantes da Cetesb (Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo), Rafael

Carrion Montero (gerente interino) e

Massanori Tsujiguchi (gestor ambiental).

O encontro contou também com as presenças

dos vereadores Marcos Rezende (presidente

da Câmara), Cícero do Ceasa, Evandro Galete,

Professora Daniela e João do Bar; além dos

secretários municipais Vanderlei Dolce (Meio

Ambiente e Limpeza Pública), Márcio Augusto

Spósito (Chefe de Gabinete), Dr. Alysson Alex

Souza e Silva (Assessor Especial de Governo)

e Cássio Luiz Pinto Júnior (Administração).

Durante a reunião, que contou com 27

empresas de caçambas, foi firmada uma

parceria entre a Prefeitura, a Amelca e Cetesb.

Além da cessão da área para o descarte de

entulhos por até 1 ano, a Prefeitura irá

disponibilizar dez funcionários a partir de

terça-feira (24) e durante 30 dias para dar

início e auxiliar a Amelca na triagem desse

material.

Depois desse período de 30 dias de ajuda da

Prefeitura até o final do ano, a Amelca

unicamente ficará responsável por esse

trabalho de separação do lixo. Ficou decidido

que paralelamente a esses processos, será

aberto um processo licitatório para que uma

empresa compre um novo terreno e possa

fazer a gestão desses resíduos, já que o local

que serão acomodados os entulhos tem vida

útil de até 1 ano.

A Prefeitura também se comprometeu e ficou

responsável pela fiscalização do local,

destinação final do lixo separado, mantendo

uma máquina para realizar o trabalho. Todos

os caçambeiros presentes aceitaram a

proposta.

O prefeito Daniel Alonso disse que o encontro

foi bastante positivo. 'Certamente que sim.

Fizemos uma proposta à Amelca,

disponibilizando a área, a máquina e dez

funcionários para ajudar na separação desse

material. Eles terão um prazo para atender às

exigências da Cetesb no que diz respeito a

triagem do material. Se não conseguirem, a

Prefeitura propõe fazer esse serviço com a

cobrança de uma taxa, mas tenho certeza que

eles conseguirão executar o trabalho. É um

problema que acontece há muitos anos em

Marília e que agora estamos solucionando em

parceria com a associação.'

O presidente da Câmara, Marcos Rezende,

parabenizou a gestão do prefeito Daniel

Alonso, em resolver um problema antigo na

cidade. 'Só tenho que parabenizar o prefeito

Daniel e o secretário Vanderlei pelo

pragmatismo e celeridade para equacionar um

problema que se alastrava há muito tempo,

dialogando com a Cetesb e com os

caçambeiros. A Câmara esteve presente e deu

todo apoio às resoluções. Tão logo o projeto

chegue ao Legislativo, vamos procurar ser o

mais breve possível na tramitação para que

possamos resolver definitivamente essa

questão. Por isso, parabenizo a administração

do prefeito Daniel, que resolveu com

competência um problema que vinha

acontecendo há muito tempo.'

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68

Grupo de Comunicação

Já o presidente da Amelca, Gustavo Abólis,

saiu satisfeito da reunião. 'Ficamos satisfeitos

com a decisão da Prefeitura. Somos gratos

pelo diálogo e pela abertura dados pela

administração junto com a Cetesb, pois

sabemos quais são as responsabilidades de

todos na questão do descarte do entulho.

Temos que manter essa parceria para

buscarmos uma solução também a longo

prazo.'

https://marilianoticia.com.br/prefeitura-

disponibiliza-area-para-o-descarte-de-

entulhos/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio SAT FM

Data: 20/09/2019

A cidade realizará a 3ª Conferência de Política para Mulheres para debater

‘avanços e desafios’

A Secretaria de Políticas para Mulheres realiza

a 3ª Conferência Municipal que irá debater

ações, projetos e normativas para o setor. O

evento será no dia 28 de setembro, aberto ao

público e a partir das 9h no Instituto Federal

de São Paulo – campus Itaquá, localizado na

Rua Primeiro de Maio, 500, bairro Estação.

Além disso, também vão empossar os novos

integrantes do Conselho Municipal de Políticas

para Mulheres.

O tema da conferência é “Garantia e Avanços

dos Direitos das Mulheres: Democracia,

Respeito, Diversidade e Democracia”. No

mesmo dia serão empossados os conselheiros

municipais. A palestrante convidada é Soninha

Francine. Professora, jornalista, escritora e

palestrante. Em 2008 e 2012 disputou a

prefeitura de São Paulo. Foi Subprefeita da

Lapa, membro do Conselho de Administração

da Cetesb – Companhia Ambiental do

Estado de São Paulo e Secretária Municipal

de Assistência e Desenvolvimento Social, entre

outras funções públicas. Atualmente exerce

seu segundo mandato como vereadora. É

integrante da Comissão Extraordinária do Meio

Ambiente, da Comissão Extraordinária de

Turismo, da Comissão de Orçamento e

Finanças e da Mesa Diretora da Câmara

Municipal de São Paulo.

Na sequência os participantes irão se reunir

em grupos para discutir, separadamente, os

seguintes temas: “Avanços e Desafios do

Papel do Estado na gestão das Políticas para

Mulheres”; “Propostas de estrutura,

interrelações, instrumentos de gestão,

recursos, política nacional de formação,

estratégias de institucionalização,

regulamentação e implementação do sistema”

e “Avanços e desafios e enfrentamento às

violências, saúde integral, trabalho, autonomia

econômica, participação nos espaços de poder

e decisão, educação para igualdade e

diversidade”.

A primeira dama e secretária de Política para

Mulheres, Joerly Nakashima, a dona Jô,

enfatiza a importância da participação da

população em compor as propostas e auxiliar

na construção de projetos e sugestões para

aprimorar as ações. “Queremos que toda a

população se aproprie dessa causa e seja

protagonista das políticas em prol das

mulheres”.

Com informações: Prefeitura de

Itaquaquecetuba

http://www.radiosatfm.com.br/blogue/itaqua-

a-cidade-realizara-a-3a-conferencia-de-

politica-para-mulheres-para-debater-avancos-

e-desafios/

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Grupo de Comunicação

Veículo1: Portal Mariliense

Veículo2:Prefeitura de Marília

Data: 20/09/2019

Prefeitura disponibiliza área para o descarte de entulhos e firma parceria

com Amelca

Encontro no auditório da Prefeitura contou

com presenças de vereadores e

representantes da Cetesb

O Prefeito Daniel Alonso, por meio da

Secretaria Municipal do Meio Ambiente e de

Limpeza Pública, disponibilizou uma área na

estrada vicinal de Avencas, próxima ao antigo

aterro sanitário, para que os caçambeiros

possam fazer o descarte de entulhos. Durante

muitos anos esse foi um grande problema

para a cidade de Marília e agora parte para

uma solução.

O chefe do Executivo recebeu na manhã desta

sexta-feira, dia 20, no auditório da Prefeitura

(2º andar do Paço Municipal), a diretoria da

Amelca (Associação Mariliense das Empresas

de Locação de Caçambas) e também os

representantes da Cetesb (Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo), Rafael

Carrion Montero (gerente interino) e

Massanori Tsujiguchi (gestor

ambiental).caçambeiros3

O encontro contou também com as presenças

dos vereadores Marcos Rezende (presidente

da Câmara), Cícero do Ceasa, Evandro Galete,

Professora Daniela e João do Bar; além dos

secretários municipais Vanderlei Dolce (Meio

Ambiente e Limpeza Pública), Márcio Augusto

Spósito (Chefe de Gabinete), Dr. Alysson Alex

Souza e Silva (Assessor Especial de Governo)

e Cássio Luiz Pinto Júnior (Administração).

Durante a reunião, que contou com 27

empresas de caçambas, foi firmada uma

parceria entre a Prefeitura, a Amelca e Cetesb.

Além da cessão da área para o descarte de

entulhos por até 1 ano, a Prefeitura irá

disponibilizar dez funcionários a partir de

terça-feira (24) e durante 30 dias para dar

início e auxiliar a Amelca na triagem desse

material.

Depois desse período de 30 dias de ajuda da

Prefeitura até o final do ano, a Amelca

unicamente ficará responsável por esse

trabalho de separação do lixo. Ficou decidido

que paralelamente a esses processos, será

aberto um processo licitatório para que uma

empresa compre um novo terreno e possa

fazer a gestão desses resíduos, já que o local

que serão acomodados os entulhos tem vida

útil de até 1 ano.

A Prefeitura também se comprometeu e ficou

responsável pela fiscalização do local,

destinação final do lixo separado, mantendo

uma máquina para realizar o trabalho. Todos

os caçambeiros presentes aceitaram a

proposta.

caçambeiros2O prefeito Daniel Alonso disse

que o encontro foi bastante positivo.

“Certamente que sim. Fizemos uma proposta à

Amelca, disponibilizando a área, a máquina e

dez funcionários para ajudar na separação

desse material. Eles terão um prazo para

atender às exigências da Cetesb no que diz

respeito a triagem do material. Se não

conseguirem, a Prefeitura propõe fazer esse

serviço com a cobrança de uma taxa, mas

tenho certeza que eles conseguirão executar o

trabalho. É um problema que acontece há

muitos anos em Marília e que agora estamos

solucionando em parceria com a associação.”

O presidente da Câmara, Marcos Rezende,

parabenizou a gestão do prefeito Daniel

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Grupo de Comunicação

Alonso, em resolver um problema antigo na

cidade. “Só tenho que parabenizar o prefeito

Daniel e o secretário Vanderlei pelo

pragmatismo e celeridade para equacionar um

problema que se alastrava há muito tempo,

dialogando com a Cetesb e com os

caçambeiros. A Câmara esteve presente e deu

todo apoio às resoluções. Tão logo o projeto

chegue ao Legislativo, vamos procurar ser o

mais breve possível na tramitação para que

possamos resolver definitivamente essa

questão. Por isso, parabenizo a administração

do prefeito Daniel, que resolveu com

competência um problema que vinha

acontecendo há muito tempo.”

Já o presidente da Amelca, Gustavo Abólis,

saiu satisfeito da reunião. “Ficamos satisfeitos

com a decisão da Prefeitura. Somos gratos

pelo diálogo e pela abertura dados pela

administração junto com a Cetesb, pois

sabemos quais são as responsabilidades de

todos na questão do descarte do entulho.

Temos que manter essa parceria para

buscarmos uma solução também a longo

prazo.”

marilia.sp.gov.br/prefeitura/prefeitura-

disponibiliza-area-para-o-descarte-de-

entulhos-e-firma-parceria-com-amelca/

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 20/09/2019

Filho de Sagui em extinção nasce no

zoo

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=31466122&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Alto Tietê/Mogi News

Data: 22/09/2019

Condição da água do Tietê é cada vez

mais preocupante

No dia reservado para celebrar a sua

existência, especialistas alertam para o

estágio avançado da poluição do rio

Lilian Pereira

Ao trafegar pela Marginal do Tietê, na capital,

é inevitável não refletir sobre um dos rios

mais importantes do Estado de São Paulo: o

Tietê. O cheiro forte da poluição e diversos

resíduos descartados diretamente no rio o

tornam completamente impróprio para o uso,

no entanto, esse cenário, que parece ter início

apenas no trecho da capital, está longe de ser

verdade. Da área urbanizada em Biritiba

Mirim, cidade vizinha de Salesópolis, onde

está localizada a nascente do rio, até chegar

em Itaquaquecetuba, o Tietê vai perdendo

oxigênio e acaba 'morrendo'. É dessa maneira

que define o biólogo e educador ambiental da

Fundação SOS Mata Atlântica, Cesar Pegoraro.

Apesar de não ser classificado como um dos

rios mais bonitos do Estado, hoje, o dia é

voltado especialmente a ele, para a realização

de ações educativas e sociais sobre sua

importância para a sociedade. 'Vemos várias

práticas acontecendo próximas ao rio Tietê,

desde pesca, água para irrigação e

encontramos uma relação amistosa de barcos,

pessoas à margem do rio, mostrando que ele

tem ainda uma saúde que permite esses usos

múltiplos. Mas quando chegamos no centro

urbano de Biritiba, vemos impactos maiores e,

já em Mogi, o impacto é relativamente grande.

Então, pouco a pouco, ele vai perdendo essa

característica e quando chega em Itaquá é um

rio comprometido', explicou Pegoraro. Se

comparado com outros rios brasileiros, o Tietê

termina no interior do Estado, e não no

oceano, como normalmente ocorre com outros

cursos de água. Para se ter uma ideia, a

nascente, em Salesópolis, está a 1.120 metros

de altitude da Serra do Mar e pela localização

do rio, ele foi utilizado pelos índios e

bandeirantes para acessarem os diversos

caminhos ao longo do percurso.

'É uma questão cultural não só da população,

mas do Poder Público também. Achamos

muitas vezes que a água está ali para nos

atender, mas se não tivermos uma estrutura

que cuide dos nossos resíduos, não vamos

conseguir sair dessa situação', afirmou o

biólogo. De acordo com o levantamento

divulgado pela SOS Mata Atlântica nesta

semana, por meio do relatório Observando o

Tietê - 2019, das cidades do Alto Tietê por

onde o rio passa, em nenhuma delas a

qualidade da água é considerada boa. Em

Arujá, Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos,

Mogi das Cruzes e Suzano há pontos que

estão em situação regular.

O que mais preocupa é que nestas mesmas

cidades há cinco pontos de medição onde foi

constatada a qualidade ruim. A SOS Mata

Atlântica também alerta que o trecho morto

do rio alcançou a marca de 163 quilômetros

este ano, um aumento de 33,6% em relação

ao ano passado, quando o trecho era de 122

quilômetros. Ainda hoje, o secretário de

Estado do Meio Ambiente, Marcos Penido,

estará em Salesópolis para assinar a

autorização para o início dos estudos que irão

apontar as possibilidades de compensação

financeira aos municípios produtores de água.

O assunto é debatido pelo Consórcio de

Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê

(Condemat) há alguns meses, já que o Alto

Tietê se encaixa nessa situação.

Estudo da SOS Mata Atlântica aponta que

mancha de poluição do Tietê já alcançou 163

quilômetros de extensão

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=31471547&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 22/09/2019

Família Feliciano, por exemplo, já

está na quarta geração de pescadores; poluição faz parte do cenário diariamente

YASMIN ASSAGRA

'Quando meus pais saíam para pescar, eu ia

dormindo dentro de uma caixa usada para

colocar peixes'. Assim o pescador Ednilson

Feliciano Hessel, 47 anos, lembra histórias

contadas pela família nos dias de pesca às

margens da Represa Billings. Em pleno século

21, um dos mais antigos trabalhos do mundo,

a pesca artesanal sobrevive e é realidade para

pelo menos 400 famílias que retiram do

manancial, responsável pelo abastecimento de

1,2 milhão de pessoas no Grande ABC, seu

sustento diariamente. Morador do bairro

Chácara Capivari, em São Bernardo, Ednilson

é um dos muitos casos de pescador que

herdou do pai a profissão de maneira natural.

Atualmente, também trabalha na Balsa João

Basso, que faz a ligação da região do Riacho

Grande com bairros do pós-balsa. Porém, sua

paixão é a pesca. 'Desde pequeno já sabia que

não iria fazer outra coisa que não fosse ligada

à pesca. Esse silêncio da represa, o trabalho

em si, fazem parte da minha vida e de toda

geração da família, inclusive dos meus dois

filhos, que já estão seguindo essa profissão.'

A paixão pelo ofício começou aos 9 anos e até

hoje a rotina permanece: armar as 30 redes

de pesca entre 14h e 18h, para recolher no dia

seguinte, a partir das 5h. 'Já conhecemos os

lugares certos para colocar as redes e buscar

no outro dia. Todo esse trabalho nos motiva e

nos enche de orgulho'. Os pescador ainda

conta que as espécies mais comuns pescadas

no local são traíras, tilápias, lambaris e

acarás. 'Quando temos sorte, as carpas

pescadas alegram nosso dia.' Hoje em dia, a

companheira de pesca de Ednilson é sua mãe,

Yolanda Feliciano, 62, pois sua mulher,

Elisângela Roberta da Costa, 41, precisou se

afastar devido a uma hérnia de disco e

recentemente passou pela quarta cirurgia. 'Ela

(mulher) sempre ia comigo, mas a pesca

também tem seus problemas. Por exemplo,

dores na coluna e nos ombros são os

principais, pois o trabalho exige muita força',

explicou o pescador.

A pescadora Yolanda disse que, além das

dores na coluna geradas pela pesca, outro

problema é frequente na Billings: a pesca

irregular. Muitas vezes, os turistas que

percorrem as áreas de pesca utilizadas pelos

profissionais do local, causam tumultos com a

vigilância da região e até mesmo roubam

redes. 'Ainda existe certo preconceito para

quem não conhece nossa história. Não sabem

que vivemos disso e é nosso trabalho diário.

Por isso, as redes que estão na represa

possuem uma identificação, o que significa

que a pessoa que a colocou lá tem autorização

para usar o equipamento na pesca. Se não

tiver, não pode pescar', explicou. O pai de

Ednilson, Benedito Bueno, 67, já se aposentou

da pescaria, justamente por causa de

problemas na coluna. No entanto, afirmou que

o amor pelo que fazia não morre, e que sente

saudade de exercer a profissão. 'Sei que meus

dois filhos e cinco netos vão seguir essa linda

profissão. Quando tinha 7 anos, lembro que

fugia de casa, a qualquer hora do dia, para

acompanhar meu pai e meu avô nas viagens

pela represa', lembrou o pescador. Benedito

disse ainda que antigamente não teve

oportunidade de ir à escola e, por isso,

dedicou mais tempo à profissão. 'Parei de

estudar porque tinha de caminhar pelo menos

12 quilômetros por dia. Desde então me

empenhei na pesca e construí minha história.'

Em março, o Diário publicou sobre a morte de

milhares de peixes, de diversos tamanhos e

espécies, na Represa Billings. O incidente, na

altura do km 28 da Rodovia dos Imigrantes,

em São Bernardo, chamou a atenção de

pescadores, ambientalistas e da Cetesb

(Companhia Ambiental do Estado de São

Paulo), que detectou que o problema foi

causado pela presença de substância marrom,

não identificada, mas que pode ter causado a

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Grupo de Comunicação

mortandade. Para a família Feliciano, apesar

de notarem a diminuição nas regiões de pesca

da represa, a poluição ainda está entre os

problemas listados por eles. Vasos quebrados,

pedaços de madeira, copos plásticos e outros

objetos amanhecem grudados à redes de

pesca dos profissionais, dificultando o ofício

diariamente. 'Precisamos sempre tomar

cuidado para colocar as redes da água, assim

como na hora de retirar, pois quase sempre

galhos e outros objetos ficam presos na

malha. E não é só na água, pois nas margens

da represa também presenciamos muita

sujeira. De uns tempos para cá percebemos

que deu uma boa melhorada, mas sabemos

que a poluição ainda é uma realidade, não só

aqui, mas também em muitos outros lugares

onde a pesca ainda está presente', comentou

Ednilson.

ATO INFRACIONAL

ROTINA. Ednilson já tem 38 anos dedicados à

pesca na Represa Billings; aprendizados que

teve com pai e avô hoje servem para que ele

tire o sustento para a família e passe aos dois

filhos

Nem tudo que cai na rede é peixe, comenta

pescador sobre poluição

A prática de atos discriminatórios por motivo

religioso é, a partir de agora, passível de

punição no Estado de São Paulo. As penas

variam de advertência a multa. O texto foi

publicado anteontem no Diário Oficial do

Estado.

A Secretaria da Justiça e Cidadania, por meio

do Fórum Inter-Religioso para uma Cultura de

Paz e Liberdade Crença, acolherá as denúncias

por meio da sua Ouvidoria. Os conflitos

poderão ser resolvidos via mediação. Nos

casos em que não há conciliação, será

instaurado processo administrativo, informou

a Assessoria de Comunicação da Secretaria da

Justiça. A campanha é permanente, e as

denúncias podem ser feitas no e-mail de-

religiosa@ justica.sp.gov.br ou no tele-

Polícia apreende grande quantidade de droga

em Santo André

A Polícia Militar apreendeu na manhã de

ontem, grande quantidade de drogas, entre

maconha e cocaína, na Rua Antônio Fagundes,

no Sítio dos Vianas, em Santo André. Os

agentes receberam informação sobre suposto

tráfico de drogas na região e, no local,

avistaram um indivíduo com as características

relatadas. O suspeito, um adolescente, tentou

fugir pela mata, mas foi capturado,

carregando na bolsa 88 embrulhos de plástico

contendo maconha, 45 contendo cocaína, 59

com cocaína sólida e cinco frascos de vidro

contendo - possivelmente - lança-perfume. O

indivíduo foi encaminhado ao 6º DP (Distrito

Policial) da cidade. da Redação

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=31466289&e=577

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Grupo de Comunicação

Veículo: O Imparcial

Data: 22/09/2019

Prudente receberá SP+Perto no 2º

semestre de 2020

Secretário estadual de Desenvolvimento

Regional, Marco Vinholi, esteve ontem na

cidade para apresentar a iniciativa

No fim do mês passado, durante uma reunião

em Presidente Prudente, o secretário estadual

de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi,

informou que o município seria uma das 15

cidades paulistas a receber uma unidade

integrada do SP+Perto. Na manhã de ontem, o

chefe da pasta voltou ao município para

anunciar o efetivo. O programa, que

funcionará no prédio do DER (Departamento

de Estradas de Rodagem), na Rodovia Raposo

Tavares (SP-270), tem previsão para ser

iniciado no segundo semestre de 2020.

A iniciativa funcionará no “padrão

Poupatempo” na prestação de serviços de

diversos órgãos públicos que serão utilizados

por autoridades municipais, empreendedores e

população em geral. E o objetivo do SP+Perto

é propiciar maior rapidez e eficiência para as

prefeituras das cidades da região em seus

trâmites com a gestão estadual. “O objetivo

central do programa será propiciar maior

rapidez e eficiência para as prefeituras da

região administrativa de Prudente, em seus

trâmites e tratativas com a gestão estadual”,

afirma o secretário.

A unidade é a quarta de uma série em todo o

Estado. Nela, os órgãos públicos que terão os

serviços no local serão: Agricultura e

Abastecimento; Desenvolvimento Econômico;

Desenvolvimento Regional; Desenvolvimento

Social; Esportes; Fazenda; Habitação e CDHU

(Companhia de Desenvolvimento Habitacional

e Urbano); Infraestrutura e Meio

Ambiente; Cetesb (Companhia Ambiental

do Estado de São Paulo), DAEE

(Departamento de Águas e Energia

Elétrica); Justiça: Fundação Itesp (Instituto

de Terras de São Paulo); Ipem (Instituto de

Pesos e Medidas) e Procon (Proteção e Defesa

do Consumidor); e Sucen (Superintendência

de Controle de Edemias). O prédio, no

entanto, continuará a abrigar o DER.

http://www.imparcial.com.br/noticias/-

prudente-recebera-sp-perto-no-2-semestre-

de-2020,29512

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Veículo1: R7

Veículo2: Você gosta de resenha

Data: 22/09/2019

Dia Mundial Sem Carro: trânsito é o vilão da qualidade do ar

Aumento da frota e ruas cada vez mais

lotadas fazem dos escapamentos um problema

maior do que as chaminés de fábricas

O Dia Mundial Sem Carro acontece neste

domingo (22) e tem como objetivo

conscientizar sobre a relação do uso de veículo

com a má qualidade do ar. A data foi criada

em 1997 na França e é celebrada em diversos

países, inclusive no Brasil.

