Lima Internacional: Paisagens e Espaços de Fronteira · provenientes do estrangeiro, as pensões...

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Instituto de Ciências Sociais Elza Maria Gonçalves Rodrigues de Carvalho Lima Internacional: Paisagens e Espaços de Fronteira Volume 1 Tese de Doutoramento em Geografia Ramo de Geografia Humana Trabalho efectuado sob a orientação da Professora Doutora Rosa Fernanda Moreira da Silva Julho de 2006

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  • Instituto de Cincias Sociais

    Elza Maria Gonalves Rodrigues de Carvalho

    Lima Internacional: Paisagens e Espaos de Fronteira

    Volume 1

    Tese de Doutoramento em Geografia Ramo de Geografia Humana

    Trabalho efectuado sob a orientao da

    Professora Doutora Rosa Fernanda Moreira da Silva

    Julho de 2006

  • ii

    Declarao relativa s condies de reproduo da tese assinada pelo autor

    (Anexo 2)

  • iii

    Agradecimentos

    No foi de nimo leve que optmos, como objecto desta investigao, pelo estudo de

    um Lima raiano, quando, para ns, os seus contornos eram muito pouco definidos, o

    conhecimento sobre as suas gentes era muito diludo e a distncia, que nos separava,

    correspondia, por motivos meramente pessoais, a um forte obstculo, tendo em ateno as

    estratgias, que pretendamos privilegiar, o contacto directo e sistemtico com as populaes.

    Mas, os desafios que se nos colocavam, desde o interesse em conhecer trajectrias de

    vida e quadros ambientais, testemunhos de patrimnio fsico e cultural peculiar, s

    problemticas de um desenvolvimento equilibrado no sculo XXI em espaos serranos e de

    raia, foram suficientemente fortes e decisivos para a prova a que, voluntariamente,

    submetemos as nossas capacidades de trabalho e de persistncia nos finais de uma carreira

    profissional, como a nossa.

    Se conseguimos realizar o presente trabalho em consonncia com o cumprimento do

    nosso horrio de docente no Departamento de Geografia da Universidade do Minho, o

    ficamos a dever Professora Doutora Rosa Fernanda Moreira da Silva que, apesar de todas as

    nossas dificuldades, sempre acreditou que seramos capazes, no hesitando, sequer, em se

    disponibilizar para nos orientar e acompanhar ao longo de toda a investigao. Pelo apoio e

    confiana que sempre depositou no nosso trabalho, pelo que nos incentivou, quer no perodo

    que antecedeu a nossa tomada de deciso, quer no prosseguimento de tarefa to rdua, pelo

    que nos ensinou e pelas suas enriquecedoras sugestes a nossa profunda gratido.

    Reconhecidos estamos tambm Professora Doutora Paula Cristina Remoaldo quer

    pelas palavras de alento, verdadeiro lenitivo em momentos cruciais, que sempre nos dirigiu,

    quer pelos esforos em nos proporcionar horrios de acordo com a investigao que tnhamos

    em curso. Encontrmos no Departamento de Geografia da Universidade do Minho um

    ambiente de liberdade e responsabilidade, condies indispensveis consecuo de trabalhos

    de cariz cientfico.

    Os nossos agradecimentos estendem-se ao Professor Doutor Manuel Silva e Costa

    pelo interesse demonstrado em que efectussemos a investigao, bem como ao Professor

    Doutor Joo Sarmento pela preocupao, tantas vezes revelada, na concluso do presente

    trabalho.

    A Professora Doutora Maria Norberta Amorim motivou-nos na pesquisa cientfica

    quando conseguiu que efectussemos a reconstituio demogrfica da parquia de Basto (St

  • iv

    Tecla), unidade territorial sobre a qual incidiu, em momento posterior, o nosso trabalho de

    Mestrado em Histria das Populaes. No esquecemos que o incio do nosso percurso na

    investigao cientfica se deve ao entusiasmo que a Professora Norberta Amorim nos incutiu

    no estudo de temticas prximas a uma das vertentes do conhecimento geogrfico. As

    alteraes pormenorizadas que nos sugeriu, neste trabalho, sobre o comportamento

    demogrfico de populaes raianas, ao longo de trs sculos, so reveladoras da leitura

    cuidada que efectuou e do interesse que continua a manifestar sobre a nossa investigao.

    O Professor Justino Magalhes pela curiosidade que nos transmitiu, na dcada de

    noventa do sculo passado, sobre as problemticas da Alfabetizao do sc. XVIII, e pelas

    sugestes que nos deu acerca do mesma temtica, no presente trabalho, o nosso obrigada.

    O Professor Doutor Ruben Lois Gonzalez do Departamento de Geografia da

    Universidade de Santiago, proporcionou-nos a cartografia digital georeferenciada sobre a

    provncia de Ourense, material sem o qual no conseguamos realizar a investigao. Pela

    confiana depositada no nosso trabalho, com a entrega do material cartogrfico de to difcil

    acesso, a nvel das entidades oficiais espanholas, os nossos reconhecidos agradecimentos.

    A cartografia, que apresentamos, exigiu a colaborao incansvel do Dr. Miguel

    Nogueira da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e da Dra. Maria da Luz Fernandes

    do Departamento de Geografia da Universidade do Minho, gegrafos com preparao

    especfica em Sistemas de Informao Geogrfica e, por isso, a eles dedicamos um

    agradecimento muito especial.

    A Maria Joo Gonalves e a Maria Joo Gregrio, jovens licenciadas em Geografia e

    Planeamento pela Universidade do Minho, apoiaram-nos nas exigncias associadas

    interpretao digital da fotografia area, que apresentamos.

    Muito presente temos, ainda, a gente to generosa, lusa e galega, do Lima raiano, que

    com a sua simplicidade e espontaneidade, mas com uma grande sabedoria, resultado de uma

    herana cultural transmitida de gerao em gerao, nos deu um contributo indispensvel na

    investigao, que tnhamos em curso. Para a boa gente do Lima raiano o nosso bem-haja. No

    podemos deixar de salientar um reconhecimento particular aos autarcas das onze freguesias

    lusas pelo empenhamento e contribuio inestimveis em nos enquadrar nas suas aldeias

    atravs da apresentao sistemtica a todos os moradores.

    Na descoberta do mago da serra com os respectivos poulos e currais, envolvendo-

    nos no ambiente do pastoreio em comum de h umas cinco dcadas, conduziram-nos o

    Senhor Manuel Trouxo e o Senhor Manuel Santos, na Serra Amarela; o Senhor Manuel

  • v

    Soares e a Lusa Gomes, na Serra do Soajo; o Senhor Joaquim Franqueira, na Serra da

    Peneda; o Senhor Antnio Veloso, na raia do "planalto" de Castro Laboreiro. Para todos o

    nosso muito obrigada.

    Para os resultados do presente trabalho contriburam Instituies atravs dos apoios

    que nos concederam e pelo qual expressamos o nosso melhor reconhecimento. Destacamos a

    importncia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, do Ncleo de Estudos em

    Populao e Sociedade da Universidade do Minho, do Instituto Geogrfico Portugus, da

    E,D,P,, no Porto, alm da Delegao do Instituto Nacional de Estatstica, em Ourense.

    A Faculdade de Letras do Porto atravs do Gabinete de Cartografia e Comunicao

    Grfica possibilitou a feitura de material cartogrfico que documenta o trabalho.

    No Ncleo de Estudos em Populao e Sociedade, Ncleo de Investigao a que nos

    encontramos ligados desde a sua institucionalizao, a Dra. Ana Alice Martins processou a

    informatizao do ficheiro biogrfico de todos os residentes da freguesia do Lindoso e

    respectivo encadeamento genealgico, enquanto o Daniel Freitas se debruou sobre o

    tratamento estatstico.

    O Instituto Geogrfico Portugus disponibilizou toda a fotografia area e

    ortofotomapas em suporte analgico, alm de ampliaes fotogrficas em suporte digital, de

    acordo o Programa F.I.G.I.E.E..

    Na E.D.P., Porto, o Eng. Nuno Portal disponibilizou-nos todo o material cartogrfico

    elaborado pela Empresa, na dcada de oitenta, e que constituiu o dossi de reconhecimento e

    levantamento dos espaos submersos pela nova albufeira.

    Na Delegao do Instituto Nacional de Estatstica, em Ourense, recebemos todas as

    informaes de que necessitvamos sobre os critrios utilizados nos sucessivos levantamentos

    censitrios, desde o sc. XIX, assim como os diversos tipos de publicaes em que se

    encontram exarados.

