LÍNGUA PORTUGUESA FIGURAS DE LINGUAGEM · lirismo demonstra, também, o uso de figuras de...

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LÍNGUA PORTUGUESA – FIGURAS DE LINGUAGEM PROFESSORA: CLÁUDIA A. CARVALHO. Questão 1) Terceira dor É Sião que dorme ao luar. Vozes diletas Modulam salmos de visões contritas... E a sombra sacrossanta dos Profetas Melancoliza o canto dos levitas. As torres brancas, terminando em setas, Onde velam, nas noites infinitas, Mil guerreiros sombrios como ascetas, Erguem ao Céu as cúpulas benditas. As virgens de Israel as negras comas Aromalizam com os unguentos brancos Dos nigromantes de mortais aromas... Jerusalém, em meio às Doze Portas, Dorme: e o luar que lhe vem beijar os flancos Evoca ruínas de cidades mortas. Alphonsus de Guimaraens Na segunda estrofe do poema anterior, percebe-se uma repetição sonora de cunho consonantal conhecida como a) aliteração. b) assonância. c) eco. d) onomatopeia. e) sinestesia.

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LÍNGUA PORTUGUESA – FIGURAS DE LINGUAGEM

PROFESSORA: CLÁUDIA A. CARVALHO.

Questão 1)

Terceira dor

É Sião que dorme ao luar. Vozes diletas

Modulam salmos de visões contritas...

E a sombra sacrossanta dos Profetas

Melancoliza o canto dos levitas.

As torres brancas, terminando em setas,

Onde velam, nas noites infinitas,

Mil guerreiros sombrios como ascetas,

Erguem ao Céu as cúpulas benditas.

As virgens de Israel as negras comas

Aromalizam com os unguentos brancos

Dos nigromantes de mortais aromas...

Jerusalém, em meio às Doze Portas,

Dorme: e o luar que lhe vem beijar os flancos

Evoca ruínas de cidades mortas.

Alphonsus de Guimaraens

Na segunda estrofe do poema anterior, percebe-se uma repetição sonora de cunho consonantal conhecida como

a) aliteração.

b) assonância.

c) eco.

d) onomatopeia.

e) sinestesia.

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Questão 2)

Panis et Circenses

Eu quis cantar

Minha canção iluminada de sol

Soltei os panos sobre os mastros no ar

Soltei os tigres e os leões nos quintais,

Mas as pessoas na sala de jantar

São ocupadas em nascer e morrer

Mandei fazer

De puro aço luminoso um punhal

Para matar o meu amor e matei

Às cinco horas, na avenida central

Mas as pessoas na sala de jantar

São ocupadas em nascer e morrer

Mandei plantar

Folhas de sonho no jardim do solar

As folhas sabem procurar pelo sol

E as raízes procurar, procurar

Mas as pessoas na sala de jantar

Essas pessoas na sala de jantar

São as pessoas da sala de jantar

Mas as pessoas na sala de jantar

São ocupadas em nascer e morrer

Os Mutantes.(Disponível em http://letras.terra.com.br/mutantes/47544/. Acesso em 11 abr. 2012).

Quanto aos recursos expressivos da celebrizada composição musical do Tropicalismo (estilo musical essencial do

final da década de 1960), destaca-se o uso de(a)

a) linguagem metafórica sinestésica logo no primeiro verso.

b) verbos usados com o fito de apresentar os indivíduos em habitual dinamismo.

c) linguagem predominante acessível, prescindindo, assim, da sua literariedade.

d) comparação entre o eu lírico e as pessoas na sala de jantar, em atitudes patentemente opostas.

e) reiteração do verso “são ocupadas em nascer e morrer” transmite-se a ideia de insatisfação das pessoas da

sala de jantar com o status quo, querendo alterá-lo.

Questão 3)

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Angeli

Analisando a charge de Angeli, nota-se uma crítica feita em torno da redução da maioridade penal no Brasil e

suas possíveis consequências. Infere-se que a figura de linguagem que melhor representa essa crítica é

a) a elipse.

b) a metáfora.

c) a hipérbole.

d) o pleonasmo.

e) o eufemismo.