Os meios urbanos são responsáveis por cerca

de 70% das emissões globais de CO2,

segundo dados da ONU Habitat. De acordo

com dados do Detran de São Paulo, em abril

deste ano a capital paulista tem

aproximadamente 9 milhões de veículos

automotores, sendo 6,2 milhões automóveis.

Apesar da imagem de uma chaminé de uma

fábrica lançado fumaça na atmosfera ser algo

mais impactante do que ver o escapamento de

um motor em funcionamento, os carros

contribuem muito para uma qualidade do ar

ruim.

"Os carros são os principais responsáveis pela

poluição nas grandes cidades, devido ao

aumento da frota e a piora no trânsito",

explica o gerente do departamento de apoio

operacional da CETESB (Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo), Carlos

Lacava.

Chaminés de fábricas parecem poluir mais,

mas perdem a disputa para os escapamentos

Chaminés de fábricas parecem poluir mais,

mas perdem a disputa para os escapamentos

Pixabay

Os dados divulgado em 2017 pela SEEG

(Sistema de Estimativas de Emissões de Gases

de Efeito Estufa), que calcula as emissões

brasileiras de gases causadores do

aquecimento global, apontam que o transporte

foi o principal emissor de poluentes do setor

de energia (48%), seguido pelo consumo

energético na indústria (15%) e pela geração

de eletricidade (14%).

"O atual padrão de mobilidade vigente nas

cidades, centrado no uso do automóvel,

produz efeitos negativos para sociedade,

como: violência no trânsito, poluição do ar,

elevados níveis de ruído, pressão sobre o uso

do espaço urbano escasso e construção de

espaços públicos hostis", afirma o coordenador

da área de emissões do IEMA (Instituto de

Energia e Meio Ambiente), David Tsai.

Para a professora do Instituto de Geociências

da Unicamp e Coordenadora do LEVE

(Laboratório de Estudos do Veículo Elétrico)

Flávia Consoni, o Dia Mundial Sem Carro tem

sua importância na conscientização da

população. " Este é um momento para que as

pessoas vivenciem mais a cidade, a paisagem

urbana e possam fazer uso de outros meios de

mobilidade, como andar a pé, de bicicleta, de

patinete e de transporte público".

Quando se analisa a intensidade de emissões

de gases do efeito estufa por passageiro e

quilômetros percorrido, automóveis continuam

com a maior parcela das emissões (65,8%),

motocicletas com 35,6% e ônibus urbano, com

17%. Isso ocorre porque os ônibus

transportam um maior número de pessoas e

suas emissões totais são divididas entre todos

os ocupantes.

"O Dia Mundial Sem Carro é um ótimo

laboratório, adequado para fazer experiência

de um dia sem carro, medir emissões e trazer

novas impressões e vivencias para as

pessoas", diz professora da Unicamp.

https://noticias.r7.com/tecnologia-e-

ciencia/dia-mundial-sem-carro-transito-e-o-

vilao-da-qualidade-do-ar-22092019

https://vocegostadaresenha.blogspot.com/201

9/09/dia-mundial-sem-carro-transito-e-o.html

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Grupo de Comunicação

Veículo1: G1Sorocaba

Veículo2: Rádio Peão Blog

Veículo3: Portal Agro

Data: 22/09/2019

Veículos emitem em média 800 toneladas de CO2 por dia em

Sorocaba, diz estudo

Dia Mundial Sem Carro é comemorado neste

domingo (22). Todo o transporte da cidade é

responsável por cerca de 24% da emissão de

carbono no município, segundo o Instituto de

Energia e Meio Ambiente.

E se a frota de veículos de Sorocaba (SP)

ficasse nas garagens por um dia? Segundo o

último levantamento municipal do Sistema de

Estimativas de Emissões de Gases de Efeito

Estufa (SEEG), mantido pelo coletivo de

entidades do Observatório do Clima, ao menos

820 toneladas de CO2 deixariam de ser

emitidas.

A ideia é refletida neste domingo (22), no Dia

Mundial Sem Carro. A meta de quem promove

eventos em todo o mundo é estimular o uso

de transportes alternativos e desenvolver um

senso crítico sobre a poluição gerada pelos

veículos e os riscos ao meio ambiente e à

saúde da população.

De acordo com o Departamento Nacional de

Trânsito (Denatran), em agosto de 2019

Sorocaba apresentou 312.281 automóveis,

sendo 8.089 carros a mais em relação ao

mesmo período de 2018.

Se colocar também as motos e motonetas no

recorte, o número de veículos no município

sobe para 480.379 em agosto deste ano,

sendo 14.095 a mais nas ruas do que em

2018.

Todo o transporte de Sorocaba é responsável

por cerca de 24% da emissão de carbono na

cidade, conforme o Instituto de Energia e Meio

Ambiente (IEMA).

Além de carbono, segundo a Cetesb, os

poluentes previstos pela legislação são

hidrocarbonetos, óxido de nitrogênio, aldeídos

e material particulado.

Se tudo isso fosse “economizado” por um dia

apenas por uma cidade como Sorocaba, os

resultados são relevantes, afirma a professora

Simone Miraglia, pesquisadora do Instituto de

Ciências Ambientais, Químicas e

Farmacêuticas da Unifesp.

“O número de poluentes seria reduzido

consideravelmente, contribuindo assim para a

melhoria da qualidade do ar, temperaturas

mais amenas, menor nível de poluição inalado

pelos seus habitantes e, por conseguinte, uma

melhoria imediata na saúde, principalmente no

que tange ao bem-estar e no nosso fluxo

respiratório”, diz.

Impactos

Segundo a pesquisadora Simone, cada

substância emitida pelos automóveis e

mocicletas traz impactos consideráveis aos

meio ambiente, sendo:

Dióxido de enxofre: pode reagir com a água

presente na atmosfera, formando a chuva

ácida, o que contribui com o desmatamento,

acidez dos solos, favorecimento do surgimento

de clareiras, extinção da fauna e flora.

Material particulado: oriundo da queima

incompleta de combustíveis e incêndios,

contribui com o aumento do aquecimento

global.

Dióxido de nitrogênio: tem alto fator oxidante,

contribuindo com a formação do ozônio

troposférico. Além disso, pode causar chuvas

ácidas, alteração química do solo e das águas

e mortandade da fauna e flora.

CO2: contribui com o aumento do efeito

estufa, tornando mais difícil com que o calor

se dissipe.

Risco à saúde

Conforme Simone Miraglia, os gases emitidos

pelos veículos afetam diretamente a

população. O Instituto Brasileiro de Geografia

e Estatística (IBGE) aponta que Sorocaba tem

uma população de 679.378, número maior

que de capitais como Cuiabá, Porto Velho ou

Vitória.

Com a grande circulação de veículos e o

aumento da emissão, a população pode

desenvolver doenças respiratórias, como asma

e pneumonia. Além destas, problemas

cardiovasculares, oftálmicos, cognitivos em

casos severos podem causar a morte.

“Uma em cada 10 mortes no mundo é

atribuída à poluição do ar. O custo global das

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mortes por poluição do ar é estimado em US$

225 bilhões por ano”, afirma a pesquisadora.

Pedala, pedala...

Se você não tem uma bike, a prefeitura

oferece, para quem tem cadastro, 200

bicicletas gratuitas espalhadas pela cidade.

Segundo os dados da Urbes, empresa que

gerencia o trânsito no município, atualmente

são 118.762 usuários.

Desde que o programa foi iniciado, já foram

345.186 empréstimos. Em 2019, a média

mensal é de 7 mil viagens. A cidade também

possui 130 quilômetros de ciclovias, com 90%

de conectividade.

Atualmente, as ciclovias do primeiro trecho da

avenida Itavuvu, na zona norte, estão

desativadas, mas serão refeitas pela

concessionária responsável pelas obras do

BRT.

Para entender como o sorocabano utiliza a

bicicleta no dia a dia, o G1 abriu uma enquete

com quatro perguntas. O resultado, contudo,

foi equilibrado.

27,85% responderam que não usam o

transporte, mas pretendem começar a usá-lo.

25,32% afirmaram que usam para ir ao

trabalho; 24,68% utilizam para o lazer e

22,15% disseram que não andam de bicicleta.

'Vem de berço'

O animador cultural Bruno Melnic Incao aderiu

ao pedal desde criança e o hábito seguiu

durante a adolescência. A primeira bicicleta foi

dada pelos pais quando tinha 6 anos e a

prática da atividade fluiu naturalmente.

“Com a bicicleta é bem prático, fácil de

estacionar e achar vagas. Faço pequenas

compras com ela, levo minha bebê de 2 anos

na pré-escola uma vez por semana na bicicleta

e aos parques próximos. Vou ao trabalho

diariamente”, diz.

A ideia do pai é familiarizar a bebê com a bike

desde cedo e, de certa forma, repassar o que

os pais dele fizeram quando ele era criança.

“A bicicleta muda nossa relação com a cidade

e com as outras pessoas, permite uma rotina

saudável e é um veículo limpo. É mais fácil dar

‘bom dia’ em cima de uma bicicleta do que de

dentro de um carro.”

43 anos pedalando

A ciclista Ester Patriarca começou a pedalar

aos 19 anos. Atualmente aos 62, ela lembra

que optou pelo transporte pela agilidade e

nunca mais parou. A relação com o pedal é

diária, com compras feitas aos poucos e para

ir ao trabalho.

Segundo ela, em duas situações teve a bike

furtada. Contudo, os amigos ajudaram e

emprestaram outras até comprar uma nova.

“Não troco por nada e peguei gosto. Às vezes

temos que passar por algumas calçadas

porque muitos motoristas não respeitam, mas

mesmo assim vale a pena.”

https://g1.globo.com/sp/sorocaba-

jundiai/noticia/2019/09/22/veiculos-emitem-

toneladas-de-co2-por-dia-em-sorocaba-diz-

estudo.ghtml

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Veículo: A Tribuna

Data: 23/09/2019

60,5% do território da região fica em

área protegida; algumas cidades lutam para viabilizar projetos e outras dizem não ver problemas

Mais da metade de todo o território d a

Baixada Santista fica em áreas de preservação

ambiental: 60,5%, o que restringe o uso de

terrenos para empreendimentos. A situação

fez o prefeito de Bertioga, Caio Matheus (

PSDB ), pedir socorro ao Estado para

destravar investimentos, conforme noticiado

por A Tribuna na semana passada.

Mas a situação rende polêmica: nem todos os

gestores municipais consideram a situação um

entraveao desenvolvimento. O secretário de

Meio Ambiente de Bertioga, Fernando Poyatos,

explica que a Cidade tem 1,5% de vazio na

área urbana consolidada, o equivalente a sete

quilômetros quadrados. 'São

aproximadamente 27 anos sem aprovações de

novos loteamentos. Bertioga precisa de

desenvolvimento econômico, atendendo todas

as classes sociais, inclusive áreas de interesse

social, sempre respeitando e preservando o

Meio Ambiente'.

Praia Grande também diz enfrentar problemas

com processos de licenciamento ambiental

demorados, como destaca o prefeito Alberto

Mourão(P SDB). '

O projeto do Complexo And araguá segue com

tratativas de licenciamento ambiental e está

parado. O empreendimentoé fundamental para

a retomada do crescimento da Baixada

Santista. Além dele, Praia Grande trabalha

também com a liberação de projetos voltados

a transmissão de energia elétrica e

abastecimento de ferrovias'. Mongaguá

garante ter projetos estagnados de obras

particulares e habitação porque trechos de

balneários estão embargados por processos

ambientais. 'A Cidade é afetada. O Estado

pode e deve prestar auxílio, assim como já

dialoga. Esperamos a desburocratização e

dinamismo nas ações ambientais', ressalta o

diretor de Meio Ambiente do Município,

Alexandre Barril Dalla Pria. Itanhaém diz que

enfrenta dificuldades devido à centralização do

Estado nos procedimentos de licenciamento. 'A

lei estadual exige formas de preservação e

compensação que não se aplicam à realidade

dos lotes urbanos existentes', explica a

Prefeitura, em nota.

Contudo, as demais cidades não enxergam

problemas no setor. O secretário de Meio

Ambiente de Guarujá, Sidnei Aranha, diz que a

Cidade resolve essas questões com diálogo e

que o Município ainda quer aumentar sua área

de preservação de 44% para 52%, com a

criação de mais uma unidade de conservação.

Cubatão alega que entraves acontecem por

falta de informações, por isso a Prefeitura atua

na parte técnica. Já São Vicente afirma que as

relações com os empreendedores e a Cetesb

têm sido 'harmoniosas' e que tem sentido

maior celeridade nos processos de

licenciamento. Santos informa não haver

projetos travados. A Administração destaca

que a Lei de Uso e Ocupação de Solo (Luos)

da Área Continental será revisada até 2020,

com objetivo de atrair empreendimentos,

principalmente do setor portuário, que

estejamde acordo com a legislação e não

degradem a Área de Proteção Ambiental. 'O

Porto continua sendo o principal caminho para

o crescimento de Santos. E a via de expansão

portuária aponta para a Área Continental', diz

o prefeito santista Paulo Alexandre Barbosa

(PSDB). A secretária de Meio Ambiente de

Peruíbe, Rosangela Barbosa, afirma que não

há dificuldades em projetos. 'É necessário

desenvolver um modelo de turismo atrativo

que aproveite nosso patrimônio natural'.

Desenvolvimento urbano e preservação,

especialmente nas regiões costeiras, são

absolutamente compatíveis e

interdependentes, opina o consultor ambiental

e engenheiro agrônomo Sérgio Pompeia. Para

ele, a burocracia nos licenciamentos se dá pela

ausência de regras claras a serem aplicadas

pelos órgãos ambientais. 'A zona cinzenta das

interpretações técnicas dos diversos entes

envolvidos resultam em conflitos intermináveis

e na paralisia do licenciamento ambiental.

Acabam por impedir o desenvolvimento

urbano equilibrado'. Para Pompeia, numa

cidade como Bertioga, por exemplo, deve-se

incentivar a concentração dos investimentos

imobiliários em áreas com infraestrutura

existente ou estimular empreendimentoscom

baixas taxas de ocupação do solo, associados

à preservação de vegetação nativa.

Também consultor ambiental e engenheiro

agrônomo, Warwick Manfrinato diz que não é

verdade que o Brasil tem leis muito restritivas.

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Grupo de Comunicação

'O problema é a eficiência do sistema, a

morosidade. Os órgãos federais e estaduais

são mal dimensionados e mal financiados,

faltam estrutura e qualificação para dar vazão

à demanda'. Ele diz que os setores público e

privado precisam buscar pesquisas, que são

avançadas no País e podem ditar soluções

para muitos entraves. Porém, destaca que os

prefeitos também precisam de conhecimento.

'Muitas vezes o prefeito não sabe o que é o

ICMS ecológico (municípios com preservação

têm parcelas maiores dos recursos estaduais

do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e

Serviços). Os prefeitos, às vezes, se

acomodam no muro das lamentações'.

Hoje parado, o Complexo Andaraguá é uma

aposta da Prefeitura de Praia Grande para o

desenvolvimento

OPINIÕES

'O problema é a eficiência do sistema, a

morosidade. Os órgãos federais e estaduais

são mal dimensionados, faltam estrutura e

qualificação para dar vazão à demanda'

Warwick Manfrinato

Consultor ambiental e engenheiro agrônomo

'A zona cinzenta das interpretações técnicas

dos diversos entes envolvidos resultam em

conflitos intermináveis e paralisia do

licenciamento ambiental'

Sérgio Pompeia

Consultor ambiental e engenheiro agrônomo

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?

c=0&n=31484805&e=577

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Veículo: Diário do Litoral

Data: 23/09/2019

Índice de rejeitos explode em cooperativa de recicláveis de Santos

Pouco mais de dois anos de implantação da

lei, a Comares tem recebido materiais que não

são recicláveis

Pouco mais de dois anos de implantação da Lei

Recicla Santos, a Usina de Triagem de Lixo

Reciclável, administrada pela Cooperativa de

Materiais Recicláveis Santista (Comares), na

Alemoa, tem registrado aumentos

consecutivos no índice de rejeitos, ou seja, o

que não pode ser reciclado.

Só em junho deste ano, 63% de tudo que foi

recolhido pela coleta seletiva, depois de triado,

eram, na verdade, não recicláveis - sendo

destinado ao aterro Sítio das Neves.

A situação tem sido acompanhada pelo

vereador Sadao Nakai (PSDB), que no início

deste mês protocolou um requerimento na

Câmara questionando a explosão no índice de

rejeitos do que é enviado à Comares.

Em outro questionamento, feito no semestre

passado, o vereador quis saber os volumes

recolhidos de recicláveis e de rejeitos em

2016, 2017 e 2018. Em resposta, obteve um

relatório da secretaria de Meio Ambiente

confirmando que, desde 2016, o rejeito vem

aumentando ano após ano.

Antes da lei, em 2016, das mais de 3 mil

toneladas coletadas no ano pela coleta

seletiva, quase duas (1.940,62 toneladas)

eram rejeito.

Com a sanção, em 2017, as toneladas

coletadas pelo serviço chegaram a 4.562,58 T,

mas junto com elas aumentaram os rejeitos,

que contabilizaram mais de 2 mil toneladas.

No ano passado, a montanha de rejeito

chegou a 2,8 toneladas até novembro, antes

da temporada, época que a cidade aumenta a

produção de lixo.

"Ano após ano, praticamente metade do que

se coleta no programa municipal acaba sendo

destinado ao aterro sanitário", alertou o

vereador, que se diz preocupado também com

a situação do Sítio das Neves.

O aterro está próximo do fim de sua vida útil,

que chegou a ser cogitada para este ano. Mas,

após a Companhia Ambiental do Estado de

São Paulo (Cetesb) consentir uma área a

mais de 40 mil metros quadrados, a

capacidade de receber resíduos foi estendida

até 2021.

"Fui visitar a cooperativa e percebi que os

rejeitos aumentaram porque tem muita coisa

que as pessoas acham que é reciclável, mas

não é. Essa confusão acontece também

porque as empresas responsáveis pela

produção dessas embalagens ainda não se

adequaram à logística reversa", diz Sadao.

Desde que a Política Nacional de Resíduos

Sólidos (PNRS)- Lei 12.305/10 - foi

sancionada, passou a ser obrigação da

indústria recolher o que coloca no mercado. É

a chamada logística reversa.

Neste processo, os produtores de embalagens

e produtos que não encontram compradores

no mercado da reciclagem ou não podem ser

reciclados, são obrigados a oferecer postos de

devolução para destinação correta, mas até o

momento grande parte da indústria ainda não

se adequou.

Segundo o vereador, o poder público tem feito

a sua parte pressionando as empresas através

de acordos setoriais - contrato firmado entre

as partes com objetivo de implantar a

responsabilidade compartilhada pelo ciclo de

vida do produto.

POPULAÇÃO X INDÚSTRIA.

Sérgio Gomes, diretor administrativo da

Comares, explicou que a parcela de culpa da

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população vem do descarte irregular de

produtos não recicláveis, como roupas e

colchões.

Já a indústria continua colocando no mercado

embalagens descritas como recicláveis no

rótulo, mas que na prática não têm destinação

por meio da reciclagem.

"Por exemplo, garrafas de leite com a parte

interna escura não têm mercado, mas a

empresa fabricante informa no rótulo que elas

são recicláveis, isso confunde as pessoas", diz.

Em uma reportagem do Diário, em 2017, o

problema já tinha sido denunciado por

cooperados da região.

Na época, fardos de embalagens de

salgadinhos, café e garrafas plásticas de leite

estavam paradas nas cooperativas porque não

havia compradores devido ao tipo de plástico

que as compõe.

No caso dos pacotes, separar a parte

metalizada interna do plástico externo

encarece o processo de limpeza pós descarte e

afasta os compradores.

Quanto às garrafas de leite, a película escura

interna ajuda a conservar o leite, mas

prejudica o processo de reciclagem.

"Enquanto as empresas não se

responsabilizarem por um processo cíclico

para o que produzem, os aterros vão

continuar sobrecarregados, e a população

pagando imposto por um serviço de coleta

que, na verdade, quem deveria arcar é a

indústria", diz Sérgio.

VETO.

Há cerca de quatro meses, a Comares não tem

mais acesso ao ticket de pesagem dos

caminhões da Terracom que levam para o

aterro os rejeitos da coleta seletiva.

Questionado sobre o veto, o secretário de

Meio Ambiente de Santos Marcos Libório,

informou que não há, por contrato, obrigação

de passar esses dados para a cooperativa e

que a mudança foi uma medida de gestão.

Ressaltou, porém, que essas informações são

públicas e podem ser consultadas com a

Terracom e com a própria prefeitura.

Quanto aos altos índices de rejeitos

registrados na cidade, e que até então eram

divulgados pela cooperativa, Libório explicou

que a Lei Recicla Santos ainda é nova e a

população está se adaptando.

https://www.diariodolitoral.com.br/santos/indi

ce-de-rejeitos-explode-em-cooperativa-de-

reciclaveis-de-santos/129031/

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Veículo: O Diário de Mogi

Data: 22/09/2019

Acordo com MP garantirá obras de despoluição do rio Tietê

EM ATIVIDADE

Até o início do próximo ano, o Ministério

Público de Mogi das Cruzes pretende firmar

um acordo com o governo do Estado e a

Prefeitura estabelecendo um cronograma de

obras para a despoluição da bacia de córregos

e ribeirões do Rio Tietê com a estipulação de

penalidades, como multas, caso os prazos

sejam descumpridos. A medida pode vincular

o poder público, independentemente de quem

seja o prefeito da vez, a cumprir as exigências

postergadas desde 2013. É crime poluir o Rio

Tietê. Naquele ano, o Grupo de Atuação

Especial do Meio Ambiente (Gaema) do MP

denunciou o despejo irregular do esgoto

residencial nos corpos d’água da cidade. Seis

anos atrás, o índice de tratamento informado

oficialmente pelo Serviço Municipal de Águas e

Esgotos (Semae) era de 53% e a autarquia

previa ampliar o atendimento em até 85,69%

até 2021, com a realização de investimentos

na ordem de R$ 200 milhões.

O prazo estava estabelecido no Plano Diretor

do Esgotamento Sanitário. Durante quatro

anos, a ação civil pública pouco avançou. Em

2017, quando o promotor mogiano Leandro

Lippi Guimarães assumiu a defesa do Meio

Ambiente e do Patrimônio Cultural, esse

processo ganhou fôlego com o atendimento a

um pedido de liminar para o cumprimento

provisório de decisão judicial dentro de um

ano. Com a determinação de execução de

sentença em liminar concedida pelo juiz Bruno

Miano, da Vara da Fazenda Pública, o

promotor passou a projetar como a

despoluição deverá ser realizada, a partir de

um acordo firmado com representantes do

Semae e da Cetesb (Companhia Ambiental

do Estado de São Paulo). O objetivo, conta

ele, é estabelecer bases de um compromisso

exequível.