    Mas foram muitas as Instituies que nos forneceram, com a maior simpatia e

    disponibilidade, informao sobre o presente trabalho e a quem estamos muito gratos. O

    Arquivo Histrico de Ourense, o Arquivo Arqueoloxico de Ourense, a Biblioteca y Archivo

    da Deputacin Provincial de Ourense, o Arquivo Distrital de Braga, o Arquivo Distrital de

    Viana do Castelo, o Arquivo do Registo Civil de Viana do Castelo, o Arquivo Municipal de

    Melgao, a Biblioteca Distrital de Braga, a Biblioteca Municipal do Porto, a Cmara

    Municipal dos Arcos de Valdevez, a Conservatria do Registo Civil de Ponte da Barca, a

  • vi

    Cooperativa Agrcola dos Arcos de Valdevez e Ponte da Barca e a Associao Raiana Agro-

    Pecuria de Mono e Melgao.

    A nvel de freguesia distinguimos, com um agradecimento muito particular, os

    Cartrios das Juntas de Freguesia de Ermelo, do Soajo, da Gavieira, de Castro Laboreiro, do

    Lindoso, de Britelo, de Entre Ambos-os-Rios, de Germil e da Ermida, alm do Cartrio

    Paroquial da freguesia do Lindoso.

    Por fim o meu Pai, que ao longo dos seis anos nos dispensou muita pacincia e

    compreenso, alm do nimo e da coragem que nos transmitiu nos momentos mais difceis e

    que nos sustentou at concluso do presente trabalho.

  • vii

    Resumo

    Com a realizao do presente trabalho questionamos espaos e paisagens

    hierarquizados pelo rio Lima, que registaram nas ltimas dcadas, a exemplo de todo o

    Mundo Rural, mutaes econmicas e sociais que os tornaram mais vulnerveis aos impactos

    da mundializao da economia.

    Constitui a rea da nossa investigao os espaos e territrios da bacia do rio Lima

    delineados pelas portelas a altitudes superiores a 1000 metros, inseridos nas unidades

    topogrficas bem individualizadas, que so as serras espanholas do Xurs e do Laboreiro, as

    portuguesas da Amarela e da Peneda, mas, directamente influenciados pela presena do limiar

    poltico, que a fronteira, tendo, sensivelmente, como limiar as albufeiras, a norte, a das

    Conchas, e a sul, a de Touvedo.

    Territrio que encerra um patrimnio dotado de uma preciosidade, que se identifica

    com as primeiras civilizaes, a megaltica, a castreja, a romana, ou, a rabe, no esquecendo,

    tambm, a sueva e a visigoda. Mas, so as estruturas defensivas com funo exclusivamente

    militar e contemporneas do advento da Reconquista Crist, os castelos, que em colaborao

    estrita com a aco humanizadora dos Mosteiros, se tornam imprescindveis na compreenso

    do povoamento do territrio em estudo.

    A presso demogrfica, as exguas produes agrcolas e a prpria influncia

    colonizadora do mosteiro sob proteco militar do castelo incentivaram a busca de novos

    espaos, que, existiam nos patamares e plainos superiores da serra.

    Modelo de povoamento milenar justificado pelas condies naturais, adversas e hostis,

    que exigiram s populaes residentes a implementao de esquemas e estratgias peculiares

    de sobrevivncia, como seja, a adopo de sistemas agrrios que envolveram a explorao

    agrcola por conta prpria e propriedade privada e os montes em comum, a explorao

    silvcola em comum.

    A exemplo dos tempos medievais, at meados do sc. XX a economia das populaes

    dependia, primordialmente dos respectivos montes, cuja expresso mxima da sua

    importncia se reflectia no pastoreio em comum, que se complementava com as produes da

    explorao agrcola, por conta prpria e propriedade privada.

    Apesar do vultuoso empreendimento do complexo hidroelctrico do Lindoso,

    actualmente, do Alto Lindoso, so territrios que na primeira dcada do sc. XXI se

    caracterizam por um esvaziamento das suas gentes, consequncias do intenso xodo dos

    habitantes, que se iniciou nas dcadas de cinquenta/sessenta do sculo passado.

  • viii

    Despovoamento que se processou a um ritmo acentuado, do que resultou um efectivo

    de habitantes, predominantemente idoso, que vive, maioritariamente, dos rendimentos

    provenientes do estrangeiro, as penses de reforma adquiridas, aps longos anos de trabalho

    rduo, em pases como a Frana, os Estados Unidos, ou, o Canad.

    Paisagens e espaos inseridos no primeiro Parque Transfronteirio Europeu, o do

    Gers/Xurs, em que as parcelas, outrora de cultivo, se encontram predominantemente de

    paul, com a serra a destacar-se pelas manchas de floresta, as resinosas e, at, as folhosas a

    serem devoradas pelos incndios de Vero, a que no fogem as extensas superfcies de

    pastagem, hoje, entregues " sua sorte".

    Se os territrios em estudo se identificam por uma baixa densidade relacional,

    encerram um conjunto de amenidades "latentes", como seja, a variedade de culturas, os

    valores paisagsticos e ambientais mpares, alm da matriz identitria multissecular das

    populaes que, ainda, o povoam.

    Os evidentes sinais da procura no mbito do Turismo de Natureza, a aco motivadora

    das jovens Associaes de Desenvolvimento Local junto dos residentes, a esclarecerem os

    programas de iniciativa comunitria, que visam a revitalizao das respectivas aldeias,

    permite-nos considerar este Lima raiano, no s um mercado emergente, como admitir que se

    encontra no advento de uma nova economia suportada pela oferta de produtos endgenos e

    complementares.

    Contudo, a oferta dos bens e dos novos servios locais s se concretizar, quando se

    reunirem as condies propcias recriao da agro-pastorcia em moldes a atrair e a fixar

    residentes, o que permite, sem qualquer dvida, recriar as condies de vida local,

    indispensveis ao incremento de outras actividades, nomeadamente, a turstica e a de lazer,

    que contribuem, por sua vez, para assegurar a proteco e a valorizao de estes espaos e

    paisagens com um teor arqueolgico e cultural inestimvel.

    Em sntese, o Lima raiano por ns estudado rene condies, caso haja vontade,

    inteligncia e imaginao por parte de todos os intervenientes, os residentes e as entidades

    competentes, para a implementao de solues que viabilizem, no sc. XXI, um

    desenvolvimento harmonioso entre a agro-silvo-pastorcia e o ambiente, que preserve o meio

    natural, a paisagem e o patrimnio rurais, emergindo, assim, uma nova vida em territrios

    serranos e de raia, aparentemente agrestes, mas, que num futuro prximo, poder-se-o

    integrar, mesmo a nvel peninsular, nas melhores bolsas de oportunidades.

  • ix

    The International Lima: Landscapes and Frontier Areas

    Abstract

    With the execution of this work we debate the areas and landscapes, hierarchized by

    the Lima, which showed in the past decades, just like the whole Rural World, economic and

    social changes that made them more vulnerable to the impacts of economic globalization.

    Our research includes the areas and lands of the Lima hydrological basin limited by

    the gorges in altitudes over 1 000 ms, inserted in the well-defined topographic units of Xurs

    and Laboreiro in Spain and Amarela and Peneda in Portugal, but directly influenced by the

    political frontier and having as a limit the dams of Conchas in the north and Touvedo in the

    south.

    It is a territory that includes a splendid patrimony identified with the earliest

    civilizations: megalithic, pre-Roman, Roman or Moorish and also the Suevi and Visigoth

    civilizations. But it is the castles, defensive structures for military use only, and contemporary

    to the beginning of the Christian conquest, that became indispensable to understand the

    peopling of the analysed territory, together with the humanizing work of the monasteries.

    The demographic pressure, the scarce crops and also the colonising influence of the

    monastery, helped by the military protection of the castle, encouraged the search for new land

    on the landings and higher plateaus of the mountain.

    This is a model of millennial peopling justified by the hostile, adverse, natural

    conditions that demanded from the natives the improvement of schemes and special survival

    strategies such as: agrarian methods based on the self-sufficient land exploration, private

    property, common land and common sylvan exploration.

    From the Middle Ages up to the 20th century, the population economy mainly

    depended on its own common grazing, which was helped by agricultural crops, either on one's

    own account or in private property.

    In spite of the huge venture of the Lindoso hydroelectric plant, the Alto Lindoso lands

    are nowadays, in the first decade of the 21st century, characterised by an emptying of their

    inhabitants as a consequence of the intense migration that started in the 50s and 60s of last

    century.

    This decline in population, which happened at an outstanding rhythm, has resulted in a

    predominantly aged population who mainly lives from income from abroad, retiring pensions

    received after long, hard, working years in countries such as France, USA or Canada.

  • x

    Landscapes and areas inserted in the first Parque Transfronteirio Europeu

    Gers/Xurs, in which the plots of land, formerly arable land, are now marsh, with the

    mountain showing green areas. The resinous and even the leafy trees are destroyed by

    summer fires which also affect the vast grazing grounds, now totally abandoned.

    If the studied lands show a low relational density, they also include a collection of

    latent amenities such as the variety of crops, the unmatched landscape and environmental

    values, besides the centuries-old identity origin of the inhabitants who still live there.

    The evident demand in Ecoturism areas, the motivating action of novel Local

    Development Associations near the population clarifying the community programmes (these

    programmes aim at revitalizing their villages), let us not only consider this bordering Lima an

    emerging market, but also admit that it is on the threshold of a new economy sustained by

    endogenous and complementary products.