Questão 4)

As figuras de linguagem são estratégias que o escritor pode aplicar no texto para conseguir um determinado efeito na interpretação

do leitor. Podem se relacionar aos aspectos semânticos, fonológicos ou sintáticos das palavras afetadas, sendo muito usadas no

cotidiano das pessoas, nas canções e também como um recurso literário.

Disponível em: <comunicacaochapabranca.blogspot.com.br>.

De acordo com a imagem, percebe-se que tais figuras não são exclusividade do texto verbal. Assim, a figura de linguagem que melhor

define a fotografia exposta é

a) eufemismo.

b) metáfora.

c) catacrese.

d) metonímia.

e) antítese.

Questão 5)

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A tirinha apresenta a história de uma personagem que nunca se sentia satisfeita em seu espaço, procurando sempre algo maior e mais

abrangente que pudesse abrigá-la. Tal sequenciação, com base em uma ordem crescente, enquadra-se na classificação de

a) enumeração.

b) assonância.

c) gradação.

d) aliteração.

e) obliteração.

Questão 6)

Ilustração do artista polonês Paweł Kuczyński

A composição da imagem anterior manifesta uma figura de linguagem caracterizada pela oposição ideológica

de elementos não coexistentes, chamada

a) antítese.

b) metonímia.

c) catacrese.

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d) paradoxo.

e) hipérbato.

Questão 7)

Fanatismo

Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida

Meus olhos andam cegos de te ver!

Não és sequer razão de meu viver,

Pois que tu és já toda a minha vida!

Não vejo nada assim enlouquecida…

Passo no mundo, meu Amor, a ler

No misterioso livro do teu ser

A mesma história tantas vezes lida!

“Tudo no mundo é frágil, tudo passa…”

Quando me dizem isto, toda a graça

Duma boca divina fala em mim!

E, olhos postos em ti, vivo de rastros:

“Ah! Podem voar mundos, morrer astros,

Que tu és como Deus: princípio e fim!…”

Livro de Soror Saudade, de Florbela Espanca. Disponível em: <http://www.prahoje.com.br>. Acesso em: 1o mar. 2013.

A partir da leitura do poema de Florbela Espanca, nota-se uma expansão do lirismo típico de seu estilo. Tamanho

lirismo demonstra, também, o uso de figuras de linguagem como a hipérbole, que incide quando há demasia

propositada em um conceito, expressa de modo a definir, de forma dramática, aquilo que se ambiciona

vocabular, transmitindo uma ideia aumentada do autêntico; o que se pode notar nos versos

a) "Passo no mundo, meu Amor, a ler

No misterioso livro do teu ser"

b) "Quando me dizem isto, toda a graça

Duma boca divina fala em mim!"

c) "E, olhos postos em ti, vivo de rastros"

d) "Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida

Meus olhos andam cegos de te ver!"

e) "Não és sequer razão de meu viver,

Pois que tu és já toda a minha vida!"

Questão 8)

O termo metáfora deriva do grego μεταφορά, “transferência, transporte para outro lugar”, composto de

μετά (meta), “entre”, e φέρω (pherō), “carregar”. Em seu sentido literal, o verbo grego metaphorein seria

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traduzido pelo verbo latino transferire. Assim, metáfora é a palavra ou expressão que produz sentidos figurados

por meio de comparações implícitas. Ela pode dar um duplo sentido ao texto, com a ausência de uma conjunção

comparativa.

Disponível em: <www.infopedia.pt>.

Tendo como base as definições apresentadas, a imagem que melhor se aproxima do conceito exposto é:

a)

b)

c)

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d)

e)

Questão 9)

Canção Agalopada

Foi um tempo que o tempo não esquece

Que os trovões eram roucos de se ouvir

Todo um céu começou a se abrir

Numa fenda de fogo que aparece

O poeta inicia sua prece

Ponteando em cordas e lamentos

Escrevendo seus novos mandamentos

Na fronteira de um mundo alucinado

Cavalgando em martelo agalopado

E viajando com loucos pensamentos

Cavalgando em martelo agalopado

E viajando com loucos pensamentos

[...]

