Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior [email protected]

321
Língua Portuguesa Língua Portuguesa Investigador de Polícia Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Prof. Dorival Conte Junior Junior [email protected] Conte Junior Dorival Conte Junior Dorival www.vencendoconcursos.com.br

description

Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior [email protected] Conte Junior Dorival. www.vencendoconcursos.com.br. Conteúdo C onforme o E dital INVESTIGADOR DE POLÍCIA POLÍCIA CIVIL - 2014 1. Sinônimos e Antônimos (significação) - PowerPoint PPT Presentation

Transcript of Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior [email protected]

Page 1: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Língua PortuguesaLíngua PortuguesaInvestigador de PolíciaInvestigador de Polícia

Prof. Dorival Conte JuniorProf. Dorival Conte Junior

[email protected]

Conte Junior DorivalConte Junior Dorival

www.vencendoconcursos.com.br

Page 2: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Conteúdo Conforme o Edital Conteúdo Conforme o Edital INVESTIGADOR DE POLÍCIAINVESTIGADOR DE POLÍCIA

POLÍCIA CIVIL - 2014POLÍCIA CIVIL - 2014

1. Sinônimos e Antônimos (significação)2. Classes de palavras: substantivo, adjetivo, numeral, pronome, verbo, advérbio, preposição e conjunção – emprego e sentido que imprimem às relações que estabelecem3. Concordância verbal e nominal4. Regência verbal e nominal5. Crase6. Pontuação7. Colocação pronominal

Page 3: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Significação das PalavrasSinônimos

Palavras diferentes na grafia, mas significados iguais.

O juiz ratificou o erro da petição.O juiz confirmou o erro da petição.O juiz retificou o erro da petição.O juiz corrigiu o erro da petição.

Page 4: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Antônimos

Palavras diferentes na grafia e significados opostos.

Precisamos colocar ordem nessa baderna.

Cinco jurados condenam e dois absolvem.

Page 5: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Homônimos homógrafos

Palavras idênticas na grafia, diferentes na pronúncia e na classe

gramatical.

1. Eu almoço todos os dias às 12h.2. O almoço estava ótimo.

3. Eu jogo futebol aos sábados.4. Aquele jogo de sábado foi adiado.

Page 6: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Homônimos perfeitos

Palavras com a mesma grafia, mesma pronúncia, porém, classes

gramaticais diferentes.

1. Eu cedo as roupas que não uso.verbo ceder

2. Eu chego sempre cedo.advérbio

Page 7: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Homônimos homófonos

Palavras que possuem o mesmo som, mas são diferentes na grafia e no

significado.

1. A cela estava lotada.prisão

2. A sela estava quebrada.arreio

Page 8: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Parônimos

Palavras semelhantes na grafia e na pronúncia, mas significados

diferentes.

Emergir: vir à tona Imergir: afundar

Infringir: desobedecerInfligir: aplicar

Page 9: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Linguagens

Denotativalinguagem técnicalinguagem original

Conotativalinguagem figurada

linguagem metafórica

Page 10: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

1. “Morre, nos EUA, vítima de ataque do coração o cantor Elvis Presley.”

coraçãoempregada no sentido técnico

linguagem denotativa

2. “Meu coração diz que ainda me amas.”coração

empregada no sentido figuradolinguagem conotativa

Page 11: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

PolissemiaPalavra com mais de um significadoJanelaAs janelas estão abertas, feche-as

antes de sair.empregada no sentido técnicodenotativo“Ele fechou as janelas para a vida.”empregada no sentido figuradoconotativo

Page 12: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

linhamangapena

Mais de um significadolinha

de pesca, de costura, de pensamento, de trem, de metrô...

manga:de camisa, fruta.

pena:penugem das aves, sentir dó.

Page 13: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

As palavras polissêmicas precisam de contexto para assumirem um significado específico.

Seguimos a mesma linha de pensamento de vocês.

A manga da camisa está suja.

Sentimos pena dos que não possuem opinião própria.

Page 14: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

CLASSES GRAMATICAIS OU DE PALAVRAS

Page 15: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Variáveis

artigos substantivos

adjetivos

numerais

pronomes

verbos

Page 16: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Invariáveis

advérbios preposições

conjunções

interjeições

Page 17: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Substantivo

Designa os seres em geral e é encontrado quando houver um determinante anteposto.

canetaA caneta

Uma caneta

Esta caneta

Aquela caneta

Minha caneta

Page 18: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Classificação dos Substantivos

1. Próprios: designa um elemento de modo específico.

João Brasil Amapá Morumbi

Page 19: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

2. Comum: designa o ser de modo genérico.

carteira

mesa

televisão

Page 20: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

3. Concreto: nomeia um ser de existência ou figurada.

alma

Deus

fada

ar

Page 21: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

4. Abstrato: designa sentimentos, emoções, ações.

amor

vaidade

saudade

ideia

Page 22: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Flexão de Gênero dos Substantivos

1. Uniformes: possuem apenas uma forma para masculino e feminino. São divididos em:

a) comum de dois b) sobrecomum c) epiceno

Page 23: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

a) Comum de dois: designa o gênero por meio de um especificador.

o/a artista

bons artistas

boas artistas

um/uma artista

este/a artista

aquele/a artista

Page 24: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

b) sobrecomum: invariavelmente aplicado a ambos os gêneros.

o cônjuge a vítima a criança o ente a criatura a sentinela a testemunha

Page 25: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

c) Epiceno: designa animais ou vegetais por meio dos termos macho e fêmea.tigre (macho, fêmea) jacaré (macho, fêmea) onça (macho, fêmea) hiena (macho, fêmea)

Page 26: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

2. Biformes: apresentam duas formas distintas, designadas por masculino ou feminino. Dividem-se:

a) desinenciais

b) heterônimos

Page 27: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

a) Desinenciais: são reconhecidos pelo final da palavra.

menino menina garoto garota parente parenta mestre mestra

Page 28: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

b) heterônimos: flexionam-se com alteração do radical.

carneiro ovelha homem mulher perdigão perdiz

Page 29: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Adjetivo

Palavra variável que caracteriza um substantivo.

O moleque é distraído.moleque: substantivo

Determinado pelo artigo “o”

Distraído: palavra que caracteriza o substantivo “moleque”.

Page 30: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Às vezes, as palavras podem exercer funções de outras classes gramaticais.

O moleque é distraído.

Substantivo

Ele parece moleque.adjetivo

Page 31: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Para ter valor de adjetivo, basta acrescentar a palavra “tão”.

Ele parece moleque.

Ele parece tão moleque.

O menino é alto.

O menino é tão alto.

Page 32: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

O adjetivo pode vir antes ou depois do substantivo, sendo mais comum vir depois. Há casos que, dependendo da sua posição em

relação ao substantivo, o significado do adjetivo poderá

sofrer alterações.

Assim, a anteposição ou a posposição de alguns adjetivos

aos substantivos implica alteração de valor semântico.

Page 33: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Exemplos

Grande pessoaPessoa importante

Pessoa grandePessoa alta

Pobre genteGente infeliz

Gente pobreGente sem recursos

Page 34: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Locução adjetiva: é o conjunto de duas ou mais palavras, com valor

de adjetivo, que caracteriza o substantivo.

Flores campestres adjetivo

Flores do campo locução adjetiva

Page 35: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

A locução adjetiva é formada de preposição mais substantivo e

sempre se refere a um substantivo, caracterizando-o.

Chaves do carro

Chaves: substantivo

do carro: locução adjetiva

Page 36: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Na frase: chaves do carro

O termo “do carro” caracterizou o substantivo “chaves”, portanto

trata-se de um conjunto de palavras que se referiu a um substantivo dando-lhe uma característica, chamado de

locução adjetiva.

Page 37: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Na frase: saí do carro

O termo “do carro”, nesse caso, não poderá ser chamado de

locução adjetiva, pois não tem como referente um substantivo.

O termo destacado está posposto a um verbo.

Page 38: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Outro exemplo de locução adjetiva

As árvores sem flor e com folhas secas anunciam o inverno.

Os termos sem flor e com folhas formam um conjunto de palavras

que estão caracterizando o substantivo árvores.

Page 39: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Algumas locuções adjetivas

Amor de irmão

Amor: substantivo

de irmão: locução adjetiva

Amor fraterno (adjetivo)

Page 40: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Animal da terraAnimal: substantivo

da terra: locução adjetivaAnimal terrestre (adjetivo)

Canção do povoCanção: substantivo

do povo: locução adjetivaCanção popular (adjetivo)

Page 41: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Alguns adjetivos e suas locuções

adj. argênteoloc. adj. de prata

adj. ebúrnioloc. adj. de marfim

adj. gípseoloc. adj. de gesso

adj. hialino / vítreoloc. adj. de vidro

Page 42: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Flexão dos Adjetivos Compostos

Varia só o último elemento se for composto de adjetivos ou de

palavra variável mais adjetivo.

vestidos azul-clarossaias marrom-claras

crianças recém-nascidas

Page 43: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Numeral

Palavra variável que indica a quantidade dos seres. São divididos em:a) cardinais – um, dois, três...b) ordinais – primeiro, segundo...c) fracionários – meio/metade, um terço, um quarto...d) multiplicativos – duplo/dobro, triplo, quádruplo...