O próximo encontro será no dia 11 de

outubro, quando técnicos dos dois órgãos

deverão apresentar o mapeamento dos

córregos e ribeirões e dados como o total do

esgoto ainda lançado nesses pontos. Em uma

entrevista nesta semana a O Diário, o

promotor contou que espera o

estabelecimento de prioridades e de etapas

viáveis para o combate do que considerou

uma “omissão de anos” do poder público. “A

despoluição do rio Tietê é de interesse social e

uma obrigação da Prefeitura”, resumiu.

Os índices atualizados no processo pela

Prefeitura e o Governo do Estado em Mogi das

Cruzes são de 95% da coleta do esgoto, e de

61% de tratamento, em 2018. Até 2020, a

meta é chegar é avançar apenas 1% na

coleta, e 6,9% na despoluição. Entre as obras

previstas para os próximos dois anos estão o

início da construção do coletor-tronco da

Ribeirão Ipiranga, uma obra esperada há seis

anos e que possibilitará o amento do

tratamento com a interligação da rede ao

interceptor da ETE de Suzano e conclusão do

esgotamento sanitário do Botujuru e de parte

de César de Souza. Mogiano que da infância

se lembra de pescar com o pai no trecho do

Rio Tietê com acesso pelo conhecido bar do

Menegas, à frente da ponte da Avenida João

XXIII, Leandro Lippi admite a dificuldade em

livrar o manancial das descargas diárias de

esgoto. “Não adianta estabelecer algo que o

governo municipal não terá recursos

financeiros e tempo para cumprir. Se o MP

estabelecer um vínculo que obrigue os

próximos prefeitos a executar as obras, a

situação será outra no futuro”, indica.

Na decisão dada pelo juiz Bruno Miano, ele

estabeleceu um prazo de um ano para a

adoção das medidas necessárias para

despoluir os córregos da cidade e multa de R$

100 milhões, caso o período não fosse

atendido. A data venceria em junho passado.

Mas, antes disso, as partes e decisões judiciais

apontaram para a elaboração de um acordo,

que irá extinguir a ação civil pública (que

obteve a tutela para execução da decisão

judicial). Mas, o MP também irá propor

penalidades e multas para garantir o

cumprimento das decisões sobre o futuro do

Rio Tietê.

https://www.odiariodemogi.net.br/acordo-

com-mp-garantira-obras-de-despoluicao-do-

rio-tiete/

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Veículo: SBT Interior Araçatuba

Data: 20/09/2019

Desmoronamento de ponte em Mirassol gera reclamação entre os

moradores

http://cloud.boxnet.com.br/y2jnwuj8

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Veículo: TEM Notícias Bauru

Data: 20/09/2019

Prefeitura e CETESB se reúnem para resolver situação do aterro de inertes

em Marília

http://cloud.boxnet.com.br/y4u4y6bd

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Veículo: TV Record Ribeirão Preto

Data: 20/09/2019

Qualidade do ar de Ribeirão Preto está péssima

http://cloud.boxnet.com.br/y29ddsbp

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Veículo: TEM Notícias SJRP

Data: 22/09/2019

Avião do Corpo de Bombeiros ajuda a

controlar incêndio em mata na região de Magda

http://cloud.boxnet.com.br/y568ndsz

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Veículo: Diário de Votuporanga

Data: 21/09/2019

Alunos realizam plantio de mudas na Floresta do Noroeste Paulista

http://cloud.boxnet.com.br/y4nvoy6c

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Veículo: Todo Dia de Americana

Data: 21/09/2019

Novos empreendimentos imobiliários são proibidos

http://cloud.boxnet.com.br/y22a5xc6

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Veículo1: O Dia de Marília

Veículo2: Jornal da Manhã

Data: 21/09/2019

Meio Ambiente indica nova área para descarte

http://cloud.boxnet.com.br/y23omb52

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Veículo: TV Diário

Data: 21/09/2019

Neste domingo é comemorado o dia do Rio Tietê

http://cloud.boxnet.com.br/y62l6rdq

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Grupo de Comunicação

Veículo: Rádio Cruzeiro FM

Data: 20/09/2019

Entrevista com o diretor de Obras do

Departamento Estadual de Água e Energia

Elétrica de São Paulo, Ronald Pereira da Silva

http://cloud.boxnet.com.br/y2pwztsv

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Veículo: Jornal Cruzeiro do Sul

Data: 21/09/2019

Frases do Dia

http://cloud.boxnet.com.br/y3okboc7

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Veículo: Diário do Alto Tietê

Data: 21/09/2019

Pq. das Nascentes recebe imagem de Nossa Senhora

http://cloud.boxnet.com.br/y6n7pp78

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Veículo: O Diário de Mogi

Data: 21/09/2019

Caminhada terá mutirão de limpeza

http://cloud.boxnet.com.br/y4n4ykhw

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Veículo: Folha da Região Araçatuba

Data: 22/09/2019

DIA DO TIETE: vida na região e morte na maioria de sua extensão

Hoje é comemorado 0 dia do rio mais

importante que cruza a região de Araçatuba.

Reportagem especial da Folha da Região

mostra os desafios de preservação e as

potencialidades que ele representa.

Neste domingo, dia 22, é comemorado o dia

deste rio tão importante para a região e para

o Estado de São Paulo .Com captação

contínua, Araçatuba éa única cidade não

ribeirinha que tem parte da população

abastecida pela água do Tietê. E também a

única cidade do noroeste paulista a ter parte

da população abastecida pelo rio. Além de

Araçatuba, algumas cidades da reeste

domingo (22) cele-Nbra-se o Dia do Rio Tietê,

um dos mais importantes rios do Estado,

gitãaontdoo Alto Tietê são abastecidas

economicamente como culturalmente. São

1.100 quilômetros de história que colaboraram

para a construção de Araçatuba e região.

Diferentemente da paisagem local, as águas

do rio Tietê, quando se aproximam da capital

paulista, começam a perder a cor ea vida.

O rio, que passa por 62 cidades, cortando todo

o interior paulista, nasce em Salesópolis,

passando pela região metropolitana de São

Paulo até chegar na região Noroeste. Em

Araçatuba, o rio é utilizado para

abastecimento de água em mais de 30 bairros,

com aproximadamente 55 mil moradores que

usufruem de seus recursos por ele.

Já em várias cidades do Estado de São Paulo,

como Conchas e Barra Bonita, ainda existe

navegação fluvial, e em Bariri, Ibitinga,

Promissão e Nova Avanhandava, há

hidrelétricas responsáveis pela produção de

energia para os municípios.

Segundo dados da Cetesb (Companhia de

Tecnologia de Saneamento Ambiental) do

Estado de São Paulo, a água do Tietê que

banha a região de Araçatuba é a mais limpa

de todo o rio, que praticamente corta o Estado

de São Paulo e não possui restrições de

qualidade que justifiquem qualquer

preocupação quanto a sua utilização como

manancial de abastecimento público, após o

tratamento convencional. Isso ocorre pela

autodepuração do rio num trecho com mais de

500 km de extensão e, principalmente, às

significativas diluições após o recebimento de

vários efluentes ao longo desse trecho.

Análises laboratoriais evidenciam a excelente

qualidade da água utilizada para o

abastecimento de Araçatuba.

HISTÓRIA

A data escolhida é referente a inauguração do

Museu do Tietê nesse mesmo dia em 1999, ou

seja, são 20 anos do local que conta a história

do rio e suas margens por meio de

documentos, fotos e objetos da cultura

indígena da região. O museu é localizado no

Parque Ecológico Tietê, na capital. Lá,

encontram-se cerâmicas resgatadas no trecho

que passa por Araçatuba, produzidas pelos

primeiros habitantes do município, os índios

caigãngs.

Por ser caracterizado com um rio com

drenagem endorreica, que se volta para o

interior ao invés do oceano, foi importante no

processo de colonização do Brasil, utilizado

pelos acessar vilas ao gens. Também soas por

conta de seu solo rico e fértil.

bandeirantes para longo de suas maratraiu

muitas pes-

POLUIÇÃO E CONTAMINAÇÃO

Devido a exploração do ouro e do ferro, em

algumas regiões ao longo do rio no século

XVII, já podiam ser notadas alterações na

água quanto a qualidade, cor e turbidez,

devido aos metais pesados despejados.

Porém, naquela época as consequências eram

desconhecidas.

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Em meados de 1901 já se falava que as águas

do rio eram poluídas em função da criação de

suínos na região de Mogi das Cruzes e

Guarulhos. Além disso, havia ainda o despejo

de esgoto sem tratamento das moradias em

torno do rio. A implementação de indústrias eo

despejo de resíduos industriais também

colaborou significativamente para a poluição

do rio ao longo do tempo.

Na década de 1940, a água do Tietê começou

a queimar as plantas quando utilizada para

irrigação. Para piorar a situação, durante as

décadas de 40 e 50, o prefeito da época,

Adhemar de Barros, resolveu interligar as

redes de esgoto da cidade, fazendo com que

eles desembocassem no rio. Essa situação foi

se agravando com o crescimento populacional

de forma desorganizada, e como esgoto das

casas continuava sendo despejado no rio sem

nenhum tipo de tratamento, a qualidade da

água foi piorando.

Em 1968, devido a crescente preocupação

com a qualidade das águas e do ar do estado

de São Paulo, a Cetesb foi criada com a

finalidade de levantar dados, diagnosticar e

propor medidas que controlassem a poluição.

A falta de consciência ambiental por parte da

população, ea falta de ação dos governantes

que não faziam planos para a recuperação das

águas do Tietê eram agravados pela Ditadura

Militar, já que a despoluição do rio não era a

prioridade na época. Porém o rio não é poluído

em toda sua extensão, a água sai limpa da

sua nascente, em Salesópolis. Segundo a

Cetesb, o esgoto ainda é o grande vilão do rio.

GOVERNO DE SP

Em um ano, o trecho considerado "morto" do

Rio Tietê, o maior e mais importante do

Estado de São Paulo, cresceu 33,6%,

alcançando a marca de 163 km de poluição, a

maior dos últimos seis anos. Os dados são do

relatório Observando o Tietê, divulgado

anualmente pela Fundação SOS Mata

Atlântica. O levantamento também indicou

que a condição ambiental do rio está

imprópria para o uso, com qualidade da água

ruim ou péssima, em 28,3% de sua extensão -

que totaliza 576 quilômetros.

O governador João Doria (PSDB) promete

despoluir o Rio Tietê até 2027 eo Rio

Pinheiros, até 2021. Entre as ações já

adotadas este ano pela pasta para despoluir

Tietê e Pinheiros estão o uso de ecobarcos

coletores de lixo ea retirada de resíduos.

"Apesar das promessas, que não são só de

agora, nós estamos caminhando na

contramão. Mais venenos estão sendo

liberados, houve diminuição da fiscalização de

desmatamento e aumento de famílias em

áreas irregulares e sem acesso a saneamento

ambiental com a crise financeira que

vivemos", disse Malu Ribeiro, especialista em

água da SOS Mata Atlântica.

Com informações Folhapress

HOMENAGEADO O rio, que passa por 62

cidades, cortando todo o interior paulista,

nasce em Salesópolis, passando pela região

metropolitana de São Paulo até chegar na

região Noroeste do Estado

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Veículo: O Diário de Mogi

Data: 22/09/2019

Semae atualiza dados para levar à Promotoria e Cetesb

http://cloud.boxnet.com.br/y3tydrj9

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Grupo de Comunicação

Veículo: Diário do Grande ABC

Data: 22/09/2019

CPIs se arrastam nas Câmaras

http://cloud.boxnet.com.br/y4nhn2xx

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Veículo: Destak ABC

Data: 21/09/2019

Começa obra para tratamento de

esgoto a 382 mil pessoas no ABC

Implantação de coletor-tronco deverá

contribuir para preservação da Billings ao

evitar que efluentes gerados na região caiam

na represa

O Governador em exercício Rodrigo Garcia

assinou neste sábado (21) a autorização para

início da obra que vai ampliar a coleta e o

tratamento de esgoto em São Bernardo e

outras cidades da região. A medida deverá

contribuir para a despoluição da represa

Billings, que hoje recebe os dejetos dos

municípios.

De acordo com a Sabesp, o trabalho consiste

na implantação do Coletor-Tronco Couros,

tubulação de grande porte que vai receber o

esgoto gerado por cerca de 250 mil moradores

de São Bernardo e levá-lo para a estação de

tratamento do ABC, localizada na divisa de

São Paulo e São Caetano.

A obra também encaminhará para a estação

de tratamento os esgotos de 132 mil

moradores de Diadema, totalizando 382 mil

pessoas atendidas. O empreendimento faz

parte da terceira fase do Pró-Billings, o

programa da Sabesp que executa obras para

coleta, afastamento e tratamento de esgoto

na região da represa.

Com a conclusão das três fases do programa,

o índice de tratamento de esgoto de São

Bernardo vai passar de 27% para 60%. O CT

Couros levará para tratar o esgoto gerado na

própria bacia do ribeirão dos Couros e também

aquele bombeado da bacia da Billings por

meio do Pró-Billings, além de parte do esgoto

produzido em Diadema.

Os bairros da bacia do ribeirão dos Couros

diretamente atingidos são Planalto, Jardim

Calux, Parque dos Pássaros, Cooperativa, Vila

Nova Antunes, Jardim Santa Maria, Vila

Soares, Jardim Uenoyama, Loteamento Vila

Santa, Bairro Batistini, Jardim Belas Artes,

Jardim Satélite, Jardim São Jorge, CAISB I,

Comunidade Nova Assunção, Granja Ito,

Jardim Esmeralda, Belita e Nazareth.

Financiado pela JICA (agência de cooperação

internacional do Japão) e pelo BNDES (Banco

Nacional de Desenvolvimento Econômico e

Social), o CT Couros terá 14 km de extensão.

O custo da obra está estimado em R$ 48,5

milhões.

https://www.destakjornal.com.br/cidades/abc/

detalhe/comeca-obra-para-tratamento-de-

esgoto-a-382-mil-pessoas-no-abc

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Grupo de Comunicação

Veículo: Jornal Cidade de Bauru

Data: 22/09/2019

Poluição no rio avança e ameaça região

Trecho morto do manancial cresceu 33,6% e

chegou a 163 quilômetros, com risco de

impacto em toda sua extensão

Rio Tietê, na região de Barra Bonita, conta

com importante biodiversidade

Maior e mais importante rio do Estado de São

Paulo, o Tietê está cada vez mais ameaçado e

acende alerta na região. Estudo divulgado na

última semana pela Fundação SOS Mata

Atlântica revelou que o trecho morto alcançou

a marca de 163 quilômetros em 2019, um

aumento de 33,6% em relação ao ano

passado, quando a poluição se estendia por

122 quilômetros. O JC visitou o manancial, em

Barra Bonita, onde a qualidade da água já

passou a ser considerada regular.

Os dados preocupantes, que constam no

relatório Observando o Tietê, vão na

contramão dos esforços para conseguir trazer

o rio de volta à vida (leia mais na página ao

lado). Em 2010, por exemplo, a mancha de

poluição era de 243 quilômetros e, em 2014,

havia baixado para 71 quilômetros, o menor

índice da série histórica do levantamento.

O retrocesso deste ano merece um alerta a

mais neste domingo (22), quando se

comemora o Dia do Tietê, já que, além de ser

fundamental para a economia e abastecimento

de dezenas de cidades paulistas, o manancial

também abriga importante biodiversidade em

seus 1.100 quilômetros de extensão.

"A região metropolitana de São Paulo, desde

sempre, foi o grande problema, dado o

crescimento industrial e populacional. É uma

região que está próxima à nascente e que

gera impacto até onde estamos. Em Barra

Bonita, por exemplo, a qualidade da água já é

considerada regular e não boa (confira no

quadro abaixo)", pontua Hélio Palmesan,

presidente-executivo da ONG Mãe Natureza,

sediada em Barra Bonita.

É considerada trecho morto a parte do rio que

apresenta Índice de Qualidade da Água (IQA)

classificado como ruim ou péssimo. O

indicador é obtido por meio da soma de

parâmetros físicos, químicos e biológicos

encontrados em amostras de água.

SEM VIDA

No trecho morto, concentrado na região

metropolitana, não há condição de vida para

peixes e a água não pode ser usada para

lazer, irrigação ou consumo. Já na faixa

considerada regular, é permitido o uso da

água para abastecimento público, irrigação

para produção de alimentos, pesca, atividades

de lazer, turismo, navegação e geração de

energia.

"Normalmente, aqui na nossa região, o nível

de oxigênio do Tietê é de 4mg/l ou 6mg/l,

bom ou excelente. Mas, quando chove forte

em São Paulo, 72 horas depois, os níveis caem

para 1 mg/l ou menos de 1mg/l. É algo

grave", observa Palmesan, que acompanhou o

JC por um passeio no trecho do rio nesta

sexta-feira (20).

O levantamento indicou que a condição

ambiental do Tietê está imprópria ao uso, com

qualidade da água ruim ou péssima, em

28,3% dos 576 quilômetros de extensão

monitorada - que vai da nascente em

Salesópolis, na Serra do Mar (a 22 quilômetros

de distância do oceano Atlântico) até Barra

Bonita.

O avanço da mancha, segundo o relatório,

reflete os impactos da urbanização intensa, da

falta de saneamento ambiental, da perda de

cobertura florestal, da insuficiência de áreas

protegidas e do baixo registro de chuvas neste

ano, que fez com que o rio diminuísse a

capacidade de diluir poluentes e se recompor.

No outro extremo, temporais atípicos em

fevereiro e julho também causaram prejuízos,

resultando na necessidade de abertura de

barragens, com exportação de enorme carga

de poluição, sedimentos e resíduos sólidos

para toda a extensão do manancial.

'Esse rio é a minha vida', diz Irene

Malavolta Jr.

Irene Pereira de Miranda relata que número de

peixes já caiu

Desde sua nascente, em Salesópolis, até a

cidade de Itapura, onde deságua no Rio

Paraná, o Tietê passa por 70 municípios

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Grupo de Comunicação

paulistas. Em sua maioria, são cidades cujas

economias dependem em grande proporção

das oportunidades que vêm do rio.

É o caso da pescadora Irene Pereira de

Miranda, 51 anos, há 25 tirando seu sustento

do manancial. Moradora de Barra Bonita, ela

conta que, num passado recente, costumava

pescar 500 quilos diários de peixe. Hoje, com

a ajuda do filho Bruno Miranda, 28 anos, não

retira da água mais de 50 quilos por dia.

"Há 15 anos, a gente atingia essa cota

máxima, de 500 quilos, muito rapidamente,

em três, quatro horas. E, se o peixeiro

deixasse, chegávamos a 900 quilos. Agora,

para pegar 50 quilos, tem que trabalhar muito

mais. A gente começa às 4h e só para ao

meio-dia", revela.

Apesar das dificuldades trazidas pelo processo

de poluição do Tietê, Irene diz que nunca

pensou em buscar outra fonte de renda. "Se

me dessem uma quantia milionária para eu

parar de pescar, eu não aceitaria. Esse rio é

minha vida", completa.

Tietê como o Rio Tâmisa

Não faz tanto tempo, historicamente falando,

que o Tietê se transformou em um "rio sólido"

na Grande São Paulo. Embora já houvesse

indústrias despejando rejeitos no manancial

nas décadas de 1920 e 1930, o Tietê ainda era

utilizado para pesca e atividades esportivas

pelos paulistanos. Nesta época, inclusive,

clubes de regatas e natação foram criados ao

longo do manancial.

A degradação por poluição industrial e

descarte de esgoto doméstico só veio a se

intensificar durante o processo de

industrialização e expansão urbana

desordenada, ocorrido nas décadas de 1940 a

1970. "Hoje, nosso desejo é de que o Tietê

volte a ser um rio com padrão único, com

qualidade boa a ótima em toda sua extensão.

Meu sonho é que ele ficasse parecido com o

Tâmisa, que é cartão-postal de Londres",

projeta Hélio Palmesan, citando o rio inglês,

que demandou quase 120 anos de

investimento para a despoluição de suas

águas.

https://www.jcnet.com.br/noticias/geral/2019

/09/697001-poluicao-no-rio-avanca-e-

ameaca-regiao.html

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VEÍCULOS DIVERSOS

Veículo: MG Turismo

Data: 20/09/2019

Dia Mundial Sem Carro: 64% dos passageiros de plataforma de caronas

têm carteira de motorista, mas escolhem não dirigir

Dado é da BlaBlaCar, plataforma francesa de

caronas. Ainda segundo a empresa, 33% dos

motoristas cadastrados também pegam carona

de vez em quando e 60% dos passageiros não

possuem veículos

No próximo domingo (22) comemora-se o Dia

Mundial Sem Carro, uma data internacional

que tem o objetivo de conscientizar as

pessoas sobre o uso excessivo de automóveis.

Poluição, congestionamento e bem-estar da

sociedade são alguns dos pontos destacados

quando se debate sobre as consequências

negativas dos carros. Para se ter uma ideia,

dados da CETESB mostram que 90% da

poluição da cidade de São Paulo é produzida

pelos veículos.

E o que pode ser feito para ajudar nessa

causa? Muitos defendem a substituição,

mesmo que somente por alguns dias da

semana, do carro pelo transporte público ou

bicicleta. Mas para quem trabalha e estuda em

outra cidade ou costuma viajar por longas

distâncias, a carona pode ser uma alternativa.

“É uma questão lógica: quanto mais pessoas

viajam no mesmo carro, menor a frota nas

ruas. A média global de pessoas por carro é de

1.9; com a nossa plataforma, esse número

salta para 3.9”, afirma Ricardo Leite, diretor

da BlaBlaCar, maior plataforma de caronas e

cujo objetivo é diminuir os assentos vazios nos

carros. “Nosso propósito é justamente esse:

otimizar as viagens e a mobilidade urbana”.

Segundo estudo global realizado pela empresa

em parceria com o instituto francês Le BIPE

com quase sete mil pessoas em oito países,

incluindo o Brasil, 64% dos usuários do

aplicativo possuem carteira de motorista, mas

preferem não dirigir. Ainda segundo a

empresa, 33% dos motoristas cadastrados

também pegam carona de vez em quando e

60% dos passageiros possuem veículos. O

levantamento também destaca que 28% dos

usuários da plataforma que não possuem

carteira de motorista resolvem adiar a

documentação por falta de necessidade. O

aplicativo conta com mais de 70 milhões de

usuários no mundo, sendo 5 milhões no Brasil.

A relações públicas carioca Vanessa Rocha é

um exemplo de quem largou o carro por conta

própria. “Deixei de usar o meu carro por achar

que já havia muitos na rua. Então comecei a

usar transporte público e bicicleta no dia a dia.

Para viajar a BlaBlaCar me ajudou bastante,

pois existem lugares aqui no Rio de Janeiro

que são bem inacessíveis de ônibus, então a

carona foi uma solução muito boa.”

