Linguagem Audiovisual Aula 1

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LINGUAGEM AUDIOVISUAL AULA1- PLANO DE ENSINO CENTRO UNIVERSITÁRIO BELAS ARTES PROF. GUILHERME BRYAN 1º SEMESTRE 2013

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LINGUAGEM AUDIOVISUAL

AULA1- PLANO DE ENSINO

CENTRO UNIVERSITÁRIO BELAS ARTESPROF. GUILHERME BRYAN

1º SEMESTRE 2013

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Apresentar ao aluno a linguagem cinematográfica e videográfica enquanto instrumental para a construção de discursos audiovisuais carregados de significação. Habitá-lo a utilizar esse instrumental na produção de discurso audiovisual e nas leituras especializadas dos discursos audiovisuais presentes em nossa sociedade.

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

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Os fundamentos da linguagem audiovisual; apresentação e discussão dos elementos da linguagem audiovisual (planos, ângulos, movimentos de câmera, decupagem e noções básicas de montagem) visando a construção e análise de discursos audiovisuais.

EMENTA

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Apresentar ao aluno a linguagem cinematográfica e videográfica enquanto instrumental para a construção de discursos audiovisuais carregados de significação.

Exercitar novas linguagens a partir de experiências práticas.

OBJETIVOS GERAIS

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Preparar o discente para a prática laboratorial da linguagem audiovisual.

Habilitá-lo a utilizar esse conhecimento instrumental na produção de discurso audiovisual e nas leituras especializadas dos discursos audiovisuais presentes em nossa sociedade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

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Aulas teóricas e exercícios práticos de roteiro, produção e análise de material audiovisual.

Em todas as aulas, serão apresentadas produções marcantes da produção audiovisual, com destaque para a produção cinematográfica.

ESTRATÉGIA DE ENSINO E RECURSOS PEDAGÓGICOS

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06/02 – Apresentação do Plano de Ensino 18/02 – A Comunicação Audiovisual / Cinema e Significação 20/02 – A Comunicação Audiovisual / Cinema e Significação 25/02 – Elementos Constitutivos da Imagem 27/02 – Atividade em aula sobre Georges Méliès 04/03 – Planos de Câmera, Ângulos de Câmera 06/03 – Atividade em aula sobre David W. Griffith 11/03 – Câmera Subjetiva; Movimentos de Câmera 13/03 – Atividade em aula sobre “O Homem Com Uma

Câmera” 18/03 – Cena, Sequência e Plano Sequência 20/03 – Atividade em aula sobre “Rastros de Ódio” 25/03 – Montagem Narrativa linear, alternada e invertida 27/03 – Entrega do projeto de trabalho da atividade

CONTEÚDO PROGRAMÁTICOCRONOGRAMA DE AULAS

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01/04 – Desenvolvimento do projeto do trabalho prático 03/04 – Entrega do projeto do trabalho prático 08/04 – Roteiro, decupagem e storyboard 10/04 – Atividade em aula sobre “Janela Indiscreta” 15/04 – Narrativa Clássica, A Vanguarda Soviética 17/04 – Atividade em aula sobre Sergei Eisenstein 22/04 – Vista da avaliação 24/04 – Vista da avaliação 29/04 – O Expressionismo alemão, o Surrealismo no

Cinema 06/05 – Atividade em aula sobre “M, O Vampiro de

Dusseldorf”, de Fritz Lang 08/05 – O Neo-Realismo Italiano e Cinema Brasileiro

CONTEÚDO PROGRAMÁTICOCRONOGRAMA DE AULAS

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13/05 – Atividade em aula sobre “Ladrões de Bicicleta”, de Vittorio De Sica

20/05 –Roteiro, decupagem e storyboard exercício prático 22/05 – Roteiro, decupagem e storyboard 27/05 – Roteiro, decupagem e storyboard 29/05 – Roteiro, decupagem e storyboard 03/06 – Montagem e Finalização 05/06 – Montagem e Finalização / Entrega do Trabalho Final 10/06 – Revisão do Conteúdo 12/06 – Prova 24/06 – Vista de Avaliação e Segunda Chamada 26/06 – Vista de Avaliação e Segunda Chamada

CONTEÚDO PROGRAMÁTICOCRONOGRAMA DE AULAS

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As análises dos trechos de filmes realizadas em sala de aula deverão ser entregues juntas uma semana antes da entrega do trabalho prático.

O projeto entregue no primeiro bimestre deverá contar toda a descrição do que será realizado, destacando os movimentos de câmera e a sugestão de montagem, de acordo com o que foi ensinado em sala de aula.

O produto deverá ser entregue no final do segundo bimestre, devidamente filmado e de acordo com os critérios ensinados em sala de aula.

ATIVIDADES BIMESTRAIS

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1º Bimestre – Análise audiovisual – 50% Trabalho prático – 50%

2º Bimestre – Avaliação – 60% Trabalho prático – 40%

Nota final – 2 x 1ºB + 3 x 2ºB ÷5 = 6

SISTEMA DE AVALIAÇÃO

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Subseção IV

Da avaliação do desempenho escolar dos cursos de graduação

Art. 62. Será considerado aprovado o aluno que atender, concomitantemente, os seguintes requisitos:

I – Frequência mínima de setenta e cinco por cento das aulas e demais atividades escolares programadas e constantes do horário de aulas e do calendário escolar.

