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ISSN 1808-9992 Setembro, 2007

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Licuri Syagrus coronata (Mart.) Becc

ISSN 1808-9992 Setembro, 2007E mpresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria

Embrapa Semi-rido Ministrio da Agricultura, pecuria e Abastecimento

Documentos 199

Licuri Syagrus coronata (Mart.) Becc.

Marcos Antnio Drumond

Embrapa Semi-rido Petrolina - PE 2007

Esta publicao est disponibilizada no endereo: http://www.cpatsa.embrapa.br Exemplares da mesma podem ser adquiridos na: Embrapa Semi-rido BR 428, km 152, Zona Rural Caixa Postal 23 56302-970 Petrolina-PE Fone: (87) 3862-1711 Fax: (87) 3862-1744 [email protected] Comit de Publicaes da Unidade Presidente: Natoniel Franklin de Melo Secretrio-Executivo: Eduardo Assis Menezes Membros: Carlos Antnio Fernandes Santos Flvia Rabelo Barbosa Moreira Carlos Alberto Tuo Gava Maria Auxiliadora Coelho de Lima Jos Maria Pinto Geraldo Milanez de Resende Gislene Feitosa Brito Gama Elder Manoel de Moura Rocha Supervisor editorial: Eduardo Assis Menezes Revisor de texto: Eduardo Assis Menezes Normalizao bibliogrfica: Valter Freire de Castro Tratamento de ilustraes: Nivaldo Torres dos Santos Foto(s) da capa: Marcos Antnio Drumond Editorao eletrnica: Nivaldo Torres dos Santos 1a edio (2007): Formato digital Todos os direitos reservados. A reproduo no autorizada desta publicao, no todo ou em parte, constitui violao dos direitos autorais (Lei no 9.610). permitida a reproduo parcial do contedo desta publicao desde que citada a fonte. CIP - Brasil. Catalogao na publicao Embrapa Semi-rido Drumond, Marcos Antnio. Licuri Syagrus coronata (Mart.) Becc/Marcos Antnio Drumond. ----- Petrolina: Embrapa Semi-rido, 2007. 16 p. : il.; 21 cm. ----- (Embrapa Semi-rido. Documentos, 199). 1. Licurizeiro. 2. Ouricuri. 3. Palmeira. 4. leo. I. Ttulo. II Srie. CDD 665.3 Embrapa 2007

Autores

Marcos Antnio Drumond Pesquisador, Engo Florestal, D.Sc., Embrapa Semi-rido, Cx. Postal 23, 56302-970, Petrolina-PE. E-mail: [email protected]

Sumrio

Pg.

Licuri Syagrus coronata (Mart.) Becc.Marcos Antnio Drumond

TaxonomiaNomes vulgares: aricur, coqueiro cabeudo, coqueiro dicor, licuri, licurizeiro, nicur, ouricur e urucur, (o nome mais divulgado e conhecido licuri) Nome cientfico: Syagrus coronata (Mart.) Becc. Famlia botnica: Arecaceae Subfamlia: Arecoideae. Segundo Uhl et al. (1995), essa subfamlia rene atualmente 115 gneros e 1500 espcies, sendo a maior entre as Arecaceae.

Caractersticas da plantaPalmeira de altura mediana, podendo atingir at 10 m, com folhas grandes, de 2,0 a 3,0 metros de comprimento, distribudas em espiral ao longo do fuste. As flores so pequenas, amarelas, reunidas em cachos que Fig. 1. Fonte de gua natural. surgem predominantemente de maio a agosto (Fig. 1).Foto: Marcos Antnio Drumond Fig. 1. Inflorescncia do licuri, Senhor do Bonfim-BA

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O fruto uma drupa com endoderme abundante, ovide e carnoso.. Enquanto verde, possue o endosperma lquido que se torna slido no processo de amadurecimento. Quando maduro, tem colorao que varia do amarelo-claro ao alaranjado, dependendo do estdio de maturao (CREPALDI, 2001). Os frutos maduros tm polpa amarela, pegajosa e adocicada. As sementes, quando secas, so de cor escura e de tegumento duro que reveste a amndoa rica em leo (cerca de 38%). Os cachos de frutos do licuri (Fig. 2) tm em mdia 1357 unidades; os frutos apresentam comprimento e dimetro mdios de 2,0 cm e 1,4 cm, respectivamente (CREPALDI, 2001).Foto: Marcos Antnio Drumond

Fig. 2. Cacho de frutos do licuri, Morro do Chapu-BA.

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Embora floresa e frutifique durante todo o ano, o licuri apresenta maior frutificao entre os meses de maio e agosto, amadurecendo no perodo de outubro a dezembro (LORENZI, 1992). Entretanto para Pitman (2000), a frutificao do licuri ocorre durante longo perodo do ano; no entanto, ele parece ter o pico de florao definido em cada rea especfica, estando este fenmeno relacionado aos ndices pluviomtricos, que variam de local para local, constituindo-se em importante fator para garantir a oferta de frutos durante todo o ano.

