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LIÇÕES BÍBLICAS PARA A ESCOLA DOMINICAL E CULTO DOMÉSTICO

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LIÇÕES BÍBLICAS PARA A ESCOLA DOMINICAL E CULTO DOMÉSTICO

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AS NOVAS REVISTAS DA ESCOLA DOMINICAL ESTÃO CHEGANDO!

VOCÊ VAI GOSTAR! O Conselho Administrativo da Casa Publicadora das Assembléias de Deus,

demonstrando sua visão espiritual e sua preocupação por u'a maior e mais pro-funda edificação espiritual do nosso povo, iniciou em 1979, através do Diretor da CPAD, o desenvolvimento de um novo plano de revistas da Escola Domini-cal e o devido material de apoio, consoante o crescimento da obra de Deus no nosso país.

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O NOVO PLANO O plano em execução abrange seis revistas da Escola Dominical, sendo a re-

formulação das três ora em circulação, e três outras totalmente novas. Para cada revista haverá o manual do aluno e o do professor. É isso que todo mundo está pedindo e esperando da nossa igreja. As seis revistas são: • Minha Revisíinha. Para 4 e 5 anos de idade. • Amigos de Jesus. Para 6 a 8 anos. • Estudando a Bíblia. Para 9 a 11 anos. • Mensageiros da Fé. Para 12 a 14 anos. • Vencedores. Para 15 a 17 anos. • Lições Bíblicag. Jovens e Adultos. Para acima de 18 anos.

O LANÇAMENTO O lançamento se dará por etapas, de acordo com as possibilidades da Casa

Publicadora, enquanto se fará também intensa comunicação com os pastores, igrejas, professores e demais obreiros vinculados à Escola Dominical, sobre como utilizar o novo plano, seja qual for o tamanho da escola local.

A QUALIDADE DO MATERIAL O plano é estritamente bíblico e desenvolvido sobre bases pedagógicas, re-

querendo um considerável volume de mão de obra, cooperação, e oração. A Casa Publicadora roga as orações de todo o povo de Deus nesse sentido, inclusi-ve porque a equipe de trabalho do Departamento de Escola Dominical da CPAD é ainda diminuta para tão vultosa tarefa, especialmente em se tratando de material educativo. Fiquem os Srs. pastores seguros de que as novas revistas manterão a linha tradicional conservadora de doutrinas e princípios observados pela nossa denominação.

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OUTUBRO-DEZEMBRO DE 1980

Outubro 5 - As origens da Bíblia 3

12 - A Bíblia - Infalível Palavra de Deus 8 19 - A inspiração da Bíblia 13 26 - A Bíblia - O alimento espiritual 18

Novembro 2 - A Bíblia - O livro que produz vida 23 9 - A Bíblia - O livro da verdade 28 16 - A Bíblia - O livro missionário . 33 23 - Como estudar a Bíblia 38 30 - A Bíblia - O manual do cristão 42

Dezembro 7 - O Espírito Santo e a Bíblia 47

14 - A Bíblia - O livro dos livros 52 21 - A Bíblia - O livro que revela Cristo 56 28 - A Bíblia - O livro que permanece 60

m uçôcs 8 3 0 SÍBUCAS

JOVTMT AOUCTOC

Para escoias dominicais e cultos domésticos/4?/tri/1980 COMENTÁRIO DE GEZIEL GOMES

CASA PUBLICADORA DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS PRESIDENTE DO CONSELHO ADMINISTRATIVO: Luiz Be-zerra da Costa DIRETOR EXECUTIVO: Custódio Rangel Pires DIRETOR DE PUBLICAÇÕES: Abraão de Almeida Departamento de Escola Dominical Diretor: Antonio Gilberto Pedidos: Estrada Vicente de Carvalho, 1083 - 21210 - Caixa Pos-tal, 20.022 (20600) Rio de Janeiro, RJ- - Tels. 391-4336 e 391-4535.

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A BÍBLIA - O LIVRO DA IGREJA A Bíblia é a revelação de Deus à humanidade. Esta é a mais

curta definição canônica da Bíblia. Esta posição para com a Bíblia é de capital importância para o êxito no seu estudo. Sendo a Bíblia a revelação de Deus, ela expressa a vontade de Deus. Ig-norar a Bíblia é ignorar essa vontade.

Declarou corretamente certo autor anônimo: "A Bíblia é Deus falando ao homem; ê Deus falando através do homem; é Deus falando como homem; é Deus falando a favor do homem; mas é sempre Deus falando!"

Tudo o que Deus tem preparado para o homem, bem como o que Ele requer do homem, e tudo o que o homem precisa saber espiritualmente da parte dele quanto à sua redenção e felicidade eterna, está revelado na Bíblia. Tudo o que o homem tem a fazer é tomar a Palavra de Deus e apropriar-se dela pela fé em Jesus.

O homem deve ler a Bíblia para ser sábio, crer na Bíblia para ser salvo, e praticar a Bíblia para ser santo.

Saiba-se que conhecemos de fato a Deus, não primeiramente estudando a Bíblia, mas amando-0 de todo o coração e crescendo em comunhão com Ele (1 Jo 4.7; Jo 14.21,23). É nulo o conheci-mento espiritual destituído de fé (Hb 4.2.)

A Palavra de Deus ê destinada ao coração (para ser amada), e à mente (para ser estudada, entendida), Hb 10.16.

O plano de Deus para o crente é que o mesmo tendo uma vez conhecido a verdade salvadora, prossiga até o pleno conhecimen-to dela (1 Tm 2.4; Pv 9.9.)

Que neste trimestre, cada aluno da Escola Dominical apro-funde-se mais e mais na comunhão com Deus ao meditar na viva e eficaz Palavra de Deus.

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5 de outubro de 1980 LIÇÀO

I A i o r i g e n s d a B í b l i a VERDADE PRATICA Vivemos rodeados de livros que nos ensi-nam preciosas lições para a vida material, contudo, é na Bíblia que encontramos a legítima procedên-cia de uma mensagem para a vida eterna.

TEXTO ÁUREO "Para sempre, 6 Senhor, a tua palavra permane-ce no céu". SI 119.89.

LEITURAS DIÁRIAS

Segunda, 29 set - Jr 36.1-8. Deus Ordenou a Escritura do Seu Livro Terça. 30 set - I Pe 3.13-15. A Necessidade do Conhecimen-to da Palavra Quarta, 1 out - Is 55.10-13. Efeitos do Conhecimento da Pa-lavra

Quinta, 2 out - Jo 20.29-31. A Finalidade Principal da Pa-lavra de Deus Sexta, 3 out - Dt 17.18-20. A Leitura Que Enriquece a Alma Sábado. 4 out - Jo 5.37-40 O Livro Que Testifica de Jesus

LEITURA EM CLASSE Lc 1.1-4; Jr 1.9-12

Lc 1.1 - Tendo pois muitos empreendido pôr em ordem a narração dos fatos que entre nós se cumpriram,

2 - Segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio, e foram ministros da palavra,

3 - Pareceu-me também a mim conveniente descrevè-los a ti, ó excelente Teófilo, por sua ordem, havendo-me já informado minu-ciosamente de tudo desde o princípio,

4 - Para que conheças a certeza das coisas de que jás estás infor-mado.

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Jr 1.9 - E estendeu o Senhor a sua mão, e tocou-me na boca; e dis-se-me o Senhor: Eis que ponho as minhas palavras na tua boca.

10 - Olha, ponho-te neste dia sobre as nações, e sobre os reinos, para arrancares, e para derribares, e para destruíres, e para arrui-nares; e também para edifícares e para plantares.

11 - Ainda veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Que é que vês, Jeremias? E eu disse: Vejo uma vara de amendoeira.

12 - E disse-me o Senhor: Viste bem; porque eu velo sobre a mi-nha palavra para a cumprir.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO O tema geral deste trimestre é

a Bíblia, o livro por excelência. O historiador César Cantu afirmou: "A Bíblia é o livro de todos os sé-culos, de todos os povos e de todas as idades". A rainha Vitória disse: " A Bíblia é o segredo da grandeza da Inglaterra."

I. A BÍBLIA, U M LIVRO SIN-GULAR

1. Singular por aquilo que é em si mesma. A Bíblia divide-se em duas partes: Antigo e Novo Testamentos. O A T foi escrito an-tes de Cristo e o Novo depois de sua morte. Foi o primeiro livro im-presso no mundo, em 1452, É o li-vro mais traduzido e o de maior circulação. Foi escrito por cerca de 40 diferentes homens, ao longo de 16 séculos.

2. Singular por aquilo que af i rma. A Bíblia é a revelação ob-jetiva de Deus. Da pessoa, dos atributos, da natureza, do pensa-mento e da ação de Deus. Ela fala essencialmente de quatro pessoas: Pai, Filho, Espírito Santo e Sata-nás. Ela envolve acontecimentos que se relacionam com três luga-

res: Céu, Terra e Inferno. Abrange três povos: judeus, gentios e Igreja de Deus. Ela fala de dois destinos eternos: salvação e perdição e U M Salvador poderoso: Jesus Cristo.

3. Singular por aquilo que produz. Nenhum outro livro, em todo o Universo, se parece com a Bíblia, inclusive em seus resulta-dos. Ela é capaz de santificar (Jo 17.17), fortalecer (SI 119.28), es-clarecer (SI 119.30), regenerar (I Pe 1.23), limpar (Jo 15.3) e vivifi-car (Jo 6.63).

Bendito seja o Senhor por tão maravilhosa Palavra! -

I I . Q U E M E S C R E V E U A BÍBLIA?

Homens inspirados por Sata-nás nâo a escreveram. É fácil constatar que de maneira alguma Satanás poderia ter inspirado ho-mens a escreveram a Bíblia, o li-vro que fala de sua natureza má, perversa, cruel e iníqua; que fala de sua punição eterna, ao mesmo tempo que exalta a bondade, a justiça e a misericórdia de Deus.

2. Homens enganadores ou enganados não a escreveram. A mensagem da Bíblia é tão subli-me, tão justa e tão gloriosa que ja-mais poderia ter sido fruto da ima-

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ginação de homens embusteiros e enganadores. Muitos modernistas afirmam que a Bíblia foi escrita por um grupo de homens que se enganaram com as superstições e a literatura antigas e compuseram a Bíblia, identificando-a com uma revelação divina. Mas as profecias da Bíblia são tão autênticas e o testemunho de Jesus é tão expres-sivo que tão grotesca teoria é su-mariamente aniquilada.

As luzes que emanam da Pala-vra são inconfundivelmente belas e cristalinas. Tão fulgurantes que não admitem qualquer desvio de pensamento ou alteração da ver-dade: A BÍBLIA É UM LIVRO DIVINO.

3. A Bíblia foi escrita por ho-mens inspirados pelo Espírito Santo. O Espírito Santo é Deus. E somente Deus poderia inspirar a Bíblia. As profecias foram inspira-das por Deus porque Deus vê o fim antes do princípio (SI 90.2). Os ti-pos e símbolos da Bíblia foram da-dos por inspiração divina porque o antítipo - JESUS - "é o verdadei-ro Deus e a vida eterna", I Jo 5.20. Antigo e Novo Testamentos se completam e se harmonizam de tal maneira que somente Deus po-deria fazer tal coisa.

A expressão "dadas por inspi-ração de Deus" é uma só palavra na língua grega: THEOPNEUS-TOS e significa "exalado por Deus" . Em At 1.16 lemos: " A Es-critura que o Espírito Santo pre-disse pela boca de Davi". Em At 28.25 está escrito: "Bem falou o Espírito Santo a nossos pais pelo profeta Isaías."

Não há uma só frase na Bíblia

que não seja de meditação, posto que não são meras palavras huma-nas, mas do Espírito Santo. Cle-mente de Roma. no ano 91 a.D. afirmou: "As Escrituras são as verdadeiras palavras anunciadas pelo Espírito Santo", e João Cri-sóstomo asseverou: "Não há nada nas Escrituras que não careça de importância".

Este também é o seu compor-tamento para com a Palavra de Deus?

/ I I I . C O M O SE F O R M O U A BÍBLIA?

A Bíblia foi escrita por prínci-pes (Moisés), soldados (Josué), reis (Salomão), fazendeiros (A-

: mós), funcionários públicos (Ma-teus), médicos (Lucas), copeiros

' (Neemias) e outros. Mas, como foi ela escritaj1 — — — ""

0 texto bíblico foi originalmen-te escrito em papiro e pergaminho. Existem referências a esses mate-riais em Êx 2.3; Is 18.2; Jó 8.11 etc. Os livros eram escritos antiga-mente em formato de rolos. Cada livro da Bíblia era um rolo separa-do.

Não existem mais os manuscri-tos originais, que saíram das mãos dos escritores sagrados. Certa-mente Deus permitiu que tai acontecesse (uns se perderam, ou-tros foram destruídos proposital-mente), porque evitou a terrível possibilidade de haver uma adora-ção aos manuscritos.

Os textos em língua original que atualmente são consultados pelos tradutores e pesquisadores são reproduções das cópias dos ori-ginais. No ano de 1947, próximo ao

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Mar Morto, foi descoberto um ma-nuscrito do profeta Isaías, escrito em hebraico e datado do ano 100 a.C. Certamente é um dos maio-res tesouros que a humanidade possui atualmente, em questão de manuscritos da Bíblia Sagrada. Muitos outros fragmentos têm sido encontrados, ao longo dos anos.

IV. O C Â N O N SAGRADO AU-TENTICADO POR JESUS.

No vocabulário eclesiástico, a palavra cânon significa a coleção dos livros considerados de inspira-ção divina, os quais compõem o atual texto da Bíblia Sagrada e sobre os quais repousa a bênção da autoridade do próprio Deus, Jr 1.12.

Nas Bíblias usadas pela Igreja Católica, há os 66 livros canônicos e mais alguns livros e acréscimos, reconhecidos como apócrifos. A palavra cânon corresponde ao hebraico qãneh (Ez 40.3) e signifi-ca instrumento de medir. O cânon do AT, na era anterior aos apósto-los, dividia-se em Lei, Profetas e Escritos.

Nós aceitamos o cânon do AT porque o Senhor Jesus colocou sobre ele o selo de sua autoridade, Jo 5.39,45-47; Lc 24.27,44,45; Mt 5.17,18. Recorde-se que cada um dos autores do NT alude ao AT com freqüentes citações.

Existem no NT 190 referências ao Pentateuco, 101 aos Salmos, 104 ao profeta Isaías e 30 aos pro-fetas menores, num total de 425 referências.

V. C O M O A BÍBLIA CHEGOU ATÉ N Ó S ?

Já vimos que no tempo em que o Senhor Jesus veio a este mundo, a Bíblia Judaica compreendia apenas o Antigo Testamento, a sa-ber: o Pentateuco, os livros histó-ricos, os livros proféticos e os livros poéticos. Os escritos sagrados não tinham primitivamente pontua-ção. Somente, no século IX foram adotados o ponto de interrogação e a vírgula.

Nos primeiros anos da Igreja o NT dividia-se em Evangelhos, Epístolas, Atos, e Apocalipse. A versão latina conhecida por Vulga-ta foi a primeira que apareceu di-vidida em capítulos, num trabalho provavelmente de autoria do Car-deal Hugo de Saint-Chair.

O texto hebraico foi dividido em capítulos por Mardoqueu Nathan, em 1445. A divisão em versículos do N T foi adotada pelo impressor francês Robert Stevens, na edição de 1551.

A Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira foi organizada em 1804 com a finalidade de impri-mir, traduzir e distribuir a Bíblia na Inglaterra e no mundo inteiro. A Sociedade Bíblica do Brasil foi organizada em 1948. A primeira edição completa da Bíblia em por-tuguês foi preparada pelo tradutor João Ferreira de Almeida, obreiro da Igreja Reformada das índias Orientais, em Java. Almeida tra-duziu todo o Novo Testamento e o Antigo, até Ez 48.21.

Atualmente existem várias versões da Bíblia em nosso idio-ma.

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Devemos glorificar a Deus e render-Lhe graças porque chegou até nós a Palavra viva, a Palavra da verdade. E não somente chegou até nós, mas podemos espalhá-la a uma geração que perece.

"Para sempre, ó Senhor, a Tua Palavra permanece no céu", SI 119.89.

QUESTIONÁRIO

1. Qual foi o primeiro livro impres-so no mundo? Em que data?

2. Quantos homens foram inspira-dos por Deus, para escrever a Bíblia?

3. Segundo o comentário, quais são os três povos a que se rela-ciona a Bíblia?

4. Classifique a profissão de cada um dos escritores da Bíblia.

5. Quais os tipos de materiais uti-lizados no passado, na escrita da Bíblia?

6. Que manuscrito importante foi descoberto em 1947, próximo ao mar morto?

7. Que significam as palavras câ-non e apócrifo?

8. Quem preparou a primeira edi-ção da Bíblia em Português?

COLEÇÃO DE ENSINO TEOLÓGICO São oito livros recomendados pelo Conselho de Doutrina da

Convenção Geral para a sua formação teológica e edificação espi-ritual. Contém esta coleção: Síntese Bíblica do VT, Síntese Bíblica do NT, Teologia Sistemática, Noções de Homilética, He-resiologia, Evangelismo Pessoal e Teologia Pastoral.

Peça hoje mesmo à CPAD. Você pagará apenas Cr$ 680,00. As despesas do Correio correrão por nossa conta. Não mande di-nheiro agora.

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12 de outubro de 1980 l i ç â @

4 Bíblia - Infalível Palavra de Deus

VERDADE PRÁTICA Quando T E X T O ÁUREO "E provaram a somos guiados pelos registros de boa palavra de Deus", Hb 6.5a. inspiração humana, somos tão fa-lhos quanto eles, mas uma vez di-rigidos pela Palavra de Deus - a Bíblia - temos a certeza de estar trilhando o verdadeiro caminho.

LEITURAS DIÁRIAS

Segunda, 6 out - Ef 6.17-20 Quinta, 9 out - Mt 5.17-20 O Instrumento Usado pelo Espí- Toda a Escritura Terá o Seu rito Santo Cumprimento Terça, 7 out - I Rs 8.54-58 Sexta, 10 out - Dt 4.1-6. A Palavra Digna de Confiança A Palavra Sagrada, Dt 4.1-6 Quarta, 8 out - SI 111 Sábado, 11 out - Ne 8.8-12 Todos os Seus Preceitos São A Palavra Que Produz Alegria Fiéis

LEITURA E M CLASSE Hb 4.12; At 4.31; Is 40.8; I Pe 1.25; Hb 6.5.

Hb 4.12 - Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais pene-trante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.

At 4.31 - E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reuni-dos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ou-sadia a palavra de Deus.

Is 40.8 - Seca-se a erva e caem as flores, mas a palavra de nosso Deus subsiste eternamente.

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I Pe 1.25 - M a s a palavra do Senhor permanece para sempre ; e esta é a palavra que entre vós foi evangel isada.

Hb 6.5 - E provaram a boa palavra de Deus , e as virtudes do sé-culo futuro.

C O M E N T Á R I O

I N T R O D U Ç Ã O "Nunca, como hoje, o mundo

cansado tem sentido tanta neces-sidade da mensagem que só a Bíblia pode dar às nações mutila-das pela angústia, ódio e malícia". Tais palavras, escritas pelo ex-presidente norte-americano Harry ( Truman, nos ajudam a entender que a autoridade sobrenatural da Escritura decorre do fato de ser ela um livro infalível.

Deus deu ao mundo um livro infalível, escrito ao longo de 16 sé-culos, por cerca de 40 autores, con-tendo 66 livros, originalmente re-digidos em hebraico, aramaico e grego.

