Licorosos/Sobremesa Pellegrino Marsala Superiore...

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Licorosos/Sobremesa Pellegrino Marsala Superiore Secco Em uma recente degustação de vinhos fortificados, este Marsala me impressionou. A mim, e aos demais presentes, pois se sobressaiu em relação a vinhos que custavam mais que o dobro. Mesmo não tendo sido eleito o melhor do painel, ainda assim, foi dos que obteve melhor repercussão. Produzido pela Cantine Carlo Pellegrino, o Pellegrino Marsala Superiore Secco pertence à categoriaSuperiore, por ter envelhecido por 2 anos em madeira. A sigla S. O. M., na parte de baixo do rótulo, significa Superior Old Marsala, reforçando sua categoria de envelhecimento. É também classificado comosecco, o que indica que possui menos de 40g/L de açúcar. Pela sensação gustativa, me parece que tem bem menos do que 40g/L. Ele foi feito a partir de um corte de uvas brancas, todas típicas da região de Marsala: Grillo, Inzolia,Catarratto e a mais rara de todas, a Damaschino - todas, colhidas a mão. Após os dois anos envelhecendo em barricas, ele foi engarrafado, e passou mais 4 meses antes de ser lançado no mercado. Tem graduação alcoólica de 18%, cor âmbar de intensidade média, aromas típicos do envelhecimento (tostados e frutos secos), e uma acidez muito boa, responsável pelo equilíbrio do conjunto. No ano passado, provei o Lombardo Marsala Superiore Secco, que está na mesma faixa de preço, e com as mesmas classificações: superiore e secco. Entre as diferenças, o Pellegrino não passa pelo processo de concia, que consiste no cozimento de parte do mosto, para aumentar a concentração de açúcar. Isso se reflete em uma cor âmbar mais clara, um aroma mais fresco, e melhor acidez. O Pellegrino vale mais. Pode ser encontrado por valores por volta dos R$50,00, em sites na Internet.

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Licorosos/Sobremesa Pellegrino Marsala Superiore Secco Em uma recente degustação de vinhos fortificados, este Marsala me impressionou. A mim,

e aos demais presentes, pois se sobressaiu em relação a vinhos que custavam mais que o

dobro. Mesmo não tendo sido eleito o melhor do painel, ainda assim, foi dos que obteve

melhor repercussão.

Produzido pela Cantine Carlo Pellegrino, o Pellegrino Marsala Superiore Secco pertence

à categoriaSuperiore, por ter envelhecido por 2 anos em madeira. A sigla S. O. M., na

parte de baixo do rótulo, significa Superior Old Marsala, reforçando sua categoria de

envelhecimento. É também classificado comosecco, o que indica que possui menos de

40g/L de açúcar. Pela sensação gustativa, me parece que tem bem menos do que 40g/L.

Ele foi feito a partir de um corte de uvas brancas, todas típicas da região

de Marsala: Grillo, Inzolia,Catarratto e a mais rara de todas, a Damaschino - todas,

colhidas a mão. Após os dois anos envelhecendo em barricas, ele foi engarrafado, e

passou mais 4 meses antes de ser lançado no mercado. Tem graduação alcoólica de 18%,

cor âmbar de intensidade média, aromas típicos do envelhecimento (tostados e frutos

secos), e uma acidez muito boa, responsável pelo equilíbrio do conjunto.

No ano passado, provei o Lombardo Marsala Superiore Secco, que está na mesma faixa

de preço, e com as mesmas classificações: superiore e secco. Entre as diferenças,

o Pellegrino não passa pelo processo de concia, que consiste no cozimento de parte do

mosto, para aumentar a concentração de açúcar. Isso se reflete em uma cor âmbar mais

clara, um aroma mais fresco, e melhor acidez. O Pellegrino vale mais.

Pode ser encontrado por valores por volta dos R$50,00, em sites na Internet.

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Muga Rosado e frango ao molho de iogurte e hortelã

Cavino Patras 2012

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Casa de Santa Eufémia Eu peço desculpas se este texto acabou por se tornar demasiado longo e repleto de dados

técnicos, mas se refere a uma degustação, para mim memorável, cheia de informações,

excelentes vinhos e valores em que acredito, de forma que eu simplesmente me senti na

obrigação de deixar tudo registrado. Esta semana, a ABS Campinas abriu espaço para

Pedro Carvalho, enólogo e proprietário da Casa de Santa Eufémia, para apresentar alguns

de seus vinhos, produzidos no Alto Douro, entre Peso da Régua e Pinhão.

