Lição 1 Hebreus
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ESCOLA BÍBLICAIGREJA EVANGÉLICA SEM FRONTEIRAS
O LIVRO DE
HEBREUS
LIÇÃO
01
CRISTO, O
RESPLENDOR DA
GLÓRIA DE DEUS
Lição 1: CRISTO, O RESPLENDOR
DA
GLÓRIA DE DEUS
TEXTO ÁUREO
“O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a
expressa imagem da sua pessoa, e sustentando
todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo
feito por si mesmo a purificação dos nossos
pecados, assentou-se à destra da Majestade, nas
alturas” (Hb 1.3).
Lição 1: CRISTO, O RESPLENDOR
DA
GLÓRIA DE DEUS
VERDADE PRÁTICA
A revelação de Deus aos homens teve sua plena
expressão através de seu Filho, Jesus Cristo, não
restando mais qualquer revelação sobre a sua
vontade para com a humanidade.
LEITURA DIÁRIA
Sl 96.6 - Glória e majestade diante de Deus
Rm 11.36 - Glória a Cristo eternamente
2 Co 4.4 - Jesus, imagem e glória de Deus
Ef 3.21- A Cristo, glória na igreja
1 Tm 3.16 - Jesus, recebido em glória
Ap 4.11 - Jesus, digno de receber glória
Lição 1: CRISTO, O RESPLENDOR
DA
GLÓRIA DE DEUS
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Hebreus 1.1- 6
Lição 1: CRISTO, O RESPLENDOR
DA
GLÓRIA DE DEUS
PONTO DE CONTATO
Estudaremos a Epístola aos Hebreus que, entre
outros assuntos importantes, enfoca a pessoa
de Cristo como “o resplendor da glória de
Deus”. Sua superioridade é destacada de forma
magistral: excede a Moisés, Arão,
Melquisedeque, os profetas e os anjos. Ademais
disso, o presente tratado, ao alertar os
destinatários da carta quanto aos desvios e a
apostasia, estabelece as bases da verdadeira
adoração, da fé e da comunhão com Deus.
Lição 1: CRISTO, O RESPLENDOR
DA
GLÓRIA DE DEUS
OBJETIVOS
Após a lição, devemos estar aptos a:
Reconhecer que a revelação de Deus aos
homens foi completada e definida em Jesus.
Distinguir as diferenças entre a antiga e a última
revelação dadas por Deus.
Identificar as características da majestade de
Cristo.
Lição 1: CRISTO, O RESPLENDOR
DA
GLÓRIA DE DEUS
DEMONSTRANDO A SUPERIORIDADE DE
CRISTO
Lição 1: CRISTO, O RESPLENDOR
DA
GLÓRIA DE DEUS
A epístola aos Hebreus contém alguns enigmas. Não
esclarece quem foi seu autor; a quem foi realmente
destinada, nem a data em que foi escrita. No
primeiro século, os chamados pais da Igreja não
esclareceram tais detalhes. Clemente de Alexandria
e Orígenes entenderam que Paulo escrevera
Hebreus. No Século II, Tertuliano discordava da
autoria paulina, e cria que Barnabé era o autor da
epístola. Agostinho, de início, julgou que fosse Paulo
mas, depois, afirmou que ela era anônima.
INTRODUÇÃO
Martinho Lutero sugeriu que a carta poderia ter sido
escrita por Apolo (At 18.24). Quanto à data, os
estudiosos situam-na entre 68 a 70 d.C. Com relação
aos destinatários da carta, Hebreus deve ter sido
inicialmente dirigida a judeus helenistas convertidos
ao Cristianismo. O propósito deste comentário não é
discutir tais pormenores, pois a resposta só teremos
no céu, quando nos encontrarmos com o escritor. É
fundamental que nestas lições sobre a Epístola aos
Hebreus, vejamos a pessoa de Jesus Cristo como o
resplendor da glória de Deus, o Salvador perfeito.
INTRODUÇÃO
1. A antiga revelação. No versículo primeiro, o
escritor assevera que, “antigamente”, Deus falou
“muitas vezes, e de muitas maneiras aos pais, pelos
profetas”. Moisés foi um profeta especial. No Salmo
103.7, lemos: “Fez notórios seus caminhos a Moisés,
e os seus feitos aos filhos de Israel”. Na galeria dos
profetas, destacam-se Isaías, que recebeu a
revelação do nascimento, vida, ministério, morte e
ressurreição do Messias; Jeremias, Ezequiel, Daniel,
Joel, Malaquias, e outros, foram instrumentos da
revelação, não só para Israel, mas para a Igreja e
para o mundo. (Ver 1 Pe 1.12.)