Estudaremos durante esta se-mana algumas provas da infalibi-lidade da Bíblia.

I. O TESTEMUNHO DE JE-SUS E DOS APÓSTOLOS

Jesus mencionou as Escrituras de uma maneira muito pessoal e objetiva.

1. Ele citou textos específicos aos seus interlocutores, M t 22.31.32; Lc 21.22; Mc 10.6.

2. Ele aludiu à antiga divisão do AT, Lc 24.27,32. —

3. Ele usou as Escrituras; i como base de sua pregação e de seu ensino, Lc 4.16-19; 24.27; men-cionou o caráter divino das sagra-das letras, dando-as como imutá-veis, Mc 7.13; Jo 10.35; Mt 24.35.

4. Ele referiu-se espec i f i ca-mente aos profetas, Mt 13.14 e disse que os fariseus erravam por [ não conhecerem as Escrituras, Mt 22.29. . - - í Ç T . ' " "5 . Paulo falou do caráter di -vino da Escritura, II T m 3.15,16.

6. Pedro fez menção da eter-nidade da Palavra de Deus , I Pe I.25, e de sua divina inspiração, II Pe 1.21. Tiago referiu-se ao poder salvador da Palavra, Tg — t.

7. João asseverou o carátsr v i v i f i c a d o r d a P a l a v r a , J o " 20.30,31 e o autor da Carta aos Hebreus escreveu: " A boa palavra de Deus.. ." " . . .é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada al-guma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito", Hb 6.5a; 4.12.

II . O T E S T E M U N H O D A S PROFECIAS

Este é um dos mais sólidos e maravilhosos argumentos da infa-libilidade das Escrituras Sagra-das. Centenas de profecias conti-das na Bíblia, especialmente no AT têm tido seu literal cumpri-mento, de modo que não existe qualquer margem de dúvida ou de hesitação. Observemos tão-somen-te, por carência de espaço, algu-mas profecias e seu respectivo cumprimento.

1. Profecias a respeito da pessoa de Jesus.

a. O lugar de seu nascimento, Mq 5.2; Mt 2.1.

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b. Seu nascimento de uma vir-gem, Is 7.14; Mt 1.18-25.

c. Sua condição de filho de Da-vi, II Sm 7.16; Mt 1.1.

d. Sua entrada triunfal em Je-rusalém, Zc 9.9; Mt 21.1-10.

e. Seu sofrimento e morte, Is 53; SI 22; Mt 26 e 27.

f. Sua ressurreição e ascensão. Os 6.2; SI 16.10; 24.7; Lc 24.1-12.

g. Seu ministério de milagres, Is 35.5; Mt 9.35; Jo 5.5-9.

2. Profecias a respeito de Is-rael

a. O cativeiro de Judá e seu re-torno, Jr 31.35,36; 25.9-12; Dn 9.1,2.

b. O restabelecimento de Israel como nação, Ez 11.17; 36; 37; Is 60.9.

c. Os reis de Israel procedendo de Judá, Gn 49.10.

d. Os 400 anos no Egito, Gn 15.13.

e. A manutenção de sua identi-dade nacional, Rm 4.17,18.

Graças a Deus pela fidelidade absoluta de Sua bendita Palavra! ^ . 3 . Profecias a respeito de:

pessoas, cidades e nações •. a. A respeito de Josias, chama-í

do por nome 300 anos antes de!

nascer, I Rs 13.2. b. A respeito de Ciro, chamado

por seu nome 150 anos antes de, nascer, Is 44.28.

c. A respeito da queda de Babi-lônia, Dn 5.28.

d. A respeito da divisão do Im-pério Grego em 4 partes, Dn 8.8,22.

e. A respeito da ascensão do Império Romano e a queda do templo. I)n 8.9-11; 11.5,6.

f. A respeito do futuro da anti-

ga cidade de Tiro, Ez 26.3,4,7,8, 12,14,21.

g. A respeito da cidade de Ní-nive, Na 1.8,10; 2.6; 2.10,13; 3.19.

h. A respeito do Egito, Ez 29 e 30.

O verdadeiro historiador da nação israelita é o.Espírito Santo. Ele aponta na Escritura o passa-do, o presente e o futuro do povo judeu, com impressionante exati-dão. Quando Frederico, o Grande, chamou seu capelão para uma en-trevista e lhe perguntou qual a maior prova que ele lhe poderia apresentar da infalibilidade da Bíblia, o capelão respondeu: " O povo judeu, majestade/

õidíTservo de Deus deveria to-: mar tempo com a leitura, o exame

e a meditação das profecias bíbli-\ cas, porque isto nos fortalece cada /vez mais e aprofunda a convicção / de que a Bíblia é, em verdade, a / perfeita, poderosa e infalível Pala-

j vra de Deus. Aleluia!

I I I . O T E S T E M U N H O D A CIÊNCIA

A verdadeira ciência é absolu-tamente compatível com a Bíblia. Certas contradições de que se tem ouvido falar são, em verdade, o fruto de mentes divorciadas de Deus e da verdade, as quais advo-gam e professam a falsamente chamada ciência, I Tm 6.20.

Como poderia o Livro dos li-vros contrariar a legítima ciência, visto ser ele a revelação pessoal de Jesus Cristo, "em Quem estão es-condidos todos os tesouros da sa-bedoria e da ciência", Cl 2.3 O famoso geólogo Guvot afirmou que a verdadeira geologia e a Bíblia

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concordam perfeitamente. O notá-vel químico Rader, norte-americano, disse que há perfeita consonância entre a Bíblia e a quí-mica. O eminente geógrafo Dr. Christie declarou que não existe um só erro geográfico na Bíblia.

Vejamos algumas provas bíbli-cas de que ela coincide com a per-feita ciência:

1. A esfcricidade da Terra, Is 40.21,22:

2. O número incalculável e incontável de estrelas, Gn 15.5; Jr 33.22. 3. As ondas hertzianas, o veículo difusor das fadiotransmissões, Jó 38.35.

4. A temperatura elevadíssi-ma da Terra, em seu interior, Jó 28.5.

5. As montanhas existentes nos fundos dos mares, Jn 2.8.

6. O suporte gravitacional da Terra, Jó 26.7.

7. O movimento de rotação da Terra, Lc 17.34,36.

8. A expansão vazia nos céus do Norte, Jó 26.7.

Há muitos anos o sábio Pas-teur afirmou: "Ciência é o conhe-cimento adquirido por meio de ob-servações sistemáticas, experi-mentações e raciocínio". Quanto à Bíblia, ela é a imutável, maravi-lhosa e infalível Palavra de Deus. Amém!

IV. O T E S T E M U N H O D A AR-QUEOLOGIÁ E D A HISTÓ-RIA

Arqueologia " é o estudo das ci-vilizações antigas mediante iden-tificação e interpretação de seus restos materiais, e inclui Antropo-

logia, Paleografia e Filologia" (Di-cionário Enciclopédico TUDO). Disse Jesus certa vez: "Se estes se calarem, as pedras clamarão". Aí está o testemunho da Arqueologia, a voz das pedras.

A palavra arqueologia é com-posta de duas palavras gregas: ar-chaios (velho) e logos (estudo).

O eminente arqueólogo judeu Nelson Glueck escreveu o que se-gue: "Pode ser afirmado categori-camente que nenhuma descoberta arqueológica tem jamais contro-vertido uma referência bíblica".

Alguns testemunhos da Ar-queologia:

1. A comprovação de que os ancestrais de Israel vieram da Mesopotãmia.

2. A linguagem única da hu-manidade antes da Torre de Ba-bel, Gn 11.1,9.

3. A queda dos muros de Jeri-co, Js 6.20.

4. O tanque de Betesda, e mi-lhares de testemunhos que o espa-ço não permite registrar.

Que temos que fazer? Levantar as mãos aos céus e dar graças a Deus porque a Bíblia é a Sua in-falível Palavra!

V. O T E S T E M U N H O DE SUA UNIDADE E H A M O R N I A

No Gênesis, o paraíso é perdi-do. No Apocalipse, recuperado. Em Gn, Satanás aparece; no Ap ele é definitivamente tirado de cena para sofrer sua eterna puni-ção. No Gn, o princípio da maldi-ção; no Ap, seu fim. No Gn, pri-meiras lágrimas; no Ap, as últi-

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mas. No Gn, a comunhão quebra-da; no Ap, comunhão perfeita e in-quebrável.

No Gn, velho céu e velha terra; no Ap, novo céu e nova terra. No Gn, o início do pecado; no Ap, o fim do pecado. No Gn, o primeiro julgamento universal; no Ap, o úl-timo julgamento universal. No Gn, a redenção se inicia; no Ap, a redenção se consuma. No Gn, o homem foge de Deus; no Ap, o ho-mem diz: "Ora vem, Senhor Je-sus!"

QUESTIONÁRIO

1. Qual foi o testemunho de Jesus

e dos apóstolos acerca da Bíblia Sagrada?

2. Mencione algumas profecias, dentre muitas, que demonstram a infalibilidade da Bíblia Sagra-da?

3. Quais são os fatos científicos que testemunham a infalibili-dade da Bíblia Sagrada?

4. Como pode a arqueologia de-monstrar que a Palavra de Deus é infalível?

5. Quais são os fatos do livro de Gênesis que se vinculam aos do livro de Apocalipse, demons-trando a unidade das Sagradas Escrituras?

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19 de outubro de 1980

VERDADE PRÁTICA O fato de ser a Bíblia um conjunto de livros de inspiração divina, faz com que em cada um de nós se manifeste o resultado de suas afirmações.

l i ç à o 3 Jk inspiração

da Bíblia TEXTO ÁUREO ".Porque a pro-fecia nunca foi produzida por von-tade de homem algum, mas os ho-mens santos de Deus falaram ins-pirados pelo Espírito Santo", II Pe 1.21.

LEITURAS DIÁRIAS

Segunda, 13 out - II Rs 3.11-14 Deus Inspirou os Seus Profetas Terça, 14 out - Jó 32.6-11 A Inspiração da Bíblia Vem do Espírito de Deus Quarta, 15 out - II Sm 22.29-36 A Palavra Que Inspira Confian-ça

Quinta, 16 out - At 28.23-31 Testemunhando Acerca da Pa-lavra de Deus Sexta, 17 out - Dt 11.18-23 A Palavra é Apta Para Ensinar Sábado, 18 out - Rm 10.8-11 A Bíblia - A Palavra da Fé

LEITURA E M CLASSE II Tm 3.15,16; II Pe 1.19-21; Mt 24.35.

II Tm 3.15 - E que desde a tua meninice sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.

16-Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça.

II Pe 1.19 - E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vos-sos corações.

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20 - Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Es-critura é de particular interpretação.

21 - Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espí-rito Santo.

Mt 24.35 - O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO A Bíblia é uma coleção de 66 li-

vros, os quais contêm 31.173 versí-culos e 1.189 capítulos, TODOS devidamente inspirados por Deus. Apenas 2 livros não mencionam textualmente a palavra DEUS (Ct e Et), no entanto apresentam uma mensagem que proclama sua pro-vidência e seu infinito amor em favor da criatura humana.

I. DEFINIÇÃO DE INSPIRA-ÇÃO

1. "Inspiração é a influência que o Espírito de Deus exerceu sobre o espírito dos escritores da Bíblia Sagrada, de maneira a tornar os seus escritos o registro de uma revelação divina progressiva, toda suficiente, que, quando to-mada em conjunto e interpretada pelo Espírito que a inspirou leva todo investigador honesto a Cristo e à salvação" (Strong).

2. "Inspiração é a operação, a assistência do Espírito Santo sobre os escritores sagrados, a fim de evitar que cometessem er-ros, na ocasião em que escreve-ram o que haviam recebido por intermédio da revelação sobrena-tural" (O Cristão).

3. A inspiração é a marca de Deus nos escritos sagrados. Como resultado dessa inspiração, a Bíblia é o centro da literatura universal, o manual do cristão, a bússola da Igreja, a espada do Espírito, o , pão que alimenta o mundo. Que Deus conceda inspi-ração aos pregadores do Evange-lho para pregarem a Palavra ao mundo, e assim teremos a confir-mação preciosa de todas as ricas e santas promessas do Senhor.

4. " O Evangelho revoluciona toda a vida do homem, muda um salteador em um cidadão honesto, um ébrio em um homem sábio, um lar que era um verdadeiro inferno em um lugar de cheiro celestial". Por que tudo isso tem sido exausti-vamente comprovado, ao longo dos séculos? Porque a Bíblia é a Palavra de Deus.

II. A NATUREZA D A INSPI-RAÇÃO D A BÍBLIA

Cremos e proclamamos que a inspiração da Bíblia é divina, ple-nária e verbal. Divina porque ela mesma atesta o fato de que os seus escritores a escreveram inspirados pelo Espírito Santo. Plenária por-que não apenas contém idéias ou conceitos, mas a plenitude de sua mensagem é realmente o resultado

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de uma inspiração. Verbal, por-que cada palavra está debaixo da inspiração.

Sendo que todo o texto bíblico, todo ele é importante, devemos, no entanto, observar que alguns textos da Bíblia são palavras ditas por homens ímpios e até mesmo por Satanás. Nestes casos, as pa-lavras que eles pronunciaram não são inspiradas, mas é inspirado o REGISTRO dessas palavras.

A inspiração da Bíblia não anula a personalidade, o estado consciente ou o estilo de cada es-critor. Deus respeita a individuali-dade de cada criatura e usa-a como Lhe apraz na comunicação de Sua santa Palavra. Durante quase dois mil anos esta Palavra inspirada tem produzido fé nos co-rações. Dar-se-ia este fenômeno se não fosse realmente a Bíblia um li-vro inspirado?

Em virtude de ser a Bíblia um livro completo e completamente inspirado por Deus, é expressa-mente proibido acrescentar-lhe ou diminuir-lhe qualquer porção, me-nor que venha a ser, Dt 12.32; Pv 30.6; Dt 4.2; Ap 22.18,19.

"Bem-aventurado aquele que lê e os que ouvem as palavras des-ta profecia", Ap 1.3.

III. INSPIRAÇÃO VERBAL E PLENÁRIA

Há muitos anos o dr. Basil At-kinson, da Universidade de Cambridge, declarou que se as Es-crituras não foram verbalmente inspiradas, então não foram em nada inspiradas, uma vez que a palavra é a expressão do pensa-mento. Nossa fé na inspiração das Escrituras baseia-se no fato de que

as provas disso são verdadeiras, conclusivas, suficientes e abun-dantes.

O apóstolo Paulo envolveu toda a Escritura no manto aben-çoado da inspiração, quando de-clarou que ela é inspirada, II Tm 3.16. Embora esse não tenha sido o último livro da Bíblia a ser escrito, mas foi um dos últimos e é perfei-, tamente plausível que o termo Es-critura envolva, na verdade, aqui-lo que é toda a Bíblia, incluindo os últimos escritos do apóstolo João, sem nos esquecermos de Rm 4.17, que' estabelece um grande princí-pio escriturístico.

Em Jo 10.34,35 Jesus declara que a Lei é uma parte das Escritu-ras, e que a Escritura não pode ser anulada. Tais palavras projetam a elevada honra que Jesus concedeu a Escritura, como palavra inspira-da por Deus. Leia-se também Mc 14.49; Jo 13.18; 17.12.

Cristo aceitou todo o AT. Acei-tou-o como um todo e aceitou to-dás as partes desse todo. Nós, também, devemos estar prepara-dos e dispostos a receber cada pqr-ção, cada versículo e cada palavra da Escritura Sagrada como sendo o que é em verdade: um livro ver-bal e plenamente inspirado por Deus.

IV. TESTEMUNHOS DA INS-PIRAÇÃO

"Por inspiração nós compreen-demos o sobrenatural controle de Deus sobre a produção do Antigo e do Novo Testamentos", Robert Lee. A inspiração da Bíblia signifi-ca literalmente o sopro de Deus enviado aos seus escritores. Os es-critores da Bíblia foram protegi-

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dos por Deus enquanto a escre-viam a fim de não cometerem qualquer erro, tornando-se, assim, aptos a reproduzir a fiel palavra que o Senhor estava destinando à raça humana. Vejamos alguns tes-temunhos dessa maravilhosa ins-piração.

1. O testemunho de Moisés : " E chamou o Senhor a Moisés, e falou com ele da tenda da congre-gação, dizendo.. ." , Lv 1.1.

2. O testemunho de Isaías: "Ouvi, ó céus, e presta ouvidos, tu ó terra, porque fala o Senhor...", Is 1.2.

3. O testemunho de Jere-mias: "Assim veio a mim a Pala-vra do Senhor, dizendo:..." Jr 1.4.

4. O testemunho de Habaeu-que: "Então o Senhor me respon-deu, e disse: Escreve a visão, e tor-na-a bem legível...", Hc 2.2.

5. O testemunho de Davi: " O Espírito do Senhor falou por mim, e a sua palavra esteve em minha boca", II Sm 23.2.

6. O testemunho de Daniel: "Então foi revelado o segredo a Daniel numa visão de noite. Então Daniel louvou o Deus do céu", Dn 2.19.

7. O testemunho de Paulo: " . . . primeiramente as palavras de Deus lhe foram confiadas", Rm 3.2.

8. O testemunho de Pedro: " . . . homens santos de Deus fala-ram inspirados pelo Espírito San-to", II Pe 1.21.

8. O testemunho de Ezequiei: "Veio expressamente a palavra do Senhor a Ezequiei. . .", Ez 1.3.

10. O testemunho de Jesus: " A Escritura não pode ser anula-da" , Jo 10.35.

Tinha, pois, razão sobeja o apóstolo Paulo quando desejou que os tessalonicenses fossem con-solados com a "boa palavra", II Ts 2.17. A Bíblia é a boa palavra por haver sido inspirada por Deus. E tal inspiração é um grande misté-rio para todos nós, pois, como es-creveu Chafer, "Deus usou a von-tade e as faculdades do instru-mento humano sem qualquer coa-ção, e os escritores fizeram uso de sua vontade e de suas faculdades sem prejuízo da mensagem divi-na". Por todas estas coisas, louva-do seja Deus!

V. RESULTADOS DA INSPI-RAÇÃO

Como conseqüência de ser um livro absolutamente inspirado pelo Espírito de Deus, a Bíblia apresenta algumas características e peculiaridades que a tornam, em verdade, um livro singular.

1. É um livro que torna o ho-mem sábio para a salvação, II Tm 3.15.

2. É um livro que impede o homem de pecar, SI 119.11.

3. É um livro proveitoso para ensinar, corrigir e redargüir em justiça, II Tm 3.16.

4. É um livro que torna o crente um homem perfeito e per-feitamente instruído, II Tm 3.17.

5. É um livro que vivifica, Jo 6.63.

6. É um livro que revela as profundezas de Deus, I Co 2.

7. É mais que um livro: É O LIVRO DOS LIVROS, o Livro por excelência, o Livro inspirado por Deus!

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QUESTIONÁRIO

1. Qual o significado de inspiração concernente â Bíblia?

2. Quais são as trê naturezas da inspiração da Bíblia Sagrada?

3. Defina cada uma das naturezas

da inspiração da Palavra de Deus.

4. Mencione alguns testemunhos acerca da inspiração da Bíblia.

5. Quais são os resultados da ins-piração das Sagradas Escritu-ras?

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26 de outubro de 1980 l i ç ã o 4 A B i b l i a - O a l i m e n t o

e s p i r i t u a l VERDADE PRÁTICA: Assim como necessitamos de alimento para o nosso corpo físico, igual-mente o nosso ser espiritual viverá de toda a palavra que procede de Deus.