Trabalho em azulejos na estação de comboios de Pinhão

Pedro divide com sua irmã Lúcia o controle da produção da vinícola. São a quarta geração

de vinicultores, porém só começaram a comercializar o próprio vinho do Porto em 1993, na

gestão de seu pai. Isso porque, conforme já comentei por essas páginas (relembre aqui),

até 1978, a legislação proibia a comercialização direta de vinho do Porto a partir das

propriedades do Douro. Por isso, a Casa de Santa Eufémia - assim como a Quinta da

Pacheca e tantos outros - eram obrigados a vender seus vinhos, ou mesmo apenas as

uvas, para os produtores que tinham armazéns em Vila Nova de Gaia.

Hoje, a quinta, de 40ha, produz vinhos do Porto, e também do Douro, isto é, vinhos não-

fortificados. E sempre a partir de vinhas velhas e misturadas, com média de 60 anos de

idade, onde diversas variedades são cultivadas lado a lado. Forma ainda tradicional no

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Douro, apesar de estar perdendo força.

Cada casta tem um ciclo de maturação diferente, e no caso das variedades do Douro, se

elas fossem plantadas em lotes separados, elas atingiriam o ponto ótimo de colheita com

diferença de até três semanas. Porém, ao serem plantadas todas misturadas, os ciclos se

ajustam, e a diferença entre os pontos de maturação se reduzem a 3 dias, no máximo.

Exatamente como nos havia dito Rui Falcão, em palestra que deu na ABS Campinas

(releia aqui).

Suas vinhas possuem uma grande diversidade genética, sendo compostas de mais de 20

variedades diferentes, entre as famosas Touriga Nacional, Trincadeira e Tinta Roriz, mas

também Tinta Carvalha, Tinta Barroca, Tinto Cão, e a Touriga Fémea, também conhecida

por lá como Touriga Brasileira. Apesar de não se saber porque tem esta segunda alcunha,

tem-se apenas a certeza de que ela não é de origem brasileira.

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Williams & Humbert Oloroso Collection 12 years Os vinhos de Jerez formam um grupo muito peculiar dentro do mundo dos vinhos. Se por

um lado existem diversos estilos de Jerez muito diferentes entre si, por outro lado, também

são muito diferentes da maioria dos outros vinhos. Alguns estilos são únicos, sem nenhum

equivalente no resto do mundo, como o caso dos Jerez Finos e sua crianza biológica.

Descrevi minha experiência com os Finos em duas ocasiões, com o Jerez Fino Tio Pepe e

com o Manzanilla La Guita.

O Jerez Oloroso Desta vez, provei, e tentei harmonizar, um Jerez Oloroso. Assim como os Finos, estes

também são feitos da mesma uva, a Palomino, e também são encabezados (fortificados)

apenas no final da fermentação, resultando em vinhos fortificados secos. A diferença é que

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os Finos são fortificados apenas até 15%, e com esta graduação, forma-se um grupo de

leveduras específicas sobre o vinho, durante a maturação, que é responsável pelas suas

características. Já os Olorosos são (fortificados) até atingirem no mínimo 17% de teor

alcoólico, de tal forma que as leveduras não conseguem sobreviver. E sem leveduras, o

processo de envelhecimento passa a ser exclusivamente oxidativo (crianza oxidativa),

igual à da maioria dos vinhos. Porém, os olorosos passam muitos anos

nas criaderas (sistema de envelhecimento típico deJerez), e como resultado, pode-se

esperar aromas e coloração completamente oxidados, parecidos com os vinhos Madeira

ou Porto Tawny. No entanto, a experiência gustativa é muito distinta, porque são

completamente secos, com menos de 5 g/L de açúcar residual.

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Justino's Madeira Sercial 10 years Dry Esta foi a semana das grandes promoções de vinhos licorosos secos. Na quinta, descrevi

o Lombardo Marsala Superiore Secco, da Sicília, em promoção no Carrefour, com 40% de

desconto. E hoje foi dia de abrir uma meia-garrafa do Justino's Madeira Sercial 10 years

Dry, que comprei por R$39,90. A padaria Pão do Cambui baixou o preço para queimar o

estoque deste vinho, que normalmente custa mais de R$80,00 (a meia-garrafa).

O leitor pode até pensar: vinho na padaria, e em queima de estoque? Deve estar ruim, ou

próximo de 'morrer'. Porém os Vinhos da Madeira, devido ao processo de produção, são

completamente oxidados, tornando muito improvável que se estraguem. Diego Arrebola,

um dos maiores Sommeliers do país (melhor Sommelier de 2012), disse, em uma

apresentação sua, que pode-se guardar Vinho da Madeira sem refrigeração, mesmo após

aberto, por tempo indeterminado. Pode até ser que aconteça, mas ele nunca viu um

estragado.

