Liga Acadêmica de Emergências Médicas

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Liga Acadêmica de Emergências Médicas. Crise Hipertensiva. Caio Nunes. Definição. - PowerPoint PPT Presentation

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Liga Acadêmica de Emergências Médicas

Crise Hipertensiva

Caio Nunes

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Definição Caracteriza-se por uma elevação rápida,

inapropriada, intensa e sintomática da pressão arterial, com ou sem risco de deterioração rápida dos órgãos-alvo (coração, cérebro, rins e artérias), que pode conduzir a um risco imediato ou potencial de vida. Os níveis tensionais estão elevados, levando-se em consideração a pressão arterial diastólica, geralmente >120 mmHg

Martin, José Fernando Vilela, Higashiama, Érika, Garcia, Evandro et al. Perfil de crise hipertensiva: prevalência e apresentação clínica. Arq. Bras. Cardiol., Ago 2004, vol.83, no.2, p.125-130.

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Epidemiologia Prevalência da HAS 20%-30% (mais de 34 milhões de

brasileiros) * Emergências hipertensivas ocorrem mais

freqüentemente em pacientes previamente diagnosticados com hipertensão primária que não adotam um tratamento adequado *

Pacientes apresentando hipertensão severa podem representar + de 25% dos indivíduos que chegam a um serviço urbano de emergência**

* Martin, José Fernando Vilela, Higashiama, Érika, Garcia, Evandro et al. Perfil de crise hipertensiva: prevalência e apresentação clínica. Arq. Bras. Cardiol., Ago 2004, vol.83, no.2, p.125-130.

** VII Joint Prevention, Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Pressure

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Aspectos multifatoriais da patogênese

da Hipertensão ArterialGenético

Ambiental

Anatômico

Adaptativo

Neural

Humoral

Endócrino

Hemodinâmico

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Emergência X Urgência X Pseudocrise

Urgência = elevação sintomática da PA sem lesão em orgãos-alvo

Emergência = deterioração rápida de órgãos-alvo e risco imediato de vida

Pseudocrise = pressão arterial muito elevada e se encontrarem oligossintomáticos ou assintomáticos

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Emergência

Martin, José Fernando Vilela, Higashiama, Érika, Garcia, Evandro et al. Perfil de crise hipertensiva: prevalência e apresentação clínica. Arq. Bras. Cardiol., Ago 2004, vol.83, no.2, p.125-130.

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Crise Hipertensiva Principais Sintomas:

Cefaléia Tontura Dispnéia Déficit neurológico Dor torácica Epistaxe Ansiedade

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Crise Hipertensiva

Urgência Cefaléia Tontura

Emergência Déficit neurológico Dispnéia

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Emergência

Martin, José Fernando Vilela, Higashiama, Érika, Garcia, Evandro et al. Perfil de crise hipertensiva: prevalência e apresentação clínica. Arq. Bras. Cardiol., Ago 2004, vol.83, no.2, p.125-130.

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Conduta Anamnese Exame Físico Fundo de olho Hemograma Exame de Urina Rx Tórax ECG Uréia Creatinina Eletrólitos

Etiologia

Terapêutica anti-hipertensiva

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http://www.ncoptometry.com/Retina/Hypertension.asp

Hemorragia intra-retinal, “cotton-wool spots”(pontos em lã de algodão), exudato lipídico, e edema macular.

FUNDO DE OLHO

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Encefalopatia Hipertensiva Eventos Fisiopatológicos

Perda da regulação do FSC – 120-160mmHg(PAM) Ruptura da barreira hematoencefálica Hemorragias, trombose, edema

Quadro Clínico Cefaléia Intensa, súbita Náuseas Vômitos Alteração da consciência

Objetivo Reduzir PA p/ 160/110 mmHg

Drogas de Escolha Nitroprussiato de Sódio

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AVC Há aumento da PA Isquêmico ou Hemorrágico PA deve ser

reduzida Droga parenteral titulável Pacientes com recente AVC-I PAS >220 mmHg

ouPAD 120–140 mmHg, reduzir c/ cautela 10–15% *

Redução Gradual c/ avaliação constante Drogas de Escolha

Nitroprussiato de Sódio

* American Stroke Association

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Hipertensão Maligna PA sistólica > 130mmHg Retinopatia IV IRA + Outros sintomas Obejtivo

Reduzir PA p/ 160-110 mmHg Droga de Escolha

Nitroprussiato de Sódio

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Aneurisma Dissecante de Aorta

www.fcm.unicamp.br/departamentos/anatomia/lamcard7.html

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Aneurisma Dissecante de Aorta

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Aneurisma Dissecante de Aorta

Dor torácica de forte intensidade Rx de tórax (Alargamento de mediastino) Confirma por Aortografia Obejtivo

