Lição_732016_Jesus desejava o bem das pessoas_GGR

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Dúvidas; Opiniões; Sugestões: [email protected] Dúvidas; Opiniões; Sugestões: [email protected] LIÇÃO 7 O Papel da Igreja na Comunidade Jesus desejava o bem das pessoas 6 a 13 de agosto de 2016 Sábado à tarde VERSO PARA MEMORIZAR: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis Eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes!” (Mt 23:37). Leituras da semana: Jn 3:4–4:6; Lc 19:38-42; Mt 5:43-47; 1Co 13; Mc 8:22-25; Fp 2:3-5; Tg 2:14-17 No sábado de manhã, durante a Escola Sabatina e o culto divino, dá para ver os skatistas passando em frente às portas principais de uma igreja adventista. Por quê? Porque essa igreja se reúne no prédio de um centro comunitário para jovens que fica ao lado de um parque de skate. E se você imaginou que eles são um incômodo, reflita um pouco mais. Num esforço para diminuir o crescente índice de crimes, a prefeitura construiu o parque para que os jovens tivessem um lugar de recreação saudável. A prefeitura quis que uma igreja realizasse seus cultos no prédio do centro comunitário. Os líderes da comunidade acharam que a presença de uma igreja teria uma influência moral positiva sobre os jovens que usassem o parque. Eles convidaram igrejas de várias denominações cristãs, mas só uma aceitou: a igreja que tem Escola Sabatina e culto no sábado pela manhã. Os adventistas ficaram entusiasmados com a ideia de se mudar para o centro comunitário, pois eles desejavam alcançar os skatistas. Para eles, “igreja” é uma comunidade que não existe para si mesma. Incentive os jovens de sua igreja a se envolverem em projetos que ajudem a melhorar a vida de sua comunidade. Ore, planeje e entre em ação! Domingo, 7 de agosto - Jonas em Nínive Apoie esse ministério: Banco Bradesco - Ag. 1991-7 - Conta Corrente 10.539-2 - Gerson Gomes Ramos Apoie esse ministério: Banco Bradesco - Ag. 1991-7 - Conta Corrente 10.539-2 - Gerson Gomes Ramos

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LIÇÃO 7 O Papel da Igreja na Comunidade

Jesus desejava o bem das pessoas 6 a 13 de agosto de 2016

❉ Sábado à tarde

VERSO PARA MEMORIZAR: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foramenviados! Quantas vezes quis Eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo dasasas, e vós não o quisestes!” (Mt 23:37).

Leituras da semana: Jn 3:4–4:6; Lc 19:38-42; Mt 5:43-47; 1Co 13; Mc 8:22-25; Fp 2:3-5; Tg 2:14-17

No sábado de manhã, durante a Escola Sabatina e o culto divino, dá para ver os skatistas passando em frenteàs portas principais de uma igreja adventista. Por quê? Porque essa igreja se reúne no prédio de um centrocomunitário para jovens que fica ao lado de um parque de skate. E se você imaginou que eles são umincômodo, reflita um pouco mais.

Num esforço para diminuir o crescente índice de crimes, a prefeitura construiu o parque para que os jovenstivessem um lugar de recreação saudável. A prefeitura quis que uma igreja realizasse seus cultos no prédio docentro comunitário. Os líderes da comunidade acharam que a presença de uma igreja teria uma influênciamoral positiva sobre os jovens que usassem o parque. Eles convidaram igrejas de várias denominações cristãs,mas só uma aceitou: a igreja que tem Escola Sabatina e culto no sábado pela manhã. Os adventistas ficaramentusiasmados com a ideia de se mudar para o centro comunitário, pois eles desejavam alcançar os skatistas.Para eles, “igreja” é uma comunidade que não existe para si mesma.

Incentive os jovens de sua igreja a se envolverem em projetos que ajudem a melhorar a vida de suacomunidade. Ore, planeje e entre em ação!

❉ Domingo, 7 de agosto - Jonas em Nínive

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► Pergunta. 1. Leia Jonas 3:4–4:6. Qual era o sério problema na atitude desse profeta?

Jn 3:4-10, (ACF 1753); 4 E começou Jonas a entrar pela cidade caminho de um dia, e pregava, dizendo: Aindaquarenta dias, e Nínive será subvertida. 5 E os homens de Nínive creram em Deus; e proclamaram um jejum, evestiram-se de saco, desde o maior até ao menor. 6 Esta palavra chegou também ao rei de Nínive; e elelevantou-se do seu trono, e tirou de si as suas vestes, e cobriu-se de saco, e sentou-se sobre a cinza. 7 E fezuma proclamação que se divulgou em Nínive, pelo decreto do rei e dos seus grandes, dizendo: Nem homens,nem animais, nem bois, nem ovelhas provem coisa alguma, nem se lhes dê alimentos, nem bebam água; 8 Masos homens e os animais sejam cobertos de sacos, e clamem fortemente a Deus, e convertam-se, cada um doseu mau caminho, e da violência que há nas suas mãos. 9 Quem sabe se se voltará Deus, e se arrependerá, e seapartará do furor da sua ira, de sorte que não pereçamos? 10 E Deus viu as obras deles, como se converteramdo seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha anunciado lhes faria, e não o fez.