Page 44: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

a) cardinais: quantifica os seres.

Já temos três pessoas aqui.

b) ordinais: apresentam os seres em sequência.

Você foi o primeiro a chegar.

Page 45: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

c) fracionários: indicam uma fração.

Um terço dos entrevistados concordam com o projeto.

d) multiplicativos: indicam uma multiplicação.

O Estado teve o dobro de arrecadação este ano.

Page 46: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Critério semântico

1. de quantidade: quando quantifica os seres.

As quatro pessoas envolvidas foram presas por dois policiais e reconhecidas por apenas uma das três testemunhas.

Page 47: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Critério semântico

2. de ordem ou sequência: quando os seres são apresentados em uma ordem ou em uma sequência em relação aos outros.

O primeiro atleta foi aplaudido, mas o segundo é que teve melhor desempenho.

Page 48: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Critério semântico

3. de fração: quando indica um elemento fracionado.

Do material encontrado, apenas dois terços foi reaproveitado e a metade do restante foi para a análise.

Page 49: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Critério semântico

4. de multiplicação: quando indica os multiplicativos.

A dupla grava novo disco e espera alcançar o triplo de vendas em relação ao último trabalho.

Page 50: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Critério morfológicoOs numerais podem ser

flexionados concordando com o substantivo a que se referem.

Três convidados...

Os primeiros convidados...

Dois terços dos convidados...

Page 51: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Critério funcional

Substitui o substantivo ou é determinante dele.

Apresentamos agora o primeiro convidado da noite. “primeiro”: numeral que substitui ou determina o substantivo “convidado”

Page 52: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Pronomes

São termos variáveis que substituem, acompanham ou determinam os substantivos a que se referem.

Os candidatos estão cansados. Eles estão estudando demais.

“candidatos”: substantivo “Eles”: pronome

Page 53: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Classificação dos Pronomes

1. Pronomes pessoais: substituem os nomes e assumem as funções do substantivo. São divididos em:

a) retosb) oblíquos átonos e tônicos

c) tratamento

Page 54: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Pronomes Pessoais Retos

Sintaticamente, assumem a função de sujeito.

Este livro é para eu ler.

“eu”: sujeito do verbo “ler”, ou seja, é o agente da ação.

Page 55: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Os pronomes pessoais retos pertencem às pessoas gramaticais.

singular

1ª eu2ª tu

3ª ele ou elaplural

1ª nós2ª vós

3ª eles ou elas

Page 56: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Pronomes Oblíquos Átonos

singular

1ª me 2ª te 3ª se, si, o, a, lhe plural

1ª nos 2ª vos 3ª se, si, os, as, lhes

Page 57: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Os pronomes oblíquos átonos não possuem tonicidade própria, assim, estão foneticamente apoiados em outras palavras, em especial nos verbos.

Depois te digo o que houve.

Digo-lhe que és uma grande pessoa.

Page 58: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Quando os pronomes oblíquos átonos são colocados após os verbos transitivos diretos terminados em r, s, z, assumem a forma:

-lo -la -los -lase a letra final do verbo desaparece.

Page 59: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Devo encontrar meu amigo.

Devo encontrá-lo.

Pus os livros sobre a mesa.

Pu-los sobre a mesa.

A Argentina produz bons vinhos.

A Argentina produ-los.

Page 60: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Quando colocados após verbos transitivos diretos terminados em sons nasais, tomam a forma:

-no -na -nos -nassem que haja alteração na forma verbal.

Page 61: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Ele põe os livros sobre a mesa.

Ele põe-nos sobre a mesa.

Acompanharam as visitas.

Acompanharam-nas.

Pedem os resultados todos os dias.

Pedem-nos todos os dias.

Page 62: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Os pronomes oblíquos lhe, lhes não sofrem nem determinam alterações fonéticas ou gráficas.

Quero fazer-lhe um pedido.

Meus pais, obedecer-lhes-ei sempre.

Page 63: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Pronomes Oblíquos Tônicos

Relacionam-se às pessoas gramaticais e sempre serão precedidos de preposição.

A obra foi feita por ele.

por: preposição

ele: pronome tônico

Page 64: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

singular

1ª mim, comigo2ª ti, contigo3ª consigo, ele, ela

plural

1ª nós, conosco2ª vós, convosco3ª consigo, eles, elas

Page 65: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Pronomes de Tratamento

Os pronomes pessoais de tratamento você, senhor (a) são usados em relações pouco cerimoniosas. Os demais denotam um certo distanciamento entre o falante e a pessoa a que se refere e possuem uso específico.

Page 66: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Vossa Santidade (V.S.): papa.Vossa Alteza (V.A.): príncipes, princesas e duques.Vossa Majestade (V.M.): reis e rainhas.Vossa Excelência (V.Exª): autoridades civis e militares.Vossa Senhoria (V.Sª): pessoas graduadas em geral.

Page 67: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Os pronomes de tratamento referem-se à 2ª pessoa, mas exigem a concordância com a 3ª pessoa gramatical.

Vossa Excelência nomeará seu substituto imediatamente?

Vossa Excelência: 2ª pessoa.

seu: 3ª pessoa.

Page 68: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Pronomes Possessivos

Indicam posse de alguma coisa por parte de uma das pessoas do discurso.

Este é o meu filho Pedro.

Estamos falando da tua vida.

Conseguimos comprar nossa casa.

Page 69: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Singular

eu: meu, minha, meus, minhastu: teu, tua, teus, tuasele: seu-dele, sua-dela, seus-deles, suas-delasPlural

nós: nosso, nossos, nossa, nossasvós: vosso, vossos, vossa, vossaseles: seu-dele, sua-dela, seus- deles, suas-delas

Page 70: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

O pronome possessivo poderá exercer a função de:

pronome substantivo - quando acompanhar um substantivo.

pronome adjetivo - quando estiver substituindo um substantivo.

Page 71: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Pronome substantivo

meu carro.

O pronome meu está acompanhando o substantivo “carro”.

Pronome adjetivo

O carro é meu.

O pronome meu está substituindo o substantivo.

Page 72: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Às vezes, o pronome possessivo não indica posse, mas sim, vem relacionado à ideia de afeto, respeito ou cálculo aproximado.

Afeto: Parabéns pelo seu aniversário, meu querido amigo.

Respeito: Bom dia, minha senhora.Cálculo aproximado: a criança deve ter seus quatro anos.

Page 73: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Pronomes Demonstrativos

São aqueles que indicam a posição dos seres em relação às pessoas do discurso.

Por favor, pegue essa chave que está em cima dessa mesa.

Page 74: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Quadro dos Pronomes Demonstrativos

1ª pessoa (a que fala)

variáveis:

este, esta, estes, estas

invariável:

isto

Page 75: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

2ª pessoa (com quem se fala)

variáveis:

esse, essa, esses, essas

invariável:

isso

Page 76: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

3ª pessoa (de quem se fala)

variáveis:

aquele, aquela, aqueles, aquelas

invariável:

aquilo

Page 77: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Os pronomes demonstrativos mesmo, mesma, mesmos, mesmas indicam ênfase ou equiparação.

ênfaseNós mesmos fizemos o trabalho.

equiparação Faça ao seu filho o mesmo que seu pai fez por você.

Page 78: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Os pronomes próprio, própria, próprios, próprias também são demonstrativos e indicam ênfase.

Ela própria trouxe os documentos para a inscrição.

Você próprio é que deve falar.

Eles próprios entregaram o livro.

Page 79: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

o, a, os, as são pronomes demonstrativos quando indicam a posição do ser em relação a outros ou quando se referem a algo dito anteriormente.

Dentre elas, prefiro a que nada disse.

Não entendo o que você disse.

Page 80: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Para reconhecer os pronomes o, a, os, as como demonstrativos, basta substituí-los por aquele(s), aquela(s) ou aquilo.

Dentre elas, prefiro a (aquela) que nada disse.

Não entendo o (aquilo) que você disse.

Page 81: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Pronomes Indefinidos

São aqueles que indicam, de modo vago, a terceira pessoa do discurso.

Quantas pessoas já morreram por causa da imprudência no trânsito?

Espero que todos estejam bem.