    However, the offer of goods and new local services will only become a reality when

    the favourable conditions to the re-creation of the agro-pasturing life are found, to attract and

    establish residents, what, undoubtedly, allows an improvement in the quality of the

    environment, which is the guarantee of other activities, tourism and leisure, which, in turn,

    contribute to guarantee the protection and valorization of these areas and landscapes, whose

    archaeological and cultural content is undeniable.

    To sum up, the analysed bordering Lima has conditions if there are will, intelligence

    and imagination from all intervenients, the residents as well as the lawful entities, to

    implement solutions which make, in the 21st century, an harmonious development between

    the agro-sylvo-pasturing and the environment possible, which will preserve the rural

    environment, the landscape and patrimony, so that a new life in mountainous and bordering

    lands, which are apparently wild, can emerge. These lands will, in a new future, be likely to

    be incorporated, even in a peninsular level, in the best opportunity markets.

  • xi

    NDICE GERAL

    Volume 1

    Agradecimentos....

    Resumo.

    Abstract.

    ndice de Figuras Texto.................................................................................................

    ndice de Quadros Texto................................................................................................

    ndice de Fotos Texto.....................................................................................................

    ndice de Quadros Anexos.............................................................................................

    Captulo 0 INTRODUO .

    0.1. A rea em estudo: delimitao e enquadramento local..............................................

    0.2. Fundamentos investigadores......................................................................................

    0.2.1. Objectivos e a variedade mltipla de informao........................................... 0.2.2. Fontes: diversidade e princpios de seleco temporal...................................

    0.2.2.1. Documentos Manuscritos (Scs. XIII-XXI)........................................ 0.2.2.1.1. Livros Paroquiais de Registos de Actos Vitais do Lindoso...... 0.2.2.1.2. Livro do Tombo das Demarcaes dos lugares das

    Comarcas de Tralos Montes e Dantre Douro e Minho que estam ao longo da raia estremo de Castela e Gualiza.......................................

    0.2.2.1.3. Catastro de Ensenada da Provincia de Orense........................ 0.2.2.1.4. Dicionrio Geogrfico do Pe. Lus Cardoso............................ 0.2.2.1.5. Livros de Inquiries de 1220 e 1258.......................................

    0.2.2.2 Fontes estatsticas................................................................................... 0.2.2.3. Coberturas areas (1960/70 e 1994/95) e cartogrficas (1940 e

    1995)...................................................................................................... 0.2.3. Metodologias: pressupostos e especificidades................................................

    Parte I O TERRITRIO DO LIMA RAIANO........................................................

    Captulo 1 Os espaos de raia.......................................................................................

    Introduo.........................................................................................................................

    1.1. Percursos num tempo e no espao.............................................................................

    1.2. Estratgias para a autonomia e esboo dos contornos territoriais..............................

    1.3. Organizao espacial versus estrutura defensiva.......................................................

    1.4. Linha de fronteira em construo..............................................................................

    Reflexes conclusivas.......................................................................................................

    Captulo 2 O povoamento serrano: estudo de casos.....................................................

    Introduo.........................................................................................................................

    iii

    vii

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    135

    141

    141

  • xii

    2.1. Povoamento e a matriz dos aglomerados...................................................................

    2.2. Singularidades de um povoamento agrupado............................................................

    2.2.1. "Duplo" povoamento em Castro Laboreiro..................................................... 2.2.2. Povoamento complementar alicerado na casa secundria......................... 2.2.3. Outras formas de povoamento complementar.............................................

    Reflexes conclusivas.......................................................................................................

    Parte II PERFIL EVOLUTIVO DA POPULAO EM ESTUDO (scs. XVIII/XXI)......................................................................................................................

    Captulo 3 O universo dos residentes...........................................................................

    Introduo.........................................................................................................................

    3.1. Os lugares e as fontes geodemogrficas....................................................................

    3.2. Estrutura sociodemogrfica.......................................................................................

    3.3. Comportamento demogrfico....................................................................................

    Nota Prvia................................................................................................................ 3.3.1. Nupcialidade.................................................................................................... 3.3. 2. Fecundidade....................................................................................................

    3.3.2.1. Fecundidade no Casamento................................................................. 3.3.2.2. Fecundidade fora do Casamento.........................................................

    3.3.3. Mortalidade.....................................................................................................

    3.4. Alfabetizao.............................................................................................................

    Nota Prvia............................................................................................................... 3.4.1. Alfabetizao no sc. XVIII............................................................................ 3.4.2. Escolarizao (notas breves)...........................................................................

    Reflexes conclusivas.......................................................................................................

    Captulo 4 Mobilidades geogrficas.............................................................................

    Introduo........................................................................................................................

    4.1. Movimentos migratrios............................................................................................

    Nota Prvia................................................................................................................ 4.1.1. Deslocaes inter-lugares: naturalidade-residncia........................................ 4.1.2. O xodo do sc. XX: repercusses socioespaciais..........................................

    4.1.2.1. Modificaes na composio social da populao.............................. 4.1.2.2. Interaces espaciais a nvel nacional e internacional........................ 4.1.2.3. Fluxos margem da legalidade...........................................................

    4.2. Movimentos intrarraianos..........................................................................................

    Nota Prvia................................................................................................................ 4.2.1. Comportamentos e trajectos submersos...................................................... 4.2.2. A caminho da Peneda: as peregrinaes das geraes seniores.....................

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    350354371372406433437

    437440456

  • xiii

    Reflexes conclusivas.......................................................................................................

    Volume 2

    Parte III VALORIZAO DE UMA ECONOMIA CULTURAL E ORDENAMENTO DE UM TERRITRIO.................................................................

    Captulo 5 Sistemas agro-silvo-pastoris (scs. XVIII-XXI).........................................

    Introduo.........................................................................................................................

    5.1. Explorao silvo-pastoril em comum........................................................................

    5.2. Estruturas de pastoreio...............................................................................................

    5.2.1. Peculiaridades do pastoreio em comum e repercusses na paisagem............. 5.3. Explorao agrcola e morfologia agrria..................................................................

    5.3.1. Os solos cultivados e a toponmia................................................................... 5.3.2. Cultura cerealfera: repercusses na estrutura agrria..................................... 5.3.3. Regadios e sistema de rega..............................................................................

    5.3.3.1. Singularidades de um sistema de rega................................................. 5.3.3.2. Tcnicas de rega nos espaos de regadio............................................

    5.3.4. Construes de apoio explorao agrcola................................................... 5.4. Entreajuda e hbitos comunitrios na explorao agro-silvo-pastoril.......................

    Reflexes conclusivas.......................................................................................................

    Captulo 6 Paisagem agro-silvo-pastoril e dinmicas de evoluo (sc. XX).............

    Introduo.........................................................................................................................

    6.1. Espaos agro-silvestres: mutaes das ltimas dcadas............................................

    6.2. Perspectivas de um amanh para paisagens agro-silvo-pastoris em rea protegida..

    Reflexes conclusivas.......................................................................................................

    Captulo 7 Amenidades e espaos de oportunidade no sc. XXI.................................

    Introduo.........................................................................................................................

    7.1. Recursos e potencial de desenvolvimento.................................................................

    7.1.1. O complexo hidroelctrico do Alto do Lindoso.............................................. 7.1.2. O Parque Transfronteirio Gers-Xurs.......................................................... 7.1.3. Projectos de desenvolvimento no mbito comunitrio.................................... 7.1.4. O turismo: uma actividade emergente.............................................................

    7.2. Desafios de um Lima raiano uma proposta sntese de desenvolvimento................

    NOTA FINAL...................................................................................................................

    BIBLIOGRAFIA..............................................................................................................

    ANEXOS - QUADROS (1 volume).................................................................................

    NDICE GERAL...............................................................................................................

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    471

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    ndice de Figuras Texto

    1. Lima raiano: Posicionamento na rea envolvente segundo indicadores altimtricos............................................................................................................

    2. Lima raiano: Posicionamento na rea envolvente segundo o total da populao por freguesias (2001)......................................................................................................

    3. Lima raiano: Contedo espacial....................................................................................

    4. Lima raiano: A humanizao pr-medieval (do megalitismo ocupao romana: uma amostra)............................................................................................................

    5. Lima raiano: Estruturas de defesa e de povoamento medievais...................................

    6. Castro Laboreiro (sc. XVI) Vista da banda sul....................................................

    7. Desenho Topographico do Lindoso, Anno de 1803.....................................................

    8. Lima raiano: Distribuio do Domnio Senhorial dos Mosteiros de Celanova e de Ermelo (uma amostra)..............................................................................................

    9. Lima raiano: Evoluo da linha de fronteira, do sc. XIV actualidade.....................

    10. Lima raiano: A matriz de povoamento as aldeias....................................................

    11. Castro Laboreiro: Pontes e respectivos eixos de ligao ao exterior em perodo medieval...................................................................................................................