Jn 4:4-6, (ACF 1753); 1 MAS isso desagradou extremamente a Jonas, e ele ficou irado. 2 E orou ao SENHOR, edisse: Ah! SENHOR! Não foi esta minha palavra, estando ainda na minha terra? Por isso é que me preveni,fugindo para Társis, pois sabia que és Deus compassivo e misericordioso, longânimo e grande embenignidade, e que te arrependes do mal. 3 Peço-te, pois, ó SENHOR, tira-me a vida, porque melhor me émorrer do que viver. 4 E disse o SENHOR: Fazes bem que assim te ires? 5 Então Jonas saiu da cidade, esentou-se ao oriente dela; e ali fez uma cabana, e sentou-se debaixo dela, à sombra, até ver o que aconteceria àcidade. 6 E fez o SENHOR Deus nascer uma aboboreira, e ela subiu por cima de Jonas, para que fizessesombra sobre a sua cabeça, a fim de o livrar do seu enfado; e Jonas se alegrou em extremo por causa daaboboreira.

No capítulo 4 de Jonas, o profeta se assentou a leste da grande cidade de Nínive. Já havia proferido amensagem de juízo que Deus lhe tinha dado. Agora ele refletia sobre sua viagem, sua relutância para ir aNínive, sua tática de fuga, a insistência de Deus em colocá-lo de volta na missão, o episódio de três dias dentrodo peixe e a longa viagem desde a costa até o interior do país. E para quê? Para que Deus voltasse atrás edemonstrasse graça para com essas pessoas desprezíveis? As pessoas haviam se arrependido, mas Jonas sesentia traído, desonrado e usado. Sua esperança tinha sido que a destruição dessa cidade pagã de 120 milhabitantes mostrasse a preferência de Deus por Seu povo escolhido e vindicasse o ódio de Jonas pelosninivitas.

► Resposta. 1. Jonas não tinha misericórdia dos pecadores porque não se identificava com o caráter perdoadordo Senhor. Quando Deus perdoou os ninivitas arrependidos, Jonas ficou indignado.

► Pergunta. 2. Leia Lucas 19:38-42. Que acontecimento é descrito nessa passagem? Qual foi a atitude deJesus para com a cidade de Jerusalém?

Lc 19:38-42, (ARC); 38 dizendo: Bendito o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas! 39

E disseram-lhe dentre a multidão alguns dos fariseus: Mestre, repreende os teus discípulos. 40 E, respondendoele, disse-lhes: Digo-vos que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão. 41 E, quando ia chegando,vendo a cidade, chorou sobre ela, 42 dizendo: Ah! Se tu conhecesses também, ao menos neste teu dia, o que àtua paz pertence! Mas, agora, isso está encoberto aos teus olhos.

► Resposta. 2. A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Muitos aclamaram Jesus, enquanto os fariseus eoutras muitas pessoas O rejeitaram. Jesus chorou por causa da cegueira espiritual da cidade e dasconsequências futuras de sua rebeldia.

Oitocentos anos depois de Jonas, Jesus montou sobre um jumentinho e subiu a encosta de uma colina da qualse avista Jerusalém. Foram ouvidas aclamações de louvor ao “Rei que vem em nome do Senhor”, juntamentecom ecos de esperança que declararam: “Paz no Céu e glória nas maiores alturas” (Lc 19:38). Em meio àentrada triunfal de Jesus, ao aproximar-Se da cidade, Ele parou e chorou, dizendo: “Se você compreendesseneste dia, sim, você também, o que traz a paz!” (Lc 19:42, NVI).

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Note o contraste: Jonas obedeceu relutantemente à ordem de Deus, pouco se importando com o bem doshabitantes de Nínive. Jesus Se aproximou de Jerusalém com um fardo no coração: almejava que elesaceitassem a salvação que Ele oferecia a um custo tão alto.

Duas cidades: Nínive e Jerusalém. Duas mensagens: a de Jonas e a de Jesus. A diferença é óbvia. Jesusexemplifica a atitude abnegada e solícita que deseja o bem das pessoas. Que possamos, pela graça de Deus,revelar essa mesma atitude de Jesus para com os perdidos!

O egoísmo pode eliminar nossa preocupação e dedicação quanto à salvação dos outros. De que modo podemoster a atitude correta?

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❉ Segunda, 8 de agosto - Cumprindo a missão, apesar de tudo

Um leproso se aproximou de Jesus e suplicou a cura. A sabedoria convencional dizia que esse homem deviaficar isolado. Jesus, o Puro, o tocou e o curou, apesar da impureza (Mt 8:1-4). Pedro negou Jesus três vezesdurante Seu julgamento (Jo 18). Após a ressurreição, depois de examinar o coração de Pedro, Jesus o restaurouao serviço dEle, mesmo assim (Jo 21). A igreja de Deus em Corinto foi indiferente à autoridade e à influênciade Paulo. Paulo serviu àqueles irmãos, mesmo assim (2Co 12:14, 15).

Esse princípio do “mesmo assim” ou do “apesar de” é essencial para revelarmos às pessoas o caráter dAqueleque deseja o bem delas.

“Milhões e milhões de pessoas prestes a perecer, presas em cadeias de ignorância e pecado, nunca ouviramalgo sobre o amor de Cristo por elas. Se estivéssemos no lugar delas, o que desejaríamos que fizessem pornós? Tudo isso, quanto estiver ao nosso alcance, temos a mais solene obrigação de fazer por elas. A regra devida dada por Cristo, aquela pela qual cada um de nós deve subsistir ou cair no Juízo, é: ‘Tudo quanto, pois,quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles’” (Mt 7:12; Ellen G. White, O Desejado deTodas as Nações, p. 640). Essa “regra áurea” é fundamental para a mentalidade de ministério que pensaprimeiramente no que é bom para aqueles a quem estamos servindo em vez do que nos beneficia.