O efeito positivo proporcionado pelas viagens

compartilhadas é grande: segundo o mesmo

estudo, 1,6 milhão de toneladas de CO2

deixaram de ser lançados na atmosfera em

2018, quantidade equivalente ao volume de

CO2 absorvido em um ano por uma floresta do

tamanho de 730.000 campos de futebol. De

acordo com o relatório, o Brasil é destaque

positivo em economia de dióxido de carbono,

as caronas aqui lançam 33% menos gás

carbônico na atmosfera em comparação com

outros meios de transporte.

Um outro caso de usuário que resolveu

abandonar o carro é a paulista Vivian

Keciores. Mas diferentemente de Vanessa, ela

não deixou de usar o veículo por escolha. “Em

2015 tive algumas complicações de saúde e o

remédio que eu tomava me dava muito sono”,

explica. “Então decidi vender o meu carro e

comecei a usar ônibus, metrô, bicicleta e

pegar carona. Conheci a BlaBlaCar com a

indicação de um amigo para ir em um

casamento, depois disso eu adotei o aplicativo

para qualquer viagem longa. A vida

compartilhada é mais lógica nos dias atuais,

compartilhar é otimizar. Larguei o carro por

uma questão de saúde e hoje consigo ver

como isso foi benéfico pra mim, comecei a

economizar dinheiro, tempo, não preciso mais

me preocupar com as manutenções do carro.

Muito melhor.”

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Grupo de Comunicação

Sobre a BlaBlaCar

A BlaBlaCar reúne a maior comunidade de

caronas de longa distância do mundo. A

plataforma conecta os condutores que viajam

com assentos vazios em seu veículo com

passageiros viajando na mesma direção.

Juntos, eles compartilham a viagem e os

custos. Com a recente integração de uma rede

de ônibus na França, a BlaBlaCar pretende

tornar-se a principal referência em viagens

rodoviárias compartilhadas. A BlaBlaCar cria

uma solução de mobilidade acessível,

conveniente e fácil de usar. Onde houver uma

estrada, sempre existirá um BlaBlaCar para

você. Para saber mais, acesse

https://www.blablacar.com.br.

http://mgturismo.com.br/2019/09/20/dia-

mundial-sem-carro-64-dos-passageiros-de-

plataforma-de-caronas-tem-carteira-de-

motorista-mas-escolhem-nao-dirigir/

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Grupo de Comunicação

Veículo: O Dia Rio de Janeiro

Data: 21/09/2019

Cientistas descobrem primeiro inseto sul-americano que emite luz azul

Espécies emissoras de luz azul só haviam sido

identificadas na América do Norte, Nova

Zelândia e Ásia

Pesquisadores brasileiros descobriram em uma

reserva da Mata Atlântica uma larva de

mosquito capaz de emitir luz azul – algo

inédito na América do Sul. Embora diferentes

insetos e fungos bioluminescentes sejam

conhecidos no continente, todos emitem luz

nas cores verde, amarelo ou vermelho. A nova

espécie, nomeada Neoceroplatus betaryiensis,

foi descrita na revista “Scientific Reports”.

“Essa larva foi encontrada durante uma coleta

de cogumelos bioluminescentes e chamou a

atenção por emitir luz azul. Fungos e

vagalumes não emitem essa cor de luz, então

só podia ser um novo organismo”, disse à

Agência Fapesp Cassius Stevani, professor do

Instituto de Química da Universidade de São

Paulo (IQ-USP) e coordenador do trabalho.

Segundo Stevani, espécies emissoras de luz

azul só haviam sido identificadas na América

do Norte, Nova Zelândia e Ásia. A larva

bioluminescente foi encontrada na Reserva

Betary, área particular de Mata Atlântica

localizada no município de Iporanga e vizinha

ao Parque Estadual Turístico do Alto

Ribeira (Petar), no sul do Estado de São

Paulo.

Participaram da expedição de coleta o biólogo

Isaias Santos e o norte-americano Grant

Johnson, bolsista de treinamento técnico da

Fapesp. Ambos trabalham no Instituto de

Pesquisas da Biodiversidade (IPBio),

organização que administra a Reserva Betary

e realiza atividades de turismo, educação

ambiental e pesquisa na propriedade, que

abriga boa parte das espécies de cogumelos

bioluminescentes do mundo.

https://odia.ig.com.br/mundo-e-

ciencia/2019/09/5682208-cientistas-

descobrem-primeiro-inseto-sul-americano-

que-emite-luz-azul.html

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Veículo1: Goiabatech

Veículo2: Nitro News

Data: 22/09/2019

64% dos usuários de apps de carona têm carta, mas preferem não dirigir

Tudo bem que tem muita gente que tem lá

sua paixão pela direção, mas no trânsito do

dia-a-dia a grande maioria dos usuários de

apps de carona tem carteira de habilitação,

mas prefere ficar no banco dos passageiros.

É isso que concluiu um estudo global feito pelo

app de caronas BlaBlaCar, em parceria com o

instituto francês Le BIPE. A pesquisa incluiu

quase 7 mil pessoas em oito países, incluindo

o Brasil, e concluiu que 64% dos usuários do

aplicativo possuem carteira de motorista, mas

não querem dirigir. O mesmo levantamento

aponta que 33% dos motoristas cadastrados

também pegam carona de vez em quando e

60% dos passageiros possuem veículos.

Outro ponto de destaque é que 28% dos

usuários que não possuem carteira de

motorista resolvem adiar a posse de uma, por

falta de necessidade. Atualmente, o BlaBlaCar

conta com mais de 70 milhões de clientes no

mundo, sendo 5 milhões no Brasil.

Siga no Instagram: acompanhe nossos

bastidores, converse com nossa equipe, tire

suas dúvidas e saiba em primeira mão as

novidades que estão por vir no Canaltech.

E a preferência por meio de transportes

compartilhados também, pode, a curto e

médio prazo, colaborar para tornar o ar das

grandes cidades mais respirável. Uma prova

disso está em São Paulo, uma das maiores

cidades do mundo e cujo nível de

engarrafamentoss é mundialmente conhecido.

De acordo com dados da Companhia

Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB)

mostram que 90% da poluição da capital

paulista é produzida por veículos. Quem não

pode substituir o carro pelo transporte público

ou meios alternativos, tem optado por

compartilhar automóveis — especialmente

para trabalhar e estudar.

Compartilhamento de carona ajuda a baixar

emissão de CO2

O efeito positivo proporcionado pelas viagens

compartilhadas é grande: segundo a mesma

pesquisa da BlaBlaCar / Le BIPE, 1,6 milhão

de toneladas de CO2 deixaram de ser lançados

na atmosfera em 2018 — o equivalente ao

volume de CO2 absorvido em um ano por uma

floresta do tamanho de 730 mil campos de

futebol.

Ainda de acordo com o estudo, o Brasil é

destaque positivo em economia de dióxido de

carbono As caronas aqui lançam 33% menos

gás carbônico na atmosfera em comparação

com outros meios de transporte.

A paulista Vivian Keciores é uma das milhares

de pessoas que resolveram abandonar o carro.

“Em 2015 tive algumas complicações de saúde

e o remédio que eu tomava me dava muito

sono. Então decidi vender o meu carro e

comecei a usar ônibus, metrô, bicicleta e

pegar carona., afirma ela. “A vida

compartilhada é mais lógica nos dias atuais,

compartilhar é otimizar. Larguei o carro por

uma questão de saúde e hoje, consigo ver

como isso foi benéfico pra mim. Comecei a

economizar dinheiro, tempo, não preciso mais

me preocupar com as manutenções do carro.

Muito melhor”.

E nesse domingo (22), quando celebramos o

Dia Mundial Sem Carro, que tal fazer a sua

parte, deixando o carro na garagem e utilizar

meios de transportes públicos ou alternativos?

Opções para isso não faltam!

http://goiabatech.com.br/tecnologia/64-dos-

usuarios-de-apps-de-carona-tem-carta-mas-

preferem-nao-dirigir/

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Grupo de Comunicação

Veículo: G1 Natureza

Data: 23/09/2019

Primavera 2019: O que faz do equinócio

que marca o início da estação tão especial

Estação de transição entre o inverno e o verão

começa oficialmente nesta segunda-feira e vai

até o dia 22 de dezembro.

Por BBC

Início da primavera é marcado pelo fenômeno astronômico chamado equinócio — Foto: Globo Repórter

Já é primavera no hemisfério sul. A estação de

transição entre o inverno e o verão começa

oficialmente nesta segunda-feira (23) e vai até

o dia 22 de dezembro.

A sua chegada se deve a um fenômeno

astronômico chamado Equinócio - quando a

luz solar incide da mesma forma sobre os dois

hemisférios, fazendo com que os dias e as

noites tenham a mesma duração (12 horas

cada).

Esse evento acontece duas vezes por ano - e

dá início à primavera e ao outono.

A origem das estações do ano

Leva um ano para a Terra orbitar ao redor do

sol e, ao fazer isso, nosso planeta também

gira em tono do seu próprio eixo, movimento

que leva 24 horas.

Se o eixo da Terra estivesse a 90° ou

perpendicular ao plano de sua órbita, nosso

planeta seria muito diferente.

O nascer e o pôr do sol aconteceriam na

mesma hora todos os dias.

Também não teríamos estações do ano e

haveria um grande impacto nos padrões

climáticos em todo o mundo.

A razão pela qual isso não acontece é porque

a Terra está inclinada a 23,5 graus em relação

ao seu plano de órbita.

E é justamente essa inclinação que dá origem

às estações do ano.

No verão, o planeta está mais inclinado em

direção o sol e no inverno, mais afastado dele.

O que acontece no Equinócio?

Durante um equinócio, nenhum dos polos da

Terra está inclinado em relação ao Sol - com

isso, os raios solares incidem sobre a Linha do

Equador, iluminando com a mesma

intensidade ambos os hemisférios.

É por isso que a duração da luz do dia é

teoricamente a mesma em todos os pontos da

superfície da Terra.

Daí o nome equinócio, palavra derivada do

latim, que significa "noites iguais".

https://g1.globo.com/natureza/noticia/2019/0

9/23/primavera-2019-o-que-faz-do-equinocio-

que-marca-o-inicio-da-estacao-tao-

especial.ghtml

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Veículo: G1 Natureza

Data: 22/09/2019

Não conter desmatamento na Amazônia é

"suicídio", alerta especialista brasileiro

na ONU

O cientista Carlos Nobre está na sede das

Nações Unidas, onde participa de um dos

encontros da Cúpula do Clima

Por France Presse

A Amazônia está se tornando uma savana e

não combater completamente o

desmatamento "será um suicídio", alertou o

cientista brasileiro Carlos Nobre no domingo

(22) na ONU, um dos especialistas em

florestas tropicais mais respeitados do mundo.

"Há indícios de que o processo de savanização

começou" em mais da metade da floresta,

disse Nobre, pesquisador do Instituto de

Estudos Avançados da Universidade Federal de

São Paulo, em entrevista à AFP na véspera da

cúpula climática na ONU.

"Dá para reverter? Acho que dá. Mas se o

desmatamento continuar, se não tiver

controle, temos um enorme risco de perder

boa parte da Amazônia. Seria suicídio",

afirmou.

Nobre, 68 anos, disse que a capacidade da

Amazônia de absorver carbono ainda é

positiva "mas está em declínio".

Ele também disse que a estação seca está

ficando mais longa em 60% da Amazônia e

que há uma tendência maior na mortalidade

de árvores que precisam de mais umidade.

Potência da biodiversidade

"Todos esses fatores são sinais precursores de

um ponto de ruptura, por isso é importante

alcançar o desmatamento zero. Não vale mais

a pena falar sobre desmatamento legal ou

ilegal, deve ser zero e uma grande área de

floresta deve ser restaurada", opinou.

Segundo dados oficiais, o desmatamento da

Amazônia brasileira praticamente dobrou entre

janeiro e agosto, passando de 3.336,7 km2 no

período de 2018 para 6.404,4 km2 neste ano,

o equivalente a 640.000 campos de futebol.

Se a savana chegar a ocupar de 50% a 60%

do Brasil, o processo será "irreversível",

alertou Nobre no evento "Amazônia Possível",

celebrado na ONU a fim de promover um novo

modelo de desenvolvimento empresarial que

respeite a biodiversidade. Recuperar a floresta

levaria séculos ou um milênio.

"É agora que nós precisamos mudar. Não

temos mais tempo a perder", advertiu.

Nobre lembrou que dois hectares da Amazônia

contêm mais espécies do que em toda a

Europa, e que somente uma árvore amazônica

tem mais espécies de formigas do que vários

países europeus.

"Queremos nos tornar uma potência militar,

mas o maior potencial do Brasil é ser uma

potência ambiental, da biodiversidade",

afirmou.

O Brasil, com 60% da Amazônia, se

comprometeu no Acordo de Paris, assinado em

2015, a restaurar 12 milhões de hectares de

floresta.

Ecosuicida

Durante o diálogo "Amazônia Possível", dois

jovens protestaram quando o ministro do Meio

Ambiente, Ricardo Salles, discursou.

Os jovens, que usavam lenços no rosto, nos

quais se liam as palavras "Eco" e "Suicídio", e

acenaram uma placa com a inscrição "Salles",

protestaram silenciosamente contra a política

ambiental do governo brasileiro, cético em

relação às mudanças climáticas e que reverteu

várias medidas de proteção. ambiental.

O Brasil tenta convencer o mundo de que a

situação na Amazônia está sob controle, mas o

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desmatamento disparou, assim como os

incêndios florestais, gerando a uma crise

internacional em agosto.

O secretário-geral da ONU e líderes de países

como França, Alemanha, Colômbia, Chile,

realizarão uma reunião para discutir a situação

na Amazônia na segunda-feira (23), antes do

início da cúpula climática da ONU. O

presidente Jair Bolsonaro não comparecerá.

O chanceler Ernesto Araújo negou

recentemente em Washington a existência de

uma emergência climática e disse que alguns

países procuram restringir a soberania do

Brasil promovendo o "climatismo".

Para Nobre, "a pressão internacional é

essencial" para conter o desmatamento.

"Rigor com produtos que vêm da Amazônia,

não comprar nada que não tenha certificado,

tudo isso é importante", frisou.

Nobre ressalta que o governo precisa ter

tolerância zero com o desmatamento - que é

90% ilegal-, e que a indústria do agronegócio

– também em grande parte responsável ao

desmatar para vender madeira, para plantar

cultivos ou para o pasto de gado - deve mudar

seu modelo econômico.

Nobre ilustra seu argumento com valores. Ele

afirma que o cultivo de cacau, açaí e castanha

na Amazônia ocupa somente 4.000 km2 e

gera 7 bilhões de reais, enquanto a atividade

pecuária e o cultivo de soja em cinco estados

amazônicos brasileiros ocupa 240.000 km2 e

gera 14 bilhões de reais. "Esses números são

muito importantes. Esse potencial existe".

"Falta valor agregado, desenvolver,

reindustrializar o país", aponta. Para o

especialista, as bioindústrias têm o potencial

de gerar desenvolvimento econômico

respeitando o meio ambiente e tirando

milhões de habitantes da Amazônia da

pobreza.

https://g1.globo.com/natureza/noticia/2019/0

9/22/nao-conter-desmatamento-na-amazonia-

e-suicidio-alerta-especialista-brasileiro-na-

onu.ghtml

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Data: 23/09/2019

111

Grupo de Comunicação

FOLHA DE S. PAULO Painel: Sob impacto do assassinato de

Ághata, deputados agem para derrubar

excludente de ilicitude

A menina e o Golias

Em meio à comoção com a morte de Ágatha

Félix, 8, o grupo de trabalho da Câmara que

analisa o pacote anticrime de Sergio Moro

(Justiça) deve derrubar do texto o excludente de

ilicitude, nesta terça (24). Hoje, há maioria

contra o abrandamento da punição a policiais e

militares que cometam excessos –como prevê a

proposta do ministro. Essa ala entende que o

Código Penal já assegura respaldo à atuação dos

agentes e que não há justificativa para flexibilizar

a legislação atual.

Letra da lei

Deputados que integram o colegiado dizem que a

aprovação do trecho sugerido por Moro soaria

como aval do Congresso a ações policiais

agressivas. Uma punição no caso de Ágatha, por

exemplo, seria difícil.

Letra da lei 2

Na proposta de Moro, o juiz pode reduzir a pena

à metade ou deixar de aplicá-la se o excesso do

agente ocorrer por “escusável medo, surpresa ou

violenta emoção”. O trecho deve ser suprimido.

Estímulo

“Não podemos permitir que uma mudança na lei

ultrapasse os limites da proteção policial para se

tornar uma ameaça à sociedade. Em nome da

legítima defesa, abre-se caminho para a

execução sumária”, afirma o deputado Marcelo

Freixo (PSOL-RJ), que faz parte do grupo.

Nem lá nem cá

Coordenadora do colegiado, Margarete Coelho

(PP-PI) diz que “não se pode falar em excludente

de ilicitude tão amplo e irrestrito”. Ela defende a

adoção de um meio termo entre o que diz a

proposta de Moro e a derrubada integral do

trecho que trata do excludente de ilicitude.

Trem de pouso

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ),

quer construir um acordo para manter o veto de

Jair Bolsonaro ao projeto que determinou que

empresas aéreas não cobrem por bagagens

acima de 10 kg. Parlamentares, porém, ainda

resistem.

Tráfego aéreo

A ideia é esperar para ver se a chegada de

companhias de baixo custo estrangeiras, cuja

entrada no mercado brasileiro foi autorizada pelo

mesmo projeto, vai surtir efeito na redução do

preço das passagens. O veto está trancando a

pauta de votações do Congresso.

Falo e faço?

O MBL vai usar seu congresso, em novembro,

para tentar espelhar a mudança que seus líderes

têm pregado. O encontro prevê mesa sobre

reforma política com nomes de diversos partidos,

inclusive de esquerda.

Ocupar e…

Um grupo recém-criado pelo TSE para combater

fake news na eleição de 2020 terá como uma

prioridade a defesa da urna eletrônica, alvo de

ataques do presidente Jair Bolsonaro.

…resistir

Haverá uma campanha sobre o aparelho, além

de novos testes. “Vamos ampliar a transparência

do processo e de educação sobre a urna”, diz o

juiz Ricardo Fioreze, coordenador dos trabalhos.

Cacofonia

Criado em 30 de agosto, o grupo tem sete

integrantes, entre os quais o ex-diretor-geral da

PF Rogério Galloro. É a primeira vez que há uma

estrutura formal como essa na Justiça Eleitoral

contra fake news. “Na eleição municipal, com

milhares de candidatos, o trabalho do TSE será

ainda mais difícil do que no ano passado”, prevê

Fioreze.

Réplica

A defesa do ex-presidente Lula apresentou

manifestação ao STF para rebater os argumentos

do juiz da Lava Jato em Curitiba, Luiz Antonio

Bonat, sobre conversas do petista com

autoridades que foram interceptadas pela PF mas

ficaram de fora do processo. Bonat disse, entre

outros pontos, que o material era irrelevante

para a investigação.

A quem de direito

Na petição ao Supremo, os advogados do petista

dizem que a análise da relevância cabia à própria

corte, porque antes da conversa com a então

presidente Dilma Rousseff, Lula havia falado com

o então vice-presidente Michel Temer, com

deputados e senadores –todos com prerrogativas

de foro.

Narrativa

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Grupo de Comunicação

“Diálogos foram omitidos porque mostravam um

cenário totalmente diferente daquele que as

autoridades de Curitiba sustentaram”, diz a

defesa do petista.

Marcha lenta

Os processos contra oito deputados do PDT que

votaram a favor da reforma da Previdência

contrariando orientação da direção do partido só

devem andar a partir de outubro.

TIROTEIO

A decisão do Barroso foi espetacular e o trabalho

da PF, brilhante. Quem tem telhado de vidro sabe

que a casa pode cair

Do líder do PSL, deputado Delegado Waldir (GO),

sobre a operação que mirou o líder do governo

no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE)

https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/09/23/s

ob-impacto-do-assassinato-de-aghata-

deputados-agem-para-derrubar-excludente-de-

ilicitude/

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Grupo de Comunicação

ONU pede a países planos e menos discurso

Cúpula do clima da ONU quer aumentar ambição

das metas nacionais já firmadas no Acordo de

Paris, em 2015

Ana Carolina Amaral

NOVA YORK

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres,

recebe nesta segunda-feira (23) chefes de

Estados de cerca de cem países para a cúpula do

clima, que deve contar com discursos de 63

deles.

O evento acontece na sede da ONU em Nova

York e aproveita a chegada dos líderes na

véspera da Assembleia-Geral da ONU, que será

aberta na terça (24).

O secretário-geral decidiu não oferecer espaço no

palco para países que não tenham anunciado de

antemão planos para aumentar suas metas

climáticas. O critério veta discursos de países

como o Brasil, Estados Unidos, Austrália e Japão.

Segundo o porta-voz da secretaria-geral da ONU,

Stephane Dujarric, os países haviam recebido

uma carta em que Guterres pedia que chegassem

à cúpula do clima “com planos, não com

discursos”.

À imprensa, o secretário-geral enfatizou que não

está bloqueando nenhum país de participar do

evento, mas que apenas “aqueles com as

propostas mais corajosas ganharão o palco”.

Apesar da ausência do governo do país no palco,

uma jovem brasileira deve discursar na abertura

da cúpula. Paloma Costa Oliveira é coordenadora

de clima da ONG Engajamundo, formada

exclusivamente por jovens de até 29 anos e

voltada à capacitação para o ativismo climático.

Ela foi convidada pela ONU para compor a mesa

de abertura junto a Guterres e à adolescente

sueca Greta Thunberg, que criou as greves

estudantis pedindo ação dos líderes mundiais

para conter as mudanças climáticas.

As metas apresentadas pelos países na

assinatura do Acordo de Paris, em 2015, não são

suficientes para conter os cenários mais

desastrosos do aquecimento global. Segundo

relatório divulgado neste domingo (22) pela

agência de meteorologia da ONU, a temperatura

média mundial entre 2015 a 2019 deve ser a

mais alta da história, em comparação com

qualquer período de cinco anos já registrado.

O Itamaraty havia afirmado em nota que

entregou à ONU um plano para cumprir as metas

atuais, que já seriam muito ambiciosas.

Uma das razões apresentadas pelo governo para

explicar a ausência na lista de oradores foi o fato

de o país não estar representado por um chefe

de Estado na cúpula do clima. O ministro do Meio

Ambiente, Ricardo Salles, representará o governo

brasileiro no evento. “Se me deixarem, eu falo”,

afirmou.

No entanto, o porta-voz da secretaria-geral

confirmou à Folha que a decisão da ONU foi

baseada no comprometimento demonstrado

pelos países em aumentar suas metas climáticas.

“A decisão não é sobre quem entrega o discurso,

mas sobre qual o conteúdo dele”. afirmou

Dujarric.