    12. Castro Laboreiro, a Vila (sc. XVI) Vista da banda norte...................................

    13. Lima raiano luso: Os lugares do Soajo e da Gavieira no sc. XVIII..........................

    14. Lima raiano: Eixos de mobilidade no sc. XVI os itinerrios de lvaro Vaz, Mem Afonso, Duarte dArmas e Claude de Bronseval...........................................

    15. Lima raiano: ndice de envelhecimento dos Edifcios, por lugar, em 2001...............

    16. Lima raiano: O peso dos edifcios construdos no perodo de 1951 a 1980 no total do edificado, por lugar, em 2001.............................................................................

    17. Lima raiano: Alojamentos segundo o uso (habitual, ocasional e vagos), por lugar, em 2001....................................................................................................................

    18. Castro Laboreiro: O duplo povoamento nos meados do sc. XX...........................

    19. Castro Laboreiro: as deslocaes sazonais veranda-inverneira.................................

    20. Castro Laboreiro: As deslocaes inter-lugares, em 2000, (naturalidade-residncia)................................................................................................................

    21. Lima raiano luso: Povoamento complementar com casa secundria nos meados do sc. XX................................................................................................................

    22. Lima raiano: Outras formas de povoamento complementar nos meados do sc. XX............................................................................................................................

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    23. Lima raiano: Formas de povoamento geradas pelas deslocaes sazonais, em meados do sc. XX..................................................................................................

    24. Lima raiano: Populao por subseces lusas e seces espanholas (2001).......................................................................................................................

    25. Lima raiano galego: Populao segundo o sexo e grandes grupos etrios (1787)......

    26. Lima raiano galego: Populao segundo o estado civil (1787)..................................

    27. Lima raiano galego: Populao e principais actividades (1787)................................

    28. Lima raiano: Principais profisses da populao nos meados do sc. XVIII, segundo o gnero.....................................................................................................

    29. Lima raiano galego: efectivo da populao mencionada no Catastro de Enseada segundo grandes grupos de idade (1753).................................................................

    30. Lima raiano: Populao, por lugar, em 1910/11.........................................................

    31. Lima raiano: Populao, por lugar, em 1940..............................................................

    32. Lima raiano: Populao, por lugar, em 1960..............................................................

    33. Lima raiano: Populao, por lugar, em 1991..............................................................

    34. Lima raiano: Populao, por lugar, em 2001..............................................................

    35. Lima raiano luso: Populao, por lugar, em 2000......................................................

    36. Lima raiano: Variao da populao, por lugar, entre 1910/11 e 1940......................

    37. Lima raiano: Variao da populao, por lugar, entre 1960 e 1991...........................

    38. Lima raiano: Variao da populao, por lugar, entre 1991 e 2001...........................

    39. Lima raiano: Populao residente segundo o sexo, por lugar, em 2001.....................

    40. Lima raiano luso: Populao residente segundo o sexo, por lugar, em 2000.............

    41. Lima raiano: Populao residente segundo a situao profissional (empregados e reformados), por lugar, em 2001..............................................................................

    42. Lima raiano luso: Sectores de actividades dos residentes empregados, em 2000......

    43. Lima raiano luso: Os produtores agrcolas singulares nas dcadas de 1989 e 1999..........................................................................................................................

    44. Lima raiano luso: Os produtores agrcolas singulares a tempo completo, em 1899 e 1999..........................................................................................................................

    45. Lima raiano luso: Proporo da populao familiar agrcola no total de residentes, 1989 e 1999..............................................................................................................

    46. Lima raiano luso: Profisses/Actividades no agrcolas dos residentes, em 2000......

    47. Lima raiano luso: Profisses no associadas a organismos estatais e de solidariedade ou iniciativa individual, em 2000...................................................

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    48. Lima raiano luso: Residentes com reformas portuguesas resultantes de actividades no agrcolas, em 2000............................................................................................

    49. Lima raiano: Populao residente, por grandes grupos de idade e lugar, em 2001..........................................................................................................................

    50. Lima raiano luso: Populao residente, por grandes grupos de idade e lugar, em 2000..........................................................................................................................

    51. Lima raiano luso: A idade dos produtores singulares em 1999..................................

    52. Lima raiano luso: O grau de instruo dos produtores singulares em 1999...............

    53. Lindoso: Esperana mdia de vida dos indivduos casados de ambos os sexos - Geraes nascidas nos perodos de 1690 a 1849 e 1850 a 1899..............................

    54. Lindoso: Importncia dos assinantes com data de nascimento identificada (1700-1789)........................................................................................................................

    55. Lindoso: Evoluo do nvel mdio de assinaturas (1700-1789).................................

    56. Lindoso: Evoluo do nvel mdio da assinatura para os assinantes com idades entre os 10 e 20 anos (1700-1789)...........................................................................

    57. Lindoso: Idade mdia da primeira assinatura (1700-1789)........................................

    58. Lindoso: Proporo dos assinantes nos nascimentos (1700 a 1789)..........................

    59. O Lima raiano luso: O grau de instruo nas diferentes freguesias (1878-1920).......

    60. Lima raiano: Grau de instruo nos diferentes concelhos (1887-1920).....................

    61. Lima raiano: Populao residente segundo o grau de escolaridade, por lugar, em 2001..........................................................................................................................

    62. Lima raiano luso: Populao residente segundo o grau de escolaridade, por lugar, em 2000....................................................................................................................

    63. Lima raiano luso: Os residentes com escolaridade superior ao Ensino Bsico, ou obtida no estrangeiro, por freguesia, em 2000.........................................................

    64. Lima raiano luso: Residentes em idade escolar, em 2000..........................................

    65. Lindoso: bitos registados nos Livros Paroquiais, no perodo de 1663 a 2001, ocorridos no exterior................................................................................................

    66. Lima raiano luso (margem direita): deslocaes de naturalidade-residncia em 2000..........................................................................................................................

    67. Lima raiano luso (margem esquerda): deslocaes de naturalidade-residncia em 2000..........................................................................................................................

    68. Lindoso: Naturalidade dos cnjuges residentes nas trs aldeias (1680-1950)............

    69. Lindoso: Origem dos cnjuges residentes no naturais (1680-1950).........................

    70. Lindoso: Concelhos de origem dos cnjuges residentes no naturais (1680-

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    1950)........................................................................................................................

    71. Lindoso: Aldeias de origem (rea em estudo) dos cnjuges residentes no naturais (1680-1950)..............................................................................................................

    72. Lindoso: Freguesias de origem (dos concelhos das aldeias em estudo) dos cnjuges residentes no naturais (1680-1950).........................................................

    73. Lindoso: Os residentes no naturais e respectivos perodos de entrada em 2000......

    74. Soajo: Os residentes no naturais e respectivos perodos de entrada em 2000..........

    75. Castro Laboreiro: Os residentes no naturais e respectivos perodos de entrada em 2000..........................................................................................................................

    76. Britelo: Os residentes no naturais e respectivos perodos de entrada, em 2000.......

    77. Lima raiano luso: os naturais deslocalizados e os espaos de residncia, em 2000..........................................................................................................................

    78. Lima raiano luso: Perodos da primeira sada da populao, por lugar, nas ltimas dcadas.....................................................................................................................

    79. Lima raiano luso: Perodos das sadas e entradas da populao residente, por lugar, em 2000..................................................................................................................

    80. Lima raiano luso: Perodos das deslocaes dos residentes segundo a freguesia, grupos de idade e gnero, no sc. XX......................................................................

    81. Lima raiano luso: Perodos da primeira sada dos naturais no residentes segundo o sexo e os grandes grupos de idade, em 2000........................................................

    82. Lima raiano luso: Populao residente e peso da mobilidade, por lugar, em 2000..........................................................................................................................

    83. Lima raiano luso: O peso das mulheres sem mobilidade na populao residente, por lugar, em 2000...................................................................................................

    84. Lima raiano luso: Populao residente com mobilidade e data de regresso posterior a 1991, por lugar, em 2000......................................................................................

    85. Lima raiano luso: Populao residente com mobilidade e idade inferior a 60 anos, por lugar, em 2000...................................................................................................

    86. Lima raiano luso (margem direita): Profisses dos naturais activos residentes no exterior em 2000......................................................................................................

    87. Lima raiano luso (margem esquerda): Profisses dos naturais activos residentes no exterior em 2000......................................................................................................

    88. Lima raiano luso (margem esquerda): Actividades e respectivos espaos de trabalho dos naturais no residentes, em 2000.........................................................

    89. Lima raiano luso (margem direita): Actividades e respectivos espaos de trabalho dos naturais no residentes, em 2000.......................................................................

    90. Lima raiano luso: Grau de instruo dos naturais no residentes, em 2000...............

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    91. Lima raiano luso (margem direita): Grau de instruo dos naturais no residentes, em 2000....................................................................................................................

    92. Lima raiano luso (margem esquerda): Grau de instruo dos naturais no residentes, em 2000..................................................................................................