► Pergunta. 3. Leia Mateus 5:43-47; Lucas 6:27, 35; 23:34. Que atitude devemos ter em relação aos que secolocam como nossos inimigos?

Mt 5:43-47, (ARC); 43 Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e aborrecerás o teu inimigo. 44 Eu, porém,vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelosque vos maltratam e vos perseguem, 45 para que sejais filhos do Pai que está nos céus; porque faz que o seu solse levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos. 46 Pois, se amardes os que vos amam, quegalardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo? 47 E, se saudardes unicamente os vossos irmãos,que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim?

Lc 6:27-35, (ARC); 27 Mas a vós, que ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos aborrecem, 28

bendizei os que vos maldizem e orai pelos que vos caluniam. 29 Ao que te ferir numa face, oferece-lhe tambéma outra; e ao que te houver tirado a capa, nem a túnica recuses. 30 E dá a qualquer que te pedir; e ao que tomaro que é teu, não lho tornes a pedir. 31 E como vós quereis que os homens vos façam, da mesma maneira fazei-lhes vós também. 32 E, se amardes aos que vos amam, que recompensa tereis? Também os pecadores amamaos que os amam. 33 E, se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que recompensa tereis? Também os pecadoresfazem o mesmo. 34 E, se emprestardes àqueles de quem esperais tornar a receber, que recompensa tereis?Também os pecadores emprestam aos pecadores, para tornarem a receber outro tanto. 35 Amai, pois, a vossos

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inimigos, e fazei o bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o vosso galardão, e sereis filhos doAltíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus.

Lc 23:34, (ARC); 34 E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suasvestes, lançaram sortes.

► Resposta. 3. Orar por elas. Demonstrar amor e misericórdia. Fazer o bem a elas sem esperar nada em troca.Perdoar como Jesus perdoou.

Jesus nos chama para mostrar amor a todos e a ser bondosos com eles “apesar do fato de que” eles nos odeiamou sejam nossos inimigos. Note igualmente que Jesus associou esses atos e atitudes ao caráter do próprioDeus. “Amai, porém, os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, sem esperar nenhuma paga; será grande ovosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo. Pois Ele é benigno até para com os ingratos e maus” (Lc 6:35).

Como entender a ideia de que Deus é “benigno até para com os ingratos e maus”? Isso responderia à pergunta:“Por que os ímpios às vezes prosperam”? Que informação Romanos 2:4 acrescenta a esse quadro?

❉ Terça, 9 de agosto - O amor jamais acaba

De acordo com Jesus, os dois maiores mandamentos são amor a Deus e amor ao próximo (Lc 10:27, 28). Eletambém nos mostrou quem é nosso próximo (Lc 10:29-37). Além disso, não há dúvida de que a vida de Jesus,do princípio ao fim, foi uma expressão do puro amor de Deus, e Deus é amor (1Jo 4:16). Assim, se devemosrefletir o caráter de Deus, se temos a missão de ajudar a revelar a outros a realidade de Deus e de como Ele é,precisamos amar.

Pense sobre isso de outra forma. Uma das maiores “desculpas” que as pessoas têm usado para rejeitar Jesus eo cristianismo como um todo tem sido os próprios cristãos professos.

► Pergunta. 4. Que exemplos você encontra na História, ou mesmo hoje, de “cristãos”, ou pessoas que sedizem “cristãs”, fazendo coisas terríveis, às vezes até em nome de Jesus? Que advertência sobre isso éapresentada no livro de Daniel? Dn 7:24, 25; Rm 2:24.

Dn 7:24-25, (ACF 1753); 24 E, quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depoisdeles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis. 25 E proferirá palavras contrao Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues nasua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo.

Rm 2:21-24, (ACF 1753); 21 Tu, pois, que ensinas a outro, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não sedeve furtar, furtas? 22 Tu, que dizes que não se deve adulterar, adulteras? Tu, que abominas os ídolos, cometessacrilégio? 23 Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei? 24 Porque, como está escrito,o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós.

► Resposta. 4. A perseguição papal aos cristãos durante mais de mil anos, além dos atos de blasfêmia eprofanação da verdade bíblica. Além disso, cada escândalo provocado por pecados dos cristãos tem levadoincrédulos a rejeitar o amor de Deus. Por isso, devemos nos esforçar para refletir o amor de Cristo.

Não é de admirar que muitas pessoas, ao longo dos anos, e mesmo hoje, tenham rejeitado o cristianismo.Assim, o imperativo de revelar Cristo aos outros por meio de nossa vida deve ser mais forte do que nunca.Nada pode fazer isso de maneira mais poderosa do que a exemplificação, em nossa própria vida, do mesmotipo de amor que foi expresso por Jesus.

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Leia 1 Coríntios 13. O que o amor é? O que o amor não é? O que o amor faz? O que o amor não faz? Emresumo, como o amor deve ser expresso em nossa vida, e qual é a importância do amor no nosso testemunhopara a comunidade? Que mudanças você precisa fazer para revelar esse tipo de amor?