Pelo calendário das negociações das COPs do

Clima, as das metas devem acontecer entre 2020

e 2023. Entre diplomatas do Itamaraty, a

avaliação é de que a ação do secretário-geral

atropela as negociações que acontecem na

agência de mudanças climáticas.

No entanto, entre diretores da agência de

mudanças climáticas da ONU (UNFCCC) a decisão

de Guterres de vetar do palco países que não

anunciaram compromissos mais ambiciosos foi

bem recebida.

Três oficiais ouvidos pela Folha afirmaram que o

secretário toma uma atitude ousada e eleva o

nível de exigência ao impor condições para que

os países discursem na cúpula do clima. Segundo

eles, a decisão é possível por se tratar de um

evento organizado pelo secretário-geral, que não

segue, portanto, o protocolo da Assembleia-Geral

(onde todos os países devem discursar).

O espaço de fala do governo brasileiro também

está reduzido do lado de fora do plenário da

ONU. Em um fim de semana preenchido por

eventos que debatem a situação da Amazônia —

voltadas a setores brasileiros e também ao

público internacional— as discussões não se

dedicaram ao papel do poder público.

Neste domingo, Salles pediu para participar de

um evento convocado pelo cofundador da Natura,

Guilherme Leal, para discutir compromissos que

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Grupo de Comunicação

o setor privado brasileiro poderia assumir para a

conservação da Amazônia.

O ministro ficou na plateia e tomou notas durante

o evento, que teve o palco dividido por

representantes do agronegócio, da academia, da

sociedade civil, e de empresas do Sistema B,

rede internacional de negócios com compromisso

socioambiental.

Convidado a falar ao final do evento, o ministro

subiu à beirada do palco e se limitou a fazer

referência às falas dos participantes, sem

anunciar compromissos do ministério.

Sob o título “Amazônia possível”, Guilherme Leal

busca reunir o setor privado em torno de

compromissos que possam ser apresentados na

COP-25 do Clima, que acontece no Chile em

dezembro. O momento foi escolhido, segundo

ele, por chamar a atenção da comunidade

internacional para o compromisso brasileiro com

a Amazônia.

A jornalista viajou a convite da Anistia

Internacional e do Instituto Clima e Sociedade

(ICS)

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/0

9/onu-pede-a-paises-planos-e-menos-

discurso.shtml

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Agrotóxicos são ameaça a anfíbios no Rio

Grande do Sul

Estudo da Universidade de Passo Fundo apontou

taxa de deformações acima do normal em sapos

e rãs

Paula Sperb

PORTO ALEGRE

Sapo com três pernas traseiras, rã sem os dedos

e perereca com membros encurtados. Uma

pesquisa mostrou que deformações em anuros —

os anfíbios citados acima— podem estar

relacionadas à presença de agrotóxicos no

ambiente natural dessas espécies.

O estudo realizado pela UPF (Universidade de

Passo Fundo) indica também que as

malformações são um risco para a preservação

desses animais a longo prazo. O grupo já sofre

com um decréscimo na sua população mundial.

Em março, a revista Science publicou artigo

chamando a queda no número de anfíbios em

escala global de catastrófica. São 501 espécies

em declínio por causa de um fungo. Outras

pesquisas estrangeiras também dão conta da

contaminação do ambiente como causa dos

problemas.

Pesquisadores da UPF estudaram 1.674 indivíduos de

31 espécies de anuros coletados entre 2001 e 2017 -

Universidade de Passo Fundo/Divulgação

O trabalho da UPF estudou 1.674 indivíduos de

31 espécies de áreas de floresta, periurbana e

rural, com plantação especialmente de soja e

trigo, do norte do Rio Grande do Sul. As duas

culturas, quando cultivadas de forma não

orgânica como nesse caso, levam agrotóxicos,

especialmente o glifosato. Diversos estudos feitos

fora do Brasil já apontavam a toxicidade por

glifosato para os anfíbios.

Segundo Noeli Zanella, uma das pesquisadoras e

professora do Programa de Pós-Graduação de

Ciências Ambientais da UPF, as deformações em

até 5% das amostras podem ser consideradas

normais. Porém, o estudo mostrou um resultado

superior a 5% na área, o que é entendido um

"hotspot", ou seja, um ponto crítico para a

incidência dos problemas físicos.

Os humanos têm um bom motivo para se

preocupar com o que acontece com os sapos.

Esses bichos são indicadores ambientais, uma

medida para saber se há equilíbrio ou

desequilíbrio ecológico. "Os anfíbios são muito

importantes porque atestam a saúde do

ambiente. Se está bem preservado, tem

anfíbios", explica Carlos Jared, pesquisador do

Instituto Butantã e diretor do Laboratório de

Biologia Celular.

Eles funcionam como um termômetro ambiental

por causa da pele, que é altamente permeável.

"Os anfíbios não têm essa capa de proteção de

queratina ou quitina que nós temos e que outros

animais possuem. Além disso, são dependentes

da água. Se você colocar o anfíbio em ambiente

sem água ele seca e morre", explica Jared.

É justamente a pele permeável e a dependência

dos anfíbios da água a principal evidência da

relação entre os agrotóxicos e suas deformações

encontradas.

"Essa falta de proteção cutânea é grande.

Qualquer medicamento entra. Por isso [o

agrotóxico] é potencialmente um causador de

problemas, sem dúvida. Pode ter acontecido",

afirma o pesquisador do Butantã.

Segundo o estudo da UPF, três espécies do

levantamento têm maior frequência de

malformações. Mesmo com diferenças de habitat

e características físicas, as espécies

compartilham a necessidade da água para o

desenvolvimento dos girinos.

As espécies Odontophrynus americanus e O.

aromothyella deixam seus ovos diretamente na

água parada para o crescimento. Por sua vez,

Leptodactylus mystacinus faz a desova nos

ninhos de espuma, também na água.

Zanella explica que se sabe que a água onde

vivem os animais na região é afetada pelos

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agrotóxicos. Porém, uma nova fase do estudo vai

testar amostras para identificar exatamente

quais produtos estão presentes também no

sangue dos anfíbios.

O grupo responsável pela pesquisa espera que

esse e os demais resultados colaborem para um

planejamento efetivo de conservação dessas

espécies.

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/0

9/agrotoxicos-sao-ameaca-a-anfibios-no-rio-

grande-do-sul.shtml

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Forças Armadas do Brasil tentam evitar

intervenção na Venezuela

Países da Organização dos Estados Americanos

ameaçam reativar tratado que pode resultar em

intervenção militar no país

O cerco de países da OEA (Organização dos

Estados Americanos) à Venezuela, com a ameaça

de reativar um tratado que pode resultar em uma

intervenção militar no país, não altera a

disposição das Forças Armadas do Brasil de ficar

longe de qualquer conflito com a nação vizinha.

DE LONGE

O Brasil votou a favor da convocação de uma

reunião para reativar o Tiar (Tratado

Interamericano de Assistência Recíproca). Um

dos militares do núcleo do governo, no entanto,

disse à coluna que o país seguirá trabalhando

para evitar a intervenção.

TUDO IGUAL

“Nada muda”, afirmou o militar à coluna quando

questionado sobre a possibilidade de uma

escalada na crise com a Venezuela.

DATA

A reunião da OEA deve ocorrer paralelamente à

da ONU, nesta semana.

MARÉ

Bolsonaro viajará a Nova York em um momento

de baixa de Donald Trump, seu principal aliado

no cenário internacional.

MARÉ 2

De acordo com pesquisa da Fox News do dia 19,

Trump perderia as eleições para o democrata Joe

Biden por 52% a 38%; de Bernie Sanders, por

48% a 40%. E de Elizabeth Warren, por 46% a

40%.

SUOR

Outros aliados de Bolsonaro pelo mundo também

sofrem: Maurício Macri está atrás do peronista

Alberto Fernández na eleição presidencial da

Argentina e Binyamin Netanyahu passa por

sufoco nas urnas de Israel.

PONTO

A Justiça Federal de SP determinou que delatores

da Odebrecht no estado e outros, como Adir

Assad, realizem trabalhos burocráticos, longe do

público.

PONTO 2

Eles vão dar expediente uma vez por semana na

sede administrativa da Justiça Federal. Os

serviços fazem parte da pena acertada com o

MPF (Ministério Público Federal). A ideia é evitar

exposição e assédio da imprensa.

BATE-PAPO

O ex-presidenciável Guilherme Boulos, do PSOL,

lança um podcast nesta semana. Ele pretende

fazer uma análise semanal da política “do ponto

de vista da esquerda”. E também realizar

entrevistas.

SOU TODO SEU

A atriz Denise Fraga recebeu o carinho da

também atriz Glória Menezes após se apresentar

na estreia do monólogo “Eu de Você”, no Teatro

Vivo, em São Paulo, na quinta-feira (19). Os

atores Ilana Kaplan e André Acioli foram

prestigiar a peça. Assim como o crítico de arte

Evaristo Martins de Azevedo e o jornalista Celso

Curi.

MARTELO

O processo sobre o sítio de Atibaia, que

condenou o ex-presidente Lula a 12 anos e 11

meses de prisão na primeira instância, começou

a andar no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da

4ª Região), que julga os processos na segunda

instância. Audiências já foram marcadas para

esta semana.

DANÇA DAS CADEIRAS

O Ministério da Cidadania trocou, só na semana

passada, os superintendentes do Iphan no

Distrito Federal e nos estados de Goiás e Paraná.

O presidente nacional do IAB (Instituto de

Arquitetos do Brasil), Nivaldo Andrade, diz estar

preocupado com indicações de nomes sem

experiência na área.

OFÍCIO

Em junho, Andrade encaminhou uma carta ao

ministro da Cidadania, Osmar Terra,

questionando-o sobre informações de que

indicações a cargos do Iphan seriam objeto de

negociações politico-partidárias. A pasta não

comenta.

TRABALHO

Uma prisão em São Luís, no Maranhão, vai

implantar um projeto de cooperativa entre as

detentas para a produção de artesanato e artigos

têxteis. A proposta tem como objetivo capacitar

as prisioneiras para que elas administrem o seu

próprio negócio.

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MANUAL

O projeto é fruto de uma parceria do governo

com o Instituto Humanitas 360 e o Conselho

Nacional de Justiça. A iniciativa replica uma

experiência executada na Penitenciária Feminina

de Tremembé, em SP, e que deu origem à marca

Tereza, de artigos produzidos por detentas.

DAMA

A atriz Alessandra Maestrini será um dos artistas

que interpretará papéis icônicos vividos por Bibi

Ferreira em sua carreira. As performances serão

realizadas na entrega do Prêmio Bibi Ferreira,

que ocorre na terça (24), no Teatro Renault.

BLOQUINHOS

O ator e apresentador Tiago Abravanel foi

conferir a abertura da mostra “DC Super Hereos -

The Art Of The Brick“, na Oca do Ibirapuera, em

SP, na quinta-feira (19). A promoter Carol

Sampaio, o produtor

cultural João Paulo Affonseca e a atriz Carolina

Holanda também passaram por lá.

CURTO-CIRCUITO

O Memorial da Imigração Judaica e do

Holocausto promove palestra sobre os efeitos da

propaganda nazista. Nesta segunda (23), às 19h.

O documentário “Ruivaldo, o Homem que Salvou

a Terra”, dirigido por Jorge Bodanzky, estreia

nesta segunda (23) em Bruxelas, na Bélgica.

Mário Alves Reberhy ‘Ribahi’ inaugura a

exposição “Encanto”, com parte da renda

revertida para ONGs que cuidam de crianças

refugiadas. Na terça (24), na rua Haddock Lobo,

1.151.

com BRUNA NARCIZO, BRUNO B. SORAGGI,

GABRIEL RIGONI e VICTORIA AZEVEDO

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabe

rgamo/2019/09/forcas-armadas-do-brasil-

tentam-evitar-intervencao-na-venezuela.shtml

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Desinvestimento em combustível fóssil tem

impacto zero no clima, diz Bill Gates

Para o bilionário filantropo, seria melhor investir

em tecnologias inovadoras de energia para

mudar o mundo

Andrew Edgecliffe-Johnson

Billy Nauman

NOVA YORK | FINANCIAL TIMES

Os ativistas do clima estão desperdiçando seu

tempo ao pressionar investidores para que

vendam suas ações em companhias do ramo de

combustíveis fósseis, de acordo com Bill Gates, o

bilionário cofundador da Microsoft que é um dos

mais proeminentes filantropos do planeta.

Aqueles que desejam mudar o mundo fariam

melhor em colocar seu dinheiro e energia no

desenvolvimento de tecnologias desordenadoras

que desacelerem as emissões de carbono e

ajudem as pessoas a se adaptar a um planeta

mais quente, disse Gates ao Financial Times.

"O desinvestimento, até agora, provavelmente

reduziu as emissões em zero tonelada. Não é

como se as pessoas que produzem aço e gasolina

ficassem privadas de capital", ele disse. "Não

vejo um mecanismo de ação sob o qual o

desinvestimento [impediria] as emissões [de]

crescer a cada ano. Sou numérico demais".

Fundos de pensão, a Igreja Anglicana e até

mesmo um veiculo de investimento que

administra a fortuna petroleira da família

Rockefeller são parte do crescente grupo de

investidores que abandonaram total ou

parcialmente suas posições acionárias em

empresas de combustível fóssil, nos últimos

anos, conduzidos pela convicção de que as

finanças podem ser uma ferramenta para

combater a mudança no clima.

Mas Gates questionou a "teoria de mudança" do

desinvestimento, argumentando que investidores

que desejam usar seu dinheiro para promover

progresso encontrariam resultados melhores

bancando negócios inovadores como a Beyond

Meat e a Impossible Foods, duas companhias que

desenvolvem formas alternativas de proteína nas

quais ele investiu.

"Quando houver bilhões de dólares apoiando a

criação de empreendimentos inovadores de

energia, bancando apenas companhias que, caso

encontrem sucesso, reduzirão as emissões de

gases causadores do efeito estufa em 0,5%,

nesse caso poderei ver uma relação de causa e

efeito", ele disse.

Os ativistas dizem que os argumentos contrários

ao desinvestimento no setor de combustível fóssil

ignoram um aspecto mais importante. A ideia

não é privar as companhias de capital, mas

remover sua licença social de operação, tornando

mais fácil para os governos agir quanto a

questões climáticas ao quebrar o domínio das

companhias de combustível fóssil sobre os

políticos, de acordo com a 350.org, uma

organização ativista americana na área do clima,

que obteve o compromisso de 1.100 mil

investidores de que reduzirão ou eliminarão seus

investimentos em combustível fóssil.

A teoria se baseia no movimento que promoveu o

desinvestimento na África do Sul na década de

1980, de acordo com Richard Brooks,

coordenador de campanhas de desinvestimento

na 350.org. "Estudamos campanhas que criaram

mudança real", ele disse. "A derrubada do

sistema do apartheid estava ligada ao movimento

de desinvestimento. Ele não foi o único fator,

mas certamente contribuiu".

A Fundação Bill & Melinda Gates na terça-feira

divulgou o relatório "Goalkeepers", que

acompanha o progresso do planeta rumo ao

cumprimento das Metas de Desenvolvimento

Sustentável da ONU. Na reunião da Assembleia

Geral das Nações Unidas na semana que vem, os

líderes mundiais prometerão atingir essas metas

até 2030.

No entanto, Gates disse que "não estamos nem

perto de melhorar com rapidez suficiente para

atingir essas metas... É uma terrível injustiça que

as pessoas que mais sofrem sejam os

agricultores mais pobres do planeta. Eles nada

fizeram para causar a mudança do clima, mas,

porque dependem da chuva para ganhar a vida,

estão na linha de frente do combate contra ela".

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Grupo de Comunicação

Depois de falar ao Financial Times, a revista The

New Yorker reportou que ele fez uma doação de

US$ 2 milhões ao Media Lab do Instituto de

Tecnologia de Massachusetts (MIT) a pedido do

pedófilo condenado Jeffrey Epstein.

Gates recusou diversos pedidos de uma

entrevista para esclarecimento. Um porta-voz

disse que "Epstein foi apresentado a Bill Gates

como uma pessoa interessada em ajudar a

promover a filantropia. Ainda que Epstein tenha

buscado contatos agressivamente, qualquer

relato de uma parceria de negócios ou

relacionamento pessoal entre os dois

simplesmente não é verdade. E qualquer

afirmação de que Epstein controlasse qualquer

doação programática ou pessoal de Bill Gates é

completamente falsa".

Tradução de Paulo Migliacci

https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/0

9/desinvestimento-em-combustivel-fossil-tem-

impacto-zero-no-clima-diz-bill-gates.shtml

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'Imagine Bolsonaro sendo julgado por

ecocídio em Haia', sugere NYT

'Mini-Trump', brasileiro se tornou 'garoto-

propaganda' da necessidade de criminalizar a

destruição do meio ambiente

Nélson de Sá

Jair Bolsonaro chega a Nova York com o New

York Times publicando “O que esperar da

Assembleia Geral da ONU” na cidade, em “cinco

dias de discursos, centenas de reuniões —e

confrontos sobre mudança do clima”. Para

começar, na terça, “Líderes com mesma cabeça:

Bolsonaro, Trump, Sisi”.

O americano fala após o brasileiro, “chamado de

mini-Trump, uma figura polarizadora que, como

Trump, nega a mudança no clima e ridiculariza

críticos no Twitter”. Em seguida fala o ditador

egípcio, “ex-general que virou símbolo da

repressão da Primavera Árabe”.

Também na edição de segunda do jornal,

“Bachelet, chefe de direitos humanos da ONU, diz

sentir pena pelo Brasil” sob Bolsonaro. É

referência ao relato publicado pelo chileno La

Tercera, com a entrevista dada pela ex-

presidente à principal TV de seu país.

E a edição de domingo do NYT trouxe artigo

assinado pelo chefe do escritório no Rio, o ex-

editorialista Ernesto Londoño, com a chamada

“Podemos tornar a destruição da Amazônia um

crime contra a humanidade?”, alterada depois

para "Imagine Bolsonaro sendo julgado por

ecocídio em Haia".

Aprofundando questão levantada no site

acadêmico The Conversation, ele ouve

defensores da criminalização da destruição do

meio ambiente. Diz um deles: “Bolsonaro se

tornou o garoto-propaganda da necessidade de

estabelecer o crime de ecocídio”.

MACRON, PIÑERA & DUQUE

Na França, sob o título “ONU se reúne, Amazônia

ainda queima”, a revista Le Point destaca que

nesta segunda o presidente Emmanuel Macron

lança em Nova York “um chamado para a

mobilização” pela Amazônia, com Sebastian

Piñera, do Chile, e Ivan Duque, da Colômbia, “e

sem o Brasil”.

PROPAGANDA E MARKETING

O Financial Times noticia o esforço publicitário de

Bolsonaro para relançar “sua imagem depois das

queimadas”. Detalha a campanha mundial “em

televisão e jornais” produzida “pela agência Calia

Y2 Propaganda e Marketing e lançada com o

início da Assembleia Geral da ONU em Nova

York”.

Ouve de “uma autoridade sênior” do governo que

“a retórica de Bolsonaro não ajuda nada” —e

conclui que a campanha toda poderá ser “minada

por seus confrontos com a Europa”.

ÁGATHA, 8

No alto da home da BBC (acima), por Le Figaro e

The Guardian e em despacho da americana

Associated Press, entre outros, "Clamor no Rio,

polícia é acusada de matar menina". A maioria

dos relatos citados dá o governador Wilson Witzel

como "aliado de extrema direita de Bolsonaro".

Nelson de Sá

Jornalista, foi editor da Ilustrada.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/nelsonde

sa/2019/09/imagine-bolsonaro-sendo-julgado-

por-ecocidio-em-haia-sugere-nyt.shtml

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Uma resposta para Greta

Entramos nessa semana do clima pela porta dos

fundos

Tabata Amaral

Participo nesta segunda (23), em Nova York, de

uma mesa de debates sobre o meio ambiente,

em um evento paralelo à Cúpula do Clima da

ONU, que busca acelerar de forma ambiciosa os

compromissos do Acordo de Paris para a

contenção do aumento da temperatura do

planeta.

Preparei-me para a discussão organizada pelos

Movimentos Acredito, Agora e Livres sob o peso

das notícias recentes, como o veto da União

Europeia a 28 ativos de agrotóxicos liberados no

Brasil e a cobrança por maior proteção da

Amazônia feita por fundos de investimento de 30

países, que sozinhos somam R$ 65 trilhões.

Depois de o governo Bolsonaro observar nossa

floresta queimar por dias a fio antes de esboçar

uma ação e a ONU ter vetado o discurso que o

Brasil faria hoje, por não termos apresentado

novos compromissos contra as mudanças

climáticas, reconheço, envergonhada, que

entramos nessa semana do clima pela porta dos

fundos.

Diante dos acontecimentos mais recentes,

acompanhei com muita esperança a viagem de

Greta Thunberg, a ativista sueca de apenas 16

anos que atravessou o Atlântico rumo à mesma

NY em um veleiro movido a energia solar com

zero emissão de gás, em protesto contra a

indústria da aviação.

Diante de um compromisso tão genuíno com a

causa ambiental, pergunto-me qual resposta

podemos dar ao Brasil e ao mundo, em

contraponto às teorias conspiratórias e respostas

improvisadas do governo Bolsonaro.

Afinal de contas, a visão distorcida e simplista do

presidente não faz jus ao respeito que já

conquistáramos no nível global por políticas

voltadas ao desenvolvimento sustentável e nem

ao comprometimento de uma parte importante

de nossa sociedade com a questão ambiental.

Há, sim, brasileiros engajados na causa e

parlamentares dispostos a enfrentar com

coragem a insanidade que tomou conta de

diferentes áreas do governo, não se restringindo

apenas às políticas ambientais.

A Comissão Especial do Meio Ambiente da qual

assumi a relatoria é a segunda com foco no

acompanhamento de ministérios (a outra é a de

Educação) e tem o compromisso de fazer um

balanço da gestão ambiental, por meio de um

diagnóstico das políticas da área e suas

consequências socioeconômicas, assim como

emitir recomendações normativas e

administrativas.

Volto-me para essa agenda com o empenho com

que atuo na educação e em outras bandeiras de

meu mandato, como as políticas voltadas às

mulheres e jovens.

Para além da defesa das conquistas já obtidas,

acreditamos que é possível avançar a partir de

plataformas inovadoras, como a bioeconomia.

Segundo um estudo da OCDE (Organização para

a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), a

biotecnologia movimenta 2 trilhões de euros

globalmente em biocombustíveis, bioplásticos e

um conjunto ilimitado de produtos e serviços

sustentáveis que estão surgindo, fruto da

convergência entre as ciências biológicas e físicas

e as engenharias.

Podemos liderar essa agenda, especialmente no

âmbito do agronegócio, regulamentando os

processos e gerando incentivos. Um outro

caminho é o desincentivo à emissão de gases

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estufa, via tributação sobre a pegada de carbono

ou o estímulo ao mercado de compensação de

carbono.

Não temos o direito de ficar indiferentes às

mudanças climáticas. À ciência não importam

nossas opiniões pessoais e, enquanto

alimentamos uma guerra ideológica sem fim, o

que está em jogo é a vida de 43,7 milhões de

jovens brasileiros que, assim como a Greta, têm

hoje seu futuro ameaçado.