TEXTO ÁUREO: "E te humi-lhou, e te deixou ter fome, e te sus-tentou com o maná, que tu não co-nheceste, nem teus pais o conhece-ram; para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas que de tudo o que sai da boca do Senhor viverá o homem", Dt 8.3.

LEITURAS DIÁRIAS

Segunda, 20 out - Pv 9.1-6 O Alimento Abundante Terça, 21 out - Jo 6.31-35 O Verdadeiro Pão do Céu Quarta, 22 out - Dn 1.3-12 O Cuidado Para Não se Conta-

Quinta, 23 out - Dt 8.1-4 A Palavra Que Dá Vida Sexta, 24 out - I Co 3.1-9 Alimento Conforme a Necessi-dade Sábado, 25 out - I Pe 2.1-6 O Preparo Através da Palavra

LEITURA EM CLASSE Mt 4.1-4; Ez 3.1-3; Ap 10.9.

Mt 4.1 - Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.

2 - E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;

3 - E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães.

4 - Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão

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viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da b o c a de Deus . Ez 3.1 - Depois me disse: Filho do homem, c o m e o que achares ;

come este rolo , e vai , fa la à casa de Israel . 2 - Então abri a minha boca , e m e deu a c o m e r o ro lo . 3 - E disse-me: Filho do homem, dá de c o m e r ao teu ventre, e en -

che as tuas entranhas deste ro lo que eu te dou. Então o comi , e era na minha boca doce c o m o o mel .

A p 10.9 - E fui ao anjo , dizendo- lhe: D á - m e o l ivr inho. E ele dis -se-me: T o m a - o , e come-o , e ele fará a m a r g o o teu ventre , mas na tua boca será doce c o m o mel .

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO Três pessoas na Bíblia recebe-

ram ordem expressa para comer o rolo que continha a Palavra de Deus: Jeremias, Ezequiei e João. Hoje em dia o segredo da manu-tenção do avivamento pentecostal está condicionado à posição que cada filho de Deus adota em rela-ção à Sua Palavra, o alimento para nossas almas.

I. O ALIMENTO INDISPEN-SÁVEL

1. Deus proveu alimento para toda a criação. A Bíblia apresen-ta a pessoa de Deus como aquele que provê todas as coisas, Rm 8.32b. Quem O reconhece como pastor, de nada terá falta, SI 23.1. No capítulo da criação, tomou o Senhor todas as providências a fim de não faltar mantimento aos ho-mens e aos animais, Gn 1.29,30 e assim tem sido ao longo dos anos. Ele deu pão a Israel no deserto, Dt 2.7 e visitou a terra de Judá para lhe dar pão, Rt 1.6; Ne 9.25 etc.

2. Existem inúmeros precei-tos bíblicos especialmente rela-

c ionados c o m alimentos. O Se-nhor prometeu sementeira e sega permanentemente, Gn 8.22, deter-minou a Noé o que deveria comer, Gn 9.1-3. O livro de Levítico con-tém prescrições muito especiais. Os capítulos 10 e 17 contêm leis acerca das coisas santas e no cap. 11 aparece a relação dos animais que se deviam e que se não deviam comer. Também podem ser lidas ordenanças em Êx 22.31; At 10.10-16; I T m 4.3,4; Rm 14,2-23, etc.

3. A Bíbl ia dá grande ênfase aos al imentos, porque eles produ-zem a vitalidade necessária ao or-ganismo dos seres vivos. A Bíblia fala em frutos, frutas, mel, leite, manteiga, vinagre, vinho, pão, etc., II Sm 16.2; 6.19; 17.29; Is 7.15; Rt 2.14. Estes textos nos aju-dam a refletir sobre a necessidade que temos de alimentar o nosso corpo, que é o templo do Espírito Santo, mas também a nossa alma, que somente se satisfaz com a pre-ciosa Palavra de Deus.

II . O A L I M E N T O E S P I R I -TUAL

1. Assim como há diferentes tipos de vida, há diferentes clas-

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ses de alimentos. Este é um princípio estabelecido por Deus em Dt 8.3 e reafirmado pelo Se-nhor Jesus em Mt 4,4. Para o ho-mem natural, o pão da terra. Paíá o homem espiritual, a Palavra que sai da boca de Deus. Jesus disse: "As palavras que eu vos disse são espírito e vida", Jo 6.63.

2. O alimento espiritual é su-perior ao natural. O alimento na-tural é transitório, limitado e pe-recível. Ele atende às necessidades orgânicas imediatas e não exerce qualquer influência de valor eter-no. O alimento espiritual é supe-rior. Relaciona-se com o mundo espiritual, com o reino de Deus, que não é comida nem bebida, Rm 14.17.

3. Procuremos o alimento espi-ritual. Atenhamo-nos ao alimento espiritual. Leiamos a Palavra de Deus cada dia. Temos mais de 2 refeições regulares diárias para o corpo. E para a alma, quantas? O grande pecado do homem rico (Lc 12.19,20) foi precisamente o de confundir alma e corpo e oferecer-lhes a, as a alimentação natu-ral. Qu_ aunca nos aconteça tão terrível tragédia, em nome de Je-sus!

III. O A L I M E N T O U N I V E R -S A L

1. Á l ição do " P a i N o s s o " . Em Sua sabedoria invulgar (Cl 2.2), Jesus ensinou os seus discí-pulos a orar e a oração que Jesus pronunciou então tornou-se um padrão universal. Desde então, o. homem menciona a Deus suas ne-cessidades básicas de alimento, usando o pão como elemento re-

presentativo do alimento univer-sal.

2. O significado do pão. Na Bíblia o pão é o elemento repre-sentativo do alimento da criação, Ez 4.16; 5.16. É tão importante que Jesus o tomou como figura de seu próprio corpo, oferecido no Calvário, Mt 26.26; At 20.7; I Co 11.23,24.

3. " N e m só de pão" . Estas pa-lavras nos transferem para o reino das coisas espirituais. Posto que o homem não é somente matéria, igualmente não pode ser alimenta-do somente de pão. Seu homem interior necessita de outro pão, e este é a Palavra de Deus. Assim como temos apetite para, todas as manhãs, comermos pão, devemos procurar alimentar cotidianamen-i.e a nossa alma com a preciosa Pa-lavra que desce do céu. Neste sen-tido, então, devemos buscar " o pão nosso de cada d ia " . Os pães da proposição, no Tabernáculo, eram regula1 mente substituídos pelos sacerd otes. Bem-aventurados os pregadores que recebem de Deus uma nova mensagem para cada culto! Assim seja em todas as igre-jas!

IV. O A L I M E N T O D E S E J Á -VEL

1. A Palavra é comparada ao mel, SI 119.103; 19.10.

a. A d o ç u r a do mel é um símbolo do sabor espiritual da Pa-lavra! Ela alivia o nosso pranto, nossa angústia, nossas dores, nos-sa tristeza e nossa aflição. Assim como Deus tirou Israel do Egito e o transportou para Canaã, terra que mana leite e mel, Êx 3.8; Dt 8.8, a

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í .

Igreja, de igual modo, é tirada de um mundo de amarguras para co-nhecer a vida de delícias com Je-sus! - -—•••-•—

b. A utilidade do mel simboli-\ za a Palavra de Deus como remé- \ dio para as pessoas cansadas, fa-mintas e sedentas, II Sm 17.29. A Bíblia nos oferece descanso (Mt 11.28), água (Jo 4.14; 7.37-39) e alimento, sem dinheiro e sem pre-ço, Is 55.1,2. O valor purgativo do mel simboliza também a Palavra de Deus como elemento corretivo, f Jo 15.3; SI 119.9; At 2,36,37.

c . O efeito do mel encontrado na rocha (Dt 32.13; SI 81.16) é um figura da Palavra que vem de Cris-to, a rocha da nossa salvação, SI 95.1; 28.1. Quem se habitua a ler a Palavra, sente uma profunda edi-ficação em sua vida espiritual, as-sim como ficam fortes os que se habituam a alimentar-se de mel. Há um relacionamento com a Pa-lavra que diz: "mel e leite ficam debaixo dejsuaJíngua", C í .11.

V. O ALIMENTO BÁSICO. 1. O valor do leite. O primeiro

alimento destinado por Deus ao recém-nascido é o leite. Leite ma-terno. O leite é um alimento com-pleto. É uma fonte de vida, saúde e vigor. Quando a mãe, por vaida-de, ignorância ou mesmo por jus-tas razões, recusa-se a oferecer seu próprio leite e o substitui por ma-madeiras, está roubando ao seu fi-lho a oportunidade de nutrir-se com o melhor alimento que Deus lhe havia destinado. Daí resultam filhos débeis, fracos, anêmicos e desnutridos.

2. O símbolo do leite. Quando

uma pessoa é salva por Jesus, foi salva pelo efeito maravilhoso da Palavra de Deus, Jo 3.3 e tal um recém-nascido, deve ser alimenta-da imediatamente com o leite ma-terno da Palavra de Deus, a dou-trina inicial, os rudimentos da fé, que tornam o homem preparado para servir a Deus e egpaEatJesus, I Ts L9,JÍL r - " * ' x

iTTf efeito do ieite. O modelo bíblico é dar leite ao povo. " E per-severavam na doutrina dos após-tolos...", At 2.42. Assim como o leite serve para fortalecer, Is 40.31, a Palavra é quem torna os crentes fortalecidos, I Jo 2.14b. Cultos que somente apresentam hinos, hinos e hinos são mamadeiras frias e às vezes até grossas chupetas. É in-dispensável a Palavra pregada e ensinada, para que o Senhor a confirme, M c 16.20. Finalmente, irmão, evitemos a todo custo adi-cionar a água das nossas opiniões ao leite da Palavra de Deus. Assim seja em todas as igrejas!

/ VI. O ) l.i»

ALIMENTO SÓLIDO A mudança de alimenta-

j ção. Houve um dia na vida de cada um de nós quando nossa ali-mentação foi modificada. Foi alte-

; rada. Foi melhorada. Passamos a ingerir alimentos sólidos. A Igreja precisa manter classes de estudos bíblicos e cultos de instrução para novos crentes, mas também preci-sa ter cultos de doutrina, com mantimento sólido. Há o tempo do leite e há o tempo do mantimento sólido, destinado aos amadureci-dos na fé.

2. Os mistérios da Palavra. Não podemos nos deter na obser-

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vação ou na contemplação da su-perfície da Palavra. Jesus disse: "Lançai ao mar alto". Há doutri-nas profundas na Palavra de Deus que Ele quer revelar ao Seu povo. Há riquezas escondidas que Ele quer mostrar-nos, Jr 33.3; SI 119.18.

3. Al imentemo-nos e depois al imentemos. Somente depois de recebermos o alimento sólido é que estaremos aptos a transmitir a ou-tros os ensinamentos contidos na Palavra. Deus disse a Ezequiel: Come, e depois fala. O mesmo ele falou a Jeremias e a João. A co-missão que Jesus deu a Pedro em Jo 21 foi precedida de um convite de Jesus: "Vinde, jantai" . Primei-ro, alimentemo-nos. Depois, trate-mos de alimentar o mundo e a Igreja.

Oremos para que os professores da Escola Dominical, os Obreiros da Igreja, os ministros do Altar co-

mam a Palavra de tal maneira que se tornem aptos para alimentar a outros, pois Jesus tem dito: "Dai-Ihes vós de comer" . Estamos pre-parados para a tarefa?

QUESTIONÁRIO

1. Quais foram as três pessoas que receberam ordens de comer o rolo que continha a Palavra de Deus? Mencione os livros, capí-tulos e versículos, onde estes fa-tos estão registrados.

2. Por que Deus preocupou-se em estabelecer normas quanto à alimentação do povo de Israel?

3. Por que o pão representa a Pala-vra de Deus?

4. Por que a Bíblia é comparada ao mel?

5. Por que a Bíblia é comparada ao leite?

6. Por que a Bíblia é comparada ao alimento sólido?

O OBREIRO Verdadeiro manancial de conhecimentos

doutrinários que abrange todas as áreas bíblicas.

Que cada obreiro, cada professor de Escola Dominical, cada Au-xiliar de Trabalho, seja leitor desta revista, criada e produzida para enriquecer e aperfeiçoar o conhecimento de nossos obreiros. O melhor conteúdo para os obreiros e oficiais da Escola Domini-cal.

Faça hoje mesmo sua assinatura anual, utilizando o cupom da última página.

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2 de novembro de 1980 LIÇÃO

A Bíblia - © livro diie produz wida

V E R D A D E P R Á T I C A : Satanás tem amortalhado o mundo desde o princípio, mas a fórmula vivifica-dora é encontrada na Palavra de Deus, pelo conhecimento da ver-dadeira vida - Jesus Cristo.

T E X T O Á U R E O : "O espírito é o que vivifica a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida", Jo 6.63.

LEITURAS DIÁRIAS

Segunda, 27 out - Lc 8.40-56 Cristo o Senhor da Vida Terça, 28 out - Ef 1.16-23 Cristo é a Vida da Igreja Quarta, 29 out - Jo 11.21-27 Jesus Faz Importante Declara-ção

Quinta, 30 out - SI 103.13-19 A Fraqueza do Homem e a Mise-ricórdia de Deus Sexta, 31 out - Ml 3.10-12 Promessa de Vida Abundante Sábado, 1 nov - Ef 3.17-20 Deus Oferece Vida Através de Jesus

LEITURA E M CLASSE Jo 20.30,31; 6.60-63; Fp 2.16.

Jo 20.30 - Jesus pois operou também em presença de seus discí-pulos muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro.

31 - Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais v ida em seu no-me.

6.60 - Muitos pois dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir?

61 - Sabendo pois Jesus em si mesmo que os seus discípulos mur-muravam disto, disse-lhes: Isto escandaliza-vos?

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62 - Que seria, pois, se visseis subir o Filho do homem para onde primeiro estava?

63 - O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveira; as palavras que eu vos disse são espírito e vida.

Fp 2.16 - Retendo a palavra da vida, para que no dia de Cristo possa gloriar-me de não ter corrido nem trabalhado em vão.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO A Bíblia Sagrada é um livro

absolutamente original em muitos sentidos, inclusive e principal-mente no que tange ao tema vida, É o único livro que aponta o segre-do da vida, seu verdadeiro signifi-cado e sua dimensão eterna.

I. CRISTO, O C E N T R O D A BÍBLIA, É O SENHOR D A VI-DA

O segredo da vida nos é revela-do na Bíblia como um tesouro es-piritual que se relaciona íntima e inseparavelmente com a pessoa de Jesus Cristo. O apóstolo João es-creveu: "Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens", Jo 1.4. O nascimento de Jesus, em Belém de Judô, era apenas uma fase transitória e limitada de sua vida eterna, porquanto ele é o verdadei-ro Deus e a vida eterna (I Jo 5.20) e sua passagem por este mundo como pessoa humana foi apenas um processo de que se serviu o nosso Deus para prover ao mundo perdido sua redenção absoluta, I Tm 3.16.

1. Cristo é a Água da Vida, Jo 4.14. Assim como a água que se toma serve para a sobrevivên-cia do corpo, Cristo se apresenta aos homens como a fonte inesgotá-vel de água espiritual e redentora.

Quem dela beber, jamais terá sede (Jo 4.14). A Bíblia produz vida desde o momento em que o ho-mem se apropria das palavras de Cristo, que nela estão contidas, na condição básica de água da vida.

2. Cristo é o Pão da vida, Jo 6.48. Pão é o alimento básico da raça humana. É uma palavra que descreve todas as formas elemen-tares, secundárias ou sofisticadas de alimento. Como Pão da vida, Jesus se apresenta ao mundo como a esperança última da humanida-de. A fome espiritual que domina e deprime o homem perdido en-contra uma resposta em Cristo, que pode ser absorvido espiritual-mente, através da revelação escri-ta de sua Palavra, de sua vontade e de sua misericórdia - A Bíblia.

3. Cristo é o Dom da Vida, Rm 6.23. O pecado trouxe ao ho-mem um resultado fatídico e cruel - a morte. A morte é um juízo (Rm 1.32), uma expressão da ira divina (SI 90.7,11), uma condenação (Rm 5.16) e uma maldição (G1 3.13). A ÚNICA resposta à morte é a VI-DA. Cristo é o dom gratuito de Deus para os homens, que se ma-nifesta como uma fonte de vida es-piritual, abundante e duradoura. A Bíblia produz vida à medida em que os homens aceitam o plano salvador de Deus em Jesus Cristo, pois quem nEle crer, "passou da morte para a vida', Jo 5.24.

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4. Cristo é a Arvore da Vida» Ap 2.7. Assim como a árvore da vida estava plantada no meio do jardim, no Éden (Gn 2.8,9), de igual modo Jesus está no meio de sua__mui querida/1 Igreja ( M t (

(18.20), como árvore de vida, pro- í • duzindo permanentemente frutos r de vida, para a vida eterna. A \ Bíblia produz vida no sentido de V que todos os fiéis filhos de Deus se tornam ramos dessa árvore (Jo_r 15), passando a desfrutar da vida que lhes é repartida diretamente por Jesus Cristo, aquele que ven-ceu a morte e, tendo ressuscitado, jamajs_voltará a morrer (Apl .I8) ; ~ 5. Cristo é a Esperança da Vida, Tt 1.2. Todas ^s esperanças de vida que emanam | desta terra são falsas e inglórias. Mesmo "o farol da Ciência e a lâmpada da Filosofia se extinguem diante do túmulo" (Boettener). Quando le-mos a Bíblia, no entanto, des-cobrimos a luz radiante que brilha em cada coração que se encontra com o Salvador Jesus. Ele é a nova esperança de vida para um mundo morto em seus delitos e pecados, completamente morto em suas ofensas (Rm 5.6,8; Ef 2.4). • ,

_ 6. Cristo é a Ressurreição ©Tá \ Vida. Mais de uma vez Jesus de-clarou ser a própria vida personifi-cada, Jo 14.6; 11.25. Isto significa que Ele não somente se opõe mas tem autoridade suficiente para destruir todas as formas de anti-vida que se manifestam no mun-do, tais como enfermidade, dor, morte, etc.

A Bíblia apresenta o testemu-nho dos apóstolos, todos eles unâ-nimes em declarar que Jesus é o

Senhor da vida. Pedro O chamou de Príncipe da vida (At 3.15), João afirmou que tocou a Palavra da vida (I Jo 1.1) e Paulo enfatica-mente escreveu que Ele é o único que possui a imortalidade (I Tm 6.16).

7. Cristo apresenta a Bíblia como Escrituras de Vida. Jo 5.39. Os que não creem em Jesus não têm a vida. Os que O separam de sua Palavra igualmente estão completamente mortos. Graças a Deus porque repartiu conosco a vida de seu Filho Jesus.

II. AS ESCRITURAS PRODU-ZEM OS DIFERENTES TIPOS DE VIDA.

A Bíblia reconhece e identifica três tipos básicos de vida, a saber:

1. A Vida Física ou Natural. Ela é comparada a um sono (SI 90.5), um vapor (Tg 4.14), uma sombra (Ec 6,12), uma flor (Jó 14.2), uma erva (I Pe 1.24), um vento (Jo 7.7) e um conto ligeiro (SI 90.9).

Os casos de ressurreição men-cionados na Bíblia são testemu-nhos evidentes e incontestes de que a Palavra de Deus produz vi-da. Jesus ressuscitou a Lázaro com uma palavra de ordem, da mesma maneira ao filho da viúva de Naim e a filha de Jairo. Como as Escrituras contêm exatamente as palavras de Cristo, que nunca podem passar, fica claro que ainda hoje pode haver produção de vida física mediante o uso inspirado da Palavra de Deus, debaixo da lide-rança do Espírito Santo.