1Co 13:1-13, (ACF 1753); 1 AINDA que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seriacomo o metal que soa ou como o sino que tine. 2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos osmistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e nãotivesse amor, nada seria. 3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda queentregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. 4 O amor ésofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. 5 Não seporta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; 6 Não folga com a injustiça,mas folga com a verdade; 7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 8 O amor nunca falha; mashavendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; 9 Porque, emparte, conhecemos, e em parte profetizamos; 10 Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parteserá aniquilado. 11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino,mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. 12 Porque agora vemos por espelho emenigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também souconhecido. 13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.

❉ Quarta, 10 de agosto - O segundo toque

► Pergunta. 5. Leia Marcos 8:22-25. Que lição espiritual aprendemos com o fato de que o primeiro toque deCristo não curou totalmente o homem cego?

Mc 8:22-25, (ACF 1753); 22 E chegou a Betsaida; e trouxeram-lhe um cego, e rogaram-lhe que o tocasse. 23 E,tomando o cego pela mão, levou-o para fora da aldeia; e, cuspindo-lhe nos olhos, e impondo-lhe as mãos,perguntou-lhe se via alguma coisa. 24 E, levantando ele os olhos, disse: Vejo os homens; pois os vejo comoárvores que andam. 25 Depois disto, tornou a pôr-lhe as mãos sobre os olhos, e fez olhar para cima: e ele ficourestaurado, e viu cada homem claramente.

► Resposta. 5. A cura e a transformação na vida de uma pessoa geralmente leva tempo. É um processo queexige dedicação do nosso tempo, recursos e energia.

Depois de “cuspir” nos olhos do homem, Jesus o tocou e lhe perguntou: “Você está vendo alguma coisa?” (Mc8:23, NVI). Por que Jesus cuspiu nos olhos dele? A literatura antiga indica exemplos do uso de saliva pelosmédicos. Esse milagre se assemelha um pouco à cura do surdo e gago em Decápolis, não muito antes disso(leia Marcos 7:31-37). Contudo, diferentemente de todos os outros milagres de cura feitos por Cristo, a curado cego foi realizada em dois estágios.

Mc 7:31-37, (ACF 1753); 31 E ele, tornando a sair dos termos de Tiro e de Sidom, foi até ao mar da Galiléia,pelos confins de Decápolis. 32 E trouxeram-lhe um surdo, que falava dificilmente; e rogaram-lhe que pusesse amão sobre ele. 33 E, tirando-o à parte, de entre a multidão, pôs-lhe os dedos nos ouvidos; e, cuspindo, tocou-lhe na língua. 34 E, levantando os olhos ao céu, suspirou, e disse: Efatá; isto é, Abre-te. 35 E logo se abriram osseus ouvidos, e a prisão da língua se desfez, e falava perfeitamente. 36 E ordenou-lhes que a ninguém odissessem; mas, quanto mais lhos proibia, tanto mais o divulgavam. 37 E, admirando-se sobremaneira, diziam:Tudo faz bem; faz ouvir os surdos e falar os mudos.

► Pergunta. 6. Releia Marcos 8:23, 24. Qual é o significado da resposta do homem à pergunta: “Você estávendo alguma coisa?”

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Mc 8:23-24, (KJA); 23 Então, Ele tomou o cego pela mão e o conduziu para fora da aldeia. Em seguida, cuspiunos olhos daquele homem e lhe impôs as mãos. E indagou: “Vês alguma coisa?” 24 O homem levanta os olhose afirma: “Vejo pessoas; mas elas se parecem com árvores caminhando”.

► Resposta. 6. O cego disse: “Vejo os homens [...] como árvores [...] andando.” Muitas pessoas são “cegas”para a existência dos seres humanos ao seu redor e para suas necessidades.

“Vejo pessoas; elas parecem árvores andando” (Mc 8:24, NVI). Isto é, ele podia distinguir as pessoas dasárvores somente porque se moviam. No sentido espiritual, que aplicação poderíamos fazer desse incidente ànossa própria vida? Talvez a aplicação seja que, depois que Jesus nos dá visão espiritual, ainda não estamostotalmente restaurados. Talvez vejamos as pessoas como “árvores”, como objetos. Isso poderia significar queainda estamos cegos para elas como pessoas reais com necessidades reais. Elas são itens, números, objetos quequeremos que se unam à igreja, talvez para aumentar nosso número de batismos, ou para nos fazer parecerbons. Com tal atitude egoísta em relação às pessoas provavelmente muitas delas não permaneçam na igreja.

► Pergunta. 7. Releia Marcos 8:25. Por que Jesus curou o homem em duas etapas?

Mc 8:22-25, (KJA); 22 E, chegando a Betsaida, algumas pessoas trouxeram um cego à presença de Jesus erogavam-lhe que o tocasse. 23 Então, Ele tomou o cego pela mão e o conduziu para fora da aldeia. Em seguida,cuspiu nos olhos daquele homem e lhe impôs as mãos. E indagou: “Vês alguma coisa?” 24 O homem levantaos olhos e afirma: “Vejo pessoas; mas elas se parecem com árvores caminhando”. 25 Mais uma vez, Jesuscolocou suas mãos sobre os olhos do homem. E, no mesmo instante, tendo sido completamente restaurado, viacom clareza, e podia discernir todas as coisas.