DEUS FALOU DE MODO
DEFINITIVO
2. Deus falou de muitas
maneiras (v.1b). Nas páginas do
Antigo Testamento, vemos que
Deus não falou de modo uniforme
pelos profetas. A uns, como a
Moisés, Ele falou direto, “cara a
cara”; a outros, como Daniel, falou
por sonhos; a Jonas, em voz
audível, e por meio do vento, do
mar e do peixe. Por esses meios,
Deus se revelou de modo
progressivo, nas diversas
dispensações, até que chegasse
“...a posteridade, a quem a
promessa tinha sido feita” (Gl
DEUS FALOU DE MODO
DEFINITIVO
3. A última e definitiva revelação. Deus, “a nós falou-nos
nestes últimos dias pelo Filho” (v.1b). Essa afirmação é
fundamental para a fé cristã. Primeiro, porque Deus falou.
Segundo, porque nos falou “pelo Filho”. A revelação pelos
profetas foi divina e progressiva. Eles, com convicção,
diziam: “Assim diz o Senhor” (Êx 5.1; Is 7.7; Jr 2.5; Ez
3.11).
A revelação pelo Filho, Jesus, é divina e superior, visto ser
conclusiva e definitiva. Em Hebreus, vemos a melhor e
mais perfeita comunicação do Altíssimo. Ele, nestes
“últimos dias”, falou pelo seu próprio Filho, de modo
completo, direto e definitivo (cf. Lc 21.33; Mc 13.31). Os
ímpios não entenderam esta revelação: os espíritas dizem
que o espiritismo é a “terceira revelação”, depois de Moisés
DEUS FALOU DE MODO
DEFINITIVO
Os adeptos da “Nova Era” dizemque virá a “Era de Aquários”, parasubstituir o Cristianismo. Com esseengodo, o Diabo engana osincrédulos, a fim de que sejamlançados no inferno (cf. Sl 9.17).Jesus é a última e definitivarevelação de Deus aos homens.Ele falou e está falado! “Cale-sediante dele toda a terra”(Habacuque 2.20).
Nós cristãos, precisamos estarseguros, fundamentados naPalavra de Deus, para refutar todae qualquer doutrina falsa, queapresente qualquer outra revelaçãodivina.
DEUS FALOU DE MODO
DEFINITIVO
1. Herdeiro de tudo e criador do mundo. No v.2, lemos que
Deus constituiu Jesus como “herdeiro de tudo e criador do
mundo”.
a) Todas as coisas foram feitas por Jesus. No evangelho
segundo João (1.1), temos uma declaração profunda da
divindade de Cristo, quando lemos: “Todas as coisas foram
feitas por ele, e nada do que foi feito sem ele se fez”. Ele foi o
agente de Deus na Criação, fazendo vir à luz as coisas
criadas pelo poder do Espírito Santo.
b) Todas as coisas foram feitas para Ele. Jesus teve do Pai
a outorga para criar todas as coisas, e também para ser o
herdeiro de todas as coisas criadas. Paulo, escrevendo aos
Colossenses, diz: “Tudo foi criado por Ele e para Ele” (Cl
1.16). O Diabo usurpou parte da criação, mas, na sua vinda,
O PERFIL MAJESTOSO DE
CRISTO
2. Cristo, o resplendor da glória de Deus (v.3). Esta é umarevelação da maior transcendência. No Antigo Testamento,Deus manifestou a sua glória, em certas ocasiões, de modoterrível e aterrador.
3. Cristo, “a expressa imagem” de Deus (v.3). Essarevelação, no texto, amplia a visão de Cristo, dada ao escritor.Mostra que Ele não é só o resplendor da glória de Deus, mastem a mesma natureza, o mesmo caráter.
4. Cristo sustenta todas as coisas pela palavra do seupoder (v.3). Jesus é o agente da criação de Deus. Suapalavra criadora teve efeito não apenas imediato, mastransformou-se em lei, executada no momento em que, comoDeus, Ele disse: “Haja luz”; “haja uma expansão...”; “façamoso homem...” (Gn 1.1-26). O poder da palavra de Deus foi tãogrande, que sua eficácia continua por todos os séculos.
O PERFIL MAJESTOSO DE
CRISTO
5. Cristo, o Salvador, fez a purificação dos nossos
pecados (v.3). O escritor aos Hebreus recebeu a revelação
da obra redentora de Cristo, como aquele que, pelo seu
sangue, nos purifica de todo o pecado (cf. 1 Jo 1.7).
6. Assentado à direita de Deus (v.3). Nos antigos impérios e
reinos, o lugar de honra era ao lado do monarca, ou do
imperador. A comunicação sobre a posição de Cristo, quando
elevado aos céus, evoca essa metáfora. Após sua ascensão,
Jesus foi recebido à direita de Deus (Mc 16.19); Estêvão viu
Jesus à destra de Deus, no momento de seu martírio (At
7.55)
O PERFIL MAJESTOSO DE
CRISTO
Alegremo-nos por não servirmos a um
deus qualquer, produto da mente
humana, ou da necessidade de se
acreditar em algo ou em alguém
superior, como os indígenas e outros
povos tidos como primitivos. O nosso
Deus é o excelso Criador. O nosso Cristo
é o Verbo Divino, o
Salvador, que, cumprida sua
missão, assentou-se “à direita da
CONCLUSÃO