2. Â Vida Espiritual, ou de Comunhão Com Deus. Este tipo

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de vida é produzido mediante o contato da alma com a Palavra de Deus, que lhe revela Jesus Cristo, o Salvador e Senhor. "Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus", Mt 4.4. Logo, a Palavra faz viver.

A vida espiritual se relaciona com a fé (G1 2.20), com a oração (SI 69.32), com a pessoa de Cristo (Cl 3.3), com o temor de Deus (Pv 14.27) e com o Espírito Santo (Ez 37.14; Rm 8.9-13).

3. A Vida Eterna, isto é, a co-munhão com Deus em caráter de-finitivo, sem qualquer possibilida-de de interrupção ou descontinui-dade, Rm 6.23; SI 23.6.

III. O DEVER DE DESFRU-T A R M O S A VIDA QUE A S ES-CRITURAS PRODUZEM

Jesus ensinou e advertiu. Ele mencionou explicitamente que o ladrão vem com o objetivo decla-rado de roubar, matar e destruir. Ele todavia, veio, para que tenha-mos vida e vida abundante, Jo 10.10.

Nós cristãos devemos procurar viver em sua plenitude a vida que nos é outorgada por Cristo. Deve-mos caminhar a passos firmes na estrada da Vida Abundante, por-que a vida que nos é oferecida é to-tal e o propósito de Deus é que a vivamos integralmente. Recorde-mos que no Senhor está o manan-cial da vida (SI 36.9). Todas as nossas angústias, opressões, dores, tormentos, tentações, ansiedades e temores podem encontrar um fim quando penetramos na pleni-tude da vida abundante que o Se-nhor nos quer dar. Mesmo num

cárcere e algemados, Paulo e Silas cantavam, porque tinham vida abundante, At 16.

Devemos afastar-nos de tudo aquilo que significa morte (ausên-cia de plenitude espiritual). É nos-sa obrigação procurar palmilhar a vereda da vida (SI 16.11). Quando isto se torna real em nós, descobri-mos uma fonte de sustento para nosso espírito, a realização plena das bem-aventuradas promessas de Deus para todos nós, consubs-tanciadas nos tesouros da graça e da glória (Ef 2.3), uma fonte de vida perene, doce e celestial.

A primeira garantia que a Bíblia nos oferece com respeito â plenitude dessa vida, além das li-mitações da vida terrena (Jó 7.1; 14,5) é esta: quando recebemos a Cristo, nosso nome é escrito no li-vro da vida (Lc 10.20; Fp 4.3). O livro da vida não é apenas um "re-gistro de nascimento do cartório celestial". É também "uma conta bancária multimilionária" que o Pai de todas as riquezas (Fp 4.19) abre em nosso nome para que pos-samos desfrutar de "todas as bênçãos celestiais em Jesus Cris-to" (Ef 1.3). Por que não fazer uso dessa "conta"? Por que não emitir muitos cheques no banco da fé? "Todas as coisas o Pai deu ao Fi-lho". Aleluia! (Jo 3.35; 13.3).

IV. C O M O PODEMOS VIVER A VIDA QUE DEUS NOS OFE-RECE?

A Primeira Epístola de João nos apresenta alguns temas bási-cos de primeira grandeza. Um de-les é a VIDA.

A vida se manifestou (1.2) como providência suprema do amor

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de Deus para restaurar a raça caí-da. Assim, depois de haver sido expulso do jardim onde estava a árvore da vida, ao homem foi per-mitido tocar na Palavra da Vida. Tendo se manifestado essa vida, e tendo sido por nós possuída, é nos-sa obrigação dela testificar, para que muitos sejam alcançados (1.3).

Podemos viver a vida que Deus nos oferece, "olhando para Jesus, autor e consumador de nossa fé", Hb 12.2. Nele não há sombras de morte, nem crepúsculos de pereci-mento. Ele é o Príncipe da Vida, At 3.15. Podemos viver a vida que Deus nos oferece permanecendo fiéis à Palavra de Deus, "retendo a Palavra da vida" (Fp 2.16).

Podemos viver a vida que Deus nos oferece orando em todo o tem-po, não nos afastando do cenáculo espiritual, onde os ventos de Deus estão soprando, e onde o cálice de bênçãos está sendo derramado a todo aquele que crê.

Não importa se os anos este-jam passando. Não importa se a cada dia sentimos que o nosso ta-bernáculo caminha para sua des-truição. Temos a vida que perma-nece. Temos a vida verdadeira. Nossa vida está escondida com Cristo em Deus (Cl 3.4). Temos a vida vitoriosa.

" E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer. E ninguém as arrebatará da minha mão". As-sim seja.

QUESTIONÁRIO

1. Por que a Bíblia é um livro que produz vida?

2. Quais são as características de Cristo, como doador da vida, apresentadas pela Bíblia?

3. Segundo a Bíblia, quais são os três tipos básicos de vida?

4. A Bíblia menciona quantos ca-sos de ressurreição física?

5. Que significa alcançar a vida eterna?

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9 de novembro de 1980 l i ç ã o 6 A B í b l i a - O l i v r o

d a v e r d a d e VERDADE PRÁTICA A nossa confiança no divino Livro não se resume apenas numa fé superfi-cial, mas encontra fundamento no cumprimento de suas palavras.

T E X T O ÁUREO "Santifica-os na verdade; a tua palavra é a ver-dade", Jo 17.17.

LEITURAS DIÁRIAS

Segunda, 3 nov - Jo 17.12-17 A Veracidade das Palavras de Jesus Terça, 4 nov - SI 119.140-144 A Lei do Senhor é Verdadeira Quarta, 5 nov - Pv 30.4-8 A Palavra é Um Escudo

Quinta, 6 nov - Js 1.6-8 Reverência Pela Palavra Traz-Bênçâos Sexta, 7 nov - Rm 15.3-7 Seus Ensinos São Verdadeiros Sábado, 8 nov - Jo 8.46-51 A Palavra da Vida Eterna

LEITURA EM CLASSE II Tm 1.13,14; 3.14,15; Jo 17.17-19; Dn 10.21.

II Tm 1.13 - Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e na caridade que há em Cristo Jesus.

14 - Guarda o bom depósito pelo Espirito Santo que habita em nós.

3.14 - Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido.

15 - E que desde a tua meninice sabes as sagradas letras, que po-dem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.

Jo 17.17 - Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. 18 - Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei

ao mundo.

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19 - E por eles me santifieo a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade.

Dn 10.21 - Mas eu te declararei o que está escrito na escritura da verdade; e ninguém há que se esforce comigo contra aqueles, a não ser Miguel, vosso príncipe.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO Mais de 2.600 vezes os profetas

anunciaram, ao longo do Antigo Testamento, a origem divina de suas palavras, identificando-as como Palavra de Deus. A lição desta semana pretende apresentar provas seguras e evidências insus-peitas de que a Bíblia, por ser a Palavra de Deus, é a expressão da verdade. O testemunho de Jesus é um monumento imperecível: "Tua palavra é a verdade".

I. A VERDADE SOBRE DEUS O único livro autorizado a falar

sobre Deus, em todo o mundo, é a Bíblia Sagrada, o Livro de Deus. É nela, e tão-somente nela, que en-contramos a verdade a respeito de Deus.

1. Deus é Um Deus Trino, Mt 28.19. O Deus que criou céus e ter-ra (Gn 1.1) revela-se ao homem como sendo um Deus triúno. Exis-te uma só divindade, a qual é pos-suída pelas três Pessoas da Trin-dade. São três Pessoas e um Deus.

2. O Pai é o Deus da Verdade. Ele é grande em beneficência e verdade (Êx 34.6), é a expressão pessoal da verdade (Dt 32.4). Ele é quem distribui a verdade aos ho-mens (SI 57.3), que é uma verdade eterna (SI 117.2) e assim Ele nun-ca pode mentir.

3. O Filho é a Verdade, Jo 14.6. Ele veio ao mundo através do extraordinário milagre da Encar-nação, e aqui chegou, "cheio de graça e de verdade", Jo 1.14,17.

4. O Espírito Santo é o Espí-rito de Verdade, segundo a decla-ração pessoal de Jesus, Jo 14.16,17; 15.26; 16.13. O apóstolo João declarou textualmente: " O Espírito é a verdade", I Jo 5.6.

Isto posto, todos os crentes fiéis andam na verdade, porque vivem em comunhão com Deus, II Jo 4; Gn 5.24.

II. A VERDADE SOBRE O HO-M E M

A Bíblia é um completo trata-do sobre o homem, a obra-prima da Criação. Bem fazemos em pro-curar nela toda a soma de infor-mações que desejamos para nosso conhecimento e nossa edificação.

1. A Natureza do Homem. Ao contrário das loucas teorias do Evolucionismo, a Bíblia afirma categoricamente que o homem foi criado originalmente por Deus, à Sua própria imagem, Gn 1.26,27. 0 filho de Adão foi gerado e nas-ceu à semelhança de seu pai, Gn 5.1-3. Deus é um Deus Trino: Pai, Filho e Espírito Santo. O homem tem uma natureza triúna. Ele se constitui de espírito, alma e corpo, 1 Ts 5.23. A imagem de Deus no

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homem é de natureza moral e es-piritual.

2. A Queda do Homem. O ho-mem foi criado em estado de per-feição, Ec 7.29, para a glória de Deus, Is 43.7. Tendo pecado, ele caiu e perdeu a condição privile-giada de dominador, passando a de escravo. Pela queda de Adão, o pecado passou a todos os homens, Gn 3.1-3; Rm 5.12; I Co 15.22; Gn 6.12. Presentemente, cada homem nasce em pecado, SI 51.5 e vive sempre pecando, Jó 14.1; 25.4; SI 58.2; Gn 8.21; Is 48.8, necessitan-do, então, da plena misericórdia de Deus.

3. A Redenção do Homem. Somente Deus pode alterar o curso da vida de um pobre pecador, cujo coração é mau continuamente, Gn 6.5, duro e impenitente, Rm 2.5; Mc 10.5; Zc 7.12.

O sacrifício de Jesus provê re-denção para o homem perdido, Mt 20.28. Jesus é o último Adão, o qual conquistou para o homem perdido um novo nome, Ap 2.17, um novo caminho, Hb 10.20 e um novo futuro, Fp 3.10-12.

III. A V E R D A D E S O B R E A SALVAÇÃO

Na pessoa de Jesus, Deus o Pai tem providenciado a salvação per-feita de todos os homens que che-gam a crer no sacrifício do Calvá-rio.

1. A Natureza da Salvação. a. É uma grande salvação,

Hb 2.3, visto que grande tem sido o nosso pecado, SI 25.11.

b. E uma eterna salvação, Hb 5.9, para poder garantir aos seus possuidores o direito de desfruta-

rem de seus benefícios por toda a eternidade, Is 45.17.

c. É uma perfeita salvação, Hb 7.25, visto como o Salvador que no-la provê é perfeito e perfei-tamente apto a nos apresentar diante do Pai.

d. É uma salvação divina e comum, Lc 3.6; At 28.28; Jd 3. Di-vina, porque foi idealizada por Deus, o Todo-Poderoso. Comum, porque não envolve qualquer tipo de discriminação. A salvação é igual para todos, porque todos se haviam perdido, e "o Filho do ho-mem veio buscar e salvar o que se havia perdido", Lc 19.10.

2. O Autor da Salvação. a. Jesus é a causa de eterna

salvação para todos aqueles que lhe obedecem, Hb 5.9.

b. Jesus é o Príncipe (ou ca-pitão) da nossa salvação, devi-damente consagrado mediante suas muitas aflições, Hb 2.10.

c. Jesus é nossa própria sal-vação, levantado poderosamente na casa de Davi, servo de Deus. Lc 1.69.

3. Os Efeitos da Salvação. a. Alcançamos o perdão de

nossos pecados, Is 55.7. b. Desfrutamos de paz com

Deus, Rm 5.1. c. Temos vida com abundân-

cia, Jo 10.10. d. Ficamos totalmente isen-

tos de condenação, Rm 8.1. e. Estaremos para sempre

com o Senhor, I Ts 4.17.

IV. A V E R D A D E S O B R E A VIDA CRISTÃ

Aquele que segue e serve a Je-sus Cristo é um verdadeiro cristão.

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Na Bíblia encontramos a verdade sobre a vida cristã ideal.

1. A vida cristã é uma vida de fé. Ter fé é aceitar tudo quanto a Bíblia declara sobre Deus e viver em submissão a ele. O supremo objeto da fé cristã é o próprio Je-sus, At 15.11; 16.31. Somos salvos pela fé, Ef 2.8. Através da fé al-cançamos vida, G1 3.11; Rm 1.17, estabilidade, II Co 1.24; Rm 11.20 e vitória, I Co 15.57,58.

2. A vida cristã é uma vida de santificação. Ser santificado é ser separado, SI 4.3. Quando nos san-tificamos, nos afastamos das coi-sas imundas, Ex 19.10,14; Js7.13; I Ts 4.3,7; I Co 6.9,11. Somos san-tificados pelo Pai, Lv 20.8; Jd 1, pelo Filho, Hb 2.11; 10.10; I Co I.30, pelo Espírito Santo, II Ts 2.13; I Pe 1.2, pela Palavra de Deus, Jo 17.17; At 20.32 e pelo sangue de Jesus, Hb 13.12,20,21; I Jo 1.7.

3. Â vida cristã é uma vida de obediência. Fomos salvos pela obediência de um homem, e deve-mos seguir o seu exemplo, Hb 5.8; Rm 5.19. Toda desobediência é pe-cado, Jr 3.25; 40.3. Obedecer é me-lhor do que sacrificar, I Sm 15.22. Devemos obedecer a Deus, Dt 13.4, a Cristo, Ef 5.24; Jo 14.15,21; aos pastores, Hb 13.7 e devemos fazê-lo de coração, Rm 6.17; Dt II.13. Quando vivemos em obe-diência, nossas orações são ouvi-das, I Jo 3.22 e confessamos assim o pleno senhorio de Cristo sobre nós, Rm 6.16. Deus nos ajude a vi-vermos sempre em perfeita obe-diência ao Senhor. Amém..

V. A VERDADE SOBRE O FU-TURO, At 1.1-11.

Presentemente ocorre o surgi-mento, no mundo, de uma multi-dão de videntes, profetas, mági-cos, magos, adivinhos, astrólogos e futurólogos que querem satisfazer a sede da humanidade, no tocante às coisas futuras. Mas, também neste assunto, a verdade pertence com exclusividade à Palavra de Deus.

1. Breve Jesus voltará. A Bíblia fala mais da segunda do que da primeira vinda de Jesus. Os apóstolos deram testemunho de tão grande evento. Jesus volta-rá pessoalmente, At 1.11, repenti-namente, Mc 13.36, inesperada-mente, Mt 25.13, brevemente, Ap 22.12,20, secretamente, I Ts 5.2, aleluia! Ele voltará! Estejamos à sua espera!

2. Haverá grande tributação. Todos aqueles que não subirem com o Senhor Jesus no dia do arre-batamento ficarão, para experi-mentar os horrores da Grande Tri-bulação. Será uma época de terrí-vel aflição, Mt 24.21, de angústia inédita para os judeus, Dn 12.1, e a ira de Deus se derramará sobre a t e r r a , Ap 6 . 1 6 , 1 7 . B e m -aventurados aqueles que não par-ticiparem da hora da tentação, Ap 3.10.

3. É hora de vigiar. Cada um mantenha acesa a sua lâmpada. Não espere o Anticristo. Espere a Jesus Cristo, prepare-se para o en-contro com o Noivo, pois a meia-noite está chegando. A qualquer hora o nosso Redentor virá, Tt 2.13.

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VI . A V E R D A D E S O B R E A ETERNIDADE

1. A Realidade do Céu. Lemos na Bíblia a respeito de três céus, comumente chamados de primeiro céu (atmosférico), segundo céu (estelar) e tèrceiro céu (espiri-tual), o Paraíso.

A habitação suprema de Deus está no céu dos céus,, I Rs 8.27. O céu é um lugar, Jo 14.2 e de lá virá o Rei Jesus, Fp 3.20. Jesus é o Cor-deiro cujo sacrifício é comemorado e cantado no céu, Ap 5.9.

2. A Realidade do Inferno. A Bíblia fala do inferno como um lu-gar e como uma condição de vida. Um terrível lugar e uma dolorosa situação. Lá serão lançados todos os ímpios e aqueles que se esque-cem de Deus, SI 9.17 e em lá che-gando, esses encontrarão o Diabo e seus anjos, Mt 25.41.

As chaves do Inferno estão nas mãos de Jesus, Ap 1.18. Logo, o Filho de Deus está devidamente credenciado a lançar ali o seu se-cular adversário, Ap 20.1-3,13,14.

Ir ao Inferno significará a se-gunda morte, Ap 21.8, o lago de fo-go, Ap 19.20; 20.15. Lá se encon-trará a ira eterna de Deus, Jo 3.36.

3. Como e onde passarás a eternidade? Este dia que ora vive-

mos é o único recomendável para uma grande decisão. Devemos confirmar a nossa escolha. Esco-lhamos Jesus, Caminho, Verdade e Vida, e acolhamos a Bíblia, o Li-vro da verdade.

Irmãos amados, entoemos o cântico da vitória. Jesus nos livrou do inferno e nos abriu a porta dos céus. A Bíblia garante que as por-tas do Inferno jamais prevalecerão contra a Igreja de Jesus Cristo. Vi-vamos de tal maneira que quando deixarmos este mundo passemos a estar com Cristo. Amém.

QUESTIONÁRIO

1. Quantas vezes, aproximada-mente, os profetas falaram que suas palavras eram divinamen-te inspiradas?

2. Demonstre algumas provas bíblicas acerca da Trindade.

3. Qual é a verdade bíblica a res-peito da salvação?

4. Qual a verdade bíblica sobre o futuro?

5. Descreva a natureza original do homem.

6. Em II Crônicas cap. 6; Deutero-nômio cap. 10, e Neemias cap, 9, indique o versículo que fala em "céu dos céus".

A SEARA Uma revista que abrange todas as camadas sociais, evangéli-

cas ou não. Urna revista tecnicamente bem feita e, sobretudo, cristã. Uma leitura alegre .e salutar.

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16 de novembro de 1980 LIÇÃO 7 4 B í b l i a - O l i v r o

m i s s i o n á r i o VERDADE PRÁTICA As evi-dências de ser a Bíblia um livro missionário são muitas, e é no Se-nhor Jesus Cristo que encontra-mos o modelo do verdadeiro mis-

TEXTO ÁUREO "Sustenta-me conforme a tua palavra, para que viva", SI 119.116a.

LEITURAS DIÁRIAS

Segunda, 10 nov - Mt 28.16-20 Á grande Comissão Mundial Terça, 11 nov - Cl 3.12-17 Devemos Ser Ricos da Palavra Quarta, 12 nov - Mc 4.14-20 A Palavra Semeada Quinta, 13 nov - II Co 9.9-15

Jesus Abençoa aos Que Se-meiam Sexta, 14 nov - II Co 11.16-28 Um Missionário Exemplar Sábado, 15 nov - Ap 22.6-10 Promessas Para os Que Guar-dam a Palavra

LEITURA EM CLASSE SI 119.9-11; 97-104.

SI 119.9 - Como purificará o mancebo o seu caminho? Observan-do-o conforme a tua palavra.

!Q - De todo o meu coração te busquei; não me deixes desviar dos teus mandamentos.

11 - Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.