Sete botas pisaram no telhado

Sete léguas comeram-se assim

Sete quedas de lava e de marfim

Sete copos de sangue derramado

Sete facas de fio amolado

Sete olhos atentos encerrei

Sete vezes eu me ajoelhei

Na presença de um ser iluminado

Como um cego fiquei tão ofuscado

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Ante o brilho dos olhos que olhei

[...]

Pode ser que ninguém me compreenda

Quando digo que sou visionário

Pode a bíblia ser um dicionário

Pode tudo ser uma refazenda

Mas a mente talvez não me atenda

Se eu quiser novamente retornar

Para o mundo de leis me obrigar

A lutar pelo erro do engano

Eu prefiro um galope soberano

À loucura do mundo me entregar

Zé Ramalho.

Na segunda estrofe da música, utiliza-se repetidas vezes o termo sete, que se relaciona com o recurso

linguístico conhecido como

a) elipse.

b) hipérbato.

c) anáfora.

d) metáfora.

e) catáfora.

Questão 10)

Aos afetos e lágrimas derramadas

Ardor em firme coração nascido;

Pranto por belos olhos derramado;

Incêndio em mares de água disfarçado;

Rio de neve em fogo convertido:

Tu, que um peito abrasas escondido;

Tu, que em um rosto corres desatado;

Quando fogo, em cristais aprisionado;

Quando cristal, em chamas derretido.

Se és fogo, como passas brandamente,

Se és neve, como queimas com porfia?

Mas ai, que andou Amor em ti prudente!

Pois para temperar a tirania,

Como quis que aqui fosse a neve ardente,

Permitiu parecesse a chama fria.

Gregório de Matos

O poema anterior pertence ao poeta barroco Gregório de Matos Guerra, conhecido, à época de sua produção

satírica, como “Boca do Inferno”. O período Barroco foi marcado por diversos conflitos de ordem espiritual que,

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nas mãos de poetas como Gregório de Matos, foram convertidos em figuras estéticas que transpareciam a noção

conflituosa de oposição, tal qual pode ser verificado em:

a) “Ardor em firme coração nascido! / Pranto por belos olhos derramado!”.

b) “Mas ai! Que andou Amor em ti prudente”.

c) “Incêndio em mares de água disfarçado! / Rio de neve em fogo convertido!”.

d) “Tu, que em um rosto corres desatado”.

e) “Quando fogo em cristais aprisionado”.

Questão 11)

Soneto de separação

De repente do riso fez-se o pranto

Silencioso e branco como a bruma

E das bocas unidas fez-se a espuma

E das mãos espalmadas fez-se o espanto.

De repente da calma fez-se o vento

Que dos olhos desfez a última chama

E da paixão fez-se o pressentimento

E do momento imóvel fez-se o drama.

De repente, não mais que de repente

Fez-se de triste o que se fez amante

E de sozinho o que se fez contente.

Fez-se do amigo próximo o distante

Fez-se da vida uma aventura errante

De repente, não mais que de repente.

MORAES, Vinicius de. Soneto de separação. In: FERRAZ, Eucanã (Org.). Poesia completa e prosa: volume único. 4. ed. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2004.

O “Soneto de separação” cria suas metáforas a partir da antítese entre o momento em que os amantes estão

juntos e o momento da partida para a viagem, o que se pode perceber no verso

a) “Silencioso e branco como a bruma”.

b) “E das bocas unidas fez-se a espuma”.

c) “De repente do riso fez-se o pranto”.

d) “E da paixão fez-se o pressentimento”.

e) “Que dos olhos desfez a última chama”.

Questão 12)

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Em uma situação comunicativa, dependendo do contexto discursivo ou situacional, importantes efeitos de

sentido são produzidos. Na charge acima, o uso conotativo das palavras de Hagar, ao se comunicar com seu

amigo Eddie Sortudo, contribui para o efeito de sentido denominado

a) antítese.

b) ironia.

c) hipérbole.

d) humor.

e) ambiguidade.

