Lição 01: Paulo e a Igreja em Filipos

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Slides da lição 01 do 3º Trimestre de 2013. Lições Bíblicas CPAD

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  • 1. Somos uma grande famlia

2. Introduzir a epstola aos Filipenses destacando a cidade, a data e o local da autoria. Explicar o propsito, a autoria e os destinatrios da epstola. Compreender os atos de orao e ao de graas do apstolo Paulo. 3. ESBOO DA EPSTOLA AOS FILIPENSES Autor: Apstolo Paulo Tema: Alegria de viver por Cristo Data: cerca de 62/63 d.C. Propsitos: agradecer aos filipenes por suas ofertas generosas; informar o seu estado pessoal na priso de Roma; transmitir congregao a certeza do triunfo do propsito de Deus na sua priso para levar os membros da igreja em Filipos a se esforarem em conhecer melhor o Senhor, conservando a unidade, a humildade, a comunho e a paz. Introduo (1.1-11) saudaes; Ao de graas e orao pelos filipenses. I As circunstncias em que Paulo se encontrava (1.12-26) A priso de Paulo contribuiu para o avano do Evangelho ; A proclamao de Cristo de todas as formas; A disposio de Paulo para viver ou morrer. II Assuntos de interesse da Igreja (1.27-4.9) Exortao de Paulo aos filipenses; Os mensageiros de Paulo igreja; Advertncia de Paulo a respeito dos falsos ensinos; Conselhos finais de Paulo III Concluso (4.10-23) 4. Filipenses faz parte do rol das cartas da priso, juntamente com Efsios, Colossenses e Filemon. Filipenses uma carta de carter pessoal, mas com algumas inseres teolgicas. Na epstola, Paulo agradece aos filipenses pelo cuidado que tiveram com o apstolo, combate alguns problemas que estavam assolando a igreja e exorta os cristos a viverem de forma a honrar a Cristo mesmo em meio perseguio. 5. I - INTRODUO EPSTOLA 1. A cidade de Filipos Fundada por Filipe II e posteriormente, aps guerras e a diviso do imprio grego-macednico, sendo a Macednia base da expanso do Imprio Romano, Filipos passou a ser colnia de Roma. Estava situada em local estratgico, entre o Oriente e o Ocidente, sendo rota comercial entre os continentes. Local da importante batalha travada entre os leais a Jlio Csar (assassinado), e os traidores Brutus e Cssius. 6. 2- O Evangelho chega a Filipos Durante a segunda viagem missionria de Paulo, por volta do ano 52 d.C., o apstolo chegou a Trade, onde teve uma viso de um varo da Macednia que pedia ajuda (At 16.9). Chegando cidade, como no havia sinagoga, Paulo e seus companheiros descem beira de um rio para pregarem o Evangelho. L, ocorre a primeira converso ao Evangelho: Ldia, uma comerciante, aceita a mensagem cristocntrica. Em seguida, a casa desta mulher veio a ser um local de congregao para os cristos naquela cidade; era a Sede da primeira igreja na Europa. 7. O Evangelho em Filipos e a maravilhosa Graa salvadora de Deus O Evangelho chega a Filipos pela Graa soberana. A Bblia narra a converso de trs pessoas totalmente diferentes em Filipos. O poder do Evangelho para salvao: Ldia (At 16.13,14); A jovem adivinhadora (16.16-18); O carcereiro (16.27-34). Nesta ltima, trs milagres acontecem: Milagre fsico: terremoto; Milagre moral: todos ns estamos aqui; Milagre espiritual: Deus mudou a vida do oficial romano. 8. Deus salva na cidade de Filipos trs raas diferentes: Ldia era asitica, da cidade de Tiatira; A jovem escrava era grega; O carcereiro era romano. Deus salva trs classes sociais: Ldia: comerciante de prpura, mercadoria carssima no mundo antigo; A jovem adivinhadora: escrava, uma mercadoria; O carcereiro: servidor do imprio. 9. Deus salva na cidade de Filipos pessoas de culturas religiosas diferentes: Ldia era proslita, temente a Deus; uma gentia que vivia a cultura religiosa dos judeus; A jovem pitonisa servia aos demnios; O carcereiro cria que Csar era o Senhor. No h nenhum captulo na Bblia que mostre to bem o carter universal da f que Jesus trouxe aos homens. Willian Barclay. 