97 - Oh! quando amo a tua lei! é a minha meditação em todo o dia. 98 - Tu, pelos teus mandamentos, me fazes mais sábio que meus

inimigos, pois estão sempre comigo. 99 - Tenho mais entendimento de que todos os meus mestres, por-

que medito nos teus testemunhos.

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100 - Sou mais prudente do que os velhos , porque guardo os teus preceitos ,

101 - Desviei os meus pés de todo o caminho mau, para observar a tua palavra .

102 - Não m e apartei dos teus juízos, porque tu m e ensinaste. 103 - Oh! quão doces são as tuas palavras ao m e u paladar ! mais

doces do que o mel à minha boca . 104 - Pelos teus mandamentos alcancei entendimento, pelo que

aborreço todo o falso caminho.

C O M E N T Á R I O

I N T R O D U Ç Ã O Indiscutivelmente a Bíblia é

um livro missionário. Seu perso-nagem central é Jesus, o maior missionário da História. Ela é ó manual e o espelho para a Igreja, em todas as gerações, e até que o Senhor volte.

I . M I S S Õ E S N O C O R A Ç Ã O D E D E U S

Missões nunca podem partir do coração de Satanás. A obra missionária tem sua origem no co-ração de Deus, movido de amor e compaixão para com o homem, Is 6.8; Jo 3.16a. Missões são a provi-dência salvadora de Deus para toda uma raça, desde o instante

que a Bíblia ensina a respeito de Missões, pois evangelizar é tarefa prioritária da Igreja de Cristo, nes-te mundo que perece.

II. M I S S Õ E S N O C O R A Ç Ã O D E C R I S T O

O coração de Cristo é um cora-ção apaixonadamente missioná-rio. O missionário é alguém envia-do a pregar as boas novas de salva-ção em outras terras. Por isso, " D e u s enviou Seu Filho ao mun-do" , Jo 3.17. Ele mesmo testifi-cou: ' A s s i m como o Pai me en-viou.. ." , Jo 20.21a.

1. A Missão de Jesus. Como Missionário-padrão, Jesus veio a este mundo buscar e salvar o que se havia .perdidq.CcTsritE^Qrao-ver a paz.ÇCITSojdesiazér a obra) d o T H ã b a f Jo .TS/edificar a Igre)

mesmo de sua queda, quando f o i < 3 £ , Mt 16.18 e & s e g u r a r - h W ü m anunciado solenemente o proto-evangelho, Gn 3.15.

A demonstração mais sublime e efetiva do coração missionário de Deus consistiu em ter Ele enviado Seu Filho Unigênito ao mundo, para buscar e salvar o que se havia p e r d i d o l l ^ 19J0?^'Deus somente tinha um-fiffiõ è fez dele um mis-sionário."

Que durante esta semana pos-samos examinar com seriedade o

5 -2TA Visão de Jesus. Õs olhos de Jesus eram ungidos e assim ele dispunha de uma visão perfeita das necessidades do mundo. Ele exortou os discípulos a levantarem os olhos e verem as terras brancas para a ceifa, Jo 4.35. Ele próprio percorreu todas as cidades e al-deias, e andou por toda a parte, como um missionário fiel, M t 4.23; 9.35-38.

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3. A Ordem de Jesus. A or-dem missionária de Jesus é cha-mada comumente de Grande Co-missão e nós a encontramos em Mt 28, Mc 16, Lc 24 e Jo 20. Todos os evangelistas registraram as or-dens do Mestre, relacionadas com a evangelização do mundo. Não fujamos à nossa tarefa. Cumpra-mos o nosso dever! E v a n g e l i z e m o s ^ ^ ^ ^ ^ g 1

o mundo! knviemos missionários!'-— J j r

mesma paixão e do mesmo senti-mento e assim também poderemos fazer a obra de Deus!

3. Paulo, Um Missionário In-cansável. Em suas três viagens missionárias através do mundo de sua época, Paulo realizou uma verdadeira revolução espiritual e foi incansável, no combate da fé,

30.

III. MISSÕES NO C O R A Ç Ã O DE PAULO

É opinião geral que Paulo foi o maior intérprete de Jesus Cristo.

1. Paulo, Um Missionário Consciente de Sua Chamada. Os missionários a serem enviados pela Igreja devem estar certos de haverem sido chamados por Deus. Ele se declarou "chamado apósto-lo pela vontade de Deus", I Co 1.1; Rm 1.1 etc.

2. Paulo, Um Missionário Apaixonado Peia Obra de Evan-gelismoi^íCo 9.16. P a u l o n l d disPi punha de tempo para pensar nou-tras coisas, além da salvação dos pecadoresXXjCo 9.27.-^ua paixão tinha origensTitrnTtrrespeciais, a saber: / C ^ t f h

a. Seu senso de-obediência à visão celestial, At 26.19.

b. Seu senso de gratidão a quem o salvou, II Co 5.14.

c. Seu senso de responsabilida-de como ministro de Deus, At 20.24.

d. Seu senso de urgência, Ef 5.16.

e. Seu senso de dívida, Rm 1.14,15.

Que belo exemplo para todos nós! Que o Senhor nos encha da

4. Paulo, o Miss ionár io Hu-milde, G1 6.14. Paulo poderia or-gulhar-se de sua cidadania roma-na, de sua cultura grega, ou de sua religião hebraica, mas preferiu es-conder-se em Cristo e ser um mis-sionário realmente humilde, Fp 3.3; I Co 2.2-4.

5. Paulo Era U m Missionário Frutífero. Todos esperam os fru-tos da vida e do ministério de um missionário. Paulo apresentou fru-tos pessoais, pois individualmente levou muitas pessoas a Cristo, como lemos principalmente nas saudações de suas epístolas; apre-sentou também frutos coletivos ou comunitários, pois fundou muitas igrejas e apresentou igualmente frutos ministeriais preparando obreiros (como Timóteo) e os pôs dentro da obra do Mestre.

Que nestes dias tão carentes de pregadores poderosos e de vidas frutíferas e confirmadas, Deus le-vante novos Paulos em nossas igrejas, como missionários cons-cientes, apaixonados, incansáveis, humildes e cheios de frutos! " A -quele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará sem dúvida com alegria, trazendo con-sigo os seus molhos", SI 126.6.

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V. M I S S Õ E S N O C O R A C Â O D A I G R E J A

A Igreja do Novo Testamento é uma Igreja missionária. Os cris-tãos da época primitiva eram sus-tentadores da Obra Missionária. As Assembléias de Deus no Brasil são fruto da obra missionária, en-cabeçada por Daniel Berg, Gunnar Vingren, Nels Nelson, Joel Carl-son, Gustavo Nordlund e tantos e tantos outros.

A necessidade de missionários é tão antiga quanto o pecado no mundo. E quanto mais o pecado se multiplica, mais deve se mul-tiplicar o número de missionários. A palavra-chave da Igreja para o mundo é V I N D E ! A palavra-chave de Cristo para a Igreja é IDE! Temos que IR. O mundo está à beira do caos.

A Igreja deve enviar missioná-rios sem demora, em grande quan-tidade, homens chamados por Deus, porque Jesus ordenou. Jesus está levantando homens e ele pró-prio deu-nos o exemplo. A Igreja missionária é a continuação da obra que Cristo começou pessoal-mente na terra, At 1.1. Oremos para que a visão missionária da Igreja no Brasil seja ampliada e fortalecida e assim possamos reali-zar a obra missionária dentro da perfeita vontade do Pai que está nos céus!

VI . C O L H E N D O F R U T O S D O T R A B A L H O

1. O Crescimento C o m o Fru -to do Traba lho . Quando a novel Igreja em Jerusalém foi revestida do poder do alto, com a descida do Espírito Santo, no dia de Pente-

coste (At 2.1-4), os apóstolos fo-ram impulsionados pelo IDE de Jesus e saíram pregando o Evan-gelho. O resultado foi que Deus co-meçou a operar maravilhosamente e houve grande número de conver-sões.

Aqueles que se iam converten-do, sentiam o mesmo desejo de le-var o evangelho a outros e, assim, a Igreja de Jesus foi crescendo através dos tempos.

Não foram poucas as persegui-ções e os empecilhos que os ho-mens de Deus encontraram. Mas a chama ardente do Espírito naque-les corações sempre os impulsio-nou e, o resultado foi que esse evangelho maravilhoso tem venci-do as barreiras e tem chegado até nós.

2. O Cumprimento da P r o -messa. Às promessas se cumprem naqueles que fazem a vontade de Jesus. Pois fiel é o que prometeu. Como está escrito em SI 126.6, todo o que se propõe a pregar o Evangelho como o Senhor ordenou ( M c 16.15), certamente voltará fe-liz e alegre, regozijando por ver a obra do Senhor realizada.

Esse deve ser o nosso cuidado, até que o Senhor Jesus volte para, então, buscar a Sua amada Igreja. Amém.

VII . O D E S A F I O À I G R E J A A Igreja tem diante de si o de-

safio de um mundo perdido. Um planeta habitado por mais de 4 bi-lhões de pessoas, das quais, pelo menos a metade não ouviu ainda falar do Evangelho de Cristo. Te-mos sido enviados pelo Senhor Je-sus a todas as nações, M c 13.10,

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isso ocorrer, seremos os instru-mentos de Deus para esta hora. Mas, que não seja tarde demais!

QUESTIONÁRIO

1. Por que a Bíblia é um livro mis-sionário?

2. Quem é o maior missionário de toda a história?

3. Qual é a atividade primordial da Igreja na terra?

4. Descreva algumas característi-cas da obra missionária de Pau-lo.

5. Quantas viagens missionárias Paulo realizou? Descreva o iti-nerário de cada uma delas.

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todo o mundo, Mt 24.14; 13.38, to-dos os povos, SI 96.3, todos os limi-tes da terra, SI 22.27,28, por toda a parterXT8.4.J^>

Se~ não respondermos com fir-meza e determinação ao desafio que se nos apresenta, corno entra-remos na presença do Rei dos reis? Deus nos tem dado o poder da Pa-lavra, o poder do Sangue, o poder do Nome e a autoridade do Espíri-to para evangelizarmos o mundo. Os sinais sobrenaturais seguirão, a confirmação é assegurada, a pre-sença divina está prometida, o po-der está derramado. Que mais nos falta?

Faltam-nos apenas missões em nosso próprio coração. Quando

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23 de novembro de 1980 u ç á o S C©ü10 « l i n d a i

m Bíblia V E R D A D E P R Á T I C A Estu-dando com método e sabedoria a Palavra de Deus, poderemos co-nhecer melhor a extensão das nos-sas obrigações e a grandeza de suas eternas recompensas.

T E X T O Á U R E O "Oh! quanto amo a tua lei! é a minha medita-ção em todo o dia", SI 118.97.

L E I T U R A S D I Á R I A S

Segunda, 17 nov - Ez 1.16-18 A Indispensável Revelação do Espírito Terça, 18 nov - Dn 9.21-23 A Palavra, a Presença do Se-nhor e a Oração Quarta, 19 nov - Rm 10.17-20 A Palavra Deve Ser Transmiti-da

L E I T U R A E M C L A S S E Js 1.5-9; At 17.11,12; SI 1.1-3.

Quinta, 20 nov - Lc 24.44-49 Jesus é o Tema Cental da Bíblia Sexta, 21 nov - Jo 3.1-8 A Experiência Individual da Salvação Sábado, 22 nov - I Pe 1.3-9 Agradecidos Pela Maravilhosa Salvação

Js 1.5 - Nenhum se susterá diante de ti, todos os dias da tua v ida . Como fui c om Moisés , assim serei cont igo ; nào te deixarei nem te de-sampararei .

6 - Esforça-te , e tem b o m ânimo, porque tu farás a este povo her -dar a terra que jurei a seus pais lhes dar ia .

7 - T à o somente esforça-te e tem mui b o m ânimo, para teres o cuidado de fazer con forme a toda a lei que meu servo Moisés te orde -nou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que prudentemente te conduzas por onde quer que andares .

8. - Não se aparte da tua boca o livro desta lei, antes medita nele 38

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dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quan-to nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e então prudentemente te conduzirás.

9 - Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não pasmes, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares.

At 17.11 - Ora estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinan-do cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.

12 - De sorte que creram muitos deles, e também mulheres gre-gas da classe nobre, e não poucos varões.

SI 1.1 - Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conse-lho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se as-senta na roda dos escarnecedores.

2 - Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.

3 - Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem; e tudo quanto fizer prosperará.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO Cada membro da Igreja deve

estimular-se a si mesmo e a outros no sentido de desenvolver métodos positivos e frutíferos de estudo da Bíblia, como parte de um desper-tamento mundial que se verifica, com milhões de pessoas buscando um sincero retorno ao Livro de Deus. Esperamos que a lição de J|»6.17. Se não estudarmos a Bíblia hoje possa despertar um novo inte- convenientemente, estaremos des-

2. Devemos Estudá-la Porque Ela é a Palavra de Deus. Quando alguém aprende a estudar a Bíblia de modo que suas verdades che-guem a ser absorvidas como a efe-tiva Palavra de Deus, o resultado é sempre uma vida espiritual mais profunda e um desejo intenso de cada vez estudar mais.

3. Devemos Estudá-la Porque Ela é a Espada do Espírito, Ef

resse pelo estudo das Escrituras Sagradas.

I. O DEVER D E E S T U D A R 1. Devemos Estudar a Bíblia

Porque Este é o Desejo de Deus. Estudar a Bíblia é tarefa de cada crente. E é também um desejo pessoal de Deus, apresentado na Bíblia em forma de idéias, conse-lhos, exortações e ordenanças.

preparados para as grandes bata-lhas da vida espiritual. Lembre-mo-nos de que Jesus venceu Sata-nás, no deserto, usando estas pala-vras: "Está escrito!" Quanto mais estudarmos, mais saberemos o que está escrito.

II. O PRAZER D E ESTUDAR 1. Um Herdeiro Deve Ter

Prazer em Conhecer Sua Heran-39

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ça. A RífejmAa herança de Cristo à Igreja*\Jo 17.8.[Devemos ter pra-zer em esLudá-ta para conhecer-mos os nossos direitos e privilé-gios, como co-participantesJa|yáA quezas da graça e da glória,IJfflAJ "herdeiros de Deus e co-herclêíros de Cristo", Rm 8.17.

2. Um Filho Deve Ter Prazer em Conhecer a Carta de Seu Pai . A Bíblia é a carta magna do Cria-dor às criaturas, do Pai aos filhos, do Pastor às ovelhas, do Senhor aos servos.

3. Quem Compra Algo Novo, Deve Ter Prazer em Conhecer o Manual do Fabricante. Todas as diretrizes e indicações para uma vida feliz estão contidas nas pági-nas da Bíblia. Que Deus nos dê prazer em lê-las!

III . A M A N E I R A C O R R E T A DE E S T U D A R

1. Devemos ler a Bíblia repe-tidamente. O salmista disse: "An-tes tem o seu prazer na lei do Se-nhor, e na sua lei medita de dia e de noite",tól T j )

2. Deveímrg ler a Bíblia espi-ritualmente. A mente carnal não discerne os mistérios de Deus, I Co 2.

3. Devemos ler a Bíblia devo-cionalmente, relacionando a l e i ^ UÍCÇ com nossa vida interior, SIJ

/ f l9 . 4. Devemos ler a Bíblia aten-

tamente, não deixando passar as grandes lições que edificam nossa vida e a de nossa igreja.

5. Devemos ler a Bíblia pa-cientemente, vencendo qualquer reação de cansaço, ociosidade, de-sânimo ou indisposição.

6. Devemos ler a Bíblia refle-40

xivamente, a fim de que nossa mente possa absorver tudo quanto está diante de nossos olhos.

7. Devemos ler a Bíblia siste-mática e metodicamente, tendo uma visão completa da Palavra, que é una e perfeita. A Bíblia for-ma um todo e deve ser entendida e meditada toda. Que assim seja na vida de cada um! I V . A A T I T U D E C O R R E T A P A R A ESTUDAM

1. Atitude de Fé,(Hb l l j L A o ; estudarmos a Bíblia, OBvimõs^r fé era tudo quanto a Bíblia diz, pois toda a Palavra é pura, perfei-ta e verdadeira.

Ao estudarmos a Bíblia, deve-mos ter fé para entender tudo quanto ela ensina, pois é isto que nos tornará perfeitos diante do Se-nhor.

Ao estudarmos a Bíblia, deve-mos ter fé para descansar em tudo quanto a Bíblia promete, pois "fiel é o que prometeu", Hb 10,23.

2. Atitude de Oração , 12. Devemos adquirir o háBIfõ*cfe orar antes e depois de lermos a Bíblia e de a estudarmos. Quando oramos, falamos a Deus, que ins-pirou a Bíblia e assim ele poderá inspirar-nos a entendermos sua bendita Palavra.

Quando oramos, Deus nos faz penetrar numa nova atmosfera, de maneira que o mesmo Espírito que veio sobre os escritores para os revelar, iluminar e inspirar, cai sobre nós para que vejamos as maravilhas da lei do Senhor, SI 119.18.

3. Atitude de Humildade e Reconhecimento. Se alguém de-seja conhecer a Bíblia, deve pri-

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meiramente conhecer o seu Autor. "Sem Ele, nada do que foi feito, se fez" , Jo 1.3. 0 conhecimento de Cristo deve ser experimental , posto que o estudante da Bíblia somente avaliará com exatidão o caráter da Palavra se em verdade houver nascido de novo, pela mes-ma Palavra, Jo 3.3. O conheci-mento de Cristo deve ser interior e prát ico . Quando alguém recebe a Cristo por Salvador e a Deus por Pai, aceita plena autoridade de Deus, a mesma autoridade que flui nas Escrituras Sagradas, qUe lhe permite ser apta para instruir, redargüir e corrigir, II T m 3.16.

Somente um coração humilde pode entender a Palavra de Deus. Cheios de humildade, poderemos pôr-nos à disposição do Espírito. É o Espírito Santo quem ensina o crente as verdades da Palavra, Jo 14.26. É o Espírito Santo quem re-vela qs segredos da Palavra, Ne 9.20. É o Espírito Santo quem glo-rifica a Cristo na Palavra.

Que Deus nos dê todas as qua-lidades necessárias ao estudo consciente e frutífero de sua mui rica e preciosa Palavra!

V . A L G U N S M É T O D O S D E E S T U D O D A B Í B L I A

Muitos crentes se queixam de não haver jamais recebido uma palavra de orientação sobre como estudar a Bíblia. Isto é em verdade relevante. A falta de métodos efi-cazes pode tornar a vida estéril.

1. Podemos Usar o Método Biográf i co , estudando as vidas

dos santos homens de Deus, como Abraão, Davi, Elias, Moisés, Jo-sué, Paulo, Pedro e muitos outros que honram as páginas das Escri-turas.

2. Podemos Usar o Método Temát i co , estudando assuntos es-pecíficos, como Salvação, Arrepen-dimento, Vinda de Cristo, Justifi-cação, Lei e Graça, Mordomia, Fé e muitos, muitos outros.

3. Podemos Usar o Método de Tipos , Cl 2.16,17; H b 8.4,5; Tt 2.7; M t 12.39; Hb 11.19. Cristo é o centro da revelação, o objetivo e a finalidade de toda a revelação bíblica. Podemos identificá-lo nos muitos tipos contidos no AT.

Existem outros métodos de es-tudo que não podem ser aqui arro-lados por absoluta falta de espaço, mas que podem e devem ser culti-vados por aqueles que amam a Pa-lavra de Deus. Que o Senhor nos ajude para que todos sejamos to-mados em suas mãos e sejamos estudiosos de sua Palavra, até que Cristo volte. Amém.