Distribuio geogrficaA espcie predominante nas regies secas e ridas do bioma Caatinga, com uma rea de distribuio que vai desde o norte de Minas Gerais, ocupando todaDoenas a poro oriental e central da Bahia, at o sul de Pernambuco, abrangendo ainda os Estados de Sergipe e Alagoas (NOBLICK, 1986). A Bahia o estado que detm as maiores concentraes de licuri especificamente os municpios de Itiba, Maracs, Milagres, Monte Santo, Santa Teresinha e Senhor do Bonfim (Fig. 3), (BONDAR, 1942).Foto: Marcos Antnio Drumond Fig. 3. Licurizal nativo, municpio de Senhor do Bonfim-BA

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Com relao ao extrativismo vegetal na regio Nordeste do Brasil, o licuri, semelhante ao umbu (Spondias tuberosa Arruda) e carnaba (Copernicia cerifera (Arruda) Mart.), est entre as principais espcies exploradas. O licuri, por ser uma palmeira totalmente aproveitvel, vem sendo amplamente explorada desde os tempos coloniais. A extrao vem causando a destruio dos licurizais nativos, que continuam sendo explorados em larga escala. Esta forma de explorao tem levado a uma rpida diminuio das populaes naturais desta espcie (DRUMOND et al., 2004).

Fisiologia do licuriPouco se conhece sobre as respostas fisiolgicas de espcies nativas do Semi-rido aos diferentes fatores do ambiente, especialmente a luz. Entretanto, Carvalho et al. (2006), utilizando diferentes nveis de luminosidade para as plantas de licuri em fase inicial de desenvolvimento verificaram que os melhores ndices de crescimento esto relacionados com o sombreamento: a exposio das mudas a pleno sol pode inibir o crescimento das plantas. O sombreamento favoreceu o crescimento das plantas de licuri, pelo menos at 18 meses de idade, fato importante para seu estabelecimento a campo e definio de estratgias de manejo. Embora pouco estudada, observa-se que a espcie possui estratgias autodefensivas (resistncia) s adversidades do Semi-rido, produzindo na superfcie dos seus fololos uma crosta de cera que, pela transparncia, permite a passagem de raios solares, para a assimilao clorofiliana, que evita a perda de gua pela planta. Parte dessa resistncia deve-se ao fato das plantas, ao perder as folhas velhas, manterem vivos, por cerca de 3 a 4 anos, os pecolos foliais ou talos, cuja base grossa, contm reserva de nutrientes, armazenada nas estaes chuvosas, que lhe asseguram a vitalidade nos perodos prolongados de escassez de chuvas. Nas axilas das folhas, a gua das chuvas armazenada naturalmente. O licuri cresce tanto em solos frteis e profundos como em solos pedregosos, at mesmo em reas com afloramentos rochosos, mas no se adapta aos solos encharcados ou permanentemente midos.

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Propagao e produtividadeA propagao do licuri feita exclusivamente de forma sexuada. Como a maioria das espcies da famlia Arecaceae, a germinao da semente do licuri, ocorre vrios dias aps o plantio, mesmo sob condies adequadas de umidade, temperatura e luminosidade. Recomenda-se o tratamento prgerminativo em condies de laboratrio para acelerar e padronizar a produo. Em trabalho com Syagrus flexuosa, Koebernick (1971) observou que as sementes, germinaram em um perodo de 120 a 180 dias, enquanto Matthes e Castro (1987), com diversas palmeiras, verificaram germinao muito irregular, dos 42 aos 334 dias, nas mesmas condies. Lorenzi (1992), afirma que so necessrios mais de 4 meses para a germinao. Segundo Santos e Santos (2002), o licuri inicia sua frutificao seis anos aps o plantio. A produo mdia anual em um licurizal nativo de 2.000 Kg/ha de frutos. Nos anos de pluviosidade abaixo da mdia, a produo diminui, mas sempre ocorre de maneira estvel. No entanto, em um licurizal bem cuidado, (podando as folhas velhas, capinando as plantas daninhas ao seu redor) a produo de frutos pode alcanar at 4.000 Kg/ha.

Potencial e importncia econmicaO licuri uma das principais palmeiras nativas do Semi-rido Brasileiro. Na regio de origem, capaz de suportar secas prolongadas, florescendo e frutificando por um longo perodo do ano. Ele importante para a subsistncia do sertanejo, sendo muito utilizado na alimentao do gado, servindo de alimento para aves e animais silvestres. A polpa e as amndoas so consumidas in natura, sendo usadas para fabricao de cocadas. Delas extrai-se um leo usado na culinria (BONDAR, 1938). A amndoa seca fornece 38% de um leo incolor, transparente, de densidade de 0,921 a 15C. As amndoas so utilizadas, tambm, como substitutas do milho para a alimentao de aves. A determinao da composio nutricional indicou que o fruto altamente calrico. Os principais constituintes das amndoas so lipdeos e protenas (Tabela 1). Na polpa, o -caroteno um importante constituinte (CREPALDI, 2001).