Tabata Amaral

Cientista política, astrofísica e deputada federal

pelo PDT-SP. Formada em Harvard, criou o Mapa

educação e é cofundadora do Movimento

Acredito.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/nelsonde

sa/2019/09/imagine-bolsonaro-sendo-julgado-

por-ecocidio-em-haia-sugere-nyt.shtml

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O recado de Greta

Greve pelo clima nas cidades exige menos

discurso e mais ações efetivas

Nabil Bonduki

Vamos deixar de lado, por ora, os malucos

negacionistas do governo Bolsonaro, pois deles

nada pode se esperar. Vamos deixar de pensar,

por alguns minutos, na Amazônia, apesar do

enorme impacto ambiental causado pelos

desmatamentos e queimadas.

Enfrentar a questão ambiental urbana é tão

importante quanto manter as florestas em pé. No

entanto, o tema não tem merecido atenção da

sociedade nem ações efetivas do poder público.

As cidades consumem dois terços da energia

mundial e respondem por mais de 70% das

emissões de gases do efeito estufa, apesar de

abrigar cerca de 55% da população mundial. Em

1950, cerca de 700 milhões de pessoas viviam

em cidades, 25% da população mundial. Em

2010, o número alcançou 3,5 bilhões de

habitantes e estima-se que, em 2030, a

população urbana chegue a quase 5 bilhões de

pessoas.

Esse crescimento assustador está fortemente

relacionado com as mudanças climáticas, sendo

tão ou mais grave que o desmatamento, pois

existe forte correlação entre urbanização e

emissão de CO2.

Cumprir as metas do Acordo de Paris (no caso do

Brasil, reduzir as emissões de gases de efeito

estufa em 37% abaixo dos níveis, de 2005 até

2025), requer políticas que revertam o

equivocado modelo de desenvolvimento urbano

do século 20, assim como alterar o modo de vida

insustentável adotado nas cidades. E estamos

longe de fazer isso.

São Paulo é exemplar da distância entre o

discurso e a prática. O prefeito Bruno Covas

busca protagonismo no tema, tanto para se

diferenciar de Bolsonaro como para ganhar

prestígio no eleitorado sensível à questão

ambiental.

Em fóruns internacionais do C40 (grupo das 40

maiores cidades do mundo) ou em eventos de

gestores municipais, como a conferência

Catalisando Futuros Urbanos Sustentáveis,

(promovido pela Rede de Cidades Sustentáveis),

que ocorreu semana passada em São Paulo, o

prefeito tem assumido o compromisso de

enfrentar as mudanças climáticas. Isso é ótimo,

sobretudo em um país onde o presidente nega o

óbvio.

Mas como afirmou a jovem ativista sueca Greta

Thunberg, que protagonizou a Greve pelo Clima,

que reuniu milhões de pessoas em 130 países no

dia 20/9, “é necessário superar as eternas

discussões que não resultam em soluções

objetivas”.São Paulo dispõe de instrumentos

adequados, como o Plano Diretor (2014) e a Lei

Municipal de Mudanças Climáticas (2009), que

apontam diretrizes corretas e propõe ações

eficazes nas áreas como energia, mobilidade,

edificações e resíduos sólidos, principais fontes

de emissões. No entanto, essas ações não tem

sido implementadas com a urgência requerida.

Relatório apresentado na 73ª Reunião do Comitê

de Mudança do Clima do Município de São Paulo

mostra que emissões de gases de efeito estufa,

ao invés de caírem, cresceram 17% entre 2010 a

2017. A fonte que mais contribui para as

emissões, com 60%, é o transporte motorizado.

E, nesse aspecto, o retrocesso é assustador.

A Lei de Mudanças Climáticas determinava que

até 2018 todos os ônibus do sistema adotassem

combustível renovável não fóssil. A meta não foi

levada a sério pelos empresários e pelos quatro

prefeitos do período e apenas 1,4% dos veículos

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cumpriam a exigência. A Câmara, com o aval da

prefeitura, alterou a lei em 2018 e deu 20 anos

para se proceder a troca, ou seja, até 2038. A

regra foi utilizada na licitação da concessão do

serviço, vencida pelo cartel que domina o setor.

Ações para estimular a mobilidade ativa estão

paralisadas desde 2016. Nenhuma nova ciclovia

nem faixa exclusiva de ônibus foi implantada. O

anunciado Plano Cicloviário se arrasta, enquanto

vereadores pressionam pela remoção de ciclovias

existentes, muitas já apagadas pelo uso. E agora

se pretende regulamentar os mototáxis que,

além de perigosos, estimulam o uso de um modal

poluidor. Nenhuma medida de restrição ao

automóvel foi tomada.

A coleta seletiva de resíduos, que contribui para

a redução das emissões, caiu 13% em 2018,

segundo a Associação de Empresa de Limpeza

Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Sem um

programa de educação ambiental, a queda não

surpreende. Resta ao prefeito, comemorar a

implantação de cinco pátios de compostagem

para receber os resíduos das feiras livres e das

podas.

Boas intenções e discursos corretos são bem-

vindos. Mas até as jovens da Greve do Clima

sabem que são necessária ações efetivas para

evitar o desastre ambiental.

Nabil Bonduki

Professor da Faculdade de Arquitetura e

Urbanismo da USP, foi relator do Plano Diretor e

Secretário de Cultura de São Paulo.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/nabil-

bonduki/2019/09/o-recado-de-greta.shtml

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O QUE A FOLHA PENSA: Sinuca ambiental

Atos minam credibilidade de eventual mostra de

sensatez de Bolsonaro na ONU

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o ministro do

Meio Ambiente, Ricardo Salles (Novo), precisam

atentar para o que se passou na sexta-feira (20).

Centenas de milhares, talvez milhões de pessoas

foram às ruas no mundo todo para protestar

contra a crise do clima.

O movimento inspirado pela adolescente sueca

Greta Thunberg se espalhou. Estudantes faltam

às aulas às sextas para demandar que adultos,

em especial governantes e empresários, ouçam

cientistas sobre impactos do aquecimento global

que serão sofridos por eles, jovens, não tanto

pelos mais velhos.

O governo brasileiro flerta com teses pueris de

céticos do clima e de militares que enxergam aí

uma conspiração globalista contra a soberania

nacional. Aumenta seu descrédito ao negar o

óbvio —seja que a atmosfera se aquece com a

queima de combustíveis fósseis e florestas, seja

que a destruição da Amazônia recrudesceu.

Não haveria grande prejuízo se a querela ficasse

restrita às guerras culturais e ideológicas. Mas,

não, essa miopia ambiental tem consequências

concretas: físicas, para o clima do planeta, além

de econômicas e diplomáticas, para o país em

isolamento crescente.

Neste fim de semana, a ONU realiza em Nova

York reunião de alto nível sobre a questão

climática. Salles está na cidade, mas não para

reeditar nesse foro o papel de liderança que o

Brasil sempre teve, pois a administração que

integra foi excluída do rol de discursos por não

apresentar propostas para expandir as metas do

Acordo de Paris.

O ministro tenta alinhavar nos EUA, por um lado,

nebuloso esquema financeiro para fomentar a

exploração privada de nossa floresta equatorial.

De outro, em seu país, desvirtua e ameaça de

morte um recurso que já existe há uma década

—o bilionário Fundo Amazônia liderado pela

Noruega.

Bolsonaro deve cumprir na terça-feira (24) a

praxe de presidentes brasileiros abrirem os

discursos de chefes de Estado na Assembleia

Geral das Nações Unidas. Desta vez, haverá

interesse atípico no pronunciamento —mas nem

de longe no bom sentido.

Pouco se sabe sobre que tom adotará o

presidente no evento. “Ninguém vai brigar com

ninguém lá”, foi o máximo que adiantou. Apesar

da previsão, ele retomou o argumento segundo o

qual estrangeiros fazem da questão ambiental

um pretexto para desgastar a imagem do Brasil e

obter vantagens no comércio agrícola.

Mesmo que deixe de lado as paranoias e

conspirações, Bolsonaro tem escassas chances de

reverter o desgaste de sua imagem em boa parte

do mundo. Suas declarações e atos pregressos

minam a credibilidade de uma eventual

demonstração de sensatez.

https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/09/

sinuca-ambiental.shtml

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O QUE A FOLHA PENSA: Concreto sem fim

Com pagamento, empresas constroem mais

prédios altos e comprometem bairros de SP

Nos bairros nobres de São Paulo, casas e vilas

vêm abaixo e dão lugar a prédios e mais prédios.

Na periferia, construções se multiplicam e

também surgem edifícios cada vez mais altos,

com a adição desregulada de lajes pelos

moradores.

As décadas passam e o proverbial crescimento

desordenado prossegue na maior cidade do

Brasil. Em 25 anos, a área construída na

metrópole aumentou 60%, como mostrou a série

de reportagens Concreto Sem Fim, nesta Folha.

Um instrumento criado em 2001 contribuiu para

a explosão de adensamento vertical nas regiões

valorizadas da cidade: a chamada outorga

onerosa, por meio da qual construtoras pagam

para construir além do limite básico estabelecido

para uma zona.

A modalidade transformou-se em excelente

negócio para as construtoras, que encheram

bairros como o Itaim Bibi de altas torres

comerciais e residenciais.

Apesar de a outorga onerosa ter se convertido

em importante fonte de arrecadação para a

prefeitura —que estima obter mais R$ 11 bilhões

com a operação nas próximas décadas—, é de

imaginar que a metrópole não esteja cobrando o

suficiente pelas autorizações, dada a expansão

verificada.

Ainda que os valores amealhados sejam usados

na infraestrutura urbana, são frequentes entre

urbanistas as críticas de que o ganho se traduz

quase somente em obras viárias. Não se vê nos

bairros fortemente adensados o uso dos recursos

em intervenções como reforma de calçadas e

criação de parques e praças.

Houve mudanças na lei, ao menos, para

direcionar um percentual dos recursos para obras

de habitação social e mobilidade. Resta, porém, o

desafio de requalificar regiões menos atrativas ao

mercado imobiliário, como o centro —onde faria

sentido o adensamento diante da estrutura de

transporte.

Em uma cidade com déficit de 474 mil moradias,

como mostrou a Fundação Getulio Vargas, a

verticalização é praticamente inevitável.

Parte das críticas a esse processo são do tipo

NIMBY —na sigla em inglês para “não no meu

quintal”, referente a grupos que buscam

preservar seu quarteirão sem enxergar o quadro

maior das necessidades de 12 milhões de

habitantes.

No entanto não podem ser as outorgas onerosas

o principal caminho para ordenar a cidade, sob

pena de multiplicar prédios em bairros de ruas

estreitas lotadas, num verdadeiro pesadelo

urbanístico.

https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/09/

concreto-sem-fim.shtml

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Um Prêmio Nobel para o Brasil

Nome do cacique Raoni ganha força na Noruega

Arnaldo Niskier

Gostamos de competir sempre com a Argentina.

Há um setor em que sofremos há muito tempo: o

da ciência. O país vizinho tem a honra de contar

com o Prêmio Nobel de Bernardo Houssay

(Medicina, em 1947), o que jamais ocorreu ao

Brasil.

Como se diz no esporte, batemos na trave

algumas vezes, com Josué de Castro, o grande

autor de “Geografia da Fome”, Jorge Amado e

dom Hélder Câmara. Não contaram com a

simpatia do governo brasileiro.

Agora, o assunto volta à tona, com os desastres

ambientais da Amazônia. Fala-se no nome do

cacique Raoni, lembrado para o Nobel da Paz,

que é dado na Noruega. É claro que as caneladas

nesse país escandinavo estão longe de ajudar

nessa conquista desejada, o mesmo podendo ser

dito em relação à redução das verbas para os

projetos de iniciação científica.

Há uma clareira aberta recentemente pelo

intercâmbio Brasil-Israel. Lideranças

empresariais e políticas de Santa Catarina, como

lembrou o jornalista Henrique Bernardo Veltman,

visitaram a jovem nação, deixando fincadas as

bases de um sólido intercâmbio, a partir da

Universidade de Tel Aviv, hoje a maior instituição

de ensino superior de Israel, com mais de 30 mil

alunos, além de um quadro altamente qualificado

de cientistas.

Foi uma iniciativa da Conib (Confederação

Israelita do Brasil). O mesmo fez a ABMES

(Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino

Superior), sob a liderança do reitor Celso Niskier

(UniCarioca). Foram 30 reitores brasileiros para

Israel, em busca do necessário intercâmbio.

Deixaram assinados oito convênios com esse fim,

de olho, inclusive, nas conquistas do “Vale do

Silício” israelense.

Temos outro dado positivo, que é a existência, há

três anos, do projeto Edupark, do qual fazem

parte a Secretaria Municipal de Educação do Rio

de Janeiro e a Fundação Cesgranrio. Já foram

exibidos nas escolas cariocas vários filmes

israelenses (“Planeta Casa”, “Dependentes da

Vida” e “Livre para Ser”), todos em terceira

dimensão, já assistidos com entusiasmo por 42

mil alunos. Iniciativas assim fazem a diferença.

Já imaginaram se dessa parceria, que envolve os

afamados Instituto Weizmann de Ciências e o

Technion, de Haifa, surgisse a conquista de um

Prêmio Nobel? A ideia é perfeitamente possível,

no quadro dos entendimentos internacionais que

envolvem Brasil e Israel, inclusive se pensarmos

nos 4 milhões de km² da região amazônica, com

seus problemas e desafios, como a existência de

queimadas que cresceram mais de 111% no

período de 2013 a 2019. É um fato que merece a

ação prioritária dos cientistas.

Querem o exemplo de um nicho promissor? É o

caso da venda consumada de 36 caças da sueca

Grippen ao governo brasileiro. Prevê-se, a partir

do ano próximo, uma intensa troca de tecnologia

aeronáutica —e isso pode envolver a nossa

Embraer e a Aeronautics Ltd. ou a Israel

Aerospace Industries. Dará um Nobel?

Arnaldo Niskier

Professor, jornalista, membro da Academia

Brasileira de Letras (ABL) e presidente do

Conselho de Integração Empresa-Escola Rio

(CIEE-RJ)

https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/09/

um-premio-nobel-para-o-brasil.shtml

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ESTADÃO Mais parques em São Paulo

Dentre os dez anunciados pela Prefeitura, três

estão encaminhados

Notas & Informações, O Estado de S.Paulo

A Prefeitura de São Paulo se comprometeu a criar

dez novos parques até o fim de 2020. Em relação

às metas estabelecidas no Plano Diretor

Estratégico de 2014 é um passo relativamente

modesto, mas importante. Entre parques

urbanos (áreas públicas voltadas para o lazer e a

preservação da biodiversidade) e parques

lineares (intervenções associadas a cursos

d’água), a cidade conta com 107 espaços. O

Plano previu a criação de 120 novos parques até

2030, mas até o momento só 3 foram

inaugurados.

A Organização Mundial da Saúde recomenda o

mínimo de 12 metros quadrados de áreas verdes

por habitante. Em 2008, a média de São Paulo

estava um pouco abaixo disso, com 11 metros

quadrados por habitante, mas já em 2016 passou

de 16 metros quadrados. Apesar disso, a

distribuição está longe de ser equitativa. Em dois

terços das subprefeituras a área verde por

habitante não chega a 10 metros quadrados, e

em várias delas, como Cidade Ademar,

Guaianases ou Vila Prudente, é menor que 2

metros quadrados.

Dentre os dez parques anunciados pela

Prefeitura, três estão encaminhados: um, em

Parelheiros, está quase pronto; outro, no Jardim

Santa Teresinha, está em fase de execução; e o

terceiro, no Morumbi, aguarda a licitação. Os

demais estão em planejamento. A maioria

atenderá zonas periféricas. Por mais que essa

decisão tenha motivações pragmáticas – mais

terrenos disponíveis a custos mais baixos –, não

deixa de ser meritório o foco em bairros de

classe baixa e em áreas com necessidades de

recuperação ambiental. Campo Limpo, por

exemplo, que tem 1,9 metro quadrado de área

verde por habitante e nenhum parque, receberá

dois.

Segundo a professora de Urbanismo da USP

Marta Grostein, “em regiões de alta densidade e

ocupação precária, esses parques podem

funcionar quase como salas de visitas, como

espaços de convívio integrados a atividades

cotidianas”. Nesse sentido, o mais aguardado dos

novos projetos talvez seja o parque Augusta,

com 24 mil metros quadrados numa zona central

densa em edificações, cuja entrega está prevista

para o fim de 2020 – depois de uma novela de

disputas judiciais que se arrasta desde a década

de 70. Trata-se de modelo para a solução de

casos similares em tantas outras áreas

designadas no Plano Diretor para se tornarem

parques.

A meta de dez parques em 2020 é passo

importante, mas, se quiser continuar na direção

certa, o Município precisará organizar suas

prioridades e modernizar seus instrumentos

urbanísticos. A morosidade na criação de novos

parques manifesta a necessidade de novos

modelos de viabilização. O Plano Diretor prevê,

por exemplo, o uso de áreas ociosas de até 12

mil metros quadrados para a instalação dos

chamados pocket parks, pequenos recantos

verdes para uso local. O Plano também criou o

Fundo Municipal de Parques com o objetivo de

viabilizar a aquisição de áreas necessárias para

instaurar os parques. Esse importante

instrumento, contudo, ainda não saiu do papel.

O Plano Municipal de Desestatização prevê

concessões e Parcerias Público-Privadas para o

financiamento e gestão dos parques. Um bom

exemplo, ainda que raro, é o Parque Burle Marx,

administrado há 20 anos por uma Organização

da Sociedade Civil de Interesse Público. A gestão

Bruno Covas preparou um pacote de concessões

para três parques da área central (Trianon, Mário

Covas e Jardim da Luz). O experimento é

positivo, porque são parques com alta densidade

e potencial de turismo e receita, o que viabiliza a

gestão privada. Com isso, gastos que se

destinariam a parques poderiam ser aplicados em

outras atividades vitais para a cidade.

A diversificação dos modelos de gestão também

pode potencializar a participação da sociedade

civil na governança dos parques. Incentivar a

colaboração de usuários e vizinhos na gestão dos

parques por meio dos conselhos e outros

institutos participativos previstos no Plano Diretor

é essencial para que a manutenção das áreas

verdes na cidade seja empreendida de maneira

orgânica e atinente ao interesse público.

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-

informacoes,mais-parques-em-sao-

paulo,70003020735

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Infraestrutura verde

Inaugurado em 2007, o mercado de títulos

verdes está em franca expansão

Notas & Informações, O Estado de S.Paulo

O Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas,

assinou em Nova York um acordo com a Climate

Bonds Initiative (CBI), uma organização não

governamental internacional sem fins lucrativos,

responsável pela certificação de projetos

sustentáveis. Assim, os interessados em projetos

de concessão de ativos de infraestrutura poderão

buscar financiamento no mercado de green

bonds (títulos verdes).

A iniciativa é promissora, não só pelos potenciais

benefícios diretos para a infraestrutura, os

negócios e o meio ambiente brasileiros, mas por

mostrar que, em meio a uma tão

contraproducente vociferação ideológica sobre

questões ambientais, há quadros no governo

empenhados em “harmonizar”, nas palavras do

ministro, “a provisão da infraestrutura com a

preservação e a sustentabilidade”.

Segundo a ONU, as “finanças verdes”

compreendem o conjunto de “financiamentos

locais, nacionais ou transnacionais – de origem

pública, privada ou de fontes alternativas – que

visam a apoiar ações de mitigação e adaptação

que enfrentem a mudança climática”. Isso atende

ao propósito do Acordo do Clima de Paris de

compatibilizar a redução dos gases de efeito

estufa com o desenvolvimento econômico. Um

instrumento crucial para tanto são os títulos

verdes, ou seja, instrumentos de dívida emitidos

e negociados no mercado de capitais por

empresas, governos e entidades multilaterais,

cujas receitas servem ao financiamento de

empreendimentos com impactos socioambientais

positivos.

Inaugurado em 2007, o mercado de títulos

verdes está em franca expansão. De acordo com

a CBI, em 2013 foram emitidos cerca de US$ 11

bilhões em green bonds. Em 2018 o volume

saltou para US$ 167 bilhões e estima-se que

neste ano serão US$ 250 bilhões. Tudo somado,

o estoque desses títulos forma hoje um mercado

de quase US$ 700 bilhões. Dos investimentos

feitos até agora, cerca de 33% foram em

energias renováveis; 29%, em “edifícios verdes”

e eficiência energética; 15%, em transporte

limpo; e 13%, em gestão sustentável de recursos

hídricos.

No Brasil, os primeiros títulos verdes foram

emitidos em 2015 por algumas empresas e

também pelo BNDES, totalizando em 2017 cerca

de US$ 2,45 bilhões distribuídos em projetos de

energia limpa (42%), agricultura e setor florestal

(24%) e águas (13%). Atualmente, os

financiamentos verdes no País somam US$ 5,6

bilhões. “A demanda por esse tipo de

investimento é hoje muito maior do que a

oferta”, disse a diretora da CBI Thatyanne

Gasparotto.

O Brasil tem hoje um grande programa de

concessões de ativos de infraestrutura, com uma

carteira de projetos do Programa de Parcerias de

Investimentos (PPI) que prevê ao menos R$ 217

bilhões em investimentos nas próximas décadas.

Segundo a secretária de Fomento, Planejamento

e Parcerias do Ministério da Infraestrutura,

Natália Marcassa de Souza, esses projetos já

cumprem a maioria dos quesitos para receber o

selo verde. O relacionamento com a CBI deve

aprimorar as ações de responsabilidade

ambiental dos projetos, tornando-os ainda mais

atraentes. O governo pretende iniciar o programa

pela carteira de ferrovias. Espera-se que o leilão,

previsto para 2020, desperte o apetite dos

investidores para os leilões de rodovias, portos e

aeroportos, que devem ser realizados até 2022.

O Ministério programou para este ano rodadas de

apresentação dos projetos no Canadá, Espanha,

China e Oriente Médio.

“Além de atrair capital mais barato”, disse o

ministro Tarcísio de Freitas, o acordo “também

ajuda a deixar claro o compromisso do governo

Jair Bolsonaro com um desenvolvimento

sustentável.” Iniciativas como essa são

especialmente importantes em um momento em

que, mais do que nunca, é preciso atrair

investimentos e harmonizar a responsabilidade

ambiental com o desenvolvimento econômico. O

País tem, com o agronegócio, um exemplo de

sucesso em integrar aumento de produtividade e

sustentabilidade ambiental. A infraestrutura tem

tudo para ser o próximo.

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-

informacoes,infraestrutura-verde,70003019562

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Sinto 'pena' pelo Brasil sob governo

Bolsonaro, diz Bachelet a TV

Declaração da comissária para Direitos Humanos

da ONU é resposta a ataque do presidente

brasileiro contra Alberto Bachelet, torturado e

morto durante ditadura chilena

Redação, O Estado de S.Paulo

A comissária para Direitos Humanos da

Organização das Nações Unidas (ONU), Michelle

Bachelet, ex-presidente do Chile, disse sentir

"pena pelo Brasil". A declaração foi feita em uma

entrevista para uma TV local, conforme reportou

a agência de notícias Reuters. A fala remete ao

ataque feito pelo presidente Jair Bolsonaro contra

Bachelet e seu pai, Alberto, torturado e morto

durante a ditadura de Augusto Pinochet.