Page 82: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Quadro dos Pronomes Indefinidos

algum, alguma, alguns, algumas, algobastante, bastantes, alguémcerto, certa, certos, certas, cadadiversos, diversas, nadamuito, muita, muitos, muitas, ninguémnenhum, nenhuma, nenhuns, nenhumas, outrem

Page 83: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

outro, outra, outros, outras, quempouco, pouca, poucos, poucas, tudoqualquer, quaisquerquanto, quanta, quantos, quantastanto, tanta, tantos, tantastodo, toda, todos, todasum, uma, uns, umasvários, várias

Page 84: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Locução Pronominal Indefinida

Trata-se da expressão formada por duas ou mais palavras que equivale a um pronome indefinido.

Cada um Cada qual Qualquer um Seja quem for Quem quer que Todo aquele

Page 85: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Emprego dos Pronomes Indefinidos

Certos exercícios são difíceis.

Certos: indica o emprego de um pronome indefinido com valor de alguns.

Alguns exercícios são difíceis.

Page 86: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Os exercícios estão certos.

certos: termo empregado com sentido de corretos.

Os exercícios estão corretos.

Page 87: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

O pronome indefinido algum muda o sentido de acordo com sua posição: antes ou depois do substantivo.Antes do substantivo:

Ouvimos algum barulho lá fora.

sentido afirmativoDepois do substantivo:

Barulho algum me incomodava.

sentido negativo

Page 88: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Os termos um, uma, uns, umas podem ser classificados como pronomes indefinidos quando estiverem indicando o ser de modo vago. Nesse caso, opõem-se aos pronomes outro(s), outra(s).

Uns e outros falam demais.

Page 89: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Pronomes Interrogativos

São aqueles que também indicam, de modo vago, a terceira pessoa e são usados para fazer uma pergunta direta ou indireta.

Quem está chegando?

Diga-me quem está chegando.

Page 90: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Variáveis: quanto?, quanta?, quantos?, quantas?, qual?, quais?Invariáveis: que e quem?

Questionamento direto:

Qual o seu nome?

Questionamento indireto:

Diga-me qual o seu nome.

Page 91: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Os pronomes interrogativos também podem ser empregados em frases exclamativas.

Que dia lindo!

Quantas pessoas!

Você por aqui? Quem diria!

Qual nada! Você não ouviu eu falar?

Page 92: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Pronomes Relativos

São aqueles que substituem um nome já mencionado antes com o qual se refere.

Os candidatos que (os quais) estudam têm mais chances de conquistar uma vaga no serviço público.

Page 93: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Variações dos Pronomes Relativos

Regência com Pronomes Relativos

Page 94: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

que: o qual, os quais, a qual, as quaisa que: ao qual, aos quais, à qual, às quaisde que: do qual, dos quais, da qual, das quaisem que: no qual, nos quais, na qual, nas quaispor que: pelo qual, pelos quais, pela qual, pelas quais

Page 95: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Este é o livro que comprei.

o qual Falo do assunto a que me referi.

ao qual Esta é a peça de que não me esqueço. da qualVisitei a rua em que morei.

na qualAs dificuldades por que passei.

pelas quais

Page 96: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Pronomes relativos variáveis:

o qual a qual os quais as quais cujo cuja cujos cujas

Page 97: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Emprego dos Pronomes Relativos

Que: substitui nomes de pessoas, objetos, animais e coisas. Poderá ser trocado, na frase, por o qual, a qual, os quais, as quais.

Encontraram o escoteiro que se perdeu na mata.

Encontraram o escoteiro o qual se perdeu na mata.

Page 98: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Quem: refere-se apenas a pessoas e vem sempre precedido de preposição.

Este é o amigo de quem jamais me esquecerei.

Este é o amigo do qual jamais me esquecerei.

Page 99: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Atenção

Com o pronome relativo quem, deve-se sempre usar a preposição, mesmo que o verbo seja transitivo direto, isto é, não exija preposição posposta.

O rapaz a quem ela ama é uma boa pessoa.

Page 100: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Os pronomes relativos cujo, cuja, cujos, cujas exprimem uma ideia de posse e fazem referência a um nome antecedente (o possuidor) e a um nome consequente (o possuído).

Este é o produto cuja embalagem tem boa aceitação.

Page 101: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

O pronome relativo cujo e seus variantes não admitem artigo antes ou depois dele e sempre concorda com o termo posposto em gênero e número.

O menino cujo pai chegou...

O menino cuja mãe chegou...

O menino cujos amigos chegaram.

O menino cujas amigas chegaram.

Page 102: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Regência com o Pronome Relativo Cujo e Seus Variantes

1. Era boa a ideia cujo autor defendemos.

O verbo defender é transitivo direto, isto é, não exige preposição.Quem defende, defende algo ou alguém.

Page 103: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

2. Era boa a ideia a cujo autor me referi.

O verbo referir-se exige a preposição a.

Quem se refere, refere-se a algo ou a alguém.

Page 104: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

3. Era boa a ideia de cujo autor duvidamos.

O verbo duvidar exige a preposição de.

Quem duvida, duvida de algo ou de alguém.

Page 105: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

4. Era boa a ideia em cujo autor acreditamos.

O verbo acreditar exige como complemento a preposição em.

Quem acredita, acredita em algo ou em alguém.

Page 106: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

5. Era boa a ideia por cujo autor temos preferência.

O verbo ter mais o substantivo preferência exigem como complemento a preposição por.

Quem tem preferência, tem preferência por algo ou por alguém.

Page 107: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

6. Era boa a ideia com cujo autor convivi.

O verbo conviver exige como seu complemento a preposição com.

Quem convive, convive com algo ou com alguém.

Page 108: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

7. Era boa a ideia para/a cujo autor enviamos as felicitações.

O verbo enviar mais o substantivo felicitações exigem como complemento a preposição para ou a preposição a.

Quem envia as felicitações, envia para ou a alguém.

Page 109: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Onde: pronome relativo que se refere a um antecedente com sentido de lugar ou espaço físico.

A cidade onde reside é fria.

A cidade em que reside é fria.

A cidade na qual reside é fria.

Page 110: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

O aparecimento ou não de uma preposição antes de um pronome relativo vai depender da regência verbal.

Futebol é o esporte de que ele mais gosta.

Quem gosta, gosta de algo.

Page 111: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

O filme a que ele assistiu não lhe agradou.

O verbo assistir, no sentido de ver ou presenciar exige a preposição a, pois quem assiste, assiste a algo.

Page 112: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

A cidade a que (aonde) foram era bonita.

Quem vai, vai a...

A rua em que (onde) moro esta às escuras.

Quem mora, mora em...

Page 113: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Este é o assunto de que tratávamos ontem.

Quem trata, trata de...

A árvore, sob cujos galhos se abrigaram, era alta.

Quem se abriga, abriga-se sob...

Page 114: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Preposição

Palavra invariável que liga dois termos, estabelecendo uma relação entre eles.

O livro de Mariana.

A preposição de ligou a palavra livro ao termo Mariana e estabeleceu uma relação de posse.

Page 115: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Principais Preposições

a, ante, até, após com, contra de, desde em, entre para (per), perante, por sem, sob, sobre trás

Page 116: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Relações estabelecidas pelas preposições

Assunto: Falamos sobre política. Companhia: Ele saiu com os pais. Lugar: Iremos a/até/para Fortaleza. Matéria: Porta de ferro.

Page 117: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Modo:Vestiu-se com elegância.Oposição:Agimos contra a violência.Posse:Os cabelos de Paula são pretos.Tempo:Você vai sair a essa hora?

Estamos aqui desde ontem.

Ele chegou após a tempestade.

Page 118: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Locução Prepositiva

É o conjunto de duas ou mais palavras empregadas com valor de preposição.

Nós sempre viajamos antes de anoitecer.

Page 119: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Em geral, a locução prepositiva é formada de advérbio (ou locução adverbial) mais preposição.

advérbio + preposição

abaixo de acima de fora de

Page 120: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

locução adverbial + preposição

de acordo com em frente a por causa de em cima de a despeito de a fim de

Page 121: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

As locuções prepositivas sempre terminam em preposições.

acerca de a despeito de dentro de depois de em vez de perto de por cima de por entre

Page 122: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Contração

É a união da preposição com outra palavra, ocorrendo perda ou transformação de fonemas.

Esta casa é da Joana.

preposição de + artigo a

= proposição da

Page 123: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

As preposições a, de, em, per, quando estão ligadas a artigos, pronomes e advérbios, podem sofrer alterações, formando as contrações.