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Tabela 1. Composio qumica da polpa do fruto de licuri (Syagrus coronata).

Fonte: Crepaldi, 2001

A torta originada do resduo obtido da extrao do leo serve como excelente alimento para animais, especialmente para vacas leiteiras. A torta constituda de 41% de substncias no azotadas, 19% de protenas, 16% de celulose e 11% a 12% de leo (GOMES, 1977 citado por SANTOS; SANTOS, 2006). A literatura indica que a intensidade da colorao de frutos est associada, geralmente, presena de carotenides, compostos com atividade pr-vitamnica A. Portanto, seu consumo importante nas regies pobres de pases em desenvolvimento, onde a hipovitaminose A endmica, afetando, principalmente, o desenvolvimento das crianas na idade pr-escolar (SIMMONS, 1975; RODRIGUES-AMAYA, 1985; GROSS, 1991).

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As folhas do licuri so fontes de matria-prima para: 1 - produo de objetos utilitrios e de artesanato, tais como vassouras, chapus, cestas, esteiras e espanadores, 2 - forragem para os animais, sendo trituradas e utilizadas como rao, e 3 - cobertura de construes campestres, paredes e portas. As folhas velhas, devido ao seu teor gorduroso, so usadas para confeco de fachos para iluminao noturna ou utilizadas como fonte de energia em fornos domsticos. Um licuri, mesmo com o tronco de vrios metros de altura, ao ser retirado da caatinga e transplantado em outro local sobrevive naturalmente, como pode ser observado em diversos povoados no interior baiano, onde, em ocasio de festas ornamentam as ruas e, ao ser deixado no novo lugar, continua vegetando e produzindo frutos. Esta caracterstica associada sua filotaxia espiralada (helicoidal) lhe confere um potencial paisagstico que pode ser explorado com sucesso. O fruto, quando verde e aferventado, fornece amndoas saborosas para fazer cuscuz, iguaria tpica da culinria nordestina. Os brotos do licuri so consumidos pelos sertanejos, sendo a parte mais mole cozida, e a parte mais dura triturada, moda e utilizada como farinha. Nas reas de ocorrncia natural, ele conhecido como a rvore salvadora da vida (BONDAR, 1938). A cera que extrada das folhas, embora no represente muito na produo anual de cera no Nordeste, 9 toneladas em relao a 11.581 toneladas de cera de carnaba, de boa qualidade, podendo ser utilizada na fabricao de papel carbono, graxa para sapatos, mveis e pintura de automveis, semelhantes cera de carnaba (GOMES, 1977, citado por SANTOS; SANTOS, 2006). O Brasil, em funo do seu tamanho e diversidade de clima, solo e flora, dispe mais de 200 espcies de oleaginosas que podem ser utilizadas na produo de biodiesel (BELTRO, 2006). O licuri alm de suas diversas utilidades, atualmente, com o advento do biodiesel, vem despertando grande interesse por parte dos produtores rurais do serto nordestino em manejar seus povoamentos naturais e at mesmo em estabelecer novos plantios para fins de produo de biodiesel. A Tabela 2 mostra o teor de leo do licuri e de outras espcies oleaginosas potenciais para produo de biodiesel.

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Tabela 2. Plantas oleaginosas potenciais para produo de biodiesel: teor de leo e produtividade mdia de sementes.

*)Amndoa, (1)Beltro (2006), (2)Santos e Santos (2006), (3)Crusciol et al. (2000), (4)www.cnpa.embrapa.br, (5)www.cnpso.embrapa.br, (6)GondimTomz et al. (1998), (7)www.pinhomanso.com.br, (8)Lopes (2006).(

Referncias BibliogrficasBELTRO, N. E. de M. Opes agrcolas brasileiras para produo de biodiesel. Disponvel em: Acesso em: set. 2006. BONDAR, G. As ceras no Brasil e o licuri Cocos coronata Mart. na Bahia. Salvador: Instituto Central de Fomento Econmico da Bahia, 1942. 86 p. (Instituto Central de Fomento Econmico da Bahia. Boletim, 11). BONDAR, G. O licurizeiro (cocus coronata Mart.) e suas potencialidades na economia brasileira. Salvador: Instituto Central de Fomento Econmico da Bahia, 1938. 18 p. (Instituto Central de Fomento Econmico da Bahia. Boletim, 2).

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CGPE 6391

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