Í

Q U E S T I O N Á R I O

1. Por que devemos estudar a Bíblia?

2. Qual é a forma correta de se es-tudar a Bíblia?

3. Quais são as atitudes que o crente deve tomar, ao manusear a Bíblia?

4. Mencione alguns métodos de es-tudo da Palavra de Deus. Defi-na cada um deles.

Agora vale a pena ser assinante dos periódicos da CPAD: Recebe primei-ro e paga muito menos.

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30 de novembro de 1980 LIÇÃO

A B í b l i a -

V E R D A D E P R Á T I C A Em to-dos os momentos da vida a Bíblia deve ser a fonte orientadora de to-das as nossas decisões.

LEITURAS DIÁRIAS

Segunda, 24 nov - SI 40.7-12 A Palavra no Coração Gera Confiança Terça, 25 nov - Ap 12.11-17 O Cristão Torna-se Vencedor Pela Palavra Quarta, 26 nov - Mt 19.1-12 Ensinamento Para o Lar

LEITURA EM CLASSE II Tm 4.1-5; Tt 2.1-10

II Tm 4.1 - Conjuro-te pois diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino,

2 - Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redar-guas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.

3 - Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comicháo nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; •«

4 - E desviarão os ouvidos da verdade, voltando ás fábulas. 5 - Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra dum

evangelista, cumpre o teu ministério.

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O m a s i ü a l d e c r i s t ã o

TEXTO ÁUREO "Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam", Jo 5.39.

Quinta, 27 nov - Jo 1.12-14' Graça e Verdade Aos Que Crêem Sexta, 28 nov - II T m 4.1-5 O Manual do Obreiro Cristão Sábado, 29 nov - Ml 4.1-6 A Palavra Deve Ser Sempre Lembrada

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Tt 2.1 - Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina. 2 - Os velhos que sejam sóbrios, graves, prudentes, sãos na fé, na

caridade, e na paciência; 3 - As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no

seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem;

4 - Para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos,

5 - A serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada.

6 - Exorta semelhantemente os mancebos a que sejam modera-dos.

7 - Em tudo te dá por exemplo de boas obras; na doutrina mostra incorrüpção, gravidade, sinceridade,

8 - Linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se en-vergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós.

9 - Exorta os servos a que se sujeitem a seus senhores, e em tudo agradem, não contradizendo,

10 - Não defraudando, antes mostrando toda a boa lealdade, para que em tudo sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador.

INTRODUÇÃO " A Bíblia contém a mente de

Deus, o estado do homem, o cami-nho da salvação, a condenação dos pecadores e a felicidade dos cris-tãos. As doutrinas da Bíblia são santas; suas histórias são verda-deiras e suas decisões são imutá-veis. Leiamos a Bíblia para sermos sábios; creiamo-la para sermos salvos; pratiquemo-la para sermos santos. Ela é o mapa do viajante, o bordão do peregrino, a bússola do piloto, a espada do soldado e o ma-nual do cristão" (A.J. Disbio).

1 . 0 M A N U A L INDIVIDUAL DO CRISTÃO

A Bíblia é indispensável à vida de cada filho de Deus neste mun-do. Ela deve ser lida cotidiana-mente. Devemos examiná-la, es-

tudá-la e amá-la profundamente. Ela é o nosso manual para todas as situações.

1. Em Nossa Conduta, é na Bíblia que descobrimos o padrão divino e a verdadeira inspiração para atingi-lo. Nossa aversão ao pecado é um resultado de guardar-mos a Palavra em nosso coração, SI 119.11. Ela nos indica o verda-deiro modo de viver, II Tm 3.10, e quando a observamos o nosso ca-minho prospera, Js 1.8.

2. Em Nosso Relacionamento Com Deus é a Bíblia que nos fixa as diretrizes. Ela fala sobre o per-dão, Mt 6.12-15; Lc 11.4;sobre a adoração, Jo 4.23,24; Fp 3.3; sobre a oração da fé, Jo 14.12; Tg 5.17 e sobre nossa comunhão com Deus, I Co 1.9; I Jo 1.6,7.

3. Em Nossa Esperança da

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Vida Futura, a verdadeira moti-vação vem também das Escritu-ras, Hb 6.18,19; At 28:20; Cl I.5,6,23,27; Ap 22.12.

Usemos este bendito manual como peregrinos do Senhor até chegarmos ao desejado porto ce-lestial.

II. O M A N U A L D O CRISTÃO NO LAR

Deus tem cuidados especiais com a família. As grandes provi-dências salvadoras de Deus sem-pre incluem a família, Gn 7.1; At 16.30,31, etc. E digno de conside-ração o fato de que a Bíblia é, em verdade, o manual do lar cristão.

1. O Manual das Crianças. "Deixai os meninos, e não os estor-veis de vir a Mim; porque dos tais é o reino dos céus", Mt 19.14,15. "Os filhos são herança do Se-nhor..." SI 127.3. "Instrui ao me-nino no caminho em que deve an-dar..." Fv 22.6.

.2 0 Manual dos Filhos. A Bíblia está cheia de conselhos e exortações aos filhos, visando a sua felicidade e o prolongamento de seus dias aqui na terra: Êx 20.12; Lv 19.3,32; Dt5.16; Ef6.1-3; Cl 3.20; I Tm 3.4; Lc 18.20; Mt 15.4; Mc 10.19; Pv 1.8,9; os filhos também são exortados a buscar ao Senhor, louvando-0 e obedecendo os seus m a n d a m e n t o s , SI 148.12,13; Pv 3.1-3; 6.20-25.

3. O Manual dos Jovens. Cada jovem cristão deve reconhe-cer que a Bíblia é um livro para a juventude. Em João encontramos isto mui claramente: "Eu vos es-crevi, jovens..." I Jo 2.14. A Bíblia está repleta de vidas jovens, fonte de inspiração para a mocidade de 44

todos os tempos. Por exemplo: Da-vi, Daniel, Josias, Timóteo, José e muitos outros que são verdadeiras colunas no grande templo da His-tória Universal do Povo de Deus. A Bíblia apresenta advertências, exortações, conselhos, manda-mentos e mensagens diretamente aos jovens: Tt 2.6; I Tm 4.12;Pv 4.23; Lc 15.11-23; Ec 12.1; Pv 10.1; I Jo 2.13-17; Pv 31.1-3.

Deus ajude à juventude de nos-sa querida Igreja a permanecer fiel e consagrada a Deus e a sua pre-ciosa Palavra. t

4. O Manual dos Esposos. O primeiro casamento foi efetuado pessoalmente pelo Pai, Gn 2.24; Mt 19.4,5. O primeiro milagre, Je- * sus o efetuou em uma festa de ca-samento, em Caná da Galiléia, Jo 2.11. A Bíblia defende o casamen-to. Eis algumas palavras da Escri-tura para os maridos cristãos: Ef 5.28; Ec 9.9; Cl 3.19; I Pe 3.7; I Tm 5.8; I Co 11.3.

5. O Manual das Esposas. A seriedade com que a Bíblia expõe o matrimônio chega ao ponto de ilustrá-lo como um retrato do rela-cionamento de Cristo com a Igre-ja. Por isso, recomenda o escritor: "Venerado seja entre todos o ma-trimônio e o leito sem mácula", Hb 13.4. Eis aí alguns textos que Deus oferece às esposas: Ef 5.22,31; Pv 31.10-30; Gn 2.18,20; SI 128.3; Pv 19.14; I Co 14.34,35; Cl 3.18; Tt 2.5; I Pe 3.1,6; Gn 18.6; Pv 14.1.

Louvemos a Deus neste dia por todos os lares onde reina a graça, a * paz e o poder do Senhor Jesus. Amém.

6. O Manual das Mulheres N o v a s . As senhoras recém-

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casadas também são favorecidas com mensagens específ icas da Bíblia, por exemplo: "Para que ensinem as mulheres novas a se-rem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, a serem moderadas, castas, boas do-nas de casa, sujeitas a seus mari-dos. . . " Tt 2.4,5.

a. Elas devem estar prepara-das, em humildade para aprender.

b. Elas devem ser prudentes, castas e moderadas. Isto envolve o cuidado no falar (as donas de casa devem guardar consigo e c om Deus as fraquezas e os defeitos de seus maridos), o espírito simples (os excessos de despesas feitos por pressão da esposa têm sido a causa de destruição de muitos lares) e a dedicação ao lar.

c. Elas devem amar os filhos e não evitá-los através de meios que podem afetar a saúde, provocar a solidão e entristecer o Espírito Santo. Leiamos cuidadosamente I T m 5.14,15.

Se isso acontecer, diz o apósto-lo, a Palavra de Deus não será blasfemada, Tt 2.5.

7 . 0 M a n u a l das Mulheres idosas . A Bíblia põe uma grande responsabilidade nos ombros das senhoras idosas, T t 2.3,4. Muitas recém-casadas têm destruído o seu lar por causa de conselhos ímpios e levianos de senhoras mais idosas. Devemos dar atenção à Pa-lavra de Deus!

Mas também é verdade que muitas senhoras, como verdadei-ras santas de Deus têm sido ami-gas, conselheiras e ajudadoras evi-tando, com suas experiências, gra-ves problemas na casa de Deus! Graças a Deus por elas!

8. O M a n u a l das V i ú v a s . Deus é amigo das viúvas. As igre-jas devem cuidar "das que são ver-dadeiramente viúvas", I T m 5.3-13; Dt 10.18; SI 68.5; 146.9; Pv 15.25; Jr 49.11; At 6.1-7; Tg 1.27; I T m 5.3.

III . O M A N U A L D O O B R E I R O Não se admite um verdadeiro

obreiro sem que a Bíblia Sagrada seja uma prioridade em sua vida, Js 1.7,8.

O Obreiro deve ler a Bíblia dia-riamente, fazendo dela " o pão nos-so de cada dia" . Ele deve pesqui-sá-la mais que todos os compên-dios seculares. Ela é a fonte princi-pal de seu conhecimento e a base de suas mensagens. Os conselhos, a doutrina, as exortações e o ensi-no do Obreiro devem todos funda-mentar-se na Palavra. Ele deve aceitá-la integralmente. Ele deve crer com perseverança no que ela afirma. O marechal Ferdinando Foch escreveu: " A Bíblia é com certeza o melhor preparo que se pode dar a um soldado que vai combater" . E que dizer do Obreiro como soldado de Jesus Gristo? Tt 2.1; II T m 4.2.

A recomendação de Deus sobre este assunto é abundante: Dt 6.6-9; SI 37.30,31; Is 59.21; M t 12.35; Ef 4.29; Lc 11.28.

Ao prestai- contas do seu minis-tério. Jesus orou ao Pai e disse: "Porque lhes dei as palavras que tu me deste. . ." Jo 17.8. -

Que cada Obreiro hoje, possa dizer o mesmo.

IV . O M A N U A L D A I G R E J A . Enquanto a Igreja estiver neste

mundo, ela há de depender da 45

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Bíblia Sagrada,, porque: 1. Ela é a base de nosso co-

nhecimento, I Jo 5.13. 2. Ela é a base de nossa ilu-

minação, SI 119.105. 3. Ela é a base do nosso con-

solo, I Ts 4.18. 4. Ela é a base de nossa vita-

lidade, Mt 4.4. 5. Ela é a base de nosso co-

nhecimento, I Pe 2.2. 6. Ela é a base de nossa boa

conduta, II Tm 3.16. 7. Ela é a base de nossa santi-

f i cação , SI 119.9. 8. Ela é a base de nossa sabe-

doria, I Co 1.18-24; SI 19.7. 9. Ela é a base de nosso con-

forto, Rm 15.4. 10. Ela é a base de nossa vitó-

ria, Ef 6.17. " A Bíblia é o Livro de todos os

séculos, de todos os povos e de to-das as idades". (César Cântu)

QUESTIONÁRIO

1. Qual é o ensino bíblico a respei-to do nosso relacionamento com Deus?

2. Quais são as diretrizes básicas estabelecidas na Bíblia, para cada membro da família?

3. Existem alguns textos bíblicos diretamente relacionados com o comportamento do jovem cris-tão? Em que livros, capítulos e versículos estão registrados?

4. Qual é o ensino da Bíblia a res-peito do matrimônio?

5. Como o Obreiro deve posicio-nar-se em relação às Sagradas Escrituras?

CRISTO EM CADEIAS COMUNISTAS

Richard Wurmbrand O autor esteve preso e m cade ias comunis tas , o n d e foi a ço i ta -

do , tor turado e obr igado a ingerir drogas, m a s resistiu a t u d o e f i -cou f i rme c o m Cristo . O livro narra ep isód ios surpreendentes da v ida de W u r m b r a n d , nos quais se sal ienta a f igura de Cristo , c o m o quele que conserva a fé e dá forças para vencer .

Brochura Cr$ 240,00 46

Encadernado CrS 310,00

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7 de dezembro de 1980 LIÇ® 1 0

O Espirite Santo e m llíEblia

VERDADE PRÁTICA 0 Espíri- TEXTO ÁUREO "Mas aquele to Santo abre a nossa mente para compreender que Ele mesmo é o inspirador e executor de toda a mensagem bíblica.

Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito", Jo 14.26.

LEITURAS DIÁRIAS

Segunda, 1 dez - Ap 19.7-10 A Felicidade de Possuir a Pala-vra Terça, 2 dez - I Co 2.9-16 Os Atributos do Espírito Revela-dos na Palavra Quarta, 3 dez - I Jo 4.1-6 O Espírito da Verdade Inspira e Dirige os Que São de Deus

Quinta, 4 dez - I Co 12.4-8 O Espírito Santo é Soberano Sexta, 5 dez - I Co 12.1-11 A Operação do Espírito Bíblia Sábado, 6 dez - I Co 2.10-13 O Espírito Revela as Coisas de Deus

na

LEITURA EM CLASSE II Pe 1.7-12,19-21

II Pe 1.7 - E à piedade amor fraternal; e ao amor fraternal cari-dade.

8 - Porque, se em vós houver e abundarem estas coisas, nâo vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso Senhr Je-sus Cristo.

9 - Pois aquele em quem não há estas coisas é cego, nada vendo ao longe, havendo-se esquecido da purificação dos seus antigos pe-cados.

10 - Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa

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v o c a ç ã o e e le ição ; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçarei» . 11 - Porque assim vos será amplamente concedida a entrada no

reino eterno de mossa Senhor e Salvador Jesus Cristo. 12 - Pelo que não deixarei de exortar -vos sempre acerca destas

coisas , ainda que b e m as saibas, e esíejais con f i rmados na presente verdade.

19 - E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que aiumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vossos corações.

20 - Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Es-critura é de particular interpretação.

21 - Porque a profec ia nunca fo i produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus fa laram inspirados pelo Espí -rito Santo.

C O M E N T Á R I O

I N T R O D U Ç Ã O O Espírito Santo e a Bíblia es-

tão inseparavelmente ligados. A Bíblia é o resultado da inspiração do Espírito Santo dada a homens comuns, mas convertidos e depen-dentes de Deus. Assim como a Bíblia foi escrita debaixo de inspi-ração, para entendê-la necessita-mos igualmente da inspiração do Espírito Santo.

I. A BÍBLIA REVELA O ESPI-RITO SANTO

Sendo a Bíblia a revelação ex-pressa de Deus, e sendo o Espírito Santo uma das Pessoas da Eterna Divindade, é muito natural que a Bíblia trate de revelar esse mara-vilhoso Espírito Santo.

1. R e v e l a Sua E x i s t ê n c i a , Desde o primeiro até o último capítulo da Bíblia (Gn 1 e Ap 22) as menções ao Espírito Santo se repetem, com freqüência. Literal-mente a Bíblia está plena do Espí-

rito. Ela inicia sua mensagem afir-mando que o Espírito de Deus se movia. E- conclui afirmando que o Espírito está convidando a todos para beberem de graça da água da vida, Gn 1.2; Ap 22.17.

2. Revela Sua Natureza. Como entenderíamos a natureza do Espírito Santo a não ser pela leitura das páginas das Escrituras Sagradas? Nelas aprendemos que Ele é essencialmente santo, basi-camente justo e expressamente verdadeiro. Ê o Espírito de san-tidade, de justiça e de verdade, Is 4.4; Jo 14.17; 16.13; I Jo 4.6.

3. Revela Seus Nomes. Seria impossível neste pequeno espaço mencionar todos os nomes e títu-los que a Bíblia aplica ao Espírito Santo. Mas podemos alinhar al-guns, lembrando que cada um de-les reflete um aspecto da persona-lidade ou dos atos maravilhosos do Espírito de Deus:

Espírito Santo, At 2.4. Espírito de vida, Rm 8.2. Espírito de adoção, Rm 8.15. Espírito de Cristo, I Pe 1.11.

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e. Espírito Santo de Deus, Ef 4.30.

f . Espírito eterno, H b 9.14. g. Espírito, M c 1.10. A este divino Espírito, nosso

louvor contínuo, nossa admiração eterna!

4. R e v e l a S e u s Atributos. Aprendemos na Bíblia Sagrada que o Espírito Santo não somente é uma pessoa, mas uma pessoa di-vina. Como tal, é possuidor de to-dos os atributos inerentes à Divin-dade, tais como eternidade, Hb 9.14; onipresença, SI 139.7-10; o-nisciência. Co 2.9-11; onipotência, Lc 1.35; santidade, Lc 11.13, etc.

5. Revela Suas Obras. Qual-quer pessoa há de se maravilhar à medida em que estude os atos so-beranos e gloriosos do Espírito Santo, quer seja na construção do Universo, quer seja no interior do coração das criaturas. Convém re-cordarmos alguns desses feitos portentosos, os quais nos conduzi-rão a um estado de sensibilidade cristã e de profunda fidelidade, pois, quão pequenos somos diante de tão grande Espírito!

a. O Espírito Santo participou da obra da criação, Gn 1.2.

b. Continua atuando no Uni-verso criado, SI 104.30.

c. Ele alegra o coração do cren-te, G1 5.22. '

d. Ele dirige pessoas e igrejas, At 8.29; 13.1-3.

e. Ele esquadrinha o mais inte-rior de nossa vida, Rm 11.33,34; 8.25-27.

f. Ele concede preciosos dons à Igreja, I Co 12.

g. Ele sela os que são chama-dos para a comunhão com Cristo, Ef 4.30.

h. Ele convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo, Jo 16.8-11.

i. Ele adota os pecadores rege-nerados c o m o filhos de Deus, R m 8.15,16.

j. Ele consola os corações aba-tidos, At 9.31.

II . A B Í B L I A H O N R A O ESPÍ-RITO S A N T O

A natureza humana é natural-mente inclinada ao egoísmo e à vaidade pessoal. A leitura da Bíblia é um antídoto contra esse espírito, que o homem herdou da velha natureza, resultante da que-da de nossos primeiros pais.

O Espírito Santo surge na Es-critura Sagrada como uma das pessoas da Trindade e como tal é credor de toda a glória, de toda a honra e todo o nosso louvor. Em-bora nesta dispensação a tarefa primária do Espírito seja glorifícar a Cristo, em toda a Bíblia enten-demos que Ele é digno de toda exaltação de nossa parte.

Desta sorte, quando glorifica-mos a Deus e enobrecemos a divin-dade em suas três pessoas eternas, estamos pondo por terra nosso egoísmo. O Espírito Santo é Se-nhor da Igreja, também (At 20.28), e seu grande anelo é encon-trar disposição de nossa parte para que lhe abramos as portas e ele opere livremente em nosso cora-ção.

De todas as maneiras devemos evitar entristecê-Lo (Ef 4.30), ten-tá-Lo (At 5.9), afrontá-Lo (Hb 10.29) ou apagá-Lo (í Ts 5.19). Ao invés disso, cantemos sempre; "Espírito de Deus, cai sobre nós..."