à(s) prep. a + art. a(s)

do(s) prep. de + art. o(s)

no(s) prep. em + art. o(s)

pelo(s) prep. per + art. o(s)

Page 124: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Contração da preposição a

à(s) prep. a +

art. a(s)

àquele(s) prep. a +

pron. aquele(s)

àquela(s) prep. a +

pron. aquela(s)

Page 125: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Contração da preposição per

pelo(s) prep. per +

art. o(s)

pela(s) prep. per +

art. a(s)

Page 126: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Contração da preposição de

do(s) prep. de +

art. o(s)

da(s) prep. de +

art. a(s)

dele(s) prep. de +

pron. ele(s)

Page 127: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

dela(s) prep. de +

pron. ele(s)

deste(s) prep. de +

pron. este(s)

dessa(s) prep. de +

pron. essa(s)

daquele(s) prep. de +

pron. aquele(s)

daquilo prep. de +

pron. aquilo

Page 128: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Contração da preposição em

no(s) prep. em +

art. o(s)

na(s) prep. em +

art. a(s)

nele(s) prep. em +

pron. ele(s)

Page 129: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

nesta(s) prep. em +

pron. esta(s)

nesse(s) prep. em +

pron. esse(s)

nisto prep. em +

pron. isto naquela(s) prep. em +

pron. aquela(s)

Page 130: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Combinação

É a formação de uma palavra por meio da união de uma preposição com outro vocábulo, sem que haja perda ou transformação de fonemas.

Vamos ao clube.

preposição a + artigo o

Page 131: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Só há combinação com a preposição a.

ao(s) combinação da prep. a +

artigo o(s)

aonde combinação da prep. a +

advérbio onde

Page 132: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Conjunção

É a palavra invariável que liga orações ou palavras da mesma oração, estabelecendo uma relação de significados entres elas.

Encontramos o Paulo, mas não vimos o Pedro e a Mariana.

Page 133: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Encontramos o Paulo: é a primeira oração.

mas não vimos o Pedro e a Mariana: é a segunda oração. Ambas as orações estão conectadas pela conjunção mas, que estabeleceu entre elas, uma relação de adversidade.

A conjunção e está ligando os termos Pedro/Mariana e estabelecendo entre elas, uma relação de adição.

Page 134: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Locução Conjuntiva ou Conjuncional

Expressão constituída por duas ou mais palavras com valor de conjunção.

A locução conjuntiva ou conjuncional exerce a função de conjunção.

Page 135: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Principais Locuções Conjuntivas

visto que  ainda que à medida que   já que a fim de que desde que se bem que logo que ainda quando

Page 136: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Conjunções Coordenativas

Ligam as orações coordenadas, isto é, independentes entre si.

São consideradas coordenadas porque desempenham a mesma função sintática, ou seja, equivalência de função.

Page 137: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Classificação das Conjunções Coordenativas

Aditiva: expressa uma relação de soma, adição entre duas orações ou entre dois elementos.

e, nem, em correlação, não só...mas também, não só...como também.

Ele não só trabalha, como também estuda muito.

Page 138: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Adversativa: expressa uma relação de oposição entre duas orações.

mas, contudo, entretanto, todavia, porém, no entanto, não obstante.

Chegamos atrasados, porém conseguimos participar da reunião.

Page 139: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Alternativa: expressa uma alternância de informações; às vezes uma escolha.

ou, em correlação, ou...ou, ora...ora, quer...quer, seja...seja.

Quer chova, quer faça sol estarei lá com certeza.

Page 140: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Explicativa: apresenta a explicação de uma afirmação ou de uma ordem.

que, pois (antes do verbo) porque, porquanto.

Não tenha medo, pois nada lhe afetará.

Page 141: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Conclusiva: indica uma conclusão de um fato expresso.

pois (após o verbo), portanto, logo.

Consulte um médico; é, pois necessário.

Page 142: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Conjunções Subordinativas

Introduzem orações dependentes de uma outra oração denominada principal. As orações subordinadas exercem a função de um substantivo ou de um advérbio.

Page 143: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Classificação das Conjunções Subordinativas

Causal: introduz uma causa daquilo que se diz em outra oração. Esta, por sua vez, apresenta um fato posterior à causa.

porque, visto que, como, porquanto, desde que.

Page 144: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Ele não veio para a reunião, porque não estava bem.

Consecutiva: introduz uma consequência do que se diz em outra oração.

que, de modo que, de maneira que, tal, tão, tanto, tamanho...que.

Page 145: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Dedicou-se tanto, que foi contemplado.

Comparativa: estabelece uma aproximação, uma comparação de informações entre duas orações.

como, mais do que, mais...que, menos...que, tal qual.

Page 146: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Ele é alto como o pai.

Conformativa: estabelece uma relação de harmonia entre os fatos expressos por duas orações.

conforme, como, segundo, consoante.fizemos o trabalho conforme nos pediu.

Page 147: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Condicional: estabelece uma relação de condição para que ocorra o que está expresso em outra oração.

se, caso, desde que, contanto que, sem que.

Desde que não chova, eu irei ao clube.

Page 148: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Concessiva: introduz uma ideia oposta à expressa em outra oração.

embora, ainda que, mesmo que, se bem que.

Embora estivesse cansado, confirmou sua presença no evento.

Page 149: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Proporcional: estabelece uma relação de proporcionalidade entre os fatos expressos em duas orações que une.

à proporção que, à medida que, quanto mais, quanto menos.

Sua motivação crescia, à medida que estudava a matéria.

Page 150: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Temporal: indica uma relação de tempo concomitante, anterior ou posterior ao fato expresso em outra oração.

quando, apenas, mal, assim que, antes que, depois que, logo que, até que.

Começamos a discurso, assim que você entrou na sala.

Page 151: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Final: expressa a finalidade, o objetivo com que uma ação é praticada.

a fim de que, para que, porque.

Matriculou-se em um curso, para que pudesse ser aprovado com concurso.

Page 152: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Verbo

Classe gramatical que expressa um processo de ação, estado, fenômeno natural ou mudança de estado.

O verbo apresenta flexões de tempo e modo; número e pessoa.

Page 153: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Modos Verbais

É a maneira como a ação é vista pelo falante. Essa ação poderá ser real, hipotética ou de ordem. Representada pelos modos:

indicativo subjuntivo imperativo

Page 154: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Modo indicativo: expressa uma certeza, uma ação real.

Ontem estudei português.

passado

Estudo português.

presente

Estudarei português.

futuro

Page 155: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Modo subjuntivo: expressa uma incerteza. Uma ação que poderá ou não acontecer e que dependerá de uma certa condição.

Se você se preparar para a prova, poderá ter um desempenho melhor.

Page 156: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Modo imperativo: expressa uma ação que deverá ocorrer por meio de uma ordem, pedido, conselho ou sugestão.

Pare de reclamar dessa situação.

Espere um pouco para entrar.

Estude mais para obter êxito.

Page 157: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Conjugações do Verbo

Na língua portuguesa, três vogais antecedem a letra r na terminação do infinitivo: a, e, i. Essas vogais caracterizam a conjugação do verbo.

Page 158: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Primeira conjugação: verbos terminados em a.

falar, cantar, acordar...

Segunda conjugação: verbos terminados em e.

vender, chover, fazer...

Terceira conjugação: verbos terminados em i. partir, sorrir, abrir...

Page 159: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Obs.: o verbo pôr, assim como seus derivados (compor, repor, depor, impor, interpor, etc), pertencem à 2ª conjugação, porque na sua forma antiga a terminação era -er: poer. A vogal e, apesar de haver desaparecido do infinitivo, revela-se em algumas formas do verbo: põe, pões, põem, etc.

Page 160: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Estrutura do Verbo

Radical: é a base do verbo.Vogal temática: é a primeira vogal depois do radical.Tema: é a soma do radical com a vogal temática.Desinência: é a terminação do verbo. É pela desinência que reconhecemos o elemento que

está conjugando o verbo.

Page 161: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

ExemploEstudaremos

Radical: estud / estudaremos

Vogal temática: a / estudaremos

Tema: estuda / estudaremos

Desinência: remos / estudaremos

Page 162: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Classificação dos Verbos

Regulares Irregulares Anômalos Defectivos Abundantes

Page 163: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Regulares: são os verbos que, ao serem conjugados, não sofrem alteração no seu radical.

falar (1ª conjugação)

Eu: falo Tu: falas Ele: fala

Page 164: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Irregulares: são aqueles que sofrem uma pequena alteração no seu radical.

Pedir (3ª conjugação)

Eu: peço Tu: pedes

Page 165: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Anômalos: verbos que durante a conjugação apresentam radicais distintos, isto é, sofrem profunda alteração. São apenas:

ir e ser

Eu: vou / sou Tu: vais / és Ele: vai / é

Page 166: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Defectivos: são aqueles que não possuem a conjugação completa. Não podem ser conjugados em todos modos, tempos e pessoas.

abolir, demolir, reaver, precaver, colorir, explodir, banir, exaurir, extorquir, ocorrer, suceder, fluir, haver, gear, ventar...

Page 167: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Abundantes: são verbos que apresentam mais de uma conjugação no particípio.

aceitado, aceito acendido, aceso elegido, eleito enxugado, enxuto pegado, pego

Page 168: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

principais verbos abundantes

benzido, bentodesenvolvido, desenvoltodispensado, dispensoemergido, emersoerigido, eretoimergido, imersorompido, roto inserido, inserto

Page 169: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Locução Verbal

Conjunto de verbos que equivalem a uma forma verbal simples.