► Resposta. 7. Para mostrar que o primeiro toque de Cristo não conclui Sua obra iniciada em nosso coração.Mesmo sendo batizados e mesmo que estejamos há muito tempo na igreja, nossa visão ainda pode ter sériasdistorções e nosso coração ainda pode ter sérias dificuldades para olhar as pessoas como Cristo olhava, e parafazer por elas o que Cristo fez pelo cego.

No contexto dessa história, exatamente antes do milagre de cura, Jesus tratou de outro tipo de cegueira. Seusdiscípulos não haviam entendido o significado de Sua declaração: “Estejam atentos e tenham cuidado com ofermento dos fariseus e com o fermento de Herodes” (Mc 8:15, NVI). Eles acharam que isso fosse umareferência ao fato de que não tinham pão suficiente para a viagem de barco. Jesus os chamou de cegos: “Vocêstêm olhos, mas não veem?” (Mc 8:18, NVI.)

Não são só as pessoas de fora da igreja que precisam do toque curador de Cristo. Dentro da igreja há cegueiratambém. Membros de igreja que têm visão apenas parcial e veem as pessoas como estatísticas e objetos nãonotarão que muitos novos bebês em Cristo saem pela porta de trás da igreja, e nem se importarão com essefato. Eles precisam do segundo toque de Jesus para passar a enxergar mais claramente e para amar os outroscomo Ele amava.

❉ Quinta, 11 de agosto - A igreja centralizada nos outros

► Pergunta. 8. Considerando que estamos inseridos na sociedade, quais princípios devem governar nossa vidae influenciar nossos relacionamentos, na igreja e na comunidade? Fp 2:3-5

Fp 2:3-5, (ARC); 3 Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outrossuperiores a si mesmo. 4 Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o queé dos outros. 5 De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,

► Resposta. 8. Devemos ser humildes e considerar os outros superiores a nós mesmos, não tendo em vista o

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que é nosso, mas o que é dos outros, e ter o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus.

Quando Jesus esteve na Terra, não Se preocupou consigo mesmo. Seu programa dizia respeito ao Seu desejode fazer o bem aos outros. Grande parte de Seu ministério consistiu em responder a interrupções, comoquando Jairo O interrompeu com um pedido para que fosse depressa à sua casa para curar sua filha, que estavapara morrer. Essa resposta foi interrompida por uma mulher que tinha uma hemorragia havia 12 anos (Mc5:21-43).

Mc 5:21-43, (ARC); 21 E, passando Jesus outra vez num barco para o outro lado, ajuntou-se a ele uma grandemultidão; e ele estava junto do mar. 22 E eis que chegou um dos principais da sinagoga, por nome Jairo, e,vendo-o, prostrou-se aos seus pés 23 e rogava-lhe muito, dizendo: Minha filha está moribunda; rogo-te quevenhas e lhe imponhas as mãos para que sare e viva. 24 E foi com ele, e seguia-o uma grande multidão, que oapertava. 25 E certa mulher, que havia doze anos tinha um fluxo de sangue, 26 e que havia padecido muito commuitos médicos, e despendido tudo quanto tinha, nada lhe aproveitando isso, antes indo a pior, 27 ouvindo falarde Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou na sua vestimenta. 28 Porque dizia: Se tão-somente tocarnas suas vestes, sararei. 29 E logo se lhe secou a fonte do seu sangue, e sentiu no seu corpo estar já curadadaquele mal. 30 E logo Jesus, conhecendo que a virtude de si mesmo saíra, voltou-se para a multidão e disse:Quem tocou nas minhas vestes? 31 E disseram-lhe os seus discípulos: Vês que a multidão te aperta, e dizes:Quem me tocou? 32 E ele olhava em redor, para ver a que isso fizera. 33 Então, a mulher, que sabia o que lhetinha acontecido, temendo e tremendo, aproximou-se, e prostrou-se diante dele, e disse-lhe toda a verdade. 34

E ele lhe disse: Filha, a tua fé te salvou; vai em paz e sê curada deste teu mal. 35 Estando ele ainda falando,chegaram alguns do principal da sinagoga, a quem disseram: A tua filha está morta; para que enfadas mais oMestre? 36 E Jesus, tendo ouvido essas palavras, disse ao principal da sinagoga: Não temas, crê somente. 37 Enão permitiu que alguém o seguisse, a não ser Pedro, e Tiago, e João, irmão de Tiago. 38 E, tendo chegado àcasa do principal da sinagoga, viu o alvoroço e os que choravam muito e pranteavam. 39 E, entrando, disse-lhes: Por que vos alvoroçais e chorais? A menina não está morta, mas dorme. 40 E riam-se dele; porém ele,tendo-os feito sair, tomou consigo o pai e a mãe da menina e os que com ele estavam e entrou onde a meninaestava deitada. 41 E, tomando a mão da menina, disse-lhe: Talitá cumi, que, traduzido, é: Menina, a ti te digo:levanta-te. 42 E logo a menina se levantou e andava, pois já tinha doze anos; e assombraram-se com grandeespanto. 43 E mandou-lhes expressamente que ninguém o soubesse; e disse que lhe dessem de comer.

A igreja de Cristo é Seu coração e Suas mãos na Terra. Jesus amava as pessoas mais do que qualquer outracoisa, e uma igreja verdadeiramente Sua terá a mesma atitude.

