Linhas de força e desenvolvimento da nova situação A Regeneração 1 2013 /01/09.
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Linhas de força e desenvolvimento da nova situação
A Regeneração
2013 /01/09
2013 /01/09
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Conteúdos da expressão “Regeneração” no contexto histórico do Portugal oitocentista
Regeneração - designação do golpe militar de Abril
de 1851, dirigido pelo Marechal Saldanha;
- designação do longo período político que se segue a esse golpe.
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Regeneração - âmbito cronológico
1851 – 1868 (Janeiro) – 1ª fase da Regeneração
1868 – 1872 – período de perturbação política e social – desorganização do modelo político
1872 – 1889 – 2ª fase da Regeneração
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Linhas de força do modelo da Regeneração
Características marcantes do período da Regeneração
- o Rotativismo (1ª fase - P. Regenerador/P. Histórico; 2ª fase – P. Regenerador/P. Progressista);
- a acalmia política ;
- objectivo expresso - desenvolvimento do país.
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In Victor Sérgio Quaresma – A Regeneração
“O mito europeu ganhou então forma e força no pensar português. País tradicionalmente dominado pela memória dos descobrimentos, feito máximo da identidade nacional, a miragem estonteante do desenvolvimento europeu servirá com propulsor criativo de um novo Portugal, ultramarino sim, mas inquestionavelmente europeu, modernamente civilizado. Aspiração do Povo? Pretensão de toda a Nação? Decerto não. Que vontade e que saber possuía um país com uma miséria rural centenária e um analfabetismo imenso?”
- Integrar o País no processo de
desenvolvimento da Europa ocidental,
de que está desfasado;
- Não renunciar ao império ultramarino,
mas não fazer dele o elemento
primordial da nossa vida económica.
- Projecto da classe política,
mas não de toda a Nação
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D. Maria II
Em 1833
Vinte anos e 10 filhos depois
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D. Fernando II
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D. Pedro V e D. Estefânia
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D. Luís e D. Maria Pia
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João Carlos Saldanha de Oliveira e Daun – Marechal- Duque de Saldanha
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Chefes dos Partidos Regenerador e Histórico
Fontes Pereira de Melo – P. Regenerador Duque de Loulé – P.
Histórico
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LINHAS DE ACTUAÇÃO DOS GOVERNOS DA REGENERAÇÃO
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Texto literário
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“Ao cair de uma tarde de Dezembro, de sincero e genuíno
Dezembro, chuvoso, frio, açoutado de sul e sem
contrafeitos sorrisos de primavera , subiam dois viandantes
a encosta de um monte por uma estreita e sinuosa vereda
que, pretensiosamente, gozava das honras de estrada, à
falta de competidora em que melhor coubessem . Era nos
extremos do Minho e onde esta risonha e feracíssima
província começa já a ressentir-se , se não nos vales e
planuras, nos visos dos outeiros, pelo menos, da vizinhança
de sua irmã a
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(continuação)
severa e alpestre Trás-os-Montes (…).
Não se moviam em perfeita igualdade os dois
viandantes que dissemos. Um, o mais moço e pela
aparência de mais grada posição social, era
transportado num pouco escultural mas possante
muar(…) ; o outro seguia a pé, ao lado dele,
competindo, nas grandes passadas que devoravam o
caminho, com a quadrupedante alimária, cujos brios,
além disso, excitava por estímulos menos brandos do
que a simples e nobre emulação. (…)
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(continuação)
Explica-se esta diferença dizendo que o cavaleiro era um
elegante rapaz de Lisboa, que fazia então a sua primeira
jornada, e o outro um almocreve de profissão. (…)
Havia dois dias que cavalgava aquele rocinante, único
veículo acomodado aos caminhos que passara. (…) Os
inconvenientes de uma jornada feita ainda segundo o
velho processo, com malas, coldres e pistolas, botas de
montar e almocreve, ampliava-lho a proporções
estupendas o prisma da hipocondria.”In Júlio Dinis – A Morgadinha dos Canaviais
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Fontes Pereira de Melo – in Decreto de 30 de Agosto de 1852
Neste decreto Portugal é apresentado como:
“país de povoações que não se comunicam, de habitantes que não convivem, de produtos que
não circulam, de manufaturas que não se transportam e até de riquezas e de maravilhas
que se não conhecem”
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Construção de Estradas durante a Regeneração
1852 1890100
1000218 Km.
8696 Km.
Anos
Quilometragem Construída
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As Diligências