Nós vamos sair.

Eles estavam estudando.

Ele tinha investigado tudo.

Page 170: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Nós vamos sair.Nós sairemos.

Eles estavam estudando.Eles estudavam.

Ele tinha investigado tudo.Ele investigou tudo.

Page 171: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Formação das Locuções Verbais

São formadas pelo verbo principal e pelo verbo auxiliar ou conjugado.O verbo auxiliar ou conjugado é aquele que indica quem está praticando ou sofrendo a ação do verbo e o principal á aquele que indica a própria ação.

Page 172: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

O verbo principal está em umas das formas nominais:

Infinitivo: verbos terminados em r.

Gerúndio: verbos terminados em ndo.

Particípio: regular, terminados em ido e ado e irregular.

Page 173: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Infinitivo: Falar, vender, compor, sorrir...

Gerúndio: Falando, vendendo, compondo, sorrindo...

Particípio

regular: falado, vendido, sorrido...

Irregular: pego, tido, feito, impresso...

Page 174: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Emprego de tempos do indicativo

PresentePresente

1. Momento da fala: Paulo está em casa.

2. Presente histórico: Paulo chega, abre a porta e percebe algo estranho.

Page 175: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

3. Verdade universal: A terra é redonda e gira em torno do sol.

4. Ação futura: Vou estudar português.

5. Pedido, ordem, conselho ou sugestão: Preparem-se para a prova, pois a disputa é grande.

Page 176: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Pretérito Perfeito SimplesPretérito Perfeito Simples

Ação que iniciou e terminou no passado: Eu me encontrei com Rita.

Pretérito perfeito compostoPretérito perfeito composto

Repetição: tenho feito muitos exercícios.Ação passada que prolonga no presente: tenho estudado muito e não entendo a matéria.

Page 177: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Pretérito Imperfeito do IndicativoPretérito Imperfeito do Indicativo

Expressa uma ação interrompida ou em andamento no passado:

Enquanto eu chegava, a chuva caía.

Foi preso quando tentava pular o muro.

Page 178: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Pretérito Imperfeito do SubjuntivoPretérito Imperfeito do Subjuntivo

Expressa uma ação que talvez pudesse ter ocorrido no passado.

Se você estudasse, hoje estaria numa situação melhor.

Page 179: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Pretérito Perfeito do IndicativoPretérito Perfeito do Indicativo

Indica uma ação totalmente ocorrida no passado.

A seleção brasileira conquistou a copa várias vezes.

Page 180: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Pretérito mais-que-perfeito do Pretérito mais-que-perfeito do indicativo:indicativo:

Indica um fato passado, mas concluído antes de outro também já ocorrido.

O filho não entendeu o que o pai lhe dissera.

Page 181: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Futuro do PresenteFuturo do Presente

Ação posterior ao momento presente: Estaremos aqui amanhã.

Dúvida: Ela terá mais sorte?

Valor de imperativo: Não roubarás.

Page 182: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Futuro do PretéritoFuturo do Pretérito

Forma polida de fazer um pedido: Você me passaria o açúcar?

Incerteza: Ele teria 20 anos quando a conheceu.

Exclamações: Quem diria!

Page 183: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Locução Verbal

Auxiliares ter/haver ligados a um infinitivo pela preposição de.

Indica uma obrigação ou uma intenção.

Tenho de chegar cedo ao escritório.Eles haverão de vencer o torneio.

Page 184: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Verbos auxiliares estar/andar/vir/ir seguidos de gerúndio

Indica uma ação contínua.

Estou vivendo no interior.Você anda procurando encrencas.As estrelas iam sumindo no céu.Vêm surgindo novas notícias.

Page 185: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Locução verbal com verbo ir seguido de um infinitivo.

Exprime a intenção de realizar ações num futuro próximo.

Vou exigir que ele se retrate.

Iremos comprar um novo aparelho.

Page 186: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Os verbos pagar, gastar e ganhar podem ser utilizados no particípio irregular, com qualquer auxiliar.

Ele tinha ou havia pago/pagado a conta.

Nós tínhamos ou havíamos gasto/gastado todo o dinheiro que

ganhamos.

Ele tinha ou havia ganho/ganhado muitos presentes.

Page 187: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Verbos ImpessoaisDuas características

1ª não há sujeito2.ª somente na 3ªp.sing.

São verbos que não podem ser conjugados, uma vez que, onde eles estão, não há sujeito.

Oração sem sujeito

Page 188: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Verbos Impessoais

1. Fenômenos naturaisEmpregados no sentido original

Choveu muito em São Paulo.Amanheceu rapidamente.

Obs. Empregados no sentido figurado

Choveram reclamações contra a empresa de bebidas.

Eu amanheci muito cansado.tem sujeito

Page 189: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

2. Ser e Estar: tempo ou climaAgora é cedo.Está frio hoje.

3. Haver, Fazer e Ir: tempo passado

Não o vejo há dois meses.Faz três anos que trabalho aqui.Vai para dez anos que moro aqui.

4. Haver: existirHavia três pessoas no palco.

Page 190: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

5. Qualquer verbo no infinitivo impessoal.

É preciso ver o que houve.É necessário dar atenção ao jovem.

Obs.É necessário o pai dar atenção ao filho.

É possível o ministro mudar de opinião.Os verbos dar e mudar foram empregados no infinitivo pessoal e conjugados pelos sujeitos.

Page 191: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

6. Chegar, Bastar: pararChega de saudade.

Basta de brigas.

7. Passar: tempoPassava das três quando cheguei

Page 192: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Obs.: O verbo ser apresenta concordância especial no sentido de tempo.

Agora é uma hora.Agora são duas horas.

São impessoais: sem sujeitoSão variáveis: concordam com o

numeral posposto

Page 193: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Locuções verbais com os verbosHaver e Fazer

Poderá haver muitos problemas.(forma correta)

Poderão haver muitos problemas.(forma incorreta)

Vai fazer dois anos que estudamos.(forma correta)

Vão fazer dois anos que estudamos.(forma incorreta)

Page 194: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Sintaxe

ConcordânciaNominalVerbal

RegênciaNominalVerbal

Acento indicativo de crase

Page 195: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Concordância Nominal

artigos, adjetivos, numerais e pronomes concordam com o substantivo a que se referem.

Page 196: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Dois ou mais substantivos com um adjetivo

duas possibilidades1. Adjetivo concorda em número e em gênero com o substantivo.

Amor e ternura humanos.

O adjetivo concorda em número com todos os substantivos e, em gênero, com o único masculino.

Page 197: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

2. Adjetivo concorda com o substantivo mais próximo.

Concordância atrativa

Amor e ternura humana.

O adjetivo “humana” está concordando com o substantivo “ternura”, que está mais próximo.

Page 198: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

3. Adjetivo com dois ou mais substantivos.

“Escolheste mau lugar e hora...”“Escolheste má hora e lugar...”

O adjetivo concorda com o substantivo mais próximo.

Concordância atrativa

Page 199: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

4. Substantivo exercendo a função de adjetivo.

Comprei camisas pérolae

ternos cinza.

O substantivo que funcionar como adjetivo fica sempre invariável.

Page 200: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

5. Adjetivo composto

Conheço várias mulheres luso-franco-brasileiras.

Eu li as críticas sócio-político-econômicas.

O último adjetivo concorda em número e em gênero com o substantivo a que se refere e os outros ficam no singular e masculino.

Page 201: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

6. Substantivo no singular ou no plural, com mais de dois adjetivos.Estudo a língua portuguesa, a inglesa, a francesa e a italiana.

Estudo as línguas portuguesa, inglesa, francesa e italiana.

Substantivo no singular: acrescenta-se o artigo a partir do segundo adjetivo.Substantivo no plural: apenas os adjetivos.

Page 202: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

7. leso, próprio, mesmo, junto, anexo, incluso, quite, obrigado, tal qual, menos, alerta, pseudo, muito, bastante, meio, é bom, é necessário, é proibido, é permitido, é gostoso, possível, monstro (funcionando como adjetivo).

Page 203: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

LesoConcorda com o nome a que se

referem.

Crime de lesa-pátria.Crime de lesos-direitos.

Crime de leso-patriotismo.

Page 204: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Próprio / Mesmo

Nós próprios faremos tudo.Elas mesmas farão o trabalho.

Nesses casos, os pronomes próprio e mesma estão dando ênfase no sujeito da oração.

Page 205: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Junto / Anexo / Incluso

Os recibos seguem juntos.As crianças voltaram juntas.O comprovante segue anexo.

Seguem anexas as declarações.Estão inclusas as taxas e impostos.Estão inclusos os impostos e taxas.

Page 206: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Quite / Obrigado

Já estou quite com você.Estamos quites com você. Muito obrigado, disse João.

Muito obrigada, disse Maria.Eles disseram: muito obrigados.

Page 207: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Tal Qual

O filho é tal qual o pai.Os filhos são tais qual o pai.O filho é tal quais os pais.

