Lição 9 - Mortos para o pecado

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OBJETIVOS

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Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

1. Conscientizar-se de que após a justificação o crente deve manter uma vida de santificação;

2. Saber que após a justificação o crente assume uma nova posição diante de Deus;

3. Reconhecer que após a justificação o crente deve viver em novidade de vida;

4. Aplicar o conteúdo aprendido à sua vida pessoal.

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INTERAÇÃO

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• Paulo inicia esta perícope com um questionamento: "Que diremos, pois?".

• Este questionamento parece ser uma forma de pressentimento de objeções que pairavam no ar sobre a DJF.

• Às vezes, ao ler a epístola, tem-se a impressão que Paulo está sendo muito repetitivo, mas se olharmos atentamente chegaremos a conclusão de que ele está solidificando pontos que são importantes e que não podem ficar com dúvidas, pois se não for assim, os prejuízos poderiam ser grandes.

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ORIENTAÇÃO

PEDAGÓGICA

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• A luta constante que o ser humano tem entre mortificar o desejo da

carne de pecar e fortalecer o espírito fazendo a vontade de Deus,

sugerimos que utilize a ilustração abaixo, bem conhecida e disponível

nas redes sociais:

Uma noite, um velho índio falou ao seu neto sobre o combate que

acontece dentro das pessoas. Ele disse:

- Há uma batalha entre dois lobos que vivem dentro de todos nós.

Um é Mau - É a raiva, inveja, ciúme, tristeza, desgosto, cobiça,

arrogância, pena de si mesmo, culpa, ressentimento, inferioridade,

orgulho falso, superioridade e ego. O outro é Bom - É alegria,

fraternidade, paz, esperança, serenidade, humildade, bondade,

benevolência, empatia, generosidade, verdade, compaixão e fé.

O neto pensou nessa luta e perguntou ao avô:

- Qual lobo vence?

O velho índio respondeu:

- Aquele que você alimenta.

• Aproveite a ilustração para aplicar o tema desta lição, enfatizando que o

cristão somente conseguirá morrer para o pecado se deixar de

alimentar as obras da carne em sua vida e alimentar sua alma,

fazendo a vontade de Deus, como o exemplo de Jesus.

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INTRODUÇÃO

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• No texto a ser estudado, Paulo apresenta um problema que pode surgir dependendo da interpretação da nova posição diante de Deus: perdoado gratuitamente e livre em Cristo.

• Nesta lição vamos refletir as mudanças que ocorrem com o crente após a justificação. Ele:

a) deve morrer para o pecado;

b) passa a ocupar uma nova posição diante de Deus; e

c) deve andar em novidade de vida.

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I – O CRISTÃO DEVE

MORRER PARA O PECADO

(V.1-4, 6-7)

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A má interpretação da justificação pela fé pode se tornar um problema (v.1).

• A DJF não era tão fácil de ser assimilada por alguém que viveu anos debaixo do jugo da lei.

• O risco da libertinagem: continuar na prática do pecado, contando já como perdão imerecido.

• Questionamento de Paulo: “Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante?”

• Ele mesmo responde: “De modo nenhum!”.

• Com isso, Paulo reforça que a nova situação em Cristo Jesus deve ser mantida por meio da obediência.

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Advertência contra o abuso da graça (v.2).

• Doutrina defendida por alguns teólogos: “uma vez justificados pela fé em Cristo, justificados para sempre”.

• O fato de ser justificado gratuitamente não dá o direito de abusar da graça de Cristo (Gl 5.1,13).

• Devemos ser gratos, espelhando no exemplo do apóstolo Paulo e de Jesus.

• A liberdade que Cristo nos dá não é para fazermos o que quisermos, mas para viver uma vida genuinamente cristã.

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Justificados e mortos para o pecado (v. 3-4,6-7)

• Na justificação o “velho homem” morre legalmente

(v.6-7), crucificado com Cristo, e ressurge como uma nova vida em sua ressurreição (2 Co 5.17).

• O batismo nas águas formaliza simbolicamente o que já ocorreu, o sepultamento do “velho homem” (Cl 2.12).