"Então se alguém diz que em seu país nunca

houve ditadura, que lá nunca houve

tortura...bem, então deixe ele dizer que a morte

do meu pai por tortura garantiu que o Chile não

se transformasse em uma Cuba. A verdade é que

eu sinto pena pelo Brasil", afirmou a ex-

presidente do Chile em entrevista a TVN, que

será transmitida mais tarde.

No início do mês, Bolsonaro acusou Bachelet de

se "intrometer" em assuntos do Brasil, após ela

levantar preocupações sobre o salto no número

de mortes provocadas pela polícia do Rio de

Janeiro. Nas redes sociais, o presidente brasileiro

afirmou que o golpe militar que derrubou o

presidente chileno Salvador Allende em 1973

"deu um basta" à esquerda no país, "entre esses

comunistas o seu pai (Alberto Bachelet),

brigadeiro à época”.

Bachelet também disse ter observado (no Brasil)

"uma redução do espaço cívico e democrático,

caracterizado por ataques contra defensores dos

direitos humanos, restrições impostas ao

trabalho da sociedade civil".

https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,sint

o-pena-pelo-brasil-sob-governo-bolsonaro-diz-

bachelet-a-tv,70003020505

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Data: 23/09/2019

132

Grupo de Comunicação

Ricardo Salles: 'Brasil fará discurso de

esclarecimento e oportunidades'

Às vésperas da Assembleia-Geral da ONU,

ministro do Meio Ambiente diz que há

desinformações sendo repetidas e que é preciso

destacar oportunidades de investimento no Brasil

Paulo Beraldo*, O Estado de S.Paulo

NOVA YORK - O ministro do Meio Ambiente,

Ricardo Salles, afirmou que o Brasil quer

transmitir para a comunidade internacional um

esclarecimento sobre o que de fato está

acontecendo no território brasileiro na questão

ambiental - em especial na Amazônia - e exaltar

as oportunidades de investimento no País.

Ele está nos Estados Unidos desde quinta-feira,

onde tem se reunido com investidores e

autoridades locais, e recebeu o Estado para um

café no hotel em que está hospedado no sábado,

21, em Nova York.

A presença do ministro coincide com a greve do

clima, que mobilizou milhões de jovens em 130

países na sexta, e permeia o período da cúpula

global de mudanças climáticas, na segunda, e da

Assembleia-Geral das Nações Unidas, onde o

presidente Jair Bolsonaro discursará na terça, 24.

Em ambas as ocasiões, o governo brasileiro vai

procurar rebater as críticas que têm recebido.

Durante a semana, diplomatas ouvidos

reservadamente pela reportagem na ONU

demonstraram preocupação com o que

consideram um possível retrocesso na política

ambiental brasileira.

"(Queremos) Desmistificar essa falsa ideia de que

houve um desmonte do sistema ambiental, de

que houve flexibilização da legislação ou da

fiscalização, de que o Brasil não se importa com

meio ambiente. Não é verdade. Temos que

esclarecer tudo isso para que essas mentiras ou

desinformações não continuem a ser repetidas",

afirmou.

O ministro disse ainda que é preciso mostrar o

potencial de investimentos ambientais no País,

em áreas como créditos de carbono e

pagamentos por serviços ambientais. "Há uma

gama enorme de oportunidades e o Brasil é o

principal canal privilegiado para receber esses

recursos", afirmou o ministro, que também já foi

secretário do Meio Ambiente do Estado de São

Paulo no governo Geraldo Alckmin (PSDB).

Em reportagem recente, o jornal britânico de

economia Financial Times afirmou que o Brasil

ficou de fora da cúpula do clima por não ter

mostrado interesse, assim como Austrália, Arábia

Saudita e Estados Unidos. Antônio Guterres,

secretário-geral da ONU, tem defendido que os

países deveriam apresentar, nesta cúpula, ações

e não discursos. Sobre a questão, Salles disse

que, se abrirem uma oportunidade para o Brasil

falar, está pronto para apresentar suas

colocações.

“Os países que estão dizendo que vão aumentar

suas ambições na verdade não vão fazer mais do

que o Brasil já fez. Portanto, não precisamos

aumentar uma ambição, que já é a NDC

(contribuição nacionalmente determinada) mais

ambiciosa do mundo. Os outros países é que têm

de vir atrás e tentar igualar o Brasil nas suas

NDCs”

Líder ambiental

Questionado sobre a avaliação de que o Brasil

teria perdido seu papel de líder na defesa do

desenvolvimento sustentável e do meio ambiente

com o novo governo - especialmente após o

aumento dos incêndios na Amazônia -, o ministro

negou e lembrou que o Brasil tem um Código

Florestal restritivo e um "volume enorme" de

recursos sendo utilizados para a manutenção das

reservas legais e das áreas de proteção

permanente "sem nenhum tipo de apoio de

compensação pública".

Destacou, em ambos os casos, que outros países

não fazem isso. Salles também citou os números

da preservação da Amazônia e da mata nativa

ao redor do Brasil. "Dizer que perdermos uma

liderança em desenvolvimento sustentável é

simplesmente ignorar que as coisas continuam.

São coisas que o brasileiro faz".

Ele disse ainda que houve uma alteração de

paradigma na política ambiental. "Colocamos a

defesa do desenvolvimento econômico

sustentável, a harmonização entre a parte

econômica e ambiental como prioridade", disse,

afirmando que governos anteriores pensavam o

tema ambiental de forma isolada, sem a

preocupação econômica. "Nós deixamos 20

milhões de brasileiros para trás na Amazônia,

que é a região mais rica do Brasil em termos de

recursos naturais, mas com o pior índice de

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Grupo de Comunicação

econômico. Entendemos que essa não é a

maneira adequada".

Cooperação internacional

Nesta semana, o enviado especial sobre

mudanças climáticas na 74ª Assembleia-Geral da

ONU, Luís Alfonso de Alba, disse ao Estado que a

instituição está destacando a importância de uma

ação coordenada dos países afetados pelos

incêndios na Amazônia. Perguntado sobre se o

País aceitaria recursos externos ou uma

cooperação internacional, Salles afirmou que sim

e que tratou do tema em reunião com o Banco

Interamericano de Desenvolvimento.

"Mas tem um ponto: o Brasil não abre mão de

escolher como usar os recursos recebidos de

qualquer forma - fundo perdido, cooperação,

financiamento, empréstimo. Nenhum estrangeiro

vai dizer qual política pública nós temos que

adotar", afirmou, destacando que a destinação

dos recursos vai ter "viés de preservação" e

prestigiar a visão de desenvolvimento econômico

sustentável.

*O repórter viajou a convite da Organização das

Nações Unidas

https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,rica

rdo-salles-brasil-fara-discurso-de-

esclarecimento-e-oportunidades,70003020221

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Grupo de Comunicação

Maior rede de produtos naturais da Suécia

suspende compra de produtos brasileiros

Em entrevista ao Estado, Johannes Cullberg diz

que medida foi tomada após notícias sobre

queimadas na Amazônia e liberação de

agrotóxicos

Douglas Gavras, O Estado de S.Paulo

ESTOCOLMO - Há cerca de três meses, após

tomar conhecimento da liberação de 197

agrotóxicos pelo governo Bolsonaro, o

empresário sueco Johannes Cullberg decidiu

banir produtos agrícolas do Brasil das prateleiras

dos seus supermercados. Mais tarde, quando os

anúncios de queimadas na Amazônia ganharam o

noticiário internacional, o boicote ganhou ainda

mais força.

Fundador da Paradiset, maior rede de produtos

naturais da Suécia, ele vendia itens como manga,

castanhas, cacau, limão e água de coco de

origem brasileira. Mas decidiu parar de vender os

produtos para não expor os clientes dos seus

supermercados a mercadorias cuja produção

usou defensivos agrícolas que são proibidos pelas

leis suecas ou que pudessem ter colaborado com

o desmatamento.

O empresário lançou até uma hashtag de boicote

aos alimentos brasileiros. No Instagram, há

quase 200 publicações com a inscrição

#BoycottBrazilianFood. Ele diz que os

consumidores e outros empresários locais

também têm se sensibilizado com o tema. A

seguir, trechos de sua entrevista ao Estado.

Fundador da Paradiset, maior rede de produtos naturais da Suécia, Johannes Cullberg suspendeu a

compra de produtos brasileiros Foto: Paradiset/Divulgação

Por que a rede decidiu banir os produtos

agrícolas do Brasil?

Nosso protesto começou com a liberação de mais

agrotóxicos, pelo governo Bolsonaro, há cerca de

três meses. Muitos deles foram banidos aqui na

Suécia, não poderíamos expor nossos clientes a

esse tipo de produto. E o protesto ganhou força

quando vimos as imagens de queimadas na

Amazônia. O nosso boicote se restringe a

produtos que não são orgânicos e podem

contribuir para a venda de pesticidas e para o

desmatamento.

Qual é o peso da questão ambiental para os

suecos?

A sustentabilidade deixou de ser um assunto

distante. O consumidor de hoje não quer saber

apenas quanto um produto custa, ele também se

preocupa com a sua origem e a forma como foi

produzido. Essa é uma tendência na Suécia,

percebemos essa preocupação todos os dias em

nossas lojas. A preservação ambiental não é uma

questão de viés ideológico, ultrapassa partidos.

As crianças daqui aprendem desde muito cedo a

importância de se preservar o meio ambiente, é

um valor intrínseco para nós.

No início do mês, a marca sueca H&M se juntou

às concorrentes internacionais que suspenderam

a compra de couro de origem brasileira, em

retaliação às queimadas na Amazônia. O boicote

aos produtos brasileiros pode se espalhar ainda

mais?

Pode, sim. Os empresários estão cada vez mais

sensíveis aos problemas ambientais.

A imagem do presidente Bolsonaro ficou

chamuscada internacionalmente após esses

episódios?

Sem dúvida. Após o aumento das queimadas e

os embates com os governos da Alemanha e da

Noruega (que bloquearam repasses para a

preservação da Amazônia) e com (o presidente

francês) Emmanuel Macron, a imagem de

Bolsonaro no restante do mundo ficou bem

danificada. Ele é visto como uma versão piorada

do presidente dos Estados Unidos, Donald

Trump. Se é que isso é possível, já Trump é um

dos políticos menos admirados do mundo.

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Grupo de Comunicação

Vocês voltariam a vender produtos brasileiros?

Claro. Superadas essas questões, a gente

adoraria voltar a vender produtos brasileiros e

apoiar os agricultores locais.

*o repórter viajou convidado pela Svenska

Aeroplan AB (Saab)

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,maior-rede-de-produtos-naturais-da-

suecia-suspende-compra-de-produtos-

brasileiros,70003021263

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Grupo de Comunicação

Empresários lançam em Nova York desafio

para desenvolvimento de ‘Amazônia

possível’

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles,

pedu para participar do evento e tomou notas

sobre as sugestões; em sua manifestação,

apenas citou o que considerou os destaques das

falas, mas sem apresentar propostas do

ministério

Giovana Girardi

NOVA YORK – Um grupo de empresários

brasileiros e organizações não governamentais

lançou neste domingo, 22, em Nova York, na

véspera da Cúpula do Clima da ONU, um desafio

para construir o que chamam de “Amazônia

Possível”. O evento, voltado para pedir que o

setor empresarial se comprometa a combater a

ilegalidade em suas cadeias – a fim de conter o

desmatamento na Amazônia – e ajude a

concretizar caminhos para o desenvolvimento

sustentável da região, acabou contando, de

última hora, com a presença do ministro do Meio

Ambiente, Ricardo Salles.

Segundo apurou o Estado, Salles pediu para

participar do evento – informação que ele mesmo

confirmou depois. A agenda ambiental do

governo Bolsonaro vem sendo criticada

especialmente por ambientalistas, mas mesmo

alguns setores do agronegócio têm visto com

preocupação mensagens de animosidade do

governo, como, por exemplo, quando houve

negação dos dados que indicam alta do

desmatamento.

Membros do grupo Engajamundo protestam contra

Salles no evento ‘Amazônia Possével’. Crédito: Camila

Oliveira / Engajamundo

Nos últimos dias, Salles, que chegou a dizer que

a crise da Amazônia foi um “falha de

comunicação”, tem feito esforços para falar com

imprensa mundial e nacional, mas também com

investidores e até mesmo com ambientalistas –

algo que não tinha sido praxe na sua gestão. A

intenção, como ele explicou, é esclarecer o que

“de fato” tem ocorrido na região.

O aumento das queimadas na Amazônia em

agosto colocou o Brasil no centro das atenções, e

preocupações, mundiais. Os organizadores do

evento deste domingo aproveitaram a comoção

do momento para convocar, na sede da ONU,

empresários a se mobilizarem e investirem em

iniciativas que ajudem a desenvolver a região.

Conforme o Estado apurou, a presença do

governo federal não estava prevista, mas Salles

pediu para ouvir as propostas e foi recebido. Por

uma hora e meia escutou e tomou notas do que

disseram pessoas como o empresário Guilherme

Leal, co-fundador da Natura e integrante do

Conselho do Pacto Global da ONU, Marcello Brito,

presidente da Associação Brasileira do

Agronegócio (Abag), e o cientista Carlos Nobre,

pesquisador do Instituto de Estudos Avançados

da USP.

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Grupo de Comunicação

Ao final do evento, Salles foi convidado a se

pronunciar por André Guimarães, do Instituto de

Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) e

facilitador da Coalizão Brasil Clima Florestas e

Agricultura, que mediou o diálogo e pediu

mensagens “inspiradoras” do ministro. Salles

lembrou declarações dos participantes, mas não

chegou a dizer como o governo poderia ajudar na

proposta.

“Vamos salvar a Monalisa como fazer mais,

melhor”, disse em referência a uma fala de

Denise Hills, diretora de Sustentabilidade da

Natura, que afirmou estarmos “queimando nossa

Monalisa”, ao dizer que a Amazônia é o tesouro

do Brasil. O ministro também disse que a chave é

conseguir ambas as coisas: proteção do

ambiente com desenvolvimento.

Durante sua manifestação, alguns participantes

chegaram a sair da sala em protesto e dois

jovens da organização Engajamundo fizeram uma

manifestação silenciosa com máscaras no rosto

que diziam: “Salles, ecocida”.

O ministro disse depois que pediu para estar no

evento porque ele tem a ver com a política do

governo de buscar o desenvolvimento da região e

afirmou que vai realizar em novembro, em

Belém, no Pará, um evento para discutir a

bioeconomia, conceito destacado no encontro

deste domingo.

Chamado das ruas

“As ruas estão mostrando pra gente que a crise

climática é gravíssima e o trato dela, inadiável. O

que nos traz aqui é a gravidade do presente, não

só da Amazônia, mas do globo como um todo.

Sabemos quão importante é a Amazônia para o

Brasil, para a América do Sul e para o globo de

maneira mais ampla. Sabemos da influência que

uma degradação pode criar seja para o

agronegócio, para geração de emprego e renda,

seja para as condições climáticas da região”,

afirmou Leal.

“Temos um problema, e a primeira coisa para

resolvê-lo é reconhecer que ele existe”,

complementou, antes de convocar os presentes a

se engajarem para desenharem o futuro da

“Amazônia Possível” que una a proteção da

floresta com o desenvolvimento. “O setor privado

tem papel fundamental de investir, gerenciar

iniciativas, de criar prosperidade compartilhada

na Amazônia – onde vivem 20 milhões de

habitantes, onde muitos precisam sair da miséria

– e ser cúmplices da conservação de uma

Amazônia produtiva.”

Brito reconheceu que a partir das queimadas de

agosto e da repercussão mundial, o cenário

mudou. “No futuro vamos olhar para esse mês e

ver que foi ali que a sociedade brasileira se

reconstruiu e a partir dali surgiu um novo Brasil”,

afirmou.

“O modelo do agronegócio na década de 70 era o

de: vem, desmata 50% que terá o título da sua

terra. O problema é que poucos desmataram

50%, muitos desmataram tudo e hoje alguns

continuam fazendo isso. E poderia ter sido

desmatamento trazendo melhoria da qualidade

de vida de quem está lá, mas não foi isso que

aconteceu. Acabou perpetuando a pobreza. Hoje

há 1 milhão de pessoas na linha de miséria no

Pará. É o caso crônico de política pública que não

funcionou”, disse.

“Vamos aceitar que há 50 anos não tinhamos

conhecimento para aplicar um desenvolvimento

mais correto, mas hoje a gente sabe para onde

temos de ir”, complementou.

Nobre, que neste sábado lançou um painel

científico para organizar estudos que mostram o

risco de perda da floresta e apontar soluções

para sua economia, foi taxativo: “O maior

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Data: 23/09/2019

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potencial brasileiro é ser uma potência ambiental

da biodiversidade”, referindo-se aos ganhos

possíveis com o incremento tecnológico de

produtos da floresta.

Halla Tómasdóttir, CEO do The B Team, coalizão

de empresas comprometidas em desenvolver

negócios mais sustentáveis, declarou que o

modelo de business-as-usual, de dualidade entre

produção e proteção, precisa ser redefinido.

“Fazer negocio como se fazia antes nos levou

para glaciares derretendo, florestas queimando,

um nível inacreditável de desigualdade”, disse. “E

ainda não temos nenhuma tecnologia melhor que

a árvore para sequestrar carbono.

O cineasta Fernando Meirelles, que também

participou do encontro, divulgou um pequeno

vídeo que sintetiza o que é a ideia da Amazônia

Possível. Confira abaixo.

https://www.youtube.com/watch?v=fHaE1g3XK6

U

https://sustentabilidade.estadao.com.br/blogs/a

mbiente-se/empresarios-lancam-em-nova-york-

desafio-para-desenvolvimento-de-amazonia-

possivel/

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Data: 23/09/2019

139

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Mudanças climáticas aceleram e

concentração de CO₂ na atmosfera bate

recorde, alerta OMM

Situação do clima do planeta entre 2015 e 2019

ficou pior do que nos cinco anos anteriores,

mostrando que o aquecimento global está ficando

mais intenso, aponta Organização Meteorológica

Mundial na véspera da Cúpula do Clima da ONU

Giovana Girardi

NOVA YORK – Na véspera da Cúpula do Clima da

ONU, convocada pelo secretário-geral da

organização, António Guterrres, para esta

segunda-feira, 23, para clamar aos líderes

mundiais para aumentarem sua ambição no

combate ao aquecimento global, a Organização

Meteorológica Mundial (OMM) traz um alerta: a

mudança do clima está se acelerando e a

concentração recorde de gases de efeito estufa

na atmosfera mostra que o planeta vai aquecer

ainda mais.

Relatório lançado pela OMM neste domingo faz

uma análise da situação climática global no

período entre 2015 e 2019, que deve fechar

como o período de cinco anos mais quente do

registro histórico da OMM. A temperatura global

já subiu 1,1ºC desde o período pré-industrial,

mas considerando somente esse cinco anos

(dados até julho deste ano), o aumento foi de

0,2ºC em relação ao intervalo entre 2011 e

2015.

Na sexta-feira, milhares de manifestantes tomaram as

ruas em todo o mundo pedindo por ações urgentes

contra as mudanças do clima. Na foto, protesto em

Nova York. Crédito: Giovana Girardi / Estadão

A taxa de crescimento da concentração de gás

carbônico (CO₂) na atmosfera é cerca de 20%

mais alta que nos cinco anos anteriores, devendo

chegar a cerca de 410 ppm (partes por milhão)

até o final do ano, de acordo com dados

preliminares.

“As causas e os impactos das mudanças

climáticas estão aumentando em vez de

diminuir”, disse o secretário-geral da OMM,

Petteri Taalas, co-presidente do Grupo Consultivo

de Ciência da Cúpula do Clima da ONU, em

comunicado à imprensa.

“O aumento do nível do mar acelerou e estamos

preocupados com o declínio abrupto das camadas

de gelo da Antártida e da Groenlândia, o que

agravará a elevação futura do níve do mar. Como

vimos este ano com efeitos trágicos nas Bahamas

e em Moçambique, o aumento do nível do mar e

intensas tempestades tropicais levaram a

catástrofes humanitárias e econômicas ”,

afirmou.

De acordo com o relatório, de maio de 2014 a

julho de 2019, a taxa de aumento médio global

do nível do mar foi de 5 mm por ano, em

comparação com 4 mm por ano no período de

dez anos de 2007-2016. Isso é substancialmente

mais rápido que a taxa média desde 1993, que

foi de 3,2 mm/ano.

O estudo mostra que mais de 90% dos desastres

naturais que ocorreram nos últimos anos

estiveram relacionados ao clima, como

tempestades e inundações, que também levaram

a maiores perdas econômicas. Ondas de calor e

secas levaram a perdas humanas, intensificação

de incêndios florestais e perda de colheita.

Segundo a OMM, ondas de calor foram o risco

meteorológico mais mortal no período de 2015 a

2019, afetando todos os continentes e resultando

em vários novos registros de temperatura. Quase

todos os estudos sobre as ondas de calor

significativas que ocorreram desde 2015

encontraram a marca da mudança climática.

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As maiores perdas econômicas foram associadas

aos ciclones tropicais. A temporada de furacões

no Atlântico de 2017 foi uma das mais

devastadoras já registradas, com mais de US$

125 bilhões em perdas associadas apenas ao

furacão Harvey. No Oceano Índico, em março e

abril de 2019, ciclones tropicais consecutivos sem

precedentes e devastadores atingiram

Moçambique.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/blogs/a

mbiente-se/mudancas-climaticas-aceleram-e-

concetracao-de-co%e2%82%82-na-atmosfera-

bate-recorde-alerta-omm/

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Brasil tenta recompor sua imagem depois de

queimadas na Amazônia, diz Financial Times

Reportagem ressalta campanha Brazil by Brazil

que, segundo a publicação, 'tem ecos

nacionalistas e como alvo o público americano e

europeu'

Célia Froufe, O Estado de S.Paulo

LONDRES - Após um mês de controvérsia sobre o

manejo de incêndios que devastaram a floresta

amazônica, o governo de direita do Brasil está

tentando dar um novo impulso à sua imagem

internacional antes da Assembleia Geral da

Organização das Nações Unidas (ONU) na

próxima semana. O texto sobre o País foi

publicado neste domingo na versão online do

jornal britânico de economia Financial Times.

A publicação ressalta que a campanha de

marketing "Brazil by Brazil" foi lançada na sexta-

feira, quando começou a assembleia em Nova

York. "Ela tem ecos nacionalistas e como alvo o

público americano e europeu com mensagens na

televisão e nos jornais, divulgando as

regulamentações ambientais do Brasil e o papel

do agronegócio na alimentação de uma grande

fatia da população global", avaliou o FT.