Os filhos são tais quais os pais.

Page 208: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Menos/Alerta/Pseudo

Nesta sala há menos pessoas.invariável

Soldados alertas ficaram de prontidão.Quando funciona como adjetivo, concorda com o substantivo.

São pseudo-intelectuais.invariável

Page 209: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Muito/Bastante/Meio

Aqui há muitas alunas.Aqui há bastantes alunas.

As alunas estão muito cansadas.As alunas estão bastante cansadas.

Ela está meio cansada.Beberam várias meias garrafas.

As meias estão no varal.

Page 210: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

É bom / É necessário

Água é bom para a saúde.Virtude é necessário.

A Uma água é boaEssa virtude é necessáriaAquela

Page 211: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

É proibido/É permitido/É gostoso

É proibido entrada para menores.É permitido entrada para menores.

Cerveja gelada é gostoso.

A entrada é proibidaUma entrada é permitidaEssa cerveja é gostosaAquela

Page 212: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Possível

Com o mais possível, o melhor possível, o pior possível, o adjetivo mantém-se invariável.

Praias o mais belas possível.Praias o mais possível belas.

Alunos o mais inteligentes possível.Alunos o mais possível inteligentes.

Page 213: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Possíveis

Com o plural os mais, os menos, os piores, os melhores, o adjetivo deve ir para o plural.

Praias as mais tentadoras possíveis.Fiz os maiores esforços possíveis.

Os melhores alunos possíveis.

Page 214: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Obs.: o termo “quanto possível” trata-se de uma expressão invariável.

Procurei fazer tantos exercícios quanto possível.

Bebem tantos vinhos quanto possível.

Page 215: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Concordância VerbalO verbo concorda com o sujeito a

que se refere

Uma multidão de fanáticos torcedores aplaudiu/aplaudiram a jogada.

Page 216: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Uma multidão de fanáticos torcedores aplaudiu/aplaudiram a jogada.

aplaudiuConcorda com a 1ª parte do sujeito

aplaudiramConcorda com a 2ª parte do sujeito

1. Com sujeito coletivo é facultativa a flexão do verbo

Page 217: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

2. Sujeito compostoMais de um núcleo

O técnico e os atletas...

a) Anteposto ao verbo

b) Posposto ao verbo

Page 218: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

a) Anteposto ao verbo O técnico e os atletas retornaram ao Brasil.

verbo na 3ª pessoa do plural

b) Posposto ao verboRetornaram ao Brasil o técnico e os atletas.

Verbo na 3ª pessoa do pluralRetornou ao Brasil o técnico e os atletas.

Verbo na 3ª pessoa do singular

Page 219: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

a) Anteposto ao verbo O técnico e os atletas retornaram ao Brasil.Verbo concorda com os dois núcleos

b) Posposto ao verboRetornaram ao Brasil o técnico e os atletas.Verbo concorda com os dois núcleosRetornou ao Brasil o técnico e os atletas. Verbo concorda com o núcleo mais próximo

Page 220: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

3. Sujeito formado pelas expressõesMenos de/Perto de/Cerca de

Menos de Perto de dez pessoas voltaramCerca de

O verbo concorda com o substantivo determinado por essas expressões.

Page 221: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

4. Sujeito formado por expressão numérica indicando porcentagem.

70% da população gosta/gostam de festas populares.

Expressão “70%” sem determinante

facultativa a flexão do verbo3ªp. singular / 3ªp plural

Page 222: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Cerca de 70% da população gostam de festas populares.

OsUnsEssesEstesAqueles 70% da população gostamCerca de Com determinantePerto de verbo na 3ª p. pluralMenos de

Page 223: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

5. Sujeito formado pela expressão “mais de um”.

Mais de um deputado chegou...“mais de um”: uma vezverbo na 3ªp. singular

Mais de um deputado, mais de um senador chegaram...

“mais de um”: mais de uma vezverbo na 3ªp. plural

Page 224: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

6. Palavra se exercendo a função de índice de indeterminação do sujeito.

CaracterísticasVTI / VI / VL

Precisa-se de digitadores.Vive-se melhor no campo.

Era-se mais feliz antigamente.

Verbo na 3ªp. singular

Page 225: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

7. Palavra se exercendo a função de partícula apassivadora. Características: VTD ou VTDI – possibilidade de transformação para a voz passiva analítica. Verbo na 3ª pessoa do singular para concordar com o sujeito paciente.

Vende-se uma casa de praia.Uma casa de praia é vendida.Pagou-se a dívida ao banco.A dívida foi paga ao banco.

Page 226: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

8. Sujeito composto ligado pela expressão com

Quando a expressão com estiver isolada pelas vírgulas, o verbo concordará com o termo (núcleo do sujeito) que estiver fora do isolamento. Se a palavra com não estiver isolada, o verbo passa a concordar com o sujeito composto, isto é com os núcleos, sendo flexionado para a 3ªp. do plural.

Page 227: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

O vizinho, com a mulher, partiu...com: isolado

verbo 3ªp. sing.

O vizinho com a mulher partiram...com: sem as vírgulas

verbo 3ªp. plural

Page 228: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

9. Sujeito composto ligado pela expressão como.

O ouro, como o vinho, aumenta ou aumentam a sede.

O verbo concordará com o 1º elemento se quisermos destacá-lo.

O ouro, como o vinho, aumenta...

Page 229: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

10. Sujeitos correlacionados pelas expressões: não só...mas também, não apenas...mas ainda, tanto...como.

Tanto Hitler como Napoleão desafiaram a Rússia.Não só Hitler mas também Napoleão desafiaram a Rússia.Preferência pelo verbo na 3ªp. do plural.

Page 230: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

11. Sujeito composto ligado pela expressão bem como ou assim como

O professor, bem como os alunos, permanece na sala.O menino, assim como nós todos, está preocupado.

O verbo concorda com o primeiro elemento.

Page 231: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

12. Sujeito composto ligado pela expressão ou.

O verbo concorda com o elemento mais próximo se houver:

ExclusãoSinonímia

Caráter corretivo

Page 232: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

ExclusãoJoão ou José será eleito presidente.

SinonímiaO chefe ou o diretor fez críticas.

Caráter corretivoO aluno ou os alunos solicitaram.

Page 233: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

13. Um e outro, nem um nem outro, nem...nem.Facultativa a flexão do verbo. Mas, se houver reciprocidade, é obrigatório o plural.

Um e outro se odeiam(Reciprocidade)

Um e outro morreu/morreramNem um nem outro fez/fizeram

Nem João nem Mário falou/falaram

Page 234: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

14. Sujeito com núcleos precedidos do pronome cada.

Cada jogador, cada torcedor, cada comentarista tinha sua justificativa para a derrota.

O verbo sempre ficará mantido na 3ª pessoa do singular.

Page 235: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

15. Sujeito composto formado por verbos no infinitivo.

Amar e gostar não faz um rei atento

Quando guardam uma sinonímia, o verbo fica preferencialmente na 3ª pessoa do singular.

Page 236: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

16. Sujeito composto formado por verbos no infinitivo.Se forem antônimos ou estiverem determinados, o verbo fica no plural.Gritar e silenciar representam coisas perceptíveis. (antônimos)

O falar e o escrever revelam o íntimo de um homem.

(com determinantes)

Page 237: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

17. Locução verbal com verbo auxiliar e verbo principal no infinitivo.

Ou se flexiona o verbo auxiliar ou o verbo no infinitivo.

Os murais pareciam estremecer.Os murais parecia estremecerem.

Viam-se entrar jovens e velhosVia-se entrarem jovens e velhos.

Page 238: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

18. Concordância siléptica ou ideológica.

Os brasileiros comemoramos a vitória da seleção.Nós, os brasileiros, comemoramos

“Os sertões” conta a guerra de Canudos.A obra ou O livro “Os sertões” conta

Page 239: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Regência

Relação de dependência que há entre as palavras de uma frase.

Já lhe disse que sou contrário...Contrário a quê?

... sou contrário ao regulamento.

contrário: termo regenteao regulamento: termo regido

Page 240: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Regência NominalQuando o termo regente for um nome: substantivo, adjetivo ou advérbio.

Tenho confiança...

Estou confiante...

Agiu contrariamente...

Page 241: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Tenho confiança...substantivo

Tenho confiança em você.Estou confiante...

adjetivoEstou confiante em ser aprovado.

Agiu contrariamente...Advérbio

Agiu contrariamente ao relatório.

Page 242: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Regência Verbal

Quando o termo regente for um verbo.

O policial ajudou...O policial ajudou o pedestre.

As crianças necessitam...As crianças necessitam de carinho.

Page 243: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Ódio: a, aos, de, dos, contra, contra os, por, pelos

Page 244: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

de conseguir a vaga.Ele é capaz para conseguir. com você.Estou contente em tê-lo visto. de tê-lo visto. por tê-lo visto.