Reduzir PA p/ 120-80 mmHg Droga de Escolha

Nitroprussiato de Sódio + Beta-Bloqueador Tratamento definitivo

Cirurgia

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Insf. Coronariana Aguda Eventos Fisiopatológicos

Consumo de O2

No IAM se não há redução da PA com sedativos pode-se usar Nitroprussiato de Sódio ou Beta-bloqueador (se não houver contra-indicação)

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Edema Agudo de Pulmão A PA elevada é o evento

que desencadeia A hiperatividade

simpática contribui Droga de Escolha

Nitroprussiato de Sódio

Bilateral Diffuse

Butterfly pattern Soft fluffy lesions

Coalescing Air bronchogram

http://www.meddean.luc.edu/lumen/meded/medicine/pulmonar/cxr/atlas/puledema.htm

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Feocromocitoma Hipertensão constante ou paroxística Cefaléia, sudorese, taquicardia Droga de Escolha

Bloqueador adrenérgico (Fentolamina) Nitroprussiato de Sódio

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Eclâmpsia Hipertensão Arterial Proteinúria Edema Convulsões Evento principal: Isquemia utero-placentária Droga de Escolha

Hidralazina Nitroprussiato de Sódio

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Medicações Nitroprussiato de Sódio

Ação rápida (1min) Reduz pré e pós carga Perguntar se Usou Sildenafil

IECAs Clonidina

Acão 30-60 minutos 2 agonista – Reduz renina e PA

Diurético de Alça

Hidralazina

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NTS CVM

Aldosterona

Baroreceptores

Retenção

Na+ / VolumeFluxo Renal

Vago- SNS

+

+ SNS -

Angio I

Angiotensinogênio(Figado)

VasoconstritoresAII (RAT )

ET, TBxVAsodilatadores

NO, BK, PGIAII (RAT )

1

22

Renina

PA = DC x RPT

Angio II

Endotélio

ECA

RPT

-+

Noradrenalina

Clonidina

IECA

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Crise Hipertensiva

PAS >180mmHgPAD >120mmHg

Emergência Urgência

Evidência de lesão vascular aguda de orgão alvo Sem evidência de lesão vascular agudaReduzir Pressão em 24 a 48h

Fundo de olho

Papiledema

(-) e assintomático (+) ou Sintomático

Capoten 25mg SLClonidina SLAnsiolítico

Repetir em 20 minutos

Furosemida apóes 30 minuots

Nipride 0,25 a 10 mgkg/min EV

Internar

Protocolo HSR - Modificado

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Terapia Objetivos

Reduzir a pressão arterial média em 25% 1min-1h, e então se estável, para 160/100–110

mmHg dentro das próximas 2–6 horas

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Referências Martin, José Fernando Vilela, Higashiama, Érika, Garcia, Evandro

et al. Perfil de crise hipertensiva: prevalência e apresentação clínica. Arq. Bras. Cardiol., Ago 2004, vol.83, no.2, p.125-130. ISSN 0066-782X

Markovchick, Vincent J. : Segredos em Medicina de Urgência – Porto Alegre: Artes Médicas Sul 1995

Seventh report of the Joint National Committee on Prevention, Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Pressure. Hypertension. 2004 Jan;43(1):1-3. Epub 2003 Dec 15

Pires, Marco Tulio Baccarini.: Erazo – Manual de Urgências em pronto-socorro – MEDSi, 7ªEd. 2002

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Perguntas Quando a hipertensão é considerada uma

urgência ? PAS > 180mmHg ou PAD >120mmHg + Sintomas

O que é encefalopatia hipertensiva ? Emergência, que ocorre quando a regulação do FSC

é perdida (Isquemia, + permeabilidade vascular, edema, infarto, hemorragias)

Sinais e Sintomas: (súbitos) de cefaléia, vômitos, sonolência e confusão, papilaedema, retinopatia.

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Perguntas Qual o objetivo do tratamento ? ( Emergência )

Reduzir de forma gradual a PA (PAD<110-90, PAS<160-140)

Qual a relação entre edema agudo de pulmão e crise hipertensiva? Na hipóxia há aumento de catecolaminas

Qual a relação entre dor torácica e crise hipertensiva? O aumento da pressão aumenta o trabalho cardíaco

e geralmente é acompanhado de IAM ou angina do peito

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Perguntas Há outro tipo de dor torácica relacionada ?

Sim. A dor do Aneurisma dissecante da aorta. Quais as emergências renais resultantes da

hipertensão ? IRC ou IRA

Que outras causas de crise hipertensiva existem? Feocromocitoma, Hipertensão rebote, IMAO(c/

alimentos), drogas(cocaína,LSD,)