As igrejas têm agendas e alvos, e isso é bom. Um amor incondicional pelos seres humanos nos levará, àsvezes, a alterar nossa maneira de planejar nossa agenda, especialmente se ela desvia nossa atenção da missãode expressar o amor de Deus aos outros. Para muitas igrejas, os batismos ocupam lugar de destaque na agenda.A cerimônia batismal é algo maravilhoso! Jesus nos ordenou que batizássemos as pessoas (Mt 28:19). Masqual é a motivação de sua igreja para batizar? É servir a si mesma? É fazer a igreja parecer boa e trazer elogiosao seu pastor? Ou é o desejo genuíno de que as pessoas de sua comunidade desfrutem a vida abundante aoaceitar a Cristo (Jo 10:10) e tudo que Ele oferece, porque vocês desejam o melhor para essas pessoas?

Uma igreja estava mantendo em atividade uma cozinha para preparação de sopa, num projeto muito necessárioem certa área carente da cidade. Mas o pastor disse: “Precisamos fechar essa cozinha porque ela não estáresultando em batismos.” Outra congregação havia acabado de construir um novo edifício de igreja. Elesestavam orgulhosos. Quando o pastor sugeriu que convidassem a comunidade para vir à igreja para eventoscomo escola cristã de férias ou para exames de saúde, a fim de que as pessoas conhecessem o ambiente daigreja, a primeira consideração foi o medo de que o novo carpete ficasse sujo e desgastado, e que os novosbanheiros se estragassem. Contraste essas duas igrejas com a igreja que estava se reunindo no parque de skate.Leia novamente as passagens da lição de hoje. Você pratica os princípios expressos nelas em sua atitude paracom os outros? Como podemos experimentar a morte para o egoísmo, necessária para que revelemos essascaracterísticas em nossa vida?

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❉ Sexta, 12 de agosto - Estudo adicional

Leia, de Ellen G. White, “Nosso Exemplo”, em A Ciência do Bom Viver, p. 17-28; “Uma Coisa Te Falta”, emO Desejado de Todas as Nações, p. 518-523; Minha Consagração Hoje [MM 1989], p. 186-188, 190-192, 194-196.

“A fim de alcançar todas as classes, devemos encontrá-las onde elas estão, pois raramente elas nos procurarãode espontânea vontade. Não só do púlpito os corações de homens e mulheres são tocados pela divina verdade.Cristo despertava seus interesses indo até eles como Alguém que desejava seu bem. Buscava-os em suasatividades diárias e manifestava sincero interesse em seus afazeres temporais” (Ellen G. White, MinhaConsagração Hoje, p. 186). De fato, muitas pessoas hoje, por várias razões, raramente “nos procurarão deespontânea vontade”. Assim como Jesus veio e nos alcançou onde estávamos, precisamos fazer o mesmo poroutros. Até certo ponto, isso não deveria ser tão difícil. Há muitas pessoas por aí com muitas necessidades. Omundo é um lugar ferido e arruinado, cheio de pessoas feridas e devastadas que, em alguns casos,simplesmente anseiam alguém que as possa ouvir, alguém com quem possam falar, alguém que se importecom elas.

Perguntas para reflexão

1. Leia Tiago 2:14-17. Como você pode ajudar sua igreja a ter certeza de que não está sendo culpada de teruma fé morta, sem as obras?2. Pense em algumas pessoas na Bíblia que serviram aos outros de forma abnegada e solícita. Por exemplo,leia Atos 9:36. O que você está fazendo na “Jope” em que está sua igreja?3. É fácil fazer as coisas quando se é elogiado, aclamado, considerado um exemplo de “boas obras”, etc. Maso que dizer de ajudar os outros sem que ninguém fique sabendo e sem que ninguém se importe (exceto, talvez,as pessoas ajudadas)?4. Alguém perguntou a um cristão: “Qual é o propósito de sua vida?” Ele respondeu: “Dar sem pedir nada emtroca.” Essa é a sua atitude como cristão?

Auxiliar da lição

TEXTO-CHAVE: Filipenses 2:3-5

O ALUNO DEVERÁ

Saber: Que é essencialmente importante ter uma razão e um propósito quando nos misturamos e convivemoscom as pessoas da comunidade.Sentir: Valorizar o poder e a influência de alguém que demonstra interesse e amor genuíno e que desejaclaramente o bem das pessoas.Fazer: Encontrar maneiras práticas de demonstrar, em vez de apenas dizer às pessoas da comunidade que nosimportamos com elas.

ESBOÇO

I. Saber: Misturar-se com um propósito

A. Você pode citar episódios em que Jesus demonstrou que desejava o bem das pessoas? Por que algumaspessoas reagiram de maneira positiva, e outras, de maneira negativa?B. É errado buscar promover o bem espiritual das pessoas enquanto trabalhamos pelo seu bem-estar físico?Essas duas coisas deveriam acontecer separadamente? Explique.

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II. Sentir: Tocando corações

A. Muitas pessoas são céticas em relação aos cristãos e sentem que as boas obras deles são apenas para ocultarsuas segundas intenções de proselitismo. O que podemos fazer para que as pessoas sintam que não as vemosapenas como conversos em potencial ou alvo de batismo, mas como amigos genuínos?B. É possível desejar o bem de quem não gostamos ou de quem nos magoou de alguma forma?

III. Fazer: Interesse em ação

A. Como podemos demonstrar às pessoas que desejamos genuinamente o bem delas?B. Como igreja, o que é possível fazer para que sejamos vistos como pessoas que desejam o bem dacomunidade?