Estou descontente com você.

Page 245: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Regência VerbalAbraçar

Cingir os braçosA avó abraçou o neto.

Ocupar-seO advogado abraçou a causa.

SeguirAbraçaram as ideias comunistas

Cingir os braços: pronominalO bêbado abraçou-se ao poste.

Page 246: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Agradar

acariciar, fazer agrados, afagarA mãe agrada o filho.

satisfazer, ser agradávelO filme não agradou ao público.

Page 247: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Chamar

convocar, convidarChamaram a polícia.

Chamei meus amigos para a festa.

denominar, qualificarChamei-o de hipócrita.

Chamei-o hipócrita.

Page 248: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Implicar

acarretar consequências, demandarSer artista implica muita dedicação.

comprometer-se, envolver-se em situações embaraçosas.

Muitos políticos implicam-se em negociatas.

Page 249: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Agradecer

relativo à pessoaAgradeceu ao colega...

relativo à coisaAgradeceu o presente recebido.

Agradeceu ao colega o presente recebido.

Page 250: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Custar

Sentido de ser difícil

Custou ao aluno aceitar o fato.Custa a mim crer no ocorrido.

Custou para o aluno...Custou para mim...

Page 251: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Obedecer / DesobedecerDevemos obedecer às leis.

Não desobedeça aos seus pais.

NamorarJoão namora Maria.

Casar-seJoão casou-se com Maria.João namora com Maria.

Page 252: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Pagar / PerdoarPaguei o livro ao vendedor.

Perdoei o pecado ao pecador.Relativo a objeto

Paguei o livro ao vendedor.Perdoei o pecado ao pecador.

Relativo à pessoaPaguei ao vendedor o livro.

Perdoei ao pecador o pecado.

Page 253: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

ResponderDeclaração como resposta

Ele respondeu que não viria.

Nomear a pessoa ou a coisa a que se dá a resposta

Ele respondeu a todas as perguntas.

Responsabilizar-seRespondemos pelos nossos atos.

O cidadão responde por seus atos.

Page 254: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Simpatizar

Exige preposição comNão admite pronome oblíquo átono

Forma corretaSimpatizei com você.

Forma incorretaSimpatizei-me com você.

Page 255: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Atender

Dar atençãoO vendedor atendeu o cliente.

ResponderO vendedor atendeu ao cliente.

O artista atendeu ao pedido.O policial atendeu ao chamado.

Page 256: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Aspirar

Respirar ou sorverAspiramos o ar poluído.

Almejar ou desejarOs candidatos aspiram ao cargo

público.

Os candidatos aspiram a um cargo público.

Page 257: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Assistir

Ver ou presenciarAssistimos ao filme.

Assistimos a um belo filme.

Prestar assistência o paciente.O médico assiste ao paciente

Page 258: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Assistir

MorarMachado de Assis assistia em

Botafogo.

Caber / ser facultativoAssiste a nós o direito ao voto.

Page 259: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Precisar

Marcar com precisãoA testemunha não soube precisar o momento do acidente.

NecessitarPrecisamos passar em casa.

Page 260: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Visar

Pôr vistoO pai visou a prova do filho.

Almejar/DesejarVisamos ao cargo público.

MirarVisei o alvo e errei.

Page 261: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Preferir

Prefiro viajar a ficar em casa.

Obs.:O verbo preferir não admite nenhuma expressão de intensidade como: mais, menos, muito, mil vezes, nem a preposição de que ou do que.

Page 262: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Prevenir

EvitarA prudência previne as desgraças.

Avisar com antecedênciaVou prevenir meus alunos de que a prova será complicada.

verbo transitivo direto e indireto

Page 263: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Observação com o verbo prevenir

Com a preposição para, o verbo prevenir passa a significar:

Preparar-se / Aparelhar-se

“...puderam inteirar-se de tudo e prevenir-se para a luta.”

verbo pronominal + preposição para

Page 264: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Acento indicativo de crase

Termo regente exige preposição aTemo regido admite artigo a/as

Fomos à festa.Retornamos às praias.

Refiro-me a ela.Fiz referência a esta carta.

Os pronomes ela e esta não admitem artigo a anteposto.

Page 265: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

O primeiro a é preposição exigida pelo termo regente e o segundo a poderá ser:

a) artigo feminino a ou asb)artigo feminino a ou as dos pronomes relativos: a qual, as quaisc)artigo feminino dos pronomes demonstrativos: aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilod)Pronome demonstrativo a

Page 266: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

a) artigo feminino a ou asA filha é semelhante à mãe.

As filhas são semelhantes às mães.

b)artigo feminino a ou as dos pronomes relativos: a qual, as quaisA cidade à qual me referi fica longe.As cidades às quais me referi ficam longe.

Page 267: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

c)artigo feminino dos pronomes demonstrativos: aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo

Retornamos àquele monumento.

É uma situação idêntica àquela que já vimos antes.

É uma situação idêntica àquela situação que já vimos antes.

Page 268: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

e)Pronome demonstrativo a

A palavra a poderá ser considerada um pronome demonstrativo quando puder ser substituída por aquele(s), aquela(s) ou aquilo.

Esta é uma situação semelhante àquela que vimos antes. àEste museu é idêntico àquele que visitamos no sul. ao

Page 269: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Não ocorre crase

1. Diante de palavras masculinasVestiu-se a caráter / Usava traje a rigor / Gostava de andar a cavalo.

2. Antes de verbosPassou a ver melhor / Começou a fazer / Estava disposto a disputar uma vaga.

Page 270: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

3. Diante de alguns pronomesPedimos a ela.

cheguei a esta conclusão. Dedicou o livro a essa moça.

Não me referi a ninguém.Viajava a cada ano.

Saiu a toda velocidade.Declarou-se a alguma jovem.

Dirijo-me a você.Peço licença a Vossa Excelência.

Page 271: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

4. Diante de expressões repetidasCara a cara / Frente a frente / Gota a gota...

5. Antes do termo uma (quando for um artigo indefinido)

Fomos a uma festa.Chegamos a uma conclusão.

Falamos a uma pessoa estranha.

Page 272: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

6. Palavras femininas empregadas no sentido genérico.

Não dou ouvidos a reclamações.

Falava a diversas pessoas.

Agrediram-se a bofetadas.

Progrediram a duras penas.

Page 273: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

7. Diante de nomes de mulheres célebres.

Fez referência a Hebe Camargo.Prefiro Ingrid Bergman a Greta

Garbo.

8. Diante de nomes de santas.Recorreu a Nossa Senhora.

Fez preces a Santa Rita.

Page 274: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

9. Diante dos pronomes relativos: que, quem, cujo(s), cuja(s)

Esta é a mulher a que me referi.Esta a pessoa a quem fez referência.

Era boa a ideia a cujo autor me referi.Era boa a ideia a cuja autora me referi.

Page 275: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

CRASE FACULTATIVA

1. Diante de nomes femininosPediu um favor a Joana.

Se o nome feminino aparecer com determinante

Pediu um favor à Joana da farmácia.Crase obrigatória

Page 276: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

2. Diante de pronomes possessivos femininos.

Levou a encomenda a sua tia.

Pediu um favor a minha irmã.

3. Depois da preposição até.

Fomos até a porta do restaurante.

Page 277: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Diante das locuções prepositivas: perante a, desde a, para as, entre as

Não admitem crase.

“Todos são iguais perante a lei.”

Gostava de ler desde a infância.

O jogo foi marcado para as 16h.

Deveriam chegar entre as 20 e 22h.

Page 278: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Crase diante da palavra casasentido de moradia

Se não aparecer modificado por um determinante (adjunto adnominal), não admitirá crase.

Cheguei a casa bem tarde.Cheguei a casa pela manhã.

Page 279: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Se aparecer um determinante (adjunto adnominal) depois da palavra CASA no sentido de moradia, então a crase será obrigatória.

Retornei à casa de meus pais. adjunto adnominal

Voltei à casa da minha família. adjunto adnominal

Page 280: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Crase diante da palavra terrachão firme

ao contrário de a bordo

Se não aparecer determinante (adjunto adnominal) depois, não será admitida a ocorrência da crase.

Os marinheiros foram a terra buscar água potável.

Page 281: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Se aparecer o determinante (adjunto adnominal) depois da palavra terra, a crase será obrigatória.

Fomos à terra de meus avós. adjunto adnominal

Retornaram à terra natal. adjunto

adnominal

Page 282: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Terra – sentido de planeta

Os astronautas retornaram à Terra.

Com a palavra Terra, no sentido de planeta, se o termo regente exigir a preposição a, a crase será obrigatória.

Page 283: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Crase diante da palavra distância

Sem determinanteOlhava tudo a distância

Sem crase

Com determinanteOlhava tudo à distância de 10m.