    93. Lima raiano luso: Locais de trabalho dos residentes nos diferentes lugares segundo a frequncia e o sexo, em 2000................................................................................

    94. Lima raiano luso: Espaos de residncia dos naturais ausentes segundo a frequncia e o sexo, por lugar de naturalidade, em 2000.........................................

    95. Lima raiano luso: Perodos de estadia dos residentes segundo os diferentes locais de trabalho e sexo, por lugar, em 2000....................................................................

    96. Lima raiano luso: Perodos de estadia dos ausentes nos espaos de residncia e trabalho, por lugar de naturalidade, em 2000..........................................................

    97. Lima raiano luso: Destinos dos residentes e respectiva sequncia de opes em 2000..........................................................................................................................

    98. Lima raiano luso: Sequncia de espaos de residncia dos naturais no residentes em 2000....................................................................................................................

    99. Lima raiano luso (margem direita): Sequncia de espaos de residncia dos naturais no residentes em 2000..............................................................................

    100. Lima raiano luso (margem esquerda): Sequncia de espaos de residncia dos naturais no residentes em 2000..............................................................................

    101. Lima raiano: Corredores de fluxos submersos, meados do sc. XX.....................

    102. Lima raiano: Caminhos da Senhora da Peneda, meados do sc. XX.......................

    103. Lima raiano luso: Residentes, mobilidade e regressos de 1991 a 2000, por lugar, em 2000....................................................................................................................

    104. Efectivo pecurio em Castro Laboreiro e no Soajo (1851).......................................

    105. Castro Laboreiro: Evoluo do efectivo pecurio (1851 a 1855).............................

    106. Lima raiano: Animais de pastoreio predominantes, por lugar, meados do sc. XX............................................................................................................................

    107. Lima raiano: Animais de pastoreio, por lugar, em 2003...........................................

    108. Evoluo quantitativa dos animais de pastoreio nas freguesias lusas (1934-1999)........................................................................................................................

    109. Evoluo quantitativa das espcies de gado grado nas freguesias lusas (1934-1999)........................................................................................................................

    110. Animais de pastoreio por explorao nas freguesias lusas (1979-2003)..................

    111. Animais de pastoreio por explorao nas freguesias lusas, em 2003.......................

    112. Evoluo dos bovinos em vinte e sete das aldeias lusas em estudo e respectivas

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    freguesias (1996-2002)............................................................................................

    113. Efectivo de caprinos e ovinos em vinte e sete das aldeias lusas em estudo e respectivas freguesias (2002 e 2003).......................................................................

    114. Animais de pastoreio nas freguesias lusas e respectivas aldeias, em 2003..............

    115. Animais de pastoreio em Castro Laboreiro e respectivas aldeias (2003).................

    116. Proprietrios de terras residentes e criadores de animais de pastoreio nos diferentes lugares das freguesias lusas, em 2000.....................................................

    117. Lima raiano luso: Idade dos criadores de bovinos nas diferentes aldeias, em 2000..........................................................................................................................

    118. Lima raiano: As vigias por lugar, nos meados do sc. XX.......................................

    119. Lima raiano: As vezeiras por lugar, nos meados do sc. XX...................................

    120. Lima raiano: Poulos e currais segundo os lugares, meados do sc. XX..................

    121. Lima raiano luso: Percursos de bovinos em pastoreio nas serras do Soajo e da Peneda, meados do sc. XX (uma amostra: vila e Vilarinho das Quartas)..........

    122. Lima raiano luso: Percursos de bovinos em pastoreio nas serras do Soajo e da Peneda, meados do sc. XX (uma amostra: Adro).................................................

    123. Lima raiano luso: Percursos de bovinos em pastoreio nas serras do Soajo e da Peneda, meados do sc. XX (uma amostra: Tibo)...................................................

    124. Lima raiano luso: Percursos de bovinos em pastoreio na serra Amarela, meados do sc. XX (uma amostra: Ermida, Mosteir/Paradamonte e Cidadelhe)...............

    125. Freguesias lusas: Exploraes agrcolas e os blocos com S.A.U. (1989, 1999).......

    126. Lima raiano luso: As veigas, por lugar, em 2003.....................................................

    127. Lima raiano luso: Culturas em meados do sc. XVIII..............................................

    128. Produo e consumo cerealferos nos trs concelhos lusos (1835-36).....................

    129. Principais culturas nos concelhos de Castro Laboreiro e Soajo (1848-1851)...........

    130. Produo vincola no concelho do Soajo (1835-1851).............................................

    131. Lima raiano luso: Culturas em meados do sc. XX..................................................

    132. Lima raiano luso: Culturas em 2003.........................................................................

    133. Rede de alimentao do sistema de rega (esboo)....................................................

    134. Esquemas de regadio nas leiras de milho maz........................................................

    135. Lima raiano luso: Eiras e regime de propriedade, por lugar, 2003...........................

    136. Ermida e Bilhares: evoluo da ocupao do solo desde meados do sc. XX at 2003..........................................................................................................................

    137. Parada: evoluo da ocupao do solo desde meados do sc. XX at 2003.............

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    138. A vila do Soajo: evoluo da ocupao do solo desde meados do sc. XX at 2003..........................................................................................................................

    139. Vrzea: evoluo da ocupao do solo desde meados do sc. XX at 2003............

    140. Castelo: evoluo da ocupao do solo desde meados do sc. XX at 2003............

    141. Castro Laboreiro: Ocupao do solo em 2003..........................................................

    142. Gavieira: Ocupao do solo em 2003.......................................................................

    143. As freguesias lusas: Variao da terra arvel limpa (1989, 1999)............................

    144. As freguesias lusas: As exploraes agrcolas e a ocupao da terra arvel limpa (1989, 1999).............................................................................................................

    145. As freguesias lusas: formas de explorao agrcola (1989, 1999)............................

    146. As freguesias lusas: Os produtores agrcolas singulares (1989, 1999).....................

    147. As freguesias lusas: Grau de instruo dos produtores singulares (1989, 1999)......

    148. Paradamonte: O impacto da Electro del Lima na organizao espacial (primeira metade do sculo X).................................................................................................

    149. O Lima submerso principais manchas de ocupao do solo (anterior a 1992)......

    150. Buscalque: Estrutura Fundiria (1983).....................................................................

    151. Lima raiano: um espao turstico (uma amostra: rea lusa).....................................

    152. Lima raiano: um territrio com futuro (uma amostra: rea lusa)..............................

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    ndice de Quadros Texto

    1. Lima raiano: rea do contedo espacial e respectiva populao (1857/1864 a 2001)........................................................................................................................

    2. Castelo (Lindoso): Parque residencial em 2000 e 2001................................................

    3. Validao dos resultados obtidos junto das populaes lusas (17 de Junho a 13 de Novembro de 2000).................................................................................................

    4. Lima raiano: Cmputo dos vizinhos e moradores (sc. XVI)......................................

    5. Lima raiano: Populao provvel (sc. XVIII).............................................................

    6. Lima raiano: Populao no perodo pr-censitrio moderno (sc. XIX)......................

    7. Lima raiano: Ritmo mdio de variao do efectivo populacional, (1900-2001)..........

    8. Lima raiano: Estrutura sociodemogrfica da populao residente em 2001................

    9. Lindoso: ndice de masculinidade ao nascimento (1670-2001)...................................

    10. Lindoso: Idade mdia ao primeiro casamento (1680-1959).......................................

    11. Lindoso: Celibato definitivo (1720-2001)..................................................................

    12. Lindoso: Taxas de Fecundidade no Casamento por grupos de idade.........................

    13. Lindoso: Idade Mdia da Me ao Nascimento do ltimo Filho.................................

    14. Lindoso: As famlias segundo o nmero de filhos (1680-2001).................................

    15. Lindoso: Concepes pr-nupciais (1680-2001)........................................................

    16. Lindoso: Durao dos casamentos (1680-1959).........................................................

    17. Lindoso: Nascimentos fora do Casamento (1670-2001)............................................

    18. Lindoso: Estado civil das mes dos filhos nascidos fora do Casamento....................

    19. Lindoso: Idade mdia da me solteira ao nascimento do primeiro.............................

    20. Lindoso: Mortalidade infantil (1861-2001)................................................................

    21. Lindoso: Esperana mdia de vida dos indivduos casados de ambos os sexos.........

    22. Lindoso: Populao alfabetizada. Recenseamentos Gerais da Populao Portuguesa (1878-1920). Livros de Registo de Baptismos e Casamentos (1877-1911; 1912-1916).....................................................................................................

    23. O Lindoso: Fluxos de entrada e sada na freguesia em funo do casamento (1680-1950).......................................................................................................................

    24. A margem direita do Lima luso: Baldios e plano de reconverso na dcada de quarenta....................................................................................................................