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I I I . O E S P I R I T O S A N T O HONRA A BÍBLIA

1. Através da Harmonia Entre o Velho e Novo Testamentos. En-quanto homens néscios e perversa-mente intencionados estão tentan-do intrigar o mundo, lançando dú-vidas sobre a autenticidade da Pa-lavra, a Igreja de Jesus Cristo está sendo por ela edificada e está se deleitando com suas maravilhas, inclusive com a maravilha de sua harmonia interior. O Antigo Tes-tamento é uma sombra que se pro-jeta no horizonte e que se cumpre com perfeição no Novo Testamen-to. O Novo Testamento é uma re-velação plena das figuras e dos ti-pos escondidos no Antigo Testa-mento. Examinemos somente al-guns aspectos dessa harmonia, comparando os livros de Gênesis e Apocalipse. Ap termina o que Gn inicia. A terra é criada em Gn e re-criada em Ap. A primeira rebelião de Satanás ocorre no Gn, a última no Ap. Os mares aparecem em Gn e desaparecem no Ap. Um rio pas-sava pela terra em Gn. Um novo rio passa por Ap 22. O pecado en-tra em Gn. O pecado sai definiti-vamente de cena no Ap. No livro de Gn a maldição é pronunciada. Em Ap não mais haverá maldição. A morte entra em Gn. Em Ap, não haverá mais morte. O homem lan-çado fora do jardim-, em Gn; o ho-mem volta ao jardim, no Ap. A ár-vore da vida sem acesso, no Gn, por causa do pecado; a árvore da vida, no meio, no Ap. O fundador da Babilônia aparece em Gn; no Ap o recriador de Babilônia é devi-damente punido. No Gn o casa-mento do primeiro Adão; no Ap, o

casamento do último Adão. Em Gn é pronunciada a sentença con-tra a antiga serpente; no Ap, a mesma sentença é executada. Amém.

2. Através do Cumprimento das Profecias. Muitíssimas profe-cias bíblicas foram cumpridas ain-da nos tempos bíblicos, porque as-sim deveria ser. No entanto, mui-tas outras foram cumpridas nos tempos pós-bíblicos. Hoje ainda estamos acompanhando os acon-tecimentos mundiais e muitos fa-tos que se registram em diferentes partes do mundo são o cumpri-mento exato da Palavra profética. Por exemplo, o que se tem passado nos últimos anos com Israel é um exemplo da fidelidade profética da Bíblia. Isto tudo acontece porque o Espírito Santo honra a Bíblia!

3. Através do Cumprimento das Promessas. O Espírito Santo continua a honrar a Bíblia. Quan-do cada crente é batizado com o Espírito Santo aqui na Igreja mili-tante, quando cada enfermo é cu-rado, quando cada crente batizado recebe a manifestação de um dom espiritual, isto significa que o Espírito §anto continua a honrar a Palavra escrita, aleluia! Por toda parte o avivamento prossegue. Em todos os lugares o povo de Deus es-tá sendo despertado para receber as promessas da Bíblia, numa con-firmação do Espírito Santo.

4. Através dos Dons e Opera-ções Espirituais. A Bíblia dá muita ênfase aos dons do Pai (Je-sus, por exemplo), do Filho e tam-bém do Espírito Santo. I Co 12; Hb 2.4; Ef 4.7,8; II Tm 1.6. Todos os dons do Espírito Santo se mani-

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testam na igreja em absoluta con-sonância com a Palavra de Deus.

a. .Cada profecia verdadeira confirma a Bíblia. Se tal não acon-tece. não é verdadeira. A Palavra de Deus não está sujeita a julga-mento, mas as profecias, sim. E o padrão de julgamento é precisa-mente a Palavra de Deus. Louva-mos a Deus porque em todo o mundo os dons espirituais estão em evidência na Igreja e eles NUNCA contradizem a Palavra de Deus.

b. Sonhos, visões e revelações não são dons do Espírito Santo. São operações divinas, mas eles sempre têm um elemento bíblico que os acompanha e os distingue, a fim de que sejam aceitos pela Igreja. Tudo isto acontece porque o Espírito Santo continua a honrar a Bíblia Sagrada!

I V . O E S P Í R I T O S A N T O APLICA E EXPLICA A BÍBLIA

1. E o Espírito Santo quem unge os pregadores, para que eles se tornem aptos a ensinar a Pala-vra de Deus aos homens. Isto acontece porque o Espírito San-to...

a. É o Espírito de sabedoria, Ef 1.17; Is 11.2; I Jo 2.20.

b. E o Espírito de inspiração, I Ts 1.5; II Pe 1.21.

c. E o Espírito que lembra, Jo 14.26.

d. E o Espírito que ensina, Lc 12.12; I Co 2.13; Ne 9.20; Is 40.13,14; Mc 12.36; 13.11; Jo 12.16; Rm 8.26.

e. É o Espírito que revela. Lc 2.26; I Co 2.10,11; I Tm 4.1; I Pe 1.12.

Assim como o Espírito de Deus se movia sobre a face dás águas no princípio, e daí surgiu a luz, pela Palavra de Deus, hoje o Espírito de Deus está se movendo no cora-ção dos homens, para aplicar neles a Palavra de Deus que produz luz, Gn 1.2,3; II Co 4.6.

Louvemos' todos a Deus pelo ministério profundo do Espírito Santo aplicando a Palavra de Deus nas vidas dos pecadores, para serem salvos e em nossas vi-das para sermos edificados. Na grande batalha espiritual do mun-do sobrenatural, o Espírito tem uma arma que pôs à nossa disposi-ção, para as horas de maior empe-nho nessa guerra monumental: "Tomai também a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus", Ef 6.17.

QUESTIONÁRIO

1. Qual o relacionamento entre o Espírito Santo e a Bíblia?

2. Quais são alguns nomes dados pela Bíblia ao Espírito Santo?

3. Mencione alguns atributos do Espírito Santo registrados na Bíblia.

4. Segundo a Bíblia, por que o Espírito Santo é a terceira pes-soa da Santíssima Trindade?

5. Qual é a missão do Espírito Santo em relação aos pecado-res?

LEIA JOVEM CRISTÃO A mais bela revista evangélica.

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14 de dezembro de 1980 l i ç ã o

A B í b l i a - O l i v r o d o s l i v r o s

VERDADE PRÁTICA A Bíblia TEXTO ÁUREO "Porque lhes e realmente o maior dos livros, pois por ser a Palavra de Deus, é o único que nos mostra o verdadeiro caminho da salvação.

dei as palavras que tu me deste, e eles as receberam, e têm verda-deiramente conhecido que saí de ti, e creram que me enviaste", Jo 17.8.

LEITURAS DIÁRIAS

Segunda, 8 dez - SI 19.1-7 A Bíblia - A Revelação Perfeita Terça, 9 dez - Nm 23.18-23 Deus Confirma a Sua Palavra Quarta, 10 dez - I Jo 5.2-7 Amamos a Deus e os Seus Man-damentos

Quinta, 11 dez - Is 45.19-25 A Palavra de Deus é Para Todos Sexta, 12 dez Rm 7.8-17 A Lei do Senhor é Santa Sábado, 13 dez - SI 19.8-14 Os Preceitos do Senhor São De-sejáveis

LEITURA EM CLASSE SI 19.7-11; II Tm 3.14-17

SI 19.7 - A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o teste-munho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos símplices.

8 - Os preceitos do Senhor sào retos, e alegram o coração; o man-damento do Senhor é puro, e alumia os olhos.

9 - O temor do Senhor é limpo, e permanece eternamente; os juí-zos do Senhor são verdadeiros e justos juntamente.

10 - Mais desejáveis são do que o ouro, sim, do que muito ouro fi-no; e mais doces do que o mel e o licor dos favos.

11 - Também por eles é admoestado o teu servo; e em os guardar há grande recompensa.

II Tm 3.14 - Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido.

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15 - E que desde a tua meninice sabes as sagradas letras, que po-dem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.

16 - Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;

17 - Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente ins-truído para toda a boa obra.

C O M E N T Á R I O

INTRODUÇÃO Em todo o Brasil comemora-se,

neste domingo, o Dia da Bíblia. Embora as Escrituras sejam o Li-vro por excelência para cada dia na vida do cristão, é, sem dúvida, importante que haja designado um dia para celebração especial, a fim de se levar a público o reco-nhecimento coletivo de que a Bíblia Sagrada permanece sendo o manual, a bússola e a espada da Igreja militante.

I. " A LEI D O SENHOR É PER-F E I T A "

Num mundo de idéias, coisas e pessoas imperfeitas, trascende ad-miravelmente o fulgor da perfei-ção da Bíblia.

1. Revelação Perfeita. Nas páginas da Bíblia Deus estampou a revelação plena de sua absoluta perfeição. Nela lemos e aprende-mos que Deus é perfeitamente sá-bio, Jo 37.16, perfeitamente justo, Ed 9.15 e perfeitamente amoroso, Jr 31.3. Por esse motivo todas as suas obras são igualmente perfei-tas, Dt 32.4 e seu caminho é per-feito para sempre, II Sm 22.31. Aleluia!

2. Mensagem Perfeita. Apa-rentes erros e contradições na Bíblia são sempre o fruto da igno-rância e da limitação do homem,

pois "os seus juízos são insondá:

veis e inexcrutáveis os seus cami-nhos", Rm 11.33. Nosso senso de avaliação claudica e falha, quando ousamos auscultar os mistérios de Sua vontade. E tudo quanto pode-mos afirmar é que prevalece "as profundidades das riquezas", Rm 11.33.

Em todos os lugares, milhares e milhares de vidas estão sendo li-teralmente transformadas pela mensagem perfeita da Palavra de Deus. Ó sacrifício perfeito do Cris-to perfeito oferece uma salvação perfeita! Glória a Jesus!

II. " O T E S T E M U N H O D O SE-N H O R É F I E L "

Deus disse a Jeremias que "ve-la sobre Sua palavra para a cum-prir", Jr 1.12. Paulo escreveu: "Esta é uma palavra fiel", I Tm 1.15. Jesus assegurou que ainda que passem céus e terra, suas pa-lavras permanecerão, Mt 24.35. Tudo o que a Bíblia expõe é a pa-lavra fiel.

1. Profecias Fiéis. A exatidão profética da Bíblia é fascinante. Uma das razões é porque Deus vê o fim desde o princípio, Is 41.4. Outra razão é porque Deus é ine-rentemente incapaz de mentir, Hb 6.18. Ele sempre confirma o que diz, Nm 23.19. As profecias ex-pressam a verdade de Deus, ver-dade essa que está sempre aliada à

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sua fidelidade, a qual, por sua vez, é impossível de ser aniquila-da, Rm 3.3,4. Todas as profecias da Bíblia são absolutamente fiéis. Elas são parte do testemunho do Senhor e o testemunho do Senhor é fiel.

2. Declarações Fiéis. "Preci-samos ter olhos para enxergar, e fé para dizer que a ciência não inva-lida a sabedoria da Bíblia. As re-centes descobertas arqueológicas, feitas por sábios de vários países e várias religiões, comprovam inú-meras referências históricas da Bíblia." (Camilo Ashcar).

Em meio às sombras de des-confiança e medo que envolvem a terra, o coração do povo de Deus está sendo alimentado, fortificado e revitalizado pelas declarações fiéis e preciosas da sacrossanta Pa-lavra de Deus.

3. Promessas Fiéis. Ao longo dos milênios da história da huma-nidade, tudo quanto Deus tem prometido em seu Livro, tem rea-lizado em Sua Igreja, "porque to-das quantas promessas há de' Deus, são nele sim, e por ele o amém, para glória de Deus por nós", I! Co 1.20. Desde a maior promessa, 1 -Jo 2.25, até às meno-res bênçãos de natureza pessoal, o Senhor está cumprindo, pois "fiel é o que prometeu". E se viermos a ser infiéis, ele há de permanecer fiel, porquanto não pode negar-se a si mesmo, II Tm 2.13. 111. " O S PRECEITOS DO SE-NHOR SÃO R E T O S "

A palavra preceitos neste versículo envolve, toda a vontade de Deus revelada ao homem atra-vés de ordenanças, mandamentos,

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exortações e estatutos. Estes pre-ceitos dizem respeito a Israel (SI 105.42-45) e à Igreja de Jesus Cris-to (I Jo 5.2,3).

Ao contrário das leis humanas, que via de regra geram protestos, escusas, hostilidades e indisposi-ção para o seu devido cumprimen-to, os preceitos do Senhor "ale-gram o coração", SI 19.8, pois, ne-les se encontra o reflexo da bonda-de paternal de Deus, visto que a Sua misericórdia se estende por todas as gerações.

Abraão é chamado de amigo de Deus, porquanto guardou o man-damento, obedeceu à voz e cum-priu os preceitos, estatutos e leis do Senhor, Gn 26.5. Quando a Bíbliá fala de preceitos retos não está exprimindo um conceito geo-métrico, antes moral e espiritual. A retidão dos preceitos de Deus opõe-se a toda a falsa vereda dos homens, SI 119.128. Assim, ale-gram o coração. Davi disse: "De-leito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está den-tro do meu coração."

Os preceitos do Senhor ale-gram o nosso coração porque pro-duzem a nossa felicidade. Quem lê a Bíblia e pratica os seus ensina-mentos vive em comunhão com Deus e em paz com os homens. Isto não é felicidade?

IV. " O M A N D A M E N T O D O SENHOR É P U R O "

1. A Ignorância do Homem. Esta é uma cegueira crônica. Por isso o pecador somente vê na Pala-vra um amontoado de tábuas ge-nealógicas e de narrativas secas e frias. Na verdade, a Bíblia é o pão

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do espírito, a fonte de alegria e o livro da verdade.

2. O Padrão Moral e Espiri-tual. Este padrão da Bíblia é de pureza total. Ela é uma palavra pura, como prata refinada e purifi-cada sete vezes, SI 12.6. Essa na-tureza pura da Palavra se relacio-na com o caráter santo de Deus. Jesus é o nosso modelo eterno de pureza, I Jo 3.3. O verdadeiro filho e servo de Deus ama a Bíblia por causa de sua pureza, SI 119.140.

3. O Resultado da Pureza da Palavra. Este é contemplado nas vidas por ela purificadas. A Pala-vra transforma vidas, modifica ca-racteres, plasma personalidades, aperfeiçoa vidas e converte cora-ções, aleluia! Ela alumia os olhos. Os olhos do entendimento, Ef 1.18, com os quais o homem pene-tra no mundo sobrenatural dos se-gredos do Altíssimo. Ela alumia os olhos e permite ver o perigo em sua exata dimensão. Ela alumia os olhos e permite ver a glória de Deus, Jo 11.40. V. " O S JUÍZOS D O SENHOR SÃO VERDADEIROS E JUS-T O S "

A mente humana não pode en-tender todos os juízos de Deus, mas os aceitamos por fé, a todos, como absolutamente justos, como afirma a Palavra de Deus. A justi-ça de Deus é como as grandes montanhas, SI 36.6. Com ela, Ele salva, julga e quebranta justamen-te, SI 72.4.

Desde a expulsão de nossos pri-meiros pais, do Éden, até à insta-lação de novos céus e nova terra, tudo ressalta a plena justiça de Deus.

Jesus foi batizado nas águas do Jordão para cumprir a justiça e morreu na cruz para tomar os nos-sos pecados, satisfazer a justiça do Pai e nos justificar, Rm 3.21-26.

Graças a Deus por toda a sua justiça.

VI. " M A I S DESEJÁVEIS SÃO DO QUE O O U R O "

No outono de 1979 o mundo in-teiro conheceu uma crise econômi-ca de gravidade, cuja maior evi-dência foi a ascensão do preço do ouro no mercado internacional a preços nunca vistos. O ouro conti-nua a ser altamente desejável.

Mas, para o servo de Deus, a Bíblia é mais desejável que o ouro. O ouro perece; a Palavra não pode perecer, I Pe 1.7; Mt 24.37; SI 119.89. O salmista disse: "melhor é para mim a lei da tua boca do que inúmeras riquezas em ouro ou prata", SI 119.72. Salomão afir-mou que todas as riquez_as desejá-veis não se podem comparar ao co-nhecimento que se adquire pela Palavra, Pv 3.13-15.

Qh! amados, seja para nós também a Palavra de Deus o gran-de, o maior, o principal tesouro de nossa vida. Amém!

QUESTIONÁRIO

1. Por que a Bíblia é o livro perfei-to? 2. Qual foi a mensagem que Deüs

entregou a Jeremias acerca da sua Palavra?

3. Por que Abraão é chamado de amigo de Deus, segundo o co-mentário?

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21 de dezembro de 1980 l i ç à o 12 Â Bíblia - O livro que revela Cristo

VERDADE PRÁTICA A finali-dade da Bíblia consiste em ser ela a portadora do Plano da Salvação e ter a pessoa do Senhor Jesus Cristo como centro de sua mensa-gem.

T E X T O ÁUREO "E, começan-do por Moisés, e por todos os pro-fetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras", Lc 24.27.

LEITURAS DIÁRIAS

Segunda, 15 dez - Mt 19.25-30 Jesus Cumpriu Toda a Escritura Terça, 16 dez - Jo 1.1-14 A Bíblia Revela a Deidade de Cristo Quarta, 17 dez - Fp 2.5-9 Revelando a Humanidade de Je-sus

Quinta, 18 dez - Mt 4.1-10 Jesus Sempre Venceu a Tenta-ção Sexta, 19 dez - Lc 23.8-16 Jesus Suportou Humilhações Sábado, 20 dez - Mc 16.15-20 Jesus Exaltado aos Lugares Ce-lestiais

LEITURA EM CLASSE Mt 1.18-25

Mt 1.18 - Ora o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem achou-se ter concebido do Espírito Santo.

19 - Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infa-mar, intentou deixá-la secretamente.

20 - E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo;

21 - E dará à luz um filho e chamarás o seu nome Jesus; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.

22 - Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz:

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23 - Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e chamá-lo-ão pelo nome de Emanuel, que traduzido é: Deus conosco.

24 - E José, despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher;

25 - E nâo a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO A Bíblia é um livro cristocên-

trico. Ela foi escrita para comuni-car ao homem perdido que existe um plano de salvação através de Cristo. Sem Cristo, a Bíblia não teria mensagem, nem vida. As profecias, as parábolas e os tipos perdem seu sentido fora da pessoa do Filho de Deus. Nestes dias que antecedem as comemorações do Natal de Jesus é maravilhoso lembrar que a Bíblia é o livro que revela Cristo.

I. A BÍBLIA REVELA OS NO-MES DE CRISTO •

Existe mais de uma centena de nomes e títulos conferidos ao Se-nhor Jesus, nas páginas da Bíblia. Cada um deles se reveste de parti-cular significação. Por absoluta carência de espaço, limitar-nos-emos a três deles.

1. Ele é o Ültimo Adão. I Co 15.45. Assim como Adão é o cabe-ça federal da raça humana, Jesus é o Cabeça Federal de uma nova ra-ça, Ef 1.22. Em Adão todos peca-ram; em Cristo todos podem al-cançar perdão, Tt 2.11; Lc 19.10.

2. Ele é o Maravilhoso. Is 9.6. Em Jesus tudo é maravilhoso. Seu nascimento foi maravilhoso, pois encerra o grande mistério da en-

carnanção, I Tm 3.16. Ele desem-penhou um ministério maravilho-so, Mt 4.23,24, com o qual glorifi-cou o Pai, Jo 17.1-3. Sua morte sa-crificial foi maravilhosa e igual-mente maravilhosa foi sua ressur-reição, I Co 15.3.