Com crase

Page 284: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Crase diante de lugar

Fui a FrançaVoltei da FrançaCrase facultativa

Fui à França de Napoleão.Voltei da França de Napoleão

Crase obrigatória

Page 285: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Fui a Franca.Voltei de Franca.

Sem crase

Fui à Franca dos calçados.Fui à cidade dos calçados.

Crase obrigatória

Page 286: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Casos Especiais de Crase

Saiu às pressas. (de pressa)Vive à custa do pai.

(na dependência)Às vezes ele vem aqui.

(De vez em quando)Estava à toa.

(sem fazer nada)Ela é à-toa.

(não tem valia)

Page 287: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Pontuação (vírgula)

Os alunos do curso de direito público internacional da faculdade do Largo São Francisco estavam aguardando a chegada dos professores habilitados em Harvard no saguão do hotel Imperial.

Page 288: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Oração na ordem direta/natural

1º sujeito, 2º verbo, 3º objeto, 4º adjunto adverbial

Não se usa vírgula

As crianças foram ao parque na cidade. 1º sujeito 2º verbo 3º objeto 4º adjunto adverbial

Page 289: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Os alunos do curso de direito público internacional da faculdade do Largo São Francisco estavam aguardando a chegada dos professores habilitados em Harvard no saguão do hotel Imperial.

Os alunos... sujeitoaguardavam... verbo

a chegada dos professores...objeto

no saguão... adjunto adverbial

Page 290: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Adjunto Adverbial Deslocado

No saguão, os alunos estavam aguardando a chegada dos professores.

Vírgula FacultativaNão altera o valor do período

No saguão os alunos estavam aguardando a chegada dos professores.

Page 291: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Adjunto Adverbial Intercalado

Os alunos, no saguão, estavam aguardando a chegada dos professores.

Os alunos estavam aguardando , no saguão, a chegada dos professores.

Vírgulas Obrigatóriasisolar o adjunto

Page 292: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Conjunção Coordenativa Intercalada

Os políticos pedem nosso voto, porém não lutam para nos defender.Fomos à praia, no entanto estava chovendo.

Sua atitude, porém, causou riscos à empresa.Sua atitude, no entanto, causou riscos à empresa.

Page 293: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Oração Coordenada Intercalada

O problema das enchentes, disse o prefeito, será resolvido.

O problema das enchentes será resolvido (oração independente)

disse o prefeito (oração independente)

Page 294: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Orações Coordenadas Intercaladas

Facultativo

vírgulas, parênteses ou travessões

Obrigatórioum desses termos

Page 295: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

O problema das enchentes, disse o prefeito, será resolvido.

O problema das enchentes (disse o prefeito) será resolvido.

O problema das enchentes – disse o prefeito – será resolvido

Page 296: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Dei as rosas para Maria.Dei: verbo transitivo direto

as rosas: objeto direto

Já li este assunto em algum lugar.li: verbo transitivo direto

este assunto: objeto direto

Page 297: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Vírgula: marca a omissão do verbo

Vou a Natal; você, a Fortaleza.

Vou a Natal e você vai a Fortaleza.

Machado de Assis e Jorge de Lima são poetas famosos. Este é romântico; aquele, menos.

...aquele é menos.

Page 298: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Usa-se vírgulas para isolar expressões retificativas

Sua atitude, isto é, seu comportamento foi exemplar.

Faça dessa forma, ou seja, sem causar confusão.

Sairá amanhã, aliás, depois de amanhã.

Page 299: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Colocação Pronominal

Agora eles se complicaram.Próclise

Deram-me as instruções.Ênclise

Distribuirão os alimentos.Distribuir-se-ão os alimentos.

Mesóclise

Page 300: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Palavras Atrativas Dos Pronomes Oblíquos Átonos

1. Palavras negativas: nem, nunca, nada, jamais, não...

“Nada lhe disse.”“Olhar e nunca me ver.”

“Ela nem se preocupou com você.”“Por favor, jamais me diga isso.”

Page 301: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

2. Advérbios: hoje, aqui, sempre, talvez, muito, pouco...

“Muito se fez por aquele povo.”

“Talvez lhe darei um presente.”

“Aqui se faz, aqui se paga.”

Page 302: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Questão

Quanto às palavras atrativas dos pronomes oblíquos, assinale certo

ou errado.

• “Hoje se faz presente o medo.”

• “O hoje faz-se presente sempre.”

• ... sempre, se observam as regras.

Page 303: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

“Hoje se faz presente o medo.”Hoje: advérbio

Próclise obrigatória“O hoje faz-se presente sempre.”

hoje: substantivoPróclise ou Ênclise

... sempre, se observam as regras.sempre: advérbio

vírgula encerra períodoÊnclise obrigatória

Page 304: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

“Hoje se faz presente o medo.”Certo

“O hoje faz-se presente sempre.”“O hoje se faz presente sempre.”

Certo

... sempre, se observam as regras.Errado

... sempre, observam-se as regras.Certo

Page 305: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

3. Pronomes

a) indefinidos: alguém, todos, muitos, poucos, ninguém...

Ninguém se desfez das roupas.

Todos se tornaram vegetarianos.

Muitos se perguntam o que houve.

Page 306: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

b) demonstrativos: este, esse, aquele e seus variantes.

Aquilo me fez bem.

Este se fez de desentendido.

Fazer isso o torna mais alegre.

Page 307: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

c) relativos: que, quem, onde, o qual, a qual, de que, em que...

Estas são as verdades às quais me referi.

Page 308: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Pronome Relativo: que

Referem-se a nomes (substantivos) que estão antepostos ao pronome.

Este é o livro que comprei ontem.

Este é o livro o qual comprei ontem.

Page 309: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Tabela do Pronome Relativo que

que: o qual, os quais, a qual, as quais

a que: ao qual, aos quais, à qual, às quais

de que: do qual, dos quais, da qual, das quais

em que: no qual, nos quais, na qual, nas quais

por que: pelo qual, pelos quais, pela qual, pelas quais

Page 310: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Este é o livro que comprei.Este é o livro o qual comprei. Falo do assunto a que me referi.Falo do assunto ao qual me referi.Esta é a peça de que não me

esqueço. Esta é a peça da qual não me

esqueço.Visitei a rua em que morei.Visitei a rua na qual morei.As dificuldades por que passei.As dificuldades pelas quais passei.

Page 311: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

4. Conjunções Subordinativas: que, quando, como, embora, se...

“Quando se levantou, achou.”

“Voltaremos se nos pedirem.”

“andou como se anda léguas”.

Page 312: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Colocação Pronominal em Locuções Verbais

Posso ver-te daqui.Posso te ver daqui.Posso-te ver daqui.

Não te posso ver daqui.Não te estou vendo daqui.

Estou vendo-te daqui.Estou-te vendo daquiEstou te vendo daqui.

Page 313: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Não se admite pela norma culta

1. Iniciar período por pronome oblíquo átono:

Me empresta o teu livro?Forma incorreta

Empresta-me o teu livro.Forma correta

Page 314: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

2. Pronome oblíquo átono com verbo no particípio.

Forma incorretaEle tem encontrado-nos sempre

quando vem aqui.

Formas corretasEle nos tem encontrado...Ele tem nos encontrado...Ele tem-nos encontrado...

Page 315: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

3. Ênclise com verbo no futuro.

Forma incorretaEncontrarei-os amanhã na aula.

Forma corretaEncontrá-los-ei amanhã na aula.

Page 316: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Como usamos lo, la, los, las

Verbos terminados em R, S, Z

Devo resolver este problemaDevo resolvê-lo

Pus os livros sobre a mesa.Pu-los sobre a mesa.

O Chile produz bons vinhos.O Chile produ-los.

Page 317: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Como usamos no, na, nos, nas

Verbos terminados com som nasal

Acompanharam as visitas.Acompanharam-nas.

Detiveram os bandidos.Detiveram-nos.

Page 318: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Observações sobre colocação pronominal

“...e ele punha-se a contar histórias...” (Raul Pompéia)

Os pronomes pessoais não são atrativos de pronomes oblíquos.

Segundo a norma culta, apesar de não serem atrativos, prefira a

próclise.“...e ele se punha...”

Page 319: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

O verbo no infinitivo admite a colocação do pronome oblíquo átono ao seu fim, mesmo que haja palavra

atrativa.

“Não encontrar-te será um martírio para mim.”

“Não te encontrar será um martírio para mim.”

Page 320: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

Pronomes pessoais EU e MIM

EU: antes de verbo

Este livro é para eu ler.

Para eu estudar melhor, preciso de silêncio.

Page 321: Língua Portuguesa Investigador de Polícia Prof. Dorival Conte Junior dcontejunior@ig.br

MIM: 1. Final de frase

Comprei um livro para mim.

2. Antes ou depois do conectivo “e”Sem (ti) você e mim não farão o

trabalho.Ela está entre mim e você (ti).

3. Antes de vírgulaPara mim, ficar cansado será rápido.