10. O Evangelho alcana o homem de diferentes formas: Ldia ouviu a mensagem do Evangelho pregada por Paulo durante um momento destinado para isto, e creu; A jovem pitonisa foi arrancada as garras de satans enquanto falava pelos demnios; O carcereiro foi alcanado em meio a um terremoto; uma tragdia ocorrera e o homem pensava tirar a prpria vida. Deus salva pessoas de lugares diferentes, de raas diferentes, de culturas diferentes e religies diferentes. As paredes que dividem as pessoas so quebradas. Pobres e ricos, religiosos e msticos, ateus e possessos podem ser alcanados com o Evangelho. Hernandes D. Lopes. 11. 3- Data e local da autoria Paulo esteve preso em trs ocasies: em Filipos (At 16.23), em Jerusalm e Cesareia (At 21.27-23.31) e finalmente em Roma (At 28.30,31), nesta ltima em duas etapas. H fortes evidncias de que a carta aos Filipenses foi escrita da priso em Roma ao final de sua primeira etapa: 1) as demais cartas da priso foram escritas em Roma (Efsios, Colossenses e Filemon); 2) Em Fp 1.13 Paulo menciona a guarda pretoriana e, 3) Em Fp 4.22 Paulo envia saudaes dos da casa de Csar, o imperador. 12. II AUTORIA E DESTINATRIOS 1- Paulo e Timteo Paulo: apstolo, corajoso missionrio, ilustrado mestre, articulado apologista, estadista cristo e fundador da igreja de Filipos. (Hernandes Dias Lopes) Apesar de constar o nome de Timteo, a epstola puramente paulina. Talvez o nome de Timteo conste por este comungar das mesmas convices de Paulo acerca da Igreja em Filipos e teologicamente. 13. 2 Os destinatrios da carta: todos os santos (1.1) todos os santos: no h acepo de pessoas, mas, em Cristo, todos so iguais. Em Filipos, todos, independente da raa, condio social, intelectual todos so parte da Igreja. Um dos aspectos mais ricos desta vida para a qual fomos chamados e separados que agora vivemo-la em comunho com todos os santos. O mesmo Senhor que nos uniu a Ele mesmo, agora tambm nos une comunho de todo o Seu povo. J. A. Motyer 14. 3 Alguns destinatrios distintos: bispos e diconos (1.1) Na igreja local h liderados (todos os santos), mas tambm h liderana (bispos e diconos),estes estavam entre os santos, no sobre eles. Ambos devem ter qualidades bblicas para exercer o servio divino (I Tm 3.1-13) Conforme At 6.1-6, os diconos deveriam servir s mesas e os bispos (episkopoi: supervisores), deveriam se dedicar orao e ao ministrio da Palavra. Os crentes vm primeiro. No so os crentes que existem para os lderes, mas os lderes que existem, para os crentes. Os lderes no esto acima dos crentes, mas entre eles (I Pe 5.1-4). Hernandes Dias Lopes 15. III- AO DE GRAAS E PETIO PELA IGREJA DE FILIPOS (1.3-11) 1. As razes pela ao de graas A igreja em Filipos sempre apoiou o apstolo, nas algemas, na defesa e confirmao do Evangelho, confirma ele: desde o princpio, at agora. Quando Paulo estava preso, a igreja enviou Epafrodito com uma oferta para o sustento do apstolo. 16. 2. Uma orao de gratido (vv. 3-8) Dou graas ao meu Deus por tudo que recordo de vs... (v.3). Lembrar da igreja em Filipos, era lembrar da converso de Ldia, da jovem adivinhadora e do carcereiro. Era lembrar do incio da igreja na Europa, do incio da igreja na casa de Ldia. Era tambm trazer lembrana o acolhimento recebido aps a libertao da priso. 17. 3. Uma orao de petio (vv.9-11) O aumento do amor: indispensvel aos cristos. Para aprovarem as coisas mais excelentes e serem sinceros e inculpveis para o Dia de Cristo, cheios do fruto de justia, o qual mediante Jesus Cristo, os filipenses deveriam ter o amor aumentado mais e mais. Sem o amor, base da f crist, no h cristo excelente; no h verdadeiro Evangelho; no h converso. 18. CONCLUSO A epstola foi escrita aos cristos em Filipos, importante colnia Romana. Na ocasio, Paulo estava preso em Roma, por volta do ano 61- 63 d.C. O apstolo escreveu a carta para agradecer aos cristos daquela cidade pelo cuidado para com ele e para adverti-los sobre algumas questes teolgicas. Por fim, vemos que Paulo orava constantemente por aqueles cristos: agradecendo a Deus por eles e suplicando para tivessem o amor aumentado.