RESUMO:

As pessoas se misturam umas com as outras por muitas razões diferentes, como por exemplo: busca deinteração social, interesse financeiro e o desejo de construir uma rede de contatos que possam usar parapropósitos diversos. Os cristãos se associam com seus semelhantes porque querem compartilhar o amor deCristo e porque se importam genuinamente com os outros e desejam o melhor para eles.

Ciclo do aprendizado

Motivação

Focalizando as Escrituras: Filipenses 2:3-5

Conceito-chave para o crescimento espiritual:

O fator central a considerar quando nos misturamos com as pessoas é o nosso propósito ou intenção. Ellen G.White disse que o Salvador Se misturava com as pessoas “como alguém que lhes desejava o bem” (A Ciênciado Bom Viver, p. 143). Se nos associarmos sem propósito, nos tornamos apenas mais uma pessoa na multidão.Porém, os cristãos são chamados para fazer mais do que isso: engajar-se no mundo e com o mundo,enxergando-o sob uma perspectiva de compaixão e amor.

Para o professor: Aproveite hoje a oportunidade para destacar intensamente o exemplo de Jesus: Suacompaixão, amor e cuidado. Comente com os alunos quais são as maneiras práticas de seguir o exemplo doMestre hoje.

Discussão inicial

A expressão “fadiga da compaixão” se refere a um processo em que o nível de compaixão das pessoas diminuicom o tempo. Por exemplo, para pessoas que trabalham na assistência médica e social, essa ideia é expressapor meio de uma definição clínica específica. Entretanto, tal expressão passou a se referir também a pessoasque se tornam “insensíveis” às necessidades dos outros e que colocam barreiras que as impedem de secomover com imagens de pessoas pobres ou em crise.

Organizações de ajuda humanitária, que contam com doações para realizar seu trabalho, procuramconstantemente formas de tocar o coração das pessoas e movê-las a responder às necessidades alheias.Entretanto, há o perigo de que, numa reação a isso, as pessoas se tornem insensíveis e passem a ignorar cenasde sofrimento.

O apóstolo Tiago escreveu: “Se um irmão ou irmã estiver necessitando de roupas e do alimento de cada dia eum de vocês lhe disser: ‘Vá em paz, aqueça-se e alimente-se até satisfazer-se’, sem, porém, lhe dar nada, deque adianta isso?” (Tg 2:15, 16, NVI). Será que o apóstolo estava se referindo a um primeiro exemplo de

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“fadiga da compaixão”?

Ellen G. White diz que os membros da igreja de Deus devem seguir os passos de Jesus: “Com o coraçãorepleto de simpatia e compaixão, eles devem ministrar aos que necessitam de auxílio, levando aos pecadores oconhecimento do amor do Salvador. Tal obra requer laboriosos esforços, mas produz rica recompensa. Os quenela se empenharem com sinceridade de propósito verão pessoas salvas para o Salvador, pois a influência queacompanha a atividade prática da divina missão é irresistível” (Atos dos Apóstolos, p. 109, 110).

Perguntas para reflexão

1. O que significa ter o “coração repleto de compaixão”? A que tipo de ação isso nos leva?2. O que podemos fazer para evitar a “fadiga da compaixão”?

Compreensão

Para o professor: Às vezes, como adventistas do sétimo dia, temos enfatizado tanto que devemos nos manterseparados do mundo que isso tem nos impedido de ser sal e luz em nossas comunidades. Aproveite aoportunidade nesta semana para estudar com seus alunos o chamado de Cristo para vivermos uma vida compropósito: ser Suas mãos, pés e voz a fim de alcançar as pessoas com Seu amor, demonstrando de maneiraprática que desejamos o bem delas.

Comentário bíblico

I. Misturando-se com propósito (Recapitule com a classe Mateus 23:37, Lucas 15:1, 2 e 1 Coríntios 5:9, 10,12.)

Em Mateus 23:37, lemos que Jesus chorou do fundo de Seu coração: “Jerusalém, Jerusalém”. Aquela era a vozde um amante rejeitado. Ele amava o povo daquela cidade e a nação que eles representavam. Jesus utilizou ametáfora de uma galinha que ajunta seus pintinhos debaixo das asas para descrever como Ele havia tentadoreunir o povo. No entanto, eles Lhe deram as costas.

Durante todo Seu ministério, Jesus demonstrou esse amor de maneiras tangíveis. Isso podia ser visto, porexemplo, nas refeições que Ele tomava. Em muitas culturas hoje, o ato de comer com alguém é imensamenteimportante; e com certeza isso era significativo nos tempos bíblicos, quando partilhar uma refeição era umsímbolo de aprovação mútua e um momento para fazer amizade e fortalecer vínculos sociais. Lucas, em seuevangelho, fez diversas referências a pessoas comendo juntas e descreveu muitas de suas cenas em mesas derefeição (Lc 5:27-32; Lc 7:36-50; Lc 9:10-17; Lc 11:37-52; Lc 14:1-24; Lc 22:14-38; Lc 24:28-32). Os líderesreligiosos criticavam Jesus severamente porque Ele comia com pecadores. Eles murmuraram: “Este recebepecadores e come com eles” (Lc 15:2).