    25. Ermida: Vezeira e vigias em 2002 e 2003..................................................................

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  • xxii

    26. Rotao de culturas na rea galega, meados do sc. XVIII........................................

    27. Um calendrio agrcola nos espaos de centeio, meados do sc. XX........................

    28. Um calendrio agrcola nos espaos do milho maz, meados do sc. XX..................

    29. O calendrio de rega na Ermida..................................................................................

    30. A vila do Soajo: calendrio das guas do eido no perodo estival..........................

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  • xxiii

    ndice de Fotos Texto

    1 e 2. As vigias da Ermida (a caminho das pastagens em comum)..................................

    3, 4, 5, e 6. Implementao de um esquema de regadio perecvel e multissecular: o aleirar/entalheirar da parcela de milho maz..........................................................

    7, 8, 9, 10 e 11. Expresses de tcnicas de rega no solo cultivado: Leiras entalheiradas/aleiradas em Maio/2004.....................................................................

    12, 13, 14 e 15. As leiras aps a sementeira do milho, Maio/2004..................................

    16 e 17. Preservao do solo irrigado Parcelas de batata, Maio de 2004......................

    18 e 19. O regadio das forragens em Castro Laboreiro, Junho de 2003...........................

    20, 21 e 22. Os canastros com forma circular, Maio de 2004..........................................

    23 e 24. Eiras de herdeiros, Maio de 2004.......................................................................

    25 e 26. A paisagem do centeio em final de ciclo vegetativo...........................................

    27, 28, 29 e 30. O caminho principal das Busgaslinhas transformado em eira (2004).......................................................................................................................

    31. O impacte das medas na paisagem do centeio, incios dos anos oitenta do sc. XX............................................................................................................................

    32 e 33. Hipotticos espaos vitcolas na seco jusante da bacia do Cabril (sc. XIX).........................................................................................................................

    34 e 35. Lindoso: Esplio de duas imemoriais adegas em Cidadelhe (Maio de 2004)........................................................................................................................

    36 e 37. As adegas do Castelo do Lindoso (sc. XX).......................................................

    38. Formarigo e a rea envolvente (incios dcada de oitenta, sc. XX)..........................

    39 Represa do Lindoso: vista geral da situao do local da barragem obtida de jusante, panormica em trs partes, Abril de 1982...............................................................

    40, 41 e 42. Espaos submersos na rea em estudo pela albufeira de Touvedo...............

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  • xxiv

    ndice de Quadros Anexos

    I. BRITELO: A populao residente segundo a naturalidade, o estado civil e o grau de instruo, em 2000 ......................................

    II. CASTRO LABOOREIRO: A populao residente segundo a naturalidade, o estado civil e o grau de instruo, em 2000 ...............................

    III. ENTRE AMBOS-OS-RIOS: A populao residente segundo a naturalidade, o estado civil e o grau de instruo, em 2000 ....................

    IV. ERMELO: A populao residente segundo a naturalidade, o estado civil e o grau de instruo, em 2000 .................

    V. ERMIDA e GERMIL: A populao residente segundo a naturalidade, o estado civil e o grau de instruo, em 2000 ...........

    VI. GAVIEIRA: A populao residente segundo a naturalidade, o estado civil e o grau de instruo, em 2000 .................

    VII. LINDOSO: A populao residente segundo a naturalidade, o estado civil e o grau de instruo, em 2000 .................

    VIII. SOAJO: A populao residente segundo a naturalidade, o estado civil e o grau de instruo, em 2000 .........

    IX. VILA CH (S. Joo): A populao residente segundo a naturalidade, o estado civil e o grau de instruo, em 2000 ...

    X. CIBES: A populao residente segundo a naturalidade, o estado civil e o grau de instruo, em 2000...................................................................................................

    XI. BRITELO: Os residentes em idade escolar e a localizao das respectivas Escolas, em 2000............................

    XII. ERMELO: Os residentes em idade escolar e a localizao das respectivas Escolas, em 2000.............

    XIII. CASTRO LABOREIRO: Os residentes em idade escolar e a localizao das respectivas Escolas, em 2000 ..................

    XIV. ENTRE AMBOS-OS-RIOS: Os residentes em idade escolar e a localizao das respectivas Escolas, em 2000 ..................

    XV. ERMIDA: Os residentes em idade escolar e a localizao das respectivas Escolas, em 2000 ...........................

    XVI. GERMIL: Os residentes em idade escolar e a localizao das respectivas Escolas, em 2000.............................................................................

    XVII. VILA CH (S. Joo): Os residentes em idade escolar e a localizao das respectivas Escolas, em 2000...................

    XVIII. CIBES: Os residentes em idade escolar e a localizao das respectivas Escolas, em 2000.....................................................................................................

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  • xxv

    XIX. GAVIEIRA: Os residentes em idade escolar e a localizao das respectivas Escolas, em 2000 ............

    XX. LINDOSO: Os residentes em idade escolar e a localizao das respectivas Escolas, em 2000 ............

    XXI. SOAJO: Os residentes em idade escolar e a localizao das respectivas Escolas, em 2000 ...........................

    XXII. BRITELO: Profisses e actividades desempenhadas pelos residentes, em 2000 ..........................

    XXIII. CASTRO LABOREIRO: Profisses e actividades desempenhadas pelos residentes, em 2000..............................

    XXIV. ENTRE AMBOS-OS-RIOS: Profisses e actividades desempenhadas pelos residentes, em 2000 .............................

    XXV. GAVIEIRA: Profisses e actividades desempenhadas pelos residentes, em 2000 ..........................

    XXVI. LINDOSO: Profisses e actividades desempenhadas pelos residentes, em 2000 ..........................

    XXVII. SOAJO: Profisses e actividades desempenhadas pelos residentes, em 2000 ..........................

    XVIII. ERMELO: Profisses e actividades desempenhadas pelos residentes, em 2000 ..........................

    XXIX. ERMIDA e GERMIL: Profisses e actividades desempenhadas pelos residentes, em 2000 .....

    XXX. Os trs lugares, Paradela, Portuzelo (Vila Ch, S. Joo) e Vergao (Cibes): Profisses e actividades desempenhadas pelos residentes, em 2000...........

    XXXI. Lima raiano luso: Residentes com uma penso de reforma portuguesa e resultante de uma actividade profissional no agrcola, em 2000 ..............

    XXXII. BRITELO: A populao residente e a mobilidade, em 2000..................

    XXXIII. ERMELO: A populao residente e a mobilidade, em 2000............................

    XXXIV. CASTRO LABOREIRO: A populao residente e a mobilidade, em 2000 ....

    XXXV. ENTRE AMBOS-OS-RIOS: A populao residente e a mobilidade, em 2000..........................................................................................................................

    XXXVI. GAVIEIRA: A populao residente e a mobilidade, em 2000..........................

    XXXVII. LINDOSO: A populao residente e a mobilidade, em 2000..........................

    XXXVIII. SOAJO: A populao residente e a mobilidade, em 2000..............................

    XXXIX. ERMIDA, GERMIL e os trs lugares: A populao residente e a mobilidade, em 2000 ...........................

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  • xxvi

    XL. BRITELO: Naturalidade dos residentes no naturais e perodo de fixao de residncia, em 2000 ............

    XLI. CASTRO LABOREIRO: Naturalidade dos residentes no naturais e perodo de fixao de residncia, em 2000 ...........

    XLII. ERMELO: Naturalidade dos residentes no naturais e perodo de fixao de residncia, em 2000 ............

    XLIII. ENTRE AMBOS-OS-RIOS: Naturalidade dos residentes no naturais e perodo de fixao de residncia, em 2000 .........

    XLIV. ERMIDA: Naturalidade dos residentes no naturais e perodo de fixao de residncia, em 2000 ............

    XLV. GERMIL: Naturalidade dos residentes no naturais e perodo de fixao de residncia, em 2000 ............

    XLVI. GAVIEIRA: Naturalidade dos residentes no naturais e perodo de fixao de residncia, em 2000 ............

    XLVII. LINDOSO: Naturalidade dos residentes no naturais e perodo de fixao de residncia, em 2000.........

    XLVIII. SOAJO: Naturalidade dos residentes no naturais e perodo de fixao de residncia, em 2000 ............

    XLIX. VILA CH (S.JOO): Naturalidade dos residentes no naturais e perodo de fixao de residncia, em 2000 ...........

    L. CIBES: Naturalidade dos residentes no naturais e perodo da fixao de residncia, em 2000

    LI. BRITELO: Sadas da populao residente, em 2000 ....................

    LII. CASTRO LABOREIRO: Sadas da populao residente, em 2000......

    LIII. ENTRE AMBOS-OS-RIOS: Sadas da populao residente, em 2000..................

    LIV. ERMELO: Sadas da populao residente, em 2000 ..................

    LV. ERMIDA: Sadas da populao residente, em 2000.....................

    LVI. GAVIEIRA: Sadas da populao residente, em 2000............................................

    LVII. GERMIL: Sadas da populao residente, em 2000 .....................

    LVIII. LINDOSO: Sadas da populao residente, em 2000...................

    LIX. SOAJO: Sadas da populao residente, em 2000 ..................

    LX. VILA CH (S. JOO): Sadas da populao residente, em 2000 ...................

    LXI. CIBES: Sadas da populao residente, em 2000 ....................

    LXII. BRITELO: Sequncia das sadas dos residentes e respectivos locais de estadia,

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  • xxvii

    em 2000 ...............