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Lajido de Pico 2002

Jerez Fino Tio Pepe

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Encontro de Vinhos Campinas 2013: outros vinhos que chamaram minha atenção Eu fui ao Encontro de Vinhos com alguns objetivos definidos. Sim, eu verifico os

expositores, e se encontro on-line, dou uma olhada em seus catálogos. Como eu andei

conhecendo mais sobre vinhos alemães neste último mês, um dos meus objetivos foi

conhecer a importadora Weinkeller. Em seguida, apesar de já tê-la conhecido no ano

passado, eu voltei a visitar o stand da Chez France, e me surpreendi com a qualidade dos

seus espumantes. Meu terceiro objetivo era visitar a IdealDrinks, torcendo que eles

trouxessem os vinhos verdes do seu catálogo, e eles os trouxeram.

Fora isso, eu tive algum tempo para passar em outros expositores. Gostei de vários vinhos,

mas muitas vezes pareciam mais do mesmo, em outros casos achei que o preço não era

condizente. Mas alguns me marcaram, seja pela boa relação custo-benefício, ou por

serem diferentes.

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Trôno Real Bruto 2009

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Jerez Manzanilla La Guita

No mês passado, escrevi sobre o Jerez Fino Tio Pepe, quanto tentei harmonizá-lo com

presunto cru, ovos, batatas, sopa de tomates, e ao contrário do que já li por aí, o que

percebi foi que qualquer alimento 'atropelava' o vinho.

Hoje foi a vez de dar mais uma chance a esse estilo de vinho, e tentar verificar se

harmoniza com outros alimentos. O escolhido desta vez foi o Jerez Manzanilla La Guita.

O Jerez Manzanilla tem uma denominação especial, mas nada mais é que um Jerez

Fino que é produzido no município de Sanlúcar de Barrameda. Ele também é produzido

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pelo mesmo processo de crianza biológica realizada em um sistema de criaderas e solera.

O motivo para ganhar distinção seria a maior influência da maresia durante o processo

de crianza, já que este município está localizado mais próximo à costa. E a maresia

tornaria oJerez deste lugar mais salobro que os outros.

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Brigadeiros com vinhos de sobremesa

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Jerez Fino Tio Pepe Os Jerez - também conhecidos por Sherry, ou Xérèz, por motivos históricos - são vinhos

produzidos em área demarcada, entre as cidades de Jerez de la Frontera, Sanlúcar de

Barrameda e El Puerto de Santa Maria, na Andaluzia, extremo sul da Espanha. São

protegidos pela Denominação de Origem Jerez-Sherry-Xérès-Manzanilla.

O Jerez Fino é apenas um dentre diversos estilos de vinhos que a Denominação de

Origem abrange. Ele é seco, fortificado (generoso), branco, e envelhecido em um processo

muito raro, chamado crianza biológica. Este processo permite um envelhecimento sem

contato com o oxigênio, que só é possível devido a um tipo de leveduras que se forma

sobre o vinho já fermentado, em uma camada chamada de 'flor'. O metabolismo dessas

leveduras consome álcool, e passa para o vinho substâncias aromáticas.

Os Jerez Finos não são feitos para envelhecer, e após engarrafados, devem ser

consumidos logo. Eles são considerados bons aperitivos, e próprios para acompanhar

mariscos e pescados, inclusive peixes defumados. Também dizem que harmonizam com

alimentos considerados difíceis de se harmonizar, como alcachofras, ovos e aspargos.

Eu havia comprado uma garrafinha (375 mL) de Jerez Fino Tio Pepe, e já estava mais do

que na hora de abri-la. E aproveitando a oportunidade, resolvi testar algumas

harmonizações que costumam ser atribuídas aos Jerez finos.

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Tsantali Cellar Reserve

Eu já vejo há algum tempo, no supermercado Carrefour, vinhos gregos

daTsantali, a maior produtora e exportadora da Grécia. Eu ainda não tinha arriscado

comprar nenhum, apesar da curiosidade. No entanto, nesta terça, alguns estavam em

promoção, e resolvi provar este: Tsantali Cellar Reserve, que estava a R$19,90. Ele é um

vinho doce feito com a uva Mavrodaphne, e produzido com o processo de fortificação, em

que a fermentação é interrompida na metade com a adição de aguardente de vinho.

A uva Mavrodaphne é tinta, autóctone da Grécia, e normalmente utilizada para a produção

de vinhos doces, principalmente na região próxima à cidade de Patras, na península do

Peloponeso, onde dá nome à Denominação de Origem do vinho:Mavrodaphne de Patras.

O vinho tem cor castanha, resultado do período de 5 anos envelhecendo em barris de

carvalho francês. Tem aromas intensos de frutas secas como tâmaras, figos secos, e uvas

passas. Também apresenta um toque tostado, tendendo a coco queimado. Tem uma

acidez muito boa, que deixa redondos os teores de açúcar e álcool (18%).