É evidente que as leis de alimentação judaica impediam que os judeus fiéis comessem com os gentios. Mas omaior problema que os líderes religiosos tinham com Jesus não era o fato de que Ele comia e Se relacionavacom os gentios, mas Sua ligação com judeus pecadores. Eles ficavam chocados ao ver a maneira pela qualJesus Se misturava com coletores de impostos, prostitutas e outras pessoas. Porém, repetidamente Jesusdemonstrava que a verdadeira razão de Sua vinda à Terra era alcançar Seus filhos e filhas que haviam seperdido nos caminhos do pecado.

Os seguidores de Jesus não devem se colocar no caminho da tentação. Mas isso não quer dizer que os cristãosdevam se manter separados em uma bolha religiosa. Parece que, em sua primeira carta aos coríntios, Pauloteve um medo repentino de que ele não tivesse sido claro o bastante e de que seus leitores pudessem tê-lointerpretado mal. Então, ele escreveu:

“Já lhes disse por carta que vocês não devem associar-se com pessoas imorais. Com isso não me refiro aosimorais deste mundo, nem aos avarentos, aos ladrões ou aos idólatras. Se assim fosse, vocês precisariam sairdeste mundo […]. Pois, como haveria eu de julgar os de fora da igreja?” (1Co 5:9, 10, 12, NVI).

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Nesses versículos Paulo afirmou que seu conselho era que não deveriam se associar com pessoas de dentro daigreja que pudessem exercer uma influência nociva, mas que suas orientações não deveriam ser entendidascomo proibição do envolvimento com pessoas de fora da igreja.

Pense nisto: Às vezes nos concentramos nos perigos de nos associarmos com descrentes, mas nos esquecemosde que também é perigoso não nos associarmos com eles. Agir dessa maneira pode nos tornar egocêntricos efazer com que percamos nosso senso de missão para com um mundo que não conhece Jesus. Quais são osperigos de não nos misturarmos com as pessoas?

II. Desejando o bem (Recapitule com a classe Mateus 5:43-47.)

Moisés instruiu os israelitas: “Não procurem vingança, nem guardem rancor contra alguém do seu povo, masame cada um o seu próximo como a si mesmo. Eu sou o Senhor” (Lv 19:18). Esse foi um bom conselho, mas areferência a “alguém do seu povo” deixou margem para que os israelitas tivessem o seguinte raciocínio: “Vouamar meu próximo, alguém do meu povo, mas continuarei odiando meu inimigo.”

Séculos depois, Jesus esclareceu as coisas. Ele repetiu o mesmo tema: nosso dever para com o próximo (Mc12:31; Mt 22:39). Porém, Jesus deu um passo além. Ele não nos deu margem alguma para definirmos“próximo” de maneira tão mesquinha e limitada como sendo apenas “alguém do nosso povo”. Na história dobom samaritano, por exemplo, Jesus deixou claro que a palavra “próximo” incluía “estrangeiros” e atéinimigos, pessoas de quem estivemos alienados (Lc 10:25-37). E caso não tivéssemos entendido a mensagemde maneira clara, Ele praticamente soletrou: “Amem seus inimigos” (Mt 5:44).

Pense nisso: Sabemos que devemos desejar o bem dos nossos semelhantes, mesmo dos nossos “inimigos” ede quem naturalmente não gostamos. Mas como podemos fazer isso quando não temos vontade de desejar obem deles e muito menos de amá-los?

Aplicação

Para o professor: Apesar de permanecerem fiéis às suas crenças e tradições, Daniel e seus três amigos setornaram ativamente envolvidos nas questões cívicas e políticas de Babilônia. Daniel demonstrou que desejavao bem dos monarcas, ao interpretar o sonho deles e lhes trazer mensagens de Deus. E, sem dúvida, o trabalhoadministrativo de Daniel e seus amigos tornou-se uma bênção naquele reino.

Perguntas para reflexão

1. Que outros personagens bíblicos mostraram que desejavam o bem das pessoas?2. Sua comunidade enxerga os adventistas do sétimo dia como um grupo de pessoas que deseja seu bem? Porquê?3. A igreja que você frequenta busca o bem da comunidade em que está inserida? De que maneira? Que açõesespecíficas você pode realizar nesta semana para demonstrar esse objetivo de modo mais claro?

Criatividade e atividades práticas

Para o professor: Neste sábado, aplique o tema da lição de forma tangível: Organize com a classe um planopara alcançar a comunidade e mostrar às pessoas que desejamos o bem delas. Incentive seus alunos a orar e aser criativos, ao trabalhar juntos nessa atividade.

Atividade

Peça que os alunos imaginem que a sua igreja possui todos os recursos necessários: dinheiro, tempo e capitalhumano. Qual seria a estratégia de missão da igreja? Dependendo do número de participantes, divida-os emgrupos de duas ou três pessoas, ou permaneçam juntos. Se for possível, entregue papel e caneta para que osalunos façam suas anotações.

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Solicite que trabalhem em conjunto a fim de elaborar um cronograma para dois anos prevendo ações da igrejapara alcançar a comunidade, com base no tema da lição desta semana. Esse planejamento não precisa sermuito detalhado, mas deve apresentar as ações principais. Como ele seria? Quais estratégias estariamenvolvidas? Quem poderia participar?

Depois de 15 minutos, convide toda a classe a se juntar para compartilhar os planos que foram elaborados.Para concluir, relembre seus alunos de que, embora a igreja na verdade não possua recursos ilimitados, Deuspossui. Ele abençoará os planos que estiverem em harmonia com Sua vontade.

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

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