• O salvo não pode mais servir ao pecado, pois a morte do escravo o liberta de sua escravidão (v. 6).

• A pessoa justificada continua pecadora, mas arrependida e que não vive mais na prática do pecado.

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II – MORTOS PARA O

PECADO E EM NOVA

POSIÇÃO EM CRISTO

(V. 3-11)

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Conhecendo a nova posição em Cristo (v. 3,5-7,9)

• Batismo nas águas como representação da nova posição do salvo em Cristo (v.3): morto para o pecado (debaixo da água) justificado e reconciliado com Deus (ao sair da água).

• sepultado pela morte para o pecado e surgindo para uma nova vida em Cristo, uma nova disposição na relação com Deus.

• Como descendente de Cristo, o segundo Adão, e membro de sua família = impacto na forma de ver e viver no “mundo”.

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Vivificados em Cristo (v.8-11)

• A nova vida com Cristo é uma vida separada e de intimidade.

• A nova vida não é conquistada pela própria força, mas pela graça de Cristo que sustenta o fiel, até o ponto de suportar as diversas adversidades (Rm 8.35).

• Ter a vida espiritual como prioridade para a vida.

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Embaixadores de Cristo na terra

• Igreja como representante de Cristo.

“isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da

reconciliação.

De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamos-vos, pois, da parte de Cristo que

vos reconcilieis com Deus” (2 Co 5.20).

• Quem era condenado e sem esperança, passa a ser embaixador de Deus. Anunciadores do poder do evangelho, revelação da justiça de Deus que transforma o ser humano e o prepara para a vida eterna.

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III – MORTO PARA O

PECADO E EM NOVIDADE

DE VIDA (12-14)

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Quem reina na nova vida não é mais o pecado (12)

• A sua consciência é orientada pelo Espírito Santo que o convence do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8-11).

• Compromisso: na época do apóstolo, se dizer cristão era risco de morte e de, no mínimo, preconceito.

• Atualmente, tem se tornado em determinados meios até “chique” se dizer evangélico ou gospel.

• O crente deve andar em novidade de vida, embora ainda com o corpo de pecado e morte (Rm 6.11; 7.24).

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Libertando os membros do corpo do domínio do pecado (13-14a)

• A intimidade com Cristo leva a uma mudança de mentalidade.

• No nosso corpo físico, os membros atendem os comandos do cérebro (mente).

• A pessoa que tem a mente de Cristo:

• discerne as coisas espirituais, mesmo no mundo material e usa os membros do corpo a serviço da justiça (2 Co 2.14-15).

• Se submete ao controle do E. S., assim a paz de Deus, que excede todo entendimento, guarda seu coração e seus sentimentos (Fp 4.6-7) e, consequentemente, conduz seus membros para a prática da justiça

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Vivendo uma vida vitoriosa debaixo da graça de Cristo (v. 14b)

• Banalização da graça por alguns: sacrifícios para agradar ou barganhar com Deus; jejuns sem objetivo específico; ofertas interesseiras; longas orações repetitivas em forma de monólogo, choro forçado, entre outras atitudes.

• Quem quer viver uma vida vitoriosa debaixo da graça precisa:

• aprender a primar por um bom testemunho (Cl 4.5);

• seguir a paz com todos, santificação e se desvincular de toda raiz de amargura (Hb 12.14-15);

• perdoar (Ef 4.32);

• Praticar o amor fraternal e dar honra aos outros (Rm 12.10).

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CONSIDERAÇÕES

FINAIS

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Nesta lição nos aprendemos que:

1) o apóstolo tinha uma preocupação que o incomodava, a possibilidade de má interpretação da doutrina da justificação pela fé e a prática da libertinagem.

2) Paulo enaltece a nova posição que o crente justificado passa a ocupar, em especial, como embaixador de Cristo e de seu evangelho.

3) O pecado não reina mais na vida do crente e este passa a viver em novidade de vida: a coisas velhas se passaram eis que tudo se fez novo (2 Co 5.17).

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REFERÊNCIAS

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CABRAL, Elienai. Romanos: o evangelho da justiça de Deus. 7a edição. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.

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Pr. Natalino das Neves

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