O diário lembrou que o Brasil tem algumas das

regulamentações ambientais mais rigorosas do

mundo há décadas e muitos grandes agricultores

estão envolvidos em práticas sustentáveis para

reduzir a degradação ambiental. No entanto,

grande parte da controvérsia sobre a Amazônia

foi desencadeada pelo "estilo pugnaz" do líder de

extrema direita Jair Bolsonaro, que desenvolveu

um relacionamento amargo com alguns líderes

europeus e que foi exacerbada por protestos

contra os incêndios na floresta e o crescente

desmatamento.

O FT destacou que Bolsonaro, que abrirá a

Assembleia Geral da ONU na próxima semana,

disse à Record TV do Brasil que seu discurso em

Nova York "reafirma a questão de nossa

soberania". Otávio Rêgo Barros, seu porta-voz,

disse que seu chefe fará um "discurso sincero" no

qual rejeitará a noção "de que o Brasil não cuida

da Amazônia, não cuida do meio ambiente".

O periódico ressaltou também que o importante

setor agrícola do Brasil está ficando cada vez

mais temeroso com os boicotes à produção

brasileira de produtores ocidentais preocupados

com a destruição da maior floresta tropical do

mundo. No início deste mês, a H&M, a segunda

maior varejista de moda do mundo, parou de

comprar couro do país latino-americano, citando

preocupações ambientais. A decisão segue

movimentos semelhantes das marcas de calçados

Vans e Timberland, bem como do grupo de

roupas para o ar livre The North Face.

"Estamos perdendo a guerra de informação para

movimentos que estão interessados em nos

prejudicar", disse Soraya Thronicke, senadora do

partido conservador PSL, o mesmo de Bolsonaro.

Após inicialmente parecer culpar os incêndios

contra grupos sem fins lucrativos, o FT recordou

que Bolsonaro acusou as nações europeias de

violar a soberania do Brasil questionando sua

tutela na Amazônia. "A retórica do presidente

não ajuda em nada. De fato, isso atrapalha, mas

os líderes europeus estão usando o Brasil para

obter seus próprios ganhos políticos em casa”,

disse um alto funcionário do governo Bolsonaro

ao jornal.

O embate mais destacado do presidente

brasileiro sobre o assunto ocorreu com seu

colega francês, Emmanuel Macron. Na reunião do

grupo dos sete países mais ricos do mundo (G-7)

no mês passado, Macron ofereceu um pacote de

ajuda de US$ 20 milhões das nações do G-7 para

extinguir os incêndios e depois reflorestar e

proteger a floresta tropical. Bolsonaro criticou a

oferta por tratar o Brasil como uma "colônia". As

coisas ficaram pessoais depois que Bolsonaro

ecoou insultos direcionados à esposa de Macron

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Data: 23/09/2019

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no Facebook. "Este não é o comportamento de

um presidente", retrucou Mácron.

Macron também ameaçou não ratificar um dos

maiores acordos comerciais do mundo

recentemente acordados entre países europeus e

um bloco de países da América do Sul

(Mercosul), cujo membro mais importante é o

Brasil. Na quarta-feira, um comitê no parlamento

da Áustria rejeitou o acordo devido a

preocupações com incêndios na Amazônia, em

uma decisão vinculativa para o governo. "A

floresta tropical é incendiada na América do Sul

para criar pastagens e exportar carne com

desconto para a Europa", disse Elisabeth

Koestinger, ex-ministra da Agricultura do

conservador Partido Popular. "A UE não deve

recompensar isso com um acordo comercial."

"O Mercosul definitivamente não era popular e o

fato de ser encarnado por Bolsonaro tornou-o

ainda mais impopular", explicou François

Heisbourg, da Fondation pour la Récherche

Stratégique (Fundação pela Pesquisa

Estratégica), um "think tank" de Paris.

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,brasil-tenta-recompor-sua-imagem-depois-

de-queimadas-na-amazonia-diz-financial-

times,70003020192

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Data: 23/09/2019

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The Economist: A questão climática

A mudança climática afeta tudo o que essa

publicação noticia. Deve ser abordada com

urgência

The Economist, O Estado de S.Paulo

De um ano para o outro, você não consegue

sentir a diferença. À medida que as décadas se

acumulam, a história se torna clara. As faixas em

nossa capa representam a temperatura média do

mundo todos os anos desde meados do século

19. Os anos azul-escuro são mais frios e os

vermelhos, mais quentes que a média em 1971-

2000. A mudança cumulativa dá um salto. O

mundo está cerca de 1ºC mais quente do que

quando esta publicação era jovem.

Representar esse período como um conjunto de

faixas pode parecer reducionista. Foram anos

com guerras mundiais, inovação tecnológica,

comércio em escala sem precedentes e uma

criação surpreendente de riqueza. Mas essas

histórias complexas e as faixas simplificadoras

compartilham uma causa comum. A mudança

climática e o notável crescimento dos números e

riquezas humanas surgem a partir da combustão

de bilhões de toneladas de combustível fóssil

para produzir energia industrial, eletricidade,

transporte, aquecimento e, mais recentemente,

computação.

Que a mudança climática afeta tudo e todos deve

ser óbvio – e os pobres têm mais a perder.

Menos óbvio, mas de importância igual, é que,

porque os processos que forçam as mudanças

climáticas estão incorporados nos fundamentos

da economia mundial e da geopolítica, as

medidas devem ser igualmente abrangentes e

inclusivas. Cortar emissões não é simples; requer

revisão quase completa. Para alguns, incluindo

muitos dos milhões de jovens que fizeram greve

climática global, a reforma exige nada menos

que castrar ou extirpar o capitalismo. O sistema

cresceu com uso crescente de combustível fóssil.

E a economia de mercado fez pouco para ajudar.

Quase metade do CO2 extra foi lançada na

atmosfera após a virada dos anos 1990, quando

cientistas alertaram e governos prometeram agir.

Concluir que a mudança climática significa

agrilhoar o capitalismo é prejudicial. Economias

de mercado criam a resposta necessária.

Mercados competitivos adequadamente

incentivados e políticos que atendam à sede

popular por ação podem fazer mais do que

qualquer outro sistema para limitar o

aquecimento evitável e lidar com o que não se

pode evitar.

É importante entender tudo o que a mudança

climática não é. Não é o fim do mundo. A

humanidade não está à beira da extinção. O

planeta não está em perigo. É antigo, resistente

e sobreviverá. E, embora muito possa se perder,

a maior parte da vida que torna a Terra única,

até onde astrônomos podem dizer, persistirá. É

uma ameaça terrível para inúmeras pessoas, de

alcance planetário. Deslocará dezenas de

milhões, no mínimo; perturbará fazendas das

quais bilhões dependem; secará poços e

tubulações; inundará áreas baixas – e, depois, as

mais altas. É verdade que criará algumas

oportunidades, ao menos no curto prazo. Mas

quanto mais a humanidade demora para cortar

emissões, maiores os perigos e mais escassos os

benefícios – e mais risco de surpresas

catastróficas.

Não é só um problema ambiental ao lado de

todos os outros – e absolutamente não pode ser

resolvido pelo autoflagelação. A mudança por

parte dos mais alarmados não é suficiente. É

uma questão para todo o governo. Não pode ser

desviado para o ministro que ninguém conhece.

Não pode ser adiado por algumas décadas. Está

aqui e agora. Já torna eventos extremos, como o

furacão Dorian, mais prováveis. Suas perdas já

estão presentes – em paisagens monótonas onde

geleiras morrem e em recifes desbotados. Um

atraso significa que a humanidade sofrerá mais

danos e enfrentará luta bem mais cara para

compensar o tempo perdido.

Juntos. O que se deve fazer já está entendido. E

uma tarefa vital é a especialidade do capitalismo:

melhorar a vida das pessoas. A adaptação,

incluindo defesas marítimas, usinas de

dessalinização e culturas resistentes à seca,

custa caro. Um problema em particular para

países pobres, sob risco de ciclo vicioso em que

impactos climáticos roubam a esperança de

desenvolvimento. Acordos internacionais

enfatizam a necessidade de apoio a países mais

pobres nos esforços para se adaptar à mudança

climática e enriquecer o suficiente para precisar

de menos ajuda. Aqui o mundo rico se esquiva

de deveres.

Mesmo se os cumprisse, de modo algum todos os

impactos serão resolvidos. Quanto mais a

mudança climática avança, menos a adaptação é

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capaz de compensá-la. Isso leva à necessidade

de cortar emissões. Com melhorias tecnológicas

plausíveis e investimento, é possível criar redes

de eletricidade sem centrais emissoras de CO2. O

transporte rodoviário pode ser eletrificado,

embora seja mais difícil para viagens longas e

aéreas. Processos industriais podem ser

reequipados. Os esforços hoje, frouxos demais

para evitar que o mundo esquente de 2°C ou até

3°C, podem ser aprimorados. Forçar empresas a

revelar vulnerabilidades na questão climática

ajudará investidores a alocar capital. Um preço

robusto para o carbono poderia incentivar

inovações. Mas, por mais poderosa que seja essa

ferramenta, o corte em emissões que ela traz

precisará ser acelerada por regulamentos bem

direcionados. O problema com essas políticas é

que o clima responde ao nível geral de CO2 na

atmosfera, e não à contribuição de um país. Se

um governo reduz drasticamente suas emissões,

sem que os outros o façam, não verá danos

diminuídos.

O dano depende da resposta humana nas

próximas décadas. Se o espírito empresarial que

primeiro usou o poder de combustíveis fósseis na

Revolução Industrial sobreviver, os países onde

ele mais prosperou devem estar dispostos a

transformar o maquinário da economia sem

renunciar aos valores a partir dos quais a

economia nasceu. Alguns dizem que o amor do

capitalismo pelo crescimento inevitavelmente o

põe contra um clima estável. Esta publicação

acredita que estão errados. Mas a mudança

climática pode, apesar de tudo, ser a sentença de

morte para a liberdade econômica. Se o

capitalismo quiser manter seu lugar, deve estar

preparado para isso. / TRADUÇÃO DE CLAUDIA

BOZZO

https://sustentabilidade.estadao.com.br/noticias/

geral,the-economist-a-questao-

climatica,70003019838

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VALOR ECONÔMICO Saneamento já tem avanços e aguarda

novas regras no país

Parcerias nos Estados, privatizações e IPOs

agitam o setor

Taís Hirata e Gabriel Baldocchi

Único setor da infraestrutura ainda dominado por

estatais, o saneamento básico já começa a se

preparar para uma nova etapa de privatizações e

investimentos, apontam executivos, analistas e

membros do governo ouvidos pelo Valor. Mesmo

sem uma definição sobre o novo marco legal do

segmento, ainda em tramitação no Congresso

Nacional, já há uma movimentação no mercado,

tando na esfera pública, com a estruturação de

novos projetos, quanto no setor privado, que tem

buscado novas formas de capitalização.

Esse movimento começou a ser traçado há cerca

de três anos, impulsionado pela crise fiscal nos

Estados e municípios, pela intensificação do lobby

das companhias privadas e pela forte articulação

do governo federal, parlamentares e BNDES. Nos

últimos meses, os frutos desse processo

começaram a surgir de forma mais concreta.

Do lado público, as próprias companhias

estaduais de saneamento, que têm sido

resistentes ao novo marco do setor, reconhecem

que há uma pressão maior da sociedade pela

universalização e que, por isso, têm buscado

parcerias com o setor privado.

“Hoje, praticamente todas as empresas públicas

estão buscando parcerias com o setor privado,

seja por meio de abertura de capital, seja por

concessões”, afirma Marcus Vinícius Neves,

presidente da Associação Brasileira das Empresas

Estaduais de Saneamento (Aesbe), que

representa as estatais.

Nos últimos meses, avançaram diversas

iniciativas nesse sentido: a proposta de oferta

pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês)

da Saneago (estatal de Goiás), o edital da PPP da

região metropolitana de Porto Alegre e estudos

para outras concessões no Rio Grande do Sul.

O apoio de órgãos federais na estruturação de

projetos também é apontado como uma alavanca

essencial, porque nem sempre Estados e

municípios têm estrutura para realizar os estudos

de modelagem.

É o caso do programa de desestatização lançado

pelo BNDES no fim de 2016. De um total de sete

estudos conduzidos desde então, estão sendo

encaminhadas ao menos três concessões neste

momento: a da região metropolitana de Maceió,

em Alagoas; a da companhia do Amapá; e a de

distribuição de água no Rio de Janeiro — projeto

que poderá ser fatiado em mais de um leilão. Nas

últimas semanas, o banco de fomento tem

convocado grupos privados para apresentar os

projetos e colher sugestões.

Para o diretor de Infraestrutura do BNDES, Fábio

Almeida Abrahão, a aprovação do novo marco

regulatório — que busca facilitar a privatização

do setor e a atração de investidores — deverá

impulsionar mais desestatizações. Só no

programa do banco de fomento, há outras quatro

companhias com projetos engatilhados, nos

Estados do Acre, Pará, Ceará e Pernambuco.

Do lado do setor privado, há também uma

movimentação das companhias, que hoje

ocupam apenas 6% do mercado de saneamento

no país. Essas empresas passaram por um

período de reestruturação nos últimos anos, com

a saída de empreiteiras envolvidas na Lava Jato e

a entrada de fundos de investimento. Agora, os

grupos se preparam para ampliar sua capacidade

de investimentos, já contando com a aprovação

das novas regras do mercado.

A Iguá (ex-CAB Ambiental), controlada pela

gestora IG4, protocolou no fim de agosto um

pedido de IPO (ver página B3). Ainda há

incerteza se o mercado aceitará pagar o preço

proposto pela companhia, mas, se concretizada a

operação, será a primeira abertura de capital de

uma empresa privada do setor — hoje, apenas as

estatais Sabesp (São Paulo), Sanepar (Paraná) e

Copasa (Minas Gerais) têm ações negociadas na

Bolsa.

Outras grandes companhias privadas do setor,

como BRK Ambiental, Aegea, Águas do Brasil e

GS Inima, não têm planos de fazer um IPO neste

momento — ao menos enquanto o novo marco

legal não for aprovado, segundo fontes próximas

às empresas. No entanto, as companhias têm se

estruturado para atrair recursos, seja com a

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emissão debêntures, seja via aportes de capital

de acionistas.

A BRK Ambiental (ex-Odebrecht Ambiental),

maior companhia privada do segmento,

protocolou em agosto um pedido de registro

inicial de companhia aberta na Comissão de

Valores Mobiliários (CVM). A ideia, por enquanto,

é apenas emitir títulos de dívida. A possibilidade

de uma abertura de capital no futuro dependerá

da consolidação de um novo cenário regulatório

no país, segundo fontes próximas à empresa.

Outra grande do setor, a Aegea Saneamento,

que atende 49 municípios, poderá fazer um IPO

ou atrair um novo sócio no futuro, mas apenas

caso a empresa consiga algum projeto de maior

porte, que exija um grande desembolso de

capital, segundo o diretor financeiro e de

relações com investidores, Flávio Crivellari. Hoje,

a empresa não vê essa necessidade, diz.

“A companhia tem diversas concessões já

maduras, com geração de caixa, uma dívida

confortável e acesso a crédito no mercado para

os próximos projetos que deverão vir. O quadro

de acionistas também tem capacidade para

cumprir os aportes de equity necessários”, afirma

o executivo. A empresa é controlada pelo grupo

Equipav e tem como sócios o fundo GIC, de

Cingapura, e o IFC, ligado ao Banco Mundial.

O grupo Águas do Brasil, que atende 14

municípios, tem negociado com possíveis

investidores a entrada de um novo sócio no

capital da companhia no futuro, segundo Carlos

Henrique da Cruz Lima, presidente do conselho

de administração. “O interesse aumentou

fortemente por causa da possibilidade do marco

regulatório. A expectativa é que algo vai

acontecer”, afirma o executivo.

A GS Inima Brasil é outra que ainda não vê

necessidade de uma capitalização de terceiros.

No entanto, seu controlador, o grupo coreano

GS, tem mostrado disposição em injetar capital

na operação casa haja oportunidades, afirmam

pessoas ligadas à companhia.

Há ainda uma forte expectativa de novos

entrantes no mercado, como fundos de private

equity, operadores internacionais e até mesmo

empresas já atuam no Brasil em outros

segmentos, como o elétrico, e que poderão

migrar para o mercado de água e esgoto, avalia

Carolina Carneiro, analista de saneamento do

banco Credit Suisse.

A avaliação do setor hoje é que dificilmente o

projeto de lei que altera a regulação do setor não

será aprovado. Ainda que parte dos pleitos do

setor privado fiquem de fora, já há consenso em

grande parte das mudanças propostas — por

exemplo, a definição da Agência Nacional de

Águas (ANA) como órgão regulador federal e a

regulamentação da formação de blocos regionais

para a prestação de serviço. “Pela primeira vez,

há uma chance concreta de mudar a regra. A

ideia amadureceu e ganhou apoiadores”, diz

Carneiro.

A discussão em torno do novo marco começou a

tramitar no Congresso em meados de 2018.

Desde então, duas medidas provisórias sobre o

tema chegaram perto de serem aprovadas, mas

perderam a validade, devido a controvérsias

entre públicas e privadas. Agora, o assunto tem

sido conduzido por meio de um projeto de lei. O

texto já foi aprovado no Senado Federal e deverá

ser votado pela Câmara dos Deputados até o fim

de outubro — como haverá alterações, deverá

ser novamente analisado pelo Senado.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=

0&n=31486880&e=577

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Investidor vê com ceticismo IPOs de

estatais

As propostas de abertura de capital de estatais

de saneamento têm sido vistas com ceticismo

pelo mercado. Ao menos duas companhias já

anunciaram a intenção de fazer uma oferta

pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês):

a Saneamento de Goiás (Saneago) e a

Companhia Riograndense de Saneamento

(Corsan).

Segundo representantes do setor, há outras

empresas que também avaliam essa opção — a

Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio

de Janeiro (Cedae) é uma das que tem feito

estudos para calcular seu valor de mercado, mas

que dificilmente seguirá com a ideia.

Atualmente, o processo mais adiantado é o da

Saneago, que ainda não protocolou um pedido

oficinal na Comissão de Valores Mobiliários

(CVM), mas já contratou três bancos para liderar

a oferta — Itaú BBA, Bank of America Merrill

Lynch e Citi.

A Corsan tem meta de fazer sua oferta até o fim

de 2020 — antes, a ideia é firmar Parcerias

PúblicoPrivadas (PPPs) de parte de sua operação

e melhorar indicadores financeiros e

operacionais.

As propostas não animam analistas e executivos

do setor ouvidos pelo Valor, que preferiram

manter anonimato. Para um deles, dificilmente

um investidor privado vai aceitar colocar seus

recursos em uma empresa que continuará sob

controle estatal. Além da possibilidade de

ingerência política, ficam mantidas todas

restrições de uma empresa pública, para fazer

demissões e contratar serviços, por exemplo.

O principal problema, na visão de outro analista,

é que a remuneração dessas companhias,

definida pela tarifa cobrada do usuário, é definida

pelas agências reguladoras locais. Apesar de, em

tese, os reajustes seguirem critérios definidos, os

órgãos estaduais têm um histórico de decisões

controversas e pouco previsíveis — se no caso

das agências de São Paulo, Paraná e Minas

Gerais já há problemas, em outros Estados a

chance de arbitrariedade é maior ainda, diz ele.

Para Marcus Vinicius Neves, presidente da

Associação Brasileira das Empresas Estaduais de

Saneamento (Aesbe), o modelo de

desestatização dependerá da realidade de cada

empresa, mas ele argumenta que o avanço da

governança nas companhias públicas após a lei

das estatais, em 2013, deverá ajudar a diminuir

a desconfiança dos investidores. “As companhias

estão fazendo o processo de forma séria e

transparente, tenho certeza que o mercado vai

entender.”

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=

0&n=31486881&e=577

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Iguá avalia postergar abertura de capital

Grupo tenta convencer investidores de que vale

R$ 4 bi, R$ 1 bi a mais do que eles se dispõem a

pagar

Maria Luíza Filgueiras e Taís Hirata

A Iguá Saneamento planeja postergar sua oferta

pública inicial de ações (IPO), conforme duas

fontes ligadas à operação. A decisão final será

tomada na primeira semana de outubro, se a

companhia não conseguir convencer investidores

de que vale R$ 4 bilhões — e não R$ 3 bilhões,

como estão dispostos a pagar.

Protocolado no fim de agosto, o pedido foi

recebido com forte expectativa no setor, já que

seria a primeira abertura de capital de uma

companhia privada no país. Hoje, apenas três

estatais — Sabesp (SP), Copasa (MG) e Sanepar

(PR) — têm ações negociadas na Bolsa.

A Iguá é controlada pela gestora brasileira IG4,

que comprou a companhia em meados de 2017,

do grupo Galvão. Hoje, um dos principais

investidores da empresa é o fundo canadense

Alberta Investment Management Corporation

(AIMCo).

A companhia está em fase de educação de

investidores, como é chamado o processo de

reuniões com analistas para tentar indicar os

parâmetros de avaliação da empresa, e de “pilot

fishing”, em que conversa com os investidores

diretamente sobre potencial interesse.

A empresa e os bancos coordenadores tentam

mostrar a investidores que a companhia é

comparável a empresas de concessão de

rodovias e transmissoras de energia — e não a

outras empresas de saneamento de controle

estatal.

A grande vantagem das empresas privadas de

saneamento em relação às públicas é a maior

segurança em relação à tarifa, que é definida em

contrato e indexada pela inflação. Já no caso das

estatais, a remuneração depende de reajustes

periódicos, definidos pelas agências reguladoras

locais — que, em sua maioria, têm baixo nível

técnico e de governança, na visão de analistas de

mercado.

A avaliação, porém, é que as empresas ainda

sofrem com um risco regulatório considerável,

porque dependem da negociação com municípios

para conseguir reequilíbrios dos contratos.

Um investidor que participou das apresentações

conta que a Iguá considera uma taxa interna de

retorno (TIR) de seus projetos entre 12% e

12,5%, em comparação à faixa de 7% a 8% de

empresas estaduais de saneamento.

No entanto, isso ainda é projeção. A empresa

pede uma avaliação de mercado que indica um

múltiplo de cerca de 11 vezes o lucro antes de

juros, impostos, depreciação e amortização

(Ebitda, na sigla em inglês), mas os investidores

se mostram dispostos a um múltiplo de cerca de

8 vezes.

Para uma fonte envolvida no processo, duas

semanas é pouco tempo para fazer os gestores

nacionais e estrangeiros mudarem de ideia. Os

investidores têm interesse no negócio, mas

querem flexibilidade de preço. “Já a companhia

confia nas projeções e prefere postergar a oferta

e voltar a mercado com ela concretizada do que

alterar a precificação agora”, diz uma fonte.

Outro fator importante é a tramitação do projeto

de lei que altera o marco legal do setor, que

deverá ser votado pela Câmara no fim de

outubro e depois seguirá para o Senado. Hoje, a

perspectiva de aprovação é otimista, e a

companhia tem usado isso a seu favor, afirma

um analista. A avaliação é que, a depender da

votação, o interesse poderá variar

consideravelmente, afirma.

http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?c=

0&n=31486923&e=577

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