II – Nota final de aproveitamento igual ou superior a seis, correspondente à média ponderada das duas notas bimestrais, que serão totalizadas aplicando-se peso dois à primeira nota bimestral e peso três à segunda nota bimestral para efeito da citada média ponderada.

NOTAS E FREQUÊNCIAS

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Subseção IV

Da avaliação do desempenho escolar dos cursos de graduação

§ 2º - Será concedida segunda chamada de verificação de aproveitamento, disposta no § 1º deste artigo, ao aluno que não comparecer no dia da avaliação, requerer no prazo previsto em calendário escolar e efetuar o pagamento da respectiva taxa.

§ 3º - Será diferida apenas uma segunda chamada por disciplina no semestre. Caso venha a perder mais de uma avaliação de uma mesma disciplina no semestre, prevalecerá a 2ª solicitação, ou seja, terá direito a realizar apenas a segunda chamada equivalente a avaliação não realizada do 2º bimestre. A avaliação da segunda chamada contemplará o conteúdo integral ministrado no semestre letivo.

SEGUNDA CHAMADA

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Solicita-se que sejam desligados celulares e que, em hipótese alguma, sejam feitas ou atendidas ligações durante a aula.

Solicita-se que os alunos evitem entrar e sair da sala durante a aula. Caso haja reclamação por parte dos alunos sobre entradas e saídas da sala de aula, estas serão proibidas.

É permitido o uso de laptop durante a aula exclusivamente para anotações. Aluno que o utilizar para outros fins que não os relacionados ao tema da aula será repreendido e proibido de usar o laptop nas aulas seguintes.

Aluno que atrapalhar as aulas por inapropriado comportamento será oralmente advertido e poderá ser convidado a se retirar da sala de aula caso continue a comportar-se inadequadamente. Neste caso, a coordenação do Curso será informada e tomará as providências segundo o Regimento disciplinar da IES.

REGRAS PARA AS AULAS

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ABRUZZESE, Alberto. O Esplendor da TV – origem e destino da linguagem audiovisual. São Paulo: Studio Nobel, 2006

BRESLIN, Jan Roberts. Produção de Imagem e Som. São Paulo: Elsevier, 2009

CAMPOS, Flávio de. Roteiro de Cinema e Televisão. Rio de Janeiro: Zahar, 2007

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

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AUMONT, Jacques. A Imagem. Campinas: Papirus, 1995

GAGE, Leighton & MEIER, C. O filme publicitário. Rio de Janeiro: Globo, 1993

MARTIN, Marcel. A Linguagem Cinematográfica. São Paulo: Brasiliense, 1990

VANOYE, Francis. Ensaio sobre a análise fílmica. Campinas: Papirus, 1994

WATTS, H. On Camera: o curso de produção de filme e vídeo da BBC. São Paulo: Summus, 1990

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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Marcel Martin destaca três aspectos principais do cinema:

1. Fragilidade – está ligado a um suporte material extremamente delicado e que se estraga com o uso;

2. Futilidade – é a mais jovem de todas as artes nascida de uma vulgar técnica de reprodução mecânica da realidade;

3. Facilidade – apresenta-se, na maioria das vezes, sob as aparências do melodrama, do erotismo ou da violência.

O QUE É CINEMA?

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O primeiro problema posto para a invenção do cinema foi a criação de um meio de mostrar imagens de sombras com a utilização de um projetor que fazia passar luz através de uma transparência para lançar uma imagem numa tela refletora em um aposento escuro.

Surgiu, então, a camara obscura, que permitia olhar por um buraquinho para um compartimento dentro do qual, na parede oposta, havia uma imagem fraca e invertida de uma cena externa.

Esse processo é investigado desde a época de Aristóteles e atraiu o interesse de nomes como Leonardo da Vinci.

A ORIGEM DO CINEMA

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O norte-americano Thomas Alva Edison desenvolveu, na última década do século XIX, o cinetoscópio, o primeiro projetor de filmes em movimento.

Não acreditava na viabilidade comercial da invenção, uma vez que era uma máquina que só podia ser usada por uma pessoa de cada vez, pagando uma taxa para ver alguns momentos de movimento fotografado.

Em 1894, um exibidor abriu um Cinetoscópio, com dez das máquinas na Broadway, em Nova York.

A ORIGEM DO CINEMA

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Oficialmente, a primeira exibição cinematográfica pública aconteceu em 28 de dezembro de 1895, no subsolo do Grand Café, em Paris – “A Chegada do Trem na Estação”, dos irmãos Louis e Auguste Lumiére – documentário – modo de captar a realidade em movimento. O custo era de 1 franco por pessoa.

Esta e outras tentativas de exibições públicas, em seguida nos Estados Unidos e na Inglaterra, estimularam a ideia de imagens em movimento projetadas para divertimento do público, dando início àquela que seria uma das indústrias mais rentáveis do entretenimento no mundo.

OS IRMÃOS LUMIÈRE