    LXIII. CASTRO LABOREIRO: Sequncia das sadas dos residentes e respectivos locais de estadia, em 2000.......................................................................................

    LXIV. ENTRE AMBOS-OS-RIOS: Sequncia das sadas dos residentes e respectivos locais de estadia, em 2000 ..........

    LXV. ERMIDA: Sequncia das sadas dos residentes e respectivos locais de estadia, em 2000 ...........

    LXVI. ERMELO: Sequncia das sadas dos residentes e respectivos locais de estadia, em 2000 ...........

    LXVII. GAVIEIRA: Sequncia das sadas dos residentes e respectivos locais de estadia, em 2000 ..........

    LXVIII. LINDOSO: Sequncia das sadas dos residentes e respectivos locais de estadia, em 2000 ..........

    LXIX. SOAJO: Sequncia das sadas dos residentes e respectivos locais de estadia, em 2000 .......

    LXX. GERMIL: Sequncia das sadas dos residentes e respectivos locais de estadia, em 2000....................................................

    LXXI. VILA CH (S. Joo) e CIBES: Sequncia das sadas dos residentes e respectivos locais de estadia, em 2000 ...........

    LXXII. BRITELO: Entradas da populao residente, em 2000......................

    LXXIII. CASTRO LABOREIRO: Entradas da populao residente, em 2000..............

    LXXIV. ENTRE AMBOS-OS-RIOS: Entradas da populao residente, em 2000.........

    LXXV. ERMELO: Entradas da populao residente, em 2000 ..........................

    LXXVI. ERMIDA: Entradas da populao residente, em 2000 .........................

    LXXVII. GAVIEIRA: Entradas da populao residente, em 2000.................................

    LXXVIII. LINDOSO: Entradas da populao residente, em 2000.................................

    LXXIX. SOAJO: Entradas da populao residente, em 2000..........................................

    LXXX. GERMIL: Entradas da populao residente, em 2000........................................

    LXXXI. CIBES: Entradas da populao residente, em 2000 .......................

    LXXXII.VILA CH (S. Joo): Entradas da populao residente, em 2000 ..........

    LXXXIII. BRITELO: Os naturais ausentes segundo a residncia, o estado civil e o grau de instruo, em 2000 .........

    LXXXIV. CASTRO LABOREIRO: Os naturais ausentes segundo a residncia, o estado civil e o grau de instruo, em 2000 ................

    LXXXV. ENTRE AMBOS-OS-RIOS: Os naturais ausentes segundo a residncia, o

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  • xxviii

    estado civil e o grau de instruo, em 2000 ................

    LXXXVI. ERMELO: Os naturais ausentes segundo a residncia, o estado civil e o grau de instruo, em 2000 .........

    LXXXVII. ERMIDA: Os naturais ausentes segundo a residncia, o estado civil e o grau de instruo, em 2000 .........

    LXXXVIII. GERMIL: Os naturais ausentes segundo a residncia, o estado civil e o grau de instruo, em 2000......

    LXXXIX. GAVIEIRA: Os naturais ausentes segundo a residncia, o estado civil e o grau de instruo, em 2000 .........

    XC. LINDOSO: Os naturais ausentes segundo a residncia, o estado civil e o grau de instruo, em 2000 ..........

    XCI. SOAJO: Os naturais ausentes segundo a residncia, o estado civil e o grau de instruo, em 2000 ......

    XCII. Os trs lugares (Paradela, Portuzelo e Vergao): Os naturais ausentes segundo a residncia, o estado civil e o grau de instruo, em 2000 ..........

    XCIII. BRITELO: Os naturais ausentes segundo a residncia, o gnero e a idade, em 2000 ........

    XCIV. CASTRO LABOREIRO: Os naturais ausentes segundo a residncia, o gnero e a idade, em 2000.................................................................................................

    XCV. ENTRE AMBOS-OS-RIOS: Os naturais ausentes segundo a residncia, o gnero e a idade, em 2000........................................................................................

    XCVI. ERMELO: Os naturais ausentes segundo a residncia, o gnero e a idade, em 2000 .........

    XCVII. ERMIDA: Os naturais ausentes segundo a residncia, o gnero e a idade, em 2000 .........

    XCVIII. GERMIL: Os naturais ausentes segundo a residncia, o gnero e a idade, em 2000 .........

    XCIX. GAVIEIRA: Os naturais ausentes segundo a residncia, o gnero e a idade, em 2000 .............

    C. LINDOSO: Os naturais ausentes segundo a residncia, o gnero e a idade, em 2000 ......................

    CI. SOAJO: Os naturais ausentes segundo a residncia, o gnero e a idade, em 2000 ..........

    CII. VILA CH (S. Joo): Os naturais ausentes segundo a residncia, o gnero e a idade, em 2000 ............

    CIII. CIBES: Os naturais ausentes segundo a residncia, o gnero e a idade, em 2000 .........

    CIV. BRITELO: Profisses e actividades desempenhadas pelos naturais no

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    residentes, em 2000..................................................................................................

    CV. CASTRO LABOREIRO: Profisses e actividades desempenhadas pelos naturais no residentes, em 2000 ..................

    CVI. ENTRE AMBOS-OS-RIOS: Profisses e actividades desempenhadas pelos naturais no residentes, em 2000 ............................

    CVII. ERMIDA: Profisses e actividades desempenhadas pelos naturais no residentes, em 2000 .

    CVIII. GERMIL: Profisses e actividades desempenhadas pelos naturais no residentes, em 2000 .............

    CIX. GAVIEIRA: Profisses e actividades desempenhadas pelos naturais no residentes, em 2000 .............

    CX. ERMELO: Profisses e actividades desempenhadas pelos naturais no residentes, em 2000....................................................................................................................

    CXI. LINDOSO: Profisses e actividades desempenhadas pelos naturais no residentes, em 2000..................................................................................................

    CXII. SOAJO: Profisses e actividades desempenhadas pelos naturais no residentes, em 2000....................................................................................................................

    CXIII. VILA CH (S. Joo): Profisses e actividades desempenhadas pelos naturais no residentes, em 2000 ..................

    CXIV. CIBES: Profisses e actividades desempenhadas pelos naturais no residentes, em 2000..................................................................................................

    CXV. BRITELO: Os naturais ausentes segundo o perodo de residncia no exterior, a dcada de sada, a idade e o gnero, em 2000.........................................................

    CXVI. CASTRO LABOREIRO: Os naturais ausentes segundo o perodo de residncia no exterior, a dcada de sada, a idade e o gnero, em 2000..................

    CXVII. ENTRE AMBOS-OS-RIOS: Os naturais ausentes segundo o perodo de residncia no exterior, a dcada de sada, a idade e o gnero, em 2000 .............

    CXVIII. ERMELO: Os naturais ausentes segundo o perodo de residncia no exterior, a dcada de sada, a idade e o gnero, em 2000.......................................................

    CXIX. ERMIDA: Os naturais ausentes segundo o perodo de residncia no exterior, a dcada de sada, a idade e o gnero, em 2000 ............

    CXX. GERMIL: Os naturais ausentes segundo o perodo de residncia no exterior, a dcada de sada, a idade e o gnero, em 2000 ............

    CXXI. GAVIEIRA: Os naturais ausentes segundo o perodo de residncia no exterior, a dcada de sada, a idade e o gnero, em 2000 ..................

    CXXII. LINDOSO: Os naturais ausentes segundo o perodo de residncia no exterior, a dcada de sada, a idade e o gnero, em 2000.......................................................

    CXXIII. SOAJO: Os naturais ausentes segundo o perodo de residncia no exterior, a

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  • xxx

    dcada de sada, a idade e o gnero, em 2000.........................................................

    CXXIV. VILA CH (S. Joo): Os naturais ausentes segundo o perodo de residncia no exterior, a dcada de sada, a idade e o gnero, em 2000...................................

    CXXV. CIBES: Os naturais ausentes segundo o perodo de residncia no exterior, a dcada de sada, a idade e o gnero, em 2000.........................................................

    CXXVI. BRITELO: Sequncia das sadas e respectivos locais de estadia dos naturais no residentes, em 2000 ..................

    CXXVII. CASTRO LABOREIRO: Sequncia das sadas e respectivos locais de estadia dos naturais no residentes, em 2000 ..........

    CXXVIII. ENTRE AMBOS-OS-RIOS: Sequncia das sadas e respectivos locais de estadia dos naturais no residentes, em 2000 ..........

    CXXIX. ERMELO: Sequncia das sadas e respectivos locais de estadia dos naturais no residentes, em 2000...........................................................................................

    CXXX. ERMIDA e GERMIL: Sequncia das sadas e respectivos locais de estadia dos naturais no residentes, em 2000.......................................................................

    CXXXI. GAVIEIRA: Sequncia das sadas e respectivos locais de estadia dos naturais no residentes, em 2000.............................................................................