3. Ele é o Alfa e o Õmega. Ap I.8; 21.6; 22.13. Estas são duas le-tras do alfabeto grego: a primeira e a última e este é o significado espi-ritual do nome: antes dEle, nada. Depois dEle, ninguém. Aleluia!

A este Jesus, toda a nossa de-voção e todo o nosso louvor!

II. A BÍBLIA REVELA A EN-CARNAÇÃO DE CRISTO

A encarnação é o maior misté-rio da História. Deus se manifes-tou em carne, I Tm 3.16. Sim, o Verbo Divino se fez carne, Jo 1.14.

A segunda pessoa da Trindade, eternamente divina veio a este mundo adquirindo forma, corpo e limitações humanos, para efetuar o glorioso plano da redenção.

1. Ele se revelou aos homens como homem, Mt 11.27; Jo 1.18.

2. Ele proveu um sacrifício irrepetível, Hb 10.1-10.

3. Ele foi constituído pelo Pai como Sumo Sacerdote perfeito e eterno, Hb 2.16; 8.1.

4. Ele cumpriu o pacto da Di-vindade com Davi, II Sm 7.16; Lc 1.31-33; At 2.30.

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5. Ele é o inefável Emanuel,")' que traduzido quer dizer: Deus Conosco, Deus junto a nós, Deus em nosso favor, Is 7.14; Mq 5.2; Mt 1.23.

III. A BÍBLIA REVELA A DI-VINDADE DE CRISTO

Alguns atos e atividades que são privativos de Deus, a Bíblia atribui naturalmente a Jesus, pro-vando, assim. Sua perfeita divin-dade.

1. O poder de criar e susten-tar, Jo 1.1,3; Cl 1.15,16; Hb 12.10.

2. O poder de perdoar peca-dos, Mc 2.5-10; Lc 7.48-50; Ef 1.7.

3. O poder de dar vida, Is 42. 5; Jo 6.33,40; 10.28; I Jo 5.12.

4. O direito de ser adorado, Mt 4.10; 14.33; 28.9; Ap 5.8-12; At 10.25,26.

5. Invocado juntamente com 0 Pai e com o Espírito Santo, Rm 1.7; I Co 1.3; II Co 1.2; G1 1.3; Ef 1.2; I Ts 1.1; 3.11; II Tm 1.2.

6. A Bíblia O chama de Deus, 1 Ts 5.21; Rm 9.5. Deus nosso Sal-vador, Tt 2.13; Rei dos reis e Se-nhor dos senhores, etc.

Toda a glória a esse Jesus Ma-ravilhoso, Conselheiro, Deus For-te, porque Ele é o verdadeiro Deus e a vida eterna, I Jo 5.20.

IV. A BÍBLIA REVELA A HU-M A N I D A D E DE CRISTO

Se Cristo não fosse perfeita-mente Deus não poderia perdoar pecados, Mc 2.7.

Se Ele não tivesse se humani-zado, não poderia morrer, Jo 19.33.

Como Filho de Deus, Ele tem Pai e nunca teve mãe. Como Filho

do Homem, Ele teve mãe e nunca teve pai.

Estudemos algumas provas de sua humanidade:

1. Ele nasceu como homem, Lc 2.7,16.

2. Ele se cansou e dormiu, Jo 4.6; Mt 8.24.

3. Ele sentiu fome e sede, Mt 4.2; 21.18; Jo 19.28.

4. Ele chorou e se alegrou, Jo 11.35; Lc 10.21; Mt 9.36.

5. Ele foi tentado em tudo, Hb 4.15.

6. Ele orou e dependeu do Pai, Lc 6.12; 4.1,2; Mt 27.43.

7. Ele é chamado de semente da mulher, Gn 3.15; G1 4.4.

8. Ele é chamado de Filho de Davi, Mt 20.30,31; 21.9; 22.42.

9. Ele é chamado de " u m pro-feta como Moisés" , Dt 18.15-19; At 7.37; At 3.22.

10. Ele veio ao mundo " u m pouco menor que os anjos" , Hb 2.7- 9.19.

11. Ele morreu, Hb 2.9; Jo 19, mas ressuscitou, aleluia!

V. A BÍBLIA REVELA A MOR-TE E RESSURREIÇÃO DE CRISTO

A definição que o apóstolo Paulo ofereceu para a síntese do Evangelho foi esta: CRISTO MORREU E RESSUSCITOU, I Co 15.1-4.

Hoje iremos apreciar algumas )ênçãos que podemos obter atra-fés destes dois acontecimentos centrais do Evangelho:

1. Sua morte nos garante perdão e reconciliação, Ef 1.7; 2.16; Cl 1.20.

2. Sua morte nos garante paz 58 V

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e justificação, Rm 5.1; 3.24. 3. Sua morte nos garante vi-

tória sobre Satanás, Hb 2.14; Ap 12.11.

4. Sua ressurreição foi sim-bolizada e predita no Antigo Testamento, SI 16.9; At 2.25-31; Is 53.10; SI 22.22; Hb 11.17,19; Mt 12.40.

5. Sua ressurreição é um fato histórico indiscutível, At 1.3; At 2.32; 10.39-41; I Co 15.3-8.

6. Sua ressurreição é a base da doutrina cristã, Rm 1.4; 4.25; 6.4,8-12; Cl 3.1; II Co 4.14.

7. Sua ressurreição nos per-mite ter comunhão com Ele, Cl 3.1; I Jo 1.3; Rm 6.11; G1 2.20.

Glorifiquemos sempre a Deus porque o Seu Filho foi morto e ago-ra vive e vive para todo o sempre. Amém!

VI. A BÍBLIA REVELA A SE-GUNDA VINDA DE CRISTO

O apóstolo Paulo ensinou aos crentes de Tessalônica que nós so-mos crentes para dois propósitos: servir ao Deus vivo e verdadeiro e esperar Jesus, I Ts 1.9,10.

Se a Igreja perder a esperança da volta de Cristo, perderá a sua própria razão de ser, I Jo 3.2; I Pe 1.3,5.

O Espírito Santo glorifica a Cristo fortalecendo a esperança da Igreja: Ele voltará!

1, Ele Voltará Como a Estre-

la da Manhã. Depois de longa e sombria noite, anunciando a ben-dita aurora da ressurreição, Ap 2.28; 22.16; II Pe 1.19.

2. Ele Voltará Como Noivo, Cabeça e Senhor da Igreja. Ef 5.25-27; Tt 2.13; At 2.36. A Igreja se reunirá com Ele no Tribunal de Cristo e em seguida nas Bodas do Cordeiro, Rm 14.10; Ap 19.7; II Co 5.10,11; Mt 25.1-11.

3. Ele Voltará Para Depois Reinar. Por mil anos Ele reinará neste mundo para dar cumpri-mento ao pacto feito pelo Pai com Abraão, Moisés e Davi. A sua vol-ta é a sublime esperança da Igreja.

A última promessa da Bíblia diz: "Certamente cedo venho". A última oração é esta: "Ora vem, Senhor Jesus", Ap 22.20.

Esta é a sua oração para cada dia?

QUESTIONÁRIO

1. Qual o tema central das Escri-turas Sagradas?

2. Mencione alguns nomes de Cristo, revelados na Bíblia.

3. Que significam estes nomes? 4. Quais os atributos de Cristo que

revelam a sua Divindade? 5. Quais os textos do Antigo Tes-

tamento em que a morte e a res-surreição de Cristo são profeti-zadas?

Agora vale a pena ser assinante dos pe-riódicos da CPAD: Recebe primeiro e paga muito menos.

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28 de dezembro de 1980 l i ç ã o 0 A Bíblia - O livro que permanece

VERDADE PRÁTICA Quando tudo é transitório nesta vida, da-mos graças a Deus por nos ter dado um livro que permanece e que também nos fala de coisas eternas.

TEXTO ÁUREO "O céu e a ter-ra passarão, mas as minhas pala-vras não hão de passar", M t 24.35.

LEITURAS DIÁRIAS

Segunda, 22 dez - Ex 6.1-8 A Palavra do Deus Poderoso Terça, 23 dez - SI 119.89-96 A Amplitude da Palavra de Deus Quarta, 24 dez - Is 9.4-7 Revelando o Advento do Messias Quinta, 25 dez - Lc 2.57

O Cumprimento das Profecias Sexta, 26 dez - SI 119.97-104 A Palavra de Deus Deve Ser Lembrada Sábado, 27 dez - I Jo 5.7-13. A Bíblia dá Conhecimento da Vida Eterna

LEITURA EM CLASSE Mt 24.29-35

Mt 24.29 - E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurece-rá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu e as potên-cias dos céus serão abaladas.

30 - Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.

31 - E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus. 60

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32 - Aprendei pois esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão.

33 - Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo às portas.

34 - Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam.

35 ~ O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras nâo hão de passar.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO Tudo quanto nos rodeia se ca-

racteriza pela transitoriedade. Passam-se os dias, meses, anos, estações, árvores, pessoas, costu-mes, impérios e civilizações. Até o céu e a terra passarão.

Nesta última lição do ano, quando todos estamos pensando uma vez mais na brevidade de nossos dias, tendo diante de nós o fato inexorável da passagem dos anos, é sumamente reconfortante estudar uma iiçãc que nos apre-senta a maravilhosa possibilidade de termos vida abundante, inter-minável e eterna.

Em meio a esse quadro de mu-danças constantes e alterações inevitáveis pelas quais o mundo passa, destaca-se algo que perma-nece - A Palavra de Deus.

"Seca-se a erva e caem as flo-res, mas a Palavra de nosso Deus subsiste eternamente", Is 40.8.

I. POR QUE A BÍBLIA PER-MANECE?

1. Porque Revela um Deus Que Permanece. Desde o seu pri-meiro versículo, a Bíblia revela a pessoa, o caráter, a obra e a vonta-

de de Deus. É o único livro exis-tente em todo o mundo completa-mente inspirado por Deus e por isso merece ser chamado de Pala-vra de Deus.

A revelação que temos a respei-to de Deus, na Bíblia, é suficiente para O conhecermos, O amarmos e O seguirmos sempre.

Dois dos mais importantes atributos de Deus estão claramen-te expostos na Bíblia, a saber: Eternidade e Imutabilidade. Isto significa que Ele não está condi-cionado ao tempo e não está sujei-to a qualquer tipo de mudança. Este-: mesmos atributos, Deus os reparte com a sua Palavra, SI 102.24-27; Is 46.9,10; Ml 3.6.

Os livros da Bíblia são escritos com tinta e papel - materiais pe-recíveis. A mensagem que apre-sentam, todavia, é absolutamente perfeita e eterna (Nm 23.19). Deus promete cumprir todas as suas palavras, pois " a lei do Senhor é perfeita" (SI 19.7), e Ele não alte-ra o que sai de sua boca (SI 89.34).

2. Porque Tem Como Centro um Cristo Que Permanece. A na-tureza cristocêntrica da Bíblia é uma garantia de que ela permane-cerá. Observemos como todos os livros da Bíblia projetam a majes-

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tosa figura do Filho de Deus. No Gênesis ele é a Semente da

mulher: no Êxodo, o Cordeiro Pas-cal; o Sacrifício Definitivo em Levítico; Rocha Ferida em Núme-ros; o Profeta Futuro em Deutero-nômio; Ele é o Capitão Invencível em Josué; Libertador em Juizes; é Parente Remidor em Rute; em Sa-muel, Reis e Crônicas é o Rei Pro-metido; em Esdras e Neemias, o Restaurador; é o defensor em Es-ter; o Redentor Vivo em Jó; o So-corro Celestial nos Salmos; Sabe-doria em Provérbios e Eclesiastes; o Amado em Cantares; o Alvo Ver-dadeiro dos Profetas; Rei, Servo, Homem e Águia nos Evangelhos; o Ressurreto nos Atos; Cabeça da Igreja nas Epístolas; Alfa e Omega no Apocalipse.

Ele não perece. Sua Palavra também não perece!

II. ONDE A BÍBLIA PERMA-NECE?

í. Ela Permanece no Céu. Se ocasionalmente todos os exempla-res da Escritura fossem destruí-dos, não teria perecido a Palavra de Deus. "Para sempre, ó Senhor, a Tua Palavra permanece no céu", SI 119.8.

2. Ela Permanece na Igreja. A Igreja nasceu através da semen-te viva da Palavra de Deus, I Pe 1.23. A Igreja vence quando usa a espada do Espírito que é a Palavra de Deus, Ef 6.17. A Igreja tem sido invencível e indestrutível através dos séculos porque se escuda na doutrina dos apóstolos, At 2.42.

A Bíblia permanece nos cultos da Igreja, nos púlpitos da Igreja,

nas atividades cotidianas da Igreja e na obra missionária da Igreja.

0 . inimigo tem feito um cruel esforço para apartar a Igreja da Palavra. Mas, a Igreja què aguar-da Jesus Cristo para com Ele subir é precisamente aquela prevista no Apocalipse: "como guardaste a Palavra da minha paciência..." Ap 3.10.

3. Ela Permanece na Vida de Cada Cristão. A Bíblia continua a ser a bússola de milhões e mi-lhões de servos de Deus, em toda parte do mundo. Ela está nos lá-bios do crente que testifica; na mente do crente que peleja a boa peleja; no coração do crente que não quer pecar contra Deus (SI 119.11).

4. Ela Permanece na Histó-ria. A Bíblia continua a ser o livro mais divulgado e mais lido em todo o mundo.

Ela tem exercido um grande fascínio e uma impressionante in-fluência sobre todas as áreas do saber e da atividade da raça hu-mana.

Os acontecimentos mais desta-cados no mundo de hoje, os terre-motos, as convulsões sociais, a in-vasão do fetichismo e tantos e tan-tos outros acontecimentos escato-lógicos não surpreendem o leitor da Bíblia. Já os profetas haviam anunciado todas estas coisas. A profecia bíblica é a História escri-ta a priori. Ela é a Palavra que permanece.

III . P A R A Q U E A B Í B L I A PERMANECE?

1. Para Alumiar. Ela será sempre o farol da humanidade.

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Ela é reveladora do plano redentor de Deus. Será sempre na Bíblia que os povos encontrarão "lâmpa-da para os seus pés e luz para o seu caminho", SI 119.105. , 2. Para Ensinar. A Bíblia tem uma função pedagógica inaliená-vel. Ela é chamada de Escritura de Verdade. Quem a aplica no co-ração do homem é o Espírito San-to.

Desconhecer a Bíblia é entrar nos descaminhos da ignorância.

"Para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna", Jo 6.68.

3. Para Corrigir. O espírito do erro está no mundo desde há milê-nios. Mas também está aqui há milênios a Palavra de Deus. Os que se deixam guiar pelo conteúdo cristalino da Palavra nunca serão confundidos.

4. Para Produzir Vida. Os ho-mens sempre terão à sua disposi-ção uma fonte de vida espiritual,

se procurarem meditar na Palavra de Deus. "Estas coisas vós escre-vi... para que, crendo, tenhais vi-da", Jo 20.30,31.

Séculos se iniciam e terminam, o tempo passa rapidamente e nós voamos. Mas a Palavra de Deus, o pensamento da Sabedoria do Altíssimo, a Revelação Escrita da vontade de Deus, ah! esta nunca, nunca passará. Aleluia!

QUESTIONÁRIO

1. Por que a Bíblia é o livro que permanece?

2. Quais são os dois mais impor-tantes atributos de Deus, segun-do o comentário?

3. Quais são os títulos de Cristo em cada livro da Bíblia?

4. Segundo o comentário, como e onde a Bíblia permanece?

5: Quais são, entre outros, os obje-tivos da Palavra de Deus?

AGORA O ASSINANTE RECEBE UM TRATAMENTO ESPECIAL

• A CPAD adquiriu recentemente moderno equipamento ende-reçador eletro-mecânico, denominado Scriptomatic, com o qual atende prioritariamente todos os seus milhares de assinantes. ® O assinante, pelo fato de ser o primeiro a receber os periódicos, é também o primeiro a enriquecer a sua alma com o edificante conteúdo da mais sadia literatura cristã. • O assinante recebe ainda em primeira mão, informações dos lançamentos e planos editoriais da CPAD.

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AS NOVAS REVISTAS DA ESCOLA DOMINICAL

ESTÃO CHEGANDO! CURRÍCULO

Cada revista terá o seu próprio currículo de matérias bíblicas, uma vez que cada faixa de idade é única quanto a interesses, necessidades e característi-cas do aluno, fatores esses condicionantes da aprendizagem. No aprendizado, o que interessa a um adulto, não interessa a uma criança ou adolescente. Numa casa de família, o alimento é preparado de acordo com a capacidade de absor-ção dos que vão consumi-lo. Será diferente a situação quanto ao ensino? Nunca! A razão de um currículo para cada faixa de idade é proporcionar aos alunos CO-NHECIMENTO BÍBLICO e CRESCIMENTO ESPIRITUAL uniformes, pela dosagem apropriada e adequada de alimento da Palavra de Deus.

OS PROFESSORES DA ESCOLA DOMINICAL Deverão melhorar cada vez mais seu lastro de conhecimento e experiência,

tanto na vida espiritual, como na prática do ensino. A Casa Publicadora minis-tra através do Brasil um curso específico para os professores e demais obreiros da Escola Dominical. Qualquer igreja, região, Estado ou Convenção pode solici-tar esse curso, escrevendo para o Diretor da Casa Publicadora (que é também o diretor do citado curso). A Casa tem à venda o manual desse curso intitulado Manual do CAPED (CAPED: Curso de Aperfeiçoamento de Professores da Es-cola Dominical). Qualquer obreiro da Escola Dominical que ainda não tem esse livro deverá adquiri-lo. Faça seu pedido à CPAD.

AS PRIMEIRAS REVISTAS DISPONÍVEIS. DATA: JANEIRO/1981 » Minha Revistinha (4-5 anos) • Amigos de Jesus (6-8 anos) • Estudando a Bíblia (9-11 anos) • Lições Bíblicas. Jovens e Adultos (18 anos em diante). MAIS INFORMAÇÕES SOBRE AS NOVAS REVISTAS

Um livrete da CPAD foi remetido para todas as igrejas e pastores, contendo informações detalhadas sobre as novas revistas, inclusive o envio de pedidos.

CUSTODIO RANGEL PIRES Diretor da CPAD

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EFICIENTE Cada pastor, superintendente de escola, professor e secretá-

rio, deve pensar em dinamizar cada vez mais o ensino da Pala-vra de Deus na sua igreja, sabendo que a principal agência para isso é a Escola Dominical quando devidamente dotada de

® Professores espirituais e preparados pára ensinar, com paixão ardente da parte de Deus.

• Literatura bíblica, graduada, sadia, edificante e prepa-rada com objetivos definidos de ensino da Palavra de Deus. A Casa Publicadora está trabalhando nesse sentido, para dentro em breve oferecer uma série completa de revistas para todas as idades.

• Meios Auxiliares do Ensino. Como comunicar eficiente-mente a verdade, na área do ensino, sem recursos auxiliares apropriados, especialmente aos pequeninos? Esses recursos mais comuns e acessíveis são: quadro-negro, mapas bíblicos, flanelógrafo, visuais, retroprojetores, transparências, etc.

• Ambiente Físico do Ensino. Isto é, salas de aula para cada classe, pelo menos para as idades até 11 anos. Como se po-derá ensinar com total aproveitamento num auditório único para todas as classes, em que vozes as mais diversas se mistu-ram? Como despertar o interesse e manter a atenção concentra-da dos alunos em tal ambiente, especialmente de crianças?