Questão 13)

O nada que é

Um canavial tem a extensão

ante a qual todo metro é vão.

Tem o escancarado do mar

que existe para desafiar

que números e seus afins

possam prendê-lo nos seus sins.

Ante um canavial a medida

métrica é de todo esquecida,

porque embora todo povoado

povoa-o o pleno anonimato

que dá esse efeito singular:

de um nada prenhe como o mar.

(João Cabral de Melo Neto. Museu de tudo e depois, 1988.)

Ao comparar o canavial ao mar, a imagem construída pelo eu lírico formaliza-se em

a) uma assimetria entre a ideia de nada e a de anonimato.

b) uma descontinuidade entre a ideia de mar e a de canavial.

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c) uma contradição entre a ideia de extensão e a de canavial.

d) um paradoxo entre a ideia de nada e a de imensidão.

e) um eufemismo entre a ideia de metro e a de medida.

Questão 14)

O auto-retrato*

(Mário Quintana: 1906-1994)

No auto-retrato que me faço

– traço a traço –

Às vezes me pinto nuvem,

Às vezes me pinto árvore...

Às vezes me pinto coisas

De que nem há mais lembrança...

Ou coisas que não existem

Mas que um dia existirão...

E desta lida, em que busco

– pouco a pouco –

Minha eterna semelhança,

No final, que restará?

Um desenho de criança...

Corrigido por um louco!

*(respeitamos o uso da norma da Língua Portuguesa optada

originalmente pelo poeta)

Entre os recursos expressivos empregados no texto, destaca-se

a) a epístrofe, por utilizar rimas finais idênticas.

b) hipérbole, presente nas reiteradas imagens de exagero.

c) a intertextualidade, na qual o texto alude a outros textos.

d) o paralelismo sintático, encontrado em versos com a mesma estrutura gramatical.

e) o pragmatismo, caracterizado pelo uso dos vocábulos em seu sentido objetivo, real.

Questão 15)

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Profundamente

(...)

Quando eu tinha seis anos

Não pude ver o fim da festa de São João

Porque adormeci

Hoje não ouço mais as vozes daquele tempo

Minha avó

Meu avô

Totônio Rodrigues

Tomásia

Rosa

Onde estão todos eles?

— Estavam todos dormindo

Estão todos deitados

Dormindo

Profundamente.

(Manuel Bandeira. Antologia poética. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. P. 81)

O sentido conotativo da linguagem deriva, em geral, do deslocamento das palavras para contextos

linguísticos inesperados ou imprevisíveis, produzindo, assim, novos significativos e efeitos de sentido. No trecho

do poema de Manuel Bandeira, é possível identificar uma palavra que adquiriu um sentido conotativo no verso

a) “Não pude ver o fim da festa de São João”

b) “Porque adormeci”

c) “Hoje não ouço mais as vozes daquele tempo”

d) “Onde estão todos eles?”

e) “– Estavam todos dormindo”

Questão 16)

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CIMENTO ARMADO

Paulo Bomfim

Batem estacas no terreno morto,

No terreno morto surge vida nova,

As goiabeiras do velho parque

E os roseirais abandonados,

Serão cortados

E derrubados

Um prédio novo de dez andares,

Frio e cinzento,

Terá seu corpo de cimento-armado

Enraizado no velho parque

de goiabeiras

De roseirais

“Um prédio novo de dez andares”.

Século vinte...

Vida de aço...

Cimento-armado!

Batem as estacas

Um prédio novo, de dez andares,

Terraços tristes,

Pássaros presos,

Rosas suspensas,

Flores da vida,

Rosas de dor.

Por um instante, percebe-se que o poeta fala do prédio como se ele fosse uma pessoa. É possível comprovar

essa afirmação a partir do verso

a) “Batem estacas no terreno morto”.

b) “Enraizado no velho parque”.

c) “Um prédio novo de dez andares”.

d) “Terá seu corpo de cimento-armado”.

e) “No terreno morto surge vida nova”.

GABARITO

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