    CXXXII. LINDOSO: Sequncia das sadas e respectivos locais de estadia dos naturais no residentes, em 2000.............................................................................

    CXXXIII. SOAJO: Sequncia das sadas e respectivos locais de estadia dos naturais no residentes, em 2000 ......

    CXXXIV. VILA CH (S. Joo): Sequncia das sadas e respectivos locais de estadia dos naturais no residentes, em 2000 ..........

    CXXXV. CIBES: Sequncia das sadas e respectivos locais de estadia dos naturais no residentes, em 2000...........................................................................................

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  • 31

    Captulo 0 INTRODUO

    0.1. A rea em estudo: delimitao e enquadramento regional

    Pretendemos estudar, com a prossecuo de este trabalho, espaos e paisagens

    hierarquizados pelo rio Lima, mas, politicamente separados pela fronteira, que registaram nas

    ltimas dcadas, a exemplo de todo o Mundo Rural, mutaes econmicas e sociais que os

    tornaram mais vulnerveis aos impactos da mundializao da economia.

    Constitui a rea da nossa investigao os espaos e territrios da bacia do rio Lima

    delineados pelas portelas a altitudes superiores a 1000 metros e directamente influenciados

    pela presena do limiar poltico, que a fronteira. (Fig. 1).

    As paisagens vigorosas e imponentes, que queremos estudar e alvo da justa admirao

    de quem as visita, correspondem a um soco grantico compartimentado por redes de falhas

    tectnicas com idades diferenciadas de que resultaram unidades topogrficas bem

    individualizadas, como as serras do Gers, ou, da Peneda1, drenadas pelas linhas de gua, cuja

    bacia de recepo a do rio Lima.

    Independentemente de todo o acidentado de relevo, que impe o movimento vigoroso

    e peculiar no Lima de raia, qualquer caminheiro, que aleatoriamente suba as vertentes e atinja

    as cabeceiras das linhas de gua, v-se confrontado com a evidncia de imponentes

    superfcies aplanadas, as chs2 ou chairas3, a altitudes variadas, como as dos cimos dos

    interflvios, ou, as que se dispem pelas vertentes de acordo com o respectivo declive.

    Espaos limianos de raia integram, a nvel peninsular, os territrios rarefeitos em

    populao, que contrastam com um litoral matizado por centros urbanos geradores de

    actividades que atraem e fixam uma mo-de-obra vida de trabalho (Fig. 2).

    Residentes limianos de raia, que fizeram num perodo multissecular da agro-silvo-

    pastorcia a actividade dominante, deambularam com os animais de pastoreio, mido e

    grado, pelas chs e chairas, urdindo um sistema de movimentos e fluxos, que aproximou

    lugares e stios, de ambas as nacionalidades, a altitudes entre os 50 e mais de 1200 metros.

    Matriz identitria que, tambm, se entende pela complexidade intrnseca s novas

    relaes de produo, em que a distribuio espacial do emprego pode ser interpretada como

    o resultado da forma como a produo se organizou em determinadas reas geogrficas e nos

    fenmenos relacionados com os movimentos de internacionalizao e globalizao das

    1 - Recordamos que numa perspectiva de evoluo geomorfolgica se insere num quadro mais vasto, o dos socos granticos do velho Noroeste Ibrico, marcados pelo sistema tectnico hercnico e rejuvenescidos pela epirogenia pr-quaternria. 2 - Designao que os residentes lusos do s superfcies de eroso, independentemente, da altitude a que se desenvolvam. 3 - Designao que os residentes galegos do s superfcies de eroso, independentemente, da altitude a que se desenvolvam.

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    economias.

    O Lima que nos propomos estudar constituiu, tambm, uma bolsa importante de mo-

    de-obra vida e carente, que, para integrar e usufruir dos actuais sistemas de produo, se viu

    na necessidade, a partir dos meados do sc. XX, em se deslocalizar para lugares, por vezes,

    bem longnquos, com consequncias notrias para os seus espaos e paisagens, que se

    evidenciaram nas ltimas dcadas pelo forte decrscimo do efectivo populacional4 (Quadro

    1).

    Quadro 1 - Lima raiano: rea do contedo espacial e respectiva populao (1857/1864 a 2001)

    Contedo rea Populao (milhares)

    espacial (Km2) 1857 1864 1888 1890 1900 1910 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001Galego 296,03 9035 .... 9 825 ..... 9 947 10 212 .... 10 096 10 833 11 836 10 495 10 183 9 848 9 135 5 839 5 062

    Luso 317,6 .... 6 739 .... 7 543 8 201 ... 8 647 8 601 8 480 9 123 10 152 10 347 8 314 6 437 5 305 3 756

    TOTAL 613,63 15 774 17 368 18 148 18 859 18 697 19 313 20 959 20 647 20 530 18 162 15 572 11 144 8 818Fontes: Nomenclatr de las Ciudades, Villas, Lugares, Aldeas Y Demas Entidades de Poblacion, 1857, 1888, 1900, 1910, 1920,

    1930, 1940, 1950, 1960, 1970, 1981, 1991, Provncia de Ourense, I.N.E., Madrid; Censo de Poblacin y Viviendas 2001, www.ine.es. Censos da Populao de Portugal, 1864, 1890, 1900, 1911, 1920 e 1930, Direco Geral de Estatstica, Imprensa Nacional,

    Lisboa; Recenseamentos Gerais da Populao, 1940, 1950, 1960, 1970, 1981, 1991, 2001, Instituto Nacional de Estatstica, Lisboa.

    Se o Lima raiano, que individualizmos, abrange paisagens e espaos organizados por

    populaes cujo ritmo de variao foi, nas ltimas dcadas, acentuadamente negativo, a

    matriz sociocultural comum confere-lhe uma unidade que no se compadece, nem com o

    movimento do relevo, nem com o limiar poltico.

    Baseados em pressupostos fsicos e humanos, que, sempre interagiram, delinemos

    para a nossa investigao uma seco da bacia do Lima, que considermos territrio serrano e

    de raia (Fig. 3), e identificada:

    - por verdadeiros patamares escalonados, que correspondem a planos de eroso5

    dispostos por nveis de altitude6;

    - pela morfognese cclica, que explica o puzzle de espaos que acomodam populaes

    4 - A apresentao sumria dos valores de populao absoluta (Quadro 1) registados no perodo censitrio limita-se, apenas, a "confirmar" a frase textual, sem qualquer pretenso na laborao de uma leitura estatstica, que ser apresentada nos captulos posteriores, nomeadamente no Captulo 3, O universo dos residentes. 5 - possvel identificar cinco nveis de eroso, os Nveis I, II, III, IV e V, respectivamente, s cotas de 150-200, 400-500, 600-800, 700-1000 e 1100-1300 metros. Coud-Gaussen, Genevive, 1981, Les Serras da Peneda et do Gers, tude Gomorphologique, C.E.G., Lisboa, p. 23. 6 - Sem pretendermos problematizar os quadros geomorfolgico e paleoclimtico em que se insere o rio Lima de raia, pois no so esses os objectivos deste trabalho, diremos, muito simplesmente, que se enquadra num relevo: - de eroso escalonado, cuja gnese est associada aos paleoclimas tropicais do Mesozico e Cenozico, seguidos de uma evoluo local, com caractersticas subtropicais hmidas, o que originou uma forte arenizao dos granitos; - de fractura, em que as fases tardias da orogenia hercnica determinaram processos de eroso e definiram a geometria angulosa dos volumes e as diferenas petrogrficas das paisagens; - em que o fenmeno da arenizao dos granitos predominou e contribuiu, em grande escala, para a uniformizao da paisagem, sem se poder esquecer, contudo, o trabalho do Pleistocnio frio e as formaes, que os processos periglacirios e glacirios, na sua essncia, originaram. Coud-Gaussen, Genevive, 1981, Les Serras da Peneda et do Gers, tude Gomorphologique, C.E.G., Lisboa, pp. 39, 61 e 112.

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    Fig. 1 Lima raiano: Posicionamento na rea envolvente segundo indicadores altimtricos

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    Fig. 2 Lima raiano: Posicionamento na rea envolvente segundo o total da populao

    por freguesias (2001)

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    Fig. 3 - Lima raiano: Contedo espacial

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    implementadoras de formas de habitat e modus vivendi peculiares;

    - pelas fortes ligaes que, atravs dos tempos, essas mesmas populaes

    estabeleceram entre o seu lugar e todos os outros, no s os mais altos, como os "do lado

    de l da fronteira";

    - pelos residentes distribudos por nacionalidades distintas, que apesar da evoluo

    especfica dos ltimos sculos, ostentam fortes laos de unio, que facilitam e aproximam os

    modos de vida, os costumes e as tradies, alm da vontade de desenvolvimento concertado e

    em parceria, enquanto habitantes de espaos e paisagens profundos da Unio Europeia.

    Em termos globais, diremos que a rea em estudo se desenvolve no tram