Nem sonhando ele equivale a um Porto de 30 anos, como anuncia o site do importador,

mas é muito agradável, e vale cada centavo. Recomendo resfriá-lo ligeiramente, por volta

dos 15ºC, e servi-lo acompanhado de queijo gorgonzola com geléia de figo.

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Cavino Patras 2012

Ceia de Natal

Jerez Fino Tio Pepe

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Ceia de Natal Este natal, passamos com minha família, no sítio de meus pais, nos arredores de Belo

Horizonte. Fez calor como nunca, e não caiu uma gota de chuva. Desde o sábado,

aproveitamos muita piscina, sinuca, além de amigos e parentes que vieram nos visitar.

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Lajido de Pico 2002 Este Vinho Licoroso de Qualidade Produzido em Região Determinada (VLQPRD) vem do

Pico, uma das ilhas dos açores, uma ilha vulcânica dominada pelo monte de 2351m de

altura que lhe dá nome, e onde a casta Verdelho é plantada desde o século XVI, trazida

por monges franciscanos. As uvas são plantadas em encostas íngremes, em fendas no

solo conhecido como lajido, composto de basalto petrificado, protegidas por um 'labirinto'

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de muros de 1m de altura feitos de pedras soltas, que servem tanto para proteger do vento

quanto armazenar o calor do sol que, liberado à noite, cria um efeito de estufa, gerando

baixa amplitude térmica para as uvas, potencializando o teor de açúcar do fruto, em

detrimento da sua acidez.

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Ventrechas de pacu e Vinho Verde

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Quinta da Pacheca O vinho do Porto é feito com uvas plantadas no Alto do Douro, rio que vem da Espanha, e

deságua na cidade do Porto. No início da sua história, o vinho descia pelo rio das

propriedades no Alto Douro, até a cidade do Porto, onde recebiam uma adição de álcool

para suportar a viagem, e embarcavam para a Inglaterra. Acabaram conhecidos no

exterior pelo nome da cidade de onde partiam.

As uvas sempre vieram do Douro, mas de 1926 a 1978, era obrigatório que as empresas

possuíssem seus armazéns de envelhecimento em Vila Nova de Gaia, proibindo a

comercialização direta a partir do Douro. A partir de 1978, com o fim desta proibição,

algumas quintas independentes da região, que antes se viam limitadas a produzir vinhos

de mesa, ou a vender suas uvas aos grandes produtores, puderam lançar suas marcas de

vinho do Porto.

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Quinta do Noval Saímos da cave Croft, em Vila Nova de Gaia, quase às 19:00, após a degustação que

relatei no texto anterior, e ameaçava chover. Descemos a rua que levava à cave - que se

encontra umas centenas de metros longe da margem do Douro - e sentimos algumas

gotas durante a descida.

Já à margem do Douro, a chuva que ameaçava ainda não tinha decidido se viria ou não, e

decidimos seguir a pé. Meus pais resolveram parar em um barzinho, mas algo me dizia

que eu deveria seguir, e fui andando, até que encontrei a loja da Quinta do Noval ainda

aberta. Perguntei se ainda estavam abertos, e me ofereceram uma degustação.

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Vinhos no Porto Continuando minha viagem por Portugal com minha mulher e meus pais, passamos pela

cidade do Porto. E claro, entre um passeio turístico e outro, encontramos um tempinho

para provar alguns vinhos do Porto. Na realidade, estacionamos o carro em frente à sede

do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), à tempo de ver abrir a sala de

degustação. Mas antes de descrever a experiência nas degustações, deixe-me escrever

um pouco sobre história e características destes vinhos.

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Brigadeiros com vinhos de sobremesa

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Brigadeiros com vinhos de sobremesa A Senhor Brigadeiro é uma loja on-line sediada em Campinas que vende brigadeiros

gourmet, acrescentando criatividade à receita tradicional, e chegando a mais de 30

sabores diferentes. Os ingredientes que não podem faltar, que caracterizam o brigadeiro,

de acordo com a proprietária Vanessa Jace, são o leite condensado, a manteiga, e o

chocolate, mesmo que seja do branco. De resto, ela se permite brincar com os

ingredientes sem limites. Seguindo esta filosofia, a Senhor Brigadeiro criou a linha

Senhores do Vinho, em parceria com o Sommelier Diego Arrebola. A linha contém 5

sabores de brigadeiros, que são feitos com vinhos de sobremesa.

A ABS Campinas convidou os dois para apresentarem seus produtos, em uma degustação

ao lado dos mesmos vinhos utilizados para a produção dos brigadeiros.

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